Planos
Transcrição
Planos
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INCENTIVO À DOCÊNCIA Escola Municipal Carlos Damiano Fuzatto Bolsistas: Ana Nelly Moura Santos Cínthia Valéria da Costa Darlan de Oliveira Cupertino Débora Fernanda Ribeiro Moreira Elaine Cristina de Almeida Raquel da Silva Gonzaga Rui da Rocha Junior Tielle Alves Souto Supervisora: Janaína Rocha do Nascimento Coordenador: Ricardo Ducatti Colpas São João del-Rei, Minas Gerais Agosto a Dezembro de 2010 PLANO DE AULA I Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 10/08 (todas as turmas) Objetivo: Desenvolver um dia de atividade para comemorar a semana do estudante e desenvolver as relações humanas Modo de jogar: GINCANA DA SEMANA DO ESTUDANTE Os alunos serão divididos em 8 equipes com 20 alunos cada; Horário de 7 às 9:30 h. As equipes serão as seguintes: AMARELA, AZUL, BRANCA, CINZA, LARANJA, PRETA, VERDE E VERMELHA, sendo que os integrantes estarão vestindo camisas das respectivas cores; Os próprios alunos é que irão escolher qual atividade realizar. Além da pontuação comum, serão avaliados os cartões que as equipes receberem de acordo com o comportamento nas atividades, os cartões serão amarelo (advertência), azul (advertência leve), vermelho (expulsão) e verde (gratificação por algum bom gesto). FUTEBOL DE DUPLAS MATERIAIS: apito e bola grande (tipo de parque). Serão realizados 09 jogos, divididos em três fases: FASE I: 1- AMARELA X AZUL; 2- BRANCA X CINZA; 3- LARANJA X PRETA e 4VERDE X AMARELA. FASE II: 5- VENCEDOR 1 X VENCEDOR 2 6-VENCEDOR 3 X VENCEDOR 4 7- PERDEDOR 1 X PERDEDOR 2 8- PERDEDOR 3 X PERDEDOR 4 FASE III: 9-VENCEDOR 5 X VENCEDOR 6 OBS.: Cada time possui 9 jogadores, sendo 4 duplas e 1 goleiro, as duplas terão que jogar de mãos dadas. Referência Bibliográfica: Adaptação realizada pelos alunos PLANO DE AULA II Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 11/08 (todas as turmas) GINCANA DA SEMANA DO ESTUDANTE Busca Solidária LOCAL: Portão dos fundos PISTA: Portão de entrada utilizado por menor número de pessoas TAREFA: Um participante da equipe deverá encher um balão até estourá-lo, só assim a equipe conseguirá a próxima pista. LOCAL: Exaustor PISTA: "Sou prateado, pareço um tubo, faço parte da cozinha, porém estou fora dela" TAREFA: A equipe deverá formar uma grande centopéia e realizar o percurso estabelecido! LOCAL: Caixa d'água do IML PISTA: Os alunos deverão identificar o local através de uma foto. TAREFA: A equipe deverá citar 10 palavras relacionadas ao tema VALORES HUMANOS trabalhados nas aulas de Educação Física. LOCAL: Parquinho PISTA: Haverá no envelope palavras que formarão a seguinte frase: "Local mais colorido e divertido da escola". A frase deverá ser ordenada para desvendar a pista. TAREFA: Montar uma pirâmide humana. LOCAL: Refeitório PISTA: Palavras chave: FOME, FRUTA, MERENDA TAREFA: Os alunos deverão, em duplas, dar a volta em um cone unidos por um elástico preso aos pés. Participarão dessa tarefa duas duplas. LOCAL: Extintor de Incêndio no terceiro andar PISTA: Obrigatório em recintos fechados para o combate a incêndios. TAREFA: No espaço demarcado, os integrantes da equipe deverão realizar o percurso utilizando duas folhas de jornal. Não vale pisar no chão, apenas no jornal! LOCAL: Forno velho PISTA: Os alunos deverão identificar o local através de uma foto. TAREFA: Cada integrante da equipe deverá realizar uma cambalhota para ter direito a conquistar a próxima pista! "Quatro cambalhotas, cinco cambalhotas, bravo, bravo!!!" LOCAL: Orelhão PISTA: Meio de comunicação localizado na parte externa da escola TAREFA: A equipe deverá escrever uma palavra utilizando o corpo (o corpo formará as letras, ou parte delas). LOCAL: Portão do Parque de Exposição PISTA: Grandes eventos da nossa cidade TAREFA: A equipe escolhe: Opção 1: dois integrantes realizam 30 polichinelos; Opção 2: todos os integrantes realizam 15 polichinelos. LOCAL: Palmeira próxima aos mastros das bandeiras PISTA: "Entre outras mil és tu Brasil oh pátria amada" TAREFA: Os integrantes deverão fazer um círculo e passar o bambolê por todos, sem soltarem as mãos. LOCAL: Bicicletário PISTA: Palavras chave: FREIO, RODA, MARCHA, ARO TAREFA: Corrida do saco realizada por três integrantes (um de cada vez). Corre no espaço demarcado, contorna um cone e retorna. LOCAL: Mesinhas na entrada da escola PISTA: Os alunos deverão identificar o local através de uma foto. TAREFA: Duas duplas realizarão o carrinho de mão, ida e volta no espaço demarcado. LOCAL: Portão principal PISTA: Palavras chave: ENTRADA, SAÍDA. TAREFA: Um dos integrantes deverá pular corda 20 vezes, caso erre recomeça a contagem. Prontos pra próxima pista? LOCAL: Tanque PISTA: A pista deverá der desvendada a partir da palavra cruzada abaixo: a) Hoje é dia do ________ b) "Amigo é coisa pra se guardar" c) Masculino/ feminino d) Trabalho em ________. e) A ________ faz a força! f) Apelido: falta de ________. a E S b T U D A N A M I Z I P E A D E c G E N E R O D E Q U T E e f U N R E S I A O P E I T O TAREFA: Um integrante da equipe deverá realizar 3 embaixadinhas. LOCAL: Quadra PISTA: Retorne ao ponto de partida! TAREFA: Dois participantes deverão acertar 3 bolas na cesta! OBSERVAÇÃO: A equipe será advertida com os cartões coloridos caso realizem algum ato não seja condizente com os valores humanos trabalhados. A cor do cartão dependerá da gravidade do ato cometido. PLANO DE AULA III Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 16/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 17/08 (Turmas: 9º e 6º A) Conteúdo: Dança Tema da Aula: Sentidos e Expressão Corporal Objetivo: Ø Proporcionar aos alunos um maior conhecimento corporal, principalmente no que diz respeito aos sentidos, assim como audição,tato, visão, etc. Ø Proporcionar aos alunos vivências que remetam ao conhecimento corporal e que trabalhem as questões sociais através das atividades propostas. Desenvolvimento Metodológico Em um primeiro momento, serão trabalhadas atividades que estão ligadas com os sentidos (audição, tato, etc.) dos alunos. Serão trabalhados em cada atividade os sentidos diferentes, assim como na cobra-cega iremos trabalhar a visão. Com os alunos do sexto ao nono ano serão trabalhadas as questões sociais dentro das atividades, assim como o respeito ao próximo, o preconceito, entre outros. Atividades: ·2º e 3º anos Objetos necessários: venda para cobrir os olhos dos alunos. 1ª atividade: par de animal Desenvolvimento: os alunos deverão estar vendados. Cada dupla irá emitir o som de um animal, eles deverão achar sua dupla através do som que irão ouvir. Essa atividade trabalhará a audição e a percepção dos alunos. 2ª atividade: pega-pega Cada dupla irá pegar o resto da turma sendo que todas as duplas deverão andar de mãos dadas. E a dupla que for pega passa a ser a dupla pegadora. 3ª atividade: cobra-cega: Um aluno será vendado e irá ficar dentro de uma roda feita pelos demais. Eles deverão ficar de mãos dadas e desviar da cobra-cega para que não sejam pegos, mas desviarão sem soltar as mãos. Essa atividade irá trabalhar a audição e a união dos alunos, pois terão que trabalhar em conjunto para que não sejam pegos. · 6º e 9ºanos Objetos necessários: venda para cobrir os olhos dos alunos 1ª atividade: adivinhar objeto Os alunos serão vendados e deverão através do tato descobrir os objetos que irão tocar. Esses objetos terão vários formatos e texturas para dificulta que os alunos adivinhem. Essa atividade irá trabalhar o tato dos alunos. 2ª atividade: adivinhar números Os alunos deverão, através de mímica, fazer com que os colegas consigam adivinhar qual número ele está tentando mostrar. Ele não poderá mostrar o número, apenas fazer gestos para que possam adivinhar. Esta atividade irá trabalhar com a visão e a percepção corporal dos alunos. 3ª atividade: mímica com frases Cada aluno irá retirar uma frase, que estará dobrada, e irá conter o assunto que ele terá que tentar fazer a mímica. Ele poderá pedir a ajuda de outros colegas para a realização da atividade. Os colegas deverão adivinhar a frase que o aluno está tentando imitar. As frases são relacionadas com vários contextos dentro das relações humanas, assim como preconceito, agressão, respeito, educação, entre outros. São elas: furar fila, não pedir licença, idoso, atravessando a rua, não pedir licença, atropelo, empurrar, rasteira, agressão física, interromper a fala, menina não joga futebol. PLANO DE AULA IV Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 18/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 20/08 (Turmas: 8º e 9º anos) Conteúdo: Dança Tema da Aula: Sentidos e Expressão Corporal Objetivos: - Proporcionar aos alunos um maior conhecimento corporal, principalmente no que diz respeito aos sentidos, assim como audição,tato, visão, etc. - Proporcionar aos alunos vivências que remetam ao conhecimento corporal através de expressões e gestos. Materiais necessários: vendas para cobrir os olhos dos alunos Desenvolvimento Metodológico: Em um primeiro momento, serão trabalhadas atividades que estão ligadas com os sentidos (audição, tato, etc.) dos alunos. Serão trabalhados em cada atividade os vários sentidos, assim como na atividade do maestro, onde o aluno deverá ter muita atenção na audição. Serão trabalhadas atividades que possibilitem ao aluno um maior reconhecimento corporal, através de expressões. Atividades 1ª atividade: Maestro Um aluno deverá ficar vendado dentro de um círculo formado pelos outros colegas que irão estar dispostos em grupos. Ao sinal do professor os alunos de um grupo deverão fazer algum som com o corpo, e o colega que estará dentro do circulo deverá adivinhar de que direção está vindo o som. Está atividade pode ser modificada pedindo a todos os grupos fazerem um som especifico. E o aluno que estará no meio do circulo deverá saber de onde vem o som que o professor pedir para ele. Essa atividade trabalha a audição, percepção e atenção do aluno. Variação: Chamar quatro alunos e cada um deverá se direcionar a um som diferente. 2ª atividade: adivinhar a expressão corporal do colega Todos os alunos com os olhos vendados, e aqueles que estão sem vendas deverão escolher um colega com vendas e esculpi-lo. Após um tempo, os alunos deverão desfazer o movimento, e o escultor deverá fazer a sua escultura. Assim os alunos deverão achar o colega que está com a expressão corporal igual à dele. Esta atividade tem por objetivo trabalhar a percepção corporal dos alunos. PLANO DE AULA V Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 23/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 24/08 (Turmas: 6ºA e 9º anos) Conteúdo: Dança Tema da Aula: Sentidos e Expressão Corporal Conteúdo: Dança Tema da Aula: A percepção do ritmo. Objetivos: - Proporcionar aos alunos vivências em que coloquem a mostra sua percepção de ritmo, e ainda, seus conceitos sobre este. - Proporcionar aos alunos uma discussão, fazendo uma ligação entre os sentidos já trabalhados com o ritmo. - Estimular a criatividade dos alunos para criação de seus próprios ritmos, sejam eles, com os corpos, ou com os instrumentos. Materiais necessários: Aparelho de TV e de DVD, caixinhas (borrachas). Desenvolvimento Metodológico: 1ª Atividade: Vídeo (Barbatuques) Desenvolvimento: em um primeiro momento, será exibido um vídeo, em que é feita uma apresentação por um grupo que trabalha com ritmo e música, com sons repercutidos de seus próprios corpos. Logo após, será feita uma discussão do que é o ritmo para os alunos. 2ª Atividade: Dinâmica do nome Desenvolvimento: os alunos deverão fazer um círculo, e cada um dizer seu nome, separado por sílabas, e em cada sílaba fazer uma movimento, logo após, todos repetem o nome dito e fazem os movimentos 3ª Atividade: Escravo de Jô: cada aluno irá pegar uma borracha como objeto, e de acordo com o ritmo da música deverão passá-la para o colega a sua direita, sendo que os alunos estarão dispostos em círculo. Os movimentos devem ser condizentes com a música. Depois será realizado a mesma cantiga só que utilizando o próprio corpo dos alunos. Avaliação: Será feita uma discussão acerca da relação entre os sentidos trabalhados na ultima aula e as atividades feitas na presente aula. - O que vocês acharam do vídeo? - Para vocês o que é ritmo? - O que os sentidos vivenciados na aula passada tem haver com ritmo? - Em nosso dia a dia, o que podemos exemplificar como ritmo? Turma: segundo e terceiro ano A Data aplicada: 24/08 Materiais necessários: giz, para desenhar no chão da quadra. 1ª atividade: dinâmica do nome. Desenvolvimento: os alunos deverão fazer um círculo, e cada um deverá dizer seu nome, separado por sílabas, e em cada sílaba fazer uma movimento, logo após, todos repetem o nome dito e fazem os movimentos. 2ª atividade: Movimentar-se nas figuras geométricas. Desenvolvimento: Serão desenhadas na quadra cinco figuras geométricas: círculo, triângulo, retângulo, losango e quadrado. Fica um pegador livre pela quadra, e o restante dos alunos escolhe uma figura para ficarem. Ao sinal, os alunos devem sair de seus lugares, porém já será estabelecido cada modo de andar saído de cada figura geométrica. 3ª atividade: escravos de Jô. Desenvolvimento: canta-se a música dos “Escravos de Jô” e em seu decorrer se faz os movimentos condizentes com a música. Pode-se fazer com objeto, ou com o próprio corpo. PLANO DE AULA VI Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 25/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 27/08 (Turmas: 8º e 9º anos) Conteúdo: Dança Tema da Aula: Sentidos e Expressão Corporal Conteúdo: Dança Tema da Aula: A percepção do ritmo. Materiais necessários: instrumentos de percussão adaptados (pandeiro, chic-chic, bastão, reco-reco). Objetivos: Desenvolver de forma dinâmica e criativa movimentos com o corpo e com instrumentos adaptados. Desenvolvimento Metodológico: 1ª atividade: Criando ritmos com o corpo. Desenvolvimento: os alunos serão divididos em cinco grupos. E a cada grupo será estipulado uma parte do seu próprio corpo que poderá utilizar para criarem um ritmo. Serão: 1- usar as mãos; 2- usar os pés; 3- usar o tronco e as mãos; 4- usar as pernas e as mãos; 5- usar sons repercutidos pela boca. Cada grupo depois, apresentará a criação de seu ritmo. 2ª atividade: Criando ritmos com os instrumentos. Desenvolvimento: os alunos serão divididos em cinco grupos. E a cada grupo será entregue um instrumento de percussão adaptado, para que eles criem ritmos com os instrumentos. Serão os instrumentos: pandeiro, chic-chic, bastão, reco-reco, e própria voz. 3ª atividade: Maestro. Desenvolvimento: Os grupos serão dispostos na quadra, um em cada ponta, e um grupo no meio, com os olhos vendados. Ainda com os instrumentos, os grupos que ficaram na ponta, ao sinal do professor tocam seu ritmo, e o grupo que está com os olhos vendados terá de se movimentar para chegar até o grupo que está tocando. Texto para os professores sobre Ritmo: Ao que parece, o homem das cavernas dava à sua música um sentido religioso. Considerava-a um presente dos deuses e atribuía-lhe funções mágicas. Associada à dança, ela assumia um caráter de ritual, pelo qual as tribos reverenciavam o Desconhecido, agradecendo-lhe a abundância da caça, a fertilidade da terra e dos homens. Com o ritmo criado - batendo as mãos e os pés -, eles buscavam também celebrar fatos da sua realidade: vitórias na guerra, descobertas surpreendentes. Mais tarde, em vez de usar só as mãos e os pés, passaram a ritmar suas danças com pancadas na madeira, primeiro simples e depois trabalhadas para soarem de formas diferentes. Surgia, assim, o instrumento de percussão. Os barulhos da natureza deviam fascinar o homem desses tempos, dando-lhe vontade de imitar o sopro do vento, o ruído das águas, o canto dos pássaros. Mas, para isto, o ritmo não bastava. São poucas as pessoas que percebem a beleza contida num coaxar de diversos tipos de sapos. Na lagoa, combinados com a orquestra invisível de sons variados da natureza! Os sons da natureza, por milhares de anos foi o único tipo de música que o homem primitivo ouviu, e pode associar ao seu próprio ritmo dado pelas batidas do seu coração. Foi a partir da percepção das próprias batidas do coração que o Homem percebeu o ritmo, e daí partindo para os ritmos da própria natureza tais como: o ritmo da vida, dos planetas que se reflete nos mares, nas fases da lua, etc. O que comumente acontece é que quando ouvimos a palavra ritmo, logo nos colocamos a pensar na música e a relação de tempo que esta possui, ou seja, fazemos uma ligação quase que direta com o andamento ou a pulsação da mesma, o que de certa forma não deixa de ser uma verdade, porém se mostra como uma concepção um pouco restrita. Podemos encontrar de acordo com alguns musicólogos dois tipos de ritmos, e que Shafer (1991, p. 87) aponta como “ritmos regulares e ritmos nervosos, irregulares.”. A diferença básica entre ambos pode ser entendida com a seguinte correlação, ainda de acordo com Shafer: “Um ritmo regular sugere divisões cronológicas do tempo real – tempo do relógio (tique-taque). Este vive uma existência mecânica. Um ritmo irregular espicha ou comprime o tempo real, dando-nos o que podemos chamar de tempo virtual ou psicológico. É mais como os ritmos irracionais da vida.” (SHAFER, 1991, p. 87) A questão que se coloca diante de tais concepções é que, portanto, estamos constantemente ligados ao ritmo, a ponto de podermos afirmar que diariamente geramos um tipo de ritmo, o ritmo do movimento orgânico (JOURDAIN, 1998, pg. 167). Ou seja, é o ritmo dos ventos, das ondas do mar, dos cantos dos pássaros, dos pedestres andando na rua ou das crianças postas a gritar em uma brincadeira. É um ritmo que não se mostra formal, dividido ou medido, mas sim um ritmo livre, presente e vivo, longe de qualquer exigência métrica que um dia adquirimos. É pensando nessa concepção que notamos que o corpo nos fornece elementos para compreendermos e criarmos outros ritmos do nosso ambiente a partir dele mesmo. Tomemos alguns exemplos para entendermos essa relação entre o corpo e o ritmo. Logo de cara, podemos apontar os batimentos cardíacos como um ritmo que regula o funcionamento do nosso corpo, podendo variar de acordo com o organismo em questão; em atletas bem treinados, por exemplo, o coração pode bater a aproximadamente cinquenta batimentos por minuto, o que pode ser considerado lento, diferente de uma pessoa que se encontra doente e em estado febril agudo, onde os mesmos podem estar bem elevados, a ponto do coração chegar a bater à duzentos batimentos por minuto. Estas diferenças entre os ritmos cardíacos apresentadas não são diferentes só em situações adversas, elas existem naturalmente entre os organismos, ou seja, duas pessoas igualmente sedentárias poderão ter batimentos distintos, quando submetidos a uma mesma situação e que podem variar entre sessenta e oitenta batimentos, o que nos indica que cada um possui um ritmo próprio e que consequentemente estabelecerá um ritmo diferente em suas experiências de troca com o ambiente em que se encontra. Com isso, observamos que o corpo e o ritmo possuem uma intimidade bastante grande entre si, um exemplo dessa interação também pode ser percebida em ações humanas com características fundamentalmente físicas, como no trabalho manual. Algumas dessas atividades podem ser citadas como, por exemplo, o martelar e o serrar que para serem dinamizadas são executadas de acordo com o ritmo imprimido pela respiração do executante e ainda pelo movimento do braço que o mesmo realiza. Outro ponto interessante de nos atermos é com relação aos corredores de fundo, que imprimem seu ritmo dentro das provas, regulando suas passadas de acordo com os movimentos de inspiração e expiração, na tentativa de conseguirem obter uma maior otimização entre as ações executadas e os gastos produzidos. Referências bibliográficas: JOURDAIN, Robert. Música, cérebro e êxtase: como a música captura nossa imaginação. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. SHAFER, R. Murray. A afinação do mundo. São Paulo: Editora Unesp, 2001. _________________. O ouvido pensante. São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1991. PLANO DE AULA VII Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 30/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 31/08 (Turmas: 8º e 9º anos) Conteúdo: Dança Tema da Aula: A percepção do ritmo e expressão corporal Materiais necessários: DVD, CD e som. Objetivos: • Proporcionar a percepção corporal do ritmo acelerado da vida através vivência prática e reflexão áudio visual; • Sentir alterações do corpo através de pulsação cardíaca; • Responder corporalmente a diversos ritmos musicais; • Introduzir alguns elementos da dança como noção espacial, planos baixo, médio e alto, trabalhando a expressão corporal. Desenvolvimento Metodológico: 1ª atividade: Corrida Desenvolvimento: os alunos percorrerão determinado percurso, juntamente com os professores, que será da quadra até a sala de vídeo. Cada aluno irá estabelecer seu ritmo de corrida, sendo que nós professores, iremos estimular que corram o mais rápido possível, como se fosse uma necessidade diária. 2ª atividade: Verificar pulsação cardíaca Desenvolvimento: Após a corrida os alunos poderão ficar sentados, será explicado como é feita a aferição da pulsação cardíaca. Tal aferição é realizada com a colocação dos dedos indicador e médio na carótida ou no pulso. Durante 1 minuto são contadas quantas pulsações ocorrem, assim são estabelecidas quantas pulsações por minuto. Perguntas: Qual a sensação? Costumam sentir-se assim? Se fosse o dia todo nesse ritmo o corpo aguentaria? 3ª atividade: Exibição de vídeo Desenvolvimento: Será exibido um vídeo sobre o ritmo da vida nas grandes cidades, em seguida, será feita uma discussão, onde serão feitas as seguintes perguntas: Qual a diferença entre a corrida do vídeo e a corrida que realizamos no início da aula? Existe alguma semelhança com o ritmo? Esse ritmo faz bem e é necessário para o ser humano? 4ª atividade: Caminhada ritmada Desenvolvimento: Os alunos terão que ocupar todo o espaço enquanto caminham, acompanhando os diferentes ritmos musicais que serão mudados de forma repentina. Exemplos de movimento: caminhar rápido, lento, pausado, de frente, lado, costas usando os planos baixo, médio e alto. 5ª atividade: Caminhada ritmada ao som do violão Desenvolvimento: Serão apresentados aos alunos diferentes sons do violão que significará mudança para determinado movimento, logo, a cada som produzido, a caminhada muda (rápido, lento, pausado, de frente, lado, costas usando os planos baixo, médio e alto). Referência bibliografia O RITMO DA VIDA. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=J1lwDmrJFSM. Acesso em: 28/09/2010. Turma: segundo e terceiro ano Data aplicada: 31/08 (Turmas: 2º e 3ºA) Conteúdo: Dança Tema da Aula: A percepção do ritmo e expressão corporal Materiais necessários: CD e som. Objetivos: • Proporcionar percepção corporal do ritmo através da corrida; • Responder corporalmente a diversos ritmos musicais; • Introduzir alguns elementos da dança como noção espacial, planos baixo, médio e alto, trabalhando a expressão corporal de forma individual e coletiva. 1ª atividade: Corrida Desenvolvimento: iniciar as atividades dando atenção aos batimentos cardíacos os alunos percorrerão determinado percurso, juntamente com os professores, que será da quadra até a sala de vídeo. Cada aluno irá estabelecer seu ritmo de corrida, sendo que nós professores, iremos estimular que corram o mais rápido possível, como se fosse uma necessidade diária. Após a corrida, pediremos novamente que os alunos observem a pulsação (apenas colocando a mão no peito). 2ª atividade: Caminhada mágica Desenvolvimento: Os alunos terão que acompanhar o professor enquanto caminham, realizando o movimento pedido pela história que será contada pelo professor. Segue a história: Vamos fazer um passeio por uma floresta mágica que se transforma o tempo todo! Vamos (caminhar pelo espaço) andar bem devagar prestando atenção em tudo para que possamos ver as mudanças. Olha! É o sol que está aparecendo. Está ficando quente, (caminhar mais rápido) vamos andar depressa para não queimar muito. O calor está tão forte que o chão está pegando fogo (mais depressa) e queimando nossos pés. Nem conseguimos encostar os pés no chão (correr). Nossa! Agora não somos mais pessoas, nos transformamos em pipocas que começam a estourar com o calor (pulos expansivos). Agora, o sol está se pondo e a noite está chegando, mas vamos continuar nosso passeio (Caminhar). Vamos ter que atravessar o jardim de rosas, mas cuidado, pois o chão está cheio de espinhos (Pequenos pulos alternando os pés). Ufa! Passamos do jardim, vamos continuar caminhando. Estamos nos transformando novamente, só que agora somos um caranguejo (caminhar com quatro apoios de costas). De repente, começou a nevar e esta neve nos transformou em pessoas novamente (caminhar). Só que está acontecendo alguma coisa diferente, agora temos gelo debaixo dos pés, está escorregando, vamos aproveitar para patinar. Ficou tão frio que nós congelamos, ficamos iguais a uma estátua (falar com a boca travada). Agora todo o gelo virou água com sabão e está difícil de parar em pé (Desequilíbrio). A água evaporou, então vamos continuar o passeio pela floresta mágica. Encontramos uma árvore bem alta, com uma flor linda e perfumada, vamos pular bem alto para pegá-la, sinta o perfume dela, respire bem fundo. Nossa! o perfume da flor nos transformou em pássaros, vamos voar. Esta flor é estranha, pois agora estamos virando um elefante com as pernas bem pesadas, quase não conseguimos levantar as pernas. Mas mesmo assim, não podemos parar de caminhar. Agora somos um saci. Agora um canguru. E então, voltamos a ser pessoas. Agora estamos pisando nas nuvens, tem que pisar bem leve e devagar, se não a nuvem abre. Não disse! Ela abriu e nós caímos. Entramos num filme, só que temos um probleminha, ele está em câmera lenta, nossos movimentos estão muito lentos (ler bem lento). Agora acelerou, está muito rápido. Apertaram o pause, e nós paramos como estátuas. Agora estamos aqui parados sem poder mexer e só pensando no maravilhoso passeio que acabamos de fazer! AZUL: desenhar no chão ou entonação de voz; VERMELHO: movimentos. 3ª atividade: Estátua Desenvolvimento: Ao som de várias músicas, de diferentes ritmos os alunos terão que dançar se locomovendo conforme o ritmo estabelecido pela música, a cada pausa os alunos deverão se agrupar (gradativo: sozinho, em dupla, trio...) ficando de estátua em uma pose, até que recomece a música. PLANO DE AULA VIII Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 08/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 10/09 (Turmas: 8º e 9º anos) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a dança na era primitiva enquanto importante forma de comunicação na construção das relações humanas. Materiais: Aparelho de DVD, TV, CDs, papel e imagens. Atividade 1: Discussão Estabelecer a ligação entre a aula anterior e a sua relação com o conteúdo dança a partir da contextualização deste na Era Primitiva. Atividade 2: Vídeo Pantomima Os alunos assistirão a um vídeo de pantomima (forma de expressão corporal/dança surgida na era primitiva cujos homens realizavam movimentos inspirados na natureza como: vento, queda de uma folha, animais entre outros. Além daqueles infundidos pelas pinturas rupestres). O vídeo será exibido de três maneiras: • Sem som e sem Letra. • Sem som e com a letra da música •Com som e com a letra. Ao final os alunos deverão ser instigados sobre o conteúdo dança e seu surgimento enquanto forma importante de relação humana. Perguntas de orientação: O que vocês entendem por dança? Será que a dança começou assim? A música sempre esteve presente na dança? Qual a ligação da dança com as relações humanas? Atividade 3: Pantomima Os alunos receberão um pedaço de papel contendo uma imagem e deverão caminhar por todo espaço procurando expressar-se de acordo com o papel recebido e encontrar entre os demais aqueles que receberam uma imagem igual a sua. Sendo que, ao final serão formados grupos com cerca de 6 alunos. Atividade 4: Roda de conversa Neste momento será discutida a aula realizada e as questões discutidas no decorrer da mesma. Referências Bibliográficas: FRANCO, Raul. Velha Infância. Disponível em: <link:http://www.youtube.com/watch? v=u_YjHtsufLM>. Acesso em: 02/09/2010. PLANO DE AULA IX Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 13/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 14/09 (Turmas: 6ºA e 9º anos) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a criação da dança indígena na era primitiva. Materiais: Conforme as danças trabalhadas, na dança da chuva, por exemplo, serão utilizados bastões, elásticos para prender os xique-xiques no tornozelo. ATIVIDADE 1: Dividir a turma em quatro grupos, sendo que cada grupo estará acompanhado de pelo menos um bolsista, este apresentará ao grupo um breve histórico e importância de determinada dança indígena, que serão as seguintes: Caça, Chuva. Serão apresentados alguns passos da dança abordada pelo grupo. Em seguida, será proposto a cada grupo que elabore uma coreografia para dança que lhe foi denominada. Em um último momento, cada grupo apresentará a dança para os demais colegas. TEXTO PARA O PROFESSOR: A DANÇA INDÍGENA A dança indígena ocorre em passos e gestos ritmados aos instrumentos criados pelos próprios índios através de outra arte: o artesanato (preservado há gerações por eles). Nas Danças Indígenas os movimentos simbolizam manifestações vitais, como a reverência aos deuses, a fecundação, o nascimento e a morte, a colheita, caça e a pesca e são algumas vezes expressas através dos elementos naturais fogo, água, terra e ar ou de outros seres, sagrados ou não. São marcantes movimentos representando à tribo, seus fundamentais momentos da vida, portanto, existem peculiaridades que marcam a dança em cada tribo! Às vezes, com instrumentos firmados nas mãos ou amarrados em seus corpos, os indígenas desfilam e exibem suas coreografias pertencentes a seus tradicionais rituais. Com vários ou sem adereço algum, ou com seus corpos muitas vezes pintados com extratos e essências naturais, eles mostram através desse harmonioso conjunto de Arte – Dança, Música e Artesanato - a mais pura essência da tribo! Ora coreografia em roda, ora em fila, cada uma possui seu mais sublime significado. Podendo ser concebidas individualmente ou em grupo, com passos e gestos sequencialmente diferentes ou repetidos, conforme a sua simbologia. De algumas Danças participam somente homens, de outras apenas mulheres, com ou sem a participação de crianças, estas originalmente chamadas curumins. Caciques e pajés repassam a cada geração sua cultura, na esperança de que esta seja repassada adiante, mantendo-a fortemente enraizada como uma árvore na terra! Modificado a partir do texto "Dança de Índio..." de Vanessa Gomsant A música e a dança estão frequentemente associadas aos índios e a sua cultura, variando de tribo para tribo. Em muitas sociedades indígenas a importância que a dança tem na representação de ritos e mitos é muito grande. A dança junto aos indígenas se difere da nossa por não dançarem em pares, a não ser por poucas exceções. A dança pode ser realizada por um único 09/09/2010.leiro Arte e Cultura:indivíduo ou por grupos. Texto elaborado por Débora. Referências Bibliográficas: Site consultado: INSTITUTO BRASILEIRO ARTE E CULTURA. Disponível em: http://www.ibacbr.com.br/? dir=artigos&pag=006&opc=0052. Acesso em: 09/09/2010. Turma: segundo e terceiro ano Data aplicada: 14/09 (Turmas: 2º ano e 3º A) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a criação da dança indígena na era primitiva. Materiais: Nenhum Atividade I: Pantomima das música “Atire o pau no gato” e “Não atire o pau no gato”. Os alunos serão divididos em dois grupos, e cada grupo ficará responsável em fazer a pantomima da música sem cantá-la, assim deverão apresentar para os demais alunos, e esses tentaram adivinhar a música. Depois irão representar a pantomima cantando também a música. ATIVIDADE II: Será apresentado a turma um breve histórico e importância da dança indígena denominada “Dança da Chuva”. Serão apresentados também alguns passos que fazem parte de tal dança. Em seguida serão construídos juntamente com os alunos a coreografia da dança para que essa possa ser feita como um momento final da aula. PLANO DE AULA X Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 15/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos) 17/09 (Turmas: 9º e 8º anos) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a criação da dança indígena na era primitiva. Materiais: Jornal e fita adesiva para fazer a lança, cones e colchonetes para servir de obstáculos. ATIVIDADE 1: Primeiramente serão colocados na quadra alguns cones com colchonetes para servir de proteção,e em seguida os alunos deverão confeccionar as lanças com o jornal. Eles serão divididos em dois grupos, onde um grupo será o índio e o outro a caça. O professor deverá contar uma Estória e dentro da história quando tiver o nome “índio” eles deverão atacar, e quando falar “caça” ela poderá recuperar o animal atingido ou atacar os índios, mas sem entrar no território do outro grupo. Os índios e as caças poderão se defender nos piques que será localizado na área adversária. ESTÓRIA A dança indígena é uma forma dos ÍNDIOS expressarem suas crenças. As danças eram verdadeiros rituais, onde os ÍNDIOS celebram o nascimento, a puberdade... E pediam coisas necessárias para a sua sobrevivência. Um exemplo é a dança da CAÇA. Onde os ÍNDIOS dançam em círculo, girado primeiro para a direita no sentido simbólico dos movimentos da vida. Os movimentos começam a imaginar a campina, a CAÇA, os movimentos que precisaram fazer para poder caçar e fazer a escolha certa dos animais no dia seguinte. Pouco a pouco a dança da CAÇA toma os aspectos de dança de celebração e exaustos, os ÍNDIOS vão se sentado ao redor dos círculos menores, como se fossem pequenas equipes. Troca os caçadores com os animais e continua a história. O objetivo da dança da CAÇA era realizar a CAÇA e que esta fosse eficaz. Cada tribo indígena possui suas próprias características para esta DANÇA, assim como para outras danças indígenas. Algumas tribos têm o costume de desenhar a imagem do animal que eles desejam caçar e ao seu redor, dançam imitando o animal. Este ritual tem o sentido para os ÍNDIOS de uma CAÇA farta. Já em outras tribos, a dança é uma comemoração ao final da CAÇA, quando os ÍNDIOS voltam para suas tribos, com a satisfação de uma CAÇA bem sucedida. ATIVIDADE 2: No final da aula os alunos deverão manter os dois grupos e fazer a dança da chuva em zigue-zague e o outro grupo a dança da chuva em círculo. Referência Bibliográfica: Algumas informações forma retiradas de: http://www.infonet.com.br/fernandoviana/ler.asp?id=41598&titulo=Fernando_Viana. Retirado em14/09/2010. PLANO DE AULA XI Turma: sexto ao nono ano. Data: 20/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 21/09 (Turmas: 8º e 6ºA anos). Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a dança na Antiguidade tomando como exemplo a dança grega. Materiais: Aparelho de som e CD. Desenvolvimento Metodológico: Após breve discussão sobre a sociedade e a dança na Antiguidade, a cultura grega e suas características e a dança na Grécia, bem como seus passos característicos para homens e mulheres, será apresentada uma dança aos alunos. Primeira parte: Separação de meninos e meninas (devido às características da dança) para realização da primeira parte da coreografia. A dança acontecerá em círculo, sendo baseada nos movimentos e gestos da dança circular grega da época correspondente (Antiguidade), em que homens e mulheres tinham gestos e passos distintos. Segunda parte: Após dançarem, meninos observarão as características da dança das meninas e depois o contrário. Feito isso, a dança será realizada com todos, fazendo-a em dois círculos, sendo que as mulheres irão compor o círculo interno e os homens o externo. Assim, as duas coreografias serão dançadas ao mesmo tempo. Encerramento: Discussão sobre a dança aprendida no contexto das relações humanas. Turma: segundo e terceiro ano Data aplicada: 21/09 (Turmas: 2º ano e 3º A) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a criação da dança indígena na era primitiva. Materiais: Jornal e fita adesiva para fazer a lança, cones e colchonetes para servir de obstáculos. ATIVIDADE 1: Primeiramente serão colocados na quadra alguns cones com colchonetes para servir de proteção,e em seguida os alunos deverão confeccionar as lanças com o jornal. Eles serão divididos em dois grupos, onde um grupo será o índio e o outro a caça. O professor deverá contar uma história e dentro da história quando tiver o nome “índio” eles deverão atacar, e quando falar “caça” ela poderá recuperar o animal atingido ou atacar os índios, mas sem entrar no território do outro grupo, e quando terminarem deverão voltar ao centro da quadra para que o professor volte a contar a história. Os índios e as caças poderão se defender nos piques que será localizado na área adversária. ATIVIDADE 2: No final da aula os alunos deverão manter os dois grupos e fazer a dança da chuva em zigue-zague e o outro grupo a dança da chuva em círculo. TEXTO PARA O PROFESSOR: TEXTO A dança indígena são apresentações em que os ÍNDIOS comemoram o nascimento de um indiozinho, a caça de algum animal... E pediam coisas importantes para a sua sobrevivência. Um exemplo é a dança da CAÇA. Onde os ÍNDIOS dançam em roda, girado primeiro para a direita. Os movimentos começam a imaginar a campina, a CAÇA, os movimentos que precisaram fazer para poder caçar e fazer e escolha certa no dia seguinte. O objetivo da dança da CAÇA era realizar a CAÇA e que esta fosse em grande quantidade. Cada tribo indígena possui seu próprio jeito de fazer esta dança. Troca os caçadores com os animais e continua a história. Algumas tribos têm o costume de desenhar a imagem do animal que eles desejam caçar e ao seu redor, dançam imitando o animal. Este ritual tem o sentido para os ÍNDIOS de uma CAÇA farta. Já em outras tribos, a dança é uma comemoração ao final da CAÇA, quando os ÍNDIOS voltam para suas tribos, com a satisfação de uma CAÇA bem sucedida. Referência Bibliográfica: Algumas informações forma retiradas de: http://www.infonet.com.br/fernandoviana/ler.asp?id=41598&titulo=Fernando_Viana. Retirado em14/09/2010. PLANO DE AULA XII “Na Idade Média, a dança passa a ser apenas divertimento. Sua evolução prossegue apenas nesse contexto (...)” (HAAS E GARCIA, 2006, p.75) Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 22/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 24/09 (Turmas: 8º e 9º anos) Conteúdo: Dança Tema da Aula: A dança na Idade Média Materiais necessários: Som e CDs Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Apresentar as da dança dos camponeses e da nobreza na Idade Média. Desenvolvimento Metodológico: 1. Breve momento de contextualização do período e da mudança do sentido da dança. Na idade Média havia os Senhores Feudais que eram os donos das terras e que detinham o poder e a nobreza. Em suas terras eles abrigavam os camponeses, que trabalhavam em troca de proteção. Neste período havia também a presença da dança, porém esta ocorria com um sentido diferente, não mais de relação com a natureza, para comunicar com os espíritos, para adoração aos Deuses como se fosse um ritual, e sim como uma forma de se divertir, de comemorar, de conquistar e posteriormente, como uma dança espetáculo para ser apresentada e admirada. 2. Após dividir a turma em dois grupos, um grupo representará a nobreza e o outro representará os camponeses. A partir de elementos de caracterização da dança de cada classe, os alunos terão que desenvolver uma pequena coreografia, que será apresentada no fim da aula. Elementos a ser passados para os grupos: Nobreza- pouca coletividade em relação às danças anteriores na história, utilizando pares, movimentos muito respeitosos e sutis, voltados para a cortesia e conquista; Camponeses – coletividade, apresentando saltos, giros, rodas, túnel e pares, sendo uma dança mais alegre. 3. Finalização com conversa: Quais as diferenças encontradas nas duas danças apresentadas? Hoje existe alguma dança “elitizada”? Referências bibliográficas: HAAS, A. N.; GARCIA, A. Ritmo e dança. 2.ed. Canoas: Ed Ulbra,. 2006, 204p. PLANO DE AULA XIII Turma: sexto ao nono ano. Data: 27/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 28/09 (Turmas: 9º e 6ºA anos). Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a dança na Idade Média tomando como exemplo a dança Irlandesa. Materiais: Aparelho de som e CD, cones. Desenvolvimento Metodológico: Primeira Atividade: Será feito um pique onde terão 3 pegadores (senhores da burguesia) onde todos só poderão se locomoverem nas linhas demarcatórias da quadra. Quando algum for pego terá que ficar abaixado e só poderá continuar quando responder perguntas feitas pelos professores relacionadas ao conteúdo já passado para os mesmos. Nessa mesma atividade estarão espalhados cones com informações sobre o predomínio da Igreja na época medieval. Informações: 1º A Igreja no período da idade Média condenava qualquer manifestação artística que não fossem ligadas a ela. 2º Como a Igreja não conseguia acabar com as danças, foi criado uma classificação, as que a igreja aceitava eram chamadas de danças Sacras, as que eram proibidas pela igreja era chamadas de danças Profanas. 3º O período da Idade media foi considerado a idade das Trevas, dando sentido negativo ao tempo medieval, por ter impossibilitado o crescimento e desenvolvimento dos homens, para que eles continuassem no domínio. 4º As danças populares da época (camponeses) também foram absorvidas pela nobreza e foram levadas para lugares fechados com características dos nobres. 5º Na Idade Média, a dança passa a ser divertimento, ou seja, o sentido mudou, não sendo mais com sentido de adoração aos Deuses. Perguntas sobre o conteúdo de dança: 1) O que é Pantomima? Qual sua Época de surgimento? Pantomima é a representação da natureza ( como o cair de uma folha, um animal, o balançar de uma árvore...) através de gestos, movimentos. 2) Qual a relação entre a dança do ventre surgida na Antiguidade e a Pantomima da Era Primitiva? As duas manifestações surgem a partir da imitação, pelos homens, dos movimentos da natureza. 3) Para que os índios realizavam a dança da caça? Para que pudessem ser “abençoados” na realização da mesma conseguindo capturar o animal e que este fosse saudável. Ou seja, para que a caça fosse bem sucedida. 4) Qual era o significado da dança na antiguidade? A dança era usada para fins ritualísticos de culto aos Deuses, principalmente. 5) Cite duas diferenças entre a Dança dos nobres e dos camponeses na Idade Média. A dança dos camponeses era mais “animada”, continha saltitos, menos formal, gestos mais simples... A dança dos nobres era mais formal, mais cheia de delicadeza, de leveza... Segunda Atividade: Dança Irlandesa. Encerramento: Discussão sobre a dança aprendida no contexto das relações humanas. Turma: segundo e terceiro ano Data aplicada: 28/09 (Turmas: 2º ano e 3º A) Pique esconde: Brincadeira do Pique- esconde, ou esconde-esconde. Os homens passam de gerações para gerações suas descobertas. Essas descobertas, vão se modificando, ou não, de acordo com a época, e com o local que está inserida. É o caso das brincadeiras de crianças, que de um jeito ou de outro sempre existiu. Segundo Alves (2006), as brincadeiras de mímica, esconde-esconde, cabra-cega, o príncipe da França Luiz XIII, divertia-se com a sua mãe a rainha. E como assisti em um filme chamado Perfume, não só as crianças brincavam de esconde-esconde, mas os jovens e adultos da burguesia, principalmente em festas. Referência: Alves, Maria José dos Santos. LEGADO HISTÓRICO DOS BRINQUEDOS. Blog Tridisciplina. Disponível em: http://www.ufrgs.br/tramse/tridi/2006/07/legado-histrico-dosbrinquedos-maria.html. PLANO DE AULA XIV Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 04/10 (turmas 7oB, 7o A, 8o) 05/10 (turmas 6oA, 9o) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a dança no Renascimento através da arte, literatura e ciência. Materiais: Papel, fita adesiva e cone. Desenvolvimento Metodológico: ATIVIDADE 1: Primeiramente será montado um circuito na quadra o qual será dividido em quatro estações sendo que cada estação terá um cone com um texto explicativo acerca da estação correspondente. A primeira estação consistirá em um poema do autor Camões com algumas palavras soltas, as quais os alunos deverão encaixá-las no poema de modo que de sentido ao mesmo. A segunda estação terá peças de um quebra cabeça as quais os alunos deverão montar. Tal montagem formará a foto da Monalisa. Na terceira estação terá fotos de movimentos codificados de dança e os alunos deverão imitá-los. A quarta estação terá um jogo da memória com fotos das invenções e dos respectivos inventores onde os alunos deverão formar pares das fotos. Os alunos serão divididos em quatro grupos para fazerem a atividade e será cronometrado um tempo para que esses mudem de estação. ATIVIDADE 2: No final da aula os alunos serão dispostos em círculo e deverão repetir os movimentos codificados vistos na primeira atividade de modo que forme uma seqüência e naturalmente construam a dança. Turma: Segundo e terceiro ano. Data aplicada: 05/10 (turmas 2º e 3º anos) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar as danças folclóricas Materiais: Máscara de papel ATIVIDADE 1: Primeiramente será realizado um pique esconde nas dependências da quadra e áreas ao lado da mesma. Neste momento a atividade será contextualizada junto aos alunos. ATIVIDADE 2: Será contada uma lenda do Boitatá contextualizando a importância do mesmo para o folclore, sendo apresentada a máscara desse para os alunos. Seguidamente um aluno colocará a máscara e tentará pegar os outros, de modo que os que forem pegos deverão segurar no ombro do colega ajudando-o a pegar o restante e formando a cauda do boi. ATIVIDADE 3: Será apresentada uma cantiga de roda aos alunos para que esses cantem e dancem ao final da aula. PLANO DE AULA XV Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 06/10 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA); 08/10 (Turmas: 8º e 9º) Conteúdo: Dança Tema da Aula: O ballet e os preconceitos Materiais necessários: DVD e filme. Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Apresentar os preconceitos quanto ao ballet praticado por homens e estimular discussão sobre as relações humanas a partir de um filme. Desenvolvimento Metodológico: Passar o filme “Billy Elliot” (110 min.). É a história de um garoto (Jamie Bell) de 11 anos que vive numa pequena cidade inglesa, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. Billy vem de uma família humilde, faz lutas de boxe e acaba se deparando, coincidentemente, com a dança. Ele se relaciona com ela de modo a enfrentar seu pai, com o apoio de sua professora. O filme quebra um tabu sobre a orientação sexual de bailarinos. Pontos de reflexão: Inserção do homem na área feminina, preconceitos, apoio familiar e de professores, problematização entre o que se faz e o que se é. Referências bibliográficas: BILLY, Elliot. Direção: Stephen Daldry. Intérpretes: Julie Walters, Gary Lewis, Jamie Bell. [s.l.]: Universal Studios, 2000. 1 DVD (110 min.), color. Roteiro de discussão da disciplina: Abordagens de Gênero na Educação Física. Professora: Elaine Rizzut/UFSJ. Site consultado: http://pt.wikipedia.org/wiki/Billy_Elliot PLANO DE AULA XVI Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 18/10 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 19/10 (Turmas: 8º e 9º) Conteúdo: Dança Tema da Aula: Refletindo o filme Materiais necessários: ficha de perguntas, bambolês, bastões, cones de papelão e de plástico, garrafas pet, argolas, elástico e bolas. Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Proporcionar uma maior reflexão e discussão sobre o filme através de uma pequena competição. Desenvolvimento Metodológico: A aula toda será um jogo, cuja dinâmica inicia-se com a divisão da turma em duas equipes, depois exige-se a realização de uma tarefa. A equipe que termina primeiro deve responder a uma pergunta sobre o filme e acertando, ganha o direito de colocar um certo número de peças (a ser sorteado) nos jogos da velha que estarão no chão. O objetivo é conquistar o maior número de peças possíveis para pontuar. TAREFAS: 1. Todos, um de cada vez, deverão correr com a bola no joelho até o cone e retornar à fila. Ganha a equipe que terminar primeiro. 2. Encontrar o objeto escondido na quadra. 3. Um aluno planta as batatas dentro dos círculos e outro colhe, isso acontece até que todos os alunos participem. 4. Jogar argolas nas garrafas durante 30 seg. Como cada fila de garrafas terá um ponto, ganha a equipe que obtiver a maior pontuação. 5. Passar o bambolê no corpo de mãos dadas no menor tempo possível 6. Passar a bola por todos os colegas, utilizando somente o queixo. 7. Fazer o maior número de cestas em 30 seg. 8. Correr em duplas com os pés presos, de forma que a 1º dupla vai até o cone e volta para buscar a 2º, ambas retornarão depois para buscar a 3º, no fim formará uma corrente com todos os alunos da equipe. PERGUNTAS (se errar a resposta passa a pergunta para a outra equipe responder, se ainda assim não der certo, dar alternativas da resposta): 1 Cite duas formas de preconceito encontradas no filme 2 Qual o significado do esporte (naquela sociedade) praticado pelo personagem principal antes do balé? 3 Qual foi a atitude tomada pela professora ao receber um aluno do sexo masculino em sua turma (que tinha apenas meninas)? 4 Qual foi a reação inicial do pai ao descobrir que o filho estava dançando balé? 5 Qual foi a reação do pai ao perceber que o filho tinha talento para o balé? 6 Por que o menino/ homem que pratica balé é, muitas vezes, considerado homossexual? 7 Qual a reação do personagem principal ao presenciar seu amigo usando um vestido? Por quê? 8 De acordo com o filme, há uma relação entre ser dançarino (homem) e a homossexualidade? SORTEIO: papéis com os números 1, 2 e 3. JOGO DA VELHA: serão três jogos ao mesmo tempo em que as peças a serem utilizadas serão cones de papelão e cones de borracha. Referências bibliográficas: BILLY, Elliot. Direção: Stephen Daldry. Intérpretes: Julie Walters, Gary Lewis, Jamie Bell. [s.l.]: Universal Studios, 2000. 1 DVD (110 min.), color. Roteiro de discussão da disciplina: Abordagens de Gênero na Educação Física. Professora: Elaine Rizzut/UFSJ. Turma: 2º e 3º anos Data aplicada: 19/10 Conteúdo: Folclore Tema da Aula: A lenda do Curupira Materiais necessários: Adereços de animais, de curupira e caçador; lenda escrita do curupira. Objetivo Geral: Introduzir o folclore através das lendas e das músicas. Objetivo Específico: Apresentar a lenda do Curupira Desenvolvimento Metodológico: 1. Contar a lenda para os alunos Curupira pode ser entendido como aquele que tem corpo de menino. No lendário indígena amazônico o Curupira apresenta-se como um moleque de aproximadamente sete anos, com o corpo coberto de longos pêlos e tendo os pés virados para trás. Dizem que o Curupira gosta de sentar na sombra das mangueiras para comer os frutos. Lá fica entretido ao deliciar cada manga. Mas se percebe que é observado, logo sai correndo, e numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue acompanhar. A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória. Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos das florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas, além do que sua velocidade é surpreendente. Como protetor das florestas, castiga impiedosamente aquele que caça por prazer, que mata as fêmeas prenhes e os filhotes indefesos. Entretanto, ampara caçadores e pescadores que têm na caça ou na pesca seus únicos recursos alimentares, ou que abate um animal por verdadeira necessidade. 2. Pique Curupira e caçador: Primeiramente, enquanto o curupira e o caçador estiverem de olhos vendados, todos os animais deverão ser esconder. Depois, quem for encontrado pelo caçador, ficará preso no cativeiro do mesmo e quem for encontrado pelo curupira estará a salvo em um lugar protegido. Os dois alunos que forem encontrados por último terão o direito de escolher a inversão dos papéis. 3. Dança da Serpente: os alunos ficarão em círculo, e será ensina um música para eles, e toda vez que chegar na parte “e você é...” a serpente deverá apontar para algum aluno e este deverá passar debaixo das suas pernas, isso se repetirá até que todos fazem parte do rabo da serpente. Letra da música: Esta história da serpente Que desceu do morro Para procurar um pedaço do seu rabo E você é, e você é Um pedação do meu rabão. Site consultado: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1439068 PLANO DE AULA XVII Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 20/10 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 22/10 (Turmas: 8º e 9º) Conteúdo: Dança Tema da Aula: Dança de salão (salsa) Materiais necessários: aparelho de TV e de DVD, DVD da apresentação de dança, cd de diferentes ritmos de danças de salão, e cd com músicas de Salsa. Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivos Específicos: Ilustrar a aula com a exibição de um DVD com a apresentação de um casal da dança de salão: Salsa. Proporcionar aos alunos uma discussão acerca das danças de salão, seu contexto, e cultura. Fazer com que os alunos experimentem passos básicos da salsa. Desenvolvimento Metodológico: A aula se iniciará com a exibição de um DVD, tendo a apresentação de um casal que dança Salsa. Logo após iniciaremos uma discussão acerca das danças de salão, seu contexto, e falaremos um pouco da história da Salsa (em anexo no final deste plano). Depois colocaremos um cd com diversos ritmos de dança de salão, para que os alunos dêem sua opinião de qual ritmo está tocando. Os alunos seguirão para a quadra e serão passados três passos básicos da Salsa, para que experimentem a dança de forma pratica. Atividades: Atividade 1: Exibição do DVD de apresentação de Salsa. Atividade 2: Ouvindo os ritmos. Desenvolvimento: colocaremos um cd com diversos ritmos de dança de salão, para que os alunos dêem sua opinião de qual ritmo está tocando. Atividade 3: dançando Salsa. Desenvolvimento: Os alunos terão a oportunidade de experimentar os passos básicos da Salsa. Serão passados à eles três passos, bem devagar, para que todos tenham a oportunidade de praticar. Os passos são simples, sempre na contagem de três tempos. 1° passo: elevação dos joelhos, contando 1, 2, 3, tendo uma pequena pausa entre o número 3 e 1 ao recomeçar. 2° passo: começa colocando a frente a perna direita, esta volta para o lugar, e então a perna esquerda vai atrás, e começa novamente. 3° passo: eleva o joelho direito, depois o esquerdo, vai com a perna direita para frente, e se inicia com a perna esquerda a contagem (3X), depois são os mesmos movimentos, só que andando para trás. Texto para aula de dança de salão Na época do Modernismo o foco deixou de ser a cultura européia, dando espaço para diferentes manifestações pelo mundo todo. A arte de uma maneira geral se mostrou, a dança como parte da arte, teve forte representação da cultura de determinado país. As características de cada dança condiziam com a cultura do povo em que estava inserida, seus movimentos, suas vestimentas, o ritmo e a música, tudo lhe conferia um caráter próprio. De acordo com Perna (2005): A dança de salão enquadra-se na categoria de dança popular que se origina de causas sociais, causas políticas ou acontecimentos destacados do momento. A dança popular difere da dança folclórica por ser uma manifestação do momento, enquanto a folclórica é uma tradição que se mantém através dos tempos e é originada por festas ligadas à natureza, fatos históricos, acontecimentos religiosos ou tradição cultural transmitida de geração para geração. (PERNA, 2005, p. 10). Segundo Barbosa (2010), a dança de salão ou dança social, praticada por casais, surgiu na Europa, na época do Renascimento. Entre os séculos XV e XVI, tornou-se uma forma de lazer muito apreciada, tanto nos salões dos palácios da nobreza, como entre o povo em geral. Com essa influência da Europa, os outros países criam seus próprios ritmo e danças, se caracterizando por sua arte. No Brasil, que ocorreu uma mistura de danças que os europeus trouxeram com as danças já existentes no Brasil. Uma dança de salão famosa e praticada hoje pelo mundo todo é a Salsa, de origem cubana, cuja vestimenta, os movimentos, e a música são típicos do país. Surgiu de contribuições da música caribenha e das danças folclóricas da região Congo e Mambo. É considerado um ritmo quente, picante e saboroso. Referências: Barbosa, Giselle Fernandes. DANÇA DE SALÃO COMO PRÁTICA EDUCATIVA NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA: O ENSINO MÉDIO NO CONTEXTO. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG PERNA, Marco. A. Samba de Gafieira: a história da dança de salão brasileira. 2. ed. Rio de janeiro: O Autor, 2001. 212 p. HAAS, A. N.; GARCIA, A. Ritmo e dança. 2.ed. Canoas: Ed Ulbra,. 2006, 204p. PLANO DE AULA XVIII Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 25/10 (turmas 7oB, 7o A, 8o) 26/10 (turmas 6oA, 9o) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a dança na Era Moderna através da Valsa Materiais: DVD, cd, giz e uma vassoura. Desenvolvimento Metodológico: 1. Será feita uma pequena explanação sobre as características gerais da valsa, assim como sua origem e importância na sociedade moderna. Em seguida, será exibido um vídeo com duas apresentações de valsa, sendo uma a valsa vienense e a outra a valsa inglesa. 2. Em quadra, será entregue a cada aluno um giz para que sejam feitos desenhos de quadrados no chão. Ao som de uma valsa, individualmente cada aluno irá dançar dentro do quadrado, se direcionado as extremidades do mesmo. 3. Será realizada a mesma atividade anterior, porém em duplas a serem escolhidas pelos próprios alunos. 4. Dentro do círculo central da quadra, as duplas já formadas na atividade anterior irão realizar a dança da vassoura: todas as duplas dançam, sendo que um aluno estará dançando com a vassoura, ao parar a música todos deverão trocar de par tentando não ficar com a vassoura. 5. Discussão final sobre a valsa. TEXTO PARA O PROFESSOR: A valsa surgiu na Áustria entre 1770 e 1780, tem sua origem nas danças camponesas tradicionais da Áustria. A palavra valsa é de origem alemã Walzen, que significa girar ou deslizar, a valsa é considerada a primeira dança de salão dançada a dois. Na Inglaterra, a valsa escandalizou a sociedade, pois nunca um homem havia na dança, envolvido uma mulher com os braços, a dança parecia ser realizada para o próprio prazer dos dançarinos e não para a apreciação dos expectadores. Na França, a valsa chegou sendo conhecida com valsa vienense que se caracteriza por giros rápidos e mudanças bruscas na velocidade do corpo, esse tipo de valsa é o mais popular. Já o outro tipo de valsa é a Inglesa, que possui características mais lentas com movimentos de rotação. Sites consultados: http://mundodadancaportugal.blogspot.com/2008/10/valsa-vienense.html http:/aeavanca.hopto.org/ap6c/Dança_ficheiros/page0023.htm Referência bibliográfica GARCIA, Ângela; HAAS, Aline Nogueira. Ritmo e Dança. 2 ed. Canoas: Ed Ulbra, 2006, 204 p. Turma: segundos e terceiros anos. Data aplicada: 26/10 (turmas 2º ano e 3º ano A) Objetivo Geral: Contextualizar o folclore enquanto manifestação sociocultural brasileira, abordando as relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a lenda do Negrinho do Pastoreio e a dança folclórica Maculelê. Materiais: Giz para demarcar o chão e cd (música do maculelê). Desenvolvimento Metodológico: 1) Será contada aos alunos a lenda do Negrinho do Pastoreio: História: O Negrinho do Pastoreio era um escravo que cuidava dos animais numa fazenda dia e noite. Seu patrão era um homem muito bravo. Em certo dia, o Negrinho estava muito cansado e adormeceu, todos os animais que ele tomava conta fugiram. Quando ele acordou, o patrão ficou muito nervoso e xingou muito o Negrinho que de tão triste dormiu. Dormiu tanto que até sonhou que estava pedindo ajuda à sua madrinha. Quando passaram três dias seu patrão voltou viu que o Negrinho estava vivo, ao lado de todos os animais. O patrão ficou tão nervoso que sumiu pela estrada. Hoje as pessoas acreditam que o Negrinho galopeia pelo céu! 2) Será realizado um pique pega da seguinte maneira: um aluno será o “fazendeiro”, este ficará dentro de um espaço demarcado. Os demais alunos serão os “negrinhos do pastoreio”, estes terão que atravessar o local tentando “fugir” do “fazendeiro”. Os alunos que forem pegos terão que deitar no chão, como se estivessem dormindo, só voltarão para a brincadeira quando um outro colega que não foi pego, saltar sobre si. 3) Maculelê: História: Conta a lenda que a encenação do Maculelê baseia-se em um episódio épico ocorrido numa aldeia primitiva do reino de Ioruba, em que, certa vez, saíram todos juntos os guerreiros para caçar, permanecendo na aldeia apenas 22 homens, na maioria idosos, junto das mulheres e crianças. Disso aproveitou-se uma tribo inimiga para atacar, com maior número de guerreiros. Os 22 homens remanescentes teriam então se armado de curtos bastões de pau e enfrentado os invasores, demonstrando tanta coragem que conseguiram pô-los em debandada. Quando retornaram os outros guerreiros, tomaram conhecimento do ocorrido e promoveram grande festa, na qual os 22 homens demonstraram a forma pela qual combateram os invasores. O episódio passou então a ser comemorado frequentemente pelos membros da tribo, enriquecido com música característica e movimentos corporais peculiares. A dança seria assim uma homenagem à coragem daqueles bravos guerreiros. 4) Em duplas será ensinada a dança Maculelê com batida de mãos. Sendo contados 1, 2, 3 e 4, com passos na frente e atrás, batem as mãos no 3 e no 4. Sendo 3 bater as suas mão e 4, bater nas mãos do colega. Site consultado: http://www.senzala.org.br/historia/3-historico-do-maculele.html PLANO DE AULA XIX Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 03/11 (turmas 7oB, 7o A, 6oA) e 05/11 (turmas 6ºB, 9o e 6ºA) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a dança Moderna e Contemporânea. Materiais: Dvd, cd. Moderna Contemporânea Desenvolvimento Metodológico: 1. Passar um vídeo com imagens que transmitem os sentimentos de tristeza e alegria, mas que estejam relacionados a acontecimentos reais. 2. A turma será dividida em dois grupos, onde cada grupo irá para uma sala sendo que um irá assistir o vídeo sobre a tristeza e o outro sobre alegria. Em seguida os grupos deverão ir a quadra e dançar o sentimento assistido e o outro grupo deverá descobrir qual o sentimento que está sendo apresentado. O segundo grupo deverá realizar o mesmo. 3. Discussão sobre a Dança Moderna e Dança Contemporânea. TEXTO PARA O PROFESSOR: Dança Moderna Dança Moderna começou na América no final do século XIX e início do século XX quando os antecessores dos artistas que hoje conhecemos, começou sua própria rebelião contra a formalidade do balé e da previsibilidade das populares mostras de dança do período. As suas técnicas e estilos eram muito diferentes, o que eles tinham em comum era insatisfação com as opções disponíveis para bailarinos e, em seguida, o objetivo último de transmitir ao seu público um senso de realidade interior e exterior - um objetivo que ainda inspira bailarinos modernos hoje. A Dança Moderna , criada nos últimos anos do século dezenove e primeiros do vinte teve raízes e intenções bem distintas. Os bailarinos dançam descalços, trabalham contrações, torções, desencaixe etc, e seus movimentos são mais livres, embora respeitem uma técnica fechada. Anterior ao surgimento da dança moderna, a dança clássica era a maior expressão artística do movimento corporal nos palcos do mundo com sua estética de elevação, equilíbrio, harmonia, elegância e graça, utilizando passos preexistentes. Ao contrário, a dança moderna vem produzir uma estética de movimentos baseada nas ações cotidianas do homem contemporâneo, considerando seu histórico sociocultural e afetivo. Este estilo procura dar mais ênfase aos sentimentos, aos sonhos, tentando teatralizá-los ao máximo através de movimentos corporais. Seus precursores procuraram maneiras mais moderna e pessoais de expressar ideias através da dança e um grande nome da Dança Moderna foi Martha Graham. Assim, ela surgiu como uma ruptura nos padrões rigorosos do academicismo, pesquisando-se novos caminhos pela arte para a expressão humana através do movimento corporal. Era um meio do artista poder expressar seus sentimentos de um modo mais atual. Explora as possibilidades motoras do corpo humano, usa o dinamismo, o emprego do espaço e do ritmo corporal em movimentos. Os dois maiores precursores da dança moderna foram Émile Jaques-Dalcroze e François Delsarte. Dança Contemporânea Dança contemporânea é o nome dado para uma determinada forma de dança de concerto do século XX. Mais que uma técnica específica a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna. Enquanto a dança moderna modificou drasticamente as "posições base" do balé clássico, além de tirar as sapatilhas das dançarinas e parar de controlar seu peso e mantém, no entanto, a estrutura do balé, fazendo uso de diagonais e, digamos assim, dança conjunta, a dança contemporânea busca uma ruptura total com o balé, chegando, às vezes, até mesmo a deixar de lado a estética: o que importa é a transmissão de sentimentos, ideias e etc. Solos de improvisação são bastante frequentes A composição de uma trilha para um espetáculo de dança contemporânea implica em diversos outros fatores além da própria composição musical. Com raízes na dança moderna de Martha Graham, a dança contemporânea surgiu na década de 60 como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias partituras coreográficas. Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie suas composições a partir de temas relacionados a questões políticas, sociais, culturais, autobiográficas, comportamentais, cotidianas como também a fisiologia e anatomia do corpo. Aliado a isso viu-se a necessidade da pesquisa teórica para complementação da prática. SITES CONSULTADOS: http://www.infoescola.com/artes/danca-moderna/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_moderna http://www.edukbr.com.br/artemanhas/tipo_danca_moderna.asp http://www.espacodancaroyal.com.br/contemporaneo.htm http://www.corpoedanca.com.br/histmoderno.htm PLANO DE AULA XX Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 08/11 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 09/11 (Turmas: 6ºB, 9º e 6º A) Conteúdo: Dança Tema da Aula: A dança contemporânea nas décadas de1950 e 1960. Materiais necessários: DVD e som. Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Apresentar as características das décadas de 1950 e 1960 dando ênfase ao Twist e ao astro Elvis Presley. Desenvolvimento Metodológico: 1. Estátua: ao som de músicas que marcaram as décadas de 1950 até a atualidade, os alunos deverão dançar livremente, ou seja, passando o conhecimento que já possuem e quando pausar a música deverá ser feita uma pose na tentativa de caracterizar o estilo da música. (Devemos falar qual o período de cada música tocada) 2. Dançar Twist: após caracterizar o Twist, os alunos serão divididos em dois grupos e terão que criar uma pequena coreografia partindo dos elementos básicos da dança. 3. Vídeo com a retrospectiva das décadas de 1950 e 1960 envolvendo, por exemplo, o cinema, a ciência, a política e a música. Neste vídeo o astro Elvis Presley estará presente e daí, partiremos para uma discussão com os seguintes pontos: se espelhar no ídolo; venda de produtos com o nome do astro; a ideia de música como mercadoria; copiar as vestimentas, o cabelo ou até a forma de falar do artista; entre outros. TEXTO PARA O PROFESSOR A partir dos anos 50, as décadas são bem marcadas,ou seja, possuem características bem específicas. Isso é identificado na dança e por isso o trabalho será desenvolvido por décadas. Partiremos então, nesta aula das décadas de 50 e 60. A década de 1950 é considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade. Na década de 1960, teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais. O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a Igreja Católica. No Brasil, é inaugurada a cidade de Brasília, nova capital do país, pelo presidente Juscelino Kubitschek. Jânio Quadros sucede Juscelino e renuncia cerca de sete meses depois, sendo substituído pelo então vice-presidente João Goulart. Sob o pretexto das supostas tendências comunistas de Jango, ocorre o golpe militar de 1964, que depõe Goulart e institui uma ditadura militar que duraria 21 anos. Mais especificamente na dança, na década de 50, surgiram o merengue, o calipso, o cobra-chata e o rolas-grandes; já no início da década de 60 foi a vez do twist e do hully-gully. É importante considerar que Elvis Presley foi um grande sucesso a partir deste período e que este sucesso implica em várias coisas, como: se espelhar no ídolo; venda de produtos com o nome do astro; a ideia de música como mercadoria; copiar as vestimentas, o cabelo ou até a forma de falar do artista; entre outras. Como foco da nossa prática nesta aula, teremos o twist que é uma dança típica dos Estados Unidos que tem como origem ritmos como rock and roll, jazz e outros. A dança se expandiu dos EUA para vários países e foi o estilo que marcou a década de 60. Tal sucesso se devia à agilidade, à facilidade dos passos e ao retorno de uma característica abandonada, em que os casais de diferentes idades podiam se separar e dançar com seu próprio estilo. Os passos do Twist consistem em fortes giros de cadeiras e pés através de uma rotação com as pernas juntas e flexionadas com o peso apoiado em uma parte do pé, nos balanços do corpo para frente e para trás e no movimento dos braços contrários ao movimento dos quadris e das pernas. Sites consultados: http://www.studiorenatomota.com.br/site/index2.php? option=com_content&do_pdf=1&id=134 http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950 http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960 http://www.meuartigo.brasilescola.com/artes/historico-modalidades-danca.htm PLANO DE AULA XXI Turma: sexto ao nono ano Data aplicada: 10/11 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 12/11 (Turma: 6ºB); 16/10 (9º ano) e 19/11 (8º ano) Conteúdo: Dança Tema da Aula: A dança contemporânea na década de 1970. Materiais necessários: som. Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Apresentar as características da década de 1970 enfatizando a discoteca. Desenvolvimento Metodológico: 1. Dança da cadeira: Os alunos deveram fazer a dança da cadeira com as músicas relacionadas aos 70’s, cada aluno que sair, deverá fazer um passo de dança, que ele acredita ser desta época. Ao final da atividade, uma sequência de passos estará montada, assim a turma deverá realizar esta sequência montando uma coreografia. 2. Dançar a coreografia montada. TEXTO PARA O PROFESSOR Os anos 1970 Foi a última década do período classic rock e a "década da discoteca", devido ao surgimento da dance music. O sapateado foi muito forte nos anos 30 com os musicais, porém nos anos 50’s até os anos 70’s ele declinou se fortalecendo novamente nos anos 70’s, com alguns nomes marcantes. Outra questão que se intensificou nos anos 70’s foram as drogas, em particular o ecstasy – “presente” no movimento hippie – Logo, torna-se pertinente fazer uma discussão a respeito das drogas nesta época, assimilando às drogas hoje, principalmente nas festas rave e danceterias, as quais são um “evolução” das discotecas daqueles anos. Surge também o movimento punk. No dia 16 de Agosto de 1977 morre o cantor Elvis Presley Um filme marcante para esta época é “Os embalos de Sábado à noite”, com John Travolta. Sites consultados: http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970 http://www.meuartigo.brasilescola.com/artes/historico-modalidades-danca.htm PLANO DE AULA XXII Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 16/11 (turmas 6ºA e 9º) 17/11 (turmas 7ºB e 7ºA) 19/11(turma 8º) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a dança contemporânea da década de 1980 através da figura de artistas Materiais: Vídeo, CD e som ATIVIDADE 1: Primeiramente falará sobre a década de 1980, na qual houve um afloramento da música, política, ciências, tecnologia, história e televisão, apresentando a situação política e econômica do Brasil, visto que foi a época de transição para a redemocratização. Neste momento citar os artistas que batalharam por esse processo de redemocratização. Em seguida falar sobre o artista Michael Jackson e sua postura dentro e fora dos palcos, pois o mesmo foi o grande nome da década de 1980. Em seguida será passado um clipe do mesmo, o qual retrata um duelo de dança, algo comum na década de 1980. ATIVIDADE 2: Os alunos serão divididos em dois grupos sendo que um grupo deverá criar movimentos típicos dos anos 80 e desafiar o outro grupo a criar outros movimentos também da mesma época, ou seja, um desafio. Os grupos poderão se alternar duas vezes. TEXTO PARA O PROFESSOR A década de 1980 é marcada como uma época de afloramento da música, política, guerra, ciências, tecnologia e história. Em relação ao Brasil esse passa por um período de redemocratização sendo um momento muito conturbado. No quesito dança e música destaca-se Ney Matogrosso, Blitz, Paralamas do Sucesso, Titãs, Cazuza, Legião Urbana, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Roberto Carlos. Tais artistas apresentam em suas letras ou em suas danças uma forma de luta por liberdade e dignidade, fatos esses inexistentes na época da ditadura. Já no cenário mundial destaca-se Michael Jackson conhecido também como o rei do pop, o qual teve uma carreira marcada por alegrias e tristezas. Michael Jackson começou sua carreira com cinco anos de idade cantando e dançando com seus irmãos no grupo Jackson Five, nessa época seu sucesso já era notável. Mas tal época deixou algumas marcas profundas no artista, pois seu pai o explorava e o agredia, assim tal fato gerou depressão no mesmo. Com o tempo ele resolveu seguir carreira solo e desde então o sucesso foi cada vez maior chegando a vender milhões de discos. Porém alguns fatos negativos marcaram sua carreira, como o fato de ser acusado de abuso sexual contra uma criança. Outro fato foi em relação ao vício em analgésicos, pois sofria de doenças como vitiligo e lupus a qual provocava fortes dores. Assim foi Michael Jackson reconhecidamente um grande artista sendo inclusive o símbolo de uma década e respeitado até hoje, porém com uma conduta fora dos palcos não pertinente a de um artista exemplar. Sites consultados: Turma: primeiro ao terceiro ano. Data aplicada: 16/11 (turmas: 2º e 3º ano A); 19/11 (turmas: 1º e 3º ano B) Objetivo Geral: Contextualizar o folclore enquanto manifestação sociocultural brasileira, abordando as relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a lenda do saci pererê Materiais: som, cd, bunda do cavalo com rabo, panela com ingredientes, galinha (ferro), bolas de pingue-pongue, brinquedos, objetos para serem escondidos. Desenvolvimento Metodológico: 1ª Atividade: Pique saci Inicialmente será escolhido um aluno que irá representar o saci pererê e também será o pegador podendo correr numa perna só. O professor irá determinar o espaço da quadra em que os fugitivos irão correr, quando o pegador encostar em algum colega, esse se tornará saci e terá que ajudar a pegar os demais. Quando todos tornarem saci, termina a atividades. Variação: um aluno irá representar o saci, sendo que esse deverá andar e ou correr apenas na linha central da quadra, e quando permitir que os fugitivos passem de um lado para o outro, deverá tentar pegá-los, se conseguir pegar algum colega este ocupará o seu lugar e tornará o novo saci. 2ª Atividade: Os alunos serão divididos em três equipes, e cada uma delas terá um monitor. Esse terá um roteiro com os locais a serem idos, assim que a equipe passar por um local, essa terá um quebra-cabeça para montar e terão que lê-lo, pois tem uma história sobre as travessuras do saci. Assim, irão realizar a tarefa, e logo após o monitor irá entregar uma peça do quebra-cabeça (que ao final será montado por todas as equipes) sobre o personagem. Dessa forma o monitor irá ler a pista do próximo local e assim que a turma desvendá-la, irá de mãos dadas para o próximo local. Após passar por todas as estações, os alunos deverão reunir todas as equipes e montar o quebra cabeça do personagem que será o saci pererê. ORDEM DOS LOCAIS E DAS PROVAS: Pista: Onde ficam guardados os materiais da aula de Educação Física? Prova: desamarrar rabo do cavalo Pista: Lugar onde se coloca veículo com duas rodas. Prova: Procurar objetos Pista: Lugar com brinquedos coloridos. (se não estiver chovendo) ou Portão do local onde estão as informações sobre Dança (se tiver chovendo) Prova: Galinha e ovos (bolas de pingue-pongue) Pista: Um dos cantos da quadra. Prova: Comida na panela Pista: Local onde se faz gol. Prova: Organizar objetos As ordens das pistas serão diferentes para cada equipe, com objetivo delas não se encontrarem. 3ª Atividade: Em círculos os alunos representarão a música “Pererê Peralta” que retrata o saci. TEXTO PARA O PROFESSOR Quem é o saci O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta. Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma. O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta os viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal. Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para capturá-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer a seu “proprietário”. Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras. A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos. Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza. Dia do Saci Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci (31 de outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuindo a influência do cultura norte-americana em nosso país. Site consultado: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/saci-perere.htm PLANO DE AULA XXIII Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 17/11(turmas 6o A); 19/11(6ºB); 22/11 (turmas 7oA, 7oB, 8º); 23/11 (9º) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivos específicos: Relembrar características importantes das décadas de 50, 60,70 e 80; conhecer as características da dança e da música dos anos 90; promover discussão crítica sobre a dança e a música dos anos 90. Materiais: som e cd. Após apresentar para os alunos as principais características da música e dança na década de 1990, dividi-los em quatro grupos, sendo que em cada grupo os alunos serão numerados, garantindo a participação de todos no jogo que será realizado. Dinâmica do jogo: Será colocada uma música para que uma equipe responda a pergunta 1; Terá o direito de responder a pergunta, a equipe do aluno que percorrer mais rápido o espaço determinado (em cada rodada de pergunta irá um aluno diferente, conforme a numeração estabelecida entre eles). Se a equipe responder a pergunta corretamente ganhará 1 ponto e terá direito de responder a próxima pergunta sobre as aulas passadas, se acertar a equipe ganha 2 pontos; Se errar a pergunta (1ª ou 2ª) o direito de resposta será definido em uma nova corrida entre um novo integrante de cada equipe (exceto a equipe que errou a pergunta) e assim, sucessivamente; PERGUNTA1: QUAL É O ARTISTA/BANDA QUE CANTA ESSA MÚSICA? 1) Raimundos (Mulher de Fases) 2) O Rappa (Pescador de Ilusões) 3) Cássia Eller (Malandragem) 4) Daniela Mercury (Swing da Cor) QUAL O NOME DA MÚSICA? 1) Brasília Amarela (Mamonas assassinas) 2) Que país é esse (Legião Urbana) 3) Ana Júlia (Los Hermanos) 4) Fácil (J Quest) PERGUNTAS 2 (AULAS PASSADAS): 1) Qual a característica principal do ballet no Renascimento, uma dança livre, ou técnica (presa a repetição)? Presa a técnica, repetição. 2) O que os bailarinos queriam mostrar com o ballet dançado no final da Idade Moderna? Sentimento, expressão. 3) Quem foi o grande nome do rock’roll em 1950, influenciando na forma de dançar e vestir de muitas pessoas? Elvis Presley 4) Qual o estilo de dança mais praticado na década de 1960? Twist 5) Qual local em que as pessoal dançavam na década de 1960? Discoteca 6) Qual o estilo de dança de Michael Jackson? Break dance 7) Qual foi a década dos Anos Dourados, em função do surgimento de diversos artistas? 1950 8) Como se define a dança na Idade Contemporânea? Não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias partituras coreográficas. A equipe vencedora é aquela que somar maior número de pontos ao final da aula. TEXTO PARA O PROFESSOR: Os anos 1990 foram marcados pelo ressurgirmento das têndencias das boy bands (grupos compostos por 5 a 6 garotos vocalistas) e das girl groups (grupos musicais composto de 4 a 5 garotas vocalistas). No Brasil, muitos adolescentes imitavam a coreografia dessas bandas sem saber o que as letras das músicas significavam. O cantor Michael Jackson, apesar de se envolver em muitas polêmicas sobre pedofilia nesta década, abre a década com o sucesso do Album Bad, lançado ainda na década anterior, e lança mais três álbuns: Dangerous (o álbum masculino mais vendido nessa década), o álbum foi puxado pela música carro-chefe Black or White que detém o recorde de Maior Audiência em uma estreia de videoclipes, mas uma vez seu estilo único de dança estava presente em mais um de seus clipes. No Brasil, entre 1990 e 1997 as músicas de Axé, que teve origem na Bahia são grandes sucessos, assim como as coregrafias que eram bastante ousadas, e sempre feitas por belas bailarinas. Podemos aproveitar essa questão para lançar uma discussão sobre as características estéticas dessas dançarinas. Surgem também o grupo Mamonas Assassinas, que faziam um estilo de rock satírico (sempre com o deboche), suas músicas também tinham coreografias bem marcantes. A década de 1990 é marcada pela diversidade de músicas, comprovando a diversidade cultural brasileira, enquanto na Bahia surgia o axé, em Brasília fazia sucesso o rock do Legião Urbana e em São Paulo surgiam os grupos de pagode. As letras das músicas remetiam a diversas formas de dança, sendo muitas coreografadas, assim como faziam algum tipo de crítica a sociedade, casos de bandas como Planet Hemp e Skank, sendo este último de forma mais suave. Sites consultados: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_pop http://super.abril.com.br/cultura/auge-axe-music-velhos-baianos-446245.shtml http://classicosdos90.blogspot.com/ PLANO DE AULA XXIV Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 24/11(7ºA; 7ºB e 6ºA); 22/11 (turmas 7oA, 7oB, 8º); 23/11 (9º e 6ºA) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Apresentar o movimento Hip Hop e seus elementos: break, rap e grafitti. Discutir sobre a influência do movimento na sociedade. Trocar conhecimentos sobre a dança, e seus movimentos. Mostrar a troca de conhecimentos para toda sala. Desenvolvimento Metodológico: Primeiramente, será falado sobre o Movimento Hip Hop, dando enfoque na dança: Break. Então, os alunos serão separados em duas equipes, estas equipes trocaram entre si conhecimentos sobre o Break. E por fim, será feita uma roda, onde acontecerá o duelo de break, onde um integrante de cada equipe terá que desafiar o outro com algum passo aprendido. Aqueles que aceitarem o desafio ganham uma letra, da palavra que terão que formar ao final da aula. Ao formar a palavra terão que rapidamente compor um rap com a palavra. 1° Atividade: Trocando conhecimento, sobre os movimentos do Break. Desenvolvimento: os alunos serão separados em duas equipes, estas equipes trocarão entre si alguns movimentos do hip hop, orientados pelos bolsistas. Importante: falar com os alunos que eles já possuem uma certa autonomia, e possuem mais conhecimento sobre esta dança do que nós, por isso será uma troca. 2° Atividade: Roda de Break e o desafio Desenvolvimento: formaremos uma grande roda, com toda turma. E uma pessoa começará dançando no meio da roda algum passo que aprendeu, ou ensinou. Ao terminar de fazer o passo, o aluno deverá desafiar alguém da outra equipe. Cada aluno que aceita o desafio ganha uma palavra, necessária para próxima atividade. 3° Atividade: Criando o Rap Desenvolvimento: com as palavras que conseguiram no desafio, os alunos terão que rapidamente criar um Rap, de uma estrofe apenas, e cantar para o resto da turma. TEXTO PARA O PROFESSOR História do Hip Hop: O hip hop é uma cultura artística que iniciou-se durante a década de 1970 nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque.[1] Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, a breakdance e a escrita do grafite.[2] Outros elementos incluem a moda hip hop e as gírias. O termo "hip" é usado no Inglês vernáculo afro-americano (AAVE) desde 1898, onde significa algo atual, que está acontecendo no momento; e "hop" refere-se ao movimento de dança. O hip-hop emergiu em meados da década de 1970 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam diversos problemas de ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infraestrutura e de educação, entre outros. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues, as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. As gangues funcionavam como um sistema opressor dentro das próprias periferias - quem fazia parte de algumas das gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas,devendo segui-las rigidamente. Esses bairros eram essencialmente habitados por imigrantes do Caribe, vindos principalmente da Jamaica. Por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros ou carros de som muito possantes chamados de Sound System (carros equipados com equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). Os Sound System foram levados para o Bronx, um dos bairros de Nova Iorque de maioria negra, pelo DJ Kool Herc, que com doze anos migrou para os Estados Unidos com sua família. Foi Herc quem introduziu o Toast (modo de cantar com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas vezes bem politizadas e outras banais e sexuais, cantadas em cima de reggae instrumental), que daria origem ao rap.Neste contexto, nasciam diferentes manifestações artísticas de rua, formas próprias, dos jovens ligados àquele movimento, de se fazer música, dança, poesia e pintura. As gangues foram encontrando naquelas novas formas de arte uma maneira de canalizar a violência em que viviam submersas, e passaram a freqüentar as festas e dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta de Afrika Bambaataa, considerado hoje o padrinho da cultura hip-hop, o idealizador da junção dos elementos, criador do termo hip-hop e por anos tido como "master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil. No Brasil O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, Doctors MCs, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros. Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Df Zulu Breakers(Brasilia-DF)Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas). A principal premiação do hip hop no país é o Prêmio Hutúz, em cerimônia realizada todo ano. É organizado pelo Hutúz e é considerado o maior da América Latina. Break dance Break Dance: (B-boying, Popping e Locking), por convenção, chama-se todas essas danças de Break Dance. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 1960, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções. As gangues da época usavam o break para disputar território, a gangue que se destacava melhor era a que comandava o território.A dança é inspirada nos movimentos da guerra. Popping: Popping é uma dança do funk baseada na técnica de “quicar” (chutar) contraindo e relaxando os músculos para causar um “empurrão” no corpo do dançarino, referindo-se a um “estouro” ou batida. Isso é feito continuamente com o ritmo da música, combinado com vários movimentos e poses. Um dançarino de popping é conhecido como Popper. Locking: Locking (originalmente conhecido como Campbellocking) é considerado um estilo de funk. Trata-se de um rápido e preciso movimento de braços e mãos combinados com quadris e pernas. Os movimentos são geralmente amplos e exagerados e frequentemente rítmico e firme (compacto) com a música. Locking é uma performance executada rapidamente, sempre interagindo com o público através de sorrisos ou dandolhes alguns movimentos naturalmente cômicos. Site consultado: http://www.bboy.com.br/2225/with_fl/html/dan%E7a%20e%20movimentos/freestyle.htm Palavras para montar o Rap. (escritas em forma de grafitti) PLANO DE AULA XXV Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 24/11(turmas 6o A); 26/11(6ºB; 8º; 9º); 29/11 (7ºA e 7ºB) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sócio-cultural na construção das relações humanas. Objetivo específico: comparar o funk de trinta anos atrás com o funk atual Desenvolvimento Metodológico: Primeiramente, será falado sobre o surgimento do funk e o funk atual, dando destaque as suas principais diferenças, assim será passado um vídeoclip dos dois tipos de funk. Em seguida será feita uma discussão a respeito do que foi visto. Depois deste momento, os alunos serão divididos em dois grupos, sendo que o grupo I irá representar o funk antigo, e o grupo II irá representar o funk atual. Após as apresentações os alunos terão que defender o funk que dançaram, mostrando o por quê que um é melhor do que o outro. TEXTO PARA O PROFESSOR História do Funk Contextualização: O funk já tem quase trinta anos de existência, embora venha conquistando ganhando abertura na mídia apenas nos últimos dez anos. O pianista norteamericano Horace Silver é considerado o pai do funk, ele fez a união do jazz com o soul music batizando-a como “style-funk”. No Brasil o funk surgiu por volta da década de 70, no Rio de Janeiro, a Soul Grand Prix e a Furacão 2000, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes eram feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando equipamentos melhores, mas foi somente no final da década de 80 que o funk começou a atrair mais pessoas para os bailes. As músicas ganharam versões e novas letras em português, que por sua vez retratavam o dia-a-dia dos frequentadores, as questões sociais como a pobreza e a violência nas favelas, drogas, comandos, enfim, abordavam o cotidiano da classe baixa. O legítimo funk carioca - A partir da década de 80, o funk no Rio foi influenciado por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. Para os especialistas em música, o funk carioca não pode ser chamado de funk: é apenas uma derivação do MiamiBass.. Começaram a se difundir bailes Funk’s pelo Rio de Janeiro, mas em contra partida começaram também a servir de palco para “brigas de galeras”, onde a pista ficava dividida em duas e quem ousasse atravessar era agredido pela outra turma. A pressão da polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 acabaram com a violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo em que as músicas se tornaram mais dançantes e as letras, mais sensuais. Esta nova fase do ritmo, descrita por alguns como o new funk, se tornou sucesso em todo o país e conquistou lugares antes dominados por outros ritmos. A partir de 1989, quando os bailes começaram a atrair cada vez mais pessoas, foram lançadas músicas em português. As letras retratavam o cotidiano dos frequentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas. "Na época, o funk falava sobre as drogas, as armas, os comandos, mas artistas desta fase, como Claudinho e Buchecha, evoluíram para outros tipos de tema", afirma Ivo Meirelles, do Funk'n'Lata. Ao mesmo tempo que as músicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns bailes começaram a ficar mais violentos e ser palco de "brigas de galeras", onde pessoas de dois lugares dividiam a pista em duas e quem ultrapassasse as fronteiras de um dos "lados", era agredido pela outra galera. A pressão da polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 acabaram com a violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo que as músicas se tornaram mais dançantes e as letras, mais sensuais. Esta nova fase do ritmo, descrita por alguns como o new funk, se tornou sucesso em todo o país e conquistou lugares antes dominados por outros ritmos, como o Carnaval baiano. A Furacão 2000 continua uma das principais equipes de som e produtoras do mercado. Site consultado: http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/ PLANO DE AULA XXVI Turma: sexto ao nono ano. Data aplicada: 29/11 (8º); 30/11 (6ºB; 9º; 6ºA); 01/12 (7ºA e 7ºB) Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na construção das relações humanas. Objetivo Específico: Contextualizar a música eletrônica. Materiais utilizados: dois sons, cd, materiais que possam transmitir um tipo de som (bastões, garrafas e etc). Desenvolvimento Metodológico: 1. Passar duas músicas, cada uma com seus dois estilos diferentes, lenta, e a mesma música com uma batida eletrônica. Em seguida dividir a turma em dois grupos e com a ajuda de instrumentos eles deverão produzir o som eletrônico. Ficará livre a utilização de qualquer material para a atividade. 2. Cada grupo deverá apresentar o som produzindo. 3. Discussão sobre a diferença da música eletrônica para as demais. TEXTO PARA O PROFESSOR: A música eletrônica passou de subgênero para estilo musical em poucos anos. Nas últimas décadas o número de adeptos vem crescendo consideravelmente. A música eletrônica geralmente é modificada ou produzida através de equipamentos eletrônicos e softwares. Até mesmo leigos podem produzir sua própria música com a ajuda de aparelhos e instrumentos eletrônicos. O estilo ganhou força com “a disco music” da década de 1970. Já foi considerado uma vertente do rock e hoje possui características próprias. É o som sintetizado, feito a partir de várias experimentações, geralmente um som mais instrumental, mas que também agrega vocal. Uma música dançante com vários expoentes importantes. A história da música eletrônica vem desde o século XIX, com a invenção de equipamentos eletroacústicos como o dinamofone e o fonógrafo. Após a segunda guerra mundial, com a invenção do computador, a música eletrônica foi ganhando espaço entre acadêmicos e compositores renomeados, gerando assim, grupos de estudo na Europa e nos Estados Unidos. Novos equipamentos foram criados e novas formas de fazer música eletrônica descobertas. Rave Um elemento importante para o desenvolvimento da música eletrônica dançante foi o desenvolvimento das raves. Tais festas de música eletrônica começaram como uma reação às tendências da música popular, a cultura de casas noturnas e o rádio comercial. Seu objetivo primordial era a interação entre pessoas e elevação da consciência (uma fuga da realidade) através de diversas formas de arte. A música eletrônica teve papel fundamental em tais festas na medida em que proporciona através das batidas repetitivas e progressivas um efeito hipnótico nos participantes, potencializado pela utilização de entorpecentes. DJ Antigamente as festas eram realizadas com bandas e orquestras, mas com o desenvolvimento das tecnologias de captação e gravação, novos instrumentos começaram a fazer parte do mundo musical. Estes eram a chapa gravada (ou disco) e o seu respectivo aparelho reprodutor. Quando conseguiram “prender” a música em algum lugar ficou muito mais fácil de se levar as orquestras e grupos musicais de baixo do braço. Com o advento do capitalismo, este mal que assola o nosso mundo artístico, e o altíssimo custo para se contratar uma orquestra de baile, e a real necessidade da existência destes bailes, surge a figura do operador de vitrola. É nesse momento histórico que o operador de vitrola passa a ser chamado de disc-jockey e suas habilidades na seleção musical passam a integrar o universo artístico mundial, pois por suas mãos passava toda a produção musical feita na época, voltada diretamente para os ouvidos sedentos de jovens e adultos. Com a grande revolução do funk, da “disco music” e a febre das discotecas nos anos 70, o dj passou a ser figura muito importante na vida noturna das maiores metrópoles do planeta. SITES CONSULTADOS: http://mundosonoro00.wordpress.com/2010/02/17/a-musica-eletronica/ http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_eletr%C3%B4nica http://www.overmundo.com.br/overblog/a-festa-o-dj-e-a-musica-eletronica-1