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Planos
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INCENTIVO À DOCÊNCIA
Escola Municipal Carlos Damiano Fuzatto
Bolsistas:
Ana Nelly Moura Santos
Cínthia Valéria da Costa
Darlan de Oliveira Cupertino
Débora Fernanda Ribeiro Moreira
Elaine Cristina de Almeida
Raquel da Silva Gonzaga
Rui da Rocha Junior
Tielle Alves Souto
Supervisora:
Janaína Rocha do Nascimento
Coordenador:
Ricardo Ducatti Colpas
São João del-Rei, Minas Gerais
Agosto a Dezembro de 2010
PLANO DE AULA I
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 10/08 (todas as turmas)
Objetivo: Desenvolver um dia de atividade para comemorar a semana do estudante e
desenvolver as relações humanas
Modo de jogar:
GINCANA DA SEMANA DO ESTUDANTE
 Os alunos serão divididos em 8 equipes com 20 alunos cada;
 Horário de 7 às 9:30 h.
 As equipes serão as seguintes: AMARELA, AZUL, BRANCA, CINZA, LARANJA,
PRETA, VERDE E VERMELHA, sendo que os integrantes estarão vestindo
camisas das respectivas cores;
 Os próprios alunos é que irão escolher qual atividade realizar.
 Além da pontuação comum, serão avaliados os cartões que as equipes receberem
de acordo com o comportamento nas atividades, os cartões serão amarelo
(advertência), azul (advertência leve), vermelho (expulsão) e verde (gratificação por
algum bom gesto).
FUTEBOL DE DUPLAS
MATERIAIS: apito e bola grande (tipo de parque).
Serão realizados 09 jogos, divididos em três fases:
FASE I: 1- AMARELA X AZUL; 2- BRANCA X CINZA; 3- LARANJA X PRETA e 4VERDE X AMARELA.
FASE II: 5- VENCEDOR 1 X VENCEDOR 2
6-VENCEDOR 3 X VENCEDOR 4
7- PERDEDOR 1 X PERDEDOR 2
8- PERDEDOR 3 X PERDEDOR 4
FASE III: 9-VENCEDOR 5 X VENCEDOR 6
OBS.: Cada time possui 9 jogadores, sendo 4 duplas e 1 goleiro, as duplas terão que
jogar de mãos dadas.
Referência Bibliográfica:
Adaptação realizada pelos alunos
PLANO DE AULA II
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 11/08 (todas as turmas)
GINCANA DA SEMANA DO ESTUDANTE
Busca Solidária
LOCAL: Portão dos fundos
PISTA: Portão de entrada utilizado por menor número de pessoas
TAREFA: Um participante da equipe deverá encher um balão até estourá-lo, só assim a
equipe conseguirá a próxima pista.
LOCAL: Exaustor
PISTA: "Sou prateado, pareço um tubo, faço parte da cozinha, porém estou fora dela"
TAREFA: A equipe deverá formar uma grande centopéia e realizar o percurso
estabelecido!
LOCAL: Caixa d'água do IML
PISTA: Os alunos deverão identificar o local através de uma foto.
TAREFA: A equipe deverá citar 10 palavras relacionadas ao tema VALORES HUMANOS
trabalhados nas aulas de Educação Física.
LOCAL: Parquinho
PISTA: Haverá no envelope palavras que formarão a seguinte frase: "Local mais colorido
e divertido da escola". A frase deverá ser ordenada para desvendar a pista.
TAREFA: Montar uma pirâmide humana.
LOCAL: Refeitório
PISTA: Palavras chave: FOME, FRUTA, MERENDA
TAREFA: Os alunos deverão, em duplas, dar a volta em um cone unidos por um elástico
preso aos pés. Participarão dessa tarefa duas duplas.
LOCAL: Extintor de Incêndio no terceiro andar
PISTA: Obrigatório em recintos fechados para o combate a incêndios.
TAREFA: No espaço demarcado, os integrantes da equipe deverão realizar o percurso
utilizando duas folhas de jornal. Não vale pisar no chão, apenas no jornal!
LOCAL: Forno velho
PISTA: Os alunos deverão identificar o local através de uma foto.
TAREFA: Cada integrante da equipe deverá realizar uma cambalhota para ter direito a
conquistar a próxima pista! "Quatro cambalhotas, cinco cambalhotas, bravo, bravo!!!"
LOCAL: Orelhão
PISTA: Meio de comunicação localizado na parte externa da escola
TAREFA: A equipe deverá escrever uma palavra utilizando o corpo (o corpo formará as
letras, ou parte delas).
LOCAL: Portão do Parque de Exposição
PISTA: Grandes eventos da nossa cidade
TAREFA: A equipe escolhe: Opção 1: dois integrantes realizam 30 polichinelos; Opção 2:
todos os integrantes realizam 15 polichinelos.
LOCAL: Palmeira próxima aos mastros das bandeiras
PISTA: "Entre outras mil és tu Brasil oh pátria amada"
TAREFA: Os integrantes deverão fazer um círculo e passar o bambolê por todos, sem
soltarem as mãos.
LOCAL: Bicicletário
PISTA: Palavras chave: FREIO, RODA, MARCHA, ARO
TAREFA: Corrida do saco realizada por três integrantes (um de cada vez). Corre no
espaço demarcado, contorna um cone e retorna.
LOCAL: Mesinhas na entrada da escola
PISTA: Os alunos deverão identificar o local através de uma foto.
TAREFA: Duas duplas realizarão o carrinho de mão, ida e volta no espaço demarcado.
LOCAL: Portão principal
PISTA: Palavras chave: ENTRADA, SAÍDA.
TAREFA: Um dos integrantes deverá pular corda 20 vezes, caso erre recomeça a
contagem. Prontos pra próxima pista?
LOCAL: Tanque
PISTA: A pista deverá der desvendada a partir da palavra cruzada abaixo:
a) Hoje é dia do ________
b) "Amigo é coisa pra se guardar"
c) Masculino/ feminino
d) Trabalho em ________.
e) A ________ faz a força!
f) Apelido: falta de ________.
a E S
b
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P
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TAREFA: Um integrante da equipe deverá realizar 3 embaixadinhas.
LOCAL: Quadra
PISTA: Retorne ao ponto de partida!
TAREFA: Dois participantes deverão acertar 3 bolas na cesta!
OBSERVAÇÃO: A equipe será advertida com os cartões coloridos caso realizem algum
ato não seja condizente com os valores humanos trabalhados. A cor do cartão dependerá
da gravidade do ato cometido.
PLANO DE AULA III
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 16/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 17/08 (Turmas: 9º e 6º A)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: Sentidos e Expressão Corporal
Objetivo:
Ø Proporcionar aos alunos um maior conhecimento corporal, principalmente
no que diz respeito aos sentidos, assim como audição,tato, visão, etc.
Ø Proporcionar aos alunos vivências que remetam ao conhecimento corporal
e que trabalhem as questões sociais através das atividades propostas.
Desenvolvimento Metodológico
Em um primeiro momento, serão trabalhadas atividades que estão ligadas com os
sentidos (audição, tato, etc.) dos alunos. Serão trabalhados em cada atividade os sentidos
diferentes, assim como na cobra-cega iremos trabalhar a visão. Com os alunos do sexto
ao nono ano serão trabalhadas as questões sociais dentro das atividades, assim como o
respeito ao próximo, o preconceito, entre outros.
Atividades:
·2º e 3º anos
Objetos necessários: venda para cobrir os olhos dos alunos.
1ª atividade: par de animal
Desenvolvimento: os alunos deverão estar vendados. Cada dupla irá emitir o som de
um animal, eles deverão achar sua dupla através do som que irão ouvir. Essa atividade
trabalhará a audição e a percepção dos alunos.
2ª atividade: pega-pega
Cada dupla irá pegar o resto da turma sendo que todas as duplas deverão andar de
mãos dadas. E a dupla que for pega passa a ser a dupla pegadora.
3ª atividade: cobra-cega:
Um aluno será vendado e irá ficar dentro de uma roda feita pelos demais. Eles
deverão ficar de mãos dadas e desviar da cobra-cega para que não sejam pegos, mas
desviarão sem soltar as mãos. Essa atividade irá trabalhar a audição e a união dos
alunos, pois terão que trabalhar em conjunto para que não sejam pegos.
· 6º e 9ºanos
Objetos necessários: venda para cobrir os olhos dos alunos
1ª atividade: adivinhar objeto
Os alunos serão vendados e deverão através do tato descobrir os objetos que irão
tocar. Esses objetos terão vários formatos e texturas para dificulta que os alunos
adivinhem. Essa atividade irá trabalhar o tato dos alunos.
2ª atividade: adivinhar números
Os alunos deverão, através de mímica, fazer com que os colegas consigam adivinhar
qual número ele está tentando mostrar. Ele não poderá mostrar o número, apenas fazer
gestos para que possam adivinhar. Esta atividade irá trabalhar com a visão e a percepção
corporal dos alunos.
3ª atividade: mímica com frases
Cada aluno irá retirar uma frase, que estará dobrada, e irá conter o assunto que ele
terá que tentar fazer a mímica. Ele poderá pedir a ajuda de outros colegas para a
realização da atividade. Os colegas deverão adivinhar a frase que o aluno está tentando
imitar. As frases são relacionadas com vários contextos dentro das relações humanas,
assim como preconceito, agressão, respeito, educação, entre outros. São elas: furar fila,
não pedir licença, idoso, atravessando a rua, não pedir licença, atropelo, empurrar,
rasteira, agressão física, interromper a fala, menina não joga futebol.
PLANO DE AULA IV
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 18/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 20/08 (Turmas: 8º e 9º anos)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: Sentidos e Expressão Corporal
Objetivos:
- Proporcionar aos alunos um maior conhecimento corporal, principalmente no
que diz respeito aos sentidos, assim como audição,tato, visão, etc.
- Proporcionar aos alunos vivências que remetam ao conhecimento corporal
através de expressões e gestos.
Materiais necessários: vendas para cobrir os olhos dos alunos
Desenvolvimento Metodológico:
Em um primeiro momento, serão trabalhadas atividades que estão ligadas com os
sentidos (audição, tato, etc.) dos alunos. Serão trabalhados em cada atividade os vários
sentidos, assim como na atividade do maestro, onde o aluno deverá ter muita atenção na
audição.
Serão
trabalhadas
atividades
que
possibilitem
ao
aluno
um
maior
reconhecimento corporal, através de expressões.
Atividades
1ª atividade: Maestro
Um aluno deverá ficar vendado dentro de um círculo formado pelos outros colegas que
irão estar dispostos em grupos. Ao sinal do professor os alunos de um grupo deverão
fazer algum som com o corpo, e o colega que estará dentro do circulo deverá adivinhar de
que direção está vindo o som. Está atividade pode ser modificada pedindo a todos os
grupos fazerem um som especifico. E o aluno que estará no meio do circulo deverá saber
de onde vem o som que o professor pedir para ele. Essa atividade trabalha a audição,
percepção e atenção do aluno. Variação: Chamar quatro alunos e cada um deverá se
direcionar a um som diferente.
2ª atividade: adivinhar a expressão corporal do colega
Todos os alunos com os olhos vendados, e aqueles que estão sem vendas deverão
escolher um colega com vendas e esculpi-lo. Após um tempo, os alunos deverão desfazer
o movimento, e o escultor deverá fazer a sua escultura. Assim os alunos deverão achar o
colega que está com a expressão corporal igual à dele. Esta atividade tem por objetivo
trabalhar a percepção corporal dos alunos.
PLANO DE AULA V
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 23/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 24/08 (Turmas: 6ºA e 9º anos)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: Sentidos e Expressão Corporal
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: A percepção do ritmo.
Objetivos:
- Proporcionar aos alunos vivências em que coloquem a mostra sua percepção de
ritmo, e ainda, seus conceitos sobre este.
- Proporcionar aos alunos uma discussão, fazendo uma ligação entre os sentidos já
trabalhados com o ritmo.
- Estimular a criatividade dos alunos para criação de seus próprios ritmos, sejam eles,
com os corpos, ou com os instrumentos.
Materiais necessários: Aparelho de TV e de DVD, caixinhas (borrachas).
Desenvolvimento Metodológico:
1ª Atividade: Vídeo (Barbatuques)
Desenvolvimento: em um primeiro momento, será exibido um vídeo, em que é feita uma
apresentação por um grupo que trabalha com ritmo e música, com sons repercutidos de
seus próprios corpos. Logo após, será feita uma discussão do que é o ritmo para os
alunos.
2ª Atividade: Dinâmica do nome
Desenvolvimento: os alunos deverão fazer um círculo, e cada um dizer seu nome,
separado por sílabas, e em cada sílaba fazer uma movimento, logo após, todos repetem o
nome dito e fazem os movimentos
3ª Atividade:
Escravo de Jô: cada aluno irá pegar uma borracha como objeto, e de acordo com o ritmo
da música deverão passá-la para o colega a sua direita, sendo que os alunos estarão
dispostos em círculo. Os movimentos devem ser condizentes com a música. Depois será
realizado a mesma cantiga só que utilizando o próprio corpo dos alunos.
Avaliação:
Será feita uma discussão acerca da relação entre os sentidos trabalhados na ultima aula
e as atividades feitas na presente aula.
- O que vocês acharam do vídeo?
- Para vocês o que é ritmo?
- O que os sentidos vivenciados na aula passada tem haver com ritmo?
- Em nosso dia a dia, o que podemos exemplificar como ritmo?
Turma: segundo e terceiro ano A
Data aplicada: 24/08
Materiais necessários: giz, para desenhar no chão da quadra.
1ª atividade: dinâmica do nome.
Desenvolvimento: os alunos deverão fazer um círculo, e cada um deverá dizer seu nome,
separado por sílabas, e em cada sílaba fazer uma movimento, logo após, todos repetem o
nome dito e fazem os movimentos.
2ª atividade: Movimentar-se nas figuras geométricas.
Desenvolvimento: Serão desenhadas na quadra cinco figuras geométricas: círculo,
triângulo, retângulo, losango e quadrado. Fica um pegador livre pela quadra, e o restante
dos alunos escolhe uma figura para ficarem. Ao sinal, os alunos devem sair de seus
lugares, porém já será estabelecido cada modo de andar saído de cada figura geométrica.
3ª atividade: escravos de Jô.
Desenvolvimento: canta-se a música dos “Escravos de Jô” e em seu decorrer se faz os
movimentos condizentes com a música. Pode-se fazer com objeto, ou com o próprio
corpo.
PLANO DE AULA VI
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 25/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 27/08 (Turmas: 8º e 9º anos)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: Sentidos e Expressão Corporal
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: A percepção do ritmo.
Materiais necessários: instrumentos de percussão adaptados (pandeiro, chic-chic,
bastão, reco-reco).
Objetivos: Desenvolver de forma dinâmica e criativa movimentos com o corpo e com
instrumentos adaptados.
Desenvolvimento Metodológico:
1ª atividade: Criando ritmos com o corpo.
Desenvolvimento: os alunos serão divididos em cinco grupos. E a cada grupo será
estipulado uma parte do seu próprio corpo que poderá utilizar para criarem um ritmo.
Serão: 1- usar as mãos; 2- usar os pés; 3- usar o tronco e as mãos; 4- usar as pernas e
as mãos; 5- usar sons repercutidos pela boca. Cada grupo depois, apresentará a criação
de seu ritmo.
2ª atividade: Criando ritmos com os instrumentos.
Desenvolvimento: os alunos serão divididos em cinco grupos. E a cada grupo será
entregue um instrumento de percussão adaptado, para que eles criem ritmos com os
instrumentos. Serão os instrumentos: pandeiro, chic-chic, bastão, reco-reco, e própria voz.
3ª atividade: Maestro.
Desenvolvimento: Os grupos serão dispostos na quadra, um em cada ponta, e um grupo
no meio, com os olhos vendados. Ainda com os instrumentos, os grupos que ficaram na
ponta, ao sinal do professor tocam seu ritmo, e o grupo que está com os olhos vendados
terá de se movimentar para chegar até o grupo que está tocando.
Texto para os professores sobre Ritmo:
Ao que parece, o homem das cavernas dava à sua música um sentido
religioso. Considerava-a um presente dos deuses e atribuía-lhe funções mágicas.
Associada à dança, ela assumia um caráter de ritual, pelo qual as tribos reverenciavam o
Desconhecido, agradecendo-lhe a abundância da caça, a fertilidade da terra e dos
homens. Com o ritmo criado - batendo as mãos e os pés -, eles buscavam também
celebrar fatos da sua realidade: vitórias na guerra, descobertas surpreendentes. Mais
tarde, em vez de usar só as mãos e os pés, passaram a ritmar suas danças com
pancadas na madeira, primeiro simples e depois trabalhadas para soarem de formas
diferentes. Surgia, assim, o instrumento de percussão. Os barulhos da natureza deviam
fascinar o homem desses tempos, dando-lhe vontade de imitar o sopro do vento, o ruído
das águas, o canto dos pássaros. Mas, para isto, o ritmo não bastava.
São poucas as pessoas que percebem a beleza contida num coaxar de diversos tipos de
sapos. Na lagoa, combinados com a orquestra invisível de sons variados da natureza! Os
sons da natureza, por milhares de anos foi o único tipo de música que o homem primitivo
ouviu, e pode associar ao seu próprio ritmo dado pelas batidas do seu coração. Foi a
partir da percepção das próprias batidas do coração que o Homem percebeu o ritmo, e
daí partindo para os ritmos da própria natureza tais como: o ritmo da vida, dos planetas
que se reflete nos mares, nas fases da lua, etc.
O que comumente acontece é que quando ouvimos a palavra ritmo, logo nos
colocamos a pensar na música e a relação de tempo que esta possui, ou seja, fazemos
uma ligação quase que direta com o andamento ou a pulsação da mesma, o que de certa
forma não deixa de ser uma verdade, porém se mostra como uma concepção um pouco
restrita.
Podemos encontrar de acordo com alguns musicólogos dois tipos de ritmos, e
que Shafer (1991, p. 87) aponta como “ritmos regulares e ritmos nervosos, irregulares.”. A
diferença básica entre ambos pode ser entendida com a seguinte correlação, ainda de
acordo com Shafer:
“Um ritmo regular sugere divisões cronológicas do tempo real –
tempo do relógio (tique-taque). Este vive uma existência mecânica.
Um ritmo irregular espicha ou comprime o tempo real, dando-nos o
que podemos chamar de tempo virtual ou psicológico. É mais como
os ritmos irracionais da vida.”
(SHAFER, 1991, p. 87)
A questão que se coloca diante de tais concepções é que, portanto, estamos
constantemente ligados ao ritmo, a ponto de podermos afirmar que diariamente geramos
um tipo de ritmo, o ritmo do movimento orgânico (JOURDAIN, 1998, pg. 167). Ou seja, é o
ritmo dos ventos, das ondas do mar, dos cantos dos pássaros, dos pedestres andando na
rua ou das crianças postas a gritar em uma brincadeira. É um ritmo que não se mostra
formal, dividido ou medido, mas sim um ritmo livre, presente e vivo, longe de qualquer
exigência métrica que um dia adquirimos.
É pensando nessa concepção que notamos que o corpo nos fornece elementos
para compreendermos e criarmos outros ritmos do nosso ambiente a partir dele mesmo.
Tomemos alguns exemplos para entendermos essa relação entre o corpo e o ritmo.
Logo de cara, podemos apontar os batimentos cardíacos como um ritmo que
regula o funcionamento do nosso corpo, podendo variar de acordo com o organismo em
questão; em atletas bem treinados, por exemplo, o
coração pode bater a
aproximadamente cinquenta batimentos por minuto, o que pode ser considerado lento,
diferente de uma pessoa que se encontra doente e em estado febril agudo, onde os
mesmos podem estar bem elevados, a ponto do coração chegar a bater à duzentos
batimentos por minuto. Estas diferenças entre os ritmos cardíacos apresentadas não são
diferentes só em situações adversas, elas existem naturalmente entre os organismos, ou
seja, duas pessoas igualmente sedentárias poderão ter batimentos distintos, quando
submetidos a uma mesma situação e que podem variar entre sessenta e oitenta
batimentos, o que nos indica que cada um possui um ritmo próprio e que
consequentemente estabelecerá um ritmo diferente em suas experiências de troca com o
ambiente em que se encontra.
Com isso, observamos que o corpo e o ritmo possuem uma intimidade bastante
grande entre si, um exemplo dessa interação também pode ser percebida em ações
humanas com características fundamentalmente físicas, como no trabalho manual.
Algumas dessas atividades podem ser citadas como, por exemplo, o martelar e o serrar
que para serem dinamizadas são executadas de acordo com o ritmo imprimido pela
respiração do executante e ainda pelo movimento do braço que o mesmo realiza. Outro
ponto interessante de nos atermos é com relação aos corredores de fundo, que imprimem
seu ritmo dentro das provas, regulando suas passadas de acordo com os movimentos de
inspiração e expiração, na tentativa de conseguirem obter uma maior otimização entre as
ações executadas e os gastos produzidos.
Referências bibliográficas:
JOURDAIN, Robert. Música, cérebro e êxtase: como a música captura nossa
imaginação. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
SHAFER, R. Murray. A afinação do mundo. São Paulo: Editora Unesp, 2001.
_________________. O ouvido pensante. São Paulo: Fundação Editora da Unesp,
1991.
PLANO DE AULA VII
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 30/08 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 31/08 (Turmas: 8º e 9º anos)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: A percepção do ritmo e expressão corporal
Materiais necessários: DVD, CD e som.
Objetivos:
•
Proporcionar a percepção corporal do ritmo acelerado da vida através vivência
prática e reflexão áudio visual;
•
Sentir alterações do corpo através de pulsação cardíaca;
•
Responder corporalmente a diversos ritmos musicais;
•
Introduzir alguns elementos da dança como noção espacial, planos baixo, médio e
alto, trabalhando a expressão corporal.
Desenvolvimento Metodológico:
1ª atividade: Corrida
Desenvolvimento: os alunos percorrerão determinado percurso, juntamente com os
professores, que será da quadra até a sala de vídeo. Cada aluno irá estabelecer seu ritmo
de corrida, sendo que nós professores, iremos estimular que corram o mais rápido
possível, como se fosse uma necessidade diária.
2ª atividade: Verificar pulsação cardíaca
Desenvolvimento: Após a corrida os alunos poderão ficar sentados, será explicado como
é feita a aferição da pulsação cardíaca. Tal aferição é realizada com a colocação dos
dedos indicador e médio na carótida ou no pulso. Durante 1 minuto são contadas quantas
pulsações ocorrem, assim são estabelecidas quantas pulsações por minuto.
Perguntas:
Qual a sensação?
Costumam sentir-se assim?
Se fosse o dia todo nesse ritmo o corpo aguentaria?
3ª atividade: Exibição de vídeo
Desenvolvimento: Será exibido um vídeo sobre o ritmo da vida nas grandes cidades, em
seguida, será feita uma discussão, onde serão feitas as seguintes perguntas:
Qual a diferença entre a corrida do vídeo e a corrida que realizamos no início da aula?
Existe alguma semelhança com o ritmo?
Esse ritmo faz bem e é necessário para o ser humano?
4ª atividade: Caminhada ritmada
Desenvolvimento: Os alunos terão que ocupar todo o espaço enquanto caminham,
acompanhando os diferentes ritmos musicais que serão mudados de forma repentina.
Exemplos de movimento: caminhar rápido, lento, pausado, de frente, lado, costas usando
os planos baixo, médio e alto.
5ª atividade: Caminhada ritmada ao som do violão
Desenvolvimento: Serão apresentados aos alunos diferentes sons do violão que
significará mudança para determinado movimento, logo, a cada som produzido, a
caminhada muda (rápido, lento, pausado, de frente, lado, costas usando os planos baixo,
médio e alto).
Referência bibliografia
O RITMO DA VIDA. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=J1lwDmrJFSM.
Acesso em: 28/09/2010.
Turma: segundo e terceiro ano
Data aplicada: 31/08 (Turmas: 2º e 3ºA)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: A percepção do ritmo e expressão corporal
Materiais necessários: CD e som.
Objetivos:
•
Proporcionar percepção corporal do ritmo através da corrida;
•
Responder corporalmente a diversos ritmos musicais;
•
Introduzir alguns elementos da dança como noção espacial, planos baixo,
médio e alto, trabalhando a expressão corporal de forma individual e
coletiva.
1ª atividade: Corrida
Desenvolvimento: iniciar as atividades dando atenção aos batimentos cardíacos os alunos
percorrerão determinado percurso, juntamente com os professores, que será da quadra
até a sala de vídeo. Cada aluno irá estabelecer seu ritmo de corrida, sendo que nós
professores, iremos estimular que corram o mais rápido possível, como se fosse uma
necessidade diária. Após a corrida, pediremos novamente que os alunos observem a
pulsação (apenas colocando a mão no peito).
2ª atividade: Caminhada mágica
Desenvolvimento: Os alunos terão que acompanhar o professor enquanto caminham,
realizando o movimento pedido pela história que será contada pelo professor. Segue a
história:
Vamos fazer um passeio por uma floresta mágica que se transforma o tempo todo!
Vamos (caminhar pelo espaço) andar bem devagar prestando atenção em tudo para que
possamos ver as mudanças. Olha! É o sol que está aparecendo. Está ficando quente,
(caminhar mais rápido) vamos andar depressa para não queimar muito. O calor está tão
forte que o chão está pegando fogo (mais depressa) e queimando nossos pés. Nem
conseguimos encostar os pés no chão (correr). Nossa! Agora não somos mais pessoas,
nos transformamos em pipocas que começam a estourar com o calor (pulos expansivos).
Agora, o sol está se pondo e a noite está chegando, mas vamos continuar nosso passeio
(Caminhar). Vamos ter que atravessar o jardim de rosas, mas cuidado, pois o chão está
cheio de espinhos (Pequenos pulos alternando os pés). Ufa! Passamos do jardim, vamos
continuar caminhando. Estamos nos transformando novamente, só que agora somos um
caranguejo (caminhar com quatro apoios de costas).
De repente, começou a nevar e esta neve nos transformou em pessoas novamente
(caminhar). Só que está acontecendo alguma coisa diferente, agora temos gelo debaixo
dos pés, está escorregando, vamos aproveitar para patinar. Ficou tão frio que nós
congelamos, ficamos iguais a uma estátua (falar com a boca travada). Agora todo o gelo
virou água com sabão e está difícil de parar em pé (Desequilíbrio).
A água evaporou, então vamos continuar o passeio pela floresta mágica. Encontramos
uma árvore bem alta, com uma flor linda e perfumada, vamos pular bem alto para pegá-la,
sinta o perfume dela, respire bem fundo. Nossa! o perfume da flor nos transformou em
pássaros, vamos voar. Esta flor é estranha, pois agora estamos virando um elefante com
as pernas bem pesadas, quase não conseguimos levantar as pernas. Mas mesmo assim,
não podemos parar de caminhar. Agora somos um saci. Agora um canguru.
E então, voltamos a ser pessoas. Agora estamos pisando nas nuvens, tem que pisar bem
leve e devagar, se não a nuvem abre. Não disse! Ela abriu e nós caímos. Entramos num
filme, só que temos um probleminha, ele está em câmera lenta, nossos movimentos estão
muito lentos (ler bem lento). Agora acelerou, está muito rápido. Apertaram o pause, e nós
paramos como estátuas. Agora estamos aqui parados sem poder mexer e só pensando
no maravilhoso passeio que acabamos de fazer!
AZUL: desenhar no chão ou entonação de voz;
VERMELHO: movimentos.
3ª atividade: Estátua
Desenvolvimento: Ao som de várias músicas, de diferentes ritmos os alunos terão que
dançar se locomovendo conforme o ritmo estabelecido pela música, a cada pausa os
alunos deverão se agrupar (gradativo: sozinho, em dupla, trio...) ficando de estátua em
uma pose, até que recomece a música.
PLANO DE AULA VIII
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 08/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 10/09 (Turmas: 8º e 9º anos)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a dança na era primitiva enquanto importante forma
de comunicação na construção das relações humanas.
Materiais: Aparelho de DVD, TV, CDs, papel e imagens.
Atividade 1: Discussão
Estabelecer a ligação entre a aula anterior e a sua relação com o conteúdo dança a partir
da contextualização deste na Era Primitiva.
Atividade 2: Vídeo Pantomima
Os alunos assistirão a um vídeo de pantomima (forma de expressão corporal/dança
surgida na era primitiva cujos homens realizavam movimentos inspirados na natureza
como: vento, queda de uma folha, animais entre outros. Além daqueles infundidos pelas
pinturas rupestres). O vídeo será exibido de três maneiras:
• Sem som e sem Letra.
• Sem som e com a letra da música
•Com som e com a letra.
Ao final os alunos deverão ser instigados sobre o conteúdo dança e seu surgimento
enquanto forma importante de relação humana.
Perguntas de orientação:
O que vocês entendem por dança?
Será que a dança começou assim?
A música sempre esteve presente na dança?
Qual a ligação da dança com as relações humanas?
Atividade 3: Pantomima
Os alunos receberão um pedaço de papel contendo uma imagem e deverão caminhar por
todo espaço procurando expressar-se de acordo com o papel recebido e encontrar entre
os demais aqueles que receberam uma imagem igual a sua. Sendo que, ao final serão
formados grupos com cerca de 6 alunos.
Atividade 4: Roda de conversa
Neste momento será discutida a aula realizada e as questões discutidas no decorrer da
mesma.
Referências Bibliográficas:
FRANCO, Raul. Velha Infância. Disponível em: <link:http://www.youtube.com/watch?
v=u_YjHtsufLM>. Acesso em: 02/09/2010.
PLANO DE AULA IX
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 13/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 14/09 (Turmas: 6ºA e 9º anos)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a criação da dança indígena na era primitiva.
Materiais: Conforme as danças trabalhadas, na dança da chuva, por exemplo, serão
utilizados bastões, elásticos para prender os xique-xiques no tornozelo.
ATIVIDADE 1: Dividir a turma em quatro grupos, sendo que cada grupo estará
acompanhado de pelo menos um bolsista, este apresentará ao grupo um breve histórico e
importância de determinada dança indígena, que serão as seguintes: Caça, Chuva. Serão
apresentados alguns passos da dança abordada pelo grupo.
Em seguida, será proposto a cada grupo que elabore uma coreografia para dança que lhe
foi denominada. Em um último momento, cada grupo apresentará a dança para os demais
colegas.
TEXTO PARA O PROFESSOR:
A DANÇA INDÍGENA
A dança indígena ocorre em passos e gestos ritmados aos instrumentos criados
pelos próprios índios através de outra arte: o artesanato (preservado há gerações por
eles).
Nas Danças Indígenas os movimentos simbolizam manifestações vitais, como a
reverência aos deuses, a fecundação, o nascimento e a morte, a colheita, caça e a pesca
e são algumas vezes expressas através dos elementos naturais fogo, água, terra e ar ou
de outros seres, sagrados ou não. São marcantes movimentos representando à tribo,
seus fundamentais momentos da vida, portanto, existem peculiaridades que marcam a
dança em cada tribo!
Às vezes, com instrumentos firmados nas mãos ou amarrados em seus corpos, os
indígenas desfilam e exibem suas coreografias pertencentes a seus tradicionais rituais.
Com vários ou sem adereço algum, ou com seus corpos muitas vezes pintados com
extratos e essências naturais, eles mostram através desse harmonioso conjunto de Arte –
Dança, Música e Artesanato - a mais pura essência da tribo!
Ora coreografia em roda, ora em fila, cada uma possui seu mais sublime
significado. Podendo ser concebidas individualmente ou em grupo, com passos e gestos
sequencialmente diferentes ou repetidos, conforme a sua simbologia. De algumas Danças
participam somente homens, de outras apenas mulheres, com ou sem a participação de
crianças, estas originalmente chamadas curumins.
Caciques e pajés repassam a cada geração sua cultura, na esperança de que esta
seja repassada adiante, mantendo-a fortemente enraizada como uma árvore na terra!
Modificado a partir do texto "Dança de Índio..." de Vanessa Gomsant
A música e a dança estão frequentemente associadas aos índios e a sua cultura,
variando de tribo para tribo. Em muitas sociedades indígenas a importância que a dança
tem na representação de ritos e mitos é muito grande. A dança junto aos indígenas se
difere da nossa por não dançarem em pares, a não ser por poucas exceções. A dança
pode ser realizada por um único 09/09/2010.leiro Arte e Cultura:indivíduo ou por grupos.
Texto elaborado por Débora.
Referências Bibliográficas:
Site consultado:
INSTITUTO BRASILEIRO ARTE E CULTURA. Disponível em: http://www.ibacbr.com.br/?
dir=artigos&pag=006&opc=0052. Acesso em: 09/09/2010.
Turma: segundo e terceiro ano
Data aplicada: 14/09 (Turmas: 2º ano e 3º A)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a criação da dança indígena na era primitiva.
Materiais: Nenhum
Atividade I: Pantomima das música “Atire o pau no gato” e “Não atire o pau no gato”. Os
alunos serão divididos em dois grupos, e cada grupo ficará responsável em fazer a
pantomima da música sem cantá-la, assim deverão apresentar para os demais alunos, e
esses tentaram adivinhar a música. Depois irão representar a pantomima cantando
também a música.
ATIVIDADE II: Será apresentado a turma um breve histórico e importância da dança
indígena denominada “Dança da Chuva”. Serão apresentados também alguns passos que
fazem parte de tal dança.
Em seguida serão construídos juntamente com os alunos a coreografia da dança para
que essa possa ser feita como um momento final da aula.
PLANO DE AULA X
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 15/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos) 17/09 (Turmas: 9º e 8º anos)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a criação da dança indígena na era primitiva.
Materiais: Jornal e fita adesiva para fazer a lança, cones e colchonetes para servir de
obstáculos.
ATIVIDADE 1: Primeiramente serão colocados na quadra alguns cones com colchonetes
para servir de proteção,e em seguida os alunos deverão confeccionar as lanças com o
jornal. Eles serão divididos em dois grupos, onde um grupo será o índio e o outro a caça.
O professor deverá contar uma Estória e dentro da história quando tiver o nome “índio”
eles deverão atacar, e quando falar “caça” ela poderá recuperar o animal atingido ou
atacar os índios, mas sem entrar no território do outro grupo. Os índios e as caças
poderão se defender nos piques que será localizado na área adversária.
ESTÓRIA
A dança indígena é uma forma dos ÍNDIOS expressarem suas crenças. As danças eram
verdadeiros rituais, onde os ÍNDIOS celebram o nascimento, a puberdade... E pediam
coisas necessárias para a sua sobrevivência. Um exemplo é a dança da CAÇA. Onde os
ÍNDIOS dançam em círculo, girado primeiro para a direita no sentido simbólico dos
movimentos da vida. Os movimentos começam a imaginar a campina, a CAÇA, os
movimentos que precisaram fazer para poder caçar e fazer a escolha certa dos animais
no dia seguinte. Pouco a pouco a dança da CAÇA toma os aspectos de dança de
celebração e exaustos, os ÍNDIOS vão se sentado ao redor dos círculos menores, como
se fossem pequenas equipes.
Troca os caçadores com os animais e continua a história.
O objetivo da dança da CAÇA era realizar a CAÇA e que esta fosse eficaz. Cada tribo
indígena possui suas próprias características para esta DANÇA, assim como para outras
danças indígenas.
Algumas tribos têm o costume de desenhar a imagem do animal que eles desejam caçar
e ao seu redor, dançam imitando o animal. Este ritual tem o sentido para os ÍNDIOS de
uma CAÇA farta. Já em outras tribos, a dança é uma comemoração ao final da CAÇA,
quando os ÍNDIOS voltam para suas tribos, com a satisfação de uma CAÇA bem
sucedida.
ATIVIDADE 2: No final da aula os alunos deverão manter os dois grupos e fazer a dança
da chuva em zigue-zague e o outro grupo a dança da chuva em círculo.
Referência Bibliográfica:
Algumas informações forma retiradas de:
http://www.infonet.com.br/fernandoviana/ler.asp?id=41598&titulo=Fernando_Viana.
Retirado em14/09/2010.
PLANO DE AULA XI
Turma: sexto ao nono ano.
Data: 20/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 21/09 (Turmas: 8º e 6ºA anos).
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a dança na Antiguidade tomando como exemplo a
dança grega.
Materiais: Aparelho de som e CD.
Desenvolvimento Metodológico:
Após breve discussão sobre a sociedade e a dança na Antiguidade, a cultura grega e
suas características e a dança na Grécia, bem como seus passos característicos para
homens e mulheres, será apresentada uma dança aos alunos.
Primeira parte: Separação de meninos e meninas (devido às características da dança)
para realização da primeira parte da coreografia.
A dança acontecerá em círculo, sendo baseada nos movimentos e gestos da dança
circular grega da época correspondente (Antiguidade), em que homens e mulheres tinham
gestos e passos distintos.
Segunda parte: Após dançarem, meninos observarão as características da dança das
meninas e depois o contrário. Feito isso, a dança será realizada com todos, fazendo-a em
dois círculos, sendo que as mulheres irão compor o círculo interno e os homens o
externo. Assim, as duas coreografias serão dançadas ao mesmo tempo.
Encerramento:
Discussão sobre a dança aprendida no contexto das relações humanas.
Turma: segundo e terceiro ano
Data aplicada: 21/09 (Turmas: 2º ano e 3º A)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a criação da dança indígena na era primitiva.
Materiais: Jornal e fita adesiva para fazer a lança, cones e colchonetes para servir de
obstáculos.
ATIVIDADE 1: Primeiramente serão colocados na quadra alguns cones com colchonetes
para servir de proteção,e em seguida os alunos deverão confeccionar as lanças com o
jornal. Eles serão divididos em dois grupos, onde um grupo será o índio e o outro a caça.
O professor deverá contar uma história e dentro da história quando tiver o nome “índio”
eles deverão atacar, e quando falar “caça” ela poderá recuperar o animal atingido ou
atacar os índios, mas sem entrar no território do outro grupo, e quando terminarem
deverão voltar ao centro da quadra para que o professor volte a contar a história. Os
índios e as caças poderão se defender nos piques que será localizado na área adversária.
ATIVIDADE 2: No final da aula os alunos deverão manter os dois grupos e fazer a dança
da chuva em zigue-zague e o outro grupo a dança da chuva em círculo.
TEXTO PARA O PROFESSOR:
TEXTO
A dança indígena são apresentações em que os ÍNDIOS comemoram o nascimento de
um indiozinho, a caça de algum animal... E pediam coisas importantes para a sua
sobrevivência. Um exemplo é a dança da CAÇA. Onde os ÍNDIOS dançam em roda,
girado primeiro para a direita. Os movimentos começam a imaginar a campina, a CAÇA,
os movimentos que precisaram fazer para poder caçar e fazer e escolha certa no dia
seguinte. O objetivo da dança da CAÇA era realizar a CAÇA e que esta fosse em grande
quantidade. Cada tribo indígena possui seu próprio jeito de fazer esta dança.
Troca os caçadores com os animais e continua a história.
Algumas tribos têm o costume de desenhar a imagem do animal que eles desejam caçar
e ao seu redor, dançam imitando o animal. Este ritual tem o sentido para os ÍNDIOS de
uma CAÇA farta. Já em outras tribos, a dança é uma comemoração ao final da CAÇA,
quando os ÍNDIOS voltam para suas tribos, com a satisfação de uma CAÇA bem
sucedida.
Referência Bibliográfica:
Algumas informações forma retiradas de:
http://www.infonet.com.br/fernandoviana/ler.asp?id=41598&titulo=Fernando_Viana.
Retirado em14/09/2010.
PLANO DE AULA XII
“Na Idade Média, a dança passa a ser apenas divertimento. Sua evolução prossegue
apenas nesse contexto (...)” (HAAS E GARCIA, 2006, p.75)
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 22/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 24/09 (Turmas: 8º e 9º anos)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: A dança na Idade Média
Materiais necessários: Som e CDs
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Apresentar as da dança dos camponeses e da nobreza na Idade
Média.
Desenvolvimento Metodológico:
1.
Breve momento de contextualização do período e da mudança do sentido da
dança.
Na idade Média havia os Senhores Feudais que eram os donos das terras e que
detinham o poder e a nobreza. Em suas terras eles abrigavam os camponeses,
que trabalhavam em troca de proteção. Neste período havia também a presença
da dança, porém esta ocorria com um sentido diferente, não mais de relação com a
natureza, para comunicar com os espíritos, para adoração aos Deuses como se
fosse um ritual, e sim como uma forma de se divertir, de comemorar, de conquistar
e posteriormente, como uma dança espetáculo para ser apresentada e admirada.
2.
Após dividir a turma em dois grupos, um grupo representará a nobreza e o outro
representará os camponeses. A partir de elementos de caracterização da dança de
cada classe, os alunos terão que desenvolver uma pequena coreografia, que será
apresentada no fim da aula. Elementos a ser passados para os grupos:
Nobreza- pouca coletividade em relação às danças anteriores na história,
utilizando pares, movimentos muito respeitosos e sutis, voltados para a cortesia e
conquista;
Camponeses – coletividade, apresentando saltos, giros, rodas, túnel e pares,
sendo uma dança mais alegre.
3.
Finalização com conversa:
Quais as diferenças encontradas nas duas danças apresentadas?
Hoje existe alguma dança “elitizada”?
Referências bibliográficas:
HAAS, A. N.; GARCIA, A. Ritmo e dança. 2.ed. Canoas: Ed Ulbra,. 2006, 204p.
PLANO DE AULA XIII
Turma: sexto ao nono ano.
Data: 27/09 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 28/09 (Turmas: 9º e 6ºA anos).
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a dança na Idade Média tomando como exemplo a
dança Irlandesa.
Materiais: Aparelho de som e CD, cones.
Desenvolvimento Metodológico:
Primeira Atividade: Será feito um pique onde terão 3 pegadores (senhores da burguesia)
onde todos só poderão se locomoverem nas linhas demarcatórias da quadra. Quando
algum for pego terá que ficar abaixado e só poderá continuar quando responder
perguntas feitas pelos professores relacionadas ao conteúdo já passado para os mesmos.
Nessa mesma atividade estarão espalhados cones com informações sobre o predomínio
da Igreja na época medieval.
Informações:
1º A Igreja no período da idade Média condenava qualquer manifestação artística que não
fossem ligadas a ela.
2º Como a Igreja não conseguia acabar com as danças, foi criado uma classificação, as
que a igreja aceitava eram chamadas de danças Sacras, as que eram proibidas pela
igreja era chamadas de danças Profanas.
3º O período da Idade media foi considerado a idade das Trevas, dando sentido negativo
ao tempo medieval, por ter impossibilitado o crescimento e desenvolvimento dos homens,
para que eles continuassem no domínio.
4º As danças populares da época (camponeses) também foram absorvidas pela nobreza
e foram levadas para lugares fechados com características dos nobres.
5º Na Idade Média, a dança passa a ser divertimento, ou seja, o sentido mudou, não
sendo mais com sentido de adoração aos Deuses.
Perguntas sobre o conteúdo de dança:
1) O que é Pantomima? Qual sua Época de surgimento?
 Pantomima é a representação da natureza ( como o cair de uma folha, um animal,
o balançar de uma árvore...) através de gestos, movimentos.
2) Qual a relação entre a dança do ventre surgida na Antiguidade e a Pantomima da Era
Primitiva?
 As duas manifestações surgem a partir da imitação, pelos homens, dos
movimentos da natureza.
3) Para que os índios realizavam a dança da caça?
 Para que pudessem ser “abençoados” na realização da mesma conseguindo
capturar o animal e que este fosse saudável. Ou seja, para que a caça fosse bem
sucedida.
4) Qual era o significado da dança na antiguidade?
 A dança era usada para fins ritualísticos de culto aos Deuses, principalmente.
5) Cite duas diferenças entre a Dança dos nobres e dos camponeses na Idade Média.
 A dança dos camponeses era mais “animada”, continha saltitos, menos formal,
gestos mais simples...
 A dança dos nobres era mais formal, mais cheia de delicadeza, de leveza...
Segunda Atividade: Dança Irlandesa.
Encerramento:
Discussão sobre a dança aprendida no contexto das relações humanas.
Turma: segundo e terceiro ano
Data aplicada: 28/09 (Turmas: 2º ano e 3º A)
Pique esconde:
Brincadeira do Pique- esconde, ou esconde-esconde.
Os homens passam de gerações para gerações suas descobertas. Essas descobertas,
vão se modificando, ou não, de acordo com a época, e com o local que está inserida. É o
caso das brincadeiras de crianças, que de um jeito ou de outro sempre existiu. Segundo
Alves (2006), as brincadeiras de mímica, esconde-esconde, cabra-cega, o príncipe da
França Luiz XIII, divertia-se com a sua mãe a rainha. E como assisti em um filme
chamado Perfume, não só as crianças brincavam de esconde-esconde, mas os jovens e
adultos da burguesia, principalmente em festas.
Referência:
Alves, Maria José dos Santos. LEGADO HISTÓRICO DOS BRINQUEDOS. Blog
Tridisciplina. Disponível em: http://www.ufrgs.br/tramse/tridi/2006/07/legado-histrico-dosbrinquedos-maria.html.
PLANO DE AULA XIV
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 04/10 (turmas 7oB, 7o A, 8o) 05/10 (turmas 6oA, 9o)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a dança no Renascimento através da arte, literatura
e ciência.
Materiais: Papel, fita adesiva e cone.
Desenvolvimento Metodológico:
ATIVIDADE 1: Primeiramente será montado um circuito na quadra o qual será dividido
em quatro estações sendo que cada estação terá um cone com um texto explicativo
acerca da estação correspondente. A primeira estação consistirá em um poema do autor
Camões com algumas palavras soltas, as quais os alunos deverão encaixá-las no poema
de modo que de sentido ao mesmo. A segunda estação terá peças de um quebra cabeça
as quais os alunos deverão montar. Tal montagem formará a foto da Monalisa. Na terceira
estação terá fotos de movimentos codificados de dança e os alunos deverão imitá-los. A
quarta estação terá um jogo da memória com fotos das invenções e dos respectivos
inventores onde os alunos deverão formar pares das fotos. Os alunos serão divididos em
quatro grupos para fazerem a atividade e será cronometrado um tempo para que esses
mudem de estação.
ATIVIDADE 2: No final da aula os alunos serão dispostos em círculo e deverão repetir os
movimentos codificados vistos na primeira atividade de modo que forme uma seqüência e
naturalmente construam a dança.
Turma: Segundo e terceiro ano.
Data aplicada: 05/10 (turmas 2º e 3º anos)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar as danças folclóricas
Materiais: Máscara de papel
ATIVIDADE 1: Primeiramente será realizado um pique esconde nas dependências da
quadra e áreas ao lado da mesma. Neste momento a atividade será contextualizada junto
aos alunos.
ATIVIDADE 2: Será contada uma lenda do Boitatá contextualizando a importância do
mesmo para o folclore, sendo apresentada a máscara desse para os alunos.
Seguidamente um aluno colocará a máscara e tentará pegar os outros, de modo que os
que forem pegos deverão segurar no ombro do colega ajudando-o a pegar o restante e
formando a cauda do boi.
ATIVIDADE 3: Será apresentada uma cantiga de roda aos alunos para que esses cantem
e dancem ao final da aula.
PLANO DE AULA XV
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 06/10 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA); 08/10 (Turmas: 8º e 9º)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: O ballet e os preconceitos
Materiais necessários: DVD e filme.
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Apresentar os preconceitos quanto ao ballet praticado por homens
e estimular discussão sobre as relações humanas a partir de um filme.
Desenvolvimento Metodológico: Passar o filme “Billy Elliot” (110 min.).
É a história de um garoto (Jamie Bell) de 11 anos que vive numa pequena cidade inglesa,
onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. Billy vem de uma família
humilde, faz lutas de boxe e acaba se deparando, coincidentemente, com a dança. Ele se
relaciona com ela de modo a enfrentar seu pai, com o apoio de sua professora. O filme
quebra um tabu sobre a orientação sexual de bailarinos.
Pontos de reflexão: Inserção do homem na área feminina, preconceitos, apoio familiar e
de professores, problematização entre o que se faz e o que se é.
Referências bibliográficas:
BILLY, Elliot. Direção: Stephen Daldry. Intérpretes: Julie Walters, Gary Lewis, Jamie Bell.
[s.l.]: Universal Studios, 2000. 1 DVD (110 min.), color.
Roteiro de discussão da disciplina: Abordagens de Gênero na Educação Física.
Professora: Elaine Rizzut/UFSJ.
Site consultado:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Billy_Elliot
PLANO DE AULA XVI
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 18/10 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 19/10 (Turmas: 8º e 9º)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: Refletindo o filme
Materiais necessários: ficha de perguntas, bambolês, bastões, cones de papelão e de
plástico, garrafas pet, argolas, elástico e bolas.
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Proporcionar uma maior reflexão e discussão sobre o filme através
de uma pequena competição.
Desenvolvimento Metodológico: A aula toda será um jogo, cuja dinâmica inicia-se com
a divisão da turma em duas equipes, depois exige-se a realização de uma tarefa. A equipe
que termina primeiro deve responder a uma pergunta sobre o filme e acertando, ganha o
direito de colocar um certo número de peças (a ser sorteado) nos jogos da velha que
estarão no chão. O objetivo é conquistar o maior número de peças possíveis para
pontuar.
TAREFAS:
1.
Todos, um de cada vez, deverão correr com a bola no joelho até o cone e
retornar à fila. Ganha a equipe que terminar primeiro.
2.
Encontrar o objeto escondido na quadra.
3.
Um aluno planta as batatas dentro dos círculos e outro colhe, isso acontece
até que todos os alunos participem.
4.
Jogar argolas nas garrafas durante 30 seg. Como cada fila de garrafas terá
um ponto, ganha a equipe que obtiver a maior pontuação.
5.
Passar o bambolê no corpo de mãos dadas no menor tempo possível
6.
Passar a bola por todos os colegas, utilizando somente o queixo.
7.
Fazer o maior número de cestas em 30 seg.
8.
Correr em duplas com os pés presos, de forma que a 1º dupla vai até o cone
e volta para buscar a 2º, ambas retornarão depois para buscar a 3º, no fim
formará uma corrente com todos os alunos da equipe.
PERGUNTAS (se errar a resposta passa a pergunta para a outra equipe responder,
se ainda assim não der certo, dar alternativas da resposta):
1 Cite duas formas de preconceito encontradas no filme
2 Qual o significado do esporte (naquela sociedade) praticado pelo
personagem principal antes do balé?
3 Qual foi a atitude tomada pela professora ao receber um aluno do
sexo masculino em sua turma (que tinha apenas meninas)?
4 Qual foi a reação inicial do pai ao descobrir que o filho estava
dançando balé?
5 Qual foi a reação do pai ao perceber que o filho tinha talento para o
balé?
6 Por que o menino/ homem que pratica balé é, muitas vezes,
considerado homossexual?
7 Qual a reação do personagem principal ao presenciar seu amigo
usando um vestido? Por quê?
8 De acordo com o filme, há uma relação entre ser dançarino (homem)
e a homossexualidade?
SORTEIO: papéis com os números 1, 2 e 3.
JOGO DA VELHA: serão três jogos ao mesmo tempo em que as peças a serem
utilizadas serão cones de papelão e cones de borracha.
Referências bibliográficas:
BILLY, Elliot. Direção: Stephen Daldry. Intérpretes: Julie Walters, Gary Lewis, Jamie Bell.
[s.l.]: Universal Studios, 2000. 1 DVD (110 min.), color.
Roteiro de discussão da disciplina: Abordagens de Gênero na Educação Física.
Professora: Elaine Rizzut/UFSJ.
Turma: 2º e 3º anos
Data aplicada: 19/10
Conteúdo: Folclore
Tema da Aula: A lenda do Curupira
Materiais necessários: Adereços de animais, de curupira e caçador; lenda escrita do
curupira.
Objetivo Geral: Introduzir o folclore através das lendas e das músicas.
Objetivo Específico: Apresentar a lenda do Curupira
Desenvolvimento Metodológico:
1.
Contar a lenda para os alunos
Curupira
pode
ser
entendido
como
aquele
que
tem
corpo
de
menino.
No lendário indígena amazônico o Curupira apresenta-se como um moleque de
aproximadamente sete anos, com o corpo coberto de longos pêlos e tendo os pés virados
para trás. Dizem que o Curupira gosta de sentar na sombra das mangueiras para comer
os frutos. Lá fica entretido ao deliciar cada manga. Mas se percebe que é observado, logo
sai correndo, e numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue
acompanhar. A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas.
Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de
forma
predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos.
Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os
"inimigos das florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados
para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas,
além do que sua velocidade é surpreendente. Como protetor das florestas, castiga
impiedosamente aquele que caça por prazer, que mata as fêmeas prenhes e os filhotes
indefesos. Entretanto, ampara caçadores e pescadores que têm na caça ou na pesca
seus únicos recursos alimentares, ou que abate um animal por verdadeira necessidade.
2.
Pique Curupira e caçador: Primeiramente, enquanto o curupira e o caçador estiverem de
olhos vendados, todos os animais deverão ser esconder. Depois, quem for encontrado
pelo caçador, ficará preso no cativeiro do mesmo e quem for encontrado pelo curupira
estará a salvo em um lugar protegido. Os dois alunos que forem encontrados por último
terão o direito de escolher a inversão dos papéis.
3.
Dança da Serpente: os alunos ficarão em círculo, e será ensina um música para eles, e
toda vez que chegar na parte “e você é...” a serpente deverá apontar para algum aluno e
este deverá passar debaixo das suas pernas, isso se repetirá até que todos fazem parte
do rabo da serpente.
Letra da música:
Esta história da serpente
Que desceu do morro
Para procurar um pedaço do seu rabo
E você é, e você é
Um pedação do meu rabão.
Site consultado:
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1439068
PLANO DE AULA XVII
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 20/10 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 22/10 (Turmas: 8º e 9º)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: Dança de salão (salsa)
Materiais necessários: aparelho de TV e de DVD, DVD da apresentação de dança, cd
de diferentes ritmos de danças de salão, e cd com músicas de Salsa.
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivos Específicos:
 Ilustrar a aula com a exibição de um DVD com a apresentação de um casal da
dança de salão: Salsa.
 Proporcionar aos alunos uma discussão acerca das danças de salão, seu contexto,
e cultura.
 Fazer com que os alunos experimentem passos básicos da salsa.
Desenvolvimento Metodológico: A aula se iniciará com a exibição de um DVD, tendo a
apresentação de um casal que dança Salsa. Logo após iniciaremos uma discussão
acerca das danças de salão, seu contexto, e falaremos um pouco da história da Salsa
(em anexo no final deste plano). Depois colocaremos um cd com diversos ritmos de
dança de salão, para que os alunos dêem sua opinião de qual ritmo está tocando. Os
alunos seguirão para a quadra e serão passados três passos básicos da Salsa, para que
experimentem a dança de forma pratica.
Atividades:
Atividade 1: Exibição do DVD de apresentação de Salsa.
Atividade 2: Ouvindo os ritmos.
Desenvolvimento: colocaremos um cd com diversos ritmos de dança de salão, para que
os alunos dêem sua opinião de qual ritmo está tocando.
Atividade 3: dançando Salsa.
Desenvolvimento: Os alunos terão a oportunidade de experimentar os passos básicos da
Salsa. Serão passados à eles três passos, bem devagar, para que todos tenham a
oportunidade de praticar. Os passos são simples, sempre na contagem de três tempos. 1°
passo: elevação dos joelhos, contando 1, 2, 3, tendo uma pequena pausa entre o número
3 e 1 ao recomeçar. 2° passo: começa colocando a frente a perna direita, esta volta para
o lugar, e então a perna esquerda vai atrás, e começa novamente. 3° passo: eleva o
joelho direito, depois o esquerdo, vai com a perna direita para frente, e se inicia com a
perna esquerda a contagem (3X), depois são os mesmos movimentos, só que andando
para trás.
Texto para aula de dança de salão
Na época do Modernismo o foco deixou de ser a cultura européia, dando espaço
para diferentes manifestações pelo mundo todo. A arte de uma maneira geral se mostrou,
a dança como parte da arte, teve forte representação da cultura de determinado país. As
características de cada dança condiziam com a cultura do povo em que estava inserida,
seus movimentos, suas vestimentas, o ritmo e a música, tudo lhe conferia um caráter
próprio.
De acordo com Perna (2005):
A dança de salão enquadra-se na categoria de dança popular que se
origina de causas sociais, causas políticas ou acontecimentos
destacados do momento. A dança popular difere da dança folclórica
por ser uma manifestação do momento, enquanto a folclórica é uma
tradição que se mantém através dos tempos e é originada por festas
ligadas à natureza, fatos históricos, acontecimentos religiosos ou
tradição cultural transmitida de geração para geração. (PERNA, 2005,
p. 10).
Segundo Barbosa (2010), a dança de salão ou dança social, praticada por casais,
surgiu na Europa, na época do Renascimento. Entre os séculos XV e XVI, tornou-se uma
forma de lazer muito apreciada, tanto nos salões dos palácios da nobreza, como entre o
povo em geral.
Com essa influência da Europa, os outros países criam seus próprios ritmo e
danças, se caracterizando por sua arte. No Brasil, que ocorreu uma mistura de danças
que os europeus trouxeram com as danças já existentes no Brasil.
Uma dança de salão famosa e praticada hoje pelo mundo todo é a Salsa, de
origem cubana, cuja vestimenta, os movimentos, e a música são típicos do país. Surgiu
de contribuições da música caribenha e das danças folclóricas da região Congo e Mambo.
É considerado um ritmo quente, picante e saboroso.
Referências:
Barbosa, Giselle Fernandes. DANÇA DE SALÃO COMO PRÁTICA EDUCATIVA NA AULA
DE EDUCAÇÃO FÍSICA: O ENSINO MÉDIO NO CONTEXTO. Trabalho de Conclusão de
Curso. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
PERNA, Marco. A. Samba de Gafieira: a história da dança de salão brasileira. 2. ed. Rio
de janeiro: O Autor, 2001. 212 p.
HAAS, A. N.; GARCIA, A. Ritmo e dança. 2.ed. Canoas: Ed Ulbra,. 2006, 204p.
PLANO DE AULA XVIII
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 25/10 (turmas 7oB, 7o A, 8o) 26/10 (turmas 6oA, 9o)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a dança na Era Moderna através da Valsa
Materiais: DVD, cd, giz e uma vassoura.
Desenvolvimento Metodológico:
1.
Será feita uma pequena explanação sobre as características gerais da valsa, assim
como sua origem e importância na sociedade moderna. Em seguida, será exibido um
vídeo com duas apresentações de valsa, sendo uma a valsa vienense e a outra a valsa
inglesa.
2.
Em quadra, será entregue a cada aluno um giz para que sejam feitos desenhos de
quadrados no chão. Ao som de uma valsa, individualmente cada aluno irá dançar dentro
do quadrado, se direcionado as extremidades do mesmo.
3.
Será realizada a mesma atividade anterior, porém em duplas a serem escolhidas pelos
próprios alunos.
4.
Dentro do círculo central da quadra, as duplas já formadas na atividade anterior irão
realizar a dança da vassoura: todas as duplas dançam, sendo que um aluno estará
dançando com a vassoura, ao parar a música todos deverão trocar de par tentando não
ficar com a vassoura.
5.
Discussão final sobre a valsa.
TEXTO PARA O PROFESSOR:
A valsa surgiu na Áustria entre 1770 e 1780, tem sua origem nas danças
camponesas tradicionais da Áustria. A palavra valsa é de origem alemã Walzen, que
significa girar ou deslizar, a valsa é considerada a primeira dança de salão dançada a
dois. Na Inglaterra, a valsa escandalizou a sociedade, pois nunca um homem havia na
dança, envolvido uma mulher com os braços, a dança parecia ser realizada para o próprio
prazer dos dançarinos e não para a apreciação dos expectadores.
Na França, a valsa chegou sendo conhecida com valsa vienense que se
caracteriza por giros rápidos e mudanças bruscas na velocidade do corpo, esse tipo de
valsa é o mais popular. Já o outro tipo de valsa é a Inglesa, que possui características
mais lentas com movimentos de rotação.
Sites consultados:
http://mundodadancaportugal.blogspot.com/2008/10/valsa-vienense.html
http:/aeavanca.hopto.org/ap6c/Dança_ficheiros/page0023.htm
Referência bibliográfica
GARCIA, Ângela; HAAS, Aline Nogueira. Ritmo e Dança. 2 ed. Canoas: Ed Ulbra, 2006,
204 p.
Turma: segundos e terceiros anos.
Data aplicada: 26/10 (turmas 2º ano e 3º ano A)
Objetivo Geral: Contextualizar o folclore enquanto manifestação sociocultural brasileira,
abordando as relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a lenda do Negrinho do Pastoreio e a dança
folclórica Maculelê.
Materiais: Giz para demarcar o chão e cd (música do maculelê).
Desenvolvimento Metodológico:
1)
Será contada aos alunos a lenda do Negrinho do Pastoreio:
História:
O Negrinho do Pastoreio era um escravo que cuidava dos animais numa fazenda
dia e noite. Seu patrão era um homem muito bravo. Em certo dia, o Negrinho
estava muito cansado e adormeceu, todos os animais que ele tomava conta
fugiram. Quando ele acordou, o patrão ficou muito nervoso e xingou muito o
Negrinho que de tão triste dormiu.
Dormiu tanto que até sonhou que estava pedindo ajuda à sua madrinha.
Quando passaram três dias seu patrão voltou viu que o Negrinho estava vivo, ao
lado de todos os animais. O patrão ficou tão nervoso que sumiu pela estrada. Hoje
as pessoas acreditam que o Negrinho galopeia pelo céu!
2)
Será realizado um pique pega da seguinte maneira: um aluno será o “fazendeiro”,
este ficará dentro de um espaço demarcado. Os demais alunos serão os
“negrinhos do pastoreio”, estes terão que atravessar o local tentando “fugir” do
“fazendeiro”. Os alunos que forem pegos terão que deitar no chão, como se
estivessem dormindo, só voltarão para a brincadeira quando um outro colega que
não foi pego, saltar sobre si.
3)
Maculelê:
História:
Conta a lenda que a encenação do Maculelê baseia-se em um episódio épico
ocorrido numa aldeia primitiva do reino de Ioruba, em que, certa vez, saíram todos
juntos os guerreiros para caçar, permanecendo na aldeia apenas 22 homens, na
maioria idosos, junto das mulheres e crianças. Disso aproveitou-se uma tribo
inimiga para atacar, com maior número de guerreiros. Os 22 homens
remanescentes teriam então se armado de curtos bastões de pau e enfrentado os
invasores, demonstrando tanta coragem que conseguiram pô-los em debandada.
Quando retornaram os outros guerreiros, tomaram conhecimento do ocorrido e
promoveram grande festa, na qual os 22 homens demonstraram a forma pela qual
combateram os invasores. O episódio passou então a ser comemorado
frequentemente pelos membros da tribo, enriquecido com música característica e
movimentos corporais peculiares. A dança seria assim uma homenagem à
coragem daqueles bravos guerreiros.
4)
Em duplas será ensinada a dança Maculelê com batida de mãos. Sendo
contados 1, 2, 3 e 4, com passos na frente e atrás, batem as mãos no 3 e no 4.
Sendo 3 bater as suas mão e 4, bater nas mãos do colega.
Site consultado:
http://www.senzala.org.br/historia/3-historico-do-maculele.html
PLANO DE AULA XIX
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 03/11 (turmas 7oB, 7o A, 6oA) e 05/11 (turmas 6ºB, 9o e 6ºA)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a dança Moderna e Contemporânea. Materiais:
Dvd, cd.
Moderna
Contemporânea
Desenvolvimento Metodológico:
1.
Passar um vídeo com imagens que transmitem os sentimentos de tristeza e alegria,
mas que estejam relacionados a acontecimentos reais.
2.
A turma será dividida em dois grupos, onde cada grupo irá para uma sala sendo que um
irá assistir o vídeo sobre a tristeza e o outro sobre alegria. Em seguida os grupos deverão
ir a quadra e dançar o sentimento assistido e o outro grupo deverá descobrir qual o
sentimento que está sendo apresentado. O segundo grupo deverá realizar o mesmo.
3.
Discussão sobre a Dança Moderna e Dança Contemporânea.
TEXTO PARA O PROFESSOR:
Dança Moderna
Dança Moderna começou na América no final do século XIX e início do século XX
quando os antecessores dos artistas que hoje conhecemos, começou sua própria rebelião
contra a formalidade do balé e da previsibilidade das populares mostras de dança do
período. As suas técnicas e estilos eram muito diferentes, o que eles tinham em comum
era insatisfação com as opções disponíveis para bailarinos e, em seguida, o objetivo
último de transmitir ao seu público um senso de realidade interior e exterior - um objetivo
que ainda inspira bailarinos modernos hoje. A Dança Moderna , criada nos últimos anos
do século dezenove e primeiros do vinte teve raízes e intenções bem distintas. Os
bailarinos dançam descalços, trabalham contrações, torções, desencaixe etc, e seus
movimentos são mais livres, embora respeitem uma técnica fechada.
Anterior ao surgimento da dança moderna, a dança clássica era a maior
expressão artística do movimento corporal nos palcos do mundo com sua estética de
elevação, equilíbrio, harmonia, elegância e graça, utilizando passos preexistentes. Ao
contrário, a dança moderna vem produzir uma estética de movimentos baseada nas
ações cotidianas do homem contemporâneo, considerando seu histórico sociocultural e
afetivo. Este estilo procura dar mais ênfase aos sentimentos, aos sonhos, tentando
teatralizá-los ao máximo através de movimentos corporais. Seus precursores procuraram
maneiras mais moderna e pessoais de expressar ideias através da dança e um grande
nome da Dança Moderna foi Martha Graham.
Assim, ela surgiu como uma ruptura nos padrões rigorosos do academicismo,
pesquisando-se novos caminhos pela arte para a expressão humana através do
movimento corporal. Era um meio do artista poder expressar seus sentimentos de um
modo mais atual. Explora as possibilidades motoras do corpo humano, usa o dinamismo,
o emprego do espaço e do ritmo corporal em movimentos. Os dois maiores precursores
da dança moderna foram Émile Jaques-Dalcroze e François Delsarte.
Dança Contemporânea
Dança contemporânea é o nome dado para uma determinada forma de dança de
concerto do século XX. Mais que uma técnica específica a dança contemporânea é uma
coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna.
Enquanto a dança moderna modificou drasticamente as "posições base" do balé clássico,
além de tirar as sapatilhas das dançarinas e parar de controlar seu peso e mantém, no
entanto, a estrutura do balé, fazendo uso de diagonais e, digamos assim, dança conjunta,
a dança contemporânea busca uma ruptura total com o balé, chegando, às vezes, até
mesmo a deixar de lado a estética: o que importa é a transmissão de sentimentos, ideias
e etc. Solos de improvisação são bastante frequentes A composição de uma trilha para
um espetáculo de dança contemporânea implica em diversos outros fatores além da
própria composição musical. Com raízes na dança moderna de Martha Graham, a dança
contemporânea surgiu na década de 60 como uma forma de protesto ou rompimento com
a cultura clássica. A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos
específicos, pois o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias
partituras coreográficas. Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie
suas composições a partir de temas relacionados a questões políticas, sociais, culturais,
autobiográficas, comportamentais, cotidianas como também a fisiologia e anatomia do
corpo. Aliado a isso viu-se a necessidade da pesquisa teórica para complementação da
prática.
SITES CONSULTADOS:
http://www.infoescola.com/artes/danca-moderna/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_moderna
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/tipo_danca_moderna.asp
http://www.espacodancaroyal.com.br/contemporaneo.htm
http://www.corpoedanca.com.br/histmoderno.htm
PLANO DE AULA XX
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 08/11 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 8º anos); 09/11 (Turmas: 6ºB, 9º e 6º A)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: A dança contemporânea nas décadas de1950 e 1960.
Materiais necessários: DVD e som.
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Apresentar as características das décadas de 1950 e 1960 dando
ênfase ao Twist e ao astro Elvis Presley.
Desenvolvimento Metodológico:
1.
Estátua: ao som de músicas que marcaram as décadas de 1950 até a atualidade,
os alunos deverão dançar livremente, ou seja, passando o conhecimento que já
possuem e quando pausar a música deverá ser feita uma pose na tentativa de
caracterizar o estilo da música. (Devemos falar qual o período de cada música
tocada)
2.
Dançar Twist: após caracterizar o Twist, os alunos serão divididos em dois grupos
e terão que criar uma pequena coreografia partindo dos elementos básicos da
dança.
3.
Vídeo com a retrospectiva das décadas de 1950 e 1960 envolvendo, por
exemplo, o cinema, a ciência, a política e a música. Neste vídeo o astro Elvis
Presley estará presente e daí, partiremos para uma discussão com os seguintes
pontos: se espelhar no ídolo; venda de produtos com o nome do astro; a ideia de
música como mercadoria; copiar as vestimentas, o cabelo ou até a forma de falar
do artista; entre outros.
TEXTO PARA O PROFESSOR
A partir dos anos 50, as décadas são bem marcadas,ou seja, possuem
características bem específicas. Isso é identificado na dança e por isso o trabalho será
desenvolvido por décadas. Partiremos então, nesta aula das décadas de 50 e 60.
A década de 1950 é considerada uma época de transição entre o período de
guerras da primeira metade do século XX e o período das revoluções comportamentais e
tecnológicas da segunda metade. Na década de 1960, teve início uma grande revolução
comportamental como o surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos
negros e homossexuais. O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a
Igreja Católica. No Brasil, é inaugurada a cidade de Brasília, nova capital do país, pelo
presidente Juscelino Kubitschek. Jânio Quadros sucede Juscelino e renuncia cerca de
sete meses depois, sendo substituído pelo então vice-presidente João Goulart. Sob o
pretexto das supostas tendências comunistas de Jango, ocorre o golpe militar de 1964,
que depõe Goulart e institui uma ditadura militar que duraria 21 anos.
Mais especificamente na dança, na década de 50, surgiram o merengue, o
calipso, o cobra-chata e o rolas-grandes; já no início da década de 60 foi a vez do twist e
do hully-gully. É importante considerar que Elvis Presley foi um grande sucesso a partir
deste período e que este sucesso implica em várias coisas, como: se espelhar no ídolo;
venda de produtos com o nome do astro; a ideia de música como mercadoria; copiar as
vestimentas, o cabelo ou até a forma de falar do artista; entre outras.
Como foco da nossa prática nesta aula, teremos o twist que é uma dança típica
dos Estados Unidos que tem como origem ritmos como rock and roll, jazz e outros. A
dança se expandiu dos EUA para vários países e foi o estilo que marcou a década de 60.
Tal sucesso se devia à agilidade, à facilidade dos passos e ao retorno de uma
característica abandonada, em que os casais de diferentes idades podiam se separar e
dançar com seu próprio estilo.
Os passos do Twist consistem em fortes giros de cadeiras e pés através de uma
rotação com as pernas juntas e flexionadas com o peso apoiado em uma parte do pé, nos
balanços do corpo para frente e para trás e no movimento dos braços contrários ao
movimento dos quadris e das pernas.
Sites consultados:
http://www.studiorenatomota.com.br/site/index2.php?
option=com_content&do_pdf=1&id=134
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960
http://www.meuartigo.brasilescola.com/artes/historico-modalidades-danca.htm
PLANO DE AULA XXI
Turma: sexto ao nono ano
Data aplicada: 10/11 (Turmas: 7ºB; 7ºA e 6ºA anos); 12/11 (Turma: 6ºB); 16/10 (9º ano) e
19/11 (8º ano)
Conteúdo: Dança
Tema da Aula: A dança contemporânea na década de 1970.
Materiais necessários: som.
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Apresentar as características da década de 1970 enfatizando a
discoteca.
Desenvolvimento Metodológico:
1.
Dança da cadeira: Os alunos deveram fazer a dança da cadeira com as músicas
relacionadas aos 70’s, cada aluno que sair, deverá fazer um passo de dança, que
ele acredita ser desta época. Ao final da atividade, uma sequência de passos
estará montada, assim a turma deverá realizar esta sequência montando uma
coreografia.
2.
Dançar a coreografia montada.
TEXTO PARA O PROFESSOR
Os anos 1970 Foi a última década do período classic rock e a "década da
discoteca", devido ao surgimento da dance music.
O sapateado foi muito forte nos anos 30 com os musicais, porém nos anos 50’s
até os anos 70’s ele declinou se fortalecendo novamente nos anos 70’s, com alguns
nomes marcantes.
Outra questão que se intensificou nos anos 70’s foram as drogas, em particular o
ecstasy – “presente” no movimento hippie – Logo, torna-se pertinente fazer uma
discussão a respeito das drogas nesta época, assimilando às drogas hoje, principalmente
nas festas rave e danceterias, as quais são um “evolução” das discotecas daqueles anos.
Surge também o movimento punk.
No dia 16 de Agosto de 1977 morre o cantor Elvis Presley
Um filme marcante para esta época é “Os embalos de Sábado à noite”, com John
Travolta.
Sites consultados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970
http://www.meuartigo.brasilescola.com/artes/historico-modalidades-danca.htm
PLANO DE AULA XXII
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 16/11 (turmas 6ºA e 9º) 17/11 (turmas 7ºB e 7ºA) 19/11(turma 8º)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a dança contemporânea da década de 1980 através
da figura de artistas
Materiais: Vídeo, CD e som
ATIVIDADE 1: Primeiramente falará sobre a década de 1980, na qual houve um
afloramento da música, política, ciências, tecnologia, história e televisão, apresentando a
situação política e econômica do Brasil, visto que foi a época de transição para a
redemocratização. Neste momento citar os artistas que batalharam por esse processo de
redemocratização. Em seguida falar sobre o artista Michael Jackson e sua postura dentro
e fora dos palcos, pois o mesmo foi o grande nome da década de 1980. Em seguida será
passado um clipe do mesmo, o qual retrata um duelo de dança, algo comum na década
de 1980.
ATIVIDADE 2: Os alunos serão divididos em dois grupos sendo que um grupo deverá
criar movimentos típicos dos anos 80 e desafiar o outro grupo a criar outros movimentos
também da mesma época, ou seja, um desafio. Os grupos poderão se alternar duas
vezes.
TEXTO PARA O PROFESSOR
A década de 1980 é marcada como uma época de afloramento da música, política,
guerra, ciências, tecnologia e história. Em relação ao Brasil esse passa por um período de
redemocratização sendo um momento muito conturbado.
No quesito dança e música destaca-se Ney Matogrosso, Blitz, Paralamas do
Sucesso, Titãs, Cazuza, Legião Urbana, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e
Roberto Carlos. Tais artistas apresentam em suas letras ou em suas danças uma forma
de luta por liberdade e dignidade, fatos esses inexistentes na época da ditadura.
Já no cenário mundial destaca-se Michael Jackson conhecido também como o rei
do pop, o qual teve uma carreira marcada por alegrias e tristezas. Michael Jackson
começou sua carreira com cinco anos de idade cantando e dançando com seus irmãos no
grupo Jackson Five, nessa época seu sucesso já era notável. Mas tal época deixou
algumas marcas profundas no artista, pois seu pai o explorava e o agredia, assim tal fato
gerou depressão no mesmo.
Com o tempo ele resolveu seguir carreira solo e desde então o sucesso foi cada
vez maior chegando a vender milhões de discos. Porém alguns fatos negativos marcaram
sua carreira, como o fato de ser acusado de abuso sexual contra uma criança.
Outro fato foi em relação ao vício em analgésicos, pois sofria de doenças como
vitiligo e lupus a qual provocava fortes dores.
Assim foi Michael Jackson reconhecidamente um grande artista sendo inclusive o
símbolo de uma década e respeitado até hoje, porém com uma conduta fora dos palcos
não pertinente a de um artista exemplar.
Sites consultados:
Turma: primeiro ao terceiro ano.
Data aplicada: 16/11 (turmas: 2º e 3º ano A); 19/11 (turmas: 1º e 3º ano B)
Objetivo Geral: Contextualizar o folclore enquanto manifestação sociocultural brasileira,
abordando as relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a lenda do saci pererê
Materiais: som, cd, bunda do cavalo com rabo, panela com ingredientes, galinha (ferro),
bolas de pingue-pongue, brinquedos, objetos para serem escondidos.
Desenvolvimento Metodológico:
1ª Atividade: Pique saci
Inicialmente será escolhido um aluno que irá representar o saci pererê e também
será o pegador podendo correr numa perna só. O professor irá determinar o espaço da
quadra em que os fugitivos irão correr, quando o pegador encostar em algum colega, esse
se tornará saci e terá que ajudar a pegar os demais. Quando todos tornarem saci, termina
a atividades. Variação: um aluno irá representar o saci, sendo que esse deverá andar e ou
correr apenas na linha central da quadra, e quando permitir que os fugitivos passem de
um lado para o outro, deverá tentar pegá-los, se conseguir pegar algum colega este
ocupará o seu lugar e tornará o novo saci.
2ª Atividade:
Os alunos serão divididos em três equipes, e cada uma delas terá um monitor.
Esse terá um roteiro com os locais a serem idos, assim que a equipe passar por um local,
essa terá um quebra-cabeça para montar e terão que lê-lo, pois tem uma história sobre as
travessuras do saci. Assim, irão realizar a tarefa, e logo após o monitor irá entregar uma
peça do quebra-cabeça (que ao final será montado por todas as equipes) sobre o
personagem. Dessa forma o monitor irá ler a pista do próximo local e assim que a turma
desvendá-la, irá de mãos dadas para o próximo local. Após passar por todas as estações,
os alunos deverão reunir todas as equipes e montar o quebra cabeça do personagem que
será o saci pererê.
ORDEM DOS LOCAIS E DAS PROVAS:
Pista: Onde ficam guardados os materiais da aula de Educação Física?
Prova: desamarrar rabo do cavalo
Pista: Lugar onde se coloca veículo com duas rodas.
Prova: Procurar objetos
Pista: Lugar com brinquedos coloridos. (se não estiver chovendo) ou Portão do
local onde estão as informações sobre Dança (se tiver chovendo)
Prova: Galinha e ovos (bolas de pingue-pongue)
Pista: Um dos cantos da quadra.
Prova: Comida na panela
Pista: Local onde se faz gol.
Prova: Organizar objetos
As ordens das pistas serão diferentes para cada equipe, com objetivo delas não se
encontrarem.
3ª Atividade:
Em círculos os alunos representarão a música “Pererê Peralta” que retrata o saci.
TEXTO PARA O PROFESSOR
Quem é o saci
O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro.
Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre
povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente
no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor
morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram
modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num
jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra
numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um
cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma.
O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito
divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas
casas. Assusta os viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e
bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de
prejudicar alguém ou fazer o mal.
Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para capturá-lo é
necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o
saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer a seu “proprietário”.
Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é
um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos
feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos.
Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a
mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de
suas travessuras.
A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em
volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos.
Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos
grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos.
Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o
escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica Pau Amarelo, o saci aparece
constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou
por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão,
transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci também
aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento,
de Maurício de Souza.
Dia do Saci
Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no
Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci (31 de outubro). Uma forma
de valorizar mais o folclore nacional, diminuindo a influência do cultura norte-americana
em nosso país.
Site consultado:
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/saci-perere.htm
PLANO DE AULA XXIII
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 17/11(turmas 6o A); 19/11(6ºB); 22/11 (turmas 7oA, 7oB, 8º); 23/11 (9º)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivos específicos: Relembrar características importantes das décadas de 50, 60,70
e 80; conhecer as características da dança e da música dos anos 90; promover discussão
crítica sobre a dança e a música dos anos 90.
Materiais: som e cd.
Após apresentar para os alunos as principais características da música e dança na
década de 1990, dividi-los em quatro grupos, sendo que em cada grupo os alunos serão
numerados, garantindo a participação de todos no jogo que será realizado.
Dinâmica do jogo: Será colocada uma música para que uma equipe responda a
pergunta 1;
Terá o direito de responder a pergunta, a equipe do aluno que percorrer mais rápido
o espaço determinado (em cada rodada de pergunta irá um aluno diferente,
conforme a numeração estabelecida entre eles).
Se a equipe responder a pergunta corretamente ganhará 1 ponto e terá direito de
responder a próxima pergunta sobre as aulas passadas, se acertar a equipe ganha
2 pontos;
Se errar a pergunta (1ª ou 2ª) o direito de resposta será definido em uma nova
corrida entre um novo integrante de cada equipe (exceto a equipe que errou a
pergunta) e assim, sucessivamente;
PERGUNTA1:
QUAL É O ARTISTA/BANDA QUE CANTA ESSA MÚSICA?
1)
Raimundos (Mulher de Fases)
2)
O Rappa (Pescador de Ilusões)
3)
Cássia Eller (Malandragem)
4)
Daniela Mercury (Swing da Cor)
QUAL O NOME DA MÚSICA?
1)
Brasília Amarela (Mamonas assassinas)
2)
Que país é esse (Legião Urbana)
3)
Ana Júlia (Los Hermanos)
4)
Fácil (J Quest)
PERGUNTAS 2 (AULAS PASSADAS):
1)
Qual a característica principal do ballet no Renascimento, uma dança livre, ou
técnica (presa a repetição)? Presa a técnica, repetição.
2)
O que os bailarinos queriam mostrar com o ballet dançado no final da Idade
Moderna? Sentimento, expressão.
3)
Quem foi o grande nome do rock’roll em 1950, influenciando na forma de
dançar e vestir de muitas pessoas? Elvis Presley
4)
Qual o estilo de dança mais praticado na década de 1960? Twist
5)
Qual local em que as pessoal dançavam na década de 1960? Discoteca
6)
Qual o estilo de dança de Michael Jackson? Break dance
7)
Qual foi a década dos Anos Dourados, em função do surgimento de diversos
artistas? 1950
8)
Como se define a dança na Idade Contemporânea?
Não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino
ganha autonomia para construir suas próprias partituras coreográficas.
A equipe vencedora é aquela que somar maior número de pontos ao final
da aula.
TEXTO PARA O PROFESSOR:
Os anos 1990 foram marcados pelo ressurgirmento das têndencias das boy bands
(grupos compostos por 5 a 6 garotos vocalistas) e das girl groups (grupos musicais
composto de 4 a 5 garotas vocalistas). No Brasil, muitos adolescentes imitavam a
coreografia dessas bandas sem saber o que as letras das músicas significavam.
O cantor Michael Jackson, apesar de se envolver em muitas polêmicas sobre
pedofilia nesta década, abre a década com o sucesso do Album Bad, lançado ainda na
década anterior, e lança mais três álbuns: Dangerous (o álbum masculino mais vendido
nessa década), o álbum foi puxado pela música carro-chefe Black or White que detém o
recorde de Maior Audiência em uma estreia de videoclipes, mas uma vez seu estilo único
de dança estava presente em mais um de seus clipes.
No Brasil, entre 1990 e 1997 as músicas de Axé, que teve origem na Bahia são
grandes sucessos, assim como as coregrafias que eram bastante ousadas, e sempre
feitas por belas bailarinas. Podemos aproveitar essa questão para lançar uma discussão
sobre as características estéticas dessas dançarinas.
Surgem também o grupo Mamonas Assassinas, que faziam um estilo de rock
satírico (sempre com o deboche), suas músicas também tinham coreografias bem
marcantes.
A década de 1990 é marcada pela diversidade de músicas, comprovando a
diversidade cultural brasileira, enquanto na Bahia surgia o axé, em Brasília fazia sucesso
o rock do Legião Urbana e em São Paulo surgiam os grupos de pagode. As letras das
músicas remetiam a diversas formas de dança, sendo muitas coreografadas, assim como
faziam algum tipo de crítica a sociedade, casos de bandas como Planet Hemp e Skank,
sendo este último de forma mais suave.
Sites consultados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_pop
http://super.abril.com.br/cultura/auge-axe-music-velhos-baianos-446245.shtml
http://classicosdos90.blogspot.com/
PLANO DE AULA XXIV
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 24/11(7ºA; 7ºB e 6ºA); 22/11 (turmas 7oA, 7oB, 8º); 23/11 (9º e 6ºA)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico:
 Apresentar o movimento Hip Hop e seus elementos: break, rap e grafitti.
 Discutir sobre a influência do movimento na sociedade.
 Trocar conhecimentos sobre a dança, e seus movimentos.
 Mostrar a troca de conhecimentos para toda sala.
Desenvolvimento Metodológico: Primeiramente, será falado sobre o Movimento Hip
Hop, dando enfoque na dança: Break. Então, os alunos serão separados em duas
equipes, estas equipes trocaram entre si conhecimentos sobre o Break. E por fim, será
feita uma roda, onde acontecerá o duelo de break, onde um integrante de cada equipe
terá que desafiar o outro com algum passo aprendido. Aqueles que aceitarem o desafio
ganham uma letra, da palavra que terão que formar ao final da aula. Ao formar a palavra
terão que rapidamente compor um rap com a palavra.
1° Atividade: Trocando conhecimento, sobre os movimentos do Break.
Desenvolvimento: os alunos serão separados em duas equipes, estas equipes trocarão
entre si alguns movimentos do hip hop, orientados pelos bolsistas. Importante: falar com
os alunos que eles já possuem uma certa autonomia, e possuem mais conhecimento
sobre esta dança do que nós, por isso será uma troca.
2° Atividade: Roda de Break e o desafio
Desenvolvimento: formaremos uma grande roda, com toda turma. E uma pessoa
começará dançando no meio da roda algum passo que aprendeu, ou ensinou. Ao terminar
de fazer o passo, o aluno deverá desafiar alguém da outra equipe. Cada aluno que aceita
o desafio ganha uma palavra, necessária para próxima atividade.
3° Atividade: Criando o Rap
Desenvolvimento: com as palavras que conseguiram no desafio, os alunos terão que
rapidamente criar um Rap, de uma estrofe apenas, e cantar para o resto da turma.
TEXTO PARA O PROFESSOR
História do Hip Hop:
O hip hop é uma cultura artística que iniciou-se durante a década de 1970 nas
áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova
Iorque.[1] Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento,
estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, a breakdance e a
escrita do grafite.[2] Outros elementos incluem a moda hip hop e as gírias. O termo "hip" é
usado no Inglês vernáculo afro-americano (AAVE) desde 1898, onde significa algo atual,
que está acontecendo no momento; e "hop" refere-se ao movimento de dança.
O hip-hop emergiu em meados da década de 1970 nos subúrbios negros e latinos
de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam diversos problemas de
ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infraestrutura e de educação, entre outros. Os jovens encontravam na rua o único espaço de
lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues, as quais se confrontavam de
maneira violenta na luta pelo domínio territorial. As gangues funcionavam como um
sistema opressor dentro das próprias periferias - quem fazia parte de algumas das
gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por
elas,devendo segui-las rigidamente.
Esses bairros eram essencialmente habitados por imigrantes do Caribe, vindos
principalmente da Jamaica. Por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros ou
carros de som muito possantes chamados de Sound System (carros equipados com
equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). Os Sound System foram levados
para o Bronx, um dos bairros de Nova Iorque de maioria negra, pelo DJ Kool Herc, que
com doze anos migrou para os Estados Unidos com sua família. Foi Herc quem introduziu
o Toast (modo de cantar com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas vezes
bem politizadas e outras banais e sexuais, cantadas em cima de reggae instrumental),
que daria origem ao rap.Neste contexto, nasciam diferentes manifestações artísticas de
rua, formas próprias, dos jovens ligados àquele movimento, de se fazer música, dança,
poesia e pintura.
As gangues foram encontrando naquelas novas formas de arte uma maneira de
canalizar a violência em que viviam submersas, e passaram a freqüentar as festas e
dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta
de Afrika Bambaataa, considerado hoje o padrinho da cultura hip-hop, o idealizador da
junção dos elementos, criador do termo hip-hop e por anos tido como "master of records"
(mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil.
No Brasil
O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980,
dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no metrô São Bento, de onde saíram
muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill
(Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MCs, Doctors MCs, Shary
Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.
Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país,
como Df Zulu Breakers(Brasilia-DF)Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil,
Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Associação de Hip
Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas). A principal premiação do hip
hop no país é o Prêmio Hutúz, em cerimônia realizada todo ano. É organizado pelo Hutúz
e é considerado o maior da América Latina.
Break dance
Break Dance: (B-boying, Popping e Locking), por convenção, chama-se todas
essas danças de Break Dance. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares
distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década
de 1960, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das
grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua
maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções. As gangues da época
usavam o break para disputar território, a gangue que se destacava melhor era a que
comandava o território.A dança é inspirada nos movimentos da guerra.
Popping: Popping é uma dança do funk baseada na técnica de “quicar” (chutar)
contraindo e relaxando os músculos para causar um “empurrão” no corpo do dançarino,
referindo-se a um “estouro” ou batida. Isso é feito continuamente com o ritmo da música,
combinado com vários movimentos e poses. Um dançarino de popping é conhecido como
Popper.
Locking: Locking (originalmente conhecido como Campbellocking) é considerado um
estilo de funk. Trata-se de um rápido e preciso movimento de braços e mãos combinados
com quadris e pernas. Os movimentos são geralmente amplos e exagerados e
frequentemente rítmico e firme (compacto) com a música. Locking é uma performance
executada rapidamente, sempre interagindo com o público através de sorrisos ou dandolhes alguns movimentos naturalmente cômicos.
Site consultado:
http://www.bboy.com.br/2225/with_fl/html/dan%E7a%20e%20movimentos/freestyle.htm
Palavras para montar o Rap. (escritas em forma de grafitti)
PLANO DE AULA XXV
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 24/11(turmas 6o A); 26/11(6ºB; 8º; 9º); 29/11 (7ºA e 7ºB)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sócio-cultural na
construção das relações humanas.
Objetivo específico: comparar o funk de trinta anos atrás com o funk atual
Desenvolvimento Metodológico: Primeiramente, será falado sobre o surgimento do funk
e o funk atual, dando destaque as suas principais diferenças, assim será passado um
vídeoclip dos dois tipos de funk. Em seguida será feita uma discussão a respeito do que
foi visto. Depois deste momento, os alunos serão divididos em dois grupos, sendo que o
grupo I irá representar o funk antigo, e o grupo II irá representar o funk atual. Após as
apresentações os alunos terão que defender o funk que dançaram, mostrando o por quê
que um é melhor do que o outro.
TEXTO PARA O PROFESSOR
História do Funk
Contextualização: O funk já tem quase trinta anos de existência, embora venha
conquistando ganhando abertura na mídia apenas nos últimos dez anos. O pianista norteamericano Horace Silver é considerado o pai do funk, ele fez a união do jazz com o soul
music
batizando-a
como
“style-funk”.
No Brasil o funk surgiu por volta da década de 70, no Rio de Janeiro, a Soul Grand
Prix e a Furacão 2000, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes eram
feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando
equipamentos melhores, mas foi somente no final da década de 80 que o funk começou a
atrair mais pessoas para os bailes. As músicas ganharam versões e novas letras em
português, que por sua vez retratavam o dia-a-dia dos frequentadores, as questões
sociais como a pobreza e a violência nas favelas, drogas, comandos, enfim, abordavam o
cotidiano da classe baixa.
O legítimo funk carioca - A partir da década de 80, o funk no Rio foi influenciado
por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas
mais rápidas. Para os especialistas em música, o funk carioca não pode ser chamado de
funk: é apenas uma derivação do MiamiBass..
Começaram a se difundir bailes Funk’s pelo Rio de Janeiro, mas em contra partida
começaram também a servir de palco para “brigas de galeras”, onde a pista ficava
dividida em duas e quem ousasse atravessar era agredido pela outra turma. A pressão da
polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia do Rio de Janeiro em 1999 e
2000 acabaram com a violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo em que as
músicas se tornaram mais dançantes e as letras, mais sensuais. Esta nova fase do ritmo,
descrita por alguns como o new funk, se tornou sucesso em todo o país e conquistou
lugares antes dominados por outros ritmos.
A partir de 1989, quando os bailes começaram a atrair cada vez mais pessoas,
foram lançadas músicas em português. As letras retratavam o cotidiano dos
frequentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas. "Na época, o funk falava
sobre as drogas, as armas, os comandos, mas artistas desta fase, como Claudinho e
Buchecha, evoluíram para outros tipos de tema", afirma Ivo Meirelles, do Funk'n'Lata. Ao
mesmo tempo que as músicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns bailes
começaram a ficar mais violentos e ser palco de "brigas de galeras", onde pessoas de
dois lugares dividiam a pista em duas e quem ultrapassasse as fronteiras de um dos
"lados", era agredido pela outra galera.
A pressão da polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia do Rio
de Janeiro em 1999 e 2000 acabaram com a violência em grande parte dos bailes, ao
mesmo tempo que as músicas se tornaram mais dançantes e as letras, mais sensuais.
Esta nova fase do ritmo, descrita por alguns como o new funk, se tornou sucesso em todo
o país e conquistou lugares antes dominados por outros ritmos, como o Carnaval baiano.
A Furacão 2000 continua uma das principais equipes de som e produtoras do mercado.
Site consultado:
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/
PLANO DE AULA XXVI
Turma: sexto ao nono ano.
Data aplicada: 29/11 (8º); 30/11 (6ºB; 9º; 6ºA); 01/12 (7ºA e 7ºB)
Objetivo Geral: Contextualizar a dança enquanto manifestação sociocultural na
construção das relações humanas.
Objetivo Específico: Contextualizar a música eletrônica.
Materiais utilizados: dois sons, cd, materiais que possam transmitir um tipo de som
(bastões, garrafas e etc).
Desenvolvimento Metodológico:
1.
Passar duas músicas, cada uma com seus dois estilos diferentes, lenta, e a mesma
música com uma batida eletrônica. Em seguida dividir a turma em dois grupos e com a
ajuda de instrumentos eles deverão produzir o som eletrônico. Ficará livre a utilização de
qualquer material para a atividade.
2.
Cada grupo deverá apresentar o som produzindo.
3.
Discussão sobre a diferença da música eletrônica para as demais.
TEXTO PARA O PROFESSOR:
A música eletrônica passou de subgênero para estilo musical em poucos anos.
Nas últimas décadas o número de adeptos vem crescendo consideravelmente. A música
eletrônica geralmente é modificada ou produzida através de equipamentos eletrônicos e
softwares. Até mesmo leigos podem produzir sua própria música com a ajuda de
aparelhos e instrumentos eletrônicos. O estilo ganhou força com “a disco music” da
década de 1970. Já foi considerado uma vertente do rock e hoje possui características
próprias. É o som sintetizado, feito a partir de várias experimentações, geralmente um
som mais instrumental, mas que também agrega vocal. Uma música dançante com vários
expoentes importantes. A história da música eletrônica vem desde o século XIX, com a
invenção de equipamentos eletroacústicos como o dinamofone e o fonógrafo. Após a
segunda guerra mundial, com a invenção do computador, a música eletrônica foi
ganhando espaço entre acadêmicos e compositores renomeados, gerando assim, grupos
de estudo na Europa e nos Estados Unidos. Novos equipamentos foram criados e novas
formas de fazer música eletrônica descobertas.
Rave
Um elemento importante para o desenvolvimento da música eletrônica dançante
foi o desenvolvimento das raves. Tais festas de música eletrônica começaram como uma
reação às tendências da música popular, a cultura de casas noturnas e o rádio comercial.
Seu objetivo primordial era a interação entre pessoas e elevação da consciência (uma
fuga da realidade) através de diversas formas de arte. A música eletrônica teve papel
fundamental em tais festas na medida em que proporciona através das batidas repetitivas
e progressivas um efeito hipnótico nos participantes, potencializado pela utilização de
entorpecentes.
DJ
Antigamente as festas eram realizadas com bandas e orquestras, mas com o
desenvolvimento das tecnologias de captação e gravação, novos instrumentos
começaram a fazer parte do mundo musical. Estes eram a chapa gravada (ou disco) e o
seu respectivo aparelho reprodutor. Quando conseguiram “prender” a música em algum
lugar ficou muito mais fácil de se levar as orquestras e grupos musicais de baixo do braço.
Com o advento do capitalismo, este mal que assola o nosso mundo artístico, e o altíssimo
custo para se contratar uma orquestra de baile, e a real necessidade da existência destes
bailes, surge a figura do operador de vitrola.
É nesse momento histórico que o operador de vitrola passa a ser chamado de
disc-jockey e suas habilidades na seleção musical passam a integrar o universo artístico
mundial, pois por suas mãos passava toda a produção musical feita na época, voltada
diretamente para os ouvidos sedentos de jovens e adultos. Com a grande revolução do
funk, da “disco music” e a febre das discotecas nos anos 70, o dj passou a ser figura
muito importante na vida noturna das maiores metrópoles do planeta.
SITES CONSULTADOS:
http://mundosonoro00.wordpress.com/2010/02/17/a-musica-eletronica/
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_eletr%C3%B4nica
http://www.overmundo.com.br/overblog/a-festa-o-dj-e-a-musica-eletronica-1

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