APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do

Transcrição

APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do
L EP 17;"CS S
VIANAno
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
APDL ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO, LEIXÕES
E VIANA DO CASTELO, S.A.
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO
2015 2017
FEVEREIRO DE 2015
VIANADo
LEIX6k5 CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Índice:
0. Introdução
1. Enquadramento
2. Objetivos
3. Plano de investimentos Plurianual
4. Movimento Portuário
5. Política Tarifária
6. Política de Recursos Humanos
7. Política de controlo e contenção de gastos
8. Política de Endividarnento
9. Análise das Projeções Económico-Financeiras
10. Anexos
10.1. Conta de Exploração da APOL
10.2. Balanço Previsional da APDL
10.3. Demonstração de Resultados Previsional da APDL
10.4. Fluxos de Caixa Previsionaís da APDL
10.5. Plano de Investimentos Plurianual da APDL
10.6. Orçamento de Rendimentos da APOL
10.7. Orçamento de Gastos da APDL (Plano de Redução de Custos)
3
6
8
11
18
21
25
29
33
35
43
44
46
48
50
52
57
59
2
PORTO DE
VIANAoo
Plano de Atividades e Orçamento 2015
LEIXÕES CASTELO
0. Introdução
O presente documento foi elaborado considerando a conclusão do processo de fusão entre as
empresas APDL - Administração dos Portos Douro e Leixões, SA e APVC — Administração do Porto de
Viana do Castelo, SA (detida a 100% pela APDL), a partir de 1 de janeiro de 2015, conforme veio a
efetivar-se. Assim, o Plano de Atividades e Orçamento (PAO) que se apresenta irá refletir essa nova
realidade, ou seja, será o PAO da APDL que integra ambos os portos. Este documento não
contempla a exploração da Via Navegável do Douro que de acordo com um projeto de Decreto-Lei
em curso será integrada em breve na APDL, desconhecendo-se à data e quando e como irá decorrer
este processo de integração.
Conforme vem sendo hábito o processo de orçamento iniciou-se com uma reflexão estratégica
realizada no final de setembro de 2014, envolvendo o Conselho da Administração e as chefias de
primeiro nível, que visou abordar os desafios futuros que se apresentam ao Porto de Leixões e ao
Porto de Viana do Castelo.
Na elaboração do Plano de Atividades e Orçamento a desenvolver considerou-se os pressupostos
macroeconómicos e as orientações transmitidas pelo ofício n.2 11157 de 02.12.2014, assim como as
previsões de tráfego elaboradas de acordo com as informações prestadas pelos operadores
económicos que exercem a sua atividade nesta área portuária.
Em relação ao orçamento de exploração estima-se assim para 2015 um EBITDA positivo de 32,3
milhões de euros, enquanto os resultados líquidos esperados são também positivos como se
espelha no quadro seguinte:
(1.000 euros)
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015-2017
Resultados
2015
2016
2017
(Previsão) (Previsão) (Previsão)
EBITDA
32 321
92 784
34 106
Resultado líquido
10 197
10 289
10 899
No que diz respeito ao Plano de Redução de Custos (PRC), a APDL tem feito nos últimos anos um
esforço contínuo na contenção de gastos, o que tem gerado importantes poupanças na maior parte
das rubricas de gastos. No entanto, em 2013 e 2014 assistiu-se a uma inversão dessa redução do
peso dos gastos do PRC sobre o volume de negócios, o que está diretamente ligado a alguns efeitos
que atuaram quer do Iado da receita (redução e extinção da TUP Carga por orientação da tutela
setorial) quer do lado dos gastos (por exemplo o aumento dos gastos com dragagens pelos invernos
mais rigorosos), os quais se isolados garantem o cumprimento desta orientação.
No orçamento 2015 com a fusão da APDL com a APVC e com a entrada em funcionamento das
novas infraestruturas no Porto de Leixões (Edifício do Novo Terminal de Cruzeiros e Plataforma
Logística de Leixões), prevê-se que o peso dos gastos do PRC sobre o volume de negócios volte a
agravar-se face a 2014, tendo em conta os elevados gastos de atividade dessas novas unidades. No
entanto se expurgados esses fatores, a APDL cumpre a orientação de redução de gastos do PRC no
volume de negócios, conforme é dado a conhecer no capítulo 7. Política de Controlo e Contenção de
Gastos.
E3 ilk
"...".."■--
POR , 0 OC
PORTO DC
LEIXÕES
VIANADO
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
No que diz respeito ao plano de investimentos, a APDL irá continuar a apostar nos próximos anos
em áreas críticas de atuação de modo a garantir os respetivos desenvolvimentos sustentados, quer
do Porto de Leixões quer do Porto de Viana do Castelo, pelo que se prevê para o próximo triénio um
investimento global programado de cerca de 113 milhões de euros, conforme quadro a seguir
apresentado:
(1.000 euros)
Investimentos
Porto de Leixões
Porto de Viana do Castelo
Total
2015
2016
2017
Total
25 592
52 660
33 440
1 150
186
o
1 336
26 742
52 846
33 440
113 028
111 692
No Porto de Leixões, a APDL irá continuar a investir na Plataforma Logística Portuária de Leixões,
que assume grande relevância tendo em conta a limitada capacidade de terraplenos disponíveis, a
crescente necessidade de acrescentar valor às cargas que passam pelo porto e melhorar a
intermodalidade ferroviária do Porto de Leixões.
O edifício do Novo Terminal de Cruzeiros de Leixões, que constitui uma valência para o turismo de
toda a Região Norte, e que ficou concluído no mês de dezembro de 2014, passará a contar com
competêncías adicionais ao nível da investigação e desenvolvimento (Centro de Ciência e Tecnologia
do Mar) e náutica de recreio.
Em 2015 prosseguirão os estudos relativos ao projeto do Novo Terminal de Contentores de Leixões
com fundos a -14 metros, que pretende dar resposta ao crescimento da procura na carga
contentorizada por navios de maior dimensão, permitindo também ligações a maior número de
mercados.
Quanto ao Porto de Viana clo Castelo, a grande aposta em 2015 passará pela reabilitação dos
guindastes elétricos do porto, bem como a realização de um conjunto de pequenas intervenções
vitais para assegurar as condições de exploração do porto.
Considerando os elevados investimentos em curso no triénio, o arranque de novas infraestruturas, o
novo Terminal de Cruzeiros e a Plataforma Logística, que nos primeiros anos não gerarão fluxos
financeiros suficientes para libertar fundos, a fusão da APDL com a APVC e a integração da Via
Navegável do Douro na APDL que originarão maiores responsabilidades financeiras para a nova
empresa, o Conselho de administração entendeu por bem admitir que esta proposta de Orçamento
2015 considerasse a não distribuição de dividendos ao acionista do resultado líquido previsto para o
exercício de 2014.
Das projeções económico-financeiras, destacam-se os seguintes pontos:
- No balanço previsional o total do Ativo do grupo ascenderá em 2015 a cerca de 440 milhões de
euros, apresentando um valor estímado de 90 milhões de euros para o Passivo
- Na demonstração de resultados previsionais, o resultado líquido de 2015 ascenderá a 10,2 milhões
de euros, tendo em conta o importante contributo do EBITDA, estimado em 32,3 milhões de euros.
O Plano de Atividades e Orçamento contempla ainda o reconhecimento dos bens das concessões
que revertem gratuitannente para a concedente no término das mesmas, na sequência da política
contabilística acordada pelas Administrações Portuárias em 16 de março de 2012, relativa ao
reconhecimento, registo, mensuração e divulgação dos bens adquiridos ou construídos pelos
4
O
PORTO PL
LEIXÕES
IOfrYO O
VIANApo
CASTELO
Piano de Atividades e Orçamento 2015
concessionários de serviço público e por concessionários de usos privativos de bens dominiais afetos
à atividade portuária, que revertam gratuitamente no final dos respetivos contratos, a qual teve em
consideraçâo o parecer da CNC (Comissão de Normalização Contabilística), datado de 3 de janeiro
de 2012.
O Conselho de Administração,
Emílio Fernando Brpffleira Dias
\\......k.-.~.......L."......_ -4...............—,.Amadeu Ferreira da Rocha
Raquel Sofia Guimarães de Matos Maia
5
VIANAbo
PORTO DE
LEIXÕES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
1. Enquadramento
Após a contração verificada em 2012 e 2013 a economia portuguesa estima para 2014 um ligeiro
crescimento, perspetivando-se uma consolidação deste crescimento em 2015.
A contribuir decisivamente para esta recuperação encontram-se as exportações que manterão o
ritmo de crescimento sustentado, embora apenas ligeiramente acima das importações, concorrendo
para o reequilíbrio da balança de transações correntes nacional. Esta perspetiva otimista tem
contudo riscos associados relativos ao nível da atividade económica dos parceiros comerciais da
zona euro.
A inversão que se assistiu na atividade económica a partir deste ano, resulta de uma contribuição
positiva da procura externa líquida e da manutenção do contributo positivo da procura interna. Este
contributo positivo ao nível interno, advém do aumento do consumo privado (pela melhoria do
rendimento disponível das famílias e redução da taxa de desemprego) e clo investimento (pelas
menores restrições à concessào de crédito e às expetativas mais positivas dos empresários), que
compensam a continuidade de quebra do consumo público (pela manutenção da política
orçamental publica restritiva).
De acordo com os últimos dados disponíveis, em 2014 houve uma inversão na tendência de
crescimento da taxa de desemprego, após o máximo atingido em 2013, perspetivando-se para 2015
a continuação na descida na taxa do desemprego.
O quadro seguinte sintetiza o cenário macroeconómico para a economia portuguesa:
2013
2014
2015
2016
2017
(real)
(estimativa)
(previsão)
(previsão)
(previsão)
Consumo Privado
-1,4
1,8
2,0
0,8
0,8
Consumo Público
-1,9
-0,6
-0,5
-0,8
-0,3
Investimento (FBCF)
-6,3
1,5
2,0
4,0
4,3
Procura Interna
-2,4
1,4
1,3
CENÁRIO MACROECONÓMICO
1. DESPESA E PI8 (Variação em %)
Exportações
6,4
3,7
4,7
5,3
5,0
importações
3,6
4,7
4,4
4,3
4,2
PIB
-1,4
1,0
1,5
1,7
1,8
0,3
0,0
0,7
1,5
1,5
2. PREÇOS (Variação em %)
Taxa de inflação
3. EMPREGO E DESEMPREGO
Emprego Total (Variação em %)
-2,9
1,4
1,0
0,6
0,4
Taxa de Desemprego (em %)
16,2
14,2
13,4
14,2
13,8
Fontes: 2013, 2014 e 2015: Orçamento de Estacfo 2015 (Lei n. 5 82-A/2014, de 31 de dezembro} e Instruções sobre a E abora ão dos Instrumentos
Prestonals de Gestão 2015 (Offcio 11157 de 2 de dezembro de 20141
2016 e 2017: Docernento de Estratégia Orçamental 2014-2018
6
O
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAoo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Face a este cenário macroeconómico de acréscimo do comércio externo, é expectável um impacto
positivo na generalidade do movimento do Porto de Leixões em 2015, com particular incidência no
movimento de carga contentorizada e rolI-on/rolI-off. Nos restantes segmentos de carga estima-se a
manutenção do tráfego de 2014.
Com a aprovação dp Orçamento de Estado para 2015, a taxa nominal do IRC desceu de 23% para
21%. Assim, na elaboração do Orçamento da APDL, tanto no cálculo do imposto corrente, como no
cálculo do imposto diferido, foi utilizada a nova taxa nominal de IRC.
/»h(
PORTODE
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAon
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
2. Objetivos
Na sequência do processo de fusão entre a APDL e a APVC, foi efetuado um ajustamento da Missão,
da Visão e dos Valores da APDL, conforme se apresentam de seguida.
A nossa Missão, ou seja, a razão da existência da APDL é "Prestar serviços de reconhecido valor para
os utilizadores dos Portos de Leixões, do Douro e de Viana do Castelo, através de uma adequada
oferta de infraestruturas, de uma elevada efíciência operacional, de recursos humanos qualificados e
motivados, de uma prática de sustentabilidade e de segurança, ordenando e desenvolvendo o
espaço portuário e assegurando a adequada integração urbana, envolvendo as comunidades
portuárias".
A nossa Visão é "Fazer dos Portos de Leixões, do Douro e de Viana de Castelo opções competítivas
para os sistemas logísticos e de transportes de mercadorias e de passageíros que utilizam a fachada
atlântica da Península Ibérica, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento económico e
social do país".
Os Valores que pautam a nossa atuação são:
•
•
•
•
•
•
•
Ser líder dos Portos de Leixões, Douro e Viana do Castelo
Drientação para o cliente e procura sistemática da excelência
Ética, lealdade e orgulho de pertença à empresa
Motivação e reconhecímento do mérito dos colaboradores
Segurança, integração e sustentabilidade ambiental das operações
Criação de valor e sustentabilidade financeira
Exercício pleno de autoridade portuária orientado para o interesse público.
A APDL elaborou o Mapa Estratégico para 2015, que identifica as relações causa efeito entre os
objetivos incluídos nas perspetivas do BSC - Balanced ScoreCard em prática na organização:
Económica e Financeira, Clientes e Mercado, Processos Internos e Aprendizagem e
Desenvolvimento. Atendendo à realidade específica do Porto de Viana do Castelo, foram
identíficados alguns objetivos exclusivos para esse porto que se encontram devidamente
identificados, todos os demais são objetivos comuns aos dois portos.
Na página seguinte é apresentado o Mapa Estratégico 2015 da APDL:
8
VIANAcro
Plano de Atividades e Orçamento 2015
LEIXC7ES CASTELO
Orientação para os clientes e
para os mercados
Comperitividade porruária e
logística
Criação de valor e
sustentabilidade financeira
Porto de Viana
do Castelo
Perspetiva
Económicoe
Financeira
Perspetiva
Clientes
Mercado
Criar,
valor, crester,
diversificar o negócioe manteruma
estruturafinancein equilibrada
Satisfazer osutilizaclítnes -
de infra-eStrUtUrase
serviços
Azzeurarmaior
eficiencia nes
processos .
Perspetiva
Processos
Internos
Perspetiva
Aprendingem e
Desenvolvirnento
Ser eficiente
norricelo
degestão
dominial
Conseguir uma
maior proximidade
com os clientm
3
Aumen ta r a notoriedade e
reforçar as relaOes institucionaís
ao nivel internacional
hionitorizar epromcverrnelhori
arnbientaisdasoperaesnas
Enceses portuárias
•
'
Melhorar a
eficièrcia el
zestão
riscodos
Aumentarasniveisde
produtividade
e reduzir os custosunitários
Maxirnizar aeficiência e a
rentabilidade nousodas
infra-estruturas
Serexcele-.n na oferta,
gestão, nodesenvolvime
e na manutençáo de infi;
estruturas e instal
Ikep
.
Assegurar
—1
¡
a adequada integra&
munidade ena Riátt ¡
ar
qualidade
.
.
Reforcar a appío
'
cornerc;aljunto dos
cfentes actuas e de
novos cerrtes
Opt-ol:nro
de Dcp:omçãO
Poia deTena
Casteks
Flanear e
deoenvolvero
espaçoporzLário
Aumentar osníveisde
Desenvolveros níveisde competândasfuncionais, de
e estratéginc dosquadrcs de Leix3es e Viana
motivação,de Iderane de
do Castelo
alinhamentoorgarizadonal
lideran
.
cuturra e
práticasde
Asseguraro
equilibrio
económicoe
financeim
Adquirir novossaber es procurar
e xemp los intemaciona
nas arew chave donegócio
9
O ifi*--
POra0 0(
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAIDO
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Com base neste importante elemento de apoio á gestão, resultado de um processo interno de
reflexão estratégica, serão defínidas as medidas consideradas necessárias para a prossecução dos
objetivos estratégicos, bem como os indicadores que serão utilizados para a aferição da execução
dessas medidas. O acompanhamento e controlo serão efetuados numa base mensal, através de
reuniões do Conselho de Administração com as chefias de primeiro nível das diferentes áreas da
empresa, denominadas por AGM — Avaliação de Gestão Mensal, sendo aí avaliados os respetivos
desvios e identificadas as medidas corretivas mais adequadas, tendo por base a metodologia FCA
(Facto, Causa — Ação).
10
71) C}S
PORTO:DE
VIÁNAno
LEIXOES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
3. Plano de Investimentos Plurianual
No período 2015 a 2017 a APDL prevê investir 113 milhões de euros nos Portos de Leixões e de Viana
do Castelo.
Neste elevado volume de investimento previsto para o triénio, inserem-se os investimentos
estruturais que constam das orientações do Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas (PETI
3+), os quais têm como objetivo fomentar a criação de valor para a APDL e para a economia nacional,
a saber:
- Terminal de Cruzeiros de Leixões: está praticamente concluído, tendo obtido financiamento
comunitário de cerca de 50% do respetivo valor total;
- Plataforma Logística: está em curso com cerca de 50% de execução, estando neste momento a
preparar-se o melhor enquadramento para maximizar o financiamento comunitário;
- Ampliação do Terminal de Contentores Sul: está em fase de ultimação do estudo do projeto de obra
a fim de preparar a candidatura a Fundos Comunitários. No passado recente a APDL recebeu
orientações da Tutela setorial no sentido de todo o investimento, infraestruturas e equipamentos ser
efetuado pelo concessionário, pelo que não foi previsto qualquer valor para este projeto no presente
plano de investimentos. Na última Assembleia-geral o acionista Estado não aprovou o projeto de
investimento em infraestruturas previsto no PAO 2014-2016, no valor de 18 Mt;
- Novo Terminal de Contentores com fundos a -14 metros: está em fase de conclusão o Estudo de
Mercado, de Modelo de Negócio e de Viabilidade Económico e Financeira do projeto para se avançar
com os restantes estudos, do projeto de execução da obra e impacto ambienta I, sendo a componente
do investimento relativa à construção da infraestrutura e apetrechamento do terminal da
responsabilidade dos agentes económicos privados, estimada em cerca de 200 milhões de euros. Para
o triénio 2015-17 os valores previstos no plano dizem respeito aos estudos.
Estes quatro investimentos estruturais de Leixões foram objeto de avaliação pelo Grupo de Trabalho
das Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (GTIEVAS), que Ihes atribuíram uma elevada
classificação na lista de investimentos prioritários ao nível da sua importância económica, social e
ambiental.
Porto de Leixões
Para o ano 2015 os investimentos mais significativos continuam a incidir na Plataforma Logística de
Leixões (PLL) e no Novo Terminal de Cruzeiros, dois projetos que ultrapassam largamente o caráter
estritamente portuário e são indutores de impactos positivos muito significativos no país e
essencialmente na região em que o porto de Leixões se insere.
Do Plano de Investimentos agora apresentado, destacam-se os seguintes projetos:
Plataforma Logística Portuária de Leixbes
A Plataforma Logística de Leixões é um investimento que contribuirá de uma forma decisiva para
desenvolver o Porto de Leixões, um porto da Rede Core das RTE-T (Redes Transeuropeias de
Transportes), através da prestação de serviços de valor acrescentado às cargas que, por limitações
próprias do perímetro portuário, implicam a sua localização na envolvente portuária.
Esta Plataforma promove a concentração de atividades logísticas e a racionalização dos recursos
disponíveis, gerando a atração de novos players globais e a fidelização de clientes do porto, com
na
PORTO PIL
LEIXÕES
VIANA üo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
acréscimos da qualidade dos serviços prestados e adequação da oferta de serviços portuários às
necessidades dos clientes.
A Plataforma Logística, para além dos impactos positivos no porto de Leixões, também gera
economias nas empresas que aí se venham a instalar decorrentes da geração de sinergias e
complementaridades multimodais, da partilha de infraestruturas avançadas de telecomunicações e da
maior racionalização e produtividade na distribuição e transporte.
Na perspetiva local e regional a Plataforma Logística de Leixões terá um impacto económico muito
positivo através de atração de mais atividade e da promoção de emprego.
Este ínvestimento será ainda indutor de outras vantagens como a racionalização dos fluxos de tráfego,
benefícios ambientais decorrentes da melhor repartição modal do transporte de mercadorías e
melhor ordenamento urbanístico do território.
O investimento na Plataforma Logística de Leixões:
•
Funcionará como interface entre os diferentes modos de transporte marítimo, rodoviárío,
ferroviário e ainda o aéreo, dada a sua proximidade com o aeroporto Francisco Sá Carneiro;
•
Permitirá a realização de operações logísticas sobre as cargas que visem a sua melhor
adequação ao meio de transporte a utilizar, potenciando assim a transferência modal;
•
Possibilitará a reanzação "in sito" de operações de transformação sobre as cargas, que Ihes
acrescentem valor, eliminando movimentos adicionais e melhorando desta forma a eficiência
das cadeias logísticas;
•
Captará novos tráfegos para o modo marítimo, pelo estabelecimento de condições de
operação mais vantajosas nos segmentos adjacentes da cadeia logística.
Depois da construção do Acesso ao Polo 1, terminada em 2012 e comparticipada pelo POVT
(Programa Operacional Temático Valorização do Território), ficam concluídas no final de 2014 a obra
de Infraestruturação do Pólo 1 e a construção de Armazéns nos lotes 10 e 11 do Pólo 2, entretanto
ocupados por um Cliente Âncora.
Para 2015 prevê-se um investimento de 6,7 milhões de euros na Plataforma Logística de Leixões
associado à conclusão dos Acessos ao Polo 2 (comparticipados pelo POVT): a Construção de
Reservatório de Abastecimento de Agua no Polo 2, a execução da empreitada de infraestruturação do
Pólo 2, assim como o arranque de novas instalações no Polo 1.
Novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões
O projeto de construção do Novo Terminal de Cruzeiros do Porto de leixões no Molhe Sul, permitirá o
desenvolvimento do segmento de mercado dos cruzeiros, o qual tem um elevado potencial de
crescimento a nível global, nomeadamente na Europa e em Portugal, partícularmente na Região
Norte, potenciando a exploração turística associada ao mercado de cruzeiros.
Este projeto dinamizará a economia em setores menos tradicionais na região como a I&D, o turismo
de cruzeiros e náutica de recreio, potenciando a reconstrução do tecido económico da região, através
do desenvolvimento do aproveitamento do recurso Mar, nas suas múltiplas vertentes.
Antes do desenvolvimento deste projeto não existiam condições para a receção dos novos navios de
cruzeiro em Leixões, essencialmente por limitações de navegação. Articulado com a promoção
turística da Região Norte de Portugal, este projeto tem um enorme potencial no crescimento da
economia do turismo regional, nomeadamente em promoção conjunta com o Aeroporto Francisco Sá
Ca rneiro.
O novo cais, que permite desde 2011 a acostagem de navios até 300 metros de comprimento,
constitui uma resposta adequada à tendência desta indústria de operar navios de maior dimensão e,
12
PORTO DE
VIANAoo
LEIXÕES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
simultaneamente, permite gerar importantes externalidades positivas decorrentes dos gastos
realizados pelos turistas de cruzeiros e tripulações nos negócios locais, da promoção do turismo da
região e da indução de emprego. Este projeto contempla ainda criação de um porto de recreio para
170 embarcações, permitindo potenciar o desenvolvimento do turismo náutico.
Para além das funções inerentes à atividade do turismo de cruzeiros, o Edifício do Novo Terminal de
Cruzeiros albergará o Centro de Ciência e Tecnologia do Mar, contribuindo para o reforço da l&D e o
empreendedorismo na economia marítima.
Este investimento beneficia dos fundos comunitários do PONorte (Programa Operacional Regional do
Norte 2014-2020) e está a ser desenvolvido em parceria com a Universidade do Porto (UP), na
sequência do protocolo estabelecido entre a APDL, a UP e a Câmara Municipal de Matosinhos (CMM)
em 19 de fevereiro de 2009.
O Edifício do Novo Terminal de Cruzeiros, iniciado no final de 2011, teve a sua fase fina I de construção
em dezembro de 2014, quando este edifício ficou disponível para uso. Para 2015 prevê-se um
investimento de 2,1 milhões de euros reservados para a aquisição de equipamentos, mobiliário e
sistemas de informação necessários à operacionalização da atividade.
Novo Terminal de Contentores do Porto de leixões com fundos a -14 metros - Estudos
O crescimento do movimento do Porto de Leixões tem-se manifestado essencialmente no segmento
da carga contentorizada, o qual se aproxima da sua capacidade máxima instalada, pelo que se irá
investir numa primeira fase na Ampliação do Terminal de Contentores Sul, a promover pelo
concessionário de movimentação de contentores em Leixões, o TCL — Terminal de Contentores de
Leixões, SA e numa segunda fase na criação de um Novo Terminal de Contentores.
A construção de um Novo Terminal de Contentores com fundos de -14 metros ZHL pretende dar
resposta ao crescente porte dos navios de contentores, aumentando a capacidade competitiva do
Porto de Leixões e reforçando as ligações com o Atlântico Sul e o mercado de escalas de tráfego direto
ao porto.
Entre outros estudos, foram desenvolvidos o estudo prévio, o estudo de agitação marítima e o estudo
do navio de projeto. Mantêm-se em curso os estudos de mercado, de viabilidade económica e
financeira e de modelo de negócio.
Melhoria da segurança e operacionalidade do Terminal Petroleiro
Em 2015 está previsto um investimento de 3,5 milhões de euros na meihoria das condições de
segurança e operacionalidade do Terminal Petroleiro e das acessibilidades marítimas.
Daquele investimento, 789 mil euros respeita à conclusão da plataforma destinada a substituir o
guindaste GDD no apoio à colocação de tetrápodes no mar. Após a conclusão da plataforma será
executada uma recarga de tetrápodes para proteção do Molhe Norte do porto de Leixões com um
custo estimado de 2,5 milhões de euros.
Portaria Única
Neste plano programou-se um investimento de 2 milhões de euros em alterações físicas na Portaria
Única e na atualização tecnológica dos equipamentos. Os objetivos são a ampliação da praça de
entrada, com a construção de duas vias de entrada adicionais e o upgrade dos equipamentos e
subsistemas que permitam melhorar o desempenho e evitar a obsolescência tecnológica.
Via-férrea na Doca 2 Norte
No sentido de promover a intermodalidade ferroviária do Porto de Leixões será construída uma nova
linha ferroviária no terrapleno da Doca 2 Norte obedecendo a um traçado que potencia acréscimos de
eficiência nas operações. Este investimento tem um valor programado de 1.042 milhares de euros.
9
POFITO DE
VIANAoo
LE1XÕES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Sistemas de Informação e Infraestruturas TIC
No Plano de Investimentos de 2015 confirma-se a tendência da aplicação do investimento nesta área.
As ações programadas sáo essencialmente de continuidade na evolução dos principais sistemas de
informação e na atualização e melhoria de performance das infraestruturas. Resultante do projeto de
fusào entre a APDI e a APVC decorreu a necessidade de dotações adicionais para permitir o roll-out
dos principais sistemas de informação em uso no Porto de leixões para o Porto de Viana.
No triénio 2015 — 2017 destacam-se os seguintes investimentos:
•
Evolução da JUP II
A aplicação JUP II está em funcionamento desde maio de 2013. No plano 2015 dá-se
continuidade às ações de evolução iniciadas com a sua entrada em produção. A evolução é
focada nas vertentes de:
- Incorporação de melhorias ergonómicas nos processos implementados atualmente;
Incremento das funcionalidades disponibilizadas na aplicação para suportar mais processos da
atividade portuária;
- Adaptação às Diretivas Europeias para contemplar novos formatos para a tramitação
eletrónica de documentos, revisão dos sistemas de troca de mensagens eletrónicas e revisão
das funcionalidades de verificação de versões de documentos;
- InterIlgação aos sistemas da Janela Única Logística (JUL).
•
Gestão de Expediente e Contratação
O projeto visa a desmaterialização e a organização do arquivo de documentos em torno da
ferramenta de gestão de documentos iPortalDoc. Ultrapassada a fase de entrada em produção,
planearam-se para o projeto um conjunto de melhorias para robustecer a ferramenta e para
integrar novos procedimentos. Das ações de evolução programadas destacam-se as de melhoria
da ergonomia aplicacional, de integração de procedimentos de contratação pública, de
integração com outros sistemas (DOCBASE, TRIPORT e SAP), de integração dos processos do
Porto de Viana do Castelo e de implementação das atividades de melhoria contínua/Kaizen.
•
Infraestruturas TIC
Neste plano mantém-se a preocupação de atualizar as infraestruturas TIC por forma a induzir
melhorias no desempenho dos serviços e parceíros e na fiabilidade e segurança dos dados. Para
o período de 2015 - 2017 programou-se um investimento de 2,1 milhões de euros em
infraestruturas TIC, sendo que as intervenções mais sígnificativas são os Sistemas de Storage e
os Sistemas de Segurança e de licenciamento de Software.
Condições de Segurança e Ambiente
Em 2015 o esforço na melhoria das condições de segurança e na minimização dos impactes
ambientais voltará a ser significativo. Para o conjunto de intervenções na segurança e ambiente
ficou planeado um investimento de aproximadamente 3,2 milhões de euros. Cerca de 2 milhões de
euros destinam-se ao reforço da estrutura dos Silos de Leixões. O restante é distribuído por várias
intervenções das quais se destacam:
•
Remodelação do VTS, incluindo a adaptação física do edifício, a atualização tecnológica e a
implementação do sistema no Porto de Viana;
• A instalação de novas defensas na Doca 1 Norte;
•
Modernização dos sistemas de iluminação pública e de edifícios visando a poupança de
energia;
•
As docagens para manutenção programada e para renovação da certificação de rebocadores;
14
PORTO Og
LEIXÕES
•
•
VIANAcO
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
O reforço e qualificação da videovigilância, nomeadamente na reposição do videowall e na
melhoria e ampliação da cobertura do CCTV;
A ampliação da cortina de contentores na Doca 2 Sul com a construção do 3. 2 lanço.
Cooperação Internacional e Investigação & Desenvolvimento
Em 2015 a APOL prosseguirá o investimento nos fatores dinâmicos de competitividade, participando
em projetos apoiados pelas RTE — Redes Transeuropeias de Transporte e pelo 7 2 . Programa Quadro
Europeu de financiamento das atividades de investigação, desenvolvimento e inovação,
essencialmente nas seguintes principais áreas:
•
Infoestruturas de apoio ao Negócio
Projeto WIDERMOS — Wide Interoperability and new governance moDels for freight Exchange
linking Regions through Multimodal maritime based cOrridorS
O projeto Widermos, em desenvolvimento com parceiros italianos, espanhóis e alemães,
objetiva incrementar a interoperabilidacle informacional entre o modo marítimo e outros
modos de transporte (nomeadamente o ferroviário), desenvolvendo novos interfaces
aplicacionais porto/navio/comboio e contribuindo para a análise e integração das Autoestradas
do Mar (AEM) nos corredores prioritários das RTE-T.
A concretização destes objetivos consubstancia-se em:
- realizar cinco projetos piloto, demonstrando a eficácia de uma interoperabilidade melhor
estruturada entre modos de transporte;
- desenvolver uma atividade de suporte à definição de políticas para as opções de médio / longo
prazo para as AEM em 2020;
- analisar tópicos muito específicos relacionados com o papel das Autoestradas do Mar (AEM)
no desenvolvimento do modelo de governação dos corredores das RTE-T.
AnNa - Advanced National Networks for Administrations
No âmbito deste projeto com parceiros de Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Holanda, Inglaterra,
Bélgica, Bulgária, Suécia, letónia, Eslovénia, Roménia e França, objetiva-se preparar os sistemas
nacionais que materializam a NSW (National Single Window) para manipular a informação
prevista na Diretiva 2010/65/EU relativa às formalidades de declaração exigidas aos navios à
chegada e/ou à partida dos portos dos Estados-Membros da UE, através de projetos-piloto
orientados para o tratamento da informação relativa a passageiros e tripulantes.
Nesse sentido, com o IMT Instituto da Mobilidade e dos Transportes, IP e restantes principais
portos nacionais, promove-se o investimento com os seguintes desenvolvimentos:
- Interface com clientes (Front Office);
- Interface com entidades governamentais e outros portos ao nível nacional (Middle Office);
- Interface com outros Estados-Membros (Back Office);
- Interface com o SEF — Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
•
Tecnologias aplicadas à Segurança e Ambiente
Projeto NOPTILUS — Autonomous, Self-learning, Optimal and complete Underwater System
O projeto NOPTILUS, desenvolvido com o apoio do 7 2 . Programa-Quadro de I&D, é liderado
pelo Centre for Research and Technology — Hellas, da Grécia e conta com parceiros da Holanda,
Inglaterra e Suíça, para além dos parceiros portugueses: APDL, FEUP (Faculdade de Engenharia
da Universidade do Porto) e OceanScan - Marine Systems & Technology, Lda, uma spin-off da
FEUP.
O ili
rs>fcTO Ot
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAoo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Com este projeto pretende-se o desenvolvimento das tecnologias emergentes de robótica
aplicadas a veículos autónomos, na sequência dos projetos anteriores, desenvolvidos em
parceria pela FEUP e APDL: IES - Sistema de Inspeção de Infraestruturas Submarinas, PISCIS —
Protótipo de um Sistema Integrado para Amostragem Intensiva do Oceano Costeiro, KOS — Kit
de Operações Subaquáticas e MARINE — Maritime Incident Research and Innovation Network.
Estes desenvolvimentos começam a apresentar resultados interessantes, com os veículos
autónomos a apresentar por vezes níveis de eficácia superiores aos tradicionais,
nomeadamente em situações de condições climatéricas adversas.
NETMAR - Networked systems for situational awareness and intervention in maritime
incidents
Este projeto de cooperação transnacional liderado pela FEUP, visa aplicar os veículos nãotripulados (aéreos, terrestres e marítimos) e sensores à vigilância marítima e à segurança
ambiental, em caso de incidente marítimo. O projeto é apoiado pelo Programa de Cooperação
Transnacional Espaço Atlântico, Prioridade 2 — Proteger, Assegurar e Valorizar de forma
Sustentável o Ambiente Marinho e Costeiro tem como parceiros a APDL, a Fundación
Universidade da Corufia, os Portos de Galicia, a ENSTA Britain - Ecole Nationale Supérieure des
Techniques Avancées, a University of Limerick, o NMCI - National Maritime College of Ireland, a
UK Spill Association e a TECNALIA - Fundacion Tecnalia Research & Innovation.
NECSAVE - Network Enabled Cooperation System of Autonomous Vehicles
Este projeto de I&D, desenvolvido em consórcio com cinco entidades portuguesas: APDL,
enquanto parceiro associado, FEUP, OceanScan - Marine Systems & Technology, Lda, Marinha
Portuguesa e Força Aérea Portuguesa, e quatro entidades de outros países da União Europeia:
Calzoni S.r.l. (IT), University Complutense de Madrid — UCM (SP), Royal Military Academy — RMA
(BE) e TNO (NL), visa o desenvolvimento, avaliação e demonstração de sistemas baseados na
coordenação de veículos não tripulados (aéreos, de superfície e submarinos) equipados com
dispositivos sensoriais complementares, que permitirão atingir novos níveis de desempenho e
operacionalidade.
Porto de Viana do Castelo
Para o ano 2015 o investimento global ascende a 1.150 milhares de euros, deles se destacando a
finalização do plano de reabilitação geral dos guíndastes a operar no porto comercial de Viana do
Castelo bem como as respetivas vias de rolamento nos setores 3 e 4 dos cais de acostagem.
Reabilitação dos Guindastes e Vias de Rolamento
Esta reabilitação permitirá aumentar o tempo de vida útil dos equipamentos e instalações em mais 20
anos, estando previsto um montante total de investimento de 830 milhares de euros. A reabilitação
das vias de rolamento dos guindastes dos setores 3 e 4, depois de ter já sido feita, durante 2013, a
reabilitação das vias de rolamento nos setores 1 e 2 dos cais de acostagem, visa introduzir total
segurança e equilíbrio na operação dos equipamentos de elevação entretanto já reabilitados.
Os restantes investimentos previstos para 2015 representam no seu conjunto 320 milhares de euros:
• Conclusão da instalação portuária (ISPS) e redes de utilidades do Cals do Bugio
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n. 9 98/2013, de 24 de julho, onde se redefiniu a área
referente à concessão dominial atribuída aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, e a
celebração do novo contrato de concessão, em 30.07.2013 e a transferência da propriedade e
exploração direta do Cais do Bugio para a APVC.
16
..>rrTO ot
LEIX6ÉS
•
VIANAno
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Beneficiação de estruturas do porto comercial (170 mil euros)
Envolvendo, entre outras ações, a beneficiação do edifício do complexo oficinal e intervenção
nas redes de utilidades e nos pavimentos do porto comercial. Conclusão da intervenção nas
tampas de pavimento de todo o cais comercial (20 mil euros).
•
Intervenção na Marina de montante
Com instalação de novos pontões flutuantes e controlo de acessos após uma intervenção de
dragagem que coloque os fundos às cotas de projeto melhorando as condições de segurança
das embarcações e dos utentes da marina.
O investimento previsto permite melhorar a eficiência operacional e a monitorização do desempenho
do Porto de Viana do Castelo nas suas diferentes componentes operacionais e garantir acrescidos
níveis de serviço e governabilidade.
Fontes de Financiamento
As fontes de financiamento do investimento previsto no período de 2015 a 2017 apresentadas no
quadro seguinte baseiam-se em candidaturas a fundos comunitários e a financiamento do BEI já
aprovadas (exceto no caso do financiamento comunitário para 2016 e 2017 que resulta de uma
estimatíva para candidaturas que ainda estão em estudo). No que respeita ao investimento no Porto
de Viana do Castelo, para além dos saldos existentes transitados de anos anteriores, foi respeitado o
montante de subsídios em sede de PIDDAC atribuído no OE 2015.
Unid: 1000 euros
2015
2016
2017
Fundos Cornunitários
2 246
15 495
11 432
PIODAC
1 125
186
o
Banto Europeu de Investimento
Fundos Próprios
TOTAL
2 940
11 622
3 917
20 430
25 544
18 092
26 742
52 846
33 440
Através de Deliberação Unânime por Escrito (DUE), de 3 de junho de 2011, o acionista autorizou a
APD1 a contratar um empréstimo junto do BEl — Banco Europeu de Investimento, até ao montante de
70 milhões de euros, cuja finalidade é o financiamento dos projetos de investimento da Plataforma
Logística, do Terminal de Cruzeiros e aquisição de dois rebocadores de grande porte (esta já
concretizada em 2012). O primeiro e único desembolso relativo a este empréstimo ocorreu em 2011,
no valor de 20 milhões de euros, estando previstos 2 desembolsos adicionais em 2016 e 2017, que
permitirão financiar a execução dos referidos projetos nos anos subsequentes.
Por último, de referir que o projeto de investimento da Ligação à Cota Baixa ao Novo Terminal de
Cruzeiros do Porto de Leixões, que tem um valor estimado de 3,3 milhões de euros, é o único que
ultrapassa 5% do Capital Social da APDL pelo que obrigará a autorização do acionista em Assembleia
Geral.
No capítulo 10. Anexos é apresentado o Plano de Investimentos Plurianual 2015-2017 desagregado
por Porto, Ações e Projetos, apresentando-se igualmente uma expectativa de execução de
investimento e respetíva estimativa de financiamento para os anos subsequentes.
O
PORTO DE
LEIXÕES
8-
nTO
Ot
V1ANAoo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
4. Movimento Portuário
As projeções para o movimento portuário assentam nas previsões dos concessionários de serviço
público e de uso privativo que operam nos portos de Leixões e Viana do Castelo, as quais são
debatidas internamente, tendo em conta as evoluções históricas e o enquadramento
macroeconómico.
No que concerne aos concessionários de serviço público, estes apresentam à APDL até outubro do ano
anterior, um plano de atividades plurianual (3 anos), sendo com base neste documento previsional
que a APDL se baseia para as previsões para o triénio.
Porto de Leixões
O movimento estimado de 2014 é ligeiramente superior ao obtido no ano anterior, associado ao
excelente desempenho da carga contentorizada e carga roll-on/roll-off. Os granéis líquidos deverão
recuar relativamente à previsão, impedindo um crescimento mais substancial do movimento.
O setor exportador continua a assumir um papel decisivo no Porto de leixões no movimento de
mercadorias, aumentando o seu peso no total do comércio externo que passa no Porto de Leixões
para cerca de 40%.
Para 2015, prevê-se um crescimento de 2,7% no movímento de mercadorias, suportado
essencialmente na carga contentorizada e na carga roll-on/roll-off, enquanto as restantes cargas
devem registar ligeiras variações face ao ano corrente.
Da análise por tipo de carga, que resulta da previsão avançada pelos principais concessionários de
movimentação de carga em Leixões, constata-se que:
- a carga geral fracionada tem mantido um movimento relativamente estável nos anos mais recentes,
sendo expectável que atinja em 2015 as 980 mil toneladas;
- os granéis sólidos deverão encerrar o ano 2014 com um incremento ligeiro, motivado pelo aumento
do movimento de granéis agroalimentares e da estilha, sendo que em 2015 deverão apresentar uma
evolução positiva (+0,9%) fixando-se nas 2 180 mil toneladas;
- a carga contentorizada apresentou em 2013 um recuo depois do máximo histórico de 2012, mas
para 2014 é esperado que supere largamente esse patamar e em 2015 fique muito próximo das 7
milhões de toneladas;
- o movimento roll-on/roll-off irá atingir em 2014 um movimento bastante acima dos anos anteriores,
superando as 350 mil toneladas. Para 2015 prevê-se que a fasquia suba para as 420 mil toneladas;
- os granéis líquidos deverão registar em 2014 um movimento próximo do registado em 2013, ficando
aquém do que tinha sido projetado no orçamento. Para 2015, espera-se manutenção do movimento
deste tipo de carga que deverá atingir as 7 750 mil toneladas.
Em relação ao tráfego de navios, o Porto de Leixões deverá registar em 2015 um crescimento de 2,5%,
para 2 652 navios e um aumento significativo da arqueação bruta (+6,1%), relacionado essencialmente
com o aumento da dimensão dos navios, face aos valores estimados de 2014. Assim, o GT médio
deverá ultrapassar o patamar dos 12 mil GT por navio (+3,5% do que em 2014).
18
PORTO DE
LEIXÕES
V=DO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
CASTELO
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015-2017
2013
2014
2015
2016
2017
20151
2014
(Realizado)
(Estimativa)
(Previsão)
(Previsão)
(Previsão)
(Var. %)
MOVIMENTO
PORTO DE LEIXÕES
NAVIOS ENTRADOS
» Número
» GT - Arqueação Bruta
» GT / Navio
MERCADOR1AS (toneladas)
2 580
2 588
2 652
2 665
2 679
2,5%
28 563 883
30 797 042
32 670 046
32 996 746
33 326 713
6,1%
11 071
11 893
12 319
12 380
12 442
3,5%
17 186 221
17 826 618
18 300 000
18 700 000
19 050 000
2,7%
9 434 117
10 098 808
10 550 000
10 750 000
10 900 000
4,5%
895 266
996 713
980 000
980 000
980000
-1,7%
2 095 361
2 160 889
2 180 000
2 250 000
2 250 000
0,9%
» Granéis Líquidos
72 409
52 056
60 000
60 000
60 000
15,3%
» Ro-Ro
75 171
351 615
420 000
420 000
420 000
19,4%
7 190 000
5,7%
CAIS COMERCIAIS
» Carga Geral Fracionada
» Graneis Sólidos
6 295 910
6 537 536
6 910 000
7 040 000
7 752 104
7 727 810
7 750 000
7 950 000
8 150 000
0,3%
» Número
392 000
414 047
429 000
438 000
446 000
3,6%
» TEU's
626 357
661 840
687 000
701 000
715 000
3,8%
» Carga Contentorizada
TERMINAIS PETROLEIRO e OCEÂNICO
» Granéis Líquidos
CONTENTORES
Porto de Viana do Castelo
O movimento total estimado de 2014 está próximo das 485 mil toneladas o que corresponderá a um
decréscimo face ao ano anterior de 2,2%. Apesar desta evolução negativa do Porto de Viana do
Castelo, é notória uma ligeíra retoma económica das empresas que utilizam o porto, daí se ter
considerado uma estimativa de crescimento de 5% para 2015.
Para 2015, prevê-se um crescimento de 5,0% no movimento de mercadorias, suportado por todos os
tipos de carga, destacando-se as perspetivas positivas quanto ao movimento da "Enercon", que irá
aumentar as exportações de componentes eólicas e cla "Europack" que prevê aumentar a produção, o
que terá impacto nos movimentos de mercadorias, tanto de importação como de exportação, durante
o próximo ano.
Face a este cenário, é expectável que o total das mercadorias exportadas seja superior ao total das
mercadorias importadas.
Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, retomaram em 2014 a sua atividade de construção e
reparação naval no porto industrial da margem norte, prevendo-se para 2015 um incremento da
atividade o que traduzirá um maior movimento comercial no cais do Bugio.
Por outro lado, o movimento de pellets, iniciado no ano de 2012 tem-se consolidado, estando
dependente o seu crescimento no próximo ano da confirmação das empresas operadoras no porto da
aquisição de equipamento de elevação de grande capacidade.
A situação surge resumida no quadro seguinte:
.,OrtTO cc
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAtso
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015-2017
2013
2014
2015
2016
2017
(Realizado)
(Estimativa)
(Previsão)
(Previsão)
(Previsão)
MOVIMENTO
2015/
2014
(Var. %)
PORTO DE V1ANA DO CASTELO
NAVIOS ENTRADOS
199
192
202
212
222
753 346
890 000
934 500
981 225
1 030 286
5,0%
3 786
4 635
4 626
4 628
4 641
-0,2%
496 355
485 000
509 250
534 714
561 448
5,0%
Geral fracionada
284 410
285 000
299 250
314 213
329 923
5,0%
Granéis sólidos
183 916
175 000
183 750
192 938
202 584
5,0%
Granéis líquidos
25 954
24 200
25 410
26 681
28 015
5,0%
2 075
800
840
882
926
5,0%
» Número
» GT Arqueação Bruta
» GT / Navio
MERCADORIAS (toneladas)
Contentores
5,2%
Por conseguinte, a evolução do movimento total nos dois portos esperado pela empresa, é o seguinte:
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015-2017
2014
PORTO DE LEIXÕES
PORTO DE VIANA DO CASTELO
TOTAL
20 15/
2016
2017
(Realizado) (Estimativa) (Prevlsão)
(Previsão)
(Previsão)
17 186 221
17 826 618
18 300 000
18 700 000
19 050 000
2,7%
496 355
485 000
509 250
534 714
561 448
5,0%
17 682 576
18 311 618
18 809 250
19 234 714
19 611 448
2,7%
2013
2015
MOVIMENTO (toneladas)
2014
(Var. %)
20
O
PORTO DE
LEIXÕES
&
."....r...-
DJR , 0 DC
VIANADo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
5. Política Tarifária
Relativamente à política tarifária foram tidas em consideração as orientações da tutela sectorial e os
pressupostos macroeconómicos para o triénio referidos no capítulo 1. Enquadramento.
Porto de Leixões
O Regulamento de Tarifas 2015 do Porto de Leixões considera a não atualização das tarifas dos
serviços ao navio e à carga, apesar da redução das receitas que as Administrações Portuárias tiveram
que suportar pela extinção da TUP Carga. Este é um contributo ativo para o reforço da
competitividade das empresas que utilizam o porto, mormente as do setor exportador, presente em
grande número no hinterland de Leixões. A manutenção das tarifas de 2014 não incluirá as taxas dos
fornecimentos e serviços que dependem de terceiros. As tarifas aplicadas ao tráfego de passageiros
também serão alvo de um ajustamento, tendo em conta o início da operação em pleno do Novo
Terminal de Cruzeiros, que implicará gastos adicionais para a APDL.
Em resumo a atualização tarifária para 2015, a operar no Porto de Leixões, é a seguinte:
- TUP Navio:
✓
Não atualizada.
- TUP Passageiros:
✓
A tarifa a cobrar aos passageiros em trânsito será aumentada para 2,10 euros e a tarifa a
cobrar aos passageiros de embarque ou desembarque será fixada nos 4,90 euros.
- Tarifas de Pilotagem, Reboque, Amarração, Armazenagem, Uso de Equipamentos, Recolha de
Resíduos:
✓
Não atualizadas.
- Tarifas de fornecimento de água e energia:
✓
Atualizadas somente e em conformidade com a alteração do tarifário dos fornecedores da
APDL (Indaqua e Endesa) e pelas alterações impostas pela entidade reguladora dos serviços
energéticos (ERSE), quando estas ocorrerem.
- Tarifa de ocupação de edifícios e terrenos dentro da área portuária:
✓
Manutenção das taxas relativas a estas ocupações, cujos valores estão a preços de 2005.
- Rendas das concessões:
✓
Concessões de serviço público (Terminal de Contentores de Leixões, Terminal de Carga Gera I e
Granéis de Leixões e Silos de Leixões) - atualização das rendas dos concessionários para 2015
com base na taxa de variação média anual do índice de preços no consumidor (IPC) registada
no mês de setembro de 2014, excluindo a habitação, ou seja, em -0,36%;
✓
Concessão dos Terminais Petroleiro e Oceânico — atualização da renda do concessionário para
2015 por aplicação de 80% do Índice de Preços no Consumidor registado no ano de 2014,
excluindo habitação, para Portugal, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística. De acordo
com o Boletim Económico de verão do Banco de Portugal é expectável que este índice atinja
0,0% em 2014, pelo que não se estimou qualquer atualização desta renda;
✓
Restantes concessões — atualização, em regra, com índice de inflação previsto para o final do
ano, conforme referencial indicado no ponto anterior, ou seja em 0,0%.
POFn'0 DE
V iXZZO e
Plano de Atividades e Orçamento 2015
LEIXÕES CASTELO
Quadro síntese de atualização tarifária:
PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015
2015
REFERENCIAIS DA ATUALIZAÇÃO TARIFARIA
2016
2017
TUP Navio
» Navios Tanque
0, 0 0%
0,00%
0,00%
» Restantes navios
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,80%
Tarifas de Pilotagem, Reboque, Amarração, Armazenagem, Uso de
EquIpamentos, Recolha de Resíduos
Concessões
» Terminal Petroleiro
0,00%
0,80%
» Terminal Contentores
-0,36%
1,00%
1,00%
» Terminal Carga Geral e Graneis
-0,36%
1,00%
1,00%
» Silos de Leixões
-0,36%
1,00%
1,00%
Porto de Viana do Castelo
Desde 2001 que a atualização anual do tarifário do Porto de Viana do Castelo tem sido inferior à
variação do índice de preços no consumidor (IPC) - com exceção do ano de 2009 atingindo em 2014
uma depreciação de 10%, como pode constatar-se pela a nálise do seguinte gráfico:
3,73%
2001 2032 2CO3 2004 2035 2006 2C07 2008 2 9 2010 2011 2012
IIl14
-0,80%
Actualização APVC
A autoridade reguladora nacional não tem vindo a aprovar qualquer aumento tarifário por força das
reduzidas taxas de inflação que se têm verificado nos últimos anos, previsão que se mantem reforçada
para o ano de 2015 a Administração Portuária propôs uma atualização de 4,4% que não mereceu
acolhimento - e, também, visando o abaixamento genérico da fatura portuária na componente
associada às autoridades portuárias.
Dado o déficit de atualização de taxas aliado ao déficit de exploração da atividade operacional neste
porto, em 2015 vai introduzir-se uma nova taxa — "Taxa de exercício de atividade, uso das
infraestruturas e exercício da atividade das empresas de estiva", com o valor unitário de € 0,50 por
tonelada movimentada - com enquadramento na alínea d), do número 1, do artigo 9. 2, do Decreto-Lei
n. 2 211/2008, conjugado com a alínea b), do número 2, do artigo 19. 2 e com o artigo 20. 2 do Decreto-
22
f.ORTO
LEIXÕES
V141ADo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Lei n.2 298/93 que visa acomodar os impactos negativos ao nível da receita e dos resultados
operacionais do Porto de Viana do Castelo.
Por outro lado e a exemplo do que sempre tem ocorrido todos os anos vão ser atualizadas as tarifas,
tratadas em Regulamentos Específicos e nos títulos atribuídos aos titulares de direitos de uso
privativo.
Assim, e em resumo, atualização tarifária para 2015 em Viana do Castelo é a seguinte:
- TUP Navio,Pilotagem, Amarração, Armazenagem, Usos de Equipamentos e Recolha de Resíduos:
•
Não atualizadas.
Tarifas de fornecimento de energia elétrica e de água:
•
Com base na atualização que vier a ser aprovada pelas entidades fornecedoras Serviços
Municipalizados de Viana do Castelo e EDP Comercial.
- Tarifário para o núcleo de recreio náutico
•
Considerando a existência de um défice de exploração das docas de recreio foi aprovada a
seguinte atualização:
- Embarcações permanentes, que escalam as docas de recreio durante a época alta e a
época baixa, por períodos mensais, semestrais e anuais: 5%;
— Embarcações passantes, que escalam as docas de recreio durante a época alta, e por
períodos semanais: 5%;
— Embarcações passantes, que escalam as docas de recreio durante a época alta e a época
baixa, por períodos diários: 10%.
- Tarifas para utilização de Bens Dominials:
✓
Atualização efetuada de forma diferenciada em função dos usos e da localização, pelo que foi
aprovada uma atualização a variar entre os 0% para os armazéns de aprestos de pesca e um
máximo de 6% para o uso de terrenos localizados na área de expansão portuária na margem
sul, ou dentro da zona abrangida pelo PPFRCA na margem norte ou, a nado, para atividades
de aquacultura.
- Rendas das concessões e licenças:
•
Estaleiros Navais de Viana do Castelo — ENVC (concessão), GALP- Terminal de Asfalto
(concessão) e Secil — Terminal de Cimento (alvará de licença): ajustamento com base no
coeficiente de atualização dos diversos tipos de arrendamento, sem habitação, publicado pelo
INE;
•
Cecisa - Terminal de Cimento (alvará de licença): atualização com base no coeficiente de
atualização dos diversos tipos de arrendamento, publicado pelo INE. Para além da
contrapartida financeira fixa, esta licença estabelece também uma contrapartida variável de
montante igual à contrapartida fixa;
✓
Parque industrial da Praia Norte, em parceria com Câmara Municipal de Viana do Castelo
(concessão): o Porto de Viana do Castelo beneficia de uma contrapartida de 50% das rendas
cobradas pela autarquia, sendo a atualização feita com base no IPC sem habitação, publicado
pelo INE;
✓
Armazém da Celpap (alvará de licença): ajustamento com base no coeficiente de atualização
dos diversos tipos de arrendamento, publicado pelo INE;
✓
Euronete, Produtos e Redes de Pesca, S.A. — Unidade fabril nos terraplenos a nascente da área
comercial (concessão): atualização com base no IPC. A contrapartida financeira será a que
resultar da multiplicação do valor base estabelecido na licença por um coeficiente definido em
5
2-jt/1
P~O Ot
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAoo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
função da carga movimentada no porto e eventualrnente majorada em resultado da relação
entre o volume de carga exportado e importado.
- Taxa de uso de infraestruturas e exercício de atividade das empresas de estiva:
✓
Nova taxa a pagar pelas empresas de estiva licenciadas de 0,50 € por tonelada movimentada.
Quadro síntese de atualização tarifária:
PLANO DEATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015-2017
REFERENCIAIS DA ATUALIZAÇÃO TARIFÁRIA
2015
2016
2017
PORTO DE VIANA DO CASTELO
TUP Navio
» Navios Tanque
0,00%
0,00%
0,00%
» Restantes navios
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
1,00%
Tarifas de Pilotagem, Amarração, Armazenagem, Uso de
Equipamentos, Recolha de Reskluos
Concessões
» ENVC
-0,31%
1,00%
» Cecisa
-0,31%
1,00%
1,00%
» Parque industrial da Prala Norte
1,00%
1,00%
1,00%
» Armazém da Celpap
-0,31%
1,00%
1,00%
» Euronete
1,00%
1,00%
1,00%
Adoção de estratégias de maximização das receitas mercantis
A APDL tem vindo a tomar um conjunto de iniciativas para aumentar as suas receitas mercantis,
nomeadamente:
✓
Política tarifária atrás descrita, destacando-se a:
- não atualização do Regulamento de Tarifas no Porto de Leixões, com o objetivo de atrair
mais carga e ajudar a recuperação económica do tecido empresarial que o porto serve;
- atualização do Regulamento de Tarifas no Porto de Viana do Castelo acima da taxa de
inflação, no sentido de recuperar da depreciação sofrida pelo tarifário desde 2001;
✓
Participação em feiras e realização de missões comerciais, bem como visitas regulares aos
clientes do Porto de Leixões e do Porto de Viana do Castelo para auscultação das dificuldades
existentes bem como a identificação de possíveis medidas para a sua resolução e no sentido
de captar novos tráfegos;
•
Aposta no segmento de cruzeiros, que é um setor do turismo em franca expansão mundial e
que se espera que contribua positivamente para a imagem do Porto de Leixões e tenha um
retorno elevado para a Região Norte;
✓
Desenvolvimento da plataforma logística portuária, permitindo desenvolver atividades de
valor acrescentado relacionadas com o negócio portuário, potenciando o tráfego de
mercadorias e aumentando as receitas para a APDL;
Reforço da ligação semanal roll-on/roll-off entre Leixões e Roterdão que potenciará o
transporte marítimo de curta distância, a qual se espera poder transferir carga da rodovia para
a via marítima, com os benefícios ambientais inerentes e acréscimo de receita para a APDL.
24
O
L
ik
„ O 01
)
VIANA oo
LEIXÕES CASTELO
PORTO DE
Plano de Atividades e Orçamento 2015
6. Política de Recursos Humanos
A política de gestão de recursos humanos, de curto e médio prazo, integrada no modelo de
desenvolvímento sustentável já implementado na APDL, vai ser fortemente determinada pela
necessidade de promover na nova empresa as competências funcionais, de liderança e estratégicas
necessárias para aumentar os níveis de motivação, envolvimento e alinhamento organizacional
necessários para o sucesso dos portos de Leixões e de Viana do Castelo.
Esta política caracterizar-se-á pela necessidade da afirmação de uma cultura empresarial orientada
para o cliente e os mercados, assente em princípios de mobilidade intercarreiras e polivalência de
todos os colaboradores, e em regimes de trabalho plenamente adequados às necessidades
operacionais dos portos.
Daí que, a aposta na formação profissional e em mecanismos de avaliação do desempenho e de
reconhecimento do mérito se torne absolutamente necessária, e decisiva, para o desenvolvimento
sustentado da empresa orientado para os desafíos económicos, arnbientais e sociais, através da
criação de sinergias entre políticas de competitividade dos portos de Leixões e Viana do Castelo.
O Plano de Formação para 2015 assenta, fundamentalmente, na necessidade de atualização de
conhecimentos não só ao nível do "saber" mas também do "saber fazer" e do "saber estar", ou seja
das competências e atitudes perante os novos desafios, numa lógica de transversalidade por forma a
que a gestão da carreira de todos os trabalhadores se faça numa perspetiva da sua plena adequação
às necessidades da empresa e do setor portuário em que se inserem.
Evolução do número de RH
Designação
Número total de Recursos Humanos
NQ árgãos Sociais (número)
Dirigentes sem 0.S. (número)
NQ Efetivos sem 0.5. e sem Dirigentes (número)
Execução
Execução
Execução
Estimativa
Previsão
2011
2012
2013
2014
2015
268
266
262
257
256
9
9
9
9
10
12
234
13
13
13
12
246
244
240
236
Nota: OS= Conselho de Administração (3 até 2014 e 4 em 2015) + ROC (1) Conselho Fiscal (2 até 2014 e 3 em 2015) + Assembleia-geral (2) + Fiscal
Único (1 até 2014 e nenhum em 2015)
Wrigentes = Considerados os cargos de direção e cheflas que reportarn diretamente ao C.A
Face ao processo de fusão da APDL e da APVC, ocorrido em 1 de janeiro de 2015, a análise da
evolução dos recursos humanos, numa perspetiva de futuro, teve como referêncía os dados
consolidados das duas empresas nos últimos anos, pelo que, os valores indicados entre 2011-2014
representam a totalidade dos recursos humanos da APDL e da APVC.
L
O
III
!
TL
O
PORTO
LE IXÕES
VIANADo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
euros
Descrição
2011
2012
2013
2014
2015
(execução)
(execução)
(execuçk):.
(esti mativa)
(previsão)
Var. 20 2/2015
Valor
12 012 718
12 614 659
13 136 995
13 225 708
12 762 430
147 771
(a) Gastos com Orgãos Sociais
298 206
257 226
307 281
356 003
452 981
195 755
(b)Gastos com cargos de Direcção
966 116
931 624
1 044 116
1 029 244
933 983
2 359
(b) Remuneçães do pessoal (1)+(2)
7 414 138
7 396 809
8 302 894
8 187 188
8 130 952
734 143
(1) Vencirnento base+ Subs.Férias+Subs,Natal
5 309 846
5 370 528
6 101 086
6 026 939
5 886 151
515 623
(2) Outros subsídios
2 104 292
2 026 282
2 201 808
2 160 249
2 244 802
218 520
Gastos totals com pessoal (a)+(b)+(c) +(d)+(e)
(„) impacto reduções remuneratórias 0E2014
(c) benefici os pás-emprego
(d) restantes encargos
931 502
665 628
557 068
396 880
396 880
268 748
2 402 756
2 447 071
2 926 527
3 256 393
2 847 633
400 562
16%
O
916 301
-891
o
-916 301
-100%
(e) Rescisães/Indemnizações
Descrição
N 2 Total RI I (0.5.+Dirigentes+Trabalhadores)
Nade Órgãos Sociais (0.5.)
Nade Dirigentes sem 0.5.
2011
2012
2013
2014
2015
(execução)
(execução)
(execução)
(previsão)
(previsão)
-40%
Var. 2012/2015 Valor
268
266
262
257
256
9
9
9
9
10
13
13
13
12
12
NadeTrabalhadores sem 0.5. e sem Dirigentes
246
244
240
236
234
Gastos corn Diri :entes •astos com o .essoal
8%
8%
8%
8%
7%
-10
-4%
11%
-8%
-10
-4%
O orçamento de gastos com pessoal para 2015 foi elaborado tendo em consideração a manutenção
dos despachos do Secretário de Estado da Administração Pública, n. 9 1695/2013, de 05.06.2013, e do
Secretário de Estado dos Transportes, de 07.06.2013, onde se ratifica o entendimento da não
aplicabilidade das reduções remuneratórias aos trabalhadores das Administrações Portuárias, com
fundamento no previsto no atual n. 2 12 do artigo 2.2 da Lei n. 2 75/2014, de 12 de setembro. Desde
essa altura, é anualmente dirigido um ofício pela APP — Associação dos Portos de Portugal, à SEITC Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, no qual se identifica o
entendimento das Administrações Portuárias no que concerne às reduções remuneratórias.
Por outro lado, foram tidas em consideração todas as restrições previstas na LOE 2015 bem como a
implementação das medidas de mobilidade intercarreiras a que se refere o seu n.2 3 do artigo 38. 2,
necessárias à plena otimização e adequação dos recursos humanos às exigências decorrentes da fusão
das duas empresas e da diminuição do quadro de pessoal.
Responsabilidades por benefícios pós-emprego
Pensões de reforma
A APDL ficou obrigada a contribuir, em conjunto com outras Administrações Portuárias, para a
manutenção do fundo de aposentações do INPP — Instituto Nacional de Pilotagem dos Portos, criado
pelo Decreto-Lei n. 2 188/89, de 3 de junho, relativamente aos aposentados que integravam o exdepartamento de pilotagem. A Empresa possui ainda uma responsabilidade relacionada com o
pagamento de pensões vitalícias de sobrevivência e de sangue a alguns aposentados.
As responsabilidades com o pagamento das referidas prestações, são estimadas anualmente por
atuários independentes, sendo utilizado o método do crédito da unidade projetada. O valor presente
da obrigação do benefício definido é determinado pelo desconto dos pagamentos futuros dos
benefícios, utilizando a taxa de juro de obrigações de "rating" elevado denominadas na mesma moeda
26
Lrik
1 ,e)hr4Pt
POrrrOPE
VIANADO
LEIXÕES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
em que os benefícios serão pagos e com uma maturidade que se aproxima das da responsabilidade
assumida.
O passivo reconhecido no balanço relativamente a responsabilidades com benefícios de reforma,
corresponde ao valor presente da obrigação do benefício determinado à data de balanço, juntamente
com ajustamentos relativos a custos de serviços passados.
Benefícios de ação social pós-emprego (assistência médica-medicamentosa e assistência hospitalar)
Até ao exercício de 2009, a Empresa tinha como responsabilidade o pagamento da assistência médicamedicamentosa e hospitalar, não só aos colaboradores que integravam os quadros da Empresa até 2
de dezembro 1998, como também aos seus cônjuges e filhos até à idade legal do benefício. Contudo,
durante o exercício de 2009, todos os trabalhadores, subscritores da Caixa Geral de Aposentações,
foram inscritos na ADSE — Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado, incluindo cônjuges e
filhos que reuniam as necessárías condições, assim como a generalidade dos aposentados, e respetivo
agregado familiar. As Obras Sociais, como um sistema complementar de saúde para todos
beneficiários, continuaram a manter as suas valências disponíveis no Centro de Assistência.
As responsabilidades assumidas referentes à assistência médica constituem um plano de benefícios
definido que não se encontra fundeado, estando as responsabilidades cobertas por provisão
específica.
A mensuração e reconhecimento das responsabilidades com o plano de Assistência Médica são
idênticos ao referido para o benefício de complementos de reforma apresentado acima.
Reconhecimento dos desvios atuariais
Os desvios atuariais resultam de ajustamentos de experiência e alterações nos pressupostos atuariais.
Até 2013, inclusive, a Empresa reconhecia todos os ganhos e perdas atuarials apurados, de acordo
com o método do "corredor". A aplicação do método do corredor previa o diferimento fora do
bala nço dos desvios atua riais que se situem dentro do intervalo de ±10% do maior entre o justo valor
dos ativos do plano e o valor presente das responsabilidades. Os desvios atuariais que excedam a
banda dos -1-10% são registados na demonstração dos resultados na rubrica Gastos com o pessoal,
amortizados pelo período médio de prestação de serviço dos empregados.
A partir do exercício de 2014, inclusive, a Empresa alterou a política contabilística, passando a
reconhecer os desvios atuaríais diretamente no capital próprio.
Assim, neste documento, os valores apresentados para o exercício de 2013, previs'ão de encerramento
para o exercício de 2014 e orçamento para o exercício de 2015, já incorporam os efeitos resultantes
da alteração desta política contabílística:
POra0 Ot
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAoo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
euros
Responsabilidades por benefícios pós-emprego 31 de dezembro 2013 Balanço aprovado
Ganhos atuariais não reconhecidos em balanço
Responsabilidades por benefícios pós-emprego 31 de dezembro 2013 Balanço reexpresso
Custo estimado do ano de 2014
Pagamentos estimados para o ano de 2014
Responsabilidades por benefícios pós-emprego estimadas para 31 de
dezembro 2014
Custo estimado do ano de 2015
Pagamentos estimados para o ano de 2015
Responsabilidades por benefícios pós-emprego estimadas para 31 de
dezembro 2015
22 165 397
-10 949 715
11 215 682
396 880
-819 515
10 793 047
396 880
-849 529
10 340 397
O custo estimado para o exercício de 2014, no montante de 396.880 euros, teve em consideração a
projeção efetuada pelo atuário no estudo realizado para o exercício de 2013. Na data de elaboração
deste documento, o estudo atuarial para o exercício de 2014 ainda se encontra em fase de
elaboração, pelo que os resultados finais poderão divergir significativamente dos que estão
contemplados no orçamento para 2015, em particular, os efeitos que irão resultar da significativa
redução da taxa de desconto de 3,5% para 1,75% utilizada para o cálculo desta responsabilidade.
28
DoL
JDIE
VFANADO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
LEIXOES CASTELO
7. Política de controlo e contenção de gastos
Tendo em conta o processo de fusão entre a APDL e a APVC ocorrido em 1 de janeiro de 2015, para
efeítos de comparação da informação do ano 2015 com os anos anteriores, no que respeita à
evolução dos gastos do plano de redução de custos, apresentam-se para os anos 2010-2014 os valores
agregados das correspondentes rubricas da antiga APDL e APVC.
Considerando esta perspetiva conjunta, note-se que a APDL tem vindo a assegurar uma política de
controlo e contenção de gastos, que se tem traduzido numa redução sustentada de gastos ao longo
dos últimos anos, passando o total das rubricas do PRC (CMVMC, FSE e Pessoal), de 25,4 milhões de
euros em 2010 para 23,2 milhões de euros em 2013. Para 2014 e 2015 estes gastos voltam a
aumentar o que está principalmente relacionado com a maior necessidade de dragagens e gastos
adicionais relacionados com as novas infraestruturas do Porto de Leixões.
euros
P LA NO DE ACTWIDADES E ORÇAM ENTO 2015-2017
Plano de Nedução de Custos
Custo das mercadorias vendidas e matérias consurnidas
go rnecimenios e Serviços Externos
Forrecimentos e Sertrços E)dernos sem dragagens
2010
2011
2012
(Real)
2013
2015
vs. 2010
2015
2014
(Estimalrva) (Previsão)
(Var. %)
2014
2015
as. 2010 vs, 2013
(Var.'?,)
(Ver. ./.)
(Real)
(Real)
(Real)
833 •29
1070 752
1487 064
1357 225
1403 609
488 662
78 68%
68 47%
9,68%
1)514 731
8 5'2 572
8 105 230
8 753 263
9481206
1) 907 096
3,73%
-9 63%
24,6f/,)
-6,13%
13 52%
548 403
7 891260
7583888
7 661490
8 019 738
9 157 096
7,13%
Ceslocações e Estedas
95 211
80911
61738
62 568
91030
7 350
-39 76%
-35 90
-8,34%
Aludas de custo
42 622
27 318
32 137
13281
20349
25 425
-40,35%-
-52,26%
39,08%
Com unicaçõ es
Gastos com o P esscrai sem indemrazacó es
Indemnizaçõ es
Tota! PRC
Total PRC sem dragagens
Vorume de Negócios
Gastos PRC / Volurne de Negócios
14161)
1-17 718
11) 715
103 736
101255
95 042
32,89%
-28 50%
11093 415
12 04 713
11698 358
13 137 888
13 225 708
12 762 430
9 44%
-6, '6%
165 558
o
»301
-4391
o
o
-
2,86%
25441276
21603 041
21290652
23 248 374
24 113 612
25158138
523%
8,21%
23 474 947
20 974 729
20767 313
22156501
22 649 054
23 408 138
-352%
5,85%
1,14 424
48 468 751
51295 829
50 288 867
48 731494
50 583 919
9,62%
55,f/
44,6%
41,5%
46,2%
49 5%
49,7%
5,4 p p
5,61%.
0,59%
3,5 p p
De facto o total dos gastos de PRC aumenta bastante em 2014 e 2015 o que pode ser explicado pelos
seguintes acontecimentos:
- Custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas: maiores gastos de gasóleo rodoviário
(camiões) e gasóleo corado (rebocadores e lanchas), originados pelo aumento da atividade do Porto
de Leixões;
- Fornecimentos e serviços externos: conforme referido acima as novas unidades de negócio da APDL,
nomeadamente a Plataforma Logística de Leixões e o Edífício do Terminal de Cruzeiros, implicarão um
acréscimo de gastos, ao qual se junta maiores gastos com dragagens e outros gastos não repetíveis
(ex: formação aos portos da Venezuela em 2014 e o plano estratégico em 2015);
- Gastos com o pessoal: em 2013 estes gastos foram agravados pelo efeito da cessação dos cortes
salariais (na sequência dos despachos do Secretário de Estado da Administração Pública, n. 9
1695/2013, de 05.06.2013, e do Secretário de Estado dos Transportes, de 07.06.2013, exarados na
sequência dos ofícios da APL — Administração do Porto de Lisboa, S.A. de 27 de maio de 2013 os
quais expressam o entendimento da não aplicabilidade das reduções remuneratórias aos
trabalhadores das administrações portuárias) e a reposição do subsídio de férias (em virtude da
decisão do Tribunal Constitucional — Acórdão n. 2 413/2014). Para 2014 e 2015 manteve-se o
entendimento de não aplicabilidade das reduções remuneratórias conforme transmitído pela APP à
SEITC. Acresce o facto de em 2014 se regista r um aumento dos gastos com pessoal relacionado com o
desfasamento entre o momento das aposentações efetivadas e a entrada de alguns colaboradores
para garantir a operacionalidade dos serviços.
PORTO
DE
VIANAoo
Plano de Atividades e Orçamento 2015
LEIXOES CASTELO
Numa análise do PRC ponderada pelo movimento total dos portos de Leixões e Viana do Castelo em
toneladas, ou seja, com base nos gastos do PRC por tonelada movimentada, entre 2010 e 2013, é
possível verificar que este rácio passa de 1,68 euros por tonelada em 2010 para 1,31 euros por
tonelada em 2013. Para 2014 e 2015, o aumento de tráfego estimado não é suficiente para
compensar os maiores gastos referidos acima.
PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO 2015-2017
Plano de Redução de Custos
2010
2011
2012
2013_
(Rea!)
(Real)
(Real)
(Rea,)
2016
2015
2014
vs. 2010 vs. 2010 vs. 2013
2015
2014
(Eshmatve) (Previsão) War.%)
(Var.
(Var.%)
APD1.
ercadorias movimentadas(rnil toneladas)
Gastos PRC (euros)/Toneladas movimentadas
15 131
"6854
17115
17683
15312
is 809
165
128
124
131
132
1,34
24,56,5
20
2126%
6 37%
-2 85%
173%
Por outro lado, é notório o decréscímo do volume de negócios em 2013 e 2014 associado à extinção
da TUP Carga. Para 2015 verifica-se uma recuperação do volume de negócios associada ao
crescimento do tráfego previsto e também às receitas das novas unidades de negócio do Porto de
Leixões, ainda assim insuficientes para permitir uma redução dos gastos do PRC no volume de
negócios.
Desta forma, em relação ao peso das rubricas do PRC no volume de negócios da APDL, nota-se uma
notável redução até 2012, pois em 2010 este rácio fixava-se em 55,1% e em 2012 atingiu os 41,5%. Em
2013 assistiu-se a uma inversão, com este rácio a atingir os 46,2%, o que ficou a dever-se por um lado
ao aumento dos gastos com dragagens e conservação e por outro à diminuição das receitas por via da
redução da TUP Carga.
Em 2014 e 2015 é previsível uma variação negativa deste rácio posicionando-se nos 49,5% e 49,7%
respetiva mente.
Para esta deterioração contribuem o aumento dos gastos e a redução de receitas referidos acima, que
se isolados, permitirão obter uma base mais comparável com os anos anteriores, tornando evidente
uma evolução bem mais positiva deste rácio, a saber:
- No real 2013:
- a redução da TUP Carga a partir de maio, a qual se estima uma perda de receita de 2.048 mil
euros (diferença face ao valor da receita em 2012);
- Na estimativa de fecho de 2014:
- a extinção da TUP Carga a partir do início do ano, gerando uma perda de receita estimada de
4.524 mil euros (valor desta receita em 2012);
- o acréscimo de gastos em dragagens face ao valor despendido em 2012, em 370 mil euros;
- outros gastos diversos no valor de 370 mil euros, dos quais se destacam a formação aos
Portos de Venezuela (que gerou um rendimento superior no valor de 250 mil euros) e a
prestação de serviços de consultoria fiscal (que proporcionou uma poupança de 1 milhão de
euros em IRC no âmbito do CFEI — Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento). Estas
vantagens para a empresa não tiveram repercussão ao nível do Volume de Negócios.
- No orçamento de 2015:
- a extinção da TUP Carga a partir do início do ano, gerando uma perda de receita estimada de
4.524 mil euros (valor desta receita em 2012);
- o acréscimo de gasto em dragagens face ao valor despendido em 2012, em 658 mil euros;
- o aumento dos gastos com as novas infraestruturas do Porto de Leixões, ou seja a Plataforma
Logística de Leixões e o Edifício do Terminal de Cruzeiros, no valor de 1.094 mil euros;
- o aumento das receitas com as novas infraestruturas do Porto de Leixões, no valor de 781 mil
euros;
- a elaboração do Plano Estratégico o qual se estima em 250 mil euros.
30
ViZIZZ.0
PORTO DE
LE1XÕES
Plano de Atividades e Orçamento 2015
CASTELO
Levados em linha de conta estes efeitos no lado dos rendimentos e dos gastos constata-se que a APDI
alcança quer em 2014 quer em 2015 uma redução do peso dos gastos do PRC no volume de negócios.
ellros
Rubricas
2013
2014
2015
(8e51)
(Estimativa)
(Previsão)
25 158 188
23 247 483
24 110 612
CMVAK
1 357 225
1 403 609
1 488 662
FSEs inidal
8 753 263
9 481 296
10 907 096
Totai Gastos PRC InIcIal
30 390 (-)
30 390
Acréscimo dogastocom dragagens face a 2013
Manutençãoboia ondografoDourode 2013 (gastode 20141 (+)
(-)
369 785
Acréscimos de gastos associados à formação Venezuela
()
153 675
Prestaçãode serviços de consultoria fiscal
(-)
100 000
Acréscimo de FSEs relacionados Corll tráfego
(-)
125 000
Acrescimogastos novas unidades -TCZ e PLI
(-)
1 093 918
Acréscimo dogastocom dragagens face a 2013
(")
658 227
Plano estratégico
(-)
250 000
8 904 951
8 783 653
8 702 446
Gastos com Pessoa I
13 136 995
13 225 708
12 762 430
Total Gas-tos PRC ajustado
23 277 873
23 331 763
23 156 043
50 288 867
48 731 494
50 5133 919
FlEs fina 1
Volume de Negóciosinicial
Decréscimo na Tup Carga face a 2012
2 048 029 (+)
(I-)
4 523 625 (+1
Acrescimo receita novas unidades -TC2e P Ll.
4 523 625
781 301
(-)
Volume de Negóciosa;üstado
Róclo ajustado Gastos PRC / Vcdume de Negócios
52 336 896
53 255 119
54 326 243
44,5%
43,8%
42,6%
Há que realçar ainda o impacto que o aumento de tráfego para 2015 (+500 mil toneladas) terá no
aumento dos gastos relacionados com a atividade (combustíveis, eletricidade, água e recolha de
resíduos), que crescem cerca de 300 mil euros pelo aumento do movimento e também em função do
aumento de preço dos fatores. No quadro seguinte apresenta-se a evolução global de alguns desses
gastos no período 2009-2015 no Porto de Leixões.
euros
2009
2010
2011
2012
2013
(Real)
(Rea I)
(Real)
(Real)
(Real)
2014
2015
(Es mativa) (Orçamento)
Electricidade
951 433
924 033
1 028 291
1 265 877
1 216 966
1 306 616
1 500 000
Água
201 955
190 698
306 280
204 091
188 441
207 397
225 000
Mercadorias (comustíveis)
405 308
504 630
714 354
1 074 535
803 900
795 821
882 913
No entanto, é de registar que a grande parte desses gastos (eletricidade, água e combustíveis) são
refaturados aos operadores portuários com uma margem reduzida sobre o preço de aquisição ao
fornecedor, sendo a parte relativa a consumos da APDL (Leixões) diminuta, como se pode ver no
quadro seguinte.
euros
2015
(Orçamento)
Electricidade
404 424
Água
59 549
Mercadorías (cornustíveis)
47 608
Em relação às despesas com comunicações a APDL não excede em 2015 o nível de gastos verificado
em 31 de dezembro de 2014, sendo evidente uma tendência decrescente que se vem assistindo desde
2009.
Quanto às despesas com deslocações, ajudas de custo e alojamento, a empresa tem vindo a reduzir
estes gastos nos últimos anos. Para 2015 há um ligeiro acréscimo que resulta da partícipação da
empresa em algumas associações internacionais (p.e.: RETE - Associación Internacional para la
colaboración entre Puertos y Ciudades) na qual Leixões tem a presidência, bem como na promoção do
O 0 0
PORTO DE
LEIXÕES
VIANA oo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Porto de Leixões em feiras e eventos internacionais (p.e.: Intermodal São Paulo, e Fórum do Mar - em
parceria com o TCL e TCGL; Cruise Shipping Miami e Seatrade Europe) e na participação de eventos da
APLOP (Associação de Portos de língua Oficial Portuguesa). Estas participações têm como objetivo
reforçar a imagem dos portos de Leixões e Viana do Castelo no cenário internacional e potenciar o
negócio da empresa.
Os gastos com deslocações apurados para este efeito (apenas Viagens e Estadias) diferem do valor de
deslocações e estadas da Conta de Exploração da APDL, uma vez que nesse mapa estão considerados
também gastos com portagens, estacionamentos, transportes de mercadorias e combustíveis
adquiridos em postos de abastecimento externos.
No que diz respeito aos consumos da frota automóvel, de facto a fusão entre a APDL e a APVC com a
integração de alguns serviços do Porto de Viana do Castelo em Leixões vai implicar um incremento da
necessidade de deslocações, tendo em conta que a grande parte dos colaboradores da APVC foram
integrados nos serviços já existentes na APDL, mas continuam presencialmente em Viana do Castelo,
estando os responsáveis hierárquicos em Leixões. Este facto implicará um aumento dos gastos com
combustíveis que se estima em cerca de 7 mil euros anuais.
Quanto à leitura destes gastos no mapa PRC, não será imediata pois resultam da soma dos gastos de
renting, com os gastos de combustíveis efetuados em postos de abastecimento externos (rubrica
"Combustíveis" do mapa PRC desagregado) e dos gastos com combustíveis efetuados no posto de
abastecimento do Porto de Leixões (que é uma pequena parte do gasto apresentado na rubrica
"Mercadorias" do mapa PRC desagregado, sendo a grande parte restante consumos dos operadores
portuários privados de Leixões).
Apresenta-se no quadro seguinte a evolução desagregada dos gastos da frota:
eUr05
Rubricas
Frota automóvel
2013
2014
2014
2015
(Real)
(Orçamento)
(Estimativa)
(Orçamento)
232 353
255 145
234 203
242 387
154 894
159 522
161 642
158 256
Mercadorias
39 450
39 874
35 844
47 608
Combust. automóveis
38 010
55 749
36 716
36 524
Renting automóveis
Apesar do aumento das deslocações e dos consumos de combustíveis, é de realçar o esforço de
racionalização patente na redução do número de viaturas nos últimos anos, passando de 46 viaturas
em 2013 para 44 viaturas em 2015.
eUr05
Gastos em Deslocações, Comunicações e
Frota automóvel
Deslocações, ajudas de custo e alojamento
2013
Orçamento
Estimativa
2014
2014
Orçamento
2015
80 848
95 579
81 379
82 775
Comunicações
103 736
102 347
101 255
95 042
Frota Automóvel
232 353
255 145
234 203
242 387
46
45
45
44
Número de Veiculos
No ponto 10. Anexos apresenta-se o Plano de Redução de Custos totalmente desagregado com a
evolução para os anos 2010-2017.
32
O
PORTO DE
LEIXÕES
f`,3Fr.0
ce
VIANAoo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
8. Política de Endividamento
Em 2011 a APDL contratou um empréstimo BEI, até ao montante de 70 Mt, dos quais apenas utilizou
20 M€, para fazer face a um conjunto de projetos de investimento, conforme se detalha no capítulo 3
ao abordar as Fontes de Financiamento.
Para 2015, a empresa não prevê necessidade de efetuar novo desembolso. No entanto, estando
definido contratualmente que a utilização do empréstimo se terá de concretizar até maio de 2016, e
porque se perspetiva que os investimentos na Plataforma Logística de Leixões se irão prolongar por
2018 e anos seguintes, está em apreciação pelo BEI um pedido de prorrogação de prazo para efeitos
de utilização do empréstimo e extensão do objeto inicial do contrato de financiamento de forma a
abranger os investimentos do Pólo 2. Perspetiva-se que o pedido será atendido e por isso se projeta
em 2017 um terceiro desembolso de 15 M€.
Não estando assegurados subsídios ao investimento e sendo os fluxos gerados pelas Atividades
Operacionais claramente insuficientes, é essencial o recurso a capital alheio para financiamento de
programa de investimentos de montantes tão arrojados. No Plano de Investimentos Plurianual, que se
detalha no Anexo 10.5., só a Plataforma Logística de Leixões tem uma execução de 36,5 1V1€ no
período de 2015 a 2017, prosseguindo em 2018 e anos seguintes com um volume de cerca de 40 M€.
Como se demonstra no quadro abaixo a evolução do Passivo Remunerado nos próximos anos reflete
os dois desembolsos que se projeta realizar no período 2016-2017, face as necessidades de
financiamento expressas no quadro dos Fluxos de Caixa Previsionais (Anexo 10.4.). Efetivamente, em
2016 e 2017, os défices dos Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento atingem respetivamente,
os 51,7 M€ e 35,7 M€.
De referir também que em 2015 se inicia o plano de amortização de capital da tranche de 20M€.
unid:rnilhares de euros
Passivo Remunerado
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos
Passivo corrente
Financiamentos obtidos
Total
2011
2013
2012
o
o
0
o
2014
2015
2016
2017
20000
19 560
18 285
31 190
43 620
20 000
19 560
18 285
31 150
43 620
o
440
1 275
2 095
2 570
Var. absol,
Var. %
(2015/2014)
(2015/2014)
-1 275
-
1 275
835
o
o
O
440
1 275
095
2 570
835
o
0
20000
20 000
19 560
33 285
46 190
-440
-2,2%
Quanto à taxa de variação do endividamento remunerado, apresenta-se abaixo o cálculo da mesma.
Como não se verificaram quaisquer realizações de capital, a variação do endividamento tem como
variáveis exclusivamente os montantes do Passivo Remunerado (FR) nos anos de 2014 e 2015:
Var. do Endividamento = (19.560.000,00-20.000.000,00) / 20.000.000,00 = -2,2%
Fórmula de Var. do Endividamento
((FRn+1-FRn)+(Aumento Capital por CCn+1 +Aumento Capital para SDn+1 + Aumento para Cln+1)) /
(FRn + 2(2013 a n) Aumento de Capital por CC + (2013 a n) Aumento de Capital para SD + (2013 a n)
Aumento de Capital para Cl)
Em que:
FRn — Financiamento Remunerado no Ano n
FRn+1 Financíamento Remunerado no Ano n+1
2(2013 a n) Aumento de Capital por CC =somatório dos Aumentos de Capital por Conversão de
Créditos desde 2013 até ao ano n
)•
33
Q/
PORTO DE
LEIXÕES
VIANADO
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
2(2013 a n) Aumento de Capital para SD = somatório dos Aumentos de Capital para Serviço da Dívida
Remunerada (excluindo dívida à DGTF) desde 2013 até ao ano n
2(2013 a n) Aumento de Capital para CI) = somatório dos Aumentos de Capital para Cobertura de
Investimento desde 2013 até ao ano n
n =2014
n+1 = 2015
34
IP
PQMO
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAoo
CAS-MLO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
9. Análise das Projeções Económico-Financeiras
As projeções económicas que se apresentam neste ponto focalizam-se no ano de 2015, remetendo-se
para o capítulo 10. Anexos, as demonstrações financeiras previsionais a três anos, isto é de 2015 a
2017. Note-se que, para efeitos de comparabilidade com o ano de 2015, o qual espelha a empresa
APDL resultante da fusão dos Portos de Douro e Leixões com o Porto de Viana do Castelo, os anos de
2013 e 2014 refletem os dados consolidados das duas empresas existentes até 31 de dezembro de
2014 (APDL e APVC), tendo os valores de algumas rubricas sido reexpressos.
A. Orçamento de Rendimentos
Os Ganhos Operacionais constituem mais de 99% do orçamento global de Rendimentos e Ganhos
desde 2013, já que os Ganhos Financeiros perdem sucessivamente expressão pelos seguintes motivos:
- as taxas de juro estão no mínimo histórico desde 2014 e assim devem continuar em 2015;
- todos os excedentes de tesouraria são obrigatoriamente aplicados no IGCP desde 2012 (Princípio de
Unidade de Tesouraria do Estado) e as taxas remuneratórias oferecidas são muito baixas;
- o monta nte de excedentes estão em rota descendente desde 2013.
No que concerne aos Rendimentos e Ganhos Operacionais é a Prestação de Serviços que
naturalmente contribui maioritariamente para a sua formação. A Prestação de Serviços da APDL
integra as receitas dos serviços prestados ao navio e à carga (que resultam da aplicação das tarifas da
APDL ao movimento de navios e de carga), as receitas da concessões (segundo o definido nos
contratos respetivos, podendo ter uma componente fixa por área ocupada e/ou uma componente
variável em função do movimento operado), as receitas dominiais (valores fixos por ocupações do
domínio público na área de jurisdição da APDL) e as receitas de fornecimentos a navios e aos
operadores portuários (p.e.: eletricidade, água, combustível, recolha de resíduos, ocupação de
espaços portuários).
Mas os "Outros Ganhos Operacionais", que incluem os Subsídios ao Investimento e os rendimentos
associados aos Ativos das Concessões, rondam em média os 10 milhões de euros, ou seja,
aproximadamente 15% dos Ganhos Operacionais.
São no entanto rendimentos que não originam, no exercício em que são relevados
contabilisticamente, fluxos financeiros: os primeiros já foram recebidos em exercícios anteriores,
quando decorria a execução dos projetos de investimento por eles comparticipados. Os segundos
originarão eventualmente entrada de fundos no final dos contratos de concessão, caso os ativos que
revertem a favor da Concedente sejam vendidos a um novo concessionário.
De referir ainda que nesta rubrica de "Outros Ganhos Operacionais" se incluem os Subsídios à
Exploração.
Estes subsídios são relacionados com as dragagens de manutenção de fundos do porto de Viana do
Castelo, que anualmente tem obtido comparticipação do Orçamento do Estado (0.E.), através do
Capítulo 50..g (PIDDAC).
A exploração comercial do porto de Viana não gera os rendimentos suficientes para suportar de forma
sustentada os encargos que estas dragagens implicam, mas que são essenclais para manter a
operacionalidade daquela infraestrutura.
.onTOot
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAno
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Tal como nos anos anteriores, em 2015 está inscrito no PIDDAC o montante global de 5 milhões de
euros para o porto de Viana, maioritariarnente destinados a diversos projetos de investimento, mas
também para dragagens. No PAO 2015 estão considerados 1.050 mil euros de subsídio à exploração
para financiar as dragagens, que em igual montante estão registadas nos FSE daquele porto.
Centraremos agora a análise na evolução projetada para a Prestação de Serviços, que se perceciona
com maior facilidade na consulta da Conta de Exploração, no Anexo 10.1., que corresponde ao
formato utilizado pela gestão, para a formação do resultado da empresa.
Ao analisar a sua composição conclui-se que, em 2014, a quebra estimada de 3% na Prestação de
Serviços se justifica exclusivamente pela extinção da TUP-Carga (incluída na rubrica dos Serviços
Prestados à Mercadoria), que representava em 2013 um rendimento de aproximadamente 2,5
milhões de euros.
De resto, refletindo a evolução positiva do tráfego em Leixões em 2014, as restantes rubricas da
Prestação de Serviços apresentam um aumento em valor relativamente ao ano de 2013.
Para 2015, apesar da não atualização dos regulamentos tarifários dos dois portos, as projeções de
crescimento do tráfego de navios e mercadorias nos portos de Leixões e Viana do Castelo (conforme
detalhado no capítulo 5 deste documento), justificam o aumento projetado nas rubricas de Serviços
Prestados ao Navio e à Mercadoria, bem corno nas Concessões e nos Fornecimentos e Serviços
Diversos.
De realçar finalmente duas novas naturezas de proveitos em 2015:
- Em Leixões, os proveitos associados à cedência de utilização dos Armazéns dos lotes 10 e 11 do Pólo
2 da Plataforma Logística, representando um rendimento de 700 mil euros no ano;
- Em Viana do Castelo, a nova Taxa de Uso de Infraestruturas e Exercício de atividade das Empresas de
Estiva, que se estima atingir um montante de cerca de 254 mil euros por ano, tendo por base as
toneladas a movimentar no porto comercial em 2015.
Esta natureza de proveito está incluída na rubrica "Serviços Prestados à Mercadoria".
B.
Orçamento de Gastos
Os pressupostos de elaboração do Orçamento dos Gastos Operacionais, assim como da evolução
projetada para 2015 e anos seguintes, estão amplamente explanados e quantificados no Capítulo 7.
Política de controlo e contenção de gastos e no Anexo 10.7, pelo que se tornaria redundante e
fastidioso nova referência neste capítulo.
Quanto aos gastos de natureza financeira, recorda-se que decorrem do financiamento de médio
prazo, contratado com o BEI Banco Europeu de Investimento em junho de 2011 e que se caracteriza
no capítulo antecedente sobre a Política de Endividamento.
O 1.Q desembolso foi concretizado em outubro de 2011 no montante de 20 milhões de euros, não
tendo existido até ao final de 2014 qualquer outro, nem se projetando novo desembolso em 2015.
Por isso os gastos de financiamento são o custo daquela utilização, atingindo anualmente os 508 mil
euros.
Ainda em 2015 terá início o plano de amortização desta tranche de financiamento, que implicará
algum decréscimo nos encargos financeiros. Mas em 2016 está projetado novo desembolso de 15
36
E3
01,_
PORIO PU
ot
V1ANAoo
LE I XbES
CASTELO
r•OF",,C,
Plano de Atividades e Orçamento 2015
milhões de euros, que provocará acréscimo significativo dos custos financeiros, que se verão
substancialmente agravados em 2017 por novo desembolso de outra tranche de 15 milhões de euros.
No âmbito da alínea b) do n. 2 5 do artigo 25. 9 do DL n. 9 133/2013, identificam-se em seguida os
contratos de prestação de serviços e de empreitadas, cuja asserção de encargos orçamentais ocorre
em mais de um exercício económico.
Gastos Plurianuais com início em 2015
0,,O ,.
:
2015
Contrato
Dragagens de Manutenção
Serviço de Atendimento Telefónico
Vigilância e segurança
Amarração de Navios
Manutenção Sistema VTS
Fornecimento de Energia Eléctrica em Média Tensão
Fornecimento de ener ia elétrica em Baixa Tensão
._.gir
Se 1 •oles3onsabilidade Civi I Exploração
Li mpeza na Área Portuá ria e Li mpeza da Frente Atlântica
do Porto e Praias do Concelho de Matosinhos
Limpeza nos Edifícios
Manutenção dos equipa mentos hidráulico/elétrico Ponte
Móvei
2017
2016
,.
'
1 750 000
1 617 813
50 270
51 024
51 789
1 414 008
1 435 218
1 456 747
473 604
480 708
487 919
70 000
70 000
70 000
1 688 996
1 756 350
1 818 193
31 000
70 850
31 000
31 000
70 850
70 850
432 500
438 988
445 572
431 935
438 414
444 990
50 000
50 000
50 000
1 617 813
Investimentos Plurianuais com início em 2015
milhares de euros
Projecto
Acção
2016
2015
2015-2017
2017
03.03
Rea bi I ita ção de Betões do TPL
214
211
425
04.01
Operaciona I ização (pesagens-Fferrovia+via azul)
200
30
230
04,05
Reconversão Tecnológica 3P1
380
150
50
580
06.02
P-PML002.07 - Construção de I nstalações Pólo 1
732
17 515
5 359
23 606
06.02
Pólos 1 e 2 - Infra-estruturas I nformáticas
350
500
850
07.04
Recuperação Edifício da DGT
30
200
100
330
15.01
P-SEG017 - Remodelação WS
520
800
150
1 470
15.02
900121 - Poupança de Energia em Iluminação de Edifícios
100
10
10
120
15.02
Actua I ização Tecnológica de SADI's
60
30
15.02
Remodelação das Protecções Eléctricas de MT
50
35
200
90
85
100
820
15.03
P-5E6015 - Videovi gi I â ncia
520
23.02
Porto/ Estaleiro do Ouro
453
49
502
29.02
Reformulação de sa las de sistemas
100
2 533
2 633
3 708
22 263
Total
5 769
31 741
(1---/
PORTO Ot
PORTO IDG
VIANAno
LEIXÕES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
C. Demonstração de Resultados Previsional
Estas projeções económico-financeiras para 2015, que conduziram ao orçamento de Rendimentos e
ao Orçamento de Gastos que se acabaram de expor, induzem a seguinte formação de Resultados:
unid: 1000 euros
2013
2014
2015
Variação
Real
Estimativa
Previsão
2015/2014
Rubrica
EBITDA
34 544
30 387
32 321
6,37%
-20 152
-16 698
-18 067
8,20%
14 392
13 689
14 254
4,13%
-247
-344
-451
31,17%
Resultados antes de impostos
14 145
13 345
13 803
3,43%
Imposto s/ o rendimento
-4 477
-3 078
-3 606
17,14%
9 668
I
10 267 1
10 1971
-0,67%
Gastos/reversões de depreciação e de amortízação
Resultados operacionais
Resultados de financiamento
Resultado líquido do período
Em 2015, o resultado líquido do período ascenderá a 10,2 milhões de euros, cerca de sessenta e nove
mil euros acima do valor estimado para 2014.
O EBITDA situar-se-á nos 32,3 milhões de euros, representando um acréscimo de 1,9 milhões euros,
face a 2014.
As depreciações apresentarão em 2015 um valor superior ao estimado para 2014 (+8,20%),
potenciado pelo término de vida útil de alguns bens e balanceado pelo início da amortização do
Edifício do Terminal de Cruzeiros de Leixões e da Plataforma Logística de Leixões.
Os resultados financeiros continuarão a observar um agravamento, motivado pela baixa remuneração
obtida no IGCP pela aplicação da totalidade dos excedentes de tesouraria da APDL desde 2012, bem
como pelos juros suportados no primeiro desembolso de 20 milhões de euros do empréstimo
contraído junto do Banco Europeu de Investimentos (ocorrido em outubro de 2011).
Os resultados antes de impostos (RAI) ascenderão a perto de 13,8 milhões de euros em 2015,
traduzindo um acréscimo de 3,43% face à estimativa de 2014.
unid: 1000 euros
Real
Estimativa
Previsão
Variação
2013
2014
2015
2015/2014
Resultados Operacionais
Ganhos Operacionais
60 907
57 605
60 491
Prestação de Serviços
50 289
48 731
50 584
3,80%
Outros Ganhos Operacionais
10 619
8 873
9 907
11,65%
Gastos Operaclonals
- 26 363
- 27 218
- 28 170
3,50%
CMVC e FSE
- 10 110
- 10 885
- 12 396
13,88%
Gastos com Pessoal
- 13 137
- 13 226
- 12 762
-3,50%
- 3 116
- 3 107
- 3 011
-3,08%
34 544
30 387
32 321
6,37%
- 20 152
- 16 698
- 18 067
8,20%
14 392
13 689
14 254
4,13%
Outros Gastos
EBITDA (=1- 2)
Gastos de Depreciação e de Amortização
Resultados Operacionais (=1-2-3)
5,01%
38
0 tik
powro DE.
LEIXÕES
VIANAoo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Os Resultados Operacionais apresentarão uma evolução positiva em 2015, perante o aumento dos
ganhos operacionais de 2,87 milhões euros face a 2014, apesar do aumento de 952 mil euros
esperado no total de rubricas dos gastos operacionais (excluindo as depreciações).
A prestação de serviços apresentará um acréscimo de 1,8 milhões de euros em comparação com a
estimativa de 2014, espelhando essencialmente os acréscimos de 2,5% do número de navios e de
6,1% da arqueação bruta (GT) no Porto de Leixões e 5,2% do número de navios e de 5,0% da
arqueaçáo bruta (GT) no Porto de Viana do Castelo, bem como a receita estimada de cerca de 700 mil
euros relacionado com armazéns da Plataforma Logística de Leixões.
Dando continuidade à política de controlo e contenção de gastos iniciada no ano de 2008, estima-se
que os Gastos Operacionais (não incluindo as Depreciações) em 2015 ascenderão a 28,2 milhões de
euros, traduzindo um acréscinno de 3,50%. O capítulo 7. Política de Controlo e Contenção de Gastos
apresenta com maior detalhe esta evolução.
Os indicadores económicos, apresentados no quadro que se segue, retratam o desempenho esperado
da atividade operacional do Porto de Leixões:
Indicadores Económicos
2013
2014
2015
Previsão
Real
Estimativa
V.A.B. (em 1 000 €)
50 797
46 720
48 095
Cash-Flow (em 1 000 €)
29 163
28 735
28 944
Margem EBITDA (em %)
68,69%
62,36%
63,90%
Margem EBIT (em %)
28,62%
28,09%
28,18%
Rentabilidade dos Capitais Proprios (em %)
2,89%
3,02%
2,92%
ROCE (em %)
4,06%
3,80%
3,88%
V.A.B. = Produção — (Custo Mat. Primas Consumidas + F.S.E.)
(Produção = Rendimentos Operacionals)
Cash-Flow = Resultados Líquidos + Depreciações
EBITDA= Resultados Operacionais + Depreciações
Margem EBITDA EBITDA / Prestação de Serviços
EBIT = Resultados Operacionais
Margem EBIT = EBIT / Prestação de Serviços
Rentabilidade dos Capitais Próprios = Resultados Líquidos/Capitais Próprios
ROCE = EBIT / (Passivo Remunerado + Situação Líquida)
D. Orçamento financeiro
A 7 de junho de 2011, a APDL assinou um contrato de financiamento com o BEI (Banco Europeu de
Investimento), garantido por um aval do Estado Português, até ao montante de 70 milhões de euros,
com o objetivo de dar execução a três grandes projetos de investimento já em curso — o novo
Terminal de Cruzeiros, a Plataforma Logística do Porto de Leixões e a aquisição de dois rebocadores de
grande porte. A APDL poderá apresentar ao BEI até um máximo de 4 pedidos de desembolso, cada urn
com um valor mínimo de 10 milhões de euros, verificando-se a primeira amortização de capital em
novembro de 2015. Em outubro de 2011, a APDL procedeu ao primeiro desembolso no montante de
20 milhões de euros, tendo-se optado pelo regime de taxa fixa a 10 anos, a 2,54% ao ano. Em 2015
LEIX<SEES
V irniZ
Plano de Atividades e Orçamento 2015
CASTEL0
não se perspetiva qualquer desembolso do empréstimo BEI face ao valor previsto de investimento de
27,8 milhões de euros nos Portos de Leixões e de Viana do Castelo.
O Plano de Investimentos para 2015 será financiado por recurso a fluxos de caixa da atividade
operacional, através de subsídios ao investimento, bem como pelas disponibilidades a transitar do ano
de 2014 estimadas em cerca de 34,3 milhões de euros, excedente resultante do primeiro desembolso
(20 milhões de euros obtido em outubro de 2011), para fazer face ao ambicioso Plano de
Investimentos da APDL. Estima-se em 2014, a concretização de 65% do investimento orçamentado
inicialmente.
Em termos de Fluxos de Caixa, perspetiva-se para 2015 uma redução das disponibilidades para 29
milhões de euros mediante a utilização de 5 milhões de euros, pressupondo igualmente o prazo médio
de recebimento de cerca de 40 dias e o prazo médio de pagamento de cerca de 30 dias. O fluxo
gerado pelas atividades operacionais situar-se-á em 20 milhões de euros, enquanto o fluxo gerado
pelas atividades de investimento apresentar-se-á negativo, contributo dos pagamentos a efetuar no
âmbito do investimento (27,7 milhões de euros), contrabalançado pelo recebimento esperado de
subsídios ao investimento (3,5 milhões de euros). No que concerne às atividades de financiamento
não está estimado qualquer desembolso em 2015, conforme referido anteriormente, sublinhando que
em julho de 2013, a APDL obteve concordância do BEI para prorrogação da data limite de utilização do
crédito para maio de 2016. Em novembro de 2015 inicia-se a primeira amortização do capital em
dívida, no montante de 440 mil euros.
E. Balanço Previsional
Em função dos pressupostos considerados, a situação patrimonial deverá apresentar-se, no final de
2015, da seguinte forma:
unidade: euros
BALANÇO PREVISIONAL
2013
2014
2015
Real
Estimativa
Previsão
Valor
Valor
Valor
380 675 651
87,56%
394 289 410
90,55%
402 830 750
91,69%
54 088 686
12,44%
41 128 199
9,45%
36 493 799
8,31%
3 833 890
0,88%
3 758 807
0,86%
4 078 483
0,93%
41 687 094
9,59%
34 288 646
7,87%
29 273 155
6,66%
8 567 702
1,97%
3 080 746
0,71%
3 142 161
0,72%
ATIVO
434 764 337
100,00%
435 417 609
100,00%
439 324 549
100,00%
Capital Próprio
334 192 307
76,87%
340 325 355
78,16%
349 005 397
79,44%
Passivo não corrente
87 395 036
20,10%
81 872 072
18,80%
76 966 339
17,52%
Passivo corrente
13 176 994
3,03%
13 220 182
3,04%
13 352 813
3,04%
Fornecedores
1 395 257
0,32%
1 483 420
0,34%
1 475 295
0,34%
11 781 737
2,71%
11 736 762
2,70%
11 877 518
2,70%
434 764 337
100,00%
435 417 609
100,00%
439 324 549
100,00%
Ativo não corrente
Ativo corrente
Clientes
Caixa e depósitos bancários
Outros ativos correntes
Outros passivos correntes
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
40
4.
oonto ot
PORTO D
LEIXÕES
VIANAoo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Das variações patrimoniais projetadas, sublinham-se as seguintes:
- O Ativo, em 2015, apresentará um acréscimo de 3,9 milhões de euros face a 2014, justificado pela
esperada concretização de investimento no montante de 27,7 milhões de euros e consequente
decréscimo de disponibilidades em 5 milhões de euros.
- O Capital Próprio evidenciará um acréscimo de 8,7 milhões de euros, fruto do Resultado Líquido
esperado para 2014, dos subsídios ao Investimento e considerando a não distribuição de
dividendos do resultado a gerar em 2014;
No Passivo perspetiva-se uma diminuição de 4,7 milhões de euros quando comparado com o
esperado para 2014, perante o decréscimo de 3,1 milhões de euros dos diferimentos do passivo
não corrente referente aos rendimentos dos ativos das concessões.
Conforme referido no capítulo Introdutório, o Plano de Atividades e Orçamento contempla o
reconhecimento dos bens das concessões que revertem gratuitannente para a concedente no término
das mesmas, na sequência da política contabilística acordada pelas Administrações Portuárias em 16
de março de 2012, relativa ao reconhecimento, registo, mensuração e divulgação dos bens adquiridos
ou construídos pelos concessionários de serviço público e por concessionários de usos privativos de
bens dominiais afetos à atividade portuária, que revertam gratuitamente no final dos respetivos
contratos, a qual teve em consideração o parecer da CNC (Comissão de Normalização Contabilística),
datado de 3 de janeiro de 2012.
Na elaboração do Orçamento para 2015,e projeções para os anos seguintes, tendo por base a
informação fornecida pelos concessionários de serviço público, foram considerados os seguintes
investimentos, passíveis de enquadramento na política contabilística acima mencionada:
Un.: Euros
Descrição do Investimento
2015
2016
TCL - Terminal de Contentores de Leixões
Upgrade POC1
570.000
-
Upgrade POC2
570.000
-
Upgrade POJ1
-
1.021.025
Upgrade P011
729.304
-
Upgrade P012
729.304
-
Spreaders pórticos de Parque (4)
489.303
-
Spreaders pórtico de Cais (1+2)
115.473
270.218
Reach Staker c/ Spreader (2)
-
1.021.025
Empilhador c/ Garfos 28 ton (2)
-
670.048
Empilhador c/ Spreader 15 ton (2)
495.835
-
Upgrade/reform. celas medias PT
405.000
-
4.104.219
2.982.316
144.000
-
4.248.219
2.982.316
Silos de Leixões
Renovação do Edifício Administrativo
Total
Os ativos fixos tangíveis do Porto de Viana do Castelo são testados anualmente para determinação de
imparidade, pelo facto de o valor pelo qual os mesmos se encontram escriturados não ser totalmente
recuperável. Tendo em consideração as atividades desenvolvidas pela Empresa, com natureza de
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAuo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
serviço público, o valor recuperável resultante dos testes de imparidade, corresponde ao valor de uso
dos ativos, e que no estudo realizado por referência a 31 de dezembro de 2013 ascendia a 1.368.000
euros.
Tendo em consideração que as projeções de cash-flows deste porto não se alteraram
significativamente face às que estiveram subjacentes no estudo de imparidade acima mencionado,
para a estimativa de fecho de 2014, assim como para o orçamento para 2015, considerou-se que o
valor do negócio deste porto se manterá equivalente ao apurado em 2013.
Dando cumprimento às orientações emanadas pela RCM n. 2 34/2008, a APDL reporta trimestralmente
à DGTF o indicador do Prazo Médio de Pagamento (PMP). Em outubro de 2014, o prazo médio de
pagamento do Porto de Leixões permaneceu em 21 dias, sendo expectável terminar o ano de 2014
com um PMP de cerca de 30 dias, devido essencialmente à esperada aglomeração de faturas de
fornecedores emitidas e registadas no último mês do ano que empolam o saldo final, provocando um
agravamento pontual do PMP no 4.2 Trimestre. Para 2015 prevê-se que este indicador se mantenha
nos 30 dias.
Relativamente aos atrasos nos pagamentos (arrears), é consa bida a sua divulgação no portal da
empresa nos termos do artigo 1. 2 do DL 65-A/2011, de 17 de maio, sendo que os valores apresentados
estão reclamados pela APDL, considerando-os indevidamente debitados, estando a efetuar todos os
esforços para a sua resolução. A APDL não perspetiva apresentar quaisquer atrasos no pagamento a
fornecedores em 2015.
Tal como seria de esperar, a evolução projetada para a situação patrimonial origina variações com
algum significado nos indicadores financeiros, tal como se pode observar no quadro abaixo:
Real
Estimativa
Previsão
2015
0,79
RUBRICAS
2013
2014
Autonomia Financeira
0,77
0,78
Capacidade de Endividarnento
0,13
0,14
0,15
Solvabilidade
3,32
3,58
3,86
Liquidez
4,10
3,11
2,73
Autonomia Financeira = Capitais Próprios / Ativo
Capacidade de Endividamento = Passivo Corrente / Passivo Total
Solvabilidade = Capitais Próprios / Passivo Total
liquidez = Ativo Corrente / Passivo Corrente
42
flOrctÕOt
PORTO DE
VIANAo c,
Plano de Atividades e Orçamento 2015
LEIXÕES CASTELO
10. Anexos
MAPAS PREVISIONAIS APDL
43
(k/
&
I,>nr,,
PORTO DE
LEIXÕES
01
VIANAuo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
10.1. Conta de Exploração da APDL
44
PO (4.0 CSC
PORTO DE
VIANAoo
Plano de Atividades e Orçamento 2015
LEIXÕES CASTELO
euros
Rubrica
2013
Reexpresso
Real
2014
2015
2016
2017
Estimativa
Previsão
Previsão
Previsão
13 212 989
13 835 891
14 143 738
14 470 703
14 735 145
3 750 301
1 285 462
1 602 069
1 644 994
1 683 734
27 953 466
28 543 777
28 884 709
29 723 448
30 540 966
O
O
700 000
707 000
714 070
Tarifa de Usos Dorninais
1 560 119
1 545 486
1 643 762
1 660 199
1 676 801
Fornecimentos e Serviços Diverso
3 729 558
3 525 727
3 570 070
3 656 851
3 734 523
82 434
-4 849
39 572
34 394
35 464
Ganhos Operacionals
50 288 867
48 731 494
50 583 919
51 897 589
53 120 702
Fornecimentos
-2 672 212
-2 730 429
-3 051 359
-3 156 223
-3 245 836
Comparticipação IMT
-2 218 167
-2 136 422
-2 189 020
-2 244 731
-2 300 107
-105 713
o
o
o
O
-4 996 092
-4 866 851
-5 240 379
-5 400 954
-5 545 943
-396 103
-432 895
-428 269
-444 213
-459 307
Serviços Prestados ao Navio
Serviços Prestados à Mercadoria
Concessões
Plataforma Logística
Outros Ganhos
Comissões
Gastos das 'Vendas"
Combustivels
Dragagens e Limpezas
-1 442 208
-1 776 558
-2 069 500
-1 942 106
-1 946 970
Conservação e Reparação
-1 550 578
-1 556 863
-1 523 187
-1 353 901
-1 357 342
Gastos de Operação
-3 388 889
-3 766 315
-4 020 956
-3 740 220
-3 763 620
Remunerações
-9 764 018
-9 664 509
-9 440 984
-9 440 984
-9 440 984
-2 166 947
-2 342 473
-2 192 149
-2 192 149
-2 192 149
Out.Gastos Prov. com pessoal
-621 857
-666 928
-697 505
-697 505
-697 505
Pensões e Reformas
-584 173
-551 798
-431 793
-431 793
-431 793
Gastos com Pessoal
-13 136 995
-13 225 708
-12 762 430
-12 762 430
-12 762 430
Gastos Subcontratação
-1 719 166
-1 817 533
-2 116 022
-2 147 763
-2 179 979
Gastos Subcontratação
-1 719 166
-1 817 533
-2 116 022
-2 147 763
-2 179 979
Deslocações e Estadas
-115 556
-116 672
-115 478
-115 478
-115 478
-413 223
Encargos Remuneracões
Sistemas de Informação
-475 899
-467 928
-403 888
-408 521
Seguros
-270 345
-263 862
-272 863
-276 956
-281 110
Serviços Espedalizados
-240 329
-507 529
-911 400
-663 423
-665 477
Promoção e Marketing
-306 410
-297 850
-422 743
-313 178
-313 353
Outros Gastos Diversos
Outros Gastos FIxos
Perdas Por Imparidade
-911 211
-1 013 298
-1 171 145
-1 180 772
-1 190 573
-2 319 750
-2 667 140
-3 297 517
-2 958 329
-2 979 216
-635 178
-613 089
-585 000
-585 000
-585 000
Reversão de Ajustamentos
288 597
15 007
O
O
O
Processos Judiciais curso
-44 126
-50 000
-50 000
-50 000
-50 000
10 618 601
8 873 205
9 906 899
8 628 262
8 948 441
Outros Gastos e Perdas
-411 701
-226 154
-97 320
-97 320
-97 320
Outros Ganhos e Gastos
9 816 193
7 998 969
9 174 579
7 895 942
8 216 121
34 544 168
30 386 915
32 321 194
32 783 836
34 105 636
Outros Rendimentos o Ganhos
EBITDA
O
PORTO OE
LEIXÕES
*,)r ■ To C.
V1ANAOO
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
10.2. Balanço Previsional da APDL
46
VIANA no
CASTELO
POATO DE
LEIXÕES
Plano de Atividades e Orçamento 2015
euros
Estimativa
Previsão
Previsão
Previsão
2014
2015
2016
2017
322 167 177
336 747 063
346 209 627
383 411 963
401 582 267
722 425
703 930
699 877
695 824
691 771
42 873 525
41 513 035
40 757 249
38 751 239
36 376 186
123 702
123 702
123 702
123 702
123 702
14 185 860
452 959 786
Real
RUBRICAS
2013
Reexpresso
ATIVO
Ativo não corrente:
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Participações financeiras— Outros métodos
Ativos por impostos diferidos
Total do ativo n'ão corrente
14 788 822
15 201 680
15 040 295
14 630 735
380 675 651
394 289 410
402 830 750
437 613 463
Ativo corrente:
563 177
602 957
602 958
602 958
602 958
Clientes
3 833 890
3 758 807
4 078 483
4 616 940
4 717 756
Estados e outros entes públicos
2 085 679
367 327
81 214
65 942
65 126
5 543 957
1 766 647
2 121 674
2 097 657
2 077 556
Inventários
Outras contas a receber
374 889
343 815
336 315
328 815
321 315
41 687 094
34 288 646
29 273 155
8 237 085
2 966 582
54 088 686
41 128 199
36 493 799
15 949 397
10 751 293
434 764 337
435 417 609
439 324 549
453 562 860
463 711 079
Capital realizado
51 035 000
51 035 000
51 035 000
51 035 000
51 035 000
Reservas legais
10 114 208
11 122 456
11 122 456
11 122 456
11 122 456
Outras reservas
Diferimentos
Caixa e depositos bancários
Total do ativo corrente
Total do ativo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio:
130 001 595
131 046 438
132 212 556
133 257 059
134 443 609
Resultados transitados
69 807 279
74 388 507
83 488 973
87 997 312
92 480 457
Outras varlações no capital proprio
63 566 059
62 466 369
60 949 119
57 929 693
54 603 522
324 524 141
330 058 770
338 808 104
341 341 520
343 685 044
Resultado liquido do período
Total do capital próprio
9 668 166
10 266 585
10 197 293
10 288 895
10 898 842
334 192 307
340 325 355
349 005 397
351 630 415
354 583 886
Passivo
Passivo não corrente:
972 460
1 022 460
1 072 460
1 122 460
1 172 460
rinanciamentos obtidos
20 000 000
19 560 000
18 285 000
31 190 000
43 620 000
Responsabilidades por benefícios pós-emprego
11 215 683
10 793 047
10 340 397
9 887 747
9 435 097
Provisões
3 603 484
3 457 544
3 650 752
4 067 648
4 533 579
Outras contas a pagar
21 867 303
20 112 436
19 812 613
18 751 733
17 583 078
Diferimentos
29 736 106
26 926 585
23 805 117
20 183 796
• 16 562 476
92 906 690
Passivos por impostos diferidos
87 395 036
81 872 072
76 966 339
85 203 384
1 395 257
1 483 420
1 475 295
1 473 842
1 493 502
946 317
1 181 490
1 200 127
1 375 782
1 735 258
440 000
1 275 000
2 095 000
2 570 000
Outras contas a pagar
7 884 173
7 025 293
6 100 712
163 117
6 800 422
Diferimentos
2 951 247
3 089 979
3 301 679
3 621 320
3 621 321
Passivo corrente:
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
13 176 994
13 220 182
13 352 813
16 729 061
16 220 503
Total do passivo
100 572 030
95 092 254
90 319 152
101 932 445
109 127 193
Total do capital próprio e do passivo
434 764 337
435 417 609
439 324 549
453 562 860
463 711 079
y 47NA,
'
POrrTO OL
PORTO DE
VIANADO
LE IXÕ ES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
10.3. Demonstração de Resultados Previsional da APDL
48
f71.1> OC.
VIANADO
PORTO OR
LEIXÕES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
euros
Real
RENDIMENTOS E GASTOS
Estimativa
Previsão
Previsão
Previsão
2014
2015
2016
2017
2013
Reexpresso
Vendas e serviços prestados
Subsídios à exploração
Ganhos/perdas imputados de subsidi árias
Trabalhos para a própria entidade
50 288 867
48 731 494
50 583 919
51 897 589
53 120 702
564 703
622 530
1 062 000
512 000
512 000
-
-
-
-
-
429 217
106 658
76 960
76 960
76 960
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
(1 357 225)
(1 403 609)
(1 488 662)
(1 539 094)
(1 584 941)
Fornecimentos e serviços externos
(8 753 263)
(9 481 296)
(10 907 096)
(10 373 344)
(10 493 613)
(13 136 995)
(13 225 708)
(12 762 430)
(12 762 430)
(12 762 430)
(346 581)
(598 082)
(585 000)
(585 000)
(5851300)
(44 126)
(50 000)
(50 000)
(50 000)
(50 000)
9 624 681
8 144 016
8 767 939
8 039 302
8 359 481
(2 725 110)
(2 459 088)
(2 376 436)
(2 432 147)
(2 487 523)
34 544 168
30 386 915
32 321 194
32 783 836
34 105 636
(19 494 402)
(18 468 181)
(18 746 771)
(19 365 333)
(19 496 376)
(657 463)
1 770 154
679 938
1 634 453
1 770 286
14 392 303
13 688 888
14 254 361
15 052 956
16 379 546
318 248
210 241
103 282
-
(565 530)
(554 222)
(554 495)
(904 205)
(1 410 962)
14 145 021
13 344 907
13 803 148
14 148 751
14 968 584
(4 476 855)
(3 078 322)
(3 605 855)
(3 859 856)
(4 069 742)
9 668 166
10 266 585
10 197 293
10 288 895
10 898 842
Gastos com o pessoal
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortiáveis (perdas/reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
Resultado líquido do período
O iti
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAno
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
10.4. Fluxos de Caixa Previsionais da APDL
50
1+0
FO
RTO
PK
Tõ tx.
VIANA0o
"
CASTELO
LEIXÕES
Plano de Atividades e Orçamento 2015
oll ros
Real
Estimativa
Previsão
Previsão
Previsão
2013
2014
2015
2016
2017
RUBRICA
Fluxos de caixa das atividades operacionals - método direto
57 378 919
55 023 457
54 893 547
56 124 418
57 915 634
Pagamentos a fornecedores
(12 626 652)
(13 333 943)
(14 646 251}
(14 056 481)
(14 220 452}
Pagamentos ao pessoal
(12 695 744)
(13 481 458)
(12 290 965)
(12 243 541)
(12 245 175)
32 056 523
28 208 056
27 956 331
29 824 396
31 450 007
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
(5 330 069)
(1 977 513)
(3 254 011)
(2 927 063)
(2 888 850)
Outros recebimentos/pagamentos
(5 022 215)
(4 866 111)
(4 578 278)
(4 529 807)
(5 144 045)
21 704 239
21 364 432
20 124 042
22 367 526
23 417 112
(20 968 012)
(30 339 662)
(26 040 643)
(51 360 889)
(35 234 670)
(1 373 707)
(492 494)
(1 683 873)
(753 161)
(441 906)
24 031
24 243
24 243
24 243
24 243
9 388 786
5 452 651
3 496 702
415 087
287 190
194 477
52 038
(12 641 255)
(25 160 785)
(24 151 533)
Recebimentos de clientes
Coixa gerada pelas operações
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixostangiveis
Ativos intangíveis
Receblmentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis
Outros ativos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)
457
(51 674 720)
(35 652 333)
15 000 000
15 000 000
(440 000)
(1 275 000)
(2 095 000)
(548 000)
(809 425)
(1 321 083)
(4 644 451)
(4 619 199)
Fluxos de caixa das atividade de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obfidos
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
(538 000)
(568 245)
(4 993 941)
(3 033 850)
-5 531 941
-3 602 095
-988 000
8 271 124
6 964 718
3 531 043
(7 398 448)
(5 015 491)
(21 036 070)
(5 270 503)
Caixa e seus equivalentes no início do período
38 156 051
41 687 094
34 288 646
29 273 155
8 237 085
Caixa e seus equivalentes no fim do período
41 687 094
34 288 646
29 273 155
8 237 085
2 966 582
Juros e gastos similares
Dividendos
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3)
Efeito das diferenças de câmbio
k
VÌXZZoo
LE1XÕES CASTELO
PORTO DR
Plano de Atividades e Orçamento 2015
10.5. Plano de Investimentos Plurianual da APDL
52
44._
SE
..-
..-0..21.o.c.
fecorro
DE
LEI XÕ ES
VIANAD0
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Executado
Acçie
Projecto
2014
até 2013
Total
EstImatIva
(Inv. em
2015
2016
2017
2015-2017
Exec. flnal
cursol
2018 e
seguintes
5 inanclamento
FInanclumento
executado
a • rosado
PIODAC
Cornunitario
BEI
ate 2014
até 2014
até 2014
Comumbirlo
/PIDDAC
Financiamente
estImativa
BEI
BEI
2015-2017
2018 e t.es
Cornurotárlo Comuniurio
2016-2017
2015
ICC
00 - Av rnentoda capacida de
de paveabl6clade
g
do porto
395 359
94 260
29 328
26 742
52 846
33 440
113 028
158 742
2 704
15 547
20 986
3 371
18 478
19 748
26 927
66 337
rotal telxties
394 023
94 260
29 328
25 592
52 660
33 440
111 692
158742
2 704
15 547
20 986
2 246
18 478
19 748
26 927
66 337
Total Lelxbes (excluindo T.Creze ■ rose P.loclstIcaf
204 094
9 226
4 305
16 799
28 912
25 007
71 317
119 246
E
2163
O
1 440
0
O
21 357
59 623
068
0
13 353
Icl 732.
00.06 -Repara çaer, Ponte rvióve I
02.01 -EdifIclo
02 -Termlnal de Cruzelros
17 966
10 935
1 543
235
O
85
150
150
02.01 .Eoulpamentos p/ TermInal de CruzeIros
400
o
400
400
100
O
2 541
36
de Irbtorrnaç.la p/ TermInal de Cruzelros
0103 -ReabIlItac3o de Betfles do TPL
03.04 -EquIpamenta de MovimentaçU VertIca r
04.01 -Operaclona Ilzaçoo {pesaRens+Terrovla+via aaul)
04 -Propecto da Porta rla
I.InIca
04.04 -Altera9fies Portarla ÚnIca
04.05 -ReconversZo TecnológIca 3 PL
05 -Reconvers3ode drea
para earga contentorlzada
168
32 201
03 -Meihorla das Condk8es 03.02 -Cofocaç3o de Tetrâpodes
Petrofelro
158
02.01 -EquIpamentoo p/e Embargue de Bagagens
02.04 -SiStemas
Operaciena Is do Termlna I
05.01 -Aurnento do Terrapleno do TCS
06.02 -Pólos 1 e 2
Estudos, Profectos e ExproprlaçOes
425
O
1 792
241
259
29
1 219
O
837
o
75
1 757
3 300
25
25
2 505
2 505
214
762
200
1
789
380
150
402
218
157
27
156 993
67 068
13 928
5 675
21992
58 344
57 324
488
532
O
50
580
100
7 833
36 500
184
10 551
1908
3 551
35
144
1
732
06 -EstruturaçZoda
P-PML004.14 -Construçao de Arrnazént nos Lotes 10 e 11 do Pólo 2
10 397
2 338
8 059
0
O
Plataforma logistIca
P-PML004.13 -19 Fase Infra-estruturas do Pólo 2/acessos
3 733
294
1 410
2 028
2 028
742
3
419
320
320
Construç3o de Insta lações Pólo 2
6 450
O
O
2.. Fase das Infra-estruturas do Pólo 2
2 679
O
2079
Pólós 1 e 2 -Infra-estruturas InformOtIcas
O
460
350
2 474
500
3 225
1 039
850
330
335
350
350
0
07.08 -Melhora mento Area p/a Manutenc2o Naval sob o WR
143
10
127
5
07.10 -Rea bIllta tftes de Edlflclos
437
O
137
330
1 097
85
5
O
s
150
150
218
437
218
O
14.01 -CertIfIcaçOode Qualldade
60
O
14.02 -CertIfIcação Amblenta I
60
O
o
30
30
60
14.05 -Certlfleac5o 5GCIE
19
o
15
2
2
19
30
5 070
787
2 679
13
O
815
6 450
50
47
19 748
O
100
O
17 190
3 809
50
47
806
14
200
55
10 248
11 803
30
406
1 001
35
235
O
83
2 698
23 606
3
330
426
Rea bIllta c:io do PavImento doTC5
3 976
5 359
13
07.05 -AVAC's
07.07 ,-ReabIlltacao de Insta lac0es para os Marlb mos
17 515
13
07.04 -RecuperaçZo EdIficlo da DGT
07 -ReabIlltaç3o de Espaços 07.06 -Armazém da DAC
14 -CertIfIcaç3o do Porto
350
486
39 497
532
23 752
07.01 -Insta la 05es pa ra o SEF e Postos de Controlo de Passagelros
15
1 219
P-7M7002.05 -Infra-estruturas do Póla 1
P-PML004.16 -Reservatórlos do SIstema de Abasteclmento de Agua do Pólo 2
420
515
230
30
219
257
1 280
425
211
789
P-3M1002.07-Construç3o de InstalaçOes Pólo 1
e EdIfIclos
2020 e wes
Toral
218
30
30
16
53
6 714
.0.1.00C
mom-ro o
VIANA .
LEIXÕÉS CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Executado
Acção
ProJecto
2014
até 2013
Total
EstimatIva
(Inv. em
2015
2016
2017
2018 e
2015-2017
segui nte,
Exec.final
cursol
J1 inanclamento
F.nanciamento
executado
a•rovado
PIDOAC
ComunItárlo
BE1
ate 2014
ate 2014
até 2014
Comunitano
/PIDDAC
2015
15.01 -SIstemas de Aluda 5 Operaçlo Ma ritIma
P-SE0006 -AJudas Navegaçlio
P-SEG017 -VTS
Gangways -Escadas móvels de acessoa navios
170
170
0
1 492
22
50
O
728
50
O
188
O
o
30
O
64
P41E1013 -Gest2oTécnIca Centra Csada
100
0
P-6E1019 -Poupança de Energia ern IlumlnaoSo P6Iallca
397
64
900121 -Poupanca de Energla em IlurnIna clus de Edifclos
450
2 280
800
150
1 470
O
O
188
1 055
1 110
O
520
600
300
100
140
905
zo
10
86
450
315
O
70
30
100
13
120
1130
100
320
10
120
0
100
10
74
O
4
O
70
900142 -Substituiçãode Armárla MT PT 18
78
O
48
30
30
Instalac5ode cabos MTPT17/7119
30
0
30
30
900140 -Revis3oans Grupas Geradares
21
O
Actualizaç3oTecnológica de SADI's
90
60
Beneficiat3oGeh-5
50
o
o
RemodelaçU das Pratecções Electricas de MT
85
O
50
35
1 717
248
632
212
300
200
50
40
o
o
o
948
48
Reconheclmenta gacial
EquIparnentode Inspeçlo de BagaRens e Pessoas Terminal Passagelras
900162 -Compensadares Maré
P-SEG015 -VIdeovigll3ncla
900066 -Grades
900128 -Moto bornba
SubstltuiO30de barreiras docontrolode acessos
15.04 -Trem Nava I
P-DEM110 - Docagens
180
o
30
90
60
60
85
100
944
100
100
50
o
O
180
O
0
40
O
0
80
520
30
O
30
O
145
o
145
O
24
0
200
100
820
o
12
12
5 605
1 430
565
650
1 050
1 900
3 610
3 829
1 430
489
650
650
600
1 910
O
200
400
500
O
50
O
50
O
O
900080 -Equipamento de Ungagem -Spreader 35 tons
13
0
13
O
O
900144 -Receptor All
13
O
13
o
Lancha Pllotos 16 m
15.07 -Veda çaes
17.00 - Planos de Monitorlzaçlo -PARTiCULAS
17.03 -Sistemas protecc:lo antl-Raluntas
17.06 -Actua lizaçlo do 51stema de AbastecImenta de Águas
o
1 100
1 063
1
1
50
73
3
O
O
150
0
150
150
22
O
598
100
17.08- ProJeCt0 NOP1111.15
232
206
76
16
17.11 -ProJecto NETMAlt
157
100
17.12 -Cortina de contentares no 3.elançod01925
393
2
35
o
8
a
o
50
30
50
30
173
60
100
18
O
O
loo
0
82
80
1 042
3
698
17.13 -AudItorla Energêtica e Qualidade da Ar do Ed. Central
goo
224
17,07 -MItigc çOo de Impactos Amblentals
17.09 -51stema de Ventllac3o em EdIficlos
200
1 042
21
O
33
24
600
15.06 -Via Ferrea na Doca 2 Norte
80
103
O
900163 - RecuperacZo Lancha P10 Longas
Lanohas de amarra ç3ocfgata reboove
2016-2017
70
21
525
7.018 e seg5
30
120
15.03 -Securança Portudria
2015.2017
Comun1t kio ComunItarlo
475
188
600
BEI
85
o
300
estimativa
BEI
100
O
Seforço de rede MTPR/PT4
P-503013 -Contralode acessos
17 -GestloAmblental
220
Defensas
Integraç3o bases e display de dadas meteo e hldrologlcos
Partuarla
22
Defensas 018 e canto TCS
15.02 -Redes e Infra-Estrsturas de AJuda O Operac3o Portuarla
15 -Segurança MarlOrno e
2 530
Financiamento
18
30
30
10
60
49
49
383
383
35
35
32
54
2018 e segs
O
4.4...
.C.TOOL
VIANA00
LEIXÕES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
FinancIamento
Exccutado
ProjectO
2014
até. 2013
Total
6stimativa
Exec.finaI
(I ne. em
curso}
18.01 - Sistema de I nformaç/o Geografica
19.03 -Pi90 e ovoIu4o11.1P
19.04 -Porta I Externo
2015
2016
ate 2014
/PIDDAC
2015
78
150
225
96
42
100
100
100
300
97
53
100
4
6
50
30
10
50
20.03 -Gestlna Docurne ata I
82
0
1 381
762
21.02 - Porta I Interno
105
5
21.03 -Contro de Servlças
443
248
21.04 -Evoluçlo da ERP
312
102
21.05 -Gest/o de Expediente e Contrataçlo
414
126
58
85
22.01 -Oatawarehouse
182
41
20
45
23.01 - Matosinhos
176
24
O
1175
247
1
212
59
3
2 300
85
188
2 027
25.02 -Sisternas de Protecçlode Dados
até 2014
41
O
2$.01 -Actualizaç2o de Desktoos o PeriFérIcos
até 2014
ComunItano
105
21
24.02 -Muro de Suporte nas Traselras doArrnazérn Horlzonta I
BEI
533
51
24.01 -Reforça da Estrutura dos Sllos de Lelx8es
Comuntan o
1 062
50
23.03 -Vila Nova de Gaia
PIDDAC
807
20.02 - Porta I ExecutIva
23.02 -Porto
seguintes
50
4
182
60
8
52
15
15
82
156
140
140
436
55
30
15
100
25
10
135
50
80
210
95
50
230
1
30
45
120
9
75
75
150
851
49
30
930
O
75
75
O
5
36
43
40
BEI
2015-2017
2018 e seg
Comunitario Comunitario
2016-2017
48
53
150
2 027
36
80
90
210
19
O
19
O
25.03 -Sisternas de Cablagem
242
97
30
30
45
40
115
25.04 -Activos de redo
526
252
63
125
25
50
200
25.05 -Servidores
300
120
30
50
25
75
150
32
27
25.06 -SIstemas de Storage
765
172
93
300
150
50
500
57
160
25.07 -SIstarnas de Segurança
980
505
7$
50
253
100
400
97
25.03 -11conciamento Software
761
68
219
160
195
120
475
25.09 -5Isternas de comunicações de Voxe VIde o
121
O
36
40
40
5
85
2
O
2
O
0
26.07 - Wider MOS
846
14
208
023
623
26.08 -Anna
250
O
250
250
160 000
254
500
20 000
179
35
4
40
50
90
29.02 -Reformulaçlo de sa las de sIstomas
1 213
0
80
100
1 033
1 133
517
29.02 -Reformulaçlo de sa las do sistemas
1 500
O
O
1 500
1 500
750
117
45
73
0
26.00 -MIELE InIciatIvas tra nsversa Is e complementares
23.01 - NovoTermi nal de Conte ntores com fundos a -14 metros
29.01 -Continuidade de Ne4ócio
99.01 - InvestImento Residua I e Recorrente
O
2018 e segs
3
80
151
fest.mativa
BEI
26
100
40
Financiamento
50
18
404
manciamento
a•rovado
1 468
19.05 -)UP Via na
21.01 - ERP
2015-2017
2017
,
(executado
2018 e
O
20 000
O
40 500
18
13
312
120
119 246
20 000
59 623
73
...
r
.1.NN
...
55
O
POPer00 DC
wre.r..)Dr.
VIANAao
LEIXÕES CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Executado
Projecto
2014
até 2013
(lnv.em
7otal
Estimativa
101.DI-Reab.11taçCio de Irfra-estruturas Portuarias
2016
1336
O
O
X3.50
O
O
Melhoraras condIçOes de acostap.em no Ca is do Buglo
100
0
ReperfiCa mento vias de rolamento dos Ftufndates sect. 3 e 4
220
0
220
Re03lOtaç3o de redes e pavirnentos
15
O
Rerovacio das caixas delgua e ener;c3a
20
O
O
0
101.02 -Redes Efectricas e Ilurninac.lo
EquIparnentos de compensaclo de nrsergia (PT}
102.01 -EquIpamento de Movirnentação Vertical
ReatciRtaçào dos Gulndostes GEle 0E2
103.01 -Sisternas de A¡uda à Operaelo Marítima
AssInaJarnortomaritImoesizterna de bali003em
102.05 -Vedações
Vedação do caIs do RuRlo
107.01 -ReabIlltaçào de EdificRas
Rea biCttac3o do complescoM9cIna I
121.01 -EquIpamentos para as Marinas
Controlo de acessos na doca de monta nte
121.05 -ReablItaceSes ras MarInas
tudstituicOo e reparaelo de pasadIços flutua ntes
2017
2015-2017
ExeC.6n3l
curso)
Total Viana dO CoStelo
2015
106
O
1 336
BEI
ate 2014
até 2014
até 2014
ComunItOrio
JPIDDAC
2015
1 125
15
15
20
20
20
FManclamento
estImatIva
SEI
SEI
2015-2017
2018 e segs
Comunitirio Comunftárlo
2016-2017
2018 e segs
ffl
O
0
o
a
26
0
0
0
70
O
70
70
0
0
o
0
130
0
130
130
O
0
0
Cornunitario
15
610
45
PIDDAC
220
O
0
a rovado
220
0
0
FinancIamento
executado
160
0
O
segumtes
Manciamento
O
160
25
15
20180
25
25
610
610
0
610
0
23
26
0
70
130
0
15
_
15
15
0
45
45
45
56
PORTO DE
LEIXÕES
VIANAcio
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
10.6. Orçamento de Rendimentos da APD1.
O aL.
00 nY4 C>t
PORTO OK
VIANA.
Plano de Atividades e Orçamento 2015
LEIXÕES CASTELO
euros
Rubrica
2013
2014
2015
2016
2017
Real
Estimativa
Previsão
Previsão
Previsão
13 212 790
13 834 585
14 143 738
14 470 703
14 735 145
TUP Navio
4 722 102
4 992 211
5 088 162
5 205 280
5 299 389
Pilotagem
3 165 460
3 220 751
3 274 976
3 353 972
3 414 757
Reboque
3 534 582
3 616 579
3 694 429
3 775 337
3 845 936
Amarração
792 084
796 061
811 784
831 984
846 898
Outros
998 563
1 208 983
1 274 387
1 304 128
1 328 164
1 683 734
Serviços prestados ao navio
3 741 837
1 271 436
1 602 069
1 644 994
TUP Carga
2 475 595
-363
O
O
O
Tarifa iSPS
812 562
847 226
906 800
923 848
943 526
Serviços prestados à mercadoria
Tráfego de Passageiros
Outros
Concessões
Terminal Petroleiro
Terminal de Contentores
Terminal de Carga Geral e Granéls
Silos de leixões
Outros
Plataforma Logística
94 311
131 054
145 382
159 921
175 913
359 370
293 520
549 886
561 226
564 296
27 953 466
28 543 777
28 884 709
29 723 448
30 540 966
6 451 587
6 361 872
6 295 615
6 509 747
6 726 903
15 776 420
16 243 876
16 634 216
17 116 409
17 655 798
3 265 797
3 387 898
3 406 335
3 517 807
3 552 985
190 585
218 858
202 590
210 072
212 173
2 269 077
2 331 273
2 345 953
2 369 413
2 393 107
O
O
700 000
707 000
714 070
1 660 199
1 676 801
Tarifa de Usos Dominiais
1 560 119
1 545 486
1 643 762
Fornecimentos e Serviços Diversos
3 729 757
3 527 034
3 570 070
3 656 851
3 734 523
90 898
9 176
39 572
34 394
35 464
50 288 867
48 731 494
50 583 919
51 897 589
53 120 702
288 597
15 007
1 798 715
1 815 233
1 770 286
10 618 601
8 873 205
9 906 899
8 628 262
8 948 441
564 703
622 530
1 062 000
512 000
512 000
lmputação de subsídios ao investimento
4 998 993
4 650 983
4 798 519
4 792 826
4 780 523
Ativos das concessões
2 802 311
2 809 521
2 909 769
3 301 679
3 621 321
Outros rendimentos e ganhos
2 252 594
790 171
1 136 611
21 758
34 598
Juros, dividendos e outros
318 248
210 241
103 282
O
O
61 514 313
57 829 947
62 392 815
62 341 084
63 839 429
Outros Ganhos
Volume de Negócios
Reversão de imparidades
Outros Rendimentos e Ganhos
Subsídios à exploração
Total Geral
58
E3
/.011TO DE
LEIXÕES
&
".....r...-
P,ORTO DC
VIANADo
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
10.7. Orçamento de Gastos da APDL (Plano de Redução de Custos)
«....114-
/159
(t
ví"ÁNZ0.0
LEI XCTES CASTELO
Plano de Redução de Custos
(euros)
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Real
Real
Real
Real
Fecho
Orçamento
Orçamento
Orçamento
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
GASTOS OPERACIONAIS
25 606 833
21 603 041
22 206 953
23 247 483
24 110 612
25 158 188
24 674 868
24 840 984
GASTOS OPERACIONAIS sem indemnizações
25 441 276
21 603 041
21 290 652
23 248 374
24 110 612
25 158 188
24 674 868
24 840 984
833 129
1 070 752
1 487 064
1 357 225
1 403 609
1 488 662
1 539 094
1 584 941
504 700
714 382
1 087 816
864 958
854 517
951 373
984 226
1 013 318
46
o
o
o
o
o
o
o
213 424
262 750
327 099
390 357
426 827
428 269
444 213
459 307
CMVIVIC
Mercadorias
Matérias-primas
Matérias subsidiárias
Materiais diversos
Fornecimentos e serviços externos
Subcontratos
Amarração
Pesagens
Recolha de Resíduos
Operação da Ponte Móvel
114 960
93 619
72 149
101 910
122 265
109 020
110 655
112 315
10 514 731
8 519 572
8 105 230
8 753 263
9 481 296
10 907 096
10 373 344
10 493 613
762 743
757 779
790 633
754 829
803 535
814 504
829 041
843 552
455 022
451 345
462 187
474 422
506 652
473 604
480 708
487 919
37 941
35 581
47 567
39 301
55 000
48 000
48 720
49 451
112 457
81 845
83 870
75 356
65 000
75 000
77 611
80 112
75 567
74 889
71 350
71 130
72 994
114 540
116 258
118 002
Gestão da Kataforma Logística
o
o
o
2 600
16 900
15 600
15 834
16 072
Fornecimento de água a navios
28 997
39 481
37 508
41 159
36 709
37 490
38 886
40 207
Outros subcontratos
Atendimento telefónico
o
24 000
37 928
637
O
o
o
O
52 759
50 637
50 224
50 224
50 279
50 270
51 024
51 789
961 647
604 154
405 264
251 856
467 433
952 197
704 832
707 507
Consultoria
737 752
412 908
251 487
142 619
274 210
684 000
434 000
434 000
Outros
223 895
191 246
153 777
109 236
193 223
268 197
270 832
273 507
101 582
89 876
70 153
71 629
69 857
69 646
69 646
69 646
1 117 380
1 252 481
1 494 085
1 440 203
1 719 996
1 778 418
1 830 517
Serviços Especializados
Deslocações e estadias
62 533
62 073
62 491
43 755
1 524 383
42 784
36 524
36 524
36 524
253 904
368 561
261 652
249 900
249 819
267 500
277 082
281 681
Artigos para oferta
13 388
827
2 917
4 483
6 446
11 500
11 673
11 848
Rendas e alugueres
198 626
216 663
247 390
282 728
278 613
250 616
248 616
246 616
166 142
151 620
159 824
154 894
161 642
158 256
156 256
154 256
7 935
14 766
21 342
54 796
33 593
26 270
26 270
26 270
24 550
50 278
66 224
73 038
83 378
66 090
66 090
66 090
Eletricidade
Combustíveis
Água
Renting automóveis
Aluguer autocarros
Outros alugueres
60
OL_
.0 9+.0 el,
PONI.C.
oe
LEIXÕES
V:ANAo-cp
CAST"ELO
Plano de Redução de Custos
(euros)
Despesas representação
Comunicação
Correios
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Real
Real
Real
Real
Fecho
Orçamento
Orçamento
Orçamento
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
17 463
15 731
17 094
13 525
15 503
16 150
16 150
16 150
141 619
117 718
110 715
103 736
101 255
95 042
95 042
95 042
21 488
20 651.
17 539
15 748
13 930
12 390
12 390
12 390
120 131
97 067
93 177
87 988
87 324
82 652
82 652
82 652
216 917
221 584
204 144
270 345
263 862
272 863
276 956
281 110
11 299
9 117
5 476
5 917
10 099
9 309
9 309
9 309
Comissões
168 618
169 272
162 112
105 713
O
O
O
O
Honorários
111 961
103 306
115 201
82 464
214 696
134 900
136 924
138 977
Advogados
19 441
19 459
46 066
22 939
25 698
32 800
33 292
33 791
Enfermeiros
23 992
18 326
19 762
19 103
21 842
23 000
23 345
23 695
Outros
29 125
52 408
40 884
37 770
141 546
38 250
38 824
39 406
Contencioso e notariado
39 403
13 113
8 490
2 652
25 611
40 850
41 463
42 085
Conservação e reparação
3 534 745
2 030 359
1 907 102
2 798 567
3 150 136
3 360 013
3 059 843
3 064 606
95 782
207 288
187 431
220 514
280 637
348 954
234 971
234 971
1 100 127
931 305
917 905
1 161 678
1 087 950
952 213
893 579
893 640
Telecomunicações
Seguros
Transportes
Frota Nava I
Conservação e reparação - outras
Informática
Dragagens
Publicidade e propaganda
Publicidade e propaganda
Outros
Limpeza e higiene
372 508
263 454
278 424
324 602
319 991
308 846
313 479
318 181
1 966 328
628 312
523 342
1 091 773
1 461 558
1 750 000
1 617 813
1 617 813
317 109
315 628
213 436
288 402
275 901
395 093
285 356
285 356
270 702
249 174
165 828
208 078
230 566
310 150
225 054
225 054
46 407
66 454
47 608
80 323
45 334
84 943
60 302
60 302
798 174
748 880
712 040
688 658
687 104
864 435
877 402
890 563
Limpeza das praias
157 067
113 200
113 200
112 822
112 445
113 000
114 695
116 415
Limpeza do cais
372 752
387 754
367 198
348 594
315 000
319 500
324 293
329 157
268 354
247 926
231 642
227 242
259 660
431 935
438 414
444 990
1 353 924
1 167 928
1 126 788
1 081 489
1 105 111
1 414 008
1 435 218
1 456 747
371 098
267 635
196 538
215 064
214 756
222 801
225 314
227 864
202 488
154 131
95 556
116 636
99 722
96 891
98 345
99 820
Material de escritário
67 852
35 143
19 185
16 636
21 935
25 785
25 785
25 785
Material Médico-cirúrgico
28 671
20 169
19 027
17 419
20 463
17 750
17 750
17 750
Outros
72 087
58 191
62 770
64 372
72 637
82 375
83 434
84 509
Limpeza - outras
Vigilância e segurança
Outros
Refeições p/ cantina
61
E3
PORTO DE
.0«..0 014
VIANAcKs
LEIXÕES CASI-ELO
Plano de Redução de Custos
(euros)
Plano de Atividades e Orçamento 2015
Real
Real
Real
Real
Fecho
Orçamento
Orçamento
Orçamento
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Gastos com o pessoal
14 258 973
12 012 718
12 614 659
13 136 995
13 225 708
12 762 430
12 762 430
12 762 430
Gastos com o pessoal sem indemnizaçães
14 093 415
12 012 718
11 698 358
13 137 886
13 225 708
12 762 430
12 762 430
12 762 430
386 772
298 132
257 225
307 281
356 003
452 981
452 981
452 981
273 373
199 873
189 389
226 161
227 909
242 570
242 570
242 570
4 512
4 201
3 347
2 799
4 682
6 507
6 507
6 507
O
o
o
o
o
18 673
17 116
6 151
2 314
32 691
98 471
98 471
98 471
5 205
6 684
3 730
3 530
2 681
3 500
3 500
3 500
53 934
36 126
25 573
42 682
58 659
76 933
76 933
76 933
o
o
o
o
O
Orgãos Sociais
Remuneração fixa
Subsídio de refeição
Prémios de gestão
Outras remunerações
Ajudas de custo
Encargos 5/ remunerações
Seguros acidentes no trabaIho e doenças
Seguros de saúde
Outros benefícios/gastos
Outros - ROC
Pessoa I
Rem uneração fixa
Subsídho de refeição
Prémios de gestão
Outras remunerações
O
o
o
o
-519
-519
-610
O
615
445
610
o
o
o
o
30 979
34 206
29 035
29 795
29 380
25 000
25 000
25 000
13 872 201
11 714 585
12 357 434
12 829 714
12 869 705
12 309 449
12 309 449
12 309 449
6 957 263
6 093 136
6 125 853
6 947 615
6 861 410
6 643 388
6 643 388
6 643 388
522 858
493 163
434 182
480 055
487 011
457 323
457 323
457 323
O
O
o
o
O
o
2 209 799
1 980 258
1 856 094
2 056 998
2 001 076
1 942 300
1 942 300
1 942 300
Ajudas de custo
37 417
20 634
28 407
14 751
17 668
21 925
21 925
21 925
Formação
61 149
43 614
70 415
71 946
93 750
95 000
95 000
95 000
Pensões e Planos de saúde
1 568 884
1 004 169
756 856
606 249
571 043
464 673
464 673
464 673
Encargos s/ remunerações
1 804 886
1 598 020
1 582 810
2 124 265
2 283 814
2 115 216
2 115 216
2 115 216
Seguros acidentes no trabalho e doenças
119 220
113 732
90 418
105 300
104 904
100 132
100 132
100 132
Seguros de saude
120 245
121 081
145 369
159 526
162 250
172 282
172 282
172 282
Seguros de vida
33 443
25 742
22 806
22 599
22 824
20 560
20 560
20 560
Indemnizações
165 558
O
916 301
-891
o
O
o
O
Gastos acção social
148 702
122 637
131 066
94 289
106 141
103 850
103 850
103 850
Outros
122 776
98 399
146 856
147 012
157 814
172 800
172 800
172 800
62
00C
VIANAao
LEIX.St ES
CASTELO
Plano de Atividades e Orçamento 2015
63

Documentos relacionados