Domínio da Linguagem

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Domínio da Linguagem
Português
Domínio da Linguagem
5
o
ANO
ENSINO FUNDAMENTAL I
Português
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o
ANO
Domínio da Linguagem
Caderno consumível
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ENSINO FUNDAMENTAL I
Português
5
o
ANO
Organizadora: Editora Moderna
Obra coletiva concebida, desenvolvida
e produzida pela Editora Moderna.
Domínio da Linguagem
Caderno consumível
Manual do Professor
Nome:
Turma:
Escola:
São Paulo, 2012
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Apresentação
Caro(a) professor(a)
O objetivo deste caderno é servir de apoio ao trabalho de Domínio da linguagem,
especificamente em seu aspecto relacionado à Comunicação escrita.
A proposta de produção de um texto escrito deve oferecer ao aluno as condições
necessárias à sua realização, ou seja, é preciso informar para quem ele vai escrever, para
que e como/onde o texto circulará. Assim, a abertura de cada seção de trabalho traz um
quadro com essas informações, logo após a identificação do gênero textual ou da situação
comunicativa em foco. Em seguida, a produção textual é orientada por etapas.
1. Proposta de escrita. São apresentados o texto-modelo para observação e a
proposta de escrita. O texto-modelo é complementado por lembretes ou breves
atividades que sinalizam os aspectos relevantes para a produção.
2. Planejamento. Etapa dividida em dois momentos:
a) O boxe “Ideias da classe” propõe um roteiro para o levantamento coletivo das
ideias da turma. O objetivo é levar os alunos a compartilhar suas hipóteses sobre o
texto que será produzido.
b) O boxe “Minhas ferramentas” traz atividades que visam a recuperação dos
conhecimentos linguísticos e textuais já estudados. O resultado dessas atividades
será aproveitado na escrita do texto.
3. Rascunho. O aluno seleciona, dentre o material da etapa anterior, as ideias que
considerar pertinentes para a elaboração do rascunho do seu texto. Embora seja um
rascunho, o texto já deve ser organizado com vistas ao produto final, assim como
redigido em linguagem adequada ao leitor e à circulação definidos.
4. Autoavaliação. Perguntas direcionam a observação para o léxico, os elementos
coesivos e a coerência do texto. Planeje um intervalo entre essa etapa e a anterior
(poucos minutos são suficientes). Na revisão feita logo após a escrita, o aluno tem
menos oportunidade de enxergar eventuais inadequações do seu texto.
5. Finalização. Após a revisão, o aluno deve passar a limpo o texto e entregá-lo a um
colega para uma segunda revisão. A revisão feita por um colega, que está distanciado
daquele texto e já teve a sua própria experiência de escrita, revela-se sempre muito
produtiva. Ao escritor caberá acatar ou não as sugestões dos colegas. Por fim, a
última revisão será a sua e, somente depois dela, os textos entram em circulação
conforme havia sido previsto.
Ao registrar neste caderno consumível sua produção textual e o passo a passo de sua
elaboração, o aluno constrói para si mesmo um valioso material de consulta para futuras
situações de escrita. Para o(a) professor(a), o caderno com o histórico da produção dos
estudantes pode significar uma eficiente ferramenta de diagnóstico e avaliação da produção
textual de seus alunos.
Bom trabalho!
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Sumário
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Post
4
pessoal.
Meu texto: Resposta
____________________________________________________________________
8
Crônica
10
pessoal.
Meu texto: Resposta
___________________________________________________________________
13
Tira de história em quadrinhos
15
pessoal.
Meu texto: Resposta
___________________________________________________________________
19
Texto de opinião
20
pessoal.
Meu texto: Resposta
___________________________________________________________________
23
Carta de reclamação
24
pessoal.
Meu texto: Resposta
___________________________________________________________________
27
Relato pessoal
28
Meu texto: Resposta
___________________________________________________________________
pessoal.
31
Exposição de pesquisa
32
pessoal.
Meu texto: Resposta
___________________________________________________________________
35
Apólogo
36
pessoal.
Meu texto: Resposta
___________________________________________________________________
39
Estatuto
40
pessoal.
Meu texto: Resposta
___________________________________________________________________
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Comunicação escrita
1
Post
essa atividade pode ser desenvolvida em três dias: no
primeiro, a proposta oral (Fazendo comentários); no segundo,
a produção escrita; e, no terceiro, os alunos podem se divertir
trocando suas mensagens com os colegas.
O que vou escrever?
Um post para um blogue.
Quem vai ler?
Os colegas da classe.
Onde vai circular?
Na sala de aula.
Fazendo comentários
antes da leitura dos textos, conversar com os alunos sobre outros esportes
radicais e sobre pessoas conhecidas que praticam esses esportes. peça aos
alunos que leiam pelo menos duas vezes os textos. a primeira leitura destina-se
à apropriação do sentido global do texto, e a segunda, à seleção das
informações que gostariam de comentar com os colegas.
Muitas pessoas se divertem encarando corredeiras de rios a bordo de um bote inflável. A
prática desse esporte, chamado rafting, proporciona um contato intenso com a natureza.
É pura emoção! É também um esporte seguro.
Há duas modalidades de rafting: uma em
que apenas o instrutor rema, sentado no meio
do bote, e a outra em que todos os tripulantes
remam.
A partir de 7 anos de idade, já é possível fazer rafting, mas é preciso estar sempre acompanhado de um instrutor
experiente para comandar o barco.
anDeRS BLomqviSt/LoneLy pLanet
imaGeS/Getty imaGeS
1 Leia estes textos sobre rafting e rapel. Depois, pesquise outras informações
sobre os dois assuntos para ajudar em seus comentários.
SyLvain GRanDaDam/aGe
FotoStoCk/GRupo keyStoCk
O rapel é uma técnica usada para fazer uma descida vertical com o auxílio de corda. É utilizado por escaladores ao final de grandes escaladas, por especialistas
para descer em cavernas, por bombeiros para resgatar
vítimas e por aventureiros para descer viadutos, pontes, pedreiras etc.
O rapel é relativamente fácil, mas quem quiser praticá-lo deve fazer um curso ou procurar a instrução de
um guia qualificado. O equipamento deve estar sempre em boas condições, pois a segurança está acima
de tudo.
2 Forme uma roda com os colegas. Cada um fará seus comentários
sobre o rafting e o rapel.
• Comente o que mais chamou sua atenção e explique por quê.
4
esclareça aos alunos o que significa comentar um texto. É importante que o
comentário não se resuma em destacar uma informação, mas que acrescente algo
novo ao assunto: uma opinião, uma curiosidade, uma experiência pessoal etc.
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Proposta de escrita
RepRoDução
1. Leia o texto.
12 de maio de 2010
Gente!
Ontem lá na escola levamos o maior susto!
Uma menina da 6a série se engasgou com um pedaço de bolo e quase
desmaiou na hora do intervalo. Ainda bem que tinha um professor para ajudar.
Depois que ela cuspiu o pedaço do bolo e ficou tudo bem, o professor falou que
fez curso de primeiros socorros e aprendeu o que deve ser feito nessa situação.
Aí, quando eu cheguei em casa, fui procurar essa informação também... Nunca
se sabe quando a gente vai precisar.
Ah, outra coisa: a gente tem que aprender a comer devagar e em porções
pequenas, né?
Pra que enfiar o bolo inteiro na boca, gente?
See you!
Maria
Até mais!
P O S TA D O P O R M A R I A L A M B E RT À S 1 6 : 3 9
Blog da Maria. Richmond Publishing Brasil.
• Releia estas frases escritas por Maria e identifique em que pessoa
ela escreveu seu post.
Ontem lá na escola levamos o maior susto!
Aí, quando eu cheguei em casa [...]
[...] a gente tem que aprender a comer devagar [...]
maria escreveu na primeira pessoa.
2. escreva um post registrando os comentários que você fez a seus
colegas na atividade da página anterior.
Etapa coletiva: apresente a proposta de escrita para os alunos. peça-lhes que relembrem a aventura que relataram
aos colegas para registrá-la, agora, na forma de post. informe-os de que, ao escrevê-lo, terão de atentar para alguns
elementos de composição: a identificação do destinatário; a localização do acontecimento a ser narrado no tempo e
no espaço; o uso da linguagem informal e direta e aplicação da assinatura.
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1
Comunicação escrita Post
Planejamento
ajude os alunos na realização da atividade apresentada. enfatize a
importância da coerência no uso do tempo verbal e da informalidade da
linguagem, de modo que o texto se torne acessível a qualquer leitor.
Ideias da classe
1. Seria melhor escrever o post em primeira ou terceira pessoa?
2. Quais marcas da linguagem informal e da linguagem da internet
seriam adequadas ao post?
Minhas ferramentas
1. Releia o post de Maria observando a forma como foi escrito.
2. Lembre-se de colocar seu nome e a data.
3. Use os verbos nos tempos corretos.
4. Crie um título para o blogue.
anotações
Educação em valores
Dicas de segurança na internet
Converse com os alunos sobre os cuidados que devemos tomar ao navegar pela internet. para
proteger seus dados pessoais, os alunos não devem expor o endereço de onde moram
e estudam no perfil pessoal do blogue (ou de qualquer outra rede social, como Orkut ou
Facebook). além disso, é fundamental que não comentem a situação financeira de sua família.
É importante saber que expor dados ou imagens que possam comprometer a reputação e a
segurança de alguém é muito perigoso e pode constituir crime.
ao comentar outros posts, devem evitar mensagens que ofendam, discriminem ou
desrespeitem outros internautas, mesmo que eles discordem de seu ponto de vista.
6
oriente os alunos a anotar tudo aquilo de que se lembrarem, mesmo que inicialmente as ideias
não fiquem organizadas de acordo com a sucessão dos fatos. em seguida, ajude-os a ordenar
os acontecimentos, numerando-os se necessário.
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Rascunho
1. procure se lembrar de todos os detalhes dos comentários que você
fez a seus colegas. anote-os na página ao lado.
2. escreva o seu post.
nome do blogue
título do post
nome do autor
Autoavaliação
(
após a escrita, solicite que leiam o próprio texto a fim de
detectar possíveis dificuldades de compreensão da narrativa.
informe-os de que a mistura de pessoas verbais ou a falta de
complementação de uma ideia prejudicam a comunicação.
(
data
1. Coloquei a data e o título no meu post?
2. Relatei os fatos na sequência em que aconteceram?
3. usei os tempos verbais corretamente?
4. usei bem a linguagem informal?
5. usei de modo adequado a linguagem da internet ao
explicar meus sentimentos?
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1
Comunicação escrita Post
Finalização
auxilie os alunos na distribuição dos textos a fim de que todos participem
do processo de leitura do post de algum colega.
1. Faça as correções necessárias e passe seu post a limpo.
2. troque seu caderno com três colegas. Cada um fará um
comentário escrito sobre seu post.
nome do blogue
título do post
data
nome do autor
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• Comentários dos colegas
nome:
Data:
/
/
Data:
/
/
Data:
/
/
Comentário:
nome:
Comentário:
nome:
Comentário:
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Comunicação escrita
2
Crônica
O que vou fazer?
Reescrever uma crônica.
Quem vai ler?
Os alunos do 4o ano.
Onde vai circular?
Numa coletânea de crônicas.
Proposta de escrita
Etapa coletiva: proponha a leitura da crônica, garantindo a compreensão do texto e
a identificação das características da crônica: narrativa sobre um acontecimento do
cotidiano, linguagem informal, simples, e um elemento surpresa. Chame a atenção
para o humor da crônica.
1. Leia este trecho de uma crônica.
O amor de Tumitinha era pouco e se acabou
Você também deve ter alguma palavra que aprendeu na infância, achava que tinha um certo significado e aquilo ficou impregnado na sua cabeça para sempre. Só anos depois veio a descobrir
que a palavra não era bem aquela e nem significava aquilo. Um
exemplo clássico é a frase […] HOJE É DOMINGO, PÉ DE CACHIMBO. Na verdade não é Pé de Cachimbo, mas sim PEDE
(do verbo pedir) cachimbo. Ou seja, pede paz, tranquilidade,
moleza […]. E a gente sempre a imaginar um pé de cachimbo no quintal, todo florido, com cachimbos pendurados, soltando fumaça. E, assim, existem várias
palavras. Por exemplo: […]
TUMITINHA – Todo mundo conhece a música “Ciranda, Cirandinha”. Uma amiga minha me confessou que,
durante anos e anos, entendia um verso completamente
diferente. Quando a letra fala “o amor que tu me tinhas
era pouco e se acabou”, ela achava que era “o amor de Tumitinha era pouco e se acabou”. Tumitinha era um menino,
coitado. Ficava com dó do Tumitinha toda vez que cantava a
música, porque o amor dele tinha se acabado. E mais, achava
que o Tumitinha era um japonesinho. Devia se chamar, na verdade, Tumita. Quando ela descobriu que o Tumitinha não existia,
sofreu muito. Faz análise até hoje.
[…]
2. você e um colega vão reescrever essa crônica.
• Mude algumas partes dela usando exemplos reais ou imaginados
de mal-entendidos com os significados de palavras ou expressões.
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Cada dupla pode apresentar suas ideias para os outros colegas para ajudar
aqueles com mais dificuldade de pensar nas alterações.
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aLexanDRe DuBieLa
Mario Prata. 100 crônicas. São Paulo: Cartaz, 1997.
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Planejamento
Ideias da classe
1. Qual é o assunto da crônica?
2. Você também já entendeu mal alguma palavra ou expressão?
Minhas ferramentas
1. Você se lembra de já ter criado um significado só seu para uma
palavra desconhecida? Escreva-a.
2. Você já ouviu alguma história em que alguém fez confusão com
alguma palavra ou expressão? Anote-a.
anotações
Rascunho
1. antes de modificar o texto da crônica, avalie que partes dele você
gostaria de manter sem alterações.
2. Decida se você contará casos reais ou se os inventará.
3. escreva a crônica com uma linguagem leve e bem-humorada.
4. escolha uma palavra ou expressão que tenha gerado confusão.
5. escreva o desfecho da crônica, incluindo algo inesperado pelo leitor.
6. Dê um título novo para sua crônica.
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2
Comunicação escrita Crônica
Rascunho
(
(
Autoavaliação
1. mantive partes da crônica original inalteradas?
2. Contei um caso engraçado?
3. elaborei um bom final para a crônica?
4. usei a linguagem adequada?
5. Dei um título novo para o texto?
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Finalização
ao terminarem, escolha uma das crônicas e proponha uma revisão coletiva, dando sugestões
de como tornar o texto mais atraente para a leitura. Combine com a classe como será
organizada a coletânea de textos e como será feita a entrega para os alunos do 4o ano.
1. passe sua crônica a limpo fazendo as correções necessárias.
2. Com o professor e os colegas, organize a coletânea de crônicas da classe.
3. Depois, decidam se a coletânea vai compor o acervo da biblioteca da escola
ou o da classe.
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Comunicação escrita Crônica
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Ilustração ou colagem
use esse espaço para ilustrar sua crônica. você pode fazer desenhos
ou colagens com fotos, recortes de jornais e revistas.
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Comunicação escrita
Tira de história em quadrinhos
inicialmente essa proposta foi pensada para circular entre
os alunos na biblioteca da escola, a fim de evitar maiores
dificuldades. Contudo, será interessante, se houver
possibilidade, expandir essa circulação. pode-se propor que
o material seja encaminhado a uma creche do bairro para
que os professores leiam as tiras para as crianças.
O que vou fazer?
Criar uma tira.
Quem vai ler?
Os usuários da biblioteca da escola.
Onde vai circular?
No mural da biblioteca.
Proposta de escrita
explore a leitura da tira. Faça uma comparação entre uma história
em quadrinhos mais longa e uma tira (história mais breve).
menino maluquinho
Ziraldo
© ZiRaLDo aLveS pinto
1. Leia esta tira.
a) Observe a mudança de expressão da mãe no segundo e no terceiro
quadrinho. O que ela demonstra sentir em cada um deles?
no segundo quadro, ela está com um ar de desprezo ou desdém porque o menino é muito bagunceiro;
no terceiro, ela está espantada ou preocupada por que já pode pressentir que o caso é sério
b) O que está acontecendo para que ela se sinta assim?
maluquinho colocou as joias da mãe no cofrinho que sumiu!
2. você e um colega vão criar uma tira de humor com três ou quatro quadrinhos.
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Comunicação escrita Tira de história em quadrinhos
Planejamento
Ideias da classe
1. Pensem em situações engraçadas que já tenham vivido. Alguma
situação envolve objetos que pertencem a outras pessoas?
Quem são as pessoas envolvidas?
2. O que aconteceu de engraçado? O ambiente em que a situação
aconteceu é importante? Como deve ser desenhado?
3. Como contar a situação? O que desenhar? O que escrever?
Vocês precisarão de três ou de quatro quadrinhos?
Minhas ferramentas
anote no quadro de giz todas as sugestões dadas pela turma.
Dessa conversa podem surgir excelentes ideias, que poderão
ser aproveitadas e modificadas pelas duplas.
1. Pense no que vai acontecer em sua história. Desenhe três ou quatro
quadrinhos bem grandes para planejar o que fazer.
a) Qual será o cenário?
b) Quem serão as personagens?
c) Como o desenho pode ajudar a mostrar o humor da história? Que
detalhes você não pode se esquecer de colocar em seus desenhos?
Anote em cada quadrinho.
2. Como serão as falas das personagens: irritadas, engraçadas, assustadas,
cochichadas?
iLuStRaçÕeS:
WeBeRSon SantiaGo
3. Que tipos de balão combinam com o que você vai escrever?
Fala.
Pensamento.
Tensão.
anotações
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Rascunho
1. Desenhe, em três ou quatro quadrinhos, a sequência de ilustrações que você
planejou. Reserve espaço suficiente nos balões para as falas das personagens.
2. escreva os diálogos no rascunho da página 18, sem os desenhos, e veja se
cabem nos balões e se são suficientes para a compreensão da história.
3. Copie as falas dentro dos balões que escolheu usar.
4. Confira se as ilustrações estão boas e se o tamanho das letras está adequado.
5. por fim, pinte os desenhos.
• treine os desenhos para a tira.
oriente os alunos a seguir o roteiro planejado e,
se desejarem, aproveitar as ideias sugeridas pela
classe para a criação da história.
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Comunicação escrita Tira de história em quadrinhos
Rascunho
• escreva o rascunho das falas das
personagens dentro dos balões.
Lembre aos alunos alguns aspectos relativos aos balões:
reservar espaço suficiente nos balões para as falas das
personagens; não usar travessão; as falas devem ser escritas
com letras maiúsculas; se houver narrador, as indicações devem
ficar na parte superior dos quadros, dentro de um retângulo;
essas indicações devem se limitar à localização espacial ou
temporal (enquanto isso…, na sala de aula…).
(
(
Autoavaliação
1. ilustrei a história de acordo com a situação escolhida?
2. Falas e ilustrações estão na sequência correta?
3. os tipos de balão usados estão adequados ao modo
como cada fala deve ser expressa pela personagem?
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as duplas devem reproduzir o trabalho em uma folha de papel sulfite para
exposição no mural. organize a montagem do mural. você pode combinar
com os alunos fazer um convite para as outras classes conhecerem as tiras.
Finalização
1. Faça as correções necessárias e passe a limpo.
2. Depois, com os colegas, monte um mural na biblioteca da escola para que
todos possam ler as tiras.
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Comunicação escrita
Texto de opinião
pergunte aos alunos se sabem de que cidade trata o texto. espera-se que
eles tenham observado, no início e no final do texto, o uso do adjetivo
paulistano. Repare na diferença: paulista é quem nasce no estado de São
paulo e paulistano é quem nasce na cidade de São paulo.
O que vou escrever?
Um texto de opinião.
Quem vai ler?
Um vereador ou uma criança.
Como vai circular?
Será entregue ao destinatário.
maRCeLo CaStRo
4
Proposta de escrita
1. Leia este trecho de um texto de opinião.
Esplendor em ruínas
Acho que o paulistano tem vontade de viver numa cidade bonita. O entusiasmo é maior agora, com a mudança na prefeitura. Mas, entra ano, sai ano, eu vejo
construções interessantes irem se transformando em ruínas. E me pergunto: até
quando? Cada casa antiga que cai é um pedaço do passado que desaparece. [...]
Por que tantos governos preferem construir centros de concreto, como o Memorial da América Latina, em vez de recuperar o que já existe? [...]
Se o paulistano está realmente interessado em viver em uma cidade mais agradável, é preciso não perder mais tempo e tomar consciência do que ainda pode
ser salvo!
Walcyr Carrasco. Revista Veja São Paulo. 17 jan. 2001.
observe que o autor inicia o texto com
uma declaração de natureza coletiva:
“[...] o paulistano tem vontade de viver
em uma cidade bonita”. Daí em diante
À destruição de prédios antigos e à construção de centros de concreto. constrói sua análise e opinião sobre o
que vem acontecendo na cidade de
São paulo. a mesma fórmula inicial é
Qual é a opinião dele sobre o problema?
retomada no final do texto – a natureza
coletiva do fato – e conclui exortando os
paulistanos a uma tomada de posição.
Construções interessantes vão se transformando em ruínas.
a) O autor se refere a que problema da cidade?
b)
c) Que argumento o autor usa para defender sua opinião?
o passado da cidade vai desaparecendo com as casas antigas derrubadas.
d) Explique o título do texto.
Solicite aos alunos que procurem no dicionário a palavra esplendor. o
título refere-se à grandiosidade da arquitetura que está sendo destruída.
2. você e um colega escreverão um texto de opinião sobre sua cidade.
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Planejamento
Das ideias levantadas pela classe poderão surgir boas alternativas
para os textos que serão produzidos pelas duplas.
Ideias da classe
1. Do que você mais gosta em sua cidade?
2. Há algum problema que afeta muitos moradores da cidade?
3. Algo pode ser mudado em relação ao que você observou? O quê? Como?
Minhas ferramentas
1. Quem será o leitor de seu texto: um vereador ou uma ou mais crianças?
2. Pense na linguagem que você deverá usar de acordo com o leitor.
3. O que você destacará nesse texto: coisas boas da cidade que serão
elogiadas ou coisas ruins que serão criticadas? Você quer convencer o
leitor de quê?
4. Registre argumentos que defendam sua opinião.
5. O texto tem a intenção de levar as pessoas a mudar de atitude em relação
a alguma coisa? Escreva a que conclusão deseja chegar.
anotações
Se julgarem que a cidade enfrenta algum problema relevante, permita que os alunos escrevam a
um vereador. Será uma experiência valiosa para a construção de uma postura cidadã. Contudo,
relembre a eles que deverão produzir um texto de opinião e não uma carta de reclamação.
para as duplas que decidirem escrever para alguma criança, sugira que seja alguém da própria
escola, a fim de facilitar a entrega.
Comente com os alunos que no texto de opinião o autor apresenta sua opinião em relação a determinado assunto
desejando convencer o leitor a assumir o mesmo ponto de vista.
para isso, é preciso que ele conheça bem o tema de que irá tratar, tenha dados e informações que sustentem sua
opinião e que lhe possibilitem construir bons argumentos, tanto para elogiar quanto para criticar.
oriente os alunos a observar as seguintes etapas de trabalho (não necessariamente nesta ordem): tomada de
posição em relação ao tema (elogiar ou criticar); justificativa da posição assumida, com base em argumentos;
antecipação de possíveis argumentos contrários ao seu ponto de vista e contestação desses argumentos;
conclusão do texto, reforçando a posição assumida.
ajude-os a perceber que a organização dos argumentos e a correta e clara ligação entre as partes do texto (frases,
parágrafos, introdução, desenvolvimento e conclusão) são fundamentais para o sucesso da comunicação.
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4
Comunicação escrita Texto de opinião
Rascunho
1. Comece apresentando o assunto do texto.
2. Faça um parágrafo apresentando seus argumentos, as razões de você ter
essa opinião.
3. escreva outro parágrafo comentando opiniões contrárias às suas, dizendo
por que elas não o convencem.
4. Conclua retomando a ideia inicial ou buscando convencer o leitor da
necessidade de mudar de atitude.
(
(
Autoavaliação
1. Fiz um texto opinativo sobre o tema proposto?
2. apresentei minha opinião e dei argumentos que
confirmam minha opinião?
3. Comentei pontos de vista diferentes dos meus?
4. Fiz uma conclusão para o texto?
5. usei linguagem adequada ao leitor do texto?
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Finalização
para as duplas que produzirem textos destinados a algum vereador, verifique a melhor forma de
encaminhamento: postagem em correio, entrega em mãos (algum adulto poderá representá-las)
ou por e-mail.
para as duplas que produzirem textos para crianças, combine com elas como fazer a entrega.
talvez seja interessante combinar com outros professores um momento para isso.
1. Converse com alguns de seus colegas sobre o modo como vocês defenderam
sua opinião.
2. ouça dicas para melhorar a clareza e a capacidade de persuasão de seu texto.
3. passe a limpo o texto, fazendo as correções necessárias.
4. Reproduza seu texto para enviá-lo ao destinatário. Combine com o professor
como isso será feito.
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Comunicação escrita
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Carta de reclamação
a proposta pode ser realizada em duas aulas. na primeira,
faça as atividades de planejamento e, na outra, as de escrita.
produção em dupla
O que vou escrever?
Uma carta de reclamação.
Quem vai ler?
A pessoa responsável pela solução do problema.
Como vai circular?
Por e-mail ou pelo correio.
Proposta de escrita
1. Leia esta carta de reclamação.
Itajubá, 10 de agosto de 2007.
Joana Paula Lima de Carvalho.
GaLvão
Prezados senhores
Desejo registrar uma reclamação contra a indústria de produtos alimentícios Pão Saboroso. Gostei muito da propaganda das novas bisnaguinhas e, acreditando na qualidade do pão, comprei um pacote para
preparar o lanche da minha filha. A embalagem é de um verde-escuro
que não permite ver o seu conteúdo. Pois bem. Qual não foi a minha surpresa quando abri o pacote e as bisnaguinhas estavam tão verdes quanto
a embalagem! Estavam repletas de bolor. E dentro da data de validade!
Sugiro que o produto seja fiscalizado com mais rigor e que a embalagem
seja transparente, para que o consumidor possa ver o produto.
Aguardo uma resposta e providências da empresa com relação a
esse fato.
2. você e um colega escreverão uma carta de reclamação.
O professor os ajudará a definir o assunto e o destinatário.
anotações
Leia a carta de reclamação com os alunos e analise o texto: que tratamento a remetente usa
para o destinatário? qual é a reclamação? a causa da reclamação ficou bem esclarecida?
É sugerida alguma providência para evitar que o problema se repita?
qual a argumentação usada pela remetente? a reclamação é sustentada pelo argumento de que
a cor escura da embalagem não permitiu ver o seu conteúdo no momento da compra.
Se for possível, analise outras cartas de reclamação que aparecem em revistas e jornais para
que os alunos se familiarizem com esse gênero textual.
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Planejamento
Registre as ideias da classe no quadro de giz, pois assim ficará mais
fácil para as duplas avaliarem as dicas dos colegas.
Ideias da classe
1. Vocês já compraram algum alimento estragado ou velho? Alguma vez a
embalagem indicou a quantidade errada de produto? Algum brinquedo
que vocês compraram veio com defeito? Qual?
2. A quem vocês poderiam reclamar? Que detalhes do problema
contariam?
Minhas ferramentas
1. Para começar a carta, é preciso tratar o destinatário respeitosamente.
Como você poderia dirigir-se a ele?
2. Qual é a linguagem adequada a esse tipo de texto e ao destinatário?
3. Planeje o que vai escrever em sua carta:
• Como você se identificará.
• Qual é o seu problema com o produto ou o serviço. Onde você adquiriu o
produto ou onde ocorreu o serviço.
• Que solução pode haver para esse problema.
• Que argumentos serão apresentados para mostrar que se sentiu prejudicado.
• Qual é a urgência de solução do problema.
anotações
ajude os alunos a entender que mesmo uma reclamação deve ser cunhada com educação
e respeito. o pronome de tratamento deve considerar um interlocutor coletivo e a
linguagem deve ser formal, já que não há intimidade nesse tipo de enunciado.
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5
Comunicação escrita Carta de reclamação
Rascunho
acompanhe as duplas na elaboração do rascunho, orientando a escrita do texto passo a
passo. É importante que os alunos respeitem a sequência dos passos na ordem proposta.
Se necessário, ajude-os a encontrar ideias para o desenvolvimento da carta.
1. escreva o nome da cidade e a data em que está sendo escrita a carta.
2. use uma saudação educada.
3. explique quem é você e qual é a sua reclamação.
4. apresente seus argumentos.
5. Sugira uma possibilidade de solução.
Se alguma reclamação foi feita anteriormente, escreva sobre ela,
lembrando que o assunto é importante e necessita da atenção da empresa
para a qual você escreve.
6. Despeça-se pedindo uma resposta e assine a carta.
26
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(
(
Autoavaliação
1. apresentei-me e expliquei o motivo da reclamação?
2. apresentei os argumentos?
3. Solicitei uma resposta?
4. usei linguagem adequada?
5. escrevi minha carta de maneira clara e educada?
Finalização
Combine com os alunos como será o envio da carta. Se houver computador
conectado à internet em sua escola, permita que os alunos façam o envio por
e-mail. eles podem acessar o site do fabricante ou do prestador de serviço
clicando no serviço de atendimento ao consumidor.
1. Faça as correções necessárias e passe a limpo a carta.
2. Combine com os colegas e o professor como será enviada a carta.
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Comunicação escrita
Relato pessoal
você poderá desenvolver esta proposta em dois dias. no primeiro, peça aos alunos que
desenvolvam as atividades de planejamento e, no segundo, as atividades de escrita.
os pais poderão ser convidados para assistir à Roda de histórias. Se possível, realize
também uma roda de histórias escolares da família, em que pais ou avós possam
relatar acontecimentos de sua vida na escola.
O que vou escrever?
Um relato pessoal.
Quem vai ler?
Os colegas da classe.
Como vai circular?
Em uma Roda de histórias.
RoGÉRio CoeLho
6
Proposta de escrita
1. Leia este relato.
O trovão do Ipiranga
Minha primeira experiência com o teatro aconteceu no 3o ano da escola.
Os professores preparavam as festividades do Dia da Independência e minha
turma iria apresentar uma pequena peça.
No momento de decidir quem interpretaria Dom Pedro I, todos ficaram
ansiosos. A professora marcou um teste com três alunos. Entre eles lá estava
eu. O melhor seria o imperador.
Em seguida começaram os ensaios. Os dois primeiros a se apresentar
não se saíram muito bem. Um não havia decorado a fala e o outro falava muito baixo, ninguém conseguia ouvir o que o imperador dizia. Mas, na minha
vez, eu dei um “grito do Ipiranga” forte como um trovão e não esqueci minhas falas. Fui o escolhido.
No dia da apresentação, a escola inteira estava reunida. A peça foi um sucesso. Os alunos mais velhos, do 6º- e do 7º- ano, apelidaram-me de Dom Pedro e
passaram o resto do ano chamando-me assim. Fiquei famoso!
Cassiano José.
• As expressões destacadas organizam a sequência temporal do relato.
2. você escreverá um relato sobre um fato de sua vida escolar.
anotações
oriente a leitura do texto pedindo aos alunos que prestem atenção nas locuções adverbiais
destacadas. você pode propor que os alunos tentem substituí-las por outras que não alterem
o significado do texto, para que possam exercitar as diferentes possibilidades de marcar a
temporalidade no texto. anote as propostas no quadro de giz.
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Planejamento
peça aos alunos que apresentem suas ideias. Se necessário,
dê algumas sugestões ou traga outros exemplos.
Ideias da classe
1. Há algum fato interessante em sua vida escolar?
2. A história envolve professores, outros alunos, pais?
Como eles estão envolvidos?
3. Em que lugar o fato acontece: na sala de aula, na quadra, na biblioteca
ou em outro lugar?
Minhas ferramentas
1. Primeiro, escolha um acontecimento que tenha sido importante e tenha
ocorrido com você. Pode ser engraçado ou triste.
2. Lembre-se de que um relato pessoal deve ser escrito em 1a pessoa. Agora
você é o narrador-personagem.
3. Escolha a melhor linguagem de acordo com o leitor do texto e o assunto.
4. Qual o tempo verbal que deverá ser usado?
5. Que advérbios ou expressões adverbiais você usará para marcar a
sequência temporal?
anotações
É fundamental comentar as características do relato pessoal. os alunos poderão reler o
relato que serve de exemplo, observando não apenas a marcação temporal, mas o uso
da primeira pessoa, os verbos no passado, a organização dos parágrafos.
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6
Comunicação escrita Relato pessoal
Rascunho
1. Comece apresentando o fato, onde e quando aconteceu.
2. apresente as personagens que fazem parte da história, além de você.
3. explique o que aconteceu e como terminou, mostrando o que há de
interessante na história.
4. organize o texto em parágrafos.
5. Dê um título para seu relato.
oriente os alunos na organização do texto em
parágrafos. o uso dos marcadores temporais
irá consolidar a aprendizagem.
(
(
Autoavaliação
1. escolhi um fato que aconteceu comigo mesmo?
2. expliquei onde e quando ele aconteceu?
3. apresentei outras personagens envolvidas na história?
4. usei a linguagem adequada ao leitor e ao assunto?
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5. usei advérbios e locuções adverbiais para marcar e
organizar a sequência temporal?
6. usei corretamente os tempos verbais?
7. meu texto está organizado em parágrafos?
Finalização
1. Faça as correções necessárias e passe a limpo o seu texto.
2. Depois, o professor organizará uma Roda de histórias para que todos contem
Se os alunos se interessarem e os pais também, marque um dia para uma Roda em
os seus relatos. família. esse tipo de encontro motiva os alunos na produção dos textos e aproxima os
pais do processo de aprendizagem de seus filhos.
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Comunicação escrita
7
Exposição de pesquisa
você poderá desenvolver essa proposta em dois dias: no primeiro
dia, permita que os alunos façam uma pesquisa sobre a importância
do sono e, no outro, eles iniciam a produção escrita.
O que vou escrever?
Um texto expositivo sobre pesquisa.
Quem vai ler?
Funcionários e pacientes de um posto de saúde.
Como vai circular?
Afixado em um posto de saúde.
Proposta de escrita
1. Leia com atenção esta exposição.
1.
No início do século XX, no Rio de Janeiro, havia muitas doenças que levavam
as pessoas à morte. O médico sanitarista
Oswaldo Cruz, que era diretor de saúde
pública, pediu ao presidente que aprovasse uma lei que tornasse a vacinação
contra a varíola obrigatória. Houve revolta popular contra a lei, mas a vacina diminuiu o número de mortes. Em dois anos
baixou de 3.500 para nove.
Número de mortes por varíola
no Rio de Janeiro
3.500
aLeSSanDRo paSSoS Da CoSta
Efeito da vacina no Brasil
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Ano
1904
1906
Lúcia Pires. A Revolta da Vacina.
Zero Hora. 24 nov. 2004.
(Texto adaptado.)
2. você vai escrever um texto expositivo de pesquisa sobre o sono.
utilize os dados do gráfico abaixo e pesquise na biblioteca ou
em casa.
apresente a proposta de escrita aos alunos. Solicite a leitura do texto: chame a
atenção para o gráfico.
peça que extraiam informações do gráfico. Se for necessário, faça outras atividades
com gráficos. você poderá, também, apresentar jornais em que eles aparecem.
16
14
12
11
10
9
8
6
0
horas noturnas
horas diurnas
recém- 6 meses
-nascidos
2 anos
6 anos
10 anos
aLeSSanDRo paSSoS Da CoSta
2. Número de horas de sono
16 anos acima de mais de
20 anos 60 anos
Fonte: O Estado de S. Paulo, Estadinho, 19 maio 2001.
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Planejamento
promova um debate sobre as questões do sono. você pode propor aos alunos
que realizem pesquisas para complementar o trabalho. embora a produção
escrita seja individual, a pesquisa poderá ser feita em grupos ou duplas.
Ideias da classe
1. Para que serve o sono? É importante dormir a quantidade certa de
horas conforme a idade?
2. Por que um recém-nascido dorme tanto?
3. Por que a quantidade de horas de sono necessária diminui com
o passar do tempo?
Minhas ferramentas
•
O gráfico 2 apresenta informações sobre a quantidade de horas de sono
de dia e à noite. Analise-o e responda:
a) Em que momento do dia se dorme mais?
b) Essa resposta vale por toda a vida de uma pessoa ou muda
conforme os anos vão passando? Explique.
anotações
Se necessário, ajude os alunos a ler o gráfico. informe-os de que o gráfico mostra a relação entre o
número de horas dormidas e a idade. ajude-os a perceber a importância da legenda.
Comente com eles que, em jornais e revistas, os gráficos são bastante usados, pois podem passar
rapidamente uma informação ao leitor, sem que ele precise ler a matéria na íntegra (caso não tenha
tempo, mas necessite da informação).
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7
Comunicação escrita Exposição de pesquisa
Rascunho
1. Comece seu relato explicando ao leitor por que o sono é necessário para o
equilíbrio da mente e do corpo do ser humano.
2. explique a diferença entre sono diurno e sono noturno e a mudança na
quantidade de um e outro de acordo com a idade.
3. escreva quanto se deve dormir e por que se deve dormir o necessário
conforme cada idade.
Informações sobre o sono
transmita estas informações aos alunos para que eles tenham mais dados para o relato.
Cada fase da vida precisa de certa quantidade de sono diário. em todas as fases, 80% do
sono necessário servem para a recuperação do organismo e o crescimento, principalmente
para os recém-nascidos. os últimos 20% de sono são o momento do sonho e da fixação de
tudo o que aprendemos no dia anterior. por exemplo: se uma criança de 10 anos dorme dez
horas, as primeiras oito horas serão para o seu crescimento, e as duas últimas garantirão a
fixação da memória, fundamental para a aprendizagem.
por isso, dormir pouco ou interromper o sono pode comprometer a aprendizagem.
quanto ao sono em idosos, uma pesquisa feita em fevereiro de 2010, pela universidade de
Surrey, na Grã-Bretanha, mostrou que os adultos com mais de 60 anos dormem uma hora a
menos que os jovens de 20 anos. apesar de terem uma necessidade menor de sono, os
idosos são os que mais reclamam de insônia. a razão que leva os idosos a dormirem menos
ainda é desconhecida pelos cientistas. no entanto, eles acreditam que isso possa ocorrer
devido a uma mudança nos níveis de hormônios e outras alterações no cérebro.
(
(
Autoavaliação
1. mostrei por que se deve dormir o tempo necessário?
2. expliquei que o tempo adequado de sono muda
conforme a idade?
3. expliquei o que acontece com o sono diurno e o noturno
com o passar do tempo?
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Finalização
Lembre aos alunos que devem organizar o texto: uma breve apresentação do assunto; em
seguida, os dados da pesquisa; depois, uma conclusão para o encerramento da exposição.
Combine com eles como será a divulgação dos textos.
1. Faça as correções necessárias e passe a limpo seu relato.
2. mostre-o para as pessoas que moram com você. São informações
importantes para a qualidade de vida da família.
3. Depois, com seus familiares, escolha um posto de saúde para levar o relato e
informar a população sobre o sono.
Fonte dos dados:
Data de coleta dos dados:
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Comunicação escrita
8
o trabalho poderá ser desenvolvido em dois dias. no primeiro,
os alunos realizam as atividades de planejamento e, no outro,
as de escrita.
Apólogo
O que vou escrever?
Um apólogo.
Quem vai ler?
Os alunos do 6o ano.
Onde vai circular?
Na classe do 6o ano.
Proposta de escrita
Após o café da tarde, sobre a mesa da varanda,
a Xícara disse para o velho Bule:
— Ah... eu sou a mais bela peça da copa!
Ao que respondeu o Bule:
— Tu? Ora essa!
— Sim! Sou a mais bela peça, e a mais importante
também! — retrucou a Xícara indignada.
— É mesmo? — perguntou o Bule, com ironia.
— Podes rir, bule velho! — disse a Xícara, fechando a cara.
— Ora, não me leves a mal. Tu sabes que eu gosto muito de ti
— disse amigavelmente o Bule cheio de chá.
Mas dona Xícara, ignorando o senhor Bule, continuou a
discorrer amorosamente sobre as suas qualidades admiráveis.
FaBiana SaLomão
1. Leia o começo de um apólogo.
Eduardo Cândido. A Xícara e o Bule: um apólogo.
Disponível em: www.bdtd.ufu.br. Acesso em: 27 fev. 2011.
veja, na página 39, a continuação do texto.
2. você e um colega terminarão de escrever esse apólogo. Lembre-se
de que a história deve apresentar um ensinamento moral.
anotações
Solicite a três alunos que façam uma leitura dramatizada do texto, em que cada um tenha um papel:
o narrador, a xícara e o Bule. Depois, avalie se todos compreenderam esse início da história.
peça que destaquem as características das duas personagens, pois essas características poderão
ser mantidas ou modificadas na continuação da história.
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Planejamento
anote no quadro de giz todas as sugestões apresentadas. elas poderão ser
utilizadas ou servir de inspiração para as duplas.
Ideias da classe
1. A Xícara vai mudar de comportamento? E o Bule, como agirá?
2. Imaginem se um gato desastrado surgisse na história. O que
poderia acontecer?
3. Que ensinamento poderá ser transmitido? Uma lição de amizade,
de humildade? Um conselho?
Minhas ferramentas
1. Pense nas “qualidades admiráveis” que serão apresentadas pela Xícara
e o que o Bule irá dizer sobre isso.
2. Lembre-se de que no diálogo o Bule e a Xícara devem apresentar
argumentos que defendam suas opiniões.
3. Avalie o que deverá acontecer para mudar o rumo dessa história.
4. Decida se esse evento novo será mesmo o surgimento de um gato ou
escolha outra coisa.
5. Pense em qual será o ensinamento moral do apólogo.
• Como você vai fazer para deixá-lo claro? Ele pode ser resumido numa
única frase?
• O ensinamento moral estará em algo dito por alguma das personagens
ou será introduzido pelo narrador da história?
6. Fique atento à linguagem. Que pessoa gramatical é usada nos diálogos?
anotações
você poderá propor aos alunos algumas frases lacunares para que eles trabalhem o uso de
conectivos que garantam a coesão do texto.
a) eu sou muito querida [porque] estou sempre cheirosa.
b) o velho Bule caiu da mesa [e] rodou como um pião.
c) tu não estarias aí inteirinha [se] eu não te segurasse.
d) a xícara ia responder alguma coisa [mas] desistiu.
e) o Bule ficou em pé [quando] parou de rodar.
Porque introduz uma explicação ou causa da ação anterior. E expressa ideia de acréscimo (a uma ação – cair –
adiciona-se outra – rodar). Se expressa condição (uma ação decorre de outra, anterior a ela). Mas introduz oposição à
ideia anterior. Quando expressa ideia de tempo, do momento em que ocorre a ação.
essa análise prévia contribui para a escolha dos conectores que irão compor o texto.
Observação
as personagens usam a 2a pessoa do singular, um tratamento informal que revela intimidade entre elas (a 2a pessoa do
plural – vós – revelaria uma relação formal).
Comente com os alunos que, com essa informação dada pelo texto, eles podem desenvolver a história, sabendo que
o velho Bule e a dona xícara convivem há bastante tempo e, por isso, conhecem-se muito bem. o ensinamento pode
ser sobre a vaidade, a igualdade ou sobre qualquer outro tema que os alunos possam imaginar.
Reveja com eles o uso dos verbos na 2a pessoa do singular (tu). Sempre que uma personagem se referir à outra, ela
deverá tratá-la por tu e, consequentemente, conjugar o verbo nessa pessoa.
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8
Comunicação escrita Apólogo
Rascunho
1. Continue a história a partir do trecho dado.
2. Continue os diálogos com os argumentos de cada personagem.
3. apresente o novo evento como você planejou em Minhas ferramentas.
4. Crie os momentos necessários para o desfecho dessa situação.
5. Finalize a história deixando claro qual é o ensinamento moral dela.
antes de os alunos passarem o texto a limpo, peça que as duplas leiam o texto para os
colegas, verifiquem se a história não está confusa e se há alguma sugestão de melhoria.
(
(
Autoavaliação
1. escrevi os diálogos entre o Bule e a xícara com os
argumentos de cada um?
2. Criei uma situação de conflito?
3. Desenvolvi esse conflito até chegar a uma solução?
4. transmiti com clareza um ensinamento moral na minha
história?
5. usei a pessoa gramatical correta?
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Finalização
1. passe a limpo o seu texto, fazendo as correções necessárias.
2. organize com o professor e os colegas uma coletânea dos textos da classe
para que os alunos do 6o ano leiam.
prepare a coletânea com os apólogos e leve-a aos alunos do 6o ano. eles ficarão impressionados com
as histórias produzidas pelos colegas do 5o ano! Se achar conveniente, concluído o trabalho, leia para a
classe o apólogo original.
A xícara e o Bule: um apólogo (continuação)
[…]
mas dona xícara, ignorando o senhor Bule, continuou a discorrer amorosamente sobre as suas qualidades
admiráveis:
— pois então. É a mim que os senhores levam à boca, todos os dias, e me cobrem de beijos enquanto
bebem o chá. Sou feita de porcelana delicada, com belas florzinhas pintadas de dourado, que refletem a
luz e brilham como num sonho. não é qualquer um da casa que pode me tocar.
o Bule, muito sensato, tentou transmitir uma lição:
— mas, minha amiga, o que realmente importa é o nosso destino.
o que disseste sobre tuas florzinhas é somente vaidade, mas ir à boca dos senhores é o teu dever.
e sou eu que fervo a água e preparo o chá no meu interior, o qual é servido por ti. tal é o meu destino. tu
percebes que nós dois, juntos, temos um sentido na vida?
Dona xícara riu-se, e disse com desprezo:
— oh, sim! então não sou diferente dos copos de vidro grosseiro que as crianças usam para beber?
escuta, filósofo, serei franca contigo: tu tens inveja...
— inveja? — perguntou o Bule.
— Sim! — respondeu a xícara. — pois eu estou sempre cheirosa e doce, e tu tens cheiro de bule velho e
borra de chá. Lavam-me cuidadosamente, e guardam-me no armário de vidro, junto com as louças finas e
os cristais, para embelezar a casa; enquanto tu és lavado com palha de aço e te escondem dentro da pia,
para que não te vejam. Sou estimada, e quanto mais velha eu me torno, mais valiosa fico. e tu? És velho,
manchado, cheio de amassadinhos, e és feito de metal ordinário...
o Bule ia responder alguma coisa, porém desistiu. Como poderia argumentar com uma xícara
vaidosa e cabeçuda?
nesse momento o gato da casa, inesperadamente, pulou em cima da mesa da varanda tentando
caçar um besouro. o gato foi tão rápido e desastrado que nem escutou os gritos do senhor Bule
e da dona xícara:
— Cuidado!
mas era tarde demais, e os dois caíram no chão. o velho Bule, que tinha uma base pesada, caiu
e rodou como um pião, ficando em pé quando parou. e a bela xícara, pobrezinha!, espatifou-se nas
lajes da varanda.
uma lágrima de chá deslizou suavemente pela fronte do senhor Bule, enquanto observava a pequena luz
de vida que aos poucos desaparecia dos caquinhos de porcelana.
— minha amiga — disse o Bule, entristecido —, escarneceste dos meus amassadinhos. pois são as
marcas da experiência, dos muitos tombos que levei na vida...
e a xícara, definhando, respondeu num fio de voz:
— Sem essa, convencido! Se não fosse eu, tu não terias a oportunidade de ficar aí, fazendo pose de
sábio!...
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Comunicação escrita
9
o estatuto descreve um conjunto de regras e normas elaboradas
com o objetivo de priorizar a qualidade na convivência e na
relação entre as pessoas de uma sociedade. Sua organização
textual é comum aos demais textos normativos, como
constituições e projetos de lei, entre outros enunciados.
Estatuto
O que vou escrever?
O Estatuto dos Alunos.
Quem vai ler?
Os colegas da classe.
Como vai circular?
No mural da sala de aula.
Texto de apoio 1
Estatuto da Criança e do Adolescente
LEI N°- 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990
CAPÍTULO I – DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE
Art. 11. É assegurado atendimento médico à criança e ao
adolescente, através do Sistema Único de Saúde, garantido o
acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.
§ 1o A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
[...]
ne/Getty ima
JuLie toy/Sto
imaGeS
iFF/taxi/Getty
TÍTULO II – DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CaRoLine SCh
Art. 1o Esta lei dispõe sobre a proteção integral à criança
e ao adolescente.
[...]
Art. 4o É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida,
à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,
à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo Único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer
circunstâncias;
b) precedência do atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais
públicas;
[...]
GeS
TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
40
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CAPÍTULO II – DO DIREITO À LIBERDADE,
AO RESPEITO E À DIGNIDADE
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade
como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos
civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
[...]
CAPÍTULO III – DO DIREITO À CONVIVÊNCIA
FAMILIAR E COMUNITÁRIA
Rke/
John-FRanCiS Bou
oCk
ZeFa/CoRBiS/LatinSt
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da
sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência
familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes
de substâncias entorpecentes.
[...]
CAPÍTULO IV – DO DIREITO À EDUCAÇÃO,
À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa,
preparo para o exercício da cidadania e qualificação
para o trabalho, assegurando-se-lhes:
– igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado por seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV – direito de organização e participação em entidades estudantis;
V – acesso a escola pública e gratuita próxima de sua residência.
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Layne kenneDy at CLm/outLine
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança
e ao adolescente:
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III – atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às
crianças de zero a seis anos de idade;
[...]
/CoRBiS/LatinStoCk
I
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9
Comunicação escrita Estatuto
Texto de apoio 2
O estatuto é um texto normativo. Ele descreve um conjunto de normas
elaboradas para garantir a qualidade na convivência entre as pessoas
de uma comunidade.
É organizado da seguinte forma:
•
•
•
•
título – informa o assunto geral da norma;
capítulo – apresenta o assunto específico da norma;
artigo – expõe a norma, os direitos e os deveres de modo geral;
parágrafo (§) – mostra um aspecto particular ou especial da norma.
1 qual é a finalidade do Estatuto da Criança e do Adolescente?
• Assinale a afirmação correta.
b) ( X ) Apresentar as normas que regulam as relações da
comunidade com a criança e com o adolescente.
GaLvão
a) ( ) Explicar o que são direitos e deveres de todos os cidadãos
de determinada comunidade.
c) ( ) Discutir o que é direito e o que é dever da criança e do adolescente.
2 Complete este esquema com as informações do Estatuto referentes ao direito
à vida e à saúde.
tÍtuLo (Assunto geral)
ii – Dos direitos fundamentais.
CAPÍTULO (Assunto específico)
i – Do direito à vida e à saúde.
ARTIGO (Norma)
11. É assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do Sistema Único de Saúde.
PARÁGRAFO (Aspecto especial da norma)
1o a criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
42
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Proposta de escrita
Leia com os alunos o estatuto apresentado na proposta.
verifique o entendimento deles referente à finalidade do:
• título – apresentação do assunto numa visão abrangente.
• capítulo – desenvolvimento do assunto.
• artigo – exibição das normas ou regras, seguidas dos direitos e deveres.
• parágrafo – destaque de uma particularidade da norma apresentada.
1. Leia o estatuto de uma turma de alunos do 5o ano.
Estatuto dos Alunos do 5o ano J
Título I – Da finalidade deste estatuto
Art. 1 Este estatuto trata dos direitos e deveres dos alunos do 5o ano J.
Art. 2o Seu objetivo é garantir a ordem e o respeito no ambiente escolar, para que os estudantes aproveitem ao máximo o tempo que
passam na escola.
o
Título II – Dos direitos fundamentais
Capítulo I – Do direito à educação
o
Art. 3 Todos os alunos do 5o ano J têm direito a ter professores competentes para ensiná-los.
Parágrafo Único. É dever da escola oferecer uma sala de aula confortável e segura que abrigue todos os alunos.
[...]
2. você e um colega vão escrever o estatuto da sua turma. o estatuto deve ser
dividido em títulos, capítulos, artigos e parágrafos.
Planejamento
Ideias da classe
1. Qual é a finalidade do estatuto?
2. Que direitos os alunos têm além do direito à educação: a intervalo
para repouso, a alimentação, a livros? O que mais?
3. Que deveres não podem faltar no estatuto: comparecer às aulas,
estudar as lições, levar os materiais pedidos? O que mais?
anotações
incentive a participação oral dos alunos; a troca de ideias enriquece a opinião pessoal.
motive-os a discutir sobre seus direitos e deveres.
observe a postura, a linguagem empregada, o falar e o ouvir, o envolvimento e interesse
dos alunos.
É importante lembrar que a participação só é possível quando há compreensão do
assunto a ser desenvolvido.
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Comunicação escrita Estatuto
Minhas ferramentas
1. Qual é a finalidade do estatuto que vocês vão fazer?
2. Faça uma lista das informações que devem constar no estatuto de sua sala.
3. Faça uma lista dos direitos que foram discutidos pelos colegas da classe.
Pense no que mais é necessário garantir para que um estudante possa
aprender e se concentrar em seus estudos.
4. Faça uma lista dos deveres que não podem faltar no estatuto. O que é
necessário na rotina de um estudante, na escola e fora dela, para que as
atividades escolares sejam mais bem aproveitadas?
anotações
as listas preparadas permitirão que os alunos organizem a produção do
texto e não se esqueçam de nenhum item.
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Rascunho
1. veja novamente a organização do estatuto, nos textos de apoio 1 e 2,
e a atividade 2 da página 42.
2. escreva em cada título o que será tratado nessa parte do texto.
3. o título inicial deve apresentar a finalidade do estatuto.
4. Defina os direitos, organizados em capítulos.
5. em cada capítulo, escreva os artigos com as normas.
6. Se houver necessidade de especificar alguma norma, escreva esse aspecto
especial em um parágrafo ou mais.
7. escreva o título dos deveres dos alunos. proceda do mesmo modo em
relação aos direitos.
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Comunicação escrita Estatuto
Rascunho
(
(
Autoavaliação
1. apresentei a finalidade do estatuto?
2. Redigi os direitos dos alunos?
3. Redigi os deveres dos alunos?
4. organizei o texto em títulos, capítulos, artigos e parágrafos?
5. a linguagem está clara e correta?
Finalização
o estatuto elaborado pela classe poderá servir de modelo para as outras turmas
e também para que no próximo ano eles já o iniciem com um estatuto previsto e
possam revisá-lo se houver necessidade.
1. Corrija e passe a limpo o estatuto.
2. Depois, com a ajuda do professor, juntem todos os trabalhos e organizem
o estatuto dos alunos, que será exposto no mural da sala.
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Finalização
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anotações
© Editora Moderna, 2012
Coordenação editorial: Marisa Martins Sanchez
Coordenação de design e projetos visuais: Sandra Botelho de Carvalho Homma
Projeto gráfico e capa: Marta Cerqueira Leite
Coordenação de produção gráfica: André Monteiro, Maria de Lourdes RodrigueS
Coordenação de arte: Maria Lucia F. Couto
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Revisão: Maristela S. Carrasco, Dirce Y. Yamamoto
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2012
Impresso no Brasil
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Português
Domínio da Linguagem
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ANO
ENSINO FUNDAMENTAL I
Português
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ANO
Domínio da Linguagem
Caderno consumível
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