ANALISTAM ACENTUAM A QUEDA NO PIB EM 2015

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ANALISTAM ACENTUAM A QUEDA NO PIB EM 2015
BOLETIM ECONÔMICO 04/12/2015
ANALISTAM ACENTUAM A QUEDA NO PIB EM 2015
-RENDA VARÍAVEL
O Ibovespa terminou a semana em baixa de 1,12% aos 45.360 pontos, após uma alta
de 3% na quinta feria devolveu parte dos ganhos com uma queda de 2% na sexta-feira,
em meio a abertura do processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff na
Câmara os Deputados.
ANBIMA
Os índices que compõem o índice de mercado da Anbima encerram a primeira
semana de dezembro em alta, todavia tiveram dois dias de leva queda devido à
instabilidade política.
Índice
IMA - Índice de Mercado ANBIMA
Referência Data de Referência Variação Diária (%) Variação Mensal (%) Variação Anual (%)
1
IRF-M
1+
TOTAL
04/12/2015
04/12/2015
04/12/2015
IMA-C
TOTAL
04/12/2015
0,1305
0,7948
10,8053
0,0938
0,1483
0,1268
0,5076
0,9209
0,7573
13,6339
5,4895
8,0613
5
0,0519
0,1373
0,104
0,222
0,7774
0,5617
11,9358
3,9014
7,1214
IMA-B
5+
TOTAL
04/12/2015
04/12/2015
04/12/2015
IMA-S
TOTAL
04/12/2015
0,0526
0,2108
12,2036
IMA-GERAL ex-C TOTAL
04/12/2015
0,0977
0,5305
8,7227
IMA-GERAL
IDkA IPCA 2A
04/12/2015
04/12/2015
0,099
0,0613
0,5411
0,4163
8,81
14,6954
TOTAL
TOTAL
Fonte: ANBIMA
PROJEÇÃO META ATUARIAL
IPCA + 6%
INPC + 6%
Fonte: Banco Central
16,57%
16,98%
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PIB
Os agentes das instituições financeiras elevaram suas previsões, de retração da
economia brasileira para (-3,50%), se confirmado, será o pior resultado em 25 anos.
O IBGE divulgou o resultado do PIB –medida de produção e renda do terceiro
trimestre deste ano, que teve um recuo de 1,7%, resultado acima do que o
esperado pelos analistas. Trata-se do terceiro trimestre consecutivo da queda no
PIB, a mais longa sequência desde 1990. No acumulado do ano, O PIB encolhe
3,2% a maior queda da série histórica.
Para 2016 os analistas consultados elevaram suas estimativas para uma retração de (2,31%).
PIB 2015
0,00%
-1,00%
-2,00%
abr/15 mai/15 jun/15
jul/15 ago/15
-1,10% -1,20%
-1,45%
-1,76%
-3,00%
set/15
out/15
PIB
Linear (PIB)
-2,85%
-2,90%
-3,50%
-4,00%
INFLAÇÃO
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento de 01
a 40 salários mínimos e abrangem dez regiões metropolitanas de país além dos
municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Os analistas elevaram a projeção para a inflação. Eles projetam uma Inflação de
10,44%.
Os analistas das instituições consideradas TOP cinco, mantiveram suas
projeções para a inflação de novembro em 0,92%. Para o mês de dezembro a
estimativa para a inflação medida pelo IPCA também foi mantida em 1,03%.
Os economistas dos bancos reduziram suas a estimativas para a inflação medida pelo
IPCA para os próximos 12 meses de, 7,08% para 6,99%.
A projeção para 2016 também foi elevada de 6,64% para 6,70%.
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Nas estimativas do grupo de analistas, o chamado TOP cinco que são os que mais
acertam as projeções, as previsões para o IPCA em 2015 foram mantidas em 10,67%.
Para 2016 as projeções foram também mantidas em 6,41%.
INPC
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento
monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez
regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de
Brasília
Assim, os analistas consultados projetam uma alta de 0,56 % no INPC de novembro.
Para o mês de dezembro a projeção ficou em 0,64%.
PREÇOS ADMINISTRADOS
No Brasil o termo “preços administrados por contrato ou monitorados” refere-se aos
preços que são estabelecidos por contrato ou órgão público. Os preços administrados
estão divididos nos seguintes grupos: o que são regulados em nível federal pelo próprio
governo federal ou por agências reguladoras. E que são determinados por governos
estaduais e municipais. Os analistas de mercado elevaram a expectativa de alta dos
preços administrados de 17,50% para 17,65%.
JUROS
Os analistas mantiveram suas previsões para taxa de básica de juros em 14,25% para
2015. Para o fechamento de 2016, a estimativa dos analistas foi elevada de 14,13%
para 14,25% ao ano.
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CÂMBIO, BALANÇA COMERCIAL, PRODUÇÃO INDUSTRIAL E INVESTIMENTOS
ESTRANGEIROS.
O dólar fechou a semana em R$3,73 devido as conturbações no cenário interno. Assim,
o Mercado financeiro manteve suas projeções para a taxa de câmbio no fim do período
de 2015 para R$3,95. Para 2016 a projeção também foi mantida em R$4,20.
Os economistas das instituições financeiras mantiveram suas estimativas para o
superávit da balança comercial brasileira (exportações menos importações) em 2015 de
em US$ 15,00 bilhões. Para 2016 a projeção foi reduzida de US$31,68 bilhões para
US$ 31,44 bilhões.
Em relação à produção industrial brasileira em 2015 foram elevadas as expectativas
para uma retração de (-7,60%). Para 2016 a projeção também foi elevada de (-2,30%)
para (-2,40%).
Os analistas elevaram de 35,50% para 35,55% a previsão para o indicador que mede a
relação entre a divida líquida do setor público e o PIB em 2015. Para 2016, a projeção
foi mantida em 40,00%.
Os agentes do mercado financeiro reduziram suas projeções para a entrada de IED –
Investimento Estrangeira Direto para 2015 de US$62,80 bilhões para US$62,60 bilhões.
Para 2016 a projeção também foi reduzida de US$ 58,00 bilhões para US$ 57,00
bilhões.
Boletim Focus - Relatório de Mercado 04/12/2015
IPCA %
IGP-DI %
IGP-M %
Meta Taxa de Cambio - fim do período R$/US$
Meta Taxa Selic - fim do período %a.a.
PIB - crescimento %
Produção Industrial - crescimento %
Balança Comercial - US$ bi
Investimento Estrangeiro Direto - US$
2015
10,44
11,04
10,80
3,95
14,25
-3,50
-7,60
15,00
62,60
2016
6,70
6,17
6,43
4,20
14,25
-2,31
-2,40
31,44
57,00
Fonte: BACEN
04/12/2015 EQUIPE TÉCNICA REFERÊNCIA
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