A minha grande aventura - agrupamentofragatadotejo.org

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A minha grande aventura - agrupamentofragatadotejo.org
Tema: A minha grande aventura
Textos selecionados
“Era um belo dia de sol, tínhamos parado o barco, ao longe avistava-se uma ilha paradisíaca. Ouvia-se
apenas o barulho do mar, das gaivotas que por ali passavam e o som das vozes dos meus colegas. A
água estava incrivelmente limpa, via-se o fundo perfeitamente!
Decidimos fazer mergulho. Uns ficavam a tomar conta do barco, enquanto o resto da equipa iria
explorar aquelas águas. Equipámo-nos, sentamo-nos à beira do barco e mergulhámos. Fomos nadando
cada vez mais para o fundo do mar. Avistámos muitas espécies de peixes e variadas plantas. Até que,
um dos meus companheiros, que ia mais à frente, fez-nos sinal para algo que tinha visto. Era grande e
estava um bocado destruído, havia bocados de madeira em volta…
Percebemos que ali estava um navio… um navio naufragado! Ficámos estupefactos e, como somos
curiosos, claro que decidimos explorá-lo! Entrámos cuidadosamente para não nos magoarmos. Aquilo
era incrível! A minha parceira tirava fotografias a tudo. Chegámos a uma divisória do barco em que
havia ouro e coisas preciosas… tinha sobrado ainda alguma riqueza que o navio transportava quando
navegava. Por sorte levámos bolsas e metemos tudo o que pudemos dentro delas. Voltámos para a
superfície, cheios de riqueza antiga.
Passados uns dias, a nossa foto com a descoberta estava nos jornais e na televisão. Passámos a ser uma
das equipas de exploração mais reconhecidas mundialmente!”
Ana Margarida Tábuas, n.º 2, 9.º A
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“Estávamos a caminho de um possível sítio de naufrágio ao pé de Malta no mar Mediterrâneo. Estava
nervoso, porque era a minha primeira vez, mas como adoro o mar e estava com profissionais não era
assim tão mau.
Pusemos os fatos de mergulho, foram os minutos mais longos da minha vida!
Mergulhámos! Era bastante fundo, vi lindos peixes, anémonas e rochas lindas cheias de vida, mas o
mais interessante foi o barco! Era um barco grande partido ao meio, via-se que estava ali há bastante
tempo! Entrámos por uma porta que era onde guardavam os tesouros e a comida; em vez disso estava
agora um lar de caranguejos.
Trouxemos um canhão grande, rochas e madeira para examinarem e descobrirem quando foi o
naufrágio daquele barco espetacular!
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O mais interessante era que os peixes usavam aquele barco como lar, para se protegerem dos
predadores, aquilo estava tão cheio de peixes como as mulheres numa loja de roupa quando está em
saldos!
Tivemos de vir embora porque o oxigénio estava a acabar, mas se eu pudesse ficava ali para sempre
sem me preocupar com a vida.
Cheguei a casa e contei esta linda aventura aos meus pais”.
Diogo Pais, n.º 11, 9.º A
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“Na fossa das Marianas
A minha história é bastante demorada, por isso, tenho de a reduzir.
Tudo começou quando eu e o meu grupo nos pusemos a explorar a fossa das Marianas. Estudámos o
máximo possível sobre a fossa e combinámos encontrarmo-nos na costa às 9 horas da manhã. A luz
solar não chegava ao fundo, a única luz existente era a das nossas lanternas e a daquele peixe muito
feio com uma luzinha na testa.
Nós não tínhamos todo o tempo do mundo para ficar debaixo de água, as nossas botijas de oxigénio
apenas davam para 3 horas. Com a pressa, chegámos rápido ao solo, nadámos uns 50 metros e
encontrámos uma hélice de um navio, era demasiado pesada para ser carregada, então, deixámo-la lá.
Continuámos a nossa “viagem” pelo oceano e vimos algo que à primeira vista, parecia uma rocha
enorme, no entanto, à medida que nos fomos aproximando, percebemos o que realmente era: era um
navio! Mas não era um navio qualquer, acreditamos que seja um a vapor do século XIX!
Encontrámos bastantes coisas no barco, desde carvão a ossos humanos. Mas definitivamente que a
melhor coisa que encontrámos foi o ouro, não era muito, no entanto, dividido deu para me pagar a
casa!”
Luís Próspero, n.º 19, 9.º A
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“Estava eu, um certo dia sentado no cadeirão do meu quarto a jogar jogos de vídeo, quando a minha
mãe bateu à porta. Dei-lhe ordem de entrada logo de seguida.
- Filho, eu e o teu pai marcámos uma exploração ao fundo do mar!
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- Mas como é isso possível?! Perguntei eu com um certo espanto.
- Hoje, quando fomos às compras, vimos uns folhetos que faziam publicidade à empresa que faz estas
explorações. – Explicou-me com um sorriso estampado na cara.
Lá chegou o tal dia da exploração ao fundo do mar, ao princípio estava um pouco apreensivo, mas logo
passou.
Assim que entrámos na marina deram-nos logo os fatos de mergulhador para vestirmos, de seguida,
entramos no barco e a instrutora perguntou-nos:
- É a vossa primeira vez?
- É sim, senhora instrutora! – Respondeu o meu pai.
- Então vou-vos levar a um sítio especial, onde nem eu ainda fui!
- Espero que esse sítio seja especial! – Exclamei eu com muito entusiasmo.
Navegámos durante algumas milhas e parámos. Metemos as bilhas de oxigénio, as máscaras,
recebemos as últimas instruções e saltámos para a água.
Fomos nadando… e nadando até ao fundo e tal não é o meu espanto quando vejo um navio
naufragado! Ficámos todos espantados ao ver tal coisa!
Depois de alguns minutos de conversa, decidimos entrar no barco, parecia-me a mim um navio de
cruzeiro. Entrámos finalmente no barco, estava cheio de peixes!
No final todos gostámos da experiência!”
Fábio Belém, n.º 14, 9.º B
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“Lá íamos nós, eu e os meus amigos, num barco com dois motores, organizámos um projeto de
exploração ao fundo do Oceano para descobrir novas espécies marinhas.
Já tínhamos o equipamento preparado para mergulhar, só faltava o João que estava a demorar a vestir o
fato.
Quando entrámos na água, nadámos durante uns 5 minutos, até que avistámos alguma coisa!
Aproximámo-nos e ficámos de boca aberta, era um navio! Com medo, lá acabámos por entrar.
Estava num estado bastante deformado, com a madeira podre, parecia do tempo dos piratas! Até corais
já tinham crescido na madeira!
O navio parecia um aquário com a variedade de espécies que lá estavam: peixes de todas as cores e
formas, o navio estava vivo!
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Descemos até ao convés onde encontrámos livros, barris, ossos, especiarias ainda dentro de potes…
Daí descemos mais, até onde se encontrava o armamento: espadas, munições, balas…
Decidimos ir ao quarto do capitão, lá estava ele sentado com a roupa rasgada sobre os ossos, atrás dele
estava uma placa a dizer: “Sir Francis” e não se percebia mais nada.
Saímos do navio naufragado e avisámos a polícia.
Um mês depois foi confirmado que o corpo era de Sir Francis Drake”.
Filipe Vasconcelos, n.º 16, 9.º B
“Foi já há um tempo que eu e uma equipa de marinheiros participámos numa verdadeira caça ao
tesouro: a exploração do fundo do mar. A ideia surgiu do meu caro colega e amigo Fábio que me
propôs e, ao resto da equipa, uma exploração ao fundo do mar.
Mas como é óbvio nós não tínhamos recursos económicos para aprofundar a ideia, por isso,
começámos a contatar pessoas que nos pudessem ajudar. Até que encontrámos uma que estava
disposta a ajudar-nos nos recursos e na exploração. Preparámos tudo durante, aproximadamente, uns
10 meses.
Demorámos muito tempo a planear em que parte do oceano íamos arriscar e claro, a preparar o barco!
No dia 10 de maio (o dia do início da exploração) admito, todos estávamos um bocado nervosos,
começámos por fazer “Pedra, papel, tesoura” para ver quem ia mergulhar primeiro. Acabei por ir eu,
depois eles lá ganharam coragem!
Nadámos em direção ao fundo, uns 20 minutos, até que o Pedro afirmou que tinha visto algo
inacreditável!
Quando fomos ter com ele, avistámos um barco que parecia ter uns 600 anos de idade, por isso, pensei
que valia a pena as pessoas saberem disto. Tirei várias fotos e publiquei-as no website que tínhamos
criado para a equipa.
Contatámos revistas, jornais, mas nenhum deles ficou interessado! Diziam que as coisas antigas não
tinham valor e deviam ser deixadas no passado, pois já não faziam falta no presente, no nosso dia-adia.
Assim, chamámos “Barco desvalorizado” à nossa aventura”.
João Mané, n.º 21, 9.º B
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“Vou-lhe contar uma expedição que eu e uns quantos companheiros meus fizemos. Éramos 6 grandes
mergulhadores, profissionais até!
Um dia, um dos meus companheiros chegou-se ao pé de mim e disse-me que tinha uma grande
novidade – um diretor de um museu tinha-nos contratado para descermos até ao fundo do Oceano
Atlântico, porque tinham descoberto um navio lá bem no fundo.
Nós, grandes apreciadores de aventuras, aceitámos e fomos até ao sítio, mesmo por cima do misterioso
barco afundado.
Equipámo-nos e mergulhámos. A vista era linda: corais, algas e peixes de todas as cores que possam
imaginar!
Um bocado mais abaixo, deparámo-nos com um galeão espanhol gigantesco!
Revistámos o convés e o porão, mas não existia rigorosamente nada!
Entrámos na sala do capitão onde estava ainda o seu esqueleto com um manuscrito na mão, retirei-o
com muito cuidado, abri-o e li-o. Dizia que havia um compartimento secreto por baixo dessa sala.
Partimos umas quantas tábuas e por baixo havia um grande baú cheio de moedas espanholas antigas,
diamantes e pérolas que nunca mais acabavam!
Voltámos para a nossa embarcação com o tesouro, regressámos a terra e entregámo-lo ao museu”.
João Rolo, n.º 22, 9.º B
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A Professora, Mª José Café
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