Diapositivo 1
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COMUNICAR a obra de arte no MUSEU Maria Isabel Roque Lisboa, 2013 [email protected] Sumário Comunicação, função patrimonial do museu Discurso museológico: a obra de arte como linguagem e mensagem do museu Diacronia da comunicação no museu: Museu incomunicante (primado do museu) Comunicação intramuseal (primado da obra de arte) Comunicação intermuseal (primado do público) Majoração comunicacional (primado da comunicação) “Na realidade, que é senão pó tudo isto que me cerca em tanta prateleira acumulado? […] O que o homem herda só o pode chamar seu quando o utiliza [porque] só no uso consiste a propriedade.” Goethe – Fausto, quadro 2, cena 5. Cena de Fausto (estudo) Gustav Schlick C. 1850 Desenho sobre papel Herzogin Anna Amalia Bibliothek Imagem disponível em: http://ora-web.swkk.de/digimo_online/digimo.entry?source=digimo.Digitalisat_anzeigen&a_id=4185 There's No Time for Love, Charlie Brown Charles M. Schulz 1973 Desenho de animação Imagens disponíveis em: http://trapperjennmd.blogspot.pt/2008/02/there-no-time-for-love-charlie-brown.html http://www.cinemagia.ro/filme/theres-no-time-for-love-charlie-brown133708/imagini/705695/ Comunicação no museu Emissor Mensagem Receptor Museu Objecto Público Sumário Comunicação, função patrimonial do museu Discurso museológico: a obra de arte como linguagem e mensagem do museu Diacronia da comunicação no museu: Museu incomunicante (primado do museu) Comunicação intramuseal (primado da obra de arte) Comunicação intermuseal (primado do público) Majoração comunicacional (primado da comunicação) Ferdinand de Saussure S S One and Three Chairs Joseph Kosuth 1965 Instalação Nova Iorque, Museum of Modern Art (MoMA) Imagem disponível em http://www.moma.org/collection/object.php?object_id=81435 Forma ignificado Conteúdo ignificante Charles Peirce Significado I nterpretante R epresentamen O bjecto referente Ilustração de Emily Alston, in Crow, David (2003). Visible signs: An introduction to semiotics. Worthing: AVA, p. 37. Roland Barthes "Muitos sistemas semiológicos […] têm uma substância de expressão cuja razão de ser não reside na significação: o vestuário serve para nos protegermos, a alimentação para nos alimentarmos, mas no entanto também servem para significar. Propomos que se chame a estes signos semiológicos, de ordem utilitária, funcional, funções-signos." Barthes , R. (2007). Elementos de semiologia. Lisboa: Edições 70, p. 37 Imagens disponíveis em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Biface> Umberto Eco “Abertura [na interpretação de uma obra] garante-nos um tipo de fruição particularmente rico e que a nossa civilização persegue como um de seus valores mais preciosos, pois todos os aspectos da nossa cultura nos convida a conceber, a sentir e, portanto, a ver o mundo como uma possibilidade. “ Eco, U. (1989). The open work. Cambridge, Mass: Harvard University Press, p.104. Imagem in: Crow, David (2003). Visible signs: An introduction to semiotics. Worthing: AVA, p. 57. Vestígios do templo de Zeus Olímpia (Grécia), Museu Arqueológico Imagem: MIR, 2011. Sumário Comunicação, função patrimonial do museu Discurso museológico: a obra de arte como linguagem e mensagem do museu Diacronia da comunicação no museu: Museu incomunicante (primado do museu) Comunicação intramuseal (primado da obra de arte) Comunicação intermuseal (primado do público) Majoração comunicacional (primado da comunicação) Projeto para a grande galeria do Louvre em 1796 Hubert Robert, 1796 Paris, Musée du Louvre Imagem disponível em: http://cartelfr.louvre.fr/cartelfr/visite?srv=car_not_frame&idNotice=11095&langue=fr Michel Foucault “O Panóptico deve ser entendido como um edifício onírico: é o diagrama de um mecanismo de poder reduzido à sua forma ideal.” Foucault, M. (1975). Surveiller et punir: Naissance de la prison. Paris: Gallimard, p. 205. The Royal Panopticon of Sciences and Arts. Lewis, T. H. (1854, March 18). The builder, 12(580). Londres, Museu Victoria and Albert Imagem disponível em: http://www.vam.ac.uk/content/articles/t/the-story-of-music-halls/ Mostra Vaticana: galeria da Itália do Norte e central La Mostra Vaticana: álbum illustrato dei doni offerti a Sua Santità Leone XIII. Roma: Gustavo Bianchi e Comp. Editori, 1888, p. 294. Lisboa, Biblioteca Nacional Fachada sul do Novo Museu Britânico William Simpson, a partir de E. Walker C. 1860 Sala dos mármores de Elgin Des. L. Jewitt; grav. Radclyffe 1841 Imagens disponíveis em: http://www.flickriver.com/photos/bolckow/sets/72157613149986612/ http://www.antique-prints.de/shop/catalog.php?cat=KAT86&lang=ENG&product=P003212 Museu incomunicante (museu templo) Comunicação no museu Emissor Mensagem Receptor Museu Objecto Público Sumário Comunicação, função patrimonial do museu Discurso museológico: a obra de arte como linguagem e mensagem do museu Diacronia da comunicação no museu: Museu incomunicante (primado do museu) Comunicação intramuseal (primado da obra de arte) Comunicação intermuseal (primado do público) Majoração comunicacional (primado da comunicação) Galeria da escultura romana Museu Chiaramonti, Vaticano Imagem: MIR, 2010. Galeria de pintura Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga Imagem: MIR, 2010. Exposição “Serralves, 2009: a coleção” 2009 Porto, Fundação de Serralves Imagem: MIR, 2010. Visitantes junto à Guernica, de Pablo Picasso, 1937 2009 Madrid, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía Imagens disponíveis em: http://www.flickr.com/photos/museoreinasofia/3490470271/ http://daily-norm.com/2012/01/17/war-on-canvas-guernica-history-repeating-itself/ Comunicação intramuseal* Comunicação no museu Emissor Mensagem Receptor Museu Objecto Público * Segundo a adaptação do conceito de comunicação intrapessoal (cfr. Thayer: 1968) ao contexto museológico. Sumário Comunicação, função patrimonial do museu Discurso museológico: a obra de arte como linguagem e mensagem do museu Diacronia da comunicação no museu: Museu incomunicante (primado do museu) Comunicação intramuseal (primado da obra de arte) Comunicação intermuseal (primado do público) Majoração comunicacional (primado da comunicação) Vénus de Milo, Louvre Life goes to the Louvre. In Life (1956) Dmitri Kessel Time & Life Pictures/Getty Images Imagens disponíveis em: http://life.time.com/culture/life-goes-to-thelouvre-1953/?iid=lb-gal-viewagn#6 Públicos Paris, Musée du Louvre Imagens disponíveis em: http://www.pbase.com/francist/louvre&page=all Públicos no museu Berlim, Gemäldegalerie e Pergamonmuseum Paris, Musée du Louvre Imagens: MIR, 2003-2012. Exposição ecológica (cfr. Riviére) Quarto de Marcel Proust Reconstituição do ambiente onde o autor escreveu Em busca do tempo perdido Paris, Musée Carnavalet - Histoire de Paris, núcleo Hôtel Le Pelletier de Saint-Fargeau Imagem disponível em: http://www.carnavalet.paris.fr/sites/default/files/styles/oeuvre_zoom/public/proust_bd.jpg Exposição sistemática (cfr. Riviére) Festa popular Projeto museográfico: Georges-Henri Rivière, 1969 Paris, Musée des Arts et Traditions Populaires (encerrado em 2005) Imagem disponível em: http://www.musee-europemediterranee.org/fr/Musee-Le-projet/Histoire-de-l-institution/LeMusee-National-des-Arts-et-Traditions-populaires (sítio entretanto desativado) Exposição analógica (cfr. Monpetit ) Procissão de Sexta-feira-Santa, ou do Cristo morto Lisboa, Convento das Mónicas, exposição “500 Anos das Misericórdias”, 2000 Imagem: MIR, 2010. Exposição conceptual Anne Frank, a irmã e amigas em Amsterdão C. 1940 Tower of faces Retratos das vítimas do holocausto Washington, United States Holocaust Memorial Museum Imagem disponível em: http://www.ushmm.org/museum/press/kits/99general/images/kitpic5.jpg Exposição Fons Vitae Projeto: Américo Silva Lisboa, EXPO’98 Pavilhão da Santa Sé, 1998 Narrativa exaustiva Narrativa representativa – Recriação analítica de uma realidade; – Inclusão de todos os objectos inerentes. – Síntese de uma realidade; – Ênfase a objectos-chave. Estúdio de Freud em Londres: divã da psicanálise Organização do espaço: 1938, a partir de Londres, Freud Museum Exposição: “Sigmund Freud: conflict and culture” 1999 Washington, Library of Congress Imagem disponível em: http://psicopedia.wiki.br/wiki/index.php?title=Imagem:Freud_ Sofa.jpg Imagem disponível em: http://www.loc.gov/exhibits/freud/freud03a.html Partenon Ictinos e Calicrates Esculturas: oficina de Fídias 448-432 a.C. Atenas, Acrópole Galeria do Parténon Londres, British Museum Imagem disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Elgin_Marbles Galeria Parténon Atenas, Museu da Acrópole Imagem disponível em http://www.archdaily.com/61898/new-acropolis-museum-bernardtschumi-architects/cr3849-171 Efeito museu – Aproximação ao olhar do espetador; – Fornecimento de chaves de leitura para a compreensão do objeto. Retablo Fernando Gallego e Maestro Bartolomé Século XV Proveniência: catedral de Ciudad Rodrigo University of Arizona Museum of Art Exposição Fernando Gallego and his workshop 2013 Dallas, Meadows Museum Imagem disponível em: http://www.artmuseum.arizona.edu/events/event/re tablo-at-the-meadows-museum#!prettyPhoto Tesouro da abadia de Saint-Denis, Paris Félibien, M. (1706) . Histoire de l’abbaye royale de Saint-Denis. Paris: Chez F. Leonard , pl. IV. Vias interpretativas: – Arte religiosa: funcionalidade litúrgica – História da Arte: Românico (séc. X-XII) – Artes decorativas medievais: ourivesaria – História da museologia: tesouros medievais – Local: abadia de Saint-Denis, norte de Paris Sala Suger: tesouro da abadia de Saint-Denis. Paris, Musée du Louvre Imagem: MIR, 2010. – Personalidade: Abade Suger Musée du Quai Branly Projeto arquitectónico: Jean Nouvel; projeto museológico: Germain Viatte Paris Imagem disponível em: http://worldwidemuseumguide.com/wp-content/uploads/2012/09/Mask-Quai_Branly.jpg “... Trata-se de um local carregado, habitado, lá onde dialogam os espíritos ancestrais dos homens que, descobrindo a condição humana, inventam deuses e crenças. É um lugar único e estranho. Poético e perturbador.” Jean Nouvel . [Lettre d’intention pour le concours international d’architecture)] Musée du Quai Branly Projeto arquitectónico: Jean Nouvel; projeto museológico: Germain Viatte Paris Imagem disponível em: http://worldwidemuseumguide.com/wp-content/uploads/2012/09/Mask-Quai_Branly.jpg Comunicação intermuseal* Comunicação no museu Emissor Mensagem Receptor Museu Objecto Público * Segundo a adaptação do conceito de comunicação interpessoal (cfr. Thayer: 1968) ao contexto museológico. Sumário Comunicação, função patrimonial do museu Discurso museológico: a obra de arte como linguagem e mensagem do museu Diacronia da comunicação no museu: Museu incomunicante (primado do museu) Comunicação intramuseal (primado da obra de arte) Comunicação intermuseal (primado do público) Majoração comunicacional (primado da comunicação) False Ceiling Richard Wentworth, 2005 Istambul Modern (Museu de Arte Moderna de Istambul) Imagem disponível em: http://www.istanbulmodern.org/en/collection/photography-collection/5?t=3&id=1185 “Os objectos obtêm o significado a partir das relações que estabelecem com outros significantes, para formar um enunciado.” Bennett, T. (2009). The birth of the museum. London: Routledge, p. 147. Unique Form of Continuity in Space Umberto Boccioni , 1913 Exposição: Futurismo Nova Iorque, Museum of Modern Art (MoMA) Imagem disponível em: http://www.flickr.com/photos/eschipul/430975576/ “Os mesmos significantes podem originar diferentes significados, consoante a forma como se combinam e os seus contextos de utilização.” Id., ibid. Balloon Dog (magenta) Jeff Koons, 1994–2000 Exposição “Jeff Koons Versailles”, 2008. Versailles, Château de Versailles Imagem disponível em: http://archeologue.overblog.com/article-20774453.html Informação textual Augusto Palazzo Massimo Roma, Museo Nazionale Romano Imagem: MIR, 2010. Guia multimédia Le sacre de Napoléon Paris, Musée du Louvre Imagem disponível em: http://www.infendo.com/nintendo-the-louvremuseum-teaming-up/ Visita audiovisual. Los Angeles, Getty Museum Visita audiovisual. Alexandria, Biblioteca de Alexandra, Museu dos Manuscritos Imagens disponíveis em: http://www.flickr.com/photos/27591534@N02/with/3543575835/ Musée du Louvre [sítio oficial] Paris: Musée du Louvre, 2005-2013. http://www.louvre.fr Musée du Louvre [sítio oficial] Paris: Musée du Louvre, 2005-2013. http://www.louvre.fr Musée du Louvre [sítio oficial] Paris: Musée du Louvre, 2005-2013. http://www.louvre.fr Musée du Louvre [sítio oficial] Paris: Musée du Louvre, 2005-2013. http://www.louvre.fr Musée du Louvre [sítio oficial] Paris: Musée du Louvre, 2005-2013. http://www.louvre.fr Musée du Louvre [sítio oficial] Paris: Musée du Louvre, 2005-2013. http://www.louvre.fr Musée du Louvre [sítio oficial] Paris: Musée du Louvre, 2005-2013. http://www.louvre.fr Musée du Louvre [sítio oficial] Paris: Musée du Louvre, 2005-2013. http://www.louvre.fr Musée du Louvre https://www.facebook.com/museedulouvre?fref=ts Musée du Louvre @MuseeLouvre Musée du Louvre https://plus.google.com/+MuseeLouvre/posts Musée du Louvre http://www.360cities.net/pt/image/musee-du-louvre#312.00,-5.90,70.0 Musée du Louvre http://www.360cities.net/pt/image/musee-du-louvre#312.00,-5.90,70.0 Musée du Louvre http://www.360cities.net/pt/image/musee-du-louvre Musée du Louvre http://pinterest.com/search/pins/?q=louvre Musée du Louvre http://www.flickr.com/search/?q=louvre%20interior André Malraux “Dispomos hoje de mais obras significativas, capazes de suplantar as falhas da nossa memória, do que o maior museu poderá conter. Porque um Museu Imaginário está aberto.” Malraux, A. (1999). Le Musée Imaginaire. Paris : Gallimard, Paris, 1999, p. 16. Photo: Dennis Adams: Malraux’s Shoes, 2012. Imagem disponível em: http://www.artinamericamagazine.com/reviews/dennis-adams/ Bibliografia Barthes , R. (2007). Elementos de semiologia. Lisboa: Edições 70. Bennett, T. (2009). The birth of the museum. London: Routledge. Chagas, M. S. (1994). No museu com a turma do Charlie Brown. Cadernos de Sociomuseologia, (2), 49-65. Lisboa: Universidade Lusófona. Eco, U. (1989). The open work. Cambridge, Mass: Harvard University Press. Foucault, M. (1975). Surveiller et punir: Naissance de la prison. Paris: Gallimard. Montpetit, R. (1996).Une logique d’exposition populaire: Les images de la muséographie analogique. Publics et musée, (9), 55-103. Lyon: Presses Universitaires. Rivière, G. H. (1989). La muséologie selon Georges Henri Rivière: Cours de muséologie: Textes et témoignages. Paris: Dunod. Roque, M.I. (2012). O discurso do museu. Asensio, M., Moreira, D., Asenjo, E., & Castro, Y. (Eds.). SIAM Series Iberoamericanas de Museología: Criterios y desarollos de musealización, 3(7), 215-225. Madrid: Universidad Autónoma de Madrid. Roque, M.I. (2012, jan.-abr.). O museu de arte perante o desafio da memória. In Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, 7(1), 67-85. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi. Thayer, L. O. (1968). Communication and communication systems in organization, management, and interpersonal relations. Homewood, Ill: R.D. Irwin. Maria Isabel Roque Docente Universitária [email protected] fim Grupo Arte museus e património https://www.facebook.com/groups/artemuseuspatrimonio/