RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE

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RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE
RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTO
Projeto Agrisus No: PA 1683/15
Nome do Evento: XXI Reunião Nacional de Pesquisa do Girassol e IX Simpósio Nacional
sobre a Cultura do Girassol
Interessado: Jamile Maria da Silva dos Santos
Instituição: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Local do Evento: Londrina
Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ 2.700,00
Vigência: 28 e 29 de outubro de 2015
RESUMO DA PARTICIPAÇÃO:
O evento reuniu diversos profissionais de áreas diferentes de várias instituições
brasileiras e alguns pesquisadores argentinos. A RNPG pode ser considerada a principal
oportunidade de discussão da cadeia produtiva do girassol no Brasil, com apresentação
de informações, novos conhecimentos e tecnologias, para a cultura em questão, sempre
focadas nos princípios de sustentabilidade. Foram apresentados 42 trabalhos científicos
em forma de pôster propiciando uma aproximação maior entre os participantes. A minha
participação foi interessante por estar representando com meu orientador, que foi um dos
palestrantes, o estado da Bahia no evento e poder divulgar as pesquisas aqui realizadas
com a cultura. Apresentamos quatro resumos expandidos, dois de minha autoria e dois
como coautora. Além disso, a enriquecedora oportunidade de fazer contatos com outros
profissionais e, compartilhar tecnologias e experiências.
RELATÓRIO:
1. INTRODUÇÃO
A Reunião Nacional de Pesquisa do girassol e o Simpósio Nacional sobre a cultura do
girassol é um evento que se caracteriza por promover o encontro e interação de
profissionais das Ciências Agrárias, pesquisadores, extensionistas, professores,
estudantes de graduação e pós graduação, além da participação de empresas agrícolas e
produtores rurais. O evento teve como foco principal a discussão sobre a produção do
girassol no Brasil e a divulgação de pesquisas desenvolvidas em todo o país.
Um dos questionamentos muito debatido foi com relação ao manejo da cultura com foco
para a adubação e desafios de controle do ataque de pássaros e da soja guaxo.
2. PROGRAMA DO EVENTO
Como proposto para a não apresentação da lista de programação do evento, selecionei
algumas palestras que achei interessante destacar, não desmerecendo as demais que
foram explanadas com muita propriedade no evento. São elas:
1- Principais doenças e estratégias de manejo apresentada pelo Valtemir José
Carlin (Agrodinâmica).
2- Principais desafios da operação de semeadura apresentada por Marcos Roberto
da Silva (UFRB).
3- Manejo de adubação em sistemas de produção apresentada pelo Adilson de
Oliveira Junior (Embrapa Soja).
4- Manejo da cultura apresentada por Vicente de Paulo Campos Godinho (Embrapa
Rondônia)
3. RESUMO DO TRABALHO APRESENTADO
Resumo 1:
AVALIAÇÃO DO GIRASSOL CONSORCIADO COM FORRAGEIRAS NO SISTEMA ILP
EVALUATION OF THE SUNFLOWER INTERCROPPED WITH FORAGE IN ILP SYSTEM
Jamile Maria S. Santos1, Rose Nelia A. Silva1, Fabiana A. Queiroz1, Ademir T. Almeida1, Marcos
Roberto Silva1, Clovis P. Peixoto1, Viviane G.C. Poelking1, Carlos Alan C. Santos2
1Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, Rua Rui Barbosa, 710, Centro, 44380-000, Cruz das Almas,
BA. e-mail: [email protected]. 2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Rua
Waldemar Mascarenhas, s/n, Portão (Estrada Velha da Chesf), 44350-000, Governador Mangabeira, Ba.
Resumo
Objetivou-se com este trabalho avaliar o girassol consorciado no sistema integração lavourapecuária (ILP). O experimento foi instalado no delineamento de blocos casualizados no esquema fatorial
3x3+1 sendo três plantas consorciadas com o girassol (Brachiaria ruziziensis, Panicum maximum cv
tanzânia e Brachiaria ruziziensis + Cajanus cajan), semeados em três formas (1 - Semeadura simultânea do
consórcio; 2 - Semeadura do consórcio 20 dias após a semeadura do girassol e 3- Semeadura simultânea
do consórcio com aplicação de herbicida/graminicida) e o cultivo solteiro do girassol servindo como
testemunha, com quatro repetições. As características avaliadas na área útil da parcela foram: massa de mil
aquênios (M1000), número de aquênios por capítulo (NAC), diâmetro do capítulo (DC), estande de plantas
(EP), e a produtividade (PROD). Os dados foram submetidos à análise de variância e, quando constatado
efeito significativo, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey (P≤0,05). A variável que
diferiu estatisticamente nos tratamentos testados foi a produtividade, implicando que o girassol se
desenvolve bem sob condição de semeadura de consórcio com as plantas forrageiras estudadas no sistema
ILP.
Palavras-chave: Helianthus annuus L., rendimento, consórcio
Abstract
The study aimed to evaluate the sunflower intercropped in crop-livestock integration system (ILP).
The experiment was conducted in the randomized block design in a factorial 3x3+1 with three plants
intercropped with sunflower (Brachiaria ruziziensis, Panicum maximum cv Tânzania and Brachiaria
ruziziensis + Cajanus cajan), seeded in three ways (1- simultaneous sowing of the consortium; 2- Sowing the
consortium 20 days after sowing sunflower and 3 simultaneous sowing of the consortium with aplication
herbicide/graminicide) and sunflower sinle crop serving as a witness, with four replications. The
characteristics evaluated in the useful area of the plot were: 1000-seed weight, number of achenes per
chapter (NAC), chapter diameter (DC), plant stand (EP), and productivity (PROD). The data were submitted
to variance analysis and when found significant effect, the treatment means were compared by Tukey (p ≤
0.05). The produtivity variable was statistically different on the tested treatments, implying that the sunflower
develops well under consortium sowing condition with the forage plants studied in the ILP system.
Key-words: Helianthus annuus L., yield, consortium
Introdução
O girassol (Helianthus annuus L.) é uma planta que pode ser utilizada nas práticas de manejo do
solo, produção de forragem, alimentação humana, fabricação de biodiesel e indústria de cosméticos. Esta
versatilidade torna a cultura adequada para o cultivo por pequenos e grandes produtores rurais.
1
O consórcio de espécies vegetais é um sistema utilizado pelos agricultores há muito tempo, com
características de estabilidade de produção e diversificação de plantio. Esta é uma das alternativas do
sistema integração lavoura-pecuária, que vem sendo difundido com o objetivo de tornar mais rentáveis as
atividades rurais com a implantação de culturas anuais produtoras de grãos com forrageiras (Gimenes et al.,
2009). O sistema de consórcio possibilita ao produtor alcançar rendimentos satisfatórios de grãos,
concomitantemente à recuperação ou renovação de pastagem, de forma mais rápida e econômica.
Neste sistema de consórcio com uma cultura econômica, as gramíneas são plantas excelentes por
proporcionar rápida cobertura de solo e atuar na supressão de plantas invasoras, além de servir como
palhada para o plantio direto. E, as leguminosas são opções de adubação verde e se destaca pela
capacidade de fixação de nitrogênio e estabilização de solos (Silva, 2004; Pereira, 2006).
Rodrigues et al. (2014) evidenciaram que há um efeito de competitividade interespecífica no
rendimento de grãos de girassol quando este é cultivado em sistema de consórcio havendo uma redução da
produtividade. Porém o agricultor deve levar em conta os benefícios que o sistema ILP proporciona no solo,
nas plantas envolvidas e na economia da propriedade tornando assim o consórcio uma estratégia positiva
para o agricultor, seja ele de pequena, média ou grande propriedade rural.
Diante do exposto objetivou-se avaliar o girassol no consórcio om forrageiras em diferentes formas
de implantação do mesmo no sistema ILP.
Material e Métodos
Este estudo foi realizado no campo experimental da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia,
Campus Cruz das Almas - Bahia. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados em
esquema fatorial 3X3+1, sendo três plantas consorciadas com o girassol (Brachiaria ruziziensis, Panicum
maximum cv tanzânia e Brachiaria ruziziensis + Cajanus cajan), semeados em duas formas (1 - Semeadura
simultânea do consórcio) (2 - Semeadura do consórcio 20 dias após a semeadura do girassol) e (3Semeadura simultânea do consórcio com aplicação de herbicida/gramicida) e o cultivo solteiro do girassol
servindo como testemunha, com quatro repetições.
A semeadura ocorreu em solo tipo Latossolo Amarelo Álico Coeso, de textura argilosa e relevo
plano, cuja adubação da área experimental foi realizada no sulco de plantio com base nos resultados
obtidos na análise de solo. A semeadura do girassol (Olissum 3) e das plantas consorciadas foi realizada no
sistema plantio direto sobre palhada de capim Brachiaria decumens. Todos os tratos culturais do
experimento obedeceram às recomendações para cada espécie. As plantas a serem consorciadas com o
girassol foram semeadas nas entrelinhas do mesmo, obedecendo às diferentes formas de implantação.
Na forma de semeadura com aplicação de herbicida foi realizado pulverização com o
herbicida/graminicida com princípio ativo fluazifop-p-butyl e dosagem de 10 g i.a./ha, quando as gramíneas
apresentavam 3 a 4 perfilhos.
As parcelas experimentais foram constituídas por oito linhas de 6,0 m de comprimento, mantendo
fixo o espaçamento entre linhas do girassol de 0,70 m. Destas oito linhas de plantio três foram utilizadas
como parcela útil, nas quais foram avaliados: massa de mil aquênios (M1000), número de aquênios por
capítulo (NAC), diâmetro de capítulo (DC), estande de plantas (EP) e a produtividade (PROD). O NAC foi
obtido pela seguinte relação: (produtividade de aquênios x 1000)/(massa de 1000 aquênios x número de
capítulos colhidos). A M1000 foi determinada segundo prescrições estabelecidas pelas Regras de Análise de
Sementes (BRASIL, 2009). Para a determinação da produtividade foram colhidos todos os capítulos da área
útil da parcela, os quais passaram por processo de beneficiamento e os aquênios foram pesados, obtendose o rendimento em kg parcela-1, sendo posteriomente estimados em kg ha-1 após correção da umidade
para 11%.
Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos foram comparadas
pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Resultados e Discussão
No sistema de consórcio entre espécies de gramíneas e leguminosas com uma produtora de grãos,
desde que haja uma compatibilidade em termos de desenvolvimento vegetal, pode proporcionar uma gama
de benefícios ao sistema como um todo, além da viabilidade econômica das propriedades rurais.
Para as diferentes formas de semeadura e os consórcios avaliados, não foram observadas
diferenças significativas, na massa de mil aquênios (M1000), número de aquênios por capítulo (NAC),
diâmetro de capítulo (DC) e estande de plantas (EP), dados apresentados nas Tabelas 1 e 2. A M1000 variou
de 36,4 a 38,1 g, valores inferiores aos relatados por Gontijo Neto et al. (2009), que alcançou M1000 variando
de 50 a 60 g, trabalhando com outros genótipos em sistema de consórcio. Para a variável NAC, apesar de
não haver diferenças estatísticas, o consórcio de girassol com o capim Panicum maximum cv tanzânia
apresenta menor número de aquênios por capítulo (840), praticamente 50% a menos que o girassol solteiro
apresentou (1601 aquênios por capítulo) (Tabela 1).
O diâmetro do capítulo (DC) é outra característica que não se mostrou sensível às condições
impostas de convivência do girassol em consórcio e nas diferentes formas de implantação do mesmo,
apresentando em média 16,8 cm de diâmetro (Tabela 1). Essa característica também é importante para a
2
cultura do girassol, pois capítulos com diâmetros maiores são indicativos de maior número de aquênios.
Souza et al. (2015), relataram que a presença de Brachiaria ruziziensis nas entrelinhas do girassol em duas
épocas de semeadura não influenciou no DC, obtendo valor médio muito próximo dos encontrados neste
experimento.
Com relação ao estande de plantas (EP) de girassol, a cultura se estabeleceu bem, pois apresentou
valores de população de plantas muito próximo do ideal para seu cultivo que é de 45.000 plantas ha -1
(Tabelas 1 e 2).
Os resultados da produtividade demonstram uma variação do girassol consorciado quando
comparado com o cultivo solteiro (Tabela 1), porém não diferindo estatisticamente entre eles, indicando
assim que este híbrido de girassol pode ser cultivado dentro do sistema de integração lavoura-pecuária sem
prejuízos no rendimento dos aquênios apesar da competição existente entre as plantas.
A competição interespecífica não reduziu significativamente à produtividade do girassol, verificandose uma tendência de aumento nos sistemas consorciados, mostrando uma possível vantagem das plantas
do consorte no aproveitamento dos recursos ambientais. Notou-se que o capim Brachiaria ruziziensis foi a
espécie menos agressiva no consórcio com o girassol apresentando um rendimento de aproximadamente
1500 kg ha-1, ficando próximo da média nacional.
No consórcio do girassol com o capim Panicum maximum cv tanzânia foi observada uma redução
na produtividade. Isso pode ser explicado pelo porte desta planta em relação aos demais consortes, que
apresenta um rápido perfilhamento fazendo com que ocorra uma competição interespecífica visivelmente
maior, além dessa gramínea ser muito agressiva e vegetar bem em clima quente.
Quanto às modalidades de implantação do consórcio (Tabela 2), houve efeito na produtividade do
girassol (P≤ 0,05). Na semeadura defasada o girassol produziu 1384,68 kg ha-1 e na semeadura simultânea
com de aplicação herbicida o rendimento chegou a 1435,89 kg ha -1. Isso demonstra que nestes tratamentos
houve uma menor competição entre as espécies estudadas. Jakelaistis et al. (2005), estudando a
competição de forrageiras com a cultura do milho, também evidenciaram que a aplicação de um herbicida
pós-emergente, apresenta vantagem no desenvolvimento e produtividade do milho.
As fases iniciais de desenvolvimento das graníferas são muitos importantes para o bom
estabelecimento da cultura e que refletirá na produtividade das mesmas. Por isso que, ocorrem reduções no
rendimento quando o consórcio é realizado com semeadura simultânea. Com base nos resultados da
pesquisa pode-se inferir que a escolha da forma de semeadura do consórcio é um fator importante para o
sucesso do mesmo, pois é possível observar que há reduções de produtividade na faixa de até 11% quando
o consórcio é simultâneo em comparação com os demais.
Conclusões
O girassol se desenvolve bem em sistema de consórcio, sendo recomendado seu cultivo no sistema
ILP, em semeadura defasada do consórcio do girassol com forrageiras e aplicação de uma subdosagem de
um herbicida/graminicida quando houver a semeadura simultânea.
Referências
BRASIL. Ministério da Agricultura. Regras para análise de sementes. Brasília: Departamento Nacional de
Produção Vegetal, 2009. 399p.
GIMENES, M. J.; POGETO, M. H. F. do A.; PRADO, E. P.; CHISTOVAM, R. de S.; SOUZA, E. de F. C. de.
Integração lavoura pecuária - Breve revisão. Revista Trópica – Ciências Agrárias e Biológicas. V.4,
n.1, p.52, 2009.
JAKELAITIS, A.; SILVA, A. F.; SILVA, A. A.; Ferreira, L. R.; FREITAS, F. C. L.; VIVIAN, R. Influência de
herbicidas e de sistemas de semeadura de Brachiaria brizantha consorciada com milho. Planta
Daninha, Viçosa, v. 23, n. 1, p. 59-67, 2005.
PEREIRA, A. R. Como selecionar plantas para áreas degradadas e controle de erosão. 88 p., 2006.
RODRIGUES, C. de F.; BEZERRA, A. R.; PITOMBEIRA, J. B.; CARVALHO, C. M. de; SILVA, L. L.;
FEITOSA, S, de O. Sistema de consórcio do girassol, feijão-de-corda e amendoim em series de
substituição. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada. v. 8, n. 3, p.256-269, 2014.
SILVA, S.C. Fundamentos para o manejo do pastejo de plantas forrageiras dos gêneros Brachiaria e
Panicum. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO ESTRATÉGICO DA PASTAGEM, 2., 2004, Viçosa, MG.
Anais... Viçosa: II SIMFOR, p.345-385, 2004.
SOUZA, F. R. de; SILVA, I. M. da; PELLIN, D. M. P.; BERGAMIN, A. C.; SILVA, R. P. da. Características
agronômicas do cultivo de girassol consorciado com Brachiaria ruziziensis. Revista Ciência
Agronômica, v. 46, n. 1, p. 110-116, 2015.
Tabela 1. Massa de mil aquênios (M1000), número de aquênios por capítulo (NAC), diâmetro do capítulo
(DC), estande de plantas (EP) e produtividade (PROD) de girassol em cultivo solteiro e consorciado com
forrageiras em diferentes formas de semeadura no sistema integração-lavoura pecuária, Cruz das Almas,
2013.
3
CONSÓRCIOS
M1000
(g)
NAC
DC
(cm)
EFP
(pl ha-1)
PROD
(kg ha-1)
Girassol Solteiro
36,46a
1601,27a
17,08a
43222a
1392,39a
Girassol + Brachiaria ruziziensis
36,75a
1065,17a
16,80a
43380a
1539,15a
Girassol + Panicum maximum cv tanzânia
38,31a
840,39a
16,89a
44349a
1209,62a
Girassol + Brachiaria ruziziensis + Cajanus
cajan
37,42a
975,82a
16,43a
42285a
1329,82a
Médias seguidas por letras iguais, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 2. Massa de mil aquênios (M1000), Número de aquênios por capítulo (NAC), diâmetro do capítulo
(DC), estande de plantas (EP) e produtividade (PROD) de girassol em cultivo solteiro e consorciado com
forrageiras em diferentes formas de semeadura no sistema integração-lavoura pecuária, Cruz das Almas,
2013.
M1000
DC
EFP
PROD
FORMAS DE SEMEADURA
NAC
(g)
(cm)
(pl ha-1)
(kg ha-1)
Semeadura simultânea
37,25a
1429,14a
16,43a
42821a
1282,67 b
Semeadura defasada
36,59a
965,91a
17,32a
43547a
1384,68 a
Semeadura simultânea + Herbicida
37,87a
966,95a
16,65a
44559a
1435,89 a
Médias seguidas por letras iguais, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.
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AVALIAÇÃO DO GIRASSOL EM CULTIVO CONSORCIADO COM FORRAGEIRAS NO SISTEMA ILP
SANTOS J. M. S.1, SILVA R. N. A.1, QUEIROZ F. A.1, ALMEIDA A. T.1, SILVA M. R.1, PEIXOTO C. P. 1, POELKING
V. G. C.1, SANTOS C. A. C.2
1Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas–Ba 2Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Baiano (IFBAIANO), Governador Mangabeira-Ba.
OBJETIVO
Avaliar o girassol no consórcio com forrageiras em
diferentes formas de implantação do mesmo no sistema
ILP
MATERIAIS E METODO
Foi avaliado o híbrido de girassol Olissum 3 em
delineamento experimental de blocos casualizados em
esquema fatorial 3X3+1, sendo três plantas
consorciadas com o girassol (Brachiaria ruziziensis,
Panicum maximum cv tanzânia e Brachiaria ruziziensis +
Cajanus cajan), semeados em três formas (1-Semeadura
Simultânea do consórcio), (2 - Semeadura do consórcio
20 dias após a semeadura do girassol) e (3 - Semeadura
simultânea do consórcio com aplicação de
herbicida/gramicida) e o cultivo solteiro do girassol
servindo como testemunha, com quatro repetições.
As variáveis avaliadas foram: massa de mil aquênios
(M1000), número de aquênios por capítulo (NAC),
diâmetro de capítulo (DC), estande de plantas (EP) e a
produtividade (PROD).
Os dados foram submetidos à análise de variância e as
médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade.
RESULTADOS
Tabela 1. Massa de mil aquênios (M1000), número de aquênios por capítulo (NAC), diâmetro do capítulo (DC), estande
de plantas (EP) e produtividade (PROD) de girassol em cultivo solteiro e consorciado com forrageiras em diferentes
formas de semeadura no sistema integração-lavoura pecuária, Cruz das Almas, 2013.
M1000
DC
EFP
PROD
CONSÓRCIOS
NAC
(g)
(cm)
(pl ha-1)
(kg ha-1)
Girassol Solteiro
36,46a
1601,27a
17,08a
43.222a
1392,39a
Girassol + Brachiaria ruziziensis
36,75a
1065,17a
16,80a
43.380a
1539,15a
Girassol + Panicum maximum cv tanzânia
38,31a
840,39a
16,89a
44.349a
1209,62a
Girassol + Brachiaria ruziziensis + Cajanus cajan 37,42a
975,82a
16,43a
42.285a
1329,82a
Médias seguidas por letras iguais, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade
Tabela 2. Massa de mil aquênios (M1000), Número de aquênios por capítulo (NAC), diâmetro do capítulo (DC), estande
de plantas (EP) e produtividade (PROD) de girassol em cultivo solteiro e consorciado com forrageiras em diferentes
formas de semeadura no sistema integração-lavoura pecuária, Cruz das Almas, 2013.
M1000
DC
EFP
PROD
CONSÓRCIOS
NAC
(g)
(cm)
(pl ha-1)
(kg ha-1)
Semeadura simultânea
37,25a
1429,14a
16,43a
42821a
1282,67 b
Semeadura defasada
36,59a
965,91a
17,32a
43547a
1384,68 a
Semeadura simultânea + Herbicida
37,87a
966,95a
16,65a
44559a
1435,89 a
Médias seguidas por letras iguais, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade
APOIO:
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Resumo 2:
TAXA DE CRESCIMENTO DA CULTURA DO GIRASSOL EM SISTEMA PLANTIO
DIRETO
GROWTH RATE OF CULTURE OF SUNFLOWER IN NO-TILLAGE SYSTEM
Jamile Maria S. Santos1, Gisele S. Machado1, Ademir T. Almeida1, Viviane G.C. Poelking1, Marcos
Roberto Silva1, Clovis P. Peixoto1, Ana Maria P.B. Santos1
1
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Rua Rui Barbosa, 710, Centro, 44380-000, Cruz das
Almas, BA. e-mail: [email protected].
Resumo
O objetivo desse trabalho foi avaliar o índice fisiológico taxa de crescimento da cultura (TCC) dos
híbridos de girassol nas diferentes épocas de semeadura e arranjos espaciais de planta em plantio direto no
Recôncavo da Bahia. Os experimentos foram instalados no Campo Experimental da Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia, em Cruz das Almas, Bahia, em três épocas de semeadura: época 1, EP1 (segunda
quinzena de maio); época 2, EP2 (segunda quinzena de junho) e época 3, EP3 (segunda quinzena de
julho). Para cada época de semeadura foi instalado um experimento no delineamento em blocos
casualizados em esquema de parcelas subdivididas no espaço, onde nas parcelas ficaram os tratamentos
principais, os diferentes arranjos espaciais de planta: arranjo 1- A1 (0,45 m x 0,49 m); arranjo 2- A2 (0,70 m
x 0,32m) e arranjo 3- A3 (0,90 m x 0,25 m), e nas subparcelas os tratamentos secundários que foram os
híbridos de girassol (Hélio 250, Hélio 253 e Aguará 3) em seis repetições. A TCC foi ajustada pela função
polinomial exponencial Ln (y) = a + bx1,5 + cx0,5, para representar a progressão do crescimento ao longo do
ciclo. A TCC variou de acordo om os tratamentos estudados. A EP2 promove maiores taxas de crescimento
do girassol e épocas de semeadura mais tardias promovem menores taxas de crescimento.
Palavras-chave: Helianthus annuus L., índices fisiológicos, híbridos.
Abstract
The aim of this study was to evaluate growth rate of culture (TCC) of sunflower hybrids in different sowing
dates and spatial arrangements of plant in no-tillage system, in the Reconcavo of Bahia. The experiments
were conducted at the Experimental Station of the Federal University of Bahia Reconcavo, in Cruz das
Almas, Bahia, in three sowing dates: season 1, EP1 (second half of May); season 2, EP2 (second half of
June) and season 3, EP3 (second half of July). For each sowing date was an experiment in a randomized
block design in split plot in space, where the plots were the main treatments, different spatial arrangements
of plant: Arrangement 1 - A1 (0.45 m x 0.49 m); arrangement 2 - A2 (0.70m x 0.32m) and arrangement 3 A3 (0.90 m x 0.25 m), and subplots secondary treatments that were hybrids of sunflower (Helium 250,
Helium 253 and Aguara 3) in six replicates. The TCC was adjusted by an exponential polynomial Ln (y) = a
+ bx1,5 cx0,5 to represent the progression of the growth of culture during the cycle. The TCC varied according
om the treatments. The EP2 promotes higher growth rates sunflower and the later sowing dates promotes
lower growth rates
Key-words: Helianthus annuus L., physiologic indexes, hybrids.
Introdução
A cultura do girassol (Helianthus annus L.) apresenta características desejáveis do ponto de vista
agronômico, como ciclo curto e alta qualidade e quantidade de óleo produzido, indicando-a como uma boa e
nova opção de renda aos produtores brasileiros (SILVA et al., 2007). O desempenho do girassol está
diretamente relacionado à escolha da época de semeadura, do híbrido e manejo adequado da fertilidade do
solo e na condução da lavoura (LEITE et al., 2007).
Apesar de ser uma cultura promissora poucas informações estão disponíveis sobre a época ideal de
semeadura, o sistema de produção e o crescimento e desenvolvimento de híbridos nas áreas produtoras.
Assim, uma das ferramentas utilizadas para a avaliação do crescimento e desenvolvimento da
planta é a análise de crescimento, muito apropriada e bastante precisa para avaliar as bases fisiológicas da
produtividade e evidenciar a influência das variáveis ambientais, genéticas e agronômicas, além dos efeitos
do manejo e tratamentos culturais, possibilitando identificar a capacidade produtiva de diferentes genótipos
estudados para diferentes espécies cultivadas (CRUZ et al., 2011; OLIVEIRA et al., 2011; PEIXOTO et al.,
2012).
A partir dos dados de crescimento, pode-se inferir atividade fisiológica da cultura por meio de
índices fisiológicos para estimar de forma precisa as causas de variações no crescimento da planta.
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Baseado nisso, o objetivo do trabalho foi avaliar a taxa de crescimento a cultura de híbridos de girassol
submetidos a diferentes arranjos espaciais de plantas e épocas de semeadura.
Material e Métodos
O experimento foi instalado no Campo Experimental da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, em Cruz das Almas, Bahia. Para cada época de semeadura foi instalado um experimento no
delineamento em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas no espaço, onde nas parcelas
ficaram os diferentes arranjos espaciais de plantas (A): A1 (0,45 m x 0,49 m); A2 (0,70 m x 0,32m) e A3
(0,90 m x 0,25 m), e nas subparcelas os híbridos de girassol (Hélio 250, Hélio 253 e Aguara 3) em seis
repetições. As três épocas de semeadura foram: época 1, EP1 (segunda quinzena de maio); época 2, EP2
(segunda quinzena de junho) e época 3, EP3 (segunda quinzena de julho). Os tratos culturais foram os
mesmos aplicados à cultura do girassol em áreas de plantios comerciais e as adubações de acordo a
análise química do solo.
A semeadura foi realizada com o auxílio de plantadeira manual tipo matraca em sistema plantio
direto sob palha de Brachiaria decumbens, sendo semeadas três sementes por cova. Aos 14 dias após a
semeadura foi realizado o desbaste das plantas deixando uma planta por cova. As parcelas experimentais
foram compostas por oito linhas de 6,0 m de comprimento, espaçadas entre si pelos diferentes arranjos
espaciais de planta, mantendo-se a população fixa de aproximadamente 45.000 plantas por hectare.
Em cada parcela experimental foram colhidas quinzenalmente cinco plantas a partir dos 30 DAE
(dias após a emergência) até a maturação plena da cultura para a determinação da massa da matéria seca
das plantas obtidas pela secagem em estufa de ventilação forçada a uma temperatura de 65°C. Foi medida
também a área foliar das plantas pelo método do disco de área conhecida. Com esses dois parâmetros foi
calculado a taxa de crescimento da cultura (TCC) em g m2 dia-1 por meio de fórmula matemática
(Benincasa, 2003; Peixoto et al., 2011).
Os dados de TCC foram submetidos a análise de variância e foram ajustados pela função polinomial
exponencial Ln (y) = a + bx1,5 + cx0,5 para representar a progressão do crescimento ao longo do ciclo.
Resultados e Discussão
A taxa de crescimento da cultura (TCC) é um índice que pode ser empregado em comunidades
vegetais e, é considerado um índice eficiente por refletir a capacidade diária de acúmulo de fitomassa pela
planta. Na Figura 1 encontram-se as variações observadas na taxa de crescimento da cultura (TCC g m 2
dia-1) dos híbridos de girassol H250, H253 e Aguara 3, nas diferentes épocas de semeadura e arranjos
espaciais de planta.
Os valores da TCC foram menores nos períodos iniciais, passando por um período de crescimento,
até um máximo e decrescendo em seguida numa função matemática com mínimos e máximos, tendendo
para uma parábola, em ambas as épocas de semeadura, nos diferentes arranjos espaciais de plantas.
As taxas de crescimento variaram de acordo com os tratamentos, sendo os valores máximos
observados nos híbridos H250 (7,116 g m 2 dia-1) e Aguara 3 (7,712 g m2 dia-1) na EP2 e no arranjo1 (A1
0,45 m x ,49 m). Os valores máximos observados variaram entre os 46 e 90 DAE, com valores entre 2,343 g
m2 dia-1 a 7,712 g m2 dia-1. Já para a época de semeadura tardia pode ser observado uma redução no
crescimento dos híbridos de girassol, principalmente no arranjo2 (A2).
Para a maioria dos híbridos, essas máximas TCC encontradas ocorreram no estádio fenológico R5
(segunda fase do florescimento), semelhante aos resultados encontrados por Souza (2013), com a cultivar
de girassol Embrapa 122 avaliada nas condições do Recôncavo Baiano.
A redução nos valores das taxas de crescimento da cultura, que neste experimento ocorreram entre
os 60 e 90 DAE, variando com a época de semeadura e o arranjo espacial de plantas, é justificada por Barni
(1995), uma vez que com a fase final da floração o com o desenvolvimento do vegetal as folhas entram em
senescência e há uma mobilização de reservas para o período reprodutivo de produção e enchimento de
aquênios.
Conclusões
A taxa de crescimento da cultura varia com a época de semeadura e os arranjos espaciais de
plantas.
A época de semeadura 2 (EP2) favorece as maiores TCC para o híbrido Aguara 3.
Épocas de semeadura mais tardias promovem menor TCC nos híbridos de girassol estudados.
Referências
BARNI, N. A.; BERLATO, M. A.; SANTOS A. O.; SARTORI G. Análise de crescimento do girassol em
resposta a cultivares, níveis de adubação e épocas de semeadura. Pesquisa Agropecuária Gaúcha,
Porto Alegre, v. 1, n. 2, p. 167-184, 1995.
BENINCASA, M. M. P. Análise de crescimento de plantas (noções básicas). 2.ed. Jaboticabal: FUNEP,
2003, 41p
CRUZ, T. V.; PEIXOTO, C. P.; MARTINS, M. C.; BRUGNERA, A.; LOPES, P. V. L. Índices fisiológicos de
cultivares de soja em diferentes épocas de semeadura no Oeste da Bahia. Enciclopédia Biosfera,
7
TCC (g m2 dia-1)
Goiânia, vol.7, n. 13, 663-679 p., 2011.
LEITE, R. M. V. B. de C.; CASTRO, C. de; BRIGHENTI, A. M.; OLIVEIRA, F. A. de; CARVALHO, G. P. de;
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Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Roraima. Comunicado Técnico, nº 78, Londrina-PR, Fevereiro,
2007.
OLIVEIRA, D.; PEIXOTO, C. P.; VIEIRA, E. L.; ROCHA, S. M.; MACHADO. G. S.; PEIXOTO, M. F. S. P.
Índices fisiológicos de mudas de pinhão manso (Jatropha curas L.) proveniente de sementes práembebidas em stimulate. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, vol.7, n.13, pág. 1833-1846, 2011.
PEIXOTO, C. P.; CRUZ, T. V.; PEIXOTO, M. F. S. P. Análise quantitativa do crescimento de plantas:
conceito e prática. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, vol.7, n. 13; pág. 51-76, 2011.
PEIXOTO, C. P.; MACHADO, G. S.; BORGES, V. P.; ALVES, E. C.; LEAL, G. M. F. Índices fisiológicos de
soja hortaliça em duas épocas de semeadura no Recôncavo Sul Baiano. Scientia Agrária
Paranaenses, vol. 11, n. 13, pág. 56-67, 2012.
SILVA, M. de O.; FARIA, M. A. de; MORAIS, A. R.; ANDRADE, G. P.; LIMA, E. M. de C. Crescimento e
produtividade do girassol cultivado na entressafra com diferentes lâminas de água. Revista Brasileira
de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 11, n. 5, p. 482-488, 2007.
SOUZA, L. H. B.; PEIXOTO, C. P.; LEDO, C. A. S.; SILVEIRA, P. S.; OLIVEIRA, D.; SANTOS, J. M. S.
Índices fisiológicos de girassol em diferentes épocas de semeadura e densidade de plantas no
Recôncavo da Bahia. Magistra, Cruz das Almas, v. 25, n. 2, p. 94-108, 2013.
Dias após emergência
Figura 1. Curvas polinomiais para Taxa de crescimento da cultura (TCC g m 2 dia-1) em dias após a
emergência (DAE) dos híbridos de girassol Hélio 250, Hélio 253 e Aguara 3 em três épocas de semeadura
(EP1= segunda quinzena de maio, EP2= segunda quinzena de junho e EP3= segunda quinzena de julho) e
três arranjos espaciais de planta (A1= 0,45m x 0,49m; A2= 0,70m x 0,32m e A3= 0,90m x 0,25m), no
município de Cruz das Almas- Bahia, no ano de 2011.
8
TAXA DE CRESCIMENTO DA CULTURA DO GIRASSOL EM SISTEMA PLANTIO DIRETO
SANTOS J. M. S.1, MACHADO G. S.1, ALMEIDA A. T.1, POELKING V. G. C.1, SILVA M. R.1, PEIXOTO C. P. 1,
SANTOS A. M. P. B.1
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas-Ba
INTRODUÇÃO
A cultura do girassol (Helianthus annus L.) apresenta
características desejáveis do ponto de vista agronômico,
sendo indicanda como uma boa e nova opção de renda
aos produtores brasileiros. O desempenho do girassol
está diretamente relacionado à escolha da época de
semeadura, do híbrido e manejo adequado da
fertilidade do solo e na condução da lavoura.
A partir dos dados de crescimento, pode-se inferir
atividade fisiológica da cultura por meio de índices
fisiológicos para estimar de forma precisa as causas de
variações no crescimento da planta. Baseado nisso, o
objetivo do trabalho foi avaliar a taxa de crescimento a
cultura de híbridos de girassol submetidos a diferentes
arranjos espaciais de plantas e épocas de semeadura.
MATERIAIS E METODO
Para cada época de semeadura foi instalado um
experimento no delineamento em blocos casualizados
em esquema de parcelas subdivididas no espaço, onde
nas parcelas ficaram os diferentes arranjos espaciais de
plantas (A): A1 (0,45 m x 0,49 m); A2 (0,70 m x 0,32m) e
A3 (0,90 m x 0,25 m), e nas subparcelas os híbridos de
girassol (Hélio 250, Hélio 253 e Aguara 3) em seis
repetições. As três épocas de semeadura foram: época
1, EP1 (segunda quinzena de maio); época 2, EP2
(segunda quinzena de junho) e época 3, EP3 (segunda
quinzena de julho).
Em cada parcela experimental foram colhidas
quinzenalmente cinco plantas a partir dos 30 DAE (dias
após a emergência) até a maturação plena da cultura
para a determinação da massa da matéria seca das
plantas obtidas pela secagem em estufa de ventilação
forçada a uma temperatura de 65 C. Foi medida
também a área foliar das plantas pelo método do disco
de área conhecida.
Com esses dois parâmetros foi calculado a taxa de
crescimento da cultura (TCC) em g m2 dia-1 por meio de
fórmula matemática. Os dados de TCC foram
submetidos a análise de variância e foram ajustados
pela função polinomial exponencial Ln (y) = a + bx1,5 +
cx0,5 para representar a progressão do crescimento ao
longo da curva.
RESULTADOS
TCC (g m2 dia-1)
1Universidade
Dias após emergência
Figura 1. Curvas polinomiais para Taxa de crescimento da
cultura (TCC g m2 dia-1) em dias após a emergência (DAE)
dos híbridos de girassol Hélio 250, Hélio 253 e Aguara 3 em
três épocas de semeadura (EP1= segunda quinzena de
maio, EP2= segunda quinzena de junho e EP3= segunda
quinzena de julho) e três arranjos espaciais de planta (A1=
0,45m x 0,49m; A2= 0,70m x 0,32m e A3= 0,90m x 0,25m),
no município de Cruz das Almas- Bahia, no ano de 2011.
APOIO:
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Além dos dois resumos citados anteriormente apresentei no evento mais dois resumos e
minha coautoria. São eles:
1- Fitomassa de girassol consorciado com forrageiras no sistema integração lavourapecuária.
Ademir T. Almeida1, Jamile Maria S. Santos1, Rose Neila A. Silva1, Fabiana A. Queiroz1, Viviane
G.C. Poelking1, Marcos R. Silva1, Clovis P. Peixoto1, Márcia M. Ribeiro1
2- Crescimento de girassol no sistema integração lavoura-pecuária
Fabiana A. Queiroz1, Jamile Maria S. Santos1, Rose Neila A. Silva1, Ademir T. Almeida1, Viviane
G.C. Poelking1, Marcos R. Silva1, Clovis P. Peixoto1, Márcia M. Ribeiro1
Todos estão disponíveis no livro dos Anais do evento conforme figura abaixo.
10
4. CONCLUSÕES
No geral a participação no evento foi proveitosa, sendo que o objetivo inicial proposto
foi alcançado que era apresentar os resultados de pesquisa com o girassol na Bahia,
destacando o manejo utilizado (Plantio direto e ILP). Além disso, foi possível a
interação com os demais profissionais e ter informações sobre os principais pontos de
pesquisa que ainda precisam ser elucidados pela comunidade científica, no intuito de
expansão da cultura.
Um ponto muito interessante foi comprovar que o híbrido utilizado em minha pesquisa é
de alta aceitação para plantio nas regiões produtoras e que é altamente produtivo em
relação aos tradicionais.
Foi possível observar que a cultura é comprovadamente promissora e que apesar de
muitas pesquisas realizadas o girassol ainda carece muito de novas pesquisas para
sua inserção e participação efetiva na produção de grãos no Brasil, ainda reinantes
pela soja e milho.
5. DEMOSTRAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DA FUNDAÇÃO AGRISUS
Tabela 1 – Demonstração de gastos do projeto PA 1683/15
Descrição de gastos
Inscrição no evento
Passagem aérea (Salvador-Londrina; Londrina-Salvador)
Deslocamento Cruz das Almas-Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhães
(Salvador)
Hospedagem
Deslocamento Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhães-Rodoviária da
cidade do Salvador
Alimentação (almoço e janta)
Impressão de pôster
Total de notas
Total do projeto disponível pela Agrisus
Valor
(R$)
150,00
1.738,87
50,00
486,60
99,07
171,19
52,00
2.747,73
2.700,00
6. DATA E NOME DO PARTICIPANTE.
Cruz das Almas, 09 de novembro de 2015.
Jamile Maria da Silva dos Santos
Coordenador do projeto
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