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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE SANTA LUZIA
CESSAL
FACULDADE DA CIDADE DE SANTA LUZIA
FACSAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
FISIOTERAPIA
COORDENADORA DO CURSO
PROF.ª MS. CLÁUDIA MARIA MONTEIRO DE FREITAS TEIXEIRA
SANTA LUZIA
2015
Sumário
Sumário
1 – Perfil institucional.......................................................................................................................... 3
1.1 – Entidade Mantenedora.................................................................................................................4
1.2 – Entidade Mantida.........................................................................................................................4
1.3 – Missão da IES..............................................................................................................................5
1.4 Breve histórico da IES...................................................................................................................6
1.5 – Inserção Regional........................................................................................................................8
1.6 – Aspectos Demográficos...............................................................................................................9
1.7 – Atividades Econômicas............................................................................................................. 10
1.8 – Aspectos Educacionais.............................................................................................................. 10
1.9 - Histórico, Missão e Objetivos Institucionais............................................................................. 13
2 - Contexto de Inserção Regional..................................................................................................... 16
3 - Projeto Pedagógico........................................................................................................................22
3.1 - Dados Gerais do Curso...............................................................................................................22
3.2 – Marco Conceitual do Curso.......................................................................................................22
3.3 - Objetivos do Curso.....................................................................................................................25
3.4 - Perfil Profissiográfico................................................................................................................ 27
3.5 – Forma De Acesso ao Curso...................................................................................................... 30
3.6 – Representação Gráfica de um perfil de formação:.................................................................... 31
3.7 - Organização Curricular e Estratégias de Operacionalização..................................................... 31
3.7.1 - Marco Teórico-Metodológico..................................................................................................31
3.8 – Marco estrutural do currículo....................................................................................................32
3.9 - Procedimentos Metodológicos.................................................................................................154
3.10 Sistema de Avaliação do Projeto de Curso...............................................................................155
3.11 - Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem.......................................................................156
3.12 - Articulação entre o Ensino, Pesquisa e Extensão/Assistência................................................158
3.13 – Serviço de Fisioterapia.......................................................................................................... 162
3.14 – Clínica Escola da Faculdade de Santa Luzia.........................................................................162
3.15 – Convênios..............................................................................................................................165
3.16 - Gestão Acadêmica do Curso.................................................................................................. 166
3.17 - Corpo Docente....................................................................................................................... 167
3.18 - Infra-Estrutura Física, Equipamentos e Material de Apoio ao Curso.................................... 169
3.18.1 - Espaços Físicos................................................................................................................... 169
3.18.2 - Características das Edificações........................................................................................... 171
3.18.3 - Laboratórios e equipamentos.............................................................................................. 172
3.18.4 - Biblioteca............................................................................................................................ 183
3.19 - Planejamento Econômico-Financeiro para implantação do curso......................................... 186
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1 – PERFIL INSTITUCIONAL
A Faculdade da Cidade de Santa Luzia – FACSAL tem seu perfil voltado para a formação do seu
aluno, e para tanto:

Preocupa-se com a formação completa do aluno, valorizando o desenvolvimento físico,
intelectual, emocional e seu caráter em bases éticas e morais;

Tem a educação voltada para a construção da cidadania, buscando desenvolver a
solidariedade e a participação;

Procura dar ao educando a formação da consciência crítica;

Valoriza o trabalho do professor. Reconhece a importância do papel docente na formação
dos alunos. Trata o profissional com respeito e dignidade, valorizando-o sempre, dentro e
fora da sala de aula;

Busca agregar recursos e tecnologias, buscando fortalecer a qualidade do ensino;

Motiva seus alunos a trabalharem em equipe para o desenvolvimento de habilidades de
relacionamento interpessoal;

É uma escola de aprendizagens: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a
compartilhar e aprender a ser;

Relaciona-se e interage com a comunidade.
1.1 – Entidade Mantenedora
NOME
Centro de Ensino Superior de Santa Luzia
ENDEREÇO
Av. Beira Rio, nº 2000 Distrito Industrial Simão da Cunha – CEP 33.040-260
CIDADE
Santa Luzia
ATOS LEGAIS
Estatuto Social Consolidado e última Ata devidamente registrada no Cartório Philadelphia –
Registro de Títulos, Documentos e Registro de Pessoas Jurídicas de Santa Luzia/MG
protocolo nº 52.844, Reg. Nº 803 – Livro A52, Av.152, em 07 de agosto de 2013.
CNPJ
02.967.672/0001-04
FINALIDADE
Serviços Educacionais, culturais, científico e tecnológico, por meio das atividades de
Educação Superior, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.
MG
4
c
1.2 – Entidade Mantida
IES
Faculdade da Cidade de Santa Luzia - FACSAL
ENDEREÇO
Av. Beira Rio, nº 2000. Distrito Industrial Simão da Cunha – CEP 33.040-260
CIDADE
SANTA LUZIA
ATOS LEGAIS
Credenciada pela Portaria MEC nº 1.505, de 27 de setembro de 2000, publicado
no DOU em 28/09/2000.
Recredenciada pela Portaria MEC nº 1.447 de 07 de outubro de 2011, publicada
no DOU de 10/10/2011.
FONE
Telefone (31) 3079 9000
DIRETORIA:
Prof. Raul Carlos de Mello
MG
1.3 – Missão da IES
A Faculdade da Cidade de Santa Luzia – FACSAL tem por missão:
“Projetar-se como centro de formação e consolidação de saberes e de melhoria da
qualidade de vida, legando à sociedade profissionais cidadãos, agentes
impulsionadores do processo de desenvolvimento sustentável do município de
Santa Luzia e da Região Metropolitana de Belo Horizonte, aptos a atuar ética e
criticamente em sua comunidade de inserção e na sociedade como um todo”
Como instituição educacional de formação e aperfeiçoamento de recursos humanos pela promoção
do ensino, da pesquisa e da prestação de serviços nas suas várias vertentes, a FACSAL dispõe-se,
assim sendo, a produzir, acumular, sistematizar e disseminar conhecimentos e cultura em todas as
áreas e nas diversas modalidades cabíveis no sistema de ensino superior. Em função dessa
concepção, concentra esforços para contribuir na formação integral do indivíduo – despertando-lhe
o senso crítico, o critério ético e a capacidade de julgar e agir corretamente –, conformando
cidadãos conscientes capacitados para a vida profissional e cívica em consonância com as
exigências da sociedade pós-moderna.
Seu objetivo primeiro é, pois, a formação do indivíduo como homem, considerando que este
contribui basicamente para garantir a continuidade e a renovação cultural. Num mundo em que se
globaliza cada vez mais a economia e se mundializa a cultura, torna-se imperativo, de fato, que a
sociedade, formada pela criatura humana, se transforme paulatinamente numa sociedade do
conhecimento, auto suficiente e pautada por princípios éticos inquestionáveis.
Nesse sentido, a FACSAL adota, com determinação política e compromisso, as diretrizes
5
c
indissociáveis de garantia de elevado desempenho institucional e de inserção na sociedade local,
regional e nacional priorizando, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão a formação do
homem que transforma a si mesmo e à sociedade.
Delineou-se, assim a sua trajetória com a finalidade de:




Estabelecer com a comunidade relação compartilhada, comprometendo-se com sua
sobrevivência, modernidade e autodeterminação;
Situar-se como organismo de consulta, assessoramento e prestação de serviços
especializados à comunidade, de modo particular à de Santa Luzia e com ela estabelecer
relações de parceria;
Servir como centro de geração e difusão de conhecimentos e de estímulo à criação cultural
em um contexto de relações democráticas e na perspectiva de participação dos diversos
segmentos da sociedade;
Manter intercâmbio com outras instituições educacionais, de promoção da saúde, culturais,
científicas nacionais e internacionais, a fim de elevar o nível de formação do indivíduo e da
força de trabalho ativa da sociedade, assim contribuindo para a qualidade de vida da
população.
1.4 Breve histórico da IES
A Faculdade da Cidade de Santa Luzia – FACSAL é mantida pelo Centro de Ensino Superior de
Santa Luzia, Associação de direito privado, constituída por tempo indeterminado, sem fins
econômicos, de caráter educacional, organizacional e filantrópico, com Estatuto Social Consolidado
e última Ata devidamente registrada no Cartório Philadelphia – Registro de Títulos, Documentos e
Registro de Pessoas Jurídicas de Santa Luzia/MG protocolo nº 52.844, Reg. Nº 803 – Livro A52,
Av.152, em 07 de agosto de 2013, rege-se pelos atos normativos dos seus órgãos internos e pela
legislação pertinente.
O marco inicial da Faculdade da Cidade de Santa Luzia – FACSAL se deu pelo credenciamento
conforme Portaria MEC nº 1505 de 27 de setembro de 2000, publicado no DOU de 28 de
setembro de 2000. Posteriormente Recredenciada pela Portaria MEC nº 1.447 de 07 de outubro
de 2011, publicada no DOU de 10/10/2011.
A Portaria MEC n° 1.505, de 27 de setembro de 2000 autorizou o funcionamento do curso de
Ciências Contábeis, bacharelado, com 150 (cento e cinquenta) vagas totais anuais, de acordo com
o DOU de 28 de setembro de 2000. Posteriormente foi reconhecido por meio da Portaria MEC n°
2.145, de 16 de junho de 2005.
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O Curso de Turismo Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 2.123, de 22 de dezembro
de 2000, publicado no DOU de 27 de dezembro de 2000 com 150 (cento e cinquenta) vagas anuais
e posteriormente reconhecido pela Portaria MEC n° 2.147, de 16 de junho de 2005.
O Curso de Administração Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 1.378, de 04 de
julho de 2001, publicado no DOU de 09 de julho de 2001 com 200 (duzentas) vagas anuais e
posteriormente reconhecido pela Portaria MEC n° 2.147, de 16 de junho de 2005.
O Curso de Letras Licenciatura, com habilitação em Português/Inglês e respectivas literaturas, foi
autorizado pela Portaria MEC n° 2.889, de 14 de dezembro de 2001, publicado no DOU de 18 de
dezembro de 2001 com 200 (duzentas) vagas anuais e posteriormente reconhecido pela Portaria
MEC n° 4.453, de 22 de dezembro de 2005.
O Curso de Pedagogia Licenciatura foi autorizado pela Portaria MEC n° 1.077, de 09 de abril de
2002, publicado no DOU de 11 de abril de 2002 com 200 (duzentas) vagas anuais e posteriormente
reconhecido pela Portaria MEC n° 4.454, de 22 de dezembro de 2005.
O Curso de Comunicação Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 3.333, de 18 de
outubro de 2004, publicado no DOU de 19 de outubro de 2004 com 200 (duzentas) vagas anuais.
O Curso de Sistemas de Informação Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 3.27, de
18 de novembro de 2004, publicado no DOU de 19 de novembro de 2004 com 200 (duzentas)
vagas anuais e posteriormente reconhecido com conceito final 4 pela Portaria MEC n° 734, de 05
de abril de 2011.
O Curso de Educação Física Licenciatura foi autorizado pela Portaria MEC n° 592, de 24 de
fevereiro de 2006, publicado no DOU de 01 de março de 2006 com 200 (duzentas) vagas anuais.
O Curso de Enfermagem Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 592, de 24 de
fevereiro de 2006, publicado no DOU de 01 de março de 2006 com 200 (duzentas) vagas anuais.
O Curso de Fisioterapia Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 92, de 29 de maio de
2006, publicado no DOU de 31 de maio de 2006 com 200 (duzentas) vagas anuais.
O Curso de Farmácia Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 849, de 02 de outubro
de 2007, publicado no DOU de 03 de outubro de 2007 com 200 (duzentas) vagas anuais.
O Curso de Nutrição Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 34, de 16 de janeiro de
2008, publicado no DOU de 17 de janeiro de 2008 com 200 (duzentas) vagas anuais.
O Curso Tecnólogo de Marketing foi autorizado pela Portaria MEC n° 34, de 16 de janeiro de
2008, publicado no DOU de 17 de janeiro de 2008 com 200 (duzentas) vagas anuais.
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A partir do 2º semestre de 2013, a instituição passou a integrar o Grupo Educacional UNIESP –
União das Instituições de Ensino Superior, atualmente presente em vários estados brasileiros, com
mais de 100 instituições educacionais espalhadas nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais,
Bahia e Tocantins, representadas por seu Diretor-Presidente Dr. José Fernando Pinto da Costa
A expansão do Grupo Educacional UNIESP vem se consolidando em um curto espaço de tempo
com a implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino, na macrorregião
que ocupa, e mais recentemente em outros estados, o que tem sido um instrumento de
fortalecimento do seu papel educativo. A instituição atua em vários níveis de educação, da infantil à
pós-graduação.
Em 15 anos de existência, a instituição educacional consagrou-se como um polo educacional e
caminha para se transformar na nova universidade de São Paulo. O Grupo Educacional UNIESP
teve seu marco inicial com o lançamento da pedra fundamental da sua primeira instituição de
educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio, e partir de então passou a expandir-se para
outras cidades e estados do Brasil.
Essa experiência tem permitindo que ocorra um processo contínuo de aprendizagem institucional,
na medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de crescer e se expandir com
segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para lograr, passo a passo, novas
competências, não colocando em risco a segurança do processo de qualidade do ensino, que é a
tônica da Instituição.
A UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com que qualquer
pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma Faculdade devido a dificuldades financeiras,
possa realizar este sonho.
Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela educação solidária. Sendo
assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades assistenciais, que
oferecem a concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida, incentiva as
instituições a participarem de projetos sociais promovendo a responsabilidade social, por meio de
atividades voluntárias de seus colaboradores
1.5 – Inserção Regional
A cidade de Santa Luzia, sede da FACSAL, é conhecida por seu centro histórico de construções
coloniais tombadas, em 1998, pelo Patrimônio Histórico Estadual e pelas relíquias da Revolução
Liberal ocorrida em 1842. Esse patrimônio é composto do “Santuário de Santa Luzia”, construído
em 1778, com altares em madeira e ouro; o “Mosteiro de Macaúbas”, de 1714, com obras do Mestre
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Athaíde; o “Muro de Pedras”, fortificação que serviu de trincheira para os soldados do Duque de
Caxias, entre outros.
O povoado que deu origem à cidade surgiu por volta de 1692, quando integrantes da bandeira de
Borba Gato, descendo pelo Rio das Velhas, fixaram-se na região. Em 1695, uma grande enchente
destruiu todo o povoado, levando seus moradores a se deslocarem para um novo arraial que passou
a se chamar Bom Retiro de Santa Luzia.
Diz a lenda local que o nome da cidade deveu-se ao fato de pescadores terem encontrado uma
imagem de Santa Luzia nas águas do Rio das Velhas. Em 1755, chega ao povoado o sargento
português Joaquim Ribeiro em busca de um milagre da santa por sentir-se ameaçado de perder a
visão. Tendo conseguido curar-se, constrói a igreja matriz, inaugurada em 1756, e em 1856 é criado
o Município de Santa Luzia, desmembrando-se da comarca de Sabará.
1.6 – Aspectos Demográficos
Santa Luzia é um município mineiro com extensão territorial de 235,2 Km², e por distar-se 18 Km
da capital do Estado, insere-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Limita-se com
as cidades de Belo Horizonte, Jaboticatubas, Vespasiano, Lagoa Santa, Taquaraçu de Minas e
Sabará, cujas distâncias entre estas e os principais centros urbanos do país são demonstradas nos
quadros seguintes.
Tabela 1: Distância dos municípios limítrofes e centralizadores de serviços públicos
Cidades
Sabará
Jaboticatubas
Vespasiano
Taquaraçu de Minas
Lagoa Santa
Km
20
38
26
41
35
Tabela 2: Distâncias dos principais centros urbanos do país
Cidades
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
São Paulo
Brasília
Vitória
Km
27
457
608
753
552
A cidade tem posição geopolítica estratégica por estar localizada na região Sudeste que sustenta a
característica de ser a mais desenvolvida do Brasil e onde se concentram 43% da população do País;
representa cerca de 60% do PIB nacional e a parcela mais expressiva do mercado consumidor
brasileiro. Essa centralidade singular permite a Santa Luzia o fácil acesso aos principais mercados
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c
nacionais, sendo rota inevitável dos grandes fluxos comerciais nos sentidos norte-sul e leste-oeste.
A região central que abriga a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), da qual faz parte o
município de Santa Luzia, além da própria capital inclui mais 32 municípios, perfazendo um total
de 9.191 km², com uma população de 4,3 milhões de habitantes em 2001, de acordo com dados do
IBGE. Caracteriza-se por ser uma região montanhosa, com clima privilegiado e uma das mais ricas
do país em recursos minerais, detendo importantes reservas de ferro, ouro, manganês e calcário,
utilizado principalmente na produção de cimento. Nela localiza-se um complexo industrial onde se
destacam, evidentemente, os setores de mineração, siderurgia, automobilístico, mecânica, têxtil,
elétrico, autopeças e cimento.
1.7 – Atividades Econômicas
A base econômica do município de Santa Luzia está fortemente atrelada ao setor de serviços e de
investimentos que giram, sobretudo, em torno das diversas indústrias de médio e pequeno porte,
constituindo-se, assim, sua maior fonte de receita, obtendo uma renda líquida municipal
relativamente alta, o que reverte em dinamização da economia local (comércio, serviços,
agroindústrias e outros serviços)
O município possui um Distrito Industrial em operação, administrado pela Companhia de Distritos
Industriais de Minas Gerais CDI/MG.
No setor de comércio, a cidade congrega vasto número de estabelecimentos, bastante diversificados,
que movimentam montante significativo de recursos anuais.
Considerando que os setores que apresentam o maior índice de desenvolvimento da região estão a
demandar mais profissionais com formação específica para atender suas necessidades, se faz
importante a implantação de novos cursos superiores na cidade.
1.8 – Aspectos Educacionais
Segundo dados do IBGE 2012, em termos Educacionais, a cidade de Santa Luzia possui 37 Escolas
de Ensino Pré-Escolar, 61 Escolas de Ensino Fundamental e 23 Escolas de Ensino Médio. O
município ainda conta com algumas instituições de ensino superior. São algumas delas Instituto
Federal Minas Gerais IFMG (Funciona no antigo CAIC do bairro Londrina), Faculdade de Santa
Luzia – FACSAL; Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Centro Universitário Internacional
UNINTER Grupo Educacional Uninter, dentre outras.
O fator educação do IDH no município atingiu em 2000 a marca de 0,871 – patamar
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c
consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). Em 2013, somente em Santa Luzia o número de matriculados no Ensino
Médio foi de 8.406 alunos e na região de abrangência totaliza 115.497 alunos, os quais se
constituem potencial para o ingresso no Ensino Superior.
A expansão das novas atividades e fronteiras econômicas que se abrem para o Município de Santa
Luzia e região, voltados para as atividades de comércio, indústria e turismo, sinalizam uma
demanda por educação superior de qualidade para o atendimento de uma população jovem e para
adultos que desejam continuar sua educação acadêmica.
11
c
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c
Na análise dos números das tabelas apresentadas depreende-se que Santa Luzia e região tem grande
necessidade de, continuamente, otimizar as qualificações para o seu mercado de trabalho, de
maneira que atenda o dinamismo de uma das regiões mais ricas e promissora do Estado de Minas
Gerais. A proximidade com a grande metrópole da Capital do Estado, a base econômica da região, e
sua posição geopolítica são sinais promissores de um grande desenvolvimento para a região de
Santa Luzia que está crescendo sem perder de vista a qualidade de vida e o respeito ao meio
ambiente.
1.9 - HISTÓRICO, MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
 BREVE HISTÓRICO
A Faculdade da Cidade de Santa Luzia, sediada no município de Santa Luzia, Minas
Gerais, foi criada por iniciativa dos dirigentes do CESSAL, entidade mantenedora, e
autorizada a funcionar pela Portaria Mec nº 1505, publicada no Diário Oficial da União
de 28 de setembro do mesmo ano.
O diretor-geral da Facsal, professor DANIEL RAMALHO MARQUES, é bacharel em
Administração de Empresas e em Ciências Econômicas e Mestre em Administração de
Empresas.
A Secretaria da Facsal tem como responsável a professora JUNE LOUREIRO, graduada
em Pedagogia, com habilitações em Administração Escolar, Supervisão Escolar,
Matérias Pedagógicas e Inspeção Escolar, pelo IEMG; pós-graduada em Metodologia
do Ensino Fundamental e Médio, registrada no Mec como secretária escolar,
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c
orientadora educacional, supervisora escolar, administradora escolar e inspetora
escolar, e ocupa também a função de supervisora do Colégio de Aplicação da Facsal,
em Santa Luzia.
 MISSÃO
E OBJETIVOS
INSTITUCIONAIS
NAS
ÁREAS
DE
ATUAÇÃO
A Faculdade da Cidade de Santa Luzia estabelece como sua missão a de projetar-se
como centro de formação e consolidação de saberes e de melhoria da qualidade de
vida, legando à sociedade profissionais cidadãos, agentes impulsionadores do
processo de desenvolvimento sustentável do município de Santa Luzia e da Região
Metropolitana de Belo Horizonte, aptos a atuar ética e criticamente em sua
comunidade de inserção e na sociedade como um todo.
Como instituição educacional de formação e aperfeiçoamento de recursos humanos
pela promoção do ensino, da pesquisa e da prestação de serviços nas suas várias
vertentes, a FACSAL dispõe-se, assim sendo, a produzir, acumular, sistematizar e
disseminar conhecimentos e cultura em todas as áreas e nas diversas modalidades
cabíveis no sistema de ensino superior. Em função dessa concepção, concentra
esforços para contribuir na formação integral do indivíduo – despertando-lhe o senso
crítico, o critério ético e a capacidade de julgar e agir corretamente –, conformando
cidadãos conscientes capacitados para a vida profissional e cívica consentâneo com as
exigências da sociedade pós-moderna.
Seu objetivo primeiro é, pois, a formação do indivíduo como homem, considerando
que este contribui basicamente para garantir a continuidade e a renovação de cultura.
Num mundo em que se globaliza cada vez mais a economia e se mundializa a cultura,
torna-se imperativo, de fato, que a sociedade, formada pela criatura humana, se
transforme paulatinamente numa sociedade do conhecimento, autossuficiente e
pautada por princípios éticos inquestionáveis.
Nesse sentido, adota, com determinação política e compromisso, as diretrizes
indissociáveis de garantia de elevado desempenho institucional e de inserção na
sociedade local, regional e nacional priorizando, por meio do ensino, da pesquisa e da
extensão a formação do homem que transforma a si mesmo e à sociedade.
Dois mecanismos foram adotados desde seus primórdios visando à observância desse
comprometimento: desde 2001, a FACSAL estabeleceu a obrigatoriedade de instaurar
processo de auto-avaliação institucional permanente, com aferição anual dos
resultados. Até o presente momento, foram realizadas duas etapas envolvendo a
totalidade do corpo discente com a geração de resultados tão surpreendentes que
resultaram uma modificação significativa das relações entre os vários segmentos que
compõem a comunidade acadêmica – dirigentes, corpos docente, discente e
administrativo - podendo verificar-se um salto qualitativo em prol da consolidação da
14
c
cultura institucional.
Outro instrumento utilizado encontra-se ratificado no próprio Regimento e diz respeito
à obrigatoriedade do cumprimento de 70% das provas e trabalhos acadêmicos para
que o aluno tenha confirmada a sua aprovação.
Delineou-se, dessarte, a sua trajetória com a finalidade de:
- estabelecer com a comunidade relação compartilhada, comprometendo-se
com sua sobrevivência, modernidade e autodeterminação;
- situar-se como organismo de consulta, assessoramento e prestação de
serviços especializados à comunidade, de modo particular à de Santa Luzia,
e com ela estabelecer relações de parceria;
- servir como centro de geração e difusão de conhecimentos e de estímulo à
criação cultural em um contexto de relações democráticas e na perspectiva
de participação dos diversos segmentos da sociedade;
- manter intercâmbio com outras instituições educacionais, de promoção da
saúde, culturais, científicas nacionais e internacionais, a fim de elevar o nível
de formação do indivíduo e da força de trabalho ativa da sociedade, assim
contribuindo para a qualidade de vida da população.
Por outro lado, referenciados em levantamentos das características educacionais e
socioeconômicas do município luziense e entorno, nas aspirações identificadas nos
segmentos sociais, os dirigentes da FACSAL optaram por incluir, entre os primeiros
cursos a serem ofertados:
 Ciências Contábeis, com ênfase em Informática – autorizado pela
Portaria Mec nº 1.505, de 27.09.2000, publicada no Diário Oficial da União de
28.09.2000;
 Turismo, autorizado pela Portaria Mec nº 2.123 de 22.12.2000, DOU de
27.12.2000;
 Administração, com habilitação em Gestão da Inovação, autorizado pela
Portaria Mec nº 1.378, de 04.07.2001, publicada no Diário Oficial da União de
09.07.2001;
 Letras, com habilitação em Português/Inglês e respectivas literaturas,
autorizado pela Portaria Mec nº 2.889, de 14.12.2001, publicada no Diário Oficial da
União de 18.12.2001;
 Pedagogia, com habilitação em Supervisão Educacional e Orientação
Educacional, autorizado pela Portaria Mec nº 1.077, de 09.04.2002, publicada no
Diário Oficial da União de 11.04.2002.
 Comunicação, com Habilitação em Publicidade e Propaganda, autorizado
pela Portaria Mec nº 3.333, de 18.10.2004, publicada no Diário Oficial da União em
19.10.2004.
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 Sistemas de Informação, autorizado pela Portaria Mec nº 3.827, de
18.11.2004, publicada no Diário Oficial da União de 19.11.2004.
 Direito, autorizado pela Portaria MEC nº 147, de 16.01.2006, publicada
no Diário Oficial da União em 17.01.2006.
 Educação Física - Licenciatura, autorizado pela Portaria MEC nº 592, de
24.02.2006, publicada no Diário Oficial da União em 01.03.2006.
 Enfermagem, autorizado pela Portaria MEC nº 592, de 24.02.2006,
publicada no Diário Oficial da União em 01.03.2006.
De conformidade com as metas previstas no Plano de Desenvolvimento
Institucional, a FACSAL aplicou-se nesses dois últimos anos em expandir sua atuação,
tendo obtido autorização para oferecer mais novos cursos e com previsão de
implantar, ainda este ano, os cursos de Farmácia e Nutrição, e já em fase conclusiva
de avaliação no Mec, este de Fisioterapia.
2 - CONTEXTO DE INSERÇÃO REGIONAL
 Breve Histórico
A cidade de Santa Luzia, sede da FACSAL é conhecida por seu centro histórico de
construções coloniais tombadas, em 1998, pelo Patrimônio Histórico Estadual e pelas
relíquias da Revolução Liberal ocorrida em 1842. Esse patrimônio é composto do
“Santuário de Santa Luzia”, construído em 1778, todo de madeira e ouro; o “Mosteiro
de Macaúbas”, de 1714, com obras do Mestre Athaíde; o “Muro de Pedras”, fortificação
que serviu de trincheira para Duque de Caxias, entre outros.
O povoado que deu origem à cidade surgiu por volta de 1692, quando integrantes da
bandeira de Borba Gato, descendo pelo Rio das Velhas, fixaram-se na região. Em
1695, uma grande enchente destruiu todo o povoado, levando seus moradores a se
deslocarem para um novo arraial que passou a se chamar Bom Retiro de Santa Luzia.
Diz-se que o nome da cidade deveu-se ao fato de pescadores terem encontrado uma
imagem de Santa Luzia nas águas do Rio das Velhas. Em 1755, chega ao povoado o
sargento português Joaquim Ribeiro em busca de um milagre da santa por sentir-se
ameaçado de perder a visão. Tendo conseguido curar-se, constrói a igreja matriz,
inaugurada em 1756, e em 1856 é criado o Município de Santa Luzia, desmembrandose assim de Sabará.
 Aspectos socioespaciais e demográficos
16
c
Santa Luzia é um município mineiro com extensão territorial de 235,2 Km², e por
distar-se 18 Km da capital do Estado, insere-se na Região Metropolitana de Belo
Horizonte (RMBH). Limita-se com as cidades de Belo Horizonte, Jaboticatubas,
Vespasiano, Lagoa Santa, Taquarasu de Minas e Sabará, cujas distâncias entre estas e
os principais centros urbanos do país são demonstradas nos quadros seguintes.
Distância dos municípios limítrofes e
centralizadores de serviços públicos
Cidades
Sabará
Jaboticatubas
Vespasiano
Taquaracu de Minas
Lagoa Santa
km
20
38
26
41
35
Distâncias dos principais centros urbanos do país
Cidades
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
São Paulo
Brasília
Vitória
km
27
457
608
753
552
A cidade tem posição geopolítica estratégica por estar localizada na região Sudeste
que sustenta a característica de ser a mais desenvolvida do Brasil e onde se
concentram 43% da população do País; representa cerca de 60% do PIB nacional e a
parcela mais expressiva do mercado consumidor brasileiro. Essa centralidade singular
permite a Santa Luzia o fácil acesso aos principais mercados nacionais, sendo rota
inevitável dos grandes fluxos comerciais nos sentidos norte-sul e leste-oeste.
A região central que abriga a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) – da
qual faz parte o município de Santa Luzia – além da própria capital inclui mais 32
municípios, perfazendo um total de 9.191 km², com uma população de 4,3 milhões de
habitantes em 2001, de acordo com os dados do IBGE. Caracteriza-se por ser uma
região montanhosa, com clima privilegiado e uma das mais ricas do país em recursos
minerais, detendo importantes reservas de ferro, ouro, manganês e calcário - utilizado
principalmente na produção de cimento. Nela localiza-se um complexo industrial onde
se destacam, evidentemente, os setores de mineração, siderurgia, automobilístico,
mecânica, têxtil, elétrico, autopeças e cimento.
17
c
Região Metropolitana de Belo Horizonte
Município núcleo
 Área da Saúde:
No que se refere à organização dos serviços de saúde, o município de Santa Luzia
possui um sistema de saúde com a finalidade de promover, coordenar e executar
planos, programas, atividades e projetos de promoção, prevenção, proteção e
recuperação da saúde da comunidade de referência. Esse sistema visa apoiar as ações
desenvolvidas na área pelo município e pelo setor privado, em consonância com a
Política Nacional de Saúde, com os planos de desenvolvimento econômico-municipal
do Estado e com os princípios e diretrizes estabelecidas na Constituição Federal e
Constituição Estadual.
A cidade possui, no presente, a seguinte rede hospitalar e ambulatorial que demanda
profissionais fisioterapêutas para qualificar a assistência à população assistida:
18
c














01 Hospital Privado (Filantrópico) com 119 leitos - Hospital João de Deus;
01 Ambulatório de Unidade Hospitalar Geral;
01 Policlínica
02 Prontos Socorro Geral
03 Clínicas especializadas
01 Núcleo de Atenção Psicossocial
03 Serviços auxiliares de Diagnose e Terapia;
22 Unidades de Saúde da Família
13 Equipes Odontológicas
3 hospitais públicos, perfazendo um total de 614 leitos;
3 centros de saúde municipais (zona urbana)
2 postos de saúde (zona rural)
4 serviços e clínicas de Fisioterapia
3 laboratórios de análise patológica
Todavia, essa rede ainda é incipiente dada à demanda não apenas da população de
Santa Luzia, e também dos municípios vizinhos, já que assume papel importante na
oferta de serviços de assistência à saúde na região de sua influência.
Na atualidade, um contingente de 66 médicos e 5 fisioterapeutas atuam no sistema de
saúde público e privado de Santa Luzia, e a ocupação desses profissionais é
essencialmente hospitalocêntrica. Trata-se de um número deficitário, especialmente
frente à demanda do paradigma vigente de se fazer saúde centrada na atenção
primária, sem, contudo desmerecer a atenção secundária e terciária.
Existem no município 22 Equipes de Saúde da Família (ESF), garantindo uma
cobertura de 59,2% da população, o que evidencia a necessidade de se ampliar as
equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). Por sua vez, faz-se necessário
contratar mais profissionais de fisioterapia para desenvolverem suas atividades
multidisciplinarmente nesses programas incorporando-se às equipes multiprofissionais
de fisioterapêuta, médico, cirurgião-dentista, enfermeiro, auxiliar de enfermagem,
agentes comunitários de saúde (ACS).
Em suma, a implantação acelerada desses dois programas criados pelo Ministério da
Saúde no início da década de 90 – PACS e ESF – e a emergência de novas
modalidades de gerência nos hospitais públicos, em atenção ao novo paradigma de
saúde, vêm acentuando ainda mais o déficit e a escassez de profissionais de
fisioterapia.
Justificativa da proposta de criação do curso
De uma análise breve do ensino fisioterapêutico no Brasil, constata-se que a maioria
dos cursos nesta área centra sua atenção na capacitação de profissionais para atuar
em clínica privada, com um perfil de atenção individual e de altos custos. Contudo,
19
c
essa atuação não tem sido de toda viável, devido principalmente às condições de
empobrecimento da população, além do que, recentes estudos têm denotado uma
quantidade considerável de fisioterapeutas atuando em serviços públicos.
Esta constatação associada à dicotomia entre os avanços tecnológicos e a abrangência
da assistência fisioterapêutica no país, patenteia-se à necessidade das instituições
formadoras de recursos humanos assumirem o compromisso de habilitar
fisioterapeutas mais comprometidos com os interesses coletivos, com sólida formação
da consciência crítica, não só em relação ao mercado de trabalho, mas num sentido
prospectivo amplo.
Como se sabe, mas vale aqui ressaltar, o quadro epidemiológico dos agravos à saúde
no Brasil é alarmante, quando comparado com outros países em desenvolvimento,
principalmente se considerarmos a quantidade de profissionais de saúde existente no
país. Entretanto, aspectos como a grande concentração de profissionais nos centros
mais desenvolvidos, as precárias condições de saúde da população brasileira e a
própria formação profissional voltada para as grandes especializações devem ser
levados em conta pelo sistema educacional formador de profissionais na área da
saúde.
A possibilidade de resolução de problemas que a realidade atual impõe passa,
necessariamente, pela criação de cursos que formem profissionais conhecedores e
conscientes da realidade social, sem deixar de considerar o princípio da excelência
técnica e o embasamento científico, associada a uma política pública de atenção
fisioterapêutica acessível à população, particularmente a de baixa renda, além de uma
política governamental de interiorização dos fisioterapeutas recém formados.
Vale assinalar, a implantação deste curso virá acompanhada da instalação de serviços
de Fisioterapia que visam o desenvolvimento de práticas clínicas supervisionadas
(criação de clínica), prestando atendimento à população e favorecendo a aproximação
da FACSAL com a comunidade, mediante uma efetiva política extensionista.
Por outro lado, a possibilidade de integração desses serviços ao Sistema Único de
Saúde, a ação interdisciplinar com o curso de Fisioterapia – já protocolado no MEC – e
outros nessa área do saber, além da celebração de convênios com instituições públicas
e privadas servirão de importante suporte para a implantação de programas de
formação acadêmica que qualifiquem o educando a prestar assistência à comunidade
de Santa Luzia.
De todo o exposto, a FACSAL julga que a implantação do curso de graduação em
Fisioterapia apresenta-se como uma iniciativa viável. E para tanto, acredita ser
oportuno direcionar expectativas e concentrar esforços no sentido de fomentar,
desenvolver e promover a competência do Bacharel em Fisioterapia para atuar em
situações de desafios e, sobretudo, nessa nova conjuntura caracterizada como de
recriação das competências técnico-profissionais.
20
c
O propósito de submeter-se à aprovação o projeto de criação deste Curso de
Fisioterapia, na busca de atender a necessidades emergentes pela utilização de
procedimentos, que inclui a aplicação de novos conceitos de atendimento
fisioterapêutico, encontra um cenário propício em Santa Luzia que, por estar situada
numa região de significativa importância, compõe e influencia diretamente o painel
socioeconômico do Estado de Minas Gerais.
Em síntese, a presente proposta de curso se justifica se levados em consideração,
dentre outros indicadores:
a) sua posição geográfica estratégica: pólo de uma região que abrange
diretamente inúmeros municípios e, indiretamente, outros localizados nos estados
vizinhos;
b) a forte demanda de candidatos pelos cursos superiores nas áreas das
ciências biológicas e da saúde, definindo uma procura efetiva na região de influência
da Facsal;
Além das possibilidades que vêem se configurando no setor público, também o setor
privado na Região Metropolitana de Belo Horizonte oferece um amplo mercado de
trabalho para o profissional fisioterapeuta, seja em clínicas gerais, especializadas,
consultórios particulares, empresas, hospitais privados, clubes desportivos e de lazer
e outras organizações. Além disso, vale relevar as perspectivas que se ampliam
consideravelmente
nas
áreas
educacionais,
preventivas
e
ergonômicas,
particularmente.
É em função desses argumentos que merece ser compreendida a proposta aqui
apresentada, de criação de um curso de Fisioterapia em Santa Luzia, que funciona
como pólo de um processo de transformação, de onde deverão irradiar-se, para as
regiões próximas, as novas técnicas de saúde, criadas e aperfeiçoadas no contexto
dos modernos paradigmas de trabalho e sociabilidade, especialmente por aquilo que
tal proposta traz de inovadora, como poderá ser constatado ao longo deste Projeto
Pedagógico.
21
c
3 - PROJETO PEDAGÓGICO
3.1 - DADOS GERAIS DO CURSO
Modalidade: Bacharelado em Fisioterapia
Regime escolar: seriado por período semestral
Turno de funcionamento: Noturno
Vagas oferecidas: 200 vagas anuais, com duas entradas por ano. Serão
100 vagas semestrais, 50 vagas oferecidas em período noturno e 50 vagas
oferecidas no período diurno.
 Dimensão das turmas: quando se tratar de aulas teóricas, o máximo de
50 alunos; para as práticas de laboratório, 25 alunos para cada professor. A
prática clínica será realizada durante o dia e aos sábados.
 Integralização do Curso: mínimo de 9 e máximo de 14 semestres.
 Carga horária proposta: 4.820 horas/atividade, nelas se incluem 1040
horas correspondentes aos Estágios Supervisionados e 300 horas dedicadas
às Atividades Complementares.




3.2 – MARCO CONCEITUAL DO CURSO
Nos tempos atuais novos paradigmas vêm se afirmando mais e mais, resultando
alterações importantes no corpo social. De fato, uma das características
preponderantes dos tempos pós-modernos é, sem dúvida, o processo de
transformação, intenso e acelerado, vivido pelas sociedades, independentemente do
sistema político a que são submetidas ou do grau de desenvolvimento socioeconômico
que vivenciam. Tais mudanças se processam em todos os planos e que têm como seus
principais agentes a revolução tecnológica e a própria reestruturação da sociedade em
função do avanço do conhecimento e das novas tecnologias da comunicação e
informação.
Nessa nova ordem social, o mundo do trabalho vê-se inevitavelmente modificado,
devendo atender aos desafios que se colocam, sobretudo na emergência de preparar
profissionais capacitados para responder, com eficácia, as questões formuladas pela
ciência, pela tecnologia, pela informação. Surge daí a necessidade de ressignificar
conceitos, rever atitudes, redesenhar competências nos processos de capacitação
profissional e, mais particularmente, naqueles que se destinam aos profissionais que
atuam no campo da saúde.
Centrando-se a análise nos desafios, na missão, no desempenho e no papel social
esperado das instituições educacionais nesse novo contexto, constata-se, com efeito,
o alto grau de complexidade que deverá conformar a qualificação profissional, uma
vez que sua formação terá, necessariamente, que transcender o aspecto individual
para buscar o engajamento social, ou seja, com a população e suas necessidades. A
22
c
conjuntura nacional, regional e local revela-se fator condicionante decisivo nas
escolhas e na formulação das propostas institucionais de habilitações profissionais.
Diante dessa realidade, como instituição de educação superior, cumpre à FACSAL
preparar o seu egresso para compreender a si mesmo e ao outro, mediante um
conhecimento holístico de mundo e das relações que se estabelecem entre os
homens, e entre estes e o meio ambiente físico e social, sobretudo por entender que é
a partir da compreensão das diferenças individuais, da aceitação dos opostos, da
tolerância com os adversos que se construirá a sociedade “global” pluralista e
fraterna.
É nessa perspectiva e na contemporaneidade de ação e relação social que a
Fisioterapia encontra, no entender desta Faculdade, significado cada vez mais
relevante em sua concepção clínica e social no campo profissional da área de saúde.
Deixa de constituir-se uma atividade auxiliar no ambiente hospitalar para tornar-se
iniciativa inerente a todos os cuidados da saúde. Uma ciência aplicada em que o
propósito último consiste em amenizar e auxiliar na cura de quadros incapacitantes,
bem como recuperar indivíduos portadores de disfunções físicas congênitas ou
adquiridas, devolvendo-lhes total ou parcialmente a funcionalidade.
Estando o objeto de estudo assim configurado, a concepção da formação que embasa
esta proposta de curso é a de um profissional que previne e trata os problemas da
motricidade humana, em todos os seus aspectos, propriedades reais e potenciais do
movimento, multivariado e multideterminado, interativo e dinâmico, com a
preocupação de manter o indivíduo em condições saudáveis de vida na sociedade,
desenvolvendo-lhe, ao máximo, sua capacidade cinético-funcional com base nos
fundamentos teóricos, na instrumentalização técnica e no conhecimento da realidade
em que vai atuar.
Portanto, a filosofia educacional do curso estará centrada nas ações de correção ou
diminuição das patologias reforçando ou restaurando as capacidades funcionais; de
facilitação à aprendizagem de habilidades e funções essenciais à produtividade e à
adaptação, além daquelas que levam à prevenção de doenças explicitadas em todos
os componentes curriculares do curso, nas atividades de pesquisa e de extensão,
cabendo aos dirigentes da Facsal prover as condições para que esse propósito se
materialize.
Ao estruturar-se o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Fisioterapia, a
Facsal considerou três referenciais para embasar a organização e o pensar da
proposta educativa de uma instituição de ensino superior que se quer voltada para a
formação do profissional e do cidadão de um presente que se projeta no futuro:
 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, que oferece
oportunidade para que cada área de influência geopolítica possa elaborar e
23
c
desenvolver seu marco de referência, delineando assim sua própria linha pedagógica
passível de proporcionar tratamento diferenciado à problemática da Fisioterapia num
determinando contexto e, conseqüentemente, fortalecendo o comprometimento social
dos profissionais que capacita;
 as políticas de saúde, consubstanciadas no Sistema Único de Saúde – SUS,
que preconizam o direito universal à saúde e à garantia de atendimento de caráter
universal, integral, equânime e de forma hierarquizada e regionalizada pelo poder
público;
 as Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação em Fisioterapia, quando
estabelece princípios de organização curricular passível de atender às exigências de
formação requerida pela realidade epidemiológica, demográfica e sanitária regional e
nacional, e sinaliza para adoção de uma concepção de ensino mais interativa e
transformadora, que resulte uma atuação ampla do fisioterapeuta em todos os
domínios e instâncias da vida profissional e na comunidade organização em que atua;
 a função mesmo da Fisioterapia – como ciência e técnica – que visa à
prevenção, manutenção e restabelecimento “optimum” funcional das capacidades
psiconeurosensoriomotoras do ser humano, de acordo com seu meio ambiente.
Enfocando, pois, a cidadania como princípio básico de suas ações, a FACSAL ideou a
criação de Curso de Fisioterapia no intuito de formar profissionais aptos para a
inserção imediata nos mais diversos setores de atuação no campo de trabalho
específico, capacitados para participar do processo de desenvolvimento políticocultural e socioeconômico do país, mas também, e principalmente, para exercer suas
atividades como agentes de transformação e impulsionadores da saúde integral e do
bem-estar comum no espaço sociogeográfico em que se insere, a Região
Metropolitana de Belo Horizonte.
Desse modo, a proposta pedagógica do curso apoiar-se-á nas relações democráticas
que impulsionam o processo participativo de tomada de decisões, num trabalho
cooperativo das partes envolvidas e interessadas em suplantar o estádio da mera
informação pelo da produção do conhecimento, referenciada numa formação calcada
em princípios éticos e bioéticos, humanístico, crítico e de respeito ao ser humano e à
diversidade cultural de indivíduos e coletividade como forma de superação das
aparentes contradições do corpo social.
Fundamenta-se, pois, numa dinâmica construtivista, enfatizando a importância da
relação entre saberes teórico-práticos específicos da área de Fisioterapia, respaldados
que estão na integração entre conhecimentos básicos e profissionalizantes, e ainda:
 oferece diversificação de cenários metodológicos de aprendizagem que
propiciam o desenvolvimento de habilidades, com ênfase nas atividades
práticas de campo;
24
c
 aborda fundamentos históricos, filosóficos e sociais da ciência;
 propicia visão integral e integrada dos conhecimentos e permite ajustes em
decorrência das transformações ocorridas no mundo do trabalho e no
campo científico e tecnológico;
 desperta a consciência de valorização da categoria profissional;
 possibilita integração entre o ensino, pesquisa e a prática profissional;
 propõe soluções específicas e efetivas para diferentes situações;
 favorece a que professores e alunos estejam empenhados em desenvolver
seu potencial por meio de
um processo coletivo e contínuo de
aprendizagem;
 possibilita que o estágio supervisionado seja um reflexo do conjunto de
atitudes, habilidades e competências desenvolvidas ou adquiridas no
decorrer do curso.
Investirá, finalmente, na integração ensino/trabalho/comunidade mediante o
comprometimento com a prestação de serviços à população e a garantia da formação
profissionalizante em níveis de excelência passíveis de possibilitar a inserção de seus
egressos no mercado de trabalho.
3.3 - OBJETIVOS DO CURSO
A proposta de formação de fisioterapeutas, tal como formulada pela FACSAL, assentase numa prática pedagógica centrada no processo de aprendizagem e lastreada por
uma visão global e integrada da saúde que se orienta no sentido de garantir a
melhoria do bem estar dos indivíduos e da sociedade.
A partir dessa assertiva, assinalam-se como objetivos – gerais e específicos – do
curso que apontam para a solidificação e explicitação daquela que é a intenção a ser
transformada em prática acadêmica recorrente ao longo do processo formativo.
 Objetivos gerais:
 promover, de modo articulado e sinérgico, a competência profissional e a
formação da consciência crítica – o desenvolvimento intelectual e suas
habilidades como imprescindíveis a uma prática participativa e
transformadora no campo específico de atuação na saúde e na sociedade
como um todo;
 formar fisioterapeutas dentro de sólidos valores que lhes possibilitem
exercer sua profissão com responsabilidade, senso crítico de liderança,
consciência política, social e ética emancipadoras;
 capacitar recursos humanos em Fisioterapia que, integrando-se formal ou
informalmente aos diversos segmentos da sociedade, sejam capazes de
25
c





iniciativas pessoais ou coletivas na busca de novas e pioneiras formas de
atuação no mercado de trabalho;
incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura
e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem que transforma a si
e o meio em que vive;
certificar a aquisição de competências no nível técnico que possam resultar
no domínio do processo terapêutico e fundamentação científica de seus
métodos de intervenção;
garantir estreita e permanente relação entre teoria e prática, entre
conhecimento sistematizado e ação profissional, habilitando o fisioterapeutaaprendiz a construir conhecimentos e dominar as competências necessárias
para a concepção clínico-terapêutica e preventiva da prática fisioterapêutica;
suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional e cultural e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos
que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual e sistematizadora do
conhecimento de cada geração;
promover atividades extensionistas, abertas à participação da comunidade,
visando difundir as conquistas e benefícios resultantes da pesquisa científica
e tecnológica e da criação cultural geradas na Instituição.
 Objetivos específicos:
 Formar fisioterapeutas compromissados com a realidade socioeconômica,
política e cultural da comunidade onde atua e que possam, no exercício de suas
funções, identificar as seguintes características:
 capacidade de manter e restaurar a saúde de indivíduos, famílias e outros
grupos comunitários em unidades dos setores privado e público,
adequando-se às necessidades da saúde da população concernida;
 compreensão e intervenção de forma crítica, consciente e ética através de
ações transformadoras no âmbito do processo saúde doença;
 comprometimento com a resolução de problemas nos diversos níveis de
atenção à saúde mediante atuação interdisciplinar;
 consciência com relação a necessidade de ampliar os benefícios de saúde a
maioria da população.
 Formar fisioterapeutas conhecedores das diversas opções de atuação
profissional com capacidade técnica de assumir funções inerentes às profissões de
saúde, nelas incluindo:
 orientação, coordenação e supervisão de pessoal auxiliar no desempenho
de funções delegadas;
 coordenação, planejamento e avaliação de serviços de saúde em nível
público e privado;
26
c
 exercício técnico com outros profissionais em programas de saúde
individual ou coletiva;
 utilização de sistemas visando a racionalização do trabalho com
possibilidade de alta produtividade sem prejuízo da qualidade;
 educação de indivíduos e comunidades visando à melhoria da qualidade de
vida;
 aplicação de métodos preventivos em nível individual e coletivo.
 Conformar sistemática de ensino orientada nos princípios da
interdisciplinaridade, como forma de assegurar a formação do profissional generalista,
apto para atuar em equipes multiprofissionais, estabelecendo um certo nível de
flexibilidade às atividades de aprendizagem de modo a:
 dotar a formação cientifica básica de correlação direta com os aspectos
profissionais do exercício da Fisioterapia, organizada a partir de uma
seqüência lógica que permita ao aluno vislumbrar o futuro com análise
crítica;
 enfatizar entre docentes e alunos, a necessidade de adequar as técnicas à
realidade em que atuará o profissional com espírito crítico e aberto aos
avanços tecnológicos, não devendo contudo se constituir no fundamento do
ensino;
 Orientar as atividades de ensino tendo em mira as condições sociais e
econômicas da saúde quer no âmbito regional, quer no país como um todo,
respaldado em uma estrutura organizacional capaz de transformar este projeto de
curso em ações efetivas pela:
 instituição de comissão permanente de avaliação curricular, com a finalidade
de proceder aos ajustes necessários para que não se desvirtue a filosofia
traçada para o curso;
 definição de rotina de auto-avaliação do curso, envolvendo alunos, docentes
e administração de modo a que se imprima ao curso um diferencial de
qualidade;
 envolver alunos na capacitação para a cidadania, desenvolvendo habilidades
relevantes para a sua atuação na sociedade nas dimensões psicomotoras,
cognitivas e morais.
3.4 - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
Com base nas condicionantes do conhecimento básico e aplicado, assim como na
formação de caráter multidimensional já enunciada neste projeto, o fisioterapeuta
egresso desta instituição deverá apresentar, necessariamente, perfil de
conhecimentos, atitudes e habilidades que permitam caracterizá-lo como um
profissional generalista e empreendedor, que valorize a interdisciplinaridade, tenha
autonomia no pensar e decidir e seja capaz de atender necessidades regionais e
27
c
nacionais no âmbito de sua competência.
Um fisioterapeuta que se pretende apto a atuar em equipes multiprofissionais ou
individualmente, na iniciativa privada ou no serviço público, como autônomo ou
prestador de serviços, em centros urbanos ou pequenos municípios com produtividade
e qualidade, tendo como preocupação fundamental a promoção da saúde da
população, amparado numa visão global preventiva, criativa e reabilitadora.
Em consonância, a Facsal considera este projeto pedagógico como factível e assume o
compromisso de oferecer um ensino orientado no sentido de prover uma base
educacional sobre a qual a formação profissional possa ser construída não somente
para a competência clínica, mas, e, sobretudo, para um perfil de fisioterapeuta que se
imponha por:
 Dominar plenamente os conteúdos técnicos e um conjunto de aptidões que o
torne capaz de:

refletir criticamente sobre a realidade histórico-conjuntural em nível nacional,
regional e local e, em sua área de atuação contribuir criativamente com soluções para
promover a saúde e o bem estar dos cidadãos e comunidade;

desenvolver sua inteligência emocional e senso de liderança como fator inerente
a sua atuação individual e, servindo-se de valores éticos e de cidadania, exercitar
atitudes flexíveis e de adaptação a situações adversas no seu cotidiano profissional;

conhecer e entender o processo de investigação científica, estando apto a
proceder à realização de pesquisas no campo da Fisioterapia, com capacidade crítica
para interpretar e aplicar dados;

ter consciência da necessidade de aprimoramento pela educação continuada,
como novo paradigma de aperfeiçoamento profissional;

desempenhar tarefas técnicas em todas as áreas de atuação em equipes
multiprofissionais, seja em empregos formais – em instituições públicas e privadas –,
seja como profissional autônomo ou em atividades de ensino, pesquisa e extensão.
 Atuar em diferentes contextos, com idoneidade e responsabilidade, visando a
uma atuação preventiva na busca de formas inéditas de intervenção e de novos
direcionamentos das ações de saúde em cada uma das funções que vier a realizar:
 elaborando diagnóstico fisioterapêutico e, a partir dele, estabelecendo
as etapas de assistência subsidiado em dados coletados e observados;
 com base no conhecimento das reações colaterais adversas previsíveis
inerentes à plena intervenção fisioterapêutica, elegendo e aplicando os
recursos e as técnicas mais adequadas;
 realizando exames de avaliação cinético-funcional em distúrbios
prevalentes e efetuando a prescrição fisioterapêutica;
28
c
 solicitando, executando e interpretando metodologicamente os devidos
exames complementares no diagnóstico e controle evolutivo clínico da
demanda cinético-funcional;
 encaminhando os pacientes para intervenções profissionais específicas,
fundamentado em bases clínicas científicas;
 atuando multiprofissionalmente e interdisciplinarmente na promoção da
saúde segundo princípios científicos, de cidadania e ética:
- planejando,
supervisionando
e
orientando
intervenções
fisioterapêuticas preventivas, mantenedoras e de reabilitação ou de
atenção primária, secundária ou terciária de saúde;
- exercendo a profissão em instituições de ensino, em atividades de
docência, de pesquisa, de administração acadêmica (coordenação de
cursos, supervisão de estagiários, entre outras), prestando
consultorias e administrando serviços públicos ou privados na área de
saúde;
- emitindo laudos, pareceres e atestados;
- engajando-se em projetos e programas de saúde voltados para a
educação e a prevenção de demandas de saúde funcional na
comunidade;
- acompanhando e incorporando inovações tecnológicas (informática,
biotecnologia e novas metodologias) no exercício da profissão.
À luz desses pressupostos, pode-se afirmar que o delineamento do perfil
profissiográfico do egresso encontra-se em harmonia com as Diretrizes Curriculares
para formação e exercício da profissão, por dispor do domínio de competências e
habilidades para atendimento às reais necessidades da população, considerando as
mudanças ocorridas na política de saúde em conseqüência do quadro epidemiológico e
demográfico do país, das regiões, estados e municípios. E, primordialmente, levando
em conta a busca para o alcance de um sistema inclusivo de saúde que alcance a
totalidade dos cidadãos brasileiros.
Portanto, suas ações devem ser desenvolvidas visando atender as necessidades da
rede de Serviços Públicos Estaduais, ambulatoriais, hospitalares de apoio terapêutico,
bem como da rede complementar contratada ou conveniada, de forma hierarquizada,
universalizada, equânime, descentralizada e participativa.
Com esse perfil, salienta-se mais uma vez, o fisioterapeuta egresso da FACSAL deverá
conceber o ambiente de trabalho como parte integrante do sistema organizado de
atenção à saúde e o paciente como sujeito de suas ações, passível de ser incentivado
na busca de melhores condições de saúde e de qualidade de vida. Nessa perspectiva,
impõe-se uma capacitação para perceber e transformar, continuamente, essa
realidade, gerando conhecimentos e ressignificando outros por meio de pesquisas e de
atuação profissional consistente e responsável.
29
c
3.5 – Forma De Acesso ao Curso
O Curso Superior de Fisioterapia é destinado a alunos portadores de diploma de, no mínimo, ensino
médio. Semestralmente, a Faculdade publicará um edital de processo seletivo, regulamentando o
número de vagas ofertadas, local e data de inscrição, valor da inscrição, local das provas,
informações sobre divulgação dos aprovados, requisitos necessários à matrícula dos candidatos
aprovados e outras informações sobre os cursos ofertados.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), em seu artigo 49, prevê as
transferências de alunos regulares de uma para outra Instituição de Ensino, para cursos afins, na
hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo.
Da mesma forma, o Regimento da Faculdade da Cidade de Santa Luzia , em seu artigo 53 prevê:
“O Processo Seletivo para admissão de aluno é aberto a todos aqueles que tenham concluído o
ensino médio ou equivalente e destina-se à avaliação básica legal e à classificação dos candidatos,
dentro do limite das vagas oferecidas".
§1.º O Processo Seletivo terá seus procedimentos definidos pelo Diretor Geral, a partir de proposta
elaborada pela Comissão Especial de Admissão na forma que ela determinar, tal como previsto na
forma que lhe compete o artigo 27 e seus incisos, deste Regimento.
§2.º As vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas, direta ou indiretamente, pelo
Ministério da Educação - MEC ou pelo Conselho Nacional de Educação - CNE.
§3.º As normas pré-definidas, pela Comissão de Admissão, que regem as inscrições para o Processo
Seletivo serão expostas em Edital, do qual constarão os cursos e habilitações oferecidos com
respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a inscrição, critérios de
seleção/classificação, desempate e demais informações cabíveis.
§4º. Serão informados aos interessados através de Catálogo de Curso, antes de cada período letivo,
30
c
os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação
dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação.
§5º O processo seletivo levara em conta para efeito de seleção e admissão de estudantes as
orientações do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.”
3.6 – Representação Gráfica de um perfil de formação:
3.7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
3.7.1 - MARCO TEÓRICO-METODOLÓGICO
31
c
O presente Curso centra o interesse na intencionalidade de tornar concreta uma
composição curricular voltada para o atendimento do perfil definido para o
profissional, tal como especificado no item anterior, sem perda de vista do mercado de
trabalho na articulação orgânica com as tendências da Fisioterapia na sociedade
contemporânea.
Nesse sentido, no cotidiano das atividades acadêmicas buscar-se-á a compreensão da
Fisioterapia como uma ciência social e biológica, e com esse pensamento buscará
viabilizar o alcance de metas prioritárias para o fisioterapeuta cidadão e a construção
de um perfil profissional como delineado neste projeto.
Ao definirem-se os critérios para conformação da organização curricular deste Curso,
pensou-se em articular, de modo integrado, o caráter multidisciplinar que deve
assumir a formação do Fisioterapeuta, além de atender aos requisitos da legislação
vigente, à Resolução CNE/CES nº 4, de março de 2002, que institui as Diretrizes
Curriculares para os cursos desta área e complementarmente outros indicativos e
orientações pertinentes.
Para concretização desta proposta, algumas estratégias educativas foram erigidas em
mecanismos que, é de se esperar, conduzam ao desenvolvimento de habilidades e de
atitudes profissionais necessárias à atuação da Fisioterapia e à formação acadêmicofisioterápica do estudante deste campo do saber. Destacam-se, entre outras:
 coordenação, sistematização e orientação das atividades curriculares,
extracurriculares, buscando a articulação dos componentes curriculares como
elementos indicadores da materialização do perfil do profissional que se pretende
formar;
 priorização do ensino e aprendizagem da Fisioterapia, objetivando para o
alunado uma base sólida de conhecimentos científicos, fisioterapêuticos e filosóficos,
com vistas à construção da consciência social e profissional como fatores importantes
de cidadania;
 adoção em todas as instâncias (colegiado de curso, clínicas, coordenação
pedagógica) da metodologia do planejamento participativo para favorecer a tomada
de decisões que se impõem;
 proposição e prática de um sistema de avaliação permanente para
diagnosticar os avanços e recuos, como possibilidade de melhoria qualitativa das
atividades acadêmicas;
 busca da inter-relação entre a dinâmica do curso e o cotidiano da saúde no
município de Santa Luzia como elemento fortalecedor das relações curso/sociedade.
 revisão permanente e atualização dos conteúdos programáticos e das
metodologias, tendo em vista o progresso da ciência, as expectativas dos alunos e as
exigências da sociedade, integralizando teoria e prática, instituição e sociedade.
32
c
3.8 – MARCO ESTRUTURAL DO CURRÍCULO
Compreendida a concepção da formação, apontados seus objetivos, explicitados os
pressupostos que conformam o perfil profissiográfico do egresso, cumpre aqui
delimitar as características e os segmentos estruturais em matriz curricular coerente e
capaz de tornar exeqüível a proposta de curso que neste projeto pedagógico se
defende.
A organização e composição estrutural do currículo assentaram-se em matrizes
teórico-filosóficas correspondentes a uma perspectiva crítica da Fisioterapia, e
fundamentalmente capaz de romper a dicotomia teoria/prática pela adoção de modelo
didático orientado para o processo de aprendizagem e, por conseguinte, centrado no
profissional em formação.
Aliados a isso foram identificados os objetivos da carreira do Fisioterapeuta
considerando as múltiplas áreas do saber que constituem os conteúdos das matérias
das ciências biológicas e da saúde, humanas e sociais, os conhecimentos
biotecnológioa e fisioterapêuticos necessários à formação e ao exercício da profissão.
Na organização dos conteúdos cuidou-se de:
 manter coerência entre os componentes curriculares ofertados e o perfil
profissional pretendido para orientar a formação do egresso e aquele que foi o
principal lastro a conformá-los, a saber: as peculiaridades de condições
socioeconômicas, culturais e de saúde da população e, de modo particular, da Região
Metropolitana de Belo Horizonte;
 buscar mudanças na formação, superando a centralização do ensino no
espaço hospitalar/curativo para abranger outras dimensões;
 minimizar a distância entre teoria e prática, adotando-se modelo didático
orientado para o processo de aprendizagem e, por conseguinte, centrado no
educando, que passa a ser o sujeito do próprio processo ensino-aprendizagem, da
construção de seu conhecimento e do cuidado das pessoas, assumindo autonomia e
responsabilidade crescentes sobre os mesmos;
 estabelecer uma convergência entre a demanda e a suposição de que, dentro
da realidade em que vivemos, a prevenção, a cura e a reabilitação ainda não
constituem uma evidência.
Também fica patenteada a inter-relação do ensino teórico e prático pela total e
permanente integração multidisciplinar dos conteúdos curriculares, quando aspectos
teóricos serão oferecidos, subsidiando a abordagem prática, seja no contexto
laboratorial, ambulatorial ou coletivo, de forma concomitante e contínua na maioria
dos componentes curriculares que conformam a estrutura do curso.
33
c
Com efeito, os conteúdos essenciais ao curso se distribuem dentro de conjunto de
conhecimentos teórico e práticos que consagram a interdisciplinaridade,
imprescindível à área, e relacionam-se ao estudo do movimento humano em suas
formas de expressão e potencialidades, seja nas alterações patológicas e cinéticofuncionais, seja nas repercussões psíquicas e orgânicas, visando proporcionar ao
profissional em formação a integralidade das ações do cuidar/educar em Fisioterapia
identificadas com a preservação, desenvolvimento e restauração da integridade de
órgãos, sistemas e funções humanas.
3.9 – DESCRIÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR
A partir dessas colocações, estabelece-se uma estrutura curricular organizada em
torno de regime semestral, que se estende por nove períodos, tendo cada um a
duração de 100 (cem) dias letivos destinados às atividades regulares programadas.
A integralização curricular dá-se por sistema seriado e em cada período letivo, de
acordo com a programação acadêmica do curso. O período mínimo de integralização
corresponde a 9 (nove) semestres e o tempo máximo a 14 (quatorze). Para tanto, o
aluno deverá cumprir, com aproveitamento, carga horária total de 4.820 horas,
abrangendo 3.320 horas/aula de componentes curriculares teóricos e de prática
clínica; 1040 horas/atividades de prática clínica, 300 horas de atividades
complementares e 160 horas destinadas ao trabalho de conclusão de curso.
O curso funcionará em período noturno, ofertando 100 vagas semestrais, perfazendo
um total de 200 anuais. As turmas serão desdobradas em função da especificidade
metodológica de ensino, em conformidade com o plano de ensino e os conteúdos a
serem trabalhados em cada componente curricular.
A prática clínica será realizada durante o dia. Assim, o aluno interessado no curso,
será informado antes de sua inscrição no vestibular, que a prática clínica será
realizada no período diurno com aulas também aos sábados.
Por certo, as habilidades e o perfil desejado surgirão da exploração eficiente dos
conhecimentos propostos nos núcleos estruturantes do curso em matéria de
conteúdos, competências e habilidades, que conferem terminalidade e validade
acadêmica à formação do fisioterapeuta que se pretende formar.
Figura-se como uma proposta de curso passível de mudanças
adaptações e inovações, de modo a conformar-se às necessidades
realidade social do seu contexto de inserção. O desafio de inovar sem
desestabilizar o processo constitui-se, assim, em um compromisso
em busca de
emergentes de
desestruturar e
assumido pela
34
c
Facsal, na medida em que são possibilitadas estratégias de flexibilização e otimização
do currículo, exercitado mediante o desenvolvimento de componentes e atividades de
natureza interdisciplinar e complementares aos saberes intrínsecos ao ensino da
Fisioterapia.
Desse modo, a matriz curricular proposta articula cadeias disciplinares que congregam
componentes que se desenvolvem ao longo do curso em níveis crescentes de
complexidade, de modo a assegurar, ao aluno, aquisição equilibrada dos saberes das
diferentes áreas, níveis de atuação e dos recursos terapêuticos aplicáveis, conforme
os ciclos a seguir:
Núcleo de Conhecimentos Biológicos e da Saúde
Neste núcleo estão incluídos os componentes curriculares de onde derivam os
conhecimentos teórico-práticos de bases moleculares e celulares dos processos
normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos,
direcionando-os para possíveis situações com que o egresso do curso irá se defrontar
em sua prática profissional. Reúne, essencialmente, conhecimentos de:
Bioquímica
Anatomia Humana Sistêmica
Anatomia Aplicada a Fisioterapia
Anatomia de Palpatória
Histologia e Citologia
Fisiologia Humana
Microbiologia e Imunologia
Farmacologia Básica
Embriologia e Genética
Processos Patológicos
Neuroanatomia e Neurofisiologia
Cardiologia
Neurologia
Pneumologia
Núcleo de Conhecimentos Sociais e Humanos
Compreende um leque de saberes fundados em diferentes ciências de natureza
sociohumanística que, distribuídos em disciplinas, visam subsidiar o entendimento do
ser humano sobre o processo saúde/doença em suas múltiplas determinações, e inclui
a integração de aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos e
epidemiológicos norteados por princípios deontológicos. Serão, igualmente abordadas
35
c
as políticas de saúde e trabalho indispensáveis ao desenvolvimento de habilidades
fundamentais do aluno para o exercício profissional que, por sua vez, encontram sua
expressão em abordagens filosóficas, socioantropológicas, psicológicas, de ética e
bioética, epidemiologia e saúde coletiva.
Estão contemplados nos componentes curriculares:
Aspectos Socioantropológicos da Saúde
Bioética e Cidadania
Psicologia
Políticas Sociais
Processos de Gestão em Fisioterapia
Núcleo de Conhecimentos Biotecnológicos
Abrange matérias que traduzem conceitos e conhecimentos favorecidos pelos avanços
da biotecnologia e utilizados nas ações fisioterapeuticas, com fundamentos na
biofísica, bioestatística, nos métodos e técnicas do trabalho científico e que respaldam
a incorporação dessas inovações tecnológicas à pesquisa e à prática clínica na área da
Fisioterapia.
Estão contemplados nos componentes curriculares:
Biofísica
Bioestatística
Metodologia da Pesquisa Científica
Informática em Saúde
Trabalho de Conclusão de Curso I e II
Núcleo de Conhecimentos Fisioterapêuticos
Concentra disciplinas que têm como propósito prover o aluno dos instrumentos
conceituais e metodológicos para aquisição das habilidades e atitudes necessárias ao
exercício da profissão. Deverá ser resultante da assimilação de conhecimentos na área
de formação específica da Fisioterapia que envolve seus fundamentos, a história,
ética, aspectos filosóficos e metodológicos e seus diferentes níveis de intervenção.
Compreende, numa abordagem sistêmica, o conhecimento da função e disfunção do
movimento humano pelo estudo da cinesiologia e cinesioterapia; os recursos
semiológicos, diagnósticos preventivos e terapêuticos que instrumentalizam a ação
fisioterapêutica nas diferentes áreas de atuação e nos diferentes níveis de atenção;
saberes aprofundados da fisioterapia clínica nos diferentes órgãos e sistemas
36
c
biológicos.
Os componentes de ensino clínico e de práticas fisioterápicas darão ao aluno os
conhecimentos das patologias e dos recursos fisioterapêuticos a elas aplicados, além
de proporcionar-lhe, desde logo, uma vivência pragmática de suas futuras atividades
de estágio e de prática profissional.
Bases, Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia
Cinesiologia
Biomecânica
Cinesioterapia
Anatomia Humana Sistêmica
Anatomia Aplicada a Fisioterapia
Anatomia Palpatória
Neuroanatomia e Neurofisiologia
Fisiologia Humana
Fisiologia do Exercício
Fisioterapia Preventiva
Aplicação da Fisioterapia em: Cardiologia, Neurologia, Ortopedia e
Traumatologia, Pediatria, Pneumologia, Reumatologia, Ginecologia,
Dermatologia e Geriatria
Hidromecanoterapia
História e Fundamentos da Fisioterapia e Reabilitação
Psicomotricidade
Órteses e Próteses
Recursos Terapêuticos Manuais
Termo, Eletro e Fototerapia
Movimento e Desenvolvimento Humano
Patocinesiologia
Trabalho de Conclusão de Curso
Requisito indispensável para obtenção do diploma, será apresentado como monografia
escrita sobre assunto pertinente a qualquer área do curso de Fisioterapia, relacionado
direta ou indiretamente com os programas das disciplinas específicas da habilitação.
Deverá exprimir, de forma clara, a capacidade de análise e utilização de conceitos
técnicos e/ou científicos por parte do aluno. O trabalho deverá ser apresentado e
defendido perante banca examinadora, composta por três professores, sendo um
deles, obrigatoriamente, o professor orientador.
Representa a consolidação dos conhecimentos, habilidades e vivências ao longo do
37
c
percurso formativo do aluno, e tem como base de sustentação conceitual e
metodológica o componente Metodologia da Pesquisa Científica, mais especificamente.
Define-se, assim, como requisito indispensável para obtenção do diploma e
oportunidade de sistematização do curso e um elemento a mais de articulação entre
ensino, pesquisa e extensão, representando a culminância da produção intelectual do
educando.
O TCC se encontra normatizado no ANEXO I desde projeto pedagógico.
Estágio Supervisionado
A concepção de estágio curricular adotada pela FACSAL o percebe como eixo
integrador da totalidade do currículo, desenvolvido em associação com outros
componentes curriculares para o alcance dos objetivos propostos. Por ele estabelecese uma relação dialética entre teoria e prática pela experiência do exercício
profissional, na medida em que a realidade prática é consubstanciada no dia-a-dia das
instituições e entidades onde são realizados os estágios.
Caracteriza-se, pois, por vivência efetiva de situações concretas no exercício
profissional, reforçando o vínculo fisioterapeuta/cliente/assistência, o uso das
tecnologias pertinentes, as questões éticas e morais, políticas e culturais em relação à
assistência e cuidado ao ser humano no seu ciclo vital.
No desenvolvimento das práticas os alunos serão monitorados por professores
qualificados, de modo a assegurar-se que a carga horária total prevista seja cumprida
em atividades congruentes com os objetivos e competências próprias da prática. Cada
professor será responsável por um grupo de 10 alunos.
O aluno deve elaborar seu plano de tratamento que guiará todo o processo, cujas
atividades serão sistematizadas de conformidade com as normas contidas em
Regulamento específico (ANEXO II), em sintonia com a política e dinâmica da FACSAL
para os estágios curriculares dos cursos que oferece.
Os regulamentos do estágio e do trabalho de graduação disciplinam todas as fases de
planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades que os envolvem,
constituindo-se parte integrante deste projeto.
Fundamentado no que propõem os Padrões de Qualidade e as Diretrizes Curriculares
para o Curso de Fisioterapia, o Estágio Profissionalizante (supervisionado) deverá ser
realizado após a conclusão de todas as disciplinas referentes aos conhecimentos
fisioterapêuticos. Nesse sentido, o mesmo terá 1040 horas distribuídas em atividades
que envolverão desde a inserção do fisioterapeuta junto a atividades de Saúde Pública
e Coletiva, passando por áreas específicas de atuação desse profissional, assegurando
38
c
prática de intervenção e reabilitação. Tais atividades serão efetuadas em clínicas,
hospitais e ambulatórios e, ainda, na Clínica-Escola existente na Universidade.
Também serão realizadas atividades através de Postos de Saúde e outras Unidades
Médicas, visando a um contato mais intenso com a população, especialmente nos
trabalhos de estágio em que houver propostas de Educação em Saúde. As áreas nas
quais serão realizados os estágios, compõem o seguinte quadro e carga horária:








Estágio
Estágio
Estágio
Estágio
Estágio
Estágio
Estágio
Estágio
em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória – 120 hs;
de Fisioterapia em Pediatria – 120 hs;
de Fisioterapia em Ortotraumatologia e Reumatologia – 120 hs;
de Fisioterapia em Neurologia- 120 hs
de Fisioterapia em Saúde Coletiva I – 120 hs;
de Fisioterapia em Saúde Coletiva II – 120 hs;
de Fisioterapia em Hospital Geral – 200 hs;
de Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia – 120 hs.
De tudo aqui explicitado, espera-se que essa conjugação de conteúdos e de
desenvolvimento de habilidades torne o egresso deste curso um profissional sensível
às principais demandas da contemporaneidade, que buscará inserir-se dentro de uma
ordem econômica socialmente mais justa, que priorize tanto a distribuição de renda
como o respeito à cidadania dos indivíduos e da coletividade, à ecologia e à
preservação do meio ambiente, exercendo com competência e responsabilidade a
formação adquirida.
Atividades Complementares
As Atividades Complementares se direcionam as necessidades profissionais no âmbito
da manipulação da tecnologia, do acesso a novas informações e das políticas de
saúde, integrando conhecimentos da realidade social, econômica e ocupacional em
saúde, além de estimular a investigação.
Estas atividades serão programadas pela coordenação do curso e/ou por livre escolha
do aluno com a prévia aprovação da Coordenação do Curso. Abrangem atividades de
pesquisa, extensão, parcerias com professores de outras instituições, seminários,
simpósios, congressos, conferências, monitorias, atividades sócio-educativas,
participativa e social, componentes curriculares não incorporados ao currículo do curso
e outros correlatos, desde que resultem necessariamente significativas para a
formação do fisioterapêuta, estando sujeitas à análise e regulamentação dos órgãos
competentes da FACSAL.
Para realização dessas atividades deverão ser observados os dispositivos do
regulamento especifico que integra este projeto (ANEXO III).
39
c
3.8 - Matriz Curricular, Fluxograma e Planos de Ensino
1º Semestre
Componente Curricular
Teórica
Anatomia Humana Sistêmica
Citologia e Histologia
Embriologia e Genética
Informática Aplicada à Elaboração de Trabalhos Científicos
História e Fundamentos da Fisioterapia e Reabilitação
Bioestatística e epidemiologia
Bioética e Cidadania
Total do Semestre
40
40
40
40
160
Carga Horária
Prática
40
40
40
80
40
40
280
Total/
Créditos
80
80
80
80
40
40
40
440
2º Semestre
Carga Horária
Componente Curricular
Bioquímica
Anatomia Aplicada a Fisioterapia
Microbiologia e Imunologia
Fisiologia Humana
Neurofisiologia e Neuroanatomia
Psicologia
Biomecânica
Total do Semestre
Teórica
Prática
Total/
Créditos
40
40
40
40
160
80
40
40
40
40
40
40
320
80
80
80
80
80
40
40
480
3º Semestre
Componente Curricular
Processos Patológicos
Farmacologia
Cinesiologia
Bases, Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia
Aspectos sócio-antropológicos da saúde
Biofisica
Anatomia Palpatória
Total do Semestre
Teórica
40
40
40
80
240
Carga Horária
Prática
40
40
40
40
40
40
240
Total/
Créditos
80
80
80
40
80
40
40
440
40
c
4º Semestre
Componente Curricular
Teórica
Cinesioterapia
Hidromecanoterapia
Psicomotricidade
Saúde Coletiva
Fisioterapia Aplicada à Clínica Médica e Imaginologia
Fisiologia do Exercício
Primeiros Socorros
Movimento e desenvolvimento Humano
Total do Semestre
40
40
40
40
40
40
40
280
Carga Horária
Prática
40
40
40
40
40
40
240
Total/
Créditos
80
80
40
40
80
80
40
80
520
5º Semestre
Componente Curricular
Teórica
Recursos terapêuticos manuais
Fisioterapia Aplicada a Ortotraumatologia e Esportes
Fisioterapia Aplicada a Pediatria
Fisioterapia Aplicada a Pneumologia
Fisioterapia Aplicada a Cardiologia
Patocinesiologia
Total do Semestre
80
80
80
40
280
Carga Horária
Prática
40
40
40
40
40
40
240
Total/
Créditos
40
120
120
120
80
40
520
6º Semestre
Carga Horária
Componente Curricular
Processos de Gestão em Fisioterapia
Fisioterapia Aplicada a Neurologia
Fisioterapia Aplicação a Geriatria e Reumatologia
Fisioterapia no Pré e Pós Operatório e Intensivismo
Ergonomia
Estágio em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória
Total do Semestre
Teórica
Prática
Total/
Créditos
80
80
40
40
40
-
40
40
40
120
80
120
80
80
40
120
280
240
520
7º Semestre
Carga Horária
Componente Curricular
Estágio de Fisioterapia em Ortotraumatologia e Reumatologia
Estágio de Fisioterapia em Neurologia
Fisioterapia Preventiva
Políticas Sociais
Prótese e Órtese
Fisioterapia Aplicada a Ginecologia e Obstetrícia e Urologia
Total do semestre
Teórica
Prática
Total/
Créditos
80
80
40
80
280
120
120
40
40
320
120
120
80
80
80
120
600
8º Semestre
41
c
Componente Curricular
Estágio de Fisioterapia em Saúde Coletiva I
Carga Horária
Teórica
Prática
Total
Carga Horária
Teórica
Prática
Total
80
40
80
300
500
Trabalho de Conclusão de Curso I
Termo, foto, eletroterapia
Informática na Saúde
Atividades complementares
Estágio de Fisioterapia em Pediatria
Total do Semestre
120
40
120
280
120
80
80
80
300
120
800
9º Semestre
Componente Curricular
Estágio de Fisioterapia
Trabalho de Conclusão
Estágio de Fisioterapia
Estágio de Fisioterapia
Total do Semestre
TOTAL DO CURSO
em Hospital Geral
de Curso II
em Saúde Coletiva II
em Ginecologia e Urologia
80
80
200
120
120
440
200
80
120
120
520
4820
PLANOS DE ENSINO
Componente Curricular: ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA
Ementa:
Estudo da anatomia. Conceitos, histórico, métodos de estudo, planos e eixos de
construção do corpo humano. Conceito de normalidade e variações anatômicas.
Estudo de identificação teórico-prática de órgãos que constituem os sistemas
orgânicos macroscópicos: circulatório (coração, vasos, generalidades), respiratório
(pulmão, generalidades), digestório (estomâgo, intestino e generalidades), urinário
(rins, generalidades), reprodutor (aparelhos sexuais e generalidades) e endócrino
(glândulas, generalidades).
Objetivos:
Estudar conceitos básicos relacionados ao estudo da anatomia e conhecimentos gerais
sobre os sistemas do corpo humano, proporcionando condições, juntamente com
outras disciplinas básicas, para o aprendizado de disciplinas da área de aplicação
clínica.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA
UNIDADE II - SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
Conceitos, divisão, coração, circulação do sangue, sistema de condução, tipos de
42
c
circulação, tipos de vasos sanguíneos, artérias, veias, capilares sanguíneos, sistema
linfático, baço e timo.
UNIDADE III - SISTEMA RESPIRATÓRIO
Conceitos, divisão, nariz, nariz externo, cavidade nasal, seios paranasais, faringe,
laringe, traquéia e brônquios, pleura e pulmões.
UNIDADE IV - SISTEMA DIGESTÓRIO
Conceitos, órgãos componentes, características anatômicas
UNIDADE V - SISTEMA URINÁRIO
Conceitos, divisão, boca e cavidade bucal, divisão da cavidade bucal, palato, língua,
dentes, glândulas salivares, faringe, esôfago, abdome (generalidades), diafragma,
peritônio, estômago, intestinos, intestino delgado, intestino grosso, fígado e pâncreas.
UNIDADE VI - SISTEMA GENITAL
Conceitos, órgãos genitais masculinos e femininos, características anatômicas
UNIDADE VII - SISTEMA GLANDULAR ENDÓCRINO
Conceitos, órgãos componentes (glândulas endócrinas), características anatômicas.
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas, aulas práticas com utilização de peças anatômicas, cadáver e
modelos anatômicos e discussão de casos relacionados com a clínica.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários, participação em sala de aula e relatórios das
aulas práticas.
Bibliografia básica:
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana básica. São
Paulo: Atheneu, 2005.
SOBOTTA, Johannes; PABST, Putz e R. (Ed.); WERNECK, Wilma Lins (Trad.). Atlas da
anatomia humana. 21.ed atua.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e
segmentar: para o estudante de medicina. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia Complementar:
KANDEL, Eric R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M.. Fundamentos da
neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo; PINHO, Antonio Gomes Correa de (Trad.).
Anatomia. 29.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur E.; WENECK, Alexandre Lins (Trad.). Anatomia:
orientada para a clínica. 4.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
43
c
NETTER, Frank H.; VISSOKY, Jcques (Traed.). Atlas de anatomia humana. 3.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
WOLF HEIDEGGER, Gerhard; KOPF MAIER, Petra; WENECK, Alexandre (Trad.). Atlas
de anatomia humana. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
ROHEN, Johannes W. et al. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia
sistêmica e regional. 5.ed. São Paulo: Manole, 2002.
SPENCE, Alexander P.; MILNER, Fran (Ilus.); LIBERTI, Edson Aparecido (Trad.).
Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Manole, 1991.
TORTORA, Gerard J.; ZIMMER, Cláudia L. (Trad.). Corpo humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Componente Curricular: HISTOLOGIA E CITOLOGIA
Ementa:
Descrição da estrutura e membrana celular, principais funções fisiológicas celulares,
metabolismo celular, noções de bioenergética e relações biológicas dos seres vivos.
Aspectos estruturais e funcionais dos tecidos. Correlações histofisiológicas e aspectos
histoquímicos. Histologia dos sistemas: ósseo, articular, muscular, nervoso,
cardiovascular, urinário, digestório, respiratório, genital, tegumentar, endócrino e
glândulas anexas.
Objetivos:
Capacitar o aluno a:
 Reconhecer que as funções celulares em todos os organismos dependem de sua
própria organização molecular e resultam fundamentalmente dos mesmos
processos bioquímicos.
 Analisar a célula como unidade estrutural, funcional e de origem dos seres
vivos, destacando o plano unificado de organização molecular.
 Manipular corretamente o microscópio e as peças histológicas.
 Analisar a metodologia utilizada habitualmente no preparo de peças
histológicas.
 Desenvolver raciocínios consistentes, considerando a existência de interrelações
entre morfologia e função.
 Reconhecer, por suas características morfológicas, as diferentes partes
constitutivas do corpo humano, tais como vistas ao microscópio óptico.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - Aspectos morfológicos e fisiológicos das células. Funções da membrana
plasmática e das organelas celulares. Diferenciação morfológica e funcional das
células que compõem os diferentes tecidos do corpo humano.
44
c
UNIDADE II - Estudo morfofisiológico dos sistemas: ósseo, articular, muscular,
nervoso, cardiovascular, urinário, digestório, respiratório, genital, tegumentar,
endócrino e glândulas anexas e suas inter-relações.
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas com recursos audiovisuais e aulas práticas de laboratório com
estudo detalhado de preparados anatômicos e microanatômicos.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da
apostila de aulas práticas.
Bibliografia Básica:
BEIGUELMAN, Bernardo. Citogenética humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1982.
DE ROBERTIS, E.M.F.; HIB, Jose; ANDRADE, Celia Guadalupe Tardeli de Jesus (Trad.).
Bases da biologia celular e molecular. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2001.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 7.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar:
DI FIORE, Mariano S.H.; LOBO, Bruno Alípio (Trad.). Atlas de histologia. 7.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
GARTNER, Leslie; HIATT, James; VUGMAN, Ithamar (Trad.). Tratado de histologia
em cores. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
GELEHRTER, Thomas D.; COLLINS, Francis S.; CAMPOS, João Paulo de (Trad.).
Fundamentos de genética médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
SOBOTTA, Johannes; WELSCH, Ulrich (Ed.); BRITO, Sérgio Luiz Pereira (Trad.). Atlas
de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. 6.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
VALLE, Francisco das Chagas. Práticas de citologia e genética. São Paulo: Medsi,
2001.
Componente Curricular: EMBRIOLOGIA E GENÉTICA
Ementa:
Desenvolvimento do embrião desde a formação dos gametas até sua morfologia
externa. O material genético, constituição dos cromossomos, ação gênica e análise do
DNA. Princípios de mutagênese. Estudo do cariótipo humano normal e das aberrações
cromossômicas. Padrões de herança clássicos e não clássicos. Determinação e
45
c
diferenciação do sexo. Erros de diferenciação sexual. Erros inatos do metabolismo.
Aspectos particulares da genética humana. Os genes nas populações. Teoria sintética
da evolução.
Objetivos:
 Introduzir ao aluno noções básicas de embriologia, desde formação e evolução
dos anexos embrionários às principais patologias relacionadas aos processos de
malformação congênita, e os princípios básicos da Genética e da Evolução.
 Propiciar informações sobre a natureza molecular do material genético, os
mecanismos de herança dos caracteres normais e patológicos, a dinâmica
populacional e familial.
 Incentivar o aluno para as aplicações clínicas dos conhecimentos de genética.
 Reconhecer o alcance da Genética na análise, diagnóstico, tratamento e
prevenção de doenças.
 Conhecer a origem dos órgãos, tecidos e malformação associada.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – Base física da hereditariedade (Princípios Básicos, Classificação dos
Distúrbios genéticos, História familial).
UNIDADE II – Cromossomos Humanos (Divisão celular, Gametogênese, estrutura e
função dos cromossomos e genes).
UNIDADE III – Instrumentos de genética molecular humana (Clonagem molecular,
métodos de análise de ácido nucléico e proteína).
UNIDADE IV – Grupos sanguíneos e Hemoglobinopatias.
UNIDADE V– Citogenética Clínica (Anormalidades autossômicas, os cromossomos
sexuais e suas anormalidades).
UNIDADE VI – Conceituação da Embriologia e períodos de desenvolvimento:
reprodução, órgãos reprodutores, gametogênese, ciclos reprodutivos).
UNIDADE VII – Primeira semana do desenvolvimento (fecundação, clivagem).
UNIDADE VIII – Segunda semana do desenvolvimento (abortos precoces).
UNIDADE IX – Terceira semana do desenvolvimento.
UNIDADE X – Da 4ª a 8ª semanas (dobramento do embrião, derivados dos folhetos
germinativos).
46
c
UNIDADE XI – Placenta, membranas fetais e circulação fetal (generalidades,
malformações congênitas).
UNIDADE XII – Morfogênese da fase do sistema nervoso central.
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas com recursos audiovisuais, aulas práticas de laboratório com estudo
detalhado de peças anatômicas e aulas demonstrativas de preparados
microanatômicos, exercícios práticos em modelos.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da
apostila de aulas práticas
Bibliografia Básica:
MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciências
de saúde. 1.ed.. São Paulo: Atheneu, 2005.
LANGAMAN, Jan; SADLER, T.W.; MUNDIM, Fernando Diniz (Trad.). Embriologia
médica. 9.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
LIMA, Celso Piedemonte de. Genética humana. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1996.
GARDNER, EJ, SNUSTAB, DP. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.
497 p.
Bibliografia Complementar:
CARLSON, Bruce M.; VUGMAN, Fernando Simão (Trad.). Embriologia humana e
biologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
MOORE, Keith, L. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000.
MOORE, Keith, L. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000..
BORGES OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética humana.
2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
GELEHRTER, Thomas D.; COLLINS, Francis S.; CAMPOS, João Paulo de (Trad.).
Fundamentos de genética médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.
GRIFFITHS, Anthony J.F. et al. Introdução à genética. 7.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
JACOB, François. A lógica da vida: uma história da hereditariedade. 2.ed. Rio de
Janeiro: Graal, 2001.
SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J.; MOTTA, Paulo Armando (Trad.).
Fundamentos de genética. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J.; MOTTA, Paulo Armando (Trad.).
Fundamentos de genética. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Componente Curricular: BIOFÍSICA
47
c
Ementa:
Noções básicas de físico-química. Biofísica muscular. Imagens. Biofísica dos Aparelhos
Fisioterapêuticos.
Objetivos:
 Levar o aluno a compreender a Biofísica como fenômeno básico que controla os
organismos, sua atuação, desde o nível das reações físicas individuais até o
nível de organismo, passando pela integração das células, tecidos e órgãos;
 Identificar aspectos físicos que envolvem o sistema biológico, utilizando
recursos biofísicos de investigação em nível celular, molecular e macroscópico.
 Descrever os principais tipos de radiações de utilidade fisioterápica e sua
interação com as estruturas do corpo humano;
Conteúdo Programático:
UNDADE I - INTRODUÇÃO À BIOFÍSICA
O universo e sua composição; Teoria do Campo;
UNIDADE II – ÁGUA E SOLUÇÕES
Conceitos qualitativos e quantitativos das soluções
Concentração de soluções
Osmolaridade
Comparação e manuseio de soluções
UNIDADE III - MEMBRANAS BIOLÓGICAS
Estrutura e composição
Funções: difusão, osmose e tônus celular
Transporte passivo e ativo de íons e pequenas moléculas
Transporte de macromoléculas e partículas (endo e exocitose).
UNIDADE IV - CANAIS IÔNICOS E BIOPOTENCIAIS
Natureza do potencial elétrico da célula
Canais protéicos transmembrana e origem do potencial de repouso;
Potencial de ação e suas fases;
Estimulação e propagação do potencial de ação.
UNIDADE V – pH E SOLUÇÃO TAMPÃO
pH e concentração hidrogeniônica
Indicadores de pH
Conceito de solução tampão
Equação de Handerson-Hasselbach
Tampões Biológicos
UNIDADE VI – BIOFÍSICA DOS SISTEMAS
48
c
Cardiovascular
Respiratório
Renal
UNIDADE VII - BIOMECÂNICA - Aplicações da Mecânica Clássica no Corpo Humano:
Forças, Equilíbrio e Leis de Newton.
Estática e suas aplicações ao corpo humano.
Alavancas, Polias e Movimentos Musculares.
Forças Musculares. Força Normal, de Compressão e de Tração.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários, exercícios e construção da apostila de aulas
práticas.
Bibliografia Básica:
HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2005.
GARCIA, Eduardo Conde. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002
BERNE, Robert M., LEVY, Matthew N. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
Bibliografia Complementar:
GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, GB Koogan, 1998.
AIRES, M. M. et al. Fisiologia. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
HALL, Susan J. Biomecânica Básica. ed. Guanabara Koogan.
Hall, Susan J. Biomecânica Básica. Ed. Guanabara Koogan.
Okuno, E. et all. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas - Ed. Harbra.
Componente Curricular:
HISTÓRIA
E
FUNDAMENTOS
DA
FISIOTERAPIA
E
REABILITAÇÃO
Ementa:
Abordagem histórico-metodológica que embasa a Fisioterapia como ciência e
profissão, bem como os princípios sobre os quais se alcança sua prática.
Contextualização da Fisioterapia no Brasil e as áreas de atuação profissional. Pesquisa
sobre as várias áreas de inserção do fisioterapeuta por meio de visitas a diferentes
locais de atuação, observando como se estruturam os serviços de saúde local, seja na
esfera pública ou privada.
Objetivos:
Dar aos alunos uma visão global da Fisioterapia, proporcionando uma discussão a
respeito das áreas de atuação da Fisioterapia, considerando sua evolução histórica,
seu campo de atuação, suas entidades de classe, perspectivas futuras e sua dinâmica
nas organizações.
49
c
Objetivos específicos:
 Discutir a história da Fisioterapia no Brasil e no mundo.
 Discutir o papel da Fisioterapia nas diferentes áreas de atuação: básica,
aplicada e de pesquisa.
 Mostrar através de visitas, as possibilidades de atuação do fisioterapeuta.
 Discutir o papel da fisioterapia na equipe multidisciplinar.
 Discutir o currículo mínimo, currículo do curso, padrões mínimos de qualidade e
diretrizes curriculares.
 Analisar criticamente os documentos do COFFITO, CREFITO – PARECERES,
PORTARIAS, CÓDIGO, destacando os aspectos para a formação do profissional
em Fisioterapia.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - Conceito de Fisioterapia, sua evolução e perspectivas - objeto de estudo
e objeto de trabalho da Fisioterapia;
UNIDADE II - Aspectos históricos da Fisioterapia no Brasil e no mundo;
UNIDADE III - O fisioterapeuta como profissional da saúde, do ensino, da
assistência, da reabilitação e da pesquisa;
UNIDADE IV - Entidades de Classe (ABF, COFFITO, CREFITO, FENAFITO, SINFITO,
COMISSÃO DE ESPECIALISTAS DO MEC) e suas atribuições;
UNIDADE V - As principais leis e decretos que norteiam a atuação do fisioterapeuta;
UNIDADE VI - Introdução às matérias aplicadas à Fisioterapia;
UNIDADE VII - Conceitos, recursos e atuação fisioterapêutica nos vários ambientes
de trabalho (na equipe de saúde, na clínica, no atendimento público e privado);
UNIDADE VIII - Locais de atuação do Fisioterapeuta e da importância do trabalho
em equipe;
UNIDADE IX - Código de ética Profissional;
UNIDADE X - Cursos de Pós-graduação, Mestrado e Doutorado: a importância de se
fazer pesquisa em Fisioterapia;
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas com auxílio de recursos audiovisuais. Visitas a hospitais, clínicas,
50
c
postos de saúde e ambulatórios que possuam atendimento fisioterápico em diversas
áreas de atuação. Entrevistas com Fisioterapeutas. Debates, seminários, relatórios.
Palestras.
Critérios de Avaliação:
Provas teóricas, seminários, discussão de artigos científicos e participação em sala de
aula.
BRUNNSTON, Signe et al. Cinesiologia clínica de Brunnstom. 1.ed. São Paulo:
Manole, 1997.
GUTMANN, A.Z. Fisioterapia atual. Barcelona: Pancast Editora, 1991.
Bibliografia Básica:
Bibliografia Complementar:
ARNOULD TAYLOR, William; BOLNER, Ane Rose (Trad.). Princípios e prática de
fisioterapia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
DELISA, Joel (Ed.); GANS, Bruce M.. Tratado de medicina de reabilitação:
princípios e prática. 3.ed. São Paulo: Manole, 2002. 2v.
KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 4.ed. São Paulo:
Manole, 1995.
LIANZA, Sergio (Ed.). Medicina de reabilitação. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
SANCHEZ, E.L. Histórico de Fisioterapia no Brasil e no mundo. Revista
Atualização Brasileira de Fisioterapia. São Paulo, Editora Panamed, 1984.
MARQUES, A.P. e SANCHEZ, E.L. Origem e evolução da Fisioterapia: aspectos
históricos e legais. Rev. Fisioter.Univ. São Paulo 1(1):5-8, 1994.
REBELATTO, J.R. & BOTOMÉ, S. P. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma
ação preventiva e perspectivas profissionais. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999.
THOMSON, ANN; SKINNER, Alison; PIERCY, Joan. Fisioterapia de Tidy. 12 ed. São
Paulo; Santos Livraria, 2202.
Fisioterapia: História, Reflexões e Perspectivas. Editora Metodista Digital,
2004.
Componente Curricular: INFORMÁTICA APLICADA
À
ELABORAÇÃO
DE
TRABALHOS CIENTÍFICOS
Ementa:
Abordagem analítica da evolução histórica da ciência, seus componentes e
classificação, enfatizando os grandes debates que têm sinalizado a produção do
conhecimento científico. Abordagem científica no campo biológico e social como objeto
de pesquisa científica em Fisioterapia: procedimentos técnicos e metodológicos de
preparação, execução e apresentação da pesquisa nesta área. Elaboração, avaliação e
interpretação de dados e as diversas formas de divulgação da produção de
51
c
conhecimento. Os critérios oficiais de referenciação bibliográfica definidos pela ABNT e
normas técnicas utilizadas em projetos de pesquisa.
Objetivos:
 Iniciar o aluno na compreensão dos conceitos básicos da metodologia de
trabalhos acadêmico-científicos, enfatizando a questão relativa à pesquisa:
objetivos, métodos, planejamento, execução, interpretação e avaliação
qualitativa de trabalhos científicos, de modo particular daqueles relacionados à
área de Fisioterapia.
 Dar aos alunos uma visão geral dos aspectos formais e metodológicos durante a
apresentação de trabalhos, relatórios e análise crítica de leituras.
 Incentivar a confecção de artigos científicos para revistas, periódicos,
congresso, seminários da área, bem como artigos educativos para jornais
locais, objetivando prestar informação a comunidade sobre diversas formas de
prevenção a saúde, sob orientação de professores das áreas.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - A UNIVERSIDADE E A PESQUISA - UMA REFLEXÃO
Universidade, criação e produção de conhecimento
A pesquisa nas ciências da saúde
Pesquisa em Fisioterapia
O senso comum e a ciência
UNIDADE II - DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Delimitação da unidade de leitura
A análise textual
A análise temática
A análise interpretativa
A problematização
A síntese pessoal
UNIDADE III - INICIAÇÃO CIENTÍFICA: SUBSÍDIOS INSTRUMENTAIS PARA O
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Projeto de Pesquisa
Revisão bibliográfica
Seleção e elaboração de instrumentos de coleta de dados
Aplicação dos instrumentos: Pesquisa de Campo.
Análise crítica dos dados.
Redação preliminar
Redação final.
Publicação
52
c
UNIDADE IV - A METODOLOGIA CIENTÍFICA E OS TRABALHOS ACADÊMICOS
Noções para elaboração de trabalhos acadêmicos: resumo crítico; artigo; resenha;
relatório; seminário; comunicação científica; fichamento.
Exercícios e ensaios de trabalhos acadêmicos
Metodologia de Ensino:
Aula expositiva dialogada
Trabalhos individuais e em pequenos grupos.
Discussões e esclarecimentos coletivos.
Pesquisa orientada
Relatório de Pesquisa.
Critérios de Avaliação:
Observação e registros da participação, freqüência e apresentação de trabalhos em
sala. Pesquisa. Relatório. Prova. Avaliação individual e coletiva da disciplina.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho cientifico:
elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22.ed. rev. São
Paulo: Cortez, 2004.
KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciencia e
iniciacao a pesquisa. 21.ed. Petropolis: Vozes, 2004.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de metodologia: um guia para a
iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
DEMO, Pedro. Pesquisa: principio cientifico e educativo. 9.ed. São Paulo: Cortez,
2002.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. Sao Paulo: Ed. Perspectiva, 2001.
FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico
cientificas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 4.ed. rev. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2001.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 4.ed.
São Paulo: Atlas, 2004.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 5. ed./6.ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa
em saúde. 8.ed.. São Paulo: Hucitec, 2004.
RUIZ, Joao Alvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiencia nos estudos. 5.ed.
São Paulo: Atlas, 2002. aulo: Atlas, 2002.
53
c
Componente Curricular: MICROBIOLOGIA
E
IMUNOLOGIA
Ementa:
Mecanismos naturais de resistência. Fisiologia da resposta imune. Resposta humoral e
celular. Reações antígeno-anticorpo. Imunopatologia.
Objetivos:
Introduzir ao aluno os fundamentos de imunologia e sobre a indução da resposta
celular e humoral estimuladas pelo antígeno e suas conseqüências.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - INTRODUÇÃO GERAL A IMUNOLOGIA
UNIDADE II - Células do sistema imune
Fases da resposta imune
Órgãos linfóides
Anticorpos e antígenos
Imunoglobulinas – estrutura molecular
Interação antígeno-anticorpo
Características dos antígenos
Maturação de linfócitos B
Aspectos gerais da produção de anticorpos
Rearranjo dos genes das imunoglobulinas
Organização geral do complexo de histocompatibilidade principal (CHP)
CHP de classe I
CHP de classe II
Características do reconhecimento dos antígenos pelos linfócitos T
Apresentação de antígenos via endógena e via exógena
Ativação linfocitária
Resposta imune humoral
Cooperação celular
Citocinas
Diferenciação de linfócitos T auxiliares
UNIDADE III - Resistência a agentes infecciosos
Bactérias extracelulares e intracelulares
Vírus
Parasitas
Mecanismo de tolerância à auto imunidade
Reações de hipersensibilidade tipo I, II, III e IV
Metodologia de Ensino:
Aula expositiva, seminários, discussões, pesquisa orientada.
54
c
Critérios de Avaliação:
Provas escritas e participação em sala de aula.
Bibliografia Básica:
ROITT, Brastoff & Male. Imunologia.
ABBAS, Lichtman & Pober. Imunologia Celular e Molecular.
BIER, Otto G.; SILVA, Wilmar Dias da; MOTA, Ivan. Imunologia: básica e aplicada.
5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 388 p.
Bibliografia Complementar:
JAWETZ, Ernest. Imulogia Básica.
LEVINSON, Warren; JAWETZ, Ernest. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2005. 632 p.
PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia: básica e clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999. 327 p.
PLAYFAIR, J.H.L.; LYDYARD, P.M.; ALMEIDA Junior, Adilson de (Trad.). Imunologia
médica. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. 104 p.
Componente Curricular: BIOQUÍMICA
Ementa:
Revisão de química geral. Estudo das vias e ciclos metabólicos celulares com análises
das estruturas moleculares e seqüenciais de reações e o controle pela célula. Relação
entre o funcionamento metabólico celular e as grandes síndromes fisiopatológicas que
envolvem desequilíbrios metabólicos.
Objetivos:
 Levar o aluno a compreender a Bioquímica como fenômeno básico que controla
os organismos, bem como sua atuação, desde o nível das reações químicas
individuais até o nível de organismo, passando pela integração das células,
tecidos e órgãos;
 Identificar, comparar e explicar funções de substâncias orgânicas e inorgânicas
nos organismos vivos, bem como suas estruturas, propriedades e
transformações (bioquímica e dinâmica), destacando a integração entre os
fenômenos bioquímicos, no meio intracelular;
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – INTRODUÇÃO DO ALUNO NO LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA.
Aprendizagem das principais vidrarias e o seu manuseio. Preparo de soluções, cálculos
de diluições e concentrações.
55
c
UNIDADE II – pH e sistemas tampões
UNIDADE III - GLICÍDIOS
Estruturas e propriedades de oses e osídeos - parede bacteriana. Digestão e absorção
de glicídio. Glicólise e outros destinos metabólicos dos glicídios. Regulação glicêmica.
UNIDADE IV - LIPÍDEOS
Estruturas e propriedades dos lipídeos - membranas biológicas. Digestão, absorção e
circulação de lipídeos.
UNIDADE V - QUÍMICA DAS PROTEÍNAS E COMPOSTOS NITROGENADOS
Aminoácidos: estruturas e propriedades. Proteínas: estrutura e funções - proteínas
plasmáticas - o colágeno. Enzimas: classificação, coenzimas e vitaminas, cinética
enzimática. Modulação de atividades enzimáticas: inibição, ativação, repressão e
indução.
UNIDADE VI - INTRODUÇÃO AO METABOLISMO ENERGÉTICO
Bioenergética: oxidação biológica - Ciclo de Krebs. Transporte de elétrons e
fosforização oxidativa.
UNIDADE VII - METABOLISMO DE PROTEÍNAS E COMPOSTOS NITROGENADOS
Digestão e absorção de proteínas. Metabolismo geral de aminoácidos. Destino de
nitrogênio: Ciclo da Uréia.
Metabolismo das purinas.
UNIDADE VIII – Metabolismo de glicídeos e lipídeos.
UNIDADE IX - BIOQUÍMICA DO SANGUE
Química e metabolismo de porfirinas. Estrutura e propriedades da hemoglobina.
Índices hematológicos.
Coagulação sanguínea.
UNIDADE X – METABOLIZAÇÃO DE DROGAS E SUAS AÇÕES
Metodologia de Ensino:
As atividades teóricas serão desenvolvidas mediante aulas expositivas participativas e
dinâmicas. As atividades práticas serão realizadas em laboratórios próprios e
corresponderão à realização de trabalhos orientados, visando à discussão e análise de
temas de Bioquímica fundamentais no processo de formação do Fisioterapeuta.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da
apostila de aulas práticas.
56
c
Bibliografia Básica:
LEHNINGER, Albert Lester et al. Princípios de Bioquímica. 3.ed.. São Paulo: Sarvier,
2002.
Stryer, L. Bioquímica. 4ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A. São Paulo, 1996.
BERG, Jeremy M. et al. Bioquímica. 5.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar:
CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.. Bioquímica: ilustrada. 2.ed. Porto Alegre:
Artes médicas, 2002.
CISTERNAS, José Raul; VARGA, José; MONTE, Osmar. Fundamentos de bioquímica
experimental. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
DEVLIN, Thomas M. ; MICHELACCI, Yara m. (Coords.). Manual de bioquímica com
correlações clínicas. Trad. 5.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2003.
MURRAY, Robert et al. Harper: Bioquímica. 9.ed.. São Paulo: Atheneu, 2002.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 2.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
SACKHEIM, George I.; LEHMAN, Dennis D.; CARRERA, Luiz Carlos (Trad.). Química e
Bioquímica para Ciências Biomédicas. São Paulo: Manole, 2001
VIEIRA, Enio Cardillo; GAZZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica
celular e biologia molecular. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
Componente Curricular: ANATOMIA APLICADA
A
FISIOTERAPIA
Ementa:
Anatomia macroscópica da cabeça, pescoço, tórax, dorso, quadril e membros
superiores e inferiores.
Objetivos:
 Analisar a estrutura macroscópica da cabeça, pescoço, tórax, dorso, quadril e
membros superiores e inferiores, com ênfase nos sistemas ósseo, articular,
muscular e nervoso.
 Discutir as bases da anatomia funcional dos membros, cabeça e tronco,
aplicada à fisioterapia.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – OSTEOLOGIA
Sistema esquelético axial e apendicular: relevos ósseos; tipos de ossos; classificação
dos ossos; tipos de ossificação e funções dos ossos; envolvendo os segmentos:
Cabeça e pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro inferior.
57
c
UNIDADE II - ARTROLOGIA
Sistema articular: classificação das articulações; envolvendo os segmentos: Cabeça e
pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro inferior.
UNIDADE III - MIOLOGIA
Sistema muscular: tipo de músculos, estudo direcionado aos músculos esqueléticos,
origens, inserções, ações, inervações, veias, artérias, vasos linfáticos e arquitetura
muscular; envolvendo os segmentos: Cabeça e Pescoço, Tórax, Dorso, Membro
superior, Quadril e Membro Inferior.
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas, aulas práticas com utilização de peças anatômicas, cadáver e
modelos anatômicos e discussão de casos relacionados com a clínica.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, participação em sala de aula e relatórios das aulas práticas.
Bibliografia básica:
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e
segmentar: para o estudante de medicina. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
SOBOTTA, Johannes; PABST, Putz e R. (Ed.); WERNECK, Wilma Lins (Trad.). Atlas da
anatomia humana. 21.ed atua.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur E.; WENECK, Alexandre Lins (Trad.). Anatomia:
orientada para a clínica. 4.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Bibliografia Complementar:
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana básica. São
Paulo: Atheneu, 2005.
GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo; PINHO, Antonio Gomes Correa de (Trad.).
Anatomia. 29.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998.
NETTER, Frank H.; VISSOKY, Jcques (Traed.). Atlas de anatomia humana. 3.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
WOLF HEIDEGGER, Gerhard; KOPF MAIER, Petra; WENECK, Alexandre (Trad.). Atlas
de anatomia humana. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
ROHEN, Johannes W. et al. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia
sistêmica e regional. 5.ed. São Paulo: Manole, 2002.
Componente Curricular: NEUROANATOMIA E NEUROFISIOLOGIA
Ementa:
Anatomia macroscópica do cérebro, o neurônio, inervação segmentar e periférica,
sistema nervoso autônomo, medula, tratos da medula espinhal, bulbo, ponte,
mesencéfalo, cerebelo, diencéfalo, hipotálamo, gânglios da base, estruturas
58
c
hipocampais e amígdalas, córtex cerebral, vascularização do sistema nervoso,
conhecimento da neuroplasticidade e as funções fisiológicas dessas várias estruturas,
abordando e inter-relacionando: a neurofisiologia geral, fisiologia sensorial, sistema
motor, formação reticular, hipotálamo, sistema límbico, sistema nervoso autônomo,
fisiologia do córtex cerebral, gânglios, cerebelo, medula espinhal e tronco cerebral.
Objetivos:
Proporcionar ao aluno:
 Conhecimentos dos órgãos que compõem o sistema nervoso: central, periférico
e autônomo;
 Compreensão das funções das fibras nervosas;
 Identificação e conhecimento do funcionamento dos segmentos do sistema
nervoso e sua interação fisiológica;
 Entendimento e compreensão do processamento e integração das diversas
informações sensoriais e os reflexos motores para a compreensão do organismo
como uma unidade funcional.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – NEUROANATOMIA
Introdução ao estudo do Sistema Nervoso
Tecido Nervoso
Anatomia Macroscópica da Medula Espinhal e seus Envoltórios
Anatomia Macroscópica do Tronco Encefálico
Cerebelo: Anatomia Macroscópica e Divisões
Anatomia Macroscópica do Diencéfalo
Anatomia Macroscópica do Telencéfalo
Meninges – Líquor
Vascularização do Sistema Nervoso Central e Barreiras Encefálicas
Nervos em Geral – Terminações Nervosas – Nervos Espinhais
Nervos Cranianos
Sistema Nervoso Autônomo
Estrutura da Medula Espinhal
Estrutura do Bulbo
Estrutura da Ponte
Estrutura do Mesencéfalo
Núcleos dos Nervos Cranianos
Estrutura e Função do Cerebelo
Estrutura e Funções do Hipotálamo
Estrutura e Funções dos Núcleos da Base
Estrutura e Funções do Córtex Cerebral
Grandes Vias Aferentes
Grandes Vias Eferentes
59
c
Sistema límbico
UNIDADE II - NEUROFISIOLOGIA
Organização geral do tecido nervoso.
Funções do tecido nervoso.
A sinapse: propriedades, tipos e mediadores químicos que nela atuam.
Organização funcional do sistema nervoso.
Receptores sensoriais.
Sensações mecanorreceptoras.
Vias de condução das sensações mecanorreceptoras.
Sensações dolorosas e térmicas.
Sensações proprioceptivas.
Reflexos.
Funções motoras do tronco cerebral.
Cérebro.
Sistema nervoso autônomo.
Funções vegetativas do hipotálamo
Sono e vigília.
Funções intelectuais do córtex.
Sistema límbico.
Sentidos especiais: gosto, olfato e visão.
Aula Prática: Preparação neuromuscular (gastrocnêmio de rã) / Contração muscular
em seres humanos / Ações reflexas na rã / Ações reflexas em seres humanos.
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas, aulas práticas com utilização de peças anatômicas, cadáver e
modelos anatômicos, discussão de casos relacionados com a clínica.
Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários e desempenho em aulas teóricas e práticas.
Bibliografia Básica:
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana básica. São
Paulo: Atheneu, 2005.
SOBOTTA, Johannes; PABST, Putz e R. (Ed.); WERNECK, Wilma Lins (Trad.). Atlas da
anatomia humana. 21.ed atua.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v.
MACHADO, Angelo B.M.; CAMPOS, Gilberto Belisário (Pref.). Neuroanatomia
funcional. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
BERNE, Robert M., LEVY, Matthew N. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
CONSTANZO, Linda S. Fisiologia.2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier Ltda, 2004.
Bibliografia Complementar:
GUYTON, Arthur C. & HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de
60
c
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
GANONG, William F. Fisiologia Médica. 19. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2000.
COHEN, Helen. Neurociências para Fisioterapeutas. Tradução Marcos Ikeda. 2ª ed.
São Paulo: Manole, 2001.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur E.; WENECK, Alexandre Lins (Trad.). Anatomia:
orientada para a clínica. 4.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
NETTER, Frank H.; VISSOKY, Jcques (Traed.). Atlas de anatomia humana. 3.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
ROHEN, Johannes W. et al. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia
sistêmica e regional. 5.ed. São Paulo: Manole, 2002.
TORTORA, Gerard J.; ZIMMER, Cláudia L. (Trad.). Corpo humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
CROSSMAN e NEARY. Atlas de Neuroanatomia. Tradução Charles Alfred Esbérard.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
COSENZA, R. M. Fundamentos de Neuroanatomia. 2ª ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1998.
MARTIN, John H. Neuroanatomia: texto e atlas. Tradução Antônio Carlos Huf
Marrone. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
AIRES, M. M. et al. Fisiologia. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Componente Curricular: ASPECTOS SOCIOANTROPOLÓGICOS
DA
SAÚDE
Ementa:
As principais teorias e quadros de referências conceituais em Sociologia e
Antropologia, enfatizando-se aquelas que buscaram compreender as estruturas sociais
e culturais que deram origem ao saber médico. A gênese do conhecimento humano,
tomando-se por base a concepção de homem ao longo da história: do entendimento
clássico aos humanismos modernos até alcançar as dicotomias mais atuais sobre o
homem-máquina e o homem-holístico.
Abordagem antropológica do fenômeno saúde – doença. O ser humano e suas
interações no processo de viver – adoecer – curar – morrer culturalmente
determinado. A dimensão simbólica do adoecimento e da cura e os itinerários
terapêuticos; a diversidade dos sistemas de cura: medicinas populares e medicinas
científicas.
Objetivos:
A partir de uma abordagem fisioterápica, fornecer elementos conceituais para uma
análise socioantropológica dos problemas referentes à sociedade como um todo,
levando o aluno à compreensão dos fatores sociais como determinantes de situações
de saúde-doença, e que possam ser utilizados no desenvolvimento de programas de
Saúde Comunitária.
Conteúdo Programático:
61
c
UNIDADE I - A correção de homem ao longo da História
Na antiguidade clássica
Na Idade Média
Na época do humanismo
O homem máquina
O homem holístico
UNIDADE II - A abordagem histórica, antropológica e sociológica do fenômeno
saúde-doença
A doença como fenômeno histórico e antropológico
A visão de morte e luto ao longo do tempo
Análise sociológica da doença
O que é ter saúde?
UNIDADE III - VALORES
Definição
Individual X Coletivo
Construtivo X Destrutivo
Mudanças de valores
Valores éticos comuns
UNIDADE IV - CONSCIÊNCIA
Definição
Individual X Coletiva
UNIDADE V - MORAL
Definição
Natural X Social
Atos Morais
Gênese da moral
Moral X Ética
Problemas práticos morais X teórico morais (éticos)
Metodologia de Ensino:
- Dinâmica de grupo
- Aulas expositivas
- Pesquisas bibliográficas
Critérios de Avaliação:
Provas escritas, participação em sala e apresentação de seminários
Bibliografia Básica:
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004.
62
c
ALVES, Paulo César; MINAYO, Maria Cecília de Souza (Orgs.). Saúde e doença: um
olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004.
Costa, Cristina. Sociologia: introducao a ciencia da sociedade. 2.ed. Sao Paulo:
Moderna, 2003.
ARON, Raymond; BATH, Sérgio (Trad.). As etapas do pensamento sociológico.
6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Bibliografia complementar :
Berger, Peter L. A construcao social da realidade: tratado de sociologia do
conhecimento. 23.ed. Petropolis: Vozes, 2003.
BOAS, Franz. Antropologia cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de
Janeiro: Rocco, 2005
GEERTA, Clifford; RIBEIRO, Vera (Trad.). Nova Luz sobre a antropologia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
HOEBEL, E.Adamson; FROST, Everett L.. Antropologia cultural e social. 10.ed. São
Paulo: Cultrix, 2005.
Lakatos, Eva Maria. Sociologia geral. 7.ed. Sao Paulo: Atlas, 1999.
Laplantine, Francois. Aprender antropologia. Sao Paulo: Ed. Brasiliense, 2003.
LINTON, Ralph; VILELA, Lavínia (Trad.). O homem: uma introdução à antropologia.
12.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma
introdução. 6.ed. São paulo: Atlas, 2005.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004.
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 8.ed. São
Paulo: Loyola, 2001.
Componente Curricular: FISIOLOGIA HUMANA
Ementa:
Fisiologia celular. Fenômenos de membrana. Compartimentos líquidos corporais.
Estudo dos sistemas: muscular, sanguíneo, cardiovascular, linfático, respiratório,
digestório, renal, endócrino e reprodutor do organismo humano, seus mecanismos
reguladores e suas interrelações na manutenção da homeostasia.
Objetivos:
Proporcionar ao aluno o conhecimento sobre os sistemas corporais e seus aparatos
regulatórios através de aulas teóricas e práticas. Esta disciplina visa capacitar o
estudante a compreender aspectos importantes da fisiologia humana, necessária à
aplicação na prática fisioterápica.
Conteúdo Porogramático
63
c
UNIDADE I. CÉLULAS E FENÔMENOS DA MEMBRANA
Estrutura e características da membrana
Transporte através da membrana
Potencial de repouso
Potencial de ação
Líquidos Corporais
Composição
Comunicação entre compartimentos
UNIDADE II. LÍQUIDOS CIRCULANTES
Sangue
Hematopoiese
Eritropoiese e sua regulação
Plaquetas
Proteínas plasmáticas
Hemostasia
Cascata de coagulação
Fibrinólise
Grupo ABO
UNIDADE III - FISIOLOGIA MUSCULAR
Funções do tecido muscular.
Participações do tecido muscular.
Transmissão do estímulo do nervo ao músculo.
Propriedades da fibra muscular.
Fenômenos elétricos da contração muscular.
Fenômenos mecânicos da contração muscular.
Fenômenos térmicos da contração muscular.
Fenômenos químicos da contração muscular
UNIDADE IV - FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR E LINFÁTICA
Fibra cardíaca.
Sincício funcional.
Propriedades.
Gênese e condução do impulso.
Excitação rítmica do coração: freqüência cardíaca.
Ciclo cardíaco.
Sístole e diástole.
Função das válvulas.
Débito cardíaco.
Regulação da função cardíaca.
Circulação sistêmica.
Funções dos diferentes segmentos do leito vascular.
Pressão sanguínea.
64
c
Dinâmica das trocas capilares.
Retorno venoso.
Circulação linfática.
Fisiopatologia do edema.
UNIDADE V – FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
Anatomia fisiológica
Mecânica respiratória
Ventilação pulmonas
Transporte dos gases
Volumes e capacidades respiratórias
Controle neural e químico da respiração
UNIDADE VI - FISIOLOGIA DIGESTÓRIA
Digestão: fenômenos químicos e mecânicos.
Tubo digestivo: musculatura e inervação.
Mastigação e salivação.
Deglutição.
Digestão gástrica.
Secreção gástrica e suas fases.
Secreção biliar e pancreática.
Funções do intestino delgado.
Esvaziamento do intestino delgado.
Funções do intestino grosso.
Reflexo da defecação.
UNIDADE VII – FISIOLOGIA RENAL
Rim.
Funções.
Tipos e funções do néfron.
Fluxo sanguíneo renal e sua regulação.
Filtração glomerular (contra corrente).
Reabsorção tubular (contra corrente).
Ação da aldosteroma.
Ação do hormônio antidiurético.
Mecanismo da secreção tubular.
Micção e diurese.
UNIDADE VIII - FISIOLOGIA ENDÓCRINA E DA REPRODUÇÃO.
Hormônios e sua regulação periférica e central
Aparelhos reprodutores masculino e feminino
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas com recursos audiovisuais, dinâmicas de grupo, estudo de casos,
65
c
trabalhos em grupo e aulas práticas em laboratório.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da
apostila de aulas práticas.
Bibliografia Básica:
BERNE, Robert M., LEVY, Matthew N. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
GUYTON, Arthur C. & HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
CONSTANZO, Linda S. Fisiologia.2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier Ltda, 2004.
GANONG, William F. Fisiologia Médica. 19. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2000.
Bibliografia Complementar:
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; ESBÉRARD, Charles Alfred (Trad.). Fisiologia
humana e mecanismos das doenças. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998.
AIRES, M. M. et al. Fisiologia. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
GUYTON, Arthur C.; ESBERARD, Charles Alfred (Trad.). Fisiologia humana. 6.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
Componente Curricular: PATOCINESIOLOGIA
Ementa:Análises
funcionais e mecânicas do sistema músculo-esquelético, incluindo
antrocinemática. As funções sensório-motoras normais e anormais são analisadas, assim como, as
principais alterações patológicas dos tendões, ligamentos e músculos.
Objetivos:
Abordar o entendimento da patocinesiologia humana, de forma segmentar.
Abordar o entendimento da patocinesiologia humana enfatizando o entendimento da função.
Desenvolver o entendimento das alterações patológicas da cinesiologia.
Enfocar as bases das disfunções e sua aplicabilidade em fisioterapia.
Discutir a patocinesiologia como forma de se entender o movimento como ferramenta terapêutica
Conteúdo Programático:
Unidade 1: Características funcionais X não funcionais dos segmentos articulares
Unidade 2: Patoartrocinesiologia dos segmentos articulares
Unidade 3: Aspectos patomecânicos e clínicos de relevância dos segmentos articulares
66
c
Unidade 4:Aspectos da estabilidade articular em condições patológicas
Unidade 5: Métodos de avaliação dos segmentos articulares: princípios mecânicos e funcionais
Unidade 6: Integração da mecânica segmentar
Unidade 7: Princípios mecânicos da avaliação postural
Unidade 8: Aspectos patomecânicos e clínicos de relevância
Unidade 9: Movimentos articulares e aspectos da estabilidade articular
Unidade 10: Bases da cinesiologia para e entendimento da função e da alteração da função:
integração cinesiológica funcional; equilíbrio tóraco-abdominal; estabilidade central; estabilidade
segmentar funcional.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários, participação em sala de aula e relatórios das
aulas práticas.
Bibliografia básica:
SMITH Laura K.; WEISS, Elizabeth Lawrence; LEHMMKUHL, L. Don. Cinesiologia Clínica de
Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997.
SILVA, Rafael Duarte; CAMPOS, Vinicius Castro. Cinesioterapia: fundamentos teóricos para prática. Belo
Horizonte: COOPEMED, 2006.
LIPPERT, Lynn S. Cinesiologia clínica para fisioterapeutas. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003
Bibliografia Complementar:
FARIA, José Lopes de. Patologia especial: com aplicações clínicas. 2.ed atua. ampl.. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GOODMAN, Catherine Cavallaro; SNYDER, Teresa E. Kelly. Diagnóstico diferencial em fisioterapia. 3.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
RASCH. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991.
HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. 2 ed. Barueri:
Manole, 2008.
HAMILTON, Nancy; WEIMAR, Wendi; LUTTGENS, Kathryn. Cinesiologia: teoria e prática do movimento
humano. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
KONIN, Jeff G. Cinesiologia prática para fisioterapeutas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
67
c
HALL, Susan J. Biomecânica Básica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 509p.
KENDALL, Florence Peterson et al. Músculo: provas e funções. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987.
LIANZA, S. Medicina física e de reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
SILVA, Rafael Duarte; CAMPOS, Vinicius Castro. Cinesioterapia: fundamentos teóricos para prática. Belo
Horizonte: COOPEMED, 2006.
Componente Curricular: POLÍTICAS SOCIAIS
Ementa:
Fundamentos e história. Direitos humanos, cidadania e construção de identidades
sociais. Desigualdades e políticas públicas; desenvolvimento econômico e social.
Gestão de Políticas Sociais. O papel do município da sua implementação. Políticas
Setoriais. Novos direitos – novas políticas. Intersetorialidade e integração entre as
políticas sociais e as demais políticas públicas. Financiamento das políticas
sociais.Sistemas de Planejamento, Monitoramento e Avaliação de Políticas Sociais.
Objetivos:
Ao final do semestre, espera-se que os acadêmicos tenham condições de:
• Identificar e analisar criticamente a perda da processualidade nas análises da nova
“nova questão social”, relacionando-a as políticas sociais;
• Compreender a controvérsia entre universalização e focalização nas políticas socias,
identificando tais princípios nas políticas sociais;
• Conhecer e analisar e os princípios, as diretrizes e a organização das políticas sociais
brasileiras destinadas às pessoas idosas, aos povos indígenas e à política de
habitação, etc;
• Analisar os dilemas e desafios do trabalho do assistente social nas políticas sociais.
Conteúdo Programático:
1. Política Social: Conceito(s) e Concepção(ções)
1.1 O processo histórico, a natureza e desenvolvimento das políticas sociais setoriais e
por segmento no Brasil no seu processo histórico.
1.2 Tentando construir um conceito para Política Social
1.2 As Políticas Sociais e o Estado
1.3 As políticas Sociais e o Capitalismo avançado
1.4. Crise Econômica e as Políticas Sociais
1.5 O papel da sociedade na formulação, implementação, gestão e controle das
68
c
políticas setoriais no Brasil e suas expressões no Estado do Tocantins.
1.6 As reformas neoliberais dos anos de 1990/2000 as implicações na gestão,
financiamento e controle social das políticas setoriais no Brasil e no Tocantins.
2. Política Social no Brasil contemporâneo
2.1 A Política Social e os Indicadores Sociais
2.2 A Política Social e o Neoliberalismo
2.3 Fundo público e Política Social
2.4 Controle democrático e Política Social
3. Políticas Sociais Setoriais e o Serviço Social no Brasil
3.1 Expressões da questão social e políticas sociais no Brasil
3.1.1 Idoso
3.1.2 Habitação
3.1.3 PPD
3.1.4 Meio Ambiente
3.1.5 Cidade/questão urbana
3.2 Expressões da questão social e políticas sociais setoriais no Tocantins
3.2.1 Questão indígena
3.2.2 Questão Agrária
3.2.3 Atingidos por barragens
3.2.4 Quilombolas
3.2.5 LGBTT
3.3 Políticas Sociais, Serviço Social e projeto profissional
3.1 Serviço Social, ação profissional e projeto ético-político
Metodologia de Ensino:
Provas teóricas e práticas, seminários, participação em sala de aula e relatórios das
aulas práticas.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da
apostila de aulas práticas.
Bibliografia Básica:
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004.
ALVES, Paulo César; MINAYO, Maria Cecília de Souza (Orgs.). Saúde e doença: um
olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004.
Costa, Cristina. Sociologia: introducao a ciencia da sociedade. 2.ed. Sao Paulo:
Moderna, 2003.
69
c
ARON, Raymond; BATH, Sérgio (Trad.). As etapas do pensamento sociológico.
6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Bibliografia complementar :
Berger, Peter L. A construcao social da realidade: tratado de sociologia do
conhecimento. 23.ed. Petropolis: Vozes, 2003.
BOAS, Franz. Antropologia cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de
Janeiro: Rocco, 2005
GEERTA, Clifford; RIBEIRO, Vera (Trad.). Nova Luz sobre a antropologia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
HOEBEL, E.Adamson; FROST, Everett L.. Antropologia cultural e social. 10.ed. São
Paulo: Cultrix, 2005.
Lakatos, Eva Maria. Sociologia geral. 7.ed. Sao Paulo: Atlas, 1999.
Laplantine, Francois. Aprender antropologia. Sao Paulo: Ed. Brasiliense, 2003.
LINTON, Ralph; VILELA, Lavínia (Trad.). O homem: uma introdução à antropologia.
12.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma
introdução. 6.ed. São paulo: Atlas, 2005.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004.
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 8.ed. São
Paulo: Loyola, 2001.
Componente Curricular: MOVIMENTO
E
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Ementa: Conceituação e diferenciação de crescimento e desenvolvimento; Teorias de
Desenvolvimento Humano;Aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais; Estágios
de crescimento e desenvolvimento físico e motor; Efeitos dos exercícios sobre o
crescimento e o desenvolvimento;Crescimento somático e a composição corporal;
Maturação biológica;Estimulação precoce e sua implicação na Educação Física e no
esporte.
Objetivos:Estabelecer uma metodologia de ensino-aprendizagem que capacite
o acadêmico a entender os diferentes níveis de desenvolvimento e crescimento
dentro da Psicomotricidade e como trabalhar para desenvolver o máximo desta
capacidade, desenvolvendo propostas de trabalho que condizem com a
população a ser trabalhada.
Conteúdo Programático: Conceitos básicos em Desenvolvimento Motor; Formas de
movimento; Classificação etária; Diferenças entre crescimento e desenvolvimento;
Fatores do crescimento; Fatores do desenvolvimento; Crescimento e desenvolvimento
normal; Monitorização do crescimento; Monitorização de desenvolvimento; Áreas de
comportamento; Compreensão do domínio psicomotor; Conceitos psicomotores;
Níveis de aprendizagem psicomotora; Estados nutricionais infantis; Fases do
70
c
desenvolvimento motor; Habilidades reflexivas infantis; Habilidades motoras
rudimentares; Crescimento e desenvolvimento na infância; Habilidades motoras
fundamentais; Desenvolvimento perceptivo na infância; Adolescência; Habilidades
motoras especializadas; Nutrição e desempenho humano Aspectos nutricionais da
infância.
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas com recursos audiovisuais, aulas práticas de laboratórios e aulas
demonstrativas e exercícios práticos.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da
apostila de aulas práticas
Bibliografia Básica:
BEE, H. A Criança em Desenvolvimento. São Paulo: Harbra, 1984.
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. T. Compreendendo o Desenvolvimento Motor. São
Paulo: Phorte, 1999
Bibliografia Complementar:
KRILS, R. J. Desenvolvimento Humano: Modelos e Estudos. Santa Maria:
Casa Editorial, 1998.
MARCONDES, E. Crescimento Normal e Deficiente. São Paulo: Sanvier, 1989.
MEINEL, L. Motricidade II: Desenvolvimento Motor do Ser Humano. Rio de Janeiro: Livro
Técnico, 1984.
SCHMITH, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora. 4ª Ed.Porto Alegre:
Artmed, 2010
Componente Curricular: FARMACOLOGIA
Ementa:
Princípios gerais da Farmacologia. Conhecimentos da farmacocinética e
farmacodinâmica das drogas que atuam nos diversos sistemas orgânicos. Principais
fármacos de uso terapêutico e reconhecimento da toxicidade dos medicamentos para
a intervenção da Fisioterapia livre de riscos. Interações medicamentosas; limites de
ação e efeitos colaterais preponderantes das drogas lícitas e ilícitas no organismo
humano. Farmacoterapia dos transtornos decorrentes do uso de drogas. Conduta
farmacológica em casos eletivos e de emergência. Orientação aos pacientes sobre o
uso de fármacos avaliando riscos e benefícios.
Objetivos:
71
c
Capacitar o aluno para:
 a compreensão das vias de administração dos medicamentos, seus mecanismos
de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação;
 entender e identificar as interações e reações induzidas pelos medicamentos;
 conhecer os efeitos e as indicações dos principais grupos de medicamentos,
identificando os efeitos colaterais.
Conteúdo Programático
UNIDADE I - FARMACOLOGIA GERAL
Vias de administração dos medicamentos.
Absorção e distribuição dos medicamentos.
Eliminação e interações entre medicamentos.
Causas que modificam as ações e os efeitos dos medicamentos.
UNIDADE II - FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO.
Substâncias Adrenérgicas.
Aminas simpaticomiméticas.
Substâncias Colinérgicas.
Anticolinesterásicos.
Bloqueadores adrenérgicos
Bloqueados colinérgicos.
UNIDADE III - FARMACOLOGIA DO SANGUE
Coagulação do sangue
Farmacologia dos Anticoagulantes (heparina e antagonistas da vitamina K)
UNIDADE IV - FARMACOLOGIA DA DOR E INFLAMAÇÃO
Farmacologia da histamina e antihistamínicos, prostaglandinas,
antagonistas.
Psicofarmacologia da dor.
Antipiréticos e Analgésicos.
Anestésicos Gerais.
Hipnoanalgésicos e antagonistas opiáceos.
serotonina
UNIDADE V – PSICOFARMACOLOGIA
Hipnóticos e anticonvulsivantes.
Substâncias ansiolíticas.
UNIDADE VI - FARMACOLOGIA ENDÓCRINA
Farmacologia dos glicocorticóides.
Farmacologia dos Mineralocórticoides
UNIDADE VII - FARMACOLOGIA CARDIOVASCULAR
72
e
c
Farmacologia dos Anti-hipertensivos.
Farmacologia dos Dígitálicos.
UNIDADE VIII - FARMACOLOGIA DOS ANTIMICROBIANOS E ANTISSÉPTICOS.
Fundamentos da antibióticoterapia.
Quimioterápicos (sulfonamidas).
Penicilinas, aminoglicosídeos, macrolídeos, tetraciclinas e cloranfenicol.
Anti-sépticos e desinfectantes.
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas e demonstrativas com recursos audiovisuais e seminários.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da apostila de
aulas práticas.
Bibliografia Básica:
RANG, H.P. et al. Farmacologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
CORBETT, Charles Edward. Farmacodinâmica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita; FERREIRA, Maria Beatriz Cardoso.
Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar:
SILVA, Penildon. Farmacologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
FAKIH, Flávio Trevisani. Manual de diluição e administração de medicamentos
injetáveis. Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso, 2000.
KATZUNG, Bertram G.; SILVA, Penildon (Super.); VOEUZ, Patricia Lydie (Trad.).
Farmacologia: básica e clínica. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
MARTINS, Cristina; MOREIRA, Silvania de Moura; PIEROSAN, Simone Regina.
Interações Droga Nutriente. 2.ed. Curitiba: Nutro Clínica, 2003.
Componente Curricular: BIOESTATÍSTICA
Ementa:
Abordagem analítica da relação entre o pensamento científico, a estatística e a
bioestatística. Conhecimentos básicos fundamentais de Estatística e sua aplicabilidade.
Medidas de tendência central e variabilidade das necessidades do usuário em
instituições de saúde. Análise de séries temporais. Correlação. Testes não
paramétricos. Análise de variância. Teste de diferenças entre médias. Significados e
aplicação dos recursos estatísticos na organização, análise e interpretação de dados
decorrentes de estudos em Fisioterapia. O uso de recursos computacionais (softwares,
como o MINITAB) na análise bioestatística.
73
c
Objetivos:
Transmitir informações básicas sobre Estatística, sobre métodos de coleta,
organização, síntese, apresentação, análise e interpretação de dados coletados
experimentalmente. Essa síntese fornece subsídios para tomada de decisão com
aplicação em diversas áreas do conhecimento humano, enfatizando fenômenos da
saúde especificamente os ligados à Fisioterapia.
Conteúdo Programático
UNIDADE I - APRESENTAÇÃO DE TABELAS ESTATÍSTICAS
 Elementos básicos das tabelas
 Tipos de tabelas
UNIDADE II - APRESENTAÇÃO DE GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
 Elementos básicos dos gráficos
 Tipos de gráficos
 Construção manual de gráficos estatísticos
UNIDADE III - DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA
 Dados brutos
 Intervalos de classes
 Ponto Médio
 Freqüência absoluta. Freqüência acumulada
 Freqüência relativa. Freqüência relativa acumulada
UNIDADE IV - MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
 Média simples e média ponderada
 Mediana
 Moda
UNIDADE V - MEDIDAS DE DISPERSÃO E ASSIMETRIA
 Amplitude
 Desvio Padrão
 Coeficiente de Variação
 Intervalo padrão
UNIDADE VI - CORRELAÇÃO LINEAR
 Introdução
 Analise de Correlação
 Calculo do coeficiente de Correlação
UNIDADE VII - NOÇÕES DE PROBABILIDADE
74
c



Conceito de experimento aleatório, espaço amostral e evento
Cálculo de Probabilidade
Propriedades da Probabilidade
UNIDADE VIII - DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE
 Distribuição Binomial
 Distribuição Normal
 Uso da tabela para cálculo da probabilidade normal
 Distribuição T-student
 Aplicações
UNIDADE IX - AMOSTRAGEM
 Tipos de Amostragem
 Dimensionamento da amostra
Metodologia Didática
- Aulas expositivas;
- Exercícios em grupo e em classe;
- Trabalhos individuais.
- Trabalhos em grupo e extraclasse;
- Trabalho de pesquisa de campo;
- Resolução de lista de exercícios.
Instrumentos de Avaliação:
Pesquisa de campo.
Lista de exercícios.
Participação em sala de aula ou presença.
Trabalhos individuais em classe ou extraclasse;
Trabalhos em grupos em classe ou extraclasse;
Prova dissertativa individual.
Bibliografia Básica:
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
Triola, Mario F. Introducao a estatistica. 7.ed. Rio de Janeiro: FTD, 1999.
SOARES, José Francisco; SIQUEIRA, Arminda Lucia. Introdução à Estatística
Médica. 2.ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2002.
Bibliografia Complementar:
BERQUÓ, Elza Salvatori; SOUZA, José Maria Pacheco de; GOTLIEB, Sabina Léa
Davidson. Bioestatística. 2.ed.. São Paulo: EPU, 2005.
DORIA FILHO, Ulysses. Introdução à Bioestatística: para simples mortais. São
Paulo: Elsevier, 2003.
DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey; FARIAS, Alfredo Alves de (Trad.). Estatística
75
c
aplicada. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
JEKEL, James F. et al. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
LAURENTI, Ruy et al. Estatísticas de saúde. 2.ed. rev. e atual.. São Paulo: EPU,
2005.
NAZARETH, Helenalda Resende de Souza. Curso básico de estatística. 12.ed. São
Paulo: Ática, 2005.
OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e probabilidade: teoria,
exercícios resolvidos, exercícios propostos. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
VIEIRA, Sonia. Introdução à Bioestatística. 3.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
Componente Curricular: PROCESSOS PATOLÓGICOS
Ementa:
Estudo dos mecanismos gerais das doenças e seu substrato morfológico. Conceitos
gerais das alterações estruturais – macro e microscópicas – dos tecidos, dos órgãos e
sistemas do corpo humano decorrentes de várias etiologias, sob o enfoque
fisiopatológico e morfológico. Ênfase no estudo das principais patologias que
acometem as células, o interstício e o meio extracelular do organismo, relacionando
as alterações aos processos de tratamento utilizados na reabilitação fisioterapêutica.
Objetivos:
 Capacitar o educando a inter-relacionar as características clínicas, radiológicas e
histopatológicas diferenciais das lesões celulares e intersticiais, analisando o
desenvolvimento e prognóstico dessas lesões em função do diagnóstico e do
tratamento indicado;
 Conhecer as patologias relevantes de cada sistema enfocando a etiologia,
patogênese, anatomia patológica, fisiopatologia e evolução, estabelecendo
correlações anátomo-clínicas.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PATOLOGIA
 Saúde e doença
 Agressão. Defesa. Adaptação. Lesão.
UNIDADE II – ETIOPATOGÊNESE GERAL DAS LESÕES
 Hipóxia e anóxia
 Radicais livres
76
c
UNIDADE III - DEGENERAÇÕES, MORTE CELULAR
 Degenerações: Hidrópica, hialina, gordurosa
 Morte celular: necrose, picnose, cariólise, cariorrexe e apoptose
 Necrose em nível tecudual/órgão: coagulativa, liquefativa, gordurosa e caseosa
UNIDADE IV – DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO E NEUROLÓGICO
 Edema
 Hiperemia e congestão
 Hemorragia
 Hemostasia e trombose
 Embolia
 Isquemia e infarto
UNIDADE V – INFLAMAÇÕES
 Inflamação aguda x crônica
 Fenômenos da inflamação
 Processos de cura das inflamações
UNIDADE VI – DISTÚRBIO DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR
 Regulação do crescimento celular
 Classificação e nomenclatura
- Alterações do volume celular: hipertrofia e hipotrofia
- Alterações da taxa de divisão celular: hiperplasia, hipoplasia, aplasia
- Alterações da diferenciação celular: metaplasia
-Alterações do crescimento e da diferenciação celular: displasia e neoplasia
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas com recursos audiovisuais, estudo de casos, leitura de artigos
científicos e trabalhos em grupo.
Critério(s) de Avaliação
Provas teóricas e práticas, seminários e trabalhos escritos.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, B.N. Patologia de processos gerais. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995.
MONTENEGRO, Mário Rubens. Patologia de processos gerais. São Paulo: Atheneu,
2004.
COTRAN, R. S. et al. Patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar:
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia geral. 3.ed. Rio de Janeiro:
77
c
Guanabara Koogan, 2004.
FARIA, José Lopes de. Patologia especial: com aplicações clínicas. 2.ed atua. ampl..
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GOODMAN, Catherine Cavallaro; SNYDER, Teresa E. Kelly. Diagnóstico diferencial
em fisioterapia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
MENDES, René. Patologia do trabalho. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2v.
ROBBINS, Stanley L. et al. Patologia - bases patológicas das doenças. 7.ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005
Componente Curricular: CINESIOLOGIA
Ementa:
Estudo do moviemento humano, na tentativa de estabelecer padrões normais de
movimentos ou constatar alterações dos mesmos. Estudo dos testes que permitem
quantificar o funcionamento do sistema ósteo-muscular.
Objetivos:
 Compreender as bases fisiológicas e biomecânicas da contração muscular
 Diferencias os tipos de contrações musculares
 Conhecimento da amplitude de movimento das principais articulações do corpo
humano
 Conhecimento das formas de medida da amplitude de moviemento
 Reconhecer o músculo ou grupamento muscular responsável por determinado
movimento ou movimentos.
 Ser capaz de realizar provas de função muscular para avaliar a integridade e o
funcionamento do sistema músculo esquelético e quantificar os resultados
obtidos.
 Avaliar com maior precisão as deficiências ou desequilíbrios musculares de
modo a prescrever exercícios adequados às patologias ou a melhoria de
desempenho esportivo.
 Aplicar os conhecimentos cinesiológicos no acompanhamento do paciente ao
longo do tratamento fisioterápico, podendo estabelecer metas de tratamento e
prognóstico.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – CONCEITOS GERAIS EM CINESIOLOGIA
 Planos e eixos de movimentos
 Tipos de movimento
 Fisiologia da contração muscular
 Leis de Newton
 Tipos de contração muscular e amplitude de movimento (ADM)
78
c

Formas de quantificação de ADM e de força muscular.
UNIDADE II – MEMBRO SUPERIOR (movimentos e provas de função muscular)
 Articulação do cotovelo
 Articulação do punho
 Articulação da mão
 Articulação do ombro
UNIDADE III – TRONCO E MEMBRO INFERIOR (movimentos e provas de função
muscular)
 Principais articulações, musculatura e movimentos da cabeça
 Principais articulações, musculatura e movimentos do tronco
 Principais articulações, musculatura e movimentos do quadril
 Principais articulações, musculatura e movimentos do joelho
 Principais articulações, musculatura e movimentos do tornozelo e do pé
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas e práticas, aulas práticas de provas de função muscular e
goniometria.
Instrumentos de Avaliação
Provas objetivas e subjetivas, provas práticas e seminários.
Bibliografia Básica:
LEHMKUHL, Don & SMITH, Laura K. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5. ed. São
Paulo: Manole, 1997.
HAMILL. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999.
KENDALL, Florence Peterson & MC CREARY, Elizabeth. Músculo: provas e funções.
3. ed. São Paulo: Manole, 1987.
KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Manole, 1990.
LIPPERT. Cinesiologia clínica para fisioterapêutas. 2. ed. São Paulo: Revinter,
1996.
Bibliografia Complementar
Componente Curricular: BIOMECÂNICA
Ementa:
Disciplina de formação básica e fundamental para o Estudo do Exercício terapêutico e
reeducação funcional. Conhecimento e entendimento objetivo e experimental do
movimento e de ação do corpo humano. Aplicação de leis físicas, as bases fisiológicas
e estruturais do movimento.
79
c
Objetivos:
 Proporcionar ao acadêmico condições para compreender e manipular as forças
que agem sobre o corpo humano, para que a ação humana possa ser
melhorada, ou para evitar lesões.
 Analisar os movimentos em uma perspectiva qualitativa e quantitativa.
 Identificar os aspectos de habilidade ou movimetno que tornam o indíviduo
propenso a lesão.
 Compreender todos os aspectos de um movimento através dos componentes
cinéticos e cinemáticos.
 Analisar a marcha (deambulação).
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - INTRODUÇÃO À BIOMECÂNICA
 Definições
 Biomecânica e Cinesiologia
 Cinética x Cinemática
 Estática x Dinâmica
 Movimento Linear x Angular
UNIDADE II – FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO
 Alavancas
 Torque
 Decomposição de Forças
UNIDADE III - CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICOS DO CORPO
 Tecido Ósseo
 Arquitetura do Osso
 Força e dureza do Osso
 Tipos de Carga
UNIDADE IV – FATORES QUE INFLUENCIAM NA FORÇA MUSCULAR
 Ângulo de Inserção do Músculo
 Relação comprimento-tensão
 Relação força x velocidade
 Ciclo alongamento-encurtamento
 Músculos uni e biarticulares
UNIDADE V – FISIOLOGIA ARTICULAR
 Membros superiores
 Membros inferiores
 Tronco
80
c
UNIDADE VIII - ASPECTOS BIOMECÂNICOS DA POSTURA E DA MARCHA.
*SEMINÁRIO
Análise de exercícios abdominais: Um estudo biomecânico e eltromiográfico
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas com recursos audiovisuais, debates sobre leitura de artigo e estudo
de casos.
Instrumentos de Avaliação
Trabalhos e avaliações escritas e seminários.
Bibliografia Básica
ENOKA. Bases Neuromecânicas da Cinesiologia. São Paulo:Manole, 1995
HAMILL. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999.
KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Manole, 1990.
KENDALL, Florence Peterson & MC CREARY, Elizabeth. Músculo: provas e funções.
3. ed. São Paulo: Manole, 1987.
LEHMKUHL, Don & SMITH, Laura K. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5. ed. São
Paulo: Manole, 1997.
LIPPERT. Cinesiologia clínica para fisioterapêutas. 2. ed. São Paulo: Revinter,
1996.
Bibliografia Complementar
CALAIS, Blandine; LAMOTTE, Germain Andrée. Anatomia para o movimento. 2. ed.
São Paulo: Manole, 1992.
CARR, Gerry. Biomecânica dos esportes. São Paulo: Manole, 1998.
HAMIL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento
humano. São Paulo: Manole, 1999.
KOTTKE, Kehman. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen. 4. ed.
São Paulo: Manole, 1994.
LIANZA, S. Medicina física e de reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
TANAKA, Clarice & FARAH, Estela. Anatomia funcional das cadeias musculares.
São Paulo: Icone, 1997.
THOMSON, A. et al. Fisioterapia de Tidy. 12. ed. São Paulo: Santos, 2002.
WIRHED, Rolf. Atlas de anatomia ao movimento. São Paulo: Manole, 1986
RASCH. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991.
THOMPSON. Manual de cinesiologia estrutural. São Paulo: Manole, 1999.
Componente Curricular: BASES, MÉTODOS
E
TÉCNICAS
DE
AVALIAÇÃO
EM
FISIOTERAPIA
81
c
Ementa:
Estudo dos princípios fundamentais dos métodos de avaliação empregados na prática
clínica da Fisioterapia. Avaliação fisioterápica dentro do contexto de um programa de
reabilitação: aplicabilidade na realização de diagnóstico fisioterápicos e planos de
tratamento adequados. Avaliação da capacidade funcional do indivíduo por meio da
anamnese, exame físico, provas de função muscular, mensuração das amplitudes de
movimento articular, testes específicos e da capacidade do aparelho locomotor.
Objetivos:
Propiciar conhecimentos sobre demonstração e execução dos principais métodos e técnicas de
avaliação fisioterápica, fundamentos na anamnese e exame físico geral e específico dos sistemas
componentes do corpo humano, buscando sua aplicabilidade à reabilitação física funcional.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - AVALIAÇÃO DO PACIENTE
 Dados de Identificação
 Anamnese
- Queixa Principal
- História da Doença Pregressa
- História da Doença Atual
 Exame Físico
- Sinais Vitais
- Temperatura Corporal
- Pulso
- Pressão Sangüínea
- Respiração
 Estado Mental
 Inspeção
 Palpação
 Testes Musculares Manuais
- Teste de Força Muscular
- Teste de Resistência Muscular
- Teste de Habilidade Muscular
- Teste do Tônus Muscular
 Mensuração do comprimento e citometria em MMSS e MMII
 Goniometria
 Motricidade Involuntária Reflexa
- Reflexos axiais da face
- Reflexos dos MMSS
- Reflexos do tronco
82
c
- Reflexos dos MMII
- Reflexos exteroceptivos ou superficiais
- Reflexos mucosos
- Reflexos patológicos
 Avaliação Sensorial
- Classificação do sistema sensorial
- Classificação dos receptores sensoriais
- Diretrizes gerais para avaliação sensorial
- Sensações Superficiais
- Sensações Profundas
- Sensações Combinadas
UNIDADE II - INTRODUÇÃO AO DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO
UNIDADE III - INTRODUÇÃO AOS OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS
UNIDADE IV - INTRODUÇÃO À CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
UNIDADE V - EVOLUÇÃO DIÁRIA
UNIDADE VI - TÓRAX
 Inspeção estática e dinâmica
 Palpação
 Percussão
 Ausculta
 Mensuração
 Tosse
 Expectoração
UNIDADE
VII
INTRODUÇÃO
À
AVALIAÇÃO
MUSCULOESQUELÉTICAS
 Posições defeituosas da cabeça e pescoço
 Ombros e escápulas
 Joelhos, pernas e pés
DAS
DISFUNÇÕES
UNIDADE VIII - INTRODUÇÃO AO EXAME FÍSICO DAS ARTICULAÇÕES
 Estrutura e classificação das articulações
UNIDADE IX - EXAME FÍSICO DAS ARTICULAÇÕES (inspeção, palpação óssea,
palpação dos tecidos moles, grau de mobilidade, exame neurológico, teste sensitivo,
testes especiais, exame das áreas referidas).
 Temporomandibular
 Esternoclavicular
83
c












Acromioclavicular
Escapulotorácica
Ombro
Cotovelo
Punho e articulações do carpo
Metacarpofalangeanas, interfalangeanas proximais e distais
Coluna cervical
Coluna lombar
Quadril
Joelho
Tornozelo
Pé
Metodologia Didática:
Aulas expositivas, aulas práticas, realização de avaliações em famílias carentes para
posterior aplicação da saúde pública.
Instrumentos de Avaliação:
Prova escrita, avaliação prática em colegas e famílias carentes.
Bibliografia Básica:
BRICOT. Posturologia. São Paulo: Ícone, 1999.
HEYWARD. Avaliação de composição corporal. São Paulo: Manole, 1996.
HOPPENFELD, S. Propedêutica ortopédica, coluna e extremidades. São Paulo:
Atheneu, 2002.
MARQUES. Cadeias musculares. Um programa para ensinar avaliação
fisioterapêutica global. São Paulo: Manole, 2000.
O´SULLIVAN, S B. & SCHMTZ. T.J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2 ed. São
Paulo: Manole, 1999.
KENDALL, F. P. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole, 1995.
Bibliografia Complementar:
ALENCAR, Alberto. Semiologia em reabilitação. Rio de Janeiro: Atheneu, 1994.
CIPRIANO, J. J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 3 ed.
São Paulo: Manole, 1999.
GOULD III, J. A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2 ed. São
Paulo: Manole, 1995.
KOTTKE, F. J.; LEHMANN, J. F. Trarado do medicina física e reabilitação de
Krusen. 4 ed. São Paulo: Manole, 1994.
LOPES, M. Semiologia: as bases do diagnóstico clínico. 4 ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2001. v. 2.
MANUILA, L. & MANUILA, A & NICOULIN, M. Dicionário médico Andrei. 7 ed. São
Paulo: Organização,1997.
84
c
MARQUES. Manual de goniometria. São Paulo: Manole, 1995.
PORTO, C.C. Semiologia médica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Componente Curricular: TERMO, ELETRO
E
FOTOTERAPIA
Ementa:
Conhecimento dos princípios físicos da eletricidade, da termoterapia e da fototerapia
como agentes terapêuticos em fisioterapia. Estudos por meio de recursos teóricopráticos dos efeitos fisiológicos, propriedades, características, técnicas de aplicação,
indicações, contra indicações e avanços científicos da eletroterapia, termoterapia e da
fototerapia. Eletrodiagnóstico e as aplicações do laser terapêutico em fisioterapia.
Objetivos:
Conhecer os diversos métodos e técnicas de emprego terapêuticos dos principais
agentes físicos e aparelhos, utilizando-os adequadamente.
Conteúdo Programático
UNIDADE I - TERMOTERAPIA SUPERFICIAL
 Parafina: conceito, preparo, métodos e técnicas de uso, indicações
indicações.
 Forno de Bier: conceito, métodos e técnicas de uso, indicações
indicações.
 Turbilhão: definição, considerações gerais, ações e técnicas de
indicações.
 Crioterapia: definição, considerações gerais, ações e técnicas de
indicações.
e contrae contraaplicação,
aplicação,
UNIDADE II - FOTOTERAPIA
 Raios infravermelhos: conceitos, fontes de produção, efeitos fisiológicos,
métodos e técnicas de uso, indicações e contra-indicações.
 Raios ultravioletas: conceito, fontes de produção, efeitos fisiológicos, dosagem
e testes para aplicação, indicações e contra-indicações.
UNIDADE III – CLIMATOTERAPIA
 Conceito.
 Efeitos do clima sobre o organismo humano.
 Reações do organismo humano em relação à altitude, ao inverno e ao verão.
UNIDADE IV - ELETROTERAPIA: GENERALIDADES
 Definição e divisão da Eletroterapia.
 Fisioterapia e Eletroterapia.
85
c
UNIDADE V - PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE
 Intensidade de corrente elétrica.
 Unidade de corrente elétrica.
 Sentido da corrente elétrica.
 Efeitos da corrente elétrica.
 Campo elétrico gerado por um meio biológico.
UNIDADE VI - EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA NO HOMEM
 Efeitos sobre a circulação.
 Efeitos sobre a respiração.
 Efeitos sobre o sistema nervoso.
 Efeitos sobre o sistema músculo-esquelético.
 Efeitos sobre o metabolismo.
 Precauções na aplicação.
UNIDADE VII - ELETROTERAPIA POR BAIXA FREQÜÊNCIA
 Efeitos fisiológicos da baixa freqüência.
 Tecidos excitáveis: nervos; músculos; placa motora.
 Potencial de membrana.
 Potencial de ação.
 Vias nervosas de mobilidade e sensibilidade.
 Transmissão na sinopse e na junção mio-neural.
UNIDADE VIII - ELETROTERAPIA POR ALTA FREQÜÊNCIA
 Introdução.
 Origem do calor.
 Conceitos físicos.
 Formas de propagação.
 Efeitos biofisiológicos.
 Diatermia eletromagnética.
- Ondas curtas: características físicas, meios de produção, mecanismos de ação,
efeitos fisiológicos, técnicas de aplicação, limitações, perigos e precauções, indicações
e contra-indicações.
- Microondas: características físicas, meios de produção, mecanismos de ação,
efeitos fisiológicos, técnicas de aplicação, limitações, perigo e precauções, indicações
contra-indicações.
 Diatermia mecânica.
- Ultra-som: características físicas, meios de produção, transdutores,
mecanismos de ação, dosimetria, efeitos fisiológicos, técnicas de aplicação, indicações
e contra-indicações.
UNIDADE IX - ELETROTERAPIA POR CORRENTE CONTÍNUA
86
c



Galvanização: características físicas, mecanismo de ação, meios de produção,
efeitos fisiológicos, dosagem, técnicas de aplicação, indicações e contraindicações, precauções.
Iontoforese: características, efeitos químicos, eletroforese, dosimetria,
medicamentos empregados, técnicas de aplicação, indicações e contraindicações, precauções e limitações.
Corrente Interferencial: características físicas, mecanismo de ação, meios de
produção, efeitos fisiológicos, dosagem, técnicas de aplicação, indicações e
contra-indicações, precauções.
UNIDADE X – TERAPIA COM LASER
 Caracterísitcas físicas
 Mecansimos de ação
 Efeitos fisiológicos
 Técnicas de aplicação
 Indicações e contra-indicações
Metodologia Didática
Aulas expositivas teóricas e práticas, pesquisas bibliográficas, cursos, casos clínicos.
Instrumentos de Avaliação
Provas escritas (subjetivas e objetivas), provas práticas e orais e seminários.
Bibliografia Básica:
LIANZA. Estimulação elétrica funcional e reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1994.
MACHADO. Eletrotermoterapia prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Pancast, 1991.
ROBINSON.&SNYDER,
Eletrofisiologia
clínica,
eletroterapia
e
testes
eletrofisiológicos. São Paulo: Artes Médicas, 1997.
LUCENA, Carlos. Eletroterapia. 1 ed. Curitiba: Lovise, 1990.
RODRIGUES, Ademir. Crioterapia-fisiologia e técnicas terapêuticas. 1 ed. São
José do Rio Preto: Cefespar, 1995.
Bibliografia Complementar:
KITCHEN, S; BAZIN, S. Eletroterapia de Clayton. 10 ed. São Paulo: Manole, 1999.
RODRIGUES, E. M.; Guimarães, C. S. Manual de recursos terapêuticos. 1 ed. Rio
de janeiro: Revinter, 1998.
Periódicos:
Encyclopedie Medico - Chirurgicale. Kinesiterpia Medicina Fisica Paris.
Componente Curricular: PSICOLOGIA
87
c
Ementa:
O papel da psicologia no trabalho de reabilitação do paciente de fisioterapia: aspectos
biopsicossociais na integração com a família e com a sociedade. Princípios básicos do
desenvolvimento psicológico e compreensão de fatores e fenômenos psicossociais das
enfermidades orgânicas nos processos de saúde-doença e reabilitação e sua utilização
na relação terapeuta/paciente. A excepcionalidade e seus aspectos psicológicos e
sociais. Modalidades adaptativas de quadros incapacitantes, pacientes terminais,
integração família/equipe e fisioterapeuta/paciente. Atributos básicos do fisioterapeuta
no lidar com o paciente e família e os mecanismos psicológicos subjacentes à doença
e aos agravos à saúde.
Objetivos:
 Dar ao aluno os elementos básicos para compreender o comportamento
humano numa perspectiva holística, enfatizando a importância da psicologia na
saúde e na doença.
 Compreender os processos emocionais implicados no paciente deficiente físico.
 Estudar a representação social do corpo do deficiente.
 Refletir sobre os aspectos psicológicos envolvidos no processo de reabilitação
do paciente deficiente.
Conteúdo Programático:
 Princípios de Psicologia aplicados à reabilitação
 Estigma e identidade social
 Identidade social real, identidade social virtual, esteriótipo
 A questão do desvio e da norma
 Processo de estigmatização
 Os portadores de deficiência ortopédica
 A dinâmica das relações familiares
 O processo saúde-doença
 Psicologia na relação terapeuta/paciente.
 Incidência
 Ajustamento social e emocional
 Paralisia cerebral
 Conhecimentos do corpo
 O esquema corporal;
 Imagem de si e imagens especulares do corpo;
 O corpo e os problemas de identificação corporal;
 O corpo próprio e o conhecimento de si.
 Papel do fisioterapeuta na equipe multidisciplinar
 Experiências compartilhadas
88
c






Estresse e enfrentamento
Características dos eventos estressantes;
Reações psicológicas ao estresse;
Reações fisiológicas ao estresse;
Como o stress afeta a saúde,
Habilidade de enfretamento
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas, debates, dinâmicas de grupo, estudo de casos, leitura e
interpretação de textos e trabalhos em grupo.
Instrumentos de Avaliação
Provas escritas (subjetivas e objetivas) e seminários.
Bibliografia Básica:
ANGERAMI-CAMON, V. A. et al. Psicologia da saúde. São Paulo: Pioneira, 2000.
ALENCAR, E.M.L.S. Psicologia: introdução aos princípios básicos do
comportamento. Petrópolis: Vozes, 2000.
ANGERAMI, Valdemar Augusto. E a Psicologia entrou no hospital. São Paulo:
Pioneira, 2001.
CAMPOS, Terezinha Calis Padis. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia no
hospital. São Paulo: EPU, 2000.
Bibliografia Complementar:
ANGERAMI-CAMON, V. A. et al. Psicossomática e a psicologia da dor. São Paulo:
Pioneira, 2001.
ANGERAMI-CAMON, V. A. et al. Psicologia hospitalar. São Paulo: Pioneira, 2003.
FAVRETO, A. O doente: razão de ser do hospital. Campinas: Papirus.
JUNG. C. G. Psicogênese das doenças mentais. 2 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1990.
KADIS, A. L. et al. Psicoterapia de grupo. 3 ed. Rio de Janeiro: Ibrasa, 1976.
STEFANELLI, M. C. Comunicação com paciente. Teoria e ensino. São Paulo: Robe,
2000.
Componente Curricular: RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS
Ementa:
Revisão anatomo-fisiológica do tecido conjuntivo; retrospectiva histórica da
massoterapia; definições e terminologias utilizadas em massoterapia, massagem
clássica, efeitos mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêuticos da massagem.
Osteopatia, reeducação postural global, quiropraxia, técnicas manipulativas,
osteopatia, Maitland, shiatsu e iso-stretching.
89
c
Objetivos:
Estudar os princípios dos diferentes recursos terapêuticos manuias, seus efeitos, sua
aplicabilidade, restrições e importância no tratamento fisioterápico. Proporcionar ao
acadêmico o conhecimento de técnicas de massagem clássica, massagem de tecido
conjuntivo, massagem de drenagem linfática, técnicas manipulativas, quiropraxia,
osteopatia, maitland, iso-stretching, shiatsu e reeducação postural global,
favorecendo o aprendizado de seus efeitos fisiológicos e de sua aplicabilidade.
Habilitar o aluno para avaliar a necessidade da aplicação dessas diversas técnicas
considerando-se os efeitos produzidos por cada uma. Preparar o acadêmico para
escolher e empregar procedimentos terapêuticos adequados para o tratamento de
disfunções ósteo-mio-articulares, neuromusculares e cárdio-respiratórias.
Conteúdo Programático
UNIDADE I - Revisão anatômica e fisiológica da pele;
UNIDADE II - O toque e suas implicações biológicas, fisiológicas e psicológicas;
UNIDADE III - Avaliação física do paciente que será submetido às várias técnicas;
UNIDADE IV - Massagem
 Definição
 Condições básicas para a realização da massagem terapêutica;
 Preparação das mãos;
 Lubrificantes;
 Posicinamento do Fisioterapêuta;
 Aspectos éticos;
 Terminologia;
 Movimentos;
 Componentes da massagem;
- direção
- pressão
- velocidade e ritmo;
- posicionamento;
- duração
- frequência
UNIDADE VI - Classificação e descrição dos movimentos utilizados na massagem;
UNIDADE VII - Efeitos da massagem;
 Mecânicos;
 Fisiológicos;
90
c


Psicológicos
Terapêutico;
UNIDADE VIII - Massagem clássica;
 Indicações
 Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico)
 Contra-indicações
UNIDADE IX – TÉCNICAS MANIPULATIVAS;
 Indicações
 Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico)
 Contra-indicações
UNIDADE X – QUIROPRAXIA;
 Indicações
 Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico)
 Contra-indicações
UNIDADE XI – OSTEOPATIA;
 Indicações
 Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico)
 Contra-indicações
UNIDADE XII – MAITLAND;
 Indicações
 Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico)
 Contra-indicações
UNIDADE XIII – ISO-STRETCHIG;
 Indicações
 Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico)
 Contra-indicações
UNIDADE XIV – SHIATSU;
 Indicações
 Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico)
 Contra-indicações
UNIDADE XV – REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL;
 Indicações
 Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico)

91
c

Contra-indicações
UNIDADE XVI - Casos clínicos
Metodologia Didática
Aulas expositivas, aulas práticas (demosntrativas), pesquisas bibliográficas e estudo
de casos.
Instrumentos de Avaliação
Provas escritas (subjetivas e objetivas), seminários, provas práticas e orais.
Bibliografia Básica
DOMENICO, G.; WOOD, E.C. Técnicas de massagem de Beard.4.ed. São Paulo:
Manole, 1998.
BIENFAIT, M. As Bases da fisiologia da terapia manual. Edição revista e atualizada
São Paulo: Summus, 1989.
BIENFAIT, M. Bases Elementares: técnicas de terapia manual e osteopatia. São
Pauol: Summus, 1992.
NAMOKOSHI. Terapia do Shiatsu. São Paulo: Manole, 1992.
DUORAK, J. O Sistema Musculoesquelético: Técnicas de Mobilização e
Manipulação. São Paulo: Livraria Editora Santos, 1993.
KALTENBORN, F. Mobilização Manual das Articulações. São Paulo: Manole, 2001.
SOUCHARD, P.E. O StretcHing Global Ativo: a reeducação postural global a
serviço do esporte. São Paulo: Manole, 1996.
RICARD, F., SALLÉ, J. Tratado de osteopatia teórico e prático. Editorial.
CASTRO, E. Quiroprática – Um manual de ajustes do esqueleto. Ícone Editora.
Bibliografia Complementar
CASSAR, M.P. Manual de massagem terapêutica: um guia completo de
massoterapia para o estudante e para o terapeuta. São Paulo: Manole, 2001.
LIDELL, LUCINDA ET. AL. O livro das massagens: completo guia passo a passo
das tecnicas orientais e ocidentais. São Paulo: Manole 192p.
LEDERMAN, E. Fundamentos da terapia manual: fisiologia, neurologia,
psicologia. São Paulo: Manole, 2001.
GUYTON, ARTHUR C; HALL,. Tratado de fisiologia medica. ed.9 Guanabara koogan,
1996.
ATKISON, M.A. Drenagem Linfática. São Paulo: Manole: 1999.
WALKER, P.O. O Livro de Massagem do Bebê. São Paulo: Manole, 2000.
Componente Curricular: ANATOMIA PALPATÓRIA
Ementa:
Avaliação do sistema músculo-esquelético através da palpação de estruturas ósseas,
92
c
articulares e musculares. Identificação de possíveis alterações patológicas e as
variações individuais dessas estruturas.
Objetivos:
Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de:

Palpar as estruturas ósseas, articulares e musculares do corpo;

Identificar as possíveis alterações patológicas e as variações individuais dessas
estruturas;

Identificar as hipomobilidades e hipermobilidades articulares.

Estabelecer relação entre as estruturas anatômicas e as diversas alterações
biomecânicas.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – MEMBRO SUPERIOR
Ombro
Cotovelo
Punho e Mão
UNIDADE II – Cabeça e Tronco
Cabeça e Face
Coluna Cervical
Coluna Torácica
Coluna Lombar
UNIDADE III – MEMBRO INFERIOR
Quadril e Pelve
Joelho
Tornozelo e Pé
Metodologia Didática
O processo ensino-aprendizagem vivenciado pelo aluno será desenvolvido por meio de
aulas práticas.
Instrumentos de Avaliação
Provas práticas e orais.
Bibliografia Básica
SMITH, Laura K; WEISS, Elizabeth L.; LEHMKUHL, L. Don. Cinesiologia Clínica de
Brunnstrom. 5 ed. São Paulo: Editora Manole, 1997.
HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica – Coluna e Extremidades. Rio de
Janeiro: Atheneu, 1987.
FERREIRA, Paulo Henrique. Biomecânica Articular. Belo Horizonte: Coopmed, 1998.
114p. (Cadernos de Saúde).
93
c
Bibliografia Complementar
GERMAIN-CALAIS, Blandine & LAMOTTE, Andrée. Anatomia para o movimento.
Bases de Exercícios. São Paulo: editora Manole, 1992. Vol.2.
Componente Curricular: CINESIOTERAPIA
Ementa:
Definição, objetivos e considerações sobre a utilização dos exercícios com finalidade
terapêutica. Estudo dos exercícios terapêuticos passivos, ativo-assistidos, ativos e
ativo-resistidos com ou sem a utilização de aparelhos para oferecer resistência ao
movimento. Conhecimento de diferentes técnicas cinesioterápicas específicas das
diversas áreas de atuação da Fisioterapia.
Objetivos:
 Capacitar o aluno para avaliação das disfunções tissulares, habilitando-o quanto
à prescrição e execução de exercícios terapêuticos.
 Identificar a relação da história de vida do paciente com seus
comprometimentos físicos, apronfundando a importância do contexto da
situação de vida do paciente com o sucesso de intervenção fisioterapêutica nos
comprometimentos mais comuns e responsáveis por significativa diferença na
qualidade de vida das pessoas.
Conteúdo Programático
UNIDADE I - CINESIOTERAPIA
 Definição
 Histórico
 Abordagens
 Importância Terapêutica
UNIDADE II - AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS MÚSCULO- ESQUELÉTICOS
 Tônus e função muscular
 Propriedades; flexibilidade, mobilidade, elasticidade, força, resistência
potência
 Sintomatologia das disfunções musculoesqueléticas
 Dor/inflamação
 Disfunções tissulares; atrofia, retração, contratura, perda de força, outras
 Danos funcionais
UNIDADE III - CONTRAÇÃO MUSCULAR ENQUANTO RECURSO TERAPÊUTICO
 Excêntrica
94
e
c

Concêntrica
UNIDADE IV - TIPOS DE EXERCÍCIOS- INDICAÇÕES, CONTRA- INDICAÇÕES,
CUIDADOS E PRECAUÇÕES
 Exercícios passivos
 Exercícios ativos livres e assistidos
 Exercícios resistidos (isotônicos, isométricos, isocinéticos)
UNIDADE V - ALONGAMENTOS - INDICAÇÕES, CONTRA-INDICAÇÕES, CUIDADOS E
PRECAUÇÕES
 Técnicas específicas
 Passivo
 Ativo ou auto-alongamento
 Contração-relaxamento
 Contração-relaxamento-contração
 Inibição ativa
 Contração do antagonista
UNIDADE VI - PROPRIOCEPÇÃO
 Conceito
 Testes e avaliação do déficit proprioceptivo
 Protocolo básico
 Estratégias
UNIDADE
VII
PLANEJAMENTO
E
PROGRAMAÇÃO
CINESIOTERAPÊUTICAS
 Objetivos
 Seleção das técnicas
 Acompanhamento e evolução das condutas
 Cuidados gerais
 Critérios para alta cinesioterapêutica
DE
CONDUTAS
UNIDADE VIII - CINESIOTERAPIA APLICADA AOS TRANSTORNOS POSTURAIS:
 Mecânica postural normal
 Mecânica postural patológica
 Exercícios terapêuticos específicos - Tipos, dosagem e técnicas de aplicação
 STRESS:
- Sistemas atingidos
- Stress positivo e negativo
- Complicações Físicas
- Intervenções cinesioterapêuticas: técnicas e possibilidades
95
c
UNIDADE IX - ESTRATÉGIAS PARA ELABORAÇÃO DE CONDUTA E PRESCRIÇÃO DE
EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS.
 Correlação da alteração com os efeitos terapêuticos
 Importância da história de vida do paciente com a prescrição de técnicas:
aspectos laborais, ergonômicos, emocionais, culturais entre outros.
 Definição de planos terapêuticos.
Metodologia Didática:
Aulas expositivas, práticas em laboratório, observação em estágios, relatórios e
discussões, trabalhos em grupo, acompanhamento de sessões de tratamento e casos
clínicos.
Instrumento(s) de Avaliação:
- Provas escritas e orais, relatórios de aulas práticas e seminários.
Bibliografia Básica:
CALAIS, Germain Blandine. Anatomia para o movimento. Introdução análises
das técnicas corporais. São Paulo: Manole, 1992. Vols. 1 e 2.
GENOT, Cinesioterapia. 1 Princípios. Rio de Janeiro: Panamericana, 1991.
GENOT, Cinesioterapia. 2 Membro Inferior. Rio de Janeiro:Panamericana, 1991.
GENOT, Cinesioterapia. 3 Membro superior. Rio de Janeiro: Panamericana, 1991.
GENOT, Cinesioterapia. 4 Tronco e cabeça. Rio de Janeiro: Panamericana, 1991.
KISNER, Carolyn e COLBY, Lynn A. Exercícios terapêuticos, fundamentos e
técnicas. 2 ed. São Paulo: Manole.
XHARDEZ, Manual de cinesioterapia. Técnicas e Patologia. São Paulo: Atheneu.
Bibliografia Complementar:
GOULD, James A.. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2 ed. São
Paulo: Manole, 1993.
KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular esquemas comentados de mecânica
humana. São Paulo: Manole. Vols. 1, 2 e 3.
KNOPLICH, José. Enfermidades da coluna vertebral. 2 ed. São Paulo: Panamed,
1986.
SALTER, Robert B. Distúrbios e lesões do sistema músculo-esquelético. São
Paulo: Médsi, 1985.
SOUCHARD, Ph. E. O Stretching Global Ativo. São Paulo: Manole, 1996.
Componente Curricular: HIDROMECANOTERAPIA
Ementa:
Conhecimento dos princípios físicos e das diferentes formas de utilização da água
como recurso terapêutico nas diversas faixas etárias. Conhecimento das adaptações
necessárias do ambiente e dos equipamentos para a aplicação da hidroterapia. Estudo
96
c
teórico-prático da cinesioterapia subaquática com ou sem o uso de aparelhos para
resistir o movimento. Noções sobre balneoterapia.
Objetivos:
- Capacitar o aluno a executar várias técnicas específicas da hidrocinesioterapia
nas diferentes patologias, indicando ou contra-indicando a Hidromecanoterapia
como recurso terapêutico.
- Saber quando e como utilizar os benefícios e os efeitos físicos, fisiológicos e
terapêuticos da imersão.
- Capacitar o aluno a conhecer outras formas de recursos naturais do tratamento
fisioterapêutico.
- Capacitar o aluno a prestar consultoria quanto à estruturação de um setor de
hidrocinesioterapia.
Conteúdo Programático
UNIDADE I - MECANOTERAPIA
 Conceito
 Principais Recursos de Mecanoterapia e seus Objetivos
- Mesa ortostática
- Mesa de Kanavel
- Polias
- Tábua de quadríceps
- Halteres de mão
- Barra de ling
- Cadeira de quadríceps
- Bote de Delorme
- Roda de ombro
- Paralelas
- Escada/Rampa
- Exercitador de molas para tornozelo
- Rolo de punho
- Pronosupinador
- Tração cervical/lombar e outros.
UNIDADE II - HIDROTERAPIA
 Definição.
 Efeitos fisiológicos.
 Balneoterapia: conceito, métodos e técnicas, indicações e contra-indicações.
 Os agentes hidrocinéticos: métodos e técnicas de aplicação, indicações e
contra-indicações.
 Os agentes hidrotérmicos: métodos e técnicas de aplicação, indicações e
contra-indicações.
97
c
Metodologia Didática
Aulas expositivas teóricas
bibliográficas e seminários.
e
práticas,
palestras
com
convidados,
pesquisas
Instrumentos de Avaliação
Provas escritas (subjetivas e objetivas), relatórios, provas práticas e orais.
Bibliografia Básica:
BECKER.Terapia aquática moderna. São Paulo: Manole, 2000.
CAMPION. Hidroterapia princípios e prática. São Paulo: Manole, 2000.
RUOTI, Morris; COLE. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole, 2000.
WHITE. Exercícios na água. São Paulo: Manole, 1998.
RUOTI, Richard G.; MORRIS, David M.; COLE, Andrew J. (Ed.). Reabilitação
aquática. São Paulo: Manole, 2000.
Bibliografia Complementar:
BATES, A.; HANSON, N. Exercícios aquáticos terapêuticos. São Paulo: Manole,
1998.
Periódicos:
Encyclopedie Medico - Chirurgicale. Kinesiterpia Medicina Física. Paris.
Componente Curricular: PSICOMOTRICIDADE
Ementa:
O desenvolvimento histórico da psicomotricidade e suas origens. A importância do
desenvolvimento psicomotor visto de forma globalizada. O desenvolvimento
psicomotor na infância. Aplicações práticas do trabalho de psicomotricidade. Estudo do
perfil psicomotor de uma criança, testando com ela uma programação de exercícios e
sessões de tratamento e contemplando pelo menos um dos níveis de educação
psicomotora.
Objetivos:
 Fornecer subsídios teórico-práticos aos acadêmicos no que se refere ao
desenvolvimento infantil tanto normal quanto patológico;
 Promover a inserção dos acadêmicos estagiários na equipe de profissionais que
atendem os berçários e as alas pediátricas hospitalares, exercitando dessa
forma, uma atuação multidisciplinar;
 Promover a atuação dos acadêmicos estagiários sobre os problemas orgânicos e
psíquicos infantis, de modo preventivo e curativo, visando o desenvolvimento
físico, psíquico e social das crianças atendidas.
98
c
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - HISTÓRICO E ORIGEM DA PSICOMOTRICIDADE
 Conceituação
 Características
UNIDADE II – CONCEPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR.
 Teorias do desenvolvimento humano
UNIDADE III – CRESCIMENTO FISÍCO
 Fatores intervenientes no crescimento e desenvolvimento
 Modelos de desenvolvimento motor.
UNIDADE IV – SEQUÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO MOTOR
 Desenvolvimento pré-natal
 1ª infância
 2ª infância
 Adolescência
 Adultos
 3ª idade
UNIDADE V – DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO
 Iniciação esportiva
 Detecção, seleção e promoção de talento esportivo
UNIDADE VI - PRÁTICA
 Estimulação psicomotora em crianças de 2 a 6 anos
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas teóricas e práticas, práticas em creches e trabalhos em sala de aula.
Instrumentos de Avaliação:
Provas teóricas e práticas, seminários e relatórios das aulas práticas,
Bibliografia Básica:
CAPON, J. J. Atividades de equilíbrio: desenvolvimento e percepção motora.
São Paulo: Manole, 1991. v. 3.
GALLAHUE, D L, OZMUN, J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês,
crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: PHORTE, 2001.
FONSECA, V. da. Psicomotricidade. Porto Alegre: Artmed, 1998.
LE BOULCH, J. Educação psicomotora. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LEVIN, E. A infância em cena. Constituição do sujeito e desenvolvimento
psicomotor. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
99
c
GESEL, A. A criança dos 0 aos 5 anos. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Bibliografia Complementar:
CAPON, J.J. Atividades com bola, corda e arco. São Paulo: Manole, 1991.
CARRIERE, B. Bola suíça. São Paulo: Manole, 1999.
CELESTE, I. C. A Psicomotricidade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
LÉVY, Janine. O despertar do bebê: práticas de educação psicomotora. 10. ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.
NEGRINE,
Airton.
Aprendizagem
e
desenvolvimento
infantil
3:
psicomotricidade: alternativas pedagógicas. Porto Alegre: Prodil, 1995.
OLIVEIRA, G.C. Psicomotricidade; educação e reeducação num enfoque
psicopedagógico. Petrópolis: Vozes, 1997.
SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3. ed. São Paulo: Santos, 2002.
VALLET, R. F. Tratamento de distúrbios da aprendizagem. São Paulo: EPU/EPUSP,
1977.
Componente Curricular: PRÓTESE
E ÓRTESE
Ementa:
Conhecimentos dos princípios básicos da confecção de prótese e órteses. Tipos de
aparelhos ortopédicos e adaptações necessárias ao processo de reeducação e
recuperação fisico-funcional, suas confecções e aplicações praticas de acordo com a
especificidade da patologia. Tipos de próteses, suas adaptações e treinamento.
Objetivos:
 Estudar os tipos de auxílio para locomoção e o treinamento de sua utilização
 Estudar os tipos de calçados e palmilhas e suas indicações
 Conhecer os tipos de órteses de membros superiores e inferiores e tronco e sua
confecção
 Aprender a realizar a prescrição de órteses
 Estudar os diversos modelos de próteses de membros superiores e inferiores e
conhecer os princípios básicos de sua confecção
 Aprender a avaliar e reabilitar o paciente amputado
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – DISPOSITIVOS DE AUXÍLIO PARA A LOCOMOÇÃO
 Marcha: análise cinesiológica e principais alterações do paciente com disfunção
ortopédica ou neurológica
 Tipos de auxilio para a marcha: bengalas, muletas e andadores.
 Prescrição e treinamento dos dispositivos de auxílio para a marcha
 Cadeira de rodas: modelos, prescrição e utilização.
100
c
UNIDADE II - CALÇADOS ORTOPÉDICOS E PALMILHAS
 Principais alterações ortopédicas e neurológicas de mebros inferiores
 Calçados: modelos, avaliação e prescrição
 Palmilhas: tipos, confecção e prescrição
UNIDADE III – ÓRTESES
 Órteses de membros inferiores: indicações, fatores biomecânicos, modelos e
utilização
 Órteses para o tronco: função, fatores biomecânicos, tipos, confecção e
prescrição
 Órteses de membros superiores: indicações, fatores biomecânicos, modelos e
utilização
UNIDADE IV – AMPUTAÇÕES E PRÓTESES.
 Amputações: histórico, etiologias e níveis
 Tipos de próteses de mebros inferiores e superiores
 Avaliação fisioterápica do paciente amputado
 Tratamento fisioterápico do paciente amputado
UNIDADE V – ENDOPRÓTESES (ARTROPLASTIA)
 Artroplastia de quadril: indicações, tipos de endopróteses, reabilitação
 Artroplastia de joelho: indicações, tipos de endopróteses, reabilitação
 Artroplastia de ombro: indicações, tipos de endopróteses, reabilitação
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas teóricas e práticas, palestras com profissionais da área, visitas a
centros de reabilitação ortopédica, casos clínicos.
Instrumentos de Avaliação:
Provas teóricas e práticas, seminários e relatórios das aulas práticas e visitas.
Bibliografia Básica:
BOCCOLINI, F. Reabilitação: amputados, amputações, próteses. 2. ed. São
Paulo: Robe, 2000.
CARVALHO, J.A., Amputações de membros inferiores: em busca da plena reabilitação. São Paulo: Manole, 1999.
VILADOT, R; COHI, O; CLAVELL, S. Coluna vertebral: órtese e prótese do aparelho locomotor. Santos, 1989.
DELISA, J.A. Medicina de reabilitação: princípios e prática. 3. ed. São Paulo:
Manole, 2002. v. 2.
LEITÃO. Clínica de Reabilitação. São Paulo, Ed.Atheneu, 1994
O’YOUNG. Segredo em medicina física e reabilitação. São Paulo, Ed.Artes
101
c
Médicas, 2000.
Bibliografia Complementar:
BARNES, R. W. Amputação: manual ilustrado. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.
BASMAJIAN, John V. Terapêutica por exercícios. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987.
CRKOTTKE, Stillwell e Lehmann. Tratado de medicina física e reabilitação de
Krusen. 4. ed. São Paulo: Manole, 1994.
ENSHAW, A H. Cirurgia ortopédica de Campbell. São Paulo: Manole, 1989.
LIANZA, Sergio. Medicina física e de reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
OSULLIVAN, S. B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2. ed. São Paulo: Manole,
1993.
SCHON, Schiele &. Compêndio OTTO BOCK. Prótese para o membro superior. 2.
ed. São Paulo: Max Nader, 1994.
Componente Curricular: SAÚDE COLETIVA
Ementa:
Elaboração e implementação de medidas educacionais, preventivas e de assistência
em Fisioterapia, através do conhecimento dos métodos de investigação epidemiológica
e da inserção em programas de saúde pública e serviços de saúde de referência na
comunidade.
Objetivos:
 Capacitar o aluno para analisar as inter-relações entre saúde e trabalho, com
ênfase no exame dos processos de trabalho, da atividade individual e coletiva,
bem como das implicações psíquicas associadas. Avaliar a situação do trabalho,
sob a abordagem da ergonomia, morbi-mortalidade e riscos ocupacionais dos
trabalhadores (acidentes de trabalho e doenças relacionadas ao trabalho).
 Adquirir conhecimentos básicos de epidemiologia, propiciando ao fisioterapeuta
exercer satisfatoriamente suas atividades como agente promotor de saúde
coletiva em equipes multi-profissionais.
 Preparar o aluno para o contato com a realidade da comunidade da cidade de
Santa Luzia e região, para posterior atuação no Programa Família Comunitária
de Santa Luzia em Fisioterapia Preventiva – PROFACSAL.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - Aspectos Históricos da Saúde Pública
 Histórico da Saúde Pública no mundo
 Histórico da Saúde Pública no Brasil e em Minas Gerais
 Histórico das Conferências Nacionais de Saúde no Brasil
102
c
UNIDADE II - Legislação em Saúde
 Constituição Federal
 Leis Orgânicas da Saúde e Leis Complementares
 Normas Operacionais Básicas
 Controle Social na Saúde
UNIDADE III - O Serviço Único de Saúde - SUS
 Princípios e Diretrizes
 Modelo Assistencial
UNIDADE IV - Ações e Estrutura de Atenção à Saúde (primária, secundária e
terciária)
 Níveis de prevenção
 Sistema de referência e contra-referência
UNIDADE V - Saúde e Meio Ambiente
 Saneamento
 Poluição e saúde
UNIDADE VI - Epidemiologia
 Conceitos e princípios básicos
 Conceito de saúde - Indicadores de saúde
 Vigilância epidemiológica
- Doenças de notificação obrigatória
- Sistemas de informações em saúde
 Epidemiologia das doenças infecto-contagiosas
- Doenças causadas por vírus (AIDS, hepatites virais, caxumba, sarampo,
poliomielite, dengue, febre amarela, herpes, HTLV, mononucleose, raiva, rubéola,
varicela, varíola)
- Doenças causadas por bactérias (botulismo, tifo, brucelose, carbúnculo,
cólera,
coqueluche,
difteria,
gonorréia,
sifílis,
cancro
mole,
doenças
meningocócicas,
endocardite
infecciosa,
estafilococcias,
estreptococcias,
hanseníase, tuberculose, infecções diarréicas, infecção hospitalar, meningite
bacteriana, tétano)
- Doenças causadas por fungos (micoses cutâneas, subcutâneas,
sistêmicas e infecções fúngicas oportunistas)
- Doenças causadas por parasitas (Doença de Chagas, toxoplasmose,
amebíase, giardíase, malária, helmintíases: cisticercose, ansilostomíase,
ascaridíase, esquistossomose, hidatidose, fasciolíase hepática, estrongiloidíase,
teníase).
UNIDADE VII - Intervenções da Fisioterapia na Saúde Pública
103
c


Medidas de prevenção de doenças infecto-contagiosas
- Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS
- Tuberculose/Hanseníase
- Controle de Zoonoses/vetores
- Prevenção e controle de doenças parasitárias
- Higiene do meio, da água e dos alimentos
- Imunizações
Atenção Integral à Saúde
- Atenção Integral à Saúde Materno-Infantil
- Atenção Integral à Saúde do Adolescente
- Atenção Integral à Saúde da Mulher
- Atenção Integral à Saúde do idoso
- Atenção Integral à Saúde do trabalhador
UNIDADE VIII - Os níveis de saúde das coletividades humanas e sua correlação com
o desenvolvimento sócio-econômico.
UNIDADE IX - Pesquisas epidemiológicas em nutrição e saúde e Pesquisas
epidemiológicas em doenças infecto-contagiosas.
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas com recursos audiovisuais, debates, dinâmicas de grupo,
seminários, trabalhos em grupo e visitas técnicas a famílias carentes, postos de saúde
e azilos, bem como a realização de trabalhos de prevenção feitos junto à comunidade,
como prevenção a doenças osteoarticulares, cardiovasculares e endócrinas.
Instrumentos de Avaliação:
Apresentação de trabalhos individuais e/ou grupo, provas, seminários e trabalhos fora
de sala de aula.
Bibliografia Básica:
COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E.. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços.
6.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MICHEL, Oswaldo da Rocha. Saúde Pública: riscos e humanismo. Rio de Janeiro:
Revinter, 2002.
JEKEL, J. F.; ELMORE, J. G.; KATZ, D. L.. Epidemiologia, bioestatística e medicina
preventiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
Bibliografia Complementar:
BEAGLEHOLE, R. et al. Epidemiologia básica. 2.ed. atual. São Paulo: Santos, 2003.
COSTA, Nilson do Rosário. Políticas públicas, justiça distributiva e inovação:
saúde e saneamento na agenda social. São Paulo: Hucitec, 1998.
GOMES, Mário Cândido O.. As doenças do campo. 2.ed. São Paulo: Globo, 1989.
MENDES, René. Patologia do trabalho. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2v.
104
c
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Os muitos brasis: saúde e população na
década de 80. 2.ed. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1999.
OLIVER, Jean; IKEDA. Dr. Marcos (Trad.). Cuidados com as costas: um guia para
terapeutas. São Paulo: Manole, 1999.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e Saúde.
6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
AMADO NETO, Vicente. Imunizações. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 1991.
Cadernos de Saúde Pública - ENESP/FIOCRUZ.
COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E.. Saúde no Brasil: políticas e organização de
serviços. 3. ed. São Paulo: Cortez e CEDEC, 1999.
DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. et all. Medicina Ambulatorial:
condutas clínicas em atenção primária. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos da 9a. Conferência Nacional de Saúde. Brasília:
1991.
REBELATTO, J. R.; BOTOMÉ, S. P.. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma
ação preventiva e perspectivas profissionais. São Paulo: Manole, 1999.
VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto. Tratado de Infectologia.
2. ed.
SãoPaulo: Atheneu, 2002.
Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA
À
CLÍNICA MÉDICA
E
IMAGINOLOGIA
Ementa:
Trabalho em equipe multiprofissional. Prontuário do paciente. Infecção hospitalar.
Conhecimento básico de etiologia, fisiopatolgia, quadro clínico, diagnóstico e
tratamento das doenças de maior importância para a fisioterapia. Cuidado corporal.
Preparação profissional para socorros urgentes. Cuidados especiais a pacientes
hospitalizados. Assistência da Fisioterapia na perspectiva do cuidado individual e
coletivo. Interpretação de exames laboratoriais, radiodiagnósticos, tomografia,
eletrocardiografia, ecocardiografia, cintilografia, ressonância magnética, ultrasonografia, densitometria, radiologia e artroscopia.
Objetivos:
 Possibilitar ao aluno desenvolver um conhecimento que o torne apto a discutir e
participar da abordagem multidisciplinar exigida para o cuidado de pacientes..
 Reconhecer a importância dos exames laboratoriais e subsidiários na avaliação
clínica do paciente e seu papel como auxiliar da observação clínica no
estabelecimento do diagnóstico e da evolução da doença.
 Reconhecer alterações radiográficas, ultrasonográficas e similares, para auxilio
ao diagnóstico.
Conteúdo Programático:
105
c
UNIDADE I – TRABALHO EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
 Caracterização do trabalho de fisioterapia
 Interelação entre o trabalho de fisioterapia e os demais membros da equipe de
saúde
UNIDADE II – PRONTUÁRIO DO PACIENTE
 Caracterização
 Manuseio: interpretação e anotação de dados.
UNIDADE III – DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO
 Fisiologia respiratória
 Abordagem do paciente com doença respiratória
 Pneumonias
 Embolia pulmonar
 Tuberculose
 Derrame pleural
 Pneumotórax
 Asma
 Insuficiência respiratória
 DPOC
 Atelectasia
 Bronquiectasia
UNIDADE IV – DOENÇAS CARDIOVASCULARES
 Fisiologia vardiovascular
 Abordagem do paciente com doença cardiovascular
 Hipertenão arterial
 Angina pectoris
 Infarto agudo do miocárdio
 Valvulopatias
 Insuficiência cardíaca congestiva
UNIDADE V – DOENÇAS NEUROLÓGICAS
 Acidente vascular cerebral
 Traumatismo crânioencefálico
 Traumatismo raquimedular
UNIDADE VI - EXAMES LABORATORIAIS
 Hemograma
- Série Vermelha - Valores Normais, Significado Clínico e Alterações Patológicas.
106
c
Série Branca, Valores Normais, significado de cada alteração
 Atividade Prática, Análise de Resultados de Exames.
 Exames Bioquímicos
- Perfil Lipídico - Colesterol Total e Frações -Triglicerídeos - Significado clínico
dos Valores encontrados
- Diabetes Mellitus - Fisiopatologia e Laboratório
- Urianálise- Exame de Urina Tipo I - Valores e significados dos resultados de
exames
UNIDADE VII - ULTRA-SONOGRAFIA
 Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Gravações de Exames
UNIDADE VIII - DENSITOMETRIA ÓSSEA
 Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Resultados de Exames
UNIDADE IX - RADIOLOGIA
 Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Resultados de Exames
UNIDADE X - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
 Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Resultados de Exames
UNIDADE XI - TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
 Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Resultados de Exames
UNIDADE XII - ARTROSCOPIA
 Princípios e Técnicas, Observação de gravações de Exames
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas teóricas e práticas, visitas a hospitais, discussões sobre resultados
de exames, casos clínicos, palestras com médicos e enfermeiros.
Instrumentos de Avaliação:
Provas, seminários e relatórios das aulas práticas.
Bibliografia Básica:
FAUCI, A; BRAUNWALD, E; ISSELBACHER, K.J. Medicina Interna. 14ª edição.
McGraw Hill, vol 1 e 2, 1998.
BENNETT & PLUM. CECIL – Tratado de Medicina Interna. Guanabara Koogan, vol.1
e 2, 1997.
SUTTON D. Radiologia e Imaginologia. Editora Manole, 2002.
BOAVISTA NERY E OUTROS. Laboratório para o clínico. São Paulo: Ateneu, 1995.
LESTER, W. P. & JOHN, H. J. Interpretação Radiológica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1998.
107
c
Bibliografia Complementar:
MONNIER, J. P. Diagnóstico Radiológico. São Paulo: Masson, 1991.
OZONOFF, M. B. Radiologia em Ortopedia Pediátrica. Buenos Aires: N. América,
1992.
ANDREOLI & BENNETT. CECIL – Medicina Interna Básica. Guanabara Koogan – 4ª
edição, 1998.
Componente Curricular: FISIOLOGIA
DO
EXERCÍCIO
Ementa:
Estudo das adaptações fisiológicas ao exercício do ponto de vista metabólico,
respiratório, cardiovascular, músculo-esquelético e neural. Classificação das atividades
físicas segundo sua intensidade, duração, freqüência, período e tipo, em função dos
mecanismos de fadiga.
Objetivos:
 Levar o aluno a compreender:
 Mecanismos fisiológicos da prática do exercício;
 Consumo energético e readaptações orgânicas das ações multimuscular e
cardiorespiratória;
 Investigação de valências físico-químicas para força, velocidade, resistência;
 A proceder testes de avaliações da nutrição e da droga e sua influência nos
componentes estruturais musculares.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - INTRODUÇÃO.
 Anatomia de superfície do tórax e membros para programação de exercícios.
 Biomecânica da adaptação às modalidades de movimento.
 Terminologia em fisiologia do exercício.
UNIDADE II - BASES FISIOLÓGICAS PARA A PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO.
 Metabolismo do exercício.
 Resposta cardiorespiratória ao exercício.
 Especificidade do exercício.
 Especificidade do teste.
UNIDADE III - OS MÚSCULOS E A PRÁTICA DO EXERCÍCIO.
 Adaptações do músculo esquelético ao treinamento.
 Mecanismos de fadiga muscular.
 Considerações ambientais no teste de esforço e treinamento.
108
c
UNIDADE IV - PROGRAMAÇÃO DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS.
 Organização de uma seção de exercícios.
 A prescrição de exercícios físicos.
UNIDADE V - EXCEÇÕES EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO.
 Efeitos dos exercícios físicos sobre a idade.
 Aspectos variáveis da atividade física.
Metodologia Didática:
Aulas expositivas, discussões e trabalhos em grupo.
Instrumentos de Avaliação:
Provas, trabalhos,seminários.
Bibliografia Básica:
DOUGLAS, C. R. Tratado de fisiologia aplicada às ciências da saúde. São Paulo:
Robe Editorial, 2000.
GANONG, W. F. Fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
LEITE. Fisiologia do exercício. Ergometria e condicionamento físico. 4. São
Paulo: Robe, 2000
MCARDLE, W. D. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
POWERS/HOWLEY.
Fisiologia
do
Exercício:
teoria
e
aplicada
ao
condicionamento e ao desempenho. 3. ed. São Paulo:Manole, 2000.
Bibliografia Complementar:
AIRES, M. M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
BERNE, R. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
CONSTANZO, L.S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999.
EYZAQUIRRE, C. Fisiologia do sistema nervoso. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1990.
GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
WEINECK. Biologia do esporte. São Paulo:Manole,1999.
SCHAUF, C; MOFFETT, D; MOFFETT, S. Fisiologia humana. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1993.
SILVEIRA, Osmar Chaves. O pulmão na prática médica.São Paulo: EPUC, 2002.
Componente Curricular: BIOÉTICA E CIDADANIA
Ementa:
Introduzir o aluno no estudo analítico, reflexivo e crítico dos princípios, fundamentos
109
c
e sistemas da moral que fornecem as diretrizes básicas para o profissional de
Fisioterapia visando à tomada de atitudes corretas frente à problemática dos dilemas
éticos e bioéticos. Discute a ética e a moral buscando compreender as relações que
se estabelecem entre o profissional fisioterapeuta e os demais sujeitos dessa relação.
O fisioterapeuta e o paciente terminal; o fisioterapeuta e as necessidades
psicoespirituais do paciente. Apresenta as entidades que congregam esses
profissionais: conselhos de classe, associação cultural, sindicatos e federações e a
legislação referente ao exercício profissional.
Objetivos:
Abordar os pressupostos éticos como objeto da moral cidadã, a formação e atuação
do fisioterapeuta, relevando os aspectos éticos circunscritos ao exercício profissional e
seu papel social à luz dos códigos de conduta contemporâneos. Caracterizar as
diferenças entre Ética e Moral. Refletir sobre conflitos e dilemas envolvidos na área de
saúde.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - ÉTICA
 Definições e objeto de estudo
 História
 Ramos de Estudo
 Relação de ética com outras áreas
 Ética moralista X ética espontânea
 Metodologia pedagógica das 2 éticas
UNIDADE II - DISCUSSÃO DAS RESPONSABILIDADES
 Gerais do fisioterapeuta
 Nas relações com outros fisioterapeutas
 Com instituições empregatícias
 Com outras profissões
 Com as associações representativas dos fisioterapeutas
 Com a justiça
 Do sigilo profissional
 Da publicidade profissional e atuação comercial
 Dos honorários profissionais
 Das relações com a saúde pública e coletiva
UNIDADE III - BIOÉTICA PROFISSIONAL
 Bioética
 Princípios Éticos e Bioética
 Bioética e Pesquisa em Saúde
110
c





Bioética e a Relação Profissional-Paciente
Bioética, Privacidade e Confidencialidade
Bioética, Morte e Morrer
Bioética e Transplantes de Órgãos e Tecidos
Bioética e Família
UNIDADE IV - DEVERES DO FISIOTERAPEUTA:
 Aplicação e cumprimento do código de ética
UNIDADE V - DISPOSIÇÕES LEGAIS EM FISIOTERAPIA
Metodologia de Ensino:
Dinâmica de grupo, aulas expositivas, pesquisas bibliográficas.
Critérios de Avaliação:
Provas escritas, participação em sala e apresentação de seminários.
Bibliografia Básica:
Sa, Antonio Lopes de. Etica profissional. 5.ed. rev. e ampl. Sao Paulo: Atlas, 2004.
FREITAS João. Bioética.
ANGERINI, V. A. A ética na saúde. São Paulo: Pioneira, 2001.
Bibliografia Complementar:
PAUL, Christian. Bioética e inicio da vida.
BERNARD Jean. Da Biologia à Ética Bioética.
Componente Curricular:P
PRIMEIROS SOCORROS
Ementa:
Estudo da aplicação de procedimentos fundamentais para assistência à vítima
acometida por acidentes no trabalho, no trânsito, no lar e nas demais situações do
cotidiano, objetivando a manutenção da vida até o atendimento definitivo.
Conhecimentos básicos do ambiente de assistência à saúde. Identificação de situações
de emergência e conhecimento de medidas preliminares de primeiros socorros.
Objetivos:
Identificar a necessidade dos cuidados elementares de fisioterapia e conhecer
métodos específicos de prevenção a moléstias infecto-contagiosas, cuidados especiais
com pacientes hospitalizados e métodos de prevenção de acidentes em assistência de
emergência.
Conteúdo Programático:
111
c
UNIDADE I – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SERVIÇO HOSPITALAR
 Prontuário do paciente
 Admissão/transferência/alta e óbito
 Terminologia hospitalar
 Inter-relação entre o trabalho multidisciplinar
UNIDADE II – TÉCNICAS BÁSICAS DE ENFERMEGEM
 Verificação das funções vitais (pulso, pressão arterial, temperatura e frequência
respiratória);
 Conceitos, técnicas para aferição dos dados vitais, padrão de normalidade no
adulto;
 Mudança de decúbito, posicionamento
 Integridade cutâneo mucosa
 Cuidados com oxigenioterapia
 Cuidados relativos as necessidades nutricionais
UNIDADE III – INFECÇÃO HOSPITALAR
 Utilização de medidas específicas de prevenção e combate a moléstias infectocontagiosas (isolamento).
UNIDADE IV – CUIDADO CORPORAL
 Importância da higiene corporal do paciente
 Orientação do paciente quanto à higiene corporal.
UNIDADE V – PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM ASSISTÊNCIA DE EMERGÊNCIA
 Atendimento a pessoas com: hemorragia, traumatismos em geral, parada
cardiorrespiratória, insolação, queimaduras, convulsões, asfixia e afogamento.
UNIDADE VI – CUIDADOS ESPECIAIS A PACIENTES HOSPITALIZADOS
 Em casos de traqueostomia
 Em casos de infusão intravenosa
 Em casos de sondagem e drenagem
- Sonda nasogástrica e gastronomia
- Sonda vesical e irrigação vesical
- Sonda, cateters de oxigênio
- Drenagem do tórax
UNIDADE VII – NOÇÕES SOBRE VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
 Administração por via oral e nasal
 Administração por via parenteral
Bibliografia Básica:
KOCH, R.M. Técnicas básicas de enfermagem. 14º ed. Curitiba: Florence –
112
c
Distribuidora de Livros Ltda, 1996.
HAFEN, B.Q. Primeiros Socorros para estudantes. 7. ed. São Paulo: Manole, 2002.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; ESBÉRARD, Charles Alfred (Trad.). Fisiologia
humana e mecanismos das doenças. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998.
Bibliografia Complementar:
LANE, J.C. Primeiros Socorros: um manual prático. São Paulo: Moderna, 2002.
BACARINI. Manual de urgências em pronto socorro. São Paulo: Medsi, 2000.
FIGUEIREDO. Emergências: condutas médicas e transporte. São Paulo: Revinter,
2000.
Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA
A
GINECOLOGIA
E
OBSTETRICIA
E
UROLOGIA
Ementa:
Princípios gerais e específicos de avaliação e tratamento fisioterápico em Ginecologia,
Obstetrícia e Mastologia na mulher e na gestante. Identificação, avaliação, aplicação
de testes e técnicas específicas e ainda, tratamento fisioterápico em pacientes com
disfunções nas referidas áreas; na mulher mastectomizada, gestante, puérpera,
climatéria, incontinências urinárias e quaisquer alterações perineais (uroginecologia).
Objetivos:
 Conhecimentos de avaliação e técnicas de tratamento de fisioterapia aplicada
em disfunções na ginecologia, obstetrícia e mastologia.
 Desenvolver programas de atuação efetiva na atividade física para prevenção
da lombossacralgia gravídica.
 Capacitação de acadêmicos para utilização adequada dos recursos
fisioterapêuticos.
 Oferecer conhecimentos para atendimento adequado no nível hospitalar e
ambulatorial para gestantes, puerpério (pós-parto), climatério, disfunções
perineais (dispareunia, flacidez e dispareunia), primeira fase do trabalho de
parto e cirurgias mamárias.
 Incentivar o discente à pesquisa e ao relacionamento interdisciplinar.
Conscientizá-lo da importância dos registros e relatórios fisioterapêuticos.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - AVALIAÇÃO E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM OBSTETRÍCIA
 História da atuação fisioterapêutica em gineco-obstetrícia e mastologia.
 Anatomia pélvica e mámaria (revisão).
 Fisiologia sexual.
 Alterações fisiológicas na gestação.
 Fisiologia da lactação
113
c















Problemas ortopédicos na gravidez.
Aids e gravidez.
Anatomia e biomecânica da região lombossacra.
Alterações anatômicas e fisiológicas da gravidez.
Exercício e gravidez.
Tratamento fisioterapêutico através da cinesioterapia preventiva da
lombossacralgia gravídica.
Seleção da atividade física na gestante
Diabetes e gravidez.
Sífilis e gravidez
Hipertensão e gravidez
Sinais de perigo na gravidez
Iso-stretching como prevenção da lombossacralgia gravídica
Assistência fisioterapêutica no pré-natal; aplicação do protocolo
Assistência fisioterapêutica durante a primeira fase do trabalho de parto
normal; aplicação do protocolo.
Partos
UNIDADE II - AVALIAÇÃO E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM GINECOLOGIA
 Dismenorréia
 Períneo
 Flacidez perineal.
 Dispareunia.
 Incontinência urinária
 Climatério
 Tratamento fisioterapêutico no climatério; aplicação do protocolo
UNIDADE III - OUTROS RECURSOS
 Massoterapia
 Relaxamento
 Correntes elétricas
UNIDADE IV - AVALIAÇÃO E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO PUERPÉRIO
 Puerpério.
 Diástase e assistência fisioterapêutica
 O sistema linfático
 Drenagem linfática
 Amamentação.
 Tratamento fisioterapêutico no pós-parto; aplicação do protocolo
UNIDADE V - AVALIAÇÃO E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM MASTOLOGIA
 A mama: anatomia, fisiologia.
114
c



Patologias: benignas e malígnas.
A mama: tratamentos.
Tratamento fisioterapêutico em mulheres mastectomizadas; aplicação do
protocolo.
Metodologia Didática:
Aulas expositivas teóricas e práticas (peças anatômicas e modelos), artigos científicos,
palestras com especialistas, visitas a hospitais.
Instrumentos de Avaliação:
Apresentação de trabalhos individuais e/ou grupo, provas, seminários, relatórios das
aulas práticas.
Bibliografia Básica:
WISWELL, R.A et al. O exercício na gravidez. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999.
FREITAS, Fernanda; MENKE, Carlos Henrique; RIVOIRE, Waldemar e PASSOS,
GROSSE, D. et al. Reeducação perineal. São Paulo: Manole, 2002.
POLDEN, Margaret e MANTLE, J. Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia. São
Paulo: Livraria Editora Santos, 1997.
SOUZA, E. L. B. L. et al. Fisioterapia aplicada à obstetrícia e aspectos em
neonatologia. 2. ed. Belo Horizonte: Health, 1999.
Bibliografia Complementar:
REZENDE, J. Obstetrícia fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Eduardo Pandolfi. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi,
2002.
BEREK, J. S.; ADSHI, E. Y.; HILLARD, P. A. N. Tratado de Ginecologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
GÜNTHER, Herrman; KOHLRAUSCH, Wolfgang; LEUBE, Hede Teirich. Ginástica
médica em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Manole, 1988.
KATZ, Jane. Exercícios Aquáticos na Gravidez. São Paulo: Manole, 1999.
KISNER, Cardyn e COLBEY, Lynn ALLEN. Exercícios terapêuticos- fundamentos e
técnicas. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992.
MANTLE, J.; POLDEM, M. Fisioterapia em obstetrícia e ginecologia. São Paulo:
Santos, 1993.
PIATO, Sebastião. Diagnóstico e terapêutica em ginecologia. 5. ed. Ed. Atheus,
1993.
FREDERICKSON, HELEN M., HAUG, L.W. Segredos em Ginecologia e Obstetrícia.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
MONTEIRO, D. L. M. Gravidez na adolescência. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.
STRASINGER, S. K. Uroanálise e fluidos biológicos. 3. ed. São Paulo: Premier,
2000.
115
c
Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA
A
ORTOTRAUMATOLOGIA
E
ESPORTES
Ementa:
Procedimentos a serem aplicados nos distúrbios e incapacidades dos sistemas
muscular e osteoarticular. Principais patologias e as técnicas de reabilitação
relacionadas aos seguintes níveis: articulações do punho e mão, articulação do joelho,
articulação do quadril, articulações do pé e tornozelo. Mecanismo de lesão. Avaliação,
prevenção e tratamento dos principais traumatismos causados pelas diversas
modalidades esportivas.
Objetivos:
 Capacitar o aluno a identificar, selecionar, executar e analisar os diferentes
métodos e técnicas de tratamento a serem aplicados nos distúrbios e
incapacidades dos sistemas muscular e ostearticular, conhecendo os diferentes
métodos e técnicas e aplicando-os de forma adequada para cada indivíduo.
 Propiciar aos alunos o entendimento das patologias ortopédicas, suas formas de
manifestações, mecanismos de lesão, as técnicas de tratamentos cirúrgicos e
clínicos e da reabilitação física.
 Capacitar o acadêmico para seu futuro desempenho à frente das variadas
patologias ortopédicas e traumatológicas, proporcionando-lhe subsídio teórico
para realizar uma avaliação de qualidade e posterior prescrição de conduta
correta.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – TECIDO ÓSSEO (REVISÃO)
 Estruturas, crescimento e resistência do osso
 Propriedades ósseas e resposta das lesões
 Resposta aos traumatismos
UNIDADE II – TECIDO CARTILAGINOSO
 Estrutura e função das articulações sinoviais
 Reação inflamatória e reparo das lesões
 Resposta aos traumatismos
UNIDADE III – LESÕES LIGAMENTARES E DAS UNIDADES MUSCULOTENDINOSAS
 Distensão muscular
 Entorse
 Instabilidade
 Tendinopatias
 Bandagens funcionais.
 Propriocepção-senso posicional e estabilidade articular
116
c

Treino funcional, exercícios específicos, pliométricos
UNIDADE IV –CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS
 Patomecânica das fraturas
 Classificação e consolidação das fraturas
 Tipos de fixação – fixador externo
 Politraumatizados
 Tratamento pós-estabilização ou pós-imobilização das fraturas
UNIDADE V - COLUNA VERTEBRAL
 Exame físico e funcional da coluna vertebral
 Postura – avaliação e testes específicos e especiais
 Patologias da coluna cervical e tratamento fisioterapêutico
 Patologias da coluna torácica e tratamento fisioterapêutico
 Patologias da coluna lombar e tratamento fisioterapêutico
 Desvios posturais e tratamento fisioterápico – cifose, lordose e escoliose
 Coluna do atleta – prevenção
UNIDADE VI – COMPLEXO DA PELVE
 Exame físico e funcional da pelve
 Patologias e tratamento fisioterapêutico
 Disfunções do complexo lombo-pélvico
 Disfunções da articulação sacro-ilíaca
 Pubalgia
UNIDADE VII – QUADRIL
 Exame físico e funcional do quadril
 Patologias do quadril e tratamento fisioterapêutico
 Osteoartrose – fraturas – artroplastia
 Quadril do atleta – prevenção
 Quadril do idoso
UNIDADE VIII – JOELHO
 Exame físico e funcional do joelho
 Lesões ligamentares periféricas e tratamento fisioterapêutico
 Patologias femoropatelares e a conduta fisioterápica
 Tendinopatias e lesões meniscais
 Artrose – artroplastia
 O joelho do atleta - prevenção
UNIDADE IX – TORNOZELO E PÉ
 Exame físico e funcional do tornozelo e pé
117
c



Lesões ligamentares e tratamento fisioterapêutico
Tendinopatia – lesão do tendão de calcâneo – fasceíte
O tornozelo do atleta – prevenção
UNIDADE X - OMBRO
 Exame físico e funcional do ombro
 Lesões do manguito rotador – tratamento fisioterápico
 Instabilidades do ombro – fraturas - capsulite adesiva e tratamento fisioterápico
 Ombro doloroso – síndrome do impacto (clínica e conduta fisioterápica)
 Artrose e artroplastia e tratamento fisioterápico
 Ombro do atleta - prevenção
UNIDADE XI – MÃO, PUNHO E COTOVELO
 Exame físico e funcional da mão, punho e cotovelo
 Lesões dos tendões flexores e extensores da mão e a conduta fisioterápica
 Lesões ocupacionais, amputações
 Fraturas e luxação do cotovelo e o tratamento fisioterápico
 Cotovelo, punho e mão do atleta – prevenção.
UNIDADE XII – ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Exame físico e funcional da ATM
Disfunções da ATM e o tratamento fisioterápico
Relação das disfunções da ATM com alterações posturais e cefaléias
UNIDADE XIII - TRIGGER POINTS e FIBROMIALGIA
Metodologia de Ensino
Aulas expositivas teóricas e práticas, dinâmicas de grupo, estudo de casos, artigos
científicos, trabalhos em grupo e relatórios das aulas práticas.
Instrumentos de Avaliação:
Apresentação de trabalhos individuais e/ou grupo, provas teóricas e práticas,
seminários, relatórios das aulas práticas.
Bibliografia Básica:
WEINSTEIM, T. L.S. Ortopedia de Turek: princípios e sua aplicação. 5. ed. São
Paulo: Manole, 2000.
HEBERT, S. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
HOPPENFELD, Stanley. Propedêutica Ortopédica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular. São Paulo: Manole, 2000. Vol. 1, 2, 3.
KISNER, Carolyn. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 3. ed. São
Paulo: Manole, 1998.
118
c
SALTER, R.B. Distúrbios e lesões do sistema músculo-esquelético. 3. ed. Rio de
Janeiro: Medsi, 2001.
THOMSON, A; SKINNER, A. and PIERCY, J. Fisioterapia de Tidy. 12. ed. São Paulo:
Santos, 2002.
CORRIGAN B, MAITLAND GD. Transtornos musculoesqueléticos da coluna
vertebral. Editoa Revinter, 2005.
Bibliografia Complementar:
GANN N. Ortopedia: Guia de consulta rápida para fisioterapia. Editora
Guanabara Koogan, 2005.
CAILLIET, R. Dor no Pé e no Tornozelo. Ed Artmed, 2004.
GOULD III, J. A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2. ed. São
Paulo: Manole, 1993.
MAGEE, D. Avaliação músculoesquelética. São Paulo: Manole, 2002.
ROCKWOOD JUNIOR, C. A. Fraturas em adultos. 3. ed. São Paulo: Manole, 1993.
BASMAJIAN. John V. Terapêuticas por Exercícios. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987.
CAILLIET, Rene Joelho: Dor e Incapacidade. São Paulo: Manole, 1987.
DOWNIE, Patrícia A. CASH. Fisioterapia em Ortopedia e Reumatologia. Rio de
Janeiro: Editorial Médica anamericana, 1987.
DUFOUR, M. et alli. Cinesioterapia: técnicas passivas e ativas do aparelho
locomotor. Rio de Janeiro: Editorial Médica Panamericana, 1989. Vol. 1, 2, 3, 4.
GOULD, J. A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2. ed. São
Paulo: Manole, 1993.
MAGEE, D. Avaliação músculoesquelética. São Paulo: Manole, 2002.
ROCKWOOD JUNIOR, C. A. Fraturas em crianças. São Paulo: Manole, 1993.
WEINSTEIN, S. L. et al. Ortopedia: de turek princípios e sua aplicação. 5. ed.
São Paulo: Manole, 2000.
Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA
A
PEDIATRIA
Ementa:
Estudo das patologias neurológicas congênitas ou adquiridas específicas da infância e
da atuação da fisioterapia na avaliação. Fatores não favoráveis ao desenvolvimento
normal da criança também serão abordados, como desnutrição, síndromes diarréicas
e distúrbios ortopédicos. Métodos e técnicas do: tratamento específico em
neuropediatria, trabalho interdisciplinar e orientação à família.
Objetivos:
 Conhecer a fisiopatologia, o quadro clínico, a etiologia e os fatores de risco dos
distúrbios, traumas e síndromes neurosensoriomotoras;
 Conhecer os sinais clínicos e sintomas de risco para o bebê apresentar possíveis
alterações neurosensoriomotoras;
 Capacitar o aluno a avaliar e identificar tônus, postura, movimento, reflexos e
119
c





reações posturais na criança.
Saber confeccionar materiais auxiliares para o tratamento e brinquedos
diversos.
Ter uma noção interdisciplinar para atuar com os demais membros de uma
equipe de reabilitação de forma eficiente e respeitosa.
Capacitar o aluno a avaliar e identificar os aspectos característicos das
patologias neurosensoriomotoras que acometem a criança e necessitem de
abordagem fisioterapêutica;
Desenvolver a prática ambulatorial, executando planos de tratamento
fisioterapêutico, pelo contato direto e constante com os equipamentos e
técnicas utilizadas no atendimento de pacientes pediátricos;
Determinar como e quando encaminhar o paciente a outros profissionais nos
diversos níveis de assistência.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL E
ANORMAL
 Níveis de integração
 Interferência da persistência da atividade reflexa
UNIDADE II – DESNUTRIÇÃO E SÍNDROMES DIARRÉICAS
UNIDADE III - DISTÚRBIOS METABÓLICOS
 Hipoglicemia neonatal
 Hiperglicemia neonatal
 Filhos de mães diabéticas
 Distúrbios de cálcio, magnésio, sódio e potássio
 Galactosemia e Fenilcetonúria
 Tratamento clínico e Fisioterapêutico
UNIDADE IV – PARALISIA CEREBRAL
 Etiologia
 Conceito
 Incidência
 Classificação –tônus muscular, distribuição topográfica, distúrbios associados
 Tipos de paralisia cerebrla: espásticos, atetóides, atáxicos
 Métodos de tratamento e recursos utilizados
 Manuseio prático
 Tratamento Fisioterápico
 Equipe interdisciplinar
120
c
UNIDADE V - SÍNDROME DE DOWN
 Conceito
 Etiologia
 Características
 Distúrbios associados
 Avaliação e tratamento fisioterápico
 Equipe interdisciplinar
UNIDADE VI - ESPINHA BÍFIDA (Mielomeningocele)
 Conceito e tipos
 Etiologia
 Características
 Distúrbios associados
 Avaliação e tratamento fisioterápico
 Equipamentos auxiliares
UNIDADE VII - HIDROCEFALIA/MICROCEFALIA
 Conceito
 Etiologia
 Fisiopatologia do LCR
 Tratamento Clínico e Fisioterapêutico
UNIDADE VIII – PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA
 Conceito
 Causa
 Incidência
 Tipos de lesão
 Tratamento
UNIDADE IX – ARTROGRIPOSE
 Conceito e descrição
 Etiologia
 Avaliação e planejamento do tratamento fisioterápico
UNIDADE X – TORCICOLO MUSCULAR CONGÊNITO
 Conceito
 Etiologia
 Diagnóstico diferencial
 Avaliação e tratamento
UNIDADE XI - DISTÚRBIOS PSICOMOTORES
 Autismo
121
c


Síndrome de Rett
Psicose Infantil
UNIDADE XII - SEMINÁRIOS
 Luxação congênita de quadril
 Bebê de alto risco
 Convulsão na infância
 Pé torto congênito
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas teóricas e práticas, seminários, apresentação de artigos, visitas à
instituições e aulas práticas em laboratório (entre os alunos) e demonstração de
crianças acometidas por patologias neurológicas, ortopédicas, musculares, dentre
outras.
Instrumentos de Avaliação:
Avaliações mediante provas escritas e trabalhos (seminários), relatórios das visitas às
instituições e provas práticas.
Bibliografia Básica:
TACHDJIAN, Mihran O. Ortopedia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1995.
FLEHMIG. Desenvolvimento normal e seus desvios no lactante – Diagnóstico e
tratamento precoce do nascimento até 18º mês. São Paulo: Atheneu.
MARCONDES, E. Crescimento normal e deficiente. 3 ed.São Paulo: Sarvier.
BOBATH, K. Uma Base Neurofisiológica para o Tratamento de Paralisia
Cerebral. 2. ed. São Paulo: anole, s/d.
DIAMENT, Aron. E CYPEL, Saul. Neurologia Infantil. 3. ed. São Paulo: Atheneu,
1996.
SOUZA, Angela Maria Costa & FERRARETO, Ivan. Paralisia cerebral - Aspectos
práticos. 2.ed. São Paulo: Mennon, 2001.
SHEPHERD, R. Fisioterapia em pediatria. 3. ed. São Paulo: Santos, 2002.
Bibliografia Complementar:
MARBA, Sérgio Tadeu Martins; MEZZACAPPA-FILHO, Francisco. Manual de
neonatologia. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.
LIMA, Azor de. Pediatria essencial. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
PERNETTA, César. Terapêutica pediátrica. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1987.
BURNS, Yvone R.; MACDONALD, Julie. Fisioterapia e crescimento na infância.
1.ed. São Paulo: Santos, 1999.
BOBATH B. Atividade postural reflexa anormal causada por lesões causadas
por lesões cerebrais. 2. ed. São Paulo: Manole, 1978.
BRANDÃO, Juércio Samarão. Bases do tratamento por estimulação precoce em
paralisia cerebral. São Paulo: Memnon, 1992.
FENICHEL, G. M. Neurologia pediátrica: sinais e sintomas. 3. ed. Rio de Janeiro:
122
c
Revinter. 2000.
Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA
A
PNEUMOLOGIA
Ementa:
Estudo das disfunções agudas e crônicas do aparelho respiratório nas diferentes faixas
etárias. Conhecimento dos métodos, técnicas e recursos de avaliação e de tratamento
fisioterápico das disfunções respiratórias. Este componente aborda os conceitos das
provas de funções pulmonares e indicações fisioterápicas. Mecânica da respiração e
indicação fisioterápica. Controle da respiração e condutas fisioterápicas. Transporte
dos gases e indicações fisioterápicas. Métodos de avaliação e técnicas de desobstrução
brônquica e pleural, fortalecimento e alongamento dos músculos respiratórios e outras
técnicas que permitem a reexpansão pulmonar e correção de deformidade torácicas.
Aplicação de técnicas fisioterápicas nos pacientes portadores de distúrbios
respiratórios e obstrutivos.
Objetivos:
 Proporcionar ao acadêmico o reconhecimento das principais doenças do sistema
respiratório.
 Incentivar o acadêmico ao relacionamento multidisciplinar.
 Promover e estimular o conhecimento das diversas técnicas fisioterapêuticas
direcionadas a área hospitalar e ambulatorial relacionadas ao sistema
cardiorespiratório, e iniciar a capacitação do aluno na aplicação das técnicas e
programação de condutas
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
 Conceitos
 Objetivos
 Indicações e Contra -Indicações
 Áreas de atuação
UNIDADE II - AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
 Anamnese
 Semiologia
 Mecânica
 Função Pulmonar
UNIDADE III – PATOLOGIAS
 Doença pulmonar obstrutiva crônica
 Asma
123
c




















Bronquiectasias e abcesso pulmonar
Mucoviscidose
Pneumonias
Tuberculose
Pulmão nas doenças ocupacionais
Neoplasias pulmonares
Doenças da pleura
Doenças do mediastino
Hemorragias e edema pulmonar
Hipertensão e corpulmonale
Embolia pulmonar
Doenças do músculo diafragma
Patologias e malformações da parede torácica
Trauma de tórax
Trauma raquimedular e mecânica respiratória
Doenças neuromuscular e complicações respiratórias
Toracotomias e drenagem torácicas
Ressecções cirúrgicas do pulmão e da pleura
Insuficiência respiratória aguda
Síndrome do desconforto respiratório no adulto (SARA)
UNIDADE IV - VIAS AÉREAS ARTIFICIAIS
 Indicação
 Tipos
 Complicações
UNIDADE V – OXIGENIOTERAPIA
 Indicação
 Modos de Aplicação
 Vantagens e desvantagens
UNIDADE VI - TÉCNICAS E MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO
 Fisiologia do Muco
 Percussão
 Vibrocompressão
 Drenagem postural
 Técnica de expiração manual passiva
 Manobra de Oscilação de Fluxo Expiratório
 ELTGOL
 Drenagem autogênica
 Ciclo ativo da respiração
124
c





Oscilação oral de alta freqüência
Pressão positiva expiratória em respiração
Pressão positiva contínua em via aérea
Mecanismos da Tosse
Aspiração traqueal
UNIDADE VII - TÉCNICAS E MANOBRAS DE REEXPANSÃO PULMONAR
 Conceitos de Atelectasia
 Exercícios respiratórios
 Conceitos
 Descrição
 Efeitos Fisiológicos
 Incentivadores
- Descrição
- Efeitos Fisiológicos
- Vantagens e Desvantagens
 Pressão Positiva
- EPAP
- CPAP
- RPPI
- Dois níveis de pressão
- Recrutamento alveolar
UNIDADE VIII - TREINAMENTO MUSCULAR
 Específico
 Não Específico
UNIDADE IX - PRINCÍPIOS BÁSICOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA
 Conceito
 Modalidades
UNIDADE X - PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESMAME
 Conceito
 Modalidades
Metodologia Didática:
Aulas expositivas teóricas e práticas, palestras com convidados, artigos científicos,
estudo de casos.
Instrumentos de Avaliação:
Provas escritas (subjetivas e objetivas), seminários, relatórios das aulas práticas e
rendimento em sala de aula e aulas práticas.
125
c
Bibliografia Básica:
AZEREDO, C. A. Fisioterapia respiratória moderna. 4. ed. São Paulo: Manole,
2002.
BETHLEM, Newton. Pneumologia. 4º ed.São Paulo: Atheneu, 1995.
FISHMAN, Alfred P. Diagnóstico das doenças pulmonares. 2. ed. São Paulo:
Manole, 1992.
ROSOV,Tatiana. Doenças Pulmonares em Pediatria. São Paulo :Atheneu,1999.
TARANTINO, Afonso B. Doenças Pulmonares. Rio de Janeiro: Guanabara, 1990.
WEST, J. B. Fisiologia respiratória. São Paulo: Manole, 2002.
Bibliografia Complementar:
EMMERICH, J. C. Suporte ventilatório, conceitos atuais. 2. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 1998AZEREDO, C. A. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São
Paulo: Manole, 2000.
CARVALHO, M. Fisioterapia respiratória. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
GRAY, Henry. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
IRWIN, S.; TECLKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. 2. ed. São Paulo: Manole,
1994.
PRYOR, J. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
STOCK, Christine M. Manual de Mecanismo de Suporte Ventilatório. São Paulo:
Medsi, 1994.
WEST, J. B. Fisiopatologia pulmonar moderna. 4. ed. São Paulo: Manole, 1996.
COSTA. Fisioterapia Respiratória Básica. São Paulo, Ed. Atheneu 1999
KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997.
SLUTZKY, Fisioterapia respiratória nas enfermidades neuromusculares. São
Paulo, Ed. Revinter, 1997.
MACKENZIE,Colin F. Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva.
São Paulo: Panamericana,1998.
Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA
A
CARDIOLOGIA
Ementa:
Estudo das principais patologias cardiovasculares principalmente daquelas
relacionadas com as disfunções isquêmicas. Princípios gerais e aplicações de
reabilitação. Atuação do exercício físico sobre os fatores de risco para doenças
cardiovasculares. Programas supervisionados em reabilitação cardiovascular.
Metodologia de avaliação cardiológica do atleta normal e cardiopata. Avaliação
funcional da criança normal e com cardiopatia congênita. Capacidade física em idosos
submetidos a programa de condicionamento físico. Reabilitação cardiopulmonar no
idoso. Avaliação cardiovascular. Medicamentos de uso freqüente em pacientes
cardíacos. Coração e iatrogenia. Transplante cardíaco - atuação da fisioterapia.
126
c
Objetivos:
 Proporcionar ao acadêmico de fisioterapia a interação com as principais
patologias clínicas do sistema cardiocirculatório.
 Conhecer as técnicas de atuação da fisioterapia nas grandes cardiopatias.
 Determinar quantidade e intensidade de atividade física ideal para o paciente
portador de doença cardíaca.
 Analisar através do acompanhamento dos sinais vitais, as alterações ocorridas
durante e após as atividades físicas prescritas.
 Conhecer e traçar o perfil do paciente portador de patologia cardíaca.
 Desenvolver técnicas de modificação dos fatores de risco de doenças cardíacas.
 Planejar e implantar Programa de Prevenção e Reabilitação de doenças
cardíacas.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – FATORES DE RISCO CORONARIANO
 Idade
 Hipertensão Arterial Sistêmica
 Diabetes Mellitus
 Tabagismo
 Obesidade
 Sedentarismo
 História Familiar
 Dislipidemias (colesterol total e frações, triglicérides)
UNIDADE II – ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
 Revisão da anatomia e fisiologia cardíaca
 Circulação coronariana
 Respostas cardiovasculares ao esforço físico. Respostas
respostas crônicas.
agudas
versus
UNIDADE III -INTERPRETAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA
 Determinação da frequência cardíaca
 Identificação e duração das ondas, intervalos e segmentos do ECG
 Determinação do vetor QRS, P e ângulo QRS-T
 Ritmo sinusal, juncional e ventricular
 Marcapasso artificial
UNIDADE IV – MEDICAMENTOS DE USO FREQÜENTE EM PACIENTES CARDÍACOS
UNIDADE V – FISIOPATOLOGIA E APLICAÇÃO DA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
127
c
NA:






Hipertensão Arterial Sistêmica
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Transplante Cardíaco
Doença Vascular Periférica: arterial, venosa e linfática
Coronariopatia e Infarto Agudo do Miocárdio
Lesão Medular
UNIDADE VI - METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA DO ATLETA NORMAL E
CARDIOPATA.
UNIDADE VII - AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA CRIANÇA NORMAL E COM CARDIOPATIA
CONGÊNITA.
UNIDADE VIII – EXERCÍCIO E DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS
 Exercício e envelhecimento
 Exercício e prevenção cardiovascular
UNIDADE IX - TRANSPLANTE CARDÍACO - ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA.
UNIDADE X - AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR.
UNIDADE XI – FASES DA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
Metodologia Didática
Aulas expositivas teóricas, aulas práticas, discussão artigos científicos e atividades de
grupo (discussão de casos clínicos).
Instrumentos de Avaliação
Provas teóricas e práticas, realização e análise do ECG, relatórios de visitas
monitoradas em hospital e de aulas práticas e apresentação de seminários.
Bibliografia Básica:
ELLIS& ALIS0N. Fisioterapia cardio-respiratória prática. São Paulo, Ed. Revinter,
1997
FARDY, O S, YANOWITZ, F G, WILSON, P K. Reabilitação Cardiovascular – Aptidão
Física do Adulto e Teste de Esforço. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 1998.
IRWIN, S.; TECLKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. 2. ed. São Paulo: Manole,
1994.
PORTO, Celmo Celeno. Doenças do Coração. Rio de Janeiro.Guanabara Koogan,
1998.
Bibliografia Complementar:
BRAUNWALD, E. Tratado de medicina cardiovascular.
5. ed. São Paulo: Roca,
128
c
1999.
GOLDMAN, Lee et al. Cardiologia na clinica geral. Rio de Janeiro: Guanabara,
2000.
GUYTON, Arthur. Tratado de fisiologia médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1996.
HO, Siew Yen. Cardiopatia Congenitas. Correlação Clínicomorfológico. Rio de
Janeiro: Revinter, 1998.
MEARDES, Willian et ali. Fisiologia do exercício, energia, nutrição e desempenho
humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
MONTEIRO, Walace D; FARINATTI, Paulo de Tarso V. Fisiologia e avaliação
funcional. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.
PRYOR, J. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Componente Curricular: PROCESSOS
DE
GESTÃO
EM
FISIOTERAPIA
Ementa:
Fundamentos de administração aplicáveis à natureza das unidades de saúde. Noções e
instrumentos básicos de administração Hospitalar e das técnicas de planejamento
estratégico, com particular ênfase na organização e gestão de serviços de Fisioterapia
nas suas diversas especialidades. Problemas típicos de gestão: administração,
treinamento e controle de recursos humanos; realização de orçamentos e programas;
faturamento e estabelecimento de convênios; programa de avaliação e controle de
atividades.
Objetivos:
Propor uma abordagem sobre as novas configurações organizacionais e as funções
administrativas a elas subjacentes, ressaltando os aspectos do trabalho e dos fatores
que determinam sua dinâmica nas organizações e os princípios fundamentais de
gestão em serviços de fisioterapia.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – ADMINISTRAÇÃO GERAL
 Conceito
 Evolução histórica
UNIDADE II – PLANEJAMENTO
UNIDADE III – ORGANIZAÇÃO
UNIDADE IV – ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
 Cálculo de pessoal
129
c






Admissão e demissão
Educação em serviço
Terceirização
Sistema de punição e elogio
Contratos
Leis trabalhistas
UNIDADE V – SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
 Marketing
 Publicidade e Propaganda sem ferir o código de ética profissional
UNIDADE VI – ADMINISTRAÇÃO EM FISIOTERAPIA
 Conceito
 Objetivos e finalidades
 Planejamento e Organização
 Direção e Controle
 Organograma
 Planta física
 Convênios
 Orçamento Programa
Metodologia Didática:
Dinâmica de grupo, aulas
científicos.
expositivas,
palestras
com
convidados,
seminários
Instrumentos de avaliação:
Provas escritas objetivas e subjetivas, relatórios, seminários.
Bibiografia Básica:
MARQUES, R. M. Clínica de fisioterapia. Como implantá-la. São Paulo: Edusc,
1997.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: McGrawHill, 2000.
KOTLER, Philip. Administração em marketing. São Paulo: Atlas, 1998.
Bibliografia Complemementar:
CAMPOS, V. F. Controle da qualidade total. Fundação Cristiane Ottoni, Escola de
Engenharia da UFMG, Bloc ed. Rio de Janeiro, 1992.
HAINO. Prohasa de administração em saúde – qualidade no atendimento
médico-hospitalar. Rio de Janeiro: Atheneu.
CAMPOS, V. F. Controle da qualidade total. Fundação Cristiane Ottoni, Escola de
Engenharia da UFMG, Bloc Ed. Rio de Janeiro, 1992.
NOGUEIRA, Luiz Carlos L. Gerenciando pela qualidade total na saúde. Belo
130
c
Horizonte: EDG, 2000.
Componente Curricular: FISIOTERAPIA PREVENTIVA
Ementa:
Proporcionar desenvolvimento de ações preventivas, educativas relacionadas ao
ambiente de trabalho como forma de desenvolvimento humano, ações e formação
preventivas em áreas da fisioterapia que visa uma abordagem holística do ser
humano. Permitir a abordagem e desenvolvimento de programas preventivos para a
terceira idade, alterações posturais, prevenção de alterações vasculares, etc....
Objetivos:
 Capacitar o aluno de Fisioterapia para atuação profissional em programas de
prevenção, promoção e educação em saúde, enquanto fisioterapeuta e
profissional da saúde.
 Proporcionar conhecimentos sobre a importância da fisioterapia preventiva;
 Proporcionar aos alunos a análise das relações homem- trabalho;
 Proporcionar aos alunos, através de pesquisas de campo, condições para
elaboração de programas de tratamento em fisioterapia preventiva.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - INTRODUÇÃO
 Saúde X Doença X Prevenção
 O Fisioterapeuta e sua inserção como agente na Saúde Coletiva
UNIDADE II - ALTERAÇÕES POSTURAIS
 Prevenção dos desvios posturais: Escolioses, Hiperlordose e Hipercifose.
UNIDADE III – ATENÇÃO AO IDOSO
 Prevenção Osteoporose
 Atividade Física na Terceira Idade
 Reinserção Social
 Adaptação Ambiental
UNIDADE IV - ALTERAÇÕES VASCULARES
 Prevenção de complicações vasculares: Trombose Venosa Profunda, Diabetes,
Hipertensão Arterial
UNIDADE V - LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA
 Prevenção de incapacidades em Hanseníase
131
c
UNIDADE VI - GESTANTES
 Prevenção de traumas, orientação nutricional, alterações
planejamento familiar e doenças sexualmente transmissíveis.
vasculares,
UNIDADE VII – ATENÇÃO À CRIANÇA
 Crescimento e desenvolvimento
 IRA
 Desnutrição/Aleitamento
 Estimulação precose
 Orientações posturais
UNIDADE VIII – ATUAÇÃO FISIOTERÁPICA NAS ATIVIDADES ESPORTIVAS
 Prevenção cardiovascular através do esporte
 Academias de ginástica
 Condicionamento físico geral
UNIDADE IX – ATUAÇÃO FISIOTERÁPICA EM HOSPITAL GERAL
 Síndrome de Imobilização
 Posicionamento e movimentação no leito
 Prevenção de: escaras, doenças respiratórias e contraturas.
Metodologia de Ensino:
Aulas expositivas teóricas e práticas, seminários, palestras em Centros de Convivência
de Idosos e Postos de Saúde Municipais, vídeos expositivos sobre saúde coletiva,
órgãos de instituições de saúde conveniados com a Facsal, tais como, creches, centros
de convivência de idosos e postos de saúde municipais.
Instrumentos de Avaliação:
Prova escrita sobre conteúdos trabalhados em locais de estágios e relatórios de casos
clínicos observados em atuação prática.
Bibliografia Básica:
ABRAMS, W. B. Manual Merck de Geriatria. São Paulo: Rocca, 1994.
ROUQUAYROL, M. Z. & FILHO, N. A. Epidemiologia e Saúde. 5. ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 1995.
VANDERVOORT, A. et al. Fisioterapia na 3ª Idade. São Paulo: Santos, 1998.
MENDES, R. Patologia do trabalho. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. v. 2.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, E. T.F. Geriatria – Fundamentos, clínica e terapêutica. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1996.
DELISA, JOEL A. et al. Tratado de medicina de reabilitação. 3. ed.São Paulo:
132
c
Editora Manole, 2002. v.2.
GOLDING, D.N. Reumatologia em Medicina e Reabilitação. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1996.
KOTTKE, F. J. Tratado de medicina física e reabilitação de Krusen. 4. ed. São
Paulo: Manole, 1994. v. 2.
LIANZA, S. Medicina física e de reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
OSULLIVAN, Susan B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2. ed. São Paulo:
Manole, 1993.
PAIM, J. S. & FILHO, N.A. Saúde Coletiva: uma "nova saúde pública" ou campo
aberto a novos paradigmas? Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal
da Bahia. Salvador. .A..1998.
REBELATO, J. R. et al. Fisioterapia no Brasil. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999.
INTERNET:
www.fisiobrasil.fst.br/
www.medfisio.com.br/
Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA
A
NEUROLOGIA
Ementa:
Estudo das patologias do sistema nervoso central e periférico e da atuação do
fisioterapeuta na determinação dos objetivos terapêuticos e seus efeitos na
recuperação do paciente. Avaliação fisioterápica, prescrição da conduta e programação
do tratamento. Efeitos fisiológicos e terapêuticos das técnicas e manobras
fisioterápicas utilizadas em neurologia. Trabalho multidisciplinar, orientação e
participação dos familiares no tratamento.
Objetivos
 Propiciar ao aluno conhecimento sobre a fisiopatologia dos distúrbios que
atingem o Sistema Nervoso Central e Periférico;
 Adquirir habilidades para a realização e análise de avaliação físico-funcional de
pacientes portadores de patologias neurológicas;
 Associar os conceitos e os conhecimentos adquiridos sobre os distúrbios
neurológicos, com as Técnicas especiais de tratamento e cuidados básicos
utilizados na fisioterapia neurológica;
 Subsidiar o trabalho com equipe multiprofissional com ações e cuidados
básicos, subsidiando sua Independência e suporte à família.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - REVISÃO DE MORFOFISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
 Anatomia do Sistema Nervoso: encéfalo, diencéfalo, tronco encefálico, medula
133
c


espinhal e nervos cranianos e periféricos.
Fisiologia da espasticidade.
Maturação reflexa do SNC. Controle da motricidade.
UNIDADE II - EXAMES COMPLEMENTARES
 Tomografia computadorizada.
 Eletroencefalograma
 Ressonância magnética
 Potenciais evocados
 Eletroneuromiografia
UNIDADE III – ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
 Vascularização do SNC
 Etiologia
 Quadro clínico
 Hemiplegia: Tronco, Síndrome Ombro-Mão, Síndrome de Pusher, Avaliação,
Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico.
 Tetraplegia: Avaliação, Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico.
UNIDADE IV – TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
 Tipos
 Complicações
 Quadro clínico
 Avaliação
 Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico
UNIDADE V – ESCLEROSE MÚLTIPLA
 Definição
 Etiologia
 Fisiopatologia
 Manifestações clínicas
 Avaliação
 Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico
UNIDADE VI – ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA
 Definição
 Etiologia
 Fisiopatologia
 Manifestações clínicas
 Complicações secundárias
 Avaliação
 Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico
134
c
UNIDADE VII – LESÕES DE NERVOS PERIFÉRICOS
 Neurofisiologia do SNP
 Tipos de lesões
 Manifestações clínicas de lesões dos nervos: plexo braquial, mediano, ulnar,
radial, ciático, fibular, tibial, obturador e femoral
 Avaliação
 Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico
UNIDADE VIII – POLINEUROPATIAS PERIFÉRICAS: ALCOÓLICA,
SÍNDROME GUILLAN BARRÉ
 Definição
 Etiologia
 Fisiopatologia
 Manifestações clínicas
 Avaliação
 Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico
DIABÉTICA,
UNIDADE IX – PARALISIA FACIAL
 Neuroanatomia
 Definição
 Tipos
 Etiologia
 Fisiopatologia
 Manifestações clínicas
 Avaliação
 Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico
UNIDADE X – PARKINSON
 Definição
 Etiologia
 Fisiopatologia
 Manifestações clínicas
 Complicações secundárias
 Avaliação
 Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico
UNIDADE XI – TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR
 Neuroanatomia
 Definição
 Tipos
 Níveis de lesão
135
c





Fisiopatologia
Manifestações clínicas
Complicações secundárias
Avaliação
Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico
UNIDADE XII – DISFUNÇÕES CEREBELARES
 Definição
 Manifestações clínicas
 Avaliação
 Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico
UNIDADE XIII - CUIDADOS COM O PACIENTE GRAVE NO DOMICÍLIO
 Orientações e cuidados básicos
 Adaptações e mobiliário
 O terapeuta frente ao paciente neurológico adulto e sua família
UNIDADE XIV - BARREIRAS ARQUITETÔNICAS
Metodologia de Ensino:
Aulas expositiva teóricas e práticas, visitação a Clínica Escola, para observação de
pacientes, avaliação e tratamento dos mesmos, seminários de atualizações em
neurologia.
Instrumentos de Avaliação:
Prova teórica, seminário de apresentação dos casos levantados, confecção de
protocolo de avaliação e tratamento de diversos quadros patológicos e prova prática
de exame neurológico e técnicas de fisioterapia em Neurologia.
Bibliografia Básica:
O`SULIVAN, SB. Fisioterapia: Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1998.
BOBATH, B. Hemiplegia no adulto: avaliação e tratamento. 3. ed. São Paulo:
Manole, 2001.
BROMLEY, Ida. Paraplegia e tetraplegia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.
DAVIES, Patrícia. Passos a seguir: um manual para tratamento da hemiplegia
no adulto. São Paulo: Manole, 1996.
DOWNIE, P. Neurologia para fisioterapêutas. São Paulo: Panamericana, 1987.
EDWARDS, Susan. Fisioterapia neurológica. São Paulo: Premier, 2000.
STOKES, Maria. Fisioterapia de CASH. São Paulo: Premier, 2000.
MACHADO, Â. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
UMPHRED, D. A. Fisioterapia neurológica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1994.
Bibliografia Complementar:
136
c
ABNT. Adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente.
2. ed. Rio de Janeiro: BNT, 1991.
CARR, Janet H.; SHEPHERD, Roberta B. Programa de reaprendizagem motora
para o hemiplégico adulto. São Paulo: Manole, 1988.
CASALIS, Maria Eugênia P. Reabilitação: espasticidade. São Paulo: Atheneu, 1990.
MONTEIRO, Wilma. Doença de Parkinson: manual para parkinsonianos e seus
familiares. 2. ed. Camporande: UFMS/UNOESTE, 1997.
PIEMONTE, M. E. P. Manual de exercícios domiciliares para pacientes com
esclerose amiotrófica. São Paulo: Manole, 2001. v. 3.
SOBRINHO, José Brenha Ribeiro. Hemiplegia: reabilitação. São Paulo: Atheneu,
1992.
ANDRÉ. Acidente Vascular Cerebral. São Paulo: Premier, 2000.
DAVIES, P. M. Exatamente no centro. São Paulo: Manole, 1996.
ENCYCLOPÉDIE MÉDICO-CHIRURGICALE. Kinesioterapia e medicina física. Paris:
Elsevier, 2000. Vol. I a IV.
Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA
A
GERIATRIA
E
REUMATOLOGIA
Ementa:
Estudar as alterações fisiológicas ocasionadas pelo envelhecimento e suas
manifestações nos órgãos e sistemas. Proporcionar aos alunos conhecimentos sobre a
semiologia, propedêutica e terapêutica das principais patologias, disfunções
geriátricas e reumatológias capacitando-os a avaliar e efetuar o tratamento, utilizando
os recursos da fisioterapia e encaminhando a outro profissional da saúde quando
necessário. Trabalho interdisciplinar e de orientação familiar e social, dentro da
geriatria. Treinamento do atendimento fisioterápico ambulatorial e em instituições de
pacientes portadores de patologias reumáticas e/ou pacientes acima de 60 anos de
idade portadores ou não de deficiências físicas que necessitem de orientação
fisioterápica, adequando a diversas fases das diferentes patologias abordadas.
Planejamento e orientação para uma melhor qualidade de vida.
Objetivos:
 Conceituar e diagnosticar os tipos de reumatismos.
 Conhecer o quadro clínico das patologias reumáticas.
 Conhecer os meios de diagnóstico e a terapêutica clínica das patologias
reumáticas, para traçar a conduta fisioterapêutica adequada.
 Demonstrar as particularidades de cada patologia, e seu impacto tanto físico
como social para o paciente, familiares e profissionais da saúde.
 Desenvolver a prática ambulatorial, usando equipamentos e técnicas utilizados
no atendimento fisioterápico em geriatria e reumatologia.
 Desenvolver através de experiências práticas a prestação de serviços à
comunidade seja no campo preventivo ou curativo a pacientes portadores de
doenças reumáticas ou indivíduos de 3ª idade.
137
c
Conteúdo Programático:
UNIDADE I - INTRODUÇÃO A REUMATOLOGIA
 História da Reumatologia
UNIDADE II - ANAMESE E EXAME FÍSICO
UNIDADE III - EXAMES COMPLEMENTARES
 Laboratório
 Diagnóstico por imagem
UNIDADE IV - CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS REUMÁTICOS
UNIDADE V - DOENÇAS REUMÁTICAS
MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA
 Artrite reumatóide
 Artrite reumatóide juvenil
 Artrite psoriásica
 Espondilite anquilosante
 Síndrome de Reiter
 Síndrome de Sjogren
INFLAMATÓRIAS
E
TERAPÊUTICA
UNIDADE
VI
DOENÇA
ARTICULAR
MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA
 Artrose
DEGENERATIVA
E
TERAPÊUTICA
UNIDADE VII - DOENÇAS SISTÊMICAS DO TECIDO CONJUNTIVO E TERAPÊUTICA
MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA
 Lúpus eritematoso sistêmico
 Esclerose sistêmica (escleroderma)
UNIDADE VIII
FISIOTERÁPICA
-
FEBRE
REUMÁTICA
E
TERAPÊUTICA
MEDICAMENTOSA
E
UNIDADE IX - DOENÇAS REUMÁTICAS RELACIONADAS À PATOLOGIA METABÓLICA E
ENDÓCRINA E TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA
 Gota
 Calcinose
 Condrocalcinose
UNIDADE X - ARTRITES INFECCIOSAS E TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E
FISIOTERÁPICA
138
c
UNIDADE XI FISIOTERÁPICA
ARTRITE
HEMOFÍLICA
E
TERAPÊUTICA
MEDICAMENTOSA
E
UNIDADE XII - DOENÇAS REUMÁTICAS ASSOCIADAS A ALTERAÇÕES DO OSSO E DA
CARTILAGEM E TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA
 Osteoporose
 Osteomalácia
 Osteomielite
Metodologia Didática:
Aulas expositivas, atividade em sala de aula, casos clínicos, artigos científicos e
atendimento supervisionado de pacientes.
Instrumentos de Avaliação:
Provas teóricas práticas, apresentação de seminários, relatórios e casos clínicos.
Bibliografia Básica:
GOLDING. Compêndio de Reumatologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1996.
GONÇALVES, Geraldo W. Cadernos de reumatologia. Rio de Janeiro: Cultura
médica, 1994.
GUCCIONE, A. A. Fisioterapia geriátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
PICKLES, B. et al. Fisioterapia na 3ª idade. 2. ed. São Paulo: Santos, 2000.
SKARE, T. L. Reumatologia: princípios e prática. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 1999.
BARRIÉ, P. Fisioterapia na 3ª idade. 2. ed. São Paulo: Santos, 2000.
KENDAL, Florence P.; MCCREARY, Elizabeth K. & PROVANCE, Patrícia G. Músculos
Provas e Funções . 4. d. São Paulo: Manole, 1995.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO F. Geriatria, Fundamentos, clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu,
2000.
CRUZ, Achiles Filho. Clínica reumatológica. Rio de Janeiro: Guanabara koogan.
KAUFFMAN, T. L. Manual de reabilitação geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
MOSKOWITZ, Roland W. Reumatologia Clínica. 2. ed. Rocca, 1985.
OLIVEIRA, S. K. F. Reumatologia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
SEDA, Hilton. Reumatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1979.
THONSON, Ann. Fisioterapia de Tidy. 12 ed. São Paulo: Santos, 1994.
CARVALHO F. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu,
2000.
DOWNIE, Patrícia A. Fisioterapia em Ortopedia e Reumatologia . São Paulo:
Panamericana, 1987.
GOMES, F. S. & FERREIRA, P. Manual de geriatria e reumatologia. Brasileira de
139
c
medicina, 1988.
Componente Curricular: FISIOTERAPIA
NO
PRÉ
E
PÓS OPERATÓRIO
E
INTENSIVISMO
Ementa:
Intervenção fisioterápica em pacientes que se submeteram ou submeter-se-ão à
intervenção cirúrgica. Objetivos, indicações, métodos e técnicas de tratamento
utilizados nesses pacientes, bem como naqueles que estão necessitando de cuidados
intensivos, incluindo neonatos e crianças.
Objetivos:
 Oportunizar o acadêmico espaço para a avaliação, orientação e intervenção
fisioterápica no pré e pós-operatório e intensivismo em adultos, neonatos e
crianças.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – Conhecimentos sobre a rotina de admissão e tratamento de pacientes
em pré-operatório de cirurgia cardíaca, pulmonar, abdominal, neurológica e
ortopédica.
UNIDADE II - Conhecimentos sobre a rotina de admissão e tratamento de paciente
no pós-operatório imediato na unidade de terapia intensiva, bem como o atendimento
na enfermaria.
UNIDADE III – Métodos invasivos utilizados em UTI para monitorização do paciente
crítico.
UNIDADE IV – Intervenção fisioterápica em pacientes internados em unidade de
terapia intensiva.
UNIDADE V – Principais recursos fisioterápicos utilizados
UNIDADE VI – Ventilação mecânica invasiva e não invasiva
Metodologia Didática:
Aulas expositivas teóricas e práticas e palestras com especialistas.
Instrumentos de Avaliação:
Provas escritas e práticas e seminários de artigos científicos.
Bibliografia Básica
AZEREDO, C. A. C. Ventilação mecânica invasiva e não invasiva. Rio de Janeiro:
Revinter, 1994.
140
c
CARVALHO, W. B. de. Terapia Intensiva Pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1994.
FELIX, V. N. Terapia Intensiva no Adulto. São Paulo: Savier, 1997.
MACKENZIE, C. F.; CIESLA, N.; IMLE, C. I. P.; KLEMIC, N. Fisioterapia respiratória
em unidade de terapia intensiva. São Paulo: Panamericana, 1988.
REGENGA, M. Fisioterapia em Cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo:
Roca, 2000.
Bibliografia Complementar
GUSMAN. Terapia Intensiva Cardiorespiratória. São Paulo: Revinter, 1991.
IRWIN, S. & TECKLIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole, 1994.
KHONSARI, S. Cirurgia Cardíaca. São Paulo: Santos, 1990.
MARINI, J. J. Terapia Intensiva. São Paulo: Manole, 1999.
Componente Curricular: ERGONOMIA
Ementa:
Estudo da definição, objetivos e considerações gerais sobre a utilização da ergonomia
como recurso preventivo e terapêutico.
Objetivos:
 Proporcionar o entendimento dos conceitos básicos da ergonomia e suas
diferentes áreas de atuação
 Oferecer noções básicas de avaliação, planejamento e implementação de
programas preventivos de ergonomia no ambiente de trabalho.
 Proporcionar uma visão geral de papel da fisioterapia na redução e/ou
prevenção de problemas osteomusculares de origem ocupacional.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – INTRODUÇÃO À ERGONOMIA
 História da Ergonomia
 Conceitos de Ergonomia
 Áreas de estudo da ergonomia
UNIDADE II – ANTROPOMETRIA
 Uso de dados antropométricos
 Percentil
 O espaço de trabalhos
 Coleta de medidas antropométricas na população
 Aplicação prática
141
c
UNIDADE III – BIOMECÂNICA OCUPACIONAL
 Definição
 Definição de alavancas
 Aplicação de força
 Princípios básicos de um modelo biomecânico
 Situações biomecanicamente incorretas e suas conseqüências
 Técnicas de manuseio e levantamento manual de cargas
 Modelos biomecânicos para determinar o limite de peso aceitável em diferentes
atividades laborativas
 Aplicação prática
UNIDADE IV – LESÕES OSTEOMUSCULARES
 Lombalgia
 LER/Dort
UNIDADE V – POSTURA NO TRABALHO
 Atividades de trabalho para a postura de pé
 Recomendações ergonômicas para as atividades de pé
 Atividade de trabalho para a postura sentada
 Recomendações ergonômicas para as atividades sentada
 Aplicação prática
UNIDADE VI – MOSTRADORES E CONTROLES
 Percepção da informação
 Tipos de mostradores e controles
 Mostradores e controles ergonômicos
UNIDADE VII – FADIGA NO TRABALHO
 Fadiga muscular
 Fadiga metabólica
 Fadiga psíquica
 Aplicação prática
Metodologia Didática:
Aulas expositivas, aulas práticas, casos clínicos, artigos científicos e atendimento
supervisionado de pacientes.
Instrumentos de Avaliação:
Provas teóricas práticas, apresentação de seminários, relatórios e casos clínicos.
Bibliografia Básica:
LIDA, I. Ergonomia – Projeto e Produção. São Paulo, Edgard Blucher, 1990.
142
c
COUTO, HÁ. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina
humana. Belo Horizonte: Ergo Editora, 1996.
Bibliografia Complementar:
GUYTON, AC. Tratado de fisiologia médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
FOX EL, BOWERS RW, FOSS ML. Bases Fisiológicas da educação fisíca e dos
desportos. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
RIO RP, PIRES L. Ergonomia: Fundamentos da prática ergonômica. 3 ed. São
Paulo.
Componente Curricular: ESTÁGIO
EM
FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR
E
RESPIRATÓRIA
Ementa:
Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no
tratamento do indivíduo portador de disfunções cardiovasculares e respiratórias.
Desenvolver a capacidade de análise das necessidades globais do indivíduo bem
como, fazer encaminhamentos a outros serviços e profissionais. Desenvolvimento da
relação terapeuta-paciente.
Objetivos:
 Possibilitar ao aluno a aplicação da teoria vista durante o curso, na prática
clínica.
 Dar ao aluno a capacidade de avaliar e propor a conduta terapêutica mais
adequada.
 Instituir a relação terapeuta-paciente.
 Despertar o senso crítico do aluno para a prática clínica.
 Capapcitar o aluno verificar a evolução do paciente.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA
Anamnese
Exame físico
Interpretação de exames complementares
Aplicação de testes específicos
UNIDADE II – OBJETIVOS DO TRATAMENTO
UNIDADE III – CONDUTA PROPOSTA
UNIDADE IV – REGISTRO DA EVOLUÇÃO DO PACIENTE
143
c
UNIDADE V – REAVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA
Metodologia Didática:
Contato direto com o paciente.
Discussão diária com os professores supervisores de estágio.
Apresentação de artigos científicos
Instrumentos de Avaliação:
Associação teoria-prática, responsabilidade, domínio do conteúdo e assiduidade.
Bibliografia Básica:
IRWIN, S, TECKLIN, I. Fisioterapia cardiopulmonar. 2 ed. São Paulo: Manole,
1994.
BETHLEN, N. Pneumologia. São Paulo: Atheneu, 2000.
Bibliografia Complementar:
BRAUNWALD, E. Tratado de Medicina Cardiovascular. 5 ed. Editora Roca Ltda, v.1
e 2.
Componente Curricular: ESTÁGIO
DE
FISIOTERAPIA
EM
PEDIATRIA
Ementa:
Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no
tratamento de crianças portadoras de disfunções orgânicas que afetam o
desenvolvimento motor. Desenvolver a capacidade de análise das necessidades
globais da criança bem como fazer encaminhamentos a outros profissionais.
Desenvolvimento da relação terapeuta/paciente, terapeuta/família e terapeuta/equipe.
Objetivos:
 Capacitar ao aluno a identificação das etapas do desenvolvimento motor normal
e patológico do paciente.
 Realizar avaliação ou reavaliação fisioterápica.
 Elaborar tratamento baseado a partir de dados colhidos na avaliação.
 Ter clareza dos objetivos pretendidos com o tratamento fisioterápico.
 Ser capaz de utilizar técnicas e recursos terapêuticos disponíveis.
 Desenvolver orientação domiciliar.
Conteúdo Programático:


Listagem de pontos positivos e pontos negativos referentes à habilidade e
disfunções de cada paciente
Elaboração da avaliação global dos seus respectivos pacientes, bem como os
144
c








objetivos e planos de tratamento.
Atendimento sistematizado duas a três vezes por semana.
Atendimento sistematizado na abordagem hidroterapêutica.
Análise crítica e interpretação de artigos científicos.
Apresentação e discussão de casos clínicos.
Registro diário dos atendimentos com evolução em prontuário.
Avaliação diária dos conhecimentos teórico-práticos dos alunos através de
discussão com os supervisores.
Elaboração de síntese final – o aluno deverá demosntrar análise crítica sobre a
evolução de seu paciente.
Repasse de orientações domiciliares e esclarecimentos aos responsáveis pela
criança.
Metodologia Didática:
Discussão diária com os professores supervisores de estágio.
Apresentação de artigos científicos
Os alunos vão avaliar, traçar objetivos e plano de tratamento de seus respectivos
pacientes levando em consideração seus conhecimentos sobre os recursos e técnicas
terapêuticas.
Instrumentos de Avaliação:
Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética.
Bibliografia Básica:
FLEHMIG, I. Texto e Atlas do Desenvolvimento Normal e Seus Desvios no
Lactente e Tratamento Precoce do Nascimento até 18º mês. Atheneu.
SHEPHERD, RB. Fisioterapia em Pediatria. Barcelona, Salvat, 1979.
Bibliografia Complementar:
UMPHRED, D. Fisioterapia Neurológica. São Paulo: Manole, 1994.
TECKLIN, JS. Fisioterapia Pediátrica. São Paulo: Artmed. 3ª ed, 2002.
BOBATH, K. Uma base neurológica para o tratamento da parilisia cerebral.
Manole.
Componente Curricular: ESTÁGIO
DE
FISIOTERAPIA
EM
ORTOTRAUMATOLOGIA
E
REUMATOLOGIA
Ementa:
Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no
tratamento do indivíduo portador de disfunções ortopédicas, traumatológicas,
reumatológicas e ocasionadas pela prática esportiva. Desenvolver a capacidade de
análise das necessidades globais do indivíduo bem como fazer encaminhamentos a
outros serviços e profissionais. Desenvolvimento da relação terapeuta-paciente.
145
c
Objetivos:
 Avaliar pacientes com as diversas disfunções ortopédicas, traumatológicas,
reumatológicas e lesões decorrentes de práticas esportivas.
 Estabelecer diagnóstico físico-funcional do paciente avaliado.
 Prescrever plano de tratamento adequado, determinando objetivos do
tratamento e prognóstico do mesmo.
 Aplicar recursos fisioterápicos e para o tratamento desses pacientes.
 Realizar relatórios e encaminhamentos dos pacientes quando necessário.
 Ser capaz de utilizar técnicas e recursos terapêuticos disponíveis.
 Estabelcer boa relação terapeuta-paciente e dentro de equipe multidisciplinar.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – AVALIAÇÃO DOS PACIENTES ENCAMINHADOS AO SERVIÇO
 Realizar testes específicos correlacionados com o histórico e sintomas do
paciente.
 Estabelecer diagnóstico físico-funcional.
UNIDADE II – PRESCRIÇÃO DO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
 Objetivos do tratamento.
 Metas a serem cumpridas.
 Prognóstico funcional dentro dos objetivos e metas.
UNIDADE III – APLICAÇÃO DOS RECURSOS FISIOTERÁPICOS E CINESIOTERÁPICOS
 Operacionalizar o tratamento.
 Evolução do tratamento de acordo com a evolução do paciente.
 Critérios de avaliação e alta.
 Realização de relatórios, encaminhamentos e orientações
Metodologia Didática:
Discussão diária com os professores supervisores de estágio.
Apresentação de artigos científicos
Os alunos vão avaliar, traçar objetivos e plano de tratamento de seus respectivos
pacientes levando em consideração seus conhecimentos sobre os recursos e técnicas
terapêuticas.
Instrumentos de Avaliação:
Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética.
Bibliografia Básica:
MAGEE,D. Avaliação Musculoesquelética. 3ª ed. Editora Manole, 2002.
Bibliografia Complementar:
PRENTICE, W. Técnicas de Reabilitação em Medicina Esportiva. Ed. Manole,
146
c
2001.
Componente Curricular: ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA EM NEUROLOGIA
Ementa:
Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no
tratamento ambulatorial do idoso e do indivíduo portador de disfunções neurológicas.
Desenvolver a capacidade de análise das necessidades globais do indivíduo bem como
fazer encaminhamentos a outros serviços e profissionais. Desenvolvimento da relação
terapeuta-paciente.
Objetivos:
 Capacitar o aluno a desenvolver habilidades de interação com o idoso e com o
portador de disfunções neurológicas, exercendo as noções de gerontologia e de
neurologia na relação terapeuta-cliente e nas peculiaridades desta população.
 Desenvolver uma análise crítica das implicações do contexto gerontológico e
neurológico, como família, sociedade e trabalho, no atendimento fisioterápico
ao idoso e ao portador de disfunções neurológicas.
 Possibilitar a aplicação prática dos conceitos assimilados anteriormente para
avaliar gerontologicamente o idoso e neurologicamente o portador de
disfunções neurológicas.
 Possibiltar a prescrição do tratamento adequado.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – AVALIAÇÃO DOS PACIENTES ENCAMINHADOS AO SERVIÇO
 Realizar testes específicos correlacionados com o histórico e sintomas do
paciente.
 Estabelecer diagnóstico físico-funcional.
UNIDADE II – PRESCRIÇÃO DO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
 Objetivos do tratamento.
 Metas a serem cumpridas.
 Prognóstico funcional dentro dos objetivos e metas.
UNIDADE III – APLICAÇÃO DOS RECURSOS FISIOTERÁPICOS ADEQUADOS
 Operacionalizar o tratamento.
 Evolução do tratamento de acordo com a evolução do paciente.
 Critérios de avaliação.
 Realização de relatórios, encaminhamentos e orientações.
Metodologia Didática:
Discussão diária com os professores supervisores de estágio.
147
c
Apresentação de artigos científicos
Os alunos vão avaliar, traçar objetivos e plano de tratamento de seus respectivos
pacientes levando em consideração seus conhecimentos sobre os recursos e técnicas
terapêuticas.
Instrumentos de Avaliação:
Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética.
Bibliografia Básica:
FREITAS, EV, PY, L, NERI AL, CANÇADO, FAX. Tratado de Geriatria e Gerontologia.
1ª e. Guanabara Koogan, 2002.
GUCCIONE, A. Fisioterapia Geriátrica. 2ª ed. Guanabar Koogan, 2002.
UMPHRED, DA. Fisioterapia Neurológica. Manole, 1994.
Bibliografia Complementar:
DAVIES, PM. Passos a seguir: um manual para o tratamento do hemiplégico
adulto. Manole, 1996.
ROWLAND, LP. Merritt – Tratado de Neurologia. Guanabara Koogan, 2000.
Componente Curricular: ESTÁGIO
DE
FISIOTERAPIA
EM
SAÚDE COLETIVA I
E
II
Ementa:
Adquirir habilidades para efetuar trabalhos junto à comunidade, identificando fatores
de riscos que levam ao desenvolvimento de doenças, estabelecer prospostas de
intervenção para diminuir e/ou eliminar os fatores de risco da sociedade. Desenvolver
o trabalho em equipe.
Objetivos:
 Estimular o aluno a identificar e conhecer os aspectos relevantes da demanda
do Centro de Saúde em que está atuando, os programas desenvolvidos e o
modelo preconizado pelo Ministério da Saúde.
 Incentivar a programação e desenvolvimento de atividades que visem a
promoção e a prevenção primária da saúde.
 Subsidiar e incentivar os alunos ao desenvolvimento de projetos de pesquisa
teórico-práticos em Saúde Coletiva.
 Desenvolver habilidade de relacionamento com a comunidade e com a equipe
de profissionais presente em cada Centro de Saúde.
 Promover visão global do indivíduo, identificando necessidade de intervenção
por parte de outros profissionais e serviços.
Metodologia Didática:
Sistematização do saber dos alunos a respeito dos temas e ampliação dos referenciais
teóricos por meio de:
148
c


Acompanhamento da rotina dos Centros de Saúde, participando ativamente
como um agente de promoção da saúde.
Discussão das possibilidades de atuação do fisioterapeuta nos Centros de
Saúde, participação em grupos operativos e no Programa de Saúde da Família.
Instrumentos de Avaliação:
Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética e postura
profissional.
Bibliografia Básica:
ROUQUARYROL. MZ, ALMEIDA, NF. Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro. Ed.
Medisi, 1999.
MIRANDA, CF. Atendendo o paciente: perguntas e respostas para profissionais
da saúde. Belo horizonte, ed. Crescer, 1996.
MONTEIRO, CA. Saúde no Brasil a evolução do país e suas doenças. 3 ed. São
Paulo, 2000.
Bibliografia Complementar:
Componente Curricular: TRABALHO
DE CONCLUSÃO DO CURSO
I
Ementa:
As atividades de conclusão do curso são realizadas por um professor da área de
escolha do aluno. São realizados seminários para a fase de coleta, configurando o
Trabalho de Conclusão do Curso I (TCC I) e lançamento de dados de conclusão do
curso Trabalho de Conclusão do Curso II (TCC II). O trabalho de conclusão do curso
devem estar nas normas de um artigo científico.
Objetivos:
Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de:
Realizar coleta de dados ou experimetnação científica.
Organizar os dados coletados.
Analizar os dados coletados de acordo com a literatura.
Conteúdo Programático:
Os seminários do TCC serão realizados através da orientação aos alunos para
realização da coleta de dados ou experimentação científica. Os alunos deverão coletar
os dados, organizá-los e fazer análise adequada de acordo com a literatura.
Metodologia Didática:
 Coleta e lançamento de dados.
 Empenho (discussão, participação e interesse).
 Domínio do conteúdo e leitura científica.
149
c
Instrumentos de Avaliação:
Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética e postura
profissional.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho cientifico:
elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22.ed. rev. São
Paulo: Cortez, 2004.
KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciencia e
iniciacao a pesquisa. 21.ed. Petropolis: Vozes, 2004.
Bibliografia complentar:
BARROS, Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de metodologia: um guia para a
iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
DEMO, Pedro. Pesquisa: principio cientifico e educativo. 9.ed. São Paulo: Cortez,
2002.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. Sao Paulo: Ed. Perspectiva, 2001.
FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico
cientificas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 4.ed. rev. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2001.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 4.ed.
São Paulo: Atlas, 2004.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 5. ed./6.ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa
em saúde. 8.ed.. São Paulo: Hucitec, 2004.
RUIZ, Joao Alvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiencia nos estudos. 5.ed.
São Paulo: Atlas, 2002. aulo: Atlas, 2002.
Componente Curricular: ESTÁGIO
DE
FISIOTERAPIA
EM
HOSPITAL GERAL
Ementa:
Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no
tratamento do indivíduo hospitalizado portador de disfunções orgânicas, crônicas e
agudas. Desenvolver habilidades para o trabalho em equipe.
Objetivos:
 Avaliar o paciente no aspecto clínico fisioterápico.
 Selecionar e aplicar as técnicas e recursos adequados, visando à reabilitação do
150
c



paciente.
Capacitar ao aluno proceder à reavaliação diária de seu paciente e reavaliar sua
conduta fisioterápica.
Capacitar o aluno no manuseio de equipamentos, interpretação de exames
complementares específicos e exames laboratoriais.
Atuar junto à equipe multidisciplinar, tanto em terapia intensiva como em
pacientes de cirurgia geral e clínica geral.
Conteúdo Programático:





Avaliação e tratamento no setor de terapia intensiva.
Avaliação e tratamento em fisioterapia respiratória e cardiovascular em
pacientes na enfermaria e apartamentos do hospital.
Avaliação e tratamento em fisioterapia neurológica, geriátrica, ortopédica e
pediátrica em pacientes na enfermaria e apartamentos do hospital.
Avaliação e tratamento fisioterápico de pacientes queimados.
Reavaliação e orientações domiciliares.
Metodologia:
Avaliação do paciente.
Seleção do tratamento.
Reavaliação diária do paciente e da evolução da patologia e do tratamento realizado.
Orientações domicilares, quando necessárias.
Instrumentos de Avaliação:
Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética e postura
profissional.
Bibliografia Básica:
IRWIN, S, TECKLIN, I. Fisioterapia Cardiopulmonar. 2ª ed. São Paulo: Manole,
1996.
KAUFFMAN, THIMOTHY, L. Manual de reabilitação geriátrica. 1ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2001.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Ateneu, 1999.
SCANLAN, C, WILKINS, RL, STOLLER JK. Fundamentos em terapia respiratória de
Egan. São Paulo: Manole, 2000.
UMPHRED, DA. Fisioterapia Neurológica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1994.
Bibliografia Complementar:
LOPEZ, M. Semiologia médica. Volumes 1 e 2. 4ª ed. Editora Reveinter, 2001.
NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre, ED. Artes Médicas, 1998.
O’SULLIVAN, SB, SCHIMITZ, TI. Fisioterapia: Avaliação e tratamento. 2ª ed. São
Paulo: Manole, 1993.
151
c
Componente Curricular: ESTÁGIO
DE
FISIOTERAPIA
EM
GINECOLOGIA
E
OBSTETRÍCIA
Ementa:
Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no
tratamento da mulher, gestantes e idosos portadores de disfunções orgânicas,
crônicas e agudas. Desenvolver habilidades para o trabalho em equipe.
Objetivos:
 Avaliar o paciente no aspecto clínico fisioterápico.
 Selecionar e aplicar as técnicas e recursos adequados, visando à reabilitação do
paciente.
 Capacitar ao aluno proceder à reavaliação diária de seu paciente e reavaliar sua
conduta fisioterápica.
 Capacitar o aluno no manuseio de equipamentos, interpretação de exames
complementares específicos e exames laboratoriais.
 Atuar junto à equipe multidisciplinar.
Metodologia:
Avaliação do paciente.
Seleção do tratamento.
Reavaliação diária do paciente e da evolução da patologia e do tratamento realizado.
Orientações domicilares, quando necessárias.
Instrumentos de Avaliação:
Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética e postura
profissional.
Bibliografia Básica:
WISWELL, R.A et al. O exercício na gravidez. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999.
FREITAS, Fernanda; MENKE, Carlos Henrique; RIVOIRE, Waldemar e PASSOS,
GROSSE, D. et al. Reeducação perineal. São Paulo: Manole, 2002.
POLDEN, Margaret e MANTLE, J. Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia. São
Paulo: Livraria Editora Santos, 1997.
SOUZA, E. L. B. L. et al. Fisioterapia aplicada à obstetrícia e aspectos em
neonatologia. 2. ed. Belo Horizonte: Health, 1999.
Bibliografia Complementar:
REZENDE, J. Obstetrícia fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Eduardo Pandolfi. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi,
2002.
BEREK, J. S.; ADSHI, E. Y.; HILLARD, P. A. N. Tratado de Ginecologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
152
c
GÜNTHER, Herrman; KOHLRAUSCH, Wolfgang; LEUBE, Hede Teirich. Ginástica
médica em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Manole, 1988.
KATZ, Jane. Exercícios Aquáticos na Gravidez. São Paulo: Manole, 1999.
KISNER, Cardyn e COLBEY, Lynn ALLEN. Exercícios terapêuticos - fundamentos e
técnicas. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992.
MANTLE, J.; POLDEM, M. Fisioterapia em obstetrícia e ginecologia. São Paulo:
Santos, 1993.
PIATO, Sebastião. Diagnóstico e terapêutica em ginecologia. 5. ed. Ed. Atheus,
1993.
FREDERICKSON, HELEN M., HAUG, L.W. Segredos em Ginecologia e Obstetrícia.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
MONTEIRO, D. L. M. Gravidez na adolescência. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.
STRASINGER, S. K. Uroanálise e fluidos biológicos. 3. ed. São Paulo: Premier,
2000.
Componente Curricular: INFORMÁTICA
NA
SAÚDE
Ementa:
História da Internet. Novos paradigmas organizacionais para a competitividade na Era
da Informação: mudanças culturais, estruturais e estratégicas. Empreendedorismo na
Internet: fatores de sucesso e fracasso. Interatividade, personalização em massa e
integração. Marketing virtual: e-business, e-commerce, B2B, B2C, C2C, B2G e CRM
(Customer Relashionship Management). Sistemas Informatizados para Saúde. Banco
de Dados. Web design. Desenvolvimento prático de um site na Internet para uma
organização virtual ou profissional liberal.
Objetivos:
O Objetivo central da matéria é contribuir para a construção de conhecimento sobre o
papel da tecnologia no desenvolvimento da organização e do profissional liberal, como
fator de competitividade e inovação.
Especificamente a disciplina introduzirá o discente nas principais inovações
tecnológicas empregadas na administração moderna, principalmente na área de
saúde, e ressaltará a importância da mudança e da inovação na Era da
Competitividade e do Conhecimento.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – INTERNET E OS NOVOS PARADIGMAS
 História da Internet
 Novos paradigmas organizacionais na Era da Competitividade na Era da
Informação: mudanças culturais, estruturais e estratégicas.
UNIDADE II - Empreendedorismo e Interatividade
153
c


Empreendodorismo na Internet: fatores de sucesso e fracasso.
Interatividade, personalização em massa e integração.
UNIDADE III - Marketing Virtual
 Marketing Virtual: ebusiness, e-commerce, B2B, B2C, C2C, B2G e CRM
(Customer Relashionship Management).
 Segmentação de mercados virtuais.
UNIDADE IV - Sistema Informatizados
 Softwares pagos na área de saúde;
 Possibilidades de construção de sistemas livres;
 Web Services.
UNIDADE V - Banco de Dados
 Conceitos e tipos de bancos de dados.
 Banco de dados pagos e banco de dados livres (SQL Serve, My SQL)
UNIDADE VI - Web Designer e a construção de páginas
 Web Design;
 Desenvolvimento prático de um site na internet para uma organização virtual.
Metodologia:
Seminários científicos, aulas expositivas, palestras com convidados.
Instrumentos de Avaliação:
Provas objetivas e subjetivas, seminários e relatórios.
Bibliografia Básica:
CASTELLS, M. A sociedade em rede. A era da informação: Economia, Sociedade
e cultura, v.1. Paz e Terra, 618p. 1999.
LASTRES, H. M. M., ALBAGLI, S. Informação e globalização na era do
conhecimento. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999, 318 p.
JAGDISH, S., ESHGHI, A., KRISHNAN, B.C. Marketing na Internet. Porto Alegre:
Bookman, 2001. 252p.
Bibliografia Complementar:
JANAL, D.S. Como fazer marketing na Internet. São Paulo: IBPI Press, 1996.
364p.
COUPEY, E. Marketing and the Internet. New Jersey: Prentice Hall, 2001. 520p.
DAVIDOW, W. A corporação virtual - lições das empresas. Pioneira Thomson
Learning,
KOTLER, P. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice
Hall. 2000. 765 p.
154
c
Componente Curricular: TRABALHO
DE
CONCLUSÃO
DE CURSO
II
Ementa:
Seminários para a fase de redação do trabalho de conclusão de curso.
Objetivos:
 Capacitar o aluno a analisar estatisticamente os dados coletados no semestre
anterior
 Capacitar o aluno a redigir trabalho científico de acordo com as normas de uma
revista indexada.
Conteúdo Programático:
Os seminários do TCC II será realizado através da orientação aos alunos para análise
estatística dos dados obtidos, redação e envio de artigo cientifíco de acordo com as
normas adotadas pela revista indexada de interesse.
Os alunos deverão apresentar o trabalho desenvolvido a uma banca examinadora,
contendo seu orientador e dois professores da área, podendo estes últimos serem ou
não da FACSAL.
Avaliação:
Redação e envio do trabalho para uma revista indexada.
Empenho do aluno.
Domínio do conteúdo e leitura científica.
Apresentação do trabalho em evento científico relaizado pela própria FACSAL.
Componente Curricular: Atividades Complementares
Ementa:
As Atividades Complementares se direcionam as necessidades profissionais no âmbito
da manipulação da tecnologia, do acesso a novas informações e das políticas de
saúde, integrando conhecimentos da realidade social, econômica e ocupacional em
saúde, além de estimular a investigação.
Estas atividades serão programadas pela coordenação do curso e/ou por livre escolha
do aluno com a prévia aprovação da Coordenação do Curso. Abrangem atividades de
pesquisa, extensão, parcerias com professores de outras instituições, seminários,
simpósios, congressos, conferências, monitorias, atividades sócio-educativas,
participativa e social, componentes curriculares não incorporados ao currículo do curso
e outros correlatos, desde que resultem necessariamente significativas para a
formação do fisioterapêuta, estando sujeitas à análise e regulamentação dos órgãos
competentes da FACSAL.
155
c
Bibliografia básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho cientifico:
elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22.ed. rev. São
Paulo: Cortez, 2004.
KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciencia
e iniciacao a pesquisa. 21.ed. Petropolis: Vozes, 2004.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de metodologia: um guia para a
iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
DEMO, Pedro. Pesquisa: principio cientifico e educativo. 9.ed. São Paulo: Cortez,
2002.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. Sao Paulo: Ed. Perspectiva, 2001.
FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico
cientificas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 4.ed. rev. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2001.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 4.ed.
São Paulo: Atlas, 2004.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 5. ed./6.ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa
em saúde. 8.ed.. São Paulo: Hucitec, 2004.
RUIZ, Joao Alvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiencia nos estudos.
5.ed. São Paulo: Atlas, 2002. aulo: Atlas, 2002.
3.9 - Procedimentos Metodológicos
A este respeito, julga-se pertinente adicionar que, na perspectiva de assegurar
aplicabilidade aos conteúdos ministrados e obtenção de resultados quantitativos e
qualitativos, os princípios que norteiam a proposta de formação do fisioterapeuta da
FACSAL defendem a didática do diálogo e preconizam uma metodologia de ensino
que pressupõe, necessariamente, a interação professor/aluno no fazer pedagógico.
As formas tradicionais de exposição e de desenvolvimento dos conteúdos não serão,
contudo, abolidas. No conjunto de aulas teóricas e práticas, em laboratórios e nos
diversos espaços de aprendizagem, o formando-aprendiz poderá aplicar seus
conhecimentos e exercitar as habilidades de assistência adquiridas em atividades
específicas com o devido suporte do corpo docente.
Na dimensão prática, serão formados grupos e o professor assumirá um papel de
facilitador da aprendizagem. Os temas serão desenvolvidos com base em
156
c
casos/situações reais, simuladas ou virtuais. O processo ensino-aprendizagem será
construído em sala de aula, em laboratórios, utilizando-se recursos adequados, assim
como espaços dos serviços de saúde, com vistas a uma interação com as
necessidades sociais da população e o desenvolvimento do processo de assistir
pessoas, desde a promoção à recuperação e reabilitação no processo saúde – doença.
Processos pedagógicos variados tais como: seminários, palestras, conferências,
estudos de caso, estágio, atividades laboratoriais estarão presentes no cotidiano do
processo de formação do aluno, e utilizados para imprimir motivação e integração
entre o fisioterapêura-aprendiz no preparo necessário ao exercício profissional.
Desde o início do curso serão oferecidas condições reais de acesso e uso de
tecnologias pela disponibilização de acervo bibliográfico (livros, periódicos, literatura
cinza) e acesso às principais redes de informação de trabalhos científicos, tais como
Revista Brasileira de Fisioterapia, Fisionet e FisioBrasil.
Os periódicos e revistas que srão oferecidos a príncipio aos alunos de curso de
fisioterapia da FACSAL são: Revista Brasileira de Fisioterapia, Revista Brasileira de
Ortopedia, Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, Periódico FisioBrasil, Revista
Fisioterapia e Pesquisa e Physical Therapy in Sport.
Por outro lado, especial empenho será dado à contratação e manutenção de corpo
docente qualificado, num esforço de dotar o curso das qualidades didáticopedagógicas requeridas pela legislação específica e com conteúdo técnico-científico
condizente com os objetivos a serem colimados e aqui preconizados, em razão dos
apelos e exigências da sociedade contemporânea.
3.10 Sistema de Avaliação do Projeto de Curso
Na Faculdade da Cidade de Santa Luzia, as ações de avaliação são desenvolvidas tendo em
vista os sistemas acadêmico-administrativos, articulando-se os diversos instrumentos institucionais
de ação política e pedagógica – PDI
( Projeto de Desenvolvimento Institucional ), PPI ( Projeto Político Institucional) e os Projetos
Pedagógicos de cada curso.
A avaliação institucional é realizada a partir da utilização de dois instrumentos básicos :
·
a avaliação externa, na qual uma empresa é contratada e aplica um questionário para apurar
a avaliação dos corpos docente e administrativo da instituição, assim como sua estrutura física. Os
dados colhidos são tabulados pela empresa e é elaborado um relatório com conceitos calculados por
meio de planilha eletrônica. Esse relatório é divulgado pela Direção aos coordenadores e
157
c
professores e uma cópia é depositada na biblioteca para a consulta pelos alunos;
·a avaliação interna, desenvolvida pela CPA ( Comissão Permanente de Avaliação ). Nessa
avaliação, durante todo o período letivo, os membros da CPA realizam reuniões com os
coordenadores dos cursos, que em conjunto com seus professores elaboram o PDC – Plano de
Desenvolvimento do Curso, visando a melhoria e alterações necessárias para cada curso. A CPA
também realiza reuniões com membros dos Conselhos, membros dos D.A (s) – Diretórios
Acadêmicos, da comunidade e faz levantamentos das reivindicações dos alunos a partir dos
requerimentos protocolados por eles na secretaria da instituição. Também considera os resultados da
avaliação externa e do ENADE.
Nesse contexto, além da avaliação institucional, a avaliação do projeto de cada
curso é constante e faz parte da cultura da instiuição. Da mesma forma, como ocorre
nos cursos já autorizados e reconhecidos,
durante o decorrer do curso de
Enfermagem continuarão sendo realizadas reuniões com a participação efetiva da
direção acadêmica, coordenador, professores e alunos. Nessas reuniões periódicas
será avaliada a qualidade do curso e serão apontadas as necessidades de melhoria e
de modernização do projeto pedagógico e, se for o caso, até de alteração da grade
curricular.
3.11 - Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
A avaliação é concebida pela FACSAL como um processo dinâmico, devendo ocorrer
em diversos momentos ao longo de todo o processo de ensino-aprendizagem, seja no
domínio cognitivo, seja na aquisição de habilidades e atitudes inerentes à prática
profissional. O enfoque deve ponderar a capacidade demonstrada pelo profissionalaprendiz em mobilizar conhecimentos e em buscar outros, quando necessário, para
solucionar situações propostas. A avaliação deve revelar também o quanto o professor
e a organização acadêmica contribuíram para esse processo.
Adquirindo caráter processual, como já mencionado, ela deverá se traduzir tanto por
um acompanhamento sistemático dos resultados alcançados pelos profissionais em
formação em torno de suas competências quanto, e especialmente, pela definição de
critérios e decisões com respeito ao prosseguimento no processo de aprendizagem,
identificando sucessos, insucessos e relações não previstas e dando ao aluno a
oportunidade de desenvolver suas competências profissionais de forma sólida e eficaz,
de acordo com seu percurso particular para realizar determinada aprendizagem.
A avaliação é, pois, subsidiária do processo ensino-aprendizagem no qual o
profissional em formação e também o professor são objeto e sujeito dessa avaliação
158
c
como conseqüência de uma atitude coletiva. Na conceituação de Libâneo (1994) 1 “a
avaliação é um componente do processo de ensino que visa, mediante a verificação e
qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os
objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades
didáticas seguintes”.
A avaliação do rendimento acadêmico observará os critérios quanto à possibilidade de
avanço no curso e nos períodos letivos mediante verificação do aprendizado, de
acordo com normas regimentais, e do aproveitamento dos estudos concluídos com
êxito.
A partir desse entendimento, a FACSAL definiu como meta prioritária a sistematização
de um processo de avaliação global, desencadeado desde o ano de 2002, sob a égide
da vigente legislação e referendado em instrumentos que possam evidenciar suas
reais condições de trabalho e as efetivas necessidades de oferta de serviços
educacionais.
Sob o aspecto organizacional, o processo de avaliação da FACSAL vincula-se à
Comissão de Avaliação Institucional, caracterizada regimentalmente como um dos
órgãos de apoio e suplementares, com representantes de cada um dos segmentos da
comunidade acadêmica.
Congruentemente com a sistemática já adotada pela Faculdade, o processo de
avaliação discente e o monitoramento do curso de Fisioterapia será de natureza
sistemática, contínua e cumulativa, objetivando:
 identificar os pontos fortes, para fortalecer e consolidá-los, e corrigir os
aspectos considerados fracos;
 manter a organização curricular sempre adequada ao ambiente
socioeconômico em que irá atuar o egresso do curso;
 oferecer ferramentas de acompanhamento e melhoria da eficiência da
Instituição;
 proporcionar meios para atendimento do que preceitua o Decreto nº
3.860/2001 e, de modo a integrar-se aos sistemas de avaliação do
Ministério da Educação.
Além do Regimento da Faculdade, o Plano de Desenvolvimento Institucional explicita,
com maiores desdobramentos, as condições em que se realizam a avaliação de seus
cursos e a avaliação discente, das quais se transcrevem os pontos específicos:
“Art. 57. O aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo
do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais
1
LIBÂNEO, J. C. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola,
1994.
159
c
atividades programadas em cada disciplina.
§ 1º O sistema de aproveitamento escolar será o seguinte:
a) Duas provas bimestrais no valor de 6 pontos que soma a 4 pontos de trabalhos e
seminários realizados, configurando, dessa forma, N1 e N2.
O aluno só será aprovado se alcançar 70 %.
§ 1º Se o aluno não for aprovado, poderá ainda fazer uma prova especial, em
substituição à prova final, tque deverá obter 50 % da prova.
§ 2º Na avaliação do aproveitamento e do rendimento dos educandos, o professor, no
uso e gozo da sua independência e responsabilidade aplicará os procedimentos acima
relacionados, sempre sob a supervisão e acompanhamento da Comissão de Educando, nas
modalidades de prova ou exame, tendo em vista as exigências legais educacionais.
§ 3º O aluno deverá atender, em qualquer caso, a freqüência mínima de 75% (setenta
e cinco por cento) às aulas e demais atividades para ser considerado aprovado na disciplina.
§ 4º A avaliação de desempenho do aluno, em cada uma dessas atividades, é feita por
intermédio de atribuição de nota expressa em grau numérico, com aproximação de décimos.
§ 5º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, em cada disciplina,
média de aproveitamento igual ou superior a 70 (setenta) pontos.
Art. 58. É promovido para o período seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas
ou retido no número de disciplina igual ou superior àquela estabelecida para o seu curso.
Parágrafo único. O aluno que não lograr aprovação nas disciplinas que exigem prérequisitos deverá, obrigatoriamente, refazer a disciplina.
Art. 59. A recuperação de dependência poderá ser ofertada em período especial para
cursos com um único período e ser desenvolvida na forma que for regulamentada pela
Comissão de Aceleração de Estudos, ouvido o Conselho Superior.”
3.12 - Articulação entre o Ensino, Pesquisa e Extensão/Assistência
A FACSAL entende que a reafirmação de seu compromisso social passa pela
articulação do ensino, a pesquisa e extensão com seu espaço sociogeográfico de
inserção, bem como pela capacidade de aprimorar a qualidade e relevância científicopolítica de seus serviços.
Assim, a pesquisa é percebida pela FACSAL como instrumento valioso de construção
e reconstrução do conhecimento, tornando-se recurso eficaz para a contextualização
do processo ensino-aprendizagem. Integrada ao ensino e à extensão, a pesquisa
responde diretamente às necessidades sociais, aos problemas que se põem na vida
das comunidades e desenvolve a compreensão do homem e de seu meio ambiente.
Por sua vez, pode-se afirmar que a política de extensão projeta-se para favorecer a
participação efetiva da FACSAL no meio em que se insere, devendo, portanto,
funcionar como elo permanente e comprometido de diálogo, de comunicação e de
serviços entre as unidades acadêmico-pedagógicas e os sujeitos concernidos. Deverá,
assim mesmo, constituir-se numa vigorosa fonte de retroalimentação capaz de gerar e
propor alternativas viáveis e, com a pesquisa, levantar e investigar novos problemas
de sua realidade social.
160
c
Com efeito, o trabalho das atividades de extensão tem, nesta instituição, a dupla
dimensão de levar para a sociedade idéias, fatos, saberes, vivências que se
desenvolvem em seu espaço de formação superior, e trazer para dentro dela o
conhecimento que está sendo construído pela população, para que o mesmo seja
transmudado, investigado, apreendido e devolvido, de forma ressignificada, à
comunidade. Oportuniza também que o acadêmico desenvolva atividades
extracurriculares como complementação à sua formação acadêmica.
Por assim pensar, a FACSAL está propondo o Curso de Bacharelado em Fisioterapia
dentro de um projeto pedagógico que procurará, desde o início, aplicar o princípio de
indissociabilidade das atividades extensionistas ao ensino e à pesquisa em
observância às novas alternativas de abordagens de mercado. Sendo assim, as linhas
de pesquisa e extensão a serem oferecidas darão prioridade a esse enfoque em razão
de que a aceitação de tais intervenções vem aumentando gradativamente, conforme
se pode verificar no mundo do trabalho.
A idéia dessa indissociabilidade deverá acompanhar o aluno desde o ingresso no curso
até sua conclusão. Esta indissociabilidade será interiorizada, principalmente, ao
estudar os conteúdos do componente Metodologia da Pesquisa Científica, em que
conhecerá o instrumental básico necessário à ciência, quando, então, o aluno terá a
oportunidade de ir se exercitando em pequenos projetos de pesquisa respaldos nos
conteúdos
trabalhados
em
componentes
curriculares
como:
Aspectos
Socioantropológicos da Saúde, Bioestatística, Saúde Pública e Epidemiologia. Esse
exercício de “aprender fazendo”, também por meio da pesquisa, deverá se constituir
em meta a ser perseguida e exercitada ao longo de todo o curso.
Espera-se que cada programa de aprendizagem deva trabalhar com o compromisso de
criar estratégias de ensino voltadas para o estímulo à pesquisa, encaminhando o
aluno, paulatinamente, e capacitando-o para a realização de projetos de maior
complexidade e aplicabilidade, dentro do propósito de socialização do saber produzido.
Os alunos serão, portanto, inseridos gradativamente nas modernas técnicas e práticas
desenvolvidas pelos profissionais de Fisioterapia, sendo levados a participar de
projetos comunitários, como oportunidade de avaliar, desenvolver e testar propostas
assistenciais, gerenciais e educativas com famílias, grupos, comunidades, ao mesmo
tempo em que fornece um vasto campo para pesquisa em serviço, com foco na
assistência à comunidade.
Para garantir tal integração, a Faculdade proverá o Núcleo Interdisciplinar de
Promoção e Atenção à Saúde – NIPAS (vide ANEXO IV), concebido como um recurso
educacional de prática profissional com o objetivo de potencializar os programas de
aprendizagem, ademais de congregar as atividades de pesquisa e extensão
desenvolvidas no âmbito dos cursos de Pedagogia, Sistema de Informação, Educação
161
c
Física, Enfermagem e Fisioterapia, especialmente.
Este núcleo será estruturado a partir da implantação dos cursos mencionados, e no
propósito de otimizar suas atividades acadêmicas, contará com professores titulados,
em regimes de 20 e 40 horas, devendo contar com o conjunto do corpo acadêmico da
FACSAL, além de envolver, nas suas ações, profissionais e instituições de saúde.
Dentre as atividades inicialmente pensadas, citam-se:
- desenvolvimento de plano de extensão desenvolvido em determinada
comunidade do município de Santa Luzia menos favorecida em relação às
necessidades humanas básicas. Assim, cada aluno acompanhará em média, cinco
famílias dessa comunidade durante o curso, que funcionará como laboratório em
situação de ensino-aprendizagem, com avaliações sistemáticas das condições de
saúde do grupo familiar, dentro de um processo participativo.
- participação em macrocampanhas que têm por objetivo o diagnóstico
precoce de enfermidades controláveis por ações de saúde e educativas. Tais
campanhas caracterizam situações de ensino-aprendizagem e beneficiam a população,
despertando sua consciência para o controle e prevenção de enfermidades. Por outro
lado, possibilita ao aluno desenvolver habilidades em organização de eventos dessa
natureza, com mensuração de resultados que servirão de base para a programação de
outras iniciativas, ações de saúde e educativas da população e publicação de trabalhos
científicos, caso os resultados obtidos sejam considerados de importante valor para a
comunidade científica.
- criar uma coluna em jornais da cidade de Santa Luzia e região com
orientações básicas à comunidade, bem como panfletos e folders.
- consubstanciado em estudos e dados que identifiquem problemas de saúde
com incidência significativa, elaborar, com docentes da Fisioterapia e de outros cursos
da FACSAL, intervenções socioeducativas aos moradores e portadores do agravo
observado. A partir daí, será traçado um plano de ação para se trabalhar com esse
contingente de pessoas, centrando atenção em aspectos como: mudança de hábitos,
necessidade de exercícios físicos, informação sobre a doença (conceito,
sintomatologia, prevenção de complicações, entre tantos outros).
- oficinas para formação de agentes multiplicadores com os alunos de
Fisioterapia, abertas à participação de outros cursos da FACSAL, especialmente das
áreas de saúde e educação, para atuarem com seus pares e na comunidade
informando, promovendo educação preventiva e também formando agentes
multiplicadores naquelas comunidades atendidas. Utilizando-se dos referenciais do
campo da saúde coletiva, da educação popular e da inter e transdisciplinaridade, este
trabalho será desenvolvido basicamente a partir dos processos grupais, especialmente
com crianças, idosos, adolescentes e mulheres, assim como de assessoria às
organizações comunitárias e sociais.
- oficinas culturais para montagem de peças teatrais destinadas à crianças
carentes de creches e orfanatos, bem como, idosos de azilos regionais, visando
resgatar a auto-estima dessas pessoas e ao mesmo tempo levar conhecimentos e
162
c
informações referentes à saúde preventiva.
- implantação do Programa Família Comunitária de Santa Luzia em Fisioterapia
Preventiva (PROFACSAL). O PROFACSAL tem como objetivo central desenvolver ações
de prevenção e promoção de saúde e educação em saúde, sobre a forma da Saúde
Coletiva, no âmbito dos diversos campos de atuação Fisioterapêutico, junto a
comunidade de Santa Luzia e imediações. O programa congregará vários projetos, e
contará com a participação do corpo discente e docente da FACSAL. O público alvo
será captado por contato direto nas diversas comunidades e ou categorias de
agremiações, associações, sindicatos, clubes, postos de saúdes, igrejas onde possa e
se faça necessário. As ações serão realizadas por alunos do sétimo e oitavo período do
Curso de Fisioterapia, sob o treinamento e acompanhamento do professor responsável
(Vide ANEXO V).
- criação do Portal da Saúde, composto de um banco de dados interligado a
um Web Service, que permite catalogar e armazenar todos os dados das pessoas
atendidas pelos projetos e campanhas, permitindo uma análise e pesquisa por parte
de várias áreas da faculdade, tais como, fisioterapia, educação física, enfermagem,
administração etc, além de informações educativas a comunidade.
Ainda dentro dos programas curriculares alternativos de integração instituição/
comunidade em termos da prevenção e promoção da saúde, o curso de Fisioterapia
poderá vir a realizar e/ou viabilizar a participação dos alunos em atividades como:






Semana do Fisioterapeuta - palestras e seminários semestralmente e,
congressos de áreas afins anualmente;
Semana de eventos científicos - apresentações orais e em pôsters e dos
trabalhos de pesquisa dos alunos da FACSAL e de outras intituições de ensino;
Ações comunitárias diversas, mutirões;
Ações direcionadas especificamente para a assistência ao idoso, gestantes e
portadores de deficiência fisíca;
Programas institucionais de iniciativa dos órgãos públicos voltados para atenção
à saúde materno-infantil; saúde do adulto e idoso; saúde mental, saúde
escolar;
Treinamento de recursos humanos nas sub-áreas da Fisioterapia.
A criação de um espaço destinado à prestação de cuidados de fisioterapia dentro dos
muros da própria FACSAL (Clínica Escola da Faculdade de Santa Luzia) e
implementação de alguns programas de assistência à saúde deverão, contudo, ser
discutidas com as lideranças comunitárias da área de abrangência, bem como com os
profissionais dos Serviços de Saúde do Município de Santa Luzia e de órgãos
estaduais.
3.13 – Serviço de Fisioterapia
163
c
O Serviço de Fisioterapia da FACSAL se destina ao atendimento fisioterápico de
pessoas da comunidade da cidade de Santa Luzia e região. O atendimento será
desenvolvido por alunos que estão em estágios curriculares obrigatórios para a
Formação do Fisioterapeuta. O estágio curricular, na ênfase em Fisioterapia e Saúde,
não será restrito apenas a reabilitar, mas também, desenvolverá atividades no âmbito
da Saúde em geral (promoção e prevenção), nos diversos contextos, integrando
atividades de saúde coletiva.
As áreas da Fisioterapia e os seus diferentes níveis de atuação (ambulatorial,
hospitalar, coletivo/comunitário/Unidades Básicas de Saúde) serão desenvolvidos sob
a supervisão acadêmica do fisioterapeuta docente. Tais áreas serão centradas no
aprendizado com visão ética e de cidadania, que entenda o homem como um ser
biopsico-social e paciente ativo nas ações de saúde.
3.14 – Clínica Escola da Faculdade de Santa Luzia
A Clínica Escola de Fisioterapia tem como objetivo prestar serviços de atendimento à
comunidade de forma filantrópica, visando também a aprendizagem dos alunos e a
íntima relação entre a teoria e a prática necessária à sua formação profissional.
Os atendimentos serão realizados pelos acadêmicos sob a supervisão dos docentes da
FACSAL com especialização na respectiva área de atuação.
Para o registro, controle e acompanhamento dos pacientes será desenvolvido um
aplicativo informatizado pelos alunos do curso de sistemas de informação permitindo o
acompanhamento das atividades desempenhadas por cada paciente e aluno estagiário
pelo docente supervisor e pelo cordenador do curso. O sistema desenvolvido por
alunos de ambos os cursos, promoverá ainda, a interação de duas áreas distintas da
faculdade (sistema de informação/fisioterapia).
Dispõem das seguintes especialidades:
 Hidroterapia
 Fisioterapia Geriátrica
 Fisioterapia Pediátrica
 Fisioterapia Neurológica
 Fisioterapia Cardiológica e Pneumológica
 Fisioterapia Ortopédica, Traumamatológica, Reumatológica e Esportiva
 Fisioterapia Ginecológica e Obstetrica
 Amputados
Todos os horários serão previamente agendados e o funcionamento da clínica seguirá as normas
estabelecidas no ANEXO VI.
164
c
A Clínica Escola de Fisioterapia da FACSAL terá uma área de 950 m 2, apresentando
ambientes específicos para cada sub-área de atendimento.
 Recepção e sala de espera;
 3 consultórios para avaliação fisioterapêutica;
 Setor de pediatria (salas de atendimento);
 Setor de cardio-respiratória (sala de aerossolterapia, ampla sala para
reabilitação cardíaca e condicionamento físico);
 Setor cinesioterapia e mecanoterapia (ampla sala para atendimentos individuais
e em grupo);
 Setor da preventiva (ampla sala destinada aos grupos de idosos e pacientes
ginecológicas e mastectomizadas);
 Complexo de Hidroterapia (piscina terapêutica aquecida e adaptada, salas para
turbilhão e sala para parafina);
Abaixo estão descritos os materiais que serão inicialmente comprados para compôr a
Clínica Escola de Fisioterapia da FACSAL. A compra de materiais acompanhará a
evolução das várias técnicas fisioterápicas, sempre que possível:
Fisioterapia Cardiovascular e Pneumológica
Esteiras ergométricas – elétricas
Bicicletas ergométricas
Kit intubação endotraqueal
Cardioversor elétrico
Paquímetro
Medidor PA e FC (abdominal)
Esfigmomanômetro
CPAP
EPAP
Voldyne
Triflo
Bomba aspiradoara
Nebulizador
Balão de oxigênio
Peak Flow
Ventilômetro
Manovacuômetro
Oxímetro
Macas
Bolas de Bobath
Theraband
Colchonetes/ rolinhos/cones
Escadinhas
Travesseiros
Espelhos
Barra paralela
Cama elástica
Fisioterapia Pediátrica
Tatami
Macas
165
c
Espelhos
Bolas de Bobath
Brinquedos
Tapetes
Rolinhos/cones
Colchonetes/travesseiros
Escadinhas
Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica, Reumatológica, Esportiva e Amputados
Escada em L
Bicletas ergométricas
Esteiras ergométricas
Tens
FES
Turbilhão
Máquina de gelo
Parafina
Ondas Curtas
Ultra-som
Infravermelho
Laser
Theraband
Pesinhos
Caneleiras
Mesa flexora
Mesa extensora
Rolinhos
Macas
Fita métrica
Goniomêtro
Tábua proprioceptiva
Bastões
Corda
Cadeira de rodas
Andador
Muletas
Bengalas
Escadinhas
Espaldar
Bolsas térmicas
Cama elástica
Tábua para alongamento tríceps sural
Tração cervical
Mesa de tração lombar
Exercitadores de mão
Bastões
Cadeira de rodas/ bengalas/ andadores
Fisioterapia Neurológica e Geriátrica
Tatami
Macas
Espelhos
Bolas de Bobath
FES
Parafina
Rolinhos
Colchonetes
Bastões
Faixas crepon
Theraband
166
c
Pesinhos
Caneleiras
Andador
Cadeira de rodas
Andador
Muletas (canadense/axilar)
Bengalas
Escadinhas
Espelhos
Hidroterapia
Macarrão
Pranchas
Bóias
Sapatilhas antiderrapantes
Ginecologia e Mastectologia
Colchonetes
Macas
FES
3.15 – Convênios
É uma preocupação constante da FACSAL criar convénios com várias instituições de
saúde, sejam elas públicas ou privadas. Das instituições até então conveniadas, temse:
Hospitais Conveniados
Hospital São João de Deus – Santa Luzia
FHEMIG – Belo Horizonte
Unidades de PSF
Alto São Cosme
Bom Jesus
Bom Destino
Baronesa
Córrego das Calçadas
Cristina
Caribé
Duquesa
Frimisa
Industrial Americano
Jabaquara
Londrina
Luxemburgo
Morada do Rio
Nossa Senhora das Graças
Endereço / Telefones
Rua Poti, 403 / 3635-6583
R. Joaquim Frederico Moreira, 40 / 3649-6864
R. Das Palmeiras, 243 / 3691-2552
R. Holanda, 100 / 3634-3500
R. Coronel Lima e Silva, 03 / 3641-5239
Rua Antônio de Pinho Tavares, 268 / 3636-3103
R. Pará de Minas , 2333 / 3634-2135
Av. Brasília, 3505 / 3634-0252
Praça Hugo Werneck , 235 / 3641-5229
R. Argentina, 531 / 3649-6865
R. Jabaquara, 187 – S. Benedito / 3636-2354
R. Machado de Assis, 269 / 3636-2351
R. Suissa, 79 / 3634-2449
R. Baldim, 891 / 3649-6021
Av. das Indústrias, 675 / 3642-1008
167
c
Palmital
Patotinha
Pinhões
Santa Rita
São Cosme
São Geraldo
Sesc
Tia Lita
Virgem dos Pobres
PA Sede
PA São Benedito
Clinica
de
Especialidades I
Clinica
de
Especialidades II
Posto Noturno
Saúde Mental
Centro de Odontologia
Laboratório Municipal
Núcleo de Terapias
Naturais
R. Etelvina Viana Coutinho, 273 / 3635-9444
R. Cláudio José de Faria, 118 / 3637-7559
R. Manoel Felix Homem, 524 / 3641-9110
Av. das Industrias, 4754 / 3641-4386
R. Mangarataia, 413 / 3634-5334
Av. Raul Teixeira da C. Sobrinho, 741 / 3641-5325
Av. Brasília, 3505 / 3637-4573
R. Dilson Nunes, 50 / 3636-4522
Av. Nossa Sra da Conceição, 70 / 3637-3393
Av. Raul Teixeira da C. Sobrinho, 22
Av. Senhor do Bonfim, 1052
Av. Brasília, 556
3649-6866 / 3649-6867
3637-4794 / 3637-6504
3637-1124 / 3637-4603
Av. Raul Teixeira da Costa Sobrinho, nº 128
3642-9311 / 3649-8275
Av. Brasília, 556
Av. Pres. Washington Luís, S/Nº
Av. Raul Teixeira da C. Sobrinho, 407
Av. Raul Teixeira da C. Sobrinho, 741
Rua Redelvim Andrade, s/nº
3637-1124
3641-5206
3641-5837
3642-8132
3641-3428
/
/
/
/
3637-4603
3649-8275
3641-5202
3641-5851
3.16 - Gestão Acadêmica do Curso
Como previsto em dispositivos do Regimento e assegurado no PDI, o processo de
gestão acadêmica da Facsal pauta-se na participação, no trabalho coletivo e
estabelece o Conselho de Curso como órgão deliberativo e consultivo, concentrando
suas atenções nas questões técnico-pedagógicas pertinentes ao ensino, extensão e
atividades de pesquisa. É integrado pelo coordenador do curso, pelos docentes que
dele fazem parte e representação discente, tendo como principais atribuições:
• avaliar e deliberar sobre o projeto pedagógico do curso;
• emitir parecer sobre todo o material técnico, pedagógico e científico
relacionado ao curso;
• propor medidas para a melhoria da qualidade do ensino;
• deliberar sobre os programas do curso, observadas as diretrizes do projeto
acadêmico;
• estabelecer planos, programas e projetos que contribuam com o
enriquecimento do curso;
• disciplinar o desenvolvimento de estágios supervisionados, monografias e
atividades complementares.
Com o objetivo de acompanhar atentamente a implantação deste curso, estão
previstas já no início de seu funcionamento reuniões, com periodicidade mensal, com
todos os professores do curso, colegiado, coordenador, representantes do corpo
discente. Nessa ocasião, serão discutidos assuntos relativos às atividades docentes e
discentes, às avaliações do processo ensino-aprendizagem discente, examinar a
necessidade de ajustes e atualização dos conteúdos curriculares, além de outros
168
c
mecanismos que por certo resultarão em indicadores de acompanhamento e avaliação
do curso e da própria Facsal.
Quanto às atividades docentes, desde a contratação cada professor dispõe de tempo
de dedicação a FACSAL, além das aulas ministradas, mediante um plano de trabalho
que contemple, conforme cada caso, seus encargos docentes – incluindo atendimento
a alunos –, atividades de pesquisa, extensão e administrativas.
As atividades discentes são acompanhadas:
- pelos docentes, nos encargos práticos e no atendimento extraclasse;
- pelos monitores (e estes pelo professor-orientador da monitoria);
- mediante monitoramento, pelos professores, técnicos, em laboratório;
Quer-se chamar atenção para o fato de este projeto ter contado com a participação
efetiva do coordenador do curso e do corpo docente já previsto para as atividades do
primeiro ano, e que muito contribuiu para a conformação da proposta pedagógica que
ora se apresenta, como resultado de um esforço coletivo e ajustada à filosofia sempre
defendida, ao longo do tempo, pelos mantenedores da Facsal.
O curso de Fisioterapia será coordenado pela professora Cláudia Maria Monteiro de
Freitas Teixeira, contratada em regime de tempo integral, cuja formação/titulação
acadêmica é destacada a seguir:
 Formação Acadêmica/Titulação
 Mestre em Neurociências
 Especialista em Fisioterapia Neurológica
 Graduação em Fisioterapia
3.17 - Corpo Docente
O corpo docente selecionado para os dois primeiros semestres letivos deste curso é
constituído por 6 (seis) professores que apresentam a titulação de mestres e doutores
e serão contratados sob o regime da legislação trabalhista para jornadas que variam
de 10 a 40 horas. Integram este projeto pedagógico, sob a forma de anexo, os
curriculum vitae do coordenador do curso e dos professores relacionados no quadro a
seguir.
Os procedimentos concernentes à seleção, admissão, promoção e dispensa do
professor, seus direitos e deveres estão disciplinados no Plano de Carreira Docente,
estando ele sujeito, ainda, às normas do Regimento da FACSAL. O valor da
remuneração da hora-aula é compatível ao praticado na Região Metropolitana de Belo
169
c
Horizonte.
Na distribuição da jornada de trabalho estão incluídas as tarefas próprias do docente:
preparação e ministração de aulas, aplicação e correção de provas e testes e também
o tempo para orientação do discente, participação em projetos de pesquisa, extensão
e em atividades culturais, de orientação de trabalho de conclusão do curso e de
estagiários supervisionados, bem como a participação em programas de capacitação
docente.
Além desses aspectos, a política de pessoal docente da Facsal prevê mecanismos de
estímulo à atualização, capacitação e aperfeiçoamento docentes, seja mediante “Ajuda
de Custo” para participação em eventos de natureza técnico-científica ou cultural, seja
pela concessão de bolsas de estudo para realização de cursos de pós-graduação em
instituições reconhecidas e credenciadas, ou em programas de treinamento e
reciclagem específicos.
O quadro a seguir apresenta o corpo docente com os componentes curriculares que
irão ministrar nos dois primeiros períodos do curso, a titulação acadêmica e o regime
de trabalho a ser cumprido na FACSAL.
ADEQUAÇÃO DOCENTES /DISCIPLINAS
Disciplinas
Anatomia Humana Sistêmica
Histologia e Citologia
Embriologia e Genética
História e Fundamentos da Fisioterapia e Reabilitação
Metodologia da Pesquisa Científica
Microbiologia e Imunologia
Bioquímica
Anatomia Aplicada a Fisioterapia
Neuroanatomia e Neurofisiologia
Professores
Rosária Dias Aires
Patrícia Monteiro de Freitas Teixeira
Talita Vieira
Cláudia Maria Monteiro de freitas
Teixeira
Cláudia Maria Monteiro de Freitas
Teixeira
Patrícia Monteiro de Freitas Teixeira
Rosária Dias Aires
Patrícia Guedini
Talita Vieira
170
c
Aspectos Socioantropológicos da Saúde
Fisiologia Humana
Bioética e Cidadania
Bioestatística
Leopoldo
Patrícia Guedini
Leopoldo
Leopoldo
3.18 - Infra-Estrutura Física, Equipamentos e Material de Apoio ao Curso
3.18.1 - Espaços Físicos
A Facsal encontra-se instalada em dois campus: o Centro do Conhecimento e o
Campus Universitário Rio das Velhas. Conta com uma área de 17,2 ha limítrofe à
Rodovia MG-145, na Rua Oswaldo Ferreira, nº 2000, com ótima localização e de fácil
acesso.
Os novos cursos, de Enfermagem e Educação Física, serão instalados no Campus Rio
das Velhas, embora os alunos possam dispor de todo o complexo de infra-estrutura
disponível nos dois campi – inclusive biblioteca e laboratório de informática –,
compreendendo ambientes físicos, equipamentos e recursos materiais em quantidade
adaptada às funções acadêmicas, de modo a favorecer a necessária comodidade aos
usuários.
As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se destinam:
amplas, arejadas e com luminosidade ideal, além de contarem com racionalidade na
disposição dos espaços e facilidades nos seus acessos.
As informações e quadros a seguir detalham as instalações que a Facsal dispensa à
sua comunidade acadêmica, que incluem:
 o CENTRO DE CONHECIMENTO, em fase conclusiva de construção, cujos espaços
físicos estão assim delimitadas:
1° Piso - Área total construída: 4.658,34 m²
Administração
Recepção
Diretoria - Faculdade
WC Diretoria
Diretoria da Mantenedora
WC - Diretoria
Sala de reuniões
Sala de professores
Copa e cozinha
CPD (sala de rede)
Sala - Provedora de Internet
Almoxarifado
171
c
Cantina
WC – Cantina
Sala de multimeios
Sala de coordenação e instrumentação
Tesouraria
Secretaria
WC - Administração
Hall - circulação e rampa de acesso aos pisos superiores
Recepção da Biblioteca
Biblioteca
56 Salas de aulas
6 Salas de informática
Sala da Empresa Júnior dos cursos de Administração e Turismo
Sala de Estúdio de Rádio e TV
Sala da Agência Experimental de Publicidade e Propaganda
2° Piso - Área total construída: 4.658,34 m²
60 salas de aula
Sala de coordenação
4 WC femininos
4 WC masculinos
3° Piso - Área total construída: 4658,34 m²
50 Salas
Sala de coordenação
Auditório
4 WC femininos
4 WC masculinos
Assinala-se, neste ponto, que toda a construção foi idealizada para atendimento aos
portadores de necessidades especiais, tais como: facilidade de acesso aos prédios sem
qualquer tipo de degrau, portas com 90 cm, para facilitar o acesso em cadeiras de
rodas, box especial no banheiro, amplo e com corrimão, rampa para acesso às salas
localizadas nos andares superiores, entre outros.
 o CAMPUS RIO DAS VELHAS, localizado à Rua Baldim, nº 395, no Bairro Rio das
Velhas, em terreno cedido, em comodato, pela Prefeitura Municipal de Santa Luzia por
um prazo de dez anos. A área totaliza 11.375 m², sendo 3.361m² de espaços
construídos, e estacionamento com 5.140 m².
No turno da tarde, este campus abriga o Colégio de Aplicação da Facsal, podendo
servir de campos para desenvolvimento de estágios supervisionados e práticas de
extensão.
Os dados a seguir discriminam as instalações do Campus Rio das Velhas, que podem
172
c
ser também visualizadas nos desenhos, sob a forma de planta, inseridos na
seqüência.
Área total do terreno - 11.375 m²
Área construída - 3.361 m²
Estacionamento asfaltado - 5.140 m²
Quadras de esportes (duas)
Quadra de peteca
 Ginásio coberto dispõe de uma área de 3.000 m², com capacidade de
arquibancada para 5.000 pessoas sentadas. Destina-se à prática desportiva e
realização de eventos/atelier e deverá acomodar também os diversos laboratórios de
apoio aos cursos de Fisioterapia e Educação Física, com previsão de implantação no
decorrer deste ano de 2005.
Anfiteatro ao ar livre
Piscina olímpica
Salas de aulas
Sala de reunião com professores
Sala de chefia de departamento
Sala de coordenação de curso
Sala para uso dos professores de tempo integral
Sala da diretoria
Sala do diretório acadêmico
Sala de equipamentos (tv, telão, data show, retroprojetores, rádios, etc)
Sala da empresa júnior
Cantina
Sala de estudos individuais
Secretaria
Tesouraria
Xerox
Laboratório de informática
Laboratório de eventos
Campo de futebol e pista de atletismo (anexo ao Campus).
3.18.2 - Características das Edificações
Como já mencionado, a infra-estrutura física da Facsal caracteriza-se pela excelente
localização, com destaque para a qualidade de suas edificações e condições de
instalação, como pode ser constatado nas especificações a seguir:
Estruturas de concreto armado
Divisões internas – alvenaria com revestimento em argamassa paulista
Cobertura - Telhas de folhas de amianto e policarbonato
Pisos - incombustíveis nas áreas comuns, cimentados
173
c
Azulejo branco extra nos sanitários
Esquadrias – metálicas em metalon
Forro - chapa metálica
Instalações elétricas – conforme normas da ABNT
Instalações hidrosanitárias – conforme normas da ABNT
Instalações lógicas
Reservatório d’água em concreto para incêndio e consumo.
Portas com largura de 90 cm para acesso a portadores de necessidades
especiais
3.18.3 - Laboratórios e equipamentos
Laboratório
Informática
Anfiteatro
Oficinas
Laboratórios e outros Ambientes de Aprendizagem
Características
Horário de
Área (m2)
Alunos/ Turmas/
Funcionamento
Período
Semana
Existente A construir Turma
1º ao 3ºano 65
50/3
3/5 dias
7:10 às 10:50 h e de 19:10 às 22:50
h, de 2ª a 6ª feira;
1º ao 3ºano 200
50/3
3/5 dias
Aos Sábados, de 7h às 12 h
1º ao 3º ano 3.000
50/3
3/5 dias
Obs: O Ginásio Poliesportivo possui uma área coberta de 3.000 m², podendo ser utilizada para vários tipos de eventos:
feiras, exposições, teatros, jogos, dentre outras.
Cronograma de Instalação dos Laboratórios e outros ambientes
Laboratório
2005
Ano/Quantidade
2006
2007
2008
2009
Informática – instalação e ampliação
Anatomia
Fisiologia
Semiologia e Procedimentos Gerais
Bioquímica
Histologia, Citologia
Microscopia
 Do funcionamento dos laboratórios
Os laboratórios funcionarão diariamente, de segunda a sexta das 07:00 h às 12:00 h
para as aulas do curso matutino, das 14:00 h às 17:50 h para monitoria e estudos
extra-curriculares e das 18:30 h às 22:00 para as aulas no curso noturno. Aos sábados
os laboratórios funcionarão das 08:00 h às 12:00 h.
Haverá em cada laboratório um livro de presença, em que o discente deverá registrar a
hora de chegada e saída.
174
c
 Formas de Acesso aos Laboratórios
O sistema de reserva para uso dos equipamentos ocorre por prévio agendamento
seguindo uma ordem pré-estabelecida na definição dos horários. Na utilização dos
laboratórios os usuários contam com assistência de monitor para sanar dúvidas,
apoiar os professores na ministração de aulas e se encarregar das providências
necessárias ao regular funcionamento dos equipamentos disponíveis.
 Laboratórios
Laboratório de Anatomia e Neuroanatomia – (Um laboratório)
Finalidade do laboratório: Estudo e manuseio de peças sintéticas e cadavéricas para
estudo macroscópico e morfofuncional dos sistemas e órgãos do corpo humano.
Materiais
Quantidade
Esqueleto 168 cm Muscular com Ligamentos
1
Esqueleto 168 cm com coluna flexível
1
Esqueleto completo desarticulado – 52 peças
3
Crânio com 3 partes
2
Crânio com articulação temporomandibular
3
Coluna vertebral cervical
3
Coluna vertebral lombar
2
Coluna vertebral torácica
2
Coluna vertebral flexível tamanho natural
1
Vértebras lombares com disco 2 peças
3
Coluna articulada (torácica, cervical e lombar)
3
Articulação do ombro
3
Articulação do cotovelo
3
Articulação da mão (punho)
3
Articulação do quadril
3
Articulação do joelho
3
Articulação tornozelo
3
Articulação do pé
3
Modelo muscular 28 partes – 170 cm
2
Braço com músculos destacáveis, 6 partes
3
Perna com músculos destacáveis, 9 partes
3
Cabeça e pescoço musculado
3
175
c
Materiais
Quantidade
Torso bissexual com 24 partes
1
Arcada dentária
1
Pulmão transparente
2
Coração ampliado com 3 partes
2
Fígado modelo básico
2
Estômago com 2 partes
2
Pélvis masculina em tamanho natural com duas partes
2
Pélvis feminina em tamanho natural com duas partes
3
Sistema urinário feminino com 4 partes
3
Sistema urinário masculino com 4 partes
2
Laringe ampliada com 3 partes
2
Faringe, laringe e traquéia
2
Sistema respiratório com 7 partes
3
Cérebro com artérias com 9 partes
3
Torso Masculino Musculado com órgãos
1
Metade da cabeça com musculatura
3
Sistema circulatório
2
Sistema nervoso
2
Sistema nervoso simpático
1
Pôster sistema tegumentar
2
Pôster aparelho reprodutor feminino
2
Pôster aparelho reprodutor masculino
2
Pôster sistema esquelético
2
Pôster sistema nervoso
2
Pôster sistema circulatório
2
Pôster sistema muscular
2
Computador
1
Mesas
4
Estantes
2
Tanques de armazenamento de cadavers
2
Mesa para cadáver
1
Cadeiras
15
Laboratório de Fisiologia e Biofísica – (Um laboratório)
Finalidade do laboratório: Dissecação da rã para estudo do potencial de ação e
funcionamento cardíaco perante algumas drogas. Verificação da pressão arterial do
176
c
homem. Execução do eletrocardiograma. Preparação neuromuscular (gastrocnêmio de
rã). Medida de força de músculos respiratórios. Estudo de soluções. Titulação de
ácidos e bases. Movimento da água através das membranas.
1. Equipamentos, instrumental
Material
Peak Flow
Eletroestimuladores e canetas
Eletrocardiógrafo, papel termossensível, gel condutor
Termômetro para laboratório
Placas de cortiça
Estiletes para desconexão neural
Tesouras ponta fina e romba
Pinças dente-de-rato
Pinças anatômicas
Pinças hemostáticas
Fio tipo linha de costura comum branco e preto
Fio tipo linha de costura número 10 (de soltar pipa)
Barbante fino
Costótomo (tesourão)
Gazes e Algodão
Papel de filtro
Seringas de insulina e agulhas 25x8
Béqueres e placas de petri
Frascos conta-gotas
Alfinetes de costura
Lamparina
Tripé
Bandejas de plástico
Gaiolas para rã
Esfigmomanômetros, manguitos e estetoscópios para medida de pressão arterial
Geladeira duplex
Proveta 100 ml
funil
Garrafa lavadeira
bureta
Pipeta volumétrica de 5 ml
Erlenmeyers
bico de bunsen
FES
Estufa de esterilização
Computador
Mesas
Cadeiras
Pôster sistema tegumentar
Pôster sistema endócrino
Pôster sistema reprodutivo masculino
Pôster sistema reprodutivo feminino
Pôster sistema nervoso
Pôster sistema circulatório
Aparelho de pressão
Balança
Colchonetes
Medidor PA e FC
Mensurador dobras cutâneas
Quantidade
3
2
1
1
5
5
5
5
5
5
2
1
1
2
1 caixa
1 caixa
5 cada
5
1 caixa
5
5
2
3
5
1
3
3
3
3
3
3
1
2
1
1
3
15
1
1
1
1
1
1
5
1
5
3
5
2. Reagentes, Drogas e Soluções
177
c
Material
Éter etílico
Água destilada
Etanol
Soro fisiológico (NaCl 0,9%)
Acetilcolina 200g/mL
Adrenalina 100g/mL
Atropina 100g/mL
NaHCO3 (PM=84 daltons)
HCL 0,050 M
Indicador verde de Bromocresol (1% m/v)
Ácido Acético (CH3CCOH)
NaOH
NaCl
Quantidade
2 frascos
2 frascos
10 frascos
3. Animais
Rãs
Ratos
Laboratório de Bioquímica – (Um laboratório)
Finalidade do Laboratório: Conhecimento dos equipamentos utilizados em
Bioquímica e noções de Biossegurança. Diluições. Dosagem de Proteínas e Glicose.
Identificação de Lipídios. Teste da Solubilidade e Saponificação. Identificação de
ácidos graxos saturados. Dosagem de triglicerídeos e colesterol. Quantificação do
conteúdo hepático de glicogênio em ratos.
1. Equipamentos, instrumental
Materiais
Quantidade
Estufa de esterilização e secagem 31x32x29.6
1
Centrífuga (12 tubos/velocidade 1.000 rpm)
1
PHmetro de bancada digital/temperatura automática de 100ºC faixa de 0.00-14 pH
1
Agitador magnético com controle de aquecimento e velocidade capacidade 2.000 ml
1
Banho-maria com controle de temperatura, homogeneização da temperatura da
água, sistema anti-condensação, aviso sonoro ao término de cada processo
programado
1
Balança analítica de procedimento
1
Balança semi-analítica
1
Capela de fluxo
1
Destilador de água
1
Balão Volumétrico com rolha 500 ml
1
Balão volumétrico com rolha 1.000 ml
1
Copo Becker 400 ml
5
Copo Becker 250 ml
5
178
c
Materiais
Quantidade
Copo Becker 100 ml
5
Proveta graduada 500 ml
3
Proveta graduada 200 ml
3
Proveta graduada 100 ml
2
Pipeta volumétrica 10 ml
10
Pipeta volumétrica 5 ml
20
Pipeta volumétrica 1 ml
20
Placa de Petri
10
Funil de bola com torneira e rolha de vidro 60 ml
5
Funil analítico raiado haste curta 75 mm 60 ml
5
Frasco para reagente com rolha de vidro boca estreita 125 ml
3
Frasco para reagente com rolha de vidro boca estreita 250 ml
3
Frasco para reagente com rolha de vidro boca estreita 500 ml
2
Erlenmeyer boca larga 300 ml
5
Erlenmeyer boca larga 500 ml
2
Erlenmeyer boca larga 1.000 ml
1
Erlenmeyer com rolha 50 ml
5
Erlenmeyer boca estreita 25 ml
5
Pipeta de pauster ponta fina
20
Tubo centrifuga com orla cônica 15 ml
10
Tubo de ensaio 12.5 x 100
20
Tubo de ensaio 18.5 x 100
20
Tubo de ensaio 16.5 x 100
10
Tubos de hemolise (12 x 75 mm)
50
Ependorf
1000
Estante de arame revestido em PVC para tubos de ensaio. 24 tubos: 12, 16 ou 21
mm
10
Estante de arame revestido em PVC para tubos de ensaio. 24 tubos: 25 mm
10
Gral com pistilo de porcelana 100 ml
2
Gral com pistilo de porcelana 180 ml
2
Balões volumétricos 500 ml
10
Bureta 500 ml
2
Bureta 100 ml
1
Bureta 300 ml
5
Pinça Kelly reta 14 cm
2
Pinça dente de rato 14 cm
2
Tesoura romba 15 cm
2
Termômetro – 20 a 110º C
1
Esfigmomanômetro
2
Seringas (3, 10, 20, 60 ml)
40
179
c
Materiais
Quantidade
Vidros de plástico
15
Computador
1
Mesas
3
Cadeiras
15
Armários
2
1. Reagentes e Soluções
Kits para glicose
3
Kits para colesterol
3
Éter
1 caixa
Álcool
1 caixa
clorofórmio
2 vidros
2. Animais
Ratos
Laboratório de Histologia e Citologia, Embriologia e Patologia Humana
Finalidade: Laboratório multidisciplinar onde serão ministradas as aulas práticas de
Citologia-Histologia, Embriologia e Patologia. Tem como finalidade o estudo e a leitura
de lâminas histológicas, através de microscópios ópticos, de todos os tecidos e sistemas
do corpo humano. O conteúdo abaixo é referente aos dois laboratórios juntos.
Materiais
Microscópios bioculares
Microscópio triocular
Caixas de lâminas
Computador
Televisão
Vídeo
mesas
Quantidade
24
1
13 (51 lâminas cada)
1
1
1
7
Descrição das lâminas:
n 02 – Fígado – Mitocôndrias
n 03 – Fígado – Glicogênio
n 04 – Intestino grosso – Grãos de secreção
180
c
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
06
07
10
14
15
16
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
35
36
41
42
43
49
50
53
60
61
69
72
73
75
76
77
78
79
80
82
87
88
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Raiz de cebola – Mitose
Raiz de cebola – DNA (Feulgen)
Testículo – Meiose
Pele – fibras colagénas
Diversos órgãos – Fibras elásticas
Diversos órgãos – Fibras reticulares
Tecido tendinoso
Cartilagem Hialina
Cartilagem elástica
Cartilagem fibrosa
Osso trabecular
Osso compacto
Ossificação membranosa
Ossificação endocondral
Cartilagem de conjugação
Tecido muscular liso
Tecido muscular estriado esquelético
Tecido muscular estriado cardíaco
Medula e gânglio
Cerebelo
Nervo
Artéria de grande calibre
Artéria de médio calibre
Feixe vásculo-nervoso
Baço
Sangue
Pele pilosa
Estomâgo
Duodeno
Fígado
Pulmão
Traquéia
Rim
Ureter
Bexiga
Hipófise
Supra-renal
Tireóide
Testículo
Pênis
Ovário
181
c
n
n
n
n
n
n
n
89 – Corpo Lúteo
91 – Útero – fase proliferativa
92 – Útero – fase secretora
95 – Glândula mamária - em repouso
96 – Glândula mamária – em lactação
98 – Pâncreas
107 – Próstata
Laboratório de Cinesioterapia – (Um laboratório)
Finalidade do laboratório: Estudo prático dos exercícios terapêuticos passivos e
ativos, amplitude de movimento, alongamento muscular, mobilidade de articulações
periféricas, coluna e ilíaco. Prática de exercícios terapêuticos específicos. Este
laboratório contempla, também, o desenvolvimento da pesquisa, possibilitando que o
aluno tenha um espaço para se dedicar à observação e à pesquisa através de
questionamentos apresentados pela sua vivência teórico-prática.
Materiais
Esfigmomanômetro
Estetoscópio
Caneleira ½ kg
Caneleira 1 kg
Caneleira 2 kg
Halter 1 kg
Halter 2 kg
Digi-flex
Thera-band verde
Thera-band azul
Thera-band vermelho
Thera-band preto
Thera-band amarelo
Thera-band ouro
Thera-band cinza
Goniômetro
Lápis demográfico
Estesiômetro
Lanterna
Fita métrica 36
Atadura 2
Sistema antropométrico 5
Pedigráfo
Bola suíça
Álcool
Algodão
Luvas de procedimento
Monitor multiparâmetro active
Atlas de anatomia
Manual de flexímetro 10
Barra paralela
Cimetográfo
Espelho
Bicicleta ergométrica
Modelo (esqueleto)
Quantidade
10
10
2 (Pares)
9 (Pares)
2 (Pares)
8 (Pares)
1 (Par)
3
15
12
12
12
13
10
15
3
13
4 (Conj)
1
36
2
5
1
1
1
5
10
1
1
3
3
1
182
c
Negatoscópio
Pista de marcha
Podoscópio
Cadeira de rodas
Balancinho
Colchonetes
1
1
1
1
1
15
Laboratório de Fisiologia do Exercício - (Um laboratório)
Finalidade do laboratório: Avaliação da aptidão física e saúde e prescrição do
exercício físico. O Laboratório de Fisiologia também auxiliará no desenvolvimento dos
trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) onde estejam envolvidos temas relacionados à
Fisiologia do Exercício.
Materiais
Lactímetro
Glicosímetro
Caneta com lanceta
Bicicleta ergométrica para avaliação física
Esteira ergométrica para avaliação física
Balança digital
Plicômetro
Fita métrica
Micro-computador
Esfignomanômetro
Cardiofrequencímetro
Quantidade
5
5
5
5
5
2
5
5
5
10
5
Laboratório de Informática
25 microcomputadores pentium iii, todos conectados em rede, inclusive internet, com
velocidade de 128 kbps.
 Da atualização tecnológica e manutenção dos equipamentos
Como já mencionado anteriormente, a FACSAL dispõe de plano de desenvolvimento
em informática para garantir a compatibilidade do ensino e da pesquisa com a
evolução das tecnologias da informação, prevendo atualização tecnológica, autonomia
em termos de hardware e software e redução de custos de manutenção.
Além da implantação de novos laboratórios de informática, destinados a suprir a
demanda emergente, o plano prevê aquisição de recursos informatizados a serem
utilizados nas atividades acadêmicas dos cursos novos, como já mencionado, que
compreende:
 Célula de força;
 Notebooks para avaliações computadorizadas em campo;
 Sistema informatizado de avaliação de saltos verticais (hardware e
183
c
software);
 Sistema informatizado
para avaliações de múltiplas qualidades físicas
(hardware e software);
 Softwares específicos da área de Educação Física e Fisioterapia.
É assegura a realização, com periodicidade semanal, de serviços de manutenção,
conservação e suporte técnico dos equipamentos, visando mantê-los limpos e
otimizados e evitar problemas causados por interrupções de uso, sendo realizados
por:
 técnicos da própria Instituição, para verificação diária do funcionamento
normal de todos os equipamentos, antes do início de cada turno de funcionamento; ou
 firmas especializadas, mediante contrato de terceirização para manutenção
periódica, que consiste de verificação completa de hardware (desmontagem, limpeza,
verificação de conexões e estado dos componentes internos e externos, montagem) e
de software (formatação e instalação do sistema operacional, aplicativos principais e
recursos de acesso à rede local). Prevê-se ainda apoio quanto à especificação dos
equipamentos e programas visando sua atualização ou compra.
 Pessoal Técnico e de Apoio
O quadro técnico e de apoio disponível nos Laboratórios de Informática é integrado
por 3 técnicos de Informática de nível superior da área, contratado em regime de 40
horas semanais, 3 auxiliares e 5 alunos monitores.
A equipe de apoio técnico é responsável pelas atividades de suporte aos professores e
alunos, e entre suas funções destacam-se:
- preparação dos laboratórios para as aulas;
- preparação dos equipamentos e verificação de funcionamento;
- separação e alocação dos componentes usados em experimentos;
- apoio aos professores em experiências específicas no interior do laboratório;
- instalações e configuração de programas computacionais;
- apoio aos alunos fora do horário de aulas;
- acompanhamento de trabalhos e projetos fora do horário de aula.
 Recursos para Portadores de Necessidades Especiais
Para atendimento aos dispositivos da Portaria MEC n o de 3.284, de 7 de novembro de
2003, que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de
184
c
deficiências, a Facsal tem dado prioridade à integração dessas pessoas garantindo-lhe
o acesso, o ingresso e a permanência em todos os serviços que oferece à comunidade
interna e externa. Com esse propósito assegura, aos que nessas situações se
enquadram, condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma às suas
dependências externas e espaços internos, mobiliário e equipamentos, conforme
especificação técnica: rampa de acesso; banheiros; telefone; corrimão; maçanetas;
estacionamento específico.
Ademais, se compromete em prover infra-estrutura compatível com as necessidades,
caso seja solicitado pela pessoa portadora de deficiência, desde o acesso até a
conclusão do curso, compreendendo sala de apoio especial e recursos próprios para
alunos com incapacidade visual e auditiva.
3.18.4 - Biblioteca
Na estrutura organizacional da Facsal a Biblioteca é órgão subordinado à Diretoria e,
como núcleo agregador de documentação e informação, tem por finalidade atender à
comunidade acadêmica em suas necessidades de ensino, pesquisa, extensão, dando
suporte especial às áreas do conhecimento dos cursos oferecidos, além de subsidiar o
processo de gestão acadêmica.
A Biblioteca foi dimensionada seguindo um modelo de organização voltada para o
usuário. Conta com estrutura interna capaz de viabilizar seus objetivos cujo
atendimento dará a medida da eficácia do cumprimento de suas funções, entre as
quais cabe destaque:
 reunir, organizar, classificar, catalogar, armazenar e divulgar o acervo,
visando otimizar o uso do material bibliográfico necessário aos programas de
ensino, pesquisa e extensão;
 proporcionar serviços bibliográficos e de informação permitindo o
desenvolvimento adequado de todas as atividades educacionais, científicas e
culturais;
 manter uma coleção dinâmica e atualizada;
 estabelecer intercâmbio com bibliotecas, centros de documentação,
universidades e outras instituições técnicas, científicas e culturais, nacionais
e estrangeiras.
Estrutura, composição e organização do acervo
A Biblioteca ocupa uma área de 550 m 2, distribuída entre espaços de leitura, pesquisa,
acervo e serviços técnico-administrativos. Conta, em seus ambientes amplos e bem
arejados, com iluminação natural e artificial e com os seguintes recursos:
 2 computadores conectados à Internet para pesquisa dos usuários, sendo
permitida, inclusive, ao público externo, desde que agendados os horários no serviço
185
c
de atendimento aos usuários;
 1 terminal de consulta às bases de dados (BIB e PERI);
 1 computador para gerenciamento dos serviços técnico-administrativos.
O acervo da Biblioteca compreende livros-texto, periódicos, obras de referência, como
dicionários, manuais e enciclopédias e também CD-ROM, jornais, revistas, filmes,
vídeos, softwares aplicativos da área educacional, científica e tecnológica,
diapositivos, transparências, mapas. Outros materiais estão, da mesma forma,
incorporados ao acervo: manuscritos, micro-reproduções, gravuras e outros recursos
mais da tecnologia da comunicação e informação.
Encontra-se informatizada com todos os passos necessários ao armazenamento,
administração, atendimento ao público, elaboração de relatórios. Para otimizar o
caráter informacional de seus recursos bibliográficos, a Facsal adota as normas do
CDU – Classificação Decimal Universal e a Tabela Cutter-Sanborn, e para catalogação
do acervo a AACR2.
O material bibliográfico é submetido aos seguintes procedimentos: carimbagem e
tombamento, que implica na obtenção de um número que individualiza a obra
mediante o qual pode-se identificar a quantidade exata de exemplares disponíveis no
acervo.
As obras são indexadas utilizando-se o software Microisis e seguindo-se a indexação
pós-coordenada. Este sistema – fácil e preciso – permite a busca da informação pelo
título, autor, assunto ou palavra-chave, e tem atendido satisfatoriamente às
necessidades dos usuários e despertado o interesse dos alunos na elaboração de suas
pesquisas.
São duas as bases de dados no Microisis: BIB, para livros e teses; e PERI, para
periódicos, folhetos, todas elas baseadas na AACR2 – Código de Catalogação, e têm
sua saída em forma de referência bibliográfica.
O convênio com o COMUT está disponível para professores e alunos na busca de
artigos não encontrados no acervo.
O empréstimo é informatizado e utiliza o módulo de circulação de obras do Microisi
(EMP – Sistema de Controle de Empréstimo). O empréstimo de títulos do acervo só é
permitido a alunos, professores e servidores, nos termos do regulamento próprio da
Biblioteca. Dicionários, enciclopédias e outras obras e títulos do acervo, consideradas
de uso especial, não se constituem em objeto de empréstimo, devendo sua consulta
ou seu uso dar-se no recinto da Biblioteca. De igual maneira, o acesso a revistas,
anuários, catálogos, folhetos e outros periódicos.
Os usuários contam com serviço de reserva de qualquer item do acervo que, no
momento, em razão de empréstimo, não esteja disponível. A reserva poderá ser feita
186
c
presencialmente, por telefone ou por meio eletrônico.
Atualmente o acervo bibliográfico conta com 16.500 volumes de livros, entre títulos e
exemplares, correspondendo a 1.900 volumes para cada um dos cursos que oferece.
Os restantes compõem as obras de referências, coleções, clássicos, publicações
diversas e de interesse geral.
Na medida da implantação dos quatro cursos previstos para 2005 e de mais outros
quinze, entre 2005 e 2008, o acervo bibliográfico alcançará aproximadamente 20.000
volumes, no ano em curso, e 44.000 até 2007, de conformidade com as
recomendações oficiais.
Plano de aquisição e atualização do acervo
A política de ampliação e atualização permanente do acervo norteia-se por aspectos
qualitativos e quantitativos, seguindo orientação e indicação dos professores e
coordenadores dos cursos, da direção da Facsal, dos alunos, consubstanciadas nas
necessidades e exigências dos cursos, e que considera também a disponibilidade
financeira da Instituição. São realizadas pesquisas e acompanhamento constante, pela
Internet e nos catálogos fornecidos pelas editoras, para levantamento de novas
publicações.
Cabe à Biblioteca realizar levantamento estatístico de uso e utilização das publicações
e periódicos, sendo que os dados quantitativos apurados são repassados aos
coordenadores de curso, quando do término da assinatura, visando renovação ou
substituição de títulos. Jornais locais e regionais, nacionais e internacionais e revistas
de circulação nacional estão disponíveis independentemente de solicitação dos
coordenadores.
A sistemática de atualização e expansão do acervo bibliográfico submete-se a
mecanismos de seleção, com critérios de avaliação distintos, tanto no que se refere à
aquisição de livros, quanto de periódicos, e que levem em consideração, entre outros,
aspectos como: idoneidade intelectual do autor e/ou editor; abrangência e
estruturação dos conteúdos; atualização, em razão da evolução das ciências e sua
difusão possibilitada pela tecnologia da comunicação e informação; tipo de publicação;
a relevância do título para a coleção; aparência e durabilidade; periodicidade; preço e
disponibilidade para aquisição.
Investimentos
187
c
Integra o plano de trabalho da Facsal, para o período de 2005/2008, o
aperfeiçoamento técnico dos serviços prestados e a capacitação de recursos humanos
da Biblioteca no uso de novas tecnologias, com o objetivo de melhor atender à
comunidade usuária.
Nessa perspectiva, o Centro de Ensino Superior de Santa Luzia mantém em seu
orçamento anual recursos destinados à construção, compra de móveis e utensílios,
equipamentos e acervo bibliotecário, tanto para utilização em sala de aula, quanto nos
laboratórios e salas-ambiente.
Equipe Técnica e de Apoio
A Biblioteca dispõe atualmente de uma equipe técnica composta de um profissional
Bibliotecário, responsável pela coordenação dos serviços pertinentes à área, e de duas
auxiliares que dão apoio às atividades de administração e atendimento ao público.
Esta equipe será, no entanto, acrescida em mais cinco novos funcionários, distribuídos
nos horários da manhã, tarde e noite, visando atender às demandas oriundas dos
novos cursos. Além disso, outra bibliotecária ficará encarregada das atividades de
indexação dos periódicos, tendo em vista a relevância das informações neles contidas.
3.19 - Planejamento Econômico-Financeiro para implantação do curso
O Planejamento Econômico-Financeiro foi elaborado com base na previsão de receitas
e despesas do Curso de Fisioterapia.
A previsão de receita foi projetada em relação ao número de vagas solicitadas,
levando-se em conta a taxa de evasão (desistências, trancamentos, transferências
etc.) e as bolsas de estudo.
O valor da mensalidade foi dimensionado de forma a atender as necessidades
econômico-financeiras da Facsal, estando seus valores fixados equivalendo ao valor
médio que vem sendo praticado atualmente por outras instituições de ensino superior
em cursos semelhantes nas regiões vizinhas. Procurou-se também adequar o valor
das mensalidades às condições econômicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte
A projeção de despesas e investimentos foi elaborada buscando dimensioná-las de
forma realística, evitando distorções entre o projetado e o realizado, não
comprometendo a estabilidade financeira da Instituição. Portanto, as planilhas de
custos foram dimensionadas mantendo-se o equilíbrio entre receita, despesa e
investimento.
As despesas com investimentos serão realizadas conforme as necessidades para a
188
c
implantação da infraestrutura física
desenvolvimento do curso solicitado.
e
funcional,
indispensável
ao
bom
Planejamento Econômico-Financeiro
Previsão do Alunado
Curso
Ano I
Fisioterapia
200
Previsão de Alunos
Ano II
Ano III
376
531
Ano IV
667
Foi considerada uma evasão de 12% ao ano
PREVISÃO
1 – Receitas
%
DAS
RECEITAS (EM REAIS)
Ano I
1.1 – Anuidades
– 1 200 000,00
1.2 - Bolsas de Estudo
2
(24 000,00)
1.3 – Inadimplência
10 (120 000,00)
1.4 – Recuperação da
30
–
Inadimplência
1.5 – Serviços Diversos
1,5
18 000,00
TOTAL
– 1 074 000,00
2 – Despesas
Ano II
Ano III
Ano IV
2 256 000,00 3 186 000,00 4 002 000,00
(45 120,00) (63 720,00) (80 040,00)
(225 600,00) (318 600,00) (400 200,00)
36 000,00
67 680,00
95 580,00
33 840,00
47 790,00
60 030,00
2 055 120,00 2 919 150,00 3 677 370,00
PREVISÃO DAS DESPESAS (EM REAIS)
Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
926 830,00
1 166 437,00
2.1 – Despesas com Pessoal
2.1.1– Docente
340 995,00
652 500,00
2.1.2– Plano de Carreira e
23 950,00
45 829,00
65 097,00
82 005,00
Capacitação Docente
2.1.3–
Técnico
19 224,00
36 786,00
52 253,00
65 825,00
Administrativo
2.1.4– Plano de Cargos e
15 358,00
29 388,00
41 744,00
52 586,00
Salários
2.1.5–
Qualificação
de
Pessoal
Técnico- 32 220,00
61 653,00
87 574,00
110 321,00
Administrativo
2.1.6– Previdência Social
161 100,00
308 268,00
437 872,00
551 605,00
2.1.7– FGTS
28 783,00
55 077,00
78 233,00
98 553,00
Subtotal
621 630,00 1 189 501,00 1 689 603,00 2 127 332,00
2.2 – Despesas Acadêmicas
2.2.1 – Tutoria e Apoio
12 551,00
18 330,00
21 515,00
28 902,00
Psicopedagógico ao Discente
2.2.2 – Material Pedagógico
17 613,00
33 909,00
47 874,00
60 676,00
2.2.3 – Processo Seletivo
10 310,00
19 729,00
28 023,00
35 302,00
2.2.4 – Despesas Diversas
18 556,00
43 634,00
68 383,00
93 547,00
Subtotal
59 030,00
115 602,00
165 795,00
218 427,00
2.3 – Investimento em Fundos de Apoio
189
c
PREVISÃO DAS DESPESAS (EM REAIS)
2 – Despesas
Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
2.3.1 – Biblioteca
70 700,00
75 200,00
75 000,00
70 000,00
2.3.2 – Laboratórios
68 070,00
70 000,00
72 000,00
75 000,00
2.3.3 – Pesquisa e Extensão
16 325,00
31 238,00
44 371,00
55 896,00
2.3.4
–
Avaliação
12 888,00
24 661,00
35 029,00
44 128,00
Institucional
Subtotal
167 983,00
201 099,00
226 400,00
245 024,00
2.4 – Despesas Gerais e Administrativas
2.4.1 – Água/Luz/Telefone
9 418,00
12 230,00
18 315,00
22 528,00
2.4.2
–
7 732,00
12 796,00
14 796,00
15 000,00
Propaganda/Publicidade
2.4.3
–
Manutenção
e
20 036,00
38 771,00
60 868,00
120 321,00
Conservação
2.4.4 – Seguros
8 592,00
16 440,00
23 353,00
29 418,00
2.4.5 – Tarifas Bancárias
2 685,00
5 137,00
7 298,00
9 193,00
2.4.6 – Cursos/Palestra
4 725,00
9 248,00
13 136,00
16 548,00
Subtotal
53 188,00
94 622,00
137 766,00
213 008,00
2.5 – Despesas Tributárias
2.5.1 – CONFINS
32 220,00
61 654,00
87 574,00
110 321,00
2.5.2 – PIS
6 981,00
13 358,00
18 974,00
23 902,00
2.5.3 – ISS
32 220,00
61 653,00
87 574,00
110 321,00
2.5.4 – Despesas Diversas
21 480,00
51 102,00
68 383,00
83 547,00
Subtotal
92 901,00
187 767,00
262 505,00
328 091,00
2.6 – Despesas Diversas
2.6.1 – Moveis e Utensílios
10 740,00
20 551,00
45 029,00
78 773,00
2.6.2
–
Veículos
e
12 888,00
24 661,00
40 787,00
43 800,00
Transportes
2.6.3 – Obras/Reformas
23 855,00
57 657,00
80 787,00
110 547,00
2.6.4 – Despesas Diversas
20 525,00
35 140,00
68 383,00
98 032,00
Subtotal
68 008,00
123 009,00
204 986,00
263 152,00
TOTAL
1 062 740,00 1 911 600,00 2 687 055,00 3 395 034,00
Reinvestimento
11 260,00
143 520,00
232 095,00
282 336,00
190
c
Anexo I do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia da FACSAL
Regulamentação do Trabalho de Conclusão de Curso
I – Dos Objetivos
Art. 1 - O Trabalho de Conclusão de Curso em Fisioterapia (TCCF) visa estimular no
graduando o espírito investigador e a curiosidade quanto a confirmações e inovações
de condutas terapêuticas.
Art. 2 - Especificamente, o TCCF busca:
§ 1 - Contribuir com a formação de evidências clínicas e científicas na área
fisioterápica;
§ 2 - Colaborar no levantamento epidemiológico das populações e problemas
potencialmente passíveis de intervenção fisioterápica;
§ 3 - Auxiliar na formação de um profissional que utilize métodos e esquemas
organizacionais na sua rotina profissional diária, mas que também seja inovador e
criativo na busca de melhores soluções profissionais.
II – Da Metodologia Operacional
Art 3 - A realização do TCCF se dará no decorrer dos dois últimos semestres do
curso.
Art. 4 - No 2 semestre o aluno elaborará seu trabalho final sob a orientação de um
professor da área. As orientações com orientadores específicos se darão em um
período letivo por mês, durante todo ano, e também em reuniões agendadas com os
respectivos
professores
das
disciplinas,
em
complementação
às
orientações
individuais mensais.
III – Da Regulamentação
191
c
Art. 5 - O TCCF consiste na elaboração, pelo discente concluinte, de um trabalho
teórico-prático, valorizando a coerência das propostas com os princípios do projeto
pedagógico da Faculdade e com os objetivos do curso.
Art.6 - O TCCF deve constar de uma monografia e de um artigo científico, nos seus
aspectos
lógicos
e
técnicos,
na
discussão
dos
fundamentos
epistemológicos
envolvidos, com objetivos e métodos da ciência.
Art. 7 - Os TCCF obedecerão aos seguintes critérios:
§ 1 - Poderão ser realizados individualmente ou em duplas;
§ 2 - Os professores terão linha de pesquisa definida para opção do aluno;
§ 3 - O professor de metodologia científica atuará com embasamento científico
num primeiro momento e em seguida com orientação coletiva junto aos alunos;
§ 4 - A parte formal do TCCF deverá obedecer às normas do Manual de
Trabalhos Técnicos Científicos do Curso de Fisioterapia.
§ 5 - O aluno concluinte deverá entregar 3 cópias impressas da monografia e
do artigo à coordenação do curso, dentro do formato e data pré-estabelecido;
§ 6 - Após a correção das possíveis observações feitas pela banca
examinadora, o aluno concluinte deverá entregar duas cópias impressas, dentro do
formato exigido, da monografia e artigo, bem como um cópia dos mesmos trabalhos
gravados em CDRoom, formato texto (Word 97 ou versão superior), com a
identificação do trabalho e autor na capa.
IV – Das Disposições Finais
Art. 8 - A Banca Examinadora do TCCF será composta de três professores da FACSAL,
da área de fisioterapia. Poderão ser convidados, a critério da coordenação,
professores de outras instituições de ensino para participarem da avaliação.
Art. 9 - A nota final do TCCF será a média das três notas dos componentes da banca.
192
c
Anexo II do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia da FACSAL
Normatização do Estágio Supervisionado
I - Dos Objetivos
Art. 1 - O Estágio Supervisionado que compõe obrigatoriamente o currículo do curso
de Fisioterapia, objetiva a integração do ensino teórico com o trabalho prático, para
aquisição de experiência nas diversas áreas de atuação, incentivando ainda, a
pesquisa científica.
Art. 2º - O Estágio Supervisionado atenderá à legislação vigente, inclusive à específica
sobre atleta ou aluna gestante.
Art. 3º - As atividades de Estágio Supervisionado desenvolver-se-ão sempre com os
pacientes/clientes em Hospitais, Clínicas, Postos de Saúde, Instituições e Comunidade
usuária, mediante convênio celebrado entre a FACSAL e aquelas Instituições.
II – Da Organização
Art. 4º - O estágio supervisionado será organizado sob a supervisão geral da FACSAL
e da Coordenação do Curso de Fisioterapia.
Art. 5º - Os estágios serão disponibilizados conforme convênios firmados entre as
instituições e a FACSAL.
Art. 6º - A Coordenação do Curso determinará o local dos mesmos, para atender a
demanda.
Art. 7º - Só terão validade curricular os estágios programados pela Coordenação do
Curso de Fisioterapia.
193
c
III – Da Avaliação e Aproveitamento
Art. 8º - Nas atividades desenvolvidas no decorrer dos estágios, os alunos serão
observados e orientados para aquisição de atitudes e hábitos imprescindíveis ao futuro
profissional.
Art. 9º - Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e as técnicas treinadas nos
laboratórios específicos, serão completadas no campo de estágio, com a orientação
contínua do Supervisor.
Art. 10º - A avaliação do aproveitamento do estágio será feita através do
acompanhamento contínuo e sistemático do progresso do aluno, levando-se sempre
em consideração o perfil do profissional que se pretende formar.
Art. 11º - O aluno que for reprovado em qualquer estágio, poderá realizá-lo outra vez,
quando da composição de novos grupos, e somente na turma que iniciar os estágios.
Art. 12º - A conclusão do curso, bem como a expedição do diploma, estão
condicionados ao cumprimento integral e obrigatório da carga horária destinada ao
estágio supervisionado curricular.
IV – Do Estagiário
Art. 13º - O estagiário deverá:
IPortar obrigatoriamente, crachá de identificação da FACSAL;
IICobrir os custos de transporte para o local designado para o estágio
curricular;
IIIApresentar-se devidamente uniformizado com calça comprida branca,
blusa fechada, com manga e/ou camisa ou camiseta branca.
§ Único – Não é permitido o uso de bermuda, saia, blusa ou camiseta decotada:
IV – Vestir-se com roupa comum, respeitando o pudor com avental e crachá,
estágios específicos e/ou não hospitalares;
V – Não portar telefone celular;
VI – Não fumar nos locais dos estágios;
194
c
VII – Recusar qualquer tipo de gratificação;
VIII – Respeitar o Código de Ética em sua plenitude, destacando-se a discrição
e o sigilo profissional, comentando ou discutindo qualquer ocorrência somente nas
sessões de supervisão;
IX – Acatar a composição e os horários de funcionamento estabelecidos no
início dos estágios, admitindo-se mudanças, a critério das Coordenações e Direção dos
Cursos;
X – Recorrer ao Supervisor, no caso de problemas de interação grupal e, se
necessário, à Coordenação do Curso de Fisioterapia;
V – Das Disposições Gerais
Art. 14º - Os estágios serão realizados conforme determinação da grade curricular dos
cursos, não sendo permitidas antecipações.
Art. 15º - Todo o material danificado pelo aluno em campo de Estágio, deverá ser
reposto ou indenizado por ele à FACSAL, que providenciará a imediata reposição.
Art. 16º - O Estágio Supervisionado não cria vínculo empregatício de qualquer
natureza, devendo o estagiário estar segurado contra acidentes pessoais.
Art. 17º - O prazo de inscrição para os estágios supervisionados será determinado
pela Coordenação do curso.
Art. 18º - A falta de qualquer documento e/ou foto no prontuário do aluno,
desconsiderará o período de estágios realizado.
Art. 19º - O prazo para entrega de relatórios/avaliações será determinado pelo
Supervisor de cada estágio. O não atendimento implicará em reprovação no referido
estágio.
Art. 20º - Para realizar o estágio supervisionado o aluno deverá estar regularmente
matriculado no curso.
195
c
VI – Do Estágio Supervisionado
Art. 21º - O aluno só poderá iniciar o estágio no início do módulo ou semestre,
devidamente matriculado e inscrito, não podendo cumpri-lo, quando o mesmo já tiver
iniciado.
Art. 22º - As faltas serão repostas obrigatoriamente, até o limite de 02 (duas), para
cumprimento da respectiva carga horária; a partir de 03 (três) faltas o aluno é
considerado reprovado nos estágios, devendo reiniciar os mesmos no semestre
seguinte, mediante matrícula regular.
Art. 23º - Os estágios curriculares obrigatórios correspondem a todas as disciplinas
componentes de cada ciclo com frequência e avaliação regulamentadas.
Art. 24º - Ao alunos para freqüentarem qualquer estágio, não poderão ter
dependência em disciplinas consideradas como pré-requisitos.
Art. 25º - Os estágios serão realizados em horários pré-determinados, para os alunos
regularmente matriculados. Eventuais estágios aos sábados, domingos e feriados
serão obrigatórios.
Art. 26º - Haverá o acompanhamento com a avaliação contínua abrangendo
conhecimentos,
habilidades
e
atitudes
que
se
adquirem
e
se
reforcem
progressivamente.
Art. 27º - A média mínima para aprovação nos estágios é 7,0 (sete inteiros).
Art. 28º - Ao final de cada período de estágio, o aluno será submetido à avaliação,
que indicará uma média final classificatória.
196
c
Anexo III do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia
Regulamentação das Atividades Complementares (ATC)
I – Da Definição
Art. 1 - São consideradas Atividades Complementares (ATC), de acordo com o curso
de Fisioterapia da FACSAL, as seguintes modalidades:
- Atividades desenvolvidas pelo Núcleo Interdicisplinar de Promoção e Atenção à
Saúde (NIPAS);
- Atividades do Programa Família Comunitária da Faculdade de Santa Luzia
(PROFACSAL);
- Programas e cursos de extensão presencial ou a distância oferecidos pela
FACSAL ou outra Instituição de Ensino Superior reconhecida;
- Atividades de extensão oferecidas pela FACSAL;
- Estágios extra-curriculares;
- Programas de iniciação científica;
- Monitoria;
- Participação em eventos científicos;
- Presença em defesas de trabalhos de conclusão de curso, monografias,
dissertações e teses.
II – Da comprovação dos créditos
Art 2 - Para fins de integralização da carga-horária, as ATC deverão ser devidamente
comprovadas.
Art. 3 - São de responsabilidade do acadêmico a organização dos documentos e
devido encaminhamento aos setores competentes para conferência.
197
c
III – Da Carga Horária e Integralização dos Créditos
Art. 4 - A carga horária para integralização dos créditos de ATC será de dez créditos
no decorrer do curso, totalizando obrigatoriamente, 300 horas/aula, equivalentes a
100 pontos, distribuídos conforme as modalidades descritas nos parágrafos deste
artigo.
§ 1 - Extensão:
I – Participação nas etapas de elaboração, execução e/ou conclusão de
projetos de docentes: 20 pontos;
II - Participação nas etapas de execução de projetos e programas de
docentes: 10 pontos
III – Organização e ministrante de cursos: 10 pontos;
IV – Ministrante de cursos organizados por docentes: 05 pontos;
V – Participação em cursos presenciais ou à distância (mais de 40 h): 05
pontos por evento.
§ 2 - Estágio Extra-curricular:
I – Com supervisão de professor da FACSAL: 10 pontos a cada 100 h
(desprezam-se as frações);
II – Com supervisão de profissional de instituição parceira da FACSAL: 10
pontos a cada 100 h (desprezam-se as frações);
§ 3 - Iniciação Científica:
I - Participação nas etapas de elaboração, execução e/ou conclusão de
projetos de docentes ou de pesquisadores associados: 20 pontos;
II - Participação nas etapas de execução de projetos de docentes ou de
pesquisadores associados: 10 pontos;
III – Artigo publicado em revista indexada como co-autor: 20 pontos
cada;
IV– Artigo publicado em revista não indexada como co-autor: 10 pontos
cada;
V – Resumo em anais: 05 pontos cada.
198
c
§ 4 - Eventos Científicos:
I – Organização: 10 pontos;
II – Participação sem apresentação de trabalho: 03 pontos por evento;
III – Participação com apresentação de trabalho: 06 pontos por evento;
IV – Participação em mini-cursos e oficinas como ouvinte: 03 pontos por
evento;
V - Participação em mini-cursos e oficinas como ministrante: 05 pontos
por evento;
§ 5 - Atividades de Representação Discente:
I – No curso por período igual ou superior a 01 ano: 05 pontos;
II –Conselhos, DCE ou Centro Acadêmico, por período igual ou superior a
01 ano: 10 pontos;
§ 6 - Monitoria:
I – Remunerado: 0,5 pontos por hora/aula;
II – Voluntário: 01 ponto por hora/aula;
III – Presença como ouvinte nas defesas de Trabalhos de Conclusão de
Curso, monografias, dissertações e teses da área: 03 pontos cada.
Art. 5 - Em cada uma das modalidades não será computada pontuação que exceder a
40 pontos ao final do período, bem como será desprezado os pontos que ultrapassar
de 100 ao final do curso, somados todas as modalidades.
Art. 6 - O aluno deverá, ao final do curso, atingir uma média mínima para aprovação
nas Atividades Complementares de 70 pontos.
IV – Das Disposições Finais
Art. 6 - A autorização de estágio extra-curricular em instituição ou clínica particular
que não possui convênio específico com a FACSAL, deverá ser precedida de um ofício
por parte da instituição ofertante, constando os seguintes dados:
- Critérios de seleção;
- Critérios de atuação: atividades a serem executadas, contemplando a etapa
199
c
do curso que o aluno se encontra;
- Critérios de avaliação;
- Metodologia operacional didático-pedagógica;
- Tópicos para estudo;
- Bibliografia de apoio;
- Nome e formação do profissional supervisor do estágio;
- Termo de responsabilidade técnica.
Art 7 - O estágio a que se refere o artigo 6 somente será autorizado após parecer
conclusivo da coordenação do curso de Fisioterapia, mediante análise das informações
prestadas pela instituição ofertante do estágio.
Art. 8 - Concluído o estágio a que se refere o artigo 6, a instituição ou clínica em que
se desenvolveu o estágio deve encaminhar à coordenação do curso, um relatório final
sobre o aluno estagiário e a quantidade de horas-aula de estágio. O aluno também
deve confeccionar um relatório sobre o estágio e encaminhá-lo à coordenação.
200
c
ANEXO IV do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia
Núcleo Interdisciplinar de Promoção e Atenção à Saúde - NIPAS
INTRODUÇÃO
O Núcleo Interdisciplinar de Promoção e Atenção à Saúde - NIPAS – será uma unidade
da
Faculdade
de
Santa
Luzia,
vinculada
aos
departamentos
de
Fisioterapia,
Enfermagem, Educação Física, Pedagogia e Sistema de Informação. O NIPAS será um
centro de pesquisa e de atenção à saúde nos níveis primário, secundário e terciário e
à qualidade de vida, que visará o atendimento da comunidade da cidade de Santa
Luzia e região.
A criação do NIPAS traduz o interesse da FACSAL em estabelecer uma estreita relação
entre teoria e prática, bem como promover a competência profissional e a consciência
crítica
no
desenvolvimento
intelectual,
na
prática
participativa,
na
multidisciplinaridade, na ética e na pesquisa.
O NIPAS será concebido como um recurso educacional de prática profissional com o
objetivo de potencializar os programas de aprendizagem.
I - Do funcionamento do NIPAS
Art 1º - Este núcleo será estruturado a partir da implantação de todos os cursos
mencionados, e no propósito de otimizar suas atividades acadêmicas, contará com
professores titulados, em regimes de 20 e 40 horas, devendo contar com o conjunto
201
c
do corpo acadêmico da FACSAL, além de envolver, nas suas ações, profissionais e
instituições de saúde conveniadas com a FACSAL.
II - Das atividades do NIPAS
Art 2º - Dentre as atividades que inicialmente serão desenvolvidas no NIPAS citam-se:
§ 1º - Desenvolvimento de plano de extensão desenvolvido em determinada
comunidade
do
município
de
Santa
Luzia
menos
favorecida
em
relação
às
necessidades humanas básicas. Assim, cada aluno acompanhará em média, cinco
famílias dessa comunidade durante o curso, que funcionará como laboratório em
situação de ensino-aprendizagem, com avaliações sistemáticas das condições de
saúde do grupo familiar, dentro de um processo participativo.
§ 2º - Participação em macrocampanhas que têm por objetivo o diagnóstico precoce de
enfermidades controláveis por ações de saúde e educativas. Tais campanhas
caracterizam
situações
de
ensino-aprendizagem
e
beneficiam
a
população,
despertando sua consciência para o controle e prevenção de enfermidades. Por outro
lado, possibilita ao aluno desenvolver habilidades em organização de eventos dessa
natureza, com mensuração de resultados que servirão de base para a programação de
outras iniciativas, ações de saúde e educativas da população e publicação de trabalhos
científicos, caso os resultados obtidos sejam considerados de importante valor para a
comunidade científica.
§ 3º - Criação de uma coluna em jornais da cidade de Santa Luzia e região com
orientações básicas à comunidade, bem como panfletos e folders.
§ 4º - Elaboração, com docentes dos cursos envolvidos, intervenções socioeducativas
aos moradores e portadores do agravo observado. A partir daí, será traçado um plano
de ação para se trabalhar com esse contingente de pessoas, centrando atenção em
aspectos como: mudança de hábitos, necessidade de exercícios físicos, informação
sobre a doença (conceito, sintomatologia, prevenção de complicações, entre tantos
outros).
§ 5º - Criação de oficinas para formação de agentes multiplicadores com os alunos dos
vários cursos envolvidos, especialmente das áreas de saúde e educação, para atuarem
com seus pares e na comunidade informando, promovendo educação preventiva e
202
c
também
formando
agentes
multiplicadores
naquelas
comunidades
atendidas.
Utilizando-se dos referenciais do campo da saúde coletiva, da educação popular e da
inter e transdisciplinaridade, este trabalho será desenvolvido basicamente a partir dos
processos grupais, especialmente com crianças, idosos, adolescentes e mulheres,
assim como de assessoria às organizações comunitárias e sociais.
§ 6º - Oficinas culturais para montagem de peças teatrais destinadas à crianças
carentes de creches e orfanatos, bem como, idosos de asilos regionais, visando
resgatar a auto-estima dessas pessoas e ao mesmo tempo levar conhecimentos e
informações referentes à saúde preventiva.
§ 7º - Implantação do Programa Família Comunitária de Santa Luzia em Fisioterapia
Preventiva (PROFACSAL). O PROFACSAL tem como objetivo central desenvolver ações
de prevenção e promoção de saúde e educação em saúde, sobre a forma da Saúde
Coletiva, no âmbito dos diversos campos de atuação Fisioterapêutico, junto à
comunidade de Santa Luzia e imediações. O programa congregará vários projetos, e
contará com a participação do corpo discente e docente da FACSAL. O público alvo
será captado por contato direto nas diversas comunidades e ou categorias de
agremiações, associações, sindicatos, clubes, postos de saúdes, igrejas onde possa e
se faça necessário. As ações serão realizadas por alunos do sétimo e oitavo período do
Curso de Fisioterapia, sob o treinamento e acompanhamento do professor responsável
(Vide Anexo I).
§ 8º - Criação do Portal da Saúde, composto de um banco de dados interligado a um
Web Service, que permite catalogar e armazenar todos os dados das pessoas
atendidas pelos projetos e campanhas, permitindo uma análise e pesquisa por parte
de várias áreas da faculdade, tais como, fisioterapia, educação física, enfermagem,
administração etc, além de informações educativas a comunidade.
Art 3º - Ainda dentro dos programas curriculares alternativos de integração
instituição/ comunidade em termos da prevenção e promoção da saúde, o NIPAS
realizará e/ou viabilizará a participação dos alunos em atividades como:
§ 1º - Semana de eventos científicos - apresentações orais e em pôsteres e dos
trabalhos de pesquisa dos alunos da FACSAL e de outras instituições de ensino;
§ 2º - Ações comunitárias diversas, mutirões;
203
c
§ 3º - Ações direcionadas especificamente para a assistência ao idoso, gestantes e
portadores de deficiência fisíca;
§ 4º - Programas institucionais de iniciativa dos órgãos públicos voltados para atenção
à saúde materno-infantil; saúde do adulto e idoso; saúde mental, saúde escolar;
III - Dos objetivos
Art 4º - O trabalho do NIPAS terá como objetivos:
§ 1º - Potencializar os programas de aprendizagem, uma vez que possibilitará estreita
relação entre a teoria e a prática.
§ 2º - Promover trabalhos e pesquisas interdisciplinares entre os vários cursos
envolvidos e a comunidade;
§ 3º - Criar vínculos entre a FACSAL e a comunidade, estendendo o atendimento e o
direito à saúde e a melhoria da qualidade de vida a todas as comunidades carentes
dos cuidados considerados básicos;
§ 4º - Propiciar ao aluno a oportunidade de aplicar a teoria na prática, bem como,
receber orientações de um profissional qualificado diante de um caso clínico
desconhecido, preparando-o, dessa forma, para o mercado de trabalho.
§ 5º - Desempenhar um papel social junto as classes sociais menos favorecidas de
Santa Luzia e região.
IV - Da coordenação
Art 5º - O NIPAS possuirá um coordenador, que poderá ser um docente de uma das
áreas do conhecimento que participam do núcleo, com graduação mínima de
mestrado, devidamente designado pela FACSAL.
V - Das atribuições do coordenador
Art 6º - Compete ao coordenador do NIPAS:
§1º - Acompanhar todas as atividades que forem desenvolvidas pelo NIPAS, realizando
avaliações constantes no intuito de se buscar o crescimento do núcleo como um todo.
§ 2º - Participar ativamente de todos os eventos que forem desenvolvidos pelo NIPAS.
204
c
§ 3º - Elaborar um relatório semestral para o diretor da FACSAL e um bimestral para os
respectivos coordenadores dos cursos envolvidos.
§ 4º - Realizar a interação entre os projetos de várias áreas do conhecimento, de modo
que as pesquisas, projetos, programas e demais trabalhos desenvolvidos tenham
caráter multidisciplinar.
§ 5º - Incentivar a publicação em revista científica, periódicos, papers e outras fontes
de publicação, dos trabalhos e pesquisas desenvolvidos pelos cursos que acompanham
o núcleo.
ANEXO V do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia
Programa Família Comunitária de Santa Luzia
em Fisioterapia Preventiva – PROFACSAL
INTRODUÇÃO
A evolução do conceito de saúde, decorrente de reflexões e vivências que pouco a
pouco vão sendo apropriadas pelo conjunto da sociedade, engloba hoje questões
referentes ao ambiente, ao grau de desenvolvimento sócio-cultural, à possibilidade de
renda e trabalho, à redução da violência, à organização do trânsito, entre outros,
superando o conceito originário de saúde que desencadeou as ações tradicionais da
saúde pública. Essa "nova complexidade" é anunciada na Constituição da República,
em seus artigos 196 e 198.
Artigo 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
Artigo 198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma
rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema
único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I – descentralização, com direção única em cada esfera de
governo;
205
c
II – atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III – participação da comunidade.
As idéias de comunidade saudável, cidade saudável e outras que procuram aplicar o
conceito ampliado de saúde a uma realidade concreta (bairro, cidade, região) têm nas
organizações de saúde internacionais (OPAS/OMS) seus principais animadores e
divulgadores.
A tentativa de resgate pelas comunidades de parte da responsabilidade por conservar
e promover sua própria saúde, juntamente com a busca de instrumentos de ação que
permitam a elas assumir e exercer essas responsabilidades, decorre da noção de que
não é a ação individual nem sobre o indivíduo que elevará o nível de saúde das
pessoas, se tomarmos como quadro referencial o conceito de saúde ampliado.
O envolvimento da Instituição de Ensino Superior (IES) com novas práticas sociais e
modelos de desenvolvimento sustentado, através de projetos de extensão que
incorporem alunos e professores das diferentes áreas, torna-se crucial para que a
vivência dos futuros profissionais e a reflexão dos docentes vá tecendo, em conjunto
com a sociedade, novos referenciais na direção de uma organização de ações e
estruturas de assistência e serviços públicos que superem com vantagem o contexto
atual das políticas sociais, principalmente nos locais onde as condições de vida são
dramáticas.
Neste contexto, a Faculdade da Cidade de Santa Luzia (FACSAL), desenvolverá, por
meio de seu Curso de Fisioterapia, o Programa Família Comunitária de Santa Luzia em
Fisioterapia Preventiva (PROFACSAL). A Fisioterapia Preventiva constitui-se de
métodos e técnicas utilizados na saúde pública e atuação preventiva do fisioterapeuta
nos diferentes níveis de atenção à saúde, seja a nível individual ou coletivo.
O PROFACSAL tem como objetivo central desenvolver ações de prevenção e promoção
de saúde e educação em saúde, sobre a forma da Saúde Coletiva, no âmbito dos
diversos campos de atuação Fisioterapêutico, junto a comunidade de Santa Luzia e
imediações.
O PROFACSAL congregará vários projetos, e contará com a participação do corpo
discente e docente da FACSAL. O público alvo será captado por contato direto nas
206
c
diversas comunidades e ou categorias de agremiações, associações, sindicatos,
clubes, postos de saúdes, igrejas onde possa e se faça necessário. As ações serão
realizadas por alunos do sétimo e oitavo período do Curso de Fisioterapia, sob o
treinamento e acompanhamento do professor responsável.
OBJETIVOS
Difundir informações despertando e estimulando a comunidade a redefinir conceitos e
ações com o cuidado da sua saúde, objetivando a melhoria da qualidade de vida e a
prevenção de quadros mórbidos específicos além dos projetos de ação preventiva e de
atenção básica à saúde. Tendo o Programa um importante papel social levando
informações de saúde à comunidade, a fim de reduzir os índices dos problemas de
saúde, ele também visa incentivar os alunos envolvidos a estudar profundamente o
assunto proposto, realizar pesquisas analisando os dados coletados por meio de
questionários, apresentar palestras para a comunidade e em eventos científicos, além
de produzir artigos científicos a respeito das pesquisas realizadas e experiências
adquiridas.
O PROFACSAL é composto pelos seguintes Projetos:
1) PREVENÇÃO DE DORES NAS COSTAS - PDC
As dores de coluna são a segunda maior causa de procura por serviços médicos.
Porém, nem todas as causas das dores de coluna vertebral apresentam uma causa
patológica com danos reais e permanentes as estruturas. A sintomatologia, em grande
numero de ocorrências, advém de posturas e tensões musculares e emocionais. A
adequação postural exerce um fator significativo na dor e vice-versa, Fonseca (2002).
Nos últimos vinte anos, o avanço tecnológico e as mudanças nas formas de exercer as
atividades do dia-a-dia vêm colocando as algias de coluna como um dos grandes
207
c
males que acomete o homem.
OBJETIVOS
Atuar na forma da Fisioterapia Preventiva e levar informações e orientações, sobre as
dores e desconforto originário da coluna vertebral, popularmente classificada como
“Dor nas Costas”, que possam estar nas origens musculoesqueléticas, posturais e que
envolva atividades gerais. Informando, através de palestras e vivências, sobre
posturas correta e a forma mais adequada de realizar atividades cotidianas
favorecendo para que muitos dos sintomas e quadros lesivos a saúde da população
possam ser evitados.
2) PREVENÇÃO E ORIENTAÇÃO POSTURAL EM ESCOLAS - POPE
O hábito da criança se manter em posturas erradas, usando material escolar pesados
e de forma inadequada, na fase de crescimento, pode resultar em alterações das
estruturas da coluna vertebral levando à problemas posturais e conseqüentemente
dores na fase adulta.
As atividades em tarefas sentadas são apontadas como causas de muitos sintomas e
também pode levar à adaptações posturais no adulto. Para manter-se sentado por
longo período é necessária uma solicitação física considerável que gera tensões por
todo corpo. As posturas desarmônicas, tanto as permanentes pessoais, quanto
aquelas momentâneas adotadas durante alguma atividade, podem gerar tensões e
provocar dor ou outros sintomas desagradáveis.
208
c
OBJETIVOS
Este projeto tem o objetivo promover ações de Promoção de Saúde e Prevenção,
através da Educação em saúde juntos aos professores e alunos do ensino
fundamental. Levar informações e orientações sobre a postura de forma que
possibilitem e estimule as crianças a participarem de forma ativa do cuidado com a
própria saúde. Disponibilizar a alunos, professores, corpo técnico e administrativo
informações que promovam o conhecimento sobre a saúde da criança em geral e
sobre as questões físico-posturais que envolvam prioritariamente as necessidades da
atividade escolar. Orientar, ensinar sobre as questões da saúde física, sobre posturas e
atividades como sentar, escrever, carregar mochilas etc.
As ações serão realizadas através de apresentação de palestra, vivência prática,
distribuição de folders, cartilhas educativas para colorir, teatros e brincadeiras,
cartazes, questionários, avaliação postural, etc.
3) PREVENÇÃO DE QUEDAS E ACIDENTES NA TERCEIRA IDADE - PQUATI
A ocorrência de queda já é hoje reconhecida como o maior risco à saúde das pessoas
da terceira Idade por serem desencadeantes outros condicionantes mórbidos que
aumentam o índice de morbi-mortalidade dessa população.
As informações e orientações que a Fisioterapia pode fornecer a essa população,
auxiliam na compreensão dos fatores que contribuem para o risco e a ocorrência de
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quedas e ensinam recursos simples que podem ser utilizados durante o cotidiano para
que, de posse desse conhecimento, os indivíduos tornam-se mais capazes de exercer
um maior controle sobre os riscos e assim diminuir ou evitar a ocorrência de quedas e
acidentes.
OBJETIVO
Promover ações de Promoção de Saúde através da Educação em saúde que forneçam
orientações,
informações
e
um
treinamento
rápido,
como
conhecimento
do
funcionamento da dinâmica corporal, da postura e meios e recursos cinesioterápicos e
ergonômicos para melhor gerenciar as dificuldades cotidianas que podem gerar
acidentes e quedas com objetivo de prevenir a ocorrências Acidentes e Quedas na
Terceira Idade.
As ações serão realizadas através de apresentação de palestra, vivência prática,
distribuição de folders, teatros e brincadeiras.
4) FISIOTERAPIA NA SAÚDE DAS FAMÍLIAS - FSF
O conceito de saúde da OMS define que a saúde é o maior recurso para o
desenvolvimento social, econômico e pessoal e importante dimensão da qualidade de
vida. O maior envolvimento do aluno com a realidade social, gera uma percepção
diferenciada dos fatos e a constatação da dificuldade das ações de saúde,
proporcionando o surgimento de novos paradigmas no campos da saúde. De acordo
com Almeida Filho (2000), a saúde é um sistema complexo de processos adaptativos
com distintas fases hierárquicas e o profissional de saúde deve ser capaz de lidar e
intervir neles a fim de contribuir para a promoção de saúde e o bem estar social
interagindo com nas praticas da vida.
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OBJETIVO
Promover ações de Promoção de Saúde Educação e Prevenção, dentro das ações
Fisioterapêuticas, junto às famílias e a comunidade de Santa Luzia, através dos Postos
Municipais de Saúde e dos Programas de Saúde da Família (PSF) , capacitando ao
aluno a trabalhar com os conceitos de Fisioterapia em Saúde Coletiva podendo
vivenciar e exercitar ações de cunho e responsabilidade social.
CONCLUSÃO
A educação é um elemento constituinte do novo modelo de desenvolvimento que
estamos construindo no Brasil. Ela é vital para romper com a histórica dependência
científica, tecnológica e cultural de nosso país e consolidar o projeto de nação
democrática, autônoma, soberana e solidária.
Democratizar é construir de maneira participativa um projeto de educação de
qualidade social, que promova o exercício pleno da cidadania. Profundamente
inseridas na sociedade civil e com uma gestão democrática e participativa, as
universidades e as instituições públicas e privadas devem produzir, de forma
concertada, uma nova estrutura organizativa que dê sustentação para os desafios
presentes e futuros do ensino superior em nosso país.
Implantando este programa, a FACSAL busca construir de maneira participativa um
projeto de educação de qualidade social, que promova o exercício pleno da cidadania,
propiciando o seu corpo discente e docente uma profundamente inserção na
comunidade que co-habitam, cumprindo assim o papel social da IES.
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Anexo VI do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia da FACSAL
Normatização da Clínica Escola da Faculdade de Santa Luzia
I – Dos Objetivos
Art. 1 - A Clínica Escola de Fisioterapia da FACSAL (CEFF) visa o atendimento da
população carente da Cidade de Santa Luzia e cidades circunvizinhas.
Art. 2 - A CEFF busca, também, proporcionar oportunidades aos discentes de colocar
em prática o conhecimento adquirido nos seis primeiros períodos, além de conhecer
casos clínicos nas diversas áreas específicas de Fisioterapia, auxiliando na formação
de um profissional que utilize métodos e esquemas organizacionais na sua rotina
profissional diária, e que também seja inovador e criativo na busca de melhores
soluções profissionais.
II – Da Metodologia Operacional
Art 3 - Os pacientes serão selecionados de acordo com a ordem de inscrição, exceto
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em casos emergenciais, em que o paciente terá prioridade sobre os demais.
Art. 4 - O paciente deverá apresentar no momento de sua inscrição um pedido
médico.
Art. 5 - O discente para participar da CEFF deverá ter concluído todas as disciplinas
consideradas como pré-requisito para a realização do estágio, conforme projeto
pedagógico do curso.
Art. 6 - O discente deverá elaborar seu próprio plano de tratamento, que será
supervisionado por um docente da FACSAL, assim como todo o atendimento, além de
preencher uma ficha padrão de atendimento ao paciente, após cada sessão
fisioterápica, em que registrará as técnicas utilizadas, bem como o avanço
apresentado pelo paciente.
Art. 7 - O discente deverá apresentar no final de cada estágio um relatório
descrevendo todas as atividades que realizou, destacando aspectos positivos e
negativos, dificuldades e sugestões, para análise e avaliação da coordenação do curso.
Art. 8 - O docente supervisor deverá elaborar um relatório sobre as atividades de
cada estagiário, descrevendo os pontos positivos e negativos do discente, assim
como, sua evolução profissional após o estágio.
III – Do Registro
Art. 9º - O registro, controle e acompanhamento dos pacientes serão realizados
através de um aplicativo informatizado pelos alunos do curso de sistemas de
informação.
IV - Do Funcionamento
Art. 10 - A CEFF funcionará de 08:00 h às 12:00 h e de 14:00h às 18:00 h.
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Art. 11 - A CEFF funcionará no Campus da FACSAL de Santa Luzia.
V – Da Participação do Estagiário
Art. 12 - O discente estagiário deverá ter no mínimo 70% de presença em cada área
para aprovação.
Art. 13 - O discente que não obtiver 70% de frequência, não entregar os relatórios
especificados no artigo 7, dentro do prazo estabelecido pelo docente supervisor, será
reprovado e deverá repetir o estágio no semestre seguinte.
Art. 14 - Em cada área de estágio, o estagiário deverá apresentar um seminário
referente aos casos clínicos atendidos, devidamente embasados em literatura
específica, onde associará a teoria a prática aplicada.
VI – Das Disposições Finais
Art. 15 - Para cada quatro estagiários, haverá um docente supervisor.
Art. 16 - O supervisor deverá ser um docente da FACSAL com especialização na área.
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