realizar
Transcrição
realizar
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE SANTA LUZIA CESSAL FACULDADE DA CIDADE DE SANTA LUZIA FACSAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA COORDENADORA DO CURSO PROF.ª MS. CLÁUDIA MARIA MONTEIRO DE FREITAS TEIXEIRA SANTA LUZIA 2015 Sumário Sumário 1 – Perfil institucional.......................................................................................................................... 3 1.1 – Entidade Mantenedora.................................................................................................................4 1.2 – Entidade Mantida.........................................................................................................................4 1.3 – Missão da IES..............................................................................................................................5 1.4 Breve histórico da IES...................................................................................................................6 1.5 – Inserção Regional........................................................................................................................8 1.6 – Aspectos Demográficos...............................................................................................................9 1.7 – Atividades Econômicas............................................................................................................. 10 1.8 – Aspectos Educacionais.............................................................................................................. 10 1.9 - Histórico, Missão e Objetivos Institucionais............................................................................. 13 2 - Contexto de Inserção Regional..................................................................................................... 16 3 - Projeto Pedagógico........................................................................................................................22 3.1 - Dados Gerais do Curso...............................................................................................................22 3.2 – Marco Conceitual do Curso.......................................................................................................22 3.3 - Objetivos do Curso.....................................................................................................................25 3.4 - Perfil Profissiográfico................................................................................................................ 27 3.5 – Forma De Acesso ao Curso...................................................................................................... 30 3.6 – Representação Gráfica de um perfil de formação:.................................................................... 31 3.7 - Organização Curricular e Estratégias de Operacionalização..................................................... 31 3.7.1 - Marco Teórico-Metodológico..................................................................................................31 3.8 – Marco estrutural do currículo....................................................................................................32 3.9 - Procedimentos Metodológicos.................................................................................................154 3.10 Sistema de Avaliação do Projeto de Curso...............................................................................155 3.11 - Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem.......................................................................156 3.12 - Articulação entre o Ensino, Pesquisa e Extensão/Assistência................................................158 3.13 – Serviço de Fisioterapia.......................................................................................................... 162 3.14 – Clínica Escola da Faculdade de Santa Luzia.........................................................................162 3.15 – Convênios..............................................................................................................................165 3.16 - Gestão Acadêmica do Curso.................................................................................................. 166 3.17 - Corpo Docente....................................................................................................................... 167 3.18 - Infra-Estrutura Física, Equipamentos e Material de Apoio ao Curso.................................... 169 3.18.1 - Espaços Físicos................................................................................................................... 169 3.18.2 - Características das Edificações........................................................................................... 171 3.18.3 - Laboratórios e equipamentos.............................................................................................. 172 3.18.4 - Biblioteca............................................................................................................................ 183 3.19 - Planejamento Econômico-Financeiro para implantação do curso......................................... 186 c 1 – PERFIL INSTITUCIONAL A Faculdade da Cidade de Santa Luzia – FACSAL tem seu perfil voltado para a formação do seu aluno, e para tanto: Preocupa-se com a formação completa do aluno, valorizando o desenvolvimento físico, intelectual, emocional e seu caráter em bases éticas e morais; Tem a educação voltada para a construção da cidadania, buscando desenvolver a solidariedade e a participação; Procura dar ao educando a formação da consciência crítica; Valoriza o trabalho do professor. Reconhece a importância do papel docente na formação dos alunos. Trata o profissional com respeito e dignidade, valorizando-o sempre, dentro e fora da sala de aula; Busca agregar recursos e tecnologias, buscando fortalecer a qualidade do ensino; Motiva seus alunos a trabalharem em equipe para o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal; É uma escola de aprendizagens: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a compartilhar e aprender a ser; Relaciona-se e interage com a comunidade. 1.1 – Entidade Mantenedora NOME Centro de Ensino Superior de Santa Luzia ENDEREÇO Av. Beira Rio, nº 2000 Distrito Industrial Simão da Cunha – CEP 33.040-260 CIDADE Santa Luzia ATOS LEGAIS Estatuto Social Consolidado e última Ata devidamente registrada no Cartório Philadelphia – Registro de Títulos, Documentos e Registro de Pessoas Jurídicas de Santa Luzia/MG protocolo nº 52.844, Reg. Nº 803 – Livro A52, Av.152, em 07 de agosto de 2013. CNPJ 02.967.672/0001-04 FINALIDADE Serviços Educacionais, culturais, científico e tecnológico, por meio das atividades de Educação Superior, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. MG 4 c 1.2 – Entidade Mantida IES Faculdade da Cidade de Santa Luzia - FACSAL ENDEREÇO Av. Beira Rio, nº 2000. Distrito Industrial Simão da Cunha – CEP 33.040-260 CIDADE SANTA LUZIA ATOS LEGAIS Credenciada pela Portaria MEC nº 1.505, de 27 de setembro de 2000, publicado no DOU em 28/09/2000. Recredenciada pela Portaria MEC nº 1.447 de 07 de outubro de 2011, publicada no DOU de 10/10/2011. FONE Telefone (31) 3079 9000 DIRETORIA: Prof. Raul Carlos de Mello MG 1.3 – Missão da IES A Faculdade da Cidade de Santa Luzia – FACSAL tem por missão: “Projetar-se como centro de formação e consolidação de saberes e de melhoria da qualidade de vida, legando à sociedade profissionais cidadãos, agentes impulsionadores do processo de desenvolvimento sustentável do município de Santa Luzia e da Região Metropolitana de Belo Horizonte, aptos a atuar ética e criticamente em sua comunidade de inserção e na sociedade como um todo” Como instituição educacional de formação e aperfeiçoamento de recursos humanos pela promoção do ensino, da pesquisa e da prestação de serviços nas suas várias vertentes, a FACSAL dispõe-se, assim sendo, a produzir, acumular, sistematizar e disseminar conhecimentos e cultura em todas as áreas e nas diversas modalidades cabíveis no sistema de ensino superior. Em função dessa concepção, concentra esforços para contribuir na formação integral do indivíduo – despertando-lhe o senso crítico, o critério ético e a capacidade de julgar e agir corretamente –, conformando cidadãos conscientes capacitados para a vida profissional e cívica em consonância com as exigências da sociedade pós-moderna. Seu objetivo primeiro é, pois, a formação do indivíduo como homem, considerando que este contribui basicamente para garantir a continuidade e a renovação cultural. Num mundo em que se globaliza cada vez mais a economia e se mundializa a cultura, torna-se imperativo, de fato, que a sociedade, formada pela criatura humana, se transforme paulatinamente numa sociedade do conhecimento, auto suficiente e pautada por princípios éticos inquestionáveis. Nesse sentido, a FACSAL adota, com determinação política e compromisso, as diretrizes 5 c indissociáveis de garantia de elevado desempenho institucional e de inserção na sociedade local, regional e nacional priorizando, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão a formação do homem que transforma a si mesmo e à sociedade. Delineou-se, assim a sua trajetória com a finalidade de: Estabelecer com a comunidade relação compartilhada, comprometendo-se com sua sobrevivência, modernidade e autodeterminação; Situar-se como organismo de consulta, assessoramento e prestação de serviços especializados à comunidade, de modo particular à de Santa Luzia e com ela estabelecer relações de parceria; Servir como centro de geração e difusão de conhecimentos e de estímulo à criação cultural em um contexto de relações democráticas e na perspectiva de participação dos diversos segmentos da sociedade; Manter intercâmbio com outras instituições educacionais, de promoção da saúde, culturais, científicas nacionais e internacionais, a fim de elevar o nível de formação do indivíduo e da força de trabalho ativa da sociedade, assim contribuindo para a qualidade de vida da população. 1.4 Breve histórico da IES A Faculdade da Cidade de Santa Luzia – FACSAL é mantida pelo Centro de Ensino Superior de Santa Luzia, Associação de direito privado, constituída por tempo indeterminado, sem fins econômicos, de caráter educacional, organizacional e filantrópico, com Estatuto Social Consolidado e última Ata devidamente registrada no Cartório Philadelphia – Registro de Títulos, Documentos e Registro de Pessoas Jurídicas de Santa Luzia/MG protocolo nº 52.844, Reg. Nº 803 – Livro A52, Av.152, em 07 de agosto de 2013, rege-se pelos atos normativos dos seus órgãos internos e pela legislação pertinente. O marco inicial da Faculdade da Cidade de Santa Luzia – FACSAL se deu pelo credenciamento conforme Portaria MEC nº 1505 de 27 de setembro de 2000, publicado no DOU de 28 de setembro de 2000. Posteriormente Recredenciada pela Portaria MEC nº 1.447 de 07 de outubro de 2011, publicada no DOU de 10/10/2011. A Portaria MEC n° 1.505, de 27 de setembro de 2000 autorizou o funcionamento do curso de Ciências Contábeis, bacharelado, com 150 (cento e cinquenta) vagas totais anuais, de acordo com o DOU de 28 de setembro de 2000. Posteriormente foi reconhecido por meio da Portaria MEC n° 2.145, de 16 de junho de 2005. 6 c O Curso de Turismo Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 2.123, de 22 de dezembro de 2000, publicado no DOU de 27 de dezembro de 2000 com 150 (cento e cinquenta) vagas anuais e posteriormente reconhecido pela Portaria MEC n° 2.147, de 16 de junho de 2005. O Curso de Administração Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 1.378, de 04 de julho de 2001, publicado no DOU de 09 de julho de 2001 com 200 (duzentas) vagas anuais e posteriormente reconhecido pela Portaria MEC n° 2.147, de 16 de junho de 2005. O Curso de Letras Licenciatura, com habilitação em Português/Inglês e respectivas literaturas, foi autorizado pela Portaria MEC n° 2.889, de 14 de dezembro de 2001, publicado no DOU de 18 de dezembro de 2001 com 200 (duzentas) vagas anuais e posteriormente reconhecido pela Portaria MEC n° 4.453, de 22 de dezembro de 2005. O Curso de Pedagogia Licenciatura foi autorizado pela Portaria MEC n° 1.077, de 09 de abril de 2002, publicado no DOU de 11 de abril de 2002 com 200 (duzentas) vagas anuais e posteriormente reconhecido pela Portaria MEC n° 4.454, de 22 de dezembro de 2005. O Curso de Comunicação Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 3.333, de 18 de outubro de 2004, publicado no DOU de 19 de outubro de 2004 com 200 (duzentas) vagas anuais. O Curso de Sistemas de Informação Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 3.27, de 18 de novembro de 2004, publicado no DOU de 19 de novembro de 2004 com 200 (duzentas) vagas anuais e posteriormente reconhecido com conceito final 4 pela Portaria MEC n° 734, de 05 de abril de 2011. O Curso de Educação Física Licenciatura foi autorizado pela Portaria MEC n° 592, de 24 de fevereiro de 2006, publicado no DOU de 01 de março de 2006 com 200 (duzentas) vagas anuais. O Curso de Enfermagem Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 592, de 24 de fevereiro de 2006, publicado no DOU de 01 de março de 2006 com 200 (duzentas) vagas anuais. O Curso de Fisioterapia Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 92, de 29 de maio de 2006, publicado no DOU de 31 de maio de 2006 com 200 (duzentas) vagas anuais. O Curso de Farmácia Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 849, de 02 de outubro de 2007, publicado no DOU de 03 de outubro de 2007 com 200 (duzentas) vagas anuais. O Curso de Nutrição Bacharelado foi autorizado pela Portaria MEC n° 34, de 16 de janeiro de 2008, publicado no DOU de 17 de janeiro de 2008 com 200 (duzentas) vagas anuais. O Curso Tecnólogo de Marketing foi autorizado pela Portaria MEC n° 34, de 16 de janeiro de 2008, publicado no DOU de 17 de janeiro de 2008 com 200 (duzentas) vagas anuais. 7 c A partir do 2º semestre de 2013, a instituição passou a integrar o Grupo Educacional UNIESP – União das Instituições de Ensino Superior, atualmente presente em vários estados brasileiros, com mais de 100 instituições educacionais espalhadas nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Tocantins, representadas por seu Diretor-Presidente Dr. José Fernando Pinto da Costa A expansão do Grupo Educacional UNIESP vem se consolidando em um curto espaço de tempo com a implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino, na macrorregião que ocupa, e mais recentemente em outros estados, o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel educativo. A instituição atua em vários níveis de educação, da infantil à pós-graduação. Em 15 anos de existência, a instituição educacional consagrou-se como um polo educacional e caminha para se transformar na nova universidade de São Paulo. O Grupo Educacional UNIESP teve seu marco inicial com o lançamento da pedra fundamental da sua primeira instituição de educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio, e partir de então passou a expandir-se para outras cidades e estados do Brasil. Essa experiência tem permitindo que ocorra um processo contínuo de aprendizagem institucional, na medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de crescer e se expandir com segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para lograr, passo a passo, novas competências, não colocando em risco a segurança do processo de qualidade do ensino, que é a tônica da Instituição. A UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com que qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma Faculdade devido a dificuldades financeiras, possa realizar este sonho. Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela educação solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades assistenciais, que oferecem a concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida, incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a responsabilidade social, por meio de atividades voluntárias de seus colaboradores 1.5 – Inserção Regional A cidade de Santa Luzia, sede da FACSAL, é conhecida por seu centro histórico de construções coloniais tombadas, em 1998, pelo Patrimônio Histórico Estadual e pelas relíquias da Revolução Liberal ocorrida em 1842. Esse patrimônio é composto do “Santuário de Santa Luzia”, construído em 1778, com altares em madeira e ouro; o “Mosteiro de Macaúbas”, de 1714, com obras do Mestre 8 c Athaíde; o “Muro de Pedras”, fortificação que serviu de trincheira para os soldados do Duque de Caxias, entre outros. O povoado que deu origem à cidade surgiu por volta de 1692, quando integrantes da bandeira de Borba Gato, descendo pelo Rio das Velhas, fixaram-se na região. Em 1695, uma grande enchente destruiu todo o povoado, levando seus moradores a se deslocarem para um novo arraial que passou a se chamar Bom Retiro de Santa Luzia. Diz a lenda local que o nome da cidade deveu-se ao fato de pescadores terem encontrado uma imagem de Santa Luzia nas águas do Rio das Velhas. Em 1755, chega ao povoado o sargento português Joaquim Ribeiro em busca de um milagre da santa por sentir-se ameaçado de perder a visão. Tendo conseguido curar-se, constrói a igreja matriz, inaugurada em 1756, e em 1856 é criado o Município de Santa Luzia, desmembrando-se da comarca de Sabará. 1.6 – Aspectos Demográficos Santa Luzia é um município mineiro com extensão territorial de 235,2 Km², e por distar-se 18 Km da capital do Estado, insere-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Limita-se com as cidades de Belo Horizonte, Jaboticatubas, Vespasiano, Lagoa Santa, Taquaraçu de Minas e Sabará, cujas distâncias entre estas e os principais centros urbanos do país são demonstradas nos quadros seguintes. Tabela 1: Distância dos municípios limítrofes e centralizadores de serviços públicos Cidades Sabará Jaboticatubas Vespasiano Taquaraçu de Minas Lagoa Santa Km 20 38 26 41 35 Tabela 2: Distâncias dos principais centros urbanos do país Cidades Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Brasília Vitória Km 27 457 608 753 552 A cidade tem posição geopolítica estratégica por estar localizada na região Sudeste que sustenta a característica de ser a mais desenvolvida do Brasil e onde se concentram 43% da população do País; representa cerca de 60% do PIB nacional e a parcela mais expressiva do mercado consumidor brasileiro. Essa centralidade singular permite a Santa Luzia o fácil acesso aos principais mercados 9 c nacionais, sendo rota inevitável dos grandes fluxos comerciais nos sentidos norte-sul e leste-oeste. A região central que abriga a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), da qual faz parte o município de Santa Luzia, além da própria capital inclui mais 32 municípios, perfazendo um total de 9.191 km², com uma população de 4,3 milhões de habitantes em 2001, de acordo com dados do IBGE. Caracteriza-se por ser uma região montanhosa, com clima privilegiado e uma das mais ricas do país em recursos minerais, detendo importantes reservas de ferro, ouro, manganês e calcário, utilizado principalmente na produção de cimento. Nela localiza-se um complexo industrial onde se destacam, evidentemente, os setores de mineração, siderurgia, automobilístico, mecânica, têxtil, elétrico, autopeças e cimento. 1.7 – Atividades Econômicas A base econômica do município de Santa Luzia está fortemente atrelada ao setor de serviços e de investimentos que giram, sobretudo, em torno das diversas indústrias de médio e pequeno porte, constituindo-se, assim, sua maior fonte de receita, obtendo uma renda líquida municipal relativamente alta, o que reverte em dinamização da economia local (comércio, serviços, agroindústrias e outros serviços) O município possui um Distrito Industrial em operação, administrado pela Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais CDI/MG. No setor de comércio, a cidade congrega vasto número de estabelecimentos, bastante diversificados, que movimentam montante significativo de recursos anuais. Considerando que os setores que apresentam o maior índice de desenvolvimento da região estão a demandar mais profissionais com formação específica para atender suas necessidades, se faz importante a implantação de novos cursos superiores na cidade. 1.8 – Aspectos Educacionais Segundo dados do IBGE 2012, em termos Educacionais, a cidade de Santa Luzia possui 37 Escolas de Ensino Pré-Escolar, 61 Escolas de Ensino Fundamental e 23 Escolas de Ensino Médio. O município ainda conta com algumas instituições de ensino superior. São algumas delas Instituto Federal Minas Gerais IFMG (Funciona no antigo CAIC do bairro Londrina), Faculdade de Santa Luzia – FACSAL; Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Centro Universitário Internacional UNINTER Grupo Educacional Uninter, dentre outras. O fator educação do IDH no município atingiu em 2000 a marca de 0,871 – patamar 10 c consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em 2013, somente em Santa Luzia o número de matriculados no Ensino Médio foi de 8.406 alunos e na região de abrangência totaliza 115.497 alunos, os quais se constituem potencial para o ingresso no Ensino Superior. A expansão das novas atividades e fronteiras econômicas que se abrem para o Município de Santa Luzia e região, voltados para as atividades de comércio, indústria e turismo, sinalizam uma demanda por educação superior de qualidade para o atendimento de uma população jovem e para adultos que desejam continuar sua educação acadêmica. 11 c 12 c Na análise dos números das tabelas apresentadas depreende-se que Santa Luzia e região tem grande necessidade de, continuamente, otimizar as qualificações para o seu mercado de trabalho, de maneira que atenda o dinamismo de uma das regiões mais ricas e promissora do Estado de Minas Gerais. A proximidade com a grande metrópole da Capital do Estado, a base econômica da região, e sua posição geopolítica são sinais promissores de um grande desenvolvimento para a região de Santa Luzia que está crescendo sem perder de vista a qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente. 1.9 - HISTÓRICO, MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS BREVE HISTÓRICO A Faculdade da Cidade de Santa Luzia, sediada no município de Santa Luzia, Minas Gerais, foi criada por iniciativa dos dirigentes do CESSAL, entidade mantenedora, e autorizada a funcionar pela Portaria Mec nº 1505, publicada no Diário Oficial da União de 28 de setembro do mesmo ano. O diretor-geral da Facsal, professor DANIEL RAMALHO MARQUES, é bacharel em Administração de Empresas e em Ciências Econômicas e Mestre em Administração de Empresas. A Secretaria da Facsal tem como responsável a professora JUNE LOUREIRO, graduada em Pedagogia, com habilitações em Administração Escolar, Supervisão Escolar, Matérias Pedagógicas e Inspeção Escolar, pelo IEMG; pós-graduada em Metodologia do Ensino Fundamental e Médio, registrada no Mec como secretária escolar, 13 c orientadora educacional, supervisora escolar, administradora escolar e inspetora escolar, e ocupa também a função de supervisora do Colégio de Aplicação da Facsal, em Santa Luzia. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS NAS ÁREAS DE ATUAÇÃO A Faculdade da Cidade de Santa Luzia estabelece como sua missão a de projetar-se como centro de formação e consolidação de saberes e de melhoria da qualidade de vida, legando à sociedade profissionais cidadãos, agentes impulsionadores do processo de desenvolvimento sustentável do município de Santa Luzia e da Região Metropolitana de Belo Horizonte, aptos a atuar ética e criticamente em sua comunidade de inserção e na sociedade como um todo. Como instituição educacional de formação e aperfeiçoamento de recursos humanos pela promoção do ensino, da pesquisa e da prestação de serviços nas suas várias vertentes, a FACSAL dispõe-se, assim sendo, a produzir, acumular, sistematizar e disseminar conhecimentos e cultura em todas as áreas e nas diversas modalidades cabíveis no sistema de ensino superior. Em função dessa concepção, concentra esforços para contribuir na formação integral do indivíduo – despertando-lhe o senso crítico, o critério ético e a capacidade de julgar e agir corretamente –, conformando cidadãos conscientes capacitados para a vida profissional e cívica consentâneo com as exigências da sociedade pós-moderna. Seu objetivo primeiro é, pois, a formação do indivíduo como homem, considerando que este contribui basicamente para garantir a continuidade e a renovação de cultura. Num mundo em que se globaliza cada vez mais a economia e se mundializa a cultura, torna-se imperativo, de fato, que a sociedade, formada pela criatura humana, se transforme paulatinamente numa sociedade do conhecimento, autossuficiente e pautada por princípios éticos inquestionáveis. Nesse sentido, adota, com determinação política e compromisso, as diretrizes indissociáveis de garantia de elevado desempenho institucional e de inserção na sociedade local, regional e nacional priorizando, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão a formação do homem que transforma a si mesmo e à sociedade. Dois mecanismos foram adotados desde seus primórdios visando à observância desse comprometimento: desde 2001, a FACSAL estabeleceu a obrigatoriedade de instaurar processo de auto-avaliação institucional permanente, com aferição anual dos resultados. Até o presente momento, foram realizadas duas etapas envolvendo a totalidade do corpo discente com a geração de resultados tão surpreendentes que resultaram uma modificação significativa das relações entre os vários segmentos que compõem a comunidade acadêmica – dirigentes, corpos docente, discente e administrativo - podendo verificar-se um salto qualitativo em prol da consolidação da 14 c cultura institucional. Outro instrumento utilizado encontra-se ratificado no próprio Regimento e diz respeito à obrigatoriedade do cumprimento de 70% das provas e trabalhos acadêmicos para que o aluno tenha confirmada a sua aprovação. Delineou-se, dessarte, a sua trajetória com a finalidade de: - estabelecer com a comunidade relação compartilhada, comprometendo-se com sua sobrevivência, modernidade e autodeterminação; - situar-se como organismo de consulta, assessoramento e prestação de serviços especializados à comunidade, de modo particular à de Santa Luzia, e com ela estabelecer relações de parceria; - servir como centro de geração e difusão de conhecimentos e de estímulo à criação cultural em um contexto de relações democráticas e na perspectiva de participação dos diversos segmentos da sociedade; - manter intercâmbio com outras instituições educacionais, de promoção da saúde, culturais, científicas nacionais e internacionais, a fim de elevar o nível de formação do indivíduo e da força de trabalho ativa da sociedade, assim contribuindo para a qualidade de vida da população. Por outro lado, referenciados em levantamentos das características educacionais e socioeconômicas do município luziense e entorno, nas aspirações identificadas nos segmentos sociais, os dirigentes da FACSAL optaram por incluir, entre os primeiros cursos a serem ofertados: Ciências Contábeis, com ênfase em Informática – autorizado pela Portaria Mec nº 1.505, de 27.09.2000, publicada no Diário Oficial da União de 28.09.2000; Turismo, autorizado pela Portaria Mec nº 2.123 de 22.12.2000, DOU de 27.12.2000; Administração, com habilitação em Gestão da Inovação, autorizado pela Portaria Mec nº 1.378, de 04.07.2001, publicada no Diário Oficial da União de 09.07.2001; Letras, com habilitação em Português/Inglês e respectivas literaturas, autorizado pela Portaria Mec nº 2.889, de 14.12.2001, publicada no Diário Oficial da União de 18.12.2001; Pedagogia, com habilitação em Supervisão Educacional e Orientação Educacional, autorizado pela Portaria Mec nº 1.077, de 09.04.2002, publicada no Diário Oficial da União de 11.04.2002. Comunicação, com Habilitação em Publicidade e Propaganda, autorizado pela Portaria Mec nº 3.333, de 18.10.2004, publicada no Diário Oficial da União em 19.10.2004. 15 c Sistemas de Informação, autorizado pela Portaria Mec nº 3.827, de 18.11.2004, publicada no Diário Oficial da União de 19.11.2004. Direito, autorizado pela Portaria MEC nº 147, de 16.01.2006, publicada no Diário Oficial da União em 17.01.2006. Educação Física - Licenciatura, autorizado pela Portaria MEC nº 592, de 24.02.2006, publicada no Diário Oficial da União em 01.03.2006. Enfermagem, autorizado pela Portaria MEC nº 592, de 24.02.2006, publicada no Diário Oficial da União em 01.03.2006. De conformidade com as metas previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional, a FACSAL aplicou-se nesses dois últimos anos em expandir sua atuação, tendo obtido autorização para oferecer mais novos cursos e com previsão de implantar, ainda este ano, os cursos de Farmácia e Nutrição, e já em fase conclusiva de avaliação no Mec, este de Fisioterapia. 2 - CONTEXTO DE INSERÇÃO REGIONAL Breve Histórico A cidade de Santa Luzia, sede da FACSAL é conhecida por seu centro histórico de construções coloniais tombadas, em 1998, pelo Patrimônio Histórico Estadual e pelas relíquias da Revolução Liberal ocorrida em 1842. Esse patrimônio é composto do “Santuário de Santa Luzia”, construído em 1778, todo de madeira e ouro; o “Mosteiro de Macaúbas”, de 1714, com obras do Mestre Athaíde; o “Muro de Pedras”, fortificação que serviu de trincheira para Duque de Caxias, entre outros. O povoado que deu origem à cidade surgiu por volta de 1692, quando integrantes da bandeira de Borba Gato, descendo pelo Rio das Velhas, fixaram-se na região. Em 1695, uma grande enchente destruiu todo o povoado, levando seus moradores a se deslocarem para um novo arraial que passou a se chamar Bom Retiro de Santa Luzia. Diz-se que o nome da cidade deveu-se ao fato de pescadores terem encontrado uma imagem de Santa Luzia nas águas do Rio das Velhas. Em 1755, chega ao povoado o sargento português Joaquim Ribeiro em busca de um milagre da santa por sentir-se ameaçado de perder a visão. Tendo conseguido curar-se, constrói a igreja matriz, inaugurada em 1756, e em 1856 é criado o Município de Santa Luzia, desmembrandose assim de Sabará. Aspectos socioespaciais e demográficos 16 c Santa Luzia é um município mineiro com extensão territorial de 235,2 Km², e por distar-se 18 Km da capital do Estado, insere-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Limita-se com as cidades de Belo Horizonte, Jaboticatubas, Vespasiano, Lagoa Santa, Taquarasu de Minas e Sabará, cujas distâncias entre estas e os principais centros urbanos do país são demonstradas nos quadros seguintes. Distância dos municípios limítrofes e centralizadores de serviços públicos Cidades Sabará Jaboticatubas Vespasiano Taquaracu de Minas Lagoa Santa km 20 38 26 41 35 Distâncias dos principais centros urbanos do país Cidades Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Brasília Vitória km 27 457 608 753 552 A cidade tem posição geopolítica estratégica por estar localizada na região Sudeste que sustenta a característica de ser a mais desenvolvida do Brasil e onde se concentram 43% da população do País; representa cerca de 60% do PIB nacional e a parcela mais expressiva do mercado consumidor brasileiro. Essa centralidade singular permite a Santa Luzia o fácil acesso aos principais mercados nacionais, sendo rota inevitável dos grandes fluxos comerciais nos sentidos norte-sul e leste-oeste. A região central que abriga a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) – da qual faz parte o município de Santa Luzia – além da própria capital inclui mais 32 municípios, perfazendo um total de 9.191 km², com uma população de 4,3 milhões de habitantes em 2001, de acordo com os dados do IBGE. Caracteriza-se por ser uma região montanhosa, com clima privilegiado e uma das mais ricas do país em recursos minerais, detendo importantes reservas de ferro, ouro, manganês e calcário - utilizado principalmente na produção de cimento. Nela localiza-se um complexo industrial onde se destacam, evidentemente, os setores de mineração, siderurgia, automobilístico, mecânica, têxtil, elétrico, autopeças e cimento. 17 c Região Metropolitana de Belo Horizonte Município núcleo Área da Saúde: No que se refere à organização dos serviços de saúde, o município de Santa Luzia possui um sistema de saúde com a finalidade de promover, coordenar e executar planos, programas, atividades e projetos de promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde da comunidade de referência. Esse sistema visa apoiar as ações desenvolvidas na área pelo município e pelo setor privado, em consonância com a Política Nacional de Saúde, com os planos de desenvolvimento econômico-municipal do Estado e com os princípios e diretrizes estabelecidas na Constituição Federal e Constituição Estadual. A cidade possui, no presente, a seguinte rede hospitalar e ambulatorial que demanda profissionais fisioterapêutas para qualificar a assistência à população assistida: 18 c 01 Hospital Privado (Filantrópico) com 119 leitos - Hospital João de Deus; 01 Ambulatório de Unidade Hospitalar Geral; 01 Policlínica 02 Prontos Socorro Geral 03 Clínicas especializadas 01 Núcleo de Atenção Psicossocial 03 Serviços auxiliares de Diagnose e Terapia; 22 Unidades de Saúde da Família 13 Equipes Odontológicas 3 hospitais públicos, perfazendo um total de 614 leitos; 3 centros de saúde municipais (zona urbana) 2 postos de saúde (zona rural) 4 serviços e clínicas de Fisioterapia 3 laboratórios de análise patológica Todavia, essa rede ainda é incipiente dada à demanda não apenas da população de Santa Luzia, e também dos municípios vizinhos, já que assume papel importante na oferta de serviços de assistência à saúde na região de sua influência. Na atualidade, um contingente de 66 médicos e 5 fisioterapeutas atuam no sistema de saúde público e privado de Santa Luzia, e a ocupação desses profissionais é essencialmente hospitalocêntrica. Trata-se de um número deficitário, especialmente frente à demanda do paradigma vigente de se fazer saúde centrada na atenção primária, sem, contudo desmerecer a atenção secundária e terciária. Existem no município 22 Equipes de Saúde da Família (ESF), garantindo uma cobertura de 59,2% da população, o que evidencia a necessidade de se ampliar as equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). Por sua vez, faz-se necessário contratar mais profissionais de fisioterapia para desenvolverem suas atividades multidisciplinarmente nesses programas incorporando-se às equipes multiprofissionais de fisioterapêuta, médico, cirurgião-dentista, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, agentes comunitários de saúde (ACS). Em suma, a implantação acelerada desses dois programas criados pelo Ministério da Saúde no início da década de 90 – PACS e ESF – e a emergência de novas modalidades de gerência nos hospitais públicos, em atenção ao novo paradigma de saúde, vêm acentuando ainda mais o déficit e a escassez de profissionais de fisioterapia. Justificativa da proposta de criação do curso De uma análise breve do ensino fisioterapêutico no Brasil, constata-se que a maioria dos cursos nesta área centra sua atenção na capacitação de profissionais para atuar em clínica privada, com um perfil de atenção individual e de altos custos. Contudo, 19 c essa atuação não tem sido de toda viável, devido principalmente às condições de empobrecimento da população, além do que, recentes estudos têm denotado uma quantidade considerável de fisioterapeutas atuando em serviços públicos. Esta constatação associada à dicotomia entre os avanços tecnológicos e a abrangência da assistência fisioterapêutica no país, patenteia-se à necessidade das instituições formadoras de recursos humanos assumirem o compromisso de habilitar fisioterapeutas mais comprometidos com os interesses coletivos, com sólida formação da consciência crítica, não só em relação ao mercado de trabalho, mas num sentido prospectivo amplo. Como se sabe, mas vale aqui ressaltar, o quadro epidemiológico dos agravos à saúde no Brasil é alarmante, quando comparado com outros países em desenvolvimento, principalmente se considerarmos a quantidade de profissionais de saúde existente no país. Entretanto, aspectos como a grande concentração de profissionais nos centros mais desenvolvidos, as precárias condições de saúde da população brasileira e a própria formação profissional voltada para as grandes especializações devem ser levados em conta pelo sistema educacional formador de profissionais na área da saúde. A possibilidade de resolução de problemas que a realidade atual impõe passa, necessariamente, pela criação de cursos que formem profissionais conhecedores e conscientes da realidade social, sem deixar de considerar o princípio da excelência técnica e o embasamento científico, associada a uma política pública de atenção fisioterapêutica acessível à população, particularmente a de baixa renda, além de uma política governamental de interiorização dos fisioterapeutas recém formados. Vale assinalar, a implantação deste curso virá acompanhada da instalação de serviços de Fisioterapia que visam o desenvolvimento de práticas clínicas supervisionadas (criação de clínica), prestando atendimento à população e favorecendo a aproximação da FACSAL com a comunidade, mediante uma efetiva política extensionista. Por outro lado, a possibilidade de integração desses serviços ao Sistema Único de Saúde, a ação interdisciplinar com o curso de Fisioterapia – já protocolado no MEC – e outros nessa área do saber, além da celebração de convênios com instituições públicas e privadas servirão de importante suporte para a implantação de programas de formação acadêmica que qualifiquem o educando a prestar assistência à comunidade de Santa Luzia. De todo o exposto, a FACSAL julga que a implantação do curso de graduação em Fisioterapia apresenta-se como uma iniciativa viável. E para tanto, acredita ser oportuno direcionar expectativas e concentrar esforços no sentido de fomentar, desenvolver e promover a competência do Bacharel em Fisioterapia para atuar em situações de desafios e, sobretudo, nessa nova conjuntura caracterizada como de recriação das competências técnico-profissionais. 20 c O propósito de submeter-se à aprovação o projeto de criação deste Curso de Fisioterapia, na busca de atender a necessidades emergentes pela utilização de procedimentos, que inclui a aplicação de novos conceitos de atendimento fisioterapêutico, encontra um cenário propício em Santa Luzia que, por estar situada numa região de significativa importância, compõe e influencia diretamente o painel socioeconômico do Estado de Minas Gerais. Em síntese, a presente proposta de curso se justifica se levados em consideração, dentre outros indicadores: a) sua posição geográfica estratégica: pólo de uma região que abrange diretamente inúmeros municípios e, indiretamente, outros localizados nos estados vizinhos; b) a forte demanda de candidatos pelos cursos superiores nas áreas das ciências biológicas e da saúde, definindo uma procura efetiva na região de influência da Facsal; Além das possibilidades que vêem se configurando no setor público, também o setor privado na Região Metropolitana de Belo Horizonte oferece um amplo mercado de trabalho para o profissional fisioterapeuta, seja em clínicas gerais, especializadas, consultórios particulares, empresas, hospitais privados, clubes desportivos e de lazer e outras organizações. Além disso, vale relevar as perspectivas que se ampliam consideravelmente nas áreas educacionais, preventivas e ergonômicas, particularmente. É em função desses argumentos que merece ser compreendida a proposta aqui apresentada, de criação de um curso de Fisioterapia em Santa Luzia, que funciona como pólo de um processo de transformação, de onde deverão irradiar-se, para as regiões próximas, as novas técnicas de saúde, criadas e aperfeiçoadas no contexto dos modernos paradigmas de trabalho e sociabilidade, especialmente por aquilo que tal proposta traz de inovadora, como poderá ser constatado ao longo deste Projeto Pedagógico. 21 c 3 - PROJETO PEDAGÓGICO 3.1 - DADOS GERAIS DO CURSO Modalidade: Bacharelado em Fisioterapia Regime escolar: seriado por período semestral Turno de funcionamento: Noturno Vagas oferecidas: 200 vagas anuais, com duas entradas por ano. Serão 100 vagas semestrais, 50 vagas oferecidas em período noturno e 50 vagas oferecidas no período diurno. Dimensão das turmas: quando se tratar de aulas teóricas, o máximo de 50 alunos; para as práticas de laboratório, 25 alunos para cada professor. A prática clínica será realizada durante o dia e aos sábados. Integralização do Curso: mínimo de 9 e máximo de 14 semestres. Carga horária proposta: 4.820 horas/atividade, nelas se incluem 1040 horas correspondentes aos Estágios Supervisionados e 300 horas dedicadas às Atividades Complementares. 3.2 – MARCO CONCEITUAL DO CURSO Nos tempos atuais novos paradigmas vêm se afirmando mais e mais, resultando alterações importantes no corpo social. De fato, uma das características preponderantes dos tempos pós-modernos é, sem dúvida, o processo de transformação, intenso e acelerado, vivido pelas sociedades, independentemente do sistema político a que são submetidas ou do grau de desenvolvimento socioeconômico que vivenciam. Tais mudanças se processam em todos os planos e que têm como seus principais agentes a revolução tecnológica e a própria reestruturação da sociedade em função do avanço do conhecimento e das novas tecnologias da comunicação e informação. Nessa nova ordem social, o mundo do trabalho vê-se inevitavelmente modificado, devendo atender aos desafios que se colocam, sobretudo na emergência de preparar profissionais capacitados para responder, com eficácia, as questões formuladas pela ciência, pela tecnologia, pela informação. Surge daí a necessidade de ressignificar conceitos, rever atitudes, redesenhar competências nos processos de capacitação profissional e, mais particularmente, naqueles que se destinam aos profissionais que atuam no campo da saúde. Centrando-se a análise nos desafios, na missão, no desempenho e no papel social esperado das instituições educacionais nesse novo contexto, constata-se, com efeito, o alto grau de complexidade que deverá conformar a qualificação profissional, uma vez que sua formação terá, necessariamente, que transcender o aspecto individual para buscar o engajamento social, ou seja, com a população e suas necessidades. A 22 c conjuntura nacional, regional e local revela-se fator condicionante decisivo nas escolhas e na formulação das propostas institucionais de habilitações profissionais. Diante dessa realidade, como instituição de educação superior, cumpre à FACSAL preparar o seu egresso para compreender a si mesmo e ao outro, mediante um conhecimento holístico de mundo e das relações que se estabelecem entre os homens, e entre estes e o meio ambiente físico e social, sobretudo por entender que é a partir da compreensão das diferenças individuais, da aceitação dos opostos, da tolerância com os adversos que se construirá a sociedade “global” pluralista e fraterna. É nessa perspectiva e na contemporaneidade de ação e relação social que a Fisioterapia encontra, no entender desta Faculdade, significado cada vez mais relevante em sua concepção clínica e social no campo profissional da área de saúde. Deixa de constituir-se uma atividade auxiliar no ambiente hospitalar para tornar-se iniciativa inerente a todos os cuidados da saúde. Uma ciência aplicada em que o propósito último consiste em amenizar e auxiliar na cura de quadros incapacitantes, bem como recuperar indivíduos portadores de disfunções físicas congênitas ou adquiridas, devolvendo-lhes total ou parcialmente a funcionalidade. Estando o objeto de estudo assim configurado, a concepção da formação que embasa esta proposta de curso é a de um profissional que previne e trata os problemas da motricidade humana, em todos os seus aspectos, propriedades reais e potenciais do movimento, multivariado e multideterminado, interativo e dinâmico, com a preocupação de manter o indivíduo em condições saudáveis de vida na sociedade, desenvolvendo-lhe, ao máximo, sua capacidade cinético-funcional com base nos fundamentos teóricos, na instrumentalização técnica e no conhecimento da realidade em que vai atuar. Portanto, a filosofia educacional do curso estará centrada nas ações de correção ou diminuição das patologias reforçando ou restaurando as capacidades funcionais; de facilitação à aprendizagem de habilidades e funções essenciais à produtividade e à adaptação, além daquelas que levam à prevenção de doenças explicitadas em todos os componentes curriculares do curso, nas atividades de pesquisa e de extensão, cabendo aos dirigentes da Facsal prover as condições para que esse propósito se materialize. Ao estruturar-se o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Fisioterapia, a Facsal considerou três referenciais para embasar a organização e o pensar da proposta educativa de uma instituição de ensino superior que se quer voltada para a formação do profissional e do cidadão de um presente que se projeta no futuro: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, que oferece oportunidade para que cada área de influência geopolítica possa elaborar e 23 c desenvolver seu marco de referência, delineando assim sua própria linha pedagógica passível de proporcionar tratamento diferenciado à problemática da Fisioterapia num determinando contexto e, conseqüentemente, fortalecendo o comprometimento social dos profissionais que capacita; as políticas de saúde, consubstanciadas no Sistema Único de Saúde – SUS, que preconizam o direito universal à saúde e à garantia de atendimento de caráter universal, integral, equânime e de forma hierarquizada e regionalizada pelo poder público; as Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação em Fisioterapia, quando estabelece princípios de organização curricular passível de atender às exigências de formação requerida pela realidade epidemiológica, demográfica e sanitária regional e nacional, e sinaliza para adoção de uma concepção de ensino mais interativa e transformadora, que resulte uma atuação ampla do fisioterapeuta em todos os domínios e instâncias da vida profissional e na comunidade organização em que atua; a função mesmo da Fisioterapia – como ciência e técnica – que visa à prevenção, manutenção e restabelecimento “optimum” funcional das capacidades psiconeurosensoriomotoras do ser humano, de acordo com seu meio ambiente. Enfocando, pois, a cidadania como princípio básico de suas ações, a FACSAL ideou a criação de Curso de Fisioterapia no intuito de formar profissionais aptos para a inserção imediata nos mais diversos setores de atuação no campo de trabalho específico, capacitados para participar do processo de desenvolvimento políticocultural e socioeconômico do país, mas também, e principalmente, para exercer suas atividades como agentes de transformação e impulsionadores da saúde integral e do bem-estar comum no espaço sociogeográfico em que se insere, a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desse modo, a proposta pedagógica do curso apoiar-se-á nas relações democráticas que impulsionam o processo participativo de tomada de decisões, num trabalho cooperativo das partes envolvidas e interessadas em suplantar o estádio da mera informação pelo da produção do conhecimento, referenciada numa formação calcada em princípios éticos e bioéticos, humanístico, crítico e de respeito ao ser humano e à diversidade cultural de indivíduos e coletividade como forma de superação das aparentes contradições do corpo social. Fundamenta-se, pois, numa dinâmica construtivista, enfatizando a importância da relação entre saberes teórico-práticos específicos da área de Fisioterapia, respaldados que estão na integração entre conhecimentos básicos e profissionalizantes, e ainda: oferece diversificação de cenários metodológicos de aprendizagem que propiciam o desenvolvimento de habilidades, com ênfase nas atividades práticas de campo; 24 c aborda fundamentos históricos, filosóficos e sociais da ciência; propicia visão integral e integrada dos conhecimentos e permite ajustes em decorrência das transformações ocorridas no mundo do trabalho e no campo científico e tecnológico; desperta a consciência de valorização da categoria profissional; possibilita integração entre o ensino, pesquisa e a prática profissional; propõe soluções específicas e efetivas para diferentes situações; favorece a que professores e alunos estejam empenhados em desenvolver seu potencial por meio de um processo coletivo e contínuo de aprendizagem; possibilita que o estágio supervisionado seja um reflexo do conjunto de atitudes, habilidades e competências desenvolvidas ou adquiridas no decorrer do curso. Investirá, finalmente, na integração ensino/trabalho/comunidade mediante o comprometimento com a prestação de serviços à população e a garantia da formação profissionalizante em níveis de excelência passíveis de possibilitar a inserção de seus egressos no mercado de trabalho. 3.3 - OBJETIVOS DO CURSO A proposta de formação de fisioterapeutas, tal como formulada pela FACSAL, assentase numa prática pedagógica centrada no processo de aprendizagem e lastreada por uma visão global e integrada da saúde que se orienta no sentido de garantir a melhoria do bem estar dos indivíduos e da sociedade. A partir dessa assertiva, assinalam-se como objetivos – gerais e específicos – do curso que apontam para a solidificação e explicitação daquela que é a intenção a ser transformada em prática acadêmica recorrente ao longo do processo formativo. Objetivos gerais: promover, de modo articulado e sinérgico, a competência profissional e a formação da consciência crítica – o desenvolvimento intelectual e suas habilidades como imprescindíveis a uma prática participativa e transformadora no campo específico de atuação na saúde e na sociedade como um todo; formar fisioterapeutas dentro de sólidos valores que lhes possibilitem exercer sua profissão com responsabilidade, senso crítico de liderança, consciência política, social e ética emancipadoras; capacitar recursos humanos em Fisioterapia que, integrando-se formal ou informalmente aos diversos segmentos da sociedade, sejam capazes de 25 c iniciativas pessoais ou coletivas na busca de novas e pioneiras formas de atuação no mercado de trabalho; incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem que transforma a si e o meio em que vive; certificar a aquisição de competências no nível técnico que possam resultar no domínio do processo terapêutico e fundamentação científica de seus métodos de intervenção; garantir estreita e permanente relação entre teoria e prática, entre conhecimento sistematizado e ação profissional, habilitando o fisioterapeutaaprendiz a construir conhecimentos e dominar as competências necessárias para a concepção clínico-terapêutica e preventiva da prática fisioterapêutica; suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional e cultural e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual e sistematizadora do conhecimento de cada geração; promover atividades extensionistas, abertas à participação da comunidade, visando difundir as conquistas e benefícios resultantes da pesquisa científica e tecnológica e da criação cultural geradas na Instituição. Objetivos específicos: Formar fisioterapeutas compromissados com a realidade socioeconômica, política e cultural da comunidade onde atua e que possam, no exercício de suas funções, identificar as seguintes características: capacidade de manter e restaurar a saúde de indivíduos, famílias e outros grupos comunitários em unidades dos setores privado e público, adequando-se às necessidades da saúde da população concernida; compreensão e intervenção de forma crítica, consciente e ética através de ações transformadoras no âmbito do processo saúde doença; comprometimento com a resolução de problemas nos diversos níveis de atenção à saúde mediante atuação interdisciplinar; consciência com relação a necessidade de ampliar os benefícios de saúde a maioria da população. Formar fisioterapeutas conhecedores das diversas opções de atuação profissional com capacidade técnica de assumir funções inerentes às profissões de saúde, nelas incluindo: orientação, coordenação e supervisão de pessoal auxiliar no desempenho de funções delegadas; coordenação, planejamento e avaliação de serviços de saúde em nível público e privado; 26 c exercício técnico com outros profissionais em programas de saúde individual ou coletiva; utilização de sistemas visando a racionalização do trabalho com possibilidade de alta produtividade sem prejuízo da qualidade; educação de indivíduos e comunidades visando à melhoria da qualidade de vida; aplicação de métodos preventivos em nível individual e coletivo. Conformar sistemática de ensino orientada nos princípios da interdisciplinaridade, como forma de assegurar a formação do profissional generalista, apto para atuar em equipes multiprofissionais, estabelecendo um certo nível de flexibilidade às atividades de aprendizagem de modo a: dotar a formação cientifica básica de correlação direta com os aspectos profissionais do exercício da Fisioterapia, organizada a partir de uma seqüência lógica que permita ao aluno vislumbrar o futuro com análise crítica; enfatizar entre docentes e alunos, a necessidade de adequar as técnicas à realidade em que atuará o profissional com espírito crítico e aberto aos avanços tecnológicos, não devendo contudo se constituir no fundamento do ensino; Orientar as atividades de ensino tendo em mira as condições sociais e econômicas da saúde quer no âmbito regional, quer no país como um todo, respaldado em uma estrutura organizacional capaz de transformar este projeto de curso em ações efetivas pela: instituição de comissão permanente de avaliação curricular, com a finalidade de proceder aos ajustes necessários para que não se desvirtue a filosofia traçada para o curso; definição de rotina de auto-avaliação do curso, envolvendo alunos, docentes e administração de modo a que se imprima ao curso um diferencial de qualidade; envolver alunos na capacitação para a cidadania, desenvolvendo habilidades relevantes para a sua atuação na sociedade nas dimensões psicomotoras, cognitivas e morais. 3.4 - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO Com base nas condicionantes do conhecimento básico e aplicado, assim como na formação de caráter multidimensional já enunciada neste projeto, o fisioterapeuta egresso desta instituição deverá apresentar, necessariamente, perfil de conhecimentos, atitudes e habilidades que permitam caracterizá-lo como um profissional generalista e empreendedor, que valorize a interdisciplinaridade, tenha autonomia no pensar e decidir e seja capaz de atender necessidades regionais e 27 c nacionais no âmbito de sua competência. Um fisioterapeuta que se pretende apto a atuar em equipes multiprofissionais ou individualmente, na iniciativa privada ou no serviço público, como autônomo ou prestador de serviços, em centros urbanos ou pequenos municípios com produtividade e qualidade, tendo como preocupação fundamental a promoção da saúde da população, amparado numa visão global preventiva, criativa e reabilitadora. Em consonância, a Facsal considera este projeto pedagógico como factível e assume o compromisso de oferecer um ensino orientado no sentido de prover uma base educacional sobre a qual a formação profissional possa ser construída não somente para a competência clínica, mas, e, sobretudo, para um perfil de fisioterapeuta que se imponha por: Dominar plenamente os conteúdos técnicos e um conjunto de aptidões que o torne capaz de: refletir criticamente sobre a realidade histórico-conjuntural em nível nacional, regional e local e, em sua área de atuação contribuir criativamente com soluções para promover a saúde e o bem estar dos cidadãos e comunidade; desenvolver sua inteligência emocional e senso de liderança como fator inerente a sua atuação individual e, servindo-se de valores éticos e de cidadania, exercitar atitudes flexíveis e de adaptação a situações adversas no seu cotidiano profissional; conhecer e entender o processo de investigação científica, estando apto a proceder à realização de pesquisas no campo da Fisioterapia, com capacidade crítica para interpretar e aplicar dados; ter consciência da necessidade de aprimoramento pela educação continuada, como novo paradigma de aperfeiçoamento profissional; desempenhar tarefas técnicas em todas as áreas de atuação em equipes multiprofissionais, seja em empregos formais – em instituições públicas e privadas –, seja como profissional autônomo ou em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Atuar em diferentes contextos, com idoneidade e responsabilidade, visando a uma atuação preventiva na busca de formas inéditas de intervenção e de novos direcionamentos das ações de saúde em cada uma das funções que vier a realizar: elaborando diagnóstico fisioterapêutico e, a partir dele, estabelecendo as etapas de assistência subsidiado em dados coletados e observados; com base no conhecimento das reações colaterais adversas previsíveis inerentes à plena intervenção fisioterapêutica, elegendo e aplicando os recursos e as técnicas mais adequadas; realizando exames de avaliação cinético-funcional em distúrbios prevalentes e efetuando a prescrição fisioterapêutica; 28 c solicitando, executando e interpretando metodologicamente os devidos exames complementares no diagnóstico e controle evolutivo clínico da demanda cinético-funcional; encaminhando os pacientes para intervenções profissionais específicas, fundamentado em bases clínicas científicas; atuando multiprofissionalmente e interdisciplinarmente na promoção da saúde segundo princípios científicos, de cidadania e ética: - planejando, supervisionando e orientando intervenções fisioterapêuticas preventivas, mantenedoras e de reabilitação ou de atenção primária, secundária ou terciária de saúde; - exercendo a profissão em instituições de ensino, em atividades de docência, de pesquisa, de administração acadêmica (coordenação de cursos, supervisão de estagiários, entre outras), prestando consultorias e administrando serviços públicos ou privados na área de saúde; - emitindo laudos, pareceres e atestados; - engajando-se em projetos e programas de saúde voltados para a educação e a prevenção de demandas de saúde funcional na comunidade; - acompanhando e incorporando inovações tecnológicas (informática, biotecnologia e novas metodologias) no exercício da profissão. À luz desses pressupostos, pode-se afirmar que o delineamento do perfil profissiográfico do egresso encontra-se em harmonia com as Diretrizes Curriculares para formação e exercício da profissão, por dispor do domínio de competências e habilidades para atendimento às reais necessidades da população, considerando as mudanças ocorridas na política de saúde em conseqüência do quadro epidemiológico e demográfico do país, das regiões, estados e municípios. E, primordialmente, levando em conta a busca para o alcance de um sistema inclusivo de saúde que alcance a totalidade dos cidadãos brasileiros. Portanto, suas ações devem ser desenvolvidas visando atender as necessidades da rede de Serviços Públicos Estaduais, ambulatoriais, hospitalares de apoio terapêutico, bem como da rede complementar contratada ou conveniada, de forma hierarquizada, universalizada, equânime, descentralizada e participativa. Com esse perfil, salienta-se mais uma vez, o fisioterapeuta egresso da FACSAL deverá conceber o ambiente de trabalho como parte integrante do sistema organizado de atenção à saúde e o paciente como sujeito de suas ações, passível de ser incentivado na busca de melhores condições de saúde e de qualidade de vida. Nessa perspectiva, impõe-se uma capacitação para perceber e transformar, continuamente, essa realidade, gerando conhecimentos e ressignificando outros por meio de pesquisas e de atuação profissional consistente e responsável. 29 c 3.5 – Forma De Acesso ao Curso O Curso Superior de Fisioterapia é destinado a alunos portadores de diploma de, no mínimo, ensino médio. Semestralmente, a Faculdade publicará um edital de processo seletivo, regulamentando o número de vagas ofertadas, local e data de inscrição, valor da inscrição, local das provas, informações sobre divulgação dos aprovados, requisitos necessários à matrícula dos candidatos aprovados e outras informações sobre os cursos ofertados. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), em seu artigo 49, prevê as transferências de alunos regulares de uma para outra Instituição de Ensino, para cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo. Da mesma forma, o Regimento da Faculdade da Cidade de Santa Luzia , em seu artigo 53 prevê: “O Processo Seletivo para admissão de aluno é aberto a todos aqueles que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e destina-se à avaliação básica legal e à classificação dos candidatos, dentro do limite das vagas oferecidas". §1.º O Processo Seletivo terá seus procedimentos definidos pelo Diretor Geral, a partir de proposta elaborada pela Comissão Especial de Admissão na forma que ela determinar, tal como previsto na forma que lhe compete o artigo 27 e seus incisos, deste Regimento. §2.º As vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas, direta ou indiretamente, pelo Ministério da Educação - MEC ou pelo Conselho Nacional de Educação - CNE. §3.º As normas pré-definidas, pela Comissão de Admissão, que regem as inscrições para o Processo Seletivo serão expostas em Edital, do qual constarão os cursos e habilitações oferecidos com respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a inscrição, critérios de seleção/classificação, desempate e demais informações cabíveis. §4º. Serão informados aos interessados através de Catálogo de Curso, antes de cada período letivo, 30 c os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação. §5º O processo seletivo levara em conta para efeito de seleção e admissão de estudantes as orientações do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.” 3.6 – Representação Gráfica de um perfil de formação: 3.7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO 3.7.1 - MARCO TEÓRICO-METODOLÓGICO 31 c O presente Curso centra o interesse na intencionalidade de tornar concreta uma composição curricular voltada para o atendimento do perfil definido para o profissional, tal como especificado no item anterior, sem perda de vista do mercado de trabalho na articulação orgânica com as tendências da Fisioterapia na sociedade contemporânea. Nesse sentido, no cotidiano das atividades acadêmicas buscar-se-á a compreensão da Fisioterapia como uma ciência social e biológica, e com esse pensamento buscará viabilizar o alcance de metas prioritárias para o fisioterapeuta cidadão e a construção de um perfil profissional como delineado neste projeto. Ao definirem-se os critérios para conformação da organização curricular deste Curso, pensou-se em articular, de modo integrado, o caráter multidisciplinar que deve assumir a formação do Fisioterapeuta, além de atender aos requisitos da legislação vigente, à Resolução CNE/CES nº 4, de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares para os cursos desta área e complementarmente outros indicativos e orientações pertinentes. Para concretização desta proposta, algumas estratégias educativas foram erigidas em mecanismos que, é de se esperar, conduzam ao desenvolvimento de habilidades e de atitudes profissionais necessárias à atuação da Fisioterapia e à formação acadêmicofisioterápica do estudante deste campo do saber. Destacam-se, entre outras: coordenação, sistematização e orientação das atividades curriculares, extracurriculares, buscando a articulação dos componentes curriculares como elementos indicadores da materialização do perfil do profissional que se pretende formar; priorização do ensino e aprendizagem da Fisioterapia, objetivando para o alunado uma base sólida de conhecimentos científicos, fisioterapêuticos e filosóficos, com vistas à construção da consciência social e profissional como fatores importantes de cidadania; adoção em todas as instâncias (colegiado de curso, clínicas, coordenação pedagógica) da metodologia do planejamento participativo para favorecer a tomada de decisões que se impõem; proposição e prática de um sistema de avaliação permanente para diagnosticar os avanços e recuos, como possibilidade de melhoria qualitativa das atividades acadêmicas; busca da inter-relação entre a dinâmica do curso e o cotidiano da saúde no município de Santa Luzia como elemento fortalecedor das relações curso/sociedade. revisão permanente e atualização dos conteúdos programáticos e das metodologias, tendo em vista o progresso da ciência, as expectativas dos alunos e as exigências da sociedade, integralizando teoria e prática, instituição e sociedade. 32 c 3.8 – MARCO ESTRUTURAL DO CURRÍCULO Compreendida a concepção da formação, apontados seus objetivos, explicitados os pressupostos que conformam o perfil profissiográfico do egresso, cumpre aqui delimitar as características e os segmentos estruturais em matriz curricular coerente e capaz de tornar exeqüível a proposta de curso que neste projeto pedagógico se defende. A organização e composição estrutural do currículo assentaram-se em matrizes teórico-filosóficas correspondentes a uma perspectiva crítica da Fisioterapia, e fundamentalmente capaz de romper a dicotomia teoria/prática pela adoção de modelo didático orientado para o processo de aprendizagem e, por conseguinte, centrado no profissional em formação. Aliados a isso foram identificados os objetivos da carreira do Fisioterapeuta considerando as múltiplas áreas do saber que constituem os conteúdos das matérias das ciências biológicas e da saúde, humanas e sociais, os conhecimentos biotecnológioa e fisioterapêuticos necessários à formação e ao exercício da profissão. Na organização dos conteúdos cuidou-se de: manter coerência entre os componentes curriculares ofertados e o perfil profissional pretendido para orientar a formação do egresso e aquele que foi o principal lastro a conformá-los, a saber: as peculiaridades de condições socioeconômicas, culturais e de saúde da população e, de modo particular, da Região Metropolitana de Belo Horizonte; buscar mudanças na formação, superando a centralização do ensino no espaço hospitalar/curativo para abranger outras dimensões; minimizar a distância entre teoria e prática, adotando-se modelo didático orientado para o processo de aprendizagem e, por conseguinte, centrado no educando, que passa a ser o sujeito do próprio processo ensino-aprendizagem, da construção de seu conhecimento e do cuidado das pessoas, assumindo autonomia e responsabilidade crescentes sobre os mesmos; estabelecer uma convergência entre a demanda e a suposição de que, dentro da realidade em que vivemos, a prevenção, a cura e a reabilitação ainda não constituem uma evidência. Também fica patenteada a inter-relação do ensino teórico e prático pela total e permanente integração multidisciplinar dos conteúdos curriculares, quando aspectos teóricos serão oferecidos, subsidiando a abordagem prática, seja no contexto laboratorial, ambulatorial ou coletivo, de forma concomitante e contínua na maioria dos componentes curriculares que conformam a estrutura do curso. 33 c Com efeito, os conteúdos essenciais ao curso se distribuem dentro de conjunto de conhecimentos teórico e práticos que consagram a interdisciplinaridade, imprescindível à área, e relacionam-se ao estudo do movimento humano em suas formas de expressão e potencialidades, seja nas alterações patológicas e cinéticofuncionais, seja nas repercussões psíquicas e orgânicas, visando proporcionar ao profissional em formação a integralidade das ações do cuidar/educar em Fisioterapia identificadas com a preservação, desenvolvimento e restauração da integridade de órgãos, sistemas e funções humanas. 3.9 – DESCRIÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR A partir dessas colocações, estabelece-se uma estrutura curricular organizada em torno de regime semestral, que se estende por nove períodos, tendo cada um a duração de 100 (cem) dias letivos destinados às atividades regulares programadas. A integralização curricular dá-se por sistema seriado e em cada período letivo, de acordo com a programação acadêmica do curso. O período mínimo de integralização corresponde a 9 (nove) semestres e o tempo máximo a 14 (quatorze). Para tanto, o aluno deverá cumprir, com aproveitamento, carga horária total de 4.820 horas, abrangendo 3.320 horas/aula de componentes curriculares teóricos e de prática clínica; 1040 horas/atividades de prática clínica, 300 horas de atividades complementares e 160 horas destinadas ao trabalho de conclusão de curso. O curso funcionará em período noturno, ofertando 100 vagas semestrais, perfazendo um total de 200 anuais. As turmas serão desdobradas em função da especificidade metodológica de ensino, em conformidade com o plano de ensino e os conteúdos a serem trabalhados em cada componente curricular. A prática clínica será realizada durante o dia. Assim, o aluno interessado no curso, será informado antes de sua inscrição no vestibular, que a prática clínica será realizada no período diurno com aulas também aos sábados. Por certo, as habilidades e o perfil desejado surgirão da exploração eficiente dos conhecimentos propostos nos núcleos estruturantes do curso em matéria de conteúdos, competências e habilidades, que conferem terminalidade e validade acadêmica à formação do fisioterapeuta que se pretende formar. Figura-se como uma proposta de curso passível de mudanças adaptações e inovações, de modo a conformar-se às necessidades realidade social do seu contexto de inserção. O desafio de inovar sem desestabilizar o processo constitui-se, assim, em um compromisso em busca de emergentes de desestruturar e assumido pela 34 c Facsal, na medida em que são possibilitadas estratégias de flexibilização e otimização do currículo, exercitado mediante o desenvolvimento de componentes e atividades de natureza interdisciplinar e complementares aos saberes intrínsecos ao ensino da Fisioterapia. Desse modo, a matriz curricular proposta articula cadeias disciplinares que congregam componentes que se desenvolvem ao longo do curso em níveis crescentes de complexidade, de modo a assegurar, ao aluno, aquisição equilibrada dos saberes das diferentes áreas, níveis de atuação e dos recursos terapêuticos aplicáveis, conforme os ciclos a seguir: Núcleo de Conhecimentos Biológicos e da Saúde Neste núcleo estão incluídos os componentes curriculares de onde derivam os conhecimentos teórico-práticos de bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, direcionando-os para possíveis situações com que o egresso do curso irá se defrontar em sua prática profissional. Reúne, essencialmente, conhecimentos de: Bioquímica Anatomia Humana Sistêmica Anatomia Aplicada a Fisioterapia Anatomia de Palpatória Histologia e Citologia Fisiologia Humana Microbiologia e Imunologia Farmacologia Básica Embriologia e Genética Processos Patológicos Neuroanatomia e Neurofisiologia Cardiologia Neurologia Pneumologia Núcleo de Conhecimentos Sociais e Humanos Compreende um leque de saberes fundados em diferentes ciências de natureza sociohumanística que, distribuídos em disciplinas, visam subsidiar o entendimento do ser humano sobre o processo saúde/doença em suas múltiplas determinações, e inclui a integração de aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados por princípios deontológicos. Serão, igualmente abordadas 35 c as políticas de saúde e trabalho indispensáveis ao desenvolvimento de habilidades fundamentais do aluno para o exercício profissional que, por sua vez, encontram sua expressão em abordagens filosóficas, socioantropológicas, psicológicas, de ética e bioética, epidemiologia e saúde coletiva. Estão contemplados nos componentes curriculares: Aspectos Socioantropológicos da Saúde Bioética e Cidadania Psicologia Políticas Sociais Processos de Gestão em Fisioterapia Núcleo de Conhecimentos Biotecnológicos Abrange matérias que traduzem conceitos e conhecimentos favorecidos pelos avanços da biotecnologia e utilizados nas ações fisioterapeuticas, com fundamentos na biofísica, bioestatística, nos métodos e técnicas do trabalho científico e que respaldam a incorporação dessas inovações tecnológicas à pesquisa e à prática clínica na área da Fisioterapia. Estão contemplados nos componentes curriculares: Biofísica Bioestatística Metodologia da Pesquisa Científica Informática em Saúde Trabalho de Conclusão de Curso I e II Núcleo de Conhecimentos Fisioterapêuticos Concentra disciplinas que têm como propósito prover o aluno dos instrumentos conceituais e metodológicos para aquisição das habilidades e atitudes necessárias ao exercício da profissão. Deverá ser resultante da assimilação de conhecimentos na área de formação específica da Fisioterapia que envolve seus fundamentos, a história, ética, aspectos filosóficos e metodológicos e seus diferentes níveis de intervenção. Compreende, numa abordagem sistêmica, o conhecimento da função e disfunção do movimento humano pelo estudo da cinesiologia e cinesioterapia; os recursos semiológicos, diagnósticos preventivos e terapêuticos que instrumentalizam a ação fisioterapêutica nas diferentes áreas de atuação e nos diferentes níveis de atenção; saberes aprofundados da fisioterapia clínica nos diferentes órgãos e sistemas 36 c biológicos. Os componentes de ensino clínico e de práticas fisioterápicas darão ao aluno os conhecimentos das patologias e dos recursos fisioterapêuticos a elas aplicados, além de proporcionar-lhe, desde logo, uma vivência pragmática de suas futuras atividades de estágio e de prática profissional. Bases, Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia Cinesiologia Biomecânica Cinesioterapia Anatomia Humana Sistêmica Anatomia Aplicada a Fisioterapia Anatomia Palpatória Neuroanatomia e Neurofisiologia Fisiologia Humana Fisiologia do Exercício Fisioterapia Preventiva Aplicação da Fisioterapia em: Cardiologia, Neurologia, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria, Pneumologia, Reumatologia, Ginecologia, Dermatologia e Geriatria Hidromecanoterapia História e Fundamentos da Fisioterapia e Reabilitação Psicomotricidade Órteses e Próteses Recursos Terapêuticos Manuais Termo, Eletro e Fototerapia Movimento e Desenvolvimento Humano Patocinesiologia Trabalho de Conclusão de Curso Requisito indispensável para obtenção do diploma, será apresentado como monografia escrita sobre assunto pertinente a qualquer área do curso de Fisioterapia, relacionado direta ou indiretamente com os programas das disciplinas específicas da habilitação. Deverá exprimir, de forma clara, a capacidade de análise e utilização de conceitos técnicos e/ou científicos por parte do aluno. O trabalho deverá ser apresentado e defendido perante banca examinadora, composta por três professores, sendo um deles, obrigatoriamente, o professor orientador. Representa a consolidação dos conhecimentos, habilidades e vivências ao longo do 37 c percurso formativo do aluno, e tem como base de sustentação conceitual e metodológica o componente Metodologia da Pesquisa Científica, mais especificamente. Define-se, assim, como requisito indispensável para obtenção do diploma e oportunidade de sistematização do curso e um elemento a mais de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, representando a culminância da produção intelectual do educando. O TCC se encontra normatizado no ANEXO I desde projeto pedagógico. Estágio Supervisionado A concepção de estágio curricular adotada pela FACSAL o percebe como eixo integrador da totalidade do currículo, desenvolvido em associação com outros componentes curriculares para o alcance dos objetivos propostos. Por ele estabelecese uma relação dialética entre teoria e prática pela experiência do exercício profissional, na medida em que a realidade prática é consubstanciada no dia-a-dia das instituições e entidades onde são realizados os estágios. Caracteriza-se, pois, por vivência efetiva de situações concretas no exercício profissional, reforçando o vínculo fisioterapeuta/cliente/assistência, o uso das tecnologias pertinentes, as questões éticas e morais, políticas e culturais em relação à assistência e cuidado ao ser humano no seu ciclo vital. No desenvolvimento das práticas os alunos serão monitorados por professores qualificados, de modo a assegurar-se que a carga horária total prevista seja cumprida em atividades congruentes com os objetivos e competências próprias da prática. Cada professor será responsável por um grupo de 10 alunos. O aluno deve elaborar seu plano de tratamento que guiará todo o processo, cujas atividades serão sistematizadas de conformidade com as normas contidas em Regulamento específico (ANEXO II), em sintonia com a política e dinâmica da FACSAL para os estágios curriculares dos cursos que oferece. Os regulamentos do estágio e do trabalho de graduação disciplinam todas as fases de planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades que os envolvem, constituindo-se parte integrante deste projeto. Fundamentado no que propõem os Padrões de Qualidade e as Diretrizes Curriculares para o Curso de Fisioterapia, o Estágio Profissionalizante (supervisionado) deverá ser realizado após a conclusão de todas as disciplinas referentes aos conhecimentos fisioterapêuticos. Nesse sentido, o mesmo terá 1040 horas distribuídas em atividades que envolverão desde a inserção do fisioterapeuta junto a atividades de Saúde Pública e Coletiva, passando por áreas específicas de atuação desse profissional, assegurando 38 c prática de intervenção e reabilitação. Tais atividades serão efetuadas em clínicas, hospitais e ambulatórios e, ainda, na Clínica-Escola existente na Universidade. Também serão realizadas atividades através de Postos de Saúde e outras Unidades Médicas, visando a um contato mais intenso com a população, especialmente nos trabalhos de estágio em que houver propostas de Educação em Saúde. As áreas nas quais serão realizados os estágios, compõem o seguinte quadro e carga horária: Estágio Estágio Estágio Estágio Estágio Estágio Estágio Estágio em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória – 120 hs; de Fisioterapia em Pediatria – 120 hs; de Fisioterapia em Ortotraumatologia e Reumatologia – 120 hs; de Fisioterapia em Neurologia- 120 hs de Fisioterapia em Saúde Coletiva I – 120 hs; de Fisioterapia em Saúde Coletiva II – 120 hs; de Fisioterapia em Hospital Geral – 200 hs; de Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia – 120 hs. De tudo aqui explicitado, espera-se que essa conjugação de conteúdos e de desenvolvimento de habilidades torne o egresso deste curso um profissional sensível às principais demandas da contemporaneidade, que buscará inserir-se dentro de uma ordem econômica socialmente mais justa, que priorize tanto a distribuição de renda como o respeito à cidadania dos indivíduos e da coletividade, à ecologia e à preservação do meio ambiente, exercendo com competência e responsabilidade a formação adquirida. Atividades Complementares As Atividades Complementares se direcionam as necessidades profissionais no âmbito da manipulação da tecnologia, do acesso a novas informações e das políticas de saúde, integrando conhecimentos da realidade social, econômica e ocupacional em saúde, além de estimular a investigação. Estas atividades serão programadas pela coordenação do curso e/ou por livre escolha do aluno com a prévia aprovação da Coordenação do Curso. Abrangem atividades de pesquisa, extensão, parcerias com professores de outras instituições, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitorias, atividades sócio-educativas, participativa e social, componentes curriculares não incorporados ao currículo do curso e outros correlatos, desde que resultem necessariamente significativas para a formação do fisioterapêuta, estando sujeitas à análise e regulamentação dos órgãos competentes da FACSAL. Para realização dessas atividades deverão ser observados os dispositivos do regulamento especifico que integra este projeto (ANEXO III). 39 c 3.8 - Matriz Curricular, Fluxograma e Planos de Ensino 1º Semestre Componente Curricular Teórica Anatomia Humana Sistêmica Citologia e Histologia Embriologia e Genética Informática Aplicada à Elaboração de Trabalhos Científicos História e Fundamentos da Fisioterapia e Reabilitação Bioestatística e epidemiologia Bioética e Cidadania Total do Semestre 40 40 40 40 160 Carga Horária Prática 40 40 40 80 40 40 280 Total/ Créditos 80 80 80 80 40 40 40 440 2º Semestre Carga Horária Componente Curricular Bioquímica Anatomia Aplicada a Fisioterapia Microbiologia e Imunologia Fisiologia Humana Neurofisiologia e Neuroanatomia Psicologia Biomecânica Total do Semestre Teórica Prática Total/ Créditos 40 40 40 40 160 80 40 40 40 40 40 40 320 80 80 80 80 80 40 40 480 3º Semestre Componente Curricular Processos Patológicos Farmacologia Cinesiologia Bases, Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia Aspectos sócio-antropológicos da saúde Biofisica Anatomia Palpatória Total do Semestre Teórica 40 40 40 80 240 Carga Horária Prática 40 40 40 40 40 40 240 Total/ Créditos 80 80 80 40 80 40 40 440 40 c 4º Semestre Componente Curricular Teórica Cinesioterapia Hidromecanoterapia Psicomotricidade Saúde Coletiva Fisioterapia Aplicada à Clínica Médica e Imaginologia Fisiologia do Exercício Primeiros Socorros Movimento e desenvolvimento Humano Total do Semestre 40 40 40 40 40 40 40 280 Carga Horária Prática 40 40 40 40 40 40 240 Total/ Créditos 80 80 40 40 80 80 40 80 520 5º Semestre Componente Curricular Teórica Recursos terapêuticos manuais Fisioterapia Aplicada a Ortotraumatologia e Esportes Fisioterapia Aplicada a Pediatria Fisioterapia Aplicada a Pneumologia Fisioterapia Aplicada a Cardiologia Patocinesiologia Total do Semestre 80 80 80 40 280 Carga Horária Prática 40 40 40 40 40 40 240 Total/ Créditos 40 120 120 120 80 40 520 6º Semestre Carga Horária Componente Curricular Processos de Gestão em Fisioterapia Fisioterapia Aplicada a Neurologia Fisioterapia Aplicação a Geriatria e Reumatologia Fisioterapia no Pré e Pós Operatório e Intensivismo Ergonomia Estágio em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória Total do Semestre Teórica Prática Total/ Créditos 80 80 40 40 40 - 40 40 40 120 80 120 80 80 40 120 280 240 520 7º Semestre Carga Horária Componente Curricular Estágio de Fisioterapia em Ortotraumatologia e Reumatologia Estágio de Fisioterapia em Neurologia Fisioterapia Preventiva Políticas Sociais Prótese e Órtese Fisioterapia Aplicada a Ginecologia e Obstetrícia e Urologia Total do semestre Teórica Prática Total/ Créditos 80 80 40 80 280 120 120 40 40 320 120 120 80 80 80 120 600 8º Semestre 41 c Componente Curricular Estágio de Fisioterapia em Saúde Coletiva I Carga Horária Teórica Prática Total Carga Horária Teórica Prática Total 80 40 80 300 500 Trabalho de Conclusão de Curso I Termo, foto, eletroterapia Informática na Saúde Atividades complementares Estágio de Fisioterapia em Pediatria Total do Semestre 120 40 120 280 120 80 80 80 300 120 800 9º Semestre Componente Curricular Estágio de Fisioterapia Trabalho de Conclusão Estágio de Fisioterapia Estágio de Fisioterapia Total do Semestre TOTAL DO CURSO em Hospital Geral de Curso II em Saúde Coletiva II em Ginecologia e Urologia 80 80 200 120 120 440 200 80 120 120 520 4820 PLANOS DE ENSINO Componente Curricular: ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA Ementa: Estudo da anatomia. Conceitos, histórico, métodos de estudo, planos e eixos de construção do corpo humano. Conceito de normalidade e variações anatômicas. Estudo de identificação teórico-prática de órgãos que constituem os sistemas orgânicos macroscópicos: circulatório (coração, vasos, generalidades), respiratório (pulmão, generalidades), digestório (estomâgo, intestino e generalidades), urinário (rins, generalidades), reprodutor (aparelhos sexuais e generalidades) e endócrino (glândulas, generalidades). Objetivos: Estudar conceitos básicos relacionados ao estudo da anatomia e conhecimentos gerais sobre os sistemas do corpo humano, proporcionando condições, juntamente com outras disciplinas básicas, para o aprendizado de disciplinas da área de aplicação clínica. Conteúdo Programático: UNIDADE I – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA UNIDADE II - SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO Conceitos, divisão, coração, circulação do sangue, sistema de condução, tipos de 42 c circulação, tipos de vasos sanguíneos, artérias, veias, capilares sanguíneos, sistema linfático, baço e timo. UNIDADE III - SISTEMA RESPIRATÓRIO Conceitos, divisão, nariz, nariz externo, cavidade nasal, seios paranasais, faringe, laringe, traquéia e brônquios, pleura e pulmões. UNIDADE IV - SISTEMA DIGESTÓRIO Conceitos, órgãos componentes, características anatômicas UNIDADE V - SISTEMA URINÁRIO Conceitos, divisão, boca e cavidade bucal, divisão da cavidade bucal, palato, língua, dentes, glândulas salivares, faringe, esôfago, abdome (generalidades), diafragma, peritônio, estômago, intestinos, intestino delgado, intestino grosso, fígado e pâncreas. UNIDADE VI - SISTEMA GENITAL Conceitos, órgãos genitais masculinos e femininos, características anatômicas UNIDADE VII - SISTEMA GLANDULAR ENDÓCRINO Conceitos, órgãos componentes (glândulas endócrinas), características anatômicas. Metodologia de Ensino Aulas expositivas, aulas práticas com utilização de peças anatômicas, cadáver e modelos anatômicos e discussão de casos relacionados com a clínica. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários, participação em sala de aula e relatórios das aulas práticas. Bibliografia básica: DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2005. SOBOTTA, Johannes; PABST, Putz e R. (Ed.); WERNECK, Wilma Lins (Trad.). Atlas da anatomia humana. 21.ed atua.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Bibliografia Complementar: KANDEL, Eric R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M.. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo; PINHO, Antonio Gomes Correa de (Trad.). Anatomia. 29.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur E.; WENECK, Alexandre Lins (Trad.). Anatomia: orientada para a clínica. 4.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 43 c NETTER, Frank H.; VISSOKY, Jcques (Traed.). Atlas de anatomia humana. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. WOLF HEIDEGGER, Gerhard; KOPF MAIER, Petra; WENECK, Alexandre (Trad.). Atlas de anatomia humana. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v. ROHEN, Johannes W. et al. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 5.ed. São Paulo: Manole, 2002. SPENCE, Alexander P.; MILNER, Fran (Ilus.); LIBERTI, Edson Aparecido (Trad.). Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Manole, 1991. TORTORA, Gerard J.; ZIMMER, Cláudia L. (Trad.). Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Componente Curricular: HISTOLOGIA E CITOLOGIA Ementa: Descrição da estrutura e membrana celular, principais funções fisiológicas celulares, metabolismo celular, noções de bioenergética e relações biológicas dos seres vivos. Aspectos estruturais e funcionais dos tecidos. Correlações histofisiológicas e aspectos histoquímicos. Histologia dos sistemas: ósseo, articular, muscular, nervoso, cardiovascular, urinário, digestório, respiratório, genital, tegumentar, endócrino e glândulas anexas. Objetivos: Capacitar o aluno a: Reconhecer que as funções celulares em todos os organismos dependem de sua própria organização molecular e resultam fundamentalmente dos mesmos processos bioquímicos. Analisar a célula como unidade estrutural, funcional e de origem dos seres vivos, destacando o plano unificado de organização molecular. Manipular corretamente o microscópio e as peças histológicas. Analisar a metodologia utilizada habitualmente no preparo de peças histológicas. Desenvolver raciocínios consistentes, considerando a existência de interrelações entre morfologia e função. Reconhecer, por suas características morfológicas, as diferentes partes constitutivas do corpo humano, tais como vistas ao microscópio óptico. Conteúdo Programático: UNIDADE I - Aspectos morfológicos e fisiológicos das células. Funções da membrana plasmática e das organelas celulares. Diferenciação morfológica e funcional das células que compõem os diferentes tecidos do corpo humano. 44 c UNIDADE II - Estudo morfofisiológico dos sistemas: ósseo, articular, muscular, nervoso, cardiovascular, urinário, digestório, respiratório, genital, tegumentar, endócrino e glândulas anexas e suas inter-relações. Metodologia de Ensino: Aulas expositivas com recursos audiovisuais e aulas práticas de laboratório com estudo detalhado de preparados anatômicos e microanatômicos. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da apostila de aulas práticas. Bibliografia Básica: BEIGUELMAN, Bernardo. Citogenética humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. DE ROBERTIS, E.M.F.; HIB, Jose; ANDRADE, Celia Guadalupe Tardeli de Jesus (Trad.). Bases da biologia celular e molecular. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2001. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Bibliografia Complementar: DI FIORE, Mariano S.H.; LOBO, Bruno Alípio (Trad.). Atlas de histologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. GARTNER, Leslie; HIATT, James; VUGMAN, Ithamar (Trad.). Tratado de histologia em cores. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. GELEHRTER, Thomas D.; COLLINS, Francis S.; CAMPOS, João Paulo de (Trad.). Fundamentos de genética médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. SOBOTTA, Johannes; WELSCH, Ulrich (Ed.); BRITO, Sérgio Luiz Pereira (Trad.). Atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. VALLE, Francisco das Chagas. Práticas de citologia e genética. São Paulo: Medsi, 2001. Componente Curricular: EMBRIOLOGIA E GENÉTICA Ementa: Desenvolvimento do embrião desde a formação dos gametas até sua morfologia externa. O material genético, constituição dos cromossomos, ação gênica e análise do DNA. Princípios de mutagênese. Estudo do cariótipo humano normal e das aberrações cromossômicas. Padrões de herança clássicos e não clássicos. Determinação e 45 c diferenciação do sexo. Erros de diferenciação sexual. Erros inatos do metabolismo. Aspectos particulares da genética humana. Os genes nas populações. Teoria sintética da evolução. Objetivos: Introduzir ao aluno noções básicas de embriologia, desde formação e evolução dos anexos embrionários às principais patologias relacionadas aos processos de malformação congênita, e os princípios básicos da Genética e da Evolução. Propiciar informações sobre a natureza molecular do material genético, os mecanismos de herança dos caracteres normais e patológicos, a dinâmica populacional e familial. Incentivar o aluno para as aplicações clínicas dos conhecimentos de genética. Reconhecer o alcance da Genética na análise, diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças. Conhecer a origem dos órgãos, tecidos e malformação associada. Conteúdo Programático: UNIDADE I – Base física da hereditariedade (Princípios Básicos, Classificação dos Distúrbios genéticos, História familial). UNIDADE II – Cromossomos Humanos (Divisão celular, Gametogênese, estrutura e função dos cromossomos e genes). UNIDADE III – Instrumentos de genética molecular humana (Clonagem molecular, métodos de análise de ácido nucléico e proteína). UNIDADE IV – Grupos sanguíneos e Hemoglobinopatias. UNIDADE V– Citogenética Clínica (Anormalidades autossômicas, os cromossomos sexuais e suas anormalidades). UNIDADE VI – Conceituação da Embriologia e períodos de desenvolvimento: reprodução, órgãos reprodutores, gametogênese, ciclos reprodutivos). UNIDADE VII – Primeira semana do desenvolvimento (fecundação, clivagem). UNIDADE VIII – Segunda semana do desenvolvimento (abortos precoces). UNIDADE IX – Terceira semana do desenvolvimento. UNIDADE X – Da 4ª a 8ª semanas (dobramento do embrião, derivados dos folhetos germinativos). 46 c UNIDADE XI – Placenta, membranas fetais e circulação fetal (generalidades, malformações congênitas). UNIDADE XII – Morfogênese da fase do sistema nervoso central. Metodologia de Ensino: Aulas expositivas com recursos audiovisuais, aulas práticas de laboratório com estudo detalhado de peças anatômicas e aulas demonstrativas de preparados microanatômicos, exercícios práticos em modelos. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da apostila de aulas práticas Bibliografia Básica: MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciências de saúde. 1.ed.. São Paulo: Atheneu, 2005. LANGAMAN, Jan; SADLER, T.W.; MUNDIM, Fernando Diniz (Trad.). Embriologia médica. 9.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. LIMA, Celso Piedemonte de. Genética humana. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1996. GARDNER, EJ, SNUSTAB, DP. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987. 497 p. Bibliografia Complementar: CARLSON, Bruce M.; VUGMAN, Fernando Simão (Trad.). Embriologia humana e biologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. MOORE, Keith, L. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000. MOORE, Keith, L. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000.. BORGES OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. GELEHRTER, Thomas D.; COLLINS, Francis S.; CAMPOS, João Paulo de (Trad.). Fundamentos de genética médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. GRIFFITHS, Anthony J.F. et al. Introdução à genética. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. JACOB, François. A lógica da vida: uma história da hereditariedade. 2.ed. Rio de Janeiro: Graal, 2001. SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J.; MOTTA, Paulo Armando (Trad.). Fundamentos de genética. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J.; MOTTA, Paulo Armando (Trad.). Fundamentos de genética. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Componente Curricular: BIOFÍSICA 47 c Ementa: Noções básicas de físico-química. Biofísica muscular. Imagens. Biofísica dos Aparelhos Fisioterapêuticos. Objetivos: Levar o aluno a compreender a Biofísica como fenômeno básico que controla os organismos, sua atuação, desde o nível das reações físicas individuais até o nível de organismo, passando pela integração das células, tecidos e órgãos; Identificar aspectos físicos que envolvem o sistema biológico, utilizando recursos biofísicos de investigação em nível celular, molecular e macroscópico. Descrever os principais tipos de radiações de utilidade fisioterápica e sua interação com as estruturas do corpo humano; Conteúdo Programático: UNDADE I - INTRODUÇÃO À BIOFÍSICA O universo e sua composição; Teoria do Campo; UNIDADE II – ÁGUA E SOLUÇÕES Conceitos qualitativos e quantitativos das soluções Concentração de soluções Osmolaridade Comparação e manuseio de soluções UNIDADE III - MEMBRANAS BIOLÓGICAS Estrutura e composição Funções: difusão, osmose e tônus celular Transporte passivo e ativo de íons e pequenas moléculas Transporte de macromoléculas e partículas (endo e exocitose). UNIDADE IV - CANAIS IÔNICOS E BIOPOTENCIAIS Natureza do potencial elétrico da célula Canais protéicos transmembrana e origem do potencial de repouso; Potencial de ação e suas fases; Estimulação e propagação do potencial de ação. UNIDADE V – pH E SOLUÇÃO TAMPÃO pH e concentração hidrogeniônica Indicadores de pH Conceito de solução tampão Equação de Handerson-Hasselbach Tampões Biológicos UNIDADE VI – BIOFÍSICA DOS SISTEMAS 48 c Cardiovascular Respiratório Renal UNIDADE VII - BIOMECÂNICA - Aplicações da Mecânica Clássica no Corpo Humano: Forças, Equilíbrio e Leis de Newton. Estática e suas aplicações ao corpo humano. Alavancas, Polias e Movimentos Musculares. Forças Musculares. Força Normal, de Compressão e de Tração. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários, exercícios e construção da apostila de aulas práticas. Bibliografia Básica: HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2005. GARCIA, Eduardo Conde. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002 BERNE, Robert M., LEVY, Matthew N. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Bibliografia Complementar: GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, GB Koogan, 1998. AIRES, M. M. et al. Fisiologia. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. HALL, Susan J. Biomecânica Básica. ed. Guanabara Koogan. Hall, Susan J. Biomecânica Básica. Ed. Guanabara Koogan. Okuno, E. et all. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas - Ed. Harbra. Componente Curricular: HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DA FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO Ementa: Abordagem histórico-metodológica que embasa a Fisioterapia como ciência e profissão, bem como os princípios sobre os quais se alcança sua prática. Contextualização da Fisioterapia no Brasil e as áreas de atuação profissional. Pesquisa sobre as várias áreas de inserção do fisioterapeuta por meio de visitas a diferentes locais de atuação, observando como se estruturam os serviços de saúde local, seja na esfera pública ou privada. Objetivos: Dar aos alunos uma visão global da Fisioterapia, proporcionando uma discussão a respeito das áreas de atuação da Fisioterapia, considerando sua evolução histórica, seu campo de atuação, suas entidades de classe, perspectivas futuras e sua dinâmica nas organizações. 49 c Objetivos específicos: Discutir a história da Fisioterapia no Brasil e no mundo. Discutir o papel da Fisioterapia nas diferentes áreas de atuação: básica, aplicada e de pesquisa. Mostrar através de visitas, as possibilidades de atuação do fisioterapeuta. Discutir o papel da fisioterapia na equipe multidisciplinar. Discutir o currículo mínimo, currículo do curso, padrões mínimos de qualidade e diretrizes curriculares. Analisar criticamente os documentos do COFFITO, CREFITO – PARECERES, PORTARIAS, CÓDIGO, destacando os aspectos para a formação do profissional em Fisioterapia. Conteúdo Programático: UNIDADE I - Conceito de Fisioterapia, sua evolução e perspectivas - objeto de estudo e objeto de trabalho da Fisioterapia; UNIDADE II - Aspectos históricos da Fisioterapia no Brasil e no mundo; UNIDADE III - O fisioterapeuta como profissional da saúde, do ensino, da assistência, da reabilitação e da pesquisa; UNIDADE IV - Entidades de Classe (ABF, COFFITO, CREFITO, FENAFITO, SINFITO, COMISSÃO DE ESPECIALISTAS DO MEC) e suas atribuições; UNIDADE V - As principais leis e decretos que norteiam a atuação do fisioterapeuta; UNIDADE VI - Introdução às matérias aplicadas à Fisioterapia; UNIDADE VII - Conceitos, recursos e atuação fisioterapêutica nos vários ambientes de trabalho (na equipe de saúde, na clínica, no atendimento público e privado); UNIDADE VIII - Locais de atuação do Fisioterapeuta e da importância do trabalho em equipe; UNIDADE IX - Código de ética Profissional; UNIDADE X - Cursos de Pós-graduação, Mestrado e Doutorado: a importância de se fazer pesquisa em Fisioterapia; Metodologia de Ensino: Aulas expositivas com auxílio de recursos audiovisuais. Visitas a hospitais, clínicas, 50 c postos de saúde e ambulatórios que possuam atendimento fisioterápico em diversas áreas de atuação. Entrevistas com Fisioterapeutas. Debates, seminários, relatórios. Palestras. Critérios de Avaliação: Provas teóricas, seminários, discussão de artigos científicos e participação em sala de aula. BRUNNSTON, Signe et al. Cinesiologia clínica de Brunnstom. 1.ed. São Paulo: Manole, 1997. GUTMANN, A.Z. Fisioterapia atual. Barcelona: Pancast Editora, 1991. Bibliografia Básica: Bibliografia Complementar: ARNOULD TAYLOR, William; BOLNER, Ane Rose (Trad.). Princípios e prática de fisioterapia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. DELISA, Joel (Ed.); GANS, Bruce M.. Tratado de medicina de reabilitação: princípios e prática. 3.ed. São Paulo: Manole, 2002. 2v. KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 4.ed. São Paulo: Manole, 1995. LIANZA, Sergio (Ed.). Medicina de reabilitação. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. SANCHEZ, E.L. Histórico de Fisioterapia no Brasil e no mundo. Revista Atualização Brasileira de Fisioterapia. São Paulo, Editora Panamed, 1984. MARQUES, A.P. e SANCHEZ, E.L. Origem e evolução da Fisioterapia: aspectos históricos e legais. Rev. Fisioter.Univ. São Paulo 1(1):5-8, 1994. REBELATTO, J.R. & BOTOMÉ, S. P. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999. THOMSON, ANN; SKINNER, Alison; PIERCY, Joan. Fisioterapia de Tidy. 12 ed. São Paulo; Santos Livraria, 2202. Fisioterapia: História, Reflexões e Perspectivas. Editora Metodista Digital, 2004. Componente Curricular: INFORMÁTICA APLICADA À ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Ementa: Abordagem analítica da evolução histórica da ciência, seus componentes e classificação, enfatizando os grandes debates que têm sinalizado a produção do conhecimento científico. Abordagem científica no campo biológico e social como objeto de pesquisa científica em Fisioterapia: procedimentos técnicos e metodológicos de preparação, execução e apresentação da pesquisa nesta área. Elaboração, avaliação e interpretação de dados e as diversas formas de divulgação da produção de 51 c conhecimento. Os critérios oficiais de referenciação bibliográfica definidos pela ABNT e normas técnicas utilizadas em projetos de pesquisa. Objetivos: Iniciar o aluno na compreensão dos conceitos básicos da metodologia de trabalhos acadêmico-científicos, enfatizando a questão relativa à pesquisa: objetivos, métodos, planejamento, execução, interpretação e avaliação qualitativa de trabalhos científicos, de modo particular daqueles relacionados à área de Fisioterapia. Dar aos alunos uma visão geral dos aspectos formais e metodológicos durante a apresentação de trabalhos, relatórios e análise crítica de leituras. Incentivar a confecção de artigos científicos para revistas, periódicos, congresso, seminários da área, bem como artigos educativos para jornais locais, objetivando prestar informação a comunidade sobre diversas formas de prevenção a saúde, sob orientação de professores das áreas. Conteúdo Programático: UNIDADE I - A UNIVERSIDADE E A PESQUISA - UMA REFLEXÃO Universidade, criação e produção de conhecimento A pesquisa nas ciências da saúde Pesquisa em Fisioterapia O senso comum e a ciência UNIDADE II - DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Delimitação da unidade de leitura A análise textual A análise temática A análise interpretativa A problematização A síntese pessoal UNIDADE III - INICIAÇÃO CIENTÍFICA: SUBSÍDIOS INSTRUMENTAIS PARA O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO Projeto de Pesquisa Revisão bibliográfica Seleção e elaboração de instrumentos de coleta de dados Aplicação dos instrumentos: Pesquisa de Campo. Análise crítica dos dados. Redação preliminar Redação final. Publicação 52 c UNIDADE IV - A METODOLOGIA CIENTÍFICA E OS TRABALHOS ACADÊMICOS Noções para elaboração de trabalhos acadêmicos: resumo crítico; artigo; resenha; relatório; seminário; comunicação científica; fichamento. Exercícios e ensaios de trabalhos acadêmicos Metodologia de Ensino: Aula expositiva dialogada Trabalhos individuais e em pequenos grupos. Discussões e esclarecimentos coletivos. Pesquisa orientada Relatório de Pesquisa. Critérios de Avaliação: Observação e registros da participação, freqüência e apresentação de trabalhos em sala. Pesquisa. Relatório. Prova. Avaliação individual e coletiva da disciplina. Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22.ed. rev. São Paulo: Cortez, 2004. KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciencia e iniciacao a pesquisa. 21.ed. Petropolis: Vozes, 2004. Bibliografia Complementar: BARROS, Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. DEMO, Pedro. Pesquisa: principio cientifico e educativo. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. Sao Paulo: Ed. Perspectiva, 2001. FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico cientificas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 5. ed./6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8.ed.. São Paulo: Hucitec, 2004. RUIZ, Joao Alvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiencia nos estudos. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002. aulo: Atlas, 2002. 53 c Componente Curricular: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Ementa: Mecanismos naturais de resistência. Fisiologia da resposta imune. Resposta humoral e celular. Reações antígeno-anticorpo. Imunopatologia. Objetivos: Introduzir ao aluno os fundamentos de imunologia e sobre a indução da resposta celular e humoral estimuladas pelo antígeno e suas conseqüências. Conteúdo Programático: UNIDADE I - INTRODUÇÃO GERAL A IMUNOLOGIA UNIDADE II - Células do sistema imune Fases da resposta imune Órgãos linfóides Anticorpos e antígenos Imunoglobulinas – estrutura molecular Interação antígeno-anticorpo Características dos antígenos Maturação de linfócitos B Aspectos gerais da produção de anticorpos Rearranjo dos genes das imunoglobulinas Organização geral do complexo de histocompatibilidade principal (CHP) CHP de classe I CHP de classe II Características do reconhecimento dos antígenos pelos linfócitos T Apresentação de antígenos via endógena e via exógena Ativação linfocitária Resposta imune humoral Cooperação celular Citocinas Diferenciação de linfócitos T auxiliares UNIDADE III - Resistência a agentes infecciosos Bactérias extracelulares e intracelulares Vírus Parasitas Mecanismo de tolerância à auto imunidade Reações de hipersensibilidade tipo I, II, III e IV Metodologia de Ensino: Aula expositiva, seminários, discussões, pesquisa orientada. 54 c Critérios de Avaliação: Provas escritas e participação em sala de aula. Bibliografia Básica: ROITT, Brastoff & Male. Imunologia. ABBAS, Lichtman & Pober. Imunologia Celular e Molecular. BIER, Otto G.; SILVA, Wilmar Dias da; MOTA, Ivan. Imunologia: básica e aplicada. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 388 p. Bibliografia Complementar: JAWETZ, Ernest. Imulogia Básica. LEVINSON, Warren; JAWETZ, Ernest. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 632 p. PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia: básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 327 p. PLAYFAIR, J.H.L.; LYDYARD, P.M.; ALMEIDA Junior, Adilson de (Trad.). Imunologia médica. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. 104 p. Componente Curricular: BIOQUÍMICA Ementa: Revisão de química geral. Estudo das vias e ciclos metabólicos celulares com análises das estruturas moleculares e seqüenciais de reações e o controle pela célula. Relação entre o funcionamento metabólico celular e as grandes síndromes fisiopatológicas que envolvem desequilíbrios metabólicos. Objetivos: Levar o aluno a compreender a Bioquímica como fenômeno básico que controla os organismos, bem como sua atuação, desde o nível das reações químicas individuais até o nível de organismo, passando pela integração das células, tecidos e órgãos; Identificar, comparar e explicar funções de substâncias orgânicas e inorgânicas nos organismos vivos, bem como suas estruturas, propriedades e transformações (bioquímica e dinâmica), destacando a integração entre os fenômenos bioquímicos, no meio intracelular; Conteúdo Programático: UNIDADE I – INTRODUÇÃO DO ALUNO NO LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA. Aprendizagem das principais vidrarias e o seu manuseio. Preparo de soluções, cálculos de diluições e concentrações. 55 c UNIDADE II – pH e sistemas tampões UNIDADE III - GLICÍDIOS Estruturas e propriedades de oses e osídeos - parede bacteriana. Digestão e absorção de glicídio. Glicólise e outros destinos metabólicos dos glicídios. Regulação glicêmica. UNIDADE IV - LIPÍDEOS Estruturas e propriedades dos lipídeos - membranas biológicas. Digestão, absorção e circulação de lipídeos. UNIDADE V - QUÍMICA DAS PROTEÍNAS E COMPOSTOS NITROGENADOS Aminoácidos: estruturas e propriedades. Proteínas: estrutura e funções - proteínas plasmáticas - o colágeno. Enzimas: classificação, coenzimas e vitaminas, cinética enzimática. Modulação de atividades enzimáticas: inibição, ativação, repressão e indução. UNIDADE VI - INTRODUÇÃO AO METABOLISMO ENERGÉTICO Bioenergética: oxidação biológica - Ciclo de Krebs. Transporte de elétrons e fosforização oxidativa. UNIDADE VII - METABOLISMO DE PROTEÍNAS E COMPOSTOS NITROGENADOS Digestão e absorção de proteínas. Metabolismo geral de aminoácidos. Destino de nitrogênio: Ciclo da Uréia. Metabolismo das purinas. UNIDADE VIII – Metabolismo de glicídeos e lipídeos. UNIDADE IX - BIOQUÍMICA DO SANGUE Química e metabolismo de porfirinas. Estrutura e propriedades da hemoglobina. Índices hematológicos. Coagulação sanguínea. UNIDADE X – METABOLIZAÇÃO DE DROGAS E SUAS AÇÕES Metodologia de Ensino: As atividades teóricas serão desenvolvidas mediante aulas expositivas participativas e dinâmicas. As atividades práticas serão realizadas em laboratórios próprios e corresponderão à realização de trabalhos orientados, visando à discussão e análise de temas de Bioquímica fundamentais no processo de formação do Fisioterapeuta. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da apostila de aulas práticas. 56 c Bibliografia Básica: LEHNINGER, Albert Lester et al. Princípios de Bioquímica. 3.ed.. São Paulo: Sarvier, 2002. Stryer, L. Bioquímica. 4ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A. São Paulo, 1996. BERG, Jeremy M. et al. Bioquímica. 5.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Bibliografia Complementar: CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.. Bioquímica: ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Artes médicas, 2002. CISTERNAS, José Raul; VARGA, José; MONTE, Osmar. Fundamentos de bioquímica experimental. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. DEVLIN, Thomas M. ; MICHELACCI, Yara m. (Coords.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. Trad. 5.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. MURRAY, Robert et al. Harper: Bioquímica. 9.ed.. São Paulo: Atheneu, 2002. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. SACKHEIM, George I.; LEHMAN, Dennis D.; CARRERA, Luiz Carlos (Trad.). Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas. São Paulo: Manole, 2001 VIEIRA, Enio Cardillo; GAZZINELLI, Giovanni; MARES-GUIA, Marcos. Bioquímica celular e biologia molecular. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002. Componente Curricular: ANATOMIA APLICADA A FISIOTERAPIA Ementa: Anatomia macroscópica da cabeça, pescoço, tórax, dorso, quadril e membros superiores e inferiores. Objetivos: Analisar a estrutura macroscópica da cabeça, pescoço, tórax, dorso, quadril e membros superiores e inferiores, com ênfase nos sistemas ósseo, articular, muscular e nervoso. Discutir as bases da anatomia funcional dos membros, cabeça e tronco, aplicada à fisioterapia. Conteúdo Programático: UNIDADE I – OSTEOLOGIA Sistema esquelético axial e apendicular: relevos ósseos; tipos de ossos; classificação dos ossos; tipos de ossificação e funções dos ossos; envolvendo os segmentos: Cabeça e pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro inferior. 57 c UNIDADE II - ARTROLOGIA Sistema articular: classificação das articulações; envolvendo os segmentos: Cabeça e pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro inferior. UNIDADE III - MIOLOGIA Sistema muscular: tipo de músculos, estudo direcionado aos músculos esqueléticos, origens, inserções, ações, inervações, veias, artérias, vasos linfáticos e arquitetura muscular; envolvendo os segmentos: Cabeça e Pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril e Membro Inferior. Metodologia de Ensino Aulas expositivas, aulas práticas com utilização de peças anatômicas, cadáver e modelos anatômicos e discussão de casos relacionados com a clínica. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, participação em sala de aula e relatórios das aulas práticas. Bibliografia básica: DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. SOBOTTA, Johannes; PABST, Putz e R. (Ed.); WERNECK, Wilma Lins (Trad.). Atlas da anatomia humana. 21.ed atua.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur E.; WENECK, Alexandre Lins (Trad.). Anatomia: orientada para a clínica. 4.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Bibliografia Complementar: DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2005. GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo; PINHO, Antonio Gomes Correa de (Trad.). Anatomia. 29.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998. NETTER, Frank H.; VISSOKY, Jcques (Traed.). Atlas de anatomia humana. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. WOLF HEIDEGGER, Gerhard; KOPF MAIER, Petra; WENECK, Alexandre (Trad.). Atlas de anatomia humana. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v. ROHEN, Johannes W. et al. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 5.ed. São Paulo: Manole, 2002. Componente Curricular: NEUROANATOMIA E NEUROFISIOLOGIA Ementa: Anatomia macroscópica do cérebro, o neurônio, inervação segmentar e periférica, sistema nervoso autônomo, medula, tratos da medula espinhal, bulbo, ponte, mesencéfalo, cerebelo, diencéfalo, hipotálamo, gânglios da base, estruturas 58 c hipocampais e amígdalas, córtex cerebral, vascularização do sistema nervoso, conhecimento da neuroplasticidade e as funções fisiológicas dessas várias estruturas, abordando e inter-relacionando: a neurofisiologia geral, fisiologia sensorial, sistema motor, formação reticular, hipotálamo, sistema límbico, sistema nervoso autônomo, fisiologia do córtex cerebral, gânglios, cerebelo, medula espinhal e tronco cerebral. Objetivos: Proporcionar ao aluno: Conhecimentos dos órgãos que compõem o sistema nervoso: central, periférico e autônomo; Compreensão das funções das fibras nervosas; Identificação e conhecimento do funcionamento dos segmentos do sistema nervoso e sua interação fisiológica; Entendimento e compreensão do processamento e integração das diversas informações sensoriais e os reflexos motores para a compreensão do organismo como uma unidade funcional. Conteúdo Programático: UNIDADE I – NEUROANATOMIA Introdução ao estudo do Sistema Nervoso Tecido Nervoso Anatomia Macroscópica da Medula Espinhal e seus Envoltórios Anatomia Macroscópica do Tronco Encefálico Cerebelo: Anatomia Macroscópica e Divisões Anatomia Macroscópica do Diencéfalo Anatomia Macroscópica do Telencéfalo Meninges – Líquor Vascularização do Sistema Nervoso Central e Barreiras Encefálicas Nervos em Geral – Terminações Nervosas – Nervos Espinhais Nervos Cranianos Sistema Nervoso Autônomo Estrutura da Medula Espinhal Estrutura do Bulbo Estrutura da Ponte Estrutura do Mesencéfalo Núcleos dos Nervos Cranianos Estrutura e Função do Cerebelo Estrutura e Funções do Hipotálamo Estrutura e Funções dos Núcleos da Base Estrutura e Funções do Córtex Cerebral Grandes Vias Aferentes Grandes Vias Eferentes 59 c Sistema límbico UNIDADE II - NEUROFISIOLOGIA Organização geral do tecido nervoso. Funções do tecido nervoso. A sinapse: propriedades, tipos e mediadores químicos que nela atuam. Organização funcional do sistema nervoso. Receptores sensoriais. Sensações mecanorreceptoras. Vias de condução das sensações mecanorreceptoras. Sensações dolorosas e térmicas. Sensações proprioceptivas. Reflexos. Funções motoras do tronco cerebral. Cérebro. Sistema nervoso autônomo. Funções vegetativas do hipotálamo Sono e vigília. Funções intelectuais do córtex. Sistema límbico. Sentidos especiais: gosto, olfato e visão. Aula Prática: Preparação neuromuscular (gastrocnêmio de rã) / Contração muscular em seres humanos / Ações reflexas na rã / Ações reflexas em seres humanos. Metodologia de Ensino Aulas expositivas, aulas práticas com utilização de peças anatômicas, cadáver e modelos anatômicos, discussão de casos relacionados com a clínica. Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários e desempenho em aulas teóricas e práticas. Bibliografia Básica: DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2005. SOBOTTA, Johannes; PABST, Putz e R. (Ed.); WERNECK, Wilma Lins (Trad.). Atlas da anatomia humana. 21.ed atua.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v. MACHADO, Angelo B.M.; CAMPOS, Gilberto Belisário (Pref.). Neuroanatomia funcional. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2004. BERNE, Robert M., LEVY, Matthew N. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CONSTANZO, Linda S. Fisiologia.2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier Ltda, 2004. Bibliografia Complementar: GUYTON, Arthur C. & HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de 60 c Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GANONG, William F. Fisiologia Médica. 19. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2000. COHEN, Helen. Neurociências para Fisioterapeutas. Tradução Marcos Ikeda. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2001. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur E.; WENECK, Alexandre Lins (Trad.). Anatomia: orientada para a clínica. 4.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. NETTER, Frank H.; VISSOKY, Jcques (Traed.). Atlas de anatomia humana. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. ROHEN, Johannes W. et al. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 5.ed. São Paulo: Manole, 2002. TORTORA, Gerard J.; ZIMMER, Cláudia L. (Trad.). Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. CROSSMAN e NEARY. Atlas de Neuroanatomia. Tradução Charles Alfred Esbérard. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. COSENZA, R. M. Fundamentos de Neuroanatomia. 2ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. MARTIN, John H. Neuroanatomia: texto e atlas. Tradução Antônio Carlos Huf Marrone. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. AIRES, M. M. et al. Fisiologia. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Componente Curricular: ASPECTOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE Ementa: As principais teorias e quadros de referências conceituais em Sociologia e Antropologia, enfatizando-se aquelas que buscaram compreender as estruturas sociais e culturais que deram origem ao saber médico. A gênese do conhecimento humano, tomando-se por base a concepção de homem ao longo da história: do entendimento clássico aos humanismos modernos até alcançar as dicotomias mais atuais sobre o homem-máquina e o homem-holístico. Abordagem antropológica do fenômeno saúde – doença. O ser humano e suas interações no processo de viver – adoecer – curar – morrer culturalmente determinado. A dimensão simbólica do adoecimento e da cura e os itinerários terapêuticos; a diversidade dos sistemas de cura: medicinas populares e medicinas científicas. Objetivos: A partir de uma abordagem fisioterápica, fornecer elementos conceituais para uma análise socioantropológica dos problemas referentes à sociedade como um todo, levando o aluno à compreensão dos fatores sociais como determinantes de situações de saúde-doença, e que possam ser utilizados no desenvolvimento de programas de Saúde Comunitária. Conteúdo Programático: 61 c UNIDADE I - A correção de homem ao longo da História Na antiguidade clássica Na Idade Média Na época do humanismo O homem máquina O homem holístico UNIDADE II - A abordagem histórica, antropológica e sociológica do fenômeno saúde-doença A doença como fenômeno histórico e antropológico A visão de morte e luto ao longo do tempo Análise sociológica da doença O que é ter saúde? UNIDADE III - VALORES Definição Individual X Coletivo Construtivo X Destrutivo Mudanças de valores Valores éticos comuns UNIDADE IV - CONSCIÊNCIA Definição Individual X Coletiva UNIDADE V - MORAL Definição Natural X Social Atos Morais Gênese da moral Moral X Ética Problemas práticos morais X teórico morais (éticos) Metodologia de Ensino: - Dinâmica de grupo - Aulas expositivas - Pesquisas bibliográficas Critérios de Avaliação: Provas escritas, participação em sala e apresentação de seminários Bibliografia Básica: MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004. 62 c ALVES, Paulo César; MINAYO, Maria Cecília de Souza (Orgs.). Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. Costa, Cristina. Sociologia: introducao a ciencia da sociedade. 2.ed. Sao Paulo: Moderna, 2003. ARON, Raymond; BATH, Sérgio (Trad.). As etapas do pensamento sociológico. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Bibliografia complementar : Berger, Peter L. A construcao social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 23.ed. Petropolis: Vozes, 2003. BOAS, Franz. Antropologia cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2005 GEERTA, Clifford; RIBEIRO, Vera (Trad.). Nova Luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. HOEBEL, E.Adamson; FROST, Everett L.. Antropologia cultural e social. 10.ed. São Paulo: Cultrix, 2005. Lakatos, Eva Maria. Sociologia geral. 7.ed. Sao Paulo: Atlas, 1999. Laplantine, Francois. Aprender antropologia. Sao Paulo: Ed. Brasiliense, 2003. LINTON, Ralph; VILELA, Lavínia (Trad.). O homem: uma introdução à antropologia. 12.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 6.ed. São paulo: Atlas, 2005. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004. MEKSENAS, Paulo. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 8.ed. São Paulo: Loyola, 2001. Componente Curricular: FISIOLOGIA HUMANA Ementa: Fisiologia celular. Fenômenos de membrana. Compartimentos líquidos corporais. Estudo dos sistemas: muscular, sanguíneo, cardiovascular, linfático, respiratório, digestório, renal, endócrino e reprodutor do organismo humano, seus mecanismos reguladores e suas interrelações na manutenção da homeostasia. Objetivos: Proporcionar ao aluno o conhecimento sobre os sistemas corporais e seus aparatos regulatórios através de aulas teóricas e práticas. Esta disciplina visa capacitar o estudante a compreender aspectos importantes da fisiologia humana, necessária à aplicação na prática fisioterápica. Conteúdo Porogramático 63 c UNIDADE I. CÉLULAS E FENÔMENOS DA MEMBRANA Estrutura e características da membrana Transporte através da membrana Potencial de repouso Potencial de ação Líquidos Corporais Composição Comunicação entre compartimentos UNIDADE II. LÍQUIDOS CIRCULANTES Sangue Hematopoiese Eritropoiese e sua regulação Plaquetas Proteínas plasmáticas Hemostasia Cascata de coagulação Fibrinólise Grupo ABO UNIDADE III - FISIOLOGIA MUSCULAR Funções do tecido muscular. Participações do tecido muscular. Transmissão do estímulo do nervo ao músculo. Propriedades da fibra muscular. Fenômenos elétricos da contração muscular. Fenômenos mecânicos da contração muscular. Fenômenos térmicos da contração muscular. Fenômenos químicos da contração muscular UNIDADE IV - FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR E LINFÁTICA Fibra cardíaca. Sincício funcional. Propriedades. Gênese e condução do impulso. Excitação rítmica do coração: freqüência cardíaca. Ciclo cardíaco. Sístole e diástole. Função das válvulas. Débito cardíaco. Regulação da função cardíaca. Circulação sistêmica. Funções dos diferentes segmentos do leito vascular. Pressão sanguínea. 64 c Dinâmica das trocas capilares. Retorno venoso. Circulação linfática. Fisiopatologia do edema. UNIDADE V – FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Anatomia fisiológica Mecânica respiratória Ventilação pulmonas Transporte dos gases Volumes e capacidades respiratórias Controle neural e químico da respiração UNIDADE VI - FISIOLOGIA DIGESTÓRIA Digestão: fenômenos químicos e mecânicos. Tubo digestivo: musculatura e inervação. Mastigação e salivação. Deglutição. Digestão gástrica. Secreção gástrica e suas fases. Secreção biliar e pancreática. Funções do intestino delgado. Esvaziamento do intestino delgado. Funções do intestino grosso. Reflexo da defecação. UNIDADE VII – FISIOLOGIA RENAL Rim. Funções. Tipos e funções do néfron. Fluxo sanguíneo renal e sua regulação. Filtração glomerular (contra corrente). Reabsorção tubular (contra corrente). Ação da aldosteroma. Ação do hormônio antidiurético. Mecanismo da secreção tubular. Micção e diurese. UNIDADE VIII - FISIOLOGIA ENDÓCRINA E DA REPRODUÇÃO. Hormônios e sua regulação periférica e central Aparelhos reprodutores masculino e feminino Metodologia de Ensino Aulas expositivas com recursos audiovisuais, dinâmicas de grupo, estudo de casos, 65 c trabalhos em grupo e aulas práticas em laboratório. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da apostila de aulas práticas. Bibliografia Básica: BERNE, Robert M., LEVY, Matthew N. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. GUYTON, Arthur C. & HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. CONSTANZO, Linda S. Fisiologia.2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier Ltda, 2004. GANONG, William F. Fisiologia Médica. 19. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2000. Bibliografia Complementar: GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; ESBÉRARD, Charles Alfred (Trad.). Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. AIRES, M. M. et al. Fisiologia. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. GUYTON, Arthur C.; ESBERARD, Charles Alfred (Trad.). Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Componente Curricular: PATOCINESIOLOGIA Ementa:Análises funcionais e mecânicas do sistema músculo-esquelético, incluindo antrocinemática. As funções sensório-motoras normais e anormais são analisadas, assim como, as principais alterações patológicas dos tendões, ligamentos e músculos. Objetivos: Abordar o entendimento da patocinesiologia humana, de forma segmentar. Abordar o entendimento da patocinesiologia humana enfatizando o entendimento da função. Desenvolver o entendimento das alterações patológicas da cinesiologia. Enfocar as bases das disfunções e sua aplicabilidade em fisioterapia. Discutir a patocinesiologia como forma de se entender o movimento como ferramenta terapêutica Conteúdo Programático: Unidade 1: Características funcionais X não funcionais dos segmentos articulares Unidade 2: Patoartrocinesiologia dos segmentos articulares Unidade 3: Aspectos patomecânicos e clínicos de relevância dos segmentos articulares 66 c Unidade 4:Aspectos da estabilidade articular em condições patológicas Unidade 5: Métodos de avaliação dos segmentos articulares: princípios mecânicos e funcionais Unidade 6: Integração da mecânica segmentar Unidade 7: Princípios mecânicos da avaliação postural Unidade 8: Aspectos patomecânicos e clínicos de relevância Unidade 9: Movimentos articulares e aspectos da estabilidade articular Unidade 10: Bases da cinesiologia para e entendimento da função e da alteração da função: integração cinesiológica funcional; equilíbrio tóraco-abdominal; estabilidade central; estabilidade segmentar funcional. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários, participação em sala de aula e relatórios das aulas práticas. Bibliografia básica: SMITH Laura K.; WEISS, Elizabeth Lawrence; LEHMMKUHL, L. Don. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997. SILVA, Rafael Duarte; CAMPOS, Vinicius Castro. Cinesioterapia: fundamentos teóricos para prática. Belo Horizonte: COOPEMED, 2006. LIPPERT, Lynn S. Cinesiologia clínica para fisioterapeutas. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 Bibliografia Complementar: FARIA, José Lopes de. Patologia especial: com aplicações clínicas. 2.ed atua. ampl.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. GOODMAN, Catherine Cavallaro; SNYDER, Teresa E. Kelly. Diagnóstico diferencial em fisioterapia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. RASCH. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991. HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. 2 ed. Barueri: Manole, 2008. HAMILTON, Nancy; WEIMAR, Wendi; LUTTGENS, Kathryn. Cinesiologia: teoria e prática do movimento humano. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. KONIN, Jeff G. Cinesiologia prática para fisioterapeutas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 67 c HALL, Susan J. Biomecânica Básica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 509p. KENDALL, Florence Peterson et al. Músculo: provas e funções. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987. LIANZA, S. Medicina física e de reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SILVA, Rafael Duarte; CAMPOS, Vinicius Castro. Cinesioterapia: fundamentos teóricos para prática. Belo Horizonte: COOPEMED, 2006. Componente Curricular: POLÍTICAS SOCIAIS Ementa: Fundamentos e história. Direitos humanos, cidadania e construção de identidades sociais. Desigualdades e políticas públicas; desenvolvimento econômico e social. Gestão de Políticas Sociais. O papel do município da sua implementação. Políticas Setoriais. Novos direitos – novas políticas. Intersetorialidade e integração entre as políticas sociais e as demais políticas públicas. Financiamento das políticas sociais.Sistemas de Planejamento, Monitoramento e Avaliação de Políticas Sociais. Objetivos: Ao final do semestre, espera-se que os acadêmicos tenham condições de: • Identificar e analisar criticamente a perda da processualidade nas análises da nova “nova questão social”, relacionando-a as políticas sociais; • Compreender a controvérsia entre universalização e focalização nas políticas socias, identificando tais princípios nas políticas sociais; • Conhecer e analisar e os princípios, as diretrizes e a organização das políticas sociais brasileiras destinadas às pessoas idosas, aos povos indígenas e à política de habitação, etc; • Analisar os dilemas e desafios do trabalho do assistente social nas políticas sociais. Conteúdo Programático: 1. Política Social: Conceito(s) e Concepção(ções) 1.1 O processo histórico, a natureza e desenvolvimento das políticas sociais setoriais e por segmento no Brasil no seu processo histórico. 1.2 Tentando construir um conceito para Política Social 1.2 As Políticas Sociais e o Estado 1.3 As políticas Sociais e o Capitalismo avançado 1.4. Crise Econômica e as Políticas Sociais 1.5 O papel da sociedade na formulação, implementação, gestão e controle das 68 c políticas setoriais no Brasil e suas expressões no Estado do Tocantins. 1.6 As reformas neoliberais dos anos de 1990/2000 as implicações na gestão, financiamento e controle social das políticas setoriais no Brasil e no Tocantins. 2. Política Social no Brasil contemporâneo 2.1 A Política Social e os Indicadores Sociais 2.2 A Política Social e o Neoliberalismo 2.3 Fundo público e Política Social 2.4 Controle democrático e Política Social 3. Políticas Sociais Setoriais e o Serviço Social no Brasil 3.1 Expressões da questão social e políticas sociais no Brasil 3.1.1 Idoso 3.1.2 Habitação 3.1.3 PPD 3.1.4 Meio Ambiente 3.1.5 Cidade/questão urbana 3.2 Expressões da questão social e políticas sociais setoriais no Tocantins 3.2.1 Questão indígena 3.2.2 Questão Agrária 3.2.3 Atingidos por barragens 3.2.4 Quilombolas 3.2.5 LGBTT 3.3 Políticas Sociais, Serviço Social e projeto profissional 3.1 Serviço Social, ação profissional e projeto ético-político Metodologia de Ensino: Provas teóricas e práticas, seminários, participação em sala de aula e relatórios das aulas práticas. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da apostila de aulas práticas. Bibliografia Básica: MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004. ALVES, Paulo César; MINAYO, Maria Cecília de Souza (Orgs.). Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. Costa, Cristina. Sociologia: introducao a ciencia da sociedade. 2.ed. Sao Paulo: Moderna, 2003. 69 c ARON, Raymond; BATH, Sérgio (Trad.). As etapas do pensamento sociológico. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Bibliografia complementar : Berger, Peter L. A construcao social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 23.ed. Petropolis: Vozes, 2003. BOAS, Franz. Antropologia cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2005 GEERTA, Clifford; RIBEIRO, Vera (Trad.). Nova Luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. HOEBEL, E.Adamson; FROST, Everett L.. Antropologia cultural e social. 10.ed. São Paulo: Cultrix, 2005. Lakatos, Eva Maria. Sociologia geral. 7.ed. Sao Paulo: Atlas, 1999. Laplantine, Francois. Aprender antropologia. Sao Paulo: Ed. Brasiliense, 2003. LINTON, Ralph; VILELA, Lavínia (Trad.). O homem: uma introdução à antropologia. 12.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 6.ed. São paulo: Atlas, 2005. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004. MEKSENAS, Paulo. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. 8.ed. São Paulo: Loyola, 2001. Componente Curricular: MOVIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Ementa: Conceituação e diferenciação de crescimento e desenvolvimento; Teorias de Desenvolvimento Humano;Aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais; Estágios de crescimento e desenvolvimento físico e motor; Efeitos dos exercícios sobre o crescimento e o desenvolvimento;Crescimento somático e a composição corporal; Maturação biológica;Estimulação precoce e sua implicação na Educação Física e no esporte. Objetivos:Estabelecer uma metodologia de ensino-aprendizagem que capacite o acadêmico a entender os diferentes níveis de desenvolvimento e crescimento dentro da Psicomotricidade e como trabalhar para desenvolver o máximo desta capacidade, desenvolvendo propostas de trabalho que condizem com a população a ser trabalhada. Conteúdo Programático: Conceitos básicos em Desenvolvimento Motor; Formas de movimento; Classificação etária; Diferenças entre crescimento e desenvolvimento; Fatores do crescimento; Fatores do desenvolvimento; Crescimento e desenvolvimento normal; Monitorização do crescimento; Monitorização de desenvolvimento; Áreas de comportamento; Compreensão do domínio psicomotor; Conceitos psicomotores; Níveis de aprendizagem psicomotora; Estados nutricionais infantis; Fases do 70 c desenvolvimento motor; Habilidades reflexivas infantis; Habilidades motoras rudimentares; Crescimento e desenvolvimento na infância; Habilidades motoras fundamentais; Desenvolvimento perceptivo na infância; Adolescência; Habilidades motoras especializadas; Nutrição e desempenho humano Aspectos nutricionais da infância. Metodologia de Ensino: Aulas expositivas com recursos audiovisuais, aulas práticas de laboratórios e aulas demonstrativas e exercícios práticos. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da apostila de aulas práticas Bibliografia Básica: BEE, H. A Criança em Desenvolvimento. São Paulo: Harbra, 1984. GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. T. Compreendendo o Desenvolvimento Motor. São Paulo: Phorte, 1999 Bibliografia Complementar: KRILS, R. J. Desenvolvimento Humano: Modelos e Estudos. Santa Maria: Casa Editorial, 1998. MARCONDES, E. Crescimento Normal e Deficiente. São Paulo: Sanvier, 1989. MEINEL, L. Motricidade II: Desenvolvimento Motor do Ser Humano. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1984. SCHMITH, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora. 4ª Ed.Porto Alegre: Artmed, 2010 Componente Curricular: FARMACOLOGIA Ementa: Princípios gerais da Farmacologia. Conhecimentos da farmacocinética e farmacodinâmica das drogas que atuam nos diversos sistemas orgânicos. Principais fármacos de uso terapêutico e reconhecimento da toxicidade dos medicamentos para a intervenção da Fisioterapia livre de riscos. Interações medicamentosas; limites de ação e efeitos colaterais preponderantes das drogas lícitas e ilícitas no organismo humano. Farmacoterapia dos transtornos decorrentes do uso de drogas. Conduta farmacológica em casos eletivos e de emergência. Orientação aos pacientes sobre o uso de fármacos avaliando riscos e benefícios. Objetivos: 71 c Capacitar o aluno para: a compreensão das vias de administração dos medicamentos, seus mecanismos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação; entender e identificar as interações e reações induzidas pelos medicamentos; conhecer os efeitos e as indicações dos principais grupos de medicamentos, identificando os efeitos colaterais. Conteúdo Programático UNIDADE I - FARMACOLOGIA GERAL Vias de administração dos medicamentos. Absorção e distribuição dos medicamentos. Eliminação e interações entre medicamentos. Causas que modificam as ações e os efeitos dos medicamentos. UNIDADE II - FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Substâncias Adrenérgicas. Aminas simpaticomiméticas. Substâncias Colinérgicas. Anticolinesterásicos. Bloqueadores adrenérgicos Bloqueados colinérgicos. UNIDADE III - FARMACOLOGIA DO SANGUE Coagulação do sangue Farmacologia dos Anticoagulantes (heparina e antagonistas da vitamina K) UNIDADE IV - FARMACOLOGIA DA DOR E INFLAMAÇÃO Farmacologia da histamina e antihistamínicos, prostaglandinas, antagonistas. Psicofarmacologia da dor. Antipiréticos e Analgésicos. Anestésicos Gerais. Hipnoanalgésicos e antagonistas opiáceos. serotonina UNIDADE V – PSICOFARMACOLOGIA Hipnóticos e anticonvulsivantes. Substâncias ansiolíticas. UNIDADE VI - FARMACOLOGIA ENDÓCRINA Farmacologia dos glicocorticóides. Farmacologia dos Mineralocórticoides UNIDADE VII - FARMACOLOGIA CARDIOVASCULAR 72 e c Farmacologia dos Anti-hipertensivos. Farmacologia dos Dígitálicos. UNIDADE VIII - FARMACOLOGIA DOS ANTIMICROBIANOS E ANTISSÉPTICOS. Fundamentos da antibióticoterapia. Quimioterápicos (sulfonamidas). Penicilinas, aminoglicosídeos, macrolídeos, tetraciclinas e cloranfenicol. Anti-sépticos e desinfectantes. Metodologia de Ensino: Aulas expositivas e demonstrativas com recursos audiovisuais e seminários. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas, seminários, trabalhos escritos, exercícios e construção da apostila de aulas práticas. Bibliografia Básica: RANG, H.P. et al. Farmacologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. CORBETT, Charles Edward. Farmacodinâmica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita; FERREIRA, Maria Beatriz Cardoso. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Bibliografia Complementar: SILVA, Penildon. Farmacologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. FAKIH, Flávio Trevisani. Manual de diluição e administração de medicamentos injetáveis. Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso, 2000. KATZUNG, Bertram G.; SILVA, Penildon (Super.); VOEUZ, Patricia Lydie (Trad.). Farmacologia: básica e clínica. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. MARTINS, Cristina; MOREIRA, Silvania de Moura; PIEROSAN, Simone Regina. Interações Droga Nutriente. 2.ed. Curitiba: Nutro Clínica, 2003. Componente Curricular: BIOESTATÍSTICA Ementa: Abordagem analítica da relação entre o pensamento científico, a estatística e a bioestatística. Conhecimentos básicos fundamentais de Estatística e sua aplicabilidade. Medidas de tendência central e variabilidade das necessidades do usuário em instituições de saúde. Análise de séries temporais. Correlação. Testes não paramétricos. Análise de variância. Teste de diferenças entre médias. Significados e aplicação dos recursos estatísticos na organização, análise e interpretação de dados decorrentes de estudos em Fisioterapia. O uso de recursos computacionais (softwares, como o MINITAB) na análise bioestatística. 73 c Objetivos: Transmitir informações básicas sobre Estatística, sobre métodos de coleta, organização, síntese, apresentação, análise e interpretação de dados coletados experimentalmente. Essa síntese fornece subsídios para tomada de decisão com aplicação em diversas áreas do conhecimento humano, enfatizando fenômenos da saúde especificamente os ligados à Fisioterapia. Conteúdo Programático UNIDADE I - APRESENTAÇÃO DE TABELAS ESTATÍSTICAS Elementos básicos das tabelas Tipos de tabelas UNIDADE II - APRESENTAÇÃO DE GRÁFICOS ESTATÍSTICOS Elementos básicos dos gráficos Tipos de gráficos Construção manual de gráficos estatísticos UNIDADE III - DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA Dados brutos Intervalos de classes Ponto Médio Freqüência absoluta. Freqüência acumulada Freqüência relativa. Freqüência relativa acumulada UNIDADE IV - MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL Média simples e média ponderada Mediana Moda UNIDADE V - MEDIDAS DE DISPERSÃO E ASSIMETRIA Amplitude Desvio Padrão Coeficiente de Variação Intervalo padrão UNIDADE VI - CORRELAÇÃO LINEAR Introdução Analise de Correlação Calculo do coeficiente de Correlação UNIDADE VII - NOÇÕES DE PROBABILIDADE 74 c Conceito de experimento aleatório, espaço amostral e evento Cálculo de Probabilidade Propriedades da Probabilidade UNIDADE VIII - DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE Distribuição Binomial Distribuição Normal Uso da tabela para cálculo da probabilidade normal Distribuição T-student Aplicações UNIDADE IX - AMOSTRAGEM Tipos de Amostragem Dimensionamento da amostra Metodologia Didática - Aulas expositivas; - Exercícios em grupo e em classe; - Trabalhos individuais. - Trabalhos em grupo e extraclasse; - Trabalho de pesquisa de campo; - Resolução de lista de exercícios. Instrumentos de Avaliação: Pesquisa de campo. Lista de exercícios. Participação em sala de aula ou presença. Trabalhos individuais em classe ou extraclasse; Trabalhos em grupos em classe ou extraclasse; Prova dissertativa individual. Bibliografia Básica: CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2004. Triola, Mario F. Introducao a estatistica. 7.ed. Rio de Janeiro: FTD, 1999. SOARES, José Francisco; SIQUEIRA, Arminda Lucia. Introdução à Estatística Médica. 2.ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2002. Bibliografia Complementar: BERQUÓ, Elza Salvatori; SOUZA, José Maria Pacheco de; GOTLIEB, Sabina Léa Davidson. Bioestatística. 2.ed.. São Paulo: EPU, 2005. DORIA FILHO, Ulysses. Introdução à Bioestatística: para simples mortais. São Paulo: Elsevier, 2003. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey; FARIAS, Alfredo Alves de (Trad.). Estatística 75 c aplicada. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. JEKEL, James F. et al. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. LAURENTI, Ruy et al. Estatísticas de saúde. 2.ed. rev. e atual.. São Paulo: EPU, 2005. NAZARETH, Helenalda Resende de Souza. Curso básico de estatística. 12.ed. São Paulo: Ática, 2005. OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e probabilidade: teoria, exercícios resolvidos, exercícios propostos. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999. VIEIRA, Sonia. Introdução à Bioestatística. 3.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Componente Curricular: PROCESSOS PATOLÓGICOS Ementa: Estudo dos mecanismos gerais das doenças e seu substrato morfológico. Conceitos gerais das alterações estruturais – macro e microscópicas – dos tecidos, dos órgãos e sistemas do corpo humano decorrentes de várias etiologias, sob o enfoque fisiopatológico e morfológico. Ênfase no estudo das principais patologias que acometem as células, o interstício e o meio extracelular do organismo, relacionando as alterações aos processos de tratamento utilizados na reabilitação fisioterapêutica. Objetivos: Capacitar o educando a inter-relacionar as características clínicas, radiológicas e histopatológicas diferenciais das lesões celulares e intersticiais, analisando o desenvolvimento e prognóstico dessas lesões em função do diagnóstico e do tratamento indicado; Conhecer as patologias relevantes de cada sistema enfocando a etiologia, patogênese, anatomia patológica, fisiopatologia e evolução, estabelecendo correlações anátomo-clínicas. Conteúdo Programático: UNIDADE I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PATOLOGIA Saúde e doença Agressão. Defesa. Adaptação. Lesão. UNIDADE II – ETIOPATOGÊNESE GERAL DAS LESÕES Hipóxia e anóxia Radicais livres 76 c UNIDADE III - DEGENERAÇÕES, MORTE CELULAR Degenerações: Hidrópica, hialina, gordurosa Morte celular: necrose, picnose, cariólise, cariorrexe e apoptose Necrose em nível tecudual/órgão: coagulativa, liquefativa, gordurosa e caseosa UNIDADE IV – DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO E NEUROLÓGICO Edema Hiperemia e congestão Hemorragia Hemostasia e trombose Embolia Isquemia e infarto UNIDADE V – INFLAMAÇÕES Inflamação aguda x crônica Fenômenos da inflamação Processos de cura das inflamações UNIDADE VI – DISTÚRBIO DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR Regulação do crescimento celular Classificação e nomenclatura - Alterações do volume celular: hipertrofia e hipotrofia - Alterações da taxa de divisão celular: hiperplasia, hipoplasia, aplasia - Alterações da diferenciação celular: metaplasia -Alterações do crescimento e da diferenciação celular: displasia e neoplasia Metodologia de Ensino Aulas expositivas com recursos audiovisuais, estudo de casos, leitura de artigos científicos e trabalhos em grupo. Critério(s) de Avaliação Provas teóricas e práticas, seminários e trabalhos escritos. Bibliografia Básica: ANDRADE, B.N. Patologia de processos gerais. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995. MONTENEGRO, Mário Rubens. Patologia de processos gerais. São Paulo: Atheneu, 2004. COTRAN, R. S. et al. Patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Bibliografia Complementar: BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia geral. 3.ed. Rio de Janeiro: 77 c Guanabara Koogan, 2004. FARIA, José Lopes de. Patologia especial: com aplicações clínicas. 2.ed atua. ampl.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. GOODMAN, Catherine Cavallaro; SNYDER, Teresa E. Kelly. Diagnóstico diferencial em fisioterapia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. MENDES, René. Patologia do trabalho. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2v. ROBBINS, Stanley L. et al. Patologia - bases patológicas das doenças. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 Componente Curricular: CINESIOLOGIA Ementa: Estudo do moviemento humano, na tentativa de estabelecer padrões normais de movimentos ou constatar alterações dos mesmos. Estudo dos testes que permitem quantificar o funcionamento do sistema ósteo-muscular. Objetivos: Compreender as bases fisiológicas e biomecânicas da contração muscular Diferencias os tipos de contrações musculares Conhecimento da amplitude de movimento das principais articulações do corpo humano Conhecimento das formas de medida da amplitude de moviemento Reconhecer o músculo ou grupamento muscular responsável por determinado movimento ou movimentos. Ser capaz de realizar provas de função muscular para avaliar a integridade e o funcionamento do sistema músculo esquelético e quantificar os resultados obtidos. Avaliar com maior precisão as deficiências ou desequilíbrios musculares de modo a prescrever exercícios adequados às patologias ou a melhoria de desempenho esportivo. Aplicar os conhecimentos cinesiológicos no acompanhamento do paciente ao longo do tratamento fisioterápico, podendo estabelecer metas de tratamento e prognóstico. Conteúdo Programático: UNIDADE I – CONCEITOS GERAIS EM CINESIOLOGIA Planos e eixos de movimentos Tipos de movimento Fisiologia da contração muscular Leis de Newton Tipos de contração muscular e amplitude de movimento (ADM) 78 c Formas de quantificação de ADM e de força muscular. UNIDADE II – MEMBRO SUPERIOR (movimentos e provas de função muscular) Articulação do cotovelo Articulação do punho Articulação da mão Articulação do ombro UNIDADE III – TRONCO E MEMBRO INFERIOR (movimentos e provas de função muscular) Principais articulações, musculatura e movimentos da cabeça Principais articulações, musculatura e movimentos do tronco Principais articulações, musculatura e movimentos do quadril Principais articulações, musculatura e movimentos do joelho Principais articulações, musculatura e movimentos do tornozelo e do pé Metodologia de Ensino Aulas expositivas e práticas, aulas práticas de provas de função muscular e goniometria. Instrumentos de Avaliação Provas objetivas e subjetivas, provas práticas e seminários. Bibliografia Básica: LEHMKUHL, Don & SMITH, Laura K. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997. HAMILL. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999. KENDALL, Florence Peterson & MC CREARY, Elizabeth. Músculo: provas e funções. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Manole, 1990. LIPPERT. Cinesiologia clínica para fisioterapêutas. 2. ed. São Paulo: Revinter, 1996. Bibliografia Complementar Componente Curricular: BIOMECÂNICA Ementa: Disciplina de formação básica e fundamental para o Estudo do Exercício terapêutico e reeducação funcional. Conhecimento e entendimento objetivo e experimental do movimento e de ação do corpo humano. Aplicação de leis físicas, as bases fisiológicas e estruturais do movimento. 79 c Objetivos: Proporcionar ao acadêmico condições para compreender e manipular as forças que agem sobre o corpo humano, para que a ação humana possa ser melhorada, ou para evitar lesões. Analisar os movimentos em uma perspectiva qualitativa e quantitativa. Identificar os aspectos de habilidade ou movimetno que tornam o indíviduo propenso a lesão. Compreender todos os aspectos de um movimento através dos componentes cinéticos e cinemáticos. Analisar a marcha (deambulação). Conteúdo Programático: UNIDADE I - INTRODUÇÃO À BIOMECÂNICA Definições Biomecânica e Cinesiologia Cinética x Cinemática Estática x Dinâmica Movimento Linear x Angular UNIDADE II – FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO Alavancas Torque Decomposição de Forças UNIDADE III - CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICOS DO CORPO Tecido Ósseo Arquitetura do Osso Força e dureza do Osso Tipos de Carga UNIDADE IV – FATORES QUE INFLUENCIAM NA FORÇA MUSCULAR Ângulo de Inserção do Músculo Relação comprimento-tensão Relação força x velocidade Ciclo alongamento-encurtamento Músculos uni e biarticulares UNIDADE V – FISIOLOGIA ARTICULAR Membros superiores Membros inferiores Tronco 80 c UNIDADE VIII - ASPECTOS BIOMECÂNICOS DA POSTURA E DA MARCHA. *SEMINÁRIO Análise de exercícios abdominais: Um estudo biomecânico e eltromiográfico Metodologia de Ensino Aulas expositivas com recursos audiovisuais, debates sobre leitura de artigo e estudo de casos. Instrumentos de Avaliação Trabalhos e avaliações escritas e seminários. Bibliografia Básica ENOKA. Bases Neuromecânicas da Cinesiologia. São Paulo:Manole, 1995 HAMILL. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Manole, 1990. KENDALL, Florence Peterson & MC CREARY, Elizabeth. Músculo: provas e funções. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987. LEHMKUHL, Don & SMITH, Laura K. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997. LIPPERT. Cinesiologia clínica para fisioterapêutas. 2. ed. São Paulo: Revinter, 1996. Bibliografia Complementar CALAIS, Blandine; LAMOTTE, Germain Andrée. Anatomia para o movimento. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992. CARR, Gerry. Biomecânica dos esportes. São Paulo: Manole, 1998. HAMIL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999. KOTTKE, Kehman. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen. 4. ed. São Paulo: Manole, 1994. LIANZA, S. Medicina física e de reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. TANAKA, Clarice & FARAH, Estela. Anatomia funcional das cadeias musculares. São Paulo: Icone, 1997. THOMSON, A. et al. Fisioterapia de Tidy. 12. ed. São Paulo: Santos, 2002. WIRHED, Rolf. Atlas de anatomia ao movimento. São Paulo: Manole, 1986 RASCH. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991. THOMPSON. Manual de cinesiologia estrutural. São Paulo: Manole, 1999. Componente Curricular: BASES, MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA 81 c Ementa: Estudo dos princípios fundamentais dos métodos de avaliação empregados na prática clínica da Fisioterapia. Avaliação fisioterápica dentro do contexto de um programa de reabilitação: aplicabilidade na realização de diagnóstico fisioterápicos e planos de tratamento adequados. Avaliação da capacidade funcional do indivíduo por meio da anamnese, exame físico, provas de função muscular, mensuração das amplitudes de movimento articular, testes específicos e da capacidade do aparelho locomotor. Objetivos: Propiciar conhecimentos sobre demonstração e execução dos principais métodos e técnicas de avaliação fisioterápica, fundamentos na anamnese e exame físico geral e específico dos sistemas componentes do corpo humano, buscando sua aplicabilidade à reabilitação física funcional. Conteúdo Programático: UNIDADE I - AVALIAÇÃO DO PACIENTE Dados de Identificação Anamnese - Queixa Principal - História da Doença Pregressa - História da Doença Atual Exame Físico - Sinais Vitais - Temperatura Corporal - Pulso - Pressão Sangüínea - Respiração Estado Mental Inspeção Palpação Testes Musculares Manuais - Teste de Força Muscular - Teste de Resistência Muscular - Teste de Habilidade Muscular - Teste do Tônus Muscular Mensuração do comprimento e citometria em MMSS e MMII Goniometria Motricidade Involuntária Reflexa - Reflexos axiais da face - Reflexos dos MMSS - Reflexos do tronco 82 c - Reflexos dos MMII - Reflexos exteroceptivos ou superficiais - Reflexos mucosos - Reflexos patológicos Avaliação Sensorial - Classificação do sistema sensorial - Classificação dos receptores sensoriais - Diretrizes gerais para avaliação sensorial - Sensações Superficiais - Sensações Profundas - Sensações Combinadas UNIDADE II - INTRODUÇÃO AO DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO UNIDADE III - INTRODUÇÃO AOS OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS UNIDADE IV - INTRODUÇÃO À CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA UNIDADE V - EVOLUÇÃO DIÁRIA UNIDADE VI - TÓRAX Inspeção estática e dinâmica Palpação Percussão Ausculta Mensuração Tosse Expectoração UNIDADE VII INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICAS Posições defeituosas da cabeça e pescoço Ombros e escápulas Joelhos, pernas e pés DAS DISFUNÇÕES UNIDADE VIII - INTRODUÇÃO AO EXAME FÍSICO DAS ARTICULAÇÕES Estrutura e classificação das articulações UNIDADE IX - EXAME FÍSICO DAS ARTICULAÇÕES (inspeção, palpação óssea, palpação dos tecidos moles, grau de mobilidade, exame neurológico, teste sensitivo, testes especiais, exame das áreas referidas). Temporomandibular Esternoclavicular 83 c Acromioclavicular Escapulotorácica Ombro Cotovelo Punho e articulações do carpo Metacarpofalangeanas, interfalangeanas proximais e distais Coluna cervical Coluna lombar Quadril Joelho Tornozelo Pé Metodologia Didática: Aulas expositivas, aulas práticas, realização de avaliações em famílias carentes para posterior aplicação da saúde pública. Instrumentos de Avaliação: Prova escrita, avaliação prática em colegas e famílias carentes. Bibliografia Básica: BRICOT. Posturologia. São Paulo: Ícone, 1999. HEYWARD. Avaliação de composição corporal. São Paulo: Manole, 1996. HOPPENFELD, S. Propedêutica ortopédica, coluna e extremidades. São Paulo: Atheneu, 2002. MARQUES. Cadeias musculares. Um programa para ensinar avaliação fisioterapêutica global. São Paulo: Manole, 2000. O´SULLIVAN, S B. & SCHMTZ. T.J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2 ed. São Paulo: Manole, 1999. KENDALL, F. P. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole, 1995. Bibliografia Complementar: ALENCAR, Alberto. Semiologia em reabilitação. Rio de Janeiro: Atheneu, 1994. CIPRIANO, J. J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 3 ed. São Paulo: Manole, 1999. GOULD III, J. A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2 ed. São Paulo: Manole, 1995. KOTTKE, F. J.; LEHMANN, J. F. Trarado do medicina física e reabilitação de Krusen. 4 ed. São Paulo: Manole, 1994. LOPES, M. Semiologia: as bases do diagnóstico clínico. 4 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001. v. 2. MANUILA, L. & MANUILA, A & NICOULIN, M. Dicionário médico Andrei. 7 ed. São Paulo: Organização,1997. 84 c MARQUES. Manual de goniometria. São Paulo: Manole, 1995. PORTO, C.C. Semiologia médica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Componente Curricular: TERMO, ELETRO E FOTOTERAPIA Ementa: Conhecimento dos princípios físicos da eletricidade, da termoterapia e da fototerapia como agentes terapêuticos em fisioterapia. Estudos por meio de recursos teóricopráticos dos efeitos fisiológicos, propriedades, características, técnicas de aplicação, indicações, contra indicações e avanços científicos da eletroterapia, termoterapia e da fototerapia. Eletrodiagnóstico e as aplicações do laser terapêutico em fisioterapia. Objetivos: Conhecer os diversos métodos e técnicas de emprego terapêuticos dos principais agentes físicos e aparelhos, utilizando-os adequadamente. Conteúdo Programático UNIDADE I - TERMOTERAPIA SUPERFICIAL Parafina: conceito, preparo, métodos e técnicas de uso, indicações indicações. Forno de Bier: conceito, métodos e técnicas de uso, indicações indicações. Turbilhão: definição, considerações gerais, ações e técnicas de indicações. Crioterapia: definição, considerações gerais, ações e técnicas de indicações. e contrae contraaplicação, aplicação, UNIDADE II - FOTOTERAPIA Raios infravermelhos: conceitos, fontes de produção, efeitos fisiológicos, métodos e técnicas de uso, indicações e contra-indicações. Raios ultravioletas: conceito, fontes de produção, efeitos fisiológicos, dosagem e testes para aplicação, indicações e contra-indicações. UNIDADE III – CLIMATOTERAPIA Conceito. Efeitos do clima sobre o organismo humano. Reações do organismo humano em relação à altitude, ao inverno e ao verão. UNIDADE IV - ELETROTERAPIA: GENERALIDADES Definição e divisão da Eletroterapia. Fisioterapia e Eletroterapia. 85 c UNIDADE V - PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE Intensidade de corrente elétrica. Unidade de corrente elétrica. Sentido da corrente elétrica. Efeitos da corrente elétrica. Campo elétrico gerado por um meio biológico. UNIDADE VI - EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA NO HOMEM Efeitos sobre a circulação. Efeitos sobre a respiração. Efeitos sobre o sistema nervoso. Efeitos sobre o sistema músculo-esquelético. Efeitos sobre o metabolismo. Precauções na aplicação. UNIDADE VII - ELETROTERAPIA POR BAIXA FREQÜÊNCIA Efeitos fisiológicos da baixa freqüência. Tecidos excitáveis: nervos; músculos; placa motora. Potencial de membrana. Potencial de ação. Vias nervosas de mobilidade e sensibilidade. Transmissão na sinopse e na junção mio-neural. UNIDADE VIII - ELETROTERAPIA POR ALTA FREQÜÊNCIA Introdução. Origem do calor. Conceitos físicos. Formas de propagação. Efeitos biofisiológicos. Diatermia eletromagnética. - Ondas curtas: características físicas, meios de produção, mecanismos de ação, efeitos fisiológicos, técnicas de aplicação, limitações, perigos e precauções, indicações e contra-indicações. - Microondas: características físicas, meios de produção, mecanismos de ação, efeitos fisiológicos, técnicas de aplicação, limitações, perigo e precauções, indicações contra-indicações. Diatermia mecânica. - Ultra-som: características físicas, meios de produção, transdutores, mecanismos de ação, dosimetria, efeitos fisiológicos, técnicas de aplicação, indicações e contra-indicações. UNIDADE IX - ELETROTERAPIA POR CORRENTE CONTÍNUA 86 c Galvanização: características físicas, mecanismo de ação, meios de produção, efeitos fisiológicos, dosagem, técnicas de aplicação, indicações e contraindicações, precauções. Iontoforese: características, efeitos químicos, eletroforese, dosimetria, medicamentos empregados, técnicas de aplicação, indicações e contraindicações, precauções e limitações. Corrente Interferencial: características físicas, mecanismo de ação, meios de produção, efeitos fisiológicos, dosagem, técnicas de aplicação, indicações e contra-indicações, precauções. UNIDADE X – TERAPIA COM LASER Caracterísitcas físicas Mecansimos de ação Efeitos fisiológicos Técnicas de aplicação Indicações e contra-indicações Metodologia Didática Aulas expositivas teóricas e práticas, pesquisas bibliográficas, cursos, casos clínicos. Instrumentos de Avaliação Provas escritas (subjetivas e objetivas), provas práticas e orais e seminários. Bibliografia Básica: LIANZA. Estimulação elétrica funcional e reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1994. MACHADO. Eletrotermoterapia prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Pancast, 1991. ROBINSON.&SNYDER, Eletrofisiologia clínica, eletroterapia e testes eletrofisiológicos. São Paulo: Artes Médicas, 1997. LUCENA, Carlos. Eletroterapia. 1 ed. Curitiba: Lovise, 1990. RODRIGUES, Ademir. Crioterapia-fisiologia e técnicas terapêuticas. 1 ed. São José do Rio Preto: Cefespar, 1995. Bibliografia Complementar: KITCHEN, S; BAZIN, S. Eletroterapia de Clayton. 10 ed. São Paulo: Manole, 1999. RODRIGUES, E. M.; Guimarães, C. S. Manual de recursos terapêuticos. 1 ed. Rio de janeiro: Revinter, 1998. Periódicos: Encyclopedie Medico - Chirurgicale. Kinesiterpia Medicina Fisica Paris. Componente Curricular: PSICOLOGIA 87 c Ementa: O papel da psicologia no trabalho de reabilitação do paciente de fisioterapia: aspectos biopsicossociais na integração com a família e com a sociedade. Princípios básicos do desenvolvimento psicológico e compreensão de fatores e fenômenos psicossociais das enfermidades orgânicas nos processos de saúde-doença e reabilitação e sua utilização na relação terapeuta/paciente. A excepcionalidade e seus aspectos psicológicos e sociais. Modalidades adaptativas de quadros incapacitantes, pacientes terminais, integração família/equipe e fisioterapeuta/paciente. Atributos básicos do fisioterapeuta no lidar com o paciente e família e os mecanismos psicológicos subjacentes à doença e aos agravos à saúde. Objetivos: Dar ao aluno os elementos básicos para compreender o comportamento humano numa perspectiva holística, enfatizando a importância da psicologia na saúde e na doença. Compreender os processos emocionais implicados no paciente deficiente físico. Estudar a representação social do corpo do deficiente. Refletir sobre os aspectos psicológicos envolvidos no processo de reabilitação do paciente deficiente. Conteúdo Programático: Princípios de Psicologia aplicados à reabilitação Estigma e identidade social Identidade social real, identidade social virtual, esteriótipo A questão do desvio e da norma Processo de estigmatização Os portadores de deficiência ortopédica A dinâmica das relações familiares O processo saúde-doença Psicologia na relação terapeuta/paciente. Incidência Ajustamento social e emocional Paralisia cerebral Conhecimentos do corpo O esquema corporal; Imagem de si e imagens especulares do corpo; O corpo e os problemas de identificação corporal; O corpo próprio e o conhecimento de si. Papel do fisioterapeuta na equipe multidisciplinar Experiências compartilhadas 88 c Estresse e enfrentamento Características dos eventos estressantes; Reações psicológicas ao estresse; Reações fisiológicas ao estresse; Como o stress afeta a saúde, Habilidade de enfretamento Metodologia de Ensino Aulas expositivas, debates, dinâmicas de grupo, estudo de casos, leitura e interpretação de textos e trabalhos em grupo. Instrumentos de Avaliação Provas escritas (subjetivas e objetivas) e seminários. Bibliografia Básica: ANGERAMI-CAMON, V. A. et al. Psicologia da saúde. São Paulo: Pioneira, 2000. ALENCAR, E.M.L.S. Psicologia: introdução aos princípios básicos do comportamento. Petrópolis: Vozes, 2000. ANGERAMI, Valdemar Augusto. E a Psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira, 2001. CAMPOS, Terezinha Calis Padis. Psicologia hospitalar: a atuação da psicologia no hospital. São Paulo: EPU, 2000. Bibliografia Complementar: ANGERAMI-CAMON, V. A. et al. Psicossomática e a psicologia da dor. São Paulo: Pioneira, 2001. ANGERAMI-CAMON, V. A. et al. Psicologia hospitalar. São Paulo: Pioneira, 2003. FAVRETO, A. O doente: razão de ser do hospital. Campinas: Papirus. JUNG. C. G. Psicogênese das doenças mentais. 2 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1990. KADIS, A. L. et al. Psicoterapia de grupo. 3 ed. Rio de Janeiro: Ibrasa, 1976. STEFANELLI, M. C. Comunicação com paciente. Teoria e ensino. São Paulo: Robe, 2000. Componente Curricular: RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS Ementa: Revisão anatomo-fisiológica do tecido conjuntivo; retrospectiva histórica da massoterapia; definições e terminologias utilizadas em massoterapia, massagem clássica, efeitos mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêuticos da massagem. Osteopatia, reeducação postural global, quiropraxia, técnicas manipulativas, osteopatia, Maitland, shiatsu e iso-stretching. 89 c Objetivos: Estudar os princípios dos diferentes recursos terapêuticos manuias, seus efeitos, sua aplicabilidade, restrições e importância no tratamento fisioterápico. Proporcionar ao acadêmico o conhecimento de técnicas de massagem clássica, massagem de tecido conjuntivo, massagem de drenagem linfática, técnicas manipulativas, quiropraxia, osteopatia, maitland, iso-stretching, shiatsu e reeducação postural global, favorecendo o aprendizado de seus efeitos fisiológicos e de sua aplicabilidade. Habilitar o aluno para avaliar a necessidade da aplicação dessas diversas técnicas considerando-se os efeitos produzidos por cada uma. Preparar o acadêmico para escolher e empregar procedimentos terapêuticos adequados para o tratamento de disfunções ósteo-mio-articulares, neuromusculares e cárdio-respiratórias. Conteúdo Programático UNIDADE I - Revisão anatômica e fisiológica da pele; UNIDADE II - O toque e suas implicações biológicas, fisiológicas e psicológicas; UNIDADE III - Avaliação física do paciente que será submetido às várias técnicas; UNIDADE IV - Massagem Definição Condições básicas para a realização da massagem terapêutica; Preparação das mãos; Lubrificantes; Posicinamento do Fisioterapêuta; Aspectos éticos; Terminologia; Movimentos; Componentes da massagem; - direção - pressão - velocidade e ritmo; - posicionamento; - duração - frequência UNIDADE VI - Classificação e descrição dos movimentos utilizados na massagem; UNIDADE VII - Efeitos da massagem; Mecânicos; Fisiológicos; 90 c Psicológicos Terapêutico; UNIDADE VIII - Massagem clássica; Indicações Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico) Contra-indicações UNIDADE IX – TÉCNICAS MANIPULATIVAS; Indicações Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico) Contra-indicações UNIDADE X – QUIROPRAXIA; Indicações Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico) Contra-indicações UNIDADE XI – OSTEOPATIA; Indicações Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico) Contra-indicações UNIDADE XII – MAITLAND; Indicações Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico) Contra-indicações UNIDADE XIII – ISO-STRETCHIG; Indicações Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico) Contra-indicações UNIDADE XIV – SHIATSU; Indicações Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico) Contra-indicações UNIDADE XV – REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL; Indicações Efeitos específicos (mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêutico) 91 c Contra-indicações UNIDADE XVI - Casos clínicos Metodologia Didática Aulas expositivas, aulas práticas (demosntrativas), pesquisas bibliográficas e estudo de casos. Instrumentos de Avaliação Provas escritas (subjetivas e objetivas), seminários, provas práticas e orais. Bibliografia Básica DOMENICO, G.; WOOD, E.C. Técnicas de massagem de Beard.4.ed. São Paulo: Manole, 1998. BIENFAIT, M. As Bases da fisiologia da terapia manual. Edição revista e atualizada São Paulo: Summus, 1989. BIENFAIT, M. Bases Elementares: técnicas de terapia manual e osteopatia. São Pauol: Summus, 1992. NAMOKOSHI. Terapia do Shiatsu. São Paulo: Manole, 1992. DUORAK, J. O Sistema Musculoesquelético: Técnicas de Mobilização e Manipulação. São Paulo: Livraria Editora Santos, 1993. KALTENBORN, F. Mobilização Manual das Articulações. São Paulo: Manole, 2001. SOUCHARD, P.E. O StretcHing Global Ativo: a reeducação postural global a serviço do esporte. São Paulo: Manole, 1996. RICARD, F., SALLÉ, J. Tratado de osteopatia teórico e prático. Editorial. CASTRO, E. Quiroprática – Um manual de ajustes do esqueleto. Ícone Editora. Bibliografia Complementar CASSAR, M.P. Manual de massagem terapêutica: um guia completo de massoterapia para o estudante e para o terapeuta. São Paulo: Manole, 2001. LIDELL, LUCINDA ET. AL. O livro das massagens: completo guia passo a passo das tecnicas orientais e ocidentais. São Paulo: Manole 192p. LEDERMAN, E. Fundamentos da terapia manual: fisiologia, neurologia, psicologia. São Paulo: Manole, 2001. GUYTON, ARTHUR C; HALL,. Tratado de fisiologia medica. ed.9 Guanabara koogan, 1996. ATKISON, M.A. Drenagem Linfática. São Paulo: Manole: 1999. WALKER, P.O. O Livro de Massagem do Bebê. São Paulo: Manole, 2000. Componente Curricular: ANATOMIA PALPATÓRIA Ementa: Avaliação do sistema músculo-esquelético através da palpação de estruturas ósseas, 92 c articulares e musculares. Identificação de possíveis alterações patológicas e as variações individuais dessas estruturas. Objetivos: Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Palpar as estruturas ósseas, articulares e musculares do corpo; Identificar as possíveis alterações patológicas e as variações individuais dessas estruturas; Identificar as hipomobilidades e hipermobilidades articulares. Estabelecer relação entre as estruturas anatômicas e as diversas alterações biomecânicas. Conteúdo Programático: UNIDADE I – MEMBRO SUPERIOR Ombro Cotovelo Punho e Mão UNIDADE II – Cabeça e Tronco Cabeça e Face Coluna Cervical Coluna Torácica Coluna Lombar UNIDADE III – MEMBRO INFERIOR Quadril e Pelve Joelho Tornozelo e Pé Metodologia Didática O processo ensino-aprendizagem vivenciado pelo aluno será desenvolvido por meio de aulas práticas. Instrumentos de Avaliação Provas práticas e orais. Bibliografia Básica SMITH, Laura K; WEISS, Elizabeth L.; LEHMKUHL, L. Don. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5 ed. São Paulo: Editora Manole, 1997. HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica – Coluna e Extremidades. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. FERREIRA, Paulo Henrique. Biomecânica Articular. Belo Horizonte: Coopmed, 1998. 114p. (Cadernos de Saúde). 93 c Bibliografia Complementar GERMAIN-CALAIS, Blandine & LAMOTTE, Andrée. Anatomia para o movimento. Bases de Exercícios. São Paulo: editora Manole, 1992. Vol.2. Componente Curricular: CINESIOTERAPIA Ementa: Definição, objetivos e considerações sobre a utilização dos exercícios com finalidade terapêutica. Estudo dos exercícios terapêuticos passivos, ativo-assistidos, ativos e ativo-resistidos com ou sem a utilização de aparelhos para oferecer resistência ao movimento. Conhecimento de diferentes técnicas cinesioterápicas específicas das diversas áreas de atuação da Fisioterapia. Objetivos: Capacitar o aluno para avaliação das disfunções tissulares, habilitando-o quanto à prescrição e execução de exercícios terapêuticos. Identificar a relação da história de vida do paciente com seus comprometimentos físicos, apronfundando a importância do contexto da situação de vida do paciente com o sucesso de intervenção fisioterapêutica nos comprometimentos mais comuns e responsáveis por significativa diferença na qualidade de vida das pessoas. Conteúdo Programático UNIDADE I - CINESIOTERAPIA Definição Histórico Abordagens Importância Terapêutica UNIDADE II - AVALIAÇÃO DOS TRANSTORNOS MÚSCULO- ESQUELÉTICOS Tônus e função muscular Propriedades; flexibilidade, mobilidade, elasticidade, força, resistência potência Sintomatologia das disfunções musculoesqueléticas Dor/inflamação Disfunções tissulares; atrofia, retração, contratura, perda de força, outras Danos funcionais UNIDADE III - CONTRAÇÃO MUSCULAR ENQUANTO RECURSO TERAPÊUTICO Excêntrica 94 e c Concêntrica UNIDADE IV - TIPOS DE EXERCÍCIOS- INDICAÇÕES, CONTRA- INDICAÇÕES, CUIDADOS E PRECAUÇÕES Exercícios passivos Exercícios ativos livres e assistidos Exercícios resistidos (isotônicos, isométricos, isocinéticos) UNIDADE V - ALONGAMENTOS - INDICAÇÕES, CONTRA-INDICAÇÕES, CUIDADOS E PRECAUÇÕES Técnicas específicas Passivo Ativo ou auto-alongamento Contração-relaxamento Contração-relaxamento-contração Inibição ativa Contração do antagonista UNIDADE VI - PROPRIOCEPÇÃO Conceito Testes e avaliação do déficit proprioceptivo Protocolo básico Estratégias UNIDADE VII PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO CINESIOTERAPÊUTICAS Objetivos Seleção das técnicas Acompanhamento e evolução das condutas Cuidados gerais Critérios para alta cinesioterapêutica DE CONDUTAS UNIDADE VIII - CINESIOTERAPIA APLICADA AOS TRANSTORNOS POSTURAIS: Mecânica postural normal Mecânica postural patológica Exercícios terapêuticos específicos - Tipos, dosagem e técnicas de aplicação STRESS: - Sistemas atingidos - Stress positivo e negativo - Complicações Físicas - Intervenções cinesioterapêuticas: técnicas e possibilidades 95 c UNIDADE IX - ESTRATÉGIAS PARA ELABORAÇÃO DE CONDUTA E PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS. Correlação da alteração com os efeitos terapêuticos Importância da história de vida do paciente com a prescrição de técnicas: aspectos laborais, ergonômicos, emocionais, culturais entre outros. Definição de planos terapêuticos. Metodologia Didática: Aulas expositivas, práticas em laboratório, observação em estágios, relatórios e discussões, trabalhos em grupo, acompanhamento de sessões de tratamento e casos clínicos. Instrumento(s) de Avaliação: - Provas escritas e orais, relatórios de aulas práticas e seminários. Bibliografia Básica: CALAIS, Germain Blandine. Anatomia para o movimento. Introdução análises das técnicas corporais. São Paulo: Manole, 1992. Vols. 1 e 2. GENOT, Cinesioterapia. 1 Princípios. Rio de Janeiro: Panamericana, 1991. GENOT, Cinesioterapia. 2 Membro Inferior. Rio de Janeiro:Panamericana, 1991. GENOT, Cinesioterapia. 3 Membro superior. Rio de Janeiro: Panamericana, 1991. GENOT, Cinesioterapia. 4 Tronco e cabeça. Rio de Janeiro: Panamericana, 1991. KISNER, Carolyn e COLBY, Lynn A. Exercícios terapêuticos, fundamentos e técnicas. 2 ed. São Paulo: Manole. XHARDEZ, Manual de cinesioterapia. Técnicas e Patologia. São Paulo: Atheneu. Bibliografia Complementar: GOULD, James A.. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2 ed. São Paulo: Manole, 1993. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular esquemas comentados de mecânica humana. São Paulo: Manole. Vols. 1, 2 e 3. KNOPLICH, José. Enfermidades da coluna vertebral. 2 ed. São Paulo: Panamed, 1986. SALTER, Robert B. Distúrbios e lesões do sistema músculo-esquelético. São Paulo: Médsi, 1985. SOUCHARD, Ph. E. O Stretching Global Ativo. São Paulo: Manole, 1996. Componente Curricular: HIDROMECANOTERAPIA Ementa: Conhecimento dos princípios físicos e das diferentes formas de utilização da água como recurso terapêutico nas diversas faixas etárias. Conhecimento das adaptações necessárias do ambiente e dos equipamentos para a aplicação da hidroterapia. Estudo 96 c teórico-prático da cinesioterapia subaquática com ou sem o uso de aparelhos para resistir o movimento. Noções sobre balneoterapia. Objetivos: - Capacitar o aluno a executar várias técnicas específicas da hidrocinesioterapia nas diferentes patologias, indicando ou contra-indicando a Hidromecanoterapia como recurso terapêutico. - Saber quando e como utilizar os benefícios e os efeitos físicos, fisiológicos e terapêuticos da imersão. - Capacitar o aluno a conhecer outras formas de recursos naturais do tratamento fisioterapêutico. - Capacitar o aluno a prestar consultoria quanto à estruturação de um setor de hidrocinesioterapia. Conteúdo Programático UNIDADE I - MECANOTERAPIA Conceito Principais Recursos de Mecanoterapia e seus Objetivos - Mesa ortostática - Mesa de Kanavel - Polias - Tábua de quadríceps - Halteres de mão - Barra de ling - Cadeira de quadríceps - Bote de Delorme - Roda de ombro - Paralelas - Escada/Rampa - Exercitador de molas para tornozelo - Rolo de punho - Pronosupinador - Tração cervical/lombar e outros. UNIDADE II - HIDROTERAPIA Definição. Efeitos fisiológicos. Balneoterapia: conceito, métodos e técnicas, indicações e contra-indicações. Os agentes hidrocinéticos: métodos e técnicas de aplicação, indicações e contra-indicações. Os agentes hidrotérmicos: métodos e técnicas de aplicação, indicações e contra-indicações. 97 c Metodologia Didática Aulas expositivas teóricas bibliográficas e seminários. e práticas, palestras com convidados, pesquisas Instrumentos de Avaliação Provas escritas (subjetivas e objetivas), relatórios, provas práticas e orais. Bibliografia Básica: BECKER.Terapia aquática moderna. São Paulo: Manole, 2000. CAMPION. Hidroterapia princípios e prática. São Paulo: Manole, 2000. RUOTI, Morris; COLE. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole, 2000. WHITE. Exercícios na água. São Paulo: Manole, 1998. RUOTI, Richard G.; MORRIS, David M.; COLE, Andrew J. (Ed.). Reabilitação aquática. São Paulo: Manole, 2000. Bibliografia Complementar: BATES, A.; HANSON, N. Exercícios aquáticos terapêuticos. São Paulo: Manole, 1998. Periódicos: Encyclopedie Medico - Chirurgicale. Kinesiterpia Medicina Física. Paris. Componente Curricular: PSICOMOTRICIDADE Ementa: O desenvolvimento histórico da psicomotricidade e suas origens. A importância do desenvolvimento psicomotor visto de forma globalizada. O desenvolvimento psicomotor na infância. Aplicações práticas do trabalho de psicomotricidade. Estudo do perfil psicomotor de uma criança, testando com ela uma programação de exercícios e sessões de tratamento e contemplando pelo menos um dos níveis de educação psicomotora. Objetivos: Fornecer subsídios teórico-práticos aos acadêmicos no que se refere ao desenvolvimento infantil tanto normal quanto patológico; Promover a inserção dos acadêmicos estagiários na equipe de profissionais que atendem os berçários e as alas pediátricas hospitalares, exercitando dessa forma, uma atuação multidisciplinar; Promover a atuação dos acadêmicos estagiários sobre os problemas orgânicos e psíquicos infantis, de modo preventivo e curativo, visando o desenvolvimento físico, psíquico e social das crianças atendidas. 98 c Conteúdo Programático: UNIDADE I - HISTÓRICO E ORIGEM DA PSICOMOTRICIDADE Conceituação Características UNIDADE II – CONCEPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR. Teorias do desenvolvimento humano UNIDADE III – CRESCIMENTO FISÍCO Fatores intervenientes no crescimento e desenvolvimento Modelos de desenvolvimento motor. UNIDADE IV – SEQUÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Desenvolvimento pré-natal 1ª infância 2ª infância Adolescência Adultos 3ª idade UNIDADE V – DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO Iniciação esportiva Detecção, seleção e promoção de talento esportivo UNIDADE VI - PRÁTICA Estimulação psicomotora em crianças de 2 a 6 anos Metodologia de Ensino: Aulas expositivas teóricas e práticas, práticas em creches e trabalhos em sala de aula. Instrumentos de Avaliação: Provas teóricas e práticas, seminários e relatórios das aulas práticas, Bibliografia Básica: CAPON, J. J. Atividades de equilíbrio: desenvolvimento e percepção motora. São Paulo: Manole, 1991. v. 3. GALLAHUE, D L, OZMUN, J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: PHORTE, 2001. FONSECA, V. da. Psicomotricidade. Porto Alegre: Artmed, 1998. LE BOULCH, J. Educação psicomotora. Porto Alegre: Artmed, 2002. LEVIN, E. A infância em cena. Constituição do sujeito e desenvolvimento psicomotor. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. 99 c GESEL, A. A criança dos 0 aos 5 anos. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Bibliografia Complementar: CAPON, J.J. Atividades com bola, corda e arco. São Paulo: Manole, 1991. CARRIERE, B. Bola suíça. São Paulo: Manole, 1999. CELESTE, I. C. A Psicomotricidade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. LÉVY, Janine. O despertar do bebê: práticas de educação psicomotora. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil 3: psicomotricidade: alternativas pedagógicas. Porto Alegre: Prodil, 1995. OLIVEIRA, G.C. Psicomotricidade; educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis: Vozes, 1997. SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3. ed. São Paulo: Santos, 2002. VALLET, R. F. Tratamento de distúrbios da aprendizagem. São Paulo: EPU/EPUSP, 1977. Componente Curricular: PRÓTESE E ÓRTESE Ementa: Conhecimentos dos princípios básicos da confecção de prótese e órteses. Tipos de aparelhos ortopédicos e adaptações necessárias ao processo de reeducação e recuperação fisico-funcional, suas confecções e aplicações praticas de acordo com a especificidade da patologia. Tipos de próteses, suas adaptações e treinamento. Objetivos: Estudar os tipos de auxílio para locomoção e o treinamento de sua utilização Estudar os tipos de calçados e palmilhas e suas indicações Conhecer os tipos de órteses de membros superiores e inferiores e tronco e sua confecção Aprender a realizar a prescrição de órteses Estudar os diversos modelos de próteses de membros superiores e inferiores e conhecer os princípios básicos de sua confecção Aprender a avaliar e reabilitar o paciente amputado Conteúdo Programático: UNIDADE I – DISPOSITIVOS DE AUXÍLIO PARA A LOCOMOÇÃO Marcha: análise cinesiológica e principais alterações do paciente com disfunção ortopédica ou neurológica Tipos de auxilio para a marcha: bengalas, muletas e andadores. Prescrição e treinamento dos dispositivos de auxílio para a marcha Cadeira de rodas: modelos, prescrição e utilização. 100 c UNIDADE II - CALÇADOS ORTOPÉDICOS E PALMILHAS Principais alterações ortopédicas e neurológicas de mebros inferiores Calçados: modelos, avaliação e prescrição Palmilhas: tipos, confecção e prescrição UNIDADE III – ÓRTESES Órteses de membros inferiores: indicações, fatores biomecânicos, modelos e utilização Órteses para o tronco: função, fatores biomecânicos, tipos, confecção e prescrição Órteses de membros superiores: indicações, fatores biomecânicos, modelos e utilização UNIDADE IV – AMPUTAÇÕES E PRÓTESES. Amputações: histórico, etiologias e níveis Tipos de próteses de mebros inferiores e superiores Avaliação fisioterápica do paciente amputado Tratamento fisioterápico do paciente amputado UNIDADE V – ENDOPRÓTESES (ARTROPLASTIA) Artroplastia de quadril: indicações, tipos de endopróteses, reabilitação Artroplastia de joelho: indicações, tipos de endopróteses, reabilitação Artroplastia de ombro: indicações, tipos de endopróteses, reabilitação Metodologia de Ensino: Aulas expositivas teóricas e práticas, palestras com profissionais da área, visitas a centros de reabilitação ortopédica, casos clínicos. Instrumentos de Avaliação: Provas teóricas e práticas, seminários e relatórios das aulas práticas e visitas. Bibliografia Básica: BOCCOLINI, F. Reabilitação: amputados, amputações, próteses. 2. ed. São Paulo: Robe, 2000. CARVALHO, J.A., Amputações de membros inferiores: em busca da plena reabilitação. São Paulo: Manole, 1999. VILADOT, R; COHI, O; CLAVELL, S. Coluna vertebral: órtese e prótese do aparelho locomotor. Santos, 1989. DELISA, J.A. Medicina de reabilitação: princípios e prática. 3. ed. São Paulo: Manole, 2002. v. 2. LEITÃO. Clínica de Reabilitação. São Paulo, Ed.Atheneu, 1994 O’YOUNG. Segredo em medicina física e reabilitação. São Paulo, Ed.Artes 101 c Médicas, 2000. Bibliografia Complementar: BARNES, R. W. Amputação: manual ilustrado. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. BASMAJIAN, John V. Terapêutica por exercícios. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987. CRKOTTKE, Stillwell e Lehmann. Tratado de medicina física e reabilitação de Krusen. 4. ed. São Paulo: Manole, 1994. ENSHAW, A H. Cirurgia ortopédica de Campbell. São Paulo: Manole, 1989. LIANZA, Sergio. Medicina física e de reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. OSULLIVAN, S. B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. SCHON, Schiele &. Compêndio OTTO BOCK. Prótese para o membro superior. 2. ed. São Paulo: Max Nader, 1994. Componente Curricular: SAÚDE COLETIVA Ementa: Elaboração e implementação de medidas educacionais, preventivas e de assistência em Fisioterapia, através do conhecimento dos métodos de investigação epidemiológica e da inserção em programas de saúde pública e serviços de saúde de referência na comunidade. Objetivos: Capacitar o aluno para analisar as inter-relações entre saúde e trabalho, com ênfase no exame dos processos de trabalho, da atividade individual e coletiva, bem como das implicações psíquicas associadas. Avaliar a situação do trabalho, sob a abordagem da ergonomia, morbi-mortalidade e riscos ocupacionais dos trabalhadores (acidentes de trabalho e doenças relacionadas ao trabalho). Adquirir conhecimentos básicos de epidemiologia, propiciando ao fisioterapeuta exercer satisfatoriamente suas atividades como agente promotor de saúde coletiva em equipes multi-profissionais. Preparar o aluno para o contato com a realidade da comunidade da cidade de Santa Luzia e região, para posterior atuação no Programa Família Comunitária de Santa Luzia em Fisioterapia Preventiva – PROFACSAL. Conteúdo Programático: UNIDADE I - Aspectos Históricos da Saúde Pública Histórico da Saúde Pública no mundo Histórico da Saúde Pública no Brasil e em Minas Gerais Histórico das Conferências Nacionais de Saúde no Brasil 102 c UNIDADE II - Legislação em Saúde Constituição Federal Leis Orgânicas da Saúde e Leis Complementares Normas Operacionais Básicas Controle Social na Saúde UNIDADE III - O Serviço Único de Saúde - SUS Princípios e Diretrizes Modelo Assistencial UNIDADE IV - Ações e Estrutura de Atenção à Saúde (primária, secundária e terciária) Níveis de prevenção Sistema de referência e contra-referência UNIDADE V - Saúde e Meio Ambiente Saneamento Poluição e saúde UNIDADE VI - Epidemiologia Conceitos e princípios básicos Conceito de saúde - Indicadores de saúde Vigilância epidemiológica - Doenças de notificação obrigatória - Sistemas de informações em saúde Epidemiologia das doenças infecto-contagiosas - Doenças causadas por vírus (AIDS, hepatites virais, caxumba, sarampo, poliomielite, dengue, febre amarela, herpes, HTLV, mononucleose, raiva, rubéola, varicela, varíola) - Doenças causadas por bactérias (botulismo, tifo, brucelose, carbúnculo, cólera, coqueluche, difteria, gonorréia, sifílis, cancro mole, doenças meningocócicas, endocardite infecciosa, estafilococcias, estreptococcias, hanseníase, tuberculose, infecções diarréicas, infecção hospitalar, meningite bacteriana, tétano) - Doenças causadas por fungos (micoses cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e infecções fúngicas oportunistas) - Doenças causadas por parasitas (Doença de Chagas, toxoplasmose, amebíase, giardíase, malária, helmintíases: cisticercose, ansilostomíase, ascaridíase, esquistossomose, hidatidose, fasciolíase hepática, estrongiloidíase, teníase). UNIDADE VII - Intervenções da Fisioterapia na Saúde Pública 103 c Medidas de prevenção de doenças infecto-contagiosas - Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS - Tuberculose/Hanseníase - Controle de Zoonoses/vetores - Prevenção e controle de doenças parasitárias - Higiene do meio, da água e dos alimentos - Imunizações Atenção Integral à Saúde - Atenção Integral à Saúde Materno-Infantil - Atenção Integral à Saúde do Adolescente - Atenção Integral à Saúde da Mulher - Atenção Integral à Saúde do idoso - Atenção Integral à Saúde do trabalhador UNIDADE VIII - Os níveis de saúde das coletividades humanas e sua correlação com o desenvolvimento sócio-econômico. UNIDADE IX - Pesquisas epidemiológicas em nutrição e saúde e Pesquisas epidemiológicas em doenças infecto-contagiosas. Metodologia de Ensino: Aulas expositivas com recursos audiovisuais, debates, dinâmicas de grupo, seminários, trabalhos em grupo e visitas técnicas a famílias carentes, postos de saúde e azilos, bem como a realização de trabalhos de prevenção feitos junto à comunidade, como prevenção a doenças osteoarticulares, cardiovasculares e endócrinas. Instrumentos de Avaliação: Apresentação de trabalhos individuais e/ou grupo, provas, seminários e trabalhos fora de sala de aula. Bibliografia Básica: COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E.. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2005. MICHEL, Oswaldo da Rocha. Saúde Pública: riscos e humanismo. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. JEKEL, J. F.; ELMORE, J. G.; KATZ, D. L.. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. Bibliografia Complementar: BEAGLEHOLE, R. et al. Epidemiologia básica. 2.ed. atual. São Paulo: Santos, 2003. COSTA, Nilson do Rosário. Políticas públicas, justiça distributiva e inovação: saúde e saneamento na agenda social. São Paulo: Hucitec, 1998. GOMES, Mário Cândido O.. As doenças do campo. 2.ed. São Paulo: Globo, 1989. MENDES, René. Patologia do trabalho. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2v. 104 c MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Os muitos brasis: saúde e população na década de 80. 2.ed. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1999. OLIVER, Jean; IKEDA. Dr. Marcos (Trad.). Cuidados com as costas: um guia para terapeutas. São Paulo: Manole, 1999. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e Saúde. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. AMADO NETO, Vicente. Imunizações. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 1991. Cadernos de Saúde Pública - ENESP/FIOCRUZ. COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E.. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 3. ed. São Paulo: Cortez e CEDEC, 1999. DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. et all. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos da 9a. Conferência Nacional de Saúde. Brasília: 1991. REBELATTO, J. R.; BOTOMÉ, S. P.. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. São Paulo: Manole, 1999. VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto. Tratado de Infectologia. 2. ed. SãoPaulo: Atheneu, 2002. Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA À CLÍNICA MÉDICA E IMAGINOLOGIA Ementa: Trabalho em equipe multiprofissional. Prontuário do paciente. Infecção hospitalar. Conhecimento básico de etiologia, fisiopatolgia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento das doenças de maior importância para a fisioterapia. Cuidado corporal. Preparação profissional para socorros urgentes. Cuidados especiais a pacientes hospitalizados. Assistência da Fisioterapia na perspectiva do cuidado individual e coletivo. Interpretação de exames laboratoriais, radiodiagnósticos, tomografia, eletrocardiografia, ecocardiografia, cintilografia, ressonância magnética, ultrasonografia, densitometria, radiologia e artroscopia. Objetivos: Possibilitar ao aluno desenvolver um conhecimento que o torne apto a discutir e participar da abordagem multidisciplinar exigida para o cuidado de pacientes.. Reconhecer a importância dos exames laboratoriais e subsidiários na avaliação clínica do paciente e seu papel como auxiliar da observação clínica no estabelecimento do diagnóstico e da evolução da doença. Reconhecer alterações radiográficas, ultrasonográficas e similares, para auxilio ao diagnóstico. Conteúdo Programático: 105 c UNIDADE I – TRABALHO EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL Caracterização do trabalho de fisioterapia Interelação entre o trabalho de fisioterapia e os demais membros da equipe de saúde UNIDADE II – PRONTUÁRIO DO PACIENTE Caracterização Manuseio: interpretação e anotação de dados. UNIDADE III – DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO Fisiologia respiratória Abordagem do paciente com doença respiratória Pneumonias Embolia pulmonar Tuberculose Derrame pleural Pneumotórax Asma Insuficiência respiratória DPOC Atelectasia Bronquiectasia UNIDADE IV – DOENÇAS CARDIOVASCULARES Fisiologia vardiovascular Abordagem do paciente com doença cardiovascular Hipertenão arterial Angina pectoris Infarto agudo do miocárdio Valvulopatias Insuficiência cardíaca congestiva UNIDADE V – DOENÇAS NEUROLÓGICAS Acidente vascular cerebral Traumatismo crânioencefálico Traumatismo raquimedular UNIDADE VI - EXAMES LABORATORIAIS Hemograma - Série Vermelha - Valores Normais, Significado Clínico e Alterações Patológicas. 106 c Série Branca, Valores Normais, significado de cada alteração Atividade Prática, Análise de Resultados de Exames. Exames Bioquímicos - Perfil Lipídico - Colesterol Total e Frações -Triglicerídeos - Significado clínico dos Valores encontrados - Diabetes Mellitus - Fisiopatologia e Laboratório - Urianálise- Exame de Urina Tipo I - Valores e significados dos resultados de exames UNIDADE VII - ULTRA-SONOGRAFIA Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Gravações de Exames UNIDADE VIII - DENSITOMETRIA ÓSSEA Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Resultados de Exames UNIDADE IX - RADIOLOGIA Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Resultados de Exames UNIDADE X - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Resultados de Exames UNIDADE XI - TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Princípios e Técnicas, Observação e Discussão de Resultados de Exames UNIDADE XII - ARTROSCOPIA Princípios e Técnicas, Observação de gravações de Exames Metodologia de Ensino: Aulas expositivas teóricas e práticas, visitas a hospitais, discussões sobre resultados de exames, casos clínicos, palestras com médicos e enfermeiros. Instrumentos de Avaliação: Provas, seminários e relatórios das aulas práticas. Bibliografia Básica: FAUCI, A; BRAUNWALD, E; ISSELBACHER, K.J. Medicina Interna. 14ª edição. McGraw Hill, vol 1 e 2, 1998. BENNETT & PLUM. CECIL – Tratado de Medicina Interna. Guanabara Koogan, vol.1 e 2, 1997. SUTTON D. Radiologia e Imaginologia. Editora Manole, 2002. BOAVISTA NERY E OUTROS. Laboratório para o clínico. São Paulo: Ateneu, 1995. LESTER, W. P. & JOHN, H. J. Interpretação Radiológica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998. 107 c Bibliografia Complementar: MONNIER, J. P. Diagnóstico Radiológico. São Paulo: Masson, 1991. OZONOFF, M. B. Radiologia em Ortopedia Pediátrica. Buenos Aires: N. América, 1992. ANDREOLI & BENNETT. CECIL – Medicina Interna Básica. Guanabara Koogan – 4ª edição, 1998. Componente Curricular: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Ementa: Estudo das adaptações fisiológicas ao exercício do ponto de vista metabólico, respiratório, cardiovascular, músculo-esquelético e neural. Classificação das atividades físicas segundo sua intensidade, duração, freqüência, período e tipo, em função dos mecanismos de fadiga. Objetivos: Levar o aluno a compreender: Mecanismos fisiológicos da prática do exercício; Consumo energético e readaptações orgânicas das ações multimuscular e cardiorespiratória; Investigação de valências físico-químicas para força, velocidade, resistência; A proceder testes de avaliações da nutrição e da droga e sua influência nos componentes estruturais musculares. Conteúdo Programático: UNIDADE I - INTRODUÇÃO. Anatomia de superfície do tórax e membros para programação de exercícios. Biomecânica da adaptação às modalidades de movimento. Terminologia em fisiologia do exercício. UNIDADE II - BASES FISIOLÓGICAS PARA A PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO. Metabolismo do exercício. Resposta cardiorespiratória ao exercício. Especificidade do exercício. Especificidade do teste. UNIDADE III - OS MÚSCULOS E A PRÁTICA DO EXERCÍCIO. Adaptações do músculo esquelético ao treinamento. Mecanismos de fadiga muscular. Considerações ambientais no teste de esforço e treinamento. 108 c UNIDADE IV - PROGRAMAÇÃO DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS. Organização de uma seção de exercícios. A prescrição de exercícios físicos. UNIDADE V - EXCEÇÕES EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Efeitos dos exercícios físicos sobre a idade. Aspectos variáveis da atividade física. Metodologia Didática: Aulas expositivas, discussões e trabalhos em grupo. Instrumentos de Avaliação: Provas, trabalhos,seminários. Bibliografia Básica: DOUGLAS, C. R. Tratado de fisiologia aplicada às ciências da saúde. São Paulo: Robe Editorial, 2000. GANONG, W. F. Fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. GUYTON, A. C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. LEITE. Fisiologia do exercício. Ergometria e condicionamento físico. 4. São Paulo: Robe, 2000 MCARDLE, W. D. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. POWERS/HOWLEY. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicada ao condicionamento e ao desempenho. 3. ed. São Paulo:Manole, 2000. Bibliografia Complementar: AIRES, M. M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. BERNE, R. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CONSTANZO, L.S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999. EYZAQUIRRE, C. Fisiologia do sistema nervoso. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. WEINECK. Biologia do esporte. São Paulo:Manole,1999. SCHAUF, C; MOFFETT, D; MOFFETT, S. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. SILVEIRA, Osmar Chaves. O pulmão na prática médica.São Paulo: EPUC, 2002. Componente Curricular: BIOÉTICA E CIDADANIA Ementa: Introduzir o aluno no estudo analítico, reflexivo e crítico dos princípios, fundamentos 109 c e sistemas da moral que fornecem as diretrizes básicas para o profissional de Fisioterapia visando à tomada de atitudes corretas frente à problemática dos dilemas éticos e bioéticos. Discute a ética e a moral buscando compreender as relações que se estabelecem entre o profissional fisioterapeuta e os demais sujeitos dessa relação. O fisioterapeuta e o paciente terminal; o fisioterapeuta e as necessidades psicoespirituais do paciente. Apresenta as entidades que congregam esses profissionais: conselhos de classe, associação cultural, sindicatos e federações e a legislação referente ao exercício profissional. Objetivos: Abordar os pressupostos éticos como objeto da moral cidadã, a formação e atuação do fisioterapeuta, relevando os aspectos éticos circunscritos ao exercício profissional e seu papel social à luz dos códigos de conduta contemporâneos. Caracterizar as diferenças entre Ética e Moral. Refletir sobre conflitos e dilemas envolvidos na área de saúde. Conteúdo Programático: UNIDADE I - ÉTICA Definições e objeto de estudo História Ramos de Estudo Relação de ética com outras áreas Ética moralista X ética espontânea Metodologia pedagógica das 2 éticas UNIDADE II - DISCUSSÃO DAS RESPONSABILIDADES Gerais do fisioterapeuta Nas relações com outros fisioterapeutas Com instituições empregatícias Com outras profissões Com as associações representativas dos fisioterapeutas Com a justiça Do sigilo profissional Da publicidade profissional e atuação comercial Dos honorários profissionais Das relações com a saúde pública e coletiva UNIDADE III - BIOÉTICA PROFISSIONAL Bioética Princípios Éticos e Bioética Bioética e Pesquisa em Saúde 110 c Bioética e a Relação Profissional-Paciente Bioética, Privacidade e Confidencialidade Bioética, Morte e Morrer Bioética e Transplantes de Órgãos e Tecidos Bioética e Família UNIDADE IV - DEVERES DO FISIOTERAPEUTA: Aplicação e cumprimento do código de ética UNIDADE V - DISPOSIÇÕES LEGAIS EM FISIOTERAPIA Metodologia de Ensino: Dinâmica de grupo, aulas expositivas, pesquisas bibliográficas. Critérios de Avaliação: Provas escritas, participação em sala e apresentação de seminários. Bibliografia Básica: Sa, Antonio Lopes de. Etica profissional. 5.ed. rev. e ampl. Sao Paulo: Atlas, 2004. FREITAS João. Bioética. ANGERINI, V. A. A ética na saúde. São Paulo: Pioneira, 2001. Bibliografia Complementar: PAUL, Christian. Bioética e inicio da vida. BERNARD Jean. Da Biologia à Ética Bioética. Componente Curricular:P PRIMEIROS SOCORROS Ementa: Estudo da aplicação de procedimentos fundamentais para assistência à vítima acometida por acidentes no trabalho, no trânsito, no lar e nas demais situações do cotidiano, objetivando a manutenção da vida até o atendimento definitivo. Conhecimentos básicos do ambiente de assistência à saúde. Identificação de situações de emergência e conhecimento de medidas preliminares de primeiros socorros. Objetivos: Identificar a necessidade dos cuidados elementares de fisioterapia e conhecer métodos específicos de prevenção a moléstias infecto-contagiosas, cuidados especiais com pacientes hospitalizados e métodos de prevenção de acidentes em assistência de emergência. Conteúdo Programático: 111 c UNIDADE I – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SERVIÇO HOSPITALAR Prontuário do paciente Admissão/transferência/alta e óbito Terminologia hospitalar Inter-relação entre o trabalho multidisciplinar UNIDADE II – TÉCNICAS BÁSICAS DE ENFERMEGEM Verificação das funções vitais (pulso, pressão arterial, temperatura e frequência respiratória); Conceitos, técnicas para aferição dos dados vitais, padrão de normalidade no adulto; Mudança de decúbito, posicionamento Integridade cutâneo mucosa Cuidados com oxigenioterapia Cuidados relativos as necessidades nutricionais UNIDADE III – INFECÇÃO HOSPITALAR Utilização de medidas específicas de prevenção e combate a moléstias infectocontagiosas (isolamento). UNIDADE IV – CUIDADO CORPORAL Importância da higiene corporal do paciente Orientação do paciente quanto à higiene corporal. UNIDADE V – PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM ASSISTÊNCIA DE EMERGÊNCIA Atendimento a pessoas com: hemorragia, traumatismos em geral, parada cardiorrespiratória, insolação, queimaduras, convulsões, asfixia e afogamento. UNIDADE VI – CUIDADOS ESPECIAIS A PACIENTES HOSPITALIZADOS Em casos de traqueostomia Em casos de infusão intravenosa Em casos de sondagem e drenagem - Sonda nasogástrica e gastronomia - Sonda vesical e irrigação vesical - Sonda, cateters de oxigênio - Drenagem do tórax UNIDADE VII – NOÇÕES SOBRE VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Administração por via oral e nasal Administração por via parenteral Bibliografia Básica: KOCH, R.M. Técnicas básicas de enfermagem. 14º ed. Curitiba: Florence – 112 c Distribuidora de Livros Ltda, 1996. HAFEN, B.Q. Primeiros Socorros para estudantes. 7. ed. São Paulo: Manole, 2002. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; ESBÉRARD, Charles Alfred (Trad.). Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. Bibliografia Complementar: LANE, J.C. Primeiros Socorros: um manual prático. São Paulo: Moderna, 2002. BACARINI. Manual de urgências em pronto socorro. São Paulo: Medsi, 2000. FIGUEIREDO. Emergências: condutas médicas e transporte. São Paulo: Revinter, 2000. Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA A GINECOLOGIA E OBSTETRICIA E UROLOGIA Ementa: Princípios gerais e específicos de avaliação e tratamento fisioterápico em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia na mulher e na gestante. Identificação, avaliação, aplicação de testes e técnicas específicas e ainda, tratamento fisioterápico em pacientes com disfunções nas referidas áreas; na mulher mastectomizada, gestante, puérpera, climatéria, incontinências urinárias e quaisquer alterações perineais (uroginecologia). Objetivos: Conhecimentos de avaliação e técnicas de tratamento de fisioterapia aplicada em disfunções na ginecologia, obstetrícia e mastologia. Desenvolver programas de atuação efetiva na atividade física para prevenção da lombossacralgia gravídica. Capacitação de acadêmicos para utilização adequada dos recursos fisioterapêuticos. Oferecer conhecimentos para atendimento adequado no nível hospitalar e ambulatorial para gestantes, puerpério (pós-parto), climatério, disfunções perineais (dispareunia, flacidez e dispareunia), primeira fase do trabalho de parto e cirurgias mamárias. Incentivar o discente à pesquisa e ao relacionamento interdisciplinar. Conscientizá-lo da importância dos registros e relatórios fisioterapêuticos. Conteúdo Programático: UNIDADE I - AVALIAÇÃO E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM OBSTETRÍCIA História da atuação fisioterapêutica em gineco-obstetrícia e mastologia. Anatomia pélvica e mámaria (revisão). Fisiologia sexual. Alterações fisiológicas na gestação. Fisiologia da lactação 113 c Problemas ortopédicos na gravidez. Aids e gravidez. Anatomia e biomecânica da região lombossacra. Alterações anatômicas e fisiológicas da gravidez. Exercício e gravidez. Tratamento fisioterapêutico através da cinesioterapia preventiva da lombossacralgia gravídica. Seleção da atividade física na gestante Diabetes e gravidez. Sífilis e gravidez Hipertensão e gravidez Sinais de perigo na gravidez Iso-stretching como prevenção da lombossacralgia gravídica Assistência fisioterapêutica no pré-natal; aplicação do protocolo Assistência fisioterapêutica durante a primeira fase do trabalho de parto normal; aplicação do protocolo. Partos UNIDADE II - AVALIAÇÃO E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM GINECOLOGIA Dismenorréia Períneo Flacidez perineal. Dispareunia. Incontinência urinária Climatério Tratamento fisioterapêutico no climatério; aplicação do protocolo UNIDADE III - OUTROS RECURSOS Massoterapia Relaxamento Correntes elétricas UNIDADE IV - AVALIAÇÃO E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO PUERPÉRIO Puerpério. Diástase e assistência fisioterapêutica O sistema linfático Drenagem linfática Amamentação. Tratamento fisioterapêutico no pós-parto; aplicação do protocolo UNIDADE V - AVALIAÇÃO E ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM MASTOLOGIA A mama: anatomia, fisiologia. 114 c Patologias: benignas e malígnas. A mama: tratamentos. Tratamento fisioterapêutico em mulheres mastectomizadas; aplicação do protocolo. Metodologia Didática: Aulas expositivas teóricas e práticas (peças anatômicas e modelos), artigos científicos, palestras com especialistas, visitas a hospitais. Instrumentos de Avaliação: Apresentação de trabalhos individuais e/ou grupo, provas, seminários, relatórios das aulas práticas. Bibliografia Básica: WISWELL, R.A et al. O exercício na gravidez. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999. FREITAS, Fernanda; MENKE, Carlos Henrique; RIVOIRE, Waldemar e PASSOS, GROSSE, D. et al. Reeducação perineal. São Paulo: Manole, 2002. POLDEN, Margaret e MANTLE, J. Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia. São Paulo: Livraria Editora Santos, 1997. SOUZA, E. L. B. L. et al. Fisioterapia aplicada à obstetrícia e aspectos em neonatologia. 2. ed. Belo Horizonte: Health, 1999. Bibliografia Complementar: REZENDE, J. Obstetrícia fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Eduardo Pandolfi. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2001. BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. BEREK, J. S.; ADSHI, E. Y.; HILLARD, P. A. N. Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. GÜNTHER, Herrman; KOHLRAUSCH, Wolfgang; LEUBE, Hede Teirich. Ginástica médica em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Manole, 1988. KATZ, Jane. Exercícios Aquáticos na Gravidez. São Paulo: Manole, 1999. KISNER, Cardyn e COLBEY, Lynn ALLEN. Exercícios terapêuticos- fundamentos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992. MANTLE, J.; POLDEM, M. Fisioterapia em obstetrícia e ginecologia. São Paulo: Santos, 1993. PIATO, Sebastião. Diagnóstico e terapêutica em ginecologia. 5. ed. Ed. Atheus, 1993. FREDERICKSON, HELEN M., HAUG, L.W. Segredos em Ginecologia e Obstetrícia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. MONTEIRO, D. L. M. Gravidez na adolescência. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. STRASINGER, S. K. Uroanálise e fluidos biológicos. 3. ed. São Paulo: Premier, 2000. 115 c Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA A ORTOTRAUMATOLOGIA E ESPORTES Ementa: Procedimentos a serem aplicados nos distúrbios e incapacidades dos sistemas muscular e osteoarticular. Principais patologias e as técnicas de reabilitação relacionadas aos seguintes níveis: articulações do punho e mão, articulação do joelho, articulação do quadril, articulações do pé e tornozelo. Mecanismo de lesão. Avaliação, prevenção e tratamento dos principais traumatismos causados pelas diversas modalidades esportivas. Objetivos: Capacitar o aluno a identificar, selecionar, executar e analisar os diferentes métodos e técnicas de tratamento a serem aplicados nos distúrbios e incapacidades dos sistemas muscular e ostearticular, conhecendo os diferentes métodos e técnicas e aplicando-os de forma adequada para cada indivíduo. Propiciar aos alunos o entendimento das patologias ortopédicas, suas formas de manifestações, mecanismos de lesão, as técnicas de tratamentos cirúrgicos e clínicos e da reabilitação física. Capacitar o acadêmico para seu futuro desempenho à frente das variadas patologias ortopédicas e traumatológicas, proporcionando-lhe subsídio teórico para realizar uma avaliação de qualidade e posterior prescrição de conduta correta. Conteúdo Programático: UNIDADE I – TECIDO ÓSSEO (REVISÃO) Estruturas, crescimento e resistência do osso Propriedades ósseas e resposta das lesões Resposta aos traumatismos UNIDADE II – TECIDO CARTILAGINOSO Estrutura e função das articulações sinoviais Reação inflamatória e reparo das lesões Resposta aos traumatismos UNIDADE III – LESÕES LIGAMENTARES E DAS UNIDADES MUSCULOTENDINOSAS Distensão muscular Entorse Instabilidade Tendinopatias Bandagens funcionais. Propriocepção-senso posicional e estabilidade articular 116 c Treino funcional, exercícios específicos, pliométricos UNIDADE IV –CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS Patomecânica das fraturas Classificação e consolidação das fraturas Tipos de fixação – fixador externo Politraumatizados Tratamento pós-estabilização ou pós-imobilização das fraturas UNIDADE V - COLUNA VERTEBRAL Exame físico e funcional da coluna vertebral Postura – avaliação e testes específicos e especiais Patologias da coluna cervical e tratamento fisioterapêutico Patologias da coluna torácica e tratamento fisioterapêutico Patologias da coluna lombar e tratamento fisioterapêutico Desvios posturais e tratamento fisioterápico – cifose, lordose e escoliose Coluna do atleta – prevenção UNIDADE VI – COMPLEXO DA PELVE Exame físico e funcional da pelve Patologias e tratamento fisioterapêutico Disfunções do complexo lombo-pélvico Disfunções da articulação sacro-ilíaca Pubalgia UNIDADE VII – QUADRIL Exame físico e funcional do quadril Patologias do quadril e tratamento fisioterapêutico Osteoartrose – fraturas – artroplastia Quadril do atleta – prevenção Quadril do idoso UNIDADE VIII – JOELHO Exame físico e funcional do joelho Lesões ligamentares periféricas e tratamento fisioterapêutico Patologias femoropatelares e a conduta fisioterápica Tendinopatias e lesões meniscais Artrose – artroplastia O joelho do atleta - prevenção UNIDADE IX – TORNOZELO E PÉ Exame físico e funcional do tornozelo e pé 117 c Lesões ligamentares e tratamento fisioterapêutico Tendinopatia – lesão do tendão de calcâneo – fasceíte O tornozelo do atleta – prevenção UNIDADE X - OMBRO Exame físico e funcional do ombro Lesões do manguito rotador – tratamento fisioterápico Instabilidades do ombro – fraturas - capsulite adesiva e tratamento fisioterápico Ombro doloroso – síndrome do impacto (clínica e conduta fisioterápica) Artrose e artroplastia e tratamento fisioterápico Ombro do atleta - prevenção UNIDADE XI – MÃO, PUNHO E COTOVELO Exame físico e funcional da mão, punho e cotovelo Lesões dos tendões flexores e extensores da mão e a conduta fisioterápica Lesões ocupacionais, amputações Fraturas e luxação do cotovelo e o tratamento fisioterápico Cotovelo, punho e mão do atleta – prevenção. UNIDADE XII – ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Exame físico e funcional da ATM Disfunções da ATM e o tratamento fisioterápico Relação das disfunções da ATM com alterações posturais e cefaléias UNIDADE XIII - TRIGGER POINTS e FIBROMIALGIA Metodologia de Ensino Aulas expositivas teóricas e práticas, dinâmicas de grupo, estudo de casos, artigos científicos, trabalhos em grupo e relatórios das aulas práticas. Instrumentos de Avaliação: Apresentação de trabalhos individuais e/ou grupo, provas teóricas e práticas, seminários, relatórios das aulas práticas. Bibliografia Básica: WEINSTEIM, T. L.S. Ortopedia de Turek: princípios e sua aplicação. 5. ed. São Paulo: Manole, 2000. HEBERT, S. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed, 2003. HOPPENFELD, Stanley. Propedêutica Ortopédica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular. São Paulo: Manole, 2000. Vol. 1, 2, 3. KISNER, Carolyn. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Manole, 1998. 118 c SALTER, R.B. Distúrbios e lesões do sistema músculo-esquelético. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. THOMSON, A; SKINNER, A. and PIERCY, J. Fisioterapia de Tidy. 12. ed. São Paulo: Santos, 2002. CORRIGAN B, MAITLAND GD. Transtornos musculoesqueléticos da coluna vertebral. Editoa Revinter, 2005. Bibliografia Complementar: GANN N. Ortopedia: Guia de consulta rápida para fisioterapia. Editora Guanabara Koogan, 2005. CAILLIET, R. Dor no Pé e no Tornozelo. Ed Artmed, 2004. GOULD III, J. A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. MAGEE, D. Avaliação músculoesquelética. São Paulo: Manole, 2002. ROCKWOOD JUNIOR, C. A. Fraturas em adultos. 3. ed. São Paulo: Manole, 1993. BASMAJIAN. John V. Terapêuticas por Exercícios. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987. CAILLIET, Rene Joelho: Dor e Incapacidade. São Paulo: Manole, 1987. DOWNIE, Patrícia A. CASH. Fisioterapia em Ortopedia e Reumatologia. Rio de Janeiro: Editorial Médica anamericana, 1987. DUFOUR, M. et alli. Cinesioterapia: técnicas passivas e ativas do aparelho locomotor. Rio de Janeiro: Editorial Médica Panamericana, 1989. Vol. 1, 2, 3, 4. GOULD, J. A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. MAGEE, D. Avaliação músculoesquelética. São Paulo: Manole, 2002. ROCKWOOD JUNIOR, C. A. Fraturas em crianças. São Paulo: Manole, 1993. WEINSTEIN, S. L. et al. Ortopedia: de turek princípios e sua aplicação. 5. ed. São Paulo: Manole, 2000. Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA A PEDIATRIA Ementa: Estudo das patologias neurológicas congênitas ou adquiridas específicas da infância e da atuação da fisioterapia na avaliação. Fatores não favoráveis ao desenvolvimento normal da criança também serão abordados, como desnutrição, síndromes diarréicas e distúrbios ortopédicos. Métodos e técnicas do: tratamento específico em neuropediatria, trabalho interdisciplinar e orientação à família. Objetivos: Conhecer a fisiopatologia, o quadro clínico, a etiologia e os fatores de risco dos distúrbios, traumas e síndromes neurosensoriomotoras; Conhecer os sinais clínicos e sintomas de risco para o bebê apresentar possíveis alterações neurosensoriomotoras; Capacitar o aluno a avaliar e identificar tônus, postura, movimento, reflexos e 119 c reações posturais na criança. Saber confeccionar materiais auxiliares para o tratamento e brinquedos diversos. Ter uma noção interdisciplinar para atuar com os demais membros de uma equipe de reabilitação de forma eficiente e respeitosa. Capacitar o aluno a avaliar e identificar os aspectos característicos das patologias neurosensoriomotoras que acometem a criança e necessitem de abordagem fisioterapêutica; Desenvolver a prática ambulatorial, executando planos de tratamento fisioterapêutico, pelo contato direto e constante com os equipamentos e técnicas utilizadas no atendimento de pacientes pediátricos; Determinar como e quando encaminhar o paciente a outros profissionais nos diversos níveis de assistência. Conteúdo Programático: UNIDADE I – ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL E ANORMAL Níveis de integração Interferência da persistência da atividade reflexa UNIDADE II – DESNUTRIÇÃO E SÍNDROMES DIARRÉICAS UNIDADE III - DISTÚRBIOS METABÓLICOS Hipoglicemia neonatal Hiperglicemia neonatal Filhos de mães diabéticas Distúrbios de cálcio, magnésio, sódio e potássio Galactosemia e Fenilcetonúria Tratamento clínico e Fisioterapêutico UNIDADE IV – PARALISIA CEREBRAL Etiologia Conceito Incidência Classificação –tônus muscular, distribuição topográfica, distúrbios associados Tipos de paralisia cerebrla: espásticos, atetóides, atáxicos Métodos de tratamento e recursos utilizados Manuseio prático Tratamento Fisioterápico Equipe interdisciplinar 120 c UNIDADE V - SÍNDROME DE DOWN Conceito Etiologia Características Distúrbios associados Avaliação e tratamento fisioterápico Equipe interdisciplinar UNIDADE VI - ESPINHA BÍFIDA (Mielomeningocele) Conceito e tipos Etiologia Características Distúrbios associados Avaliação e tratamento fisioterápico Equipamentos auxiliares UNIDADE VII - HIDROCEFALIA/MICROCEFALIA Conceito Etiologia Fisiopatologia do LCR Tratamento Clínico e Fisioterapêutico UNIDADE VIII – PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA Conceito Causa Incidência Tipos de lesão Tratamento UNIDADE IX – ARTROGRIPOSE Conceito e descrição Etiologia Avaliação e planejamento do tratamento fisioterápico UNIDADE X – TORCICOLO MUSCULAR CONGÊNITO Conceito Etiologia Diagnóstico diferencial Avaliação e tratamento UNIDADE XI - DISTÚRBIOS PSICOMOTORES Autismo 121 c Síndrome de Rett Psicose Infantil UNIDADE XII - SEMINÁRIOS Luxação congênita de quadril Bebê de alto risco Convulsão na infância Pé torto congênito Metodologia de Ensino: Aulas expositivas teóricas e práticas, seminários, apresentação de artigos, visitas à instituições e aulas práticas em laboratório (entre os alunos) e demonstração de crianças acometidas por patologias neurológicas, ortopédicas, musculares, dentre outras. Instrumentos de Avaliação: Avaliações mediante provas escritas e trabalhos (seminários), relatórios das visitas às instituições e provas práticas. Bibliografia Básica: TACHDJIAN, Mihran O. Ortopedia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1995. FLEHMIG. Desenvolvimento normal e seus desvios no lactante – Diagnóstico e tratamento precoce do nascimento até 18º mês. São Paulo: Atheneu. MARCONDES, E. Crescimento normal e deficiente. 3 ed.São Paulo: Sarvier. BOBATH, K. Uma Base Neurofisiológica para o Tratamento de Paralisia Cerebral. 2. ed. São Paulo: anole, s/d. DIAMENT, Aron. E CYPEL, Saul. Neurologia Infantil. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1996. SOUZA, Angela Maria Costa & FERRARETO, Ivan. Paralisia cerebral - Aspectos práticos. 2.ed. São Paulo: Mennon, 2001. SHEPHERD, R. Fisioterapia em pediatria. 3. ed. São Paulo: Santos, 2002. Bibliografia Complementar: MARBA, Sérgio Tadeu Martins; MEZZACAPPA-FILHO, Francisco. Manual de neonatologia. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. LIMA, Azor de. Pediatria essencial. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 1999. PERNETTA, César. Terapêutica pediátrica. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1987. BURNS, Yvone R.; MACDONALD, Julie. Fisioterapia e crescimento na infância. 1.ed. São Paulo: Santos, 1999. BOBATH B. Atividade postural reflexa anormal causada por lesões causadas por lesões cerebrais. 2. ed. São Paulo: Manole, 1978. BRANDÃO, Juércio Samarão. Bases do tratamento por estimulação precoce em paralisia cerebral. São Paulo: Memnon, 1992. FENICHEL, G. M. Neurologia pediátrica: sinais e sintomas. 3. ed. Rio de Janeiro: 122 c Revinter. 2000. Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA A PNEUMOLOGIA Ementa: Estudo das disfunções agudas e crônicas do aparelho respiratório nas diferentes faixas etárias. Conhecimento dos métodos, técnicas e recursos de avaliação e de tratamento fisioterápico das disfunções respiratórias. Este componente aborda os conceitos das provas de funções pulmonares e indicações fisioterápicas. Mecânica da respiração e indicação fisioterápica. Controle da respiração e condutas fisioterápicas. Transporte dos gases e indicações fisioterápicas. Métodos de avaliação e técnicas de desobstrução brônquica e pleural, fortalecimento e alongamento dos músculos respiratórios e outras técnicas que permitem a reexpansão pulmonar e correção de deformidade torácicas. Aplicação de técnicas fisioterápicas nos pacientes portadores de distúrbios respiratórios e obstrutivos. Objetivos: Proporcionar ao acadêmico o reconhecimento das principais doenças do sistema respiratório. Incentivar o acadêmico ao relacionamento multidisciplinar. Promover e estimular o conhecimento das diversas técnicas fisioterapêuticas direcionadas a área hospitalar e ambulatorial relacionadas ao sistema cardiorespiratório, e iniciar a capacitação do aluno na aplicação das técnicas e programação de condutas Conteúdo Programático: UNIDADE I - FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Conceitos Objetivos Indicações e Contra -Indicações Áreas de atuação UNIDADE II - AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Anamnese Semiologia Mecânica Função Pulmonar UNIDADE III – PATOLOGIAS Doença pulmonar obstrutiva crônica Asma 123 c Bronquiectasias e abcesso pulmonar Mucoviscidose Pneumonias Tuberculose Pulmão nas doenças ocupacionais Neoplasias pulmonares Doenças da pleura Doenças do mediastino Hemorragias e edema pulmonar Hipertensão e corpulmonale Embolia pulmonar Doenças do músculo diafragma Patologias e malformações da parede torácica Trauma de tórax Trauma raquimedular e mecânica respiratória Doenças neuromuscular e complicações respiratórias Toracotomias e drenagem torácicas Ressecções cirúrgicas do pulmão e da pleura Insuficiência respiratória aguda Síndrome do desconforto respiratório no adulto (SARA) UNIDADE IV - VIAS AÉREAS ARTIFICIAIS Indicação Tipos Complicações UNIDADE V – OXIGENIOTERAPIA Indicação Modos de Aplicação Vantagens e desvantagens UNIDADE VI - TÉCNICAS E MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO Fisiologia do Muco Percussão Vibrocompressão Drenagem postural Técnica de expiração manual passiva Manobra de Oscilação de Fluxo Expiratório ELTGOL Drenagem autogênica Ciclo ativo da respiração 124 c Oscilação oral de alta freqüência Pressão positiva expiratória em respiração Pressão positiva contínua em via aérea Mecanismos da Tosse Aspiração traqueal UNIDADE VII - TÉCNICAS E MANOBRAS DE REEXPANSÃO PULMONAR Conceitos de Atelectasia Exercícios respiratórios Conceitos Descrição Efeitos Fisiológicos Incentivadores - Descrição - Efeitos Fisiológicos - Vantagens e Desvantagens Pressão Positiva - EPAP - CPAP - RPPI - Dois níveis de pressão - Recrutamento alveolar UNIDADE VIII - TREINAMENTO MUSCULAR Específico Não Específico UNIDADE IX - PRINCÍPIOS BÁSICOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA Conceito Modalidades UNIDADE X - PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESMAME Conceito Modalidades Metodologia Didática: Aulas expositivas teóricas e práticas, palestras com convidados, artigos científicos, estudo de casos. Instrumentos de Avaliação: Provas escritas (subjetivas e objetivas), seminários, relatórios das aulas práticas e rendimento em sala de aula e aulas práticas. 125 c Bibliografia Básica: AZEREDO, C. A. Fisioterapia respiratória moderna. 4. ed. São Paulo: Manole, 2002. BETHLEM, Newton. Pneumologia. 4º ed.São Paulo: Atheneu, 1995. FISHMAN, Alfred P. Diagnóstico das doenças pulmonares. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992. ROSOV,Tatiana. Doenças Pulmonares em Pediatria. São Paulo :Atheneu,1999. TARANTINO, Afonso B. Doenças Pulmonares. Rio de Janeiro: Guanabara, 1990. WEST, J. B. Fisiologia respiratória. São Paulo: Manole, 2002. Bibliografia Complementar: EMMERICH, J. C. Suporte ventilatório, conceitos atuais. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1998AZEREDO, C. A. Fisioterapia respiratória no hospital geral. São Paulo: Manole, 2000. CARVALHO, M. Fisioterapia respiratória. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. GRAY, Henry. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. IRWIN, S.; TECLKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. 2. ed. São Paulo: Manole, 1994. PRYOR, J. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. STOCK, Christine M. Manual de Mecanismo de Suporte Ventilatório. São Paulo: Medsi, 1994. WEST, J. B. Fisiopatologia pulmonar moderna. 4. ed. São Paulo: Manole, 1996. COSTA. Fisioterapia Respiratória Básica. São Paulo, Ed. Atheneu 1999 KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997. SLUTZKY, Fisioterapia respiratória nas enfermidades neuromusculares. São Paulo, Ed. Revinter, 1997. MACKENZIE,Colin F. Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva. São Paulo: Panamericana,1998. Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA A CARDIOLOGIA Ementa: Estudo das principais patologias cardiovasculares principalmente daquelas relacionadas com as disfunções isquêmicas. Princípios gerais e aplicações de reabilitação. Atuação do exercício físico sobre os fatores de risco para doenças cardiovasculares. Programas supervisionados em reabilitação cardiovascular. Metodologia de avaliação cardiológica do atleta normal e cardiopata. Avaliação funcional da criança normal e com cardiopatia congênita. Capacidade física em idosos submetidos a programa de condicionamento físico. Reabilitação cardiopulmonar no idoso. Avaliação cardiovascular. Medicamentos de uso freqüente em pacientes cardíacos. Coração e iatrogenia. Transplante cardíaco - atuação da fisioterapia. 126 c Objetivos: Proporcionar ao acadêmico de fisioterapia a interação com as principais patologias clínicas do sistema cardiocirculatório. Conhecer as técnicas de atuação da fisioterapia nas grandes cardiopatias. Determinar quantidade e intensidade de atividade física ideal para o paciente portador de doença cardíaca. Analisar através do acompanhamento dos sinais vitais, as alterações ocorridas durante e após as atividades físicas prescritas. Conhecer e traçar o perfil do paciente portador de patologia cardíaca. Desenvolver técnicas de modificação dos fatores de risco de doenças cardíacas. Planejar e implantar Programa de Prevenção e Reabilitação de doenças cardíacas. Conteúdo Programático: UNIDADE I – FATORES DE RISCO CORONARIANO Idade Hipertensão Arterial Sistêmica Diabetes Mellitus Tabagismo Obesidade Sedentarismo História Familiar Dislipidemias (colesterol total e frações, triglicérides) UNIDADE II – ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Revisão da anatomia e fisiologia cardíaca Circulação coronariana Respostas cardiovasculares ao esforço físico. Respostas respostas crônicas. agudas versus UNIDADE III -INTERPRETAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA Determinação da frequência cardíaca Identificação e duração das ondas, intervalos e segmentos do ECG Determinação do vetor QRS, P e ângulo QRS-T Ritmo sinusal, juncional e ventricular Marcapasso artificial UNIDADE IV – MEDICAMENTOS DE USO FREQÜENTE EM PACIENTES CARDÍACOS UNIDADE V – FISIOPATOLOGIA E APLICAÇÃO DA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 127 c NA: Hipertensão Arterial Sistêmica Insuficiência Cardíaca Congestiva Transplante Cardíaco Doença Vascular Periférica: arterial, venosa e linfática Coronariopatia e Infarto Agudo do Miocárdio Lesão Medular UNIDADE VI - METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA DO ATLETA NORMAL E CARDIOPATA. UNIDADE VII - AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA CRIANÇA NORMAL E COM CARDIOPATIA CONGÊNITA. UNIDADE VIII – EXERCÍCIO E DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS Exercício e envelhecimento Exercício e prevenção cardiovascular UNIDADE IX - TRANSPLANTE CARDÍACO - ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA. UNIDADE X - AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR. UNIDADE XI – FASES DA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR Metodologia Didática Aulas expositivas teóricas, aulas práticas, discussão artigos científicos e atividades de grupo (discussão de casos clínicos). Instrumentos de Avaliação Provas teóricas e práticas, realização e análise do ECG, relatórios de visitas monitoradas em hospital e de aulas práticas e apresentação de seminários. Bibliografia Básica: ELLIS& ALIS0N. Fisioterapia cardio-respiratória prática. São Paulo, Ed. Revinter, 1997 FARDY, O S, YANOWITZ, F G, WILSON, P K. Reabilitação Cardiovascular – Aptidão Física do Adulto e Teste de Esforço. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 1998. IRWIN, S.; TECLKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. 2. ed. São Paulo: Manole, 1994. PORTO, Celmo Celeno. Doenças do Coração. Rio de Janeiro.Guanabara Koogan, 1998. Bibliografia Complementar: BRAUNWALD, E. Tratado de medicina cardiovascular. 5. ed. São Paulo: Roca, 128 c 1999. GOLDMAN, Lee et al. Cardiologia na clinica geral. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000. GUYTON, Arthur. Tratado de fisiologia médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. HO, Siew Yen. Cardiopatia Congenitas. Correlação Clínicomorfológico. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. MEARDES, Willian et ali. Fisiologia do exercício, energia, nutrição e desempenho humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. MONTEIRO, Walace D; FARINATTI, Paulo de Tarso V. Fisiologia e avaliação funcional. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999. PRYOR, J. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Componente Curricular: PROCESSOS DE GESTÃO EM FISIOTERAPIA Ementa: Fundamentos de administração aplicáveis à natureza das unidades de saúde. Noções e instrumentos básicos de administração Hospitalar e das técnicas de planejamento estratégico, com particular ênfase na organização e gestão de serviços de Fisioterapia nas suas diversas especialidades. Problemas típicos de gestão: administração, treinamento e controle de recursos humanos; realização de orçamentos e programas; faturamento e estabelecimento de convênios; programa de avaliação e controle de atividades. Objetivos: Propor uma abordagem sobre as novas configurações organizacionais e as funções administrativas a elas subjacentes, ressaltando os aspectos do trabalho e dos fatores que determinam sua dinâmica nas organizações e os princípios fundamentais de gestão em serviços de fisioterapia. Conteúdo Programático: UNIDADE I – ADMINISTRAÇÃO GERAL Conceito Evolução histórica UNIDADE II – PLANEJAMENTO UNIDADE III – ORGANIZAÇÃO UNIDADE IV – ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL Cálculo de pessoal 129 c Admissão e demissão Educação em serviço Terceirização Sistema de punição e elogio Contratos Leis trabalhistas UNIDADE V – SISTEMA DE COMUNICAÇÃO Marketing Publicidade e Propaganda sem ferir o código de ética profissional UNIDADE VI – ADMINISTRAÇÃO EM FISIOTERAPIA Conceito Objetivos e finalidades Planejamento e Organização Direção e Controle Organograma Planta física Convênios Orçamento Programa Metodologia Didática: Dinâmica de grupo, aulas científicos. expositivas, palestras com convidados, seminários Instrumentos de avaliação: Provas escritas objetivas e subjetivas, relatórios, seminários. Bibiografia Básica: MARQUES, R. M. Clínica de fisioterapia. Como implantá-la. São Paulo: Edusc, 1997. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: McGrawHill, 2000. KOTLER, Philip. Administração em marketing. São Paulo: Atlas, 1998. Bibliografia Complemementar: CAMPOS, V. F. Controle da qualidade total. Fundação Cristiane Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, Bloc ed. Rio de Janeiro, 1992. HAINO. Prohasa de administração em saúde – qualidade no atendimento médico-hospitalar. Rio de Janeiro: Atheneu. CAMPOS, V. F. Controle da qualidade total. Fundação Cristiane Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, Bloc Ed. Rio de Janeiro, 1992. NOGUEIRA, Luiz Carlos L. Gerenciando pela qualidade total na saúde. Belo 130 c Horizonte: EDG, 2000. Componente Curricular: FISIOTERAPIA PREVENTIVA Ementa: Proporcionar desenvolvimento de ações preventivas, educativas relacionadas ao ambiente de trabalho como forma de desenvolvimento humano, ações e formação preventivas em áreas da fisioterapia que visa uma abordagem holística do ser humano. Permitir a abordagem e desenvolvimento de programas preventivos para a terceira idade, alterações posturais, prevenção de alterações vasculares, etc.... Objetivos: Capacitar o aluno de Fisioterapia para atuação profissional em programas de prevenção, promoção e educação em saúde, enquanto fisioterapeuta e profissional da saúde. Proporcionar conhecimentos sobre a importância da fisioterapia preventiva; Proporcionar aos alunos a análise das relações homem- trabalho; Proporcionar aos alunos, através de pesquisas de campo, condições para elaboração de programas de tratamento em fisioterapia preventiva. Conteúdo Programático: UNIDADE I - INTRODUÇÃO Saúde X Doença X Prevenção O Fisioterapeuta e sua inserção como agente na Saúde Coletiva UNIDADE II - ALTERAÇÕES POSTURAIS Prevenção dos desvios posturais: Escolioses, Hiperlordose e Hipercifose. UNIDADE III – ATENÇÃO AO IDOSO Prevenção Osteoporose Atividade Física na Terceira Idade Reinserção Social Adaptação Ambiental UNIDADE IV - ALTERAÇÕES VASCULARES Prevenção de complicações vasculares: Trombose Venosa Profunda, Diabetes, Hipertensão Arterial UNIDADE V - LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA Prevenção de incapacidades em Hanseníase 131 c UNIDADE VI - GESTANTES Prevenção de traumas, orientação nutricional, alterações planejamento familiar e doenças sexualmente transmissíveis. vasculares, UNIDADE VII – ATENÇÃO À CRIANÇA Crescimento e desenvolvimento IRA Desnutrição/Aleitamento Estimulação precose Orientações posturais UNIDADE VIII – ATUAÇÃO FISIOTERÁPICA NAS ATIVIDADES ESPORTIVAS Prevenção cardiovascular através do esporte Academias de ginástica Condicionamento físico geral UNIDADE IX – ATUAÇÃO FISIOTERÁPICA EM HOSPITAL GERAL Síndrome de Imobilização Posicionamento e movimentação no leito Prevenção de: escaras, doenças respiratórias e contraturas. Metodologia de Ensino: Aulas expositivas teóricas e práticas, seminários, palestras em Centros de Convivência de Idosos e Postos de Saúde Municipais, vídeos expositivos sobre saúde coletiva, órgãos de instituições de saúde conveniados com a Facsal, tais como, creches, centros de convivência de idosos e postos de saúde municipais. Instrumentos de Avaliação: Prova escrita sobre conteúdos trabalhados em locais de estágios e relatórios de casos clínicos observados em atuação prática. Bibliografia Básica: ABRAMS, W. B. Manual Merck de Geriatria. São Paulo: Rocca, 1994. ROUQUAYROL, M. Z. & FILHO, N. A. Epidemiologia e Saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1995. VANDERVOORT, A. et al. Fisioterapia na 3ª Idade. São Paulo: Santos, 1998. MENDES, R. Patologia do trabalho. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. v. 2. Bibliografia Complementar: CARVALHO, E. T.F. Geriatria – Fundamentos, clínica e terapêutica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1996. DELISA, JOEL A. et al. Tratado de medicina de reabilitação. 3. ed.São Paulo: 132 c Editora Manole, 2002. v.2. GOLDING, D.N. Reumatologia em Medicina e Reabilitação. Rio de Janeiro: Atheneu, 1996. KOTTKE, F. J. Tratado de medicina física e reabilitação de Krusen. 4. ed. São Paulo: Manole, 1994. v. 2. LIANZA, S. Medicina física e de reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. OSULLIVAN, Susan B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. PAIM, J. S. & FILHO, N.A. Saúde Coletiva: uma "nova saúde pública" ou campo aberto a novos paradigmas? Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia. Salvador. .A..1998. REBELATO, J. R. et al. Fisioterapia no Brasil. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999. INTERNET: www.fisiobrasil.fst.br/ www.medfisio.com.br/ Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA A NEUROLOGIA Ementa: Estudo das patologias do sistema nervoso central e periférico e da atuação do fisioterapeuta na determinação dos objetivos terapêuticos e seus efeitos na recuperação do paciente. Avaliação fisioterápica, prescrição da conduta e programação do tratamento. Efeitos fisiológicos e terapêuticos das técnicas e manobras fisioterápicas utilizadas em neurologia. Trabalho multidisciplinar, orientação e participação dos familiares no tratamento. Objetivos Propiciar ao aluno conhecimento sobre a fisiopatologia dos distúrbios que atingem o Sistema Nervoso Central e Periférico; Adquirir habilidades para a realização e análise de avaliação físico-funcional de pacientes portadores de patologias neurológicas; Associar os conceitos e os conhecimentos adquiridos sobre os distúrbios neurológicos, com as Técnicas especiais de tratamento e cuidados básicos utilizados na fisioterapia neurológica; Subsidiar o trabalho com equipe multiprofissional com ações e cuidados básicos, subsidiando sua Independência e suporte à família. Conteúdo Programático: UNIDADE I - REVISÃO DE MORFOFISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Anatomia do Sistema Nervoso: encéfalo, diencéfalo, tronco encefálico, medula 133 c espinhal e nervos cranianos e periféricos. Fisiologia da espasticidade. Maturação reflexa do SNC. Controle da motricidade. UNIDADE II - EXAMES COMPLEMENTARES Tomografia computadorizada. Eletroencefalograma Ressonância magnética Potenciais evocados Eletroneuromiografia UNIDADE III – ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Vascularização do SNC Etiologia Quadro clínico Hemiplegia: Tronco, Síndrome Ombro-Mão, Síndrome de Pusher, Avaliação, Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico. Tetraplegia: Avaliação, Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico. UNIDADE IV – TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO Tipos Complicações Quadro clínico Avaliação Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico UNIDADE V – ESCLEROSE MÚLTIPLA Definição Etiologia Fisiopatologia Manifestações clínicas Avaliação Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico UNIDADE VI – ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Definição Etiologia Fisiopatologia Manifestações clínicas Complicações secundárias Avaliação Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico 134 c UNIDADE VII – LESÕES DE NERVOS PERIFÉRICOS Neurofisiologia do SNP Tipos de lesões Manifestações clínicas de lesões dos nervos: plexo braquial, mediano, ulnar, radial, ciático, fibular, tibial, obturador e femoral Avaliação Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico UNIDADE VIII – POLINEUROPATIAS PERIFÉRICAS: ALCOÓLICA, SÍNDROME GUILLAN BARRÉ Definição Etiologia Fisiopatologia Manifestações clínicas Avaliação Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico DIABÉTICA, UNIDADE IX – PARALISIA FACIAL Neuroanatomia Definição Tipos Etiologia Fisiopatologia Manifestações clínicas Avaliação Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico UNIDADE X – PARKINSON Definição Etiologia Fisiopatologia Manifestações clínicas Complicações secundárias Avaliação Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico UNIDADE XI – TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR Neuroanatomia Definição Tipos Níveis de lesão 135 c Fisiopatologia Manifestações clínicas Complicações secundárias Avaliação Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico UNIDADE XII – DISFUNÇÕES CEREBELARES Definição Manifestações clínicas Avaliação Prescrição e planejamento do tratamento fisioterápico UNIDADE XIII - CUIDADOS COM O PACIENTE GRAVE NO DOMICÍLIO Orientações e cuidados básicos Adaptações e mobiliário O terapeuta frente ao paciente neurológico adulto e sua família UNIDADE XIV - BARREIRAS ARQUITETÔNICAS Metodologia de Ensino: Aulas expositiva teóricas e práticas, visitação a Clínica Escola, para observação de pacientes, avaliação e tratamento dos mesmos, seminários de atualizações em neurologia. Instrumentos de Avaliação: Prova teórica, seminário de apresentação dos casos levantados, confecção de protocolo de avaliação e tratamento de diversos quadros patológicos e prova prática de exame neurológico e técnicas de fisioterapia em Neurologia. Bibliografia Básica: O`SULIVAN, SB. Fisioterapia: Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1998. BOBATH, B. Hemiplegia no adulto: avaliação e tratamento. 3. ed. São Paulo: Manole, 2001. BROMLEY, Ida. Paraplegia e tetraplegia. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. DAVIES, Patrícia. Passos a seguir: um manual para tratamento da hemiplegia no adulto. São Paulo: Manole, 1996. DOWNIE, P. Neurologia para fisioterapêutas. São Paulo: Panamericana, 1987. EDWARDS, Susan. Fisioterapia neurológica. São Paulo: Premier, 2000. STOKES, Maria. Fisioterapia de CASH. São Paulo: Premier, 2000. MACHADO, Â. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. UMPHRED, D. A. Fisioterapia neurológica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1994. Bibliografia Complementar: 136 c ABNT. Adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente. 2. ed. Rio de Janeiro: BNT, 1991. CARR, Janet H.; SHEPHERD, Roberta B. Programa de reaprendizagem motora para o hemiplégico adulto. São Paulo: Manole, 1988. CASALIS, Maria Eugênia P. Reabilitação: espasticidade. São Paulo: Atheneu, 1990. MONTEIRO, Wilma. Doença de Parkinson: manual para parkinsonianos e seus familiares. 2. ed. Camporande: UFMS/UNOESTE, 1997. PIEMONTE, M. E. P. Manual de exercícios domiciliares para pacientes com esclerose amiotrófica. São Paulo: Manole, 2001. v. 3. SOBRINHO, José Brenha Ribeiro. Hemiplegia: reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1992. ANDRÉ. Acidente Vascular Cerebral. São Paulo: Premier, 2000. DAVIES, P. M. Exatamente no centro. São Paulo: Manole, 1996. ENCYCLOPÉDIE MÉDICO-CHIRURGICALE. Kinesioterapia e medicina física. Paris: Elsevier, 2000. Vol. I a IV. Componente Curricular: FISIOTERAPIA APLICADA A GERIATRIA E REUMATOLOGIA Ementa: Estudar as alterações fisiológicas ocasionadas pelo envelhecimento e suas manifestações nos órgãos e sistemas. Proporcionar aos alunos conhecimentos sobre a semiologia, propedêutica e terapêutica das principais patologias, disfunções geriátricas e reumatológias capacitando-os a avaliar e efetuar o tratamento, utilizando os recursos da fisioterapia e encaminhando a outro profissional da saúde quando necessário. Trabalho interdisciplinar e de orientação familiar e social, dentro da geriatria. Treinamento do atendimento fisioterápico ambulatorial e em instituições de pacientes portadores de patologias reumáticas e/ou pacientes acima de 60 anos de idade portadores ou não de deficiências físicas que necessitem de orientação fisioterápica, adequando a diversas fases das diferentes patologias abordadas. Planejamento e orientação para uma melhor qualidade de vida. Objetivos: Conceituar e diagnosticar os tipos de reumatismos. Conhecer o quadro clínico das patologias reumáticas. Conhecer os meios de diagnóstico e a terapêutica clínica das patologias reumáticas, para traçar a conduta fisioterapêutica adequada. Demonstrar as particularidades de cada patologia, e seu impacto tanto físico como social para o paciente, familiares e profissionais da saúde. Desenvolver a prática ambulatorial, usando equipamentos e técnicas utilizados no atendimento fisioterápico em geriatria e reumatologia. Desenvolver através de experiências práticas a prestação de serviços à comunidade seja no campo preventivo ou curativo a pacientes portadores de doenças reumáticas ou indivíduos de 3ª idade. 137 c Conteúdo Programático: UNIDADE I - INTRODUÇÃO A REUMATOLOGIA História da Reumatologia UNIDADE II - ANAMESE E EXAME FÍSICO UNIDADE III - EXAMES COMPLEMENTARES Laboratório Diagnóstico por imagem UNIDADE IV - CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS REUMÁTICOS UNIDADE V - DOENÇAS REUMÁTICAS MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA Artrite reumatóide Artrite reumatóide juvenil Artrite psoriásica Espondilite anquilosante Síndrome de Reiter Síndrome de Sjogren INFLAMATÓRIAS E TERAPÊUTICA UNIDADE VI DOENÇA ARTICULAR MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA Artrose DEGENERATIVA E TERAPÊUTICA UNIDADE VII - DOENÇAS SISTÊMICAS DO TECIDO CONJUNTIVO E TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA Lúpus eritematoso sistêmico Esclerose sistêmica (escleroderma) UNIDADE VIII FISIOTERÁPICA - FEBRE REUMÁTICA E TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E UNIDADE IX - DOENÇAS REUMÁTICAS RELACIONADAS À PATOLOGIA METABÓLICA E ENDÓCRINA E TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA Gota Calcinose Condrocalcinose UNIDADE X - ARTRITES INFECCIOSAS E TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA 138 c UNIDADE XI FISIOTERÁPICA ARTRITE HEMOFÍLICA E TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E UNIDADE XII - DOENÇAS REUMÁTICAS ASSOCIADAS A ALTERAÇÕES DO OSSO E DA CARTILAGEM E TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E FISIOTERÁPICA Osteoporose Osteomalácia Osteomielite Metodologia Didática: Aulas expositivas, atividade em sala de aula, casos clínicos, artigos científicos e atendimento supervisionado de pacientes. Instrumentos de Avaliação: Provas teóricas práticas, apresentação de seminários, relatórios e casos clínicos. Bibliografia Básica: GOLDING. Compêndio de Reumatologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1996. GONÇALVES, Geraldo W. Cadernos de reumatologia. Rio de Janeiro: Cultura médica, 1994. GUCCIONE, A. A. Fisioterapia geriátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. PICKLES, B. et al. Fisioterapia na 3ª idade. 2. ed. São Paulo: Santos, 2000. SKARE, T. L. Reumatologia: princípios e prática. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1999. BARRIÉ, P. Fisioterapia na 3ª idade. 2. ed. São Paulo: Santos, 2000. KENDAL, Florence P.; MCCREARY, Elizabeth K. & PROVANCE, Patrícia G. Músculos Provas e Funções . 4. d. São Paulo: Manole, 1995. Bibliografia Complementar: CARVALHO F. Geriatria, Fundamentos, clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2000. CRUZ, Achiles Filho. Clínica reumatológica. Rio de Janeiro: Guanabara koogan. KAUFFMAN, T. L. Manual de reabilitação geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. MOSKOWITZ, Roland W. Reumatologia Clínica. 2. ed. Rocca, 1985. OLIVEIRA, S. K. F. Reumatologia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. SEDA, Hilton. Reumatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1979. THONSON, Ann. Fisioterapia de Tidy. 12 ed. São Paulo: Santos, 1994. CARVALHO F. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2000. DOWNIE, Patrícia A. Fisioterapia em Ortopedia e Reumatologia . São Paulo: Panamericana, 1987. GOMES, F. S. & FERREIRA, P. Manual de geriatria e reumatologia. Brasileira de 139 c medicina, 1988. Componente Curricular: FISIOTERAPIA NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO E INTENSIVISMO Ementa: Intervenção fisioterápica em pacientes que se submeteram ou submeter-se-ão à intervenção cirúrgica. Objetivos, indicações, métodos e técnicas de tratamento utilizados nesses pacientes, bem como naqueles que estão necessitando de cuidados intensivos, incluindo neonatos e crianças. Objetivos: Oportunizar o acadêmico espaço para a avaliação, orientação e intervenção fisioterápica no pré e pós-operatório e intensivismo em adultos, neonatos e crianças. Conteúdo Programático: UNIDADE I – Conhecimentos sobre a rotina de admissão e tratamento de pacientes em pré-operatório de cirurgia cardíaca, pulmonar, abdominal, neurológica e ortopédica. UNIDADE II - Conhecimentos sobre a rotina de admissão e tratamento de paciente no pós-operatório imediato na unidade de terapia intensiva, bem como o atendimento na enfermaria. UNIDADE III – Métodos invasivos utilizados em UTI para monitorização do paciente crítico. UNIDADE IV – Intervenção fisioterápica em pacientes internados em unidade de terapia intensiva. UNIDADE V – Principais recursos fisioterápicos utilizados UNIDADE VI – Ventilação mecânica invasiva e não invasiva Metodologia Didática: Aulas expositivas teóricas e práticas e palestras com especialistas. Instrumentos de Avaliação: Provas escritas e práticas e seminários de artigos científicos. Bibliografia Básica AZEREDO, C. A. C. Ventilação mecânica invasiva e não invasiva. Rio de Janeiro: Revinter, 1994. 140 c CARVALHO, W. B. de. Terapia Intensiva Pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1994. FELIX, V. N. Terapia Intensiva no Adulto. São Paulo: Savier, 1997. MACKENZIE, C. F.; CIESLA, N.; IMLE, C. I. P.; KLEMIC, N. Fisioterapia respiratória em unidade de terapia intensiva. São Paulo: Panamericana, 1988. REGENGA, M. Fisioterapia em Cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000. Bibliografia Complementar GUSMAN. Terapia Intensiva Cardiorespiratória. São Paulo: Revinter, 1991. IRWIN, S. & TECKLIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole, 1994. KHONSARI, S. Cirurgia Cardíaca. São Paulo: Santos, 1990. MARINI, J. J. Terapia Intensiva. São Paulo: Manole, 1999. Componente Curricular: ERGONOMIA Ementa: Estudo da definição, objetivos e considerações gerais sobre a utilização da ergonomia como recurso preventivo e terapêutico. Objetivos: Proporcionar o entendimento dos conceitos básicos da ergonomia e suas diferentes áreas de atuação Oferecer noções básicas de avaliação, planejamento e implementação de programas preventivos de ergonomia no ambiente de trabalho. Proporcionar uma visão geral de papel da fisioterapia na redução e/ou prevenção de problemas osteomusculares de origem ocupacional. Conteúdo Programático: UNIDADE I – INTRODUÇÃO À ERGONOMIA História da Ergonomia Conceitos de Ergonomia Áreas de estudo da ergonomia UNIDADE II – ANTROPOMETRIA Uso de dados antropométricos Percentil O espaço de trabalhos Coleta de medidas antropométricas na população Aplicação prática 141 c UNIDADE III – BIOMECÂNICA OCUPACIONAL Definição Definição de alavancas Aplicação de força Princípios básicos de um modelo biomecânico Situações biomecanicamente incorretas e suas conseqüências Técnicas de manuseio e levantamento manual de cargas Modelos biomecânicos para determinar o limite de peso aceitável em diferentes atividades laborativas Aplicação prática UNIDADE IV – LESÕES OSTEOMUSCULARES Lombalgia LER/Dort UNIDADE V – POSTURA NO TRABALHO Atividades de trabalho para a postura de pé Recomendações ergonômicas para as atividades de pé Atividade de trabalho para a postura sentada Recomendações ergonômicas para as atividades sentada Aplicação prática UNIDADE VI – MOSTRADORES E CONTROLES Percepção da informação Tipos de mostradores e controles Mostradores e controles ergonômicos UNIDADE VII – FADIGA NO TRABALHO Fadiga muscular Fadiga metabólica Fadiga psíquica Aplicação prática Metodologia Didática: Aulas expositivas, aulas práticas, casos clínicos, artigos científicos e atendimento supervisionado de pacientes. Instrumentos de Avaliação: Provas teóricas práticas, apresentação de seminários, relatórios e casos clínicos. Bibliografia Básica: LIDA, I. Ergonomia – Projeto e Produção. São Paulo, Edgard Blucher, 1990. 142 c COUTO, HÁ. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo Editora, 1996. Bibliografia Complementar: GUYTON, AC. Tratado de fisiologia médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. FOX EL, BOWERS RW, FOSS ML. Bases Fisiológicas da educação fisíca e dos desportos. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. RIO RP, PIRES L. Ergonomia: Fundamentos da prática ergonômica. 3 ed. São Paulo. Componente Curricular: ESTÁGIO EM FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIA Ementa: Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no tratamento do indivíduo portador de disfunções cardiovasculares e respiratórias. Desenvolver a capacidade de análise das necessidades globais do indivíduo bem como, fazer encaminhamentos a outros serviços e profissionais. Desenvolvimento da relação terapeuta-paciente. Objetivos: Possibilitar ao aluno a aplicação da teoria vista durante o curso, na prática clínica. Dar ao aluno a capacidade de avaliar e propor a conduta terapêutica mais adequada. Instituir a relação terapeuta-paciente. Despertar o senso crítico do aluno para a prática clínica. Capapcitar o aluno verificar a evolução do paciente. Conteúdo Programático: UNIDADE I – AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA Anamnese Exame físico Interpretação de exames complementares Aplicação de testes específicos UNIDADE II – OBJETIVOS DO TRATAMENTO UNIDADE III – CONDUTA PROPOSTA UNIDADE IV – REGISTRO DA EVOLUÇÃO DO PACIENTE 143 c UNIDADE V – REAVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA Metodologia Didática: Contato direto com o paciente. Discussão diária com os professores supervisores de estágio. Apresentação de artigos científicos Instrumentos de Avaliação: Associação teoria-prática, responsabilidade, domínio do conteúdo e assiduidade. Bibliografia Básica: IRWIN, S, TECKLIN, I. Fisioterapia cardiopulmonar. 2 ed. São Paulo: Manole, 1994. BETHLEN, N. Pneumologia. São Paulo: Atheneu, 2000. Bibliografia Complementar: BRAUNWALD, E. Tratado de Medicina Cardiovascular. 5 ed. Editora Roca Ltda, v.1 e 2. Componente Curricular: ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA EM PEDIATRIA Ementa: Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no tratamento de crianças portadoras de disfunções orgânicas que afetam o desenvolvimento motor. Desenvolver a capacidade de análise das necessidades globais da criança bem como fazer encaminhamentos a outros profissionais. Desenvolvimento da relação terapeuta/paciente, terapeuta/família e terapeuta/equipe. Objetivos: Capacitar ao aluno a identificação das etapas do desenvolvimento motor normal e patológico do paciente. Realizar avaliação ou reavaliação fisioterápica. Elaborar tratamento baseado a partir de dados colhidos na avaliação. Ter clareza dos objetivos pretendidos com o tratamento fisioterápico. Ser capaz de utilizar técnicas e recursos terapêuticos disponíveis. Desenvolver orientação domiciliar. Conteúdo Programático: Listagem de pontos positivos e pontos negativos referentes à habilidade e disfunções de cada paciente Elaboração da avaliação global dos seus respectivos pacientes, bem como os 144 c objetivos e planos de tratamento. Atendimento sistematizado duas a três vezes por semana. Atendimento sistematizado na abordagem hidroterapêutica. Análise crítica e interpretação de artigos científicos. Apresentação e discussão de casos clínicos. Registro diário dos atendimentos com evolução em prontuário. Avaliação diária dos conhecimentos teórico-práticos dos alunos através de discussão com os supervisores. Elaboração de síntese final – o aluno deverá demosntrar análise crítica sobre a evolução de seu paciente. Repasse de orientações domiciliares e esclarecimentos aos responsáveis pela criança. Metodologia Didática: Discussão diária com os professores supervisores de estágio. Apresentação de artigos científicos Os alunos vão avaliar, traçar objetivos e plano de tratamento de seus respectivos pacientes levando em consideração seus conhecimentos sobre os recursos e técnicas terapêuticas. Instrumentos de Avaliação: Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética. Bibliografia Básica: FLEHMIG, I. Texto e Atlas do Desenvolvimento Normal e Seus Desvios no Lactente e Tratamento Precoce do Nascimento até 18º mês. Atheneu. SHEPHERD, RB. Fisioterapia em Pediatria. Barcelona, Salvat, 1979. Bibliografia Complementar: UMPHRED, D. Fisioterapia Neurológica. São Paulo: Manole, 1994. TECKLIN, JS. Fisioterapia Pediátrica. São Paulo: Artmed. 3ª ed, 2002. BOBATH, K. Uma base neurológica para o tratamento da parilisia cerebral. Manole. Componente Curricular: ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA EM ORTOTRAUMATOLOGIA E REUMATOLOGIA Ementa: Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no tratamento do indivíduo portador de disfunções ortopédicas, traumatológicas, reumatológicas e ocasionadas pela prática esportiva. Desenvolver a capacidade de análise das necessidades globais do indivíduo bem como fazer encaminhamentos a outros serviços e profissionais. Desenvolvimento da relação terapeuta-paciente. 145 c Objetivos: Avaliar pacientes com as diversas disfunções ortopédicas, traumatológicas, reumatológicas e lesões decorrentes de práticas esportivas. Estabelecer diagnóstico físico-funcional do paciente avaliado. Prescrever plano de tratamento adequado, determinando objetivos do tratamento e prognóstico do mesmo. Aplicar recursos fisioterápicos e para o tratamento desses pacientes. Realizar relatórios e encaminhamentos dos pacientes quando necessário. Ser capaz de utilizar técnicas e recursos terapêuticos disponíveis. Estabelcer boa relação terapeuta-paciente e dentro de equipe multidisciplinar. Conteúdo Programático: UNIDADE I – AVALIAÇÃO DOS PACIENTES ENCAMINHADOS AO SERVIÇO Realizar testes específicos correlacionados com o histórico e sintomas do paciente. Estabelecer diagnóstico físico-funcional. UNIDADE II – PRESCRIÇÃO DO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Objetivos do tratamento. Metas a serem cumpridas. Prognóstico funcional dentro dos objetivos e metas. UNIDADE III – APLICAÇÃO DOS RECURSOS FISIOTERÁPICOS E CINESIOTERÁPICOS Operacionalizar o tratamento. Evolução do tratamento de acordo com a evolução do paciente. Critérios de avaliação e alta. Realização de relatórios, encaminhamentos e orientações Metodologia Didática: Discussão diária com os professores supervisores de estágio. Apresentação de artigos científicos Os alunos vão avaliar, traçar objetivos e plano de tratamento de seus respectivos pacientes levando em consideração seus conhecimentos sobre os recursos e técnicas terapêuticas. Instrumentos de Avaliação: Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética. Bibliografia Básica: MAGEE,D. Avaliação Musculoesquelética. 3ª ed. Editora Manole, 2002. Bibliografia Complementar: PRENTICE, W. Técnicas de Reabilitação em Medicina Esportiva. Ed. Manole, 146 c 2001. Componente Curricular: ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA EM NEUROLOGIA Ementa: Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no tratamento ambulatorial do idoso e do indivíduo portador de disfunções neurológicas. Desenvolver a capacidade de análise das necessidades globais do indivíduo bem como fazer encaminhamentos a outros serviços e profissionais. Desenvolvimento da relação terapeuta-paciente. Objetivos: Capacitar o aluno a desenvolver habilidades de interação com o idoso e com o portador de disfunções neurológicas, exercendo as noções de gerontologia e de neurologia na relação terapeuta-cliente e nas peculiaridades desta população. Desenvolver uma análise crítica das implicações do contexto gerontológico e neurológico, como família, sociedade e trabalho, no atendimento fisioterápico ao idoso e ao portador de disfunções neurológicas. Possibilitar a aplicação prática dos conceitos assimilados anteriormente para avaliar gerontologicamente o idoso e neurologicamente o portador de disfunções neurológicas. Possibiltar a prescrição do tratamento adequado. Conteúdo Programático: UNIDADE I – AVALIAÇÃO DOS PACIENTES ENCAMINHADOS AO SERVIÇO Realizar testes específicos correlacionados com o histórico e sintomas do paciente. Estabelecer diagnóstico físico-funcional. UNIDADE II – PRESCRIÇÃO DO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Objetivos do tratamento. Metas a serem cumpridas. Prognóstico funcional dentro dos objetivos e metas. UNIDADE III – APLICAÇÃO DOS RECURSOS FISIOTERÁPICOS ADEQUADOS Operacionalizar o tratamento. Evolução do tratamento de acordo com a evolução do paciente. Critérios de avaliação. Realização de relatórios, encaminhamentos e orientações. Metodologia Didática: Discussão diária com os professores supervisores de estágio. 147 c Apresentação de artigos científicos Os alunos vão avaliar, traçar objetivos e plano de tratamento de seus respectivos pacientes levando em consideração seus conhecimentos sobre os recursos e técnicas terapêuticas. Instrumentos de Avaliação: Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética. Bibliografia Básica: FREITAS, EV, PY, L, NERI AL, CANÇADO, FAX. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 1ª e. Guanabara Koogan, 2002. GUCCIONE, A. Fisioterapia Geriátrica. 2ª ed. Guanabar Koogan, 2002. UMPHRED, DA. Fisioterapia Neurológica. Manole, 1994. Bibliografia Complementar: DAVIES, PM. Passos a seguir: um manual para o tratamento do hemiplégico adulto. Manole, 1996. ROWLAND, LP. Merritt – Tratado de Neurologia. Guanabara Koogan, 2000. Componente Curricular: ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA EM SAÚDE COLETIVA I E II Ementa: Adquirir habilidades para efetuar trabalhos junto à comunidade, identificando fatores de riscos que levam ao desenvolvimento de doenças, estabelecer prospostas de intervenção para diminuir e/ou eliminar os fatores de risco da sociedade. Desenvolver o trabalho em equipe. Objetivos: Estimular o aluno a identificar e conhecer os aspectos relevantes da demanda do Centro de Saúde em que está atuando, os programas desenvolvidos e o modelo preconizado pelo Ministério da Saúde. Incentivar a programação e desenvolvimento de atividades que visem a promoção e a prevenção primária da saúde. Subsidiar e incentivar os alunos ao desenvolvimento de projetos de pesquisa teórico-práticos em Saúde Coletiva. Desenvolver habilidade de relacionamento com a comunidade e com a equipe de profissionais presente em cada Centro de Saúde. Promover visão global do indivíduo, identificando necessidade de intervenção por parte de outros profissionais e serviços. Metodologia Didática: Sistematização do saber dos alunos a respeito dos temas e ampliação dos referenciais teóricos por meio de: 148 c Acompanhamento da rotina dos Centros de Saúde, participando ativamente como um agente de promoção da saúde. Discussão das possibilidades de atuação do fisioterapeuta nos Centros de Saúde, participação em grupos operativos e no Programa de Saúde da Família. Instrumentos de Avaliação: Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética e postura profissional. Bibliografia Básica: ROUQUARYROL. MZ, ALMEIDA, NF. Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro. Ed. Medisi, 1999. MIRANDA, CF. Atendendo o paciente: perguntas e respostas para profissionais da saúde. Belo horizonte, ed. Crescer, 1996. MONTEIRO, CA. Saúde no Brasil a evolução do país e suas doenças. 3 ed. São Paulo, 2000. Bibliografia Complementar: Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO I Ementa: As atividades de conclusão do curso são realizadas por um professor da área de escolha do aluno. São realizados seminários para a fase de coleta, configurando o Trabalho de Conclusão do Curso I (TCC I) e lançamento de dados de conclusão do curso Trabalho de Conclusão do Curso II (TCC II). O trabalho de conclusão do curso devem estar nas normas de um artigo científico. Objetivos: Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Realizar coleta de dados ou experimetnação científica. Organizar os dados coletados. Analizar os dados coletados de acordo com a literatura. Conteúdo Programático: Os seminários do TCC serão realizados através da orientação aos alunos para realização da coleta de dados ou experimentação científica. Os alunos deverão coletar os dados, organizá-los e fazer análise adequada de acordo com a literatura. Metodologia Didática: Coleta e lançamento de dados. Empenho (discussão, participação e interesse). Domínio do conteúdo e leitura científica. 149 c Instrumentos de Avaliação: Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética e postura profissional. Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22.ed. rev. São Paulo: Cortez, 2004. KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciencia e iniciacao a pesquisa. 21.ed. Petropolis: Vozes, 2004. Bibliografia complentar: BARROS, Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. DEMO, Pedro. Pesquisa: principio cientifico e educativo. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. Sao Paulo: Ed. Perspectiva, 2001. FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico cientificas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 5. ed./6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8.ed.. São Paulo: Hucitec, 2004. RUIZ, Joao Alvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiencia nos estudos. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002. aulo: Atlas, 2002. Componente Curricular: ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA EM HOSPITAL GERAL Ementa: Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no tratamento do indivíduo hospitalizado portador de disfunções orgânicas, crônicas e agudas. Desenvolver habilidades para o trabalho em equipe. Objetivos: Avaliar o paciente no aspecto clínico fisioterápico. Selecionar e aplicar as técnicas e recursos adequados, visando à reabilitação do 150 c paciente. Capacitar ao aluno proceder à reavaliação diária de seu paciente e reavaliar sua conduta fisioterápica. Capacitar o aluno no manuseio de equipamentos, interpretação de exames complementares específicos e exames laboratoriais. Atuar junto à equipe multidisciplinar, tanto em terapia intensiva como em pacientes de cirurgia geral e clínica geral. Conteúdo Programático: Avaliação e tratamento no setor de terapia intensiva. Avaliação e tratamento em fisioterapia respiratória e cardiovascular em pacientes na enfermaria e apartamentos do hospital. Avaliação e tratamento em fisioterapia neurológica, geriátrica, ortopédica e pediátrica em pacientes na enfermaria e apartamentos do hospital. Avaliação e tratamento fisioterápico de pacientes queimados. Reavaliação e orientações domiciliares. Metodologia: Avaliação do paciente. Seleção do tratamento. Reavaliação diária do paciente e da evolução da patologia e do tratamento realizado. Orientações domicilares, quando necessárias. Instrumentos de Avaliação: Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética e postura profissional. Bibliografia Básica: IRWIN, S, TECKLIN, I. Fisioterapia Cardiopulmonar. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1996. KAUFFMAN, THIMOTHY, L. Manual de reabilitação geriátrica. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2001. KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Ateneu, 1999. SCANLAN, C, WILKINS, RL, STOLLER JK. Fundamentos em terapia respiratória de Egan. São Paulo: Manole, 2000. UMPHRED, DA. Fisioterapia Neurológica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1994. Bibliografia Complementar: LOPEZ, M. Semiologia médica. Volumes 1 e 2. 4ª ed. Editora Reveinter, 2001. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre, ED. Artes Médicas, 1998. O’SULLIVAN, SB, SCHIMITZ, TI. Fisioterapia: Avaliação e tratamento. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1993. 151 c Componente Curricular: ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Ementa: Adquirir habilidades para avaliar, prescrever e aplicar os recursos fisioterápicos no tratamento da mulher, gestantes e idosos portadores de disfunções orgânicas, crônicas e agudas. Desenvolver habilidades para o trabalho em equipe. Objetivos: Avaliar o paciente no aspecto clínico fisioterápico. Selecionar e aplicar as técnicas e recursos adequados, visando à reabilitação do paciente. Capacitar ao aluno proceder à reavaliação diária de seu paciente e reavaliar sua conduta fisioterápica. Capacitar o aluno no manuseio de equipamentos, interpretação de exames complementares específicos e exames laboratoriais. Atuar junto à equipe multidisciplinar. Metodologia: Avaliação do paciente. Seleção do tratamento. Reavaliação diária do paciente e da evolução da patologia e do tratamento realizado. Orientações domicilares, quando necessárias. Instrumentos de Avaliação: Responsabilidade, domínio do conteúdo, associação teoria-prática, ética e postura profissional. Bibliografia Básica: WISWELL, R.A et al. O exercício na gravidez. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999. FREITAS, Fernanda; MENKE, Carlos Henrique; RIVOIRE, Waldemar e PASSOS, GROSSE, D. et al. Reeducação perineal. São Paulo: Manole, 2002. POLDEN, Margaret e MANTLE, J. Fisioterapia em Ginecologia e Obstetrícia. São Paulo: Livraria Editora Santos, 1997. SOUZA, E. L. B. L. et al. Fisioterapia aplicada à obstetrícia e aspectos em neonatologia. 2. ed. Belo Horizonte: Health, 1999. Bibliografia Complementar: REZENDE, J. Obstetrícia fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Eduardo Pandolfi. Rotinas em Ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2001. BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. BEREK, J. S.; ADSHI, E. Y.; HILLARD, P. A. N. Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 152 c GÜNTHER, Herrman; KOHLRAUSCH, Wolfgang; LEUBE, Hede Teirich. Ginástica médica em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Manole, 1988. KATZ, Jane. Exercícios Aquáticos na Gravidez. São Paulo: Manole, 1999. KISNER, Cardyn e COLBEY, Lynn ALLEN. Exercícios terapêuticos - fundamentos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992. MANTLE, J.; POLDEM, M. Fisioterapia em obstetrícia e ginecologia. São Paulo: Santos, 1993. PIATO, Sebastião. Diagnóstico e terapêutica em ginecologia. 5. ed. Ed. Atheus, 1993. FREDERICKSON, HELEN M., HAUG, L.W. Segredos em Ginecologia e Obstetrícia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. MONTEIRO, D. L. M. Gravidez na adolescência. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. STRASINGER, S. K. Uroanálise e fluidos biológicos. 3. ed. São Paulo: Premier, 2000. Componente Curricular: INFORMÁTICA NA SAÚDE Ementa: História da Internet. Novos paradigmas organizacionais para a competitividade na Era da Informação: mudanças culturais, estruturais e estratégicas. Empreendedorismo na Internet: fatores de sucesso e fracasso. Interatividade, personalização em massa e integração. Marketing virtual: e-business, e-commerce, B2B, B2C, C2C, B2G e CRM (Customer Relashionship Management). Sistemas Informatizados para Saúde. Banco de Dados. Web design. Desenvolvimento prático de um site na Internet para uma organização virtual ou profissional liberal. Objetivos: O Objetivo central da matéria é contribuir para a construção de conhecimento sobre o papel da tecnologia no desenvolvimento da organização e do profissional liberal, como fator de competitividade e inovação. Especificamente a disciplina introduzirá o discente nas principais inovações tecnológicas empregadas na administração moderna, principalmente na área de saúde, e ressaltará a importância da mudança e da inovação na Era da Competitividade e do Conhecimento. Conteúdo Programático: UNIDADE I – INTERNET E OS NOVOS PARADIGMAS História da Internet Novos paradigmas organizacionais na Era da Competitividade na Era da Informação: mudanças culturais, estruturais e estratégicas. UNIDADE II - Empreendedorismo e Interatividade 153 c Empreendodorismo na Internet: fatores de sucesso e fracasso. Interatividade, personalização em massa e integração. UNIDADE III - Marketing Virtual Marketing Virtual: ebusiness, e-commerce, B2B, B2C, C2C, B2G e CRM (Customer Relashionship Management). Segmentação de mercados virtuais. UNIDADE IV - Sistema Informatizados Softwares pagos na área de saúde; Possibilidades de construção de sistemas livres; Web Services. UNIDADE V - Banco de Dados Conceitos e tipos de bancos de dados. Banco de dados pagos e banco de dados livres (SQL Serve, My SQL) UNIDADE VI - Web Designer e a construção de páginas Web Design; Desenvolvimento prático de um site na internet para uma organização virtual. Metodologia: Seminários científicos, aulas expositivas, palestras com convidados. Instrumentos de Avaliação: Provas objetivas e subjetivas, seminários e relatórios. Bibliografia Básica: CASTELLS, M. A sociedade em rede. A era da informação: Economia, Sociedade e cultura, v.1. Paz e Terra, 618p. 1999. LASTRES, H. M. M., ALBAGLI, S. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999, 318 p. JAGDISH, S., ESHGHI, A., KRISHNAN, B.C. Marketing na Internet. Porto Alegre: Bookman, 2001. 252p. Bibliografia Complementar: JANAL, D.S. Como fazer marketing na Internet. São Paulo: IBPI Press, 1996. 364p. COUPEY, E. Marketing and the Internet. New Jersey: Prentice Hall, 2001. 520p. DAVIDOW, W. A corporação virtual - lições das empresas. Pioneira Thomson Learning, KOTLER, P. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall. 2000. 765 p. 154 c Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Ementa: Seminários para a fase de redação do trabalho de conclusão de curso. Objetivos: Capacitar o aluno a analisar estatisticamente os dados coletados no semestre anterior Capacitar o aluno a redigir trabalho científico de acordo com as normas de uma revista indexada. Conteúdo Programático: Os seminários do TCC II será realizado através da orientação aos alunos para análise estatística dos dados obtidos, redação e envio de artigo cientifíco de acordo com as normas adotadas pela revista indexada de interesse. Os alunos deverão apresentar o trabalho desenvolvido a uma banca examinadora, contendo seu orientador e dois professores da área, podendo estes últimos serem ou não da FACSAL. Avaliação: Redação e envio do trabalho para uma revista indexada. Empenho do aluno. Domínio do conteúdo e leitura científica. Apresentação do trabalho em evento científico relaizado pela própria FACSAL. Componente Curricular: Atividades Complementares Ementa: As Atividades Complementares se direcionam as necessidades profissionais no âmbito da manipulação da tecnologia, do acesso a novas informações e das políticas de saúde, integrando conhecimentos da realidade social, econômica e ocupacional em saúde, além de estimular a investigação. Estas atividades serão programadas pela coordenação do curso e/ou por livre escolha do aluno com a prévia aprovação da Coordenação do Curso. Abrangem atividades de pesquisa, extensão, parcerias com professores de outras instituições, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitorias, atividades sócio-educativas, participativa e social, componentes curriculares não incorporados ao currículo do curso e outros correlatos, desde que resultem necessariamente significativas para a formação do fisioterapêuta, estando sujeitas à análise e regulamentação dos órgãos competentes da FACSAL. 155 c Bibliografia básica: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22.ed. rev. São Paulo: Cortez, 2004. KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciencia e iniciacao a pesquisa. 21.ed. Petropolis: Vozes, 2004. Bibliografia Complementar: BARROS, Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. DEMO, Pedro. Pesquisa: principio cientifico e educativo. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. Sao Paulo: Ed. Perspectiva, 2001. FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico cientificas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 5. ed./6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8.ed.. São Paulo: Hucitec, 2004. RUIZ, Joao Alvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiencia nos estudos. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002. aulo: Atlas, 2002. 3.9 - Procedimentos Metodológicos A este respeito, julga-se pertinente adicionar que, na perspectiva de assegurar aplicabilidade aos conteúdos ministrados e obtenção de resultados quantitativos e qualitativos, os princípios que norteiam a proposta de formação do fisioterapeuta da FACSAL defendem a didática do diálogo e preconizam uma metodologia de ensino que pressupõe, necessariamente, a interação professor/aluno no fazer pedagógico. As formas tradicionais de exposição e de desenvolvimento dos conteúdos não serão, contudo, abolidas. No conjunto de aulas teóricas e práticas, em laboratórios e nos diversos espaços de aprendizagem, o formando-aprendiz poderá aplicar seus conhecimentos e exercitar as habilidades de assistência adquiridas em atividades específicas com o devido suporte do corpo docente. Na dimensão prática, serão formados grupos e o professor assumirá um papel de facilitador da aprendizagem. Os temas serão desenvolvidos com base em 156 c casos/situações reais, simuladas ou virtuais. O processo ensino-aprendizagem será construído em sala de aula, em laboratórios, utilizando-se recursos adequados, assim como espaços dos serviços de saúde, com vistas a uma interação com as necessidades sociais da população e o desenvolvimento do processo de assistir pessoas, desde a promoção à recuperação e reabilitação no processo saúde – doença. Processos pedagógicos variados tais como: seminários, palestras, conferências, estudos de caso, estágio, atividades laboratoriais estarão presentes no cotidiano do processo de formação do aluno, e utilizados para imprimir motivação e integração entre o fisioterapêura-aprendiz no preparo necessário ao exercício profissional. Desde o início do curso serão oferecidas condições reais de acesso e uso de tecnologias pela disponibilização de acervo bibliográfico (livros, periódicos, literatura cinza) e acesso às principais redes de informação de trabalhos científicos, tais como Revista Brasileira de Fisioterapia, Fisionet e FisioBrasil. Os periódicos e revistas que srão oferecidos a príncipio aos alunos de curso de fisioterapia da FACSAL são: Revista Brasileira de Fisioterapia, Revista Brasileira de Ortopedia, Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, Periódico FisioBrasil, Revista Fisioterapia e Pesquisa e Physical Therapy in Sport. Por outro lado, especial empenho será dado à contratação e manutenção de corpo docente qualificado, num esforço de dotar o curso das qualidades didáticopedagógicas requeridas pela legislação específica e com conteúdo técnico-científico condizente com os objetivos a serem colimados e aqui preconizados, em razão dos apelos e exigências da sociedade contemporânea. 3.10 Sistema de Avaliação do Projeto de Curso Na Faculdade da Cidade de Santa Luzia, as ações de avaliação são desenvolvidas tendo em vista os sistemas acadêmico-administrativos, articulando-se os diversos instrumentos institucionais de ação política e pedagógica – PDI ( Projeto de Desenvolvimento Institucional ), PPI ( Projeto Político Institucional) e os Projetos Pedagógicos de cada curso. A avaliação institucional é realizada a partir da utilização de dois instrumentos básicos : · a avaliação externa, na qual uma empresa é contratada e aplica um questionário para apurar a avaliação dos corpos docente e administrativo da instituição, assim como sua estrutura física. Os dados colhidos são tabulados pela empresa e é elaborado um relatório com conceitos calculados por meio de planilha eletrônica. Esse relatório é divulgado pela Direção aos coordenadores e 157 c professores e uma cópia é depositada na biblioteca para a consulta pelos alunos; ·a avaliação interna, desenvolvida pela CPA ( Comissão Permanente de Avaliação ). Nessa avaliação, durante todo o período letivo, os membros da CPA realizam reuniões com os coordenadores dos cursos, que em conjunto com seus professores elaboram o PDC – Plano de Desenvolvimento do Curso, visando a melhoria e alterações necessárias para cada curso. A CPA também realiza reuniões com membros dos Conselhos, membros dos D.A (s) – Diretórios Acadêmicos, da comunidade e faz levantamentos das reivindicações dos alunos a partir dos requerimentos protocolados por eles na secretaria da instituição. Também considera os resultados da avaliação externa e do ENADE. Nesse contexto, além da avaliação institucional, a avaliação do projeto de cada curso é constante e faz parte da cultura da instiuição. Da mesma forma, como ocorre nos cursos já autorizados e reconhecidos, durante o decorrer do curso de Enfermagem continuarão sendo realizadas reuniões com a participação efetiva da direção acadêmica, coordenador, professores e alunos. Nessas reuniões periódicas será avaliada a qualidade do curso e serão apontadas as necessidades de melhoria e de modernização do projeto pedagógico e, se for o caso, até de alteração da grade curricular. 3.11 - Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem A avaliação é concebida pela FACSAL como um processo dinâmico, devendo ocorrer em diversos momentos ao longo de todo o processo de ensino-aprendizagem, seja no domínio cognitivo, seja na aquisição de habilidades e atitudes inerentes à prática profissional. O enfoque deve ponderar a capacidade demonstrada pelo profissionalaprendiz em mobilizar conhecimentos e em buscar outros, quando necessário, para solucionar situações propostas. A avaliação deve revelar também o quanto o professor e a organização acadêmica contribuíram para esse processo. Adquirindo caráter processual, como já mencionado, ela deverá se traduzir tanto por um acompanhamento sistemático dos resultados alcançados pelos profissionais em formação em torno de suas competências quanto, e especialmente, pela definição de critérios e decisões com respeito ao prosseguimento no processo de aprendizagem, identificando sucessos, insucessos e relações não previstas e dando ao aluno a oportunidade de desenvolver suas competências profissionais de forma sólida e eficaz, de acordo com seu percurso particular para realizar determinada aprendizagem. A avaliação é, pois, subsidiária do processo ensino-aprendizagem no qual o profissional em formação e também o professor são objeto e sujeito dessa avaliação 158 c como conseqüência de uma atitude coletiva. Na conceituação de Libâneo (1994) 1 “a avaliação é um componente do processo de ensino que visa, mediante a verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes”. A avaliação do rendimento acadêmico observará os critérios quanto à possibilidade de avanço no curso e nos períodos letivos mediante verificação do aprendizado, de acordo com normas regimentais, e do aproveitamento dos estudos concluídos com êxito. A partir desse entendimento, a FACSAL definiu como meta prioritária a sistematização de um processo de avaliação global, desencadeado desde o ano de 2002, sob a égide da vigente legislação e referendado em instrumentos que possam evidenciar suas reais condições de trabalho e as efetivas necessidades de oferta de serviços educacionais. Sob o aspecto organizacional, o processo de avaliação da FACSAL vincula-se à Comissão de Avaliação Institucional, caracterizada regimentalmente como um dos órgãos de apoio e suplementares, com representantes de cada um dos segmentos da comunidade acadêmica. Congruentemente com a sistemática já adotada pela Faculdade, o processo de avaliação discente e o monitoramento do curso de Fisioterapia será de natureza sistemática, contínua e cumulativa, objetivando: identificar os pontos fortes, para fortalecer e consolidá-los, e corrigir os aspectos considerados fracos; manter a organização curricular sempre adequada ao ambiente socioeconômico em que irá atuar o egresso do curso; oferecer ferramentas de acompanhamento e melhoria da eficiência da Instituição; proporcionar meios para atendimento do que preceitua o Decreto nº 3.860/2001 e, de modo a integrar-se aos sistemas de avaliação do Ministério da Educação. Além do Regimento da Faculdade, o Plano de Desenvolvimento Institucional explicita, com maiores desdobramentos, as condições em que se realizam a avaliação de seus cursos e a avaliação discente, das quais se transcrevem os pontos específicos: “Art. 57. O aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais 1 LIBÂNEO, J. C. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1994. 159 c atividades programadas em cada disciplina. § 1º O sistema de aproveitamento escolar será o seguinte: a) Duas provas bimestrais no valor de 6 pontos que soma a 4 pontos de trabalhos e seminários realizados, configurando, dessa forma, N1 e N2. O aluno só será aprovado se alcançar 70 %. § 1º Se o aluno não for aprovado, poderá ainda fazer uma prova especial, em substituição à prova final, tque deverá obter 50 % da prova. § 2º Na avaliação do aproveitamento e do rendimento dos educandos, o professor, no uso e gozo da sua independência e responsabilidade aplicará os procedimentos acima relacionados, sempre sob a supervisão e acompanhamento da Comissão de Educando, nas modalidades de prova ou exame, tendo em vista as exigências legais educacionais. § 3º O aluno deverá atender, em qualquer caso, a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades para ser considerado aprovado na disciplina. § 4º A avaliação de desempenho do aluno, em cada uma dessas atividades, é feita por intermédio de atribuição de nota expressa em grau numérico, com aproximação de décimos. § 5º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, em cada disciplina, média de aproveitamento igual ou superior a 70 (setenta) pontos. Art. 58. É promovido para o período seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas ou retido no número de disciplina igual ou superior àquela estabelecida para o seu curso. Parágrafo único. O aluno que não lograr aprovação nas disciplinas que exigem prérequisitos deverá, obrigatoriamente, refazer a disciplina. Art. 59. A recuperação de dependência poderá ser ofertada em período especial para cursos com um único período e ser desenvolvida na forma que for regulamentada pela Comissão de Aceleração de Estudos, ouvido o Conselho Superior.” 3.12 - Articulação entre o Ensino, Pesquisa e Extensão/Assistência A FACSAL entende que a reafirmação de seu compromisso social passa pela articulação do ensino, a pesquisa e extensão com seu espaço sociogeográfico de inserção, bem como pela capacidade de aprimorar a qualidade e relevância científicopolítica de seus serviços. Assim, a pesquisa é percebida pela FACSAL como instrumento valioso de construção e reconstrução do conhecimento, tornando-se recurso eficaz para a contextualização do processo ensino-aprendizagem. Integrada ao ensino e à extensão, a pesquisa responde diretamente às necessidades sociais, aos problemas que se põem na vida das comunidades e desenvolve a compreensão do homem e de seu meio ambiente. Por sua vez, pode-se afirmar que a política de extensão projeta-se para favorecer a participação efetiva da FACSAL no meio em que se insere, devendo, portanto, funcionar como elo permanente e comprometido de diálogo, de comunicação e de serviços entre as unidades acadêmico-pedagógicas e os sujeitos concernidos. Deverá, assim mesmo, constituir-se numa vigorosa fonte de retroalimentação capaz de gerar e propor alternativas viáveis e, com a pesquisa, levantar e investigar novos problemas de sua realidade social. 160 c Com efeito, o trabalho das atividades de extensão tem, nesta instituição, a dupla dimensão de levar para a sociedade idéias, fatos, saberes, vivências que se desenvolvem em seu espaço de formação superior, e trazer para dentro dela o conhecimento que está sendo construído pela população, para que o mesmo seja transmudado, investigado, apreendido e devolvido, de forma ressignificada, à comunidade. Oportuniza também que o acadêmico desenvolva atividades extracurriculares como complementação à sua formação acadêmica. Por assim pensar, a FACSAL está propondo o Curso de Bacharelado em Fisioterapia dentro de um projeto pedagógico que procurará, desde o início, aplicar o princípio de indissociabilidade das atividades extensionistas ao ensino e à pesquisa em observância às novas alternativas de abordagens de mercado. Sendo assim, as linhas de pesquisa e extensão a serem oferecidas darão prioridade a esse enfoque em razão de que a aceitação de tais intervenções vem aumentando gradativamente, conforme se pode verificar no mundo do trabalho. A idéia dessa indissociabilidade deverá acompanhar o aluno desde o ingresso no curso até sua conclusão. Esta indissociabilidade será interiorizada, principalmente, ao estudar os conteúdos do componente Metodologia da Pesquisa Científica, em que conhecerá o instrumental básico necessário à ciência, quando, então, o aluno terá a oportunidade de ir se exercitando em pequenos projetos de pesquisa respaldos nos conteúdos trabalhados em componentes curriculares como: Aspectos Socioantropológicos da Saúde, Bioestatística, Saúde Pública e Epidemiologia. Esse exercício de “aprender fazendo”, também por meio da pesquisa, deverá se constituir em meta a ser perseguida e exercitada ao longo de todo o curso. Espera-se que cada programa de aprendizagem deva trabalhar com o compromisso de criar estratégias de ensino voltadas para o estímulo à pesquisa, encaminhando o aluno, paulatinamente, e capacitando-o para a realização de projetos de maior complexidade e aplicabilidade, dentro do propósito de socialização do saber produzido. Os alunos serão, portanto, inseridos gradativamente nas modernas técnicas e práticas desenvolvidas pelos profissionais de Fisioterapia, sendo levados a participar de projetos comunitários, como oportunidade de avaliar, desenvolver e testar propostas assistenciais, gerenciais e educativas com famílias, grupos, comunidades, ao mesmo tempo em que fornece um vasto campo para pesquisa em serviço, com foco na assistência à comunidade. Para garantir tal integração, a Faculdade proverá o Núcleo Interdisciplinar de Promoção e Atenção à Saúde – NIPAS (vide ANEXO IV), concebido como um recurso educacional de prática profissional com o objetivo de potencializar os programas de aprendizagem, ademais de congregar as atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas no âmbito dos cursos de Pedagogia, Sistema de Informação, Educação 161 c Física, Enfermagem e Fisioterapia, especialmente. Este núcleo será estruturado a partir da implantação dos cursos mencionados, e no propósito de otimizar suas atividades acadêmicas, contará com professores titulados, em regimes de 20 e 40 horas, devendo contar com o conjunto do corpo acadêmico da FACSAL, além de envolver, nas suas ações, profissionais e instituições de saúde. Dentre as atividades inicialmente pensadas, citam-se: - desenvolvimento de plano de extensão desenvolvido em determinada comunidade do município de Santa Luzia menos favorecida em relação às necessidades humanas básicas. Assim, cada aluno acompanhará em média, cinco famílias dessa comunidade durante o curso, que funcionará como laboratório em situação de ensino-aprendizagem, com avaliações sistemáticas das condições de saúde do grupo familiar, dentro de um processo participativo. - participação em macrocampanhas que têm por objetivo o diagnóstico precoce de enfermidades controláveis por ações de saúde e educativas. Tais campanhas caracterizam situações de ensino-aprendizagem e beneficiam a população, despertando sua consciência para o controle e prevenção de enfermidades. Por outro lado, possibilita ao aluno desenvolver habilidades em organização de eventos dessa natureza, com mensuração de resultados que servirão de base para a programação de outras iniciativas, ações de saúde e educativas da população e publicação de trabalhos científicos, caso os resultados obtidos sejam considerados de importante valor para a comunidade científica. - criar uma coluna em jornais da cidade de Santa Luzia e região com orientações básicas à comunidade, bem como panfletos e folders. - consubstanciado em estudos e dados que identifiquem problemas de saúde com incidência significativa, elaborar, com docentes da Fisioterapia e de outros cursos da FACSAL, intervenções socioeducativas aos moradores e portadores do agravo observado. A partir daí, será traçado um plano de ação para se trabalhar com esse contingente de pessoas, centrando atenção em aspectos como: mudança de hábitos, necessidade de exercícios físicos, informação sobre a doença (conceito, sintomatologia, prevenção de complicações, entre tantos outros). - oficinas para formação de agentes multiplicadores com os alunos de Fisioterapia, abertas à participação de outros cursos da FACSAL, especialmente das áreas de saúde e educação, para atuarem com seus pares e na comunidade informando, promovendo educação preventiva e também formando agentes multiplicadores naquelas comunidades atendidas. Utilizando-se dos referenciais do campo da saúde coletiva, da educação popular e da inter e transdisciplinaridade, este trabalho será desenvolvido basicamente a partir dos processos grupais, especialmente com crianças, idosos, adolescentes e mulheres, assim como de assessoria às organizações comunitárias e sociais. - oficinas culturais para montagem de peças teatrais destinadas à crianças carentes de creches e orfanatos, bem como, idosos de azilos regionais, visando resgatar a auto-estima dessas pessoas e ao mesmo tempo levar conhecimentos e 162 c informações referentes à saúde preventiva. - implantação do Programa Família Comunitária de Santa Luzia em Fisioterapia Preventiva (PROFACSAL). O PROFACSAL tem como objetivo central desenvolver ações de prevenção e promoção de saúde e educação em saúde, sobre a forma da Saúde Coletiva, no âmbito dos diversos campos de atuação Fisioterapêutico, junto a comunidade de Santa Luzia e imediações. O programa congregará vários projetos, e contará com a participação do corpo discente e docente da FACSAL. O público alvo será captado por contato direto nas diversas comunidades e ou categorias de agremiações, associações, sindicatos, clubes, postos de saúdes, igrejas onde possa e se faça necessário. As ações serão realizadas por alunos do sétimo e oitavo período do Curso de Fisioterapia, sob o treinamento e acompanhamento do professor responsável (Vide ANEXO V). - criação do Portal da Saúde, composto de um banco de dados interligado a um Web Service, que permite catalogar e armazenar todos os dados das pessoas atendidas pelos projetos e campanhas, permitindo uma análise e pesquisa por parte de várias áreas da faculdade, tais como, fisioterapia, educação física, enfermagem, administração etc, além de informações educativas a comunidade. Ainda dentro dos programas curriculares alternativos de integração instituição/ comunidade em termos da prevenção e promoção da saúde, o curso de Fisioterapia poderá vir a realizar e/ou viabilizar a participação dos alunos em atividades como: Semana do Fisioterapeuta - palestras e seminários semestralmente e, congressos de áreas afins anualmente; Semana de eventos científicos - apresentações orais e em pôsters e dos trabalhos de pesquisa dos alunos da FACSAL e de outras intituições de ensino; Ações comunitárias diversas, mutirões; Ações direcionadas especificamente para a assistência ao idoso, gestantes e portadores de deficiência fisíca; Programas institucionais de iniciativa dos órgãos públicos voltados para atenção à saúde materno-infantil; saúde do adulto e idoso; saúde mental, saúde escolar; Treinamento de recursos humanos nas sub-áreas da Fisioterapia. A criação de um espaço destinado à prestação de cuidados de fisioterapia dentro dos muros da própria FACSAL (Clínica Escola da Faculdade de Santa Luzia) e implementação de alguns programas de assistência à saúde deverão, contudo, ser discutidas com as lideranças comunitárias da área de abrangência, bem como com os profissionais dos Serviços de Saúde do Município de Santa Luzia e de órgãos estaduais. 3.13 – Serviço de Fisioterapia 163 c O Serviço de Fisioterapia da FACSAL se destina ao atendimento fisioterápico de pessoas da comunidade da cidade de Santa Luzia e região. O atendimento será desenvolvido por alunos que estão em estágios curriculares obrigatórios para a Formação do Fisioterapeuta. O estágio curricular, na ênfase em Fisioterapia e Saúde, não será restrito apenas a reabilitar, mas também, desenvolverá atividades no âmbito da Saúde em geral (promoção e prevenção), nos diversos contextos, integrando atividades de saúde coletiva. As áreas da Fisioterapia e os seus diferentes níveis de atuação (ambulatorial, hospitalar, coletivo/comunitário/Unidades Básicas de Saúde) serão desenvolvidos sob a supervisão acadêmica do fisioterapeuta docente. Tais áreas serão centradas no aprendizado com visão ética e de cidadania, que entenda o homem como um ser biopsico-social e paciente ativo nas ações de saúde. 3.14 – Clínica Escola da Faculdade de Santa Luzia A Clínica Escola de Fisioterapia tem como objetivo prestar serviços de atendimento à comunidade de forma filantrópica, visando também a aprendizagem dos alunos e a íntima relação entre a teoria e a prática necessária à sua formação profissional. Os atendimentos serão realizados pelos acadêmicos sob a supervisão dos docentes da FACSAL com especialização na respectiva área de atuação. Para o registro, controle e acompanhamento dos pacientes será desenvolvido um aplicativo informatizado pelos alunos do curso de sistemas de informação permitindo o acompanhamento das atividades desempenhadas por cada paciente e aluno estagiário pelo docente supervisor e pelo cordenador do curso. O sistema desenvolvido por alunos de ambos os cursos, promoverá ainda, a interação de duas áreas distintas da faculdade (sistema de informação/fisioterapia). Dispõem das seguintes especialidades: Hidroterapia Fisioterapia Geriátrica Fisioterapia Pediátrica Fisioterapia Neurológica Fisioterapia Cardiológica e Pneumológica Fisioterapia Ortopédica, Traumamatológica, Reumatológica e Esportiva Fisioterapia Ginecológica e Obstetrica Amputados Todos os horários serão previamente agendados e o funcionamento da clínica seguirá as normas estabelecidas no ANEXO VI. 164 c A Clínica Escola de Fisioterapia da FACSAL terá uma área de 950 m 2, apresentando ambientes específicos para cada sub-área de atendimento. Recepção e sala de espera; 3 consultórios para avaliação fisioterapêutica; Setor de pediatria (salas de atendimento); Setor de cardio-respiratória (sala de aerossolterapia, ampla sala para reabilitação cardíaca e condicionamento físico); Setor cinesioterapia e mecanoterapia (ampla sala para atendimentos individuais e em grupo); Setor da preventiva (ampla sala destinada aos grupos de idosos e pacientes ginecológicas e mastectomizadas); Complexo de Hidroterapia (piscina terapêutica aquecida e adaptada, salas para turbilhão e sala para parafina); Abaixo estão descritos os materiais que serão inicialmente comprados para compôr a Clínica Escola de Fisioterapia da FACSAL. A compra de materiais acompanhará a evolução das várias técnicas fisioterápicas, sempre que possível: Fisioterapia Cardiovascular e Pneumológica Esteiras ergométricas – elétricas Bicicletas ergométricas Kit intubação endotraqueal Cardioversor elétrico Paquímetro Medidor PA e FC (abdominal) Esfigmomanômetro CPAP EPAP Voldyne Triflo Bomba aspiradoara Nebulizador Balão de oxigênio Peak Flow Ventilômetro Manovacuômetro Oxímetro Macas Bolas de Bobath Theraband Colchonetes/ rolinhos/cones Escadinhas Travesseiros Espelhos Barra paralela Cama elástica Fisioterapia Pediátrica Tatami Macas 165 c Espelhos Bolas de Bobath Brinquedos Tapetes Rolinhos/cones Colchonetes/travesseiros Escadinhas Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica, Reumatológica, Esportiva e Amputados Escada em L Bicletas ergométricas Esteiras ergométricas Tens FES Turbilhão Máquina de gelo Parafina Ondas Curtas Ultra-som Infravermelho Laser Theraband Pesinhos Caneleiras Mesa flexora Mesa extensora Rolinhos Macas Fita métrica Goniomêtro Tábua proprioceptiva Bastões Corda Cadeira de rodas Andador Muletas Bengalas Escadinhas Espaldar Bolsas térmicas Cama elástica Tábua para alongamento tríceps sural Tração cervical Mesa de tração lombar Exercitadores de mão Bastões Cadeira de rodas/ bengalas/ andadores Fisioterapia Neurológica e Geriátrica Tatami Macas Espelhos Bolas de Bobath FES Parafina Rolinhos Colchonetes Bastões Faixas crepon Theraband 166 c Pesinhos Caneleiras Andador Cadeira de rodas Andador Muletas (canadense/axilar) Bengalas Escadinhas Espelhos Hidroterapia Macarrão Pranchas Bóias Sapatilhas antiderrapantes Ginecologia e Mastectologia Colchonetes Macas FES 3.15 – Convênios É uma preocupação constante da FACSAL criar convénios com várias instituições de saúde, sejam elas públicas ou privadas. Das instituições até então conveniadas, temse: Hospitais Conveniados Hospital São João de Deus – Santa Luzia FHEMIG – Belo Horizonte Unidades de PSF Alto São Cosme Bom Jesus Bom Destino Baronesa Córrego das Calçadas Cristina Caribé Duquesa Frimisa Industrial Americano Jabaquara Londrina Luxemburgo Morada do Rio Nossa Senhora das Graças Endereço / Telefones Rua Poti, 403 / 3635-6583 R. Joaquim Frederico Moreira, 40 / 3649-6864 R. Das Palmeiras, 243 / 3691-2552 R. Holanda, 100 / 3634-3500 R. Coronel Lima e Silva, 03 / 3641-5239 Rua Antônio de Pinho Tavares, 268 / 3636-3103 R. Pará de Minas , 2333 / 3634-2135 Av. Brasília, 3505 / 3634-0252 Praça Hugo Werneck , 235 / 3641-5229 R. Argentina, 531 / 3649-6865 R. Jabaquara, 187 – S. Benedito / 3636-2354 R. Machado de Assis, 269 / 3636-2351 R. Suissa, 79 / 3634-2449 R. Baldim, 891 / 3649-6021 Av. das Indústrias, 675 / 3642-1008 167 c Palmital Patotinha Pinhões Santa Rita São Cosme São Geraldo Sesc Tia Lita Virgem dos Pobres PA Sede PA São Benedito Clinica de Especialidades I Clinica de Especialidades II Posto Noturno Saúde Mental Centro de Odontologia Laboratório Municipal Núcleo de Terapias Naturais R. Etelvina Viana Coutinho, 273 / 3635-9444 R. Cláudio José de Faria, 118 / 3637-7559 R. Manoel Felix Homem, 524 / 3641-9110 Av. das Industrias, 4754 / 3641-4386 R. Mangarataia, 413 / 3634-5334 Av. Raul Teixeira da C. Sobrinho, 741 / 3641-5325 Av. Brasília, 3505 / 3637-4573 R. Dilson Nunes, 50 / 3636-4522 Av. Nossa Sra da Conceição, 70 / 3637-3393 Av. Raul Teixeira da C. Sobrinho, 22 Av. Senhor do Bonfim, 1052 Av. Brasília, 556 3649-6866 / 3649-6867 3637-4794 / 3637-6504 3637-1124 / 3637-4603 Av. Raul Teixeira da Costa Sobrinho, nº 128 3642-9311 / 3649-8275 Av. Brasília, 556 Av. Pres. Washington Luís, S/Nº Av. Raul Teixeira da C. Sobrinho, 407 Av. Raul Teixeira da C. Sobrinho, 741 Rua Redelvim Andrade, s/nº 3637-1124 3641-5206 3641-5837 3642-8132 3641-3428 / / / / 3637-4603 3649-8275 3641-5202 3641-5851 3.16 - Gestão Acadêmica do Curso Como previsto em dispositivos do Regimento e assegurado no PDI, o processo de gestão acadêmica da Facsal pauta-se na participação, no trabalho coletivo e estabelece o Conselho de Curso como órgão deliberativo e consultivo, concentrando suas atenções nas questões técnico-pedagógicas pertinentes ao ensino, extensão e atividades de pesquisa. É integrado pelo coordenador do curso, pelos docentes que dele fazem parte e representação discente, tendo como principais atribuições: • avaliar e deliberar sobre o projeto pedagógico do curso; • emitir parecer sobre todo o material técnico, pedagógico e científico relacionado ao curso; • propor medidas para a melhoria da qualidade do ensino; • deliberar sobre os programas do curso, observadas as diretrizes do projeto acadêmico; • estabelecer planos, programas e projetos que contribuam com o enriquecimento do curso; • disciplinar o desenvolvimento de estágios supervisionados, monografias e atividades complementares. Com o objetivo de acompanhar atentamente a implantação deste curso, estão previstas já no início de seu funcionamento reuniões, com periodicidade mensal, com todos os professores do curso, colegiado, coordenador, representantes do corpo discente. Nessa ocasião, serão discutidos assuntos relativos às atividades docentes e discentes, às avaliações do processo ensino-aprendizagem discente, examinar a necessidade de ajustes e atualização dos conteúdos curriculares, além de outros 168 c mecanismos que por certo resultarão em indicadores de acompanhamento e avaliação do curso e da própria Facsal. Quanto às atividades docentes, desde a contratação cada professor dispõe de tempo de dedicação a FACSAL, além das aulas ministradas, mediante um plano de trabalho que contemple, conforme cada caso, seus encargos docentes – incluindo atendimento a alunos –, atividades de pesquisa, extensão e administrativas. As atividades discentes são acompanhadas: - pelos docentes, nos encargos práticos e no atendimento extraclasse; - pelos monitores (e estes pelo professor-orientador da monitoria); - mediante monitoramento, pelos professores, técnicos, em laboratório; Quer-se chamar atenção para o fato de este projeto ter contado com a participação efetiva do coordenador do curso e do corpo docente já previsto para as atividades do primeiro ano, e que muito contribuiu para a conformação da proposta pedagógica que ora se apresenta, como resultado de um esforço coletivo e ajustada à filosofia sempre defendida, ao longo do tempo, pelos mantenedores da Facsal. O curso de Fisioterapia será coordenado pela professora Cláudia Maria Monteiro de Freitas Teixeira, contratada em regime de tempo integral, cuja formação/titulação acadêmica é destacada a seguir: Formação Acadêmica/Titulação Mestre em Neurociências Especialista em Fisioterapia Neurológica Graduação em Fisioterapia 3.17 - Corpo Docente O corpo docente selecionado para os dois primeiros semestres letivos deste curso é constituído por 6 (seis) professores que apresentam a titulação de mestres e doutores e serão contratados sob o regime da legislação trabalhista para jornadas que variam de 10 a 40 horas. Integram este projeto pedagógico, sob a forma de anexo, os curriculum vitae do coordenador do curso e dos professores relacionados no quadro a seguir. Os procedimentos concernentes à seleção, admissão, promoção e dispensa do professor, seus direitos e deveres estão disciplinados no Plano de Carreira Docente, estando ele sujeito, ainda, às normas do Regimento da FACSAL. O valor da remuneração da hora-aula é compatível ao praticado na Região Metropolitana de Belo 169 c Horizonte. Na distribuição da jornada de trabalho estão incluídas as tarefas próprias do docente: preparação e ministração de aulas, aplicação e correção de provas e testes e também o tempo para orientação do discente, participação em projetos de pesquisa, extensão e em atividades culturais, de orientação de trabalho de conclusão do curso e de estagiários supervisionados, bem como a participação em programas de capacitação docente. Além desses aspectos, a política de pessoal docente da Facsal prevê mecanismos de estímulo à atualização, capacitação e aperfeiçoamento docentes, seja mediante “Ajuda de Custo” para participação em eventos de natureza técnico-científica ou cultural, seja pela concessão de bolsas de estudo para realização de cursos de pós-graduação em instituições reconhecidas e credenciadas, ou em programas de treinamento e reciclagem específicos. O quadro a seguir apresenta o corpo docente com os componentes curriculares que irão ministrar nos dois primeiros períodos do curso, a titulação acadêmica e o regime de trabalho a ser cumprido na FACSAL. ADEQUAÇÃO DOCENTES /DISCIPLINAS Disciplinas Anatomia Humana Sistêmica Histologia e Citologia Embriologia e Genética História e Fundamentos da Fisioterapia e Reabilitação Metodologia da Pesquisa Científica Microbiologia e Imunologia Bioquímica Anatomia Aplicada a Fisioterapia Neuroanatomia e Neurofisiologia Professores Rosária Dias Aires Patrícia Monteiro de Freitas Teixeira Talita Vieira Cláudia Maria Monteiro de freitas Teixeira Cláudia Maria Monteiro de Freitas Teixeira Patrícia Monteiro de Freitas Teixeira Rosária Dias Aires Patrícia Guedini Talita Vieira 170 c Aspectos Socioantropológicos da Saúde Fisiologia Humana Bioética e Cidadania Bioestatística Leopoldo Patrícia Guedini Leopoldo Leopoldo 3.18 - Infra-Estrutura Física, Equipamentos e Material de Apoio ao Curso 3.18.1 - Espaços Físicos A Facsal encontra-se instalada em dois campus: o Centro do Conhecimento e o Campus Universitário Rio das Velhas. Conta com uma área de 17,2 ha limítrofe à Rodovia MG-145, na Rua Oswaldo Ferreira, nº 2000, com ótima localização e de fácil acesso. Os novos cursos, de Enfermagem e Educação Física, serão instalados no Campus Rio das Velhas, embora os alunos possam dispor de todo o complexo de infra-estrutura disponível nos dois campi – inclusive biblioteca e laboratório de informática –, compreendendo ambientes físicos, equipamentos e recursos materiais em quantidade adaptada às funções acadêmicas, de modo a favorecer a necessária comodidade aos usuários. As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se destinam: amplas, arejadas e com luminosidade ideal, além de contarem com racionalidade na disposição dos espaços e facilidades nos seus acessos. As informações e quadros a seguir detalham as instalações que a Facsal dispensa à sua comunidade acadêmica, que incluem: o CENTRO DE CONHECIMENTO, em fase conclusiva de construção, cujos espaços físicos estão assim delimitadas: 1° Piso - Área total construída: 4.658,34 m² Administração Recepção Diretoria - Faculdade WC Diretoria Diretoria da Mantenedora WC - Diretoria Sala de reuniões Sala de professores Copa e cozinha CPD (sala de rede) Sala - Provedora de Internet Almoxarifado 171 c Cantina WC – Cantina Sala de multimeios Sala de coordenação e instrumentação Tesouraria Secretaria WC - Administração Hall - circulação e rampa de acesso aos pisos superiores Recepção da Biblioteca Biblioteca 56 Salas de aulas 6 Salas de informática Sala da Empresa Júnior dos cursos de Administração e Turismo Sala de Estúdio de Rádio e TV Sala da Agência Experimental de Publicidade e Propaganda 2° Piso - Área total construída: 4.658,34 m² 60 salas de aula Sala de coordenação 4 WC femininos 4 WC masculinos 3° Piso - Área total construída: 4658,34 m² 50 Salas Sala de coordenação Auditório 4 WC femininos 4 WC masculinos Assinala-se, neste ponto, que toda a construção foi idealizada para atendimento aos portadores de necessidades especiais, tais como: facilidade de acesso aos prédios sem qualquer tipo de degrau, portas com 90 cm, para facilitar o acesso em cadeiras de rodas, box especial no banheiro, amplo e com corrimão, rampa para acesso às salas localizadas nos andares superiores, entre outros. o CAMPUS RIO DAS VELHAS, localizado à Rua Baldim, nº 395, no Bairro Rio das Velhas, em terreno cedido, em comodato, pela Prefeitura Municipal de Santa Luzia por um prazo de dez anos. A área totaliza 11.375 m², sendo 3.361m² de espaços construídos, e estacionamento com 5.140 m². No turno da tarde, este campus abriga o Colégio de Aplicação da Facsal, podendo servir de campos para desenvolvimento de estágios supervisionados e práticas de extensão. Os dados a seguir discriminam as instalações do Campus Rio das Velhas, que podem 172 c ser também visualizadas nos desenhos, sob a forma de planta, inseridos na seqüência. Área total do terreno - 11.375 m² Área construída - 3.361 m² Estacionamento asfaltado - 5.140 m² Quadras de esportes (duas) Quadra de peteca Ginásio coberto dispõe de uma área de 3.000 m², com capacidade de arquibancada para 5.000 pessoas sentadas. Destina-se à prática desportiva e realização de eventos/atelier e deverá acomodar também os diversos laboratórios de apoio aos cursos de Fisioterapia e Educação Física, com previsão de implantação no decorrer deste ano de 2005. Anfiteatro ao ar livre Piscina olímpica Salas de aulas Sala de reunião com professores Sala de chefia de departamento Sala de coordenação de curso Sala para uso dos professores de tempo integral Sala da diretoria Sala do diretório acadêmico Sala de equipamentos (tv, telão, data show, retroprojetores, rádios, etc) Sala da empresa júnior Cantina Sala de estudos individuais Secretaria Tesouraria Xerox Laboratório de informática Laboratório de eventos Campo de futebol e pista de atletismo (anexo ao Campus). 3.18.2 - Características das Edificações Como já mencionado, a infra-estrutura física da Facsal caracteriza-se pela excelente localização, com destaque para a qualidade de suas edificações e condições de instalação, como pode ser constatado nas especificações a seguir: Estruturas de concreto armado Divisões internas – alvenaria com revestimento em argamassa paulista Cobertura - Telhas de folhas de amianto e policarbonato Pisos - incombustíveis nas áreas comuns, cimentados 173 c Azulejo branco extra nos sanitários Esquadrias – metálicas em metalon Forro - chapa metálica Instalações elétricas – conforme normas da ABNT Instalações hidrosanitárias – conforme normas da ABNT Instalações lógicas Reservatório d’água em concreto para incêndio e consumo. Portas com largura de 90 cm para acesso a portadores de necessidades especiais 3.18.3 - Laboratórios e equipamentos Laboratório Informática Anfiteatro Oficinas Laboratórios e outros Ambientes de Aprendizagem Características Horário de Área (m2) Alunos/ Turmas/ Funcionamento Período Semana Existente A construir Turma 1º ao 3ºano 65 50/3 3/5 dias 7:10 às 10:50 h e de 19:10 às 22:50 h, de 2ª a 6ª feira; 1º ao 3ºano 200 50/3 3/5 dias Aos Sábados, de 7h às 12 h 1º ao 3º ano 3.000 50/3 3/5 dias Obs: O Ginásio Poliesportivo possui uma área coberta de 3.000 m², podendo ser utilizada para vários tipos de eventos: feiras, exposições, teatros, jogos, dentre outras. Cronograma de Instalação dos Laboratórios e outros ambientes Laboratório 2005 Ano/Quantidade 2006 2007 2008 2009 Informática – instalação e ampliação Anatomia Fisiologia Semiologia e Procedimentos Gerais Bioquímica Histologia, Citologia Microscopia Do funcionamento dos laboratórios Os laboratórios funcionarão diariamente, de segunda a sexta das 07:00 h às 12:00 h para as aulas do curso matutino, das 14:00 h às 17:50 h para monitoria e estudos extra-curriculares e das 18:30 h às 22:00 para as aulas no curso noturno. Aos sábados os laboratórios funcionarão das 08:00 h às 12:00 h. Haverá em cada laboratório um livro de presença, em que o discente deverá registrar a hora de chegada e saída. 174 c Formas de Acesso aos Laboratórios O sistema de reserva para uso dos equipamentos ocorre por prévio agendamento seguindo uma ordem pré-estabelecida na definição dos horários. Na utilização dos laboratórios os usuários contam com assistência de monitor para sanar dúvidas, apoiar os professores na ministração de aulas e se encarregar das providências necessárias ao regular funcionamento dos equipamentos disponíveis. Laboratórios Laboratório de Anatomia e Neuroanatomia – (Um laboratório) Finalidade do laboratório: Estudo e manuseio de peças sintéticas e cadavéricas para estudo macroscópico e morfofuncional dos sistemas e órgãos do corpo humano. Materiais Quantidade Esqueleto 168 cm Muscular com Ligamentos 1 Esqueleto 168 cm com coluna flexível 1 Esqueleto completo desarticulado – 52 peças 3 Crânio com 3 partes 2 Crânio com articulação temporomandibular 3 Coluna vertebral cervical 3 Coluna vertebral lombar 2 Coluna vertebral torácica 2 Coluna vertebral flexível tamanho natural 1 Vértebras lombares com disco 2 peças 3 Coluna articulada (torácica, cervical e lombar) 3 Articulação do ombro 3 Articulação do cotovelo 3 Articulação da mão (punho) 3 Articulação do quadril 3 Articulação do joelho 3 Articulação tornozelo 3 Articulação do pé 3 Modelo muscular 28 partes – 170 cm 2 Braço com músculos destacáveis, 6 partes 3 Perna com músculos destacáveis, 9 partes 3 Cabeça e pescoço musculado 3 175 c Materiais Quantidade Torso bissexual com 24 partes 1 Arcada dentária 1 Pulmão transparente 2 Coração ampliado com 3 partes 2 Fígado modelo básico 2 Estômago com 2 partes 2 Pélvis masculina em tamanho natural com duas partes 2 Pélvis feminina em tamanho natural com duas partes 3 Sistema urinário feminino com 4 partes 3 Sistema urinário masculino com 4 partes 2 Laringe ampliada com 3 partes 2 Faringe, laringe e traquéia 2 Sistema respiratório com 7 partes 3 Cérebro com artérias com 9 partes 3 Torso Masculino Musculado com órgãos 1 Metade da cabeça com musculatura 3 Sistema circulatório 2 Sistema nervoso 2 Sistema nervoso simpático 1 Pôster sistema tegumentar 2 Pôster aparelho reprodutor feminino 2 Pôster aparelho reprodutor masculino 2 Pôster sistema esquelético 2 Pôster sistema nervoso 2 Pôster sistema circulatório 2 Pôster sistema muscular 2 Computador 1 Mesas 4 Estantes 2 Tanques de armazenamento de cadavers 2 Mesa para cadáver 1 Cadeiras 15 Laboratório de Fisiologia e Biofísica – (Um laboratório) Finalidade do laboratório: Dissecação da rã para estudo do potencial de ação e funcionamento cardíaco perante algumas drogas. Verificação da pressão arterial do 176 c homem. Execução do eletrocardiograma. Preparação neuromuscular (gastrocnêmio de rã). Medida de força de músculos respiratórios. Estudo de soluções. Titulação de ácidos e bases. Movimento da água através das membranas. 1. Equipamentos, instrumental Material Peak Flow Eletroestimuladores e canetas Eletrocardiógrafo, papel termossensível, gel condutor Termômetro para laboratório Placas de cortiça Estiletes para desconexão neural Tesouras ponta fina e romba Pinças dente-de-rato Pinças anatômicas Pinças hemostáticas Fio tipo linha de costura comum branco e preto Fio tipo linha de costura número 10 (de soltar pipa) Barbante fino Costótomo (tesourão) Gazes e Algodão Papel de filtro Seringas de insulina e agulhas 25x8 Béqueres e placas de petri Frascos conta-gotas Alfinetes de costura Lamparina Tripé Bandejas de plástico Gaiolas para rã Esfigmomanômetros, manguitos e estetoscópios para medida de pressão arterial Geladeira duplex Proveta 100 ml funil Garrafa lavadeira bureta Pipeta volumétrica de 5 ml Erlenmeyers bico de bunsen FES Estufa de esterilização Computador Mesas Cadeiras Pôster sistema tegumentar Pôster sistema endócrino Pôster sistema reprodutivo masculino Pôster sistema reprodutivo feminino Pôster sistema nervoso Pôster sistema circulatório Aparelho de pressão Balança Colchonetes Medidor PA e FC Mensurador dobras cutâneas Quantidade 3 2 1 1 5 5 5 5 5 5 2 1 1 2 1 caixa 1 caixa 5 cada 5 1 caixa 5 5 2 3 5 1 3 3 3 3 3 3 1 2 1 1 3 15 1 1 1 1 1 1 5 1 5 3 5 2. Reagentes, Drogas e Soluções 177 c Material Éter etílico Água destilada Etanol Soro fisiológico (NaCl 0,9%) Acetilcolina 200g/mL Adrenalina 100g/mL Atropina 100g/mL NaHCO3 (PM=84 daltons) HCL 0,050 M Indicador verde de Bromocresol (1% m/v) Ácido Acético (CH3CCOH) NaOH NaCl Quantidade 2 frascos 2 frascos 10 frascos 3. Animais Rãs Ratos Laboratório de Bioquímica – (Um laboratório) Finalidade do Laboratório: Conhecimento dos equipamentos utilizados em Bioquímica e noções de Biossegurança. Diluições. Dosagem de Proteínas e Glicose. Identificação de Lipídios. Teste da Solubilidade e Saponificação. Identificação de ácidos graxos saturados. Dosagem de triglicerídeos e colesterol. Quantificação do conteúdo hepático de glicogênio em ratos. 1. Equipamentos, instrumental Materiais Quantidade Estufa de esterilização e secagem 31x32x29.6 1 Centrífuga (12 tubos/velocidade 1.000 rpm) 1 PHmetro de bancada digital/temperatura automática de 100ºC faixa de 0.00-14 pH 1 Agitador magnético com controle de aquecimento e velocidade capacidade 2.000 ml 1 Banho-maria com controle de temperatura, homogeneização da temperatura da água, sistema anti-condensação, aviso sonoro ao término de cada processo programado 1 Balança analítica de procedimento 1 Balança semi-analítica 1 Capela de fluxo 1 Destilador de água 1 Balão Volumétrico com rolha 500 ml 1 Balão volumétrico com rolha 1.000 ml 1 Copo Becker 400 ml 5 Copo Becker 250 ml 5 178 c Materiais Quantidade Copo Becker 100 ml 5 Proveta graduada 500 ml 3 Proveta graduada 200 ml 3 Proveta graduada 100 ml 2 Pipeta volumétrica 10 ml 10 Pipeta volumétrica 5 ml 20 Pipeta volumétrica 1 ml 20 Placa de Petri 10 Funil de bola com torneira e rolha de vidro 60 ml 5 Funil analítico raiado haste curta 75 mm 60 ml 5 Frasco para reagente com rolha de vidro boca estreita 125 ml 3 Frasco para reagente com rolha de vidro boca estreita 250 ml 3 Frasco para reagente com rolha de vidro boca estreita 500 ml 2 Erlenmeyer boca larga 300 ml 5 Erlenmeyer boca larga 500 ml 2 Erlenmeyer boca larga 1.000 ml 1 Erlenmeyer com rolha 50 ml 5 Erlenmeyer boca estreita 25 ml 5 Pipeta de pauster ponta fina 20 Tubo centrifuga com orla cônica 15 ml 10 Tubo de ensaio 12.5 x 100 20 Tubo de ensaio 18.5 x 100 20 Tubo de ensaio 16.5 x 100 10 Tubos de hemolise (12 x 75 mm) 50 Ependorf 1000 Estante de arame revestido em PVC para tubos de ensaio. 24 tubos: 12, 16 ou 21 mm 10 Estante de arame revestido em PVC para tubos de ensaio. 24 tubos: 25 mm 10 Gral com pistilo de porcelana 100 ml 2 Gral com pistilo de porcelana 180 ml 2 Balões volumétricos 500 ml 10 Bureta 500 ml 2 Bureta 100 ml 1 Bureta 300 ml 5 Pinça Kelly reta 14 cm 2 Pinça dente de rato 14 cm 2 Tesoura romba 15 cm 2 Termômetro – 20 a 110º C 1 Esfigmomanômetro 2 Seringas (3, 10, 20, 60 ml) 40 179 c Materiais Quantidade Vidros de plástico 15 Computador 1 Mesas 3 Cadeiras 15 Armários 2 1. Reagentes e Soluções Kits para glicose 3 Kits para colesterol 3 Éter 1 caixa Álcool 1 caixa clorofórmio 2 vidros 2. Animais Ratos Laboratório de Histologia e Citologia, Embriologia e Patologia Humana Finalidade: Laboratório multidisciplinar onde serão ministradas as aulas práticas de Citologia-Histologia, Embriologia e Patologia. Tem como finalidade o estudo e a leitura de lâminas histológicas, através de microscópios ópticos, de todos os tecidos e sistemas do corpo humano. O conteúdo abaixo é referente aos dois laboratórios juntos. Materiais Microscópios bioculares Microscópio triocular Caixas de lâminas Computador Televisão Vídeo mesas Quantidade 24 1 13 (51 lâminas cada) 1 1 1 7 Descrição das lâminas: n 02 – Fígado – Mitocôndrias n 03 – Fígado – Glicogênio n 04 – Intestino grosso – Grãos de secreção 180 c n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n 06 07 10 14 15 16 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 35 36 41 42 43 49 50 53 60 61 69 72 73 75 76 77 78 79 80 82 87 88 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – Raiz de cebola – Mitose Raiz de cebola – DNA (Feulgen) Testículo – Meiose Pele – fibras colagénas Diversos órgãos – Fibras elásticas Diversos órgãos – Fibras reticulares Tecido tendinoso Cartilagem Hialina Cartilagem elástica Cartilagem fibrosa Osso trabecular Osso compacto Ossificação membranosa Ossificação endocondral Cartilagem de conjugação Tecido muscular liso Tecido muscular estriado esquelético Tecido muscular estriado cardíaco Medula e gânglio Cerebelo Nervo Artéria de grande calibre Artéria de médio calibre Feixe vásculo-nervoso Baço Sangue Pele pilosa Estomâgo Duodeno Fígado Pulmão Traquéia Rim Ureter Bexiga Hipófise Supra-renal Tireóide Testículo Pênis Ovário 181 c n n n n n n n 89 – Corpo Lúteo 91 – Útero – fase proliferativa 92 – Útero – fase secretora 95 – Glândula mamária - em repouso 96 – Glândula mamária – em lactação 98 – Pâncreas 107 – Próstata Laboratório de Cinesioterapia – (Um laboratório) Finalidade do laboratório: Estudo prático dos exercícios terapêuticos passivos e ativos, amplitude de movimento, alongamento muscular, mobilidade de articulações periféricas, coluna e ilíaco. Prática de exercícios terapêuticos específicos. Este laboratório contempla, também, o desenvolvimento da pesquisa, possibilitando que o aluno tenha um espaço para se dedicar à observação e à pesquisa através de questionamentos apresentados pela sua vivência teórico-prática. Materiais Esfigmomanômetro Estetoscópio Caneleira ½ kg Caneleira 1 kg Caneleira 2 kg Halter 1 kg Halter 2 kg Digi-flex Thera-band verde Thera-band azul Thera-band vermelho Thera-band preto Thera-band amarelo Thera-band ouro Thera-band cinza Goniômetro Lápis demográfico Estesiômetro Lanterna Fita métrica 36 Atadura 2 Sistema antropométrico 5 Pedigráfo Bola suíça Álcool Algodão Luvas de procedimento Monitor multiparâmetro active Atlas de anatomia Manual de flexímetro 10 Barra paralela Cimetográfo Espelho Bicicleta ergométrica Modelo (esqueleto) Quantidade 10 10 2 (Pares) 9 (Pares) 2 (Pares) 8 (Pares) 1 (Par) 3 15 12 12 12 13 10 15 3 13 4 (Conj) 1 36 2 5 1 1 1 5 10 1 1 3 3 1 182 c Negatoscópio Pista de marcha Podoscópio Cadeira de rodas Balancinho Colchonetes 1 1 1 1 1 15 Laboratório de Fisiologia do Exercício - (Um laboratório) Finalidade do laboratório: Avaliação da aptidão física e saúde e prescrição do exercício físico. O Laboratório de Fisiologia também auxiliará no desenvolvimento dos trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) onde estejam envolvidos temas relacionados à Fisiologia do Exercício. Materiais Lactímetro Glicosímetro Caneta com lanceta Bicicleta ergométrica para avaliação física Esteira ergométrica para avaliação física Balança digital Plicômetro Fita métrica Micro-computador Esfignomanômetro Cardiofrequencímetro Quantidade 5 5 5 5 5 2 5 5 5 10 5 Laboratório de Informática 25 microcomputadores pentium iii, todos conectados em rede, inclusive internet, com velocidade de 128 kbps. Da atualização tecnológica e manutenção dos equipamentos Como já mencionado anteriormente, a FACSAL dispõe de plano de desenvolvimento em informática para garantir a compatibilidade do ensino e da pesquisa com a evolução das tecnologias da informação, prevendo atualização tecnológica, autonomia em termos de hardware e software e redução de custos de manutenção. Além da implantação de novos laboratórios de informática, destinados a suprir a demanda emergente, o plano prevê aquisição de recursos informatizados a serem utilizados nas atividades acadêmicas dos cursos novos, como já mencionado, que compreende: Célula de força; Notebooks para avaliações computadorizadas em campo; Sistema informatizado de avaliação de saltos verticais (hardware e 183 c software); Sistema informatizado para avaliações de múltiplas qualidades físicas (hardware e software); Softwares específicos da área de Educação Física e Fisioterapia. É assegura a realização, com periodicidade semanal, de serviços de manutenção, conservação e suporte técnico dos equipamentos, visando mantê-los limpos e otimizados e evitar problemas causados por interrupções de uso, sendo realizados por: técnicos da própria Instituição, para verificação diária do funcionamento normal de todos os equipamentos, antes do início de cada turno de funcionamento; ou firmas especializadas, mediante contrato de terceirização para manutenção periódica, que consiste de verificação completa de hardware (desmontagem, limpeza, verificação de conexões e estado dos componentes internos e externos, montagem) e de software (formatação e instalação do sistema operacional, aplicativos principais e recursos de acesso à rede local). Prevê-se ainda apoio quanto à especificação dos equipamentos e programas visando sua atualização ou compra. Pessoal Técnico e de Apoio O quadro técnico e de apoio disponível nos Laboratórios de Informática é integrado por 3 técnicos de Informática de nível superior da área, contratado em regime de 40 horas semanais, 3 auxiliares e 5 alunos monitores. A equipe de apoio técnico é responsável pelas atividades de suporte aos professores e alunos, e entre suas funções destacam-se: - preparação dos laboratórios para as aulas; - preparação dos equipamentos e verificação de funcionamento; - separação e alocação dos componentes usados em experimentos; - apoio aos professores em experiências específicas no interior do laboratório; - instalações e configuração de programas computacionais; - apoio aos alunos fora do horário de aulas; - acompanhamento de trabalhos e projetos fora do horário de aula. Recursos para Portadores de Necessidades Especiais Para atendimento aos dispositivos da Portaria MEC n o de 3.284, de 7 de novembro de 2003, que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de 184 c deficiências, a Facsal tem dado prioridade à integração dessas pessoas garantindo-lhe o acesso, o ingresso e a permanência em todos os serviços que oferece à comunidade interna e externa. Com esse propósito assegura, aos que nessas situações se enquadram, condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma às suas dependências externas e espaços internos, mobiliário e equipamentos, conforme especificação técnica: rampa de acesso; banheiros; telefone; corrimão; maçanetas; estacionamento específico. Ademais, se compromete em prover infra-estrutura compatível com as necessidades, caso seja solicitado pela pessoa portadora de deficiência, desde o acesso até a conclusão do curso, compreendendo sala de apoio especial e recursos próprios para alunos com incapacidade visual e auditiva. 3.18.4 - Biblioteca Na estrutura organizacional da Facsal a Biblioteca é órgão subordinado à Diretoria e, como núcleo agregador de documentação e informação, tem por finalidade atender à comunidade acadêmica em suas necessidades de ensino, pesquisa, extensão, dando suporte especial às áreas do conhecimento dos cursos oferecidos, além de subsidiar o processo de gestão acadêmica. A Biblioteca foi dimensionada seguindo um modelo de organização voltada para o usuário. Conta com estrutura interna capaz de viabilizar seus objetivos cujo atendimento dará a medida da eficácia do cumprimento de suas funções, entre as quais cabe destaque: reunir, organizar, classificar, catalogar, armazenar e divulgar o acervo, visando otimizar o uso do material bibliográfico necessário aos programas de ensino, pesquisa e extensão; proporcionar serviços bibliográficos e de informação permitindo o desenvolvimento adequado de todas as atividades educacionais, científicas e culturais; manter uma coleção dinâmica e atualizada; estabelecer intercâmbio com bibliotecas, centros de documentação, universidades e outras instituições técnicas, científicas e culturais, nacionais e estrangeiras. Estrutura, composição e organização do acervo A Biblioteca ocupa uma área de 550 m 2, distribuída entre espaços de leitura, pesquisa, acervo e serviços técnico-administrativos. Conta, em seus ambientes amplos e bem arejados, com iluminação natural e artificial e com os seguintes recursos: 2 computadores conectados à Internet para pesquisa dos usuários, sendo permitida, inclusive, ao público externo, desde que agendados os horários no serviço 185 c de atendimento aos usuários; 1 terminal de consulta às bases de dados (BIB e PERI); 1 computador para gerenciamento dos serviços técnico-administrativos. O acervo da Biblioteca compreende livros-texto, periódicos, obras de referência, como dicionários, manuais e enciclopédias e também CD-ROM, jornais, revistas, filmes, vídeos, softwares aplicativos da área educacional, científica e tecnológica, diapositivos, transparências, mapas. Outros materiais estão, da mesma forma, incorporados ao acervo: manuscritos, micro-reproduções, gravuras e outros recursos mais da tecnologia da comunicação e informação. Encontra-se informatizada com todos os passos necessários ao armazenamento, administração, atendimento ao público, elaboração de relatórios. Para otimizar o caráter informacional de seus recursos bibliográficos, a Facsal adota as normas do CDU – Classificação Decimal Universal e a Tabela Cutter-Sanborn, e para catalogação do acervo a AACR2. O material bibliográfico é submetido aos seguintes procedimentos: carimbagem e tombamento, que implica na obtenção de um número que individualiza a obra mediante o qual pode-se identificar a quantidade exata de exemplares disponíveis no acervo. As obras são indexadas utilizando-se o software Microisis e seguindo-se a indexação pós-coordenada. Este sistema – fácil e preciso – permite a busca da informação pelo título, autor, assunto ou palavra-chave, e tem atendido satisfatoriamente às necessidades dos usuários e despertado o interesse dos alunos na elaboração de suas pesquisas. São duas as bases de dados no Microisis: BIB, para livros e teses; e PERI, para periódicos, folhetos, todas elas baseadas na AACR2 – Código de Catalogação, e têm sua saída em forma de referência bibliográfica. O convênio com o COMUT está disponível para professores e alunos na busca de artigos não encontrados no acervo. O empréstimo é informatizado e utiliza o módulo de circulação de obras do Microisi (EMP – Sistema de Controle de Empréstimo). O empréstimo de títulos do acervo só é permitido a alunos, professores e servidores, nos termos do regulamento próprio da Biblioteca. Dicionários, enciclopédias e outras obras e títulos do acervo, consideradas de uso especial, não se constituem em objeto de empréstimo, devendo sua consulta ou seu uso dar-se no recinto da Biblioteca. De igual maneira, o acesso a revistas, anuários, catálogos, folhetos e outros periódicos. Os usuários contam com serviço de reserva de qualquer item do acervo que, no momento, em razão de empréstimo, não esteja disponível. A reserva poderá ser feita 186 c presencialmente, por telefone ou por meio eletrônico. Atualmente o acervo bibliográfico conta com 16.500 volumes de livros, entre títulos e exemplares, correspondendo a 1.900 volumes para cada um dos cursos que oferece. Os restantes compõem as obras de referências, coleções, clássicos, publicações diversas e de interesse geral. Na medida da implantação dos quatro cursos previstos para 2005 e de mais outros quinze, entre 2005 e 2008, o acervo bibliográfico alcançará aproximadamente 20.000 volumes, no ano em curso, e 44.000 até 2007, de conformidade com as recomendações oficiais. Plano de aquisição e atualização do acervo A política de ampliação e atualização permanente do acervo norteia-se por aspectos qualitativos e quantitativos, seguindo orientação e indicação dos professores e coordenadores dos cursos, da direção da Facsal, dos alunos, consubstanciadas nas necessidades e exigências dos cursos, e que considera também a disponibilidade financeira da Instituição. São realizadas pesquisas e acompanhamento constante, pela Internet e nos catálogos fornecidos pelas editoras, para levantamento de novas publicações. Cabe à Biblioteca realizar levantamento estatístico de uso e utilização das publicações e periódicos, sendo que os dados quantitativos apurados são repassados aos coordenadores de curso, quando do término da assinatura, visando renovação ou substituição de títulos. Jornais locais e regionais, nacionais e internacionais e revistas de circulação nacional estão disponíveis independentemente de solicitação dos coordenadores. A sistemática de atualização e expansão do acervo bibliográfico submete-se a mecanismos de seleção, com critérios de avaliação distintos, tanto no que se refere à aquisição de livros, quanto de periódicos, e que levem em consideração, entre outros, aspectos como: idoneidade intelectual do autor e/ou editor; abrangência e estruturação dos conteúdos; atualização, em razão da evolução das ciências e sua difusão possibilitada pela tecnologia da comunicação e informação; tipo de publicação; a relevância do título para a coleção; aparência e durabilidade; periodicidade; preço e disponibilidade para aquisição. Investimentos 187 c Integra o plano de trabalho da Facsal, para o período de 2005/2008, o aperfeiçoamento técnico dos serviços prestados e a capacitação de recursos humanos da Biblioteca no uso de novas tecnologias, com o objetivo de melhor atender à comunidade usuária. Nessa perspectiva, o Centro de Ensino Superior de Santa Luzia mantém em seu orçamento anual recursos destinados à construção, compra de móveis e utensílios, equipamentos e acervo bibliotecário, tanto para utilização em sala de aula, quanto nos laboratórios e salas-ambiente. Equipe Técnica e de Apoio A Biblioteca dispõe atualmente de uma equipe técnica composta de um profissional Bibliotecário, responsável pela coordenação dos serviços pertinentes à área, e de duas auxiliares que dão apoio às atividades de administração e atendimento ao público. Esta equipe será, no entanto, acrescida em mais cinco novos funcionários, distribuídos nos horários da manhã, tarde e noite, visando atender às demandas oriundas dos novos cursos. Além disso, outra bibliotecária ficará encarregada das atividades de indexação dos periódicos, tendo em vista a relevância das informações neles contidas. 3.19 - Planejamento Econômico-Financeiro para implantação do curso O Planejamento Econômico-Financeiro foi elaborado com base na previsão de receitas e despesas do Curso de Fisioterapia. A previsão de receita foi projetada em relação ao número de vagas solicitadas, levando-se em conta a taxa de evasão (desistências, trancamentos, transferências etc.) e as bolsas de estudo. O valor da mensalidade foi dimensionado de forma a atender as necessidades econômico-financeiras da Facsal, estando seus valores fixados equivalendo ao valor médio que vem sendo praticado atualmente por outras instituições de ensino superior em cursos semelhantes nas regiões vizinhas. Procurou-se também adequar o valor das mensalidades às condições econômicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte A projeção de despesas e investimentos foi elaborada buscando dimensioná-las de forma realística, evitando distorções entre o projetado e o realizado, não comprometendo a estabilidade financeira da Instituição. Portanto, as planilhas de custos foram dimensionadas mantendo-se o equilíbrio entre receita, despesa e investimento. As despesas com investimentos serão realizadas conforme as necessidades para a 188 c implantação da infraestrutura física desenvolvimento do curso solicitado. e funcional, indispensável ao bom Planejamento Econômico-Financeiro Previsão do Alunado Curso Ano I Fisioterapia 200 Previsão de Alunos Ano II Ano III 376 531 Ano IV 667 Foi considerada uma evasão de 12% ao ano PREVISÃO 1 – Receitas % DAS RECEITAS (EM REAIS) Ano I 1.1 – Anuidades – 1 200 000,00 1.2 - Bolsas de Estudo 2 (24 000,00) 1.3 – Inadimplência 10 (120 000,00) 1.4 – Recuperação da 30 – Inadimplência 1.5 – Serviços Diversos 1,5 18 000,00 TOTAL – 1 074 000,00 2 – Despesas Ano II Ano III Ano IV 2 256 000,00 3 186 000,00 4 002 000,00 (45 120,00) (63 720,00) (80 040,00) (225 600,00) (318 600,00) (400 200,00) 36 000,00 67 680,00 95 580,00 33 840,00 47 790,00 60 030,00 2 055 120,00 2 919 150,00 3 677 370,00 PREVISÃO DAS DESPESAS (EM REAIS) Ano I Ano II Ano III Ano IV 926 830,00 1 166 437,00 2.1 – Despesas com Pessoal 2.1.1– Docente 340 995,00 652 500,00 2.1.2– Plano de Carreira e 23 950,00 45 829,00 65 097,00 82 005,00 Capacitação Docente 2.1.3– Técnico 19 224,00 36 786,00 52 253,00 65 825,00 Administrativo 2.1.4– Plano de Cargos e 15 358,00 29 388,00 41 744,00 52 586,00 Salários 2.1.5– Qualificação de Pessoal Técnico- 32 220,00 61 653,00 87 574,00 110 321,00 Administrativo 2.1.6– Previdência Social 161 100,00 308 268,00 437 872,00 551 605,00 2.1.7– FGTS 28 783,00 55 077,00 78 233,00 98 553,00 Subtotal 621 630,00 1 189 501,00 1 689 603,00 2 127 332,00 2.2 – Despesas Acadêmicas 2.2.1 – Tutoria e Apoio 12 551,00 18 330,00 21 515,00 28 902,00 Psicopedagógico ao Discente 2.2.2 – Material Pedagógico 17 613,00 33 909,00 47 874,00 60 676,00 2.2.3 – Processo Seletivo 10 310,00 19 729,00 28 023,00 35 302,00 2.2.4 – Despesas Diversas 18 556,00 43 634,00 68 383,00 93 547,00 Subtotal 59 030,00 115 602,00 165 795,00 218 427,00 2.3 – Investimento em Fundos de Apoio 189 c PREVISÃO DAS DESPESAS (EM REAIS) 2 – Despesas Ano I Ano II Ano III Ano IV 2.3.1 – Biblioteca 70 700,00 75 200,00 75 000,00 70 000,00 2.3.2 – Laboratórios 68 070,00 70 000,00 72 000,00 75 000,00 2.3.3 – Pesquisa e Extensão 16 325,00 31 238,00 44 371,00 55 896,00 2.3.4 – Avaliação 12 888,00 24 661,00 35 029,00 44 128,00 Institucional Subtotal 167 983,00 201 099,00 226 400,00 245 024,00 2.4 – Despesas Gerais e Administrativas 2.4.1 – Água/Luz/Telefone 9 418,00 12 230,00 18 315,00 22 528,00 2.4.2 – 7 732,00 12 796,00 14 796,00 15 000,00 Propaganda/Publicidade 2.4.3 – Manutenção e 20 036,00 38 771,00 60 868,00 120 321,00 Conservação 2.4.4 – Seguros 8 592,00 16 440,00 23 353,00 29 418,00 2.4.5 – Tarifas Bancárias 2 685,00 5 137,00 7 298,00 9 193,00 2.4.6 – Cursos/Palestra 4 725,00 9 248,00 13 136,00 16 548,00 Subtotal 53 188,00 94 622,00 137 766,00 213 008,00 2.5 – Despesas Tributárias 2.5.1 – CONFINS 32 220,00 61 654,00 87 574,00 110 321,00 2.5.2 – PIS 6 981,00 13 358,00 18 974,00 23 902,00 2.5.3 – ISS 32 220,00 61 653,00 87 574,00 110 321,00 2.5.4 – Despesas Diversas 21 480,00 51 102,00 68 383,00 83 547,00 Subtotal 92 901,00 187 767,00 262 505,00 328 091,00 2.6 – Despesas Diversas 2.6.1 – Moveis e Utensílios 10 740,00 20 551,00 45 029,00 78 773,00 2.6.2 – Veículos e 12 888,00 24 661,00 40 787,00 43 800,00 Transportes 2.6.3 – Obras/Reformas 23 855,00 57 657,00 80 787,00 110 547,00 2.6.4 – Despesas Diversas 20 525,00 35 140,00 68 383,00 98 032,00 Subtotal 68 008,00 123 009,00 204 986,00 263 152,00 TOTAL 1 062 740,00 1 911 600,00 2 687 055,00 3 395 034,00 Reinvestimento 11 260,00 143 520,00 232 095,00 282 336,00 190 c Anexo I do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia da FACSAL Regulamentação do Trabalho de Conclusão de Curso I – Dos Objetivos Art. 1 - O Trabalho de Conclusão de Curso em Fisioterapia (TCCF) visa estimular no graduando o espírito investigador e a curiosidade quanto a confirmações e inovações de condutas terapêuticas. Art. 2 - Especificamente, o TCCF busca: § 1 - Contribuir com a formação de evidências clínicas e científicas na área fisioterápica; § 2 - Colaborar no levantamento epidemiológico das populações e problemas potencialmente passíveis de intervenção fisioterápica; § 3 - Auxiliar na formação de um profissional que utilize métodos e esquemas organizacionais na sua rotina profissional diária, mas que também seja inovador e criativo na busca de melhores soluções profissionais. II – Da Metodologia Operacional Art 3 - A realização do TCCF se dará no decorrer dos dois últimos semestres do curso. Art. 4 - No 2 semestre o aluno elaborará seu trabalho final sob a orientação de um professor da área. As orientações com orientadores específicos se darão em um período letivo por mês, durante todo ano, e também em reuniões agendadas com os respectivos professores das disciplinas, em complementação às orientações individuais mensais. III – Da Regulamentação 191 c Art. 5 - O TCCF consiste na elaboração, pelo discente concluinte, de um trabalho teórico-prático, valorizando a coerência das propostas com os princípios do projeto pedagógico da Faculdade e com os objetivos do curso. Art.6 - O TCCF deve constar de uma monografia e de um artigo científico, nos seus aspectos lógicos e técnicos, na discussão dos fundamentos epistemológicos envolvidos, com objetivos e métodos da ciência. Art. 7 - Os TCCF obedecerão aos seguintes critérios: § 1 - Poderão ser realizados individualmente ou em duplas; § 2 - Os professores terão linha de pesquisa definida para opção do aluno; § 3 - O professor de metodologia científica atuará com embasamento científico num primeiro momento e em seguida com orientação coletiva junto aos alunos; § 4 - A parte formal do TCCF deverá obedecer às normas do Manual de Trabalhos Técnicos Científicos do Curso de Fisioterapia. § 5 - O aluno concluinte deverá entregar 3 cópias impressas da monografia e do artigo à coordenação do curso, dentro do formato e data pré-estabelecido; § 6 - Após a correção das possíveis observações feitas pela banca examinadora, o aluno concluinte deverá entregar duas cópias impressas, dentro do formato exigido, da monografia e artigo, bem como um cópia dos mesmos trabalhos gravados em CDRoom, formato texto (Word 97 ou versão superior), com a identificação do trabalho e autor na capa. IV – Das Disposições Finais Art. 8 - A Banca Examinadora do TCCF será composta de três professores da FACSAL, da área de fisioterapia. Poderão ser convidados, a critério da coordenação, professores de outras instituições de ensino para participarem da avaliação. Art. 9 - A nota final do TCCF será a média das três notas dos componentes da banca. 192 c Anexo II do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia da FACSAL Normatização do Estágio Supervisionado I - Dos Objetivos Art. 1 - O Estágio Supervisionado que compõe obrigatoriamente o currículo do curso de Fisioterapia, objetiva a integração do ensino teórico com o trabalho prático, para aquisição de experiência nas diversas áreas de atuação, incentivando ainda, a pesquisa científica. Art. 2º - O Estágio Supervisionado atenderá à legislação vigente, inclusive à específica sobre atleta ou aluna gestante. Art. 3º - As atividades de Estágio Supervisionado desenvolver-se-ão sempre com os pacientes/clientes em Hospitais, Clínicas, Postos de Saúde, Instituições e Comunidade usuária, mediante convênio celebrado entre a FACSAL e aquelas Instituições. II – Da Organização Art. 4º - O estágio supervisionado será organizado sob a supervisão geral da FACSAL e da Coordenação do Curso de Fisioterapia. Art. 5º - Os estágios serão disponibilizados conforme convênios firmados entre as instituições e a FACSAL. Art. 6º - A Coordenação do Curso determinará o local dos mesmos, para atender a demanda. Art. 7º - Só terão validade curricular os estágios programados pela Coordenação do Curso de Fisioterapia. 193 c III – Da Avaliação e Aproveitamento Art. 8º - Nas atividades desenvolvidas no decorrer dos estágios, os alunos serão observados e orientados para aquisição de atitudes e hábitos imprescindíveis ao futuro profissional. Art. 9º - Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e as técnicas treinadas nos laboratórios específicos, serão completadas no campo de estágio, com a orientação contínua do Supervisor. Art. 10º - A avaliação do aproveitamento do estágio será feita através do acompanhamento contínuo e sistemático do progresso do aluno, levando-se sempre em consideração o perfil do profissional que se pretende formar. Art. 11º - O aluno que for reprovado em qualquer estágio, poderá realizá-lo outra vez, quando da composição de novos grupos, e somente na turma que iniciar os estágios. Art. 12º - A conclusão do curso, bem como a expedição do diploma, estão condicionados ao cumprimento integral e obrigatório da carga horária destinada ao estágio supervisionado curricular. IV – Do Estagiário Art. 13º - O estagiário deverá: IPortar obrigatoriamente, crachá de identificação da FACSAL; IICobrir os custos de transporte para o local designado para o estágio curricular; IIIApresentar-se devidamente uniformizado com calça comprida branca, blusa fechada, com manga e/ou camisa ou camiseta branca. § Único – Não é permitido o uso de bermuda, saia, blusa ou camiseta decotada: IV – Vestir-se com roupa comum, respeitando o pudor com avental e crachá, estágios específicos e/ou não hospitalares; V – Não portar telefone celular; VI – Não fumar nos locais dos estágios; 194 c VII – Recusar qualquer tipo de gratificação; VIII – Respeitar o Código de Ética em sua plenitude, destacando-se a discrição e o sigilo profissional, comentando ou discutindo qualquer ocorrência somente nas sessões de supervisão; IX – Acatar a composição e os horários de funcionamento estabelecidos no início dos estágios, admitindo-se mudanças, a critério das Coordenações e Direção dos Cursos; X – Recorrer ao Supervisor, no caso de problemas de interação grupal e, se necessário, à Coordenação do Curso de Fisioterapia; V – Das Disposições Gerais Art. 14º - Os estágios serão realizados conforme determinação da grade curricular dos cursos, não sendo permitidas antecipações. Art. 15º - Todo o material danificado pelo aluno em campo de Estágio, deverá ser reposto ou indenizado por ele à FACSAL, que providenciará a imediata reposição. Art. 16º - O Estágio Supervisionado não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estagiário estar segurado contra acidentes pessoais. Art. 17º - O prazo de inscrição para os estágios supervisionados será determinado pela Coordenação do curso. Art. 18º - A falta de qualquer documento e/ou foto no prontuário do aluno, desconsiderará o período de estágios realizado. Art. 19º - O prazo para entrega de relatórios/avaliações será determinado pelo Supervisor de cada estágio. O não atendimento implicará em reprovação no referido estágio. Art. 20º - Para realizar o estágio supervisionado o aluno deverá estar regularmente matriculado no curso. 195 c VI – Do Estágio Supervisionado Art. 21º - O aluno só poderá iniciar o estágio no início do módulo ou semestre, devidamente matriculado e inscrito, não podendo cumpri-lo, quando o mesmo já tiver iniciado. Art. 22º - As faltas serão repostas obrigatoriamente, até o limite de 02 (duas), para cumprimento da respectiva carga horária; a partir de 03 (três) faltas o aluno é considerado reprovado nos estágios, devendo reiniciar os mesmos no semestre seguinte, mediante matrícula regular. Art. 23º - Os estágios curriculares obrigatórios correspondem a todas as disciplinas componentes de cada ciclo com frequência e avaliação regulamentadas. Art. 24º - Ao alunos para freqüentarem qualquer estágio, não poderão ter dependência em disciplinas consideradas como pré-requisitos. Art. 25º - Os estágios serão realizados em horários pré-determinados, para os alunos regularmente matriculados. Eventuais estágios aos sábados, domingos e feriados serão obrigatórios. Art. 26º - Haverá o acompanhamento com a avaliação contínua abrangendo conhecimentos, habilidades e atitudes que se adquirem e se reforcem progressivamente. Art. 27º - A média mínima para aprovação nos estágios é 7,0 (sete inteiros). Art. 28º - Ao final de cada período de estágio, o aluno será submetido à avaliação, que indicará uma média final classificatória. 196 c Anexo III do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia Regulamentação das Atividades Complementares (ATC) I – Da Definição Art. 1 - São consideradas Atividades Complementares (ATC), de acordo com o curso de Fisioterapia da FACSAL, as seguintes modalidades: - Atividades desenvolvidas pelo Núcleo Interdicisplinar de Promoção e Atenção à Saúde (NIPAS); - Atividades do Programa Família Comunitária da Faculdade de Santa Luzia (PROFACSAL); - Programas e cursos de extensão presencial ou a distância oferecidos pela FACSAL ou outra Instituição de Ensino Superior reconhecida; - Atividades de extensão oferecidas pela FACSAL; - Estágios extra-curriculares; - Programas de iniciação científica; - Monitoria; - Participação em eventos científicos; - Presença em defesas de trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações e teses. II – Da comprovação dos créditos Art 2 - Para fins de integralização da carga-horária, as ATC deverão ser devidamente comprovadas. Art. 3 - São de responsabilidade do acadêmico a organização dos documentos e devido encaminhamento aos setores competentes para conferência. 197 c III – Da Carga Horária e Integralização dos Créditos Art. 4 - A carga horária para integralização dos créditos de ATC será de dez créditos no decorrer do curso, totalizando obrigatoriamente, 300 horas/aula, equivalentes a 100 pontos, distribuídos conforme as modalidades descritas nos parágrafos deste artigo. § 1 - Extensão: I – Participação nas etapas de elaboração, execução e/ou conclusão de projetos de docentes: 20 pontos; II - Participação nas etapas de execução de projetos e programas de docentes: 10 pontos III – Organização e ministrante de cursos: 10 pontos; IV – Ministrante de cursos organizados por docentes: 05 pontos; V – Participação em cursos presenciais ou à distância (mais de 40 h): 05 pontos por evento. § 2 - Estágio Extra-curricular: I – Com supervisão de professor da FACSAL: 10 pontos a cada 100 h (desprezam-se as frações); II – Com supervisão de profissional de instituição parceira da FACSAL: 10 pontos a cada 100 h (desprezam-se as frações); § 3 - Iniciação Científica: I - Participação nas etapas de elaboração, execução e/ou conclusão de projetos de docentes ou de pesquisadores associados: 20 pontos; II - Participação nas etapas de execução de projetos de docentes ou de pesquisadores associados: 10 pontos; III – Artigo publicado em revista indexada como co-autor: 20 pontos cada; IV– Artigo publicado em revista não indexada como co-autor: 10 pontos cada; V – Resumo em anais: 05 pontos cada. 198 c § 4 - Eventos Científicos: I – Organização: 10 pontos; II – Participação sem apresentação de trabalho: 03 pontos por evento; III – Participação com apresentação de trabalho: 06 pontos por evento; IV – Participação em mini-cursos e oficinas como ouvinte: 03 pontos por evento; V - Participação em mini-cursos e oficinas como ministrante: 05 pontos por evento; § 5 - Atividades de Representação Discente: I – No curso por período igual ou superior a 01 ano: 05 pontos; II –Conselhos, DCE ou Centro Acadêmico, por período igual ou superior a 01 ano: 10 pontos; § 6 - Monitoria: I – Remunerado: 0,5 pontos por hora/aula; II – Voluntário: 01 ponto por hora/aula; III – Presença como ouvinte nas defesas de Trabalhos de Conclusão de Curso, monografias, dissertações e teses da área: 03 pontos cada. Art. 5 - Em cada uma das modalidades não será computada pontuação que exceder a 40 pontos ao final do período, bem como será desprezado os pontos que ultrapassar de 100 ao final do curso, somados todas as modalidades. Art. 6 - O aluno deverá, ao final do curso, atingir uma média mínima para aprovação nas Atividades Complementares de 70 pontos. IV – Das Disposições Finais Art. 6 - A autorização de estágio extra-curricular em instituição ou clínica particular que não possui convênio específico com a FACSAL, deverá ser precedida de um ofício por parte da instituição ofertante, constando os seguintes dados: - Critérios de seleção; - Critérios de atuação: atividades a serem executadas, contemplando a etapa 199 c do curso que o aluno se encontra; - Critérios de avaliação; - Metodologia operacional didático-pedagógica; - Tópicos para estudo; - Bibliografia de apoio; - Nome e formação do profissional supervisor do estágio; - Termo de responsabilidade técnica. Art 7 - O estágio a que se refere o artigo 6 somente será autorizado após parecer conclusivo da coordenação do curso de Fisioterapia, mediante análise das informações prestadas pela instituição ofertante do estágio. Art. 8 - Concluído o estágio a que se refere o artigo 6, a instituição ou clínica em que se desenvolveu o estágio deve encaminhar à coordenação do curso, um relatório final sobre o aluno estagiário e a quantidade de horas-aula de estágio. O aluno também deve confeccionar um relatório sobre o estágio e encaminhá-lo à coordenação. 200 c ANEXO IV do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia Núcleo Interdisciplinar de Promoção e Atenção à Saúde - NIPAS INTRODUÇÃO O Núcleo Interdisciplinar de Promoção e Atenção à Saúde - NIPAS – será uma unidade da Faculdade de Santa Luzia, vinculada aos departamentos de Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física, Pedagogia e Sistema de Informação. O NIPAS será um centro de pesquisa e de atenção à saúde nos níveis primário, secundário e terciário e à qualidade de vida, que visará o atendimento da comunidade da cidade de Santa Luzia e região. A criação do NIPAS traduz o interesse da FACSAL em estabelecer uma estreita relação entre teoria e prática, bem como promover a competência profissional e a consciência crítica no desenvolvimento intelectual, na prática participativa, na multidisciplinaridade, na ética e na pesquisa. O NIPAS será concebido como um recurso educacional de prática profissional com o objetivo de potencializar os programas de aprendizagem. I - Do funcionamento do NIPAS Art 1º - Este núcleo será estruturado a partir da implantação de todos os cursos mencionados, e no propósito de otimizar suas atividades acadêmicas, contará com professores titulados, em regimes de 20 e 40 horas, devendo contar com o conjunto 201 c do corpo acadêmico da FACSAL, além de envolver, nas suas ações, profissionais e instituições de saúde conveniadas com a FACSAL. II - Das atividades do NIPAS Art 2º - Dentre as atividades que inicialmente serão desenvolvidas no NIPAS citam-se: § 1º - Desenvolvimento de plano de extensão desenvolvido em determinada comunidade do município de Santa Luzia menos favorecida em relação às necessidades humanas básicas. Assim, cada aluno acompanhará em média, cinco famílias dessa comunidade durante o curso, que funcionará como laboratório em situação de ensino-aprendizagem, com avaliações sistemáticas das condições de saúde do grupo familiar, dentro de um processo participativo. § 2º - Participação em macrocampanhas que têm por objetivo o diagnóstico precoce de enfermidades controláveis por ações de saúde e educativas. Tais campanhas caracterizam situações de ensino-aprendizagem e beneficiam a população, despertando sua consciência para o controle e prevenção de enfermidades. Por outro lado, possibilita ao aluno desenvolver habilidades em organização de eventos dessa natureza, com mensuração de resultados que servirão de base para a programação de outras iniciativas, ações de saúde e educativas da população e publicação de trabalhos científicos, caso os resultados obtidos sejam considerados de importante valor para a comunidade científica. § 3º - Criação de uma coluna em jornais da cidade de Santa Luzia e região com orientações básicas à comunidade, bem como panfletos e folders. § 4º - Elaboração, com docentes dos cursos envolvidos, intervenções socioeducativas aos moradores e portadores do agravo observado. A partir daí, será traçado um plano de ação para se trabalhar com esse contingente de pessoas, centrando atenção em aspectos como: mudança de hábitos, necessidade de exercícios físicos, informação sobre a doença (conceito, sintomatologia, prevenção de complicações, entre tantos outros). § 5º - Criação de oficinas para formação de agentes multiplicadores com os alunos dos vários cursos envolvidos, especialmente das áreas de saúde e educação, para atuarem com seus pares e na comunidade informando, promovendo educação preventiva e 202 c também formando agentes multiplicadores naquelas comunidades atendidas. Utilizando-se dos referenciais do campo da saúde coletiva, da educação popular e da inter e transdisciplinaridade, este trabalho será desenvolvido basicamente a partir dos processos grupais, especialmente com crianças, idosos, adolescentes e mulheres, assim como de assessoria às organizações comunitárias e sociais. § 6º - Oficinas culturais para montagem de peças teatrais destinadas à crianças carentes de creches e orfanatos, bem como, idosos de asilos regionais, visando resgatar a auto-estima dessas pessoas e ao mesmo tempo levar conhecimentos e informações referentes à saúde preventiva. § 7º - Implantação do Programa Família Comunitária de Santa Luzia em Fisioterapia Preventiva (PROFACSAL). O PROFACSAL tem como objetivo central desenvolver ações de prevenção e promoção de saúde e educação em saúde, sobre a forma da Saúde Coletiva, no âmbito dos diversos campos de atuação Fisioterapêutico, junto à comunidade de Santa Luzia e imediações. O programa congregará vários projetos, e contará com a participação do corpo discente e docente da FACSAL. O público alvo será captado por contato direto nas diversas comunidades e ou categorias de agremiações, associações, sindicatos, clubes, postos de saúdes, igrejas onde possa e se faça necessário. As ações serão realizadas por alunos do sétimo e oitavo período do Curso de Fisioterapia, sob o treinamento e acompanhamento do professor responsável (Vide Anexo I). § 8º - Criação do Portal da Saúde, composto de um banco de dados interligado a um Web Service, que permite catalogar e armazenar todos os dados das pessoas atendidas pelos projetos e campanhas, permitindo uma análise e pesquisa por parte de várias áreas da faculdade, tais como, fisioterapia, educação física, enfermagem, administração etc, além de informações educativas a comunidade. Art 3º - Ainda dentro dos programas curriculares alternativos de integração instituição/ comunidade em termos da prevenção e promoção da saúde, o NIPAS realizará e/ou viabilizará a participação dos alunos em atividades como: § 1º - Semana de eventos científicos - apresentações orais e em pôsteres e dos trabalhos de pesquisa dos alunos da FACSAL e de outras instituições de ensino; § 2º - Ações comunitárias diversas, mutirões; 203 c § 3º - Ações direcionadas especificamente para a assistência ao idoso, gestantes e portadores de deficiência fisíca; § 4º - Programas institucionais de iniciativa dos órgãos públicos voltados para atenção à saúde materno-infantil; saúde do adulto e idoso; saúde mental, saúde escolar; III - Dos objetivos Art 4º - O trabalho do NIPAS terá como objetivos: § 1º - Potencializar os programas de aprendizagem, uma vez que possibilitará estreita relação entre a teoria e a prática. § 2º - Promover trabalhos e pesquisas interdisciplinares entre os vários cursos envolvidos e a comunidade; § 3º - Criar vínculos entre a FACSAL e a comunidade, estendendo o atendimento e o direito à saúde e a melhoria da qualidade de vida a todas as comunidades carentes dos cuidados considerados básicos; § 4º - Propiciar ao aluno a oportunidade de aplicar a teoria na prática, bem como, receber orientações de um profissional qualificado diante de um caso clínico desconhecido, preparando-o, dessa forma, para o mercado de trabalho. § 5º - Desempenhar um papel social junto as classes sociais menos favorecidas de Santa Luzia e região. IV - Da coordenação Art 5º - O NIPAS possuirá um coordenador, que poderá ser um docente de uma das áreas do conhecimento que participam do núcleo, com graduação mínima de mestrado, devidamente designado pela FACSAL. V - Das atribuições do coordenador Art 6º - Compete ao coordenador do NIPAS: §1º - Acompanhar todas as atividades que forem desenvolvidas pelo NIPAS, realizando avaliações constantes no intuito de se buscar o crescimento do núcleo como um todo. § 2º - Participar ativamente de todos os eventos que forem desenvolvidos pelo NIPAS. 204 c § 3º - Elaborar um relatório semestral para o diretor da FACSAL e um bimestral para os respectivos coordenadores dos cursos envolvidos. § 4º - Realizar a interação entre os projetos de várias áreas do conhecimento, de modo que as pesquisas, projetos, programas e demais trabalhos desenvolvidos tenham caráter multidisciplinar. § 5º - Incentivar a publicação em revista científica, periódicos, papers e outras fontes de publicação, dos trabalhos e pesquisas desenvolvidos pelos cursos que acompanham o núcleo. ANEXO V do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia Programa Família Comunitária de Santa Luzia em Fisioterapia Preventiva – PROFACSAL INTRODUÇÃO A evolução do conceito de saúde, decorrente de reflexões e vivências que pouco a pouco vão sendo apropriadas pelo conjunto da sociedade, engloba hoje questões referentes ao ambiente, ao grau de desenvolvimento sócio-cultural, à possibilidade de renda e trabalho, à redução da violência, à organização do trânsito, entre outros, superando o conceito originário de saúde que desencadeou as ações tradicionais da saúde pública. Essa "nova complexidade" é anunciada na Constituição da República, em seus artigos 196 e 198. Artigo 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Artigo 198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 205 c II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III – participação da comunidade. As idéias de comunidade saudável, cidade saudável e outras que procuram aplicar o conceito ampliado de saúde a uma realidade concreta (bairro, cidade, região) têm nas organizações de saúde internacionais (OPAS/OMS) seus principais animadores e divulgadores. A tentativa de resgate pelas comunidades de parte da responsabilidade por conservar e promover sua própria saúde, juntamente com a busca de instrumentos de ação que permitam a elas assumir e exercer essas responsabilidades, decorre da noção de que não é a ação individual nem sobre o indivíduo que elevará o nível de saúde das pessoas, se tomarmos como quadro referencial o conceito de saúde ampliado. O envolvimento da Instituição de Ensino Superior (IES) com novas práticas sociais e modelos de desenvolvimento sustentado, através de projetos de extensão que incorporem alunos e professores das diferentes áreas, torna-se crucial para que a vivência dos futuros profissionais e a reflexão dos docentes vá tecendo, em conjunto com a sociedade, novos referenciais na direção de uma organização de ações e estruturas de assistência e serviços públicos que superem com vantagem o contexto atual das políticas sociais, principalmente nos locais onde as condições de vida são dramáticas. Neste contexto, a Faculdade da Cidade de Santa Luzia (FACSAL), desenvolverá, por meio de seu Curso de Fisioterapia, o Programa Família Comunitária de Santa Luzia em Fisioterapia Preventiva (PROFACSAL). A Fisioterapia Preventiva constitui-se de métodos e técnicas utilizados na saúde pública e atuação preventiva do fisioterapeuta nos diferentes níveis de atenção à saúde, seja a nível individual ou coletivo. O PROFACSAL tem como objetivo central desenvolver ações de prevenção e promoção de saúde e educação em saúde, sobre a forma da Saúde Coletiva, no âmbito dos diversos campos de atuação Fisioterapêutico, junto a comunidade de Santa Luzia e imediações. O PROFACSAL congregará vários projetos, e contará com a participação do corpo discente e docente da FACSAL. O público alvo será captado por contato direto nas 206 c diversas comunidades e ou categorias de agremiações, associações, sindicatos, clubes, postos de saúdes, igrejas onde possa e se faça necessário. As ações serão realizadas por alunos do sétimo e oitavo período do Curso de Fisioterapia, sob o treinamento e acompanhamento do professor responsável. OBJETIVOS Difundir informações despertando e estimulando a comunidade a redefinir conceitos e ações com o cuidado da sua saúde, objetivando a melhoria da qualidade de vida e a prevenção de quadros mórbidos específicos além dos projetos de ação preventiva e de atenção básica à saúde. Tendo o Programa um importante papel social levando informações de saúde à comunidade, a fim de reduzir os índices dos problemas de saúde, ele também visa incentivar os alunos envolvidos a estudar profundamente o assunto proposto, realizar pesquisas analisando os dados coletados por meio de questionários, apresentar palestras para a comunidade e em eventos científicos, além de produzir artigos científicos a respeito das pesquisas realizadas e experiências adquiridas. O PROFACSAL é composto pelos seguintes Projetos: 1) PREVENÇÃO DE DORES NAS COSTAS - PDC As dores de coluna são a segunda maior causa de procura por serviços médicos. Porém, nem todas as causas das dores de coluna vertebral apresentam uma causa patológica com danos reais e permanentes as estruturas. A sintomatologia, em grande numero de ocorrências, advém de posturas e tensões musculares e emocionais. A adequação postural exerce um fator significativo na dor e vice-versa, Fonseca (2002). Nos últimos vinte anos, o avanço tecnológico e as mudanças nas formas de exercer as atividades do dia-a-dia vêm colocando as algias de coluna como um dos grandes 207 c males que acomete o homem. OBJETIVOS Atuar na forma da Fisioterapia Preventiva e levar informações e orientações, sobre as dores e desconforto originário da coluna vertebral, popularmente classificada como “Dor nas Costas”, que possam estar nas origens musculoesqueléticas, posturais e que envolva atividades gerais. Informando, através de palestras e vivências, sobre posturas correta e a forma mais adequada de realizar atividades cotidianas favorecendo para que muitos dos sintomas e quadros lesivos a saúde da população possam ser evitados. 2) PREVENÇÃO E ORIENTAÇÃO POSTURAL EM ESCOLAS - POPE O hábito da criança se manter em posturas erradas, usando material escolar pesados e de forma inadequada, na fase de crescimento, pode resultar em alterações das estruturas da coluna vertebral levando à problemas posturais e conseqüentemente dores na fase adulta. As atividades em tarefas sentadas são apontadas como causas de muitos sintomas e também pode levar à adaptações posturais no adulto. Para manter-se sentado por longo período é necessária uma solicitação física considerável que gera tensões por todo corpo. As posturas desarmônicas, tanto as permanentes pessoais, quanto aquelas momentâneas adotadas durante alguma atividade, podem gerar tensões e provocar dor ou outros sintomas desagradáveis. 208 c OBJETIVOS Este projeto tem o objetivo promover ações de Promoção de Saúde e Prevenção, através da Educação em saúde juntos aos professores e alunos do ensino fundamental. Levar informações e orientações sobre a postura de forma que possibilitem e estimule as crianças a participarem de forma ativa do cuidado com a própria saúde. Disponibilizar a alunos, professores, corpo técnico e administrativo informações que promovam o conhecimento sobre a saúde da criança em geral e sobre as questões físico-posturais que envolvam prioritariamente as necessidades da atividade escolar. Orientar, ensinar sobre as questões da saúde física, sobre posturas e atividades como sentar, escrever, carregar mochilas etc. As ações serão realizadas através de apresentação de palestra, vivência prática, distribuição de folders, cartilhas educativas para colorir, teatros e brincadeiras, cartazes, questionários, avaliação postural, etc. 3) PREVENÇÃO DE QUEDAS E ACIDENTES NA TERCEIRA IDADE - PQUATI A ocorrência de queda já é hoje reconhecida como o maior risco à saúde das pessoas da terceira Idade por serem desencadeantes outros condicionantes mórbidos que aumentam o índice de morbi-mortalidade dessa população. As informações e orientações que a Fisioterapia pode fornecer a essa população, auxiliam na compreensão dos fatores que contribuem para o risco e a ocorrência de 209 c quedas e ensinam recursos simples que podem ser utilizados durante o cotidiano para que, de posse desse conhecimento, os indivíduos tornam-se mais capazes de exercer um maior controle sobre os riscos e assim diminuir ou evitar a ocorrência de quedas e acidentes. OBJETIVO Promover ações de Promoção de Saúde através da Educação em saúde que forneçam orientações, informações e um treinamento rápido, como conhecimento do funcionamento da dinâmica corporal, da postura e meios e recursos cinesioterápicos e ergonômicos para melhor gerenciar as dificuldades cotidianas que podem gerar acidentes e quedas com objetivo de prevenir a ocorrências Acidentes e Quedas na Terceira Idade. As ações serão realizadas através de apresentação de palestra, vivência prática, distribuição de folders, teatros e brincadeiras. 4) FISIOTERAPIA NA SAÚDE DAS FAMÍLIAS - FSF O conceito de saúde da OMS define que a saúde é o maior recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal e importante dimensão da qualidade de vida. O maior envolvimento do aluno com a realidade social, gera uma percepção diferenciada dos fatos e a constatação da dificuldade das ações de saúde, proporcionando o surgimento de novos paradigmas no campos da saúde. De acordo com Almeida Filho (2000), a saúde é um sistema complexo de processos adaptativos com distintas fases hierárquicas e o profissional de saúde deve ser capaz de lidar e intervir neles a fim de contribuir para a promoção de saúde e o bem estar social interagindo com nas praticas da vida. 210 c OBJETIVO Promover ações de Promoção de Saúde Educação e Prevenção, dentro das ações Fisioterapêuticas, junto às famílias e a comunidade de Santa Luzia, através dos Postos Municipais de Saúde e dos Programas de Saúde da Família (PSF) , capacitando ao aluno a trabalhar com os conceitos de Fisioterapia em Saúde Coletiva podendo vivenciar e exercitar ações de cunho e responsabilidade social. CONCLUSÃO A educação é um elemento constituinte do novo modelo de desenvolvimento que estamos construindo no Brasil. Ela é vital para romper com a histórica dependência científica, tecnológica e cultural de nosso país e consolidar o projeto de nação democrática, autônoma, soberana e solidária. Democratizar é construir de maneira participativa um projeto de educação de qualidade social, que promova o exercício pleno da cidadania. Profundamente inseridas na sociedade civil e com uma gestão democrática e participativa, as universidades e as instituições públicas e privadas devem produzir, de forma concertada, uma nova estrutura organizativa que dê sustentação para os desafios presentes e futuros do ensino superior em nosso país. Implantando este programa, a FACSAL busca construir de maneira participativa um projeto de educação de qualidade social, que promova o exercício pleno da cidadania, propiciando o seu corpo discente e docente uma profundamente inserção na comunidade que co-habitam, cumprindo assim o papel social da IES. 211 c Anexo VI do Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia da FACSAL Normatização da Clínica Escola da Faculdade de Santa Luzia I – Dos Objetivos Art. 1 - A Clínica Escola de Fisioterapia da FACSAL (CEFF) visa o atendimento da população carente da Cidade de Santa Luzia e cidades circunvizinhas. Art. 2 - A CEFF busca, também, proporcionar oportunidades aos discentes de colocar em prática o conhecimento adquirido nos seis primeiros períodos, além de conhecer casos clínicos nas diversas áreas específicas de Fisioterapia, auxiliando na formação de um profissional que utilize métodos e esquemas organizacionais na sua rotina profissional diária, e que também seja inovador e criativo na busca de melhores soluções profissionais. II – Da Metodologia Operacional Art 3 - Os pacientes serão selecionados de acordo com a ordem de inscrição, exceto 212 c em casos emergenciais, em que o paciente terá prioridade sobre os demais. Art. 4 - O paciente deverá apresentar no momento de sua inscrição um pedido médico. Art. 5 - O discente para participar da CEFF deverá ter concluído todas as disciplinas consideradas como pré-requisito para a realização do estágio, conforme projeto pedagógico do curso. Art. 6 - O discente deverá elaborar seu próprio plano de tratamento, que será supervisionado por um docente da FACSAL, assim como todo o atendimento, além de preencher uma ficha padrão de atendimento ao paciente, após cada sessão fisioterápica, em que registrará as técnicas utilizadas, bem como o avanço apresentado pelo paciente. Art. 7 - O discente deverá apresentar no final de cada estágio um relatório descrevendo todas as atividades que realizou, destacando aspectos positivos e negativos, dificuldades e sugestões, para análise e avaliação da coordenação do curso. Art. 8 - O docente supervisor deverá elaborar um relatório sobre as atividades de cada estagiário, descrevendo os pontos positivos e negativos do discente, assim como, sua evolução profissional após o estágio. III – Do Registro Art. 9º - O registro, controle e acompanhamento dos pacientes serão realizados através de um aplicativo informatizado pelos alunos do curso de sistemas de informação. IV - Do Funcionamento Art. 10 - A CEFF funcionará de 08:00 h às 12:00 h e de 14:00h às 18:00 h. 213 c Art. 11 - A CEFF funcionará no Campus da FACSAL de Santa Luzia. V – Da Participação do Estagiário Art. 12 - O discente estagiário deverá ter no mínimo 70% de presença em cada área para aprovação. Art. 13 - O discente que não obtiver 70% de frequência, não entregar os relatórios especificados no artigo 7, dentro do prazo estabelecido pelo docente supervisor, será reprovado e deverá repetir o estágio no semestre seguinte. Art. 14 - Em cada área de estágio, o estagiário deverá apresentar um seminário referente aos casos clínicos atendidos, devidamente embasados em literatura específica, onde associará a teoria a prática aplicada. VI – Das Disposições Finais Art. 15 - Para cada quatro estagiários, haverá um docente supervisor. Art. 16 - O supervisor deverá ser um docente da FACSAL com especialização na área. 214 c 215