avaliação da indução do diabetes tipo 1 através da
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avaliação da indução do diabetes tipo 1 através da
AVALIAÇÃO DA INDUÇÃO DO DIABETES TIPO 1 ATRAVÉS DA ADMINISTRAÇÃO DE STREPTOZOTOCINA EM RATOS ZANETTI, A. P.2 ; ARAUJO, R. R. R1 ; RUBERTI, M. 2; SOUSA. M.D 3; STACHMACHADO, D. R.3 1 Universidade Paulista UNIP – Limeira; 2 Universidade Paulista UNIP – Campinas; Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP – SP. Email: [email protected] 3 O Diabetes mellitus tipo I normalmente aparece durante a infância ou adolescência, entre os 11-13 anos de idade e corresponde de 5% a 10% dos pacientes. Esta doença de etiologia autoimune é resultante da destruição seletiva das células β pancreáticas que levam à perda da capacidade da secreção de insulina. Esta incapacidade na produção da insulina resulta em severas desordens metabólicas uma vez que afeta o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos. Experimentalmente o diabetes pode ser induzido por várias drogas diabetogênicas como a estreptozotocina. Deste modo, foi objetivo deste trabalho estudar a indução e o desenvolvimento do diabetes através do uso da estreptozotocina em ratos. Foram utilizados ratos (Rattus norvegicus, Albinus, Wistar), machos, adultos, com 11 semanas de vida, os quais foram divididos em dois grupos ( 5 animais/grupo). O diabetes foi induzido, por tratamento com estreptozotocina (STZ), na dosagem de 65mg/Kg de peso do animal, diluído em 0,3ml de tampão citrato 1,0M, pH 4,4, administrado por via intraperitoneal, em três doses com intervalo de sete dias. A indução do estado diabético foi monitorada semanalmente através do nível de glicosúria utilizando a fita Glucotest, enquanto a glicemia foi avaliada em intervalos regulares utilizando Accu-Chek Active realizado segundo as instruções do fabricante. A média da glicemia dos animais controle é de 86 dl/ml enquanto os animais inoculados com STZ apresentavam concentração glicêmica de 511 dl/ml e foram considerados animais diabéticos. Além disso, as inoculações com STZ levam a uma redução de tamanho, peso e perda de massa corpórea gradativa em comparação aos animais controle a qual, contudo, é significativa somente após a terceira dose. A média de tamanho e peso dos animais controle é de 23,7 cm e 470 ± 54,4 g, enquanto o animais diabéticos são menores, tem em média 21, 8 cm comprimento e pesam 226 ± 24,6g , respectivamente. Os animais diabéticos apresentam outras alterações como redução na gordura epidimal (6,3 g± 2,5 animais controle / 0,43 g ± 0,15 animais diabéticos) e na gordura subcutânea (6,4 g± 2,5 animais controle / 0,62 g ± 0,40 animais diabéticos) e não possuem gordura retroperitoneal (8,95 g± 3,3 animais controle). Como mostram os nossos resultados a caracterização clássica do diabetes foi obtida pelo tratamento da estreptozotocina. Os animais tratados além de apresentarem um aumento dos níveis glicêmicos, desenvolveram todos os sintomas clínicos característicos da patologia, como falta de ganho ponderal, e poliúria, redução no ganho de peso e tamanho. Palavras-chave: Hiperglicemia; diabetes; estreptozocina.
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