RELATÓRIO DA COOPERAÇÃO SUL-SUL NA IBERO
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RELATÓRIO DA COOPERAÇÃO SUL-SUL NA IBERO
RELATÓRIO DA COOPERAÇÃO SUL-SUL NA IBERO-AMÉRICA 2015 O Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2015 consolida-se como uma ferramenta imprescindível para a visibilidade e a gestão da cooperação sul-sul na qual a região participa, e estabeleceu a sua liderança internacional nesta modalidade de cooperação para o desenvolvimento. Além disso, o Relatório serviu de fórum de reflexão e de alto-falante para os máximos responsáveis da cooperação da região, para ir construindo uma posição comum iberoamericana em torno da cooperação sul-sul e da agenda internacional da cooperação para o desenvolvimento. O Relatório dotou os países de uma inovadora, útil e imprescindível ferramenta de gestão que contribuiu para o fortalecimento das capacidades institucionais e metodológicas dos países ibero-americanos. Resultados gerais • Ratifica-se o crescente e intenso dinamismo da Ibero-América no âmbito da cooperação sul-sul: Em 2013, executaram-se 576 projetos e 399 ações entre os 19 países da América Latina. • 35% da cooperação sul-sul fortaleceu capacidades de caráter social, especialmente na área da saúde. • Um terço (29%) teve uma orientação econômica, promovendo setores produtivos, entre os quais se salienta o agropecuário (53% desses mesmos projetos). • Entre os projetos centrados no ortalecimento das instituições governamentais (13,6%), destacam-se os orientados para as políticas e para a administração pública, o desenvolvimento legal e judicial, a segurança pública e nacional e os direitos humanos. • Foi significativa (11,4%) a cooperação destinada a gerar e melhorar as condições de funcionamento das economias nacionais através da promoção das infraestruturas e serviços econômicos. • Outras dimensões (cultura, gênero e desenvolvimento), assim como o meio-ambiente, mantiveram uma participação relativamente menor (6,7% e 4,3%, respetivamente). Que vantagens tem a cooperação sul-sul? • Dá a oportunidade de assumir um papel dual dos países que participam neste formato, tanto como ofertantes como receptores de cooperação, em função das necessidades e dos objetivos de desenvolvimento partilhados que forem identificados. • O Relatório responde à necessidade de sistematizar e conhecer a cooperação sul-sul dos países que estão a participar. • Ao ser um exercício intergovernamental e horizontal, reforçam-se a integração e as alianças entre os países ibero-americanos. Em que medida é que a América Latina se destaca na cooperação sul-sul? • As oito edições do relatório ratificam o crescente e intenso dinamismo da região no âmbito da cooperação sul-sul, com a América Latina a desempenhar um papel de protagonista no novo auge da cooperação sul-sul a nível global. • O próprio Relatório contribuiu para esse auge, ao ter intensificado as relações de colaboração, integração e de alianças entre os 22 países membros da Conferência Ibero-americana.. Como surge o Relatório? • O Relatório nasce de um pedido dos próprios países ibero-americanos em 2007, no quadro dos esforços por alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e do debate pela substituição dos ODM pelos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a partir de 2016. • O Relatório envolve os 22 países que formam a região e a SEGIB no aspeto técnico e também no aspeto político. Oferece um panorama cada vez mais completo da cooperação sul-sul na qual a região participa, assim como uma contextualização do que aconteceu no quadro da cooperação tradicional. • Desde 2009, o Relatório acompanha todo este exercício com uma reflexão dos responsáveis governamentais da cooperação em torno da Ibero-América, a cooperação sul-sul e os seus papéis na nova Agenda Pós-2015. Com que é que o Relatório contribuiu? • O Relatório deu visibilidade à cooperação sul-sul realizada pela região, estabelecendo a sua liderança na matéria. Para dentro, valorizou a cooperação sul-sul, perante outras áreas tradicionais da cooperação para o desenvolvimento, que por vezes recebem maior atenção e reconhecimento. • Num aspeto concreto, contribuiu para o fortalecimento das capacidades, institucionais e metodológicas dos países ibero-americanos, fomentando que hoje a maior parte dos países da região tenham sistemas de avaliação deste tipo de cooperação. • O Relatório serviu como fórum de debate e reflexão, permitindo construir visões e posições ibero-americanas, tanto sobre a cooperação sul-sul, como sobre diferentes aspetos da agenda de cooperação internacional para o desenvolvimento. A Secretaria Geral Ibero-americana é o órgão permanente de apoio à Conferência de Chefes de Estado e de Governo na preparação das Cúpulas Ibero-americanas e encarregado de levar a cabo os mandatos que derivam das Cúpulas e Reuniões Ibero-americanas. Trabalha com 22 países ibero-americanos para conseguir o fortalecimento da comunidade ibero-americana, promovendo a cooperação na educação, na coesão social, na inovação e na cultura nos países de língua hispânica e portuguesa na América Latina e na Península Ibérica. Desde 2014, Secretária Geral Ibero-americana é a costarriquenha Rebeca Grynspan. Contato para os meios de comunicação: Marcelo Risi [email protected] Tel. +34 91 5901980 Mv. +34 629317991 www.facebook.com/SEGIB @SEGIBDigital Para mais informação: http://SEGIB.org/
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