jornal fonte – março/2013

Transcrição

jornal fonte – março/2013
CENTENÁRIO DO
CONTESTADO
DIOCESE DE CAÇADOR
O SOL VOLTOU
A BRILHAR NA
PÁSCOA
ANO XV
Nº 174
A cada dia ressurge, no horizonte, o sol
Que nos aquece, que nos dá o calor
E faz brotar a semente com a luz
Que nos guia para a vida
O sol da Páscoa aquece o nosso interior
Derrete o gelo do nosso coração
Imitar Cristo, renascendo de nós mesmos
MARÇO
2013
DESTAQUES
Celebração para o
Dia Internacional
da Mulher
Pág 05
Para os órfãos, Cristo ressuscitou como pai
Para os jovens, como companheiro de jornada
Para os migrantes, como luz nos caminhos da vida
Dia Mundial da
Água
Pág 07
Cristo ressuscitou! Ressuscitou para todos!
Para o pobre, para o rico
Para o doente e para o sadio
Para a família, como o sol de esperança
Para o mestre, como guia e pastor
Para o cristão, como irmão
Para as nações, como portador da paz
Para a Igreja, como guia
Para as crianças, como protetor
E para você, Ele ressuscitou
Como o Anjo Fiel
Que nesta Páscoa, cada um de nós comungue
O desejo de Renascer na Fé e no Amor
Fortalecendo a esperança de que vale a pena Viver!
Pe. Marcelo Rossi
semeandocatequese.blogspot.com.br
Campanha da
Fraternidade
2013
Julgar e Agir
Págs 08 e 09
Celebrações na
Iniciação Cristã
Pág 12
CartaSus
O Secretariado Diocesano de Pastoral e a Equipe de
Colaboradores do Jornal Fonte
desejam a você, leitor, uma Feliz e Iluminada Páscoa!
Pág 13
Igreja
2
a
EDITORIAL
E
ntramos no mês de março sem Papa.
Mas a Igreja continua sua missão de
semear paz, amor, harmonia e luz ao
mundo. O Espírito Santo, que conduz a Igreja,
iluminará os cardeais para que o Pastor
surja no meio dos Cardeais que nasceram
de uma família, gerada por uma mulher. O Espírito Santo se
faz presente na história da humanidade, mesmo sendo santa e
pecadora. Cabe aos humanos de boa vontade fazer prevalecer a
graça do bem, da harmonia e não deixar espaço ao mal. Cada
um fazendo sua parte, haverá uma sociedade iluminada pela
força do Espírito de Deus e tudo se renova. Renova a Igreja,
a sociedade, a família, a vida de cada ser humano. Renova a
minha vida, a sua vida e a vida de toda a comunidade. Junto
à expectativa da nomeação do novo Papa, somos convocados
a aprofundar a nossa fé na Igreja que continua sendo o sinal
da presença de Deus na história da humanidade. Essa Igreja,
que Cristo pediu para que Pedro a conduzisse na busca da
unidade em espírito fraterno e colegiado. Nossas preces devem
a missão dos cristãos leigos na Igreja e na sociedade. Nossas
pastor revigore as decisões do Concílio Vaticano II e tenhamos
uma Igreja renovada, animada, que dê respostas às angústias e
às esperanças do mundo atual.
Dentro do Tempo Quaresmal, aproximando-nos da Páscoa
do Senhor, queremos avaliar nossa vida, nossos sonhos e metas.
A temática da juventude é favorável para abrirmos mais espaços
para a nossa juventude, na Igreja ou na sociedade. É missão
da Igreja e da sociedade favorecer para que a juventude possa
fomentar bons sonhos, acreditar na vida e defender a vida com
amor, com dignidade e com muito respeito. Não vivemos por
acaso: somos frutos do amor incondicional de Deus. A vida deve
ser avaliada, projetada, animada e construída. A Quaresma nos
propicia um grande exame de consciência e uma retomada das
atitudes amortecidas. Examinar a consciência diante de Deus,
é penetrar no espaço sagrado da existência, local único, que
somente cada indivíduo é capaz de atingir.
Que as mensagens deste jornal ajudem cada leitor a fazer
esse itinerário para dentro de si mesmo e a destacar as coisas
positivas da vida, fazendo com que elas cresçam, evoluam e
possam podar as coisas prejudiciais, para queimá-las, extinguilas, tornando a vida a fonte do amor incondicional, como Cristo
nos amou profundamente.
Saudemos a mulher, criatura feita à imagem e semelhança
de Deus, que nos gerou, que são as primeiras colaboradoras
do Deus Pai Criador. O dia 8 de março seja lembrado para
fortalecer a dignidade da mulher e para rezar por todas as
mulheres exploradas, deprimidas, sofredoras e para enaltecer a
mulher que gera vida, ama a vida e cuida da vida.
Boa leitura. Que a alegria pascal nos seja favorável para
o fortalecimento da nossa Fé. Deus abençoe e sua vida seja de
muitas alegrias todos os dias, com a Graça de Deus.
EXPEDIENTE
Dom Frei Severino Clasen, OFM
Bispo de Caçador
Jornal de Circulação Interna - Tiragem: 15 mil exemplares
MITRA DIOCESANA DE CAÇADOR
Rua Mafra, 235 - Bairro Bom Jesus - C.P. 227 - CEP: 89.500-000 - Caçador - SC
EDITORIAL: Coordenação Diocesana de Pastoral
FONE/FAX: (49) 3563-2045
e-mail: [email protected]
DIAGRAMAÇÃO: Felipe Pelegrinello Caipers ([email protected])
JORNALISTA RESPONSÁVEL - PE. DR. GILBERTO TOMAzI – MTB: 38945
IMPRESSÃO: Diário Catarinense
MARÇO
2013
BENTO XVI – A IGREJA SE RENOVA SEMPRE
C
om a anunciada renúncia de
Bento XVI à Sé de Pedro, para
o dia 28 de fevereiro, abriramse as comportas para a tempestade de
avaliações, profecias, críticas, elogios
2013). A imprensa, escrita, falada e
televisada, tem compromisso com o
instante da notícia, e cada vez mais.
A rapidez da comunicação,
porém, oferece oportunidade para se
destilar o veneno da maledicência, do
instinto anticatólico, da ambiguidade,
frente ao presumido fracasso de Bento XVI.
e teólogo, desde 1981 era o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que alguns gostam
Igreja Católica. Por ele passaram as denúncias a respeito de ambiguidades teológicas, desvios
de comportamento, movimentos com tendências heréticas ou cismáticas.
consciência de sua condição única. Queriam que Bento XVI completasse o ciclo pontifício,
iniciado em 1978 com João Paulo II, e que agora é encerrado em suas linhas principais.
Ratzinger
ação concreta. Queria apenas ser teólogo, e teve de aceitar ser Papa numa hora de turbulência
na política internacional, do terrorismo, das primaveras árabes, do secularismo da Europa, de
crises na vida católica, no diálogo ecumênico e inter-religioso do relativismo moral.
O Sucessor de Pedro na Barca de Pedro
Fruto de seu caráter e formação cristã, Bento XVI não ocultou os problemas, pois
mártir, testemunha da justiça, da solidariedade, respeitosa das consciências, Igreja de santos; e
as consequências de sua estrutura visível, ultimamente dando um espetáculo doloroso de maus
costumes, calúnias, jogos de poder, ambições sem freio, violências. Bento XVI teve diante dos
olhos a grandeza dos discípulos de Cristo espalhados por toda a terra e a pequenez de cristãos
que traem o compromisso do discipulado, espalhando escuridão ao invés de serem luz do
mundo, sal da terra.
legislação dura. Por onde andou, recebeu vítimas dessa violência, pediu perdão em seu nome.
Bispos omissos/envolvidos tiveram de renunciar, fato raríssimo na história. É claro, o Papa
não pode prender ninguém. Rompeu as conversações com os Tradicionalistas, ao não ver neles
a disposição para aceitarem o Concílio. Trouxe para a administração do Banco do Vaticano
homens de comprovada competência internacional. Aceitou as exigências bancárias da União
o que mexeu com interesses escusos. Sua última nomeação foi exatamente para esse Banco.
O ponto de partida do julgamento da grande imprensa é, também, o pensamento de muitos
católicos: a Igreja é uma grande estrutura e o Papa é seu administrador. Bento XVI falou aos
padres romanos em seu último encontro: “A Igreja não é uma estrutura. Ela é constituída pelos
O Vaticano é um País com meio quilômetro quadrado, 960 habitantes, três mil funcionários
e com relações diplomáticas com 213 estados e organismos. Uma máquina complicada, pesada,
cercada de santidade e de sombras. E o Papa tem de conduzir, como bom pastor, 1,2 bilhão de
católicos espalhados pelo mundo. Nessa imensa tarefa não se podem esperar ações unilaterais,
correndo-se o risco do cisma, do naufrágio. Evidente que faz sentido a pergunta: é necessário
esse envolvimento político e administrativo no coração da Igreja? Não se estaria na hora de
uma organização pastoral colegial, de uma Igreja pobre, falando com a voz dos leigos, homens
e mulheres, dos pobres?
Joseph Ratzinger trabalhou para que a Igreja mostrasse ao mundo a face resplandecente de
Cristo e não escondeu sua face sofredora, machucada pelos nossos pecados. “A Igreja de Bento
XVI é de fé cristã. Não fé genérica, nem abstrata ou ideológica, mas fé numa pessoa concreta
e histórica, Jesus de Nazaré, a quem se decide seguir livremente. N’Ele permanece a síntese
perfeita do amor de Deus pelo homem que os crentes devem traduzir em amor real e concreto
Bento XVI, no domingo, dia 10 de fevereiro, postou no Twitter
potência da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas sua graça nos transforma e
Pe. José Artulino Besen
pebesen.wordpress.com
MARÇO
Evangelização
2013
ANO DA FÉ
3
JEJUANDO PARA UMA MAIOR LIBERDADE
Continuamos, nesta edição, a publicação da Carta Apostólica sob
com a qual se proclama o Ano da Fé. Boa leitura!
11.
Para chegar a um conhecimento sistemático da
fé, todos podem encontrar um subsídio precioso
e indispensável no Catecismo da Igreja Católica.
Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II. Na Constituição apostólica Fidei Depositum – não sem
razão assinada na passagem do trigésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II – o Beato João Paulo II escrevia:
“Este catecismo dará um contributo muito importante à obra de
para o ensino da fé e, por isso, instrumento válido e legítimo ao
É precisamente nesta linha que o Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos
conteúdos fundamentais
da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de
fato, sobressai a riqueza
de doutrina que a Igreja
acolheu, guardou e ofereceu durante os seus
dois mil anos de história. Desde a Sagrada
Escritura aos Padres da
Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente
dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé.
Na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes
temas da vida diária. Repassando as páginas, descobre-se que o
que ali se apresenta não é uma teoria, mas o encontro com uma
fé, vem a explicação da vida sacramental, na qual Cristo está
presente e operante, continuando a construir a sua Igreja. Sem
porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos.
Na mesma linha, a doutrina do Catecismo sobre a vida moral
a fé, a liturgia e a oração.
12. Assim, no Ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão devidei a Congregação para a Doutrina da Fé a redigir, de comum
acordo com os competentes Organismos da Santa Sé, uma Nota,
através da qual se ofereçam à Igreja e aos crentes algumas ineste Ano da Fé ao serviço do crer e do evangelizar.
De fato, em nossos dias mais do que no passado, a fé vê-se
sujeita a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa
mentalidade que, hoje de uma forma particular, reduz o âmbito
cas. Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possíambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade.
Fonte: www.vatican.va
A
Igreja administra, de acordo com a Liturgia, o tempo que lhe é dado por Deus neste
celebrar a sua principal solenidade, que é a Páscoa da Ressurreição. De fato, a partir da
determinam todas as outras solenidades e festas do Ano Litúrgico. Assim, na quarta-feira,
13 de fevereiro, iniciamos com a sóbria e solene Celebração das Cinzas, o tempo sagrado da
as festas pascais.
Nestes quarenta dias, vem a tona uma série de práticas penitenciais que a Igreja
Dentre essas práticas, destaca-se o jejum, que desde muito cedo esteve presente na vida
das comunidades cristãs. Podemo-nos perguntar: faz sentido, ainda hoje, jejuar? Precisamos
acentuados pela Igreja Católica:
Em primeiro lugar, o jejum nos ensina que somos intrinsecamente dependentes de Deus.
Jamais o ser humano pode presumir que se basta a si mesmo. O jejum provoca em nós certa
radicalmente da vida que vem de fora, que nos é dada por Deus, gradativamente, de forma a
não perecermos.
Em segundo lugar, o jejum nos priva do alimento, necessidade básica de nossos instintos
mais primitivos. A tendência natural é que sigamos nossos instintos de forma desenfreada
e consumista. O jejum nos ajuda a vivenciar a disciplina, autocontrole, fortalecendo nossa
vontade, vigilância e sobriedade. Exercita-nos para uma verdadeira liberdade.
Em terceiro lugar, pelo jejum, unimo-nos a Cristo em sua Quaresma, ou seja, àqueles
quarenta dias que passou no deserto, jejuando e orando. Quaresma de Cristo, Quaresma
do cristão. A união a Cristo não é somente espiritual, não toca somente nossa alma, mas
unimo-nos totalmente, também, através de nosso corpo. Pelo jejum, é o corpo que reza, luta,
exercita-se para alcançar a vida nova no Senhor.
que, pela gritante injustiça social, são forçados a viver em constante privação de alimento.
Jejuando, entramos num processo de empatia, sentindo um pouco da dor desses nossos
irmãos. Não é sem razão que, na tradição bíblica e na história da Igreja, o jejum sempre foi
acompanhado pela esmola e a caridade. O jejum perfeito é aquele em que sentindo a dor do
outro, eu acabo por me abrir a ele, estendendo-lhe a mão com generosidade e amor.
A recomendação atual da Igreja é a seguinte: jejum obrigatório aos católicos na Quartafeira de Cinzas e Sexta-feira da Paixão, acompanhados de abstinência de carne. Nos demais
dias, cabe a cada um, por si mesmo ou em família, exercitar-se nessa prática. Em alguns
lugares, todas as sextas-feiras da Quaresma são dedicadas ao jejum e abstinência. A teoria
é riquíssima. Que Deus nos dê coragem e força de vontade para passar à prática. Seja nossa
Quaresma rica de jejum e frutuosa em caridade e solidariedade.
Diácono Everaldo Antonio
Missão
4
O
MARÇO
2013
O MARTÍRIO COMO SERVIÇO À CAUSA MISSIONÁRIA
ato de assumir a defesa dos oprimidos, dos pobres,
e defender o direito à vida no hoje de nossa missão,
conduz ao sofrimento, à perseguição e até mesmo à
morte. O martírio é algo que encontramos ao longo da missão
e não algo que procuramos. A cruz surge no horizonte da
vida e missão daqueles que apaixonadamente se colocam a
de sacrifício e de entrega com que muitos pastores e agentes
de pastoral, como verdadeiros discípulos e missionários do
Pai, exercem em seu ministério na comunidade. A história
da Igreja é marcada pelo testemunho de muitos que doaram a
vida pela causa e defesa dos fracos e oprimidos.
Recentemente comovemo-nos com o assassinato da
Irmã Dorothy que deu a vida, defendendo a vida do povo e da
“Deixai-me ser comida de feras. É por elas que me será
morte pelo martírio se apresenta como novo nascimento para
alcançada. Santa Felicidade, na prisão, dizia: “Agora eu me
queimo porque estou sofrendo, ao passo que no martírio, é
Dom Oscar Romero, deu-nos um ensinamento preciosíssimo:
“Muitas vezes, sou ameaçado de morte, como pastor e
missionário. Por mandato divino, devo doar a vida por aqueles
que amo, mas também por aqueles que querem me matar.
os que morrem no anonimato, mártires do silêncio. É o caso
serviço da defesa e promoção da dignidade dos pequenos e
à missão e ao chamado do Deus do
amor e da justiça. É admirável e animador perceber o espírito
das dores que as consomem. Além delas, tantos outros sofrem
paixão pela vida. Esses gestos de doação radical em favor da
vida, expressam-se como sacramento da verdade de quem é
o extremo da cruz para realizar em tudo a vontade do Pai.
O martírio é o ato mais sublime de liberdade e de amor. É
graça que Deus concede e são poucos os que radicalmente
fazem essa opção de morrer para que a vida aconteça.
Jesus é o mártir perfeito. A Igreja não só tem mártires, mas
é uma Igreja de mártires. No rosto de Cristo, na sua Cruz
de martírio visualizamos o rosto de tantos que morreram
e morrem na missão de defender a vida, fecundando com
o sangue o chão de nossa história. Dom Pedro Casaldáliga
disse: “Um povo ou uma Igreja que esquece seus missionários
da história, se faz continuadora da missão de Jesus, se no dia
a perseguição, os processos, as torturas, os saduceus, os
Herodes, os esquadrões, as chacinas..., apresentam-se com
nova cor e novo rosto, novo jeito, novos métodos... Continuam
acontecendo. Viver a missão, ir à missão, em muitas situações
equivale a ir ao martírio. “Somos chamados a viver a vida,
pelas vidas e não mortes, pela morte. Somos testemunhas
missão evangelizadora é sempre, ao mesmo tempo, memória
viva, anúncio, martírio, compromisso e celebração pascal. O
martírio pela vida é páscoa que gera vida nova.
Pe. Moacir S. Caetano
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013
C
trabalhos de Evangelização da Juventude, a Diocese
de Caçador realizou, no Centro de Formação João
Paulo II, em Caçador, nos dias 02 e 03 de fevereiro, um
encontro de estudo da Campanha da Fraternidade 2013. O
encontro foi assessorado pelo Pe. Edson André Tomassim,
membro da Comissão Nacional de Assessores da Pastoral
da Juventude. Em sintonia com o tema: Fraternidade
e Juventude e lema: Eis-me aqui, envia-me
encontro buscou dar continuidade à caminhada da diocese
nos trabalhos pastorais com a juventude.
Apresentamos alguns indicativos e encaminhamentos
do encontro, que nos ajudarão a realizar, com vigor e
entusiasmo, esta missão de acolher os jovens no contexto
de mudança de época, propiciando caminhos para seu
protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência
eclesial e na construção da vida, da justiça e da paz. Que
estes indicativos possam ser efetivados nos diversos níveis
e instâncias da Igreja.
No que se refere à Campanha da Fraternidade,
destacou-se a necessidade de divulgar a Campanha
nos diversos meios de comunicação; através de spots,
vídeos, cartas, entre outros; utilizar, também, os meios de
comunicação externos, para que as pessoas que estão fora
vista da CF e também da Jornada Mundial da Juventude
PU), a divulgarem e dinamizarem a CF nas escolas, nas
universidades, e em vários outros locais, mostrando a
força da juventude; organizar campanhas em empresas,
mostrando o propósito da CF; envolver pessoas de diversos
sociedade civil organizada, etc) para a apresentação da
CF; criar instrumentos para medir as iniciativas feitas
pelas pastorais e movimentos a favor da CF; valorizar
espaços como a Missa da Juventude; preparar a CF para
que o tema não deixe de ser discutido após o término da
Quaresma.
Campanha chama à conversão pessoal dos jovens, e isso
implica numa conversão pastoral como atitude de auto
avaliação e de coragem para mudar as estruturas eclesiais
geradora de discípulos missionários comprometidos com
Compromissos do Encontro Diocesano de Formação
a vida de todos. Daí a importância
da valorização da família como
célula da sociedade; da formação
humano-afetiva dos jovens; do
estudo e análise da conjuntura
atual do mundo; da realização
de
projetos
missionários;
do reconhecer e favorecer o
protagonismo juvenil na cultura
midiática; da promoção de
novas tecnologias; da participação
da Campanha Nacional Contra a
Violência; e da participação em manifestações em prol da
vida.
Indicou-se, ainda, que haja espaço no Jornal Fonte,
com pistas de ação para trabalho com a juventude nas
diversas instâncias; formação de lideranças para os grupos
de jovens; catequese, para construir alternativas através
dos setores que debatem a questão da fé e o envolvimento
de jovens; auxiliar os jovens a se compreender nessa
mudança de época e a tomar consciência da realidade
da cultura midiática em que se encontram, percebendo
educadores adultos para o acompanhamento dos jovens;
grupos de jovens diferenciados, trabalhando dança, teatro,
música, poesia, entre outros; realizar visitas às paróquias
para conhecer, animar e organizar os trabalhos com a
juventude; favorecer condições para que os jovens se abram
à preciosidade da espiritualidade e da mensagem cristã,
ao encontro profundo e sincero com Jesus Cristo; maior
interatividade entre a juventude na Diocese aumentando a
integração entre as Paróquias e as Pastorais, ou seja, mais
comunicação.
Destacou-se, também, a necessidade de um amplo
processo de formação que envolva os jovens; priorizar as
famílias por ser a base da formação; é preciso que haja
Neste aspecto, enfatizou-se a responsabilidade que todas
as paróquias têm de promoverem a formação nos níveis
paroquial e comunitário.
Importa destacar, ainda, o envolvimento na defesa
de Políticas Públicas para a juventude; incentivo à criação
de Conselhos Municipais de
Juventude;
acompanhamento
aos jovens usuários de drogas e
atenção às suas famílias; abranger
mais a missão nas comunidades
carentes, instituições públicas
Presídio, etc.), entre outros;
incentivar a presença de jovens
na Pastoral Carcerária e demais
Pastorais Sociais; promover a
participação nas discussões da
através de materiais para jovens; orientar os jovens para
que participem de organizações, instituições, diretórios
acadêmicos em vista de seus direitos, da dignidade da vida
humana e dos valores éticos fundamentais; Incentivá-los
para que se engajem na luta contra a violência infantil,
- Em tempos de mudança de época, a Igreja, para
cumprir sua missão, percebe a necessidade de uma
autêntica conversão pastoral, o que se aplica especialmente
à evangelização dos jovens. Certamente, é necessário
empenho e esforço dos que trabalham com os jovens
para: revisar os métodos, adaptar a linguagem, inserir-se
na cultura virtual e midiática. É preciso também dialogar
com as pastorais, grupos de jovens, novas comunidades,
valorizando-as em suas propostas, suprir suas necessidades
e conceder-lhes espaço para a participação ativa nas
comunidades, pois suas experiências enriquecem a Igreja,
“Estou aqui, Senhor, sou Jovem, sou teu povo! Eu tenho
fome de justiça e de amor!
Quero ajudar a construir um mundo novo. Estou aqui,
Senhor, sou Jovem, sou teu povo!
Para formar a rede da fraternidade, E um novo céu,
nova terra, tua vontade!
Eis-me aqui envia-me, Senhor!”
Carta compromisso elaborada pelos relatores do encontro,
juntamente com o Secretariado Diocesano de Pastoral
MARÇO
Celebração
2013
5
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs preparou uma bonita celebração ecumênica para o Dia Internacional da Mulher. Adapte à sua realidade e
celebre junto com toda a comunidade.
I - Água da Vida
Prelúdio (Instrumental)
lheres caracterizadas como personagens da
de barro com água sobre a cabeça e levá-los
até o altar).
Saudação
Dirigente: Vinde! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da
Canto de Abertura
/: Aqui chegando, Senhor, que poderemos te dar? :/
/: Um simples coração e uma vontade de cantar :/
/: Recebe o nosso louvor e tua paz vem nos dar :/
/: A tua graça, Senhor, melhor que a vida será :/
/: E o teu amor em nós será manancial :/
/: De água boa a jorrar pra nossa sede estancar :/
Pra ajuntar-te a ela no esforço da paz.
E a teu irmão vai unir-te,
na luta da vida que o mundo refaz.
Quando se abate a esperança,
Ele se achega e nos fala:
Bem junto a mim continuem,
Fiquem comigo na luta,
que força e vitória lhes concederei.
Oração de Ação de Graças
Pregador: Abrimos nossas vidas e abrimos
nosso agir à chuva do teu amor. Damos-te
graças por chamares a todos – homens e
mulheres – para participar da tua obra de
renovação. Vem no poder do teu Espírito.
Amém!
II - Água que arrasta para a morte
Dirigente: Pela terra, antes fértil, hoje deserta,
Comunidade: Perdoa-nos, ó Deus, e lava-nos com a água da vida.
Dirigente: Pelas nascentes que jorravam em
sua plenitude, hoje poluídas e eliminadas,
Comunidade: Perdoa-nos, ó Deus, e lava-nos com a água da vida.
Dirigente: Pela maneira irresponsável como
usamos a água,
Comunidade: Perdoa-nos, ó Deus, e lava-nos com a água da vida.
Dirigente: Pelas pessoas que morrem a cada
ano, por doenças relacionadas à água contaminada,
Comunidade: Perdoa-nos, ó Deus, e lava-nos com a água da vida.
Momento de silêncio
Pregador: Antes, corra o juízo como as
águas e a justiça, como um ribeiro perene.
III - Água que renova
Canto da Esperança
Quando se abate a esperança,
Ele se achega e nos fala:
Olha tua irmã que caminha
e luta buscando um mundo melhor
Vê teu irmão engajado que transforma
a vida com sangue e suor.
Cantemos ao nosso Deus,
Ele é o Senhor, Deus da vida.
Vai alentando a esperança
e veio a este mundo conosco lutar.
Quando se abate a esperança,
Ele se achega e nos fala:
Vai procurar tua irmã
de dez horas. Não sendo atendidas em suas
reivindicações, permaneceram na fábrica.
Infelizmente, o dono da fábrica, junto com
a polícia, fechou as portas e ateou fogo ao
edifício onde se encontravam 129 mulheres,
que morreram queimadas. A importância
desta manifestação, e o seu dramático desfecho, sensibilizou pessoas em todo o mundo,
mulheres e homens que lutam pelos seus direitos. Para que este fato não fosse esquecido e para que alimentasse uma luta justa e
digna, foi instituído o dia 8 de março – Dia
Internacional da Mulher – por iniciativa de
uma mulher, Clara zetkin, no primeiro Congresso Internacional de Mulheres, realizado
em 1910, na Noruega. Vale lembrar que se
encontravam nos teares, na ocasião da tranou-se o símbolo da luta pelos direitos das
mulheres.
V - Saciando a nossa sede
Pregador: Abrindo-lhe Deus os olhos, viu
Mensagem (pregador)
IV - Ir ao poço, resgatando a nossa história
Dia Internacional da Mulher
Leitor:
rias da fábrica de tecidos Cotton, de Nova
York – Estados Unidos – declararam greve
contra as condições subumanas de trabalho
a que eram submetidas. Trabalhavam de 14
rio, as condições de salubridade eram precárias, não havia nenhuma lei que as protegesse no tempo de gravidez e de parto. Davam
à luz, muitas vezes, no interior da própria
fábrica, adquiriam tuberculose e morriam
em média aos trinta anos. Lutaram contra
tudo isso, pedindo uma jornada de trabalho
Samaritana).
(Caso não haja pregador, sugerimos testemunhos de mulheres ou dramatização do
portanto, onde estamos buscando a água da
vida?)
Apoio:
Conselho Latino Americano de Igrejas - CLAI
Faculdade de Teologia da Igreja Metodista
www.cebi.org.br
Geral
6
SEMINARISTAS EM
RETIRO E FORMAÇÃO
D
e acordo com as Diretrizes para a Formação
dos Presbíteros da Igreja no Brasil,
número 299, “a Igreja forma os discípulos-
17 de fevereiro de 2013, os seminaristas do SEFISC
suas atividades formativas, participaram do
primeiro momento formativo e retiro semestral do
ano 2013 que se realizou na casa de retiros Bethânia,
localizada no município de São João Batista.
Durante os dias de encontro, diversas foram
as atividades realizadas. No primeiro dia, além da
celebração de cinzas, foi organizada uma gincana,
visando o intercâmbio dos vocacionados que iniciam
sua nova etapa formativa com aqueles que neste ano
a dão continuidade. Os dois dias seguintes foram
voltados à dimensão formativa. Na quinta-feira,
abordou-se o tema da Campanha da Fraternidade
deste ano, Fraternidade e Juventude, tendo como
assessor Pe. Roberto Catoni, responsável pelo setor
juventude da Diocese de Blumenau, que propôs uma
jovem atual está inserido, e destacou a necessidade
que há de, enquanto Igreja, compreendê-los diante
desta realidade e acolhê-los na riqueza de sua
diversidade para o seguimento de Cristo.
A sexta-feira foi dedicada à dimensão
pastoral, onde Pe. Domingos Nandi, professor do
ITESC, apresentou ao grupo alguns instrumentos
para a ação pastoral, destacando principalmente
as particularidades da comunicação religiosa, a
necessidade de zelar-se cada vez mais pelo Sagrado,
trabalho pastoral possui na atualidade.
Os dois últimos dias foram mais dedicados
a momentos de meditação e oração. O novo reitor
do SEFISC, Pe. Wanderlei Kraisch, da Diocese
de Blumenau, fez as considerações que levaram
ele, mais do que uma aptidão ou uma inclinação
pessoal, a vocação é um chamado de Deus ao
serviço. Também ressaltou que os instantes de crise
na vocação são a hora de Deus, pois ela vem para
destruir velhas estruturas que eram consideradas
certas, mas que não sustentam mais.
Os temas propostos, aliados ao agradável local
em que o encontro se realizou, propiciaram a este
encontro verdadeiros momentos de amadurecimento
em todas as dimensões da formação dos
vocacionados participantes. Da Diocese de Caçador
estiveram presentes os seminaristas Alexandre
Boneti, Leonardo Xavier, Edson De Bortoli, Edilson
Ferreira e Fabio Estácio dos Santos.
Edson De Bortoli
MARÇO
2013
MISSÕES POPULARES
E
vangelizar a partir de Jesus Cristo, como Igreja
discípula, missionária e profética, alimentados
pela Palavra e Eucaristia, à luz da evangélica
opção preferencial pelos pobres é o objetivo que ilumina
as decisões tomadas em assembleia diocesana e paroquial,
que incentivados pelos missionários Passionistas, da
paróquia Santa Cecília, formamos e preparamos um grupo
de mais de setenta leigos dispostos a colocar em prática
este sonho da Igreja de ser missionaria. Entusiasmados,
iniciamos a Quaresma visitando o bairro Aparecida, de
Santa Cecília.
Na avaliação todos gostaram da Missão realizada,
pelo acolhimento entre pessoas de outras denominações
cristãs; ao mesmo tempo sentimos a grande necessidade
da Igreja ser mais evangelizadora e acolhedora do Povo
de Deus. Ainda é muito cedo para maiores diagnósticos,
estamos nos preparando para visitar outro bairro no
próximo mês e assim até visitarmos todos os lares de
nosso município, para depois oferecermos à nossa Igreja,
a evangelização necessária para melhor viver a nossa fé
junto deste Povo tão necessitado da presença da Igreja viva
de Jesus Cristo, que somos todos nós. Agradecemos a todos
os missionários e voluntários que buscam transformar a
comunidade em estado permanente de Missão.
Pe. João Alceu Perin
RETIRO DE MINISTROS EM PORTO UNIÃO
N
o dia 12 de fevereiro de 2013, na Comunidade do
KM 13, Nossa Senhora das Graças, realizou-se o
1º Retiro de Ministros da Eucaristia, da Paróquia
São Pedro e São Paulo, de Porto União, com a assessoria
de João Cezar e do Pároco Pe. Lourenço. O dia foi
marcado por dinâmicas, cantos, adoração ao Santíssimo,
compromisso e a importância que cada ministro tem com
a Sagrada Eucaristia.
Na parte da manhã, o assunto foi os Sacramentos,
os sete remédios que Jesus instituiu para que povo de
Deus trilhe pelo caminho correto para chegar à salvação.
Depois foi servido um delicioso almoço preparado
pela comunidade do Km 13, com saladas, suco de
uva e complementos fabricados pelos produtores da
comunidade. Na parte da tarde ninguém cochilou, pois
o assessor João, com sua viola na mão e sua maneira
dinâmica de conduzir os estudos, fez o dia passar sem
que se percebesse. Tratou também, sobre os pecados
veniais, como se é levado a cometê-los e as maneiras
de se conseguir a absolvição e também os sete pecados
capitais, discutidos um a um, seus efeitos na vida das
podem ser absolvidos. Em seguida o Assessor falou
sobre as Aparições de Maria, da importância do Santo
Rosário na vida de oração, na vida de cada um, e conduziu
juntamente com o Pe. Lourenço, todos em procissão até
a gruta de Nossa Senhora Aparecida, onde foi rezado o
Terço, meditando os Mistérios Luminosos. Na ultima
dezena do terço, enfatizou-se a instituição da Eucaristia
e a importância do Sacerdote na vida do Povo, então o
Pe. Lourenço conduziu os participantes em procissão até
a Igreja, e no meio do caminho uma chuva rápida molhou
a todos, como que limpando o pecado de cada um.
dos presentes. O retiro foi encerrado com a Santa Missa.
Agradecemos primeiramente a Deus que fez com
que esse retiro acontecesse, ao assessor João Cezar, pela
sua dedicação e competência e ao Pe. Lourenço que
tem feito um belo trabalho pela paróquia. Agradecemos
também o acolhimento e a dedicação das pessoas da
Comunidade do Km 13.
Edson Weiguert
Ministro da Eucaristia
Matriz São Pedro e São Paulo
MARÇO
Contestado
2013
7
UM SÉCULO DE RESISTÊNCIA E ESPERANÇA:
DEz ENSINAMENTOS DO CONTESTADO
concedeu a este jornal. Nesta edição, será publicada a resposta da nona questão.
9) O Contestado é coisa do
passado ou ele continua de alguma
forma presente e tem relação
com a realidade atual dos seus
descendentes? A espiritualidade ou
a mística continuam tendo um poder
mobilizador dos descendentes do
Contestado? Por que João Maria é
considerado um santo?
O movimento do Contestado
não acabou e também não é coisa
do passado. Naquele seu primeiro
estágio, que culminou na Guerra, ele
foi aniquilado e com o uso das mais
desesperar, e isso pode ser chamado
de mística ou de espiritualidade. Esta
mística se expressa, não somente
nas vivências ou experiências de
caráter religioso, no sentido estrito,
mas também na arte, na poesia, na
numa gama enorme de manifestações
e experiências que expressam a
A mística do Contestado que, em
época, porém ele continua vivo na
cultura popular, na religiosidade, nas lutas e esperanças dos
seus descendentes que, na sua grande maioria, constituem
o povo sofrido e empobrecido da região. Aos poucos, ele
ressurge das cinzas, sob a qual a brasa continua acesa,
nos desejos e na busca de dignidade, reconhecimento
e libertação. O próprio Monge João Maria, segundo a
versão popular, continua vivo, está encantado no morro do
Taió, e sua mensagem continua sendo seguida, contada de
geração em geração, resgatada por muitos pesquisadores,
entidades, pastorais, grupos culturais, organizações e
movimentos sociais.
Assim como qualquer outro ser humano, também
este do Contestado vive, não em um mundo de fatos nus e
crus, mas antes, em meio a emoções reais e imaginárias,
esperanças e temores, ilusões e desilusões, fantasias, dores
e alegrias. Grande parte dos descendentes do Contestado
vive, também, numa situação de miséria, violência,
desemprego e analfabetismo, porém, mesmo vivendo nesta
situação e sendo herdeiros de uma luta inglória, há algo
vida, que oferece um sentido a sua história e não os deixa
João Maria, pode ser compreendida
população cabocla, possivelmente a que julgou a mais
e de procurar sobreviver neste mundo complexo e
excludente. Por meio desta mística, há todo um empenho
realidade social violenta, que parece perigosa demais para
ser enfrentada por outros meios, além do simbólico. Por
caminho às pessoas e comunidades por onde passava,
João Maria tornou-se um mito, um modelo de vida, um
modelo de conduta, alguém que ofereceu uma nova visão
modo de vida.
João Maria foi interpretado, inicialmente, como
sermões nas igrejas, e se parecia com um frei ou um
padre, um monge ou alguém que procurava se afastar do
mundo para estar com Deus...; quando aconteceu a guerra,
ele foi confundido com José Maria que, além de fazer
segundo o seu comando. Muitos entenderam que era ele
quem mobilizava o povo, na defesa da Lei de Deus, contra
Depois de quase um século, João Maria é lembrado
como um profeta, um curandeiro, milagroso, benzedor,
monge, peregrino, pai, paizinho, João de Deus ou João
Maria d’Agostini, de Jesus, de Santo Agostinho, ou
simplesmente João Maria. Ele é lembrado, também,
como um apóstolo, um enviado de Deus, um santo, como
alguém que não morreu, continua vivo, encantado: como
quem tinha e tem poderes sobrenaturais, que faz milagres,
que intercede em prol dos mais pobres e sofredores.
Além de uma identidade de santidade de João Maria,
fala-se de uma profunda humanidade, que em muito se
equipara à dos caboclos do Contestado. Ele é lembrado
simples, humildes, de pouca fala, que sabem ouvir, que
falam com poder e a todos convencem, que não são homens
de duas palavras, que se compadecem com os que estão
doentes ou sofrendo, que têm poder sobre maus espíritos,
detestam a falsidade, o orgulho, o acúmulo de riquezas,
conversão. Dizem estes que assim era e vivia João Maria.
Ele é lembrado naqueles que ensinam, aos demais, aquilo
que sabem sobre plantações, remédios, rezas ou religião,
moralidade, ecologia, êxodo rural e sobre os problemas
das grandes cidades, entre outros. A sua mensagem e o seu
poder, de uma forma misteriosa, ele continua a comunicálos, a oferecê-lo aos que o procuram e merecem recebê-lo.
Hoje, muitos benzedores, rezadores, lideranças populares
e pastorais dão continuidade à sua missão, colocando-se
qual se atribuíam os comandos da Guerra. Nesse período,
Continua na próxima edição
[email protected]
DIA MUNDIAL DA ÁGUA
promover o debate sobre a consciência da humanidade, em relação ao precioso bem natural que é a água.
O
nde existe vida, existe água
e o ser humano, desde suas
origens, viveu próximo das
grandes concentrações de água,
estabelecendo nestes locais seus
povos. Sabendo que a água é essencial
para qualquer forma de vida, é difícil
acreditar que ela esteja sendo tão
desrespeitada e esteja convalescendo
pela poluição e desperdício.
A
ONU
elaborou
uma
Declaração Universal dos Direitos da
Água, que aborda muitas questões,
dentre elas:
- Que devemos ser responsáveis
com a economia de água, pois essa é
condição essencial de vida;
- Que ela é um patrimônio mundial
e que todos nós somos responsáveis
pela sua conservação;
- Que a água potável deve ser utilizada
com economia, pois os recursos de
tratamento são ainda lentos e escassos;
- Que o equilíbrio do planeta depende
da conservação dos rios, mares e
oceanos, lençóis freáticos, bem como
dos ciclos naturais da água;
- Que devemos ser responsáveis com
as gerações futuras;
- Que precisamos utilizá-la tendo
consciência de que não devemos
poluí-la ou envenená-la;
- Que o homem deve ser solidário,
evitando o seu desperdício e lutando
pelo seu equilíbrio na natureza.
Com esse documento, a
Organização das Nações Unidas
tornou obrigatório que todas as
pessoas sejam responsáveis pela
qualidade da água, bem como pela sua
manutenção, tendo, assim, formas de
garantir a melhoria de vida no planeta.
publicamos uma poesia enviada
por uma leitora do Jornal Fonte, do
munícipio de Pinheiro Preto, a Sra.
Paulina Almeida.
Poço
Artesiano
Com a fabricação da internet
A situação veio a melhorar
Acessando o que não compete
Pra sua vida complicar.
Estou muito preocupada
Com a inteligência do ser humano
Perfuram poços artesianos.
Muitos poços artesianos
Para servir à humanidade
Sem pensar que o ser humano
Mais tarde vai ser prejudicado.
Fabricam o computador
A internet e o celular
Para auxiliar o educador
O conhecimento repassar.
Não devemos esquecer
Dentro de tão poucos anos
Imaginar como vai ser
A vida do ser humano.
Fabricam carros de todo jeito
Para todas as necessidades
Tudo parece perfeito
Mas tiram a tranquilidade.
Desiquilibrando a natureza
Com várias destruições
Contribuindo para a tristeza
Das novas gerações.
Paulina Almeida
8
Especial
MARÇO
2013
CAMPANHA DA FR
JULGAR (2ª PARTE)
Na segunda parte do Texto Base da Campanha da Fraternidade
marcas importantes para a história sagrada e para a tradição
da Igreja. Nesta mesma parte, a Igreja insiste na importância
do seguimento de Jesus Cristo, percebe e coloca o jovem
no coração da Igreja e valoriza o protagonismo dos jovens
na busca do Reino de Deus, que passa pela transformação
do coração, pelo seguimento de Jesus e vivência da sua
proposta. O lema desta Campanha da Fraternidade “Eissincera da pessoa, com seus dons, talentos e debilidade ao
projeto de Deus.
Jovens nas Sagradas Escrituras e na história da Igreja
ADÃO E EVA – O livro do Gênesis, ao falar de Adão e
Eva, lembra dois jovens que viviam no paraíso, sem dor, sem
morte... Porém, ao serem seduzidos por uma serpente, pecam,
desobedecem a Deus e depois se dão conta de sua nudez, de
sua limitação e de sua humanidade. Desde então, começam
a compreender que são obrigados a viver como sujeitos da
história e a carregar consigo, por um lado, uma culpa e uma
responsabilidade, a do pecado original, que se traduz em
sofrimento e, por outro, um desejo, um sonho, o de resgatar
o paraíso perdido, o de re-ligar-se a Deus, para reencontrar a
felicidade e superar o sofrimento.
MOISÉS - Moisés é um dos personagens mais
importantes da história do povo de Israel. Mesmo que
comumente ele tenha sido apresentado como um homem
vida, tais como o chamado de Deus no episódio da sarça
que o chamava a defender o seu povo, comprometendo-se e
liderando o seu processo de libertação.
DAVI - Conforme relata o Primeiro Livro de Samuel
Judá. Ele era desprezado pelos irmãos mais velhos. Assim
mesmo, ao perceber que o seu povo e seus soldados estavam
guerreiro Golias. Saul, temendo que o Senhor estivesse com
de o matar. Davi foge diversas vezes e com ele agruparam-se
os miseráveis, todos os devedores insolventes e toda sorte de
revoltados e descontentes que o tornaram seu chefe. Depois
da morte do rei Saul, Davi foi ungido rei de Judá por 7 anos
e, depois disso, tornou-se rei de todo o Israel, com 30 anos
DANIEL - O profeta Daniel é apresentado como um
jovem nobre, sem defeito físico, de boa aparência, portador
de sabedoria e ciência, que viveu no contexto da dominação
babilônica, no século VI a.C.. Este profeta recebe de Deus o
dom de interpretar toda espécie de visão ou sonho. Ele não
se deixa contaminar pela cultura e pela religião do império e
nem pelas benesses do seu rei Nabucodonosor. Ao contrário,
ele denuncia corajosamente esse rei, bem como a corrupção e
a hipocrisia do sistema judiciário, administrado por anciãosdos dois juízes que, por não conseguirem estuprar Susana,
esses líderes, provando as suas contradições, perversidade,
injustiça e falsidade, defendendo assim a vida de Susana.
MACABEUS - No século II a.C., num contexto de
liderado pelo rei Antíoco, o segundo livro dos Macabeus
por sete irmãos jovens e mais a sua mãe que foram mortos
Judas coordenaram a luta dos Macabeus contra a idolatria,
pela liberdade religiosa e pela independência política. A mãe
seu Deus. Os jovens preferem morrer que se submeter ao rei. A
resistência dos Macabeus fortaleceu a crença na ressurreição
e a importância da organização do povo na luta por justiça e
libertação.
MARIA - Maria tem um papel fundamental nas
origens e na história do Cristianismo. Diferentemente do que
normalmente aparece representado em suas imagens, ela é
uma mulher corajosa e decidida que assumiu seu compromisso
profético e libertador ainda quando muito jovem. O cântico do
consultar o esposo José. Mulher, jovem, pobre, desprezada,
correndo sério risco de vida por apedrejamento, foi capaz de
abrir as portas de uma nova era da humanidade.
JESUS - Praticamente nada se fala sobre a juventude
de Jesus. O evangelista Lucas narra um momento da vida de
Jesus quando ele teria se separado dos seus pais aos 12 anos
e estes o encontraram discutindo com os doutores no Templo
mais que não existam escritos sobre a juventude de Jesus, os
evangelistas falam de diversos momentos de sua vida pública,
relacionando-se com jovens, animando-os, questionando-os,
Reino de Deus.
SÃO FRANCISCO DE ASSIS - Giovanni di Pietro di
importantes do segundo milênio. Era de família nobre, da
burguesia emergente, porém, logo depois de alguns sonhos ou
chamados divinos, renunciou a sua vida nobre, cavalheiresca,
aos festins, luxos e outros excessos próprios de sua classe e
decidiu seguir a vida religiosa. A prodigalidade que o fazia
líder dos cavaleiros por despender ou assegurar os prazeres
dos demais jovens de sua classe, transformou-se em serviço
em favor dos desamparados, das viúvas, das crianças
famintas, dos doentes e de todos os excluídos. Passou a orar
intensamente pela conversão dos pecadores, proclamar a paz,
anunciar o caminho da salvação e a importância da penitência
desavenças. Nunca consumia mais que o mínimo necessário
para viver e incentivava a todas as pessoas a fazerem o
mesmo. Protegia animais e plantas e chamava a chuva, o vento
e o fogo de irmãos. Contava com o apoio e amizade da jovem
Clara, mas a sua dama passou a ser a Senhora Pobreza. Ainda
jovem, aos 28 anos de idade, fundou a Ordem dos Frades
Menores. Insistia para que todos se afastassem do orgulho,
vaidade, egoísmo e avareza, e que fossem sempre o exemplo
de humildade, caridade e trabalho. Ele foi canonizado dois
anos após sua morte.
SÃO LUIz GONzAGA e SANTO ESTANISLAU
KOSTKA
apresentados como ideais da juventude que “se esforça por se
levantar do lodo das forças instintivas até as belezas de uma
Tóth). Ambos foram exemplos de vida e santidade, viveram o
espírito de apostolado, o amor ao próximo, o sentido social e a
ação amável e suave da vida sobrenatural.
Diversos outros santos e santas jovens, como: Santa
no Texto Base desta Campanha da Fraternidade, e também
na história da Igreja, como exemplos de vida heroica e como
estímulo para os jovens que procuram a santidade, ou buscam
viver uma vida cristã.
Considerando que este artigo é dirigido especialmente
à juventude catarinense, vale considerar o exemplo de vida e
santidade da Beata Albertina Berkenbrock, que nasceu neste
Estado de Santa Catarina, em abril de 1919, e foi assassinada
com 12 anos de idade porque quis conservar a castidade. O
martírio e a consequente fama de santidade se espalharam
rapidamente. Foi uma menina que cultivou uma grande
sensibilidade em sua relação com Deus e com o próximo.
Juventude como lugar teológico
A Igreja no Brasil entende que o jovem se constitui em
sugere que é preciso “acolher a voz de Deus que fala pelos
um jovem sem dizer-lhe o quanto Jesus Cristo o ama. A Igreja,
Povo de Deus, existe para evangelizar, dar continuidade à obra
de Jesus Cristo, ser canal da graça, proporcionar espaço de
comunhão e de participação, iluminar os projetos de vida
individuais e coletivos, promover a Civilização do Amor.
A Igreja procura apresentar explicitamente Jesus Cristo
como modelo de vida para os jovens. Seu jeito de viver orienta
como viver! Jesus viveu para amar. Valorizou a vida, perdoou,
acolheu, testemunhou, anunciou o amor do Pai e denunciou
tudo aquilo que dizimava a vida. Não viveu para si mesmo,
transformou a história.
Não se pode negar que existe
uma herança evangelizadora muito
profícua tecida na relação da
Igreja com a juventude ao longo da
história. Na Igreja do Brasil e da
América Latina, há tempos, muitas
pastorais, movimentos, organismos
e congregações religiosas têm atuado
junto aos jovens com resultados
importantes. Os documentos das
conferências
episcopais
latino
americanas, especialmente a de
pelos jovens. Esta Campanha da
Fraternidade reconhece a necessidade
do clamor por uma mais corajosa
“opção afetiva e efetiva de toda a
parte dos presbíteros, das lideranças
comunitárias e dos consagrados. Fala
que é preciso acolher os jovens, como
Jesus Cristo, e lhes proporcionar
condições de vida e amadurecimento
na fé, auxiliando-os na complexa
mudança de época da atualidade.
O papa João Paulo II, em sua mensagem por ocasião
da Campanha da Fraternidade de 1992, fez questão de frisar
que “A Igreja fez a opção preferencial pelos jovens de todas
as condições sociais, mas especialmente pelos que sofrem
porque desconhecem a verdade e caminham desorientados
pelas estradas da vida; pelos abandonados e os que padecem
época, o Papa insistia: “É preciso, em tempos atuais, nos
aproximar mais daqueles jovens que sofrem e perceber até
que ponto nosso trabalho responde às suas reais expectativas
melhor, e o Papa Bento XVI, no seu discurso aos jovens, no
Brasil, em 2007, disse: “Saibam ser protagonistas de uma
sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho,
promotora de vida, eliminando discriminações existentes nas
missionários, mais do que nunca, a exercer sua vocação de
evangelizadores privilegiados de outros jovens. Ela motiva
o jovem para a oração pessoal, diálogo fértil nascido da
experiência de fé encarnada na realidade de angústias,
anseios, sonhos e utopias juvenis, e fortalece em cada jovem
MARÇO
Especial
2013
9
RATERNIDADE 2013
a necessidade de viver em comunidade e de não se fechar
em si. As paróquias, com suas comunidades, pastorais,
catequese e outros campos de missão devem estar sempre
abertas aos jovens para que possam exercer nesses espaços
o seu protagonismo, com acompanhamento que favoreça o
crescimento e a formação integral. O Documento de Aparecida
encontro daqueles jovens que estão em grave situação de
e de comunhão. A formação não deve acontecer apenas a partir
de eventos de massa, mas, sim, da organização dos pequenos
grupos de jovens e de processos de educação na fé, de escolas
de formação para jovens, favorecendo o despertar para um
projeto pessoal de vida que que considere a importância da
participação na vida comunitária e de iniciativas e projetos
sociais, culturais e religiosos, ousados e criativos, capazes de
mobilizar, articular e envolver jovens na busca de um mundo
melhor.
Esta Campanha da Fraternidade, citando o documento:
Evangelização da Juventude
importância da articulação dos saberes provindos da fé e da
razão. Aponta para a necessidade de uma ação pastoral que
favoreça a base intelectual da fé dos jovens, para que saibam
se mover de maneira crítica dentro do
mundo intelectual, acompanhados de
vida cristã autêntica para que possam
atuar responsavelmente no mundo do
qual fazem parte.
tóxicas, sem estrutura familiar sólida, vítimas de violências,
em depressão e com falta de sentido na vida, consumistas e
- proporcionar condições para que os jovens formem, nas
dioceses, nas paróquias, nas escolas e nas universidades,
grupos de voluntariado e, por meio das novas mídias, criem
uma rede de trabalho solidário na área da saúde, da educação
e da promoção humana;
sem clareza da sua vocação e sem motivações para as opções
fundamentais, carentes de princípios e de valores que iluminem
seu amadurecimento afetivo, indispostos para a gratuidade
diante do próximo, inconsequentes no uso dos meios de
comunicação e das redes sociais, omissos diante das injustiças
e das explorações e apáticos ao processo sociopolítico. No
atual contexto, são esses que devem, agora, ter a primazia do
anúncio do Evangelho. A Igreja chama os jovens a conhecê-la
e amá-la, dando-lhes a responsabilidade de auxiliá-la em sua
missão, inclusive por meio das relações midiáticas com que
ligados à promoção da vida, à espiritualidade, à vida
missionária, ao compromisso político e ambiental;
- favorecer os encontros de oração, os congressos, os
cenáculos, seminários vocacionais, semanas jovens, jornadas
diocesana e paroquial da juventude;
- organizar com carinho e com profundidade a catequese de
iniciação cristã, a catequese de adultos, a catequese familiar
e o catecumenato pós-batismal; proporcionar momentos de
estudo do Catecismo da Igreja Católica, dos temas relacionados
ao Ano da Fé; promover, nas universidades, debates sobre a
Diante de um mundo no qual muitas ideologias e utopias
faliram, a Igreja chama os jovens a viver a solidariedade, a
compreender que cada um não poderá fazer o que quiser ou
o que julgar mais cômodo ou adequado para si mesmo, mas,
sim, valorizar o esforço de cada um para descobrir o sentido
da existência em seu próprio contexto, em diálogo com
sua própria tradição e com as demais que venha conhecer,
valorizando as identidades culturais dos diversos povos que
formam a nação brasileira.
A Igreja convida os jovens a viver de modo a
testemunhar que todo ser humano é, depois de Deus, o que
há de mais sagrado entre todas as obras da criação; que se
deve respeitar as manifestações de fé dos não batizados, por
meio do diálogo e do serviço, e anunciar, pelo testemunho de
comunhão, a graça de encontrar Jesus; respeitar a liberdade de
culto e os sinais sagrados de outras religiões, e, a demonstrar
entusiasmo por pertencer à Igreja e participar com alegria de
suas atividades.
A Igreja chama o Estado e as instituições públicas à
responsabilidade de desenvolver políticas públicas em favor
dos jovens, tais como: propiciar a todos o acesso aos estudos,
ao aprofundamento da espiritualidade cristã em diálogo com
o mundo contemporâneo; valorizar a publicação de veículos
AGIR (3ª PARTE)
Dentro do método Ver, Julgar
e Agir, a nossa Igreja tem insistido
permanentemente no processo de
construção do Reino de Deus no
aqui e agora da história humana. É
sabido que diversos sinais do Reino
já se fazem realidade no cotidiano da
vida das pessoas e das comunidades.
Existem muitas iniciativas, projetos,
ações, maneiras de ser e de agir que
expressam a presença do projeto de
Deus, da Boa Nova de Jesus no mundo
de hoje, todavia, como a própria
palavra “religião” sugere, o ser
humano sempre se encontra a certa
distância de Deus, afastado d´Ele,
seguindo caminhos adversos do
caminho de Deus, mas também à sua
procura, procurando reencontrar-se,
religar-se, reaproximar-se d´Aquele
que é seu fundamento, seu sentido, d´Aquele que está nas suas
origens e no seu destino, d´Aquele que caminha com o ser
humano e o conduz ao seu Reino.
O Agir, sugerido pela Campanha da Fraternidade, não
ajudem a sociedade a ser melhor, mas, mais e antes do que
isso, é um chamado à conversão, à mudança de vida e de
mentalidade, a um novo jeito de ser, de viver, de se relacionar
com o outro, com Deus e com o meio ambiente, é um chamado
a novas aprendizagens, a uma renovada esperança e a uma
fé libertadora no seguimento de Jesus Cristo. É a partir
destas prerrogativas que a Igreja sugere ações concretas,
compromissos na direção de outro mundo possível, iniciativas
que tornem mais presente, abrangente e contagiante o Reino
de Deus no cotidiano da vida e especialmente da vida dos
jovens.
Antes de chamar os que se afastaram a se voltarem para
Deus e a participarem da Igreja, a Igreja chama a si mesma,
a todo o corpo eclesial a essa conversão pastoral e a uma
renovada compreensão da missão apostólica: “É necessária
de garantir o direito dos jovens à vida digna e ao pleno
Igreja insiste aos seus membros que, primeiramente, vão ao
dignidade da vida humana e dos valores éticos fundamentais;
incentivá-los para que se engajem na luta contra a violência
à ausência de condições mínimas para uma vida digna. Além
disso, encontramos inúmeros jovens desempregados; sem
à educação para os novos tempos, envolvidos com o crime
dar condições dignas de moradia, de trabalho, de lazer, de
saúde e de formação humana e afetiva.
Cabe ao Estado e também à Igreja e demais instituições
sociais e empresariais perceber as interpelações dos
jovens que clamam pela inclusão social e pelo combate aos
processos de marginalização, e promover ações contra o
mundo das drogas, contra a violência crescente que vitimam
inúmeros jovens, contra os sofrimentos dos jovens indígenas,
quilombolas, dos campos e das periferias. Neste sentido, a
Igreja chama os jovens a reivindicar dos poderes públicos,
que assegurem mecanismos para o seu protagonismo, desde
o levantamento das demandas, elaboração e efetivação das
ou digitais, dedicados à divulgação do pensamento cristão em
diálogo com o mundo contemporâneo;
- oferecer aos jovens canais de participação e envolvimento nas
decisões, nas instâncias eclesiais, como Conselhos, Reuniões,
Assembleias, Equipes, Coordenações; articular, potencializar
em cada comunidade, grupos juvenis, pastorais da juventude,
movimentos, encontros, espaços informais e culturais;
expressões juvenis no Setor Diocesano da Juventude;
- valorizar as famílias como células da sociedade, em
que o jovem tenha as condições necessárias para seu
desenvolvimento humano e espiritual; suscitar oportunidades
de formação humano-afetiva aos jovens, na escola, nas
paróquias, nas universidades, nas organizações públicas e não
governamentais; incentivar as artes: música, teatro, poesia,
cinema, esportes, dança, uso e produção de vídeos, imagens,
entrevistas; organizar encontros de formação e treinamento
para o uso sadio e educativo das novas mídias;
- promover o voluntariado jovem e diversas oportunidades
para a realização de projetos missionários; organizar
redes para fomentar, divulgar e infundir o bem comum, com
fóruns, debates e discussões via Web;
Igreja como uma comunidade de amor, que atrai as pessoas
para Cristo; para superar as divergências e as diferenças na
família, na comunidade e nos grupos, promovendo sempre a
cultura de paz e, faz estender o serviço da caridade a todos os
que se sentem marginalizados e isolados da vivência fraterna.
a competição, estabelecer relações mais humanas, afetivas
participação nos Conselhos de direitos e demais espaços de
controle das políticas públicas de juventude em níveis locais,
regionais e nacional;
Esta Campanha da Fraternidade apresenta ainda
diversas outras pistas de ação, tanto para os âmbitos pessoal e
eclesial como, também, para o âmbito social. Dentre as quais
destacamos:
- proporcionar aos jovens oportunidades de diálogo com
os pais, com os professores, com os sacerdotes, com os
consagrados, com os seminaristas, com os catequistas, a
seus medos e de seus sonhos;
- favorecer condições para que os jovens se abram à
preciosidade da espiritualidade e da mensagem cristã, ao
encontro profundo e sincero com Jesus Cristo;
- orientar os jovens para que adiram às organizações,
instituições, diretórios acadêmicos em vista de seus direitos, da
humanizam todos os âmbitos das relações pessoais e sociais.
E, reconhecendo a importância de Jesus Cristo para os
jovens de hoje, Torres Queiruga diz: “Vocês jovens, têm ainda
a imaginação muito livre; digam-me se é concebível alguém
propor algo que vá além do que Jesus disse: que Deus é Pai
e é amor, que nos ama muito mais do que podem amar-nos
um pai ou uma mãe, que ama sem condições, que perdoa sem
desprezados e também pelos pecadores), que o amor é a única
lei da vida, que o serviço é a norma... Estou convencido de
que, por muito que falemos, não é possível encontrar outros
vetores superiores, outras dimensões mais profundas para a
relação religiosa do ser humano com Deus, com os demais e
Resumo do Texto Base da CF 2013 da CNBB
Bíblia
10
MARÇO
2013
VEIO AO MUNDO NO MEIO DOS PEQUENINOS
- Deus é rico em misericórdia: Evangelho de Lucas (2ª parte) Irmãos e irmãs muito amados!
As primeiras comunidades cristãs, certamente, meditaram muito a
missionários de Jesus, após a sua morte e ressurreição, sentiram a
necessidade de responder às perguntas e curiosidades que muitas pessoas
manifestavam. Uma dessas curiosidades referia-se ao modo como Jesus
nasceu e como foram os seus primeiros anos de vida. Assim, os autores
nascimento e a infância de Jesus a partir da fé vivida pelos primeiros
cristãos. Percebe-se que os evangelistas não estão preocupados em
detalhes históricos e, sim, com a mensagem de Deus revelada na pessoa
de Seu Filho. É uma mensagem que todos nós - discípulos missionários
de Jesus - precisamos ouvir com atenção. Antes do comentário abaixo,
sugiro que leiam os dois primeiros capítulos do Evangelho de Lucas.
Não basta ser religioso
o plano de Deus revelado na história do povo de
os salmistas, confessa a sua fé profunda em Deus
que traz a salvação para a humanidade. Como os
profetas, denuncia as atitudes dos ricos, orgulhosos
e poderosos: eles vão cair de seus tronos. Proclama
a esperança que não decepciona: os pobres e
humildes serão exaltados, os indigentes serão
saciados. Em síntese: a justiça e a fraternidade serão
restabelecidas. É o caminho novo que Jesus veio
abrir para todas as pessoas de boa vontade.
os cristãos que formavam as comunidades
se estão vivendo de acordo com a vontade divina,
plenamente revelada na pessoa de Jesus Cristo.
Antes de tratar do nascimento de Jesus, Lucas
apresenta o casal Isabel e zacarias. “Ambos eram
Irmãos e irmãs muito amados!
Os dois primeiros capítulos do Evangelho
de Lucas constituem-se numa pérola preciosa
oferecida a todos nós pelas primeiras comunidades
e, além disso, Isabel era estéril. O fato de não ter
mentalidade entre os judeus. Não é a primeira
vez, na Bíblia, que é apresentado um casal com
que representam a situação difícil em que vive
o povo: sem perspectivas de futuro. No entanto,
onde parece não haver futuro, Deus intervém em
favor deste povo abandonado e sem esperança.
zacarias é um sacerdote. No momento em que
está oferecendo sacrifício no templo, aparece o
anjo e lhe anuncia que sua prece foi ouvida por
um sinal. Manifesta, assim, que sua fé é fraca
demais...
mudez total durante nove meses. É o tempo para
tomar consciência de que não basta ser religioso
e cumprir formalmente todos os preceitos. A fé
em Deus é mais do que seguir a letra. É preciso
deixar-se guiar pelo Espírito Santo de Deus.
no momento de dar-lhe o nome que a língua de
zacarias se solta. Agora pode falar sem medo,
anúncio do anjo e o nome do menino não será
mas será de acordo com o que anunciou o anjo :
zacarias pode louvar a Deus, com toda a força de
sua fé, pois está convicto de que Suas promessas
santa Aliança e nos concede que “sem temor,
possamos servi-lo em santidade e justiça, em Sua
personagem que aparece nestas histórias sobre a
infância de Jesus são mensagens vivas para que
Eis aqui a serva do Senhor
Lucas conta que o mesmo anjo Gabriel dirigiuse a uma pequena cidade chamada Nazaré, na região
da Galileia. Entrou onde se encontrava uma jovem
camponesa, cujo nome era Maria, noiva de José, e a
Diante da perturbação de Maria, logo a encoraja
dizendo: “Não temas, Maria, pois encontraste graça
diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um
sem entender totalmente o anúncio do anjo, revela
Deus, pois para Ele nada é impossível. E se coloca
inteiramente à disposição: “Eis aqui a serva do
Assim, Jesus foi gerado no seio de Maria,
sob a ação do Espírito Santo. A Palavra de Deus,
quando plenamente acolhida em nosso coração,
gera a vida no mundo. Maria dirige-se às pressas a
uma cidade de Judá para fazer companhia e prestar
serviço à sua prima Isabel que já está no sexto mês
de gravidez. Maria leva Deus por onde ela vai. E
onde Deus está, tudo se renova. A alegria se torna
plena. Até o menino João, ao ouvir a saudação de
Maria, estremece de alegria no seio de sua mãe. E
Isabel proclama uma bem-aventurança que perpassa
todos os tempos e se realiza em todas as pessoas
que vivem na vontade de Deus: “Feliz aquela que
acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor
O cântico de Maria, conhecido como
se revela aos simples e pequeninos. Com extrema
simplicidade, veio ao mundo o Filho de Deus. O
Seu nascimento foi anunciado, por primeiro, aos
pastores, a categoria social mais empobrecida da
época. Deus faz maravilhas através das pessoas
pequeninas e pobres. Através delas, Ele realiza
o Seu plano de amor e de salvação no mundo.
Como discípulos missionários de Jesus, junto com
Maria, anunciamos “A Sua misericórdia perdura de
Como Maria, colocamo-nos à disposição e, na força
do mesmo Espírito Santo, dizemos a Deus: “Eis
aqui os servos e as servas do Senhor, faça-se em
Celso Loraschi
[email protected]
Para dialogar e agir
1. Recordar os personagens que aparecem no
Evangelho da infância de Jesus: Lucas 1 e 2:
2. Quais as qualidades e atitudes destes
missionários de Jesus em nossos dias?
3. O que mais nos chamou a atenção no
encontro de hoje?
- Ler e repetir
Lc 1,50 e concluir com preces espontâneas...
* Para o próximo encontro, ler os capítulos 3 a
MARÇO
2013
Pastorais
11
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE – 2013
O QUE DEVERIA TER NA MALA DOS PADRES E BISPOS JORNADEIROS?
5. Saber explorar e tornar conhecido o documento
85 da CNBB, estando ao par da evangelização da
juventude no Brasil
A JMJ torna-se missionária na medida em que
seus participantes o forem. Ser missionário é carregar
notícias boas, nesse caso, de modo especial para a
juventude. A Igreja do Brasil e da América Latina
pela juventude do mundo é Civilização do Amor
que, até o momento, teve quatro versões em nível
de América Latina. Trata-se de uma explanação
da América Latina, a evangelização da juventude.
na gaveta, especialmente quando se trata de padres e
bispos. Em 2007, os bispos do Brasil aprovaram um
como o que se lê em Evangelização da Juventude:
é difícil encontrar
na Igreja. É um documento relativamente curto,
mas completo quando se trata de falar do anúncio
de Jesus Cristo e seu Reino para a juventude. O
bonito desse documento é sua elaboração. Ela não
se deu de uma Assembleia para outra, mas procurou
respeitar as descobertas feitas, em cerca de 30 anos,
pelos jovens da América Latina e do Brasil. Todos
sabemos que é o Espírito Santo que anima a Igreja.
Foi o Espírito Santo, falando pelos jovens, que os
bispos souberam ouvir e respeitar.
cada presbítero estar preparado para falar desse
documento para a juventude do mundo! Os bispos
que não o aprovaram movidos por interesses, mas
pelo desejo de dizer para a juventude, em geral,
uma palavra de sentido e felicidade. Por outro lado,
é triste ter que perceber que Evangelização da
Juventude, por vezes, nem chegou perto da gaveta
da escrivaninha de muitos padres. Que seja parte
da preparação da participação da JMJ no Rio de
Janeiro a assimilação desse documento.
Outro documento que precisa ser conhecido
REUNIÃO DA COORDENAÇÃO DIOCESANA DAS PJs
N
os dias 16 e 17 de fevereiro do ano corrente, jovens
da Coordenação Diocesana das Pastorais da
título Civilização do Amor: Projeto e Missão. A
Civilização
do Amor: Tarefa e Esperança. Quem tem vontade
de saber o que pode ser evangelização da juventude
deve ter essa obra como livro de cabeceira, por isso
que insistimos que não falte na mala dos padres e
bispos que vão para a JMJ do Rio de Janeiro esta
obra. Sem dúvida, é uma maneira muito concreta de
quem ama e deseja amar a juventude. Precisamos
deixar-nos seduzir pela juventude. O verbo é forte,
mas quem trabalha com juventude, além de tudo,
precisa mover-se com paixão. Uma juventude
explodindo de afeto sente quando, acolhida, percebe
o profeta Jeremias fala de Javé: Eu amei você com
amor eterno, por isso conservei o meu amor por
você
Padre Hilário Dick
VEM AÍ!
Espírito Santo, de Major Vieira, para discutir as luzes e as
sombras das atividades realizadas no ano de 2012 e início
de 2013, bem como planejar o que será feito. Participaram
de Videira); Maria Regina Saraiva e Karina Michel
A reunião iniciou às 13h, com a oração, preparada
sobre nossa marca na história das PJs. Num segundo
momento, o seminarista Fabio Paulo Belli conduziu um
estudo, tendo por temática o documento do CELAM
que os jovens devem-se tornar protagonistas no processo
de evangelização dos próprios jovens, para a construção de
Conferências Episcopais Latino-americanas que colocam a
opção preferencial pelos pobres e pelos jovens.
o acampamento da CDPJs que foi um evento para
confraternização entre a coordenação; o Bote Fé Floripa
e Caçador, que foram momentos de maior união e
entrosamento entre os jovens das diversas paróquias de
peregrina, ícone de Nossa Senhora e imagem de Beata
Albertina) nas paróquias que, apesar do pouco tempo,
mobilizou os diversos grupos de jovens e as famílias a
participarem e organizarem as procissões, as celebrações
e as vigílias; outros assuntos discutidos foram: a criação
da Pastoral Universitária; a Pós-Graduação em Juventude,
Florianópolis, com participação de jovens de nossa diocese);
as transferências dos padres que, ao mesmo tempo em que
são momentos tristes, pela amizade criada nos vários anos
de convívio, deixa-nos com esperança de que venham
novos projetos; o encontro da Campanha da Fraternidade
2013; a formação das Equipes da Assembleia Diocesana
º RAJ), a realizar-se em maio; a Formação
da CDPJs ampliada; a Missão Jovem, que acontecerá em
No sábado a noite, tivemos um convívio com os
grupos de jovens da paróquia, onde partilharmos o “porquê
de estarmos ali e como funcionam os grupos de jovens em
nossas paróquias. Também se solicitou que déssemos dicas
de como realizar os encontros de grupos de base, tendo
em vista que se consegue movimentar muitos jovens em
dos grupos de base.
Participamos da Celebração Eucarística, na matriz
Divino Espírito Santo, no sábado à noite e no domingo pela
manhã.
Agradecemos às famílias da comunidade que nos
acolheram muito bem, tanto as que providenciaram nossa
alimentação, como as famílias que nos acolheram em suas
casas. Que Deus abençoe a todos, de modo especial ao
grupo de jovens local, que esteve todo tempo empenhado
em organizar todos os momentos. Desejamos perseverança
nesta caminhada e sempre contem conosco.
Lucia Ana Fritzen
Pela Coordenação Diocesana das PJs
Missão Jovem Diocesana, nos dias
São Luiz Gonzaga – Iomerê.
Com o tema:
Lema:
E para o sucesso da Missão Jovem,
acontecerá um momento de formação
paroquial em toda a Diocese. Fique atento,
logo chegaremos à sua paróquia.
Maiores informações com Carlos,
Pastorais
12
CATEQUESE MISTAGÓGICA
A
catequese
mistagógica quer ser
um novo caminho
formativo de catequistas, catequizandos e comunidade.
A realidade atual
pede uma formação catequética que
seja capaz de levar
o catequizando a
uma verdadeira experiência com Cristo Jesus. Para que
isto aconteça, o catequista precisa ser
um mistagogo, ou seja, formador de
novos discípulos. A catequese é uma
ação evangelizadora privilegiada que
visa a ajudar os outros a encontrar o
que satisfaz todas as buscas humanas.
Quem não tem uma profunda experiência da fé cristológica, no encontro vivo com o Senhor Ressuscitado,
qual testemunho pode dar aos outros?
Sua catequese será fraca, feita apenas de ensinamentos intelectualizados que não transmitem entusiasmo
e convicção. A Catequese não deve
apenas falar de Jesus às pessoas, das
coisas de Deus e da
Igreja, mas precisa
ajudá-las a falar com
Deus e a professar a
sua fé. A participação na vida litúrgica
será a consequência
natural de uma boa
catequese, por isso,
atualmente, a Catequese é entendida
como um caminho
progressivo de Iniciação à Vida Cristã, para levar ao
compromisso e à adesão convicta ao
seguimento de Jesus por meio da sua
Igreja. O catequista é aquele que leva
os catequizandos a fazer uma experiência do Ressuscitado.
O que não toca o coração, não
motiva, nem empolga, nem contagia. O catequista é aquele que convence pelo seu testemunho de fé. O
catequista precisa primar por sua formação, por isso a formação permanente... Formação para mergulhar no
Mistério de Deus.
MARÇO
2013
DINÂMICAS DE CATEQUESE
“Mestre, eu quero ver de novo”
Material necessário
Bíblia, vela e material necessário para montar
o espaço sagrado.
Ambiente
O cenário deverá dispor de um espaço
sagrado para o início da dinâmica e também
um espaço livre para a realização da vivência,
na segunda parte da dinâmica.
Desenvolvimento
Acolher a todos os participantes, dando as
boas vindas e motivando a acolhida mútua.
Cantar um refrão conhecido ou rezar uma
oração ao Espírito Santo. Partilhar as motivações que cada participante
traz consigo e quais os acontecimentos relevantes.
Proclamar o texto bíblico de Mc 10,46-52.
Deixar um momento de silêncio e reler o texto para que possa haver
maior compreensão e interiorização.
Motivar os participantes a vivenciarem o texto bíblico: colocar uma
venda nos olhos de um dos participantes e motivar para que o outro
participante guie a pessoa de olhos vendados. Inverter a situação
de modo que todos possam ter a oportunidade de guiar os outros e
também fazer a experiência de ser cego.
Realizado este exercício, convidar o grupo a partilhar quais foram os
sentimentos despertados a partir da vivência. (Cada participante pode
relatar como foi a experiência de fazer-se cego e também de guiar o
Os participantes
sejam motivados a uma oração espontânea. Depois, a pessoa que está
Pe. João Perin, CP
Ir. Idelise Selski
Catequese
CELEBRAÇÕES NA INICIAÇÃO CRISTÃ
C
aros catequistas. Na caminhada da
catequese de Iniciação à Vida Cristã, as
celebrações são indispensáveis para unir
e reunir família, catequizandos e comunidade.
Conforme edições anteriores, continuaremos
sugerindo celebrações para nossa catequese.
Esta que segue, é oportuna para realizar com
os catequizandos, especialmente no período
quaresmal.
Ofício da Cruz
Materiais necessários: velas acesas, suporte para
a Cruz.
1. Ref: O meu coração é só de Jesus! A minha
alegria é a Santa Cruz!
2. Abertura:
I. Venham, ó crianças, ao Senhor cantar! Venham,
com alegria, a Deus festejar!
II. Ao morrer na cruz, seu amor mostrou. Dando a
sua vida, Cristo nos salvou! (Entrar com a cruz e
colocá-la no suporte previamente organizado)
III. Todos nós cantamos: Glória à Santa Cruz! Com
ela caminhamos nos passos de Jesus.
IV. Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito!
Glória à Trindade Santa, Glória ao Deus Bendito!
3. Recordação da vida:
Convidar os catequizandos a lembrar das cruzes
pesadas que são carregadas pelo povo sofrido das
comunidades, do município, do país inteiro.
4. Salmo:
Ref: Eu me entrego, Senhor, em Tuas mãos, e
espero pela Tua salvação. Junto a Ti, ó Senhor eu
me abrigo, não tenha eu de que me envergonhar!
Por Teu amor, vem, me salva, pois, Contigo, quero
sempre, com alegria caminhar!. De minha parte,
vida em Tuas mãos! Vem libertar-me de todo
sofrimento! Por Teu amor, faz brilhar Tua salvação.
Canto de aclamação - Texto Bíblico: Jo 19,14-19
Ressaltar a cruz de Cristo não como castigo, mas
como uma opção consciente d’Ele em favor de
todos nós, especialmente como consequência de
seu amor pelos jovens, pobres e marginalizados.
7. Catequese litúrgica:
A cruz na vida de piedade e oração: A cruz
está ligada à morte de Jesus e também à sua
ressurreição, pois Ele venceu a morte. É o sinal do
cristão. É sinal de nossa salvação, sinal do amor de
de pertença, de compromisso.
Uso litúrgico da Cruz: Falar da cruz como sinal
de salvação. Citar momentos especiais na liturgia
em que a cruz está presente: adoração da cruz na
litúrgicas e devocionais), cruz no presbitério ou
igreja, sinal da cruz nos sacramentos e orações
pessoais, cruz traçada no Evangelho antes da
sua proclamação, cruz traçada sobre os dons no
momento da consagração, cruz nas bênçãos, cruz
no círio pascal, etc.
8. Ladainha penitencial:
Perdão, Senhor, pelas vezes que não amamos
nossos irmãos como o Senhor nos ama.
Ref.: Pela Tua Santa Cruz, vem perdoar-nos, ó
Jesus! Perdão, Cristo, quando não vemos a cruz
como sinal de nossa salvação. Perdão, Senhor,
quando não ajudamos nosso próximo a carregar a
sua pesada cruz!
9. Oração:
assumiu com amor a pesada cruz para nos salvar.
Ajuda-nos, também, para que nunca nos cansemos
de carregar nossa cruz e cheguemos, com ela, à
alegria da vida plena. Amém!
10. Conclusão:
O Deus da vida e do amor seja nossa força na longa
caminhada! Amém! Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!
Maria Rosa Schafaschek
mesmo mistério - págs. 108, 109, 110
MARÇO
Pastorais
2013
CARTASUS
13
CURSO DE FÉ E POLITICA
A
pós o término da segunda etapa presencial do Curso de Fé e Politica, em
Brasília, retomamos nossas atividades pastorais neste ano de 2013. O
aprendizado superou nossas expectativas, pois muitos foram os assessores que
vieram acrescentar maior dinamismo a todos os participantes do curso. Professores
como: Ivo Poletto, Daniel Seidel, Izalene Tiene, Roberto Malvezzi, Ademar Bertucci,
nos repassaram o conteúdo, com um diferencial: seu testemunho e vivência! Além
das presenças dos coordenadores, Pe. Ernanne Pinheiro e Geraldo Aguiar
Assuntos debatidos e assimilados: O trabalho e a Economia Solidária;
Agricultura Familiar e Economia Sustentável; Cidadania e Direitos Humanos;
Orçamento Participativo; Fé e Política em relação com o Vaticano II e os documentos
da Igreja na América Latina; estudo aprofundado sobre o Trabalho de Conclusão de
Todos estes dias foram plenos: as amizades fortalecidas, muito estudo e debates
e a certeza de que precisamos ser mais participativos. Essa participação se faz
necessária, pois cada vez é mais urgente o controle da sociedade sobre o Estado,
a formação de conselhos visando à construção de uma cidadania autêntica. Há
necessidade de avançar no processo de elaboração de políticas pú
garantir um Estado de direito, assim como garantir as conquistas da Constituição de
ática da justiça,
procurando o bem de todos. É chamado a promover a mudança de estruturas,
buscando substituí-las por estruturas mais justas. O que comprova nossa fé é a prática
da justiça, pois, quando nossa fé é real, a própria vivência da fé leva o individuo a
assumir compromissos.
Somos gratas à Diocese de Caçador, por esta oportunidade de participarmos
desta formação para leigos da CNBB. Essa é a oração que rezávamos todos os dias:
Oração do Centro de Fé e Política – CEFEP:
Deus da Vida e Senhor da História, Pai de todos nós.
já vencestes o pecado, a escravidão e a morte.
O
Ministério da Saúde está enviando cartas aos usuários do SUS, para saber
se foram bem atendidos durante o tratamento e internação no hospital do
pelo Ministério da Saúde foi corretamente utilizado e saber sobre a qualidade
e as condições dos serviços oferecidos para seu atendimento, assim as pessoas
contribuirão para melhorar a saúde no município e em todo o País.
Esta carta é uma pesquisa de satisfação, que informa sobre os custos do
tratamento e contém cartão-resposta anexado, com porte pago pelo Ministério da
Saúde, ou seja, o envio da resposta é gratuito. A Ouvidoria também disponibiliza
todos os seus canais de entrada para que o cidadão responda à carta, como o telefone
136 e o site www.saude.gov.br/cartasus. A CartaSUS é também um instrumento
cartas ao mês.
A Pastoral da Saúde orienta a todas as pessoas que receberam esta carta que
respondam, pois assim haverá maior controle e melhorias nos serviços prestados
pelo SUS.
Divanete Eloisa Bachi
Agente da PASCOM
um serviço à vida e à libertação integral de todos,
direito e dever da cidadania e convivência de igualdade nas diferenças.
Concedei-nos construir um Brasil novo, sem exclusão e sem privilégios,
onde se abracem a Justiça e a Paz
e os valores do Vosso Reino estejam sempre mais presentes
na
Ajudem-nos a proteção de Maria, nossa Mãe,
as santas e santos companheiros da caminhada e sobretudo,
a presença de Vosso Filho Jesus Cristo,
Caminho, Verdade e Vida,
para que possamos participar da construção
de uma sociedade justa e solidária.
Amém.
Iara Maria Mendes e
Maria Inês Morona Ramos
Banco do Brasil
Agência:
C/C: 34.248-3
Participe desta
Rede, contribua
de forma solidária
com a Cáritas
Diocesana
CONVITE - COLETIVO DA REDE CÁRITAS DIOCESANA DE CAÇADOR
A
pica de assistência social, em defesa da vida
e do ser humano. A Cáritas está sendo organizada em nível paroquial para melhor atender às
necessidades locais. Assim como a Cáritas, outras
entidades também realizam, a partir de iniciativas
eclesiais, ações sociais em prol da população mais
carente e excluída.
Na última Assembleia da Cáritas Diocesana
realizada em dezembro de 2012, percebeu-se a necessidade de articular os diferentes trabalhos de ação
social da Igreja, promovendo a comunhão e a corres-
ponsabilidade, estabelecendo uma rede de ações solidárias, bem como proporcionar um espaço formativo.
Nessa perspectiva convidamos as Entidades-Membro da Cáritas Diocesana: Cáritas Solidariedade, de Caçador; Cáritas Solidariedade, de Matos
Costa; Cáritas Esperança, de Três Barras; Cáritas
Bom Samaritano, de Irineópolis; Cáritas Paroquial,
de Videira; Pastorais Sociais de Timbó Grande e
Porto União, Associação Paulo Freire de Educação e
ções que trabalham em ações sociais ou agentes que
possuem interesse em conhecer o trabalho desenvol-
vido pelas entidades-membro da Cáritas Diocesana,
para participarem do encontro do Coletivo da Rede
Cáritas.
O Coletivo da Rede Cáritas terá como tema
2013, iniciando às 08h30 e término previsto para as
17h, na sede da Associação Vital de Karatê-Do, no
bairro São Miguel, em Fraiburgo. Para maiores in-
Estela Alves da Maia
Pela Cáritas Diocesana
Espaço da Criança
14
MARÇO
2013
APRENDA OS SINAIS PARA ESTAR NA
PRESENÇA DE JESUS
Olá,
amiguinhos,
hoje vocês vão
ocê vai precisar
aprender alguns sinais de
de algumas platrânsito e ao mesmo tempo
cas de trânsito,
fazer a relação com sua vida mas principalmente a que
para não esquecer Jesus. Não
esquecendo Jesus, vocês
vão ter uma Feliz
Mensagem: Quem conhece as placas de trânsito que
Páscoa!
V
Sabedoria e Humor
outros. (Antoine de Saint-Exupéry)
Onde quer que se manifeste a verdade, ai Deus
está. (Pedro Finkler)
Sempre que rezamos o Pai-nosso, a nossa voz
se une à da Igreja, porque quem reza nunca está
sozinho. (Papa Bento XVI)
Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando
é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se.
(Proverbio Persa)
que alguém caminhe por ti. Põe os pés na
estrada e anda. (Herman Hesse)
Em cada livro se esconde, como na terra, um
remover para encontrá-lo. (Alphonse de Lamartine)
Os defeitos, como as palhas, sobrenadam na
superfície. Aquele que deseja encontrar pérolas
deve mergulhar. (John Dryden)
A oração é para nossa alma como o ar para o
nosso corpo. (Dulce dos Pobres)
A terra é a razão da vida. (Cora Coralina)
Livro é aquele companheiro que nos fala e não
nos deixa sozinhos. (Maria Regina Scala)
A liberdade não consiste só em seguir a sua
própria vontade, mas às vezes também em fugir
dela. Kobe Abe)
Enquanto isso na escola...
A professora pergunta para o Joãozinho:
Joãozinho, eu tenho sete laranjas nesta mão e oito
na outra. O que é que eu tenho?
- A senhora têm mãos grandes, professora.
- Joãozinho, dê-me três provas de que a Terra é
redonda.
Depois de pensar um pouco, ele responde:
-Bem, o livro diz que é, meu pai diz que é, e a
senhora também diz que é, então....
vemos quando andamos nas ruas
da nossa cidade? Para quem está dirigindo, é muito importante ter atenção ao que
elas dizem, não é verdade? Assim, todos
obedecerão às leis de trânsito e não colocarão ninguém em perigo.
Podemos usar algumas placas para
simbolizar nossa atitude em relação a Jesus.
A Bíblia também nos mostra alguns sinais
e se estivermos bem atentos, eles não nos
deixarão desviar da presença do Senhor.
Vocês conhecem esta placa?
Ela nos ensina
que devemos dar
preferência a Jesus.
Quem não reza, não
conversa com Jesus, não
reserva nenhum tempinho
do dia para estar com Ele,
não vai à Missa, à Catequese...
não está dando preferência a Ele. Aquele
que só quer brincar, ver TV, jogar no computador, e não quer dar a vez a Jesus, não
está colocando Ele em primeiro lugar. E
Jesus deve estar sempre em primeiro lugar.
E esta placa aqui, quem conhece?
Quer dizer
que você deve
parar. Mas parar
para quê?
Parar
para
aprender com a Palavra de Deus, parar para pensar nos
seus erros, nas suas atitudes com as pessoas, com seus pais, seus amigos. Parar para
pensar se você está rezando como deve, se
está agradecendo como deve e, principalmente, parar para pensar se Jesus está no
seu coração.
Agora, esta outra placa aqui
Ela nos ensina uma
coisa muito importante. Ela sinaliza
que se estamos
longe de Jesus, devemos voltar para
os braços dEle. Ele
sempre estará de braços abertos para nos
receber de volta. Isso é maravilhoso, não
acham? Só Jesus é o caminho que o próprio
Deus nos preparou, não existe outro Salvador. O único é Jesus. Se você se desviar deste caminho, deve retornar rapidamente.
E se damos preferência a Jesus, se paramos para pensar se estamos realmente
agindo conforme a vontade dEle, obedecendo sua Palavra, e se ao percebermos que estamos longe dEle logo retornamos para sua
presença, não devemos fazer o quê?
Ficar parados, não é?
Não devemos jamais
estacionar, pois a
Bíblia tem muito a
nos ensinar. Jesus
tem sempre boas
novas para nos
contar e assim
aprendendo a cada
dia mais, somos mais
felizes, pois sabemos que
estamos no caminho certo e CAMINHAR
COM JESUS É BOM DEMAIS!
Vamos rezar para que Jesus seja sempre nosso caminho e dizer bem alto “Eu
Complete o diagrama com as
respostas das perguntas abaixo:
1 - Morte de Cristo?
2 - Dia em que Jesus ressuscitou?
3 - Jesus morreu para nos...
4 - Depois que ressuscitou, Jesus
apareceu para seus...
só acreditou que Jesus havia
ressuscitado depois que viu as
marcas dos pregos em suas mãos?
6 - Jesus está vivo e presente
também na...
MARÇO
Atualidades
2013
DIOCESE INVESTE NO SETOR
ADMINISTRATIVO
V
AGENDA DIOCESANA 2013
ABRIL
ivemos a era do mundo globalizado, da informação em tempo real e
também do cruzamento desta informação nas relações comerciais
Física - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica - CNPJ é possível
saber quanto ganhamos, o que compramos, vendemos ou alugamos. Criase a necessidade, cada vez maior, de meios para controle e levantamento
de impostos a serem recolhidos.
Diante desta realidade, a partir do mês de outubro do ano passado,
o departamento Administrativo e Contábil da Diocese conta com uma
importante ferramenta que possibilita este controle e proporciona uma
maior organização. Trata-se da conversão para o Terminal Serv – TS, do
programa disponibilizado pela Maistre Informática. Este procedimento
permite que todos os movimentos ou lançamentos feitos em cada uma das
paróquias, diariamente, sejam imediatamente visualizados pelo setor. Esta
é a viabilização de um projeto elaborado a partir da disposição da Diocese
de trazer para a Cúria a Contabilidade de suas paróquias. A partir desta
implantação, a equipe administrativa tem mantido estreito contato com
todas as secretárias, prestando os devidos esclarecimentos e orientações
às paróquias através de visitas e via internet.
O entrosamento entre Paróquias e Equipe Administrativa e Contábil,
também, está sendo mantido na participação da equipe nas diversas
Celebrações de posse dos novos párocos onde houve a transferência.
Este empenho e investimento da Diocese necessita da colaboração de
todas as comunidades de Fé que a ela pertencem, no sentido de fornecerem
a sua disponibilidade em atender a todos, em orientações que sejam
necessárias para emissão dos documentos legais ou prestação de contas.
Equipe do Setor Administrativo e Contábil da Diocese
Dúvidas pelo telefone 49 3563 2045 com Valmir, Danusia ou Adelmo
COLETA DA EVANGELIzAÇÃO – 2012
A Coleta da
Evangelização é
realizada em todo o
Brasil, todos os anos,
com o objetivo de
arrecadar recursos para
auxiliar os projetos
de Evangelização
de toda a Igreja. Em
2012 a Coleta foi
realizada no dia 16 de
valores arrecadados
pelas paróquias da
diocese, a partir de sua
valiosa contribuição.
Agradecemos pela sua
colaboração.
Paróquia
Arroio Trinta
Canoinhas
Bela Vista do Toldo
São Francisco de Assis - Caçador
Cristo Redentor - Caçador
N. Senhora Rainha - Caçador
Fraiburgo
Ipoméia e Rio das Antas
Iomerê
Irineópolis
Lebon Régis
Major Vieira
Matos Costa
Monte Castelo
Papanduva
Pinheiro Preto
N. Sra. das Vitórias - Porto União
S. Pedro. S. Paulo - Porto União
Salto Veloso
Santa Cecília
Três Barras
Treze Tílias
Timbó Grande
Videira
TOTAL
15
Valor
406,00
1.810,00
912,00
363,01
486,70
420,00
919,00
737,00
400,00
201,40
306,00
429,00
410,00
1.899,40
18.051,71
02 Reunião do SDP
Pós TLC, Curso de Dirigentes
Capacitação para os Coord. Regionais Pastoral Saúde
Missão/gestão Coordenadores Área Caçador 06-07
Pastoral da Criança
SDP - Caçador
Canoinhas
São Paulo
07 Reunião da Coordenação Diocesana da P. Familiar
Norte/
Irineópolis
07
Caçador
09
09
10-19
14-21
16
16
19-20
19-21
19-21
19-21
20
20
21
23
Missionária)
Reunião do SDP
CONSEP
51ª Assembleia Geral CNBB
Semana da Cidadania
Fórum da Cáritas Brasileira Regional SC
Encontro de Formação Secretários/as paroquiais
Reunião Nacional Preparação Jornada Mundial da
Juventude 2013
Semana dos Povos Indígenas
CAED
Reunião da Microrregião de Caçador
Seminário Diocesano Pastoral da Saúde
Encontro Estadual RCC
Cursilho para homens
Assembleia Formativa Diáconos
Reunião Regional das Codeirs – Credeir
Ordenação Presbiteral Ederson Iarochevski
Dia Mundial de oração pelas Vocações
Reunião do SDP
Enc. Estadual Coord. Diocesanos e Núcleo – Pastoral
da Criança
SDP - Caçador
Aparecida/SP
Comunidades
Lages
Castelhano
Aparecida
SDP - Caçador
PCR
Castelhano
Braço do Norte
Canoinhas
Florianópolis
Goiânia
Papanduva
Paróquias
SDP - Caçador
Florianópolis
24
26-27
Encontro Coord. Regionais Pastorais, Movimentos e
Organismos
Encontro das Coordenações Regionais de Pastoral
7ª Etapa da Escola Bíblica Diocesana do CEBI
10º Encontro Nacional da Pastoral Familiar
Capacitação de Comunicadores – Pastoral da Criança
Encontro Regional de Formação da Pastoral do Menor
Reunião Regional das Codeirs – Credeir
26-27
26-28
26-28
27-28
27-28
27
28
29-30 Reunião do Conselho Estadual CPT
Curitibanos
Rio do Oeste
Castelhano
Brasília
Castelhano
Lages
Blumenau
Caçador
Curitibanos
Lages
Sociais.
Encontro Nacional do Grito dos Excluídos
São Paulo
ANIVERSÁRIOS
NASCIMENTO
Pe. Valmir Pasa
Pe. Lauro Spöhr
Pe. Rubem Dutra D’Ávila
ORDENAÇÃO
Pe. Justin Francis
Pe. Lauro Kaluzny Filho
Pe. Antonio José Blaskovski
Pe. Lourenço da Silva
09/04/77
28/04/37
29/04/63
07/04/10
27/04/08
27/04/08
27/04/08
16
Acontece
MARÇO
2013
ENTUSIASMO PASTORAL RENOVADO NAS PARÓQUIAS
O
ano de 2013 iniciou e conforme anunciado nos últimos meses, alguns padres foram transferidos de paróquia. Dom Frei Severino
Clasen, OFM, no Editorial do Jornal Fonte de fevereiro deste ano,
pediu “Que todos acolham os novos padres nas suas respectivas paróquias
e que os padres, ao assumirem seus compromissos, sejam cautelosos, fraternos, ouçam as lideranças e deem continuidade às programações exisA primeira paróquia a
receber o novo pároco foi
a Paróquia Santo Antônio,
de Lebon Régis, no dia 27
de janeiro de 2013, quando
foi empossado pároco o Pe.
Valmir Pasa, que atuava na
paróquia Divino Espírito
Santo, de Major Vieira.
Ainda no dia 10 de fevereiro de 2013, a Paróquia
Divino Espírito Santo, de
Major Vieira, acolheu o Pe.
Valcir Baronchello, que assumiu como novo pároco,
depois de exercer sua ação
pastoral na Paróquia São
Sebastião, de Papanduva.
No dia 21 de fevereiro
de 2013, na Paróquia São
José Operário, de Monte
castelo, foi nomeado administrador paroquial o
Pe. Fábio Luiz Hansch,
que exercia seu ministério
como vigário paroquial da
Paróquia Santa Cruz, de
Canoinhas, também o vigário paroquial Pe. Antônio Damin.
No dia 03 de fevereiro de 2013, a Paróquia São Sebastião, de Papanduva acolheu seu novo pároco, o Pe. João Luiz Borges Lemos, que exercia
seu ministério na Paróquia Santo Antônio, de Lebon Régis.
No dia 09 de fevereiro de 2013, a Catedral São Francisco de Assis,
de Caçador recebeu seu novo pároco o Pe. Gilberto Tomazi, que continua
atendendo a Paróquia São Pedro, de Pinheiro Preto e os vigários paroquiais
Pe. João Cláudio Casara, Pe. Fábio Farias e o Diácono Ederson Iarochevski. Também o seminarista Fabio Belli auxiliará nos trabalhos pastorais.
No dia 23 de fevereiro de
2013, na Paróquia Imaculada
Conceição, de Fraiburgo foi empossado pároco o Pe. Vilmar Gazaniga, que atuava na Paróquia
Nossa Senhora das Vitórias, de
Porto União, também os vigários
paroquiais o Pe. Celso Carlos P.
dos Santos e o Pe. Antonio José
Blaskovski.
A Paróquia Senhor Bom Jesus, de
Irineópolis, recebeu
o novo pároco no dia
24 de fevereiro de
2013. Foi nomeado o
Pe. Vilson Maiorki,
que exercia o ministério na Paróquia
Imaculada Conceição, de Fraiburgo.
No dia 10 de fevereiro
de 2013, foi a vez da Paróquia Santa Cruz, de Canoinhas, que recebeu o novo
pároco Pe. Valmor José de
Deus, que realizava sua
missão na Catedral São
Francisco de Assis, também os vigários paroquiais
Pe. Rogério Esmeraldino e
Pe. Paulo Posonski.
No mês de março, receberão a posse, o novo pároco da Paróquia São
João Batista, de Matos Costa, Pe. Alfredo Gurzinski, no dia 02. Também
serão empossados o pároco Pe. Leocir Valdir do Nascimento e o vigário
paroquial Pe. Dinis Campagnin, na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias,
de Porto União, no dia 03. O Pe. Márcio Bartel tomará posse nas paróquias Santo Antônio, de Rio das Antas e Santa Isabel, de Ipoméia.
Desejamos a todos os padres que continuam a exercer seu ministério
e iniciam sua missão nas novas paróquias, um abençoado trabalho e que o
Espírito Santo ilumine e guie seus passos.
Redação do Jornal Fonte

Documentos relacionados

jornal fonte – dezembro/2012

jornal fonte – dezembro/2012 Eucaristia, promovendo a dignidade da pessoa humana, renovando a comunidade, em busca de uma sociedade justa e solidária, a caminho

Leia mais

jornal fonte – abril/2013

jornal fonte – abril/2013 mensagens, para melhor participarmos do novo que o Evangelho nos traz em todos os momentos da vida. Deus nos abençoe e que a Virgem Maria se faça presente em cada lar, protegendo pais e filhos no a...

Leia mais