Livro do professor
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Livro do professor
Livro do Professor Apresentação Prezado professor, Este trabalho foi elaborado visando oferecer subsídios a você e aos orientadores do Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas, oferecido pelo SESCOOP, para abordagem aos principais tópicos da formação de jovens líderes. A partir de agora, oferecemos uma visão geral dos três módulos – Básico, Intermediário e Avançado – independentes entre si e que se apresentam em diferentes graus de profundidade. Serão apresentadas sugestões de dinâmicas que o ajudarão a envolver os alunos nos temas, bem como estimulá-los na vivência dos princípios e valores cooperativistas. Saudações! Márcio Lopes de Freitas Presidente da OCB e do SESCOOP Sistema Brasileiro de Cooperativismo Organização e Administração Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB Conselho de Administração Conselheiros indicados pelos ramos Diretoria-Executiva Presidente titulares Presidente Conselheiros indicados pelas Oces Agropecuário Márcio Lopes de Freitas titulares Elizeu Cardoso Viana Região Norte Malaquias Ancelmo de Oliveira Região Nordeste Onofre Cezário de Souza Filho Região Centro-Oeste Ronaldo Ernesto Scucato Região Sudeste Neivor Canton Região Sul suplentes Gustavo Augusto Gonzaga Região Norte Roberto Coelho da Silva Região Nordeste Marcio Antonio Portocarrero Região Centro-Oeste Francisco de Assis Souza França Luiz Roberto Baggio Lajose Alves Godinho Crédito Valdir Pimenta da Silva Infra-Estrutura Eudes de Freitas Aquino Saúde Rozani Holler Márcio Lopes de Freitas Ronaldo Ernesto Scucato Luiz Roberto Baggio Vice-Presidentes Superintendências Luís Tadeu Prudente Santos Superintendente Administrativo Ramon Gamoeda Belisário Superintendente Técnico Trabalho Conselho Fiscal suplentes Habitacional efetivos Carlos Fabiano Braga Orlando Colavolpe Ruiter Luiz Andrade Pádua suplentes Gerson Marino Thomé Luiz Hilton Temp Roberto Marazi Agostinho Thedim Costa Conselho de Ética Márcio Francisco Blanco do Valle Consumo Nélio Botelho Transporte Willian Kun Niscolo Produção Maria Cristina Costa Pompermayer Educacional Região Sudeste efetivos Américo Utumi Flodoaldo Alves de Alencar José Apolônio de Castro Figueira suplentes Luiz Carlos M. Palmquist Emiliano Pereira Botelho Luiz Dias Thenório Filho Wilson Thiesen Região Sul Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - SESCOOP Conselho Nacional Conselheiros indicados pela OCB Márcio Lopes de Freitas João Nicédio Alves Nogueira (CE) titular Sílvio Silvestre de Carvalho (RR) suplente Benjamim de Freitas Pinheiro (ES) titular Evaristo Câmara Machado Netto (SP) suplente Guntolf Van Kaick (PR) titular Américo Utumi (SP) suplente Antônio Chavaglia (GO) titular Remy Gorga Neto (DF) suplente Presidente Conselheiros indicados pelos ministérios Ministério da Fazenda José Gerardo Fontelles titular Gilson Alceu Bittencourt suplente Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Marcio Antonio Portocarrero titular Ézio Gomes da Mota suplente Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Sílvio Carlos do Amaral e Silva titular Ministério do Trabalho e Emprego Sônia Maria Rocha Heckert titular Ricardo Andrés Cifuentes Silva suplente Ministério da Previdência e Assistência Social Sebastião Faustino de Paula titular Jorceli Pereira de Sousa suplente Conselheiro representante dos empregados em cooperativas Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Paulo Roberto da Silva titular Márcio Cândido Alves suplente Conselheiros indicados pela OCB Élvio Silveira (OCESC) titular Evandro Scheid Ninaut (OCB) suplente Fábio Luís Trinca (OCB) titular Belmira Neves de Oliveira (OCB) suplente Marcelo Barbosa Avelar titular Raimundo Sérgio Campos suplente Conselheiro representante dos empregados em cooperativas Conselho Fiscal Diretoria-Executiva Conselheiros indicados pelos ministérios Ministério da Previdência e Assistência Social José Raymundo Fernandes de Aguiar titular Sílvio Mattar suplente Ministério da Fazenda Rodrigo Sampaio Marques titular Luiz Fernando Alves suplente Antonino Falchetti titular Márcio Lopes de Freitas Presidente Luís Tadeu Prudente Santos Superintendente Administrativo Ramon Gamoeda Belisário Superintendente Técnico Índice Apresentação ...........................................................................5 Trocando Idéias com o Professor ..........................................9 Módulos ..................................................................................11 Projeto Aplicativo ................................................................15 Dinâmicas ..............................................................................27 Dinâmicas de Sensibilização, Interação e Socialização ......28 Dinâmicas de Cooperação...................................................42 Livro de Exercícios ................................................................55 Eixo sobre Cooperativismo .................................................56 Eixo sobre Administração ..................................................64 Eixo sobre Liderança ..........................................................70 Referências Bibliográficas ...................................................75 Endereços do Sescoop – Sistema OCB ...............................79 Trocando Idéias com o Professor Professor, durante o processo de elaboração deste livro, nossa preocupação constante foi seu aluno. Esperamos que ao usálo ele possa: Construir aprendizagens significativas, atribuindo funções ao que foi aprendido e tornando-se capaz de refletir; questionar; opinar; criticar; planejar em conjunto; respeitando opiniões alheias; apresentando sugestões; ouvir e participar de processos decisórios em grupo; emitir opiniões oralmente e por escrito de acordo com a situação; argumentar e defender idéias no processo decisório em grupo; acatar decisões tomadas em grupo e principalmente absorva conhecimentos que o tornem apto a assumir papéis de liderança em seu ambiente de trabalho, adquirindo competência e desenvolvendo habilidades. Sentir-se constantemente estimulado a refletir sobre seu modo de sentir, de agir e reagir, de pensar e, afinal, de ser. Isso porque esperamos que seu aluno, diante de situações ou acontecimentos, possa respeitar, apreciar, ser consciente, interessar-se, preocupar-se, solidarizar-se, compreender normas de conduta e agir de acordo com elas. Este guia do professor atende aos três Módulos (I - Básico, II - Intermediário e III - Avançado), do Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas, que está direcionado para jovens de 16 a 24 anos, que possuam o ensino médio completo ou em curso, pertencentes a cooperativas ou comunidades próximas. Assim sendo, faz-se necessário que, acompanhando este livro, o professor disponha também do livro do aluno referente ao módulo que irá ministrar. Livro do Professor 9 Nos três módulos são abordados temas voltados à administração, tais como gestão de pessoas, gestão de projetos, gestão de tempo, etc. É importante salientar que este curso não tem a pretensão de formar um gestor, mas apenas de dotar o aluno de um conhecimento mínimo. Porque a formação de um gestor vai muito além de um curso de nível superior (condição mínima necessária), passando por especializações e outros cursos afins, e a formação vivencial, ou seja, a experiência acumulada nos anos de trabalho. O conteúdo programático apresentado em cada um dos módulos, apesar de seguirem uma mesma linha orientadora, dando enfoque à liderança, possui graus de dificuldade e assuntos abordados diferenciados. Desta maneira, o Módulo Avançado é efetivamente o mais completo, sendo assim, recomendado como a base do professor, independente do módulo que irá ministrar. Planejamento do professor O processo educativo é comandado pelo professor, portanto, qualquer orientação tem apenas um caráter sugestivo e a programação deve ser bem flexível para se adaptar ao ritmo da turma, ao interesse, à dinâmica em sala de aula. Se os objetivos estão bem claros para o professor e para os alunos, todas as interferências podem levar a uma orientação de atividades de acordo com a classe. 10 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Módulos Módulo I - Básico Capítulo 1 - Doutrina e Filosofia do Cooperativismo História do Cooperativismo Princípios e Valores do Cooperativismo O Papel do Jovem no Cooperativismo Capítulo 2 - A organização As Sociedades: Informais e Formais Estrutura Organizacional Sociedade Cooperativista Liderança: Conceitos básicos Capítulo 3 - Gestão de Pessoas Motivação e Satisfação no Ambiente de Trabalho A Importância de Saber Ouvir e Falar no Cenário da Gestão Capítulo 4 - Gestão de Processos e Projetos Quem são os Clientes e Fornecedores Carga horária: 80 horas Módulo II - Intermediário Capítulo 1 - Doutrina e Filosofia do Cooperativismo Introdução à Legislação Cooperativista Capítulo 2 - A Organização A dimensão do Planejamento Cultura Organizacional O Papel do Líder na Organização Empreendedorismo: Conceituação Capítulo 3 - Gestão de Pessoas O Que é uma Equipe A Comunicação Administrar o Tempo: Um Fator Importante A Importância de Saber Tomar Decisões Livro do Professor 11 Capítulo 4 - Gestão de Processos e Projetos Postura Diante de Clientes e Fornecedores Definição de Processo e Projetos Carga horária: 90 horas Módulo III - Avançado Capítulo 1 - Doutrina e Filosofia do Cooperativismo O Negócio Cooperativo Sociedades Cooperativistas e Ramos do Cooperativismo Capítulo 2 - A Organização Planejamento Estratégico: Missão, Visão e Valores Cultura Organizacional do Cooperativismo Modelos e Estilos de Liderança Empreendedorismo e Técnicas de Negociação Capítulo 3 - Gestão de Pessoas O trabalho em Equipe Comunicação Eficaz nas Organizações Gestão de Conflitos Gestão de Tempo Tomada de Decisão Capítulo 4 - Gestão de Processos e Projetos Metodologia e Princípios Básicos dos Processos Projetos: Definição e Fases Indicadores de Desempenho e Qualidade Carga horária: 120 horas Os três módulos estão dispostos transversalmente em três eixos estruturantes: 1. Eixo sobre cooperativismo – Aborda conteúdos relativos ao cooperativismo propriamente dito, como história do surgimento do cooperativismo, doutrina, valores, princípios, introdução à legislação, etc. 2. Eixo sobre administração – Os conteúdos abordados neste eixo aplicam-se tanto a cooperativas como a qualquer outro tipo de sociedade ou organização. São conteúdos relativos à gestão empresarial, tais como gestão de tempo, gestão de conflitos, gestão de processos, comunicação, empreendedorismo, projetos, etc. 3. Eixo sobre liderança – Explora assuntos inerentes à liderança, como conceitos, características, comportamentos, motivação, trabalho em equipe, técnicas de convencimento e negociação. 12 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Eixo do Cooperativismo Neste tópico o intuito é contextualizar o aluno no processo histórico do cooperativismo e ao mesmo tempo despertar-lhe o sentimento de cooperação para, a partir daí, tomar consciência da necessidade de ajuda mútua, da cooperação e da solidariedade. Munir o aluno de informações sobre a doutrina cooperativista, os princípios e valores, estimulando-o na absorção destes conceitos, para que comece a vivenciá-los em sua concepção mais genuína. Eixo da Administração O objetivo deste eixo é oferecer noções de gestão aos alunos, pois sendo participantes de cooperativas e optando por uma formação em liderança, é essencial que detenham um mínimo de conhecimento sobre administração, despertando a aspiração a assumir um cargo de direção ou em algum conselho. Os temas foram escolhidos de maneira a compatibilizar a carga horária do curso com os temas mais necessários na administração. Eixo da Liderança Aborda os temas de gestão enfocados na liderança assim como conceitos, características e comportamentos de líderes. Este eixo tem o objetivo de calçar o aluno com informações, e principalmente de estimular atitudes de liderança. Para isso, selecionamos algumas dinâmicas, que poderão ser aplicadas nas aulas, como forma de motivação, socialização e desenvolvimento de atitudes e comportamentos de líder. Livro do Professor 13 Projeto Aplicativo O Projeto Aplicativo é o instrumento educacional adotado pelo professor que gera os maiores resultados. Esse trabalho é desenvolvido pelos participantes de um curso, equipe ou mesmo empresa, a partir de um desafio identificado em sua organização ou comunidade. Cada grupo é apoiado por um sponsor1 indicado pela organização e por um professor. O principal desafio da equipe do Projeto é a formulação de soluções e recomendações específicas, aplicadas à sua realidade, tendo como referencial teórico dados e fatos comprovados. Desta maneira, sugerimos que as turmas sejam divididas em equipes de no máximo 5 alunos, e que cada equipe tenha, além do professor de sala de aula, um sponsor na sua cooperativa, que os acompanhará na elaboração, dando subsídios e corrigindo rumos, uma vez que este sponsor deverá ter experiência suficiente dentro da cooperativa, para auxiliar a equipe. Para subsidiar a execução do projeto aplicativo apresentamos três maneiras práticas, que o professor poderá utilizar dependendo do nível de conhecimento e amadurecimento da turma, que chamamos de nível A, B e C. 1. Sponsor - Pessoa ou grupo de dentro ou fora da empresa que fornece os recursos financeiros e institucionais para a execução do projeto. Livro do Professor 15 Projeto Aplicativo - Nível A Neste nível o aluno ainda não tem as condições necessárias para desenvolver um Projeto, em sua concepção mais profunda, enquadrado nos conceitos e padrões que o definem e compõem com todos os seu itens, mas poderão formular um "Projeto Aplicativo", respondendo a perguntas, tais como: 1. Identificação. (Título do projeto); 2. O que está acontecendo, que você acha que precisa melhorar? (Identifica o contexto); 3. O que deseja fazer? (Identifica o objeto); 4. Porque você quer fazer isso? (Identifica a justificativa); 5. O que você pode fazer para resolver? (Identifica as metas ou ações); 6. Como você vai fazer? (Identifica a metodologia); 7. O que isso pode acarretar? (Identifica os impactos); 8. A que situação você quer chegar? (Identifica os resultados); 9. Quanto irá custar e quanto tempo levará? (Identifica o cronograma físico-financeiro). Respondendo a estas questões em forma de relatório, orientado pelo professor em sala de aula na confecção do mesmo e apoiado pelo sponsor na cooperativa, o aluno terá condições de aplicar os temas abordados no curso. Sugerimos que este projeto tenha um cunho social, com temas tais como: drogas, violência, desemprego, prostituição infantil, sexo (sem prevenção, conseqüências), doenças sexualmente transmissíveis, necessidades básicas (instrução, higiene, etc.). Exemplificação: Elaboramos um exemplo tomando como tema "As necessidades básicas de higiene na comunidade". 1. Identificação Título "As Necessidades Básicas de Higiene na Comunidade" 2. O que está acontecendo, que você acha que precisa melhorar? Contexto Na comunidade do Morro do Salgado, situada na periferia de São Paulo, moram cerca de 3.000 (três mil) famílias, que vivem de serviços como coleta e seleção de lixões (catadores de lixo). Os que têm emprego fixo são, em sua maioria, serventes de obras, empregadas domésticas, vendedores ambulantes, porém a maioria da população desta comunidade é de pessoas desempregadas, vivendo de pequenos "bicos". Observa-se que a falta de qualificação profissional e de recursos tem acarretado diversas conseqüências nocivas à comunidade, uma delas é o fator saúde, o qual será o foco neste trabalho. Nesta comunidade existem cerca de 15.000 (quinze mil) habitantes (média de 5 habitantes por família), das quais 3/5 são crianças, ou seja, aproxi- 16 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas madamente 9.000 (nove mil) crianças, que brincam diariamente nas ruas, jogando bola, soltando pipa, etc, quase sempre descalças. A comunidade não possui sistema de saneamento básico e os moradores despejam seus esgotos nas ruas a céu aberto, o que tem provocado inúmeros problemas, desde o mau cheiro até doenças infecciosas. As crianças são as maiores vítimas, que vão adquirindo cada dia mais doenças como verminoses, Tunga penetrans (bichos-de-pé), diarréias, etc. Tão grave têm se tornado estas doenças, que os pés das crianças já estão ficando deformados. Devido ao grande número de bichos-de-pé, a prefeitura instalou um posto de saúde, para fazer tratamento e distribuir calçados a todas as crianças, na tentativa de melhorar o quadro. É extremamente necessária a ação curativa das doenças, mas temos urgentemente que combater a causa: os esgotos a céu aberto. Com isso reduziremos muito os efeitos, que são as doenças que se proliferam. 3. O que deseja fazer? Objeto O foco, portanto, é a eliminação dos dejetos lançados nas ruas, pois com esta ação preventiva se reduzirá o número de doenças. Pretende-se conscientizar a população dos problemas acarretados pelo despejo de dejetos na rua, sem tratamento algum de resíduos, deixando claro que esta situação prejudica a eles próprios e a seus filhos, que estão sujeitos a todo tipo de contaminação. 4. Porque você quer fazer isso? Justificativa Hoje na comunidade do Morro do Salgado, cerca de 80% das crianças, isto é, cerca de 7.200 (sete mil e duzentos) crianças, apresentam algum tipo de doença provocada pela contaminação dos esgotos. São aproximadamente 5.000 (cinco mil) crianças fazendo tratamento no posto de saúde da comunidade e quase 800 (oitocentos) com lesões irreversíveis nos pés, algumas inclusive, com perigo de amputação, pois a infecção agravada provoca gangrena, implicando na necessidade de amputação do pé. Esse é só um exemplo dos diversos males que são causados àquela comunidade por um motivo até certo ponto simples de se resolver. 5. O que você pode fazer para resolver? Metas ou Ações Para resolver, ou pelo menos minimizar este problema, deve-se atuar em três frentes: uma educativa/preventiva, outra de ordem prática, e uma terceira de manutenção. Na ação educativa deve-se envolver toda a comunidade, promovendo palestras de conscientização dos perigos, e necessita-se: a) Disponibilizar local adequado para palestras semanais; Livro do Professor 17 b) Em função do espaço físico, verificar o número de lugares que o local comporta, identificar quantas palestras serão necessárias para atingir toda a comunidade; c) Dividir a comunidade em grupos, convocando os grupos de moradores para a palestra; d) Veicular nos meios de comunicação disponíveis as chamadas para os grupos de moradores participarem; e) E nviar convites para as casas dos participantes do grupo referente à palestra da semana; f) C onvidar palestrante, de preferência o(a) médico(a) ou o(a) enfermeiro(a) que atende no posto de saúde, para que este possa falar, com conhecimento da matéria, dos problemas causados pelo esgoto; g) P edir ao engenheiro da prefeitura local um projeto simples de um sistema de tratamento de dejetos, com as orientações de como executá-lo; h) Convidar o engenheiro para ministrar palestra, explicando como fazer os sistemas de tratamento de dejetos. Na ação de ordem prática deve-se também envolver toda a comunidade, para a construção dos sistemas de tratamento de dejetos, no sistema de mutirão, no qual necessita-se: a) I dentificar as pessoas que podem trabalhar no sistema de mutirão; b) C onseguir recursos para compra de materiais de construção necessários; c) Dividir a comunidade em setores para atuar de forma organizada executando o sistema de tratamento de dejetos em todas as moradias; Na ação de manutenção, deve-se sugerir à comunidade um sistema de fiscalização feito por estes, para que a negligência de um não comprometa a saúde de todos, bem como uma multa para o infrator, na qual necessita-se: a) Criar comissão de fiscalização; b) Criar critérios para denúncias; c) Criar multa para o infrator, que deverá ser convertida em benefícios para a comunidade; 6) C omo você vai fazer? Metodologia Observa-se que praticamente todas as ações são dirigidas à comunidade, na qual fica evidenciada a necessidade do entrosamento da equipe do projeto na comunidade, de maneira que se adota a seguinte metodologia: Visitas à comunidade, identificando líderes locais e pessoas que possam nos apoiar este empreendimento. Geralmente existem centros comunitários, rádios locais, pessoas mais conhecidas na comunidade, etc. Procurar estas pessoas para que, a partir de sua conscientização, possam aos poucos atingir a comunidade. Buscar principalmente, os jovens como aliados, sendo as igrejas locais um bom lugar para se obter participantes para o movimento. Quando estiverem bem conhecidos e os propósitos disseminados entre as lideranças, começa-se então a implantação das ações necessárias. 18 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 7. O que isso pode acarretar? Impactos Quando da implantação do projeto, haverá alguns efeitos visíveis e mensuráveis, tais como: a) Melhoria da qualidade de vida, uma vez que o ambiente estará mais agradável, sem mau cheiro e poças enlameadas pelas ruas; b) Ruas transitáveis; c) Melhoria da auto-estima dos moradores; d) Diminuição do número de mosquitos e ratos; e) Melhoria da saúde da comunidade; f) Valorização comercial dos imóveis; g) População mais consciente do seu papel na sociedade. 8. A que situação você quer chegar? Resultados Esperados A comunidade do Morro do Salgado, hoje com aproximadamente 3.000 (três mil) famílias, convive com uma triste realidade, mas com a implantação deste projeto, espera-se mudar este cenário, transformando a qualidade de vida das pessoas. Desta forma, pretende-se atingir os seguintes resultados: a) Construção de 3.000 sistemas de tratamento de resíduos residencial individual; b) Redução de 80% do número de pessoas infectadas diariamente; c) Controle e cura de cerca de 300 (trezentos) pacientes que fazem tratamento hoje de doenças como bicho-de-pé; d) Controle de doenças provocadas por mosquitos transmissores; e) Redução de 100% dos focos de insetos. f) Com a participação ativa da população, queremos distribuir 6.000 (seis mil) Certificados de Cidadão Socialmente Responsável, para todos os moradores que se engajarem e de alguma forma colaborarem ou contribuírem para a perfeita execução do projeto. 9. Quanto irá custar e quanto tempo levará? Cronograma Físico-Financeiro AÇÃO VALOR PERÍODO DE EXECUÇÃO 1. Entrosamento da equipe de projeto com a comunidade: 1.1. transporte de pessoal 1.2. alimentação R$ 500,00 R$1.000,00 De 02 a 13/01/2005 2. Aluguel de local para palestras; R$ 2.000,00 16/01 a 21/03/2005 3. Confecção de folders, cartazes e convites; R$ 5.000,00 09 a 20/01/2005 4. Execução das palestras; NIHIL 06/02 a 21/03/2005 5. Convocação dos grupos que trabalharão em mutirão; NIHIL 01/04 a 26/04/2005 6. Aquisição de materiais de construção; R$ 15.000,00 05/05 a 30/06/2005 7. Confecção dos sistemas de tratamento residuais ESTIMATIVA DE CUSTO R$ 15.000,00 R$ 38.500,00 01/06 a 30/09/2005 De 02/01 a 30/09/2005 Livro do Professor 19 Projeto Aplicativo – Níveis B e C Nesses níveis os alunos possuem experiência e conhecimentos necessários, permitindo um entendimento melhor da forma de elaboração de um projeto. Com a orientação do professor e com o apoio do sponsor poderão desenvolver projetos em áreas sociais, culturais, educacionais, etc. Para subsidiar o professor, sugere-se que a turma seja dividida em equipes de no máximo cinco alunos, e sugere-se também alguns temas para que possam ser propostos, sem contudo inibir a criatividade do aluno, ou mesmo a identificação por ele, de um problema real na comunidade, despertando o interesse de atuar como um possível colaborador na solução da questão. Temas sugeridos: Implantação de um curso de formação profissional; Esporte na comunidade como forma de diminuição da violência; Música e dança na comunidade como forma de afastar os jovens das drogas; • Implantação de uma cooperativa para as bordadeiras; • Criação de camarão em cativeiro, para geração de emprego e renda. • • • Roteiro para apresentação de projetos (máximo de 30 páginas) 1. Apresentação A apresentação é uma das partes mais importantes na elaboração de um projeto. É nela que o parceiro, ou o investidor poderá entender – de forma rápida e objetiva – a proposta integral do projeto. Ser claro e objetivo, incluir apenas as informações essenciais ao entendimento do projeto. 2. Justificativa Para a elaboração da justificativa descrever a situação que se pretende enfrentar e transformar por meio da implementação do projeto. Apresentase a seguir alguns aspectos a serem observados e descritos: a) As características sociais, culturais, econômicas e políticas do públicoalvo com o qual o projeto irá trabalhar. b) As ações que pretende desenvolver e como poderão transformar a situação. Enumere as alterações esperadas, incluindo tanto mudanças qualitativas como quantitativas. c) Qualidades ou características da realidade local e das pessoas atendidas que poderão contribuir para que as ações planejadas alcancem os resultados esperados, melhorando a qualidade de vida das pessoas atendidas. 20 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 3. Objetivo Geral O objetivo geral é o que focaliza e sintetiza a transformação que se pretende promover na situação enfrentada pelas ações do projeto. Deve indicar o resultado quantitativo e qualitativo de forma clara e sucinta. Exemplo Objetivo Geral Capacitar 450 jovens e adultos (homens e mulheres) visando a qualificação profissional e a inserção de XX% no mercado de trabalho, em XX período. 4. Objetivos Específicos do Projeto Os objetivos específicos são aqueles relacionados aos diversos elementos que se pretende trabalhar e cujas transformações individuais contribuirão para a alteração global da situação enfrentada. Estão necessariamente articulados ao Objetivo Geral. (Enumere pelo menos 3 objetivos específicos) Exemplo Objetivo específico 1 Enunciado do Objetivo Desenvolver ações de capacitação voltadas a formação educacional de 450 jovens e adultos (homens e mulheres). A ênfase do projeto político pedagógico será a interação com o mundo do trabalho. 5. Metas A cada objetivo específico relaciona-se as ações necessárias (ou metas) para atingi-lo. Exemplo Objetivo específico 1 Enunciado do Objetivo Desenvolver ações de capacitação voltadas a formação educacional de 450 jovens e adultos (homens e mulheres). A ênfase do projeto político pedagógico será a interação com o mundo do trabalho. Ações Ministrar 3 módulos integrados de suplementação educacional e desenvolvimento profissional. Estas ações serão desenvolvidas em 18 grupos de trabalho. 6. Metodologia Descreve o "Como Fazer" do projeto. Os conceitos adotados. Os principais procedimentos. As técnicas e os instrumentos a serem empregados. As etapas e a forma com que são articuladas. A forma de atração e integração dos públicos atendidos. Os locais de abordagem desses grupos e de execução das atividades. Livro do Professor 21 7. Avaliação de Impacto Esta modalidade de avaliação refere-se à permanência ou sustentabilidade no tempo das transformações decorrentes das ações implementadas, ou seja, à sua efetividade. O impacto é medido pela melhoria ocorrida na qualidade de vida e bem-estar dos beneficiados direta ou indiretamente, a médio e longo prazo, como resultado da melhoria das condições de vida. Para cada objetivo específico, identifica-se os indicadores quantitativos e qualitativos do impacto social previsto para o projeto, assim como os meios de verificação. Objetivo Específico 1. Desenvolver ações de capacitação voltadas a formação educacional de 450 jovens e adultos (homens e mulheres). A ênfase do projeto político pedagógico será a interação com o mundo do trabalho. Indicadores de Impacto Meios de Verificação •N úmero de jovens e adultos (homens e mulheres) que concluíram os três módulos; • Relatório da coordenação pedagógica; •N úmero de jovens e adultos (homens e mulheres) que permaneceram no mercado de trabalho; • Relatório de monitoramento e avaliação do projeto; • Pesquisa com os jovens e adultos (homens e mulheres) capacitados. •N úmero de jovens e adultos que estimulados pela experiência buscaram outras formas de capacitação. 8. Cronograma das Ações Objetivos Especificos 1. Desenvolver ações de capacitação voltadas a formação educacional de 450 jovens e adultos (homens e mulheres). A ênfase do projeto político pedagógico será a interação com o mundo do trabalho. 22 Atividades Mês 2 3 4 1.2 C omposição de equipe pedagógica x x x 1.3 C omposição do quadro de professores x x 1.1 C omposição de equipe técnica administrativa 1 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 6 x x x 1.4 Revisão do plano estratégico 1.5 Execução das obras e reparos 5 x 7 8 9 10 11 12 9. Orçamento Geral do Projeto Indica-se o valor do investimento necessário ao desenvolvimento de cada atividade, identificando a origem dos recursos, bem como a contrapartida da organização e os recursos provenientes de outras parcerias. Anexe as memórias de cálculos (composição dos custos). Objetivos Especificos 1. Desenvolver ações de capacitação voltadas a formação educacional de 450 jovens e adultos (homens e mulheres). A ênfase do projeto político pedagógico será a interação com o mundo do trabalho. Atividades Valor (R$) 1.1 Composição de equipe técnico administrativa R$ 1.500,00 1.2 Composição de equipe pedagógica R$ 2.400,00 1.3 Composição do quadro de professores R$ 3.500,00 1.4 Revisão do plano estratégico R$ 6.000,00 1.5 Execução das obras e reparos R$ 200.000,00 10. Revisão Bibliográfica Lista-se toda a bibliografia consultada na elaboração do projeto, inclusive jornais, revistas e periódicos. Projeto Aplicativo – Nível C No nível C o professor poderá pedir, além do projeto na formatação acima, um planejamento estratégico de acompanhamento da implantação do projeto, que nada mais é que o mesmo projeto apresentado de maneira orientada a se verificar o desenvolvimento das ações planejadas. Exemplificação: Considera-se um projeto de disseminação dos conceitos básicos de Cooperativismo no ensino fundamental e médio em instituições públicas e privadas de todo o país, bem como em instituições de ensino profissional e superior, com a criação de cursos de especialização em Cooperativismo. Livro do Professor 23 O aluno poderá apresentar uma matriz da seguinte forma: Público Alvo Profissionais de setor produtivo, de instituições de ensino (públicas ou privadas); e instituições federais de ensino técnico, tecnológico e superior, e instituições de ensino profissional de Sistema S Objetivo Geral Projeto de Disseminação dos Conhecimentos de Cooperativismo no Ensino Introduzir o ensino sistemático do tema Cooperativismo nas instituições de ensino fundamental, médio e profissional no país (públicas ou privadas). Formar cursos de especialização em cooperativismo. Ações Resultados 1 Profissionais especializados Formar X profissionais especializados em Cooperativismo até 200X 2 Instituições de ensino Ter X% instituições de ensino fundamental e médio (públicas e privadas) que introduzam o tema Cooperativismo no seu currículo até 200X 3 Instituições de ensino Ter X% instituições de ensino profissional públicas, privadas e do Sistema S que introduzam o tema Cooperativismo no seu curriculo até 200X Palestras de conscientização dos dirigentes de instituições de ensino fundamental e médio da importância do tema Cooperativismo Capacitação de docentes e multiplicadores Criação de curso de especialização Confecção de material didático Etc... Enumere quantas ações achar necessárias Foco Estratégico Formação e criação de cursos de especialização em Cooperativismo. Capacitação de multiplicadores para divulgação dos conceitos ligados ao Cooperativismo. Articulação com o MEC e o Sistema S para introdução de conceitos de Cooperativismo nas instituições de ensino. Sensibilização e conscientização dos dirigentes de instituições de ensino para a importância da disseminação do tema Cooperativismo no sistema educacional Formação à criação de material didático adequado, em quantidade e qualidade, às necessidades de ensino do Cooperativismo. Vinculação Estratégica SESCOOP Premissas para dimensionamento dos recursos Manutenção da credibilidade do SESCOOP Existência de demanda por profissionais especializados em Cooperativismo. Valor Total R$ 5.550.000,00 Horizonte de Planejamento 2007-2012 Acordo de resultado aprovado em: Data 24 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Cada ação deverá ser acompanhada de uma matriz com as ações e seus respectivos desdobramentos, como exemplificado abaixo: Ação 4: Confecção de Material Didático Descrição: Desenvolver e estimular a aplicação de recursos didáticos (material didático, sites interativos, etc.) de apoio, destinados à introdução do tema cooperativismo no ensino. Marcos Críticos Prazo Previsto Data Realização Previsto Realizado 8 5 Previsto Realizado 2007 350.000,00 280.000,00 2008 120.000,00 - Descrição do Marco Crítico 1. Contratação de consultoria para elaboração dos recursos didáticos 2. Conclusão da consultoria com a produção do material didático Metas Descrição das metas 1. Recursos didáticos elaborados até fevereiro de 2009 Realização Financeira Período Livro do Professor 25 Dinâmicas As atividades aqui sugeridas têm a finalidade de viabilizar o desenvolvimento de seu trabalho de forma mais dinâmica e agradável. As atividades em grupo poderão proporcionar aos alunos oportunidades de facilitar as relações interpessoais, a interação, o entrosamento, a troca de experiências e ainda a fixação de conteúdos ministrados. Deverão ser implementadas de forma transversal ao conteúdo programático, isto é, as dinâmicas poderão ser utilizadas a qualquer tempo no período do curso, posto que têm o objetivo de desenvolver no aluno atitudes de liderança, autoconfiança e cooperação, que conteúdos programáticos, por vezes, não são suficientes. Ao escolher a dinâmica de trabalho, você deve primeiro identificar as expectativas e o nível de interesse do grupo. As dinâmicas poderão ser substituídas, adaptadas ou aprimoradas. O importante é desenvolver o máximo de atividades em grupo no trabalho com os jovens. Este bloco está dividido em: Dinâmicas de sensibilização, interação, socialização: que têm como objetivo desenvolver as relações interpessoais e o autoconhecimento, e Dinâmicas de cooperação. Tenha um bom trabalho! Livro do Professor 27 Dinâmicas de Sensibilização, Interação e Socialização Jogo dos Autográfos Objetivo: Descobrir alternativas para abordar conflitos e realizar metas em grupo. Desenvolvimento: É jogado em dois tempos de 1 minuto. Entre um minuto de trabalho e outro faz-se um intervalo para refletir, analisar e aperfeiçoar os procedimentos. Orientação: Conseguir o maior número de autógrafos possível, numa folha de papel. Não vale autógrafo repetido. Observações: Em 90% dos jogos realizados, constatamos que no 1º tem po o "Padrão Percepção-ação" dominante foi o de "Competição". Em conseqüência dessa dinâmica de competição, os resultados obtidos pelos jogadores, individual e coletivamente falando, ficaram muito abaixo do esperado inicialmente. Durante o intervalo, entre o 1º e 2º tempo, quando solicitado aos participantes que identifiquem os "Fatores que Dificultam" a realização do objetivo do jogo, eles responderam: • Individualismo • Desconfiança • Falta de clareza de objetivos • Ausência de comunicação • Competição • Pressa • Falta de organização e planejamento • Ausência de liderança Ao final do 2º período e em alguns casos, depois do 3º tempo, após a reflexão, em todos os jogos realizados, o padrão de "Percepção - Ação" predominantemente manifestado foi o de "cooperação". Em 95% dos jogos os participantes alcançaram e em muitos casos, ultrapassaram os objetivos pessoais e coletivos. Questionados a respeito dos "Fatores que Facilitam" o jogo, declararam: • Solidariedade • Confiança e respeito mútuo • Clareza de objetivos • Comunicação aberta • Cooperação • "Parar para pensar" • Criatividade • Liderança de todos • Paciência 28 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Por essas vivências e observações chega-se às seguintes conclusões: 1º. Temos sido Condicionados para competir. E sendo um condicionamento, ele é fruto de um processo de aprendizagem, inserido num contexto cultural mais amplo. Fomos "treinados" – via escola, família, mídia e por tantos outros meios – para acreditar que temos escolhas e para aceitar a competição como a opção "natural" para nosso crescimento e realização. 2º. Pode-se desfazer essa ilusão e Escolher com consciência e liberdade. Escolher o potencial de Cooperação que existe em cada um de nós. Portanto, joga-se de acordo com a "visão" que se tem do "jogo" e que dependendo da percepção se escolhe um "estilo" ou outro de jogar. É importante assumir a responsabilidade da escolha. Eco-Nome Objetivos: Interagir socialmente e descontrair. Desenvolvimento: Um círculo para que todos sejam vistos e ouvidos. a) Cada um, em sua vez, fala o nome completo e conta um pouquinho de sua história. Quem escolheu o nome? Qual a origem, o significado? E o sobrenome? De onde vem? •O grupo pode ajudar. b) Escolha de um nome para o grupo. • Como gostaríamos de ser chamados? Com o que parecemos? c) Mímica - "ver" o nome de cada um ser "mostrado" pelos outros, por meio de uma mimica. Orientação: Uma pessoa do grupo vai ao centro do círculo, fala o primeiro nome em voz alta e, simultaneamente, realiza um movimento qualquer que expresse como se sente naquele momento. Depois, volta para o seu lugar e observa todo o grupo (indo ao centro) repetir o nome e o movimento dele. • Quem gostaria de começar? Depois da apresentação de todos, o grupo escolhe um nome e um movimento para o grupo. Livro do Professor 29 Tato-contato Objetivos: Interagir, sensibilizar e descontrair. Desenvolvimento: Este é um jogo para tocar, com tato, a "essência" que há em cada um de nós. Jogamos em trio. Um como "escultor", outro como "imagem" e o terceiro como "bloco de mármore". O restante do grupo é a platéia. O propósito é que o "escultor" passe a "imagem" para o "bloco de mármore". Detalhe opcional: todos permanecem de olhos fechados até que a imagem esteja completa. Orientação: Inicia-se com a "imagem" assumindo uma pose (como uma estátua) que transmita para o grupo um sentimento predominante de sua essência, de sua alma, de seu interior: força, ternura, valentia, energia, coragem, persistência, generosidade, sensualidade, romantismo, alegria, interiorização, extroversão, etc. O "escultor" sente a "imagem", tocando-a com tato, percebendo-a em todos os seus detalhes (postura, expressão facial, temperaturas, aromas e outras sensações). Em seguida, passa por "com-tato" para o "bloco de mármore" a "imagem" que percebeu. Por sua vez, o "bloco de mármore", em plena e serena disponibilidade, se entrega ao "escultor" para receber a "imagem". Quando o "escultor" concluir a obra, avisa e então todos podem abrir os olhos e desfrutar da beleza da criação. O processo se reinicia com a troca de papéis e o jogo prossegue até que todos tenham vivenciado os três diferentes papéis. Cadeira Livre Objetivos: Sensibilizar, interagir, descontrair e trocar de papéis. Às vezes imagina-se que para ocupar um lugar no mundo implica tirar o lugar de um outro e vice-versa. Mas, como no grande "jardim da vida" há espaço para todos, pode-se divertir trocando de lugar uns com os outros. Desenvolvimento: Um círculo com cadeiras, totalizando uma a mais que o número de participantes. Todos sentam voltados para o interior do círculo deixando, obviamente, uma "Cadeira Livre". Orientação: O jogo tem início com um sinal do professor. Os participantes que estão sentados, imediatamente, à direita e à esquerda, da "Cadeira Livre" , disputando o assento. Aquele que sentar primeiro, fica e fala em voz alta: "Eu sentei..." O outro volta para a sua cadeira. 30 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Dando seqüência a esse primeiro movimento, os dois participantes mais próximos daquele que "sentou" na "Cadeira Livre", mudam um assento indo na direção dele, como se fossem puxados por ele. Enquanto sentam, devem falar em voz alta, respectivamente: "... no jardim..." "... com meu amigo... Fulano". (*) (*) Chamar pelo nome outro participante. O amigo chamado, sai de seu lugar e vai sentar-se ao lado daquele que o chamou, deixando, conseqüentemente, livre a cadeira que ocupava. A partir daí, o jogo continua repetindo todo o processo para ocupar a "Cadeira Livre" e completar a frase "Eu sentei... no jardim... com meu amigo..." Com um grande número de participantes pode se usar mais que uma "Cadeira Livre" para incentivar trocas mais dinâmicas e desafiadoras. Observações: Para que o jogo ocorra com harmonia é necessário que as etapas estejam bem claras para os participantes. Qualquer erro provoca risos e descontração. Confraternização dos Animais Objetivos: Descontrair, confraternizar, divertir e cooperar. Desenvolvimento: Uma grande roda de participantes numerados em séries de 01 à 04. Pedir para um representante de cada número que escolha uma espécie de Animal para caracterizar o seu respectivo grupo. Por exemplo: O representante do número (1), escolhe ser "carneiro", o representante do número (2), escolhe ser "gato", o do número (3), "boi" e o do número (4), "pato". A partir desse momento, todos os números (1) serão "carneiros", os números (2) serão "gatos", os números (3) serão "bois" e os números (4), "patos". O objetivo deste jogo é conseguir reunir todos os Animais da mesma espécie (gatos com gatos, patos com patos, etc.). Orientação: Para facilitar essa confraternização todos em pé, de olhos fechados, devem se comunicar. Quanto mais "falarem" melhor (e mais engraçado)! Todos são Animais e devem se expressar de acordo com as características de cada espécie. Qual é som que os carneirinhos fazem? MMÉÉHÉHÉ. E como se comunicam os gatos? Miau, miauuu. Quando um Animal encontrar um companheiro, ambos se abraçam e continuam procurando o restante do seu grupo, permanecendo de olhos fechados. A brincadeira segue até que cada espécie tenha re-encontrado todos os seus membros. Livro do Professor 31 Como ninguém vive sozinho e nenhuma espécie evolui isolada das outras, terminamos o jogo com todas as "espécies" se agrupando num grande abraço de Confraternização Universal. Desenvolvendo o Autoconceito Objetivos: Promover o autoconhecimento, valorizar o outro e interagir. O autoconceito é formado a partir de como os outros me vêem, me tratam e do conhecimento que tenho de mim mesmo, pois, conhecendo-me, adquiro condições de mudar, de me reestruturar, e de atingir maturidade emocional. Orientação: Um colega é escolhido para ser entrevistado no meio de uma roda. Cada colega faz uma pergunta: • O que você mais gosta de fazer? • As coisas de que menos gosta? • Qual é o barulho de que mais gosta? • Qual é o barulho de que menos gosta? • Qual é a cor preferida? • Qual é a cor de que não gosta? • O que faz em casa em seu tempo livre? • Quem são seus melhores amigos? • Qual a sua brincadeira preferida? • O que mais gosta em sua escola? • O que você gosta de comer? • O que gosta de ler? • Que tipo de filme prefere? • Que tipo de música prefere? • Faz algum trabalho manual? • Faz algum trabalho social? • Pratica algum esporte? Conclusão: mostrar que cada participante é alguém especial, que tem suas preferências, interesses e que é diferente. Refletir: As comparações entre duas pessoas podem ajudar ou prejudicar ambas... • Ninguém é melhor ou pior que ninguém. • Cada um é único e tem suma importância no contexto geral. • O ser humano não foi feito em série. • J á pensou na importância de conhecer-se bem e valorizar-se em suas tendências naturais, explorar suas potencialidades e talentos para seu próprio bem e da humanidade? 32 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Tamanho das Mãos Objetivo: Mostrar ao adolescente que todos passam por diversas transformações e essas são necessárias para atingir a fase adulta. Desenvolvimento: Todos em círculo cantando uma música de roda (Atirei o pau no gato...; Ciranda, cirandinha... ou outra). Ao grito de ordem "Mãos", o grande grupo se separa procurando formar outros grupos pelo tamanho igual das mãos. Para isso os participantes têm de medir as mãos com os outros colegas rapidamente. O mesmo poderá ser feito para: • Número do sapato • Tipo de roupa • Cor dos olhos • Altura Segue-se uma avaliação do sucesso das escolhas. Técnicas do Conhecimento Objetivo: Promover o autoconhecimento. Desenvolvimento: Numa grande roda todos os participantes, sucessivamente respondem a uma pergunta entre as seguintes: a) Três coisas que costumo fazer que não estão relacionadas com minha família. b) Três palavras que expressam o que quero que reconheçam como minhas qualidades pessoais. c) Três coisas que aprendi sozinho sobre como viver melhor com as pessoas. d) Três coisas que faço algumas vezes e tenho consciência de que desagradam aos meus amigos. e) Três coisas que gostaria de mudar em mim. Quem Sou Eu? Objetivos: Promover o autoconhecimento, valorizar o outro e interagir. Desenvolvimento: Primeiro contato com o grupo. O professor se apresenta aos alunos dizendo: seu nome, idade, atividades, preferências, hábitos, ideais, planos futuros etc. Na següência, cada aluno se apresentará. O professor deve alertar os alunos para prestarem atenção nas informações de cada componente ao se apresentar, pois elas serão usadas depois. Cada participante coloca em um papel, sem se identificar, cinco de suas qualidades, hábitos e/ou preferências dentre as que citou na apresentação. Os papéis são misturados numa caixa e cada participante tira um, lê alto e tenta descobrir a quem pertencem as características indicadas. Caso não consiga acertar mesmo depois de três chances, o grupo poderá ajudá-lo. Livro do Professor 33 Quem é Você? O professor propõe ao grupo a leitura do texto abaixo. “Um caso inédito está agitando os moradores de uma pacata cidade do interior do estado. Joãozinho passeava com seu cão quando a coleira se partiu e o animal fugiu em desabalada corrida. Os pais da criança comunicaram a caso à polícia, que prometeu tomar providências. Dois meses depois, a duas paradas de sua rua, Joãozinho voltava da escola, quando ouviu o latido do cão. Aproximou-se de uma casa, chamou pelo cão e o proprietário apareceu perguntando o que ele queria. Depois que o menino contou a história e pediu a devolução do cão, o homem afirmou que se tratava de um grande engano, que aquele animal lhe fora presenteado por um fazendeiro, parente seu, morador da cidade vizinha e, portanto, lhe pertencia. O controvertido caso ganhou as ruas da cidade e os moradores do local davam a sua opinião a respeito do acontecimento: Joãozinho - 9 anos, estudante, sensível, bom aluno. O pai - 40 anos, bancário pertencente ao partido democrático local. A mãe - 35 anos, presidenta da Associação de Pais e Mestres da escola. O novo dono do cão - 50 anos, militar, intransigente, adepto da ditadura. D. Gisele - professora, 45 anos, solteira, compreensiva, dedicada à profissão. Seu Raimundo - 55 anos, pipoqueiro da pracinha, freqüentador do foro local. D. Amélia - 60 anos, vizinha de Joãozinho, fofoqueira, membro titular da Associação Protetora dos Animais. Dr. João Neto - 40 anos, advogado afamado na cidade. Compadre Bastião - 65 anos, rico fazendeiro, criador de cães, morador da cidade vizinha. O delegado - antigo morador da cidade, tradicionalista e ordeiro, cumpridor dos deveres do ofício. Sabiá - vendedor ambulante de picolés, amigo das crianças. Dr. Reginaldo - médico veterinário, proprietário da veterinária local. Pe. Durval - pároco local, que deu a primeira comunhão a Joãozinho. Vanessa Côrrea - jovem repórter do jornal local, encarregada de cobrir o caso. Dr. Cláudio - médico pediatra que atendeu Joãozinho depois do sumiço do cão." 34 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Após a leitura, cada aluno deverá escolher um personagem da história, assumir sua personalidade e manifestar seu parecer a respeito do incidente ocorrido. Essa apresentação pode ser oral, promovendo assim uma dramatização. Outras atividades podem ser desenvolvidas: • pedir que a turma faça analogias, estabelecendo relações entre o fato descrito e situações cotidianas similares; •p ropor ao grupo que dê sugestões para solucionar o impasse criado na narrativa. Simulação de um julgamento: Cada aluno assumirá a personalidade de um dos componentes do tribunal do júri, a saber: • Advogado de defesa (defensor); • Advogado de acusação (promotor); • Corpo de jurados; • Réu - novo dono do cachorro; • J uiz - o juiz é representado pelo povo (um grupo de alunos que dará a sentença); a) redator dos argumentos da defesa; b) redator dos argumentos da acusação. •R edatores: O professor determinará quantos componentes terá o corpo de jurados em função do número de alunos que ainda não tiverem participado da atividade. Cabe a ele coordenar os trabalhos do tribunal, instruindo os alunos quanto ao funcionamento da sessão. Jogo do Nome Objetivo: Desenvolver a socialização. Desenvolvimento: Participantes em semicírculo, o professor com uma bola na mão. Ao sinal, o professor iniciará o jogo dizendo o nome de um elemento do grupo e jogando a bola para ele. Cada aluno que receber a bola apresenta-se falando seu nome, suas características pessoais mais significativas, o que está fazendo para ser mais cooperativo a cada dia. Esse aluno continuará o jogo dizendo o nome de um outro colega, jogando a bola para o mesmo. O jogo prosseguirá até que todos os integrantes do grupo tenham sido chamados. Carteira de Identidade Objetivos: Facilitar o entrosamento, interagir, descontrair e reconhecer que as pessoas têm gostos diferentes. Desenvolvimento: Participantes em círculo. Cada aluno receberá uma folha de papel em branco; Livro do Professor 35 No centro da sala são dispostos revistas e jornais para que os participantes montem, a partir de recortes e colagem, a sua carteira de identidade. No final da montagem os participantes deverão apresentar suas carteiras de identidade tecendo comentários pessoais sobre as mesmas. Jogo dos Quadrados Objetivo: Promover autoconhecimento. Material: Cinco envelopes para cada grupo, contendo um número diferente de peças de cartolina cada um. As peças, se unidas, permitem a montagem de 5 quadrados de cerca de 15 cm de lado. Envelopes: A: frações: H - G - B B: frações: C - A C: frações: C - F D: frações: I - D E: frações: J - E - D - A Desenvolvimento: Em grupos. Cada grupo com 05 participantes recebe 5 envelopes. Não podem falar durante a execução da tarefa. Quem terminar permanece calado. Não podem se comunicar, somente dar ou receber peças. Não podem dar dicas de que precisam determinada peça. Integração do Grupo Objetivo: Desenvolver o raciocínio, associar palavras e desenvolver a concentração. Desenvolvimento: Participantes em círculo. Um aluno deverá dizer uma palavra qualquer e o seguinte, outra palavra que tenha relação com a anterior e assim sucessivamente. Ex.: vermelho - maçã - fome - lasanha - presunto... Prestar atenção para referir-se somente à palavra anterior. Após a 1ª palavra inicial, apresentar outra relacionada com algo já trabalhado ou para introduzir outro tema: Ex.: Cooperação - união - democracia - liderança - objetivo - trabalho esforço - dedicação - etc. Ao final, avaliar juntamente com o grupo, levando-os a perceberem que o conhecimento e colaboração do outro, apresentaram inúmeros aspectos importantes que enriqueceram e favoreceram a reflexão da amplitude dada ao tema por todos em conjunto. 36 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Adivinhe o Que É? Objetivo: Desenvolver a observação, a atenção e o raciocínio. Desenvolvimento: Participantes em círculo. A técnica deve ser explicada a todo o grupo. Um aluno deverá sair da sala enquanto os demais escolhem um critério a ser utilizado para a escolha do complemento para frases do tipo: "Viajei e trouxe..." "Fui às compras e trouxe..." "Escolhi uns presentes e comprei... " Pode-se utilizar como critérios: cor, forma geométrica, palavras iniciadas com a mesma letra, seres vivos, frutas, flores, objetos de arte, com a letra inicial do nome de que está falando ou seguir a ordem alfabética, coisas sólidas, líquidas etc,. Ao determinar o critério, o aluno é chamado pelo professor. Inicia-se a brincadeira com a entrada do aluno na sala. Cada aluno do círculo repete a frase escolhida completando-a com uma palavra que obedeça ao critério estabelecido. Observando a atividade dos demais o aluno que saiu deverá descobrir o critério utilizado. Repete-se por pelo menos 05 alunos ou conforme a vontade do grupo. Avaliação: Perceber a importância da atenção e observação dos acontecimentos e ações que nos apresentam diariamente. Meus Pontos Positivos Objetivo: Promover autoconhecimento e reflexão. Material: Cartolina, caneta, quadro-negro ou papel pardo (hidrocor opcional). Participantes: 4 ou 5 grupos de 5. Desenvolvimento: Cada aluno receberá uma cartolina e deverá desenhar de um lado um vulcão e do outro lado uma cachoeira.Terminado o desenho, o grupo deverá escrever na cachoeira as qualidades humanas que contribuem para a felicidade de todos. No vulcão, deverão ser escritas as características negativas que prejudicam a todos. O Professor deverá ter esboçado no quadro os mesmos desenhos. Irá questionando os grupos e passando as qualidades e as características negativas para seus desenhos, de modo que as opiniões de todos se encontrem no vulcão e na cachoeira. Será colocado um fundo musical, e cada um deverá ler atentamente o que se encontra escrito no painel geral. Terão 10 minutos para uma reflexão: Quais dessas qualidades tenho, ou me esforço para ter. Livro do Professor 37 Serão dados 10 minutos para que cada um reflita sobre seus pontos negativos. O professor avisará que as qualidades foram colocadas na cachoeira, para que todos saibam e para que estas qualidades se espalhem por todos, assim como a água da cachoeira. Os defeitos, não precisam contar para todos, cada um mentalmente colocará os seus no vulcão para que sejam queimados, destruídos. Reflexão final: Todos devem cultivar suas qualidades, elogiar as qualida des do próximo e lutar para superar seus pontos negativos. Quanto as nossas falhas, é tarefa nossa identificá-las, as assumi-las, e a partir daí, tentar crescer. A dinâmica de superação de nossas falhas é um processo lento e constante, não acontece magicamente. Avaliação em grupo. Jogo da Verdade Objetivos: Sensibilizar, análisar críticamente e refletir. Material: Cartões de cartolina (dividir em 04) e canetas. Desenvolvimento: Em um grande círculo. O professor deverá conversar com o grupo sobre o fato que nem sempre gostamos de ouvir verdades a nosso respeito, entretanto devemos ter equilíbrio e a capacidade de aceitar ou questionar o que for criticado de maneira pacífica e construtiva. Explicará que o jogo da verdade não será verbal e sim por escrito e que somente o interessado deverá ler na hora determinada. A participação deverá ser voluntária na leitura dos resultados. Serão distribuídos os cartões. Coloca-se o nome em letras grandes no alto deles. Todos deverão sentar no chão em círculo e, quando o professor bater palma, imediatamente deverão passar o cartão para quem está a sua direita. Serão dados alguns minutos para que cada participante leia o nome do proprietário e escreva uma crítica construtiva ou um elogio para ele. As palmas irão sucedendo até que cada cartão chegue às mãos do dono. Como em geral se observa uma ansiedade muito grande por parte de vários participantes, poderá a mensagem voltar-se para os seguintes questionamentos: • Como recebo críticas e... como faço críticas? • Qual é a diferença entre a crítica positiva e a crítica negativa? Refletir sobre o tom, o modo como se critica. Ressaltar a importância da crítica estar dirigida a uma atitude e não à pessoa em sua totalidade. Aceito e acolho a pessoa, embora não compactue com sua atitude? 38 Questionar o grupo sobre a dinâmica. Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Tesouro Humano Objetivos: Interagir, descobrir o outro, autoconhecimento, descontração e reflexão. Desenvolvimento: O professor deve elaborar, com antecipação, uma série de instruções que os participantes tentarão seguir, levando em conta algumas características do grupo. Deve haver cópias para todos os participantes. (No caso de faltarem cópias na ultima hora, pode-se entregar uma folha para duas pessoas para que trabalhem em parceria.) Por exemplo: a seguinte folha foi usada com um grupo de professores Bem vindos! • Procure • Procure • Procure • Procure • Procure • Procure • Procure • Procure • Procure • Procure alguém que você não conhece muito bem. Apresente-se. alguém que toca algum instrumento musical. alguém que festeja aniversário no mesmo mês que você. uma pessoa que se considera criativa. alguém que compartilharia um segredo com você. alguém que quer fazer uma brincadeira com você. alguém que gosta de escrever. alguém que pode recitar parte de um poema. alguém que gosta muito de ler. alguém que gosta muito de esportes. O professor distribui as folhas e explica que o objetivo do jogo é tratar de preencher a folha com os nomes das pessoas procuradas. Para fazer isso os participantes terão que conversar entre si, com a folha e o lápis na mão. Outras pistas para encontrar esse tesouro: O professor deve animar todos a ficar de pé. Começarem a conversar. A idéia é tentar responder a todas as perguntas, mas se não der, não importa. Por exemplo, pode acontecer que alguém não encontre outra pessoa que festeja seu aniversário no mesmo mês. Não importa a ordem em que se preenche a folha. Conforme o grupo podem ser modificadas as instruções buscando mais ousadia (ou manter confiança). Outros exemplos: •P rocure alguém que você acha que se pareça com você em alguma coisa. Diga-lhe por quê. •P rocure alguém que goste de cantar e se proponha a contar para a turma. • Procure alguém que está triste e console-o. • Procure alguém que gostaria de uma mensagem. Faça-lhe uma. • Procure alguém que calça o mesmo número de sapatos que você. Troquem os sapatos. • Procure duas pessoas que junto com você apresentem uma peça teatral para o resto do grupo. Livro do Professor 39 Cordões Coloridos Objetivos: Descontrair e interagir. Desenvolvimento: Deve-se preparar uma série de pedaços de cordão ou fita de várias cores (ou cartões coloridos). Cada cor significa um subgrupo, portanto pode haver 4 ou 5 cores, ou seja, 4 ou 5 subgrupos. O professor propõe um jogo para todos se conhecerem e começa a repartir os pedaços de cordão entre os participantes. Explica ao grupo que devem ser formados subgrupos. Pode-se propor que cada participante do grupo se apresente (quem sou eu, de onde venho, com que grupo trabalho, etc.). Depois de deixar tempo suficiente para essa tarefa, o professor sugere ao grupo inteiro que cada subgrupo escolha o som de um animal que todos possam imitar. Todos, em grupo, devem ensaiá-lo. Quando todos já escolheram seu som, o professor pode colocar um fundo musical, explicando previamente que vai haver um baile e, enquanto se dança, os participantes devem trocar os cordões. Depois de algum tempo, o professor pára a música e diz ao grupo que volte a formar subgrupo seguindo as cores que cada um têm. Como todos trocaram várias vezes, é possível que a maioria encontre-se com uma nova cor. Voltam a se apresentar, e o professor pode planejar outra pergunta, que cada subgrupo deve responder: o professor volta a por a música e os participantes recomeçam a dançar e a trocar seus cordões. Outra vez para a música e os participantes juntam-se conforme as cores que têm. Apresentam-se (porque é possível que algumas pessoas não tenham estado juntas no mesmo subgrupo) e o professor pode planejar outra pergunta. Ao terminarem, o professor sugere ao grupo que todos tentem voltar a encontrar seu grupo original. Fechando os olhos e orientando-se pelo som de cada grupo. Isto é, cada pessoa fecha os seus olhos e imita o som previamente combinado. Assim cada subgrupo original junta-se unicamente pelo som. Essa última parte é uma forma de terminar o jogo. Cuidando da Vida Objetivos: Estimular a colaboração e valorizar a vida. Material: Um pôster grande, bonito e significativo, som e letra da música "Como uma onda" de Lulu Santos. Desenvolvimento: Um grande círculo. O professor deverá passar a gravu ra para todos os participantes para que examinem o pôster. A seguir, pede que alguém rasgue o pôster. (Normalmente, há uma resistência). Insiste e vai passando até que alguém comece. Se ninguém começar, o próprio professor tomará a iniciativa. Após o 1ª pedaço, outros deverão rasgar também. 40 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Colocar as partes no centro do circulo e tentar juntos armar novamente a figura. Pede a colaboração do grupo para remontar o pôster em menor período de tempo. Reflexão: Por que alguns (ou todos) hesitam rasgar o pôster? (Era apenas um papel pintado!) • O que é mais importante? Este papel ou a vida de cada um dos presentes? • Vocês têm este cuidado com ela? •M ostrar a dificuldade do pôster voltar a ser como antes e refletir: atitudes impensadas podem deixar marcas difíceis de serem retiradas. A vida está aí para ser vivida. Não deixemos que os bons momentos passem. Cada momento é único e não volta. A união do grupo com objetivos comuns facilita nossa vida. Aproveitar os bons momentos e se afastar de situações que não estejam com os nossos valores. Cantar com eles a música "Como uma onda" de Lulu Santos e Nelson Motta. Como Uma Onda Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa, tudo sempre passará A vida vem em ondas, como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual o que a gente viu a um segundo Tudo muda o tempo todo no mundo Não adianta fugir Nem mentir pra si mesmo Agora Há tanta vida lá fora Aqui dentro sempre Como uma onda no mar Como uma onda no mar Como uma onda no mar Livro do Professor 41 De Mãos dadas com a Poesia Objetivos: Sensibilizar, refletir, estimular o autoconhecimento e intergir. Desenvolvimento: Textos sobre amor, paixão ou outros sentimentos humanos (Sugestão: Coração de estudante, de Milton Nascimento), papel e caneta. O professor convida os alunos a analisarem seu coração, dizendo-Ihes: • Abra seu coração. • O que você vê dentro dele? • O que se sente? • O que lhe incomoda? • O que gostaria de dizer em nome dele? • Escreva o que seu coração gostaria de falar se tivesse voz. Comentar com o grande grupo. 42 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Dinâmicas de Cooperação Dança das Cadeiras Cooperativas Objetivos: Estimular colaboração, participar e interagir. Este é um jogo extraordinário, porque nele sentimos o poder de recriação, que existe quando buscamos, Juntos, realizar um objetivo comum. Nesta nova-velha brincadeira, aprendemos a valorizar cada pessoa e a reconhecer a importância de todos. Esta é uma transformação da brincadeira tradicional da Dança das Cadeiras. Desenvolvimento: Em círculo, um número de cadeiras menor que o número de participantes. Em seguida propomos um "Objetivo Comum": terminar o jogo com todos os participantes sentados nas cadeiras que sobrarem! Coloca-se uma música e todos dançam. Quando a música parar, Todos devem sentar usando os recursos que estão no jogo - cadeiras e pessoas. Podem sentar nas cadeiras, nos colos uns dos outros, ou de alguma outra maneira criada pelos participantes. Em seguida, todos levantam e tira-se algumas cadeiras, ninguém sai do jogo e continuamos a dança. O professor pergunta: • Dá para continuar? • Está confortável para todos? Avaliação: Nesse processo, os participantes vão percebendo que podem se liberar dos velhos, desnecessários e bloqueadores "padrões competidores": • Ficar "colados" às cadeiras. (Visão de escassez) • Ir todos na mesma direção. (Não assumir riscos) • Ficar ligado na parada da música. (Preocupação/tensão) • Ter pressa para sentar. (Medo de perder) • Dançar "travado". (Bloqueio da espontaneidade) E na medida que se desprendem dos antigos hábitos, passam a resgatar e fortalecer a expressão do "potencial cooperativo" para jogar e viver. • Ver as cadeiras como ponto de encontro. (Visão de abundância) • Movimentam-se em todas as direções. (Flexibilidade, autoconfiança) • Curtir a música. (Viver plenamente cada momento) • Dançar livremente. (Ser a gente mesmo é Lindo!) O jogo prossegue até quando o grupo desejar. Em geral, a motivação é tão intensa que, mesmo depois de sentarem todos em uma única cadeira, o jogo continua com uma cadeira imaginária. Daí em diante, é só dar asas a imaginação. Livro do Professor 43 Basquete Amigão Objetivo: Desenvolver o espírito de cooperação. Desenvolvimento: Particularmente, nos esportes o componente cooperativo é muito forte. Não seria possível praticar qualquer tipo de esporte sem a ajuda do outro, nem que seja, como "adversário". Nas modalidades coletivas, é óbvio que há cooperação entre os jogadores da mesma equipe... Pois é, a questão é que apesar de todas essas (e outras mais contundentes) evidências, a cooperação é muito pouco enfatizada no contexto dos esportes. Para que isso aconteça, na prática, é que propomos integrar nos esportes, os princípios e estruturas dos Jogos Cooperativos. Para resgatar e enfatizar que: “Se o Importante é Competir, o Fundamental é Cooperar." O Basquete Amigão é uma forma gradual de resgate do "espírito" de cooperação nos esportes. Comece-se pelo início: a formação das equipes! Pode-se usar diferentes maneiras de compor as equipes estimulando novos agrupamentos, quebrando inibições e "panelinhas" diminuindo o desconforto de ser sempre o último a ser acolhido e ainda, promover o conhecimento de aspectos pessoais que fortaleçam a intimidade e criação irrestrita de vínculos entre os participantes. Alguns exemplos: • Aqueles que nasceram em dia par, formam o time "ímpar". • Quem nasceu em dia ímpar, forma o time "par". • Nascidos no 1º e 2º semestre. • Pelo número de letras no nome. • Soma dos números da data de nascimento - Par e ímpar. • Qual destes problemas vamos resolver primeiro? • Cor de roupas - Clara e Escura. • Número do calçado - Par e ímpar. • Preferências: férias no campo e férias na praia. • Signos. Com as equipes definidas tem início o jogo. Deixar que o grupo pratique o jogo convencional durante algum tempo. Depois, abrir um espaço para recriação a partir de questões: • "Todos tocam/todos passam": a bola deve ser passada por entre todos os jogadores do time antes de poder ser arremessada à cesta. • Como estão se sentindo? • Todos estão participando ativamente? • Alguém gostaria de falar, sugerir alguma coisa? 44 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas É comum pelo menos um dos participantes responder algo assim: • "Eu ainda não peguei na bola!" • "Joguei menos tempo que os outros!" • "Elas ficam passando uma para a outra e o resto olhando!" • "É uma "fominha", só quer fazer cestas e não marca nada!" Após a expressão dos participantes, sugere-se abordar um problema por vez. E em seguida, criar soluções positivas e benéficas para todos. • Qual destes problemas vamos resolver primeiro? Depois de escolhido o problema, se várias sugestões são dadas e não há um consenso, propor que cada uma delas seja experimentada. Depois, aquela que melhor atender ao problema é adotada. Para fortalecer a Cooperação Intragrupal (dentro do próprio time) adota-se algumas alternativas, tais como: • " Todos jogam": todos que querem jogar recebem o mesmo tempo de jogo. Times pequenos facilitam a participação de todos. • " Todos tocam/todos passam": a bola deve ser passada por entre todos os jogadores do time antes de poder ser arremessada á cesta. • " Todos fazem cestas": para que um time vença é preciso que todos os jogadores tenham feito pelo menos 01 (uma) cesta durante o jogo. Dependendo do grau de habilidade do grupo no lugar de fazer a cesta, pode-se considerar os arremessos que tocaram no aro, ou até mesmo na tabela. • " Todas as posições": todos os jogadores passam pelas diferentes posições do jogo (armador, pivô, etc). • " Passe misto": a bola deve ser passada, alternadamente, entre homens e mulheres. • " Resultado misto": as cestas são convertidas, ora por uma menina, ora por um menino. Estas estruturas favorecem a cooperação entre os companheiros de equipe. As estruturas contidas no Basquete Amigão podem ser inseridas em outras modalidades, como handebol, voleibol, futebol e atletismo, entre outras. (Jogos cooperativos). Futpar Objetivos: Estimular a cooperação intergrupal e inverter o conceito de ganhar e perder. Desenvolvimento: É um jogo de futebol normal, cada equipe é formada por duplas (ou trios) que devem permanecer de mãos dadas. Joga-se sem goleiros e amplia-se ao máximo as dimensões do campo (ou quadra). Livro do Professor 45 Dependendo do número de participantes usa-se mais de uma bola, simultaneamente. A dupla que faz o gol, marca ponto para sua equipe, mas em seguida, muda de lado, indo para o outro time. Ao final de jogo, todos terão jogado com todos, ora na equipe "A", ora na equipe "B". Avaliação em grupo. Gincana Cooperativa para um Mundo Melhor Objetivo: Integrar alunos, pais, professores, funcionários e comunidade. Sensibilizar as pessoas e instituições para a promoção de valores e relacionamentos cooperativos. Desenvolvimento: A composição das equipes é livre. Mas, devem ter, pelo menos, um representante de cada segmento da comunidade escolar (alunos, pais, professores, etc). É realizada em 04 (quatro) blocos interligados, cada um com um conjunto de tarefas: •T arefas Independentes: cada equipe realiza tarefas que dependem do grau de cooperação entre seus membros. •T arefas Interdependentes: as equipes realizam JUNTAS uma tarefa comum que depende da cooperação de todas as equipes. Como um grande Time. 1º) B loco "Pintando a Visão de um Mundo Melhor" Objetivo: Construir a visão de um mundo melhor, reunindo opiniões dos diferentes segmentos da comunidade. Tarefa independente: Entrevistar pessoas no bairro e pesquisar a visão delas de um mundo melhor. Tarefa interdependente: Pintar um "Mural Coletivo" representando a visão de um mundo melhor, segundo a coletiva das entrevistas das diferentes equipes. 2º) Bloco "Do-Ação" Objetivo: Doar bens materiais e humanos (calor, humor, amor, abraço, laços...) para uma entidade assistencial. Tarefa independente: Arrecadar roupas, brinquedos e alimentos. Tarefas interdependentes: Organizar uma "Caminhada de Do-Ação" para entregar os bens materiais coletados e a entrega dos bens humanos. E criar um" Grito de Paz" para representar todo o Time. 46 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 3º) Bloco "Sucesso por meio da Cooperação" Objetivo: Participar de "Desafios Cooperativos" buscando o sucesso para todos. Tarefa independente: Jogos Cooperativos que incentivem o aperfeiçoamento do trabalho em equipe. Tarefa interdependente: Solucionar um desafio comum, envolvendo todas as equipes para vencerem juntas. 4º) Bloco "Con-Fraternizando" Objetivo: Realizar uma grande festa de integração para celebrar a vitória... de todos. Tarefa independente: Providenciar um determinado item para festa (som, bebidas, alimentação, etc.). Tarefa Interdependente: Comemorar juntos o sucesso de todos. Apoiados nesse eixo, o desenvolvimento da Gincana vai, constantemente, sendo aperfeiçoado. Sugestões, idéias, críticas construtivas e apoio chegam a todos os participantes, que a cada dia se aproximam mais uns dos outros e da escola. Liderança Objetivo: Estimular as condições de equilíbrio no grupo: respeito, cooperação, responsabilidade, objetividade e compreensão. Debater •V erdadeiros líderes. •R eunir em pequenos grupos e pedir para que respondam às questões abaixo: » Por que se pertence a um grupo? » Atividades positivas de um grupo e atividades negativas, como identificá-las. » Características positivas de um líder. Escolher um aluno para sair da sala. Escolher na turma um aluno ser o líder. Combinar um debate a respeito de um tema de interesse de todos, tendo o líder como moderador discreto e coordernador das opiniões. Chamar o aluno que ficou de fora. Iniciar o debate. O aluno de fora tem que identificar o líder. Avaliar o comportamento do líder e dos outros que foram confundidos com o líder. Livro do Professor 47 Tomada de Decisão Objetivo: Exercitar a tomada de decisão. Discutir com os alunos o que influência na tomada de decisão: •V alores • Necessidades básicas •A utoconhecimento •P ensamento crítico Selecionar um tema polêmico para debate e posicionamento. Sugestões: • Papel do jovem na sociedade atual. • Divisão de atividades domésticas na família. •T rabalho voluntário na escola realizado por um •A canção mais popular do rádio. •U m comercial de cigarros da TV. •U m anúncio de uma revista. grupo. Levantar questões a respeito do tema: •S e • Se •S e você fosse o chefe da família, o que faria? você fosse o diretor... você fosse o prefeito, o presidente... Reunir informações para obter respostas às perguntas feitas. Analisar as informações. Passos para tomada de decisão: •A nalisar a situação •A lternativas: Positivas e Negativas •C onseqüências: Positivas e Negativas Organizar a discussão para a tomada pessoal de posição. Chegar a uma decisão por maioria. Acróstico Objetivos: Estimular a desinibição, sensibilizar para a linguagem e criatividade. Desenvolvimento: O professor indica a atividade dirigindo uma das perguntas à turma: •O que estão vendo dentro da sala? •E na rua, o que costumam ver? •E na praça? E no jardim? 48 Os substantivos fornecidos pelos alunos vão sendo listados no quadronegro. Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Uma palavra é escolhida arbitrariamente pelo grupo e escrita na vertical. A partir de cada uma das suas letras, os alunos vão falando outras palavras, e o professor registra-as no quadro. Numa segunda etapa, os alunos selecionam, dentre as palavras escritas, aquelas que serão utilizadas na criação de uma história. Os alunos, orientados pelo professor, criam uma história com as palavras listadas. Sugestão: Numa terceira etapa, cada um pode criar seu próprio acróstico ou ainda o professor pode repetir a atividade com a palavra COOPERAÇÃO e retirar as letras repetidas. Quem Quer Comprar Objetivos: Desenvolver a observação e a capacidade de análise crítica. Desenvolvimento: Utilizar inicialmente textos sobre propaganda para motivar. Distribuir uma propaganda, de revista ou jornal, para cada aluno e pedir a estes que observem a imagem e a linguagem utilizada para que, a seguir, possam fazer um estudo da relação existente entre ambas. Pedir que cada um leia o texto da propaganda que recebeu, observando a linguagem sintética, objetiva e apelativa utilizada. Explicar o que é logotipo: símbolo de um produto. Fazer um levantamento das propagandas que estão sendo trabalhadas pelos alunos e colocar em destaque a associação do símbolo usado ao produto, objeto da propaganda. Apresentação e comentário de cada grupo. Atividade de criação: O professor escolhe um produto de preferência de cooperativas e propõe as diretrizes da atividade aos alunos, divididos em grupos: • Sou um industrial e vocês, uma agência de publicidade. • Fabrico uma cola que possui as seguintes características: não borra, é facilmente removível, não tem cheiro, não endurece, vem em embalagens plásticas, inquebrável e resistente. Cola louças, metais, madeiras, pápeis, tecidos, etc. •A agência de propaganda deverá criar: » nome para o produto; » logotipo; » slogan; » campanha publicitária de lançamento pela TV. Livro do Professor 49 Histórias em Quadrinhos Objetivo: Analisar a linguagem visual e simbólica dos quadrinhos. Desenvolver a linguagem ao trabalhar onomatopéias, interjeições, pontuação e estrutura do diálogo. Desenvolvimento: O professor pede aos alunos que tragam tiras de histórias em quadrinhos encontradas em revistas ou jornais ou recortem de revistas velhas. Chamar a atenção dos alunos para os diferentes tipos de balões utilizados nos quadrinhos para registrar a voz dos personagens: falando, gritando, sonhando, pensando, ou a maneira de representar os barulhos ocorridos nas cenas. Chamar atenção dos alunos para a pontuação, interjeições, organização do diálogo. Desenhar no quadro-negro ou reporduzir os diferentes tipos de balões usados nas histórias. Modelos de balões: Pedir que criem nova fala para cada balão em pequenos grupos. •S elecionar e recortar de revistas ou periódicos uma seqüência de quadrinhos que registrem uma sucessão de ações. •R ecortar os balões dos quadrinhos com as fala dos personagens, deixando apenas a imagem. •C olocar num papel branco cada quadrinho isoladamente, acompanhando a seqüência. •O bservando a seqüência e as cenas, criar os diálogos. Cooperação - Nós Somos o Mundo Objetivos: Sensibilizar, análisar criticamente e estimular a generosidade. Material: Selecionar gravuras de crianças nos diferentes aspectos: sexo, raças, cor, situação social e econômica e outros. Estas gravuras deverão ser em número superior ao de participantes. Aparelho de som e a música "We are the world" de Michael Jackson e Lionel Ritchie. Letra da música em inglês e português, papel e caneta. Desenvolvimento: Um grande círculo com os participantes sentados. As gravuras deverão ser espalhadas sobre uma mesa ou no chão, no centro do grupo, e todos devem ser convidados a escolher uma. Distribuir papel e caneta e pedir que cada um responda: •P or que escolheu a criança da gravura? •S e essa fosse uma criança abandonada, você •E la dormiria em seu quarto? Por que? 50 acolheria em casa? Poderão ser feitos grupos de 6 participantes, para que comentem o que responderam sobre as crianças que escolheram. Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Salve-se com um Abraço Objetivos: Interagir e descontrair. Desenvolvimento: É um tipo de "pega-pega", no qual o objetivo é que todos se salvem. O pegador, com uma bexiga, tenta tocar o peito de alguém, se conseguir ele passa a bexiga e invertem-se os papéis. Para não serem pegos, os participantes têm que se abraçar aos pares, encostando o peito um no outro, salvando-se mutuamente. Conforme a dinâmica do grupo, pode-se ter mais que um pegador, maior número de bexigas e propor abraços em trios e/ou em grupos maiores. Os abraços podem durar apenas 3 segundos. O professor usa um sino para que os participantes troquem de par. Texto motivador Importância do Abraço O abraço Faz a gente se sentir bem, Acaba com a solidão Faz a gente superar o medo Abre passagem para os sentimentos Constrói a auto-estima Estimula o altruísmo Desestimula o envelhecimento E, ajuda a controlar o apetite. O abraço alivia a tensão, Combate a insônia Mantém em forma os músculos do braço e dos ombros, Dá oportunidade para exercícios de alongamento, se você é baixo, Propicia exercício de fIexão se você é alto, Oferece uma alternativa saudável à vida Oferece uma alternativa sadia e segura na amizade Significa confiança! Afirma a nossa natureza física. É democrático, todo mundo tem direito a um abraço. O abraço também, É logicamente benéfico, não tumultua o meio ambiente, Do ponto de vista energético, é eficiente, economiza calor e é portátil. Não requer equipamento especial Não exige ambientação especial Torna os dias mais felizes, mas felizes, Torna viáveis os dias impossíveis Comunica sentimentos de posse Livro do Professor 51 Preenche espaços vazios em nossas vidas Continua trazendo benefícios, mesmo depois de desfeito. Quatro abraços são necessários para sobreviver, Oito abraços são necessários para manter a saúde, Doze abraços são necessários para progredir. E você, já deu quantos abraços hoje? Desprender-se para Crescer Objetivo: Refletir sobre o apego aos bens materiais. Desenvolvimento: Em um grande círculo, será distribuído papel e o professor solicitará que todos pensem antes de escrever para não haver rasuras. A seguir deverá ler a seguinte frase: "Você vai receber um prêmio que é um bem social importante (fim da violência; fim da miséria; fim da existência de menores de rua), mas para receber este prêmio você terá que renunciar a 4 bens materiais que você possui e gosta, doando a 4 pessoas diferentes". Coloca-se um fundo musical e se determina o tempo para escreverem ao que renunciam e a favor de quem. Após a tarefa individual, deverão formar grupos de 4 ou 5 para comentar o que doaram e como se sentiram tendo que se privar do que gostavam em vista de algo bem maior. Avaliação em grupo. Ajudando-se Mutuamente Objetivos: Estimular a ajuda mútua e o espírito de cooperação. Desenvolvimento: Apenas 2 alunos da turma participarão ativamente na primeira fase. Dois cabos de vassoura serão colocadas nos ombros dos dois participantes, e as mãos dos mesmos serão atadas nas pontas das varas, como se estivessem crucificados. Chocolates serão presos na ponta da vara. Os alunos não poderão usar as mãos para alcançar os chocolates. Amarrar firme para não soltar nem deixar a vara correr. Serão dados 3 minutos. Se não conseguirem alcançar os chocolates, poderá entrar a nova dupla. O grupo deverá observar as atitudes de cada dupla e de cada participante. Avaliação: Se cada um tentar comer sozinho o chocolate, jamais con seguirá; se houver partilha, os dois poderão alcançar os chocolates um do outro. 52 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Evidenciar a importância do trabalho em conjunto na família, na escola e na sociedade. Distribuir este texto ou outro similar e realizar a leitura ao fazer a avaliação: O Maior Inimigo do Amor e do Egoísmo O amor é partilha e solidariedade. Sair do individualismo é sinal de maturidade. A mudança do nosso jeito de pensar e de ver o outro deve se fazer acompanhar da mudança da organização social. Não são dois momentos ou movimentos, mas uma única tarefa e compromisso. Uma lenda chinesa nos narra que certo dia um discípulo perguntou ao vidente: – Mestre, qual é a diferença entre o céu e o inferno? E o vidente respondeu: – Ela é muito pequena e com grandes conseqüências. Vi um grande monte de arroz cozido e preparado como alimento. Ao redor dele, muitos homens, quase a morrer, não podiam se aproximar do monte de arroz. Mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento. Apanhavam, é verdade, o arroz, mas não conseguiam levá-Io para a própria boca, porque os palitos em suas mão eram muito longos, e, assim, famintos e moribundos, embora juntos, mas não solidários, permaneciam curtindo uma fome eterna, diante de uma fartura inesgotável. E isso era um inferno. Vi outro grande monte de arroz cozido e preparado como alimento. Ao redor dele, muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade. Não podiam se aproximar do monte de arroz, mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento. Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-Ia para a própria boca, porque os palitos em suas mãos eram muitos longos. Mas com seus longos palitos, ao invés de levá-Ios à sua própria boca, serviram-se uns aos outros o arroz. E assim matavam sua fome insaciável, numa grande comunhão fraterna, juntos e solidários, gozando a excelência dos homens e das coisas. E isso é o céu. Avaliação Objetivo: Desenvolver o senso crítico. Avaliar uma reunião, um encontro (com pais, alunos, professores), uma aula um bimestre e outros. Promover a participação de todos os integrantes do grupo no momento da avaliação. Elaborar um painel simbólico visual da avaliação. Preparo para realização da oficina. Fazer o desenho, em uma cartolina ou papel pardo, dos raios de uma roda de bicicleta. Os raios deverão ter as mesmas medidas. No início da ofiLivro do Professor 53 cina não se deve explicar que o gráfico representa uma roda de bicicleta, pois ao final ficará mais claro para o grupo essa representação. Cada reta corresponde a um aspecto a ser avaliado. Colocam-se letras, do centro para fora, que significam os conceitos insuficiente (I), regular (R), bom (B) e ótimo (O). Os itens a serem avaliados dependem do conteúdo e do propósito da avaliação. Os alunos de preferência em círculo, discutem cada item, sob a coordenação de dois colegas ou mais. Após a discussão de cada ponto, um dos professores marca no gráfico o conceito referente ao item. Ao término o coordenador irá unir os pontos, incentivando o grupo a verificar o contorno de uma "roda". Exemplo: A partir daí poderá ocorrer uma discussão do grupo, com algumas reflexões. • Esta "bicicleta" poderá andar? • Quais os raios que estão empenados? • Como consertar esta roda? • Que fazer? O coordenador poderá anotar as observações ou sugestões feitas pelo grupo. O gráfico e as sugestões deverão ser levados para outros interessados, quando for o caso. Poderá ser colocado no mural da sala de aula, por algum tempo, com a finalidade de avaliação contínua do grupo (professores e alunos). 54 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Livro de Exercícios O Livro de Exercícios auxiliará o professor a acompanhar o nível de conhecimento teórico dos alunos relativo aos assuntos abordados, uma vez que, nesse volume, estão também os exercícios de fixação com seu respectivo gabarito. É importante ressaltar que o foco deste Programa é despertar no jovem o interesse pelo tema, estimular atitudes de liderança e o empreendedorismo. Isto se consegue, não com atividades teóricas e conteúdos programáticos, mas com vivências de dinâmicas que contribuam para a socialização do jovem, e para o desenvolvimento de sua autoconfiança e auto-estima, proporcionando uma melhor forma de se relacionar. Exercícios de Fixação Os exercícios estão divididos em três eixos estruturantes: Eixo sobre cooperativismo, Eixo sobre administração e Eixo sobre liderança. Desta maneira o professor poderá definir quais questões seus alunos estão aptos a responder em função do módulo (I, II ou III) que está cursando, e em função do aprendizado da turma. Reflexão Um desafio para você... Quando alguém, disposto a testar os seus conhecimentos, lhe pedir para falar sobre a origem do cooperativismo, o que você o diria? Você não precisa, neste momento, partilhar conosco a sua resposta, mas dedique um pouco do seu tempo para ler e refletir sobre isto. Você está compreendendo bem este assunto? Caso tenha alguma dificuldade, releia o parágrafo. Pare um pouco para pensar. Anote as Dúvidas. Se algum termo lhe parece difícil, você deve consultar o significado em um dicionário, no qual estão registradas as palavras que apresentam dificuldade de compreensão. Consulte-o Sempre! Livro do Professor 55 Eixo sobre Cooperativismo Aborda conteúdos relativos ao cooperativismo propriamente dito, como história do surgimento do cooperativismo, doutrina, valores, princípios, introdução a legislação, etc. Exercícios de Fixação 1. Complete: O marco de criação do Cooperativismo aconteceu em 21 de dezembro de 1844, na cidade de Rochdale, na Inglaterra, por um grupo de 28 tecelões. Em 1847 é que se inicia o movimento cooperativista no Brasil, onde foram fundadas diversas sociedades. 2. Analise a frase: "O homem é um ser social ". De acordo com seu livro, responda o que se pede: a) Historicamente, desde quando são encontrados exemplos de cooperação entre os homens? Desde a pré-história encontramos diversas formas de associações de pessoas. b) Cite algumas civilizações antigas que viviam em cooperação. Astecas, Maias e Incas. c) Qual o papel da Revolução Industrial no surgimento das Cooperativas? A Revolução Industrial contribuiu para o surgimento das idéias do Cooperativismo Moderno. O crescimento da industrialização atraiu trabalhadores rurais e artesãos em busca de melhores condições de vida, o que provocou um excesso de mão-de-obra e um enorme problema social: muitos trabalhadores perderam seus empregos, sendo substituídos por máquinas ou sujeitando-se a condições de trabalho subumanas, com jornadas de trabalho de até 16 horas, salários baixíssimos, sem garantias de aposentadoria, férias e etc. Mulheres trabalhavam nas mesmas condições e ganhavam menos ainda. Com isso, foram organizadas diversas sociedades com características de cooperativas na Inglaterra e na França como forma de amenizar os traumas econômicos e sociais que assolavam a classe de trabalhadores. d) Cite o nome de alguns "idealistas" do cooperativismo e seu marco de criação. Robert Owen, Louis Blanc, Charles Fourier, entre outros, que defendiam idéias baseadas na ajuda mútua, igualdade, associativismo e autogestão. e) Fale sobre o cooperativismo no Brasil. Aproximadamente no ano de 1610, aconteceram no Brasil as primeiras tentativas de criação de cooperativas com a chegada das primeiras Reduções Jesuíticas no Brasil. Porém, só em 1847 é que se assinala o início do movimento cooperativista no Brasil. f) Defina: O que é Cooperativa? É uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações econômicas, sociais e culturais comuns, por meio da criação de uma sociedade democrática e coletiva. 56 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 3. Que movimento político ocorrido na Europa no período de 1760 a 1850 proporcionou o surgimento do Cooperativismo Moderno? Revolução Industrial. 4. O Cooperativismo no Brasil surgiu aproximadamente no ano de 1610 com a chegada dos Jesuítas no Brasil. Que experiência eles tiveram e com quem, que caracterizou este início? Tiveram a experiência da criação de um Estado que se baseasse na ajuda mútua e encontraram nos índios brasileiros as práticas de auxílio mútuo (mutirão), essas práticas foram incentivadas pelos jesuítas e vigorou por cerca de 150 anos. 5. Sobre os aspectos históricos do cooperativismo julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso) as seguintes afirmações: (F)O cooperativismo é uma prática dos tempos modernos, não tendo nenhum registro na história de sua prática antes da Revolução Industrial. ( V ) Civilizações mais antigas como Astecas, Maias e Incas, são exemplos de que o homem desde a antiguidade, demonstrava a tendência de viver em grupos de ajuda mútua, caracterizando um cooperativismo natural. ( F ) A necessidade das civilizações primitivas de agrupar-se refere-se apenas a uma necessidade natural de sobrevivência. O fato do homem se agrupar para atender necessidades em comum não configura uma característica do cooperativismo. ( V ) As primeiras ações do cooperativismo moderno surgiram a partir da necessidade de atender os desequilíbrios sociais provocados pela Revolução Industrial (1760-1850). ( F ) A primeira sociedade com características puramente cooperativas foi a "Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale" que foi a primeira cooperativa de crédito da história. ( F ) A Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale não deu certo porque era uma cooperativa de consumo, então seus cooperados abriram uma nova cooperativa dessa vez agrícola, chamada Toad Lane, que significa "beco do sapo". ( F ) No Brasil o movimento cooperativista só foi significativo em 1969 com a constituição da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB. 6. Com base no conceito de cooperativa e em sua observação do meio em que você vive, cite exemplos de aspirações econômicas, sociais e culturais de sua comunidade que poderiam ser satisfeitas por meio da cooperação. Resposta livre. 7. Recordando Em 1995, comemorou-se um século de existência da Aliança Cooperativa Internacional - ACI. No congresso comemorativo foram aprovaram conceitos, princípios e virtudes não muito diferentes daqueles apresentados pelos pioneiros de Rochdale. A partir deste texto e com o apoio de seu livro, responda: a) Quais são os princípios do cooperativismo? Conceitue cada um deles. Adesão voluntária e livre: As cooperativas são organizações abertas à participação de todos, independentemente de sexo, raça, classe social, opção Livro do Professor - Exercícios de Fixação 57 política ou religiosa. Para participar, a pessoa deve conhecer as normas de funcionamento e decidir se tem condições de cumprir os acordos estabelecidos pela maioria. Gestão Democrática dos Membros: Uma cooperativa é necessariamente uma organização democrática. Os membros controlam a cooperativa e participam ativamente da formulação das políticas e na tomada de decisões. Os eleitos como representantes dos demais membros são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto) e as cooperativas de grau superior são, também, organizadas de maneira democrática. Participação econômica dos membros: Todos contribuem igualmente para a formação do capital da cooperativa, o qual é controlado democraticamente. Os rendimentos são divididos entre os sócios, na proporção em que cada um cooperou com a cooperativa. O rendimento poderá também ser destinado para investimentos na própria cooperativa ou para outras aplicações, sempre de acordo com a decisão tomada na assembléia. Autonomia e independência: O funcionamento da empresa é controlado pelos seus sócios, que são os donos do negócio. Qualquer acordo firmado com outras organizações e empresas deve garantir e manter essa condição. A autonomia assegurada pela constituição brasileira concede às cooperativas a liberdade de gerir seus próprios destinos. Educação, formação e informação: É objetivo permanente da cooperativa destinar ações e recursos para formar seus associados, capacitando-os para a prática cooperativista e para o uso de equipamentos e técnicas no processo produtivo e comercial. Ao mesmo tempo, buscam informar o público sobre as vantagens da cooperação organizada, estimulando o ensino de cooperativismo nas escolas de ensino médio. Cooperação entre as cooperativas (Intercooperação): Para o fortalecimento do cooperativismo é importante que haja intercâmbio de informações, produtos e serviços, viabilizando o setor como atividade sócio-econômica. Por outro lado, organizadas em entidades representativas, formadas para contribuir no seu desenvolvimento, determinam avanços e conquistas para o movimento cooperativista nos níveis local e internacional. Interesse pela comunidade: As cooperativas trabalham para o bem-estar de suas comunidades, por meio da execução de programas sócio-culturais, realizados em parceria com o governo e outras entidades civis. 58 b) Quais são as 12 (doze) virtudes do Cooperativismo? I. Viver melhor - Através da solução coletiva dos problemas. II. Pagar a dinheiro - Este sadio hábito evita o endividamento que gera a dependência. III. Poupar sem sofrimento - A satisfação das necessidades dos cooperados deve ser prioritária, isso é importante para a definição do que pode ser feito com as sobras. IV. Suprimir os parasitas - Afastar os atravessadores na compra e na venda de produtos e serviços. V. Combater o alcoolismo - Viver de maneira sadia, evitando os vícios e enfrentando a realidade, com coragem. VI. Integrar as mulheres nas questões sociais - Ressalta a importância da participação feminina. VII. Educar economicamente o povo - A educação é uma ferramenta para o desenvolvimento do homem. VIII. Facilitar a todos o acesso à propriedade - É essencial unir esforços para conquistar os meios de produção. IX. Reconstituir uma propriedade coletiva - Para ter acesso à propriedade, Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas o passo inicial é investir em um patrimônio coletivo. X. Estabelecer o justo preço - O trabalho tem de ser remunerado e os preços definidos sem intenção especuladora. XI. Eliminar o lucro capitalista - O objetivo da produção é a satisfação das necessidades humanas. XII. Abolir os conflitos - As disputas diminuem pelo fato de que o associado é dono e usuário da cooperativa. 8. Complete as lacunas em branco, com o que se pede no cabeçalho: Cooperados Deveres Direitos 1) Denunciar falhas; 1) Votar e ser votado 2) Cumprir seus compromissos com a Cooperativa; 2) F reqüentar as assembléias gerais, decidindo pelo voto os assuntos de interesse da sociedade. 3) Manter-se informado a respeito da cooperativa; 3) P agar o compromisso da cota de capital fixada para criar ou ingressar na cooperativa, ou caso hajam prejuízos financeiros; 4) Buscar capacitação profissional para o desempenho de suas atividades; 4) Participar das operações da cooperativa 5) Observar o estatuto da cooperativa; 5) R eceber retorno proporcional às suas operações no final do exercício; 6) Estimular a integração da cooperativa com o movimento cooperativista; 6) E xaminar livros e documentos, balanços financeiros, demonstrativos e relatórios; 7) Zelar pelo interesse comum e autonomia da sociedade; 7) C onvocar assembléia caso seja necessário (conforme legislação); 8) P articipar das atividades econômicas, sociais e educativas. 9) C olaborar no planejamento, funcionamento, avaliação e fiscalização das atividades; 10) S er consumidor e usuário dos serviços oferecidos pela cooperativa; 11) D ebater idéias e decidir pelo voto os objetivos e metas de interesse; 12) R etirar seu capital ao sair da sociedade, de acordo com o estabelecido no estatuto. 9. Identifique qual é o princípio: a) A autonomia assegurada pela constituição brasileira concede às cooperativas a liberdade de gerir seus próprios destinos. Princípio: Autonomia e independência Livro do Professor - Exercícios de Fixação 59 b) Participação de todos sem distinção, mas, para entrar é preciso conhecer as normas de funcionamento e decidir se tem condições de cumprir os acordos estabelecidos pela maioria. Princípio: Adesão voluntária e livre c) Quando a cooperativa é bem administrada e obtém uma receita maior do que as despesas, os rendimentos são divididos entre os sócios, na proporção em que cada um cooperou. Princípio: Participação econômica dos membros d) Capacitar permanentemente os cooperados e informar ao público sobre as vantagens da cooperação organizada. Princípio: Educação, formação e informação 10. Marque a alternativa que tenha apenas virtudes do cooperativismo. a) Poupar sem sofrimento; suprimir os parasitas; combater o alcoolismo e criar oportunidades de emprego; b) Viver melhor; estimular o lucro capitalista; incluir jovens no mercado de trabalho e conceder moradia para os desabrigados. c) Pagar a dinheiro; facilitar a todos o acesso a saúde; combater a exploração de menores e educar economicamente o povo. d) Integrar as mulheres nas questões sociais; facilitar a todos o acesso a propriedade; estabelecer o justo preço e abolir os conflitos. 11. Além das organizações, existe em cada país uma legislação que dá legitimidade as ações das cooperativas. No caso do Brasil, cite-as: Constituição Federal (Art. 5º., incisos XVII E Art. 174, par. 2º.); Código Civil (Art. 1.093 a 1.096); Lei Federal nº 5.764/71; outras legislações específicas. 12. Sobre o capital da cooperativa julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso) os itens abaixo: ( V ) capital é uma acumulação de valor que atua para criar e acumular mais valor. ( V ) Para as cooperativas o capital tem apenas o aspecto de criação do valor, vez que as cooperativas não tem objetivo de lucratividade. ( F ) No cooperativismo o princípio de cada pessoa representar um voto na empresa, faz do associado seu principal elemento, ou seja, o dinheiro é o determinante e não o homem. ( V ) Na cooperativa, o capital deve ser fator de produção, e não de renda financeira. ( V ) Capital subscrito é a obrigação financeira assumida pela pessoa que ingressa numa cooperativa, é a cota de participação no negócio. ( F ) O capital subscrito pode ser transferido a terceiros. ( V ) Capital Integralizado é o capital subscrito que foi integralizado ao capital da cooperativa. 13. O instrumento legal que define o regime jurídico das cooperativas, sua constituição e funcionamento, sistema de representação e órgãos de apoio, é: 60 a) Decreto-Lei nº 1.637 b) Lei nº 5.764 de 1971 c) Decreto nº 979 de 1903 d) Decreto nº 5.893 de 1943 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 14. Quanto à estrutura da cooperativa numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª: 1- Assembléia Geral 2 É o órgão superior na administração da cooperativa, formado por cooperados eleitos pelos demais associados. 2- Diretoria ou Conselho de Administração 4 São constituídos por comitês, comissões ou núcleos, com atribuições específicas. 3- Conselho Fiscal 7 É a integralização do valor subscrito pelo associado ao capital da cooperativa, pode ser feito de uma só vez ou em parcelas. 4- Órgãos Auxiliares da Administração 1 É o principal fórum de decisão de uma cooperativa. 6 Quando forma ou ingressa numa cooperativa, a pessoa assume uma obrigação financeira. É sua cota de participação no negócio, intransferível a terceiros. Para preservar seu valor original, essa cota deve ser necessariamente corrigida, principalmente quando ocorrer inflação. 6 - Capital subscrito 3 É o órgão independente dentro da cooperativa, competelhe fiscalizar, em nome dos demais associados. 7 - Capital Integralizado 5 é uma acumulação de valor que atua para criar e acumular mais valor 5 - Capital 15. A gestão das cooperativas é exercida pelos associados que se reúnem em assembléia geral para definirem pelo voto os objetivos e funcionamento do negócio. Neste sentido, qual o papel da Assembléia geral para a cooperativa? É o órgão máximo de decisão. Tais decisões tomadas nessas reuniões gerais devem ser respeitadas e cumpridas pela Diretoria e demais associados, que estejam ou não presentes às assembléias. 16. Para ter amparo legal a cooperativa precisa tomar 5 iniciativas iniciais. Quais são essas iniciativas? 1 - Reunião com os membros do grupo; 2 - Definir os objetivos da cooperativa; 3 - Ter um mínimo de vinte cooperados; 4 - Definir o Estatuto; 5 - Convocar a Assembléia Geral de Constituição. 17. No mundo produtivo, você sempre terá algumas opções para formação de sociedades. No entanto, as modalidades mais freqüentes são: a Sociedade Cooperativa e a Sociedade Mercantil. Para melhor compreender a diferença entre um e outro tipo de sociedade, releia o texto no Módulo I - Básico e compare-as. Escreva 5 das principais diferenças. Sociedades Cooperativas Sociedades Mercantis É uma sociedade de pessoas É uma sociedade de capital O objetivo é trazer melhorias econômicas e sociais O objetivo é o lucro O cooperado é sempre dono e usuário da sociedade Cada pessoa conta como um voto na assembléia O controle e funcionamento são democráticos Os sócios vendem seus produtos e serviços a uma massa de consumidores Cada ação ou quota conta um voto na assembléia O controle é financeiro e funciona hierarquicamente Livro do Professor - Exercícios de Fixação 61 18. Como deve se comportar um associado em relação a sua cooperativa? O envolvimento do associado deve ir além da utilização dos serviços oferecidos e de sua freqüência em reuniões e assembléias. Ele deve participar de encontros, seminários e outros eventos que permitam o melhor conhecimento de sua cooperativa. Deve buscar a continua capacitação para o trabalho, como também para assumir, em determinados períodos, a posição de dirigente ou membro das comissões. 19. Numere a 2ª Coluna de acordo com. a 1ª. 1 Sócio omisso, individualista, oportunista e descomprometido, terá como efeito, uma cooperativa: 2 Cooperativa ágil, dinâmica, prestativa, eficaz e eficiente. 2 Sócio autêntico, participativo, comprometido e convicto, terá como efeito, uma cooperativa: 1 Pobre, morosa, ineficiente e problemática. 20. Faça uma reflexão sobre os direitos e deveres do cooperado e descreva com suas palavras. Resposta livre. 21. Suponhamos que você tenha organizado sua Cooperativa. Para que sua organização cresça com eficácia e eficiência, é preciso que já tenha definido os itens abaixo apresentados. Qual a definição de cada um deles? a) Missão: É a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que dá direção e significado a essa existência. b) V isão: É o sonho de uma organização. É aquilo que se espera ser num determinado tempo e espaço. A Visão é um plano, uma idéia mental que descreve o que a organização quer realizar objetivamente nos próximos anos de sua existência. c) V alores: Os valores de uma organização representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações. 22. Vamos lembrar: O cooperativismo está organizado em todo o mundo, garantindo unidade da doutrina e da filosofia cooperativista. Com base nesta afirmativa, complete as lacunas: a) A organização máxima do cooperativismo mundial é a Aliança Cooperativa Internacional - ACI; b) N as Américas, a organização máxima é a Organização das Cooperativas das Américas - OCA; c) N o caso do Brasil, a organização máxima é a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB. 23. Em uma cooperativa, qual o órgão máximo e como acontecem as decisões? A assembléia é o órgão máximo de decisões que são tomadas por meio de votação em assembléia geral. 24. A quem cabe administrar a Cooperativa? A Diretoria ou Conselho de Administração 62 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 25. Relacione a estrutura básica de uma Cooperativa e suas atribuições. Assembléia Geral: Reunião de todos os associados e constitui o principal fórum de decisão da cooperativa. Diretoria ou Conselho de Administração: Formado pelos cooperados eleitos na Assembléia Geral, é o órgão superior na administração da cooperativa. Conselho Fiscal: eleito em Assembléia Geral, é um órgão independente dentro da cooperativa, sendo responsável em nome dos demais associados de fiscalizar a administração do patrimônio e das operações da cooperativa. Órgãos Auxiliares da Administração: Constituídos por comitês, comissões ou núcleos, com atribuições específicas. 26. Qual a diferença entre uma sociedade cooperativa e as demais sociedades? É uma sociedade de pessoas. O objetivo é trazer melhorias econômicas e sociais. O cooperado é sempre dono e usuário da sociedade. Cada pessoa conta como um voto na assembléia. O controle e funcionamento são democrático. Quorum da assembléia baseado no número de associados. As quotas não podem ser transferidas a terceiros. Afasta o intermediário. Os resultados retornam aos sócios de forma proporcional às operações. Aberta à participação de novos cooperados. Valoriza o trabalhador e suas condições de trabalho e vida. Defende preços justos. Promove a integração entre as cooperativas. O compromisso é educativo, social e econômico. 27. Debata com seus (suas) colegas o conceito de "Doutrina Cooperativista" e descreva suas conclusões. Resposta livre. 28. Sobre a sociedade cooperativa julgue os itens V (Verdadeiro) ou F (Falso). ( F ) A Sociedade Cooperativa é uma entidade jurídica de direito público. ( V ) Não está sujeita às leis de falência. ( V ) Tem capital variável na medida em que amplia sua atividade e do ingresso ou desligamento de sócios. ( F ) Visa exclusivamente o lucro e seus resultados, portanto, são retornados aos sócios. ( F ) O valor do voto de cada sócio é proporcional a sua participação no capital da sociedade. ( V ) Possui lei específica, é regida pelo Estatuto Social e pela Assembléia composta por todos os sócios. ( V ) Como empresa, a Cooperativa opera no mercado de acordo com as características de suas atividades. ( F )É um ser jurídico, devidamente constituído, porém não possui plenos direitos para exercer o seu objetivo social, porque falta lei que regulamente suas ações. 29. Em 1903 surgiu o primeiro decreto mencionando o cooperativismo no Brasil, a partir daí diversos decretos e leis se alternaram até a promulgação da Lei que rege as cooperativas no país até hoje. Qual é esta Lei? ( ) Lei nº 4.948/25 ( ) Decreto nº 5.893/43 ( x ) Lei nº 5.764/71 ( ) Decreto-Lei nº 8.401/45 ( ) Nenhuma destas Livro do Professor - Exercícios de Fixação 63 30. Marque a alternativa certa: ( )O Decreto Lei nº 611/92 estabelece o vínculo empregatício entre o cooperado e a cooperativa. ( )O s profissionais autônomos que prestam serviços às cooperativas na condição de cooperados são isentos de pagamento de INSS. ( x ) A constituição garante às sociedades cooperativas "adequado tratamento tributário aos atos cooperados ", estabelecendo um diferencial competitivo das cooperativas em relação às empresas mercantis. ( ) As cooperativas brasileiras de acordo com a nossa constituição, são obrigatoriamente fiscalizadas ou sofrem interferência do Governo federal no seu funcionamento. 31. Os estatutos estabelecem as regras de funcionamento das cooperativas. Não são tópicos dos estatutos: ( ) Denominação social e sede; ( ) Capital Social; ( ) Direitos e deveres dos associados; ( ) Modo de administração e fiscalização ( x ) Princípio da gestão independente. Eixo sobre Administração Os conteúdos abordados neste eixo aplicam-se tanto a cooperativas como a qualquer outro tipo de sociedade ou organização. São conteúdos relativos à gestão empresarial, com itens como gestão de tempo, gestão de conflitos, gestão de processos, comunicação, empreendedorismo, projetos, etc. Exercícios de Fixação 1. O que você entende do antigo ditado chinês que diz: "Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisará temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória sofrerá uma derrota. Se você não se conhece nem conhece seu inimigo, perderá todas as batalhas." Resposta livre. 2. O que esse ditado chinês tem a ver com um Jovem Líder Cooperativista? Resposta livre 3. Quanto as sociedades informais e formais. Quais os pontos positivos e negativos das sociedades informais? Pontos positivos: A flexibilidade e a informalidade encoraja a participação na discussão e o ambiente freqüentemente receptivo promove a compreensão pessoal. Pontos negativos: Limitação quando se quer fazer algo mais específico; ausência de responsabilização e decisões tomadas a partir de critérios emocionais. 64 4. Quais são os princípios da estruturação democrática? Delegação democrática de autoridade específica a individuos específicos para tarefas específicas; Exigência de responsabilidade a quem a autoridade foi delegada; Pulverização da autoridade entre as pessoas, tanto quanto for possível; Rotação de tarefas; Distribuir as tarefas segundo critérios racionais e não emocionais; Comunicação; Acesso igualitário aos recursos disponíveis. Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 5. O que é o modelo burocrático? É o modelo no qual a organização define critérios e regras para o comportamento das pessoas e suas tarefas. 6. Quem é o burocrata e como ele surge na organização? Burocrata é o funcionário que segue rigorosamente as regras, ignorando o significado do seu comportamento, que é atender as necessidades dos clientes. Ele surge da disfunção do modelo burocrático no qual os meios são mais importantes do que o objeto final. Ele decorre do excesso do modelo que conduz à rigidez e ao mecanismo do comportamento organizacional. 7. Para quê serve o modelo burocrático? O modelo burocrático é essencial em termos de organização e deve ser encarado como uma ferramenta para melhor integrar seus recursos, efetivar suas operações e ordenar seu funcionamento. 8. Quanto à Estrutura Organizacional: qual o conceito de estrutura organizacional? A forma pela qual as atividades de uma organização são divididas, organizadas e coordenadas. 9. Marque o item que indica um dos benefícios de se adotar uma estrutura organizacional adequada ao perfil da empresa: a) Dificultar a identificação das tarefas necessárias; b) Organizar as funções e responsabilidades; c) Permitir menor agilidade na obtenção de informações, disponibilidade de recursos e feedback aos empregados; d) Disponibilizar medidas de desempenho incompatíveis com os objetivos; e) Não oferece condições motivadoras. 10. Julgue os itens sobre estrutura organizacional. Marque C (Certo) ou E (Errado). ( E ) A estrutura formal surge da interação entre as pessoas não havendo necessidade de se criar nenhum organograma para representá-la. ( C ) Proporcionar maior rapidez nos processos, reduzir a carga de comunicação dos chefes, motivar e integrar as pessoas na empresa, são pontos positivos da estrutura informal. ( C ) Dificultar o controle interno e possibilitar o surgimento de atritos entre as pessoas são pontos negativos da estrutura informal. ( E ) A estrutura informal é deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns aspectos pelo seu organograma. 11. Complete a assertiva abaixo: Estrutura Organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa. A estrutura organizacional não é estática podendo ser alterada de acordo com os objetivos e estratégias da empresa. 12. Qual a diferença entre consumidor e cliente? O conceito de cliente é mais abrangente do que o de consumidor. Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final; cliente é todo aquele que recebe um produto e é afetado, direta ou indiretamente, por sua qualidade. Livro do Professor - Exercícios de Fixação 65 13. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, qual o conceito de fornecedor? Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, transformação, beneficiamento, acondicionamento ou reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, criação, construção, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 14. Defina: Planejamento – É o ato de se idealizar a forma de concretização de um empreendimento. Estratégia – É a forma de utilização dos recursos disponíveis visando atingir os objetivos específicos. Tática – É uma atividade específica realizada para atingir um objetivo. 15. Assinale a alternativa errada: ( )O primeiro passo para um bom planejamento é a definição do objetivo da empresa; ( )O utra parte de planejamento é a definição das políticas que deverão conduzir os processos de aquisição; ( )E stratégia é a mobilização de todos recursos da empresa, visando atingir os objetivos em um longo prazo.; ( )N o planejamento são criadas estratégias para chegar aos seus objetivos e aplicadas táticas para cada objetivo específico. (x)E stratégia é uma atividade específica realizada para atingir um objetivo. 16. Sobre Cultura Organizacional não é certo dizer: ( )É um conjunto de valores e normas que controlam as interações dos membros da organização entre si e com as pessoas externas; ( )C onsiste em uma combinação de seus valores terminais e instrumentais, podendo tender para ser mais conservadora ou empreendedora; ( x ) É transmitida por meio de cursos específicos; ( ) A ética é um dos fatores que influenciam na formação da cultura de uma organização; ( )O s valores são padrões ou princípios éticos que as pessoas utilizam para determinar quais comportamentos e situações são desejáveis ou não na empresa. 17. Para você, Jovem Líder Cooperativista, uma de suas maiores missões será administrar o tempo. De acordo com o que lhe foi apresentado, como isso poderá ser feito? Por meio de um planejamento bem elaborado das tarefas para não desperdiçarmos mais tempo que o necessário. 18. Um dos grandes problemas da atualidade é a administração do tempo. Para você que perguntas terão que ser respondidas em seu Planejamento? Onde estamos agora? Para onde queremos ir? Como vamos atingir os objetivos? O que precisamos para isso? A que devemos ter atenção? Podemos atacar de várias maneiras? Quais são as conseqüências quando a tarefa estiver executada? O objetivo é proporcional ao esforço? Como controlar o decurso? 66 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 19. Exercício prático de gestão do tempo. Quem quer esforçar-se para conseguir uma melhor gestão do tempo, terá que manter uma agenda. Assinale as tarefas que vai realizando e o tempo que perde com elas. Tome nota, também, de quais momentos do dia em que se sente mais produtivo. Atividade e horário Tempo gasto (minutos) Horário de maior produtividade 20. Com sua Cooperativa instalada e produzindo, o que fazer para resolver conflitos entre os cooperados? Com que estratégia? A negociação é a melhor estratégia para a resolução produtiva dos conflitos. 21. Qual o conceito que melhor caracteriza um projeto e quais são as suas fases? Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados. De forma sintética as fases de um projeto são duas, a fase da elaboração do projeto e a da execução do projeto. 22. Quanto à elaboração de projetos numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª: 1 Título do projeto 3 É a descrição da situação futura que se deseja atingir. Responde as questões: Para Que? e Para Quem? 2 Contextualização do problema e justificativa 9 Serve para conceituar o problema, ou servir de base para a ação; podem e devem ser apresentadas. 3 Objetivos 8 Resumo ou cronograma financeiro do projeto, no qual se indica como, o que, e quando serão gastos os recursos e de que fontes eles virão. 4 Metas 7 Disposição gráfica das épocas em que as atividades vão se dar e permite uma rápida visualização da seqüência em que devem acontecer. 5 Metodologia 6 Refere-se à permanência ou sustentabilidade no tempo das transformações decorrentes das ações implementadas, ou seja, à sua efetividade. 6 Avaliação de Impactos 1 Deve dar uma idéia clara e concisa do(s) objetivo(s) do projeto. 7 Cronograma 5 Descreve o "Como Fazer" do projeto. 8 Orçamento 4 Resultados parciais a serem atingidos; podem e devem ser bastante concretos expressando quantidades e qualidades dos objetivos, ou Quanto será feito. 9 Revisão Bibliográfica 2 Neste item deverá ser descrito o que constitui o projeto, qual a idéia básica, qual o problema que queremos resolver, ou qual a necessidade queremos atender. Apresenta respostas à questão Por Que? Livro do Professor - Exercícios de Fixação 67 23. Quais os itens que devem ser observados na formulação de um projeto? Estabelecimento correto do problema. Identificação das pessoas e instituições a quem afeta resolver o problema, buscando criar vínculos com os mesmos desde o início do projeto. Busca adequada de fontes de financiamento. 24. Empreender é fazer acontecer qualquer coisa que sonhamos ou desejamos e Empreendedor é aquela pessoa que deseja realizar, executar seus sonhos e deixar sua marca fazendo diferente. O que deve fazer o(a) jovem líder cooperativista empreendedor(a)? O (a) jovem líder cooperativista empreendedor (a) deve sempre: 1. Identificar seu potencial empreendedor; 2. Desenvolver habilidades empreendedoras; 3. Conhecer bem sua área de atuação escolhida; 4. Ter atitude para fazer bem-feito; 5. Desenvolver suas características e comportamentos empreendedores; e 6. Identificar oportunidades e recursos acessíveis. 25. De acordo com o texto liste algumas sugestões para que o jovem líder cooperativista empreendedor possa enfrentar os problemas com confiança? I. Conhecer cada um de sua equipe; II. Acompanhar e orientar; III. Ter um Profundo respeito e vocação para lidar com pessoas; IV. Saber pedir ajuda; V. Ser ético; VI. Desenvolver novos hábitos e novas atitudes; VII. Ser motivador. 26. Nas assembléias os associados elegem uma diretoria e um conselho fiscal. É importante que os dirigentes sejam escolhidos por apresentarem: a) Expressão de autoritarismo, conhecimento político e vivência dos princípios básicos do cooperativismo. b) Real expressão de liderança, conhecimento e vivência dos princípios básicos do cooperativismo. c) Real expressão burocrática, conhecimento e vivência política. d) Real expressão de liderança, conhecimento e vivência dos princípios mercantilistas. 27. Para o bom desenvolvimento de seus trabalhos, uma cooperativa, qualquer que seja o ramo, utiliza a seguinte estrutura: a) Presidência, Diretoria administrativa, Diretoria financeira e Gerência de Administração. b) Diretoria, Coordenadoria administrativa, coordenadoria financeira e Órgãos Auxiliares da administração. c) Assembléia Geral, Diretoria financeira e Gerência de Administração. d) Assembléia Geral, Diretoria ou Conselho de Administração, Conselho Fiscal, e Órgãos Auxiliares da Administração. 28. Como todas as coisas, o conflito também tem dois lados de efeitos, identifique na lista abaixo quais são as vantagens (V) e desvantagens (D) do conflito. 68 ( D ) Desvia a atenção dos objetivos. ( V ) Revela os problemas existentes. ( V ) Gera idéias novas. ( D ) Contribui para a insatisfação. Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas ( V ) Contribui para a redistribuição do poder e da influência. ( V ) Facilita o desenvolvimento. ( D ) Gera ressentimentos entre os envolvidos. 29. Julgue os itens abaixo, usando C (Certo) e E (Errado): ( C ) Para a resolução de conflitos é importante procurar a identificação do terreno e dos interesses comuns. ( E ) A resolução de conflitos depende apenas de focalizar a discussão nas pessoas, afinal, os interesses individuais são a causa do conflito. ( C ) Procurar entender o ponto de vista da outra parte; tentar sentir como seria estar do outro lado são atitudes que cooperam para a resolução de conflitos; ( E ) Para resolver conflitos mais rapidamente é importante impor suas idéias com veemência e mostrar seu valor. ( C ) Enfatizar os aspectos positivos da outra parte permite uma relação de harmonia que ajuda a disseminar os conflitos. ( E ) Explorar as possibilidades de barganha é uma grande oportunidade de negócio e não interfere na resolução do conflito. ( C ) É importante explorar as possibilidades de uma resolução construtiva do conflito. 30. Sobre Gestão de Processos julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso) nos itens abaixo: ( V ) Para garantir uma gestão efetiva e uma melhoria contínua dos processos é preciso ter objetivos claros e mensuráveis. ( F ) Um forte compromisso por parte dos gestores e dos colaboradores da organização não altera em nada a gestão dos processos. ( F ) O líder é capaz de gerir processos sem necessidade de ajuda dos colaboradores. ( V ) Ambiência Organizacional é a aceitação, por parte dos colaboradores, e o compromisso necessário para implementação das mudanças propostas. ( V ) Os colaboradores são fontes valiosas de informação e conhecimento para melhor gestão dos processos. ( V ) A comunicação ajuda a criar a Ambiência Organizacional e o compromisso dos colaboradores. ( F ) A definição dos objetivos a serem atingidos independe da comunicação. 31. Assinale o item que indica benefícios da gestão de processos: a) Melhorar a qualidade do trabalho desenvolvido, aumentar a satisfação dos clientes e diminuir a satisfação dos colaboradores. b) Aumentar a satisfação dos Investidores, conferir complexidade, e inflexibilidade organizacional. c) Reduzir tempos de ciclos dos processos, diminuir custos e melhorar a eficiência e eficácia interna. d) Identifica problemas e ineficiências na organização (gargalos), aumenta a satisfação dos Investidores e diminui a satisfação dos clientes. Livro do Professor - Exercícios de Fixação 69 Eixo sobre Liderança Explora assuntos inerentes à liderança, como conceitos, características, comportamentos, motivação, trabalho em equipe, técnicas de convencimento e negociação. Exercícios de Fixação 1. De acordo com o texto, qual deve ser o papel do jovem dentro da cooperativa? O papel do jovem é estimular o empreendedorismo e contribuir para melhorar o desempenho das técnicas de gestão mais modernas e focadas em mercados e produtos com maiores valores agregados. 2. Como o jovem cooperativista pode ajudar sua comunidade? O jovem cooperativista consciente das necessidades de sua comunidade pode identificar oportunidades de negócios, propor soluções, implementar projetos que envolvam outros jovens e ser multiplicador dos conhecimentos e da prática cooperativista. 3. Você já aprendeu que um líder é aquele que consegue obter mais de sua equipe sem ser tirano. Ele move seus liderados de tal forma que, mesmo sem sua presença física (utilizando telefone, fax e internet), consegue atingir os resultados desejados. Cite as características de um Jovem Líder Cooperativista. I. Conhece cada um de sua equipe; II. Acompanha e orienta; III. Tem um Profundo respeito e vocação para lidar com pessoas; IV. Sabe pedir ajuda; V. É ético; VI. Desenvolve novos hábitos e novas atitudes; VII. É motivador. 4. A falta de motivação é uma das principais dificuldades enfrentadas em qualquer organização, independente de ser ela cooperativa ou não. Assim, motivar sua equipe é o começo de tudo. Apresente algumas providências que poderão levar a satisfação de seus liderados. O líder deve manter um ambiente dinâmico que permita ao seu colaborador interagir, aprender, questionar e crescer conscientemente. É preciso investir nas pessoas. Estimular a auto-estima e motivar o desenvolvimento profissional são pontos-centrais na permanente gerência motivacional, resultando numa política de bem-estar. 5. O que é ser "Líder"? É estar pronto para servir. Servir a uma equipe, organizada para um propósito. A figura do líder se confunde com a figura do liderado, pois ambos buscam "resultados". 6. Relacione aos nomes abaixo o conceito de Líder ou não Líder. 1. Líder 2. Não Líder ( 1 ) Disponível ( 1 ) Joga em equipe ( 1 ) Humilde 70 ( 1 ) Seguro ( 1 ) Flexível ( 1 ) Adaptável ( 2 ) Arrogante ( 2 ) Exibido 7. Quais incentivos devem ser dados por um Líder para motivar sua equipe? 1. Incentivar a elevação de escolaridade; 2. Desenvolver Programas de Reconhecimento e Valorização; 3. Desenvolver Programas de Qualidade de Vida; 4. Investir na integração entre os cooperados e na criação de um ambiente de trabalho ao mesmo tempo estimulante, acolhedor e motivador, eis o grande desafio. Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 8. Exercício de Autoconhecimento. Descreva no quadro abaixo alguns fatos marcantes (positivos) de sua vida. Conhecer-se bem e valorizar todas as conquistas que se obtém na vida é uma postura desejada a qualquer ser humano, especialmente àqueles que têm múltiplos e grandes sonhos a realizar. Resposta Livre Percebe-se que o espaço liberado aqui foi pequeno. No entanto, você pode iniciar a sua relação agora e continuar anotando por algum tempo. O autoconhecimento e a valorização das vitórias que se adquire na vida são atitudes almejadas a qualquer pessoa, especialmente, àquela que procura realizar grandes sonhos. Relembrando... O que é ser "Líder"? Liderança: É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. Assim sendo, liderar é estar pronto para servir. Servir a uma equipe, organizada para um propósito. A figura do líder se confunde com a figura do liderado, pois ambos buscam "resultados ". Assim, ao final de um trabalho realizado, todos são responsáveis por tudo, sucesso e fracasso. Após uma breve revisão do texto, responda: 9. Descreva com suas palavras o perfil de um jovem líder cooperativista: Resposta livre. 10. Se a afirmativa: A falta de motivação é uma das principais dificuldades enfrentadas em qualquer organização é verdadeira, segundo o texto, o que essas organizações devem fazer para sanar esse problema? As organizações devem manter um ambiente dinâmico que permita ao seu colaborador interagir, aprender, questionar e crescer conscientemente. É preciso investir nas pessoas. Estimular a auto-estima e motivar o desenvolvimento profissional são pontos-centrais na permanente gerência motivacional, resultando numa política de bem-estar. 11. Após ter estudado sobre liderança explique para seus colegas o que entendeu, usando suas próprias palavras? Resposta livre. Livro do Professor - Exercícios de Fixação 71 12. Os trabalhadores são mais ou menos motivados conforme as influencias de fatores externos e internos, o jovem líder cooperativo pode manter sua equipe de colaboradores motivados por meio de instrumentos como: a) Investir nas pessoas, aumento salarial, motivar o desenvolvimento profissional e criar ambiente de trabalho formal. b) Cobrar resultados, aumento salarial, estabelecimento de metas rígidas e criar ambiente de trabalho formal. c) Investir nas pessoas, estimular a auto-estima, motivar o desenvolvimento profissional e criar um ambiente de trabalho agradável. d) Cobrar resultados, estimular a auto-estima, estabelecimento de metas rígidas e criar um ambiente de trabalho agradável. 13. Assinale a alternativa que mais se aproxima do exemplo de equipe: a) Time b) Família c) Exército d) Partido político 14. A liderança eficaz consiste em diagnosticar o nível em que se encontra o colaborador e utilizar um estilo de acordo com o seu grau de esperiência. Destaque cinco atitudes básicas que o líder servo deve adotar: a) Ouvir sem julgar, ser autêntico, construir comunidade, concentrar poder e cuidar para que as pessoas não se desenvolvam. b) Ouvir somente aqueles que concordarem com as suas idéias, manter a aparência, desestimular a construção de comunidade, partilhar poder e desenvolver pessoas. c) Ouvir sem julgar, ser autêntico, construir comunidade, centralizar poder e desenvolver pessoas. d) Ouvir sem julgar, ser autêntico, construir comunidade, partilhar poder e desenvolver pessoas. 15. Numa negociação racional deve-se: a) Tratar em conjunto as questões, as pessoas e a disputa, pois tudo influencia no negócio diretamente. b) Concentrar-se nos interesses em questão. c) Imaginar soluções que proporcionem apenas seu benefício. d) Permitir que o resultado baseie-se em critérios subjetivos. 16. Julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso). Para ter sucesso numa negociação é recomendável seguir alguns passos como: ( F ) Ouvir com atenção, mas interromper o interlocutor quando necessário e deixar claro quem tem maior força. ( V ) Esclarecer as dúvidas. Usar dados e informações neutras, estar muito bem informado. ( V ) Transformar argumentos em questões a serem respondidas; ( F ) Ser mais reativo que participativo; ( V ) Não perder de vista o objetivo; ( V ) Estar disposto a tudo, a superar o limite do possível. 72 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas 17. Para obter os resultados desejados o líder precisa de pessoas comprometidas e não somente envolvidas com a empresa. Com isso, é importante se compreender a diferença entre envolvimento e comprometimento. O líder precisa sentir, pelo comportamento de seus colaboradores, até que ponto pode obter resultados positivos ou negativos. Indique "E" para envolvimento e "C" para comprometimento. ( C ) Sentimento exteriorizado por meio de ações, como: recomendação da marca, dos produtos, acompanhamento do crescimento e parceria nos momentos de dificuldades. ( E ) Sentimento dispensado pelo funcionário ao seu trabalho individual. ( C ) Sentimento de orgulho e satisfação de trabalhar naquela organização. ( E ) Sentimento individualizado, exclusivo. ( E ) Sentimento dispensado pelo funcionário em relação ao seu salário e ascensão profissional. ( E ) O funcionário raramente pensa na empresa como parceira de seu crescimento profissional. ( C ) Sentimento dispensado pelo funcionário à organização. 18. Sobre o trabalho em equipe julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso) os itens abaixo: ( F ) Todo grupo de trabalho é uma equipe de trabalho. ( F ) Para o grupo de trabalho o serviço individual, isolado é mais produtivo. ( V ) Numa equipe há o desejo de dividir objetivos, decisões e resultados. ( F ) Para uma equipe não importa a educação de cada colaborador. ( V ) No trabalho em equipe há a necessidade de acompanhar e avaliar constantemente os processos e resultados. ( F ) Uma equipe de trabalho não tem a percepção de que o fracasso de um pode ser o fracasso de todos. ( V ) Equipe: o sucesso de cada um leva ao sucesso do todo. ( F ) A necessidade de aperfeiçoar as relações interpessoais é uma característica do trabalho em grupo e não do trabalho em equipe. ( V ) Uma das características do trabalho em equipe é priorizar a comunicação entre os membros. 19. Assinale, dentre as palavras abaixo, aquela que deve ser o centro de todo trabalho em equipe: a) Autoridade b) Liberdade c) Comunicação d) Individualidade e) Conhecimento 20. Sobre o processo de tomada de decisão julgue V (Verdadeiro) ou F (Falso) os itens abaixo: ( F ) No processo de tomada de decisão o importante é a agilidade do líder em agir, não havendo necessidade de parar para identificar com clareza a situação problema. ( F ) Todo problema é uma situação negativa que deve ser eliminada imediatamente para não deixar conseqüências. ( V ) Uma situação problema pode ser entendida como aquela que ocorre quando o estado atual das coisas é diferente do estado desejado das coisas. Livro do Professor - Exercícios de Fixação 73 ( F ) A tomada de decisão é influenciada apenas pelas características e conhecimentos individuais de cada pessoa sem a necessidade de um sistema de informação e inteligência que só induzem ao erro. (V)P ara a tomada de decisão o líder precisa ser dotado de habilidades e competências que o distingam e o capacitem à superação de desafios. (V)U m bom sistema de informação e inteligência permite ao líder perceber, identificar, definir e desenvolver soluções criativas. 21. Quais os tipos de perguntas que os administradores devem fazer para definir uma situação problema? Qual a distância entre o estado atual das coisas e o que se deseja? Como essa distância afeta nossas chances de alcançar e superar os objetivos organizacionais? Essa distância é um problema? Qual a dificuldade em resolvê-la? Qual a rapidez com que devemos agir? 22. Após definir a situação problema é importante para o administrador estabelecer prioridades. Quais as perguntas que ele deve fazer para facilitar a identificação das prioridades? É um problema fácil de ser enfrentado? O problema poderia se resolver sozinho? Esta decisão deve ser tomada por mim? “Todos podem ver as táticas de minhas conquistas, mas ninguém consegue discernir a estratégia que gerou as vitórias ". Sun Tzu, no século IV a.C. Lembre-se Continuamos torcendo por você e esperamos que em breve possamos nos encontrar em outros momentos em que já esteja colocando em prática todo conhecimento e experiência adquiridos ao longo deste curso. Nunca é demais lembrá-lo que você já começa esta missão com posse de um dos maiores tesouros do mundo: sua juventude. 74 Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas Referências Bibliográficas ADAMS, J. O trabalho em equipe e a criatividade. In: OLIVEIRA, M, de. Energia Emocional. São Paulo: Makron Books, 1997. p.89101. BERNHARD, L.A.; WALSH, M. Leadership: the key to the profissionalization of nursing. New York: McGraw - Hill Book, 1981. BITITCI, U. S. et al. Integrated performance measurement systems. International Journal of Operations & Production Management. v 17. no. 5. pp 522-534; 1997. CARPINETTI, L.C.R. Proposta de um modelo conceitual para o desdobramento de melhorias estratégicas. Gestão & Produção. v.7, no.1; 2000. CRAWFORD, R. Na era do capital humano. Trad. Luciana Bontempi Gouveia. São Paulo: Atlas, 1994. DRUCKER, P. A produtividade das novas forças de trabalho. In: DRUCKER, P. Sociedade pós capitalista. São Paulo: Pioneira, 1993. p. 55-66. GAWLAK, A. 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Jamel Cecílio, 3427 - Jardim Goiás CEP: 74810-100 - Goiânia/GO - Sescoop do Distrito Federal - Sescoop/DF Presidente: Roberto Marazi Superintendente: Anderson do Carmo Gariglio Tel.: (61) 3345 3036 - 3345 4202 - 3345 0483 - Fax: (61) 3245 3121 E-mail: [email protected] - [email protected] Endereço: Avenida W/4 - SEPS 712/912 - Bloco F CEP: 70390-125 - Brasília/DF Região Norte - Sescoop do Estado do Acre - Sescoop/AC Presidente: Manoel Valdemiro Francalino da Rocha Superintendente: Emerson Costa Gomes Telefax:(68) 3223 6487 - 3223 7697 E-Mail: [email protected] - [email protected] Endereço: Rua Chile, 213 - Bairro Habitasa CEP: 069900-310- Rio Branco/AC - Sescoop do Estado do Amazonas - Sescoop/AM Presidente: José Merched Chaar Superintendente: Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior Tel.: (92) 3611 8518 - 3611 2226 - Fax: (92) 3611 2226 E-mail: [email protected] - [email protected] Endereço: Avenida Carcalho Leal, 1154 Cachoeirinha CEP: 69065-000 - Manaus/AM - Sescoop do Estado do Pará - Sescoop/PA Presidente: Erivaldo de Jesus Araújo Superintendente: Francisco José Rego Magalhães Tel.: (91) 3246 1094 - 3226 0484 - Fax: (91) 3246 9944 E-mail: [email protected] [email protected] Endereço: TV. Vileta, 2766 - Altos - Marco CEP: 66095-490 - Belém/PA - Sescoop do Estado do Amapá - Sescoop/AP Presidente: Elizeu Cardoso Viana Superintendente: Maria Doriane de Carvalho Telefax: (96) 3223 0110 - 3222 0733 E-mail: [email protected] Endereço: Avenida BAB, 251 - Centro CEP: 68906-005 - Macapá/AP - Sescoop do Estado de Tocantins - Sescoop/TO Presidente: Ruiter Luiz Andrade Pádua Superintendente: Maria José de Andrade Leão de Oliveira Telefax: (63) 3215 3291 - 3215 4079 E-mail: [email protected] Endereço: Avenida JK- 110 - Lote 16 - 1º Piso, Salas 2/6 CEP: 77006-130 - Palmas/TO - Sescoop do Estado de Roraima - Sescoop/RR Presidente: Sílvio Silvestre de Carvalho Superintendente: Jucélia Rodrigues do Carmo Tel.: (95) 3623 2312 - 3623 2912 - Fax: (95) 3623 0978 E-mail: [email protected] - [email protected] Endereço: Avenida Major Williams, 1018 - São Francisco CEP: 69301-110 - Boa Vista/RR Livro do Professor - Exercícios de Fixação 79 Região Nordeste - Sescoop do Estado do Maranhão - Sescoop/MA Presidente: Adalva Alves Monteiro Superintendente: Márcia Tereza Correia Ribeiro Néri Tel.: (98) 3221 0563 - 3231 5710 - Fax: (98) 3221 5156 / 3222 8092 E-mail: [email protected] Endereço: Rua do Alecrim, 415 - Ed. Palácio dos Esportes 3º Andar - Sala 314 - CEP: 65010-903 - São Luís/MA - Sescoop do Estado do Piauí - Sescoop/PI Presidente: José Pinto de Alencar Superintendente: Flávio André Pereira Moura Telefax: (86) 3325 3034 - 3325 4444 E-mail: [email protected] - [email protected] [email protected] Endereço: Rua Alto Longá, s/nº - Ed. Cidapi - Água Mineral CEP: 64006-140 -Teresina/PI - Sescoop do Estado do Ceará - Sescoop/CE Presidente: João Nicédio Alves Nogueira Superintendente: José Aparecido dos Santos Tel.: (85) 3231 2802 - 3231 6833 - Fax: (85) 3231 3641 E-mail: [email protected] - [email protected] Endereço: Rua Ildefonso Albano, 1585 - Sls 02/03 E 04 Aldeota - CEP: 60115-000 - Fortaleza/CE - Sescoop do Estado do Rio Grande do Norte - Sescoop/RN Presidente: Roberto Coelho da Silva Superintendente: Francisco das Chagas Azevedo Tel.: (84) 3605 2531 - 3605 2532 - Fax: (84) 3205 6669 www.ocern.com.br - E-mail: [email protected] [email protected] Endereço: Avenida Jerônimo Câmara, 2994 - Nazaré CEP: 59060-300 - Natal/RN Presidente: Orlando Colavolpe Superintendente: Alderico Alves Sena Tel.: (71) 3321 1369 - Fax: (71) 3322 0145 E-mail: [email protected] - [email protected] Endereço: Rua Boulevard Suisso, 129 - 1º andar - Jardim Baiano Nazaré - CEP: 40050-330 - Salvador/BA Região Sudeste - Sescoop do Estado de Minas Gerais - Sescoop/MG Presidente: Ronaldo Ernesto Scucato Diretor-Superintendente: William Bicalho da Cruz Tel.: (31) 3284 5888 - 3284 5889 - Fax: (31) 3227 7972 -3284 5873 www.ocemg.org.br - E-mail - [email protected] Endereço: Avenida do Contorno, 5005 - Serra CEP: 30110-100 - Belo Horizonte/MG - Sescoop do Estado do Espírito Santo - Sescoop/ES Presidente: Esthério Sebastião Colnago Superintendente: Carlos André Santos de Oliveria Tel.: (27) 2125 3200 - 2125 3202 www.ocees.org.br - E-mail: [email protected] [email protected] Endereço: Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 2501 Bento Ferreira - CEP: 29052-120 - Vitória/ES - Sescoop do Estado do Rio de Janeiro - Sescoop/RJ Presidente: Francisco de Assis Souza França Superintendente: Jacqueline Coelho de Oliveira Calçado Tel.: (21) 2232 0133 - 2232 0344 - Fax: (21) 2232 0133 E-mail: [email protected] - [email protected] Endereço: Avenida Presidente Vargas, 583 - Sala 1204 CEP: 20071-003 - Rio de Janeiro/RJ - Sescoop do Estado da Paraíba - Sescoop/PB - Sescoop do Estado de São Paulo - Sescoop/SP Presidente: Agostinho dos Santos Superintendente: José Cauby Pita Tel.: (83) 3221 6753 - 3221 0911 - 3222 6268 - Fax: (83) 3222 3660 E-mail: [email protected] / [email protected] Endereço: Avenida Coremas, 498 - Centro CEP: 58013-430 - João Pessoa/PB Presidente: Edivaldo Del Grande Superintendente: Aramis Moutinho Junior Tel.: (11) 5576 5955 - 5576 5991 - Fax: (11) 5576 5992/ 5995 www.portaldocooperativismo.org.br Endereço: Rua Correia Dias, 185 - Paraíso CEP: 04104-000 - São Paulo/SP - Sescoop do Estado de Pernambuco - Sescoop/PE Região Sul Presidente: Malaquias Ancelmo de Oliveira Superintendente: Cleonice Pereira Pedrosa Tel.: (81) 3271 1478 - 3271 2672 - Fax: (81) 3454 4142 www.ocepe.org.br - E-mail: [email protected] [email protected] Endereço: Rua Manuel Joaquim de Almeida, 165 - Iputinga CEP: 50670-730 - Recife/PE - Sescoop Estado de Alagoas - Sescoop/AL Presidente: Marcos Antônio Braga da Rocha Diretor-Executivo: Márcia Túlia Pessoa de Oliveira Tel.: (82) 3350 3409 - Fax: (82) 3223 6296 E-mail: [email protected] - [email protected] Endereço: Avenida Governador Lamenha Filho, 1880 - Feitosa CEP: 57043-000 - Maceió/AL - Sescoop do Estado de Sergipe - Sescoop/SE Presidente: José Milton de Almeida Superintendente: Manoel Messias do Nascimento Telefax: (79) 3259 1134 - 3259 2752 - 3259 6434 Fax: (79) 3259 2752 - 3259 1134 E-mail: [email protected] - [email protected] Endereço: Avenida Augusto Franco, 1328 - 1º andar - Siqueira Campos - CEP: 49075-100 - Aracaju/SE 80 - Sescoop do Estado da Bahia - Sescoop/BA Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas - Sescoop do Estado do Paraná - Sescoop/PR Presidente: João Paulo Koslovski Superintendente: José Roberto Ricken Tel.: (41) 3200 1100 - 3200 1195 - Fax: (41) 3200 1199 www.ocepar.org.br - E-mail: [email protected] Endereço: Avenida Cândido de Abreu, 501 - Centro Cívico CEP: 80530-000 - Curitiba/PR - Sescoop do Estado de Santa Catarina - Sescoop/SC Presidente: Neivor Canton Diretor Superintendente: Geci Pungan Tel.: (48) 3224 8833 - Fax: (48) 3224 8794 www.ocesc.org.br - E-mail: [email protected] [email protected] Endereço: Rua Vidal Ramos, 224 - (Mezanino) - Ed. Jaime Linhares - Caixa Postal 31 - CEP: 88010-320 - Florianópolis/SC - Sescoop do Estado do Rio Grande do Sul - Sescoop/RS Presidente: Vergílio Frederico Périus Superintendente: Luisiano Paulo Meneghetti Tel.: (51) 3254 5400 - 3221.4377 - Fax: (51) 3254 5432 E-mail: [email protected] Endereço: Avenida Vigário José Inácio 303. 1º e 5º Andar Centro - CEP: 90020-100 - Porto Alegre/RS