Revista Elo
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www.revistaelo.com.br elo CONCO A 5 MIN R RA IATU R AS As grandes obras que a Sotreq ajudou a construir nos últimos anos ■A forte presença da Aripuanã nas obras de Rondônia ■ Buffon’s se prepara para aumentar a sua produção em 200% Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Nº 50 | ANO 10 | ABRIL/MAIO/JUNHO 2009 | UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ ■ Equipamentos TRECHO SUL DO RODOANEL 97998-Capa_V1_Rod.indd 1 Caterpillar ganham produtividade com novas tecnologias 29.05.09 20:53:08 THE cat rental store. para cada necessidade, sempre uma grande escolha. A Sotreq possui um grande estoque de máquinas para locação, com modelos atuais de diversos tamanhos e utilidades. E tudo com a maior simplicidade e facilidade de alugar. Entrega rápida, manutenção preventiva e completa orientação técnica. Sumaré: (19) 3864-6438 • Rio de Janeiro: (21) 3865-7798/7799 • São Paulo: (11) 3718-5005 • Contagem: (31) 3359-6144 Goiânia (62) 3265-6003 • Belém: (91) 3211-9500 • Serra: (27) 3398-1100 • Manaus: (92) 3183-7600 • Ribeirão Preto: (16) 3627-2525/2809 Uberlândia: (34) 3236-6300 • São José do Rio Preto: (17) 2138-8500 • Araçatuba: (18) 2102-7900 • Cuiabá: (65) 2121-1400 www.gruposotreq.com.br 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. AdSotrec -escolha.indd 1 3/13/09 3:07:25 PM SUMÁRIO elo ANO 10 - Nº 50 - ABRIL/MAIO/JUNHO 2009 www.revistaelo.com.br Revista de circulação trimestral editada pela Sotreq S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos usuários de equipamentos e de veículos de carga dos segmentos de construção pesada e civil, mineração, industrial, florestal, petrolífero, agropecuário, energia, movimentação de materiais, locação, navegação, manutenção e serviços públicos. 6 Gerência Geral Paulo César Furtado Moura Gerente Corporativo de Inteligência de Mercado REPORTAGEM ESPECIAL A participação da Sotreq nas grandes obras, como a do Rodoanel, que contribuíram para o desenvolvimento do Brasil EDITORIAL 28 CONCURSO CULTURAL 12 TECNOLOGIA 30 MINERAÇÃO 14 PEÇAS 32 MARÍTIMO 34 ENERGIA 36 ASSOCIAÇÃO 38 CONSTRUÇÃO 39 SERVIÇOS Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br 4 15 16 18 20 O presidente da Sotreq celebra a 50ª edição da Revista ELO Sistemas favorecem a produção e preservam o meio ambiente Peças de reposição proporcionam maior desempenho e seguem a evolução dos equipamentos SERVIÇOS Treinamentos aumentam a vida útil dos equipamentos CONSTRUÇÃO A importante atuação da Construmil em várias obras pelo país CONSTRUÇÃO Traterra comemora 20 anos querendo expandir suas atividades em vários estados CONSTRUÇÃO As obras da Aripuanã que levam o progresso à região amazônica Concorra ao sorteio de cinco miniaturas Caterpillar Sistemas eletrônicos baixam custos e maximizam produtividade de equipamentos de mineração Embarcações de alumínio da ETP usam motor Caterpillar Potiguar e Potiguar III podem produzir 120 megawatts/hora Apelmat estimula o crescimento de seus 200 associados Há 47 anos, a tecnologia Caterpillar é a principal opção da Euplan Múltipla presta serviços de obras públicas e particulares Coordenação Geral Claudia Silveira Vale Coordenadora de Inteligência de Mercado [email protected] Jornalista Responsável Roberto Muylaert (MTb 2.967) Diretor Roberto Muylaert Diretora Marília Muylaert Publisher e Editor Roberto Muylaert Diretor de Redação Mário Sérgio Venditti Redação André Cid, João Guimarães, Maria da Penha D. B. de Moraes Revisão João Hélio de Moraes Colaboradores Anderson Costa, Décio Costa, Diego Ortiz, Geiza Martins, Larissa Rodrigues, Sergio Caldeira, Renata Vieira (Know How Comunicação), Rodrigo Cabral, Taís Fiorese (textos); Humberto Silva, Pedro Paulo Figueiredo, Pedro Scliar, Renato Reis, Renato Stockler/Na Lata, Roberto Bellonia, Sergio Caldeira (fotos) Arte, Design e Publicidade Maria Giani Pinho de Souza, Paula da Silva Sperandio, Rodney Monti Departamento Comercial Marília Muylaert (Diretora Executiva) Coordenadora Maria Natália Dias Administração César Luiz Pereira (Diretor Administrativo) Daniela Cristina Sierra de Paula RMC EDITORA LTDA Rua Deputado Lacerda Franco, 300 19º andar – 05418-000 – São Paulo/SP Tel.: (11) 3030-9360 – Fax: (11) 3030-9370 [email protected] 22 CONSTRUÇÃO 40 INSTITUCIONAL Pré-impressão e Impressão Vox Editora Tiragem 31.000 exemplares 24 FLORESTAL 42 TREINAMENTO 26 FLORESTAL A Sotreq S.A. é revendedora exclusiva dos produtos, serviços e sistemas Caterpillar em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Espírito Santo, Distrito Federal, Tocantins, Rondônia, Amapá, Roraima e Acre. Subsidiárias: Somov, MDPower e Soimpex. Vale do Rio Novo se concentra na recuperação de estradas Planos da Buffon’s para aumentar a produção em 200% Carregadeira Florestal Caterpillar eleva a produtividade da empresa mineira Morais Sotreq completa 30 anos de atuação no Pará Perkins UK faz conferência sobre vendas com a MDPower FOTO DE CAPA: Renato Stockler/Na Lata 2009 abril/maio/junho 98061_Sumario_V1_Rod.indd 2 ■ 3 29.05.09 16:35:20 EDITORIAL Carl Alfred Orberg ELO celebra sua 50ª edição A Revista ELO está em festa! Este número representa um momento de celebração para todo o Grupo Sotreq. Ela está entrando em seu décimo ano de publicação, um tempo marcado pela permanente motivação em promover nossos clientes e parceiros, bem como nossos produtos e serviços. Portanto, este é um momento para refletirmos sobre o alcance da revista e o papel representado por ela nos mercados de construção, mineração, energia e movimentação de materiais. A Revista ELO teve seu primeiro exemplar distribuído em abril de 2000, quando destacou a maior mina de ouro do Brasil, localizada no estado do Pará, e seu processo de exploração e importância para o país. A partir daquele momento, várias obras de infraestrutura enriqueceram cada edição, mostrando que o Grupo Sotreq sempre está presente quando o assunto é o progresso do Brasil. Obras como a Hidrelétrica Cana Brava (TO), Usina Hidrelétrica de Funil (MG), asfaltamento da Transamazônica (PA), Alça Rodoviária (PA), construção da UHE Campos Novos (SC), despoluição do Rio Tietê (SP), Rodoanel (SP), duplicação da UHE Tucuruí (PA), expansão sucroal- Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Presidente do Grupo Sotreq 4 n cooleira (SP), UHE Estreito (MA/TO), a maior fábrica de celulose do mundo (MS), geração de energia por meio do lixo (SP), Gasoduto Campinas-Rio (SP/RJ) e duplicação da Rodovia Fernão Dias (SP) foram algumas das quais participamos com nossos produtos e serviços e que foram retratadas nas 50 edições da ELO veiculadas até hoje. Por isso, nossa dedicação na entrada de seu décimo ano extrapola a preocupação em “fazer uma boa revista”. Nossa motivação e orgulho se refletem em fazer parte da história dos desafios e conquistas alcançados por nossos clientes e pelo próprio país. Atualmente, a ELO é a revista sobre equipamentos de maior circulação do Brasil. São 25 mil exemplares distribuídos a cada trimestre para nossos clientes, parceiros, órgãos públicos e entidades de reconhecido destaque nos segmentos onde atuamos. A ELO também é responsável por promover o Grupo Sotreq, constituído pela Sotreq – que deu origem ao nome do grupo –, Somov, MDPower e Soimpex. Possui mais de 30 estabelecimentos comer ciais e operacionais, localizados próximos aos mercados de maior consumo e em todas as capitais do seu território de representação exclusiva Caterpillar, que abrange os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Tocantins e Acre. Esta edição comemorativa marca a elaboração de um novo projeto gráfico e novo logotipo, sem deixar de lado a qualidade e a credibilidade das reportagens. Além dessas mudanças, estamos publicando nesta edição uma reportagem contando a história das principais obras de infraestrutura veiculadas nos últimos anos e que tiveram importância para o cenário nacional. Esse período também foi marcado pelos avanços tecnológicos desenvolvidos pelo Grupo Sotreq e Ca terpillar e que merecem destaque pelas contribuições dadas à operação e manutenção de equipamentos, facilitando e garantindo ganhos de produtividade aos nossos clientes. E, como constante compromisso, a edição número 50 traz reportagens sobre vários clien tes e suas contribuições para o país. Somente ações e compromissos como esses garantem à ELO o título da revista sobre equipamentos de maior circulação e reconhecimento no país. Uma boa leitura a todos! elo 97997_Editorial_Rod.indd 2 27.05.09 12:30:57 Untitled-1 20/5/2009 09:37:51 C M Y CM MY CY CMY K ESPECIAL SOTREQ, CONTRIBUINDO PARA O PROGRESSO DO BRASIL Empresa participa ativamente das principais construções que ajudaram o crescimento do país nos últimos anos 6 ■ C rescimento e desenvolvimento. Essas palavras estão na ordem do dia de qualquer administrador do mundo. Seja ele de um pequeno comércio, de uma empresa ou até mesmo de um país. E as marcas Sotreq e Caterpillar se orgulham em firmar acordos com empresas públicas e privadas para garantir o crescimento no Brasil. As duas sempre estiveram presentes na construção de fábricas, abertura de minas, estradas, ferrovias e hidrelétricas no Brasil, por meio do fornecimento de equipamentos e suporte ao produto para seus clientes e parceiros que são os responsáveis pela execução das obras. Tudo devidamente documentado pela Revista ELO, que está entrando em seu décimo ano de circulação. Um bom exemplo da contribuição da Sotreq para o progresso do país é a sua forte presença na mineração, um dos mercados com maior volume de movimentação financeira atualmente. Na opinião do presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Paulo Camillo Vargas Penna, o setor é o mais importante do Brasil. Segundo ele, basta pensar que, para qualquer grande obra de infraestrutura, a mineração garante os insumos básicos. “Veja o caso da duplicação de uma rodovia: a base da estrada é feita de brita e areia”, diz. “Quanto mais obras civis, mais mineração. Ou seja, quanto mais construções, mais o setor se desenvolve.” Para se ter ideia, o setor praticamente quadruplicou nos últimos anos. “Em 2001, a mineração movimentou mais de 13 bilhões de reais, enquanto em 2008 o montante chegou a 51 bilhões de reais”, afirma Penna. “E a Sotreq contribui de maneira significativa para a infraestrutura do setor, fornecendo máquinas e equi- pamentos.” Nos próximos cinco anos, a expectativa é que haja um investimento de cerca de 47 bilhões de dólares. “Esse valor é voltado para a abertura de novas minas e para a logística da mineração”, afirma Penna. Vale ressaltar que a importância de uma construção não se resume ao seu resultado final. No caso de uma nova fábrica, por exemplo, há mais fatores envolvidos do que o canteiro de obras em si, como a geração de empregos e renda para a comunidade local. O desenvolvimento também favoreceu o setor de construção civil. Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), Paulo Oscar Auler Neto, o nível de exigência dos clientes aumentou muito nos últimos dez anos, exigindo maior profissionalização do setor. “Antes, demorava-se entre oito e dez anos para se construir uma grande usina hidrelétrica. Hoje, uma do mesmo porte é feita em três anos e meio”, revela. Assim como os prazos, os orçamentos também diminuíram. O que fez com que os responsáveis pelas obras ficassem bem mais criteriosos. “Ninguém mais compra uma máquina sem analisar a sua produtividade. Agora, os clientes tomam diversos cuidados, como o de calcular o gasto de combustível de cada equipamento”, diz Auler. A mão de obra não ficou de fora. “Ela ficou mais especializada. Aquela figura do mecânico que cuida de tudo não existe mais”, diz o vice-presidente da Sobratema. Sobre manutenção, aliás, Auler afirma que o mercado ficou muito exigente com a rede do distribuidor. “Atualmente, os clientes contam com mecânicos generalistas em seus canteiros e esperam que seu dealer esteja plenamente preparado para atendê-los quanto antes”, afirma. CANTEIRO DE OBRAS do trecho Sul do Rodoanel: máquinas da Caterpillar presentes na principal obra dos últimos anos elo 98064_Obras_V1_Rod.indd 2-3 17/06/09 17:55 especial “Para isso, é essencial um revendedor com sucursais em diversas regiões.” Obras realizadas em menos tempo geram maior demanda por equipamentos. De acordo com o presidente da Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplanagem, Ar Comprimido, Hidráulicos, Equipamentos de Construção Civil (Apelmat), Maurício Briard, esse crescimento é nítido. “Há três anos, tínhamos 90 empresas locadoras de equipamentos associadas à Apelmat, hoje são cerca de 200”, diz. “E esse tipo de serviço nem sequer existia há dez anos.” O interessante é que essa utilização em massa também auxilia no desenvolvimento das máquinas Caterpillar. Para Briard, essa foi a grande mudança no setor de construção civil nos últimos anos.“A partir de 2000, o país recebeu uma diversidade de equipamentos mais modernos e atualizados”, afirma. “Veja o exemplo da escavadeira: anos atrás era praticamente outro equipamento. Hoje ela tem comandos mais modernos e atualizados, ficando mais fácil de trabalhar.” Nesta reportagem, você vai conferir algumas das principais obras em que a Sotreq esteve presente e com cobertura da Revista ELO. Tratores de esteiras D8T, D10T, D11R, motoescrêiperes 621G, motoniveladoras 120M, 140M e 160M, compactadores CB-224E, escavadeiras 365L, 365C L e 385C L, carregadeiras 277CI... Todo o universo de equipamentos Caterpillar distribuídos pela Sotreq marcou presença nas obras, ajudando a construir um pouco mais do Brasil. DIVULGAÇÃO principais obras No centro, área petrolífera de Urucu, onde é explorado o gás natural transportado pelo gasoduto da Petrobras. Na outra página, trecho da Ferrovia Norte-Sul já finalizado quilômetros da capital. A via interligará todas as dez rodovias que chegam a São Paulo – Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castelo Branco, Bandeirantes, Anhanguera, Fernão Dias, Dutra, Ayrton Senna, Imigrantes e Anchieta. Seu objetivo é reduzir a passagem de veículos pesados pela capital para chegar ao seu destino. O projeto de execução foi dividido em quatro trechos: Norte, Sul, Leste e Oeste – este, em operação desde 2002. Hoje, está em execução o lado Sul da rodovia, que terá 61,4 quilômetros de extensão. O investimento é de 4,18 bilhões de reais. Estima-se que o trecho reduzirá em 43% o movimento de caminhões na Marginal do Pinheiros e em 37% na Avenida dos Bandeirantes. A Sotreq está com forte atuação nas obras. Os clientes contam com uma equipe de campo da empresa disponível para eventuais manutenções e consulto- RODOANEL Quando concluído, o Rodoanel contornará a região metropolitana de São Paulo numa distância de 20 a 40 Por meio da Sotreq, os equipamentos Caterpillar estão nas principais obras de infraestrutura e exploração dos últimos anos, que contribuíram para o desenvolvimento do país e tiveram cobertura da Revista ELO Despoluição do Tietê em São Paulo Previsão de término em 2015 Uma manifestação popular fez um abaixo-assinado com mais de 1,2 milhão de adesões e o governo do estado de São Paulo implantou o programa, que é dividido em três fases. Entre as ações para a limpeza do rio está a construção de milhares de quilômetros de coletores de esgoto e estações para o tratamento da água poluída antes de ser despejada no Tietê. 1992 8 n elo 98064_Obras_V1_Rod.indd 4-5 Duplicação da Rodovia Fernão Dias Término em 2005 A BR-381 (Rodovia Fernão Dias) foi duplicada no trecho entre Belo Horizonte e a divisa do estado de São Paulo. A obra foi financiada pelo governo federal e executada pelo estado de Minas Gerais. O investimento foi de 1,023 bilhão de reais. Depende da estrada 20% de toda a pro dução dos parques industriais de Minas e São Paulo. A rodovia possui 1.181 quilômetros. 1994 Rodoanel de São Paulo Oeste Término em 2002 Sul Início em 2006 Previsão de término em 2010 A construção do Rodoanel está dividida em quatro trechos: Oeste, Sul, Leste e Norte. Seu traçado circunda a região metropolitana de São Paulo, cruzando setores urbanos e áreas rurais. O objetivo é desafogar o trânsito na região, retirando o fluxo de passagem. 1998 (Oeste) Usina Termoelétrica Bandeirantes Término em 2004 Construída no bairro de Perus, em São Paulo/SP, a Termoelétrica Bandeirantes contou com um investimento de 17 milhões de dólares e foi finalizada em tempo recorde: apenas nove meses. Além das máquinas para o canteiro de obras, a Sotreq também está presente dentro da usina, onde 24 grupos geradores Caterpillar produzem energia a partir do gás metano. Sua capacidade é de 170 MW/hora. 2003 Ferrovia Norte-Sul Previsão de término em 2009 Quando concluída, a Ferrovia Norte-Sul possuirá uma extensão de 1,98 mil quilômetros entre os estados de Goiás, Maranhão e Tocantins. A FNS está sendo implantada pela Valec - Engenha ria, Construções e Ferrovias S.A., empresa pública do Ministério dos Transportes que detém a concessão para sua construção e operação. A obra remonta até o período de 1980, mas boa parte de sua construção está sendo feita desde 2005 – atualmente por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 2005 Gasoduto da Petrobras Término em 2009 Construído entre a área petrolífera de Urucu e Manaus, o duto tem vazão para transportar até 4,7 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. Quando pronta, a estrutura abastecerá as termoelétricas de Manaus para produção de energia para mais de 1,5 milhão de pessoas. 2007 Eclusas de Tucuruí Previsão de término em 2010 Projetada em 1981, só saiu realmente do papel em 2007, após a incorporação do projeto no Programa de Aceleração do Crescimento. Seu principal objetivo é incentivar a navegacão do Rio Tocantins, no Pará. Serão duas eclusas que permitirão a passagem de barcos com até 33 metros de largura e 210 de comprimento. 2007 A maior fábrica de celulose do mundo Término em 2009 Localizada em Três Lagoas/MS, a fábrica tem capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano. O parque fabril possui 2,1 milhões de metros quadrados. A área de plantio de eucaliptos que vai abastecer a fábrica tem 140 mil hectares, e a área de preservação de matas nativas é de 60 mil hectares. 2007 2009 abril/maio/junho n 9 17/06/09 17:55 especial celulose A fábrica da Votorantim Celulose e Papel: capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano. Na outra página, trecho já duplicado da Rodovia Fernão Dias ria, além de manutenção preventiva, gestão de fluido e gerenciamento do material rodante. Por se tratar de uma obra em que as máquinas ficam em operação quase 100% do tempo, alguns clientes optaram também por alugar equipamentos do Rental Store da Sotreq São Paulo. ECLUSAS DE TUCURUÍ A Hidrelétrica de Tucuruí foi construída no Rio Tocantins, no estado do Pará. Para vencer o desnível do rio de cerca de 75 metros criado pela usina, foi necessária a construção de duas eclusas, uma em cada lado da barragem. Seu projeto é contemporâneo ao da hidrelétrica, mas as obras só ganharam fôlego extra em 2007, com sua incorporação no PAC. Sob responsabilidade da Construtora Camargo Corrêa, tem previsão de inauguração para o próximo ano. A expectativa é que seja criado um novo modal de transporte para aquela região, incentivando a navegação local. A Sotreq Pará e Amapá está presente no canteiro de obras com 20 equipamentos entre escavadeiras, motoniveladoras e carregadeiras, além de suporte técnico e de manutenção para os equipamentos. PROJETO TIETÊ O projeto de despoluição foi implantado pelo governo do estado de São Paulo entre 1995 e 1998. Nessa época, os paulistanos acostumaram-se a ver as escavadeiras hidráulicas 330C e 330B embarcadas retirando material do fundo do rio, sendo todos os equipamentos fornecidos pela Sotreq. Com investimento de 1,1 bilhão de dólares, foram construídas três estações de tratamento de esgotos: São Miguel, ABC e Parque Novo Mundo – com vazões para tratar 1,5 mil, 3 mil e 2,5 mil litros de esgoto por segundo, respectivamente. Dessa forma, a água poluída coletada nas empresas e residências deixou de ser lançada in natura no rio, passando antes por um tratamento que diminui o nível de sua carga poluidora. A segunda etapa do projeto foi iniciada em 2002 e concluída no final de 2008. O trabalho consistiu na ampliação dos índices de coleta de esgotos da região metropolitana de 80% para 84% e do tratamento de 62% para 70%. Dessa vez, o investimento foi de 400 milhões de dólares. A terceira etapa do Projeto Tietê já está em negociação e terá vigência até 2015, com um investimento de cerca de 800 milhões de dólares. DUPLICAÇÃO DA FERNÃO DIAS A obra começou em 1994 e foi realizada em duas etapas. O trecho duplicado vai de Belo Horizonte/MG até o estado de São Paulo. No total, foi investido 1,023 bilhão de reais. A duplicação do trecho Minas-São Paulo favorece polos industriais situados em cidades do sul de Minas. No local, há um fluxo que varia de 13 mil a 16 10 n elo 98064_Obras_V1_Rod.indd 6-7 mil veículos/dia, sendo 60% pesados e 40% leves. Dependem dessa estrada 20% de toda a produção dos parques industriais de Minas e São Paulo. Cerca de 43% da economia mineira passa pela via: só de produtos agrícolas são 3 milhões de toneladas por ano. Entre as máquinas Caterpillar utilizadas na obra estavam os compactadores CB-434B/C, pavimentadoras AP-1050A/B, carregadeiras 950F-II e motoniveladoras 140H e 120B/G, com um regime de operação de cerca de 200 horas por mês. FÁBRICA DE CELULOSE Em março passado, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) iniciou a operação da maior fábrica de celulose com uma única linha de produção do mundo. Localizada em Três Lagoas/MS, a planta tem capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano. A área de plantio de eucaliptos que abastecerá a fábrica possui 140 mil hectares, e a área de preservação de matas nativas é de 60 mil hectares. A atuação da VCP/ MS na região gerou cerca de 30 mil novos postos de trabalho em diversos setores. A grandiosidade dessa obra exigiu também um trabalho diferenciado por parte da Sotreq. Cerca de 70% dos equipamentos utilizados na obra eram Caterpillar. Devido a esse número, a Sotreq Campo Grande/MS optou por catalogar todas as máquinas utilizadas por número de série e ano de fabricação e, em cima desses dados, traçou um perfil dos mecânicos mais indicados para atender aos chamados de manutenção. Dessa forma, foi possível obter tempos menores de máquinas paradas e a obra pôde ser executada num período recorde de dois anos. FERROVIA NORTE-SUL O traçado da Ferrovia Norte-Sul (FNS) prevê a construção de 3,1 mil quilômetros de trilhos até meados de 2010. Foi projetada para promover a integração nacional, minimizando custos de transporte de longa distância e interligando as regiões Norte e Nordeste ao Sul e Sudeste, por meio de conexões com 5 mil quilômetros de ferrovias privadas existentes. A grande expectativa com a FNS é que ela incentive a ocupação econômica e social do cerrado brasileiro, oferecendo a infraestrutura de transporte necessária para o escoamento da produção agropecuária e agroindustrial. Diversas construtoras como Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht participaram da obra em diferentes lotes. Equipamentos Caterpillar como os tratores D6T, as motoniveladoras 140H e os compactadores CP-533E marcam presença na obra. GASODUTO DA PETROBRAS Em processo de finalização, o gasoduto da Petrobras A duplicação da Rodovia Fernão Dias demorou dez anos e favorece cerca de 16 mil veículos diariamente, sendo 60% pesados também está entre os maiores desafios da Sotreq no Amazonas. Com 670 quilômetros de extensão, o duto liga a área petrolífera de Urucu, no município de Coari, até a capital, Manaus. Sua capacidade é de 4,7 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. O investimento foi de cerca de 550 milhões de dólares, e os responsáveis pela construção foram os consórcios Camargo Corrêa/Skanska, Andrade Gutierrez/Carioca e OAS/Etesco. Grande parte da obra foi feita em meio à mata virgem, o que dificultou muito a operação. No caso de manutenção, era impossível retirar as máquinas do meio da floresta. Por isso, a Sotreq Manaus deu assistência técnica no canteiro de obras, mantendo um estoque de peças dentro da mata. Participaram da construção mais de 300 máquinas Caterpillar. Esses e tantos outros empreendimentos foram mostrados nas páginas da Revista ELO, que entra em seu décimo ano de circulação. E a revista continuará mantendo seu firme propósito de divulgar a contribuição da Sotreq/Caterpillar, por meio das fortes parcerias estabelecidas com seus clientes, para o desenvolvimento, geração de emprego e evolução tecnológica do país. n 2009 abril/maio/junho n 11 17/06/09 17:56 TECNOLOGIA terraplenagem. Também disponível no país, utiliza tecnologia já bastante difundida: o GPS. O Accugrade dispensa o uso da topografia para o nivelamento do solo. Segundo Antonio Francisco, o funcionamento é básico. “O usuário faz um levantamento do que pretende cortar ou depositar, e o sistema controla a ferramenta em função do que deseja tocar”, explica. Em detalhes, o sistema coleta as informações da área a ser trabalhada por meio de leitura por laser ou GPS. Esses dados são captados por receptores instalados no trator e enviados para um computador de bordo na cabine. O próprio programa calcula quanto deve ser recortado conforme as especificações do projeto, previamente inseridas no terminal. O operador pode optar por manusear a lâmina de acordo com as instruções do computador ou pelo serviço automatizado. “Ele só terá o trabalho de manobrar o trator”, afirma Antonio Francisco. “Isso gera economia de tempo e dinheiro com topografia.” O Accugrade pode ser instalado em tratores de esteiras, motoniveladoras, escavadeiras e compactadores para aterros sanitários. Apesar de disponível, o Accugrade ainda não está difundido no Brasil. ■ Sistemas que garantem performance Tecnologias embarcadas em equipamentos Caterpillar garantem maior produtividade e ajudam na qualidade do meio ambiente ESTACA ZERO Acima, escavadeira equipada com Accugrade retira material do solo. Serviço pode ser realizado automaticamente e dispensa o uso de estacas 12 ■ elo P erformance. Em se tratando de uma máquina da Caterpillar, a palavra soa com perfeição para quem está no comando. Afinal, qualquer que seja a obra, os melhores resultados no menor tempo possível são sempre os objetivos principais. Para cumprir essas metas, os equipamentos revendidos pela Sotreq contam com a mais avançada tecnologia embarcada. Dois exemplos de avanço tecnológico nos últimos anos são os sistemas Acert e Accugrade. O primeiro é talvez o mais importante desenvolvido pela Caterpillar. Inicialmente, Acert era uma sigla de Advanced Combustion Emissions Reduction Techno- logy, ou tecnologia avançada de redução das emissões da combustão. Segundo o consultor corporativo de desenvolvimento de produtos da Sotreq, Antonio Francisco de Carvalho, o Acert veio para cumprir uma exigência mundial de controle e diminuição dos níveis de emissão de gases da Europa, Estados Unidos e Canadá. Implantada em 2002, a tecnologia consumiu um investimento de mais de 500 milhões de dólares e resultou em mais de 250 novas patentes para a Caterpillar. “Basicamente, o Acert reduz a emissão dos materiais particulados e do óxido de nitrogênio, altamente tóxicos”, diz Antonio Francisco. Na teoria, o funcionamento do Acert é simples. Ele conta com um gerenciamento de alta precisão do processo de combustão do motor. Traduzindo, um microprocessador ADEM A4 tem um controle preciso sobre a mistura ar-combustível e fornece a quantidade exata de cada substância, evitando perdas que seriam lançadas na atmosfera. Além de menor prejuízo ao meio ambiente, espera-se que a vida útil do motor seja maior porque ocorre um desgaste menor dos componentes. Tudo isso com um consumo igual ou menor do que em motores normais. No Brasil, o primeiro equipamento com essa tecnologia foi o trator de esteiras D8T CAT, apresentado com o motor C15 de 347 HP, em fevereiro de 2005. ACCUGRADE Outro grande avanço tecnológico é o Accugrade. O sistema promete ser a solução para os serviços de Características do Acert O combustível é introduzido na câmara de combustão por microexplosões controladas para ajustar com precisão o processo de combustão. O resultado é uma queima mais completa com temperaturas mais baixas. Obtêm-se um melhor desempenho e uma longa vida útil do motor. ■ O comando eletrônico ADEM A4TM atua como o cérebro do motor, ajustando com precisão o fornecimento de combustível, o fluxo de ar e outras funções do propulsor. ■ Os intervalos de manutenção não mudam, as especificações do óleo não foram alteradas e qualquer combustível disponível comercialmente pode ser utilizado, independentemente do seu conteúdo de enxofre. ■ EMISSÃO ZERO TIER IV Tecnologia Acert garante redução na emissão de poluentes. Ao lado, motor C13 com a tecnologia, destinado a veículos rodoviários Carregadeira de rOdas 928Hz Caterpillar. O máximo de força e tecnologia para maior produtividade. A Carregadeira de Rodas 928Hz chega ao mercado oferecendo trem de força de alto desempenho, sistema hidráulico mais potente, cabine espaçosa e confortável, e articulação frontal de levantamento no formato Z-bar, que proporciona carregamento fácil e rápido da caçamba. Ideal para uma grande variedade de trabalhos. www.gruposotreq.com.br SAC: 0800-0220080 C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. 98026_Maquinas.indd 2-3 17/06/09 18:04 peças Mercado em desenvolvimento Peças de reposição Caterpillar garantem o melhor desempenho e acompanham a evolução dos equipamentos tornaram mais eletrônicas e sensíveis, são necessários fluidos de melhor qualidade e que durem mais tempo, garantindo maior desempenho, vida útil dos componentes e redução do impacto ambiental. Um bom exemplo dessa evolução é o líquido de arrefecimento do motor, que antigamente durava um ano e agora dura seis se for acompanhado corretamente. maior variedade Peças de reposição ganharam novas especificações e aplicações nos últimos anos. Acima, baterias livres de manutenção e ferramentas de penetração no solo M aterial rodante, ferramentas de penetração no solo, filtros. Conhecidas dos responsáveis pela manutenção das máquinas Caterpillar, essas peças acompanharam o desenvolvimento e exigência dos novos equipamentos e aplicações. A Cater pillar investe continuamente em novos projetos e na evolução das peças de reposição para manter os seus equipamentos operando com o máximo desempenho. No Brasil, a Sotreq disponibiliza os principais lançamentos das peças CAT em sua loja virtual, PartStore. Criado em 2002, o endereço eletrônico (www.sotreq. com.br) possibilita que os clientes Sotreq consultem o catálogo dos equipamentos e façam suas compras sem precisar se deslocar até uma das filiais da Sotreq. Confira a evolução de alguns itens de manutenção CAT. Fluidos Óleo para motores diesel, transmissões, sistemas hidráulicos, eixos e comandos finais. A principal novidade dos últimos anos foi o aprimoramento das especificações nesses fluidos para estender o seu período de troca quando acompanhados. Como as máquinas se Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Baterias livre de manutenção A inovação nas baterias foi poder inspecioná-las no equipamento sem precisar de verificação do nível do eletrólito (água de bateria) e preenchimento dos reservatórios quando necessário. Isso reduziu o risco de perda das baterias antes do fim de sua vida útil e o tempo de manutenção, gerando melhor custo/hora. 14 n 98062_Peças_Rod.indd 2 Filtros Fundamentais para garantir maior produtividade e vida útil dos equipamentos, os filtros Caterpillar acompanharam a evolução das máquinas predominantemente mecânicas para equipamentos cada vez mais hidráulicos e eletrônicos com sistemas que exigem pressões de operação mais elevadas e folgas com maior precisão. O filtro de combustível de alta eficiência suporta as pressões de injetores cada vez maiores. Utilizando uma película ultrafina, os filtros são capazes de remover 98% das partículas de dimensões iguais ou superiores a 2 mícrons (2 milésimos de milímetro). FPS A ferramenta de penetração no solo (FPS) é uma peça de desgaste de substituição constante. Suas evoluções foram os novos materiais e aplicações que prolongam a vida útil. A CAT desenvolveu ligas de aço com tratamentos térmicos que dão maior resistência a altas temperaturas e quebras, além da Série K. Esse é um novo sistema de travamento das peças que, em vez do pino central, usa presilhas laterais, gerando maior praticidade na manutenção. Agora, a troca pode ser feita pelo operador em 15 minutos, enquanto o sistema tradicional demandava um mecânico especializado e a parada do equipamento por quase uma hora. n elo 28.05.09 17:03:36 Serviços Pós-venda responsável Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Sotreq mantém serviços de relacionamento com o cliente, e os cursos de treinamento ajudam a aumentar a vida útil das máquinas vendidas E m tempos tão competitivos, ter o equipamento ideal e as melhores condições de preço não são necessariamente as premissas essenciais para se conquistar um cliente. A preocupação com a correta aplicação e o funcionamento da máquina está na cabeça de qualquer profissional da área. Isso tem um nome: estratégia de pós-venda. Entre os serviços de relacionamento com o cliente que a Sotreq possui, dois se destacam devido à constante evolução na última década: treinamentos técnicos e o Laboratório SOS. O primeiro serviço chama atenção pelo alto nível de profissionalismo. Quando adquire um equipamento Caterpillar através da Sotreq, o cliente tem à disposição cursos técnicos de manutenção e operação e pode solicitar que eles sejam realizados em suas instalações. De acordo com o consultor de treinamentos técnicos da Sotreq, Claudiney Melo, os consultores são atualizados em um treinamento Caterpillar feito em Miami (EUA). “Os consultores fazem o curso e se tornam agentes multiplicadores para os nossos instrutores”, afirma. As aulas podem ser feitas em duas etapas: a operacional, em que os operadores do cliente aprendem a comandar a máquina dentro das técnicas de operação e obtêm os conhecimentos de aplicação e produção; e a de manutenção, na qual aprendem a realizar a manutenção periódica do motor, transmissão e parte hidráulica, trocar filtros, fazer a inspeção visual e eventuais reparos. Destaque para os simuladores, que têm interface idêntica à do equipamento. Com eles, o usuário aprende todos os comandos disponíveis. “No treinamento, simulamos falhas para eles diagnosticarem.” Quem não tiver espaço físico para receber a equipe de treinamento pode ir até um dos seminários organizados pela Sotreq. Cada seminário abrange um tipo de máquina. Assim, é possível reunir os clientes em um só lugar, gerando troca de informações. A agenda 2009 está no site www.sotreq.com.br. cuidados extras Treinamentos de operação/ manutenção e o Laboratório S.O.SSM garantem melhor preparação dos clientes e prolongam a vida útil dos equipamentos Programa S.O.SSM Outra solução de suporte ao produto é o Serviço de Análises de Fluidos – S.O.SSM. Segundo o consultor de suporte de produtos da Sotreq, Marx Gutierrez, por meio das análises do óleo dos componentes é possível monitorar as condições do equipamento. “Funciona como um exame de sangue, que detecta doenças”, diz. “Conseguimos detectar e prevenir problemas no equi pamento antes que eles se tornem críticos.” A análise deve ser feita a cada 250 ou 500 horas de uso, de acordo com as especificações do equipamento e do regime de operação. O Laboratório S.O.SSM da Sotreq tem capacidade para analisar 350 mil amostras por ano. Em 2008, foram mais de 300 mil análises. “Esse número nos situa como o maior laboratório da América Latina”, orgulha-se Gutierrez. “Cerca de 90% das empresas do setor são clientes do programa, desde proprietários de um único equipamento até grandes frotistas.” n 2009 abril/maio/junho n 98047_Serviços_Rod.indd 1 15 27.05.09 19:31:24 CONSTRUÇÃO Sotreq presente nos 37 anos da Construmil A Construmil iniciou suas atividades em Brasília e se transferiu para Goiânia em 1988. Mas hoje ela é responsável por obras espalhadas no Brasil inteiro E m 68 anos de existência, a Sotreq se orgulha de fazer parte de várias histórias de sucesso, como a da Construmil Construtora e Terraplenagem Ltda. Atendida pela filial de Goiânia, a empresa nasceu do sonho dos irmãos José Maria (já falecido), Mauro José e Francisco José de Oliveira. Para falar sobre a história da companhia, marcada pela incessante busca pela qualidade (com certificação ISO 9001:200), total austeridade com as obras realizadas e respeito por seus colaboradores, nada melhor do que seus sócios-proprietários, Francisco José e Mauro José de Oliveira. “O início foi na direção de um caminhão, fazendo trabalho de caçambeiro, transportando areia, cascalho e brita”, relembra Francisco, o mais novo dos três irmãos e que cuida da gerência técnica da empresa. Essencialmente familiar, a Construmil começou suas atividades em Brasília em 1972. O principal trabalho era o transporte de carga. Mas, ao atuar como subempreiteira de grandes empresas, como Andrade Gutierrez, Mendes Júnior e Vale do Rio Doce, sentiu que era preciso diversificar suas operações. “No início dos anos 70, nosso patrimônio era só um caminhão. Depois conseguimos comprar outro e mais outro, e a empresa foi crescendo cada vez mais”, diz Mauro 16 ■ 98022_Construmil.indd 2-3 elo José. “Então, veio o primeiro equipamento. Em 1981, estávamos com um porte tão grande que não dava mais para trabalhar como autônomos.” Em 1988, a empresa transferiu-se para Goiânia, depois que José Maria se desligou da sociedade e fundou, em Brasília, a JM Terraplenagem. “Naquele ano, Mauro e eu viemos para Goiânia e continuamos com a Construmil”, diz Francisco. Perguntados sobre os planos para o futuro da Construmil, eles dizem que a intenção é sustentar o nível de crescimento consistente e manter o alto padrão de qualidade que marcou a história da empresa e de toda a família. “E, claro, contar com a Sotreq nos próximos anos”, afirma Francisco. OBRAS NO ACRE Ao relembrar o começo da Construmil, Francisco revela que a parceria entre sua empresa e a Sotreq é antiga. “Nossa história com a Sotreq vem de quando ainda éramos autônomos. Nos anos 70, já usávamos alguns equipamentos Caterpillar, como uma carregadeira e uma motoniveladora. Hoje, 95% de nossa frota de máquinas pesadas é CAT, que supre todas as nossas necessidades”, salienta. Sobre a confiança depositada em mais de três décadas nos serviços e produtos oferecidos pela Sotreq e Caterpillar, Francisco aponta os aspectos que fazem a diferença. “A qualidade dos equipamentos CAT é única. Eles têm o melhor valor de revenda do mercado. A Sotreq tem um compromisso total com seu cliente. Assim, quando solicitamos a reposição de uma peça e eles estipulam a data para a entrega, você pode con- Material Rodante Caterpillar. INÍCIO DIFÍCIL Os irmãos Francisco José e Mauro José: no início, o patrimônio era um caminhão. Hoje, 95% da frota de máquinas pesadas é Caterpillar fiar. Isso é importante, pois se reflete na qualidade de nosso trabalho.” Com um quadro de funcionários em crescimento e responsável por dez grandes obras espalhadas pelo Brasil – a maioria no Acre, como a construção de rodovias –, a Construmil usa essencialmente máquinas pesadas destinadas a abertura de estradas, terraplenagem e pavimentação. Com máquinas que têm a média de 11 mil horas trabalhadas, a Construmil preocupa-se com o serviço de reposição de peças. E conciliar as oscilações climáticas com o cumprimento dos prazos estipulados em contratos é o principal problema enfrentado pela empresa em seu trabalho. Para o consultor da Sotreq que atende a Construmil em Goiânia, Raimundo Milhomem, esse diferencial faz com que a Construmil adote uma política criteriosa com a manutenção e atualização dos operadores das máquinas. “Além do atendimento em reposição de peças, eles usam o serviço de monitoramento de fluidos oferecido pelo Programa S.O.S. Além do mais, prestamos assessoria para atualização de conhecimentos técnicos aos mecânicos e operadores da empresa”, diz. Milhomem explica que a Construmil atua em locais de difícil acesso, onde as dificuldades de trabalhar com o solo exigem equipamentos fortes e sofisticados. “Em abril, a Construmil adquiriu dez máquinas, entre elas uma das mais modernas oferecidas pela Caterpillar, a motoniveladora da Série M, operada com um joystick. Isso dá ao operador mais conforto e precisão no trabalho, influenciando na produtividade”, destaca. ■ 2009 abril/maio/junho ■ 17 SinôniMo de qualidade, duRabilidade e deSeMpenho. Mais resistente e de qualidade muito superior à dos concorrentes. Fabricado para durar mais, ter menos parada do equipamento e menor custo/hora. www.gruposotreq.com.br SAC: 0800-0220080 C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. 18/06/09 09:28 construção Traterra aposta na renovação tecnológica Equipamentos Caterpillar são importantes ferramentas para o sucesso da empresa paraense, que comemora 20 anos de atividades “C rise? Aqui não. A Traterra está em processo de expansão.” A afirmação é de Nilson Gusmão, diretor-executivo da Traterra Terraplenagem e Reflorestamento Ltda., localizada em Paragominas, no nordeste do estado do Pará. O segredo do equilíbrio diante da instabilidade eco nômica está na qualidade do serviço prestado e no investimento em tecnologia. “Sem a confiabilidade das máquinas Caterpillar, isso não seria possível”, diz. Gusmão chegou a Paragominas aos 8 anos de ida de. Mineiro de Governador Valadares, desde cedo percebeu que a região era promissora, a ponto de acompanhar o desenvolvimento das atividades econômicas do município. “Primeiro, trabalhei na preparação de terreno para pastagens e extração de madeira, e era difícil trabalhar com as máquinas que tinha”, conta. Com financiamento feito pela Sotreq, em 1993, conseguiu substituir os equipamentos de outra marca por dois tratores de esteiras D5E e uma pá carregadeira de rodas 930T, da Caterpillar. Com essas três máquinas, a Traterra retirava as espécies nativas da floresta, puxando-as com os tratores D5E e, posteriormente, as 18 n 98019_Traterra.indd 2-3 elo manejava em caminhões com a 930T. Só depois desse processo, eram entregues às madeireiras da região. Devido ao uso intenso e condições operacionais severas, os equipamentos apresentaram necessidade de alguns aperfeiçoamentos, sugeridos para a Sotreq e Caterpillar, que promoveram as intervenções nos equipamentos sem nenhum ônus para a Traterra. O próprio diretor-geral da Caterpillar visitou Paragominas e facilitou a compra do quarto equipamento da marca pela Traterra: um trator de esteiras D6F. “Essa preocupação com a qualidade dos equipamentos e o apoio logístico ao cliente me fizeram ser fiel à Caterpillar até hoje”, diz. À medida que desenvolvia projetos importantes no Pará, a Traterra fortalecia seu relacionamento com a Sotreq. Para cada novo desafio, uma nova máquina CAT. Se antes Gusmão usava um simples D5E, hoje conta com tratores como o D6, nas versões T, RIII e N, além do D6K, importado dos Estados Unidos. E a frota só faz aumentar. Hoje, a Traterra conta com 68 máquinas Caterpillar em seu portfólio: 30 tra tores de esteiras, 20 carregadeiras, cinco retroescavadeiras, três motoniveladoras, um skidder, três minicarregadeiras, cinco escavadeiras hidráulicas e um rolo compactador. Em 2008, 20 novos equipamentos foram comprados e incorporados ao patrimônio da empresa. “Fomos os primeiros a receber o D6K – e adquirimos seis unidades de uma só vez”, revela. Para ele, adotar uma única marca facilita o trabalho. “As peças básicas, como bateria, filtro e cor- reia, são comuns em todos os modelos. Não preciso comprar uma bateria para um D8R/T e outra para um D6N/R/K, por exemplo”, afirma. A manutenção preventiva é levada muito a sério por Gusmão. Como Belém está a cerca de 400 quilôme tros do município de Paragominas, a Traterra montou uma oficina própria em sua sede, para executar os serviços que não exijam um nível alto de especialização. Um técnico foi treinado pela Sotreq para prestar os “primeiros socorros” às máquinas. A Traterra também firmou com a Sotreq contratos do Programa de Manutenção Preventiva (PMP) para a maior parte da frota CAT. O programa prevê constantes inspeções nos equipamentos, e a revisão é feita a cada 250 horas de trabalho. hora de expandir A Traterra completa 20 anos de mercado em junho deste ano. Nesse período, ela mudou o perfil de suas atividades. Antes, atendia apenas a fazendeiros e madeireiros da região. Agora, é prestadora de serviço da segunda maior mineradora do mundo, a Vale. Há 13 anos, a empresa entrou no setor mineral e não pensa em sair. Ao contrário, a ideia é expandir e atuar em estados como Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Amapá. Em Paragominas, a Traterra participou ativamente da implantação do projeto da mina de bauxita, tanto na pesquisa mineral como na instalação do mineroduto que leva o minério a Barcarena, a 87 quilômetros de Belém. Hoje, as principais atividades da Traterra são a supressão vegetal, a remoção do solo orgânico e o decapamento de jazidas. Sua maior participação está em jazidas do sudoeste do Pará, onde atuam modelos CAT como os tratores de esteiras D8R/T, D6N/R/K (estes dotados de proteção florestal) e 525C para tração de toras; escavadeiras hidráulicas 324D e 320C; carregadeiras 938GII, 950H e 962H; motoniveladoras 12H e 120H e retroescavadeiras 416D/E. O processo de supressão vegetal é complexo. Antes de começar a extração do minério, a empresa colhe as sementes das árvores nativas que serão cortadas. Depois do corte das espécies, o solo é retirado e armazenado em um depósito. Em seguida, as trincheiras são abertas para a exploração do minério. Quando a jazida se esgota, o trabalho se inverte. É hora de fazer a recomposição do solo, ou seja, trazer de volta a terra retirada e plantar as sementes colhidas. A Traterra atua desde a descoberta do minério, com as pesquisas, até a extração. É um trabalho árduo e pesado, mas de certa forma bastante facilitado pela qualidade dos equipamentos CAT. Na instalação dos 244 quilômetros do mineroduto de Paragominas, por exemplo, foram usados modelos como as motoniveladoras 12H e 120H e retroescavadeiras 416D/E. Hoje, a Traterra é responsável pela manutenção do mineroduto, realizando a leitura de pontos de proteção catódica, revestimento e soldagem quando necessário, além da exposição para reparos corretivos e preventivos, que algumas vezes exigem a drenagem de polpa e vegetação natural. n marca única O diretor-executivo da Traterra, Nilson Gusmão, e parte da frota de 68 máquinas Caterpillar da empresa: “Adotar uma única marca facilita o trabalho” 2009 abril/maio/junho n 19 18/06/09 09:30 construção Aripuanã constrói obras de Rondônia Hospital, igreja matriz, saneamento básico e termoelétrica são algumas das obras da construtora no estado e região amazônica A 416E em ação A retroescavadeira da Caterpillar abre vala nas obras de saneamento básico da cidade de Cacoal 20 n elo 98044_Construção_Rod.indd 2-3 Construtora Aripuanã tem só 14 anos de vida e, mesmo não tão conhecida no mercado como a sua irmã Concreaço da Amazônia, que fabrica pré-moldados em concreto, já foi bem longe em sua trajetória na construção civil. Desde 1994, quando os sócios Odinea Magalhães Bisconsin, Antônio Bisconsin e Paulo Roberto Rodrigues iniciaram as atividades em Pimenta Bueno/RO, a Aripuanã não parou de crescer como construtora. Em 1998, transferiu-se para Cacoal, onde até hoje estão as sedes das empresas. Passou a fazer obras de drenagem, saneamento básico, iluminação pública, rede de transmissão de energia, pré-moldados para casas, galpões, edifícios e pontes de concreto armado. Nos anos 90, Bisconsin e Rodrigues fundaram a Concreaço da Amazônia, pois havia carência de prémoldados de concreto em Rondônia e nos estados e regiões vizinhos. “Em 1999, iniciamos a Concreaço da Amazônia. A Aripuanã necessitava de produtos prémoldados de concreto que não existiam na região, inclusive com estruturas metálicas”, conta Bisconsin. Fabricando seus próprios insumos para construções como galpões e edifícios comerciais com três ou quatro pisos, a Aripuanã e a Concreaço da Amazônia levaram seus serviços e produtos para várias cidades de Rondônia, Acre, Amazonas e norte de Mato Grosso. As atividades dessas duas empresas são realizadas em grande parte com equipamentos para construção civil. A frota total das empresas conta com 11 unidades, incluindo carretas de transporte de equipamentos, caminhões basculantes e guindastes, além de três veículos de apoio. As duas empresas ocupam atualmente uma área de 23 mil metros quadrados em Cacoal, sendo 2,55 mil metros quadrados de área construída. Primeiras obras “No início tínhamos 20 funcionários, duas retroescavadeiras, um caminhão pequeno e equipamentos leves”, diz Rodrigues. A primeira década do século impulsionou os negócios da Aripuanã e Concreaço, com expansão de serviços, busca por novas estruturas de concreto pré-moldado e projetos de engenharia. Entre 2000 e 2006, foram firmados contratos para construir um hospital de 12 mil metros quadrados, especia lizado em oncologia, cardiologia e hemodinâmica, um centro de diálise e o terminal de passageiros do aeroporto de Cacoal, além de obras para estruturas de apoio na Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, em Porto Velho, para a Construtora Norberto Odebrecht, galpões para a Cimentos Votorantim na implantação da unidade industrial de Porto Velho e construção de prédio de quatro pavimentos em concreto armado pré-moldado na cidade de Cacoal para Hotéis Catuaí. A Aripuanã também ampliou o presídio de Cacoal, construindo 21 celas, guaritas e muralhas. Outra obra é a igreja matriz de Cacoal, que terá 1,15 mil metros quadrados, utilizando estruturas de concreto armado pré-moldado e metálica. A antiga igreja será derrubada apenas quando a nova estiver pronta. As obras de infraestrutura também são realizadas com frequência pela construtora, especialmente as de saneamento básico. Redes de esgoto com tubulação da rede coletora e bombeamento para estação de tratamento estão sendo implantadas pela Construtora Aripuanã em Cacoal. “A cidade tinha cerca de 35% do sistema de saneamento básico implantado. Estamos executamos mais 57 quilômetros desse sistema, cerca de 35%, elevando para 70% o total do sistema de saneamento básico do município”, explica Bisconsin. Ele diz que Cacoal tem atualmente 85 mil habitantes e conta com o maior sistema de saneamento básico de todo o estado de Rondônia, superando até mesmo a capital, Porto Velho. Foi construído ainda um frigorífico no distrito de Abunã, em Porto Velho, com estrutura de concreto pré-moldado, cobertura metálica, painel lateral de telhas metálicas e fechamento de alvenaria. São 6 mil metros quadrados de construção em pré-moldados. Os sócios falam com orgulho de outra obra realizada no Acre. Lá, a empresa construiu duas usinas termodiesel nas cidades de Sena Madureira e Manoel Urbano. “A obra de Manoel Urbano foi feita com auxílio de balsas, transportando materiais e operários pelo Rio Purus”, conta Rodrigues. mais equipamentos Todas essas obras e novas oportunidades que surgem com grande velocidade em Rondônia fizeram com que a Aripuanã investisse nos equipamentos. Sua frota atual é de seis máquinas para construção. A maioria delas é de equipamentos Caterpillar, adquiridos da Sotreq Ji-Paraná. São quatro retroescavadeiras 416E com ar-condicionado e uma escavadeira hidráulica 312D, também com ar-condicionado. “Temos máquinas com ar-condicionado para dar mais conforto aos operadores, uma vez que nossa região é de muito calor, muita chuva e poeira. Em dois anos, o equipamento sem ar-condicionado fica velho, enquanto o com ar permanece muito mais conservado, alcançando preço de revenda cerca de 20% superior”, justifica Bisconsin. Para ele, a escavadeira 312D “é excelente” para abertura de valas, e mesmo um caminhão trucado pode fazer seu transporte para as frentes de obra, por ter um peso menor em relação à 320D. “Na obra do esgoto, trocamos a caçamba original por uma mais estreita, para que a largura de corte da vala seja menor, tendo um melhor aproveitamento do equipamento, uma vez que a reposição de material compactado diminuiu bastante”, considera. A satisfação com os equipamentos Caterpillar também se estende às retroescavadeiras 416E, que, na opinião de Bisconsin, consomem menos combustível do que a máquina que a empresa utilizava anteriormente. O empresário conta que a manutenção das máquinas é periódica e realizada pelos técnicos da Sotreq Porto Velho. As manutenções mais simples, diárias, são feitas por funcionários da própria Aripuanã, que contam com um estoque de peças de manutenção de maior desgaste. “Nosso plano para este ano é investir em mais duas escavadeiras 312D, para atender às novas obras de infraestrutura urbana no estado de Rondônia, especialmente em Porto Velho, cujas obras de saneamento básico e drenagem estão orçadas em 700 milhões de reais”, antecipa Bisconsin. n nova igreja Os sócios Antônio Bisconsin e Rodrigues (acima) e as obras da nova igreja matriz de Cacoal, de 1,15 mil metros quadrados de área construída 2009 abril/maio/junho n 21 18/06/09 09:32 construçÃO 141, entre Bofete e Cesário Lange, estão passando por restauração. “O mercado está aquecido, e focamos nosso trabalho nas rodovias”, afirma Ademar. “No momento, somos responsáveis pela recuperação de cerca de 170 quilômetros da malha de São Paulo.” Ele conta que a atuação da Vale é dividida em 60% de prestação de serviços aos departamentos municipais e estaduais de rodagem, 30% de demanda das concessionárias e 10% de serviços prestados para terceiros. Não há um dia sequer em que as máquinas da empresa não estejam na estrada, mesmo que seja para uma simples operação tapa-buracos. Segundo Ademir, os bons contratos se devem ao ótimo momento da construção civil brasileira. “Melhorar a infraestrutura é uma prioridade do país e, nesse contexto, as estradas facilitam o escoamento das safras. As empresas que mostram produtividade saem na frente”, atesta. “Não é à toa que houve um salto nos negócios nos últimos dez anos.” Isso vem se refletindo no desempenho da Vale. Em 2007, a empresa faturou 62 milhões de reais e, no ano passado, foram 110 milhões. “Para 2009, a projeção é superar os 200 milhões de reais”, diz Ademar. A estrutura da Vale do Rio Novo é invejável. Com As rodovias no foco da Vale do Rio Novo Com 30 anos de experiência, a construtora usa as 90 máquinas Caterpillar de sua frota principalmente na recuperação das estradas recuperação A atuação da Vale do Rio Novo se concentra principalmente na restauração e manutenção das rodovias e estradas vicinais 22 n N o escritório da Vale do Rio Novo Engenharia e Construções Ltda., em São Paulo, os irmãos Ademir Carlos e Ademar Guido Belinato não param um segundo. Elétricos, atendem telefonemas, fazem pequenas reuniões, passam orientações e querem saber de todos os detalhes das operações da empresa que, em 2008, completou 30 anos. A história começou na cidade de Avaré, no interior de São Paulo, quando o jovem engenheiro civil Ademar e o estudante de agronomia Ademir, apostando nas estradas A motoniveladora 120M em serviço de pavimentação na SP-278, na altura da cidade de Ourinhos, em São Paulo 525 funcionários, possui uma área de 8,5 mil metros quadrados em Avaré e cinco usinas de asfalto – três em São Paulo, uma no Rio Grande do Sul e uma no Paraná. Juntas, produzem de 30 mil a 40 mil toneladas de asfalto por mês, que garantem a autossuficiência em sua atuação. n no desenvolvimento econômico do Brasil, resolveram trabalhar por conta própria. Fundaram então a Vale do Rio Novo, empresa que tinha apenas três equipamentos: uma retroescavadeira, uma betoneira manual e um caminhão. O suficiente para iniciar uma trajetória de suor, dificuldades e sucesso. “A empresa começou a deslanchar em 1990”, relembra Ademir. Foi justamente nessa época que a companhia começou a comprar equipamentos Caterpillar. “A opção foi acertada, porque a marca não dá problemas de manutenção, oferece boa produtividade em nosso setor e tem ótimo valor de revenda”, afirma Ademir. A filosofia da Vale do Rio Novo é usar uma máquina por cinco anos ou 7 mil horas. A Vale possui 90 equipamentos Caterpillar, sendo muitos de última geração, como os modelos 120M, 924H e a 938H, o compactador CB-534 e quatro unidades do 434. Recentemente, a companhia adquiriu sete minicarregadeiras: seis modelos 226B2 e um 246C. “Compramos, em média, 15 máquinas CAT por ano. Em 2009, já adquirimos oito”, revela Ademir, que ressalta o ótimo relacionamento com a Sotreq. Atualmente, a empresa tem em vigência vários contratos com concessionárias. As máquinas da Vale encontram-se, por exemplo, na SP-278, na altura de Ourinhos, fazendo terraplenagem e pavimentação. Trechos da SP-270, entre Ourinhos e Ipaussu; da SP225, entre Santa Cruz do Rio Pardo e Ipaussu; e SP- elo 98027_Construção_Rod.indd 2-3 18/06/09 09:33 florestal Agilidade na floresta Investimento em equipamento e pessoal prepara a Buffon’s para incrementar sua produção em 200% no segundo semestre O forte relacionamento da Buffon’s Serviços Agroflorestais com a Caterpillar já completou bodas de seda. Há mais de 12 anos, a empresa vem encontrando as melhores respostas às suas ne cessidades com as máquinas da Caterpillar. Desde abril de 2008, quando instalou bases em São Mateus, no norte do Espírito Santo, a Buffon’s pretende estrei tar ainda mais sua convivência com o Grupo Sotreq. Prestadora de serviços para uma empresa do ex tremo sul da Bahia de papel e celulose na colheita de eucalipto, a Buffon’s tem como objetivo mais próximo aumentar sua produção em nada menos que 200%. Não se trata de uma simples vontade, mas do con trato que deve ser cumprido. Para alcançar essa meta, a Buffon’s incorporou mais quatro Harvester 320D FM à sua frota, que hoje é de 12 máquinas. “O modelo é uma máquina montada especificamente para as necessidades da colheita. Seu projeto foi confeccionado com base nas sugestões dos próprios clientes ao longo desses anos”, justifica o coordenador administrativo da com panhia, Wagner Bravo Buffon. A compra dos equipamentos exigiu o investimento de cerca de 5 milhões de reais. Mas, segundo o exe cutivo, o financiamento oferecido pela CAT Financial foi fundamental na negociação. A facilidade evitou os frequentes desgastes causados pela burocracia dos bancos, fato hoje acentuado pelo período turbulento vivido pelo setor financeiro. “Para o nosso cliente, que tem como missão ser uma empresa sólida e ter 24 n elo 98060_Florestal_V1_Rod.indd 2-3 Prestadora de serviços de colheita florestal, a Buffon’s quer dar um salto na sua produção. Para alcançar esse objetivo, comprou mais quatro máquinas Harvester 320D FM da Sotreq fornecedores fortes, o investimento realizado pela Buffon’s é importante e transfere para o tomador de serviço maior confiabilidade no atendimento do contrato e suas metas. Além disso, os custos de ma nutenção corretiva são menores”, destaca Wagner Buffon. “É um compromisso também com nossos fun cionários. O investimento em equipamento de ponta facilitará a rotina no ambiente de trabalho e criará novos postos de emprego.” A aquisição das máquinas representa também eficiência e disponibilidade para atender a novas de mandas. Com a chegada das máquinas, o quadro de funcionários da Buffon’s crescerá em 48%. Segundo a empresa, a ampliação em recursos humanos e o in vestimento em tecnologia trazem para o cliente mais qualidade e rapidez nos serviços, além de satisfação, conforto e segurança ao colaborador. “Por conta do aumento de produção, triplicaremos o número de operadores e mecânicos”, afirma o coordenador ope racional Gilmar Girardelli Goroni. O aumento da produção e do quadro de pessoal tem alvo certo nas metas da empresa, que vive um cenário promissor, apesar da crise mundial. Em 2008, a Buffon’s registrou faturamento de 6,5 milhões de reais e, com o novo contrato, espera bater na marca de 14 milhões de reais no fechamento de 2009. As Harvester 320D FM são os primeiros modelos de máquina na Buffon’s. São escavadeiras especial mente desenvolvidas para receber cabeçote florestal, além de agregar cabine e bombas adicionais, que geram produtividade. “O monitoramento via satélite – previsto no contrato Maq Link entre a Buffon’s e a Sotreq – faz com que o equipamento tenha melhor disponibilidade mecânica e menor custo operacio nal”, diz Carlos Alexandre Aguiar, consultor de ven das de máquinas da Sotreq. “Assim, qualquer falha eventual é verificada online e seu ajuste providenciado com mais rapidez”, completa Vanderlei Zermiani, consultor de peças da Sotreq. As máquinas trabalham, em média, 442 horas/mês, contribuindo para uma produção mensal de 73 mil metros cúbicos processados. “Acreditamos no potencial das máquinas. A adaptação dos operadores foi rápida e houve uma satisfação maior em relação ao conforto e à produtividade”, afirma Wagner Buffon. n cliente atendido Harvester 320D FM em funcionamento na plantação de eucaliptos e Wagner Bravo Buffon: máquinas montadas para atender às necessidades da colheita 2009 abril/maio/junho n 25 18/06/09 09:34 florestal O caminho da celulose O fim do improviso no trabalho da Morais O trabalho de carregamento e empilhamento de madeira da Morais Comércio e Serviços é parte de um grande processo na produção de celulose. Anos atrás, bem antes de as máquinas da empresa mineira entrarem em ação, estufas semearam mudas que, posteriormente, resultaram em florestas de eucaliptos. No caso da Cenibra, 90% da madeira, matéria-prima do papel, é transportada na caçamba de caminhões, enquanto o restante chega às fábricas por trem. Aproximadamente 2 mil quilos de eucalipto produzem mil quilos de celulose e mais mil quilos de combustível para alimentar as caldeiras. Pioneira no Brasil, carregadeira florestal da Caterpillar proporciona aumento de produtividade para empresa de Minas Gerais N ão faz muito tempo, o profissional que prestava o serviço de carregamento de madeira nos campos de eucalipto para a produção de papel tinha de ficar resignado. Na falta de uma máquina apropriada, o trabalho de carregar o caminhão com as toras era feito com a ajuda da força dos braços ou de tratores agrícolas adaptados. A improvisação deixava a desejar, principalmente quando se avaliava a distância entre o objetivo e a produção de fato, além do desgaste prematuro do operador ao longo do período de labuta. Fernando Morais França, diretor da Morais Comércio e Serviços Ltda., da cidade de Antônio Dias/MG, sofria com opções tão escassas de produtos. Parceiro da fabricante de papel Cenibra há oito anos e com a necessidade de aumentar a produção no horizonte, o empresário encontrou a saída na Sotreq de Contagem. Na verdade, trata-se de uma solução nacional, fabricada na planta industrial da Caterpillar de Piracicaba/SP e novidade para o setor florestal. A carregadeira florestal 416E recebeu um implemento de trabalho que a deixou na medida para o carregamento de madeira. Lançada em 2008, a máquina, única desse tipo no Brasil, foi a primeira a ser negociada pela Sotreq e faz valer cada centavo do investimento. “Por ser leve e de pneus, o deslocamento pelo campo é muito mais fácil, contribuindo para aumentar o rendimento”, aprova Morais. “A simplicidade na operação e a cabine com ar-condicionado, itens que têm impacto direto na produção, também são fundamentais.” 26 n elo 98023_Florestal_V1_Rod.indd 2-3 Aplicada nos campos designados pela Cenibra, a retroescavadeira florestal conduziu a empresa a um aumento de produtividade. Segundo Morais, bastou uma semana para que o operador se familiarizasse com as capacitações oferecidas pela máquina. Em apenas alguns meses de trabalho, a 416E elevou a produção de 30% a 40%. “Antes conseguíamos dar conta de, em média, 15 caminhões por dia. Hoje, já é possível ultrapassar 22 caminhões”, comemora Morais. Para se tornar uma equipamento florestal eficiente, o modelo de retroescavadeira 416E ganhou uma grua com garras, a ferramenta ideal para agarrar as toras, tanto para o abastecimento e descarregamento do caminhão quanto para o empilhamento no campo. “A operação da máquina é por um simples joystick, tornando o processo confortável e intuitivo”, afirma o consultor da Sotreq de Contagem, Marcos Lima. Versátil para se locomover pelas irregularidades do solo justamente por conta das rodas, o modelo também assegura a saúde financeira do negócio, uma vez que tem comprovado baixo custo operacional. “Ela ainda é uma máquina nova, portanto, não temos custo de manutenção. Mas já percebemos diferença razoável no consumo de combustível, se comparado a outros equipamentos. A Caterpillar rende muito mais ao longo das dez horas por dia que trabalha”, revela. A manutenção não será um incômodo no médio prazo para a empresa mineira. Na negociação com a filial Sotreq de Contagem foi assinado um contrato de manutenção preventiva que prevê quatro intervenções, além de treinamento específico para a correta operação. Trata-se de um pacote de soluções que proporciona ao empresário disponibilidade para tocar o negócio com tranquilidade e garantias. “Não adianta a máquina sem o suporte necessário. Eu ficaria no prejuízo com a máquina parada ou sem conhecimento total do que ela pode oferecer”, avalia o executivo. Por falar em crescimento, a Morais Comércio e Ser viços já traçou planos para evoluir ainda mais no seu campo de atuação. Desta vez, no lugar de improvisação e trabalho braçal, contará com inteligência e máquinas acertadas para o trabalho florestal. n sem improviso A carregadeira florestal 416E ganhou uma grua com garras para viabilizar o trabalho de apanhar as toras, decisão comemorada por Fernando Morais (na foto, o terceiro da esquerda para a direita) 2009 abril/maio/junho n 27 18/06/09 09:36 CONCURSO CULTURAL A Revista Elo entra em seu 10º ano e quem ganha é você. Concorra a uma destas miniaturas Caterpillar 1. Com que frequência você lê a Revista ELO? Li esta edição Leio às vezes Todas as edições 2. Acha a Revista ELO: Ótima Boa Regular Ruim Impressão Distribuição PreMedia & PrePress IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br 3. Dos assuntos abordados na Revista ELO sobre as divisões do Grupo Sotreq, qual você considera mais interessante? Serviços Editoriais 4. Há algum assunto que você gostaria que fosse abordado na Revista ELO? Qual? 5. Você tem outra sugestão para melhorar ainda mais a Revista ELO? PARA MIM, A REVISTA ELO É Nome: Profissão: Empresa: Endereço: Cidade: Estado: Telefone: Regulamento: ■ A promoção na forma de concurso exclusivamente cultural é promovida pela empresa Sotreq, do Grupo Sotreq, e é aberta para qualquer cliente ou parceiro do Grupo Sotreq, dentro do seu território de atuação. ■ Para concorrer a este concurso, o participante deverá enviar uma única frase descrevendo o que a Revista ELO representa para ele. ■ Não poderão participar deste concurso funcionários, parceiros ou fornecedores do Grupo Sotreq e suas empresas. ■ Na hipótese de recebimento de duas ou mais mensagens idênticas ou significativamente similares, análogas ou que de qualquer forma possam ser interpretadas como cópia ou reprodução, total ou parcial, quando encaminhadas 28 ■ País: CEP: E-mail: por participantes distintos, nenhuma das mensagens será considerada para os efeitos de inscrição das frases, sendo todas elas desconsideradas para efeitos de julgamento e premiação. ■ A seleção das cinco melhores frases será feita pela equipe de redação da Revista ELO e Coordenação da área de Inteligência de Mercado do Grupo Sotreq. ■ A seleção será realizada no dia 7 de agosto de 2009. ■ O participante deverá enviar uma cópia desta página, preenchida, para a Sotreq S.A., a/c da Coordenação de Inteligência de Mercado: Via Gastão Camargos, 850, Perobas, Contagem/MG, CEP: 32371-630. Serão consideradas para participar da seleção todas as cartas recebidas até o dia 1º de agosto de 2009. elo 98045_Concurso_V1_Rod.indd 1 29.05.09 16:39:40 mineração tos e o acesso à informação em tempo real. O MineStar tem como grande benefício adequar e designar a frota dinamicamente, de acordo com a estratégia ope racional. “Com o módulo de designação do MineStar, é possível especificar todos os cenários e premissas da operação e deixar que o avançado algoritmo decida globalmente a alocação de cada equipamento monito rado”, completa. Soluções eletrônicas geram rentabilidade Sistemas eletrônicos de gerenciamento auxiliam a baixar custos e maximizar a produtividade operacional de equipamentos móveis de mineração gerenciamento O MineStar e seus sistemas auxiliares permitem um controle perfeito da operação dos equipamentos por meio de módulos desenvolvidos para funções específicas 30 n C AES e VIMS são siglas estranhas aos leigos. Mas são ferramentas de trabalho essenciais na redução de custos e aumento da eficiência da operação de equipamentos móveis de mineração. Integradas à plataforma MineStar, elas represen tam o que há de mais moderno em monitoramento, avaliação e suporte das operações e otimização da uti lização da frota, bem como no planejamento e tomadas de decisões seguras em qualquer atividade na qual equipamentos móveis de mineração possam ser empre gados da melhor maneira possível. Com a evolução dos sistemas de informação e trans missão de dados, foi possível criar soluções de diagnós ticos e prognósticos das operações dos equipamentos aplicados à mineração, integrados por sistemas de na vegação GPS e transmissão de dados sem fios. Para isso, foram desenvolvidas e utilizadas tecnolo gias como a comunicação integrada aos controles das máquinas, transferência imediata de dados entre os equipamentos (ponto a ponto) e destes com a sala de controle e uma interface gráfica que dá aos operadores uma demonstração em tempo real – na tela colorida e sensível ao toque do computador de bordo – do trabalho em andamento. O engenheiro mecatrônico Frederico Mendes, con sultor de desenvolvimento de produto da Sotreq em Con tagem/MG, coordena a área de produtos de tecnologia da informação oferecidos pela Caterpillar. Segundo ele, essa tecnologia já está em aplicação em grandes minas no mundo todo e está disponível para implementação em operações no Brasil. A plataforma da tecnologia é o programa MineStar, sistema integrado de informações dos ativos de minera ção. O consultor da Sotreq explica que o MineStar é um programa de automação que gerencia as operações e os equipamentos por módulos exclusivos desenvolvidos para funções específicas (veja quadro). “Ele leva em conta todo o conjunto da operação. Alguns sistemas do MineStar são personalizados para aplicações como obras, construções, aterros sanitários e outras em que a produtividade é um fator preponde rante no cumprimento de contratos”, afirma Mendes. Entre as vantagens enumeradas por Mendes, desta cam-se o aumento da produtividade, a redução de cus movimentação computadorizada Além do MineStar, outro software importante para o mercado de mineração e de construção é o CAES (Sistema de Terraplenagem Assistido por Computador). Segundo Mendes, o CAES incorpora funções de posi cionamento GPS de alta precisão nas quais os planos de nivelamento e inclinação enviados pela sala de controle são registrados e atualizados à medida que os trabalhos são executados. Isso reduz erros do operador, aumentando a produtividade até mesmo de um opera dor inexperiente. O CAES elimina ferramentas como estacas e ban deirolas, usadas no processo tradicional. O projeto é atualizado instantaneamente, sem idas excessivas da equipe de topografia ao local da intervenção ou obra. “O sistema diminui drasticamente o trabalho de levan tamento topográfico e aumenta a precisão da movi mentação de materiais”, complementa Mendes. Ele relata que testes já foram feitos com um tra tor de esteiras D11R, da Caterpillar, na Mineração Rio do Norte em Porto Trombetas/PA, onde o aumento de produtividade foi de 19% em relação ao método sem o auxílio do CAES. A Caterpillar disponibiliza para o segmento de per furações outro sistema de gerenciamento. Trata-se do Aquila Drill, instrumento de otimização do trabalho de perfuração para detonação. Por meio de dados ob tidos automaticamente durante a perfuração, o Aquila calcula o carregamento de explosivos necessário para uma detonação precisa e consequente fragmentação eficiente do material e maior uniformidade das superfí cies pós-detonadas. “Com o sistema Aquila, é possível alcançar exatamente a profundidade requerida e analisar o desgaste de consumíveis, além de enviar e rece ber dados sobre a operação”, diz Mendes. A versatilidade do MineStar O MineStar FleetCommander é uma ferramenta valiosa no planejamento das operações de movimentação de material em minerações e em outros empreendimentos. Ajuda a controlar a eficiência da operação por meio da leitura constante de dados como massa, posicionamento, tempos, alarmes do equipamento etc. Os módulos que conferem vantagem à plataforma do Mi neStar FleetCommander são: n Designação MineStar – Assignment: programa que designa as tarefas dos equipamentos. Otimiza os tempos de ciclo, maximizando o uso dos equipamentos de carga, e minimiza a espera dos caminhões para carga e descarga. n Produção MineStar – Production: quantifica e repassa ao escritório dados sobre a operação dos equipamentos de carga e de transporte de material, bem como a produtividade total e individual da frota em um dado momento. n Rastreamento de Material MineStar – Material Tracking: permite a definição de materiais e classificação em blocos para controlar o fluxo destes pela mina e advertir o operador/controlador caso sejam mal direcionados. n Rastreamento de Máquinas MineStar – Machine Tracking: oferece ao controlador a capacidade de gerenciar e monitorar o posicionamento das má quinas, em tempo real. Assegura uma alocação eficaz dos equipamentos. O GPS determina a posição de uma ou mais máquinas, permitindo sua loca lização exata no modelo da mina e gerando a indicação de status de sub/ sobre alocação de caminhões para um equipamento de carga. n Gerenciamento de Operador MineStar – Operator Management: funcionalidade para gerenciar a equipe de operação. Gerencia os funcionários em equipes/turnos, monitora a produtividade individual, controla licenças de operação, mudanças de turno e garante a execução das listas de préverificações visuais de cada máquina. n Saúde do Equipamento MineStar – Health: compila informações por meio de sensores da máquina, sobre as condições do equipamentos e de sua operação, detectando e informando eventuais falhas, além de servir como entrada de dados para ferramentas de predição de possíveis problemas. Os dados são coletados diretamente do VIMS e transferidos para a base de dados do MineStar, onde podem ser analisados diretamente ou por outro sistema. Os riscos de acidentes são minimizados. O sistema reduz a necessidade de o operador sair da perfuratriz, já que o posicionamento da máquina é efetuado por GPS com precisão centimétrica, e não mais por orien tação por meio de estacas. O sistema protege o equi pamento contra falhas na operação – alarmes e relés impedem que a perfuratriz seja movimentada caso a broca ainda esteja na perfuração. Há ainda o sistema VIMS Health, que pode ser compreendido como um sistema de gerenciamento de informações vitais do equipamento. Uma de suas funções é prover informações sobre a “saúde” da má quina e protegê-la contra a ocorrência de falhas que possam danificá-la. n elo 98028_Mineração_Rod.indd 2-3 18/06/09 09:38 marítimo Tecnologia a favor da maré Embarcações de alumínio fabricadas pela ETP Engenharia, do Rio de Janeiro, usam motores Caterpillar com tecnologia Acert C om os engarrafamentos cada vez mais infer nais, o transporte marítimo de passageiros em cidades litorâneas, como o Rio de Janeiro, não para de crescer. E empresas como a ETP Engenharia, que constrói embarcações para esse tipo de aplica ção, andam com a agenda tomada – foi ela que fez, por exemplo, os catamarãs da Barcas S.A., que rea liza o trajeto Niterói-Rio. Outra área de atuação é a de transporte de tripulação, alvo de muitas encomendas para a Alumina Boats, divisão da ETP responsável pela construção de barcos de serviço de alumínio, que só utilizam motores Caterpillar. Atualmente, a ETP está preparando dois crewboats, ou barcos de tripulação, para a Consub, com panhia que presta serviço para a Petrobras. Essas embarcações têm 36 metros, usam motor C32 Cater pillar e, na maioria dos casos, são usadas para levar trabalhadores para as plataformas de petróleo espa lhadas pelo litoral do Nordeste brasileiro. Além dos crewboats, a ETP está em fase de finali zação de um barco de praticagem de 18 metros para a Praticagem São Luiz, que será destinado a levar os práticos aos navios ancorados em alto-mar. E há também a encomenda de três lanchas de 34 pés e ca pacidade de 14 passageiros para a Camorim Serviços Marítimos. O barco de praticagem recebe motor Caterpillar C18 de seis cilindros em linha a diesel, com potência de 715 HP. As lanchas, por sua vez, levam propulsores 32 n elo 98021_Maritimo_Rod.indd 2-3 C7, também de seis cilindros em linha e potência de 315 HP. O mais interessante do motor C7 é que ele pode receber a inovadora tecnologia Acert, que funciona com quatro sistemas básicos para gerenciamento de ar com menos emissões, combustão precisa e sistema eletrônico avançado de pós-tratamento. Com isso, as emissões de óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos são bem menores e, ao mesmo tempo, o motor se torna mais confiável e durável, diminuindo conside ravelmente os custos de manutenção. As embarcações fabricadas pela ETP Engenharia/ Alumina Boats são feitas totalmente de alumínio, desde a estrutura até os acessórios como janelas, escadas, portas, cadeiras e móveis. Isso, sem dúvida, eleva um pouco o custo na hora da compra, mas o valor é totalmente diluído com a menor manutenção e a maior vida útil em relação ao aço, material sujeito à corrosão. O alumínio também apresenta a vantagem de dureza e resistência a choques, o que contribui para melhor navegabilidade e segurança. Uma embarca ção de alumínio, em geral, deforma-se sob condições adversas, mas não se parte ou estilhaça como uma similar feita de aço. E não há oxidação a partir de fu ros ou trincas na pintura. Além disso, o baixo peso do alumínio em relação a outros componentes possibilita o uso de motores Caterpillar menos potentes praticamente em todos os casos. Isso, por si só, já representa três vantagens diretas para o comprador: os propulsores menores são mais baratos, consomem menos combustível e emitem poucos poluentes na atmosfera. “O alumínio traz vantagens na hora de montar barcos de serviço, tanto estruturalmente quanto na durabilidade. A vida útil de uma lancha desse material em relação a uma de aço, por exemplo, é 30% maior”, afirma Gilberto Chaves, diretor-presidente da ETP Engenharia. Mesmo com tantas vantagens, o processo de cons trução dos barcos de alumínio não é simples. Cada cliente manda suas especificações de projeto para a ETP, que cria as embarcações virtualmente. O desenho aprovado segue então para o estaleiro de 3 mil metros quadrados da empresa na cidade de Niterói. Em seguida, as chapas de alumínio importado seguem direto para as máquinas eletrônicas de corte a plasma – processo desenvolvido em 1955 que consiste num jato cortante de argônio e hidrogênio ou ar comprimido aquecidos. Chapas preparadas, é hora de montar as partes do quebra-cabeça náutico, instalar os acessórios e botar para trabalhar os mo tores Caterpillar. Com tudo funcionando, resta ape nas colocar o barco na água para testes e entregálo ao comprador, que pode usá-lo no transporte de trabalhadores ligados diretamente à prospecção de petróleo ou para escapar do trânsito das grandes ci dades pelo mar. n virtual e real Gilberto Chaves, da ETP, mostra o projeto na tela do computador. Depois de aprovada virtualmente, a embarcação é feita de alumínio e ganha o motor Caterpillar 2009 abril/maio/junho n 33 18/06/09 09:40 energia energia total A Companhia Energética Potiguar (CEP): construção de duas usinas que utilizam grupos de geradores Caterpillar Geradores para as usinas do Rio Grande do Norte Com 144 geradores Caterpillar, Potiguar e Potiguar III são capazes de produzir 120 megawatts/hora A batida do martelo no 2º Leilão de Energia Nova do tipo A-3, que determinava o fornecimento de energia três anos depois, ocorrido em 2006, iniciou um bem-sucedido negócio entre a Sotreq e a Companhia Energética Potiguar (CEP), que tem participação societária de 20% da Petrobras e 80% do Grupo Global. Pelo contrato, a CEP se comprometeu a construir duas usinas termoelétricas para oferecer energia conforme as necessidades do Sistema Interligado Nacional, a complexa corrente de produção e transmissão de energia do país coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 34 n Na busca por confiabilidade, rendimento operacional e baixo consumo de combustível, a CEP encontrou na Sotreq e nos motores Caterpillar um caminho pavimentado para honrar seus compromissos. O contrato entre as empresas, assinado em maio de 2007, previa o fornecimento de 144 grupos geradores CAT modelo C32 AtAAC com potência de 830 quilowatts cada. “Os equipamentos começaram a ser entregues no fim de abril de 2008, e todos os embarques a partir do Porto de Jacksonville, na Flórida (Estados Unidos), foram concluídos no mês seguinte. Tudo de acordo com o cronograma contratual”, lembra Gustavo Sepúlveda, gerente de Mercado Sistemas de Energia da Sotreq. Os grupos geradores compõem as termoelétricas Potiguar e Potiguar III. A primeira, com 64 motores, gera 53 megawatts. A segunda, com 80 motores, desenvolve 67 megawatts. Ou seja, juntas, podem fornecer 120 megawatts/hora. Segundo o diretor da CEP, Carlos Vasconcellos, com base nos 600 megawatts/ hora que o Rio Grande do Norte demanda, a usina é capaz de gerar 20% do que todo o estado necessita. “O suficiente para suprir de energia uma cidade de 300 mil habitantes”, afirma Vasconcellos. Concluída em um ano e meio, a obra ocupa área de 60 mil metros quadrados e consumiu 126 milhões de reais. A termoelétrica, localizada no distrito industrial de Macaíba, na Grande Natal, é uma das 58 usinas contratadas pelo governo federal para evitar o racionamento de energia. Sua operação comercial começou em fevereiro passado e, de acordo com o contrato, ela fica disponível às necessidades de energia gerenciadas pelo ONS. “Os despachos de energia são decididos pelo operador nacional, conforme as estimativas de demanda”, explica Vasconcellos. “Frequentemente, as ordens de despacho são realizadas em função dos custos. As usinas que geram energia mais barata são as primeiras a ser acionadas pelo operador.” A tecnologia aplicada nas unidades permite que os sistemas de comando, controle e supervisão sejam processados remotamente. Além de ficar disponívies às decisões de despacho do ONS, os dados das termoelétricas potiguares são vistos on-line pelo operador. Na fase pré-operacional, período anterior à certificação da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Sotreq tinha prazo de 75 dias para os testes de comissionamento elétrico – e os realizou em 20. “A Sotreq conseguiu antecipar o cronograma de execução dos testes e comissionamento das unidades geradoras”, finaliza Arimar Correa, gerente de Instalações – Sistemas de Energia. n A energia exigida nos leilões Nos intrincados estudos de implantação de uma usina termoelétrica, toma-se por base a análise de um subsistema do Sistema Interligado Nacional. Ou seja, as carências de uma região específica do país. Para participar de um leilão e ganhar a licitação, a empresa concorrente deve ter um bom plano nas mãos. Apresentar as melhores condições item por item, desde o custo do terreno até a disponibilidade de fornecimento de energia, que, nesse ponto, fica condicionado ao fornecimento, custo e consumo de combustível. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) exige capacidade de fornecimento em determinado número de dias ou horas, de acordo com o tamanho do projeto instalado e estabelecido no contrato. No caso das termoelétricas Potiguar e Potiguar III, localizadas no Rio Grande do Norte, para gerar os 120 megawatts/hora durante 24 horas, a planta consumirá aproximadamente 761 mil litros de diesel, ou 80 mil litros. Essa grandeza indica que nas condições especificadas os motores Caterpillar foram os que apresentaram o menor consumo e a maior confia bilidade, elementos que provocam impacto no custo operacional. 320d em ação A escavadeira hidráulica da Caterpillar abre vala na obras de saneamento básico da cidade de Cacoal elo 98046_Energia_Rod.indd 2-3 18/06/09 09:41 Associação crise sem reflexos Apesar da atenção cada vez mais redobrada dos empresários do setor, a crise econômica mundial não teve grandes reflexos no mercado de locação de máquinas, segundo o presidente da Apelmat. “Ainda não sentimos essa crise. Fomos muito privilegiados em termos de obras”, reconhece. Para Briard, o segredo do sucesso da Apelmat está na ativa participação de seus 200 associados e também na frota de mais de 3,5 mil equipamentos. “Seguimos as regras do mercado, disponibilizando o nosso trabalho de maneira impecável. Somos locado res e prestadores de serviços.” O empresário explica que, neste momento, o mer cado tem sofrido mais com as intempéries. “Recente mente, passamos por um longo período de chuvas. Mas, agora, as obras tendem a crescer. Entre as mais importantes nas quais os associados estão envolvi dos, destacam-se as dos governos federal, estadual e municipal. Entre elas, os dutos da Petrobras, obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), Metrô, trecho Sul do Rodoanel, estradas vicinais, anéis viários e concessionárias de rodovias. n Apelmat investe no profissional Entidade aposta no potencial de seus associados e investe em treinamentos para se destacar no mercado de locação de olho no rival Os associados da Apelmat em um dos eventos organizados pela entidade. A ideia é se diferenciar dos concorrentes do setor 36 n D esde o início da parceria com a Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplanagem, Ar Comprimido, Hidráulicos, Equipamentos de Construção Civil (Apel mat), a Sotreq vem priorizando o investimento no cres cimento profissional dos seus associados. A ligação entre elas não se resume ao relacionamento entre for necedora e cliente. São parceiros sólidos de mercado. Buscando auxiliar o crescimento e aumentando as chances de visibilidade nos negócios, a Sotreq disponibiliza palestras e conferências de temas varia dos para informar e atualizar os associados da Apel mat. A intenção é potencializar o trabalho dos asso ciados e se diferenciar dos concorrentes no setor. O presidente da entidade, Maurício Briard, conta O presidente mundial da Caterpillar, Doug Oberhelman, e o presidente da Apelmat, Maurício Briard: preocupação em manter a associação sempre atualizada com o mercado que essa iniciativa é essencial como ferramenta de in formação e de conexão com as modernas tecnologias da Sotreq/Caterpillar. “Elas são as nossas maiores in centivadoras. Sempre preocupada em atualizar e nos manter integrados com o cliente e com o que há de mais moderno no mercado”, afirma. O presidente revelou ainda que os eventos com mais destaque vivenciados pela associação aconte ceram em países como Alemanha, Estados Unidos e Espanha. Além desses, outros também foram realiza dos no Brasil. Briard destaca a competência da Sotreq como fa tor determinante na escolha da parceira. “Ela é uma das maiores revendedoras da Caterpillar no país, não apenas no tamanho, mas também em qualidade e confiabilidade”, diz. Ele fala das vantagens da fideli dade dos associados como clientes: “Sempre temos preços convidativos, seja em máquinas, peças ou serviços, e softwares diferenciados. As promoções são outro ponto positivo que merece ser ressaltado”. Essas ações solidificam a convivência com os as sociados: “A Sotreq é uma das nossas principais par ceiras e está sempre se diferenciando das demais”. O presidente parabenizou a Revista ELO, que chegou à sua 50ª edição. Segundo ele, a publicação, que está entrando em seu ano dez de circulação, é um veículo de comunicação fundamental para o mercado. Entre outros valores, Briard destaca sua importância como meio para divulgação dos serviços da Sotreq. elo 98024_Associacao_Rod.indd 2-3 18/06/09 09:43 construção Parceria cinquentenária 11 máquinas cat A frota da Euplan possui 11 máquinas Caterpillar: opção pela marca por conta da tecnologia e praticidade dos equipamentos Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br A Euplan escolheu a tecnologia Caterpillar pela primeira vez há 47 anos e, até hoje, a marca é a principal opção da empresa em suas obras 38 n 98018_Euplan_Rod.indd 2 A Caterpillar sempre esteve presente nas obras da Euplan Terraplenagem Engenharia Constru tora graças à tecnologia e praticidade de suas máquinas. E a decisão da construtora em optar pela marca foi tomada na época de sua fundação. Na década de 60, Elécio Uhlmann abria sua em presa em São Paulo – que, na época, levava seu nome – e logo adquiriu a primeira máquina Caterpillar. De lá para cá, a construtora cresceu, Uhlmann ganhou muitos clientes e rebatizou sua companhia como Euplan. A empresa já completou 47 anos e, entre tantas mudanças, ficou a certeza de investir em mais equipa mentos Caterpillar. Sua frota conta com 11 máquinas da marca. São escavadeiras, retroescavadeiras, rolos compactadores, tratores etc. “Escolhemos a Caterpillar no início das operações e funcionou. Não havia motivo para não investirmos em mais equipamentos”, afirma Uhlmann, que está acertando a compra de mais uma escavadeira hidráu lica 315 para incrementar sua frota. O fundador da Euplan também comentou o momen to em que a Sotreq entrou na história de sua empresa. Há oito anos, a Sotreq adquiriu a revenda Lion, e muitas surpresas se sucederam. “Depois da negociação, deci dimos continuar comprando da Sotreq e descobrimos vantagens, principalmente em relação à evolução tec nológica”, diz. Para o presidente da construtora, os principais pon tos positivos da Sotreq são a assistência técnica e os cursos. “A assistência é impecável, nunca nos deixou na mão, e somos chamados para a maioria dos eventos promovidos pelo grupo”, afirmou. “As palestras nos deixam integrados com os lança mentos, principalmente por causa dos simuladores que eles disponibilizam para aprendermos a operar uma máquina nova”, salienta. Entre os assuntos, os cursos preparam os profissionais para dominar a moderna téc nica do joystick. obras com a caterpillar Sobre as obras executadas ao longo de quase cinco décadas, o presidente da Euplan destaca duas de grande porte: os loteamentos na cidade paulista de Itapevi e a implantação da Gerdau na Rodovia Castelo Branco. Animado, comentou sobre obras em Goiânia. “Estamos pensando em abrir uma filial por lá”, diz. Outra novidade é o contrato com o projeto Fazenda Santa Paula, em Campo Limpo/SP. “Estamos fazendo o levantamento dos valores. Mas já posso adiantar que são 600 lotes e mais de cem casas”, finaliza. n elo 27.05.09 14:03:48 serviços Múltipla em expansão Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br Com uma frota de nove máquinas, empresa investe na área de prestação de serviços para obras públicas e particulares no Rio de Janeiro O que existe em comum entre empresas do ramo imobiliário e de vendas de pneus com outra de terraplenagem e locação de máquinas? Aparentemente nada, a não ser que os donos sejam quatro jovens empreendedores vindos de setores distintos. Em 2007, os irmãos Paulo Eduardo e Felipe César Souza Barcellos, que atuavam no ramo de comercialização e recuperação de pneus, juntaram forças com os primos João Guilherme e Pedro Otávio Branco da Conceição, do ramo imobiliário, para ampliar os investimentos. Criaram, então, a Múltipla SG Terraplenagem e Locação de Máquinas, no Rio de Janeiro. Com dois anos de atividades, não há motivo algum para arrependimento. “Em 2008, nosso faturamento aumentou 15% em relação ao primeiro ano da Múltipla”, afirma Paulo Eduardo. “Este ano, queremos crescer mais 20%. Trata-se de um objetivo bem real.” aumento da frota Para alcançar essa meta, a empresa vai às compras. Sua mais recente aquisição foi uma retroescavadeira 420E da Caterpillar, já em operação em uma obra da Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro. A 420E se incorporou à frota da Múltipla, composta por três motoniveladoras 120B e cinco retroescavadeiras 416E. Se depender de Paulo Eduardo, a frota aumentará ainda neste ano. “Estamos pensando em comprar mais uma retroescavadeira em junho”, afirma. Segundo ele, as máquinas CAT superaram todas as expectativas de quando fundaram a Múltipla. “A qualidade dos equipamentos é incontestável e o custobenefício, insuperável.” Antes de investir na compra de equipamentos, os quatro sócios buscaram informações com amigos que já estavam no setor sobre qual marca adotar. Todos recomendaram a Caterpillar. A partir disso, iniciou-se uma sólida parceria com a filial da Sotreq. “Ela está sempre pronta para nos atender e jamais deixo de fazer a manutenção preventiva ou comprar peças originais com a Sotreq”, atesta. Em apenas dois anos de atividades, a empresa construiu um bom patrimônio. São 22 funcionários que atuam nos dois galpões da empresa, na cidade de São Gonçalo. O maior, com 600 metros quadrados, fica no bairro de Vista Alegre. O segundo, que ocupa uma área de 400 metros quadrados, localiza-se em Laranjal. Segundo Paulo Eduardo, a empresa presta serviços para obras públicas e particulares apenas no Rio, como pavimentação e saneamento básico no município de São Gonçalo. “Temos os pés no chão, e aqui no Rio há demanda suficiente”, revela. n obra no Rio A retroescavadeira 420E em obras de saneamento básico. Acima, Paulo Eduardo (à direita), ao lado de Ariane Tartari e Edson Lopes, da Sotreq do Rio de Janeiro 2009 abril/maio/junho n 98056_Serviços_Rod.indd 1 39 28.05.09 17:22:45 institucional Desenvolvendo valores Presente nos principais empreendimentos da região, a Sotreq completa três décadas de atividades com muita credibilidade nos estados do Pará e Amapá equipe afinada Brício José de Miranda, Elcimar César Almeida, Maria de Nazaré Farias e José de Ribamar Nóbrega, da filial de Belém: a Sotreq sempre incentivou a formação de mão de obra local Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br A Regional Norte da Sotreq, que engloba os estados do Pará e Amapá, completou 30 anos em janeiro passado. Ao todo, são quatro filiais e três escritórios nos dois estados, entre eles a de Belém, onde está sediada a gerência regional. Há motivos para comemorar. A credibilidade da empresa garantiu a presença do grupo nos maiores empreendimentos realizados na região Norte, como o Projeto Carajás, o Projeto Jari e a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Segundo o gerente da regional, José de Ribamar Nóbrega, um dos aspectos que merece ser ressaltado é a contribuição da empresa para o desenvolvimento social da região.”Apesar de ser uma empresa com matriz no Rio de Janeiro, ela sempre incentivou o aproveitamento da mão de obra local. A maioria dos integrantes do nosso corpo de funcionários foi captada e formada no próprio estado”, diz Ribamar Nóbrega. Programas sociais mantidos pela Sotreq comprovam isso. Um deles é a Escola de Formação de Mecânicos, onde a principal função é capacitar jovens em mecânica por meio dos estudos dos equipamentos Caterpillar disponibilizados pela Sotreq. Há também o Programa Trainee, que contempla a seleção de profissionais da região para um treinamento de um ano em outros estados. O mecânico especializado externo Brício José de 40 n Miranda é um exemplo da profissionalização da mão de obra local ao fazer manutenção e revisão de equipamentos. Brício conta que uma de suas missões na companhia durou cinco anos: a manutenção dos caminhões fora de estrada da Vale em Carajás entre 1993 e 1997. “Quando retornei para Belém, só encontrei comandos eletrônicos. Era até complicado mexer”, afirma. “Meu gerente me enviou para fazer um treinamento em Piracicaba/SP, a fim de conhecer as novas tecnologias.” gosto pelo trabalho A secretária da gerência regional, Maria de Nazaré Farias, trabalha na Sotreq de Belém desde a inauguração. Seu gosto pelo local de trabalho é tão evidente que ela guarda na memória o nome de todos os gerentes com quem trabalhou. Ela conta que foi gratificante testemunhar o crescimento da empresa, que no início tinha 90 funcionários. Hoje, só a filial de Belém possui 190 colaboradores. “Meus superiores sempre me estenderam a mão quando precisei”, diz. A paixão pela Sotreq também está no mecânico Brício. Aposentado desde 2007, ele continua na empresa. “Fui solicitado para ficar mais uns anos, pois minha experiência seria útil”, diz. “Acho que tenho o sangue meio amarelo. Adoro essas máquinas.” n elo 98030_Institucional_Rod.indd 2 27.05.09 16:22:48 Nivele por cima. Nova motoniveladora 140K da Caterpillar. A Caterpillar está sempre evoluindo. E a nova 140K é a prova disso. A credibilidade e produtividade estão ainda melhores: Melhor desempenho Manutenção mais simples Novo Sistema de Monitoramento SAC: 0800-0220080 www.gruposotreq.com.br Menor emissão de poluentes Melhor visibilidade para o operador Motor C7 com tecnologia Acert Conheça a nova 140K no estande da Caterpillar na M&T 2009. C 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. treinamento Por dentro das vendas time motivado Com a presença do britânico Dean Lakey, 22 funcionários da rede autorizada MDPower participaram do treinamento oferecido pela Perkins UK, em abril M esmo em um período de crise financeira mundial, a Perkins UK, empresa do grupo Caterpillar, tomou a iniciativa de investir em treinamentos para os Masters Distribuidores na Améri ca do Sul. No caso do Brasil, nos dias 13 e 14 de abril, a rede autorizada recebeu em sua filial, na cidade de Sumaré, em São Paulo, um treinamento sobre peças de reposição disponibilizado pela empresa europeia. Com a presença do palestrante Dean Lakey, que veio especialmente da Inglaterra para o evento, 22 fun cionários da rede autorizada passaram pelo treinamen to, cujo objetivo foi aprimorar ainda mais as vendas de peças da rede autorizada. Buscando complementar o quadro de aperfeiçoa mento no setor, Lakey discutiu temas essenciais no quesito crescimento, entre eles, os artifícios de marketing necessários para se obter bons resultados. Ele incentivou os participantes a desenvolver sua criati vidade e a procurar maneiras para promover campa nhas promocionais a seus clientes. Outra estratégia de venda reforçada pelo palestrante é usar a garantia das peças como argumentação favorável ao produto. retorno dos funcionários Alfredo Sarmento Filho, gerente comercial da MD Power, que acompanhou a conferência, considerou a iniciativa fundamental para a melhoria da capacidade de argumentação para a venda de peças originais. “A presença de um profissional da Perkins dentro da nossa empresa foi muito enriquecedora. Com certeza, nosso pessoal teve uma ótima oportunidade de aprimorar conhecimentos para utilizar junto aos clientes, de for Impressão Distribuição PreMedia & PrePress Serviços Editoriais R. Dr Rubens Meirelles, 71 - Barra Funda - S o Paulo - SP - Fone: 3871 7300 - www.voxeditora.com.br MDPower e Perkins realizam conferência sobre vendas de peças de reposição para a rede autorizada 42 n 98029_Treinamento.indd 2 ma a incentivar o uso das peças originais nos reparos e manutenção dos motores Perkins”, ressaltou. Alfredo Sarmento também destacou a repercussão do treinamento entre os participantes. “Os funcionários da rede autorizada deram um retorno excelente. Para eles, o evento esclareceu muitas dúvidas e os deixou extremamente motivados”, afirmou. Ele ressaltou o significado de um treinamento como esse para a rede autorizada. “Em um cenário tão com petitivo, temos de buscar oportunidades para o desen volvimento. E a vinda da Perkins nos mostra o interesse deles no crescimento da MDPower no Brasil, disse. A conferência contou com profissionais da área das duas empresas, como Douglas Felix, consultor de ven das da MDPower, e Antônio Costa, gerente de suporte ao produto da Perkins Latin America. Sediada em São Paulo, a MDPower, Master Distribuidor Perkins no Bra sil desde 2006, ampliou recentemente sua atuação no mercado nacional para 68 centros autorizados. n elo 27/5/09 16:31:28 GRUPOS GERADORES SOTREQ. QUEM UTILIZA, CONFIA. Equipamentos entre 50 a 2.500 kVA, diesel ou a gás, com opções silenciados ou abertos, para diversas aplicações, tais como: indústrias bancos supermercados condomínios telecomunicações clínicas e hospitais estabelecimentos comerciais e públicos Consulte também opções de locação de grupos geradores. São Paulo: (11) 3718-5019 • Sumaré: (19) 3864-6400 • Espírito Santo: (27) 3398-1155 • Rio de Janeiro: (21) 2107-2265 www.gruposotreq.com.br ©2006 Caterpillar - Todos os direitos reservados CAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem premissão. Ad_Geradores2_21,0x28,0.indd 1 5/11/09 7:00:22 PM Cat Financial: as melhores alternativas de financiamento para realização do seu projeto. Ao acreditar no potencial do empresário brasileiro, a Cat Financial disponibiliza soluções de financiamento para aquisição de equipamentos Caterpillar, independentemente do tamanho de sua empresa. Se você tem um sonho para seu negócio, não deixe que os obstáculos o impeçam de realizá-lo. Nós podemos ajudar na concretização desse sonho. Fale com a gente e conheça as melhores alternativas para alavancar os seus negócios. Contato: (11) 2109-2260 Ouvidoria: 0800 7 228346 www.catfinancial.com.br © 2008 Caterpillar. Todos os direitos reservados. CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, “Amarelo Caterpillar” e o conjunto imagem POWER EDGETM, assim como a identidade corporativa e de produto aqui usada, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser utilizadas sem permisão. CAT.indd 1 12/19/08 11:30:16 AM
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