Alba, Piemonte, Itália Pagina 1 di 5 VinhoVerdeAmarelo: Alba

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O Brasil dos Vinhos - realidade, respeito e um pouquinho de parcialidade.
DOMINGO, 27 DE MAIO DE 2012
Alba, Piemonte, Itália
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Fiquei uma semana na cidade de Alba a
convite da Albeisa, associação que une os
produtores dos vinhos Barolo, Barbaresco e
Roero.
O convite era para participar do evento
'Nebbiolo Prima 2012', degustando as
novas safras dos três vinhos mencionados
acima.
Foram 349 vinhos no total, dividos em cinco manhãs de
degustações, todas às cegas, no Palazzo Mostre e Congressi, no
centro da cidade. Todas as tardes fazíamos visitas às vinícolas
da região e depois tínhamos jantares com produtores.
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à sua saúde, à família e à sociedade.
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A organização do evento me
impressionou muito, pois éramos 70
jornalistas de várias partes do mundo,
embora de baixo do Equador fôssemos
apenas eu e dois australianos.
Aliás, esta foi a primeira vez que um
jornalista brasileiro foi convidado a
participar desse evento.
Do outro lado da cidade, no prédio de
eventos da escola de enologia de Alba,
50 compradores do mundo todo (apenas
uma brasileira também) faziam a
mesma degustação, mas a deles era
aberta, ou seja eles sabiam o que
estavam bebendo.
Todos os dias sentávamos numa cadeira confortável em mesas
individuais ou em dupla, com tudo absolutamente branco, limpo,
silencioso e inodoro ao nosso redor.
Tínhamos cinco taças grandes de cristal, àgua com gás ou sem,
grissinis, guardanapos, uma cuspideira e uma folha com os
números das amostras, e o tipo de vinho e sua região de
origem.
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Alba, Piemonte, Itália
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Quem sou eu
Silvia Mascella Rosa
São Paulo - SP, Brazil
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Jornalista formada em 1989. Desde
1994 escrevo sobre alimentos e
bebidas, tendo atuado como bartender
e sommelier em bares e restaurantes
de São Paulo. Sou professora de cursos
de vinhos e de formação de sommelier
e treinamento de equipes.
Visualizar meu perfil completo
O resto era conosco e com os sommeliers que nos auxiliavam,
três em cada sala. Gentis, atentos e muito, muito profissionais.
Iam nos servindo os vinhos de cinco em cinco, com ajudantes
que trocavam as cuspideiras, traziam água e grissinis frescos e
regulavam a temperatura do ar condicionado conforme a manhã
avançava e o sol esquentava.
Começávamos às 9h da manhã e tínhamos até às 13h para
degustar em nosso ritmo.
Às 12h30 abria um buffet que seguia até às 14h30, para que
todo mundo almoçasse tranquilamente e pudesse receber a lista
com os nomes dos vinhos degustados, e seus respectivos
produtores.
Não foram dias fáceis, embora para quem não é do meio
pareçam com as férias ideais. Os vinhos - principalmente os
Barbarescos - muito jovens e com alto grau de acidez e taninos
verdes, são um desafio ao paladar. Engolir? Nem pensar! Com
60/70/80 amostras por dia, o paladar e o olfato ficavam
exaustos e era imperativo parar, dar uma volta, descansar um
pouco para depois voltar.
Os próprios produtores com os quais conversei acham esse
ritmo uma loucura e se preocupam com as notas atribuidas aos
seus vinhos nessas condições. Eles sabem que as primeiras e as
últimas amostras sempre sofrem, não importa a qualidade que
tenham. Mesmo assim, não há muito o que fazer. Os
especialistas param tudo o que estão fazendo por uma semana
para irem até o Piemonte e se dedicarem exclusivamente à isso.
Estão acostumados. Reclamaram apenas no dia em que tivemos
que degustar 80 rótulos de Barolos, muitos recém saídos das
barricas, duros, jovens, intensos e fechados. Nesse dia mesmo
quem está acostumado sofreu e muitos com os quais eu falei
deixaram de degustar todos os rótulos, privilegiando sub-regiões
que eles sabem que costumam produzir vinhos melhores.
Mas o fato é que eu, novata, estava em meio a feras da
degustação. Jornalistas, editores de livros, guias e de revistas do
mundo todo que estão lá todos os anos, que não apenas
'degustam' Barolos e Barbarescos, mas que tem poder aquisitivo
e acesso fácil para 'beber' esses vinhos em suas variadas safras.
Por lá, um Barolo de uma safra decente e de um produtor idem
pode custar 30 euros (por volta de 80 reais) e os diferenciados
podem ser comprados diretamente dos produtores por preços
mais altos mas ainda assim praticáveis para quem recebe em
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euros (ou ienes por exemplo). Nesse ponto nós brasileiros
estamos em clara desvantagem.
Fora isso, degustar é degustar. Todo mundo que trabalha sério
no setor sabe o que fazer e sabe reconhecer defeitos (sim, eles
existem mesmo entre os grandes) e qualidades (que também
existem mesmo entre vinhos muito jovens). É preciso estar
concentrado, limpar a cabeça, o palato e o olfato e começar o
trabalho, que ao final de todos os dias, me deixava muito
satisfeita e orgulhosa ao comparar notas com os colegas e
encontrar percepções em comum, avaliações que seguiam pela
mesma direção.
Isso não fez de mim uma expert. Talvez daqui umas três edições
eu possa começar a pensar assim, mas essa experiência foi
muito enriquecedora e lançou novas luzes sobre o trabalho que
faço todos os dias, abrindo minha perspectiva, o que é uma
coisa sempre salutar.
Nas próximas postagens vou falar de outros aspectos da minha
estada na Itália, mas gostaria que nesta primeira mensagem de
volta vocês soubessem qual foi o principal objetivo de minha
viagem. E aqui vai uma explicacão final: esses vinhos (Barolos,
Barbarescos e Roeros) seguem regras rígidas de suas DOCG
(Denominação de Origem Controlada e Garantida) e elas
delimitam a data na qual um vinho pode ser lançado no
mercado, após seu amadurecimento em barrica e seu
envelhecimento nas garrafas. Por isso o Nebbiolo Prima 2012
degustou as seguintes safras que estão, finalmente, aptas a
serem lançadas:
Roero DOCG 2009
Roero DOCG Riserva 2008
Barbaresco DOCG 2009
Barbaresco DOCG Riserva 2007
Barolo DOCG 2008
Barolo DOCG Riserva 2006
Boa semana para todos e excelente brindes!
Marcadores:Alba, barbaresco,Barolo,Nebbiolo Prima,roero
Postado porSilvia Mascella Rosa
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"Sabes o que mais me surpreendeu no mundo? A incapacidade da força de criar qualquer coisa.
No longo prazo, a espada sempre é derrotada pelo espírito" Napoleão Bonaparte
O Enófilo de Verdade Precisa Conhecer!
O Brasil tem vinícolas pequenas, médias e grandes.
Para conhecê-las vá devagar, selecione linhas de produtos (as grandes têm muitas)
e alterne regiões produtoras e tipos de vinhos. Não se restrinja a uma área do Rio Grande
do Sul (existem bons vinhos em pelo menos quatro zonas nesse estado), explore Santa
Catarina, o Paraná e o Nordeste.
Não se limite ao tipo de vinho que é sua escolha habitual, deguste um rosé, sorva com
lentidão um branco, brinde com um espumante, ouse com um vinho de sobremesa e tenha
sempre um tinto à mão. Dê-se ao prazer de degustar um BRASIL que você provavelmente
conhece muito pouco.
Bons goles!
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