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 6.2
Sistema de Tratamento de Esgoto Próprio do Empreendimento, com Tecnologia de Reuso 6.2.1 Objetivos da medida e aplicabilidade à Fase Zero Como o Sistema de Esgoto Sanitário‐SES da CASAN na região de Canasvieiras/Cachoeira atende a uma população de apenas 25.000 habitantes, o SAPIENS PARQUE disporá de um SES particular que apresenta como característica o não lançamento do esgoto, mesmo que tratado, nos cursos d’água existentes no terreno e no entorno. Para isso, parte do esgoto sanitário (43%) seguirá para a Estação de Condicionamento de Reuso – ECR ‐com a finalidade de possibilitar o reuso não potável nas unidades, e o restante (57%) seguirá para irrigação das áreas verdes. Com isso o SAPIENS PARQUE deixa de fazer pressão sobre o SES da região e já para a Fase Zero será implantado um SES específico, onde se alcançará a plenitude do conceito aqui apresentado. Mais detalhes sobre essa medida podem ser encontrados no projeto executivo do Sistema de Esgoto Sanitário do SAPIENS PARQUE para a Fase Zero. 6.2.2 Localização da ação Junto à Fase Zero, conforme a Figura 6.2‐I, a seguir. 6.2.3 Dimensionamento/Quantitativo da ação O SES Fase Zero do SAPIENS PARQUE compreenderá a rede coletora, estação elevatória, emissário, estação de tratamento, condicionamento para reuso e o destino final através do reuso nas unidades e irrigação das áreas verdes. A rede coletora será do tipo separador absoluto, ou seja, conduzirá apenas o esgoto sanitário, havendo uma rede específica para a água pluvial. Para a Fase Zero não haverá distinção entre o esgoto sanitário e a água cinza – ambos estarão misturados. Toda a rede coletora, incluindo aí as tubulações e os poços de visita, serão em PVC, reduzindo desta forma em muito a infiltração, já que o lençol freático da região é bem elevado. Os esgotos de todas as unidades serão encaminhados por gravidade para a Estação de Recalque – ER‐1. Da ER‐1o esgoto será encaminhado para a ETE‐ECR6. A rede coletora terá uma extensão de aproximadamente 330 metros com diâmetro de 150 mm e em PVC–Vinilfort. Para as fases posteriores do empreendimento será avaliada a possibilidade de utilização de redes a vácuo. A ETE‐Sapiens será do tipo compacta com uma primeira fase anaeróbia (reator UASB) e uma segunda aeróbia (Lodo Ativado contínuo por aeração prolongada). Como o sistema de desinfecção será por ultra‐
violeta, à montante desta unidade haverá um filtro de areia de pressão para remoção de sólidos, tornando então o sistema de ultra‐violeta mais eficiente. A partir da desinfecção o esgoto tomará dois caminhos distintos: parte seguirá para irrigação (57 m³/d) e o restante (43 m³/d) para o reuso nas unidades, passando antes pela ECR, unidade que conterá membranas para microfiltração do tipo fibra oca. A partir desta unidade o esgoto estará apto para ser utilizado nas unidades (uso não potável). As Figuras 6.2‐II e 6.2‐III apresentam os fluxogramas geral e detalhado do Sistema de Tratamento de Esgoto. Apesar do volume de esgoto gerado na Fase Zero ser da ordem de 42 m³/d, no projeto da ETE adotou‐se uma vazão de 100 m³/d, de maneira a possibilitar um melhor faseamento das obras. 6
ECR – Estação de Condicionamento para Reuso.
PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 60
Figura 6.2‐I: Rede coletora de esgoto bruto, elevatória de recalque, emissário e ETE PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 61
Recirculação de lodo
UNIDADES
(Esgoto Sanitário)
Rede coletora
RECALQUE
ESTAÇÃO DE
Macro-Medidor
Excesso de Lodo
REATOR ANAERÓBIO
TANQUE DE AERAÇÃO
DECANTADOR SECUNDÁRIO
ELEVATÓRIA
FILTRO DE GÁS
ELEVATÓRIA
TANQUE C/ ÁGUA
FILTRO DE
LAVAGEM FILTRO
AREIA
B
ULTRA-VIOLETA
RESERVATÓRIOS
RESERVATÓRIO
B
B
MICROFILTRAÇÃO
Macro-Medidor
Macro-Medidor
RESERVATÓRIO P/ ÁGUA de REÚSO
IRRIGAÇÃO
B
REÚSO NAS EDIFICAÇÕES
Figura 6.2‐II: Fluxograma Geral da ETE SAPIENS PARQUE – Fase Zero PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 62
Figura 6.2‐III: Fluxograma detalhado da ETE SAPIENS PARQUE – Fase Zero PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 63
6.2.4





6.2.5
Dados básicos Vazão .................................................................. 100 m³/d DBO (esgoto bruto) ............................................. 400 mg/l (0,40 kg/m³) DQO (esgoto bruto) ............................................ 600 mg/l (0,60 kg/m³) Carga Orgânica (CO) ........................................... 100 m³/d x 0,40 kg/m³ = 40 kg DBO/d Equivalente Populacional ................................... 40 kg DBO/d / 0,054 kg DBO/d = 741 habitantes Metodologia e procedimentos O SES do SAPIENS PARQUE considerou o atendimento da Legislação Ambiental pertinente, assim como as recomendações para a água de reuso para fins não potáveis. 6.2.6 Resultados esperados A qualidade do efluente final da ETE‐SAPIENS em condições de reuso é apresentada na tabela e figura seguintes. Tabela 6.2‐I: Qualidade de efluente de reatores de membrana (Novachis et al, 1998; Günder & Karuth, 1998; Churchhouse & Wildgoose, 1999; Engelhardt et al., 1998; Mourato et al., 1996) PARÂMETRO DBO SST TKN NH3 P Total Turbidez (NTU) Coliformes Totais Coliformes Fecais Vírus VALOR < 2 mg/l Abaixo do limite de detecção < 2 mg/l < 0,3 mg/l < 0,1 mg/l (Com precipitação química no reator) < 1 NTV Abaixo do limite de detecção Abaixo do limite de detecção Redução acima de 4 log e, na maioria das medições, abaixo do limite de detecção DDO: Demanda Bioquímica de Oxigênio TKN: Nitrogênio Total de Kjeldahl REMOÇÃO (%) >99 >99 >96 >97 >98 >99 100 100 >99 SST: Sólidos Suspensos Totais NH3: Amônia DESTINO DO ESGOTO TRATADO
ESGOTO DAS
EDIFICAÇÕES
Q= 100 m³/d
ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO
DE ESGOTO ETE
Q= 43 m³/d
MICRO
FILTRAÇÃO
ECR
Q= 43 m³/d
REÚSO NAS
EDIFICAÇÕES
Q= 57 m³/d
IRRIGAÇÃO DE
ÁREAS VERDES
Figura 6.2‐IV: Destino do esgoto tratado PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 64
Já o esgoto a ser aplicado na irrigação terá as características apresentadas na tabela a seguir: Tabela 6.2‐II: Resumo das Características do esgoto Bruto e Tratado na ETE Parâmetro Esgoto Bruto Esgoto Tratado Eficiência 400 6 98,5% 6,7 – 7,5 (*) 6,8 – 7,2 ‐‐‐ Nt (mg/l) 45‐60 30‐40 35% Pt (mg/l) 14‐18 8‐11 40% Óleos e Graxas (mg/l) 100 (*) 10 90% Colifor. Totais (org/100 ml) 109 (***) < 10³ (**) 99,9999% (**)
99,9999% DBO (mg/l) PH Colifor. Fecais (org/100 ml) 8 (***)
10 < 300 (*)
‐ Von Sperling (1995, p. 79) ‐ Com desinfecção (***)
‐ Von Sperling, (1995, p. 81) (**)
6.2.7 Forma de medição dos resultados 
Relatórios de supervisão ambiental. 
Monitoramento sistemático em diversos pontos da ETE‐ECR‐Sapiens. 6.2.8 Indicadores O quadro 6.2‐I e Figura 6.2‐V, a seguir, apresentam os indicadores para essa medida. Quadro 6.2‐I: Indicadores PARÂMETROS Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) Demanda Química de Oxigênio (DQO) Nitrogênio Total (Nt) Fósforo Total (Pt) Temperatura Potencial Hidrogeniônico (pH) Sólidos Suspensos Totais (SST) Sólidos Sedimentáveis Óleos e Graxas Turbidez Coliforme Fecal Coliforme Total Ovos de Helmintos Oxigênio Dissolvido (OD) Lodo Sedimentado em Cilindro Graduado PONTOS A, B, D, E ,F A, B, D, E ,F A, B, D, E ,F A, B, D, E ,F A, B, C, D, E, F A, B, C, D, E, F C B D D E E E C, E, F C FREQUÊNCIA Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Semanal Mensal Mensal Mensal Semanal Semanal PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 65
EDIFICAÇÕES
(Esgoto Sanitário)
Rede coletora
ESTAÇÃO DE RECALQUE
A
Excesso de Lodo
REATOR ANAERÓBIO
Retorno de escuma
Recirculação de lodo
ELEVATÓRIA
D
B
TANQUE DE AERAÇÃO
C
DECANTADOR SECUNDÁRIO
ELEVATÓRIA
TANQUE C/ ÁGUA
LAVAGEM FILTRO
FILTRO DE AREIA
B
ULTRA-VIOLETA
E
RESERVATÓRIO
RESERVATÓRIO
B
B
MICROFILTRAÇÃO
Macro-Medidor
Macro-Medidor
IRRIGAÇÃO
RESERVATÓRIO P/ ÁGUA de REUSO
F
B
REÚSO NAS EDIFICAÇÕES
Figura 6.2‐V: Fluxograma Geral e Pontos de Monitoramento PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 66
6.3
Equipamentos Economizadores de Água 6.3.1 Objetivos da medida e aplicabilidade à Fase Zero Esta medida é uma das ações do Programa de Conservação de água‐PCA do SAPIENS PARQUE, cuja estratégia está montada em ações relativas tanto a demanda como a oferta de água. O PCA é um conjunto de ações voltadas para a gestão da oferta e da demanda de água nas edificações. Portanto, o PCA é um programa mais amplo que o uso racional da água, o qual está alicerçado em questões que dizem respeito apenas as demandas. Por estar inserido numa região que historicamente apresenta problemas com relação a falta de água, tornou‐se fundamental buscar‐se trabalhar nas questões de ofertas como demandas de água, haja vista o empreendimento pressionar o sistema público de abastecimento de água. O PCA encontra‐se estruturado da seguinte forma: Oferta de água  Água potável: concessionária pública – CASAN;  Pluvial: aproveitamento da água de chuva;  Reuso de água cinza: aproveitamento das águas que não possuem contribuição de vaso sanitário e pias de cozinha, após passarem por tratamento adequado (não previsto para a fase zero);  Reuso de esgoto: aproveitamento de todas as águas geradas nas edificações, após passarem por tratamento adequado;  Água subterrânea: água do subsolo – esta fonte ainda não se mostrou viável em função das investigações até agora efetuadas (próximo ao casarão) apontarem para um alto índice de cloretos na água subterrânea; e  Captação direta: água de manancial de superfície das encostas adjacentes – ainda não investigado. Demanda de água  Setorização do consumo: utilização de vários medidores ao longo da rede de distribuição predial com leitura eletrônica, apoiada por programas computacionais específicos para a sistematização dos dados (em edifícios residenciais somente a utilização de medição setorizada por unidade residencial tem reduzido de 25 a 30% o consumo);  Controle de vazamentos: através da setorização do consumo torna‐se mais fácil a detecção de vazamentos;  Redução de perdas: esta ação está mais relacionada à rede de distribuição fora da edificação. Neste caso utiliza‐se a setorização da rede através de macromedidores de vazão, tornando possível uma eficiente redução das perdas físicas, que comumente chegam a 35%;  Tecnologias ecomizadoras: objetiva reduzir o consumo de água, independentemente da ação do usuário. Esta é a medida comentada neste item; e  Campanhas educativas. Com relação às questões de oferta de água referentes à Fase Zero, haverá a utilização da água da concessionária pública (CASAN) para uso potável, enquanto a água de chuva e o reuso de esgoto tratado serão utilizados para fins não potáveis. Relativamente à demanda, serão aplicadas à Fase Zero todas as ações propostas no PCA, quais sejam:  Setorização do consumo;  Controle de vazamentos;  Redução de perdas;  Tecnologias ecomizadoras; e  Campanhas educativas. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 67
A seguir, esta análise se deterá mais especificamente nas questões relativas às tecnologias economizadoras, principalmente na especificação de componentes economizadores que devem ser adotados considerando‐se questões como: pressão hidráulica disponível, conforto do usuário, higiene, atividade do usuário, risco de contaminação, facilidade de manutenção e facilidade de instalação. 6.3.2 Localização da ação A utilização de equipamentos economizadores de água será realizada nas unidades previstas para a Fase Zero. 6.3.3 Dimensionamento/Quantitativo da ação Quando do desenvolvimento dos projetos hidráulico‐sanitários prediais será possível prever o número e o tipo de tecnologia economizadora utilizada. 6.3.4 Metodologia e procedimentos No quadro 6.3‐I é apresentado uma série de equipamentos economizadores de água disponíveis no mercado nacional, passíveis de aplicação nas edificações do empreendimento. 6.3.5 Resultados esperados Apesar de todo o sistema de consumo de água estar dimensionado para vazões usuais, pretende‐se, com a utilização dos equipamentos economizadores, chegar a uma redução de até 40% no consumo. A tabela 6.3‐I apresenta reduções médias possíveis, em diversos ambientes prediais, quando aparelhos economizadores de água substituem metais sanitários convencionais. Tabela 6.3‐I: Reduções de consumo médio de água para aparelhos economizadores Redução % média Local Vazões Usuais L/s Aparelhos Indicados para alta pressão Banheiros e Vestiário
Registro regulador de vazão
40 Chuveiro 0,2 0,8 Válvula de fechamento automática
42 Válvula de acionamento com o pé
45 Registro regulador de vazão
40 Arejador para bica ou torneira
24 Lavatório 0,1 0,3 Torneira automática
48 Torneira eletrônica
58 Mictório 0,1 0,25
Válvula mic. Automática/eletrônica
50 Bacia 12 litros Bacia VDR para 6 litros
50 Cozinha
Arejador para bica ou torneira
24 Pia 0,13 0,4 Torneira automática
48 Válvula de acionamento com o pé
52 Lazer e Áreas Comuns
Registro regulador de vazão
40 Chuveiro Piscina ‐‐‐‐‐‐‐‐ ‐‐‐‐‐‐‐‐ Torneira automática
48 Válvula de acionamento com o pé
45 Playground, ‐‐‐‐‐‐‐‐ ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ Torneira de acionamento restrito ‐‐‐‐‐‐‐‐ jardins, pátios Salão de festas e Torneiras, válvulas, mictórios Considerar ‐‐‐‐‐‐‐‐ ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ ‐‐‐‐‐‐‐‐ jogos mesmos valores apresentados acima PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 68
6.3.6 Forma de medição dos resultados A execução será acompanhada por meio de relatórios de supervisão ambiental. Os resultados serão medidos através da setorização de consumo, utilizando‐se vários medidores (hidrômetros) de leitura eletrônica controlados por um software específico. A setorização permitirá o gerenciamento não só da demanda, mas também da oferta. 6.3.7 Indicadores Para cada edificação foi previsto um consumo total de água de acordo com o perfil e número de usuários. Através dos volumes totalizados nos hidrômetros e do controle do número de usuários, será possível avaliar se o resultado esperado está sendo atingido. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 69
TORNEIRAS Equipamento Quadro 6.3‐I: Especificação de Equipamentos Hidráulicos Economizadores Tipo Características Principais O controle da vazão é obtido pela regulagem de um registro regulador de vazão, ou seja, os usuários não interferem na vazão, que é convenientemente regulada em função da pressão existente no ponto. Hidromecânica A temporização do ciclo de funcionamento também resulta na redução do consumo de água. Este tempo não deve ser muito curto, para evitar que o usuário tenha que acioná‐lo várias vezes em uma única operação de lavagem, além de causar desconforto. Este sistema pode ser instalado em sanitários/vestiários de escolas, indústrias, shopping centers, edificações comerciais, escritórios, estádios de futebol e hospitais, entre outros. O comando e ciclo de funcionamento destes equipamentos se dá
pela ação de um sensor de presença. O sensor capta a presença Sensor das mãos do usuário, quando este as aproxima da torneira, liberando assim o fluxo de água. A alimentação elétrica do sistema pode‐se dar pelo uso de baterias alcalinas ou pela rede de distribuição elétrica do local (127/220V). A presença do sensor no corpo da torneira é uma solução adequada quanto à questão do vandalismo. Este sistema pode ser instalado em shopping centers, edificações comerciais, escritórios, hospitais e restaurantes entre outros. Possuem o mesmo princípio de funcionamento das torneiras eletrônicas convencionais (acima), porém, por ficarem embutidas Eletrônicas na parede, possuem grande resistência a vandalismo e podem ser embutidas (parede) utilizadas em lavatório tipo coletivo, tornando‐se o produto ideal para locais como estádios de futebol, escolas e centros cirúrgicos. Este sistema é caracterizado pela presença de um dispositivo de Funcionamento acionamento instalado no piso, de frente à torneira propriamente por válvula dita, e é adequado para ambientes onde não se deseja o contato de pé direto das mãos nos componentes da torneira, como em determinadas áreas de hospitais, cozinhas e laboratórios, devendo ser instalado apenas onde se espera que os usuários o usem de forma consciente e correta. Este sistema é caracterizado pela existência de um pedal em forma de alavanca. O pedal libera o fluxo de água até a torneira (bica). É geralmente utilizado quando as tubulações são aparentes. O corpo da válvula onde a alavanca é instalada pode ser fixado na parede ou no piso, de forma aparente. O fluxo de Funcionamento água ocorre durante o tempo em que é feito o acionamento da por pedal mesma, mas existem modelos no mercado que apresentam uma trava para evitar que o usuário permaneça acionando o sistema, no decorrer de uma atividade demorada. Este é um sistema é adequado para locais onde haja produção, como em indústrias ou cozinhas industriais, sendo de simples instalação e manutenção, não demandando obras civis. No entanto, para que seja corretamente utilizado, deve haver a capacitação e orientação contínua dos usuários. A vazão pode ser reduzida colocando‐se um restritor de vazão no sistema. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 70
AREJADORES Equipamento Tipo Arejadores Características Principais Dispositivo regulador e abrandador do fluxo de saída de água usualmente montado na extremidade de torneiras e bicas em geral, destinado a promover o direcionamento do fluxo de água, evitando dispersões laterais e amortecendo o impacto do jato de água contra as partes que estão sendo lavadas. É também um componente que propicia a redução de consumo de água sem comprometimento das operações de lavagem em geral, desde o uso doméstico até cozinhas industriais. Os arejadores funcionam pelo princípio de Venturi incorporando considerável quantidade de ar ao fluxo de água e reduzindo a vazão e o volume de água utilizado. Observação: Nas unidades residenciais, onde existem torneiras convencionais, sugere‐se a instalação de arejadores. O arejador de vazão constante, além das características de um arejador convencional, possui um dispositivo que limita a vazão de torneiras em 6 litros por minuto, reduzindo o consumo em aproximadamente 30% quando comparado com arejadores convencionais, além de aumentar o conforto do usuário. Equipamento Tipo MICTÓRIOS CONVENCIONAIS Coletivos Individual Características Principais Os mictórios coletivos são aqueles que atendem a mais de um usuário simultaneamente, e assim apresenta a conveniência, em relação ao mictório individual, de propiciar atendimento de mais usuários por metro linear de sanitário, podendo atender um número maior de usuários em curtos períodos de pico, como nos estádios de futebol. Em geral, os mictórios coletivos são instalados em locais públicos com incidência média/alta de vandalismo, como escolas e estádios. Contudo, as principais desvantagens dos mictórios coletivos, frente aos individuais, são a manutenção do aparelho, a pouca privacidade e a dificuldade de uso de um sistema de acionamento da descarga de água para a limpeza de forma eficiente e econômica. Seria necessário um sistema eletrônico para controlar o fluxo de pessoas e acionar seletivamente válvulas apropriadas. O que ocorre, contudo, é que esse tipo de instalação é muito onerosa. Hoje, o que se observa em locais onde existem mictórios coletivos são sistemas de água corrente ou pessoas que acionam periodicamente válvula ou registro para limpeza. Face às considerações acima, esse tipo de solução deve ser evitado nos moldes atuais. Deve‐se ressaltar que por ser um sistema adaptado, não se deve esquecer a introdução de um dispositivo na saída de esgoto que garanta o fecho hídrico do sistema, como um sifão copo ou uma caixa sifonada, garantindo o desempenho do sistema quanto à questão do odor do ambiente. Os mictórios individuais são aqueles utilizados por um único usuário por vez. Estes mictórios são, caracteristicamente, fabricados industrialmente em série, em geral em louça cerâmica. A maioria dos mictórios comercializados hoje no Brasil é deste tipo. Têm a vantagem de propiciar mais economia e higiene que o coletivo, pois o acionamento do aparelho é individual. Existem também mictórios individuais com entrada de água posterior eliminando a existência do flexível utilizado para alimentar os mictórios convencionais, o que elimina vandalismos (arrancar o flexível) e aumenta a facilidade de limpeza total da peça tornando‐se o produto ideal para locais como estádios de futebol, escolas, centros cirúrgicos, indústrias farmacêuticas, hospitais, etc. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 71
DISPOSITIVOS DE DESCARGA PARA MICTÓRIOS CONVENCIONAIS Equipamento Tipo Características Principais Esta válvula é caracterizada por um corpo metálico externo que controla e conduz a água até o mictório. Para o acionamento da descarga, o usuário deve pressionar o acionador da válvula liberando Válvula de o fluxo de água para a bacia do mictório. Após o acionamento pelo acionamento usuário, ocorre o fechamento temporizado pela ação hidromecânica da válvula. Este tipo de equipamento pode ser utilizado, entre outros, hidromecânico nas seguintes tipologias de edificações: indústrias, escolas, shopping centers, hospitais, clubes, escritórios, estádios, terminais de passageiros. Neste tipo de equipamento, quando o usuário se aproxima e se posiciona de frente ao mictório, o sensor que emite continuamente um sinal imperceptível ao usuário, infravermelho ou ultra‐som, detecta a sua presença. Em geral, na maioria dos equipamentos, o fluxo de água só é liberado após o afastamento do usuário, o que garante um menor consumo de Válvula de acionamento por água. O sensor, associado a um microprocessador, emite um sinal até uma válvula do tipo solenóide, de funcionamento elétrico, que libera sensor de o volume de água da descarga. Neste tipo de equipamento, o tempo presença médio de acionamento dos produtos encontrados no mercado encontra‐se em torno de 5 a 6 segundos. O sistema elétrico do equipamento pode ser alimentado por baterias alcalinas de 6 e 9 VDC, ou pelo próprio sistema predial elétrico de 127/220V. Essas características devem ser observadas quando da aquisição do equipamento e em face das condicionantes físicas do local a ser instalado. Uma das principais vantagens deste sistema frente aos demais é quanto à questão da higiene do usuário, uma vez que este não entra em contato direto com nenhum de seus componentes. Existem também válvulas eletrônicas que, por serem embutidas na parede, possuem grande resistência a vandalismo e permitem higienização completa do mictório por não necessitar do flexível para alimentá‐lo (mictório com entrada de água posterior), tornando‐se apropriado para locais como estádios de futebol, escolas, centros cirúrgicos, indústrias farmacêuticas, hospitais, etc. Este é um sistema em que os produtos são vendidos separadamente, sendo necessária a montagem dos componentes pelo instalador. A descarga deste tipo de equipamento pode ser obtida por um sistema de temporizador eletrônico, que pode ser facilmente encontrado no Válvula mercado e adaptado às instalações existentes. Neste temporizador pode ser feita a regulagem do intervalo entre descargas e do tempo Temporizada de duração da descarga. Ele envia um sinal a uma válvula solenóide elétrica que faz a liberação do fluxo de água conforme os parâmetros por ele definidos. Este sistema pode ser empregado em mictórios coletivos e em baterias de vários mictórios individuais. Tem a desvantagem de não diferenciar picos e vales de fluxo de usuários. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 72
CHUVEIROS E DUCHAS MICTÓRIOS SEM ÁGUA Equipamento Tipo Características Principais É um sistema que não utiliza água na operação. O mictório sem água é constituído dos seguintes componentes: bacia cerâmica, suporte do cartucho, cartucho, líquido selante, chave para troca do cartucho e protetor para a superfície do cartucho – opcional. O líquido selante é uma substância composta por mais de 90% de álcoois graxos e o restante de biocida e corantes. Sua cor predominante é o azul e apresenta densidade menor que a da água e da urina, permanecendo em suspensão nas mesmas. O líquido selante se localiza em suspensão na primeira câmara do cartucho. A urina entra pelos orifícios da parte superior do cartucho, Individual penetrando na primeira câmara através do líquido selante que está em suspensão e preenchendo toda a superfície superior do líquido desta câmara. Pelo sistema de vasos comunicantes, a urina é expelida pelo orifício de saída do cartucho, sendo coletada pelo copo do suporte e de lá para a rede de esgoto. A manutenção requerida pelo sistema é a substituição periódica do cartucho, que se trata de uma peça descartável. A durabilidade do cartucho está associada à obstrução de suas cavidades por material bioquímico que se acumula em seu interior e pelo carreamento do líquido selante. Há uma grande variedade de tipos e modelos de duchas no mercado, com as mais diversas vazões. Uma intervenção passível tanto em duchas de ambientes sanitários públicos como de residências é a introdução de um registro regulador de vazão, empregado para reduzir vazões excessivas e normalmente existentes em condições de alta pressão. Tais dispositivos Registro regulador podem ser aplicados em chuveiros e duchas e possibilitam a regulagem da vazão em níveis de conforto e economia conforme o tipo de chuveiro de vazão para empregado, a pressão existente no ponto e os hábitos dos usuários. chuveiros e duchas Outro procedimento também pode ser a instalação de um dispositivo restritor de vazão. Uma das vantagens do uso deste restritor é que a vazão permanece constante dentro de uma faixa de pressão, geralmente de 10 mca a 40 mca. Existem restritores com os mais diferentes valores de vazão, por exemplo, para 6, 8, 10, 12 e 14 litros/minuto. Ressalta‐se que são recomendados para valores de pressão hidráulica superiores a 10 mca. As desvantagens dos restritores de vazão são: a impossibilidade de regulagem da vazão quando há diferencial de pressão entre água quente e fria, para evitar “queimadas” e também o fato que tais restritores entopem com certa facilidade, ocasionando o problema acima apontado ou a necessidade periódica de desmontagem para limpeza. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 73
BACIAS SANITÁRIAS CHUVEIROS E DUCHAS Equipamento Tipo Características Principais Outra forma para redução do consumo de água nos chuveiros é a instalação de válvulas de fechamento automático para chuveiros, que funciona nos mesmos moldes, por exemplo, das torneiras hidromecânicas, Válvula de porém com ciclo de funcionamento em torno de 35 segundos. Contudo o fechamento automático para aparelho mais encontrado nas instalações hidráulicas é o registro de chuveiros e duchas pressão. A desvantagem do registro de pressão é que o mesmo pode ser mal fechado, ou permanecer aberto desnecessariamente, resultando em consumo excessivo. A instalação dessas válvulas de fechamento automático para chuveiro, juntamente com os registros reguladores de vazão para chuveiro, propiciam os melhores resultados em nível de redução do consumo de água. Nesse sentido, é muito importante lembrar que os chuveiros são responsáveis em média por 41% do volume de água em apartamentos, 78% do consumo de água em apartamento tipo flat e também por consumos elevados em vestiários de uso coletivo em geral. As bacias sanitárias para instalação com válvulas que hoje são encontradas Com válvulas de descarga de ciclo no mercado caracterizam‐se por necessitar de apenas 6 litros para propiciar a limpeza completa. seletivo Com caixa acoplada Apresentam funcionamento com 6 litros. Estas bacias apresentam funcionamento sifônico ou de arraste. DISPOSITIVOS PARA ACIONAMENTO DE DESCARGA PARA BACIAS SANITÁRIAS Equipamento Tipo Válvula de descarga de ciclo seletivo Válvula de descarga de ciclo fixo Válvula de descarga de duplo acionamento Válvulas de descarga por sensor Mecanismo para válvula de descarga com duplo acionamento Características Principais A válvula de descarga de ciclo de funcionamento seletivo, mais comumente empregada em instalações sanitárias, caracteriza‐se por propiciar ao usuário a possibilidade de descargas de 2 a 7 litros conforme o material existente na bacia sanitária. No caso de material líquido ou pequenos dejetos, que são 90% do uso em uma residência, o volume de água necessário para limpeza da bacia situa‐se entre 3 e 4 litros, o que pode representar considerável economia com relação a sistemas com volume de descarga fixo. Para maior eficiência e maiores resultados em nível de redução do consumo de água, essas válvulas possuem um registro integrado que, convenientemente regulado, propicia a vazão ideal para o sifonamento da bacia, ou seja, a vazão que permitirá o completo sifonamento da bacia com o maior volume de água. O acionamento se dá por um dispositivo, presente no corpo da válvula, em forma de alavanca. O usuário aciona esta alavanca, resultando na descarga. Por mais que o usuário permaneça acionando a alavanca, somente o volume previamente regulado para a descarga será liberado. Para a liberação de novo volume de água, a alavanca deverá ser acionada novamente. Existem dispositivos conhecidos como “duo‐flush”, que possibilitam dois tipos de acionamento da válvula de descarga. Esta contém dois botões: um deles, quando acionado, resulta em uma descarga completa para o arraste de efluente com sólidos. O acionamento do outro botão resulta em uma meia descarga, geralmente de 3 litros, para limpeza apenas de efluente líquido na bacia sanitária. Outro tipo de válvula é com acionamento por sensor de presença. A alimentação elétrica deste sistema pode ser feita com o uso de baterias alcalinas ou por rede elétrica, 127/220V. O usuário deve permanecer por um período de tempo mínimo no raio de alcance do sensor, normalmente 5 segundos, para que o sistema se arme e após a sua saída do alcance é efetuada a descarga pela válvula solenóide. O volume por descarga pode ser regulado para 6 litros de água. Existem dispositivos conhecidos como “duo‐fl ush”, que possibilitam dois tipos de acionamento da descarga de água. O dispositivo de descarga, geralmente incorporado na caixa acoplada, contém dois botões: um deles, quando acionado, resulta em uma descarga completa para o arraste de efluente com sólidos. O acionamento do outro botão resulta em uma meia descarga, geralmente de 3 litros, para limpeza apenas de efluente líquido na bacia sanitária. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 74
REDUTORES DE VAZÃO Equipamento Tipo Registro regulador de vazão para lavatórios Características Principais Além dos registros reguladores de vazão para chuveiros, conforme descrito acima, estão também disponíveis no mercado os registros reguladores de vazão para lavatórios, que podem ser aplicados tanto para torneiras como para misturadores. Esses registros possibilitam reduções muito significativas quando regulados adequadamente e instalados com as torneiras de fechamento automático de funcionamento hidromecânico. REDUTORES DE PRESSÃO Caso uma determinada área da edificação apresente uma pressão elevada, pode ser mais conveniente a instalação de uma válvula redutora de pressão na tubulação de entrada de água da área. Estes dispositivos mantêm a vazão constante em uma faixa de pressão, em geral de 100 a 400 kPa (10 a 40 mca). Fonte: Conservação e Reuso da Água em Edificações. ANA – Agência Nacional de Água. São Paulo, junho/2005. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 75
6.4
Tratamento das Águas de Drenagem por Wetlands 6.4.1 Objetivos da medida e aplicabilidade à Fase Zero A precipitação incidindo sobre as áreas impermeabilizadas promove a limpeza destas superfícies, fazendo com que a água, denominada aqui de água de drenagem, contenha uma série de contaminantes que degradam a sua qualidade. O sistema viário é aquele que contém o maior grau de contaminantes, sendo eles os hidrocarbonetos, aldeídos, resíduos da borracha e lonas de freios, além de resíduos sólidos em geral. Outras áreas, como calçadas, já apresentam uma qualidade da água superior e aquelas provenientes da cobertura das edificações são ainda melhores. Tanto é que estas últimas, com tratamento simplificado, permitem sua utilização no abastecimento de água das edificações para uso não potável e, por isso, serão utilizadas no SAPIENS PARQUE já na Fase Zero. Seguindo uma tendência mundial mas ainda incipiente no país, as águas de drenagem, antes de chegarem aos cursos d’água, passarão primeiramente por regiões de banhados que, quando para tratamento das águas de drenagem, estamos denominando de WETLANDS (stormwater wetlands). De maneira geral wetlands são ambientes de banhados onde inúmeros processos interagem, recebendo, doando e reciclando nutrientes e matéria orgânica. O sistema constitui‐se basicamente de um filtro vegetal horizontal onde as águas de drenagem são permeadas pelo seu interior e a vegetação e substrato, através de uma grande atividade biológica, realizam a remoção destes poluentes. Esta microdepuração se integra perfeitamente às características do terreno do SAPIENS PARQUE, não implicando em custos de energia, uma vez que as águas circulam por gravidade, utilizando‐se das próprias feições do relevo. Diversas funções são agregadas ao sistema, dentre as quais:  Retenção: pelo controle do volume escoado pode‐se reduzir a velocidade de escoamento, favorecer a infiltração e ainda reduzir os potenciais picos de cheias para pequenos eventos de chuva;  Sedimentação e Filtração: pela redução da velocidade de escoamento é favorecida a sedimentação de sólidos carreados, além da vegetação realizar o processo de filtração dos sólidos suspensos presentes nestas águas de drenagem;  Conversão do Nitrogênio: o nitrogênio orgânico presente no escoamento superficial é convertido em N2 através do ciclo do nitrogênio presente no sistema;  Armazenamento de Fósforo: o fósforo é inserido no sistema e pode ser removido pelo ciclo vegetativo ou pelo armazenamento na camada superficial do solo; e  Outras: capacidade de retenção de metais pesados e compostos orgânicos através das interações biogeoquímicas existentes nas diferentes fases do tratamento. A experiência internacional é bastante avançada, mas cita‐se aqui apenas dois casos. O primeiro mostra as taxas de eficiência de remoção de poluentes das águas de drenagem para 20 sistemas (Wetlands) nos Estados Unidos. O segundo é parte integrante do Manual de Gerenciamento de Águas de Drenagem Urbana do Estado da Geórgia nos Estados Unidos (Georgia Stormwater Management Manual) que estabelece critérios de construção destes sistemas e especifica as eficiências de tratamento para mais de 35 cidades norte‐americanas. Este manual foi desenvolvido pelo Center Watershed Protection ‐ Atlanta Regional Commission ‐ em parceria com a EPA (USEPA) e Federal Water Pollution Control. Na Tabela 6.4‐I é apresentada a taxa de remoção dos poluentes em wetlands. Na Figura 6.4‐I são apresentados exemplos de aplicação de sistemas de tratamento de águas de drenagem por wetlands, tanto para águas pluviais de estacionamento como para pistas automotivas. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 76
Sistema de depuração com zonas úmidas (wetlands) para águas Sistema de depuração com zonas úmidas pluviais de vias automotivas construído junto ao pólo de (wetlands) para águas pluviais de desenvolvimento científico de Oregon‐USA estacionamento – Oregon Museum Science Industry, Oregon‐USA (vista longitudinal) Sistema de tratamento de águas pluviais de vias automotivas com filtro vegetal horizontal associado a pântano de decantação e filtro de macrófitas (wetlands). Bamberg – Alemanha Figura 6.4‐I: Tratamento de águas de drenagem de autopistas e estacionamentos por wetlands Em relação à Fase Zero toda a drenagem do sistema viário será canalizada para um único wetland construído. Já as águas das áreas impermeabilizadas das edificações seguirão primeiramente para os reservatórios individuais de infiltração e a seguir para o wetland construído. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 77
6.4.2 Localização da ação Na Figura 6.4‐II é apresentada a localização do wetland construído. Figura 6.4‐II: Localização do sistema de tratamento de água de drenagem por wetland 6.4.3 Dimensionamento/Quantitativo da ação Foi estabelecido um local de tratamento de água de drenagem que atenderá o sistema viário e as áreas impermeabilizadas das edificações (sistema wetland). 
Área somente de wetland ......................................................... 301 m² 
Área do reservatório de infiltração do sistema wetland ........... 57 m² 
Área total ................................................................................... 358 m² 6.4.4 Metodologia e procedimentos Foram utilizados os critérios do Manual de Gerenciamento de Águas de Drenagem Urbana do Estado da Geórgia nos Estados Unidos (Georgia Stormwater Management Manual) que estabelece uma série de procedimentos e metodologias para a definição de sistemas de tratamento de águas de drenagem através de wetland e outros mecanismos. Segundo o manual as áreas impermeabilizadas geram escoamentos que podem ser reservados, infiltrados, tratados e laminados quando em condições de inundação através de sistemas do tipo wetlands. Neste contexto, concebeu‐se que, para o tratamento das águas de drenagem da Fase Zero do SAPIENS PARQUE, seriam utilizadas as seguintes formas: 
Sistema Viário: através de wetland construído associado próximo à rodovia de acesso, tendo como destino final o canal Paralelo Norte. 
Edificações: captações através dos reservatórios de infiltração, com os volumes excedentes encaminhados à drenagem do sistema viário, e a partir daí para o wetland construído. O Wetland foi dimensionado para tratar as águas de chuvas originadas pelo Sistema Viário, Unidades da Fase Zero e algumas unidades de Fases Futuras. A área do Sistema Viário contribui com uma vazão de PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 78
águas de chuvas de 195 l/s para um período de 10 anos, conforme o Projeto Executivo da Iguatemi (setembro/2008). Em relação às Unidades Privativas, foi considerada uma vazão adicional de 108 l/s, resultando numa vazão de 249 l/s (Tabela 6.4‐I). Mas em se tratando de uma prática ainda bastante incipiente no Brasil, decidimos pelo dimensionamento da unidade com uma “folga” da ordem de 34%, sendo possível tratar uma vazão de até 333 l/s. Nas Figuras 6.4‐III e 6.4‐IV são apresentados os detalhes em planta e vista lateral/corte do tipo de sistema utilizado para o tratamento das águas de drenagem nesta Fase Zero. Entre as plantas normalmente utilizadas nas zonas altas do wetland destacam‐se a taboa (Thypha spp), o junco brasileiro (Zilaniopsis bonariensis), o papirus (Cyperus papirus) e a Fragmites australis (exótica), que são utilizadas convencionalmente em diversos sistemas de tratamento. Entretanto, como temos no terreno do SAPIENS PARQUE algumas espécies nativas como a tiririca (Cladium mariscus) e o junco (Juncus densiflorus), deverá ser avaliada a eficiência de utilização das mesmas. 6.4.5 Resultados esperados Tendo em vista a grande aplicabilidade destas metodologias em outras realidades e especificidades, espera‐se uma redução de poluentes no mínimo igual à verificada na experiência internacional, conforme apresentado na Tabela 6.4‐II. Tabela 6.4‐II: Eficiência de remoção de poluentes por wetlands construídos para tratamento de águas de drenagem Eficiência de Remoção
Parâmetro Georgia Stormwater Management (Sidek, 2001 e Schueler, 1992) Manual (2001) SST 75%
80% Pt 45%
40% Nt 25%
30% COT 15%
‐ Pb 75%
‐ Zn 50%
‐ Metais Pesados ‐
50% Coliformes Fecais ‐
70% 6.4.6 Forma de medição dos resultados A execução será acompanhada por meio de relatórios de supervisão ambiental. Será realizado o monitoramento mensal de parâmetros físico‐químicos, bacteriológicos e biológicos junto ao wetland construído. 6.4.7 Indicadores 



Físicos‐Químicos: pH, Temperatura, SST, Pt, Nt, Coliformes Fecais, OD (com frequência mensal); Bacteriológicos e metais pesados (frequência trimestral); Biológicos: Avaliação de organismos biológicos através de análise qualitativa e quantitativa de Fitoplâncton, Zooplâncto e Macroinvertebrados Bentônicos (semestral) ; e Análises e avaliação do estado (fitossanitário e biomassa) nas espécies de plantas nos wetlands (semestral). PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 79
Tabela 6.4‐I: Valores adotados para o dimensionamento do wetland construído N°
Unidade
Descrição do Uso Projetado
Area de Uso Exclusivo
(AUP) (m2)
Vazão adicional
Telhados (l/s)
Vazão adicional
Sistema (l/s) - 40%
Qadicional
73
Edifício de Escritório com Laboratórios e Universidades
7.053,56
56,79
34,07
93
Edifício Comercial e Empresarial - escritórios para
empresas setor tecnologia
2.052,75
16,53
9,92
94
Edifício Comercial e Empresarial - escritórios para
empresas setor tecnologia
2.153,13
17,33
10,40
11.259,44
90,64
54
Valores Totais
Vazão p/ tratamento (l/s):
Indices adotados:
td=60 min
c=0,43
i=67,4mm
h reserv. Infiltração=0,85m
Sistema Viário: 195l/s p/ 10 anos (Iguatemi).
3
249
Volume Mínimo do Wetland (m ):
206
Volume Mínimo do reservatório de Infiltração (m3)
35
2
Área Mínima do reservatório de Infiltração (m )
40
Área Mínima do Wetland (m2):
242
6.4.8 Bibliografia Schueler, 1992. Design of Stormwater Wetland Systems: Guidelines for Creating Diverse and Effective Stormwater Wetlands in the Mid‐Atlantic Region. Metropolitan Washington Council of Governments. Washington, DC. L.M. Sidek, N.A. Zakaria, A.Ab. Ghani, I.Abustan, R.Abdullah e F.ªH. Ashaari (2001). Contructed Wetlands for Water Quality Improvements Under Tropical Climate. Asia‐Pacific Workshop On Ecohydrology Indonesia. 20‐22 March 2001. Georgia Stormwater Management Manual, 2001 ‐ Stormwater Wetlands ‐ Structural Stormwater Controls Overview ‐ General Application Structural Stormwater Controls, Technical Handbook – Volume 2 – Center Watershed Protection – Atlanta Regional Commission – Auguste 2001. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 80
h=0,85 m
Figura 6.4‐III: Sistema de tratamento de águas de drenagem por wetlands (planta)
PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 81
Figura 6.4‐IV: Seção transversal do sistema de tratamento de águas de drenagem por wetlands
PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 82
6.5
Adoção de Estratégias de Eficiência Energética com Adoção de Sistema de Pontuação de Sustentabilidade 6.5.1 Objetivos da medida e aplicabilidade à Fase Zero Tendo em vista o interesse em enquadrar‐se no conceito de construções sustentáveis, fazendo uso de certificações ‐ ainda não definidas – como LEED (EUA), ACM (França) e Minergie (Suíça), a questão da eficiência energética demandará uma atenção toda especial. Algumas destas certificações dão um enorme peso para essa questão. Trata‐se de uma medida que objetiva não só reduzir a pressão do empreendimento sob a demanda de energia elétrica da região, mas também criar uma referência para que as práticas ali adotadas sejam incorporadas em outros locais. Pretende‐se atingir o objetivo dessa medida através da utilização de sistemas de iluminação e ar condicionado energeticamente eficientes, do aproveitamento da iluminação natural, da adoção de componentes construtivos (paredes, coberturas e janelas) que sejam adequados ao clima de Florianópolis e do uso de proteções solares externas que impeçam a incidência de radiação solar direta sobre as janelas, mas não a entrada da luz natural nem da ventilação. Também será incentivado o uso de energias renováveis com a implantação de sistemas de geração de energia através da utilização de painéis fotovoltaicos e também de aquecedores solares de água. Essa medida será aplicada em todas as edificações previstas na Fase Zero. Quanto à questão da certificação não se tem ainda nessa fase a definicão de qual delas será aplicada. Entretanto, o projeto aqruitetônico levou em consideração rigorosas normas européias de demanda energética, tanto interna como pública, tais como EC 598‐1, CE 89/336/CEE, CE 72/73/CEE e EN‐60598‐1, buscando uma maior eficiência energética. 6.5.2 Localização da ação Essa medida se aplica a todas edificações da Fase Zero. 6.5.3 Dimensionamento/Quantitativo da ação Para o atendimento dos objetivos da medida serão utilizados dois níveis de abordagem: uma eficiência estratégica mínima e uma máxima. a) Eficiência energética mínima Visa reduzir o consumo de energia das edificações do SAPIENS PARQUE através da implantação de sistemas de iluminação e de ar condicionado energeticamente eficientes. Devem ser elaborados projetos criteriosos que permitam a adoção de equipamentos modernos e energeticamente eficientes, além de sistemas de controle. Através de simulações computacionais, Ghisi & Lamberts (1998) verificaram, para um edifício a ser construído em Salvador‐BA, que se poderia obter uma redução de 40% no consumo de energia ao se utilizar um sistema de iluminação eficiente, com níveis de iluminação adequados às atividades a serem ali realizadas, e um sistema de ar condicionado também eficiente, garantindo um baixo consumo e condições adequadas para o conforto térmico dos usuários. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 83
b) Eficiência energética máxima Estratégias de eficiência energética máxima visam não apenas reduzir o consumo de energia das edificações do SAPIENS PARQUE a um nível mínimo, mas também torná‐las modelo de eficiência energética, de conservação de recursos naturais e de utilização de energia solar. Neste caso, além dos sistemas de iluminação e de ar condicionado energeticamente eficientes, deveria se avaliar também: 
A possibilidade de aproveitamento da iluminação natural e sua integração com o sistema de iluminação artificial. Essa estratégia permitiria a redução da demanda de energia para o sistema de iluminação artificial, reduzindo também a carga térmica inserida nos ambientes e a demanda de energia para o sistema de ar condicionado; 
A utilização de isolamento térmico na cobertura das edificações e de componentes construtivos adequados ao clima, o que auxiliaria na redução da carga térmica inserida nas edificações, garantindo melhores níveis de conforto térmico e menor consumo de energia com ar condicionado; 
A utilização de paredes adequadas ao clima de Florianópolis, o que também auxiliaria na redução da carga térmica e do consumo de energia com ar condicionado; 
A área ideal de janela para que haja um balanço entre a iluminação natural e a carga térmica. Essa estratégia permitiria a redução do consumo de energia com iluminação artificial e com ar condicionado; 
A possibilidade de utilização de proteções solares externas que impeçam a incidência de radiação solar direta sobre as janelas, mas que não obstruam a entrada da luz natural nem da ventilação; 
O uso correto de cores externas para garantir uma menor absorção da radiação solar e diminuir a demanda de energia para condicionamento de ar; 
A forma e a orientação das edificações, o que permitiria um melhor aproveitamento da luz natural e da ventilação natural e um melhor controle da incidência da radiação solar, garantindo menor consumo de energia com ar condicionado e iluminação artificial; 
A viabilidade de implantação de sistemas de geração de energia através da utilização de painéis fotovoltaicos; e 
A viabilidade de utilização de aquecedores solares de água. Nos locais onde água quente se fizer necessária, pode‐se utilizar aquecedores solares e reduzir o consumo de energia utilizada em chuveiros elétricos. 6.5.4 Metodologia e procedimentos A estimativa anual de energia foi realizada com base na utilização da equação desenvolvida por Signor (1999) para Florianópolis. Em seu estudo o autor elaborou uma análise de regressão do consumo de energia em edificações comerciais em função de variáveis arquitetônicas para 14 cidades brasileiras, tornando possível estimar o consumo de energia quando conhecidas as principais informações a respeito das características da edificação e da cidade de implantação. Mesmo que não esteja definido para a Fase Zero o modelo de certificação sustentável para as edificações, ao longo do desenvolvimento dos projetos seus conteúdos serão exercitadas com o objetivo de uma definição para a Fase 1. Dessa forma, a questão da eficiência energética estará sempre no centro das discussões e com certeza resultará tanto na incorporacão de tecnologias economizadoras, mas, o mais importante, no desenvolvimento de uma arquitetura sustentável que, por si só, racionaliza o consumo de energia. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 84
6.5.5 Resultados esperados Espera‐se atingir uma redução mínima de 30% apenas com as medidas referentes à iluminação e condicionamento de ar, passando de uma média de consumo de 150 kWh/m²/ano para algo em torno de 105 kWh/m²/ano. Quanto à energia alternativa a meta seria de pelo menos 1% ser proveniente de fontes como a solar ou a eólica. Quanto à energia solar seriam utilizados painéis fotovoltaicos ou aquecedores de água para banhos, pois, ao incentivar o transporte alternativo através de bicicletas, o empreendimento contará com vestiários que possibilitem banho para os ciclistas. 6.5.6 Forma de medição dos resultados Um índice muito utilizado em consumo de energia em edificações é o consumo anual por unidade de área construída (kWh/m²/ano), o qual, quando representativo de uma determinada edificação ou de edificações em uma determinada região, pode ser utilizado para estimar o consumo de energia elétrica. A execução será acompanhada por meio de relatórios de supervisão ambiental. 6.5.7 Indicadores Através de simulações computacionais, Signor (1999) elaborou uma análise de regressão do consumo de energia em edificações comerciais em função de variáveis arquitetônicas para 14 cidades brasileiras. O autor elaborou equações matemáticas através das quais pode‐se estimar o consumo de energia quando conhecidas as principais informações a respeito das características da edificação e da cidade de implantação. Utilizando‐se a equação desenvolvida para a cidade de Florianópolis e fazendo‐se uma análise para as edificações do complexo SAPIENS PARQUE, obteve‐se também um consumo muito próximo de 150 kWh/m²/ano. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 85
7. Cronograma Item
Serviços
MESES
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Mês 5
Mês 6
Mês 7
Mês 8
Mês 9
Mês 10
Mês 11
Mês 12
Mês 13
Mês 14
Mês 15
Mês 16
Mês 17
Mês 18
Mês 19
Mês 20
IMPLANTAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DA FASE ZERO
1 Mobilização e Instalação de Canteiro de Obras
2 Limpeza do Terreno e Remoção de Camada Vegetal
3 Escavação dos Lagos e Aterros
4 Drenagem e Obras de Arte Correntes
5 Eletrodutos e Fiação
6 Meio-Fio, Calçadas e Ciclovias
7 Pavimentação
8 Sinalização, Obras Complementares e Iluminação Pública
9 Demobilização
10 Construção das Edificações(*)
PBA - PLANO BÁSICO AMBIENTAL
4.1 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DOS SOLOS
4.1.1 Realização de aterros de forma seletiva
4.1.2 Reservação do Horizonte A
4.1.3
Utilização de barreiras de contenção de finos (geotêxteis) nos
taludes dos aterros
4.1.4 Jazidas complementares licenciadas
4.1.5 Cortina de Vegetação Temporária e Umidecimento de Aterros
4.3 PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE DA DRENAGEM
4.3.1 Canais perimetrais (**)
4.3.2 Revitalização de canais internos (**)
4.3.3 Manter Livre Passagem de Cursos de Água
Aplicação de boas práticas construtivas nas obras de drenagem,
acompanhadas por monitoramento
Condução de águas de chuva excedentes para reservatórios de
4.3.5
infiltração
4.3.4
4.3.6 Diques de Proteção dos Lagos
4.3.7 Utilização de pavimentos permeáveis
4.4 PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE DE ÁGUAS E ENERGIA
4.4.1 Captação e utilização de água da chuva
4.4.2 Sistema de tratamento de esgoto próprio do empreendimento, com
tecnologia de reuso
4.4.3 Equipamentos economizadores de água
4.4.5 Tratamento das águas de drenagem por wetlands
4.4.7
Adoção de estratégias de eficiência energética com adoção de
sistema de pontuação de sustentabilidade
(*) A etapa de construção não está prevista nas atividades (obras) do licenciamento da Fase Zero do empreendimento.
(**) Depende da contratação dos estudos complementares de macro-drenagem, conforme citado no capítulo 5.1.1
PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 86

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