Melhores Práticas em Metrologia

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Melhores Práticas em Metrologia
Sindipeças e Abipeças
Melhores Práticas em Metrologia
14.12. 2015 1a.Edição
Subgrupo de Metrologia
Melhores Práticas em Metrologia
Sumário
Apresentação ..................................................................................................................... 4
Definições ........................................................................................................................... 5
Metrologia ..................................................................................................................................................... 5
Medição ........................................................................................................................................................ 5
Mensurando .................................................................................................................................................. 5
Método de medição ...................................................................................................................................... 5
Procedimento de medição ............................................................................................................................ 6
Incerteza de medição .................................................................................................................................... 6
Sistemas de Unidades – SI ................................................................................................ 6
Grandezas e unidades .................................................................................................................................. 6
Dimensão das grandezas ............................................................................................................................. 6
Grandezas de base e dimensões utilizadas no SI. ....................................................................................... 7
Normas ................................................................................................................................ 7
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 .................................................................................................................. 7
ABNT NBR ISO 9001:2015 ........................................................................................................................... 7
ABNT NBR ISO 10012:2004 ......................................................................................................................... 8
ABNT ISO/TS 16949:2010 ............................................................................................................................ 8
Calibração de equipamentos ............................................................................................ 8
Intervalo de calibração .................................................................................................................................. 8
Intervalo de calibração inicial ........................................................................................................................ 9
Ajuste do intervalo com base na última calibração ....................................................................................... 9
Ajuste do intervalo com base nas três últimas calibrações: ......................................................................... 9
Ajuste do intervalo com base nas três últimas calibrações - Ponderado .................................................... 10
Ajuste do intervalo pelo método de Schumacher: ...................................................................................... 11
Análise e Interpretação do Certificado de Calibração .................................................. 13
Confiabilidade Metrológica ............................................................................................. 16
Comprovação metrológica .......................................................................................................................... 16
Intervalo de comprovação ........................................................................................................................... 17
Fornecedores de serviços de calibração .................................................................................................... 18
Análise de conformidade ............................................................................................................................ 18
Transporte e armazenamento ..................................................................................................................... 18
Processo de medição ................................................................................................................................. 19
Incerteza de medição .................................................................................................................................. 19
Rastreabilidade ........................................................................................................................................... 20
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Estatística aplicada na Metrologia ................................................................................. 20
Variações do Processo de Medição ........................................................................................................... 21
Desvios na localização ............................................................................................................................... 22
Desvios na largura ou Dispersão ................................................................................................................ 23
Ensaios de proficiências ................................................................................................. 25
Especificação de Instrumentos ...................................................................................... 27
Sistema de Medição ................................................................................................................................... 27
Erro de Medição .......................................................................................................................................... 28
Requisitos de um sistema de medição ....................................................................................................... 29
Diretrizes para análise do sistema de medição .......................................................................................... 30
Acreditação de Laboratórios (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005) ...... Error! Bookmark not
defined.
Documentos da Cgcre aplicáveis ............................................................................................................... 32
Atividades de Ensaios de Proficiência ........................................................................................................ 33
Etapas do Fluxo Operacional ...................................................................................................................... 34
Metrologia e Sustentabilidade ........................................................................................ 36
Segurança e Meio Ambiente ...................................................................................................................... 36
Outras Fontes – Links ..................................................................................................... 38
Documentos – Conteúdos .............................................................................................. 41
Equipe ............................................................................................................................... 42
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Apresentação
Objetivo
O objetivo deste documento é auxiliar as empresas associadas na aplicação das melhores práticas em metrologia.
Possui única e exclusiva finalidade informativa e orientava, não constituindo recomendação por
parte do Sindipeças/Abipeças, nem substituindo eventual consulta técnica a entidades e profissionais especializados na matéria.
Da mesma forma, o presente guia não almeja tratar de forma exaustiva as regras e procedimentos
estabelecidos pelos diversos órgãos públicos e privados que tratam do tema de Metrologia.
Conceitos
A metrologia, definida como a “ciência da medição e suas aplicações”, tem como foco principal
prover confiabilidade, credibilidade, universalidade e qualidade às medidas. Como as medições
estão presentes, direta ou indiretamente, em praticamente todos os processos de tomada de decisão, a abrangência da metrologia é imensa, envolvendo a indústria, o comércio, a saúde, a segurança, a defesa e o meio ambiente, para citar apenas algumas áreas.
Estima-se que de 4 a 6% do PIB nacional dos países industrializados sejam dedicados aos processos de medição (National and International Needs in Metrology (BIPM), junho de 1998). (Diretrizes Estratégicas para a Metrologia Brasileira 2013-2017, pg. 10).
A empresa precisa ter capacidade de organização, planejamento e de formulação de estratégias
objetivas com foco na concepção e gestão de todos os recursos envolvidos nas atividades de metrologia.
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Definições
Metrologia
É a ciência da medição e suas aplicações.
“Engloba todos os aspectos teóricos e práticos da medição, qualquer que seja a incerteza
de medição e o campo de aplicação.”
Medição
Processo de obtenção experimental de um ou mais valores que podem ser, razoavelmente, atribuídos a uma grandeza.
Notas
“A medição não se aplica a propriedades qualitativas.
A medição implica na comparação de grandezas ou a contagem de entidades.
A medição pressupõe uma descrição da grandeza que seja compatível com o uso pretendido de um resultado de medição, segundo um procedimento de medição e com um sistema de medição calibrado que opera de acordo com o procedimento de medição especificado, incluindo as condições de medição.”
Mensurando
“É a grandeza que se pretende medir.
A especificação de um mensurando requer o conhecimento da natureza da
grandeza e a descrição do estado do fenômeno, do corpo ou da substância da qual a
grandeza é uma propriedade, incluindo qualquer constituinte relevante e as entidades químicas
envolvidas.
Método de medição
Descrição genérica de uma organização lógica de operações utilizadas na realização de uma medição.
Os métodos de medição podem ser qualificados de vários modos, como:
Medição por substituição.
Medição diferencial.
Medição “de zero”.
Medição direta.
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Medição indireta.
Procedimento de medição
Descrição detalhada de uma medição de acordo com um ou mais princípios de medição e com
um dado método de medição, baseada num modelo de medição e incluindo todo cálculo destinado à obtenção de um resultado de medição.
NOTA - Um procedimento de medição é geralmente documentado em detalhes suficientes para
permitir que um operador realize uma medição.
Incerteza de medição Parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores atribuídos a um mensurando,
com base nas informações utilizadas.
Nota
Demais terminologia consultar o VIM 2012.
Sistemas de Unidades – SI
Grandezas e unidades
O valor de uma grandeza é geralmente expresso sob a forma do produto de um número por uma
unidade. A unidade é apenas um exemplo específico da grandeza em questão, usada como referência. O número é a razão entre o valor da grandeza considerada e a unidade. Para uma grandeza específica, podemos utilizar inúmeras unidades diferentes.
Dimensão das grandezas
Por convenção as grandezas físicas são organizadas segundo um sistema de dimensões. Cada
uma das sete grandezas de base do SI é considerada como tendo sua própria dimensão, que é
simbolicamente representada por uma única letra maiúscula em tipo romano sem serifa.
Os símbolos utilizados para as grandezas de base e os símbolos utilizados para indicar sua dimensão são dados a seguir:
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Grandezas de base e dimensões utilizadas no SI.
Todas as outras grandezas são grandezas derivadas, que podem ser expressas em função das
grandezas de base por meio de equações da física. As dimensões das grandezas derivadas são
escritas sob a forma de produtos de potências das dimensões das grandezas de base por meio de
equações que relacionam as grandezas derivadas as grandezas de base. (S.I – Inmetro 2012.
Pg14)
Normas
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 - Versão corrigida 2: 2006
Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração.
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1582
Esta norma especifica os requisitos gerais para a competência em realizar ensaios e/ou calibrações, incluindo amostragem. Ela cobre ensaios e calibrações realizados utilizando métodos normalizados, métodos não normalizados e métodos desenvolvidos pelo laboratório.
ABNT NBR ISO 9001:2015
Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345041
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ABNT NBR ISO 10012:2004
Sistemas de gestão de medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de
medição.
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1154
Esta Norma especifica requisitos genéricos e fornece orientação para a gestão de processos de
medição e comprovação metrológica de equipamento de medição usado para dar suporte e demonstrar conformidade com requisitos metrológicos. Ela especifica requisitos de gestão da qualidade de um sistema de gestão de medição que pode ser usado por uma organização que executa
medições como parte de um sistema de gestão global, e para assegurar que os requisitos metrológicos são atendidos.
ABNT ISO/TS 16949:2010
Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos particulares para aplicação da ABNT NBR ISO
9001:2008 para organizações de produção automotiva e peças de reposição pertinentes.
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=86006
Esta Especificação Técnica, em conjunto com a ABNT NBR ISO 9001:2008, define os requisitos
do sistema de gestão da qualidade para projeto e desenvolvimento, produção e, quando pertinente, instalação e serviço relacionados aos produtos automotivos.
Calibração de equipamentos
Intervalo de calibração
Os métodos usados para a determinação ou mudança dos intervalos de calibração devem ser
descritos em procedimentos documentados. Esses intervalos devem ser analisados criticamente e
ajustados quando necessários, para assegurar a continua conformidade com os requisitos metrológicos especificados.
Esta análise deve levar em conta:
O histórico das últimas calibrações.
Tendência de deriva.
Uso excessivo.
Severidade de uso.
Riscos ao processo.
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Características do instrumento.
Verificação intermediária.
Intervalo de calibração inicial - (equipamento novo ou novo laboratório)
Como não conhecemos o comportamento de um equipamento recém adquirido ou criação de um
novo laboratório, devemos levar em consideração os seguintes itens antes de determinar sua frequência inicial:
Recomendações do fabricante do equipamento.
Recomendação de especialistas.
Incertezas e erros requeridos.
Influências do ambiente.
Frequência de uso.
Severidade de uso.
Riscos ao processo.
Avaliação de Custo e Benefício da calibração.
Outros específicos da própria organização ou normas específicas.
Ajuste do intervalo com base na última calibração
O intervalo aumenta ou diminui em função do resultado da última calibração.
Na última calibração (atual)
Os resultados atenderam ao critério de aceitação: Aumenta o intervalo em 10%
Os resultados não atenderam ao critério de aceitação: Reduzir o intervalo em 45%
Ajuste do intervalo com base nas três últimas calibrações:
Neste caso a redução, aumento ou manutenção do intervalo é baseado nas três últimas
calibrações, de forma atributiva, ou seja, atendia ou não atendia ao critério de aceitação:
Intervalo
Atual
Último
continuar
Dentro
Novo
Dentro
Fora
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Anterior
Novo
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Dentro
Fora
Dentro
Dentro
Dentro
Fora
Dentro
Fora
Fora
Fora
Novo
Fora
Dentro
Novo
Fora
Dentro
Dentro
Dentro
Dentro
Novo
Dentro
Dentro
Dentro
Reduzir
Fora
Dentro
Fora
Redução Drástica
Fora
Fora
Novo
Fora
Fora
Dentro
Fora
Fora
Fora
Intervalo
(dias)
Aumentar
Para (dias)
Reduzir para
(dias)
Redução
Drástica (dias)
35
70
35
35
70
105
35
35
105
140
70
70
140
210
105
70
175
245
140
105
210
315
175
105
245
350
210
140
280
420
245
140
315
420
280
175
350
525
315
175
Aumentar
Ajuste do intervalo com base nas três últimas calibrações - Ponderado
Neste método utilizamos a formula abaixo para ponderar os resultados das últimas três calibrações e definir o intervalo de calibração.
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NI = CI * ( W1*X + W2*Y + W3*Z)
Onde:
NI - novo intervalo calculado
CI - intervalo atual de calibração
W1 - peso da calibração mais recente
W2 - peso da penúltima calibração
W3 - peso da antepenúltima calibração
X - multiplicador referente a calibração mais recente
Y - multiplicador referente a penúltima calibração
Z - multiplicador referente a antepenúltima calibração
Onde W1, W2 e W3, são:
W1 - calibração mais recente = 0,8;
W2 - penúltima calibração = 0,2;
W3 - antepenúltima calibração = 0,1.
Os valores de X, Y e Z são definidos a partir do atendimento ou não do critério de aceitação, sendo:
Dentro do critério de aceitação = 1;
Fora do critério de aceitação (até 1X) = 0,8;
Fora do critério de aceitação (até 2X) = 0,6;
Fora do critério de aceitação (até 3X) = 0,4;
Fora do critério de aceitação (acima 4X) = 0,3.
Ajuste do intervalo pelo método de Schumacher:
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O método de Schumacher consiste em:
1- Estabelecer a condição do instrumento recebido para calibração. Esta condição é indicada por
letras conforme segue:
A - Indica que o instrumento estava com avaria que impedia o seu funcionamento.
F - Indica que o instrumento funcionava, porém, fora dos critérios de aceitação.
C - Indica que o instrumento está dentro dos critérios de aceitação.
2- Com base na condição de recebimento do instrumento (calibração atual) e nas duas ou três
calibrações anteriores, determinar por meio da tabela, qual a decisão que deve ser tomada. Esta
decisão é indicada por letras, conforme a seguir aonde:
o
D – Indica que o período deve diminuir em menos 10 %.
o
E – Indica que o período deve aumentar em mais 25%
o
P – Indica caso duvidoso, e o período não deve ser alterado .
o
M – Indica que a redução do período deve ser a máxima possível em menos 40%.
3- Com base na decisão tomada no item anterior e no período atual de calibração, estabelecer um
período de calibração em semanas conforme exemplo a seguir:
Em semanas
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Período Anterior
5
6
8
10
12
D
4
5
7
9
11
Novo Período
E P
M
7 5
-7 6
5
10 8
5
13 10
6
15 12 7
Análise e Interpretação do Certificado de Calibração
A função metrológica deve definir uma estratégia para avaliar cada equipamento de medição.
Uma das formas mais utilizadas consiste em definir o erro máximo permissível (EMP), através da
tolerância de produto ou especificações do fabricante, e compará-la com o resultado da calibração
do equipamento. Para isto, tomamos:
O mais utilizado é
. Assim
Critério:
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A comprovação metrológica no caso em que o EMP é função das leituras é discutido abaixo.
Critério:
, para todo ponto de calibração ( representa o ponto de calibra-
ção).
Exemplo 1
Suponha que temos uma tolerância de 1 g para as massas padrão. Após a calibração das massas, obtivemos as seguintes informações do certificado de calibração. Essas informações estão
apresentadas na tabela:
Ponto (g)
Tendência (g)
U (g)
k
1000
0,009
0,015
2
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1000
0,01
0,015
2
1000
0,016
0,015
2
1000
0,01
0,015
2
5000
-0,014
0,075
2
5000
-0,069
0,075
2
5000
-0,043
0,075
2
5000
0,025
0,075
2
Considerando J=10, temos que
Tabela - Critério de Aprovação.
A Tabela apresenta o critério de aprovação
para as oito massas padrão. Co-
mo podemos ver, duas massas de 5 kg foram reprovadas. Com isso, o certificado de calibração
cujo os valores foram apresentados na tabela:
Ponto (g)
|T|+U
Critério
1000
0,024
Aprovado
1000
0,025
Aprovado
1000
0,031
Aprovado
1000
0,025
Aprovado
15
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5000
0,089
Aprovado
5000
0,144
Reprovado
5000
0,118
Reprovado
5000
0,1
Aprovado
Confiabilidade Metrológica
Genericamente confiabilidade refere-se à capacidade de um ítem (produto, processo ou sistema)
desempenhar uma função requerida sob condições preestabelecidas em um período de tempo
definido. No contexto da garantia da qualidade industrial, confiabilidade metrológica significa a
capacidade do Sistema de Garantia da Qualidade Metrológica desempenhar conforme requisitos
definidos, a "função garantia da qualidade das medições".
Essa capacidade é avaliada por exemplo através de auditorias, programas Inter laboratoriais, entre outros.
Alcançar a condição de confiabilidade metrológica para um sistema metrológico, em uma empresa, envolve muitos fatores, tais como: garantia de sistemas ou instrumentos de medição calibrados; operadores qualificados; uso efetivo de métodos para o controle da qualidade metrológico;
cultura metrológica na empresa; entre outros.
Para um sistema, ou instrumento de medição, confiabilidade metrológica refere-se à sua capacidade de fornecer resultados de medições confiáveis conforme condições de utilização definidas.
Independente do sistema da qualidade implementado, esse deve conter um sistema de garantia
da qualidade.
OSistemadeGarantiadaQualidadeMetrológicadeveconterrequisitosnecessáriosparagarantir
ecomprovaraconfiançanosresultadosdasmedições.
Comprovação metrológica
Entende-se por comprovação metrológica, o conjunto de atividades necessárias para assegurar
que as características metrológicas do equipamento de medição, atendam aos requisitos metrológicos do processo de medição.
A comprovação inclui a calibração, ajuste, recalibração, análise crítica de certificado, avaliação de
conformidade, marcação, preservação, etc..
Por meio da comprovação metrológica, pode-se alcançar os seguintes objetivos:
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Garantir que um equipamento de medição está adequado ao uso pretendido.
Melhorar e manter a qualidade de um sistema de inspeção.
Atender exigências legais.
Determinar propriedades metrológicas.
Determinar tendências e incertezas.
Determinar correções.
Intervalo de comprovação
A característica principal no estabelecimento ou alteração dos intervalos de calibração dos instrumentos, encontra-se na previsibilidade de desempenho do mesmo, de forma a garantir uma baixa
probabilidade de utilização do instrumento fora das suas tolerâncias, com custos aceitáveis.
Uma frequência de calibração demasiadamente alta, pode gerar altos custos de manutenção,
além de deixar o instrumento indisponível por um maior espaço de tempo.
A frequência de calibração com intervalos longos, pode proporcionar perdas das características
metrológicas dos instrumentos, em função de alteração de estabilidade ou desgaste, colocando
em dúvida suas medições anteriores.
Neste caso, pode ser necessária a reavaliação de todas as medições realizadas desde a última
calibração.
No estabelecimento da frequência de calibração, vários parâmetros devem ser levados em consideração, por exemplo:
Comportamento do instrumento ao longo do tempo. Estudo de tendência.
Características metrológicas do instrumento (incerteza de medição, estabilidade, linearidade, etc..
Severidade e frequência de uso.
Riscos e penalidades envolvidos na medição.
Orientação dos fabricantes dos instrumentos.
Experiência anterior com instrumentos semelhantes.
Exatidão requerida na medição.
Custos envolvidos.
Podemos observar várias metodologias que são utilizadas para alteração dos intervalos de calibração dos instrumentos, por exemplo:
Análise da conformidade do resultado da calibração.
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Análise da amplitude dos desvios encontrados em relação ao tolerável.
Análise da conformidade do resultado atual e anteriores.
Análise da conformidade considerando intervalos anteriores e níveis de confiança desejados.
Análise da confiabilidade observada com a confiabilidade desejada.
Gráfico de controle.
Agrupamento de instrumentos similares.
Fornecedores de serviços de calibração
Na realização de medições visando garantir a confiabilidade metrológica, temos como base dois
grandes pilares que são:
Procedimento de medição, estando este ligado a forma como uma medição é executada
incluindo a capacitação técnica do executante.
Confiabilidade nos resultados fornecidos pelo instrumento de medição utilizado no processo, estando este diretamente ligado ao fornecedor de serviço de calibração, e sendo de
grande importância para o processo de medição.
Análise de conformidade
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1582
A ISO/IEC 17025:2005 estabelece, no ítem 5.10 (Apresentação de resultados) o conteúdo mínimo
que um Certificado de Calibração deverá ter de possuir, visando que este seja claro e que possua
as informações necessárias para avaliação do instrumento de medição.
O usuário deve analisar o certificado recebido, principalmente os resultados relatados, com base
nos critérios preestabelecidos, e a partir desta análise, decidir o caminho a tomar, pois um certificado de calibração apenas fornece um diagnóstico do objeto que foi submetido a calibração, sendo insuficiente para garantir que o mesmo está adequado ao uso, ou atendendo algum requisito
estabelecido.
Transporte e armazenamento
Devem existir procedimentos específicos para efetuar o uso, manuseio, transporte, armazenamento dos equipamentos de medição, de forma a prevenir contaminação, deterioração, desgaste
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prematuro, alterações de características metrológicas e proteger sua integridade. Os procedimentos devem individualizar equipamentos de medição que requerem tratamentos mais criteriosos,
como decantadores utilizados em inspeção por partículas magnéticas.
Processo de medição
Embora a comprovação metrológica possa assegurar que as características metrológicas do
equipamento de medição, atendam aos requisitos metrológicos do processo, não pode garantir a
confiabilidade metrológica adequada deste processo.
Mesmo com uso de equipamentos de medição que atendam aos requisitos do processo, o resultado da medição pode não ser confiável em virtude da utilização de procedimentos inadequados
ou profissionais sem a capacitação necessária para o exercício destas medições.
Desta forma, os processos de medição devem ser planejados, validados, implementados, documentados e controlados. Os processos de medição e suas grandezas de influência relacionadas
aos processos e inspeção de equipamentos e instalações, também devem receber o mesmo tratamento dos processos de medição, utilizados para avaliação dos equipamentos.
Na especificação de um processo de medição de medição, deve-se incluir os seguintes parâmetros:
Relação dos equipamentos de medição e suas características metrológicas.
Procedimentos de medição.
Programa de computador para medição e cálculo.
Condições de uso dos equipamentos de medição.
Condições ambientais.
Capacitação e habilidade dos executantes.
Incerteza de medição
As incertezas de medição devem ser estimadas para cada processo de medição, coberto
pelo sistema de gestão metrológica da atividade de inspeção. Na etapa de planejamento
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do processo de medição, todas as fontes de incerteza devem ser inicialmente levantadas,
e aquelas consideradas com não significativas podem ser desprezadas.
Rastreabilidade
O sistema de gestão de medição deve estabelecer mecanismos que assegurem a rastreabilidade das medições, às unidades padrão do Sistema Internacional de Unidades (SI).
Esta rastreabilidade é alcança, através de uma cadeia de calibração dos padrões hierarquicamente superior ao equipamento de medição, até alcançar os padrões primários. Em
cada escala, o nível superior, devesse manter a regra 4:1 a 10:1 entre a incerteza do
equipamento de medição hierarquicamente inferior, com relação ao superior, isto é, a incerteza do equipamento de medição superior deve ser de (4 a 10) menor do que a incerteza do inferior. (Trabalho apresentado no CONAEND&IEV 2006, São Paulo, 2006, CONAEND 030
TÃNCIA DA
IMPOR-
CONFIABILIDADE METROLÓGICA NAS ATIVIDADES DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS Paulo
Cezar da Costa Lino Dunham,Marcio Machado)
Estatística aplicada na Metrologia
A análise e controle de um processo só é significativa se os instrumentos de medida utilizados
para medir os dados recolhidos do processo forem exatos e repetíveis, dado que os instrumentos
de medida estão sujeitos a variações.
Se os instrumentos de medida não estiverem calibrados, produz-se, como consequência, um desvio ou variação sistemática. Por outro lado, a existência de desvios sistemáticos, também poderá
ser devida a diferentes pessoas que utilizarem o mesmo instrumento de medida para realizarem
medições similares.
Uma variação periódica das leituras do instrumento pode ser devido ao desgaste do mesmo ou a
alteração das condições ambientais, como mudanças de temperatura ou umidade durante as medições, afetando a estabilidade dos resultados dos instrumentos de medição.
Outro tipo de variação, denominada “variação aleatória”, deve-se geralmente a condições geradas
pelo próprio instrumento (atritos internos), que provocam variação nos resultados de medições
repetidas (repetibilidade).
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Todos estes fatores: exatidão, repetibilidade, reprodutibilidade, estabilidade e linearidade, combinam-se para afetar o rendimento geral dos instrumentos de medida.
O objetivo principal da avaliação do sistema de medição é o de conhecer e quantificar todos os
fatores que afetam o processo, por exemplo:
Conhecer a magnitude do erro de medição e sua contribuição para a variação do
processo.
Proporcionar uma base para a aceitação de novos sistemas de medição.
Avaliar instrumentos suspeitos de deficiências.
Comparar instrumentos.
Proporcionar um método de controlo contínuo para sistemas de medição.
O instrumento de medida a usar deverá ser capaz de medir até 1/10 da tolerância
total especificada.
Variações do Processo de Medição
“O equipamento de medição é apenas um entre os diversos fatores que afetam ou interferem nas
medições. O conceito de processo de medição considera a medição como um processo completo,
partindo da análise das implicações das bases científicas da medição, rastreabilidade dos valores
dos padrões de medição, calibração e, se necessário, ajuste através da verificação e comprovação metrológica aos resultados produzidos pelo equipamento de medição no local de trabalho e
sob condições de uso”.
Os elementos do processo de medição são fontes de influência que sofrem variações decorrente
dos desvios ou erros, conforme:
Figura 1 _ Fontes de Variação de um Processo de Medição.
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A variação pode ocorrer na localização e ou na dispersão de um processo de medição. A primeira
envolve os desvios de: tendência, estabilidade e linearidade. A segunda: repetitividade e reprodutibilidade.
Desvios na localização
Tendência
É a diferença entre a média observada das medições repetidas em um valor de referência. O valor
de referência, também conhecido como valor padrão ou valor verdadeiro convencional (VVC) é o
valor que serve como uma referência para os valores medidos.
Um valor de referência pode ser determinado tirando-se a média de várias medições feitas com
um equipamento de medição de maior exatidão.
Estabilidade
Pode ser definida também como a propriedade: “aptidão de um instrumento de medição em conservar constantes suas características metrológicas ao longo do tempo”.
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É a maior variação encontrada em medições realizadas com um sistema de medição medindo
uma única característica (mensurando) na mesma peça ou padrão ao longo de um extenso
período de tempo.
Linearidade
É a diferença nos valores da tendência ao longo da faixa de operação do dispositivo de medição.
Desvios na largura ou Dispersão
Repetitividade
Este conceito é melhor compreendido com a definição da propriedade: “Aptidão de um instrumento de medição em fornecer indicações muito próximas, em repetidas aplicações do mesmo mensurando, sob as mesmas condições de medições”.
Consiste na variação nas medidas obtidas comum dispositivo de medição quando usado várias
vezes por um operador medindo a mesma característica na mesma peça. Estas condições incluem: o mesmo operador (observador), mesmo procedimento de medição, mesmo instrumento de
medição, mesmo local; sendo as medições efetuadas em um curto período de tempo.
A figura 2 abaixo, ilustra este conceito.
Reprodutibilidade
Uma outra interpretação desta propriedade é dada em como “Grau de concordância entre os resultados das medições de um mesmo mensurando, efetuadas sob condições variadas de medição”.
Representa a variação na média das medidas feitas por diferentes operadores, utilizando o mesmo dispositivo de medição, medindo característica idêntica nas mesmas peças.
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As condições variadas podem incluir o: princípio ou método de medição, observador (operador),
instrumento de medição, padrão de referência, local, condições de utilização, tempo.
Visualiza-se a variação de reprodutibilidade na figura 3
A qualidade do resultado de uma medição está relacionada com as propriedades estatísticas
apresentadas pelo processo de medição que o originou, quando operando sob condições estáveis.
Para se determinar a capacidade de um processo de medição é necessário o conhecimento das
propriedades expostas anteriormente em relação à sua aplicação.
Devemos considerar as atividades que ocorrem nos vários de níveis de gestão de uma Cia., que
irão impactar nos sistemas e medição em uso na referida empresa, por exemplo:
Seleção e aquisição correta dos Sistemas de Medição (adequados a: Ambiente, Tolerância, Divisão de Escala, Resolução, Faixa de Operação, Condições de Utilização, etc..
Calibração dos sistemas de medição com rastreabilidade nacional ou internacional e com
frequência apropriada.
Gestão e controle dos instrumentos de medição.
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Avaliação e melhoria do processo de medição com padrões rastreáveis e por métodos
adequados.
Métodos e procedimentos definidos e claros orientando o processo de medição.
Competência adequada do operador (formação, habilidade, experiência e treinamento).
Ambiente adequado ou sistema de medição robusto às suas influências.
Possibilidade de ajuste dos instrumentos de medição no local de uso.
Proteção dos instrumentos de medição no manuseio, armazenagem e uso.
Proteção ou lacre de calibração, evitar sua alteração.
Validação do software de medição e cálculos.
Conhecimento sobre o comportamento do mensurando.
Fonte (Sistemática de Avaliação e Melhoria do Processo de Medição com suporte de um Laboratório de Serviços e Assessoramento Remoto – dissertação apresentada a Universidade federal de
Santa Catarina - João Vicente Falleiro Salgado, 10/2004)
Ensaios de proficiências
Ensaios de Proficiência é um conjunto de procedimentos técnicos para a determinação do desempenho de laboratórios de calibração ou de ensaios, através de comparações interlaboratoriais.
A participação do laboratório em Ensaios de Proficiência é um dos mecanismos indispensáveis
para avaliação da sua competência técnica.
Em um contexto geral, o ensaio de proficiência propicia aos laboratórios participantes:
Avaliação do desempenho e monitoração contínua.
Evidência de obtenção de resultados confiáveis.
Identificação de problemas relacionados com a sistemática de ensaios.
Possibilidade de tomada de ações corretivas e/ou preventivas.
Avaliação da eficiência de controles internos.
Determinação das características de desempenho e validação de métodos e tecnologias.
Padronização das atividades frente ao mercado e reconhecimento de resultados de ensaios, em nível nacional e internacional.
A realização de Ensaios de Proficiência - EP no País é fundamental para o aumento da credibilidade dos resultados das medições e, consequentemente, contribui para facilitar o comércio internacional e prevenir barreiras técnicas.
O documento do INMETRO NIT-DICLA-026 Revisão 9 de Janeiro 2015 , estabelece os requisitos
e a política para a participação de laboratórios em atividades de ensaio de proficiência.
A expressão “atividades de ensaio de proficiência” abrange todas as atividades de comparação de
ensaios e calibrações entre laboratórios, incluindo ensaios de proficiência, comparações interlaboratoriais e auditorias de medição, previstas nesta Norma.
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A Cgcre provê informações sobre programas de EP disponíveis no Brasil e no exterior, além de
documentos e páginas na Internet sobre o assunto, acesse:
Http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/ensaioProf.asp
O laboratório deve analisar seu escopo, definir e documentar quais são as partes significativas
desse escopo para fins de elaboração do plano de participação em atividades de EP considerando, conforme relevante:
Grandezas medidas, áreas de atividades, classes de ensaios, especialidades e grupos de
serviços de calibração.
Métodos de ensaio e calibração e as técnicas analíticas ou de medição que utiliza, incluindo diferenças e grau de complexidade entre os métodos e técnicas.
Padrões, instrumentos de medição e materiais de referência que emprega.
Propriedades que ensaia ou calibra.
Tipos de padrões ou instrumentos de medição que calibra.
Composição e estado físico da matriz do item de ensaio (sólido, líquido ou gasoso).
Faixa de medição, limite de detecção / quantificação e incerteza da medição.
Frequência de realização do ensaio, exame ou calibração.
O laboratório deve estabelecer e implementar um plano de participação em atividades de EP, o
qual deve assegurar que o laboratório:
Atenda aos requisitos de participação mínima em atividades de EP.
Atenda aos requisitos e considere as diretrizes estabelecidas pelas autoridades reguladoras sobre a participação em atividades de EP para os ensaios, exames e calibrações que
realiza, por elas requeridos.
Atenda aos requisitos e considere as diretrizes estabelecidas pelas associações profissionais sobre a participação em atividades de EP pertinentes aos ensaios, exames e calibrações que realiza.
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Utilize provedores de atividades de EP.
Inclua os mecanismos de garantia da qualidade dos resultados.
Nota
Cabe ao laboratório definir o intervalo do seu plano, por exemplo, anual, bienal, quadrienal ou
outro.
Os registros das atividades de EP que o laboratório participou ou esteja participando, devem estar
atualizados e conter as seguintes informações, quando aplicáveis:
Data da realização da atividade de EP.
Organizador e nome do programa.
Padrão ou instrumento de medição utilizado.
Matriz, material ou produto ensaiado.
Grandezas medidas, parâmetros ou características determinadas.
Método de ensaio ou calibração.
Critério de aceitação dos resultados ou avaliação de desempenho (ex.: erro normalizado em percentual mínimo exigido de acertos, Youden, z-score, etc.).
Avaliação do seu desempenho, código atribuído ao laboratório pelo provedor do EP e por
meio do qual seus resultados são identificados.
Investigação sobre quaisquer resultados insatisfatórios ou questionáveis.
Registros de controle de trabalho não conforme.
Ações corretivas e preventivas pertinentes.
Em caso de resultados insatisfatórios nas participações de ensaio de proficiência, o Laboratório
deve implementar ações corretivas apropriadas, evidenciar de que forma e em qual prazo irá
comprovar a eficácia das ações implementadas.
Nota
Geralmente se a causa de um resultado insatisfatório estiver relacionada ao método, equipamento, rastreabilidade, capacitação do pessoal, manuseio ou quando a causa não puder ser identificada, a participação do laboratório em nova atividade de EP é necessária para confirmação da
eficácia das ações implementadas.
Especificação de Instrumentos
O principal ponto para análise consiste em interpretarmos o sistema de medição como um processo. Desta forma, é importante ressaltarmos que não estamos avaliando simplesmente os equipamentos, mas o processo no qual utilizamos os equipamentos, o método e as pessoas para obtermos o resultado da medição.
Sistema de Medição
É a coleção de instrumentos ou dispositivos de medição, padrões, operações, métodos, dispositivos de fixação, software, pessoal, ambiente e premissas utilizadas para quantificar a unidade de
medição ou corrigir a avaliação de uma característica que está sendo medida o processo completo para obter medições.
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Estas operações podem ser realizadas automaticamente. (ISO GUM, 2008).
O objetivo de uma medição é determinar o valor de uma grandeza a ser medida. Esta medição
começa com uma apropriada especificação da grandeza, do método e procedimento de medição.
Erro de Medição
Toda medição tem imperfeições que dão origem a erros no resultado da medição. Tradicionalmente, um erro é visto como tendo dois componentes, a saber, um componente aleatório e um
componente sistemático.
Um sistema de medição ideal produziria somente medições “corretas” a cada vez que fosse utilizado. No entanto, sistemas de medição com tal propriedade não existem.
O erro de medição é definido por:
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Figura 1.1.4: Erro de medição
Requisitos de um sistema de medição
Um sistema de “má qualidade” poderá mascarar a variação real do processo ou produto conduzindo a conclusões erradas:
Sistema de “má qualidade”
Existem certas propriedades fundamentais que definem um bom sistema de medição:
Uma adequada discriminação ou sensibilidade.
O incremento de medida deve ser pequeno o suficiente para detectar variações no processo ou nos limites de especificação. A regra comum é conhecida como regra do dez, que
consiste em definir a discriminação do sistema de medição dividindo a tolerância (ou variação do processo) em 10 partes.
O sistema de medição deve estar sob controle estatístico. Isto significa que sob condições
de repetitividade, as variações do sistema de medição são devidas às causas comuns e
não às causas especiais.
Para controle de produto, a variabilidade do sistema de medição deve ser pequena comparada com limites de especificação.
Comparar a variabilidade do sistema de medição com as tolerâncias do produto.
Para controle do processo, a variabilidade do sistema de medição deve demonstrar uma
resolução efetiva e pequena comparada com a variação do processo de manufatura.
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Comparar a variabilidade do sistema de medição com 6-sigma da variação do processo
e/ou variação total.
Nem toda característica do processo ou produto requer uma análise detalhada como a que estamos desenvolvendo.
Para sistemas de medição simples, como os sistemas determinados por paquímetros, micrômetros ou calibradores, muitas vezes não requerem uma análise detalhada.
A regra básica para escolher o sistema a ser avaliado é se este é identificado no plano de controle
ou é importante para determinar a rejeição ou não do processo ou produto.
Outro indicativo é o nível de tolerância determinado para a dimensão específica e a criticidade
perante ao cliente. Porém,
o bom senso é o guia em qualquer caso.
Diretrizes para análise do sistema de medição
1.Discriminarasgrandezasrelacionadasnosplanosdecontrole.
2.Identificarossistemasdemedição.
3.Definirasprioridades:
3.1.Cliente
3.2.Refugo
3.3.Complexidade
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4.Identificarumaequipemultifuncional
5.Paracadasistemademediçãopriorizado:
6.Desenvolverumfluxogramadoprocessodemedição.
7.Treinarosenvolvidos
8.DesenvolverodiagramadeIshikawa.
9.Escolherasferramentasestatísticas.
10.Montarumcronogramadeaplicaçãodasferramentas.
11.Documentarassoluçõeseascorreções.
12.Institucionalizaramudança.
A acreditação de laboratórios, segundo os requisitos estabelecidos na norma ABNT NBR ISO/IEC
17025:2005, é aplicável a laboratórios de calibração e de ensaio.
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A Cgcre concede acreditação para laboratórios que realizam serviços de calibração e/ou ensaios
em instalações permanentes, móveis, e/ou de clientes. Para instalações móveis, a concessão
independe do nº de instalações.
No caso de uma organização possuir mais de uma instalação permanente, em diferentes endereços, cada uma dessas instalações é acreditada individualmente
Para uma mesma solicitação de acreditação podem estar incluídos serviços para serem realizados na instalação permanente, em instalações móveis, e/ou de clientes
A acreditação de laboratórios de calibração é concedida para um escopo, constituído por grupos
de serviços de calibração estabelecidos na norma NIT-DICLA-012, incluindo serviços, faixas e
melhor capacidade de medição.
A acreditação de laboratórios de ensaio é concedida por ensaio para um determinado produto,
segundo uma norma, regulamento, resolução ou procedimento desenvolvido pelo laboratório em
que é estabelecida a metodologia utilizada. A norma NIT-DICLA-016 estabelece as diretrizes para
a elaboração do escopo.
A Cgcre possui uma política para subcontratação de serviços de calibração e de ensaio.
Esta política está estabelecida nos documentos NIT-DICLA-031 e NIE-CGCRE-009.
Esclarecimentos adicionais podem ser encontrados no documento DOQ-CGCRE-020.
Documentos da Cgcre aplicáveis
A Cgcre estabelece documentos normativos (NIE-CGCRE, NIT-DICLA), que também constituem
requisitos para a acreditação, sendo a conformidade do laboratório a estes requisitos avaliada em
todas as etapas da acreditação.
A Cgcre publica, também, documentos orientativos (DOQ-CGCRE), que têm finalidade de fornecer informações aos laboratórios que os auxiliem na implementação dos requisitos de acreditação.
Embora estes documentos não tenham caráter compulsório, os laboratórios que seguem as orientações neles contidas atendem aos requisitos da acreditação.
Documentos Normativos e Documentos Orientativos
Acreditação Inicial
Sistema de Gestão
O sistema de gestão do laboratório pode estar definido em um Manual da Qualidade – MQ específico para o laboratório ou no Manual da Qualidade da organização à qual o laboratório pertença,
ou ainda, numa combinação destes 02 (dois).
É recomendável para agilizar a análise, que seja anexada ao MQ uma tabela de correlação entre
os itens do MQ e os requisitos da acreditação.
Calibração Interna
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Como parte de seus processos de medição relacionados ao escopo para o qual solicita a acreditação, um laboratório de calibração ou de ensaio pode se utilizar de calibrações internas de seus
padrões de trabalho e instrumentos de medição.
Para que estas calibrações internas atendam à política de rastreabilidade metrológica estabelecida na norma NIT-DICLA-030, o laboratório deve ser acreditado para essas calibrações.
Caso o laboratório ainda não seja acreditado para essas calibrações, poderá solicitar a acreditação; neste caso as calibrações internas serão aceitas apenas caso a Cgcre conceda a acreditação para esses serviços de calibração.
Atividades de Ensaios de Proficiência
Os laboratórios que pretendem obter a acreditação devem demonstrar a sua competência para
realizar os ensaios e calibrações para os quais buscam a acreditação, por meio da participação
satisfatória em atividades de ensaios de proficiência.
A norma NIT-DICLA-026 detalha os requisitos de participação em atividades de ensaios de proficiência. A Cgcre disponibiliza informações sobre programas de ensaios de proficiência disponíveis
no Brasil e no exterior, além de documentos e páginas na Internet sobre o assunto. (Ver em
http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/ensaioProf.asp).
Ao solicitar a acreditação, o laboratório deve apresentar o formulário FOR-CGCRE-008 contendo
informações sobre as atividades de ensaios de proficiência na qual tenha participado.
Veja também: Auditoria de Medição
Prazos estabelecidos pela Cgcre:
A norma NIT-DICLA-031 estabelece os prazos para todas as etapas do processo.
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Etapas do Fluxo Operacional
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Solicitação da Acreditação
DevemsersolicitadosàDicla,[email protected],umlogineumasenhapara
acessoaosistema“ORQUESTRA”,cujoendereçoéhttp://orquestra.inmetro.gov.br.
Estesistemapropiciaaautomatização,melhorgerenciamentoeotimizaçãodosprocessosde
acreditação,alémdepermitir,comfacilidade,oacessodoslaboratóriosàsinformaçõesdoseu
processodeconcessãodaacreditaçãooudeextensãodoseuescopo.
Aoacessarosistema“ORQUESTRA”,deveserclicado“FluxosquePossoIniciar”e“Dicla–ProcessodeAcreditação”epreencheratarefaT1,queéoformulárioeletrônicodasolicitação.
Paralelamente,deveserencaminhadoàDiclaoformulárioFOR-Cgcre-016ouFOR-Cgcre-017ou
FOR-Cgcre-018,referenteàsolicitaçãodeacreditaçãodelaboratóriodecalibração,deensaioou
deanálisesclínicas,respectivamente.
Oformulário,acompanhadodetodaadocumentação,deveserencaminhadoàDiclaemmeio
físicopelocorreio,podendoserentregueemmãos,acompanhadodecópiaemCD,paraoendereço:
Inmetro/Cgcre/DiclalocalizadonaRuaSantaAlexandrina,416,7ºandar,CEP:20.261-232-Rio
Comprido-RJ-Brasil,noprazomáximode20dias.
Onãoencaminhamentodoformulárioimplicaránoarquivamentodasolicitaçãoenadevolução
dadocumentaçãoaolaboratório.Cabeenfatizarqueosdocumentoseformuláriosnãodevemser
anexadosaoSistemaOrquestra.
Nopreenchimentodosformuláriosrelacionadosaoescopodapropostadesolicitação,devemser
considerados:
No caso de laboratório de calibração
Consulta à NIT-DICLA-012, para o preenchimento do FOR-CGCRE-011.
Utilização do formulário FOR-CGCRE-011 para cada grupo de serviços de calibração e local de
realização.
No caso de laboratório de ensaio
Consulta à NIT-DICLA-016, para preenchimento do FOR-CGCRE-012.
Utilização das tabelas contidas no formulário eletrônico de solicitação para preenchimento do
FOR-CGCRE-012.
Utilização do formulário FOR-CGCRE-012 distinto para cada local de realização do serviço.
Os tipos de instalações que estão vinculadas ao laboratório e, no caso de instalação associada,
qual é seu objetivo e endereço.
Incluir a amostragem no FOR-CGCRE-012, caso o laboratório realize amostragem relacionada
aos ensaios objeto da solicitação.
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Olaboratóriodeveapresentartodososdocumentosrequeridos.
Nocasodefaltadealgumdocumentoéconcedidoumprazode20(vinte)dias,paracomplementaçãodadocumentação.
Oseunãocumprimentoacarretaanãoaceitaçãodasolicitaçãoeadevoluçãodadocumentação.
Demais etapas acessar
http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/acre_lab.asp#etapas
Metrologia e Sustentabilidade
A Metrologia mostra que as medições práticas realizadas no cotidiano, a título de controle, supervisão e fiscalização são necessárias para a harmonização das relações humanas e o seu ambiente. Contribuem para a democratização e o acesso aos serviços disponibilizados, com qualidade e
confiabilidade dos dados e das informações, necessárias à conformidade dos produtos e serviços,
para a definição do uso correto das tecnologias, e para as avaliações das políticas públicas que
privilegiem a conservação do planeta.
Diferentemente, uma metrologia sustentável é aquela cujas ações próprias se desenvolvem em
torno de objetivos metrológicos definidos e mensuráveis e que se coadunam com as práticas relacionadas à gestão da sustentabilidade.
Sua finalidade não é definir ou estabelecer parâmetros subjetivos sobre assuntos gerais influenciados por diversas variáveis como a fome, por exemplo, que tem diversas causas que vão desde
os interesses econômicos e políticos, aos limites geográficos, ou mesmo as características meteorológicas e sim oferecer com objetividade e confiabilidade métodos e medições definidas.
Segurança e Meio Ambiente
Na fiscalização do trânsito e na aplicação da legislação em vigor como forma de garantir a segurança nas rodovias são utilizados equipamentos de controle de redução da velocidade. Com eles
a medição correta em níveis confiáveis resulta nos objetivos propostos dentro dos limites de velocidade previstos.
O controle da velocidade ideal e legal permitida nas vias de tráfego terrestre tem objetivos relacionados à sustentabilidade como a segurança rodoviária, a economia de combustível (energia), a
redução da poluição em função da emissão de CO e CO2, NO e NO2, partículas e hidrocarbonetos, e seus efeitos tóxicos ao meio ambiente e a saúde.
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O excesso de velocidade e a consequente queima de combustível influem na qualidade do ar, do
mesmo modo que os pneus inflados inadequadamente também aumentam o consumo de combustível e, por conseguinte resultam nas emissões de gases nocivos na atmosfera contribuindo
com a poluição e agravamento do efeito estufa.
O controle de equipamentos como os radares, odômetros, tacófragos, e os instrumentos de detecção da emissão dos gases veiculares se justifica pela abrangência de suas aplicações difusas
na proteção do meio ambiente, na saúde, e na segurança social, atividades próprias da Metrologia
Legal. (:Fonte: Banas Qualidade – Edição 263 – 2012)
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Outras Fontes – Links
OrganismosNacionais
Fonte
Link
ABNT
ABNT–NormasCatalogo
GrupodeCalibração
INPI
Inmetro
http://www.abnt.org.br
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1582
http://www.grupocalibracao.com/
http://www.inpi.gov.br
www.inmetro.gov.br
http://www.ipem.mg.gov.br/
InstitutodeMetrologiae
QualidadedoEstadodeMinasGerais.
RedeBrasileiradeCalibração http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rbc/
RedeTecnológicadeInova- www.redetec.org.br
çãodoRiodeJaneiro
RBME http://www.fieb.org.br/rbme/
Remesp http://www.remesp.org
RMMG http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=5281
RMRS http://redemetrologica.com.br/site/principal/
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SociedadeBrasileirade www.metrologia.org.br
Metrologia OrganismosInternacionais
Fonte
Link
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ASQC http://www.asqc.org/
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USPTO
EPO
BancosdePublicaçõesTécnico-Científicas.
BIPM-OIML
BureauInternationaldes
PoidseMesures-BIPM
BureauInternationaldes
PoidsetMesures-BIPM
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PUSMED–http://www.ncbi.nim.nih.gov/pub
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gia–CENAM–México http://www.cenam.mx
COPANT http://www.copant.org/
CONMETRO-ComitêBrasilei- http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?ar
rodeMetrologia-CBM ea=1&menu=560&refr=448
CSA-International http://www.csa-international.org/
Eurachem http://www.eurachem.org
Europeanco-cooperationfor http://www.european-accreditation.org
Accreditation-EA EURAMET http://www.euramet.org/
IAAC http://www.iaac.org.mx/
IEC http://www.iec.ch/
ILAC http://www.ilac.org/
InstitutoNacionaldeTecno- http://www.inti.gov.ar
logiaIndustrial-INTI ISO http://www.iso.org/
JISC http://www.jisc.go.jp/
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MetrologiaCientífica
MetrologyInstituteofJapan
–MIJ
MuseudeMetrologia
NationalInstituteofStandardsandThecnology
NationalPhysicalLaboratory
–NPl
NEMA
OrganizationInternationale
deMetrologieLegaleOIML
Physikalisch-Technische
Bundesanstalt–PTB-Alemanha
http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/
http://www.nmj.jp
http://www.ipq.pt/museu/
http://www.nist.gov
http://www.npl.co.uk
http://www.nema.org/
WWW.OIML.ORG
http://www.ptb.de
SAE
Sociedade Portuguesa de Metrologia - SPMET
http://www.sae.org/
http://www.spmet.pt
Sistema Interamericano de
Metrologia
http://www.sim-metrologia.org.br/
UKAS
UL
US NSF
VDE
www.ukas.com
http://www.ul.com/
www.usf.com
http://www.vde.org/
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Documentos – Conteúdos
NPL _ National Physical Laboratory - http://www.npl.co.uk
Guias - http://www.npl.co.uk/publications/guides/
Inmetro – Publicações http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes.asp
Vocabulário internacional de metrologia.
Unidades de medida.
Sistema Internacional de Unidades – suplemento 2014
a
a
Sistema Internacional de Unidades – 1 . Edição Brasileira da 8 . Edição do BIPM.
e outras publicações disponíveis no site indicado acima.
Portarias:
o
http://www.inmetro.gov.br/legislacao/consulta.asp?seq_classe=1&sig_classe=RTAC
Resolução Conmetro:
o http://www.inmetro.gov.br/legislacao/consulta.asp?seq_classe=7&sig_classe=RESCON
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Emitido: 14.12..2015 - Versão 1.0 - Revisto:
Por: J.L. Magalhães
Por:
Melhores Práticas em Metrologia
Equipe
Sindipeças / Abipeças
•
Presidente: Paulo Butori
•
Secretário-Geral: William Mufarej
•
Conselheiro do Grupo de Tecnologia e Normas: Sergio Pin
•
Coordenador do Subgrupo de Metrologia: José Lauro Magalhães
SINDIPEÇAS – SUB GRUPO DE METROLOGIA
Parcipantes presenciais
Empresa
Mahle Metal Leve
Mahle Metal Leve
Dyna
Agrostall/Sthaal
Fastplas
Parasmo
Remesp
Remesp
Certi
Sindipeças
TI / Inovação
Sindipeças
Normas
Representante
Marcos E. Costa
Jefferson Andrade
Fábio de Souza
Cleber Cavalcante
Ederson Monteiro
Roberto R. Nascimento
Celso Scaranello
Maicon C. Alencar
Mateus D. Oliveira
José Lauro Magalhães
Guilherme Guelfi
Telefone
4589-0841
4589-0795
98053-0840
4248-8080
98464-0079
4082-7600
3283-1073
3283-1073
48.3239-92121
(11) 3848-4801
(11) 99281-5692
(11)3848-4808
E-mail
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Participantes via internet
Empresa
Representante
AB Sistemas
Telefone
19 2101.5275
[email protected]
Marcio Claudino Gomes
Cláudio Bressan Vieira
4341-2786
(48) 3239-2700
[email protected]
[email protected]
Flamma
Ederson da Silva
(35)3449-9453
[email protected]
Flamma
Wander Nery Pinto
(35 3449-9453
[email protected]
Italspeed
Antonio Gonçalves Gomes
5631 02 00 r.318
[email protected]
Italspeed
Elias Silvestre da Silva
5631-0200
R.318
2175 - 8335
[email protected]
Arteb
Certi
Kautex Textron
Haroldo Fernandes da
Silva
[email protected]
MWM
Claudinei Ribeiro
3882-3456
[email protected]
Tecfil
José Franco de Souza
2145-5742
[email protected]
Sofape
José Franco de Sousa
2175 - 8335
[email protected]
André L. Da Silva
(19) 3471-4161
[email protected]
Umicore Brasil Ltda.
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E-mail
Eduardo Goes
Melhores Práticas em Metrologia
TI Automotive
Kostal
Ben Hur Fernandes
Cledinei Batista dos Santos
Edvaldo Jose Ferreira
Walmir Aguilera
Alpino
Allevard Molas
Notas
•
•
(12) 3924-7178
2139-6245
[email protected]
[email protected]
4815-9140
(19) 3805-8096
[email protected]
[email protected]
:
O grupo de trabalho tem encontros mensais;
Este documento reflete um processo de melhoria contínua, portanto é passível de atualização.
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