O Bem sempre predomina - Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima

Transcrição

O Bem sempre predomina - Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
janeiro/fevereiro 2013
www.atualpa.org.br
[email protected]
trágica vende com muita facilidade. Mas
isso é um sofisma. Ela vende porque não
se encontra outra à disposição. Não
faltam pessoas sensatas que anelam por
um futuro melhor. Que percorrem muitas
vezes os canais de televisão em busca de
arte, beleza, mensagens dignificantes.
Como não as encontram, sentem-se
constrangidas a deixar-se arrastar pelo
PAULO DE TARSO LYRA
Vivemos uma fase de transitoriedade
de notícias. Internet, twitter e blog. As
informações parecem ser muito
fugazes. Como difundir a mensagem do
bem em um mundo tão rápido como o
de hoje?
Perseverando na repetição dos
postulados básicos da Doutrina. As
notícias hoje, além de velozes, cedem
sempre lugar à próxima. As notícias
vindas de Jesus devem permanecer na
memória dos tempos através da
repetição que se torna indispensável
para a construção do mundo melhor.
Desta forma, utilizando-nos dos recursos
http://www.forumespirita.net
A
os 85 anos completados em
maio deste ano, Divaldo Pereira
Franco permanece com a alma
jovem e antenada na velocidade da
comunicação nos dias atuais. Em um
mundo repleto de blogs, sites, onde os
jovens vivem e se relacionam pelo
twitter e pelo facebook, além de outras
redes sociais, Divaldo ensina que é
p r e c i s o i n s e r i r “d rá g e a s d e
medicamentos homeopáticos que,
repetidamente, terminam por sarar a
dor”.
Admite que a proliferação da mensagem
Espírita em veículos especializados,
novelas, filmes e outros meios, pode
banalizar a doutrina. Mas ressalta que,
s e as i n fo r m a çõ es fo re m b e m
administradas, surtirão o efeito
desejado, porque, em sua opinião, pior
do que a proliferação, é a ignorância.
Em entrevista exclusiva ao Brasília
Espírita, Divaldo mantém inabalável a fé
no futuro, sobretudo diante da
reencarnação de espíritos missionários
que ajudarão na evolução da Terra.
Confira, a seguir, os principais trechos da
entrevista:
Divaldo Pereira Franco
da ciência contemporânea, cabe-nos
insistir e uti lizar das redes de
comunicação que estão ao nosso alcance.
Não perder a oportunidade de, sempre
que possível, colocar uma drágea como
medicamento homeopático que,
repetidamente, termina por sarar a dor e
cria resistência para eliminar o risco de
futuras contaminações .
que está no ar. Cabe-nos colocar as
notícias do bem, insistentemente, para
que todos aqueles que do bem são
amantes possam contribuir para a
inversão ou reversão do valor atual,
inaugurando a era da notícia de Jesus.
Por outro lado, também vemos uma
multiplicação de filmes com a temática
espírita, novelas, veículos específicos nas
Casas. Temos o Brasília Espírita, a revista
eletrônica, O Consolador, o próprio
Reformador com sua tradição centenária.
Isso não gera o risco de banalização da
doutrina?
A seu tempo, Kardec disse que o
Espiritismo estava no ar. Hoje, ele
Pelo próprio momento vivido pelo
Planeta, vemos hoje em dia uma
profusão de notícias negativas, trágicas.
Como reverter isso e dar uma esperança
para as pessoas?
Infelizmente, assevera-se que notícia
imagens Google (composição)
A passagem para o trem da regeneração já
nos foi entregue
R
Os jovens de hoje estão muito
engajados nas redes sociais, em busca
de trabalhos voluntários. Mas também
vemos outros muito ligados apenas no
lado profissional. Como deve ser a
linguagem de comunicação para o
jovem?
Nós teremos que preservar o clássico,
sem exagerar na maneira de nos
comunicarmos, tornando-nos
excessivamente prolixos e, muitas vezes,
técnicos. Temos de evitar também a
vulgaridade da linguagem. Porque a
linguagem é a vestidura da ideia. E se
nos utilizarmos de expressões chulas, só
com as manifestações cacoetes do
momento, banalizaremos da mesma
forma, tornando a Doutrina Espírita
mais uma das derivações da curiosidade
juvenil. Poderemos usar as técnicas
modernas, preservando a nobreza dos
paradigmas. Porque o jovem, que
entende tanto de tecnologia, irá
adaptar-se a essa linguagem correta.
Aqueles que vão cooperar na divulgação
da doutrina já estão vindo do mundo
espiritual equipados de valores para
tanto, através da reencarnação dos
novos missionários.
eluzente bilhete, nele está encravado a boa nova do evangelho do nosso
exemplo, Jesus Cristo.
O trem da mudança planetária encontra-se em movimento, parando a cada
estação para recolher novos passageiros, dispostos a rumar juntos em viagem.
Especial, entretanto, é o requisito para adentrar o trem: a luz divina deve brilhar
no pretendente a passageiro, escoando pelos dedos, resultado da irradiação das boas
ações.
Embora o trem já seja reconhecido, ainda há irmãos que aguardam
indefinidamente, esperando um próximo trem, uma nova passagem, sem se preocupar
em obter condições para nele embarcar.
Já soou o alarme da estação, sinalizando a última parada da locomotiva celeste,
em vagão luminoso, que é convite para a humanidade.
Já garantiste seu ingresso neste trem? A felicidade te aguarda ao final dos
trilhos.
(Pelo espírito Baltazar)
Mensagem psicografada pela médium Carolina Abreu, no dia 21/03/2012, recebida no dia,
na reunião de Tratamento Físico-espiritual, Grupo João Pinto de Farias, no Grêmio Espírita
Atualpa.
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Bra ia Es
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pag. 03
O Chuá
Marcus Vinicius de Azevedo Braga
A Doutrina Explica
“A Arte de Bem Viver”
Tema das Palestras Espíritas
Por que a maledicência anda rápido
Gustavo Silvério
USP confirma a eficácia do passe magnético
VEJA NESTA EDIÇÃO: ENCARTE ESPÍRITA
Datas Espíritas
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pag. 04
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“O Bem sempre predomina”
encontra-se ao alcance de qualquer
pessoa, em qualquer segmento social,
praticamente em qualquer parte da
Terra, graças à comunicação virtual. Na
realidade, toda ideia que se expande
perde em profundidade o que ganha em
superfície. Pode ocorrer o risco não só
da banalização. Mas é um risco menor
que o da ignorância. Porque o bem
sempre predomina. E se for bem
divulgado conforme na maioria das
vezes encontramos na internet, nesses
vários veículos, esse bem predominará
sobre aqueles desvios que ficarão à
margem.
Jor
ANO XL - Nº 180
1973
2013
Anos
imagens Google (composição)
janeiro/fevereiro 2013
BRASÍLIA ESPÍRITA
2
integrador do ambiente para jovens e crianças, construindo essa atmosfera de encanto para a Casa
Espírita. Nas famosas interações em datas festivas, nada substitui o sorriso dos petizes nas suas
O Chuá
A
Marcus Vinicius de Azevedo Braga
ssim é que a minha
atividades típicas, que podem e devem ser prestigiadas pelos frequentadores, como fator de
filha de seis anos se
integração de jovens e crianças na rotina da casa espírita. Por seu turno, a presença dos jovens e
refere à casa espírita
que frequentamos. Ao invés
de “-Vamos ao Centro, pai?”,
crianças em outros espaços, deve ser estimulada, pelo convite fraterno, permitindo a mescla de
idades e de visões.
Porém, o que fazer se o Centro Espírita não desperta na criança e no jovem esse encanto?
é “Pai, vamos ao chuá?”.
Muitas causas aí se ocultam... Passam, por vezes, pela ausência do sentimento de descoberta no
Encontrou na rua uma amiga,
jovem, da percepção do pertencimento, da falta de participação ativa nas atividades, por meio de um
é a amiga do “chuá”. E assim
mergulho profundo nas potencialidades que oferecem as Casas Espíritas, como templo que mexe
vai! Um apelido carinhoso,
com a nossa espiritualidade, escola de conhecimento edificante e oficina de trabalho renovador.
talvez oriundo (quem sabe o
Descobrir esse mundo, se integrar a ele, faz parte dessa viagem que é a vivência espírita em
que se passa na cabeça de uma criança...) das músicas que embalam as nossas manhãs de
suas diversas fases, na infância, juventude e madureza. Mas, passamos as vezes refratários, atentos
domingo na evangelização infantil, como “peixes no mar” ou “nas conchinhas lá do mar”,
apenas à superfície do espiritismo e de suas manifestações pelo movimento espírita, sabendo muito
ambas com o seu sonoro chuá, chuá...
e vivendo pouco.
O carinho das crianças e jovens pela Casa Espírita é fundamental! Buscamos com o
Reflitamos, por fim, que também temos muito a aprender com as crianças e os jovens. O dia
centro espírita uma relação construída, de apreço e retribuição pelo espaço religioso que nos
da evangelização na Casa Espírita é um dia diferente: alegre, animado, vibrante. As famílias trazem
oferta a palavra amiga, o conhecimento valoroso e o sorriso renovador. Contudo, essa relação
seus filhos, temos os jovens, suas músicas e dinâmicas. A magia desse período das encarnações
não é percebida assim, diretamente, pelos jovens e crianças, mas sim pela concretude do
transborda nas atividades de evangelização, importantes não só para os espíritos-alunos, mas para
acolhimento que recebem na casa e as oportunidades de participação que vivenciam,
toda a comunidade que frequenta aquele templo, como materialização da vitalidade e da
construindo nessas bases a relação que vai se robustecendo no passar dos anos, de carinho
empolgação necessários às atividades espíritas cristãs. O espírito do “chuá” precisa envolver as
com aquele espaço físico e tudo que a ele remete.
nossas Casas Espíritas!
Entretanto, o que seria um ambiente acolhedor para jovens e crianças? Seria permitir
Apelidos carinhosos são expressões de profundo respeito e interação com as instituições.
algazarras na reunião pública? Bem, penso que o ambiente acolhedor se faz na existência de
Chamemos também a casa que nos acolhe de forma afetuosa e cândida, como fazem as crianças de
espaços próprios, decorados, com murais que reflitam ali a presença e a participação desses
forma pura. O amor devotado à casa não é só o amor às paredes, aos livros, as pessoas, é o amor a
segmentos. O jovem e a criança precisam se ver no centro espírita, nas falas, fotos e textos.
esse conjunto de coisas, em uma rede de espiritualidade, de presente-passado, unida pelo visgo que
Eles precisam ver também ali a sua casa.
chamamos de FRATERNIDADE, e que ajuda, no dia a dia, a superar nossas contradições e
Da mesma forma, no que tange ao acolhimento, a música funciona como um
que isto.
POR QUE A MALEDICÊNCIA
ANDA RÁPIDO?
Gustavo Silvério
“Se ouviste algum apontamento
desagradável, ao redor de pessoa
determinada, assume a função de extintor do
comentário infeliz, porque a transmissão do
conhecimento desse naipe não tem qualquer
significação construtiva.”
(Emmanuel, Calma, pág. 84, psicografia de Francisco
Cândido Xavier, ed. GEEM)
Certa feita, um homem chegou até
Sócrates e disse:
– Quero contar-te algo importante a
respeito de um amigo teu!
– Espera um pouco – interrompeu o sábio
–, fizeste passar essa informação pelas três peneiras?
– Três peneiras?
– Então, escuta bem! A primeira é a
peneira da VERDADE. Estás convicto de que tudo o
que queres dizer-me é verdade?
– Não exatamente, somente o ouvi dos
outros.
– A segunda peneira é a da BONDADE.
Meio sem jeito, o interlocutor respondeu:
– Devo confessar-te que não.
– A terceira peneira é a da UTILIDADE.
Pensaste bem se é útil o que vais dizer do amigo?
– Útil? Também não o é!
– Então – disse-lhe o ateniense –, se o que
pretendes contar-me não é verdadeiro, nem bom,
nem útil, é melhor que o guardes apenas para ti.
Caso Sócrates tivesse dado sequência à
conversa iniciada pelo homem, ambos teriam
simplesmente repetido, neste particular, o que já
vem fazendo a maioria da humanidade há milênios –
tecer, ouvir e passar adiante os comentários
negativos sobre o comportamento alheio. Nada mais
modos macabros, só param quando esgotam todos
De fato, é com facilidade e desembaraço
os recursos de que dispõem e quando estão
que falamos das pessoas tudo o queremos, sem
convencidos da vitória. Findo o intento, retiram-se
critério algum e sempre na ausência delas. Sócrates,
em silêncio do campo de ação, não deixando
contudo, fez a diferença, justo no momento em que
qualquer suspeita, para armarem novamente mais
se valeu da sua sabedoria e do seu apurado senso de
ciladas contra outras criaturas. Ah! Só mesmo o
justiça para transformar as intenções do moço em
nosso Deus Compassivo para mitigar futuramente
lição imorredoura.
as dores de quem pratica tais enganos!
É próprio das conversinhas galoparem em
Essas situações desagradáveis lembram a
disparada, como se quisessem chegar à frente de
figura de Dorotéia, determinada personagem
qualquer verdade alentadora. Elas vão espalhando
interpretada pela atriz Laura Cardoso, na telenovela
apressadamente o veneno, de boca em boca,
Gabriela, que foi exibida há pouco tempo.
deixando em situação
No contexto geral, a história se
embaraçosa todos os
passou na Ilhéus de 1920, lugar
que são alvos das
em que a ranheta figura era
línguas e dos ouvidos
temida por suas maldades.
maldosos. O difícil
Dominadora aos extremos,
depois, para as
sempre se dizia defensora da
vítimas, será a
moral e dos bons costumes da
recuperação das
cidade, em cuja causa se
forças físicas,
baseava para julgar-se no
imagens Google (composição)
psicológicas e
direito de fiscalizar e espionar a
principalmente da resistência moral, a fim de
vida dos moradores daquele litoral baiano. Sempre
continuarem a viver normalmente, distantes dos
querendo informações dos acontecidos, chegava ao
olhares desconfiados e indagadores.
despautério de convocar outras beatas para vigiar os
Já se diz, com certo humor, que as fofocas
passos de quem ela supunha em erro, não poupando
são redes públicas secretas, o que não deixa de ter o
sequer a intimidade das famílias. Descobrindo
lado verdadeiro. Circulam da vizinhança às ruas, da
alguma coisa de alguém, logo a mulher aprontava
escola à internet, do clube à cidade, dos tabloides ao
um escândalo daqueles, espalhando tanto o pavor
universo midiático, porém, na maioria das vezes,
quanto o escárnio entre a população. Sem dúvida,
não se tem informação exata de quem inicia as
era uma pessoa complicada e atormentada, embora
intrigas e nem de quem as mantém, às vezes por um
em sua beatice se declarasse fervorosa e leal a Deus.
longo tempo. Ou seja, todos ficam sabendo cada vez
E na boa intenção de trazer algum
mais das invenções, mas ninguém se responsabiliza
ensinamento para a realidade, foi que desta parte
por nada.
novelesca permitimo-nos extrair as seguintes
Cruéis e frios, os difamadores não são
indagações:
capazes de atender sequer aos apelos de compaixão
Existem Dorotéias parecidas com esta da
das pessoas boas e moderadas, em favor de quem
novela no movimento e nos ambientes espíritas?
atravessa a tormenta. De tão insistentes em seus
DIRETORIA
Presidência: LENIRA PEREIRA VIANA
Vice-Presidência: PAULO DE TARSO P. VIANA
53
Anos
Fundado em 28 de outubro de 1960
Reconhecido de utilidade pública federal
SGAS quadra 610 Conjunto D
CEP 70200-700 - Brasília - DF
Telefone: (061) 3443-2000
CNPJ 00.116.301/0001-85
1960 - 2013
dificuldades, juntos no amor do Cristo.
Secretaria:
SOLANGE VAZ DOS SANTOS
Tesouraria:
MARIO RINALDO ARRUDA DE AGUIAR
DEPARTAMENTOS
Assistência Espiritual:
WILSON JOSÉ RODRIGUES ABREU
Formação Doutrinária:
CARLA VIEIRA GONÇALVES ABREU
Infância e Juventude:
MARGARIDA CARDOSO LEITE
Divulgação Doutrinária:
ANDRÉ RIBEIRO FERREIRA
Assistência e Promoção Social Espírita:
GILDA GOMES RODRIGUES
Arte e Cultura Espírita:
CONCEIÇÃO DE MORAES CAVALCANTE
ATIVIDADES ASSISTENCIAIS E PROMOCIONAIS
Oficina de Costura: Terça-feira às 14h
Bazar Beneficente Irmã Virgínia:
Domingo às 10h
Gabinete Odontológico:
Sábado/Domingo às 08h
Gabinete Médico e Farmácia: Domingo às 10h
Albergue Noturno: Aberto todo o ano
Campanha Auta de Souza:
Domingo às 10h
Distribuição de sopa: Domingo às 10h
Caravana Chico Xavier (apoio aos desvalidos):
1ª sexta-feira do mês, às 19h
ATIVIDADES DOUTRINÁRIAS
Reunião Pública e Passe - Segunda-feira: 20h15
- Quinta-feira: 20h15
- Domingo: 09h15
Evangelização da Juventude - Sábado: 17h
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - Sábado 17h
Evangelização da Infância - Domingo: 09h
A equipe do Jornal Brasília Espírita agradece a todos os irmãos que direta e indiretamente têm oferecido
valioso apoio na divulgação dos ensinamentos do Consolador Prometido, seja no fornecimento de artigos, seja na
revisão dos textos ou no serviço de distribuição.
Quem se afirma espírita-cristão tem o direito de se
meter nos caminhos da vida das pessoas? Quem
guarda consigo o interesse sincero em ser homem de
bem, vive arquitetando mexericos para prejudicar o
próximo? De toda honestidade, optamos pela
resposta negativa para cada pergunta.
O ideal superior do verdadeiro espírita
que luta contra as suas inclinações inferiores, é
senão o de ajustar-se aos elevados ensinamentos do
Evangelho, agora revelado em toda sua grandeza
pelo Espiritismo. Empenhar esforços para educar
nossas conversações, escolher o valor de nossas
sugestões e interpretarmos prudentemente os
sentidos das palavras que nos chegam aos ouvidos,
são hábitos saudáveis aos quais devemos nos
entregar confiantes. Com essa consciência formada,
extinguiremos os malefícios do disse me disse,
evitaremos qualquer julgamento precipitado e
viveremos harmonicamente na sociedade. Aliás,
Sócrates mostrava naturalmente estas qualidades,
somadas a tantas outras virtudes, próprias dos
espíritos mais elevados.
Quanto a Dorotéia, é dever nosso ajudá-la
no que for possível. Primeiro, fazendo entender que
“quem leva e traz, nunca deixa paz”, conforme
anuncia o provérbio português. Em seguida,
podemos sugerir a ela que todos somos capazes de
conviver pacificamente com as pessoas, se
silenciarmos no momento certo uma porção de
coisas inúteis, para não lesar ninguém e a nós
mesmos. Afinal, quando uma boca cala um
comentário maldoso, um ouvido é poupado; quando
muitas se calam, muitos ouvidos deixam de ser
contaminados.
Quanto a nós, cabe decidir se iremos
vivenciar o exemplo equivocado da beata ilheense
ou o modelo exemplar do sábio ateniense.
Registro no Cartório do 2° Ofício de Registro Civil do Distrito Federal.
Bimestral. - Editado pelo Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
Endereço: SGAS - Qd. 610 - Cj. D
Brasília - DF - CEP: 70200-700
CNPJ 00.116.301/0001-85
Responsável: Lenira Pereira Viana Presidente do GEABL.
Editor: André Ribeiro Ferreira
e-mail: [email protected]
Revisão: Paulo de Tarso Pereira Viana, Lenira Viana, Ruy de Oliveira
Barbosa, Soraia Ofugi e Lenise Amaral
Conselho Editorial do GEABL 2013/2014: César Pereira Viana,
Suze Vaz, Conceição Cavalcante, Carla Vieira Gonçalves, Paulo de
Tarso Lyra e André Ferreira.
Jornalista : Paulo de Tarso dos Reis Lyra - DRT/MTB 760-95
Diagramação/Editoração Eletrônica: Alexandre Bittencourt de
Oliveira e Kátia Gomes Mansur.
Gráfica: Editora Otimismo
Tiragem: 2 mil exemplares impressos
Disponibilização em: www.atualpa.org.br
Permitida a reprodução, na íntegra ou em parte,
desde que citada a fonte.
PEDE-SE PERMUTA
janeiro/fevereiro 2013
BRASÍLIA ESPÍRITA
3
A Doutrina Explica
Texto contemplado no concurso A Doutrina Explica, ocorrido no
período de março a setembro de 2011, com o objetivo de sensibilizar
os participantes para o potencial de racionalização e explicação da
realidade social e espiritual pela Doutrina Espírita, incentivar a
leitura, o uso da biblioteca espírita e levar a conhecer alguma
metodologia de pesquisa para apoiar o estudo doutrinário.
A ARTE DE BEM VIVER
No Ritmo do Coração
Equipe DACE do GEABL 1
A
reportagem intitulada “No
Ritmo do Coração”. 2 ,
revela-nos que “Estudos
científicos comprovam
antigo conhecimento
empírico dos médicos:
p r o b l e m a s
cardiovasculares estão
diretamente relacionados
à emoção”.
O primeiro estudo citado para ilustrar
tal constatação foi realizado por cientistas da
Universidade de Valência, na Espanha, que
Eletrocardiograma FAMILIAR
fonte: Imagem google
analisou as mudanças nas respostas
cerebrais, cardiovasculares e hormonais no
momento da raiva. “As emoções criam
alterações profundas no sistema nervoso
autônomo que controla a resposta
cardiovascular, e também no sistema
endócrino. Além disso, ocorrem
mudanças na atividade cerebral,
especialmente nos lobos frontal e
temporal”, explica Neus Herrero, principal
autor do estudo”. (grifo nosso)
Uma outra pesquisa divulgada pela
reportagem revela: “as emoções positivas,
como a alegria, a felicidade e a bondade,
fazem bem ao coração. Pesquisadores do
Centro Médico da Universidade de Columbia,
nos Estados Unidos, descobriram uma
ligação direta entre essas sensações e as
doenças cardíacas.” “Ser feliz faz bem
para o seu coração”, afirma Karina
Davidson, que coordenou a pesquisa. “(...)
os estudiosos descobriram que as emoções
boas diminuem em 22% as chances de uma
pessoa ter um distúrbio cardíaco.” “(...) as
batidas que sentimos no peito regem a
vida. E, para viver bem, é preciso saber
regular as emoções. Cada pessoa tem a sua
personalidade. Saber como somos ajuda a
controlar os sentimentos, reduzindo os
maus e aumentando os bons. Assim, o
coração agradece”, afirma Elias Knobel,
cardiologista, autor do livro “Coração é
emoção”, ed. Atheneu. (grifo nosso)
A repórter relata o caso “A vida renasce”
de Marlene Cabrera para ilustrar a referida
pesquisa. No inverno de 1990, a professora
Marlene Cabrera descobriu, ao acompanhar o
marido para realização de um check up
cardiológico, que era portadora de isquemia
silenciosa, pouca irrigação no coração, mas
sem sintomas. Obrigada a se aposentar às
pressas, sentiu como se houvesse recebido
uma sentença de morte, até que, no Natal de
1991, ganhou do marido Orion, um cavalete de
pintura e, da filha Cristiana, um jogo de tintas
acrílicas, pincéis e palheta. Marlene entrou em
um curso, aprendeu a dar suas pinceladas,
optou pela linha impressionista e os quadros
surgiram. “Renasci. Encontrei na pintura e
na minha família incentivo para viver”, conta
emocionada. (grifo nosso)
O médico Elias Knobel afirma que o
caso de Marlene é típico de quem encontra, no
prazer em fazer o que gosta, o estímulo para ter
um coração saudável. “A felicidade traz
saúde” diz ele, ao citar um estudo realizado
pela Universidade de Maryland, nos Estados
Unidos: dentre 10 participantes que não tinham
nenhuma doença aparente, constatou-se que
quando eles ouviam por 30 minutos suas
músicas preferidas ocorria a dilatação dos
vasos sanguíneos. “Ser feliz é um bom
remédio”, conclui o cardiologista do Hospital
Albert Einstein, de São Paulo. (negritos
nossos)
Conclui-se, ao se ler a reportagem, que
as emoções afetam diretamente ao coração,
bem como há uma relação direta entre a sua
natureza e os efeitos provocados: a raiva
descompassa o ritmo do coração e as emoções
positivas como alegria e bondade lhe fazem
bem. Acrescente-se a isso a constatação de
que o controle dos sentimentos passa pelo
autoconhecimento o qual está diretamente
ligado à personalidade de cada um.
À luz da Doutrina Espírita, como se
explica esta relação? Ela procede? Quais as
suas consequências para a evolução do
espírito? Como aproveitar tal conhecimento
USP CONFIRMA
EFICÁCIA DO
PASSE MAGNÉTICO
U
m estudo desenvolvido
recentemente pela USP Universidade de São Paulo, em
conjunto com a Unifesp Universidade Federal de São Paulo,
comprova que a energia liberada
pelas mãos tem o poder de curar
qualquer tipo de mal estar.
O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na
sociedade, caso do Johrei, utilizado pela Igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo
tempo semelhante à de religiões como o Espiritismo, que pratica o chamado
“passe”.
Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000,
como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de
Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis
efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência
própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma
crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.
Apresentamos, abaixo, um excelente trabalho de pesquisa
recomendado para publicação: “ A ARTE DE BEM VIVER”
para desenvolver práticas que fomentem a arte
de bem viver? Para elucidar tais questões,
buscamos identificar na literatura espírita os
conceitos de saúde e emoção, bem como as
suas influências no aperfeiçoamento espiritual.
Saúde, segundo Joanna de Angelis, “é o
estado ideal da vida. Doença é ocorrência
vibratória perturbadora”; a saúde “resulta de
uma bem dosada quota de valores mentais em
consonância com a estabilidade física e a
ordem psicológica, que produzem o clima de
vitalidade responsável pela funcionalidade do
corpo.”.3 Neste contexto, a mentora espiritual
afirma mais adiante que a vida deve ser
apreciada como um poema de beleza cujos
versos são compostos de propostas de luz
escritas na partitura da Natureza que lhe exalta
a presença em toda parte.
O ser humano que percebe a vida desta
maneira possui a alegria de viver que deve ser
parte ativa do programa de construção pessoal
da criatura inteligente. “A alegria proporciona ao
cérebro maior contribuição de enzimas
especiais, encarregadas de produzir saúde,
facultando o riso, que é um estimulante
poderoso para a fabricação de imunoglobulina
salivar (SIgA). A “Psiconeuroimunologia vem
demonstrar que o estado de saúde pode ser
conseguido pelo próprio indivíduo que se
resolve renovar e crer em si mesmo, nas suas
imensas reservas de energias, no valor das
suas conquistas.”.4
No que tange às emoções, Jason de
Camargo esclarece que elas são reações da
mente a um evento agradável ou desagradável
provocado por um estado mental veemente ou
excitado, que aparece no ser humano através
do sistema natural da evolução de seu
psiquismo, cujo desenvolvimento ocorre
transitando-se pelos diferentes reinos da
natureza .5 . Assim, o espírito em formação no
reino animal esboça os instintos (conservação,
reprodução), iniciando a produção de
pensamentos com fluxos descontínuos e
algumas emoções que nas espécies mais
elevadas ficam mais ostensivas (alegria,
tristeza, etc.). Já na fase humana, o espírito
formado, portador de vontade e consciência de
si, traz avanços na área psíquica, pois os
sentimentos começam a despontar a partir da
evolução dos instintos e das emoções, assim
como a vontade que também se desenvolve por
etapas. A gênese das emoções, dos
pensamentos e dos sentimentos nascem do
espírito cujo fluxo de energias multifrequenciais
alcança as zonas neuroniais, produzindo
estímulos variados que se espalham por todo o
corpo. Verifica-se, assim, que o tipo de emoção,
de pensamento e de sentimento é fundamental
para a produção de um quimismo salutar ou não
para o corpo físico, a depender das atitudes e
emoções que trazem saúde (alegria, paz,
segurança, flexibilidade mental) ou que produzem
doenças (ira, ansiedade, medo, ressentimento) .6 .
Nesse escopo, a verdadeira saúde,
conforme nos afirma Joanna de Angelis, “não se
restringe apenas à harmonia e ao funcionamento
dos órgãos, possuindo maior extensão, que
abrange a serenidade íntima, o equilíbrio
emocional e as aspirações estéticas, artísticas,
culturais e religiosas”.7 de acordo com o que se
observa na referida reportagem em relação ao
caso de Marlene Cabrera. “Pode-se estar pleno,
embora com alguma dificuldade orgânica – que
será reparada do interior (mediante a ação mental
bem direcionada) para o exterior (o reequilíbrio, a
restauração das células e do órgão afetado) –
como encontrar-se em ordem, porém, sem
equilíbrio emocional” .8 .
A inteligência, orvalhando a vontade, lhe
apontará caminhos, dirigindo a mente para valores
melhores que lhe sinalizarão um prazer muito
maior, por exemplo, o prazer da liberdade ao invés
da escravidão aos vícios. Conjugando-se a
vontade aos sentimentos superiores e à
inteligência, a evolução humana torna-se imbatível,
pois a construção de seu psiquismo se estabelece
em bases sólidas, voltadas para as leis de Deus .9 .
Finalizando a nossa reflexão, podemos
afirmar que as conclusões da reportagem estão
corretíssimas e que a arte de bem viver perpassa
pelo autoconhecimento e pelo conhecimento e
vivência das leis divinas que promovem a
educação dos sentimentos.
1- Equipe formada pelo grupo do DACE, Conceição Cavalcante,
Adolfo Cavalcante, Lucimar Constâncio e Lanuse Zanotta.
2- VITÓRIA, Maria. No ritmo do coração. Jornal Correio
Braziliense, Brasília, 3 fev 2011. Revista, reportagem de capa.
3- ÂNGELIS, Joanna de. Vida: Desafios e soluções, 3ª ed.
LEAL, 1997.
4- ÂNGELIS, Joanna de. Vida: Desafios e soluções, 3ª ed.
LEAL, 1997.
5- ÂNGELIS, Joanna de. Vida: Desafios e soluções, 6ª ed. Letras
de Luz, 2001.
6- CAMARGO, JASON DE. Educação dos Sentimentos, 6ª ed.,
Letras de Luz, 2001.
7- ÂNGELIS, Joanna de. Autodescobrimento, 2ª ed., 1995..
8- Idem ao 6.
9- CAMARGO, Jason de. Educação dos Sentimentos, 6ª ed.,
Letras de Luz, 2001.
Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigados os efeitos da
imposição das mãos em camundongos, nos quais foi possível observar um notável
ganho de potencial das células de defesa contra células onde ficam os tumores. “Agora,
no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os
efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.
A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de
produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão
exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de 'energias sutis', e também
considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências
eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.
As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a
redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e
depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de
relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição”.
Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. No doutorado foram
avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no
primeiro semestre do ano passado. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas
investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril
deste ano!
Fonte: http://www.rac.com.br/projetos-rac/correio-escola/107097/2011/11/25...
Postado por Miguel Galli às 23:36; fonte: Monica Heymann Fedele, com Regina Viana Pavanelli.
janeiro/fevereiro 2013
BRASÍLIA ESPÍRITA
4
Temas das Palestras Públicas segundas e quintas às 20h
FEVEREIRO
JANEIRO
Dia
03
Palestrante
Tema
Jorge Hessen
Datas Espíritas
CONTINUAÇÃO DO ESTUDO DO LIVRO "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Allan
Kardec.
07
Wilson Abreu
10
Verônica Maria
14
Saulo César
17
Niraldo Pulcineli
21
André Ferreira
"A FORÇA DO EXEMPLO", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, págs. 106 a 110.
24
Carlos Sá
"CONVITE AO ESTUDO", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, págs. 146 a 149.
28
Maurício Curi
"A CIÊNCIA DA MORAL", Carlos Roberto,Texto do Concurso a Doutrina Explica.
31
Flávio Bastos
"SUGESTÃO", Para Viver a Grande Mensagem, Richard Simonetti, págs. 109 a 112.
04
Vítor Ronaldo
"VÍCIO", As Dores da Alma, Hammed, psic. Francisco do Espírito Santo, págs. 81 a 88.
07
Jorge Hessen
"NA IMPRENSA ESPÍRITA -DDD-", Conduta Espírita, André Luiz, psic. Waldo Vieira, capítulo 15.
11
Carmelita Indiano
"O GRANDE PASSO", Reformador de fevereiro 2012, páginas 14 a 15.
14
Fabiano Augusto
"MEDO", As Dores da Alma, Hammed, psic. Francisco do Espírito Santo, págs. 65 a 71.
18
Adauto Santos
"COMPANHEIROS DE EXPERIÊNCIA", Encontro Marcado, Emmanuel, psic. Francisco C. Xavier,
págs.106 a 108
21
Carlos Campetti
"PRIMEIRAS PREGAÇÕES", Boa Nova, Humberto de Campos, psic. Francisco C. Xavier, cap. 03.
25
Warwick Mota
"PREOCUPAÇÃO", As Dores da Alma, Hammed, psic. Francisco do Espírito Santo, págs. 73 a 80.
28
Cassius Vantuil
“AOS JOVENS ESPÍRITAS", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, pág. 52 a 57.
"DESTINO E LIVRE ARBÍTRIO", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, págs. 92 a 95
"O ESTRANHO MUNDO DOS SUICIDAS", À Luz do Consolador, Yvone .A Pereira, págs. 47 a 51.
"O AMBIENTE IDEAL", Para Viver a Grande Mensagem, Richard Simonetti, págs. 137 a 141.
"RELAÇÕES DE ALÉM -TÚMULO", "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec, questões 274 a 290.
01/01/1848 É Fundada a Revista Espírita por Allan Kardec
01/01/1846 Nasce León Denis - Filósofo do Espiritismo
01/01/1875 Publicada a Primeira Folha Espírita do Rio de Janeiro
02/01/1884 Eleita e empossada a primeira diretoria da FEB (Federação
Espírita Brasileira)
02/01/1984 É instalada em Brasília a sede central da FEB
03/01/1412 Nasce Joana D'Arc na França
06/01/1868 Primeira Edição de A Gênese de Kardec é colocada à venda
09/01/1862 Nasce em Gênova, Itália, o doutor Ernesto Bozzano.
10/01/1969 Desencarnação da médium Zilda Gama com 91 anos de idade
10/01/1868 Nasce em Paris, Hubert Forestier - Diretor da Sociedade
Parisiense de Estudos Espíritas
11/01/1971 Desencarnação do médium José Pedro de Freitas, o Zé Arigó,
em acidente automobilístico
12/01/1746 Nasce em Zurique, Suíça, João Henrique Pestalozzi, educador
de Allan Kardec.
14/01/1942 Desencarnação de Antônio José Trindade, um dos fundadores
da Fed. Espírita de SP
15/01/1861 Lançada a primeira edição de O Livro dos Médiuns, de
Allan Kardec
16/01/1916 Fundada a Federação Espírita Paraibana
17/01/1901 Nasce no Maranhão, Luiz Olímpio Guillon Ribeiro, foi
presidente da FEB
20/01/1919 Desencarnação em São Paulo, Anália Emília Franco
21/01/1883 Fundada a revista "O Reformador”
22/01/1909 Desencarnação de Antônio Gonçalves da Silva Batuíra,
médium de cura Bahia
27/01/1995 Divaldo Pereira Franco é incluído no quadro de vultos
artísticos e históricos da Bahia
30/01/1938 Desencarnação, em Matão, São Paulo, Cairbar de Souza
Schutel
01/02/1905 Nasce em Pacatuba, Ceará, Francisco Peixoto Lins, o
Peixotinho, médium de efeitos físicos.
01/02/1856 Nasce em Resende, Rio de Janeiro, Anália Emília Franco,
professora humanitária
06/02/1915 Desencarnação, no Rio de Janeiro, de Joaquim Carlos
Travassos, tradutor do pentateuco kardequiano.
06/02/1832 Casamento de Allan Kardec com Amélie Boudet.
07/02/1901 Desencarnação, em Natal, Rio Grande do Norte, a poetisa
Auta de Souza.
12/02/1809 Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos, realiza
reuniões mediúnicas na Casa Branca.
15/02/1926 Desencarnação de Gabriel Delanne.
20/02/1822 Desencarnação, em Salvador, de Madre Joana Angélica de
Jesus (Joanna de Ângelis).
26/02/1842 Nasce Camille Flammarion.
26/02/1802 Nasce em Paris, França, o escritor e humanista Victor Hugo
Início dos estudos:
2 de março
(aula inaugural)
Faça já sua inscrição!
imagem Google
Serventes: para preparar a massa da boa
vontade, derramando sobre a areia do
sofrimento o cimento da fé e a cal da
compreensão.
Encanadores: para canalizar a água viva
da verdade até àqueles que têm sede de
conhecimento.
Eletricistas: para ligar a corrente positiva
da fé, levando luz aqueles que estão nas
trevas da ignorância.
Aprendizes: infinitas vagas para os de boa
vontade de qualquer idade.
GRANDE OBRA
NECESSITA URGENTE:
Mestre: não há vagas. Temos o maior de
todos: JESUS.
-AMBOS OS SEXOS-
O Departamento de Arte e Cultura Espírita do Atualpa
convida ao público em geral para
participar (nas várias áreas) das peças teatrais
espíritas, já bem conhecidas em Brasília.
Em 2012 foi apresentada a peça: Que Queres Que
Eu Faça? (baseada no Romance Paulo e Estevão)
Grande público nas três apresentações, com propostas
para reapresentações em 2013.
Aos interessados,
favor entrar em contato:
[email protected]
3443-2000
“Que
“Que Queres Que eu Faça?”
Faça?”
Local da obra: Humanidade.
Carpinteiros: para serrar a madeira
da incompreensão e arrancar os
pregos do orgulho, do ódio e do
egoísmo.
Pedreiros: para assentar os tijolos da
prece na construção da caridade.
A obra: O Evangelho do Cristo.
(este texto foi encontrado na parede de um
centro espírita no interior de Goiás e nos foi
gentilmente enviado pela SODEC - Sociedade
Divulgadora do Espiritismo Cristão)
A Vida Sempre Ensina
O
primeiro Informativo do Grupo Espírita
Peixotinho - GEP, publicado em agosto de
2005, teve em sua primeira página a
mensagem intitulada “Mais uma luz se acende”, referindo-se
à criação do GEP. Sete anos depois, mais uma nesga de luz é
lançada.
No dia 19 de novembro, no Grêmio Espírita
Atualpa Barbosa Lima, em Brasília-DF, foi feito o
lançamento do livro A Vida Sempre Ensina, escrito por
Ricardo Honório, Coordenador do GEP, editado pela Editora
Otimismo.
O autor não tem a pretensão de trazer aos leitores
conhecimento novo, mas suscitar-lhes reflexões que possam
induzir-lhes paradigmas mentais capazes de alterar o padrão de
comportamento, com vistas ao aprimoramento espiritual.
Para Lourival Lopes, revisor e prefaciador do livro, este
tem o objetivo de fazer com que vençamos as estradas inviáveis, as
de pedras e lamaçais e cheguemos ao verdadeiro caminho que nos
leva ao autoconheciumento, da vida como ela é, e da felicidade.
Adilson Mariz
Coordenador Doutrinário do GEP
Para aquisição do livro, favor contatar a Editora Otimismo:
Fone: (61) 3386-0459
Fax: (61) 3386-4916
E-mail: [email protected]
PÔR OS PÉS NA ESTRADA DE JESUS
Esse o sentido principal deste livro. Fazer
com que vençamos as “estradas”
inviáveis, as de pedras e lamaçais e
cheguemos ao verdadeiro caminho que
nos leva ao autoconhnecimento de nós
mesmos, da vida como ela é, e da
felicidade.
A Doutrina Espírita, que nele repousa, nos
mostra claramente o sentido do viver com
sadio objetivo, com pureza de espírito e
com os olhos voltados para o Alto.
Lourival Lopes
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1
1973
2013
Anos
Encarte do Jornal Brasília Espírita - janeiro / fevereiro - 2013
A Arte na Evangelização
Margarida Cardoso Leite
imagens Google (composição)
“Educar é desenvolver os poderes do espírito não só
na aquisição do saber, como especialmente na
formação e consolidação do caráter.” (1)
AULAS DE
EVANGELIZAÇÃO
DA INFÂNCIA E
JUVENTUDE
a)
A Literatura: cuja finalidade é de
recrear, a de dar prazer à criança. Serve de apoio
formativo para:
i. Desenvolver ou favorecer o senso
estético, proporcionando na criança gosto pela
leitura;
ii. Despertar ou cultivar sentimentos
elevados como da coragem, justiça e compaixão,
respeito e gratidão;
iii. Desenvolver a memória, a lógica;
o pensamento, a disciplina, a imaginação;
iv. Desenvolver a linguagem, a
atenção e facilitar a formação de hábitos e atitudes
sociais.
Na evangelização, o gênero literário mais usado é a
história, pois é uma forma de mais fácil
compreensão.
b)
A Poesia: transmite emoção, beleza,
sensibilizando à criança e ao jovem em condições
de assimilar a mensagem do que se quer trabalhar.
c)
O Teatro: leva à criança, ao jovem, a
vivenciar emoções e situações, trabalhando com
sua própria energia íntima, colocando-se no lugar
do personagem. Isto favorece a assimilação de
alguns aspectos de sua personalidade para depois
vivenciar na prática. O teatro permite a integração
das demais artes como a música, a literatura, a
dança e as artes plásticas em geral. Dessa forma, é
possível trabalhar a disciplina, a cooperação
espontânea proporcionando o evangelizando ao
desenvolvimento da qualidade: espírito de grupo,
de ajuda mútua de serviço.
d)
A Música: o som, o ritmo, a melodia e
a harmonia revelam a emoção e sentimento. É
importante escolher o tipo de música, pois nem
imagem: Kátia Mansur
A Evangelização
Espírita InfantoJuvenil é um valioso
programa de
assistência
educativa ao
homem, onde se dá
a transmissão do
conhecimento
espírita e da moral
evangélica pregada por Jesus que foi
apontada pelos Espíritos Superiores, que
trabalharam na Codificação, como modelo da
perfeição para toda a Humanidade. (2)
Semeando o Evangelho nos corações da
criança e do jovem é possível limar as arestas ou
melhorar as tendências trazidas de outras
encarnações. Segundo Allan Kardec, “Cabe à
educação combater as más tendências.”
Na questão 754 do Livro dos Espíritos diz:
“Todas as faculdades existem em estado rudimentar
ou latente. Elas se desenvolvem conforme as
circunstâncias lhes são mais ou menos favoráveis.”
O Evangelizador procura trabalhar com esse interior
proporcionando experiências superiores,
favorecendo um ambiente propício para que essas
qualidades interiores desabrochem a essência
Divina que dorme no interior de cada um.
Gagné explica que os recursos didáticos
podem ser definidos como “os vários tipos de
componentes do ambiente da aprendizagem que
dão origem à estimulação para o aluno.”
A Arte como instrumento na educação
espírita é um grande componente, propício a fazer
florescer a divindade interior do ser humano. A arte é
um grande recurso de assimilação dos
ensinamentos espíritas pelo poder que possui em
despertar e trabalhar as emoções e o aspecto
afetivo do ser humano. Assim como, estimula a
capacidade criativa e, acima de tudo, é uma forma
de crescimento interior, de desenvolvimento das
potências da alma.
Jesus ensinou por meio do exemplo,
utilizando na sua pregação, de situações concretas,
ilustrando-as com histórias envolvendo a vivência
do dia-a-dia do povo.
Kardec utilizou-se de uma pedagogia
baseada na liberdade, na observação, na análise
dos fenômenos e no amor, o método Pestalozziano.
Atualmente, procura-se utilizar situações extraídas
da vida cotidiana, das experiências mais imediatas
do educando, amoldando-as as experiências sócioculturais do aluno.
Na evangelização, a arte permite oferecer
experiências variadas conforme as aptidões e
tendências individuais. Exemplificando o emprego
da arte na evangelização temos:
A
os pais e
jovens - O
Departamento
de Infância e Juventude do
Grêmio Espírita Atualpa - DIJ
possui dois tipos de estudos,
quais sejam o da infância e o
da juventude. Cada um
possui características próprias e
respeita as fases de
desenvolvimento da criança e do
jovem. Ambos os estudos têm como
finalidade propiciar o conhecimento
da Doutrina Espírita, de acordo com
a maturidade dos evangelizandos.
O estudo da infância,
conhecido com Evangelização
Infantil, terá reinício no dia 17 de
fevereiro de 2013, às 8h45. Não se
faz necessária a inscrição prévia,
devendo os pais ou responsáveis
apresentar a criança à equipe de
evangelização no dia de reinício
das atividades.
A juventude, em 2013,
estudará pelo plano de aula da
Federação Espírita
Brasileira - FEB e as aulas
terão início no dia 16 de
fevereiro, às 17h, no salão
do GEABL. As inscrições,
como acordado, serão
realizadas em conjunto com
o pessoal do DFD, o
Departamento coirmão na
área de estudo da nossa
Casa, e seguindo a sua
metodologia. A finalidade é
a de poder melhor
equacionar as turmas,
propiciando otimização na
escala das turmas e dos Ciclos.
No entanto, caso não se
inscreva previamente, o jovem
poderá comparecer no dia do
início das aulas.
sempre é agradável e as vezes não desperta
emoções nobres. Porém, a música suave cuja
harmonia estimula o que se tem de mais belo e
puro, auxilia o desprendimento sintonizando
sensações de nível superior, estimulando a
essência Divina, patrimônio moral que marca a
individualidade antes do renascimento no plano
físico do ser humano. O recurso da música utilizado
na evangelização aguça a memória auditiva,
estimula a criatividade do evangelizando, assim
como desenvolve a escrita e a linguagem.
e)
Artes Plásticas: Segundo Walter
Oliveira, “incluem todas as que manifestam por
meio de elementos visuais e táteis, como pontos,
linhas, formas, volumes, cores e etc, reproduzindo
formas da natureza ou realizando formas
imaginárias.”
Na evangelização, o recurso das artes
plásticas favorece o desenvolvimento do
evangelizando na coordenação motora,
criatividade, imaginação, a concentração etc.
O êxito do trabalho com o recurso da arte
seja em qualquer modalidade cabe ao
evangelizador que com sua dedicação e amor
procura dar sua parcela de colaboração a formação
de um mundo melhor e também cada evangelizador
deve estabelecer seus critérios de seleções ao
recurso a ser utilizado.
“Faça da arte o seu ponto de luz e deixe a vida
brilhar.”
Dora Garcia.
(1) Vinícius. Em torno do Mestre. 7ª Ed. FEB. Rio de Janeiro, 1982. P.183
(2) Kardec, Allan... O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro 6ª Ed. Rio de
Janeiro, FEB, 1984, questão 625
AMIZADE
O amor se expressa com certeza
Através de varias e belas expressões
Muitas na própria criação e natureza
Outras, na convivência, nas relações
A multiplicidade de formas e cores
Na terra, na água, no ar, na imensidão
Apresenta com riquezas e esplendores
A benevolência Divina em profusão
Na difícil jornada humana evolutiva
O amor do Pai está sempre em ação
Como força geradora da vida afetiva
Inerente ao espírito em sua constituição
O ser em lutas e em experiências redentoras
Não poderá furtar-se a prova da dor, da
solidão
Constituindo-se em conquistas libertadoras
Do espírito imortal em franca iluminação
Sabedor das dificuldades e dos espinhos
Permitiu Deus, por infinito amor a
humanidade,
Que o homem cultivasse flores nos caminhos
Do mais precioso perfume da amizade
Marcus Vinicius de Azevedo Braga
"Sempre agradecido pelo perfume deixado
em nossas vidas pelas mãos presentes dos
nossos queridos amigos de lá e de cá..."
Do amigo Maurício Curi - 26-06-2012
2
Encarte do Jornal Brasília Espírita - janeiro / fevereiro - 2013
Administração de
Palestras Espíritas
Waldehir Bezerra de Almeida
“Alguns companheiros de ideal nas fileiras
da Nova Revelação costumam afirmar que
a Doutrina Espírita carece unicamente de
amor e de nenhuma organização.
Afirmativa temerária que exige reparos
especiais”.1 .
Uma Casa espírita, por mais
simples que seja, buscará com denodado
esforço cumprir a finalidade para a qual foi
criada, que é a do estudo, vivência e
divulgação da Doutrina Espírita. Constatase que todas elas, para cumprir com sua
missão, mantém rigoroso empenho
administrativo nas várias atividades que
desenvolvem: evangelização infantojuvenil, assistência espiritual, assistência
social, estudo sistematizado do
Espiritismo, atendimento fraterno. O
mesmo porém,não acontece com a
palestra pública, momento nobre para a
divulgação da Doutrina Espírita em seus
aspectos científico, filosófico e religioso
para os trabalhadores e frequentadores,
espíritas ou não. Por tradição, aquele
momento tem sido tratado de forma
diferenciada, ficando seu atendimento às
necessidades do público e sua
consonância com o programa educativoespiritual da instituição, quase que única e
exclusivamente sob a responsabilidade do
palestrante.
Talvez, a esta altura, o leitor amigo
pergunte:
- Existem meios, estratégias,
procedimentos para que possamos
aprimorar as palestras públicas, obtendo
delas resultados mais eficazes, tendo em
vista que o palestrante convidado, na
maioria das vezes, não atua na instituição?
Respondemos que sim e
esperamos persuadi-lo a aceitar os nossos
argumentos. Sem divagações, busquemos
discorrer a respeito de dois conceitos
primordiais que ajudarão o leitor a nos
entender.
Todo e qualquer programa que
desenvolvamos na Casa espírita se
comporá, sempre, de ações laborais que se
denominam de atividades-meio, as quais
são desenvolvidas para se atingir um
determinado resultado, um objetivo, um
produto final, que se conhece como
atividade-fim. A distinção entre os
significados desses dois termos e a certeza
absoluta de que o fim depende dos meios
são da maior importância para que se
alcance o melhor resultado possível do
evento que se pretende realizar. No caso
em questão, a atividade-fim é a palestra
pública. E para que ela alcance os
objetivos almejados pela instituição dentro
do processo educacional espírita
estabelecido por ela, que seja eficaz e
atenda aos anseios dos ouvintes,
formando opiniões embasadas no
Espiritismo codificado por Allan Kardec
sobre temas materialistas que assolam a
comunidade na qual está inserida a
instituição, mister se faz que as atividadesmeio tenham sido eficientes e
racionalmente desenvolvidas.
O leitor poderá nos perguntar:
- É legítima
essa preocupação de
se implantar uma
administração de
palestras nos centros
espíritas?
- Não é
suficiente apenas
convidar um
palestrante, proporlhe um tema ou
aceitar o que ele
propõe e deixá-lo à
vontade, já que é
competente e age
com muito amor?
- Para se
divulgar o Espiritismo
por meio de palestras
não é o bastante
contar com a
eloquência do
palestrante? Qualquer um que
tiver boa vontade não
estará, sem dúvida, apto a fazer uso da
tribuna espírita?
Nossa resposta é que esse
modelo funciona, mas não é o melhor para
oferecermos, à nossa Doutrina, no que ela
merece, nem aos que frequentam as
nossas Casas. Dificilmente a eleição de
um processo demasiado simples para se
atingir um determinado fim é a melhor
escolha. O simplismo pode causar sérios
prejuízos a um programa se amparado
nessa filosofia, pois não serão tomados os
devidos cuidados para se garantir os
melhores resultados do que se pretende
alcançar.
É oportuno lembrar que o uso da
fala é crucial no processo evolutivo de
todos nós. Ela vem abrindo clareiras na
floresta da ignorância humana em todos os
campos do conhecimento, não somente
nas conversações da comunicação
humana diária, mas, também, na
disseminação de valorosas idéias e
profundos ensinamentos. A fala como
forma de esclarecer, ensinar e persuadir é
muito antiga e foi nobremente valorizada
pelo Mestre Jesus. Nada escreveu,
apenas verbalizou! Apenas falando, o
Rabi da Galileia trouxe a mais significativa
mensagem para a Humanidade. A
importância da palavra é enfatizada por
Joanna de Ângelis, mentora do médium
Divaldo Franco:
“Semelhantes a gotas de luz as boas
palavras dirimem conflitos, equaciona
incógnitas, resolvem dificuldades. [...]
Falando, herois e santos reformularam os
alicerces da idiossincrasia ancestral,
colocando alicerces para a Era Melhor ”.2 .
O Codificador,
em 1862, implantou
definitivamente a nova
modalidade de
propagação da
Doutrina Espírita,
visitando os centros
espíritas de mais de
vinte cidades,
participando de cerca
de cinquenta reuniões
e nelas fazia uso da
tribuna para seus
discursos inflamados,
elaborados com
objetivos definidos
para cada local e
público visitados.
Para termos
idéia de quantas
atividades-meio
c o m p o r t a m a
administração de
palestras espíritas, e
para que o leitor tenha
noção de quanto mais se pode fazer para
aprimorar os resultados desse evento,
citamos algumas delas:
a)
Realização de pesquisa
de interesse sobre temas de palestras
entre os frequentadores e trabalhadores
da Casa, com vistas a oferecer diretrizes
doutrinárias para os problemas que os
afligem.
b)
Busca de múltiplas
fontes de inspiração, além, das obras
básicas, para criação de temas.
c)
E s ta b e l e c i m e n t o d e
objetivos a serem perseguidos pelo
palestrante durante sua exposição.
d)
Adequação dos temas
escolhidos às habilidades e preferências
de cada expositor.
e)
Inserção dos temas que
comporão o programa de palestras do
mês, sempre que possível, no contexto
histórico-social da comunidade do Centro
e da sociedade como um todo.
f)
Comunicação formal
com o expositor por telefone, e-mail ou
carta-convite, lembrando-lhe o
compromisso assumido e a abordagem
Precisamos de espíritas escritores que proclamem
o amor que sentem pela vida e pelas vidas, pelo
diversos 2. ed. In: A conclusão da pesquisa. Pelo
Espírito Ignácio Bittencourt. Rio de Janeiro-RJ:
FEB, p. 106.
mas que também tenham no íntimo a
espiritualidade pura do
cristianismo nascente.
Que transformem vidas com poucas palavras,
mas que também se transformem
e também se iluminem.
Que lancem luzes no quotidiano e façam renascer
a esperança a cada linha.
Espírito Joanna de Angelis.
.3 VIEIRA, Waldo. Seareiros de Volta. Espíritos
Precisamos de espíritas escritores que sejam
de seu tempo,
Que acendam a luz divina nos corações
de seus leitores.
Precisamos de escritores espíritas que se tornem
jornalistas da Verdade.
André Luiz. 7 ed., Minas Gerais: CEC, p. 158
.2 FRANCO, Divaldo P. Convites da vida. Pelo
Que ajudem a buscar caminhos e soluções,
que pensem no hoje e no amanhã.
imagem: Kátia Mansur
e que, antes de tudo, sejam espíritas para
divulgar esclarecendo e consolando.
.1 VIEIRA, Waldo. Sol nas almas. Pelo Espírito
Precisamos de escritores espíritas que
questionem a realidade atual e façam a
reflexão necessária, do possível e do ideal.
ESPÍRITAS ESCRITORES
Precisamos de escritores que sejam claros e
objetivos, criativos e ousados,
Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
que deve dar na sua exposição, em
obediência ao proposto pela instituição
que o convidou.
g)
Comunicação com
público por meio de anúncios, dando-lhe
conhecimento antecipado das palestras
que serão realizadas no mês, em um
mural bem visível, constando o tema da
palestra, nome do expositor e da Casa
co-irmã de onde ele vem.
h)
Manutenção de um
cadastro dos expositores, onde devem
constar, dentre outras informações, as
preferências e habilidades de cada um,
com vistas a facilitar a adequação do
tema da palestra ao palestrante.
i)
Formação de um grupo
de trabalhadores estudiosos e
interessados na comunicação social do
Espiritismo e na qualidade dos serviços
prestados pela instituição, para avaliar
as palestras realizadas, dando, quando
permitido, retorno ao palestrante.
Outras atividades poderiam ser
acrescentadas aqui, mas o leitor
interessado pode continuar a contribuir
com esta proposta, buscando outras
atividades-meio que promovam o
aprimoramento da palestra pública,
cuja finalidade é instruir, esclarecer e
consolar.
Para finalizar, resumimos o que
o Espírito Ignácio Bittencourt nos fala de
uma pesquisa realizada nas Esferas
Superiores, objetivando saber quais as
causas que dificultam a marcha do
Espiritismo em nosso mundo. A
pesquisa traz a seguinte resposta:
“entre todas as causas que dificultam a
marcha da Nova Revelação na Terra,
destaca-se, em posição de espetacular
e doloroso relevo, a preguiça mental”.3 .
(grifamos.) Não seria essa (a preguiça
mental) uma forte razão que justifica um
maior esforço de nossa parte,
administrando bem a palestra pública na
intenção de diminuir o número daqueles
que ficam cochilando na platéia,
hipnotizados pela mesmice e falta de
originalidade do palestrante, ou da
criatividade do responsável pela área,
esperando apenas a hora de tomar o
seu passe?
Entendemos que sim e
alimentamos esperança de que muito
podemos e necessitamos fazer nessa
direção.
Que ajudem a construir o Mundo Novo
que Jesus espera em todos nós!
mundo e pelo universo.
Precisamos de espíritas escritores que reportem
para todos a folha que cai, para que eles saibam o
que Deus já sabe.
Que sejam humildes para observar e aprender, mas
para também divulgar sem orgulho ou vaidade.
José Cardoso
(Mensagem psicografada em 04/03/2012, pelo médium André
Ferreira na Oficina Como Escrever Artigos Espíritas, no Ponto de
Encontro de Divulgadores Espíritas, na FEDF, 408 sul, Brasília).

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