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FISIOTERAPIA Prevenção de Lesões Fisioterapeuta Vinícius Santos Mestrando em Ciências da Reabilitação Especialista em Músculoesquelética Especialista em Esporte - SONAFE FISIOTERAPIA Prevenção de Lesões Fisioterapeuta das seleções sub-19 e sub-21 masculina e feminina de vôlei de praia 2013/2014 Fisioterapeuta da seleção juvenil masculina de vôlei de quadra 2015 PREVENÇÃO: Nós realmente prevenimos lesão • Sucesso no programa de prevenção: - Compreensão dos atletas; BENEFÍCIOS - Engajamento dos transmissores INTERDISCIPLINARIEDADE/ TRANSDISCIPLINARIDADE (O'BRIEN e FINCH, 2014) • BENEFÍCIOS: 1. Melhora da performance 2. Aumento do tempo de vida útil do atleta 3. Menos trabalho para o fisioterapeuta 1 x 20rept. • Estratégias para prevenção de lesões: 1) identificação das lesões mais comuns no esporte; 2) estudar os mecanismos de lesão e fatores de risco para cada uma das lesões; 3) prescrição de programas de prevenção; 4) avaliação da eficácia do treinamento. 1 x 20rept. (VAN MECHELEN et al., 1992; FINCH, 2006) • Estratégias para prevenção de lesões: 1) identificação das lesões mais comuns no esporte; 1 x 20rept. (VAN MECHELEN et al., 1992; FINCH, 2006) Índice de lesão no volei de praia base 2013 Com Lesão Sem Lesão 35% 65% Total de 20 atletas avaliados Acesso à Fisioterapia x Preparação Física 80% 71% 67% 70% 60% 50% 40% 33% 30% 29% 20% 10% 0% Sim Preparação Física Não Fisioterapia Predominância de lesão no vôlei de praia 40% 34% 35% 30% 26% 24% 25% 20% 17% 15% 10% 5% 0% Joelho Ombro Joelho Joelho: 11 Ombro Lombar Lombar Outras Outras Total de Lesões: 43 Ombro: 10 Lombar: 7 *(9 tipos de lesões diferentes) *Outras: 15 Predominância de lesão na quadra 2015 24 atletas 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 43,70% 39% 13% 4,34% Joelho Joelho: 9 Ombro Lombar Total de Lesões: 23 Ombro: 3 Lombar: 1 *Outras: 10 *(4 tipos de lesões diferentes) Outras Lesões Agudas 50,8% Crônicas 49,2% Regiões afetadas: Joelhos 38,6% Ombro 13,4% Coluna 12,3% Tornozelo 10,1% Mãos 8,5% Meios: • • • • • • • Atrofia do músculo infra espinhal Tendinite de cabeça longa de Bíceps Tendinite de supra espinhoso Tendinite patelar Luxação de falange Lombalgia Fraturas Atacantes: • • • • • • • Entorse de joelho (menisco / LCA) Entorses de tornozelo Tendinopatia patelar Tendinopatias do ombro Bursites Lombalgia Lesões musculares Levantadores: • • • • • • • • Tendinites de punho Tendinite de supra espinhoso Fratura de falanges Luxações de falange Tendinopatia quadriciptal Lombalgia Hérnia e protusões discais Entorses de tornozelo Passadores e defensores: • • • • Lombalgias Lesões musculares Contusões na face Contusões nos dedos • Estratégias para prevenção de lesões: 2. estudar os mecanismos de lesão e fatores de risco para cada uma das lesões; 1 x 20rept. (VAN MECHELEN et al., 1992; FINCH, 2006) Mecanismos de lesões: Contato com outro jogador Contato com um objeto Lesões sem contato - Fatores de risco: Valgo dinâmico Redução da dorsiflexão Déficit no controle postural dinâmico Redução da amplitude de movimento do ombro Fraqueza muscular (quadril, coxa, ombro, costas) Discinesia escapular Déficit de mobilidade de coluna tóraco-lombar Avaliação do Step Down (valgo dinâmico) Escala de pontuação: 1) estratégia dos braços. Se o sujeito utilizou os membros superiores para recuperar o equilíbrio (1 ponto) 2) Movimento do tronco. Se o tronco inclinou para um dos lados 3) Plano pélvico. Se a pelve elevou ou rodou comparada ao outro lado (1 ponto) 4) Posição do joelho. Se o joelho desviou medialmente e a TAT cruzou uma linha vertical imaginária além do 2º dedo (1 ponto), ou se o joelho cruzou essa mesma linha e passou do bordo medial do pé (2 pontos) 5) Manutenção do apoio unipodal (1 ponto) Escore: 0-1 bom; 2-3 média; 4-6 pobre Avaliação do Step Down Avaliação do Step Down Avaliação do Step Down Avaliação do salto vertical HEWETT, TE; MYER, GD; FORD, KR. Decrease in Neuromuscular Control About the Knee with Maturation Female Athletes. J Bone Joint Surg.2004. 86:1601-1608. Avaliação do salto vertical Contato inicial no solo Avaliação do salto vertical Ângulo máximo de valgismo Avaliação do salto vertical Dorsiflexão Normal: 32 graus Normal: 20 graus Y Test • 3 direções: -Anterior (para frente) -Póstero-lateral (para fora) -Póstero-medial (para dentro) Y Test • Até 6% de diferença entre os MMII ou • Diferença de 4cm entre os MMII ADM de Ombro (GHIRD) ADM de Ombro (GHIRD) 165° 92,6° 104,9° 74,7° ADM de Ombro (GHIRD) Diferença de até 8 graus é normal ADM de Ombro (GHIRD) Diferença de até 8 graus é normal Avaliação de força de rotadores Ombro: Quadril: Avaliação discinesia escapular Avaliação discinesia escapular • Estratégias para prevenção de lesões: 3) prescrição de programas de prevenção; 1 x 20rept. (VAN MECHELEN et al., 1992; FINCH, 2006) CORE 50% Matriz de Risco 25% Individual 25% Tempo Total de 20 minutos CORE 1° Estágio 2° Estágio 3° Estágio Prancha Ventral com flexão de cotovelo (Isometria – 2 x 30seg./lado) Prancha Ventral com flexão de cotovelo + elevação de MI e MS (isometria – 2 x 30seg./lado) Prancha Ventral com extensão de cotovelo + elevação de MI (Isometria – 2 x 30 seg./ lado) Prancha Lateral Direita com flexão de cotovelo (Isometria – 2 x 30seg.) Prancha Lateral Direita com extensão de cotovelo (Isometria – 2 x 30seg.) Prancha Lateral Direita com extensão de cotovelo + elevação de MIE e MSE (Isometria – 2 x 30 seg.) CORE 1° Estágio 2° Estágio 3° Estágio Perdigueiro (Isometria – 2 x 30seg./lado) Perdigueiro (Isotonia – 2 x 15rept./lado) Prancha Ventral com extensão de cotovelo + elevação de MCL (Isotonia – 2 x 10rept./lado) Ponte (Isometria – 2 x 30seg.) Ponte com extensão de MI (Isometria – 2 x 30seg./lado) Ponte com extensão de MI (Isotonia de Ponte + Isometria de MI em extensão – 2 x 15rept./lado) OMBRO 1° Estágio 2° Estágio 3° Estágio Abdução de Ombro + Excêntrico de Flexão de Ombro (Isotonia – 1 x 15rept./lado)) Perdigueiro Desenvolvimento Frontal de Ombro + Excêntrico de Flexão de Ombro (Isotonia – 1 x 15rept./lado) Flexão de Cotovelo + Excêntrico de Flexão de Ombro (Isotonia – 1 x 15rept./lado) JOELHO 1° Estágio 2° Estágio 3° Estágio Agachamento Bipodal com ênfase em fase Excêntrica (Isotonia – 1 x 15rept./lado) Agachamento Afundo com ênfase em fase Excêntrica (Isotonia – 1 x 15rept./lado) Agachamento Unipodal com ênfase em fase Excêntrica com apoio declinado (Isotonia – 1 x 15rept./lado) LOMBAR 1° Estágio 2° Estágio 3° Estágio Rotação de Quadril (Isotonia – 1 x 10rept./lado) Gato (Isotonia – 1 x 15rept./lado) Nado Peito “no sêco”. Realizar 10 braçadas completas mantendo as coxas em extensão. Individual - Ombro Alongamento de Cápsula Posterior (Isometria – 1 x 60seg/lado) Rotação Externa + Isometria de Escápula (2x15seg./Bilateral) Rotação Interna de Ombro à 90° (Isotonia – 1 x 15rept./lado) Individual - Joelho Alongamento Balístico de Quadríceps (Isotonia – 1 x 15rept./lado) Ostra (Isotonia – 1 x 15rept./lado) Ananias (Isotonia – 1 x 15seg) Individual – Lombar Respiração Forçada com ativação de musculatura profunda (Isotonia – 1 x 20seg) Ponte com Enrolar e Desenrolar (Isotonia – 1 x 20seg) Alongamento de Cadeia Posterior com Enrolar e Desenrolar (Isotonia – 1 x 20seg) COMPLEMENTO: Alongamento sumô: 2x20 Mobilização de tornozelo: 2x30 cada lado Propriocepção: 1x1 min COMPLEMENTO: Abdução horizontal: 2x20 COMPLEMENTO: COMPLEMENTO: COMPLEMENTO: COMPLEMENTO: COMPLEMENTO: Flexibilidade Fabio 45 40 35 Título do Eixo 30 25 Fabio 20 Linear (Fabio) 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 Total de 16 treinos 1° Treino 27 cm / 16° Treino 39,5 cm Aumento de 12,5 cm (46%) Crioimersão Crioimersão: temperaturas da água de 10ºC a 15ºC, com imersão de 5 a 24 minutos. Este uso tem sido apontado como um bom método de prevenção de dor tardia e de lesões após atividade esportiva, nos membros inferiores. CBV – 8 a 12 min. Crioterapia • Estratégias para prevenção de lesões: 4) avaliação da eficácia do treinamento. 1 x 20rept. (VAN MECHELEN et al., 1992; FINCH, 2006) Email: [email protected] @vincifisioterapia VINCI Fisioterapia [email protected] Praia de Botafogo, 210, sala 501