Aplicações do Método Científico na construção da ciência.

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Aplicações do Método Científico na construção da ciência.
A Construção Da Ciência
Tânia Fernandes
01-03-2011
Tânia Fernandes
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Índice
Índice
Índice ............................................................................................................................................................... 2
A Construção Da Ciência ................................................................................................................................ 3
Aplicações do Método Científico na construção da ciência. ........................................................................... 5
Descodificador do genoma do cancro da mama, em português ................................................................... 6
Ajudar a controlar as células imunitárias ..................................................................................................... 6
Novo tratamento para o Alzheimer e Parkinson .......................................................................................... 7
O Dogma e a Ciência ....................................................................................................................................... 8
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A Construção Da Ciência
Os principais métodos científicos são a Observação, Formulação da pergunta, Formulação da hipótese,
Experiência controlada e por fim Analisar os dados e Conclusão.
Etapa 1: Observação
Quase todas as investigações científicas começam por uma observação que desperta a curiosidade ou
suscita uma questão.
Etapa 2: Formulação da pergunta
O propósito da pergunta é estreitar o foco da investigação e identificar o problema em termos específicos.
Encontrar perguntas científicas não é difícil e não requer treinamento científico. Se já se sentiu curioso
sobre algo, se já quis saber o que causou algum acontecimento, então provavelmente já formulou uma
pergunta que poderia servir de base a uma investigação científica.
Etapa 3: Formulação da hipótese
Perguntas anseiam por respostas e o próximo passo no método científico é sugerir uma possível resposta
em forma de hipótese. Uma hipótese é, muitas vezes definida, como um palpite informado porque quase
sempre se baseia nas informações que você dispõe sobre um tópico. Por exemplo, se você desejasse estudar
o problema relacionado à resistência do ar, poderia já ter a sensação intuitiva de que um carro em forma de
pássaro poderia enfrentar menos resistência do ar do que um carro em forma de caixa. Essa intuição pode
ser usada para ajudar a formular uma hipótese.
Em termos gerais, uma hipótese é expressa na forma de uma declaração "se... então". Ao fazer uma
declaração como essa, os cientistas estão praticando o raciocínio dedutivo, que é o oposto do raciocínio
indutivo. A dedução, na lógica, requer movimento do geral para o específico. Eis um exemplo: se o perfil
da carroçaria de um carro se relaciona à resistência do ar que ele encontra - declaração geral - então um
carro em forma de pássaro será mais aerodinâmico do que um carro em forma de caixa - declaração
específica.
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Etapa 4: Experiência controlada
Muitas pessoas pensam em uma experiência como algo que acontece em um laboratório. Mas as
experiências não necessariamente envolvem as bancadas de um laboratório ou tubos de ensaio. No entanto,
elas precisam ser montadas de forma a testar uma hipótese específica e precisam ser controladas. Controlar
uma experiência significa controlar todas as variáveis, de modo que apenas uma esteja aberta a estudo. A
variável independente é a variável controlada e manipulada pelo responsável pela experiência, enquanto a
variável dependente não o é. À medida que a variável independente é manipulada, a variável dependente é
mensurada em busca de variações.
Por exemplo
Que forma de carroçaria de automóvel reduz com mais eficiência a resistência do ar?
O automóvel, a variável independente é a forma da carroçaria. A variável dependente - aquilo que
medimos para determinar o efeito do perfil do carro - podem ser a velocidade, o consumo de combustível
ou uma medição directa da pressão de ar exercida sobre o carro.
Controlar uma experiência também significa montá-la de forma que haja
um grupo de controlo e um grupo experimental. O grupo de controlo
permite que o responsável pela experiência estabeleça um parâmetro de
comparação, com números que ele possa confiar e que não resultem das
mudanças geradas pela experiência. Por exemplo, na experiência de
Pasteur, o que teria acontecido caso ele tivesse usado apenas o frasco de
gargalo curvo? Poderíamos saber com certeza que a falta de bactérias no
frasco se devia à sua forma? Não. Ele precisava comparar os resultados do
grupo experimental aos do grupo de controlo. O grupo de controlo de
Pasteur era o frasco de gargalo recto.
Agora considere o exemplo sobre a resistência do ar. Se desejarmos
conduzir a experiência, precisaríamos de ao menos dois carros - um de
forma mais esbelta, semelhante à do corpo de um pássaro, e o outro em
forma de caixa. O primeiro modelo seria o grupo experimental e o
segundo o grupo de controlo. Todas as demais variáveis - o peso dos
carros, os pneus e até mesmo a pintura - teriam de ser idênticas. A pista de
teste e as condições que a afectam teriam de ser controladas ao máximo.
Noel Hendrickson/Digital
Vision/
Getty Images
Para se controlar uma
experiência é necessário que
haja um grupo experimental
e um grupo de controlo
Etapa 5: Análise dos dados e conclusão
Durante uma experiência, os cientistas reúnem dados quantitativos e qualitativos. No meio dessas
informações, se eles tiverem sorte, estão indícios que podem ajudar a sustentar ou a rejeitar uma hipótese.
O volume de análise necessário para chegar a uma conclusão pode variar amplamente. Como a experiência
de Pasteur dependia de observações qualitativas sobre a aparência do caldo, a análise era bem simples.
Ocasionalmente, é preciso usar ferramentas analíticas sofisticadas para analisar os dados. De qualquer
forma, o objectivo final é provar ou negar uma hipótese e, ao fazê-lo, responder à pergunta original.
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Aplicações do Método Científico na construção da ciência.
No meu ver acho fundamental usar estes cinco passos, pois é impossível expor uma teoria se não
observamos, testamos para que possamos chegar a uma conclusão e formular então a teoria. Não querendo
dizer que tenha de ser nesta ordem pois podemos primeiro experimentar primeiro algo e só depois
experimentar a consequência desse invento. Como foi o caso da clonagem, primeiro pensou-se que se
podia fazer e só depois puderam ver as consequências da clonagem de células.
Hill Street Studios/Getty Images
Qualquer pessoa que tente resolver um problema pode
realizar observações e usar o método científico
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Descobertas feitas por portugueses que são importantes para a Humanidade.
Descodificador do genoma do cancro da mama, em português
“Foi como passar o dia todo a subir uma montanha e, no fim, chegar ao cume e admirar aquela paisagem
toda.” Foi assim que Samuel Aparício descreveu ao DN o momento em que percebeu que ele e a sua
equipa do BC Cancer Agency tinham descodificado o genoma do cancro da mama. Uma descoberta que
pode abrir portas para um tratamento diferenciado de cada fase do cancro, explica o investigador, que
promete continuar a trabalhar nesta investigação: “Foi um primeiro passo. Mas há muito para fazer.”
Nascido em Lisboa, mas a viver desde os cinco anos em Inglaterra – os pais emigraram de Vila Franca de
Xira para Leeds -, a sua formação médica foi feita entre as afamadas universidades de Cambridge e
Oxford. Com a sua equipa descodificou o genoma do cancro da mama, o que lhes valeu aparecer na capa
da Nature. A motivação para se dedicar ao tema foi pessoal. A morte da mãe com cancro da mama,
quando Samuel fazia o estágio em Medicina interna e patológica, foi um dos impulsos para seguir a
investigação oncológica.
Ajudar a controlar as células imunitárias
Ainda no campo da saúde, outra descoberta portuguesa de 2009 correu mundo. Uma equipa de
investigadores da Unidade de Imunologia Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de
Lisboa descobriu como se podem identificar e controlar células imunitárias. O objectivo é conseguir levar
os linfócitos T a actuar apenas contra as infecções e para que não promovam doenças auto-imunes como a
diabetes. Tratam-se de células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções ou pelo
desenvolvimento de doenças auto-imunes. A descoberta feita vem com o objectivo de controlar os
linfócitos T para actuarem contra infecções e não para promoverem doenças como a diabetes. O estudo,
realizado em Portugal por especialistas nacionais em colaboração com equipas estrangeiras, foi
publicado na edição online da prestigiada revista científica Nature Immunology. “Descobrimos uma
maneira de diferenciar duas populações de linfócitos T que produzem factores com actividades biológicas
distintas”, disse o responsável pela equipa, Bruno Silva Santos.
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Novo tratamento para o Alzheimer e Parkinson
Investigadores portugueses lideram um consórcio europeu de cinco parceiros criado para produzir um
novo medicamento com propriedades analgésicas e que poderá ser usado na terapia das doenças
neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. O projecto para desenvolver um novo produto arrancou
no ano passado e deverá durar quatro anos. Miguel Castanho, do Instituto de Medicina Molecular da
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, explicou que o novo medicamento resultou da
transformação de uma molécula isolada do cérebro de mamíferos por cientistas japoneses nos anos 70,
mas posteriormente abandonada por falta de interesse farmacológico. O que este grupo de investigadores
conseguiu foi “transformar a molécula de modo a poder ser introduzida na corrente sanguínea, passando
daí ao cérebro, mantendo as suas propriedades analgésicas e de protecção contra as doenças
neurodegenerativas”.
Eu escolhi falar sobre descobertas portuguesas na área da saúde por achar uma área onde existe pouco
conhecimento pela maioria das pessoas, a maioria acha que em Portugal ou que os centistas portugueses
não têm trabalho, que não descobrem nada, mas a verdade é que há grandes equipas de investigadores por
todo o mundo que têm parceiros portugueses, e já Portugal começa a investir cada vez mais na investigação
científica.
Os três exemplos escolhidos no meu ver são doenças da actualidade com grandes taxas de doentes, cada
vez mais há mulheres com cancro da mama.
Doenças como diabetes, Alzheimer e Parkinson fazem cada vez mais parte dos diagnósticos dos doentes de
3ª idade.
Acho que devemos dar vais valor aos nossos cientistas, e que o governo deveria investir mais nestas
descobertas, e não ter tanto em conta o que a religião diz sobre a Ciência.
A Religião é por vezes um grande entravo para a ciência, inpossiblitanto e travando grandes investigações
por causa de crenças a isto chama-se Dogma.
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O Dogma e a Ciência
O que é o dogma?
Dogma é uma crença estabelecida ou doutrina de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização,
considerado um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva do grego δόγµα, que
significa "o que parece uma opinião ou crença" ou senão da palavra δοκέω (dokeo) que significa "a pensar,
supor, imaginar".
Dogmas são encontrados em muitas religiões como o cristianismo, islamismo e o judaísmo, onde são
considerados princípios fundamentais que devem ser respeitados por todos os seguidores dessa religião.
Como um elemento fundamental da religião, o termo "dogma" é atribuído a princípios teológicos que são
considerados básicos.
No caso das descobertas que falei acima o dogma aplica-se na mentalidade criada durante anos pela igreja
apesar de Galileu ter conseguido ligar de certa forma a ciência e a religião, sempre houve uma separação
entre direitos dentro da sociedade.
Só a partir do final do século XIX é que entre lutas de igualdade, as mulheres passaram a visitar os médicos
com alguma frequência, sendo ainda olhadas de lado pela sociedade mais idosa quando estas diziam ter
sido examinadas por um médico masculino.
Durante anos a igreja é que mandava na casa das pessoas e nas suas ideologias, era o padre que dizia o que
fazer e o que pensar, se tivéssemos doentes quase a morrer a solução era rezar, para muitas mulheres,
porque ir ao médico seria uma afronta para o seu marido e família.
Felizmente isso mudou e actualmente as pessoas já conseguem separar a religião da Ciência, com a
excepção dos fanáticos religiosos, que continuam a excluir a Ciência das suas vidas.
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WEBGRAFIA
Wikipédia – http://pt.wikipedia.org
Eventos Finais - http://www.eventos-finais.com/2011/02/religiao-nao-e-contra-ciencia.html
Doctorices -http://criancices.wordpress.com
How stuff works - http://ciencia.hsw.uol.com.br
Imagens google - http://www.google.pt/images
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