Nome do exame

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Nome do exame
Nome do exame: Von Hippel-Lindau – Análise de mutação já detectada na família, Teste de
DNA
Código:
• VO2
Sinonímias:
• Síndrome de von Hippel-Lindau
• VHL
Prazo para resultado:
• 20 a 35 dias.
Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico:
• Material: Sangue Total em EDTA - Coletar de 3 a 5 ml de sangue total de recém-nascidos, de
5 a 10 ml de sangue total de crianças e de 10 a 20 ml de sangue total de adultos, em dois ou
mais tubos com EDTA. Remeter o material em temperatura ambiente, via SEDEX. Sugerimos
que o material seja enviado o mais breve possível ao Genetika, devendo chegar em 24 horas,
não podendo ultrapassar o prazo de 48 horas após a coleta.
Informações necessárias para envio deste exame:
• Dados do Paciente: Nome, idade, sexo, endereço, telefone, dados clínicos, grau de
parentesco com o indivíduo afetado.
• Dados do Médico: Nome, endereço e telefone.
• Termo de Consentimento informado livre e esclarecido.
• Tipo de material coletado.
• Dados específicos para este exame.
Causas de rejeição de amostras:
• Amostras hemolisadas e/ou coaguladas.
• Coleta, estocagem e/ou envio impróprio do material.
• Falta de documentos exigidos pelo Genetika.
• Falta de dados do médico e/ou do paciente.
Metodologia:
• Análise direta de uma mutação específica já detectada na família, nos 3 exons do gene
supressor de tumor VHL em 3p25-p26 (Patel RJ, Appukuttan B, Ott S, Wang X, Stout JT.
DNA-based diagnosis of the von Hippel-Lindau syndrome. Am J Ophthalmol. Feb;129(2):25860, 2000).
Estratégia da análise genética:
• Análise direta da mutação previamente detectada na família.
Valores de referência:
• Normal: sem mutação
• Alterado: com mutação
Interpretação dos resultados:
• Um indivíduo com o resultado alterado (ou positivo), ou já apresenta sintomas e tem o
diagnóstico proposto, ou provavelmente desenvolverá o quadro clínico compatível com a
Síndrome de von Hippel-Lindau.
• Um resultado normal (ou negativo) reduz o risco deste indivíduo ter VHL, praticante excluindo
possibilidade deste diagnóstico.
Sensibilidade/especificidade/taxa de detecção da análise:
• Tendo a mutação na família já sido detectada, a sensibilidade e especificidade do teste são
próximos de 100%.
Indicações do exame:
• Pacientes que possuem suspeita clínica compatível com a Síndrome de von Hippel-Lindau,
nos quais a mutação já tenha sido previamente detectada na família.
• Indivíduos que tem risco elevado de virem a desenvolver a doença, por terem familiares
afetados com VHL e mutação já detectada na família.
Exames relacionados e oferecidos pelo Genetika:
• Von Hippel-Lindau, Síndrome – Seqüenciamento, Código VO1, Setor de Genética Molecular.
• Von Hippel-Lindau, Síndrome – Análise de mutação (Pré-natal), Código VOP, Setor de
Genética Molecular.
Resumo da doença:
• A Síndrome de von Hippel-Lindau (VHL) é uma doença autossômica dominante caracterizada
por hemangioblastomas do cérebro, medula espinhal e retina; cistos renais e carcinoma de
células renais; feocromocitoma e tumores do saco endolinfático. Hemangioblastomas podem
estar associados com cefaléia, vômitos e distúrbios de marcha ou ataxia. Hemangioblastomas
da retina podem ser manifestações iniciais da Síndrome VHL e podem causar perda de visão.
Carcinoma de células renais ocorrem em aproximadamente 40% dos pacientes e é a causa de
mortalidade. Feocromocitomas podem ser assintomáticos, mas podem causar hipertensão
episódica ou persistente. Tumores do saco endolinfático podem causar perda de audição com
severidade variada, a qual pode ser um sintoma presente. O diagnóstico precoce da Síndrome
VHL permite intervenção rápida e auxilia no resultado do tratamento.
• A incidência da Síndrome VHL é de aproximadamente 1 em 36.000 nascimentos por ano.
Benefícios advindos da realização do exame:
• Confirmar a hipótese diagnóstica de indivíduos sintomáticos.
• Prevenção de complicações futuras.
• Melhora na capacidade de prognosticar, baseada na comparação com outros casos da
doença descritos na literatura.
• A confirmação do diagnóstico pode alterar a conduta médica para o indivíduo e permite
suspender condutas e terapias inadequadas e avaliar possíveis terapias específicas para esta
doença.
• Permite o aconselhamento genético adequado.
• Em muitos casos o teste de DNA pode fornecer informação diagnóstica à um custo menor e
com menos risco do que outros procedimentos clínicos-laboratoriais.
• O teste diagnóstico pode ser realizado em indivíduos sintomáticos de qualquer idade.
Vantagens competitivas do Genetika:
• O Genetika é o primeiro laboratório brasileiro de apoio especializado em Genética a
obter o Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de
experiência na área de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de
genética.
• Aconselhamento genético pré e pós exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica.
• Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética
médica e Biologia Molecular.
• O resultado dos exames são facilmente compreendidos, e no laudo constam a metodologia
utilizada, interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e
assina o laudo final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados
via fax, e-mail e/ou correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o
sigilo das partes envolvidas no teste.
• Possui profissionais qualificados para a realização do exame, com Bioquímicos e Biológos
com Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os
resultados obtidos.
• O Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para
cada tipo de caso (por exemplo: um teste para múltiplos agentes infecciosos, teste para uma
•
•
mutação específica do gene, um painel de mutações ou o seqüenciamento completo do gene).
As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de
Atendimento ao Cliente-SAC (ligação gratuita) ou pela Internet (web site ou e-mail).
Possui laboratórios conveniados nas mais diversas localidades do País, que estão treinados
para realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika.
Limitações do exame:
• Somente um gene implicado na doença será estudado. Mutações em outros genes não serão
detectadas. Mutações em outros códons e em partes não estruturais do gene não são
detectadas.
• O teste diagnóstico de um indivíduo pode ter implicações reprodutivas ou psicossociais
negativas para outros membros da família.
• Para estabelecer um diagnóstico definitivo pode ser necessário mais que um tipo de teste
genético.
• O teste de DNA nem sempre é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico clínico.
• O teste genético molecular de um membro da família afetado, pode ser necessário para
determinar a mutação causadora da doença, presente na família.
• Transfusões sangüíneas realizadas até 60 dias antes do teste podem gerar interpretação
inconclusiva.
Especialidades médicas com interesse no exame:
• Clínica Médica
• Nefrologia
• Neurocirurgia
• Neurologia
• Oftalmologia
• Oncologia
• Pneumologia
Referências bibliográficas preliminares:
• Stanojevic BR, Lohse P, Neskovic GG, Damjanovic SM, Novkovic TB, Jovanovic-Cupic SP,
Dimitrijevic BB. Germline VHL gene mutations in three Serbian families with von Hippel-Lindau
disease. Neoplasma. 54(5):402-6, 2007.
• Klein J, Zhuang Z, Lubensky I, Colby TV, Martinez F Jr, Leslie KO. Multifocal Microcysts and
Papillary Cystadenoma of the Lung in von Hippel-Lindau Disease. Am J Surg Pathol.
Aug;31(8):1292-1296, 2007.
• Huang JS, Huang CJ, Chen SK, Chien CC, Chen CW, Lin CM. Associations between VHL
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• Hoebeeck J, Speleman F, Vandesompele J. Real-time quantitative PCR as an alternative to
Southern blot or fluorescence in situ hybridization for detection of gene copy number changes.
Methods Mol Biol. 353:205-26, 2007.
• Mavrogiannis LA, Sheridan EG, Burnell LD, Taylor GR. Gene symbol: VHL. Disease: von
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• Casarin A, Martella M, Polli R, Leonardi E, Anesi L, Murgia A. Molecular characterization of
large deletions in the von Hippel-Lindau (VHL) gene by quantitative real-time PCR: the
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• Ong KR, Woodward ER, Killick P, Lim C, Macdonald F, Maher ER. Genotype-phenotype
correlations in von Hippel-Lindau disease. Hum Mutat. Oct 5, 2006.
• Martella M, Salviati L, Casarin A, Trevisson E, Opocher G, Polli R, Gross D, Murgia A.
Molecular analysis of two uncharacterized sequence variants of the VHL gene. J Hum Genet.
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• Shuin T, Yamasaki I, Tamura K, Okuda H, Furihata M, Ashida S. Von Hippel-Lindau disease:
molecular pathological basis, clinical criteria, genetic testing, clinical features of tumors and
treatment. Jpn J Clin Oncol. Jun;36(6):337-43, 2006.

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