Biografia
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Biografia
Fernando Tordo – Biografia Resumida Fernando Tordo que para além de compositor, cantor e intérprete também se dedica à escrita e à Pintura, nasceu em Lisboa a 29 de Março de 1948, na Rua Feio Terenas. Cantou pela primeira vez em público aos dez anos, integrando o coro do Colégio Moderno. Aos doze anos iniciou a aprendizagem de guitarra, tendo começado a carreira profissional em 1965 no grupo "Os Deltons". Em 1967 substitui Carlos Mendes nos Sheiks, com funções de cantor e guitarrista de acompanhamento. Aí permaneceu até à sua primeira participação no Festival RTP da Canção (1968/9). É a partir desta altura que trabalha pela primeira vez com José Carlos Ary dos Santos, formando assim uma das mais importantes parcerias portuguesas ligadas à Música. Muitas das centenas de obras produzidas destinaram-se a outros grandes intérpretes como Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Tonicha, Beatriz da Conceição, Simone de Oliveira e tantos outros que têm no seu repertório temas destes dois criadores. A sua participação nos Festivais da Canção são momentos impulsionadores da sua carreira, tendo sido, a par com Paulo de Carvalho, o primeiro intérprete português a bisar o Festival da Eurovisão. Entre 1982 e 1986 viveu nos Açores, na Ilha do Faial, onde compôs dois dos seus mais importantes discos "Anticilone" e "Ilha do Canto", muito premiados no nosso país e que assinalam a sua colaboração com François Rauber, orquestrador e chefe de orquestra de toda a carreira de Jacques Brel. Em 1988 grava em Londres, com orquestrações de José Calvário "O menino Ary dos Santos". Em 1989 realiza com Pedro Osório, Paulo de Carvalho e Carlos Mendes "Só Nós Três". Em 1993 /4 faz na SIC, com Carlos Mendes "Falas tu ou Falo eu", que resulta do espectáculo "Boa Nova", de 1992. Em 1994 e 1995 grava em Abbey Road Studios "Só ficou o amor por ti" e "Lisboa de Feira", este com grande orquestra de Jazz, National Youth Jazz Orchestra. Em 1997 começa a série de gravações em Barcelona com o arranjador Josep Mas "Kitflus". Grava "Peninsular", “E no entanto ela move-se" e "Tributo aos Laureados Nobel-Tordo Canta", sendo este um importantíssimo trabalho onde Fernando Tordo musica 12 Prémios Nobel da Literatura - poetas, tendo sido José Saramago a "fonte" inspiradora, com o poema "Circo". Em 2003 escreveu para a Oro Faber "Fantásticas, fingidas, mentirosas" e em 2007 o seu primeiro livro de Poesia, "Quando não souberes copia". É agraciado com a Ordem de Comendador das Artes. Durante um ano e meio fez com uma grande orquestra de 24 elementos, dirigidos por Pedro Duarte, uma tournée nacional. Nessa sequência gravou um concerto para a RTP, no Coliseu dos Recreios que deu origem a um DVD com vida e obra de Fernando Tordo. Em 2010 lançou três canções do seu próximo trabalho que se chamará “Por este andar”. Em 2011 retoma, juntamente com Carlos Mendes e Paulo de Carvalho, o espectáculo “Só Nós Três.”. Em 2012 cria uma dezena de novos temas para o espectáculo “Memorial”, com Carlos Mendes e Filipa Pais com o qual fez uma digressão com cerca de 25 concertos em Portugal. Desde Janeiro de 2013 anda em digressão com o espectáculo a solo “Braguêsas, Beiroas e Outras Amantes” apresentando-se com vários instrumentos característicos do nosso país (violas beiroa, campaniça, toeira e rajão), ajudando assim a recuperar estes instrumentos que estiveram praticamente desaparecidos), e criando-lhes novo repertório. Simultaneamente prepara também o espectáculo Tordo`s Eleven com Orquestra de 10 jovens músicos para digressão a partir de Maio. Em Março, paralelamente à digressão, apresenta também a Exposição individual de Pintura: “Máscaras e Caras Más”, na Fábrica do Braço de Prata, em Lisboa.