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SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES LAR FABIANO DE CRISTO Rua dos Inválidos, 34 – 7o andar – Centro 20231-044 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Internet: http://www.lfc.org.br/sei [email protected] Sábado, 3/11/2007 – no 2066 TRANSIÇÃO D.Villela m conhecido historiador moderno, referindo-se ao século passado, chamou-o de A Era dos Extremos, acrescentando ainda que ele fora breve, isto é, que como período histórico coerente sua duração tinha sido inferior aos seus limites cronológicos, iniciando-se com a Primeira Grande Guerra (1914) e terminando com o colapso da URSS (1991). Contudo, ao longo dele, acontecimentos dramáticos atingiram a humanidade, que jamais, em qualquer época anterior, experimentou mudanças tão profundas e tão rápidas. Com efeito, dois conflitos mundiais, que deixaram milhões de vítimas, a Grande Depressão de 1929-1932, que afetou a economia de todos os povos, o surgimento das armas atômicas, que tornaram impossível uma nova guerra em grande escala (pois não haveria vencedores), a Guerra Fria, como pesadelo constante, a drástica redução do número de pessoas morando no campo e vivendo da agricultura, a comunicação eletrônica e a economia transnacional, que ignora as fronteiras dos antigos Estados, são fatores que ocorreram durante o breve século XX e alteraram radicalmente a vida humana em todos os quadrantes da Terra, sem esquecermos as primeiras tentativas de organização, em nível supranacional (ONU, União Européia), a preocupação com a Ecologia e a identificação e valorização de líderes autênticos, sobretudo no campo religioso (Madre Tereza de Calcutá, Dalai Lama). A Doutrina Espírita, já na Codificação, informou que estávamos ingressando em uma época de transição, quando o velho modelo de convivência baseado no egoísmo e na ilusão seria substituído por um novo, em que o amor ao próximo e o conhecimento das realidades espirituais governariam as instituições e o relacionamento humanos, alteração essa que, compreensivelmente, não se daria de forma pacífica, assinalando-se, ao contrário, por grande turbulência moral – como observamos em nossos dias – mas não por ca- U taclismos e outras convulsões geológicas, como supunham algumas correntes religiosas que também falam de uma era nova, de fraternidade e paz. Na verdade, o progresso científico, possibilitando um conhecimento cada vez melhor da ordem natural, tornou absurdas quaisquer especulações nesse sentido. É bem conhecida a história na qual uma pessoa se dirige a dois operários que estão em um canteiro de obras, indagando sobre a tarefa que realizavam, respondendo um deles, simplesmente, que empilhava tijolos para fazer uma parede, ao passo que o outro – que fazia a mesma coisa – informou estar construindo uma catedral. As duas respostas eram verdadeiras, mas o segundo, por sua atitude, é apresentado como modelo do trabalhador que realiza atividade específica, possuindo, no entanto, a visão de conjunto das obras de que participa. A experiência mostra que, habitualmente, tais pessoas realizam melhor a sua parte, oferecendo ainda, não raro, sugestões para o aperfeiçoamento do trabalho. O bem é sempre o bem, proporcionando dignidade, alegria e paz a seus autores, no entanto, se pudermos dispor de visão mais ampla, que inclua, além das conseqüências imediatas de nossa ação, seus desdobramentos e finalidade dentro de um panorama mais vasto, estaremos certamente habilitados a agir como o segundo trabalhador da história. Acrescente-se, por fim, que no caso do Espiritismo, a “nossa” catedral é ainda maior pois inclui fatores espirituais que ampliam extraordinariamente suas dimensões, permitindo-nos associar a alegria do colaborador anônimo das grandes construções com a percepção de sua importância, consciência esta capaz de nos sustentar nos momentos de cansaço ou dificuldade maior, habilitando-nos a perseverar em nosso esforço e, mesmo em tais ocasiões, produzir o melhor. N A ◊ A “A Gênese” (capítulo 9, itens 11 a 14). ∗ “Não acuses. Ampara.” “Algo Mais” Emmanuel EDGAR EVANS CAYCE Frederico Guilherme Kremer m 2007, comemoramos os 150 anos de “O Livro dos Espíritos”, como também os 130 anos do nascimento de Edgar Cayce, um dos maiores médiuns do século XX. Nascido em 18 de março de 1877, na zona rural de Hopkinsville, Kentucky, nos Estados Unidos, foi o mais velho de cinco irmãos. Ao longo de 43 anos da sua vida, Cayce realizou mais de 13 mil sessões, onde, numa espécie de sono hipnótico, entrava num transe inconsciente e receitava procedimentos médicos. Posteriormente, também passou a escrever sobre outros temas. Desde pequeno, Cayce demonstrou a sua paranormalidade, conversando com amigos imaginários e com seu avô, já desencarnado. Seus pais não se preocupavam, pois consideravam que estes seres seriam fruto de uma imaginação fértil. Edgar desde cedo se afeiçoou à leitura constante da Bíblia e se encantava com as histórias do Novo e do Velho Testamento. Em 1901, Edgar adoeceu gravemente e não melhorava. Foi quando então entrou em transe e trouxe uma receita para si mesmo. Tinha início assim a sua tarefa missionária. Aos 16 anos, teve que abandonar os estudos e trabalhar para cooperar com o sustento da família. Inicialmente empregou-se numa livraria e, posteriormente, aprendeu o ofício de fotógrafo. Até 1923, as suas leituras eram apenas voltadas para a saúde, o que, aliás, trouxe grande popularidade para ele nos Estados Unidos, não faltando também as inevitáveis investigações das entidades de medicina. A partir desse ano, ele também faria leituras sobre espiritualismo, mistérios antigos e uma série de profecias. Esta mudança ocorreu quando ele fez uma leitura para um amigo filósofo que não estava interessado na sua saúde e sim nos mistérios de sua vida. Após o transe, Edgar surpreendeu-se com a leitura que fizera, pois fazia referência a vidas passadas do seu amigo. Pela primeira vez Edgar tomava E 2 conhecimento da reencarnação. A partir de então, procurou estudar a grande lei e sua aderência ao Novo Testamento e acabou por concluir que ela estava em sintonia com os ensinamentos cristãos. Em 1925, transferiu-se com a família, mulher e filhos, para Virginia Beach. Em 1928, funda um hospital que, infelizmente, teve que fechar as portas em 1931, devido à crise econômica que então atingia o mundo inteiro. Edgar Cayce desencarnou em 3 de janeiro de 1945. Em 1944, recebera orientação espiritual para realizar apenas duas sessões por dia. Entretanto, condoído com a angústia da família americana, que enfrentava os horrores da Segunda Guerra Mundial, passou a realizar sete reuniões diárias, o que acabou desgastando o seu combalido organismo. Com relação aos mistérios antigos, comentaremos dois deles trazidos na década de 30. O primeiro acerca dos essênios. Edgar afirmou que os essênios eram uma comunidade judaica rigorosa e não uma ordem ascética como todos os pesquisadores na época acreditavam. Posteriormente, na década de 40, foram descobertos os famosos manuscritos do Mar Morto, que trouxeram muitas informações sobre as crenças dos essênios. Além disso, no local, foram encontradas sepulturas de homens e mulheres, confirmando a tese da comunidade apresentada por Edgar. O segundo, refere-se à civilização Atlante, comentada por Emmanuel no livro “A Caminho da Luz”. Edgar previu que entre as patas da esfinge de Gizé, situada perto do Cairo, no Egito, existiria uma espécie de câmara com escritos referentes a esta grande civilização. No início da década de 90, pesquisadores da Universidade de Boston, dos Estados Unidos, realizaram pesquisas na famosa esfinge e detectaram a presença da referida câmara. Além disso, analisando a erosão da esfinge, SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES Boletim Semanal editado pelo Lar Fabiano de Cristo Diretor: Danilo Carvalho Villela Editores: Jorge Pedreira de Cerqueira Eloy Carvalho Villela Endereço: Rua dos Inválidos, 34 - 7o andar Centro - CEP 20231-044 Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 2242-8872 Fax (21) 3806-8649 Brasil surpreenderam-se com o seu padrão diferente das pirâmides que estão à sua volta. Nas pirâmides, o padrão é horizontal, característica de uma erosão causada pelos ventos. Na esfinge, a erosão é vertical, padrão causado pela água. Aquela região desértica fora um vale florescente cerca de 10.000 anos atrás. Neste caso precisamos aguardar para que as suas previsões sejam totalmente confirmadas, visto que as autoridades egípcias dificilmente irão autorizar qualquer escavação na esfinge de Gizé. Finalmente, destacamos as grandes dificuldades para Edgar exercer o seu mandato mediúnico. Ele não tinha uma equipe de encarnados ou mesmo um Centro Espírita que lhe desse apoio. Além disso, foi criado com as interpretações não-espíritas da Bíblia. Por fim, o grande médium sempre foi assediado pelos interesses imediatistas. Trabalhando inconscientemente, algumas vezes as questões eram formuladas com base apenas no interesse material. Após estas leituras, Edgar Cayce não passava bem e sempre buscava evitá-las. INTERNACIONAIS ITÁLIA A desencarnação de Luciano Pavarotti sensibilizou também a comunidade esperantista. A Federação Italiana de Esperanto chegou a enviar mensagem de condolências à família do conhecido tenor italiano, que sempre teve simpatia e dedicação pela Língua Internacional Neutra, a qual aprendeu na infância. Foi esta, inclusive, a razão que motivou a escolha de Pavarotti como Membro Honorário do Congresso Universal de Esperanto, realizado em Florença, na Itália, em 2006. Mas, como ele já estava bastante debilitado em função de um câncer no pâncreas, não pôde participar, agradecendo o convite. Como todo esperantista, Pavarotti sempre demonstrou interesse pelas causas ligadas à cultura, o que levou o Governo italiano a agraciá-lo com o Prêmio Excelência na Cultura da Itália. Luciano Pavarotti tinha uma filha com Nicoletta Mantovani, e mais três com Adua Veroni, sua primeira esposa. Sua desencarnação ocorreu no dia 6 de setembro, aos 71 anos de idade, em Modena, sua cidade natal, localizada no norte da Itália. ◊ “Ergue a esperança de quantos se acham ameaçados pelo desânimo.” “Algo Mais” Emmanuel NOTAS DA GRANDE IMPRENSA CONSUMA COM MODERAÇÃO maioria das norte-americanas tem em média 19 pares de sapatos, embora só usem quatro pares regularmente, e chegam mesmo algumas delas a esconder os sapatos que compram dos maridos, receando críticas. É o que apontou uma pesquisa do Centro Nacional de Pesquisas do Consumidor para a revista de compras “ShopSmart”. O estudo revelou ainda que, das 1.057 mulheres entrevistadas, 15% têm mais de 30 pares de sapatos; 13% escondem suas aquisições de seus parceiros; e seis em cada dez delas se arrependem de pelo menos um par de sapatos comprado. “Falo com freqüência com mulheres que têm uns 400 pares de sapatos. Uma mulher com quem falei tinha 400 pares, dos quais 300 eram botas pretas até o joelho” – disse a especialista em sapatos Meghan Cleary, que também apresenta um programa de TV chamado “Shoe Terapy” (“sapato-terapia”), transmitido por um canal de compras. A reportagem, divulgada em 10 de setembro pela agência de notícias Reuters, é assinada pela jornalista Belinda Goldsmith e pode ser lida na íntegra na página http:// noticias.click21.com.br/artigo_53683html. A ∗ No livro “Vereda familiar”, psicografado por José Raul Teixeira e publicado pela Editora Frater, a benfeitora espiritual Thereza de Brito aborda a questão do consumismo doméstico, ao qual dedica todo um capítulo da obra. “Ninguém está impedido de consumir, de obter pequenos supérfluos, atendendo ao gosto pela vida e às possibilidades que ela consente” – diz Thereza. “Contudo – pondera –, o excesso (...) certamente será a geratriz de tormento sem conta, nos caminhos terrenos.” E complementa: “Alguém poderá banquetear-se nos melhores restaurantes, gastando o próprio dinheiro como queira. Porém, se a seu lado algum irmão padece fome, sem contar com sua cooperação amiga, estará consignado o crime de lesa-fraternidade. Alguém poderá viver as férias viajando por toda parte, nos mais modernos aviões ou nos mais caros cruzeiros, despendendo suas moedas valiosas. Mas, se a seu redor algum companheiro desloca-se a pé para atender aos deveres, por falta de recurso para a mínima condução, aí estará o ônus moral, caracterizando o acinte às Leis de Amor. Alguém poderá viver na mais suntuosa mansão, no palácio mais exuberante, rodeado por todas as facilidades que o progresso da tecnologia permita, aplicando suas riquezas mais grandiosas. Todavia, se na sua estrada comum houver um ser que não tenha o mínimo teto para albergar-se, 3 nisso estará assinalado o egoísmo infelicitador, demarcando com perspectivas expiatórias os passos futuros. Alguém terá condições de vestir-se com as mais formosas sedas, com os mais custosos linhos, nos galarins da moda mais atual, empregando seus ganhos abundantes. Porém, se no circuito da sua existência algum irmão estiver ao frio, tiritante ou desnudo, sem um pano qualquer que o resguarde, aí estará o crime da indiferença, responsável por dores morais dantescas.” E prossegue a autora, afirmando que o problema não está em ter isso ou ter aquilo. Está sim no modo como as coisas são tidas, obtidas e mantidas. E pondera sobre a importância de se buscar viver com pouco ou com muito, sem que se escravize aos gastos improcedentes, frutos da ilusão da propaganda, aquisições que logo estarão nas gavetas, nos cantos de armários, nos porões, sem utilidade. “Quando descubra que o seu lar, atrelado ao consumismo tresloucado, ajuntou coisas e coisas que não são usadas, façaas passar a outras mãos, com a sua vibração de fraternidade, é certo, mas também, com o compromisso de você realizar o esforço da educação das suas despesas, sem que se faça sovina ou onzenário, porém, responsável multiplicador dos bens divinos que, por agora, você administra” – conclui. LIVRO É NOTÍCIA A NOVIÇA E O FARAÓ A reencarnação, com o objetivo de facultar a evolução dos seres, é Lei Universal e uma deferência amorosa do Criador que assim proporciona a todos os filhos da Criação a oportunidade do recomeço para refazimento do próprio destino. Reencarnação é oportunidade, é retorno ao campo de lutas materiais, e visa, antes de tudo, liquidar ou diminuir débitos contraídos em experiências anteriores ou, ainda, angariar créditos para a vida futura. Para enriquecer ainda mais a bibliografia espírita, no capítulo do conhecimento da reencarnação, o professor Hermínio Correia de Miranda, com a sua experiência de respeitado pesquisador, acaba de lançar mais uma expressiva obra sobre este tema. “A Noviça e o Faraó” é um mergulho naquele Egito tão decantado pela grandeza das suas obras materiais, tão conhecido e consultado por se tratar de uma nação onde os grandes iniciados, instrutores e mestres da Humanidade renasceram após degredo de uma outra moradia planetária. O livro descreve a saga de Bentreshit que era uma bela e jovem sacerdotisa do Templo de Osíris, na cidade de Abidos. Aborda a vida de Seti I, um faraó empreendedor e guerreiro, dos mais bem sucedidos no antigo Egito. O amor entre eles, no entanto, era completamente proibido pelas leis do Templo. A conseqüência foi uma separação forçada naquela oportunidade, voltando as duas individualidades a reunir-se na Terra, já na época atual, numa impressionante demonstração da reencarnação, conforme a descrição documentada e interessantíssima de Hermínio Miranda. Renascida na Inglaterra, em 1904, como Dorothy Louise Eady, a antiga amada do Faraó Seti I, que pertenceu a 19a dinastia, desde criança demonstrou um grande interesse pelas “coisas” do Egito, sua cultura, seus ídolos, suas múmias, rituais e tudo mais que sempre esteve presente na vida daquele povo. A menina causava surpresa e algumas vezes gerou problemas na escola, na igreja que freqüentava, entre os coleguinhas de folguedo e, principalmente no lar, juntos aos pais, que não encontravam explicações satisfatórias para tais fenômenos, hoje vistos como flashes de vidas passadas, e que retornavam de forma tão intensa. Foram tão marcantes estas reminiscências que ela adotou, aos três aninhos de idade, o nome de Omm Sety, que em egípcio significa “mãe de Seti”, e foi com este nome que Dorothy ficou conhecida e famosa como a grande egiptóloga que foi e que desencarnou em 1981. Para este espírito, com larga experiência naquele ambiente faraônico, nem mesmo a leitura de hieróglifos era problema. Lia textos inteiros, em tradução simultânea, como se estivesse lendo uma página escrita em inglês, sua língua de origem na presente vida. Também orientava as escavações, as buscas aos túmulos e relíquias antigas, numa forma que surpreendia a todos. Era como se ela estivesse passeando, à vontade, no jardim de sua casa. De fato, ela retornava à sua antiga moradia, aos lugares onde vivera como a “Noviça do Faraó”, na recuada época de três mil anos antes da nossa era. “A Noviça e o Faraó” tem 352 páginas, 14x21cm e é um lançamento da Editora Lachâtre: Rua Dr. Miranda de Azevedo, 248 – Vila Anglo-brasileira – CEP 05027-000 São Paulo, SP – telefone (11) 3879-3838 e página www.lachatre.com.br. Preço: R$33,90. maneira de transmitir as suas idéias; assim, pode usar uma linguagem edificante ou elevada, ou não edificante ou torpe.As palavras são símbolos que representam as idéias. Por elas, o homem exterioriza os seus pensamentos, convicções, valores, conhecimentos; pela maneira com que se expressa, revela a sua maneira de ser, o respeito pelo semelhante, a sua personalidade e dá uma idéia da sua evolução espiritual. O uso de linguagem não edificante, depreciativa, ou torpe é muito comum em diferentes ambientes, como o lar, o local de trabalho e o meio social. Essa prática costuma causar desentendimentos e transtornos diversos, muitas vezes, de solução difícil. As palavras depreciativas desestimulam, desanimam, desencorajam, inibem, constrangem, destroem, confundem, diminuem a auto-estima... Quantas pessoas se sentem tristes, desestimuladas, derrotadas, arrasadas, depois de ouvi-las!... Esse tipo de linguagem exerce grande influência na formação de um ambiente espiritual negativo; é usada pelos Espíritos inferiores, que se sentem atraídos pelos homens que costumam empregá-la. As gírias, mesmo quando designam coisas ou situações boas, não são recomendáveis; não têm sonoridade agradável, e podem levar à dupla interpretação; além disso, são apreciadas pelos Espíritos de má-índole. A linguagem construtiva, utilizada com discernimento, não gera descontentamento ou ofensa, e sempre dá bons frutos. As palavras edificantes estimulam, animam, encorajam, constroem, apoiam, elevam a auto-estima... Quantas pessoas sentem suas forças aumentarem bastante após ouvi-las e superam situações difíceis!... Elas contribuem, de maneira significativa, para a manutenção de um ambiente espiritual saudável; é usada pelos Espíritos bons e os superiores, que demonstram simpatia pelos homens que as utilizam, e tendem a afastar-se dos que preferem a linguagem torpe. Cuidados são necessários, no entanto, para que não sejam confundidas com elogios, que alimentam o orgulho e a vaidade. Ao recomendar aos discípulos que mantivessem a vigilância, Jesus referia-se, também, ao uso das boas palavras, porque procedem do bom coração. MOVIMENTO ESPÍRITA LINGUAGEM TORPE X LINGUAGEM EDIFICANTE Umberto Ferreira a sua infinita sabedoria, o Criador dotou o homem da faculdade de falar, para que pudesse comunicarse com as outras pessoas. Deu-lhe, também, o livre-arbítrio de escolher a melhor N OBRAS ESPÍRITAS EM ÁUDIO A Rádio Rio de Janeiro está disponibilizando na internet os arquivos em áudio dos livros “Cinqüenta anos depois” e “Há dois mil anos”, de Emmanuel, e “Nosso lar”, de André Luiz, psicografados por Chico Xavier, e “Suicídio e suas conseqüências”, de Gerson Simões Monteiro. Endereço: www.radioriodejaneiro.am.br. 4 “CORREIO FRATERNO” DIVALDO E RAUL EM BRASÍLIA LIVROS DA FEB O jornal “Correio Fraterno” está completando 40 anos. E para celebrar a data, sua equipe preparou um número especial, referente ao bimestre setembro/outubro. Nele, é mostrada um pouco da trajetória de quatro décadas de divulgação do Espiritismo pelas páginas do conhecido tablóide espírita. “Fomentar idéias, dirimir dúvidas, registrar o presente, preservar o passado... Sem esses atributos, um jornal não segue adiante” – afirma Izabel Vitusso, presidente da Editora Espírita Correio Fraterno, responsável pela publicação. Ela também recorda que desde que o “Correio” foi fundado, em 3 de outubro de 1967, seis mil páginas já foram elaboradas, algumas das quais, inclusive, aparecem ilustrando a reportagem sobre o aniversário. A edição comemorativa traz ainda entrevista com o professor Hermínio Miranda, tecendo comentários sobre o “Correio Fraterno”; matéria sobre os “Novos rumos para a comunicação” e notícias sobre o trabalho doutrinário realizado em países da África por brasileiros e africanos, dentre outras reportagens, que compõem as 16 páginas daquela tradicional publicação. Números avulsos ou pedidos de assinatura do “Correio Fraterno” devem ser solicitados pelo telefone (11) 4109-2939. Mais informações podem ser obtidas pelo correio eletrônico correiofraterno@correio fraterno.com.br ou na página www.correio fraterno.com.br. Nos próximos dias 9, 10 e 11 de novembro, acontecerá na Federação Espírita Brasileira (FEB), em Brasília, mais uma reunião do Conselho Federativo Nacional (CFN). Paralelamente a esse evento, serão realizadas duas palestras sobre temas livres. Os expositores convidados são os médiuns e conferencistas Divaldo Pereira Franco, de Salvador, e José Raul Teixeira, de Niterói (RJ). Raul Teixeira falará no dia 10, às 20h30min, na própria sede da FEB, e Divaldo, no dia 11, às 16h, no Auditório Pedro Calmon, situado no Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano. Outros detalhes, diretamente com a FEB, cuja sede, vale lembrar, fica no endereço: SGAN 603 – Conjunto F – Avenida L2 Norte – CEP 70830-030 Brasília, DF – telefone (61) 3224-5575 e página eletrônica www.febnet.org.br. O livro “Minha vida em outra vida”, escrito pela inglesa Jenny Cockell e que virou filme e sucesso de bilheteria em todo o mundo, acaba de ganhar a sua versão para o português. A publicação é da Federação Espírita Brasileira e chega aos leitores do Brasil com belíssima apresentação gráfica. Dividido em nove partes, o livro narra uma história real, vivida pela autora, que, a partir de sonhos e recordações que tinha desde a infância, conseguiu reconstruir o caminho de volta para a sua vida anterior e assim reencontrar aqueles que foram seus filhos na existência passada. O livro tem 198 páginas, 14x21cm e custa R$28,00. A outra obra é bastante conhecida do público: “Desobsessão”, de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. O clássico, que mostra o passo a passo no trato da desobessão no Centro Espírita, está com nova roupagem, mais moderna, inclusive no espaçamento das letras, o que representa maior comodidade ao leitor. O livro, contudo, conserva as antigas ilustrações, históricas, nos seus 73 capítulos, as quais reproduzem o cenário das Casas Espíritas da ocasião em que foi lançado. Tem 274 páginas e 14x21cm. Preço: R$25,00. Os livros podem ser solicitados ao Departamento Editorial da FEB, na Rua Souza Valente, 17 – São Cristóvão – CEP 20941040 Rio de Janeiro, RJ – telefone (21) 39702066 e página eletrônica www.febnet.org. br. Ou encontrados, também no Rio de Janeiro, na Livraria da Federação, na Avenida Passos, 28, no Centro da cidade, telefone (21) 3970-2066. CONGRESSO NO CEARÁ De 30 de novembro a 2 de dezembro, será realizado em Fortaleza o 11o Congresso Espírita do Estado do Ceará (Conece), com o tema central “Livro dos Espíritos: uma viagem pela ciência, filosofia e religião”. Será no Centro de Convenções do Hotel Oásis Atlântico Imperial, na Avenida Beira Mar, 2.500, em Meireles. Ricardo Di Bernardi, Suely Caldas Schubert, João Figueiredo, Alberto Almeida e Samuel Nunes Magalhães são alguns dos expositores que já confirmaram presença. Paralelamente ao Conece, ocorrerá o 6o Congresso da Juventude Espírita do Estado do Ceará, que também contará com a participação de Alberto Almeida e Samuel Nunes Magalhães. É esperado só para esse encontro um público de aproximadamente 1.200 jovens, que na oportunidade estudarão o tema “Juventude: a força de uma escolha”. Informações e inscrições, na sede da FEEC: Rua Princesa Isabel, 255, no Centro da cidade. Ou pelos telefones (85) 32121092 e 3212-4268, ou correio eletrônico [email protected]. SEMANA ESPÍRITA EM TERESÓPOLIS Localizada a 910 metros de altitude, na região mais alta do Estado do Rio de Janeiro, a cidade de Teresópolis será palco, de 12 a 18 de novembro, da 30a Semana Espírita de Teresópolis. “Evangelho: da Antigüidade à realidade contemporânea” será o tema do evento, promovido pelo 13o Conselho Espírita Unificado. Entre os expositores convidados estão Inês Galluzzi, George Abreu de Sousa, Gilberto Bordallo e Carmem Silveira, que abordarão questões como: “Violência, uma antiga chaga da humanidade”, “As diferentes origens e formas do adoecer” e “Evangelização, a pedagogia do amor”. O local é a Casa de Cultura de Teresópolis e o horário, de segunda a sábado, às 20h; e aos domingos, às 10h. “MOMENTO ESPÍRITA” A Federação Espírita do Paraná (FEP) acaba de lançar o volume seis da série “Momento Espírita”. Bastante conhecida no meio espírita, por sua beleza, traz 45 mensagens sobre temas atuais à luz do Espiritismo, dentre eles: “Família espiritual”, “Ansiedade”, “Mediunidade nossa de todos os dias”, “Perdão necessário”, “As drogas em nossa vida”, “Palavrões”, “Viver com simplicidade”, “Atentado à vida”, “Falando de violências” e “Para mudar o mundo”. O livro tem 192 páginas, 14x21cm, e custa R$16,00. Pode ser adquirido na página www.livrariamundoespirita.com.br ou na livraria da FEP, Praça Osório, 399, no Centro de Curitiba, telefone (41) 3225-2739. CAPEMI Adquirindo um plano de pecúlio da CAPEMI, além de proteger o futuro de sua família, nossos participantes têm direito a empréstimo pessoal com juros e prazos especiais para pagamento (serviço disponível somente para quem trabalha em órgãos consignantes). Ligue ALÔ CAPEMI 0800 723 3030 De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h Ligação gratuita
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