anaeu - Serviço Espírita de Informações

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SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
LAR FABIANO DE CRISTO
Rua dos Inválidos, 34 – 7o andar – Centro
20231-044 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
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Sábado, 3/11/2007 – no 2066
TRANSIÇÃO
D.Villela
m conhecido historiador moderno,
referindo-se ao século passado,
chamou-o de A Era dos Extremos,
acrescentando ainda que ele fora breve,
isto é, que como período histórico coerente
sua duração tinha sido inferior aos seus
limites cronológicos, iniciando-se com a
Primeira Grande Guerra (1914) e terminando
com o colapso da URSS (1991). Contudo,
ao longo dele, acontecimentos dramáticos
atingiram a humanidade, que jamais, em
qualquer época anterior, experimentou
mudanças tão profundas e tão rápidas.
Com efeito, dois conflitos mundiais, que
deixaram milhões de vítimas, a Grande
Depressão de 1929-1932, que afetou a
economia de todos os povos, o surgimento
das armas atômicas, que tornaram impossível uma nova guerra em grande escala
(pois não haveria vencedores), a Guerra
Fria, como pesadelo constante, a drástica
redução do número de pessoas morando
no campo e vivendo da agricultura, a comunicação eletrônica e a economia transnacional, que ignora as fronteiras dos antigos
Estados, são fatores que ocorreram durante
o breve século XX e alteraram radicalmente a vida humana em todos os quadrantes
da Terra, sem esquecermos as primeiras
tentativas de organização, em nível supranacional (ONU, União Européia), a preocupação com a Ecologia e a identificação e
valorização de líderes autênticos, sobretudo no campo religioso (Madre Tereza de
Calcutá, Dalai Lama).
A Doutrina Espírita, já na Codificação,
informou que estávamos ingressando em
uma época de transição, quando o velho
modelo de convivência baseado no egoísmo e na ilusão seria substituído por um
novo, em que o amor ao próximo e o conhecimento das realidades espirituais
governariam as instituições e o relacionamento humanos, alteração essa que,
compreensivelmente, não se daria de forma
pacífica, assinalando-se, ao contrário, por
grande turbulência moral – como observamos em nossos dias – mas não por ca-
U
taclismos e outras convulsões geológicas,
como supunham algumas correntes religiosas que também falam de uma era nova,
de fraternidade e paz. Na verdade, o progresso científico, possibilitando um conhecimento cada vez melhor da ordem
natural, tornou absurdas quaisquer especulações nesse sentido.
É bem conhecida a história na qual
uma pessoa se dirige a dois operários que
estão em um canteiro de obras, indagando
sobre a tarefa que realizavam, respondendo
um deles, simplesmente, que empilhava
tijolos para fazer uma parede, ao passo que
o outro – que fazia a mesma coisa – informou estar construindo uma catedral. As
duas respostas eram verdadeiras, mas o
segundo, por sua atitude, é apresentado
como modelo do trabalhador que realiza
atividade específica, possuindo, no entanto, a visão de conjunto das obras de
que participa. A experiência mostra que,
habitualmente, tais pessoas realizam melhor a sua parte, oferecendo ainda, não raro,
sugestões para o aperfeiçoamento do trabalho.
O bem é sempre o bem, proporcionando dignidade, alegria e paz a seus
autores, no entanto, se pudermos dispor
de visão mais ampla, que inclua, além das
conseqüências imediatas de nossa ação,
seus desdobramentos e finalidade dentro
de um panorama mais vasto, estaremos
certamente habilitados a agir como o segundo trabalhador da história.
Acrescente-se, por fim, que no caso
do Espiritismo, a “nossa” catedral é ainda
maior pois inclui fatores espirituais que
ampliam extraordinariamente suas dimensões, permitindo-nos associar a alegria do
colaborador anônimo das grandes construções com a percepção de sua importância, consciência esta capaz de nos sustentar nos momentos de cansaço ou dificuldade maior, habilitando-nos a perseverar em nosso esforço e, mesmo em tais
ocasiões, produzir o melhor.
N
A
◊
A
“A Gênese” (capítulo 9, itens 11 a 14).
∗
“Não acuses. Ampara.”
“Algo Mais”
Emmanuel
EDGAR EVANS CAYCE
Frederico Guilherme Kremer
m 2007, comemoramos os 150 anos
de “O Livro dos Espíritos”, como
também os 130 anos do nascimento
de Edgar Cayce, um dos maiores médiuns
do século XX. Nascido em 18 de março de
1877, na zona rural de Hopkinsville, Kentucky, nos Estados Unidos, foi o mais velho
de cinco irmãos. Ao longo de 43 anos da
sua vida, Cayce realizou mais de 13 mil
sessões, onde, numa espécie de sono hipnótico, entrava num transe inconsciente e
receitava procedimentos médicos. Posteriormente, também passou a escrever sobre
outros temas.
Desde pequeno, Cayce demonstrou a
sua paranormalidade, conversando com
amigos imaginários e com seu avô, já desencarnado. Seus pais não se preocupavam, pois consideravam que estes seres
seriam fruto de uma imaginação fértil. Edgar
desde cedo se afeiçoou à leitura constante
da Bíblia e se encantava com as histórias
do Novo e do Velho Testamento.
Em 1901, Edgar adoeceu gravemente e
não melhorava. Foi quando então entrou
em transe e trouxe uma receita para si
mesmo. Tinha início assim a sua tarefa
missionária. Aos 16 anos, teve que abandonar os estudos e trabalhar para cooperar
com o sustento da família. Inicialmente
empregou-se numa livraria e, posteriormente, aprendeu o ofício de fotógrafo.
Até 1923, as suas leituras eram apenas
voltadas para a saúde, o que, aliás, trouxe
grande popularidade para ele nos Estados
Unidos, não faltando também as inevitáveis
investigações das entidades de medicina.
A partir desse ano, ele também faria leituras
sobre espiritualismo, mistérios antigos e
uma série de profecias.
Esta mudança ocorreu quando ele fez
uma leitura para um amigo filósofo que não
estava interessado na sua saúde e sim nos
mistérios de sua vida. Após o transe, Edgar
surpreendeu-se com a leitura que fizera,
pois fazia referência a vidas passadas do
seu amigo. Pela primeira vez Edgar tomava
E
2
conhecimento da reencarnação. A partir de
então, procurou estudar a grande lei e sua
aderência ao Novo Testamento e acabou
por concluir que ela estava em sintonia
com os ensinamentos cristãos.
Em 1925, transferiu-se com a família,
mulher e filhos, para Virginia Beach. Em
1928, funda um hospital que, infelizmente,
teve que fechar as portas em 1931, devido
à crise econômica que então atingia o
mundo inteiro.
Edgar Cayce desencarnou em 3 de
janeiro de 1945. Em 1944, recebera orientação espiritual para realizar apenas duas
sessões por dia. Entretanto, condoído com
a angústia da família americana, que enfrentava os horrores da Segunda Guerra
Mundial, passou a realizar sete reuniões
diárias, o que acabou desgastando o seu
combalido organismo.
Com relação aos mistérios antigos,
comentaremos dois deles trazidos na década de 30. O primeiro acerca dos essênios.
Edgar afirmou que os essênios eram uma
comunidade judaica rigorosa e não uma
ordem ascética como todos os pesquisadores na época acreditavam. Posteriormente, na década de 40, foram descobertos os famosos manuscritos do Mar
Morto, que trouxeram muitas informações
sobre as crenças dos essênios. Além disso,
no local, foram encontradas sepulturas
de homens e mulheres, confirmando a tese
da comunidade apresentada por Edgar.
O segundo, refere-se à civilização
Atlante, comentada por Emmanuel no livro
“A Caminho da Luz”. Edgar previu que
entre as patas da esfinge de Gizé, situada
perto do Cairo, no Egito, existiria uma
espécie de câmara com escritos referentes
a esta grande civilização. No início da
década de 90, pesquisadores da Universidade de Boston, dos Estados Unidos,
realizaram pesquisas na famosa esfinge e
detectaram a presença da referida câmara.
Além disso, analisando a erosão da esfinge,
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
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Lar Fabiano de Cristo
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Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
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Brasil
surpreenderam-se com o seu padrão diferente das pirâmides que estão à sua volta.
Nas pirâmides, o padrão é horizontal,
característica de uma erosão causada pelos
ventos. Na esfinge, a erosão é vertical, padrão causado pela água. Aquela região desértica fora um vale florescente cerca de
10.000 anos atrás. Neste caso precisamos
aguardar para que as suas previsões sejam
totalmente confirmadas, visto que as autoridades egípcias dificilmente irão autorizar
qualquer escavação na esfinge de Gizé.
Finalmente, destacamos as grandes dificuldades para Edgar exercer o seu mandato mediúnico. Ele não tinha uma equipe
de encarnados ou mesmo um Centro Espírita que lhe desse apoio. Além disso, foi
criado com as interpretações não-espíritas
da Bíblia. Por fim, o grande médium sempre
foi assediado pelos interesses imediatistas.
Trabalhando inconscientemente, algumas
vezes as questões eram formuladas com
base apenas no interesse material. Após
estas leituras, Edgar Cayce não passava
bem e sempre buscava evitá-las.
INTERNACIONAIS
ITÁLIA
A desencarnação de
Luciano Pavarotti
sensibilizou também
a comunidade esperantista. A Federação Italiana de Esperanto chegou a
enviar mensagem de
condolências à família do conhecido
tenor italiano, que
sempre teve simpatia e dedicação pela
Língua Internacional Neutra, a qual aprendeu na infância. Foi esta, inclusive, a razão
que motivou a escolha de Pavarotti como
Membro Honorário do Congresso Universal de Esperanto, realizado em Florença,
na Itália, em 2006. Mas, como ele já estava
bastante debilitado em função de um câncer no pâncreas, não pôde participar, agradecendo o convite. Como todo esperantista, Pavarotti sempre demonstrou interesse
pelas causas ligadas à cultura, o que levou
o Governo italiano a agraciá-lo com o Prêmio Excelência na Cultura da Itália.
Luciano Pavarotti tinha uma filha com
Nicoletta Mantovani, e mais três com Adua
Veroni, sua primeira esposa. Sua desencarnação ocorreu no dia 6 de setembro, aos
71 anos de idade, em Modena, sua cidade
natal, localizada no norte da Itália.
◊
“Ergue a esperança de quantos se
acham ameaçados pelo desânimo.”
“Algo Mais”
Emmanuel
NOTAS DA GRANDE IMPRENSA
CONSUMA COM MODERAÇÃO
maioria das norte-americanas tem em
média 19 pares de sapatos, embora
só usem quatro pares regularmente,
e chegam mesmo algumas delas a esconder
os sapatos que compram dos maridos, receando críticas. É o que apontou uma pesquisa do Centro Nacional de Pesquisas
do Consumidor para a revista de compras
“ShopSmart”. O estudo revelou ainda que,
das 1.057 mulheres entrevistadas, 15% têm
mais de 30 pares de sapatos; 13% escondem suas aquisições de seus parceiros; e
seis em cada dez delas se arrependem de
pelo menos um par de sapatos comprado.
“Falo com freqüência com mulheres
que têm uns 400 pares de sapatos. Uma
mulher com quem falei tinha 400 pares, dos
quais 300 eram botas pretas até o joelho” –
disse a especialista em sapatos Meghan
Cleary, que também apresenta um programa de TV chamado “Shoe Terapy” (“sapato-terapia”), transmitido por um canal de
compras.
A reportagem, divulgada em 10 de setembro pela agência de notícias Reuters, é
assinada pela jornalista Belinda Goldsmith
e pode ser lida na íntegra na página http://
noticias.click21.com.br/artigo_53683html.
A
∗
No livro “Vereda familiar”, psicografado por José Raul Teixeira e publicado pela
Editora Frater, a benfeitora espiritual Thereza de Brito aborda a questão do consumismo doméstico, ao qual dedica todo um
capítulo da obra.
“Ninguém está impedido de consumir,
de obter pequenos supérfluos, atendendo
ao gosto pela vida e às possibilidades que
ela consente” – diz Thereza. “Contudo –
pondera –, o excesso (...) certamente será a
geratriz de tormento sem conta, nos caminhos terrenos.”
E complementa: “Alguém poderá banquetear-se nos melhores restaurantes, gastando o próprio dinheiro como queira. Porém, se a seu lado algum irmão padece fome,
sem contar com sua cooperação amiga,
estará consignado o crime de lesa-fraternidade.
Alguém poderá viver as férias viajando
por toda parte, nos mais modernos aviões
ou nos mais caros cruzeiros, despendendo
suas moedas valiosas. Mas, se a seu redor
algum companheiro desloca-se a pé para
atender aos deveres, por falta de recurso
para a mínima condução, aí estará o ônus
moral, caracterizando o acinte às Leis de
Amor.
Alguém poderá viver na mais suntuosa
mansão, no palácio mais exuberante, rodeado por todas as facilidades que o progresso da tecnologia permita, aplicando
suas riquezas mais grandiosas. Todavia, se
na sua estrada comum houver um ser que
não tenha o mínimo teto para albergar-se,
3
nisso estará assinalado o egoísmo infelicitador, demarcando com perspectivas expiatórias os passos futuros.
Alguém terá condições de vestir-se
com as mais formosas sedas, com os mais
custosos linhos, nos galarins da moda mais
atual, empregando seus ganhos abundantes. Porém, se no circuito da sua existência algum irmão estiver ao frio, tiritante
ou desnudo, sem um pano qualquer que o
resguarde, aí estará o crime da indiferença,
responsável por dores morais dantescas.”
E prossegue a autora, afirmando que o
problema não está em ter isso ou ter aquilo.
Está sim no modo como as coisas são tidas,
obtidas e mantidas. E pondera sobre a
importância de se buscar viver com pouco
ou com muito, sem que se escravize aos
gastos improcedentes, frutos da ilusão da
propaganda, aquisições que logo estarão
nas gavetas, nos cantos de armários, nos
porões, sem utilidade.
“Quando descubra que o seu lar, atrelado ao consumismo tresloucado, ajuntou
coisas e coisas que não são usadas, façaas passar a outras mãos, com a sua vibração
de fraternidade, é certo, mas também, com
o compromisso de você realizar o esforço
da educação das suas despesas, sem que
se faça sovina ou onzenário, porém, responsável multiplicador dos bens divinos
que, por agora, você administra” – conclui.
LIVRO É NOTÍCIA
A NOVIÇA E O FARAÓ
A reencarnação,
com o objetivo de
facultar a evolução
dos seres, é Lei Universal e uma deferência amorosa do
Criador que assim
proporciona a todos os filhos da
Criação a oportunidade do recomeço para refazimento do próprio
destino. Reencarnação é oportunidade, é retorno ao campo de
lutas materiais, e visa, antes de tudo, liquidar ou diminuir débitos contraídos em
experiências anteriores ou, ainda, angariar
créditos para a vida futura.
Para enriquecer ainda mais a bibliografia espírita, no capítulo do conhecimento da reencarnação, o professor Hermínio Correia de Miranda, com a sua experiência de respeitado pesquisador, acaba
de lançar mais uma expressiva obra sobre
este tema.
“A Noviça e o Faraó” é um mergulho
naquele Egito tão decantado pela grandeza
das suas obras materiais, tão conhecido e
consultado por se tratar de uma nação onde
os grandes iniciados, instrutores e mestres
da Humanidade renasceram após degredo
de uma outra moradia planetária.
O livro descreve a saga de Bentreshit
que era uma bela e jovem sacerdotisa do
Templo de Osíris, na cidade de Abidos.
Aborda a vida de Seti I, um faraó empreendedor e guerreiro, dos mais bem
sucedidos no antigo Egito. O amor entre
eles, no entanto, era completamente proibido pelas leis do Templo. A conseqüência
foi uma separação forçada naquela oportunidade, voltando as duas individualidades a reunir-se na Terra, já na época
atual, numa impressionante demonstração
da reencarnação, conforme a descrição
documentada e interessantíssima de Hermínio Miranda.
Renascida na Inglaterra, em 1904,
como Dorothy Louise Eady, a antiga amada
do Faraó Seti I, que pertenceu a 19a dinastia,
desde criança demonstrou um grande interesse pelas “coisas” do Egito, sua cultura, seus ídolos, suas múmias, rituais e
tudo mais que sempre esteve presente na
vida daquele povo. A menina causava surpresa e algumas vezes gerou problemas na
escola, na igreja que freqüentava, entre os
coleguinhas de folguedo e, principalmente
no lar, juntos aos pais, que não encontravam explicações satisfatórias para tais
fenômenos, hoje vistos como flashes de
vidas passadas, e que retornavam de forma
tão intensa. Foram tão marcantes estas
reminiscências que ela adotou, aos três
aninhos de idade, o nome de Omm Sety,
que em egípcio significa “mãe de Seti”, e
foi com este nome que Dorothy ficou conhecida e famosa como a grande egiptóloga que foi e que desencarnou em 1981.
Para este espírito, com larga experiência
naquele ambiente faraônico, nem mesmo a
leitura de hieróglifos era problema. Lia
textos inteiros, em tradução simultânea,
como se estivesse lendo uma página escrita
em inglês, sua língua de origem na presente
vida.
Também orientava as escavações, as
buscas aos túmulos e relíquias antigas,
numa forma que surpreendia a todos. Era
como se ela estivesse passeando, à vontade, no jardim de sua casa. De fato, ela
retornava à sua antiga moradia, aos lugares
onde vivera como a “Noviça do Faraó”, na
recuada época de três mil anos antes da
nossa era.
“A Noviça e o Faraó” tem 352 páginas,
14x21cm e é um lançamento da Editora Lachâtre: Rua Dr. Miranda de Azevedo, 248 –
Vila Anglo-brasileira – CEP 05027-000 São
Paulo, SP – telefone (11) 3879-3838 e página
www.lachatre.com.br. Preço: R$33,90.
maneira de transmitir as suas idéias; assim,
pode usar uma linguagem edificante ou
elevada, ou não edificante ou torpe.As palavras são símbolos que representam as
idéias. Por elas, o homem exterioriza os seus
pensamentos, convicções, valores, conhecimentos; pela maneira com que se expressa, revela a sua maneira de ser, o respeito pelo semelhante, a sua personalidade
e dá uma idéia da sua evolução espiritual.
O uso de linguagem não edificante, depreciativa, ou torpe é muito comum em diferentes ambientes, como o lar, o local de
trabalho e o meio social.
Essa prática costuma causar desentendimentos e transtornos diversos, muitas
vezes, de solução difícil. As palavras depreciativas desestimulam, desanimam, desencorajam, inibem, constrangem, destroem, confundem, diminuem a auto-estima...
Quantas pessoas se sentem tristes, desestimuladas, derrotadas, arrasadas, depois de ouvi-las!...
Esse tipo de linguagem exerce grande
influência na formação de um ambiente
espiritual negativo; é usada pelos Espíritos
inferiores, que se sentem atraídos pelos
homens que costumam empregá-la.
As gírias, mesmo quando designam
coisas ou situações boas, não são recomendáveis; não têm sonoridade agradável,
e podem levar à dupla interpretação; além
disso, são apreciadas pelos Espíritos de
má-índole.
A linguagem construtiva, utilizada com
discernimento, não gera descontentamento
ou ofensa, e sempre dá bons frutos.
As palavras edificantes estimulam,
animam, encorajam, constroem, apoiam,
elevam a auto-estima...
Quantas pessoas sentem suas forças
aumentarem bastante após ouvi-las e
superam situações difíceis!...
Elas contribuem, de maneira significativa, para a manutenção de um ambiente
espiritual saudável; é usada pelos Espíritos
bons e os superiores, que demonstram simpatia pelos homens que as utilizam, e
tendem a afastar-se dos que preferem a
linguagem torpe.
Cuidados são necessários, no entanto,
para que não sejam confundidas com elogios, que alimentam o orgulho e a vaidade.
Ao recomendar aos discípulos que
mantivessem a vigilância, Jesus referia-se,
também, ao uso das boas palavras, porque
procedem do bom coração.
MOVIMENTO ESPÍRITA
LINGUAGEM TORPE X
LINGUAGEM EDIFICANTE
Umberto Ferreira
a sua infinita sabedoria, o Criador
dotou o homem da faculdade de
falar, para que pudesse comunicarse com as outras pessoas. Deu-lhe, também, o livre-arbítrio de escolher a melhor
N
OBRAS ESPÍRITAS EM ÁUDIO
A Rádio Rio de Janeiro está disponibilizando na internet os arquivos em
áudio dos livros “Cinqüenta anos depois”
e “Há dois mil anos”, de Emmanuel, e
“Nosso lar”, de André Luiz, psicografados
por Chico Xavier, e “Suicídio e suas conseqüências”, de Gerson Simões Monteiro.
Endereço: www.radioriodejaneiro.am.br.
4
“CORREIO FRATERNO”
DIVALDO E RAUL EM BRASÍLIA
LIVROS DA FEB
O jornal “Correio
Fraterno” está completando 40 anos. E
para celebrar a data,
sua equipe preparou
um número especial,
referente ao bimestre
setembro/outubro.
Nele, é mostrada um
pouco da trajetória
de quatro décadas de divulgação do Espiritismo pelas páginas do conhecido tablóide espírita. “Fomentar idéias, dirimir
dúvidas, registrar o presente, preservar o
passado... Sem esses atributos, um jornal
não segue adiante” – afirma Izabel Vitusso,
presidente da Editora Espírita Correio Fraterno, responsável pela publicação. Ela
também recorda que desde que o “Correio”
foi fundado, em 3 de outubro de 1967, seis
mil páginas já foram elaboradas, algumas
das quais, inclusive, aparecem ilustrando
a reportagem sobre o aniversário.
A edição comemorativa traz ainda
entrevista com o professor Hermínio Miranda, tecendo comentários sobre o “Correio Fraterno”; matéria sobre os “Novos
rumos para a comunicação” e notícias sobre o trabalho doutrinário realizado em
países da África por brasileiros e africanos,
dentre outras reportagens, que compõem
as 16 páginas daquela tradicional publicação.
Números avulsos ou pedidos de assinatura do “Correio Fraterno” devem ser
solicitados pelo telefone (11) 4109-2939.
Mais informações podem ser obtidas pelo
correio eletrônico correiofraterno@correio
fraterno.com.br ou na página www.correio
fraterno.com.br.
Nos próximos dias 9, 10 e 11 de
novembro, acontecerá na Federação Espírita Brasileira (FEB), em Brasília, mais
uma reunião do Conselho Federativo
Nacional (CFN). Paralelamente a esse
evento, serão realizadas duas palestras sobre temas livres. Os expositores convidados são os médiuns e conferencistas Divaldo Pereira Franco, de Salvador, e José
Raul Teixeira, de Niterói (RJ). Raul Teixeira
falará no dia 10, às 20h30min, na própria
sede da FEB, e Divaldo, no dia 11, às 16h,
no Auditório Pedro Calmon, situado no
Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano.
Outros detalhes, diretamente com a
FEB, cuja sede, vale lembrar, fica no endereço: SGAN 603 – Conjunto F – Avenida
L2 Norte – CEP 70830-030 Brasília, DF –
telefone (61) 3224-5575 e página eletrônica
www.febnet.org.br.
O livro “Minha vida
em outra vida”, escrito pela inglesa
Jenny Cockell e que
virou filme e sucesso de bilheteria em
todo o mundo, acaba de ganhar a sua
versão para o português. A publicação é da Federação
Espírita Brasileira e
chega aos leitores
do Brasil com belíssima apresentação gráfica. Dividido em nove partes, o livro narra
uma história real, vivida pela autora, que, a
partir de sonhos e recordações que tinha
desde a infância, conseguiu reconstruir o
caminho de volta para a sua vida anterior e
assim reencontrar aqueles que foram seus
filhos na existência passada. O livro tem
198 páginas, 14x21cm e custa R$28,00.
A outra obra é
bastante conhecida
do público: “Desobsessão”, de André Luiz, psicografia de Francisco
Cândido Xavier e
Waldo Vieira. O
clássico, que mostra o passo a passo
no trato da desobessão no Centro
Espírita, está com
nova roupagem,
mais moderna, inclusive no espaçamento
das letras, o que representa maior comodidade ao leitor. O livro, contudo, conserva
as antigas ilustrações, históricas, nos seus
73 capítulos, as quais reproduzem o cenário das Casas Espíritas da ocasião em que
foi lançado. Tem 274 páginas e 14x21cm.
Preço: R$25,00.
Os livros podem ser solicitados ao Departamento Editorial da FEB, na Rua Souza
Valente, 17 – São Cristóvão – CEP 20941040 Rio de Janeiro, RJ – telefone (21) 39702066 e página eletrônica www.febnet.org.
br. Ou encontrados, também no Rio de Janeiro, na Livraria da Federação, na Avenida Passos, 28, no Centro da cidade, telefone
(21) 3970-2066.
CONGRESSO NO CEARÁ
De 30 de novembro a 2 de dezembro,
será realizado em Fortaleza o 11o Congresso
Espírita do Estado do Ceará (Conece), com
o tema central “Livro dos Espíritos: uma
viagem pela ciência, filosofia e religião”.
Será no Centro de Convenções do Hotel
Oásis Atlântico Imperial, na Avenida Beira
Mar, 2.500, em Meireles. Ricardo Di Bernardi, Suely Caldas Schubert, João Figueiredo, Alberto Almeida e Samuel Nunes Magalhães são alguns dos expositores que já
confirmaram presença. Paralelamente ao
Conece, ocorrerá o 6o Congresso da Juventude Espírita do Estado do Ceará, que também contará com a participação de Alberto
Almeida e Samuel Nunes Magalhães. É esperado só para esse encontro um público
de aproximadamente 1.200 jovens, que na
oportunidade estudarão o tema “Juventude: a força de uma escolha”.
Informações e inscrições, na sede da
FEEC: Rua Princesa Isabel, 255, no Centro
da cidade. Ou pelos telefones (85) 32121092 e 3212-4268, ou correio eletrônico
[email protected].
SEMANA ESPÍRITA EM
TERESÓPOLIS
Localizada a 910 metros de altitude, na
região mais alta do Estado do Rio de Janeiro, a cidade de Teresópolis será palco,
de 12 a 18 de novembro, da 30a Semana
Espírita de Teresópolis. “Evangelho: da
Antigüidade à realidade contemporânea”
será o tema do evento, promovido pelo 13o
Conselho Espírita Unificado. Entre os
expositores convidados estão Inês Galluzzi,
George Abreu de Sousa, Gilberto Bordallo
e Carmem Silveira, que abordarão questões
como: “Violência, uma antiga chaga da humanidade”, “As diferentes origens e formas
do adoecer” e “Evangelização, a pedagogia
do amor”. O local é a Casa de Cultura de
Teresópolis e o horário, de segunda a sábado, às 20h; e aos domingos, às 10h.
“MOMENTO ESPÍRITA”
A Federação Espírita do Paraná (FEP)
acaba de lançar o
volume seis da série
“Momento Espírita”. Bastante conhecida no meio espírita, por sua beleza, traz 45 mensagens sobre temas
atuais à luz do Espiritismo, dentre eles:
“Família espiritual”,
“Ansiedade”, “Mediunidade nossa de todos os dias”, “Perdão necessário”, “As
drogas em nossa vida”, “Palavrões”, “Viver
com simplicidade”, “Atentado à vida”, “Falando de violências” e “Para mudar o mundo”. O livro tem 192 páginas, 14x21cm, e
custa R$16,00. Pode ser adquirido na página www.livrariamundoespirita.com.br ou
na livraria da FEP, Praça Osório, 399, no
Centro de Curitiba, telefone (41) 3225-2739.
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