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LACTATO Liquid Plus
FINALIDADE
Método enzimático UV para a determinação quantitativa de lactato no soro, plasma ou líquido cefalorraquidiano.
SIGNIFICADO CLÍNICO
A formação de ATP está ligado à formação de lactato e de cátions
hidrogênio. O lactato é um intermediário metabólico proveniente da fermentação láctica da glicose, que se acumula durante
o exercício intenso, como resultado da glicólise aumentada. O
aumento de lactato correlaciona com a reducção da força.
A determinação do lactato é utilizado no diagnóstico de acidose
láctica, do que o choque é a causa mais comum. Entanto, altos
níveis de lactato podem preceder o choque.
O infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca congestiva grave, edema e hemorragia pulmonar são causas de choque, o que
produiz acidose láctica. Este também pode vir de insuficiência
renal, leucemia, deficiência de tiamina e cetoacidose diabética.
A determinação do lactato no líquido cefalorraquidiano (LCR)
permite a discriminação rápida entre meningite bacteriana e asséptica, toda vez que produz um aumento significativo na concentração, o que antecipa o diagnóstico e o tratamento até a
confirmação da cultura, que leva 18-24 horas .
PRINCÍPIO DO ENSAIO
L-LDH
L-lactato + NAD+ -----> piruvato + NADH + H+
O NADH produzido tem máximo de absorção em 340 nm. O
aumento da leitura é proporcional à concentração de lactato
na amostra.
REAGENTES FORNECIDOS
R1: Pronto para usar.
R2: pó para reconstituir com R1.
Padrão: Pronto para usar.
Composição dos reagentes fornecidos
R1: Tampão Tris 100 mmol/l; pH = 9.0
R2: contem sulfato de hidrazina, lactato deidrogenase (LDH) e
NAD em pó.
Padrão: Lactato de lítio 2 mmol/l.
Conservação e estabilidade dos reagentes fornecidos
Conserve-se em refrigerador (2-8ºC), protegido da luz. Não congelar. Os reagentes são estáveis até a data de vencimento marcada no rótulo.
Sinais de instabilidade ou deterioração
R1: turbidez indica deterioro.
R2: O pó compactado ou aderido nas paredes do frasco é indicativo da umidade e da deterioração do reagente.
Cuidados e precauções
O kit é destinado somente para uso diagnóstico in vitro.
As boas práticas laboratoriais indicam:
-Retirar o Reagente da geladeira somente quando em uso, reintegrando-lo imediatamente após o uso.
-Si deve transferir o Reagente para outro recipiente, como os
empregados em automatização, não devolva o excedente ao
frasco original.
-Use somente pipetas limpas e bem enxaguadas com água destilada.
-Tape os reagentes imediatamente após o uso.
-Não exponha o reagente à luz ou vapores.
-A caixa e os frascos neste produto não podem ser reutilizados.
Eles devem ser descartados como resíduos perigosos de acordo
com a legislação vigente. O pessoal que manipula-los, deve ser
devidamente treinado para a manipulação e eliminação pela instituição ou pelo laboratório que usa-lo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS MAIS NÃO FORNECIDOS
1. Espectrofotômetro ou fotocolorímetro capaz de medir absorbância em 340 nm.
2. Cubetas de leitura.
3. Pipetas e micropipetas para os volumes citados em PROCEDIMENTO DO TESTE.
4. Cronômetro ou relógio alarma.
5. Banho de 37ºC.
COLETA E OBTENÇÃO DA AMOSTRA
Soro fresco, plasma, líquor.
- Soro ou plasma. Evite a estase venosa; de preferência sem o
uso de torniquete. Se tal for necessário, efetue a punção, retire
o torniquete e espere alguns minutos para a extração. Evite a
hemólise.
Centrifugue o pacote globular / coágulo antes de 15 minutos da
obtenção da amostra, que deve ser mantido no gelo até então.
- Liquor: obtido por punção da coluna dorsal
Aditivos
O plasma deve ser colhido com heparina, EDTA ou, preferentemente, EDTA-fluoreto. Recomenda-se usar Anticoagulante Glicemia GT Lab (código 47005)
Condição de conservação da amostra:
Temperatura ambiente (15-25 º C): 10 horas
Refrigeração (2-8 ° C): 2 dias
Válido apenas para amostras separadas do pacote globular ou
coágulo.
Substâncias Interferentes:
Hemólise e suor interferem na determinação. Alguns medicamentos podem interferir com a reação (veia o trabalho de D.
Young). A possível presença de D-lactato, o que não é produzido
pelo corpo humano, não serão detectado mais produiz acidose
láctica. Certos medicamentos, tais como a Solução de Ringer
contem D-lactato em sua composição.
Eliminação
Todos os espécimes devem ser considerados como potencialmente infecciosos, assim como o material em contato com eles.
As boas práticas laboratoriais e regulamentos locais deverão ser
observados para prosseguir com sua eliminação. Um método
sugerido e a autoclave a 121º C durante 1 hora. Os líquidos
devem ser eliminados em 5% hipoclorito de sódio, deixando a
inativação proceder durante 1 hora.
REAGENTE DE TRABALHO
Preparação
Transfera para um frasco de R2 o volume de R1 indicado no
rótulo.
Homogeneize suavemente até completa dissolução do pó. Escreva a data de preparação no rótulo.
Composição do Reagente de Trabalho
LDH > 6000 U/l
NAD 3 mmol/l
Tampão Tris 100 mmol/l; pH = 9.0
Conservação e estabilidade do Reagente de Trabalho
Refrigeração (2-8ºC): 10 dias
Temperatura ambiente (15-25ºC): 24 horas
Sinais de instabilidade ou deterioração do Reagente de trabalho
Leitura de branco de reagente superior de 0.800 D.O. (340 nm)
indica deterioração. Se for assim, elimine o reagente.
ENSAIO
Traga o Reagente de Trabalho e os espécimes para temperatura
de quarto (15-30ºC) antes do uso.
Rotule 2 cubetas, P (Padrão) e A (Amostra) e agruegue:
P
A
Amostra
-----
10 µl
Padrão
10 µl
-----
Reagente de Trabalho
1 ml
1 ml
Misture e leia imediatamente A1 em 340 nm. Incube 5 minutos
em 37ºC e leia A2.
CALCULOS
Calcule as diferenças de leituras:
∆A = A2 – A1
∆A Amostra
Lactato (mmol/l) = ----------------- x 2
∆A Padrão
Para expressar a concentração em mg/dl deverá multiplicar por
9,01.
Exemplo: lactato mmol / l x 9.01 = lactato mg / dl
LIMITAÇOES DO ENSAIO
Contaminação com metais pesados, detergentes e outros inibidores das enzimas, bem como agentes oxidantes são causa
de erro.
DESEMPENHO DO ENSAIO
1.Linearide: a reação e linear até 8 mmol/l.
2. Sensibilidade: aproximadamente, 0.2 mmol/l em 340 nm.
3. Especificidade: A reacção é específica para L-lactato, que
é o produto do metabolismo humano. A possível presença de
D-lactato, que não é produzido pelo corpo humano mas pode
originar acidose láctica (por metabolismo bacteriano ou medicação parenteral) não será detectado pela reacção.
4. Precisão: (n=10)
Intraensaio (n=10)
Media
Rango
D.S
C.V
1.30 mmol/l
0.90-1.60 mmol/l
± 0.03 mmol/l
± 2.30 %
4.30 mmol/l
3.60-5.10 mmol/l
± 0.07 mmol/l
± 1.60 %
NOTAS:
1. Os volumeis da amostra e dos reagentes podem ser modificados tanto quanto as proporções indicadas no PROCEDIMENTO
DO TESTE são mantidas.
2. Aplicações para aparelhos automáticas estão disponíveis ao
pedido do cliente e no sitio web: www.gtlab.com.ar .
3. Em equipamentos automáticos é aconselhável calibrar o teste
com calibradores de matriz protéica. Recomenda-se o uso dos
Calibradores Qualiset GT Lab Nível 1 e 2 (Códigos 601105 e
601205).
VALORES DE REFERÊNCIA
Soro ou plasma (sangue venoso): 0,5-2,2 mmol/l
Soro ou plasma (sangue arterial): 0,5 - 1,6 mmol/l
CSF: o nível de 4 mmol/l pode discriminar entre meningite bacteriana e asséptica
É recomendado que cada laboratório estabeleça o intervalo normal de valores correspondentes à população local.
APREZENTAÇAO
Código GT110: 10 x 10 ml
BIBLIOGRAFIA
1- Fernández FJ, Coperías JL, Cava F, Casas ML, Valverde F, Delgado-Iribarren A, Ocaña S, Buhigas I, Valor I: “Determinación
de la concentración de lactato en líquido cefalorraquídeo: valor
diagnóstico y pronóstico en meningitis bacteriana”, Química Clínica: 24 (6) 448-453, 2005.
2- Tietz, N.W., Fundamentals of Clinical Chemistry, 4th Ed.: 367.
W.B. Saunders Company, Philadelphia, 1996.
3- Westgard, J.O., Lahmeyer, B.L, Birnbaum, M.L, Clin Chem
18:1334-1338; 1972.
4- National Committee for Clinical Laboratory Standards, National Evaluation Protocols for Interference Testing: “Evaluation
Protocol Number 7”, Vol. 4, Nº8, June 1984, Washington D.C.,
1990.
5- Young DS. “Effects of disease on Clinical Lab Tests”, 4th ed
AACC 2001.
INFORMAÇÃO AOS CLIENTES
Garantia
GT Laboratório S.R.L. fabrica e comercializa reagentes para diagnóstico in vitro sob
Boas Práticas de Fabricação (Good Manufacturing Practices) certificadas de acordo
com O.M.S./W.H.O. Technical Report Series 908/2003, C.E.E. Res. 91/536 e A.N.M.A.T.
Disp. Nº 3623/1997, ISO 9001:2008 e ISO 13485:2003. Os termos e as condições da
qualidade são absolutos dentro das responsabilidades que correspondem a
GT Laboratório S.R.L.
Fabricado pela GT Laboratorio S.R.L.
Necochea 3274 – Rosário - Argentina
Uso profissional exclusivo. Autorizado pela A.N.M.A.T. PM 121-42.
Diretor técnico: Daniel Gazzola, Bioquímico
INFORMAÇÕES DE CONTATO
E-mail: [email protected]
Site: www.gtlab.com.ar
Código de revisão:47590000 /14
Inter ensaio (n=10)
Media
Rango
D.S
C.V
4.10 mmol/l
3.50-4.90 mmol/l
± 0.06 mmol/l
± 1.50 %
CONTROLE DE QUALIDADE
As boas práticas de laboratório recomendam processar amostras
normais e anormais a diário. Recomenda-se o uso de Soro Controle Qualiset Nívels 1 e 2 GT Lab (códigos 602105 e 602205).
Cada laboratório deverá desenvolver o seu próprio controle interno de qualidade e ações corretivas se exceder os limites de
tolerância aceitáveis.

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