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dessa obra
Página 07
Julho / Agosto de 2013 - Edição Nº XX - Ano III
Semana Missionária:
a JMJ mais perto de nós!
Caminhada do Seminário Diocesano
Nossa Senhora de Guadalupe
Witamy! Croeso!
Bienvenue!
Hogeldiniz!
Página 04
Welkom!
Olhar do
Bispo
Velkommen!
Página 05
!
Benvenuto!
Bienvenido!
Bem vindo!
Bem vindo!
Agenda
do Bispo diocesano
Welkom!
Página 14
Herzlich Willkommen!
Karibu!
Tervetuloa!
Os Presbíteros:
Ícones de Cristo
Página 16
MISSÃO:
UM OLHAR PARA CRISTO
“Quero anunciar agora que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de
Janeiro”. Essas palavras do papa Bento XVI, em Madrid, provocaram uma explosão de alegria entre os
brasileiros.
De 16 a 20 de julho de 2013, a juventude mundial se reunirá na Semana Missionária.
Página 10
Página 03
Hora da Família
Dízimo:
Semana Nacional da Família 2013
Compromisso Comunitário
Página 07
"A Transmissão e
A BELEZA DAS VOCAÇÕES
NO CORPO MÍSTICO
Educação da Fé Cristã
Página 10
Foto: Subsídio da Hora da Família 2013 Vol. 17
O DIACONADO
PERMANENTE NA IGREJA
Comissão Episcopal Pastoral para
a Vida e a Família - CEPVF/CNBB
Página 13
na Família"
Comissão Nacional da Pastoral
Familiar - CNPF
Página 04
Comunidade de Comunidades: Paróquia Renovada
O título acima foi tema central da 51ª assembleia geral ordinária da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil – CNBB, realizada em Aparecida-SP, dos dias 10 a 19 de abril de 2013.
Nota da CNBB:
"Ouvir o clamor que
vem das ruas"
Página 06
Página 15
Paróquia em DESTAQUE
PARÓQUIA NOSSA SENHORA
MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS
A importância da boa comunicação nas
SECRETARIAS PAROQUIAIS
Página 11
Foto: arquivo paroquial
Mãe e avó das demais paróquias das Áreas II e III .
A data de 24 de outubro de 1951 ficou estabelecida como o marco de fundação
da hoje cidade de Medianeira.
Página 12
02
Diocese de Foz do Iguaçu - Julho / Agosto de 2013 - www.diocesedefoz.org.br
Editorial
“Ide e fazei discípulos meus entre
todas as nações” (Mt 28,19)
Expediente:
Em um mundo absorto em futilidades,
egoísmo, perda de valores e esquecimento
de Deus, falar em ser discípulo e
missionário é algo que causa, à sociedade,
no mínimo, estranheza. A nós é muito
comum falarmos da importância ou do quão
belo é ser discípulo de Cristo e nos
colocarmos em missão. Mas o quanto
estamos envolvidos com o Senhor? Ou até
que ponto vai nossa disposição em Sermos
verdadeiramente do Mestre, seguindo a
vontade Dele e não a nossa?
Ser discípulo de Cristo consiste em saber
ouvir, em fazer a experiência de amor, na
qual Ele é o protagonista, O que por
primeiro nos amou e que vem ao nosso
encontro. Ser discípulo é colocar-se aos
pés do Senhor e deixar-se moldar por Ele.
Ser moldado é difícil. Dói, pois nos obriga a
abrir mão do nosso orgulho, dos nossos
interesses. Faz com que reconheçamos
nossa miséria e fraqueza para tornarmonos configurados a Ele. E isto só é possível
a partir de uma escolha livre feita por amor e
no amor a Nosso Senhor. Ser discípulo de
Cristo é ouvir sua Palavra e o que diz a Sua
Igreja. O discípulo, portanto, deve buscar o
conhecimento da fé e da doutrina da Igreja,
para que viva a comunhão e a unidade com
esta mesma Igreja, esposa de Cristo.
O bom discípulo torna-se o missionário que
produz bons frutos, não por suas próprias
forças, mas porque é o Espírito Santo quem
age em sua missão. O Paráclito dá a
coragem e a perseverança necessárias,
pois, nestes tempos, é preciso, como afirma
Jornal da Diocese de Foz do Iguaçu
Período: Bimestral
Tiragem: 10.000
Diretor Proprietário:
Dom Dirceu Vegini
Administração:
Pe. Antônio F. Melo Viana
Redação:
Pe. Dionísio Hülse
Revisão:
Professora Celimara Cristine Lima Strelow
Marketing:
Pe. Sérgio Bertotti
Jornalista:
Daiana Bremm da Silva - Mtb 8636
Arte e Diagramação:
Elviston Spricigo
Sugestão de Pauta
e-mail: [email protected]
Fone: (45) 3574-5811
Distribuição Mitra Diocesana:
Everton dos Santos Alchapar
Vanice de Andrade dos Santos
Contatos: (45) 3574-5811 / (45) 3572-0513
E-mail: [email protected]
o Papa Francisco, ir contra a corrente. Só
aquele que aprendeu com Cristo o serviço
e a obediência pode ser o missionário que
é protagonista e verdadeiro testemunho
de fé e de vida.
O mundo está padecendo por falta de
missionários autênticos, que anunciem
verdadeiramente o Evangelho, que
assumam o batismo e sejam sacerdotes,
profetas e reis no meio de todos os povos.
Faz parte da vocação do cristão ser
discípulo e ser missionário.
Neste Ano da Fé, nós somos
conclamados a renovarmos a fé
professada, e a missão é um dos frutos
desta nova consciência de crer, pois quem
conhece e ama a Cristo não pode guardar
só para si, mas tem a necessidade real de
anunciar a todas as nações.
Em nossa diocese vivemos um tempo
muito especial, pois junto com a Igreja,
somos desafiados à renovação paroquial,
ao abandono das velhas estruturas e à
Nova Evangelização. Vivemos a alegria e
a esperança da Semana Missionária e da
Jornada Mundial da Juventude, na qual os
jovens são, ao mesmo tempo,
protagonistas do hoje da Igreja e
esperança de um futuro, onde Cristo seja
o centro e onde todos os povos O
conheçam e O amem.
Guiados por Cristo e sob o manto de
Maria, aproveitemos este tempo propício
para renovarmos a nossa fé, para colocarnos aos pés do Mestre, para tornar-nos
discípulos d'Ele e, por fim, aceitarmos o
convite para missão: “Ide e fazei
discípulos meus entre todas as nações”
(Mt 28,19).
Uma excelente leitura desta edição do
“Precursor Diocesano”!
Lucas Marciel da Silva
Coordenador Diocesano da
Pastoral da Comunicação
LIVRARIA CATÓLICA
SAGRADA FAMÍLIA
ARTIGOS
RELIGIOSOS
PAPELARIA E
PRESENTES
Av. República Argentina, 1202
CEP 85851-200 - Centro
Foz do Iguaçu - PR
Fone: (45) 3523-6559
[email protected]
A Paróquia Nossa Senhora de Caravággio
completou no dia 26 de maio, seu Jubileu
de Ouro (50 anos de criação). Localizada
na cidade de Matelância, atualmente é
atendida pelos Padres Piamartinos.
Parabéns à Paróquia Nossa Senhora de
Caravággio.
Aconteceu dia 09 de junho, na Paróquia
Santo Antônio em Santa Helena, o
Congresso Diocesano do Apostolado da
Oração.
Estiveram presentes mais de 1200
associados de toda a diocese. Nosso bispo
diocesano Dom Dirceu Vegini se fez
presente, deixando sua mensagem de
alegria, otimismo e incentivo; para de que
todos continuem este importante
ministério, seja na Diocese de Foz do
Iguaçu, ou na Igreja como um todo.
Parabéns ao Apostolado da Oração.
"Obrigado pelo envio de Precursor
Diocesano, edição maio/junho.
Li-o, atentamente. Excelentes matérias
que refletem a dinâmica de uma diocese
em caminhada nas três fronteiras.
Felicitações!"
Cônego Benedito Vieira Telles
Arquidiocese de Maringá
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Publicação da Diocese de Foz do Iguaçu - JORNAL PRECURSOR DIOCESANO
03
MISSÃO UM OLHAR PARA CRISTO
Introdução:
O mundo em que vivemos está cada vez
mais assustador no sentido de
desenvolvimento material e espiritual, da
razão e fé, da inteligência e do coração.
Novos conceitos e paradigmas atingem o
ser humano, seus pensamentos, sua
maneira de viver o amor pela vida e pela
missão, como cristão discípulo e
missionário de Cristo, cada vez eliminado
dos corações das pessoas. Portanto, é
importante saber que o caminho de volta
para Jesus seria melhor opção para todos.
Entregar-se, doar-se e viver uma plena
comunhão com Jesus, o mestre e nosso
grande missionário do Pai. Todos nós,
como seguidores(as) de Jesus, devemos
ter um olhar para Cristo, como Maria
Madalena, podemos dizer, nós vimos o
Senhor! (Jo 20,18). Mas não paramos por
ali no ver, mas entrar em missão, ir e
anunciar o que Jesus tinha dito. E o que
Jesus tinha dito mesmo? É uma boa
pergunta para cada um de nós.
Objetivo de ser missionário:
A nossa comunidade diocesana está em
clima de missão. Todo mundo está animado
para fazer essa missão acontecer no meio
de nós. Também, como cristãos, devem
viver e se identificar cada vez mais com o
Mestre, o Cristo ressuscitado, ser
semelhança na pessoa de Jesus
ressuscitado, ser imitadores que vivem o
que Jesus tinha dito, essa é nossa missão
pós-páscoa. Como missionário do Pai,
Jesus tem dado muitas dicas para ser um
bom missionário. Vemos isso a partir da luz
de Cristo, da sua palavra, dos seus
ensinamentos. No evangelho de João,
percebemos que Jesus é o filho de Deus e,
ao mesmo tempo, missionário legítimo do
Pai. Portanto, essa imitação do próprio
Cristo deve ser uma coisa permanente e
autêntica, que nasce de uma experiência
com Jesus de forma mais intima e
profunda. Essa missão deve ser uma
existência cristã de todos os batizados, pois
com o batismo assumimos uma nova
identidade que é de Cristo. Por isso, essa
imitação (imitatio Cristi) deve acontecer
permanentemente na pessoa que se diz
seguidor fiel, discípulo e missionário de
Cristo. Quem vive sempre no espírito de
Cristo deve ser uma nova imagem de Cristo
libertador para o mundo de hoje, ou seja,
ser semelhante a Cristo, isto é, ser um novo
protagonista de uma nova era de
evangelização. E com isso tornaremos
igual a Ele, assumimos sua missão como
missionário legítimo do Pai. Como Jesus
mesmo diz, .....e a palavra que vocês
ouvem não é minha, mas é palavra do Pai
que me enviou (Jo 14,24).
Qual é nossa missão?
Como discípulo e missionário de Cristo é
ser uma pessoa apta para a missão de
Cristo. O documento de Aparecida deve
ser um bom sinal dessa renovação de um
cristão somente batizado para um cristão
discípulo e missionário, aliás, um cristão
do passivo para um cristão mais ativo ou
atuante. O eco dessa palavra é que, como
próprio Jesus, nós também somos
enviados do Pai para o mundo. Nossa
missão é fazer a vontade do Pai acontecer
em nossa vida na vida de nossa
comunidade, de nossa família diocesana
de Foz do Iguaçu e do mundo em que
vivemos, com olhar sempre para Cristo.
Como Jesus veio ao mundo para que o
mundo creia no Pai, para que a
humanidade volte para Deus, para que
todos tenham vida e a tenham em
abundância (Jo 10,10), nós também
temos essa mesma missão, como
enviados do Pai para o mundo, para que o
mundo tenha vida e a tenha em
abundância. Portanto, sentimos
profundamente como alguém que é
confiado, chamado e enviado pelo Pai
para a missão de seu Filho, com atitude de
um discípulo e missionário de Jesus,
somos convidados a fixar nosso olhar
nele, porque a nossa missão, que é
missão da Igreja, subsiste somente
enquanto prolongamento daquela de
Cristo: “Como o Pai me enviou, assim
também eu vos envio a vós. (Jo 20,21.)”
Missão da Comunidade rumo a renovação
paroquial:
A partir do pensamento da comunidade
primitiva, os apóstolos tinham como
prioridade a missão de Cristo pós-páscoa,
ou seja, a missão era em primeiro lugar.
Desde o dia de Pentecostes, houve uma
expansão tremenda e difusão do anúncio,
que chega até Roma em pouco tempo.
Isso significa que missão é arriscar, não
ter medo e vergonha de anunciar e
denunciar, é deixar-se possuir pelo
Espírito Santo, para agir como Pedro e
outros discípulos missionários de Cristo.
(At 2,37-41). Precisa falar ao coração das
pessoas, e como resultado, chegar á
conversão para aqueles que precisam de
uma transformação interior. Surgiu o
primeiro retrato da comunidade como está
escrito nos Atos dos apóstolos. “Eles eram
perseverantes em ouvir o ensinamento
dos apóstolos, na comunhão fraterna, no
partir do pão e nas orações...... Todos os
que abraçaram a fé eram unidos e
colocaram em comum todas as coisas;
vendiam sua propriedades e seus bens e
repartiram o dinheiro entre todos, conforme
a necessidade de cada um. Diariamente
todos juntos freqüentavam o Templo e nas
casas partiram o pão, tomando alimento
com alegria e simplicidade de coração.
..........E a cada dia o Senhor acrescentava à
comunidade outras pessoas que iam
aceitando a salvação.(At 2, 42-47.)”
MISSÃO ............
Cristo continua agindo através de nós:
É próprio Cristo que está no meio de nós, o
Emanuel, que é Deus conosco, que
continua agindo e pregando na comunidade
dos apóstolos e hoje em nossa
comunidade. Eis aí o vigor missionário da
Igreja fundada por Ele. Esse vigor
querigmático deve-nos impregnar para que
Cristo tenha, de fato, espaço e lugar para
salvar e tirar o pecado do mundo. É ação
missionária que converte, chama e envia
corações disponíveis para anunciar e
testemunhar a presença de Cristo hoje no
meio dos seus (MT 18,20). Portanto, como
cristão autêntico, seguidor e discípulo
fervoroso de Jesus o libertador, temos que
aceitar o convite de Deus, o chamado de
Cristo e o envio do Espírito Santo para
transformar o mundo do sistema opressor e
explorador em vida plena; uma vida de
graça, de benção, onde haja paz, justiça e
fraternidade e isso só pode acontecer
através de nós. A missão é dever de um
cristão hoje em qualquer âmbito de vida é
ser protagonista do novo, deve ser a
diferença nos dias atuais, como disse
alguém; o missionário é diferente e luta para
acabar com as diferenças, e não com o
diferente. Assim, através de nós, com a
nossa participação, como cristãos, Deus
nos transforma e nossa comunidade
também. Nós somos sinais vivos de Jesus
que atua em nossas comunidades, nesta
diocese tão querida de Foz do Iguaçu. No
processo dessa transformação, o caminho
será esforçar mais nossas ações
missionárias em nossas comunidades, no
contexto de discipulado. Vamos juntos
formar equipes paroquiais por meio das
C O M I PA S ( C o n s e l h o M i s s i o n á r i o
Paroquial), Sobre isso tratamos no próxima
edição. Para isso, nossa esperança é que
não seja um cristão à toa, mas, um cristão
que atue em sua comunidade.
Pe. Paulus Tolang, SVD
Paróquia N.Senhora de Fátima
Três Bandeiras - Foz
04
Diocese de Foz do Iguaçu - Julho / Agosto de 2013 - www.diocesedefoz.org.br
Semana Nacional da Família 2013
A Hora da Família
No “Ano da Fé”, proclamado pelo Papa
Bento XVI, e, assumindo os desafios
apresentados pelos Bispos na XIII
Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos
Bispos sobre a nova evangelização para a
transmissão da Fé cristã, a Pastoral
Familiar deseja, em particular, na Semana
Nacional da Família, motivar momentos,
evangelizadores para que os membros das
famílias “redescobriram o caminho da fé,
para fazer brilhar, com evidência sempre
maior, a alegria e o renovado entusiasmo do
encontro com Cristo” (Porta Fidei,2)
No ano da Fé e, em sintonia com a Jornada
Mundial da Juventude, o subsídio da Hora
da Família colabora com as famílias no
compromisso de Evangelizar com
renovado Ardor Missionário, propondo para
isso, como tema de reflexão e Ação: “A
Transmissão e Educação da Fé Cristã na
Família”, em especial, na missão própria e
insubstituível dos pais em transmitir e
educar os seus filhos na Fé.
Ainda em comunhão com o III Simpósio
Nacional da Família, com o tema: “A
Transmissão da Fé na Família: Tarefa
dos Pais”. Também a V Peregrinação
Nacional das Famílias, em Aparecida –
São Paulo, nos dias 25 e 26 de maio de
20l3, onde a Diocese de Foz do Iguaçu
esteve presente com 93 participantes e
membros da Pastoral Familiar, juntamente
Comissão Episcopal Pastoral para
a Vida e a Família - CEPVF/CNBB
“A Transmissão e
Educação da Fé Cristã
na Família”
Comissão Nacional da Pastoral
Familiar - CNPF
com a Coordenação e Assessoria
Eclesiástica Diocesana.
A Ação Evangelizadora da Pastoral
Familiar propõe que esta Semana
Nacional da Família 2013 seja um dos
preciosos momentos para promover
encontros e celebrações
evangelizadoras, com o propósito de
motivar e capacitar os membros das
famílias católicas, os agentes da Pastoral
Familiar, ao valor único e próprio da
família; e procurar, como Igreja Doméstica
querida por Deus Pai, realizada por Jesus
Cristo e assistida pelo Espírito Santo,
responderem aos desafios apresentados
no Diretório da Pastoral Familiar de 2004
(Pe. Wladimir Porreca, Assessor Nacional
da CEPVF).
Em nossa Diocese, o Plano Diocesano de
Pastoral, propõe “Renovação Paroquial e
a Setorização” como prioridade, portanto,
constatamos um momento oportuno para
que, a partir dos grupos de famílias,
iniciarmos, de fato, a Renovação e a
Setorização, pois os Grupos de Famílias,
Foto: Subsídio da Hora da Família 2013 Vol. 17
pequenas Igrejas Domésticas, tornam-se
Campo Fértil e embrião natural da
setorização e renovação nas comunidades
onde atuam.
As Nossas Famílias, em plena comunhão
com Jesus, Maria e José, modelo da
Família de Nazaré, acompanhe-nos nesta
preciosa missão, lembrando aquilo que o
saudoso Beato Papa João Paulo II, nos
dizia: “Família, torna-te aquilo que és” –
Família de Deus, presente no mundo,
transformando realidades. Assim,
tenhamos uma abençoada e Santa
Semana da Família, utilizando o importante
material da Hora da Família, para a
Semana Nacional da Família de 2013,
mãos a obra; vamos nesta importante
missão familiar.
Pe. Ademar Oliveira Lins
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Luz
E Assessor Eclesiástico da Pastoral Familiar
CAMINHADA DO SEMINÁRIO DIOCESANO NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Após a inauguração do Seminário
Diocesano, sob o título Nossa Senhora de
Guadalupe, nas localidades da capela São
José Operário, pertencente à Paróquia
Catedral Nossa Senhora de Guadalupe,
que ocorreu no dia 07 de fevereiro deste
ano, buscou-se uma integração com a
comunidade, tendo em vista as atividades
internas e a participação em celebrações
nas comunidades.
As disciplinas periódicas são ministradas
pelos formadores, por pessoas da
comunidade local, por padres da Diocese,
inclusive nosso Bispo Emérito Dom
Laurindo Guizzardi, como aulas de Violão e
Voz, Português, História da Igreja, Liturgia
das Horas, Liturgia Geral, Catecismo da
Igreja Católica, Introdução a Filosofia,
Experiência da Vida Sacerdotal, entre
outras. Algumas atividades perante a
comunidade já foram realizadas, sendo
estas: a participação em celebrações na
Paróquia Catedral Nossa Senhora de
Guadalupe e nas comunidades
pertencentes a esta paróquia, assim como
celebrações vocacionais em outras
paróquias de Foz, missa de posse do Pe.
Paulo Carlos de Souza, na Paróquia
Nossa Senhora da Saúde, Portal da Foz,
formação para coordenadores de grupos
de família da paróquia Menino Jesus, no
Conjunto Libra, fazendo com que o
Seminário Diocesano torne-se conhecido
pela comunidade.
Mediante as atividades com a paróquia
Catedral Nossa Senhora de Guadalupe
fora firmada uma missa vocacional
mensal que ocorre todos os segundos
sábados de cada mês, às 19h, fazendo
assim uma maior motivação vocacional
perante a comunidade.
Outra atividade realizada neste período foi
o 1º encontro vocacional para
adolescentes e jovens, que ocorreu no dia
16 de março, na cidade de Medianeira,
nas dependências do antigo Seminário
Diocesano, agora casa de formação
nossa Senhora Medianeira. O encontro
contou com a presença de 26
participantes, sendo estes jovens e
adolescentes que passaram o dia conosco,
conhecendo como é o seminário no seu dia
a dia, bem como conhecendo o que é a
vocação ao sacerdócio.
Sendo assim, queremos agradecer a toda a
comunidade que nos acolheu muito bem,
fazendo coletas de alimentos em prol ao
seminário, auxiliando-nos em algumas
atividades promovidas pelo seminário.
Rezemos fervorosamente e sem cessar
pelas vocações.
Deus abençoe a todos.
Adelcir Tiago Welter,
assistente do Seminário Diocesano
Foto: Lucas Marciel
Publicação da Diocese de Foz do Iguaçu - JORNAL PRECURSOR DIOCESANO
OLHAR DO BISPO
O Bispo Auxiliar
A 27 de abril próximo passado, Dom Dirceu
Vegini, Bispo Diocesano de Foz do Iguaçu,
pediu-me que escrevesse “algo sobre a
missão do Bispo Auxiliar para nosso jornal
Precursor”.
Antes de falar da missão do Bispo Auxiliar, é
necessário saber quem é o Bispo, porque
para uns é o que crisma, manda nos
padres, veste-se de roxo, chefe dos padres,
comandante da Igreja, um homem gordo,
lida com dinheiro da Diocese, está sempre
em lugar de destaque na Catedral, anda
sempre com o melhor carro.
O Código de Direito Canônico, no Canon
375, no primeiro parágrafo: “os Bispos que,
por divina instituição, sucedem aos
Apóstolos, são constituídos pelo Espírito
Santo que lhes foi conferido, Pastores da
Igreja, a fim de serem também mestres da
doutrina, sacerdotes do culto sagrado e
ministros do Governo”.
O segundo parágrafo acrescenta: “Pela
própria consagração episcopal recebem,
juntamente com o múnus de santificar,
também o múnus de ensinar e de governar,
os quais, porém, por sua natureza não
podem ser exercidos, a não ser em
comunhão hierárquica com a cabeça e com
os membros do Colégio”.
O Bispo é de instituição divina, isto é, de
Cristo a não por um papa ou bispo.
O Bispo é escolhido pelo Papa, após um
escrutínio inicial democrático, sendo
ouvidos outros bispos, presbíteros,
diáconos, religiosos(as) e até leigos.
Todas as informações são remetidas ao
Núncio Apostólico, representante do Papa.
O Núncio escolhe três nomes e os remete à
Congregação dos Bispos, equivalente ao
ministério civil. O Prefeito da Congregação
dos Bispos, sempre um Cardeal, realiza
uma assembleia ordinária em Roma e
apresenta os três nomes ao Papa.
Como sucessores dos Apóstolos,
teologicamente são iguais, tanto o Papa, os
Patriarcas, Cardeais, Arcebispos, Bispos,
Bispos Coadjutores e Auxiliares e Eméritos.
05
Dom Dirceu Vegini − Bispo Diocesano
Os múnus essenciais também são iguais:
ser mestre, profeta, para ensinar a
Palavra de Deus, sacerdote para
santificar pela oração e administração dos
sacramentos e pastores da caridade junto
ao povo.
São diferentes em suas funções. Todos
entendem isto. A diferença entre Bispo
Coadjutor e Bispo Auxiliar é: O Bispo
Coadjutor sucede imediatamente ao
titular no ato da renúncia ou morte. O
Bispo Auxiliar pode permanecer, se o
titular o aceitar ou ser transferido, o que
geralmente sucede.
Qual é mesmo a função do Bispo Auxiliar?
O Código pouco ou quase nada fala do
Bispo Auxiliar.
O Documento Conciliar Christus Dominus
faz referência aos Bispos Auxiliares nos
números 1076, 1077 e 1078, dizendo que,
quando uma Diocese é demasiadamente
ampla em sua população ou extensão, ou
por motivo do Bispo Diocesano ter outros
encargos na Igreja Universal ou por
doença, não podendo preencher todos os
ofícios episcopais, como o exige o bem de
seus diocesanos, pode pedir um ou mais
Bispos Auxiliares. Devem agir sempre de
acordo com o Bispo Diocesano para a
unidade da Diocese. Prestem sempre
respeito ao Bispo Diocesano que, por sua
vez, deve amar e apreciar seu Auxiliar ou
Auxiliares.
No caso de vagar a Diocese, o Bispo
Auxiliar ou no caso de mais de um, seja
transmitido a ele o oficio de reger a
Diocese, a não ser que razões graves
aconselhem outro alvitre.
Tive a dupla experiência de ser Bispo
Auxiliar e de ter seis Auxiliares.
O Bispo Auxiliar deve colocar-se a serviço
do Bispo Diocesano com humildade,
disponibilidade e unidade.
Foi assim que procurei agir com Dom
Manuel da Silveira D'Elboux, que
conhecia profundamente, desde minha
ordenação, residindo com ele, como
presbítero e Bispo.
Como Arcebispo de 1971 a 2004, tive seis
Bispos Auxiliares. Procurei tratá-los
sempre com respeito e fraternidade, não
os considerando meus xeroques.
Assim falou o Beato João Paulo II: "Não
existe ministério sacerdotal senão na
comunhão com o Sumo Pon fice e
com o Colégio Episcopal e, de modo
par cular, com o próprio Bispo
diocesano, aos quais se deve guardar
filial respeito e obediência prome dos
no rito da ordenação". Leia, leitor do
Precursor Diocesano, as palavras
sábias de Dom Pedro, sobre o
ministério episcopal.
Dom Dirceu Vegini
Cada um era responsável por uma área
episcopal, dando liberdade em seu agir.
Para conservar a unidade, promovia uma
reunião mensal, não lhes ocultando nada, a
não ser problemas confidenciais que
exigiam segredo absoluto. Não os indicava
para outras Dioceses, ao contrário, fiz o
esforço para tê-los comigo mais tempo.
Mas quando o bem da Igreja exigia sua
transferência, não me opunha.
Sobre Dom Dirceu Vegini, devo dizer que foi
um Bispo Auxiliar muito dinâmico e querido
pelo clero e leigos, na Região Norte da
Arquidiocese de Curitiba. Em quatro anos e
meio, fez Visitas Pastorais em todas as
paróquias, coordenava muito bem as
Pastorais e Associações Religiosas e
Movimentos Eclesiais, reunindo seus
coordenadores e participando em suas
reuniões nas Visitas Pastorais.
Sua transferência para Foz do Iguaçu
deixou saudades.
Dom Dirceu soube ser o Bispo Auxiliar de
Dom Moacyr José Vitti previsto no
documento conciliar “Christus Dominus”
sobre os Bispos Auxiliares.
Por isto, eu o felicito, sabendo agir sempre
como verdadeiro Bispo Auxiliar de Curitiba.
Por Dom Pedro Antônio Marchetti Fedalto
Arcebispo Emérito de Curitiba
Europa: A geom
sto
Alemanha
Romaria para
Aparecida e
Divino Pai Eterno
Serra Gaúcha
Beto Carrero
Fretamento
Consulte-nos
s
agen
s
s
a
P
as
aére
www.aveturismo.com.br
facebook.com.br/avelatinaturismo
Fone: (45) 3541-1407
"Ave, cheia de graça,
o Senhor é contigo"
(Lc 1,28)
06
Diocese de Foz do Iguaçu - Julho / Agosto de 2013 - www.diocesedefoz.org.br
Nota da CNBB: "Ouvir o clamor que vem das ruas"
Os bispos manifestam
"solidariedade e apoio às
manifestações, desde que
pacíficas, que têm levado às
ruas gente de todas as idades,
sobretudo os jovens". A
presidência da CNBB apresentou a Nota em
entrevista coletiva e o documento foi aprovado na
reunião do Conselho Permanente concluída na
manhã desta sexta-feira, 21 de junho.
Leia a Nota:
OUVIR O CLAMOR QUE VEM DAS RUAS
Nós, bispos do Conselho Permanente da
Conferência Nacional dos Bispos do BrasilCNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho,
declaramos nossa solidariedade e apoio às
manifestações, desde que pacíficas, que têm
levado às ruas gente de todas as idades,
sobretudo os jovens.
Trata-se de um fenômeno que envolve o povo
brasileiro e o desperta para uma nova
consciência. Requerem atenção e discernimento
a fim de que se identifiquem seus valores e limites,
sempre em vista à construção da sociedade justa
e fraterna que almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a partir
das redes sociais, as mobilizações questionam
a todos nós e atestam que não é possível mais
viver num país com tanta desigualdade.
Sustentam-se na justa e necessária
reivindicação de políticas públicas para todos.
Gritam contra a corrupção, a impunidade e a
falta de transparência na gestão pública.
Denunciam a violência contra a juventude. São,
ao mesmo tempo, testemunho de que a solução
dos problemas por que passa o povo brasileiro
só será possível com participação de todos.
Fazem, assim, renascer a esperança quando
gritam: “O Gigante acordou!”
Numa sociedade em que as pessoas têm o seu
direito negado sobre a condução da própria
vida, a presença do povo nas ruas testemunha
que é na prática de valores como a
solidariedade e o serviço gratuito ao outro que
encontramos o sentido do existir. A indiferença e
o conformismo levam as pessoas,
especialmente os jovens, a desistirem da vida e
se constituem em obstáculo à transformação
das estruturas que ferem de morte a dignidade
humana. As manifestações destes dias
mostram que os brasileiros não estão dormindo
em “berço esplêndido”.
O direito democrático a manifestações como
estas deve ser sempre garantido pelo Estado.
De todos espera-se o respeito à paz e à ordem.
testemunhando aquela virtude comum,
humana e simples, sempre necessária
para que os homens sejam bons e fiéis
seguidores de Cristo”, afirma o texto.
São José inserido
nas Orações
Eucarísticas do
Missal Romano
A Congregação para o Culto Divino e a
Disciplina dos Sacramentos, por meio de
um de um decreto emitido no dia 1º de maio
passado, inseriu São José no texto das
Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal
Romano. “Pelo seu lugar singular na
economia da salvação como pai de Jesus,
São José de Nazaré, colocado à frente da
F a m í l i a d o S e n h o r, c o n t r i b u i u
generosamente à missão recebida na
graça e, aderindo plenamente ao início dos
mistérios da salvação humana, tornou-se
modelo exemplar de generosa humildade,
que os cristãos têm em grande estima,
“Na Igreja Católica os fiéis, de modo
ininterrupto, manifestaram sempre uma
especial devoção a São José honrando
solenemente a memória do Esposo da
Mãe de Deus como Patrono celeste de
toda a Igreja; de tal modo que o Beato
João XXIII, durante o Concílio Ecumênico
Vaticano II, decretou que no antiquíssimo
Cânone Romano fosse acrescentado o
seu nome. O Sumo Pontífice Bento XVI
acolheu e quis aprovar tal iniciativa
manifestando-o várias vezes, e que agora
o Sumo Pontífice Francisco confirmou,
considerando a plena comunhão dos
Santos que, tendo sido peregrinos
conosco neste mundo, nos conduzem a
Cristo e nos unem a Ele”, explica o
decreto.
A partir de agora, no texto das Orações
Eucarísticas II, III e IV da terceira edição
A GUASSU
Geo Artesiano Ltda.
Nada justifica a violência, a destruição do
patrimônio público e privado, o desrespeito e a
agressão a pessoas e instituições, o cerceamento
à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente,
que devem ser repudiados com veemência.
Quando isso ocorre, negam-se os valores
inerentes às manifestações, instalando-se uma
incoerência corrosiva que leva ao descrédito.
Sejam estas manifestações fortalecimento da
participação popular nos destinos de nosso país e
prenúncio de novos tempos para todos. Que o
clamor do povo seja ouvido!
Sobre todos invocamos a proteção de Nossa
Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é
justo e santo.
Brasília, 21 de junho de 2013.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
típica do Missal Romano, o nome de São
José deve ser colocado depois do nome da
Bem-aventurada Virgem Maria como se
segue: na Oração Eucarística II: “ut cum
beata Dei Genetrice Virgine Maria, beato
Ioseph, eius Sponso, beatis Apostolis”, Na
Oração Eucarística III: “cum beatissima
Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato
Ioseph, eius Sponso, cum beatis Apostolis”;
na Oração Eucarística IV: “cum beata
Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato
Ioseph, eius Sponso, cum Apostolis”.
Para os textos redigidos em língua latina
utilizam-se as fórmulas agora
apresentadas como típicas.
A Congregação fará a tradução nas línguas
ocidentais mais difundidas; para as outras
línguas a tradução devera ser preparada,
segundo as normas do Direito, pelas
respectivas Conferências Episcopais e
confirmadas pela Sé Apostólica.
CNBB / Rádio Vaticano
Poços Artesianos,
Bombas Submersas
e Desmonte de Rochas
[email protected]
Avenida 24 de Outubro, 1620 - Fone/Fax: (45)3264-1428
Medianeira - PR - CEP 85 884-000
07
Diocese de Foz do Iguaçu - Julho / Agosto de 2013 - www.diocesedefoz.org.br
Participe da campanha:
Seja um missionário dessa obra
as numerosas atrações que a cidade de
Foz do Iguaçu oferece aos visitantes. A
Catedral será exemplar, particularmente,
por se tornar o lugar da congregação de
todos, de muitos serviços prestados, de
referências indispensáveis na vida do
povo, na missão da igreja e na construção
da sociedade solidária.
Foto: PASCOM Guadalupe
A construção da Catedral Nossa Senhora
de Guadalupe, casa Mãe da Diocese de
Foz do Iguaçu, precisa muito de sua
colaboração.
A construção da nova Catedral Diocesana
de Foz do Iguaçu envolve e desafia a todos
os fiéis a colaborar com amor. “Uma obra
em nossas mãos”, que ressoa na mente e
no coração de todos como oportunidade
para um exercício de parcerias. União que
gera resultados no âmbito da solidariedade,
do apreço e incentivo à cultura, que
promove sentido de cidadania fecundado
pela fé, segundo os valores do Evangelho
de Jesus Cristo.
Além de responder às funções de Catedral,
o templo, dedicado a Nossa Senhora de
Guadalupe, constitui-se numa referência
religiosa para toda a região das três
Fronteiras. Sua dimensão, o estilo
harmônico e arrojado, certamente vai
tornar-se um ponto turístico, enriquecendo
As contribuições de todos, feitas com
amor e convicção pelos cidadãos de boa
vontade, desde os menores até as
maiores, permitem que nos aproximemos,
pouco a pouco, da alegria de colocar esta
obra a serviço da Tríplice Fronteira. A
generosidade do povo católico sustenta
tudo o que está sendo feito na construção
da Catedral. Ao mesmo tempo em que
agradecemos pedimos que nunca deixe
de olhar a seu redor e perceber o quanto
Deus o abençoa. Por isso, reconhecendo
o amor de Deus para conosco e a
proteção da Mãe Guadalupe, é que você,
fiel colaborador, mensalmente, faz o gesto
concreto, contribuindo para as obras da
Catedral Diocesana de Foz do Iguaçu.
Nossas mãos continuam estendidas à sua
generosidade, pois esta obra não pode
parar, continue colaborando. Diante do
nosso apelo diga de coração: “Eu faço
parte desta Catedral”! E este sonho, da
conclusão da Catedral Nossa Senhora de
Guadalupe, tornará realidade.
Deus tem usado diversas pessoas para
colaborar com a construção desta igreja e
Deus chama você, católico, para fazer a
sua parte. Colaborando com a construção
da Igreja Mãe, você fará parte da história da
Catedral de Foz do Iguaçu. Você será
sempre lembrado e reconhecido por isso.
Uma vez por mês é celebrada missa em
intenção a você colaborador. Seus filhos,
netos, terão orgulho de saber que você
contribuiu com esta belíssima obra. Você
terá seu nome registrado no livro histórico
da Catedral. Deus pode fazer um milagre
entre nós. Então participe! Faça sua parte e
semeie na obra do Senhor. Você abençoará
vidas e será também abençoado por Deus.
Foto: PASCOM Guadalupe
Procure a igreja mais próxima de sua casa
e retire o seu kit.
Katia Figueiredo
Jornalista da Catedral
Dízimo: Compromisso Comunitário
Sempre nos ensinaram que há mais alegria
em dar do que em receber, pois a felicidade
consiste na partilha. Devemos partilhar o que
temos, aquilo que nos foi dado por Deus. É
esta orientação que deve nos motivar a
contribuir com o dízimo. O Dízimo é mais do
que um simples gesto de oferecer parte do
nosso trabalho. Deus nos pede que o Dizimo
seja agradável a Ele. E, para isso, ele deve
ser acompanhado de perdão, justiça,
misericórdia, fidelidade, humildade, fé,
esperança, caridade, confiança,
perseverança, paciência, coragem, entre
outras virtudes.
O exercício de oferecer o Dízimo, ensina no
decorrer do dia a dia, as mais belas lições.
Aprendemos e vivenciamos uma grande
lição de amor, quando um irmão ou irmã se
conscientiza de seu papel dentro da Igreja.
A partir do momento que entendermos a
grande espiritualidade que o oferecimento do
Dízimo traz em si, compreenderemos que
este é muito mais do que uma oferta material.
É a nossa gratidão a Deus por tudo o que
somos e o que temos. “Dízimo não arde no
bolso, dízimo arde no coração e na
consciência de cada um de nós”.
É nosso compromisso, enquanto, católicos,
batizados a manutenção da Igreja e, por
conseguinte a manutenção da nossa
Comunidade, propiciando com que ela
cumpra a sua missão evangelizadora, que
é levar a mensagem salvadora de Cristo a
todas as pessoas.
É nessa Igreja que fomos batizados,
crismados e até nos casamos. É nessa
Igreja que nossos filhos deram e dão os
primeiros passos para o despertar religioso
através da Catequese, dos Sacramentos
da Comunhão, da Crisma e do Matrimônio.
É nessa Igreja que nossos Padres
partilham conosco as nossas alegrias e
tristezas, através do sacramento da
Confissão.
Chegamos a Igreja para participar da Santa
Missa e encontramos tudo pronto, tudo
muito bonito, tudo arrumado, tudo
organizado, e, muitas das vezes, não nos
damos conta de que como acontece tudo
isso. Quem faz? Quem prepara?
Já nos perguntamos de que maneira é
capacitado um Catequista ou um Agente de
Pastoral? Como vive um Sacerdote?
Quanto custa a formação de um Padre? E a
manutenção da Igreja, da Casa Paroquial,
da Secretaria Paroquial, dos Funcionários,
despesas de água, luz, telefone etc. Quanto
custo? Quem paga? A manutenção dos
templos, a quitação das dívidas, a
assistência social, os materiais da liturgia, ou
seja, tudo é responsabilidade das
comunidades.
Já nos imaginamos não termos um Templo
para celebrarmos comunitariamente a
Palavra de Deus ou já imaginamos a Igreja
sem a presença do Sacerdote?
Constatamos com essa reflexão que, ao
oferecermos o Dízimo e a Oferta, além de
manifestarmos a nossa gratidão a Deus,
estamos contribuindo conosco mesmos, que
somos os beneficiários dessa Igreja que nos
conforta, que nos evangeliza e promove a
paz no mundo inteiro.
Através do Dízimo a Igreja evangeliza e
forma evangelizadores, (Dimensão
Missionária). “Com o Dízimo, a Igreja se
propaga de maneira digna e equilibrada”. É
papel da Igreja assistir os mais pobres, os
menos favorecidos (Dimensão Social). E é
dever do Cristão zelar pela Casa do Senhor
(Dimensão Religiosa).
Pe. Claudio Güntzel
08
Diocese de Foz do Iguaçu - Julho / Agosto de 2013 - www.diocesedefoz.org.br
Fatos & Eventos
Foto: Laurent Kalfala/Osservatore Romano/AFP
Papa Francisco recebeu pessoalmente Bento XVI no Vaticano
Foto: Mauricio
Em visita a Foz do Iguaçu no dia 29 de abril, o Patriarca Maronita
Bachara Raï encontrou-se com o bispo diocesano.
Foto: Lucas Marciel
Encontro entre formandos e formadores
dos seminários presentes na diocese de Foz do Iguaçu.
Foto: PASCOM Santa Teresinha
No dia 18 de maio, foi rezada a Santa Missa na intenção dos jovens assassinados
em nossa diocese. A celebração foi presidida pelo bispo na Paróquia Espírito Santo.
Foto: Daiana Bremm
Fiéis se reuniram no dia 02 de junho na Catedral
Nossa Senhora de Guadalupe para Celebração de Adoração ao Santissimo
Foto: Daiana Bremm
O Bispo Diocesano Dom Dirceu Vegini comemorou no dia 02 de Junho
07 anos de ordenação episcopal e foi parabenizado por fiéis presentes
na celebração da Catedral Nossa Senhora de Guadalupe
Publicação da Diocese de Foz do Iguaçu - JORNAL PRECURSOR DIOCESANO
09
Fatos & Eventos
Foto: PASCOM de Serranópolis do Iguaçu
No dia 07 de junho estiveram reunidos os Presbíteros da diocese para o dia de Oração
pela Santificação do Clero na cidade de Serranópolis do Iguaçu.
Foto: PASCOM Guadalupe
O bispo diocesano presidiu a missa e procissão de Corpus Christi,
na Catedral Diocesana, com a presença das paróquias da cidade de Foz do Iguaçu
Foto: Elviston
Na Solenidade de Pentecostes, foram investidos pelo bispo diocesano,
13 novos cerimoniários para a diocese de Foz do Iguaçu.
Foto: Jornal cotidiano
Missa de 25 anos da comunidade Santo Antonio de Pádua,
realizada no dia 09 de junho de 2013 em Serranópolis do Iguaçu.
Foto: Hilário
Pe. Ranierio Wenzel tomou posse como administrador paroquial
da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, no dia 05 de maio.
Publicação da Diocese de Foz do Iguaçu - JORNAL PRECURSOR DIOCESANO
O objetivo deste texto é refletir sobre o
mistério das vocações na Igreja de Jesus
Cristo, focando de modo especial a
vocação sacerdotal como participação no
sacerdócio de Cristo na animação do
sacerdócio comum dos fiéis na vivência do
seus batismo.
O mês de agosto é o Mês Vocacional! Nele,
com maior ênfase destacamos a dimensão
vocacional de cada batizado. Sabemos que
o batismo é a fonte de todas as vocações. A
palavra vocação vem do latim "vocare" e
quer dizer chamado, chamamento que
supõe uma resposta. Neste sentido Deus
chama e o ser humano responde.
A primeira e maior de todas as vocações é o
chamado à vida. Todos são chamados à
vida. O próprio Jesus enfatiza isso quando
diz: "Eu vim para que todos tenham vida e a
tenham em abundância", ou ainda, quando
se revela como a própria vida: "Eu sou o
caminho, a verdade e a vida". O
chamamento à vida é uma vocação que
gera, por si mesmo, em nós a felicidade.
Vida e felicidade são vocações universais
do ser humano. São comuns a todos os
estados de vida. E todos temos a vocação
universal à santidade. Vocação comum a
todos nós. Esta tem por base e fonte, na
Igreja de Jesus Cristo, o Batismo.
Todas as vocações têm sua beleza e
dignidade. Não se pode dizer que uma
vocação seja mais importante que a outra,
porque, no “Corpo de Cristo”, os muitos
membros, animados por um mesmo
Espírito, embora tenham funções ou
missões diferentes, existem para servir ao
bem-comum de todo o corpo. Todos os
vocacionados, na Igreja de Cristo, têm uma
tarefa em comum: na medida em que
seguem Jesus Cristo, vivendo o Evangelho
por Ele anunciado, também se tornam seus
missionários/as pela palavra e, sobretudo,
pelo testemunho de vida, de modo a se
tornarem “pescadores de homens e
mulheres” para o Reino de Cristo.
Há quem viva sua vocação cristã ao modo
de sal da terra, mergulhado nas realidades
do mundo (na família, na política, nas
comunicações, na arte, na educação, na
medicina, etc.); Há quem a viva, além de
estar mergulhado nas realidades no
mundo, assumindo também ministérios
dentro da comunidade cristã (catequistas,
animadores da liturgia, ministros
extraordinários da Sagrada Comunhão,
animadores de grupos, agentes do dízimo,
animadores de comunidades e
movimentos eclesiais, etc.); há também
quem viva a sua vocação batismal nas
realidades do mundo e nos serviços
eclesiais a partir da experiência / vocação
matrimonial. Há os que vivem a sua
vocação batismal a partir da sua
consagração religiosa, em alguma
Congregação ou Instituto de Vida
Apostólica. Há quem viva sua vocação
batismal a partir da sua identificação com
Cristo, Pastor e cabeça da Igreja,
mediante o Sacramento da Ordem nos
seus três graus: Diaconado, Presbiterado
e Episcopado, inseridos no clero secular
(diocesano) ou em uma Congregação
Religiosa.
Ordem é o sacramento graças ao qual a
missão confiada por Cristo a seus
apóstolos continua sendo exercida na
Igreja, e assim será até o fim dos tempos.
A ordenação transcende uma simples
eleição, designação, delegação, porque
confere um dom do Espírito Santo, um
poder sagrado para melhor servir o povo
de Deus, que só pode vir de Cristo mesmo
e que atua na sua Igreja.
O sinal visível desta consagração se dá no
rito da imposição das mãos do bispo e na
oração consecratória. É Cristo o sumo e
único sacerdote. É ele quem faz da Igreja
"um reino de sacerdotes para Deus", em
que cada fiel exerce o seu sacerdócio, por
meio de sua participação na missão de
Cristo, sacerdote, profeta e rei, cada qual,
segundo sua vocação específica,
conforme vimos acima. O sacramento da
Ordem está a serviço do sacerdócio
comum dos fiéis.
Portanto, o sacerdote age na pessoa de
Cristo, faz as suas vezes entre nós, está
para nós como aquele que serve. A
presença do sacerdote retrata a presença
de Cristo cabeça, aquele que governa a
Igreja. Essa presença não quer dizer que
o padre está imune a fraquezas, erros,
pecados, mas que ele está revestido da
força do Espírito para o bem de todos.
Além de representar Cristo, cabeça da
Igreja, os ministros ordenados agem em
nome de toda a Igreja, oferecendo a Deus
a oração da Igreja, sobretudo durante a
santa Missa, e, com ele, toda a Igreja se
oferece com Cristo, por Cristo e em Cristo.
Pe. Valdir Antonio Riboldi
(Assessor Diocesano do Serviço de
Animação Vocacional – SAV)
Semana Missionária:
a JMJ mais perto de nós!
Bem vindo!
!
A BELEZA DAS VOCAÇÕES NO CORPO MÍSTICO
10
Bienvenido!
Welkom!
Velkommen!
Bem vindo!
Tervetuloa!
Welkom!
Witamy!
Croeso!
Bem vindo!
Benvenuto!
Bienvenue!
Herzlich Willkommen!
Karibu!
Hogeldiniz!
Bem vindo!
“Quero anunciar agora que a sede da
próxima Jornada Mundial da Juventude, em
2013, será o Rio de Janeiro”. Essas
palavras do papa Bento XVI, em Madrid,
provocaram uma explosão de alegria entre
os brasileiros.
Desde este momento os jovens de todo o
Brasil estão se preparando para receber a
JMJ Rio 2013. E é com grande alegria que
nossa diocese irá acolher em torno de 1000
jovens de vários lugares do mundo para a
semana missionária.
A semana missionária acontecerá nos dias
que precedem a JMJ (16 à 20/07) tem
como principal objetivo o envolvimento de
todo o país na preparação da JMJ e a
integração entre os jovens de todo o
mundo, onde poderemos sentir a
experiência da universalidade da Igreja
católica, em comunhão com a paternidade
espiritual do Santo Padre o Papa.
Para quem se emocionou com a visita da
Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa
Senhora, vem muito mais por aí! Teremos
vários eventos durante esta semana onde
nosso foco estará voltado para três pontos
principais: a espiritualidade, a solidariedade
e a cultura.
Jovem, este é o seu momento, não espere
pelo amanhã! “Hoje é tempo de fortalecer a
fé, colidir com o mundo e ficar de pé.”
Toda a juventude da diocese de Foz do
Iguaçu está convidada a fazer parte desta
semana que, com certeza, será marcante
para todos que abrirem seu coração e
vierem participar.
Jovem, diga o seu “sim” ao convite de Cristo
para que, unidos a Ele, sejamos para todos
“sal da Terra e luz do mundo”.
Gaia Romagna de Lima
Paróquia Santa Teresinha
Publicação da Diocese de Foz do Iguaçu - JORNAL PRECURSOR DIOCESANO
11
A importância da boa comunicação nas
SECRETARIAS PAROQUIAIS
O atendimento paroquial vai muito além da
secretaria da paróquia; ele está presente
em toda conjuntura do local, começando
pelas pessoas que atendem na secretaria,
o pároco ou quem faz a vez dele, até a ação
de cada fiel, agentes de pastoral.
No entanto, a secretaria paroquial ainda é
“o cartão de visitas” da paróquia. Pelo
atendimento que é dado ali, se tem uma
imagem do que é a paróquia em sua
conjuntura. Ali, muitos fiéis têm o primeiro
contato com a Igreja, portanto, é o primeiro
local onde deveriam se sentir acolhidos. O
acolhimento é muito mais amplo que um
mero atendimento ou recepção: ele é o
elemento diferenciador da secretaria
paroquial da secretaria de uma empresa,
por exemplo. Quando não há acolhimento
nas secretarias paroquiais, o serviço da
paróquia iguala-se a outros serviços
prestados por instituições dos demais
setores, ou até mesmo pior, porque nessas
empresas os funcionários comumente
recebem qualificação, o que nem sempre
acontece com as pessoas que atendem
nas secretarias paroquiais.
Quando não se investe na formação de
pessoas para o trabalho de recepção,
atendimento e, sobretudo de acolhimento
nas secretarias paroquiais, a própria
paróquia sofre as consequências desse
descuido. O primeiro passo para se evitar o
mau acolhimento daqueles que procuram a
paróquia é escolher bem quem vai
trabalhar na secretaria paroquial. O ideal é
que pessoa a atuar nesse espaço preencha
alguns requisitos básicos, como ser
católica e atuar em alguma pastoral. Além
disso – e principalmente – precisa ter boa
vontade e fazer o trabalho com amor. Não
pode ser apenas um funcionário da
paróquia, mas alguém que ama a sua
Igreja, a comunidade, e quer ver aquele
local como espaço de encontro com Deus.
Porém, nem sempre isso ocorre em boa
parte das paróquias brasileiras. Não são
poucas as reclamações que ouço de
pessoas que foram destratadas na
paróquia, por quem deveria acolhê-las e
trata-las bem. Muitas secretarias
paroquiais contam, na sua recepção, com
pessoas estressadas, amarguradas, que
descarregam esses sentimentos nas
pessoas que ali se aproximam. Há
secretárias e secretários que cercam o
pároco de tal maneira, que se torna
impossível se comunicar com ele.
Quando não se preocupam em saber o tipo
de atendimento que os secretários
oferecem no expediente paroquial, os
próprios párocos acabam sendo
coniventes com esse tipo de tratamento,
legitimando tais ações com seu silêncio ou
omissão e, consequentemente, afastando
as pessoas da paróquia.
Vale lembrar, também, que acolher não
significa apenas receber com simpatia e
atenção aqueles que se acercam do
espaço. Engloba um conjunto de situações
que envolvem a totalidade da pessoa que
recepciona na secretaria, tudo que a
concerne: gestos, palavras, posturas, os
cuidados pessoais, o espaço físico, o
ambiente. Tudo deve favorecer o bom
Gilberto Xavier
atendimento para que a Foto:
secretaria
paroquial se transforme num espaço que
represente o acolhimento do próprio
Cristo.
Para que isso ocorra, não basta apenas
treinamento profissional para os
atendentes, mas também outros
investimentos que completam a qualidade
dessa prestação de serviço oferecida pela
paróquia, como o zelo pelo espaço. Há
secretarias que mais parecem depósitos
do que um espaço de atendimento de
pessoas. Outras que estão tão
escondidas que muitos não fazem ideia de
que a paróquia tem um espaço físico de
atendimento de pessoas.
Não podemos dispensar, para as
secretarias paroquiais, os avanços
tecnológicos obtidos no primeiro e no
segundo setor, mas também não devemos
negligenciar aquilo que é essencialmente
nosso: caridade evangélica e o amor ao
próximo. Se não fizermos isso, corremos o
risco de transformar a paróquia numa
empresa que presta um serviço de
péssima qualidade, de mantê-la
estagnada no campo da evangelização,
quando a missão da Igreja é também
evangelizar pelo testemunho dos fiéis.
Pe. José Carlos Pereira, cp
12
Diocese de Foz do Iguaçu - Julho / Agosto de 2013 - www.diocesedefoz.org.br
Paróquia em DESTAQUE
PARÓQUIA NOSSA SENHORA MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS
Foto: arquivo paroquial
Mãe e avó das demais paróquias das Áreas II e III
A data de 24 de outubro de 1951 ficou
estabelecida como o marco de fundação da hoje
cidade de Medianeira. Sua emancipação política
aconteceu aos 25 de julho de 1960. Atualmente o
território da Paróquia N. Sra. Medianeira de Todas
as Graças coincide com o do município de
Medianeira, ou seja, uma área de 314,632 km2que,
segundo o Censo de 2010, acolhia uma população
de 41.830 habitantes. A população urbana era de
37.403 habitantes e a da área rural 4.427. Estima-se
que a população de hoje seja de aproximadamente
47.000 habitantes.
Com certeza, o êxodo rural acentuou-se ainda mais
e a ocupação urbana é acelerada, ocupando
diversos novos empreendimentos imobiliários, em
consequência de uma convergência de fatores e
facilidades: a baixa rentabilidade econômica das
atividades agrícolas; a presença de três grandes
empresas/indústrias - Cooperativa Lar, Frimesa e
Ninfa Alimentos, além de outros significativos
empreendimentos comerciais e industriais menos
expressivos, constituindo uma pujante economia; a
presença da Universidade Federal Tecnológica,
ainda em expansão, recebendo alunos de todo o
Brasil, bem como da Faculdade UDC. Medianeira é
também referência no âmbito da saúde, com três
hospitais: São Carlos, N. Sra. da Luz e Santa
Mônica; no campo das comunicações, além de dois
jornais semanários, a TV Interativa, a Rádio
Independência AM, a Rádio Verdes Campos FM, a
Rádio Cidade FM e Rádio Comunitária FM.
Pastoralmente falando temos a relatar o seguinte:
A paróquia tem, além da matriz, 14 comunidades
urbanas e 29 rurais. No processo de setorização
chegou-se a um total de 10 setores, que preferimos
chamar de Áreas Pastorais Paroquiais (APP), que
estão em fase de estruturação. Muitas Pastorais,
Movimentos Eclesiais e Organismos, de algum
modo ligados à Igreja, que estão procurando
responder aos desafios da evangelização que, em
última análise, resultarem humanização. Além das
pastorais normais presentes na maioria das
paróquias, temos: a Pastoral da Sobriedade, dando
seus primeiros passos, vinculada, de certo modo, ao
Recanto Parque Iguaçu como casa de acolhida e
recuperação de dependentes químicos adultos do
sexo masculino; a Pastoral da saúde, dando
também os seus primeiros passos e vinculada à
YANTEM, organização nascida dos Clubes de
Mães, com o apoio da paróquia, na década de
setenta e que hoje distribui fototerápicos de
excelente qualidade; a Pastoral Social vinculada à
SANEM, igualmente nascida na década de setenta,
com o apoio da paróquia para a acolhida de crianças
e adolescentes em dificuldades, hoje “jovens
aprendizes”, bem como de transeuntes que
necessitam de hospedagem.
As estruturas físicas a serviço da evangelização e
da vida comunitária fazem inveja a muitas outras
situações: uma grandiosa igreja matriz, salão de
festas e eventos, o Centro Pastoral e, a partir deste
ano, o antigo seminário - Casa de Formação N. Sra.
Medianeira –à disposição da paróquia e da diocese.
A maioria das comunidades dispõe de boas capelas
e salões comunitários.
Tal realidade eclesial tem sua história. Muito se deve
à Congregação dos padres do Verbo Divino que
evangelizaram a nossa região oeste-paranaense a
partir da Prelazia de Foz do Iguaçu. Eis abaixo
alguns tópicos em base aos Livros Tombo que
registram os principais eventos da vida paroquial:
No Livro Tombo número um, na página
001, lê-se o seguinte (o que está em itálico):
“Desde hoje, dia três de Novembro de mil
novecentos e cinquenta e quatro, fica criada e
instalada a nova paróquia Medianeira,
desmembrada da freguesia Foz do Iguaçu, com as
divisas deste município, começando aquém de
Criciúma (hoje, Santa Terezinha de Itaipu) e
ficando fora Embotú (ou Embutú - ao norte do
território – ficamos devendo sua atual
correspondência) e Santa Tereza.
Nomeado vigário desta paróquia, o Revdo. Pe.
Antonio (Anton)Ferth S.V.D. revestindo-o de toda
jurisdição, faculdades e poderes que o cargo
requer e das posses, perante as testemunhas, que
comigo assinam esta ata.”
Medianeira, 3 de Novembro de 1954.
Seguem os nomes de: Dom Manoel Könner, Pe.
Anton Ferth S.V.D., Pedro Socol e Osório Pasqual
Fellini.
Na página 002 narra-se a chegada do
Padre Anton Ferth, pelas onze horas da noite do
dia treze de abril de 1954 “para dalí em diante
tomar conta da cura de almas das colônias:
Medianeira – Santa Terezinha - Gaúcha (São
Miguel do Iguaçu), Matelândia – Céu Azul – Boa
Vista e Embutú”.
Na época da chegada do Padre Anton em
Medianeira, o vigário (hoje se diz pároco) era o
padre Martinho Seilz (SVD), cuja matriz era a
Paróquia São João Batista em Foz do Iguaçu. Toda
a extensão descrita acima como território da
paróquia de Medianeira também pertencia ao
município de Foz do Iguaçu. Hoje temos as
seguintes paróquias desmembradas daquele
território: Paróquia São Miguel Arcanjo (São
Miguel do Iguaçu), da qual desmembrou-se a
Paróquia N. Sra. Aparecida (Itaipulândia);
Paróquia N. Sra. Medianeira (Medianeira), da qual
foram desmembradas, primeiramente, a Paróquia
N. Sra. do Caravaggio (Matelândia) e Paróquia
Santo Antônio (Santa Helena), posteriormente a
Paróquia N. Sra. da Conceição (Missal) e,
finalmente a Paróquia N. Sra. de Fátima
(Serranópolis do Iguaçu). Da Paróquia Santo
Antônio desmembrou a Paróquia São José (São
José das Palmeiras). Da Paróquia N. Sra. do
Caravaggio desmembrou-se a Paróquia São José
Operário (Céu Azul), N. Sra. Aparecida (Diamante
d'Oeste) e Paróquia Sagrada Família de Nazaré
(Ramilândia). Da Paróquia São José Operário foi
desmembrada a Paróquia Santa Catarina (Vera
Cruz d'Oeste).
Antes da criação da Paróquia, o Pe. Anton,
como cooperador do pároco da Paróquia São João
Batista, esforçava-se por atender todas as
comunidades do território acima descrito. Já em
maio de 1954 vemo-lo celebrando a Páscoa nas
colônias de Medianeira, Matelândia e Céu Azul.
Aos 29 de outubro de 1954, cinco dias
antes da criação da Paróquia N. Sra. Medianeira
de Todas as Graças, o bispo prelado (Foz do
Iguaçu não era Diocese, mas Prelazia e sua sede
era Laranjeiras do Sul) Dom Manoel administrou o
Sacramento do Crisma em Embutú e, nos dias
seguintes, em Boa Vista, Céu Azul e Matelândia,
chegando a Medianeira no dia de Finados. No dia
seguinte, foi instalada a nova Paróquia e
empossado o primeiro vigário. Nos dias seguintes
o vigário acompanhou o bispo prelado às
seguintes colônias: Gaúcha, Urussanga, Foz do
Iguaçu, Santa Helena, Porto Mendes e Guaíra.
O Pe. Anton buscou Congregações
Religiosas Femininas para pedir ajuda no
atendimento espiritual, educacional e sanitário da
população da região. As Irmãs Servas do Espírito
Santo acabaram aceitando o insistente convite do
vigário, dando-lhe resposta positiva aos 09 de abril
de 1955 e, logo no dia 15 de abril chegam as
primeiras Irmãs em Medianeira.
A primeira igreja matriz, toda em madeira,
estava localizada onde atualmente encontra-se a
agência do Banco do Brasil, na Avenida Brasília. A
população da vila de Medianeira era muito
reduzida quando da criação da paróquia com base
em uma lista das famílias chegadas, pode-se
Foto: arquivo paroquial
imaginar umas duzentas pessoas - mas ela ocupava
uma posição estrategicamente central para o
atendimento de toda a região incluída no Projeto da
Colonizadora Agrícola e Industrial Bento Gonçalves
Ltda.
Aos poucos foram sendo criadas as
comunidades: São Paulo de Flor da Serra (1957),
São Sebastião de Jardinópolis(1957), São Cristóvão
(25/07/1957), Senhor Bom Jesus (1958), Santa
Luzia de Maralúcia (1958). Aos 28 de maio de 1961
realizou-se festa em honra à padroeira e, naquele
dia, o Pe. Benjamim Miottoque havia pregado as
novenas, em nome do bispo, declarou solenemente
N. Sra. Medianeira padroeira da diocese e protetora
das vocações sacerdotais e religiosas. Ficou
estabelecido que a festa em honra a N. Sra.
Medianeira deveria ser celebrada solenemente no
último domingo de maio. No ano de 1963 a festa foi
transferida para o dia 24 de outubro, dia da fundação
de Medianeira. Tal decisão passou pela Câmara
Municipal e foi sancionada pelo bispo diocesano de
Toledo, Dom Armando Círio, que determinava que a
Santa Missa do dia fosse aplicada em favor do povo.
A razão desta transferência teria sido a criação do
feriado municipal em Matelândia, no dia 26 de maio.
A Paróquia N. Sra. Medianeira de Todas as
Graças foi muito bem conduzida pastoralmente
pelos padres da Congregação do Verbo Divino,
auxiliados pelas Irmãs Servas do Espírito Santo,
ambas as congregações fundadas na Alemanha
pelo padre Arnaldo Jansen. As Irmãs trabalharam
no primeiro hospital de propriedade da Colonizadora
e depois, desde há 44 anos, no Hospital e
Maternidade N. Sra. da Luz, e no Educandário N.
Sra. Medianeira, por aproximadamente 30 anos.
Elas atuaram também na pastoral paroquial.
Dentre os muitos sacerdotes do Verbo Divino que se
doaram por esta paróquia, citamos os que aqui
foram párocos (vigários): Pe. Anton Ferth (1954 a
1964), Pe. Luiz Mark (1964 a 1972), Pe. João Mors
(1972 a 31/12/77); Pe. Adriano Van der Ven
(cooperador de 1972 a 1978 e pároco até junho de
1982); Pe. Thomaz Hughes (1982 até 31/12/1990);
Pe. Elírio José Dal Piva (10/02/91 a 31/12/95).
A partir do dia 31 de dezembro de 1995 a Paróquia
passou a ser conduzida pastoralmente pelo clero
diocesano. Os diocesanos que atuaram como
párocos nesta paróquia: Pe. Cláudio Ney Inácio
Günzel (1996 a 2003), Pe. Agostinho Gatelli (2004 a
2009) e, novamente o Pe. Cláudio (2010 a setembro
de 2012) e Pe. Valdir Antonio Riboldi (desde
setembro 2012). Foram vigários paroquiais ou
colaboradores, estando no Seminário: Pe. José
Della Gasperina, Pe. Paulo de Souza, Pe. Carlos
Alberto Castanheira, Pe. João Disner, Pe. Agostinho
Gatelli, Pe. Sérgio Bertotti, Pe. Amauri Mosmann,
Pe. Mateus Gonçalves da Silva, Pe. Edson Mendes
de Souza, Pe. Edivaldo Donato Bernardo, Pe. Fábio
Welter, Pe. Ivanildo Gasparrini, Pe. Anderson
Chiamulera de Matos.
Na celebração festiva deste dia 26 de maio,
presidida por Dom Laurindo Guizzardi, o pároco
abriu oficialmente o “Ano Jubilar” da paróquia em
vista da comemoração dos 60 anos desta paróquia,
evento que deverá acontecer em outubro de 2014.
Pe. Valdir Antonio Riboldi
Publicação da Diocese de Foz do Iguaçu - JORNAL PRECURSOR DIOCESANO
13
O DIACONADO PERMANENTE NA IGREJA
O Diaconado é um ministério presente na
Igreja, desde seu início. Quando a Igreja
nascente crescia em quantidade de fiéis a
serem assistidos pelos Apóstolos, seja pela
Celebração ou Pregação da Palavra de
Deus, faltava-lhes tempo para outras tantas
atividades, entre as quais a Caridade.
Escolheram, então, homens “de boa
reputação, repletos do Espírito Santo e de
Sabedoria” (At 6,1-6), para os auxiliarem
neste trabalho.
Desta forma nasceu o Diácono, que,
etimologicamente significa serviço. O
ministério diaconal, nos primeiros tempos,
assume a dimensão da caridade. Em
seguida, vem o serviço do culto e da
pastoral. Nas primeiras comunidades
cristãs percebe-se a consciência de que a
diaconia é a expressão do amor.
Ao longo da história da Igreja, encontramos
vários testemunhos de homens que
viveram esta diaconia (este serviço), como
consequência do seguimento de Jesus
Cristo, na humildade, na pobreza, na
obediência, na disponibilidade, na entrega,
chegando, até mesmo, ao martírio.
Por um longo período, o Diaconado
Permanente ficou como que esquecido na
Igreja. Durante este período, recebiam a
Ordem Diaconal aqueles que aspiravam ao
Sacerdócio. É importante lembrar que
sempre existiram, na Hierarquia da Igreja,
os três graus da Ordem: no Primeiro Grau,
o Diácono; no Segundo Grau, o Presbítero
(Padre) e no Terceiro, o Epíscopo (Bispo).
Neste contexto, é necessário distinguir o
diácono permanente do diácono transitório.
O diácono transitório recebe o Sacramento
da Ordem, tendo em vista o presbiterado
(segundo grau da ordem - o sacerdócio).
Por sua vez, o diácono permanente,
permanece no primeiro grau. Este
Sacramento da Ordem, em primeiro grau,
pode ser concedido a homens casados.
O Concílio Vaticano II restaurou o
diaconado como grau próprio permanente
da hierarquia e estabeleceu condições
teológicas e pastorais favoráveis a este
ministério. Entre tais condições, destacamse: a eclesiologia de comunhão e
participação; a teologia da diversidade dos
carismas e ministérios; o poder como
serviço e a necessidade pastoral (LG 29).
No Brasil, a manifestação a favor do
diaconado permanente aconteceu ao
mesmo tempo em que se realizou o
Concílio Vaticano II. Daí em diante, foi
sendo incentivado cada vez mais este
ministério.
A Diocese de Foz do Iguaçu, tendo o
Reverendíssimo Senhor Bispo Dom
Dirceu Vegini à sua frente, desde 2011,
vem estudando a possibilidade de
instauração do diaconado permanente,
dentro de sua estrutura enquanto Igreja.
Para isso, em 2012, foi iniciada esta
caminhada formativa, tanto com a préescola, quanto com a escola. A pré-escola
acontece aqui mesmo, na Diocese. A
escola, por sua vez, acontece na
Arquidiocese de Curitiba, na Escola
Diaconal São Filipe, onde nossa Diocese
têm sete alunos estudando, sendo que
quatro alunos começaram em 2012, e três
alunos neste ano.
A vocação é condição basilar, depois, é
claro, entra a formação. A escola oferece
uma grade disciplinar de acordo com o
documento Nº 96 da CNBB (DIRETRIZES
PARA O DIACONADO PERMANENTE
DA IGREJA NO BRASIL).
O aluno, ao iniciar seus estudos, recebe
formação: na dimensão humano-afetiva;
dimensão eclesial-comunitária; dimensão
intelectual; dimensão espiritual, dimensão
pastoral. Na Escola Diaconal São Filipe, a
metodologia sistemática do ensino vai
cumprindo cada etapa e oferecendo muito
mais, pois todos que lá estudam sentemse como numa grande família.
Neste período de formação, a escola têm
nos levado a entender as dimensões do
serviço diaconal: o ser diaconal exerce
uma ponte entre a Igreja ministerial e o
povo, escolhido por Deus. Com sua dupla
sacramentalidade, é o administrador de
sua família e também ministro da Igreja,
onde, nesses dois ambientes, deve
exercer sua vida com dignidade,
transparência, trabalho e oração. Que
possa escutar, mais do que falar. Homem
que empresta seu ouvido ao mundo
moderno que já não tem tempo para
escutar, devendo ir ao encontro das
necessidades humanas, prioritariamente
dos idosos, doentes, fracos,
abandonados e excluídos.
Dentro deste contexto formativo, estamos
amadurecendo nossa vocação. Somos
gratos a Deus, à Igreja, as nossas
comunidades, de modo especial ao
Reverendíssimo Senhor Bispo Dom Dirceu
Vegini, que nos possibilita este momento
único, de experiência inexplicável, que
servirá para toda nossa vida.
É uma alegria estar fazendo esta formação.
Quiçá um dia, com as graças de Deus,
poderei servir a Igreja, de forma mais
consciente e preparado para ajudar meus
irmãos.
Quem são? E o que fazem os Diáconos?
Os diáconos participam, de modo especial,
da missão da graça de Cristo. São
marcados pelo sacramento da Ordem com
um sinal (“caráter”) que ninguém poderá
apagar e que os configura a Cristo, que se
fez Diácono, isto é, servidor de todos.
O diácono é o homem redimido que, tendo a
imagem de Deus refeita em sua vida, ajudanos a fazer a leitura competente das
realidades humanas.
É o sinal de que a religiosidade natural do
ser humano encontra em Deus sua plena
realização. Indica-nos Jesus Cristo, a quem
ele segue, na qualidade de discípulo e
missionário, como caminho de retorno ao
projeto original de Deus, mostrado no
paraíso.
Deve ser a visibilidade permanente de que
todas as coisas criadas por Deus são
chamadas a viver numa confraternização
universal, procurando ele mesmo viver em
harmonia com a natureza e ser promotor da
confraternização.
É colaborador da diaconia de cada homem
e de cada mulher. É palavra denunciadora
dos pecados contra a terra e todo universo.
É palavra animadora, junto aos pobres e
marginalizados.
Sua ação e o seu ser são ilimitados. Tem a
sua identidade e modelo de ação em Jesus
Cristo e em Maria Santíssima, servidora por
excelência. Que Nossa Senhora de
Guadalupe ajude-nos nesta caminhada a
fim de que, um dia, possamos servir a Igreja
de seu Filho com amor e em obediência.
João Augusto da Silva
Aluno da Escola Diaconal São Filipe
Colaboração:
Prof. Pe. Maurício Gomes dos Anjos
14
Diocese de Foz do Iguaçu - Julho / Agosto de 2013 - www.diocesedefoz.org.br
Agenda do Bispo Diocesano
Julho de 2013
DIA
03
HORA
09h
ATIVIDADE / LOCAL
3º Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora
04
19h30 Santa Missa - Capela São Benedito (Paróquia Nossa Senhora da Saúde)
05
15h
Santa Missa -Paróquia São Miguel
06
19h
Santa Missa e Crismas - Comunidade Nossa Senhora de Lourdes (Catedral)
07
10h
Santa Missa e Crismas - Catedral Diocesana
16h
Santa Missa e Crismas - Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Missal
08
09h
Encontro com os seminaristas da Filosofia - Residência Episcopal
10
15h
Santa Missa - Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
11
19h
Santa Missa dos Carismas - Paróquia São João Batista
12
07h
Santa Missa - Catedral Diocesana
14
08h
Santa Missa - Paróquia Anunciação do Senhor
17h
Santa Missa - ex alunos da Escola de Teologia para Leigos - Catedral Diocesana
09h
Santa Missa e Crismas - Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Diamante D’Oeste
20h
Santa Missa - Capela Cristo Rei (Paróquia São Francisco de Assis)
16 a 20
21
Semana Missionária JMJ - Nas Paróquias da Diocese
23 a 28
31
Padres
Aniversariantes
11/07 – Pe. Aloísio Weber
14/07 – Pe. Renato Schneider
19/07 – Frei Oliva German Ariel
21/07 – Pe. José Dalla Gasperina
05/08 – Pe. Aldo Dal Pozzo
12/08 – Pe. Mariano Venzo
17/08 – Pe. Francisco Valberto
26/08 – Pe. Artur Cristóvão Sehn
28/08 – Pe. Albino Mattei
29/08 – Pe. Ivanildo Gasparrini
Jornada Mundial da Juventude - Rio de Janeiro
Aniversário
Sacerdotal
Agosto de 2013
DIA
HORA
ATIVIDADE / LOCAL
01
14h
02
19h30 Santa Missa e Crismas - Paróquia São José Operário – Céu Azul
03
16h
04
3º Conselho Presbiteral - Cúria Diocesana
Santa Missa e Crismas - Nossa Senhora da Conceição - Missal
09h30 Santa Missa e Crismas - Paróquia Nossa Senhora de Caravággio – Matelândia
19h
06
Santa Missa e Crismas - Paróquia São José Operário – Céu Azul
Confraternização dos Padres - Medianeira
07
19h30 Santa Missa - Paróquia Menino Jesus
09
19h30 Santa Missa- Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Foz
10 a 16
4ª Visita Pastoral - Paróquia Nossa Senhora de Caravággio (Matelândia)
18
Concentração Diocesana dos MESCs
19
Reunião do Clero
21 a 25
5ª Visita Pastoral (1ª Etapa) - Paróquia São Paulo Apóstolo (Foz do Iguaçu)
28 e 29
31
5ª Visita Pastoral (2ª Etapa) - Paróquia São Paulo Apóstolo (Foz do Iguaçu)
19h
Santa Missa e Crismas - Paróquia Santo Antônio – Santa Helena
Vaticano, 20 de fevereiro de 2013
Excelência Reverendíssima,
A Nunciatura Apostólica do Brasil transmitiu prontamente
ao destino da diocese de Foz do Iguaçu (PR) para o Óbolo
de S. Pedro de 2012, as quais perfizeram a importância de
R$ 34.901,05.
O Santo Padre tomou conhecimento da coleta e confioume o encargo de exprimir a Sua gratidão a quantos
generosamente entregaram seus donativos,
demonstrando devoção ao Sucessor de Pedro ao
contribuir para as Suas obras de caridade em favor das
Comunidades necessitadas de auxílio fraterno. Sua
Santidade deseja e implora de Deus conscientes da sua
pertença à Igreja universal e que os seus donativos sejam
expressão do empenho em crescer na justiça, fé,
caridade e paz com os demais que invocam o Senhor
com um coração puro (cfr.2 Tim 2,22). E como prova de
03/07 – Pe. Marcio Fernando Mangoni
09/07 – Pe. Moacir Biscaia
10/07 – Frei Davi Nogueira
10/07 – Pe. José Dalla Gasperina
23/07 – Pe. Donatian Désiré
27/07 – Pe. D'Aquim Kngila
28/07 – Pe. Clodoaldo Isidoro
29/07 – Pe. Edivaldo Donato
29/07 – Pe. Fabio Augusto Welter
08/08 – Pe. Ivanildo Gasparrini
12/08 – Pe. Evandro Cavalli
25/08 – Pe. Joel Ferrari
benevolência e penhor dos favores divinos, o Sumo
Pontífice envia-lhes uma especial Bênção Apostólica.
Aproveito a ocasião para enviar a Vossa Excelência a
expressão dos meus sentimentos de consideração e de
fraterna estima em Cristo.
Sua Revma.
Dom Dirceu Vegini
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Publicação da Diocese de Foz do Iguaçu - JORNAL PRECURSOR DIOCESANO
15
Comunidade de Comunidades Paróquia Renovada (estudo da 51ª Assembleia Geral da CNBB)
(O título acima foi tema central da 51ª
assembleia geral ordinária da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB,
realizada em Aparecida-SP, dos dias 10 a 19 de
abril de 2013).
As paróquias e as comunidades eclesiais são
expressão visível, abrangente e consolidada da
presença da Igreja na sociedade. Presentes
num território delimitado, as paróquias e suas
comunidades são importantes e essenciais
instrumentos para a missão evangelizadora da
Igreja. A paróquia tem base sólida no código de
direito canônico, que lhe dá consistência e
respaldo, considerando, dentro da Igreja
diocesana, o território onde ela está instalada e
constituída, onde seus equipamentos (a igreja
matriz, capelas e outros) são edificados e o
lugar onde o povo de Deus congrega.
O Documento de Aparecida, resultado da 5ª
Conferência do episcopado latino-americano
(realizada em 2007, com abertura feita pelo
Papa Bento XVI), fala da necessidade de
renovação, revitalização e mesmo
transformação das estruturas da Igreja, a
começar pela Paróquia. Fala do esforço a ser
empreendido para superar uma pastoral de
manutenção e da necessidade de uma
conversão pastoral.
É nesse contexto de desafios que emerge o
fenômeno da migração religiosa, que vem
acontecendo de forma intensa há pelo menos
duas décadas. Os dois últimos censos (2000 e
2010) oferecem um mapa dessa migração,
mostrando a diminuição considerável do
número de católicos no Brasil. Em 1990, os
católicos somavam cerca de 83% da população
brasileira; em 2000, somavam 73,6% dos
brasileiros e, em 2010, diminuíram para 64,6%.
Tais dados trazem preocupação à Igreja,
chamada, hoje, a responder a importantes e
novos desafios:
1. O desafio da vida urbana. As paróquias
hoje são, geralmente, demograficamente
densas, territorialmente grandes,
especialmente as localizadas em áreas
periféricas das grandes e médias cidades. Daí
a necessidade de uma descentralização por
meio da existência, em cada paróquia, de
outras comunidades eclesiais, além daquela
que se reúne na igreja matriz. A expressão
“comunidade de comunidades” indica a
paróquia em sua presença expandida,
formando como que uma rede de
comunidades. Onde surge um novo bairro, sem
demora, a Paróquia deveria providenciar
espaço físico (terreno) para uma nova
comunidade.
2. O desafio da identidade. Uma comunidade
eclesial será sempre constituída levando em
conta as três dimensões fundamentais da vida
da Igreja: palavra – liturgia – caridade. A
Palavra de Deus chega pelo anúncio do
evangelho e pela catequese em todos os
níveis, na Igreja. A caridade é o testemunho
visível de amor ao próximo, especialmente
aos pobres. Tal testemunho dá credibilidade à
presença dos cristãos chamados a ser “luz do
mundo”. A vida litúrgica e demais aspectos da
vida da Igreja têm seu centro na Eucaristia,
especialmente a dominical, celebrada no dia
do Senhor. Daí a necessidade da presença do
sacerdote, a importância de uma eficaz
pastoral vocacional e a valorização do
ministério ordenado do presbiterato.
3. O protagonismo dos leigos. Cada cristão,
isto é, cada batizado é a presença viva da
Igreja no ambiente da sociedade onde ele
vive, trabalha e se relaciona. É no mundo e
para o mundo que ele dá testemunho público
de sua fé e o bom exemplo de pai, mãe,
profissional, cidadão... Através
do leigo, a Igreja se faz presente
nas realidades seculares
(presença do mundo no coração
da Igreja e presença da Igreja no
coração do mundo). Para que
isso aconteça, é necessário que
o leigo seja valorizado,
incentivado, formado e a ele
sejam confiados serviços
(ministérios), a partir de seus
dons (carismas).
Há serviços que os leigos
realizam no âmbito interno da
Igreja: anúncio da palavra
(ministros da palavra),
catequese, serviço do altar (ministros
extraordinários da sagrada comunhão,
salmistas), ministério da coordenação,
administração, pastoral dos enfermos, serviço
da caridade, isto é, aos pobres, cf. palavras do
apóstolo Paulo: nós só nos deveríamos
lembrar dos pobres, o que, aliás, tenho
procurado fazer com solicitude (Gl 2,10). E a
opção preferencial pelos pobres se expande
considerando a dimensão profética e
transformadora da missão dos leigos, sendo
fermento, sal e luz (agente) na construção de
uma sociedade justa e solidária.
4. Novas expressões. A Paróquia – com seu
pároco, suas comunidades, pastorais e
conselhos – deve ser o lugar de acolhida das
novas realidades ou novas expressões da
vida eclesial, como os movimentos, as novas
comunidades, as comunidades de vida, as
associações. Deve abrir-se também à
possibilidade da existência de comunidades e
paróquias ambientais, ou seja, aquelas cuja
presença e organização transcendem a
territorialidade, uma vez que contará com
membros participantes de diversos lugares.
5. Novos métodos. Novo ardor e novas
expressões, no dizer do Beato João Paulo II,
requerem novos métodos. A conversão pastoral
requer abertura a realidades novas e a coragem
de inovar e não fazer sempre as mesmas
coisas, utilizando-se das mesmas estruturas,
muitas vezes ultrapassadas. Supõe também,
antes de tudo, conversão pessoal, mudança de
coração e de vida para depois sair de si e ir ao
encontro dos irmãos, especialmente os
afastados, dando-lhes acolhida, propondo um
retorno. Acolher de modo especial os jovens, os
pobres, doentes, os “contritos de coração”
(tristes, angustiados, deprimidos, solitários,
etc...), oferecendo-lhes amparo.
6. Novo ardor (Família e missão). A Igreja,
família dos discípulos de Jesus Cristo, é
formada pelas famílias. A pastoral familiar
empreende esforço para ajudar os casais e as
famílias, buscando respostas a novas situações
familiares, como a dos casais em segunda
união estável e outras ... A Igreja
ajudará as famílias a educarem
seus filhos na fé, na piedade, na
frequência aos sacramentos, numa
conduta exemplar. Do novo ardor
cristão nas famílias decorre um
novo ardor vocacional e missionário
...
7. Anúncio e Catequese. Não se
descuide da transmissão da fé
(católica), a partir de um processo
contínuo de iniciação cristã
(catecumenato) e formação
catequética e doutrinal em todos os
âmbitos e para todas as idades.
Serve de inspiração o Sínodo para a “Nova
evangelização para a transmissão da fé cristã”,
acontecido em outubro de 2012, e que contou
com a participação de cerca de 400 pessoas do
mundo inteiro e a presença do então Papa
Bento XVI.
A perda de fiéis católicos e os inúmeros
desafios do mundo urbano deveriam suscitar na
Igreja uma nova missionariedade, um novo
esforço, um novo entusiasmo evangelizador.
Isso vem do próprio mandato do Senhor
ressuscitado aos apóstolos: “Ide por todo o
mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura”
(Mc 16,15). E também: “Ide e fazei que todas as
nações se tornem discípulos, batizando-as em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e
ensinando-as a observar tudo quanto vos
ordenei. E eis que estou convosco todos os dias
até a consumação dos séculos” (Mt 28,19-20).
E ao prometer e anunciar a vinda do Espírito
Santo: “vós sois testemunhas disso” (Lc 24,48).
Dom Pedro Luiz Stringhini
Bispo de Mogi das Cruzes (SP)
16
Diocese de Foz do Iguaçu - Julho / Agosto de 2013 - www.diocesedefoz.org.br
OS PRESBÍTEROS: ÍCONES DE CRISTO
Sobre os presbíteros da Igreja à luz do
Documento Conciliar Presbyterorum
Ordinis
A vocação à vida sacerdotal, sem se
sobrepor em dignidade às demais,
configura-se na Igreja com um caráter
especial e próprio na medida em que o
presbítero, enquanto consagrado a Deus é
chamado a ser ícone de Cristo, como define
o Catecismo da Igreja Católica (§1142).
Impulsos fecundos e motivadores acerca da
vida dos presbíteros, que nos vêm pela
abertura das janelas da Igreja e nos permitiu
respirar novos ares, encontramos no
Documento Conciliar Pesbyterorum
Ordinis, sobre os presbíteros da Igreja,
promulgado em 7 de dezembro de 1965,
pelo Papa Paulo VI. Neste Decreto o
Vaticano II ressalta alta dignidade da ordem
dos presbíteros (Cf. PO 1), mas também
ensina que os presbíteros não “caem do
céu”, mas são provenientes da comunidade
de fiéis e “vivem no meio dos outros homens
como irmãos no meio dos irmãos” (PO 3).
Na resposta a esse chamado e no exercício
do seu ministério, os presbíteros estão
unidos aos Bispos na dignidade sacerdotal
e são convidados a serem seus atentos
cooperadores. Deste modo, os presbíteros
devem estar unidos ao seu Bispo com
caridade e obediência sinceras. Esta
obediência sacerdotal não assume nunca
um aspecto de submissão passiva, mas sim
caráter de cooperação que fundamenta-se
na própria participação do ministério
episcopal, conferida aos presbíteros pelo
sacramento da Ordem e pela missão
canónica. Os presbíteros, elevados ao
presbiterado pela ordenação, estão unidos
entre si numa íntima fraternidade
sacramental e formam em torno de seu
Bispo, o presbitério através do qual é
responsável pela Igreja particular. Devem,
desse modo, serem cooperadores uns
dos outros para o bem da Igreja, povo de
Deus (Cf. PO 7-8).
Chamado a ser ícone de Cristo, ou seja,
transmitir a verdade do Mestre, o
presbítero exerce três funções bem
específicas que marcam sua missão na
comunidade eclesial: o ministério da
Palavra, o ministério Sacramental e o
ministério Pastoral. Associadas de
maneira íntima e inseparável destas três
funções, devem emanar a vida e
testemunho dos presbíteros três virtudes
fundamentais: a) Humildade para se por a
serviço do povo sem imposição,
arrogância ou discriminação, b)
Obediência, em espírito de colaboração;
c) Pobreza, proveniente de um autêntico
desprendimento para abraçar de modo
livre, a verdade do Evangelho e vivendo
plenamente tudo o que exige o
Sacramento da Ordem, como dom e por
amor ao Reino.
Assim, como anunciadores da Palavra,
ministros dos sacramentos e pastores da
Igreja, os presbíteros trabalham pelo
aumento espiritual do corpo de Cristo (Cf.
PO 6). O Decreto nos fala, todavia, no n. 4,
que o sacerdote deve recordar que a sua
tarefa “não é ensinar uma sabedoria
própria, mas ensinar a Palavra de Deus”.
Tal ensinamento não consiste em repetir
automaticamente as mesmas fórmulas,
mas no “aplicar a perene verdade do
Evangelho às circunstâncias concretas da
vida”. É sobretudo dever incondicional do
presbítero ser educador do espírito
comunitário, tendo sua raiz e lócus
espiritual na Celebração Eucarística, sem
a qual Nenhuma comunidade cristã se
edifica.
Realizando os aspectos que ressalta o
Vaticano II, buscando responder às
necessidades presentes na realidade em
que está inserido, o presbítero realiza
efetivamente o que recebe na sua
Ordenação, ou seja, a consagração para a
missão e, nessa missão, “os presbíteros
têm como recomendados a si, de modo
particular, os pobres e os mais fracos, com
os quais o próprio Senhor se mostrou
unido”, “e cuja evangelização é
apresentada como sinal da obra
messiânica (PO 6). No exercício dessa
missão, recorda-nos o Decreto conciliar no
n.22, os presbíteros nunca estão sós, mas
apoiados na força onipotente de Deus e,
com fé em Cristo, que os chamou a
participar do Seu sacerdócio, devem
confiar e empenhar-se cada vez mais, para
a santificação dos filhos de Deus no mundo
em vista do Reino definitivo. Um
testemunho presbiteral capaz de irradiar a
convicção na doutrina da Igreja, a vivência
da caridade cristã, uma profunda
espiritualidade e uma visível e fraterna
unidade do presbitério, certamente faz do
presbítero um ícone de Nosso Senhor,
assim, a Igreja desempenha com mais
autoridade o legado que recebeu de Cristo:
ser sacramento universal de salvação.
Pe. Marcio Fernando Mangoni
Reitor do Seminário Diocesano
Nossa Senhora de Guadalupe