Ministério da Educação Instituto Federal de Educação
Transcrição
Ministério da Educação Instituto Federal de Educação
Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo PROJETO PEDAGÓGICO LICENCIATURA EM FÍSICA Itapetininga – SP 2o semestre/2012 1 PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Rousseff MINISTRO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antõnio de Oliveira REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Arnaldo Augusto Ciquielo Borges PRÓ-REITOR DE ENSINO Thomas Edson Filgueiras Filho PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Yoshikazu Suzumura Filho PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Gersoney Tonini Pinto PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA João Sinohara da Silva Sousa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Garabed Kenchian DIRETOR DO CAMPUS Ragnar Orlando Harmmarstrom ÍNDICE 2 1IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO: 1.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS 1.2 MISSÃO 1.3 HISTÓRICO INSTITUCIONAL 1.3.1 A Escola de Aprendizes E Artífices de São Paulo 1.3.2 O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO: 1.3.3 A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo 1.3.4 A Escola Técnica Federal de São Paulo 1.3.5 O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo 1.3.6 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO 1.4 Histórico do campus Itapetininga 1.4.1 Caracterização do município de Itapetininga 2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO 2.1 3 O Mercado de Trabalho para o Licenciado em Física OBJETIVO 3.1 Objetivo Geral 3.2 Objetivo Específico 4 REQUISITO DE ACESSO 5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 6.1.1 Significação e aplicação do conhecimento em situações de efetiva vivência pessoal. 6.1.2 Construção histórica, social e cultural do saber. 6.1.3 Interdisciplinaridade 6.1.4 Transdisciplinaridade 6.2 A prática reflexiva 6.3 Organização da Licenciatura contemplando os seis eixos articuladores definidos nas diretrizes curriculares para a formação de professores 6.3.1 Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional 6.3.2 Eixo articulador da interação e comunicação e do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional 6.3.3 6.4 6.4.1 Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade Estruturação das disciplinas O eixo que articula a formação comum e a formação específica 6.4.2 Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa. 6.4.3 6.5 Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – Resolução CNE/CP/02/2002. 6.6 Dispositivos legais que devem ser considerados na organização curricular de cursos de Superiores de Licenciatura. 7 Planos das Disciplinas 8 Das Avaliações: 3 9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 10.1 10.2 10.3 O projeto de estágio supervisionado O estágio supervisionado Tabela 4. Quadro de acompanhamento de estágio. Do registro dos estágios 11 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 12 MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS 13 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE 14 CORPO DOCENTE 15 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO 16 INSTALAÇÕES/EQUIPAMENTOS/RECURSOS HUMANOS 16.1 Infra-Estrutura Física 16.2 Laboratórios específicos 17 PLANO DE PROMOÇÃO AO ATENDIMENTO DISCENTE DO INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS ITAPETININGA 18 ACESSIBILIDADE FÍSICA 19 CONTROLE DE EVASÃO 20 PROCESSO SELETIVO: INGRESSO E DIVULGAÇÃO 21 ACESSIBILIDADE FÍSICA 22 ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL 23 DISPOSIÇÕES FINAIS 24 MODELOS DE REQUERIMENTOS: 25 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DO PROJETO 4 Este projeto de curso foi organizado, inicialmente, pelos Professores Astrogildo de Carvalho Junqueira e Marcelo de Carvalho Bonetti, de acordo com o pedido da Professora Tatiana Regina da Silva Simão, baseado no projeto de curso de Licenciatura em Física ofertado desde 2001 no campus São Paulo do IFSP (até 2008, sob a denominação de CEFET-SP), com adequações sugeridas pelos docentes acima para contemplar a nova estrutura de campus do IFSP, no que tange às diferenças entre o campus São Paulo e os campi do interior, tanto em relação à quantidade de aulas durante os dias da semana, como em relação à duração das mesmas e também em relação ao corpo docente e sua formação acadêmica. As alterações aqui propostas resultam de discussões realizadas considerando-se a realidade do campus Itapetininga e são sugeridas em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Formação de Professores (DCNs), bem como os fundamentos teórico-metodológicos que orientam a formação docente na atualidade, movimento em curso no Brasil. Ademais, considera as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Física. As reformulações sugeridas foram discutidas e organizadas pelos professores Jonny Nelson Texeira e Alexandre Pereira Chahad, por Daniel Fernando Bovolenta Ovigli, técnico em assuntos educacionais, e por Janete da Silva Santos, pedagoga, todos do campus Itapetininga. As alterações propostas passaram pelo Colegiado dos Cursos Superiores, que conta com representantes discentes onde suas demandas foram contempladas com a introdução das disciplinas de nivelamento no semestre inicial, corrigindo as distorções das Educação Básica, especialmente as disciplinas de Linguagem e códigos e Matemática e suas Tecnologias. Posteriormente, com o ingresso de novos professores,Vicente Pereira de Barros, Alda Roberta Torres, Ariane Braga Oliveira, e a composição plena do NDE, esta reformulação foi rediscutida chegando em sua forma final à qual é apresentada neste documento. Foi efetuada uma extensa reformulação da bibliografia básica e da bibliografia complementar, de forma a atender as novas demandas da Pró Reitoria de Ensino. Desta forma, chegamos a este documento reformulado e revisto e aprovado pelo NDE da Licenciatura em Física do IFSP- Campus Itapetininga. 159 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO: NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo SIGLA: IFSP CNPJ: 10.882.594/0001-65 NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação ( SETEC) ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé- São Paulo CEP: 01109-010 TELEFONE: (11) 3775-4502 FACSÍMILE: (11) 3775-4503 PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: HTTP://www.ifsp.edu.br ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] DADOS SIAFI:UG: 158154 GESTÃO: 26439 NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008 NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008 FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação 1.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo CAMPUS: Itapetininga SIGLA: IFSP - ITP CNPJ: 10882594/0015-60 159 ENDEREÇO: Avenida João Olímpio de Oliveira, nº 1561 – Vila Asem – Itapetininga. CEP: 18202-000 TELEFONES: (15) 3376-9930 PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br/itp ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] DADOS SIAFI: UG: 158526 GESTÃO: 26439 AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Portaria Ministerial n. 127, de 29/ 01/2010 FICHA TÉCNICA DO CURSO Denominação: Licenciatura em Física Número de Vagas: 80 vagas , sendo oferecidas 40 vagas por semestre. Carga Horária Estimada: 3022,5 horas Período de Integralização: 8 semestres (4 anos) Regime de Integralização Curricular: disciplinar Forma de Ingresso: ENEM/SISU Objetivos do Curso: Formar professores de Física Modalidade: Presencial 159 1.2 MISSÃO Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, a formação integradora e a produção do conhecimento. 1.3 HISTÓRICO INSTITUCIONAL Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da industrialização pós-1930. Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira, além de uma precária qualificação profissional. Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de bens de consumo duráveis. Na medida em que a popularização da escola pública se fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um lado, apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante, numa perspectiva formativa. A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de vagas não era suficiente para a expansão da 159 escolaridade da classe média que almejava um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino, institucionalização do ensino “pseudo-profissionalizante” e demasiado tecnicismo pedagógico. Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia avançada e, conseqüentemente, por um contingente de força de trabalho que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul. A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo tempo em que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau. Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de 1980, explicitava essa política. O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no país. As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário. 159 Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado de trabalho, quanto na universidade. Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio técnico integrado. Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo -IFSP foi instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo. 1.3.1 A Escola de Aprendizes E Artífices de São Paulo A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices, então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. 159 Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola ocorreu no dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente num barracão improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá permanecendo até o final de 19752. Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas (FONSECA, 1986). O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia, eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas demais. Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº 24.558, de 03 de julho de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a inspetoria em superintendência. 1.3.2 O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO3: O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico, secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei nº 378, 1937). A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de 1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo 1 A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986). 2 A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na cidade de São Paulo. 3 Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial, conforme verificamos no Anexo II. 159 federal (10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº 4.073, de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas mudanças para o ensino profissional. 1.3.3 A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004). Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial (1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo território nacional”. Até então, “a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais”, enquanto as demais, “estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou, conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de caráter regional” (FONSECA, 1986). No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica. A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de 159 fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986). Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria condicionada a construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de 1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas. Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores da história do IFSP (PINTO, 2008). Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da escola. 4 Segundo Meirelles (1994, p. 62 – 63), apud Barros Neto (2004), “Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.” 159 Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552, foi definida pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares, embora sem direito a voto. Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades, e na Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente. 1.3.4 A Escola Técnica Federal de São Paulo A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União. Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº. 4.759, de 20 de agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema federal. No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista. Embora não autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo – ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo. Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº. 5.692/71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500 horas/aula. 159 Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625. Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m² projetados para outras construções. À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos. No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar, professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria nomeado. Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio. 1.3.5 O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos, e capacitação de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS, 2004). Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01 de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para 159 CEFET- SP. Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias. Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social. A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação. 1.3.6 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao desenvolvimento econômico. Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e, principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado, demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo. Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente 159 esquecida no que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação para o trabalho. Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores, além da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC. A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos, culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas, engenharias e tecnologias. Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações. A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo. 159 Atualmente, o IFSP conta com 17 campi e 3 campi avançados, sendo que o primeiro campus é o de São Paulo, cujo histórico já foi relatado neste panorama. Relação dos campi do IFSP Campus Autorização de Funcionamento Inicio das Atividades São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910 Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 01/04/1987 Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/1996 Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de 06/06/2006 13/02/2006 São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1.715, de 20/12/2006 02/01/2007 Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de 20/12/2006 12/02/2007 Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de 20/12/2006 30/07/2007 Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de 20/12/2006 02/08/2007 São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de 29/10/2007 01/08/2008 São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 11/08/2008 Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/2009 Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 2º semestre de 2010 Araraquara Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Suzano Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Barretos Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 Boituva (Campus avançado) Resolução nº 28, de 23/12/2009 2º semestre de 2010 Capivari (Campus avançado) Resolução nº 30, de 23/12/2009 2º semestre de 2010 Matão (Campus avançado) Resolução nº 29, de 23/12/2009 2º semestre de 2010 Avaré Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Hortolândia Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Registro Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Votuporanga Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 Campinas Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 159 1.4 Histórico do campus Itapetininga O campus Itapetininga, edificado em atendimento à Chamada Pública do MEC/SETEC nº 001/2007 - Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica – FASE II, está localizado no município de Itapetininga, na região sudoeste do estado de São Paulo. Teve sua autorização de funcionamento através da Portaria nº 127, de 29 de janeiro de 2010, com previsão de início de suas atividades educacionais para o 2º semestre do referido ano. Deverá benificiar mais de trinta municípios distribuídos entre as microrregiões de Itapeva, Tatuí, Capão Bonito e Itapetininga. Itapetininga é sede de microrregião e mesorregião, composta por 36 municípios e uma população estimada em 785.369 habitantes (IBGE, 2006). Possui uma economia fortemente voltada à agricultura, sendo a pecuária de relativa importância no sudoeste paulista. Entre os produtos cultivados destacam-se grama, batata, hortifrutícolas e cana-de-açucar para a fabricação de álcool. A produção 159 de lenha e madeira em tora de florestas cultivadas (silvicultura) e a resinagem de espécies florestais dos gêneros Pinus também se mostram importantes atividades no município. Com área total construída de 3.193,0 m², o campus Itapetininga será composto por um conjunto edificado de padrão escolar com 3 (três) blocos de edifícios interligados, sendo um Bloco Administrativo, Bloco de Salas de Aula, Bloco de Biblioteca, Convívio e Cantina, com mais um bloco de laboratórios a ser construído. A presença do IFSP em Itapetininga permitirá a ampliação das opções de qualificação profissional e de formação técnica e tecnológica para as indústrias e serviços da região, por meio de educação gratuita e de qualidade. 1.4.1 Caracterização do município de Itapetininga Itapetininga é o terceiro maior município do Estado de São Paulo em área territorial e possui uma localização geográfica privilegiada, sendo cortada por rodovias e ferrovia que dão acesso à Região Sudoeste do Estado de São Paulo, no qual se inclui o Vale do Ribeira, e aos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, sendo ainda um corredor de importação e exportação entre o estado e os países que fazem parte do Mercosul. É sede de microregião e mesoregião, composta por 36 municípios e uma população estimada em 785.369 habitantes (IBGE, 2006). Esses municípios são Alambari, Angatuba, Apiaí, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Boituva, Bom Sucesso do Itararé, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Cerquilho, Cesário Lange, Coronel Macedo, Guapiara, Guareí, Iporanga, Itaberá, Itaoca, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Laranjal Paulista, Nova Campina, Pereiras, Porangaba, Quadra, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Taquarituba, Taquarivaí, Tatuí e Torre de Pedra. Itapetininga possui cerca de 143.097 habitantes (dados de 2006). De acordo com o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), Itapetininga está classificada no Grupo 5 (Municípios mais desfavorecidos), tanto em riqueza como nos indicadores sociais. No que diz respeito à situação econômica, a região possui a maior parte do seu Produto Interno Bruto (PIB) na área de comércio e serviços. Mesmo sendo considerada uma região agropecuária, o valor adicionado com agronegócio é o 159 menor, sendo a pecuária de relativa importância no sudoeste paulista. Os principais produtos cultivados são: batata, hortifrutícolas e cana-de-açúcar para a fabricação de álcool. Os negócios relativos às atividades de exploração de recursos naturais e de agropecuária são responsáveis por incentivar a existência de uma grande rede de comércio e serviços: armazéns, lojas, cooperativas de mão-de-obra, transportadoras rodoviárias, roupas, bares e restaurantes. Na área de indústria, Itapetininga possui 139 estabelecimentos e 7.035 empregos ocupados, enquanto a área do comércio apresenta 3.135 estabelecimentos, geradores de 5.874 empregos. Quanto ao índices de desenvolvimento educacionais, a taxa de analfabetismo na faixa etária entre 10 e 15 anos na cidade é de 6,9% e de 15 anos ou mais é de 2,1%, considerando dados do Ministério da Educação. Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2005, a 1ª Fase do Ensino Fundamental da rede municipal obteve nota 4,4, enquanto a 1ª e 2ª. Fases do Ensino Fundamental da rede estadual obtiveram 4,6 e 4,0 respectivamente. Segundo o IDEB e Censo Escolar de 2005, o número de matrículas na rede de estadual de ensino foi 15.840 e 13.141 na rede municipal, enquanto na rede particular foi de 2.509 totalizando, assim, 21.490 matrículas. A rede estadual contava, nesse mesmo ano, com 699 docentes, enquanto a rede municipal contava com 215 e a rede particular, 234 docentes, totalizando 1.148 docentes. 2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO O desafio de expansão da rede federal de ensino em São Paulo busca suprir uma deficiência histórica em relação à demanda por ensino básico, técnico e tecnológico, principalmente em relação à interiorização das unidades de ensino no referido estado. Diante desse novo quadro da educação, que também é nacional, instituições de ensino como o IFSP adquirem um papel privilegiado de atuação educacional, ao estarem diretamente associadas ao exercício da educação profissional. As 159 Licenciaturas do IFSP visam à formação de quadros de docentes que possam atuar em suas mesoregiões dentro dessa nova perspectiva de ensino básico, técnico e tecnológico. Assim, ressaltamos que a educação básica, técnica e tecnológica tem como objetivos5: • A busca pelo exercício pleno da cidadania • A iniciação à ciência, a técnica e a valorização do trabalho; • Colocar em prática os instrumentos específicos de reflexão e compreensão do mundo tecnológico e estímulo a ação sobre ele; • A compreensão, a reflexão e a intervenção na realidade tecnocientífica. Por meio dos decretos 3276 de 06/12/99 e 3462 de 17/05/00, o antigo CEFET-SP obteve o respaldo legal para sediar cursos de formação de professores para as disciplinas científicas da educação básica. Particularmente, o primeiro dos decretos estabelece o perfil desses cursos, sendo que o detalhamento do mesmo encontra-se desenvolvido no documento “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em cursos de nível superior”6, elaborado pelo Conselho Nacional de Educação e homologado pela resolução CNE/ CP 1, de 18/02/02. A proposta de um curso de Licenciatura em Física no campus Itapetininga do IFSP parte do entendimento do papel histórico que as instituições federais de educação tecnológica desempenham na formação tecno-científica nacional. Por outro lado, o espírito da reforma da formação de professores pressupõe uma profissionalização docente compatível com a estrutura dos cursos oferecidos pelo IFSP, bastando que estes constituam direção e colegiados próprios para as áreas de licenciatura. A demanda pela formação de professores, particularmente do ensino médio, tem sido crescente. Dados da Secretaria de Educação Profissional e Tenológica apresentados no Seminário Nacional das Licenciaturas dos Institutos Federais (SENALIF) 2010 indicam que 90% do professores de Física não possuem formação 5 As concepções de técnica, tecnologia, atitudes técnicas e tecnológicas citadas entre aspas foram extraídas de Áreas Visuais e Tecnológicas de Antunes da Silva, Irene San Payo e Carlos Gomes. Lisboa: Texto Editora. 1998. 6 Vide: http://www.mec.gov.br/cne. 159 específica o que compreende, segundo relatório do Conselho Nacional de Educação (2007), um montante de cerca de 270.000 professores a serem formados apenas no campo das Ciências da Natureza, o que inclui a formação docente em Física. Nas instituições públicas há grande carência de vagas no ensino superior, particularmente nos cursos que objetivam a formação docente na área de ciências da natureza (BORGES, 2006). Nesse sentido, o curso de licenciatura em Física oferecido pelo IFSP, campus de Itapetininga, poderá proporcionar uma nova opção de colocação profissional ao segmento da população que procura seus cursos. No panorama atual da educação brasileira não basta apenas formar mais professores, mas formar professores conscientes da responsabilidade social e da dimensão política de seu trabalho. Os enormes e inúmeros problemas da educação básica brasileira, tanto na esfera pública quanto privada, justificam a necessidade de um curso de qualidade, integralmente voltado à formação de professores que tenham capacidade de enfrentá-los, analisá-los, propor e implementar inovações que busquem a melhoria da qualidade da educação para todos (BORGES, 2006). A licenciatura é a mola mestra de toda a estrutura educacional do país, portanto os Institutos e Universidades Federais tem com ela um compromisso especial, que vai além de fatores circunstanciais e/ou de ordem econômica. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96), em seu Capítulo que trata da Educação Superior, menciona a possibilidade de promover a formação universitária do futuro professor dentro de um novo contexto, tendo como referencial as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), nas quais o ensino de graduação deverá se fazer presente conduzido por novas opções de cursos e currículos flexibilizados, permitindo a implementação de novas alternativas didáticas e pedagógicas. Nesse sentido e de acordo com as DCN para os cursos de graduação, “a Licenciatura ganhou, como determina a nova legislação, terminalidade e integralidade própria em relação ao Bacharelado, constituindo-se em um projeto específico. Isso exige a definição de currículos próprios da Licenciatura que não se confundam com o Bacharelado ou com a antiga formação de professores que ficou caracterizada como modelo 3 + 1” (Parecer CNE/CP 9/2001, p. 6). A proposta do 159 curso, no qual se conduzirá a formação do futuro professor de Física, tem como elementos norteadores promover, por meio da reflexão/ação/reflexão, os princípios teóricos e metodológicos que sustentam a Física como ciência, integrando o ensino e a pesquisa no processo de formação do professor, bem como conduzir o egresso a uma interação profícua com a Educação Básica. O presente projeto ora não é um documento final, mas um elemento norteador dos pressupostos pedagógicos na formação do professor de Física egresso do IFSP/Itapetininga; permite transformações, caso sejam necessárias, que poderão ser efetuadas no futuro para melhor adequação formativa. 2.1 O Mercado de Trabalho para o Licenciado em Física A reflexão sistemática sobre os fenômenos naturais é bastante antiga e a Física, dentro desta longa história, evoluiu inicialmente a partir dos grandes pensadores gregos e encontrou em Galileu e Newton, nos séculos XVI e XVII, a sistematização necessária para a descrição matemática e experimental dos fenômenos naturais. A revolução tecnológica e social da qual somos partícipes, em função das transformações promovidas pelo domínio científico de campos de pesquisa em Física Nuclear e de Partículas e Física do Estado Sólido, com grandes inovações em ciência dos materiais e semicondutores, bem como o desenvolvimento de tecnologia em nanoestruturas e a Física das altas energias, evidencia que essa ciência está, desde o princípio vinculada, direta ou indiretamente, a uma série de desdobramentos tecnológicos e culturais que constituem a sociedade atual. Atualmente, o mercado de trabalho para os licenciados em física é bastante amplo e inclui as instituições de ensino médio e superior e de pesquisa, bem como o mercado editorial e até mesmo o mercado de entretenimento, principalmente em relação à divulgação científica e elaboração de materiais didáticos. Tais atuações abarcam empresas e instituições que atuam nas seguintes áreas: • Educação básica no ensino público e privado; • Ensino superior em faculdades e universidades; • Editoração; 159 • Entretenimento; Especificamente na área de divulgação científica, que tem crescido muito nos últimos anos, o licenciado em física pode atuar em diferentes ramos, desde a produção de vídeos, documentários e programas para a TV, até em jornais e revistas semanais ou especializadas em divulgação científica, passando por museus de ciências e experimentotecas. Além das áreas já citadas, é grande a demanda por físicos no controle e na conservação do meio ambiente bem como em programas de educação ambiental, além da área médica e econômica. Projetos de cunho multidisciplinar estão se tornando cada vez mais frequentes e como o licenciado em física possui uma formação ampla, estará apto a participar de projetos em diferentes áreas do conhecimento. Em função da estagnação do ensino público de nível superior ocorrida até o início dos anos 2000, houve um significativo aumento no número de instituições de ensino superior particulares, com necessidade de contratar físicos para ministrarem aulas em seus cursos básicos. Nestas instituições estão surgindo novas especialidades como tecnologia, gestão e controle ambiental, engenharia de automação e tecnologias médico-hospitalares, nas quais profissionais da bem formados na área de Física são essenciais. Nesse sentido, os licenciados em Física podem desenvolver intervenções pedagógicas inovadoras que atendam a essas necessidades. Ademais, já existem diversos programas de pós-graduação no país que contemplam o perfil do egresso do curso de licenciatura em Física. Tais programas incluem as áreas de Ensino de Física, Ensino de Ciências e Educação (metodologia de ensino) e Educação Científica e Tecnológica. A pós-graduação nessas áreas coloca-se como possibilidade para o licenciado em Física prosseguir seus estudos, visando ao desenvolvimento de um percurso formativo que lhe ampliará as possibilidades de docência e pesquisa em instituições de ensino superior. 3 OBJETIVO 3.1 Objetivo Geral 159 Formar um educador comprometido com uma educação científico-tecnológica de qualidade, derivada de uma leitura crítica do mundo, dos atuais sistemas de ensino públicos e privados e que contribua para uma transformação social que possibilite a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos. 3.2 Objetivo Específico • Atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade por meio da geração e compreensão do saber, comprometida com a qualidade e com valores éticos e solidários. • Permitir o cumprimento do preceito constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para o avanço do ensino da Física como ciência e como profissão. • Propiciar ao licenciando uma formação teórico-prática na área de ensino de Física que lhe permita o desenvolvimento de uma visão crítica e uma intervenção adequada em distintos campos de atividade profissional. • Formar um profissional preocupado com a dimensão ética nas áreas de atuação profissional. • Preparar o futuro profissional para lidar com as demandas sociais emergentes na educação. • Formar um futuro professor capaz de, com autonomia e responsabilidade social: 1) tomar decisões, envolvendo a seleção, adaptação e elaboração de conteúdos, recursos, estratégias e atividades de ensino, centradas na disseminação do conhecimento físico, de uma concepção adequada de ciência; 2) analisar criticamente seu próprio trabalho pedagógico, a realidade específica em que atua em suas dimensões sociais, e políticas e culturais, e a construção de conhecimento pelos alunos. 4 REQUISITO DE ACESSO Para ingresso no curso de Licenciatura em Física, o estudante deverá ter concluído o Ensino Médio ou equivalente. O acesso ao curso será por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), de responsabilidade do MEC, processos 159 simplificados para vagas remanescentes, reopção de curso, transferência externa, ou por outra forma definida pelo IFSP. Serão oferecidas, anualmente, 80 vagas para o curso de Licenciatura em Física no período matutino ou noturno (40 vagas por semestre). Caberá ao Colegiado de Curso, NDE e Direção do Campus a definição do turno a ser ofertado mediante a análise da demanda, da infraestrutura e do corpo docente do campus. Turno Matutino/ Noturno 1º semestre 40 vagas 2º semestre 40 vagas 5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O perfil do profissional que se espera formar está de acordo com o Parecer CNE/CES nº. 1.304/2001, de 06 de novembro de 2001, e em conformidade com a Resolução CNE/CP n.1, de 18 de fevereiro de 2002, que estabelece as seguintes prioridades como competências essenciais para o egresso de um curso de Física: 1. dominar princípios gerais e fundamentos da Física, estando familiarizado com suas áreas clássicas e modernas; 2. descrever e explicar fenômenos naturais, processos e equipamentos tecnológicos em termos de conceitos, teorias e princípios físicos gerais; 3. diagnosticar, formular e encaminhar a solução de problemas físicos, experimentais ou teóricos, práticos ou abstratos, fazendo uso dos instrumentos laboratoriais ou matemáticos apropriados; 4. manter atualizada sua cultura científica geral e sua cultura técnica profissional específica; 5.desenvolver uma ética de atuação profissional e a consequente responsabilidade social, compreendendo a Ciência como conhecimento histórico, desenvolvido em diferentes contextos sócio-políticos, culturais e econômicos. (Parecer CNE/CES n.1.304/2001, p. 2 e 3) Tais competências essenciais se associam a algumas habilidades básicas esperadas pelo egresso de um curso de Física. São elas: 159 1. utilizar a matemática como uma linguagem para a expressão dos fenômenos naturais; 2. resolver problemas experimentais, desde seu reconhecimento e a realização de medições, até a análise de resultados; 3. propor, elaborar e utilizar modelos físicos, reconhecendo seus domínios de validade; 4. concentrar esforços e persistir na busca de soluções para problemas de solução elaborada e demorada; 5. utilizar a linguagem científica na expressão de conceitos físicos, na descrição de procedimentos de trabalhos científicos e na divulgação de seus resultados; 6. utilizar os diversos recursos da informática, dispondo de noções de linguagem computacional; 7. conhecer e absorver novas técnicas, métodos ou uso de instrumentos, seja em medições, seja em análise de dados (teóricos ou experimentais) 8. reconhecer as relações do desenvolvimento da Física com outras áreas do saber, tecnologias e instâncias sociais, especialmente contemporâneas; 9. apresentar resultados científicos em distintas formas de expressão, tais como relatórios, trabalhos para publicação, seminários e palestras. Para o caso do licenciado em Física, o mesmo documento acrescenta mais duas habilidades fundamentais: (i) o planejamento e o desenvolvimento de diferentes experiências didáticas em Física, reconhecendo os elementos relevantes às estratégias adequadas e (ii) a elaboração ou adaptação de materiais didáticos de diferentes naturezas, identificando seus objetivos formativos, de aprendizagem e educacionais (Parecer CNE/CES n. 1.304/2001, p.3). Todas essas competências e habilidades, inclusive estas últimas, consolidamse na estrutura curricular deste projeto. Ao final o educador assim formado dedicarse-á preferencialmente à formação e à disseminação do saber científico em diferentes instâncias sociais, seja por meio da atuação no ensino escolar formal, seja em novas formas de educação científica, como na produção de vídeos e softwares científicos e em outras instâncias de divulgação científica. Nessa perspectiva, pretende-se despertar e/ou formar nos professores-alunos uma atitude investigativa, inclusive das práticas pessoais e profissionais, sempre ligadas a sua realidade vivida ou ao seu entorno social. 159 Em resumo, ao final do itinerário formativo, espera-se formar um professor de Física que: • responda aos questionamentos da sociedade brasileira em seu momento histórico atual; • reflita sobre os determinantes do fracasso escolar e sobre a multiplicidade de práticas pedagógicas gestadas no interior das escolas como alternativa às práticas seletivas; • discuta situações do cotidiano escolar, sem se submeter a modelos teóricos pré-estabelecidos, identificando práticas e representações da escola, da sala de aula e do papel do professor, no sentido da construção de sua identidade profissional e da sua autonomia docente; • elabore projetos pedagógicos que contemplem a pluralidade de demandas de uma sociedade complexa, a multidimensionalidade dos processos de ensino e de aprendizagem bem como a diversidade da história de seus alunos; • construa a sua prática pedagógica com uma postura de pesquisador, buscando encontrar formas de agir adequadas ao contexto do seu trabalho docente. A partir de 2002, com a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, Curso de Licenciatura, de graduação plena, por meio da Resolução CNE/CP no. 1 de 18 de fevereiro de 2002, há referência aos “princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na organização institucional e curricular de cada estabelecimento de ensino e aplicam-se a todas as etapas e modalidades da educação básica”. Neste documento, um novo enfoque para a formação de professores no Brasil é introduzido com os fundamentos e princípios orientadores apontados no Parecer CNE/CP 9/2001. Entre eles, a concepção de competência como núcleo central na orientação do curso de formação inicial; a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro professor por meio do entendimento das concepções de aprendizagem, conteúdo, avaliação e pesquisa como elemento essencial na formação profissional do professor. As diretrizes estabelecem, de modo geral, a seleção dos conteúdos, sua articulação com as didáticas específicas e o desenvolvimento das competências referentes ao “comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática”, “à compreensão do papel social da escola”, 159 “ao domínio dos conteúdos a serem socializados”; “ao domínio do conhecimento pedagógico”; “ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica” e “ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional”. O parecer estabelece ainda diretrizes para a organização da matriz curricular por meio de vários eixos articuladores: disciplinaridade e interdisciplinaridade; formação comum e formação específica; conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos educacionais e pedagógicos (transposição didática), bem como dimensões teóricas e práticas. Os princípios da presente proposta fundamentam-se em dois modelos teóricos sobre os processos de aprendizagem da docência: a base de conhecimento para o ensino e o processo de raciocínio pedagógico. O primeiro refere-se à questão do quê o professor precisa saber para ensinar e ser professor (conhecimento do conteúdo específico, conhecimento do conteúdo pedagógico e conhecimento pedagógico do conteúdo) (SHULMAN, 1986)7. O segundo inicia-se com o processo de compreensão, seguindo-se os processos de transformação (interpretação crítica, representação, adaptação), instrução, avaliação, reflexão duração e a carga horária foram estabelecidas na Resolução CNE/CP nº. 2 de 19/02/2002. Esta resolução assim dimensiona os componentes curriculares do Curso: I – 400 (quatrocentas) horas de prática; II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado; III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científicoculturais. Assim, a presente reformulação do curso de licenciatura atende às especificações da atual legislação. 7 SHULMAN, L. Those Who Understand: Knowledge Growth in Teaching. Educational. Researcher, v. 15, n. 2, p. 4-14, 1986. 159 Mais especificamente, o professor egresso do curso de Licenciatura em Física do IFSP – campus Itapetininga, de graduação plena, está apto a atuar profissionalmente desempenhando, preferencialmente, as seguintes funções: i. Docência em ensino de Física. ii. Elaboração e condução de atividades de divulgação da ciência e do ensino. Ele apresenta o seguinte perfil: • compreende e atua sobre o processo de ensino-aprendizagem na escola e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as instituições de ensino; • prioriza o desenvolvimento de competências e habilidades; • adota a prática como componente curricular; • adota estratégias de ensino diversificadas que explorem menos a memorização e privilegiem o raciocínio; • adota estratégias de avaliação diversificadas atendendo a múltiplas formas de expressão do conhecimento; • tem consciência dos aspectos emocionais e afetivos que envolvem o ensino e a aprendizagem; • promove o desenvolvimento de competências cognitivas que viabilizem a relação aluno-professor, aluno-aluno, e professor-professor; • considera, na formação dos alunos da educação básica, suas características socioculturais e psicopedagógicas; • promove o ensino da ciência com estimulo à autonomia intelectual do aluno, valorizando a expressão de suas idéias, de seus saberes não científicos, tratando-os com respeito e como ponto de partida para o entendimento dos saberes científicos; • resolve problemas concretos da prática docente e da dinâmica escolar, zelando pela aprendizagem dos alunos; • faz uma leitura orgânica e contextual do conhecimento científico, procurando estabelecer um diálogo permanente com as outras áreas do conhecimento buscando a interdisciplinaridade; 159 • trata os conteúdos de ensino de modo contextualizado, estabelecendo relações entre diferentes conteúdos dentro da Física, entre os conhecimentos físicos e outras formas de conhecimentos científicos e saberes cotidianos, e entre a física e a sociedade, as tecnologias, a história e a filosofia; • propõe parcerias que viabilizem a relação escola-sociedade; • conhece e domina os conteúdos básicos relacionados a Física e às áreas de conhecimento afins, que são objeto de sua atividade docente, adequando-os às necessidades dos alunos; • domina o conhecimento da Física, tendo tanto a visão global em suas grandes áreas, como o aprofundamento necessário ao ensino das especificidades das mesmas, estando bem alicerçado sobre sua estrutura, com bases matemáticas, éticas e pedagógicas, sólidas e complexas; • valoriza o aspecto experimental da Física; • tem consciência do processo de transformação do conhecimento humano e atualiza constantemente seus estudos para acompanhar as transformações do conhecimento humano, seja do campo educacional geral e específico, seja de campo de conhecimento científico-tecnológico, bem como da vida humana em geral; • mantém atualizado seus conhecimentos sobre legislação e a atuação profissional; • atua de forma integrada em programas envolvendo equipes multidisciplinares; • é crítico, criativo, participativo e, ético no desempenho de suas atividades; • é capaz de sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente. 159 Deste modo o perfil do egresso proposto neste projeto político pedagógico de curso é: “O licenciado em Física planeja e desenvolve diferentes experiências didáticas em Física, reconhecendo os elementos relevantes às estratégias adequadas e elabora ou adapta materiais didáticos de diferentes naturezas, identificando seus objetivos formativos, de aprendizagem e educacionais. Concebe a Ciência como conhecimento histórico, desenvolvido em diferentes contextos sociopolíticos, culturais e econômicos. Descreve e explica fenômenos naturais, processos e equipamentos tecnológicos em termos de conceitos, teorias e princípios físicos gerais. O educador em física também se dedica à formação e à disseminação do saber científico em diferentes instâncias sociais, seja por meio da atuação no ensino escolar formal, seja em novas formas de educação científica, como na produção de vídeos e softwares científicos e em outras instâncias de divulgação científica”. 6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Na elaboração da estrutura curricular do curso, há referência ao que se intitulam espaços curriculares, como alternativa à tradicional noção de disciplinas. Pretende-se, desse modo, evitar uma excessiva fragmentação de conteúdos e estratégias de ensino que costuma estar associada ao grande número e a especialização das disciplinas componentes dos cursos superiores. Como se pode observar na organização curricular do curso, os espaços curriculares foram concebidos de modo a articular os diversos momentos da formação docente, perfazendo 2974,7 h (duas mil e novecentas e setenta e quatro horas e sete 159 décimos) contemplando os mínimos exigidos por lei8, e que estão distribuídos ao longo dos oito semestres (quatro anos) do curso, de acordo com o abaixo especificado9: • 1974,7h ( mil novecentas e setenta e quatro horas) para o desenvolvimento dos Conteúdos Curriculares de formação específica, presencial, em sala de aula; • 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular articulada aos espaços curriculares ao longo de todo o curso; • 400 (quatrocentas) horas de estágio supervisionado, articulado aos espaços curriculares da segunda metade do curso; • no mínimo 200 (duzentas) horas de atividades de estudos e atividades científicas e culturais, segundo as ações abaixo descritas. As competências gerais da formação de professores pressupostas no desenho da matriz curricular do curso encontram-se especificadas na tabela 2 e sua articulação no decorrer do curso pode ser verificada na tabela 3. Uma análise dos tradicionais currículos de formação de professores revela o pressuposto de que a competência profissional se faz pela integração de diversos saberes isolados. Em outros termos, esses currículos estão respaldados pela máxima “o todo é a soma das partes”. Ao se referir aos ideais de criação 8 O projeto atende aos mínimos estipulados no artigo 1º da Resolução CNE/CP 2, de 19/02/ 2002 transcrito abaixo: “A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns: I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais. Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas.” 9 Os valores totalizados estão apresentado apenas com o valor inteiro de horas, sem as frações correspondentes que podem ser encontradas na tabela 3. 159 da Escola Normal, Fernandes (1986) comenta "(...) o educador precisa aprender Biologia Educacional, Didática, Didática Geral, Didática Especial e o que se vê são compartimentos, como se isso fosse uma espécie de saleiro".10 Assim, a formação do professor e a apreensão da sua dimensão política ficam comprometidas, caracterizando um projeto de neutralização da ação política própria da atividade docente. Contra essa dissociação curricular propomos, seguindo o espírito das Diretrizes, uma articulação dos saberes voltada à capacitação político-pedagógica do futuro professor. Assim os valores que inspiraram o presente projeto visam à formação de um educador comprometido com uma educação científico-tecnológica de qualidade, derivada de uma leitura crítica do mundo, dos atuais sistemas de ensino públicos e privados e que contribua para uma transformação social possibilitando a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos. Essa opção também norteou a elaboração do ementário e da escolha dos diferentes espaços curriculares que compõem este curso, bem como as diversas estratégias metodológicas adotadas, visando, enfim, contribuir para formar um educador consciente de seu papel na transformação da escola básica brasileira. Os princípios para a constituição do currículo e dos espaços curriculares foram sistematizados em quatro categorias: contextualização do conhecimento, a prática reflexiva, interdisciplinaridade e a organização em eixos delineados como diretrizes para a organização da matriz curricular pelo parecer CNE/CP9/200111. Ademais, será exigida frequência mínima de 75% em cada componente curricular. Na organização curricular os seguintes aspectos estão contemplados: - Apresentação do núcleo básico de conteúdos propostos pelas DCN; - Motivação do estudante para o estudo do objeto de sua profissão; - Base sólida para a compreensão de conceitos elementares de Física; 10 Fernandes, F. “A formação política e o trabalho do professor” in Universidade, Escola e Formação de Professores. São Paulo: Brasiliense, 1986. 11 Eixos em torno dos quais se articulam dimensões que precisam ser contempladas na formação profissional docente e sinalizam o tipo de atividades de ensino e aprendizagem que materializam o planejamento e a ação dos formadores de formadores. 159 - Relação entre os vários campos da Física; - Evolução histórica da Física; - Interação com outras áreas do conhecimento; Uso de novas tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem; Abordagem articulada entre conteúdos e metodologias; Incentivo à pesquisa e extensão como princípio educativo. Na organização didático-pedagógica serão também considerados: A metodologia de ensino que privilegia a atitude construtivista como princípio educativo; A articulação entre teoria e prática no percurso curricular; Planejamento de ações pedagógicas e tecnológicas, considerando as necessidades de aprendizagem e o perfil cultural dos alunos; Acadêmicos orientados e supervisionados por uma Coordenação, com participação dos docentes e corpo técnico-pedagógico. - A contextualização dos temas transversais: Saúde, Segurança (biossegurança; segurança armas e produtos nucleares;...), Meio Ambiente, Sustentabilidade Ambiental,Gênero, Diversidade religiosa e racial,Minorias e vulnerabilidade social,A pessoa portadora de necessidades especiais, Ética e valores, Movimentos sociais, e demais temas que perpassem os saberes da Física. 159 Tabela 2: Competências gerais da formação de professores do Curso de Licenciatura em Física do IFSP – Campus Itapetininga: Competência (1): Concepção e promoção de práticas educativas compatíveis com os princípios da sociedade democrática, a difusão e aprimoramento de valores éticos, o respeito e estímulo à diversidade cultural e a educação para a inteligência crítica. Descrição: A capacidade do professor de perceber-se e situar-se como sujeito histórico e político bem como aos seus alunos e, em conseqüência, desenvolver uma ação pedagógica que articule e promova os valores que fundamentam a vida democrática é uma competência indispensável para o trabalho do profissional em educação. As escolhas metodológicas e didáticas devem observar a diversidade social, cultural e intelectual dos alunos e contribuir para a justificação e aprimoramento do papel social da escola. Competência (2): Compreensão da inserção da escola na realidade social e cultural contemporânea e das práticas de gestão do processo educativo voltadas à formação e consolidação da cidadania. Descrição: A atuação do professor deve objetivar a inclusão social dos alunos por intermédio de uma prática docente contextualizada na realidade social em que a escola está inserida. É indispensável a compreensão das especificidades e contornos da relação entre educação e cultura, de modo a conduzir práticas educativas condizentes com a realidade e as possibilidades concretas da educação no processo da transformação social visando o bem estar coletivo. Competência (3): Domínio de conteúdos disciplinares específicos, da articulação interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar dos mesmos, tendo em vista a natureza histórica e social da construção do conhecimento e sua relevância para a compreensão do mundo contemporâneo. Descrição: O professor deve contribuir, mediante atitudes pessoais e práticas profissionais concretas, para que seus alunos desenvolvam a capacidade de compreensão da importância do conhecimento no desenvolvimento das sociedades humanas e na elaboração de visões alternativas da realidade, mediante a reflexão teórica e a mobilização de conteúdos específicos do saber. A abordagem dos conteúdos disciplinares deve sempre priorizar uma visão erudita (no sentido de saber aprofundado), culturalmente rica e humanizada do conhecimento, de modo a favorecer, no aluno, uma atitude crítica e construtiva frente ao saber e uma apreensão da sua importância para o aprimoramento da qualidade de vida material e espiritual do homem. Competência (4): Condução da atividade docente a partir do domínio de conteúdos pedagógicos aplicados às áreas e disciplinas específicas a serem ensinadas, da sua articulação com temáticas afins e do monitoramento e avaliação do processo ensino-aprendizagem. Descrição: A atuação do professor baseia-se fortemente na sua capacidade de promover uma avaliação eficaz e crítica de sua rotina profissional e de reagir prontamente aos acontecimentos inéditos e desafiadores que ela comporta. A experiência cotidiana deve ser refletida e articulada aos conhecimentos teóricos, de modo a balizar a formulação e reformulação das práticas. A habilidade em gerir e organizar trabalhos coletivos, a criatividade e versatilidade na elaboração de estratégias e dinâmicas voltadas ao aprimoramento do ensino são habilidades indispensáveis ao professor. Competência (5): Capacidade de auto-avaliação e gerenciamento do aprimoramento profissional e domínio dos processos de investigação necessários ao aperfeiçoamento da prática pedagógica. Descrição: A capacidade de gerenciar processos metacognitivos, a flexibilidade para a autocrítica, para adaptar-se, para mudanças pessoais, o aprimoramento da auto-percepção e da alteridade, a ousadia intelectual, a capacidade de síntese e análise, a sensibilidade estética, a desenvoltura pessoal e o gosto pela cultura compõem um quadro de competências que fundamentam o trabalho do profissional em educação. 159 Tabela 3: Os eixos articuladores das diretrizes e os espaços curriculares da Licenciatura do IFSP – Campus Itapetininga INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Carga Horária do Curso: (Criação: Lei nº 11.892, de 29/12/2008) Campus: Itapetininga Portaria de Criação do Campus Itapetininga 2974,7 Base Legal: Lei 9394/96, Resolução CNE/CP N o 2, de 19/02/2002 e Decreto 5154 de 23/07/2004 Resolução de autorização do curso no IFSP, nº 166 , de 15 de Setembro de 2010. Habilitação Profissional: Licenciatura em Física Início: 2012 Teoria/ Nº Prática Prof. FMTF1 4 1 VGAF1 4 1 1º 4 2º - 8º - Total Aulas 76 4 - - - - - - - 76 Introdução à ciência experimental CEPF1 4 1 4 - - - - Introdução à mecânica clássica MCSF1 4 1 4 - - - - - - - 76 - - - História da Educação HEDF1 3 1 3 - - - 76 - - - - Leitura, Interpretação e produção de textos científicos Matemática aplicada à ciência-I LITF1 MM1F2 3 4 1 1 3 - 4 - 57 - - - - - 57 76 Gravitação e leis de conservação GLCF2 4 1 - 4 Mecânica dos sólidos e fluidos MCFF2 4 1 - 4 - - - - - - 76 - - - - - - Filosofia da Educação FLDF2 3 1 - 76 3 - - - - - - Química Geral I QU1F2 4 1 57 - 4 - - - - - - Oficina de projetos de Ensino: Mecânica Matemática aplicada à ciência-II Química Geral II Psicologia da Educação PE1F2 MM2F3 QU2F3 PSIF3 3 4 1 3 76 1 1 1 1 - 3 - - - - - - - - 4 1 3 - - - - - 57 76 19 57 Fenômenos ondulatórios FEOF3 4 1 - - 4 - - - - Astronomia - 76 ASTF3 3 1 - - 3 - - - - - 57 Física Aplicada aos Fenômenos Biológicos Oficina de projetos de Ensino : Ondulatória FABF3 PE2F3 5 3 1 1 - - 5 3 - - - - 95 57 Matemática aplicada à ciência-III MM3F4 4 1 - - - 4 - - - - 76 Mecânica Aplicada MEPF4 4 1 - - - 4 - - - - 76 Óptica OTCF4 3 1 - - - 3 - - - - 57 Estatística aplicada a ciência e a educação EACF3 2 1 - - - 2 - - - - 38 Políticas Públicas e Organização da Educação Brasileira PPOE4 3 1 - - - 3 - - - - 57 Termodinâmica TMDF4 4 1 - - - 4 - - - - 76 Oficina de projetos de Ensino: Óptica Matemática aplicada à ciência-IV PE3F4 MM4F5 3 5 1 1 - - - 3 - 5 - - - 57 95 Eletricidade e circuitos elétricos ECEF5 3 1 - - - - 3 - - - 57 Didática DIDF5 4 1 - - - - 4 - - - 76 Física Computacional FC1F5 2 1 - - - - 2 - - - 38 Oficina de projetos de Ensino: Termodinâmica PE4F5 3 1 - - - - 3 - - - 57 Pratica Docente I Fundamentos do eletromagnetismo PD1F5 FEMF6 2 4 1 1 - - - - 2 - 4 - - 38 76 Física Moderna Adolescência e Problemas Psicosociais Oficina de projetos de Ensino: Eletricidade e Eletromagnetismo FIMF6 APPF6 5 2 2 1 - - - - - 5 2 - - 95 38 PE5F6 3 1 - - - - - 3 - - 57 Pratica Docente II Física atômica e molecular Práticas de Pedagógicas para alunos de EJA PD2F6 FAMF7 PEEF7 2 3 2 1 1 1 - - - - - 2 - 3 2 - 38 57 38 Práticas de Pedagógicas para alunos de EaD Relatividade PPAF7 RELF7 3 2 1 1 - - - - - - 3 2 - 57 38 Introdução ao ensino e a divulgação da ciência EDCF7 2 1 - - - - - - 2 - 38 Pratica Docente III Libras PD3F7 LIBF8 2 2 1 1 - - - - - - 2 - 2 38 38 Componente Curricular Fundamentos de Matemática 8º Sem. 7º Sem. 6º Sem. 5º Sem. 4º Sem. 3º Sem. 2º Sem. 1º Sem. Vetores e Geometria Analítica Códigos SEMESTRES - Aulas/semana 3º 4º 5º 6º 7º - História da Ciência e da Tecnologia HCTF8 2 1 - - - - - - - 2 38 Oficina de projetos de Ensino: Física Moderna Prática Pedagógica para alunos com necessidades especiais PE1F8 3 1 - - - - - - - 3 57 PNCF8 2 1 - - - - - - - 2 38 Pratica Docente IV PD4F8 2 1 - - - - - - - 2 38 22 22 23 23 19 16 14 11 2850 TOTAL ACUMULADO DE AULAS TOTAL ACUMULADO DE HORAS 348,3 348,3 364,1 364,1 300,8 253,3 221,6 174,1 AACC Estágio Supervisionado TOTAL GERAL Total Horas 63,3 63,3 63,3 63,3 47,5 47,5 63,3 63,3 63,3 47,5 63,3 47,5 63,3 15,8 47,5 63,3 47,5 79,2 47,5 63,3 63,3 47,5 31,7 47,5 63,3 47,5 79,2 47,5 63,3 31,7 47,5 31,7 63,3 79,2 31,7 47,5 31,7 47,5 31,7 47,5 31,7 31,7 31,7 31,7 31,7 47,5 31,7 31,7 2374,7 2374,7 200,0 400,0 2974,7 OBS: Aulas com duração de 50 minutos - 19 semanas de aula por semestre 159 Contextualização do Conhecimento 6.0.1 Significação e aplicação do conhecimento em situações de efetiva vivência pessoal. A contextualização do conhecimento é apresentada na LDB como um dos elementos norteadores da educação básica. Segundo o pressuposto da “simetria invertida”12, este também deve ser um princípio fundamental da formação do professor. Isso significa que os conteúdos específicos devem ser desenvolvidos tendo-se em conta, não apenas o seu domínio conceitual, mas a sua contextualização por meio de situações significativas que envolvam a efetiva vivência pessoal. 6.0.2 Construção histórica, social e cultural do saber. Outra forma de significar o conhecimento é colocar os conceitos no seu contexto de construção histórica, social e cultural. Desse modo, a abordagem dos conteúdos conceituais deve ser articulada aos respectivos fatores de construção dos mesmos, o que produz implicações importantes na concepção da matriz curricular. 6.0.3 Interdisciplinaridade A atitude interdisciplinar diz respeito à constituição da competência de articulação dos saberes específicos de uma determinada área à totalidade do espectro de conhecimentos. No âmbito da formação do professor, ela se relaciona com a capacidade de “compreender o papel do recorte específico da sua disciplina na área de organização curricular em que se insere”13, bem como na elaboração e execução de projetos e atividades que favoreçam abordagens integralizadoras do saber. Nesse contexto, a matriz curricular ora proposta também objetiva, 12 A simetria invertida é assim apresentada nas Diretrizes: “para construir junto com seus futuros alunos experiências significativas de aprendizagem e ensiná-los a relacionar a teoria e a prática em cada disciplina do currículo, é preciso que a formação de professores seja pautada em situações equivalentes de ensino e aprendizagem.” 13 Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica. 159 no futuro, o oferecimento de um curso de licenciatura integrada em Ciências e Matemática, que associa os aprendizados de conteúdos específicos e de práticas pedagógicas e didáticas. Os primeiros três semestres do curso comporão um núcleo comum após os quais os licenciandos poderão optar por uma dentre três possíveis habilitações: Física, Química ou Matemática – constituídas por conjuntos de disciplinas específicas. Além das disciplinas pedagógicas e daquelas voltadas para necessidades específicas do educador. Uma nova visão sistêmica vem substituindo a antiga visão cartesiana, analítica e compartimentalizada da Ciência, o que implica em uma mudança de paradigmas na formação de professores para o ensino dessas disciplinas. Nessa nova perspectiva integradora objetiva-se, portanto, a formação de um professor com sólidas bases científicas e ampla cultura geral. 6.0.4 Transdisciplinaridade Tem foco na unidade do conhecimento de forma que articula os elementos que passam entre, além e através das disciplinas, numa busca de compreensão da complexidade. Na Carta da transdisciplinaridade, produzida pela UNESCO no I Congresso Mundial de Transdisciplinaridade em 1994, temos uma definição do conceito transdisciplinar: Artigo 3: "... a transdisciplinaridade não procura o domínio sobre várias outras disciplinas, mas a abertura de todas elas àquilo que as atravessa e as ultrapassa ..."É a relação entre os diversos saberes e a contextualização destes, com finalidade de que o conhecimento encontre um sentido para a vida realizando uma superação fragmentária de mundo, criando uma visão complexa e contextualizada da realidade vivida.Por este prisma, trata-se rechaçar a fragmentação do conhecimento do mundo, uma tentativa de construção multidimensional de mundo, permite o cruzamento de diferentes olhares sobre um mesmo objeto/tema de estudo. Ao constuir um conhecimento integrado, propicia a compreensão da complexidade intrínsica dos fenômenos estudados. Na transdisciplinaridade há a possibilidade, como exemplo, em integrar física, eletricidade e magnetismo no estudo da fisiologia do corpo humano utilizando-se arte e poesia,prosa,críticas,reflexões nos campos da saúde, ciência, ética, tecnologias, Física e música, escola e cultura,e demais temas. Assim o espaço currícular, que é termo mais amplo para currículo, abrigará a possibilidade deste 159 aspecto que ultrapassa o significado engessado de currículo. Para metas além de mero cumprimento dos conteúdos, esta possibilidade desperta a investigação e pesquisa na construção de currículos inovadores nesta perspectiva de formação de professores, num processo formação contínua. Um espaço curricular tão diversificado e amplo vem contemplar a diversidade de mundo. As diferenças culturais e formação humana que se repetem na constelação dos diferentes aprendizes e também nos diferentes processos pensamento sistematizados em intelegências multiplas, como a proposta por Gardner, são percepções importantes na formação do físico-educador na medida em que deverá encontrá-las durante a sua experiência docente. Ao inserir em seu modelo inteligências como a musical, cinestésica, a interpessoal e a intrapessoal e, mais recentemente a naturalista, Gardner também atende à exigência do equilíbrio entre razão e emoção. 6.1 A prática reflexiva Os espaços curriculares devem contemplar uma formação do professor baseada no ciclo ação/reflexão/ação articulando conhecimentos experiencial, pedagógico e dos conteúdos da disciplina em que o professor irá atuar. Uma estratégia para o trabalho conjunto dos futuros professores e o professor-formador é aquela que pressupõe um paralelismo entre a situação de formação e a prática profissional 14. 6.2 Organização da Licenciatura contemplando os seis eixos articuladores definidos nas diretrizes curriculares para a formação de professores O parecer CNE/CP 09/2001 especifica os critérios de organização que completam as orientações para desenhar uma matriz curricular coerente para a formação do professor da educação básica, em eixos em torno dos quais se articulam dimensões que precisam ser contempladas na formação profissional 14 SCHÖN, D. “Educando o Profissional Reflexivo”. Porto Alegre: Artes Médicas. 2000. 159 docente e sinalizam o tipo de atividades de ensino e aprendizagem que materializam o planejamento e a ação dos formadores de formadores, que são contemplados no nosso projeto pedagógico. 6.2.1 Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional Foram instituídos, nos espaços curriculares da Licenciatura, diversificadas formas de aquisição de conhecimento e de expressão dos mesmos, a fim de preparar adequadamente o futuro professor a trabalhar com oficinas, seminários, grupos de trabalho supervisionado, grupos de estudo, tutorias e eventos, atividades de extensão, entre outros, dando subsídios para torná-los capazes de promover atuações diferenciadas, diferentes modos de organização do trabalho, possibilitando o exercício das diferentes competências a serem desenvolvidas na educação. 6.2.2 Eixo articulador da interação e comunicação e do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional As atividades propostas de produção coletiva nos espaços curriculares como trabalhos em grupo, seminários, produções de atividades e intervenções pedagógicas dão subsídio e para atividades de extensão como Semana da Licenciatura destinada ao público interno do IFSP e a visitas externas a escolas públicas da cidade, e capacitam os futuros professores a promover atividades constantes de aprendizagem colaborativa e de interação, de comunicação entre os professores em formação, deles com educandos e também com os formadores, uma vez que tais aprendizagens necessitam de práticas sistemáticas para se efetivarem. Favorecemos assim a convivência interativa dentro da instituição e dos ambientes educacionais. 6.2.3 Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade O conhecimento humano atravessa as tradicionais fronteiras disciplinares, em qualquer nível de ensino que se pretenda atuar e na maioria das vezes exige um trabalho integrado de diferentes professores e profissionais. Na 159 formação do professor isso se torna ainda mais relevante na perspectiva da simetria invertida, o que reforça a necessidade de que a matriz curricular da formação do professor contemple estudos e atividades interdisciplinares. Nossa matriz é permeada por espaços curriculares que se propõem interdisciplinares, tanto do ponto de vista do debate teórico sobre a interdisciplinaridade, nos fundamentos da educação, como do ponto de vista da ação pedagógica interdisciplinar nas interrelações do ensino da física com a literatura, geografia, história, filosofia, matemática, química, biologia e astronomia, possibilitando ao futuro professor estabelecer diálogos com múltiplos interlocutores nos diversos ambientes de trabalho que possa atuar e principalmente na escola. Deve-se realçar que, para além disso, há espaços curriculares denominados Interdisciplinares (Interface de Física I e II), em que se busca uma ação prática que estabeleça parcerias efetivas com outras áreas de conhecimento específicas do Ensino Médio, com a finalidade de aprofundar a reflexão por meio da ação concreta, com predominância de parcerias com profissionais de disciplinas da área de Ciências Naturais e suas tecnologias e da área técnica. 6.3 Estruturação das disciplinas A organização curricular dos cursos de licenciaturas tem origem na Resolução CNE/CP nº 2/2002 de 19 de fevereiro de 2002, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 28/2001, homologado em 17/01/2002, que instituiu a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura. Em consonância com esta Resolução propõe-se que o curso que formará os futuros professores de Física tenha 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular vivenciadas ao longo do curso e mais 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado iniciado a partir da segunda metade do curso, além de 1.800 (um mil e oitocentas) horas de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural e 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais, perfazendo um total de no mínimo de 2800 horas distribuídas por meio da composição de eixos formadores de conhecimento: 1- Formação do Conhecimento de natureza Científico-Cultural, que envolve as disciplinas de conteúdos de Física; 159 b) Formação Pedagógica Geral que tem a Prática como Componente Curricular, que envolve as disciplinas que discutem e analisam os processos educativos; c) Formação para a pesquisa como princípio educativo; d)Formação Pedagógica Específica como atividades acadêmico-científico-culturais, com disciplinas que discutem a formação do professor para a área de Física. Há, portanto um movimento inicial de apresentar ao futuro professor a teoria relativa à sala de aula para que, posteriormente, ele entre em contato com essa prática por meio de observação crítica, orientada de aulas de Física nas escolas de sua região. Para uma sólida formação de um licenciado em Física deve se dar especial atenção às disciplinas de que integram Física e suas metodologias de ensino, de modo que os egressos se tornem independentes de manuais e possam produzir seu próprio material didático, adequado conceitual e metodologicamente. Para a construção dos Materiais Didáticos e das novas práticas experimentais os alunos desenvolverão Projeto de Pesquisa em Ensino nos laboratórios de Instrumentação para o Ensino de Física. Assim, pretende-se garantir ao professor/aluno a possibilidade de superar os grilhões dos livros didáticos, que até então ditam os conteúdos e os métodos de seu ensino. Por essa razão, aquelas disciplinas contemplam a elaboração de materiais didáticos e a reflexão permanente das práticas educacionais. Aliado a isso está previsto para cada disciplina de física geral uma carga horária experimental que será fundamental para a formação do futuro professor. Aliada a tudo isso as práticas de ensino devem priorizar o ensino experimental nas escolas e a discussão da pesquisa, dos equipamentos tecnológicos e da sociedade em relação a esse processo. Temos também a intenção de recuperar os alunos reprovados e/ou desistentes em disciplinas do curso. Há uma grande preocupação por se tratar historicamente de um curso com alto índice de reprovações e evasões. Para isso será necessário dispor de recursos financeiros para os professores e tutores envolvidos. 159 6.3.1 O eixo que articula a formação comum e a formação específica A articulação entre as competências comuns aos professores da educação básica e as especificidades do trabalho educativo com diferentes etapas da escolaridade e diferentes faixas etárias de alunos nas instituições que os futuros professores irão atuar, deve contemplá-las de modo integrado, mantendo o princípio de que a formação deve ter como referência a atuação profissional e que a diferença se dá, principalmente, no que se refere às particularidades das etapas em que a docência ocorre. Assim a docência deverá ser tratada no curso de modo específico, numa concepção que se contrapõe ao tratamento especial que por vezes se tenta ofertar aos alunos. A organização dos espaços curriculares da Licenciatura em Física do IFSP do Campus Itapetininga atende prioritariamente a educação básica, com foco no ensino médio, mas inclui espaços curriculares adequados a garantir a tematização comum de questões centrais da educação e da aprendizagem às diversas faixas etárias, a sistematização sólida e consistente de conhecimento sobre objetos de ensino numa construção de perspectiva interdisciplinar, incluindo opções para atuação em modalidades ou campos específicos do ensino como a educação de jovens e adultos e a educação especial nos espaços curriculares de oficinas de projetos de ensino. 6.3.2 Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa. A proposta das diretrizes é clara quanto à superação do padrão segundo o qual os conhecimentos práticos e pedagógicos são responsabilidade dos pedagogos enquanto os conhecimentos específicos a serem ensinados são responsabilidade dos especialistas por área de conhecimento. Propomos como paradigma para essa superação a ação integrada em cada espaço curricular entre conhecimentos pedagógicos e conhecimentos específicos no âmbito do ensino de física. A equipe de formadores deve garantir a ampliação, ressignificação e equilíbrio de conteúdos com dupla direção no que se refere aos conteúdos pedagógicos e educacionais. 159 6.3.3 Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas A prática na matriz curricular não pode ficar reduzida a um espaço isolado, que a reduza ao estágio como algo fechado em si mesmo e desarticulado do restante do curso é necessário que o futuro professor tenha a oportunidade de participar de uma reflexão coletiva e sistemática sobre esse processo. Assim adotamos como princípio que os estágios em cada espaço curricular estão inseridos num contexto teórico próprio e esse contexto é que direciona o olhar do estagiário para a investigação da ação do profissional do professor. Os espaços curriculares específicos vinculados ao estágio supervisionado não são os únicos a integrar teoria e prática, sua especificidade está no conhecimento da ação profissional do professor e não na prática como componente curricular. É essa outra abordagem da dimensão prática que deve ser permanentemente trabalhada durante todo o curso, inserida nos espaços curriculares, tanto na perspectiva da sua aplicação no mundo social e natural quanto na perspectiva da sua didática. As atividades de atuação coletiva e integrada dos formadores nos espaços curriculares transcendem dessa forma o estágio e têm como finalidade promover a articulação das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar, com ênfase nos procedimentos de observação e reflexão para compreender e atuar em situações contextualizadas, tais como o registro de observações realizadas e a resolução de situações-problema características do cotidiano profissional. 6.4 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – Resolução CNE/CP/02/ 2002. Entende-se que essas atividades incluem uma grande variedade de modalidades e procedimentos constituindo um conjunto de atividades formativas em amplo sentido. Num total de 200 horas, a serem completadas durante o período de formação do licenciando, distribuem-se tais atividades nos blocos abaixo, bem como o número de horas que será computado para cada uma delas. Atribuição de Horas de Atividades Acadêmicas 159 Tabela de Equivalência de Horas Atribuídas por Atividades: 1. Atividades Acadêmicas: - Monitoria (20h/sem. – máx. 80h) - Bolsista (20h/sem – máx. 80h) - Aulas em Curso Pré–Vestibular/Escola Pública ou Particular (metade da carga horária cumprida – máx. 80h) - Estágios (10h/atividade – máx. 40h) - Participação em Órgãos Colegiados (30h/ano – máx. 40h) - Atividades de Extensão (10h/atividade – máx. 40h) - Palestras-Seminários (5h/atividade – máx. 80h) 2. Atividades Científicas: - Iniciação Científica (20h/sem. – máx. 120h) - Participação em Feira de Ciências/outros (10h/participação – máx. 40h) - Cursos de Verão (40h/curso – máx. 80h) - Publicações-Resumo (10h/publicação – máx. 80h) - Publicações –Trabalho Completo (20h/publicação – máx. 80h) - Participação em Eventos Científicos (20h/evento – máx. 80h) 3. Atividades Culturais: - Artigo de divulgação (20h/publicação – máx. 80h) - Excursão (10h/cada excursão – máx. 40h) - Organização da Semana de Estudos (40h/evento – máx. 80h) - Participação na Semana de Cursos (20h/evento – máx. 80h) - Optativa em outros cursos (20h/disciplina – máx. 80h) - Curso de Línguas (20h/semestre – máx. 80h) - Eventos Culturais (coral, filmes, visitas, videoconferências, exposições, teatro, palestra, seminário) (3h/atividade – máx. 72h). Será criado formulário próprio para o compto desta carga. 159 6.5 Dispositivos legais que devem ser considerados na organização curricular de cursos de Superiores de Licenciatura. • Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. • Parecer CNE/CP 28/2001, de 02 de outubro de 2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores. • Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui as diretrizes curriculares nacionais para formação de professores. • Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura. • Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. 7 Planos das Disciplinas 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Fundamentos de Código: FMTF1 Matemática Ano/ Semestre: 1o. semestre Nº aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: A intenção da disciplina é discutir tópicos fundamentais da matemática, subsidiando o aluno para aprofundamentos inerentes ao estudo do cálculo diferencial e integral. Os tópicos que serão abordados são: conjuntos numéricos, desigualdade, valor absoluto e funções, dentre as quais temos: polinomiais, potência em Q, racionais, irracionais, modulares, trigonométricas, exponencial, logarítmica e hiperbólicas. As funções deverão ser tratadas pormenorizando domínio, imagem, contradomínio, gráfico, paridade, bijetividade, composição, inversa e classificação (algébrica e transcendental). Intuitivamente serão discutidas, para cada função tratada, as noções de continuidade, comportamento no infinito e assíntotas, com o que poderá ser brevemente formalizado o estudo dos limites ao final da disciplina. 3-OBJETIVOS: Desenvolver e aprofundar os conceitos fundamentais da trigonometria, das funções exponenciais logarítmicas e polinomiais.Revisar as principais funções elementares bem como seus gráficos, domínio e imagem e introduzir os conceitos iniciais do cálculo diferencial e integral visando a subsidiar o estudo da Física em sua modelagem diferencial e integral. Nele, apresentam-se aos alunos recursos didáticos para elaboração e apresentação de atividades em grupos e em atividades individuais. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: 1 Números Reais e Função de uma Variável Real 1.1 Conjuntos numéricos, desigualdades e valor absoluto 1.2. Funções elementares: definições; propriedades; representação gráfica e bijetividade 1.3 Natureza e comportamento de funções 2. Funções Algébricas: Funções Polinomiais, Racionais e Irracionais 2.1. Definição 2.2. Polinômios idênticos entre si 2.3. Divisão pelo método dos coeficientes a determinar 2.4. Divisão por um binômio do 1º grau 2.5. Regra de Briot-Ruffini 2.6. Raízes de um polinômio 2.7. Equações polinomiais 2.8 Funções Racionais 2.9 Funções Irracionais 3. Trigonometria no Triângulo Retângulo 3.1. Razões trigonométricas no triângulo retângulo 3.2. Resolução de problemas 4. Funções Trigonométricas 4.1. Funções circulares diretas 4.2. Adição, multiplicação e bissecção de arcos 4.3. Transformação em produto 159 4.4. Equações fundamentais. Redução de arcos ao 1º quadrante 4.5. Funções circulares inversas 5. Funções Exponenciais 5.1. Comparação de potências –propriedades 5.2. Função exponencial: definição, domínio, imagem e gráfico 5.3. Propriedades da função exponencial 5.4. Equações exponenciais 6. Função Logarítmica 6.1. Definição, domínio, imagem e gráfico 6.2. Propriedades das funções logarítmicas 6.3. Equações logarítmicas 6.4 Funções hiperbólicas e inversas hiperbólicas 5-METODOLOGIAS: - Aulas expositivas com resolução de exercícios em sala de aula. - Listas de exercícios. - Trabalhos desenvolvidos individualmente ou em grupo. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP. 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 1: Conjuntos e Funções. 8ª Ed. São Paulo: Atual, 2006. IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 3: Trigonometria. 8ª Ed., São Paulo, Atual, 2006. IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 2 Logaritmos. 8ª Ed. São Paulo:Atual, 2006. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 6: Complexos, Polinômios e Equações, 8ª Ed., São Paulo, Atual, 2006. IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 4: Sequências, Matrizes, Determinantes e Sistemas, 8ª Ed., São Paulo, Atual, 2006. IEZZI, G. et al. Matemática : Volume Único. 5a Ed. São Paulo: Atual, 2011. DANTE, L.R. Matemática - Contexto e Aplicações: Volume Único. 2a Ed. São Paulo: Ática, 2007. MEDEIROS, V.Z., Pré-Cálculo, 2a edição. São Paulo: Cengage, 2009 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Introdução Ciência Experimental Ano/ Semestre: 1o. semestre Total de aulas: 76 Pré Requisitos: 2- EMENTA: à Código:CEPF1 Nº aulas semanais: 04 Total de horas: 63,33 Não Tem Propiciar aos licenciandos de física uma vivência introdutória à atitude e ao trabalho de investigação da ciência experimental, abordando as grandezas físicas básicas, o tratamento matemático elementar das mesmas, a comunicação e problematização dos dados obtidos e métodos utilizados, a motivação para concepção e realização de experimentos e sua reprodução didática na educação científica. As montagens experimentais utilizadas são, na sua maioria, de fácil reprodução, o que reforça o caráter didático das mesmas e estimula o licenciando a adaptar parte delas para o uso na escola de ensino médio. Propomos atuação individual e coletiva na realização de experimentos e elaboração de relatórios de investigação, buscando estimular a curiosidade dos alunos, a partir da proposta de situações-problemas e desafios práticos e teóricos, assim como conexões da física com outras áreas do conhecimento (a astronomia, por exemplo) e com outros componentes curriculares ministrados concomitantemente como Introdução à mecânica clássica e Fundamentos de Matemática. 3-OBJETIVOS: Propiciar momentos de vivência da atitude e do trabalho da investigação científica trazendo uma oportunidade de refletir acerca da finalidade da atividade experimental na ciência e na educação científica. Articular teoria e a prática de modo a abordar, problematizar e contextualizar conhecimentos básicos de física e da matemática elementar. Atuar tanto na aquisição dos dados, como nos métodos empregados para a obtenção e análise dos mesmos. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Algarismos significativos; • Erro relativo e absoluto; • Histograma, média aritmética, moda, mediana; • Desvio padrão e desvio padrão da média; • Tipos de erros; • Precisão e acurácia; • Sistema internacional de unidades; • Ordens de grandeza; Tabelas e gráficos; • Reta média; Medidas de grandezas básicas: tempo, espaço, massa; • Linearização de gráficos por mudança de variável; • Planilha eletrônica: tabelas, funções e gráficos; • Relatórios (didático e científico); • Elaboração de coleta e tratamento de dados; • Medidas diretas e indiretas; • Instrumentos: paquímetro, micrômetro, cronômetro, balança analítica, multímetro digital, termômetro. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e de laboratório, debates, discussões em grupo. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração 159 de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP. 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PIACENTINI, J. J., GRANDI, B. C. S., et al., Introdução ao Laboratório de Física, 2001, Editora da UFSC : Florianópolis. BELORIZSKY, E. – Probabilidades e Estatística nas Ciências Experimentais Metodológicas, 2007, Porto Editora. FONSECA, I. M. A. F. - Erros Experimentais , 2010, Gradiva Editora. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMPOS, A. A. et al., Física Experimental Básica na Universidade – Col Didática, 2007, UFMG Editora. CRUZ, R. , Experimentos de Física em Microescala - Mecânica, 1997, Ed. Scipione. CRUZ, R. , Experimentos de Física em Microescala – Termologia e Optica, 1997, Ed. Scipione. CRUZ, R. , Experimentos de Física em Microescala – Eletricidade e Eletromagnetismo, 1997, Ed. Scipione. PRESS, H.J. , Experimentos Sencillos de fisica y quimica,2005, Ed. Translatio. SANTOS- D.P. ,Física 2º Grau - Dos Experimentos à Teoria, 2a. Ed., Ibrasa. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Leitura, Interpretação Código:LITF1 e Produção de textos Científicos Ano/ Semestre: 1o semestre Nº aulas semanais: 03 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Uso da língua materna de maneira coerente e precisa. Exploração dos recursos expressivos da linguagem, para ler, interpretar e escrever diversos gêneros textuais. Exercício e aprimoramento da comunicação e da expressão oral. Textualidade, com ênfase em aspectos organizacionais do texto escrito de natureza técnica, científica e acadêmica. 3-OBJETIVOS: Propiciar ao aluno um exame crítico dos elementos que compõem o processo comunicativo visando o aprimoramento de sua capacidade expressiva oral e escrita. Desenvolver no aluno habilidades cognitivas e práticas para o planejamento, organização, produção e revisão de textos. Interpretar, planejar, organizar e produzir textos pertinentes a sua atuação como profissional, com coerência, coesão, criatividade e adequação à linguagem. Reconhecer, valorizar e utilizar a sua capacidade linguistica e o conhecimento dos mecanismos da língua falada e escrita. Propiciar ao aluno conhecimento dos recursos da língua portuguesa e habilidades em seus usos para que ele seja capaz de compreender criticamente e produzir textos orais e escritos. Expressar-se em estilo adequado aos gêneros técnicos, científicos e acadêmicos. Por meio das atividades propostas na disciplina pretende-se ainda que o aluno desenvolva as seguintes competências: - Expressar-se e escrever com clareza. - Desenvolver a criatividade, a autonomia e a flexibilidade do pensamento. - Criar ambientes e situações de aprendizagem ricas e que permitam desenvolver a capacidade de oferecer respostas eficientes aos imprevistos que frequentemente surgem como resultado de pesquisas científicas 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: 1- Competências necessárias à leitura e à produção de textos: Aspectos gramaticais; Diferentes linguagens; Análise e interpretação de textos. 2- Organização do texto escrito: Textos de natureza técnica, científica e acadêmica e suas respectivas linguagens; Estratégias de pessoalização e de impessoalização da linguagem; Tipos de textos e de trabalhos científicos. 3- Conhecimento: Tipos de conhecimento: empírico, científico, artístico, filosófico, teológico e senso comum; 4- Método científico: A evolução histórica do método científico O método e o objeto de estudo Metodologia científica aplicada à educação 5- ABNT Normas técnicas para elaboração de trabalho científico; Normas para citações e referências bibliográficas 159 6- Pesquisa Concepção; O planejamento da pesquisa; A logística da pesquisa; Pesquisas qualitativas, quantitativas e participantes; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa eletrônica: necessidade de espírito crítico 6- Trabalhos científicos Trabalhos científicos mais comuns: artigo, ensaio, livro, livreto, relatório, poster, ficha, resumo, resenha, projeto, monografia, dissertação e tese; Procedimento científico: instrumentos e fontes de pesquisa; Normas técnicas para elaboração de trabalho científico; Projeto de pesquisa e seus componentes essenciais: tema, problema, hipóteses, justificativa, objetivos, metodologia, cronograma, bibliografia; 8- Ética e ciência O que é ciência O que ética Implicações entre ambas 9- Preparação e realização de Seminários 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e dialogadas, atividades em grupo, leitura dirigida, discussão e exercícios com o auxílio das diversas tecnologias da comunicação e da informação. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. São Paulo: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 2006. MARTINS, D.& ZILBERKNOP, L.- Português instrumental – de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas, 2010. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. Cortez, 2000. GHENDI, E.; FRANCO, M.A.S., Questões de método na construção da pesquisa em educação. Cortez, 2008. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos). 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALEXANDRE, M. J. de A., A construção do trabalho científico: um guia para projetos pesquisas e relatórios científicos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. GARCEZ, L. H. do C. Técnica de redação: o que preciso saber para escrever. São Paulo: LAKATOS e MARCONI. Fundamentos de metodologia científica. Atlas, 2010. CERVO. Metodologia científica.Prentice Hall, 2006. ECO, U. Como se faz uma tese. Perspectiva, 2007. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Introdução mecânica clássica Ano/ Semestre: 1o semestre Total de aulas: 76 Pré Requisitos: 2- EMENTA: à Código:MCSF1 Nº aulas semanais: 04 Total de horas: 63,33 Não Tem Com abordagem histórica e conceitual, esta disciplina trabalha com os alunos conceitos fundamentais da física clássica, como noções de tempo, espaço, movimento e força, com formulação e utilização do cálculo vetorial e métodos numéricos. Dada a complexidade conceitual dos temas trabalhados, destaca-se a importância do domínio de conteúdos disciplinares específicos para articulações inter, multi e transdisciplinar dos mesmos, relevantes para a construção do conhecimento, para a compreensão do mundo contemporâneo, relevantes, portanto, para o processo de ensino-aprendizagem. Neste espaço curricular também serão desenvolvidas atividades de orientação de estudo e de prática de estudo em grupo e individual para promover a capacidade de auto-avaliação e gerenciamento do aprimoramento profissional e domínio dos processos de investigação necessários ao aperfeiçoamento da prática pedagógica. 3-OBJETIVOS: Promover a diferenciação entre grandezas escalares e vetoriais, assim como desenvolver os métodos gráfico e algébrico de somar vetores; Desenvolver os conceitos físicos envolvidos na descrição de movimentos, trabalhando, além do caráter vetorial destes, o conceito de taxa de variação, que servirá como referência para o entendimento do cálculo diferencial, promovendo também articulação interdisciplinar; Completando o conteúdo disciplinar, as leis de Newton serão trabalhadas formal e conceitualmente, desenvolvendo também seu caráter diferencial, importante para que a compreensão do significado físico do equacionamento do movimento. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Definições de Espaço, Tempo e Massa; • Movimentos em uma e duas dimensões; • Leis mecânicas do movimento (Leis de Newton); • Aplicações das Leis de Newton; • Quantidade de Movimento linear e sua conservação; • Trabalho e Potência ; • Energia e Leis de Conservação. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Debates. Resolução de exercícios. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KELLER, F. J, GETTYS, W. E., SKOVE, M. J., Física, vol. 1, São Paulo, Makron Books, 1997. GREF, Física 1: Mecânica , São Paulo, Edusp, 2001. WALKER, RESNICK & HALLIDAY – Fundamentos da Física – vol.1 – LTC – 8ª Ed., 2009 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HALLIDAY, RESNICK, Física vol.1, Rio de Janeiro, RTC, 1997. MÁXIMO, A; ALVARENGA, B.- Física – vol.1 – Ed. Scipione , 2009. BONJORNO, R. et al. – Física Completa – FTD, 2005. TIPLER, P. – Física para cientistas e engenheiros- vol1, LTC, 2009. FREEDMAN & YOUNG – Física I- Mecânica, Addison-Wesley, 2008. 159 CAMPUS Itapetininga Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Vetores e Geometria Código: VGAF1 Analítica Ano/ Semestre: 1º semestre Nº aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Coordenadas cartesianas. Vetores. Dependência linear. Bases. Produto escalar. Produto vetorial. Translação e rotação. Retas e planos. Distância e ângulo. Cônicas. Equações reduzidas das superfícies quádricas. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. 3-OBJETIVOS: Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: - discutir, em sala de aula, o método usado pelo professor e o conteúdo desenvolvido, relacionando-os com os trabalhos a serem instalados nas salas de aula do ensino fundamental ou médio. - operar com vetores, bem como utilizá-los na resolução de problemas de Matemática e de Física; - estabelecer as diversas formas de equação de uma reta e de um plano, bem como resolver problemas que envolvam essas equações; - identificar a posição relativa de duas retas, uma reta e um plano e dois planos; - identificar e representar graficamente uma cônica; - entender uma cônica como resultado da secção de um cone por um plano. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: 1 Vetores no plano 1.1 O Plano Cartesiano 1.2 Vetores: classes de segmentos orientados 1.3 Operações com vetores 1.4 Aplicações: ponto médio e baricentro 1.5 Distância entre dois pontos 1.6 Produto escalar – ângulo entre dois vetores 2 Vetores no espaço tridimensional 2.1 Segmentos orientados. Vetores. 2.2 Operações: soma de um ponto com um vetor, adição de vetores, multiplicação de um número real por um vetor; propriedades 2.3 Produtos: produto escalar, produto vetorial, produto misto 2.4 Resolução de problemas de matemática e física usando vetores – áreas e volumes 3 A reta no plano 3.1 Equação geral 3.2 Equação reduzida 3.3 Equações paramétricas 159 3.4 Ângulos determinados por retas 3.5 Interseção de duas retas 3.6 Distância de um ponto a uma reta 4 A reta e o plano no espaço tridimensional 4.1 Equações: vetorial, paramétricas e forma simétrica 4.2 Equação vetorial do plano 4.3 Equação geral do plano 4.3 Vetor normal a um plano 4.4 Posições relativas entre reta e plano 4.5 Posições relativas entre planos 5 Distâncias e Ângulos 5.1 Distância entre dois pontos 5.2 Distância de ponto à reta 5.3 Distância de ponto a plano 5.4 Distância de reta a reta 5.5 Distância de reta a plano 5.6 Distância de plano a plano 5.7 Ângulo entre duas retas no plano e no espaço 6 Curvas Planas 6.1 Circunferência. Equação e Gráfico 6.2 Elipse. Equação e Gráfico 6.3 Parábola. Equação e Gráfico 6.4 Hipérbole. Equação e Gráfico 6.5 Mudança de coordenadas: rotação e translação de eixos 5-METODOLOGIAS: As diferentes estratégias de ensino utilizadas serão: aulas expositivas e dialogais; exercícios teórico-práticos; pesquisas realizadas individualmente ou em grupos; análise de situações-problema. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MACHADO, A . S. Álgebra linear e geometria analítica. São Paulo: Atual, 1991. BOULOS, P.; CAMARGO, I. Geometria Analítica – um tratamento vetorial. 3a edição, Sâo Paulo: Makron Books, 2004. STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria analítica. 2a Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: IEZZI, G.et al. Fundamentos de Matemática Elementar, Volume 7: Geometria Analítica, 8ª Ed., São Paulo, Atual, 2006. WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2000. RIGHETTO, A. Vetores e geometria analítica. São Paulo: IBEC, 1988. LIMA, Elon Lages , Geometria Analítica e Álgebra Linear. Rio de Janeiro, IMPA, 2005. REIS, G.L., Geometria Analítica, Rio de Janeiro, LTC, 1996. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: História da Educação Ano/ Semestre:1o semestre Total de aulas: 57 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código:HEDF1 Nº aulas semanais: 03 Total de horas: 47,50 Não Tem O curso empreenderá a reconstrução da história da educação e da pedagogia como prática social, analisando os fundamentos da educação em geral. Para tanto, levará em consideração as fases da história da educação, o surgimento de sistemas educacionais, idéias e práticas pedagógicas e a construção do pensamento educacional da Antiguidade ao século XXI. 3-OBJETIVOS: - Analisar os objetivos e significados das instituições educacionais durante a Antiguidade Clássica, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. - Relacionar a evolução dos processos educacionais nos vários contextos socioculturais de cada época histórica. - Compreender a evolução dos processos educacionais e o ideário educacional de cada período histórico.. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: A educação clássica grega: Os ideais pedagógicos de Platão A Educação Medieval Os enciclopedistas A escolástica A educação Moderna: características gerais Comênius e a educação universal: a Didática Magna Rousseau e o Emílio Educação contemporânea: características gerais Século XIX: ideais características e principais representantes. Século XX: a educação nova - instituições, experiências e métodos. A Educação Brasileira: Período colonial: a catequese, as missões e as reformas pombalinas. Período do Império: o período joanino e reflexões pedagógicas no final do império Período republicano: o projeto positivista, a reforma Francisco Campos, a reforma Capanema, o movimento da educação popular, a ditadura militar. Pensamento pedagógico brasileiro de Anísio Teixeira, Paulo Freire e Dermeval Saviani. 5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação de slides/ transparências e leitura programada de textos. A organização de seminários é fundamental, a partir dos quais serão relacionados os temas principais, visando a instrumentalização dos alunos para a análise de leituras historiográficas. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 159 CAMBI, F. História da Pedagogia. Trad. de Àlvaro Lorenci. São Paulo: Fundação Editora da UNESP (FEU), 1999. (Encyclopaideia). MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 13ª ed.São Paulo: Cortez, 1989. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: Geral e do Brasil. 3ª ed. ver. ampl. São Paulo: Moderna, 2006. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FARIA FILHO, L. M.; VEIGA, Cynthia Greice (org.). 500 Anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. GADOTTI, Moacir. História da ideias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1999. (Educação) GHIRALDELLI JR, P. História da educação. São Paulo: Cortez, 1994. SAVIANI, D. História e história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Autores Associados, 2000. ROMANELLI, O. O. História da Educação no Brasil (1930/1973). 29ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2005. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Matemática aplicada Código:MM1F2 à ciência-I Ano/ Semestre: 2o semestre Nº aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33 Pré Requisitos: FMTF1 2- EMENTA: Neste espaço curricular são abordados conteúdos introdutórios do cálculo diferencial e integral (análise de funções, operações algébricas, estudo de gráficos, conceito de limite, derivada de funções elementares e noções de integração), juntamente com algumas de suas aplicações em problemas da física, de forma a favorecer o entendimento das relações heurísticas, históricas e metodológicas entre a matemática e a ciência. Também são abordadas ferramentas tecnológicas como as planilhas eletrônicas e calculadoras científicas em aplicações de cálculo numérico, análises gráficas e resolução de problemas experimentais. 3-OBJETIVOS: Revisar as principais funções elementares bem como seus gráficos, domínio e imagem e introduzir os conceitos iniciais do cálculo diferencial e integral visando a subsidiar o estudo da Física em sua modelagem diferencial e integral. Nele, apresentam-se aos alunos recursos didáticos para elaboração e apresentação de atividades em grupos e em atividades individuais. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Revisão: Conjuntos numéricos, funções. • Limites e continuidade de uma função. Cálculo dos limites principais. • Derivadas: Definição e interpretações. • Propriedades e regras de derivação. • Estudo de funções: Máximos, mínimos. Inflexões e gráficos de funções polinomiais. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Como atividade orientada de estudos é proposta a leitura de obras de divulgação científica envolvendo a formulação de conceitos básicos do cálculo por Isaac Newton. Estas atividades geram seminários onde o aluno tem a oportunidade de começar a simular seu contato com alunos e a utilizar recursos didáticos. Filmes paradidáticos também são indicados para análise e proposta de atividades didáticas. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GUIDORIZZI, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 1, 5a ed, Rio de Janeiro: LTC, 2001 FLEMMING, D.M. Cálculo A. 6a ed, São Paulo: Pearson, 2007. STEWART, J. Cálculo, vol. 1, 4ª ed, São Paulo: Pioneira, 2001. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: THOMAS, G.B. Cálculo, vol. 1, 10ª. ed, São Paulo: Addison-Wesley, 2002. HIMONAS, A., HOWARD,A. Cálculo, conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC,2005. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica Vol 1. São Paulo: Harbra, 3ª ed., 1994. GUIDORIZZ, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 2, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001 STEWART, J. Cálculo, vol. 2, 4ª ed, São Paulo: Pioneira, 2001. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Química Geral I Ano/ Semestre: 2o semestre Total de aulas: 76 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código: QU1F2 Nº aulas semanais: 04 Total de horas: 63,33 Não Tem Teoria Atômica e Estequiometria. Estrutura Eletrônica. Tabela Periódica. Ligação Química. Gases, Sólidos e Líquidos. Soluções. 3-OBJETIVOS: Fornecer aos alunos os conceitos básicos da Química Geral tradicional, abordando aspectos teóricos da estrutura e propriedades de átomos e moléculas. Introdução ao estudo da estrutura e propriedades de átomos e moléculas. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: 1.Fundamentos: Matéria e energia; elementos e átomos; substâncias químicas e nomenclatura; mol e massa molar; determinação de fórmulas químicas; misturas e soluções; equações químicas (estequiometria e balanceamento). 2.Natureza da matéria: átomos e estrutura atômica. 3.Os elementos químicos (propriedades periódicas): blindagem e carga nuclear efetiva; energia de ionização; afinidade eletrônica; eletronegatividade; dureza e moleza. 4.Ligação química e estrutura molecular: ligação covalente; ligação iônica; ligação metálica. 5.Forças intermoleculares em sólidos e líquidos. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Resolução de exercícios. Seminários. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: RUSSELL, J. B. Química Geral. Tradução: Márcia Guekezian e colaboradores. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994. BRADY, J.H. Química Geral – RJ, Livros Técnicos e Científicos, 1983. MAHAN, B. H. – Química: Um curso Universitário, Edgard Blucher, 1972. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: P. Atkins, L. Jones, Princípios de Química – questionando a vida moderna e o meio ambiente. Bookman, Porto Alegre, 2005. BROWN, LEMAY & BURSTEN , Química- A Ciência central, 9ª Ed., 2005, Pearson. TREICHEL, P., KOTZ, P , Química Geral e Reações Química, vol.1 , 2009, Ed. Cencage Learning. HOLMES & BROWN, Química Geral Aplicada à Engenharia, 2009, Cencage Learning. Material extraído de periódicos da área de ensino: Química Nova na Escola, Journal of Chemical Education etc. MAIA, D.J. , Química Gera l- Fundamentos, Prentice Hall. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Mecânica dos sólidos e Código:MCFF2 fluidos Ano/ Semestre: 2o semestre Nº aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33 Pré Requisitos: CEPF1 2- EMENTA: O espaço curricular introduz o tratamento dos problemas da mecânica do contínuo em contraste com a abordagem da mecânica do ponto material, buscando a promover a integração teoria e prática do conteúdo de Mecânica dos Sólidos e Fluidos que está presente na engenharia, na medicina, na ecologia e, portanto, muito presente na vida de cada cidadão. Os alunos desenvolvem atividades que os coloca na situação de professores do ensino médio, elaborando roteiros de atividades e materiais didáticos destinados ao estudo de mecânica dos sólidos e fluidos. 3-OBJETIVOS: Desenvolver, nos educandos, habilidades no manuseio de equipamentos e confecção de experimentos com material de baixo custo; mostrar suas as possibilidades de abordagens teórica e prática no ensino médio; elaborar roteiros para as atividades práticas para o ensino médio; abordar a construção histórica do conhecimento estudado nesse componente curricular mostrando como foram obtidos os conhecimentos a partir da prática até a explicação teórica que as leis de Newton elucidam. Colocar os alunos na perspectiva de sua atuação profissional no ensino médio, de modo a refletirem como eles articulam o conhecimento prático-teórico no ensino médio, ou seja, obter conhecimento específico e também pedagógico necessários para sua futura atuação profissional. Oferecer aos alunos a oportunidade de vivenciar o processo de construção das explicações dos fenômenos observados, partindo de experiências vivenciais que, confrontadas em grupos de discussão e mediadas pelo professor, constroem um conhecimento significativo para a explicação científica do fenômeno, estabelecendo-se a relação teoria-prática. Ressaltar a relevância do conhecimento aprendido no cotidiano dos alunos, as suas aplicações práticas que contribuem para a melhora na vida dos cidadãos. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Estados de agregação da matéria: substância pura; mistura. • Propriedades físicas da matéria: densidade. • Tensão e deformação: deformação de estiramento; deformação de cisalhamento; módulo de Young; lei de Hooke; aplicação em bombeamento de líquidos. • Movimento de sólidos e de fluidos (semelhanças e diferenças): movimento pendular; movimento de rotação. • Fluidostática: princípio de Pascal; princípio de Arquimedes; empuxo; tensão superficial; capilaridade; viscosidade. • Fluidodinâmica: Equação da continuidade; equação de Bernoulli; medidor Venturi e tubo Pitot. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e de laboratório. Seminários. Resolução de exercícios. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KELLER, F. J. Física, volume 1. São Paulo: Makron Books, 1997. NUNSSEZVEIGH, M., Curso de Física Básica, vol. 2, São Paulo, Editora Edgard Blücher, 2004. 159 HALLIDAY, RESNICK, Física 1, Rio de Janeiro, RTC, 1997. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: TIPLER, P., Física. 2ª ed. Guanabara Dois Rio, 1985. BRUNETTI, F., Mecânica dos Fluídos, Ed. Prentice Hall, 2008. FOX, R.W., Introdução à Mecânica dos Fluídos, Ed. LTC, 2010. WHITE, F.M., Mecânica dos Fluídos, Ed. Artmed, 2010. POPOV, E.P., Introdução à Mecânica dos Sólidos, Ed.Edgard Blucher, 1978. KOMATSU, J.S., Mecânica dos Sólidos Elementar, Ed. EDUFSCAR, 2006. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Gravitação e leis de Código:GLCF2 conservação Ano/ Semestre: 2o semestre Nº aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33 Pré Requisitos: CEPF1 2- EMENTA: O espaço curricular oferece ao aluno uma visão do percurso humano na construção dos conceitos, localizando no espaço e no tempo os diversos modelos de mundo, desde os gregos até os baseados na Lei da Gravitação Universal e suas aplicações, como o estudo das órbitas planetárias, movimento de satélites e velocidade de escape. O enfoque conceitual dos princípios de conservação de energia, do momento linear e do momento angular, também é abordado por análise gráfica dos sistemas conservativos e por meio de métodos numéricos e analíticos de cálculo. O tratamento didático destes assuntos é objeto de estudo deste espaço curricular, bem como suas implicações para a educação básica, com especial atenção à divulgação científica e às implicações CTS (ciência, tecnologia e sociedade) com enfoque na conservação e preservação da energia, água, ar e outros que possam se tornar pertinentes. 3-OBJETIVOS: Oferecer a vivência de uma metodologia participativa e colaborativa de estudo e de trabalho com vistas ao exercício da profissão de professor; caracterizar a ciência como construção humana e discutir o processo de evolução parcial das visões de mundo; apresentar os princípios de conservação e as simetrias correspondentes; abordar métodos numéricos e geométricos da solução de problemas científicos como o cálculo numérico do trabalho e a análise gráfica dos sistemas conservativos; discutir o tratamento didático de tais assuntos na educação básica por meio da elaboração de uma proposta de aula com um dos temas bordados no curso. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • O Universo dos pensadores helenísticos: os pitagóricos, a forma da Terra, o movimento dos corpos celestes, tamanhos e distâncias relativos do sistema Sol-Terra-Lua; • A “revolução copernicana”; • A mecânica medieval e de Galileu; • Movimento circular: função horária, força centrípeta, velocidade angular, período; • Momento linear, impulso, conservação do momento linear; • Colisões unidimensionais, bidimensionais, elásticas e inelásticas; • Centro de massa, movimento de sistema de corpúsculos pontuais; • Movimento relativo. Referenciais inerciais; • As leis de Kepler do movimento planetário; • Gravitação universal de Newton; • “Imponderabilidade”, velocidade de escape; • Energia: cinética, potencial, mecânica, outras, relatividade do valor, conservação. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e de laboratório, Debates, Seminários. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HALLIDAY, D., RESNICK, R., Física volume 1, 1983, LTC : Rio de Janeiro ZANETIC, J. Notas de Aula de Gravitação, 2006 (versão eletrônica) 159 KELLER, GETTYS & SKOVE , Física volume 1, 1999, Pearson Education do Brasil : São Paulo 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Menezes, L. C., A matéria, uma aventura do espírito , 2005, Editora Livraria da Física : São Paulo MARTINS, R. A., O universo: teorias sobre sua origem e evolução , 2005, Editora Moderna LTDA. : São Paulo GREF, Física volume 1, 1998, EDUSP : São Paulo MORAES,A.M.A.,Gravitação e Cosmologia – Uma introdução,Ed. Livraria da Física, 2010. PARKER, S., Newton e a Gravitação , Scipine, 1996. PIMENTAL,L., Física Básica direta , Editora UFRJ, 2004. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Filosofia Educação Ano/ Semestre: 2o semestre Total de aulas: 57 Pré Requisitos: 2- EMENTA: da Código:FLDF2 Nº aulas semanais: 03 Total de horas: 47,50 Não Tem Estudo e reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre a problemática educacional visando à compreensão da natureza da atividade filosófica ligada à educação. Explicitação dos pressupostos dos atos de educar, ensinar e aprender sob vários contextos histórico-sociais, com vista a desenvolver o debate sobre temas relacionados ao conhecimento, à linguagem, à cultura, à ética e às relações de poder na formação pedagógica. 3-OBJETIVOS: - Identificar o sentido e o significado da educação, sob o ponto de vista filosófico através da reflexão sobre a relação existente entre educação, filosofia e pedagogia. - Refletir sobre os principais filósofos e pensadores que influenciaram os fundamentos filosóficos da educação. - Identificar as principais tendências e correntes da Filosofia da Educação. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: 1. Diferenças entre Filosofia, Filosofia da Educação e Pedagogia 1.1. Filosofia: reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre o real. 1.2. Pedagogia: teoria e prática da educação 1.3. Filosofia da Educação: reflexão radical sobre o processo educativo buscando os seus fundamentos. 2. Ato de educar: 2.1. Mediação, interação, contexto histórico-social, trabalho, cultura 2.2. Os valores e os fins na Educação 3. Educação e Ética 3.1. Ética: reflexão sobre a moral buscando seus fundamentos 3.2. Liberdade, determinismo e autoridade. 4. O contexto histórico-social do ato de educar 4.1. A educação nas sociedades tribais 4.2. Sócrates, Platão e Aristóteles: contribuições para a Filosofia da Educação 4.3. A Filosofia moderna: Descartes e Rousseau 4.4. O Empirismo de John Locke 4.5. O idealismo de Kant 4.6. A Filosofia Política: Karl Marx 4.7. O naturalismo de Darwin 4.8. O pensamento contemporâneo: Freud, Nietzsche a Escola de Frankfurt 4.9. Pós-estruturalismo: as contribuições de Foucault. 5. Filosofia da Educação e as concepções contemporâneas da educação 5.1. A escola tradicional 5.2. A escola nova 5.3. A escola tecnicista 5.4. As teorias crítico-reprodutivistas 5.5. As teorias progressistas 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas, debates, exposição de filmes relativos a temáticas do programa de ensino, 159 seminários 6- AVALIAÇÃO: Análise de texto, Prova, Seminários. 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia da educação. Editora Ática,2006 ARANHA, Maria Lúcia de. Filosofia da Educação. 3ª ed. ver. e ampl. São Paulo: Moderna, 2006. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 40ª Edição. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, vol. 5). 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHAUÍ,Marilena. Convite à filosofia. 14ª ed.São Paulo: : Ática, 2010. GILES, Thomas Ransom. Introdução à Filosofia. 3ª ed. reimp. São Paulo: EDU: Ed. da Universidade de São Paulo, 1979. PECORARO, Rossano (org.). Os Filósofos: clássicos da Filosofia, v. I: de Sócrates a Rousseau. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes; Rio de Janeiro: PUC-RIO, 2009. ______. Os Filósofos: clássicos da Filosofia, v. II: de Kant a Popper. Petrópolis, RJ: Vozes; Rio de Janeiro: PUC-RIO, 2009. SAVIANI, D., Do senso comum à consciência filosófica. 18ª ed. ver. Campinas, SO: Autores Associados, 2009. (Coleção educação contemporânea). 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso:Licenciatura em Física Componente curricular: Oficina de Projetos Código: PE1F2 de Ensino : Mecânica Ano/ Semestre: 2º Semestre Nº aulas semanais: 03 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Medida de tempo. Medida de distância. Localização no espaço. MRU. MRUV. MCU. Historia das Ciências. Modelagem computacional em mecânica. Concepções prévias sobre conceitos de mecânica. Concepções das leis de Newton. Massa. Peso. Construção de conceito de força. História das Ciências. Materiais de baixo custo em dinâmica. Concepções alternativas em dinâmica. 3-OBJETIVOS: Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de mecânica com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teóricometodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre mecânica. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teórico-metodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre dinâmica. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: - Construção de um mapa conceitual sobre mecânica; - Tempos e medidas de tempo; - Construção de instrumento para medida de tempo; - Distância, comprimento – espaço Euclidiano; - Geometria do espaço; Espaço curvo; - Homogeneidade no espaço; Isotropia no espaço; - Construção de gráficos e tabelas; Variação proporcional x proporção; - Localização no espaço: coordenadas; - Coordenadas Cartesianas; Extensão para 2 e 3 dimensões; Coordenadas Polares; Coordenadas Esféricas; - Caracterização de MRU, MRUV e MCU; A construção de sequências didáticas e resolução de problemas desses movimentos; - O uso de programas de modelagem para compreensão de tópicos de mecânica; - Concepções prévias e\ou alternativas sobre conceitos de mecânica; - Construção de um mapa conceitual sobre Dinâmica; - Estudo sobre leis de Newton utilizando recursos didáticos; - Unidades de massa; Massa e peso e suas diferenças; - A construção do conceito de força através dos tempos; - Caracterização de espaços inerciais e não inerciais; - A Energia, o trabalho e o cotidiano; - O uso da história das Ciências para contextualização da construção do conhecimento em dinâmica; - Discussão de alguns textos originais (Principia, Dialogo Sopra i Due Massimi Sistemi del Mondo” entre outros); - Construção de materiais de baixo custo para ensino de Dinâmica; - O uso de programas de modelagem para compreensão de tópicos de Dinâmica; - Concepções prévias e\ou alternativas sobre conceitos deDinâmica; 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré- 159 selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD). 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: WALKER, RESNICK & HALLIDAY – Fundamentos da Física – vol.1 – LTC – 8ª Ed., 2009 KUHN, T. S. A Estrutura das revoluções científicas. Trad. Beatriz Vianna e Nelson Boeira. 8ª Edição. São Paulo, ed. Perspectiva, 2003. PIETROCOLA, Maurício (Org.) Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integradora. Florianópolis, ed. UFSC, 2001 b. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PACCA, Jesuína L. A. O Ensino da lei da inércia: Dificuldades do planejamento. Caderno Catarinense de Ensino de Física. Florianópolis, ago. 1991. v. 8, n. 2: p. 99-115 PEDUZZI, Luiz. O. Q. Física aristotélica: por que não considerá-la no ensino da mecânica? Caderno Catarinense de Ensino de Física. Florianópolis, abr. 1996. Volume 13, n. 1, p. 48-63. FIOLHAIS, Carlos. TRINDADE Jorge A. Física para todos – Concepções erradas em mecânica e estratégias computacionais.Lisboa, 2004. Disponível em http://nautilus.fis.uc.pt/ personal/cfiolhais/ SANTOS, Wildson. L. P.; MORTIMER, Eduardo. F. Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (ciência-tecnologiasociedade) no contexto da educação brasileira. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências. Minas Gerais, dez.2000. v. 2, n. 2, 133-162 Baptista, da José física. Rev. Plínio. Os princípios fundamentais ao longo da história Bras. Ensino Fís., 2006, vol.28, no.4, p.541-553. ISSN 1806- http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172006000400017&lng=pt&nrm=iso 1117 Neves, Ubaldo Martins das. Estudo do movimento de um corpo sob ação de força viscosa usando uma porção de xampu, régua e relógio. Rev. Bras. Ensino Fís., 2006, vol.28, no.3, p.387-390. ISSN 1806-1117 http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000300015&lng=pt&nrm=iso Felipe. O início da revolução científica: questões acerca de Copérnico e os epiciclos, Kepler e as órbitas elípticas. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2011, vol.33, no.3, p.1-6. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172011000300020&lng=pt&nrm=iso Damasio, Pontone Junior, Renato. A vida de Isaac Newton. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2001, vol.23, no.2, p.256-258. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172001000200018&lng=pt&nrm=iso Moura, Rodrigo andCanalle, João Batista Garcia Os mitos dos cientistas e suas controvérsias. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2001, vol.23, no.2, p.238-251. ISSN 1806-1117 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172001000200016&lng=pt&nrm=iso Silva, Cibelle Celestino and Moura, Breno Arsioli A natureza da ciência por meio do estudo de episódios históricos: o caso da popularização da óptica 159 newtoniana. Rev. Bras. Ensino Fís., 2008, vol.30, no.1, p.1602.1-1602.10. ISSN 1806-1117 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172008000100016&lng=pt&nrm=iso Reis, Norma Teresinha Oliveira et al. Análise da dinâmica de rotação de um satélite artificial: uma oficina pedagógica em educação espacial. Rev. Bras. Ensino Fís., 2008, vol.30, no.1, p.1401.1-1401.10. ISSN 1806-1117 http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172008000100011&lng=pt&nrm=iso Zanotello, Marcelo and Almeida, Maria José Pereira Monteiro de, Produção de sentidos e possibilidades de mediação na física do ensino médio: leitura de um livro sobre Isaac Newton. Rev. Bras. Ensino Fís., 2007, vol.29, no.3, p.437-446. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172007000300015&lng=pt&nrm=iso Dias, Penha Maria Cardoso. F=ma?!! O nascimento da lei dinâmica. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2006, vol.28, no.2, p.205-234. ISSN 1806-1117 http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000200013&lng=pt&nrm=iso Ramirez, Alejandro R.G., Cinelli, Milton José andIrigoite, Adriano Mansur Automação para obtenção de dados de uma experiência de Física: 2ª lei de Newton. Rev. Bras. Ensino Fís., Dez 2005, vol.27, no.4, p.609-612. ISSN 18061117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 11172005000400016&lng=pt&nrm=iso E. A., Mors, P. M. and Teodoro, V. D. Ilustrando a Segunda Lei de Newton no Século XXI. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2002, vol.24, no.2, p.176Veit, 184. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172002000200014&lng=pt&nrm=isso Medeiros, Roberto Thut, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica: Uma proposta didática. Revista de Ensino de Física vol9 n° 1 1987. Disponível em: http://www.sbfisica.org.br/ rbef/pdf/vol09a06.pdf 03/01/2012 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Matemática aplicada à Código:MM2F3 ciência-II Ano/ Semestre: 3o semestre Nº aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33 Pré Requisitos: MM1F2 2- EMENTA: Este componente curricular retoma as noções já trabalhadas do cálculo diferencial e integral mostrando a relação existente entre as noções de derivada e integral, segundo os mais diversos aspectos, explorando o significado dos símbolos concernentes ao estudo do Cálculo, e suas possibilidades de utilização nas ciências naturais. Abordando, do ponto de vista histórico, as noções nucleares de infinitésimos e limite, procurar mostrar como se chegou a definição de integral que hoje se utiliza. 3-OBJETIVOS: Trabalhar o Teorema Fundamental do Cálculo num nível de rigor adequado a um primeiro curso de Cálculo sem, no entanto, se restringir apenas aos procedimentos técnicos. Buscar através da exploração gráfica, geométrica e algébrica, da idéia de integral definida, procurar justificar suas diversas propriedades e aplicações, além do trabalho com as integrais indefinidas e suas aplicações aos estudos da Física. Estudar e aplicar as diversas técnicas de integração a partir da relação existente com os estudos anteriores sobre as derivadas e outros de caráter mais geral como, por exemplo, o estudo das cônicas, que apesar de dizer respeito ao ensino básico, na maior parte das vezes é pouco explorado nesse nível de ensino. Discutir e ampliar a possibilidade da introdução de elementos do Cálculo no ensino básico através de atividades que considerem a utilização de várias expressões pelos alunos. O uso de programas computacionais é compreendido como uma possibilidade relevante, mas não o fundamento sendo objetivo a reflexão do licenciando sobre a importância do ensino desta disciplina específica quando de sua atuação como professor de Física. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Integrais indefinidas. Métodos de integração: por substituição, por partes, trigonométricas, frações parciais; • Integrais definidas: soma de Riehman, teorema fundamental do cálculo, cálculo de áreas entre curvas, cálculo de volumes de sólidos de revolução. • Aplicações de integrais (força hidrostática, trabalho e energia). 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Resolução de exercícios. Seminários. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP. 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GUIDORIZZI, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 1, 5a ed, Rio de Janeiro: LTC, 2001 FLEMMING, D.M. Cálculo A. 6a ed, São Paulo: Pearson, 2007. STEWART, J. Cálculo, vol. 1, 4ª ed, São Paulo: Pioneira, 2001. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: THOMAS, G.B. Cálculo, vol. 1, 10ª. ed, São Paulo: Addison-Wesley, 2002. 159 HIMONAS, A., HOWARD,A. Cálculo, conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC,2005. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica Vol 1. São Paulo: Harbra, 3ª ed., 1994. GUIDORIZZ, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 2, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001 STEWART, J. Cálculo, vol. 2, 4ª ed, São Paulo: Pioneira, 2001. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Física Aplicada Código:FABF3 aos Fenômenos Biológicos Ano/ Semestre: 3o semestre Nº aulas semanais: 5 Total de aulas: 95 Total de horas: 79,16 Pré Requisitos: QUIG2; MCFF2 2- EMENTA: Este espaço curricular destina um tratamento conceitual e experimental de temas de Biomecânica. Física da percepção. Funcionamento Celular. A partir da caracterização matemática de fenômenos biológicos. Estabelece-se nesta disciplina uma conexão entre os conceitos da mecânica clássica estudados pelos alunos no 1º semestre e os sistemas biológicos mais comuns. 3-OBJETIVOS: Proporcionar uma visão integrada da física aplicada aos fenômenos e sistemas biológicos, compreendendo aspectos relativos à anatomia e fisiologia do corpo humano. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: 159 1. 2. 3. 4. 5. 6. Energia 1.1. Térmica 1.2. Química 1.3. Perda de calor pelo corpo 1.4. Conservação de energia pelo corpo humano 1.5. Fluxo de energia nos ecossistemas 1.6. Funções energéticas: fotossíntese, fermentação, respiração Fluidos e transportes 2.1. Pressão atmosférica e hidrostática 2.2. Tensão superficial e atração capilar 2.3. Permeabilidade da membrana: transporte ativo e passivo 2.4. Efeito da corrente elétrica no corpo humano Biofísica dos sistemas: 3.1. Neuro-muscular 3.2. Nervoso 3.3. Cardiovascular 1.4. Respiratório Biofísica da Visão e Instrumentos Ópticos 4.1. Olho composto de um inseto 4.2. Olho humano 4.3. Defeitos visuais do olho humano 4.4. Visão noturna 4.5. Microscópio óptico 4.6. Lupa Bioacústica 5.1. O ouvido humano 5.2. Transmissão e recepção das ondas sonoras pelo ouvido 5.3. Características da percepção auditiva 5.4. A voz humana A Física salvando vidas 6.1. Efeito das radiações , Radioatividade , Raio X, Acidentes Radioativos 6.2. Radiofármacos , Radioterapia 6.3. Ressonância Magnética 6.4. Tomografia 6.5. Bronzeadores 6.6. Ultra som 6.7. Óculos escuros 6.8. Doppler 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Resolução de exercícios. Seminários. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: OKUNO, E., CALDAS, I.L., CHOW, C., Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. Harbra: São Paulo, 1982. OKUNO, E., FRATIN, E., Desvendando a Física do Corpo Humano: Biomecânica. Manole: São Paulo, 2003. DURAN, J.H., Biofísica- Fundamentos e Aplicações, Ed. Makron, 2003. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HALL, S. , Biomecânica Básica, Ed. Manole, 2009. OKUNO, E., YOSHIMURA, E., Física das Radiações, Ed. Livraria da Física, 2010. NELSON, P., Física Biológica, Ed. Reverte, 2005. IBRAHIM FELIPPE HENEINE, BIOFÍSICA BÁSICA, Ed Atheneu, 2002 Eugene P. Odum, Gary W. Barrett - Fundamentos de Ecologia – Cengage Learning - 2007 159 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Fenômenos ondulatórios Ano/ Semestre: 3o. semestre Total de aulas: 76 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código:FEOF3 Nº aulas semanais: 04 Total de horas: 63,33 MM1F2; MCFF2 Este espaço curricular destina um tratamento conceitual aos fenômenos ondulatórios, destacando a aplicação de modelos matemáticos ao estudo da física. A partir da caracterização matemática do movimento harmônico simples e do oscilador harmônico simples e da análise cinemática, dinâmica e energética dos mesmos, são apresentadas algumas de suas aplicações: estudo do pêndulo simples e do pêndulo físico, oscilações forçadas e amortecidas e fenômenos de ressonância. A descrição matemática e propriedades físicas das ondas harmônicas (interferência, reflexão e transmissão) são estudadas e, posteriormente, aplicadas à acústica (batimentos, fenômeno da audição, fontes sonoras, cavidades ressonantes e Efeito Doppler). O curso também conta com atividades experimentais para aplicação do tratamento conceitual abordado como a cuba de ondas, o tubo de Kundt, diapasões e caixas de ressonância etc. 3-OBJETIVOS: Proporcionar, através dos conceitos do Movimento Harmônico Simples, Ondas e Acústica, o contato com os modelos matemáticos que permitem a compreensão destes fenômenos e compara-los com os resultados experimentais; apresentar aplicações a partir da caracterização matemática do movimento harmônico simples e do oscilador harmônico simples e da análise cinemática, dinâmica e energética dos mesmos; compreender a descrição matemática e propriedades físicas das ondas harmônicas (interferência, reflexão e transmissão) e, posteriormente, aplicar à acústica (batimentos, fenômeno da audição, fontes sonoras, cavidades ressonantes e Efeito Doppler); analisar os resultados provenientes das atividades experimentais e verificar as relações com as situações reais; Aplicar os conceitos estudados em situações de ensino do Ensino Médio. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Comportamentos Ondulatórios; • Movimento Circular e o Movimento Harmônico Simples; • Oscilações amortecidas e forçadas; • Ondas e seus tipos; • Fenômenos ondulatórios: efeito Doppler, ressonâncias, batimento, onda estacionária, superposição; • Som e audição: faixas audíveis e inaudíveis, escala de intensidade, velocidades, mecanismo da audição, identificação de sequências, noções de tons musicais; • Linearização de funções: analiticamente e através de papéis di- e mono-log. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e de laboratório. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KELLER ,GETTYS & SKOVE, Física, v.1 e 2, São Paulo, Makron Books, 1997. NUSSENZVEIG, H. M., Curso de Física básica, v. 2. São Paulo, Edgard Blücher, 1981. HALLIDAY, RESNICK & WALKER, Fundamentos de Física, vol. 3, 6ª 76i., 2003, LTC editora, 159 Rio de Janeiro. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: TIPLER, P., Física . 2ª ed. Guanabara Dois Rio, 1985. HALLIDAY & RESNICK, Fundamentos de Física, 1991. L.T.C EISBERG & LEMER, Física – Fundamentos e Aplicações, vol. 3 (e parte do vol.4), 1983, McGraw-Hill, Rio de Janeiro. YOUNG, FREEDMAN, SEARS & ZEMANSKY, Física III: Eletromagnetismo, 2004, Pearson Education, São Paulo. Revistas científicas especializadas em ensino: “Physics Teacher”, “Cadernos catarinenses de ensino de física”, “Revista brasileira de ensino de física”, “American Journal of Physics”. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Astronomia Ano/ Semestre: 3o semestre Total de aulas: 57 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código:ASTF3 Nº aulas semanais: 03 Total de horas: 47,50 GLCF2 A astronomia é uma das ciências mais antigas desenvolvidas pelo homem. O surgimento da ciência moderna encontra-se assentado em questões sobre o estudo dos astros e planetas. Posteriormente, a física se transformou num importante instrumento teórico para o estudo da astronomia, subsidiando a construção de equipamentos e técnicas observacionais. A recessão das galáxias observada por Hubble (1929) e a detecção da radiação de fundo por Penzias e Wilson (1964) impactaram enormemente as concepções da origem e evolução do universo. Os parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental ao tratar a Astronomia como tema transversal ressignificam sua inserção nos programas de formação de professores e potencializam seu caráter vivencial. 3-OBJETIVOS: Promover a concepção de sistemas de posição e de orientação, tanto no espaço como no tempo; estudar as configurações e os movimentos relativos no sistema Terra-Lua-Sol, e os respectivos fenômenos observados no céu; discutir fenômenos regulares como dia/noite, estações do ano, identificando conceitos físicos de sua modelagem: rotação, translação e precessão; discutir a diferenciação de configurações aparentes e as reais, constelações e galáxias, magnitude aparente e absoluta, movimento aparente da esfera celeste; conhecer a astronomia do Sistema Solar, os modelos formação de sistemas planetários, de formação de Estrelas e especificamente o Modelo Solar, bem como a evolução estelar discutindo os processos ocorridos na Vida e Morte das Estrelas; discutir a astronomia das grandes Estruturas; modelos cosmológicos e sua modelagem física; estudar os princípios físicos dos principais instrumentos de observação astronômica; apresentar os projetos de ensino médio que propõe astronomia como objeto de estudo: O Céu, Harvard, PEC, Ciências da Natureza e matemática das escolas associadas; utilizar recursos de informática como simuladores, softwares de mapas celestes, de monitoramento da superfície terrestre, por satélite, observação em tempo real de imagens de satélite na internet; propor atividades de estudos de observações do céu com o propósito de tornar o estudo da astronomia um instrumento para a compreensão de como o homem localiza a si próprio no cosmos, em atividades diurnas e noturnas a olho nu e com instrumentos ópticos; discutir a elaboração painéis e murais de astronomia bem como sua manutenção para o ensino da astronomia no ensino médio, promover visitas a museus, centros de astronomia e planetários. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Sistemas de coordenadas; • Ciclos temporais astronômicos, calendário e determinação da hora; • Relações do sistema Sol-Terra-Lua: movimento aparente, estações do ano, eclipses, fases da lua; • Sistema Solar: estrutura e evolução; • As leis de Kepler do movimento planetário; • Astronomia Observacional: Olho nu, instrumentos ópticos, Espectroscopia, Fotometria, Deteção de partículas e ondas gravitacionais, Radioastronomia e Influência da atmosfera; • Caracterização física das estrelas: distância, movimento, magnitude, luminosidade, temperatura, massa; • Classificação estelar e Diagrama H-R; • Estrutura estelar; • Geração e transporte de energia em estrelas; • Evolução estelar; • Sistemas estelares múltiplos; • Variabilidade estelar; • Estrutura da Galáxia; • Meio interestelar; • Galáxias: classificação e estrutura; • Estrutura do universo em larga escala; • Cosmologias antiga e moderna; • Observação do céu com instrumentos ópticos. 5-METODOLOGIAS: 159 Aulas expositivas; atividades com programas de simulação; observação noturna; visita a instituição de interesse astronômico; simulações de situações; debate; discussão em grupo. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FRIAÇA,A., DAL PINO, E. M., PEREIRA, V. J. (org.), Astronomia: uma visão geral, São Paulo: EDUSP BACHILLER, R., Astronomia, de Galileu a la exploracion espacial, Ed. Lunwerg Espanha,2010. HORVATH, J.E., O ABCD da Astronomia e da Astrofísica, Ed.Livraria da Física, 2008. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARAN, S.P., Astronomia para Leigos, Ed. Alta Books, 2011. CANIATO, R., (Re)Descobrindo a Astronomia, Ed.Atomo, 2010. COUPER, H., HENBEST, N., A Historia da Astronomia, Ed.Larrouse do Brasil, 2009. OLIVEIRA FILHO, K.S. , SARAIVA, M.F.O., Astronomia e Astrofísica, Ed. Livraria da Física, 2004. BERTRAND, J., Os fundadores da Astronomia Moderna, Ed.Contraponto, 2008. CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Química Geral II Ano/ Semestre:3o semestre Total de aulas: 19 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código: QU2F3 Nº aulas semanais: 01 Total de horas: 15,8 Não Tem Conhecimento de normas de segurança. Separação de misturas. Separações. Processo de filtração e destilação. Identificação de elementos químicos. Conhecimento de solução iônica e molecular. Conhecimento de química inorgânica (ácidos, bases, sais e óxidos). Reações químicas. Determinação de massa molecular. Estequiometria. Reações de oxiredução. Soluções. Controle e tratamento de água. 3-OBJETIVOS: Conhecer e manusear substâncias, bem como conhecer sua utilização na formação de produtos. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: 1 Normas de Segurança 1- Ácidos e Bases 1- Sais e Óxidos 4 Soluções 5 Cinética Química – Fatores que afetam a velocidade das reações 159 6 Lei Cinética – Reação de 1ª ordem 1- Deslocamento do Equilíbrio Químico e Potenciometria 1- Curvas de pH 1- Termodinâmica 10 Pilhas Eletroquímicas 11 Eletrólise Aquosa com Eletrodos Inertes 12 Corrosão Eletroquímica 13 Análise de Cátions. Espelho de Prata 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivo-dialogadas, com aprofundamento em bibliografia específica, exercícios individuais e em grupo em classe e extraclasse, visando à aplicação dos conhecimentos adquiridos, utilizando-se de diversos meios didáticos tradicionais e informática. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FELTRE, Ricardo. Química I e II. São Paulo: Moderna, 1994. GENTIL, Vicente. Corrosão. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. MAHAN, B. H. Química: um curso universitário. 4.ed. São Paulo: E. Blucher, 1995. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PERUZZO, F. M. , CANTO, E. L. , Química na abordagem do cotidiano 3. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2002. RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1980. KOTZ, J. C.; JUNIOR, P.T. , Química e reações químicas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. 3.v. BROWN, LEMAY & BURSTEN , Química- A Ciência central, 9ª Ed., 2005, Pearson. TREICHEL, P., KOTZ, P , Química Geral e Reações Química, vol.1 , 2009, Ed. Cencage Learning. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Psicologia Educação Ano/ Semestre: 3o semestre Total de aulas: 57 Pré Requisitos: 2- EMENTA: da Código:PSIF3 Nº aulas semanais: 03 Total de horas: 47,50 Não Tem A disciplina visa abordar a natureza dos processos psicológicos enfatizando questões cruciais como aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, formação de conceitos cotidianos e científicos e a formação da consciência. O aluno deverá ser capaz de conhecer diferentes abordagens teóricas sobre o processo de aprendizagem; perceber as relações da Psicologia da Aprendizagem com áreas de conhecimentos afins e reconhecer as aplicações da Psicologia da Aprendizagem à vida cotidiana e ao processo de ensino escolar. 3-OBJETIVOS: Objetiva-se discutir as complexas relações existentes no desenvolvimento psíquico, analisando várias abordagens, especialmente de Piaget, Lev S. Vygotsky e Wallon. A disciplina visa instrumentalizar os alunos para a compreensão dos processos de constituição da singularidade psicológica de cada sujeito humano e a relação do processo de estruturação psíquica e a questão da aprendizagem. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: A aprendizagem sob diferentes perspectivas teóricas: Princípios básicos do Behaviorismo e implicações educacionais; Teoria cognitivista: a aprendizagem por reestruturação mental; Epistemologia genética de Jean Piaget; - Formação dos Conhecimentos; - As Condições Orgânicas Prévias; - O tempo e desenvolvimento intelectual da criança; - Inconsciente afetivo e inconsciente cognitivo; - Estágios do desenvolvimento da criança; - A linguagem e as operações intelectuais. Perspectiva sócio-interacionista de Vigotsky; - Mediação simbólica; - Pensamento e linguagem; - Desenvolvimento e aprendizado A teoria de Wallon ; - A construção do conhecimento e da pessoa; - Afetividade e inteligência; - Bases orgânicas e interações sociais no desenvolvimento humano O sujeito psíquico e o aprender: Fonte somática da aprendizagem O desejo de conhecer Agressividade e aprendizagem O lúdico e o aprender O sujeito cognoscente e as novas tecnologias O fracasso escolar: abordagens atuais Distúrbios de aprendizagem: Discalculia Dislexia 159 Disgrafia Disortografia Disartria TDAH 6- AVALIAÇÃO: Fichamento dos textos, Avaliação dissertativa, Seminário. 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PIAGET,J. A Epistemologia genética. Trad. Nathanael C. Caixeiro, Abril S. A. Cultural e Industril, 1975 ( Os Pensadores). VYGOTSKY, L. S. Linguagem,desenvolvimento e aprendizagem.,EDUSP,1988. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Martins Fontes,1989. WALLON, H.. A evolução psicológica da criança, Edições 70, 1981. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: OLIVEIRA,M.K., Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento,um processo sócio-histórico. Editora Scipione,1997. COLL, C. e outros. (Org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação. Artes Médicas, v. 1 a 3, 1994. COLL, C. (Org.). Psicología Genética y educación: recompilación de textos sobre las aplicaciones pedagógicas de la teoria de Jean Piaget. Oikos-tau, 1991. FIGUEIREDO, L.C.M.; DE SANTI, P.L. Psicologia : uma (nova) introdução. Educ, 1997. FONTANA R.; CRUZ, N. Psicologia e Trabalho Pedagógico. Atual, 1997. LARROCA, P. Psicologia na Formação Docente. Alínea, 1999. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso:Licenciatura em Física Componente curricular: Oficina de Projetos Código:PE2F3 de Ensino :Ondulatória Ano/ Semestre: 3º Semestre Nº aulas semanais: 03 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Estudo sobre ensino de Ondulatória através dos tópicos de: Resolução de problemas, concepções espontâneas, conceitos, uso das ciências, construção do mapa conceitual e uso de softwares educacionais. 3-OBJETIVOS: Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de ondulatória com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teóricometodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre ondulatória. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: - Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em ondulatória; - Discussão sobre conceitos de ondulatória estudados no ensino fundamental e médio; - Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de ondulatória; - Construção de materiais de baixo custo de tópicos de ondulatória; - Planejamento e uso de softwares computacionais sobre ondulatória; - O uso da história das ciências para construção de conhecimento em ondulatória; - Resolução de problemas em ondulatória; 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD). 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Halliday, Resnick& Walker, Fundamentos da Física II, Ed. LTC, 8ª edição, 2008. Sears &Szemanski – Young &Freedman, Física II – Gravitação, Ondas e Termodinâmica,12° Edição,Ed Pearson – Addison Wesley, 2009. Paul Hewitt,Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Gomes, Cezar Augusto andLüdke, Everton Uso da ressonância em cordas para ensino de física. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2011, vol.33, no.3, p.1-5. ISSN 18061117 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172011000300018&lng=pt&nrm=iso Gomes, D.O.S. et al. Medida da velocidade de fase da luz em linhas de transmissão. Rev. 159 Bras. Ensino Fís., Set 2011, vol.33, no.3, p.1-3. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172011000300007&lng=pt&nrm=iso Piubelli, Sérgio Luiz et al. Simulador de propagação de ondas mecânicas em meios sólidos para o ensino da física. Rev. Bras. Ensino Fís., Mar 2010, vol.32, no.1, p.15011506. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172010000100013&lng=pt&nrm=iso Goto, Mario. Física e música em consonância. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2009, vol.31, no.2, p.2307.1-2307.8. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172009000200008&lng=pt&nrm=iso Roatta, AnalíaandWelti, Reinaldo Efecto Doppler para pulsos y surepresentaciónenel plano (x, t). Rev. Bras. Ensino Fís., Abr 2009, vol.31, no.1, p.1304.1-1304.7. ISSN 1806-1117http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000100004&lng=pt&nrm=iso Kandus, Alejandra, Gutmann, Friedrich Wolfgang and Castilho, Caio Mário Castro de A física das oscilações mecânicas em instrumentos musicais: exemplo do berimbau. Rev. Bras. Ensino Fís., 2006, vol.28, no.4, p.427-433. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000400004&lng=pt&nrm=iso Mützenberg, Luiz André, Veit, Eliane Angelaand Silveira, Fernando Lang da Elasticidade, plasticidade, histerese... e ondas. Rev. Bras. Ensino Fís., Dez 2004, vol.26, no.4, p.307313. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172004000400004&lng=pt&nrm=iso Bruno-Alfonso, Alexysand Florêncio, Alexandro Silveira Uma discussão sobre as densidades de energia em ondas mecânicas unidimensionais. Rev. Bras. Ensino Fís., 2004, vol.26, no.3, p.247-250. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172004000300010&lng=pt&nrm=iso Bleicher, Lucas et al. Análise e Simulação de Ondas Sonoras Assistidas por Computador. Rev. Bras. Ensino Fís., Jun 2002, vol.24, no.2, p.129-133. ISSN 1806-1117http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172002000200008&lng=pt&nrm=iso 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Matemática aplicada à Código:MM3F4 ciência-III Ano/ Semestre: 4o semestre Nº aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,33 Pré Requisitos: MM2F3 ; VGAF1 2- EMENTA: Uma adequada modelagem física dos fenômenos necessita da generalização dos conceitos de funções, derivadas e integrais de uma variável. A generalização dos conceitos de limite, continuidade, derivada e integral para o caso de funções de várias variáveis com vista à suas aplicações no estudo de Física é o objeto de estudo desse espaço curricular, abordando a diferenciação e a integração de funções de várias variáveis, incluindo o estudo de gradientes e derivadas direcionais no espaço e sua aplicação na pesquisa de máximos e mínimos locais e globais, integrais duplas em coordenadas polares, a integral tripla e integrais em coordenadas cilíndricas e esféricas. 3-OBJETIVOS: Propiciar aos professores em formação dois eixos de desenvolvimento de competências. O primeiro relacionado à especificidade da disciplina, isto é, serão destacados as idéias intuitivas e geométricas, os procedimentos e os conceitos que são utilizados para o entendimento de funções de duas ou mais variáveis e suas diferentes representações. A finalidade de desenvolver essas competências é para que o aluno tenha disponíveis ferramentas matemáticas necessárias para aplicar na resolução de diversos problemas da Física e, concomitantemente amplie e consolide alguns conceitos matemáticos que são empregados na resolução de problemas da educação básica. O segundo eixo que a disciplina se propõe em estudar está relacionado à formação de professores, destacando discussões sobre a utilização de “softwares” na construção de gráficos no processo ensino-aprendizagem, a abordagem de conceitos por meio de situaçãoproblema e evolução histórica, a investigação e ação na prática do professor e diferentes tipos e objetivos de avaliação. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Funções de várias variáveis. • Limites e continuidade. • Derivadas parciais. • Planos tangentes. • Derivadas direcionais e o vetor gradiente. • Valores máximo e mínimo. • Multiplicadores de Lagrange. • Integrais duplas sobre retângulos. • Integrais iteradas. • Integrais duplas sobre regiões genéricas. • Integrais duplas em coordenadas polares. • Aplicações das integrais duplas. • Integrais triplas; • Integrais em coordenadas cilindricas e esféricas; • Funções vetoriais; • Derivação e integração de funções vetoriais; • Campós vetoriais; • Campos gradientes; • Campos conservativos. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Resolução de exercícios. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GUIDORIZZI, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 2, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001 159 STEWART, J. Cálculo. 4 ed. vol. 2. São Paulo: Pioneira-Thomson Learning, 2001. FLEMMING, D.M. Cálculo B. 6a ed, São Paulo: Pearson, 2007. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica vol. 2.. 3 ed. São Paulo: Harbra, 1994. THOMAS, B. G. Cálculo. 10 ed. vol. 1 e 2. São Paulo: Addison Wesley, 2002. SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. Rio de Janeiro: Makron-Books, 1995. 1 v. TÁBOAS, P.Z. Cálculo diferencial e integral na reta. São Carlos: ICMC-USP, 1992. GUIDORIZZ, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 3, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Estatística aplicada a Código:EACF4 ciência e a educação Ano/ Semestre:4o semestre Nº aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,66 Pré Requisitos: CEPF1 2- EMENTA: A avaliação do desempenho dos alunos tem se baseado em padrões quantitativos e estatísticos não suficientemente justificados quanto aos seus critérios de validade. A possibilidade de discutir e confrontar procedimentos estatísticos científicos e educacionais representa uma oportunidade para o questionamento da utilização de parâmetros da avaliação do processo ensino-aprendizagem que, inadequadamente, fazem uso de pressupostos cuja validade se encontra restrita às ciências naturais. Neste espaço curricular são abordadas noções básicas de técnicas estatísticas e suas aplicações na educação e na ciência, com ênfase na física, de modo a estimular posições ativas no futuro professor, de tomada de decisões a partir da análise estatística de dados. Os conceitos estudados incluem: estatística descritiva e inferencial, representações gráficas e histogramas, probabilidade e distribuição estatística, testes estatísticos. Como atividades de estudo, os alunos promovem seminários temáticos e análise de dados estatísticos extraídos da imprensa e em pesquisas de campo. 3-OBJETIVOS: - Retomar noções básicas de técnicas estatísticas e fazer aplicações na Educação e na Ciência, com ênfase na Física. - Estimular posições ativas por parte do aluno – e futuro professor – de tomada de decisões a partir da análise estatística dos dados existentes; introduzir material didático e bibliográfico que permita ao professor trabalhar conteúdos de estatística em sala-de-aula; estudar as formas pelas quais a Estatística pode ser aplicada a diferentes campos de conhecimento, tanto no que diz respeito às ciências humanas, quanto em áreas das ciências naturais. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Retomar os conceitos básicos de Estatística que serão necessários para o desenvolvimento da disciplina. • Amostras e critérios de amostragem; • Análise exploratória de dados: resolução de situações-problema práticas da área de atuação dos alunos, que envolvem os conceitos anteriores. • Correlação e regressão linear simples. • Probabilidade(revisão dos principais conceitos); distribuições de probabilidade : Binomial; Normal e Normal Padronizada. • Distribuições de médias amostrais; Teorema do Limite Central. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Resoluções de situações do cotidiano. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LARSON, F. Estatística Aplicada 2ª Ed. Pearson, 2004 CRESPO, Antônio Carnot. Estatística Fácil. São Paulo. Saraiva, 1995. IEZZI, G. et al, Fundamentos de Matemática Elementar vol.11. Ed.Atual. 2004 159 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BUSSAB, W. e MORETTIN, P., Estatística Básica. Saraiva. São Paulo. 2002. TRIOLA, M.F., Introdução à Estatística 7ª Ed. LTC, 1999. DOMINGUES, O., MARTINS, G.A., Estatística Geral Aplicada, Ed. Atlas, 2011. BERENSON,M.L. et al, Estatística- Teoria e Aplicações, LTC, 2008. VIEIRA, S., Estatística Básica, Ed. Cengage, 2011. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Políticas e Problemas Código:PPEB4 Educacionais Brasileiros Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50 Pré Requisitos: nenhum 2- EMENTA: Estudo da política educacional e das características da educação brasileira nas diferentes fases de sua história, analisando o funcionamento do sistema de ensino a fim de propiciar o conhecimento da legislação educacional como expressão das políticas públicas 3-OBJETIVOS: - Propiciar uma visão geral da estrutura e do funcionamento do ensino fundamental e médio, de modo a refletir sobre a realidade educacional brasileira. - Cultivar o interesse no acompanhamento das novas medidas políticas que visam mudanças no ensino brasileiro. - Desenvolver o pensamento crítico diante da análise dos problemas da realidade educacional brasileira considerando o contexto sócio-político-econômico da conjuntura presente. - Perceber as tendências e significados da organização educacional brasileira. - Entender a educação numa perspectiva de totalidade, com explicitação de seus condicionantes históricos, sociais, econômicos, políticos e culturais. - Investigar as possibilidades de autonomia da Unidade Escolar em relação à organização do Regimento e organização do Ensino Fundamental e Médio. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: Política e educação no Brasil: 1.1. Compreensão da origem etimológica do termo política. 1.2. Reflexão sobre política social e educação. 1.3. Reflexão sobre a legislação como expressão das políticas públicas. 1.2. Fundamentos dos estudos sobre a legislação educacional. A Educação escolar na contemporaneidade e suas principais transformações. As transformações sociais, econômicas e políticas. A educação e a democracia. A política educacional brasileira para a educação básica: Aspectos sociopolíticos e históricos para uma análise crítico- compreensiva das políticas educacionais. As reformas educacionais e os planos de educação. A escola pública Programas do Fundeb Financiamento da educação brasileira. Estrutura e Funcionamento da educação escolar: Aspectos legais e organização Estrutura do sistema de ensino: esferas federal, estadual e municipal. Princípios da organização conforme a atual LDB (lei nº 9.394 de 1996). Níveis e modalidades de educação e ensino. Os profissionais do ensino na organização do sistema de ensino brasileiro Legislação complementar à organização da educação básica: estatuto da criança e adolescente. Fundamentos sobre a organização e gestão da escola à luz da legislação de Ensino. 5-METODOLOGIAS: 159 Aulas expositivas e dialogadas; Estudos de texto em grupos, debates e seminários sobre os temas; Estudo de casos. 6- AVALIAÇÃO: A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação da aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular. 7- BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BUFFA, E. Educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 1988. Coleção Polêmica do Nosso Tempo. RIBEIRO, M. L.S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. Campinas: AutoresAssociados, 1995. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil: 1930‐1973. Petrópolis:Vozes, 1980. 8- BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR: CURY, Carlos Roberta Jamil. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. (O que você precisa saber sobre). OLIVEIRA, R.P., ADRIÃO, T. (orgs.) Organização do ensino no Brasil. SP: Xamã, 2002. MENESES, J.G. et all (orgs.) Estrutura e funcionamento da educação básica. SP: Thomson / Pioneira, 2002. LEGISLAÇÃO: Lei Federal 4.024/61; Lei Federal 5.692/71; Constituição Federal de 1988; LDB Nº 9394/96 e decretos‐lei correlatos. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSHI, Mirza Seabra. Educação escola: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Docência em Formação). SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao Fundeb: por outra política educacional. 2ª ed. ver. e ampl. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. (Coleção educação contemporânea). 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Termodinâmica Ano/ Semestre: 4o semestre Total de aulas: 76 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código:TMDF4 Nº aulas semanais: 04 Total de horas: 63,33 MM2F3 O estudo da termodinâmica, neste espaço curricular, inclui as descrições macroscópica e microscópica das variáveis de estado de um sistema: pressão, volume, número de moles, temperatura, energia interna e entropia de um sistema (incluindo a abordagem probabilística do conceito de entropia). São tratados o equilíbrio térmico, as escalas termométricas, a expansão térmica, a transferência de calor e as leis da termodinâmica e suas aplicações no estudo dos processos de trocas energéticas de um sistema com o meio circundante. 3-OBJETIVOS: Propiciar uma visão tecnológica que se aplica diretamente ao entendimento dos diversos aparatos tecnológicos oriundos da Primeira e da Segunda Revoluções Industriais como os motores térmicos e refrigeradores, ao mesmo tempo em que se subsidia a compreensão de problemas ambientais, meteorológicos e climáticos contemporâneos relacionados à degradação energética e aumento da entropia universal. Por outro lado, discutimos as profundas implicações filosóficas na concepção da natureza temporal dos eventos físicos, bem como a visão histórica das transformações causadas pela revolução industrial. Estimular a proposição de atividades experimentais adequadas ao ensino médio e propor atividades em que o aluno será estimulado a levantar hipóteses e formular modelos que proponham explicações coerentes com os resultados experimentais. Propor situações-problemas em que os alunos sejam estimulados a refletir como se articulam os conhecimentos prático-teórico da termodinâmica e os conhecimentos presentes nos livros didáticos, na perspectiva de sua atuação profissional no ensino médio. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: 1.Introdução. a) descrição mecânica e termodinâmica dos fenômenos. b) sistema termodinâmico e variáveis de estado. c) relação com o meio: fluxos de calor, volume e partículas. d )equilíbrio. e) sensação térmica e sua relação com a temperatura e com o fluxo de calor. 2.Temperatura e fluxo de calor. a) formas de transmissão de calor: condução, convecção e irradiação. b) equilíbrio térmico. c) isotermas. d) termômetros e escalas de temperatura. e) dilatação térmica. f) equações de estado. g) medidas de temperatura com diferentes equipamentos. h) calor latente e calor sensível em diferentes fases das substâncias. i) curvas características de aquecimento e de resfriamento. 3.Primeira lei da termodinâmica. a) contexto histórico. b)fenômenos de conversão. c) trabalho e o equivalente mecânico do calor. d)funções de estado: energia interna. 4.Aplicação: comportamento dos gases. a) universalidade do comportamento dos gases: gás ideal. b) Equação de estado para o gás ideal. c) energia interna do gás ideal. d) capacidades térmicas a pressão e volume constantes. e) processos isotérmicos, isocóricos, isobáricos e adiabáticos em um gás ideal. f) o estado de mínima energia e a escala termométrica absoluta. 5.Segunda lei da termodinâmica. a) máquinas térmicas e refrigeradores. b) processos reversíveis. c) equivalência entre os enunciados da segunda lei. d) máquina de Carnot. e) ciclos termodinâmicos naturais e tecnológicos. f) escala termodinâmica de temperatura. g) entropia. 6.Teoria cinética. a) modelo cinético para a pressão. b) equipartição da energia. c) difusão, livre caminho médio. d) dedução das propriedades do gás ideal. e) introdução à mecânica estatística: distribuição de Maxwell e definição estatística de entropia. 5-METODOLOGIAS: 159 Aulas expositivas e de laboratório. Seminários. Resolução de exercícios. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KELLER, F.J., Física, volume 1. Makron Books, 1997. Capítulos 16,17,18,19.. NUSSENZVEIG, H.M., Curso de física básica, volume 2. Edgar Blücher, 1981. Capítulos 7,8,9,10,11,12. HALLIDAY, RESNICK & WALKER, Fundamentos de Física, vol. 4, 6a ed., 2003, LTC. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GREF, Física 2.,EDUSP, 1996. KUHN, T. A conservação da energia como exemplo de descoberta simultânea. YOUNG, H. D., FREEDMAN, R. A.,SEARS e ZEMANSKY, Física III e Física IV, 2004, Pearson Education. FEYNMAN, R. P., LEIGHTON, R. B.e SANDS, M., The Feynman Lectures on Physics, Vol II, 1964, Addison-Wesley. ZILIO, S. C., Óptica Moderna, 2004, disponível em www.cepa.if.usp.br/e-fisica/otica/ universitario/elivro.php EISBERG, R. M. e LERNER, L. S., Física – Fundamentos e Aplicações, vol. 4,1983, McGrawHill. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Mecânica aplicada Ano/ Semestre: 4o semestre Total de aulas: 76 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código:MEPF4 Nº aulas semanais: 04 Total de horas: 63,3 MCSF1 ; MM1F2 O componente curricular oferece ao licenciando o contato com aplicações tecnológicas da mecânica clássica, a realização de experimentos estruturados em torno de situações-problemas e o trabalho com a modelização dos fenômenos. É abordado o tratamento vetorial das grandezas físicas, o equilíbrio estático e dinâmico do ponto material e do corpo extenso aplicados à cabos, vigas, treliças, engrenagens, corpos em deslizamento e rolagem, a conceituação e aplicação do momento de inércia, a conservação de energia e momento. 3-OBJETIVOS: Apresentar a mecânica clássica como uma área de estudo que envolve uma grande quantidade de fenômenos naturais e tecnológicos vivenciados diariamente, sendo bastante apropriada para inúmeras aplicações e contextualizações acessíveis da física. A abordagem teórica dessas situações, no entanto, envolve o domínio da conceituação física e do formalismo matemático - como a notação e operações vetoriais – que foram desenvolvidos mais sistematicamente ao longo dos últimos quatro séculos. Trata-se de excelente oportunidade da vivência do processo da modelização de fenômenos, levando o aluno à elaboração de suas concepções intuitivas. Abordar aspectos teóricos da mecânica técnica que se relacionam à aplicação da mecânica clássica ao estudo da resistência dos materiais e ao equilíbrio dos corpos extensos, particularmente vigas, treliças e figuras planas. Oferecer um espaço de experimentação, com a formulação de situações-problemas envolvendo conceitos como movimento circular, equilíbrio de forças, centro de gravidade, momento, colisões, conservações da energia mecânica e do momento, os momentos de inércia e angular. Desse modo, o futuro professor será motivado para a contextualização da física no cotidiano de seus alunos e, por outro lado, sensibilizado para a necessidade e a importância de uma abordagem conceitual significativa da educação científica. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Equilíbrio do corpo extenso - torque. • Vigas e treliças. • Centro de massa. • Rotação do ponto material e do corpo extenso. • Engrenagens e máquinas simples. • Momento angular e momento de inércia. • Caráter vetorial do torque e do momento angular: giroscópio. • Linguagem vetorial (operações matemáticas com vetores / produto vetorial de dois vetores). 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e práticas. Seminários. Resolução de exercícios. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KELLER, F.J., GETTYS, W.E.,SKOVE,M.J., Física vol. 1. Makron Books, 1997. BORESSI, A.P., SCHIMIDT,R.J., Estática, Ed. Thomson Pioneira, 2003. SHAMES, I.H., Estática- Mecânica para Engenharia, vol.1, Ed. Prentice Hall, 2002. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 159 BEAR, F.P.,RUSSEL,J.J., Mecânica vetorial para engenheiros (Estática). Makron Books, 1994. MERIAN, J.L. , KRAIGE, L.G., Mecânica Estática. – 5ª Edição. LTC, 2004. BEER, JOHNSON et al, Mecânica Vetorial para engenheiros (estática), Ed. Bookman, 2011. HIBBELER, R.C., Estática- Mecânica para engenharia, Ed.Prentice Hall, 2011. MERIAM, J.L. , KRAIGE, L.G., Dinâmica - Mecânica Para Engenharia. – 6ª Edição. LTC, 2006. 159 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Óptica Ano/ Semestre: 4o semestre Total de aulas: 57 Pré Requisitos: 2- EMENTA: CAMPUS Código:OTCF4 Itapetininga Nº aulas semanais: 03 Total de horas: 47,50 FMTF1 O estudo da óptica geométrica e física percorre um longo caminho na evolução do conhecimento científico, desde os gregos, passando pelas idéias de Huygens e Newton sobre a natureza da luz e culminando com a moderna teoria atômica e eletromagnética da matéria. A óptica também é um ramo da física com inúmeras aplicações tecnológicas e científicas em diversas áreas do conhecimento como a biologia, a astronomia, a medicina, a arte, a eletrônica, a química etc. 3-OBJETIVOS: Estudar a óptica física, sua abordagem ondulatória como a interferência da luz produzida por fendas e a difração em redes, espectros de emissão, polarização e princípios de holografia, trazendo à tona a natureza ondulatória da luz. Ainda do ponto de vista da óptica física estudaremos a interação da luz com a matéria, no estudo de filmes fotográficos e papéis fotossensíveis, ressaltando o caráter corpuscular da luz. Estudaremos a óptica geométrica e sua modelagem sobre a formação de imagens em espelhos e lentes, os princípios físicos de dispositivos óticos (olho, lupa, microscópio composto, telescópio). Discutiremos a partir de situações-problemas as perspectivas da atuação profissional do ensino da óptica no ensino médio, refletindo como se articulam os conhecimentos prático-teóricos da óptica e os conhecimentos presentes nos livros didáticos. As atividades práticas propostas em óptica trazem a esse espaço curricular o fascínio de se trabalhar com a natureza dual onda-partícula da luz. Como prática de ensino são realizadas atividades experimentais e desenvolvidos materiais didáticos para o estudo da óptica física e geométrica no ensino médio, como a câmara escura, a fotografia na lata – ‘pin-hole’ –, lentes, refração, difração, formação do arco-íris, figuras de interferência, efeitos fenomenológicos da difração da luz em CD, etc. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Relação Luz e Visão: Modelos explicativos da luz e visão da antiguidade; Modelo de Alhazen; Modelos explicativos em alunos de Ensino Médio (concepções espontâneas). • Óptica geométrica: Propagação retilínea da luz: a câmara escura; princípios que permitem deduzir o comportamento da luz - Huygens e Fermat; reflexão; refração; lentes e espelhos (instrumentos ópticos - olho, lupa, microscópio, telescópio). • Luz como fenômeno ondulatório: freqüência - a percepção das cores; interferência - fenda dupla, lâminas delgadas, interferômetros; difração princípio de Huygens-Fresnel; difração de Fresnel e Fraunhofer; fenda simples, fenda dupla e redes de difração; polarização - lei de Malus e métodos de polarização da luz. • Caráter discreto da luz: Interação com a matéria - emissão e absorção. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e de laboratório. Seminários. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KELLER, GETTYS & SKOVE, Física – volume 2. Ed. Pearson Education do Brasil, 1999. NUSSENZVEIG, H.M. Curso de Física Básica – volume 4. Ed. Edgar Blücher, 1999. 159 HALLIDAY, RESNICK & KRANE, Física – vol. 3, Ed. LTC, 1996. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HECHT, E., Óptica , Ed. Fundação Calouste Gulbekian, 2002 GREF, Física vol 2. Edusp, 1996. FREJLICH, J., Optica, Ed.Oficina de Textos, 2011. BRUNO, O.M., Optica e Fisiologia da Visão-Uma abordagem, Ed.Roca, 2008. HUGH D. YOUNG E ROGER A. FREEDMAN, FÍSICA IV - ÓTICA E FÍSICA MODERNA, Ed Pearson, 2008 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso:Licenciatura em Física Componente curricular: Oficina de Projetos Código:PE3F4 de EnsinoI:Óptica Ano/ Semestre: 4º Semestre Nº aulas semanais:03 Total de aulas:57 Total de horas:47,50 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Estudo sobre ensino de Óptica a através dos tópicos de: Resolução de problemas, concepções espontâneas, conceitos, uso das ciências, construção do mapa conceitual e uso de softwares educacionais. 3-OBJETIVOS: Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de ondulatória com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teóricometodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre ondulatória. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: - Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em óptica; - Discussão sobre conceitos de óptica estudados no ensino fundamental e médio; - Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de óptica; - Construção de materiais de baixo custo de tópicos de óptica; - Planejamento e uso de softwares computacionais sobre óptica; - O uso da história das ciências para construção de conhecimento em óptica; - Resolução de problemas em óptica; 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD). 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Halliday, Resnick& Walker, Fundamentos da Física IV, Ed. LTC, 8ª edição, 2008. Sears &Szemanski – Young & Freedman, Física IV – Óptica e FisicaModerna, 2° Edição,Ed Pearson – Addison Wesley, 2009. Paul Hewitt,Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Helene, Otaviano andHelene, André Frazão Alguns aspectos da óptica do olho humano. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2011, vol.33, no.3, p.1-8. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172011000300012&lng=pt&nrm=iso Pereira, Grazielle Rodrigues and Coutinho-Silva, RobsonAvaliação do impacto de uma exposição científica itinerante em uma região carente do Rio de Janeiro: um estudo de caso. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2010, vol.32, no.3, p.1-12. ISSN 1806-1117 159 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172010000300011&lng=pt&nrm=iso Campos, E, Fernandes, T.J and Rodrigues, N.A.S O princípio de Huyghens, a óptica de Fourier e a propagação de feixes de laser. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2010, vol.32, no.3, p.1-9. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172010000300003&lng=pt&nrm=iso Aguiar, C.E. Óptica e geometria dinâmica. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2009, vol.31, no.3, p.3302.1-3302.5. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172009000300002&lng=pt&nrm=iso Martins, Renata Lacerda Caldas, Verdeaux, Maria de Fátima da Silva and Sousa, Célia Maria Soares Gomes de A utilização de diagramas conceituais no ensino de física em nível médio: um estudo em conteúdos de ondulatória, acústica e óptica. Rev. Bras. Ensino Fís., Set 2009, vol.31, no.3, p.3401.1-3401.12. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000300005&lng=pt&nrm=iso Silva, Fabio W.O. da. A teoria da luz de Newton nos textos de Young. Rev. Bras. Ensino Fís., Abr 2009, vol.31, no.1, p.1601.1-1601.8. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000100010&lng=pt&nrm=iso Almeida, Voltaire de O. and Moreira, Marco A. Mapas conceituais no auxílio à aprendizagem significativa de conceitos da óptica física. Rev. Bras. Ensino Fís., Dez 2008, vol.30, no.4, p.4403.1-4403.7. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180611172008000400009&lng=pt&nrm=iso Silva, Cibelle Celestino and Moura, Breno Arsioli A natureza da ciência por meio do estudo de episódios históricos: o caso da popularização da óptica newtoniana. Rev. Bras. Ensino Fís., 2008, vol.30, no.1, p.1602.1-1602.10. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172008000100016&lng=pt&nrm=iso Heckler, Valmir, Saraiva, Maria de Fátima Oliveira and Oliveira Filho, Kepler de Souza Uso de simuladores, imagens e animações como ferramentas auxiliares no ensino/aprendizagem de óptica. Rev. Bras. Ensino Fís., 2007, vol.29, no.2, p.267-273. ISSN 1806-1117http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172007000200011&lng=pt&nrm=iso Silva, Fabio W.O. da. A evolução da teoria ondulatória da luz e os livros didáticos. Rev. Bras. Ensino Fís., 2007, vol.29, no.1, p.149-159. ISSN 1806-1117http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1806-11172007000100021&lng=pt&nrm=iso Bernardes, Tamara O. et al. Abordando o ensino de óptica através da construção de telescópios. Rev. Bras. Ensino Fís., 2006, vol.28, no.3, p.391-396. ISSN 1806-1117http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000300016&lng=pt&nrm=iso 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Didática Ano/ Semestre: 5o semestre Total de aulas: 76 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código: DIDF5 Nº aulas semanais: 4 Total de horas: 63,33 Não Tem Estudo dos processos de ensino e aprendizagem a partir de diferentes óticas, da evolução dos fundamentos teóricos e das contribuições da Didática para a formação e a atuação de professores, analisando os aspectos estruturantes da atividade docente com foco na compreensão e organização do trabalho pedagógico. 3-OBJETIVOS: - Perceber e compreender reflexiva e criticamente as situações didáticas no seu contexto histórico e social. - Estudar o processo de ensino e aprendizagem com vistas à sua multidimensionalidade. - Compreender a organização do trabalho pedagógico numa perspectiva de totalidade, mediada pelas condições histórico-sociais. - Estudar as concepções de métodos de ensino atentando criticamente às situações didáticas concretas dos espaços educativos. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: Educação e Escola A função social da escola Didática: história e concepção Didática e democratização do ensino Formação de professores: a didática e os saberes docentes Didática, pedagogia e prática educativa A organização do trabalho pedagógico O projeto político pedagógico da escola Planejamento escolar A organização curricular e a cultura escolar A aula como forma de organização do ensino A avaliação e a aprendizagem na escola Relações professor-estudante-conhecimento na sala de aula As técnicas de ensino Transposição didática: conceitos e teoria O ensinar e o aprender Didática e o Trabalho docente A Profissão docente e o seu contexto social 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivo-dialogadas, seminários, elaboração de resenhas, debates e relatórios. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à docência. Editora Paz e Terra, 159 35ª Edição. FRANCO, Maria Amélia Santoro; PIMENTA, Selma Garrido (orgs.). Didática: embates contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 2010. SACRISTAN, G. e GOMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LIBÂNEO, J.C., Didática: velhos e novos temas. Edição do Autor, 2002. Disponível em: http:// boletimef.org/biblioteca/67/libaneo-livro CHARLOT, Bernard. O professor na sociedade contemporânea: um trabalhador da contradição. Revista da FAEEBA, Salvador, v. 17, n. 30, p. 17-31, 2008. Disponível em: http:// www.ppgeduc.com/revistadafaeeba/anteriores/numero30.pdf. HERNÁNDEZ F. & Ventura, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. LEITE, Miriam Soares. Recontextualização e Transposição Didática – introdução à leitura de Basil Berstein e Yves Chevallard. Araraquara, SP: Editora Junqueira e Marins, 2007. PIMENTA, Selma Garrido (org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. .5ª ed. São Paulo, Cortez, 2008. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Autêntica, 1999. VASCONCELLOS, C. S. Avaliação: concepção dialética e libertadora do processo de avaliação escolar. 17ª ed. São Paulo: Libertad, 2007. (Cadernos Pedagógicos do Libertad, v. 3).. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Matemática aplicada à Código:MM4F5 ciência-IV Ano/ Semestre:5o semestre Nº aulas semanais: 05 Total de aulas: 95 Total de horas: 79,2 Pré Requisitos: MM3F4 2- EMENTA: A importância do cálculo diferencial e integral vetorial para o entendimento da Física pode ser expressa na tanto na estética como na importância das quatro equações de Maxwell. Os conceitos de rotacional, divergente, gradiente para campos vetoriais, bem como a importância dos campos escalares dos quais derivam campos vetoriais trazem um maior entendimento dos princípios de conservação. Esse espaço curricular busca mostrar a conveniência e utilidade do uso da representação paramétrica de curvas e superfícies; em especial na representação de trajetórias em função do parâmetro tempo. 3-OBJETIVOS: Contextualizar e apresentar as definições e os resultados da aplicação do Cálculo de campos vetoriais, ou seja, da teoria sobre integrais de linha e integrais de superfície de campos de vetores possibilitam justificar matematicamente as leis físicas como, por exemplo, para o trabalho realizado por uma força conservativa e explicitam a importância dos campos escalares na proposição do potencial. As medidas de intensidade de fluxo de campo vetorial, como o caso da Lei de Gauss para o campo elétrico e para o campo gravitacional; mostrar que as definições geométricas do rotacional estão em concordância com o significado físico das relações de variações de campos vetoriais no espaço com as variações temporais de campos vetoriais. A divergência de um campo vetorial também apresenta significado físico e determina relações entre grandezas físicas; Estudar o Teorema de Stokes e o caso particular do Teorema de Green para campos no plano, bem como o Teorema da Divergência contextualizando sua aplicação em situações envolvendo campos de força ou seja, no cálculo do fluxo destes campos. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Integrais de linha; • Teorema de Green; • Rotacional e Divergência; • Integrais de superfície; • Teorema de Stokes; • Teorema da divergência. • Sequências e séries; Séries de Taylor; • Séries de MacLaurin; • Equações diferenciais; • Funções de Bessel; • Funções de Legendre; • Funções Especiais (Hermite, Laguerre, Chebyshev); • Séries de Fourier. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Resolução de exercícios. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARFKEN, G.B. Et al. Mathematical Methods for Physicists, 5a ed. New York: Academic Press, 2000. GUIDORIZZ, H.L. Um curso de Cálculo, vol. 4, 5a ed, São Paulo: LTC, 2001 LEITHOLD, L., O cálculo com geometria analítica, vol. 2, 3 ªEd. São Paulo: Harbra, 1994. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 159 THOMAS, B. G. Cálculo. Vol. 2 , 10ª Ed., Addison Wesley, 2002. AZENHA, Acilina ; JERÓNIMO, Maria Amélia — Elementos de cálculo diferencial e integral em R e Rn. Lisboa : Editora McGraw-Hill de Portugal, 1995 BUTKOV, E. Física Matemática, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Dois, 1978. STEPHENSON, G. Partial Differential Equations for Scientists and Engineers, 3a ed. UK: College Press, 1996. BOYCE, R.C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, 3a ed., Rio de Janeiro: editora Guanabara Dois, 1979. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Eletricidade e circuitos Código:ECEF5 elétricos Ano/ Semestre: 5o semestre Nº aulas semanais: 03 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,50 Pré Requisitos: FMAT1; FEOF3 2- EMENTA: Carga elétrica; Corrente elétrica; resistência; Trabalho, Energia; FEM; Calculo de malhas; Capacitores; Indutores; Circuitos RC; Circuito RL; Circuito LC; Circuito RLC; corrente alternada 3-OBJETIVOS: Proporcionar ao educando a compreensão dos conceitos básicos dos principais fenômenos elétricos, bem como habilitá-lo para o cálculo matemático das grandezas físicas de tais fenômenos; formar uma base de conhecimentos de eletricidade que potencializem o estudo da dinâmica dos circuitos elétricos; capacitar o educando a manusear os instrumentos básicos de medidas elétricas , facilitando a sua familiarização com as grandezas elétricas; propiciar ao educando a compreensão do funcionamento dos aparelhos elétricos básicos e as suas respectivas aplicações; habilitar o educando para o cálculo de circuitos elétricos em corrente contínua; discutir conceitos de força, campo e potencial a partir da Lei de Coulomb, do campo e do potencial elétrico; modelar os fenômenos elétricos presentes em circuitos de corrente contínua como o armazenamento de energia em capacitores, como a corrente e a resistência elétrica em condutores e elementos ôhmicos, bem como as Regras de Kirchhoff e a conservação da energia; discutir e modelar sistemas tecnológicos e fenômenos elétricos como os raios, faíscas, pára-raios, geradores eletrostáticos e baterias, tubo de raios catódicos, materiais condutores e isolantes, capacitores, aparelhos de medidas elétricas em CC e também em AC (amperímetro, ôhmimetro e voltímetro); estudo dos circuitos:RC, RL, LC, RLC. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: - Carga Elétrica - Condutores e Isolantes - Lei de Coulomb - Cargas em Movimento - Corrente Elétrica -Corrente contínua e Corrente alternada - Resistência e Resistividade - Lei de Ohm - Visão Microscópica da Lei de Ohm - Associações em série e paralelo de resistores - Energia e Potência em circuitos elétricos - Trabalho, Energia e FEM - Geradores Elétricos - Cálculo da Corrente - Instrumentos de medidas elétricas - Lei dos Nós e Lei das malhas - Capacitores (Capacitância e associações) - Circuito RC - Indutor (indutância e auto-indução) -Circuito RL - Circuito LC (analogia com massa-mola) - Circuito RLC - Corrente alternada. 159 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas e de laboratório. Resolução de exercícios. Seminários. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KELLER, F. J, GETTYS, W. E., SKOVE, M. J., Física, vol. 2, Makron Books, 1997. NUSSENZVEIG, M., Curso de física básica, vol. 3., Edgard Blücher, 1981. GREF, Física 3 Eletromagnetismo, Edusp, 2001. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: TIPLER, P., Física. 2a ed. Guanabara Dois Rio, 1985. NUSSENZVEIG,H.M., Curso de Física Básica. 2a ed. Edgard Blücher/EDUSP, 1981. HALLIDAY & RESNICK, Fundamentos de Física. L.T.C., 1991. NILSON, J.W., RIEDEL, S.A., Circuitos Elétricos, Ed. Prentice Hall, 2008. BIRD, J., Circuitos Elétricos, Ed.Campus, 2009. DORF,R., SVOBODA, J.A., Introdução aos Circuitos Elétricos, Ed.LTC, 2008. ORSINI, L.Q., Simulação Computacional de Circuitos Elétricos, Ed. EDUSP,2011. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Física Computacional Ano/ Semestre: 5o semestre Total de aulas: 38 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código: FICF5 Nº aulas semanais: 02 Total de horas: 31,66 Não Tem Aplicativos computacionais. Produção de softwares para o ensino de Física. Objetos de aprendizagem. Plataformas virtuais de aprendizagem. 3-OBJETIVOS: Familiarizar os estudantes com as várias estruturas da informação, buscando habilitá-los a contar com esses recursos no desenvolvimento de atividades voltadas ao ensino de Física. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: Características dos aplicativos computacionais: modelagem e simulação. As ferramentas de produção dos materiais: linguagens de programação. O conceito de objetos de aprendizagem: produção e avaliação. Formas de utilização em diversos ambientes de aprendizagem (presenciais, semi-presenciais e a distância) e em diferentes níveis de ensino. Uso de plataformas de Ensino a Distância. 5-METODOLOGIAS: Exposição seguida de exercícios e trabalhos práticos, dentro e fora de classe. Prática de uso de computador. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, E. e CONCI, A., Computação Gráfica: Teoria e Prática, Ed. Campus, 2003. VELHO, L. e GOMES, J., Fundamentos da Computação Gráfica, Série de Computação e Matemática, IMPA, 2003. ANGOTTI, J.A., et al, Ensino de Ciências, Ed. Cortez, 2009. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Veit, E.A. e TEODORO, V.D., Rev. Brás. Ens. Fís. V.24 n.2 São Paulo, jun. 2002. http://www.if.ufrgs.br/cref/ntef/publica.html. DUARTE, J., Por quê Arte-Educação?, Ed. Papiros, 1996. OLIVEIRA, M.M., Formação e Práticas Pedagógicas, Ed.Bagaço, 2008. FOREMAN, J. et al, Ensino de Ciências, Ed. Artmed, 2010. SILVA, R.L.F. , TRIVELATOS,D.F., Ensino de Ciências, Ed. Cengage, 2011. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Oficina de Projetos Código: PE4F5 de Ensino: Termodinâmica Ano/ Semestre: 5o. Semestre Nº aulas semanais: 03 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Estudo sobre ensino de Termodinâmica a através dos tópicos de: Resolução de problemas, concepções espontâneas, conceitos, uso das ciências, construção do mapa conceitual, uso de softwares educacionais e/ ou construção de experimentos com materiais de baixo custo e sua utilização como ferramenta de aprendizagem nos diversos níveis de ensino. 3-OBJETIVOS: Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de Termodinâmica com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teóricometodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre Eletromagnetismo, além de envolver tópicos sobre projetos interdisciplinares envolvendo utilização de energia térmica para geração e economia de energia elétrica e aplicações tecnológícas da energia térmica.. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: - Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em Termodinâmica; - Discussão sobre conceitos de Termodinâmica estudados no ensino fundamental e médio; - Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de Termodinâmica; - Construção de materiais de baixo custo de tópicos de Termodinâmica; - Planejamento e uso de softwares computacionais sobre Termodinâmica; - O uso da história das ciências para construção de conhecimento em Termodinâmica; - Resolução de problemas abertos de Termodinâmica; - Construção de aulas experimentais, enfatizando conceitos e variáveis principais envolvidas nos fenômenos Termodinâmica. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD), construção de aparatos e sequências experimentais no ensino de Termodinâmica. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Halliday, Resnick & Walker, Fundamentos da Física II, Ed. LTC, 8ª edição, 2008. Sears & Szemanski – Young & Freedman, Física II – Gravitação, Ondas e Termodinâmica, 2° Edição, Ed Pearson – Addison Wesley, 2009. Paul Hewitt, Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009. 159 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Marta Cardenas, Silvia R. Lozano Análisis de una experiencia didáctica realizada para construir conceptos fundamentales de termodinámica. Caderno Bras. De Ensino de Física, V 14, nº 2, p. 170-178 . 1997. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/ view/393 Katya Margareth Aurani A utilização do conceito de temperatura por Boltzmann no início de suas investigações sobre a 2ª lei da termodinâmica (1866). Caderno Bras. De Ensino de Física, V 13, nº 1, p. 71-75 . 1996. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/ issue/view/389 Cristiano Rodrigues de Mattos, Ana Valéria N. Drummond Sensação térmica: uma abordagem interdisciplinar. Caderno Bras. De Ensino de Física, V 21, nº 1, p. 7-34 . 2004. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1146 João Paulino Vale Barbosa, Antônio Tarciso Borges O entendimento dos estudantes sobre energia no início do ensino médio. Caderno Bras. De Ensino de Física, V 23, nº 2, p. 182-217. 2006. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1153 Alex Bellucco do Carmo; Anna Maria Pessoa de Carvalho CONSTRUINDO A LINGUAGEM GRÁFICA EM UMA AULA EXPERIMENTAL DE FÍSICA. Revista Ciência & Educação, V. 15, nº 01, 2009. Disponível em http://www2.fc.unesp.br/cienciaeeducacao/viewissue.php?id=33#Artigos Júlio César Passos. Os experimentos de Joule e a primeira lei da termodinâmica. Revista Bras de Ensino de Física, V. 31, nº 3, 2009. Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice1.php? vol=31&num=3 G.F. Leal Ferreira A energia elétrica da Termodinâmica, a entalpia elétrica da Mecânica Estatística e as energias livres elétricas Revista Bras de Ensino de Física, V. 26, nº 3, p. 219-222, 2004. Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=26&num=3 P.M.C. de Oliveira e K. Dechoum Facilitando a Compreensão da Segunda Lei da Termodinâmica. Revista Bras de Ensino de Física, V. 25, nº 4, p. 359-363, 2003. Disponível em http:// www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=25&num=3 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Prática Docente I Código:PD1F5 o Ano/ Semestre: 5 semestre Nº aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Análise da prática docente com ênfase na aula de Física contextualizada à escola de Educação Básica como instituição educacional organizada a partir de suas funções sociais. 3-OBJETIVOS: • • • Conhecer a sala de aula vinculada à organização da escola. Compreender a prática docente como possibilidade de construção de pesquisa. Observar e analisar a aula de Física atentando para suas relações com o Projeto Político Pedagógico da Escola. • Observar as condições do exercício do trabalho docente com o olhar voltado ao processo de ensino e aprendizagem. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • • • • • • A práxis educativa como unidade entre teoria e prática. A função social da escola: sociedade, cultura e escola. A estrutura e organização da escola de Educação Básica. As relações entre a sala de aula e o Projeto Pedagógico da Escola A aula como vivência pedagógica para a construção do conhecimento. A organização e estruturação da aula de Física. 5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação de slides, filmes, documentários e leitura programada de textos. Socialização dos saberes experienciais da formação com o intuito de analisar e produzir conhecimentos acerca da escola de Educação Básica. Estudo em grupo. 6- AVALIAÇÃO: Através da participação do estudante será contínua e buscará o desenvolvimento da socialização de vivências e a produção escrita de relatórios analíticos. 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis. Trad. Luiz Fernando Cardoso. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997, SÁCRISTAN, J. Gimeno. Compreender e transformar o ensino. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. 4ª ed. Porto Alegre, RS: ArtMed, 2000. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. Revisão técnica: José Cherchi Fusari. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos) 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 2003. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professores: unidade entre teoria e 159 prática? 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1977. ALVES, Wanderson Ferreira. O trabalho dos professores: saberes, valores, atividade. Campinas, SP: Papirus, 2010. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). BASSREI, A., PINHO, S., Tópicos de Física e de Ensino de Física, Ed.EDUFBA, 2008 ABIB, M.L.S., et al, Ensino de Física, Ed. Cengage, 2010. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Fundamentos eletromagnetismo Ano/ Semestre: 6o semestre Total de aulas: 76 Pré Requisitos: 2- EMENTA: do Código:FEMF6 Nº aulas semanais: 04 Total de horas: 63,3 MM3F4 ; ECEF5 Força elétrica; campo elétrico; lei de Coulomb; lei de Gauss; potencial elétrico; energia eletrostática e capacitância; corrente elétrica; teoria microscópica da condução elétrica; campo magnético; lei de Gauss para o magnetismo; lei de Ampare; fluxo magnético; lei de Faraday; indutância; energia magnética; 3-OBJETIVOS: Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e solução de problemas em física básica relacionados aos temas Eletrostática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: -Cargas elétricas - Princípio da conservação de carga - Classificação dos materiais: Condutores, isolantes e semicondutores. - Formas de eletrização: Atrito, Contato e indução. - Lei de Coulomb. - O campo elétrico. - As linhas de campo. - Comportamento de uma carga pontual e de um dipolo em um campo elétrico. - Lei de Gauss elétrica. - Potencial elétrico. - Potencial de um sistema de cargas. - Cálculo do potencial de distribuições contínuas. - Cálculo do campo elétrico a partir do potencial. - Superfícies equipotenciais. - Energia eletrostática e capacitância. - Capacitores. - Armazenamento de energia elétrica. - Dielétricos. - Histórico e propriedades básicas do magnetismo. - O campo magnético. - Linha de campo magnético. - Fluxo magnético. - A Força Magnética sobre uma Carga em Movimento. - A Força Magnética sobre uma Corrente elétrica. - Lei de Biot-Savart - Lei de Gauss para o magnetismo Torque sobre uma espira percorrida por uma corrente. - A Lei de Ampère. - A Lei de Indução de Faraday. - A Lei de Lenz. - Indutância. - Energia magnética. - Equações de Maxwell 5-METODOLOGIAS: 159 Aulas expositivas e de laboratório. Resolução de exercícios. Seminários. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MACHADO, K.D., Teoria do Eletromagnetismo, Vol I, II e III- 2ªEdição Editora UEPG, 2005. KELLER, F. J, GETTYS, W. E., SKOVE, M. J., Física, vol.2, Makron Books, 1997. NUSSENZVEIG, H. M., Curso de física básica, vol.3., Edgard Blücher, 1981. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GREF, Física 3 Eletromagnetismo, Edusp, 2001 Halliday, Resnick, Física 3, RTC, 1997. GRIFFITHS,D.J., CUMMINGS, E.B., Introduction to Electrodynamics; 3ª edition , 1999. REITZ, J.R., MILFORD, F.J.e CHRISTY, R.W., Fundamentos da Teoria Eletromagnética Ed. Campus, 3ª edç, 1988. SADIKU, M.N.O., Elementos do Eletromagnetismo, Ed.Bookman, 2004. WENTWORTH, S.M., Fundamentos do Eletromagnetismo, Ed.LTC, 2006. REGO, R.A., Eletromagnetismo Básico, Ed.LTC, 2010. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Prática Docente II Código:PD2F6 o Ano/ Semestre: 6 semestre Nº aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Estudo da prática docente com ênfase na construção da aula de Física como expressão do trabalho pedagógico planejado e voltado ao processo de ensino e aprendizagem, destacando as relações entre os sujeitos da práxis pedagógica. 3-OBJETIVOS: • Compreender o exercício da docência através de uma visão crítico-reflexiva fundamental ao processo da formação docente. • Trabalhar a pesquisa como fundamento do exercício docente no qual o estudante compreenda a sala de aula redimensionada a partir do cotidiano cotidiano. • Compreender a aula de Física como contexto integrado de trabalho e construção de saberes docentes e discentes. • Estudar a docência como formação efetivada a partir da ação e consciência sobre o trabalho docente. • Investigar situações em sala de aula para analisar as necessidades apreendidas a fim de subsidiar intervenções didático-pedagógicas nas aulas. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • • • • • As relações de sala de aula: sujeitos da práxis pedagógica. A construção do conhecimento em sala e suas relações com a aprendizagem. A aula construtivista e seus enfoques didáticos. A organização e estruturação da aula de Física. A construção da identidade profissional docente. 5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação de slides e leitura programada de textos. Planejamento e socialização da aula. Orientações coletivas e individuais, assim como o estudo em grupo. 6- AVALIAÇÃO: Através da participação do estudante será contínua e buscará o desenvolvimento da socialização de vivências e a produção do conhecimento fomentando a reflexão sobre o planejamento da aula. 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. 13ª ed. São Paulo: Editora Libertad, 2002. (Cadernos Pedagógicos do Libertad). COLL, César (Org.). O Construtivismo na sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. CARVALHO, M.C. M. (org). Construindo o saber: técnicas e metodologia científica, Papirus, 1998. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVES, Wanderson Ferreira. O trabalho dos professores: saberes, valores, atividade. Campinas, SP: Papirus, 2010. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 2003. 159 PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. Revisão técnica: José Cherchi Fusari. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos) FRANCALANZA, H. et al. O ensino de Ciências no 1º grau. Atual: 1996. MOREIRA, M. A. ; AXT, R., Tópicos em ensino de ciência. Sagra, 1991. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Adolescência Problemas Psicossociais Ano/ Semestre: 6º Semestre Total de aulas: 57 Pré Requisitos: nenhum 2- EMENTA: e Código: APPF6 Nº aulas semanais: 3 Total de horas: 47,5 Considerando a importância do conhecimento do desenvolvimento humano para a prática profissional do professor, esta disciplina estuda os processos de mudanças psicológicas do adolescente e as decorrências dos problemas psicossociais ligados às etapas do desenvolvimento físico, intelectual, afetivo e social. 3-OBJETIVOS: • • Identificar as concepções do desenvolvimento humano; Analisar a prática profissional a partir do entendimento das etapas do desenvolvimento humano e das influências sócio-históricas; • Apropriar-se dos conceitos: educação e escola e compreender abordagem comportamental • Apropriar-se e considerar o processo de equilibração, assimilação e acomodação do comportamento humano; • Reconhecer o processo de desenvolvimento do juízo moral; • Identificar os problemas psicossociais comuns na adolescência, suas causas, bem como o trato destes problemas. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • • • • • • • • • Concepções do desenvolvimento humano; Conceito de adolescência como etapa do desenvolvimento psicológico humano: convergências e divergências teóricos conceituais; Adolescência e o conceito sócio-cultural: papéis da família, da escola e do Estado; Identidade dos gêneros masculino e feminino: valores, mitos e expectativas; Influências sócio-culturais e internalização das referências; Adolescência e o uso de drogas; Adolescência e depressão; Distúrbios psicossociais: origem, manifestações e indicações de tratamento; Reflexões sobre ao papel dos professores a partir dos conceitos estudados. 5-METODOLOGIAS: • • • Aulas expositivas e dialogadas; Estudos dirigidos, dinâmicas em grupo, seminário temático e exibição e discussão de filmes; Análise de textos e uso de recursos de multimídias para identificação e aplicação dos conceitos estudados; • Dinâmica reflexiva e trabalhos em equipe; • Estudo de caso. 6- AVALIAÇÃO: 159 A avaliação constará de acompanhamento contínuo do aluno prevendo conceitos, procedimentos, atitudes e competências, bem como os resultados por ele obtidos nos trabalhos que forem solicitados. 7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABERASTURY, A. Adolescência. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983. 246p. OLIVEIRA, V. B., BOSSA, N. A. (Org.) Avaliação psicopedagógica do adolescente. Petrópolis: Vozes, 1998 MOSCOVICI S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes; 2003. 8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR: ABERASTURY, A., KNOBEL M. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. 10. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 92p. EISENSTEIN, E., & SOUZA, R. P. de (1993) Situações de risco à saúde de crianças e adolescentes. Petrópolis: Vozes. ASSIS SG, PESCE RP, AVANCI JQ. Resiliência: enfatizando a proteção dos adolescentes. Porto Alegre: Editora Artmed; 2006. MOSCOVICI S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes; 2003. BATTISTONI, M. M. M., KNOBEL, M. Enfoque psicossocial da adolescência: (uma contribuição à psiquiatria social). Rev. ABPAPAL, v.14, p.151-8, 1992. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Física Moderna Ano/ Semestre: 6o semestre Total de aulas: 05 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código:FIMF6 Nº aulas semanais: 05 Total de horas: 79,2 FAMF6 O domínio do processo de fissão nuclear, a confecção e a explosão da bomba atômica tiveram repercussões decisivas na história mundial durante o século XX. Por outro lado, os estudos para o controle da fusão nuclear conectam conhecimentos sobre o micro e o macrocosmo. Este espaço curricular traça um panorama sobre os dilemas da utilização da ciência para duas finalidades distintas, mas tão características da espécie humana: a guerra e o desejo de alcançar uma explicação sobre o funcionamento do cosmos e da origem do universo. O espaço curricular oferece ao aluno uma visão da evolução dos modelos da constituição da matéria. Utiliza as radiações como meio para se chegar a este conhecimento, ao mesmo tempo que mostra suas aplicações na vida, na sociedade e na tecnologia. Também abordamos especificamente o núcleo e suas propriedades fundamentais e os processos de decaimento, além do modelo de quarks e do modelo padrão. O estudo das reações nucleares, suas implicações e aplicações devem possibilitar ao aluno uma posição crítica embasada, além de fornecer elementos teóricos básicos. Estudar nesse espaço curricular os processos tecnológicos de transformação e manipulação dos materiais que resultaram no estabelecimento da física moderna no início do século XX e contribuíram para o advento da Terceira Revolução Industrial. O curso se propõe a desenvolver um estudo da modelagem microscópica da matéria abordando princípios gerais da física e a aplicação de leis para a descrição de propriedades físicas dos materiais. As atividades de estudo e os experimentos propostos, auxiliam a compreensão dos fenômenos de interação luz-matéria nas regiões do visível, do infravermelho e do ultravioleta, a análise espectral de elementos, a descoberta do elétron, efeito fotoelétrico, espalhamento Rutherford. A natureza histórica e social da construção desses conhecimentos e sua relevância para a compreensão do mundo contemporâneo possibilita, além de uma percepção evolutiva das técnicas científicas, uma conexão da física com outras áreas do conhecimento humano. 3-OBJETIVOS: Desenvolver com o aluno uma metodologia participativa de estudos e atividades em colaboração com os colegas objetivando seu exercício futuro como professor; Permitir ao aluno visualizar o conhecimento específico desta área como decorrente de uma construção humana; Discutir as aplicações e contribuições da física nuclear na sociedade tais como produção de energia; radiofármacos; armas nucleares; lixo radioativo; etc; Possibilitar ao aluno o estudo de física nuclear e partículas e sua evolução histórica. Fazer os alunos reconhecerem a ruptura conceitual com a visão clássica; se apropriarem do conceito de dualidade onda-partícula, perceberem as inter-relações dos fatos teóricos e experimentais que culminaram no modelo proposto por Bohr; Terem domínio mínimo dos argumentos matemáticos centrais dessa construção; terem a perspectiva da inserção desses temas no ensino médio através de simulações virtuais e experimentos de baixo custo. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • As radiações nucleares e suas aplicações; • Aspectos históricos dos modelos atômicos e radiações; • A composição do núcleo e propriedades no estado fundamental; • Radioatividade e decaimentos alfa, beta e gama; • Tabela periódica e a estabilidade da matéria; • Reações nucleares: fissão, fusão e reatores; • Aplicações da energia nuclear; • Radiações ionizantes 159 e proteção radiológica; • Física das partículas: interações fundamentais e classificação de partículas; • Quark e Modelo Padrão. • A Física Clássica no século XIX e problemas não resolvidos; • Radiação do Corpo Negro e a hipótese de quantização de Planck; • Efeito Fotoelétrico; • Efeito Compton, produção de pares; • Raios X: Redes de difração e planos cristalinos; • Modelos Atômicos e as experiências de Thomson e Rutherford; • Espectros atômicos e o modelo de Bohr; • Experimento de Franck-Hertz; • Hipóteses de de Broglie e a difração de elétrons; • Princípio da Incerteza e da Complementaridade; • Experiência da Fenda dupla • Interpretação probabilística da Função de Onda. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Seminários. Debates. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TIPPLER, P. A., Física Moderna, Ed. LTC; OKUNO, E. Radiação: Efeitos, Riscos e Benefícios, Ed. Harbra SCHECHTER, H., BERTULANI,C.A. Introdução à Física Nuclear, Ed. UFRJ.. CAVALCANTE,M.A., TAVOLARO, C.R.C. Física Moderna Experimental. Ed. Manole. 2007. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CNEN. Apostilas Educativas do CNEN: Radioatividade, Aplicações da Energia Nuclear, Energia Nuclear, Radiações Ionizantes e a Vida, Proteção radiológica. Em www.cnen.gov.br; CHUNG, C.K., Introdução à Física Nuclear, Ed. EDUERJ, 2001. BRUCHMAN, W.E., Física Nuclear, Ed. Reverte, 1994. CHESMAN, A.C..,MACEDO, A., Física Moderna: Experimental e Aplicada, Ed. Livraria da Física. OLIVEIRA, I.S., Física Moderna para Iniciados, Interessados e Aficionados I e II, Ed. Livraria da Física. LOPES, J.L., Estrutura Quântica da Matéria, Ed. UFRJ, 2005. GUINIER, A., Estrutura da Matéria, Ed. EDUSP, 1996. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Oficina de Projetos de Ensino: Eletricidade e Eletromegnetismo Ano/ Semestre: 6º. Semestre Total de aulas: 57 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código: PE5F6 Nº aulas semanais: 03 Total de horas: 47,5 Não Tem Estudo sobre ensino de Eletricidade a através dos tópicos de: Resolução de problemas, concepções espontâneas, conceitos, uso das ciências, construção do mapa conceitual, uso de softwares educacionais e/ ou construção de experimentos com materiais de baixo custo e sua utilização como ferramenta de aprendizagem nos diversos níveis de ensino. 3-OBJETIVOS: Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de Eletricidade com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as práticas pedagógicas vigentes, as dificuldades teóricometodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre Eletromagnetismo, além de envolver tópicos sobre projetos interdisciplinares envolvendo geração e uso consciente e sustentável de energia elétrica e as usinas de geração de energia em questão. Energia limpa. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: - Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em eletromagnetismo; - Discussão sobre conceitos de eletromagnetismo estudados no ensino fundamental e médio; - Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de eletromagnetismo; - Construção de materiais de baixo custo de tópicos de eletromagnetismo; - Planejamento e uso de softwares computacionais sobre eletromagnetismo; - O uso da história das ciências para construção de conhecimento em eletromagnetismo; - Resolução de problemas abertos de eletromagnetismo; - Construção de aulas experimentais, enfatizando conceitos e variáveis principais envolvidas nos fenômenos eletromagnéticos. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos pré-selecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD), construção de aparatos e sequências experimentais no ensino de eletricidade. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Halliday, Resnick & Walker, Fundamentos da Física III, Ed. LTC, 8ª edição, 2008. Sears & Szemanski – Young & Freedman, Física III – Eletromagnetismo, 2° Edição, Ed Pearson – Addison Wesley, 2009. Paul Hewitt, Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 159 Jorge Roberto Pimentel, Vitor Helio Zumpano Demonstre em aula: correntes de Foucault exploradas com um disco rígido de computador. Cad. Bras. De Ensino de Física, V 25 nº 1, p 160-167, 2008. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1158 Andreia Guerra, José Claudio Reis, Marco Antonio Barbosa Braga Uma abordagem históricofilosófica para o eletromagnetismo no ensino médio Cad. Bras. De Ensino de Física, V 21 nº 2, p 224-248, 2004. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1147 Roberto de Andrade Martins Contribuição do conhecimento histórico ao ensino do eletromagnetismo Cad. Bras. De Ensino de Física, V 5 nº especial, p 49-57, 1988. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/381 Deisy Piedade Munhos Lopes, Alzira Cristina de Mello Stein- Barana, Leandro Xavier Moreno Construção de um guindaste eletromagnético para fins didáticos Cad. Bras. De Ensino de Física, V 26 nº 1, p 199-207, 2009. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/ view/1167 J.Humberto Dias da Silva Algumas Considerações sobre Ensino e Aprendizagem na Disciplina Laboratório de Eletromagnetismo Revista Bras. de Ensino de Física, V 24, nº 4, p 471-476, 2002. Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=24&num=4 Sonia Krapas, Luiz Cláudio Rodrigues, Álvaro Vieira de Miranda Neto e Gildo de Holanda Cavalcanti Prego voador: Um desafio para estudantes de eletromagnetismo Revista Bras. de Ensino de Física, V 27, nº 4, p 599 - 602, 2005. Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/ indice.php?vol=27&num=4 Sonia Krapas, Fátima Alves, Luiz Raimundo de Carvalho MODELOS MENTAIS E A LEI DE GAUSS Revista Investigações em Ensino de Ciências, V5, nº1, p 7-21, 2000. Disponível em http://www.if.ufrgs.br/ienci/?go=artigos&idEdicao=16 A. Tarciso Borges. UM ESTUDO DE MODELOS MENTAIS Revista Investigações em Ensino de Ciências, V2, nº3, p 207-226, 1997. Disponível em http://www.if.ufrgs.br/ienci/? go=artigos&idEdicao=9 José Roberto da Rocha Bernardo, Deise Miranda Vianna, Helena Amaral da Fontoura Produção e consumo da energia elétrica: a construção de uma proposta baseada no enfoque ciência-tecnologia-sociedade-ambiente (CTSA) Revista Ciência & Ensino, V 1, Nº Especial, 2007. Disponível em http://www.ige.unicamp.br/ojs/index.php/cienciaeensino/issue/view/15 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Física molecular Ano/ Semestre: 7o semestre Total de aulas: 57 Pré Requisitos: 2- EMENTA: atômica e Código:FAMF7 Nº aulas semanais: 03 Total de horas: 47,5 MM3F4 A aplicação do formalismo da Mecânica Quântica no estudo da matéria conduziu a um quadro bem sucedido da descrição científica dos fenômenos microscópicos. Este espaço curricular enfatiza a utilização de técnicas e procedimentos matemáticos no entendimento da estrutura atômica e molecular da matéria. 3-OBJETIVOS: Apresentar os modelos da mecânica quântica e suas implicações; Compreender a descrição matemática e propriedades físicas da equação de Schroedinger, assim como entender as aproximações que são utilizadas; Utilizar os modelos matemáticos para entender alguns pontos não compreendidos pela física clássica. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Equação de Schroedinger em uma dimensão; • Poços de Potencial em uma dimensão; • Oscilador harmônico, reflexão e transmissão de ondas; • Equação de Schroedinger em três dimensões; Quantização do Momento Angular; • Funções de Onda do Átomo de Hidrogênio; • Spin, Estados Excitados e Efeito Zeeman. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Laboratórios de Informática. Seminários. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Tippler, P. A., Física Moderna, Ed. LTC. PHET. Interactive Simulations. Univ. of Colorado: http://phet.colorado.edu/ Eisberg, Resnick , Fisica Quântica, 1ª ed., Editora Campus. Cohen-Tannoudjii, Diu, Laloe, Quantum Mechanics, 1a ed., Wiley-Interscience 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARUSO, F. e OGURI V,. Física Moderna: Origens clássicas e Fundamentos Quânticos, Ed.Campus. PESSOA JR., O., Conceitos de Física Quântica, Ed. Livraria da Física. OLIVEIRA, I.S., Física Moderna para iniciados, interessados e aficionados 1 e 2, Ed. Liv. Física. SAKURAI , T.,Modern Quantum Mechanics, 2a ed., Addison Wesley VAN DER WAERDEN, B.L., Sources of Quantum Mechanics, Dover, New York 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Relatividade Ano/ Semestre: 7o semestre Total de aulas:38 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código:RELF7 Nº aulas semanais: 02 Total de horas: 31,66 MCSF1; FMAT1 O surgimento da Teoria da Relatividade no início do século XX foi uma revolução científica que alterou profundamente a forma como a física passou a encarar conceitos fundamentais tais como espaço, tempo, massa e energia. Este espaço curricular procura introduzir o aluno e futuro professor de física aos conceitos básicos da Teoria da Relatividade, enfatizando o modo como os fenômenos que ocorrem em altas velocidades comportam-se de maneira totalmente diversa das previsões da mecânica clássica. As aulas serão direcionadas para a compreensão da ruptura de paradigma oriunda das teorias da relatividade restrita e geral. Os alunos deverão compreender com profundidade a teoria da relatividade de modo a se capacitarem à tarefa de avaliar as possibilidades de introduzir uma abordagem relativista nas aulas de física para o ensino médio. 3-OBJETIVOS: Apresentar os princípios e os conceitos da teoria da relatividade; compreender as relações básicas entre diferentes conceitos na cinemática e na dinâmica relativista; compreender os diferentes formalismos matemáticos envolvidos na teoria da relatividade; compreender o modo pelo qual as relações relativistas se reduzem às relações clássicas a baixas velocidades; compreender o contexto histórico no qual surgiu a teoria da relatividade; compreender as diferentes provas e evidências experimentais da teoria da relatividade; entender as diferentes especificidades das teorias da relatividade restrita e geral; estimular o licenciando em Física a pensar os diferentes recursos pedagógicos – tais como a história da ciência e a literatura de divulgação científica – que permitam a introdução de tópicos da teoria da relatividade nas aulas de Física, sobretudo no Ensino Médio. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: Transformações de Galileu. A física clássica no final do século XX: conflitos entre a mecânica clássica e o eletromagnetismo clássico. Experimento de Michelson-Morley. Teoria do éter. Velocidade da luz. Fator de Lorentz. A teoria da relatividade restrita. Os postulados de Einstein. A relatividade da simultaneidade. Transformações de Lorentz. Cinemática relativística. Dilatação do tempo. Contração do comprimento. Paradoxos da relatividade. Espaço-tempo quadridimensional. Diagrama espaço-tempo e intervalo no espaço-tempo. Linhas de universo. Cones do futuro e do passado absolutos. Efeito Doppler relativístico. Dinâmica relativística. Momento linear relativístico. Energia cinética relativística. Energia de Repouso. Energia Total. Massa de repouso. Conversão entre massa e energia. Relação relativística entre momento e energia. Aceleradores de partículas. Unidades de energia, de momento linear e de massa na física de partículas. Invariantes relativísticos. Princípio da Equivalência de Einstein. Evidências experimentais e previsões da teoria da relatividade. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Seminários. Leituras de livros de divulgação. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 159 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: TIPLER, P., Física Moderna. Ed. LTC, 2006. EINSTEIN, A., A Teoria da relatividade especial e geral, Ed. Contraponto, 1999. LESCHE,B., Teoria da Relatividade, Ed. Livraria da Física, 2005. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: OLIVEIRA, I.S., Física Moderna para iniciados, interessados e aficionados, vol. I e II. Ed. Livraria da Física. 2005. GAMOW, G., O incrível mundo da física moderna. Ibrasa. MAIA, N.B., Introdução à relatividade , Ed. Livraria da Física, 2009 MARION, J.B., Classical Electromagnetic radiation,2007 GRIFFITHS, D.J.,Eletrodinâmica, Pearson Education, 2011. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Prática Docente III Código:PD3F7 o Ano/ Semestre: 7 semestre Nº aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7 Pré Requisitos: Não Tem 2-EMENTA: ________________________________________________________________ Estudo da prática docente com ênfase na construção da aula de Física como expressão do trabalho pedagógico planejado e voltado ao processo de ensino e aprendizagem, destacando as relações entre os sujeitos da práxis pedagógica. 3-OBJETIVOS: • • Trabalhar com projetos de intervenção para a melhoria da qualidade do ensino de Física e da escola de Educação Básica. Investigar situações em sala de aula que possibilitem uma análise crítica do processo e ensino e aprendizagem da Física a fim de subsidiar possíveis intervenções didáticopedagógicas. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • • • Principais orientações metodológicas empregadas na construção dos conhecimentos na área da Física. Projetos intervencionistas: diagnóstico da realidade pesquisada, definição de objeto, importância, metodologia, avaliação. Projetos de trabalho como forma de organizar os conhecimentos escolares. 5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação de slides, filmes, documentários, visitas técnicas e leitura programada de textos. Planejamento e socialização dos projetos de intervenção construídos. Orientações coletivas e individuais para a construção do projeto de intervenção. Estudo em grupo. 6- AVALIAÇÃO: Através da participação do estudante será contínua e buscará analisar o processo de desenvolvimento na construção de projetos de intervenção. 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. Revisão técnica: José Cherchi Fusari. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos) HÉRNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por projetos de trabalho. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. FRANCALANZA, H. et al., O ensino de Ciências no 1º grau. Atual: 1996. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVES, Wanderson Ferreira. O trabalho dos professores: saberes, valores, atividade. Campinas, SP: Papirus, 2010. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). COLL, César (Org.). O Construtivismo na sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 2003. 159 VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. 13ª ed. São Paulo: Editora Libertad, 2002. (Cadernos Pedagógicos do Libertad). MOREIRA, M. A. AXT, R. Tópicos em ensino de ciência. Sagra, 1991. PRETTO, N.L. A ciência nos livros didáticos. UNICAMP, 1985. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Práticas Pedagógicas Código:PEEF7 para alunos de EJA Ano/ Semestre: 7º Nº aulas semanais: 2 Total de aulas: 39 Total de horas: 31,7 Pré Requisitos: Nenhum 2- EMENTA: Pressupostos históricos e teóricos da educação de jovens e adultos no Brasil. Possibilidades e limites: alfabetização de jovens e adultos; adequação do conhecimento. Objetivos, conteúdos, metodologias, materiais didáticos e avaliação. Projetos interdisciplinares para o ensino-aprendizagem. 3-OBJETIVOS: • Proporcionar aos alunos oportunidade de estudos mais aprofundados sobre a Educação de Jovens e Adultos, bem como oportunizar que eles reflitam sobre os temas para melhor desenvolverem suas práticas como professores desta modalidade. • Despertar sobre a peculiaridade do trabalho com jovens e adultos; • Instrumentalizar para o desenvolvimento do trabalho com jovens e adultos. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Pressupostos históricos e teóricos na EJA; • Legislação pertinente à EJA; • Metodologias de trabalho na EJA; • Conteúdos na EJA; • Práticas pedagógicas dos alfabetizadores de jovens a adultos; • Avaliação na EJA; 5-METODOLOGIAS: • Aulas teóricas com assuntos inerentes ao conteúdo; • Leitura individual exploratória; • Dinâmicas de grupo; • Seleção e análise de textos nas áreas em questão. 6- AVALIAÇÃO: • Os alunos serão avaliados ao longo do curso de maneira formativa e somativa; • Participação na aula e assiduidade; • Trabalhos em grupo 7: BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 159 • FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Ed. Paz e terra, Rio de janeiro:1980. • _____________ Pedagogia do Oprimido. Ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro: 1996. • FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de adultos: relato de uma experiência construtiva. Ed. Vozes, Petrópolis: 1999. 8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: • HARA, R. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. Ed. Papirus, Campinas: 1992. • DEMO, P. Ironias da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. • DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. • OLIVEIRA, M. K. O inteligente e o "estudado" - alfabetização, escolarização e competência entre adultos de baixa renda. Revista da Faculdade de Educação, 13 (2) : 15-26, jul. / dez. 1987. • PICONEZ, Stela Bertholo Educação Escolar de Jovens e Adultos. Ed. Papirus, São Paulo: 2004 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Práticas Pedagógicas Código:PPAF7 para alunos de EaD Ano/ Semestre: 7º Nº aulas semanais: 1 Total de aulas: 19 Total de horas: 15,8 Pré Requisitos: Nenhum 2- EMENTA: Concretização da modalidade EaD que possibilita construir um novo estilo na formação. Desafios: necessidade de conhecimento para utilizar as novas tecnologias da informação e comunicação. 3-OBJETIVOS: • Proporcionar aos alunos oportunidade de estudos mais aprofundados sobre a Educação à Distância, bem como oportunizar que eles reflitam sobre os temas para melhor desenvolverem suas práticas como professores desta modalidade. • Despertar sobre as peculiaridades do trabalho da Educação à Distância; • Instrumentalizar para o desenvolvimento do trabalho em Educação à Distância. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Legislação pertinente à Educação à Distância; • Metodologias da Educação à Distância; • Educação à Distância como ferramenta estratégica e importante de sobrevivência dos profissionais; • Processos de aprendizagem no EaD; • Educação à Distância como uma estratégia para a educação permanente; • Otimização através da Educação à Distância para atingir maior contingente de pessoas; • Avaliação em Educação à Distância; • Práticas em tutoria em Educação à Distância. 5-METODOLOGIAS: • Aulas teóricas assuntos inerentes ao conteúdo; • Leitura individual exploratória; • Dinâmicas de grupo; • Seleção e análise de textos nas áreas em questão. 6- AVALIAÇÃO: • Os alunos serão avaliados ao longo do curso de maneira formativa; • Participação na aula e assiduidade; • Elaboração de pequenos textos que revelem a compreensão do conteúdo; • Estruturação do projeto de pesquisa. 159 7: BIBLIOGRAFIA BÁSICA: • BELLONI ML. Educação à distância. Campinas (SP): Autores Associados; 1999 • PRETI O, organizador. Educação à distância: construindo significados. Cuiabá (MT): NEAD/IE-UFMT; 2000. 8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: • RUMBLE G. A tecnologia da educação a distância em cenários do terceiro mundo. In: Preti O, organizador. Educação à distância: construindo significados. Cuiabá (MT): NEAD/IE-UFMT; 2000. p. 268 • BELLONI ML. O que é mídia-educação. Campinas (SP): Autores Associados; 2001 • LITWIN E. Educação à distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre (RS): Artmed; 2000. • MOORE & KEARSLEY. Educação a Distância. Uma visão integrada. SP: Thomson Learning, 2007. • LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. Tradução de: Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Introdução ao ensino e Código:EDCF7 divulgação da ciência Ano/ Semestre: 7o semestre Nº aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,66 Pré Requisitos: LITF1 2- EMENTA: Visando à autonomia docente, do profissional reflexivo ao intelectual crítico, este espaço curricular encontra-se diretamente voltado à compreensão da prática reflexiva do professor enquanto instância formadora, articulando o trabalho da sala de aula com a atuação de outras instituições voltadas à popularização da ciência tais como museus, jornais, revistas, literatura, cinema, exposições, artefatos e ambientes lúdicos etc. A problematização dos espaços alternativos de divulgação científica e a elaboração de atividades didáticas que interajam com alunos da educação básica compõem este espaço curricular. 3-OBJETIVOS: Desenvolver e ensinar formas de despertar o interesse pelo conhecimento. Demonstrar ao público fenômenos físicos interessantes, apresentando-os num formato visual exuberante e explicando-os numa linguagem de fácil compreensão. Explicar como processos físicos interagem no cotidiano e como são facilmente observáveis. Estimular a capacidade de observação da natureza e do ambiente em que vivemos. Desenvolver práticas de ensino através da experimentação na divulgação científica na física para apresenta-los em espaços como escolas e outros locais públicos. Promover a articulação interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar com a física, tendo em vista a integração dos conhecimentos e uma divulgação cientifica mais abrangente na extensão e na profundidade dos conhecimentos. Rever a transposição didática com o olhar crítico em relação à vulgarização cientifica praticada entre livros, periódicos, jornalismo científico entre outros, com fins de divulgação científica. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Códigos e linguagens da divulgação científica; • Aspectos históricos da Divulgação Científica; • Objetivos e funções da divulgação científica na sociedade; • Papel do conhecimento científico na sociedade; • Relação entre ciência e tecnologia e suas implicações na sociedade; • Fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da Ciência; • Análise de diferentes meios de divulgação da ciência; • Limites e potencialidades da divulgação científica no ensino de Física; • Planejamento e avaliação na Educação Básica. 5-METODOLOGIAS: A partir de bibliografias selecionadas, serão desenvolvidas dinâmicas e atividades em grupo, leitura e estudo de textos pertinentes ao conteúdo programado com discussão e apresentação de seminários. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 159 BUENO, W. C., Jornalismo Científico: conceitos e funções. Ciência e Cultura, 37 (9), Setembro de 1985. RIBEIRO, R.A. , Divulgação Científica e Ensino de Física: Intenções, funções e vertentes. Dissertação de mestrado: USP, 2007. MOREIRA, I. C. e MASSARANI, L. Aspectos Históricos da Divulgação Científica no Brasil. Ciência e Público: caminhos da divulgação científica no Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: Casa da Ciencia, 2002. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Revistas de divulgação científica. Jornais impressos. BRASIL, Secretaria Especial da Ciência e Tecnologia. Guia Prático para “Camelôs e Bailarinas”; debate sobre jornalismo científico. Série 9, Brasil Ciência, Julho de 1989. BONETTI, M. C. A linguagem de vídeos e a natureza da aprendizagem. Dissertação de mestrado: USP, 2008. DE MELO, W. C. O uso do jornal no Ensino de Física. Dissertação de mestrado: USP, 2006. RAMOS, M. B. Discurso sobre Ciência e Tecnologia no Jornal Nacional. Dissertação de Mestrado: PPGCET/UFSC, 2006. KNELLER G. F. Ciência como atividade humana. Ed. Zahar/EDUSP, 1980. NEVES, M. C. D. Memórias do Invisível – uma reflexão sobre a história no ensino de física e a ética da ciência. Ed. LVC, Maringá, 1999. BARROS FILHO, J. e SILVA, D. Algumas reflexões sobre a avaliação dos estudantes no Ensino de Ciências. Ciência e Educação, n. 9, Dezembro de 2000. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: História da Ciência e Código:HCTF8 Tecnologia Ano/ Semestre: 8o semestre Nº aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Aos conceitos científicos e suas aplicações tecnológicas ao longo da história, analisadas sobre o enfoque da Educação, da Ciência e da Tecnologia e suas relações com o desenvolvimento econômico-social. 3-OBJETIVOS: OBJETIVO GERAL: Esta disciplina pretende de levar o estudante a conhecer e considerar os processos históricos vinculados ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia com vistas a se apropriar de um saber articulado que facilite a reflexão-ação autônoma, crítica e criativa comprometida com uma sociedade mais justa, em consonância com os avanços da tecnologia em todas as suas dimensões. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Refletir sobre os impactos da ciência e da tecnologia nas várias etapas da história da civilização; Analisar a Ciência e a Tecnologia no âmbito do desenvolvimento econômico-social atual. Analisar as diferentes estratégias possíveis para a inserção da História da Ciência e da Tecnologia na profissionalização e sua relevância social; Conhecer os processos de produção da existência humana e suas relações com o trabalho, a ciência e a tecnologia. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: A história do universo, a história da vida e a história do ser humano, da inteligência e da consciência. Relações entre ciência e tecnologia. Os papéis das revoluções científicas. Um breve histórico da História da Ciência ao longo dos tempos. Perspectivas para o futuro da Ciência e da Tecnologia. O senso comum e o saber sistematizado. A transformação do conceito de ciência ao longo da história. As relações entre ciência, tecnologia e desenvolvimento social. O debate sobre a neutralidade da ciência. A produção imaterial e o desenvolvimento das novas tecnologias. 5-METODOLOGIAS: As diferentes estratégias de ensino utilizadas serão: aulas expositivas e dialogais; exercícios teórico-práticos realizado em grupo; pesquisas realizadas individualmente ou em grupos; análise de situações-problema. 6- AVALIAÇÃO: O processo de avaliação envolverá diferentes instrumentos, dentre os quais: uma avaliação diagnóstica inicial individual e em grupo; provas individuais; trabalhos práticos realizados em grupo; pesquisas históricas e conceituais; relatórios de atividades; seminários. A recuperação paralela deverá ocorrer por meio de propostas de atividades complementares para a fixação de conteúdo e para a posterior discussão de possíveis dúvidas. Deverão ocorrer avaliações contínuas ao longo do semestre quando do encerramento dos tópicos apresentados. O instrumento final de avaliação e de recuperação final envolverá uma avaliação individual contendo questões sobre os conteúdos estudados. 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDERY, M. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC, 1996. 159 CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2006. ALVES, R. Filosofia da ciência. São Paulo: Loyola, 2007. 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERNSTEIN, P. A história dos mercados de capitais – O impacto da ciência e da tecnologia nos investimentos. Rio de Janeiro: Campus, 2007. HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Tradução: Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 10ª Edição. São Paulo: Perspectiva, 2011. MARTINS, A. F. P. Algumas contribuições epistemológicas de Gaston Bachelard à pesquisa em ensino de ciências. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Londrina: Atas, 2005. POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2000. SILVEIRA, F. L. A filosofia da ciência de Karl Popper: o racionalismo crítico. Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 13, n. 3, p. 197-281, dez. 1996. 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Libras Ano/ Semestre: 8o semestre Total de aulas: 38 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código:LIBF8 Nº aulas semanais: 02 Total de horas: 31,66 Não Tem História da educação de surdos. História da surdez e dos surdos.O impacto do Congresso de Milão (1880) na educação de surdos no Brasil. Legislação e surdez. Relações históricas entre a educação e a escolarização. A comunidade surda: organização política, lingüística e social. Os movimentos surdos locais, nacionais e internacionais. Educação dos surdos e família: os pais ouvintes e os pais surdos. O diagnóstico da surdez. As relações estabelecidas entre a família e a criança surda. O impacto na família da experiência visual. A língua de sinais e a família com criança surda. A formação da identidade da criança surda filha de pais ouvintes. Atividades de prática como componente curricular. 3-OBJETIVOS: Desenvolver a Língua Brasileira de Sinais(LIBRAS), cuja aplicação e desenvolvimento beneficiará o portador de necessidade especial auditivo, na aquisição desses conhecimentos com aprofundamento nos níveis dos conceitos da física, proporcionará um melhor entendimento de mundo e do desenvolvimento das tecnologias, suas aplicações e consequências socioambientais ampliando então a participação da pessoa em inclusão nas questões sociais e decisões políticas que lhe dizem respeito e ao seu entorno. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • Alfabeto manual. • Apresentação. • Dias da semana. • Materiais escolares. • Sinais cotidianos. • Calendário. • Meios de comunicação. • Família. • Casa. • Profissões (principais). • Características. • Cores. • Alimentos. • Frutas. • Meios de transporte. • Animais. • Orientações Gerais. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas. Dinâmicas em grupo. Debates. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático; por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, V. F., Os direitos dos Surdos e a legislação em vigor - IV Encontro Nacional de Pais e Amigos dos Surdos (ENPAS). Fortaleza CE, 1993. Educação Especial Área de Deficiência Auditiva. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial/MEC/SEESP Brasília, 1995. Política Nacional de Educação Especial. Secretaria de Educação Especial - livro 1, Brasília: MEC/SEESP, 1994. LACERDA, C.B.F., Interprete Libras, Ed. Mediação, 2009. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DÓRIA, A. R. F., Manual de Educação da Criança Surda. INES, MEC. RJ, 1989. MAESTRI, E.,Orientações à família do portador de deficiência auditiva. Curitiba - PR 1995, 5p. PEREIRA, M.C.C., Libras- Conhecimento além dos sinais, Ed.Pearson, 2011. ALMEIDA, E.C., Atividades Ilustradas em Sinais da LIBRAS, Ed. Revinter, 2004. 159 VELOSO, E., Aprenda Libras com Eficiência e Rapidez, Ed. Eden Veloso, 2009. CAMPUS Itapetininga Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Prática Pedagógica para alunos com necessidades especiais Ano/ Semestre: 8º Semestre Total de aulas: 38 Pré Requisitos: 2- EMENTA: Código:PNCF8 Nº aulas semanais:02 Total de horas: 31,66 Não tem Identificação dos tipos de deficiências, suas causas, limitações e condutas pedagógicas para o portador de necessidades especiais inserido nas classes regulares do ensino fundamental e médio. Processos de estimulação da aprendizagem, linguagem e intervenção pedagógica apropriadas. Avaliação e educação de alunos com habilidades que se destacam - talentosos. Utilização de jogos e de tecnologias de ensino. Projetos interdisciplinares de ensino-aprendizagem. 3-OBJETIVOS: Capacitar os alunos do curso a distinguirem os diferentes problemas existentes, suas causas bem como trabalhar com os alunos que apresentam dificuldades; Estimular o interesse pelo assunto; Orientar sobre procedimentos adequados, inerentes à cada tipo de problema; Despertar para o trabalho com PNEs, de forma natural, sem mitos. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: Identificação, causas e condutas em relação aos diferentes tipos de deficiência; Legislação pertinente aos PNEs; Estratégias e metodologias no trabalho com os PNEs; Processo de avaliação; Interdisciplinaridade. 5-METODOLOGIAS: Aulas teóricas e práticas; Leitura individual exploratória; Trabalhos individuais e em grupos; Seleção e análise de textos; Dinâmicas e estudos de casos 6- AVALIAÇÃO: A avaliação constará de acompanhamento contínuo do aluno prevendo conceitos, procedimentos, atitudes e competência, bem como os resultados por ele obtidos nos trabalhos escolares naquilo que for solicitado. 7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FONSECA. V. Da educação especial – programas de estimulação precoce. Porto Alegre: Arte Médicas, 1995 FONSECA. V. Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Arte Médicas, 1995 MAZZOTA, M.J.S. Educação especial no Brasil. São Paulo: Cortez, 1996 8. BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR: 159 COLEMAN, D. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetivo, 1995 MOURA, L.C.M A deficiência nossa de cada dia. São Paulo: Iglu, 1992 FONSECA, V. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. Porto Alegre, 1998 GARCIA, J.N. Manual de dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 WASH, C. Enfrentando a deficiência: a manifestação, a psicologia, a reabilitação. São Paulo: USP/Pioneiro, 1988 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Oficina de Projetos Código:PE6F8 de Ensino: Física Moderna Ano/ Semestre: 8º Semestre Nº aulas semanais: 03 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5 Pré Requisitos: Não Tem 2- EMENTA: Estudo sobre ensino de Física Moderna a através dos tópicos de: Resolução de problemas, aplicações tecnológicas das ciências, construção do mapa conceitual, uso de softwares educacionais e/ ou construção de experimentos com materiais de baixo custo e sua utilização como ferramenta de aprendizagem nos diversos níveis de ensino. 3-OBJETIVOS: Essa disciplina tem como objetivo articular os conteúdos de Física Moderna com estudos sobre o ensino de Física. Estudar as adaptações e transposições didáticas e pedagógicas com metodologias aplocadas ao discurso do professor, as dificuldades teórico-metodológicas e construir juntamente com os estudantes sequências de ensino sobre Física Moderna, além de envolver tópicos sobre projetos interdisciplinares envolvendo geração e uso consciente e sustentável de energia nuclear e sua aplicações nas diversas esferas da produção. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: Construir um mapa conceitual com os tópicos envolvidos em Física Moderna; Discussão sobre conceitos de Física Moderna estudados no ensino fundamental e médio; Estudo sobre concepções espontâneas/alternativas sobre tópicos de Física Moderna; Construção de materiais de baixo custo de tópicos de Física Moderna; Planejamento e uso de softwares computacionais sobre Física Moderna; O uso da história das ciências para construção de conhecimento em Física Moderna; Resolução de problemas abertos de Física Moderna; Construção de aulas com abordagem histórica e aspectos da revolução científica e quebras de paradigmas vigentes na época, enfatizando a evolução do conhecimento científico a partir do início do século XX, estudando conceitos e variáveis principais envolvidas nos fenômenos Física Moderna. 5-METODOLOGIAS: Aulas expositivas dialógicas, exposição de filme ou documentário. Apresentação de sequencias didática em Datashow. Elaboração de fichamentos, resumos de textos préselecionados, mapeamentos, resolução de exercícios, aplicação de miniaulas, utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV e DVD), construção de aparatos e sequências experimentais no ensino de eletricidade. 6- AVALIAÇÃO: As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP 7 –BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Halliday, Resnick & Walker, Fundamentos da Física IV, Ed. LTC, 8ª edição, 2008. Sears & Szemanski – Young & Freedman, Física IV – Óptica e Física Moderna, 2° Edição, Ed Pearson – Addison Wesley, 2009. Eisberg. Física Moderna, 7ª Ed. Ed Makron Books, 2008. Paul Hewitt, Física Conceitual. 9ª Edição. Ed. Bookman. 2009. 159 9-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Thornton & Rex. Modern Physics for Scientists and Engeneers. P.R. Silva, Interação forte e eletromagnetismo Revista Bras. De Ensino de Física, V 30, nº3, 2008, Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice1.php?vol=30&num=3 Fábio Luís Alves Pena Por que, nós professores de Física do Ensino Médio, devemos inserir tópicos e idéias de física moderna e contemporânea na sala de aula? Revista Bras. De Ensino de Física, V 28, nº1, p. 1-2. 2006, Disponível em http://www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php? vol=28&num=1 Rafael Rodrigo Garofalo Paranhos, Victor Lopez-Richard e Paulo Sergio Pizani Lâmpada de Hg para experimentos e demonstrações de física moderna: introdução ao efeito fotoelétrico e outros tópicos Revista Bras. De Ensino de Física, V 30, nº4. 2008, Disponível em http:// www.sbfisica.org.br/rbef/indice1.php?vol=30&num=4 Eugene Levin Conceitos e métodos da física moderna numa perspectiva histórica Revista Bras. De Ensino de Física, V 29, nº 3, p. 305-306. 2007, Disponível em http:// www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=29&num=3 Ricardo A. Scaricabarozzi, José M. Gonçalves Viana A evolução dos livros-textos de Física Moderna Revista Bras. De Ensino de Física, V 7, nº 1, p. 305-306. 1985, Disponível em http:// www.sbfisica.org.br/rbef/indice.php?vol=7&num=1 Francisco Catelli, Simone Pezzini Laboratório caseiro: observando espectros luminosos – espectroscópio portátil Caderno Bras. de Ensino de Física, V 19, nº 2, p. 264-272. 2002. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/ issue/view/1141 Sergio de Mello Arruda, Dari de Oliveira Toginho Filho Laboratório caseiro: Laboratório caseiro de física moderna. Caderno Bras. de Ensino de Física, V 8, nº 3, p. 232-236. 1991. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/ issue/view/373 Eduardo de Campos Valadares, Alysson Magalhães Moreira Ensinando Física moderna no ensino médio: efeito fotoelétrico, laser e emissão de corpo negro Caderno Bras. de Ensino de Física, V 21, nº especial, p. 359-371. 2004. Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1140 Marisa Almeida Cavalcante, Cristiane Rodrigues Caetano Tavolaro Uma oficina de física moderna que vise a sua inserção no ensino médio Caderno Bras. de Ensino de Física, V 18, nº 3, p. 298-316. 2001. Disponível em http:// www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/408 Fernanda Ostermann, Cláudio J. de H. Cavalcanti Física moderna e contemporânea no ensino médio: elaboração de material didático, em forma de pôster, sobre partículas elementares e interações fundamentais. Caderno Bras. de Ensino de Física, V 16, nº 3, p. 267-286. 1999. Disponível em http:// www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/400 T. Lobato e I. M. Greca ANÁLISE DA INSERÇÃO DE CONTEÚDOS DE TEORIA QUÂNTICA NOS CURRÍCULOS DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO Revista Ciência & Educação, V 11, nº 1, 2005. Disponível em http://www2.fc.unesp.br/ cienciaeeducacao/viewissue.php?id=13#Artigos 159 CAMPUS Itapetininga 1- IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Física Componente curricular: Prática Docente IV Código:PD4F8 Ano/ Semestre: 8o semestre Nº aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7 Pré Requisitos: Não Tem 2-EMENTA: _________________________________________________________________________ Estudo da prática docente com ênfase na construção da aula de Física como expressão do trabalho pedagógico planejado e voltado ao processo de ensino e aprendizagem, destacando as relações entre os sujeitos da práxis pedagógica. 3-OBJETIVOS: • • • Vivenciar a realidade concreta da escola de Educação Básica através da construção e implementação de projetos de intervenção. Compreender a necessidade da interlocução direta com os professores e estudantes da escola de Educação Básica como possibilidade oportunidade de de espaços de formação inicial do licenciando. Estimular a produção escrita de registros e relatórios sobre as vivências dos projetos de intervenção. 4-CONTEUDO PROGRAMATICO: • • • • Vivência dos projetos intervencionistas com vista a avaliar o desenvolvimento das ações parametrizadas ao diagnóstico levantado da realidade da escola de Educação Básica. Avaliação contínua e coletiva de projetos de intervenção. Vivências educativas e o cotidiano da escola. Cultura escolar: influências da comunidade intra e extra escolar. 5-METODOLOGIAS: O curso será desenvolvido por meio de aulas dialógicas, com apresentação dos projetos de intervenção construídos. Estudo de textos. Orientações coletivas e individuais para/no desenvolvimento do projeto de intervenção. Estudo em grupo. 6- AVALIAÇÃO: Através da participação do estudante será contínua e vinculada ao desenvolvimento do projeto de intervenção construído para a escola de Educação Básica, buscando a articulação entre a teoria e prática. 7 -BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. Revisão técnica: José Cherchi Fusari. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos) HÉRNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A Organização do currículo por projetos de trabalho. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. LAKATOS, E.M., MARCONI, M. A., Metodologia científica. 2. Ed. Atlas, 1991. 231 p.. 8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVES, Wanderson Ferreira. O trabalho dos professores: saberes, valores, atividade. Campinas, SP: Papirus, 2010. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). COLL, César (Org.). O Construtivismo na sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 2003. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. 13ª ed. 159 São Paulo: Editora Libertad, 2002. (Cadernos Pedagógicos do Libertad). CARVALHO, M.C.M.(org). Construindo o saber: técnicas e metodologia científica, Papirus, 1998. CHALMERS. O que é ciência afinal? Brasiliense, 1993. 159 8 Das Avaliações: Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso A avaliação do curso a ser adotada deve ser no sentido amplo. Isto é, avaliação docente, discente e do projeto político pedagógico. A avaliação do curso será de responsabilidade do Colegiado do Curso de Licenciatura de Física -, que se reunirá com este objetivo ao final de cada período letivo com os membros do colegiado, representação discente e dos técnico-administrativos, e que terá como subsidio um relatório elaborado pela Coordenação do curso, ouvindo os docentes, discentes e corpo técnico-administrativo. Avaliação do Processo educativo O modo de avaliar o processo educativo responde pela concepção da formação profissional Físico-educador voltada para uma contextualização dos conhecimentos de forma a adquirir visão holística integradora dos sistemas que permeiam o mundo, desconstruindo paradigmas que engessam o aprender, o fazer, o ser, refletir e decidir. Assim, a avaliação classificatória passa a ser superada pela avaliação processual, formativa que acontecerá durante todo o transcorrer do curso. A avaliação diagnóstica identificará os pontos fortes e fracos na aquisição de conhecimentos fornecendo subsídios para o professor reorganizar e melhorar o seu trabalho pedagógico. No interior do processo formativo do futuro professor é subjetiva uma avaliação que aloque medidas numéricas classificatórias numa régua de avaliação, como a avaliação Institucional Vestibular e ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), por exemplo. É subjetiva porque avaliações pontuais não refletem a produtividade acadêmica e não permitem uma diagnose e tão pouco identificação e resolução de algum problema de aprendizagem. Essas avaliações classificatórias são apropriadas para a identificação num ranking de resultados. A avaliação somativa leva a identificar ao final do processo se presta à 159 verificação do que foi aprendido e expressa-se por notas ou conceitos.Tem o propósito de comparar resultados e classifica-los. A avaliação se faz articular em três dimensões: a diagnóstica e formativa e a somativa. Nos processos de avaliação optamos por instrumentos de avaliação que expressem o que se procura diagnosticar. Instrumentos de avaliação são recursos utilizados na coleta e análise de dados antes,durante e após o processo de ensinoaprendizagem. O propósito da escolha do instrumento de avaliação depende do que se quer obter do estudante: se quer memorizações, repetições, compreensões? Ou se quer por à prova a criticidade, reflexões, resolução de problemas ou socialização de investigações? A opção pelo instrumento de avaliação dependerá do que ser investigar no processo de ensino-aprendizagem. Não é plausível um único instrumento de avaliação. Deve-se assegurar ao aluno oportunidades em diagnóstico acolhendo instrumentos de avaliação mais consistentes e fidedignos. Entre os diversos instrumentos avaliativos temos a: testagem (prova objetiva, múltipla escolha), descritiva, prova oral, produções individuais e coletivas, estudo dirigido, seminários, portfólios, auto-avaliação, e outros. Os resultados obtidos devem ser socializados, discutidos para solucionar o problema da aprendizagem. Os instrumentos de avaliação o seu formato e resultados esperados deste processo avaliativo devem ser apresentados e discutidos logo ao início do programa da Licenciatura para construir solidamente o processo de formação. Explicitar os objetivos que se quer que os alunos atinjam através dos instrumentos. O portfólio é um instrumento que se presta à avaliação processual e fornece um diagnóstico mais próximo do aprendizado e possibilita intervenções imediatas e respectivas correções. A metodologia de projeto mais se aproxima de uma construção na resolução de problemas, do aprendizado contextualizado cujo resultado avalia o desempenho do aluno em todas as dimensões do processo formativo. Propõe-se que, além da tradicional prova individual com questões dissertativas, a qual certamente é muito importante no ensino da Física, pode-se considerar outras formas de avaliação como: 159 1. Auto-avaliação (o estudante observaria e descreveria seu desenvolvimento e dificuldades); 2. Testes e provas de diferentes formatos (desafiadores, relâmpagos, acumulativos, com avaliação aleatória); 3. Mapas conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões percebidos pelos estudantes sobre um determinado assunto); 4. Trabalhos em grupo ou coletivos; 5. Atividades de culminância (projetos, monografias, seminários, exposições, participação em congressos de iniciação científica, etc). Neste projeto, propõe-se ainda ações e procedimentos que contribuam para a avaliação geral do Curso de Licenciatura em Física: • Participação no Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), em que o curso é avaliado internamente pela Instituição e, externamente por órgãos governamentais; • Certificar a capacidade profissional de forma coletiva, além da individual; • Avaliar não apenas o conhecimento adquirido, mas também, as competências profissionais; • Diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos. Dos Discentes A avaliação será contínua processual e diagnóstica, os instrumentos e as formas de avaliações dos discentes serão determinados por cada professor considerando as peculiaridades do conteúdo programático de cada disciplina, respeitando as diretrizes dispostas na resolução 3633/2008-CONSEPE. O discente será avaliado em, no mínimo, três momentos no decorrer de uma disciplina. A forma de avaliação deverá ser apresentada e discutida entre os docentes e os discentes no primeiro dia de aula, e as determinações acordadas deverão ser cumpridas. O conceito final será decorrente da média, que poderá ser ponderada ou aritmética 159 (dependendo da situação), entre as avaliações. As avaliações poderão ser: contínuas através da participação em sala de aula; realizadas através de verificação formal de aprendizagem (provas escritas e práticas); por elaboração de relatórios de atividades de laboratório e/ou de campo; por apresentação de seminários; por organização de mini cursos e palestras; por elaboração de material didático;por investigação e publicação de resultados, por auto-avaliação e por outras formas estabelecidas pelas normas superiores do IFSP-ITP. Caberá a uma Comissão composta por três professores do quadro docente do IFSP-ITP, designados pelo Colegiado Superior, dar parecer sobre discordâncias entre discentes e docentes quanto à forma de avaliação. Dos Docentes A avaliação do corpo docente será realizada semestralmente ao final de cada período letivo, através de formulários anônimos, nos quais os discentes apresentarão críticas e sugestões para melhoria do ensino, no sistema de melhoria contínua. Os formulários preenchidos serão analisados pela coordenação de curso, juntamente com os professores ,pedagogos, técnicos em Assuntos Educacionais e posteriormente encaminhados à Gerência de Ensino e Diretoria Geral. 9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO No âmbito nacional, o Curso de Licenciatura em Física participa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, SINAES, (implantado através da Medida Provisória número 147 de 2003 e aprovado pela Câmara em 03/03/2004), o que inclui, a auto- avaliação do curso e avaliação do desempenho dos estudantes – ENADE. 159 No âmbito da instituição, o Curso deverá ser avaliado periodicamente pelo sistema vigente de avaliação Institucional. No âmbito do curso, periodicamente realiza avaliações do Projeto Pedagógico, através de reuniões com o seu corpo docente e discente. No próximo período de matricula os discentes serão consultados. Através de um questionário, se os objetivos específicos e o perfil do egresso que constam no projeto pedagógico, estão sendo atingidos. 10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 10.1 O projeto de estágio supervisionado O Estágio Supervisionado de 400 horas é iniciado a partir do quinto semestre do curso, sendo em parte orientado pelo professor de cada espaço curricular vinculado ao estágio e em parte pelo Supervisor de Estágio da Licenciatura em Física, designado por portaria, com projeto Institucional para atuação neste cargo, que acompanhará e certificará o processo de cada estagiário. Em cada semestre do curso, o estágio promove a articulação entre os assuntos tratados nos espaços curriculares e a vivencia profissional, mediados pelo professor responsável pelo espaço curricular nos horários de orientação coletiva juntamente com a atuação individual do professor orientador, que pode ser o mesmo responsável pelo espaço curricular ou pode ser um professor designado para o horário de orientação individual do espaço curricular na atribuição de aulas. Além dos trabalhos centrados nos espaços curriculares o estágio ainda elabora um relatório final com reflexões que indiquem a articulação dos conhecimentos e das vivências do estagiário nos diversos espaços curriculares e nas diversas horas de estágio supervisionado, encaminhado juntamente com todos os documentos e relatórios individuais ao Supervisor de estágio para o acompanhamento e a validação das horas de estágio. As diretrizes básicas para o estágio na Licenciatura em Física estão fundamentadas pelos dispositivos legais sobre os princípios do estágio nos cursos de licenciatura, ou seja, os pareceres do Conselho Nacional de Educação No 09 e No 159 28 de 2001. Destacamos: Presença participativa no ambiente escolar e educacional que propicie o desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências profissionais voltadas à mobilização de conhecimentos, atitudes e valores indispensáveis ao bom desempenho do profissional docente tais como: 1.1. Concepção e promoção de práticas educativas compatíveis com os princípios da sociedade democrática, a difusão e aprimoramento de valores éticos, o respeito e estímulo à diversidade cultural e a educação para a inteligência crítica; 1.2. Compreensão da inserção da escola na realidade social e cultural contemporânea e das práticas de gestão do processo educativo voltadas à formação e consolidação da cidadania. 1.3. Domínio de conteúdos disciplinares específicos, da articulação interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar dos mesmos, tendo em vista a natureza histórica e social da construção do conhecimento e sua relevância para a compreensão do mundo contemporâneo. 1.4. Condução da atividade docente a partir do domínio de conteúdos pedagógicos aplicados às áreas e disciplinas específicas a serem ensinadas, da sua articulação com temáticas afins e do monitoramento e avaliação do processo ensinoaprendizagem. 1.5. Capacidade de auto-avaliação e gerenciamento do aprimoramento profissional e domínio dos processos de investigação necessários ao aperfeiçoamento da prática pedagógica. Convívio supervisionado, no ambiente escolar e educacional, por profissionais habilitados e experientes, de modo que o estagiário possa acompanhar e vivenciar situações concretas que mobilizem constantemente a articulação entre conhecimentos pedagógicos teóricos e práticos. 159 Objetivos do estágio: • Formação de educadores capazes de analisar e interferir na realidade educacional, social, política e econômica, na qual se inserem. • Compreender o processo de trabalho pedagógico que ocorre nas condições da escola, da educação formal e não formal, e as condições de desenvolvimento do aluno. • Identificar os processos pedagógicos que se desenvolvem na prática social concreta que ocorre nas instituições escolares e também fora delas, nos movimentos sociais. • Elaborar programações e atividades para uma classe ou escola, atendendo às especificidades. • Analisar e propor alternativas de soluções para as atividades profissionais observadas, considerando os seus vários aspectos, tais como: o desempenho, as relações interpessoais, a ética, a atualização, o uso adequado de materiais e de tecnologia nas diversas situações do trabalho pedagógico. • Reconhecer técnicas de ensino, adequando os procedimentos metodológicos à natureza e às características da clientela. • Identificar, nos Planos e Projetos de Ensino, as questões da interdisciplinaridade e da contextualização do conhecimento comprometido com o desenvolvimento das competências e habilidades dos alunos. 10.2 O estágio supervisionado O projeto de estágio da Licenciatura em Física no Campus Itapetininga prevê a figura de um supervisor de estágio, vinculado ao Centro de Integração 159 Empresa-Escola (CIE-E), subordinada à Diretoria de Relações Empresariais do IFSP. O supervisor de estágio da Licenciatura em Física é designado por portaria e projeto institucional, com uma carga horária semanal de 08 (oito) aulas. A ele compete controlar e vistoriar os documentos e os relatórios de estágio, assessorar e estabelecer acordos de cooperação com outras instituições de ensino, autorizar e encaminhar a inclusão dos alunos do curso de formação de professores na apólice de seguro do IFSP. O professor orientador é o(s) professor(es) responsável(eis) pelos espaços curriculares vinculados ao estágio supervisionado. O supervisor de estágios da Licenciatura em Física atuará juntamente com o grupo de professores orientadores que acompanharão os alunos estagiários a partir dos respectivos espaços curriculares em que ministram aulas, conforme o quadro de acompanhamento de estágio e tabela 4 a seguir: SUPERVISOR DE ESTÁGIO (designado por portaria e com projeto institucional) Professores Orientadores S No de aulas e m Carga e Espaço curricular vinculado horária s à supervisão de estágios Código t No de aulas por Carga horária semanais semana total de orientação de orienta- do prevista para coletiva o estágio ção espaço curricular individual r e 5 Prática Docente I PD1F5 100 h 01 01 31,66 h 6 Prática Docente II PD2F6 100 h 01 01 31,66 h 7 Prática Docente III PD3F7 100 h 01 01 31,66 h 8 Prática Docente IV PD4F8 100 h 01 01 31,66 h TOTAL GERAL 400 h 126,64 h 159 Tabela 4. Quadro de acompanhamento de estágio. Desta forma buscamos atender ao princípio exposto no parecer CNE 09/ 2001, que é enfático quanto à forma de acompanhamento do estágio "(...) o estágio não pode ficar sob a responsabilidade de um único professor da escola de formação, mas envolve necessariamente uma atuação coletiva dos formadores" (p. 58). A orientação dos alunos-estagiários pelos professores durante o estágio supervisionado é considerada uma atividade de docência prevista na matriz curricular do curso. Ela acontece em dois momentos distintos: • Coletivamente: a partir de propostas de discussões, seminários, abordagem teórica de temas constantes da ementa do espaço curricular e envolvendo a participação presencial dos alunos-estagiários; • Individualmente: a partir da leitura, orientação individual e acompanhamento dos registros de estágio dos alunos. É reservado ao docente e aos alunos acordarem entre si a utilização de parte das aulas de orientação individual para a orientação coletiva. 159 A carga horária total de cada espaço curricular em que há o estágio supervisionado compreende a orientação coletiva e a orientação individual (estágio supervisionado programado). No quadro de acompanhamento de estágio, acima, encontra-se especificado o número máximo de horas de estágio que poderão ser computadas para cada espaço curricular, desde que o aluno-estagiário esteja devidamente matriculado no mesmo. O princípio fundamental do estágio no curso de licenciatura em física é o vínculo entre teoria e prática. Os espaços curriculares acima especificados não poderão ser cursados sem que o aluno esteja estagiando. Por outro lado, as atividades de estágio são focalizadas em momentos distintos ao longo da segunda metade do curso, a partir de temáticas que são tratadas nos espaços curriculares voltados à supervisão do estágio. O estágio deverá contemplar obrigatoriamente 200 horas em ensino de física, podendo realizar as demais horas do estágio em física ou em outra disciplina ou área da educação básica, incluindo a educação profissional, técnica de nível fundamental ou médio e o aproveitamento da experiência profissional, conforme especificamos a seguir. Os alunos que comprovarem o registro profissional de trabalho docente na educação básica terão o direito de aproveitá-lo parcialmente (em até 25% da carga horária de estágio de cada espaço curricular) como atividade de estágio em até 100 horas, sendo computado para esse fim, 30 horas por ano de trabalho devidamente comprovado em carteira de trabalho, ou em instrumento legalmente constituído para tal fim. O registro de faltas nos espaços curriculares em que há estágio, está associado tanto às ausências nas atividades realizadas no IFSP (coletivas) como às relativas as horas de atividades de estágio não realizadas no semestre (individual), sendo que a soma delas não poderá exceder 25% da carga horária total do espaço curricular; sendo ainda obrigatória, para aprovação no mesmo, frequência superior a 75% na orientação coletiva, que é central no direcionamento da ação efetiva do estagiário, sem a qual o estágio é inócuo e contraria diretamente às diretrizes e os 159 pressupostos deste projeto. O estagiário que não integralizar SETENTA E CINCO POR CENTO da carga de estágio prevista no semestre num determinado espaço curricular, não terá direito ao cômputo destas horas realizadas como parte das 400 horas de estágio supervisionado. O número de horas de estágio previsto para cada semestre corresponde ao número máximo de horas de estágio que poderá ser computado para cada espaço curricular durante o semestre em que ele está sendo cursado, desde que o alunoestagiário esteja devidamente matriculado no mesmo. O aluno aprovado no espaço curricular e que não tiver totalizado as horas previstas de estágio, poderá em qualquer semestre subsequente, exceder o número máximo de horas de estágio com essa finalidade, sendo esse procedimento restrito a horas de estágio não totalizadas, não podendo ser utilizado para antecipar a carga horária de estágio. Para a conclusão do estágio supervisionado, o aluno deverá elaborar um relatório final que seja uma síntese de seu amadurecimento profissional ao longo do estágio supervisionado, o que só poderá ser realizado após o aluno integralizar as 400 horas de estágio, tendo sido aprovado nos espaços curriculares relacionados ao estágio supervisionado. 9.3 Da obrigatoriedade, do acordo de cooperação, do termo de compromisso e do seguro de acidentes pessoais: Recentemente a legislação brasileira sobre o estágio de estudantes foi alterada, a Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008 está vigente, caracteriza e define o estágio curricular e, nela destacamos os seguintes aspectos: Artigo 1º: § 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. 159 Artigo 2º: § 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Artigo 3º: O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. § 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final. § 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. Art. 8o :É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 o desta Lei. Das responsabilidades do IFSP cabe realçar: 159 CAPÍTULO II- DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Art. 7o: São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; Art. 8o: Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3o desta Lei. Das responsabilidades das Instituições conveniadas em que o estudante pode desenvolver o estágio supervisionado, cabe realçar: CAPÍTULO III - DA PARTE CONCEDENTE Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações: 159 I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. Das responsabilidades do estudante estagiário cabe realçar: CAPÍTULO IV - DO ESTAGIÁRIO Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; 159 II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. § 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. § 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. § 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. § 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social. Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. § 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. § 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. 159 Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. Das disposições gerais cabe realçar: Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes. Art. 17. § 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. § 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições. Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria. Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001. Cabe esclarecer sobre os seguintes instrumentos obrigatórios segundo a legislação: 159 a) Acordo de Cooperação: Para caracterização e definição do estágio curricular é facultativa a celebração de acordo de cooperação entre a instituição de ensino e as instituições conveniadas, pessoas jurídicas de direito público e privado. O acordo de cooperação trata-se de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, onde estarão acordadas todas as condições de realização de estágio. b) Termo de Compromisso: A realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso que será celebrado entre o estudante, a parte concedente da oportunidade do estágio curricular e a instituição de ensino, instrumento obrigatório para realização do estágio, constituirá comprovante exigível pela autoridade competente da inexistência de vínculo empregatício. O Termo de Compromisso deverá mencionar o Acordo de Cooperação apenas quando este for firmado entre a instituição de ensino e a instituição concedente da oportunidade de estágio. c) Seguro de acidentes pessoais: A instituição de ensino ou a entidade pública ou privada concedente da oportunidade de estágio curricular, diretamente ou através da atuação conjunta com agentes de integração, providenciará seguro de acidentes pessoais em favor do estudante. O IFSP propõe um modelo de instrumento jurídico para o Acordo de Cooperação e outro para o Termo de Compromisso, que podem ser alterados em função dos demais interessados, sempre que o IFSP julgar adequado, respeitando o preceito que tal alteração não pode ferir a legislação federal a qual o IFSP está vinculado. Nos casos em que a Instituição concedente do estágio supervisionado, diretamente ou através da atuação conjunta com agentes de integração, não 159 conseguir prover ao aluno estagiário o seguro de acidentes pessoais, o IFSP incluirá o mesmo na apólice de seguro do IFSP, por meio da autorização e solicitação da inclusão realizada exclusivamente pelo supervisor de estágio da Licenciatura em Física. 10.3 Do registro dos estágios O estágio desenvolvido pelo aluno-estagiário nas instituições conveniadas pode ser caracterizado em relação ao objetivo de sua intervenção na sala de aula ou na escola. O aluno estagiário deverá separar os registros realizados em duas categorias: o estágio de observação e o estágio de regência. • Estágio de observação Visa possibilitar aos futuros profissionais da educação o conhecimento da sala de aula, suas atividades e a natureza relacional dos agentes envolvidos. Durante o estágio o aluno desenvolverá e registrará atividades de participação e de observação. Estas atividades podem ser desenvolvidas nas observações da relação do professor da instituição conveniada com os alunos na sala de aula ou fora dela, com outros professores da escola e com os pais de alunos. Neste caso inclui-se a elaboração de projetos. • Estágio de regência Objetiva a vivência da docência. Para a regência de classe, o professor da instituição conveniada assessorará o aluno no preparo, execução e avaliação da atividade. Os registros dessas atividades de estágio devem relatar detalhadamente as atividades de participação desenvolvidas em situação de sala de aula, bem como apresentar comentários e reflexões relativas aos referenciais teóricos apresentados no espaço curricular ao qual o estágio está vinculado. Devem conter ainda o resumo das horas de estágio feitas em sala de aula ou nos ambientes onde se desenvolveu a prática pedagógica. Esse registro será avaliado pelo professor orientador do espaço curricular que emitirá parecer sobre sua validade para o projeto de estágio 159 do curso. Outro registro necessário é o documento que comprova a realização do estágio numa instituição de ensino devidamente conveniada, com as assinaturas do professor que recebeu o estagiário e do responsável pela instituição de ensino, o diretor ou aquele que for devidamente designado pela instituição conveniada. Para cada um desses registros, a Licenciatura em Física do Campus Itapetininga elaborará e atualizará periodicamente os formulários de preenchimento, designados para essa finalidade. 11 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS De acordo com orientações dadas na Organização Didática e/ou Normas Acadêmicas e demais normas vigente. 159 12 MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS 159 13 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE15 O Núcleo Estruturante (NDE) é o conjunto de professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. Ao Núcleo Docente Estruturante caberá a fiscalização da integração das disciplinas do curso. O NDE terá ainda papel de destaque no acompanhamento do desenvolvimento das disciplinas consideradas integradoras de modo a verificar a preservação de seu caráter. A este núcleo é dada autonomia neste PPC para no caso de descumprimento do caráter integrador destas disciplinas advertir o docente para que seja mantida a característica integradora das disciplinas com este caráter ou promover a não atribuição destas disciplinas ao docente que descumprir repetidamente esta determinação em semestre anterior. CONFORME DETERMINA A RESOLUÇÃO Nº 01, DE 17 DE JUNH0 DE 2010, Art. 1o. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constituise de um grupo de docentes , com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. Art. 3o. As Instituições de Educação Superior, por meio dos seus colegiados superiores, devem definir as atribuições e os critérios de constituição do NDE, atendidos, no mínimo, os seguintes: I - ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso; II - ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pósgraduação stricto sensu; III - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral; COORDENADOR DO CURSO: Prof. Dr. Alexandre Pereira Chahad Nome do professor Titulação Regime de Trabalho Alexandre Pereira Chahad Doutor 40h Jonny Nelson Teixeira Mestre 40h Vicente Pereira de Barros Doutor RDE Ariane Braga Oliveira Mestre RDE 15 O conceito de NDE está de acordo o documento que subsidia o ato de reconhecimento do curso, emitido pelo MEC, CONAES e INEP, em dezembro de 2008. 160 Alda Roberta Torres Mestre RDE 14 CORPO DOCENTE Nome do Professor Titulação Regime de Disciplina Semestre/Ano VEGA1; De 1/2010 à 2/ MCSF1; 2011 Trabalho Alexandre Pereira Chahad Doutor 40h QUIG2; HCTF1 Jonny Nelson Teixeira Mestre 40h CEPF1; De 1/2010 à 2/ MCFF2; 2011 FEOF3; EDCF3 Vicente de Barros Doutor RDE FMAT1; De 1/2010 à 2/ MM1F2; 2010; GLCF2; FA1F3 Ariane Braga Mestre RDE LITF1; Desde 2/2011 MM2F3; LQGF2. Alda Roberta Mestre RDE HCTF1; HEDF2; FLDF3; DIDF4 15 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO 161 Desde 2/2011 Nome do Servidor Daniel Fernando Bovolenta Ovigli Formação Inicial Licenciatura em Ciências Exatas – Habilitação Matemática -Licenciatura em Pedagogia -Licenciatura em Ciências Biológicas Serviço Social Maior Titulação Mestre em Educação Tecnologia da Informação - Bacharela em Psicologia - Assistente em Administração Marcelo Dias de Oliveira Técnico em Informática Licenciatura em Pedagogia Pedro Takahashi de Camargo Paulo Fidelis Neto Ragnar Orlando Hammarstrom - - Técnico de Laboratório – Área: Informática Assistente em Administração - - Tecnologia em Processamento de Dados Yukio Hanayama Licenciatura em Pedagogia Especialista em Engenharia da Computação Especialista em Análise de Sistemas Daniele dos Navegantes Sarmento Reinaldy Miyahara Rafael de Almeida Brochado Biblioteconomia e Ciência da Informação Bacharelado em Direito Licenciatura em Letras Português/ Inglês Técnico em Mecânica Janete da Silva Santos Renata Reis dos Santos José Eduardo da Silva Mendes Sonia Caruso José Eduardo de Moraes Especialista em Metodologia do Ensino Superior - - - Licenciatura em Educação Física 162 Cargo Função Técnico em Assuntos Educacionais Coordenador de Pesquisa e Inovação Pedagoga Coordenadora de Extensão Assistente Social Assistente em Administração - Assistente de Alunos Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico BiblitecárioDocumentalist a Assistente em Administração Técnico de Laboratório – Área: Informática Técnico de Laboratório – Área: Mecânica Coordenador de Administração Coordenadora de Apoio à Direção Coordenador de Tecnologia da Informação - Diretor Geral Gerente Educacional - Gerente Administrativo - Carlos Henrique da Silva Santos Tecnologia em Informática Doutorado em Engenharia Elétrica Pedro Roberto Goulart Engenharia de Materiais Doutorado em Engenharia Mecânica Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico Coordenador de Área: Serviços Coordenador de Área: Indústria 16 INSTALAÇÕES/EQUIPAMENTOS/RECURSOS HUMANOS Bloco 1: Operacional O primeiro bloco observado, quando do acesso pela entrada principal do prédio, pode ser intitulado operacional. Conta com 13 salas, sendo: - almoxarifado de bens de consumo, - refeitório dos servidores - ambulatório - refeitório terceirizados - sala para equipe de vigilância - depósito materiais permanentes - suíte (quarto e banheiro) - sala para equipe de limpeza - depósito de materiais de limpeza - banheiro masculino (terceirizados) - banheiro feminino (terceirizados) - área destinada ao serviço de reprografia - coordenadoria de manutenção predial A unidade conta com serviços terceirizados de limpeza e vigilância, desenvolvidos em consonância com as necessidades do campus. Bloco 2: Administrativo 163 O segundo bloco apresenta 12 salas, cada uma com 3,20 m por 4,16 m onde se disporão as seguintes coordenadorias, além de um banheiro masculino para os servidores. - Coordenadoria de Documento e Protocolo - Coordenadoria de Turno - Coordenadoria Técnica de Informática - Coordenadoria de Cursos de Extensão - Coordenadoria Financeiro e Contabilidade - Orçamento, Compras e Licitação - Coordenadoria de Patrimônio - Coordenadoria de Recursos Humanos - Coordenadoria de Comunicação Social Há, ainda, sala se atendimento técnico-pedagógico e supervisão de estágios. Ao final do corredor que constitui esse bloco há uma sala de reuniões, a secretaria da direção e a sala da diretoria. Do outro lado, nesse mesmo bloco, localiza-se a secretaria acadêmica (5,16 m por 8,68 m), bem como um banheiro feminino (servidoras) e a sala dos professores (6,20 m por 3,81 m), ao lado de uma ampla sala de reuniões (9,40 m por 4,76 m). Bloco 3: Salas de Aula/Laboratórios O espaço físico do campus conta, atualmente, com quatro salas de aula já montadas e com 40 carteiras cada uma, além de três laboratórios de informática com 21 computadores cada. Há, também, um laboratório multidisciplinar, com quatro bancadas. Uma das salas de aula, ainda não montada, já guarda carteiras e mesas que comporão seu espaço físico. Os detalhes da estrutura seguem na tabela: Descrição Salas de Aula - 7m por 8m Laboratório de Informática - 7m por 8 m Laboratório Multidisciplinar - 7m por 8m Biblioteca Quantidade 4 3 1 164 Área total 224 168 56 A biblioteca, ainda fechada, aguarda licitação do pedido de compra de seu primeiro acervo. O concurso público realizado durante o primeiro semestre do corrente ano incluiu uma vaga para o cargo de bibliotecário-documentalista, porém não há candidatos aprovados e a referida vaga integra o concurso previsto para o segundo semestre do presente ano. Além de biblioteca, o campus conta com uma cantina, um mini-auditório e salas de apoio, perfazendo o terreno 50 mil m². 16.1 Infra-Estrutura Física Com área total construída de 3.193,0 m², o campus Itapetininga é atualmente composto por um conjunto edificado de padrão escolar com 4 (quatro) blocos de edifícios interligados, sendo um 2 Blocos Administrativos, Bloco de Salas de Aula, Bloco de Biblioteca, Convívio e Cantina, com previsão de construção de mais 3 blocos de laboratórios. Até o momento o Campus conta com seis salas de aula teóricas e quatro laboratórios de informática, com cerca de 56m² cada e 20 microcomputadores para alunos e um para professor em cada sala. Além disso, o Campus possui dois televisores de LCD 42”, 2 aparelhos de DVD e 3 equipamentos de projeção multimídia para desenvolvimento das atividades didático pedagógicas. A escola contará ainda com outros espaços para laboratórios, biblioteca, área de convivência, mini-auditórios, auditório e setor específico para área de administração da escola. 16.2 Laboratórios específicos Para o início das atividades experimentais da Licenciatura em Física o campus Itapetininga firmou convênio com a UAB, para utilização dos laboratórios de física já estabelecidos. 17 PLANO DE PROMOÇÃO AO ATENDIMENTO DISCENTE DO INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS ITAPETININGA 165 POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL Coloca-se como desafio para a instituição universitária pública democratizar o acesso aos seus cursos, adotando estratégias que favoreçam candidatos oriundos dos grupos sociais, sem prejuízo dos critérios de mérito que devem presidir esse processo. Com a finalidade de implementar uma política institucional de inclusão social, o presente programa definiu como objetivos: • Ampliar as probabilidades de acesso dos estudantes egressos da escola pública; • Atuar positivamente na superação das barreiras educacionais que dificultam esse acesso; • Apoiar as escolas públicas, seus professores e alunos, mediante ações especializadas de suporte pedagógico de extensão; • Incentivar a participação dos egressos da escola pública no processo seletivo de ingresso neste Campus, por meio de medidas de apoio didáticopedagógico e de divulgação; • Apoiar, com ações específicas, a permanência dos alunos no curso superior. A implementação dessa política, que articula ações em desenvolvimento com novas ações, terá caráter processual e pressupõe o seu acompanhamento, visando à avaliação constante, bem como possíveis reorientações que se façam necessárias para assegurar o alcance de seus objetivos, que se desdobram em metas e ações previstas após o ingresso do estudante neste Campus: • Promover ações voltadas para escolas e professores do Ensino Médio público; • Envolver discentes da Licenciatura de Física em ações na escola pública; • Apoiar cursinhos preparatórios de caráter comunitário. As metas propostas acima serão desenvolvidas dentro da carga horária destinada à extensão através de projetos feitos com esta finalidade. 166 A Licenciatura em Física estimulará a produção de recursos didáticopedagógicos para a inclusão dos portadores de necessidades especiais, bem como promoverá ações ao acesso às dependências, com o objetivo de minimizar as dificuldades de acesso às dependências. A partir do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 o ensino de Libras (Língua Brasileira de Sinais) nos cursos de Licenciatura torna-se obrigatório, e dessa forma, haverá a disciplina Libras. 18 ACESSIBILIDADE FÍSICA O Campus Itapetininga atende e complementará as normas da NBR 9050, e Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT (Lei de acessibilidade - Decreto lei 5296) em toda a sua estrutura física; O Campus Itapetininga tem por objetivo assegurar a todos os educandos do campi, a igualdade de condições para o acesso, a permanência na instituição de ensino e o acompanhamento do egresso no mundo do trabalho, respeitando as diferenças e as diversidades, especificamente, dos grupos em desvantagens sociais, incluindo as pessoas com necessidades educacionais especiais, as diferenças de cor, raça, gênero e cultura e outros grupos que também possam ser beneficiados com as ações de permanência. Em consonância com o Programa de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal de São Paulo e com a Política de Inclusão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica o Campus Itapetininga priorizará ações voltadas aos seguintes grupos: • Pessoas com necessidades educacionais especiais: consolidar o direito das pessoas com deficiência visual, auditiva, intelectual, físico motora, múltiplas deficiências e altas habilidades/ superdotação para promover sua emancipação e inclusão nos sistemas de ensino. As atividades de inclusão dos discentes portadores de necessidades especiais, incluindo a superdotação, estará sob a gestão do Núcleo Sócio-pedagógico do campus Itapetininga. 167 • Gênero e diversidade sexual: o reconhecimento, o respeito, o acolhimento, o diálogo e o convívio com a diversidade de orientações sexuais fazem parte da construção do conhecimento e das relações sociais de responsabilidade da escola como espaço formativo de identidades. Questões ligadas ao corpo, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à AIDS, à gravidez na infância e na adolescência, à orientação sexual, à identidade de gênero são temas que fazem parte desta política; • Étnico-racial: dar ênfase nas ações afirmativas para a inclusão da população negra , mestiça,cigana, indígena,e demais minorias para a valorização da diversidade de culturas e priorizando grupos em desvantagem social e/ou vulnerabilidade social; • Jovens e Adultos – PROEJA necessidade de garantir o acesso dos jovens e adultos trabalhadores que não ingressaram ou não concluíram a educação básica, promovendo a sua elevação escolar concomitante à educação profissionalizante. • Educação do Campo: medidas de adequação da escola à vida no campo, reconhecendo e valorizando a diversidade dos povos do campo e das florestas; • Situação socioeconômica: adotar medidas para promover a equidade de condições aos sujeitos em desvantagem social, aplicando os programas sociais como o PNAES e Assistência estudantil. 19 CONTROLE DE EVASÃO O Plano de Atendimento Discente para visa o CONTROLE DE EVASÃO e a efetivação das AÇÕES INCLUSIVAS do Instituto Federal – Campus Itapetininga será construído de forma participativa e democrática com os representantes da comunidade interna, dos Serviços de Apoio à saúde e demais serviços de inclusão, Escolas da Rede Municipal, Estadual e demais setores produtivos da região de Itapetininga. O plano de Atendimento Discente do campus Itapetininga deverá estar articulado de forma transversal com as áreas Financeira, Administrativa, Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, de forma flexível, mobilizando profissionais internos 168 e externos da Instituição para o cumprimento das metas previstas a curto, médio e longo prazo da Instituição. 20 PROCESSO SELETIVO: INGRESSO E DIVULGAÇÃO Garantir o ingresso à instituição Educacional através das ações afirmativas por cotas conforme a Política de Inclusão do Instituto. Divulgação do processo seletivo: • Ampla divulgação do processo seletivo e da implantação de ações afirmativas. • O campus utilizará, além da Fundação Conveniada, de meios de comunicação para a divulgação do seu processo seletivo através de visitas aos setores de interesse educacional, tais como escolas da rede pública, locais de circulação pública, além de convite através da mídia , jornal, periódicos,rádio , TV,incluindo a internet. • Deverá dar atenção para os grupos específicos beneficiários dos programas do processo inclusivo. • Promover cursos preparatórios para o ingresso ao campus, com currículos flexíveis que se ajustem às especificidades da região. Esta ação ajudará na inclusão dos alunos em desvantagem e na garantia de permanência na Instituição; • Realização de processos seletivos com a utilização de instrumentos como provas, entrevistas e análise de currículo, entre outros, de acordo com a necessidade nos diferentes níveis, tais como: Nível Básico, na Graduação e na Pós-graduação e Cursos de Extensão; • Adoção da orientação do CONIF - Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que opta pelo Exame Nacional de Ensino Médio/ENEM/SISU como uma das formas de acesso aos cursos de nível superior; 169 • Adoção de ações afirmativas que considerem questões socioeconômicas, étnico-raciais, egressos de escolas públicas, pessoas com necessidades educacionais especiais e outros. 21 ACESSIBILIDADE FÍSICA O Campus Itapetininga atende e complementará as normas da NBR 9050, e Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT (Lei de acessibilidade - Decreto lei 5296) em toda a sua estrutura física. As adequações da estrutura física do campus deverão ocorrer em curto e médio prazo. O Plano de expansão do Campus deverá atender as normas da NBR 9050, através da supervisão da Comissão de Obras do Campus, integrantes do NAPNES e Conselho Diretivo.A compra de móveis e equipamentos deverá atender as orientações do Desenho Universal. Este significa “a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, na maior medida possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico. O "desenho universal" não excluirá as ajudas técnicas para grupos específicos de pessoas com deficiência, quando necessárias” (art, 2, Decreto Nº 6.949, de 25 de agosto de 2009).Todas as adequações deverão ser testadas pelo deficiente para a sua validação. 22 ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL O Campus Itapetininga deverá atender as orientações da NBR 9050 e Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT (Lei de acessibilidade - Decreto lei 5296) para adequar-se a uma sinalização adequada a todas as pessoas, respeitando as diferenças e a diversidade humana. O Campus Itapetininga deverá garantir ainda: • Ampla divulgação do processo seletivo, da implantação das ações afirmativas; • A toda a comunidade uma comunicação que respeite as diferenças e as necessidades especiais, através da língua portuguesa, língua de Sinais (LIBRAS), o Braille, a comunicação tátil, os caracteres ampliados, os 170 dispositivos de multimídia acessível, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizada e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, inclusive a tecnologia da informação e comunicação acessíveis (art. 2 Decreto Nº 6.949, de 25 de agosto de 2009); • Site Institucional acessível a todos; • Web acessível a todos, com software acessível a deficientes visuais, auditivos, intelectuais; • Acessibilidade digital: acessibilidade à Internet, ao software e ao computador a toda a comunidade interna; • Identificação da estrutura física como: portas com identificação em BRAILLE, LIBRAS, números, dentre outros, conforme ABNT 9050; • Uma boa comunicação interna visando a melhoraria das interações, da harmonia de informações, e dos processos de trocas, dos relacionamentos dentro da Instituição; • Eliminação das barreiras invisíveis existentes nas políticas, normas, portarias e leis. Dentre elas, citam-se o encaminhamento de bolsas de auxílio escolar, gratuidade na inscrição ao processo seletivo, automatização de encaminhamento de documentos que garantem direitos legais ao indivíduo, dentre outros. O Campus deverá instalar layout da sua estrutura física como forma de orientação e direcionamento dos serviços, em área central do Campus. 23 DISPOSIÇÕES FINAIS A opção pela gestão compartilhada resulta em processo decisório democrático junto à equipe participativa em busca da melhoria contínua do processo pedagógico. 171 A descentralização das decisões na gestão compartilhada promove um aumento da autonomia das pessoas colaboradoras em todas as tarefas da Instituição. As vantagens da gestão democrática e participativa que supera a gestão diretiva são: • COMPROMISSO; • MOTIVAÇÃO; • CRIATIVIDADE; • PARTICIPAÇÃO COLABORATIVA. Na gestão compartilhada o foco é a liderança democrática e respeita e envolve todas as pessoas do Campus numa atmosfera de união onde os objetivos são decididos pela equipe na busca da eficiência deste modelo de Instituição. A comunicação é o instrumento que utiliza para a condução democrática do processo e procedimentos administrativos e pedagógicos. É descentralização, autonomia e decisões compartilhadas. Assim a comunicação deve fluir entre todos. a) O Colegiado do Curso de Licenciatura em Física poderá alterar ou complementar este regulamento, desde que estas alterações não tragam prejuízos aos discentes que já realizaram ou estão realizando atividades complementares. b) Atividades não previstas neste regulamento e/ou sem comprovantes poderão ser contabilizadas desde que aprovadas pelo Colegiado do Curso (modelo de solicitação abaixo). c) Os casos omissos serão apreciados e deliberados pelo Colegiado do Curso de 172 Licenciatura em Física. 24 MODELOS DE REQUERIMENTOS: MODELO DE REQUERIMENTO PARA AVERBAÇÃO DE ATIVIDADES ACADÊMICOCIENTÍFICO-CULTURAIS NOME DO ALUNO: No. DE MATRÍCULA: TÍTULO DA ATIVIDADE: TIPO DE ATIVIDADE: ( ) ENSINO ( ) PESQUISA ( ) EXTENSÃO ( ) CULTURA CATEGORIA: DISCRIMINAÇÃO: CARGA HORÁRIA: ASS. DO ALUNO: (Anexar Comprovantes) MODELO DE SOLICITAÇÃO DE ANALISE DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES NAO CONTEMPLADAS NESTE REGULAMENTO E/OU SEM COMPROVANTES NOME DO(S) ALUNO(S): No(s). MATRÍCULA(s): PROFESSOR RESPONSÁVEL (se houver): TÍTULO ATIVIDADE: OBJETIVO(S): DESCRIÇÃO DETALHADA (incluindo às razões da importância ou da relevância da atividade) LOCAL DA ATIVIDADE: PERÍODO: CARGA HORÁRIA PREVISTA: ASS. PROF. RESP.(se houver): 173 ASS. DO ALUNO: 25 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DO PROJETO • PDI 2009/2013 – Projeto de Desenvolvimento Institucional • Resolução CNE/CES 9, de 11 de março de 2002. • Parecer CNE/CES 1.304/2001, publicado no Diário Oficial da União de 7/12/ 2001,Seção 1,p. 25. • Resolução CONAES 01/2010 • Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância, Brasília, Agosto, 2007. • GASPAR, A. Física. São Paulo: Ática. 3 volumes, 2000. • GASPAR, A. Cinqüenta anos de ensino de física: muitos equívocos, alguns acertos e a necessidade recolocar o professor no centro do processo educacional. Educação Revista de Estudos da Educação, Ano 13, n. 21, 2004. • MOREIRA, M. A. e AXT, R. O livro didático como veículo de ênfases curriculares no ensino de física. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 8, n. 1, 1986. • MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: E.P.U. 1999. • MOREIRA, M. A. Ensino de Física no Brasil: retrospectiva e perspectivas. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 22, n.1, 2000. • BRASIL, Ministério de Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ • Ensino Médio: Orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, 2002. • HEWITT, P. G. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002. • DEWEY, John e Campos,Haydée Camargo. Como pensamos: como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo, uma reexposição. 4ª ed.São Paulo: Ed. Nacional, 1979. • CANDAU, Vera Maria(org.). Reinventar a escola. Petrópolis,RJ: Vozes, 2000. • CANDAU,Vera Maria. Sociedade,educação propostas.Petrópolis,RJ:Vozes,2002. 174 e cultura(s): questões e O • RLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso:Princípios e procedimentos.Campinas,SP: Pontes, 4ª edição,2002. • DELORS, Jacques, Educar para o futuro, O Correio da Unesco, M.6, p.6-10, junho 1996. • GARDNER, Howard, Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médias, 1995. • GOULD, Stephen J., A falsa medida do homem., São Paulo: Matins Fontes, 1991. • LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994. • ALMEIDA, L. S. e Tavares, J. (org). Conhecer, aprender e avaliar. Porto: Porto editora, 1998. • ABRECHET,Roland, Avaliação Formativa. Rio Tinto: ASA, 1994 • HOFFMANN,Jussara. Avaliação mediadora: da pré-escola à Universidade. Porto Alegre: Mediação, 1996. • HADJI,Charles. Avaliação desmistificada. Tradução Patrícia C.Ramos. Porto Alegre: Artmed Editora,2001. • PERRENOUD, Phillippe. Dez novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chittoni. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 175