Piratas do Caribe 2

[ FILME DESTAQUE ]
PIRATAS DO CARIBE 2: O BAÚ DA MORTE [HBO, DIA 26 ÀS 21 HORAS]
Fernanda Varela. zap
Pérola Negra volta aos Mares do Caribe
Johnny Depp revive a saga do capitão Jack Sparrow em aventura pirata
D
epois de arrecadar cerca de
600 milhões de dólares com
“Piratas do Caribe: A Maldição do
Pérola Negra” (2003), os estúdios
da Disney mais uma vez lotaram as
salas de cinema com a seqüência do
filme, protagonizado pelo excêntrico
e engraçado capitão Jack Sparrow.
Em “Piratas do Caribe 2: O Baú
da Morte” (2005), Johnny Depp
volta a interpretar Jack e, novamente, realiza uma atuação sublime. Parece que o fato de os dois
capítulos finais dessa trilogia terem
sido rodados simultaneamente deu
ainda mais espaço para que Depp
encarnasse o personagem com total desenvoltura.
O mesmo vale para o resto do
elenco que se mostra bem entro-
sado, com destaque para Bill Nighy
no papel de Davy Jones. O rosto coberto por maquiagem e efeitos especiais, que dão vida a uma cabeça
no formato de polvo, não atrapalham o ator, que consegue expor
as aflições de seu personagem simplesmente pelo olhar expressivo.
O BAÚ DA MORTE
No segundo longa-metragem da
série, o casal Will Turner (Orlando
Bloom) e Keira Knightley (Elizabeth
Swann) tem a cerimônia de casamento interrompida pelo diretor da
Companhia das Índias Ocidentais,
lorde Beckett (Tom Hollander), que
os prende para forçar Turner a ir
atrás do capitão do Pérola Negra.
O lorde quer a bússola de Jack para
encontrar o Baú da Morte, o qual
carrega o coração de Davy Jones, um
lendário monstro, comandante do
navio fantasma Flying Dutchman.
Porém, Beckett não é o único que
deseja encontrar o Baú. O próprio
Jack precisa achá-lo antes que tenha que pagar uma dívida a Jones, pela qual servirá cem anos
de escravidão a bordo do navio
fantasma. Will, por sua vez, quer
o Baú para salvar Elizabeth e o
pai Bill Turner (Stellan Skarsgard),
que descobre estar preso na embarcação de Jones.
Em meio a essa busca, elementos
importantes da trama são revelados,
mas podem passar despercebidos
em cenas que, por vezes, parecem
se esticar mais do que o necessário. Uma dica é prestar atenção nos
“takes” que enfocam objetos: eles
mostram pistas importantes para se
entender a história.
Utilizando cenários esplêndidos
na bela região do Caribe, efeitos
especiais de primeira - principalmente na caracterização dos tripulantes do Flying Dutchman, misto
de homens e criaturas marinhas
- seqüências de luta de arrepiar e
muita ação com um toque de humor fazem dessa aventura pirata
mais um sucesso de público – arrecadando 135 milhões de dólares
somente no fim de semana de estréia nos EUA.
O final sem desfecho deixa a
desejar, mas vale lembrar que estamos falando de uma trilogia.
Porém, você tem uma vantagem:
depois de ver essa superestréia na
HBO, no dia, 26, às 21h, poderá
sair até a locadora mais próxima e
pedir “Piratas do Caribe 3: No Fim
do Mundo” , último capítulo desse
enredo, lançado em 2007. zap
JANEIRO 2008 ZAP, A SUA TV EM REVISTA! 09