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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 A SOMAGUE tem vindo a desenvolver o seu percurso para o DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Desenvolvimento Sustentável com a adesão ao BCSD Portugal logo na sua constituição em 2001 e a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade anuais desde o ano de 2003, para a Somague Engenharia e a generalidade das empresas suas participadas, na área da construção civil e obras públicas. O presente relatório dá continuidade a esta iniciativa, apresentando a estrutura de governo, o sistema de gestão e a avaliação do desempenho ambiental, económico e social das principais empresas integrantes da SOMAGUE Engenharia em relação ao ano civil de 2005, tendo por base as Directrizes da Global Reporting Initiative (GRI) de 2002. O ano transacto foi marcado por debilidades estruturais da economia portuguesa, num quadro político definido fundamentalmente pela implementação de reformas, para enfrentar os desafios do desenvolvimento e pela criação de condições institucionais para uma maior estabilidade política do país. O aumento da concorrência, a contenção do mercado e as suas crescentes exigências, quer em termos de eficácia de desempenho, quer de fiabilidade técnica e financeira das soluções, têm sido os desafios marcantes do sector nos últimos anos. A SOMAGUE, oferecendo um serviço de engenharia global e de qualidade em diversas áreas de intervenção, envolveu na resposta a essa situação um esforço significativo da gestão das suas unidades empresariais, visando, num quadro financeiramente saudável, assegurar um desempenho com maior rigor e eficácia, participando em movimentos de concentração sectorial, diversificando serviços e promovendo a internacionalização para mercados fortes. No quadro específico da Sustentabilidade, os três anos precedentes têm tido na SOMAGUE um carácter de abordagem a esta temática, tendo sido marcados sobretudo pelo desenvolvimento dos sistemas de informação em matérias relevantes, pela selecção dos indicadores mais ajustados à nossa realidade específica e pela sensibilização dos quadros e dos trabalhado- RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 res em geral para esta problemática nas suas inúmeras vertentes. Com a recuperação da economia e a retoma da confiança no desenvolvimento dos mercados, ainda que incipientes, pretendemos agora consolidar essa aposta e desenvolver objectivos e metas específicos, nos planos ambiental, económico e social, que permitam aumentar a coesão do grupo empresarial, reforçar a sua competitividade e melhorar os seus indicadores de desempenho. Ao promover o desenvolvimento das empresas da SOMAGUE Engenharia rumo à Sustentabilidade, estamos certos de contribuir com o nosso esforço para um futuro onde as perspectivas dos vindouros não sejam inviabilizadas ou fortemente comprometidas pelas opções do presente. RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 ÍNDICE Pág. 1 - VISÃO E ESTRATÉGIA .......................................................................................................................................................... 7 MISSÃO E VALORES......................................................................................................................................................... 7 O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E A SUSTENTABILIDADE..................................................................................................... 7 A SOMAGUE ENGENHARIA E A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL.......................................................................................... 8 O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ............................................................................................. 8 2 - ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO ....................................................................................................................................... 11 ÂMBITO ......................................................................................................................................................................... 11 PERFIL ......................................................................................................................................................................... 11 SUMÁRIO DO CONTEÚDO GRI .......................................................................................................................................... 12 3 - APRESENTAÇÃO E PERFIL DA EMPRESA............................................................................................................................. 14 A SOMAGUE ENGENHARIA NO GRUPO SACYR VALLEHERMOSO...................................................................................... 14 BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO .................................................................................................... 14 PRINCIPAIS MERCADOS................................................................................................................................................... 15 PRINCIPAIS INDICADORES ............................................................................................................................................... 17 4 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO................................................................................................................................... 18 ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO......................................................................................................................................... 18 A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A....................................................................................................................................... 19 AS EMPRESAS PARTICIPADAS......................................................................................................................................... 20 Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. .............................................................................. 20 SOMAGUE TI – Tecnologias de informação, S.A. .............................................................................................. 21 Somague – Engenharia Madeira, S.A. ............................................................................................................... 22 Somague Ediçor Engenharia, S.A....................................................................................................................... 23 Somague Engenharia S.A. – sucursal de Angola (SESA) .................................................................................... 24 Engigás -Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A..................................................................................... 25 Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A. ......................................................................................... 25 TEGAEL – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A...................................................................................... 26 CVC – Construções de Cabo Verde, S.A.R.L ...................................................................................................... 28 POLÍTICAS ABRANGENTES............................................................................................................................................... 29 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA ................................................................ 30 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 5 - RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS ......................................................................................................................... 31 A COMUNICAÇÃO COM AS NOSSAS PARTES INTERESSADAS ......................................................................................... 31 INTEGRAÇÃO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES ....................................................................................................... 32 RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES ............................................................................................................................ 34 DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA ........................................................................... 34 COOPERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS..................................................................................................................... 35 APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA............................................................................................................................. 35 SELECÇÃO DE FORNECEDORES ....................................................................................................................................... 36 6 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE ................................................................................................................... 37 DESEMPENHO AMBIENTAL .............................................................................................................................................. 37 DESEMPENHO ECONÓMICO............................................................................................................................................. 43 DESEMPENHO SOCIAL..................................................................................................................................................... 49 ANEXOS: ANEXO I - Definição dos Indicadores da Global Reporting Initiative ANEXO II - Indicadores Ambientais, Económicos e Sociais RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 1- VISÃO E ESTRATÉGIA MISSÃO E VALORES É Missão da SOMAGUE Engenharia assegurar de uma forma sustentada e contínua a melhoria da qualidade de vida da população, construindo as infra-estruturas do futuro, baseada nos mais elevados padrões de performance em termos de qualidade, custo e prazo. Regulamo-nos por um conjunto de valores que nos permitem agir de acordo com normas e princípios valorizados e partilhados por todos, nomeadamente: 9 Espírito de Grupo - Desenvolver uma Visão Global de objectivos partilhados, valores e regras de acordo com as orientações e políticas de Grupo, transmitindo sempre uma boa imagem da Somague; 9 Inovação - Aceitar desafios e soluções criativas, numa perspectiva de melhoria contínua, avaliando os riscos inerentes; 9 Orientação para o Cliente - Encontrar as soluções que satisfaçam simultaneamente os interesses dos Clientes Internos e Externos, de acordo com os padrões de qualidade da Somague; 9 Desenvolvimento Profissional - Valorizar a partilha de conhecimentos com o objectivo de promover a integração e o sucesso profissional actual e futuro; 9 Respeito pelo Indivíduo - Considerar cada Colaborador como único, identificando o seu potencial e respeitando as suas expectativas, reconhecendo o seu esforço, dedicação e desempenho; 9 Qualidade Organizacional - Cumprir com rigor e visão integrada os procedimentos da Empresa satisfazendo necessidades internas e externas e propondo sugestões numa óptica de melhoria contínua; 9 Ética e Responsabilidade Social - Cumprir os seus compromissos e responsabilidades, contribuindo para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade, protegendo a sua imagem e posição competitiva. O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E A SUSTENTABILIDADE Numa organização empresarial que tem como núcleo essencial o sector da construção, o desafio da Sustentabilidade requer intervenções em todas as etapas de desenvolvimento do processo construtivo, desde a fase de planeamento e projecto dos empreendimentos, passando pelo período de construção, pela fase de operação e finalizando com a desactivação /demolição. No decurso dessas várias etapas do processo construtivo há múltiplas vertentes em que as actuações devem harmonizar-se com os princípios da Sustentabilidade: 9 A selecção dos locais para implantação dos empreendimentos deve respeitar as disposições contidas nos instrumentos de planeamento em vigor no quadro do ordenamento do território e as linhas estruturantes do tecido social envolvente; 9 A concepção dos empreendimentos deve procurar a adequada inserção no espaço destinado para a sua implantação e potenciar as vantagens desse espaço tendo em atenção as características locais, privilegiando soluções construtivas que envolvam baixo consumo de energia e reduzida utilização de matérias-primas não renováveis e que valorizem - nos planos paisagístico, social e económico - as zonas a intervencionar; 9 A ocupação dum terreno deve promover intervenções não destrutivas do solo, contemplar medidas para atenuar a erosão e repor tanto quanto possível as condições naturais, particularmente em zonas ecologicamente mais frágeis ou de especial interesse para a protecção dos recursos naturais; 9 As actividades de construção/ remodelação/ recuperação devem ser adequadamente conduzidas, supervisionadas e monitorizadas, no sentido de promover a minimização do consumo de energia e de outros recursos não renováveis, de favorecer a utilização de meios humanos e materiais locais e de evitar perturbações significativas das comunidades e do ambiente, nomeadamente quanto aos recursos hídricos, à qualidade do ar, à gestão de resíduos e aos níveis sonoros; 9 A operação de empreendimentos deve promover a gestão racional e eficaz dos recursos, num quadro financeiramente saudável e com recurso a técnicos com adequado nível de formação; 9 A desactivação/demolição de estruturas ou equipamentos deve ser executada sem agressões ambientais, promover o adequado controlo dos parâmetros afectados e repor tanto quanto possível as condições pristinas, favorecendo o desenvolvimento futuro de novas actividades no local. 7 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 A SOMAGUE ENGENHARIA E A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Em consonância com o conceito de Construção Sustentável (“Processo holístico que visa reestruturar e manter a harmonia entre o ambiente natural e construído, criando ao mesmo tempo aglomerados humanos que reforcem a dignidade humana e encorajem a equidade económica”, segundo Christina do Plessis, in Agenda 21 para a Construção Sustentável), enfrentamos importantes desafios, quer no plano externo - visando encontrar respostas ajustadas às solicitações dos clientes e às expectativas dos mercados em que nos inserimos - quer no plano interno - visando aumentar o grau de satisfação dos nossos accionistas e o nível de desempenho dos nossos colaboradores. A nossa actividade constitui, assim, uma intervenção complexa, onde coexistem preocupações nos planos económico, ambiental e social, no sentido de encontrar as melhores formas para dar resposta a todos esses desafios. Em cada Empresa, haverá assim, no essencial, que: 9 Dinamizar, avaliar e ajustar os métodos de trabalho e as tecnologias utilizadas para promover a prestação de serviços com satisfação dos objectivos dos clientes e com desempenho eficaz por parte da Empresa, no respeito pelas disposições legais aplicáveis e pelos requisitos específicos dos locais intervencionados; 9 Garantir a execução dos trabalhos num quadro de saúde financeira da Empresa, para assegurar aos nossos accionistas e investidores o adequado retorno dos capitais investidos e para disponibilizar capacidade para novos investimentos; 9 Promover um ambiente estimulante na actuação dos colaboradores e no seu relacionamento com os responsáveis da Empresa a todos os níveis, mediante a criação de condições para um desempenho que valorize a competência profissional, a produtividade, os valores éticos, a inovação e o trabalho em equipa; 9 Agilizar a intervenção nos mercados geradores de trabalho, diversificando a oferta de serviços e expandindo a penetração em mercados de elevado potencial. Torna-se, assim, indispensável, estruturar e desenvolver uma actuação concertada entre as empresas da SOMAGUE Engenharia e os diversos parceiros que com elas se relacionam (partes interessadas) - accionistas, gestores, parceiros estratégicos, clientes, entidades financiadoras, colaboradores, fornecedores, subcontratados e comunidade em geral - promovendo iniciativas no sentido de conhecer as suas expectativas e aspirações e adaptando subsequentemente o relacionamento formal e informal com esses parceiros para ir ao encontro daqueles desideratos. A SOMAGUE Engenharia, no contexto do Grupo Sacyr Vallehermoso, integra essas perspectivas no seu posicionamento estratégico. Temos consciência que as especificidades do conjunto das empresas da SOMAGUE Engenharia, com dispersão de mais de 3 000 colaboradores por vários países e regiões com contextos socio-económicos muito diferentes, no seio de equipas com estruturas internas e exigências de mercado muito diversas, constituem, sem dúvida, um condicionamento a ter em conta, pela dificuldade de harmonizar e implementar determinados procedimentos, mas são acima de tudo uma mais-valia a desenvolver, pela experiência que encerram e pelo potencial que representam. Continuamos, assim, a empenhar-nos, para prestar serviços de qualidade, adequando o desempenho das nossas unidades empresariais às exigências técnicas, comerciais e financeiras dos respectivos mercados. O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL No percurso iniciado rumo à Sustentabilidade são as seguintes as nossas directrizes estratégicas: NO PLANO AMBIENTAL 9 Generalização progressiva da implementação de Sistemas de Certificação em Gestão Ambiental nas empresas com actividade na área da construção civil e obras públicas; 9 Incorporação da componente ambiental na gestão das empreitadas, particularmente quando a sua execução, pela natureza, localização ou dimensão do empreendimento possa vir a interferir significativamente com a envolvente biofísica ou psicossocial; 9 Procura permanente de processos construtivos alternativos “amigos do Ambiente”; 9 Sensibilização de fornecedores e subempreiteiros para a melhoria do seu desempenho ambiental, incluindo requisitos ambientais nos documentos de compra e de subempreitada e incorporando critérios ambientais na sua selecção e avaliação; 8 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 9 Controlo sistemático dos consumos de energia, água, combustíveis e materiais específicos relevantes; cretização de oportunidades de negócio e para desenvolver a internacionalização sustentada; 9 Adopção progressiva, nas empreitadas e nos edifícios sede, de procedimentos para utilização racional de energia e de práticas adequadas de gestão de resíduos (privilegiando soluções de valorização); 9 Promoção de acções de formação a vários níveis, com base na definição de um Programa Anual de Formação nas empresas de maior dimensão e/ou com valências mais especializadas; 9 Divulgação interna das disposições legais relevantes em matéria ambiental, acompanhada de formação específica dos colaboradores e de intervenções na própria empresa. 9 Investimento continuado na implementação de novas tecnologias, em termos de equipamentos e de métodos de trabalho, com destaque para as novas tecnologias da informação; NO PLANO ECONÓMICO: 9 Aperfeiçoamento permanente dos métodos de avaliação do desempenho financeiro das empresas como instrumento fundamental de gestão, utilizando determinados critérios e indicadores, para demonstração de aspectos relevantes da situação e identificação atempada de eventuais intervenções; 9 Aprofundamento dos mecanismos de controlo sistemático do desenvolvimento temporal e financeiro dos trabalhos adjudicados, para garantir o cumprimento das condições contratuais num quadro financeiro saudável e disponibilizar uma base de relacionamento com os clientes passível de gerar novas oportunidades de trabalho; 9 Prosseguimento duma política de selecção rigorosa de fornecedores e subcontratados e sua avaliação sistemática com base na qualidade dos materiais/ equipamentos/serviços fornecidos e no cumprimento das condições estabelecidas formalmente para o efeito; 9 Procura activa de parceiros estratégicos que possam constituir sinergias nas novas áreas de negócio ou rentabilizar a nossa participação em áreas tradicionais. NO PLANO SOCIAL: 9 Incentivo ao desenvolvimento da competência profissional, sentido de responsabilidade, respeito por valores éticos, criatividade, diálogo e espírito de equipa, como base de desempenho e de relacionamento dos colaboradores nas empresas; 9 Valorização das capacidades próprias de intervenção em novas áreas de reconhecido interesse potencial ou em mercados emergentes, com diversificação da oferta de serviços e aproveitamento de sinergias com outras equipas, contribuindo para melhorar as perspectivas de con- 9 Generalização progressiva da implementação de Sistemas de Higiene, Saúde e Segurança nas empresas com actividade na área da construção civil e obras públicas; 9 Generalização progressiva da implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade a todas as empresas; 9 Desenvolvimento de formas de enquadramento e fidelização dos colaboradores, nomeadamente através da preparação e divulgação de Manuais de Acolhimento para Novos Colaboradores e de Planos de Carreira e do alargamento dos benefícios em termos de serviços de saúde e de apoio social; 9 Esforço permanente para melhoria das instalações e das condições de trabalho, quanto à higiene, segurança, funcionalidade e conforto; 9 Elaboração e divulgação de documentação informativa sobre a actividade da SOMAGUE Engenharia e das suas empresas; 9 Participação, patrocínio ou apoio a eventos de relevante interesse técnico ou comercial; 9 Colaboração com iniciativas da sociedade civil de reconhecido interesse cultural ou social. Na prossecução destas directrizes, estabelecemos como metas para o ano de 2006, as seguintes: 9 Uniformização das práticas nas diversas empresas participadas, estabelecimento de padrões e sinergias através do Sistema de Gestão Integrado de Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS); 9 Conclusão da certificação do Sistema de Gestão da Segurança e a consolidação do Sistema Ambiental em toda a actividade SOMAGUE Engenharia (Objectivo: certificação nas três áreas - Qualidade, Segurança e 9 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 Ambiente, avançando para idêntico modelo nas nossas participadas); 9 Manter o SIGAQS dinâmico, adequado e eficaz, bem como actualizado, nomeadamente pelo aprofundamento de mais e melhores práticas de sustentabilidade e de responsabilidade social. 10 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 2- ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO ÂMBITO Constitui este documento o RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2005 da SOMAGUE Engenharia, que, juntamente com o Relatório e Contas 2005, apresentam as linhas estratégicas e a avaliação do desempenho das empresas da SOMAGUE Engenharia durante o ano civil transacto. Este Relatório corresponde ao terceiro Relatório de Sustentabilidade desta área de serviços da SOMAGUE, na sequência do Relatório relativo a 2003 sobre todas as empresas da SOMAGUE. No Relatório de 2004, tendo em conta as reestruturações que ocorreram de 2003 para 2004 no corpo da empresa e sobretudo a vontade de se atingir novos objectivos de melhoria dos compromissos perante o Desenvolvimento Sustentável, optámos por restringir este relatório às empresas da SOMAGUE Engenharia. Neste contexto, dá-se continuidade à elaboração de um reporting mais dirigido, que essencialmente traduz uma análise mais madura, com obtenção de indicadores de desempenho considerados essenciais aquando da avaliação do desempenho de empresas com actividades de construção. Continuam, deste modo, a ser objecto de avaliação detalhada neste Relatório a SOMAGUE Engenharia S.A. (abreviadamente Empresa ou Sub-holding) e as principais unidades empresariais da SOMAGUE em que aquela Empresa detém a totalidade ou a maioria do capital social, designando-se este conjunto por SOMAGUE Engenharia. As empresas abrangidas por este Relatório são: 9 Somague Engenharia, S.A. 9 Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. 9 Somague TI – Tecnologias de Informação, S.A. 9 Somague Engenharia Madeira, S.A. 9 Somague EDIÇOR Engenharia, S.A. 9 Somague Engenharia S.A. – Sucursal de Angola (SESA) 9 ENGIGÁS – Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A. 9 NEOPUL – Sociedade de Estudos e Construções, S.A. 9 TEGAEL – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A. 9 CVC – Construções de Cabo Verde, S.A.R.L. PERFIL O Relatório foi preparado tendo como referência as “Directrizes para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade – 2002” da GRI (Global Reporting Initiative) das Nações Unidas, adoptando, como recomendado nesse documento, critérios de transparência, comparabilidade e flexibilidade e pretende traduzir uma apresentação equilibrada e objectiva do desempenho económico, ambiental e social da SOMAGUE Engenharia e das suas participadas. A avaliação do desempenho da SOMAGUE Engenharia incidiu sobre os seguintes aspectos, na sequência alfabética das respectivas áreas temáticas: 9 Desempenho Ambiental: consumo de recursos (água, energia, papel, matérias primas, combustíveis); gestão ambiental; sistema de gestão de resíduos; 9 Desempenho Económico: estrutura de balanço, estrutura de resultados, estrutura de custos com o pessoal; 9 Desempenho Social: emprego gerado; estrutura do quadro de pessoal; protecção social dos trabalhadores; higiene, saúde e segurança no trabalho; formação; qualidade do serviço. A avaliação do desempenho quanto a estes diversos aspectos teve por base indicadores específicos, cujos valores se reportam ao ano de 2005 e também a 2003 e 2004 no sentido de permitir avaliar a evolução recente da situação. A natureza das actividades exercidas pelas empresas da SOMAGUE Engenharia – que, no essencial, se reporta à construção civil e obras públicas, ainda que algumas empresas exerçam outras actividades (Somague Investimentos, S.A., e Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A., que efectuam a gestão de empreendimentos, e Somague TI – Tecnologias de Informação, S.A., que trabalha em sistemas e aplicações Internet) – e a implantação das empresas em regiões com níveis de desenvolvimento e perfis culturais muito díspares (Portugal Continental, Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, Angola, Cabo Verde), foram determinantes na selecção dos indicadores para avaliação do desempenho. Foram privilegiados critérios de flexibilidade e comparabilidade, articulados com um critério geral de transparência, tendo 11 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 sido seguidos genericamente os mesmos critérios que no Relatório de 2004, quanto à medição e avaliação dos dados ambientais, económicos e sociais relevantes. Neste Relatório, apresenta-se, de início, a Declaração do Presidente do Conselho de Administração da SOMAGUE Engenharia, que acompanha a “Visão e Estratégia”. Na sequência da definição do “Âmbito e Perfil do Relatório”, procede-se à “Apresentação Geral da SOMAGUE Engenharia” e à descrição da “Estrutura e Sistema de Gestão da SOMAGUE Engenharia”. De seguida, inclui-se o “Relacionamento com os Stakeholders” e a “Avaliação do Desempenho” das empresas objecto do Relatório, nos planos ambiental, económico e social. Em anexo ao Relatório, apresenta-se uma definição dos Indicadores do GRI (Anexo I) para melhor interpretação do quadro que se apresenta de seguida, e um quadro resumo com os indicadores económicos, ambientais e sociais para cada uma das empresas abrangidas pelo Relatório (Anexo II). Quaisquer esclarecimentos necessários no âmbito do presente Relatório de Sustentabilidade, deverão ser dirigidos a: SUMÁRIO DO CONTEÚDO GRI DIVULGAÇÕES GERAIS INDICADOR GRI REF. GRI PAG/OBS Visão e estratégia de Sustentabilidade 1.1 7-9 Declaração do Presidente 1.2 3-4 2.1-2.9 14-17 2.10-2.22 11-13 VISÃO E ESTRATÉGIA PERFIL Perfil da Organização Âmbito e perfil do Relatório ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO E SISTEMAS DE GESTÃO Estrutura de Governação 3.1-3.9 18-30 3.13-3.20 29-30 Base para Identificação e Selecção das Principais Partes Interessadas 3.9 31 Formas de Consulta às Partes Interessadas 3.10 31-36 Consulta às Partes Interessadas 3.11 31-36 Uso das Informações 3.12 31-36 Políticas Abrangentes PARTICIPAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS Somague Engenharia S.A. Miguel Galvão Teles Tomé Director da Qualidade, Segurança e Ambiente Sintra Cascais Escritórios Rua da Tapada da Quinta de Cima – Linhó 2714-555 Sintra Telefone: 219104000 Fax: 219104001 12 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 DESEMPENHO AMBIENTAL ESSENCIAL* ADICIONAL** PAG /OBS PAG/OBS MATERIAIS EN1 40-41 EN2 41-42 EC1 39 EN17 39 EN4 39-40 EN18 39 EN19 39 ÁGUA 40 EN20 NA EN21 40 EN22 NA BIODIVERSIDADE NA EN7 37-38 EN24-EN29 37-38 EMISSÕES EN8 42 EN9 42 EN10 ND EN30 NA 41-42 NA EN13 NA EN31 EN32 EN33 NA NA 38 37-43 CUMPRIMENTO 43 TRANSPORTE EN34 39-40 CUSTOS EN35 46 EC4 46 EC5 46-47 EC11 36;46 EN12 NR COLABORADORES ACCIONISTAS EC6 47-48 EC7 47-48 SECTOR PÚBLICO EC8 48 EC9 48 EC10 48 IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS 48 ESSENCIAL PAG /OBS LA1 49 LA2 49 ADICIONAL** PAG/OBS EMPREGO RELAÇÕES LABORAIS PRODUTOS E SERVIÇOS EN16 EC3 DESEMPENHO SOCIAL FORNECEDORES EN14, EN15 PAG/OBS 46 * EFLUENTES EN12 ADICIONAL** FORNECEDORES EN13 RESÍDUOS EN11 PAG /OBS 44-46 EC2 EN3 EN6 ESSENCIAL CLIENTES ENERGIA EN5 DESEMPENHO ECONÓMICO * LA3 NR LA12 51;53 LA4 33-34 LA13 ND SEGURANÇA E SAÚDE LA5 52 LA14 29-30;52 LA6 33;51 LA15 ND LA7 ND LA8 ND FORMAÇÃO LA9 50-52 ND LA16 57 LA17 32-34;52 DIVERSIDADE E OPORTUNIDADES * – Indicador da GRI considerado “Essencial” ** – Indicador da GRI considerado “Adicional” NA – Indicador “não aplicável” LA10 LA11 49 DIREITOS HUMANOS HR1-HR2 NR – Indicador “não relevante” ND – Indicador “não disponível” ou “disponível parcialmente” ND ND SOCIEDADE SO1 48;54 A definição dos indicadores é apresentada no Anexo I 13 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 3 - APRESENTAÇÃO E PERFIL DA EMPRESA A SOMAGUE ENGENHARIA VALLEHERMOSO NO GRUPO pações noutras empresas efectuada pontualmente por elementos da Somague Engenharia S.A. (Construtora). SACYR A SOMAGUE dispõe de várias áreas de competência, com capacidades de intervenção específicas, nomeadamente: SOMAGUE ENGENHARIA: 9 Obras públicas: obras marítimas; barragens e hidráulica fluvial; infra-estruturas ferroviárias; túneis e escavações subterrâneas; vias de comunicação (estradas, pontes e viadutos); aeroportos; A SOMAGUE Engenharia é o pilar fundamental das empresas SOMAGUE e oferece um serviço de engenharia global de qualidade que passa, nas obras públicas, pelas grandes obras marítimas, barragens e hidráulica fluvial, infra-estruturas ferroviárias, túneis e escavações subterrâneas, vias de comunicação, aeroportos, e, na área da construção civil, pelas estruturas industriais, habitação, infra-estruturas de lazer, desportivas ou ambientais e reabilitação de monumentos, dispondo ainda de serviços no âmbito das fundações e geotecnia. A SOMAGUE Engenharia resulta da fusão da SOMAGUE – Sociedade de Construções e da Soconstroi, em 1998, que deu origem a um dos maiores grupos de empresas portuguesas de construção civil e obras públicas. É a herdeira natural do legado deixado desde 1947 pela Sociedade de Empreitadas Moniz da Maia, Duarte & Vaz Guedes e, posteriormente, pela SOMAGUE, Sociedade de Empreitadas, S.A.RL. Em 2004, a integração da SOMAGUE no Grupo SyV dá origem a um grupo empresarial maior, mais forte e com um excelente potencial de negócio, apto a competir noutra escala: o mercado ibérico. Sendo um dos mais importantes players da Península, o Grupo SyV constitui já uma referência incontornável nas áreas em que actua, beneficiando ainda das competências únicas da SOMAGUE, entre outras, nas áreas da Construção (obras portuárias e ferroviárias) e Ambiente/Energia (concessão de águas e energia). A presença da SOMAGUE no atractivo mercado brasileiro é outra vantagem, que contribui para a diversificação e expansão do negócio. A SOMAGUE Engenharia como Sub-holding refere-se a uma organização sem colaboradores alocados permanentemente e que se dedica essencialmente à gestão financeira de partici- 9 Construção civil: estruturas industriais; habitação; infraestruturas de lazer, desportivas, hospitalares e ambientais; reabilitação de edifícios e monumentos. NA SOMAGUE ITINERE: 9 Infra-estruturas rodoviárias, desportivas, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias, edifícios administrativos e prisões. NA SOMAGUE AMBIENTE: 9 Concessões de água e saneamento; 9 Operação e manutenção de infra-estruturas ambientais; 9 Concepção e gestão da recolha, transporte e tratamento de resíduos sólidos; 9 Projecto, construção e manutenção de espaços verdes; 9 Consultoria e engenharia de infra-estruturas ambientais; 9 Concepção, construção e exploração de infra-estruturas na área da energia; 9 Multi-serviços de engenharia e construção de infraestruturas de gás, água, electricidade e telecomunicações. NA SOMAGUE IMOBILIÁRIA: 9 Realização e desenvolvimento de projectos imobiliários abrangendo e gerindo todas as fases de empreendimento. BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO Com um processo de reestruturação iniciado em 1993, foi possível modernizar e rentabilizar uma empresa tradicional de obras públicas, duplicar a sua dimensão e alargar as suas valências, com a aquisição da Soconstrói em 1997, efectuar a fusão e redimensionar a respectiva estrutura em 1998/99 e relançar o seu crescimento em 2000 em simultâneo com a realização da parceria com o Grupo SACYR Vallehermoso. 14 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 A reorganização da Empresa, tem tido efeitos induzidos sobre as outras empresas da SOMAGUE, tendo em vista a melhoria da produtividade e da eficiência, a racionalização de meios e a aceleração dos tempos de resposta a oportunidades de negócio e às transformações no mercado. As opções oportunas consideradas pelo Grupo SyV, de diversificação para a área de serviços e designadamente na concessão de infra-estruturas rodoviárias e de distribuição de água e saneamento, têm vindo a ser responsáveis por parte significativa do nosso volume de trabalhos. Hoje, a SOMAGUE pode orgulhar-se de ter uma área de Engenharia lucrativa, baseada numa gestão rejuvenescida e suportada por modernos sistemas de informação, com uma capacidade operacional que lhe permite estar presente na esmagadora maioria dos grandes projectos em curso em Portugal, com padrões de qualidade e segurança reconhecidos pelos seus clientes. PRINCIPAIS MERCADOS O mercado português é o espaço por excelência da actividade da SOMAGUE Engenharia, embora coexistam projectos internacionais, nomeadamente nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s), Brasil e Espanha. A SOMAGUE Engenharia aposta em dois vectores de desenvolvimento: a internacionalização e o reforço da sua posição concorrencial nos sectores da Construção Civil e Obras Públicas, para além da participação nos grandes projectos de Engenharia e Obras Públicas. No contexto da internacionalização, por via da integração no Grupo Sacyr e também pelas nossas competências específicas, temos vindo a consolidar a nossa presença efectiva em Espanha, onde desenvolvemos já uma interessante carteira de obras, nomeadamente no sector das obras marítimas e da construção civil. O esforço para penetrar em Países como a Irlanda, a Grécia ou a Bulgária tem sido igualmente muito importante. Acreditamos, assim, que é na diversificação do mercado e na criatividade da procura de oportunidades de negócios, bem como na internacionalização sustentada, que se conseguirão as condições para manter os níveis de rentabilidade e um crescimento sustentado. MERCADOS DA SOMAGUE ENGENHARIA 15 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 % EMPRESAS DA HOLDING SOMAGUE ENGENHARIA SEDE DE PARTICIPAÇ ACTIVIDADE ÃO Somague Engenharia, S.A. Sintra - Construção civil e obras públicas Somague Investimentos – Gestão e Serviços, S.A. * Sintra 100% Projectos imobiliários, serviços de consultoria e gestão de investimentos Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. Sintra 100% Promoção imobiliária Somague TI - Tecnologias de Informação, S.A. Sintra 100% Consultoria informática Somague - Utilities* Sintra 100% Sociedade Gestora de Participações Sociais NEOPUL -Sociedade de Estudos e Construções, S.A. Sintra 100% Construção civil e obras públicas 86,41% Construção, manutenção e renovação de redes de gás, águas, electricidade, telecomunicações e saneamento básico e na manutenção de instalações industriais ENGIGÁS - Tecnologia Multi Serviços de Engenharia, S.A Lisboa TEGAEL -Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A. Coruche 51% Obras Públicas, projectos, comercialização, instalação e montagem de equipamentos e infraestruturas eléctricas, mecânicas, telecomunicações e de gás Somague Engenharia Madeira, S.A. Funchal 100% Construção civil e obras públicas Somague EDIÇOR Engenharia, S.A. Ponta Delgada 100% Construção civil e obras públicas Somague Engenharia S.A. - Sucursal de Angola (SESA) Angola 100% Construção civil e obras públicas SOGEL – Sociedade de Empreitadas* Moçambique 100% Construção civil e obras públicas CVC - Construções de Cabo Verde, S.A.RL Cabo Verde 62,67% Construção Civil e obras públicas * Empresas não abrangidas pelo presente Relatório de Sustentabilidade 16 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 PRINCIPAIS INDICADORES O número médio de colaboradores da SOMAGUE Engenharia – que representa cerca de 80% do total da SOMAGUE – passou de 3840 em final de 2004 para 2845 em final de 2005, correspondendo cerca de 46% a colaboradores afectos a Portugal Continental. Parte da contribuição para esta significativa redução deve-se à não contabilização dos colaboradores da Engibrás, que em 2005 deixou de fazer parte da estrutura accionista da SOMAGUE Engenharia. Em 2005 o volume de negócios consolidado da SOMAGUE Engenharia atingiu 746 milhões de Euros, reduzindo uma ordem de grandeza do valor obtido no exercício anterior. No entanto, tal como no ano anterior, verifica-se que o maior volume de negócios se refere às actividades desenvolvidas em Portugal Continental. S OMA GUE En genh aria Distribuiç ão do nº de c olaboradores por merc ado geográfic o 4% 7% 1% 22% 8% 1% Continente 2% 5% Madeira 20% 25% 54% 46% 51% Açores Angola Moçambique 13% Cabo Verde 6% 12% Outros (Países Europeus) 6% 11% 6% S OMA GUE Engenh aria Distribuiç ão do volu me de negóc ios por merc ado geográfic o 0,05% 4% 5% 6% 8% 0,2% 5% 3%0,2% 4%2% 6% 13% 7% Continente 2% 1% 2% Madeira Açores Angola Brasil 82% 72% 78% Cabo Verde Outros 17 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 4- ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO ESTRUTURA ACCIONISTA 100% SOMAGUE SGPS Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração Ricardo Martin Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração Luís Patrício, Vice-Presidente do Conselho de Administração Rui Dias Lopes, Administrador CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Ferreira Teixeira, Administrador João Salvador, Administrador Rui Vieira de Sá, Administrador Luís Silva Santos, Administrador (Não executivo) Manuel Manrique, Administrador (Não executivo) A SOMAGUE Engenharia como sub-holding agrupa no seu conjunto 27 empresas Participadas e 19 Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE’s). As empresas incluídas nos valores consolidados da organização referem-se àquelas que pela percentagem de participação e capital social influem na estrutura organizacional do SOMAGUE Engenharia. Serão estas, objecto de avaliação no 18 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 presente Relatório, exceptuando-se entre outras, a Somague Investimentos, Somague Utilities e a Sogel: Presidência do C.A. 1ª Vice Presidência 2 ª Vice Presidência Participadas nacionais: 9 Somague Engenharia da Madeira S.A. 9 Somague Ediçor, Engenharia S.A. 9 9 9 9 9 Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. Somague TI – Tecnologias de Informação S.A. Neopul – Sociedade de Estudos e Projectos S.A. Engigás – Tecnologia Multiserviços de Engenharia, S.A. Tegael – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A. Área Área Área Área Produção Sul Produção Norte Comercial Financeira Recursos Humanos Serviços Jurídicos Qualidade, Segurança e Ambiente Comercial Sul Financeira Marketing e Comunicação Serviços de Apoio à Produção Logística Equipamentos Comercial Norte Contabilidade e Fiscalidade Serviços de Apoio à Produção Aprovisionamentos Engenharia e Métodos Controlo de Gestão Auditoria Financeira, Organização e Reporting Participadas internacionais: 9 Somague Engenharia S.A. - Sucursal de Angola (SESA) 9 CVC – Construções de Cabo Verde S.A.RL PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Obras marítimas; 9 Vias de comunicação; A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. 9 Aproveitamentos hidroeléctricos, barragens e hidráulica fluvial; APRESENTAÇÃO 9 Obras subterrâneas; A Somague Engenharia como construtora oferece um serviço de engenharia global de qualidade, idealizando, concebendo e realizando grandes obras; adequa as suas funções às exigências do presente e às expectativas do futuro. Denominação Social Somague – Engenharia, S.A Forma Jurídica Sociedade Anónima Sede Social – Sintra Delegação – Porto Estrutura accionista 100% Sacyr Vallehermoso Dimensão 1 305 Colaboradores no final de 2005 Localização ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A actual estrutura organizacional/funcional da Somague Engenharia S.A encontra-se agrupada de acordo com as seguintes áreas: 9 Construção civil e urbanização; 9 Construção industrial; 9 Infra-estruturas ambientais. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 Durante o ano de 2005 prosseguiu a redução do volume de obras lançadas a concurso no País e ainda uma degradação mais acentuada dos preços, na sua grande parte fortemente abaixo do custo industrial. Além disso, a actividade de construção civil e obras públicas tem-se vindo a desenvolver num ambiente de mercado extremamente hostil. 9 Investimento privado em queda, quer pela estagnação da imobiliária, quer pela extrema lentidão da aprovação de novos projectos; 9 A falta de investimento público, não apenas no lançamento de novas obras, como ainda na falta de decisões nas obras em curso. Neste contexto, procurou-se manter a actividade do ano anterior, dando prioridade a obras com exigências de carácter técnico, de qualidade e prazo e a Clientes que soubessem valorizar esses parâmetros. Assim, durante o ano de 2005, as novas angariações cumulativamente com a actividade contratada em anos anteriores e 19 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 com aumentos de contratos já estabelecidos, garantem uma carga para o ano de 2006 muito perto dos objectivos definidos. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO A estagnação do investimento público nacional, onde é notório o desinteresse político na adopção de medidas de fomento da iniciativa privada e onde constantemente se verificam atrasos nos processos de tomada de decisões, motivaram um reposicionamento da empresa perante o investimento em mercados externos, tais como, são os casos da Irlanda, Bulgária, Grécia e Espanha. AS EMPRESAS PARTICIPADAS SOMAGUE PMG – PROMOÇÃO E MONTAGEM DE NEGÓCIOS, S.A. APRESENTAÇÃO A SOMAGUE – P.M.G. – Promoção e Montagem de Negócios, S.A., tem como objecto social o estudo, montagem e acompanhamento de negócios e operações, designadamente para desenvolvimento de projectos imobiliários, de habitação a custos controlados, e de parques de estacionamento, e ainda a compra e venda de imóveis, incluindo a compra para revenda dos adquiridos para esse fim. Localização Sede Social – Sintra Estrutura accionista 100% SOMAGUE Investimentos, S.A. Ricardo Martin Lucas (Presidente) Luis Silva Patrício Rui Dias Lopes José Augusto Ferreira Teixeira João Manuel Nunes Salvador 3 colaboradores no final de 2005 Conselho de Administração em 2005 Dimensão PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Habitação a custos Controlados; 9 Parques de Estacionamento Públicos e Residenciais; 9 Reabilitação Urbana; 9 Desenvolvimento de projectos imobiliários. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS As vendas e as prestações de serviços relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, distribuem-se em cerca de 75% em Portugal Continental e em cerca de 25% nos Açores. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 O ano de 2005 caracterizou-se pela resolução de questões pendentes dos anos transactos quer a nível contratual com as diversas Autarquias, quer a nível do património da PMG. Foram celebradas escrituras para empreendimentos de habitação social em: Figueira Castelo Rodrigo, Quinta do Mocho (Loures), Aguiar da Beira, Lameirinho I, Terra Chã e Peixe Assado (Açores). Deu-se continuidade à prospecção de oportunidades de negócios com interesse no contexto da conjuntura actual e com maior margem de sucesso, nomeadamente: 9 Parques de Estacionamento para residentes; 9 Reabilitação Urbana; 9 Habitação a Custos Controlados. Em paralelo com a actividade nas áreas supra citadas, a Somague PMG participou ainda em acções de logística da SOMAGUE, como prestadora de serviços nas áreas de projecto, coordenação geral de projectos e consultadoria. O ano de 2005 ficou ainda marcado positivamente pela resolução com sucesso de diversos problemas pendentes com as Autarquias de Cascais, Loures e Covilhã no âmbito da Habitação Social, nomeadamente a resolução do diferendo judicial com a Covilhã, apesar da escritura dos fogos estar prevista para 2006. Foram assinados protocolos para a viabilização dos terrenos de Polima e Malhapão localizados em Cascais e Loures, respectivamente. Foi celebrado o Contrato de Concepção/Construção de 210 Fogos com a Câmara Municipal de Loures, que resultou da nossa participação vencedora no Concurso Público Internacional. Verificou-se que no ano de 2005 a conjuntura económica nacional não apresentou desenvolvimento positivo no campo 20 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 das nossas áreas de actuação, com a manutenção da contenção da despesa pública, da inibição do aumento do endividamento por parte dos Municípios. Também a instabilidade política havida, nomeadamente as eleições Autárquicas em Outubro, continuaram a trazer ao mercado de habitação a custos controlados, uma paragem completa. Em relação ao sector da reabilitação manteve-se a dinâmica de 2004 no sentido de procura de actividade com considerável sucesso. Na sequência de uma obra promovida pela Somague PMG e realizada pela Somague Engenharia, obtevese o 3º Prémio RECRIA do corrente ano. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Tendo em conta que o bloqueio financeiro das Autarquias se mantém, não se vislumbram melhorias na situação actual do mercado para o ano de 2006. No entanto, pensamos que para finais de 2006 haja uma retoma de actividade, em especial nas áreas de parcerias públicas – privadas e de reabilitação urbana. SOMAGUE TI – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, S.A. APRESENTAÇÃO A Somague TI – Tecnologias de Informação, S.A., foi constituída em 11 de Agosto de 2000, através da autonomização da equipa da Direcção de Sistemas de Informação da Somague Engenharia, tendo como objecto social o desenvolvimento, a comercialização e a implementação de sistemas e aplicações internet, nomeadamente comércio electrónico e portais temáticos. Localização Estrutura accionista Conselho de Administração em 2004 Dimensão Sede Social: Sintra Delegações: Porto 100% Somague Engenharia, S.A. Ricardo Martin Lucas Luís Patrício José San Esteban laperal 27 colaboradores no final de 2005 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Soluções integradas de gestão, com especial ênfase na área da construção; 9 Concepção, desenvolvimento e implementação de Soluções de Gestão de Obra; 9 Implementação e gestão de Infra-estruturas tecnológicas e sistemas; 9 Integração de soluções. PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS Actualmente, a Somague TI desenvolve projectos com equipas pluridisciplinares, dentro e fora da SOMAGUE, com especial incidência na integração de soluções e na componente de controlo de obra, no entanto, desenvolve a sua actividade, essencialmente, como fornecedora da SOMAGUE. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 Relativamente ao sistema SAP R/3, foi concluída a implementação de novas funcionalidades na área financeira e foi consolidada a utilização desta solução pelas restantes empresas da Somague Engenharia. Foi terminado o desenvolvimento do package de gestão de obra (SLIGO.in) e iniciada a implementação nas obras das construtoras da Somague Engenharia. No projecto de Business Intelligence e Reporting implementaram-se funcionalidades na área financeira, continuando os desenvolvimentos para dar cobertura às necessidades de disponibilização de informação de Recursos Humanos e Logística de Materiais. Na área da Gestão Documental foram iniciados um conjunto de projectos que visam ‘digitalizar’ todo o funcionamento da empresa. Na área de Infra-estruturas foram efectuadas melhorias significativas na área de comunicações e servidores nomeadamente: implementação de nova arquitectura de comunicações IPMPLS; virtualização de servidores com objectivos de racionalização de recursos (hardware, software e humanos); implementação de solução de storage centralizada. 21 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO Os objectivos para 2006 vão centrar-se no domínio dos processos e na estabilização/término das soluções desenvolvidas nos últimos anos. A Somague – Engenharia Madeira, S.A. é uma referência no sector da construção na Região Autónoma da Madeira, quer em termos técnicos quer económicos. Durante todo o ano irá estender-se a utilização do BSmart aos utilizadores das obras, sede e delegações, de modo a cobrir quase todo o universo de utilizadores da Somague Engenharia. Pretende-se que esta ferramenta seja centralizadora de toda a informação e documentação da Somague Engenharia permitindo agilizar os processos e o acesso à informação. Oferece um serviço de engenharia global nas mais diversas áreas de construção: infra-estruturas rodoviárias, portuárias, industriais, desportivas, ambientais e de lazer; habitação social, com investimento privado, parques de estacionamento, etc. PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS As infra-estruturas de suporte aos sistemas, nomeadamente: comunicações, segurança e servidores serão alvo de investimentos com o objectivo de reforçar as suas capacidades, escalabilidade e estabilidade. SOMAGUE – ENGENHARIA MADEIRA, S.A. APRESENTAÇÃO Empresa regional, criada em 1990, imagem de marca e representante da SOMAGUE na região, a Somague Engenharia Madeira (anteriormente designada por Termague – Sociedade de Construções e Empreendimentos da Madeira, S.A.) tem hoje um vasto campo de actuação na Madeira, ao nível da construção de infra-estruturas ambientais, obras públicas e mais recentemente em diferentes projectos na área da construção civil. Localização Sede Social – Funchal Estrutura accionista 100% Somague Investimentos A Somague Engenharia Madeira, S.A. mantém uma posição de forte crescimento no mercado da Região Autónoma, em consequência da aposta estratégica da SOMAGUE de a transformar no principal parceiro e veículo de investimento na região, diversificando deste modo a sua actividade. Em termos de obras públicas, o cliente principal é o Governo Regional da Madeira, representado pelas diferentes secretarias e sociedades de desenvolvimento, que agrupa cerca de 65% da carteira da empresa. A carteira, no final de 2005, cifrava-se em 33,885 milhões de Euros, tendo o volume de negócios da Somague Engenharia Madeira atingido, nesse ano, 59,5 milhões de Euros, o que representou um decréscimo de 51,9% face ao ano anterior. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 No ano de 2005 as obras Públicas foram responsáveis por 49,18% da actividade global, em que o peso das obras marítimas representa 52% e as obras terrestres 48%. As empreitadas de construção civil representaram 50,82% da actividade global. João Vaz Guedes Conselho de Administração em 2005 Ricardo Martin Lucas Rui Vieira de Sá Luís Patrício Rui Dias Lopes Dimensão 157 colaboradores no final de 2005 PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO A Somague – Engenharia Madeira, S.A. pretende acompanhar o nível de crescimento de mercado, consolidando algumas novas especialidades e promovendo inovação ao nível do processo de negócio; promover a actividade de construção como ferramenta essencial no desenvolvimento da diversificação e promover a capacidade de gestão de projectos e contratos, antecipando tendências que gerem aumento de produtividade e eficiência. 22 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 Tendo em atenção o fim do 3º quadro comunitário de apoio e que terminará em 2006, é espectável que o volume de obras públicas venha a decrescer, pelo que é fundamental o reforço sustentado da capacidade produtiva de obras de construção civil, algo que durante o ano de 2005 aconteceu. Da análise do mercado na actualidade, o subsector de obras públicas denota alguma movimentação, com a inventariação já conhecida de importantes investimentos, o que nos permite olhar para o futuro (2007-2008) com alguma confiança, cientes no entanto que 2006 será um ano ainda de forte contenção no sector. A aposta continuada na privatização de sectores tradicionalmente de investimento público, bem como os projectos estruturantes em parcerias público–privadas, nomeadamente em Hospitais e Concessões (Via Expresso), permitem antever o futuro com serenidade. Esta expansão reforçou e revalidou a política que vem sendo seguida de total abrangência do mercado a qual só é possível pelas sucessivas valências que a Somague Engenharia Madeira vem adquirindo com a assunção de novos desafios e que, com disciplina, rigor e competência vai paulatinamente ultrapassando. A Empresa, pretendendo manter fidelidade a tal tipo de princípios, encontra-se, assim, preparada para a retracção económica que se vai ainda fazer sentir mas que lhe dá uma grande tranquilidade alicerçada pelo conhecimento de que há ainda um passado por consolidar e não uma hipoteca do futuro que, sendo incerto, se pode, no caso da Somague Engenharia Madeira, moldar e orientar. SOMAGUE EDIÇOR ENGENHARIA SA APRESENTAÇÃO A Somague Ediçor Engenharia, S.A., é uma empresa que actua na área das obras públicas e construção civil no mercado açoriano. Formada em 1986, a Ediçor é o resultado da transformação de um Agrupamento Complementar de Empresas que existia desde 1974. Localização Estrutura accionista Conselho de Administração em 2005 Dimensão Sede Social: Ponta Delgada Delegações: Terceira; Faial 100% Somague Investimentos Francisco Luís Tavares de Sousa Gomes José Carlos Wahnon Cohen Luís Manuel Silva Duarte Patrício 395 colaboradores no final de 2005 A Ediçor contribuiu de uma forma muito importante para o processo de recuperação e construção urbana desencadeado após o sismo de 1980, conquistando, desde logo, um espaço alargado de actuação no sector, ocupando um lugar cimeiro na estrutura empresarial da Região. A estratégia definida em 1999 pela SOMAGUE para a Região Autónoma dos Açores, traduzida na integração progressiva da actividade da Somague Engenharia na Ediçor – concluída no exercício de 2000 – foi outro factor relevante na evolução verificada. Com efeito, a optimização das valências das duas empresas resultante dessa integração, permitiu rentabilizar os recursos disponíveis, aumentando quer a intervenção comercial da Ediçor, quer a sua capacidade produtiva, o que gerou uma melhoria acentuada dos seus resultados. PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO A Somague Ediçor Engenharia, S.A. é uma empresa de referência no mercado da construção na Região Autónoma dos Açores, actuando em diversas áreas do sector, nomeadamente, obras marítimas, construção industrial e construção civil. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS A actividade da Somague Ediçor concentra-se na Região Autónoma dos Açores, que constitui o seu único mercado. No exercício de 2005 a empresa desenvolveu a sua actividade em sete das nove ilhas da Região. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 No ano de 2005 foram concluídos os trabalhos de reconstrução de habitações afectadas pelo sismo ocorrido na cidade da 23 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 Horta em 1999 e que representaram uma parcela significativa da actividade da empresa nos últimos cinco anos. Face aos condicionalismos que afectam o mercado nacional, a Região continuou a apresentar-se como alternativa para as empresas continentais, com preocupante agravamento das condições de concorrência. Neste contexto de dificuldade agravadas, considera-se ainda possível desenvolver uma agressiva actividade comercial, traduzida na apresentação de 112 propostas e na adjudicação de 21 empreitadas totalizado cerca de 41 milhões de Euros valor que, associado ao que transita das obras em curso, proporciona, em 1 de Janeiro de 2006, uma carteira de cerca de 61 milhões de Euros. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Exercendo a sua actividade exclusivamente na Região Autónoma dos Açores e sendo o Sector Publico e o Poder Local os principais agentes dinamizadores da Economia Regional, o volume de negócios da Somague Ediçor está, naturalmente, indexado aos ciclos típicos do investimento publico na Região. O facto da Somague Ediçor, para além de possuir os instrumentos de gestão adequados, dispor sobretudo de Recursos Humanos com grande potencial, tem permitido, não obstante o aumento da concorrência no nosso sector tradicional, manter níveis de actividade relevantes, consequência directa do eficiente esforço comercial que tem sabido impor ao mercado. Para o futuro, pretende-se manter a liderança regional do sector, através de continua melhoria da produtividade e da contenção de custos fixos, complementadas por uma sustentada intervenção na área da promoção imobiliária e no aumento da actividade no sector privado. Pretende-se igualmente implementar e certificar, em colaboração com a Somague Engenharia, um sistema de gestão da qualidade cobrindo a actividade da empresa. SOMAGUE ENGENHARIA S.A. – SUCURSAL DE ANGOLA (SESA) APRESENTAÇÃO Constituída em 1992, a Habitar – Sociedade de Construções, S.A., é uma sociedade de direito angolano. A partir de 2001 a Somague Engenharia – Sucursal Angola (SESA) inicia a sua actividade, e presentemente toda a actividade é desenvolvida pela SESA, não existindo presentemente qualquer actividade como Habitar, Lda. Localização Sede Social: Luanda Estrutura accionista 100% Somague Engenharia, S.A. Conselho de Administração em 2005 Conselho de Direcção Dimensão Rui Dias Lopes Ferreira Teixeira Luis Fernandes da S. Gonçalves 887 colaboradores no final de 2005 (próprios) PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Construção Civil e Obras Públicas. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS A participação da SOMAGUE no capital da SESA tem permitido o crescimento sustentado da actividade de construção civil em Angola de 10% ao ano. O crescimento da SESA continua acentuado, tendo em conta as oportunidades do mercado, que cada vez mais é bastante promissor. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 O ano de 2005, foi de facto o ano que permitiu obter resultados, tendo em conta a reorganização produtiva implantada, consolidando assim a Somague como empresa de referência em Angola. A angariação de negócios diminuiu face a 2004, contudo, o nível de facturação cresceu em cerca de 160%, consolidandose assim, a reorganização final, estando já uniformizados todos os processos operacionais ao nível produtivo e de gestão como os que são utilizados na Somague Engenharia. Concretizou-se o reforço dos meios deslocados em Angola, a nível das chefias das diversas frentes (produtiva, de estaleiro central e de estrutura de sede), estando criadas as condições para os futuros desafios e dentro de um crescimento sustentado. 24 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Mantém-se as principais linhas estratégicas onde o mercado Angolano, e à luz da sua realidade, permite grandes oportunidades, atendendo a que só agora estão em desenvolvimento os grandes projectos de reabilitação (infra-estruturas destruídas pela guerra, assim como grandes novos projectos de apoio ao desenvolvimento económico-social, e também do crescimento da actividade privada – sectores imobiliário, industrial e outros). Mantém-se na gestão da Sucursal, o sentido de responsabilidade social, que se vem traduzindo numa implantação da marca com resultados positivos a curto e médio prazo. ENGIGÁS -TECNOLOGIA MULTI-SERVIÇOS DE ENGENHARIA, S.A. APRESENTAÇÃO A Engigás disponibiliza serviços de engenharia e contracting a clientes institucionais de primeira linha, nos sectores de actividade em que actua: na energia, no ambiente, na industria e nos estudos e projectos de infra-estruturas de gás. Localização Estrutura accionista Sede Social: Lisboa Delegações: Almada, Maia, Oeiras 9 Quota de cerca de 25% do segmento do mercado de instaladores de gás em Portugal. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 2005 veio a confirmar-se como o ano de reequilíbrio da Engigás. O processo de reestruturação iniciado em 2004, que visava dotar a empresa de uma estrutura mais flexível, sem que se perdessem competências operacionais, veio a dar resultados no presente ano. O volume de negócios ultrapassou os 27 milhões de euros, o que representa um incremento de 10% face ao ano transacto, divididos pela construção e renovação de redes de gás (49%), redes de distribuição de águas e saneamento (10%) e a manutenção e os projectos industriais com o restante. A diversificação de mercados tem sido o principal objectivo da Engigás nos últimos dois anos. Sem nunca pretender abandonar a sua presença no mercado do gás, a empresa tem conquistado novos clientes em actividades que vão desde a construção, conservação e manutenção preventiva e correctiva de redes de água e saneamento, concessão e implementação de projectos industriais de montagem e comissionamento de equipamentos electromecânicos às soluções integradas na área de manutenção industrial. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Somague Utilities. Milton D. Baptista Rui Dias Lopes Conselho de Administração Ferreira Teixeira em 2005 Paulo Ramalho Dimensão 244 Colaboradores no final de 2005 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Energia: Gás natural; Electricidade; 9 Ambiental: Água e saneamento; 9 Indústria: Projectos Industriais; Manutenção. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS 9 Líder no segmento do mercado português de instalação de tubagens de grande diâmetro e quota de cerca de 5% da totalidade do mercado; 9 Manutenção industrial, 15% de quota neste segmento; O alargamento a novos mercados tem permitido a aquisição de novas competências que alargaram o leque de opções da Engigás. Tem-se a expectativa que esta via irá permitir um crescimento alargado em vários mercados e que, de uma forma sustentada, venha a desencadear um aumento de actividade e resultados a médio prazo. A vertente da internacionalização será mais um braço desta estratégia, podendo vir a ter um efeito potenciador importante. 2006 irá ser um ano forte em acções comerciais de forma a tornar este objectivo possível. NEOPUL – SOCIEDADE DE ESTUDOS E CONSTRUÇÕES, S.A. APRESENTAÇÃO A Neopul foi constituída em 1983, e actua como empresa de alta especialização Ferroviária, no mercado Ibérico – construção e manutenção de via férrea, catenária e electrificação – e tam25 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 bém executa, com significativa expressão no seu volume de negócios, obras de Ambiente – infra-estruturas de águas e saneamento. Localização Sede Social: Lisboa Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro, Tomar, Famalicão, Cabril Sucursal. Espanha Estrutura accionista 80% Somague Investimentos 20% Somague Utilities Conselho de Administração em 2005 Dimensão Maria Luísa Paredes da Cunha Resina José Ferreira Garcia Ricardo Martin Lucas Luís Manuel Silva Duarte Patrício Rui Dias Lopes 251 Colaboradores no final de 2005 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Obras Ferroviárias: o Via Férrea – execução de obras novas, renovações, contratos de manutenção, concessões e todos os trabalhos complementares, na rede convencional, nos metropolitanos e eléctricos, e na alta velocidade; o Catenária – construção e manutenção de sistemas eléctricos de catenária, tracção e sinalização e todos os trabalhos complementares. 9 Obras Ambiente o Execução e manutenção de infra-estruturas de águas e saneamento – condutas de águas, colectores de esgotos, estações elevatórias, estações de tratamento de água e esgotos; o Instalações electromecânicas. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS 9 Quota de cerca de 20% do mercado ferroviário em Portugal, em obras novas e em contratos de manutenção; 9 Líder no segmento do mercado português de instalação de tubagens de grande diâmetro e quota de cerca de 25% da totalidade do mercado, em 2005 englobada na estrutura do ACE –SEN. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 O ano de 2005 confirmou a tendência de crescimento da Neopul, com especial incidência para o sector ferroviário. A política de investimento, materializada a partir de 2003, dotou a Neopul de um dos melhores conjuntos de meios mecânicos e humanos para operação com equipamentos pesados no sector ferroviário em Portugal. Ao posicionar-se na liderança do sector em inovação e tecnologia, a Neopul conseguiu dimensionar a sua imagem e alargar a sua quota de mercado num ano que confirmou como de retrocesso para o sector, estando claramente em contra ciclo. O volume de negócios ultrapassou os 36 milhões de euros, sendo o maior alguma vez registado pela Neopul. O sector ferroviário foi responsável por 60% da actividade, devendo-se o restante a obras de execução, manutenção e obras de infraestruturas de água e saneamento. Comercialmente, a Neopul angariou mais de 35 milhões de euros em novos projectos, com especial relevo para o contrato de manutenção ferroviária da Linha do Sul, que ascende a mais de 24 milhões de euros. O objectivo de internacionalizar a actividade ferroviária da Neopul para Espanha, produziu os primeiros resultados significativos em 2005, materializado pelo aluguer de meios pesados e pela execução de trabalhos especializados de soldadura. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO A presença contínua em Espanha levou a que a Neopul ganhasse visibilidade, reforçando a sua posição junto dos seus Clientes alvo, tendo em perspectiva angariar mais de 10 milhões de euros de novos projectos no mercado ferroviário espanhol para 2006. Com uma carteira de obras que ultrapassa os 40 milhões de euros, a Neopul inicia o ano de 2006 com o objectivo de consolidar a sua posição como uma das principais empresas para o sector ferroviário, abastecimento de água e saneamento básico, a operar em Portugal. Consciente das limitações do mercado nacional, será dada continuidade em 2006 ao esforço de internacionalização por Espanha e de expansão para novos mercados fora da Península Ibérica. TEGAEL – TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE, S.A. APRESENTAÇÃO A Tegael é uma empresa prestadora de multi-serviços nas áreas da Electricidade e Telecomunicações, 26 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 capacitada para um crescimento sustentado e um alargamento de competências, tanto em Portugal como no estrangeiro. É uma sociedade controlada pela Somague UTILITIES, SGPS que detém 51% do respectivo capital. sucesso a sua extensão para os dois anos seguintes, pelo que ficou assegurada a estabilidade da TEGAEL relativamente ao mercado das Telecomunicações. Sistemas de Energia Localização Sede Social: Coruche Estrutura accionista 51% Somague Utilities, SGPS 49% Accionistas Individuais João Vaz Guedes (Presidente) Conselho de Administração em 2005 Fernando Bajouco da Fonseca Rui Dias Lopes Luis Patrício Sérgio Mendes Melo Direcção Mário Nobre de Castro Dimensão 254 colaboradores no final de 2005 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO 9 Telecomunicações: Móveis e Fixas; 9 Electricidade: Alta tensão; Média tensão; Baixa tensão; 9 Subestações e Parques eólicos. PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS Apesar do ambiente desfavorável da economia em geral, a TEGAEL conseguiu ultrapassar dificuldades inerentes e beneficiar relativamente às novas oportunidades surgidas. O volume de negócios no mercado nacional foi cerca de 30% superior ao registado em 2004. Para esta situação, contribuiu definitivamente o sucesso na obtenção dos contratos de fornecimento e manutenção das infra-estruturas do operador TMN e a concretização de outras oportunidades no segmento de Sistemas de Energia (distribuição e transmissão), incluindo a participação em projectos eólicos. Telecomunicações Móveis O contrato de fornecimento das infra-estruturas assinado em 2004, com o operador TMN, permitiu à TEGAEL manter um elevado nível de actividade até Setembro de 2005. Tal como previsto, o plano de investimento anunciado para o aproveitamento das energias renováveis, gerou um conjunto de significativos de oportunidades para a TEGAEL. As referências já conseguidas através da colaboração com diversos fornecedores de aerogeradores confirmaram a TEGAEL como um parceiro com as valências adequadas à execução de projectos desta natureza e à gestão de interfaces entre promotores, fornecedores de tecnologia e entidades públicas e privadas. A prestação conseguida nos projectos de upgrade realizados em subestações, com a total satisfação dos compromissos contratuais, aliada a necessidade de ampliação das instalações do grupo EDP, deixa antever um crescimento assegurado da TEGAEL neste sector do mercado. A TEGAEL manteve em 2005 uma forte participação na concretização do plano de investimentos da EDP relacionado com a renovação e ampliação da rede de baixa e média tensão. O Volume de Negócios da área de Sistemas de Energia representou cerca de 25% da actividade no mercado nacional. Mercado Externo A experiência iniciada no mercado da Republica da Irlanda ainda em 2003 e continuada em 2004, através da sua participada Gaeltec Utilities Ltd., assumiu em 2005 um sucesso expressivo, quer no Volume de Negócios gerado, quer ainda na fidelização do cliente ESB – Electrical Supply Board Networks. O primeiro contrato programa de renovação da rede de MT previsto para terminar no final do primeiro semestre de 2006, terá continuidade com os contratos programa de renovação da rede de MT e de BT, cujos trabalhos estão agora programados para iniciar no primeiro trimestre de 2006 e com uma duração de 3 anos. O mercado da Republica da Irlanda representou 32% do Volume de Negócios consolidado em 2005. Antes da conclusão deste contrato, assim como do contrato de manutenção de infra-estruturas, foi renegociada com 27 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 O ano de 2005 traduziu, quando comparado com anos anteriores, o aumento significativo da actividade operacional registada. Para tal, contribuíram os seguintes aspectos relevantes: 9 A continuação do Plano de Investimento de Renovação e Manutenção das Infra-estruturas de Telecomunicações Móveis e extensão do contrato até 2007; 9 A diversificação para novos segmentos de mercado na Área das Energias, nomeadamente, Linhas AT, Subestações e Redes MT em Empreendimentos Eólicos; 9 O reforço da Internacionalização da TEGAEL através da sua presença no mercado na República da Irlanda. 9 Desenvolvimento de parcerias com Fornecedores de Tecnologia nas Telecomunicações Móveis GSM / GPRS / UMTS no país e no estrangeiro; 9 Consolidação da presença no mercado da Baixa, Média e Alta Tensão na Republica da Irlanda; 9 Caracterização e avaliação de outros mercados potenciais, nomeadamente o Tunisino. CVC – CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE, S.A.RL APRESENTAÇÃO A CVC – Construções de Cabo Verde S.A.R.L., constituída em 1990, é uma sociedade de direito cabo-verdianano, resultante de uma "joint-venture" entre capitais cabo-verdianos e portugueses, garantindo à SOMAGUE uma presença constante na República de Cabo Verde. PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO O mercado das telecomunicações continuará a requerer, nos próximos 2 anos, uma taxa de envolvimento elevada de recursos materiais e humanos, da TEGAEL, ao nível do mercado interno. Contudo, as ligações ao mercado externo, nomeadamente aos PALOP’s, mantêm-se como opção estratégica. O ano de 2005 foi ainda decisivo para a consolidação da intervenção da TEGAEL no mercado das Energias Renováveis – Energia Eólica. Para isso valeu o reconhecimento pelos clientes das competências e qualificações da empresa. A TEGAEL tem capacidades para gestão completa de obras desta natureza, englobando a instalação de redes de transmissão de dados, rede de MT, subestações e linhas de ligação a sistemas de distribuição e transmissão nacionais. A Gaeltec Utilities Ltd. foi amplamente reconhecida no mercado onde opera. Tal facto, revelou-se importante para a negociação do contrato de Renovação da Rede AT (110 kV), da Republica da Irlanda, contrato programa que veio a ser assinado em Julho de 2005 e que terá a duração de 2 anos. Assim, as opções estratégicas para o futuro, são: 9 Consolidação da sua presença no mercado das Telecomunicações Móveis, continuando a propor todo o tipo de infra-estruturas a todos os Operadores e Fornecedores de Tecnologia GSM / / GPRS / UMTS; 9 Consolidação da presença nos Mercados de Marrocos, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, e procurar estender a sua presença a outros mercados estratégicos; Localização Sede Social: Praia Santiago – Cabo Verde 90.25% Somague Investimentos Estrutura accionista 6.26% Instituto Nacional de Providência Social 3.00% Garantia – Companhia de Seguros 0.49% Outros accionistas privados João Manuel Nunes Salvador (Presidente) Conselho de Administração em 2005 Ricardo Martin Lucas Luís Manuel Silva Patrício Jaime Filipe Gil Ramos Marcelino Fonseca Monteiro Conselho de Direcção Dimensão Paulo Pacheco Mendes 179 colaboradores no final de 2005 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO A CVC tem vindo a afirmar-se ao longo dos anos como a primeira empresa no ramo da construção civil e obras públicas da República de Cabo Verde, dispondo de meios e know-how para executar qualquer tipo de trabalho nessa área. PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS Sendo a principal empresa de construção civil no mercado cabo-verdiano, cresceu a um ritmo superior a 25% nos últi- 28 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 mos anos, tendo este mesmo ritmo diminuído nos últimos dois anos. Através desta parceria estratégica, a SOMAGUE garantiu a construção da maioria das obras marítimas do arquipélago. A actividade internacional da Somague Engenharia foi reorganizada no último trimestre de 2003, passando a actividade de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da Direcção Geral Norte. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 Durante o ano de 2005 prosseguiu o reforço de imagem de qualidade e cumprimento de prazos na execução de obras, que consolidam a liderança em Cabo Verde, e ainda de aproximação da empresa ao mercado local, criando uma estrutura mais flexível que se adapte às variações do investimento público e privado. As principais obras em curso e iniciadas foram: 9 Reabilitação e ampliação da Estrada Praia São Domingos 9 Hospital Regional Santa Catarina 9 Centro de Saúde do Tarrafal 9 Complexo Residencial “Ondas do Mar” 9 Complexo Residencial “Miramar” 9 Hotel Riu Funáná de valências, como ainda potenciar de forma elevada as possibilidades de troca de experiências e a uma mútua aposta de formação de quadros, situação esta que deverá ser mais notória nos próximos anos. POLÍTICAS ABRANGENTES Desde 1998 que a Qualidade na Somague Engenharia é entendida como uma metodologia de gestão o que se reflecte no planeamento da sua actividade, contemplando e comprometendo por isso a Organização perante todas as partes interessadas, como os accionistas, donos de obra, fornecedores, subempreiteiros, parceiros de negócio, entidades oficiais e sociedade civil, considerando ainda individualmente cada colaborador interno. Assim, integrou no seu Modelo de Funcionamento um Sistema de Gestão da Qualidade, que veio a ser certificado pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER) em 1999. No ano de 2002, aproveitando a obrigatoriedade para renovar a certificação da Qualidade, de adaptar o seu sistema à nova norma NP EN ISO 9001:2000, resolveu a Somague Engenharia integrar neste a Gestão da Segurança e Saúde (OHSAS 18001:1999) e a Gestão Ambiental (NP EN ISO 14001:1999), tomando as respectivas normas como os documentos de referência da sua Política da Qualidade, Segurança e Ambiente e dando também assim resposta a solicitações do mercado cada vez mais frequentes. 9 Armazém Industrial do Sal 9 Rede Hidrosanitária e Via Central Palmarejo Baixo 9 Remodelação do Hotel Trópico 9 Reservatórios do Sal PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Na sequência da reorganização, operada no último trimestre de 2003, da actividade internacional da SOMAGUE Engenharia, passando a actividade de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da Direcção Geral Norte, foi assim reiniciado um processo de ligação profunda da empresa ao mercado de Cabo Verde, não só pelo elevado potencial e juventude da grande maioria dos quadros da CVC, como pelo conjunto de iniciativas desenvolvidas junto das entidades públicas e privadas cujos frutos começaram a aparecer. Esta reestruturação tem vindo a permitir, não só uma melhoria significativa da produtividade e da eficácia, por via da integração numa estrutura de maior dimensão e com maior número 29 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA das participadas para o Modelo de Funcionamento da SOMAGUE. O Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança é fundamental para a gestão da Empresa pelo que todos assumem o compromisso pela sua eficaz implementação. Além da coordenação continuada destas alterações, a SOMAGUE Engenharia desenvolve também para participadas e sucursais, em Portugal ou no estrangeiro, actividade nestas matérias, prestando serviços de consultadoria, apoio técnicocomercial especializado e outras funções, tais como as que estão na base da organização e colecção de dados, posteriormente compilados em indicadores no relatório anual de Sustentabilidade. Desde 2002 que a Somague Engenharia dispõe de um Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS). O sistema aplica-se à realização de todas as obras e actividades associadas, garantindo sempre a satisfação das exigências e expectativas dos clientes. Este Sistema Integrado encontra-se certificado desde o ano de 2002 na sua vertente da Qualidade, pela ISO 9001: 2000, para toda a actividade da Empresa, tendo sido sujeito a uma auditoria de renovação realizada em Outubro de 2005 onde foi comprovada a conformidade do Sistema da Qualidade implementado. Juntamente com a auditoria de renovação da Qualidade, realizou-se a 2ª fase da auditoria de concessão da certificação da Gestão Ambiental (definida de acordo com a norma ISO 14001:2004), ficando o ano de 2005 marcado pela certificação do Sistema de Gestão Ambiental da SOMAGUE Engenharia Adicionalmente, com as auditorias referidas, decorreu a 1ª fase da auditoria de concessão da certificação da Gestão da Segurança e Saúde (de acordo com a especificação OHSAS 18001:1999 / NP 4397:2001), prevendo-se que a certificação ocorra durante o ano de 2006. O SIGAQS E AS PARTICIPADAS DA SOMAGUE ENGENHARIA Outro marco importante ocorreu no ano de 2005 quando, para além da união da Direcção da Qualidade e Ambiente com a da Prevenção e Segurança, se juntaram à direcção da SOMAGUE as respectivas direcções da Neopul e da Engigás, criando-se a Direcção da Qualidade, Segurança e Ambiente, partilhada pelas três empresas à semelhança do realizado com as Direcções de Recursos Humanos, Controlo Operacional e Financeiro, Aprovisionamentos e Comercial. Esta reestruturação, com a criação de um conjunto de serviços da SOMAGUE Engenharia, partilhados pela Neopul e Engigás, originou desde logo uma adaptação do SIGAQS e, sobretudo, uma migração dos sistemas de gestão das referi- A título de exemplo desta cooperação, citam-se a SOMAGUE Ediçor Engenharia, SOMAGUE Engenharia Madeira, SOMAGUE Engenharia Angola, SOMAGUE PMG, SOMAGUE Neopul - Gestão e Manutenção de Equipamentos, ACE, Espanha e Irlanda. A adopção de uma estratégia definida para a Qualidade, Ambiente e Segurança são, deste modo, intimamente partilhados pelo Universo da Somague Engenharia, existindo actualmente Sistemas de Gestão nestas vertentes implementados e/ou previstos na maioria das empresas participadas, aqui apresentadas. Empresa SGQ SGA SGHSST Somague Engenharia S.A. SE Madeira Engigás Neopul CVC Ediçor Tegael SESA Existência de boas práticas Previsto Implementado Implementado e certificado 30 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 5- RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS A Somague Engenharia relaciona-se com as diferentes partes interessadas, procurando uma maior inovação, através do estabelecimento de parcerias público-privadas, de protocolos com universidades, de participação em seminários, de ONG´s e de Associações Sectoriais, do estabelecimento de acordos/contratos com fornecedores, que lhe permite uma entrada em novos mercados, criando valor e procurando a partilha de conhecimentos e a satisfação de todos os intervenientes. do. As relações com os investidores estão centralizadas no representante para as relações com o mercado e são garantidas directamente pelo Administrador da SOMAGUE responsável pela coordenação de toda a área financeira e controlo de gestão da SOMAGUE. 9 Atendimento ao Público – nas empreitadas que potencialmente afectam o ambiente sócio-económico envolvente, existem gabinetes criados para o esclarecimento das populações afectadas pelas obras; 9 Através do site www.somague.pt pode ainda ter-se acesso a informação mais detalhada relativa a algumas empresas do universo SOMAGUE, através de links aos seus sites específicos, como por exemplo: www.somagueti.pt; www.engigas.pt; www.tegael.pt; www.neopul.pt. 9 As relações com a imprensa são garantidas pela Direcção de Marketing e Comunicação em sintonia com o Presidente da SOMAGUE. A COMUNICAÇÃO INTERESSADAS COM AS NOSSAS PARTES Na Somague Engenharia dispomos de uma série de ferramentas de comunicação que pretendem corresponder às expectativas dos diversos públicos – internos e externos. COMUNICAÇÃO EXTERNA 9 Soma e Segue – Notícias Somague, é a revista trimestral onde divulgamos as actividades das diversas empresas da SOMAGUE. Teve a sua primeira edição em Maio de 1996 e tem uma tiragem média de 5.500 exemplares; 9 www.Somague.pt é o site da SOMAGUE e contém informação detalhada sobre a nossa actividade. Dispõe ainda de uma área específica com informação financeira onde são divulgados todos os documentos de prestação de contas – trimestrais, semestrais e anuais – para além dos comunicados emitidos. 9 O Gabinete de apoio ao investidor está acessível a partir do site, com um e-mail dedicado – – [email protected], que é encaminhado para o Gabinete do representante das relações com o merca- 9 A SOMAGUE está ainda presente em eventos diversos – feiras, exposições, congressos, colóquios e seminários – onde se apresenta a públicos mais ou menos especializados. 9 Brochura institucional – de apresentação da SOMAGUE, suas empresas, negócios e portfolio. 9 Brochuras de apresentação das empresas – relativas às nossas áreas de actividade, de expertise ou com a apresentação de valências específicas. 9 Estando cotada na BVL, fazendo parte do índice Nextprime, na SOMAGUE divulgamos os nossos resultados através dos canais existentes para o efeito, como sejam o Boletim da Bolsa e site da CMVM. COMUNICAÇÃO INTERNA Para além da divulgação interna do Soma e Segue, dispomos de outras ferramentas de comunicação a nível interno: 9 Snet – página de intranet das empresas SOMAGUE. Instalada na rede informática interna, permite uma actualizada informação a todos os colaboradores da empresa, aos mais diversos níveis: manuais, política e legislação da qualidade, segurança e ambiente, manuais do SIGAQS (sistema integrado de gestão do ambiente, qualidade e segurança), assuntos relacionados com 31 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 recursos humanos, apresentações comerciais, manuais de identidade corporativa, clipping de notícias SOMAGUE na imprensa, notícias do mundo, relatórios e contas e comunicados, acções pontuais, etc.; 9 Reuniões de Quadros, regulares, que podem ser abertas a todas as empresas do universo SOMAGUE, a áreas de negócio específicas, a empresas da SOMAGUE ou ainda relativas a temas concretos. INTEGRAÇÃO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES Consideramos que os nossos recursos humanos são um factor determinante na consecução da nossa estratégia de negócio. As principais linhas de orientação da nossa estratégia de negócio são: 9 Manter e reforçar a presença da Somague no mercado da Construção; 9 Reforçar as competências do negócio para satisfazer as necessidades próprias e terciarizar a actividade (serviços) com especial ênfase no domínio da Gestão de Projectos e do Ambiente, Energia, Transportes e Concessões; 9 Reforçar a presença no Imobiliário e Montagem de Negócios; 9 Internacionalização; 9 Reconhecimento pelo seu padrão de qualidade e pela ética dos seus negócios. Com base nesta estratégia, foi desenvolvida a seguinte visão operacional: "Os recursos humanos da Somague combinam a juventude com a experiência, num ambiente que promove o espírito de equipa e a polivalência, enquadrados por uma política de comunicação interna que potencia a adopção e assimilação dos valores e cultura da empresa e o desenvolvimento do espírito empresarial". A nossa estratégia concilia, deste modo, a cultura da Empresa com a capacidade de desenvolvimento pessoal dos nossos colaboradores. nho, a Formação, o Modelo de Carreiras e para o Modelo de Compensação. O RECRUTAMENTO DE PESSOAL As necessidades de recrutamento surgem da gestão equilibrada entre os objectivos de negócio que nos propomos a atingir e o desenvolvimento das competências internas dos nossos recursos humanos. A existência de uma política de recrutamento tem por objectivo compatibilizar as admissões com os objectivos de negócio e com os planos de desenvolvimento dos nossos Colaboradores, de forma a serem conciliadas as expectativas individuais com as da organização. A nossa política de recrutamento tem por base a análise e a previsão das necessidades de recursos humanos, isto é, as necessidades de recrutamento devem estar previstas no orçamento anual de cada uma das Direcções, de forma a enquadrar-se numa estratégia integrada, por oposição a uma política "caso-a-caso". O processo de recrutamento é realizado numa perspectiva de desenvolvimento e renovação dos quadros da empresa. Conduzimos o recrutamento de forma a compatibilizar as admissões com o modelo de desenvolvimento profissional interno, privilegiando a mobilidade interna numa perspectiva de desenvolvimento profissional dos seus recursos humanos e de desenvolvimento duma cultura de grupo e de visão integrada. O recrutamento anual de um número planeado de recém admitidos, permite o rejuvenescimento atempado dos quadros, permitindo ainda aos recém admitidos o seu crescimento interno de acordo com as evoluções definidas, pelo que deverá ser anualmente incluído no plano de recursos a admissão de jovens recém licenciados, em número a determinar. Promovemos estas linhas de orientação pelas nossas empresas participadas. A título de exemplo da absorção destes conceitos, destacam-se os Protocolos existentes entre a SESA e duas Universidades locais, para absorção de alunos do último ano dos cursos de engenharia civil, como estagiários. A política de Recursos Humanos estende-se ainda aos princípios adoptados para o Recrutamento, a Análise de Desempe32 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 PLANEAMENTO DA CARREIRA DOS COLABORADORES A gestão das aspirações profissionais dos nossos colaboradores é um dos factores de sucesso da Empresa, daí a necessidade de articular a política de carreiras com as demais políticas de gestão de recursos humanos. O Planeamento do Modelo de Carreiras dos Recursos Humanos da Somague procura, deste modo, conciliar os objectivos estratégicos do negócio da empresa e as necessidades / interesses de cada colaborador. ANÁLISE DE DESEMPENHO O Modelo de Carreiras constitui, de facto, um instrumento de gestão, na medida em que permitirá definir a médio prazo, de acordo com as necessidades da Somague, qual o Plano de Sucessões. Neste contexto, este modelo fornece ainda uma metodologia que permite identificar percursos ideais, que impliquem o desenvolvimento de competências de Postos Funcionais destinados a novas áreas de negócio. Em 2005, foi implementado o novo Modelo Avaliação de Gestão de Desempenho, que constituindo um modelo integrado de avaliação de desempenho e gestão de carreiras, permite fundamentalmente: A política de carreiras pretende identificar e definir caminhos alternativos pelos quais se pode aceder a postos de maior relevância. 9 acordar e comunicar objectivos de desenvolvimento; Os principais objectivos da Política de Carreiras são: 9 Alinhar as expectativas e as capacidades dos colaboradores com a estratégia de negócio e as necessidades funcionais da Somague; 9 Criar condições para manter os profissionais adequados nos lugares certos e no tempo necessário, de forma a assegurar o cumprimento eficaz dos objectivos da Empresa e a motivar os colaboradores; 9 obter melhores resultados da organização e seus colaboradores; 9 definir comportamentos desejáveis; 9 avaliar e apoiar os colaboradores; 9 promover o desenvolvimento das competências; 9 estabelecer critérios para promoções e recompensas. Neste contexto, este modelo fornece ainda uma metodologia que permite identificar percursos ideais, que impliquem o desenvolvimento de competências de Postos Funcionais destinados a novas áreas de negócio. O Modelo da Avaliação de Desempenho 9 Orientar os colaboradores sobre as possibilidades de evolução dentro da Somague e os requisitos necessários e, desta forma, criar-lhes apetência para a permanência na Empresa; 9 Gerir a Política de substituição e de formação dos colaboradores, criando condições para assegurar a continuidade de todas as actividades da Empresa, o desenvolvimento de novas actividades e / ou novos mercados; 9 Reconhecer o desempenho dos colaboradores e o seu esforço para uma melhoria contínua. Trata-se de definir os percursos do Modelo de Carreiras, bem como os requisitos necessários à movimentação dos colaboradores dentro dos diversos percursos possíveis, o que permite aos nossos colaboradores estabelecer objectivos a médio e longo prazo, relativamente ao seu percurso profissional dentro da empresa e identificar necessidades de formação que possibilitem essa evolução. Os principais objectivos da Avaliação de Desempenho são: Para a Empresa 9 Reconhecer o mérito de cada colaborador e desenvolver o seu potencial; 9 Promover a comunicação formal do desempenho entre avaliador e avaliado; 9 Apoiar as decisões de gestão de recursos 33 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 Para os colaboradores: 9 Fortalecer o relacionamento inter-pessoal e a comunicação sobre o comportamento profissional e o trabalho desenvolvido; 9 Identificar as suas necessidades de formação e outras oportunidades de desenvolvimento. SOMAGUE ENTRE AS 20 MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR EM PORTUGAL RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES Asseguramos que as actividades de produção e de prestação de serviços associados a esta, realizadas pela SOMAGUE e seus subempreiteiros, são desenvolvidas em condições controladas, incluindo a preservação da propriedade do Cliente, dos materiais e produtos armazenados e da própria obra, por forma a que os requisitos especificados pelo Cliente ou pela SOMAGUE Engenharia relativamente à qualidade, segurança e saúde e ao ambiente sejam integralmente cumpridos. A comunicação com o Cliente, na fase de elaboração da proposta, é assegurada pela Direcção Comercial, visando a resposta a questões relacionadas com a proposta e o contrato. Na fase de execução da obra, a comunicação e interface com o Cliente, são assumidas pelo Director da Obra, pela sua Fiscalização ou outro representante formalmente designado, desde que a sua área de autoridade e representatividade esteja formalmente documentada. Este sistema de comunicação institucionalizado na Empresa é o meio privilegiado de contacto com o Cliente no respeitante a requisitos do produto, à sua entrega e posterior manutenção, assim como a alterações na execução da obra e retorno de informação do Cliente relativo ao modo como estão a decorrer os trabalhos. No ranking 2005, elaborado pelo Great Place to Work Institute Portugal, em colaboração com a revista Exame, após avaliação de mais de 70 das cerca de 800 empresas convidadas, a SOMAGUE classificou-se em 10º lugar nas melhores empresas para trabalhar em Portugal. A classificação em 2004 posicionou a SOMAGUE no top 20 pela quarta vez consecutiva. No período de garantia da obra, a comunicação por parte da Empresa é assegurada pelo Departamento do Serviço de Após Venda (S.A.V), sendo esta entidade responsável pela recepção e resolução de reclamações, pela avaliação da satisfação do Dono de Obra e análise e seguimento de qualquer outro tipo de informação proveniente do Cliente. A SOMAGUE assegura ainda processos de comunicação externa a partes interessadas, acerca de questões relativas à segurança e saúde no trabalho e aos aspectos ambientais das actividades por si desenvolvidas. DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA A Qualidade na Somague Engenharia é entendida como uma metodologia de gestão e como tal reflecte-se no planeamento do negócio, que considera para além das áreas de actividade a desenvolver pela Somague Engenharia, a sua envolvente, contemplando Clientes, Fornecedores, Subempreiteiros e 34 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 Prestadores de Serviços, Entidades Oficiais e a Sociedade em geral. ses do sector, tais como a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Associação Empresarial de Portugal (AEP). Ao definir a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente, a Administração estabelece um conjunto de princípios que pretende que marquem a cultura da Empresa e norteiem a conduta de cada parte interessada com vista à realização das suas actividades e tomadas de decisão, com a permanente preocupação de melhorar o seu desempenho, tendo simultaneamente em conta o funcionamento da Organização, os procedimentos de segurança e as boas práticas ambientais. A SOMAGUE integra também o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal), associação privada sem fins lucrativos criada em Outubro de 2001 e vinculada ao World Business Council for Sustainable Development (WBCSD). A Administração define a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente e promove a sua divulgação, avaliando o seu entendimento por todos os grupos de interesse, para uma eficaz implementação. Para uma mais fácil comunicação interna e disponibilidade externa, a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente da SOMAGUE encontra-se descrita num documento que inclui introdução com enquadramento, uma Declaração e um “cartaz” para afixação. A Política é divulgada por diversos meios independentemente dos locais onde a Empresa exerce a sua actividade. Além do acompanhamento realizado pela Administração na sua função de gestão de topo, a Administração ao aprovar a definição e revisão dos objectivos da Qualidade, Segurança e Ambiente, bem como os indicadores de desempenho dos processos, verifica se estes consubstanciam os objectivos gerais e se são consistentes com a política definida e, consequentemente, se esta foi adequadamente entendida e continua a constituir verdadeiro enquadramento para a realização das actividades dos colaboradores. A Política da Qualidade, Segurança e Ambiente é regularmente revista pela Administração, em geral quando da revisão do SIGAQS, para que esta se mantenha apropriada ao propósito da Organização e aos objectivos que presidem à sua definição. COOPERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS REPRESENTAÇÃO EM ENTIDADES DE NORMALIZAÇÃO Atenta à problemática da Qualidade relacionada com a Construção e à sua importância como instrumento de modernização da gestão das empresas do sector, considera a SOMAGUE que um dos meios para atingir os objectivos da aplicação de tal instrumento será o contacto permanente e activo com os organismos vocacionados para a área. Assim, a SOMAGUE participa na Comissão Sectorial CS10 de apoio ao Conselho Nacional da Qualidade (CNQ), onde, através de reuniões periódicas, contribui para a análise dos assuntos da Qualidade, sempre que estejam em causa aspectos específicos, nomeadamente os que se relacionam com a futura aplicabilidade das regras e regulamentos ao sector da Construção Civil e Obras Públicas. Das reuniões, têm resultado pareceres através dos quais o CNQ estabelece propostas de actuação, no sentido de responder aos estudos solicitados. A SOMAGUE é correspondente do Instituto Português da Qualidade (IPQ) e associada da APQ –Associação Portuguesa para a Qualidade, o que lhe permite estar actualizada sobre as actividades de Normalização, Qualificação e Metrologia, aplicadas ao Sector, desenvolvidas em Portugal no âmbito do Sistema Português da Qualidade. APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA A gestão do negócio na construção requer flexibilidade, rigor, informação actual e de qualidade e a cobertura de requisitos específicos que não se encontram noutras indústrias. É vital proporcionar a quem está a gerir obras / projectos informação com a qual se identifica, adaptada a cada contrato, tratada no seu local de origem e em tempo real. REPRESENTAÇÃO DOS INTERESSES NA INDÚSTRIA A SOMAGUE trabalha em estreita colaboração com a ANEOP – Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas e é associada de outros organismos representativos dos interes- A capacidade de integrar soluções próprias de gestão de obras e controlo de projectos com diversos sistemas centrais permite que a contabilização dos custos, o ponto para salários, os autos de medição e toda a informação tratada nos centros produtivos / obras sejam automaticamente integrados, 35 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 reduzindo drasticamente o esforço administrativo e garantindo a coerência e qualidade da informação em toda a empresa. A informação é tratada na sua origem, quando acontece, e integrada e disponibilizada a quem dela precisa. Os fluxos de informação entre os serviços centralizados (aprovisionamentos, gestão de equipamentos, subcontratação, …) são suportados por interfaces via Internet / Intranet, eliminando as barreiras geradas pela separação física entre os centros produtivos e os serviços centrais. Na indústria da construção é necessário ter não só um controlo detalhado de cada unidade de negócio, mas também analisar o conjunto de toda a empresa. A consolidação da informação de cada obra ou projecto e o seu tratamento são essenciais para analisar de forma estruturada os principais indicadores e realizar tarefas como o cálculo do grau de acabamento, o controlo das cobranças e o controlo orçamental de toda a actividade. preiteiros e Prestadores de Serviços", acessível a toda a organização pela intranet da Empresa (Snet). Quando da necessidade de compra de material ou serviço, são efectuadas consultas a fornecedores, subempreiteiros e prestadores de serviço prioritariamente realizadas às empresas constantes do Livro acima referido ou, caso se justifique, a outras empresas tendo em atenção a sua localização, reputação e referências prévias. Nestas situações, estas empresas passam também a ser submetidas ao processo de homologação. Após uma comparação objectiva das propostas recebidas, a selecção depende da avaliação da capacidade da empresa em prestar o serviço requerido em termos de recursos, capacidade técnica e essencialmente na qualidade da organização, no que se refere ao seu sistema de gestão normalizado (nas componentes da qualidade, ambiente e segurança). Desde 1993 que a SOMAGUE tem feito uma aposta pioneira na modernização e implementação de novos processos e respectivas tecnologias de suporte. A procura constante das melhores soluções permitiu criar uma equipa com elevado conhecimento funcional e técnico em várias áreas de negócio e na integração de soluções próprias com os melhores packages de mercado. O suporte nesta área é integralmente fornecido pela unidade criada para o efeito, a Somague TI, cuja área de especialização assenta na implementação de soluções para a indústria da construção que cobrem todo o processo de negócio, desde a angariação de propostas até ao controlo das obras em garantia. SELECÇÃO DE FORNECEDORES Na Somague Engenharia procedemos à classificação de fornecedores, subempreiteiros e prestadores de serviços por um processo internamente designado por homologação, que resulta da combinação da análise da informação fornecida por estas entidades com a avaliação realizada ao seu desempenho por responsáveis da Empresa. Tanto a informação fornecida por solicitação da SOMAGUE, como a avaliação a que são submetidos, entram em linha de conta com os requisitos da qualidade, segurança e ambiente aplicáveis ao fornecimento/serviço. Este processo é regularmente realizado e dá origem a uma actualização do "Livro de Fornecedores, Subem- 36 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 6- DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE implementar e quais os respectivos registos e responsáveis que são a garantia de um adequado desempenho ambiental de determinado projecto. Neste ponto, apresentamos a avaliação de cada uma das empresas objecto do relatório com base em indicadores de desempenho – ambiental, económico e social – seleccionados tendo como referência os indicadores essenciais e complementares propostos pela GRI, além de outros que se consideraram relevantes. SOMAGUE PRESENTE EM SEMINÁRIO DO ISQ DESEMPENHO AMBIENTAL Na Somague Engenharia S.A. dispomos de um Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS) existindo toda uma estrutura definida, com um conjunto de procedimentos aplicáveis, no sentido de garantir um melhor e adequado desempenho (social, ambiental e económico-financeiro). O SIGAQS teve como ponto de partida o reconhecimento das diferentes formas de actuação, dos diferentes intervenientes internos e externos, dos diferentes processos de negócio e/ou de suporte, baseando-se igualmente nos princípios legais e normativos aplicáveis. O seu estabelecimento veio assim criar toda uma plataforma basilar unificadora permitindo, não só, uma gestão mais eficiente e eficaz da organização, mas também criando condições para uma maior adequação e melhoria constante dos nossos processos às exigências dos diferentes “Stakeholders”. A Gestão Ambiental surge, assim, na nossa actividade, como um aspecto central, de importância equivalente à execução dos trabalhos com Qualidade e/ou Segurança. A Somague foi convidada a dar o seu contributo no seminário “Gestão Ambiental na Construção” promovido pelo Instituto de Soldadura e Qualidade, que decorreu no dia 13 de Maio de 2005. Esta participação visou demonstrar o empenho e actuação da nossa actuação para a mudança de atitude e hábitos dos vários intervenientes em obra na recuperação e preservação ambientais. De facto, a inclusão de requisitos ambientais na execução de obras, é uma situação cada vez mais frequente nas empresas da SOMAGUE Engenharia. Verificou-se, no último triénio, um aumento de 17% de empreitadas com acompanhamento ambiental. O correcto desempenho ambiental significa, no nosso entender, não só o total cumprimento dos requisitos legais aplicáveis nesta matéria, mas também a adopção de políticas, regras e práticas, que assegurem a melhoria contínua das actividades a realizar pelos responsáveis em obra. Obras c o m A c ompanhamento A mbiental Preocupamo-nos com os nossos impactes sobre o Ambiente, nomeadamente sobre a Qualidade da Água, do Solo e/ou do Ar, Biodiversidade, com o Ordenamento do Território, entre outros, existindo um vasto conjunto de tipologias de projectos/obras que condicionam a nossa forma e níveis de actuação. Sempre que num determinado projecto, por exigência legal, por exigência contratual, ou por exigência interna no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental, surjam projectos com potenciais impactes ambientais significativos, elaboramos um Plano de Gestão Ambiental que define os princípios gerais de Gestão Ambiental a aplicar em obra, quais os procedimentos a 2005 28 2004 23 2003 17 0 13 2 12 22 11 5 1 30 Somague Eng. SA 85 5 62 54 60 90 Neopul SE Madeira 120 CVC Engigás 150 Tegael Em termos práticos, esta melhoria do desempenho traduz-se na adopção de boas práticas de gestão ambiental a realizar, designadamente: 37 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 9 Fomento, junto de todos os trabalhadores e a todos os níveis da hierarquia na obra, de um sentido de responsabilidade ambiental; 9 Avaliação e fiscalização do impacte das actividades em curso no ambiente local e dos impactes dessas actividades sobre o ambiente em geral; 9 Definição e execução de medidas para reduzir a produção de resíduos e a conservação de recursos; 9 Estabelecimento e actualização de processos e acções a desenvolver em caso de não cumprimento dos procedimentos operacionais estabelecidos em matéria de ambiente; 9 Estabelecimento de condições que permitam a divulgação ao público da informação necessária, que lhe permita compreender o impacte no ambiente decorrente das actividades na obra; 9 Definição de procedimentos que garantam que todos os subcontratados têm conhecimento e praticam as normas de ambiente estabelecidas pelo Dono da Obra. Alguns projectos são sujeitos a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) e resultam numa Declaração de Impacte Ambiental (DIA) explícita em relação a determinados princípios e exigências ambientais, entre as quais as de Biodiversidade. Nesses casos, o Dono da Obra procura transmitir-nos quais as aplicáveis durante a fase em que intervimos, sendo estas posteriormente alvo de avaliação interna pelos nossos responsáveis no sentido de garantir, durante a execução dos trabalhos, a tomada das devidas acções/medidas de minimização dos eventuais impactes negativos e de potenciação dos impactes positivos sobre determinada componente ambiental e garantindo a conformidade do projecto. Em alguns projectos, consoante a sua localização, dimensão e potencial impacte realizamos campanhas de monitorização nos descritores que o justifiquem, nomeadamente campanhas de monitorização da Qualidade da Água, da Qualidade do Ar, de Qualidade do Solo e Biodiversidade, entre outras, durante as fases em que intervimos (concepção e/ou construção e/ou exploração). Estas campanhas surgem, na maioria das vezes, nas fases de execução dos trabalhos, que potencialmente representarão um maior impacte, procurando-se dessa forma monitorizar impactes sobre determinada componente ambiental. Relativamente à Biodiversidade, são por vezes identificadas as principais espécies vegetais e/ou animais a proteger e/ou em vias de extinção durante a nossa presença no local, sendo por vezes transportadas e transplantadas para outros locais, respeitando as condições ambientais e comum acordo entre as partes interessadas. Desta forma, procura-se dar a melhor resposta às exigências legais e contratuais, envolvendo necessariamente todos os intervenientes directos e quando possível os indirectos, nomeadamente o Dono da Obra e as respectivas Direcções de Obra, restantes colaboradores, fornecedores e/ou subempreiteiros e entidades reguladores aplicáveis. Muitas das vezes, recorremos a empresas especializadas que efectuam a gestão de campanhas de monitorização, por exemplo de bio monitorização de águas e águas residuais ou campanhas de medição de ruído. Também no caso de projectos/obras não sujeitas a AIA, mas que justifiquem uma gestão ambiental dada a sua dimensão, tipologia ou por exigência do Dono da Obra, esses projectos são alvo de uma pré-avaliação, realizada de acordo com procedimento interno de Identificação de Aspectos e Avaliação de Impactes Ambientais. Assim, identificamos previamente, por actividade, os principais aspectos ambientais e respectivos potenciais impactes associados, e mediante a sua significância, definimos as medidas a implementar no sentido de se gerirem esses mesmos impactes. De igual modo, o Ordenamento do Território é assumido igualmente nas nossas actividades, sendo tidas em linha de conta as condicionantes associadas a determinado projecto, nomeadamente a localização em área de Reserva Ecológica Nacional, ou Reserva Agrícola Nacional, ou do Domínio Público Hídrico, entre outras. Quando estas não são previstas em projecto, ou no caso de não existirem alternativas quanto à localização, procuramos intervir apenas o estritamente necessário, de modo a evitar a alteração do uso do solo e das condições iniciais, procurando-se à partida impedir e/ou minimizar os impactes associados. Quando se justifica, são inclusivamente efectuados pedidos de desafectação e/ou desanexação, alguns de carácter temporário, uma vez que são repostas no final da empreitada, na medida do possível as condições iniciais. 38 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 CONSUMO DE RECURSOS CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS CONSUMO DE ENERGIA A energia consumida e emissões associadas à utilização de combustíveis no transporte necessário à actividade da Somague Engenharia S.A., são questões consideradas no contexto dos consumos gerais da SOMAGUE. 254 204 90 3997 2004 1 686 535 1 146 SD 180 177 3724 2005 2019 428 1 168 257 223 227 4321 Totais 1 388 CVC 428 Tegael Ediçor 1 633 Neopul SE Madeira 2003 ANOS Somague Eng. S.A. CONSUMOS DE ENERGIA (103 KWH) 1.295.038 68.080 48.000 27.600 30.360 0 25.387 1.464.105 2004 590.995 81.696 145.000 ND 24.200 0 14.097 855.988 2005 89.910 1.000 110.000 15.300 16.830 0 21.827 254.867 Totais CVC 2003 SESA Tegael Engigás SE Madeira Neopul Assim sendo, os consumos de energia das empresas em análise apresentaram, em 2005, valores globais na ordem de 4 321 × 103 kWh, representando um aumento de cerca de 10% relativamente a 2003. Somague Eng. S.A. Os consumos que aqui apresentamos são aqueles associados à nossa actividade, traduzindo apenas valores restritos à actividade de construção, não sendo quantificados todos os consumos incorporados no ciclo de vida da energia consumida, na medida em que não são directamente dependentes do desenvolvimento do processo construtivo. CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (l) ANOS Os elevados consumos energéticos associados à actividade construtiva traduzem, por norma, o conjunto global de todos os processos relativos à energia consumida no seu ciclo de vida (desde a extracção, transformação dos materiais e equipamentos, transporte e actividades administrativas). GASOLINA GASÓLEO 2003 2.639.084 78.511 990.000 444.000 488.400 365.137 5.220 5.010.352 2004 2.623.306 90.288 1.190.000 209.870 230.857 387.870 0 4.732.191 2005 3.630.503 435.128 1.650.000 253.000 278.300 446.809 110.208 4.501.334 ND - Não Disponível Con sumos T otais de Combu stíveis (10 3 l) 6.804 2005 255 4.732 2004 Consumos de energia/trabalhador (kWh/trab) 856 5.010 2003 1.494 1268 CVC Tegael 0 757 499 2.000 4.000 6.000 8.000 2005 Gasolina 2004 878 788 1102 103l Gasóleo 2003 1022 Neo pul Sem dado s 790 Consumos de Gasóleo (l; %) CVC Ediço r 2658 3043 2726 2860 SE M adeira 5.220 0 110.208 Tegael 365.137 Neopul 488.400 Engigás 444.000 230.857 278.300 253.000 2000 SESA So mague Eng. SA 1547 1310 1134 990.000 SE Madeira 78.511 Somague Eng. SA 1.190.000 90.288 435.128 2.623.306 2.639.084 0% 10% 1.650.000 20% 30% 40% 2003 50% 3.630.503 60% 2004 70% 80% 90% 100% 2005 39 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 triénio evidenciaram um decréscimo na ordem dos 16%, situando-se em cerca de 317 × 103 m3 em 2005. Consumos de Gasolina (l; % ) 25.387 CVC 14.097 21.827 Tegael 0 Neopul 30.360 24.200 Engigás 27.600 48.000 SESA 15.300 145.000 SE Madeira 81.696 1.295.038 0% 10% 20% 30% 1.000 590.995 40% Sendo um recurso essencial à actividade de Engenharia, procura-se monitorizar, a par de outros recursos, os consumos associados às actividades (administrativas, projecto, entre outros) das empresas SOMAGUE Engenharia. São divulgadas boas práticas que visam a reutilização do papel, o que possibilitou um decréscimo generalizado na maioria das empresas de 2004 para 2005, verificando-se que o consumo de papel no conjunto das empresas foi da ordem 48 919 kg no ano transacto. 110.000 68.080 Somague Eng. SA CONSUMO DE PAPEL 16.830 50% 2003 60% 70% 2004 89.910 80% 90% 100% 2005 Verifica-se, deste modo, que com base na monitorização destes consumos, foi possível observar uma diminuição sensível de gasolina e um aumento significativo de gasóleo no triénio. Os valores globais para 2005 foram de cerca de cerca de 255 000 litros de gasolina e de 4 500 000 litros de gasóleo. ANOS Somague Eng. S.A. Somague PMG Somague TI SE Madeira Ediçor SESA Engigás Neopul Tegael CVC Totais CONSUMO DE ÁGUA CONSUMOS DE PAPEL (KG) 2003 17201 395 730 6498 SD 750 5417 SD 2895 2295 36181 2004 23831 66 795 723 2180 750 6205 6120 3103 3560 57333 2005 20890 73 802 6315 2433 1150 4825 6200 3003 3228 48919 Ediçor 0,7 34,5 41,8 2,6 1,0 7,7 3,0 0,7 482 2004 240,5 0,1 0,7 38,0 44,9 3,0 1,1 8,2 3,4 1,9 342 2005 236,5 0,1 0,8 10,7 45,3 8,6 1,1 8,1 0,1 6,0 317 CVC Tegael Neopul Totais SE Madeira 0,4 Engigás Somague TI 389,6 SESA Somague PMG 2003 ANOS Somague Eng. S.A. CONSUMOS DE ÁGUA (103 m3) SD – Sem dados Consumos de papel / trabalh ador (kg/trab) 18,0 15,2 12,7 11,8 13,6 15,6 CVC Tegael Consumos de Á gua (m 3 ; %) Tegael 3018 Neopul 7693 Engigás 3385 116 1026 SESA 8093 8197 2600 Ediçor SE Madeira 1088 1130 44874 45265 8580 34506,8 Somague TI 37957 684 19,8 Engigás 10662 725 Somague Eng. SA 389633 0% 10% 20% 30% 2003 40% 61 240479 SE Madeira 40,2 3,9 30,4 29,7 29,4 30,4 Somague TI 24,3 Somague PMG 50% 2004 60% 70% 80% 11,9 55 236504 90% 2003 6,2 5,1 Ediçor 753 370 25,2 19,9 Somague Eng. SA Somague PMG 2005 2004 1,3 1,0 1,1 SESA 3000 41818 24,7 23,9 Neopul 0 10 33,0 30,4 16,0 18,5 20 30 40 50 kg/trab 100% 2005 Temos consciência da problemática global da disponibilidade de água potável, sendo por isso, tidos esforços no sentido de diminuir os consumos em todas as actividades das empresas da SOMAGUE. Contudo, embora se observem alguns acréscimos individuais de 2004 para 2005, os valores globais do CONSUMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Na nossa actividade, o registo de maior consumo de materiais associa-se, naturalmente, às actividades relacionadas com o desenvolvimento de empreitadas. Dentro dos principais materiais de construção necessários, destaca-se o cimento, o material britado e material betuminoso, cujos impactes associados aos mesmos, passam fundamentalmente pela extrac40 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 ção de minerais e respectivos consumos energéticos associados. Saliente-se, contudo, que relativamente a estes últimos, a actividade construtiva tem uma influência indirecta em termos ambientais, no sentido em que não influi qualitativamente no seu processo de produção. No entanto, procuramos influenciar qualitativamente, no sentido de reduzir estes consumos, através da adopção de boas práticas de gestão em obra. Totais CVC Tegael Neopul Engigás SESA Ediçor SE Madeira ANOS SOMAGUE Eng. S.A. CONSUMOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CONSUMOS DE CIMENTO (tons) 2003 7.841.859 96.985 SD 8.500 39 250 2004 1.684.327 116.382 75 9.000 45 275 2005 1.592.101 36.801 343 35.000 48 514 60 4.398 7.952.091 239 SD 1.810.343 1.220 14.704 1.680.731 CONSUMOS DE MATERIAL BRITADO (tons) 2003 2.866.576 174.196 SD 19.300 2.088 200.000 18 95.528 3.357.706 2004 2.590.827 200.325 3.227 19.142 3.000 220.000 1.722 35.000 3.073.243 2005 2.339.001 10.662 152.000 58.000 137 30.618 0 18.000 2.608.418 CONSUMOS DE MATERIAL BETUMINOSO (tons) 2003 624.357 1.374 SD 45 2004 168.145 1.580 230 50 2005 231.225 200 14 123 30 0 0 689 626.495 800 0 0 1.096 171.901 285 104 0 0 231.951 SD - Sem dados de material britado e 231 900 toneladas de material betuminoso. PRODUÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS A produção de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) está, sobretudo, centralizada no sector da construção civil, nomeadamente em processos como obras de construção, demolições e operações de manutenção, restauro, remodelação e reabilitação de construções previamente existentes. Geram-se resíduos em grande quantidade e diversidade, muitos dos quais reutilizáveis perante os tratamentos adequados. Continuamos a desenvolver esforços no sentido de implementar uma mudança de cultura de todos os envolvidos no processo construtivo: clientes, construtores, arquitectos, projectistas, governos. Todos os intervenientes têm, portanto, que ter um conhecimento profundo sobre o planeamento e execução das tarefas de gestão de resíduos, de modo a alcançar-se uma solução optimizada na redução e reciclagem de resíduos. No que se refere à gestão de resíduos, saliente-se que todas as empresas da SOMAGUE Engenharia com sede em Portugal Continental procedem à deposição selectiva e ao encaminhamento a destino final adequado. Na maioria dos casos, verificou-se uma evolução positiva na monitorização dos resíduos consubstanciada pelo crescente número de empresas que em 2005 já dispõe de dados quantitativo por tipologia de resíduos. Evolu ç ão dos c onsumos de materiais de c onstruç ão (10 3 ton) 232 2005 Betão 2608 1681 Brita Cimento 172 2004 Pilhas/baterias/acumuladores [Kg]; 11967; 0,97% Filtros de óleo [Kg]; 692; 0,06% Papel & Cartão [Kg]; 17346; 1,40% Resíduos de construção e demolição [Kg]; 242171; 19,60% Absorventes e solventes [Kg]; 980; 0,08% M adeiras [Kg]; 9320; 0,75% 3073 1810 Vidro [Kg]; 62; 0,01% 626 2003 Papel e panos contaminados [Kg]; 1135; 0,09% Terras e Lamas de dragagem [Kg]; 757619; 61,32% 3358 7952 Embalagens metálicas contaminadas [Kg]; 542; 0,04% Águas oleosas [l]; 2760; 0,22% Óleos diversos [l]; 16933; 1,37% Somague Engenharia Total de Resíduos produzidos em 2005 Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal) [Kg]; 6843; 0,55% Resíduos vegetais [Kg]; 5385; 0,44% S ucata metálica [Kg]; 159850; 12,94% Resíduos de tonner de impressão [Kg]; 189; 0,02% Deste modo, da análise do triénio, verifica-se na generalidade um decréscimo nos consumos globais de materiais de construção, em consonância com a redução do volume de obras no ano de 2005. No entanto, é de destacar também, que os objectivos de uma boa gestão de recursos foram realizados, contribuindo também para esta diminuição. Em 2005 foram consumidas, aproximadamente 1 680 mil toneladas de cimento (- 1,3% do consumo do ano anterior); 2 600 mil toneladas 41 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NOS EDIFÍCIOS SEDE E NAS EMPREITADAS TIPO DE RESÍDUO Somague Eng. S.A. SE Madeira Ediçor SESA Engigás Neopul Tegael CVC Papel & Cartão 9 9 9 9 9 9 9 9 Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal) 9 9 9 9 9 8 9 9 Vidro 9 9 9 9 9 8 8 9 Águas oleosas 9 9 9 8 8 8 8 9 Embalagens metálicas contaminadas 8 9 8 8 9 8 9 8 Embalagens plásticas contaminadas 8 9 8 8 9 8 8 8 Produtos de Higiene 9 9 9 9 9 8 8 9 Lâmpadas fluorescentes 9 9 9 9 9 8 9 9 Madeiras 9 9 9 9 9 8 9 9 Óleos diversos 9 9 9 9 9 9 9 9 Filtros de óleo 9 9 9 9 9 9 8 9 Produtos químicos 8 8 8 8 9 9 8 8 Absorventes e solventes 9 9 9 9 9 9 8 9 Papel e panos contaminados 9 9 9 9 9 9 9 9 Pilhas/baterias/acumuladores 9 9 9 9 9 9 9 9 Pneus usados 9 9 9 9 9 8 9 9 Resíduos de construção e demolição 9 9 9 9 9 8 9 9 Resíduos de tonner de impressão 9 9 9 9 9 9 9 9 Resíduos vegetais 9 9 8 8 9 8 8 8 Sucata metálica 9 9 9 9 9 9 9 9 Terras e Lamas de dragagem 9 9 9 9 9 8 9 9 9 - Resíduo existente 8 - Resíduo não existente De destacar ainda neste contexto, a Gestão de Resíduos realizada na Somague Engenharia, S.A, cujas orientações específicas estão organizadas num procedimento específico (Procedimento de Gestão de Resíduos – PGR) constante no Manual de Gestão do SIGAQS e visa definir e sistematizar os procedimentos necessários aos resíduos produzidos tanto em obra e parques de equipamento como nas áreas administrativas e sede, tendo em vista o cumprimento legal aplicável. A separação dos resíduos em obra é uma medida muito importante numa política de reutilização e reciclagem, uma vez que torna todo o seu processo a jusante mais fácil e eficiente. A simples separação de alguns materiais (plásticos, papel/ cartão e metais) dos restantes resíduos reduz drasticamente os volumes de resíduo a encaminhar, reduzindo-se assim os custos de transporte e favorecendo as metas de reciclagem legalmente exigidas. EMISSÕES GASOSAS Não sendo responsáveis directos por grandes emissões gasosas comparativamente com outros sectores de actividade, nomeadamente o das grandes cimenteiras ou de produção energética por via termoeléctrica, temos consciência dos cuidados que ao nosso nível podemos ter, existindo um esforço interno de conhecer melhor a forma de actuação de alguns dos nossos fornecedores, prestadores de serviço mediante a importância crescente das emissões de gases de efeito estufa ou os responsáveis pela degradação da camada de ozono e dos seus efeitos à escala local, regional, nacional, internacional e mundial. 42 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 RESPONSABILIDADE CLIMÁTICA EM PORTUGAL SOMAGUE ENGENHARIA RECONHECIDA PELO BOM EXEMPLO O projecto “Responsabilidade Climática: Índice ACGE”, procura premiar anualmente as empresas que têm reconhecido a temática das alterações climáticas como uma oportunidade e não como uma ameaça. A Somague Engenharia obteve o primeiro lugar das empresas fora do CELE (Comércio Europeu de licenças de Emissão) e a 8ª posição no global das 31 empresas nacionais. CONFORMIDADE LEGAL A SOMAGUE Engenharia dispõe de uma Direcção Jurídica que presta tal apoio às restantes Direcções e que com elas colabora activamente na identificação e gestão dos aspectos legais associados à nossa actividade. As outras Direcções, no âmbito do SIGAQS, são igualmente responsáveis pelo cumprimento dos requisitos legais e outros requisitos a elas aplicáveis, tanto em termos sociais, ambientais como económicos, existindo procedimentos internos que garantem o seu conhecimento e aplicação. Contrariamente à nossa vontade, apesar do nosso esforço em garantir a conformidade, surgem por vezes desvios, que nem sempre dependem única e exclusivamente da nossa actuação, mas que são, no entanto, também da nossa responsabilidade. Assim, quando identificadas essas situações são tomadas as devidas correcções e acções correctivas, de forma a rapidamente resolver a situação e a impedir a sua recorrência no futuro. 43 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 DESEMPENHO ECONÓMICO VOL UME DE NEGÓCI OS - S OMA GUE ENGENHA R I A A avaliação do desempenho económico, no presente relatório, é encarada na óptica da sustentabilidade, dando ênfase aos impactes da organização sobre a economia dos diferentes “stakeholders”. Neste contexto, serão avaliados os fluxos monetários entre a Somague Engenharia e as partes interessadas, e a forma como a empresa afecta as suas condições económicas. Pretendemos disponibilizar e realçar informações importantes que, embora muitas vezes presentes nos relatórios financeiros, serão aqui orientadas para a análise das alterações do estatuto económico das partes interessadas como consequência das actividades da organização, podendo melhorar a sua compreensão por parte dos diferentes utilizadores. SOMAGUE ENGENHARIA Em 2005 o volume de negócios consolidado da Somague Engenharia atingiu 746 milhões de Euros, representando uma redução de cerca de 10,5% relativamente ao valor obtido no exercício anterior. SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES 2003 2004 2005 SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA 2003 2004 482.960 456.358 445.407 741.254 747.021 749.341 Capital Próprio 101.546 Passivo Total 381.414 359.855 348.805 632.878 646.464 647.576 Volume de Negócios 575.548 441.093 403.762 838.314 835.042 746.120 96.602 101.546 96.503 746.120 x [1000€] 600.000 575.548 500.000 441.093 21.524 14.139 4.168 41.335 39.218 33.899 Resultados Correntes 15.813 8.256 567 18.267 7.334 4.242 200.000 100.000 2003 2004 SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES 11.600 7.509 3.513 11.600 7.509 2005 SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA Estes factores tornam naturalmente difícil a manutenção do desempenho conseguido na actividade de construção, destacando-se, uma vez mais, a tranquilidade com que a empresa tem conseguido ultrapassar estes período conturbados, em grande medida devido à estratégia seguida de internacionalização para mercados fortes, assumindo-se cada vez mais como uma empresa multinacional dinâmica e empreendedora, bem como do desempenho da actividade das empresas participadas, intervindo em diversos sectores de actividade, revelando-se igualmente importante a opção de diversificação assumida pelo grupo. PR I NCIPA I S I NDICA DOR ES - B A L A NÇO S OMA GUE ENGENHA R IA (S IMPL ES ) 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 Activo Líquido Total Capital Próprio 2003 Resultados Líquidos 403.762 400.000 300.000 96.602 Cash Flow Operacional (EBITDA) 835.042 700.000 2005 Activo Líquido Total 96.503 838.314 800.000 x [1000 €] x [1000€] 900.000 2004 Passivo Total 2005 3.513 PR INCI PA IS I NDICA DOR ES- B A LA NÇO SOMA GUE ENGENHA R IA (CONS OL IDA DO) 800.000 700.000 600.000 x [1000 €] O ano de 2005 ficou uma vez mais, à semelhança dos anos anteriores, marcado pelo fraco desempenho da economia portuguesa com um crescimento do PIB de apenas 0,4%, contrastando com a evolução positiva da economia mundial, com uma taxa de crescimento do produto de cerca de 3,7%. Este contexto desfavorável, que se vem arrastando, tem e terá, natural impacto no sector de actividade onde a Somague Engenharia se insere, tendo sido confirmadas as piores expectativas de retracção da procura, quer pública quer privada, registando-se níveis de produção reais inferiores aos verificados em 1997. 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 Activo Líquido Total Capital Próprio 2003 2004 Passivo Total 2005 44 15.000 10.000 2003 x [1000 €] 20.000 5.000 Resultados Correntes 2003 2004 Resultados Líquidos 2005 2004 Cash Flow Operacional (EBITDA) PRINC IPAIS INDIC ADORES-DEMONSTRAÇ ÃO DE RESULTADOS SOMAGUE ENGENHARIA (C ONSOLIDADO) CVC 4010 5140 9240 Passivo Total 381414 30413 27923 32914 16937 2306 17167 6431 33477 14749 Volume de Negócios 575548 69023 19060 48079 20933 3805 30521 9316 24098 14767 Cash Flow Operacional (EBITDA) 21524 5498 21176 11571 42718 15109 1345 2436 1045 2779 Resultados Correntes 15813 Resultados Líquidos 11600 Activo Líquido Total 456358 67433 27612 40667 55903 5466 Capital Próprio 96503 9617 3719 3686 5712 10983 Passivo Total 359855 42583 13542 30057 SD 1747 18392 S.D. 23152 17989 Volume de Negócios 441093 123735 14253 57954 29825 3515 24470 20476 32106 23510 Cash Flow Operacional (EBITDA) 14139 6648 1235 -1413 2097 4190 1246 Resultados Correntes 8256 Resultados Líquidos 7509 854 1427 2222 -229 4999 113 915 -821 566 809 652 1341 423 3178 1440 748 76 365 813 734 816 409 24850 14070 10609 1473 22078 18272 34135 19617 1628 -916 3321 SD 6213 213 1122 SD 683 -2961 1484 1844 -930 4312 3411 678 71 677 -1329 1169 1902 -992 6587 20684 23824 57811 19315 445407 57066 31934 48966 82097 96602 348805 30434 17819 3777 35.000 Volume de Negócios 403762 59524 2005 TEGAEL 3081 Passivo Total 15.000 NEOPUL 6695 Capital Próprio 20.000 ENGIGÁS 5387 101546 20613 10692 10005 40.000 25.000 SE Sucursal Angola 482960 51025 38621 42919 41951 Capital Próprio 45.000 30.000 EDIÇOR Activo Líquido Total Activo Líquido Total x [1000 €] Somague MADEIRA 25.000 Somague TI Somague ENGENHARIA x [1000€] PR I NCI PA I S INDI CA DOR ES - DEMONS T R A ÇÃ O DE RES UL T A DOS S OMA GUE ENGENHA R I A (SI MPL ES ) Somague PMG RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 26632 14115 11189 11112 71017 4295 3733 2292 16951 16762 46861 17649 7063 10951 1666 5938 47773 70434 3452 26322 26541 36021 23926 4168 3287 461 1851 604 1150 3096 Resultados Correntes 567 2711 175 783 -293 738 2464 Resultados Líquidos 3513 1863 48 627 -50 541 47 Cash Flow Operacional (EBITDA) 2593 3507 1366 2325 1199 141 1831 1058 38 10.000 5.000 A CT I VO L Í QUI DO Cash Flow Operacional (EBITDA) Resultados Correntes 2003 2004 SE Sucursal Angola Resultados Líquidos 2005 2005 TEGAEL 2004 EDIÇOR EMPRESAS PARTICIPADAS Como referido, o papel das empresas participadas tem vindo a mostrar-se fundamental na manutenção dos principais indicadores de negócio, num contexto particularmente difícil e que se agravou em 2005. Neste contexto, salienta-se uma vez mais que a estagnação do investimento público e a crise no mercado da construção em Portugal fomentaram o reposicionamento da empresa para o investimento noutros mercados, numa estratégia consolidada com Grupo SyV. 2003 CVC NEOPUL ENGIGÁS SOMAGUE TI SOMAGUE PMG SOMAGUE MADEIRA SOMAGUE ENGENHARIA 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 x [1000€] R ES ULT A DOS L ÍQUI DOS SE Sucursal Angola Regista-se, ainda, o bom desempenho das participadas nacionais, bem como o desempenho de participadas em áreas de negócio complementares como são os casos da Neopul (Infraestruturas ferroviárias, Abastecimento de Água e Saneamento) e a Tegael (Telecomunicações Móveis e Sistemas de Energia). TEGAEL EDIÇOR 2005 2004 CVC 2003 NEOPUL ENGIGÁS SOMAGUE TI SOMAGUE PMG SOMAGUE MADEIRA -2.000 -1.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 x [1000€] 45 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 VOL UM E DE NEGÓC IOS S OMA GUE Engenh aria Distribuiç ão do volume de negóc ios por merc ado geográfic o SE Sucursal Angola TEGAEL 0,05% EDIÇOR 4% 2005 CVC 5% 2004 2003 NEOPUL 6% 8% ENGIGÁS 3%0,2% 4%2% 6% 13% SOMAGUE TI 0,2% 5% 7% Continente 2% 1% 2% Madeira Açores SOMAGUE PMG Angola SOMAGUE MADEIRA 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 Brasil 140.000 x [1000€] 82% 72% 78% Cabo Verde Outros CLIENTES O contexto macroeconómico adverso, já realçado, aliado à falta de definição de políticas de investimento público, levou à necessidade de reposicionamento da empresa em termos internacionais, consubstanciada pelo investimento em mercados externos como Espanha, Irlanda, Bulgária e Grécia, aproveitando a complementaridade com o grupo Sacyr Vallehermoso (a que pertence), abordando em conjunto projectos internacionais. Por outro lado, as áreas de negócio complementares, como as exploradas pela Neopul, Engigás e Teagel, contribuem para a diversificação e procura de novas oportunidades de negócio. FORNECEDORES Em 2005 a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos registou o valor de 481 milhões de euros, constituindo uma redução de cerca de 13% relativamente ao exercício de 2004, mantendo-se no entanto o peso muito significativo desta rubrica relativamente ao volume total de negócios (65%) que decorre da natureza do negócio. F orn e c im e n t os e S e rviç os Ex t e rn os x [1000 €] A estratégia desenvolvida nos últimos anos tem permitido à Somague Engenharia uma menor dependência dos clientes públicos tradicionais, que continuam, no entanto, a representar ainda um peso significativo no volume de negócios registado no exercício de 2005, nomeadamente nas Regiões Autónomas. 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 2003 SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES Deste modo, a obtenção de um volume de negócios, na ordem dos 746 milhões de euros, é conseguida à custa de criatividade na busca de novos negócios bem como na alteração da sua repartição por mercados geográficos. Merece ainda destaque a redução do volume de negócio da Somague Engenharia Madeira, S.A, para cerca de 59,3 milhões de euros, sendo 49% deste volume proveniente de obras públicas (contra 70% no exercício de 2004). No entanto, na sequência do contexto geral do sector, era espectável este decréscimo, tendo-se apostado no reforço da capacidade produtiva de obras de construção civil. 2004 2005 SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA COLABORADORES A Somague Engenharia durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 possuía um número médio de 2845 colaboradores, contabilizando a totalidade das empresas consideradas para efeitos de consolidação, e cerca de 3692 colaboradores tendo em linha de conta a soma das empresas a que se refere o presente relatório. Este valor representa uma redução de 3% do efectivo médio que, tendo respondido de forma eficaz ao volume de trabalho, conduz a uma manutenção dos indicadores médios de produtividade. Destaca-se o desempenho da Engigás, CVC, e Tegael com crescimentos significativos do indicador EBITDA por colaborador médio. 46 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 O exercício de 2005 caracteriza-se por uma diminuição global do número de colaboradores, sendo no entanto de realçar que à redução de empregados associados à actividade da construção, caracterizada por particulares dificuldades já descritas, se opõe o aumento de colaboradores relacionados com a prestação de serviços, materializando a aposta clara do Grupo neste sector de actividade. EB I T DA / COL A B ORA DOR SE Sucursal Angola TEGAEL 2005 EDIÇOR 2004 2003 CVC NEOPUL ENGIGÁS SOMAGUE TI SOMAGUE MADEIRA A rubrica de Custos com Pessoal na Demonstração Consolidada de Resultados da Somague Engenharia representa 14,5% dos custos operacionais em 2005, tendo sofrido uma ligeira subida relativamente ao ano anterior. SOMAGUE ENGENHARIA -10 0 10 20 30 40 50 60 x[1000 €] Em 2004 os custos totais com pessoal, para as empresas consideradas, ascendem a cerca de 113 milhões de euros, representando as remunerações 80% desse valor. No que respeita à formação, regista-se em 2005 um aumento significativo nos custos na ordem dos 40% em termos globais, salientando-se, no entanto, que este valor global integra realidades muito díspares entre empresas que actuam em sectores e mercados diferentes. Salienta-se, por outro lado, que a formação continua a ser uma forte aposta da Somague Engenharia, tendo sido renovados os protocolos celebrados com diversas entidades de renome, dando continuidade à formação de gestão e técnica dos quadros superiores e médios. Em termos globais, verifica-se um aumento dos custos com pessoal na ordem dos 5,3% relativamente a 20041. CUS T OS COM PES S OAL 2005 113.763 2004 102.216 CUS T OS COM PES S OA L - FOR MA ÇÃ O 2003 99.831 SE Sucursal Angola TEGAEL 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 2005 EDIÇOR 120.000 2004 x [1000 €] CVC 2003 NEOPUL CVC TEGAEL NEOPUL ENGIGÁS SE Sucursal Angola EDIÇOR Somague MADEIRA ENGIGÁS Somague TI Somague PMG Somague ENGENHARIA x [1000€] SOMAGUE TI SOMAGUE PMG 2005 2004 2003 SOMAGUE MADEIRA Remunerações 46200 861 610 5902 7584 2137 5522 4883 2582 1373 Encargos sociais 14744 200 145 1441 1577 295 1370 1279 490 163 Formação 310 7 27 7 S.D. 1 27 39 38 17 Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trab.] 43 82 33 37 22 3 25 25 18 9 Remunerações 47608 218 709 7042 7507 SD 5034 5349 3786 2081 Encargos sociais 15869 36 193 1690 1505 SD 1208 1237 630 201 Formação 197 2 30 8 0,5 SD 8 44 13 10 Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trab.] 49 85 33 41 21 SD 24 26 23 10 Remunerações 54245 264 828 5328 7256 6144 5082 5801 4602 1582 Encargos sociais 15203 56 221 1349 1787 SD 943 1700 787 143 Formação 297 10 16 33 6 SD 10 35 34 1 Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trab.)] 53 107 29 157 23 SD 25 31 24 8 1 Excluindo da análise os valores da Sucursal de Angola dada a indisponibilidade de dados relativamente a exercícios anteriores. SOMAGUE ENGENHARIA 0 50 100 150 200 250 300 350 x [1000 €] INVESTIDORES E SECTOR PÚBLICO Em 31 de Dezembro de 205, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 11.690.000 acções ao portador, de valor nominal de cinco Euros cada. Também na mesma data, o capital da Empresa era detido na sua totalidade pela Somague – Sociedade Gestora de Participação Sociais, S.A.. O resultado líquido do exercício de 2005, cerca de 3 512 milhares de euros, será utilizado para reforço do capital próprio da empresa, não havendo lugar ao pagamento de dividendos. 47 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 x [1000 €] R e su l t ado L íqu ido, R e su l t ados T ran sit ados e Divide n dos 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 Resultado Líquido Dividendos 2003 2004 Resultados Transitados 2005 No que respeita à divida a instituições de crédito, esta ascendeu no exercício de 2005 a 167,8 milhões de euros, sendo 34% deste valor correspondente a dívida de curto prazo. A dívida bancária representa, assim, cerca de 26% do passivo da empresa, sendo os custos associados a juros suportados de 12,4 milhões de euros. COMUNIDADE A actividade da Somague Engenharia e das suas participadas tem inúmeros impactes na comunidade em geral, como resultado directo ou indirecto da sua actividade, embora de difícil quantificação. No entanto, não poderão deixar de ser mencionados os donativos a actividades culturais, educativas sociais e outras, que em 2005 ascendem a cerca de 336 mil euros, materializando a partilha com a comunidade do valor criado pela empresa. 48 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 DESEMPENHO SOCIAL As condições criadas para que existam preocupações sociais bem vincadas na cultura Somague Engenharia são responsáveis pelo bom ambiente que vivemos na Empresa. No nosso entender, avaliar o desempenho social, não se limita à análise de indicadores de desempenho. Procuramos nesta rubrica, aprofundar um pouco mais as acções de envolvimento com os nossos stakeholders, nomeadamente no que se refere a iniciativas de Responsabilidade Social. O ano de 2005 foi um ano marcante neste âmbito. Em 31 de Dezembro de 2005, no grupo de empresas aqui analisado, assegurámos 3692 postos de trabalho, observando-se uma certa constante relativamente aos anos precedentes. Desse total, 35% correspondem à Somague Engenharia S.A., 23% reportam-se à SESA e cerca de 11% dizem respeito à EDIÇOR. Os colaboradores são maioritariamente do sexo masculino e com cursos de nível médio, embora haja variações muito significativas na distribuição por sexo e nível de habilitações de empresa para empresa. Nas empresas que prestam serviços mais especializados há uma percentagem muito significativa de colaboradores com curso superior. SOMAGUE RECEBE GALARDÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Distribu iç ão por género - 2005 CVC 161 18 Tegael 22 232 Neopul 18 233 Engigás 15 229 SESA 812 65 Ediçor 359 36 SE Madeira A Somague foi destacada com um importante galardão atribuído durante a realização do Seminário “Prémios Guia de RSE de 2005”, devido ao reconhecimento dos conceitos de Responsabilidade Social no nosso modelo de gestão. De salientar que, de um grupo de 500 empresas contactadas, concorreram 45 e dessas apenas 15 foram seleccionadas. 137 20 Somague TI 23 4 Somague PMG 1 2 Somague Eng. SA 1143 162 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Sexo feminino Sexo masculino Qu alific aç ões dos c olaboradores - 2005 CVC RESPONSABILIDADE SOCIAL INTERNA 15 36 Tegael 34 Neopul 26 Engigás 25 128 220 112 113 28 181 SESA 17 42 Ediçor EFECTIVO 818 222 SE Madeira 371 21 40 Somague TI ESTRUTURA DE QUADROS DE PESSOAL 96 12 Somague PMG ANOS Somague Engenharia S.A Somague PMG Somague TI SE Madeira Ediçor SESA Engigás Neopul Tegael CVC Totais Somague Eng. SA 2003 1440 13 24 214 456 701 272 321 185 181 3807 2003 1287 2 27 187 431 756 246 256 228 234 3654 2005 1305 3 27 157 395 877 244 251 254 179 3692 12 2 299 0% 287 01 719 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Com curso superior Com curso de nível médio Outros Nas empresas com sede em território nacional a maioria dos colaboradores pertence ao quadro permanente. 49 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 A média etária dos colaboradores é 35 a 40 anos em todas as empresas A generalidade das empresas tem 10% a 20% de colaboradores com > 50 anos. T ipo de c ontrato - 2005 CVC 64 115 Tegael 181 Neopul 73 137 114 Engigás 168 SESA 76 240 FORMAÇÃO 637 Ediçor 237 158 SE Madeira 134 Somague TI Numa perspectiva de gestão da Qualidade e de prossecução dos processos de negócio da SOMAGUE é indispensável a qualificação dos colaboradores para fazer face à realidade e exigência da nossa estratégia. 23 17 10 Somague PMG 03 Somague Eng. SA 970 0% 335 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Quadro Permanente Temporários Estru tu ra Etária por empresa - 2005 CVC 53 Tegael 75 70 Neopul 91 Engigás 83 53 98 SESA 66 SE Madeira 207 120 30 Somague TI 36 43 34 37 133 72 131 67 78 41 9 17 1 Somague PMG 0 Somague Eng. SA 2 176 0% 17 58 56 465 Ediçor 34 90 402 1 397 334 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100 % < 30 anos 30-39 anos 40-50 anos Entendemos a formação como uma ferramenta indispensável a essa qualificação, dotando os colaboradores das competências necessárias ao exercício das suas funções e preparandoos para um desenvolvimento profissional, quer no sentido de progressão vertical, quer no sentido de progressão horizontal, por forma a que os Recursos Humanos se encontrem o mais aptos possível a concretizar os objectivos propostos, bem como a fazer face a novas estratégias de negócio. > 50 anos Predominam claramente colaboradores jovens, particularmente nas empresas que prestam serviços mais especializados, como a Somague TI. Média etária por empresa Deste modo, a nossa política de formação, tem como princípios orientadores na estratégia da SOMAGUE: 9 Desenvolver as competências e as aptidões definidas no modelo de competências; 9 Preparar e desenvolver as acções identificadas no âmbito da análise de desempenho ou no levantamento de necessidades sectoriais ou nos pedidos pontuais de participação em cursos, formação essa específica. Para garantir a qualificação dos indivíduos face às competências da organização, Corporativas e Técnico––Funcionais Gerais, as acções previstas no Plano Anual de Formação resultam do levantamento de necessidades obtido essencialmente através do processo de análise de desempenho. CVC Tegael Neopul Engigás SESA Ediçor SE Madeira Somague TI Somague PMG Somague Eng. SA 0 5 10 15 2003 20 25 2004 30 35 2005 40 45 50 Anos 50 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 Horas de Formaç ão/ c olaborador - 2005 GESTÃO DE CARREIRAS NA UNIVERSIDADE CATÓLICA 35,7 Tegael Neopul 5,9 Engigás 5,4 SESA 1,5 Ediçor 1,2 6,3 SE Madeira 22,5 Somague TI Fruto da Relação mantida com a Universidade Católica Portuguesa e dando continuidade à política de forte ligação entre a Universidade e a empresa, a Somague foi convidada a participar na primeira série de conferências pela Alumni Católica, subordinadas a temas de âmbito profissional. A primeira teve como tema a “Gestão de Carreiras”, tendo sido apontadas diferentes perspectivas e instrumentos utilizados pelas empresas para gerir as carreiras dos seus colaboradores, num mercado cada vez mais global e tendo em vista a cada vez mais crescente mobilidade dos quadros. 12,0 Somague Eng. SA 0 4 Somague Eng. SA Somague TI SE Madeira 0% 5% 14% 0% 0% 4% 4% 8% 5% 1%2% 1% 2% 3% 2% 51% 65% 45% Ediçor SESA Engigás Neopul Tegael 24 28 32 36 32,8 Neopul 42,7 Engigás 14,8 SESA 25,1 Ediçor 1,8 0,0 14,3 0 2005 2004 2003 20 16,0 Tegael Somague Eng. SA 24% 16 Formaç ão em S eguranç a e A mbiente - 2005 Somague TI 29% 12 nº de horas SE Madeira Evoluç ão do nº de horas de formaç ão - 2003, 2004 e 2005 (total de horas; % ) 8 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % horas Em 2005, a fracção de trabalhadores objecto de acções de formação variou entre 2% e 51%, correspondendo este último valor às acções realizadas na Somague Engenharia, S.A. Em 2005 cada trabalhador recebeu, em média, entre 1,51 e 35,69 horas de formação, tendo sido de 11,98 na Somague Engenharia, S.A. De destacar o aumento significativo de acções de formação no ano de 2005, na generalidade das empresas relativamente a 2003, em virtude da melhoria contínua do desempenho dos colaboradores e da gestão de competências. A formação em segurança e ambiente tem sido de igual modo uma constante, observando-se uma tendência crescente de ano para ano na generalidade das empresas. 51 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 PREVENÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO FORMAÇÃO DE JOVENS GESTORES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Tendo sempre presente, a necessidade de desenvolvermos a nossa actividade com elevados padrões de segurança, cumprimos o que está estabelecido no Colectivo de Trabalho no que respeita à prevenção e segurança dos colaboradores. Assim sendo, nas nossas obras estão criadas as Comissões de Prevenção e Segurança, constituídas por dois representantes da empresa, dois representantes dos trabalhadores e por um encarregado de segurança. Não obstante, na actividade construtiva, acidentalidade laboral verifica-se apesar do crescente e contínuo esforço da implementação de boas práticas de Segurança. Somague Engenharia aposta no Programa Young Managers Team do BCSD Portugal O Young Managers Team (YMT) é uma iniciativa inovadora, que constitui uma oportunidade de crescimento profissional num ambiente multisectorial proporcionado pelos membros do BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável e, simultaneamente, uma aposta das empresas nos seus quadros mais promissores, garantindo uma forte componente de formação numa área estratégica, como é o desenvolvimento sustentável.(Francisco de La Fuente Sanchez, Presidente do BCSD Portugal) Em 2005, aderimos à iniciativa do BCSD Portugal com a perspectiva de dotar os nossos jovens quadros de ferramentas efectivas para concretizar os compromissos de sustentabilidade que pretendemos atingir. Intitulado “Inovação rumo ao Desenvolvimento Sustentável”, o projecto desenvolvido teve como objectivo, a aferição das sinergias existentes entre as práticas de inovação e sustentabilidade nas principais empresas portuguesas. Foi com grande entusiasmo que este projecto foi por todos acompanhado, prevendo-se desde já, que seja uma iniciativa com continuidade em anos futuros. Assim, relativamente aos acidentes de trabalho, verifica-se o seguinte: 9 em 2005 houve um acidente mortal (empresa participada – Angola) e 80 trabalhadores acidentados com direito a baixa; 9 a relação entre o nº de acidentados e o nº médio de trabalhadores variou entre 1,2% e 6,6% em 2005 (tendo sido cerca de 4% na Somague Engenharia, S.A.). Sobretudo, observa-se em termos globais, uma ligeira redução no nº de acidentes de 2004 para 2005 no conjunto das empresas, demonstrando em termos efectivos a eficiência das boas práticas de Segurança que se têm vindo a praticar. A c identes de T rabalh o (nº) 7 Tegael 19 4 3 Neopul 17 14 17 Engigás SESA 0 38 3 21 Ediçor 6 SE Madeira 54 23 30 40 8 12 Somague Eng. SA 46 0 10 20 30 40 2003 50 51 113 60 2004 70 80 90 100 110 120 nº 2005 52 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 Colaboradores ac identados (% )* 2,76 Tegael 1,20 Neopul PROTOCOLO COM A OPTIMUS 8,33 2,16 6,97 7,72 Engigás SESA 0,40 Sem dados 5,32 SE Madeira 6,96 5,61 3,91 3,57 Somague Eng. SA 2 3 4 8,77 5,10 3,21 1 9,93 2,62 Ediçor 0 Procurando identificar constantemente situações benéficas e vantajosas para os nossos colaboradores, promovemos um protocolo com a rede Optimus no sentido de proporcionar condições exclusivas, extensíveis aos familiares e amigos. 6,64 4,36 5 2003 ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLOS PARA BENEFÍCIOS ADICIONAIS AOS 7,85 6 7 8 2004 COLABORADORES 9 10 11 12 13 14 15 2005 % * – nº de acidentados/nº total de colaboradores SAÚDE E BEM-ESTAR PROTECÇÃO NA DOENÇA No âmbito da Medicina do Trabalho, garantimos a todos os Colaboradores, quer prestem a sua actividade em escritório ou obra, exames médicos aquando da sua admissão no seio da empresa, periodicamente e ocasionalmente para situações em que existam alterações substanciais no ambiente e/ou organização do trabalho que possam ser susceptíveis de repercussão na saúde dos trabalhadores. De igual modo, a criação de condições visando a melhoria do bem-estar dos colaboradores, é uma preocupação dentro da SOMAGUE. Assim, foram criados protocolos com centros desportivos como o Holmes Place e o Solinca, Clínicas de estética como a Persona e centros ópticos como a Óptica da Estrela. INCENTIVO AO CONVÍVIO “OUTDOOR” Na Somague Engenharia e nalgumas participadas, existem protocolos estabelecidos visando a melhoria do acesso a condições bancárias exclusivas aos seus colaboradores. O grupo TOTTA, o Banco Espírito Santo e o BBVA, são as instituições que actualmente contribuem para a criação destas soluções financeiras vantajosas. CARTÕES DE NATAL CRIATIVOS Incentivamos a criatividade e a participação dos filhos dos nossos colaboradores no espírito da Empresa. Queremos que o espírito de Natal seja por todos sentido e que os mais novos possam participar com todo o entusiasmo que é habitualmente associado a essa altura do ano. Neste sentido, os cartões de Natal que foram distribuídos pelos nossos colaboradores em 2005, foram elaborados pela filha de um colaborador do Grupo SyV e para 2006, este concurso será alargado a Portugal, podendo os filhos dos Colaboradores da Somague Engenharia participar. Procurando o garante do bem-estar e do convívio entre todos colaboradores, na SOMAGUE organizamos todos os anos uma iniciativa desportiva ao ar livre, que inclui entre outras actividades, a prática de desportos radicais. Este evento, denominado de “Challenge”, é assumido com grande entusiasmo pelos nossos colaboradores, os quais participam na sua maioria todos os anos. 53 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 RESPONSABILIDADE SOCIAL EXTERNA APOIO AOS SEM-ABRIGO COMUNIDADE APOIOS, PATROCÍNIOS E MECENATO Na Somague Engenharia procuramos desenvolver a nossa actividade, com a consciência de que a nossa intervenção pode e deve proporcionar a melhoria de condições em áreas não directamente relacionadas com a envolvente do nosso negócio. Nesta sequência em 2005, realizámos uma série de apoios e patrocínios em diversas iniciativas de índole social, destacando-se de entre as várias acções, os apoios dados no âmbito do Apoio à Criança e ao Adolescente. A COMUNIDADE VIDA E PAZ é uma instituição de solidariedade social, que tem como finalidade o apoio/recuperação e reinserção social dos sem abrigo. Neste contexto, nos dias 24 e 25 de Novembro realizámos, em colaboração com a COMUNIDADE VIDA E PAZ, uma acção de recolha de roupas usadas (roupas, cobertores, almofadas, entre outros) no edifício sede da Empresa. A poios e Patro c ínios em 2005 (% ) MOVIMENTO AO SERVIÇO DA VIDA 3% T ipo de In ic iativa 18% Apoio à Criança e ao Adolescente 1% 46% Combate à fome Cultura 15.000 Desporto 16% Educação Associativismo ATRIBUIÇÃO IRS A INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL Incentivamos, através da nossa rede de comunicação interna, que os nossos colaboradores contribuam para estas instituições com 0,5% do IRS que paga ao Estado, ficando o Estado obrigado a transferir esse montante para a entidade escolhida (ex. por cada 500 euros de IRS recebido, o Estado remete 2,5 euros para a organização indicada pelo Cidadão). O MSV – Movimento ao Serviço da Vida – é uma Instituição Particular de Solidariedade Social portuguesa, criada em 1991, que tem como lema o serviço à vida concretizado junto daqueles que mais precisam. Actualmente, desenvolve projectos com crianças em risco, idosos abandonados, sem-abrigo, pedintes e pessoas marginalizadas, em Portugal e no Nordeste Brasileiro. Querendo dar continuidade a apoios socialmente responsáveis, em Abril de 2005, participámos também nesta nobre causa, divulgando esta iniciativa junto dos nossos colaboradores, a fim de angariar lucros que reverteram a favor dos projectos MSV. SOMAGUE OFERECE VIATURA Em Abril de 2005, oferecemos uma viatura à Associação dos Lares Ferroviários, estando presentes na cerimónia representantes da REFER e da SOMAGUE. 54 ANEXO I DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 – ANEXO I DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE Ref Designação Ref Designação 1.1 Declaração da Visão e da estratégia da Organização no que se refere à sua Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável 3.5 Remuneração dos Executivos 1.2 Declaração do Presidente 3.6 Estrutura Organizacional 2.1 Nome da Organização 3.7 Missão e Valores, Códigos Internos de Conduta 2.2 Principais Produtos e/ou Serviços 3.8 Mecanismos de Recomendações do Conselho de Administração 2.3 Estrutura Operacional 3.9 2.4 Estrutura Organizacional Base para Identificação e Selecção das Principais Partes Interessadas 2.5 Países em que está Presente 3.10 Formas de Consulta às Partes Interessadas 2.6 Tipo e Natureza Legal de Propriedade 3.11 Consulta às Partes Interessadas 2.7 Mercados Servidos 3.12 Uso das Informações 2.8 Dimensão e Organização 3.13 Explicação sobre o Princípio de Precaução 2.9 Lista das Partes Interessadas 3.14 Cartas de Princípios Internacionais 2.10 Pessoa a ser Contactada para Esclarecimentos 3.15 Principais Adesões a Associações Industriais e Empresariais 2.11 Período a que se referem as Informações 3.16 Políticas e/ou Sistemas para Gerir os Impactes 2.12 Relatório Mais Recente 3.17 2.13 Limites do Relatório Gerir Impactes Económicos, Ambientais e Sociais Indirectos 2.14 Alterações Ocorridas desde o Relatório Anterior 3.18 2.15 Bases de Elaboração do Relatório Principais Modificações Realizadas, durante o Período de Elaboração dos Relatórios 2.16 Reformulação de Informações 3.19 Desempenho Económico, Ambiental e Social 2.17 Princípios ou Protocolos da GRI 3.20 Estado da Certificação 2.18 Critérios e Definições 2.19 Alterações Significativas nos métodos de medição aplicados a dados económicos, sociais e ambientais relevantes 2.20 Políticas e Procedimentos Internos 2.21 Verificações Imparciais 2.22 oportunidades económicas, ambientais e sociais INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO EC1 Vendas Líquidas EC2 Análise Regional do Mercado EC3 Custo dos Bens, Materiais e Serviços Adquiridos EC4 Percentagem de Contratos Pagos Segundo os Termos Estabelecidos Informações Adicionais EC5 Total do Montante Salarial e Benefícios 3.1 Estrutura de Governação EC6 Distribuições aos Investidores 3.2 Percentagem de Administradores Independentes e NãoExecutivos EC7 Aumento/Decréscimo em Ganhos Retidos no Fim do Período 3.3 Especialização Administração EC8 Impostos EC9 Subsídios Recebidos de acordo com o País ou Região 3.4 Processos do Conselho de Administração para identificação e supervisão de gestão de riscos e das EC10 Doações dos Membros do Conselho de 1/3 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 – ANEXO I DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE Ref Designação Ref Designação EC11 Classificação de Fornecedores EN22 Reciclagem e Reutilização Total de Água EC12 Desenvolvimento de Infra-Estruturas para Negócios Não-Centrais EN23 Quantidade Total de Terras Compradas, Arrendadas ou Geridas para Actividades de Produção ou Uso Extractivo EC13 Impactes Económicos Indirectos da Organização EN24 Quantidade de Superfície Impermeável em Relação a Terras Compradas ou Arrendadas, em Percentagem EN25 Impactes das Actividades e Operações sobre Áreas Protegidas ou Sensíveis INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL EN1 Consumo Total de Materiais por Tipo (excepto água) EN2 Percentagem de Materiais Utilizados que são Resíduos EN26 Alterações dos Habitats Naturais EN3 Consumo Directo de Energia EN27 EN4 Consumo Indirecto de Energia Objectivos, Programas e Metas para Proteger e Restaurar Ecossistemas e Espécies Nativas em Áreas Degradadas EN5 Consumo Total de Água EN28 EN6 Localização e Áreas das Terras Pertencentes à Organização, Arrendadas ou por ela Geridas em Habitats Ricos em Biodiversidade Número de Espécies na Lista Vermelha da UICN com Habitat em Áreas Afectadas pelas Operações EN29 Unidades de Negócio que Operam ou Pretendam Desenvolver Operações em Áreas Protegidas ou Sensíveis, ou na Zona Envolvente EN30 Outras Emissões Indirectas Relevantes de Gases com Efeito de Estufa EN31 Toda a Produção, Transporte, Importação e Exportação de Qualquer Resíduo Considerado Prejudicial segundo a Convenção da Basileia EN32 Fontes de Água significativamente Afectadas pela Descarga e Escoamento de Água EN33 Desempenho dos Fornecedores Componentes Ambientais EN34 Impactes Ambientais Significativos do Transporte Utilizado EN35 Total de Gastos Ambientais EN7 Impactes sobre a Biodiversidade EN8 Emissões de Gases com efeito de Estufa EN9 Utilização e Emissão de Substâncias Destruidoras da Camada de Ozono EN10 NOx, SOx e Outras Significativas, por Tipo Emissões Atmosféricas EN11 Resíduos EN12 Descargas Significativas na Água EN13 Derrame Significativo de Produtos Químicos, Óleos e Combustíveis, por Número Total de Ocorrências e por Volume Total EN14 Impactes Ambientais Significativos dos Principais Produtos e Serviços Relativo aos INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL EN15 Percentagem Recuperável dos Produtos Vendidos e Percentagem Efectivamente Recuperada LA1 Mão-de-Obra, por Região ou País, Estatuto, Tipo de Emprego EN16 Incidentes ou Multas pelo Não-Cumprimento LA2 Criação de Empregos e Rotatividade, por Região/País EN17 Iniciativas para Uso de Fontes de Energia Renovável e para Aumentar a Eficiência Energética LA3 Percentagem de Empregados Representados por Organizações Sindicais Independentes EN18 Consumo Anual de energia dos Principais Produtos LA4 Relações Trabalho/Gestão EN19 Outros Consumos Indirectos de energia e suas Implicações LA5 Saúde Ocupacional EN20 Fontes de Água e Ecossistemas/Habitats Significativamente Afectados pelo Consumo de Água LA6 Comités Formais sobre Saúde e Segurança LA7 Índice de Absentismo LA8 Descrição de Políticas ou Programas a Respeito de VIH/SIDA EN21 Consumo anual de Água Existente 2/3 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 – ANEXO I DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE Ref Designação Ref Designação LA9 Formação por Ano, por Empregado e por Categoria SO4 Prémios Recebidos LA10 Descrição de Políticas ou Programas Promotores de Oportunidades Iguais SO5 Financiamento de Partidos Políticos SO6 Decisões do Tribunal LA11 Proporção Homem/Mulher e Outros Indicadores de Diversidade Culturalmente Apropriados SO7 Comportamentos Anticompetitivos LA12 Benefícios dos Colaboradores Além dos Previstos na Lei PR1 Políticas para preservar a Saúde e a Segurança do Consumidor LA13 Representação Formal de Trabalhadores em Tomadas de Decisão ou Administração PR2 Informações Sobre o Produto e a sua Rotulagem PR3 Respeito pela Privacidade do Consumidor LA14 Directrizes sobre Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho PR4 Não-Conformidade com a Legislação referente à Saúde e Segurança do Consumidor LA15 Acordos Formais com Sindicatos PR5 LA16 Programas para Apoiar a Continuidade da Vida Laboral dos Funcionários Reclamações Relacionadas com a Saúde e Segurança do Consumidor PR6 LA17 Gestão da Capacidade e Formação ao longo da Vida Profissional Conformidade Voluntária com um Código de Conduta, Selos ou Rótulos PR7 HR1 Directrizes dos Direitos Humanos Não-Conformidade com a Legislação referente a Informações e Rotulagem do Produto HR2 Impactes Sobre os Direitos Humanos PR8 Satisfação do Consumidor HR3 Desempenho em Direitos Humanos PR9 Adesão a Padrões e Códigos Voluntários de Publicidade HR4 Não-Descriminação… PR10 Violação de Regulamentações em Publicidade e Marketing HR5 Política de Liberdade de Associação PR11 HR6 Trabalho Infantil Reclamações Relacionadas com a Violação da Privacidade de Consumidores HR7 Trabalho Forçado e Compulsório HR8 Formação de Empregados HR9 Processos Judiciais HR10 Política de Não-Retaliação e Sistema Efectivo e Confidencial de Recepção das Queixas dos Funcionários HR11 Formação em Direitos Humanos para Segurança dos Funcionários HR12 Necessidade das Populações Indígenas HR13 Queixas e Reclamações da Comunidade Indígena HR14 Receita Operacional SO1 Impactes Sobre as Comunidades SO2 Suborno e Corrupção SO3 Gestão de Lobbies e Contribuições Políticas 3/3 ANEXO IIII INDICADORES AMBIENTAIS, ECONÓMICOS E SOCIAIS Relatório de Sustentabilidade 2005 - Indicadores GRI seleccionados DQSA 2005 Status: Global SOMAGUE ENGENHARIA 2003 SOMAGUE MADEIRA 2004 2005 SOMAGUE PMG 2004 2003 ENGIGÁS SOMAGUE TI CVC NEOPUL 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2005 2004 2003 EDIÇOR 2004 2003 2005 TEGAEL 2005 2004 2003 SE Sucursal Angola 2005 2004 2003 2004 2005 1150 INDICADORES AMBIENTAIS AMB.1 Consumo de papel [kg] 17201 23831 20890 6498 723 6315 395,2 66 73 730 795 802 5417 6205 4825 S.D. 6120 6200 2295 3560 3228 S.D. 2180 2433 2895 3103 3003 750 750 AMB.2 Consumo de energia [KWh] 1632704 1685892 2018518 427903 534879 428000 248 41 44 458 493 512 687 740 768 253570 250543 256590 90242 177135 227023 1387700 1145793 1167608 203952 179680 223064 S.D. S.D. S.D. AMB.3 Consumo de água [m3] 389633 240479 236504 34507 37957 27000 370 61 55 684 725 753 1026 1088 1130 7693 8197 8093 695 1866 5964 41818 44874 45265 3018 3385 116 2600 3000 8580 AMB.4 Consumo de cimento [ton] 7841859 1684327 1592101 96985 116382 36801 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. 39 45 48 250 275 514 4398 S.D. 14704 S.D. 75 343 60 239 1220 8500 9000 35000 AMB.5 Consumo de material britado [ton] 2866576 2590827 2339001 174196 200325 10662 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. 2088 3000 137 200000 220000 30618 95528 35000 18000 S.D. 3227 152000 18 1722 0 19300 19142 58000 AMB.6 Consumo de material betuminoso [ton] 624357 168145 231225 1374 1580 200 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. 30 800 285 104 689 1096 0 S.D. 230 14 0 0 0 45 50 123 Consumo de combustíveis [l]: AMB.7 Nº de litros consumidos (gasolina) 1295038 591166 89910 68080 81696 1000 S.D. * * S.D. * * 27600 22000 15300 30360 24200 16830 25387 14097 21827 S.D. S.D. 5856 0 0 0 48000 145000 110000 Nº de litros consumidos (gasóleo) 2639084 1895753 3630503 78511 90288 435128 S.D. * * S.D. * * 444000 209870 253000 488400 230857 278300 5220 0 110208 S.D. S.D. 798394 365137 387870 446809 990000 1190000 1650000 17 22 28 5 5 2 S.D. S.D. S.D. N.A. N.A. N.A. N.A. S.D. 12 11 22 13 1 0 0 S.D. S.D. 3 0 0 100% 0 S.D. 0 Gestão Ambiental AMB.9 Empreitadas com acompanhamento ambiental [%] Autos/notificações [N.º] e/ou coimas[ €] por incumprimento de disposições legais em matéria de protecção do ambiente: AMB.10 Autos/notificações [N.º] 0 0 0 0 0 0 S.D. S.D. S.D. N.A. N.A. 0 S.D. S.D. 0 S.D. 0 0 S.D. S.D. 0 S.D. S.D. 0 0 0 0 S.D. S.D. S.D. Coimas[€] 0 0 0 0 0 0 S.D. S.D. S.D. N.A. N.A. 0 S.D. S.D. 0 S.D. 0 0 S.D. S.D. 0 S.D. S.D. 0 0 0 0 S.D. S.D. S.D. Características da frota automóvel e do parque de máquinas: AMB.11 Gasolina 35 4 5 54 60 1 S.D. * * S.D. * * S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 7 Gasóleo 565 750 850 52 50 55 S.D. * * S.D. * * S.D. 125 133 S.D. S.D. 96 GPL 0 0 0 0 0 0 N.A. 0 0 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. 0 N.A. N.A. 0 N.A. Outros 0 0 0 11 13 0 N.A. 0 0 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. 0 N.A. N.A. 0 N.A. 600 754 855 117 123 56 S.D. * * S.D. * * 204 S.D. S.D. 95 83 103 41 Total 10 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 0 S.D. S.D. S.D. 112 S.D. S.D. S.D. 89 130 196 S.D. S.D. S.D. N.A. 0 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. 0 N.A. N.A. N.A. N.A. 0 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. 0 N.A. N.A. N.A. 122 S.D. S.D. S.D. 89 130 196 75 89 93 13 Sistema de Gestão de Resíduos Existência de práticas de gestão de resíduos no edifício-sede: AMB.12 Legenda: N.D. - Não Disponível N.A. - Não Aplicável Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim v v v v v v * v * v * v * v * v * S.D. S.D. v v S.D. S.D. v v Transporte e encaminhamento a destino final adequado v v v v v v v * v * v * v * v * v * S.D. S.D. v v S.D. S.D. v v Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Deposição selectiva v v v v v v S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. S.D. S.D. v v S.D. S.D. v v Transporte e encaminhamento a destino final adequado v v v v v v S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. S.D. S.D. v v S.D. S.D. v v Quantidade e tipo de resíduos produzidos no edifício-sede e nas empreitadas: AMB.14 Não v Existência de práticas de gestão de resíduos nas empreitadas: AMB.13 Sim Deposição selectiva Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim x v Não x v v x x v x v Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não S.D. S.D. S.D. v v v S.D. S.D. v S.D. S.D. S.D. v v v S.D. S.D. v Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim v Qtd. x Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não S.D. S.D. S.D. v v v S.D. S.D. v S.D. S.D. S.D. v v v S.D. S.D. v Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Papel & Cartão [Kg] v 620 v 11060 v 10530 v 524 v 900 v 2856 v * v * v * v * v * v * v S.D. v 60 v 70 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 1900 v 3900 v 5300 v S.D. v S.D. v S.D. Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal) [Kg] v S.D. v S.D. v S.D. v 62 v 100 v 20 v * v * v * v * v * v * v S.D. v S.D. v 23 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 4600 v 6800 v 11000 v S.D. v S.D. v S.D. Vidro [Kg] v S.D. v S.D. v S.D. v 113 v 200 v 50 v * v * v * v * v * v * v S.D. v S.D. v 12 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x v 500 v S.D. v S.D. v S.D. Águas oleosas [l] v S.D. v 1000 v 760 v 4455 v 8000 v 2000 x - x - x - x - x - x - x S.D. x S.D. v S.D. x S.D. x S.D. x S.D. v - v - v - v S.D. v S.D. v S.D. x x x - v S.D. v S.D. v S.D. Embalagens metálicas contaminadas [Kg] x - x - x - v 1230 v 2000 x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 42 x S.D. x S.D. x S.D. x - x - x - x - x - x - v v 1600 x - x - x - Embalagens plásticas contaminadas [Kg] x - x - x - v 62 v 100 x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. x - x S.D. x S.D. x S.D. x - x - x - x - x - x - x x - x - x - x - Higiene [Kg] v S.D. v S.D. v S.D. v 37 v 55 v 10 v * v * v * v * v * v * v S.D. v S.D. x - x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x - v S.D. v S.D. v S.D. Lâmpadas fluorescentes [Unidades ou Kg] v 76 un v 253 un v 87 v 14 v 20 v 5 v * v * v * v * v * v * v S.D. v S.D. v 22 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 90 v 260 v 100 v S.D. v S.D. v S.D. Madeiras [Kg] v S.D. v 5300 v 4500 v 169 v 300 v 500 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 320 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 500 v 4000 v 2300 v S.D. v S.D. v S.D. Óleos diversos [l] v S.D. v 9500 v 7600 v 3400 v 6000 v 3000 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 133 v S.D. v 6300 v 4600 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 800 v 1600 v 600 v S.D. v S.D. v S.D. Filtros de óleo [Kg] v S.D. v 395 v 297 v 254 v 400 v 50 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 15 v S.D. v 450 v 330 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x v 50 v S.D. v S.D. v S.D. Produtos químicos [Kg] x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 23 x S.D. x S.D. x S.D. x - x - x - x - x - x - x x x - x - x - x - Absorventes e solventes [Kg] v S.D. v 910 v 832 v 570 v 1000 x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 13 v S.D. v 198 v 135 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x x - v S.D. v S.D. v S.D. Papel e panos contaminados [Kg] v S.D. v 350 v 293 v 145 v 200 v 50 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 22 v S.D. v 420 v 370 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 190 v 400 v 400 v S.D. v S.D. v S.D. Pilhas/baterias/acumuladores [Kg] v S.D. v 200 v 197 v 126 v 152 v 365 x - x - x - v * v * v * v S.D. v S.D. v 5 v S.D. v 0 v 0 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 1000 v 11400 v 9400 v S.D. v S.D. v S.D. Pneus usados [Kg] v S.D. v 1890 v 1337 v 580 v 1000 x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v S.D. x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x 0 x 0 v 1000 v S.D. v S.D. v S.D. Resíduos de construção e demolição [Kg] v S.D. v 258000 v 227000 v 11200 v 20000 v 9981 x - x - x - x - x - x - v S.D. v 200 v 190 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 26750 v 5000 v 5000 v S.D. v S.D. v S.D. Resíduos de tonner de impressão [Kg] v S.D. v 188 v 168 v 7 v 10 v 12 v * v * v * v * v * v * v S.D. v 12 v 9 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 36 v 0 v 90 v S.D. v S.D. v S.D. Resíduos hospitalares (Tipo III e IV) [Kg] x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x S.D. x S.D. v S.D. x S.D. x S.D. x S.D. x - x - x - x - Resíduos vegetais [Kg] v 3600 v 4210 v 4125 v 2820 v 5000 v 1260 x - x - x - x - x - x - x S.D. x S.D. x - x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x - v S.D. v S.D. v S.D. Sucata metálica [Kg] v 17500 v 28200 v 37000 v 11500 v 20000 v 8000 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 1700 v S.D. v 30000 v 27000 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 37310 v 86150 v 86000 v S.D. v S.D. v S.D. Terras e Lamas de dragagem [Kg] v S.D. v 663000 v 733000 v 42270 v 75000 v 20789 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 3700 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x 0 v 130 x - v S.D. v S.D. v S.D. 850 v 500 x x x x x x - Tipo de resíduos não existente na Empresa v - Tipo de resíduos existente na Empresa 1/3 Relatório de Sustentabilidade 2005 - Indicadores GRI seleccionados DQSA 2005 Status: Global SOMAGUE ENGENHARIA SOMAGUE PMG SOMAGUE MADEIRA ENGIGÁS SOMAGUE TI NEOPUL CVC EDIÇOR TEGAEL SE Sucursal Angola 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 42718 34135 57811 15109 19617 19315 42919 40667 48966 11571 18272 23824 51327 55903 82097 13772 17881 4301 1268 1428 1190 161 801 825 4390 S.D. S.D. 9240 10983 10951 854 1628 1666 10005 10609 11189 5140 5712 7063 8191 9617 11112 16951 33477 23152 46861 14749 17989 17649 32914 30057 37777 6431 S.D. 16762 16937 S.D. 71017 7262 6364 5137 15242 3417 2693 11 10489 2109 7692 1547 2820 4870 11294 S.D. S.D. 70434 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 Activo Líquido Total 482960 456358 445407 51025 67433 57066 38621 27612 31934 5387 5466 6587 21176 22078 20684 Investimento operacional 20817 10718 4424 306 122 434 19 -8 1 383 425 837 490 976 215 Capital Próprio 101546 96503 96602 20613 24850 26632 10692 14070 14115 3081 3719 4295 4010 3686 3733 Passivo Total 381414 359855 348805 30413 42583 30434 27923 13542 17819 2306 1747 2292 17167 18392 Passivo Financeiro 43959 61156 60381 1000 3500 3194 19343 10083 7409 0 S.D. 0 4855 6378 2003 INDICADORES ECONÓMICOS Estrutura de balanço [1000 €] ECO.1 ECO.2 Estrutura de Resultados [1000 €] ECO.3 Volume de Negócios 575548 441093 403762 69023 123735 59524 19060 14253 5938 3805 3515 3452 30521 24470 26322 24098 32106 36021 14767 23510 23926 48079 57954 47773 9316 20476 26541 25611 29825 ECO.4 Cash Flow Operacional (EBITDA) 21524 14139 4168 5498 6648 3287 1427 -916 461 1345 1235 1150 2436 -1413 3096 2779 4190 3507 1473 1246 1366 2222 3321 1851 1045 2097 2593 -229 S.D. 604 ECO.5 Resultados Operacionais (EBIT) 11520 2317 -9013 5300 6427 2198 1346 -923 435 819 697 735 1281 -1980 2695 1806 2420 1872 336 -133 1469 1231 2178 686 655 1618 2180 -592 S.D. -2077 ECO.6 Resultados Correntes 15813 8256 567 4999 6213 2711 113 213 175 566 683 738 809 -2961 2464 1341 1844 1199 423 -930 141 915 1122 783 652 1484 2325 -821 S.D. -293 ECO.7 Imposto sobre rendimento 5118 1271 -880 1426 1651 774 281 127 77 230 170 209 59 159 93 519 641 176 0 0 0 323 275 236 25 289 92 0 S.D. 0 ECO.8 Donativos 484 406 146 305 252 49 0 0 3 0 0 0 0,4 25 8 1 92 10 19 26 18 74 42 102 18 18 0 0 S.D. 0 ECO.9 Resultados Líquidos 11600 7509 3513 3178 4312 1863 1440 3411 48 365 677 541 813 -1329 47 816 1902 1058 409 -992 38 748 678 627 734 1169 1831 -93 71 -50 Custos com o pessoal: 60943 63477 69746 7350 8732 6708 1068 256 320 782 902 1065 6892 6242 6035 6162 6585 7535 1554 2293 1727 9161 9012 9049 3317 5132 6167 2433 S.D. S.D. Remunerações 46200 47608 54245 5902 7042 5328 861 218 264 610 709 828 5522 5034 5082 4883 5349 5801 1373 2081 1582 7584 7507 7256 2582 3786 4602 2137 S.D. 6144 Encargos sociais Estrutura de Custos com o Pessoal [1000 ECO.10 ECO.11 €] 14744 15869 15203 1441 1690 1349 200 36 56 145 193 221 1370 1208 943 1279 1237 1700 163 201 143 1577 1505 1787 490 630 787 295 S.D. S.D. Formação 310 197 297 7 8 33 7 2 10 27 30 16 27 8 10 39 44 35 17 10 1 S.D. 0,5 6 38 13 34 1 S.D. S.D. Custos unitários médios com o pessoal [1000 €/trabalhador] 43 49 53 37 41 157 82 85 107 33 33 29 25 24 25 25 26 31 9 10 8 22 21 23 18 23 24 3 S.D. S.D. Legenda: N.D. - Não Disponível N.A. - Não Aplicável 2/3 Relatório de Sustentabilidade 2005 - Indicadores GRI seleccionados DQSA 2005 Status: Global SOMAGUE ENGENHARIA SOMAGUE MADEIRA SOMAGUE PMG ENGIGÁS SOMAGUE TI NEOPUL CVC EDIÇOR TEGAEL SE Sucursal Angola 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 2003 2004 2005 1497 1440 1392 1287 1317 1305 199 214 213 187 170 157 13 13 2 2 3 3 24 24 27 27 27 27 272 272 246 246 241 244 312 321 291 256 240 251 179 181 291 234 204 179 426 456 412 431 378 395 S.D. 185 212 228 224 254 701 756 877 877 967 473 1435 5 322 298 820 169 1271 290 425 413 S.D. S.D. 40 991 296 1280 7 318 272 697 159 1128 199 399 412 237 40 41 970 335 1298 7 242 57 34 162 1143 176 402 397 273 61 40 132 82 214 0 23 39 152 19 195 48 78 59 23 6 38 133 54 187 0 25 39 123 21 166 33 69 41 19 5 38 134 23 157 0 21 40 96 20 137 30 67 41 15 4 39 11 2 13 0 11 2 0 6 7 2 6 3 S.D. S.D. 39 2 0 2 0 1 0 1 1 1 0 1 1 0 0 42 3 0 3 0 2 1 0 2 1 0 0 2 1 0 46 12 15 27 0 13 7 7 4 23 15 11 1 N.A. N.A. 29 N.A. 0 17 10 27 0 12 3 12 4 23 9 17 1 0 0 31 N.A. 0 198 74 272 0 45 48 179 15 257 76 106 53 28 15 37 186 60 246 0 38 35 173 15 231 56 96 62 21 11 38 168 76 244 0 25 28 181 15 229 53 98 56 32 5 37 245 76 243 2 34 101 110 20 225 75 84 52 23 11 36 258 40 256 2 35 114 109 22 236 89 88 49 24 8 35 137 114 251 0 26 112 113 18 233 91 83 43 30 4 35 47 134 181 0 16 27 138 11 170 59 62 40 0 0 38 38 196 234 0 11 25 198 24 210 95 78 45 16 0 38 64 115 179 0 15 36 128 18 161 53 75 34 15 2 35 166 290 456 15 59 382 22 434 87 156 145 50 18 39 137 294 429 15 91 325 23 408 78 143 138 53 19 39 237 158 393 2 22 2 371 36 359 66 120 131 60 18 40 157 28 185 0 26 35 124 17 168 50 59 43 39 1 228 52 176 0 30 31 167 18 210 55 78 52 40 3 38 2 1 181 73 254 0 34 0 220 22 232 70 90 58 30 6 36 113 643 755 1 16 43 548 57 699 370 182 138 48 15 30 67,7 3 240 637 876 1 17 42 818 65 812 465 207 133 57 15 29 79 3 INDICADORES SOCIAIS Emprego Gerado Trabalhadores ao serviço [N.º]: SOC.1 Valor médio Valor em 31 de Dezembro Estrutura do Quadro de Pessoal Trabalhadores em 31 de Dezembro [N.º]: Quadro Permanente Temporários Trabalho a tempo inteiro Trabalho a tempo parcial Com curso superior Com curso de nível médio SOC.2 Outros Sexo feminino Sexo masculino <30 anos 30-39 anos 40-50 anos 50-60 anos >60 anos SOC.3 Idade média dos trabalhadores [anos] SOC.4 Efectivo activo/ efectivo inactivo (nº) SOC.5 Trabalhadores com deficiência (nº) 11 12 12 0 0 0 0 0 0 11 13 23 1 11 7 6 3 21 13 10 1 N.A. N.A. 29 N.A. 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 - - 0 1 135 566 701 0 11 73 617 23 678 423 153 98 25 S.D. 2 S.D. S.D. 201 132 63 145 S.D. S.D. 175 125 32 59 S.D. S.D. 201 132 63 145 S.D. S.D. S.D. S.D. 87 299 S.D. S.D. 42 123 45 145 S.D. S.D. 175 S.D. 45 145 S.D. S.D. 0 S.D. 62 180 80 93 22 245 571 250 2808 52 181 S.D. S.D. 250 95000 200 120 2 S.D. 97 14 113 113 0 0 37 9 46 46 0 0 33 18 51 51 0 0 7 5 12 12 0 0 4 2 6 6 0 0 5 3 8 8 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 17 10 54 27 0 19 10 9 38 19 0 0 4 13 17 17 1 0 13 0 14 14 0 0 17 0 17 17 0 0 1 2 3 3 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 40 S.D. 40 40 0 0 30 0 30 30 0 0 21 0 21 21 0 0 4 4 4 1 0 7 11 19 19 0 0 6 1 7 7 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 0 0 3 S.D. 3 S.D. 1 0 10 12 23 23 17759 1306 659 85 17 150 S.D. 0 0 S.D. 0 0 62 S.D. S.D. S.D. 1098 630 549 136 153 123 S.D. S.D. 38 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 0,41% 2,6% 3,5% 230 0 0 0 10 23 125 72 S.D. 0,41% 140 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 0,44% 195 0 0 0 59 22 101 13 S.D. 11% 344 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 4,67% S.D. S.D. S.D. S.D. 0 0 0 2 6 30 24 S.D. 0,41% S.D. 6 S.D. 5 57 492 S.D. 4,70% 12512 0,3 14688 0,28 12792 0,30% S.D. S.D. S.D. S.D. 771,12 3,96% 10340 734,5 10513 4543 15631 2232 328 135 351 519 864 13 1 50 189 22 76 2 0 11 21 0 42 230 96 140 5 0 6 12 1 103 356 144 254 5 0 1 15 6 1 1 3 2 0 0 0 2 4 1 0 0 0 0 1 4 5 11 2 1 0 0 0 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 0 1 0 0 0 0 0 0 0 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 1 3 2 1 2 0 0 1 1 S.D. 0 0 0 0 0 S.D. S.D. 0 S.D. 0 0 Protecção Social do Trabalhadores SOC.6 Encargos médios com cuidados de saúde por trabalhador [ €/trabalhador] SOC.7 Outros encargos com protecção social [ €] (discriminar) Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho (HSST) Acidentes de trabalho [N.º]: Acidentes mortais SOC.8 Acidentes com incapacidade permanente Acidentes com baixa Acidentes sem baixa Total SOC.9 Trabalhadores acidentados [N.º] Dias perdidos por acidentes com baixa [dias]: SOC.10 Total 2,70% S.D. S.D. S.D. 0 S.D. 0,00% S.D. S.D. S.D. 0 0 0,00% 206 0 0 0 0 52 105 49 S.D. 13% 457 150 998 18 S.D. S.D. S.D. S.D. 150 30 S.D. S.D. 120 100 608 0 1657 378 1861 1420 1317 563 S.D. 100 3279 362 1488 488 S.D. S.D. S.D. S.D. 62 6 S.D. S.D. 152 80 490 123 3621 1144 5416 2739 9064 1446 S.D. S.D. 1211 116 1322 195 17 23 S.D. S.D. 1 S.D. 9 9 61 102 151 90 179 127 S.D. S.D. 5 S.D. S.D. 10 S.D. 40 138 40% 143 40% 231 S.D. 41 52 0 0 0 0 52 105 49 1 0 0 0 59 22 101 13 0 0 53 8 13 76 1 0 0 3 12 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 10 S.D. 0 0 0 0 Por categoria profissional (discriminar) D - Dirigentes QS - Quadro Superior QM-Quadros Médios QM-Quadros Intermédios PAQ-Pessoal Altamente Qualificado PSQ-Pessoal Semiqualificado PNQ-Pessoal Não Qualificado SOC.11 Custos directos com acidentes de trabalho [ €] SOC.12 Taxa de absentismo [% horas de trabalho] Formação SOC.14 Horas de formação dos trabalhadores [horas] SOC.15 Horas de formação em Segurança e Ambiente [horas] Trabalhadores abrangidos por acções de formação: Total [N.º] Por categoria profissional (discriminar) Dirigentes QS - Quadro Superior SOC.16 QM-Quadros Médios QM-Quadros Intermédios PAQ-Pessoal Altamente Qualificado PSQ-Pessoal Semiqualificado PNQ-Pessoal Não Qualificado P/A-Praticantes e Aprendizes SOC.17 Estágios concedidos [N.º] 2 4 63 135 S.D. 3 5 28 13 19 39 3 4 16 6 0 0 0 6 6 3 6 6 12 6 8 4 8 1 11 1 5 1 S.D. S.D. S.D. S.D. 0 2 11 6 2 S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. 0 0 0 0 0 S.D. 1 3 17 15 27 160 22 Qualidade do Serviço SOC.19 Rescisões de contratos (entre empresa e clientes) [N.º] Legenda: N.D. - Não Disponível N.A. - Não Aplicável 3/3
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