Divulgador - Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia

Transcrição

Divulgador - Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia
Nº 21- Set., Out., Nov., Dez 2012 e Jan. 2013
www.hbg.pt
O DIVULGADOR
Horácio de Ornellas Bento de Gouveia
Nasceu na freguesia da Ponta Delgada, São Vicente, Ilha da Madeira, a 5
de Setembro de 1901.
Estudou na Escola do Pico, em Ponta
Delgada, no Liceu do Funchal e na
Faculdade de Letras de Lisboa onde
se licenciou em Ciências Históricas e
Geográficas, em 1930.
A sua vida dedicada às Letras repartiu-se pela produção literária, pela
atividade docente e pelo jornalismo.
Lecionou nos Liceus Normal de
Pedro Nunes, de Gil Vicente, de Passos Manuel e de D.
João de Castro em Lisboa e no Liceu de Jaime Moniz no
Funchal.
Colaborou em muitos jornais desde a juventude:
“Diário de Notícias”; “Diário da Madeira”; “O Açoreano
Oriental”; “Os Novos”; “Jornal da Madeira”; “Eco do
Funchal”; “Voz da Madeira” e ainda, “Diário de Notícias” e “Diário Popular” de Lisboa.
Em 1980, enquanto escritor, foi homenageado pela
Câmara Municipal do Funchal, tendo-lhe sido atribuída a
Medalha de Ouro da Cidade e o seu nome passou a figurar como patrono desta escola.
Em Outubro do mesmo ano, foi igualmente homenageado pela Câmara Municipal de São Vicente, com uma
medalha e uma lápide na sua Casa do Ladrilho, em Ponta
Delgada.
Em 23 de Maio de 1983, morreu, no Funchal, vitimado por problemas cardiovasculares.
A «velha casa» onde nasceu foi transformada, anos
mais tarde, em Casa-Museu.
Número 21
Set. Out. Nov. Dez. 2012 e Jan. 2013
ÍNDICE
2
Contra capa
3
Editorial
4
Pão - por - Deus
5
Projeto Atlante
6
Protocolo - ISCSP/ HBG
7
Decoração de Natal
10 Atividades de encerramento do 1º período
15 Clube “Viver a Vida”
18 Entrevista - André TeixeiraJuventude Hospitaleira/Madeira.
20 Reportagem do JM– “Escolas por dentro”
FICHA TÉCNICA
22 Desporto Escolar
A Presidente do Conselho Executivo
Fátima Teles
23 Heitor Lourenço na HBG
Coordenação
Daniela Correia
Filomena Sousa
Colaboração
24 Parlamento Jovem
26 Cantinho da Literatura
Toda a comunidade escolar
Design Gráfico
Filomena Sousa
29 Cantinho dos Artistas
35 Visitas de estudo
Periodicidade
Semestral
37 Atelier de Animação
Propriedade
38 Clube de Fotografia
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr.
Horácio Bento de Gouveia
2
39 Curiosidades
Perspectiva de liderança
É na evolução condicionada pela realidade política de cada
época, que a temática da administração e gestão das organizações
tem movido amplos estudos, os quais sugerem a adopção de posicionamentos ideológicos contraditórios e identificam claramente o
modelo de liderança exercido nas diversas instituições escolares. Para
além de teorizarem uma articulação directa entre a qualidade da liderança e a qualidade do ensino, aliada ao desempenho dos alunos e
dos professores.
Vergara (2000) releva no processo de liderança a influência sobre a motivação de pessoas, individualmente e em grupos, sob o ponto de vista da realização efectiva da missão, da visão e dos objectivos
organizacionais, referenciais constituintes do Projecto Educativo de Escola, que se assume legalmente
como documento de autonomia orientador da avaliação do desempenho dos docentes da Região Autónoma da Madeira.
Deste modo, pode dizer-se que o envolvimento organizacional prevê uma responsabilidade acrescida no enquadramento das mais-valias individuais, que se traduzem no apuramento equitativo de critérios de selecção, em detrimento de outros factores menos abonatórios que se impõem como condicionantes na operacionalização do respectivo processo avaliativo.
No entanto, não deixa de ser coerente que «O ingrediente secreto para motivar as pessoas» (Blanchard. K, 2004, p.1) assume relevância em qualquer organização e não pode dissociar-se dos
compromissos definidas à priori para o exercício da liderança e das expectativas profissionais criadas
para a optimização de um desempenho interactivo.
A motivação assume um papel primordial no exercício de uma verdadeira liderança. O principal
segredo é apostar nas relações humanas, aceitando as diferenças e desenvolvendo laços de entendimento,
para que predomine uma cultura de escola humanizada, vinculada afectivamente e direccionada para o
sucesso organizacional, que se enquadra numa relação de parceria entre a cidadania e a liderança escolar
e permite uma integração assegurada da população mais jovem em termos de participação futura.
Importa realçar que a realidade democrática posicionou a gestão dos recursos humanos como
célula fundamental para o eficaz funcionamento das instituições, não descurando a importância das
novas tecnologias de informação que facilitam a partilha de conhecimentos e abrem horizontes para
actuais conceitos de comunicação. É neste quadro de referenciais que a escola Horácio Bento pretende
dar continuidade ao trabalho conjunto que tem vindo a ser desenvolvido e que se revê projectado nas
actividades desenvolvidas e nos protocolos estabelecidos.
A presidente do Conselho Executivo
Fátima Teles
3
Pão
por
Deus
4
No âmbito das comemorações do Pão-Por-Deus, os alunos de 5º ano
realizaram poemas tradicionais na disciplina de Língua Portuguesa.
Os trabalhos selecionados foram expostos no piso 1.
Projeto Atlante
Frases do 8º 9 sobre o Dia do Não Fumador
Afonso – Cada cigarro que tu fumas é mais um momento de vida que perdes.
Alexandre – Fumar um cigarro é igual a queimares a tua saúde!
André Bonito – Se queres ser saudável, deixa de fumar.
Bruna Pereira – Ao fumares desperdiças tempo, em vez de passares tempo a fumar, gasta-o com os teus
amigos, porque é sempre mais saudável e divertido.
Carla Teles – Não estragues a tua vida a fumar.
Carolina Reis – Se não queres que a tua saúde acabe, deixa os teus
cigarros de parte.
Se mais tempo queres
Catarina Velosa – Fumar não é ilegal mas devia de ser porque
viver, o tabaco tens de
há tanta gente a morrer, por causa do cancro do pulmão,
esquecer!
depois vem a morte porque viver já não é solução.
Diana Correia – Se queres mais tempo viver, o cigarro vais
Margarida Aguiar
ter de perder.
Joana Jardim – Como o cigarro está a aumentar, o melhor que
tens a fazer é largar!
João Paulo – Se fumares, tens os dias contados.
João Pedro – Se fumares, estás a gastar dinheiro para comer apenas fumo.
Laura Pestana – Não fumes, pois só estás a prejudicar a tua saúde.
Luís Miguel – Nunca digas sim ao cigarro, diz não a prejudicares a tua saúde!
Inês Branco – Fumar prejudica a saúde, pois é fonte de muitas doenças.
Mariana Ferreira – Fumar também prejudica todos os que nos rodeia, por isso deixar de fumar era boa
ideia.
Natacha Gomes – Diz não ao tabaco, pois, pulmões … só tens dois.
Pedro Miguel – Não és tu que consomes o cigarro, o cigarro é que te consome.
Rúben Abreu – Não fumes, não prejudiques a sua saúde, nem prejudiques o ambiente.
Vítor Velosa – Diz não ao cigarro, porque faz mal aos teus pulmões e à tua vida!
5
PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO - ISCSP/HBG
Decorreu, no passado dia 23 de novembro, a assinatura do Protocolo de Colaboração entre o ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa e a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Drº Horácio Bento de Gouveia.
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DECORAÇOES DE NATAL
A construção do presépio H.B.G. com a colaboração da comunidade escolar
Na nossa escola, para celebrar a época natalícia, foi construído, a várias mãos, um presépio inspirado na
tradição da “rochinha“.
A rochinha é um presépio inspirado na orografia madeirense, onde a Natividade é representada numa
lapa ou gruta, "rodeada" de lombos, lombadas, vales e quedas de água, "povoada" por um casario disperso
onde caminhos e veredas orientam as figuras de barro (Reis Magos, pastores e ovelhas), para o "centro" da
devoção do ato natalício, onde o Menino descansa no berço junto à manjedoura, amparado pelo olhar atento
dos Pais.
Na construção destes presépios, são utilizados materiais tais como tábuas, caixas, tecido, papel, troncos,
raízes de canavieira, areia, algodão, etc. Na ornamentação, são utilizados os produtos da terra como frutas,
plantas endémicas, de entre as quais, os alegra-campos, as cabrinhas, os ensaiões, e várias espécies de musgos e de líquenes.
Os pequenos vasos de searas, de trigo, milho, lentilhas, favas, ervilhas e tremoços representam o anseio e
a expetativa de um ano produtivo nos campos de cultivo.
Nos presépios populares, as famílias juntam à adoração do Menino figuras e objetos simbólicos, alguns
representativos de momentos vividos.
As decorações variam consoante os gostos e vivências de cada família.
7
8
9
ATIVIDADES DE ENCERRAMENTO DO 1º PERÍODO
10
Um Natal entre gerações
Cada vez mais a escola deverá assumir-se como um
meio de excelência para o desenvolvimento dos nossos
jovens. Deverá ser um local privilegiado para a educação
de valores éticos e morais, transformando os alunos em
Homens mais completos e capazes de operar em contextos variados.
Poderá ter um papel fundamental na conceção e
implementação de projetos e atividades, cujos objetivos e
conteúdos promovam e valorizem as identidades dos seus
alunos bem como a educação para os valores de boa cidadania.
O envelhecimento da população é hoje uma questão
incontornável exigindo que, a curto e médio prazo, a
sociedade se adapte e organize para fazer face a esta situação. A solidariedade entre gerações, o desenvolvimento de
atitudes de cooperação, partilha e respeito por normas de
convivência e a criação de um clima de coesão social são,
quanto a nós, questões essenciais.
A atividade de final de período, “Um Natal entre
gerações”, nasceu do desafio lançado pelo Núcleo de
Estágio de Educação Física em associar esta atividade à
temática escolhida pela União Europeia para 2012: ano
do “envelhecimento ativo e da solidariedade entre gerações”.
Esta ação, inscrita no Plano Anual de Escola, ocorreu na tarde de 18 de dezembro, e envolveu, no seu planeamento e preparação, muitos elementos da comunidade educativa.
Integrou a habitual dinâmica empreendedora
“Tarde de Mercado”, projeto desenvolvido pelos alunos
finalistas, com a realização de: 1- jogos tradicionais e
modernos; 2- um espetáculo de natal intergeracional.
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Jogos Tradicionais e Modernos
Incentivamos os nossos alunos a convidarem os avós a participar na festa e desafiamos o grupo de
idosos do “Ginásio da Barreirinha” a associarem-se a esta atividade.
Os jogos tradicionais e modernos foram recriados e adaptados ao espaço da forma que achamos
mais rentável. Foram realizados quatro jogos: três tradicionais (a malha, batata na colher e corrida
de pneus) e um moderno (Boccia do jogo MOV da Playstation 3).
Como pretendíamos que os idosos também
realizassem os jogos, tivemos cuidado na
sua escolha e organização para que todos,
os “mais novos” e os “menos novos”,
pudessem participar ativamente.
Os alunos de 9º ano, ao longo deste dia, exploraram “barraquinhas” com produtos alimentares e
música, acompanhando as atividades com alegria,
dinamismo e criatividade.
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O espetáculo de Natal intergeracional
Achamos que seria importante recuperar a tradição da
escola em realizar um espetáculo de natal, brindando
assim os participantes na festa com música, dança e
poemas, dando oportunidade aos nossos alunos e convidados de expressarem o seu talento!
O nosso espetáculo foi
brilhantemente apresentado pelo Afonso, a
Maria e a Cristiana.
Inicialmente explicou-se a todos de onde
surgiu a ideia para a realização da festa e
quais os seus objetivos
A voz da Alice, o poema da Sofia dedicado à sua querida avó, o acordeão do avó Avelino, acompanhado pelas suas netas Catariana e Carolina, e o desempenho musical do 9º5, iniciaram as atuações… Em seguida, o grupo de idosos do Ginásio da Barreirinha e alguns alunos do 8º10 e 8º11
deram um “pezinho” de dança moderna e tradicional, respetivamente.
A finalizar tivemos a fulgurante
atuação do grupo de Hip-Hop STG
que deixou toda a gente ao rubro...
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Um processo participado…
O planeamento/realização de qualquer atividade, principalmente quando equacionado à escala de
uma comunidade educativa é, sem dúvida, uma tarefa complexa pela multiplicidade de variáveis, recursos,
estratégias, intervenientes…que é necessário gerir.
O envolvimento da Coordenadora dos Projetos de Desenvolvimento Educativo e Animação Cultural, das Coordenadoras dos Diretores de Turma, dos Diretores de Turma e da Presidente do Conselho Executivo, entre outros, em parceria com o Núcleo de Estágio de Educação Física, foi decisivo na dinâmica de
toda a atividade.
Mas a questão fundamental é o envolvimento dos nossos alunos porque a aprendizagem implica
uma atitude ativa tal como diz o provérbio chinês: quando ouvimos, esquecemos/quando vemos, percebemos/quando fazemos, aprendemos...
Neste sentido, partindo da riqueza formativa da temática em questão “…envelhecimento ativo e …
solidariedade entre gerações”, foram sugeridas aos Diretores de Turma um conjunto de propostas/
possibilidades para explorar, ao longo do 1º período, nas aulas de Formação Pessoal e Social:
a) Entrevistar os avós, ou outras
pessoas idosas e/ou pesquisar/
recolher informação para perceber as
principais diferenças entre o estilo
de vida das gerações passadas e o
estilo de vida das gerações atuais, o
tipo de brincadeiras/jogos que se
faziam no passado, o tipo de brinquedos, e como era o Natal de antigamente…
b) Trazer o/a avô/avó à sala de aula
para partilhar um conjunto de conhecimentos e vivências …
c) Elaborar uma carta ou um convite
para os avós participarem na festa de
Natal (este gesto poderá ser uma das
melhores prendas de Natal que
venham a receber)...
d) Construir brinquedos, com material reutilizável, tal como se fazia
antigamente… etc…
Acreditamos que a vivência das partilhas e dinâmicas culturais (poesia, jogos,
danças, cantares…) realizados no dia 18 de dezembro, como corolário do trabalho
desenvolvido no 1º período, terão contribuído para transformar os nossos alunos em
Homens mais capazes de enfrentar os difíceis desafios que o futuro lhes reserva.
Gostaríamos, uma vez mais, de expressar o nosso agradecimento ao grupo de HipHop STG e ao
Ginásio da Barreirinha, pelo envolvimento especial que tiveram na nossa festa, assim como ao
Clube Desportivo Nacional, ao Clube de Futebol
União SAD, à Associação Académica da Universidade da Madeira e à Associação de Desporto
para Todos, pelo apoio prestado.
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CLUBE “VIVER A VIDA”
CAMPANHAS SOLIDÁRIAS DA HBG
Na nossa opinião, as campanhas de solidariedade na Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia são um
orgulho para todos os alunos que participam nas campanhas promovidas pelo Clube Viver a Vida.
É muito bom saber que a nossa escola está sempre disponível para colaborar com as instituições
de solidariedade e que o nosso voluntariado irá ajudar não só as famílias de alguns dos nossos colegas,
mas também as outras famílias que necessitem de bens alimentares e outros produtos.
Dando continuidade a uma escola ativa e solidária, participamos pela primeira vez na 1ª Marcha
Nacional contra a Fome e a Pobreza em Portugal organizada pela Associação Mãos Unidas do Padre
Damião e, a exemplos dos anos anteriores, mantivemos a colaboração com as seguintes instituições:
AMI; Liga Portuguesa Contra o Cancro; Associação Portuguesa de Deficientes da Madeira (campanha
das tampinhas) e a Cáritas.
Ao participar nas campanhas, sentimo-nos bem connosco e ficamos felizes por saber que ajudamos a quem precisa.
Ninguém tem culpa de ser rico ou pobre, ter ou não dificuldades… porque ajudar não é um sacrifício, mas sim um ato voluntário e solidário!
O voluntariado na HBG não é apenas para ajudar as outras pessoas, é também um ato que nos ajuda a crescer, enquanto cidadãos do mundo!
“Natal mais Feliz”
A Campanha de Natal “Natal mais Feliz”
abrangeu este ano cerca de cem famílias carenciadas da nossa Escola, quase o dobro do número
de famílias do Natal de 2011. Muitos dos nossos
alunos pertencem a famílias desestruturadas ou
então afetadas pelo flagelo do desemprego, por
isso o Clube Viver a Vida, com a colaboração da
Cáritas, da Associação Padre Damião, de alunos,
professores e funcionários da Escola, elaborou
cabazes de alimentos e produtos de higiene, os
quais foram distribuídos no dia 21 de dezembro.
O Clube gostaria de agradecer a prestimosa colaboração de alguns alunos (7º10, 8º 9,
9º 9 e CEF) que se entregaram à tarefa de organizar cabazes e orientar as famílias no dia da entrega. Outro contributo interessante foi prestado por
alguns alunos do 8º 3 que se dirigiram eles próprios, com o dinheiro angariado na turma, ao
supermercado, onde adquiriram produtos de
higiene que enriqueceram os cabazes. Deixamos
um agradecimento especial à estimável colaboração do Prof. Carlos Mendonça, sempre disponível para o transporte dos alimentos que vêm da
Cáritas.
A todos os nossos colaboradores, um
GRANDE OBRIGADO!
ACRÓSTICO DA SOLIDARIEDADE - 8º 9
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Imaginar
Desenvolver
Ajudar
Receber
Interagir
Entregar
Dividir
Amar
Dar
Erguer
Solidariedade
Orgulho
Liberdade
Imaginação
Dedicação
Ajuda
Rede
Interação
Encanto
Dávida
Animação
Doação
Esperança
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A todos os Voluntários da AMI
Escola Horácio Bento Gouveia
Vimos agradecer a todos os que de forma generosa e voluntariosa colaboraram connosco na nossa ação do Peditório Anual e que muito contribuíram para o nosso resultado
deste ano : 2668,43 € .
Agradecemos aos professores que colaboraram nesta ação, com um agradecimento
especial ao Clube Viver a Vida, aos encarregados de educação que permitiram o voluntariado dos seus educandos, à Direção da Escola pela autorização simpatia e apoio, mas de
uma forma muito especial aos alunos que ofereceram o seu tempo livre para colaborar
com esta causa, contribuindo assim para o bem de outros, que precisando de ajuda, receberão um pouco mais como resultado da colaboração de todos.
Agradecemos reconhecidos o apoio nesta acção, em nome da AMI e das pessoas que apoiamos em Portugal e no
Mundo.
Muito Obrigada! Fundação AMI
Delegação da Madeira
[email protected]
www.ami.org.pt
TESTEMUNHOS DE ALUNOS PARTICIPANTES EM AÇÕES DE SOLIDARIEDADE – PEDITÓRIOS
Porque aderiste à campanha? O que aprendeste e sentiste?
Aderi, porque achei que era uma boa experiência e também porque já tinha participado o ano passado. Fazer o bem e
ser solidário é bom para nós e para quem ajudamos.
Aprendi que não é fácil fazer isto, principalmente porque dão o desprezo e alguns gozam, mas também apendi que
não há corações de gelo nesta escola e que mesmo nesta altura, mesmo sem nós pedirmos, vêm ter connosco e contribuem. Achei uma boa experiência que vou repetir até ao nono ano.
Inês Oliveira, 6º3 (LPCC- Liga Portuguesa Contra o Cancro)
Senti-me prestável. Aprendi a ajudar as pessoas com cancro.
Joana Catarina Teixeira, 6º2 (LPCC- Liga Portuguesa Contra o Cancro)
Ofereci-me para participar no peditório, porque gosto de ajudar as pessoas com problemas e porque tenho um amigo em que tanto ele como a mãe têm cancro.
Eu aprendi que nem todas as pessoas colaboram e senti-me feliz por colaborar.
Guilherme, 6º2 (LPCC- Liga Portuguesa Contra o Cancro)
Aprendi que é bom ajudar os outros e senti-me bem por estar a fazer uma boa ação.
Laura Dias Gonçalves, 6º2 (LPCC- Liga Portuguesa Contra o Cancro)
Foi me pedido que escrevesse um texto sobre o que achei do peditório no qual participei pela AMI.
No geral, toda a gente contribuiu, uns mais generosos que outros, mas o mais generoso de todos foi
aquele que talvez mais precisasse.
Eu e a minha colega Sofia Vasconcelos estávamos no Funchal a participar no peditório, já estávamos cansadas de
tanto andar, mas continuávamos muito motivadas.
Estávamos perto do Mercado dos Lavradores quando passámos por um sem-abrigo, que tinha as roupas rotas e sujas
Ao ver-nos virou-se para nós e disse que também queria fazer uma doação, então, pegou em todo o dinheiro que
tinha reunido nesse dia mendigando. Não passava de uns míseros cêntimos, mas ele deu-nos com um sorriso tão
grande como se nos estivesse a dar um milhão de euros.
Matilde Freitas, 8º 3 – AMI
Acho importante a colaboração das pessoas em organizações como estas e fico contente por também ser uma dessas pessoas...
Margarida Ornelas 8º3 – AMI e Càritas
A minha participação na AMI e na Cáritas proporcionou-me uma boa experiência na parte da solidariedade, não só a nível da ajuda que prestei mas também no gosto que tive ao fazê-lo. Esta experiência que tive devia ser experimentada por todos, porque não é tempo perdido, mas sim um carinho
prestado àqueles que mais necessitam!
Joana Maria Lemos, 8º 3
Tanto na AMI como na Cáritas, gosto muito de fazer voluntariado. Faço voluntariado especialmente para ver
um sorriso na cara de muitas pessoas, pois todos temos o direito de ser felizes.
Juliana Vieira Freitas, 8º 3
16
Gostei muito da experiência e espero repetir.
Inês Sousa Ornelas nº9 8º3
Recolha de alimentos no supermercado Pingo Doce do
Dolce Vita - novembro.
Mais uma vez durante 2012 os alunos da Escola Horácio Bento de Gouveia deram o seu contributo
voluntário na nobre causa “Um pequeno gesto por uma grande causa” (as Recolhas de
Alimentos da Cáritas) apoiados e dinamizados pelo Clube Viver a Vida.
Destacamos não só o seu empenho mas também a forma como
desempenharam esta missão. A correção e a gentileza na abordagem aos clientes, o sorriso no rosto, o saber transmitir a
mensagem de solidariedade de forma cativante e apelativa.
A todos alunos e professores o nosso muito obrigado e o nosso apelo para que nas próximas
campanhas mais alunos, professores, funcionários e
porque não também pais sintam a voz da
solidariedade a chamá-los e queiram participar
como voluntários.
Um bom ano de 2013 cheio de êxitos.
José Barbeito - Presidente da Cáritas /Funchal
Marcha Nacional contra a fome e pobreza em Portugal
Dando continuidade a uma escola ativa e solidária, participamos pela primeira vez na 1ª Marcha
Regional para celebrar o Dia Nacional da Irradicação
da Fome e a Pobreza em Portugal, organizada pelo
Clube Viver a Vida em parceria com a Associação
Mãos Unidas do Padre Damião, no dia 21 de outubro.
A Caminhada teve início junto ao Largo da Sé,
terminando no Parque de Santa Catarina, onde havia
duas barraquinhas com produtos da associação e
outros bens alimentares. À chegada, os caminhantes
tiveram a oportunidade de desfrutarem de uma aula
de ginástica rítmica, orientada pela professora Lanete
da HBG.
Esta caminhada contou com a participação de
vários professores desta escola, alunos e ex-alunos,
Encarregados de Educação e outros elementos.
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JUVENTUDE HOSPITALEIRA E ESCOLA DR. HORÁCIO BENTO DE GOUVEIA –
uma parceria perfeita a nível do voluntariado!
"Entrevista dada pelo André Teixeira - responsável pela Juventude Hospitaleira/Madeira.
1- O que achas da parceria HBG - JH que vem acontecendo
mais intensamente nestes últimos tempos?
Muito boa. Além de ser uma forma de dar a conhecer aos jovens
o Carisma da Hospitalidade, é também uma forma dos jovens
terem um contato mais próximo com pessoas que sofrem diariamente com o problema que é a Saúde Mental, além do estigma
impingido pela nossa sociedade. Agrada-nos a enorme ajuda que
os jovens da HBG dão aquando da sua visita ao mesmo tempo
que contribuímos para o seu crescimento como pessoas.
2- Como que comportam /envolvem os nossos jovens nas atividades?
Comportam-se sempre muito bem. Estão sempre dispostos a ajudar as pessoas que encontram nas nossas Casas e mostram muita vontade e empatia.
3- Há uma boa relação entre os alunos da HBG e os utentes da Casa e com os funcionários?
Sendo estes alunos jovens, e indo com o espírito de ajudar e ser voluntários, o seu simples sorriso ou até presença, é o
suficiente para que os utentes fiquem extremamente felizes! Os funcionários ficam também, claro, satisfeitos por mais
aquela ajuda que vem facilitar o seu trabalho e dar-lhes tempo para se dedicarem ainda mais às pessoas que acompanham.
4- O que fazem de concreto os jovens da HBG quando participam nas atividades da Juventude Hospitaleira?
Os jovens fazem diversas atividades, tanto em grupo como até nas unidades. Privilegiamos claro o Serviço nas Unidades, mas a Oração é também algo que é indispensável todos os dias que lá passam. Depois claro, os momentos de convívio que eles tanto gostam, estão presentes. Um dos objetivos da JH é também a parte formativa, pelo que os jovens têm
momentos de Formação, a nível Humano, Espiritual e até de Patologias presentes nas instituições para um melhor Serviço. Existem também momentos de Reflexão que ajudam ao crescimento dos jovens. São também eles que tratam das
limpezas dos espaços, das refeições (não, eles não cozinham!), de preparar algumas atividades, etc.
4- Os alunos da HBG fazem novos amigos nestas atividades? De que forma?
Fazem amigos, sem dúvida. Pessoalmente, conheci alguns jovens desta escola que se tornaram grandes amigos para
mim. A partir do momento que participam numa atividade, podem desde início ter a certeza de viver momentos intensos, maioritariamente no Grupo. Através das atividades desenvolvidas há espaço para conhecer-se uns aos outros e criar
uma relação que, ao terminar a atividade, se prolonga pelo seu dia-a-dia.
5- Que diferenças observas num jovem desde o momento em que entra na instituição para fazer voluntariado até
o momento em que vai para casa?
Em cerca de 99% dos casos, os jovens saem completamente diferentes de quando entraram. Ficam com uma nova noção
da Saúde Mental e, a partir do momento que visitam as unidades, passam a valorizar mais o que têm. Ficam com a perceção do que é o mundo real, do que sofrem aquelas pessoas, e essencialmente de que o "pouco" que têm, se comparado
com aquelas pessoas, é MUITO. Ganham um novo sentido de responsabilidade, passando quase sempre a ajudar mais
em casa ou na escola. Deixam parte das futilidades de fora para passarem a valorizar as mais pequenas coisas que a vida
lhes dá. Passam também a conhecer Jesus Cristo e levá-lo presente na sua vida, praticando os valores que o Próprio nos
deixou. Muitos foram os pais que já me ligaram a agradecer o facto de os seus educandos participarem nestas atividades
pois sentem logo uma diferença positiva.
6. O que aconselhas aos jovens da HBG que ainda não participaram nas atividades da JH?
Existem muitos argumentos que poderia dar, mas vou ficar-me pelo desafio e pelo testemunho... Muitos jovens nessas
idades gostam de desafios... Andam de skate, fazem downhill, rappel, aventuras à noite, etc. Mas, e que tal experimentarem algo tão diferente e RADICAL como a Juventude Hospitaleira?? Garanto que não vão esfolar os joelhos, nem
tremer de medo, nem muito menos passarem maus momentos. Posso garantir que irão tornar-se melhores pessoas do
que são agora. Irão dar mais valor à vida que têm e ficar mais preparados para o dia de amanhã. Passarão a conseguir
enfrentar os vossos problemas de outra forma, a serem lutadores! Arriscam-se claro, a não conseguir deixar de voltar a
fazer mais e mais atividades, mas isso é já comum entre tantos outros jovens como eu! Hoje agradeço a quem me levou
pela primeira vez a este grupo, por todas as experiências que já vivi e partilhei sei que sou uma pessoa melhor, corajoso
e com uma enorme capacidade de amar o meu próximo!
Achas que radical é fazer bungee jumping? Não, porque isso são 2 minutos de adrenalina, e isto, a partir do
momento que experimentares, é para o resto da tua vida! Como tenho o hábito de dizer, ser Hospitaleiro é, para
mim, um estilo de vida!
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7. Que conselhos darias aos pais dos jovens que já tiveram o prazer de fazer voluntariado na JH e aos que
nunca fizeram?
Aos pais dos jovens da HBG que já fizeram voluntariado penso que pouco haverá a
dizer pois certamente já notaram as diferenças nos vossos filhos. Continuem a apoiar a
sua participação nas atividades!
Quais são os pais que não querem o melhor para os seus filhos? Ou que não fazem de
tudo para que eles tenham o melhor possível na vida?
Pois bem, esta é uma das formas de ajudá-los, de marcar a diferença! Aconselho a que
os incentivem, que impulsionem estas atividades. Que percebam a importância destas
experiências e os bons resultamos que poderá trazer aos vossos filhos. Se querem o
melhor para eles, a Juventude Hospitaleira poderá ajudar em muitos aspetos! Eu tenho a
certeza que, um dia que tenha os meus filhos, querer desde cedo colocálos neste movimento pois tenho a certeza, pela minha experiência pessoal, que se tornarão melhores pessoas no futuro.
8. Uma palavra à nossa Presidente do Conselho Executivo, mestre
Fátima Teles.
Uma palavra de agradecimento por apoiar esta iniciativa do Clube Viver
a Vida. É de louvar que o faça e que continue a impulsionar. Esta é também uma forma de educação e acredito que os resultados estão à vista.
Agradeço em nome da Juventude Hospitaleira da Madeira por esta
"parceria"! Mostro-me desde já disponível para qualquer possível apoio
à vossa Escola que possa ser prestado, e deixo a certeza e o desejo de
continuar com estas iniciativas.
Testemunhos de voluntárias - 9º1
(…)No Domingo de manha fomos para as unidades dar o almoço as senhoras e ai eu choquei completamente
pois vi uma senhora que estava muito mal só conseguia estar viva se estivesse ligada a três maquinas, depois disso
foi dar comida a uma senhora por sonda. E foi altamente pois o Enfermeiro ajudou me em tudo e reconfortou- me pois
estava com algum receito. A minha vida a partir daí mudou radicalmente pois foi uma experiencia tão positiva tão construtiva e com isto tudo tenho de agradecer a todos os que estiveram ao meu lado para me ajudar. Adorei muito obrigada a todos! Nunca me vou esquecer!
Teresa Caires
(…)No primeiro dia em que entrei na casa confesso que fui muito nervosa, não sabia o que é que me esperava,
conhecia duas amigas minhas que lá estavam mas o resto das pessoas todas não conhecia ninguém. No dia seguinte,
o André, que foi uma pessoa de quem eu gostei muito porque nós podíamos estar muito assustados mas ele melhorava a situação porque nos punha logo a rir, levou-nos a conhecer as unidades(…)Nesse dia à tarde fomos para as unidades e aí a aventura começou… até que um menino chamado Marco veio ter comigo e levou-me pela mão e aí o meu
medo todo desapareceu. Comecei a brincar com ele e fui ao parque … até que, quando eu a Diana e a Carmen estávamos a empurrar o baloiço ele começou a cantar uma canção que era a dos 7 anões. Começamos a cantar com ele e
ele sorriu. Senti-me logo bem e também feliz, descobri que afinal não era assim tão difícil fazê-los sorrir.
Mariana Antunes
Até aquele dia eu não sabia o que era um doente mental (…) não me arrependo, gostei muito e dei o meu melhor,
porque o que eu dei comparado com o que aquelas senhoras me deram, foi muito pouco, elas mudaram-me totalmente, no sentido positivo, abriram-me os olhos para um mundo que eu nem fazia ideia que existia, cada beijinho, cada
abraço, cada brincadeira feita por aquelas senhoras significou muito para mim.
Para finalizar eu gostava de dizer que os JH's não são um grupo, são uma família! Esta experiencia fez-me crescer
e arrependo-me muito de não ter ido mais cedo a nenhuma atividade, porque realmente vale a pena. Por isso recomendo-te e muito ir a Casa de Saúde Camara Pestana para veres com os teus próprios olhos, o único que podes e
deves esperar é ser recebidos de braços abertos, e claro prepara-te para receber muito amor. Vale mesmo a pena, eu
já me inscrevi! Vai e faz como eu voluntaria-te e junta-te a nós!
Kelly Delgado
19
Foi no ano lectivo de
1982/1983 que a Escola
Preparatória da Cruz de
Carvalho passou a chamarse Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia, em homenagem ao escritor madeirense.
Em Novembro de 2003
comemorou 25 anos de
existência e em 2004 iniciou-se à sua reconstrução,
obras de ampliação que
terminaram em Setembro
de 2005 com novas e
modernas instalações. O novo edifício foi inaugurado a 6 de
Outubro de 2005, pelo presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.
Actualmente, tem 1.640 alunos, 200 professores, cerca de 100
funcionários e congratula-se de estar entre as dez melhores escolas do 2.º e 3.º ciclos da Região e de ser a segunda maior escola
do ensino básico do país.
Aliás, como explicou ao nosso Jornal,
Fátima Teles, presidente do conselho
executivo, esta é também a escola que
leva a exame o maior número de provas
finais (6.º e 9.º ano).
Relativamente à oferta prestada aos alunos, a responsável referiu que esta «é
uma escola uma que está muito bem
concebida» e que «cria bem-estar para
toda a comunidade».
Tem salas de informática, tem salas de
educação tecnológica, tem uma biblioteca, uma secretaria que
comporta cerca de 17 funcionários, tem laboratórios, um auditório
e salas de educação musical, enumerou Fátima Teles acrescentando que, em relação ao facto de estar entre as dez melhores no
“ranking” das escolas, o segredo está na «motivação, na orientação e na disciplina».
«É muito importante que os professores gostem da escola e que a
cultura organizacional seja legitimada pelos próprios agentes do
ensino e da comunidade», frisou a presidente do conselho executivo, salientando que, numa altura de grande contenção financeira,
é preciso dizer que, «apesar de haver menos quantidade de material nunca faltou nada, até porque a Associação de Pais tem colaborado connosco e é com essas verbas que nós temos comprado
material para os nossos alunos. Além disso, tem havido um controle na reprografia em que os professores só podem tirar um
número limitado de cópias porque, na minha opinião, entrou-se
realmente no exagero das cópias e houve a tendência de se trabalhar com os manuais escolares», referiu a responsável.
«Projectos a pensar no próprio sucesso da escola”
Fátima Teles defende que os projectos que são desenvolvidos
pelos estabelecimentos de ensino devem ser feitos a pensar «no
próprio sucesso da escola».
A Horácio Bento de Gouveia tem, actualmente, diversos projectos
que se dividem por actividades de enriquecimento curricular, ate-
20
lier de animação, vários
clubes [Fotografia, Viver a Vida, Quimicomania, Informática,
Ambiente e Música], Educação Rodoviária, laboratório de matemática (Mathlab), Bufetes Saudáveis, programa de prevenção das
toxicodependências (projecto Atlante), teatro, atelier de expressão
plástica (ExpressArte), tecnologias de informação e comunicação
e promoção de hábitos de vida saudáveis (Escola Saudável).
Quatro docentes do ensino especial para à volta de 100
alunos
Segundo Fátima Teles, a Horácio Bento de Gouveia tem, neste
ano lectivo, quatro professores do Ensino Especial para cerca de
100 alunos que apresentam necessidades especiais a nível intelectual e motor. A maior parte destes alunos já chega sinalizada do
1.º ciclo do ensino básico, embora também surjam pontualmente
novos casos no 2.º e 3.º ciclos, como explicou a presidente do
conselho executivo.
Cursos alternativos e outros de educação e formação
Uma turma para o Curso de Percursos Curriculares Alternativos
para o 2.º ciclo e outras duas turmas de cursos de educação e formação (Mecânica, Bar/Mesa e Cozinha). São cursos que equivalem ao 9.º ano e que se destinam a alunos a partir dos 15 anos,
repetentes ou com absentismo escolar. Segundo Fátima Teles,
estes alunos têm a parte teórica aqui na escola e a parte prática na
Escola de Hotelaria e Turismo da Madeira e no Instituto Profissional de Transportes e Logística da Madeira.
Experiências que enriquecem
Margarida Ferreira e
Isabel Gomes são duas
jovens, ambas de 14
anos, que encontraram
no voluntariado uma
forma de enriquecerem
mais as suas vidas. Margarida contou que a
primeira experiência
fora da escola aconteceu
no Dolce Vita Funchal,
numa campanha de angariação de donativos. A jovem recordou
que um dos episódios que mais a marcou, pela positiva, foi ter
recebido um carrinho cheio de compras e lamentou o facto de
haver pessoas que simplesmente desprezam estas campanhas. «Há
muitas pessoas que não fazem ideia do que está a acontecer na
vida de muitas pessoas e não podemos julgar os outros sem primeiro sabermos o que se passa na vida deles», confessou.
Também Isabel Gomes partilha da mesma opinião. Voluntária na
Juventude Hospitaleira, esta aluna disse que «é muito gratificante
trabalhar com pessoas que precisam da nossa ajuda». «Nem consigo explicar o quanto se cresce com estas experiências», frisou.
Crescer não só por fora mas também por dentro
O Clube Viver a Vida é outro dos projectos pioneiros da Escola Dr. Horácio Bento
de Gouveia. Promover a solidariedade,
dotar os alunos de competências e desenvolver o espírito de voluntarismo nos mais
jovens são dois dos objectivos deste clube
que, segundo Alda Matos, uma das suas
coordenadoras responsáveis, «está aberto a
propostas vindas do exterior, isto é, há uma
parceria entre a escola e todas as instituições de solidariedade que queiram nos convidar, embora esses laços estejam mais
reforçados com algumas entidades, como é
o caso da AMI, a Cáritas, Abraço, Banco
Alimentar, Juventude Hospitaleira ou a
Liga Portuguesa Contra o Cancro».
Os requisitos, explica, restringem-se à idade dos voluntários que têm de ter 13 anos
para poderem participar nas campanhas de
angariação de donativos que tanto podem
acontecer dentro da própria escola como no
exterior, por exemplo, nas ruas e nos
supermercados.
E porque a escola tem também casos de
famílias que necessitam de apoio, Alda
Matos explicou que, no caso da Cáritas, é
feito uma espécie de “parceria” em que a
escola “cede” os alunos para os peditórios
e, em contrapartida, são entregues alguns
dos donativos angariados. «É uma troca em
que toda a gente sai a ganhar», sublinhou.
Para além da componente solidária, a coordenadora revelou ainda que os alunos que
se voluntariam para estas causas ganham
também outros valores e competências.
«Ficam transformados, começam a ver que
há pessoas com vidas completamente diferentes das deles, que se queixam quando,
na verdade, têm tudo», disse.
Educar para hábitos de vida saudáveis
A Escola Horácio Bento de Gouveia
iniciou em 2003 o projecto “Escola
Saudável”, desenvolvido pelo Grupo
de Educação Física. A ideia foi a de
criar um núcleo que promovesse hábitos de vida mais saudáveis, implementando nos alunos uma vertente de educação para a saúde, melhorando a aptidão física e incutindo hábitos de actividade física para toda a vida com vista à
redução da taxa de sedentarismo.
Segundo Nuno Rodrigues, coordenador
do “Escola Saudável”, toda a comunidade escolar é abrangida por este projecto que desenvolve, junto dos alunos,
professores e funcionários uma série de
actividades que vão desde as acções de
formação, passando por consultas de
nutrição e avaliações à condição física
(aptidão cardiorespiratória e aptidão
muscular), despiste da diabetes e hipertensão e ainda avaliação da pressão
arterial e glicemia.
Contando com a colaboração da equipa
de enfermagem do Centro de Saúde do
Bom Jesus e apoios de farmácias e de
laboratórios que cedem material, os
alunos que apresentarem níveis mais
altos são seleccionados para um programa chamado “Viver Melhor” que
inclui três consultas de nutrição, durante um ano e são acompanhados a nível
da actividade física.
Como projecto de intervenção, Nuno
Rodrigues referiu que é habitual participarem em seminários e fóruns com
posters que mostram os resultados dos
trabalhos e actividades efectuadas em
prol de uma vida mais saudável.
E porque este projecto não é só para os
alunos, realizam-se, duas vezes por
semana, aulas de ginástica para professores e funcionários.
Despertar sensibilidades através da fotografia
O Clube de Fotografia orgulha-se de ser um dos projectos da Horácio Bento de
Gouveia que tem, durante todo o ano, uma lista de espera. São muitos os alunos
que querem entrar para este clube que ajuda a despertar a sensibilidade artística,
ensina o manuseamento da máquina fotográfica, a revelação manual e ainda promove actividades no exterior da escola. Segundo Célia Freitas, a professora responsável, frequentam este clube cerca de 50 alunos, distribuídos pelas várias sessões semanais. Como forma de dar maior visibilidade ao trabalho desenvolvido,
este clube começou a participar em concursos de fotografia e, hoje em dia, já conta com algumas “menções honrosas” e prémios de participação no seu “álbum de
memórias”.
Fonte JM - Texto : Lúcia M. Silva / Fotos : Albino Encarnação
21
Aprendizagem,
festa, convívio,
amizade,
Respeito pelos
outros e pelo
espírito
desportivo,
cumprir regras,
é algo que engloba
muito mais do que a
simples competição.
22
Heitor Lourenço visita alunos na HBG
Heitor Lourenço deu-se a conhecer como autor junto
dos alunos do 2º Ciclo da Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia, na última tarde do dia 30 de janeiro.
Numa atividade dinamizada pelos professores de Língua Portuguesa, o ator, apresentador, encenador e escritor
Heitor Lourenço conheceu a oportunidade de se deliciar
com a interpretação de dois dos seus contos por um grupo
de alunos de 6º ano: “O menino que tinha medo de tudo” e
“A menina das metades”.
Após uma entrevista pertinentemente elaborada pelos
discentes, o encontro encerrou com uma sessão de autógrafos e de fotografias, aquando da divulgação da obra
“Histórias da D. Esperança”, trabalhada pelos alunos no
âmbito do Plano Nacional e Regional de Leitura.
23
HBG - Participação no Parlamento Jovem Nacional
Desde outubro que as professoras coordenadoras do projeto Parlamento Jovem Nacional, Daniela
Correia e Helena Borges, divulgaram aos diretores de turma a dinâmica implícita ao Projeto e o tema proposto para o presente ano letivo: "Ultrapassar a Crise". No caso da segunda, na aula de Formação Pessoal e Social, os seus alunos têm vindo a trabalhar o desafio proposto para a elaboração das medidas a
apresentar, primeiro na sessão escolar e, posteriormente, a nível Regional. Mas, é também de louvar e
agradecer o trabalho que, no âmbito deste projeto, outras diretoras de turma têm vindo a desenvolver nas
respetivas aulas de Formação Pessoal e Social, nomeadamente a professora Maria José Martins e Goreti
Loja (8º3)e, ainda, Ana Paula Noite (turma 7º1).
Assim, formaram-se 5 listas de 10 alunos cada oriundos do 7º1 (2 listas), 7º3 (1 lista), 8º3 (1 lista),
9º14 (1 lista a que se adicionaram elementos do 9º2 e 9º6). Destes 50, apenas 31 podiam fazer parte da Sessão Escolar, segundo as condições impostas pelo Regimento deste projeto.
Então, para simplificar o processo de eleição, foi criada uma Sessão Preparatória à Sessão Escolar,
que se realizou na segunda-feira, dia 14 de Janeiro.
Nesse dia, os 50 alunos tiveram a oportunidade de ouvir a intervenção de dois economistas, pais de
um dos alunos participantes. O Dr. Raúl Caires e a Dr.ª Patrícia Caires - esta última Presidente do Centro
de Empresas e Inovação da Madeira - contextualizaram a crise em Portugal e na Europa e apresentaram
algumas estratégias para que seja possível ultrapassa-la.
Após essa breve palestra, alguns alunos colocaram questões acerca da viabilidade de algumas das
medidas que entretanto já tinham equacionado.
Seguidamente, iniciaram-se os trabalhos da sessão preparatória com a candidatura e eleição dos
membros coadjuvantes da Presidente da Mesa.
Foram lidos diversos artigos do Regimento, nomeadamente os deveres dos deputados, e a agenda da
Sessão Escolar.
Em sequência, os deputados tomaram posse, assinando a folha de presenças e disponibilizando
alguns dados de identificação. Iniciaram-se propriamente os trabalhos com a leitura por parte dos cabeças
de lista ou porta-vozes das medidas propostas, a que se seguiu um período de debate que incluiu pedidos de
esclarecimento. O tempo das intervenções foram devidamente cronometrados pelos membros da Mesa,
tendo sido um ensaio para o que decorreria de forma mais formal e sistemática na Sessão escolar. Também
as fórmulas de linguagem e o discurso adequados ao ambiente Parlamentar foram treinados.
No dia 18 de Janeiro, pelas 10h30 iniciaram-se os trabalhos da Sessão Escolar com a tomada de
posse dos trinta e um deputados passando-se à leitura por parte dos cabeças de lista ou porta-vozes das
medidas propostas, a que se seguiu um período debate, comentários e esclarecimentos. Nesta sessão foi
votado como o melhor projeto
base, o dos alunos do 8º3, trabalhado e depurado pelos
participantes, obtendo-se o
Projeto de Recomendação a
apresentar na Sessão Regional. Foram ainda eleitos quatro deputados (mais um
suplente) e um candidato a
presidente da mesa da Sessão
Regional.
Felicitando-os
como legítimos representantes
da nossa escola, neles confiamos para que a representem
com a merecida dignidade. Do
seu desempenho daremos
notícias na próxima revista.
A Presidente da mesa da Sessão Escolar, Professora Helena Borges, a vice-presidente,
Matilde Freitas (8º3) e e secretário, Diogo Costa (7º1).
24
ULTRAPASSAR A CRISE
Projeto de Recomendação da HBG
Exposição de motivos:
A nossa visão das estratégias para ultrapassar a crise implica uma perspetiva económica e não exclusivamente financeira dos vetores a desenvolver na sociedade portuguesa. Assim, as ideias apresentadas
visam o aumento da produção e consolidação do emprego. Em vez de aumentar os impostos para reter
receita, propomos a sua redução no setor empresarial, incentivando a criação de emprego.
O investimento estrangeiro é outra aposta necessária a fim de garantir postos de trabalho que dinamizem
o consumo interno e chamem a Portugal polos tecnológicos e científicos que contaminem o nosso potencial empresarial.
Consequentemente, será necessário que a Educação progrida no sentido de conseguir uma mudança de
mentalidades que valorize a preparação técnico-profissional dos jovens de modo a assegurar mão de
obra devidamente qualificada para responder aos desafios futuros.
Medidas propostas:
1 - Diminuir os impostos das empresas (IRC). O valor idêntico à redução terá obrigatoriamente que ser
utilizado para contratar novos funcionários.
2 - Criar boas condições nas praças financeiras, formando uma espécie de zona franca, devidamente
supervisionada mas bastante competitiva e atrativa, levando ao sedear de novas empresas em Portugal.
3 - Conseguir o cumprimento efetivo do 9º ano, incentivando o ensino técnico-profissional, paralelamente à via de ensino.
1º -Francisco Pereira (8º 3)
2º - Cristiana Nunes (9º14)
4º - Bernardo Mendes de Almeida (7º1)
3º- Sofia Vasconcelos (8º3)
5º - Beatriz São Marcos (7º3) - suplente
25
Cantinho da literatura
A produção açucareira e o desenvolvimento do Funchal
Entre 1418 e 1420 João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e
Bartolomeu Perestrelo acharam o Arquipélago da Madeira ao serviço
do rei D. João I. Depois de terem celebrado a primeira missa na baía
de Machico seguiram em frente e chegaram a uma baía cheia de funcho, à qual, por isso, deram o nome de “Funchal”.
Em 1425 iniciou-se a colonização. A Madeira foi dividida em três capitanias sendo elas Porto Santo cujo capitão donatário era Bartolomeu Perestrelo, capitania de Machico cujo capitão donatário era
Tristão Vaz Teixeira e a capitania do Funchal que foi entregue a João Gonçalves Zarco.
O primeiro povoamento no Funchal foi estabelecido junto à praia na atual zona velha e chamou-se
Santa Maria do Calhau.
Os primeiros produtos agrícolas explorados e depois comercializados com outros países da Europa foram os cereais, o vinho e a cana-de-açúcar, sendo a principal riqueza a produção e exportação de
açúcar.
Com o aumento destes produtos, o Funchal estava a crescer para oeste.
Em 1460 começaram a aparecer mercadores estrangeiros, entre eles judeus e genoveses. Já no
reinado de D. João II, o Funchal exportava grandes quantidades de açúcar para outros países da Europa como a França, Itália e principalmente para Flandres.
Como crescia cada vez mais e se tinha tornado já a principal povoação da ilha da Madeira, o Funchal passou a ser a vila e concelho, graças à carta de foral escrita por D. João II.
Nos finais do séc. XV, o Funchal aumentava cada vez mais e até já tinha ultrapassado as margens
da ribeira de Santa Luzia.
Entretanto D. João II morre e sobe ao trono D. Manuel l.
1508 foi uma data muito importante, porque foi nesse ano que o Funchal deixou de ser vila e passou a ser cidade, através da carta régia. E foi nessa mesma data que D. Manuel mandou construir, no
seu Campo do Duque, uma grande igreja que hoje é a igreja da Sé.
Nos finais do séc. XVI as casas distribuíam-se ao longo da praia até à ribeira de S. João e novas
ruas tinham surgido, entre elas a rua das Mercês, dos Ferreiros, dos Netos, da carreira, das Pretas…
Ao longo do séc. XVI fixaram-se na Madeira algumas famílias ricas ou burguesas que faziam negócio com Flandres. Com esse negócio adquiriam arte flamenga que, mais tarde, foi colocada para exposição nos museus de Arte Sacra e da Quinta das Cruzes.
No final do séc. XV e início do séc. XVI apareceu a arte manuelina, que tem este nome, porque foi
introduzida no reinado de D. Manuel l. Foi utilizada nos seguintes monumentos que hoje em dia ainda
podemos observar: Igreja da Sé, Capela da Encarnação, Capela do Corpo Santo, Convento de Santa Clara e na fortaleza de S. Lourenço (torreão leste).
O brasão do Funchal é composto por 5 pães de açúcar e 4 cachos de uvas para lembrar os dois
produtos que trouxeram grande riqueza à cidade – o açúcar e o vinho Madeira
Há quatro anos atrás, comemorou-se a elevação do Funchal a cidade.
26
Laura Xavier, 6º1
Trabalho inspirado na história: O Zbiriguidófilo, de Pitum Keil do Amaral.
Um Planeta Estranho
Era uma vez um planeta especial, porque nele viviam seres ainda mais especiais. As plantas eram mágicas: curavam todas as doenças e libertavam um perfume inconfundível, que se espalhava por todo o planeta.
Lá, vivia também um ser fantástico chamado Zebrossauro, possuía oito patas, tinha um brilho inconfundível e
sabia fazer magia. Curava os pássaros feridos e doentes com seiva de algumas plantas. Regava as flores e cuidava
da natureza com todo o amor e carinho. Para fazer este vasto trabalho, tinha uma equipa de amigos que estavam
sempre prontos a ajudar: os avossauros, os abessauros, os cavalossauros e os tigrossauros.
Todos contribuíam para a harmonia do planeta, por isso viviam felizes.
Joaquim Silva Lino, 5º2
Estrofes sobre a Língua Portuguesa, inspiradas no poema: Esta Língua Portuguesa, de José Jorge Letria.
A árvore desta língua
está cheia de folhas,
que com o vento
levam a nossa cultura
por todo o mundo.
por isso para, senta-te,
lê um livro
e está atento!
Ana Isabel Pinto, 5º2
A árvore desta língua
é tão bela como a Natureza
todos gostam de falar
esta língua sem par,
em qualquer canto do mundo
há um português emigrado
que ensina a falar
este idioma sagrado.
Francisco Manuel, 5º2
A árvore desta língua
tem palavras muito ricas,
nunca nos deixa à míngua
para gracejar uma rapariga,
mas nos testes até confunde
e dá dores de barriga.
Luís Lima, 5º2
A árvore desta língua
é um a árvore antiga,
tem raízes fortes e seguras,
um tronco largo e muito alto,
os seus ramos, conhecidos em todo o mundo
ligam pessoas, cidades, países e continentes,
falam-lhes ao coração.
João Tiago, 5º3
A árvore desta língua
dá orgulho a quem a falar,
pois nos quatro cantos do mundo
essa língua vai lá estar,
a contar poemas, testos, piadas
com um toque de gargalhadas.
João Francisco, 5º3
A árvore desta língua
é alegre, simpática,
bonita, colorida,
grande e divertida.
Nessa árvore há vida,
pois nela habita
uma língua comprida.
Martim, 5º3
27
Cantinho da literatura
Solenemente
O fogo divino me possui
E uma oração nasce
no silêncio
em que é profundo o amor.
Suavemente
As minhas mãos
Tecem fios de milagres.
Reverentemente
Meu coração rejubila
E se enternece
Derramando-se em canções
Com os pássaros.
Sabia
Que vinhas pelo amor.
Trazias maçãs em flor,
A água da purificação.
A loira ave
Que o meu silêncio jurou no teu.
Um rio
Desaguava no teu corpo
E eras fértil
Na ternura leve do sol.
Silenciosamente, o Senhor
Poisa a Sua mão em mim.
Um súbito fogo me envolve
Enquanto oro
E a minha voz junta-se ao coro
De pássaros celestiais.
Há vozes contra o silêncio das pedras
Para inquietar o mundo.
Para lhe oferecer
O sonho da perfeição.
Na nudez aguda da luz
Um pássaro canta.
Há nele a vibração altíssima do sol.
A força mágica da água
Que o amor soltou nas noites mais puras.
Na leveza de um poema
Que um poeta oferece
Ao canto de utopias
Para inquietar os dias
Suspensos de líricas miragens.
A loira ave em ti dançava
Executando os passos da luz.
Adicionei-lhe o teu rosto
Feito de terra e claridade
E disse ao vento inesperado
Do reencontro
Do teu com o meu nome.
Ave,
Canta na ternura imensa de Deus!
Com o teu canto sublime
Pedra a pedra
Constrói o edifício solar do mundo.
A luz é necessária e a sua oferta
É de líricos encantamentos.
Fátima Pitta Dionísio
28
Cantinho dos
Artistas
29
Cantinho dos Artistas
Patrícia 9º1
Guilherme 9º1
Maria 9º3
Júlia 9º2
30
Margarida 9º1
Educação Tecnológica
3º ciclo
Trabalhos realizados pelas turmas 4,5 e 6
do 8º ano.
Embalagens para troca de presentes de Natal
- turma 7º 6.
Trabalhos realizados pelas turmas 1, 2, 3 e341do
7º ano.
E
X
P
R
E
S
S
`Arte
32
EU CEI EXPRESSARTE(ME) é uma exposição que resulta
das várias atividades de desenho e pintura concretizadas em
Expressarte por Cristina Isabel Sousa Vieira , aluna CEI, Currículo
específico individual, durante o primeiro período.
Os exercícios gráfico-plásticos foram executados num cavalete
(instrumento feito em madeira para colocar os suportes, como
papel ou cartão, para desenhar e pintar) e realizados com
ceras neocolor da Caran D’ache sobre papel cavalinho.
O trabalho realizado no cavalete permitiu à aluna Cristina Isabel libertar a mão, promover o gesto livre, a representação
espontânea e a expressividade.
A qualidade dos exercícios que se apresenta demonstra a
dedicação, o empenho e a perseverança da aluna neste tipo
de atividades.
João Baptista
Presépios com pasta de modelar
No Atelier Expressarte sobre a
orientação da Professora Carla Gonçalves, as discentes aprenderam a
valorizar o trabalho artesanal e as
tradições regionais. Foi criado um
espaço onde a dinâmica de grupo e
a realização pessoal foram prevalecidas. Foi pedido para executaram
peças em pasta de modelar para
fazerem parte de um presépio.
O sucesso foi garantido pelo
empenho, espírito de iniciativa, criatividade e sentido estético. Este grupo do Expressarte é constituído por
alunas de duas turmas diferentes, o
5º7 e o 6º 6. Os trabalhos realizados
pelo clube foram expostos no final
do primeiro período.
33
Recicl`arte
34
Visita de estudo - Empresa de Cervejas da Madeira
No passado dia 24 de janeiro de 2013 os alunos das turmas do 5º9 e 5º14 realizaram uma visita de
estudo à Empresa de Cervejas da Madeira (ECM), no âmbito de uma atividade dinamizada na disciplina de Educação Tecnológica que consistia em conhecer os procedimentos laborais de uma
linha de produção de garrafas PET e respetivo enchimento. O ponto de partida para esta atividade
foi o estudo da forma e da função das embalagens PET e as respetivas funções sociais - função
prática, função estética e função simbólica.
Entre as várias aprendizagens proporcionadas aos alunos, estes destacaram como sendo as mais
interessantes todo o processo de esterilização, enchimento e selagem das garrafas de bebida,
bem como o processo de transformação das garrafas PET através do aquecimento do plástico,
com raios ultravioletas, até à formação da garrafa na sopradora.
Foi edificante o convívio e a interação entre os alunos e a técnica da ECM.
3355
Visita de estudo - “A Bíblia em Festa”
No dia 18 de janeiro os alunos de
E.M.R.C. fizeram uma visita à Exposição Multimédia “A Bíblia em Festa” no
Teatro Baltazar Dias. Este evento apresentou-nos a diversidade dos temas e
simbologias da Bíblia com o recurso a
modernas tecnologias e a uma linguagem acessível. Aprendemos, divertimonos com um peddy-paper e ainda tivemos tempo para partilhar um lanche num
jardim. A nossa próxima visita está próxima…até breve!
Os professores de E.M.R.C. José
Fiel e Sónia Abreu
36
Atelier de
Animação
O Atelier de Animação funciona como espaço
lúdico e formativo.
Tem o objetivo de ocupar os tempos livres dos
alunos, em situação de feriado ou de compasso
de espera entre os dois turnos.
O horário corresponde ao turno da manhã e tarde.
Os alunos têm sempre a companhia e orientação de professores colocados nesta sala com este
fim.
Há jogos didáticos, “Playstation”, “Megadrive”,
filmes em vídeo e computadores ligados à Internet, para o entretenimento dos alunos.
37
Clube
de
Fotografia
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Curiosidades: Signos Florais e o Horóscopo das Flores
Descubra qual é o seu signo floral
Além de simbolizar traços de sua personalidade, indicando seus pontos fortes e fracos, os signos florais dão
boas dicas na hora de presentear alguém com flores. E lembre-se: possuir as flores do seu signo sempre perto de você,
em sua casa, jardim ou local de trabalho, vai deixá-lo sintonizado com as boas energias da natureza e do universo.
Dália21 de março a 19 de abril
Rosa 20 de abril a 20 de maio
Margarida T21 de maio a 21 de junho
Jasmim22 de junho a 22 de julho
Girassol 23 de julho a 22 de agosto
Amor-Perfeito 22 de novembro a 21 de dezembro
Violeta 23 de agosto a 22 de setembro
Orquídea 22 de dezembro a 19 de janeiro
Lisianthus 23 de setembro a 22 de outubro
Íris21 de janeiro a 19 de fevereiro
Amarílis 23 de outubro a 21de novembro
Fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/curiosidades/a45horoscopo_flores.htm
Angélica 20 de fevereiro a 20 de março
39

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