Portfólio de Diego Rosemberg
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Portfólio de Diego Rosemberg
Portfólio de Diego Rosemberg Sou formado em jornalismo desde dezembro de 2010 e preparei esse documento no qual consta alguns textos elaborados por mim ao longo da minha carreira jornalísticas. Há artigos sobre futebol, cinema, entre outros assuntos. O jornalismo no cinema Aproveito o mês das férias escolares e do trabalho, para recomendar três filmes para serem assistidos no conforto da sua casa. Selecionei longas que retratam um pouco sobre o jornalismo, trata-se de Todos os Homens do Presidente, O Quarto Poder e o Informante. Hoje começo com o longa Todos os Homens do Presidente. Espero que gostem dos textos e de alguma forma se interessem por eles. Todos os Homens do Presidente é um filme baseado no assalto a Watergate, que aconteceu no dia 17 de junho de 1972. No longa lançado quatro anos depois, Dustin Hoffman e Robert Redford atuam como repórteres do Washington Post, Carl Bernstein e Bob Woodward, respectivamente. Depois do assalto em Watergate, Bob Woodward passa a investigar o caso. O primeiro passo do repórter foi acompanhar a audiência dos cinco envolvidos. Após este fato, o vice-presidente do Washington Post, Ben Bradlee (Jason Robards) resolve deixar a matéria fica a cargo de Woodward e de Carl Bernstein. Bob e Carl tinham diferentes personalidades, enquanto o primeiro era mais “certinho”, o outro tinha como praxe ser desorganizado. Este contraste de modos se encaixava bem quando o assunto era descobrir o que cercava o caso Watergate e qual era a verdadeira história por de trás dele. O primeiro texto feito por ambos não foi 100% aprovado por Bradlee, que alegava inconsistência e falta de fatos, para que esta matéria fosse capa do Washington Post. Depois desta constatação, o New York Times publica uma reportagem mais completa – digamos assim – e por este motivo, Bob e Carl começam a ir atrás de tudo, mas tudo mesmo, que esteja ligado ao caso Watergate. Os telefonemas, idas à biblioteca, enfim, tudo que tivesse nem que seja 1% de ligação ao caso Watergate, tinha sido investigado. Por causa deste aprofundamento de pesquisas, Bob e Carl começam a descobrir o quebra-cabeça e percebem que o assalto em junho de 1972 era um fato isolado de um governo corrupto, que estava prestes a ser reeleito. No entanto, as primeiras investidas dos jornalistas não foram bem sucedidas. Apesar disso, eles não desistiram do caso e trataram de trabalhar duro para encontrar pistas, provas sobre o assunto. Mesmo com os empecilhos encontrados durante o filme, os dois repórteres do Washington Post mostraram como se deve fazer uma cobertura jornalística, que um fato pode ter várias versões e dizeres, mas o importante e fundamental é encontrar a verdade do mesmo. Todos os Homens do Presidente, estrelado por Dustin Hoffman e Roberto Redford, e dirigido por Alan J. Pakula ilustrou de forma coerente e precisa como era a vida de um repórter nos Estados Unidos na década de 1970, pois naquela época, não existia internet e os jornalistas tinham que ir a campo de qualquer maneira para conseguir informações sobre a pauta proposta. Além disso, o longa mostra a importância de apuração de fatos e também a imparcialidade na qual um jornal aborda e relata em uma matéria jornalística. O longa ganhou quatro Oscars em 1976, sendo eles o de Ator Coadjuvante para Jason Robards, Roteiro Adaptado, Direção de Arte e Direção de Som. O "shownalismo" mostra a sua face O segundo filme a ser comentado por mim é O Quarto Poder. No filme, lançado em 1997, Dustin Hoffman interpreta o jornalista decadente Max Brackett, que foi fazer uma matéria simples no Museu de História Natural, em Madeline, Califórnia a respeito das demissões em massa que o governo estava fazendo. E no local estava tendo uma excursão com algumas crianças. Entretanto, sua cobertura toma outro rumo quando o ex-segurança do museu, Sam Baily, interpretado por John Travolta, que acabara de ser demitido pela diretora do local, a Sra. Banks, reaparece no museu. Desesperado por estar desempregado e em querer reaver o seu emprego, Baily pede para conversar cinco minutos com a Sra. Banks, mas a diretora se recusa. Diante disso, o exsegurança saca uma espingarda na tentativa de ser ouvido por ela. Enquanto isso, Brackett está no banheiro masculino e liga para a central da emissora KDXB. Baily percebe a presença de Max e o faz refém juntamente com a diretora e as crianças que visitavam o museu. O jornalista sente que aquela matéria o podia trazer de volta a tona e por isso, ele pretende ganhar a confiança do ex-segurança. Max chega a ser o consultor de Baily durante as “negociações” com a polícia, tanto que a pedido do jornalista, o ex-segurança exige uma entrevista para libertar uma criança. Antes desta entrevista exclusiva, o filme ilustra como parte da imprensa age para conseguir suas matérias. Alguns fingem personagens para conceder entrevistas, além disso, teve uma repórter que se disfarçou de enfermeira para entrar em um hospital e gravar sorrateiramente, uma entrevista. Estas atitudes são no mínimo antiéticas, tanto na ficção quanto na vida real. Durante o filme fica evidente a fragilidade de Baily, e como e quanto Max se aproveita desta situação para transformar tudo em um grande circo. Além disso, o longa ilustra exatamente a Agenda Setting (o jogo de interesses dos veículos de comunicação em relatar apenas o que é de seu interesse e não o que é do interesse do público em si) e como parte da imprensa faz o chamado shownalismo, sendo que podiam tratar o assunto com mais seriedade e menos sensacionalismo. O filme também mostra como uma reportagem tendenciosa e mal conduzida pode destruir com a vida de alguém e que esta matéria acaba movimentando a opinião pública, que em alguns momentos exalta a importância da mídia e a trata como O Quarto Poder, exatamente traduzido no título do longa. A ética em jogo Para encerrar esta pequena série de comentários sobre filmes, escrevo sobre O Informante. Estrelado por Russel Crowe e Al Pacino, o longa lançado em 1999 é baseado em uma história real, que aconteceu nos Estados Unidos quatro anos antes e ele foi inspirado na reportagem de Marie Brenner, da revista Vanity Fair. O filme relata a história do pesquisador Jeffrey Wingand (Crowe), que acabara de ser demitido da empresa multinacional do ramo de tabaco, Brown & Williamson, e ele entra em conflito, se revela os malefícios dos produtos que ele ajudava a produzir ou se ele mantém isso em segredo para que ele e nem a sua família corram perigos de vida. Em meio a este conflito, o jornalista e produtor do programa 60 Minutes, Loweel Bergman (Al Pacino), aparece para incentivar Wingard e pressionar o ex-funcionário da Brown & Williamson a revelar o que sabe sobre os males do tabaco. Porém, o pesquisador convive a todo o momento com esta dúvida e ele demonstra certa fragilidade quanto a este dilema. Até que em um determinado ponto do filme, ele decide contar tudo para Bergman. Wingard concede entrevista para Bergman, mas depois dela pronta, o jornalista sabe que ela será editada e que as denúncias contra a empresa de tabaco não serão ditas. Com esta decisão, ele tenta honrar sua profissão e evitar que seu veículo de comunicação não faça o bom uso do jornalismo. No entanto, o que chama atenção no longa que conta com o roteiro de Michael Mann (ele também é o diretor) e Eric Roth (trabalhou em Forrest Gump) é a riqueza de detalhes e tensão dos personagens. Além disso, durante o filme, o diretor deixa no ar seguintes perguntas: O que você faria no lugar de Wingard? Você arriscaria sua vida para denunciar uma empresa importante, capaz de comprar o seu silêncio? Caso você fosse Bergman, você deve se aproveitar deste momento delicado do cientista e explorálo para ter a sua matéria? E com a decisão de editar a sua entrevista, qual seria sua atitude diante disso? Percebeu que todas as questões envolvem a ética pessoal-profissional? Então, o telespectador precisa entender o lado dos personagens principais, Jeffrey Wingard e Loweel Bergman, e também o que os levaram a tomar as decisões durante o filme. Outro ponto importante do filme é o mal que as empresas de tabaco causam ao consumidor e após a denúncia, elas tiveram que pagar mais de 246 trilhões de dólares em indenizações aos cofres públicos norte-americanos. E após assistir o longa, você sentirá que viveu uma experiência bastante interessante. A mídia de massa manipula seu público Mídia de massa são veículos de comunicação que atingem uma grande quantidade de pessoas e só se preocupa em relatar a notícia e não investigá-la como se deve. Eles relatam a mesma notícia o dia inteiro, como nos casos que comentarei a seguir. Estes veículos são compreendidos por emissoras de TV e de rádio, sites, jornal impresso, etc. Na verdade, a mídia de massa acaba fazendo um espetáculo com as informações veiculadas por ela, seja no campo político, esportivo, policial, celebridades, etc. Além disso, os veículos de comunicação preferem fazer a Agenda Setting (é o jogo de interesses dos veículos de comunicação em relatar apenas o que é de seu interesse e não o que é do interesse do público em si) e mastigar o mesmo assunto diversas vezes. Tem alguns exemplos recentes que ilustram bem esta Agenda Setting. Um deles foi o caso do goleiro Bruno, que tomava conta de todos os noticiários e não somente o do futebol. Outro foi o de Mercia, a imprensa fez questão de mostrar a desgraça da família da advogada supostamente morta pelo seu ex. Além deles, tem o caso Neymar. Este foi o assunto da última semana, saiu das manchetes esportivas e foi parar nas opiniões de psicólogos especialistas em casos de rebeldia na adolescência. Estes casos têm suas particularidades, mas também tem suas semelhanças como a corrida sem direção para conseguir uma informação nova sobre o determinado assunto e muitas vezes acontece até o erro de informação ou a mesma é repassada de forma incompleta e isso deixa o leitor, telespectador e ouvinte, sem saber o que realmente está acontecendo. Portanto, a mídia de massa faz o trabalho de entupir seu público com informações e mais informações e com isso, este público em sua maioria não consegue ter um senso crítico sobre o que está sendo repassado. A mídia não faz nada além do que alienar seu público, fazendo dele seu refém e aceite tudo o que lhe é retransmitido. Jornalismo é a profissão que ainda vale a pena seguir O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 17 de junho de 2009 derrubar a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalismo. Após esta decisão, os comentários e conversas de quem é jornalista ou estudante era se isso tirava o profissionalismo da profissão. No entanto, muitos esqueciam de que antigamente muitas pessoas escreviam como jornalistas, mas eram formados em história, letras e assim por diante. Por conta disso, com a derrubada da obrigatoriedade do diploma, apenas regulamentou o que já era praticado antes. Este detalhe de não possuir o diploma, apenas fez com que a concorrência, que já é acirrada, ficasse mais complicada. Porém, acredito que algo não pode ser esquecido. Trata-se do fato de quem sabe escrever um bom texto, sobrevive no mercado de trabalho e pode viver como jornalista, sem problemas. Claro que se a pessoa não passar por uma especificação jornalística, ela consegue escrever um texto literário, sem as normas do jornalismo. E também acaba a pessoa tendo que trabalhar com pessoas formadas ou estudando, e que já possuem um certo domínio da profissão. Eu acredito que ser jornalista ainda vale a pena, pois esta profissão lida com prestação de serviço, serve para informar de maneira qualificada seu leitor, telespectador e ouvinte, e também nem todos que se aventuram no jornalismo, sem ter passado pelo curso superior da área teriam o mesmo jogo de cintura para encontrar fontes, sugerir pautas, etc. E também porque para mim, ser jornalista é não faltar com a verdade, noticiar aquilo que é de mais interessante ao público. Minha primeira cobertura de show Pessoal, esta foi a minha primeira cobertura de um show na minha carreira. A apresentação aconteceu no dia 13 de outubro de 2010 e aproveito este mês para comemorar os dois anos deste meu feito. Na noite desta quarta-feira (13/10/2010), a rádio Metropolitana FM (98,5 em SP) promoveu na Via Funchal, zona sul de São Paulo, o show das bandas Planta & Raiz e Charlie Brown Jr. Até dois dias antes das apresentações, a emissora deu - isso mesmo, doou, sem custo, grátis - ingressos para os ouvintes assistirem o show. A grande maioria do público estava na expectativa da apresentação do Charlie Brown Jr., tanto que os jovens e adultos diziam: "Vim ver o Charlie Brown". Segundo a programação da rádio, o Planta & Raiz seria a primeira atração da noite, prevista para iniciar às 22h. Antes do show da banda regueira, os integrantes do programa Chupim, liderados por Debby fizeram a apresentação da banda. Com um pouco atraso, menos de 10 minutos, a banda regueira subiu ao palco. O público estava empolgado e ficou mais ainda quando a segunda música tocada pelo Planta & Raiz foi a conhecida Com Certeza. Tanto que este single foi cantado de ponta a ponta. A banda regueira manteve o público animado e o fez dançar até mesmo quando tocou o novo single Manifestação do Amor, música do novo CD que leva o mesmo nome. No entanto, o clímax da apresentação foi quando o Planta & Raiz cantou Te Ver, do Skank. Músicas como Raiou, no novo CD Manifestação do Amor e De Cara Pro Mundo levaram a galera. Para encerrar a apresentação que durou quase uma hora, o Planta & Raiz tocou a música Gueto do Universo. Após a apresentação do Planta & Raiz, o público estava "esquentado" na noite fria de São Paulo e ansioso pela chegada do Charlie Brown Jr., liderados por Chorão. Nem a demora de mais de uma hora, fez a multidão ficar desanimada ou irritada. A banda de Santos subiu ao palco, o relógio já passava da meia-noite - isso mesmo mas nem o atraso tirou a empolgação do público, que entoava em alto e bom som: "Charlie Brown, Charlie Brown". A Via Funchal praticamente veio a baixo, pois pessoas que estavam comedidas durante o show do Planta & Raiz se "libertaram" pulando e gritando. O Charlie Brown Jr. apostou em mesclar novas músicas, do último CD Camisa 10 (Joga Bola até na Chuva) com antigos sucessos. Singles como Me Encontra; Só os Loucos Sabem; Dias de Luta, Dias de Glória; Ela Vai Voltar; Vícios e Virtudes; Pontes Indestrutíveis; Não é sério - os fãs acenderam seus isqueiros e eles tomaram conta do local - foram cantadas pelo público de ponta a ponta. A banda santista ainda tocou Rubão - O Dono do Mundo, Zóio de Lula, Não Deixe o Mar te Engolir. Após esta última, Chorão, vocalista do Charlie Brown, anunciou o fim do show, mas o empresário deixou a apresentação continuar. Depois disso, uma fã invadiu o palco e abraçou Chorão. Assim que o segurança foi até a menina, o vocalista fez questão de deixá-la dar um abraço e em seguida, ela foi retirada. Após este acontecido, Chorão estava visivelmente chateado com a situação. A música seguinte, Proibida Para Mim, encerrou o show do Charlie Brown Jr. que durou mais de 1 hora e meia. Apesar do incidente com a fã invadindo o palco, a banda de Santos movimentou e agitou o público do início ao fim. Tanto que a satisfação de quem assistiu a apresentação era muito visível e constante. Muitos fãs diziam: “Muito dahora, o show, valeu Charlie Brown”. O namoro na religião muçulmana só existe após o casamento O professor Alferes, 37, formado em engenharia, é freqüentador da Mesquita localizada na rua Estela próximo ao metrô Paraíso, em São Paulo. Ele comenta como é o namoro, o casamento na religião islâmica e também opina sobre o sexo antes do casamento com base nos ensinamentos escritos no livro sagrado, o Alcorão. Logo no início ele diz: "O namoro nada mais é, do que longas conversas para o casal perceber se vale a pena casar e se o relacionamento der certo, o próximo passo é o casamento. O namoro na religião muçulmana só existe após o matrimônio, pois assim os apaixonados têm mais liberdade, o amor é mantido, o sagrado matrimônio não cai na rotina e antes do casamento o beijo é expressamente proibido". Segundo o professor, os jovens se conhecem dentro das escolas e também nas mesquitas. Esse conhecimento, tradicionalmente, é feito assim: o rapaz pede para a mãe ou irmã, arrumar uma menina com as características que ele deseja, elas descobrem a pretendente e pedem permissão para família da moça para que o garoto possa conhecêla. Se houver a autorização, é marcado um almoço ou jantar. Com isto, o rapaz vai com a sua família até a casa da moça que ele quer conhecer, pede para o pai dela para que possam conversar. Essa conversa pode durar dias, meses, anos até decidirem se casam ou não e eles nunca conversam sozinhos, isto é proibido. "As características que mais chamam a atenção de um homem são: a beleza, ascendência, conhecimentos, posição social e religiosidade. A mais importante é a religiosidade, porque não adianta a menina ser bonita, ter uma excelente ascendência, possuir ótimos conhecimentos e posição social muito boa, se ela não possuir a religiosidade suficiente para ser uma esposa decente e com ótima moral. Também porque, hoje ela pode ser bonita, mas daqui a 20 anos poderá estar velha e decadente, possuir conhecimentos, mas não ter fé, ter uma boa ascendência e não crer em Allah. Por último hoje ela pode ser rica, mas pode acontecer algo e perder tudo", explica Alferes, com base nas palavras do profeta Mohammed: "Casa – se com as fiéis, pois elas seriam ótimas esposas e mães". Na cerimônia de casamento, não pode faltar carneiro ou boi, assado ou cozido e degolado (tradição islâmica, pois se a carne não for degolada, as pessoas estariam se alimentando de uma carne suja e podre) uma pessoa que entenda muito da religião muçulmana, não necessariamente um Sheik. Os homens ficam separados das mulheres, que estam em outra sala. Antes da cerimônia os noivos confirmam o casamento. Sobre o sexo antes do casamento, ele relata: "O sexo antes do casamento traz muitos problemas, pode nascer uma criança, se os pais em alguns casos não podem manter, isto será um dos diversos problemas para a sociedade, mas se o pai puder manter ótimo. Se o pai não puder manter há o surgimento de mães solteiras, se elas não puderem manter o filho, acontece de deixá-lo em lixeiras, rios e isto é um caos na sociedade. Este é um dos sete grandes pecados, pois a moral da mulher é afetada. E se o homem fizer sexo com uma mulher antes do casamento e morrer, o seu destino é o inferno". Se ocorrer a gravidez antes do casamento e, se a mãe for solteira, a lei prevê que, após o período de amamentação haja a separação de mãe e filho. Caso aconteça em um país que não segue a lei islâmica, os pais conversam com seus filhos, explicam a situação e têm o perdão, porque é fácil em uma sociedade como a nossa (brasileira) as pessoas se corromperem. E em um país que segue a lei islâmica, se o homem for casado e traiu a esposa, ele tem que morrer e o mesmo acontece com a mulher quando ela trai o marido. Se o homem for solteiro, ele leva 80 chibatas em plena praça pública, isto para servir de lição para as outras pessoas e que isto não se repita, o mesmo vale para a mulher. O objetivo não é punir, e sim, evitar que outros façam o mesmo. O Abusado retrata com dinamismo a história de famoso traficante O Abusado, livro lançado em 2003 relata o surgimento do Morro da Santa Marta, localizada na zona sul do Rio de Janeiro, fato ocorrido no início do século XX. Durante o livro é ilustrado como era a questão social na favela e por consequência o aparecimento dos primeiros traficantes na região. No decorrer das páginas, o leitor se depara com o surgimento do Comando Vermelho, a mais influente organização de tráfico do Rio de Janeiro e uma das mais perigosas do Brasil. Juliano VP, que era o nome fictício de Márcio Amaro de Oliveira (Marcinho VP), é o personagem principal da obra e ele é mostrado como um traficante pode fazer parte de uma facção e a sua ascensão. O livro traz o dilema do tráfico com o requinte do "dono da boca", as facções costumam ter membros que deixam a escola nos primeiros anos ou mal a frequentam e se dedicam ao crime, Juliano VP, também de origem humilde e sofrida, por sua vez abandonou a escola aos poucos, mas nunca deixou a leitura. Por seguir literalmente o lema do Comando Vermelho: Paz, Justiça e Liberdade, o fez um líder que pregava a paz, resolvia todos os problemas pacificamente e tinha como prioridade a comunidade. E por apreciar a leitura, ganhou o apelido de “Poeta”. Devido a sua influência e gosto pela leitura, Juliano VP mantinha contatos com a alta sociedade carioca, como o cineasta João Moreira Salles e com informações dadas pelo traficante, Moreira Salles viabilizou o documentário Notícias de uma Guerra Particular, gravado em 1995. No ano seguinte, Juliano VP autorizou a gravação do clipe de Michael Jackson, da música They Care About Us (as filmagens também foram realizadas em Salvador). O "dono do morro" garantiu a segurança do Rei do Pop, do diretor Spike Lee e de toda a produção que desembarcou no Morro Santa Marta. E Caco Barcellos mostrou também que todo esse requinte e influência de Juliano na burguesia carioca, o deixa fragilizado perante aos outros líderes do Comando Vermelho, que estavam irritados e acreditavam que o Poeta não tinha condições de liderar um Morro, pois suas ideologias e atitudes eram totalmente diferentes dos outros “cabeças” da facção. Caco Barcellos teve o cuidado de recolher pesquisas e depoimentos ao longo de cinco anos, devido esse trabalho a história se tornou um livro-reportagem. O escritor também se preocupou em ocultar nomes, para evitar possíveis processos e perseguições, algo que podia prejudicar a obra. A narrativa do livro faz com que o leitor fique na adrenalina e queira devorar as páginas para saber o que está por vir. Com a riqueza de detalhes de cada ação, Caco Barcellos prende a atenção do leitor e a pessoa sente como se estivesse visualizando a cena à sua frente. Evento Loucos por Vinil completa 11 anos e homenageia o Blues O evento Loucos por Vinil Fair completou a sua 11ª edição, no fim de semana do dia 12 a 14. Durante as festividades, o grande homenageado foi o Blues, além de ter contado com exposição de arte em vinis e a presença de aproximadamente 3 mil pessoas, no Centro Cultural Mestre Assis do Embu, localizado em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo. Na abertura das festividades, o idealizador Paulo Dud, que conta com uma coleção de aproximadamente 8 mil discos, fez um discurso sobre o Loucos por Vinil. Em seguida, foi exibido um vídeo sobre uma retrospectivas dos eventos realizados nos anos anteriores. E o primeiro dia terminou com a mostra do filme "Durval Discos". No segundo dia, o público pode comprar, vender ou trocar os seus discos. Os expositores abrilhantaram os olhos dos participantes ao demonstraram equipamentos, com a "agulha", que é um objeto difícil de encontrar e que capta os sons dos vinis. Shirlei Granado, da Milla Discos, destaca o aumento da procura pelos LPs. “Em dois anos cresceu 90% a procura por vinis no mercado”. A banda Emblues iniciou os shows de sábado, seguida por Vajman & Battello. Os ingleses do Pete Hassle & Screw'd Blues Band foram o destaque da noite. Todas as apresentações foram em homenagem ao eterno Blues e contagiaram o público do começo ao fim. Já no último dia, as bandas 6467 Blues, de Embu das Artes, Zona Blues, do Capão Redondo e o argentino Danny Vicent Band agitaram o público presente ao Centro Cultural Mestre Assis do Embu. O público se contagiou com as homenagens feitas ao Blues, ritmo sem igual na música e acabaram sendo surpreendidos, pela aparição de Danny Vincent. O expoente do Blues apareceu sozinho no palco, tocou um pouco de violão, relatou um pouco da história do blues e interpretou um pouco dos seus sucessos. Feito isso, o baterista, o baixista, o guitarrista e o gaitista Guaco e a banda tocou o mais puro blues, fazendo lembrar a transição do gênero para o rock, o rock puro, fato que acontece em meados dos anos 60 e início dos 70. A discussão sobre a qualidade e utilização do vinil é inevitável, tanto que nesses 13 anos, não teve um evento que esse assunto ficou fora da pauta. O Loucos por Vinil Fair 2013 deixou um gosto de quero mais e o evento do próximo ano promete aproximar ainda mais o aficionados por LPs e também trazer novos adeptos dessa forma de ouvir música. As redes sociais como combustíveis para a sua marca A internet é um mundo sem dono, tanto que criaram a lei Carolina Dieckmann, na qual condena vasculhos em computadores, celulares, tablets alheios. Nesse caso em específico, as fotos íntimas da atriz foram pegas e se espalharam por toda a web. Este caso evidenciou ainda mais a velocidade e importância das redes sociais no mundo de hoje, tanto que a notícia foi compartilhada no Twitter, Facebook, Youtube, entre outros. Atento a isso, as empresas procuram manter uma boa imagem nos seus posts, com o objetivo de agregar mais fãs e manter os que já se familiarizam com as suas marcas. Seja na área de comunicação, varejo, entre outras, as marcas fazem e devem permanecer com o conceito de atrelar os seus produtos ao seu público-alvo. Exemplo da Halls, da Chiclets e do Guaraná Antárctica estas as empresas são de premissa jovens e a cada post nas redes sociais, eles abordam o que os seus fãs mais se identificam. No Facebook, a Halls utiliza posts mais voltados para o relacionamento (que na adolescência é o maior dilema e descobrimento), a Chiclets aborda assuntos do cotidiano da juventude, como a escola e família, enquanto o Guaraná Antárctica preza mais pela amizade, tanto que relaciona o seu refrigerante com esse sentimento. Essas três marcas são exemplos de como deve se portar nas redes sociais, pois elas não se preocupam somente com os posts, mas também com a opinião do público nos comentários e procuram se inovar a cada postagem, sem deixar a essência proposta desde o início. Não basta a marca ter um nome forte, ela tem que se conscientizar de que qualquer gafe pode ser crucial na perca de credibilidade e de público. A empresa deve evitar posts e comentários pessoais, ou seja, não deixar o funcionário dizer algo fora da política da instituição. E o pior deslize que pode ser cometido é ofender um fã ou a concorrência, esse é o famoso tiro no pé, na qual a marca só tende a perder. Caso queira “cutucar” a empresa, faça de maneira sutil e de forma que não mencione a concorrente explicitamente. Um caso recente foi da Jaguar, que de forma bemhumorada em sua propaganda fez menção a concorrente Mercedes Benz e divulgou o resultado nas redes sociais. A marca não deve esquecer da responsabilidade com a sua política e com o seu público, pois uma empresa sem fãs e credibilidade, não é forte e passa a ser apenas mais uma no mercado. Além de se manter antenada em tudo que se passa sobre o seu nome, para que não caia em gafes e pegadinhas. Utilizar de estratégias conservadoras e inovadoras devem ser bem traçadas, pois um passo em falso pode fazer com que a grande ideia, se torne a piada do ano e o trabalho de ajustar a “casa” será árduo, abalando a confiança da empresa. Tendo essas características, digamos de ataque e defesa, dificilmente a marca será prejudicada e caso tenha uma boa reputação, a gafe pode ser reparada em menor tempo. Neste caso, a melhor estratégia é não abusar da sorte e agir de forma consciente. Chile sediará a Copa América pela sétima vez A Copa América começou a ser disputada em julho de 1916 e naquele ano, a seleção uruguaia foi a campeã, um fato que aconteceu mais 14 vezes, sendo a última em 2011. O segundo futebol sul-americano que mais venceu, foi o argentino com 1 conquista a menos que os uruguaios, enquanto o Brasil levantou a taça em 8 oportunidades. O sistema de disputa da Copa América mudou em 1993, quando a Conmebol (organizadora da competição) convidou seleções de outros continentes, como Estados Unidos, México, Costa Rica, Honduras e Japão. A 43a edição da Copa América será disputada em 2015 no Chile, país que sediará a competição pela sétima vez. Nesta edição, o futebol uruguaio defenderá o seu título e também a liderança de conquistas no continente sul-americano. Os 99 anos de história do Santos O Peixe começou por uma iniciativa de três desportistas da Baixada Santista, conquistou títulos nacionais e internacionais e teve na sua história o Rei Pelé O Santos Futebol Clube foi fundado no dia 14 de abril de 1912, a partir de uma iniciativa de três esportistas da Cidade: Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior. Os três resolveram convocar uma assembléia onde era a sede do Clube Concórdia, antiga Rua do Rosário e atual Avenida João Pessoa, com a intenção de criar um time de futebol, esporte que não era muito popular na época. Durante a assembléia três nomes surgiram como opções para este novo time de futebol: Brasil Atlético, Euterpe e Concórdia. Porém, Edmundo Jorge Araújo deu a ideia de batizar o clube com o nome de Santos Foot-Ball Clube, que foi aprovado de forma unânime. Em seguida discutiram a escolha da cor do uniforme, que ficou no azul e branco em listras verticais e, entre elas, frisos dourados, que representavam as cores do Concórdia. Somente em 1913, o Santos acabou se tornando Alvinegro. Isso porque o clube tinha problemas na confecção dos uniformes e na terceira assembléia do clube, o sócio Paulo Pelúcio deu a sugestão de o time usar as cores o branco e o preto. Paulo Pelúcio afirmou na época que "o branco representa a paz, e o preto, a nobreza". Com este argumento, os presentes aprovaram. Na mesma reunião, Raymundo Marques, presidente do Santos na época, apresentou os modelos da bandeira do clube, que seria "branca, diagonalmente atravessada por um faixa preta com as iniciais do Club em letras brancas". Primeira diretoria do Santos Em sua primeira diretoria, o Santos tinha Sizino Patusca (presidente), George Cox (vice-presidente), José G. Martins (1° secretário), Raul Dantas (2° secretário), Leonel Silva (1° tesoureiro) e Dario Frota (2° tesoureiro). Os diretores eram formados por João Carlos de Mello, Augusto Bulle, Henrique Cross, Raymundo Marques, Cícero F. da Silva e Jomas de C. Pacheco. Primeiras partidas santistas Os primeiros jogos oficiais do Santos têm duas versões de historiadores do clube. De acordo com o Conselheiro Guilherme Gomez Guarche, a primeira partida aconteceu no dia 23 de junho de 1912 diante do combinado local do Thereza Team. Porém, esta versão é contestada pelo historiador oficial do Santos, Francisco Mendes Fernandes, que aponta que este foi um jogo-treino. Segundo ele, a partida aconteceu no dia 15 de setembro de 1912, contra o Santos Athletic Club. Na partida contra o Thereza Team, o Santos venceu por 2 a 1, com gols de Anacleto Ferramenta e Geraule Ribeiro. O Peixe era formado por Fauvel; Simon e Ari, Bandeira, Ambrósio e Oscar, Bulle, Geraule, Esteves, Fontes e Anacleto. Na partida contra o Santos Athletic Club, conhecido como Clube dos Ingleses, atualmente uma das equipes mais tradicionais da Cidade, porém não possui um time de futebol. O Peixe foi o vencedor pelo placar de 3 a 0. O primeiro gol oficial da história do Alvinegro Praiano foi marcado por Arnaldo Silveira. Primeiro título No ano de 1913, o Campeonato Santista de Futebol foi disputado pela primeira vez, que teve Santos, América, Escolástica Rosa e Atlético. O Peixe se sagrou campeão, com seis vitórias em seis partidas, com 35 gols pró e sete contra. Esta foi a primeira conquista da história do clube, que foi campeão novamente em 1915, porém atuou com o nome União FC. Em 1913, o Santos estreia no Campeonato Paulista No começo de 1913, o Santos recebeu um convite da Liga Paulista de Futebol para jogar o estadual daquele ano. Após um ano de sua fundação, esta foi a primeira competição oficial disputada pelo Peixe. O Santos estreou contra o Germânia, no dia 1º de junho e o Peixe foi derrotado por 8 a 1. O Alvinegro atuou com Durval Damasceno; Sebastião Arantes e Sydnei Simonsen; Geraule Ribeiro, Ambrósio Silva e José Pereira da Silva; Adolfo Millon, Nilo Arruda, Anacleto Ferramenta, Harold Cross e Arnaldo Silveira. Primeiro título Paulista e uma pincelada na Era Pelé O primeiro título paulista do Santos veio no ano de 1935. O segundo veio 20 anos depois, com o começo da era Pelé, que chegou ao Peixe, trazido por Waldemar de Brito em 1956. Enquanto Pelé atuou pelo Santos, o clube ficou reconhecido no mundo. O ataque santista era formado por Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Durante esta era, o Peixe foi Bicampeão da Taça Libertadores e do Mundial, pentacampeão do antigo Taça Brasil, atualmente Campeonato Brasileiro e entre outros títulos. Títulos Santistas O Santos foi campeão Paulista em 1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006, 2007 e 2010. Bicampeão da Taça Libertadores e Mundial em 1962 e 1963. Com a unificação dos cinco títulos da Taça Brasil e um da Taça Roberto Gomes Pedrosa, o Peixe passou a ter oito conquistas nacionais e se tornou octacampeão Brasileiro nos anos 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004. Campeão da Copa do Brasil em 2010. Além destes títulos, o Peixe tem como conquista a Recopa Sul-Americana em 1968, Torneio Rio-São Paulo em 1959, 1963, 1964, 1966 e 1997 e Copa Conmebol em 1998. Uma conquista moral A maior conquista do Santos foi o reconhecimento internacional quando o clube recebeu a honraria em eleição da FIFA que premiou, no final dos anos 1990, os melhores clubes de futebol da História. O Peixe foi considerado o "Clube do Século XX nas Américas" e nesta premiação o Real Madrid foi considerado o "Clube do Século XX". Veja os 10 maiores artilheiros do Santos: Rei Pelé (1956 a 1974) - 1091 gols Pepe (1954-1969) - 405 gols Coutinho (1958-1970) - 370 gols Toninho Guerreiro (1963-1969) - 283 gols Feitiço (1927-1936) - 216 gols Dorval (1956-1967) - 198 gols Edu (1966-1976) - 183 gols Araken Patusca (1923-1929) - 177 gols Pagão (1955-1963) - 159 gols Tite (1951-1963) - 151 gols Recordes e números santistas ao longo de sua história O Santos completa neste dia 14 de abril de 2011, 99 anos de história e em homenagem aos seus parabéns, o Amantes do Esporte - e este que vos posta - dá uma pincelada neste longo período ilustrando alguns números e recordes do Peixe. No ano de 1927, o ataque santista foi o primeiro a ultrapassar a marca de cem gols em um Campeonato Paulista. No Paulistão de 1959, o Santos marcou 151 gols, recorde que dura até hoje e naquele ano, o Alvinegro disputou 100 partidas e balançou as redes 342 vezes. O Santos conquistou 27 títulos em apenas 15 anos, tornando-se o clube recordista em conquista oficiais em menor espaço de tempo. O Peixe conta na sua história com o atleta que foi artilheiro mais vezes no Campeonato Paulista. O Rei Pelé foi o goleador do Paulistão nos anos de 1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1969 e 1973. Além da artilharia no Paulistão, o Peixe também possui diversos artilheiros desde a Roberto Gomes Pedrosa até o Campeonato Brasileiro, sendo 10 goleadores. Vasconcelos - 1953; Pepe e Coutinho - 1961 e 1963; Pelé - 1964; Toninho Guerreiro 1968; Serginho Chulapa - 1983; Paulinho - 1991, Guga - 1993, Viola - 1998; Kléber Pereira - 2008. Na sua história, o Santos é o clube que tem mais jogadores Campeões Mundiais pela seleção brasileira, sendo 11. E equipe que teve dois atletas capitães da seleção brasileira Campeões Mundiais. Sendo Mauro em 1962 e Carlos Alberto em 1970. Na vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Alemanha Ocidental, no dia 05 de maio de 1963, o Santos cedeu oito titulares. Gilmar, Lima, Zito, Mengálvio, Dorval, Coutinho Pelé e Pepe. O Peixe se tornou o primeiro clube a alcançar a marca de 4.000 partidas disputadas com seu time principal em 29 de agosto de 1989, no duelo diante do Fosham F.T. da China. E também o único clube brasileiro que conquistou o Campeonato Paulista, Taça Brasil, Sul-Americana e Mundial. O Santos foi a primeira time do mundo que registrou 47 recordes de renda e 33 de público em suas atuações em todo o planeta. No jogo entre Santos e Corinthians, disputada na Vila Belmiro, no dia 20 de setembro de 1964, o estádio contou com 32.989 espectadores, um recorde de público. A partida não terminou devido a queda de parte das arquibancadas, que não aguentaram a superlotação. Estratégia que valeu o tri do Campeonato Mundial No dia 3 de outubro de 2010, Brasil enfrentou a Bulgária pela segunda fase do Campeonato Mundial de Vôlei masculina. Contando com o regulamento - uma vitória colocaria os brasileiros na terceira fase com Cuba e Espanha e em caso de derrota eles teriam pela frente a República Tcheca e Alemanha - a Seleção comandada por Bernardinho entregou o jogo, fez corpo mole e perdeu por 3 sets a 0, com parciais de 18/25 e um duplo 20/25. A imprensa italiana em especial os jornais Gazzetta dello Sport, Corriere dello Sport e o Tutto Sport fizeram duras críticas dizendo que o voleibol brasileiro teria feito algo abaixo do esporte, que aquilo era uma vergonha, que o vôlei masculino tinha manchado a bela história de conquistas e blá blá blá. No entanto, esta mesma imprensa italiana esqueceu-se que o regulamento favorecia a dona da casa, que por coincidência era a Itália. No caso, na primeira fase, a Seleção Azzurra caiu no Grupo A junto com Egito, Irã e Japão, já o Brasil ficou no B ao lado de Cuba, Espanha e Tunísia. A Itália foi a líder do Grupo conquistando três vitórias e o Brasil foi segundo após perder para Cuba por 3 sets a 2. Já na segunda fase, a Azzurra ficou no Grupo G com Alemanha e Porto Rico, e o Brasil caiu no N ao lado de Bulgária e Polônia. A Itália novamente foi líder e o Brasil terminou em segundo para não enfrentar Cuba e Espanha na fase seguinte. No entanto, a Rússia que estava no Grupo I perdeu para a Espanha de forma proposital para não ter a Seleção Brasileira pela frente. Então, os russos podem fazer isso né? E o Brasil não por que? Vai entender os italianos. Na terceira fase, Itália passou por Estados Unidos e França, e o Brasil pela República Tcheca e Alemanha. Chegamos nas semifinais, a Seleção Brasileira chegou sob protestos italianos e a dona da casa estava invicta e queria mostrar que tinham o melhor vôlei masculino do mundo. Porém, Brasil vence o jogo por 3 sets a 1, conquista vaga na final diante de Cuba, que havia passado pela Sérvia. Além de vencer a dona da casa, a Seleção Brasileira calou as críticas italianas e até de alguns brasileiros que repudiaram a atitude em perder para a Bulgária. O cala-boca mundial veio na final, Brasil enfrenta Cuba, do jovem e talentoso Leon, atacante perigoso e muito eficiente. Mas os 3 sets a 0 mostrou o total predomínio brasileiro e com isso, a seleção conquistou o tricampeonato de vôlei masculino. A manobra brasileira em perder para a Bulgária e assim enfrentar um grupo teoricamente mais fraco, não é conduta antidesportiva. Isso porque há um regulamento e ele pode ser usado desta, qual é o problema de utilizá-lo em seu favor para chegar à final? E outra, um técnico como Bernardinho que conquistou 27 títulos no comando da Seleção Masculina, os principais sendo 8 Ligas Mundiais, 1 Olimpíada, 3 Campeonatos Mundiais, 1 Pan-Americano, 2 Copas do Mundo, não deve ser crucificado por ter feito reunião com os jogadores e decidirem qual o melhor caminho - e não o mais fácil - para ser campeão. Além disso, a vitória na final do Campeonato Mundial, no último domingo (10/10/2010) sobre Cuba reforça o pensamento de que o vôlei masculino brasileiro é o melhor do mundo. Ele não pode ser o principal esporte no Brasil, mas em raras ocasiões e campeonatos, a Seleção comandada por Bernardinho deixa a desejar e ela sempre conquista pelo menos um título por ano. Com 14 gols marcados em Copas, Klose supera lendas como Pelé e Fontaine Atacante polonês naturalizado alemão está a apenas um de igualar marca de Ronaldo Vida de atacante é marcar gols, seja na pelada de domingo, nas quadras de futebol de salão ou nos campos de várzea pelo mundo a fora. Ser artilheiro e ter faro de gols é uma característica para poucos desta posição. Além disso, quando o jogador atua profissionalmente esta responsabilidade aumenta mais ainda. No entanto, ser goleador do Campeonato Brasileiro, Alemão, Espanhol, Italiano, Inglês e assim por diante é um feito histórico para aquele país, diferente de ser artilheiro de uma Copa do Mundo. O primeiro artilheiro em Copas do Mundo foi o argentino Guillermo Stabile com 8 gols marcados em 1930, no Mundial disputado no Uruguai que os donos da casa foram os campeões. Vinte e oito anos depois na Suécia, o francês Just Fontaine balançou as redes 13 vezes em única Copa e este feito ainda não foi igualado. Em 1960, Fontaine deixa a seleção francesa e a partir dele, a corrida para saber quem seria o artilheiro máximo em Mundiais começou. Mesmo disputando quatro Copas (1958, 1962, 1966 e 1970), o Rei Pelé marcou 12 gols e assim neste quesito era o vicelíder. Nas Copas de 1970 e 1974, Gerd Müller marcou 14 gols e ultrapassou Fontaine e Pelé. O recorde do alemão foi quebrado pelo brasileiro Ronaldo, que disputou os Mundiais de 1994 (neste ele não participou de nenhuma partida), 1998, 2002 e 2006. O atacante canarinho balançou as redes 15 vezes. Porém, o atacante polonês naturalizado alemão, Miroslav Klose está próximo de igualar ou até mesmo quebrar este recorde. Ele marcou 5 gols em 2002 e mais 5 em 2006, e até o momento na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, o jogador balançou as redes 4 vezes. A Alemanha se classificou para as semifinais e mesmo perdendo para a Espanha, Klose pode tentar empatar ou quebrar o recorde de Ronaldo na disputa de terceiro e quarto lugares. No entanto, além deste feito, o atacante alemão deve ficar pensando: "Poxa, fiz mais gols que o Pelé? Caramba que incrível, não acredito". Marcar mais tentos que o Rei do futebol deve ser a glória para Klose e também um marco na sua história em Mundiais. As principais características de Klose são o oportunismo e os gols marcados de cabeça. O alemão não é um atacante rápido e veloz, mas sim valente e brigador, para ele não tem uma bola perdida e sempre acredita nas jogadas. Na Copa da África do Sul, Klose não chegou com o mesmo status de Messi, Cristinano Ronaldo e Kaká, estes melhores do mundo de 2009, 2008 e 2007, respectivamente. Neste Mundial, o alemão foi mais mais decisivo que estes três juntos. Isso porque ele marcou 4 gols e os considerados estrelas fizeram apenas 1 e ele foi marcado pelo português, já o argentino e o brasileiro deixaram o continente africano sem balançar as redes. Klose sobrou na disputa com o inglês Wayne Rooney. O jogador do Manchester United chegou a África do Sul lesionado, mas mantinha a esperança do English Team de fazer uma boa campanha. No entanto, nem ele e nem a seleção inglesa fizeram bonito no Mundial e deram adeus após a goleada de 4 a 1 sofrida para a Alemanha. O atacante alemão é um exemplo de que por mais que não seja brilhante defendendo o seu clube (no caso o Bayern de Munique-ALE), o importante é ser decisivo na seleção de seu país, procurar sempre marcar gols e também que pouca badalação e empenho é possível fazer história no futebol mundial. David Villa, o homem gol da Fúria Na Copa do Mundo de 2010, atacante espanhol balançou as redes 5 vezes O atacante da seleção espanhola, David Villa Sánchez, nasceu no dia 3 de dezembro de 1981, na cidade de Langreo, na Espanha. O jogador começou sua carreira no time da cidade local e com 18 anos ele se transfere para o Sporting de Gijón. No novo clube ele iniciou na equipe B. Villa permaneceu no Sporting de Gijón durante três temporadas, marcando 43 gols em 83 partidas. Até que em 2003, o Real Zaragoza o contratou por três milhões de euros. Na segunda temporada no novo clube, o atacante conquistou a Copa da Espanha e a Recopa da Espanha. No Zaragoza, Villa disputou 73 jogos e balançou as redes 31 vezes. Em 2005, o atacante é contratado pelo Valencia, pelo valor de 12 milhões de euros. Na sua primeira temporada pelo Valencia, o espanhol foi artilheiro da Liga Espanhola marcando 25 gols. Na temporada de 2008-09, ele marcou o seu centésimo gol pelo clube, contra o Athletic Bilbao. No clube ele ganhou a Copa da Espanha em 2008 e participou de 164 partidas e fez 108 tentos. No entanto, no dia 18 de maio de 2010, o Barcelona concretiza a negociação com David Villa e o atacante é contratado por 40 milhões de euros. A duração do contrato é de quatro temporadas e o atacante terá ganhos de aproximadamente três milhões de euros por temporada. Já pela Seleção Espanhola, David Villa fez sua estreia no dia 16 de novembro de 2005 diante da Eslováquia, pelas Eliminatórias Européias para a Copa de 2006. Pelo seu desempenho no Valencia, o atacante foi convocado para o Mundial na Alemanha ele marcou dois gols na estreia diante da Ucrânia e mais um contra a França, nas oitavas de final. Dois anos depois, Villa participou da Eurocopa sediada pela Áustria e Suíça. O atacante foi convocado pelo técnico Luis Aragonés e herdou a camisa sete de Raúl. Na estreia da Fúria na competição contra a Rússia, ele marcou três gols e foi o sétimo jogador a fazer um hat-trick (três tentos) no torneio europeu e o primeiro desde o holandês Kluivert, em 2000. Villa marcou mais um na vitória de 2 a 1 sobre a Suécia. Nas semifinais, a Espanha enfrenta a Rússia, porém neste duelo o atacante sente lesão na coxa e não esteve presente na final diante da Alemanha. A Fúria venceu por 1 a 0, com gol marcado por Fernando Torres. No entanto, mesmo fora da decisão, David Villa foi o artilheiro da Eurocopa com 4 gols, conquistando a Chuteira de Ouro e também fazendo parte da seleção do torneio. Campeão da Eurocopa, David Villa participou das Eliminatórias Européias para a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. No ano de 2008, o atacante marcou 12 gols, quatro pelo Euro e oito pelas eliminatórias e quebrou o recorde de Raúl, que em 1999 balançou as redes 10 vezes. No ano seguinte, David Villa deixou sua marca na vitória da Fúria por 2 a 1, sobre a Inglaterra em um amistoso. Com este tento, o atacante se tornou o primeiro espanhol a fazer seis gols seguidos pela Seleção espanhola. Neste mesmo ano, Villa é convocado pelo técnico Vicente Del Bosque para a disputa da Copa das Confederações de 2009 na África do Sul. Antes da estreia na competição, a Fúria fez um amistoso com Azerbaijão e o atacante marcou seu segundo hat-trick pela Seleção Espanhola. Já na Copa das Confederações, na estreia da Espanha, Villa marcou o quinto da goleada da Fúria sobre a Nova Zelândia por 5 a 0. No jogo seguinte fez o gol do triunfo espanhol diante do Iraque pelo placar de 1 a 0. No encerramento da primeira fase, ele balançou a rede uma vez na vitória de 2 a 0 contra a África do Sul. A Espanha acabou perdendo as semifinais para os Estados Unidos pelo placar de 2 a 0 e na disputa de terceiro lugar, Villa não marcou gol na vitória da Fúria por 3 a 2 sobre a África do Sul. No fim da competição, ele conquistou a Chuteira de Bronze com 3 gols marcados e a vice-artilharia do torneio e o atacante foi escolhido para a Seleção da Copa das Confederações. A Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul, David Villa viu a Espanha ser derrotada na estreia pela Suíça pelo placar de 1 a 0. Nas vitórias de 2 a 0 e 2 a 1 sobre Honduras e Chile, o atacante marcou três gols, dois no primeiro triunfo e outro no segundo. Nas oitavas de final, Villa marcou o gol da vitória de 1 a 0 sobre Portugal. Nas quartas ele repetiu o feito contra o Paraguai e a Fúria venceu a partida por 1 a 0. A Espanha tem a Alemanha pela frente nas semifinais e conta com o artilheiro da Copa com 5 gols feitos. O título Paulista dividido em 1973 Por erro de Armando Marques, Santos e Portuguesa tiveram que dividir o título do Campeonato Paulista daquele ano Santos e Portuguesa decidiram o Campeonato Paulista de 1973, no dia 26 de agosto, um domingo. O palco foi o estádio do Morumbi, que registrou recorde de público pagante na época, com 116.156 pessoas. Porém, os jornais daquele ano ainda registraram que estavam presentes 130 a mais na final, e a renda obtida foi a de 1,5 milhão de cruzeiros. A partida foi dominada pelo Santos, que tentava chegar com perigo, enquanto a Portuguesa se fechava, para que continuar com a série invicta de nove jogos sem ser vazado. O Santos quase abriu o placar com o Rei Pelé, porém a trave não o deixou marcar. Isso porque, em duas cobranças de falta, tanto no primeiro como no segundo tempo, o Rei carimbou a trave. E por isso, o placar não foi inaugurado. Depois da etapa final, começou a prorrogação e nela ficou evidente que a Portuguesa apresentava um melhor condição físico. Tanto, que a Lusa teve uma grande chance de marcar com Basílio, que chutou, estando cara-a-cara com o goleiro do Peixe, Cejas, mas o arqueiro santista defendeu com a perna esquerda evitando o gol. Após o placar em branco, a decisão se encaminhou para os pênaltis. O primeiro a bater foi o lateral-esquerdo do Santos, Zé Carlos. O ala chutou à meia altura, de pé direito, no canto esquerdo do goleiro Zecão, mas o arqueiro da Lusa defendeu. Para a primeira cobrança da Portuguesa foi o lateral-esquerdo Isidoro. O jogador bateu no ângulo direito de Cejas, que defendeu de mão trocada. Carlos Alberto foi para a segunda cobrança do Santos. O lateral-direito bateu no canto esquerdo do goleiro, que se esticou para o lado oposto. Fazendo 1 a 0. A Portuguesa desperdiçou a chance de empatar com o zagueiro Calegari. O defensor chutou fraco no canto direito e Cejas defendeu sem maiores problemas. O placar permanecia 1 a 0 para o Peixe. O terceiro cobrador do Santos foi Edu. O atacante chutou no meio e alto. E Zecão caiu para o lado direito. Fazendo 2 a 0. Wilsinho foi para a terceira cobrança, ele chutou com o pé esquerdo, mas acabou acertando o travessão. Depois das três cobranças, ainda faltavam mais duas e a Portuguesa não tinha balançado as redes. O placar estava 2 a 0 para o Santos. Mesmo havendo a chance matemática da Lusa o então árbitro Armando Marques cometeu um erro grave e histórico. O juiz encerrou as cobranças de pênalti, depois da bola na trave de Wilsinho, e segundo as contas do árbitro, o Santos era o Campeão Paulista de 1973. Com o apito final e a decisão polêmica de Armando Marques, os santistas se abraçaram, os repórteres invadiram o gramado do Morumbi. Os então campeões santistas colocaram as faixas de campeão e ergueram a taça, e até deram a volta olímpica. Porém, a final ainda não tinha acabado. De acordo com o regulamento, para determinar o Campeão Paulista deveriam ser batidos cinco pênaltis para cada time, e só três haviam sido cobrados. Após a decisão, o árbitro Armando Marques reconheceu o seu equívoco ao ser questionado pelos dirigentes da Federação Paulista. Armando Marques pensou na possibilidade do retorno dos dois times a campo, para terminarem as cobranças de pênaltis. No entanto, a Lusa não concordou com esta decisão e os jogadores da equipe se trocaram rapidamente e deixaram o estádio do Morumbi. Os dirigentes da Portuguesa solicitaram uma partida-extra e que a final fosse anulada. Já os santistas queriam bater os dois pênaltis que restavam. Após muita discussão, os cartolas de ambos os times resolveram, em comum acordo, que o título fosse dividido entre eles. FICHA TÉCNICA PORTUGUESA 0 x 0 SANTOS PORTUGUESA Zecão; Cardoso, Pescuma, Calegari e Isidoro; Badeco, Basílio e Xaxá; Enéas (Tatá), Cabinho e Wilsinho. Técnico: Oto Glória. SANTOS Cejas; Zé Carlos, Carlos Alberto, Vicente e Turcão; Clodoaldo, Léo e Jair (Brecha); Eusébio, Pelé e Edu. Técnico: Pepe. Data: 26/08/1973 Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP) Árbitro: Armando Marques Público Pagante: 116.156 (recorde paulista na época) Renda: Cr$ 1.502.255 Gilberto, o camisa 11 da seleção de Angola Meia é um dos jogadores, mais importantes dos Palancas Negras e o principal atleta do Al-Ahly, do Egito Gilberto, que na verdade se chama Sebastião Felisberto de Graça Amaral, nasceu no dia 21 de Setembro de 1982, é um jogador angolano canhoto, porém tem habilidade também com o pé direito e atualmente atua pelo Al-Ahly, do Egito. O meia de 27 anos, sofreu uma lesão no tendão de Aquiles, no ano de 2006 e por conta disso ele não disputou a Copa Africana das Nações, no Egito e a Copa do Mundo na Alemanha. Devido a lesão, Gilberto ficou quase dois anos parado antes de voltar ao Al-Ahly. Desde quando retornou ao clube, o meia tem obtido sucesso. Isso porque com suas atuações regulares, Gilberto demonstrou ser um dos melhores jogadores do Al-Ahly na temporada de 2007-2008 no Campeonato Egípcio. Fato que o tornou um dos favoritos como melhor jogador da temporada. Antes do início da Copa Africana de Nações de 2010, Gilberto estava avaliado no valor de U$$ 20.000.000 e estaria na mira de alguns grandes clubes europeus. E na competição Africana, o meia marcou apenas um gol e viu a seleção angolana, anfitriã do torneio cair nas quartas-de-final, ao perder para Gana pelo placar de 1 a 0, com gol de Asamoah Gyan. Ficha técnica de Gilberto Idade: 28 anos Data de Nascimento: 21/09/1982 Clube atual: Al Ahly, do Egito Virtude: Batalhador/persistente Defeito: Não saber perder Número da camisa angolana: 11 Jong Tae-Se, norte-coreano por opção O atacante Jong Tae-se nasceu no dia 02 de março de 1984, na cidade de Nagoya, no Japão, porém a sua família é de origem coreana. Na divisão das coreias em 1948, os ancestrais do jogador saíram da península sul. Por causa disso, o centroavante é sulcoreano, mas também podia defender a seleção japonesa. Durante o período escolar, Jong Tae-se estudou em escolas japonesas ligadas ao regime comunista de Pyongyang e as aulas eram dadas na língua coreana. Uma delas a Korea University e nela o atacante começou sua carreira no futebol. Já, no ano de 2006 quando tinha 22 anos, Jong Tae-se estreou no Campeonato Japonês, a J-League, pelo Kawasaki Frontale. Na primeira temporada do clube, ele conseguiu se destacar na Liga dos Campeões da Ásia, que o time terminou como vice-campeão do Japão. Estreia na seleção da Coreia do Norte Jong Tae-se decidiu defender a Coreia do Norte e a Fifa aprovou. Nos dois primeiros jogos pela seleção norte-coreana ele marcou oito gols. Na sua estreia diante da Mongólia, o atacante deixou sua marca quatro vezes e mais quatro na partida contra Macau, válida pelas eliminatórias da Copa da Ásia de Nações, disputada em junho de 2007. Na fase final da competição, ele marcou mais dois gols diante da Coreia do Sul e do Japão. E por estes feitos, Jong Tae-se se tornou herói nacional na Coreia do Norte. Além disso, a decisão do atacante em defender a seleção norte-coreana foi seguida por dois jogadores japoneses. Os meias An Yong-hak, que atua no Suwon Samsung, da Coreia do Sul e Ryang Yong-gi, que joga no Vegalta Sendai, do Japão. O centroavante comentou sobre a sua escolha em defender a Coreia do Norte. "Eu poderia obter a nacionalidade japonesa e atuar pelo Japão, mais jamais me imaginei defendendo as cores do país onde nasci. Ao contrário, eu sonhava em enfrentar os japoneses no campo de jogo e esse sonho se tornou realidade". No último dia 25 de maio, no amistoso da Coreia do Norte contra a Grécia que terminou empatada em 2 a 2, Jong Tae-Se marcou os dois gols da seleção norte-coreana e devido a sua altura e velocidade, o atacante infernou a zaga grega durante toda a partida. Nome: Jong Tae-se Data de Nascimento: 02/03/1984 Lugar de Nascimento: Nagoya- Japão Altura: 1,81 m Peso: 80 kg Posição: Atacante Clube: Kawasaki Frontale-Japão (desde 2006) Jogos pela seleção: 20 Gols pela seleção: 12 Kalu Uche: nigeriano acrobata Kalu Uche nasceu no dia 15 de novembro de 1982, em Aba, na Nigéria. O atacante, que também atua como meia-atacante, joga no Almería, da Espanha. Irmão mais velho de Ikechukwu Uche, do Zaragoza, Kalu é conhecido pelas suas comemorações acrobáticas. Uche iniciou sua carreira no Enyimba, clube de sua cidade natal, em 1998. No ano seguinte, se transferiu para o Heartland F.C, um dos rivais de seu ex-time, e ficou na equipe apenas por uma temporada. Depois de atuar pelos dois clubes de sua cidade natal, Uche se transferiu para o time B do Espanyol. No entanto, só defendeu o clube na temporada 2000/01, já que logo depois acertou sua ida para o Wisla Kraków, da Polônia. Lá, conquistou dois campeonatos nacionais. Porém, devido aos problemas disciplinares na Polônia, o atacante acabou emprestado para o Bordeaux. No clube francês, teve atuações discretas. Depois de passar uma temporada no Bordeaux, Uche voltou para a Espanha, a fim de defender o Almería. Em seu novo clube, Kalu estreou no dia 26 de agosto de 2007, na vitória por 3 a 0 sobre o Deportivo. Começou a partida no banco de reservas. Estreia na seleção nigeriana e participação na CAN 2010 Pela seleção nigeriana, Kalu Uche estreou nas Eliminatórias da Copa Africana de Nações de 2003, no empate em 2 a 2 com a Angola e marcou um dos gols. Na última edição da Copa Africanas de Nações, Uche não marcou nenhum gol, e na disputa do terceiro lugar, viu a seleção nigeriana vencer a Argélia pelo placar de 1 a 0. Ficha de Kalu Uche Nome: Kalu Uche Data de nascimento: 15/11/1982 Posição: Atacante Altura: 1,79m Peso: 71kg Neeskens: motor da Laranja Mecânica Johannes Jacobus Neeskens nasceu no dia 15 de setembro de 1951, em Heemstede. O meia iniciou sua carreira de futebol no clube local, como lateral-direito. Mas logo se destacou e gerou interesse de equipes maiores. O primeiro a ficar atraído pelo futebol do atleta foi Rinus Michels, técnico do Ajax na época, que o contratou em 1970. No ano seguinte, ele esteve na conquista da Copa dos Campeões da Europa, e de quebra ganhou uma vaga na equipe titular por ser polivalente, já que atuava no meio-campo e também na zaga. Pela sua versatilidade, o meia se tornou um jogador importante no esquema tático do vitorioso Ajax, da primeira metade dos anos 70. Na época, o clube se sagrou bicampeão holandês, bicampeão da Copa da Holanda e tricampeão da Copa dos Campeões da Europa. Já na decisão do Mundial Interclubes de 1972, marcou um dos gols do título (3 a 0, no segundo jogo). A Copa do Mundo e a transferência A Copa do Mundo de 1974, disputada na Alemanha, contou com a seleção holandesa, que ganhou os nomes de Laranja Mecânica e Carrossel Holandês, devido ao estilo original de jogo. Isso porque todos na equipe sabiam marcar, atacar e não guardavam posições, algo que confundia a defesa adversária. A seleção holandesa chegou a final deste Mundial, contra a anfitriã. Neeskens, que era considerado o pulmão da equipe, marcou de pênalti o único gol da Laranja Mecânica, que foi derrotada de virada por 2 a 1. Apesar do vice-campeonato, o meia se transferiu para o Barcelona. Na Espanha Neekens atuou pelo Barcelona durante cinco anos. Disputou 232 jogos e marcou 57 gols. O jogador foi campeão da Copa do Rei, em 1978 (ano do vice-campeonato da seleção holandesa, na Copa da Argentina). No ano seguinte, o time catalão fez a final da Recopa Europeia diante do Fortuna Dusseldorf, e venceu por 4 a 3. Entretanto, mesmo com a conquista, o meia se desentendeu com os dirigentes do clube, que optaram em rescindir seu contrato, apesar da torcida ter feito protestos. Cosmos e retorno ao Ajax Quando Neeskens estava próximo de completar 30 anos, ele fez o mesmo que outros craques, como Pelé, Johan Cruijff e Franz Beckenbauer, e se transferiu para o Cosmos, clube de Nova York (EUA). No novo clube acabou sendo campeão norte-americano em 1980. Após dois anos nos Estados Unidos, ele retornou ao Ajax, já sem o prestígio de antes. Aposentadoria, carreira como auxiliar técnico e treinador Ainda como jogador, Neeskens teve passagens por Groningen (HOL), Fort Lauderdale (EUA), Baar (SUI) e Zug (SUI), e encerrou sua carreira aos 40 anos. Com a camisa do Carrossel Holandês ele atuou em 49 jogos, e marcou 17 gols. Com a aposentadoria, Neeskens apostou na carreira de auxiliar técnico. Com a nova profissão, ele auxiliou o treinador Guus Hidink no comando da seleção holandesa na Copa do Mundo de 1998. Na ocasião, a Holanda terminou em quarto lugar. Dois anos depois, Neeskens foi técnico do NEC (HOL). Time pelo qual chegou a disputar a Copa da Uefa. Lá permaneceu até 2005, quando recebeu novo convite de Guus Hiddink, para que trabalhassem juntos no comando da seleção australiana, na Copa da Alemanha de 2006. No ano seguinte, Neeskens foi convidado por Frank Rijkaard a ser seu auxiliar técnico, na seleção holandesa, em seguida no Barcelona e em 2008 no Galatasaray. Ryan Shawcross: crucificado e convocado O zagueiro Ryan Shawcross nasceu no dia 04 de outubro de 1987, na cidade de Chester, na Inglaterra. O defensor, de 22 anos começou sua carreira nas categorias de base do Manchester United, pelo o qual ficou de 2003-2004, subiu para a equipe principal em 2006, quando disputou pela primeira vez a Premier League. Ainda em 2006, Shawcross se transferiu por empréstimo para o Royal Antwerp FC, clube belga da segunda divisão. O contrato era de uma temporada e em 9 de agosto do ano seguinte, o zagueiro retornou para a Inglaterra, só que para o Stoke City emprestado por seis meses. Na janela de transferência de janeiro de 2008, o zagueiro é vendido para o Stoke City. O novo clube de Shawcross teve que desembolsar £ 1 milhão de libras (mais de R$ 3 milhões). O Manchester United ainda teria prioridade no caso de proposta pelo jogador. Shawcross e suas marcas nos adversários Em 2007, quando ainda estava por empréstimo pelo Stoke City, Shawcross numa entrada por trás de carrinho acabou lesionando gravemente o francês Francis-Jeffers, que na época defendia o Sheffield United. O jogador contundido teve rompimento dos ligamentos do tornozelo direito. Na temporada 2008-09 da Premier League, a partida entre Arsenal e Stoke City, disputada no dia 01º de novembro de 2008, terminou com a vitória dos visitantes por 2 a 1. Na disputa de bola envolvendo Shawcross e Adebayor, o togolês acabou levando a pior, saiu de campo com dores no tornozelo e ficou três semanas afastado dos gramados. O segundo "incidente" entre Adebayor e Shawcross aconteceu em dezembro de 2009, na partida entre Manchester City e Stoke City, válida pela Copa da Inglaterra. Na ocasião, o zagueiro deu um soco no atacante e acabou sendo expulso. Já, em 27 de fevereiro de 2010, na partida entre Stoke City e Arsenal, Shawcross não mediu a sua força e acabou quebrando a tíbia e fíbula do meia Aaron Ramsey, e pelo lance o zagueiro foi expulso. Primeira convocação para a seleção inglesa Após o duelo entre Stoke City e Arsenal, que contou com a lesão de Ramsey, Shawcross demonstrava abatimento. No entanto, no mesmo dia o zagueiro ficou surpreso com o chamado do técnico italiano, Fabio Capello para que ele integrasse a seleção inglesa no amistoso contra o Egito, disputado no dia 03 de março. Shawcross, que tinha ficado chocado pelo que fez ao colega de trabalho terminou o dia sendo convocado, pela primeira vez para o English Team, na vaga do lesionado Rio Ferdinand. Nome: Ryan Shawcross Idade: 22 anos Posição: Zagueiro Clubes: Manchester United, Royal Antwerp FC (BEL) e Stoke City Altura: 1,83m Peso: 76kg Valdano, argentino campeão do Mundo em 1986 O ex-atacante Jorge Alberto Francisco Valdano Castellanos, nasceu no dia 04 outubro de 1955 na cidade de Las Parejas, em Santa Fé, na Argentina. Em 1973, Valdano começou sua carreira nas categorias de base do Newell's Old Boys. Dois anos depois, ele conquistou o Campeonato Mundial da Juventude. Na época foram 22 partidas e 11 gols. Neste mesmo ano, o atacante se transfere para o Deportivo Alavés, clube da Segunda Divisão Espanhola e no novo time, ele balança as redes 21 vezes. Após quatro temporadas no Alavés, no dia 9 de setembro de 1979, Valdano acerta sua transferência para o Real Zaragoza, clube da Primeira Divisão do Campeonato Espanhol. Em 143 partidas, o atacante balançou fez 46 gols. Com o relativo destaque no Zaragoza, Valdano despertou o interesse do Real Madrid e no ano de 1984 ele fechou acordo com o clube merengue. Já, na sua primeira temporada, o atacante marcou 17 gols 17 gols. Pelo Real Madrid, Valdano conquistou duas Copas da UEFA, em 1985 e 1986, em ambas as finais ele marcou gols. Durante 85 jogos com a camisa merengue, o atacante deixou sua marca 40 vezes. Na Copa do Mundo de 1986, Valdano acabou marcado apenas dois gols e a Argentina foi campeã do Mundial. No entanto, com 31 anos, e com hepatite B Valdano teve que abandonar a carreira de jogador de futebol. Carreira como técnico Depois de se aposentar, Valdano virou comentarista e treinou o time juvenil do Real Madrid, porém acabou ficando apenas uma temporada. Em seguida, ele assinou com o Tenerife. Neste clube, o ex-jogador conseguiu livrar o time do rebaixamento e na temporada 1992/1993, ele classificou o time para a Copa UEFA. Por causa deste seu feito no Tenerife, Valdano recebeu o convite para treinar o Real Madrid. Como técnico no clube merengue o técnico conquistou o Campeonato Espanhol, logo na sua primeira temporada. Logo após esta passagem vitoriosa pelo Real Madrid, assinou com o Valencia, mas somente com uma temporada. Isso porque, o clube merengue o trouxe de volte e ficando com Valdano até junho de 2005. No entanto, quatro anos depois o então técnico retorna com a mesma função e assessor presidencial. Clubes: Como um jogador: Newell's Old Boys (1973 a 1975) Deportivo Alavés (1975 a 1979) Real Zaragoza (1979 a 1984) Real Madrid (1984 a 1987) Como Técnico: Tenerife (1991 a 1994) Real Madrid (1994 a 1996) Valencia (1996 a 1997) Títulos: Campeonato Nacional: Quatro campeonatos espanhóis com o Real Madrid: Três como jogador (1986, 1987 e 1988) Como técnico (1995) Taças Internacionais: Campeonato Mundial da Juventude (1975) Copa do Mundo com a Argentina (1986) 2 Copas da UEFA com o Real Madrid (1985 e 1986) Varallo, o último Hermano da Copa de 1930 O ex-atacante Francisco Antonio Varallo, apelidado de “Pancho” nasceu no dia 05 de fevereiro de 1910, na cidade Argentina de La Plata. Aos 100 anos, ele é único jogador vivo, que disputou a primeira Copa do Mundo de Futebol, em 1930, no Uruguai. Na época do Mundial, ele tinha apenas 20 anos de idade. Antes de chegar ao Mundial no Uruguai, Varallo iniciou sua carreira no clube argentino amador 12 de Outubro. Depois, o atacante se transferiu para as categorias de base do Estudiantes, e conseguiu a marcar 11 gols em três jogos pelo time. Entretanto, como os donos do 12 de Outubro eram todos torcedores do Gimnasia y Esgrima, decidiram negociá-lo com o clube de coração deles. Em 1928, Varallo se transfere para o time aspirante do Gimnasia, porém logo em sua estreia marcou os nove gols de uma goleada por 9 a 1 conseguido. Por conta disso, na semana seguinte, ele já estava integrado a equipe principal, pelo qual conquistou a Liga Amadora de 1929. Copa do Mundo e mudança de clube O atacante foi convocado para a primeira Copa do Mundo, disputada no Uruguai, em 1930. No Mundial, Pancho era o jogador mais jovem da seleção Argentina, e para ele muitos de seus companheiros de equipe eram como ídolos, como Luis Monti, Manuel Ferreira e Guillermo Stabile. Na Copa do Mundo, Varallo marcou apenas um gol, na vitória sobre o México, por 6 a 3, na primeira fase. Porém, Pancho não tinha o que comemorar, pois a Argentina fez a final do Mundial contra o Uruguai, dono da casa, e acabou sendo derrotada pelo placar de 4 a 2, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Após o Mundial, Varallo permaneceu no Gimnasia até se transferir para o Boca Juniors em 1931. Recorde de gols de Francisco Varrallo no Boca Juniors é quebrado somente em 2008 Já defendendo o Boca Juniors, Pancho marcou 180 gols, um recorde mantido até 2008, quando Martín Palermo o quebrou em 2008. Pelo clube argentino, o atacante foi campeão argentino em 1931, 1934 e 1935. Em 33, o Boca foi vice-campeão, porém Varallo foi o artilheiro do Campeonato Argentino, anotando 34 gols. Título com a seleção argentina e sua aposentadoria Além do vice na Copa de 1930, Pancho conquistou com a seleção argentina o Campeonato Sul-Americano, atualmente a Copa América em 1937. O ex-atacante encerrou a carreira aos 29 anos, em 1939, devido uma lesão crônica no joelho que o incomodava desde 1938. Zizinho, o mestre Ziza que conquistou prestígio pelo seu futebol refinado Meia ex-Flamengo, Bangu e São Paulo fez história nos anos 40 e começo de 60 O nome Thomaz Soares da Silva, nascido em 14/09/1921 não é bem conhecido no futebol, mas quando se fala em Zizinho a conversa muda de curso. Isso porque, o meia ainda é considerado um dos jogadores mais refinados de futebol de todos os tempos. Zizinho foi o segundo brasileiro a ser reconhecido mundialmente. Seu futebol era tão impressionante, que ele se tornou o ídolo de Pelé, isso mesmo, espelho do atleta do século XX. Esta admiração surgiu quando o "mestre Ziza" atuou pelo São Paulo. Zizinho, no entanto não teve mais sorte, pois ele jogou em uma época, na qual a televisão era muito precária, quase não existia e também pela perda da Copa do Mundo de 1950, disputada no Brasil. O meia começou com uma grande responsabilidade, já que ele assumiu literalmente o lugar de Leônidas da Silva. Em seu primeiro treino pelo Flamengo, na década de 40 ele substituiu Leônidas, que havia se machucado logo no começo da atividade. Além desta responsabilidade, ele teria apenas dez minutos para mostrar seu futebol. Na sua primeira tentativa, ele recebeu a bola, porém foi desarmado. Já na segunda optou em partir em ziguezague driblando um, dois, três adversários e na saída do goleiro, Zizinho chutou em seu contrapé. Quando os dez minutos estavam se esgotando, o meia recebeu uma terceira bola e após fazer o mesmo movimento, acabou deixando sua marca novamente, sempre fitando de um lado para o outro. O detalhe deste segundo gol, é que Zizinho percebeu a saída do goleiro e na entrada da área na meia-lua, ele deu um leve toque encobrindo o arqueiro. Depois deste teste, ele só deixou o Flamengo dez anos depois. Segundo ele, a saída do Rubro-Negro foi a sua maior mágoa e dor na sua vida, algo que não se compara ao vice-campeonato no Mundial de 1950. Zizinho tinha marcado 143 gols, com a camisa do Flamengo, mas teve seu passe vendido ao Bangu por uma fortuna, que segundo registros contabilizaram na época 800 mil cruzeiros. A transferência para Moça Bonita foi dolorosa, pois ele não tinha sido consultado, sobre o assunto e um dirigente do Bangu, Guilherme da Silveira confirmou a negociação e Zizinho assinou o contrato sem ler. Mesmo magoado Zizinho disse. "Se o Senhor pagou tanto pelo meu passe é porque reconhece o meu futebol". Já no Bangu, ele enfrentou o Flamengo pela primeira vez e o time de Moça Bonita goleou por 6 a 0. Além do massacre, este duelo foi considerado um dos melhores da sua carreira. O meia permaneceu em Bangu durante sete anos e depois foi atuar por duas temporadas pelo São Paulo. O meia atuava com tanta classe e garra que aos 19 anos, já era titular em um Flamengo que tinha Domingos da Guia e Leônidas da Silva. Antes de completar 25 anos, Zizinho era chamado de "Mestre Ziza", apelido que recebeu na Copa de 50, quando o jornalista italiano Giordano Fatori que fazia a cobertura do evento para o jornal "Gazzetta dello Sport" escreveu o seguinte: "O futebol de Zizinho me faz recordar Da Vinci pintando alguma coisa rara". A citação comparava o futebol do jogador, com um dos maiores mestres da pintura da história. Já, no final de carreira em 1957, aos 35 anos os companheiro de time o chamavam de "Seu Zizinho" tamanho o respeito. Zizinho marcou ao todo 312 gols em sua carreira, e mesmo tendo uma grande identificação pelo Flamengo, foi no Bangu que o meia foi artilheiro de um Campeonato Carioca. Isso aconteceu em 1952 quando fez 19 gols. O meia ficou três anos parado e quando completou 39 anos, foi convidado para ser técnico do Audax do Chile, e atendendo ao pedido de fazer uma partida amistosa acabou jogando por toda a temporada, encerrando a carreira em 1962, aos 40 anos e marcando 16 gols. Neste fim de seu ciclo no futebol, Zizinho era chamado pelos companheiros de time por "professor" ou "doutor". Congresso & Expo 2012, promovido pela ABRAFAC, retrata o mais importante e maior encontro de Facility Management do Brasil A ABRAFAC (Associação Brasileira de Facilities) promoveu entre 23 a 25 de outubro, o Congresso & Expo 2012, cujo tema foi Eficiência em Facilities, o Mundo Precisa Disso! que consistia em melhorar a eficiência na manutenção de edifícios: como medir, como aprimorar, como introduzir técnicas de gestão e incorporar os melhores produtos e serviços. Cerca de 500 pessoas acompanharam debates nacionais e internacionais, e conheceram os cases concorrentes ao Prêmio ABRAFAC Melhores do Ano. Destaque para a presença da Jones Lang LaSalle, como patrocinadora e palestrante. Além da participação de Mauricio Savassa, gerente geral do World Trade Center em São Paulo, que apresentou uma palestra sobre o Reuso da Água do condomínio e este case foi um dos vencedores do Prêmio Melhores do ano. Houve o Workshop Internacional da Global FM e apresentados os resultados da 2ª Pesquisa ABRAFAC sobre o Profissional de Facilities no Brasil. No final, os participantes puderam visitar o Edifício Jatobá e participaram do jantar de gala. E ficou comprovado que um condomínio precisa ser gerido por profissionais capacitados e antenados as novas tecnologias, para atender a grande demanda do mercado. Textos no site InfoDiretas - http://infodiretas.com/author/diego-rosemberg/