Cinema e Memória Grande Auditório – janeiro 2016

Transcrição

Cinema e Memória Grande Auditório – janeiro 2016
Cinema e Memória
Grande Auditório – janeiro 2016
Entrada Livre
14 de janeiro – 15.30
28 de janeiro - 10.15
28 de janeiro – 15.30
Este filme de Simon Curtis (2015)
retrata uma história verídica: em
1998, Maria Altmann (Helen Mirren)
decide desafiar os seus fantasmas de
judia refugiada em Los Angeles
(EUA) e recuperar junto do governo
austríaco as obras de arte que
legitimamente pertencem à sua
família, nomeadamente o retrato da
sua tia Adele Bloch-Bauer, pintado
por Gustav Klimt em 1907, e que
foram confiscadas pelos nazis
durante a Segunda Guerra Mundial.
Para a ajudar na dura batalha judicial
que a espera, contará com o jovem e
ainda pouco experiente advogado
Randol Schoenberg (Ryan Reynolds),
neto
do
compositor
Arnold
Schoenberg, que acompanhará esta
mulher frágil, mas corajosa, numa
emocionante viagem através do
espaço e do tempo, resgatando ao
passado a sua própria história e a da
sua família.
Apresentação e comentário
pelo Dr. Vítor Simão
Através de cartas, fotografias e
diários encontrados em casa da
família dos Himmler em 1945,
Vanessa
Lapa
realiza
um
documentário biográfico (2014) que
acompanha a vida do homem que,
durante o III Reich, mais poder teve
depois de Hitler – Heinrich Himmler.
Himmler ocupou os cargos de
"Reichsfuhrer SS" (a patente mais
alta da hierarquia), chefe da Polícia
Alemã e Ministro do Interior, tendo
desenvolvido as SS, implementado os
campos
de
concentração,
supervisionado a política interna e
externa, assim como a Gestapo
(polícia secreta do Estado). Escreveu
a certa altura “na vida, é preciso ser
decente, corajoso e ter bom coração”,
frase de que a realizadora tirou
partido para o título irónico do seu
documentário.
Especialmente dedicado aos
alunos do Ensino Básico
Este filme realizado por Brian Percival
(2013), autor de conhecidas séries de
televisão, baseia-se no aclamado livro
homónimo do australiano Markus Zusak,
que permaneceu 375 semanas na lista de
“best-sellers” do “New York Times”.
Conta-nos a história de Liesel, uma
menina de nove anos que vive em
Munique com uma família que a adotou
por dinheiro durante os anos da Segunda
Guerra Mundial. Liesel tem uma
atração inexplicável por livros, apesar
de não saber ler. Quando aprende a ler
com o pai adotivo, encontra um sentido
para a sua vida roubando livros que lê e
partilha com os vizinhos e com o judeu
escondido na cave da casa e que, tal
como ela, se refugia na literatura para
escapar à dura realidade. Um filme que,
para além de evocar o quotidiano numa
cidade dominada pelo nazismo, pode
fazer refletir sobre o papel da leitura.

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