Brasil prevê 7 GW solares em 2024
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Brasil prevê 7 GW solares em 2024
www.elementos.com.br due diligence seleção de aerogeradores inspeções de fábricas engenharia do proprietário projetos solares entre outros Brasil prevê 7 GW solares em 2024 Alexandre Spatuzza – Recharge News Brasil – 12/06/2015 12 de junho de 2015 – Sexta-Feira - # 1.561 2 1 d O governo brasileiro resolveu dar uma sinalização mais forte para a energia solar fotovoltaica ao projetar que serão instalados 6,9 GW da fonte solar até 2024, quase o dobro do que o governo tinha previsto para a fonte até 2023. e Segundo dados do Plano de Decenal de Energia 2015-2024, apresentados pelo diretor de estudos e planejamento da n EPE, José Carlos Miranda Farias, o crescimento de 3% ao ano no consumo de energia vai levar o país a necessitar o de uma capacidade instalada de 207 GW no final do próximo decênio. No PDE atual, a 2014-2023, a capacidade v total prevista era de 195 GW. e O PDE 2015-2024 está em fase final de elaboração e deve ser disponibilizado para consulta pública nas próximas m semanas. b r Enquanto a energia solar deve atingir 3.3% do total, a energia eólica representará 11,6%, ou 24 GW. No PDE 2014o 2023, a capacidade instalada de energia solar atingiria 3,5 GW (1.85) no final os 10 anos enquanto eólica atingiria 22 G, ou 11.3%. d “Quisermos dar um sinal positivo para a energia solar”, explicou Miranda à Recharge durante o evento All About e Energy no Ceará. Atualmente, o Brasil tem uma capacidade instalada solar de 15 MW, a maior porte composta por projetos pilotos2 e estádios solares. No entanto, com o leilão do ano passado, até 2017 serão instalados 890 MW e, conforme prevê 0 Miranda, a contratação anual de em torno de 1 GW deve continuar por meio de leilões. Os dados não incluem autoprodução. 1 4 Apesar do peso maior da energia solar, o Brasil ainda terá uma base hidrotérmica já que as hidrelétricas atingirão – 117 GW, ou 56,7% do total e as térmicas convencionais atingirão 30 GW, ou 14,3% to total. "Este é um planejamento indicativo porque as usinas que serão construídas dependem dos agentes", lembrou. “Mas S é um planejamento feito de forma cíclica, dinâmica e adaptável". e Miranda disse que é um planejamento conservador já que não dá para prever avanços tecnológicos com exatidão.x No entanto, explicou Miranda, há uma mudança em curso a partir do final do decênio, quando devem começar at a vencer os contratos de concessão das térmicas operando hoje. - "Estes contratos de concessão não serão renovadas e portanto estas térmicas caras a óleo serão substituídas por F energias renováveis ou térmicas mais baratas", explicou. “Não é razoável pensar que continuará a contratação de e térmicas que custam R$ 800/MWh quando até a solar custa R$ 220/MWh." i Segundo o plano, a energia nuclear atingira 3 GW (1.6%), a biomassa terá 18 GW (8,7%) e as PCHs terão 8 GWr (3,8%). Em termos proporcionais, não houve mudança em comparação ao plano anterior. a 1/4 – # Miranda não entrou em detalhes para os planos de expansão da rede de transmissão, mas indicou que existem projetos de linhas de 230 kV e 500 kV, mais subestações que aumentariam a capacidade de escoamento em 9 GW no Sul, 8 GW na Bahia e 12 GW na região nordeste. Ele reafirmou a intenção do governo de planejar e licitar as linhas de transmissão para que elas estejam prontas antes ou mesmo tempo que os projetos de geração, principalmente eólicos e solares que pode ser construídos rapidamente. Minas desiste de projeto eólico e alega alto custo de instalação. Faltam linhas de transmissão Ludmila Pizarro – O Tempo – 12/06/2015 Cemig afirma não haver interesse imediato no investimento e prioriza plantas no Nordeste Minas Gerais poderia gerar três vezes a energia da hidrelétrica Belo Monte – que tem potência instalada de mais de 11 mil MW – apenas com vento, mas os custos de instalação não interessam nem à Cemig nem à Renova, empresa que faz parte do grupo da companhia. O atlas eólico de Minas Gerais, que levantou esse potencial de geração de energia na Serra do Espinhaço, na região de Janaúba e Grão Mogol, no Norte do Estado, foi finalizado em 2010, mas a Cemig informa não haver interesse imediato no investimento. “A Renova é a responsável por fazer a prospecção, e a Cemig está estudando quando vai usar esse potencial, mas não tem prazo”, afirma o presidente da Efficientia, empresa do grupo Cemig de eficiência energética, Alexandre Heringer. Os custos mais altos para a instalação de uma usina eólica no Norte de Minas em comparação com regiões próximas do mar é o motivo dessa falta de interesse, segundo Heringer. “É uma região com muito morro, a topografia aumenta os custos. Então, a Cemig e a Renova estão investindo em parques eólicos no Nordeste”, explica. A Cemig atualmente tem três usinas eólicas no Ceará. A Renova mantém um complexo eólico no Sudoeste da Bahia, nos municípios de Caetité, Guanambi e Igaporã. “O vento no Nordeste e no Sul do país é mais veloz. Isso dá mais eficiência a essas usinas, e, por isso, o custo delas é menor. Quem ganha os leilões são os projetos mais baratos”, diz a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum. “É como o petróleo. Os investimentos vão primeiro aonde o custo é menor. Com o desenvolvimento de tecnologia, outras áreas são exploradas. A Cemig vai avançar seus estudos no aproveitamento do potencial eólico (do Estado). Estamos esperando o momento certo”, diz Heringer. O alto custo, mas desta vez de manutenção, também é o motivo de a usina eólica de Morro do Camelinho estar desativada, segundo Heringer. Essa foi a primeira usina eólica conectada ao sistema elétrico integrado do país, em 1994, na cidade de Gouveia, no Vale do Jequitinhonha, mas hoje está defasada. “A tecnologia se desenvolveu muito, então os custos de manutenção começaram a ficar altos e não compensa mais produzir energia (em Camelinho). Não vamos voltar a produzir energia com aquelas máquinas. Mas já são 21 anos. Este é o tempo de vida mesmo desse tipo de equipamento”, declara Heringer. A Cemig ainda não sabe o que vai fazer com a usina parada. “Estamos estudando algumas possibilidades. Uma delas é criar um centro de experimentação ou fazer um convênio com uma universidade”, diz Heringer. No país Instalação. Hoje existem 262 usinas eólicas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica. Juntas, elas representam 6,56 GW – 5% da capacidade instalada para energia do país. Faltam linhas de transmissão A falta de linhas de transmissão para enviar a energia que é gerada nos parques eólicos do Norte e Nordeste do país é um “empecilho para esses parques”, diz o consultor da Thymos Energia, Marcelo Ajzen. A francesa Voltalia divulgou, na última segunda-feira, que um dos seus parques eólicos no Nordeste está atrasado “devido a uma demora na construção das linhas de conexão à rede”. A construção das linhas é responsabilidade do governo brasileiro. Francesa Engie considera criar centro de pesquisa no Brasil Wagner Freire – Agência CanalEnergia – 11/06/2015 MDIC anuncia ampliação de programa de cooperação internacional em inovação A francesa Engie estudará a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, disse o presidente da companhia, Maurício Bahr. A fala do executivo foi uma resposta ao convite feito pelo secretário de Inovação do 2/4 Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Vinicius de Souza, durante evento realizado no Rio de Janeiro, na última quarta-feira, 10 de junho. "Ele fez um convite para que nós instalássemos um centro de pesquisa aqui, e está dando apoio para isso. Vamos considerar, fazer uma interação com o ministério (MIDC) e tentar buscar condições para empreender no Brasil um centro de pesquisa. O Brasil é um país que apresenta tanta diversidade e oportunidade na sua matriz energética que com certeza vamos considerar um centro de pesquisa", disse Bahr. O representante do governo ainda anunciou a ampliação de um programa chamado “Acordo de Cooperação Internacional em Inovação”. Iniciado há 4 anos com Israel, a parceria será estendida com França, Alemanha e Reino Unido. "O Brasil está acostumado a fazer cooperação internacional entre universidades ou entre laboratórios. Não tínhamos tradição de fazer isso entre empresas. O que fizemos foi, através de apoio governamental, criar editais de cooperação onde companhias brasileiras se juntam com empresas internacionais. A partir disso eles desenvolvem um produto em conjunto", explicou. Souza informou que os projetos aprovados receberão apoio financeiro dos governos envolvidos. "O que a gente espera é agregar tecnologias de outros países com tecnologias brasileiras, criar novos produtos visando o mercado global, terceiro é a absorção de transferência tecnológica." Inácio Arruda discute panorama de energias renováveis no Ceará Portal Vermelho – 11/06/2015 O secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Inácio Arruda, recebeu o presidente da Aeris Energy, Bruno Vilela, para tratar de questões relativas a energias renováveis. O Ceará é um dos melhores parques naturais do Brasil para fontes renováveis, principalmente, energia eólica. Para o secretário Inácio Arruda, "o estado tem uma demanda tão alta de energia que há espaço para todas as renováveis eólica, solar, de marés. O governo tem que ser agressivo, chamar o setor privado e explorar nosso potencial natural". Instalada no Ceará, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém desde 2010, em uma área de 320 mil m², a Aeris Energy é uma fabricante independente de pás eólicas. Conta, atualmente, com 950 funcionários, com a perspectiva de contratar mais 400 colaboradores até o final do ano. O objetivo da audiência foi apresentar a empresa, seu parque de pesquisa e os projetos de inovação e capacitação que estão sendo desenvolvidos, além de discutir parcerias com o governo para o desenvolvimento da energia eólica. "A inovação nessa área para nós é muito importante pois é fator de atração de outras empresas e sempre estará na pauta dos investimentos da Secitece, como o Tecnova e os editais de fomento à pesquisa lançados pela Funcap", garante o secretário. UFMA e Governo do Maranhão assinam convênio sobre energias renováveis Assessoria de Imprensa da UFMA – 10/06/2015 Universidade fará o mapeamento do potencial eólico-solar e de energias oceânicas do estado O reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, e o governador Flávio Dino assinaram na segunda-feira, 8 de junho, no Palácio dos Leões, um convênio de cooperação técnico – científica para a execução de atividades de pesquisa e mapeamento de energias renováveis nas área eólica, solar e oceânica. O trabalho será realizado por meio de parceria entre o Instituto de Energia Elétrica da UFMA e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Minas e Energia. Para o reitor Natalino Salgado, o convênio, que terá duração de um ano, trará grandes benefícios para a população, proporcionando energia limpa e de custos menores. “O projeto vem estreitar a relação da universidade com o governo do estado. Essa é uma iniciativa que vai trabalhar todas as potencialidades das energias, a maré motriz, solar e eólica, buscando alternativas energéticas que contribuam no crescimento econômico do estado”, ressalta. Já o governador Flavio Dino acredita que o convênio vem de encontro às propostas governamentais e que aprofundará as estratégias de desenvolvimento econômico. Ele agradeceu ao reitor Natalino Salgado pela parceria com a UFMA e a possibilidade de por em prática políticas de energias renováveis em benefício da população. Caberá à UFMA, por meio do Instituto de Energia Elétrica, fazer o mapeamento por todo o território maranhense 3/4 para saber qual o potencial de energias renováveis que o Maranhão possui, visando atrair investimentos para o setor. Serão realizados quatro projetos: o mapeamento eólico-solar, mapeamento de energias oceânicas e o uso daenergia solar fotovoltaica – luz transformada em eletricidade- para a utilização na agricultura familiar. “Nós não temos, até hoje, uma clareza de qual potencial eólico temos distribuído por todas as áreas do estado. Mas, sabemos que o Maranhão, junto com o Pará e Amapá, tem a maior concentração em potencial de energias oceânicas, a energia do futuro. Precisamos saber e apresentar indicativos exatos sobre esta potencialidade”, argumenta o professor Osvaldo Saavedra, responsável pelo Instituto de Energia Elétrica. Instituto de Energia Elétrica O Instituto de Energia Elétrica, composto por professores do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET foi criado em 2009 com o intuito de realizar pesquisas sobre energias renováveis, atendendo as crescentes demandas do Maranhão, além das regiões Norte e Nordeste. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de Itajubá trabalham em parceria com o Instituto. 4/4
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