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15 de julho 2016 Revista de Imprensa 1. Bolsa de Lisboa, Antena 1 - Índice A1, 15-07-2016 1 2. Vales de Internacionalização, TSF - Negócios em Português, 15-07-2016 2 3. Porto de Setúbal e Volkswagen Autoeuropa prorrogam duradoura parceria por mais cinco anos, Cargo Edições Online, 15-07-2016 3 4. Impostos sobre gasolina vai descer em agosto, Correio da Manhã, 15-07-2016 4 5. Sobe e desce, Correio da Manhã, 15-07-2016 5 6. Estudo consumo, Correio da Manhã - Sexta, 15-07-2016 6 7. Quente e Frio, Correio da Manhã - Sexta, 15-07-2016 7 8. Férias mais folgadas, Destak, 15-07-2016 8 9. Operação Marquês. PGR efetuou buscas a antigos gestores da PT, Dinheiro Vivo Online, 15-07-2016 9 10. Recuperação judicial da Oi com impacto de 43,6 milhões em 2.214 PME, Dinheiro Vivo Online, 15-072016 10 11. MP quer condenação de ex-administradores da Metro Mondego, Diário As Beiras, 15-07-2016 11 12. Buscas a Bava e Granadeiro na Operação Marquês, Diário de Notícias, 15-07-2016 12 13. Navigator puxa pela Bolsa, Diário de Notícias, 15-07-2016 13 14. Exploração de petróleo. Não, obrigado, diz o Futuro Limpo, Diário de Notícias, 15-07-2016 14 15. Procura de turistas britânicos por Portugal não diminuiu, Diário de Notícias da Madeira Online - Turismo Online, 15-07-2016 15 16. Competitividade, investimento e crescimento económico hoje em debate | Economia | Dinheiro Digital, Diário Digital Online - Dinheiro Digital Online, 15-07-2016 16 17. 22h30 - Promenade des Anglais, Expresso Online, 15-07-2016 17 18. Economia chinesa cresce 6,7% entre abril e junho, Expresso Online, 15-07-2016 21 19. Operação Marquês. Buscas a empresas e casa de Bava e Granadeiro, i, 15-07-2016 22 20. Governo lança programa de apoio às PME, i, 15-07-2016 24 21. OE2016. CGD e BES poderão ter "impactos negativos", i, 15-07-2016 25 22. PME Mil milhões chegam às empresas, Jornal de Notícias, 15-07-2016 27 23. Carney adia reacção ao Brexit para Agosto, Negócios, 15-07-2016 28 24. Literacia financeira alargada ao secundário, Negócios, 15-07-2016 29 25. Mil milhões de euros para "dar força" às empresas, Negócios, 15-07-2016 30 26. Procuradoria liga PT e ex-gestores à "Operação Marquês", Negócios, 15-07-2016 32 27. Poupança das famílias voltou a registar queda, Negócios, 15-07-2016 34 28. Prio investe 11 milhões para se aproximar das quatro grandes petrolíferas, Negócios Online, 15-07-2016 35 29. Galp aumenta produção de petróleo em 27,6%, Negócios Online, 15-07-2016 36 30. CPLP/20 anos: Membros têm de definir uma agenda comum, Notícias ao Minuto Online, 15-07-2016 37 31. Competitividade, investimento e crescimento económico em debate hoje, Notícias ao Minuto Online, 1507-2016 39 32. Portugal abaixo da média europeia na inovação, Observador Online, 15-07-2016 40 33. Concertação social discute competitividade, investimento e crescimento económico, Observador Online, 15-07-2016 42 34. Segurança alimentar é prioridade n.º 1 para a SGS - Entrevista a Olivier Coppey, OJE, 15-07-2016 43 35. Exportações de vestuário crescem 8,3% até maio. Espanha é mercado líder, OJE, 15-07-2016 44 36. Salários voltam a ter aumento superior à inflação, OJE, 15-07-2016 45 37. Mota-Engil expande para a Irlanda e cria sede no Reino Unido, OJE, 15-07-2016 46 38. Mira Amaral. BCE está a comprar tempo - Entrevista a Mira Amaral, OJE, 15-07-2016 47 39. Portugal muito atrativo para o investimento, OJE, 15-07-2016 49 A1 Duração: 00:01:29 Antena 1 ID: 65297237 OCS: Antena 1 - Índice A1 15-07-2016 08:43 Bolsa de Lisboa http://www.pt.cision.com/s/?l=5a251c87 A Bolsa de Lisboa está a negociar em terreno negativo. O PSI20 perde 0,3%. A EDP e EDP Renováveis estão a cair 0,5%, a Galp recua 1,7%, o BCP desce mais de 1,5% e o BPI sobe 0,6%, a NOS ganha 1,2% e a Pharol ganha 0,5%, a Jerónimo Martins e Sonae acumulam perdas de 1%. Página 1 A2 Duração: 00:00:52 TSF ID: 65296750 OCS: TSF - Negócios em Português 15-07-2016 07:50 Vales de Internacionalização http://www.pt.cision.com/s/?l=44253eec Para que servem os chamados Vales de Internacionalização e como podem ajudar as empresas? A resposta a estas questões é dada amanhã numa sessão gratuita na sede da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa, pelo coordenador de desenvolvimento de negócio António Valente. Página 2 A3 Porto de Setúbal e Volkswagen Autoeuropa prorrogam duradoura parceria por mais cinco anos Tipo Meio: Internet Meio: Cargo Edições Online Data Publicação: 15-07-2016 URL:http://www.cargoedicoes.pt/site/Default.aspx?tabid=380&id=13580&area=Cargo 14/07/2016 Depois de duas décadas de colaboração entre o Porto de Setúbal e a Volkswagen Autoeuropa, a parceria plasmada na concessão do Terminal Volkswagen/Autoeuropa foi renovada, com a confirmação do alargamento do contrato por mais cinco anos. A vinda do novo modelo para a fábrica de Palmela, em 2017, poderá incrementar o volume de produção de veículos e também, previsivelmente, da movimentação através do Porto de Setúbal. Assim, e como atesta o comunicado da APSS, "as ligações existentes irão ser reforçadas e poderá haver mais destinos a serem servidos directamente a partir do Porto de Setúbal, o que reforçará a sua importância no movimento roro, nos contextos nacional e internacional". De realçar que o Porto de Setúbal é e continuará a ser o eixo de escoamento mais importante na exportação dos veículos produzidos na Volkswagen Autoeuropa, o que contribui decisivamente para a liderança do porto na movimentação ro-ro de veículos ligeiros em Portugal. Os veículos do Grupo Volkswagen fabricados na Autoeuropa exportados pelo Porto de Setúbal, em 2015, superaram as 80 mil unidades, tendo como principais destinos a Alemanha, porto de Emden, (principal hub logístico da VW), pela linha da VW Transport; a China, portos de Guangzhou, Shanghai e Xingang, pela linha NYK; o Reino Unido, portos de Grimsby, Sheerness, Tyne, White Hill Point, pela linha EML. Não esquecer que a fábrica de Palmela da Volkswagen Autoeuropa foi considerada a melhor unidade de produção de 2015, o que lhe valeu o prémio de melhor fábrica da marca, durante a conferência anual de produção e logística da Volkswagen, realizada na Alemanha. Foi, inclusive, a primeira unidade industrial instalada fora deste país a receber tal distinção. Página 3 A4 ID: 65294487 15-07-2016 Tiragem: 140038 Pág: 29 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 21,26 x 21,53 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 FISCO Imposto sobre gasolina vai descer em agosto NEUTRALIDADE O Aplicação da fórmula pode levar a descida até dois cêntimos por litro ORÇAMENTO O ISP vai mudar em 2017 para os transportadores, para garantir competitividade MIGUEL ALEXANDRE GANHÃO Imposto Sobre os Combustíveis (ISP) vai baixar na sua revisão trimestral de agosto, depois de ter descido um cêntimo em maio. Se com pararmos os preços de referên cia da gasolina e do gasóleo apurados pela Entidade Nado nal para o Mercado dos Combustíveis (ENMC) no mês de ja nei ro (mês de referência para a aplicação da fórmula) e os preços de referência de ontem, ve rificamos que existiu uma subi da de 14 cêntimos por litro na gasolina e 16 cêntimos no gasóleo. Para garantir a neutralida de fiscal da fórmula é previsível O COMBUSTiVEIS ESTÃO MAIS CAROS AGORA DO QUE ESTAVAM EM JANEIRO que o ISP desça dois cênti mos por litro. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais esteve ontem no Parlamento, a pedido do PSD, para explicar como é aplicada a fórmula do ISP que varia trimestralmente. Fernando Rocha Andrade adiantou que este Im posto vai sofrer mudanças no próximo Orçamento do Estado, Fernando RochiAndrade (à dir.) explicou que o ISP sofrerá alterações no próximo Orçamento do Estado para 2017 de modo a que possa ser neutro cará aquém do inscrito no Or- reembolsos de IRS, tema que para os profissionais, sem que çamento do Estado para este não constava do agendamento, exista perda de receita fiscal. ano, mas que será compensada mas sempre adiantou que foAquele responsável governa - pelo aumento da receita em NA ram "reembolsados mais 120 mental referiu, a propósito da provocado pela subida do con- milhões de euros dogue o regis aplicação da fórmula do ISP, sumo. Rocha Andrade recusou- tado na mesma altura do ano que a receita deste imposto fi - -se a dar explicações sobre os passado". • Página 4 A5 ID: 65294474 15-07-2016 O SOBE CALDEIRA CABRAL MINISTRO DA ECONOMIA Ministro quer "dar toda a força" ao relançamento do investimento. O programa Capitalizar chega às empresas Já esta semana. Tiragem: 140038 Pág: 29 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 12,81 x 4,39 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 O DESCE SUNDAR PICHAI PRES. EXEC. GOOGLE A conclusão preliminar da Comissão Europeia dá conta de que a empresa abusou da posição dominante na publicidade online. Página 5 A6 ID: 65295038 15-07-2016 | Sexta Tiragem: 140038 Pág: 20 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 3,21 x 8,54 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 ESTUDO CONSUMO A televisão continua a ser o formato de media mais consumido em todo o Mundo, com uma quota de 41°/a do tempo de consumo. para uma média de 177 minutos despendidos por dia em 2015. segundo um estudo da Zenith. Página 6 A7 ID: 65295161 15-07-2016 | Sexta Tiragem: 140038 Pág: 30 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 9,42 x 8,40 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 QUENTE FRIO Turismo algarvio começa a época com mais receita Operações da ASAE combatem alojamento ilegal A TAXA DE OCUPAÇÃO TURÍSTICA NO ALGARVE em junho atingiu 81,9%, mais 5,2 % do que no mesmo período de 2015. enquanto o volume de negócios aumentou 10.1N. Os mercados británico. alemão e francés foram os que contribuíram mais para a subida na taxa de ocupação do distrito de Paro. Alo,'arnerito subiu nos hotéis e aparthotéis de 4 estrelas.• A AUTORIDADE DE SEGURANÇA ALIMENTAR E ECONÓMICA (ASAE) está a fazer um "esforço redobrado" no combate ao alojamento paralelo. tendo detetado 41 estabelecimentos de alojamento local a operarem ilegalmente no primeiro semestre do ano. A ASAE fiscalizou mais de 500 locais onde se desenvolveram de forma ilegal atividades económicas.• Página 7 A8 ID: 65293641 15-07-2016 Tiragem: 70000 Pág: 23 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 21,00 x 12,09 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 DR Férias mais ‘folgadas’ Os portugueses pensam gastar mais em férias este ano, cá dentro e também lá fora. REDAÇÃO redaçã[email protected] Ainda que a anunciada retoma não tenha afastado do horizonte nacional o desejo de poupança, os portuguesespensamgastarmaisdinheiro nestas férias. A garantia é dada pelos dados do Observador Cetelem, que confirma que, em média, aqueles que pretendem gozar os dias de lazer dentrodefronteirasplaneiamgastar€772, o que representa um aumento de 22% face ao ano anterior (€631). Tendência que se mantém entre os que pensam rumar ao estrangeiro. Aqui, pensa gastar-se uma média de €1.496, mais 33% em relação aos €1.124 de 2015. Irparaforacádentroéomotede56% dos600inquiridos,valorquesobe6pontos percentuais face ao verificado no ano anterior. E a razão nem sempre é financeira.Aliás,onúmerodosqueafirmamqueficamporcáporquestõesmonetárias caiu de 31% para25%. Aestes juntam-seosqueplaneiamirparafora (15%), sendo Espanha o destino preferido, seguido de Inglaterra e do Brasil. Poupar no alojamento Apesardetudo,nopouparéqueestáo ganho.Eéesseodesejode37%dosportugueses,dosquaisumamaioria(53%) pensa fazê-lo, estas férias, cortando noalojamento.Como?Optandoporpassar férias em casa de amigos e família. Página 8 A9 Operação Marquês. PGR efetuou buscas a antigos gestores da PT Tipo Meio: Internet Meio: Dinheiro Vivo Online Data Publicação: 15-07-2016 URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c43d5238 Zeinal Bava e Henrique Granadeiro terão sido alvo de buscas pela PGR. A PT Portugal, agora detida pela Altice, já confirmou as buscas à sede A Procuradoria-Geral da República realizou buscas "domiciliárias e não domiciliárias em vários pontos do país, designadamente em instalações de diversas sociedades do grupo PT, em residências de antigos gestores da empresa e num escritório de advogados", no âmbito da Operação Marquês que investiga alegados crimes cometidos pelo antigo primeiro-ministro José Sócrates. Nas buscas efetuadas na quarta-feira "procedeu-se à recolha de prova complementar àquela que já se encontrava reunida nos autos", informou a PGR em comunicado. "Em causa estão eventuais ligações entre circuitos financeiros investigados neste inquérito [da "operação Marquês] e os grupos PT e Espírito Santo". Neste processo, que decorre no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), "investigam-se factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais". A PT Portugal, em Picoas, foi uma das empresas alvo de buscas, confirmou a operadora, agora detida pelos franceses da Altice, ao Jornal de Negócios. Henrique Granadeiro (antigo chairman da PT SGPS) e Zeinal Bava (ex-CEO) são segundo a SIC Notícias os antigos gestores referidos no comunicado da PGR. As autoridades estarão a investigar se foram pagas luvas a José Sócrates quando a PT saiu do capital da brasileira Vivo e entrou na Oi. "Não confirmo, não desminto, nem comento", reagiu Henrique Granadeiro ao Expresso. Ainda segundo a SIC Notícias também o gabinete de João Abrantes Serra terá sido alvo de buscas. José Abrantes Serra é advogado da sociedade LSF, que tem como sócio Fernando Lima, tendo apoiado a Portugal Telecom na venda da Vivo. O advogado confirmou ao Público as buscas: "Estiveram cá." João Abrantes Serra é amigo de José Dirceu, antigo braço direito de Lula da Silva, detido no âmbito do caso Lava Jato. 15.07.201601:04 Dinheiro Vivo Página 9 A10 Recuperação judicial da Oi com impacto de 43,6 milhões em 2.214 PME Tipo Meio: Internet Meio: Dinheiro Vivo Online Data Publicação: 15-07-2016 URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c0a5c525 O processo de recuperação judicial da Oi teve um impacto de 158 milhões de reais (43,6 milhões de euros) em 2.214 micro e pequenas empresas O processo de recuperação judicial da brasileira Oi teve um impacto de 158 milhões de reais (43,6 milhões de euros) em 2.214 micro e pequenas empresas, segundo uma lista da operadora de telecomunicações. De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), divulgadas hoje, quase 20% das 13 mil credoras da Oi são micro e pequenas empresas. A assessoria da empresa confirmou à agência Lusa que a lista foi incluída no processo de pedido de recuperação judicial, que foi aceite pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a 29 de junho. As dívidas podem prejudicar a sobrevivência das empresas em causa, cuja faturação anual, por lei, não pode ultrapassar 3,6 milhões de reais (996.357 mil euros), segundo o Sebrae. Este serviço de apoio às pequenas empresas lançou um projeto, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil, para orientar pequenos negócios a enfrentar uma recuperação judicial, seja como credores ou como requerentes. Através do Recupera MPE, o Sebrae está a enviar cartas aos proprietários de micro e pequenas empresas que têm créditos com a Oi, explicando como devem agir nesse tipo de situação. Também está prevista a discussão de medidas para preservar a continuidade dessas empresas no mercado. A Oi, a maior operadora de telefone fixo do Brasil e a quarta em rede móvel, apresentou o maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil, perante uma dívida total de 65,4 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros), para evitar a falência. A Oi vendeu em 2015 a PT Portugal à empresa francesa Altice. A Pharol, antiga PT SGPS, detém cerca de 27% da operadora de telecomunicações brasileira Oi. Lusa 15.07.201601:35 Página 10 A11 ID: 65295116 15-07-2016 Tiragem: 12000 Pág: 7 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 13,74 x 30,50 cm² Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 MP quer condenação de ex-administradores da Metro Mondego 111 O Ministério Público defendeu ontem a condenação de dois ex-administradores da Metro Mondego acusados de peculato e suspeitos de utilizarem cartões de crédito para pagar despesas em hotéis, restaurantes ou supermercados. Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) sublinhou que houve “utilização abusiva dos cartões de crédito” atribuídos pela empresa por parte de um antigo presidente da administração e um ex-vogal, entre 2004 e 2007. Os cartões deveriam ser destinados apenas a despesas inerentes ao “exercício das funções”, tendo-se registado várias utilizações durante fins de semana, em levantamentos e pagamentos, em hotéis, restaurantes ou supermercados, sublinhou a procuradora do MP. Ao todo, o Ministério Público contabilizou quase 100 mil euros de utilização indevida de dinheiro na sociedade, que existe há cerca de duas décadas para criar o Metro Mondego, que nunca foi concretizado. Apesar de os valores já terem sido restituídos, a imagem do Estado “fica prejudicada” pela utilização “de um bem móvel, distinta do fim que lhe estava atribuído”. A procuradora realçou ainda que, apesar de os ex-administradores acusados virem do setor privado, tal facto não quer dizer que nesse mesmo setor se é dado “o cartão de crédito para se fazer o que se quiser com ele”. Despesas de 100 mil euros com cartões de crédito Segundo vários órgãos de comunicação social, as despesas do ex-presidente cingiam-se sobretudo a combustíveis e restauração. Já o ex-vogal é suspeito de utilizar o cartão de crédito da empresa para jogos de computador, contas de supermercado, artigos de decoração ou no bar de ‘striptease’ Elefante Branco, em Lisboa. O advogado de defesa do ex-presidente da Metro Mon- dego alegou que a administração atuava com “singeleza e modéstia”, tendo efetuado despesas numa altura “de grande azáfama”, na sociedade, face ao projeto do metro. Algumas dessas, não documentadas, foram assumidas como despesas pessoais, recordando que, na altura, se preparava o lançamento do concurso público do projeto. “As pessoas restituíram o que tinham de restituir”, sublinhou, recordando que o ex-presidente pagou até uma multa, quando foi objeto de sanção do Tribunal de Contas. Segundo o advogado, não fica provado que houve “apropriação de bens”, nem que o arguido “atuou com intenção de apropriação”. “Não há propósito direto ou indireto de realizar crime”, enfatizou, pendido a absolvição do seu cliente. Já a defesa do ex-vogal realçou que este restituiu todas as despesas que não estavam relacionadas com o exercício das funções ainda dentro do prazo legal, referindo que os dois arguidos “atuaram como atuavam na gestão privada”. Ou seja, o ex-vogal estava habituado a utilizar o cartão para todo o tipo de despesas, acertando no final da atividade o valor que era devido à empresa. “Temos é de estar gratos a estes homens que deram todo o seu esforço e mais algum para que as populações não ficassem sem meio de transporte”, disse, considerando que o seu cliente não provocou qualquer dano à sociedade. Página 11 A12 ID: 65293705 15-07-2016 Tiragem: 25772 Pág: 10 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 15,99 x 30,00 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Zeinal Bava e Henrique Granadeiro lideraram PT até 2014, ano do colapso do FS Buscas a Bava e Granadeiro na Operação Marquês Caso Sócrates. Autoridades fizeram ontem buscas a antigos gestores e estiveram na PT. Em causa negócios que envolveram também o BES JOÃO PEDRO HENRIQUES Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, antigos gestores da PT, terão ontem sido alvo de buscas judiciais efetuadas no âmbito da Operação Marquês, em que o principal arguido é o ex-primeiro -ministro José Sócrates. Os seus nomes foram ontem avançados pela SIC, na sequência de um comunicado da Procuradoria-Geral da República dizendo que "no âmbito da designada Operação Marquês" se realizaram ontem "buscas domiciliárias e não domiciliárias em vários pontos do país, designadamente em instalações de diversas sociedades do grupo PT, em residências de antigos gestores da empresa e num escritório de advogados". O DN tentou - em vão- contactar tanto Granadeiro como Bava. Ouvido pelo Erpresso, Granadeiro afirmou: "Não confirmo, não desminto nem comento." Segundo o comunicado da PGR, "em causa Inas buscas ontem realizadas estão eventuais ligações entre circuitos financeiros investigados neste inquérito e os grupos PT e Espírito Santo". "No decurso destas diligências procedeu-se à recolha de prova complementar àquela que já se encontrava reunida nos autos" e na Operação Marquês investigam-se "factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais". Segundo a SIC, o escritório de advogados alvo de buscas terá sido o de João Abranges Serra, que apoiou a PT na compra da empresa brasileira Vivo. Em julho de 2015, o jornal Público noticiou que a justiça portuguesa estaria a investigar "o envolvimento politica no negócio de venda à Telefónica das ações da PT na brasileira Vivo e o cruzamento de posições acionistas com a operadora brasileira Oi" - um negócio de 2010 que "envolveu 7,5 mil milhões de euros". "Suspeitas de beneficias financeiros, no valor de várias dezenas de milhões de euros, concedidos a governantes, acionistas e Investigação ao ex-primeiro-ministro já tem mais de uma dezena de arguidos quadros de topo das operadoras podem estar na origem das averiguações." Em junho de 2010, José Sócrates, como primeiro-ministro, acionou a golden share que o Estado português então detinha na P1' para impedir que esta vendesse à Telefónica as ações que detinha na brasileira Vivo. A PT foi vítima em 2014 do colapso do Grupo Espírito Santo. A empresa tinha comprado quase 900 milhões de dívida a uma das holdings do GES, a Rioforte, dívida nunca ressarcida. Os franceses da Altice compraram a empresa portuguesa por cerca de sete mil milhões de euros. A Operação Marquês já conta com mais de uma dezena de arguidos, entre os quais o ex-primeiro- ministro José Sócrates, que está indiciado pelos crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito. Entre os arguidos no processo da Operação Marquês estão ainda a ex- mulher de Sócrates, Sofia Fava, o ex-administrador da CGD e antigo ministro socialista Armando Vara e a sua filha Bárbara Vara. Carlos Santos Silva, empresário e amigo do ex-primeiro- minist ro, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, João Perna, antigo motorista do ex-líder do PS, Paulo I.alanda de Castro, do grupo Octapharma (que empregou Sócrates quando este deixou de ser primeiro-ministro). Inês do Rosário, mulher de Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro. O Ministério Público enviou uma carta rogatória para Angola para constituir arguido o empresário luso-angolano Helder Bataglia. A Operação Marquês foi tornada pública em novembro de 2014, com a detenção de José Sócrates. O ex-primeiro-ministro esteve preso preventivamente quase 11 meses. Ainda não saiu a acusação. Página 12 A13 ID: 65293813 15-07-2016 Tiragem: 25772 Pág: 16 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 13,20 x 6,46 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Navigator puxa pela Bolsa A decisão do Banco de Inglaterra de não ativar nenhuma medida de estímulo para combater os efeitos do brexit, ao contrário do que esperava o mercado, não desencorajou os investidores - o PSI 20, o principal barómetro do mercado de ações lisboeta, ganhou ontem mais 0,66%. Razão: o governador Mark Carney deu já a entender que, na reunião de 4 de agasto, será inevitável um corte nas taxas de juro britânicas, o primeiro desde março desde 2009. A Navigator foi a empresa que mais impulsionou a Bolsa. A ex-Portucel ganhou 2,12%, depois de ter sido incluída na lista de ações recomendadas pelo Haitong. O preço-alvo é de quatro euros. A EDP também deu alguma energia -a empresa liderada por António Mexia subiu 0,8%, ainda antes do anúncio de um aumento de 19%, no primeiro semestre, na eletricidade produzida no mercado ibérico liberalizado. Destaque para a Pharol (+13,02%), a beneficiar da forte subida da brasileira Oi; e para a Mota-Engil (+7,15%), que ganhou contratos no Malawi, Moçambique, Angola e Brasil, no valor de 380 milhões de euros. Página 13 A14 ID: 65293830 15-07-2016 Tiragem: 25772 Pág: 19 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 25,50 x 17,82 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Exploração de petróleo. Não, obrigado, diz o Futuro Limpo Contestação. Movimento de cidadãos, criado para travar prospeção e exploração de hidrocarbonetos em Portugal, fez a primeira sessão pública em Lisboa. Promete o debate e muita luta FILOMENA NAVES A contestação à prospeção e à exploração de petróleo e gás natural no Algarve e no país ganhou ontem nova dimensão com a primeira ação pública do recém-criado movimento de cidadania Futuro Limpo, que pede a cessação de todos os contratos e promete não baixar os braços até lá. O dia ficou também marcado pelo arranque da batalha nos tribunais, com a Associação de Municípios do Algarve (AMAL) a fa'Lera entrega no Tribunal Administrativo de Loulé de duas providências cautelares, a pedir a impugnação das ações de prospeção e exploração na região. As providências cautelares referem-se ao contrato do consórcio EN1 /GALP da Portfuel- Petróleos e Gás de Portugal, Lda, que têm ações previstas para Aljezur, no mar e em terra. O objetivo, como referiu à Lusa Jorge Botelho, o presidente da AMAL , "é parar os atos materiais que têm que ver com a execução desses contratos (celebrados entre o Estado Português e aquelas em- presas( com base num conjunto de normas e de leis nacionais e europeias que consideramos que foram violadas". O objetivo final é a anulação dos contratos. Batalha passará pelos tribunais Na sessão de apresentação pública do Futuro Limpo. no Cinema São Jorge. em Lisboa, que contou com a participação de mais de uma dezena de associações e movimentos ambientalistas e de inúmeras personalidades e cidadãos que contestam a pesquisa e a exploração de hi"FOI UM PROCESSO OBSCURO, SEM ENVOLVIMENTO DA POPULAÇÃO E DOS AUTARCAS. É UM INSULTO À DEMOCRACIA" Lukusaiwurr ,OT;IOLITGA. PRUMO TORA DO MOVIME NT O FUTURO LIMPO (1rocarbonetos em Portugal, ficou claro que a luta passará pelos 1 ribunais. "Estamos a estudar as opções jurídicas", adiantou ao DN a professora universitária e investigadora I ália Seixas, uma das promotoras do movimento. Essencial será também a mobilização da opinião pública e o trabalho em rede entre as várias associações. "Vamos fazer várias sessões de debate, muitas pessoas ainda desconhecem a questão", diz Júlia Seixas. A socióloga Luisa Schmidt, outra das promotoras do Futuro Limpo, concorda. "Este é o momento de fazer um debate e de dizer que há alternativas, como as energias renováveis, o desenvolvimento sustentável, o turismo de natureza. Este governo tem a obrigação de travar este processo." O Futuro Limpo já pediu, entretanto, audiências aos ministros do Ambiente, do Mar e da Economia e tenciona intervir também no âmbito da consulta pública que está a decorrer até 3 de agosto sobre o furo previsto paraAljezur (ontem alvo de providência cautelar). "Queremos DEBATE Fundamentos para uma discordância > O primeiro dos motivos contra a prospeção e a exploração de petróleo e gás natural em Portugal tem que ver com as alterações climáticas. Um investimento deste tipo, feito agora, só poderia ser explorado em pleno dentro de duas décadas, em frontal oposição com os compromissos que Portugal assumiu de redução de emissões, no âmbito do Acordo de Paris, defende o movimento Futuro Limpo. Mas há outras razões. Entre elas, os riscos ambientais, como o da contaminação da água e dos recursos naturais, devido aofracking (uma técnica prevista nos contratos), que se sabe poder desencadear também fenómenos sísmicos. E o Algarve é uma das zonas mais sísmicas do país. travar o processo na fase iniciar. sublinha Júlia Seixas, sublinhando que ações de "âmbito europeu e internacional" são outra frente possível de batalha. O Futuro Limpo surgiu na sequência de um manifesto promovido por Júlia Seixas, I -Lisa Schmidt e o realizador António-Pedro Vasconcelos, entre outros, que foi publicado em maio, subscrito por cerca de uma centena de personalidades das artes, ciência e cultura. Ali se fundamenta porque a escolha da prospeção e exploração de petróleo em gás "não é a escolha certa para Portugal". Ontem, na intervenção final na sessão, Luisa Schmidt voltou lembrá-los. Ao DN. a socióloga resume o que que está em jogo: "Trata-sede uma escolha em contraciclo nas políticas de combate às alterações climáticas, em tennos mundiais e nacionais e, por outro lado, é economicamente desastroso, porque as contrapartidas financeiras para o Estado, e portanto para os cidadãos, são ridículas." Mas há mais. 'Ambienta lmente inaceitável, com riscos subavaliados, que põem em causa outras atividades económicas como o turismo, que representa 15% do PIB." Além disso, justifica, "os contratos de concessão são juridicamente obsoletos, baseados numa lei de 1994 em que se prevê que eventuais litígios serão resolvidos em tribunais arbitrais privados, à porta fechada. É politicamente inaceitável. Estes são processos obscuros, sem informação, sem debate, sem esclarecimento às populações e autarcas, e sem o seu envolvimento. É um insulto à democracia", conclui a socióloga. Página 14 A15 Procura de turistas britânicos por Portugal não diminuiu Tipo Meio: Internet Data Publicação: Meio: Diário de Notícias da Madeira Online - Turismo Online 15-07-2016 URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=3a52ed96 A procura de turistas britânicos por Portugal, cujo número cresceu este ano a um ritmo recorde, não diminuiu, apesar do referendo que votou a saída do Reino Unido da União Europeia, afirmou hoje a secretária de Estado do Turismo. "Não houve um abrandamento da procura no seguimento do 'Brexit' [saída do Reino Unido da UE]", garantiu Ana Mendes Godinho à agência Lusa, que esteve no país para uma série de encontros com operadores turísticos, representantes de companhias aéreas e associações de agências de viagens. A governante afirmou que existe um "grande ponto de interrogação" sobre o impacto das negociações e das políticas que forem implementadas. Porém, disse que é preciso manter a "serenidade" e acompanhar a evolução do mercado "em diálogo permanente com os operadores", e mantém "perspetiva positivas" sobre o futuro. "Os ingleses não deixaram de passar férias e vão sempre passar férias", disse. Nos primeiros quatro meses deste ano, o número de turistas disparou 19,2% em relação ao período homólogo de 2015, quando já tinha aumentado 8,7%, adiantou. Este é um resultado do aumento da capacidade aérea para Portugal, não só de Londres mas de outros aeroportos britânicos. Segundo Ana Mendes Godinho, Portugal é valorizado como um destino turístico, enfatizou, não só pelo clima, mas também pela hospitalidade, beleza e segurança. A secretária de Estado do Turismo falava após a reunião, que visou consultar parceiros para a criação da Estratégia Turismo 2027 (ET27), que pretende, segundo um comunicado emitido hoje, "identificar prioridades e opções e promover a integração das políticas setoriais que influenciam a atividade do turismo e assegurar uma estabilidade nas políticas públicas do turismo até 2027." Algarve, Madeira e Lisboa continuam a ser as zonas mais populares, mas hoje os operadores transmitiram o desejo de ter mais informação sobre outras regiões menos conhecidas. Quanto ao Algarve em particular, há a vontade de combater a sazonalidade e explorar a região como um destino de inverno, que oferece também eventos culturais e turismo de natureza, como caminhadas e percurso de bicicleta. 21:46 14 Julho, 2016 Página 15 A16 Competitividade, investimento e crescimento económico hoje em debate | Economia | Dinheiro Digital Tipo Meio: Internet Data Publicação: Meio: Diário Digital Online - Dinheiro Digital Online 15-07-2016 URL:http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=251623 HOJE às 08:14 A competitividade, o investimento, o crescimento económico, a internacionalização e o financiamento das empresas são hoje os temas em discussão na reunião de concertação social entre o Governo e os parceiros sociais. Da ordem de trabalhos da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social de hoje consta ainda a saúde e segurança no trabalho e a programação do próximo semestre de reuniões de concertação. A reunião plenária da Comissão Permanente de Concertação Social conta com a participação do ministro da Economia. O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social não pode comparecer, pois estará no Conselho de Emprego, Política Social, Saúde e Consumidores (EPSCO), em Bratislava, por isso o tema dos fundos comunitários só poderá ser discutido no dia 22. Dinheiro Digital com Lusa Página 16 A17 22h30 - Promenade des Anglais Tipo Meio: Internet Meio: Expresso Online Data Publicação: 15-07-2016 URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=59dc885a O tempo era de festa. Nas cidades, vilas e aldeias de França celebra-se, a 14 de julho, a Tomada da Bastilha, o evento decisivo para o início da Revolução Francesa. Entre os múltiplos programas organizados por cada comunidade, há uma constante, das maiores cidades, às mais recônditas aldeias: o fogo de artifício. Foi assim, ontem, em Paris. Foi assim em Nice, uma cidade da Côte d'Azur. Uma multidão concentrou-se no Promenade des Anglais para assistir ao momento alto da noite. Pouco passava das 22h30 locais e, de repente, os gritos, a dor, os olhares aterrorizados, o desespero, as correrias desordenadas, o pânico. E de repente, onde havia vida tresandava a morte. Onde havia alegria, escorriam lágrimas. Onde havia prazer e confraternização, sobrava apenas a frustração. Um camião conduzido por um franco-tunisino de 31 anos investira contra aquelas mulheres, aqueles homens, aquelas crianças. A fúria selvagem daquela massa mecânica sobre tanta gente que nada mais queria, a não ser desfrutar do prazer de assistir ao fogo de artifício, deixa pelo caminho um discurso de morte. Às 6h15 da manhã em Portugal, estavam já contabilizados, pelo menos, 84 mortos e dezenas de feridos, e 18 em estado muito grave. O presidente francês, François Hollande, já prorrogou por mais três meses o Estado de Emergência, que devia terminar a 26 de julho. Nenhuma organização de qualquer natureza reivindicou, até o momento, a autoria do ataque. O condutor do camião alugado há dois dias terá disparado alguns tiros e foi abatido no local pela polícia francesa. Pela documentação encontrada no veículo as autoridades conseguiram perceber que se tratava de um indivíduo já referenciado pela polícia, não por suspeitas de ligações a algum movimento terrorista, mas por crimes de delito comum. As próximas horas serão cruciais para perceber a existência, ou não, das reais motivações incentivadoras de um ato que, em si mesmo, espalhou uma onda de terror, não apenas pela cidade de Nice, onde vivem 10 mil portugueses. As imagens transmitidas ao longo da noite pela cadeia de televisão France 24 são demolidoras quanto ao estado de espírito de uma população francesa massacrada por sucessivos ataques mortíferos. O terror espalha-se como uma onda e provoca infindáveis danos colaterais. Desencadeia rumores, notícias infundadas, amplificações do drama. Ontem à noite, pouco tempo depois do ataque, já as redes sociais estavam inundadas de boatos. Do facebook, do Twitter, os rumores saltavam para as televisões, e já se falava da tomada de reféns em hotéis, de um incêndio em Paris junto à Torre Eiffel, divulgavam-se fotos falsas, seja dos acontecimentos, seja de pessoas tidas como desaparecidas em Nice. Às 0h37 locais, o ministro do Interior francês via-se forçado a divulgar um Twitter através do qual assegurava não haver qualquer tomada de reféns. As imagens já divulgadas sobre o momento em que o camião se lança contra as pessoas presentes no passeio marítimo são brutais. Há uma crueldade infinita a rasgar aquele momento de comunhão de um povo. O dia da festa nacional de França. Há uma perplexidade incontida face à multiplicação de perguntas às quais podem ser dadas tantas respostas que, no final, não sobra qualquer resposta. Estamos cansados de mortos. Estamos cansados desta incerteza quotidiana. Estamos cansados de ver as mesmas e ineficazes respostas para problemas cada vez mais complexos. Estamos cansados de ver a cada vez mais previsível reação a cada ataque. Mais tanques nas ruas. Mais polícias muito artilhados. Mais ações na Síria e no Iraque, como ontem se apressou a anunciar François Hollande. Estamos cansados de guerra. Página 17 OUTRAS NOTÍCIAS Preso por ter cão e por não ter Subverto e recupero de imediato a secção "O que ando a ler" porque tenho há uma semana uma frase a martelar-me a cabeça. O título aqui escolhido não é de tão fino recorte literário, mas percebe-se a ideia. Abala-me a profundidade filosófica do conceito contida numa expressão com a força das declarações de lugar certo no Olimpo das citações, a par de um Churchill, de um Rei Lear, de um Platão, sei lá, de um Walt Disney: "É-se criticado por ter cão e por não ter", disse José Manuel Durão Barroso a propósito da sua contratação pela Goldman Sachs. Não percebo, de resto, como pôde o mundo político ter andado décadas distraído e incapaz de aproveitar o potencial contido numa frase como esta. Ontem, por vários motivos, o tema Barroso veio de novo à superfície e com grande intensidade. Hollande passou ao ataque e foi demolidor para com Monsieur Barroso. Numa entrevista à TF1 considerou a sua opção "moralmente inaceitável".Já outros membros do governo francês tinham sido bem duros para com o ex-presidente da Comissão Europeia, que, sem honra, nem glória, fizera na passada segunda-feira a capa do Libération. O título: "Sans foi ni Loi". Por cá, PSD e CDS têm manifestado a maior das compreensões por esta transferência para uma poderosa instituição financeira. Ricardo Costa tenta, no Expresso Diário, enquadrar o assunto. Num primeiro tempo desqualifica as críticas que têm sido feitas a Barroso, mas acaba a dizer que o seu maior erro foi contribuir de forma definitiva para todas as conspirações que existem sobre política e finança . Nunca lhe perguntei, aliás, creio nunca na vida lhe ter perguntado coisa alguma, mas suspeito ser aquela máxima de Barroso, por estes dias, o pensamento dominante de António Costa. O Primeiro Ministro tem nos braços um governo emparedado, tão acutilante parece ser a ameaça das sanções da Comunidade Europeia, assunto que, curiosamente, não é assunto para a comunicação social espanhola. Costa quer evitar as sanções, mas por outro lado pouco terá feito para as evitar, acusam PSD eCDS. Lá está, preso por ter cão, preso por não ter. Em entrevista ao DN, Passos Coelho diz que a decisão de Bruxelas de castigar Lisboa por não cumprir o défice "é incompreensível", mas responsabiliza o governo, que terá deixado que esse castigo acontecesse "por passividade". Zeinal Bava e Henrique Ganadeiro voltaram a ocupar o centro das notícias. A SIC anunciava ontem à noite que as suas casas tinham sido alvo de buscas. Mais tarde, a Procuradoria-Geral da República confirmava as buscas no âmbito da "Operação Marquês". Em causa estão eventuais ligações entre circuitos financeiros investigados naquele inquérito e os grupos PT e Espírito Santo. Os próximos dias serão de muito calor, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera. A temperatura máxima irá registar valores superiores a 30ºC em praticamente todo o território. As instituições de saúde têm vindo a divulgar algumas recomendações, às quais devem dar particular atenção os mais idosos. Assim, é importante manter o corpo hidratado e fresco; proteger-se do calor; utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30; manter as casas frescas. Pode encontrar aqui todas as recomendações proporcionadas pelo Serviço Nacional de Saúde. Os tribunais, diz o Público, estão a recusar o acesso das famílias a planos de recuperação financeira. Pela primeira vez, a adesão ao mecanismo alternativo á insolvência está em queda e os juízes consideram que só as empresas podem recorrer a estes processos. Através do Negócios ficamos a saber que o IRS discrimina divorciados. As regras impedem a divisão dos filhos na declaração de rendimentos e, na prática, um dos progenitores fica a perder para o outro. No DN dá-se conta de uma realidade preocupante quando se noticia que os hospitais públicos estão cada vez mais dependentes de tarefeiros. Nos primeiros cinco meses deste ano, os serviços já gastaram mais cinco milhões de euros do que em período homólogo do ano passado. Página 18 Beyoncé, Alicia Keys, Rihanna, Bono, ou Pharrell Williams são alguns dos artistas que num vídeo emocionado e emocionante falam sobre a morte de negros alvejados pela polícia norte-americana. É uma ação inserida na campanha #23Ways, pensada para denunciar as injustiças raciais nos Estados Unidos da América. O objetivo é conseguir juntar EUR140 milhões - o exato custo do envio para o espaço da nave Apollo - para investir aquele dinheiro em programas destinados a zonas desfavorecidas. Vão ter críticas. Se não falam, é porque não falam. Se falam. Lá está o problema do cão. FRASES "Cada vez tenho menos dúvidas que com a prossecução desta política europeia e com este pacto, muito dificilmente a Europa virará a sua trajetória económica e encontrará um caminho robusto de crescimento económico". António Costa, Pirmeiro Minsitro "Portugal fez um esforço estrutural muito maior do que a França". Pedro Passos Coelho em entrevista ao DN "Juridicamente é possível (ida de Barroso para a Goldman Sachs), mas moralmente é inaceitável". François Hollande, presidente da república francesa "A decisão de Durão Barroso demonstra a enorme promiscuidade que existe hoje entre as instituições da EU e o grande capital financeiro". João Ferreira, eurodeputado do PCP na SIC Notícias O QUE ANDO A LER E A OUVIR Já se percebeu que ando a tentar entender a dimensão filosófica da frase "É-se criticado por ter cão e por não ter". Já passei os olhos por Aristóteles, Heidegger, Marx, ou Deleuze, Nem assim chego lá. Creio, até, que vou por fim decidir-me a fazer a assinatura da Philosophie Magazine. Entendamo-nos, a frase não é dita pelo motorista do autocarro em altercação com um passageiro apressado. Sai da sibilina boca do ex-presidente da Comissão Europeia. Tem de significar algo de sublime. Temos de entender. Para isso lemos. Por exemplo, Manuel Jorge Marmelo, vencedor do prémio do Festival Correntes d'Escritas com o livro "Uma mentira mil vezes repetida". Sai-se agora com "Macaco Infinito", todo ele passado num bordel onde impera Paulo Piconegro, o patrão paralítico, sentado numa cadeira de rodas, que tudo controla e a quem todas as putas (é o termo escolhido pelo autor) veneram, algumas desejam, e outras seguem com olhar servil. Deliciosa metáfora sobre a Europa que temos e o tempo que nos coube viver, o romance parte de uma ideia genial: se sentarmos um macaco a uma máquina de escrever por tempo indeterminado e sem limite, o animal acabará por conseguir escrever uma obra-prima ao nível de um Shakespeare ou de um Cervantes. Wakaso, o criado negro, está lá, ao serviço de Piconegro, para demonstrar a eficácia do teorema do Macaco Infinito. Leitura quase terminada é o muito bom - não obstante o título, não obstante a capa - "Doce Carícia", de William Boyd. Fez-me lembrar a monumental biografia do desconhecido poeta novecentista Tiago Veiga, escrita por Mário Cláudio. Também aqui, o premiado Boyd inventa umj biografia, a da fotógrafa Amory Clay e aproveita para contar três histórias: a da fotografia, a do século XX e a de Amory. Nascida com os alvores da I Grande Guerra, atravessa o século de máquina em punho. Vive as consequências do escândalo provocado por uma sua primeira exposição com fotos de mulheres nuas num bordel de Berlim, fotografa festas sociais, é agredida numa manifestação fascista em Londres, faz reportagem de guerra, e, enquanto viaja ao passado, transporta-nos para as deambulações do seu presente. Amory é uma poderosa voz feminina, mesmo se em dada altura se classifica a si própria como uma relíquia do passado. Amanhã o Expresso começa a publicar uma seleção de obras de Camilo Castelo Branco. Arranca com "Amor de Perdição", que deu um dos grandes filmes de Manoel de Oliveira. Escrito em apenas 15 dias, Página 19 quando Camilo esteve preso na Cadeia da Relação do Porto devido aos amores adúlteros com Ana Plácido, com quem compartilhou cadeia, mas em celas diferentes, o romance retrata a tragédia amorosa entre Teresa Albuquerque e Simão Botelho, figura inspirada, outros diriam decalcada, de um tio de Camilo. Era visto como um permanente causador de problemas e acabou enviado para o degredo, não por qualquer crime passional, como Simão Botelho, mas por crimes bem mais graves. Na cadeia, Ana Plácido dispunha de criada e tinha um piano ao seu dispor. Conta-se que quem por ali passava conseguia por vezes ouvir a lânguida voz de Ana a tocar e cantar árias da Traviata. Uma boa forma de entrar nos bastidores desta criação camiliana é pegar no indispensável "Camilo Broca", de Mário Cláudio, até para se ficar a saber que "Brocas" era um dos apelidos da família de Camilo. Já agora, aproveite para visitar a Cadeia transformada em Centro Português de Fotografia e visite a cela onde o escritor esteve preso. Está servido o seu Expresso Curto. Ao longo do dia terá toda a informação no Expresso On line e no Expresso Diário. Ao longo dos próximos dias experimente ouvir os artistas que preenchem o cartaz do Festival Músicas do Mundo, que decorre em Sines de 22 a 30 de julho. É, no género, um dos melhores da Europa e traz-nos as músicas que escapam às formatadas listas da generalidade das rádios. Página 20 A21 Economia chinesa cresce 6,7% entre abril e junho Tipo Meio: Internet Data Publicação: 15-07-2016 Meio: Expresso Online Autores: Margarida Maria Cardoso URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=d43cc139 Desempenho da segunda maior economia do mundo está em linha com expetativas do governo atingir um crescimento de pelo menos 6,7% este ano A economia chinesa fechou o segundo trimestre do ano com um crescimento de 6,7% do PIB face a período homólogo. Comparativamente aos primeiros três meses do ano, o crescimento foi de 1,8%. "Os números do PIB estão em linha com as expetativas gerais", comenta Chen Xingdong, o ecnomista chefe do BNP Paribas SA para a China em Pequim, citado pela agência Bloomberg. O índice de produção industrial cresceu 6,2% em junho, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, aos 6% do Maio último e às projeções que aponavam para uma taxa de 5.9%. As vendas no retalho subiram 10,6%, acima da estimativa de um crescimento de 9,9%. Os números, dizem os analistas, pocdm indicar uma tendência de recuperação da economia chinesa, em reação às medidas de estímulo do crescimento económico, mas é a taxa de crescimento trimestral do PIB mais baixa registada no país desde 2009. Depois de três décadas a crescer a uma média próxima dos 10% ao ano, o crescimento da economia chinesa em 2015 foi de 6,9%, o nível mais baixo em mais de 20 anos. Num comentários aos números hoje divulgados, o porta-voz do Gabinete de Estatísticas da China, Shen Laiyun, refere as "complicadas condições internas e externas" e as "pressões cada vez maiores" que o país enfrenta, mas sublinha que a economia dá sinais de "estabilidade" e apresenta uma "base sólida" para alcançar a meta definida. No entanto, alerta para as dificuldades que o país enfrenta a nível interno e externo e a necessidade de dar continuidade ao plano de reformas estruturais do país, enquanto se potencia a procura. Palavras-chave 15.07.2016 às 8h55 Margarida Cardoso Página 21 A22 ID: 65294251 15-07-2016 Tiragem: 16000 Pág: 48 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 18,44 x 31,50 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 2 Buscas foram feitas esta quarta-feira em vários pontos do país, nomeadamente em casa de Granadeiro h ,SÉ. ShRL:10 Operação Marquês. Buscas a empresas e casas de ex-gestores do grupo PT Casas de Henrique Granadeiro e Zeinal Bava terão sido revistadas por ligação da empresa de telecomunicações e do Grupo Espírito Santo a "circuitos financeiros" investigados no processo de José Sócrates PEDRO RAINHO pedra [email protected] Os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) estiveram esta quarta-feira nas instalações da PT e em casa de ex-gestores da empresa para recolher "prova complementar" no âmbito da Operação Marquês. Um escritório de advogados também foi alvo dc buscas. A informação foi divulgada ontem, já ao final da tarde, pela Procuradoria-Geral da República (PGR). "No âmbito da designada Operação Marquês, realizaram-se (...) buscas domiciliárias e não domiciliárias em vários pontos do país, designadamente em instalações de diversas sociedades do grupo PT. em residências de antigos gestores da empresa e num escritório de advogados", refere a PGR num comunicado sobre os mais recentes desenvolvimentos da investigação. As buscas estarão relacionadas com "eventuais ligações entre circuitos financeiros investigados neste inquérito e os grupos PT e Espírito Santo". Entre os revistados desta semana poderão estar os antigos administradores da PT Zeinal Bava c Henrique Granadeiro - a informação foi avançada pela "SIC Notícias" mas, até ao fecho desta edição, não tinha sido confirmada pelos dois ex-gestores visados. "Não confirmo, não desminto, nem comento". limitou-se a dizer Henrique Granadeiro ao "Expresso". A sociedade LSF será o escritório de advogados que os responsáveis pela investigação visitaram esta semana. A Lima, Serra, Fernandes é detida, entre outros, por João Abrantes Serra, advogado que assessorou a PT no divórcio entre a empresa portuguesa e a brasileira Vivo. Logo a seguir a esse corte, a PT comprou a também brasileira Oi e mais tarde decidiram uma fusão entre ambas. Mas o negócio haveria de ser reavaliado depois de a empresa de telecomunicações nacional ficar com um buraco de quase 900 milhões de euros por causa de uni investimento na Rioforte (do Grupo Espírito Santo), que se perdeu com a falência da participada do GES. A Oi decidiu então vender a PT à Altice. Em todo este processo, ficou sempre outra dúvida: o que terá levado o acionista Estado a usar a golden share para impedir numa primeira fase a venda das ações que a PT detinha na Vivo à espanhola Telefónica, em 2010. Além disso, o advogado que agora terá sido alvo de buscas, João Abrantes Serra, foi administrador da construtora Abrantina - empresa comprada pelo Grupo Lena, de que Carlos Santos Silva, que o MP suspeita ser "testa dc ferro" dc Sócrates. foi administrador. Serra é também amigo de longa data do advogado brasileiro José Dirceu, o antigo ministro dc Lula da Silva já condenado por crimes de corrupção nos escândalos brasileiros "MensaIão" e, mais recentemente. "Lava Jato". Por outro lado, as "ligações" entre Zeinal Bava e o GES tèm levantado algumas dúvidas nos últimos anos. Mas as buscas desta semana foram o primeiro passo claro dado pela investigação para ligar o processo em que o antigo primeiro-ministro José Sócrates é investigado (por fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção) às movimentações de ex-gestores da P1' e do GES. Tornada pública em novembro de 2014, com a prisão de Sócrates, a Operação Marquês já somava 14 arguidos. Esta semana, foram conhecidos mais quatro, todas empresas do Grupo Lena: XLM. LEC SGPS, Lena Engenharia e Construções e Rentlei. Página 22 ID: 65294251 15-07-2016 Tiragem: 16000 Pág: 1 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 22,60 x 3,10 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 2 de 2 OPERAÇÃO MARQUÊS. BUSCAS A EMPRESAS E CASAS DE BAVA E GRANADEIRO Página 23 A24 ID: 65294408 15-07-2016 Tiragem: 16000 Pág: 16 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 5,31 x 6,63 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Governo lança programa de apoio as PM E PORTUGAL O Conselho de Ministros aprovou ontem o Programa Capitalizar, com 64 medidas para apoiar o financiamento das micro, pequenas e médias empresas (MPME). O objetivo é "promover estruturas financeiras mais equilibradas", reduzir os passivos das empresas economicamente viáveis e melhorar as condições em que as empresas se financiam. Página 24 A25 ID: 65294212 15-07-2016 Tiragem: 16000 Pág: 4 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 22,60 x 30,43 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 2 Acordo para compensar os lesados do BES pode ter reflexos nas contas públicas SARA MAI-Os 0E2016. CGD e BES poderão ter "impactos negativos" Conselho das Finanças Públicas alerta para vários "riscos relevantes" na execução orçamental deste ano joao.despintyconline.pt mento do Estado de 2016". O CFP começa por assinalar que As operações de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e de compensação a subscritores de dívida emitida por entidades do Grupo Espírito Santo (GES) comercializada aos balcões do Banco Espírito Santo (BES) "poderão ter impactos negativos no saldo orçamental e na dívida pública" deste ano. O aviso é do Conselho das Finanças Públicas (CFP) e consta no relatório de análise à evolução orçamental no primeiro trimestre ontem divulgado. Além dos riscos do setor financeiro, o Conselho liderado por Teodora Cardoso destaca "as incertezas que persistem quanto ao desempenho da economia nacional e internacional relativamente ao previsto no Orça- a análise à execução orçamental "reflete a dificuldade em extrapolar para o conjunto do ano de 2016 os resultados do primeiro trimestre, atendendo ao desfasamento da entrada em vigor do OE e ao facto de este implicar uma importante alteração na política orçamental, cujo impacto não pode ser deduzido dos resultados do primeiro trimestre". Um dos "riscos relevantes" para "a fraca representatividade dos resultados do primeiro trimestre", segundo o Conselho, é o aumento das despesas com pessoal, em função da reversão faseada das reduções remuneratórias dos trabalhadores públicos e da a diminuição do horário semanal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas de 40 para 35 horas a partir de 1 de julho. JOÃO D'ESPINEY O "impacto negativo na receita do NA decorrente da diminuição da taxa deste imposto para o setor da restauração a partir de julho e o aumento da despesa com prestações sociais que não em espécie" são outros dos riscos apontados pelo CFP. No final do V' trimestre de 2016 o défice orçamental foi de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB), um valor que está acima dos 2.5% previstos para o conjunto do ano no OE/2016 em termos ajustados. Ainda assim, representa uma melhoria de 2,3 pontos percentuais do PIB em relação a igual período de 2015. "Este resultado decorreu quer de um aumento da receita, em particular da receita fiscal e contributiva, quer de uma diminuição da despesa, designadamente da relativa ao investimento e aos juros", explica o Conselho. CFP aponta ainda "as incertezas que persistem quanto à economia internacional" Aumento das despesas com pessoal e redução para as 35 horas também são riscos TABACO, ÁLCOOL E GASOLINA Apesar da "evolução homóloga positiva", o CFP salienta que a receita pública foi "inferior" ao previsto pelo Ministério das Finanças para o conjunto do ano. Para o crescimento da receita contribuiu sobretudo o aumento da receita fiscal em 6% e da receita contributiva em 3,1%. Praticamente metade do aumento da receita fiscal deveu-se "à evolução positiva" do Imposto sobre o Tabaco (IT), do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) e do Imposto sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas (IABA). O IT foi o que contribuiu "com a maior fatia". Nos primeiros três meses do ano, o tabaco rendeu 360 milhões de coros, mais do dobro do que tinha rendido no mesmo período do ano passado (168 milhões), o que corresponde a um aumento de 113,8%. Página 25 ID: 65294212 15-07-2016 Tiragem: 16000 Pág: 5 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 22,60 x 31,50 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 2 de 2 Défice 2015. INE ainda está à espera do Eurostat Contribuição dos bancos para o Fundo de Resolução não foi contabilizada nas contas Principais riscos no Orçamento :"_', tor financeiro • Operações de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos • Compensação a subscritores de dívida emitida por entidades do Grupo Espírito Santo comercializada aos balcões do Banco Espírito Santo "Os impostos diretos evidenciaram uma evolução positiva sustentada no contributo do IRC, e o esperado contributo negativo do IR5 foi ainda reduzido, não refletindo a quebra esperada pelo MF para 2016", lê-se ainda no relatório. DUODÉCIMOS AJUDAM Do lado da despesa, o relatório refere que a diminuição de 2,7% em termos homólogos decorreu "quer do decréscimo da despesa primária quer da despesa com juros". O CFP recorda, porém, que "a execução da despesa das administrações públicas no primeiro trimestre de 2016 esteve, em larga medida, sujeita ao princípio da utilização por duodécimos, excetuando-se, entre outras, as destinadas ao pagamento de despesas com pessoal e dos encargos com a dívida pública". Quase metade do aumento da receita fiscal deveu-se ao tabaco, álcool e combustíveis Despesas baixaram . mas o regime de duodécimos ajudou "em larga medida" As despesas com pessoal registaram um aumentode 12%, "decorrente sobretudo da reversão parcial da redução remuneratória e do impacto da atualização salarial dos efetivos da saúde no âmbito de acordos coletivos de trabalho realizados no final de 2015". Já os gastos com os consumos intermédio registaram um a subida de 1,4%, "crescimento explicado sobretudo pelo aumento dos encargos com PPP rodoviárias". Enquanto que a despesa com as prestações sociais está a crescer acima do previsto para o conjunto do ano, os encargos com Juros diminuíram 11,1% face ao primeiro trimestre de 2015. Por seu lado, o investimento público diminuiu 25,4% em termos homólogos, isto apesar de estar previsto um crescimento de 2.6% para o conjunto do ano. Pessoal e IVA na resturaçâo • Reversão faseada das reduções remuneratórias dos trabalhadores públicos • Diminuição do horário semanal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas de 40 para 35 horas • Impacto negativo na receita do IVA decorrente da diminuição da taxa deste imposto para o sector da restauração O Instituto Nacional de Estatística (INE) ainda está à espera que o Eurostat decida qual o valor do défice de 2015. Tudo por causa do registo das contribuições dos bancos para o Fundo de Resolução. Em causa está uma receita avaliada em cerca de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), que não foi contabilizada nas contas do ano passado. O valor definitivo será fechado em outubro quando o INE enviar para organismo de estatísticas europeu o Procedimento por Défices Excessivos. Segundo o "Negócios", o não registo desta receita no défice de 2015 foi uma opção do INE que surpreendeu quer o governo quer a Comissão Europeia. E percebe-se porquê. É que a contabilização desta receita faz com que o défice orçamental ajustado de medidas temporárias seja um pouco melhor do que os 3,2% do PIB que estão em cima da mesa, e que levaram Bruxelas a abrir um procedimento de sanções. A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) refere na sua nota sobre as contas do primeiro trimestre que "a receita relativa à contribuição extraordinária para o Fundo de Resolução, registada em contabilidade pública, não foi considerada para efeitos de apuramento do saldo orçamental em contas nacionais". Esta entidade que funciona no Parlamento salienta que o INE "encontra-se a aguardar orientações metodológicas do Eurostat", tendo em vista a harmonização das regras contabilísticas. A decisão "deverá ser implementada pelo INE em contas nacionais por ocasião do Procedimento do Défice Excessivo de outubro". Página 26 A27 ID: 65294184 15-07-2016 Tiragem: 69755 Pág: 10 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 4,54 x 6,09 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 PME Mil milhões chegam às empresas • O Governo lançou ontem os dois instrumentos financeiros de capitalização e financiamento de PME. A partir desta semana, há mais de mil milhões de euros çlisponiveis. A linha de crédito com garantia mútua e a linha de financiamento a operações de capital reversível, ambas criadas no âmbito do Programa Capitalizar, arrancam agora. Página 27 A28 ID: 65293793 15-07-2016 Tiragem: 14968 Pág: 28 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 15,41 x 30,58 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 POLÍTICA MONETÁRIA Carney adia reacção ao Brexit para Agosto Não foi desta que o Banco de Inglaterra cortou os juros. É que os responsáveis decidiram esperar pela reunião de Agosto, surpreendendo os analistas. Certo é que já há sinais de deterioração da economia. Man Dunharn/Reuters ANDRÉ TANQUE JESUS [email protected] A maioria das previsões apontava para o primeiro corte de juros no Reino Unido em mais de sete anos. Mas o Banco de Inglaterra .,contrariou as expectativas e manteve os actuais estímulos à economia inalterados. A decisão não foi unânime, mas a verdade é que a instituição liderada por Mark Carney adiou a resposta monetária ao Brexit para Agosto. Isso mesmo admitiram os responsáveis do banco central em comunicado. Por agora, restam as estimativas de cortes nos juros e mais compras de activos. Estava tudo preparado para o Banco de Inglaterra revelara resposta monetária preparada para Latacar os efeitos negativos do Brexit na economia. Num inquérito da Bloomberg a 54 especialistas, 30 antecipavam um corte da taxa de juro para 0,25%. E o próprio Mark Carney já havia dito que "as perspectivas deterioraram-se, pelo que será necessário adoptar mais medidas de estímulo monetário ao longo do Verão". Mas não era para já. "O Comité de Política Monetária votou por uma maioria de 8,1 manter a taxa de juro de refe-tência em 0,5%, com um membro a votar a favor de um corte da taxa para 0,25%", anunciou o banco central na quinta-feira,14 de Julho. A instituição apanhou os investidores desprevenidos, tal como revelou a reacção da libra. Disparou um máximo de 2,49% ra o valor mais elevado emduas manas. No final da sessão, valorizava 1,29% para 1,3475 dóla- ! Apesar dos avisos, não foi desta que Carney avançou com mais estimulos. Apesar de o Banco de Inglaterra não ter avançado com novos estímulos, deixou a indicação de que está para breve. É que se o apoio ao crescimento e ao regresso da inflação para 2% evoluir sem atritos, "a maioria dos membros do Comité prevê que a política monetária será flexibilizada em Agosto", revelou o comunicado divulgado. No entanto, "a dimensão e natureza de quaisquer medidas de estímulos apenas serão decididas durante a ronda de previsões de Agosto". O problema é que "há sinais preliminares de que o resultado [do referendo] afectou a confiança das famílias e das empresas", além de que investimentos estão a ser adiados, recrutamentos cancelados e há um abrandamento da actividade económica prevista. Razões suficientes para os bancos de investimento anteciparem fortes medidas. BNP Paribas, ING e UBS, po r exemplo, antecipam que a taxa de referência cairá para 0% até ao final do ano. Já as compras de activos poderão ascender a 125 mil milhões, um terço do que foi feito após a crise financeira de 2008.m LIBRA DISPARA SEM ESTIMULOS Evolução da libra lace ao dólar Mal o Banco de Inglaterra anunciou a decisão de manter inalterados os estímulos à economia, a libra disparou. A moeda britânica chegou a valorizar 2,49% para 1,3475 dólares, o valor mais elevado em duas semanas. E apesar de ter amenizado a tendência, a libra encerrou a sessão a subir 1,29% para negociar nos 1,3316 dólares. 1:34 1,33 1.32 1.3! 1,3147 0/11i)i 1,30 14.07 l n 1,3316 19h15 14.07.16 Fonte: Bloomberg Página 28 A29 ID: 65293785 15-07-2016 Tiragem: 14968 Pág: 28 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 4,66 x 30,34 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 REGULAÇÃO Literacia financeira alargada ao secundário Lançar um manual de literacia financeira para todos os níveis de ensino até ao secundário é uma das prioridades do Plano Nacional de Formação Financeira para os próximos anos. Além disso, será prestada particular atenção aos meios digitais de acesso aos serviços financeiros e à sua utilização por parte dos jovens. O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros publicou, esta quinta-feira, o Plano Nacional de Formação Financeira para o período entre 2016 e 2020. Entre os principais objectivos está "garantir que a formação financeira chega aos jovens em idade escolar e aos empreendedores e gestores de micro, pequenas e médias empresas". Para cumprir estes objectivos, os supervisores propõemse a lançar Cadernos de Educação Financeira para o 2.° e 3.° ciclos do ensino básico e para o ensino secundário, dando sequência ao manual para o 1.° ciclo que foi publicado em Outubro de 2015). Estes manuais contam como apoio de associações do sector financeiro. Pela primeira vez será dada atenção aos meios digitais de acesso a serviços financeiros. Para isso, serão organizadas acções para sensibilizar a população, e sobretudo os jovens, para os cuidados a ter na utilização destes serviços. Além disso, será dada continuidade à formação financeira a empreendedores e empresários, nomeadamente através das parcerias com o IPAMEI, Turismo de Portugal e CASES. "Serão ainda reforçadas as iniciativas dirigidas aos segmentos da população mais vulneráveis, designadamente os migrantes, beneficiando da colaboração, entre outros parceiros do Plano, do Alto Comissadado para as Migrações", explica o comunicado. ■ RAQUEL GODINHO Página 29 A30 ID: 65294596 15-07-2016 Tiragem: 14968 Pág: 8 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 25,70 x 32,00 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 PRIMEIRA LINHA FINANCIAMENTO ÀS PME Costa defende que o pais nâo pode ficar parado a olhar para dados. E sublinhou elevado número de candidaturas aos fundos, mostrando a sede de Investir das empresas. Mil milhões de euros para "dar força" às empresas São muitos milhões para acelerar a economia portuguesa. E vão começar a chegar às empresas a partir desta semana e ao longo do terceiro trimestre. O Governo sublinha a importância das linhas de capitalização para o investimento voltar a crescer depois da crise. ANDRÉ CABRITA-MENDES andremendesO)negocios.pt ortugal não pode ficar parado a discutir estatísticas. Só com financiamento é que as empresas podem investir, criando empregos e fomentando a riqueza do país. De forma a inverter, precisamente, as estatísticas negativas. Foram estes os principais argumentos de António Costa na apresentação das linhas de financiamento de mais de mil milhões de euros no âmbito do Programa Capitalizar. "O país precisa de crescer e para crescer precisa de investir, sobretudo depois dos últimos anos a crise ter atingido duramente o investimento que fez regredir quase três décadas o nível de investimento", disse António Costa na quinta-feira em Lisboa. "Ou ficamos parados a olhar para as estatísticas, ou agimos de forma a fazer evoluir a realidade e as estatísticas depressa. Para isso, é essencial que haja investimento" para "criar emprego e aumentar o nível de riqueza para o país crescer", afirmou. Estes mil milhões de euros já estão a caminho das empresas portuguesas. "Com toda a força", como sublinhou, por seu turno, o ministro da Economia. "O Programa Capitalizar vai chegar as empresas já a partir desta semana, sob a forma de financiamento e de apoio ao investimentos", declarou Manuel Caldeira Cabral. "O financiamento das empresas é importante, temos de dar toda a força ao relançamento do investimento", reforçou. Os mil milhões vão começar a chegar às empresas a partir desta semana e ao longo do terceiro trimestre. A maior fatia vem da Linha de Crédito com Garantia Mútua: mil milhões para financiar projectos de investimento de pequenas e médias empresas, em particular o desenvolvimento ou a inovação de novos produtos e serviços. Com este instrumento, o Estado reforça as garantias concedidas às Sociedades de Garantia Mútua, que depois vão assegurar o financiamento bancário às empresas, com spreads entre 20% a 30% mais baixos face aos existentes. A fatia mais pequena (90 milhões) vem da Linha de Financiamento a Operações de Capital Reversível, uma "linha inovadora financia as empresas por entrada dé capital, o retorno e feito por comprado capital pela própria empresas ou pelo investimento de terceiros", conforme explicou o Minis- Página 30 ID: 65294596 15-07-2016 Tiragem: 14968 Pág: 9 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 25,70 x 32,00 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 2 Bruno Sirnào 66 Ou ficamos parados a olhar para as estatísticas, ou agimos de forma a fazer evoluir a realidade e as estatísticas depressa. É essencial que haja investimento. ANTÓNIO COSTA Primeiro-ministro O financiamento das empresas é importante, temos de dar toda a força ao investimento. Estas linhas começam a chegar esta semana. tro da Economia. A banca nacional vai assim desempenhar um papel relevante no Programa Capitalizar. O presidente do Banco BIC analisou o documento e ditou a sua sentença. Primeiro, começou por considerar que estas linhas são essenciais para a mitigação do risco, um dos principais problemas para os bancos nos últimos anos. "Parecem-me importantes as medidas que mitiguem a apreciação de risco das empresas", elogiou Fernando Teixeira dos Santos. Depois, sublinhou o antigo ministro das Finanças, são "fundamentais os aspectos da capitaliznçÃo propriamente dita, de refprçar a componente de capitais próprios das empresas". Já o primeiro-ministro rematou o seu discurso com a sede de investir por parte dos empre4ários portugueses, conforme comprovado pelas candidaturas ao Portugal 2020: cinco mil milhões em dois meses. "Não falta vontade nem intenções de investimento. Batemos sucessivos recordes de candidaturas a i nvestimentos".■ MANUEL CALDEIRA CABRAL Bruxelas receptiva a alargar fundos para empresas maiores O Governo de António Costa já pediu autorização à Comissão Europeia para poder alargar as linhas de capitalização às maiores empresas. E o pedido de Lisboa foi bem recebido em Bruxelas, por parte da Direcção-Geral de Concorrência Europeia. O foco das linhas de capitalização são as pequenas e médias empresas (PME). Mas numa segunda fase, o Governo também quer abrir o Programa Capitalizar às maiores empresas. "Nesta fase, estas linhas estão orientadas para as PME. E depois há a hipótese de alargamento do âmbito para empresas que tenham 500 trabalhadores ou uma facturação de 50 milhões, o que neste momento está constrangido", disse ao Negócios o presidente da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), Alberto Castro. A necessidade de alargar o programa a estas empresas maiores em número de trabalhadores e de facturação - conhecidas como "small mid caps" e "mid caps" - deve-se a serem "vitais para a dinamização da economia, pois têm maior produtividade. maior resiliência e são capazes de inovar". Para poder abrir no futuro as linhas de apoio a estas empresas, o Governo teve de pedir uma autorização à Comissão Europeia. "Esta segunda fase está dependente de uma autorização a Bruxelas, assim como a hipótese de passarmos a poder aceder a fundos de entidades congéneres como a KFW [banco de fomento alemão]. O Governo está neste O Governo pediu também autorização para que a IFD (banco de fomento) se financie junte de entidades congéneres. momento a tratar disso". O líder da instituição conhecida por Banco de Fomento está optimista sobre o desfecho deste dossier. "Acho que as coisas estão a correr bem. I louve receptividade por parte da Direcção-Geral da Concorrência Europeia (DGCom). Nós conseguimos criar urna boa narrativa, uma boa história, e parece-me que vai avançar", considera Alberto Castro. No Programa Capitalizarestá assim prevista a "definição de um conceito de "midcap" "que propicie o surgimento de novas políticas públicas". Assim, o Governo propõe que sejam consideradas como "small midcaps" empresas com entre 250 a 50 trabalhadores e com um volume de negócios até 500 milhões, e como "midcaps" empresas com entre os 500 e os 3.000 trabalhadores. ■ ANDlit CAIIRITA-MENDES Ministro da Economia Houve receptividade por parte de Bruxelas Parece-me que vai avançar. [sobre o alargamento das linhas a empresas maiores] ALBERTO CASTRO Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) Vistos gold para os estrangeiros investirem no tecido empresarial Usar o sistema de vistos "gold" para atrair investimento para as empresas nacionais, não ficando restringido ao imobiliário. O Programa Capital iyar queratrair o investimento dos actuais beneficiários para o tecido empresarial, ditando que os vistos "gold" "têm pouco valor neste momento para a economia portuguesa". Mas os empresários portugueses consideram que é preciso levar além este programa de forma a atrair mais investimento estrangeiro. "Portugal está cheio de oportunidades e dentro da d i men- são do capital que está titulado aos vistos `gold' - meio milhão de euros - podemos perfeitamente encontrar pessoas que tragam esse investimento e também conhecimento",que tenham adquirido ao longo da sua vida empresarial e profissional, disse ao Negócios o líder da Frezite, José Manuel Fernandes. "Podemos ter aqui um ponto de grande atract ividade de capital activo que vêm para a nossa actividade empresarial e tem o efeito multiplicador muito grande, e isso gerar áreas de negócio novas e criar empregos". O empresário considera a que a operacional ização do Programa Capitalizar é ente ial num momento em que as empresas "vivem outra vez um cenário de ajustamento" devido à crise em mercados como Angola, Arábia Saudita ou a Venezuela. E defendeu que. apesar desta quebra, as empresas têm de procurar novos mercados, dando o exemplo de CR7. "Temos de ter liderança à Cristiano Ronaldo, mesmo com o joelho aleijado não deixou de puxar pela equipa".ffiACM Página 31 A32 ID: 65293804 15-07-2016 Tiragem: 14968 Pág: 20 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 16,26 x 32,00 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 JUSTIÇA PGR liga Portugal Telecom e ex-gestores do grupo à "Operação Marquês" Foram efectuadas buscas em diversas sociedades do grupo PT e residências de antigos gestores. Em causa estão "eventuais ligações entre circuitos _ financeiros investigados" na Operação Marquês, a PT e o GES. Cátia Barbosa De acordo com a 5K Noticias, os ex-gestores da PT citados na nota da PGR que foram alvo de buscas são Granadeiro e »Mal Dava. NUNO CARREGUEIRO [email protected] A Procuradoria-Geral da República anunciou esta quinta-feira que foram realizadas buscas "domiciliárias e não domiciliárias em vários pontos do país, designadamente em instalaçõesdediversas sociedadesdogrupoPT, em residências de antigos gestores da empresa e num escritório de advogados". Estasbuscas, quedecorreram na quarta-feira, estão relacionadas com a"Operação Marquês", que investiga alegados crimes cometidos pelo ex-primeiro-ministroJoséSócrates. No comunicado da PGR enviado às redacçõesestaquinta-feka,14deJulho,as autoridades revelamque"destasdiligênciasprocedeu-se àrecolha de prova complementar àquela que jáseencontravareunidanosautos", sendo que "emcausaestãoeventuais ligações entre circuitos financeiros investigados neste inquérito [da "Operação Marquês] eos grupos PT e Espírito Santo". APGRacrescentaque nesteprocesso,que decorre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). "investigam-se factossusceptíveisde integraremos crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais". Apesardeváriasnotícias ligarem a "Operação Marquês" à PT e universoEspíritoSanto, estaéaprimeira vez que uma fonte oficial liga os dois casos. Buscas a Zeinal Bava e Henrique Granadeiro Deacordocom aSICNotícias,os ex-gestores da PT citados no comunicado da PGR que foram alvo de buis são Henrique Granadeiro e Zeinal Bava. As autoridades judiciais estão a investigarseforam, alegadamente, pagas luvas a José Sócrates quando a PT saiu do capital da Vivo e entrou na Oi. Alegados negócios que foram efectuadosquando &cr.ates era ainda chefe do Governo. O Estado tinha na altura uma "golden share" na Portugal Telecom. que o Governo utilizou para chumbara venda da Vivo aos espanhóis da Telefónica. O negócio acabou por se concretizar, mas o Executivo de Soestes deu indicações à PT para permanecer no Brasil através da O. Segundo a SIC Notícias, procuradores do Ministério Público e inspectores da Autoridade Tributária terão estado em várias casas de Zeinal Bava e de Henrique Granadeiro e nas instalações da PT Portugal em Picoas. Zeinal não reagiu ainda à noticia e Granadeiro recusou comentar. "Não confirmo, não desminto, nem comento", disse ao Expresso. ■ Página 32 ID: 65293804 15-07-2016 Tiragem: 14968 Pág: 1 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 6,48 x 10,65 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 2 Procuradoria liga PT e ex-gestores à "Operação Marquês" Casas de Henrique Granadeiro e Zeinal Bava e sociedades do grupo PT foram alvo de autos. EMPRESAS 20 Página 33 A34 ID: 65293765 15-07-2016 Tiragem: 14968 Pág: 16 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 5,37 x 9,13 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 JUNHO POUPANÇA DAS FAMÍLIAS VOLTOU A REGISTAR QUEDA O indicador de poupança APFIPP/Universidade Católica reduziu "cerca de 3 pontos em Junho", revelam as instituições em comunicado. Este indicador recuou assim para os 48,8 pontos, mantendo-se "abaixo da média dos últimos dois anos". Os dados divulgados esta quinta-feira revelam que os portugueses continuam a reduzir as suas poupanças. Os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas revelaram que a taxa de poupança das famílias recuou para o nível mais baixo dos últimos 17 anos, no primeiro trimestre do ano. ■ Página 34 A35 Prio investe 11 milhões para se aproximar das quatro grandes petrolíferas Tipo Meio: Internet Meio: Negócios Online Data Publicação: 15-07-2016 URL: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/prio_investe_11_milhoes_para_se_aproximar_das_q uatro_grandes_petroliferas.html A gasolineira portuguesa vai expandir a capacidade de armazenamento de combustíveis e gás natural liquefeito em Aveiro. Com este investimento, quer continuar a crescer e chegar aos 10% de quota de mercado nos combustíveis.Aumentar a quota em Portugal no mercado de combustíveis e no de gás petróleo liquefeito. É com estes dois objectivos em mente que a Prio vai investir 11 milhões de euros na sua infra-estrutura logística em Aveiro.Primeiro, ... || 14 Julho 2016, 22:20 Página 35 A36 Galp aumenta produção de petróleo em 27,6% Tipo Meio: Internet Meio: Negócios Online Data Publicação: 15-07-2016 URL: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/galp_aumenta_producao_de_petroleo_em_276.html A produção de petróleo da Galp cresceu 27,6% no segundo trimestre deste ano. Já a actividade de refinação e distribuição caiu 11,2%. Segundo os dados operacionais preliminares divulgados esta sexta-feira, 15 de Julho, a Galp produziu mais petróleo no segundo trimestre deste ano comparado com o mesmo período do ano passado (mais 27,6% para 51,7 mil barris de petróleo por dia), tendo no entanto reduzido a produção entre o primeiro e o segundo trimestres de 2016 (em 2,3%) As vendas totais de gás natural caíram tanto em termos homólogos (menos 14,8% para 1.593 mm3) como em cadeia (recuando 14,3%). (Notícia em actualização) Receba por mail - Primeira Página A capa e os exclusivos dos assinantes. De segunda a sexta, às 6h15 || 15 Julho 2016, 08:13 Página 36 A37 CPLP/20 anos: Membros têm de definir uma agenda comum Tipo Meio: Internet Meio: Notícias ao Minuto Online Data Publicação: 15-07-2016 URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=bbe65ac0 O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) defendeu hoje que o futuro da organização lusófona passa por uma maior cooperação económica e empresarial e que os países devem definir a aposta para a próxima década. Num momento em que se assinalam os 20 anos da criação da CPLP, é altura de olhar para o futuro e o secretário-executivo da CPLP, Murade Murargy, considera que a próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo - que deverá decorrer ainda este ano no Brasil - deve definir qual é a "agenda comum". PUB "Parte-se do princípio que, tendo em conta que os fundamentos da criação da CPLP - a língua, a concertação político-diplomática e a cooperação técnica para o desenvolvimento -, são aspetos mais que consolidados, é preciso agora abranger novas áreas", disse o responsável, em entrevista à Lusa. Essas áreas podem ir desde o domínio económico e empresarial ao turismo e energia, passando pelo ambiente, agricultura, segurança alimentar e nutricional ou mares e oceanos. "Os Estados têm de aproveitar todo o potencial que existe para poder reforçar a sua cooperação e a sua atuação em termos globais", defendeu Murade Murargy. Por outro lado, o plano económico e empresarial assume-se como um fator determinante para ajudar alguns países a ultrapassar problemas crónicos de pobreza e desemprego. "Quem vai apoiar os governos [nessa tarefa] é precisamente o setor empresarial, criando emprego e que os jovens possam ter a sua inserção no mercado", salientou. A nova visão estratégica pretende também que a CPLP tenha uma agenda única e não várias agendas. "Cada país pretender uma coisa da CPLP... não. O que é que os países querem da CPLP", questionou o diplomata, sublinhando que essa é uma reflexão que deverá ser feita na próxima cimeira e que exige um ambiente de tranquilidade. Murargy afirmou-se convicto de que o Brasil está empenhado na CPLP e está a "fazer grandes esforços para que a cimeira seja ainda este ano", depois de este país não ter convocado a reunião de chefes de Estado e de Governo para julho, como é tradicional. "O Brasil quer ter uma cimeira com um ambiente em que estejam todos em condições de falar sobre os problemas da CPLP e que os chefes de Estado possam discutir, em profundidade, a situação da CPLP após 20 anos", referiu. Um dos temas que deverá ser abordado no encontro é o da facilitação da mobilidade dos cidadãos lusófonos dentro do espaço da CPLP, uma realidade há muito reivindicada, mas ainda por concretizar. Página 37 "Todos [os países] estão sensíveis de que é preciso" avançar e os ministros da Administração Interna ou do Interior dos Estados-membros estão a trabalhar nesse sentido, disse o diplomata, para quem esta medida é essencial para o reforço da cidadania lusófona. "Isso é um grande ganho para a nossa comunidade. É isso que vai permitir que o cidadão esteja próximo", disse, exemplificando que estudantes ou investigadores de um país podem ir estudar, "sem entraves nem burocracias", noutro país, ou que os empresários podem circular com facilidade e estabelecer parcerias conjuntas. Murade Murargy alertou que todos os países devem ter em conta que "o homem é o motor de tudo" e, assim, "os governos devem dedicar grande parte das suas energias na educação, na saúde, no ambiente". Sobre o percurso da CPLP nos últimos 20 anos, o secretário-executivo disse acreditar que a organização lusófona "está consolidada" e está a tornar-se numa organização cujos Estados-membros e povos se "congregam para encontrar soluções para problemas que afligem os respetivos governos". A organização tem percorrido um trabalho "extraordinário" e hoje "tem uma palavra a dizer na arena internacional", acrescentou. Murade Murargy sublinhou que esta é uma organização "para sempre" e que nunca vai deixar de perseguir o objetivo final: "O bem-estar dos nossos povos". A CPLP foi criada a 17 de julho de 1996, integrando Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Após a sua independência, Timor-Leste aderiu em 2002 e a Guiné Equatorial entrou em 2014. Fri, 15 Jul 2016 07:59:00 +0200 POR Lusa Página 38 A39 Competitividade, investimento e crescimento económico em debate hoje Tipo Meio: Internet Meio: Notícias ao Minuto Online Data Publicação: 15-07-2016 URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=46a15810 A competitividade, o investimento, o crescimento económico, a internacionalização e o financiamento das empresas são hoje os temas em discussão na reunião de concertação social entre o Governo e os parceiros sociais. Da ordem de trabalhos da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social de hoje consta ainda a saúde e segurança no trabalho e a programação do próximo semestre de reuniões de concertação. PUB A reunião plenária da Comissão Permanente de Concertação Social conta com a participação do ministro da Economia. O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social não pode comparecer, pois estará no Conselho de Emprego, Política Social, Saúde e Consumidores (EPSCO), em Bratislava, por isso o tema dos fundos comunitários só poderá ser discutido no dia 22. Lusa/Fim Fri, 15 Jul 2016 07:25:00 +0200 POR Lusa Página 39 A40 Portugal abaixo da média europeia na inovação Tipo Meio: Internet Meio: Observador Online Data Publicação: 15-07-2016 URL:http://observador.pt/2016/07/15/portugal-abaixo-da-media-europeia-na-inovacao/ Inovação Índice elaborado pela Comissão Europeia coloca Portugal na metade inferior da tabela no que à inovação diz respeito. Os mais inovadores da Europa são os países escandinavos e a Alemanha. Getty Images Portugal caiu uma posição, para o 18º lugar, no painel europeu de inovação, elaborado anualmente pela Comissão Europeia. O país permanece no grupo de Estados-membros classificados como "inovadores moderados". De acordo com os dados do Painel Europeu de Inovação 2016, referente a 2015, o nível de inovação da União Europeia (UE) "aproxima-se cada vez mais dos níveis de inovação do Japão e dos Estados Unidos", continuando a Suécia a liderar a tabela europeia, seguida de Dinamarca, Finlândia, Alemanha e Holanda, países que formam o grupo dos chamados "líderes da inovação". Fonte: Comissão Europeia Depois de um segundo grupo de "fortes inovadores", formado por oito Estados-membros, surge um terceiro grupo, de "inovadores moderados", já abaixo da média da UE, e no qual se inclui Portugal, que recuou de 17º para 18º entre 2014 e 2014. O documento divulgado esta quinta-feira pelo executivo comunitário sublinha que Portugal tem um desempenho abaixo da média comunitária na maioria dos indicadores analisados, com exceção dos "recursos humanos", tendo-se registado quedas particularmente vincadas sobretudo nas áreas das despesas com inovação que não a favor da investigação e desenvolvimento, e da inovação nas pequenas e médias empresas (PME). O comissário europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, observou, por ocasião da divulgação deste painel de avaliação, que a Comissão está "a melhorar o acesso ao financiamento privado através do Plano de Investimento para a Europa, no valor de 315 mil milhões de euros, e da União dos Mercados de Capitais, e a criar um novo Conselho Europeu para a Inovação", para colocar a UE ainda mais na linha da frente. Segundo comunicado enviado pela Comissão Europeia às redações, Elzbieta Bienkowska, Comissária Europeia responsável pelo Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME, defende que "a Europa tem de ser um local em que as PME e as novas empresas inovadoras floresçam e prosperem no mercado único". Para tal, é necessário um esforço concertado. A nível da UE, precisamos de simplificar a legislação sobre o IVA, adaptar as regras em matéria de insolvência, tornar mais acessíveis as informações sobre os requisitos regulamentares e trabalhar para criar um quadro de propriedade intelectual mais claro e favorável às PME. Temos também de continuar a adaptar o mercado único para garantir que os Página 40 serviços inovadores, como a economia colaborativa, possam ter o seu lugar". 15/7/2016, 9:08 Agência Lusa Página 41 A42 Concertação social discute competitividade, investimento e crescimento económico Tipo Meio: Internet Meio: Observador Online Data Publicação: 15-07-2016 URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=7314d08d Concertação Social Competitividade, investimento, crescimento económico, internacionalização e financiamento das empresas são os temas da reunião de concertação social entre o Governo e os parceiros sociais. A competitividade, o investimento, o crescimento económico, a internacionalização e o financiamento das empresas são hoje os temas em discussão na reunião de concertação social entre o Governo e os parceiros sociais. Da ordem de trabalhos da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social de hoje consta ainda a saúde e segurança no trabalho e a programação do próximo semestre de reuniões de concertação. A reunião plenária da Comissão Permanente de Concertação Social conta com a participação do ministro da Economia. O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social não pode comparecer, pois estará no Conselho de Emprego, Política Social, Saúde e Consumidores (EPSCO), em Bratislava, por isso o tema dos fundos comunitários só poderá ser discutido no dia 22. 15/7/2016, 9:28 Agência Lusa Página 42 A43 ID: 65294031 15-07-2016 Tiragem: 9000 Pág: 26 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 26,00 x 32,20 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 entrevista Segurança alimentar é prioridade n.º 1 para a SGS Olivier Coppey é executive vice president na SGS desde 2013, responsável pela área Agriculture, Food and Life. Foi responsável pelo departamento de Serviços de Agricultura até janeiro de 2016, quando o foco estratégico desta linha de negócio expandiu e se tornou Agriculture, Food and Life. Fala ao OJE sobre novos desafios na agricultura e na alimentação. A indústria alimentar é a mais importante do mundo? Quando olhamos para as economias mundiais e as analisamos em termos de PIB, a agricultura tem uma percentagem importante em qualquer país e como a população mundial continua a aumentar, não acredito que essa percentagem desça. Qual a importância da logística neste setor, sobretudo a stockagem e o transporte? Há um movimento crescente de internacionalização na cadeia de alimentação e ao nível dos fornecedores, os quais estão longe dos centros de consumo, e é essa a razão que justifica a existência de programas de segurança a nível do processamento. A estratégia vai continuar nesse sentido, com o objetivo de otimizar o produto perante as condições climáticas existentes e a abranger uma população cada vez maior. A segurança alimentar é um dos grandes problemas do século XXI? A FAO disse que, até 2050, a produção alimentar deveria aumentar em cerca de 50% e muitos países entenderam o tema da segurança alimentar e investiram forte em tecnologias, tanto com meios próprios, como através do outsourcing. E a verdade é que, nos últimos três anos, se registou uma abundância de oferta de produtos alimentares, uma situação justificada pelas alterações climáticas que poderão modificar totalmente o cenário. Entre 2008 e 2012, tínhamos uma crise alimentar. Entretanto, os preços desceram tal como a commodities energéticas, sendo que este resultado ficou a dever-se mais a razões climáticas – repito - do que a baixa de preços de mercado. Friso que esta é uma situação que irá mudar rapidamente. Como fazer uma melhor utilização dos recursos solo e água do planeta? A agricultura mudou, passou-se da utilização intensiva de fertilizantes para a biotecnologia. Hoje são as análises do solo, que são relevantes para compreender as variações deste. Pode-se utilizar os fertilizantes em culturas e locais muito precisos graças à tecnologia GPS, utilizando ainda as imagens via satélite para perceber o que se passa nos vários solos. Pode-se equilibrar os terrenos, evitando o stresse das plantas. O mundo agrícola está numa profunda fase de mudança? Com a agricultura de precisão, que não está instalada em todo o mundo mas que já tem importância na América do Norte, América Latina, algumas regiões de África. E, pouco a pouco, também impacta em grandes parcelas da Europa e da Ásia, levando-nos a pensar de uma forma totalmente diferente no conceito agrícola. Quais as soluções inovadores que a SGS apresentou ao mercado? Apresentámos inovação na agricultura enquanto, ao nível da alimentação, fizemos outras coisas e outros modelos. A nível da alimentação, o que é importante é a transparência da fileira. Estou a trabalhar com um parceiro tecnológico no lançamento de uma plataforma que permite fazer o maping completo da fileira, praticamente da quinta até ao cliente, para percebermos bem quem compra o quê e se a logística e o retalho assumem os standards que nos propomos. Onde foi feito o desenvolvimento da plataforma? Na Europa, em vários locais, e também fizemos testes piloto na América do Norte. E já há interessados em Portugal? Pode-se utilizar os fertilizantes em culturas e locais muito precisos graças à tecnologia GPS, utilizando ainda as imagens via satélite para perceber que se passa nos vários solos. Pode-se equilibrar os terrenos, evitando o stresse das plantas Em Portugal, as nossas ações vão incidir sobre os grandes cadeias de distribuição e sobre os grandes proprietários de marcas. Esperamos integrar Portugal neste modelo para a racionalização dos produtos frescos. A SGS congrega todos os serviços de alimentação e agricultura numa só área de negócio. Quais são os benefícios para o cliente? Queríamos alinhar a nossa estrutura de negócio com o mercado. Antes, tínhamos diferentes representantes da nossa organização que se reuniam com os mesmos clientes para lhes vender diferen- tes serviços. Mas queríamos simplificar o interface que tínhamos com os nossos clientes para que pudessem apresentar soluções que poderiam incluir um dos vários serviços do nosso portfolio para oferecer algo diferente aos nossos clientes. Isto também simplifica o interface porque se vê apenas uma pessoa e a entrega faz-se diretamente, sabe-se aquilo de que se necessita em vez de mencionar outra pessoa porque se vende em “D”. Hoje, existem muitas questões de segurança alimentar por causa da internacionalização da cadeia fornecedora. A segurança alimentar não assenta apenas em testes, auditorias, consultadoria ou nas cadeias. Um problema de segurança alimentar é uma combinação de 40 serviços. Por isso, simplificámos a interface, para obtermos este tipo de soluções. Quais as tendências no setor agroalimentar? As tendências passam pela solução a nível de segurança alimentar com aumento de competências dos vários intervenientes. É necessário transparência nas opções e a nossa plataforma fornece um maping de fornecedores e de fornecedores de fornecedores, permitindo gerir a cadeia alimentar de forma segura. Página 43 A44 ID: 65294007 15-07-2016 Tiragem: 9000 Pág: 62 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 15,95 x 10,82 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 Exportações de vestuário crescem 8,3% até maio. Espanha é mercado líder VESUÁRIO Nos primeiros cinco meses deste ano, o comércio internacional de vestuário atingiu 1,28 mil milhões de euros, mantendo a tendência de crescimento iniciada em janeiro. Para além destes números, a ANIVEC/APIV - Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção avança também que o aumento de quase 100 milhões de euros nas exportações face ao período homólogo de 2015, resultou de um crescimento (+9,4%) nos envios para os países da União Europeia (UE) a 28. A tendência foi Fora dos mercados UE, são os EUA que mais se distinguem na procura do vestuário de qualidade made in Portugal positiva na quase totalidade dos dez principais mercados, com destaque para Espanha (+17,9%), Suécia (+14,8%), Bélgica (+9,2%) Itália (+8,9%), Áustria (+8%) e Países Baixos (+7,4%). Fora da UE, os EUA, estão a aumentar as suas compras, subindo 4,6%. Destaque ainda para a progressão de 117,9% das exportações para a Arábia Saudita e 87,1% para a República Checa. Neste contexto, o presidente da direção da ANIVEC, César Araújo, não deixa de sublinhar que “estes números mostram que o vestuário mantém o papel de impulsionador do comércio externo. A qualidade do made in Portugal e a competitividade das empresas, que conjugam serviço e rapidez de resposta, estão a ganhar cada vez mais respeito e procura dos clientes internacionais”. Página 44 A45 ID: 65294002 15-07-2016 Tiragem: 9000 Pág: 62 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Semanal Área: 9,78 x 20,15 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 Salários voltam a ter aumento superior à inflação ESTUDO De acordo com o mais recente relatório da Willis Towers Watson sobre planeamento de orçamento salarial, o “Salary Budget Planning Report”, os salários em Portugal deverão crescer em média 2,0% em 2016. Depois de dois anos com uma inflação relativamente baixa (média da inflação esperada para este ano é de 0,1%), o relatório indica que, em Portugal, os trabalhadores de todos os níveis profissionais continuam a sentir menos pressão sobre o rendimento disponível, pois os aumentos salariais superam a inf lação, proporcionando um aumento salarial real médio de 2,0%. Sobre estes dados, Sandra Bento, consultora sénior na área Data Services da Willis Towers Watson, sublinha que “os aumentos salariais são cada vez mais afetados por fatores como a concorrência por talentos, a expectativa com o crescimento económico, a disponibilidade financeira e o desempenho. A inflação é, como sabemos, importante mas não orienta em exclusivo os orçamentos salariais”. Este relatório apresenta informação sobre os orçamentos projetados com aumentos salariais para uma diversida- de de países em todo o mundo, bem como os movimentos da inflação e do PIB desses países. Assim sendo, este trabalho avança que os aumentos salariais previstos de 2,0% para Portugal, Espanha e Suíça, são dos mais baixos da Europa ocidental, registando-se aumentos superiores noutras economias, como a Alemanha ou o Reino Unido, com 2,9%. Quando se considera os valores da inflação, a Alemanha e a Suíça oferecem o mesmo crescimento salarial real médio de 2,6%, o mais elevado da Europa Ocidental, e acima do Reino Unido, que apresenta uma taxa de 2,5%. Portugal apresenta o mesmo crescimento salarial real da média da região que é de 1,9%. Em toda a Europa, Médio Oriente e África (EMEA), o relatório destaca os países onde o salário real difere de forma significativa da média regional. Assim, o Líbano conta com o maior aumento salarial de 7,1%, enquanto a Zâmbia tem o valor mais baixo com 13,7%. Para a Europa Central e de Leste, a Polónia detém o maior aumento salarial real projetado para 2016 e equivalente a 3,0% e no outro extremo do espetro encontra-se o Cazaquistão, com -5,6%. Página 45 A46 ID: 65293926 15-07-2016 Tiragem: 9000 Pág: 74 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Semanal Área: 10,87 x 10,92 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 Mota-Engil expande para a Irlanda e cria sede no Reino Unido EXPANSÃO A Mota-Engil cria 60 postos de trabalho através das suas subsidiárias Glan Agua e MEIC.Através das suas subsidiárias, a Glan Agua Limited, especialista em soluções de água e resíduos, e a MEIC Limited, de engenharia civil, o Grupo MotaEngil expandiu as suas operações na Irlanda e criou uma sede de operações no Reino Unido e Irlanda, em Loughrea, Co. Galway, que irá contribuir para a criação de 60 novos postos de trabalho a cinco anos. As empresas Glan Agua Limited e MEIC Limited são detidas pela Mota- Engil e pela GKM, também uma empresa de construção. A presença de uma sede de operações no Reino Unido a na Irlanda pretende contribuir para aumentar as atividades do grupo nos setores de engenharia e construção ambientais. Fundada em 2008, a Glan Agua Limited é atualmente um dos principais fornecedores da Irlanda para projetos de design, construção, operações e manutenção de serviços no setor das águas e das águas residuais. A empresa, que emprega atualmente 63 pessoas, começou a sua atividade no Centro Empresarial, em Ballinasloe, Co. Galway. Página 46 A47 ID: 65293990 15-07-2016 Tiragem: 9000 Pág: 18 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 26,00 x 32,20 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2 entrevista LUÍS MIRA AMARAL “BCE está apenas a comprar tempo para a classe política resolver os problemas” DR À questão sobre qual o papel do BCE nesta União (ou desunião) Europeia, Luís Mira Amaral, ex-ministro e ex-presidente do BIC respondeu, à margem do evento “O Futuro da Indústria na Europa”, organizado pela CIP, que o BCE “está apenas a comprar tempo até que a classe política comece a resolver os problemas económicos europeus”. VÍTOR NORINHA [email protected] O ex-ministro Mira Amaral diz que o Governo português tem o dever de ter uma política industrial para o país e, em jeito de piada, afirmou, no recente evento da CIP, que a Alemanha está a aplicar o conceito de indústria 4.0, mas Portugal tem outros problemas que não se solucionam com o conceito 4.0. Numa visão a dois anos, que se perspetiva para a indústria bancária de Portugal? O país tem espaço para ter bancos ou só haverá aqueles que o BCE quiser? Não sei se a questão dos bancos será o BCE a decidir. Não sei se decidirá que bancos teremos em Portugal. Quem tem de decidir nessa matéria são os players que estão em Portugal e o Governo português. Dado que não temos união política europeia, não há um poder político europeu, mas um poder político português. Agora, o BCE é supervisor, o BCE não pode escolher os vencedores nem selecionar os bancos que ficam em Portugal. Não aceito essa posição e, aliás, já o expliquei há uns dias, num colóquio sobre a união bancária europeia. O BCE tem um papel como supervisor, a DG Com de Bruxelas é o gestor da política de concorrência, mas, em termos de formatador estratégico, aquilo a que os ingleses chamam “industry shapers”, não são o regulador ou o supervisor que vão fazer a formatação estratégica do nosso setor bancário. Repito: isso cabe aos players que cá existem e a entidade política portuguesa que desempenha esse papel é o Governo. Mas há temas problemáticos com a rentabilidade... O que está a acontecer é que a rendibilidade dos acionistas da banca portuguesa é muito baixa (em alguns casos, é mesmo negativa ou marginalmente positiva) e o que aprendemos em economia industrial é que, no setor, quando a rendibilidade acionista é muito baixa durante um tempo prolongado, só pode acontecer uma de duas coisas: ou se muda de acionistas ou se reduz capacidade através de fenómenos de fusão e concentração. Portanto, em relação à sua pergunta, algo se vai passar na estrutura acionista e na estrutura organiza- tiva do sistema bancário português porque, obviamente, isto não continuará, com estas rendibilidades tão baixas. Mas as rendibilidades não se podem alterar enquanto a política monetária europeia não for alterada, ou seja, enquanto se mantiverem taxas de juro a 0%. Quando a política monetária europeia for alterada, não será por razões portuguesas, que não haja ilusões, mas por razões alemãs, porque o governo alemão não aguenta muito tempo. Os países comunistas e a geração alemã mais velha, que viveu e vive dos juros de aplicações financeiras que estão com taxas de juro a 0% ou quase, não irão aguentar. Como expliquei na conferência, o BCE está apenas a comprar tempo até que a classe política comece a resolver os problemas económicos europeus. Portanto, não será por razões da banca portuguesa, mas por razões alemãs. No entanto, é óbvio que este enquadramento de baixas taxas de juro não é favorável para a banca portuguesa mas também lhe devo dizer que a banca portuguesa reflete, igual- Portugal está ainda numa fase em que tem outros problemas a resolver que não se solucionam com a 4.0 mente, a situação económica portuguesa porque o balanço dos nossos bancos espelham as escolhas de empresas e famílias bem como a sua performance. Portanto, a situação da economia portuguesa também condiciona a performance do setor bancário. E também é importante os acionistas serem nacionais ou não? Nesse ponto, sou realista. Estamos num país sem capital, pelo que o capital estrangeiro é fundamental. Convinha haver diversificação e não estarmos dependentes de um único país, é isso que devemos tentar fazer. A nossa política industrial depende da política industrial europeia ou pode haver iniciativas nacionais? Não temos margem de manobra para fazermos iniciativas nacionais, dado que não estamos, infelizmente, na situação da Alemanha. Portanto, temos o direito, e o Governo português tem o dever, de ter uma política industrial para Portugal. É evidente que isto tem de ser articulado – no contexto europeu - temos de ser realistas -, mas eu mandei aqui uma piada a dizer que a política industrial não se esgota na indústria 4.0 justamente porque, no fundo, a Alemanha, hoje em dia, o que está a fazer a nível de política industrial, é aplicar o conceito de indústria 4.0. E, infelizmente, Portugal está ainda numa fase em que tem outros problemas a resolver que não se solucionam com a 4.0. Portanto, diria que estamos no espaço europeu, estamos na moeda única, obviamente que temos de nos articular com os parceiros europeus, mas temos problemas específicos em Portugal que justificam uma política industrial específica para o país. Página 47 ID: 65293990 15-07-2016 Tiragem: 9000 Pág: 1 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 9,05 x 4,08 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 2 de 2 MIRA AMARAL BCE ESTÁ A COMPRAR TEMPO P18 Página 48 A49 ID: 65294110 15-07-2016 Tiragem: 9000 Pág: 35 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 16,17 x 31,96 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 MESMO COM AS ATUAIS POLÍTICAS PÚBLICAS Portugal muito atrativo para o investimento A conjuntura e as decisões de políticas públicas não afastaram os investidores do país, revela um survey da EY. Houve apenas uma quebra residual nas intenções. Para a EY Attractiveness Survey a perceção dos investidores é mais favorável para Portugal do que para a generalidade da Europa. Refere o survey que 25% dos investidores confirmam intenção de investir em Portugal, com a atratividade de Portugal a melhorar ou a manter-se inalterada nos próximos três anos para 83% dos entrevistados. Por outro lado, as qualificações, custo da mão de obra e infraestruturas são os principais fatores de atratividade. Há 47 projetos de investimento registados em 2015, acima da média anual de 37 projetos observada entre 2005 e 2014, e o emprego a criar por projetos de IDE atinge o valor mais elevado desde 2009. A França foi o país que mais investiu em Portugal e Lisboa e a Região Norte captaram 75% do investimento. Este resultado é especialmente influenciado pelas empresas que já têm presença em Portugal, com 40% a planearem projetos de expansão. Das empresas incluídas na amostra que ainda não têm presença no país, apenas 4% planeiam investir durante o próximo ano. Quando questionados sobre a sua perspetiva quanto à evolução da atratividade do país nos próximos 3 anos, 47% dos investidores inquiridos acreditam que vai melhorar, um valor que excede o resultado obtido nos outros países europeus em que foram realizados estudos semelhantes (Alemanha, 46%; Reino Unido, 36%; França, 21%; Europa como um todo, 36%). Apenas 9% da amostra tem uma perspetiva mais negativa, acreditando que a atratividade do país vai piorar. FATORES DE ATRATIVIDADE Questionados sobre quais os fatores de atratividade que reconhecem em Portugal, pelo menos 75% dos inquiridos identificaram as infraestruturas (de telecomunicações e logísticas e de transportes), a estabilidade do clima social e as qualificações e o custo da mão-de-obra. Para dois terços dos inquiridos continuam a ver em Portugal potencial para aumento da produtividade, o que sinaliza a existência de oportunidades para investir. Relativamente aos fatores considerados como menos atrativos, destaca-se a flexibilidade da legislação laboral, fator que ainda assim é considerado como muito ou bastante atrativo por 42% da amostra (compara com um resultado de 48% para a Europa como um todo). Os impostos sobre as empresas apresentam o segundo pior resultado, com 43% da amostra a considerar este fator como pouco ou nada atrativo (valor igual aos que o consideram como muito ou bastante atrativo). Em 2012, a mesma pergunta indicava que apenas 31% da amostra considerava a carga fiscal como um fator atrativo, o que denota uma ligeira melhoria. A Grande Lisboa e a região Norte continuam a ser as regiões consideradas mais atrativas pelos investidores, recolhendo a preferência de dois terços da amostra. A perceção sobre a região Norte manteve-se inalterada face a 2015, com 26% dos investidores a considerarem que é a melhor localização para investir em Portugal. Já a região da Grande Lisboa voltou a subir nas preferências, sendo agora considerada como a melhor localização por 44% dos investidores. Pela primeira vez, o estudo desafiou os investidores a identificarem as cidades europeias que consideram mais atrativas para investimento. Lisboa, em 3.º lugar, e o Porto, em 5.º, entram no top 5 das preferências, relativamente às cidades do Sul da Europa. A nível da Europa, Lisboa foi considerada como a 8ª mais interessante para investir, com o Porto a surgir em 11º na perceção desta amostra, constituída em cerca de 50% por empresas que já têm presença em Portugal. DR Página 49