Dezembro de 2011
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Dezembro de 2011
Ano 3 Nº15 Dezembro de 2011 Directora - Adélia Lourenço Coordenadoras - Adelaide Gonçalves | Ana Silva Paginação - Armando Semedo V Olimpíadas da Martim de Freitas Texto Grupo de Educação Física R P ealizou-se, no passado dia 8 de novembro, a mini maratona inter escolas, integrada na Cerimónia de Abertura das V Olimpíadas da Martim de Freitas. elas dez horas da manhã, começaram a chegar as “estrelas convidadas”, figuras de referência da nossa escola, da nossa cidade, do país e do mundo – referimo-nos à campeoníssima Rosa Mota, à canoísta Olímpica Beatriz Gomes, ao piloto conimbricense, campeão dos campeões, Filipe Albuquerque, aos rugbistas internacionais Sérgio Franco e Eduardo Salgado, ao judoca campeão Jorge Fernandes e aos exalunos Ana Carolina Carvalheira, Miguel Ângelo Pimentel e João Guarda que, no passado, recente venceram diversas competições, no âmbito do Desporto Escolar em representação da escola. elas dez horas e trinta minutos, estes prestigiados atletas, acompanhados por alu- P nos, professores e pais, deram início à mini maratona inter escolas e transportaram a tocha olímpica pelas ruas da cidade, anunciando o início das V Olimpíadas da Martim de Freitas. Durante o percurso, que ligou os diversos estabelecimentos de ensino do Agrupamento (EB1 e JI dos Olivais e Centro Educativo dos Olivais, EB1 de Coselhas, EB1 de Santa Cruz, EB1 da Conchada e Centro Escolar de Montes Claros), a tocha olímpica foi passando de mão em mão, entre alguns alunos de cada uma das escolas que, entretanto, se foram juntando à corrida. oram autênticos campeões, pois souberam vencer as adversidades do caminho, o frio e a chuva, a distância e os declives, próprios do percurso. Parabéns a todos eles! o chegarem à Escola Sede à hora prevista, deram início à Cerimónia de Abertura, com o acender da Pira Olímpica. Numa manifestação de alegria, de cor e de brilho, o Clube de Dança da Escola, em conjunto com os alunos do Clube de Música, cantaram e dançaram ao som do Hino das Olimpíadas da Martim de Freitas. F A D e seguida e de acordo com um dos princípios Olímpicos – promoção da paz entre os povos – alguns dos alunos de diversas nacionalidades, representando os vários continentes, deram as boas vindas, nas respectivas línguas e enviaram mensagens alusivas ao ato, através de pomboscorreio. Foi um momento que entusiasmou a vasta assistência presente na cerimónia (alunos, professores, funcionários, encarregados de educação e entidades representativas da nossa cidade). Após um breve discurso de boas vindas, o delegado de grupo de Educação Física apresentou o programa das V Olimpíadas e homenageou os atletas convidados. Para encerrar este evento, a “campeã universal da simpatia”, Rosa Mota, em conjunto com o representante do Comité Olímpico, Dr. Rui Costa, procederam ao hastear da Bandeira Olímpica. m muito obrigado a todos os participantes, neste pequeno evento, mas de grande significado para o nosso universo. U V ivam as V Olimpíadas da Martim de Freitas! 2 A s V Olimpíadas da Martim de Freitas, a cargo do Departamento de Educação Física, Desporto Escolar e Dança, vão desenvolverse ao longo de todo o ano letivo. Iniciaramse no dia oito de Novembro, com a realização da Cerimónia de Abertura, onde estiveram presentes alguns atletas Olímpicos e antigos alunos da escola com desempenho relevante a nível desportivo. Todas as atividades previstas pelo grupo de Educação Física, no Plano de Atividades da Escola, estarão integradas nestas Olimpíadas, bem como outras de carácter não desportivo que se entenda poderem vir a ser incluídas. As atividades previstas incluem as Cerimónias de Abertura e Encerramento, corrida com “chama olímpica” ligando as várias escolas do Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas, torneios, X Semana da Dança, concursos, exposições, visitas à escola de personalidades marcantes no desporto, convívios intra e interescolas, entre outras iniciativas. 3 S O endo a Escola Martim de Freitas, uma escola sustentável e com consciência ambiental, continuamos a preocuparnos com o ambiente. As turmas do 3º ano, do Agrupamento, juntaram-se a nós, e estão a colaborar no Projeto Eco-Escolas. s Encarregados de Educação dos alunos do 3º A, da sala da professora Clara, construíram ecopontos e os alunos, fizeram recolha de resíduos e depositaram seis garrafões de pilhas, no “Depositrão” que se encontra à entrada do bloco E. Ao sensibilizarmos a comunidade educativa para a necessidade da correta separação dos resíduos na escola e em casa, contribuímos para um planeta mais ecológico!!! 4 T endo por base uma articulação científica entre Serviços de Psicologia e Orientação, a Psicóloga do Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas em Coimbra – Rosa Maria Carreira dinamizou uma acção de formação para Professores, no Agrupamento de Escolas de Grão Vasco, no dia 28 de Setembro de 2011. Pretendia-se, com esta acção, promover uma reflexão e um debate sobre o tema Indisciplina. De início propôs-se ao grupo um desafio: a definição de indisciplina e após algumas intervenções bastante ricas, estas foram complementadas com imagens sugestivas. Recorrendo aos trabalhos de grupo e tendo por base a análise de textos, procurouse levar a reflexão para situações que podem levar à indisciplina. C onstatou-se que essas situações se podem relacionar com: o ESPAÇO DA AULA, a COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA e a DESADAPTAÇÃO. Após a conclusão dos trabalhos dos grupos debateuse, ainda que de algum modo rápido, a importância da ATITUDE DO PROFESSOR. Finalmente foram sugeridas, através de um desdobrável, acções que podem ajudar o professor a implementar estratégias de prevenção junto dos alunos. De um modo geral os elementos presentes colaboraram, participaram activamente e mostraram um grau de satisfação elevado. No dia 23 Novembro a Psicóloga a trabalhar no Agrupamento de Escolas Grão Vasco – Cândida Cardoso realizou a acção de forma- ção “ Perspectivas cognitivistas da aprendizagem e práticas educativas” no Agrupamento de Escolas Martim de Freitas. endo consensual que a aprendizagem é uma experiência pessoal destacaram-se a importância dos estímulos, desafios e práticas educativas (considerando o papel complementar e essencial da família) que se afiguram facilitadores da participação activa e da capacidade de autoregulação dos alunos no seu próprio percurso educativo. Os professores manifestaram interesse pelo tema colaborando nas tarefas propostas e expressaram a utilidade dos aspectos abordados para a sua prática de ensino. A duração da sessão ultrapassou um pouco o tempo previsto o que impediu a participação de todos até ao fim, o que se compreende! S D o dia 12 a 16 de Dezembro, decorre a semana do ALMOÇO DAS LÍNGUAS, com ementas especiais e próprias de cada país: Portugal, Reino Unido, França e Espanha. Para além da comunidade escolar, a iniciativa está aberta a pais e encarregados de educação de todos os alunos. 5 M ais uma vez, a Biblioteca da Escola e os grupos de História e de Geografia de Portugal assinalaram esta data, nos dias 30 de Setembro e 7 de Outubro, com a leitura comentada da obra “ A Minha Primeira República”, de José Jorge Letria, pelo professor Jorge Pereira. Os alunos do 4º A e do 6º H assistiram atentamente à leitura da obra e divertiram-se a realizar os jogos on-line. N o âmbito das Comemorações de “Outubro, mês das Bibliotecas Escolares”, a BE, a partir do dia 4, promoveu visitas guiadas destinadas aos alunos do 3º e 5ºanos. Pretendeu-se desta forma consolidar as regras de funcionamento e organização deste espaço. N a semana de 17 a 22 de Outubro, comemorou-se o Dia da Alimentação, no “apartamento V I D A (Viver Independente Desenvolvendo Autonomia)” do bloco E, pela Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo. Os alunos confecionaram Doce de Tomate e Sopa de Alho Francês. O Dia Nacional do Mar é uma data comemorativa da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), que entrou em vigor a 16 de novembro de 1994, tendo sido ratificada por Portugal a 14 de outubro de 1997. Um ano mais tarde, em 1998, o dia 16 de novembro foi institucionalizado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 83/1998, de 10 de julho, como o Dia Nacional do Mar. A Biblioteca Escolar da Martim de Freitas acolheu, como exposição, no dia 16 de novembro, a mostra de trabalhos realizados pelos alunos do 8º ano, no âmbito da disciplina de Geografia. Nesta data e desta forma foi assinalado o Dia Nacional do Mar na nossa Escola. R ealizou-se, no dia 28 de Setembro, no auditório do bloco E, uma reunião de sensibilização para a eleição de delegados de turma, na presença de oitenta alunos do 2º e 3º ciclos, com perfil ajustado a este desempenho. A reunião foi presidida pela Diretora da escola, o Dr. Linhares de Castro e pelos professores da escola, Albertina Melo e João Guedes. Salientaram-se as funções dos delegados e subdelegados de turma, como modelos, no âmbito do saber ser e saber estar, promovendo a democracia na escola e com a responsabilidade de serem o elo de ligação entre as turmas e a Direção da Martim de Freitas. E ste ano, a professora Paula Ruas criou uma turma de dança para professores. Esta turma trabalha todas as terçasfeiras das 17 às 18 horas, com o objectivo de participar na X Semana da Dança no TAGV, na gala de dança prevista para Maio de 2012. 6 A receção aos alunos do 5ºano decorreu na manhã do dia 14 de setembro, na Escola Martim de Freitas. Esta actividade, já com tradição na escola, tem como objetivo favorecer a integração dos alunos do 5º ano. Destaca-se, nesta receção, o papel preponderante do diretor de turma, na familiarização dos alunos com os espaços da escola e na definição de normas e regras de funcionamento. Para esse dia foi organizada uma “Feira de Workshops”, constituída com um conjunto de actividades extracurriculares, que possibilitaram aos alunos finalizar este acolhimento de forma lúdica, realizando jogos, fazendo experiências, entre outras actividades. N o dia 10 de Novembro, realizou-se uma sessão sobre “Educação Sexual na Adolescência, o papel da família e da escola”, orientada pela Prof. Doutora Filomena Teixeira e pelo Mestre Fernando Marques, que contou com a presença de muitos Encarregados de Educação e alguns Professores. N o dia 7 de Novembro, comemoraramse os 144 anos da cientista polonesa Marie Curie que trabalhou em França e recebeu dois prémios Nobel, um de Física, em 1903, em conjunto com o seu marido e outro de Química, em 1911. Para estas comemorações, com a colaboração da Editora 7 Dias 6 Noites, a professora Albertina Melo trouxe à nossa escola a escritora Regina Gouveia que apresentou o seu livro “Breve História da Química”, acompanhada de uma dramatização, pelo grupo “ Três Pancadas”, na sala de convívio. Os alunos do 7º A tocaram algumas músicas de Beethoven e de Johann Sebastian Bach. Em seguida, na sala 45, assistiu-se a algumas experiências de Química, realizadas pelos mesmos alunos e depois convidaram-se os presentes a cantarem os parabéns à Marie Curie, na sala de AVD, onde se preparou um bolo de chocolate com as professoras Adília e Ana Maria. A escritora, que também é professora de Química, apagou as velas e manifestou o seu profundo agrado pelo trabalho e organização. Foi uma manhã diferente e divertida. O Projeto de Escrita da Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra, coordenado por uma equipa de investigadores, dirigida pelo Professor Doutor José Augusto da Silva Rebelo, e que envolve os alunos do 8ºano da escola, teve início na semana de 10 a 14 de Outubro, com a aplicação da prova inicial em todas as turmas. Ao longo de dez sessões está previsto o ensino de estratégias de escrita e a realização de diversas reuniões de articulação entre os docentes da escola e os responsáveis pelo projeto. Este programa, aplicado e testado já em diferentes países com resultados muito positivos, foi adaptado por uma equipa de investigadores ao contexto português e constituirá, certamente, uma excelente oportunidade de aprendizagem e desenvolvimento da competência de escrita. 7 Textos Isabel Veloso D C A A e 3 a 7 de outubro, a Maternidade Bissaya Barreto (MBB) abriu as suas portas a mais uma Semana Mundial do Aleitamento Materno, sob o mote “Aleitamento Materno, uma experiência 3D”. om um programa cheio de iniciativas dedicadas a todos, a MBB quis sensibilizar profissionais de saúde, homens, mulheres, estudantes de medicina e enfermagem, jovens, instituições de saúde e de ensino, entre outros, para os benefícios do aleitamento materno. ssim, a MBB programou o dia 3 de outubro, para se dirigir às gerações mais jovens, convidando os alunos do ensino básico a ir à maternidade partilhar experiências e, assim, tornar a ideia do aleitamento materno mais consistente. nossa escola teve então o privilégio de ser selecionada e, nesse mesmo dia, de manhã, a turma E do 9º ano deslocou-se à MBB, para assistir a uma palestra, coordenada pela Dra Adelaide Taborda, onde se salientaram as inúmeras vantagens do aleitamento materno. No final, os nossos alunos tiveram a oportunidade de fazer uma visita pela instituição, passando pela Sala de Partos, Unidade de Neonatologia e uma Enfermaria de Puérparas. Aí, e para terminar em beleza, sempre atentos ou até mesmo maravilhados, presenciaram as primeiras horas de vida daqueles que tiveram o privilégio de assim serem alimentados. “D ecisões” e “Conceitos de Sexualidades” têm sido os temas tratados pelo Dr. Fernando Santos (Pós-Graduado em Edu- cação Sexual na Escola e na Comunidade, pela Universidade Lusíada e ligado à Cáritas Diocesana de Coimbra, com várias participações em Jornadas Científicas, sobre o tema) para, utilizando os seus termos, “ter conversas com os nossos alunos” dos 5º e 6ºanos. As sessões têm decorrido nas salas em que as turmas têm habitualmente as aulas, e os respetivos professores têm estado presentes. Professores e alunos têm considerado as “conversas” muito interessantes, mas ainda muitos têm de esperar pela sua vinda e, segundo se consta… já impacientes. Não desesperem! A maior parte de vós recebê-lo-á até ao final do 1º Período e apenas um pequeno grupo ficará para o 2º Período. É que as solicitações são muitas!... 8 Texto Isabel Veloso A equipa do Projeto “Crescer Saudável”, que contou com a colaboração de professores da disciplina de Ciências Naturais, participou nas atividades/workshops do dia da Receção aos alunos do 5º ano com: -exposição de materiais/equipamentos diversos da disciplina (microscópio, rochas, modelos de corpo humano/órgãos), etc., que fizeram as delícias da pequenada por permitir a interatividade; -distribuição de alimentos saudáveis (iogurtes) pelos visitantes; -afixação de informação relativa a regras alimentares; -divulgação de informação sobre o Gabinete de In/Formação e Apoio ao Aluno; -disponibilização de legislação relativa ao desenvolvimento do Projeto de Educação Sexual nas Escolas. U ma vez mais os alunos viram, ouviram e manifestaram interesse pelo ensino das Ciências Naturais ; – a vasta temática aí tratada e a possibilidade que têm de construir o seu próprio conhecimento, com base na experimentação e manuseamento de diversos materiais e equipamentos, fizeram deste espaço um ponto obrigatório de paragem. Quantos às questões colocadas… foram mesmo muitas e a curiosidade parecia não ter fim! 9 Palestra orientada pelo Prof. Doutor Fernando Rebelo da FLUC Departamento de Geografia Texto Grupo de Geografia N o passado dia 12 de Outubro, no âmbito da comemoração do dia mundial para a prevenção dos riscos e das catástrofes naturais, os alunos do 8º ano assistiram, no auditório da nossa escola, a uma palestra que teve como Orador o Professor Doutor Fernando Rebelo, professor da FLUC do Departamento de Geografia. finalidade do Grupo disciplinar de Geografia, ao organizar este evento, prendeu-se com a necessidade de desmistificar alguns conceitos acerca das catástrofes ditas naturais veiculadas por muita gente pouco informada sobre o assunto, de onde se salientam muitos meios de comunicação social. Ao trazermos à escola uma das pessoas que mais tem estudado este fenómeno nos últimos anos, pretendeuse dar aos nossos alunos uma visão rigorosa apoiada em conhecimentos técnicos e científicos deste assunto. A abordagem feita pelo Doutor Fernando Rebelo pretendia -se simples, mas ao mesmo tempo controversa, de maneira a alertar os alunos para a necessidade do rigor e de objetividade quando se abordam temas tão controversos como estes que, na grande maioria das vezes, são tratados de forma leviana e pouco rigorosa, sobretudo pelos mass-media. Doutor Fernando Rebelo, depois de feitas as normais apresentações, inerentes a estes eventos, iniciou a sessão, começando por mostrar a grande diferença que existe entre os conceitos de “Risco” e de “Catástrofe”, o que são “Fatores de Risco” e como é que estes podem desencadear uma catástrofe. Posteriormente, A O deu a conhecer as catástrofes que afetaram o nosso país, causas e consequências das mesmas. Baixando o nível de análise, identificou as áreas de maior risco da cidade de Coimbra, bem como alguns erros que foram cometidos em termos de edificação e Ordenamento do Território, nestas áreas e as consequências que os mesmos tiveram e poderão vir a ter, no futuro, caso haja uma catástrofe de origem atmosférica ou telúrica, que atinja a cidade de Coimbra. or último, focou a sua apresentação naquilo que normalmente hoje se chama de “alterações do clima”, reforçando a ideia de que não existe um clima, mas sim vários climas que foram sofrendo alterações umas vezes mais suaves outras mais profundas, mas sempre de acordo com as próprias mudanças da Terra. Normalmente, depois de um período gelado, aparece um outro de maior aquecimento e viceversa. Fez cair por terra vários mitos que se prendem com a relação existente entre o aumento do CO2 e o aumento das temperaturas na Terra, mostrando, de forma clara e simples, através de dados científicos recolhidos, que não existe esta relação direta. Se há anos em que se verifica um aumento da temperatura, outros existem, onde se verifica um arrefecimento, não podendo assim, ser estabelecida este tipo de relação que tanto tem sido falada nos últimos anos. Relativamente ao recuo dos glaciares que tanto se fala, o mesmo é uma realidade mas não uma fatalidade, dado que a história da Terra mostra que, ao longo dos anos, este fenómeno acontece com maior frequência do que poderemos imaginar. Apontou como exemplo o caso concreto das expedições à Gronelândia e ao Norte do Canadá feita por antigos nave- P gadores no Sec. XV e antes desta data, pelos povos do norte da Europa, que encontraram estas regiões despidos de gelo permitindo a fixação humana e a ligação entre a América do Norte e a Europa. No entanto, na atualidade, as mesmas estão cobertos por glaciares. O afundamento do Titanic por um iceberg foi outro dos exemplos dados para mostrar que, já no início do Sec. XX, se desprendiam das calotes polares grandes massas de gelo que se deslocavam até próximo das latitudes dos 60º N. esmo a terminar, o Doutor Fernando Rebelo fez um apanhado geral sobre a problemática dos incêndios florestais da atualidade, confrontando os alunos com a ideia de que no antigamente não havia tantos incêndios, nem sempre é uma relação correta. O que havia relativamente aos incêndios e a outros tipos de problemas ambientais era uma censura das notícias que eram divulgadas, na comunicação social levada a cabo pelo regime de Salazar. Doutor Fernando Rebelo ofereceu à escola a sua última publicação sobre as temáticas em discussão, mostrando toda a disponibilidade para voltar. Em agradecimento, foi oferecido um ramo de flores e a medalha da escola. os colegas que acompanharam os alunos e, de uma forma muito especial, aos alunos do 8º ano que souberam estar de forma muito correta durante 90 minutos, em condições de calor e de espaço reduzido, pouco favoráveis a um evento deste tipo; à Direção da Escola que tudo fez para que esta palestra fosse um êxito, o nosso bem haja. M O A 10 Alimentação e hábitos de vida saudável A Texto Isabel Veloso s comemorações do Dia Mundial da Alimentação iniciaram-se no dia 17 e prolongaramse até ao dia 25 de outubro. As atividades foram dinamizadas pela equipa do Projeto “Crescer Saudável” que contou também com a colaboração dos docentes do Grupo disciplinar de Ciências Naturais/da Natureza. o dia 17, os professores de Ciências da Natureza marcaram a sua senha e foram almoçar com os alunos aos “Sabores da Martim”, o refeitório da nossa Escola; as refeições, bem ao gosto e às necessidades nutricionais dos alunos, foram servidos nos tabuleiros, cujas bases, executadas por alunos da escola, continham mensagens sobre alimentação saudável. o dia 18, prosseguiram as comemorações com a distribuição de alimentos saudáveis pela escola (fruta, leites e iogurtes), no intervalo das 10h. Esta distribuição ficou a cargo de alguns alunos que orgulhosamente exibiram os aventais da “Susana Maçã” ou do “Nuno Cenoura”. N F oi também construída pelos alunos, uma Roda de Alimentos gigante, com produtos naturais, sob o olhar atento de muitas outras crianças eu se iam aproximando e ajudando a colocar os alimentos nos sectores adequados. inalmente, no dia 25, a Dra Paula Martins, médica responsável pela consulta de “risco cardiovascular”, do Hospital Pediátrico e Assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, deslocou -se, uma vez mais, à escola- F sede do Agrupamento para, dirigindo-se às turmas C e D do 9º ano, falar e debater o tema : “Alimentação e hábitos de vida saudáveis”. Os alunos estiveram sempre atentos e, no final, colocaram várias questões reveladoras do seu interesse o que, naturalmente, deixou a palestrante com vontade de regressar. N 11 12 Texto Grupo de Ciências Físico-Químicas N o âmbito do Ano Internacional da Química, do centenário da atribuição do Prémio Nobel da Química a Marie Curie e do 106º aniversário de nascimento de António Gedeão, o Grupo de Ciências Físico-Químicas organizou um conjunto de atividades que têm vindo a decorrer durante o mês de novembro. No bloco E, e durante todo o mês, pode visitar-se uma exposição com trabalhos realizados por alunos do 3.º ciclo. No dia 4, em torno da figura e da obra de Marie Curie, durante a manhã, os alunos do 2.º ciclo tiveram oportunidade de assistir a diversas experiências realizadas por colegas do 9.º ano, que percorreram as salas de aula e entregaram um pequeno flyer informativo. Foram ainda oferecidos marcadores de livros sobre a cientista à comunidade escolar. Na sala de professores, um grupo de alunos interpretou uma canção alusiva à Química e fez uma pequena dramatização. Na biblioteca, na sala de professores e no bloco E, ao longo do dia, foram exibidos pequenos filmes sobre a vida e obra desta importante investigadora. A 7 de Novembro, a escola recebeu a visita da escritora Regina Gouveia, que apresentou o seu livro Breve História da Química. Esta apresentação foi acompanhada de uma dramatização do grupo Três Pancadas, na sala de convívio. Alguns alunos do 7.º ano interpretaram músicas de Beethoven e de Johann Sebastian Bach. Na sala 45, foram realizadas experiências e, na sala de AVD, cantou-se os parabéns a Marie Curie. Na Semana da Cultura Científica, de 21 a 25 de novembro, decorreu na Biblioteca uma atividade, dinamizada pelo Exploratório Infante D. Henrique, sob a temática da nanotecnologia. No mesmo dia, algumas turmas tiveram a oportunidade de participar na atividade - A escrita na Ciência— realizada na Casa da Escrita. Nesta semana, por solicitação da Biblioteca, ainda foram realizadas actividades experimentais com alunos da Unidade de Ensino Especial. No blog da biblioteca – Pegada -de-papel – foi disponibilizado o jogo À descoberta dos livros de Físico-Química… e não só. Está ainda prevista a repetição da dramatização e da canção apresentadas no dia 4, na sala de professores, mas desta vez, no auditório e aberta a toda a comunidade escolar. Estas atividades despertaram o interesse dos alunos, promoveram o convívio na comunidade escolar e têm-se revelado estimulantes para o desenvolvimento da cultura científica. 13 Texto Gustavo Afonso, 9ºF N o passado dia 4 de Novembro, realizaram-se diversas atividades de comemoração do Ano Internacional da Química. Foram feitas variadas exposições no âmbito do Centenário do Prémio Nobel da Química da famosa cientista Marie Curie. Esta cientista nasceu em Varsóvia, na Polónia, e ficou célebre pelo facto de ter conseguido, juntamente com o marido (Pierre Curie), isolar dois novos elementos, o rádio e o polónio. Ela é o foco de todas as atividades realizadas. s professores tiveram direito a bilhete VIP para assistir a um magnífico teatro e também a um momento musical, ambos relacionados com a temática do Ano Internacional da Química. s alunos dos 5.º e 6.º anos tiveram a oportunidade de assistir, em primeira mão, a diversas experiências e ainda a uma bre- ve apresentação sobre a vida de Marie Curie. Receberam, também, um marcador sobre a cientista. urgiram muitos comentários positivos e também algumas dúvidas que os alunos do 9.º Ano tentaram esclarecer o melhor possível. Os alunos mostraram ter gostado das experiências, das apresentações e dos pequenos marcadores distribuídos. oram momentos muito agradáveis para toda a Comunidade Escolar e que pretendemos repetir, não só pelo importante convívio entre alunos e professores, como também para o estímulo de um conhecimento mais abrangente nas diversas áreas da Ciência. S F O O 14 Texto Rafaela Soares, 9ºC M ari e Cu ri e n a Es co l a N o dia 4 de Novembro de 2011, na Escola Martim de Freitas, realizou-se uma grande exposição sobre Marie Curie, devido ao Ano Internacional da Química. Marie Curie nasceu em 1867 e faleceu em 1934. Foram-lhe atribuídos dois prémios Nobel: em 1903 o premio Nobel da Física e em 1911 o prémio Nobel da Química. Na nossa escola, houve diversas actividades, um teatro, passagem de vídeo e alguns expositores. Um dos expositores tinha várias Curi(e)sidades, anedotas, piadas, adivinhas, outro consistia na realização de um concurso: “construção de um modelo molecular mais original”, para realçar existia um cartaz alusivo ao tema Moléculas. O terceiro, era o Laboratório Químico e por ultimo o expositor Marie Curie, que continha diversas biografias relacionada com a sua vida. Para realçar o tema, os alunos vestiram batas brancas para imitar verdadeiros cientistas e uns andavam pela escola a distribuir marcadores para livros à comunidade escolar, enquanto outros foram fazer umas experiências e entregar uns flyers aos colegas do 5º e 6º ano. Quer os marcadores quer os flyers continham uma pequena biografia de Marie Curie. As turmas mostraram-se empenhadas, foi divertido, fez sucesso tudo devido ao esforço colectivo dos alunos e professores de físicoquímica. Foi este o dia dedicado à famosa Marie Curie! Moléculas Quem não as conhece? Não se contemplam, mas sentem-se! Ah, quem me dera ver tantas, Neste bloco E espalhadas… Umas de álcool, outras de água Outras de ilusões, de sonhos… De coisas por mim inventadas. Quem tem capacidade criativa, E constrói modelos engraçados? Usando fios, bolas, plasticina, Tela , ovos, chocolate, Ou mesmo numa perna pintada? O teu modelo de eleição, em papel ou em 3D, vai ser posto à votação, p’ra ganhares …. ….logo se vê !!!!!!! E se queres saber mais regras, Pede à professora de CFQ! Texto Teresa Martins, 9ºC N o passado dia 4 de novembro, comemorámos, na nossa escola, o Ano Internacional da Química. Isto porque há 100 anos, estava Marie Curie a receber o seu segundo Prémio Nobel (1911), sendo o seu primeiro na área da Química. Marie Curie era uma cientista polaca e fez parte do grupo de pessoas que descobriu a radioatividade. Mas além disto, ela também cooperou na Primeira Grande Guerra Mundial e trabalhou muito até conseguir alcançar os seus objetivos, acabando por ser a primeira mulher a ensinar na Sorbonne (uma prestigiada Universidade francesa). Foi por estes motivos que a escola Martim de Freitas decidiu prestar-lhe uma pequena homenagem. Este dia foi marcado por muitas atividades na nossa escola. Os alunos do 3.º ciclo realizaram pesquisas sobre químicos famosos e decoraram o Bloco E. Também participaram noutro tipo de comemorações, que foram levadas a todos os espaços escolares, incluindo à sala de professores. Aí um grupo de alunos do 9.º B, C e F fizeram um teatro (entrevista) relativo à vida de Marie Curie e também cantaram uma música relativa à ciência e disciplina de Química. Outros alunos do 3.º ciclo foram às salas de aula dos alunos mais novos para lhes mostrarem as experiências que tinham preparado. Penso que foi um grande dia para a escola Martim de Freitas e para a Química, pois as comemorações que se realizaram no próprio dia são fruto do trabalho feito durante as aulas de Físico-Química. 15 Texto Maria Teresa Martins, 9ºC Texto Carolina Seco e Diana Carvalho, 8ºB D U ecir amigo es decir muñecas, juegos, escuela y coti- llear. Persiguiendo una mariposa sólo para verla marchar. D ecir amigo me trae de mi casa un montón de fotos y deja en los labios gusto a coca-cola y a bollo de chocolate. D ecir amigo es decir pruebas, inglés y matemáticas. Cine y tiendas. Corriendo a las rebajas y comiendo las meriendas. D ecir amigo se me figura que decir amigo es decir ternura. Dios y mi canto saben a quién nombro tanto. n niño estaba en su habitación cuando un duendecillo le apareció. E l duendecillo trajo unos polvos mágicos y el niño, para su gran sorpresa, se ha quedado invisible. E l niño aprovechó la oportunidad y fue a la cocina a buscar chocolate. L os padres han visto el chocolate saltando y desapareciendo. Fregaran los ojos y todo les parecía mágico. E A l niño volvió a su habitación y le dolía mucho el vientre. l otro día contó a sus amigos de la escuela pero nadie le creyó. Texto Pedro Afonso e Miguel Abreu, 8ºB É rase una vez un niño que no tenía amigos. Él estaba enfermo en su cama con una enfermedad muy grave e incurable. El doctor le dijo que tenía dos días de vida. Sus padres, para alegrar al niño, le hicieron una sorpresa y le ofrecieron un regalo. Cuando el niño tocó en su regalo, éste comenzó a lucir y apareció un duendecillo por detrás de los polvos. El duendecillo le dijo para llamar a sus compañeros de clase a su casa y hablarles sobre la enfermedad, y después se quedó invisible. Sus compañeros lloraron mucho por el niño y él sobrevivió. El niño percibió que todo aquello se había pasado para que él comprendiese que los amigos son la cosa más importante de la vida. Él agradeció al duendecillo por este le haber enseñado esta lección de vida. 16 Texto Alunos do 4ºA A turma do 4º ano A da EB1 de Montes Claros fez um jornal de parede e deu-lhe o nome “O mundo num jornal”. À segunda-feira, os alunos apresentam as suas notícias e colocam-nas naquele jornal. As notícias têm sido muito diversificadas e têm a ver com o que se passa na escola, na cidade, no distrito, no país e no mundo. Inês Marques desenhou cada letra que compõe o nome do jornal e o trabalho final ficou muito bonito! á foram noticiadas informações muito interessantes: o planeta com dois sóis, o carro sem motorista, Miguel Torga, Steve Jobs, José Jorge Letria, chuva de estrelas, Nobel da Paz 2011 ... A J E ste jornal foi criado com a intenção de informar os alunos acerca dos acontecimentos que vão ocorrendo à sua volta e pelo mundo fora, pois estar informado é condição necessária para que as crianças possam ter conhecimento das coisas do mundo e compreender a realidade que as rodeia. Só assim poderão desenvolver o espírito crítico e a capacidade de raciocinar pelas suas próprias cabeças, criando, consequentemente, condições para formar as suas opiniões e convicções e tornarem-se livres pensadores, garantia fundamental para a construção de uma sociedade efetivamente democrática e mais justa. Texto Margarida Geraldes, 4ºA N o dia oito de novembro de dois mil e onze, duas alunas da faculdade de física, vieram à nossa sala de aula ensinar-nos através do brincar e da experimentação. Fizemos experiências com ímans e com outros materiais. Este trabalho realizou-se entre as 13:20h e as 15:30h. Estivemos muito interessados e participativos. 17 “Os números governam o Mundo” (Pitágoras) 1- Pensa na tua idade; 2- Multiplica por 2; 3- Adiciona 10; 4- Multiplica o resultado por 5; 5- Adiciona o número de elementos da tua família; 6- Subtrai 50; Diz o resultado ao "adivinho" e ele dirá qual é a tua idade e o número de pessoas da tua família. As retas são paralelas? Quais os animais que vês na figura? 18 E stamos na Escola… Foi no dia um de Setembro que tudo começou. Grande desafio para o Núcleo de Estágio de Matemática: Ensinar a aprender e aprender a ensinar. Estamos na Escola porque queremos aprender a: conceber tarefas, produzir materiais, criar situações de aprendizagem, gerir o ambiente da sala de aula, avaliar alunos… Estamos na Escola porque queremos ensinar a: explorar, investigar, resolver problemas, realizar projetos, comunicar, discutir ideias… stamos na Escola para ajudar a promover o desenvolvimento dos alunos, estimulando uma maneira de pensar importante para a vida social e para o exercício da cidadania… stamos na Escola porque queremos ser Professores… Escutando com atenção Falando com dedicação Olhando com paixão Sentindo com emoção Agindo com reflexão Caminhando com precisão Abraçando a profissão Acreditando na Educação E E O Núcleo de Estágio de Matemática está a desenvolver várias atividades no Laboratório de Matemática, nomeadamente: CineMat, MarcaMat, Jogos Matemáticos e a criação de um logótipo para o laboratório. N R O Texto Estagiárias de Matemática o dia 28 de novembro, foi exibido o filme “A História do Número UM”. No total participaram nesta atividade 105 alunos. A próxima sessão realiza-se no dia 30 de janeiro de 2012. Fica atento aos cartazes divulgados na Escola. elativamente ao concurso “Queremos um logótipo para o nosso Laboratório de Matemática”, o regulamento está disponível na página da escola e afixado à entrada dos blocos. Podes apresentar as tuas propostas até ao dia 16 de dezembro e enviar para o seguinte endereço de e-mail: [email protected]. núcleo de Estágio está também a dinamizar a atividade “MarcaMat”, q u e consiste na elaboração de marcadores com frases de mat emáticos famosos. O objetivo é comemorar o dia Internacional da Matemática na nossa Escola. Aparece no Laboratório de Matemática para elaborares o teu. A atividade CineM a t teve início no dia 31 de outubro com a apresentação do filme “O Donald no país da Matemágica”. Devido ao grande entusiasmo dos alunos, foram realizadas mais três sessões deste filme. 19 M Texto Joana Mateus, 8ºA uito boas tardes caros alunos e professores! Sou Vasco da Gama e escrevovos esta carta para vos contar como foi a minha chagada à Índia e a conversa que tive com o Samorim. Lembro-me muito bem desse dia! Estava a ver que aquilo ia dar para o torto com tanta calinada que ele dizia! Tudo começou num dia de Março de 1498 quando o muçulmano que em Melinde encontrámos, finalmente nos fez chegar à Índia. Quando pisei Calecute senti uma alegria imensa! O Samorim apareceu logo muito mal-humorado! Vi logo que ia ser complicado fazer negócio com ele! As prendas que lhe apresentei eram tecidos de várias cores, sal… coisas insignificantes para nós e pelos vistos também insignificantes para eles porque começaram logo a mandar vir: - É assim que achas que consegues a minha amizade? Com tecidos, trapos e sal? -disse o Samorim. -Peço imensa desculpa. Não o queria ofender. – disse eu ainda calmo. -Mas eu queria ouro! Eu sou superior! Você ainda tem de trabalhar muito para chegar aos meus calcanhares! – disse o Samorim irritado. Quando ouvi aquilo passei-me, mas tentei manter a calma. -Achámos que ia gostar… Nunca pensámos que iria ficar assim… -Olhe você está a gozar comigo? – Samorim estava mesmo pelos cabelos e eu também… Mas ele pensa o quê? Que manda nisto tudo? Ups! Por acaso manda… mas pronto. Ele pensa que é superior! Se eu quisesse estava no lugar dele! É muito espertinho… é, é! -Olhe desculpe lá mas é assim. Eu não sou como os seus empregadecos que fazem vénias a toda a hora à sua frente! Não imagina o trabalho que tivemos para chegar aqui! Não imagina que tivemos que levar mais que um século para chegar cá! Nunca tentou ir ao mar e dar mil voltas para chegar a um país! Já pensou nisso? Já pensou no trabalho? Já pensou nas invenções? Já pensou em tudo o que passámos? – disse eu, tipo … “bué” irritado! -Pois… – respondeu o Samorim a pensar bem no que disse. Passados alguns segundos de silêncio… -Mas pelo menos uma barra de ouro… - disse ele. -Pois… mas pelos vistos não a temos…- respondi-lhe. -Peço desculpa pelo que disse…-Samorim mostrou-se mesmo arrependido. -Eu disse que desculpava e que tinha de voltar a Portugal para avisar o rei… Despedi-me e fui-me embora. Em Calecute… -Forretas!- disse o Samorim- se nos querem, têm que fazer muito para nos conquistar! Era só o que me faltava! Tirar-me o meu comércio? NUNCA! No barco… -Eu sei que aquilo foi só paleio-disse eu- temos de usar a força para termos o monopólio do comércio das especiarias! Como vêem a conversa foi muito… pronto… um pouco violenta… mas tudo se resolveu. Agora tenho de ir. Adeus! Vasco da Gama 20 Texto Gustavo Afonso, 9ºF 1885, após a Conferência de Berlim… Inglês: Doutor, como está? Gostaria de ir tomar um chazinho? Português: Um chazinho? O senhor está a brincar? Depois desta reunião… Bom… Eu preciso é de um copo de vinho do Porto e um belo prato de arroz de cabidela para ver se arrebito… Inglês: Como? Não vejo onde está o problema… A reunião foi tão agradável! Português: Pois claro… Agradável só se foi para si… Depois de perdermos as nossas colónias e o senhor e os seus amiguinhos terem ficado com tudo… E agora…? O que é que eu vou dizer à minha mulher? Que satisfações é que eu vou dar aos meus colegas e amigos depois de perdermos o nosso direito histórico da descoberta? Inglês: Acalme-se. Certamente não será nada de mais. E num tom mais baixo: hi hi hi. Alguns dias depois… Inglês: Ora, Doutor… Viva… Que surpresa! O nosso chazinho continua de pé! Português: Poupe-me! Que descaramento! Só se pode ter esquecido da Conferência de há uns dias… Inglês: Não, jamais, claro que não! Português: Pois então fique sabendo, senhor Doutor com D maiúsculo, que nós queríamos apenas aquela pequena região, mas a Inglaterra tinha que estragar tudo! Inglês: Nós…? Nós somos umas vítimas no meio de tudo isto! Só pretendemos ligar o Cabo ao Cairo através por via férrea, mais nada! Português: E acha pouco? A nossa Sociedade de Geografia já tinha tudo planeado com o “Mapa Cor-de-Rosa” e o seu país veio cá com ultimatos e até conseguiu virar os povos dessa região contra nós! Inglês: Permita-me que discorde. Nós apenas tencionamos seguir o nosso objetivo até ao fim! E num tom mais baixo: Custe o que custar! Português: Com franqueza! O senhor não imagina o caos e a humilhação que tudo isso provocou ao nosso país. Inglês (em tom trocista): Não me diga! Português: Os portugueses estão fulos com o vosso país e qualquer dia, quem sabe, o Partido Republicano ainda consegue acabar com a monarquia. Inglês (em tom baixo): E eu preocupado! Português: Perdão? Inglês: Nada, nada… Ando aqui com uma tosse! Português: E o senhor ainda não sabe da missa à metade… Os portugueses continuaram, naturalmente, obviamente, a ocupar de forma efetiva os territórios africanos e surgiu “A Portuguesa”. Inglês: Ah, estou a ver… Há uns tempos, quando fui até Portugal passar umas férias, serviu-me um bife da vazia de comer e chorar por mais… Português: Que vergonha… Francamente! Essa senhora trabalha no talho ali em baixo e é a D. Adriana Joaquina Portugal do Ó Xavier. Eu estou a falar do nosso hino, o hino que ficará para a eternidade da nossa história… Inglês: Pois, calculo… Português: O senhor bem pode estar a ignorar-me, mas quando Portugal recuperar a sua dignidade e a sua economia, acabam-se os ultimatos e as dependências e seja o que for… E nessa altura não perderemos tempo em mandar-vos a todos para a Sibéria, para ver se refrescam as ideias, e depois que se entendam com os russos! 21 Texto João Sequeira, 7ºA -O lá atrasado! Como estás? - pergunta o Homem do Neolítico -Não me chames atrasado, lá porque tu andares com roupas de marca e teres umas casinhas todas lindas não quer dizer que sejas menos do que tu... - exclama num tom zangado o nómada. -Ai não??? Então prova-me! Nós temos tudo do melhor, repara: -Temos melhor clima pois o gelo já se fixou nos pólos, e estamos na zona do crescente fértil onde temos óptimas condições para a agricultura e pecuária... -Agricultura e pecuária? Já disse que não gosto que fales chinês! -Tu não sabes o que é isso??? Minha deusa mãe, o que este não sabe. Sabes que nós vivemos em casas de palha ao calor durante a noite, enquanto que tu vives numa espelunca de uma cavernas! Ah pois é... Isto aqui é só luxo. E como somos civilizados vivemos em aldeamentos e temos vizinhos. -Eu também tenho! - exclama o nómada. -Pois. Mas só se vêem à fogueira, isto é, se tiverem fogo. Olha rapaz, aprende e vem para a nossa aldeia que só tem vantagens. -Não sei, não... -Olha! Qual foi a última vez que tiveste que mudar de casa? -Há dois meses. -Pois, pois... Esgotas os recursos naturais depois está-se a ver. Aqui nós produzimos a nossa própria comida e somos sedentários pois não andamos sempre a mudar de sítio. E ainda não te falei do banquete que temos? -Não, não falaste... -Nós comemos uma cabra ao jantar alí do pastor Zé, criada só com ervinha natural. -O quê? Eu como um mamute uma vez por ano e com sorte e tu uma cabra à ceia, bolas!!! -E não sabes da última??? Nós temos profissões como pastor, agricultor, ferreiro, oleiro e outras. E quem tiver muitas terras pode ser o chefe... já te imaginaste como o chefe de um grupo? -Isso é só vantagens, mas não sei... -Sabes que temos uma forma artística chamada megalíticos que são grandes monumentos de pedra como: antas; cromeleques, alinhamentos, menires e dólmenes, e se fores o chefe poderás receber uma anta em tua honra quando morreres. -Wow! Tu tens isto tudo!!! Bolas. Amanhã estou aí à porta com a bagagem, convencesteme quero evoluir. -Acho bem... 22 Texto João Sequeira, 7ºA E m plena Semana da Cultura Cientifica os alunos do 9º C foram ter aula de Ciências Naturais e Ciências Físico Químicas à Casa da Escrita. Foi uma aula muito diferente, mas em que muito se aprendeu. A sessão foi apresentada pelo Dr. António Piedade, bioquímico de formação, escritor por vocação. Para quem não conhece o espaço, a Casa da Escrita é espaço de arquivo aberto, que permite aos frequentadores visitarem as rotas da criação da escrita através dos textos que se vão produzindo na própria Casa. Foi neste contexto que esta atividade decorreu. Os alunos ouviram falar da história e evolução da escrita, da necessidade de registar tudo com muito rigor. Aprenderam muito bem a lição, tendo eles próprios resumindo numa frase: “ Em ciência é essencial fazer registos escritos atentos e corretos. Isto só se consegue estando atentos e fazendo pequenos apontamentos que se vão acrescentando ao longo do estudo. Assim devemos fazer nas aulas!”. A exposição oral foi acompanhada por uma parte experimental que consistiu na, à extração do ADN da banana e do kiwi. Após este trabalho, os alunos foram encaminhados ao sótão da casa onde produziram textos sobre o que viram e ouviram naquela manhã. Esses textos vão ser colocados num blogue, criado para o efeito, no sentido dos alunos continuarem o trabalho escrito de inovação, de crítica e de comentário. Todo este trabalho terá a supervisão do Dr. António Piedade e das das professoras acompanhantes, Isabel Veloso e Albertina Melo. Esta visita possibilitou-nos ainda conhecer os espaços desta Casa que evoca a cena da escrita e apela à experiência da produção de textos, através de adereços, instrumentos (penas e tinteiros, canetas, máquinas de dactilografia, computadores), quadros pictóricos ou fotografias. Aos pais e encarregados de educação recomendamos a visita pois nela não mora só a escrita: todos os recantos e meios da Casa e do seu jardim destinamse à relação operativa com a escrita por parte de quantos a ela se dirigirem e nela querem ler, pensar, dialogar e escrever (nos suportes informáticos ou nos tradicionais). Aos professores recomendamos a visita com alunos, uma vez que a Casa promove ainda diversificadas oficinas de escrita e conta com inúmeras realizações, autónomas ou em parceria com outras entidades, como a Associação Portuguesa de Escritores, o Plano Nacional de Leitura, entre outros. Aos alunos … por tudo isto. A nós, ficou-nos a vontade de voltar! 23 Texto Ana Mafalda e Ana Maria Baia, 8ºC E ra uma vez um lugar onde existia uma árvore e junto uma pequena flor. Um dia, um menino foi com o seu pai buscar uma árvore para plantar no quintal. Enquanto o pai a arrancava, o menino prendeu um escaravelho numa caixa. Quando chegou a casa, abriu-a e o bichinho escapou-se voando. O menino ficou entristecido, pois queria o escaravelho para si, e correu atrás dele. Correu durante muito tempo até que chegou a uma floresta, onde encontrou uma flor murcha. -Coitadinha de ti! Vejo que precisas de água. Eu vou ajudar-te! – prometeu o rapaz. Como não tinha água consigo, foi ao rio buscá-la e, quando a regou, viu que a flor ficava mais viva e crescida. Teve de repetir o processo várias vezes, pois as suas mãos pequeninas não conseguiam transportar muita água de uma só vez. Quando olhou de novo para a flor, esta, para seu espanto, tinha crescido muito. O rapaz, de tão cansado que estava das idas e voltas ao rio, adormeceu em frente da flor, e a planta, retribuindo o gesto, deixou cair uma pétala em cima do rapaz para que não ficasse com frio. Os pais estavam preocupados com o filho, pois não o encontravam. Procuraram, procuraram... e quando o encontraram ficaram admirados com a flor gigante. O rapaz acordou e, correndo para os seus pais, contou: -Eu ajudei a flor! Vi-a murcha e fui buscar água e reguei-a e adormeci e ela ficou gigante e... – o menino , já sem fôlego, apenas abraçou os pais, pois palavras não podiam descrever aquele acontecimento. Quando viu de novo o escaravelho, não o prendeu e acenou-lhe, pois tinha aprendido a respeitar a natureza. A partir dali, toda a aldeia admirava “A Maior Flor Do Mundo”! 24 Texto Matilde Andrade, 8ºA A minha cidade é muito barulhenta! Carros para aqui, carros para ali… Já chega de pressão! De manhã à noite parece que a minha cabeça é uma autoestrada, ouço a toda a hora: «Pipii… Pipii…». Infelizmente, tenho de aguentar, o que não é nada bom. Por isso decidi, vou aproveitar para ir à descoberta de sítios melhores, em que o tal barulho dos carros não exista, mas sim a beleza de som que fazem os passarinhos e toda a sua natureza à volta. E fui! Andei, andei, andei...desde minha casa até àquele lugar. Nem sabia que a 4km, aproximadamente, do sítio onde vivo, tinha tal paisagem, tal ambiente, tal frescura… Decidi acampar, montei a tenda junto de um lago e dumas árvores, confortabilizei-me e usufrui daquele mundo mágico que se encontrava em meu redor… Tirei fotos, sim, porque ia ser de certeza um momento a recordar. Após observar, quis ir mais longe, então, fiz uma caminhada com o objetivo de saber um pouco mais sobre aquela floresta magnífica. Nem vão acreditar! Sabem, quando gostamos muito de algum lugar e lhe chamamos Paraíso? Acho que encontrei um sítio assim! Eram passarinhos a cantar, coelhinhos a saltar, gazelas a correr e muitos mais bichinhos… Por momentos pasmei, o tempo parou e eu sorri, parecia que estava a sonhar. Nunca tinha visto o outro lado da minha cidade, só conhecia de divertido os centros comerciais… Agora sei que problema tinha na cabeça: chamava-se ignorância. Permaneci ali dois dias, quase parecia um daqueles animais. Convivi tanto com todos. Sabem como? Aproximaram-se de mim e quase me juntaram à família, mas não, para eles era a amiga diferente. Fui muito feliz naquele sítio, mas eis que chegou a hora da despedida. É claro, o meu lugar não era ali, todas as crias pertencem à mãe e ao pai... Arrumei as coisas e regressei, contei toda aquela aventura e a minha família, encantada, disse: -Um dia, iremos lá visitar os teus amigos! 25 Texto Madalena Vilaça, 6ºD N C o São Martinho, há água-pé e vinho. Chama o teu vizinho, e diverte-te um bocadinho. astanhas quentinhas, que bom que é. Come muitas e bebe água-pé. Ó meu São Martinho, traz o teu verão. Dou-te o meu vinho e prolonga-nos o serão. D urante o serão, Que tal dançar? O teu verão, às crianças irá agradar. Texto Ana Fontes, 6ºD Á gil cavaleiro, Montado no seu cavalo, Encontrou um arruaceiro, Cheio de frio, estremecendo. S ua capa cortou, E ao mendigo a deu, Este se felicitou, E nada, agora, temeu. Texto A C C C C omíamos castanhas, À volta da lareira, Aproveitei o momento, Para fazer esta brincadeira. astanhas, castanhas, Que grandes que são, Quentes e boas, Aquecem o coração. astanhas tão boas, Gostosas e quentinhas, Comprem meus senhores, Estas castanhinhas. astanhas assamos, À volta da fogueira, Comemos e brincamos, Até nos dar a soneira. Texto Mariana Martins, 5ºC C A S T A N H A om elas vem o S. Martinho. castanha é um fruto do outono. Martinho é festejado a 11 de novembro. odos se juntam e assam castanhas. s pessoas costumam enfarruscar-se. o S. Martinho é costume provar o vinho. á convívio entre as pessoas, brincadeiras e diversão. s castanhas são uma delícia à volta do fogão. Provérbios de S. Martinho Pelo São Martinho Há sol, castanhas e vinho. O Verão de São Martinho É um dia e um bocadinho. Pelo São Martinho Vai à adega e prova o vinho. Ó meu São Martinho, Que rico regradinho com o sol, Castanhas e vinho. Arre-burrinho para o São Martinho Carregadinho de castanhas e vinho. No dia de São Martinho Pinta a cara do teu vizinho. No dia de São Martinho Come-se a castanha e bebe-se o vinho. Pelo São Martinho abre o tonelzinho E convida o teu vizinho. Texto Mariana Macias, 6ºD 26 H Texto Beatriz Tomé, 5ºE á cerca de dois mil anos, na região atual da Irlanda, Reino Unido e França, os Celtas comemoravam o ano novo no dia 1 de Novembro. Para eles era o fim do verão e das colheitas e início do inverno, que trazia com ele a escuridão, o firo as tempestades e consequentemente, muitas mortes. Por esta razão, os sacerdotes Druidas instituíram o dia 31 de outubro como o “Samhain” ou “Dia das Almas”, que celebrava a abertura da passagem entre a vida e a morte. s pessoas acreditavam que, nessa noite todos os fantasmas da Terra iam em busca de alimento, pelo que os Celtas faziam fogueiras no alto das colinas para os afastar, uma vez que além de prejudicarem as colheitas, estes fantasmas também possuíam as pessoas. or isso, para não serem reconhecidas as pessoas começaram a vestir máscaras e a usar roupas que as fizessem parecer seres do outro mundo. lguns séculos mais tarde, a influência do Cristianismo espalhou-se pelas terras Celtas, e no início do século VII , o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de novembro “Dia de Todos os Santos” e consequentemente a noite de 31 de outubro passou a chamar-se “Noite de Todos os Santos” (“All Hallow´s Eve”) mais tarde abreviado para Haloween. A P A 27 Dia Mundial do Não Fumador Frases de Alunos do 9ºC sobre o Tabagismo Texto João Costa, 9ºC S O tabagismo é um acto vicioso E também muito perigoso. Várias doenças aparecerão E muitas vidas perder – se – ão. S e já fumas há muito tempo Dificilmente conseguirás escapar. Não é um vício de momento Mas um vício que te ajuda a matar. P or isso nunca experimentes fumar Para a tua vida não se alterar E não te deixes ser influenciado Por amigos que estão ao teu lado. e tabaco consumir, um dia destes começa a sumir. Q T Tiago Castanheiro uem fuma não tem consciência nenhuma. odo o fumo é poluidor, mas o do tabaco é matador. Maria Meireles O F Maria Francisca tabaco não mata ninguém, ao consumir tu é que te matas a ti próprio. Teresa az um pacto, acaba com o tabaco. O Salomé tabaco pode causar problemas pulmonares e com a tua vida vai pelos ares. Tiago Castanheiro A o fumar não só comete um suicídio, mas também um homicídio, pois ao mesmo tempo que admite ser autor do crime da sua própria morte, estará também a privar a vida do seu próximo, por isso eu orgulho-me de ser uma não fumadora. Shirin Chorshanbaeva 28 Associação de Antigos Professores, Funcionários e Alunos da Escola Martim de Freitas Texto Mussete Soares O ra esguardai como se fôsseis presentes(1). A mestria da descrição, com que fomos brindados, da célebre batalha dos campos de Aljubarrota acordou o cronista adormecido na nossa memória. O “actor” foi o colega João Peixoto que, respeitando o rigor do conhecimento histórico, numa linguagem verbal – gestual muito plástica e colorida e em terreno real dos acontecimentos, o Campo Militar de S. Jorge, recriou e nos fez ver e viver, como se fôssemos presentes, a famosa batalha que delineou de forma indubitável o curso da nossa História. Ali estivemos entre Portugueses e Castelhanos, em pleno campo militar, genuíno ambiente medieval, entre os que para sempre morreram ou imortais se tornaram. D. Nuno Álvares Pereira. D. João I. Esta foi a parte primeira do programa da viagem que a Associação dos Antigos Professores, Funcionários e Alunos Do Agrupamento de Escolas Martim de Freitas realizou no dia 5 de Novembro a este local. Seguiu-se um passeio a pé, mais pormenorizado, a vários recantos do campo, sempre acompanhado das interessantes explicações e ensinamentos do João Peixoto. Visitou-se o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA), onde além da exposição de alguns instrumentos ficcionados então utilizados na batalha e outros materiais de interesse, dispõe de uma curta metragem simuladora da batalha, de realização portuguesa e com actores portugueses, de grande qualidade técnica e representativa. A manhã já ia longa e o estômago reclamava. Houve almoço num restaurante local, em ambiente de boa disposição e bom apetite. O autocarro rumou ao Mosteiro da Batalha, Santa Maria da Vitória, jóia arquitectónica erguida em celebração desse dia glorioso de 14 de Agosto de 1385. E de jóia se trata, pois basta um olhar pousado sobre os rendilhados, irrepetidos e únicos, filigrana autêntica lavrada em pedra. Uma vez mais e nunca demais, admirou – se a beleza das Capelas Imperfeitas e sentiu – se a mística da Capela do Fundador, Panteão onde sabemos repousar D. Joâo, Mestre de Aviz, juntamente com sua esposa, D. Filipa de Lencastre e seus filhos, Ínclita Geração. Esta foi a primeira iniciativa da Associação. Quando e aonde iremos da próxima vez? Tragam sugestões. (1) Fernão Lopes - crónica de el-rei D. João I 29 Lista A Alexandra Filipa Fernandes Pereira Ana Rita Santos Neves Rodrigues Cláudia Alexandra da Silva Pinheiro Natacha Carolina Correia Martins Helena Beatriz Espírito Santo Dias Hugo Thumann Mendes Vale Pereira Sara Raquel Ferreira Rasteiro Marco António Faria Henriques Ferreira Inês Sofia Pires Morais Luís Afonso Cardoso Baptista Lista B Francisco Marques José Pedro Lopes Gustavo Afonso Luís Pedro Silva Patrícia Dias Henrique Santos João Reis Diogo Almeida Tiago Antunes Ricardo Romoaldo Lista C João Catarino Carvalheiro Neto Santos Ana Filipa Monteiro Simão Beatriz Oliveira Gomes Cristiana Patrícia Nunes Pereira Érica Brito Nunes João André Madeira Fernandes Costa Maria Meireles Silva Marques Nora Maria Teresa Gouveia Martins Mariana Rigueiro Cascão Shirin Ilkhomovna Chorshanbaeva Lista D Ana Sofia Pinheiro Teixeira Coimbra Bárbara Carolina Miguel Fernandes Marques Catarina Abreu Lobo Torres Eduardo Gouveia Reis Paço Alves Guilherme José de Alves e Bastos Luis Carlos Pereira Vicente Mariana Isabel Amado Lourenço Pedro Gonçalo Reis Correia Tatiana Sofia Pinto Correia 30 O Parlamento dos Jovens é uma iniciativa institucional da Assembleia da República, em colaboração com outras entidades, nomeadamente o Ministério da Educação e Ciência e desenvolvida ao longo do ano letivo. A participação das Escolas neste programa tem como objetivos: Educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação cívica e política; Dar a conhecer a Assembleia da República e as regras do debate parlamentar; Promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões; Proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais; Incentivar a reflexão e debate sobre um tema, definido anualmente. Este ano o tema em debate é: Redes Sociais: Combate à discriminação. O tema referido agradou aos alunos do 9º ano da nossa escola, os quais organizaram-se em 4 listas concorrentes, às eleições dos deputados à Sessão Escolar, que serão realizadas no dia 19 de Janeiro de 2012, no bloco E. Apelamos a todos os alunos da Escola 2/3 Martim de Freitas, que se informem das propostas que irão ser apresentadas por essas listas, durante a campanha eleitoral, entre os dias 3 e 17 de Janeiro, com a finalidade de, no dia referido, votarem devidamente informados. PARTICIPA VOTA DIA 19 DE JANEIRO 31 32