rabinos que creram em yeshua

Transcrição

rabinos que creram em yeshua
Grandes Rabinos que pensaram por si próprios.
Por Joshua Brumbach (EUA)
Muitos são os justos que esperam pelo Mashiach
O mito comum divulgado pelos anti-missionários (judeus religiosos que
são contra a existência de Judeus Messiânicos) é que os judeus que
crêem em Yeshua são ignorantes a respeito do judaísmo e foram
enganados ao acreditar que Yeshua é o Messias. O argumento usado
é: “Se você realmente entendesse o „verdadeiro Judaísmo da Torá‟ você
não teria sido desviado”!
Outro mito que dizem é que Yeshua não poderia ser o Messias porque
nenhum rabino respeitado jamais acreditou em tal coisa.
Pois bem, estas duas acusações são falsas!
Ao longo dos séculos CENTENAS de rabinos chegaram à conclusão de
que Yeshua é de fato o tão aguardado Messias judeu.
Pode ser fácil descartar esta realidade e dizer algo como, “Bem, eles eram
apenas ignorantes.” Mas e quanto aos rabinos cultos e respeitados que
creram em Yeshua? Certamente não poderiam ser quaisquer gedolim
(grandes homens) que iriam acreditar em tal absurdo, certo?
Grandes rabinos que creram:
Rabino Ignác (Isaac) Lichtenstein (rabino chefe,
Região Norte da Hungria)
Rav Lichtenstein (1824-1909) serviu 40 anos como rabino chefe na Região Norte
da Hungria. Ele era uma autoridade respeitada e no final de sua vida chegou à
conclusão de que Yeshua é o Messias. O rabino Lichtenstain sofreu muito por
sua convicção. Ele escreveu vários folhetos argumentando que a fé em Yeshua é
compatível com o Judaísmo. Eventualmente, a pressão da comunidade o forçou
a sair de sua posição como rabino da região, mas ele nunca aceitou o batismo
cristão nem o sistema pagão do cristianismo. Ele jamais se uniu a nenhuma
„igreja‟.
Mais tarde na vida, ele escreveu em duas cartas:
O que eu realmente desejo: “Eu pensava que a Brit Ha'dashá (novo
testamento'') era impuro, uma fonte de orgulho, de presunçoso egoísmo, de
ódio, do pior tipo de violência, mas ao abri-lo, senti-me particular
e maravilhosamente envolvido. A alegria repentina, uma luz, passou pela
minha alma.”
“Eu olhei para os espinhos e rosas reunidas e descobri pérolas em vez
de seixos, em vez de ódio o amor, em vez de vingança o perdão, em vez de
servidão a liberdade, em vez do orgulho a humildade, em vez de inimizade a
conciliação, em vez da morte a vida, a salvação, a ressurreição, um tesouro
celestial. “.
Rabino Daniel Tzion - Rabino chefe da Bulgária
Rabino Daniel Zion (1883-1979) foi o Rabino-Chefe da Bulgária que salvou sua
comunidade do nazismo e os trouxe a Israel. Quando ele faleceu em 1979, aos 96
anos de idade, a comunidade judaica da Bulgária em Israel deu-lhe um enterro
com honras militares e honrarias de estado. Seu caixão ficou no centro de Jaffa
com uma guarda militar, e ao meio-dia foi carregado por homens para o
cemitério em Holon. Ele foi enterrado como o Rabino-Chefe de Judeus búlgaros
o qual os salvou do Holocausto nazista. Rabino Daniel Zion também acreditava
que Yeshua era o Messias e sofreu muito por sua convicção. (os ensinos e o
testemunho de vida do rabino Zion continuam a impactar a vida de milhares de
pessoas, judeus e não-judeus ao redor do mundo, graças ao trabalho de seus
alunos (talmidim), como Joseph Shulam (co-fundador do Ministério Ensinando
de Sião – Brasil).
Rabino Israel Zolli
Rabino Israel Zolli (1881-1956) foi o ex-Rabino Chefe de Roma que ajudou a
salvar 4.000 judeus romanos quando os nazistas entraram em Roma, em 1943.
Zolli serviu 35 anos como Rabino-Chefe de Trieste (Itália).
Depois da guerra, Rav Zolli fez uma confissão pública de fé em 1945 e foi
forçado a sair de sua posição. No entanto, quando perguntado se ele acreditava
que o Messias já teria vindo, ele disse:
“Sim, positivamente. Eu acreditei nisso há muitos anos. E agora estou tão
firmemente convencido da verdade que eu posso enfrentar o mundo todo e
defender a minha fé com a certeza e solidez das montanhas que Yeshua é de
fato, o Messias tão esperado em Israel.” Líderes judaicos o chamaram de
herege, o excomungaram, proclamaram um jejum durante vários dias em
expiação por sua “traição”, e lamentaram-no como um morto.
Rabino Chil Slostowski
Um descendente de ilustre estirpe de rabinos, Rav Slostowski recebeu a
s‟micha (ordenação) aos 17 anos de idade e se tornou um grande „gadol‟
servindo congregações na Polônia, incluindo o ensino no seminário rabínico em
Lodz. Ele se tornou uma autoridade em Kashrut. Ele foi convidado a vir para
Israel pelo ex-rabino chefe de Israel, Rav Abraham Isaac Kook, onde foi
nomeado Secretário do Rabinato Chefe de Jerusalém.
Após a morte de Rav Kook, em 1935, Slostowski mudou-se para Tel Aviv para
ensinar Talmud. Slostowski teve um encontro milagroso ao ler a Brit Ha'dashá
(Novo Testamento) em hebraico que o convenceu de que Yeshua era o Messias
judeu. Ele tentou manter sua convicção em silêncio, mas dentro de dois meses
ele já não poderia mais fazê-lo, e confessou abertamente Yeshua como o
Messias e se demitiu do cargo em Tel Aviv. Logo depois ele foi atingido por
pedras e hospitalizado. Mas ele não se intimidou por sua emunah (fé). Ele
continuou a proclamar publicamente que Yeshua é o Messias, apesar da
perseguição constante.
Rabino Yechiel Tzvi Lichtenstein Autor do Toldot Yeshua
Yechiel Tzvi Lichtenstein (1831-1912) era um crente judeu de origem Chasídica.
Enquanto na Yeshiva, ele se tornou um discípulo de Yeshua de Nazaré. Ele
serviu no Judaicum Delitzschianum Institutum na Alemanha como professor de
ciência rabínica e escreveu vários livros e comentários em hebraico, incluindo
refutações de obras anti-missionárias. Sua obra mais popular foi: Toldot Yeshua,
uma resposta à famosa obra „anti-Yeshua‟, „Toldot Yeshu‟. Ele também trabalhou
na revisão da Brit Ha'dashá em hebraico de Franz Delitzsch, e escreveu um
comentário todo em hebraico da Brit Ha'dashá (novo testamento).
Daniel Landsmann - o Sábio do Talmud
Rabino Daniel Landsmann (1836-1896) foi um alfaiate de Jerusalém e estudioso
do Talmud que se tornou crente em Yeshua, em 1863. Ele quase foi morto por
seu próprio povo, o qual não aceitou que alguém tão bem educado na tradição
judaica pudesse acreditar que Yeshua é o Messias.
Sua perspectiva sobre Yeshua começou a mudar quando ele encontrou na rua
uma página em hebraico arrancada de um livro. Ele amou o que leu, e quando
descobriu mais tarde que era do Sermão do Monte, ele começou a pensar
diferentemente sobre Yeshua. Quando ele começou a revelar que acreditava que
Yeshua é o Messias, sua esposa o deixou, um grupo de fanáticos tentou prendêlo ao chão com pregos em suas mãos, e outro tentou enterrá-lo vivo.
Ele finalmente se mudou para Nova York e, com uma riqueza de conhecimento
talmúdico e um espírito humilde, convenceu muitos outros judeus a
considerarem o verdadeiro Yeshua.
Rabino Nathaniel Firedman
O rabino Nathaniel Friedmann foi enviado da Rússia para ganhar de volta
Landsmann (acima) ao judaísmo, em 1889. Suas discussões com Landsmann
resultaram em Friedmann vindo a acreditar no Messianidade de Yeshua também,
e serviu em Nova York até 1941
Rabino Ephraim Ben Joseph Eliakim
Chacham Ephraim
Chacham (lê-se rrarrâm – sábio – um título respeitado usado pelos judeus
Sefarditas para grandes rabinos). O pai de Ephraim foi um rabino em Tiberíades,
um homem de liderança na comunidade judaica de língua árabe. O próprio
Chacham Ephraim se tornou respeitado e honrado por judeus e árabes, e
recebeu um lugar de liderança na comunidade, tornando-se um dos dayanim,
superintendentes de justiça, que são especialmente encarregados dos direitos e
interesses dos indivíduos da comunidade. Coincidindo com estes avanços, se
casou com filha do Rabino-Chefe.
O Rabino Ephraim, eventualmente, se tornou amigo do Rev. Dr. William Ewing da
Escócia em Tiberíades, o qual falava Hebraico fluente. Os dois homens eram
quase da mesma idade e logo desenvolveram conversas amistosas sobre o
Talmud e aa Escrituras, mas cada conversa acabaria por levar a reivindicações
de Yeshua como o Messias.
As mais antigas interpretações judaicas do capítulo 53 de Yeshayahu (Isaías)
eram conhecidas como se referindo ao Rei Messias, e não demorou muito para
que Chacham Ephraim reconhecesse a figura do Servo Sofredor “por cujas
feridas fomos curados”. Os sofrimentos do seu próprio povo ao longo dos
tempos e sua perspectiva desesperadora tocaram-no profundamente.
Guiado por seu amigo, ele considerou: “O primeiro templo foi destruído e a
nação espalhada por causa de três grandes pecados cometidos por Israel, mas
setenta anos depois, o templo foi reconstruído. Então veio a segunda
destruição, e por mais de 1800 anos, Israel esteve sem o Templo Sagrado. Qual
foi a causa desta segunda destruição e da maior dispersão? Idolatria não foi o
motivo. Não houve falta de zelo para com a Torah ou com os sacrifícios. Por que
o Eterno nos abandonou por tanto tempo?” Rabino Ephraim chorou e orou e
lutou com os problemas, relutando se entregar. Ele até mesmo fez perguntas
sobre essas coisas a seus colegas rabinos, mas eles só poderiam dar respostas
formais desgastadas com o tempo.
Ainda assim, ele lutou convencido de que algum pecado terrível tinha sido a
causa da ira de HaShem contra o seu povo. Então, acabou concluindo que o
segredo de tudo isso era “sinatchinam – ódio sem causa” (Yoma 9b), e uma voz
mansa clamou em seu coração: “Pare de me odiar. Ame-Me e Eu lhe darei a
shalom (paz)”.
A luta terminou. Chacham Ephraim encontrou uma paz que foi ininterrupta até o
dia de sua morte. O que se seguiu foi um tempo de feroz perseguição, quando
ele perdeu tudo, incluindo sua esposa e família. Chacham Ephraim vagou por
diferentes cidades e, eventualmente, se estabeleceu em Jerusalém, onde
trabalhou como operário, e à noite se encontrava com personalidades que
vinham conversar com ele secretamente. Ele também liderou estudos das
Escrituras para outros crentes judeus e árabes em Yeshua. Ele morreu em
agosto de 1930 e foi sepultado em Jerusalém.
CONCLUSÃO:
Há muitos outros (desde os primeiros séculos até os dias de hoje) grandes
rabinos que acreditaram que Yeshua é, de fato, o Mashiach falado pelos navim
(profetas), e anunciado diariamente por judeus religiosos, incluindo o Rabino Dr.
Max Wertheimer, o rabino Philipp Philips, o rabino Rudolf Hermann Gurland,
rabino Asher Levy, rabino Dr. Leopold Cohn, o rabino Berg, o rabino Charles
Fresman, o rabino George Benedict, o rabino Jacobs, o rabino Dr. T.
Tirschtiegel, o rabino Henry Bregman, e muitos outros.
O que estes sábios rabinos tinham em comum foi um grande amor por seu povo,
por ISRAEL e pela Torah, levando-os a reconhecerem que Yeshua é de fato o
único capaz de cumprir com as profecias concernentes ao Mashiach ben Yossef
(servo sofredor) e que voltará em breve como Mashiach ben David (Messias Rei)
para congregar Israel de todas as partes e estabelecer o seu Reino. Todos estes
rabinos não mudaram de religião, nem adotaram o cristianismo ou suas
vertentes. Eles apenas entenderam Yeshua em seu contexto histórico, judaicooriginal, sem distorções nem falsas interpretações. Eles continuaram 100%
judeus e 100% discípulos do rabino de Nazaré, zeloso da Torá e amando a Israel
e seu povo. Eles também buscaram ajudar os gentios a entenderem Yeshua,
seus ensinos e a Brit Ha'dashá (novo testamento) em seu contexto original, sem
o estrago causado pela TEOLOGIA CRISTÃ ANTI-SEMITA. O legado desses
rabinos tzadikim (justos) pode ser visto nos dias de hoje, onde quase 1 milhão
de Judeus em Israel e na diáspora, são discípulos do Messias Yeshua.
www.torah8.blogspot.com

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