Miguel Portela [email protected]

Transcrição

Miguel Portela [email protected]
ESCOLA DE ECONOMIA E GESTÃO
Economia do Trabalho
Curso de Economia
Docente da disciplina:
Miguel Portela
[email protected]
http://www.eeg.uminho.pt/economia/mangelo
Horário de atendimento aos alunos: Gabinete EEG - 2.08, Segunda-feira – 10h às 12h
1. Avaliação
Alternativa I
Trabalho de grupo: 50%
Exame final:
50%
Nota mínima: 7 valores
A consulta é limitada a uma folha A4 por cada capítulo leccionado (o
programa previsto é composto por 10 capítulos). As folhas de consulta
deverão ser escritas pelo próprio aluno, não podendo ser utilizadas
cópias de qualquer material.
Alternativa II
Exame final:
Sem consulta.
100%
2. Programa detalhado
I.
II.
III.
IV.
V.
Introdução
Oferta de Trabalho
a. Quantificação da força de trabalho
b. Factos sobre a oferta de trabalho
c. Preferências dos trabalhadores
d. Restrição orçamental e restrição de tempo
e. Salário de reserva e a decisão sobre trabalhar ou não
f. A curva de oferta de trabalho
g. Elasticidade da oferta de trabalho
h. Políticas económicas com impacto sobre a oferta de trabalho
i. Outros tópicos sobre a oferta de trabalho
Procura de trabalho
a. Tecnologia: formas de representação e indicadores
b. Minimização do custo e função de procura condicionada de trabalho: curto
versus longo prazo
c. Maximização do lucro e função de procura de trabalho: curto versus longo
prazo
d. Efeito-substituição e efeito-escala
e. Elasticidade da procura de trabalho
f. Elasticidade de substituição
g. Custos de ajustamento e procura de trabalho
Equilíbrio no mercado de trabalho
a. Equilíbrio instantâneo no mercado competitivo
b. Desfasamentos temporais no ajustamento da oferta de trabalho: o modelo teiade-aranha (cobweb)
c. Equilíbrio no mercado de monopsónio
d. Impacto do salário mínimo
Capital humano
a. Teoria do capital humano
b. O papel dos diplomas num contexto de informação assimétrica
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VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
c. Investimento em formação profissional
A estrutura salarial
a. A escolarização compensa?
b. Trabalhar com computadores faz aumentar o salário? Impacto do progresso
técnico sobre os salários
c. Comércio internacional e desigualdade salarial
d. Mudanças demográficas e desigualdade salarial
e. Aspectos institucionais: declínio da força sindical e do salário mínimo
Discriminação no mercado de trabalho
a. Preferências do empregador, lucros e equilíbrio num mercado com
discriminação
b. Preferências dos colegas e discriminação
c. Discriminação baseada nas preferências dos consumidores
d. Discriminação estatística
e. Evidência empírica
Acção sindical
a. Objectivos sindicais: Aumentar o emprego? Negociar um salário superior ao de
equilíbrio? Aumentar o número de afiliados?
b. Modelos de comportamento sindical
c. Evidência empírica
Sistemas de incentivos
a. Informação assimétrica, risco moral e selecção adversa
b. Pagamento à peça versus pagamento à hora
c. Pagamento segundo a performance relativa: torneios
d. Salários de eficiência
e. Teoria dos contratos implícitos, aumento do salário ao longo do ciclo de vida e
idade de reforma obrigatória
Desemprego
a. Tipos de desemprego
b. Pesquisa de emprego
c. A hipótese da substituição intertemporal
d. Salários de eficiência
e. A curva de Phillips
f. Evidência empírica
Referências bibliográficas
. Livros
Borjas, George J. (2008) Labor Economics, 4ª Ed. New York: McGraw-Hill.
Ehrenberg, Ronald G. e Robert S. Smith (2008) Modern Labor Economics: theory
and public policy, 10ª Ed. New York: Addison Wesley.
. Artigos de carácter científico discutidos nas aulas
TRABALHO DE GRUPO
Grupos:
O trabalho será elaborado por grupos de 2 ou 3 elementos.
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Temas sugeridos:
1. O impacto do salário mínimo no mercado de trabalho.
2. Mobilidade salarial: conceitos e padrões de mobilidade detectados para diferentes
países.
3. Envelhecimento populacional e o mercado de trabalho.
4. Os fluxos e as remunerações de sub- e sobre-escolarizados no mercado de trabalho.
O trabalho poderá ser elaborado sobre outro tema, desde que a proposta, sujeita a aprovação,
seja apresentada até ao dia 9 de Março.
Calendarização do trabalho de grupo:
9 de Março:
Definição dos grupos de trabalho
Escolha do tema
23 de Março:
Pesquisa bibliográfica sobre o tema a tratar, usando em particular a base de
dados Econlit
Entrega da lista de referências bibliográficas seleccionadas, distinguindo
entre bibliografia já na posse do grupo e bibliografia identificada mas ainda
não recolhida
Redacção da proposta de trabalho (máximo 2 páginas), focando:
o justificação do tema: relevância, actualidade
o estrutura do trabalho
o metodologia a usar
o bibliografia já consultada
15 de Abril:
Entrega de uma versão preliminar do trabalho.
8 e 9 de Junho:
Apresentação na aula da síntese do trabalho (10 minutos)
12 de Junho:
Entrega do trabalho
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Aspectos de forma a respeitar:
•
Máximo de 20 páginas, incluindo anexos e bibliografia e excluindo a página de rosto.
Dactilografado a espaço e meio; margem esquerda de 3 cm, direita, de topo e fundo de
2 cm; letra 12.
•
A página de rosto deve incluir:
título;
nome dos autores;
data (mês, ano);
resumo do trabalho, com um máximo de 100 palavras;
palavras-chave;
classificação JEL.
•
Na indicação da bibliografia, não esquecer:
– Coerência: as referências bibliográficas devem ser indicadas de forma coerente e
seguir normas internacionalmente aceites em economia (consultar algum dos
periódicos existentes no IEEG).
– Todas as referências bibliográficas indicadas ao longo do texto devem ser incluídas
na bibliografia.
•
Os quadros e as figuras devem ser numerados sequencialmente (numeração separada
para quadros e figuras); formulas devem igualmente ser numeradas sequencialmente.
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[exemplo de página de rosto]
Flexibilidade no mercado de Trabalho
Elena Bardasi
Universidade do Minho, Braga, Portugal
[email protected]
Setembro 2008
RESUMO
Este estudo analisa o impacto dos contratos a prazo sobre os trabalhadores jovens (18-25
anos), no Reino Unido, Espanha e Suécia. Quantifica-se o impacto das características do
trabalhador e do empregador sobre a probabilidade de estar a trabalhar com um contrato a
prazo, estimando um modelo logit. Os resultados revelam que no Reino Unido, níveis de
escolarização mais elevados constituem um passaporte para escapar a situações de contrato a
prazo. Em Espanha, pelo contrário, a probabilidade de deter esse tipo de contrato não diminui
com o nível de escolarização.
Palavras-chave: Espanha; Reino Unido; Suécia; contrato a prazo, jovem.
JEL: J21, C25
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Exemplos de Bibliografia
ARTIGO DE REVISTA:
Freeman, Richard B. (1982) “Union wage practices and wage dispersion within
establishments.” Industrial and Labor Relations Review, 36(1): 3-20.
Adelman, Irma; Amnon Levy (1986) “Decomposing Theil’s index of income inequality: a
reply.” Review of Income and Wealth, 32(1): 107-108.
LIVRO:
Cowell, Frank A. (1995) Measuring inequality, 2nd. Ed. London: Prentice Hall.
Almeida, Maria Henriqueta (1992) Novas formas de composição dos salários: tendências
recentes. Colecção Estudos, Série Rendimentos, 6. Lisboa: MESS [Ministério do Emprego e
da Segurança Social].
CAPÍTULO DE LIVRO:
Atkinson, A. B.; J. Micklewright; N. H. Stern (1988) “A comparasion of the family
expenditure survey and the new earnings survey 1971-1977.” In Atkinson, A. B.; Holly
Sutherland (eds.) Tax-benefit models. London: STICERD-LSE [Suntory-Toyota Internacional
Centre for Economics and Related Disciplines – London School of Economics and Political
Science], p. 154-222.
Blackburn, McKinley L.; David E. Bloom; Richard B. Freeman (1990) “The declining
economic position of less skilled American men.” In Burtless, Gary (ed.) A future of lousy
jobs? Washington, DC: Brookings Institution, p. 31-67.
COMUNICAÇÃO APRESENTADA EM CONFERÊNCIA:
Castro, Alberto; Clementina Santos (1991) “Wage determination and low wages before and
after teh EEC – Portugal (1985-89).” Third Annual Conference of the European Association
of Labour Economists, Madrid, 26-29 September.
WORKING PAPER:
Abowd, John M.; Francis Kramarz; David N. Margolis (1995) “High-wage workers and highwage firms.” Département de Sciences Économiques cahier 9503. Montréal: Université de
Montréal.
Audretsch, David B.; George van Leeuwen; Bert J. Menkveld; Roy Thurik (1995) “Suboptimal scale firms and the compensatting factor differentials in Dutch manufacturing.” WZB
discussion paper FS IV 95-2. Berlin: Wissenschaftszentrum Berlin.
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