4Q15 Financial Statement

Transcrição

4Q15 Financial Statement
Mills Estruturas e Serviços
de Engenharia S.A.
Demonstrações Financeiras em 31 de
Dezembro de 2015 e Relatório dos
Auditores Independentes
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
Deloitte Touche Tohmatsu
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25º e 26º andares
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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
SOBRE AS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos
Acionistas, Conselheiros e Diretores da
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Rio de Janeiro - RJ
Introdução
Examinamos as demonstrações financeiras da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as
respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com
as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting
Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como
necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
demonstrações financeiras com
brasileiras e internacionais de
éticas pelos auditores e que a
segurança razoável de que as
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar
uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia.
A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida
no Reino Unido ("DTTL”), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro constituem entidades
legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada “Deloitte Global”) não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about
para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro.
© 2016 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Mills Estruturas e Serviços de
Engenharia S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de
caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e
com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International
Accounting Standards Board (IASB).
Ênfase
Reapresentação dos valores correspondentes referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de
2014
Conforme mencionado na nota explicativa n° 2.4, em decorrência das reclassificações descritas na
referida nota explicativa, os valores correspondentes referentes à demonstração dos fluxos de caixa
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentados para fins de comparação, foram
ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças
de Estimativa e Retificação de Erro e a IAS 8 - Accounting Policies, Changes in Accounting
Estimates and Errors e CPC 26(R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis e a IAS 1 Presentation of Financial Statements. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse
assunto.
Outros assuntos
Demonstração do valor adicionado
Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em
31 de dezembro de 2015, elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja
apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como
informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração
foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião,
está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às
demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Rio de Janeiro, 9 de março de 2016
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Auditores Independentes
CRC 2SP 011.609/O-8 “F” RJ
Fernando de Souza Leite
Contador
CRC PR 050.422/O-3
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
CNPJ/MF N.° 27.093.558/0001-15
NIRE 33.3.0028974-7
Companhia Aberta
ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL
REALIZADA EM 09 DE MARÇO DE 2016.
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. ("Companhia"), no exercício
de suas funções legais e estatutárias, em reunião realizada em 9 de março de 2016, examinou o
Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e as Notas Explicativas da Companhia
relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, e com base nos exames
efetuados e no parecer, sem quaisquer ressalvas, dos Auditores Independentes relativo a tais
Demonstrações Financeiras, emitido em 09 de março de 2016, e, ainda, nas informações e
esclarecimentos prestados por representantes da Companhia ao longo do exercício, os membros do
presente órgão decidiram, por unanimidade, opinar favoravelmente acerca dos documentos
referentes ao exercício de 2015, mencionados anteriormente, sem qualquer ressalva ou restrição,
indicando seu encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária da Companhia para os devidos fins
de direito.
Rio de Janeiro, 9 de março de 2016.
Membros do Conselho Fiscal:
Eduardo Botelho Kiralyhegy
Hélio Carlos de Lamare Cox
Marcus Vinícius Dias
Severini
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS DEMOSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da instrução CVM 480, de 7 de dezembro de 2009,
a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as Demonstrações Financeiras da
Companhia referente ao exercício de 2015.
Rio de Janeiro 9 de março de 2016.
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da instrução CVM 480, de 7 de dezembro de 2009,
a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com o relatório dos Auditores Independentes
sobre as Demonstrações Financeiras da Companhia referente ao exercício de 2015.
Rio de Janeiro 9 de março de 2016.
Relatório de Administração 2015
Relações com Investidores
BM&FBOVESPA: MILS3
Mensagem do Presidente
O ano de 2015 foi marcado pelas incertezas no cenário econômico e político, impactando diretamente nossos mercados de
atuação, refletindo negativamente nas nossas taxas de utilização, precificação e margens. Diante desse cenário, revisitamos nossa
estrutura organizacional e tomamos ações necessárias para deixar a Companhia mais enxuta, ágil e adequada à realidade do
mercado.
Ao longo do ano de 2015 várias medidas foram implementadas com o objetivo de preparar a Companhia para superar os
obstáculos que surgirão nos próximos anos, em um quadro recessivo que pode piorar. Realizamos diversos movimentos de
horizontalização de departamentos da Companhia que possuíam sinergia, culminando na fusão de diretorias, visando além de
melhoria da nossa produtividade e ganhos de melhoria operacional, redução de despesas. Desta forma unimos a gestão comercial
de Infraestrutura e Edificações na Diretoria Comercial de Construção; a gestão Operacional e de Engenharia na Diretoria de
Engenharia e Operações e a gestão da área Financeira e de Relações com Investidores na Diretoria Financeira. Estas alterações
reduziram níveis hierárquicos na Companhia e proporcionam uma maior integração entre as equipes. Criamos a Diretoria de
Recursos Humanos para amparar as mudanças organizacionais, apoiar de forma consistente as integrações e dar o direcionamento
necessário ao nosso pessoal.
Nosso foco é preservação de caixa, através da venda de ativos não considerados estratégicos pela Companhia, redução de custos,
despesas e investimentos. Nesse ano reduzimos drasticamente os investimentos em equipamentos de locação e bens de uso,
85,8% quando comparado ao ano de 2014, e não visualizamos a necessidade de investir em 2016, dada a alta ociosidade das nossas
unidades de negócio.
Temos ainda outras ações com o objetivo de reduzir custos e despesas. Entre elas temos a redução do quadro de pessoal do
backoffice, a renegociação dos contratos de aluguel de nossos depósitos e o fechamento de cinco filiais de Construção e três filiais
da unidade de negócio Rental. Em 2015 encerramos as operações da filial de Guarulhos. No mês de outubro, mudamos a nossa
sede da Barra da Tijuca para o nosso endereço em Jacarepaguá, onde funciona nosso depósito.
Em um ano extremamente desafiador como o ano de 2015 se apresentou, conseguimos tomar as ações necessárias para
enfrentarmos o cenário ainda adverso previsto para 2016, com saúde financeira adequada. Encerramos o ano com saldo de caixa
maior, posição de dívida líquida menor. Desta forma, estamos confiantes que encerramos 2015 mais bem estruturados do que
entramos. E se o ano de 2016 nos impõe novos desafios, estamos mais preparados para enfrentá-los do ponto de vista interno da
Companhia.
Sergio Kariya, Presidente da Mills
Desempenho financeiro1
A Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (Mills) apresentou, no ano de 2015, receita líquida de R$ 576,1 milhões, redução de
2
27,5% em relação ao valor registrado em 2014. A geração de caixa, medida pelo EBITDA , alcançou R$ 164,8 milhões, excluindo o
impairment da unidade de negócio Construção em R$ 30,9 milhões. Excluindo os itens extraordinários, como, indenizações da
reestruturação em R$ 8,6 milhões, PDD relacionada às investigações em curso de R$ 12,9 milhões e despesas relacionadas à
mudança/fechamento de filial de R$ 0,4 milhão, o EBITDA seria igual a R$ 186,7 milhões, 46,7% menor que a registrada em 2014, e
o prejuízo líquido totalizou R$ 97,8 milhões. A margem EBITDA foi de 28,6%, ou 32,4% excluindo os itens não recorrentes, versus
42,3% no ano anterior, enquanto o retorno sobre o capital investido (ROIC) atingiu -2,9% em 2015, contra 6,6% em 2014.
1
As informações financeiras e operacionais contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, foram consolidadas de acordo com as
políticas contábeis adotadas no Brasil, que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting
Standards - IFRS). Apresentamos nos gráficos, para feitos de comparação, os dados históricos excluindo a unidade de negócio Serviços Industriais, que foi
vendida em 2013.
2
Ebitda como soma das unidades Construção e Rental
Itens não recorrentes
Em R$ Milhões
2014
2015
EBITDA
326,2
104,1
0,0
57,1
14,6
0,0
Impairment de Construção e do investimento na Rohr
Ajuste de estoques e Easyset
Reestruturação
0,0
9,0
PDD relacionada às investigações em curso
0,0
12,9
Despesas da unidade de negócio SI vendida em 2013
9,5
3,7
350,2
186,7
EBITDA Ajustados ex efeitos não recorrentes
Durante o ano de 2015, registramos R$ 82,7 milhões de despesas não recorrentes, sendo: (i) R$57,1 milhões relacionados ao
Impairment de Construção e do investimento na Rohr; (ii) custos com a reestruturação (R$ 9,0 milhões); (iii) PDD relacionada às
investigações em curso (R$ 12,9 milhões); (iv) R$ 3,7 milhões referentes às despesas da unidade de negócio Serviços Industriais
vendida em 2013.
Considerando as despesas não recorrentes para fins de determinação do EBITDA ajustado, no fechamento das demonstrações
financeiras de 31 de dezembro de 2015, todos os covenants estão sendo cumpridos.
Impairment
Aplicando as premissas do Pronunciamento Técnico CPC-01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a Companhia realizou testes
de recuperabilidade (impairment) sobre seus ativos. Após os referidos testes verificou-se a necessidade de constituição de provisão
para perda no valor recuperável no montante de R$ 26,2 milhões para o investimento feito na Rohr e R$ R$ 30,9 milhões para a
Unidade Geradora de Caixa de Construção. Para os ativos da unidade de negócio Rental e demais ativos da Companhia, não foi
identificada a necessidade de se fazer testes de recuperabilidade.
O valor recuperável desses ativos foi determinado com base em projeções econômicas para determinação do valor de mercado da
investida, pela abordagem de renda, através de projeção de fluxo de caixa descontado, num prazo de 10 anos para fins de
fundamentação do valor pago, haja vista o longo período de maturação dos investimentos em infraestrutura e construção civil. As
principais premissas foram: (i) as receitas foram projetadas com base nos dados históricos, bem como em perspectivas de
crescimento do segmento e da economia brasileira; (ii) resultado operacional negativo em 2015, decorrente da redução de
atividade do setor; (iii) a execução de programa contínuo de melhoria de produtividade e de redução de custos e despesas fará com
que sua evolução seja inferior ao percentual de crescimento da receita, (iv) os respectivos fluxos são descontados por taxa média
de desconto, obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio
ponderado de capital (WACC); (v) uma política de controle estrito na evolução do capital de giro nos anos da projeção.
Dívida e indicadores de endividamento
A dívida bruta da Mills em 31 de dezembro de 2015 era de R$620,8 milhões. Terminamos o ano com uma posição de dívida líquida
de R$388,8 milhões, contra R$551,7 no final de dezembro de 2014.
A dívida da Companhia é formada por 31% de dívida de curto prazo e 69% de dívida de longo prazo, com prazo médio de 2,8 anos e
custo médio de CDI+1,21%. Em termos de moeda, a totalidade da dívida é em reais.
No 4T15, a alavancagem, medida pela relação dívida líquida/LTM EBITDA foi de 2,1x, excluindo itens não recorrentes do período. Já
a relação LTM EBITDA/Resultado financeiro foi de 3,0x no mesmo período também excluindo itens não recorrentes do período.
Fluxo de caixa livre
Em 2015, o fluxo de caixa livre, medido pelo fluxo de caixa operacional menos as atividades de investimentos, foi positivo em R$
202,4 milhões. A Mills investiu R$ 28,2 milhões em 2015, dos quais R$ 11,7 milhões em equipamentos para locação, 85,5% inferior
ao valor investido em 2014
Pela característica dos seus equipamentos, a Companhia pode manter baixo nível de investimento por alguns anos, caso
necessário, sem redução da sua capacidade operacional.
3
Nova Estrutura Organizacional
Durante o ano de 2015, a Mills vem fazendo uma série de ajustes em sua estrutura organizacional, de forma a reforçar o conceito
de uma só empresa e criar sinergias entre os seus negócios, tornando-a mais enxuta e ágil, como os tempos atuais demandam. A
gestão comercial de Infraestrutura e Edificações foi unificada em uma só diretoria. As diretorias Operacional e de Engenharia
3
Fluxo de Caixa operacional antes juros
também foram consolidadas. Como resultado, as unidades de negócio Infraestrutura e Edificações passam a ser reportadas de
forma unificada, agora chamada de “Construção”. Continuaremos acompanhando as receitas de Infraestrutura e Edificações em
separado, dadas as diferentes dinâmicas de cada mercado. A Rental continua sendo tratada separadamente, pelas características
únicas de seu negócio. A Diretoria de Relações com Investidores foi fundida com a Diretoria Financeira e foi criada uma Diretoria de
Recursos Humanos para apoiar de forma consistente esta integração e cuidar dos colaboradores nestes tempos difíceis.
Desempenho por unidade de negócio
Rental
A receita líquida da Rental totalizou R$ 293,2 milhões em 2015, sendo 20,9% inferior ao valor registrado em 2014. O EBITDA atingiu
R$ 132,6 milhões, sendo 32,6% inferior ao do ano de 2014. A margem EBITDA de 2015 foi de 45,2%, versus 53,0% em 2014. Em
2015, o ROIC foi de 5,5%, ante 11,5% em 2014.
Fomos indicados pelo quinto ano consecutivo para o prêmio no IAPA Awards, sendo que nesse ano foi como a empresa que mais
contribuiu em segurança em trabalho em altura. Já conquistamos dois IAPA Awards: (i) na categoria “Empresa de locação do ano”,
em 2012; e (ii) na categoria “Centro de treinamento IPAF do ano”, em 2014.
Construção
A receita líquida da Construção totalizou R$ 283,0 milhões em 2015, com redução de 33,2% em relação ao ano anterior, sendo que
Infraestrutura contribuiu com 59% e Edificações contribuiu com 41% da receita líquida no período. O EBITDA somou R$ 1,3 milhão,
excluindo o valor do impairment dessa unidade de negócio em R$ 30,9 milhões, totalizaria R$ 32,2 milhões. O ROIC foi de -8,6%,
ante 4,4% em 2014.
Geração de valor ao acionista
O preço de fechamento da ação da Mills (MILS3) na BM&FBovespa, no ano de 2015, foi igual a R$ 2,66, com redução de 72,1% em
relação ao preço de fechamento do ano de 2014, enquanto o índice IBOVESPA sofreu queda de 13,2% no mesmo período. No final
de 2015, o valor de mercado (market cap) da Mills era igual a R$ 340,6 milhões.
Desde sua abertura do capital, em 15 de abril de 2010, até o final de 2015, a MILS3 obteve desvalorização de 76,9%, versus queda
de 38,5% do Índice IBOVESPA.
Em função dos resultados apurados no exercício de 2015, não houve distribuição de dividendos nem juros sobre capital próprio.
Evolução do Market Cap da Mills
Em R$ bilhões
5,00
4,50
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
Performance da ação: Mills versus Ibovespa
350
Base 100 em 15 de abril de 2010
300
250
200
150
100
50
0
MILS3
IBOV
Recursos Humanos
Reduzimos o nosso número de colaboradores ativos de 2.008 no final de 2014 para 1.558 no final de 2015, refletindo mudanças na
estrutura organizacional da Companhia, que envolveu a eliminação de alguns cargos administrativos e gerenciais. A taxa de
rotatividade foi de 6,69% em 2015, versus 3,13% em 2014.
De forma a participar dos resultados e alinhar os seus incentivos com a geração de valor aos nossos acionistas, até 2014
oferecíamos aos nossos colaboradores um programa de participação de resultados, baseado no valor econômico agregado (EVA),
que consiste no lucro líquido ajustado deduzido da remuneração do capital investido pelos acionistas. Anualmente, entre 20% e
30% do EVA eram distribuídos aos nossos administradores e colaboradores. Em 2014, distribuímos R$ 18,7 milhões, referente ao
resultado de 2013. Devido ao resultado negativo de EVA em 2014, não foi distribuído qualquer valor de participação nos resultados
em 2015.
Em 23 de junho de 2015, o Conselho de Administração deliberou que a participação dos empregados nos lucros passasse no ano de
2015, a ter como base o EBITDA, onde até 5% do EBITDA da Companhia poderia ser distribuído, se o EBITDA alcançado superasse o
valor do EBITDA orçado. O reconhecimento dessa participação, ocorreria no momento em que a meta anual do EBITDA fosse
atingida, sendo desembolsada até abril de 2016. A Companhia não atingiu as metas em 2015, não tendo registrado no exercício,
provisão para essa despesa.
Adicionalmente até 2014 tínhamos um plano de opção de compra de ações destinado aos administradores e pessoas chave da
Companhia, com o objetivo de incentivar nossos colaboradores a conduzir com êxito os negócios da Companhia e estimular a
cultura empreendedora e orientada para resultados, alinhando os interesses dos administradores com os dos acionistas.
Nosso programa de estágio tem como objetivo atrair, desenvolver e reter talentos que queiram crescer e adquirir expertise para
contribuir com o crescimento da empresa nos próximos anos. No final de 2015, 56 estagiários participavam do programa, dos quais
86% são estudantes de engenharia e de cursos técnicos. Efetivamos 46 estagiários em 2015 e 79 em 2014.
Para assegurar o alinhamento e a uniformidade dos padrões éticos e morais que a Mills acredita serem importantes para suas
atividades, o Conselho de Administração aprovou, em maio de 2015, o novo Código de Conduta da Mills.
Estrutura acionária
No início de 2015, o capital social votante e total da Mills era constituído de 128.057.925 ordinárias, sendo que os acionistas
controladores detinham, em conjunto, 35,4% do capital social votante e total. O free float era igual a 61,0%.
O capital social votante e total da Mills, no final de 2015, era constituído de 128.057.925 ações ordinárias. O free float era igual a
62,3%.
O Conselho de Administração aprovou, em 10 de novembro de 2014, a instituição de programa de recompra de ações ordinárias de
emissão da própria Companhia, com objetivo de adquirir até 4.000.000 de ações de sua emissão, no prazo máximo de 365 dias a
partir da data de sua aprovação, para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação, inclusive no âmbito do
programa de opção de compra de ações da Companhia, em caso de exercício de tais opções.
O Conselho de Administração aprovou, no segundo trimestre de 2015, a alienação de 6.878 ações, que estavam em tesouraria,
para atender o exercício de opção de compra de ações da Companhia. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia mantinha
2.278.422 ações em tesouraria.
Aumento de Capital
Em 5 de fevereiro de 2016 o Conselho de Administração aprovou a realização de um aumento de capital social da Companhia, com
a possibilidade de homologação parcial por meio da emissão, para subscrição privada de, no mínimo, 40.089.472 e, no máximo,
47.528.517 novas ações ordinárias, ao preço de emissão de R$2,63 por ação, totalizando o valor de, no mínimo, R$105.4 milhões e,
no máximo, R$125 milhões. O preço fixado considerou a média das cotações de fechamento diárias ponderada pelo volume de
negociação nos pregões realizados na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros entre 27 de novembro de
2015 (inclusive) e 4 de fevereiro de 2016 (inclusive). O direito de preferência para subscrição dessas novas ações foi assegurado aos
acionistas da Companhia com posição de fechamento do dia 11 de fevereiro de 2016, na proporção da quantidade de ações de que
forem titulares nesse dia.
Conforme mencionado em fato relevante divulgado na mesma data, a captação de recursos tem como objetivo (i) fortalecer a
estrutura de capital da Companhia, reforçando o seu caixa para fazer frente a necessidades de capital de médio e longo prazo para
o desenvolvimento de suas atividades; (ii) fortalecer seus níveis de liquidez, reduzindo as margens de endividamento da
Companhia; e (iii) aproveitar oportunidades de consolidação de mercado que possam surgir no médio prazo.
Os acionistas controladores da Companhia, Família Nacht, celebraram um Acordo de Investimento com Fundo de Investimento em
Participações Axxon Brazil Private Equity Fund II ("Axxon" e "Acordo de Investimento").
O Acordo de Investimentos prevê, dentre outras obrigações, o compromisso dos Acionistas Controladores de (1) subscreverem e
integralizarem 15.209.125 ações, pelo valor total de R$ 40 milhões e (2) cederem à Axxon os direitos de preferência
correspondentes ao restante de sua participação. A Axxon, por sua vez, comprometeu-se no Acordo de Investimentos a exercer os
Direitos de Preferência que lhe forem cedidos, incluindo o direito de subscrição de sobras, para subscrever e integralizar ações a
serem emitidas no âmbito do Aumento de Capital que representem até 15% do capital da Companhia após o Aumento de Capital.
O Aporte dos Acionistas Controladores e o Compromisso de Subscrição da Axxon são suficientes para assegurar a subscrição de
ações correspondentes à Subscrição Mínima.
Auditor Independente
Conforme Instrução CVM 381/2003, não houve a contratação de nossos auditores externos, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores
Independentes (Deloitte), referente ao exercício social de 2015, para execução de serviços que não os de auditoria das
demonstrações financeiras usualmente prestados por ela.
A contratação de auditores externos requer uma aprovação prévia do nosso Conselho de Administração e segue as regras de
restrições estabelecidas pela legislação e de forma que não coloque em risco a independência e a objetividade dos nossos
auditores.
Perspectiva de negócios
Continuamos com pouca visibilidade no mercado de infraestrutura. Segundo pesquisa conduzida pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI), a atividade da indústria de construção permanece se deteriorando. O indicador de perspectiva de nível de atividade
para o setor de construção em infraestrutura foi de 31,4 pontos em dezembro de 2015, enquanto que o valor registrado em
dezembro de 2014 foi de 35,5. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 136 bilhões
para projetos de investimento em 2015, um recuo de 28% quando comparado ao ano anterior, sendo 40% destinado para o setor
de infraestrutura. A queda acompanha a desaceleração da economia a as medidas de ajuste fiscal do Governo federal.
Em junho de 2015 o Governo federal anunciou pacote de novas concessões com previsão de investimentos de R$ 198,4 bilhões.
Das concessões anunciadas, a única viabilizada em 2015 foi a do arrendamento de três áreas no Porto de Santos. Acreditamos que
os leilões dos quatro aeroportos - Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis, com investimentos previstos durante a
concessão de R$ 6,9 bilhões, acontecerão esse ano.
4
No mercado imobiliário, os lançamentos das companhias listadas registraram queda de 75,7% no 4T15 em relação ao mesmo
período do ano passado. Segundo a ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o volume de
empréstimos concedidos para compra e construção de imóveis somou R$ 4,8 bilhões em dezembro, representando queda de
55,2% ante o mesmo período de 2014.
No mercado de acesso motorizado, entraram 425 máquinas em 2015, 90% abaixo quando comparado ao ano anterior. Acreditamos
nos drivers de crescimento para esse mercado no médio e longo prazo e na ampliação de seu uso em função de ganhos em
segurança e produtividade. A queda é a principal causa de acidentes fatais em construção, no Brasil e nos EUA, e a plataforma
aérea é considerada o equipamento mais seguro para executar trabalho em altura, com o menor índice de acidente entre diversos
meios de acesso à altura. Deste modo, a plataforma aérea deverá substituir equipamentos de acesso menos seguros à medida que
aumente a preocupação com segurança no Brasil.
Este relatório pode incluir declarações que apresentem expectativas da Administração da Companhia sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando
baseadas em expectativas futuras e não em fatos históricos envolvem vários riscos e incertezas. A Mills não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas.
Tais riscos e incertezas incluem fatores relativos à economia brasileira, ao mercado de capitais, aos setores de infraestrutura, imobiliário, de óleo e gás, entre outros, e a
regras governamentais, que estão sujeitos à mudança sem prévio aviso. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes
daqueles estimados pela Companhia, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
4
Cyrela, Direcional, Even, Gafisa, Helbor e MRV.
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL
LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(Em milhares de reais)
Nota
2015
2014
6
7
8
9
10
232.011
99.719
18.398
20.687
39.435
197
19.778
5.316
435.541
193.659
156.793
21.793
28.677
172
1.192
17.467
5.580
425.333
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Estoques
Estoques - outros ativos mantidos para venda
Tributos a recuperar
Adiantamento a fornecedores
Instrumentos financeiros derivativos
Outras contas a receber - venda da investida
Outros ativos
33
11
12
NÃO CIRCULANTE
Contas a receber
Tributos a recuperar
Tributos diferidos
Depósitos judiciais
Outras contas a receber - venda da investida
7
9
21
22
11
12.347
47.230
11.023
19.778
90.378
1.398
32.013
24.945
10.422
34.934
103.712
Investimentos
Imobilizado
Intangível
13
14
15
61.200
1.004.067
46.771
1.112.038
87.392
1.200.148
76.138
1.363.678
1.637.957
1.892.723
TOTAL DO ATIVO
(continua)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL
LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(Em milhares de reais)
Nota
2015
2014
16
17
18
6.844
3.185
186.634
18.196
1.174
2.687
184
218.904
16.510
49.637
105.315
19.425
2.543
1.030
3.973
21.810
971
221.214
17
18
23
22
11.931
419.085
9.194
16.612
456.822
675.726
14.890
575.542
9.100
12.580
612.112
833.326
25
25
25
25
563.319
9.664
389.248
962.231
563.319
8.785
487.049
244
1.059.397
1.637.957
1.892.723
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CIRCULANTE
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Salários e encargos sociais
Imposto de renda e contribuição social
Programa de recuperação fiscal (REFIS)
Tributos a pagar
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar
Outros passivos
NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Programa de recuperação fiscal (REFIS)
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
21
23
24
26
TOTAL DO PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
Reservas de capital
Reservas de lucros
Ajuste de avaliação patrimonial
Total do patrimônio líquido
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO 2015
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
OPERAÇÕES CONTINUADAS
Receita líquida de vendas e serviços
Custo dos produtos vendidos e serviços prestados
Nota
2015
2014
28
29
576.106
(343.779)
794.166
(362.380)
232.327
431.786
(240.795)
(57.110)
(273.848)
-
(65.578)
157.938
LUCRO BRUTO
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas operacionais
29
30
LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO RESULTADO
FINANCEIRO
Receitas financeiras
Despesas financeiras
31
31
36.911
(100.051)
25.151
(92.753)
LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DOS IMPOSTOS
Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido
21
(128.718)
30.917
90.336
(26.068)
(97.801)
(97.801)
64.268
64.268
(0,77)
(0,77)
0,50
0,50
RESULTADO DE OPERAÇÕES
CONTINUADAS
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Lucro (prejuízo) básico por ação - R$
Lucro (prejuízo) diluído por ação - R$
27(a)
27(b)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO 2015
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Nota
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
2015
(97.801)
2014
64.268
OUTROS COMPONENTES DO RESULTADO ABRANGENTE
ITENS QUE NÃO SERÃO RECLASSIFICADOS
POSTERIORMENTE PARA O RESULTADO
Hedge de fluxos de caixa líquido de impostos diferidos
TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO
33
(244)
(98.045)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
(4.944)
59.324
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de reais)
EM 1º DE JANEIRO DE 2014
Integralização de capital - emissão de ações
Aquisição/cancelamento de ações em tesouraria
Prêmio de opções de ações
Resultado abrangente do exercício Hedge de fluxo de caixa
Lucro líquido do exercício
Constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido
Juros sobre capital próprio propostos (R$0,1959 por ação)
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Reservas de lucros
Retenção
Legal
Expansão
de lucros
Capital
social
subscrito
Reserva
de capital
553.232
10.231
29.398
61.243
357.221
5.188
-
1.016.513
10.087
-
(10.985)
9.539
-
3.213
-
2.406
-
33.568
-
(4.944)
-
64.268
(39.187)
(25.081)
10.087
(10.985)
9.539
(4.944)
64.268
(25.081)
563.319
8.785
32.611
63.649
390.789
244
-
1.059.397
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Ajuste de
avaliação
patrimonial
Lucros
acumulados
Total
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Em milhares de reais
EM 1º DE JANEIRO DE 2015
Aquisição/cancelamento de ações em tesouraria
Premio de opções de ações
Resultado abrangente do exercício Hedge de fluxo de caixa
Prejuízo líquido do exercício
Prejuízo líquido do exercício transferido para reservas de
retenção de lucros
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Reservas de lucros
Retenção
Legal
Expansão
de lucros
Capital
social
subscrito
Reserva
de capital
563.319
8.785
32.611
63.649
390.789
244
-
1.059.397
-
(8.745)
9.624
-
-
-
-
(244)
-
(97.801)
(8.745)
9.624
(244)
(97.801)
-
-
-
-
(97.801)
-
97.801
-
563.319
9.664
32.611
63.649
292.988
-
-
962.231
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Ajuste de
avaliação
patrimonial
Prejuízo
acumulados
Total
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(Em milhares de reais)
Nota
2015
2014
(reapresentado)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
LUCRO (PREJUÍZO) DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS ANTES
DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(128.718)
90.336
169.641
3.554
9.624
(22.551)
168.259
951
9.539
(43.812)
87.954
38.230
57.110
(4.928)
80.614
42.301
15.765
67.838
(8.483)
5.650
22.911
212
1.862
(9.666)
(1.229)
(1.286)
(549)
39.394
(182.163)
(3.317)
29.526
440
1.729
353
239
2.642
(4.169)
Processos judiciais liquidados
Juros pagos
Imposto de renda e contribuição social pagos
Participação nos lucros paga
(1.140)
(79.433)
(6.257)
-
(613)
(69.674)
(38.859)
(18.607)
CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
200.346
120.874
18.575
27.905
(16.473)
(32.634)
2.102
(4.729)
Ajustes:
Depreciação e amortização
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
Provisão para despesa com opções de ações
Ganho na baixa de ativos imobilizados
Juros, variação monetária e variação cambial sobre empréstimos,
contingências e depósitos judiciais
Provisão para devedores duvidosos
Provisão por perdas estimadas por valor não recuperável
Outros
14 e 15
22
20
7
30
Variações nos ativos e passivos:
Contas a receber
Aquisições de bens do ativo imobilizado de locação
Estoques
Tributos a recuperar
Depósitos judiciais
Outros ativos
Fornecedores
Salários e encargos sociais
Tributos a pagar
Outros passivos
Fluxos de caixa das atividades de investimentos:
Valor recebido na venda da unidade de negócio Serviços Industriais SI
Aquisições de bens do ativo imobilizado bens de uso próprio e
intangível
CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS (CONSUMIDO PELAS)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
11
(continua)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(Em milhares de reais)
Nota
2015
2014
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aportes de capital
Aquisição de ações em tesouraria
Dividendos e JCP pagos
Amortização de empréstimos
Ingressos de empréstimos e debêntures
(8.745)
(21.810)
(133.541)
-
10.087
(10.985)
(46.742)
(300.644)
400.000
(164.096)
51.716
38.352
167.861
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO
EXERCÍCIO (Nota 6)
193.659
25.798
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO
EXERCÍCIO (Nota 6)
232.011
193.659
CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS (CONSUMIDO PELAS)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE
CAIXA, LÍQUIDO
25
25
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(Em milhares de reais)
2015
Receitas:
Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Cancelamentos e descontos
Outras receitas
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Insumos adquiridos de terceiros
Custo dos produtos vendidos, das mercadorias e dos serviços
vendidos
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Provisão por perdas estimadas por valor não recuperável
Baixa de ativos
Valor adicionado bruto
Depreciação, amortização e exaustão
Valor adicionado líquido produzido pela entidade
Valor adicionado recebido em transferência
Receitas financeiras
Valor adicionado total a distribuir
Distribuição do valor adicionado
Pessoal e encargos
Remuneração direta
Benefícios
FGTS
Impostos, taxas e contribuições
Federais
Estaduais
Municipais
Remuneração sobre o capital de terceiros
Juros e variações cambiais
Aluguéis
Remuneração de capitais próprios
Juros sobre capital próprio
Lucros retidos
Valor adicionado distribuído
2014
734.669
(101.785)
3.354
(38.230)
598.008
1.049.374
(171.712)
4.759
(42.301)
840.120
(18.273)
(132.477)
(57.110)
(29.993)
360.155
(169.641)
190.514
(38.124)
(161.855)
(28.936)
611.205
(168.259)
442.946
36.911
227.425
25.151
468.097
143.684
110.420
25.279
7.985
56.729
52.271
2.798
1.660
124.813
99.436
25.377
(97.801)
(97.801)
227.425
146.070
113.784
24.004
8.282
141.454
132.932
7.046
1.476
116.305
92.732
23.573
64.268
25.081
39.187
468.097
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1.
CONTEXTO OPERACIONAL
A Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. ("Mills" ou "Companhia"), uma sociedade
anônima de capital aberto está sediada na Estrada do Guerenguê, nº 1.381 - Taquara, na cidade
do Rio de Janeiro - Brasil. A Companhia atua basicamente nos mercados de construção civil,
desempenhando as seguintes atividades principais:
(a) Locação e vendas, inclusive importação e exportação, de estruturas tubulares,
escoramentos e equipamentos de acesso em aço e alumínio, para construção civil, bem
como formas de concretagem reutilizáveis, com fornecimento dos projetos de engenharia
relacionados, supervisão e opção de montagem.
(b) Comércio, locação e distribuição de plataformas aéreas de trabalho e manipuladores
telescópicos, bem como suas peças e componentes, e assistência técnica e manutenção
destes equipamentos, e
(c) A participação como acionista ou quotista, em outras Companhias ou sociedades.
O estatuto da Companhia também prevê:
(a) Locação, montagem e desmontagem de andaimes de acesso em áreas industriais.
(b) Prestação de serviços de pintura industrial, jateamento, isolamento térmico, caldeiraria e
refratários, bem como os demais serviços inerentes a tais atividades.
As operações da Companhia estão segmentadas de acordo com o novo modelo de organização
e gestão aprovado pela Administração, contendo as seguintes unidades de negócio: Construção
e Rental. As descritivas de cada divisão estão mencionadas na nota 31.
As informações contábeis contidas nessas Demonstrações Financeiras foram aprovadas e
autorizadas para publicação pelo Conselho de Administração em 8 de Março de 2016.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
2.
RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS
As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras
estão definidas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os
exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.
2.1. Base de apresentação
a) Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas e estão sendo
apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Demonstrações Financeiras
(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas
contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem
aquelas incluídas na legislação societária brasileira, as normas da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos, interpretações e orientações do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
A Administração atesta que todas as informações relevantes próprias das
Demonstrações Financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e que
correspondem às utilizadas por ela na sua gestão.
b) Base de mensuração
As demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas com base no custo
histórico com exceção dos seguintes itens reconhecidos nos balanços patrimoniais:
 Os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo (Nota 4 e
33);
 Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado
(Nota 4 e 33);
c) Moeda funcional e moeda de apresentação
Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional
da Companhia. Todas as informações financeiras estão apresentadas em milhares de
Reais, exceto quando indicado de outra forma.
d) Resultado por segmento de negócio
O resultado por segmento de negócio é apresentado de modo consistente com o
relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões da Companhia. O
principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e
pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é a Diretoria Executiva,
responsável pela execução das decisões estratégicas da Companhia, emanadas do
Conselho de Administração.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
e) Demonstrações de valor adicionado
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e
sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia,
conforme requerido pela legislação societária brasileira e como informação
suplementar ao requerido pelas IFRSs.
A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que
servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as
disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado.
Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas
receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as
outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos
insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia
e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os
efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o
valor adicionado recebido de terceiros (dividendos recebidos, receitas financeiras e
outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre
pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e
remuneração de capitais próprios.
2.2. Principais práticas contábeis
(i)
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a
compromissos de caixa de curto prazo e outros afins. Incluem depósitos bancários,
investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimento original de três
meses ou menos, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e
com risco insignificante de mudança de valor.
(ii)
Instrumentos financeiros
Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte
das disposições contratuais do instrumento.
Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os
custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e
passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao
valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou
passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da
transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao
valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(ii.1) Ativos financeiros
Ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias específicas: ativos
financeiros a valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o
vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis.
Quando um instrumento de patrimônio não é cotado em um mercado ativo e seu
valor justo não pode ser mensurado com confiança, este é mensurado ao custo e
testado para impairment.
A classificação depende da finalidade dos ativos financeiros e é determinada na
data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de
ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação.
A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos não
caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.
Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no
balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os
valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou
realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
(a) Ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado
São classificados nessa categoria os ativos mantidos para negociação. Os
ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao
valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no
resultado. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação
se (i) for adquirido principalmente para ser vendido em curto prazo; ou (ii) no
reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros
identificados que a Companhia administra em conjunto e possui um padrão
real recente de obtenção de lucros a curto prazo; ou (iii) for um derivativo que
não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo.
(b) Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos
financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de
vencimento fixa que a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de
manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos
mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o
método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor
recuperável.
(c) Ativos financeiros disponíveis para venda
Os ativos financeiros disponíveis para venda são representados por não
derivativos, que são designados nessa categoria ou que não são classificados
em nenhuma outra categoria. Eles são classificados como ativos não
circulantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em
até 12 meses após a data do balanço.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
As variações do valor justo de títulos classificados como disponíveis para
venda são reconhecidas no patrimônio líquido. Os rendimentos desses títulos
são reconhecidos na demonstração do resultado como receita financeira.
(d) Empréstimos e recebíveis
Incluem-se nessa categoria os recebíveis que são ativos financeiros não
derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um
mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com
prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são
classificados como ativos não circulantes). Os recebíveis da Companhia
compreendem, contas a receber de clientes, demais contas a receber,
depósitos judiciais e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de
curto prazo. Os recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o
método da taxa de juros efetiva.
(e) Redução ao valor recuperável de ativos financeiros
Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do
resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no
final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável
são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao
valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos
que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos
fluxos de caixa futuros estimados desse ativo.
No caso de investimentos patrimoniais classificados como disponíveis para
venda, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do
seu custo é considerado evidência objetiva de redução ao valor recuperável.
Para todos os outros ativos financeiros, uma evidência objetiva pode incluir:
 Dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte; ou
 Violação de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos
de juros ou principal; ou
 Probabilidade de o devedor declarar falência ou reorganização financeira;
ou
 Extinção do mercado ativo daquele ativo financeiro em virtude de
problemas financeiros.
Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, os
ativos que na avaliação individual não apresentam redução ao valor
recuperável podem, subsequentemente, apresentá-la quando são avaliados
coletivamente. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para
uma carteira de créditos podem incluir a experiência passada da Companhia
na cobrança de pagamentos e o aumento no número de pagamentos em atraso,
além de mudanças observáveis nas condições econômicas nacionais ou locais
relacionadas à inadimplência dos recebíveis.
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Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da
redução ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor
contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados,
descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro.
Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor da perda por redução ao
valor recuperável corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o
valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de
retorno atual para um ativo financeiro similar. Essa perda por redução ao
valor recuperável não será revertida em períodos subsequentes, aplicável para
o investimento em sociedade não controlada, Rohr S.A, vide nota 13 (b).
O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por
redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção
das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma
provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são
debitados à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são
reconhecidas no resultado.
Quando um ativo financeiro classificado como disponível para venda é
considerado irrecuperável, os ganhos e as perdas acumulados reconhecidos
em outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado.
Para ativos financeiros registrados ao custo amortizado, se em um período
subsequente o valor da perda da redução ao valor recuperável diminuir e a
diminuição puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após a
redução ao valor recuperável ter sido reconhecida, a perda anteriormente
reconhecida é revertida por meio do resultado, desde que o valor contábil do
investimento na data dessa reversão não exceda o eventual custo amortizado
se a redução ao valor recuperável não tivesse sido reconhecida.
Com respeito a títulos da dívida disponíveis para venda, as perdas por
redução ao valor recuperável são subsequentemente revertidas por meio do
resultado se um aumento no valor justo do investimento puder ser
objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após o reconhecimento
da perda por redução ao valor recuperável.
(ii.2) Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor
justo por meio do resultado” ou “Outros passivos financeiros”.
(a) Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado
Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do
resultado quando são mantidos para negociação. Os passivos financeiros ao
valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os
respectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado.
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Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se: (i)
foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo; ou (ii) faz parte
de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em
conjunto pela Companhia e suas controladas e possui um padrão real recente
de obtenção de lucro de curto prazo; ou (iii) é um derivativo não designado
como instrumento de “hedge” efetivo.
(b) Outros passivos financeiros
Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos e financiamentos e
debêntures) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o
método de juros efetivos.
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um
passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A
taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa
futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebidos que
constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e
outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro
ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial
do valor contábil líquido.
(ii.3) Instrumentos financeiros derivativos
(a) Atividades de hedge
Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que
um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente,
remensurados ao seu valor justo, com as variações do valor justo lançadas
contra o resultado, exceto quando o derivativo for designado como um
instrumento de "hedge" de fluxo de caixa.
(b) Hedge de valor justo
Mudanças no valor justo dos derivativos designados e qualificados como
hedge de valor justos são registradas no resultado com quaisquer mudanças
no valor justo dos itens objetos de hedge atribuíveis ao risco protegido. As
mudanças no valor justo dos instrumentos de hedge e no item objeto de hedge
atribuível ao risco de hedge são reconhecidas na rubrica da demonstração do
resultado relacionada ao item objeto de hedge.
A contabilização do hedge é descontinuada prospectivamente quando a
Companhia cancela relação de hedge, o instrumento de hedge vence ou é
vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como
contabilização de hedge, o ajuste ao valor justo do item objeto de “hedge”,
oriundo do risco de “hedge” é registrado no resultado a partir dessa data.
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(c) Hedge de fluxo de caixa
A Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os
instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os
objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização das operações de
hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, tanto no início do
hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações
de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo
ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge.
A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e
qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio. O
ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente
reconhecida na demonstração do resultado do exercício.
O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva, quando a operação
protegida por hedge prevista resultar no reconhecimento de um ativo não
financeiro (por exemplo ativos imobilizados), previamente diferidos no
patrimônio são transferidos do patrimônio e incluídos na mensuração inicial do
custo do ativo imobilizado. Os valores diferidos são, finalmente, reconhecidos
no resultado do exercício pela depreciação dos ativos imobilizados.
O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou
passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido
por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o
vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a 12 meses.
(iii)
Contas a receber de clientes
As contas a receber são reconhecidas pelo regime de competência quando da
prestação dos serviços e/ou venda para os clientes. Todas as contas a receber têm
origem os serviços prestados ou as vendas de mercadorias pelas unidades de
negócio da Companhia.
As contas a receber de clientes são reconhecidas pelo valor justo no momento da
venda, ajustado pela redução ao valor recuperável sobre as contas a receber
(provisão para devedores duvidosos). A provisão para devedores duvidosos é
constituída quando há evidência objetiva de que a Companhia não conseguirá
receber o montante total de acordo com os termos originais das contas a receber.
Provisões para devedores duvidosos devem ser constituídas:
1. Para quaisquer créditos a receber da Companhia que forem encaminhados para
cobrança jurídica. Para este tipo de crédito a provisão para devedores duvidosos
será de 100%.
2. As contas a receber vencidas da Companhia, que não possuírem garantias reais e
líquidas, são provisionadas de acordo com o seguinte critério: clientes não
preferenciais, 50% quando vencidas entre 61 e 120 dias e 100% quando vencidas
há mais de 120 dias e; para clientes com menor risco de crédito, 100% mais de
180 dias.
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A base para início da contagem de tempo para constituição da provisão será o
vencimento prorrogado do título.
A celebração de confissão de dívida, com garantias reais e líquidas
(preferencialmente fiança bancária ou seguro garantia) não ensejará a
contabilização de PDD.
A celebração de confissão de dívida, sem garantias reais e líquidas ensejará a
contabilização de PDD normalmente de acordo com o critério acima (somente
para valores vencidos, sem incluir os a vencer). A PDD eventualmente
constituída será totalmente estornada, com a confirmação do pagamento pontual
da 2ª parcela da confissão de dívida. Caso o cliente fique novamente
inadimplente, toda a dívida será contabilizada em PDD.
No caso de renegociação da confissão de dívida, a PDD se constituirá de acordo
com a regra descrita, salvo se a mesma for substituída por outra com garantia
real e líquida (hipoteca ou fiança bancária).
(iv)
Estoques
Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido
realizável. O custo é determinado pelo método de custo médio. O valor realizável
líquido é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos
os custos de execução e as despesas de venda.
Mensalmente é feita a apuração e contabilização da provisão para estoques de giro
lento. São considerados como passíveis de provisionamento todos os itens do
estoque sem movimentação há mais de um ano.
(iv.1) Estoques - Outros ativos mantidos para venda
Os estoques - outros ativos mantidos para venda são representados pelos bens
anteriormente componentes do ativo imobilizado da Companhia, e atualmente
separados dos ativos de locação em função do objetivo de venda dos mesmos.
Tais ativos são mensurados em conformidade com os preceitos do CPC 16 (R1).
(v)
Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos
As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem
os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na
demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados
com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado
abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido
ou no resultado abrangente.
A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de
acordo com as bases legais tributárias vigentes no Brasil, na data da apresentação
das demonstrações financeiras que são 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre
o lucro tributável excedente de R$240 para o imposto de renda e 9% sobre o lucro
tributável para a contribuição social sobre o lucro líquido.
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Periodicamente a administração avalia posições tomadas com relação a questões
tributárias que estão sujeitas à interpretação e reconhece provisão quando há
expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social conforme as
bases tributárias.
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as
diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e
passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras e sobre prejuízos
fiscais e bases negativas. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para
determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de
9% para a contribuição social.
Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que
o lucro futuro tributável seja suficiente para ser utilizado na compensação das
diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e
fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que
podem, portanto, sofrer alterações.
A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada
período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros
sejam suficientes para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o
saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado.
Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado, exceto quando
correspondem a itens registrados em “Outros resultados abrangentes”, ou
diretamente no patrimônio líquido, caso em que os impostos correntes e diferidos
também são reconhecidos em “Outros resultados abrangentes” ou diretamente no
patrimônio líquido, respectivamente. Quando os impostos correntes e diferidos
resultam da contabilização inicial de uma combinação de negócios, o efeito fiscal
é considerado na contabilização da combinação de negócios.
(vi)
Depósitos judiciais
Os depósitos judiciais estão apresentados em valores atualizados monetariamente
e estão apresentados no ativo não circulante (Nota 22).
(vii)
Imobilizado: uso próprio e locação e uso operacional
Do imobilizado de locação e uso operacional provém a maior parte das receitas da
Companhia, quer via aluguel somente, ou aluguel combinado com montagem e
desmontagem.
O imobilizado de uso próprio consiste principalmente nas instalações para guarda
dos equipamentos, escritório, benfeitorias, mobiliário e equipamentos necessários
ao funcionamento destas instalações.
O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação
acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição
dos itens e também pode incluir transferências do patrimônio de quaisquer
ganhos/perdas de hedge de fluxo de caixa qualificados como referentes à compra
de imobilizado em moeda estrangeira.
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Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou
reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os
benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores
mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado.
Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando
incorridos.
A depreciação é calculada pelo método linear, às taxas apresentadas na Nota 14,
que levam em consideração a estimativa de vida útil-econômica dos bens.
Terrenos não são depreciados.
Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida
útil esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior,
se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão.
Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de
alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado operacional.
O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados, a cada exercício e o
efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.
(viii) Intangíveis
Programas de computador (Software)
São avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas
por redução do valor recuperável, quando aplicável.
Custos associados ao desenvolvimento e manutenção desses softwares são
reconhecidos como despesas quando incorridos.
Os softwares possuem vida útil definida e são amortizados no prazo de dez anos
(Nota 15). A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim
de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é
contabilizado prospectivamente.
(ix)
Ágio
O ágio resultante de uma combinação de negócios é demonstrado ao custo na data
da combinação do negócio, líquido da perda acumulada no valor recuperável, se
houver.
O ágio é alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de
impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os
grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação
de negócios da qual o ágio se originou, e são identificadas de acordo com o
segmento operacional.
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(x)
Redução ao valor recuperável de ativos
No fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos
tangíveis e intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos
sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação,
o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o
montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante
recuperável de um ativo individualmente, a Companhia calcula o montante
recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo, para esse fim a
Companhia considerada suas divisões como unidades geradoras de caixa. Quando
uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos
corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou
ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação
razoável e consistente possa ser identificada.
Ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ainda não disponíveis para uso são
submetidos ao teste de redução ao valor recuperável, pelo menos, uma vez ao ano
e sempre que houver qualquer indicação de que o ativo possa apresentar perda por
redução ao valor recuperável.
O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na
venda ou o valor em uso, sendo este ultimo o método usado pela Companhia em
seu teste de ágio reconhecível na unidade geradora de caixa “Construção”. Na
avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados
ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma
avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do
ativo ao qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o
montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for
menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de
caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor
recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.
Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente,
ocorre o aumento do valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a
estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que não exceda o valor
contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor
recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa)
em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é
reconhecida imediatamente no resultado.
(xi)
Contas a pagar aos fornecedores
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços
que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo
classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de
até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não
circulante.
Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,
mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.
Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.
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(xii)
Provisões
As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente,
legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que
uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa
confiável do valor possa ser feita.
As provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas estão registradas pelo
montante das perdas prováveis, observada a natureza de cada provisão (Nota 22).
A Administração, apoiada na opinião dos seus consultores jurídicos, entende que
as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com
processos em andamento. As provisões são mensuradas pelo valor estimado dos
gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma
taxa antes do imposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do
dinheiro no tempo e para os riscos específicos da obrigação. O aumento da
obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa no
resultado.
(xiii) Participação nos lucros
O reconhecimento dessa participação, quando há, é feito ao longo do ano, sendo
desembolsado no exercício seguinte (nota 20).
(xiv)
Planos de Opção de compra de ações
A Companhia oferece a determinados empregados e executivos planos de opção
de compra de ações. O valor justo das opções concedidas é reconhecido como
despesa, durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as
condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na data do
balanço, a Companhia revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos
direitos devem ser adquiridos com base nas condições.
Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na
demonstração do resultado, em contrapartida a reserva de capital no patrimônio
líquido.
Os valores recebidos, líquidos de quaisquer custos de transação diretamente
atribuíveis, são creditados no capital social, quando as opções são exercidas.
(xv)
Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, e são,
subsequentemente, demonstrados pelo valor de custo amortizado. A metodologia
do cálculo para cada empréstimo segue as condições particulares de cada contrato,
utilizando o método da taxa efetiva de juros.
As taxas e tributos pagos para contratação do empréstimo são reconhecidas como
custos da transação do empréstimo, e também são registrados na rubrica de
despesas financeiras pela taxa efetiva de juros.
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A Administração controla mensalmente os saldos de cada dívida através de
controles gerenciais, no qual atualiza os indicadores financeiros (taxas de juros)
conforme acordado em cada contrato.
Empréstimos e financiamentos são classificados no passivo circulante exceto
pelas parcelas que podem incondicionalmente ser liquidadas após 12 meses da
data de encerramento das demonstrações financeiras.
(xvi)
Arrendamento mercantil
A Companhia efetua arrendamento de certos itens do ativo imobilizado.
Arrendamento de itens do imobilizado onde a Companhia retém de forma
substancial todos os riscos e benefícios da propriedade de tais ativos são
classificados como arrendamento financeiro.
No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo menor valor entre o
valor justo do ativo arrendado e o valor presente do pagamento das parcelas do
arrendamento. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com
a política contábil aplicável ao ativo.
O saldo da conta Arrendamento financeiro, apresentado nos passivos circulante e
não circulante, refere-se às parcelas restantes a pagar dos contratos de
arrendamento mercantil.
(xvii) Conversão em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são convertidas para reais usando-se as taxas
de câmbio em vigor nas datas das transações. Os saldos das contas de balanço são
convertidos pela taxa cambial da data do balanço. Ganhos e perdas cambiais
resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos
monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na
demonstração do resultado.
Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da
conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e
passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração
do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações de hedge de
fluxo de caixa qualificadas.
(xviii) Capital Social
O capital social da Companhia é dividido em ações ordinárias e sem valor
nominal.
Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou
opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor
captado, líquida de impostos.
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(xix)
Recompra de ações (ações em tesouraria)
As ações recompradas são classificadas como ações em tesouraria e são
apresentadas como dedução do patrimônio líquido até que as ações sejam
canceladas ou reemitidas. Quando da venda ou reemissão subsequente, o valor
recebido é reconhecido como aumento no patrimônio líquido, e o excedente ou
déficit resultantes são transferidos para ou dos lucros acumulados.
(xx)
Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio
A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da
Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da
Companhia ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia.
Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em
que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral.
O benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio é reconhecido na
demonstração de resultado.
(xxi)
Reconhecimento de receita
A receita pela prestação de serviços é reconhecida tendo como base a medição das
etapas de execução dos serviços realizados até a data-base do balanço.
A receita pela venda de mercadorias é reconhecida quando os riscos significativos
e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador.
A Companhia adota como política de reconhecimento de receita, portanto, a data
em que o produto é entregue ao comprador.
A receita de locação é reconhecida pró-rata temporis no resultado mensalmente
de forma linear de acordo com os contratos de locação de equipamentos.
A Companhia separa os componentes identificáveis de um único contrato ou de
um grupo de contratos a fim de refletir a substância de um contrato ou de um
grupo de contratos, reconhecendo a receita de cada um dos elementos de forma
proporcional ao seu fair value. Desta forma a receita da Companhia se divide em
locação, assistência técnica, vendas e indenizações/ recuperações de despesa.
A receita de juros é reconhecida em base proporcional ao tempo, levando em
consideração o principal em aberto e a taxa efetiva ao longo do período até o
vencimento, quando se determina que essa receita será apropriada à Companhia.
A receita de dividendos de investimentos é reconhecida quando o direito do
acionista de receber tais dividendos é estabelecido (desde que seja provável que os
benefícios econômicos futuros deverão fluir para a Companhia e o valor da receita
possa ser mensurado com confiabilidade).
Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre as
vendas.
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(xxii) Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período da
Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo
período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das
ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em
ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados, nos termos do CPC 41 e
IAS 33.
(xxiii) Combinação de negócios
Nas demonstrações financeiras, as aquisições de negócios são contabilizadas pelo
método de aquisição. A contrapartida transferida em uma combinação de negócios
é mensurada pelo valor justo, que é calculado pela soma dos valores justos dos
ativos transferidos pela Companhia, dos passivos incorridos pela Companhia na
data de aquisição para os antigos controladores da adquirida. Os custos
relacionados à aquisição são geralmente reconhecidos no resultado, quando
incorridos.
Os ativos adquiridos e os passivos assumidos identificáveis são reconhecidos pelo
valor justo na data da aquisição, exceto por:
 Ativos ou passivos fiscais diferidos e ativos e passivos relacionados a acordos
de benefícios com empregados são reconhecidos e mensurados de acordo com
a IAS 12 - Impostos sobre a Renda e IAS 19 - Benefícios aos Empregados
(equivalentes aos CPC 32 e CPC 33), respectivamente;
 Passivos ou instrumentos de patrimônio relacionados a acordos de pagamento
baseado em ações da adquirida ou acordos de pagamento baseado em ações de
Grupo celebrados em substituição aos acordos de pagamento baseado em ações
da adquirida são mensurados de acordo com a IFRS 2 - Pagamento Baseado
em Ações (equivalentes ao CPC 10) na data de aquisição; e
 Ativos (ou grupos para alienação) classificados como mantidos para venda
conforme a IFRS 5 - Ativos Não Correntes Mantidos para Venda e Operações
Descontinuadas (equivalente ao CPC 31) são mensurados conforme essa
Norma.
 O ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em
relação aos ativos líquidos adquiridos e os passivos assumidos. Se a
contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a
diferença deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado.
Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido
quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor
recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da
data de aquisição, alocado a cada unidade geradora de caixa da Companhia,
que se espera seja beneficiada pela sinergia da combinação, independente de
outros ativos ou passivos da adquirida serem atribuídos a essa unidade.
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2.3. Adoção e novos pronunciamentos, alterações e interpretações de pronunciamentos
emitidos pelo IAS e CPC e normas publicadas ainda não vigentes
a) Normas, interpretações novas e alterações de normas e interpretações
existentes que estão vigentes desde 1º de janeiro de 2015:
Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2014:
 IAS 19/CPC 33 - Benefícios a Empregados - Alteração para esclarecer os
requisitos relacionados a contribuições dos empregados ou de terceiros que
estão ligados ao serviço e como deve ser atribuído ao tempo de serviço.
 Melhorias anuais dos ciclos 2010 a 2012 e 2011 a 2013 - Pequenas
alterações nos pronunciamentos existentes.
A Administração não identificou impactos decorrentes dessas alterações das
normas existentes.
b) Novas normas, interpretações e alterações de normas e interpretações
existentes que ainda não estão vigentes em 31 de dezembro de 2015:
Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016:
 IAS 16 e IAS 38 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar os
métodos de depreciação e amortização aceitos.
 IFRS 11 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar as
combinações de negócios que representam princípios, divulgados no IFRS
3 e outros, desde que não seja conflitante.
 IFRS 27 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar os
investimentos em subsidiarias, joint ventures e coligadas a ser
opcionalmente contabilizadas utilizando o método de equivalência
patrimonial nas demonstrações financeiras separadas.
 IAS 1 - Alteração na norma para endereçar potenciais impedimentos
identificados no exercício de julgamento na preparação das demonstrações
financeiras. Tal alteração esclarece que o conceito de materialidade deve
ser considerado tanto para fins das informações a serem divulgadas, sejam
elas requeridas ou não, quanto na ordenação das notas explicativas e no
uso de critérios de agregação.
 Melhorias Anuais dos ciclos 2012 - 2014 - Pequenas alterações nos
pronunciamentos existentes.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Em vigor para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017:
 IAS 7 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar que as
Companhias devem fornecedor divulgações que permitam aos usuários das
demonstrações financeiras, avaliar as alterações em passivos provenientes
de atividades de financiamento, apresentado nos cash flows.
 IAS 12 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar que os
métodos de classificação das perdas não realizadas em instrumentos de
divida mensurados ao valor de custo e justo, é considerado uma diferença
temporária dedutível.
Em vigor para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018:
 IFRS 15 - Revenue from Contracts with Customers - define 5 passos
simples para serem aplicado aos contratos firmados com clientes para fins
de reconhecimento de receita e divulgação. Substituirá os
pronunciamentos atualmente em vigor sobre o assunto (IAS 18 e IAS 11) e
interpretações sobre o tema (IFRIC 13, IFRIC 15 e IFRIC 18).
 IFRS 9 - Instrumentos Financeiros - Nova norma (com alterações
posteriormente à mesma) que introduz novas exigências para a
classificação,
mensuração,
impairment,
hedge
accounting
e
desconhecimento de ativos e passivos financeiros.
Em vigor para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019:
 IFRS 16 - Especificação de reconhecimento, medição e divulgação de
locações, através de um modelo contábil único arrendatário.
Em vigor para períodos iniciados em ou após vigência indefinida:
 IFRS 10 e IAS 28 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar o
tratamento de venda ou entrada de bens de um investidor à sua coligada ou
joint venture.
A Companhia pretende adotar tais normas quando as mesmas entrarem em vigor. A
Companhia está analisando os impactos dessas normas e até a presente data não foi
identificado nenhum impacto relevante sobre as suas demonstrações financeiras.
2.4. Reapresentação da demonstração do fluxo de caixa para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2014
A Companhia reavaliou a sua divulgação das transações de compra e venda de itens de
locação do seu ativo imobilizado na demonstração de fluxos de caixa e concluiu que para
melhor apresentação, estas transações deveriam ser refletidas como parte dos fluxos de
caixa da atividade operacional ao invés da atividade de investimento, como anteriormente
apresentadas. Desta forma, os valores comparativos referentes ao exercício findo e 31 de
dezembro de 2014, originalmente apresentados nas demonstrações financeiras aprovadas
em 9 de março de 2015, estão sendo representados, conforme abaixo:
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Contas a receber
Aquisições de bens do ativo imobilizado de
locação
CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Valor recebido na venda de ativo
imobilizado e intangível
Aquisições de bens do ativo imobilizado e
intangível
Aquisições de bens do ativo imobilizado bens
de uso próprio e intangível
CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS
(CONSUMIDO PELAS) ATIVIDADES
DE INVESTIMENTO
3.
2014
Saldo
Saldo
original Reclassificações Reapresentado
(22.200)
61.594
39.394
(182.163)
(182.163)
241.443
61.594
(120.569)
(61.594)
(214.797)
214.797
-
(125.298)
120.874
-
(32.634)
(32.634)
120.569
(4.729)
JULGAMENTOS, ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS
A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça
julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas,
despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base
das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas
poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou
passivo afetado em períodos futuros.
As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras
importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco
significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no
próximo exercício, são discutidas a seguir:
3.1. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros e investimento
reconhecido ao custo
Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo
excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de
venda e o valor em uso. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de
caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento e das expectativas da
Administração para os próximos anos e não incluem atividades de reorganização com as
quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros
significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa ou
investimento objetos dos testes. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto
utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa
futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação, vide notas
13 e 15.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
3.2
Transações com pagamentos baseados em ações
A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários
baseado no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A
estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações requer a determinação do
modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentos patrimoniais, o que
depende dos termos e condições da concessão. Isso requer também a determinação dos
dados mais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção,
volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As premissas e
modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados em ações são
divulgados na Nota 20.
3.3. Impostos
Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e
ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Diferenças entre os resultados reais e as
premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes
futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões,
com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte
das autoridades fiscais. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como
experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos
tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças
de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das
condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Imposto diferido ativo é
reconhecido para todas as diferenças temporárias na extensão em que seja provável que
haja lucro tributável disponível para permitir a utilização destas.
Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do
imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de
lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.
3.4. Valor justo de instrumentos financeiros
Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros tais como, stock option, títulos e
valores mobiliários e instrumentos de hedge, apresentados no balanço patrimonial não
puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação,
incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se
baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for
viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O
julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de
liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores
poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. A nota
explicativa 4 oferece informações detalhadas sobre as principais premissas utilizadas na
determinação do valor justo de instrumentos financeiros, bem como análise de
sensibilidade dessas premissas.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
3.5. Provisões para devedores duvidosos
A Companhia reconhece provisão para devedores duvidosos para todos os seus contas a
receber que atendam aos critérios detalhados na Nota 2.2 (iii). A avaliação da necessidade
de Constituição dessa provisão inclui a análise de evidências disponíveis quanto a
capacidade de pagamento dos seus clientes, inclusive de forma a permitir a classificação
de alguns como preferenciais e embasar o encaminhamento de outros para cobrança
jurídica. Julgamento significativo da Administração é requerido na classificação de seus
clientes, na definição dos critérios aplicados e na avaliação da sua acurácia.
3.6. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A
avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a
hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais
e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos.
As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias,
tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições
adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
3.7. Vida útil dos bens do imobilizado
Conforme descrito na nota explicativa 14, a Companhia revisa a vida útil estimada dos
bens do imobilizado anualmente no final de cada período de relatório. Durante o
exercício a Companhia acessou a vida útil dos bens e concluiu que o prazo de 10 anos
adotado em anos anteriores, representa com razoabilidade a vida útil média dos ativos da
Companhia e deve ser mantido para seus equipamentos no exercício de 2015.
3.8. Reconhecimento de Receita
As receitas de prestação de serviços são reconhecidas no resultado tendo como base a
medição das etapas de execução dos serviços realizados até a data-base de apresentação
das demonstrações financeiras.
4.
GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO
4.1. Fatores de risco financeiro
As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado
(incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros, risco de fluxo de caixa e risco de
preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco se concentra na
imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos
no desempenho financeiro da Companhia. A Companhia usa instrumentos financeiros
derivativos para proteger certas exposições a risco e tem como política não participar de
quaisquer negociações de derivativos para fins especulativos.
A gestão de risco é realizada pela Diretoria Financeira, segundo as políticas aprovadas
pelo Conselho de Administração, quando for o caso. A Diretoria Financeira identifica,
avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as
unidades operacionais da Companhia.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
A Diretoria financeira estabelece princípios, para a gestão de risco global, bem como para
áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de
instrumentos financeiros derivativos e não-derivativos e investimento de excedentes de
caixa.
(i)
Análise de sensibilidade
Abaixo, segue o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos
financeiros, que descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a
Companhia, com cenário mais provável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela
administração, considerando um horizonte de um ano. Adicionalmente, dois outros
cenários são demonstrados, nos termos determinados pela Comissão de Valores
Mobiliários, por meio da Instrução nº 475/2008, a fim de apresentar 25% e 50% de
deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (cenários II e III):
Equivalente de caixa
Aplicações financeiras
Dívida
BNDES
1ª Emissão de debêntures
2ª Emissão de debêntures
1ª Série
2ª Série
3ª Emissão de debêntures
Efeito no resultado
Provável
25%
50%
Indicador
Atual
CDI
Total
231.867
231.867
Indicador
Atual
TJLP
CDI
(15.116)
(92.751)
(1.023)
(4.115)
(1.072)
(5.075)
(1.119)
(6.018)
CDI
IPCA
CDI
Total
(169.629)
(142.277)
(202.527)
(622.300)
(19.156)
(19.016)
(29.925)
(73.235)
Variação
(23.427)
(21.880)
(37.056)
(88.510)
20,86%
(27.635)
(24.806)
(44.093)
(103.671)
41,56%
33.034
33.034
Variação
24.775
24.775
25,00%
16.517
16.517
50,00%
Efeito no resultado
Provável
25%
50%
A análise de sensibilidade apresentada acima considera mudanças com relação a
determinado risco, mantendo constantes as demais variáveis, associadas a outros
riscos.
Referências
Taxas
CDI (%) (i)
TJLP (%) (ii)
IPCA(%) (iii)
Provável I
31/12/15
Cenário II
25%
Cenário III
50%
14,25%
7,50%
7,57%
17,81%
9,38%
9,46%
21,38%
11,25%
11,36%
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(i)
Como relação ao risco de juros, a Administração da Companhia considerou
como premissa provável (cenário I) para seus instrumentos financeiros uma
taxa de 14,25%, informação extraída do relatório FOCUS divulgado pelo
Banco Central do Brasil em 26 de Fevereiro de 2016, considerando um
aumento na taxa CDI em linha com aumento esperado da taxa Selic, uma vez
que existe uma relação direta entre as taxas, e um aumento da taxa como
premissa para os outros dois cenários, de acordo com o cenário de
deterioração.
(ii)
Para os passivos financeiros relacionados com empréstimos e financiamentos
- BNDES, a Administração da Companhia considerou como premissa
provável (cenário I) seria a manutenção da taxa da TJLP, uma vez que não
existe evidência de alteração da taxa no curto prazo, e aumento da taxa como
premissa para os outros dois cenários.
(iii) Para os passivos financeiros relacionados com as debêntures de segunda série,
a Administração da Companhia considerou como premissa provável (cenário
I) a expectativa do IPCA para 2016 descrita no relatório FOCUS divulgado
pelo Banco Central do Brasil em 26 de Fevereiro de 2016, uma vez que não
existe evidência de alteração da taxa no curto prazo, e aumento da taxa como
premissa para os outros dois cenários.
4.2. Risco de mercado
(i)
Risco cambial
A Companhia tem como política reduzir o risco de caixa relacionado com a
variação cambial, de forma conservadora, uma vez que todas as suas receitas são
auferidas em Reais. Para este fim, a Companhia celebra contratos de NDFs com
instituições financeiras com fins de hedge. Em 31 de dezembro de 2015, a
Companhia não apresenta exposição cambial relevante ou instrumento derivativo
em aberto.
(ii)
Risco de taxa de juros e atualização monetária
O endividamento da Companhia está sujeito a taxas de juros flutuantes,
especialmente Taxa CDI, IPCA e TJLP. Existe o risco da Companhia vir a incorrer
em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros, que aumentem as despesas
financeiras relativas a empréstimos, financiamentos e debêntures captados no
mercado.
Como política de gestão, a Companhia não utiliza nenhum instrumento para mitigar
sua exposição às flutuações das taxas de juros por considerar esse um risco de
mercado inerente a todas as Companhias que atuam no Brasil.
A Companhia analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São
simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamentos,
financiamentos e hedge. Com base nesses cenários a Companhia define uma
mudança razoável na taxa de juros. Os cenários são elaborados somente para
passivos que representam as principais posições com juros. Vide análise de
sensibilidade de possíveis flutuações nas taxas de juros na nota 4.1 (i).
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
4.3. Risco de crédito
O risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro da Companhia caso um cliente ou
contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações
contratuais, que surgem em suas atividades operacionais (principalmente com relação a
contas a receber) e de financiamento, incluindo depósitos em bancos e instituições
financeiras.
(i) Contas a receber
A Companhia fatura periodicamente os valores por locações e vendas devidos por
seus clientes, por prazos que variam, normalmente, de 30 a 60 dias, cujo prazo
médio de recebimento em 2015, foi de 63 dias. Desta forma, está sujeita ao risco de
inadimplência com relação ao contas a receber. Primordialmente, a carteira de
crédito comercial da Companhia está concentrada em clientes nacionais. A
Companhia estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável quando,
entende que há risco de não recebimento dos valores devidos.
A gestão do risco de crédito dos clientes é exercida pela gerência financeira da
Companhia, que avalia a capacidade financeira de pagamento dos clientes. Essa
análise é realizada antes do efetivo acordo comercial entre as partes e para tal, são
analisados individualmente cada cliente, levando-se, principalmente, em
consideração as seguintes informações: (i) dados cadastrais; (ii) informações e
indicadores financeiros; (iii) classes de risco (metodologia SERASA); (iv)
controlador majoritário e; (v) pendências e protestos no Serasa.
(ii)
Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro
O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado
pela tesouraria da Companhia de acordo com a política por esta estabelecida. Os
recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas.
A Companhia tem como prática utilizar somente instituições financeiras de grande
porte, que estejam entre os 10 bancos com maiores ativos do Brasil. A
Administração não espera que nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas
obrigações.
4.4. Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir
com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com
pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na
administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez
suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de
estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da
Companhia.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
A Diretoria Financeira monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da
Companhia para assegurar que esta tenha caixa suficiente para atender às necessidades
operacionais. As previsões mensais levam em consideração os planos de financiamento
da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas contratuais e o cumprimento de
metas internas conforme o plano estratégico da Companhia. Além disso, a Companhia
mantém linhas de crédito com as principais instituições financeiras que atuam no Brasil.
A tabela abaixo analisa os principais passivos financeiros por faixas de vencimento,
correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até o vencimento
contratual, quando a Companhia espera realizar o pagamento.
Até um
mês
Em 31 de dezembro de 2015
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Fornecedores
Em 31 de dezembro de 2014
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Instrumentos financeiros
derivativos
Fornecedores
Mais que
um mês e
menos que
três meses
Mais que
três meses Entre um
e menos
e dois
que um ano
anos
Entre
dois e
cinco
anos
Acima de
cinco
anos
Total
355
6.844
700
11.464
-
3.088
226.833
-
3.914
192.054
-
7.150
347.308
-
2.658
-
17.865
777.659
6.844
46.378
-
998
9.227
3.215
150.140
4.100
230.266
11.002
458.685
2.652
64.069
68.345
912.387
-
-
-
-
-
(1.166)
16.510
(1.166)
16.510
As taxas de juros (CDI e TJLP) estimadas para os compromissos futuros refletem as taxas
de mercado em cada período.
4.5. Qualidade de crédito dos ativos financeiros
(i)
Caixa e equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários
Conta corrente
Banco (1)
Total
Aplicações
Banco (1)
Total
Total de caixa e equivalente de caixa
31/12/2015
31/12/2014
144
144
182
182
231.867
231.867
232.011
193.477
193.477
193.659
(1) Principais instituições financeiras com ampla atuação no Brasil e entre os 10
bancos com maiores ativos totais do Brasil.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
5.
GESTÃO DE CAPITAL
O objetivo em gerir a estrutura de capital desejável da Companhia está em proteger o seu
patrimônio, dar continuidade ao negócio, oferecer boas condições para seus colaboradores,
partes interessadas e um retorno satisfatório para os acionistas. A estratégia geral da
Companhia permanece inalterada desde 2010.
Visando a manutenção ou o ajuste da estrutura de capital, a Companhia poderá, por exemplo,
conforme estatuto social, aumentar o seu capital, emitir novas ações, aprovar a emissão de
debêntures e aquisição de ações de sua própria emissão, conforme evento subsequente
especificado na nota 36.
Além disso, a Companhia utiliza como principal indicador de desempenho para avaliar sua
alavancagem financeira o endividamento líquido total (dívida bancária total menos
disponibilidades totais).
2015
Dívida bancária total
Financiamentos
Debêntures (vide nota 18)
Caixa equivalente de caixa
Endividamento líquido
Patrimônio líquido
Índice de endividamento líquido em relação ao
Patrimônio líquido
2014
622.300 747.791
15.116
64.527
607.184 683.264
232.011 193.659
390.289 554.132
962.231 1.059.397
0,41
0,52
A Companhia não está sujeita a nenhum requerimento externo sobre o capital social.
Linhas de créditos disponíveis
Linhas de crédito bancário não assegurada, revisada anualmente e
com pagamento mediante solicitação:
Não utilizadas
Linhas de crédito bancário asseguradas com vários prazos
de vencimento e que podem ser estendidas de comum acordo:
Utilizadas
6.
2015
2014
109.584
505.639
15.116
64.527
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
2015
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
144
231.867
232.011
2014
182
193.477
193.659
Os saldos registrados como caixa e equivalentes de caixa referem-se substancialmente aos
depósitos e as aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente
conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de
mudança de valor.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Em 31 de dezembro de 2015, as aplicações financeiras referem-se a operações compromissadas
e remuneradas a taxa média de 100,8% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI)
(Certificado de Depósitos Bancários remunerados à taxa média de 101,5% do CDI, em 31 de
dezembro de 2014).
7.
CONTAS A RECEBER
2015
2014
Unidade de negócio
Contas a
receber bruto
Construção
Rental
Serviços industriais (*)
Eventos
Totais
132.357
91.967
3.551
227.875
(75.932)
(48.673)
(3.551)
(128.156)
56.425
43.294
99.719
150.520
93.079
3.992
2.022
249.613
(51.117)
(36.313)
(3.992)
(91.422)
99.403
56.766
2.022
158.191
Circulante
Não circulante
227.875
-
(128.156)
-
99.719
-
248.215
1.398
(91.422)
-
156.793
1.398
(*)
PDD
Contas a
receber líquido
Contas a
receber bruto
PDD
Contas a
receber líquido
Valor remanescente a receber de clientes das operações da Unidade de Negócios de
Serviços Industriais, que foi descontinuada em 30 de novembro de 2013.
A provisão para devedores duvidosos (PDD) do contas a receber é calculada com base no
montante considerado suficiente para cobertura de potenciais perdas na realização dos créditos
a receber, considerando uma análise individual dos principais clientes.
As movimentações na provisão para devedores duvidosos de contas a receber de clientes da
Companhia são as seguintes:
Saldo no início do exercício
Constituição de provisão para devedores duvidosos
Reversão de provisão para devedores duvidosos
Baixas
Saldo final do exercício
2015
2014
91.422
77.450
(39.220)
(1.496)
128.156
53.861
61.744
(19.443)
(4.740)
91.422
Em 31 de dezembro de 2015, contas a receber de clientes no montante de R$128.156 (Em 31
de dezembro de 2014 - R$91.422) estavam provisionadas para perda. O aumento no montante
desta provisão refere-se principalmente ao provisionamento do saldo a receber de clientes que
durante o exercício de 2015 apresentaram dificuldades em cumprir com suas obrigações.
Para determinar a recuperação do contas a receber de cliente, a Companhia considera qualquer
mudança na qualidade de crédito do cliente da data em que o crédito foi inicialmente concedido
até o final do período de relatório. A concentração do risco de crédito é limitada porque a base
de clientes é pulverizada e não há relação entre os clientes. A Companhia não possui
concentração de cliente em sua receita e contas a receber, não possuindo nenhum cliente ou
grupo econômico que represente 10% ou mais de seu contas a receber em nenhum de seus
segmentos.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
A análise de vencimentos das contas a receber está demonstrada a seguir:
A vencer
A vencer (títulos com vencimentos originais prorrogados)
Vencidos de 1 a 60 dias (*)
Vencidos de 61 a 120 dias (*)
Vencidos de 121 a 180 dias (*)
Vencidos acima de 180 dias (*)
Total
2015
2014
61.741
10.778
28.549
12.913
10.880
103.014
227.875
83.513
18.101
40.840
19.899
15.797
71.463
249.613
(*) A análise acima foi efetuada considerando as datas de vencimento prorrogadas dos títulos.
8.
ESTOQUES
Matérias primas
Mercadorias para revenda
Peças de reposição e suprimentos
Adiantamentos para estoques
Provisão para estoque de giro lento (*)
Total
2015
2014
244
5.401
13.921
(1.168)
18.398
2.030
11.660
11.438
88
(3.423)
21.793
(*) Itens do estoque sem movimentação há mais de um ano.
Os estoques de matérias primas e dos adiantamentos para estoques estão vinculados a processos
de industrialização por encomenda, para atendimento de demandas da Companhia e de seus
clientes. O estoque de peças de reposição destina-se, principalmente, aos equipamentos
motorizados de acesso. Todos os estoques são avaliados pelo custo médio.
9.
ESTOQUES - OUTROS ATIVOS MANTIDOS PARA VENDA
O Conselho de Administração da Companhia, aprovou em 6 de agosto de 2015, a alienação de
plataformas aéreas e manipuladores telescópicos da unidade de negócios Rental, até 31 de
dezembro de 2017, cujo valor total represente até 10% (dez por cento) do valor residual
contábil do ativo da referida unidade, conforme verificado no balanço da Companhia levantado
em 30 de junho de 2015.
Em 31 de dezembro de 2015, foram disponibilizados para venda, e segregado dos
equipamentos de locação, 242 equipamentos oriundos do ativo imobilizado e transferidos para
estoques - outros ativos mantidos para venda. A partir dessa transferência a depreciação foi
interrompida, e o valor residual contábil desses itens é de R$20.687. No exercício findo, foram
vendidos 65 equipamentos, e o resultado da operação de venda é reconhecido somente na
entrega do bem.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
10. TRIBUTOS A RECUPERAR
2015
2014
PIS e COFINS a compensar (*)
IRPJ e CSLL a compensar (**)
ICMS a compensar (***)
Outros
34.181
16.548
663
390
51.782
59.259
412
933
86
60.690
Circulante
Não circulante
39.435
12.347
28.677
32.013
(*)
Os créditos de PIS e COFINS referem-se, basicamente, aos montantes recuperáveis
sobre aquisições de ativo imobilizado compensados a razão de 1/48 avos ao mês com as
obrigações tributárias federais de PIS e COFINS não cumulativos e a expectativa é que
sejam realizados até 2018.
(**)
Refere-se aos saldos de IRPJ e CSLL pagos antecipadamente durante o exercício findo
em 31 de dezembro de 2015 que serão atualizados mensalmente com base na SELIC e
compensados com tributos da mesma natureza durante o exercício de 2016.
(***) Corresponde ao imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços - ICMS incidentes
sobre as operações da Companhia, em decorrência da aquisição de peças e
equipamentos para venda.
11. OUTRAS CONTAS A RECEBER - VENDA DA INVESTIDA
2015
2014
2015
2016
2017
Total
19.778
19.778
39.556
17.467
17.467
17.467
52.401
Circulante
Não circulante
19.778
19.778
39.556
17.467
34.934
52.401
A Companhia fechou em 30 de novembro de 2013, a operação de venda de sua unidade de
negócios Serviços Industriais ao Fundo de Investimento em Participação (FIP) Leblon Equities
Partners V, gerido pela Leblon Equities Gestão de Recursos Ltda.
O contrato estipula que o valor de aquisição seja pago em 6 (seis) parcelas, todas atualizadas
pela variação do CDI, entre de 31 de maio de 2013 e a data de pagamento, da seguinte forma:
1. A primeira de R$25.000 (R$25.207, considerando a atualização pelo CDI até a data do
pagamento) foi paga na data da assinatura do contrato;
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
2. A segunda, de R$17.000 (R$18.093, considerando a atualização pelo CDI até 31 de março
de 2014), foi paga em abril de 2014 no montante de R$11.304. O valor da segunda parcela
foi ajustado pelo desempenho parcial do negócio, que significou o lucro líquido do negócio
mais a depreciação dos ativos que integram o negócio; menos investimentos; mais o
aumento ocorrido nas contas a pagar (ou menos a redução ocorrida nas contas a pagar,
conforme aplicável); e menos o aumento ocorrido nas contas a receber (ou mais a redução
ocorrida nas contas a receber, conforme aplicável), entre 31 de maio de 2013 e a data do
fechamento, ocorrida em 30 de novembro de 2013. Para apuração deste valor, foram
utilizados os mesmos critérios contábeis de rateio de despesas e constituição de provisão de
devedores duvidosos e baixa de equipamentos atualmente utilizados pela Companhia. Para
efeitos do cálculo do lucro líquido, foi considerada a alíquota de imposto de renda e
contribuição social idêntica à média observada para as atividades da Companhia, nos
últimos 12 meses, imediatamente anteriores à data do fechamento e não foram considerados,
(i) os custos alocados referentes às opções de compra de ações da Companhia e a
participação de resultados, e (ii) receitas e despesas financeiras. O valor acumulado do
desempenho parcial do negócio, entre 01 de junho e 30 de novembro de 2013, data em que a
Companhia concluiu a operação, foi de R$6.789.
3. Quatro parcelas de R$15.000 (R$19.778, considerando as duas últimas parcelas atualizadas
por 100% do CDI até 31 de dezembro de 2015), com vencimento anual, a contar da data da
assinatura do contrato. A primeira destas parcelas foi recebida na data do vencimento, em 10
de julho de 2014, no valor atualizado de R$16.601 e a segunda destas parcelas foi recebida
na data de vencimento, em 10 de julho de 2015, no valor atualizado de R$18.575.
12. OUTROS ATIVOS
31/12/2015
Contas a receber - Eventos (i)
Empréstimos a empregados e créditos em folha de pagamento (ii)
Dividendos e juros sobre capital próprio a receber - Rohr (iii)
Despesas antecipadas (iv)
Outros
Total
(i)
1.623
1.205
1.546
100
842
5.316
31/12/2014
2.570
1.546
119
1.345
5.580
A Companhia possui contas a receber correspondentes aos bens da Unidade de Negócios
de Eventos, cujas atividades foram descontinuadas. Parte dos bens foi vendida ao longo de
2008 e 2009, através de contratos firmados de compra e venda de bens móveis com
reserva de domínio celebrados em 20 de maio de 2008 e 18 de fevereiro de 2009. O valor
da venda será recebido no período máximo de 8 anos, sendo as parcelas reajustadas de
acordo com a variação percentual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Em
31 de dezembro de 2015, o ativo está ajustado a valor presente e a Administração, com
base nas garantias reais previstas em contrato, considera que o mesmo será realizado,
dentro do esperado, até o vencimento da última parcela;
(ii) Refere-se a empréstimos consignados concedidos a empregados que são descontados em
parcelas na folha de pagamento;
(iii) Refere-se a juros sobre capital próprio a receber, líquido dos impostos, da Rohr conforme
divulgado na nota explicativa 13, com expectativa de recebimento até dezembro de 2016.
(iv) Os saldos são, basicamente, referentes a despesas antecipadas de seguros a apropriar e
IPTU a apropriar.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
13. INVESTIMENTOS
a)
Investimento em sociedade não controlada
Em 8 de fevereiro de 2011 a Companhia adquiriu 25% do capital social da Rohr S.A
Estruturas Tubulares (“Rohr”), por R$90.000. A Rohr é uma empresa privada especializada
em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, que atua,
principalmente, nos setores de construção pesada e manutenção industrial.
Durante o ano de 2011, a Companhia recebeu R$2.608 (líquido de impostos) de juros sobre
capital próprio e dividendos de anos anteriores, tal valor foi registrado reduzindo o valor do
investimento, por se tratar de dividendos oriundos de lucros ou reservas já existentes na data
da compra das ações.
No quarto trimestre de 2011, houve aumento da participação na Rohr de 25% para 27,47%,
resultante da recompra pela Rohr de 9% de suas ações, que atualmente encontram-se em sua
tesouraria e que serão canceladas ou distribuídas proporcionalmente aos seus acionistas.
A Companhia avaliou a sua influência sobre a administração da Rohr e concluiu que apesar
de deter 27,47% do capital da investida, não possui influência significativa pelos seguintes
fatos: a Mills não tem poder de participar na elaboração e nas decisões sobre políticas
financeiras, operacionais e estratégicas da Rohr, não controlando de forma individual ou
conjunta essas políticas e não possuindo representantes na Administração da investida.
Adicionalmente, não existe acordo de acionistas que possa conferir à Mills o direito de ter
influência na Administração da investida ou que possam conferir o direito de aumentar a sua
participação no futuro. Adicionalmente, por não ter ações negociadas no mercado, a
Companhia considera que não é possível estimar confiavelmente o fair value do
investimento, mantendo o mesmo registrado pelo custo de aquisição.
Em dezembro de 2015, a Companhia registrou em receita financeira R$1.818 (R$1.818 em
dezembro de 2014) de juros sobre capital próprio da Rohr, referentes ao ano de 2015.
b) Perda por redução ao valor recuperável
Durante o exercício de 2015, a Companhia fez a revisão do valor recuperável do
investimento na Rohr através de estudo interno. O valor recuperável desse ativo foi
determinado com base em projeções econômicas para determinação do valor recuperável
desse ativo, pela abordagem de renda, através de projeção de fluxo de caixa descontado, num
prazo de 10 anos para fins de fundamentação do valor registrado contabilmente, haja visto o
longo período de maturação dos investimentos em infraestrutura e construção civil. As
principais premissas foram: (i) as receitas foram projetadas com base nos dados históricos,
bem como em perspectivas de crescimento do segmento e da economia brasileira; (ii)
perspectiva de resultado operacional negativo em 2015, decorrente da redução de atividade
do setor; (iii) a execução de programa contínuo de melhoria de produtividade e de redução
de custos e despesas fará com que sua evolução seja inferior ao percentual de crescimento da
receita, (iv) os respectivos fluxos são descontados por taxa média de desconto de 16,67%,
obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração
o custo médio ponderado de capital (WACC); (v) uma política de controle estrito na
evolução do capital de giro, nos anos da projeção. Em função desse estudo, a Administração
estima que o valor recuperável do investimento na Rohr é de R$61.200, fazendo com que
seja reconhecida, provisão para perda por redução ao valor recuperável desse ativo no
montante de R$26.192, registrada na rubrica de outras despesas operacionais da
demonstração de resultado.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
14. IMOBILIZADO
Total
Equipamento Equipamento equipamento
de locação e
de locação
de locação e
uso operacional a imobilizar uso operacional
Custo do imobilizado bruto
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Aquisição
Baixa/alienação
Ajuste para crédito PIS e COFINS
Reclassificação
Transferências
Saldos em 31 de dezembro de 2014
Aquisição
Baixa/alienação
Ajuste para crédito PIS e COFINS
Transf p/ estoque
Transferências
Saldos em 31 de Dezembro de 2015
1.491.854
167.210
(57.298)
(18.154)
(286)
39.942
1.623.268
14.114
(84.798)
(977)
(54.882)
2.777
1.499.502
Depreciação acumulada
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Depreciação
Baixa/alienação
Ajuste para crédito PIS e COFINS
Saldos em 31 de dezembro de 2014
Depreciação
Baixa/alienação
Ajuste para crédito PIS e COFINS
Transf p/ estoque
Transferências
Saldos em 31 de dezembro de 2015
Taxas anuais de depreciação - %
(362.749)
(155.497)
28.411
(489.835)
(154.980)
55.073
34.195
(555.547)
10
Resumo imobilizado líquido
Saldo em 31 de dezembro de 2014
Saldo em 31 de dezembro de 2015
1.133.433
943.955
38.506
5.535
(195)
286
(39.942)
4.190
(6)
(2.753)
1.431
-
4.190
1.431
1.530.360
172.745
(57.493)
(18.154)
1.627.458
14.114
(84.804)
(977)
(54.882)
24
1.500.933
(362.749)
(155.497)
28.411
(489.835)
(154.980)
55.073
34.195
(555.547)
-
1.137.623
945.386
Benfeitorias
em
propriedade
de terceiros
19.040
8.069
31
27.140
4.675
(649)
131
31.297
Total
Edifícios Computadores
Móveis e Obras em de bens de
e terrenos e periféricos Veículos Instalação utensílios andamento uso próprio
24.274
24.274
10
(73)
24.211
13.886
2.126
(9)
16.003
494
(11)
25
16.511
3.640
180
(426)
3.394
324
(2.256)
(25)
1.437
5.470
1.645
(57)
7.058
1.126
(346)
873
8.711
8.945
1.479
(23)
26
10.427
549
(10)
10.966
(4.169)
(3.342)
(34)
(7.545)
(4.764)
265
(485)
1
(12.528)
10
(1.526)
(670)
(2.196)
(669)
39
(2.826)
4
(6.594)
(2.344)
1
(8.937)
(2.367)
4
(11.300)
20
(2.232)
(448)
274
(2.406)
(338)
1.932
(812)
20
(1.051)
(534)
(5)
(1.590)
(685)
329
(70)
(1)
(2.017)
10
(3.398)
(745)
4
(4.139)
(838)
8
(4.969)
10
19.595
18.769
22.078
21.385
7.066
5.211
5.468
6.694
6.288
5.997
988
625
580
462
1.042
(1.042)
-
-
1.042
-
Total do
imobilizado
75.835
13.961
(458)
89.338
7.178
(3.345)
(38)
93.133
1.606.195
186.706
(57.951)
(18.154)
1.716.796
21.292
(88.149)
(977)
(54.882)
(14)
1.594.066
(18.970)
(8.083)
279
(39)
(26.813)
(9.661)
2.577
(555)
(34.452)
-
(381.719)
(163.580)
28.690
(39)
(516.648)
(164.641)
57.650
(555)
34.195
(589.999)
-
62.525
58.681
1.200.148
1.004.067
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Os equipamentos de locação podem ser resumidos como: andaimes de acesso, fôrmas,
escoramentos, plataformas aéreas e manipuladores telescópicos.
Abaixo destacamos as principais aquisições no ano por grupamento:
2015
Escoramentos
Plataformas e manipuladores
Fôrmas de concretagem reutilizáveis
Andaimes suspensos e estruturas de acesso
Máquinas e equipamentos de uso operacional
Instalações
Benfeitorias em propriedade de terceiros
Outros
Total de aquisições
2014
4.213 24.606
- 104.152
2.095 12.936
5.224 25.596
2.582
1.126
4.675
1.377 19.416
21.292 186.706
A depreciação no exercício, alocada ao custo de serviços prestados e às despesas gerais
administrativas, monta em 31 de dezembro de 2015 a R$151.915 e R$12.726 (31 de dezembro
de 2014 R$152.874 e R$10.706), respectivamente.
Certos itens do imobilizado estão dados em garantia de operações de empréstimos e
financiamentos (Nota 17).
Revisão da vida útil estimada
Para fins dessa revisão, a Companhia, com base na avaliação dos responsáveis técnicos, emitiu
laudo interno de avaliação datado de 31 de dezembro de 2015, aprovado em Reunião de
Diretoria. Para a elaboração do respectivo laudo, os responsáveis técnicos e os avaliadores
independentes, consideraram o planejamento operacional da Companhia para os próximos
exercícios, antecedentes internos, como o nível de manutenção e utilização dos itens, elementos
externos de comparação, tais como tecnologias disponíveis, recomendações e manuais de
fabricantes e taxas de vivência dos bens. Não houve modificação na estimativa de vida útil
remanescente dos itens do imobilizado do grupo de equipamentos de locação em relação à
apurada no laudo de fevereiro de 2011 e que está em linha com as taxas de depreciação
utilizadas pela Companhia. Portanto não houve alteração na taxa de depreciação para o
exercício de 2015.
A Companhia avaliou que não houve eventos ou mudanças em circunstâncias que indiquem
que o valor contábil dos seus ativos da unidade geradora de caixa Rental pode não ser
recuperável. Em relação aos seus ativos da unidade geradora de caixa Construção, a
Companhia entende que houve mudanças nas circunstâncias de mercado e efetuou o teste de
recuperabilidade desses ativos em conjuntos como o ágio relacionado a essa unidade. Para
maiores detalhes, vide nota explicativa 15.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
15. INTANGÍVEL
Intangível
Marcas e
em
Ágio em
Total
Software patentes andamento investimentos intangível
Custo do intangível bruto
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Aquisição
Transferência
Saldos em 31 de dezembro de 2014
Aquisição
Transferência
Perdas estimadas por valor não recuperável
Saldos em 31 de dezembro de 2015
20.943
3.927
20.045
44.915
3.086
1.164
49.165
895
895
2.261
3.156
12.626
8.498
(20.045)
1.079
1.555
(1.150)
1.484
44.294
44.294
(30.918)
13.376
78.758
12.425
91.183
6.902
14
(30.918)
67.181
Amortização acumulada
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Amortização
Saldos em 31 de dezembro de 2014
Amortização
Ajuste crédito PIS e COFINS
Saldos em 31 de dezembro de 2015
Taxas anuais de amortização - %
(5.839)
(4.505)
(10.344)
(4.826)
(365)
(15.535)
10
(295)
(174)
(469)
(174)
-
(4.232)
(4.232)
-
(643)
20
-
(4.232)
-
(10.366)
(4.679)
(15.045)
(5.000)
(365)
(20.410)
-
Resumo intangível líquido
Saldo em 31 de dezembro de 2014
Saldo em 31 de dezembro de 2015
34.571
33.630
426
2.513
1.079
1.484
40.062
9.144
76.138
46.771
Provisão para redução ao valor recuperável do ágio
O ágio é oriundo da aquisição da Jahu ocorrida em 2008 e da aquisição da GP Sul ocorrida em
2011 e os mesmos estão sendo considerados como aporte do segmento de negócio Construção
representado esta, uma Unidade Geradora de Caixa (UGC), onde todo o ágio é alocado.
O valor recuperável desse ativo foi determinado com base em projeções econômicas para
determinação do seu valor, pela abordagem de renda, através de projeção de fluxo de caixa
descontado, num prazo de 10 anos para fins de fundamentação do valor pago, haja vista o longo
período de maturação dos investimentos em infraestrutura e construção civil. As principais
premissas foram: (i) as receitas foram projetadas com base nos dados históricos, bem como em
perspectivas de crescimento do segmento e da economia brasileira; (ii) resultado operacional
negativo em 2015, decorrente da redução de atividade do setor; (iii) a execução de programa
contínuo de melhoria de produtividade e de redução de custos e despesas fará com que sua
evolução seja inferior ao percentual de crescimento da receita, (iv) os respectivos fluxos são
descontados por taxa média de desconto de 16,67%, obtida através de metodologia usualmente
aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio ponderado de capital (WACC);
(v) uma política de controle estrito na evolução do capital de giro, nos anos da projeção.
Em função desse estudo, a Administração estima que o valor recuperável dos ativos da Unidade
de Negócio Construção, incluindo o ágio da aquisição da Jahu em 2008 e da GP Sul, em 2011,
é de R$442.523 (R$473.441 em dezembro de 2014), fazendo com que houvesse no exercício
findo em 31 de dezembro de 2015, a necessidade de constituição de provisão para perda no
valor recuperável desse ativo no montante de R$30.918.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
16. FORNECEDORES
2015
Fornecedores nacionais
Fornecedores estrangeiros
6.665
179
6.844
2014
16.240
270
16.510
Em 31 de dezembro de 2015, os saldos das contas de fornecedores referem-se, basicamente, a
prestação de serviços, compras a prazo de materiais e equipamentos de imobilizado.
17. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Os empréstimos foram usados para financiamento da ampliação dos investimentos da
Companhia e para seus usos e despesas gerais, sendo indexados ao CDI, TJLP e Dólar norteamericano.
Os financiamentos de equipamentos de locação foram contratados com encargos da Taxa de
Juros de Longo Prazo (TJLP) acrescida de 0,20% a 0,90% ao ano e amortizações em bases
mensais até junho de 2021.
Os empréstimos e financiamentos são apresentados a seguir:
31/12/2015 31/12/2014
Empréstimos e financiamentos (*)
Circulante
Não circulante
15.116
3.185
11.931
15.116
64.527
49.637
14.890
64.527
As instituições financeiras com as quais a Companhia mantém empréstimos e financiamentos
em 31 de dezembro de 2015 são:
 Banco do Brasil
 Itaú BBA
Em 6 de dezembro de 2013, a Companhia celebrou o contrato de empréstimo com o Banco Itaú
BBA S.A, Sucursal Nassau, no valor de US$16,9 milhões (equivalente a R$40,0 milhões). A
liquidação do empréstimo e dos juros foi realizada em uma única parcela, no vencimento, em
30 de janeiro de 2015. Com o objetivo de anular o risco da variação cambial deste empréstimo,
foi contratado com o Banco Itaú BBA S.A, na mesma data do empréstimo, um instrumento
financeiro (swap) no montante de R$40,0 milhões para que todas as obrigações (principal e
juros) fossem integralmente convertidas para moeda local. Este contrato foi liquidado na
mesma data do vencimento do empréstimo, acima descritos.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Segue abaixo a composição das garantias contratadas em aberto nas datas:
Garantias concedidas:
Alienação fiduciária (*)
Total das garantias reais
2015
2014
27.103
27.103
33.103
33.103
* Refere-se a equipamentos adquiridos através de FINAME.
Os vencimentos das parcelas do não circulante em 31 de dezembro de 2015 estão demonstrados
abaixo:
2016
2017
2018 a 2021
3.185
3.138
8.793
15.116
Os empréstimos da Companhia possuem cláusulas restritivas cujos requerimentos encontram-se
em linha com os apresentados nas escrituras das debêntures e estão detalhados na nota 18.
18. DEBÊNTURES
Descrição
Série
1ª emissão
Custo de emissão
Única
2ª emissão
2ª emissão
Custo de emissão
3ª emissão
Custo de emissão
Valor
emitido
Início
Vencimento
Encargos financeiros
270.000
Abr/2011
Abr/2016
112,5% CDI
1ª série
2ª série
160.940
109.060
Ago/2012
Ago/2012
Ago/2017
Ago/2020
100% CDI + 0,88% a.a.
IPCA + 5,50 a.a.
Única
200.000
Mai/2014
Mai/2019
108,75% CDI
Total de debêntures
Circulante
Não circulante
31/12/2015
92.751
(157)
92.594
169.629
142.277
(787)
311.119
202.527
(521)
202.006
605.719
186.634
419.085
31/12/2014
184.412
(629)
183.783
168.121
128.747
(1.093)
295.775
201.984
(685)
201.299
680.857
105.315
575.542
1ª Emissão de debêntures
Em 8 de abril de 2011 foi aprovada a primeira emissão, pela Companhia, de um total de 27 mil
debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas, em série única da espécie
quirografária no valor de R$270.000, e valor nominal unitário de R$10. As debêntures têm
vencimento em 18 de abril de 2016 e remuneração de 112,5% do CDI, com pagamentos
semestrais de juros e amortização em três parcelas anuais e sucessivas sendo o primeiro
vencimento em 18 de abril de 2014, liquidado nesta data. Os custos de transação associados a
esta emissão no valor de R$2.358 estão sendo reconhecidos como despesas de captação da
Companhia, conforme os prazos contratuais desta emissão.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
2ª Emissão de debêntures
Em 3 de agosto de 2012 foi aprovada a segunda emissão, pela Companhia, de um total de 27
mil debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas, em duas séries, da espécie
quirografária no valor de R$270.000, e valor nominal unitário de R$10. Os custos de transação
associados a esta emissão no valor de R$1.810 estão sendo reconhecidos como despesas de
captação da Companhia, conforme os prazos contratuais desta emissão.
As debêntures terão seus vencimentos conforme emissão de cada série, como segue:
 1ª serie - 16.094 debêntures da primeira série, totalizando R$160.940, com vencimento em
15 de agosto de 2017, não sujeitas à atualização monetária. O valor nominal das debêntures
da primeira série será amortizado em duas parcelas anuais a partir do quarto ano da sua
emissão e os juros pagos semestralmente corresponderão à sobretaxa de 0,88% ao ano
incidente sobre 100% da variação acumulada da taxa DI;
 2ª serie - 10.906 debêntures da segunda série, totalizando R$109.060, com vencimento em
15 de agosto de 2020, sujeitas à atualização monetária pela variação acumulada do IPCA. O
valor nominal das debêntures da segunda série será amortizado em três parcelas anuais a
partir do sexto ano da sua emissão e os juros pagos anualmente corresponderão à 5,50% ao
ano do valor atualizado monetariamente na forma acima.
3ª Emissão de debêntures
Em 30 de maio de 2014 foi aprovada a terceira emissão, pela Companhia, de um total de 20 mil
debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas, em série única da espécie
quirografária no valor de R$200.000, e valor nominal unitário de R$10. As debêntures têm
vencimento em 30 de maio de 2019 e remuneração de 108,75% do CDI, com pagamentos
semestrais de juros e amortização em três parcelas anuais e sucessivas sendo o primeiro
vencimento em 30 de maio de 2017. Os custos de transação associados a esta emissão no valor
de R$745 estão sendo reconhecidos como despesas de captação da Companhia, conforme os
prazos contratuais desta emissão.
Em 31 de dezembro de 2015, os saldos das debêntures bruto dos custos de transação são de
R$187.251 no passivo circulante e de R$419.933 no passivo não circulante e R$186.634 e
R$419.085 líquidos dos custos de transação respectivamente (em 31 de dezembro de 2014 o
saldo bruto de debêntures é de R$106.203 no passivo circulante e de R$577.061 no passivo não
circulante e R$105.315 e R$575.542 líquidos dos custos de transação).
Covenants
As escrituras de emissão das debêntures preveem a manutenção de índices de endividamento e
cobertura de juros com parâmetros pré-estabelecidos, como segue:
(1)
Índice financeiro decorrente do quociente da divisão da Dívida Líquida (i) pelo EBITDA
(ii) deverá ser igual ou inferior a 3; e
(2)
Índice financeiro decorrente do quociente da divisão do EBITDA pela Despesa
Financeira Líquida (iii) que deverá ser igual ou superior a 2.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(i)
“Dívida Líquida" significa, com base nas Demonstrações Financeiras
Consolidadas da Companhia imediatamente anteriores, (a) o somatório das
dívidas onerosas da Companhia, em base consolidada, perante pessoas jurídicas,
incluindo empréstimos e financiamento com terceiros e/ou partes relacionadas e
emissão de títulos de renda fixa, conversíveis ou não, no mercado de capital local
e/ou internacional, além de avais prestados pela Companhia, mas excluindo as
dívidas decorrentes de parcelamentos tributários; (b) menos o somatório das
disponibilidades (caixa e aplicações financeiras) da Companhia, em base
consolidada;
(ii)
“EBITDA” significa, com base nas 4 (quatro) Demonstrações Financeiras
Consolidadas da Companhia imediatamente anteriores, o lucro ou prejuízo
líquido, antes da contribuição social e do imposto de renda, subtraindo-se as
receitas e adicionando-se as despesas geradas pelos resultados financeiros e não
operacionais, depreciação e amortização e resultados não recorrentes; e
(iii)
“Despesa Financeira Líquida" significa, com base nas 4 (quatro) Demonstrações
Financeiras Consolidadas da Companhia imediatamente anteriores, o saldo da
diferença entre a receita financeira bruta consolidada e a despesa financeira bruta
consolidada.
Considerando as despesas não recorrentes para fins de determinação do EBITDA ajustado, no
fechamento das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015, todos os covenants
estão sendo cumpridos.
19. PARTES RELACIONADAS
a) Transações e saldos
Não houve empréstimos entre a Companhia e seus administradores durante o exercício.
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não mantinha contratos de prestação de
serviços de consultoria com membros do Conselho de Administração.
Remuneração da Administração
Os montantes referentes à remuneração dos membros da Administração da Companhia
estão demonstrados a seguir:
Salários e encargos - Diretoria
Honorários do Conselho de Administração
Pagamentos com base em ações
Total
2015
2014
6.092
1.219
3.382
10.693
7.211
1.352
3.570
12.133
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
20. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
a) Participação dos empregados nos lucros
A provisão para participação nos lucros dos empregados e executivos é constituída de
acordo com a competência, sendo contabilizada como despesa. A determinação do
montante, que é pago no ano seguinte ao registro da provisão, considera o programa de
metas estabelecido junto ao sindicato da categoria, através de acordo coletivo de trabalho,
em consonância com a Lei nº 10.101/00 e com o estatuto social da Companhia.
Em 23 de junho de 2015, o Conselho de Administração deliberou que a participação dos
empregados nos lucros passasse no ano de 2015, a ter como base o EBITDA, onde até 5%
do EBITDA da Companhia poderá ser distribuído, se o EBITDA alcançado superar o valor
do EBITDA orçado. A métrica para este cálculo está aprovada pela Administração da
Companhia.
O reconhecimento dessa participação, quando houver, ocorrerá no momento em que a meta
anual do EBITDA for atingida, sendo desembolsada até abril de 2016. A Companhia não
atingiu as metas em 2015, não tendo registrado no exercício, provisão para essa despesa.
b) Plano de opção de compra de ações
A Companhia possui planos de opções de ações, aprovados pela Assembleia Geral, com o
objetivo de integrar os executivos no processo de desenvolvimento da Companhia a médio
e longo prazo. Esses planos são administrados pela Companhia e a aprovação das outorgas
é sancionada pelo Conselho de Administração.
Planos
Programa 2010
Programa 2011
Programa 2012
Programa 2013
Programa 2014
Data da
outorga
31/05/2010
16/04/2011
30/06/2012
30/04/2013
30/04/2014
Ações em milhares
Data final
Ações
Ações
Ações
de exercício outorgadas exercidas em aberto
31/05/2016
16/04/2017
31/05/2018
30/04/2019
30/04/2020
1.475
1.184
1.258
768
260
(1.369)
(592)
(401)
(97)
-
106
592
857
671
260
Para precificação do custo das parcelas do plano Especial Top Mills, referente à sua
componente de patrimônio, foram determinadas as volatilidades aplicáveis, as taxas livres de
risco, e os stock prices com bases em valuations de 6,6 vezes o EBITDA, menos a dívida
líquida e usamos o modelo Black-Scholes para calculo do valor justo.
Em 31 de março de 2014, a Companhia deliberou em reunião do Conselho de Administração:
(i) a criação do programa 1/2014 de Outorga de Opções de Compra de Ações; (ii) a definição
dos critérios para fixação do preço de exercício das opções e as condições de seu pagamento;
(iii) a definição dos prazos e condições de exercício das opções; e (iv) a autorização para a
Diretoria efetuar as outorgas de opção de compra de ações aos beneficiários eleitos nos termos
do Programa 2014.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Em 21 de maio de 2015, a Companhia deliberou, em reunião do Conselho de Administração, a
alienação de ações da Companhia mantidas em tesouraria para atender o exercício de opção de
compra de ações dos beneficiários no âmbito dos programas de Outorga de Opções de Compra
de Ações de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014 (vide nota 25 (a.1)).
Os planos concedidos a partir de 2010 foram classificados como instrumentos de patrimônio e
o valor justo médio ponderado das opções concedidas foi determinado com base no modelo de
avaliação Black-Scholes, assumindo as seguintes premissas:
Programa
2010
2010
2011
2012
2012
2013
2013
2014
2014
Outorga
Primeira
Segunda
Única
Básica
Discricionária
Básica
Discricionária
Básica
Discricionária
Valor justo
médio ponderado
por opção R$
Preço médio
ponderado da
ação na data da
concessão R$
3,86
5,49
6,57
21,75
12,57
24,78
11,92
22,46
11,16
Preço do
exercício na
data de
concessão R$
Volatilidade
na data de
concessão
11,50
11,50
19,28
5,86
19,22
6,81
26,16
7,98
30,94
31,00%
31,00%
35,79%
37,41%
37,41%
35,34%
35,34%
33,45%
33,45%
11,95
14,10
19,15
27,60
27,60
31,72
31,72
28,12
28,12
Rendimento
de dividendos
na data de
concessão
Taxa de
Prazo
juros anual máximo de
sem risco
exercício
na data de na data de
concessão concessão
1,52%
1,28%
1,08%
0,81%
0,81%
0,82%
0,82%
0,75%
0,75%
6,60%
6,37%
6,53%
3,92%
3,92%
3,37%
3,37%
12,47%
12,47%
6 anos
6 anos
6 anos
6 anos
6 anos
6 anos
6 anos
6 anos
6 anos
O preço de exercício das opções outorgadas nos termos do Plano será fixado pelo Conselho de
Administração ou pelo Comitê (conforme o caso), levando em consideração: (i) no caso de
opções cuja outorga tenha como contraprestação a aquisição de ações de emissão da
Companhia pelo respectivo Beneficiário, o valor do patrimônio líquido das ações em 31 de
dezembro do exercício fiscal imediatamente anterior à data de outorga; ou (ii) nos demais
casos, o valor correspondente à média da cotação das ações da Companhia da mesma espécie
daquelas em que a opção for referenciada na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros, ponderada pelo volume de negociação, durante o exercício fiscal
imediatamente anterior à data de outorga. Independente do critério a ser adotado para definição
do preço de exercício, este será corrigido monetariamente de acordo com o IPCA (Índice de
Preços ao Consumidor Amplo), ou por outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho
de Administração ou pelo Comitê (conforme o caso), e deduzidos do valor dos dividendos e
juros sobre o capital próprio por ação declarados pela Companhia a partir da data da outorga.
A tabela abaixo apresenta os saldos acumulados dos planos nas contas patrimoniais e os efeitos
nos resultados.
2015
2014
Plano 2002
Reserva de capital
Número de ações exercidas (milhares)
1.446
3.920
1.446
3.920
Plano Top Mills, Plano Especial CEO e EX-CEO
Reserva de capital
Número de ações exercidas (milhares)
1.148
1.055
1.148
1.055
Plano executivos Mills Rental
Reserva de capital
Número de ações exercidas (milhares)
4.007
391
4.007
391
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
2015
2014
Plano 2010
Reserva de capital
Número de opções a exercer (milhares)
Número de ações exercidas (milhares)
Número de ações canceladas (milhares)
5.693
106
1.369
73
5.727
106
1.369
64
Programa 2011 (Plano 2010)
Reserva de capital
Número de opções a exercer (milhares)
Número de ações exercidas (milhares)
Número de ações canceladas (milhares)
7.329
592
592
157
6.750
592
592
75
Programa 2012 (Plano 2010)
Reserva de capital
Número de opções a exercer (milhares)
Número de ações exercidas (milhares)
Número de ações canceladas (milhares)
13.011
857
401
336
9.659
859
399
156
Programa 2013 (Plano 2010)
Reserva de capital
Número de opções a exercer (milhares)
Número de ações exercidas (milhares)
Número de ações canceladas (milhares)
9.479
671
97
139
5.633
676
92
48
Programa 2014 (Plano 2010)
Reserva de capital
Número de opções a exercer (milhares)
Número de ações canceladas (milhares)
2.907
260
52
1.026
234
-
Total registrado como patrimônio (acumulado)
45.020
35.396
Efeito no resultado
(9.624)
(9.539)
21. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
a) Imposto de renda e contribuição social a pagar
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não apurou resultado tributável de imposto de
renda e contribuição social. Os valores antecipados durante o exercício de 2015 e retidos
na fonte sobre notas fiscais e aplicações financeiras compõem o saldo negativo de IRPJ e
CSLL que será utilizado durante o exercício de 2016.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
b) Reconciliação entre a despesa e receita de imposto de renda e da contribuição social pela
alíquota nominal e efetiva está demonstrada a seguir:
2015
Prejuízo do exercício antes do imposto de renda e da contribuição
social
Alíquota nominal de imposto de renda e da contribuição social
Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal
Provisões indedutíveis (*) e diferenças permanentes
Juros sobre capital próprio - Declarado
Outros
Total de imposto de renda e contribuição social correntes e
diferidos
Alíquota efetiva
2014
(128.718)
34%
43.764
(13.076)
229
90.336
34%
(30.714)
(5.802)
8.528
1.920
30.917
24%
(26.068)
29%
* As despesas indedutíveis estão compostas por despesas de provisão de cancelamento,
brindes, perdão de dívida e multas não compensatórias. Segue abaixo a composição
dessas despesas:
2015
Provisão de cancelamento
Baixas de Estoques
Outros
Total
(9.510)
(1.655)
(1.911)
(13.076)
2014
(2.538)
(1.740)
(1.524)
(5.802)
c) Imposto de renda e contribuição social reconhecidos em outros resultados abrangentes
O imposto diferido reconhecido em outros resultados abrangentes é resultante de provisão
de ganhos/perdas de instrumentos de hedge em fluxo de caixa transferidos para os valores
contábeis iniciais dos itens sujeitos a hedge.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
d) A movimentação do IR e CS diferidos durante o exercício, sem levar em consideração a
compensação dos saldos é a seguinte:
Descrição
Stock options
Ajuste a valor presente
Hedge sobre imobilizado
Provisões de custos e despesas
Provisão Estoque Giro Lento
Provisão para Devedores Duvidosos
Perdas Estimadas por Valor não recuperável
Arrendamento financeiro
Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas
Provisão para Perda Processo Murilo Pessoa
Derivativos NDF
Provisão para descontos e cancelamentos
Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa - 2015
Swap
Provisão para realização de crédito tributário
Tributos com exigibilidade suspensa
Depreciação acelerada
Ágio GP Andaimes Sul Locadora
Ágio Jahu
Atualização depósito judicial
Variação cambial
Debêntures
31 de
Dezembro
de 2014 Adições
3.243
54
(946)
977
1.164
17.993
4.329
4.278
42
(126)
9.355
(396)
255
(1.506)
(459)
(12.949)
(1.197)
1.643
(809)
24.945
3.284
(2.103)
1.377
13.716
8.906
(3.141)
2.305
6.593
17.290
30
201
(753)
(134)
(276)
47.295
Baixas
31 de
dezembro
de 2015
(435)
(39)
135
1.188
(2.144)
(14.436)
(4.329)
(933)
126
(13.719)
396
10.512
(1.643)
311
(25.010)
6.092
15
(811)
62
397
17.273
8.906
(3.141)
5.650
42
2.229
17.290
30
456
(2.259)
(593)
(2.437)
(1.473)
(498)
47.230
e) Os fundamentos e as expectativas para realização do imposto de renda e contribuição social
diferidos estão apresentados a seguir:
Natureza
Stock option
Ajuste a valor presente
Hedge sobre imobilizado
Provisão de estoques de giro lento
Perdas estimadas por valor não recuperável
Provisão de custos e despesas
Provisão para Perda Processo Murilo Pessoa
Provisão para devedores duvidosos
Arrendamento financeiro
Fundamentos para realização
Pelo exercício das opções
Pela realização fiscal da perda/ganho
Pela depreciação do bem
Pela baixa ou venda do ativo
Pela realização da provisão
Pelo pagamento
Pelo recebimento do crédito
Pelo ajuizamento das ações e créditos vencidos
Pela realização no prazo da depreciação linear
dos bens
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas Pela realização fiscal da perda ou encerramento
do processo
Provisão para realização de crédito tributário
Pela realização do crédito fiscal
Derivativos NDF
Pela realização da provisão
Provisão para descontos e cancelamentos
Pela reversão/realização da provisão
Swap
Pela liquidação do empréstimo
Tributos com exigibilidade suspensa
Pelo pagamento ou reversão da provisão
Depreciação acelerada
Pela depreciação fiscal em 5 anos
Ágio GP Andaimes Sul Locadora
Pela alienação/impairment do ativo
Ágio Jahu
Pela alienação/impairment do ativo
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Natureza
Fundamentos para realização
Atualização depósito judicial
Variação cambial
Prejuízo fiscal e base de cálculo negativa
Pelo levantamento do depósito
Pelo pagamento do empréstimo
Pela expectativa de resultados tributáveis
futuros
Pela amortização do custo de captação
Debêntures
Abaixo demonstramos a expectativa de realização do imposto de renda e da contribuição social
diferidos para 31 de dezembro de 2015:
IR e CSLL IR e CSLL
diferidos
diferidos
ativos
passivos
2016
2017
2018
2019
2020
A partir de 2021
Total
2.694
19.251
10.181
5.806
5.693
14.817
58.442
(1.235)
(1.204)
(1.149)
(1.902)
(1.938)
(3.784)
(11.212)
22. PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS E DEPÓSITOS
JUDICIAIS
A Companhia é parte envolvida em ações judiciais de natureza tributária, cível e trabalhista que
foram propostas no curso normal dos negócios e, está discutindo estas questões tanto na esfera
administrativa como na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos
judiciais.
A Administração, consubstanciada na opinião de seus consultores jurídicos externos, entende
que os encaminhamentos e providências legais cabíveis já tomados em cada situação são
suficientes para cobrir as eventuais perdas e preservar o patrimônio líquido da Companhia,
sendo reavaliadas periodicamente.
A Companhia não possui ativos contingentes contabilizados.
a) Composição das provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas:
Tributários (i)
Cíveis (ii)
Trabalhistas (iii)
Honorários de êxito (iv)
Honorários de sucumbência (v)
Total
2015
2014
4.272
2.419
6.235
2.309
1.377
16.612
4.301
787
3.978
2.660
854
12.580
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Movimentação das provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas:
Saldo em 1º de janeiro
Constituições
Atualizações monetárias
Reversões
Baixa
Saldo em 31 de dezembro
2015
2014
12.580
5.161
1.618
(1.607)
(1.140)
16.612
10.573
3.330
1.670
(2.380)
(613)
12.580
(i)
Refere-se, basicamente, ao mandado de segurança movido pela Companhia ao
questionamento da majoração das alíquotas de PIS e COFINS (instituídas pelo
regime não cumulativo destas contribuições, com o advento das Leis nº 10.637/2002
e Lei nº 10.833/2003). A Companhia mantém depósito judicial vinculado a provisão,
referente as diferenças de alíquotas.
(ii)
A Companhia possui algumas ações movidas contra ela referentes a processos de
responsabilidade cível e indenizações.
(iii) A Companhia vem se defendendo em diversos processos trabalhistas. A maioria das
ações tem por objeto indenizações por danos decorrentes de doenças ocupacionais,
pedido de horas-extras, periculosidade e equiparação salarial.
(iv) Os honorários estão geralmente fixados em até 10% sobre o valor da causa,
garantindo aos consultores jurídicos externos, os honorários na proporção do êxito
obtido na demanda. O pagamento está condicionado ao encerramento favorável dos
processos.
(v)
Corresponde a provisão de honorários de sucumbência incidentes sobre processos
judiciais, com risco provável de desfecho desfavorável para Companhia.
b) Composição dos depósitos judiciais:
Tributários (i)
Trabalhistas (ii)
(i)
2015
2014
7.947
3.076
11.023
7.161
3.261
10.422
Em 31 de dezembro de 2015 a composição de depósitos judiciais de natureza
tributária totalizava R$7.947. A conciliação deste montante refere-se basicamente ao
questionamento da majoração de alíquotas do PIS e da COFINS totalizando o valor
de R$3.755, como informado na nota de n° 22, item “a”, subitem “i”, e, também, a
depósitos judiciais efetuados a favor de determinados municípios vinculados ao
entendimento de nossos assessores jurídicos no que tange a incidência do ISS sobre
as receitas provenientes da locação de bens móveis. O saldo registrado sobre esta
rubrica monta em R$2.769. A partir de 2003, com a edição da Lei Complementar n°
116 e com o suporte dos assessores jurídicos a Companhia não efetuou depósitos
judiciais desta natureza.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(ii)
Os depósitos judiciais estão vinculados a ações em que a Companhia vem se
defendendo em diversos processos trabalhistas. A maioria das ações tem por objeto
indenizações por danos decorrentes de doenças ocupacionais, pedido de horas-extras,
periculosidade e equiparação salarial.
A Companhia tem ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos
de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de
seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme
composição e estimativa a seguir:
2015
Tributárias (i)
Cíveis (ii)
Trabalhista (iii)
Total
40.461
5.198
18.006
63.665
2014
31.559
5.191
15.232
51.982
(i) Tributárias (principais itens):
a) Glosa de despesas supostamente indedutíveis por parte da Secretaria da Receita
Federal do Brasil, na antiga Mills Formas, computadas em razão dos contratos
firmados com diversos clientes, segundo os quais a Mills Formas era a
responsável pela execução dos serviços que, doravante, eram executados pelos
funcionários da antiga Mills do Brasil;
b) Exigência da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro relativa ao
ICMS e multa supostamente devidos em decorrência da realização de
operações de transferência de mercadorias, sem o recolhimento do imposto
devido;
c) Não reconhecimento por parte do INSS da possibilidade de compensação dos
pagamentos realizados indevidamente a título de contribuição previdenciária,
com base na sistemática estabelecida pela Lei nº 9.711/98;
d) Exigência por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil de multa
supostamente devida sobre os créditos parcelados da denúncia espontânea;
e) Exigência por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil de supostos
débitos de Imposto sobre o lucro líquido - ILL, julgado inconstitucional pelo
STF.
(ii) Cíveis
A Companhia possui ações indenizatórias movidas contra ela referentes a processos
de indenizações por dano moral e material.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(iii) Trabalhistas
A Companhia vem se defendendo em diversos processos trabalhistas. A maioria das
ações tem por objeto a cobrança de parcelas rescisórias, indenização por danos
morais, integração de prêmios à remuneração, reintegração e reajustes salariais,
com os respectivos reflexos.
23. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL (Refis)
Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Parcelamento Especial, instituído pela Lei
nº 11.941/2009 e pela Medida Provisória nº 470/2009, visando equalizar e regularizar os
passivos fiscais por meio desse sistema especial de parcelamento de obrigações fiscais e
previdenciárias.
As condições gerais desse parcelamento podem ser assim resumidas:
(a) O prazo do parcelamento foi de 180 meses.
(b) Redução de 60% dos valores relativos a multas de ofício e de mora e 25% de redução de
juros de mora.
(c) Foram parcelados débitos de:
(i)
(ii)
(iii)
(iv)
PIS e COFINS (compreendidos entre os períodos de abril de 2002 a maio de 2004).
IRPJ (de dezembro de 2003, janeiro de 2004 e abril de 2004).
CSLL (de novembro de 2003, janeiro de 2004 e abril de 2004).
INSS- Contribuição adicional ao SAT.
Os valores relativos a PIS/COFINS, IRPJ e CSLL haviam sido compensados com créditos
de PIS e COFINS sobre locação (de setembro de 1993 a janeiro de 1999), referente à
locação e montagem de bens próprios locados. A origem desses créditos baseava-se em
uma decisão do Supremo Tribunal Federal que não considera locação de bens móveis
como prestação de serviço.
Diante da nova orientação jurisprudencial, firmada no Superior Tribunal de Justiça
(1º Seção do STJ - julgamento em setembro de 2009 do Recurso Especial nº 929.521), que
pacificou o entendimento acerca da incidência da COFINS sobre as receitas auferidas com
as operações de locação de bens móveis, a Companhia decidiu parcelar o montante
referente aos débitos acima referidos.
A consolidação dos débitos ocorreu em 29 de junho de 2011 conforme Portaria Conjunta
PGFN/RFB nº 2/2011.
Como consequência da adesão a esse parcelamento especial, a Companhia obriga-se ao
pagamento das parcelas sem atraso superior a três meses, e vem realizando os pagamentos
das parcelas do REFIS, sobre a dívida consolidada em junho de 2011.
(d) Quando da etapa preliminar de consolidação dos débitos do parcelamento, em 30 de junho
de 2010, a Companhia, decidiu incluir um débito de INSS tendo em vista a mudança de
perspectiva de êxito da demanda de provável para remoto, segundo parecer dos consultores
jurídicos externos.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Ainda na etapa preliminar de consolidação dos débitos do parcelamento, foram excluídos
débitos relativo a PIS e COFINS considerados como prescritos pelo consultor jurídico
externo.
(e) Ainda na etapa da consolidação de débitos em junho de 2011, a Companhia identificou que
cinco débitos, sendo dois referentes à COFINS e três à CSLL, não haviam sido
disponibilizados no sítio da Receita Federal do Brasil - RFB para fins de consolidação.
Foi requerido à RFB em julho de 2011 que procedesse com a inclusão destes débitos no
programa. Em agosto de 2011 por meio da Intimação n° 1360/2011 a RFB informou que o
período de consolidação de débitos findou em 30 de junho de 2011 e que não havia
previsão legal para a reabertura para inclusão, desta forma, os débitos estavam com sua
exigibilidade suspensa até regularização. Os débitos consolidáveis continuaram no passivo
exigível da Mills sendo atualizados mensalmente até a data da regularização ocorrida em
agosto de 2015.
Saldo em 31 de
dezembro de 2014
PIS
COFINS
IRPJ
CSLL
INSS
Circulante
Não Circulante
1.729
5.298
2.150
142
811
10.130
1.030
9.100
Baixas
(183)
(584)
(227)
(20)
(85)
(1.099)
Adições
238
51
289
Atualizações
SELIC
174
556
216
20
82
1.048
Saldo em 31 de
dezembro de 2015
1.720
5.508
2.139
193
808
10.368
1.174
9.194
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
24. TRIBUTOS A PAGAR
2015
PIS e COFINS
INSS
ISS
Outros
2.188
61
46
392
2.687
2014
2.978
86
500
409
3.973
25. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital subscrito
O capital social totalmente subscrito e integralizado da Companhia, em 31 de dezembro de
2015 é representado pelo valor de R$563.319 (31 de dezembro de 2014 - R$563.319)
dividido em 128.057 mil (31 de dezembro de 2014 - 128.057 mil) ações ordinárias
nominativas e sem valor nominal. A cada ação ordinária corresponderá o direito a um voto
nas deliberações de acionistas.
Conforme estatuto social, fica facultado ao Conselho de Administração aumentar o capital
social até o limite de 200.000 mil ações.
(a.1) Ações em tesouraria
Em 10 de novembro de 2014, o Conselho de Administração aprovou, a instituição de
um programa de recompra de ações ordinárias de emissão da própria Companhia e
autorizou a Administração definir a oportunidade e a quantidade de ações a serem
efetivamente adquiridas no âmbito do Programa de Recompra.
O objetivo da Companhia com o programa de recompra foi adquirir até 4.000 mil de
ações de sua emissão, no prazo máximo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias a
contar com da data da aprovação pelo Conselho de Administração, para manutenção
em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação, inclusive no âmbito do
programa de opção de compra de ações da Companhia, em caso de exercício de tais
opções.
Em 21 de maio de 2015, o Conselho de Administração da Companhia, aprovou a
alienação de 5.434 (cinco mil, quatrocentas e trinta e quatro) ações ordinárias,
nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da própria Companhia,
mantidas em tesouraria para atender o exercício de opção de compras de ações, no
montante de R$39.
Em 17 de junho de 2015, o Conselho de Administração da Companhia, aprovou a
alienação de 1.444 (Hum mil, quatrocentas e quarenta e quatro) ações ordinárias,
nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da própria Companhia,
mantidas em tesouraria para atender o exercício de opção de compras de ações, no
montante de R$9.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Até 31 de dezembro de 2015, foram adquiridas 2.285.300 ações no valor total de
R$19.730 (no exercício findo em 31 de dezembro 2014, haviam sido adquiridas
1.182.900 ações no valor total de R$10.985), registrados na reserva de capital. O
custo mínimo, médio ponderado e máximo destas ações adquiridas no exercício,
foram, respectivamente, R$5,32, R$8,65 e R$11,30.
(a.2) Emissão de ações
A emissão de ações da Companhia tem ocorrido conforme aprovação do Conselho de
Administração em razão do exercício por beneficiário de opções de compra de ações.
Segue abaixo a composição acionária do capital social nas datas:
Acionistas
Andres Cristian Nacht
Snow Petrel S.L.
HSBC Bank Brasil S.A.
Capital Research Global Investors
Brandes Investment Partners1
Outros Signatários do Acordo de
Acionistas da Companhia2
Outros
2015
Quantidade
de ações
(em milhares) Porcentagem
2014
Quantidade
de ações
(em milhares) Porcentagem
14.185
17.728
6.323
6.711
11,08%
13,84%
5,00%
5,24%
15.685
17.728
6.323
6.507
-
12,25%
13,84%
5,07%
5,10%
-
13.415
69.695
128.057
10,48%
54,36%
100,00 %
11.827
69.987
128.057
9,24%
54,50%
100,00 %
1 Em 21 de setembro de 2015, passou a deter participação relevante de acordo com
informação recebida oficialmente pela Companhia e divulgada à CVM.
2 Signatários do Acordo de Acionistas da Companhia, excluindo Andres Cristian Nacht e
Snow Petrel S.L. considera a posição referente à 31/12/2015, já reportada a CVM, de
acordo com a Instrução CVM nº 358/02
b) Reservas de lucros
(b.1) Reserva legal
A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do
exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim
assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para
compensar prejuízo e aumentar o capital.
(b.2) Reserva de expansão
A reserva de expansão tem a finalidade de assegurar recursos para financiar
aplicações adicionais de capital fixo e circulante e a expansão das atividades sociais.
Conforme Estatuto Social da Companhia o limite máximo da reserva de expansão é
de 80% do valor do capital social subscrito da Companhia.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(b.3) Retenção de lucros
Retenção de lucros refere-se a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados,
a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano
de investimentos, conforme orçamento de capital proposto pelos administradores da
Companhia, a ser deliberado na Assembleia geral em observância ao artigo 196 da
Lei das Sociedades por Ações.
c) Reserva de capital
A reserva de capital contém os custos de transação incorridos na captação de recursos para
o capital próprio no montante de R$15.069 líquido dos impostos, referente à distribuição
pública primária de ações, reserva para prêmio de opções de ações no montante de
R$45.020, referente aos planos de stock options para os empregados, valor do custo das
ações canceladas no montante de R$557 e o valor da recompra das ações em 2015 no
montante de R$19.777, alienação de ações montante de R$47, totalizando R$9.664 como
reserva de capital em 31 de dezembro de 2015 (em 31 de dezembro 2014 - R$8.785).
26. DIVIDENDOS PROPOSTOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
De acordo com o Estatuto Social da Companhia é garantido aos acionistas um dividendo
mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, calculado nos termos
da lei das Sociedades por Ações. A Companhia pode efetuar outras distribuições, na medida em
que existirem lucros e reservas disponíveis. Todas as distribuições acima mencionadas poderão
ser realizadas sob a forma de dividendos ou como juros sobre capital próprio, dedutíveis do
imposto de renda.
Em função dos resultados apurados no exercício de 2015, não houve distribuição de dividendos
nem juros sobre capital próprio. Em 31 de dezembro de 2014, foram declarados R$25.081 de
juros sobre capital próprio (R$21.810 líquido de impostos) referente a R$0,20 por ação, como
parte da remuneração distribuída no encerramento do exercício de 2014.
Segundo o art. 9º da Lei nº 9.249/1995, a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da
apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualmente a titular, sócios ou
acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio
líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). O valor
creditado pela Companhia a título de juros sobre o capital próprio encontra-se dentro do limite
legal de dedutibilidade.
Lucro líquido do exercício
Constituição da reserva legal - 5%
Base de cálculo dos dividendos
Dividendos mínimos obrigatórios - 25% (líquido dos impostos)
Juros sobre capital próprio propostos para pagamento no exercício
seguinte
Imposto de renda retido na fonte - 15% (*)
Juros sobre capital próprio líquido propostos para pagamento no
exercício seguinte
Dividendos mínimos obrigatórios para pagamento
no exercício seguinte
2014
64.268
(3.213)
61.055
15.264
25.081
(3.271)
21.810
-
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Total dividendos líquidos propostos para pagamento
Total dividendos brutos de IR propostos para pagamento
Percentagem dividendos bruto de IR do exercício sobre o lucro líquido do
exercício
2014
21.810
25.081
39,03%
(*) Alíquota de 15%, descontando o IRRF dos acionistas isentos.
O valor registrado no passivo circulante em 31 de dezembro de 2014 é de R$21.810, liquidado
nos dias 05 e 06 de maio de 2015.
27. LUCRO POR AÇÃO
a)
Básico
O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas
da sociedade, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o
exercício.
2015
Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da sociedade
Quantidade média ponderada de ações
ordinárias emitidas (milhares)
Lucro (prejuízo) básico por ação
2014
(97.801)
64.268
126.686
(0,77)
127.818
0,50
b) Diluído
O lucro (prejuízo) diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média
ponderada de ações ordinárias em circulação, para presumir a conversão de todas as ações
ordinárias potenciais diluídas. A sociedade tem uma categoria de ações ordinárias
potenciais diluídas: opções de compra de ações. Para as opções de compra de ações, é feito
um cálculo para determinar a quantidade de ações que poderiam ter sido adquiridas pelo
valor justo (determinado como o preço médio anual de mercado da ação da sociedade),
com base no valor monetário dos direitos de subscrição vinculados às opções de compra de
ações em circulação. A quantidade de ações calculadas conforme descrito anteriormente é
comparada com a quantidade de ações emitidas, pressupondo-se o exercício das opções de
compra das ações.
Lucro (prejuízo) líquido usado para determinar
o lucro (prejuízo) diluído por ação
Quantidade média ponderada de ações das (milhares)
ordinárias emitidas (milhares)
Ajustes de:
Opções de compra de ações* (milhares)
Quantidade média ponderada de ações ordinárias para lucro
diluído por ação (milhares)
Lucro (prejuízo) diluído por ação
2015
2014
(97.801)
64.268
126.686
127.818
-
406
126.686
(0,77)
128.224
0,50
(*) O efeito zero em 31 de dezembro de 2015, é por conta das ações ordinárias potenciais
antidiluidoras.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
28. RECEITA LIQUIDA DE LOCAÇÃO, VENDAS E SERVIÇOS
A informação de receita operacional líquida de vendas e serviços demonstrada abaixo se refere
somente à natureza da receita por tipo de serviço:
2015
Locação
Vendas
Assistência técnica
Indenizações e recuperação
Total receita bruta
Impostos sobre vendas e serviços
Cancelamentos e descontos
Total receita líquida
2014
608.142
869.782
51.826
69.836
16.502
15.302
58.199
94.454
734.669 1.049.374
(56.778) (83.496)
(101.785) (171.712)
576.106 794.166
29. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS E DESPESAS
GERAIS E ADMINISTRATIVAS (POR NATUREZA)
Os custos referem-se principalmente às despesas de pessoal e encargos sociais e
previdenciários, aos equipamentos sublocados de terceiros, quando o estoque da Mills é
insuficiente para atender demanda, aos fretes de transporte de equipamento entre filias e
eventualmente para os clientes, e às despesas com materiais consumidos nas obras, desde
equipamentos de proteção individual (EPIs) até madeira, tintas e isolantes térmicos.
As despesas gerais e administrativas referem-se a gestão de cada contrato da Companhia,
compreendendo as equipes de projetos e de engenheiros da área comercial, que correspondem,
substancialmente, a salários, encargos e benefícios, sendo as demais referentes a despesas com
viagens, representações e comunicação, bem como as despesas das áreas administrativas.
Natureza
Pessoal
Terceiros
Frete
Material construção/
manutenção e reparo
Aluguel de equipamentos
e outros
Viagem
Custo das mercadorias
vendidas
Depreciação e amortização
Baixa de ativos
Provisão para devedores-PDD
Plano de ações
Provisões
Provisão por perdas estimadas por
valor não recuperável
Outros
2015
Despesas
Custos
gerais e
direto obras administrativas
e locação
e outras
(74.203)
(97.628)
(4.914)
(20.500)
(12.093)
(3.315)
Total
(171.831)
(25.414)
(15.408)
2014
Despesas
Custos
gerais e
direto obras administrativas
e locação
e outras
(63.031)
(113.336)
(6.549)
(28.198)
(16.260)
(620)
Total
(176.367)
(34.747)
(16.880)
(42.326)
(5.846)
(48.172)
(44.492)
(7.003)
(51.495)
(5.829)
(2.362)
(19.548)
(6.433)
(25.377)
(8.795)
(5.333)
(3.769)
(18.241)
(10.549)
(23.574)
(14.318)
(34.684)
(151.915)
(12.833)
-
(17.726)
(38.230)
(9.624)
(4.353)
(34.684)
(169.641)
(12.833)
(38.230)
(9.624)
(4.353)
(53.153)
(152.874)
(13.733)
-
(15.385)
(42.301)
(9.539)
(2.485)
(53.153)
(168.259)
(13.733)
(42.301)
(9.539)
(2.485)
(2.620)
(343.779)
(57.110)
(17.592)
(297.905)
(57.110)
(20.212)
(641.684)
(3.186)
(362.380)
(26.191)
(273.848)
(29.377)
(636.228)
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
30. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
A Companhia registrou provisão por perdas estimadas por valor não recuperável, conforme
quadro demonstrativo abaixo:
2015
Unidade de Negócio Construção - ágio
Investimento na Rohr
30.918
26.192
57.110
Os valores recuperáveis desses ativos foram determinados com base em projeções econômicas,
descritas nas notas 13 e 15.
31. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
a)
Receitas financeiras
Receita de dividendos (investimento Rohr)
Receitas de juros
Receitas de aplicação financeira
Descontos obtidos
Variação cambial e monetária ativa
Swap
Outras
2015
2014
1.818
8.556
22.877
248
3.296
116
36.911
1.818
9.187
11.721
107
1.088
1.166
64
25.151
2015
2014
b) Despesas financeiras
Juros de empréstimos
Variação cambial e monetária passiva
Juros de arrendamento financeiro
Juros - Debêntures
Comissões e tarifas bancárias
Outras
(2.380)
(2.567)
(87.607)
(2.547)
(4.950)
(100.051)
(8.357)
(7.841)
(463)
(70.346)
(1.087)
(4.659)
(92.753)
32. RESULTADO POR SEGMENTO DE NEGÓCIO
As informações por segmento operacional estão sendo apresentadas de acordo com CPC 22Informações por segmento (IFRS 8).
Os segmentos reportáveis da Companhia são unidades de negócios que oferecem diferentes
produtos e serviços, são gerenciados separadamente, pois cada negócio exige diferentes
tecnologias e estratégias de mercado. As principais informações utilizadas pela Administração
para avaliação do desempenho de cada segmento são: total do ativo imobilizado, pois este é que
gera a receita da Companhia e lucro líquido de cada segmento para avaliação do retorno desses
investimentos. As informações sobre os passivos por segmento não estão sendo reportadas por
não serem utilizadas pelos administradores na gestão dos segmentos. A Administração não
utiliza análises por área geográfica para gestão de seus negócios.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Os segmentos da Companhia possuem atividades completamente distintas, conforme descrito
abaixo, logo seus ativos são específicos para cada segmento. Os ativos foram alocados em cada
segmento reportável de acordo com a natureza de cada item.
Em 28 de setembro de 2015, a Companhia visando a obter ganhos de sinergia e maior
produtividade, consolidou a gestão comercial das unidades de negócio Infraestrutura e
Edificações. O resultado dessa consolidação foi à criação da nova unidade de negócio
Construção. A partir desta data, as informações por segmento passaram a ser apresentadas
seguindo esta nova estrutura, inclusive em relação às informações comparativas relativas ao
mesmo período de 2014, as quais estão sendo reapresentadas
Unidade de Negócio Construção
A unidade de negócio Construção atua no mercado de grandes obras e no fornecimento de
formas, escoramentos, equipamentos de acesso não mecanizado, plataformas cremalheiras e
andaimes, sendo este fornecimento destinado ao segmento de construções residenciais e
comerciais, dispondo da mais alta tecnologia em sistemas de formas, escoramentos e
equipamentos especiais para execução de obras da construção civil, além de possuir o maior
portfólio de produtos e serviços com soluções customizadas, que atendem às necessidades
específicas de cada projeto e geram eficiência e redução de custo. Com presença em vários
estados, conta com uma equipe de engenheiros e técnicos especializados que exercem papel
consultivo e de apoio ao cumprimento dos cronogramas, otimização de custos e segurança,
fornecendo orientação técnica e auxiliando no planejamento de obras, no detalhamento de
projetos e na supervisão de montagem.
Unidade de Negócio Rental
A unidade de negócio Rental atua no mercado de locação e venda de plataformas aéreas e
manipuladores telescópicos para trabalhos em altura em todos os segmentos do mercado da
construção, comércio e indústria. Assegurando produtividade, rentabilidade e segurança e
dispõe da mais avançada linha de produtos para elevação de pessoas e cargas e oferece aos seus
clientes treinamento de operação certificado pela IPAF (autoridade mundial de acesso aéreo).
Sua presença em diversas cidades brasileiras reforça não só a agilidade do seu atendimento
comercial como amplia o suporte técnico com profissionais certificados.
As políticas contábeis dos segmentos operacionais são as mesmas que aquelas descritas no
resumo das políticas contábeis significativas. A Companhia avalia o desempenho por segmento
com base no lucro ou no prejuízo das operações antes dos tributos sobre o lucro, além de outros
indicadores operacionais e financeiros.
.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Demonstração do resultado por segmento de negócio
Receita líquida
(-) Custos
(-) Despesas
(-) Provisão para devedores duvidosos
(-) Depreciação e amortização
Lucro (Prejuízo) antes do resultado financeiro
Receita financeira
Despesa financeira
Lucro (Prejuízo) antes do IRPJ/CSL
(-) IRPJ/CSL
Lucro (Prejuízo) líquido
Construção
2015
2014
2015
Rental
2014
282.953 423.357
(106.833) (117.836)
(149.156) (142.232)
(25.633) (24.267)
(88.917) (87.349)
(87.586)
51.673
15.519
10.162
(51.772) (50.414)
(123.839)
11.421
29.745
(3.296)
(94.094)
8.125
293.153
(85.029)
(62.781)
(12.763)
(80.724)
51.856
13.780
(47.692)
17.944
(4.310)
13.634
Outros(*)
2015
2014
370.809
(91.670)
(64.443)
(18.025)
(80.910)
115.761
8.750
(41.885)
82.626
(23.843)
58.783
(30.014)
166
(29.848)
7.612
(587)
(22.823)
5.482
(17.341)
(9.487)
(9)
(9.496)
6.239
(454)
(3.711)
1.071
(2.640)
Total
2015
2014
576.106
(191.862)
(241.951)
(38.230)
(169.641)
(65.578)
36.911
(100.051)
(128.718)
30.917
(97.801)
794.166
(209.506)
(216.162)
(42.301)
(168.259)
157.938
25.151
(92.753)
90.336
(26.068)
64.268
(*) Trata-se de operações remanescentes da antiga Unidade de Negócio Serviços Industriais, bem como a provisão para redução ao valor recuperável do investimento na Rohr.
Ativo por segmento de negócio
Construção
2015
2014
Imobilizado
Custo de aquisição
(-) Depreciação acumulada
Outros ativos
Ativo total
860.592
(353.541)
507.051
299.324
806.375
898.005
(305.287)
592.718
358.786
951.504
Rental
Outros
2015
2014
733.474
(236.458)
497.016
231.880
728.896
818.791
(211.361)
607.430
191.328
798.758
Total
2015
2015
102.686
102.686
142.461
142.461
2015
2014
1.594.066
(589.999)
1.004.067
633.890
1.637.957
1.716.796
(516.648)
1.200.148
692.575
1.892.723
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33. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
33.1. Categoria de instrumentos financeiros
A classificação dos instrumentos financeiros, por categoria, pode ser resumida conforme
tabela a seguir:
Valor contábil
2015
2014
Caixa e equivalentes de caixa
Empréstimos e recebíveis:
Contas a receber de clientes
Depósitos Judiciais
Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Contas a pagar a fornecedores
Ativos financeiros ao valor justo
Derivativos - NDF
Derivativos - Swap
Instrumentos financeiros patrimoniais
Planos de opções de ações
232.011
193.659
99.719
11.023
158.191
10.422
15.116
605.719
6.844
64.527
680.857
16.510
-
26
1.166
45.020
35.396
33.2. Valor justo dos instrumentos financeiros
Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor
justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores
justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos
métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas
utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele
ativo ou passivo.
A Companhia aplica CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no
balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor
justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:
 Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos
(nível 1).
 Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo
mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou
indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).
A Companhia não possui instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo que sejam
classificados no nível 3, ou seja, obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem
variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de
mercado.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos da Companhia mensurados pelo valor justo
em 31 de dezembro de 2015 e de 2014.
Saldos Nível 2
2015
2014
Ativos
Derivativos usados para hedge
Derivativos usados para empréstimos - Swap
Total do Ativo
(a)
-
26
1.166
1.192
Valor justo
Equivalentes de caixa são representados por aplicações financeiras junto a
instituições financeiras de primeira linha e são indexados à variação dos
Certificados de Depósitos Interfinanceiros - CDI. Considerando que a taxa de CDI
já reflete a posição do mercado interbancário, pressupõe-se que o valor das
aplicações esteja próximo de seus valores justos.
(b)
Valor justo do contas a receber e dos fornecedores
O valor justo de contas a receber e outros créditos, é estimado como o valor
presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros
apurados na data de apresentação do balanço patrimonial.
O valor justo dos valores a receber de clientes e dos valores a pagar para
fornecedores, considerando como critério de cálculo a metodologia do fluxo de
caixa descontado, são substancialmente similares aos respectivos valores contábeis.
(c)
Valor justo dos empréstimos e financiamentos
O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se
no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de
mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras.
Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos
de arrendamento semelhantes.
Não foi calculado o valor justo dos empréstimos via BNDES, pois essa modalidade
de financiamento não possui cálculo de valor justo observável, em função do
BNDES praticar taxas diferenciadas por empresas tomadoras de empréstimos.
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Dívida
Capital de giro
1ª Emissão de Debêntures
2ª Emissão de Debêntures:
1ª Série
2ª Série
3ª Emissão de Debêntures
Indicador
Valor justo
2015
2014
Valor contábil
2015
2014
CDI
CDI
- 43.030
87.898 185.839
92.751
45.860
184.412
CDI
IPCA
CDI
144.426 167.397
121.736 122.726
151.410 208.291
169.629
142.277
202.527
168.121
128.747
201.984
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(d)
Valor justo das opções de compra de ações
O valor justo das opções de compra das ações de empregados e os direitos sobre
valorização de ações são mensurados, utilizando-se o modelo Black-Scholes.
Variações de mensuração incluem preço das ações na data de mensuração, o preço
de exercício do instrumento, a volatilidade esperada (baseada na média ponderada
volatilidade histórica, ajustada para mudanças esperadas devido à informação
disponível publicamente), a vida média ponderada dos instrumentos (baseada na
experiência histórica e no comportamento geral do titular de opção), dividendos
esperados e taxa de juros livres de risco (baseada em títulos públicos). Condições
de serviço e condições de desempenho fora de mercado inerentes às transações não
são levadas em conta na apuração do valor justo.
(e)
Derivativos
O valor justo de contratos de câmbio a termo é calculado pelo valor presente, por
meio da utilização de taxas de mercado, que são auferidos nas datas de cada
apuração.
O valor justo de contratos de swaps de taxas de juros é baseado nas cotações de
corretoras. Essas cotações são testadas quanto à razoabilidade através do desconto
de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de
cada contrato e utilizando-se taxas de juros de mercado para um instrumento
semelhante apurado na data de mensuração. Os valores justos refletem o risco de
crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o risco de crédito da
entidade e contraparte quando apropriado.
33.3. Instrumentos financeiros derivativos
(a)
Política de contratação de derivativos
Com o objetivo de proteger o patrimônio à exposição de compromissos assumidos
em moeda estrangeira, a Companhia desenvolveu sua estratégia para mitigar tal
risco de mercado. A estratégia, quando aplicada, é realizada para reduzir a
volatilidade do fluxo de caixa desejável, ou seja, a manutenção do desembolso do
recurso planejado.
A Mills acredita que o gerenciamento de tais riscos é primordial para apoiar sua
estratégia de crescimento sem que possíveis perdas financeiras reduzam o seu
resultado operacional, visto que, a Companhia não almeja obter ganhos financeiros
através do uso de derivativos. A gestão dos riscos em moeda estrangeira é feita pela
Gerência e Diretoria Financeiras, que avaliam as possíveis exposições a riscos e
estabelecem diretrizes para medir, monitorar e gerenciar o risco relacionado às
atividades da Companhia.
Com base neste objetivo, a Companhia contrata operações de derivativos,
normalmente swaps e NDF (Non Deliverable Forwards), com instituições
financeiras de primeira linha (rating de risco de crédito brAAA - escala nacional,
Standard & Poor’s ou similar), para garantir o valor comercial acordado no
momento do pedido do bem a ser importado.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Da mesma forma, contratos de swaps ou NDFs, devem ser contratados, para
garantir o fluxo de pagamentos (amortização de principal e juros) de
financiamentos em moeda estrangeira. Conforme o estatuto da Companhia,
qualquer contrato ou assunção de obrigação cujo montante exceda R$10.000 (dez
milhões de reais) deve ser aprovado pelo Conselho de Administração, salvo se
previsto no Plano de Negócios. Para valores inferiores a R$100 (cem mil reais),
com prazo inferior a 90 dias, não se faz necessário a contratação de operações de
hedge. Os demais compromissos devem ser protegidos contra a exposição cambial.
As operações de swaps e NDFs são realizadas para converter para reais os
compromissos financeiros futuros em moeda estrangeira. No momento da
contratação dessas operações a Companhia minimiza o risco cambial igualando
tanto o valor do compromisso quanto o período de exposição. O custo da
contratação do derivativo está atrelado à taxa de juros, normalmente ao percentual
do CDI (certificado de deposito interbancário). Os swaps e NDFs com vencimento
inferior ou posterior ao vencimento final dos compromissos podem, ao longo do
tempo, serem renegociados de forma que seus vencimentos finais se igualem - ou se
aproximem - do vencimento final do compromisso. Sendo assim, na data de
liquidação, o resultado do swap e do NDF poderão compensar parte do impacto da
variação cambial da moeda estrangeira frente ao real, contribuindo para estabilizar
o fluxo de caixa.
Por se tratarem de derivativos, o calculo da posição mensal é feito conforme a
metodologia do valor justo, e são avaliados calculando o seu valor presente por
meio da utilização de taxas de mercado que são impactadas nas datas de cada
apuração. Essa metodologia, amplamente empregada, pode apresentar distorções
mensais em relação à curva do derivativo contratado, entretanto, a Companhia
acredita que essa metodologia é a melhor a ser aplicada, pois mensura o risco
financeiro caso seja necessário a liquidação antecipada do derivativo.
O monitoramento dos compromissos assumidos e a avaliação mensal do valor justo
dos derivativos permitem acompanhar os resultados financeiros e o impacto no
fluxo de caixa, bem como, garantir que os objetivos inicialmente planejados sejam
atingidos. O cálculo do valor justo das posições é disponibilizado mensalmente para
o acompanhamento gerencial.
Os instrumentos derivativos são contratados pela Companhia para determinadas
importações de equipamentos, no intervalo entre a colocação dos pedidos e a
correspondente nacionalização, contra riscos de flutuação na taxa de câmbio, os
quais não são utilizados para fins especulativos.
(b)
A tabela a seguir mostra detalhes dos contratos futuros de moedas em aberto no fim
do período do relatório:
Contratos em aberto
Hedge de fluxo de caixa
Menos de três meses
Total
Taxa de câmbio média
31/12/2015
31/12/2014
-
2,61
Moeda estrangeira
31/12/2015
31/12/2014
US$ mil
499
499
Valor nacional
31/12/2015
31/12/2014
R$ mil
1.299
1.299
Valor justo
31/12/2015
31/12/2014
R$ mil
26
26
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(c)
Swap
A operação, na modalidade de swap cambial, contratada pela Companhia, visava a
proteção contra a exposição do empréstimo de US$16,9 milhões (vide nota 17) à
variação cambial. O swap cambial para essa operação consistiu na troca dos
encargos de variação cambial mais juros de 2,31% a.a. por CDI acrescido de 0,29%
a.a. Em janeiro de 2015, a Companhia pagou o valor justo apurado de R$43 nesta
operação (até 31 de dezembro de 2014 - R$1.166 a receber).
(d)
Metodologia de cálculo do valor justo dos derivativos
São avaliados pelo valor presente, à taxa de mercado, na data-base do fluxo futuro
apurado pela aplicação das taxas contratuais até o vencimento.
(e)
Metodologia de cálculo da efetividade dos hedges
As operações de hedge da Companhia são realizadas com o intuito de buscar
proteção contra as oscilações da moeda estrangeira de suas importações de
máquinas e equipamentos. Tais operações são classificadas como hedge
accounting.
A Companhia comprova a efetividade desses instrumentos com base na
metodologia "Dollar offset", que é comumente utilizada por participantes do
mercado de derivativos. Tal metodologia consiste em comparar o valor presente,
líquido de exposições futuras em moeda estrangeira, de compromissos assumidos
pela Companhia, com derivativos contratados para tal proteção cambial.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, não houve ineficiência
reconhecida no resultado decorrente das operações de hedge da Companhia.
(f)
Ganhos e perdas no período
Haja vista o fato de que a Companhia comprova a efetividade das operações de
hedge accounting realizadas, as perdas e os ganhos verificados nessas operações de
derivativos são reconhecidas em contrapartida dos bens hedgeados (ativo
imobilizado) como parte do custo inicial do bem no mesmo momento da
contabilização do ativo. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, o
montante de R$244 (em 31 de dezembro de 2014, R$1.175) foi transferido do
patrimônio líquido e deduzido no custo inicial dos equipamentos. Em 31 de
dezembro de 2015, não havia ganhos ou perdas não realizadas em derivativos
usados com hedge.
A provisão para as perdas não realizadas é reconhecida na conta de outros passivos,
no balanço patrimonial, em contrapartida da conta de ajuste de avaliação
patrimonial no patrimônio líquido.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(g)
Derivativos embutidos
Todos os contratos com possíveis cláusulas de instrumentos derivativos ou títulos e
valores mobiliários a serem realizados são avaliados pela Gerência Financeira em
conjunto com a equipe jurídica, antes das assinaturas, para que haja orientação a
respeito da realização eventual dos testes de efetividade, estabelecimento da
política contábil a ser adotada e da metodologia para cálculo do valor justo.
A Companhia atualmente não detém contratos com derivativos embutidos em
aberto.
(h)
Valor e tipo de margens dadas em garantia
As operações existentes de derivativos de moeda estrangeira não exigem depósito
de margem de garantia.
34. SEGUROS
A Companhia mantém política de monitoramento dos riscos inerentes às suas operações. Por
conta disso, contrata seguros, cuja natureza e cobertura estão indicados a seguir até 31 de
dezembro de 2015.
Natureza dos seguros
Equipamentos Rental
Patrimonial
Responsabilidade civil
Responsabilidade civil de administradores
Riscos ambientais
Veículos
Importâncias
seguradas
(em milhares de reais)
1.168.728
263.913
40.000
80.000
5.000
702
35. TRANSAÇÕES NÃO ENVOLVENDO CAIXA
Em 7 de agosto de 2015, a Companhia celebrou contrato de exportação para venda de
equipamentos da Unidade de Negócio Rental e, por conta desse evento, transferiu R$24.656 ao
longo de 2015 do ativo imobilizado para estoque - outros ativos mantidos para venda.
Até 31 de dezembro de 2015, a Companhia efetuou baixas de títulos vencidos até 5 anos, no
valor total de R$1.496, que não estão refletidos na demonstração dos fluxos de caixa.
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia registrou perdas estimadas por valor não
recuperável na Unidade de Negócio Construção no montante de R$30.918 e no investimento da
Rohr no montante de R$26.192.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
36. EVENTOS SUBSEQUENTES
O Conselho de Administração da Companhia, em 5 de fevereiro de 2016, aprovou por
unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas ou restrições, à exceção do membro que se
declarou impedido, o aumento do capital social da Companhia, dentro do limite do capital
autorizado, com possibilidade de homologação parcial, por meio da emissão, para subscrição
privada, de novas ações ordinárias de emissão da Companhia, de acordo com os termos e
condições a seguir indicados:

Valor do Aumento de Capital: no mínimo, R$105.435.311,36 (cento e cinco milhões
quatrocentos e trinta e cinco mil trezentos e onze reais e trinta e seis centavos) e, no
máximo, R$124.999.999,71 (cento e vinte e quatro milhões novecentos e noventa e nove mil
novecentos e noventa e nove reais e setenta e um centavos), mediante a emissão privada de,
no mínimo, 40.089.472 (quarenta milhões oitenta e nove mil, quatrocentas e setenta e duas)
e, no máximo, 47.528.517 (quarenta e sete milhões quinhentas e vinte e oito mil quinhentas
e dezessete) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.

Preço de Emissão: R$2,63 (dois reais e sessenta e três centavos) por ação. O preço de
emissão por ação foi fixado sem diluição injustificada para os atuais acionistas da
Companhia, nos termos do artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, da Lei das Sociedades por
Ações, com base nas cotações das ações de emissão da Companhia na bolsa de valores,
considerando-se o preço médio (média das cotações de fechamento diárias ponderada pelo
volume de negociação) das ações da Companhia na BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros nos pregões realizados entre realizados entre 27 de novembro de
2015 (inclusive) e 4 de fevereiro de 2016 (inclusive), critério este que, no entendimento do
Conselho de Administração, melhor se adapta à atual realidade da Companhia.

Objetivos do Aumento de Capital: O Aumento de Capital tem como objetivos (a) fortalecer
a estrutura de capital da Companhia, reforçando o seu caixa para fazer frente a necessidades
de capital de médio e longo prazo para o desenvolvimento de suas atividades; (b) fortalecer
os níveis de liquidez da Companhia e reduzir suas margens de endividamento; e (c) permitir
que a Companhia aproveite oportunidades de consolidação de mercado que possam surgir
no médio prazo.

Houve recebimentos relativos ao aumento de capital ora divulgado na data de 5 de fevereiro
de 2016 dos seguintes acionistas nas datas de 24 e 25 de fevereiro de 2016.
Quantidade de ações Valor das novas ações
(em milhares)
(em R$ Mil)
Acionistas
Acionistas controladores
15.209
As ações descritas acima, até a presente data, não foram subscritas.
39.999
(Convenience Translation into English from the
Original Previously Issued in Portuguese)
Mills Estruturas e Serviços
de Engenharia S.A.
Financial Statements for the Year Ended
December 31, 2015 and
Independent Auditor's Report
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
Deloitte Touche Tohmatsu
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Rio de Janeiro – RJ – 20030-905
Brasil
(Convenience Translation into English from the Original Previously
Issued in Portuguese)
Tel: + 55 (21) 3981-0500
Fax:+ 55 (21) 3981-0600
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INDEPENDENT AUDITOR’S REPORT
To the Board of Directors and Shareholders of
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Rio de Janeiro - RJ
We have audited the accompanying financial statements of Mills Estruturas e Serviços de
Engenharia S.A. (“Company”), which comprise the balance sheet as at December 31, 2015, and the
income statement, statement of comprehensive income, statement of changes in equity and
statement of cash flows for the year then ended, and a summary of significant accounting policies
and other explanatory information.
Management’s Responsibility for the Financial Statements
Management is responsible for the preparation and fair presentation of these financial statements in
accordance with accounting practices adopted in Brazil and in accordance with International
Financial Reporting Standards (IFRS), as issued by the International Accounting Standards Board IASB, and for such internal control as management determines is necessary to enable the
preparation of financial statements that are free from material misstatement, whether due to fraud or
error.
Auditor’s Responsibility
Our responsibility is to express an opinion on these financial statements based on our audit,
conducted in accordance with Brazilian and International Standards on Auditing. Those standards
require that we comply with ethical requirements and plan and perform the audit to obtain
reasonable assurance about whether the financial statements are free from material misstatement.
An audit involves performing procedures to obtain audit evidence about the amounts and
disclosures in the financial statements. The procedures selected depend on the auditor’s judgment,
including the assessment of the risks of material misstatement of the financial statements, whether
due to fraud or error. In making those risk assessments, the auditor considers internal control
relevant to the Company’s preparation and fair presentation of the financial statements in order to
design audit procedures that are appropriate in the circumstances, but not for the purpose of
expressing an opinion on the effectiveness of the Company’s internal control.
An audit also includes evaluating the appropriateness of accounting policies used and the
reasonableness of accounting estimates made by management, as well as evaluating the overall
presentation of the financial statements.
We believe that the audit evidence we have obtained is sufficient and appropriate to provide a basis
for our audit opinion.
2
Opinion
In our opinion, the financial statements present fairly, in all material respects, the financial position
of Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. as at December 31, 2015, and its financial
performance and its cash flows for the year then ended in accordance with accounting practices
adopted in Brazil and with International Financial Reporting Standards (IFRS), as issued by the
International Accounting Standards Board (IASB).
Emphasis of Matter
Restatement of the corresponding values related to the year ended December 31, 2014
As mentioned in note 2.4, due to the reclassifications described in the mentioned note, the
corresponding values related to the statement of cash flows for the year ended December 31, 2014,
presented for comparative purposes, have been adjusted and restated as required by CPC 23 / IAS 8
– Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors and CPC 26 (R1) / IAS 1 Presentation of Financial Statements. Our conclusion is not modified due to this subject.
Other Matters
Statement of Value Added
We have also audited the statement of value added (“DVA”), for the year ended December 31,
2015, prepared under the responsibility of the Company’s management, the presentation of which is
required by the Brazilian Corporate Law for publicly-traded companies, and as supplemental
information for IFRS that does not require a presentation of DVA. This statement was subject to the
same auditing procedures described above and, in our opinion, is fairly presented, in all material
respects, in relation to the financial statements taken as a whole.
The accompanying financial statements have been translated into English for the convenience of
readers outside Brazil.
Rio de Janeiro, March 9, 2016
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Auditores Independentes
Fernando de Souza Leite
Engagement Partner
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A
CNPJ/MF No. 27.093.558/0001-15
NIRE No. 33.3.0028974-7
MINUTES OF THE MEETING OF THE AUDIT COMMITTEE
HELD ON MARCH 9th, 2016
A PUBLICLY HELD COMPANY
EXHIBIT I
OPINION OF THE AUDIT COMMITTEE
The Audit Committee of Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. ("Company"), in
the exercise of its legal and statutory functions, in a meeting held on March 9th, 2016,
examined the Management Report, the Financial Statements and the Explanatory Notes of
the Company for the fiscal year ended on December 31, 2015, and based on the
examinations performed and the opinion, without any restriction, of the Independent
Auditors, on March, 9th, 2016, according to above mencioned Financial Statements, as well
as the information and clarification provided by the representatives of the Company, during
the fiscal year ended on December 31, 2015, decided, unanimously, opine in favor of the
documents mentioned above, without any restrictions, recommending its remittance to the
Annual Shareholders' Meeting for appropriate legal purposes.
Rio de Janeiro, March 9 th, 2016.
Members of the Audit Committee in attendance:
Daniel Oliveira Branco
Silva
Eduardo Botelho
Kiralyhegy
Helio Carlos de Lamare
Cox
BOARD OF EXECUTIVE OFFICERS’ STATEMENT ON MILLS´ FINANCIAL
STATEMENTS
Pursuant to section VI of article 25 of CVM Instruction 480, of December 7, 2009, the Board
declares that has reviewed, discussed and agreed with the company's financial statements for the
year of 2015.
Rio de Janeiro March 9, 2016.
BOARD OF EXECUTIVE OFFICERS’ STATEMENT ABOUT THE OPINION OF THE
INDEPENDENT AUDITOR
Pursuant to section VI of article 25 of CVM Instruction 480, of December 7, 2009, the Board
declares that has reviewed, discussed and agreed with the Independent Auditors ' report on the
company's financial statements for the financial year 2015.
Rio de Janeiro March 9, 2016.
Management Report 2015
Message from the CEO
2015 was full of uncertainties in the economic and political scenario, affecting directly on the markets that we operate, negatively
impacting our utilization rate, pricing and margins. Due to this scenario, we have revisited our organizational structure and made all
actions in order to turn the Company leaner, more agile and structured for this new environment.
During the year of 2015, we implemented several measures for Mills to be prepared to overcome the obstacles that will arise in the
coming years, in a recessive environment that can get worse. We realized several movements for horizontalizing the Company in
many different departments that have synergy, which ended in a consolidation of departments, in addition to this, improving
productivity and obtaining operational gains and cost reduction. Therefore, Heavy Construction and Real Estate commercial
management have been brought together in a single business unit.; Engineering and operational Officers functions were also
consolidated, and the Investor Relations department was integrated with the Finance department. Those changes reduced
Company's hierarchy tiers and allows a greater team integration . In order to support the organizational changes and consistently
sustain the integration, providing the necessary orientation to our employees, we hired a Human Resources executive.
Our focus is cash generation, through the sale of assets not considered strategic for the Company, cost reduction, cutting expenses
and investments. This year we have reduced all CAPEX substantially in equipment rental and corporate goods, by 85.8% when
compared to the previous year, and do not foresee any CAPEX in 2016, given the high idle of our business units.
We did also other actions with the objective of reducing costs and expenses, increasing our profitability as a result. Which include
reduction of our backoffice staff, renegotiation of the lease agreements for our depots, and shutting down five Construction
branches and three Rental branches . In 2015, we closed our Guarulhos branch. In October, we moved our head office from Barra
da Tijuca to our address in Jacarepaguá, where our warehouse is located
In an extremely challenging year such as 2015, we took the necessary actions to face this adverse scenario. Therefore, we are
confident that we ended 2015 better structured than we began it. And if 2016 brings us new challenges, we are better prepared to
face them from Company's internal perspective.
Sergio Kariya, Mills CEO
Financial Performance1
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (Mills) presented net revenues of R$ 576.1 million in 2015, a 27.5% reduction year2
over-year (yoy). Cash generation, as measured by EBITDA , reached R$ 164.8 million, excluding the impairment of R$ 30.9 million
recognized in the Construction business unit. Excluding the non-recurring items, such as restructuring costs of R$ 8.6 million, ADD
related to customers involved in ongoing federal investigations in the total amount of R$ 12.9 million, and expenses related to
branch relocation/closing of R$ 0.4 million, EBITDA would be R$ 186.7 million, 46.7% lower than 2014, and net loss totaled R$ 97.8
million. The EBITDA margin was 28.6%, or 32.4% excluding non-recurring costs, against 42.3% in the previous year, while return on
invested capital (ROIC) reached -2.9% in 2015, against 6,6% in 2014.
1
The financial and operational information presented in this release, except when otherwise indicated, is in accordance with accounting policies adopted in
Brazil, which are in accordance with international accounting standards (International Financial Reporting Standards - IFRS).
2
EBITDA as sum of the business units Construction and Rental
Non-recurring items
In R$ Million
2014
2015
EBITDA
326.2
104.1
0.0
57.1
14.6
0.0
Restructuring
0.0
9.0
ADD related to the effects of ongoing investigations
0.0
12.9
Expenses related to the Industrial Services business unit sold in 2013
9.5
3.7
350.2
186.7
Impairment in the Construction business unit and Investment in Rohr
Inventory adjustments and Easyset
EBITDA excluding non recurring items
In the year 2015 we recognized R$ 82.7 million of non-recurring expenses, of which: (i) R$57.1 million related to impairment in the
Construction business unit and investment in Rohr; (ii) restructuring costs of R$ 9.0 million; (iii) ADD related to the investigations in
course of R$ 12.9 million; (iv) expenses amounting to R$ 3.7 million of the Industrial Services business unit sold in 2013.
Considering the non-recurring expenses in the calculation of the adjusted EBITDA, as at December 31, 2015 all covenants have been
complied with.
Impairment
Applying the premises of Technical Pronouncement CPC-01 - Impairment of Assets, the Company performed impairment tests on
its assets. After said tests, it was verified that it was necessary to establish an impairment provision amounting to R$ 26.2 million
for the investment in Rohr and R$ 30.9 million for the Construction Cash Generating Unit. For the assets of the Rental business unit
and other assets of the Company, no need to perform impairment tests were identified.
The recoverable amount of those assets was determined based on economic forecasts for determining the market value of the
investee, upon through a revenue approach, through a 10-year term discounted cash flow forecast, for purposes of substantiating
the amount paid, considering the long maturity period of infrastructure and civil construction investments. The main assumptions
included: (i) revenues were forecast based on historical data and growth prospective for the segment and Brazilian economy; (ii)
negative operating loss for 2015, resulting from the reduced activity of the industry; (iii) performance of a continuous productivity
improvement program and reduction of costs and expenses will cause the evolution thereof to be lower than revenue growth
percentage, (iii) the corresponding cash flows are discounted at the average discount rate, obtained using a methodology typically
applied by the market, taking into account the weighed average cost of capital (WACC); (iv) a strict working capital evolution
control policy, during the forecasted period.
Debt and indebtedness indicators
Mills’ total debt was R$ 620.8 million as of December 31, 2015. We ended the year with a net debt position of R$ 388.8 million,
against R$ 551.7 million at the end of December 31, 2014.
The Company’s debt is 31% short-term and 69% long-term, with an average maturity of 2.8 years and average cost of CDI+1.21%. In
terms of currency, 100% of Mills’ debt is in Brazilian Reais.
Leverage, as measured by net debt/LTM EBITDA, was 2.1x in 4Q15, excluding non-recurring items of the period. LTM
EBITDA/Financial result was of 3.0x in the same period, also excluding non-recurring items.
Free cash flow
In 2015, free cash flow, as measured by operating cash flow less investments, was R$ 202.4 million positive. Mills invested R$ 28.2
million in 2015, of which R$ 11.7 in rental equipment, 85.5% lower yoy.
Because of the characteristics its equipment, the Company may execute lower investments for a few years, if necessary, without
reducing its operational capacity.
Free cash flow and investments
In R$ million
525.9
348.5
499.3
297.6
199.1
116.2
202.4
28.2
2010
2011
2012
(31.2)
2013
2014
2015
(154.3)
(218.8)
(340.2)
Capex
Free cash flow
New organizational structure
Throughout the year 2015, Mills has carried out a series of adjustments in its organizational structure in order to strengthen the
concept of a more integrated company and create synergies between its businesses, making them leaner and more agile as the
current times demand.
Heavy Construction and Real Estate commercial management have been brought together in a single business unit. Engineering
and operational Officers functions were also consolidated. As a result, the Heavy Construction and Real Estate business units will
now be reported together, under the label “Construction”. We will continue to monitor Heavy Construction and Real Estate
revenues separately, due to its different market dynamics. The Rental business unit continues to be treated separately due to the
specific characteristics of its business. The Investor Relations department was integrated with the finance department and a Human
Resources Executive was hired to support these changes consistently and to take care of employees in these difficult times.
Performance of the business units
Rental
Net revenue from the Rental business unit amounted to R$ 293.2 in 2015, 20.9% below 2014. EBITDA reached R$ 132.6 million,
with a 32.6% yoy drop. EBITDA margin was 45.2% in 2015, against 53.0% in 2014. ROIC was 5.5% in 2015, versus 11.5% in 2014.
We were nominated for the fifth consecutive year for the IAPA Awards, in the category contribution of safe working height. We
have already won two IAPA Awards: (i) in the “Access Rental Company of the Year” category in 2012; and (ii) in the “IPAF Training
Center of the Year” category in 2014.
Construction
Net revenues for Construction business unit totaled R$ 283.0million in 2015, with a 33.2% yoy reduction, of which Heavy
Construction was responsible for 59% of revenues and Real Estate was responsible for 41% of net revenues. EBITDA totaled R$ 1,3
million, excluding the impairment of R$ 30.9 million recognized in the business unit, EBITDA totaled R$ 32.2 million. ROIC was 8.6%, against 4.4% in 2014.
Generating value for our shareholders
The closing price of Mills’ shares (MILS3) on the BM&FBovespa exchange in 2015 was R$ 2.66, a decrease of 72.1% over the closing
price in 2014, while the IBOVESPA index dropped 13.2% in the same period. By the end of 2015, Mills’ market value (market cap)
was R$ 340.6 million.
Since our IPO, on April 15, 2010, until the end of 2014, MILS3 obtained devaluation of 76.9%, against a 38.5% depreciation of the
IBOVESPA index.
Due to the net loss recognized in fiscal year 2015, there was no distribution of dividends or interest on equity.
Human Resources
We reduced our active employees from 2,008 at the end of 2014 to 1,558 at the end of 2015, reflecting changes in the Company´s
structure, which included the elimination of some administrative and managerial positions. The turnover rate of our employees was
6.69% in 2014, compared to 3.13% in 2014.
In order to take part in the results and align the incentives with value creation for our shareholders, until 2014 we offered our
employees a profit-sharing program, based on economic value added (EVA), which is the adjusted net income less the
remuneration for invested capital by our shareholders. Annually, 20-30% of the EVA was distributed to our administrators and
employees. In 2014 we distributed R$ 18.7 million, relating to the 2013 results. Because of a negative EVA in 2014 there was no
distribution of profits in 2015.
On June 23, 2015, the Board of Directors decided that the employee profit sharing in 2015 was based on the EBITDA, where up to
5% of the Company's EBITDA can be distributed if the EBITDA reached exceeds the estimated EBITDA. The metrics for this
calculation was approved by the Company’s management. Such profit sharing, when any, will be recognized when the EBITDA
annual target is reached, and will be disbursed until April 2016. In 2015 the Company did not reach the target and, therefore, for
this period and for the year no provision was recognized for this expense.
Additionally, until 2014 we offered a stock option plan for administrators and key people in the Company, in order to encourage
our employees to successfully conduct the Company’s business and stimulate an entrepreneurial and result-driven culture, aligning
the administrators’ interests with that of the shareholders.
We aim our internship program to attract, develop and retain talents that want to grow and acquire the expertise to contribute to
the Company's growth in the coming years. By the end of 2015, 56 interns participated in the program, of which 86% were
allocated to engineering and technical areas. In 2015, 46 interns were hired as permanent employees and 79 interns were hired as
permanent employees in 2015.
To ensure the alignment and the uniformity of the ethical and moral standards that Mills believes to be important to its activities,
the Board of Directors approved, in May 2015, Mills new Code of Conduct.
Ownership structure
In early 2015, Mills’ total and voting capital consisted of 128,057,925 common shares, with the controlling shareholders holding
together 35.4% of the voting and total capital. The free float was equal to 61.0%.
Mills’ total and voting capital by the end of 2015 consisted of 128,057,925 common shares. The free float was 62.3%.
On November 10th, 2014 Mills’ Board of Directors approved a program to repurchase common shares of Mills’ issuance, with the
objective of acquiring up to 4,000,000 shares, with a deadline of 365 days as of the date of approval, for treasury and subsequent
cancellation or alienation, including in the context of any exercise of options under its stock option program, in the case of exercise
of options.
The Board of Directors approved in the second quarter of 2015 the sale of 6,878 shares, which were held in treasury, to attend the
exercise of stock options. As of December 31, 2015, Mills held 2,278,422 shares in treasury.
Capital increase
On February 5, 2016 the Board of Directors approved Company's capital increase, including the possibility of a partial ratification by
means of issuance, for private subscription, of at least 40,089,472 and no more than 47,528,517 new common shares, at the
issuance price of R$ 2.63 per share, to a total amount of at least R$ 105.4 million and no more than R$ 125 million. The price was
established taking into consideration the average of daily closing prices weighted by the trading volume on BM&FBOVESPA S.A. –
Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros in the trading sessions held between November 27th, 2015 (inclusive) and February 4th,
2016 (inclusive). Preemptive rights to the subscription of the new shares have been secured to Company's shareholders with
closing position on February 11, 2016, proportionally to the amount of shares they held on that day.
As mentioned in the market announcement on the same date, the fundraising aims to to (i) strengthen Company's capital
structure, reinforcing its cash to secure the necessary capital in the medium and long terms to develop its activities; (ii) strengthen
is liquidity levels, reducing Company's indebtedness indicators; and (iii) take advantage of market consolidation opportunities that
may arise in the medium term.
Company's controlling shareholders, the Nacht Family, have entered into an Investment Agreement with Axxon Brazil Private Equity
Fund II ("Axxon" and "Investment Agreement").
The Investment Agreement provides, among other obligations, the undertaking of Controlling Shareholders to (1) subscribe and pay
in 15,209,125 shares, at a total amount of R$ 40 million and (2) assign to Axxon preemptive rights corresponding to their remaining
interest. Axxon, in turn, undertook under the Investment Agreement to exercise the Preemptive Rights assigned to it, including the
right to subscribe shares left over, in order to subscribe and pay in shares to be issued in the scope of the Capital Increase
representing up to 15% of Company's capital after the Capital Increase. Controlling Shareholders' Contribution and Axxon's
Subscription Undertaking are sufficient to ensure the subscription of shares corresponding to the Minimum Subscription.
Independent Auditor
According to CVM Instruction 381/2003, the contracted services with our external auditors, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores
Independentes (Deloitte), for the fiscal year 2015, referred to the financial statement audit usually prepared by them.
The hiring of external auditors requires prior approval from our Board of Directors and follows the restriction rules established by
legislation, as long as they do not endanger the independence and objectivity of our auditors.
Business perspective
We continue with low visibility in the infrastructure market. According to research conducted by the National Industry
Confederation (CNI), construction industry activity continues to deteriorate. The perspective indicator for the construction
industry’s activity level in infrastructure was 31.4 points in December 2015, while the value registered in December 2014 was 35.5.
The National Development Bank (BNDES) disbursed R$ 136 billion in investment projects in 2015, a reduction of 28% YoY, 40% of
which was allocated to the infrastructure industry. The drop follows the economy slowdown and Government's fiscal adjustment
measures.
In June 2015, the Government announced a program of new concessions with estimated investments of R$ 198.4 billion. From the
announced concessions, the only one brought to fruition in 2015 was the lease of three areas in the Port of Santos. We believe that
the auctions of the four airports - Salvador, Fortaleza, Porto Alegre, and Florianópolis, with estimated investments of R$ 6.9 billion
during the concession period, will take place this year.
In the real estate market, the launches of the listed companies
3
recorded a fall of 75.7% in 4Q15 YoY. According to ABECIP
(Brazilian Real Estate Credit and Saving Entities Association) the volume of loans granted for real estate purchase and construction
was R$ 4.8 billion in December, representing a reduction of 55.2% compared to the same period in 2014.
In the motorized access equipment market, 425 machines entered in market in 2015, a 90% reduction YoY. We believe in the
growth drivers for this market in the medium and long terms, and in the expansion in the use thereof due to safety and productivity
gains. Falls fro height are the main cause of fatalities in construction sector, not only in Brazil but also in US, so aerial platforms are
recognized as the safest method for working at height, with the lowest accident index among different ways of access to heights.
Therefore, aerial platforms should replace less safe access equipment as safety concerns grow in Brazil.
This report may include declarations about Mills’ expectations regarding future events or results. All declarations based upon future expectations, rather than historical
facts, are subject to various risks and uncertainties. Mills cannot guarantee that such declarations will prove to be correct. These risks and uncertainties include factors
related to the following: the Brazilian economy, capital markets, infrastructure, real estate and oil & gas sectors, among others, and governmental rules that are subject
to change without previous notice. To obtain further information on factors that may give rise to results different from those forecasted by Mills.
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
3
Cyrela, Direcional, Even, Gafisa, Helbor and MRV.
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
STATEMENT OF FINANCIAL POSITION
AT DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais – R$)
Notes
2015
2014
ASSETS
CURRENT ASSETS
Cash and cash equivalents
Trade receivables
Inventories
Inventories – other assets held for sale
Taxes recoverable
Advances to suppliers
Derivative financial instruments
Other receivables – sale of investee
Other assets
6
7
8
9
10
33
11
12
232,011
99,719
18,398
20,687
39,435
197
19,778
5,316
435,541
193,659
156,793
21,793
28,677
172
1,192
17,467
5,580
425,333
NONCURRENT ASSETS
Trade receivables
Taxes recoverable
Deferred taxes
Judicial deposits
Other receivables – sale of investee
7
9
21
22
11
12,347
47,230
11,023
19,778
90,378
1,398
32,013
24,945
10,422
34,934
103,712
Investments
Property, plant and equipment
Intangible assets
13
14
15
61,200
1,004,067
46,771
1,112,038
87,392
1,200,148
76,138
1,363,678
1,637,957
1,892,723
TOTAL ASSETS
(continues)
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
STATEMENT OF FINANCIAL POSITION
AT DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais – R$)
Notes
2015
2014
LIABILITIES AND EQUITY
CURRENT LIABILITIES
Trade payables
Borrowings
Debentures
Payroll and related taxes
Income tax and social contribution
Tax debt refinancing program (REFIS)
Taxes payable
Dividends and interest on capital payable
Other liabilities
NONCURRENT LIABILITIES
Borrowings
Debentures
Tax debt refinancing program (REFIS)
Provision for tax, civil and labor risks
16
17
18
6,844
3,185
186,634
18,196
1,174
2,687
184
218,904
16,510
49,637
105,315
19,425
2,543
1,030
3,973
21,810
971
221,214
17
18
23
22
11,931
419,085
9,194
16,612
456,822
675,726
14,890
575,542
9,100
12,580
612,112
833,326
25
25
25
25
563,319
9,664
389,248
962,231
563,319
8,785
487,049
244
1,059,397
1,637,957
1,892,723
21
23
24
26
TOTAL LIABILITIES
EQUITY
Issued capital
Capital reserves
Earnings reserves
Valuation adjustments to equity
Total equity
TOTAL LIABILITIES AND EQUITY
The accompanying notes are an integral part of these financial statements.
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
STATEMENT OF PROFIT OR LOSS
FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais - R$, unless otherwise stated)
Notes
CONTINUING OPERATIONS
Net revenue from rental, sales and services
Cost of sales and services
28
29
GROSS PROFIT
General and administrative expenses
Other operating expenses
29
30
PROFIT (LOSS) BEFORE FINANCE INCOME
(COSTS)
Finance income
Finance costs
PROFIT (LOSS) BEFORE TAXES
Current and Deferred Income tax and social
contribution
PROFIT (LOSS) FROM CONTINUING
OPERATIONS
PROFIT (LOSS) FOR THE YEAR
Basic earnings (loss) per share - R$
Diluted earnings (loss) per share - R$
31
31
2015
2014
576,106
(343,779)
794,166
(362,380)
232,327
431,786
(240,795)
(57,110)
(273,848)
-
(65,578)
157,938
36,911
(100,051)
25,151
(92,753)
(128,718)
90,336
30,917
(26,068)
21
27(a)
27(b)
(97,801)
(97,801)
(0.77)
(0.77)
The accompanying notes are an integral part of these financial statements.
64,268
64,268
0.50
0.50
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
STATEMENT OF COMPREHENSIVE INCOME
FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais - R$, unless otherwise stated)
Notes
PROFIT (LOSS) FOR THE YEAR
2015
(97,801)
2014
64,268
OTHER COMPREHENSIVE INCOME
ITEMS THAT WILL NOT BE RECLASSIFIED
SUBSEQUENTLY TO PROFIT OR LOSS
Cash flow hedge net of deferred taxes
33
TOTAL COMPREHENSIVE INCOME FOR THE YEAR
The accompanying notes are an integral part of these financial statements.
(244)
(98,045)
(4,944)
59,324
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
STATEMENT OF CHANGES IN EQUITY
FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais – R$)
AT JANUARY 1, 2014
Capital contribution - share issue
Purchase/cancelation of treasury shares
Stock option premium
Comprehensive income for the year - cash flow hedge
Profit for the year
Recognition of bylaws reserves on profit for the year
Interest on capital proposed (R$ 0.1959 per share)
AT DECEMBER 31, 2014
Earnings reserves
Earnings
Legal Expansion retention
Valuation
adjustments Retained
to equity
earnings
Subscribed
capital
Capital
reserve
553,232
10,231
29,398
61,243
357,221
5,188
-
1,016,513
10,087
-
(10,985)
9,539
-
3,213
-
2,406
-
33,568
-
(4,944)
-
64,268
(39,187)
(25,081)
10,087
(10,985)
9,539
(4,944)
64,268
(25,081)
563,319
8,785
32,611
63,649
390,789
244
-
1,059,397
The accompanying notes are an integral part of these financial statements.
Total
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
STATEMENT OF CHANGES IN EQUITY
FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais - R$)
AT JANUARY 1, 2015
Purchase/cancelation of treasury shares
Stock option premium
Comprehensive income for the year - cash flow hedge
Loss for the year
Loss for the year transferred to earnings retention reserve
AT DECEMBER 31, 2015
Earnings reserves
Earnings
Legal Expansion retention
Valuation
adjustments
to equity
Subscribed
Capital
Capital
reserve
563,319
8,785
32,611
63,649
390,789
244
-
1,059,397
-
(8,745)
9,624
-
-
-
(97,801)
(244)
-
(97,801)
97,801
(8,745)
9,624
(244)
(97,801)
-
563,319
9,664
32,611
63,649
292,988
-
-
962,231
The accompanying notes are an integral part of these financial statements.
Accumulated
losses
Total
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
STATEMENT OF CASH FLOWS
FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais – R$)
Notes
2015
CASH FLOWS FROM OPERATING ACTIVITIES
2014
(restated)
PROFIT (LOSS) FROM CONTINUING OPERATIONS
BEFORE INCOME TAX AND
SOCIAL CONTRIBUTION
(128,718)
90,336
169,641
3,554
9,624
(22,551)
168,259
951
9,539
(43,812)
87,954
38,230
57,110
(4,928)
80,614
42,301
15,765
67,838
(8,483)
5,650
22,911
212
1,862
(9,666)
(1,229)
(1,286)
(549)
39,394
(182,163)
(3,317)
29,526
440
1,729
353
239
2,642
(4,169)
Lawsuits settled
Interest paid
Income tax and social contribution paid
Profit sharing paid
(1,140)
(79,433)
(6,257)
-
(613)
(69,674)
(38,859)
(18,607)
NET CASH GENERATED BY OPERATING
ACTIVITIES
200,346
Adjustments:
Depreciation and amortization
Provision for tax, civil and labor risks
Accrued expenses on stock options
Gain on sale of property, plant and equipment
Interest, indexation and exchange differences on borrowings,
contingencies and judicial deposits
Allowance for doubtful debts
Provision for impairment
Others
14 and
15
22
20
7
30
Changes in assets and liabilities:
Trade receivables
Purchases of PP&E and rental equipment
Inventories
Taxes recoverable
Judicial deposits
Other assets
Trade payables
Payroll and related taxes
Taxes payable
Other liabilities
Cash flows from investing activities:
Proceeds from sale of the Industrial Services business unit
Purchases of PP&E and assets for own use and intangible assets
NET CASH GENERATED BY (USED IN)
INVESTING ACTIVITIES
11
120,874
18,575
(16,473)
27,905
(32,634)
2,102
(4,729)
(continues)
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
STATEMENT OF CASH FLOWS
FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais – R$)
Notes
2015
2014
CASH FLOWS FROM FINANCING ACTIVITIES
Capital contributions
Purchase of treasury shares
Dividends and interest on capital paid
Repayment of borrowings
Borrowings raised and debentures
NET CASH GENERATED BY (USED IN)
FINANCING ACTIVITIES
25
25
(8,745)
(21,810)
(133,541)
-
10,087
(10,985)
(46,742)
(300,644)
400,000
(164,096)
51,716
38,352
167,861
CASH AND CASH EQUIVALENTS AT THE BEGINNING
OF THE YEAR (Note 6)
193,659
25,798
CASH AND CASH EQUIVALENTS AT THE END
OF THE YEAR (Note 6)
232,011
193,659
NET INCREASE (DECREASE) IN CASH AND CASH
EQUIVALENTS
The accompanying notes are an integral part of these financial statements.
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
STATEMENT OF VALUE ADDED
FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais – R$)
2015
Revenues:
Sales of products and services
Cancelations and discounts
Other revenues
Allowance for doubtful debts
Inputs purchased from third parties
Cost of sales and
services
Materials, energy, outside services and others
Provision for impairment
Write-off of assets
Gross value added
Depreciation, amortization and depletion
Wealth created by the Company
Wealth received in transfer
Finance income
Wealth for distribution
Distribution of wealth
Personnel and payroll taxes
Salaries and wages
Benefits
Severance Pay Fund (FGTS)
Taxes and contributions
Federal
State
Municipal
Lenders and lessors
Interest and exchange differences
Leases
Shareholders
Interest on capital
Retained earnings
Wealth distributed
The accompanying notes are an integral part of these financial statements.
2014
734,669
(101,785)
3,354
(38,230)
598,008
1,049,374
(171,712)
4,759
(42,301)
840,120
(18,273)
(132,477)
(57,110)
(29,993)
360,155
(169,641)
190,514
(38,124)
(161,855)
(28,936)
611,205
(168,259)
442,946
36,911
227,425
25,151
468,097
143,684
110,420
25,279
7,985
56,729
52,271
2,798
1,660
124,813
99,436
25,377
(97,801)
(97,801)
227,425
146,070
113,784
24,004
8,282
141,454
132,932
7,046
1,476
116,305
92,732
23,573
64,268
25,081
39,187
468,097
(Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese)
MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.
NOTES TO THE
FINANCIAL STATEMENTS FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015
(In thousands of Brazilian reais - R$, unless otherwise stated)
1.
OPERATIONS
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. ("Mills" or "Company") is a publicly-traded
corporation with registered offices at Estrada do Guerenguê, nº 1.381 – Taquara, City of Rio de
Janeiro, Brazil. The Company operates basically in the construction, engaging in the following
principal activities:
(a) Rental and sale, including import and export, of steel and aluminum tubular structures, and
steel and aluminum props and access equipment for construction works, as well as reusable
concrete formworks, along with the supply of related engineering projects, supervisory and
optional assembly services.
(b) Sale, rental and distribution of scissor lifts and telescopic handlers, as well as parts and
components, and technical assistance and maintenance services for such equipment.
(c) Holding of ownership interests in other companies, as partner or shareholder.
The Company’s bylaws also provides:
(a) Rental, assembly, and disassembling of access tubular scaffolding in industrial areas.
(b) Performance of industrial painting, sandblasting, heat insulation, boilermaker and
refractory services, as well as other services inherent in such activities.
The Company’s operations are segmented according to the new organization and management
model approved by Management, divided into the following business units: Construction and
Rental. Each business unit is described in Note 31.
The accounting information contained in these financial statements was approved by the
Company’s Board of Directors and authorized for issue on March 8, 2016.
2.
SUMMARY OF SIGNIFICANT ACCOUNTING POLICIES
The significant accounting policies applied in the preparation of these financial statements are
set out below. These policies have been consistently applied in all the years presented, unless
otherwise stated.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
2.1. Basis of presentation
a) Statement of compliance
The Company’s financial statements have been prepared and are being presented in
accordance with International Financial Reporting Standards (IFRSs) issued by the
International Accounting Standards Board (IASB) and accounting practices adopted
in Brazil. The accounting practices adopted in Brazil comprise those included in the
Brazilian Corporate Law, the standards of the Brazilian Securities Commission
(CVM), and the pronouncements, guidance and interpretations of the Accounting
Pronouncements Committee (CPC).
Management states that all information material to the financial statements is being
evidenced and corresponds to the information used by it in its management.
b) Basis of measurement
The Company’s financial statements have been prepared on the historical cost basis,
except for the following items recognized in the statement of financial position:
 derivative financial instruments measured at fair value (Notes 4 and 33);
 financial instruments measured at fair value through profit or loss (Notes 4 and
33);
c) Functional and presentation currency
These financial statements are presented in Brazilian reais (R$), which is the
Company’s functional currency. All financial information is presented in thousands
of reais, unless otherwise stated.
d) Segment information
Segment information is presented consistently with the internal report provided to the
Company’s chief operating decision maker. The chief operating decision maker,
responsible for resource allocation and assessment of segment performance, is the
Board of Executive Officers, responsible for implementing the Company’s strategic
decisions made by the Board of Directors.
e) Statements of value added
The purpose of this statement is to evidence the wealth created by the Company and
its distribution during a certain period and is presented by the Company as required
by the Brazilian corporate law, and as supplemental information to the information
required by the IFRSs.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
The statement of value added has been prepared based on information obtained from
the accounting records used as a basis for the preparation of the financial statements
and following the requirements of CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado
(Statement of Value Added).
The first part of this statement presents the wealth created by the Company,
represented by revenues (gross sales revenue, including taxes levied on sales, other
revenues and the effects of the allowance for doubtful debts), inputs purchased from
third parties (cost of sales and purchases of materials, energy and outside services,
including taxes levied on purchases, the effects of impairment and recovery of assets,
and depreciation and amortization) and the wealth received from third parties
(dividends received, finance income and other income). The second part of the
statement of value added presents the distribution of wealth among personnel, taxes
and contributions, lenders and lessors, and shareholders.
2.2. Significant accounting practices
(i)
Cash and cash equivalents
Cash and cash equivalents are held to meet short-term cash commitments and
other purposes. Cash and cash equivalents include bank deposits and highly liquid
short-term investments with original maturity of three months or less, readily
convertible into a known amount of cash and subject to an insignificant risk of
change in value.
(ii)
Financial instruments
Financial assets and financial liabilities are recognized when the Company
becomes a party to the contractual provisions of the instruments.
Financial assets and financial liabilities are initially measured at fair value.
Transaction costs that are directly attributable to the acquisition or issue of
financial assets and financial liabilities (other than financial assets and financial
liabilities at fair value through profit or loss) are added to or deducted from the
fair value of the financial assets or financial liabilities, as appropriate, on initial
recognition. Transaction costs directly attributable to the acquisition of financial
assets or financial liabilities at fair value through profit or loss are recognized
immediately in profit or loss.
(ii.1) Financial assets
Financial assets are classified into the following specified categories: financial
assets ‘at fair value through profit or loss', ‘held-to-maturity' investments,
‘available-for-sale' financial assets and ‘loans and receivables'. Equity investments
that do not have a quoted market price in an active market and whose fair value
cannot be reliably measured are measured at cost and tested for impairment.
The classification depends on the purpose of the financial assets and is determined
at the time of initial recognition. All regular way purchases or sales of financial
assets are recognized and derecognized on a trade date basis. Income is
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
recognized on an effective interest basis for instruments other than those financial
assets classified as at fair value through profit or loss.
Financial assets and liabilities are set off and the net amount presented in the
statement of financial position when there is a legally enforceable right to set off
the recognized amounts or the intention either to settle them on a net basis or to
realize the asset and settle the liability simultaneously.
(a) Financial assets at fair value through profit or loss
This category includes financial assets held for trading. Financial assets at fair
value through profit or loss are carried at fair value, with any gains or losses
recognized in profit or loss. A financial asset is classified as held for trading
if: (i) it has been acquired principally for the purpose of selling it in the near
term; or (ii) on initial recognition it is part of a portfolio of identified financial
instruments that the Company manages together and has a recent actual
pattern of short-term profit-taking; or (iii) it is a derivative that is not
designated and effective as a hedging instrument.
(b) Held-to-maturity investments
Held-to-maturity investments are non-derivative financial assets with fixed or
determinable payments and fixed maturity dates that the Company has the
positive intent and ability to hold to maturity. Subsequent to initial
recognition, held-to-maturity investments are measured at amortized cost
using the effective interest method less any impairment.
(c) Available-for-sale financial assets
Available-for-sale financial assets are non-derivatives that are either
designated in this category or not classified into any other category. They are
classified as noncurrent assets, unless management intends to dispose of the
investment within 12 months from the end of the reporting period. Changes in
the fair value of securities classified as available-for-sale are recognized in
equity. The yield on these securities is recognized in the statement of profit or
loss as finance income.
(d) Loans and receivables
This category includes non-derivative financial assets with fixed or
determinable payment that are not quoted in an active market. They are
classified as current assets, except those with maturities greater than 12
months from the end of the reporting period, which are classified as
noncurrent assets. The Company's receivables comprise trade and other
receivables, judicial deposits and cash and cash equivalents, except short-term
investments. Loans and receivables are measured at amortized cost using the
effective interest method.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(e) Impairment of financial assets
Financial assets, other than those at fair value through profit or loss, are
assessed for indicators of impairment at the end of each reporting period.
Financial assets are considered to be impaired when there is objective
evidence that, as a result of one or more events that occurred after the initial
recognition of the financial asset, the estimated future cash flows of the
investment have been affected.
For equity investments classified as available-for-sale, a significant or
prolonged decline in the fair value of the security below its cost is considered
to be objective evidence of impairment.
For all other financial assets, objective evidence of impairment could include:
 significant financial difficulty of the issuer or counterparty; or
 breach of contract, such as a default or delinquency in interest or principal
payments; or
 it becoming probable that the borrower will enter bankruptcy or financial
reorganization; or
 the disappearance of an active market for that financial asset because of
financial difficulties.
For certain categories of financial assets, such as trade receivables, assets are
assessed for impairment on a collective basis even if they were assessed not
to be impaired individually. Objective evidence of impairment for a portfolio
of receivables could include the Company's past experience of collecting
payments, an increase in the number of delayed payments in the portfolio, as
well as observable changes in national or local economic conditions that
correlate with default on receivables.
For financial assets carried at amortized cost, the amount of the impairment
loss recognized is the difference between the asset's carrying amount and the
present value of estimated future cash flows, discounted at the financial
asset's original effective interest rate.
For financial assets that are carried at cost, the amount of the impairment loss
is measured as the difference between the asset's carrying amount and the
present value of the estimated future cash flows discounted at the current
market rate of return for a similar financial asset. Such impairment loss will
not be reversed in subsequent periods, applicable to the investment in noncontrolled company, Rohr S.A, see note 13 (b).
The carrying amount of the financial asset is reduced by the impairment loss
directly for all financial assets with the exception of trade receivables, where
the carrying amount is reduced through the use of an allowance account.
Subsequent recoveries of amounts previously written off are credited against
the allowance account. Changes in the carrying amount of the allowance
account are recognized in profit or loss.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
When a financial asset classified as available-for-sale is considered to be
impaired, cumulative gains or losses previously recognized in other
comprehensive income are reclassified to profit or loss in the period.
For financial assets measured at amortized cost, if, in a subsequent period, the
amount of the impairment loss decreases and the decrease can be related
objectively to an event occurring after the impairment was recognized, the
previously recognized impairment loss is reversed through profit or loss to the
extent that the carrying amount of the investment at the date the impairment is
reversed does not exceed what the amortized cost would have been had the
impairment not been recognized.
In respect of available-for-sale debt securities, impairment losses are
subsequently reversed through profit or loss if an increase in the fair value of
the investment can be objectively related to an event occurring after the
recognition of the impairment loss.
(ii.2) Financial liabilities
Financial liabilities are classified as either “Financial liabilities at fair value
through profit or loss” or “Other financial liabilities”.
(a) Financial liabilities at fair value through profit or loss
Financial liabilities are classified as at fair value through profit or loss when
the financial liability is held for trading. Financial liabilities at fair value
through profit or loss are stated at fair value, with any gains or losses
recognized in profit or loss.
A financial liability is classified as held for trading if: (i) it has been incurred
principally for the purpose of repurchasing it in the near term; or (ii) on initial
recognition it is part of a portfolio of identified financial instruments that the
Company manages together and has a recent actual pattern of short-term
profit-taking; or (iii) it is a derivative that is not designated and effective as a
hedging instrument.
(b) Other financial liabilities
Other financial liabilities (including borrowings and debentures) are
measured at amortized cost using the effective interest method.
The effective interest method is a method of calculating the amortized cost of
a financial liability and allocating interest expense over the relevant period.
The effective interest rate is the rate that exactly discounts estimated future
cash payments (including all fees and points paid or received that form an
integral part of the effective interest rate, transaction costs and other
premiums or discounts) through the expected life of the financial liability or,
where appropriate, a shorter period, to the net carrying amount on initial
recognition.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(ii.3) Derivative financial instruments
(a) Hedging activities
Derivatives are initially recognized at fair value at the date the derivative
contracts are entered into and are subsequently remeasured to their fair value,
with any changes in the fair value recognized in profit or loss, except when
the derivative is designated as a cash flow hedge.
(b) Fair value hedges
Changes in the fair value of derivatives that are designated and qualify as fair
value hedges are recognized in profit or loss immediately, together with any
changes in the fair value of the hedged item that are attributable to the hedged
risk. The change in the fair value of the hedging instrument and the change in
the hedged item attributable to the hedged risk are recognized in profit or loss
in the line item relating to the hedged item.
Hedge accounting is discontinued when the Company revokes the hedging
relationship, when the hedging instrument expires or is sold, terminated, or
exercised, or when it no longer qualifies for hedge accounting. The fair value
adjustment to the carrying amount of the hedged item arising from the hedged
risk is amortized to profit or loss from that date.
(c) Cash flow hedges
At its inception of the hedge relationship, the Company documents the
relationship between the hedging instrument and the hedged item, along with
its risk management objectives and its strategy for undertaking hedge
transactions. Furthermore, at the inception of the hedge and on an ongoing
basis, the Company documents whether the hedging instrument is highly
effective in offsetting changes in fair values or cash flows of the hedged item
attributable to the hedged risk.
The effective portion of changes in the fair value of derivatives that are
designated and qualify as cash flow hedges is recognized in equity. The gain or
loss relating to the ineffective portion is recognized immediately in profit or loss.
However, when the hedged forecast transaction results in the recognition of a
nonfinancial asset (for example, property, plant and equipment), the gains and
losses previously accumulated in equity are transferred from equity and included
in the initial measurement of the cost of the property, plant and equipment item.
The deferred amounts are ultimately recognized in profit or loss through
depreciation of the property, plant and equipment items.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
The total fair value of a hedge derivative is classified as noncurrent asset or
liability when the remaining maturity of the hedged item exceeds 12 months, and
as current asset or liability when the remaining maturity of the hedged item is
less than 12 months.
(iii)
Trade receivables
Trade receivables are recognized on an accrual basis when services are rendered
or goods are sold to customers. All trade receivables arise from services
rendered or goods sold by the Company’s business units.
Trade receivables are carried at fair value at the time of sale, adjusted by a
provision for impairment (allowance for doubtful debts). The allowance for
doubtful debts is recognized when there is objective evidence that the Company
will not receive the total amount according to the original terms of the
receivables.
An allowance for doubtful debts should be recognized for:
1. Any Company receivables sent for court collection. The allowance for this type
of receivables is 100%.
2. Past-due Company receivables that are not collateralized should be accrued
according to the following criterion: Non-preferred customers, 50% when past
due from 61 to 120 days and 100% when past due for over 120 days and; for
customers with lower credit risk, 100% over 180 days.
The past-due period start date for allowance purposes is the extended due date of
each receivable.
If an acknowledgment of debt agreement is entered into providing for collaterals
(preferably a bank guarantee or a performance bond) no allowance for doubtful
debts is recognized.
An uncollateralized acknowledgment of debt agreement will result in setting up
an allowance for doubtful debts, usually pursuant to the criterion above (only for
past-due amounts, not including current amounts). The allowance for doubtful
debts is fully reversed after confirmation of timely payment of the second
installment of the acknowledgment of debt agreement. If the customer is in
default again, the entire debt is recognized in the allowance for doubtful debts.
If the event of debt restructuring, the allowance for doubtful debts is recognized
pursuant to the rule above, unless the acknowledgment of debt is replaced by a
collateral (mortgage or bank guarantee).
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(iv)
Inventories
Inventories are stated at the lower of cost and net realizable value. Costs of
inventories are determined under the average cost method. Net realizable value
represents the estimated selling price for inventories less all estimated costs of
completion and costs necessary to make the sale.
The provision for slow-moving inventories is calculated and recognized monthly.
A provision should be recognized for all inventory items without movement for
more than one year.
Inventories – Other assets held for sale
Inventories – other assets held for sale refer to assets previously included in the
Company’s property, plant and equipment and currently separated from rental
assets due to the purpose of their sale. Such assets are measured in conformity
with the requirements of CPC 16 (R1).
(v)
Current and deferred income tax and social contribution
Income tax and social contribution expense represents the sum of the tax currently
payable and deferred tax. Current and deferred tax are recognized in profit or loss,
except when they relate to items that are recognized in other comprehensive
income or directly in equity, in which case, the current and deferred tax are also
recognized in other comprehensive income or directly in equity respectively.
The current income tax and social contribution expense is calculated based on tax
rates prevailing in Brazil at the end of the reporting period, which are 15% for
income tax, plus a 10% surtax on taxable profit exceeding R$240, and 9% on
taxable profit for social contribution. Management periodically reviews positions
taken in respect of tax matters that are subject to interpretation and recognizes a
provision when the payment of income tax and social contribution according to
the tax bases is expected.
Deferred tax is recognized on temporary differences between the carrying
amounts of assets and liabilities in the financial statements and the corresponding
tax bases used in the computation of taxable profit. The tax rates currently defined
are 25% for income tax and 9% for social contribution.
Deferred tax assets are recognized to the extent that it is probable that future
taxable profits will be available against which those deductible temporary
differences can be utilized, based on projections of future results prepared on the
basis of internal assumptions and future economic scenarios that are, therefore,
subject to changes.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
The carrying amount of deferred tax assets is reviewed at the end of each
reporting period and reduced to the extent that it is no longer probable that
sufficient taxable profits will be available to allow all or part of the asset to be
recovered.
Current and deferred tax are recognized in profit or loss, except when they relate
to items that are recognized in ‘Other comprehensive income’ or directly in
equity, in which case, the current and deferred tax are also recognized in ‘Other
comprehensive income’ or directly in equity, respectively. Where current and
deferred tax arises from the initial accounting for a business combination, the tax
effect is included in the accounting for the business combination.
(vi)
Judicial deposits
Judicial deposits are presented in noncurrent assets, at amounts adjusted for
inflation (Note 22).
(vii)
Property, plant and equipment: own use and operational rental and use
Most of the Company's revenues derive from property, plant and equipment for
operational rental and use, either through rental only, or rental combined with
assembly and disassembly.
Property, plant and equipment for own use comprise mainly facilities to store
equipment, office, improvements, furniture and equipment necessary for the
operation of these facilities.
Property, plant and equipment are measured at historical cost, less accumulated
depreciation. Historical cost includes costs directly attributable to the acquisition
of items and may also include transfers from equity of any gains/losses on cash
flow hedges qualifying as relating to the purchase of property, plant and
equipment in foreign currency.
Subsequent costs are added to the residual value of property, plant and equipment
or recognized as a specific item, as appropriate, only if the future economic
benefits associated to these items are probable and the amounts can be reliably
measured. The residual value of the replaced item is derecognized. Other repairs
and maintenance are recognized immediately in profit or loss as incurred.
Depreciation is calculated using the straight-line method, at the rates shown in
Note 14, which take into consideration the estimated economic useful lives of
assets. Land is not depreciated.
Assets held under finance leases are depreciated over their expected useful lives
on the same basis as owned assets or, where shorter, the term of the relevant lease.
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Any gain or loss arising on the disposal of an item of property, plant and
equipment is determined as the difference between the sales proceeds and the
carrying amount of the asset and is recognized in profit or loss.
The residual values and estimated useful lives of assets are reviewed at the end of
each reporting period, with the effect of any changes in estimate accounted for on
a prospective basis.
(viii) Intangible assets
Software licenses
Carried at cost less accumulated amortization and accumulated impairment losses,
where applicable.
Costs associated to the development and maintenance of such software licenses
are expensed as incurred.
Software licenses have finite useful lives and are amortized over ten years (Note
15). The estimated useful life and amortization method are reviewed at the end of
each reporting period, with the effect of any changes in estimate being accounted
for on a prospective basis.
(ix)
Goodwill
Goodwill arising on an acquisition of a business is carried at cost as established at
the date of acquisition of the business less accumulated impairment losses, if any.
For the purposes of impairment testing, goodwill is allocated to cash-generating
units (CGUs). Goodwill is allocated to each of the Company's cash-generating
units (or groups of cash-generating units) that is expected to benefit from the
synergies of the combination and is identified according to the operating segment.
(x)
Impairment of assets
At the end of each reporting period, the Company reviews the carrying amount of
its tangible and intangible assets to determine whether there is any indication that
those assets have suffered an impairment loss. If any such indication exists, the
recoverable amount of the asset is estimated in order to determine the extent of the
impairment loss (if any). Where it is not possible to estimate the recoverable
amount of an individual asset, the Company estimates the recoverable amount of
the cash-generating unit to which the asset belongs, for this purpose the Company
considers its divisions as cash-generating units. When a reasonable and consistent
basis of allocation can be identified, corporate assets are also allocated to
individual cash-generating units, or otherwise they are allocated to the smallest
group of cash-generating units for which a reasonable and consistent allocation
basis can be identified.
Intangible assets with indefinite useful lives and intangible assets not yet available
for use are tested for impairment at least annually, and whenever there is an
indication that the asset may be impaired.
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Recoverable amount is the higher of fair value less costs of disposal and value in
use, and the latter is the method used by the Company in testing the impairment of
the goodwill recognized in the cash-generating unit “Construction”. In assessing
value in use, the estimated future cash flows are discounted to their present value
using a pretax discount rate that reflects current market assessments of the time
value of money and the risks specific to the asset for which the estimates of future
cash flows have not been adjusted. If the recoverable amount of an asset (or cashgenerating unit) is estimated to be less than its carrying amount, the carrying
amount of the asset (or cash-generating unit) is reduced to its recoverable amount.
An impairment loss is recognized immediately in profit or loss.
When an impairment loss subsequently reverses, the carrying amount of the asset
(or cash-generating unit) is increased to the revised estimate of its recoverable
amount, but so that the increased carrying amount does not exceed the carrying
amount that would have been determined had no impairment loss been recognized
for the asset (or cash-generating unit) in prior years. A reversal of an impairment
loss is recognized immediately in profit or loss.
(x)
Trade payables
Trade payables are obligations to pay for goods or services acquired in the normal
course of business and are classified as current liabilities if the payment is due
within one year. Otherwise, they are classified as noncurrent liabilities.
Trade payables are recognized initially at fair value and subsequently measured at
amortized cost using the effective interest method. In practice, they are usually
recognized at the amount of the corresponding invoice.
(xii)
Provisions
Provisions are recognized when the Company has a present obligation (legal or
constructive) as a result of a past event, it is probable that the Company will be
required to settle the obligation, and a reliable estimate can be made of the amount
of the obligation.
The provisions for tax, civil and labor claims are recognized at the amount of
probable losses, according to the nature of each provision (Note 22). Based on the
opinion of its legal counsel, management believes that the recognized provisions
are sufficient to cover any losses on ongoing lawsuits. Provisions are measured at
the present value of the expenditures expected to be required to settle the
obligation using a pre-tax rate that reflects current market assessments of the time
value of money and the risks specific to the obligation. The increase in the
provision due to passage of time is recognized as expense.
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(xiii) Profit sharing
The profit sharing is recognized over the year and paid in the following year (note
20).
(xiv)
Stock option plan
The Company offers stock option plans to certain employees and executives. The
fair value of the options granted is recognized as an expense during the period
over which the right is vested, that is, period during which specific vesting
conditions should be met. At the end of the reporting period, the Company
reviews its estimates of the number of options whose rights must be vested based
on the conditions.
This recognizes the impact of the revision of the initial estimates, if any, in the
statement of profit or loss, as a balancing item to the capital reserve in equity.
The amounts received, net of any directly attributable transaction costs, are
credited to capital when options are exercised.
(xv)
Borrowings
Borrowings are initially recognized at fair value and subsequently carried at
amortized cost. The calculation methodology for each borrowing follows the
specific conditions of each contract, using the effective interest method.
Fees and taxes paid for contracting borrowings are recognized as transaction costs
of the borrowings and are also recognized as finance costs at the effective interest
rate.
Management controls monthly the balances of each debt through managerial
controls in which it updates the financial indicators (interest rates) as agreed in
each agreement.
Borrowings are classified as current liabilities, except for installments that can be
unconditionally settled 12 months after the end of the reporting period.
(xvi)
Leases
The Company leases certain property, plant and equipment items. Leases of
property, plant and equipment items where the Company retains substantially all
the risks and rewards incidental to ownership of such assets are classified as
finance leases.
On initial recognition the leased asset is measured at the lower of the fair value of
the leased asset and the present value of the minimum lease payments. Subsequent
to initial recognition, the asset is recognized pursuant to the accounting policy
applicable to the asset.
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The Lease finance balance recognized in current and noncurrent liabilities refers
to the remaining installments payable of the lease finance agreements.
(xvii) Translation into foreign currency
Transactions in foreign currency are translated into Brazilian reais using the
exchange rates prevailing at the dates of the transactions. The balances of assets
and liabilities are translated at the exchange rates prevailing at the end of the
reporting period. Exchange gains and losses arising from the settlement of these
transactions and from the translation of monetary assets and liabilities
denominated in foreign currency are recognized in the statement of profit or loss.
Exchange gains and losses arising from the settlement of these transactions and
from the translation at year-end exchange rates of monetary assets and liabilities
denominated in foreign currency are recognized in the statement of profit or loss,
except when deferred in equity as qualifying cash flow hedges.
(xviii) Share capital
The Company's capital comprises common shares without par value.
Incremental costs directly attributable to the issue of new shares or options are
shown in equity as a deduction from the proceeds, net of tax.
(xix)
Share buyback (treasury shares)
Repurchased shares are classified as treasury shares and are presented as a
deduction from equity until the shares are canceled or reissued. When treasury
shares are subsequently sold or reissued, the value received is recognized as an
increase in equity, and the resulting surplus or deficit is transferred to/from
retained earnings.
(xx)
Payment of dividends and interest on capital
The payment of dividends and interest on capital to shareholders is recognized as
a liability in the financial statements at the end of the reporting period based on
the Company’s bylaws. Any amount above the minimum mandatory dividend is
provided for at the date it is approved by the shareholders at the General Meeting.
The tax benefit of interest on capital is recognized in the statement of profit or
loss.
(xxi)
Revenue recognition
Revenue from a contract to provide services is recognized by reference to the
stage of completion of the contract at the end of the reporting period.
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Revenue from the sale of goods is recognized when the Company has transferred
to the buyer the significant risks and rewards of ownership of the goods. The
Company’s policy for recognition of revenue is the date at which goods are
delivered to the buyer.
The rental income is prorated and recognized on a straight-line basis over the term
of the equipment rental agreements.
The Company separates the identifiable components of a single contract or a
group of contracts to reflect the substance of the contract or group of contracts,
recognizing the revenue of each of the elements proportionally to its fair value.
Therefore, the Company's revenue is divided into rental, technical assistance,
sales and indemnities/expense recoveries.
Interest income is accrued on a time basis, by reference to the principal
outstanding and at the effective interest rate through maturity, when it is
determined whether such income will accrue to the Company.
Dividend income from investments is recognized when the shareholder’s right to
receive payment has been established (provided that it is probable that the
economic benefits will flow to the Company and the amount of income can be
measured reliably).
Income, expenses and assets are recognized net of taxes on sales.
(xxii) Earnings per share
Basic earnings per share are calculated based on the Company's profit for the
period and the weighted average of common shares outstanding in the respective
period. Diluted earnings per share are calculated based on the mentioned average
of outstanding shares, adjusted by instruments potentially convertible into shares,
with a diluting effect, in the periods presented, in accordance with CPC 41 and
IAS 33.
(xxiii) Business combination
In the financial statements, acquisitions of businesses are accounted for using the
acquisition method. The consideration transferred in a business combination is
measured at fair value, which is calculated as the sum of the acquisition-date fair
values of the assets transferred by the Company and the liabilities incurred by the
Company to the former owners of the acquiree. Acquisition-related costs are
generally recognized in profit or loss as incurred.
At the acquisition date, the identifiable assets acquired and the liabilities assumed
are recognized at their fair value, except that:
 deferred tax assets or liabilities, and assets or liabilities related to employee
benefit arrangements are recognized and measured in accordance with IAS 12
Income Taxes and IAS 19 Employee Benefits (equivalent to CPC 32 and CPC
33), respectively;
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 liabilities or equity instruments related to share-based payment arrangements of
the acquiree or share-based payment arrangements of the Company entered
into to replace share-based payment arrangements of the acquiree are measured
in accordance with IFRS 2 Share-based Payment (equivalent to CPC 10) at the
acquisition date; and
 assets (or disposal groups) that are classified as held for sale in accordance
with IFRS 5 Noncurrent Assets Held for Sale and Discontinued Operations
(equivalent to CPC 31) are measured in accordance with that Standard.
 goodwill is measured as the excess of the consideration transferred over the net
of the acquisition-date amounts of the identifiable assets acquired and the
liabilities assumed. If the consideration is lower than the fair value of the net
assets acquired, the excess is recognized immediately in profit or loss as a
bargain purchase gain. Subsequent to initial recognition, goodwill is carried at
cost less accumulated impairment losses. For the purposes of impairment
testing, goodwill arising on an acquisition of a business is, from the acquisition
date, allocated to each of the Company's cash-generating units that is expected
to benefit from the synergies of the combination, irrespective of other assets or
liabilities of the acquiree being attributable to this unit.
2.3. Adoption of new pronouncements, amendments to and interpretations of pronouncements
issued by the IASB and CPC and standards in issue but not yet effective
a) New standards and interpretations and amendments to existing standards and
interpretations that are effective since January 1, 2015:
Effective for annual periods beginning on or after July 1, 2014:
 IAS 19/CPC 33 – Employee Benefits – The amendments clarify how an
entity should account for contributions made by employees or third parties
based on whether those contributions are dependent on the number of
years of service provided by the employee.
 Annual Improvements to IFRSs 2010-2012 and 2011-2013 Cycles – Minor
amendments to existing pronouncements.
Management has not identified any impact of these amendments to existing
standards.
b) New standards, interpretations of and amendments to existing standards that
are not yet effective at December 31, 2015:
Effective for annual periods beginning on or after January 1, 2016:
 IAS 16 and IAS 38 – Amendments to these standards to clarify the
acceptable methods of depreciation and amortization.
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 IFRS 11 – Amendments to this standard to clarify the business
combinations that represent principles, disclosed in IFRS 3 and others,
provided they are not conflicting.
 IFRS 27 – Amendments to this standard to clarify the investments in
subsidiaries, joint ventures and associates to be optionally accounted for
using the equity method in separate financial statements.
 IAS 1 – Amendments to standard to address potential hindrances identified
in exercising judgment in the preparation of financial statements. These
amendments clarify that the concept of materiality should be considered
both for reporting purposes, either the information is required or not, and
in the presentation of the notes to financial statements and in the use of
aggregation criteria.
 Annual Improvements to IFRSs 2010-2012 Cycle – Minor amendments to
existing standards.
Effective for annual periods beginning on or after January 1, 2017:
 IAS 7 – Amendments to this standard to clarify that the Companies should
provide disclosures that permit users of financial statements to assess the
changes in liabilities arising from financing activities, presented in the
cash flows.
 IAS 12 – Amendments to this standard to clarify that the methods to
classify unrealized losses on debt instruments measured at cost and fair
value is considered as a deductible temporary difference.
Effective for annual periods beginning on or after January 1, 2018:
 IFRS 15 – Revenue from Contracts with Customers – establish five simple
steps to be applied to contracts with customers for revenue recognition and
disclosure. It will replace the standards (IAS 18 and IAS 11) and
interpretations (IFRIC 13, IFRIC 15 and IFRIC 18) currently effective on
the matter.
 IFRS 9 – Financial Instruments – New standard (with amendments
subsequent to it) that introduces new requirements for the classification,
measurement, impairment, hedge accounting and derecognition of
financial assets and liabilities.
Effective for annual periods beginning on or after January 1, 2019:
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 IFRS 16 – Specification of recognition, measurement and disclosure of
leases, through a single accounting model of lessee.
Effective for annual periods beginning on or after an undefined date:
 IFRS 10 and IAS 28 – Amendments to these standards to clarify the treatment
of sale or entry of assets of an investor to its associate or joint venture.
The Company intends to adopt these standards when they become effective. The
Company is analyzing the impacts of these standards and so far no material impact on its
financial statements has been identified.
2.4. Restatement of the statement of cash flows for the year ended December 31, 2014
The Company reviewed the disclosure of the transactions of purchase and sale of rental
equipment from its fixed assets in the cash flow statement and concluded that for better
presentation, these transactions should be reflected as part of the operational activity,
instead of investment activity, as previously reported. Thus, the comparative figures
related to the year ended as at December 31, 2014, originally presented in the financial
statements approved in March 9, 2015, are being restated as follows:
2014
Original
Restated
balance Reclassifications
balance
Trade receivables
(22,200)
61,594
39,394
Purchases of rental equipment
(182,163)
(182,163)
NET CASH GENERATED BY
OPERATING ACTIVITIES
241,443
(120,569)
120,874
Proceeds from sale of PP&E and intangible
assets
61,594
(61,594)
Purchases of PP&E and intangible assets
Purchases of property, plant and equipment for
own use and intangible assets
(214,797)
-
214,797
(32,634)
(32,634)
NET CASH GENERATED BY (USED IN) (125,298)
INVESTING ACTIVITIES
120,569
(4,729)
-
3.
CRITICAL ACCOUNTING JUDGMENTS AND KEY ESTIMATES AND
ASSUMPTIONS
In the preparation of the Company's financial statements, management is required to make
judgments, estimates and assumptions about the carrying amounts of revenues, expenses, assets
and liabilities, as well as the disclosure of contingent liabilities at the end of the reporting
period. However, the uncertainty related to these assumptions and estimates might lead to
results that require a significant adjustment to the carrying amount of the affected asset or
liability in future periods.
The following are the key assumptions concerning the future, and other key sources of
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estimation uncertainty at the end of the reporting period, hat may have a significant risk of
causing a material adjustment to the carrying amount of assets and liabilities within the next
fiscal year.
3.1. Impairment of nonfinancial assets and investments carried at cost
An asset is impaired when its carrying amount exceeds its recoverable amount, which is
the higher of an asset's fair value less costs to sell and its value in use. The value in use
calculation is based on the discounted cash flow model. Cash flows derive from the
budget and Management’s expectations for the next five years and do not include
reorganization activities to which the Company has not yet committed or significant
future investments that will improve the asset base of the cash-generating unit or
investment subject to testing. The recoverable amount is sensitive to the discount rate
used in the discounted cash flow method, as well as to the expected future cash receipts
and to the growth rate used for extrapolation purposes, see notes 13 and 15.
3.2
Share-based payment transactions
Equity-settled share-based payments to employees are measured at the fair value of the
equity instruments at the grant date. The fair value of share-based payments requires the
determination of the most appropriate valuation model for the granting of equity
instruments, which depends on the terms and conditions of the grant. This also requires
the determination of the most appropriate valuation model, including the expected life of
the option, volatility and dividend yield and related assumptions. The assumptions and
models used to estimate the fair value of share-based payments are disclosed in Note 20.
3.3. Taxes
There are uncertainties regarding the interpretation of complex tax regulations, as well as
the amount and timing of future taxable profits. Differences between actual results and
the assumptions adopted, or future changes in these assumptions, may require future
adjustments in tax income and expenses already recorded. The Company recognizes
provisions based on applicable estimates, for potential consequences of audits by tax
authorities. The amount of these provisions is based on several factors, such as
experience of prior tax audits and interpretations diverging from the tax regulations by
the taxable entity and by the responsible tax authority. These diverging interpretations
may arise in a wide variety of matters, depending on the prevailing conditions prevailing
at the Company’s domicile. Deferred tax assets are recognized for all temporary
differences to the extent that it is probable that sufficient taxable profits will be available
to allow their utilization.
Significant judgment by management is required to determine the amount of deferred tax
assets that can be recognized, based on the probable term and level of future taxable
profits, together with strategies for future tax planning.
3.4. Fair value of financial instruments
When the fair value of financial assets and liabilities, such as stock options, securities and
hedging instruments presented in the statement of financial position, cannot be obtained
from active markets, it is determined by using valuation techniques, including the
discounted cash flow method. Inputs for these methods are based on market inputs, when
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possible; however, when this is not feasible, a certain level of judgment is required to
establish the fair value. Judgment includes considerations on the inputs used, such as
liquidity risk, credit risk and volatility. Changes in assumptions on these factors could
affect the reported fair value of the financial instruments. Note 4 provides detailed
information on the main assumptions used in the determination of the fair value of
financial instruments, as well as a sensitivity analysis of these assumptions.
3.5. Allowance for doubtful debts
The Company recognized an allowance for doubtful debts for all its receivables that meet
the detailed criteria in Note 2.2 (iii). The need to recognize such allowance involves an
analysis of the available evidence as regards the Company's ability to pay customers,
including in a manner so as to classify some of them as preferred customers and base
other cases that will be sent to legal collection. Significant judgment by Management is
required in classifying its customers, in defining the criteria applied, and in assessing its
accuracy.
3.6. Provision for tax, civil and labor claims
The Company recognizes a provision for tax, civil and labor risks. The assessment of the
likelihood of loss includes examining available evidence, the hierarchy of laws, former
court decisions, the most recent court decisions and their relevance in the legal system,
and the assessment of the outside legal counsel. The provision is reviewed and adjusted to
take into account any changes in circumstances, such as the applicable prescriptive
periods, conclusions of tax audits or additional exposures identified based on new matters
or court decisions.
3.7. Useful lives of property, plant and equipment
As described in note 14, the Company reviews the estimated useful lives of its property,
plant and equipment annually at the end of each reporting period. During the year the
Company assessed the useful lives of its assets and concluded that the ten-year period
adopted in prior years reasonably represents the average useful life of the Company's
assets and should be maintained for its equipment in 2015.
3.8. Revenue recognition
Service revenue is recognized in profit or loss based on the stage of completion of the
services at the end of the reporting period.
4.
FINANCIAL RISK MANAGEMENT
4.1. Financial risk factors
The Company’s activities expose it to various financial risks: market risk (including
currency risk, interest rate risk, cash flow interest rate risk and price risk), credit risk and
liquidity risk. The risk management program concentrates on the unpredictability of
financial markets and seeks to minimize the potential adverse effects on the Company’s
financial performance. The Company uses derivative financial instruments to protect
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certain risk exposures and does not enter into any derivative transactions for speculative
purposes.
Risk management is carried out by the Chief Financial Officer, in accordance with
policies approved by the Board of Directors, where applicable. The Chief Financial
Officer identifies, assesses and protects the Company against potential financial risks in
cooperation with the Company’s operating units. The Chief Financial Officer establishes
principles for global risk management, as well as for specific areas, such as foreign
exchange risk, interest rate risk, credit risk, the use of derivative and non-derivative
financial instruments, and the investment of cash surpluses.
(i)
Sensitivity analysis
The following table shows a sensitivity analysis of the financial instruments,
including derivatives, describing the risks that could generate material losses to the
Company, with the most probable scenario (scenario I) according to management's
assessment, considering a one-year time horizon. In addition, two other scenarios
are provided, as established by the Brazilian Securities and Exchange Commission
(CVM), by mens of Instruction 475/2008, in order to present a 25% and 50% stress
of the risk variable considered, respectively (scenarios II and III):
Cash equivalents
Short-term investments
Debt
BNDES
1st issue of debentures
2nd issue of debentures
1st series
2nd series
3rd issue of debentures
Indicator
Current
CDI
Total
231,867
231,867
Effect on profit (loss)
Probable
25%
50%
33,034
33,034
Change
24,775
24,775
25.00%
16,517
16,517
50.00%
Effect on profit (loss)
Probable
25%
50%
Indicator
Current
TJLP
CDI
(15,116)
(92,751)
(1,023)
(4,115)
(1,072)
(5,075)
(1,119)
(6,018)
CDI
IPCA
CDI
Total
(169,629)
(142,277)
(202,527)
(622,300)
(19,156)
(19,016)
(29,925)
(73,235)
Change
(23,427)
(21,880)
(37,056)
(88,510)
20.86%
(27,635)
(24,806)
(44,093)
(103,671)
41.56%
The sensitivity analysis presented above takes into account changes in a certain
risk, keeping steady the other variables, associated with other risks.
Scenarios
Rates
CDI (%) (i)
TJLP (%) (ii)
IPCA(%) (iii)
Probable I
12/31/15
Scenario II
25%
14.25%
7.50%
7.57%
17.81%
9.38%
9.46%
Scenario III
50%
21.38%
11.25%
11.36%
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(i)
As regards the interest rate risk, the Company’s management used as
probable assumption (scenario I) for its financial instruments a rate of
14.25%, information extracted from the FOCUS report released by the
Brazilian Central Bank on February 26, 2016 , 15.25%, considering an
increase in the CDI rate in line with the expected increase in the SELIC rate
as there is a direct relation between the rates, and an increase in rate as the
assumption for the other two scenarios, according to the stress scenario.
(ii)
For financial liabilities relating to borrowings - BNDES, the Company’s
management used as probable assumption (scenario I) the maintenance of the
TJLP rate since there is no evidence of change in rate in the near term, and an
increase in rate as the assumption for the other two scenarios.
(iii) For financial liabilities relating to the 2nd series debentures, the Company’s
management used as probable assumption (scenario I) the IPCA rate
estimated for 2016 according to the FOCUS report released by the Central
Bank of Brazil on February 26, 2016 since there is no evidence of change in
rate in the near term, and an increase in rate as the assumption for the other
two scenarios.
4.2. Market risk
(i)
Foreign exchange risk
The Company adopts the policy of reducing the cash risk relating to foreign
exchange variation on a conservative basis since all its revenues are earned in
Brazilian reais. Therefore, the Company enters into NDF contracts with financial
institutions for hedging purposes. As at December 31, 2015, the Company does not
have any significant currency exposure or outstanding derivative instrument.
(ii)
Interest rate risk and adjustment for inflation
The Company’s debt is denominated in Brazilian reais and subject to floating
interest rates, especially the CDI, IPCA and TJLP rates. There is the risk of the
Company incurring losses due to fluctuations in interest rates, which would
increase finance costs related to borrowings and debentures raised in the market.
As a management policy, the Company does not use any instrument to mitigate its
exposure to interest rate fluctuations because it considers this a market risk inherent
to all companies operating in Brazil.
The Company analyzes its exposure to interest rates in a dynamic way. Various
scenarios are simulated, taking into consideration refinancing, financing and
hedging. Based on these scenarios, the Company determines a reasonable change in
the interest rate. The scenarios are prepared only for liabilities that represent the
main interest positions. See the sensitivity analysis of possible fluctuations in
interest rates in Note 4.1. (i).
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4.3. Credit risk
Credit risk is the risk of financial loss for the Company should a customer or counterparty
in a financial instrument fail to fulfill its contractual obligations arising in its operating
(mainly relating to trade receivables) and financing activities, including deposits with
banks and financial institutions.
(i) Trade receivables
The Company periodically bills amounts for rentals and services due by its
customers, for past due periods normally ranging from 30 to 60 days, the average
collection period in 2015 was 63 days. Therefore, the Company is subject to the
risk of default on trade receivables. The Company’s commercial credit portfolio is
mainly concentrated in domestic customers. The Company establishes a provision
for impairment when it understands there is the risk of amounts due not being
received.
The customer credit risk is managed by the Company’s financial management, who
evaluates the customers’ financial ability to pay. This analysis is performed before
the commercial agreement is entered into by the parties, and each customer is
analyzed individually taking into consideration mainly the following information:
(i) personal data record; (ii) financial information and indicators; (iii) risk ratings
(methodology of credit bureau SERASA); (iv) controlling shareholder; and (v)
pending issues and protests at Serasa.
(ii)
Financial instruments and cash deposits
The credit risk for balances with banks and financial institutions is managed by the
Company’s treasury in accordance with the policy established by that department.
Surplus funds are invested only with approved counterparties.
The Company adopts the practice of using only large financial institutions that are
among the 10 banks with the largest assets in Brazil. Management does not expect
any counterparty to fail to fulfill its obligations.
4.4. Liquidity risk
Liquidity risk is the risk of the Company facing difficulties in fulfilling its obligations
associated with its financial liabilities that are settled with cash payments or with another
financial asset. The Company’s approach to manage liquidity is to ensure, to the
maximum extent possible, that it always has sufficient liquidity to fulfill its obligations as
they fall due, under normal and stress conditions, without causing unacceptable losses or
risk of damaging the Company’s reputation.
The financial department monitors rolling forecasts of the Company’s liquidity
requirements to ensure that it has sufficient cash to meet operating needs. Monthly
forecasts take into account the Company’s debt financing plans, the fulfillment of
contractual clauses, and the achievement of internal targets according to the Company’s
strategic plan. In addition, the Company maintains credit facilities with the major
financial institutions operating in Brazil.
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The table below analyzes the main financial liabilities by maturity bracket, corresponding
to the remaining period in the statement of financial position through the contractual
maturity date, when the Company expects to make the payment.
Up to
one
month
At December 31, 2015
Borrowings
Debentures
Trade payables
At December 31, 2014
Borrowings
Debentures
Derivative financial instruments
Trade payables
More than
one month
and less
than three
months
More than
three
months and Between Between
less than
one and
two and Over five
one year two years five years
years
Total
355
6.844
700
11,464
-
3,088
226,833
-
3,914
192,054
-
7,150
347,308
-
2,658
-
17,865
777,659
6,844
46.378
(1.166)
16.510
998
9,227
-
3,215
150,140
-
4,100
230,266
-
11,002
458,685
-
2,652
64,069
-
68,345
912,387
(1,166)
16,510
The interest rates (CDI and TJLP) estimated for future commitments reflect the market
rates in each period.
4.5. . Credit quality of financial assets
(i)
Cash and cash equivalents and marketable securities
Bank account
Bank (1)
Total
Short-term investments
Bank (1)
Total
Total cash and cash equivalents
12/31/2015
12/31/2014
144
144
182
182
231,867
231,867
232,011
193,477
193,477
193,659
(1) Major financial institutions widely operating in Brazil, among the 10 banks
with the largest total assets in Brazil.
5.
CAPITAL MANAGEMENT
The purpose of managing the Company’s desirable capital structure is to protect its equity,
allow for business continuity, offer good conditions for its employees and stakeholders and a
satisfactory return for shareholders. The Company's general strategy has remained unchanged
since 2010.
In order to maintain or adjust the capital structure, the Company may, for example, in
accordance with its bylaws, increase its capital, issue new shares, and approve the issue of
debentures and the buyback of its shares, according to the event after the reporting period
specified in note 36.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
In addition, the Company uses as the main performance indicator to assess its gearing ratio the
total net debt ratio (total bank debt less total cash and cash equivalents).
2015
2014
Total bank debt
622,300
747,791
Borrowings
Debentures (see note 18)
15,116
607,184
64,527
683,264
Cash and cash equivalents
232,011
193,659
Net debt
390,289
554,132
Equity
962,231 1,059,397
Net debt to
Equity
0.41
0.52
The Company is not subject to any external capital requirement.
Credit lines available
2015
2014
109,584
505,639
15,116
64,527
Unsecured bank credit lines, reviewed annually and
with payment upon request:
Not used
Secured bank credit lines with varying
maturity dates that can be extended by common agreement:
Used
6.
CASH AND CASH EQUIVALENTS
2015
Cash and banks
Short-term investments
144
231,867
232,011
2014
182
193,477
193,659
Cash and cash equivalents refer substantially to deposits and highly liquid short-term
investments, which are readily convertible into a known amount of cash and subject to an
insignificant risk of change in value.
As at December 31, 2015, short-term investments refer to repurchase agreements bearing
average interest of 100.8% of the interbank deposit certificate (CDI) (bank deposit certificate
bearing average interest of 101.5% of the CDI as at December 31, 2014).
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
7.
TRADE RECEIVABLES
2015
Business unit
Gross
receivables
Allowance
2014
Net
receivables
Gross
receivables
Allowance
Net
receivables
Construction
Rental
Industrial Services (*)
Events
Total
132,357
91,967
3,551
227,875
(75,932)
(48,673)
(3,551)
(128,156)
56,425
43,294
99,719
150,520
93,079
3,992
2,022
249,613
(51,117)
(36,313)
(3,992)
(91,422)
99,403
56,766
2,022
158,191
Current
Noncurent
227,875
-
(128,156)
-
99,719
-
248,215
1,398
(91,422)
-
156,793
1,398
(*)
Remaining amount receivable from customers of the Industrial Services business unit,
which was discontinued on November 30, 2013.
The allowance for doubtful debts is calculated based on the amount considered sufficient to
cover potential losses on the realization of receivables, considering an individual analysis of the
major customers.
Movement in the allowance for doubtful debts:
2015
2014
Balance at the beginning of the year
Recognition of allowance for doubtful debts
Reversal of allowance for doubtful debts
Write-offs
Balance at the end of the year
91,422
77,450
(39,220)
(1,496)
128,156
53,861
61,744
(19,443)
(4,740)
91,422
Included in the allowance for doubtful debts are impaired trade receivables amounting to
R$128,156 as at December 31, 2015 (R$91,422 as at December 31, 2014). The increase in this
allowance is basically due to specific customers that had difficulties to fulfill their obligations
in 2015.
In determining the recoverability of a trade receivable, the Company considers any change in
the credit quality of the trade receivable from the date credit was initially granted up to the end
of the reporting period. The concentration of credit risk is limited due to the fact that the
customer base is large and unrelated. The Company does not have any customer concentration
in its revenue or trade receivables as no single customer or corporate group accounts for 10% or
more of its trade receivables in any of its segments.
Age of trade receivables:
Not yet due
Current (bills with original due dates extended)
1-60 days past due (*)
61-120 days past due (*)
121-180 days past due (*)
Over 180 days past due (*)
Total
2015
2014
61,741
10,778
28,549
12,913
10,880
103,014
227,875
83,513
18,101
40,840
19,899
15,797
71,463
249,613
(*) The analysis above was performed considering the extended due dates of the bills.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
8.
INVENTORIES
2015
Raw materials
Goods for resale
Spare parts and supplies
Advances for inventories
Provision for slow-moving inventories (*)
Total
244
5,401
13,921
(1,168)
18,398
2014
2,030
11,660
11,438
88
(3,423)
21,793
(*) Inventory items without movement for more than one year.
9.
INVENTORIES – OTHER ASSETS HELD FOR SALE<0}
On August 6, 2015 the Board of Directors approved the sale of scissor lifts and telescopic
handlers of the Rental business unit, until December 31, 2017, the total amount of which
represents up to ten (10%) percent of the residual book value of such unit’s asset, as verified in
the Company’s statement of financial position as at June 30, 2015.
As at December 31, 2015, 242 equipment were put up for sale and separated from the rental
equipment, such equipment were transferred from property, plant and equipment to inventories
– other assets held for sale . As from such transfer the depreciation was ceased and the residual
book value of these items is R$ 20,687. In the year ended, 65 equipment were sold and the gain
or loss on such sale transaction is only recognized upon the delivery of the asset.
Inventories of raw materials and advances for inventories refer to toll manufacturing processes to
meet the demands of the Company and its customers. Inventories of spare parts refer mainly to
access equipment. All inventories are stated at average cost.
10. TAXES RECOVERABLE
2015
2014
PIS and COFINS (taxes on revenue) (*)
IRPJ (Corporate Income tax) and CSLL (Social Contribution on Profit)
(**)
ICMS (State VAT) (***)
Others
34,181
16,548
59,259
412
663
390
51,782
933
86
60,690
Current
Noncurrent
39,435
12,347
28,677
32,013
(*)
PIS and COFINS credits refer basically to amounts recoverable on purchases of
property, plant and equipment offset at the rate of 1/48 per month against noncumulative PIS and COFINS federal tax obligations which are expected to be realized
by 2018.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(**)
Refers to IRPJ and CSLL balances prepaid during the year ended December 31, 2015,
which will be adjusted for inflation monthly based on the SELIC rate and offset against
taxes of the same nature during 2016.
(***) Refers to ICMS (State VAT) levied on the Company’s operations, arising from
purchase of parts and equipment for sale.
11. OTHER RECEIVABLES – SALE OF INVESTEE
2015
2014
2015
2016
2017
Total
19,778
19,778
39,556
17,467
17,467
17,467
52,401
Current
Noncurrent
19,778
19,778
39,556
17,467
34,934
52,401
On November 30, 2013, the Company completed the sale of its Industrial Services business
unit to Fundo de Investimento em Participação (FIP) Leblon Equities Partners V, managed by
Leblon Equities Gestão de Recursos Ltda.
The agreement stipulates the payment for the acquisition in six (6) installments, all adjusted
using the CDI from May 31, 2013 to the payment date, as follows:
1. The first installment of R$25,000 (R$25,207, including the CDI-based adjustment through
the payment date) was paid on the agreement signing date;
2. The second installment of R$17,000 (R$18,093, considering the CDI-based adjustment
through March 31, 2014) was paid in April 2014, in the amount of R$11,304. The second
installment was adjusted for inflation based on the partial performance of the business,
which entailed the business profit plus the depreciation of the assets acquired, less
investments, plus the increase in trade payables (or less the decrease in trade payables, as
applicable), and less the increase in trade receivables (or plus the decrease in trade
receivables, as applicable), from May 31, 2013 to the closing date, i.e., November 30, 2013.
To arrive at this amount, the same accounting criteria of apportionment of expenses and
recognition of allowance for doubtful debts and derecognition of equipment currently used
by the Company were adopted. For purposes of calculation of profit for the year, income tax
and social contribution rates identical to the average tax rate applied to the Company’s
activities in the last twelve months immediately prior to the closing date were considered,
and the following were disregarded: (i) allocated costs relating to the Company’s stock
options and profit sharing, and (ii) finance income and costs. The accumulated amount
relating to the partial performance of the business from June 1 to November 30, 2013, date
on which the Company completed the operation, was R$6,789.
3. Four installments of R$15,000 (R$19,778, considering the last two installments adjusted for
inflation based on 100% of the CDI through December 31, 2015), with annual maturity
counted from the agreement signing date. The first of these installments was received on the
maturity date, July 10, 2014, in the amount adjusted for inflation of R$16,601, and the
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
second of these installments was received on the maturity date, July 10, 2015, in the amount
adjusted for inflation of R$18,575.
12. OTHER ASSETS
12/31/2015
Trade receivables – Events (i)
Loans to employees and credits on payroll (ii)
Dividends and interest on capital receivable – Rohr (iii)
Prepaid expenses (iv)
Others
Total
(i)
1,623
1,205
1,546
100
842
5,316
12/31/2014
2,570
1,546
119
1,345
5,580
The Company has receivables relating to assets of the Events Business Unit, whose
activities were discontinued. Part of these assets was sold in 2008 and 2009 under
conditional sale agreements entered into on May 20, 2008 and February 18, 2009. The
sales proceed will be received over a period not exceeding eight years, and the installments
are adjusted for inflation based on the percentage fluctuation of the Extended Consumer
Price Index (IPCA). As at December 31, 2015, the asset is adjusted to present value and
Management, based on the collaterals set out in the agreement, believes that the amount
will be realized as expected by the due date of the last installment.
(ii) Refer to payroll loans granted to employees that will be deducted in installments on the
payroll.
(iii) Refers to Roh interest on capital receivable, net of taxes, as disclosed in note 13, expected
to be received by December 2016.
(iv) The balances refer basically to prepaid expenses related to insurance and IPTU (municipal
real estate tax).
13. INVESTMENTS
a) Non-controlling interest
On February 8, 2011, the Company acquired 25% of the capital of Rohr S.A. Estruturas
Tubulares (“Rohr”) for R$ 90,000. Rohr is a privately-held company specialized in access
engineering and civil construction solutions, which operates mainly in the heavy
construction and industrial maintenance sectors.
In 2011, the Company received R$2,608 (net of taxes) relating to interest on capital and
dividends of prior years, which was recognized reducing the investment amount since it
referred to dividends derived from profits or reserves already existing at the share
acquisition date.
In the fourth quarter of 2011, there was an increase in the stake in Rohr from 25% to
27.47%, resulting from a buyback by Rohr of 9% of its shares, which are currently in its
treasury and will be cancelled or proportionally distributed to its shareholders.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
The Company assessed its influence over the management of Rohr and concluded that
even though it holds 27.47% of the investee’s capital, it does not have significant influence
over it due to the following facts: Mills does not have power to participate in the
preparation of and in the decisions on Rohr’s financial, operational and strategic policies,
does not control such policies either individually or jointly, and does not have
representatives in the investee’s management. Furthermore, there is no shareholders
agreement that may confer Mills the right to have influence over the investee’s
management or that may confer it the right to increase its ownership interest in the future.
Moreover, as the Company does not have shares traded on the market, it considers that it is
not possible to reliably estimate the fair value of the investment and maintained the
investment stated at cost.
In December 2015 the Company recognized finance income of R$1,818 (R$1,818 in
December 2014) relating to Rohr interest on capital for 2015.
b) Impairment loss
In 2015 the Company reviewed the recoverable amount of the investment in Rohr S.A.
based on an internal report. The recoverable amount of this asset was determined based on
economic projections to determine the recoverable amount of this asset, under the income
approach, through the discounted cash flow projection, over a ten-year term for purposes
of evidencing the amount stated in the accounting records considering the long period of
maturation of the investments in infrastructure and civil construction. The main
assumptions were: (i) revenues were projected based on historical data, as well as on the
segment and the Brazilian economy growth prospects; (ii) perspective of negative
operating result in 2015, due to the slowdown of the industry activity, (iii) the execution of
an ongoing program for productivity improvement and cost and expense reduction will
make its evolution to be lower than the revenue growth percentage, (iv) the respective
flows are discounted at an average discount rate of 16.67%, obtained from a methodology
usually applied by the market, taking into consideration the weighted average cost of
capital (WACC); (v) a strict control policy in the working capital evolution, in the
projection years. Based on this study, Management estimates that the recoverable amount
of the investment in Rohr is R$61,200, requiring the recognition of a provision for
impairment of this asset of R$26,192, in line item Other operating expenses in the
statement of profit or loss.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
14. PROPERTY, PLANT AND EQUIPMENT
Equipment for
rental and
operational use
Cost of PP&E, gross
Balance at December 31,
2013
Purchases
Write-offs/disposals
Adjustment for PIS and
COFINS credits
Reclassification
Transfers
Balance at December 31,
2014
Purchases
Write-offs/disposals
Adjustment for PIS and
COFINS credits
Transfer to inventories
Transfers
Balance at December 31,
2015
Accumulated depreciation
Balance at December 31,
2013
Depreciation
Write-offs/disposals
Adjustment for PIS and
COFINS credits
Balance at December 31,
2014
Depreciation
Write-offs/disposals
Adjustment for PIS and
COFINS credits
Transfer to inventories
Transfers
Balance at December 31,
2015
Annual depreciation rates %
Property, plant and
equipment, net
Rental
equipment
in progress
Total
rental
equipment and
operational use
Leasehold
improvements
Buildings Computers and
and land
peripherals
Facilities
1,491,854
167,210
(57,298)
38,506
5,535
(195)
1,530,360
172,745
(57,493)
19,040
8,069
-
(18,154)
(286)
39,942
286
(39,942)
(18,154)
-
31
1,623,268
14,114
(84,798)
4,190
(6)
1,627,458
14,114
(84,804)
27,140
4,675
(649)
(977)
(54,882)
2,777
(2,753)
(977)
(54,882)
24
131
1,499,502
1,431
1,500,933
31,297
24,211
16,511
1,437
8,711
10,966
(362,749)
(155,497)
28,411
-
(362,749)
(155,497)
28,411
(4,169)
(3,342)
-
(1,526)
(670)
-
(6,594)
(2,344)
1
(2,232)
(448)
274
(1,051)
(534)
-
(3,398)
(745)
4
-
-
-
(34)
-
(5)
(489,835)
(154,980)
55,073
-
(489,835)
(154,980)
55,073
(7,545)
(4,764)
265
(2,406)
(338)
1,932
34,195
-
-
34,195
-
(485)
1
-
(555,547)
-
(555,547)
(12,528)
-
-
10
10
24,274
-
Vehicles
24,274
10
(73)
-
(2,196)
(669)
39
(2,826)
4
13,886
2,126
(9)
3,640
180
(426)
-
-
(57)
16,003
494
(11)
3,394
324
(2,256)
7,058
1,126
(346)
25
(25)
(8,937)
(2,367)
4
-
5,470
1,645
-
Furniture
and
fixtures
Total
PP&E
1,606,195
186,706
(57,951)
-
-
(18,154)
-
1,042
-
89,338
7,178
(3,345)
1,716,796
21,292
(88,149)
(38)
(977)
(54,882)
(14)
93,133
1,594,066
-
(18,970)
(8,083)
279
(381,719)
(163,580)
28,690
-
-
(39)
(1,590)
(685)
329
(4,139)
(838)
8
-
(26,813)
(9,661)
2,577
(516,648)
(164,641)
57,650
(70)
(1)
-
-
(555)
-
(555)
34,195
-
(34,452)
(589,999)
26
10,427
549
(10)
-
580
462
-
Total
assets
in use
75,835
13,961
(458)
873
8,945
1,479
(23)
Construction
in progress
(1,042)
-
(11,300)
(812)
(2,017)
(4,969)
-
20
20
10
10
-
-
(39)
-
Balance at December 31,
2014
Balance at December 31,
2015
1,133,433
4,190
1,137,623
19,595
22,078
7,066
988
5,468
6,288
1,042
62,525
1,200,148
943,955
1,431
945,386
18,769
21,385
5,211
625
6,694
5,997
-
58,681
1,004,067
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Rental equipment can be summarized as follows: access scaffolding, formworks, props, scissor
lifts and telescopic handlers.
We present below the main purchases during the year by group of assets:
2015
Props
Lifts and handlers
Reusable concrete formworks
Suspended scaffolding and access structures
Machinery and equipment for operating use
facilities
Leasehold improvements
Others
Total purchases
2014
4,213 24,606
- 104,152
2,095 12,936
5,224 25,596
2,582
1,126
4,675
1,377 19,416
21,292 186,706
The depreciation for the year, allocated to costs of services and general and administrative
expenses, amounts to R$151,915 and R$12,726 as at December 31, 2015 (R$152,874 and
R$10,706 as at December 31, 2014), respectively.
Certain items of property, plant and equipment are pledged as collateral for borrowings (Note
17).
Review of estimated useful life
For purposes of this review, based on a valuation by technical experts the Company issued a
valuation report dated December 31, 2015, approved at a meeting of the Board of Executive
Officers. In order to prepare the report, the technical experts and independent appraisers
considered the Company's operational planning for the coming fiscal years, past experience,
such as the level of maintenance and use of the items, external elements for benchmarking,
such as available technologies, manufacturers' recommendations and technical manuals, and
the service lives of the assets. There was no change in the remaining estimated useful life of
property, plant and equipment of the rental equipment group in relation to that stated in the
February 2011 report and that is in line with the depreciation rates used by the Company.
Therefore, there was no change in the depreciation rate for 2015.
The Company concluded that there were no events or changes in circumstances indicating that
the carrying amount of the assets of its cash-generating unit Rental will not be recoverable. As
regards the assets of its cash-generating unit Construction, the Company believes that there
were changes in market circumstances and conducted an impairment testing of these assets
together with the goodwill related to this unit. For further details, see note 15.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
15. INTANGIBLE ASSETS
Intangible
Trademarks
assets
Goodwill on
Total
Software and patents in progress investments intangible assets
Cost of intangible assets, gross
Balance at December 31, 2013
Purchases
Transfers
20,943
3,927
20,045
895
-
12,626
8,498
(20,045)
44,294
-
78,758
12,425
-
Balance at December 31, 2014
Purchases
Transfers
Provision for impairment
Balance at December 31, 2015
44,915
3,086
1,164
49,165
895
2,261
3,156
1,079
1,555
(1,150)
1,484
44,294
(30,918)
13,376
91,183
6,902
14
(30,918)
67,181
Balance at December 31, 2013
(5,839)
(295)
-
(4,232)
(10,366)
Amortization
Balance at December 31, 2014
(4,505)
(10,344)
(174)
(469)
-
(4,232)
(4,679)
(15,045)
(4,826)
(174)
-
-
(5,000)
(365)
(15,535)
10
(643)
20
-
(4,232)
-
(365)
(20,410)
-
34,571
33,630
426
2,513
1,079
1,484
40,062
9,144
76,138
46,771
Accumulated amortization
Amortization
Adjustment for PIS and COFINS
credits
Balance at December 31, 2015
Annual amortization rates - %
Intangible assets, net
Balance at December 31, 2014
Balance at December 31, 2015
Provision for impairment of goodwill
Goodwill arose on the acquisition of Jahu in 2008 and the acquisition of GP Sul in 2011, which
are being considered as contribution of the Real Estate business unit, which represents a CashGenerating Unit (CGU) to which the goodwill is allocated.
The recoverable amount of this asset was determined based on economic projections to
determine its value, under the income approach, through the discounted cash flow projection,
over a ten-year term for purposes of evidencing the amount paid considering the long period of
maturation of the investments in infrastructure and civil construction. The main assumptions
were: (i) revenues were projected based on historical data, as well as on the segment and the
Brazilian economy growth prospects; (ii) perspective of negative operating result in 2015, due
to the slowdown of the industry activity, (iii) the execution of an ongoing program for
productivity improvement and cost and expense reduction will make its evolution to be lower
than the revenue growth percentage, (iv) the respective flows are discounted at an average
discount rate of 16.67%, obtained from a methodology usually applied by the market, taking
into consideration the weighted average cost of capital (WACC); (v) a strict control policy in
the working capital evolution, in the projection years.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Based on this study, Management estimates that the recoverable amount of the assets of the
Construction Business Unit, including the goodwill on acquisiton of Jahu in 2008 and of GP
Sul, in 2011, is R$ 442,523 (R$ 473,441 in December 2014), thus, a provision for impairment
of this asset in the amount of R$ 30,918 was required for the year ended December 31, 2015.
16. TRADE PAYABLES
Domestic suppliers
Foreign suppliers
2015
2014
6,665
179
6,844
16,240
270
16,510
As at December 31, 2015, trade payables refer basically to services provided and installment
purchases of materials and PP&E.
17. BORROWINGS AND FINANCING
Borrowings were used for financing the expansion of the Company's investments and for its
general expenses and uses, being indexed to the CDI, TJLP and US dollars.
Rental equipment financing were contracted with charges based on the Long-Term Interest
Rate (TJLP) plus interest of 0.2% to 0.90% per year, with monthly amortization through June
2021.
Borrowings are as follows:
12/31/2015 12/31/2014
Borrowings (*)
15,116
64,527
Current
Noncurrent
3,185
11,931
15,116
49,637
14,890
64,527
The financial institutions with which the Company has borrowings as at December 31, 2015 are
as follows:
 Banco do Brasil
 Itaú BBA
On December 6, 2013 the Company entered into a borrowing agreement with Banco Itaú BBA
S.A., Nassau Branch, in the amount of US$16.9 million (equivalent to R$40.0 million).
Principal and interest were settled in a bullet payment on January 30, 2015. In order to
eliminate the foreign exchange risk on this borrowing, on the same date of the borrowing the
Company entered into a swap transaction with Banco Itaú BBA S.A. in the amount of R$40.0
million in order to convert the obligations (principal and interest) into local currency and on the
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same maturity dates. This agreement was settled on the same date of maturity of the borrowing,
as described above.
The table below shows the contracted guarantees outstanding at the dates:
Guarantees provided:
Collateral sale (*)
Total guarantees
2015
2014
27,103
27,103
33,103
33,103
* Refer to equipment purchased under the Federal Equipment Financing Program (FINAME).
The maturities of the noncurrent portions as at December 31, 2015 are as follows:
2016
2017
2018 to 2021
3,185
3,138
8,793
15,116
The Company’s borrowings contain covenants, the requirements of which are in line with those
presented in the debenture indenture and are detailed in note 18.
18. DEBENTURES
Description
Series
1st issue
Issue cost
Single
2nd issue
2nd issue
Issue cost
3rd issue
Issue cost
1st
series
2nd
series
Single
Total debentures
Current
Noncurrent
Issued
amount
Beginning
Maturity
Financial charges
12/31/2015
12/31/2014
270.000
Apr/2011
Apr/2016
112.5% of CDI
92,751
(157)
92,594
184,412
(629)
183,783
160.940
Aug/2012
Aug/2017
100% CDI + 0.88% p.a.
169,629
168,121
109.060
Aug/2012
Aug/2020
IPCA + 5.50 p.a.
May/2019
108.75% of CDI
142,277
(787)
311,119
202,527
(521)
202,006
605,719
186,634
419,085
128,747
(1,093)
295,775
201,984
(685)
201,299
680,857
105,315
575,542
200.000
May/2014
1st issue of debentures
The first issue of Company debentures, of a total of 27,000 simple, nonconvertible, registered,
unsecured debentures, in a single series, was approved on April 8, 2011, totaling R$270,000
and unit face value of R$10.00. These debentures mature on April 18, 2016 and pay interest
equivalent to 112.5% of the CDI, payable semiannually, and are amortized in three annual,
consecutive installments, commencing on April 18, 2014, settled at that date. The transaction
costs associated with this issue, in the amount of R$2.358, are being recognized as borrowing
costs, in accordance with the contractual terms of the issue.
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2nd issue of debentures
The second issue of Company debentures, of a total of 27,000 simple, nonconvertible,
registered, unsecured debentures, in two series, was approved on August 3, 2012, totaling
R$270,000 and unit face value of R$10.00. The transaction costs associated with this issue, in
the amount of R$1,810, are being recognized as borrowing costs, in accordance with the
contractual terms of the issue.
The debentures have their maturities according to the issue of each series, as follows:
 1st series - 16,094 first series debentures, totaling R$160,940, with maturity on August 15,
2017, not subject to adjustment for inflation. The face value of the first series debentures
will be amortized in two annual installments as from the fourth year of their issue and
interest paid semiannually will correspond to a surcharge of 0.88% p.a. levied on 100% of
the accumulated variation of the DI rate;
 2nd series - 10,906 second series debentures series, totaling R$109,060, with maturity on
August 15, 2020, subject to adjustment for inflation based on the accumulated variation of
the IPCA index. The face value of the second series debentures will be amortized in three
annual installments as from the sixth year of their issue and interest paid semiannually will
correspond to 5.50% p.a. of the amount adjusted for inflation as indicated above.
3rd issue of debentures
The third issue of Company debentures, of a total of 20,000 simple, nonconvertible, registered,
unsecured debentures, in a single series, was approved on May 30, 2014, totaling R$200,000
and unit face value of R$10.00. These debentures mature on May 30, 2019 and pay interest
equivalent to 108.75% of the CDI, payable semiannually, and amortized in three annual,
consecutive installments, commencing on May 30, 2017. The transaction costs associated with
this issue, in the amount of R$745, are being recognized as borrowing costs, in accordance with
the contractual terms of the issue.
As at December 31, 2015, the balances of debentures including transaction costs are R$187,251
in current liabilities and R$419,933 in noncurrent liabilities and R$186,634 and R$419,085 less
transaction costs respectively (as at December 31, 2014, the gross balance of debentures is
R$106,203 in current liabilities and R$577,061 in noncurrent liabilities, and R$105,315 and
R$575,542 less transaction costs.
Covenants
The debenture indentures require the compliance with debt and interest coverage ratios under
preset parameters, as follows:
(1)
Net debt-to-EBITDA ratio equal to or lower than three (3); and
(2)
EBITDA-to-net financial expenses equal to or higher than two (2).
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(i)
“Net Debt” means, based on the Company’s immediately preceding Consolidated
Financial Statements, (a) the sum of the Company's onerous debts, on a
consolidated basis, to companies, including borrowings with third parties and/or
related parties and issue of fixed-income securities, convertible or not, in the local
and/or international capital market, as well as guarantees provided by the
Company, but excluding debts arising from tax installment payments; (b) less the
sum of the Company’s cash and cash equivalents (cash and short-term
investments), on a consolidated basis;
(ii)
“EBITDA” means, based on the Company’s four immediately preceding
Consolidated Financial Statements, profit or loss before income tax and social
contribution, less income and plus expenses generated by finance income and
costs and nonooperating income and expenses, depreciation and amortization, and
nonrecurring income and expenses; and
(iii)
“Net Finance Cost” means, based on the Company’s four immediately preceding
Consolidated Financial Statements, the balance of the difference between the
consolidated gross finance income and the consolidated gross finance cost
Considering the nonrecurring expenses in the calculation of the adjusted EBITDA, as at
December 31, 2015 all covenants have been complied with.
19. RELATED PARTIES
a) Transactions and balances
There were no loans between the Company and its officers during the year.
As at December 31, 2015, the Company had no service agreements with members of the
Board of Directors.
Management compensation
The amounts relating to compensation paid to members of the Company’s management are
as follows:
Salaries and payroll charges - officers
Fees of the Board of Directors
Share-based payments
Total
2015
2014
6,092
1,219
3,382
10,693
7,211
1,352
3,570
12,133
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20. EMPLOYEE BENEFITS
a) Employee profit sharing
The provision for profit sharing of employees and executive officers is recognized on an
accrual basis and is accounted for as an expense. The determination of the amount, which
is paid in the year subsequent to the recognition of the provision, considers the targets
program established together with the labor union through a collective labor agreement, in
accordance with Law 10,101/00 and the Company’s bylaws.
On June 23, 2015, the Board of Directors decided that the employee profit sharing in 2015
will be based on the EBITDA, where up to 5% of the Company's EBITDA can be
distributed if the EBITDA reached exceeds the estimated EBITDA. The metrics for this
calculation is approved by the Company’s management.
Such profit sharing, when any, will be recognized when the EBITDA annual target is
reached, and will be disbursed until April 2016. The Company has not reached the targets
in 2015 and, therefore, no provision for this expense was recognized.
b) Stock option plan
The Company has stock option plans approved by the General Meeting aimed at
integrating its executives in the Company development process in the medium and long
terms. These plans are managed by the Company and the grants are approved by the Board
of Directors.
Plans
2010 Program
2011 Program
2012 Program
2013 Program
2014 Program
Final
Grant date exercise date
05/31/2010
04/16/2011
06/30/2012
04/30/2013
04/30/2014
05/31/2016
04/16/2017
05/31/2018
04/30/2019
04/30/2020
Shares in thousands
Shares
Shares Outstanding
granted
exercised
shares
1,475
1,184
1,258
768
260
(1,369)
(592)
(401)
(97)
-
106
592
857
671
260
In order to price the cost of the Top Mills Special Plan relating to its equity component, the
applicable volatilities were determined at the risk-free rates and stock prices based on
valuations of 6.6 times the EBITDA, less net debt, and the Company used the Black-Sholes
model to calculate the fair value.
On March 31, 2014, the Company approved at the Board of Directors meeting: (i) the creation
of the 1/2014 Stock Option program; (ii) the definition of the criteria to set the exercise price of
options and their payment terms; (iii) the definition of the terms and conditions of exercise of
options; and (iv) the authorization for the Executive Officers to grant the stock options to the
beneficiaries eligible under the 2014 Program.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
At the Board of Directors' meeting held on May 21, 2015, the Company decided to sell the
Company’s shares held in treasury in order to exercise the option to purchase the beneficiary's
shares under the 2010, 2011, 2012, 2013 and 2014 Stock Option Programs (see note 25 (a.1)).
The plans granted as from 2010 were classified as equity instruments and the weighted average
fair value of the options granted was determined based on the Black-Scholes valuation model,
considering the following assumptions:
Program
2010
2010
2011
2012
2012
2013
2013
2014
2014
Grant
Weighted
Weighted
average fair
average price of
value by option - the share at the
R$
grant date - R$
First
Second
Single
Basic
Discretionary
Basic
Discricionária
Basic
Discretionary
3.86
5.49
6.57
21.75
12.57
24.78
11.92
22.46
11.16
11.95
14.10
19.15
27.60
27.60
31.72
31.72
28.12
28.12
Exercise price
at the grant
Volatility at
date R$
the grant date
11.50
11.50
19.28
5.86
19.22
6.81
26.16
7.98
30.94
31.00%
31.00%
35.79%
37.41%
37.41%
35.34%
35.34%
33.45%
33.45%
Dividend
yield at the
grant date
1.52%
1.28%
1.08%
0.81%
0.81%
0.82%
0.82%
0.75%
0.75%
Annual
Maximum
risk-free
exercise
interest rate period at
at the grant the grant
date
date
6.60%
6.37%
6.53%
3.92%
3.92%
3.37%
3.37%
12.47%
12.47%
6 years
6 years
6 years
6 years
6 years
6 years
6 years
6 years
6 years
The exercise price of the options granted under the Plan will be set by the Board of Directors or
by the Committee (as appropriate), taking into consideration: (i) in the case of options whose
grant has as consideration the acquisition of Company issued shares by the respective
Beneficiary, the equity value of the shares at December 31 of the fiscal year immediately prior
to the grant date; or (ii) in the other cases, the value equivalent to the average quotation of the
Company shares of the same type as those in which the option is referenced on the
BM&FBOVESPA S.A. - Stock, Commodities and Futures Exchange, weighted by the trading
volume during the fiscal year immediately prior to the grant date. Irrespective of the criterion to
be adopted to define the exercise price, this will be adjusted for inflation based on the IPCA
(Extended Consumer Price Index) or any other index determined by the Board of Directors or
by the Committee (as appropriate), less the amount of dividends and interest on capital per
share proposed by the Company as from the grant date.
The table below presents the accumulated balances of the plans in the statement of financial
position and the effects on the statement of profit or loss.
2015
2014
2002 Plan
Capital reserve
Number of shares exercised (thousands)
1,446
3,920
1,446
3,920
Top Mills, Special CEO and EX-CEO Plans
Capital reserve
Number of shares exercised (thousands)
1,148
1,055
1,148
1,055
Mills Rental Executives Plan
Capital reserve
Number of shares exercised (thousands)
4,007
391
4,007
391
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
2015
2014
2010 Plan
Capital reserve
Number of exercisable options (thousands)
Number of shares exercised (thousands)
Number of shares canceled (thousands)
5,693
106
1,369
73
5,727
106
1,369
64
2011 Program (2010 Plan)
Capital reserve
Number of exercisable options (thousands)
Number of shares exercised (thousands)
Number of shares canceled (thousands)
7,329
592
592
157
6,750
592
592
75
2012 Program (2010 Plan)
Capital reserve
Number of exercisable options (thousands)
Number of shares exercised (thousands)
Number of shares canceled (thousands)
13,011
857
401
336
9,659
859
399
156
2013 Program (2010 Plan)
Capital reserve
Number of exercisable options (thousands)
Number of shares exercised (thousands)
Number of shares canceled (thousands)
9,479
671
97
139
5,633
676
92
48
2014 Program (2010 Plan)
Capital reserve
Number of exercisable options (thousands)
Number of shares canceled (thousands)
2,323
260
52
1,026
234
-
Total recognized as equity (accumulated)
45,020
35,396
(9,624)
(9,539)
Effect on the statement of profit or loss
21. INCOME TAX AND SOCIAL CONTRIBUTION
a) Income tax and social contribution payable
As at December 31, 2015, the Company has not determined taxable income from income tax
and social contribution. The amounts prepaid in 2015 and withheld at source on invoices and
financial investments make up the negative balance of IRPJ and CSLl that will be used during
2016.
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b) The reconciliation between the income tax and social contribution expense and income at
the statutory and effective rates is as follows:
2015
Loss for the year before income tax and social contribution
Statutory income tax and social contribution rate
Income tax and social contribution at statutory rate
Nondeductible provisions (*) and permanent differences
Interest on capital - proposed
Others
Total current and deferred income tax and social contribution
Effective rate
2014
(128,718)
34%
43,764
(13,076)
229
30,917
90,336
34%
(30,714)
(5,802)
8,528
1,920
(26,068)
24%
29%
* Non-deductible expenses comprise expenses on provision for cancelations, gifts, debt
waivers, and non-compensatory fines. These expenses are comprised as follows:
2015
Provision for cancelations
Write-off of inventories
Others
Total
(9,510)
(1,655)
(1,911)
(13,076)
2014
(2,538)
(1,740)
(1,524)
(5,802)
c) Income tax and social contribution recognized in other comprehensive income
The deferred tax recognized in other comprehensive income arises from the provision for
gains/losses on cash flow hedge instruments transferred to the opening carrying amounts of the
hedged items.
d) Movement in the deferred income tax and social contribution during the year, not
considering the offset of balances:
Description
Stock options
Discount to present value
Property, plant and equipment hedge
Provision for costs and expenses
Provision for slow-moving inventories
Allowance for doubtful debts
Provision for impairment
Finance leases
Provision for tax, civil and labor risks
Provision for loss on lawsuit Murilo Pessoa
NDF derivatives
Provision for discounts and cancelations
Tax losses in 2015
Swap transactions
Provision for realization of tax credit
December
December
31,
31,
2014
Additions Write-offs
2015
3,243
54
(946)
977
1,164
17,993
4,329
4,278
42
(126)
9,355
(396)
-
3,284
(2,103)
1,377
13,716
8,906
(3,141)
2,305
6,593
17,290
30
(435)
(39)
135
1,188
(2,144)
(14,436)
(4,329)
(933)
126
(13,719)
396
-
6,092
15
(811)
62
397
17,273
8,906
(3,141)
5,650
42
2,229
17,290
30
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Description
Taxes with required payment suspended
Accelerated depreciation
GP Andaimes Sul Locadora goodwill
Jahu goodwill
Adjustment for inflation of judicial deposits
Exchange differences
Debentures
December
December
31,
31,
2014
Additions Write-offs
2015
255
(1,506)
(459)
(12,949)
(1,197)
1,643
(809)
24,945
201
(753)
(134)
(276)
___ 47,295
10,512
(1,643)
311
(25,010)
456
(2,259)
(593)
(2,437)
(1,473)
(498)
47,230
e) The bases and expectations for realization of the deferred income tax and social
contribution are presented below:
Nature
Bases for realization
Stock option
Discount to present value
Property, plant and equipment hedge
Provision for slow-moving inventories
Provision for impairment
Provision for costs and expenses
Provision for loss on lawsuit Murilo Pessoa
Allowance for doubtful debts
Finance leases
Exercise of options
Tax realization of the loss/gain
Depreciation of the asset
Write-off or sale of the asset
Realization of the provision
Payment
Receipt of the amount
Filing of lawsuits and past-due receivables
Realization of the asset over the straight-line
depreciation period
Tax realization of the loss or closing of the
lawsuit
Realization of tax credit
Provision for tax, civil and labor risks
Provision for loss on tax credit
NDF derivatives
Provision for discounts and cancelations
Swap transactions
Taxes with required payment suspended
Accelerated depreciation
GP Andaimes Sul Locadora goodwill
Jahu goodwill
Adjustment for inflation of judicial deposits
Exchange differences
Tax losses
Debentures
Reversal/realization of the provision
Settlement of the borrowing
Payment or reversal of the provision
Tax depreciation over 5 years
Disposal/impairment of the asset
Disposal/impairment of the asset
Withdrawal of the deposit
Repayment of the borrowing
Expectation of future taxable profits
Amortization of the borrowing cost
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
As at December 31, 2015, deferred income tax and social contribution are expected to be
realized as follows:
Deferred
Deferred
IR and CSLL IR and CSLL
assets
liabilities
2016
2017
2018
2019
2020
Beginning 2021
Total
2,694
19,251
10,181
5,806
5,693
14,817
58,442
(1,235)
(1,204)
(1,149)
(1,902)
(1,938)
(3,784)
(11,212)
22. PROVISION FOR TAX, CIVIL AND LABOR RISKS AND JUDICIAL DEPOSITS
The Company is a party to tax, civil and labor lawsuits that have arisen in the normal course of
business and is discussing the related matters both at the administrative and legal levels. These
lawsuits are backed by judicial deposits, when applicable.
Based on the opinion of its outside legal counsel, management understands that the appropriate
legal measures already taken in each situation are sufficient to cover potential losses and
preserve the Company’s equity, being reassessed periodically.
The Company does not have any contingent assets recognized.
a) Breakdown of the provision for tax, civil and labor risks:
Tax (i)
Civil (ii)
Labor (iii)
Success fees (iv)
Legal fees and costs (v)
Total
2015
2014
4,272
2,419
6,235
2,309
1,377
16,612
4,301
787
3,978
2,660
854
12,580
2015
2014
12,580
5,161
1,618
(1,607)
(1,140)
16,612
10,573
3,330
1,670
(2,380)
(613)
12,580
Movement in the provision for tax, civil and labor risks:
Balance at January 1
Provision
Adjustment for inflation
Reversals
Write-offs
Balance at December 31
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(i)
Refers basically to a writ of mandamus filed by the Company when challenging the
increase in the PIS and COFINS rates (established by the non-cumulative regime of
these contributions, with the enactment of Laws 10,637/2002 and 10,833/2003). The
Company maintains a judicial deposit for this provision, related to the differences in
rates.
(ii)
The Company has lawsuits filed against it relating to civil liability and compensation
claims.
(iii) The Company is a defendant in various labor lawsuits. Most of the lawsuits involve
claims for compensation due to occupational diseases, overtime, hazardous duty
premium and salary equalization.
(iv) Contingent fees are generally set at up to 10% of the amount of the claim, payable to
outside legal counsel according to the success achieved in each claim. Payment is
contingent upon a favorable outcome of the lawsuits.
(v)
Refers to the provision for legal fees and costs incurred in lawsuits, with probable
risk of unfavorable outcome to the Company.
b) Breakdown of judicial deposits:
Tax (i)
Labor (ii)
2015
2014
7,947
3,076
11,023
7,161
3,261
10,422
(i)
As at December 31, 2015, judicial deposits for tax lawsuits totaled R$7,947. The
reconciliation of this amount refers basically to the challenge of the increase in the
PIS and COFINS rates, in the total amount of R$3,755, as informed in note 22, item
“a”, subitem “i”, and, also, judicial deposits made on behalf of certain municipalities
due to the understanding of our legal counsel as regards the levy of the ISS (service
tax) on asset rental income. The balance recognized in this line items is R$ 2,769.
Since 2003, with the enactment of the Supplementary Law 116 and based on the
opinion of its legal counsel, the Company has not made judicial deposits of this
nature.
(ii)
The judicial deposits are linked to various labor lawsuits in which the Company is
the defendant. Most of the lawsuits involve claims for compensation due to
occupational diseases, overtime, hazardous duty premium and salary equalization.
The Company is a party to tax, civil and labor lawsuits involving risks of loss
classified by management as possible based on the assessment of its legal counsel,
for which no provision was recognized as estimated below:
Tax (i)
2015
2014
40,461
31,559
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Civil (ii)
Labor (ii)
Total
5,198
18,006
63,665
5,191
15,232
51,982
(i) Tax (main items):
a) Disallowance of allegedly nondeductible expenses by the Brazilian Federal
Revenue, involving former Mills Formas, due to agreements entered into with
various customers, under which Mills Formas was responsible for carrying out
the services that were previously carried out by the employees of the former
Mills do Brasil;
b) Requirement of the Finance Department of the State of Rio de Janeiro relating
to ICMS and fine allegedly due arising from transfers of goods without the
payment of the related tax.
c) Non-recognition by the INSS (National Institute of Social Security) of the
possibility of offsetting payments improperly made as social security
contribution, based on the method established by Law 9.711/98;
d) Requirement by the Brazilian Federal Revenue of fine allegedly due on
installment payment of credits derived from voluntary reporting;
e) Requirement by the Brazilian Federal Revenue of alleged debts of Tax on
Profit (ILL), judged unconstitutional by the STF (Federal Supreme Court).
(ii) Civil
Lawsuits filed against the Company relating to compensation for pain and suffering
and property damages.
(iii) Labor
The Company is a defendant in various labor lawsuits. Most of the lawsuits involve
collection of termination amounts, compensation for pain and suffering, inclusion
of premium in the compensation, reinstatement and salary adjustments, and related
effects.
23.
TAX DEBT REFINANCING PROGRAM (REFIS)
In November 2009 the Company enrolled in the Special Installment Payment Plan established
by Law 11,941/2009 and Provisional Act 470/2009, with the purpose of equalizing and
regularizing the tax liabilities under this special plan for installment payment of tax and social
security obligations.
The general conditions of this installment payment can be summarized as follow:
(a) The installment payment period was 180 months.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(b) 60% reduction of voluntary and late payment fines, and 25% reduction of late payment
interest.
(c) Debts included in the installment payment plan were:
(i)
(ii)
(iii)
(iv)
PIS and COFINS (for the period from April 2002 to May 2004).
IRPJ (for December 2003, January 2004 and April 2004).
CSLL (for November 2003, January 2004 and April 2004).
INSS – Additional Occupational Accident Insurance (SAT) contribution.
The amounts relating to PIS/COFINS, IRPJ and CSLL had been offset against PIS and
COFINS credits on rental (from September 1993 to January 1999), referring to rental and
assembly of Company-owned leased assets. The origin of these credits was based on a decision
by the Federal Supreme Court that does not consider the rental of chattel as provision of
services.
In light of the new case law set by the Superior Court of Justice (STJ) (1st Panel of the STJ trial in September 2009 of Special Appeal No. 929.521), which set the understanding of the
levy of COFINS on asset rental income, the Company decided to pay in installments the
amount relating to the aforementioned debts.
The debts were consolidated on June 29, 2011, in accordance with Joint Administrative Rule
PGFN/RFB 2/2011.
As a result of the enrollment in this special installment payment plan, the Company undertook
to pay the installments without late payment exceeding three months, and has paid the REFIS
installments of the debt consolidated in June 2011.
(d) At the peliminary stage of consolidation of debts for installment payment, on June 30,
2010, the Company decided to include an INSS debt considering the change of the
likelihood of a favorable outcome from probable to remote, according to the opinion of its
outside legal counsel.
Also at the preliminary stage of consolidation of debts for installment payment, PIS and
COFINS debts considered expired by the outside legal counsel were excluded.
(e) Still in the stage of consolidation of debts in June 2011, the Company identified that five
debts, two relating to COFINS and three to CSLL, had not been made available at the
Brazilian Federal Revenue (RFB) website for consolidation purposes.
A request was made to RFB in July 2011 to include these debts in the program. In August
2011 through Legal Notice No. 1360/2011, the RFB informed that the debts consolidation
period had ended on June 30, 2011 and that it would not be reopened, so the debts had
their requirement suspended until their clearance. The debts subject to consolidation
remained in Mill's liabilities and were adjusted for inflation through the clearance date,
which occured in August 2015.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Balance at December
31, 2014
Write-offs
PIS
1,729
(183)
COFINS
5,298
(584)
IRPJ
2,150
(227)
142
(20)
811
(85)
10,130
(1,099)
CSLL
INSS (Social
Security
Contribution)
Current
Noncurrent
Inflation
Adjustment
SELIC
Balance at
December 31,
2015
174
1,720
238
-
556
5,508
216
2,139
51
20
193
82
808
1,048
10,368
Additions
-
289
1,030
9,100
1,174
9,194
24. TAXES PAYABLE
PIS and COFINS (taxes on revenue)
INSS (Social Security Contribution)
ISS (Service Tax)
Others
2015
2014
2,188
61
46
392
2,687
2,978
86
500
409
3,973
25. EQUITY
a) Subscribed capital
The Company’s fully subscribed and paid-in capital as at December 31, 2015 is R$563,319
(R$563,319 as at December 31, 2014), comprising 128,057,000 (128,057,000 thousand as
at December 31, 2014) registered common shares without par value Each common share
entitles to one vote in the shareholders resolutions.
Under the bylaws, the Board of Directors can increase the capital up to a ceiling of
200,000,000 shares.
(a.1) Treasury shares
On November 10, 2014, the Board of Directors approved the introduction of a
buyback program for the Company-issued shares and authorized management to
define the opportunity and the number of shares to be acquired under the Buyback
Program.
The Company’s objective with the buyback program was to acquire up to 4,000
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
thousand shares of its issue, within 365 days from the date of approval by the Board
of Directors, to be held in treasury and subsequently canceled or sold, including
under the Company’s share buyback program, in the event of exercise of such
options.
On May 21, 2015, the Company’s Board of Directors approved the sale of 5,434
book-entry registered common shares without par value, issued by the Company,
held in treasury in order to exercise the option to purchase shares, in the amount of
R$39.
On June 17, 2015, the Company’s Board of Directors approved the sale of 1,444
book-entry registered common shares without par value, issued by the Company,
held in treasury in order to exercise the option to purchase shares, in the amount of
R$9.
Until December 31, 2015, 2,285,300 shares had been acquired in the total amount of
R$19,730 (in the year ended December 31, 2014, 2014, 1,182,900 shares had been
acquired in the total amount of R$10,985) , recorded in the capital reserve. The
minimum cost, weighted average and maximum of these shares acquired in the year
were, respectively, R$5.32, R$8.65 and R$11.30.
(a.2) Share issue
The Company's share issue has been made as approved by the Company’s Board of
Directors due to the exercise of stock options by beneficiaries.
The table below shows the shareholding structure at the reporting dates:
Shareholders
Andres Cristian Nacht
Snow Petrel S.L.
HSBC Bank Brasil S.A.
Capital Research Global Investors
Brandes Investment Partners1
Other signatories of the Company
Shareholders Agreement
Others
2015
2014
Number
Number
of shares
of shares
(in thousands) Percentage (in thousands) Percentage
14,185
17,728
6,323
6,711
11.08%
13.84%
5.00%
5.24%
15,685
17,728
6,323
6,507
-
12.25%
13.84%
5.07%
5.10%
-
13,415
69,695
128,057
10.48%
54.36%
100.00 %
11,827
69,987
128,057
9.24%
54.50%
100.00 %
1
On April 21, 2015, it became the holder of a material ownership interest according to
information officially received by the Company and disclosed to CVM.
2
Signatories of the Company’s Shareholders Agreement, excluding Andres Cristian Nacht e
Snow Petrel S.L., considers the position related to 12/31/2015, already reported to CVM,
pursuant to CVM Instruction No. 358/02
b) Earnings reserves
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
(b.1) Legal reserve
The legal reserve is set up annually by allocating 5% of the profit for the year until it
reaches a ceiling of 20% of the capital. The purpose of the legal reserve is to ensure
the integrity of the capital and it can be used only to offset losses and increase
capital.
(b.2) Expansion reserve
The purpose of the expansion reserve is to provide funds to finance additional
investments in fixed and working capital and expand corporate activities. Under the
Company’s bylaws, the ceiling of the expansion reserve is 80% of the Company’s
subscribed capital.
(b.3) Earnings retention reserve
This reserve refers to the retention of the remaining balance of retained earnings in
order to fund the business growth project set out in the Company’s investment plan,
according to the capital budget proposed by management, to be submitted for
approval at the General Meeting, pursuant to Article 196 of the Brazilian Corporation
Law.
c) Capital reserve
The capital reserve includes the transaction costs incurred in capital funding amounting to
R$15,069, net of taxes, relating to the primary public offering of shares, the stock option
premium reserve amounting to R$45,020, related to the stock option plans for employees,
the cost of the canceled shares amounting to R$557, the amount of the buyback of shares
in 2015 of R$19,777, and the amount of the sale of shares of R$47, totaling a capital
reserve of R$9,664 as at December 31, 2015 (R$8,785 as at December 31, 2014).
26. DIVIDENDS AND INTEREST ON CAPITAL PROPOSED
Under the Company’s bylaws, shareholders are entitled to minimum mandatory dividends
corresponding to 25% of the profit for the year, calculated in accordance with the Brazilian
Corporation Law. The Company can make other distributions, as long as profits and reserves
are available. All distributions referred to above can be made in the form of dividends or
interest on capital, deductible from income tax.
In view of the results for 2015, no dividends or interest on capital were paid. As at December
31, 2014, R$ 25,081 in interest on capital was declared (R$21,810 net of taxes) corresponding
to R$0.20 per share, as part of the compensation paid at the end of 2014.
According to Art. of Law 9,249/1995, a corporate entity may deduct, for actual profit
calculation purposes, interest paid or credited individually to owners, partners or shareholders,
as remuneration of own capital, calculated on equity accounts and limited to the variation, on a
daily pro rata basis, of the Long-Term Interest Rate (TJLP). The amount credited by the
Company as interest on capital is within the legal deductibility limit.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Profit (loss) for the year
Legal reserve - 5%
Dividend calculation basis
Minimum mandatory dividends - 25% (net of taxes)
Interest on capital proposed for payment in the
following year
Withholding income tax - 15% (*)
Net interest on capital proposed for payment in the
following year
Minimum mandatory dividends for payment
in the following year
Total net dividends proposed for payment
Total dividends including income tax proposed for payment
Percentage of dividends including income tax on profit for the year
2014
64,268
(3,213)
61,055
15,264
25,081
(3,271)
21,810
21,810
25,081
39.03%
(*) Tax rate of 15%, less withholding income tax of exempt shareholders.
The amount recognized in current liabilities as at December 31, 2014 is R$21,810, settled on
May 5 and 6, 2015.
27. EARNINGS PER SHARE
a)
Basic
Basic earnings per share are calculated by dividing the profit attributable to owners of the
Company by the weighted average number of common shares issued during the year.
Profit (loss) attributable to owners of the Company
Weighted average number of common
shares issued (thousands)
Basic earnings (loss) per share
2015
2014
(97,801)
64,268
126,686
127,818
(0.77)
0.50
b) Diluted
Diluted earnings (loss) per share are calculated by adjusting the weighted average number
of common shares outstanding to assume conversion of all dilutive potential common
shares. The Company has one category of dilutive potential common shares: stock
options. For stock options, a calculation is made to determine the number of shares that
would be acquired at fair value (determined as the average annual market price of the
Company’s share), based on the monetary value of the subscription rights linked to the
outstanding stock options. The number of shares calculated as described above is
compared with the number of shares issued, assuming the exercise of the stock options.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Profit (loss) used to determine
diluted earnings (loss) per share
Weighted average number of common
shares issued (thousands)
Adjustments for:
Stock options* (thousands)
Weighted average number of common shares for
diluted earnings per share (thousands)
2015
2014
(97,801)
64,268
126,686
127,818
-
406
126,686
128,224
(0.77)
0.50
Diluted earnings (loss) per share
(*) The zero effect as at December 31, 2015 is due to the potential anti-dilution common shares.
28. NET REVENUE FROM RENTAL, SALES AND SERVICES
The information on net revenue from sales and services below refers only to the nature of the
revenue per type of service:
2015
Rentals
Sales
Technical assistance
Indemnities and recoveries
Total gross revenue
Taxes on sales and services
Cancelations and discounts
Total net revenue
2014
608,142 869,782
51,826
69,836
16,502
15,302
58,199
94,454
734,669 1,049,374
(56,778) (83,496)
(101,785) (171,712)
576,106 794,166
29. COST OF SALES AND SERVICES AND GENERAL AND ADMINISTRATIVE
EXPENSES (BY NATURE)
Costs refer mainly to personnel expenses, payroll taxes and social security contributions,
equipment sublet from third parties when the Company’s inventory is insufficient to meet the
demand, freight for equipment transportation between branches and occasionally to customers,
and expenses on materials consumed in the projects, from personal protective equipment (PPE)
to wood, paint and thermal insulation.
General and administrative expenses refer to the management of each Company contract,
encompassing project teams and sales function engineers, which correspond basically to
salaries, payroll taxes and benefits, and other expenses on travels, representations and
communications, as well as expenses of the administrative function.
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Nature
Personnel
Third parties
Freight
Construction/maintenance
and repair materials
Equipment rental
and others
Travel
Cost of
sales
Depreciation and amortization
Write-off of assets
Allowance for doubtful debts
Stock option plan
Provisions
Provision for impairment
Others
2015
Direct
General
project
and
and
administrative
rental
expenses and
costs
others
Total
(74,203)
(97,628) (171,831)
(4,914)
(20,500) (25,414)
(12,093)
(3,315) (15,408)
2014
General
and
Direct
administrative
project and
expenses and
rental costs
others
Total
(63,031)
(113,336) (176,367)
(6,549)
(28,198)
(34,747)
(16,260)
(620)
(16,880)
(42,326)
(5,846)
(48,172)
(44,492)
(7,003)
(51,495)
(5,829)
(2,362)
(19,548)
(6,433)
(25,377)
(8,795)
(5,333)
(3,769)
(18,241)
(10,549)
(23,574)
(14,318)
(34,684)
(151,915)
(12,833)
(2,620)
- (34,684)
(17,726) (169,641)
- (12,833)
(38,230) (38,230)
(9,624)
(9,624)
(4,353)
(4,353)
(57,110) (57,110)
(17,592) (20,212)
(53,153)
(152,874)
(13,733)
(3,186)
(15,385)
(42,301)
(9,539)
(2,485)
(26,191)
(53,153)
(168,259)
(13,733)
(42,301)
(9,539)
(2,485)
(29,377)
(343,779)
(297,905) (641,684)
(362,380)
(273,848)
(636,228)
30. OTHER OPERATING EXPENSURES
The Company recognized a provision for impairment, as shown the table below:
2015
Construction Business Unit – goodwill
Investment in Rohr
30,918
26,192
57,110
The recoverable amounts of these assets were determined based on economic projections
described in notes 13 and 15.
31. FINANCE INCOME AND COSTS
a)
Finance income
Dividend income (investment Rohr)
Interest income
Investment income
Discounts obtained
Foreign exchange and inflation gains
Swap transactions
Others
2015
2014
1,818
8,556
22,877
248
3,296
116
36,911
1,818
9,187
11,721
107
1,088
1,166
64
25,151
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
b) Finance costs
2015
Interest on borrowings
Foreign exchange and inflation losses
Interest on finance leases
Interest on debentures
Commissions and bank fees
Others
(2,380)
(2,567)
(87,607)
(2,547)
(4,950)
(100,051)
2014
(8,357)
(7,841)
(463)
(70,346)
(1,087)
(4,659)
(92,753)
32. SEGMENT INFORMATION
Information by operating segment is being presented in accordance with CPC 22 Operating
Segments (IFRS 8).
The Company’s reportable segments are business units that offer different products and
services and are managed separately since each business requires different technologies and
market strategies. The main information used by management to assess the performance of
each segment is as follows: total property, plant and equipment since these are the assets that
generate the Company’s revenue and the profit of each segment to evaluate the return on these
investments. The information on liabilities by segment is not being reported since it is not used
by the Company’s chief decision makers to manage the segments. Management does not use
analyses by geographic area to manage its businesses.
The Company’s segments have completely different activities, as described below, and
therefore their assets are specific for each segment. The assets were allocated to each reportable
segment according to the nature of each item.
On September 28, 2015, aimed at obtaining synergy gains and greater productivity, the
Company consolidated the commercial management of the business units Heavy Construction
and Real Estate. The result of such consolidation was the creation of a new business unit
Construction. From that date, segment information is presented according to this new structure,
including as regards the comparative information relating to the same period of 2014, which is
being restated.
Construction Business Unit
The Construction business unit operates in the heavy construction market and provides
formworks, props, nonmechanized access equipment, mast climbing platforms and scaffolds
for the residential and office building construction sector, using cutting edge technology in
formworks, props and special equipment systems to perform construction works, and it has the
largest product and service portfolio with customized solutions that meet the specific needs of
each project and generate efficiency and cut costs. With presence in several states, this
business unit draws on a team of engineers and specialized technicians who play advisory and
support role to meet deadlines and optimize costs and safety, providing technical assistance and
helping planning works, detailing projects, and overseeing the assembly.
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Rental Business Unit
The Rental business unit operates in the scissor lifts and telescopic handlers lease and sale
market, for height works in all sectors of the construction, trade, and manufacturing markets.
The BU ensures productivity, profitability and safety, has the most advanced product line for
lifting people and cargo, and offers its customers operation training certified by the IPAF
(world areal access authority). Its presence in several Brazilian cities not only reinforces only
the agility of its commercial service but it also broadens the technical assistance with certified
professionals.
The accounting policies of the operating segments are the same as those described in the
summary of significant accounting policies. The Company assesses the performance by
segment based on pretax profit or loss as well as on other operating and financial indicators.
.
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Statement of profit or loss by business segment
Construction
2015
2014
Net revenue
(-) Costs
(-) Expenses
(-) Allowance for doubtful
debts
(-) Depreciation and
amortization
Profit (Loss) before finance
income (costs)
Finance income
Finance costs
Profit (loss) before IRPJ/SCL
(-) IRPJ/CSL
Profit (loss) for the year
Rental
2015
Others(*)
2015
2014
2014
Total
2015
2014
282,953
(106,833)
(149,156)
423,357
(117,836)
(142,232)
293,153
(85,029)
(62,781)
370,809
(91,670)
(64,443)
(30,014)
(9,487)
576,106
(191,862)
(241,951)
794,166
(209,506)
(216,162)
(25,633)
(24,267)
(12,763)
(18,025)
166
(9)
(38,230)
(42,301)
(88,917)
(87,349)
(80,724)
(80,910)
(169,641)
-
(168,259)
-
(87,586)
15,519
(51,772)
(123,839)
29,745
(94,094)
51,673
10,162
(50,414)
11,421
(3,296)
8,125
51,856
13,780
(47,692)
17,944
(4,310)
13,634
115,761
8,750
(41,885)
82,626
(23,843)
58,783
(65,578)
36,911
(100,051)
(128,718)
30,917
(97,801)
157,938
25,151
(92,753)
90,336
(26,068)
64,268
-
-
(29,848)
7,612
(587)
(22,823)
5,482
(17,341)
(9,496)
6,239
(454)
(3,711)
1,071
(2,640)
(*) Refers to the remaining operations of the former Industrial Services Business Unit and the provison for impairment of the investment in Rohr.
Assets by business segment
Construction
2015
2014
Property, plant and equipment
Acquisition cost
(-) Accumulated depreciation
Other assets
Total assets
860,592
(353,541)
507,051
299,324
806.375
898,005
(305,287)
592,718
358,786
951,504
Rental
Others
2015
2014
733,474
(236,458)
497,016
231,880
728,896
818,791
(211,361)
607,430
191,328
798,758
Total
2015
2015
102,686
102,686
142,461
142,461
2015
2014
1,594,066
(589,999)
1,004,067
633,890
1,637,957
1,716,796
(516,648)
1,200,148
692,575
1,892,723
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33. FINANCIAL INSTRUMENTS
33.1. Category of financial instruments
The classification of financial instruments, by category, can be summarized as follows:
Carrying amount
2015
2014
Cash and cash equivalents
Loans and receivables:
Trade receivables
Judicial deposits
Financial liabilities measured at amortized cost
Borrowings
Debentures
Trade payables
Financial assets at fair value
Derivatives - NDF
Derivatives - Swap
Equity instruments
Stock option plans
232,011
193,659
99,719
11,023
158,191
10,422
15,116
605,719
6,844
64,527
680,857
16,510
-
26
1,166
45,020
35,396
33.2. Fair value of financial instruments
Several Company accounting policies and disclosures require the determination of the
fair value both for financial assets and liabilities and for nonfinancial assets and
liabilities. Fair value for measurement and/or disclosure purposes is determined based on
the methods below. When applicable, additional information on the assumptions used to
calculate the fair values is disclosed in specific notes applicable to such asset or liability.
The Company applies CPC 40/IFRS 7 for financial instruments measured in the
statement of financial position at fair value, which requires disclosure of fair value
measurements at the level of the following fair value measurement hierarchy:
 Quoted (unadjusted) prices in active markets for identical assets and liabilities (Level
1).
 Inputs other than quoted prices included within Level 1 that are observable for the
asset or liability either directly (e.g. as prices) or indirectly (e.g. derived from prices)
(Level 2).
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The Company does not have financial instruments measured at fair value that are
classified as Level 3, i.e., obtained based on valuation techniques that include variables
for the asset or liability, but which are not based on observable market inputs.
The table below presents the Company’s assets and liabilities measured at fair value as at
December 31, 2015 and 2014.
Level 2 balances
2015
2014
Assets
Derivatives used for hedging
Derivatives used for borrowings - Swap
Total Assets
(a)
-
26
1,166
1,192
Fair value
Cash and cash equivalents refer to short-term investments with first-tier financial
institutions and are indexed to the variation of the Interbank Deposit Certificates
(CDI). Considering that the CDI rate already reflects the interbank market position,
it is assumed that the carrying amounts of the investments approximate their fair
values.
(b)
Fair value of trade receivables and payables
The fair value of trade and other receivables is estimated as the present value of
future cash flows, discounted at the market interest rate determined at the end of the
reporting period.
The fair values of trade receivables and trade payables, considering for calculating
the discounted cash flow method, are substantially similar to their carrying
amounts.
(c)
Fair value of borrowings
The fair value, which is determined for disclosure purposes, is calculated based on
the present value of the principal and future cash flows, discounted at the market
interest rate determined at the end of the reporting period. For finance leases, the
interest rate is determined by reference to similar lease agreements.
The fair value of borrowings from BNDES was not calculated since this type of
borrowing does not have observable fair value calculation since BNDES adopts
different rates for borrowers.
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Borrowings and debentures
Debt
Working capital
1st Issue of Debentures
2nd Issue of Debentures
1st Series
2nd Series
3rd Issue of Debentures
(d)
Indicator
Fair value
2015
2014
Carrying amount
2015
2014
CDI
CDI
- 43,030
87,898 185,839
92,751
45,860
184,412
CDI
IPCA
CDI
144,426 167,397
121,736 122,726
151,410 208,291
169,629
142,277
202,527
168,121
128,747
201,984
Fair value of stock options
The fair values of employee stock options and rights to share appreciation are
measured using the Black-Scholes model. Changes in measurement include share
prices at measurement date, the strike price of the related instrument, the expected
volatility (based on the historical weighted average volatility adjusted for expected
changes based on publicly available information), the average weighted life of the
instruments (based on historical experience and the overall behavior of option
holders), expected dividends and risk-free interest rate (based on government
bonds). Nonmarket service conditions and performance conditions inherent to the
transactions are not taken into account in determining the fair value.
(e)
Derivatives
The fair value of currency forward contracts is calculated at present value, using
market rates that are accrued at each measurement date.
The fair value of interest rate swap contracts is based on quotations obtained from
brokers. These quotations are tested as to their reasonableness by discounting the
estimated future cash flows based on the terms and maturity of each contract and
using market interest rates for a similar instrument calculated at the measurement
date. The fair values reflect the credit risk of the instrument and include
adjustments to consider the credit risk of the entity and counterparty, where
appropriate.
33.3. Derivative financial instruments
(a)
Derivative policy
In order to protect its equity against the exposure to commitments assumed
denominated in foreign currency, the Company developed a strategy to mitigate
such market risk. The strategy, when applied, is carried out to reduce the volatility
of the cash flow to the desirable level, i.e., to maintain the planned disbursements.
Mills believes that the management of such risks is key to supporting its growth
strategy without potential financial losses that can reduce its operating profits since
the Company does not aim at obtaining financial gains through the use of
derivatives. Foreign currency risks are managed by the Finance Manager and the
CFO, who evaluate possible exposures to risks and set guidelines to measure,
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monitor and manage the risk related to the Company’s activities.
Based on this objective, the Company enters into derivative transactions, usually
NDFs (Nondeliverable Forwards) with first-tier financial institutions (with credit
ratings brAAA - national scale, Standard & Poor’s or similar), in order to guarantee
the trading value agreed when ordering the goods to be imported. Similarly, swap
or NDF contracts are entered into to guarantee the flow of payments (amortization
of principal and interest) for foreign currency borrowings. Pursuant to the
Company’s bylaws, any contract or obligation assumed which exceed R$10,000
(ten million reais) must be approved by the Board of Directors, unless provided for
otherwise in the Business Plan. For amounts below R$100 (one hundred thousand
reais) for periods of less than 90 days, it is not necessary to enter into hedge
transactions. Other commitments should be hedged against foreign exchange
exposure.
Swap and NDF transactions are carried out to convert into reais future financial
commitments in foreign currency. When these transactions are entered into, the
Company mitigates the foreign exchange risk by matching the commitment amount
and the exposure period. The derivative cost is pegged to the interest rate, usually a
percentage of the CDI rate. The swap and NDF transactions with maturities shorter
or longer than the final maturity of the commitments can, over time, be renegotiated
so that their final maturities match or approximate the final maturity of the
commitment. Therefore, at the settlement date, the gain or loss on the swap or NDF
can offset part of the impact of the foreign currency fluctuation in relation to the
real, contributing to stabilize the cash flow.
As these transactions involve derivatives, the calculation of the monthly position is
made using the fair value methodology and they are valued by calculating their
present value using market rates that are impacted at the dates of each calculation.
This methodology, widely used, can present monthly distortions in relation to the
contracted derivative curve; however, the Company believes that this is the best
methodology to be applied since it measures the financial risk should an early
settlement of the derivative be required.
The monitoring the commitments assumed and the monthly fair value measurement
of the derivatives permits to follow up on the financial results and the impact on the
cash flow, as well as to ensure that the planned objectives are achieved. The
calculation of the fair value of positions is made available on a monthly basis for
management monitoring purposes.
The derivative transactions entered into by the Company for certain equipment
imports are intended to hedge against the risk of exchange rate fluctuations during
the period between the time an order is placed and the time the equipment is
delivered in Brazil and are not used for speculative purposes.
(b)
The table below presents details of the currency futures contracts outstanding at the
end of the reporting period:
Outstanding agreements
Cash flow hedges
Less than three months
Total
Average exchange rate
12/31/2015
12/31/2014
-
2.61
Foreign currency
12/31/2015
12/31/2014
US$ thousand
499
499
Notional value
12/31/2015
12/31/2014
R$ thousand
1,299
1,299
Fair value
12/31/2015
12/31/2014
R$ thousand
26
26
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(c)
Swap transactions
The currency swap transaction entered into by the Company is intended to hedge
against the exposure of the borrowing of US$16.9 million (see note 17) to exchange
rate fluctuations. The swap for this transaction consisted in the swap of the
exchange rate fluctuation plus interest of 2.31% p.a. for CDI plus 0.29% p.a. In
January 2015, the Company paid the fair value on this transaction of R$43 (until
December 31, 2014 - R$1,166 receivable).
(d)
Derivative fair value calculation methodology
Derivatives are measured at present value at the market rate, at the base date of the
future flow calculated using the contractual rates through maturity.
(e)
Hedge effectiveness calculation methodology
The Company’s hedge transactions are entered into to hedge against foreign
currency fluctuations on its machinery and equipment imports. These transactions
are classified as hedge accounting.
The Company evidences the effectiveness of these instruments using the Dollar
offset methodology, which is commonly used by derivatives market participants.
This methodology consists of comparing the present value, net of future exposures
in foreign currency, of commitments assumed by the Company with the derivatives
contracted for such foreign exchange hedge.
In the year ended December 31, 2015, there was no ineffectiveness recognized in
profit for the year as a result of the Company’s transactions.
(f)
Gains and losses for the period
Since the Company evidences the effectiveness of the hedge accounting
transactions, the losses and gains on these derivative transactions are recognized as
a balancing item to the hedged items (property, plant and equipment) as part of the
initial cost of the asset at the same time the asset is accounted for.In the year ended
December 31, 2015, the amount of R$244 (as at December 31, 2014, R$ 1,175) was
transferred from equity and deducted from the initial cost of the equipment. As at
December 31, 2015, there were no unrealized gains or losses on derivatives used as
hedge.
The provision for unrealized losses is recognized in other liabilities in the statement
of financial position, as a balancing item to valuation adjustments to equity, in
equity.
(g)
Embedded derivatives
All contracts with potential derivative instrument clauses or securities are assessed
by the Company’s Finance Manager together with the legal team before their
execution, for guidance regarding any effectiveness testing, the definition of the
accounting policy to be adopted, and the fair value calculation methodology.
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Currently the Company is not a party to any contracts with embedded derivatives.
(h)
Value and type of margin calls
The current foreign currency derivative transactions do not require the deposit of
any margin calls.
34. INSURANCE
It is the Company’s policy to constantly monitor the risks inherent in its operations.
Accordingly, the Company takes out insurance, whose nature and coverage as at December 31,
2015 are indicated below.
Type of insurance
Rental equipment
Property
Civil liability
Civil liability of officers
Environmental risks
Vehicles
Insured amounts
(In thousands of
Brazilian reais – R$)
1,168,728
263,913
40,000
80,000
5,000
702
35. NON-CASH TRANSACTIONS
On August 7, 2015, the Company entered into an export contract for sale of equipment of the
Rental Business Unit and, accordingly, transferred R$ 24,656 from property, plant and
equipment to inventories – other assets held for sale-.
Until December 31, 2015 the Company wrote off bills up to 5 years past due, totaling R$1,496,
which are not reflected in the statement of cash flows.
As at December 31, 2015, the Company recorded estimated impairment losses at the
Construction Business Unit in the amount of R$ 30,918, and in the investment in Rohr in the
amount of R$ 26,192.
36. EVENTS AFTER THE REPORTING PERIOD
The Company’s Board of Directors held on February 5, 2016 approved by unanimous vote,
without any exceptions or restrictions, except for the member who restrained from voting, the
Company's capital increase within the limit of the authorized capital, with possibility of partial
ratification, through the issue, for private subscription, of Company’s new common shares,
under the terms and conditions set out below.

Amount of the Capital Increase: minimum amount of R$105,435,311.36 and maximum
amount of R$124,999,999.71, through a private issue of a minimum number of 40,089.472
and a maximum number of 47,528,517 registered common shares without par value.
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
Issue Price: R$2.63 per share. The issue price per share was set without unjustified dilution
for the Company’s current shareholders, in accordance with Article 170, paragraph 1, item
III, of the Corporation Law, based on quotations of the Company’s shares on the stock
exchange, considering the average price (average of the daily closing quotations weighed by
the trading volume) of the Company’s shares on the BM&FBovespa S.A. – Bolsa de
Valores, Mercadorias e Futuros on trading sessions held between November 27, 2015
(including) and February 4, 2016 (including), criterion that, in the Board of Directors'
opinion, best adapts to the Company's current reality.

Objectives of the Capital Increase: The objectives of the Capital Increase are: (a)
strengthening the Company’s capital structure, reinforcing its cash to meet the medium- and
long-term cash requirements for the development of its activities; (b) strengthening the
Company’s liquidity levels and reducing its indebtedness margins; and (c) allowing the
Company to take advantage of the market consolidation opportunities that may arise in the
medium term.

The capital increase disclosed on February 5, 2016 was received from the shareholders on
February 24 and 25, 2016.
Number of
shares
(in thousands)
Shareholders
Controlling shareholders
15,209
Value of
new shares
(in R$ thousand)
39,999
The shares described above have not been subscribed up to this date.

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