4Q15 Financial Statement
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4Q15 Financial Statement
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2015 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Av. Presidente Wilson, 231 - 22º 25º e 26º andares Rio de Janeiro - RJ - 20030-905 Brasil Tel: + 55 (21) 3981-0500 Fax:+ 55 (21) 3981-0600 www.deloitte.com.br RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Rio de Janeiro - RJ Introdução Examinamos as demonstrações financeiras da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. demonstrações financeiras com brasileiras e internacionais de éticas pelos auditores e que a segurança razoável de que as Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL”), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro constituem entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada “Deloitte Global”) não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. © 2016 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Ênfase Reapresentação dos valores correspondentes referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Conforme mencionado na nota explicativa n° 2.4, em decorrência das reclassificações descritas na referida nota explicativa, os valores correspondentes referentes à demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro e a IAS 8 - Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors e CPC 26(R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis e a IAS 1 Presentation of Financial Statements. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. Outros assuntos Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 9 de março de 2016 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC 2SP 011.609/O-8 “F” RJ Fernando de Souza Leite Contador CRC PR 050.422/O-3 MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. CNPJ/MF N.° 27.093.558/0001-15 NIRE 33.3.0028974-7 Companhia Aberta ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL REALIZADA EM 09 DE MARÇO DE 2016. PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. ("Companhia"), no exercício de suas funções legais e estatutárias, em reunião realizada em 9 de março de 2016, examinou o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e as Notas Explicativas da Companhia relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, e com base nos exames efetuados e no parecer, sem quaisquer ressalvas, dos Auditores Independentes relativo a tais Demonstrações Financeiras, emitido em 09 de março de 2016, e, ainda, nas informações e esclarecimentos prestados por representantes da Companhia ao longo do exercício, os membros do presente órgão decidiram, por unanimidade, opinar favoravelmente acerca dos documentos referentes ao exercício de 2015, mencionados anteriormente, sem qualquer ressalva ou restrição, indicando seu encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária da Companhia para os devidos fins de direito. Rio de Janeiro, 9 de março de 2016. Membros do Conselho Fiscal: Eduardo Botelho Kiralyhegy Hélio Carlos de Lamare Cox Marcus Vinícius Dias Severini DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS DEMOSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da instrução CVM 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as Demonstrações Financeiras da Companhia referente ao exercício de 2015. Rio de Janeiro 9 de março de 2016. DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da instrução CVM 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com o relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras da Companhia referente ao exercício de 2015. Rio de Janeiro 9 de março de 2016. Relatório de Administração 2015 Relações com Investidores BM&FBOVESPA: MILS3 Mensagem do Presidente O ano de 2015 foi marcado pelas incertezas no cenário econômico e político, impactando diretamente nossos mercados de atuação, refletindo negativamente nas nossas taxas de utilização, precificação e margens. Diante desse cenário, revisitamos nossa estrutura organizacional e tomamos ações necessárias para deixar a Companhia mais enxuta, ágil e adequada à realidade do mercado. Ao longo do ano de 2015 várias medidas foram implementadas com o objetivo de preparar a Companhia para superar os obstáculos que surgirão nos próximos anos, em um quadro recessivo que pode piorar. Realizamos diversos movimentos de horizontalização de departamentos da Companhia que possuíam sinergia, culminando na fusão de diretorias, visando além de melhoria da nossa produtividade e ganhos de melhoria operacional, redução de despesas. Desta forma unimos a gestão comercial de Infraestrutura e Edificações na Diretoria Comercial de Construção; a gestão Operacional e de Engenharia na Diretoria de Engenharia e Operações e a gestão da área Financeira e de Relações com Investidores na Diretoria Financeira. Estas alterações reduziram níveis hierárquicos na Companhia e proporcionam uma maior integração entre as equipes. Criamos a Diretoria de Recursos Humanos para amparar as mudanças organizacionais, apoiar de forma consistente as integrações e dar o direcionamento necessário ao nosso pessoal. Nosso foco é preservação de caixa, através da venda de ativos não considerados estratégicos pela Companhia, redução de custos, despesas e investimentos. Nesse ano reduzimos drasticamente os investimentos em equipamentos de locação e bens de uso, 85,8% quando comparado ao ano de 2014, e não visualizamos a necessidade de investir em 2016, dada a alta ociosidade das nossas unidades de negócio. Temos ainda outras ações com o objetivo de reduzir custos e despesas. Entre elas temos a redução do quadro de pessoal do backoffice, a renegociação dos contratos de aluguel de nossos depósitos e o fechamento de cinco filiais de Construção e três filiais da unidade de negócio Rental. Em 2015 encerramos as operações da filial de Guarulhos. No mês de outubro, mudamos a nossa sede da Barra da Tijuca para o nosso endereço em Jacarepaguá, onde funciona nosso depósito. Em um ano extremamente desafiador como o ano de 2015 se apresentou, conseguimos tomar as ações necessárias para enfrentarmos o cenário ainda adverso previsto para 2016, com saúde financeira adequada. Encerramos o ano com saldo de caixa maior, posição de dívida líquida menor. Desta forma, estamos confiantes que encerramos 2015 mais bem estruturados do que entramos. E se o ano de 2016 nos impõe novos desafios, estamos mais preparados para enfrentá-los do ponto de vista interno da Companhia. Sergio Kariya, Presidente da Mills Desempenho financeiro1 A Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (Mills) apresentou, no ano de 2015, receita líquida de R$ 576,1 milhões, redução de 2 27,5% em relação ao valor registrado em 2014. A geração de caixa, medida pelo EBITDA , alcançou R$ 164,8 milhões, excluindo o impairment da unidade de negócio Construção em R$ 30,9 milhões. Excluindo os itens extraordinários, como, indenizações da reestruturação em R$ 8,6 milhões, PDD relacionada às investigações em curso de R$ 12,9 milhões e despesas relacionadas à mudança/fechamento de filial de R$ 0,4 milhão, o EBITDA seria igual a R$ 186,7 milhões, 46,7% menor que a registrada em 2014, e o prejuízo líquido totalizou R$ 97,8 milhões. A margem EBITDA foi de 28,6%, ou 32,4% excluindo os itens não recorrentes, versus 42,3% no ano anterior, enquanto o retorno sobre o capital investido (ROIC) atingiu -2,9% em 2015, contra 6,6% em 2014. 1 As informações financeiras e operacionais contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, foram consolidadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS). Apresentamos nos gráficos, para feitos de comparação, os dados históricos excluindo a unidade de negócio Serviços Industriais, que foi vendida em 2013. 2 Ebitda como soma das unidades Construção e Rental Itens não recorrentes Em R$ Milhões 2014 2015 EBITDA 326,2 104,1 0,0 57,1 14,6 0,0 Impairment de Construção e do investimento na Rohr Ajuste de estoques e Easyset Reestruturação 0,0 9,0 PDD relacionada às investigações em curso 0,0 12,9 Despesas da unidade de negócio SI vendida em 2013 9,5 3,7 350,2 186,7 EBITDA Ajustados ex efeitos não recorrentes Durante o ano de 2015, registramos R$ 82,7 milhões de despesas não recorrentes, sendo: (i) R$57,1 milhões relacionados ao Impairment de Construção e do investimento na Rohr; (ii) custos com a reestruturação (R$ 9,0 milhões); (iii) PDD relacionada às investigações em curso (R$ 12,9 milhões); (iv) R$ 3,7 milhões referentes às despesas da unidade de negócio Serviços Industriais vendida em 2013. Considerando as despesas não recorrentes para fins de determinação do EBITDA ajustado, no fechamento das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015, todos os covenants estão sendo cumpridos. Impairment Aplicando as premissas do Pronunciamento Técnico CPC-01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a Companhia realizou testes de recuperabilidade (impairment) sobre seus ativos. Após os referidos testes verificou-se a necessidade de constituição de provisão para perda no valor recuperável no montante de R$ 26,2 milhões para o investimento feito na Rohr e R$ R$ 30,9 milhões para a Unidade Geradora de Caixa de Construção. Para os ativos da unidade de negócio Rental e demais ativos da Companhia, não foi identificada a necessidade de se fazer testes de recuperabilidade. O valor recuperável desses ativos foi determinado com base em projeções econômicas para determinação do valor de mercado da investida, pela abordagem de renda, através de projeção de fluxo de caixa descontado, num prazo de 10 anos para fins de fundamentação do valor pago, haja vista o longo período de maturação dos investimentos em infraestrutura e construção civil. As principais premissas foram: (i) as receitas foram projetadas com base nos dados históricos, bem como em perspectivas de crescimento do segmento e da economia brasileira; (ii) resultado operacional negativo em 2015, decorrente da redução de atividade do setor; (iii) a execução de programa contínuo de melhoria de produtividade e de redução de custos e despesas fará com que sua evolução seja inferior ao percentual de crescimento da receita, (iv) os respectivos fluxos são descontados por taxa média de desconto, obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio ponderado de capital (WACC); (v) uma política de controle estrito na evolução do capital de giro nos anos da projeção. Dívida e indicadores de endividamento A dívida bruta da Mills em 31 de dezembro de 2015 era de R$620,8 milhões. Terminamos o ano com uma posição de dívida líquida de R$388,8 milhões, contra R$551,7 no final de dezembro de 2014. A dívida da Companhia é formada por 31% de dívida de curto prazo e 69% de dívida de longo prazo, com prazo médio de 2,8 anos e custo médio de CDI+1,21%. Em termos de moeda, a totalidade da dívida é em reais. No 4T15, a alavancagem, medida pela relação dívida líquida/LTM EBITDA foi de 2,1x, excluindo itens não recorrentes do período. Já a relação LTM EBITDA/Resultado financeiro foi de 3,0x no mesmo período também excluindo itens não recorrentes do período. Fluxo de caixa livre Em 2015, o fluxo de caixa livre, medido pelo fluxo de caixa operacional menos as atividades de investimentos, foi positivo em R$ 202,4 milhões. A Mills investiu R$ 28,2 milhões em 2015, dos quais R$ 11,7 milhões em equipamentos para locação, 85,5% inferior ao valor investido em 2014 Pela característica dos seus equipamentos, a Companhia pode manter baixo nível de investimento por alguns anos, caso necessário, sem redução da sua capacidade operacional. 3 Nova Estrutura Organizacional Durante o ano de 2015, a Mills vem fazendo uma série de ajustes em sua estrutura organizacional, de forma a reforçar o conceito de uma só empresa e criar sinergias entre os seus negócios, tornando-a mais enxuta e ágil, como os tempos atuais demandam. A gestão comercial de Infraestrutura e Edificações foi unificada em uma só diretoria. As diretorias Operacional e de Engenharia 3 Fluxo de Caixa operacional antes juros também foram consolidadas. Como resultado, as unidades de negócio Infraestrutura e Edificações passam a ser reportadas de forma unificada, agora chamada de “Construção”. Continuaremos acompanhando as receitas de Infraestrutura e Edificações em separado, dadas as diferentes dinâmicas de cada mercado. A Rental continua sendo tratada separadamente, pelas características únicas de seu negócio. A Diretoria de Relações com Investidores foi fundida com a Diretoria Financeira e foi criada uma Diretoria de Recursos Humanos para apoiar de forma consistente esta integração e cuidar dos colaboradores nestes tempos difíceis. Desempenho por unidade de negócio Rental A receita líquida da Rental totalizou R$ 293,2 milhões em 2015, sendo 20,9% inferior ao valor registrado em 2014. O EBITDA atingiu R$ 132,6 milhões, sendo 32,6% inferior ao do ano de 2014. A margem EBITDA de 2015 foi de 45,2%, versus 53,0% em 2014. Em 2015, o ROIC foi de 5,5%, ante 11,5% em 2014. Fomos indicados pelo quinto ano consecutivo para o prêmio no IAPA Awards, sendo que nesse ano foi como a empresa que mais contribuiu em segurança em trabalho em altura. Já conquistamos dois IAPA Awards: (i) na categoria “Empresa de locação do ano”, em 2012; e (ii) na categoria “Centro de treinamento IPAF do ano”, em 2014. Construção A receita líquida da Construção totalizou R$ 283,0 milhões em 2015, com redução de 33,2% em relação ao ano anterior, sendo que Infraestrutura contribuiu com 59% e Edificações contribuiu com 41% da receita líquida no período. O EBITDA somou R$ 1,3 milhão, excluindo o valor do impairment dessa unidade de negócio em R$ 30,9 milhões, totalizaria R$ 32,2 milhões. O ROIC foi de -8,6%, ante 4,4% em 2014. Geração de valor ao acionista O preço de fechamento da ação da Mills (MILS3) na BM&FBovespa, no ano de 2015, foi igual a R$ 2,66, com redução de 72,1% em relação ao preço de fechamento do ano de 2014, enquanto o índice IBOVESPA sofreu queda de 13,2% no mesmo período. No final de 2015, o valor de mercado (market cap) da Mills era igual a R$ 340,6 milhões. Desde sua abertura do capital, em 15 de abril de 2010, até o final de 2015, a MILS3 obteve desvalorização de 76,9%, versus queda de 38,5% do Índice IBOVESPA. Em função dos resultados apurados no exercício de 2015, não houve distribuição de dividendos nem juros sobre capital próprio. Evolução do Market Cap da Mills Em R$ bilhões 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Performance da ação: Mills versus Ibovespa 350 Base 100 em 15 de abril de 2010 300 250 200 150 100 50 0 MILS3 IBOV Recursos Humanos Reduzimos o nosso número de colaboradores ativos de 2.008 no final de 2014 para 1.558 no final de 2015, refletindo mudanças na estrutura organizacional da Companhia, que envolveu a eliminação de alguns cargos administrativos e gerenciais. A taxa de rotatividade foi de 6,69% em 2015, versus 3,13% em 2014. De forma a participar dos resultados e alinhar os seus incentivos com a geração de valor aos nossos acionistas, até 2014 oferecíamos aos nossos colaboradores um programa de participação de resultados, baseado no valor econômico agregado (EVA), que consiste no lucro líquido ajustado deduzido da remuneração do capital investido pelos acionistas. Anualmente, entre 20% e 30% do EVA eram distribuídos aos nossos administradores e colaboradores. Em 2014, distribuímos R$ 18,7 milhões, referente ao resultado de 2013. Devido ao resultado negativo de EVA em 2014, não foi distribuído qualquer valor de participação nos resultados em 2015. Em 23 de junho de 2015, o Conselho de Administração deliberou que a participação dos empregados nos lucros passasse no ano de 2015, a ter como base o EBITDA, onde até 5% do EBITDA da Companhia poderia ser distribuído, se o EBITDA alcançado superasse o valor do EBITDA orçado. O reconhecimento dessa participação, ocorreria no momento em que a meta anual do EBITDA fosse atingida, sendo desembolsada até abril de 2016. A Companhia não atingiu as metas em 2015, não tendo registrado no exercício, provisão para essa despesa. Adicionalmente até 2014 tínhamos um plano de opção de compra de ações destinado aos administradores e pessoas chave da Companhia, com o objetivo de incentivar nossos colaboradores a conduzir com êxito os negócios da Companhia e estimular a cultura empreendedora e orientada para resultados, alinhando os interesses dos administradores com os dos acionistas. Nosso programa de estágio tem como objetivo atrair, desenvolver e reter talentos que queiram crescer e adquirir expertise para contribuir com o crescimento da empresa nos próximos anos. No final de 2015, 56 estagiários participavam do programa, dos quais 86% são estudantes de engenharia e de cursos técnicos. Efetivamos 46 estagiários em 2015 e 79 em 2014. Para assegurar o alinhamento e a uniformidade dos padrões éticos e morais que a Mills acredita serem importantes para suas atividades, o Conselho de Administração aprovou, em maio de 2015, o novo Código de Conduta da Mills. Estrutura acionária No início de 2015, o capital social votante e total da Mills era constituído de 128.057.925 ordinárias, sendo que os acionistas controladores detinham, em conjunto, 35,4% do capital social votante e total. O free float era igual a 61,0%. O capital social votante e total da Mills, no final de 2015, era constituído de 128.057.925 ações ordinárias. O free float era igual a 62,3%. O Conselho de Administração aprovou, em 10 de novembro de 2014, a instituição de programa de recompra de ações ordinárias de emissão da própria Companhia, com objetivo de adquirir até 4.000.000 de ações de sua emissão, no prazo máximo de 365 dias a partir da data de sua aprovação, para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação, inclusive no âmbito do programa de opção de compra de ações da Companhia, em caso de exercício de tais opções. O Conselho de Administração aprovou, no segundo trimestre de 2015, a alienação de 6.878 ações, que estavam em tesouraria, para atender o exercício de opção de compra de ações da Companhia. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia mantinha 2.278.422 ações em tesouraria. Aumento de Capital Em 5 de fevereiro de 2016 o Conselho de Administração aprovou a realização de um aumento de capital social da Companhia, com a possibilidade de homologação parcial por meio da emissão, para subscrição privada de, no mínimo, 40.089.472 e, no máximo, 47.528.517 novas ações ordinárias, ao preço de emissão de R$2,63 por ação, totalizando o valor de, no mínimo, R$105.4 milhões e, no máximo, R$125 milhões. O preço fixado considerou a média das cotações de fechamento diárias ponderada pelo volume de negociação nos pregões realizados na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros entre 27 de novembro de 2015 (inclusive) e 4 de fevereiro de 2016 (inclusive). O direito de preferência para subscrição dessas novas ações foi assegurado aos acionistas da Companhia com posição de fechamento do dia 11 de fevereiro de 2016, na proporção da quantidade de ações de que forem titulares nesse dia. Conforme mencionado em fato relevante divulgado na mesma data, a captação de recursos tem como objetivo (i) fortalecer a estrutura de capital da Companhia, reforçando o seu caixa para fazer frente a necessidades de capital de médio e longo prazo para o desenvolvimento de suas atividades; (ii) fortalecer seus níveis de liquidez, reduzindo as margens de endividamento da Companhia; e (iii) aproveitar oportunidades de consolidação de mercado que possam surgir no médio prazo. Os acionistas controladores da Companhia, Família Nacht, celebraram um Acordo de Investimento com Fundo de Investimento em Participações Axxon Brazil Private Equity Fund II ("Axxon" e "Acordo de Investimento"). O Acordo de Investimentos prevê, dentre outras obrigações, o compromisso dos Acionistas Controladores de (1) subscreverem e integralizarem 15.209.125 ações, pelo valor total de R$ 40 milhões e (2) cederem à Axxon os direitos de preferência correspondentes ao restante de sua participação. A Axxon, por sua vez, comprometeu-se no Acordo de Investimentos a exercer os Direitos de Preferência que lhe forem cedidos, incluindo o direito de subscrição de sobras, para subscrever e integralizar ações a serem emitidas no âmbito do Aumento de Capital que representem até 15% do capital da Companhia após o Aumento de Capital. O Aporte dos Acionistas Controladores e o Compromisso de Subscrição da Axxon são suficientes para assegurar a subscrição de ações correspondentes à Subscrição Mínima. Auditor Independente Conforme Instrução CVM 381/2003, não houve a contratação de nossos auditores externos, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (Deloitte), referente ao exercício social de 2015, para execução de serviços que não os de auditoria das demonstrações financeiras usualmente prestados por ela. A contratação de auditores externos requer uma aprovação prévia do nosso Conselho de Administração e segue as regras de restrições estabelecidas pela legislação e de forma que não coloque em risco a independência e a objetividade dos nossos auditores. Perspectiva de negócios Continuamos com pouca visibilidade no mercado de infraestrutura. Segundo pesquisa conduzida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a atividade da indústria de construção permanece se deteriorando. O indicador de perspectiva de nível de atividade para o setor de construção em infraestrutura foi de 31,4 pontos em dezembro de 2015, enquanto que o valor registrado em dezembro de 2014 foi de 35,5. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 136 bilhões para projetos de investimento em 2015, um recuo de 28% quando comparado ao ano anterior, sendo 40% destinado para o setor de infraestrutura. A queda acompanha a desaceleração da economia a as medidas de ajuste fiscal do Governo federal. Em junho de 2015 o Governo federal anunciou pacote de novas concessões com previsão de investimentos de R$ 198,4 bilhões. Das concessões anunciadas, a única viabilizada em 2015 foi a do arrendamento de três áreas no Porto de Santos. Acreditamos que os leilões dos quatro aeroportos - Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis, com investimentos previstos durante a concessão de R$ 6,9 bilhões, acontecerão esse ano. 4 No mercado imobiliário, os lançamentos das companhias listadas registraram queda de 75,7% no 4T15 em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o volume de empréstimos concedidos para compra e construção de imóveis somou R$ 4,8 bilhões em dezembro, representando queda de 55,2% ante o mesmo período de 2014. No mercado de acesso motorizado, entraram 425 máquinas em 2015, 90% abaixo quando comparado ao ano anterior. Acreditamos nos drivers de crescimento para esse mercado no médio e longo prazo e na ampliação de seu uso em função de ganhos em segurança e produtividade. A queda é a principal causa de acidentes fatais em construção, no Brasil e nos EUA, e a plataforma aérea é considerada o equipamento mais seguro para executar trabalho em altura, com o menor índice de acidente entre diversos meios de acesso à altura. Deste modo, a plataforma aérea deverá substituir equipamentos de acesso menos seguros à medida que aumente a preocupação com segurança no Brasil. Este relatório pode incluir declarações que apresentem expectativas da Administração da Companhia sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras e não em fatos históricos envolvem vários riscos e incertezas. A Mills não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relativos à economia brasileira, ao mercado de capitais, aos setores de infraestrutura, imobiliário, de óleo e gás, entre outros, e a regras governamentais, que estão sujeitos à mudança sem prévio aviso. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Companhia, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM. 4 Cyrela, Direcional, Even, Gafisa, Helbor e MRV. MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais) Nota 2015 2014 6 7 8 9 10 232.011 99.719 18.398 20.687 39.435 197 19.778 5.316 435.541 193.659 156.793 21.793 28.677 172 1.192 17.467 5.580 425.333 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Estoques - outros ativos mantidos para venda Tributos a recuperar Adiantamento a fornecedores Instrumentos financeiros derivativos Outras contas a receber - venda da investida Outros ativos 33 11 12 NÃO CIRCULANTE Contas a receber Tributos a recuperar Tributos diferidos Depósitos judiciais Outras contas a receber - venda da investida 7 9 21 22 11 12.347 47.230 11.023 19.778 90.378 1.398 32.013 24.945 10.422 34.934 103.712 Investimentos Imobilizado Intangível 13 14 15 61.200 1.004.067 46.771 1.112.038 87.392 1.200.148 76.138 1.363.678 1.637.957 1.892.723 TOTAL DO ATIVO (continua) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais) Nota 2015 2014 16 17 18 6.844 3.185 186.634 18.196 1.174 2.687 184 218.904 16.510 49.637 105.315 19.425 2.543 1.030 3.973 21.810 971 221.214 17 18 23 22 11.931 419.085 9.194 16.612 456.822 675.726 14.890 575.542 9.100 12.580 612.112 833.326 25 25 25 25 563.319 9.664 389.248 962.231 563.319 8.785 487.049 244 1.059.397 1.637.957 1.892.723 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debêntures Salários e encargos sociais Imposto de renda e contribuição social Programa de recuperação fiscal (REFIS) Tributos a pagar Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar Outros passivos NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Debêntures Programa de recuperação fiscal (REFIS) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 21 23 24 26 TOTAL DO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Reservas de capital Reservas de lucros Ajuste de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) OPERAÇÕES CONTINUADAS Receita líquida de vendas e serviços Custo dos produtos vendidos e serviços prestados Nota 2015 2014 28 29 576.106 (343.779) 794.166 (362.380) 232.327 431.786 (240.795) (57.110) (273.848) - (65.578) 157.938 LUCRO BRUTO Despesas gerais e administrativas Outras despesas operacionais 29 30 LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras Despesas financeiras 31 31 36.911 (100.051) 25.151 (92.753) LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DOS IMPOSTOS Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido 21 (128.718) 30.917 90.336 (26.068) (97.801) (97.801) 64.268 64.268 (0,77) (0,77) 0,50 0,50 RESULTADO DE OPERAÇÕES CONTINUADAS LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Lucro (prejuízo) básico por ação - R$ Lucro (prejuízo) diluído por ação - R$ 27(a) 27(b) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Nota LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2015 (97.801) 2014 64.268 OUTROS COMPONENTES DO RESULTADO ABRANGENTE ITENS QUE NÃO SERÃO RECLASSIFICADOS POSTERIORMENTE PARA O RESULTADO Hedge de fluxos de caixa líquido de impostos diferidos TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 33 (244) (98.045) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. (4.944) 59.324 MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais) EM 1º DE JANEIRO DE 2014 Integralização de capital - emissão de ações Aquisição/cancelamento de ações em tesouraria Prêmio de opções de ações Resultado abrangente do exercício Hedge de fluxo de caixa Lucro líquido do exercício Constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido Juros sobre capital próprio propostos (R$0,1959 por ação) EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Reservas de lucros Retenção Legal Expansão de lucros Capital social subscrito Reserva de capital 553.232 10.231 29.398 61.243 357.221 5.188 - 1.016.513 10.087 - (10.985) 9.539 - 3.213 - 2.406 - 33.568 - (4.944) - 64.268 (39.187) (25.081) 10.087 (10.985) 9.539 (4.944) 64.268 (25.081) 563.319 8.785 32.611 63.649 390.789 244 - 1.059.397 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Ajuste de avaliação patrimonial Lucros acumulados Total MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Em milhares de reais EM 1º DE JANEIRO DE 2015 Aquisição/cancelamento de ações em tesouraria Premio de opções de ações Resultado abrangente do exercício Hedge de fluxo de caixa Prejuízo líquido do exercício Prejuízo líquido do exercício transferido para reservas de retenção de lucros EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Reservas de lucros Retenção Legal Expansão de lucros Capital social subscrito Reserva de capital 563.319 8.785 32.611 63.649 390.789 244 - 1.059.397 - (8.745) 9.624 - - - - (244) - (97.801) (8.745) 9.624 (244) (97.801) - - - - (97.801) - 97.801 - 563.319 9.664 32.611 63.649 292.988 - - 962.231 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Ajuste de avaliação patrimonial Prejuízo acumulados Total MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais) Nota 2015 2014 (reapresentado) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO (PREJUÍZO) DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (128.718) 90.336 169.641 3.554 9.624 (22.551) 168.259 951 9.539 (43.812) 87.954 38.230 57.110 (4.928) 80.614 42.301 15.765 67.838 (8.483) 5.650 22.911 212 1.862 (9.666) (1.229) (1.286) (549) 39.394 (182.163) (3.317) 29.526 440 1.729 353 239 2.642 (4.169) Processos judiciais liquidados Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Participação nos lucros paga (1.140) (79.433) (6.257) - (613) (69.674) (38.859) (18.607) CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 200.346 120.874 18.575 27.905 (16.473) (32.634) 2.102 (4.729) Ajustes: Depreciação e amortização Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas Provisão para despesa com opções de ações Ganho na baixa de ativos imobilizados Juros, variação monetária e variação cambial sobre empréstimos, contingências e depósitos judiciais Provisão para devedores duvidosos Provisão por perdas estimadas por valor não recuperável Outros 14 e 15 22 20 7 30 Variações nos ativos e passivos: Contas a receber Aquisições de bens do ativo imobilizado de locação Estoques Tributos a recuperar Depósitos judiciais Outros ativos Fornecedores Salários e encargos sociais Tributos a pagar Outros passivos Fluxos de caixa das atividades de investimentos: Valor recebido na venda da unidade de negócio Serviços Industriais SI Aquisições de bens do ativo imobilizado bens de uso próprio e intangível CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS (CONSUMIDO PELAS) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 11 (continua) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais) Nota 2015 2014 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aportes de capital Aquisição de ações em tesouraria Dividendos e JCP pagos Amortização de empréstimos Ingressos de empréstimos e debêntures (8.745) (21.810) (133.541) - 10.087 (10.985) (46.742) (300.644) 400.000 (164.096) 51.716 38.352 167.861 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO (Nota 6) 193.659 25.798 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO (Nota 6) 232.011 193.659 CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS (CONSUMIDO PELAS) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA, LÍQUIDO 25 25 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais) 2015 Receitas: Vendas de mercadorias, produtos e serviços Cancelamentos e descontos Outras receitas Provisão para créditos de liquidação duvidosa Insumos adquiridos de terceiros Custo dos produtos vendidos, das mercadorias e dos serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Provisão por perdas estimadas por valor não recuperável Baixa de ativos Valor adicionado bruto Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido pela entidade Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Remuneração direta Benefícios FGTS Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração sobre o capital de terceiros Juros e variações cambiais Aluguéis Remuneração de capitais próprios Juros sobre capital próprio Lucros retidos Valor adicionado distribuído 2014 734.669 (101.785) 3.354 (38.230) 598.008 1.049.374 (171.712) 4.759 (42.301) 840.120 (18.273) (132.477) (57.110) (29.993) 360.155 (169.641) 190.514 (38.124) (161.855) (28.936) 611.205 (168.259) 442.946 36.911 227.425 25.151 468.097 143.684 110.420 25.279 7.985 56.729 52.271 2.798 1.660 124.813 99.436 25.377 (97.801) (97.801) 227.425 146.070 113.784 24.004 8.282 141.454 132.932 7.046 1.476 116.305 92.732 23.573 64.268 25.081 39.187 468.097 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. ("Mills" ou "Companhia"), uma sociedade anônima de capital aberto está sediada na Estrada do Guerenguê, nº 1.381 - Taquara, na cidade do Rio de Janeiro - Brasil. A Companhia atua basicamente nos mercados de construção civil, desempenhando as seguintes atividades principais: (a) Locação e vendas, inclusive importação e exportação, de estruturas tubulares, escoramentos e equipamentos de acesso em aço e alumínio, para construção civil, bem como formas de concretagem reutilizáveis, com fornecimento dos projetos de engenharia relacionados, supervisão e opção de montagem. (b) Comércio, locação e distribuição de plataformas aéreas de trabalho e manipuladores telescópicos, bem como suas peças e componentes, e assistência técnica e manutenção destes equipamentos, e (c) A participação como acionista ou quotista, em outras Companhias ou sociedades. O estatuto da Companhia também prevê: (a) Locação, montagem e desmontagem de andaimes de acesso em áreas industriais. (b) Prestação de serviços de pintura industrial, jateamento, isolamento térmico, caldeiraria e refratários, bem como os demais serviços inerentes a tais atividades. As operações da Companhia estão segmentadas de acordo com o novo modelo de organização e gestão aprovado pela Administração, contendo as seguintes unidades de negócio: Construção e Rental. As descritivas de cada divisão estão mencionadas na nota 31. As informações contábeis contidas nessas Demonstrações Financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pelo Conselho de Administração em 8 de Março de 2016. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1. Base de apresentação a) Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Demonstrações Financeiras (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira, as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Administração atesta que todas as informações relevantes próprias das Demonstrações Financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e que correspondem às utilizadas por ela na sua gestão. b) Base de mensuração As demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens reconhecidos nos balanços patrimoniais: Os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo (Nota 4 e 33); Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado (Nota 4 e 33); c) Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras estão apresentadas em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma. d) Resultado por segmento de negócio O resultado por segmento de negócio é apresentado de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões da Companhia. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é a Diretoria Executiva, responsável pela execução das decisões estratégicas da Companhia, emanadas do Conselho de Administração. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. e) Demonstrações de valor adicionado Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira e como informação suplementar ao requerido pelas IFRSs. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (dividendos recebidos, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. 2.2. Principais práticas contábeis (i) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e outros afins. Incluem depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimento original de três meses ou menos, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e com risco insignificante de mudança de valor. (ii) Instrumentos financeiros Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (ii.1) Ativos financeiros Ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. Quando um instrumento de patrimônio não é cotado em um mercado ativo e seu valor justo não pode ser mensurado com confiança, este é mensurado ao custo e testado para impairment. A classificação depende da finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado São classificados nessa categoria os ativos mantidos para negociação. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se (i) for adquirido principalmente para ser vendido em curto prazo; ou (ii) no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que a Companhia administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo; ou (iii) for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo. (b) Ativos financeiros mantidos até o vencimento Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são representados por não derivativos, que são designados nessa categoria ou que não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são classificados como ativos não circulantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. As variações do valor justo de títulos classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no patrimônio líquido. Os rendimentos desses títulos são reconhecidos na demonstração do resultado como receita financeira. (d) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nessa categoria os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os recebíveis da Companhia compreendem, contas a receber de clientes, demais contas a receber, depósitos judiciais e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Os recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. (e) Redução ao valor recuperável de ativos financeiros Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. No caso de investimentos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é considerado evidência objetiva de redução ao valor recuperável. Para todos os outros ativos financeiros, uma evidência objetiva pode incluir: Dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte; ou Violação de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou principal; ou Probabilidade de o devedor declarar falência ou reorganização financeira; ou Extinção do mercado ativo daquele ativo financeiro em virtude de problemas financeiros. Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, os ativos que na avaliação individual não apresentam redução ao valor recuperável podem, subsequentemente, apresentá-la quando são avaliados coletivamente. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para uma carteira de créditos podem incluir a experiência passada da Companhia na cobrança de pagamentos e o aumento no número de pagamentos em atraso, além de mudanças observáveis nas condições econômicas nacionais ou locais relacionadas à inadimplência dos recebíveis. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da redução ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro. Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor da perda por redução ao valor recuperável corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de retorno atual para um ativo financeiro similar. Essa perda por redução ao valor recuperável não será revertida em períodos subsequentes, aplicável para o investimento em sociedade não controlada, Rohr S.A, vide nota 13 (b). O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são debitados à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado. Quando um ativo financeiro classificado como disponível para venda é considerado irrecuperável, os ganhos e as perdas acumulados reconhecidos em outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado. Para ativos financeiros registrados ao custo amortizado, se em um período subsequente o valor da perda da redução ao valor recuperável diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após a redução ao valor recuperável ter sido reconhecida, a perda anteriormente reconhecida é revertida por meio do resultado, desde que o valor contábil do investimento na data dessa reversão não exceda o eventual custo amortizado se a redução ao valor recuperável não tivesse sido reconhecida. Com respeito a títulos da dívida disponíveis para venda, as perdas por redução ao valor recuperável são subsequentemente revertidas por meio do resultado se um aumento no valor justo do investimento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável. (ii.2) Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado” ou “Outros passivos financeiros”. (a) Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação. Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os respectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se: (i) foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo; ou (ii) faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em conjunto pela Companhia e suas controladas e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo; ou (iii) é um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo. (b) Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos e financiamentos e debêntures) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. (ii.3) Instrumentos financeiros derivativos (a) Atividades de hedge Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo, com as variações do valor justo lançadas contra o resultado, exceto quando o derivativo for designado como um instrumento de "hedge" de fluxo de caixa. (b) Hedge de valor justo Mudanças no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de valor justos são registradas no resultado com quaisquer mudanças no valor justo dos itens objetos de hedge atribuíveis ao risco protegido. As mudanças no valor justo dos instrumentos de hedge e no item objeto de hedge atribuível ao risco de hedge são reconhecidas na rubrica da demonstração do resultado relacionada ao item objeto de hedge. A contabilização do hedge é descontinuada prospectivamente quando a Companhia cancela relação de hedge, o instrumento de hedge vence ou é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como contabilização de hedge, o ajuste ao valor justo do item objeto de “hedge”, oriundo do risco de “hedge” é registrado no resultado a partir dessa data. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (c) Hedge de fluxo de caixa A Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização das operações de hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecida na demonstração do resultado do exercício. O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva, quando a operação protegida por hedge prevista resultar no reconhecimento de um ativo não financeiro (por exemplo ativos imobilizados), previamente diferidos no patrimônio são transferidos do patrimônio e incluídos na mensuração inicial do custo do ativo imobilizado. Os valores diferidos são, finalmente, reconhecidos no resultado do exercício pela depreciação dos ativos imobilizados. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a 12 meses. (iii) Contas a receber de clientes As contas a receber são reconhecidas pelo regime de competência quando da prestação dos serviços e/ou venda para os clientes. Todas as contas a receber têm origem os serviços prestados ou as vendas de mercadorias pelas unidades de negócio da Companhia. As contas a receber de clientes são reconhecidas pelo valor justo no momento da venda, ajustado pela redução ao valor recuperável sobre as contas a receber (provisão para devedores duvidosos). A provisão para devedores duvidosos é constituída quando há evidência objetiva de que a Companhia não conseguirá receber o montante total de acordo com os termos originais das contas a receber. Provisões para devedores duvidosos devem ser constituídas: 1. Para quaisquer créditos a receber da Companhia que forem encaminhados para cobrança jurídica. Para este tipo de crédito a provisão para devedores duvidosos será de 100%. 2. As contas a receber vencidas da Companhia, que não possuírem garantias reais e líquidas, são provisionadas de acordo com o seguinte critério: clientes não preferenciais, 50% quando vencidas entre 61 e 120 dias e 100% quando vencidas há mais de 120 dias e; para clientes com menor risco de crédito, 100% mais de 180 dias. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. A base para início da contagem de tempo para constituição da provisão será o vencimento prorrogado do título. A celebração de confissão de dívida, com garantias reais e líquidas (preferencialmente fiança bancária ou seguro garantia) não ensejará a contabilização de PDD. A celebração de confissão de dívida, sem garantias reais e líquidas ensejará a contabilização de PDD normalmente de acordo com o critério acima (somente para valores vencidos, sem incluir os a vencer). A PDD eventualmente constituída será totalmente estornada, com a confirmação do pagamento pontual da 2ª parcela da confissão de dívida. Caso o cliente fique novamente inadimplente, toda a dívida será contabilizada em PDD. No caso de renegociação da confissão de dívida, a PDD se constituirá de acordo com a regra descrita, salvo se a mesma for substituída por outra com garantia real e líquida (hipoteca ou fiança bancária). (iv) Estoques Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado pelo método de custo médio. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. Mensalmente é feita a apuração e contabilização da provisão para estoques de giro lento. São considerados como passíveis de provisionamento todos os itens do estoque sem movimentação há mais de um ano. (iv.1) Estoques - Outros ativos mantidos para venda Os estoques - outros ativos mantidos para venda são representados pelos bens anteriormente componentes do ativo imobilizado da Companhia, e atualmente separados dos ativos de locação em função do objetivo de venda dos mesmos. Tais ativos são mensurados em conformidade com os preceitos do CPC 16 (R1). (v) Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais tributárias vigentes no Brasil, na data da apresentação das demonstrações financeiras que são 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para o imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para a contribuição social sobre o lucro líquido. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Periodicamente a administração avalia posições tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas à interpretação e reconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social conforme as bases tributárias. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras e sobre prejuízos fiscais e bases negativas. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável seja suficiente para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros sejam suficientes para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado, exceto quando correspondem a itens registrados em “Outros resultados abrangentes”, ou diretamente no patrimônio líquido, caso em que os impostos correntes e diferidos também são reconhecidos em “Outros resultados abrangentes” ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente. Quando os impostos correntes e diferidos resultam da contabilização inicial de uma combinação de negócios, o efeito fiscal é considerado na contabilização da combinação de negócios. (vi) Depósitos judiciais Os depósitos judiciais estão apresentados em valores atualizados monetariamente e estão apresentados no ativo não circulante (Nota 22). (vii) Imobilizado: uso próprio e locação e uso operacional Do imobilizado de locação e uso operacional provém a maior parte das receitas da Companhia, quer via aluguel somente, ou aluguel combinado com montagem e desmontagem. O imobilizado de uso próprio consiste principalmente nas instalações para guarda dos equipamentos, escritório, benfeitorias, mobiliário e equipamentos necessários ao funcionamento destas instalações. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e também pode incluir transferências do patrimônio de quaisquer ganhos/perdas de hedge de fluxo de caixa qualificados como referentes à compra de imobilizado em moeda estrangeira. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. A depreciação é calculada pelo método linear, às taxas apresentadas na Nota 14, que levam em consideração a estimativa de vida útil-econômica dos bens. Terrenos não são depreciados. Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado operacional. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados, a cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. (viii) Intangíveis Programas de computador (Software) São avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Custos associados ao desenvolvimento e manutenção desses softwares são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os softwares possuem vida útil definida e são amortizados no prazo de dez anos (Nota 15). A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. (ix) Ágio O ágio resultante de uma combinação de negócios é demonstrado ao custo na data da combinação do negócio, líquido da perda acumulada no valor recuperável, se houver. O ágio é alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, e são identificadas de acordo com o segmento operacional. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (x) Redução ao valor recuperável de ativos No fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo, para esse fim a Companhia considerada suas divisões como unidades geradoras de caixa. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada. Ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ainda não disponíveis para uso são submetidos ao teste de redução ao valor recuperável, pelo menos, uma vez ao ano e sempre que houver qualquer indicação de que o ativo possa apresentar perda por redução ao valor recuperável. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso, sendo este ultimo o método usado pela Companhia em seu teste de ágio reconhecível na unidade geradora de caixa “Construção”. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo ao qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. (xi) Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (xii) Provisões As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. As provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas estão registradas pelo montante das perdas prováveis, observada a natureza de cada provisão (Nota 22). A Administração, apoiada na opinião dos seus consultores jurídicos, entende que as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com processos em andamento. As provisões são mensuradas pelo valor estimado dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes do imposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do dinheiro no tempo e para os riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa no resultado. (xiii) Participação nos lucros O reconhecimento dessa participação, quando há, é feito ao longo do ano, sendo desembolsado no exercício seguinte (nota 20). (xiv) Planos de Opção de compra de ações A Companhia oferece a determinados empregados e executivos planos de opção de compra de ações. O valor justo das opções concedidas é reconhecido como despesa, durante o período no qual o direito é adquirido; período durante o qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na data do balanço, a Companhia revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos com base nas condições. Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida a reserva de capital no patrimônio líquido. Os valores recebidos, líquidos de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis, são creditados no capital social, quando as opções são exercidas. (xv) Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, e são, subsequentemente, demonstrados pelo valor de custo amortizado. A metodologia do cálculo para cada empréstimo segue as condições particulares de cada contrato, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas e tributos pagos para contratação do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, e também são registrados na rubrica de despesas financeiras pela taxa efetiva de juros. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. A Administração controla mensalmente os saldos de cada dívida através de controles gerenciais, no qual atualiza os indicadores financeiros (taxas de juros) conforme acordado em cada contrato. Empréstimos e financiamentos são classificados no passivo circulante exceto pelas parcelas que podem incondicionalmente ser liquidadas após 12 meses da data de encerramento das demonstrações financeiras. (xvi) Arrendamento mercantil A Companhia efetua arrendamento de certos itens do ativo imobilizado. Arrendamento de itens do imobilizado onde a Companhia retém de forma substancial todos os riscos e benefícios da propriedade de tais ativos são classificados como arrendamento financeiro. No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo menor valor entre o valor justo do ativo arrendado e o valor presente do pagamento das parcelas do arrendamento. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo. O saldo da conta Arrendamento financeiro, apresentado nos passivos circulante e não circulante, refere-se às parcelas restantes a pagar dos contratos de arrendamento mercantil. (xvii) Conversão em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas para reais usando-se as taxas de câmbio em vigor nas datas das transações. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa cambial da data do balanço. Ganhos e perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações de hedge de fluxo de caixa qualificadas. (xviii) Capital Social O capital social da Companhia é dividido em ações ordinárias e sem valor nominal. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (xix) Recompra de ações (ações em tesouraria) As ações recompradas são classificadas como ações em tesouraria e são apresentadas como dedução do patrimônio líquido até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando da venda ou reemissão subsequente, o valor recebido é reconhecido como aumento no patrimônio líquido, e o excedente ou déficit resultantes são transferidos para ou dos lucros acumulados. (xx) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. O benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. (xxi) Reconhecimento de receita A receita pela prestação de serviços é reconhecida tendo como base a medição das etapas de execução dos serviços realizados até a data-base do balanço. A receita pela venda de mercadorias é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador. A Companhia adota como política de reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador. A receita de locação é reconhecida pró-rata temporis no resultado mensalmente de forma linear de acordo com os contratos de locação de equipamentos. A Companhia separa os componentes identificáveis de um único contrato ou de um grupo de contratos a fim de refletir a substância de um contrato ou de um grupo de contratos, reconhecendo a receita de cada um dos elementos de forma proporcional ao seu fair value. Desta forma a receita da Companhia se divide em locação, assistência técnica, vendas e indenizações/ recuperações de despesa. A receita de juros é reconhecida em base proporcional ao tempo, levando em consideração o principal em aberto e a taxa efetiva ao longo do período até o vencimento, quando se determina que essa receita será apropriada à Companhia. A receita de dividendos de investimentos é reconhecida quando o direito do acionista de receber tais dividendos é estabelecido (desde que seja provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir para a Companhia e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade). Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre as vendas. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (xxii) Resultado por ação O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados, nos termos do CPC 41 e IAS 33. (xxiii) Combinação de negócios Nas demonstrações financeiras, as aquisições de negócios são contabilizadas pelo método de aquisição. A contrapartida transferida em uma combinação de negócios é mensurada pelo valor justo, que é calculado pela soma dos valores justos dos ativos transferidos pela Companhia, dos passivos incorridos pela Companhia na data de aquisição para os antigos controladores da adquirida. Os custos relacionados à aquisição são geralmente reconhecidos no resultado, quando incorridos. Os ativos adquiridos e os passivos assumidos identificáveis são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição, exceto por: Ativos ou passivos fiscais diferidos e ativos e passivos relacionados a acordos de benefícios com empregados são reconhecidos e mensurados de acordo com a IAS 12 - Impostos sobre a Renda e IAS 19 - Benefícios aos Empregados (equivalentes aos CPC 32 e CPC 33), respectivamente; Passivos ou instrumentos de patrimônio relacionados a acordos de pagamento baseado em ações da adquirida ou acordos de pagamento baseado em ações de Grupo celebrados em substituição aos acordos de pagamento baseado em ações da adquirida são mensurados de acordo com a IFRS 2 - Pagamento Baseado em Ações (equivalentes ao CPC 10) na data de aquisição; e Ativos (ou grupos para alienação) classificados como mantidos para venda conforme a IFRS 5 - Ativos Não Correntes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas (equivalente ao CPC 31) são mensurados conforme essa Norma. O ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos e os passivos assumidos. Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, alocado a cada unidade geradora de caixa da Companhia, que se espera seja beneficiada pela sinergia da combinação, independente de outros ativos ou passivos da adquirida serem atribuídos a essa unidade. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 2.3. Adoção e novos pronunciamentos, alterações e interpretações de pronunciamentos emitidos pelo IAS e CPC e normas publicadas ainda não vigentes a) Normas, interpretações novas e alterações de normas e interpretações existentes que estão vigentes desde 1º de janeiro de 2015: Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2014: IAS 19/CPC 33 - Benefícios a Empregados - Alteração para esclarecer os requisitos relacionados a contribuições dos empregados ou de terceiros que estão ligados ao serviço e como deve ser atribuído ao tempo de serviço. Melhorias anuais dos ciclos 2010 a 2012 e 2011 a 2013 - Pequenas alterações nos pronunciamentos existentes. A Administração não identificou impactos decorrentes dessas alterações das normas existentes. b) Novas normas, interpretações e alterações de normas e interpretações existentes que ainda não estão vigentes em 31 de dezembro de 2015: Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016: IAS 16 e IAS 38 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar os métodos de depreciação e amortização aceitos. IFRS 11 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar as combinações de negócios que representam princípios, divulgados no IFRS 3 e outros, desde que não seja conflitante. IFRS 27 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar os investimentos em subsidiarias, joint ventures e coligadas a ser opcionalmente contabilizadas utilizando o método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas. IAS 1 - Alteração na norma para endereçar potenciais impedimentos identificados no exercício de julgamento na preparação das demonstrações financeiras. Tal alteração esclarece que o conceito de materialidade deve ser considerado tanto para fins das informações a serem divulgadas, sejam elas requeridas ou não, quanto na ordenação das notas explicativas e no uso de critérios de agregação. Melhorias Anuais dos ciclos 2012 - 2014 - Pequenas alterações nos pronunciamentos existentes. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Em vigor para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017: IAS 7 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar que as Companhias devem fornecedor divulgações que permitam aos usuários das demonstrações financeiras, avaliar as alterações em passivos provenientes de atividades de financiamento, apresentado nos cash flows. IAS 12 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar que os métodos de classificação das perdas não realizadas em instrumentos de divida mensurados ao valor de custo e justo, é considerado uma diferença temporária dedutível. Em vigor para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018: IFRS 15 - Revenue from Contracts with Customers - define 5 passos simples para serem aplicado aos contratos firmados com clientes para fins de reconhecimento de receita e divulgação. Substituirá os pronunciamentos atualmente em vigor sobre o assunto (IAS 18 e IAS 11) e interpretações sobre o tema (IFRIC 13, IFRIC 15 e IFRIC 18). IFRS 9 - Instrumentos Financeiros - Nova norma (com alterações posteriormente à mesma) que introduz novas exigências para a classificação, mensuração, impairment, hedge accounting e desconhecimento de ativos e passivos financeiros. Em vigor para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019: IFRS 16 - Especificação de reconhecimento, medição e divulgação de locações, através de um modelo contábil único arrendatário. Em vigor para períodos iniciados em ou após vigência indefinida: IFRS 10 e IAS 28 - Alterações nesses pronunciamentos para clarificar o tratamento de venda ou entrada de bens de um investidor à sua coligada ou joint venture. A Companhia pretende adotar tais normas quando as mesmas entrarem em vigor. A Companhia está analisando os impactos dessas normas e até a presente data não foi identificado nenhum impacto relevante sobre as suas demonstrações financeiras. 2.4. Reapresentação da demonstração do fluxo de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 A Companhia reavaliou a sua divulgação das transações de compra e venda de itens de locação do seu ativo imobilizado na demonstração de fluxos de caixa e concluiu que para melhor apresentação, estas transações deveriam ser refletidas como parte dos fluxos de caixa da atividade operacional ao invés da atividade de investimento, como anteriormente apresentadas. Desta forma, os valores comparativos referentes ao exercício findo e 31 de dezembro de 2014, originalmente apresentados nas demonstrações financeiras aprovadas em 9 de março de 2015, estão sendo representados, conforme abaixo: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Contas a receber Aquisições de bens do ativo imobilizado de locação CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Valor recebido na venda de ativo imobilizado e intangível Aquisições de bens do ativo imobilizado e intangível Aquisições de bens do ativo imobilizado bens de uso próprio e intangível CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS (CONSUMIDO PELAS) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 3. 2014 Saldo Saldo original Reclassificações Reapresentado (22.200) 61.594 39.394 (182.163) (182.163) 241.443 61.594 (120.569) (61.594) (214.797) 214.797 - (125.298) 120.874 - (32.634) (32.634) 120.569 (4.729) JULGAMENTOS, ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício, são discutidas a seguir: 3.1. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros e investimento reconhecido ao custo Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento e das expectativas da Administração para os próximos anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa ou investimento objetos dos testes. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação, vide notas 13 e 15. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 3.2 Transações com pagamentos baseados em ações A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários baseado no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Isso requer também a determinação dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados em ações são divulgados na Nota 20. 3.3. Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Imposto diferido ativo é reconhecido para todas as diferenças temporárias na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização destas. Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. 3.4. Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros tais como, stock option, títulos e valores mobiliários e instrumentos de hedge, apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. A nota explicativa 4 oferece informações detalhadas sobre as principais premissas utilizadas na determinação do valor justo de instrumentos financeiros, bem como análise de sensibilidade dessas premissas. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 3.5. Provisões para devedores duvidosos A Companhia reconhece provisão para devedores duvidosos para todos os seus contas a receber que atendam aos critérios detalhados na Nota 2.2 (iii). A avaliação da necessidade de Constituição dessa provisão inclui a análise de evidências disponíveis quanto a capacidade de pagamento dos seus clientes, inclusive de forma a permitir a classificação de alguns como preferenciais e embasar o encaminhamento de outros para cobrança jurídica. Julgamento significativo da Administração é requerido na classificação de seus clientes, na definição dos critérios aplicados e na avaliação da sua acurácia. 3.6. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 3.7. Vida útil dos bens do imobilizado Conforme descrito na nota explicativa 14, a Companhia revisa a vida útil estimada dos bens do imobilizado anualmente no final de cada período de relatório. Durante o exercício a Companhia acessou a vida útil dos bens e concluiu que o prazo de 10 anos adotado em anos anteriores, representa com razoabilidade a vida útil média dos ativos da Companhia e deve ser mantido para seus equipamentos no exercício de 2015. 3.8. Reconhecimento de Receita As receitas de prestação de serviços são reconhecidas no resultado tendo como base a medição das etapas de execução dos serviços realizados até a data-base de apresentação das demonstrações financeiras. 4. GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO 4.1. Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros, risco de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A Companhia usa instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco e tem como política não participar de quaisquer negociações de derivativos para fins especulativos. A gestão de risco é realizada pela Diretoria Financeira, segundo as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração, quando for o caso. A Diretoria Financeira identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais da Companhia. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. A Diretoria financeira estabelece princípios, para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros derivativos e não-derivativos e investimento de excedentes de caixa. (i) Análise de sensibilidade Abaixo, segue o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, que descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia, com cenário mais provável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela administração, considerando um horizonte de um ano. Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela Comissão de Valores Mobiliários, por meio da Instrução nº 475/2008, a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (cenários II e III): Equivalente de caixa Aplicações financeiras Dívida BNDES 1ª Emissão de debêntures 2ª Emissão de debêntures 1ª Série 2ª Série 3ª Emissão de debêntures Efeito no resultado Provável 25% 50% Indicador Atual CDI Total 231.867 231.867 Indicador Atual TJLP CDI (15.116) (92.751) (1.023) (4.115) (1.072) (5.075) (1.119) (6.018) CDI IPCA CDI Total (169.629) (142.277) (202.527) (622.300) (19.156) (19.016) (29.925) (73.235) Variação (23.427) (21.880) (37.056) (88.510) 20,86% (27.635) (24.806) (44.093) (103.671) 41,56% 33.034 33.034 Variação 24.775 24.775 25,00% 16.517 16.517 50,00% Efeito no resultado Provável 25% 50% A análise de sensibilidade apresentada acima considera mudanças com relação a determinado risco, mantendo constantes as demais variáveis, associadas a outros riscos. Referências Taxas CDI (%) (i) TJLP (%) (ii) IPCA(%) (iii) Provável I 31/12/15 Cenário II 25% Cenário III 50% 14,25% 7,50% 7,57% 17,81% 9,38% 9,46% 21,38% 11,25% 11,36% Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (i) Como relação ao risco de juros, a Administração da Companhia considerou como premissa provável (cenário I) para seus instrumentos financeiros uma taxa de 14,25%, informação extraída do relatório FOCUS divulgado pelo Banco Central do Brasil em 26 de Fevereiro de 2016, considerando um aumento na taxa CDI em linha com aumento esperado da taxa Selic, uma vez que existe uma relação direta entre as taxas, e um aumento da taxa como premissa para os outros dois cenários, de acordo com o cenário de deterioração. (ii) Para os passivos financeiros relacionados com empréstimos e financiamentos - BNDES, a Administração da Companhia considerou como premissa provável (cenário I) seria a manutenção da taxa da TJLP, uma vez que não existe evidência de alteração da taxa no curto prazo, e aumento da taxa como premissa para os outros dois cenários. (iii) Para os passivos financeiros relacionados com as debêntures de segunda série, a Administração da Companhia considerou como premissa provável (cenário I) a expectativa do IPCA para 2016 descrita no relatório FOCUS divulgado pelo Banco Central do Brasil em 26 de Fevereiro de 2016, uma vez que não existe evidência de alteração da taxa no curto prazo, e aumento da taxa como premissa para os outros dois cenários. 4.2. Risco de mercado (i) Risco cambial A Companhia tem como política reduzir o risco de caixa relacionado com a variação cambial, de forma conservadora, uma vez que todas as suas receitas são auferidas em Reais. Para este fim, a Companhia celebra contratos de NDFs com instituições financeiras com fins de hedge. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não apresenta exposição cambial relevante ou instrumento derivativo em aberto. (ii) Risco de taxa de juros e atualização monetária O endividamento da Companhia está sujeito a taxas de juros flutuantes, especialmente Taxa CDI, IPCA e TJLP. Existe o risco da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros, que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos, financiamentos e debêntures captados no mercado. Como política de gestão, a Companhia não utiliza nenhum instrumento para mitigar sua exposição às flutuações das taxas de juros por considerar esse um risco de mercado inerente a todas as Companhias que atuam no Brasil. A Companhia analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamentos, financiamentos e hedge. Com base nesses cenários a Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros. Os cenários são elaborados somente para passivos que representam as principais posições com juros. Vide análise de sensibilidade de possíveis flutuações nas taxas de juros na nota 4.1 (i). Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 4.3. Risco de crédito O risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro da Companhia caso um cliente ou contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem em suas atividades operacionais (principalmente com relação a contas a receber) e de financiamento, incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras. (i) Contas a receber A Companhia fatura periodicamente os valores por locações e vendas devidos por seus clientes, por prazos que variam, normalmente, de 30 a 60 dias, cujo prazo médio de recebimento em 2015, foi de 63 dias. Desta forma, está sujeita ao risco de inadimplência com relação ao contas a receber. Primordialmente, a carteira de crédito comercial da Companhia está concentrada em clientes nacionais. A Companhia estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável quando, entende que há risco de não recebimento dos valores devidos. A gestão do risco de crédito dos clientes é exercida pela gerência financeira da Companhia, que avalia a capacidade financeira de pagamento dos clientes. Essa análise é realizada antes do efetivo acordo comercial entre as partes e para tal, são analisados individualmente cada cliente, levando-se, principalmente, em consideração as seguintes informações: (i) dados cadastrais; (ii) informações e indicadores financeiros; (iii) classes de risco (metodologia SERASA); (iv) controlador majoritário e; (v) pendências e protestos no Serasa. (ii) Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Companhia de acordo com a política por esta estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas. A Companhia tem como prática utilizar somente instituições financeiras de grande porte, que estejam entre os 10 bancos com maiores ativos do Brasil. A Administração não espera que nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas obrigações. 4.4. Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. A Diretoria Financeira monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que esta tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. As previsões mensais levam em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas contratuais e o cumprimento de metas internas conforme o plano estratégico da Companhia. Além disso, a Companhia mantém linhas de crédito com as principais instituições financeiras que atuam no Brasil. A tabela abaixo analisa os principais passivos financeiros por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até o vencimento contratual, quando a Companhia espera realizar o pagamento. Até um mês Em 31 de dezembro de 2015 Empréstimos e financiamentos Debêntures Fornecedores Em 31 de dezembro de 2014 Empréstimos e financiamentos Debêntures Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Mais que um mês e menos que três meses Mais que três meses Entre um e menos e dois que um ano anos Entre dois e cinco anos Acima de cinco anos Total 355 6.844 700 11.464 - 3.088 226.833 - 3.914 192.054 - 7.150 347.308 - 2.658 - 17.865 777.659 6.844 46.378 - 998 9.227 3.215 150.140 4.100 230.266 11.002 458.685 2.652 64.069 68.345 912.387 - - - - - (1.166) 16.510 (1.166) 16.510 As taxas de juros (CDI e TJLP) estimadas para os compromissos futuros refletem as taxas de mercado em cada período. 4.5. Qualidade de crédito dos ativos financeiros (i) Caixa e equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários Conta corrente Banco (1) Total Aplicações Banco (1) Total Total de caixa e equivalente de caixa 31/12/2015 31/12/2014 144 144 182 182 231.867 231.867 232.011 193.477 193.477 193.659 (1) Principais instituições financeiras com ampla atuação no Brasil e entre os 10 bancos com maiores ativos totais do Brasil. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 5. GESTÃO DE CAPITAL O objetivo em gerir a estrutura de capital desejável da Companhia está em proteger o seu patrimônio, dar continuidade ao negócio, oferecer boas condições para seus colaboradores, partes interessadas e um retorno satisfatório para os acionistas. A estratégia geral da Companhia permanece inalterada desde 2010. Visando a manutenção ou o ajuste da estrutura de capital, a Companhia poderá, por exemplo, conforme estatuto social, aumentar o seu capital, emitir novas ações, aprovar a emissão de debêntures e aquisição de ações de sua própria emissão, conforme evento subsequente especificado na nota 36. Além disso, a Companhia utiliza como principal indicador de desempenho para avaliar sua alavancagem financeira o endividamento líquido total (dívida bancária total menos disponibilidades totais). 2015 Dívida bancária total Financiamentos Debêntures (vide nota 18) Caixa equivalente de caixa Endividamento líquido Patrimônio líquido Índice de endividamento líquido em relação ao Patrimônio líquido 2014 622.300 747.791 15.116 64.527 607.184 683.264 232.011 193.659 390.289 554.132 962.231 1.059.397 0,41 0,52 A Companhia não está sujeita a nenhum requerimento externo sobre o capital social. Linhas de créditos disponíveis Linhas de crédito bancário não assegurada, revisada anualmente e com pagamento mediante solicitação: Não utilizadas Linhas de crédito bancário asseguradas com vários prazos de vencimento e que podem ser estendidas de comum acordo: Utilizadas 6. 2015 2014 109.584 505.639 15.116 64.527 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2015 Caixa e bancos Aplicações financeiras 144 231.867 232.011 2014 182 193.477 193.659 Os saldos registrados como caixa e equivalentes de caixa referem-se substancialmente aos depósitos e as aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Em 31 de dezembro de 2015, as aplicações financeiras referem-se a operações compromissadas e remuneradas a taxa média de 100,8% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) (Certificado de Depósitos Bancários remunerados à taxa média de 101,5% do CDI, em 31 de dezembro de 2014). 7. CONTAS A RECEBER 2015 2014 Unidade de negócio Contas a receber bruto Construção Rental Serviços industriais (*) Eventos Totais 132.357 91.967 3.551 227.875 (75.932) (48.673) (3.551) (128.156) 56.425 43.294 99.719 150.520 93.079 3.992 2.022 249.613 (51.117) (36.313) (3.992) (91.422) 99.403 56.766 2.022 158.191 Circulante Não circulante 227.875 - (128.156) - 99.719 - 248.215 1.398 (91.422) - 156.793 1.398 (*) PDD Contas a receber líquido Contas a receber bruto PDD Contas a receber líquido Valor remanescente a receber de clientes das operações da Unidade de Negócios de Serviços Industriais, que foi descontinuada em 30 de novembro de 2013. A provisão para devedores duvidosos (PDD) do contas a receber é calculada com base no montante considerado suficiente para cobertura de potenciais perdas na realização dos créditos a receber, considerando uma análise individual dos principais clientes. As movimentações na provisão para devedores duvidosos de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: Saldo no início do exercício Constituição de provisão para devedores duvidosos Reversão de provisão para devedores duvidosos Baixas Saldo final do exercício 2015 2014 91.422 77.450 (39.220) (1.496) 128.156 53.861 61.744 (19.443) (4.740) 91.422 Em 31 de dezembro de 2015, contas a receber de clientes no montante de R$128.156 (Em 31 de dezembro de 2014 - R$91.422) estavam provisionadas para perda. O aumento no montante desta provisão refere-se principalmente ao provisionamento do saldo a receber de clientes que durante o exercício de 2015 apresentaram dificuldades em cumprir com suas obrigações. Para determinar a recuperação do contas a receber de cliente, a Companhia considera qualquer mudança na qualidade de crédito do cliente da data em que o crédito foi inicialmente concedido até o final do período de relatório. A concentração do risco de crédito é limitada porque a base de clientes é pulverizada e não há relação entre os clientes. A Companhia não possui concentração de cliente em sua receita e contas a receber, não possuindo nenhum cliente ou grupo econômico que represente 10% ou mais de seu contas a receber em nenhum de seus segmentos. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. A análise de vencimentos das contas a receber está demonstrada a seguir: A vencer A vencer (títulos com vencimentos originais prorrogados) Vencidos de 1 a 60 dias (*) Vencidos de 61 a 120 dias (*) Vencidos de 121 a 180 dias (*) Vencidos acima de 180 dias (*) Total 2015 2014 61.741 10.778 28.549 12.913 10.880 103.014 227.875 83.513 18.101 40.840 19.899 15.797 71.463 249.613 (*) A análise acima foi efetuada considerando as datas de vencimento prorrogadas dos títulos. 8. ESTOQUES Matérias primas Mercadorias para revenda Peças de reposição e suprimentos Adiantamentos para estoques Provisão para estoque de giro lento (*) Total 2015 2014 244 5.401 13.921 (1.168) 18.398 2.030 11.660 11.438 88 (3.423) 21.793 (*) Itens do estoque sem movimentação há mais de um ano. Os estoques de matérias primas e dos adiantamentos para estoques estão vinculados a processos de industrialização por encomenda, para atendimento de demandas da Companhia e de seus clientes. O estoque de peças de reposição destina-se, principalmente, aos equipamentos motorizados de acesso. Todos os estoques são avaliados pelo custo médio. 9. ESTOQUES - OUTROS ATIVOS MANTIDOS PARA VENDA O Conselho de Administração da Companhia, aprovou em 6 de agosto de 2015, a alienação de plataformas aéreas e manipuladores telescópicos da unidade de negócios Rental, até 31 de dezembro de 2017, cujo valor total represente até 10% (dez por cento) do valor residual contábil do ativo da referida unidade, conforme verificado no balanço da Companhia levantado em 30 de junho de 2015. Em 31 de dezembro de 2015, foram disponibilizados para venda, e segregado dos equipamentos de locação, 242 equipamentos oriundos do ativo imobilizado e transferidos para estoques - outros ativos mantidos para venda. A partir dessa transferência a depreciação foi interrompida, e o valor residual contábil desses itens é de R$20.687. No exercício findo, foram vendidos 65 equipamentos, e o resultado da operação de venda é reconhecido somente na entrega do bem. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 10. TRIBUTOS A RECUPERAR 2015 2014 PIS e COFINS a compensar (*) IRPJ e CSLL a compensar (**) ICMS a compensar (***) Outros 34.181 16.548 663 390 51.782 59.259 412 933 86 60.690 Circulante Não circulante 39.435 12.347 28.677 32.013 (*) Os créditos de PIS e COFINS referem-se, basicamente, aos montantes recuperáveis sobre aquisições de ativo imobilizado compensados a razão de 1/48 avos ao mês com as obrigações tributárias federais de PIS e COFINS não cumulativos e a expectativa é que sejam realizados até 2018. (**) Refere-se aos saldos de IRPJ e CSLL pagos antecipadamente durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 que serão atualizados mensalmente com base na SELIC e compensados com tributos da mesma natureza durante o exercício de 2016. (***) Corresponde ao imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços - ICMS incidentes sobre as operações da Companhia, em decorrência da aquisição de peças e equipamentos para venda. 11. OUTRAS CONTAS A RECEBER - VENDA DA INVESTIDA 2015 2014 2015 2016 2017 Total 19.778 19.778 39.556 17.467 17.467 17.467 52.401 Circulante Não circulante 19.778 19.778 39.556 17.467 34.934 52.401 A Companhia fechou em 30 de novembro de 2013, a operação de venda de sua unidade de negócios Serviços Industriais ao Fundo de Investimento em Participação (FIP) Leblon Equities Partners V, gerido pela Leblon Equities Gestão de Recursos Ltda. O contrato estipula que o valor de aquisição seja pago em 6 (seis) parcelas, todas atualizadas pela variação do CDI, entre de 31 de maio de 2013 e a data de pagamento, da seguinte forma: 1. A primeira de R$25.000 (R$25.207, considerando a atualização pelo CDI até a data do pagamento) foi paga na data da assinatura do contrato; Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 2. A segunda, de R$17.000 (R$18.093, considerando a atualização pelo CDI até 31 de março de 2014), foi paga em abril de 2014 no montante de R$11.304. O valor da segunda parcela foi ajustado pelo desempenho parcial do negócio, que significou o lucro líquido do negócio mais a depreciação dos ativos que integram o negócio; menos investimentos; mais o aumento ocorrido nas contas a pagar (ou menos a redução ocorrida nas contas a pagar, conforme aplicável); e menos o aumento ocorrido nas contas a receber (ou mais a redução ocorrida nas contas a receber, conforme aplicável), entre 31 de maio de 2013 e a data do fechamento, ocorrida em 30 de novembro de 2013. Para apuração deste valor, foram utilizados os mesmos critérios contábeis de rateio de despesas e constituição de provisão de devedores duvidosos e baixa de equipamentos atualmente utilizados pela Companhia. Para efeitos do cálculo do lucro líquido, foi considerada a alíquota de imposto de renda e contribuição social idêntica à média observada para as atividades da Companhia, nos últimos 12 meses, imediatamente anteriores à data do fechamento e não foram considerados, (i) os custos alocados referentes às opções de compra de ações da Companhia e a participação de resultados, e (ii) receitas e despesas financeiras. O valor acumulado do desempenho parcial do negócio, entre 01 de junho e 30 de novembro de 2013, data em que a Companhia concluiu a operação, foi de R$6.789. 3. Quatro parcelas de R$15.000 (R$19.778, considerando as duas últimas parcelas atualizadas por 100% do CDI até 31 de dezembro de 2015), com vencimento anual, a contar da data da assinatura do contrato. A primeira destas parcelas foi recebida na data do vencimento, em 10 de julho de 2014, no valor atualizado de R$16.601 e a segunda destas parcelas foi recebida na data de vencimento, em 10 de julho de 2015, no valor atualizado de R$18.575. 12. OUTROS ATIVOS 31/12/2015 Contas a receber - Eventos (i) Empréstimos a empregados e créditos em folha de pagamento (ii) Dividendos e juros sobre capital próprio a receber - Rohr (iii) Despesas antecipadas (iv) Outros Total (i) 1.623 1.205 1.546 100 842 5.316 31/12/2014 2.570 1.546 119 1.345 5.580 A Companhia possui contas a receber correspondentes aos bens da Unidade de Negócios de Eventos, cujas atividades foram descontinuadas. Parte dos bens foi vendida ao longo de 2008 e 2009, através de contratos firmados de compra e venda de bens móveis com reserva de domínio celebrados em 20 de maio de 2008 e 18 de fevereiro de 2009. O valor da venda será recebido no período máximo de 8 anos, sendo as parcelas reajustadas de acordo com a variação percentual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Em 31 de dezembro de 2015, o ativo está ajustado a valor presente e a Administração, com base nas garantias reais previstas em contrato, considera que o mesmo será realizado, dentro do esperado, até o vencimento da última parcela; (ii) Refere-se a empréstimos consignados concedidos a empregados que são descontados em parcelas na folha de pagamento; (iii) Refere-se a juros sobre capital próprio a receber, líquido dos impostos, da Rohr conforme divulgado na nota explicativa 13, com expectativa de recebimento até dezembro de 2016. (iv) Os saldos são, basicamente, referentes a despesas antecipadas de seguros a apropriar e IPTU a apropriar. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 13. INVESTIMENTOS a) Investimento em sociedade não controlada Em 8 de fevereiro de 2011 a Companhia adquiriu 25% do capital social da Rohr S.A Estruturas Tubulares (“Rohr”), por R$90.000. A Rohr é uma empresa privada especializada em engenharia de acesso e no fornecimento de soluções para construção civil, que atua, principalmente, nos setores de construção pesada e manutenção industrial. Durante o ano de 2011, a Companhia recebeu R$2.608 (líquido de impostos) de juros sobre capital próprio e dividendos de anos anteriores, tal valor foi registrado reduzindo o valor do investimento, por se tratar de dividendos oriundos de lucros ou reservas já existentes na data da compra das ações. No quarto trimestre de 2011, houve aumento da participação na Rohr de 25% para 27,47%, resultante da recompra pela Rohr de 9% de suas ações, que atualmente encontram-se em sua tesouraria e que serão canceladas ou distribuídas proporcionalmente aos seus acionistas. A Companhia avaliou a sua influência sobre a administração da Rohr e concluiu que apesar de deter 27,47% do capital da investida, não possui influência significativa pelos seguintes fatos: a Mills não tem poder de participar na elaboração e nas decisões sobre políticas financeiras, operacionais e estratégicas da Rohr, não controlando de forma individual ou conjunta essas políticas e não possuindo representantes na Administração da investida. Adicionalmente, não existe acordo de acionistas que possa conferir à Mills o direito de ter influência na Administração da investida ou que possam conferir o direito de aumentar a sua participação no futuro. Adicionalmente, por não ter ações negociadas no mercado, a Companhia considera que não é possível estimar confiavelmente o fair value do investimento, mantendo o mesmo registrado pelo custo de aquisição. Em dezembro de 2015, a Companhia registrou em receita financeira R$1.818 (R$1.818 em dezembro de 2014) de juros sobre capital próprio da Rohr, referentes ao ano de 2015. b) Perda por redução ao valor recuperável Durante o exercício de 2015, a Companhia fez a revisão do valor recuperável do investimento na Rohr através de estudo interno. O valor recuperável desse ativo foi determinado com base em projeções econômicas para determinação do valor recuperável desse ativo, pela abordagem de renda, através de projeção de fluxo de caixa descontado, num prazo de 10 anos para fins de fundamentação do valor registrado contabilmente, haja visto o longo período de maturação dos investimentos em infraestrutura e construção civil. As principais premissas foram: (i) as receitas foram projetadas com base nos dados históricos, bem como em perspectivas de crescimento do segmento e da economia brasileira; (ii) perspectiva de resultado operacional negativo em 2015, decorrente da redução de atividade do setor; (iii) a execução de programa contínuo de melhoria de produtividade e de redução de custos e despesas fará com que sua evolução seja inferior ao percentual de crescimento da receita, (iv) os respectivos fluxos são descontados por taxa média de desconto de 16,67%, obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio ponderado de capital (WACC); (v) uma política de controle estrito na evolução do capital de giro, nos anos da projeção. Em função desse estudo, a Administração estima que o valor recuperável do investimento na Rohr é de R$61.200, fazendo com que seja reconhecida, provisão para perda por redução ao valor recuperável desse ativo no montante de R$26.192, registrada na rubrica de outras despesas operacionais da demonstração de resultado. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 14. IMOBILIZADO Total Equipamento Equipamento equipamento de locação e de locação de locação e uso operacional a imobilizar uso operacional Custo do imobilizado bruto Saldos em 31 de dezembro de 2013 Aquisição Baixa/alienação Ajuste para crédito PIS e COFINS Reclassificação Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2014 Aquisição Baixa/alienação Ajuste para crédito PIS e COFINS Transf p/ estoque Transferências Saldos em 31 de Dezembro de 2015 1.491.854 167.210 (57.298) (18.154) (286) 39.942 1.623.268 14.114 (84.798) (977) (54.882) 2.777 1.499.502 Depreciação acumulada Saldos em 31 de dezembro de 2013 Depreciação Baixa/alienação Ajuste para crédito PIS e COFINS Saldos em 31 de dezembro de 2014 Depreciação Baixa/alienação Ajuste para crédito PIS e COFINS Transf p/ estoque Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2015 Taxas anuais de depreciação - % (362.749) (155.497) 28.411 (489.835) (154.980) 55.073 34.195 (555.547) 10 Resumo imobilizado líquido Saldo em 31 de dezembro de 2014 Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.133.433 943.955 38.506 5.535 (195) 286 (39.942) 4.190 (6) (2.753) 1.431 - 4.190 1.431 1.530.360 172.745 (57.493) (18.154) 1.627.458 14.114 (84.804) (977) (54.882) 24 1.500.933 (362.749) (155.497) 28.411 (489.835) (154.980) 55.073 34.195 (555.547) - 1.137.623 945.386 Benfeitorias em propriedade de terceiros 19.040 8.069 31 27.140 4.675 (649) 131 31.297 Total Edifícios Computadores Móveis e Obras em de bens de e terrenos e periféricos Veículos Instalação utensílios andamento uso próprio 24.274 24.274 10 (73) 24.211 13.886 2.126 (9) 16.003 494 (11) 25 16.511 3.640 180 (426) 3.394 324 (2.256) (25) 1.437 5.470 1.645 (57) 7.058 1.126 (346) 873 8.711 8.945 1.479 (23) 26 10.427 549 (10) 10.966 (4.169) (3.342) (34) (7.545) (4.764) 265 (485) 1 (12.528) 10 (1.526) (670) (2.196) (669) 39 (2.826) 4 (6.594) (2.344) 1 (8.937) (2.367) 4 (11.300) 20 (2.232) (448) 274 (2.406) (338) 1.932 (812) 20 (1.051) (534) (5) (1.590) (685) 329 (70) (1) (2.017) 10 (3.398) (745) 4 (4.139) (838) 8 (4.969) 10 19.595 18.769 22.078 21.385 7.066 5.211 5.468 6.694 6.288 5.997 988 625 580 462 1.042 (1.042) - - 1.042 - Total do imobilizado 75.835 13.961 (458) 89.338 7.178 (3.345) (38) 93.133 1.606.195 186.706 (57.951) (18.154) 1.716.796 21.292 (88.149) (977) (54.882) (14) 1.594.066 (18.970) (8.083) 279 (39) (26.813) (9.661) 2.577 (555) (34.452) - (381.719) (163.580) 28.690 (39) (516.648) (164.641) 57.650 (555) 34.195 (589.999) - 62.525 58.681 1.200.148 1.004.067 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Os equipamentos de locação podem ser resumidos como: andaimes de acesso, fôrmas, escoramentos, plataformas aéreas e manipuladores telescópicos. Abaixo destacamos as principais aquisições no ano por grupamento: 2015 Escoramentos Plataformas e manipuladores Fôrmas de concretagem reutilizáveis Andaimes suspensos e estruturas de acesso Máquinas e equipamentos de uso operacional Instalações Benfeitorias em propriedade de terceiros Outros Total de aquisições 2014 4.213 24.606 - 104.152 2.095 12.936 5.224 25.596 2.582 1.126 4.675 1.377 19.416 21.292 186.706 A depreciação no exercício, alocada ao custo de serviços prestados e às despesas gerais administrativas, monta em 31 de dezembro de 2015 a R$151.915 e R$12.726 (31 de dezembro de 2014 R$152.874 e R$10.706), respectivamente. Certos itens do imobilizado estão dados em garantia de operações de empréstimos e financiamentos (Nota 17). Revisão da vida útil estimada Para fins dessa revisão, a Companhia, com base na avaliação dos responsáveis técnicos, emitiu laudo interno de avaliação datado de 31 de dezembro de 2015, aprovado em Reunião de Diretoria. Para a elaboração do respectivo laudo, os responsáveis técnicos e os avaliadores independentes, consideraram o planejamento operacional da Companhia para os próximos exercícios, antecedentes internos, como o nível de manutenção e utilização dos itens, elementos externos de comparação, tais como tecnologias disponíveis, recomendações e manuais de fabricantes e taxas de vivência dos bens. Não houve modificação na estimativa de vida útil remanescente dos itens do imobilizado do grupo de equipamentos de locação em relação à apurada no laudo de fevereiro de 2011 e que está em linha com as taxas de depreciação utilizadas pela Companhia. Portanto não houve alteração na taxa de depreciação para o exercício de 2015. A Companhia avaliou que não houve eventos ou mudanças em circunstâncias que indiquem que o valor contábil dos seus ativos da unidade geradora de caixa Rental pode não ser recuperável. Em relação aos seus ativos da unidade geradora de caixa Construção, a Companhia entende que houve mudanças nas circunstâncias de mercado e efetuou o teste de recuperabilidade desses ativos em conjuntos como o ágio relacionado a essa unidade. Para maiores detalhes, vide nota explicativa 15. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 15. INTANGÍVEL Intangível Marcas e em Ágio em Total Software patentes andamento investimentos intangível Custo do intangível bruto Saldos em 31 de dezembro de 2013 Aquisição Transferência Saldos em 31 de dezembro de 2014 Aquisição Transferência Perdas estimadas por valor não recuperável Saldos em 31 de dezembro de 2015 20.943 3.927 20.045 44.915 3.086 1.164 49.165 895 895 2.261 3.156 12.626 8.498 (20.045) 1.079 1.555 (1.150) 1.484 44.294 44.294 (30.918) 13.376 78.758 12.425 91.183 6.902 14 (30.918) 67.181 Amortização acumulada Saldos em 31 de dezembro de 2013 Amortização Saldos em 31 de dezembro de 2014 Amortização Ajuste crédito PIS e COFINS Saldos em 31 de dezembro de 2015 Taxas anuais de amortização - % (5.839) (4.505) (10.344) (4.826) (365) (15.535) 10 (295) (174) (469) (174) - (4.232) (4.232) - (643) 20 - (4.232) - (10.366) (4.679) (15.045) (5.000) (365) (20.410) - Resumo intangível líquido Saldo em 31 de dezembro de 2014 Saldo em 31 de dezembro de 2015 34.571 33.630 426 2.513 1.079 1.484 40.062 9.144 76.138 46.771 Provisão para redução ao valor recuperável do ágio O ágio é oriundo da aquisição da Jahu ocorrida em 2008 e da aquisição da GP Sul ocorrida em 2011 e os mesmos estão sendo considerados como aporte do segmento de negócio Construção representado esta, uma Unidade Geradora de Caixa (UGC), onde todo o ágio é alocado. O valor recuperável desse ativo foi determinado com base em projeções econômicas para determinação do seu valor, pela abordagem de renda, através de projeção de fluxo de caixa descontado, num prazo de 10 anos para fins de fundamentação do valor pago, haja vista o longo período de maturação dos investimentos em infraestrutura e construção civil. As principais premissas foram: (i) as receitas foram projetadas com base nos dados históricos, bem como em perspectivas de crescimento do segmento e da economia brasileira; (ii) resultado operacional negativo em 2015, decorrente da redução de atividade do setor; (iii) a execução de programa contínuo de melhoria de produtividade e de redução de custos e despesas fará com que sua evolução seja inferior ao percentual de crescimento da receita, (iv) os respectivos fluxos são descontados por taxa média de desconto de 16,67%, obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio ponderado de capital (WACC); (v) uma política de controle estrito na evolução do capital de giro, nos anos da projeção. Em função desse estudo, a Administração estima que o valor recuperável dos ativos da Unidade de Negócio Construção, incluindo o ágio da aquisição da Jahu em 2008 e da GP Sul, em 2011, é de R$442.523 (R$473.441 em dezembro de 2014), fazendo com que houvesse no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a necessidade de constituição de provisão para perda no valor recuperável desse ativo no montante de R$30.918. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 16. FORNECEDORES 2015 Fornecedores nacionais Fornecedores estrangeiros 6.665 179 6.844 2014 16.240 270 16.510 Em 31 de dezembro de 2015, os saldos das contas de fornecedores referem-se, basicamente, a prestação de serviços, compras a prazo de materiais e equipamentos de imobilizado. 17. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Os empréstimos foram usados para financiamento da ampliação dos investimentos da Companhia e para seus usos e despesas gerais, sendo indexados ao CDI, TJLP e Dólar norteamericano. Os financiamentos de equipamentos de locação foram contratados com encargos da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) acrescida de 0,20% a 0,90% ao ano e amortizações em bases mensais até junho de 2021. Os empréstimos e financiamentos são apresentados a seguir: 31/12/2015 31/12/2014 Empréstimos e financiamentos (*) Circulante Não circulante 15.116 3.185 11.931 15.116 64.527 49.637 14.890 64.527 As instituições financeiras com as quais a Companhia mantém empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2015 são: Banco do Brasil Itaú BBA Em 6 de dezembro de 2013, a Companhia celebrou o contrato de empréstimo com o Banco Itaú BBA S.A, Sucursal Nassau, no valor de US$16,9 milhões (equivalente a R$40,0 milhões). A liquidação do empréstimo e dos juros foi realizada em uma única parcela, no vencimento, em 30 de janeiro de 2015. Com o objetivo de anular o risco da variação cambial deste empréstimo, foi contratado com o Banco Itaú BBA S.A, na mesma data do empréstimo, um instrumento financeiro (swap) no montante de R$40,0 milhões para que todas as obrigações (principal e juros) fossem integralmente convertidas para moeda local. Este contrato foi liquidado na mesma data do vencimento do empréstimo, acima descritos. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Segue abaixo a composição das garantias contratadas em aberto nas datas: Garantias concedidas: Alienação fiduciária (*) Total das garantias reais 2015 2014 27.103 27.103 33.103 33.103 * Refere-se a equipamentos adquiridos através de FINAME. Os vencimentos das parcelas do não circulante em 31 de dezembro de 2015 estão demonstrados abaixo: 2016 2017 2018 a 2021 3.185 3.138 8.793 15.116 Os empréstimos da Companhia possuem cláusulas restritivas cujos requerimentos encontram-se em linha com os apresentados nas escrituras das debêntures e estão detalhados na nota 18. 18. DEBÊNTURES Descrição Série 1ª emissão Custo de emissão Única 2ª emissão 2ª emissão Custo de emissão 3ª emissão Custo de emissão Valor emitido Início Vencimento Encargos financeiros 270.000 Abr/2011 Abr/2016 112,5% CDI 1ª série 2ª série 160.940 109.060 Ago/2012 Ago/2012 Ago/2017 Ago/2020 100% CDI + 0,88% a.a. IPCA + 5,50 a.a. Única 200.000 Mai/2014 Mai/2019 108,75% CDI Total de debêntures Circulante Não circulante 31/12/2015 92.751 (157) 92.594 169.629 142.277 (787) 311.119 202.527 (521) 202.006 605.719 186.634 419.085 31/12/2014 184.412 (629) 183.783 168.121 128.747 (1.093) 295.775 201.984 (685) 201.299 680.857 105.315 575.542 1ª Emissão de debêntures Em 8 de abril de 2011 foi aprovada a primeira emissão, pela Companhia, de um total de 27 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas, em série única da espécie quirografária no valor de R$270.000, e valor nominal unitário de R$10. As debêntures têm vencimento em 18 de abril de 2016 e remuneração de 112,5% do CDI, com pagamentos semestrais de juros e amortização em três parcelas anuais e sucessivas sendo o primeiro vencimento em 18 de abril de 2014, liquidado nesta data. Os custos de transação associados a esta emissão no valor de R$2.358 estão sendo reconhecidos como despesas de captação da Companhia, conforme os prazos contratuais desta emissão. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 2ª Emissão de debêntures Em 3 de agosto de 2012 foi aprovada a segunda emissão, pela Companhia, de um total de 27 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas, em duas séries, da espécie quirografária no valor de R$270.000, e valor nominal unitário de R$10. Os custos de transação associados a esta emissão no valor de R$1.810 estão sendo reconhecidos como despesas de captação da Companhia, conforme os prazos contratuais desta emissão. As debêntures terão seus vencimentos conforme emissão de cada série, como segue: 1ª serie - 16.094 debêntures da primeira série, totalizando R$160.940, com vencimento em 15 de agosto de 2017, não sujeitas à atualização monetária. O valor nominal das debêntures da primeira série será amortizado em duas parcelas anuais a partir do quarto ano da sua emissão e os juros pagos semestralmente corresponderão à sobretaxa de 0,88% ao ano incidente sobre 100% da variação acumulada da taxa DI; 2ª serie - 10.906 debêntures da segunda série, totalizando R$109.060, com vencimento em 15 de agosto de 2020, sujeitas à atualização monetária pela variação acumulada do IPCA. O valor nominal das debêntures da segunda série será amortizado em três parcelas anuais a partir do sexto ano da sua emissão e os juros pagos anualmente corresponderão à 5,50% ao ano do valor atualizado monetariamente na forma acima. 3ª Emissão de debêntures Em 30 de maio de 2014 foi aprovada a terceira emissão, pela Companhia, de um total de 20 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas, em série única da espécie quirografária no valor de R$200.000, e valor nominal unitário de R$10. As debêntures têm vencimento em 30 de maio de 2019 e remuneração de 108,75% do CDI, com pagamentos semestrais de juros e amortização em três parcelas anuais e sucessivas sendo o primeiro vencimento em 30 de maio de 2017. Os custos de transação associados a esta emissão no valor de R$745 estão sendo reconhecidos como despesas de captação da Companhia, conforme os prazos contratuais desta emissão. Em 31 de dezembro de 2015, os saldos das debêntures bruto dos custos de transação são de R$187.251 no passivo circulante e de R$419.933 no passivo não circulante e R$186.634 e R$419.085 líquidos dos custos de transação respectivamente (em 31 de dezembro de 2014 o saldo bruto de debêntures é de R$106.203 no passivo circulante e de R$577.061 no passivo não circulante e R$105.315 e R$575.542 líquidos dos custos de transação). Covenants As escrituras de emissão das debêntures preveem a manutenção de índices de endividamento e cobertura de juros com parâmetros pré-estabelecidos, como segue: (1) Índice financeiro decorrente do quociente da divisão da Dívida Líquida (i) pelo EBITDA (ii) deverá ser igual ou inferior a 3; e (2) Índice financeiro decorrente do quociente da divisão do EBITDA pela Despesa Financeira Líquida (iii) que deverá ser igual ou superior a 2. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (i) “Dívida Líquida" significa, com base nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia imediatamente anteriores, (a) o somatório das dívidas onerosas da Companhia, em base consolidada, perante pessoas jurídicas, incluindo empréstimos e financiamento com terceiros e/ou partes relacionadas e emissão de títulos de renda fixa, conversíveis ou não, no mercado de capital local e/ou internacional, além de avais prestados pela Companhia, mas excluindo as dívidas decorrentes de parcelamentos tributários; (b) menos o somatório das disponibilidades (caixa e aplicações financeiras) da Companhia, em base consolidada; (ii) “EBITDA” significa, com base nas 4 (quatro) Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia imediatamente anteriores, o lucro ou prejuízo líquido, antes da contribuição social e do imposto de renda, subtraindo-se as receitas e adicionando-se as despesas geradas pelos resultados financeiros e não operacionais, depreciação e amortização e resultados não recorrentes; e (iii) “Despesa Financeira Líquida" significa, com base nas 4 (quatro) Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia imediatamente anteriores, o saldo da diferença entre a receita financeira bruta consolidada e a despesa financeira bruta consolidada. Considerando as despesas não recorrentes para fins de determinação do EBITDA ajustado, no fechamento das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015, todos os covenants estão sendo cumpridos. 19. PARTES RELACIONADAS a) Transações e saldos Não houve empréstimos entre a Companhia e seus administradores durante o exercício. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não mantinha contratos de prestação de serviços de consultoria com membros do Conselho de Administração. Remuneração da Administração Os montantes referentes à remuneração dos membros da Administração da Companhia estão demonstrados a seguir: Salários e encargos - Diretoria Honorários do Conselho de Administração Pagamentos com base em ações Total 2015 2014 6.092 1.219 3.382 10.693 7.211 1.352 3.570 12.133 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 20. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS a) Participação dos empregados nos lucros A provisão para participação nos lucros dos empregados e executivos é constituída de acordo com a competência, sendo contabilizada como despesa. A determinação do montante, que é pago no ano seguinte ao registro da provisão, considera o programa de metas estabelecido junto ao sindicato da categoria, através de acordo coletivo de trabalho, em consonância com a Lei nº 10.101/00 e com o estatuto social da Companhia. Em 23 de junho de 2015, o Conselho de Administração deliberou que a participação dos empregados nos lucros passasse no ano de 2015, a ter como base o EBITDA, onde até 5% do EBITDA da Companhia poderá ser distribuído, se o EBITDA alcançado superar o valor do EBITDA orçado. A métrica para este cálculo está aprovada pela Administração da Companhia. O reconhecimento dessa participação, quando houver, ocorrerá no momento em que a meta anual do EBITDA for atingida, sendo desembolsada até abril de 2016. A Companhia não atingiu as metas em 2015, não tendo registrado no exercício, provisão para essa despesa. b) Plano de opção de compra de ações A Companhia possui planos de opções de ações, aprovados pela Assembleia Geral, com o objetivo de integrar os executivos no processo de desenvolvimento da Companhia a médio e longo prazo. Esses planos são administrados pela Companhia e a aprovação das outorgas é sancionada pelo Conselho de Administração. Planos Programa 2010 Programa 2011 Programa 2012 Programa 2013 Programa 2014 Data da outorga 31/05/2010 16/04/2011 30/06/2012 30/04/2013 30/04/2014 Ações em milhares Data final Ações Ações Ações de exercício outorgadas exercidas em aberto 31/05/2016 16/04/2017 31/05/2018 30/04/2019 30/04/2020 1.475 1.184 1.258 768 260 (1.369) (592) (401) (97) - 106 592 857 671 260 Para precificação do custo das parcelas do plano Especial Top Mills, referente à sua componente de patrimônio, foram determinadas as volatilidades aplicáveis, as taxas livres de risco, e os stock prices com bases em valuations de 6,6 vezes o EBITDA, menos a dívida líquida e usamos o modelo Black-Scholes para calculo do valor justo. Em 31 de março de 2014, a Companhia deliberou em reunião do Conselho de Administração: (i) a criação do programa 1/2014 de Outorga de Opções de Compra de Ações; (ii) a definição dos critérios para fixação do preço de exercício das opções e as condições de seu pagamento; (iii) a definição dos prazos e condições de exercício das opções; e (iv) a autorização para a Diretoria efetuar as outorgas de opção de compra de ações aos beneficiários eleitos nos termos do Programa 2014. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Em 21 de maio de 2015, a Companhia deliberou, em reunião do Conselho de Administração, a alienação de ações da Companhia mantidas em tesouraria para atender o exercício de opção de compra de ações dos beneficiários no âmbito dos programas de Outorga de Opções de Compra de Ações de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014 (vide nota 25 (a.1)). Os planos concedidos a partir de 2010 foram classificados como instrumentos de patrimônio e o valor justo médio ponderado das opções concedidas foi determinado com base no modelo de avaliação Black-Scholes, assumindo as seguintes premissas: Programa 2010 2010 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 Outorga Primeira Segunda Única Básica Discricionária Básica Discricionária Básica Discricionária Valor justo médio ponderado por opção R$ Preço médio ponderado da ação na data da concessão R$ 3,86 5,49 6,57 21,75 12,57 24,78 11,92 22,46 11,16 Preço do exercício na data de concessão R$ Volatilidade na data de concessão 11,50 11,50 19,28 5,86 19,22 6,81 26,16 7,98 30,94 31,00% 31,00% 35,79% 37,41% 37,41% 35,34% 35,34% 33,45% 33,45% 11,95 14,10 19,15 27,60 27,60 31,72 31,72 28,12 28,12 Rendimento de dividendos na data de concessão Taxa de Prazo juros anual máximo de sem risco exercício na data de na data de concessão concessão 1,52% 1,28% 1,08% 0,81% 0,81% 0,82% 0,82% 0,75% 0,75% 6,60% 6,37% 6,53% 3,92% 3,92% 3,37% 3,37% 12,47% 12,47% 6 anos 6 anos 6 anos 6 anos 6 anos 6 anos 6 anos 6 anos 6 anos O preço de exercício das opções outorgadas nos termos do Plano será fixado pelo Conselho de Administração ou pelo Comitê (conforme o caso), levando em consideração: (i) no caso de opções cuja outorga tenha como contraprestação a aquisição de ações de emissão da Companhia pelo respectivo Beneficiário, o valor do patrimônio líquido das ações em 31 de dezembro do exercício fiscal imediatamente anterior à data de outorga; ou (ii) nos demais casos, o valor correspondente à média da cotação das ações da Companhia da mesma espécie daquelas em que a opção for referenciada na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, ponderada pelo volume de negociação, durante o exercício fiscal imediatamente anterior à data de outorga. Independente do critério a ser adotado para definição do preço de exercício, este será corrigido monetariamente de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ou por outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração ou pelo Comitê (conforme o caso), e deduzidos do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação declarados pela Companhia a partir da data da outorga. A tabela abaixo apresenta os saldos acumulados dos planos nas contas patrimoniais e os efeitos nos resultados. 2015 2014 Plano 2002 Reserva de capital Número de ações exercidas (milhares) 1.446 3.920 1.446 3.920 Plano Top Mills, Plano Especial CEO e EX-CEO Reserva de capital Número de ações exercidas (milhares) 1.148 1.055 1.148 1.055 Plano executivos Mills Rental Reserva de capital Número de ações exercidas (milhares) 4.007 391 4.007 391 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 2015 2014 Plano 2010 Reserva de capital Número de opções a exercer (milhares) Número de ações exercidas (milhares) Número de ações canceladas (milhares) 5.693 106 1.369 73 5.727 106 1.369 64 Programa 2011 (Plano 2010) Reserva de capital Número de opções a exercer (milhares) Número de ações exercidas (milhares) Número de ações canceladas (milhares) 7.329 592 592 157 6.750 592 592 75 Programa 2012 (Plano 2010) Reserva de capital Número de opções a exercer (milhares) Número de ações exercidas (milhares) Número de ações canceladas (milhares) 13.011 857 401 336 9.659 859 399 156 Programa 2013 (Plano 2010) Reserva de capital Número de opções a exercer (milhares) Número de ações exercidas (milhares) Número de ações canceladas (milhares) 9.479 671 97 139 5.633 676 92 48 Programa 2014 (Plano 2010) Reserva de capital Número de opções a exercer (milhares) Número de ações canceladas (milhares) 2.907 260 52 1.026 234 - Total registrado como patrimônio (acumulado) 45.020 35.396 Efeito no resultado (9.624) (9.539) 21. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Imposto de renda e contribuição social a pagar Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não apurou resultado tributável de imposto de renda e contribuição social. Os valores antecipados durante o exercício de 2015 e retidos na fonte sobre notas fiscais e aplicações financeiras compõem o saldo negativo de IRPJ e CSLL que será utilizado durante o exercício de 2016. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. b) Reconciliação entre a despesa e receita de imposto de renda e da contribuição social pela alíquota nominal e efetiva está demonstrada a seguir: 2015 Prejuízo do exercício antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquota nominal de imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal Provisões indedutíveis (*) e diferenças permanentes Juros sobre capital próprio - Declarado Outros Total de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos Alíquota efetiva 2014 (128.718) 34% 43.764 (13.076) 229 90.336 34% (30.714) (5.802) 8.528 1.920 30.917 24% (26.068) 29% * As despesas indedutíveis estão compostas por despesas de provisão de cancelamento, brindes, perdão de dívida e multas não compensatórias. Segue abaixo a composição dessas despesas: 2015 Provisão de cancelamento Baixas de Estoques Outros Total (9.510) (1.655) (1.911) (13.076) 2014 (2.538) (1.740) (1.524) (5.802) c) Imposto de renda e contribuição social reconhecidos em outros resultados abrangentes O imposto diferido reconhecido em outros resultados abrangentes é resultante de provisão de ganhos/perdas de instrumentos de hedge em fluxo de caixa transferidos para os valores contábeis iniciais dos itens sujeitos a hedge. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. d) A movimentação do IR e CS diferidos durante o exercício, sem levar em consideração a compensação dos saldos é a seguinte: Descrição Stock options Ajuste a valor presente Hedge sobre imobilizado Provisões de custos e despesas Provisão Estoque Giro Lento Provisão para Devedores Duvidosos Perdas Estimadas por Valor não recuperável Arrendamento financeiro Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas Provisão para Perda Processo Murilo Pessoa Derivativos NDF Provisão para descontos e cancelamentos Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa - 2015 Swap Provisão para realização de crédito tributário Tributos com exigibilidade suspensa Depreciação acelerada Ágio GP Andaimes Sul Locadora Ágio Jahu Atualização depósito judicial Variação cambial Debêntures 31 de Dezembro de 2014 Adições 3.243 54 (946) 977 1.164 17.993 4.329 4.278 42 (126) 9.355 (396) 255 (1.506) (459) (12.949) (1.197) 1.643 (809) 24.945 3.284 (2.103) 1.377 13.716 8.906 (3.141) 2.305 6.593 17.290 30 201 (753) (134) (276) 47.295 Baixas 31 de dezembro de 2015 (435) (39) 135 1.188 (2.144) (14.436) (4.329) (933) 126 (13.719) 396 10.512 (1.643) 311 (25.010) 6.092 15 (811) 62 397 17.273 8.906 (3.141) 5.650 42 2.229 17.290 30 456 (2.259) (593) (2.437) (1.473) (498) 47.230 e) Os fundamentos e as expectativas para realização do imposto de renda e contribuição social diferidos estão apresentados a seguir: Natureza Stock option Ajuste a valor presente Hedge sobre imobilizado Provisão de estoques de giro lento Perdas estimadas por valor não recuperável Provisão de custos e despesas Provisão para Perda Processo Murilo Pessoa Provisão para devedores duvidosos Arrendamento financeiro Fundamentos para realização Pelo exercício das opções Pela realização fiscal da perda/ganho Pela depreciação do bem Pela baixa ou venda do ativo Pela realização da provisão Pelo pagamento Pelo recebimento do crédito Pelo ajuizamento das ações e créditos vencidos Pela realização no prazo da depreciação linear dos bens Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas Pela realização fiscal da perda ou encerramento do processo Provisão para realização de crédito tributário Pela realização do crédito fiscal Derivativos NDF Pela realização da provisão Provisão para descontos e cancelamentos Pela reversão/realização da provisão Swap Pela liquidação do empréstimo Tributos com exigibilidade suspensa Pelo pagamento ou reversão da provisão Depreciação acelerada Pela depreciação fiscal em 5 anos Ágio GP Andaimes Sul Locadora Pela alienação/impairment do ativo Ágio Jahu Pela alienação/impairment do ativo Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Natureza Fundamentos para realização Atualização depósito judicial Variação cambial Prejuízo fiscal e base de cálculo negativa Pelo levantamento do depósito Pelo pagamento do empréstimo Pela expectativa de resultados tributáveis futuros Pela amortização do custo de captação Debêntures Abaixo demonstramos a expectativa de realização do imposto de renda e da contribuição social diferidos para 31 de dezembro de 2015: IR e CSLL IR e CSLL diferidos diferidos ativos passivos 2016 2017 2018 2019 2020 A partir de 2021 Total 2.694 19.251 10.181 5.806 5.693 14.817 58.442 (1.235) (1.204) (1.149) (1.902) (1.938) (3.784) (11.212) 22. PROVISÕES PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS E DEPÓSITOS JUDICIAIS A Companhia é parte envolvida em ações judiciais de natureza tributária, cível e trabalhista que foram propostas no curso normal dos negócios e, está discutindo estas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. A Administração, consubstanciada na opinião de seus consultores jurídicos externos, entende que os encaminhamentos e providências legais cabíveis já tomados em cada situação são suficientes para cobrir as eventuais perdas e preservar o patrimônio líquido da Companhia, sendo reavaliadas periodicamente. A Companhia não possui ativos contingentes contabilizados. a) Composição das provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas: Tributários (i) Cíveis (ii) Trabalhistas (iii) Honorários de êxito (iv) Honorários de sucumbência (v) Total 2015 2014 4.272 2.419 6.235 2.309 1.377 16.612 4.301 787 3.978 2.660 854 12.580 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Movimentação das provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas: Saldo em 1º de janeiro Constituições Atualizações monetárias Reversões Baixa Saldo em 31 de dezembro 2015 2014 12.580 5.161 1.618 (1.607) (1.140) 16.612 10.573 3.330 1.670 (2.380) (613) 12.580 (i) Refere-se, basicamente, ao mandado de segurança movido pela Companhia ao questionamento da majoração das alíquotas de PIS e COFINS (instituídas pelo regime não cumulativo destas contribuições, com o advento das Leis nº 10.637/2002 e Lei nº 10.833/2003). A Companhia mantém depósito judicial vinculado a provisão, referente as diferenças de alíquotas. (ii) A Companhia possui algumas ações movidas contra ela referentes a processos de responsabilidade cível e indenizações. (iii) A Companhia vem se defendendo em diversos processos trabalhistas. A maioria das ações tem por objeto indenizações por danos decorrentes de doenças ocupacionais, pedido de horas-extras, periculosidade e equiparação salarial. (iv) Os honorários estão geralmente fixados em até 10% sobre o valor da causa, garantindo aos consultores jurídicos externos, os honorários na proporção do êxito obtido na demanda. O pagamento está condicionado ao encerramento favorável dos processos. (v) Corresponde a provisão de honorários de sucumbência incidentes sobre processos judiciais, com risco provável de desfecho desfavorável para Companhia. b) Composição dos depósitos judiciais: Tributários (i) Trabalhistas (ii) (i) 2015 2014 7.947 3.076 11.023 7.161 3.261 10.422 Em 31 de dezembro de 2015 a composição de depósitos judiciais de natureza tributária totalizava R$7.947. A conciliação deste montante refere-se basicamente ao questionamento da majoração de alíquotas do PIS e da COFINS totalizando o valor de R$3.755, como informado na nota de n° 22, item “a”, subitem “i”, e, também, a depósitos judiciais efetuados a favor de determinados municípios vinculados ao entendimento de nossos assessores jurídicos no que tange a incidência do ISS sobre as receitas provenientes da locação de bens móveis. O saldo registrado sobre esta rubrica monta em R$2.769. A partir de 2003, com a edição da Lei Complementar n° 116 e com o suporte dos assessores jurídicos a Companhia não efetuou depósitos judiciais desta natureza. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (ii) Os depósitos judiciais estão vinculados a ações em que a Companhia vem se defendendo em diversos processos trabalhistas. A maioria das ações tem por objeto indenizações por danos decorrentes de doenças ocupacionais, pedido de horas-extras, periculosidade e equiparação salarial. A Companhia tem ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir: 2015 Tributárias (i) Cíveis (ii) Trabalhista (iii) Total 40.461 5.198 18.006 63.665 2014 31.559 5.191 15.232 51.982 (i) Tributárias (principais itens): a) Glosa de despesas supostamente indedutíveis por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil, na antiga Mills Formas, computadas em razão dos contratos firmados com diversos clientes, segundo os quais a Mills Formas era a responsável pela execução dos serviços que, doravante, eram executados pelos funcionários da antiga Mills do Brasil; b) Exigência da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro relativa ao ICMS e multa supostamente devidos em decorrência da realização de operações de transferência de mercadorias, sem o recolhimento do imposto devido; c) Não reconhecimento por parte do INSS da possibilidade de compensação dos pagamentos realizados indevidamente a título de contribuição previdenciária, com base na sistemática estabelecida pela Lei nº 9.711/98; d) Exigência por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil de multa supostamente devida sobre os créditos parcelados da denúncia espontânea; e) Exigência por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil de supostos débitos de Imposto sobre o lucro líquido - ILL, julgado inconstitucional pelo STF. (ii) Cíveis A Companhia possui ações indenizatórias movidas contra ela referentes a processos de indenizações por dano moral e material. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (iii) Trabalhistas A Companhia vem se defendendo em diversos processos trabalhistas. A maioria das ações tem por objeto a cobrança de parcelas rescisórias, indenização por danos morais, integração de prêmios à remuneração, reintegração e reajustes salariais, com os respectivos reflexos. 23. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL (Refis) Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Parcelamento Especial, instituído pela Lei nº 11.941/2009 e pela Medida Provisória nº 470/2009, visando equalizar e regularizar os passivos fiscais por meio desse sistema especial de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias. As condições gerais desse parcelamento podem ser assim resumidas: (a) O prazo do parcelamento foi de 180 meses. (b) Redução de 60% dos valores relativos a multas de ofício e de mora e 25% de redução de juros de mora. (c) Foram parcelados débitos de: (i) (ii) (iii) (iv) PIS e COFINS (compreendidos entre os períodos de abril de 2002 a maio de 2004). IRPJ (de dezembro de 2003, janeiro de 2004 e abril de 2004). CSLL (de novembro de 2003, janeiro de 2004 e abril de 2004). INSS- Contribuição adicional ao SAT. Os valores relativos a PIS/COFINS, IRPJ e CSLL haviam sido compensados com créditos de PIS e COFINS sobre locação (de setembro de 1993 a janeiro de 1999), referente à locação e montagem de bens próprios locados. A origem desses créditos baseava-se em uma decisão do Supremo Tribunal Federal que não considera locação de bens móveis como prestação de serviço. Diante da nova orientação jurisprudencial, firmada no Superior Tribunal de Justiça (1º Seção do STJ - julgamento em setembro de 2009 do Recurso Especial nº 929.521), que pacificou o entendimento acerca da incidência da COFINS sobre as receitas auferidas com as operações de locação de bens móveis, a Companhia decidiu parcelar o montante referente aos débitos acima referidos. A consolidação dos débitos ocorreu em 29 de junho de 2011 conforme Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 2/2011. Como consequência da adesão a esse parcelamento especial, a Companhia obriga-se ao pagamento das parcelas sem atraso superior a três meses, e vem realizando os pagamentos das parcelas do REFIS, sobre a dívida consolidada em junho de 2011. (d) Quando da etapa preliminar de consolidação dos débitos do parcelamento, em 30 de junho de 2010, a Companhia, decidiu incluir um débito de INSS tendo em vista a mudança de perspectiva de êxito da demanda de provável para remoto, segundo parecer dos consultores jurídicos externos. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Ainda na etapa preliminar de consolidação dos débitos do parcelamento, foram excluídos débitos relativo a PIS e COFINS considerados como prescritos pelo consultor jurídico externo. (e) Ainda na etapa da consolidação de débitos em junho de 2011, a Companhia identificou que cinco débitos, sendo dois referentes à COFINS e três à CSLL, não haviam sido disponibilizados no sítio da Receita Federal do Brasil - RFB para fins de consolidação. Foi requerido à RFB em julho de 2011 que procedesse com a inclusão destes débitos no programa. Em agosto de 2011 por meio da Intimação n° 1360/2011 a RFB informou que o período de consolidação de débitos findou em 30 de junho de 2011 e que não havia previsão legal para a reabertura para inclusão, desta forma, os débitos estavam com sua exigibilidade suspensa até regularização. Os débitos consolidáveis continuaram no passivo exigível da Mills sendo atualizados mensalmente até a data da regularização ocorrida em agosto de 2015. Saldo em 31 de dezembro de 2014 PIS COFINS IRPJ CSLL INSS Circulante Não Circulante 1.729 5.298 2.150 142 811 10.130 1.030 9.100 Baixas (183) (584) (227) (20) (85) (1.099) Adições 238 51 289 Atualizações SELIC 174 556 216 20 82 1.048 Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.720 5.508 2.139 193 808 10.368 1.174 9.194 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 24. TRIBUTOS A PAGAR 2015 PIS e COFINS INSS ISS Outros 2.188 61 46 392 2.687 2014 2.978 86 500 409 3.973 25. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital subscrito O capital social totalmente subscrito e integralizado da Companhia, em 31 de dezembro de 2015 é representado pelo valor de R$563.319 (31 de dezembro de 2014 - R$563.319) dividido em 128.057 mil (31 de dezembro de 2014 - 128.057 mil) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. A cada ação ordinária corresponderá o direito a um voto nas deliberações de acionistas. Conforme estatuto social, fica facultado ao Conselho de Administração aumentar o capital social até o limite de 200.000 mil ações. (a.1) Ações em tesouraria Em 10 de novembro de 2014, o Conselho de Administração aprovou, a instituição de um programa de recompra de ações ordinárias de emissão da própria Companhia e autorizou a Administração definir a oportunidade e a quantidade de ações a serem efetivamente adquiridas no âmbito do Programa de Recompra. O objetivo da Companhia com o programa de recompra foi adquirir até 4.000 mil de ações de sua emissão, no prazo máximo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias a contar com da data da aprovação pelo Conselho de Administração, para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação, inclusive no âmbito do programa de opção de compra de ações da Companhia, em caso de exercício de tais opções. Em 21 de maio de 2015, o Conselho de Administração da Companhia, aprovou a alienação de 5.434 (cinco mil, quatrocentas e trinta e quatro) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da própria Companhia, mantidas em tesouraria para atender o exercício de opção de compras de ações, no montante de R$39. Em 17 de junho de 2015, o Conselho de Administração da Companhia, aprovou a alienação de 1.444 (Hum mil, quatrocentas e quarenta e quatro) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da própria Companhia, mantidas em tesouraria para atender o exercício de opção de compras de ações, no montante de R$9. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Até 31 de dezembro de 2015, foram adquiridas 2.285.300 ações no valor total de R$19.730 (no exercício findo em 31 de dezembro 2014, haviam sido adquiridas 1.182.900 ações no valor total de R$10.985), registrados na reserva de capital. O custo mínimo, médio ponderado e máximo destas ações adquiridas no exercício, foram, respectivamente, R$5,32, R$8,65 e R$11,30. (a.2) Emissão de ações A emissão de ações da Companhia tem ocorrido conforme aprovação do Conselho de Administração em razão do exercício por beneficiário de opções de compra de ações. Segue abaixo a composição acionária do capital social nas datas: Acionistas Andres Cristian Nacht Snow Petrel S.L. HSBC Bank Brasil S.A. Capital Research Global Investors Brandes Investment Partners1 Outros Signatários do Acordo de Acionistas da Companhia2 Outros 2015 Quantidade de ações (em milhares) Porcentagem 2014 Quantidade de ações (em milhares) Porcentagem 14.185 17.728 6.323 6.711 11,08% 13,84% 5,00% 5,24% 15.685 17.728 6.323 6.507 - 12,25% 13,84% 5,07% 5,10% - 13.415 69.695 128.057 10,48% 54,36% 100,00 % 11.827 69.987 128.057 9,24% 54,50% 100,00 % 1 Em 21 de setembro de 2015, passou a deter participação relevante de acordo com informação recebida oficialmente pela Companhia e divulgada à CVM. 2 Signatários do Acordo de Acionistas da Companhia, excluindo Andres Cristian Nacht e Snow Petrel S.L. considera a posição referente à 31/12/2015, já reportada a CVM, de acordo com a Instrução CVM nº 358/02 b) Reservas de lucros (b.1) Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. (b.2) Reserva de expansão A reserva de expansão tem a finalidade de assegurar recursos para financiar aplicações adicionais de capital fixo e circulante e a expansão das atividades sociais. Conforme Estatuto Social da Companhia o limite máximo da reserva de expansão é de 80% do valor do capital social subscrito da Companhia. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (b.3) Retenção de lucros Retenção de lucros refere-se a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital proposto pelos administradores da Companhia, a ser deliberado na Assembleia geral em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações. c) Reserva de capital A reserva de capital contém os custos de transação incorridos na captação de recursos para o capital próprio no montante de R$15.069 líquido dos impostos, referente à distribuição pública primária de ações, reserva para prêmio de opções de ações no montante de R$45.020, referente aos planos de stock options para os empregados, valor do custo das ações canceladas no montante de R$557 e o valor da recompra das ações em 2015 no montante de R$19.777, alienação de ações montante de R$47, totalizando R$9.664 como reserva de capital em 31 de dezembro de 2015 (em 31 de dezembro 2014 - R$8.785). 26. DIVIDENDOS PROPOSTOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO De acordo com o Estatuto Social da Companhia é garantido aos acionistas um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, calculado nos termos da lei das Sociedades por Ações. A Companhia pode efetuar outras distribuições, na medida em que existirem lucros e reservas disponíveis. Todas as distribuições acima mencionadas poderão ser realizadas sob a forma de dividendos ou como juros sobre capital próprio, dedutíveis do imposto de renda. Em função dos resultados apurados no exercício de 2015, não houve distribuição de dividendos nem juros sobre capital próprio. Em 31 de dezembro de 2014, foram declarados R$25.081 de juros sobre capital próprio (R$21.810 líquido de impostos) referente a R$0,20 por ação, como parte da remuneração distribuída no encerramento do exercício de 2014. Segundo o art. 9º da Lei nº 9.249/1995, a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualmente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). O valor creditado pela Companhia a título de juros sobre o capital próprio encontra-se dentro do limite legal de dedutibilidade. Lucro líquido do exercício Constituição da reserva legal - 5% Base de cálculo dos dividendos Dividendos mínimos obrigatórios - 25% (líquido dos impostos) Juros sobre capital próprio propostos para pagamento no exercício seguinte Imposto de renda retido na fonte - 15% (*) Juros sobre capital próprio líquido propostos para pagamento no exercício seguinte Dividendos mínimos obrigatórios para pagamento no exercício seguinte 2014 64.268 (3.213) 61.055 15.264 25.081 (3.271) 21.810 - Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Total dividendos líquidos propostos para pagamento Total dividendos brutos de IR propostos para pagamento Percentagem dividendos bruto de IR do exercício sobre o lucro líquido do exercício 2014 21.810 25.081 39,03% (*) Alíquota de 15%, descontando o IRRF dos acionistas isentos. O valor registrado no passivo circulante em 31 de dezembro de 2014 é de R$21.810, liquidado nos dias 05 e 06 de maio de 2015. 27. LUCRO POR AÇÃO a) Básico O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da sociedade, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício. 2015 Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da sociedade Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) Lucro (prejuízo) básico por ação 2014 (97.801) 64.268 126.686 (0,77) 127.818 0,50 b) Diluído O lucro (prejuízo) diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação, para presumir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas. A sociedade tem uma categoria de ações ordinárias potenciais diluídas: opções de compra de ações. Para as opções de compra de ações, é feito um cálculo para determinar a quantidade de ações que poderiam ter sido adquiridas pelo valor justo (determinado como o preço médio anual de mercado da ação da sociedade), com base no valor monetário dos direitos de subscrição vinculados às opções de compra de ações em circulação. A quantidade de ações calculadas conforme descrito anteriormente é comparada com a quantidade de ações emitidas, pressupondo-se o exercício das opções de compra das ações. Lucro (prejuízo) líquido usado para determinar o lucro (prejuízo) diluído por ação Quantidade média ponderada de ações das (milhares) ordinárias emitidas (milhares) Ajustes de: Opções de compra de ações* (milhares) Quantidade média ponderada de ações ordinárias para lucro diluído por ação (milhares) Lucro (prejuízo) diluído por ação 2015 2014 (97.801) 64.268 126.686 127.818 - 406 126.686 (0,77) 128.224 0,50 (*) O efeito zero em 31 de dezembro de 2015, é por conta das ações ordinárias potenciais antidiluidoras. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 28. RECEITA LIQUIDA DE LOCAÇÃO, VENDAS E SERVIÇOS A informação de receita operacional líquida de vendas e serviços demonstrada abaixo se refere somente à natureza da receita por tipo de serviço: 2015 Locação Vendas Assistência técnica Indenizações e recuperação Total receita bruta Impostos sobre vendas e serviços Cancelamentos e descontos Total receita líquida 2014 608.142 869.782 51.826 69.836 16.502 15.302 58.199 94.454 734.669 1.049.374 (56.778) (83.496) (101.785) (171.712) 576.106 794.166 29. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS E DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS (POR NATUREZA) Os custos referem-se principalmente às despesas de pessoal e encargos sociais e previdenciários, aos equipamentos sublocados de terceiros, quando o estoque da Mills é insuficiente para atender demanda, aos fretes de transporte de equipamento entre filias e eventualmente para os clientes, e às despesas com materiais consumidos nas obras, desde equipamentos de proteção individual (EPIs) até madeira, tintas e isolantes térmicos. As despesas gerais e administrativas referem-se a gestão de cada contrato da Companhia, compreendendo as equipes de projetos e de engenheiros da área comercial, que correspondem, substancialmente, a salários, encargos e benefícios, sendo as demais referentes a despesas com viagens, representações e comunicação, bem como as despesas das áreas administrativas. Natureza Pessoal Terceiros Frete Material construção/ manutenção e reparo Aluguel de equipamentos e outros Viagem Custo das mercadorias vendidas Depreciação e amortização Baixa de ativos Provisão para devedores-PDD Plano de ações Provisões Provisão por perdas estimadas por valor não recuperável Outros 2015 Despesas Custos gerais e direto obras administrativas e locação e outras (74.203) (97.628) (4.914) (20.500) (12.093) (3.315) Total (171.831) (25.414) (15.408) 2014 Despesas Custos gerais e direto obras administrativas e locação e outras (63.031) (113.336) (6.549) (28.198) (16.260) (620) Total (176.367) (34.747) (16.880) (42.326) (5.846) (48.172) (44.492) (7.003) (51.495) (5.829) (2.362) (19.548) (6.433) (25.377) (8.795) (5.333) (3.769) (18.241) (10.549) (23.574) (14.318) (34.684) (151.915) (12.833) - (17.726) (38.230) (9.624) (4.353) (34.684) (169.641) (12.833) (38.230) (9.624) (4.353) (53.153) (152.874) (13.733) - (15.385) (42.301) (9.539) (2.485) (53.153) (168.259) (13.733) (42.301) (9.539) (2.485) (2.620) (343.779) (57.110) (17.592) (297.905) (57.110) (20.212) (641.684) (3.186) (362.380) (26.191) (273.848) (29.377) (636.228) Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 30. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS A Companhia registrou provisão por perdas estimadas por valor não recuperável, conforme quadro demonstrativo abaixo: 2015 Unidade de Negócio Construção - ágio Investimento na Rohr 30.918 26.192 57.110 Os valores recuperáveis desses ativos foram determinados com base em projeções econômicas, descritas nas notas 13 e 15. 31. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS a) Receitas financeiras Receita de dividendos (investimento Rohr) Receitas de juros Receitas de aplicação financeira Descontos obtidos Variação cambial e monetária ativa Swap Outras 2015 2014 1.818 8.556 22.877 248 3.296 116 36.911 1.818 9.187 11.721 107 1.088 1.166 64 25.151 2015 2014 b) Despesas financeiras Juros de empréstimos Variação cambial e monetária passiva Juros de arrendamento financeiro Juros - Debêntures Comissões e tarifas bancárias Outras (2.380) (2.567) (87.607) (2.547) (4.950) (100.051) (8.357) (7.841) (463) (70.346) (1.087) (4.659) (92.753) 32. RESULTADO POR SEGMENTO DE NEGÓCIO As informações por segmento operacional estão sendo apresentadas de acordo com CPC 22Informações por segmento (IFRS 8). Os segmentos reportáveis da Companhia são unidades de negócios que oferecem diferentes produtos e serviços, são gerenciados separadamente, pois cada negócio exige diferentes tecnologias e estratégias de mercado. As principais informações utilizadas pela Administração para avaliação do desempenho de cada segmento são: total do ativo imobilizado, pois este é que gera a receita da Companhia e lucro líquido de cada segmento para avaliação do retorno desses investimentos. As informações sobre os passivos por segmento não estão sendo reportadas por não serem utilizadas pelos administradores na gestão dos segmentos. A Administração não utiliza análises por área geográfica para gestão de seus negócios. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Os segmentos da Companhia possuem atividades completamente distintas, conforme descrito abaixo, logo seus ativos são específicos para cada segmento. Os ativos foram alocados em cada segmento reportável de acordo com a natureza de cada item. Em 28 de setembro de 2015, a Companhia visando a obter ganhos de sinergia e maior produtividade, consolidou a gestão comercial das unidades de negócio Infraestrutura e Edificações. O resultado dessa consolidação foi à criação da nova unidade de negócio Construção. A partir desta data, as informações por segmento passaram a ser apresentadas seguindo esta nova estrutura, inclusive em relação às informações comparativas relativas ao mesmo período de 2014, as quais estão sendo reapresentadas Unidade de Negócio Construção A unidade de negócio Construção atua no mercado de grandes obras e no fornecimento de formas, escoramentos, equipamentos de acesso não mecanizado, plataformas cremalheiras e andaimes, sendo este fornecimento destinado ao segmento de construções residenciais e comerciais, dispondo da mais alta tecnologia em sistemas de formas, escoramentos e equipamentos especiais para execução de obras da construção civil, além de possuir o maior portfólio de produtos e serviços com soluções customizadas, que atendem às necessidades específicas de cada projeto e geram eficiência e redução de custo. Com presença em vários estados, conta com uma equipe de engenheiros e técnicos especializados que exercem papel consultivo e de apoio ao cumprimento dos cronogramas, otimização de custos e segurança, fornecendo orientação técnica e auxiliando no planejamento de obras, no detalhamento de projetos e na supervisão de montagem. Unidade de Negócio Rental A unidade de negócio Rental atua no mercado de locação e venda de plataformas aéreas e manipuladores telescópicos para trabalhos em altura em todos os segmentos do mercado da construção, comércio e indústria. Assegurando produtividade, rentabilidade e segurança e dispõe da mais avançada linha de produtos para elevação de pessoas e cargas e oferece aos seus clientes treinamento de operação certificado pela IPAF (autoridade mundial de acesso aéreo). Sua presença em diversas cidades brasileiras reforça não só a agilidade do seu atendimento comercial como amplia o suporte técnico com profissionais certificados. As políticas contábeis dos segmentos operacionais são as mesmas que aquelas descritas no resumo das políticas contábeis significativas. A Companhia avalia o desempenho por segmento com base no lucro ou no prejuízo das operações antes dos tributos sobre o lucro, além de outros indicadores operacionais e financeiros. . Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Demonstração do resultado por segmento de negócio Receita líquida (-) Custos (-) Despesas (-) Provisão para devedores duvidosos (-) Depreciação e amortização Lucro (Prejuízo) antes do resultado financeiro Receita financeira Despesa financeira Lucro (Prejuízo) antes do IRPJ/CSL (-) IRPJ/CSL Lucro (Prejuízo) líquido Construção 2015 2014 2015 Rental 2014 282.953 423.357 (106.833) (117.836) (149.156) (142.232) (25.633) (24.267) (88.917) (87.349) (87.586) 51.673 15.519 10.162 (51.772) (50.414) (123.839) 11.421 29.745 (3.296) (94.094) 8.125 293.153 (85.029) (62.781) (12.763) (80.724) 51.856 13.780 (47.692) 17.944 (4.310) 13.634 Outros(*) 2015 2014 370.809 (91.670) (64.443) (18.025) (80.910) 115.761 8.750 (41.885) 82.626 (23.843) 58.783 (30.014) 166 (29.848) 7.612 (587) (22.823) 5.482 (17.341) (9.487) (9) (9.496) 6.239 (454) (3.711) 1.071 (2.640) Total 2015 2014 576.106 (191.862) (241.951) (38.230) (169.641) (65.578) 36.911 (100.051) (128.718) 30.917 (97.801) 794.166 (209.506) (216.162) (42.301) (168.259) 157.938 25.151 (92.753) 90.336 (26.068) 64.268 (*) Trata-se de operações remanescentes da antiga Unidade de Negócio Serviços Industriais, bem como a provisão para redução ao valor recuperável do investimento na Rohr. Ativo por segmento de negócio Construção 2015 2014 Imobilizado Custo de aquisição (-) Depreciação acumulada Outros ativos Ativo total 860.592 (353.541) 507.051 299.324 806.375 898.005 (305.287) 592.718 358.786 951.504 Rental Outros 2015 2014 733.474 (236.458) 497.016 231.880 728.896 818.791 (211.361) 607.430 191.328 798.758 Total 2015 2015 102.686 102.686 142.461 142.461 2015 2014 1.594.066 (589.999) 1.004.067 633.890 1.637.957 1.716.796 (516.648) 1.200.148 692.575 1.892.723 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 33. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 33.1. Categoria de instrumentos financeiros A classificação dos instrumentos financeiros, por categoria, pode ser resumida conforme tabela a seguir: Valor contábil 2015 2014 Caixa e equivalentes de caixa Empréstimos e recebíveis: Contas a receber de clientes Depósitos Judiciais Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado Empréstimos e financiamentos Debêntures Contas a pagar a fornecedores Ativos financeiros ao valor justo Derivativos - NDF Derivativos - Swap Instrumentos financeiros patrimoniais Planos de opções de ações 232.011 193.659 99.719 11.023 158.191 10.422 15.116 605.719 6.844 64.527 680.857 16.510 - 26 1.166 45.020 35.396 33.2. Valor justo dos instrumentos financeiros Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. A Companhia aplica CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1). Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2). A Companhia não possui instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo que sejam classificados no nível 3, ou seja, obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de mercado. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos da Companhia mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2015 e de 2014. Saldos Nível 2 2015 2014 Ativos Derivativos usados para hedge Derivativos usados para empréstimos - Swap Total do Ativo (a) - 26 1.166 1.192 Valor justo Equivalentes de caixa são representados por aplicações financeiras junto a instituições financeiras de primeira linha e são indexados à variação dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros - CDI. Considerando que a taxa de CDI já reflete a posição do mercado interbancário, pressupõe-se que o valor das aplicações esteja próximo de seus valores justos. (b) Valor justo do contas a receber e dos fornecedores O valor justo de contas a receber e outros créditos, é estimado como o valor presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação do balanço patrimonial. O valor justo dos valores a receber de clientes e dos valores a pagar para fornecedores, considerando como critério de cálculo a metodologia do fluxo de caixa descontado, são substancialmente similares aos respectivos valores contábeis. (c) Valor justo dos empréstimos e financiamentos O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos de arrendamento semelhantes. Não foi calculado o valor justo dos empréstimos via BNDES, pois essa modalidade de financiamento não possui cálculo de valor justo observável, em função do BNDES praticar taxas diferenciadas por empresas tomadoras de empréstimos. Empréstimos, financiamentos e debêntures Dívida Capital de giro 1ª Emissão de Debêntures 2ª Emissão de Debêntures: 1ª Série 2ª Série 3ª Emissão de Debêntures Indicador Valor justo 2015 2014 Valor contábil 2015 2014 CDI CDI - 43.030 87.898 185.839 92.751 45.860 184.412 CDI IPCA CDI 144.426 167.397 121.736 122.726 151.410 208.291 169.629 142.277 202.527 168.121 128.747 201.984 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (d) Valor justo das opções de compra de ações O valor justo das opções de compra das ações de empregados e os direitos sobre valorização de ações são mensurados, utilizando-se o modelo Black-Scholes. Variações de mensuração incluem preço das ações na data de mensuração, o preço de exercício do instrumento, a volatilidade esperada (baseada na média ponderada volatilidade histórica, ajustada para mudanças esperadas devido à informação disponível publicamente), a vida média ponderada dos instrumentos (baseada na experiência histórica e no comportamento geral do titular de opção), dividendos esperados e taxa de juros livres de risco (baseada em títulos públicos). Condições de serviço e condições de desempenho fora de mercado inerentes às transações não são levadas em conta na apuração do valor justo. (e) Derivativos O valor justo de contratos de câmbio a termo é calculado pelo valor presente, por meio da utilização de taxas de mercado, que são auferidos nas datas de cada apuração. O valor justo de contratos de swaps de taxas de juros é baseado nas cotações de corretoras. Essas cotações são testadas quanto à razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizando-se taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração. Os valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o risco de crédito da entidade e contraparte quando apropriado. 33.3. Instrumentos financeiros derivativos (a) Política de contratação de derivativos Com o objetivo de proteger o patrimônio à exposição de compromissos assumidos em moeda estrangeira, a Companhia desenvolveu sua estratégia para mitigar tal risco de mercado. A estratégia, quando aplicada, é realizada para reduzir a volatilidade do fluxo de caixa desejável, ou seja, a manutenção do desembolso do recurso planejado. A Mills acredita que o gerenciamento de tais riscos é primordial para apoiar sua estratégia de crescimento sem que possíveis perdas financeiras reduzam o seu resultado operacional, visto que, a Companhia não almeja obter ganhos financeiros através do uso de derivativos. A gestão dos riscos em moeda estrangeira é feita pela Gerência e Diretoria Financeiras, que avaliam as possíveis exposições a riscos e estabelecem diretrizes para medir, monitorar e gerenciar o risco relacionado às atividades da Companhia. Com base neste objetivo, a Companhia contrata operações de derivativos, normalmente swaps e NDF (Non Deliverable Forwards), com instituições financeiras de primeira linha (rating de risco de crédito brAAA - escala nacional, Standard & Poor’s ou similar), para garantir o valor comercial acordado no momento do pedido do bem a ser importado. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Da mesma forma, contratos de swaps ou NDFs, devem ser contratados, para garantir o fluxo de pagamentos (amortização de principal e juros) de financiamentos em moeda estrangeira. Conforme o estatuto da Companhia, qualquer contrato ou assunção de obrigação cujo montante exceda R$10.000 (dez milhões de reais) deve ser aprovado pelo Conselho de Administração, salvo se previsto no Plano de Negócios. Para valores inferiores a R$100 (cem mil reais), com prazo inferior a 90 dias, não se faz necessário a contratação de operações de hedge. Os demais compromissos devem ser protegidos contra a exposição cambial. As operações de swaps e NDFs são realizadas para converter para reais os compromissos financeiros futuros em moeda estrangeira. No momento da contratação dessas operações a Companhia minimiza o risco cambial igualando tanto o valor do compromisso quanto o período de exposição. O custo da contratação do derivativo está atrelado à taxa de juros, normalmente ao percentual do CDI (certificado de deposito interbancário). Os swaps e NDFs com vencimento inferior ou posterior ao vencimento final dos compromissos podem, ao longo do tempo, serem renegociados de forma que seus vencimentos finais se igualem - ou se aproximem - do vencimento final do compromisso. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap e do NDF poderão compensar parte do impacto da variação cambial da moeda estrangeira frente ao real, contribuindo para estabilizar o fluxo de caixa. Por se tratarem de derivativos, o calculo da posição mensal é feito conforme a metodologia do valor justo, e são avaliados calculando o seu valor presente por meio da utilização de taxas de mercado que são impactadas nas datas de cada apuração. Essa metodologia, amplamente empregada, pode apresentar distorções mensais em relação à curva do derivativo contratado, entretanto, a Companhia acredita que essa metodologia é a melhor a ser aplicada, pois mensura o risco financeiro caso seja necessário a liquidação antecipada do derivativo. O monitoramento dos compromissos assumidos e a avaliação mensal do valor justo dos derivativos permitem acompanhar os resultados financeiros e o impacto no fluxo de caixa, bem como, garantir que os objetivos inicialmente planejados sejam atingidos. O cálculo do valor justo das posições é disponibilizado mensalmente para o acompanhamento gerencial. Os instrumentos derivativos são contratados pela Companhia para determinadas importações de equipamentos, no intervalo entre a colocação dos pedidos e a correspondente nacionalização, contra riscos de flutuação na taxa de câmbio, os quais não são utilizados para fins especulativos. (b) A tabela a seguir mostra detalhes dos contratos futuros de moedas em aberto no fim do período do relatório: Contratos em aberto Hedge de fluxo de caixa Menos de três meses Total Taxa de câmbio média 31/12/2015 31/12/2014 - 2,61 Moeda estrangeira 31/12/2015 31/12/2014 US$ mil 499 499 Valor nacional 31/12/2015 31/12/2014 R$ mil 1.299 1.299 Valor justo 31/12/2015 31/12/2014 R$ mil 26 26 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (c) Swap A operação, na modalidade de swap cambial, contratada pela Companhia, visava a proteção contra a exposição do empréstimo de US$16,9 milhões (vide nota 17) à variação cambial. O swap cambial para essa operação consistiu na troca dos encargos de variação cambial mais juros de 2,31% a.a. por CDI acrescido de 0,29% a.a. Em janeiro de 2015, a Companhia pagou o valor justo apurado de R$43 nesta operação (até 31 de dezembro de 2014 - R$1.166 a receber). (d) Metodologia de cálculo do valor justo dos derivativos São avaliados pelo valor presente, à taxa de mercado, na data-base do fluxo futuro apurado pela aplicação das taxas contratuais até o vencimento. (e) Metodologia de cálculo da efetividade dos hedges As operações de hedge da Companhia são realizadas com o intuito de buscar proteção contra as oscilações da moeda estrangeira de suas importações de máquinas e equipamentos. Tais operações são classificadas como hedge accounting. A Companhia comprova a efetividade desses instrumentos com base na metodologia "Dollar offset", que é comumente utilizada por participantes do mercado de derivativos. Tal metodologia consiste em comparar o valor presente, líquido de exposições futuras em moeda estrangeira, de compromissos assumidos pela Companhia, com derivativos contratados para tal proteção cambial. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, não houve ineficiência reconhecida no resultado decorrente das operações de hedge da Companhia. (f) Ganhos e perdas no período Haja vista o fato de que a Companhia comprova a efetividade das operações de hedge accounting realizadas, as perdas e os ganhos verificados nessas operações de derivativos são reconhecidas em contrapartida dos bens hedgeados (ativo imobilizado) como parte do custo inicial do bem no mesmo momento da contabilização do ativo. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, o montante de R$244 (em 31 de dezembro de 2014, R$1.175) foi transferido do patrimônio líquido e deduzido no custo inicial dos equipamentos. Em 31 de dezembro de 2015, não havia ganhos ou perdas não realizadas em derivativos usados com hedge. A provisão para as perdas não realizadas é reconhecida na conta de outros passivos, no balanço patrimonial, em contrapartida da conta de ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio líquido. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (g) Derivativos embutidos Todos os contratos com possíveis cláusulas de instrumentos derivativos ou títulos e valores mobiliários a serem realizados são avaliados pela Gerência Financeira em conjunto com a equipe jurídica, antes das assinaturas, para que haja orientação a respeito da realização eventual dos testes de efetividade, estabelecimento da política contábil a ser adotada e da metodologia para cálculo do valor justo. A Companhia atualmente não detém contratos com derivativos embutidos em aberto. (h) Valor e tipo de margens dadas em garantia As operações existentes de derivativos de moeda estrangeira não exigem depósito de margem de garantia. 34. SEGUROS A Companhia mantém política de monitoramento dos riscos inerentes às suas operações. Por conta disso, contrata seguros, cuja natureza e cobertura estão indicados a seguir até 31 de dezembro de 2015. Natureza dos seguros Equipamentos Rental Patrimonial Responsabilidade civil Responsabilidade civil de administradores Riscos ambientais Veículos Importâncias seguradas (em milhares de reais) 1.168.728 263.913 40.000 80.000 5.000 702 35. TRANSAÇÕES NÃO ENVOLVENDO CAIXA Em 7 de agosto de 2015, a Companhia celebrou contrato de exportação para venda de equipamentos da Unidade de Negócio Rental e, por conta desse evento, transferiu R$24.656 ao longo de 2015 do ativo imobilizado para estoque - outros ativos mantidos para venda. Até 31 de dezembro de 2015, a Companhia efetuou baixas de títulos vencidos até 5 anos, no valor total de R$1.496, que não estão refletidos na demonstração dos fluxos de caixa. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia registrou perdas estimadas por valor não recuperável na Unidade de Negócio Construção no montante de R$30.918 e no investimento da Rohr no montante de R$26.192. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 36. EVENTOS SUBSEQUENTES O Conselho de Administração da Companhia, em 5 de fevereiro de 2016, aprovou por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas ou restrições, à exceção do membro que se declarou impedido, o aumento do capital social da Companhia, dentro do limite do capital autorizado, com possibilidade de homologação parcial, por meio da emissão, para subscrição privada, de novas ações ordinárias de emissão da Companhia, de acordo com os termos e condições a seguir indicados: Valor do Aumento de Capital: no mínimo, R$105.435.311,36 (cento e cinco milhões quatrocentos e trinta e cinco mil trezentos e onze reais e trinta e seis centavos) e, no máximo, R$124.999.999,71 (cento e vinte e quatro milhões novecentos e noventa e nove mil novecentos e noventa e nove reais e setenta e um centavos), mediante a emissão privada de, no mínimo, 40.089.472 (quarenta milhões oitenta e nove mil, quatrocentas e setenta e duas) e, no máximo, 47.528.517 (quarenta e sete milhões quinhentas e vinte e oito mil quinhentas e dezessete) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Preço de Emissão: R$2,63 (dois reais e sessenta e três centavos) por ação. O preço de emissão por ação foi fixado sem diluição injustificada para os atuais acionistas da Companhia, nos termos do artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações, com base nas cotações das ações de emissão da Companhia na bolsa de valores, considerando-se o preço médio (média das cotações de fechamento diárias ponderada pelo volume de negociação) das ações da Companhia na BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros nos pregões realizados entre realizados entre 27 de novembro de 2015 (inclusive) e 4 de fevereiro de 2016 (inclusive), critério este que, no entendimento do Conselho de Administração, melhor se adapta à atual realidade da Companhia. Objetivos do Aumento de Capital: O Aumento de Capital tem como objetivos (a) fortalecer a estrutura de capital da Companhia, reforçando o seu caixa para fazer frente a necessidades de capital de médio e longo prazo para o desenvolvimento de suas atividades; (b) fortalecer os níveis de liquidez da Companhia e reduzir suas margens de endividamento; e (c) permitir que a Companhia aproveite oportunidades de consolidação de mercado que possam surgir no médio prazo. Houve recebimentos relativos ao aumento de capital ora divulgado na data de 5 de fevereiro de 2016 dos seguintes acionistas nas datas de 24 e 25 de fevereiro de 2016. Quantidade de ações Valor das novas ações (em milhares) (em R$ Mil) Acionistas Acionistas controladores 15.209 As ações descritas acima, até a presente data, não foram subscritas. 39.999 (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Financial Statements for the Year Ended December 31, 2015 and Independent Auditor's Report Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Av. Presidente Wilson, 231 – 22º Rio de Janeiro – RJ – 20030-905 Brasil (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) Tel: + 55 (21) 3981-0500 Fax:+ 55 (21) 3981-0600 www.deloitte.com.br INDEPENDENT AUDITOR’S REPORT To the Board of Directors and Shareholders of Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Rio de Janeiro - RJ We have audited the accompanying financial statements of Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (“Company”), which comprise the balance sheet as at December 31, 2015, and the income statement, statement of comprehensive income, statement of changes in equity and statement of cash flows for the year then ended, and a summary of significant accounting policies and other explanatory information. Management’s Responsibility for the Financial Statements Management is responsible for the preparation and fair presentation of these financial statements in accordance with accounting practices adopted in Brazil and in accordance with International Financial Reporting Standards (IFRS), as issued by the International Accounting Standards Board IASB, and for such internal control as management determines is necessary to enable the preparation of financial statements that are free from material misstatement, whether due to fraud or error. Auditor’s Responsibility Our responsibility is to express an opinion on these financial statements based on our audit, conducted in accordance with Brazilian and International Standards on Auditing. Those standards require that we comply with ethical requirements and plan and perform the audit to obtain reasonable assurance about whether the financial statements are free from material misstatement. An audit involves performing procedures to obtain audit evidence about the amounts and disclosures in the financial statements. The procedures selected depend on the auditor’s judgment, including the assessment of the risks of material misstatement of the financial statements, whether due to fraud or error. In making those risk assessments, the auditor considers internal control relevant to the Company’s preparation and fair presentation of the financial statements in order to design audit procedures that are appropriate in the circumstances, but not for the purpose of expressing an opinion on the effectiveness of the Company’s internal control. An audit also includes evaluating the appropriateness of accounting policies used and the reasonableness of accounting estimates made by management, as well as evaluating the overall presentation of the financial statements. We believe that the audit evidence we have obtained is sufficient and appropriate to provide a basis for our audit opinion. 2 Opinion In our opinion, the financial statements present fairly, in all material respects, the financial position of Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. as at December 31, 2015, and its financial performance and its cash flows for the year then ended in accordance with accounting practices adopted in Brazil and with International Financial Reporting Standards (IFRS), as issued by the International Accounting Standards Board (IASB). Emphasis of Matter Restatement of the corresponding values related to the year ended December 31, 2014 As mentioned in note 2.4, due to the reclassifications described in the mentioned note, the corresponding values related to the statement of cash flows for the year ended December 31, 2014, presented for comparative purposes, have been adjusted and restated as required by CPC 23 / IAS 8 – Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors and CPC 26 (R1) / IAS 1 Presentation of Financial Statements. Our conclusion is not modified due to this subject. Other Matters Statement of Value Added We have also audited the statement of value added (“DVA”), for the year ended December 31, 2015, prepared under the responsibility of the Company’s management, the presentation of which is required by the Brazilian Corporate Law for publicly-traded companies, and as supplemental information for IFRS that does not require a presentation of DVA. This statement was subject to the same auditing procedures described above and, in our opinion, is fairly presented, in all material respects, in relation to the financial statements taken as a whole. The accompanying financial statements have been translated into English for the convenience of readers outside Brazil. Rio de Janeiro, March 9, 2016 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes Fernando de Souza Leite Engagement Partner MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A CNPJ/MF No. 27.093.558/0001-15 NIRE No. 33.3.0028974-7 MINUTES OF THE MEETING OF THE AUDIT COMMITTEE HELD ON MARCH 9th, 2016 A PUBLICLY HELD COMPANY EXHIBIT I OPINION OF THE AUDIT COMMITTEE The Audit Committee of Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. ("Company"), in the exercise of its legal and statutory functions, in a meeting held on March 9th, 2016, examined the Management Report, the Financial Statements and the Explanatory Notes of the Company for the fiscal year ended on December 31, 2015, and based on the examinations performed and the opinion, without any restriction, of the Independent Auditors, on March, 9th, 2016, according to above mencioned Financial Statements, as well as the information and clarification provided by the representatives of the Company, during the fiscal year ended on December 31, 2015, decided, unanimously, opine in favor of the documents mentioned above, without any restrictions, recommending its remittance to the Annual Shareholders' Meeting for appropriate legal purposes. Rio de Janeiro, March 9 th, 2016. Members of the Audit Committee in attendance: Daniel Oliveira Branco Silva Eduardo Botelho Kiralyhegy Helio Carlos de Lamare Cox BOARD OF EXECUTIVE OFFICERS’ STATEMENT ON MILLS´ FINANCIAL STATEMENTS Pursuant to section VI of article 25 of CVM Instruction 480, of December 7, 2009, the Board declares that has reviewed, discussed and agreed with the company's financial statements for the year of 2015. Rio de Janeiro March 9, 2016. BOARD OF EXECUTIVE OFFICERS’ STATEMENT ABOUT THE OPINION OF THE INDEPENDENT AUDITOR Pursuant to section VI of article 25 of CVM Instruction 480, of December 7, 2009, the Board declares that has reviewed, discussed and agreed with the Independent Auditors ' report on the company's financial statements for the financial year 2015. Rio de Janeiro March 9, 2016. Management Report 2015 Message from the CEO 2015 was full of uncertainties in the economic and political scenario, affecting directly on the markets that we operate, negatively impacting our utilization rate, pricing and margins. Due to this scenario, we have revisited our organizational structure and made all actions in order to turn the Company leaner, more agile and structured for this new environment. During the year of 2015, we implemented several measures for Mills to be prepared to overcome the obstacles that will arise in the coming years, in a recessive environment that can get worse. We realized several movements for horizontalizing the Company in many different departments that have synergy, which ended in a consolidation of departments, in addition to this, improving productivity and obtaining operational gains and cost reduction. Therefore, Heavy Construction and Real Estate commercial management have been brought together in a single business unit.; Engineering and operational Officers functions were also consolidated, and the Investor Relations department was integrated with the Finance department. Those changes reduced Company's hierarchy tiers and allows a greater team integration . In order to support the organizational changes and consistently sustain the integration, providing the necessary orientation to our employees, we hired a Human Resources executive. Our focus is cash generation, through the sale of assets not considered strategic for the Company, cost reduction, cutting expenses and investments. This year we have reduced all CAPEX substantially in equipment rental and corporate goods, by 85.8% when compared to the previous year, and do not foresee any CAPEX in 2016, given the high idle of our business units. We did also other actions with the objective of reducing costs and expenses, increasing our profitability as a result. Which include reduction of our backoffice staff, renegotiation of the lease agreements for our depots, and shutting down five Construction branches and three Rental branches . In 2015, we closed our Guarulhos branch. In October, we moved our head office from Barra da Tijuca to our address in Jacarepaguá, where our warehouse is located In an extremely challenging year such as 2015, we took the necessary actions to face this adverse scenario. Therefore, we are confident that we ended 2015 better structured than we began it. And if 2016 brings us new challenges, we are better prepared to face them from Company's internal perspective. Sergio Kariya, Mills CEO Financial Performance1 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (Mills) presented net revenues of R$ 576.1 million in 2015, a 27.5% reduction year2 over-year (yoy). Cash generation, as measured by EBITDA , reached R$ 164.8 million, excluding the impairment of R$ 30.9 million recognized in the Construction business unit. Excluding the non-recurring items, such as restructuring costs of R$ 8.6 million, ADD related to customers involved in ongoing federal investigations in the total amount of R$ 12.9 million, and expenses related to branch relocation/closing of R$ 0.4 million, EBITDA would be R$ 186.7 million, 46.7% lower than 2014, and net loss totaled R$ 97.8 million. The EBITDA margin was 28.6%, or 32.4% excluding non-recurring costs, against 42.3% in the previous year, while return on invested capital (ROIC) reached -2.9% in 2015, against 6,6% in 2014. 1 The financial and operational information presented in this release, except when otherwise indicated, is in accordance with accounting policies adopted in Brazil, which are in accordance with international accounting standards (International Financial Reporting Standards - IFRS). 2 EBITDA as sum of the business units Construction and Rental Non-recurring items In R$ Million 2014 2015 EBITDA 326.2 104.1 0.0 57.1 14.6 0.0 Restructuring 0.0 9.0 ADD related to the effects of ongoing investigations 0.0 12.9 Expenses related to the Industrial Services business unit sold in 2013 9.5 3.7 350.2 186.7 Impairment in the Construction business unit and Investment in Rohr Inventory adjustments and Easyset EBITDA excluding non recurring items In the year 2015 we recognized R$ 82.7 million of non-recurring expenses, of which: (i) R$57.1 million related to impairment in the Construction business unit and investment in Rohr; (ii) restructuring costs of R$ 9.0 million; (iii) ADD related to the investigations in course of R$ 12.9 million; (iv) expenses amounting to R$ 3.7 million of the Industrial Services business unit sold in 2013. Considering the non-recurring expenses in the calculation of the adjusted EBITDA, as at December 31, 2015 all covenants have been complied with. Impairment Applying the premises of Technical Pronouncement CPC-01 - Impairment of Assets, the Company performed impairment tests on its assets. After said tests, it was verified that it was necessary to establish an impairment provision amounting to R$ 26.2 million for the investment in Rohr and R$ 30.9 million for the Construction Cash Generating Unit. For the assets of the Rental business unit and other assets of the Company, no need to perform impairment tests were identified. The recoverable amount of those assets was determined based on economic forecasts for determining the market value of the investee, upon through a revenue approach, through a 10-year term discounted cash flow forecast, for purposes of substantiating the amount paid, considering the long maturity period of infrastructure and civil construction investments. The main assumptions included: (i) revenues were forecast based on historical data and growth prospective for the segment and Brazilian economy; (ii) negative operating loss for 2015, resulting from the reduced activity of the industry; (iii) performance of a continuous productivity improvement program and reduction of costs and expenses will cause the evolution thereof to be lower than revenue growth percentage, (iii) the corresponding cash flows are discounted at the average discount rate, obtained using a methodology typically applied by the market, taking into account the weighed average cost of capital (WACC); (iv) a strict working capital evolution control policy, during the forecasted period. Debt and indebtedness indicators Mills’ total debt was R$ 620.8 million as of December 31, 2015. We ended the year with a net debt position of R$ 388.8 million, against R$ 551.7 million at the end of December 31, 2014. The Company’s debt is 31% short-term and 69% long-term, with an average maturity of 2.8 years and average cost of CDI+1.21%. In terms of currency, 100% of Mills’ debt is in Brazilian Reais. Leverage, as measured by net debt/LTM EBITDA, was 2.1x in 4Q15, excluding non-recurring items of the period. LTM EBITDA/Financial result was of 3.0x in the same period, also excluding non-recurring items. Free cash flow In 2015, free cash flow, as measured by operating cash flow less investments, was R$ 202.4 million positive. Mills invested R$ 28.2 million in 2015, of which R$ 11.7 in rental equipment, 85.5% lower yoy. Because of the characteristics its equipment, the Company may execute lower investments for a few years, if necessary, without reducing its operational capacity. Free cash flow and investments In R$ million 525.9 348.5 499.3 297.6 199.1 116.2 202.4 28.2 2010 2011 2012 (31.2) 2013 2014 2015 (154.3) (218.8) (340.2) Capex Free cash flow New organizational structure Throughout the year 2015, Mills has carried out a series of adjustments in its organizational structure in order to strengthen the concept of a more integrated company and create synergies between its businesses, making them leaner and more agile as the current times demand. Heavy Construction and Real Estate commercial management have been brought together in a single business unit. Engineering and operational Officers functions were also consolidated. As a result, the Heavy Construction and Real Estate business units will now be reported together, under the label “Construction”. We will continue to monitor Heavy Construction and Real Estate revenues separately, due to its different market dynamics. The Rental business unit continues to be treated separately due to the specific characteristics of its business. The Investor Relations department was integrated with the finance department and a Human Resources Executive was hired to support these changes consistently and to take care of employees in these difficult times. Performance of the business units Rental Net revenue from the Rental business unit amounted to R$ 293.2 in 2015, 20.9% below 2014. EBITDA reached R$ 132.6 million, with a 32.6% yoy drop. EBITDA margin was 45.2% in 2015, against 53.0% in 2014. ROIC was 5.5% in 2015, versus 11.5% in 2014. We were nominated for the fifth consecutive year for the IAPA Awards, in the category contribution of safe working height. We have already won two IAPA Awards: (i) in the “Access Rental Company of the Year” category in 2012; and (ii) in the “IPAF Training Center of the Year” category in 2014. Construction Net revenues for Construction business unit totaled R$ 283.0million in 2015, with a 33.2% yoy reduction, of which Heavy Construction was responsible for 59% of revenues and Real Estate was responsible for 41% of net revenues. EBITDA totaled R$ 1,3 million, excluding the impairment of R$ 30.9 million recognized in the business unit, EBITDA totaled R$ 32.2 million. ROIC was 8.6%, against 4.4% in 2014. Generating value for our shareholders The closing price of Mills’ shares (MILS3) on the BM&FBovespa exchange in 2015 was R$ 2.66, a decrease of 72.1% over the closing price in 2014, while the IBOVESPA index dropped 13.2% in the same period. By the end of 2015, Mills’ market value (market cap) was R$ 340.6 million. Since our IPO, on April 15, 2010, until the end of 2014, MILS3 obtained devaluation of 76.9%, against a 38.5% depreciation of the IBOVESPA index. Due to the net loss recognized in fiscal year 2015, there was no distribution of dividends or interest on equity. Human Resources We reduced our active employees from 2,008 at the end of 2014 to 1,558 at the end of 2015, reflecting changes in the Company´s structure, which included the elimination of some administrative and managerial positions. The turnover rate of our employees was 6.69% in 2014, compared to 3.13% in 2014. In order to take part in the results and align the incentives with value creation for our shareholders, until 2014 we offered our employees a profit-sharing program, based on economic value added (EVA), which is the adjusted net income less the remuneration for invested capital by our shareholders. Annually, 20-30% of the EVA was distributed to our administrators and employees. In 2014 we distributed R$ 18.7 million, relating to the 2013 results. Because of a negative EVA in 2014 there was no distribution of profits in 2015. On June 23, 2015, the Board of Directors decided that the employee profit sharing in 2015 was based on the EBITDA, where up to 5% of the Company's EBITDA can be distributed if the EBITDA reached exceeds the estimated EBITDA. The metrics for this calculation was approved by the Company’s management. Such profit sharing, when any, will be recognized when the EBITDA annual target is reached, and will be disbursed until April 2016. In 2015 the Company did not reach the target and, therefore, for this period and for the year no provision was recognized for this expense. Additionally, until 2014 we offered a stock option plan for administrators and key people in the Company, in order to encourage our employees to successfully conduct the Company’s business and stimulate an entrepreneurial and result-driven culture, aligning the administrators’ interests with that of the shareholders. We aim our internship program to attract, develop and retain talents that want to grow and acquire the expertise to contribute to the Company's growth in the coming years. By the end of 2015, 56 interns participated in the program, of which 86% were allocated to engineering and technical areas. In 2015, 46 interns were hired as permanent employees and 79 interns were hired as permanent employees in 2015. To ensure the alignment and the uniformity of the ethical and moral standards that Mills believes to be important to its activities, the Board of Directors approved, in May 2015, Mills new Code of Conduct. Ownership structure In early 2015, Mills’ total and voting capital consisted of 128,057,925 common shares, with the controlling shareholders holding together 35.4% of the voting and total capital. The free float was equal to 61.0%. Mills’ total and voting capital by the end of 2015 consisted of 128,057,925 common shares. The free float was 62.3%. On November 10th, 2014 Mills’ Board of Directors approved a program to repurchase common shares of Mills’ issuance, with the objective of acquiring up to 4,000,000 shares, with a deadline of 365 days as of the date of approval, for treasury and subsequent cancellation or alienation, including in the context of any exercise of options under its stock option program, in the case of exercise of options. The Board of Directors approved in the second quarter of 2015 the sale of 6,878 shares, which were held in treasury, to attend the exercise of stock options. As of December 31, 2015, Mills held 2,278,422 shares in treasury. Capital increase On February 5, 2016 the Board of Directors approved Company's capital increase, including the possibility of a partial ratification by means of issuance, for private subscription, of at least 40,089,472 and no more than 47,528,517 new common shares, at the issuance price of R$ 2.63 per share, to a total amount of at least R$ 105.4 million and no more than R$ 125 million. The price was established taking into consideration the average of daily closing prices weighted by the trading volume on BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros in the trading sessions held between November 27th, 2015 (inclusive) and February 4th, 2016 (inclusive). Preemptive rights to the subscription of the new shares have been secured to Company's shareholders with closing position on February 11, 2016, proportionally to the amount of shares they held on that day. As mentioned in the market announcement on the same date, the fundraising aims to to (i) strengthen Company's capital structure, reinforcing its cash to secure the necessary capital in the medium and long terms to develop its activities; (ii) strengthen is liquidity levels, reducing Company's indebtedness indicators; and (iii) take advantage of market consolidation opportunities that may arise in the medium term. Company's controlling shareholders, the Nacht Family, have entered into an Investment Agreement with Axxon Brazil Private Equity Fund II ("Axxon" and "Investment Agreement"). The Investment Agreement provides, among other obligations, the undertaking of Controlling Shareholders to (1) subscribe and pay in 15,209,125 shares, at a total amount of R$ 40 million and (2) assign to Axxon preemptive rights corresponding to their remaining interest. Axxon, in turn, undertook under the Investment Agreement to exercise the Preemptive Rights assigned to it, including the right to subscribe shares left over, in order to subscribe and pay in shares to be issued in the scope of the Capital Increase representing up to 15% of Company's capital after the Capital Increase. Controlling Shareholders' Contribution and Axxon's Subscription Undertaking are sufficient to ensure the subscription of shares corresponding to the Minimum Subscription. Independent Auditor According to CVM Instruction 381/2003, the contracted services with our external auditors, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (Deloitte), for the fiscal year 2015, referred to the financial statement audit usually prepared by them. The hiring of external auditors requires prior approval from our Board of Directors and follows the restriction rules established by legislation, as long as they do not endanger the independence and objectivity of our auditors. Business perspective We continue with low visibility in the infrastructure market. According to research conducted by the National Industry Confederation (CNI), construction industry activity continues to deteriorate. The perspective indicator for the construction industry’s activity level in infrastructure was 31.4 points in December 2015, while the value registered in December 2014 was 35.5. The National Development Bank (BNDES) disbursed R$ 136 billion in investment projects in 2015, a reduction of 28% YoY, 40% of which was allocated to the infrastructure industry. The drop follows the economy slowdown and Government's fiscal adjustment measures. In June 2015, the Government announced a program of new concessions with estimated investments of R$ 198.4 billion. From the announced concessions, the only one brought to fruition in 2015 was the lease of three areas in the Port of Santos. We believe that the auctions of the four airports - Salvador, Fortaleza, Porto Alegre, and Florianópolis, with estimated investments of R$ 6.9 billion during the concession period, will take place this year. In the real estate market, the launches of the listed companies 3 recorded a fall of 75.7% in 4Q15 YoY. According to ABECIP (Brazilian Real Estate Credit and Saving Entities Association) the volume of loans granted for real estate purchase and construction was R$ 4.8 billion in December, representing a reduction of 55.2% compared to the same period in 2014. In the motorized access equipment market, 425 machines entered in market in 2015, a 90% reduction YoY. We believe in the growth drivers for this market in the medium and long terms, and in the expansion in the use thereof due to safety and productivity gains. Falls fro height are the main cause of fatalities in construction sector, not only in Brazil but also in US, so aerial platforms are recognized as the safest method for working at height, with the lowest accident index among different ways of access to heights. Therefore, aerial platforms should replace less safe access equipment as safety concerns grow in Brazil. This report may include declarations about Mills’ expectations regarding future events or results. All declarations based upon future expectations, rather than historical facts, are subject to various risks and uncertainties. Mills cannot guarantee that such declarations will prove to be correct. These risks and uncertainties include factors related to the following: the Brazilian economy, capital markets, infrastructure, real estate and oil & gas sectors, among others, and governmental rules that are subject to change without previous notice. To obtain further information on factors that may give rise to results different from those forecasted by Mills. (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) 3 Cyrela, Direcional, Even, Gafisa, Helbor and MRV. MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. STATEMENT OF FINANCIAL POSITION AT DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais – R$) Notes 2015 2014 ASSETS CURRENT ASSETS Cash and cash equivalents Trade receivables Inventories Inventories – other assets held for sale Taxes recoverable Advances to suppliers Derivative financial instruments Other receivables – sale of investee Other assets 6 7 8 9 10 33 11 12 232,011 99,719 18,398 20,687 39,435 197 19,778 5,316 435,541 193,659 156,793 21,793 28,677 172 1,192 17,467 5,580 425,333 NONCURRENT ASSETS Trade receivables Taxes recoverable Deferred taxes Judicial deposits Other receivables – sale of investee 7 9 21 22 11 12,347 47,230 11,023 19,778 90,378 1,398 32,013 24,945 10,422 34,934 103,712 Investments Property, plant and equipment Intangible assets 13 14 15 61,200 1,004,067 46,771 1,112,038 87,392 1,200,148 76,138 1,363,678 1,637,957 1,892,723 TOTAL ASSETS (continues) (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. STATEMENT OF FINANCIAL POSITION AT DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais – R$) Notes 2015 2014 LIABILITIES AND EQUITY CURRENT LIABILITIES Trade payables Borrowings Debentures Payroll and related taxes Income tax and social contribution Tax debt refinancing program (REFIS) Taxes payable Dividends and interest on capital payable Other liabilities NONCURRENT LIABILITIES Borrowings Debentures Tax debt refinancing program (REFIS) Provision for tax, civil and labor risks 16 17 18 6,844 3,185 186,634 18,196 1,174 2,687 184 218,904 16,510 49,637 105,315 19,425 2,543 1,030 3,973 21,810 971 221,214 17 18 23 22 11,931 419,085 9,194 16,612 456,822 675,726 14,890 575,542 9,100 12,580 612,112 833,326 25 25 25 25 563,319 9,664 389,248 962,231 563,319 8,785 487,049 244 1,059,397 1,637,957 1,892,723 21 23 24 26 TOTAL LIABILITIES EQUITY Issued capital Capital reserves Earnings reserves Valuation adjustments to equity Total equity TOTAL LIABILITIES AND EQUITY The accompanying notes are an integral part of these financial statements. (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. STATEMENT OF PROFIT OR LOSS FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais - R$, unless otherwise stated) Notes CONTINUING OPERATIONS Net revenue from rental, sales and services Cost of sales and services 28 29 GROSS PROFIT General and administrative expenses Other operating expenses 29 30 PROFIT (LOSS) BEFORE FINANCE INCOME (COSTS) Finance income Finance costs PROFIT (LOSS) BEFORE TAXES Current and Deferred Income tax and social contribution PROFIT (LOSS) FROM CONTINUING OPERATIONS PROFIT (LOSS) FOR THE YEAR Basic earnings (loss) per share - R$ Diluted earnings (loss) per share - R$ 31 31 2015 2014 576,106 (343,779) 794,166 (362,380) 232,327 431,786 (240,795) (57,110) (273,848) - (65,578) 157,938 36,911 (100,051) 25,151 (92,753) (128,718) 90,336 30,917 (26,068) 21 27(a) 27(b) (97,801) (97,801) (0.77) (0.77) The accompanying notes are an integral part of these financial statements. 64,268 64,268 0.50 0.50 (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. STATEMENT OF COMPREHENSIVE INCOME FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais - R$, unless otherwise stated) Notes PROFIT (LOSS) FOR THE YEAR 2015 (97,801) 2014 64,268 OTHER COMPREHENSIVE INCOME ITEMS THAT WILL NOT BE RECLASSIFIED SUBSEQUENTLY TO PROFIT OR LOSS Cash flow hedge net of deferred taxes 33 TOTAL COMPREHENSIVE INCOME FOR THE YEAR The accompanying notes are an integral part of these financial statements. (244) (98,045) (4,944) 59,324 (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. STATEMENT OF CHANGES IN EQUITY FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais – R$) AT JANUARY 1, 2014 Capital contribution - share issue Purchase/cancelation of treasury shares Stock option premium Comprehensive income for the year - cash flow hedge Profit for the year Recognition of bylaws reserves on profit for the year Interest on capital proposed (R$ 0.1959 per share) AT DECEMBER 31, 2014 Earnings reserves Earnings Legal Expansion retention Valuation adjustments Retained to equity earnings Subscribed capital Capital reserve 553,232 10,231 29,398 61,243 357,221 5,188 - 1,016,513 10,087 - (10,985) 9,539 - 3,213 - 2,406 - 33,568 - (4,944) - 64,268 (39,187) (25,081) 10,087 (10,985) 9,539 (4,944) 64,268 (25,081) 563,319 8,785 32,611 63,649 390,789 244 - 1,059,397 The accompanying notes are an integral part of these financial statements. Total (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. STATEMENT OF CHANGES IN EQUITY FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais - R$) AT JANUARY 1, 2015 Purchase/cancelation of treasury shares Stock option premium Comprehensive income for the year - cash flow hedge Loss for the year Loss for the year transferred to earnings retention reserve AT DECEMBER 31, 2015 Earnings reserves Earnings Legal Expansion retention Valuation adjustments to equity Subscribed Capital Capital reserve 563,319 8,785 32,611 63,649 390,789 244 - 1,059,397 - (8,745) 9,624 - - - (97,801) (244) - (97,801) 97,801 (8,745) 9,624 (244) (97,801) - 563,319 9,664 32,611 63,649 292,988 - - 962,231 The accompanying notes are an integral part of these financial statements. Accumulated losses Total (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. STATEMENT OF CASH FLOWS FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais – R$) Notes 2015 CASH FLOWS FROM OPERATING ACTIVITIES 2014 (restated) PROFIT (LOSS) FROM CONTINUING OPERATIONS BEFORE INCOME TAX AND SOCIAL CONTRIBUTION (128,718) 90,336 169,641 3,554 9,624 (22,551) 168,259 951 9,539 (43,812) 87,954 38,230 57,110 (4,928) 80,614 42,301 15,765 67,838 (8,483) 5,650 22,911 212 1,862 (9,666) (1,229) (1,286) (549) 39,394 (182,163) (3,317) 29,526 440 1,729 353 239 2,642 (4,169) Lawsuits settled Interest paid Income tax and social contribution paid Profit sharing paid (1,140) (79,433) (6,257) - (613) (69,674) (38,859) (18,607) NET CASH GENERATED BY OPERATING ACTIVITIES 200,346 Adjustments: Depreciation and amortization Provision for tax, civil and labor risks Accrued expenses on stock options Gain on sale of property, plant and equipment Interest, indexation and exchange differences on borrowings, contingencies and judicial deposits Allowance for doubtful debts Provision for impairment Others 14 and 15 22 20 7 30 Changes in assets and liabilities: Trade receivables Purchases of PP&E and rental equipment Inventories Taxes recoverable Judicial deposits Other assets Trade payables Payroll and related taxes Taxes payable Other liabilities Cash flows from investing activities: Proceeds from sale of the Industrial Services business unit Purchases of PP&E and assets for own use and intangible assets NET CASH GENERATED BY (USED IN) INVESTING ACTIVITIES 11 120,874 18,575 (16,473) 27,905 (32,634) 2,102 (4,729) (continues) (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. STATEMENT OF CASH FLOWS FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais – R$) Notes 2015 2014 CASH FLOWS FROM FINANCING ACTIVITIES Capital contributions Purchase of treasury shares Dividends and interest on capital paid Repayment of borrowings Borrowings raised and debentures NET CASH GENERATED BY (USED IN) FINANCING ACTIVITIES 25 25 (8,745) (21,810) (133,541) - 10,087 (10,985) (46,742) (300,644) 400,000 (164,096) 51,716 38,352 167,861 CASH AND CASH EQUIVALENTS AT THE BEGINNING OF THE YEAR (Note 6) 193,659 25,798 CASH AND CASH EQUIVALENTS AT THE END OF THE YEAR (Note 6) 232,011 193,659 NET INCREASE (DECREASE) IN CASH AND CASH EQUIVALENTS The accompanying notes are an integral part of these financial statements. MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. STATEMENT OF VALUE ADDED FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais – R$) 2015 Revenues: Sales of products and services Cancelations and discounts Other revenues Allowance for doubtful debts Inputs purchased from third parties Cost of sales and services Materials, energy, outside services and others Provision for impairment Write-off of assets Gross value added Depreciation, amortization and depletion Wealth created by the Company Wealth received in transfer Finance income Wealth for distribution Distribution of wealth Personnel and payroll taxes Salaries and wages Benefits Severance Pay Fund (FGTS) Taxes and contributions Federal State Municipal Lenders and lessors Interest and exchange differences Leases Shareholders Interest on capital Retained earnings Wealth distributed The accompanying notes are an integral part of these financial statements. 2014 734,669 (101,785) 3,354 (38,230) 598,008 1,049,374 (171,712) 4,759 (42,301) 840,120 (18,273) (132,477) (57,110) (29,993) 360,155 (169,641) 190,514 (38,124) (161,855) (28,936) 611,205 (168,259) 442,946 36,911 227,425 25,151 468,097 143,684 110,420 25,279 7,985 56,729 52,271 2,798 1,660 124,813 99,436 25,377 (97,801) (97,801) 227,425 146,070 113,784 24,004 8,282 141,454 132,932 7,046 1,476 116,305 92,732 23,573 64,268 25,081 39,187 468,097 (Convenience Translation into English from the Original Previously Issued in Portuguese) MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. NOTES TO THE FINANCIAL STATEMENTS FOR THE YEAR ENDED DECEMBER 31, 2015 (In thousands of Brazilian reais - R$, unless otherwise stated) 1. OPERATIONS Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. ("Mills" or "Company") is a publicly-traded corporation with registered offices at Estrada do Guerenguê, nº 1.381 – Taquara, City of Rio de Janeiro, Brazil. The Company operates basically in the construction, engaging in the following principal activities: (a) Rental and sale, including import and export, of steel and aluminum tubular structures, and steel and aluminum props and access equipment for construction works, as well as reusable concrete formworks, along with the supply of related engineering projects, supervisory and optional assembly services. (b) Sale, rental and distribution of scissor lifts and telescopic handlers, as well as parts and components, and technical assistance and maintenance services for such equipment. (c) Holding of ownership interests in other companies, as partner or shareholder. The Company’s bylaws also provides: (a) Rental, assembly, and disassembling of access tubular scaffolding in industrial areas. (b) Performance of industrial painting, sandblasting, heat insulation, boilermaker and refractory services, as well as other services inherent in such activities. The Company’s operations are segmented according to the new organization and management model approved by Management, divided into the following business units: Construction and Rental. Each business unit is described in Note 31. The accounting information contained in these financial statements was approved by the Company’s Board of Directors and authorized for issue on March 8, 2016. 2. SUMMARY OF SIGNIFICANT ACCOUNTING POLICIES The significant accounting policies applied in the preparation of these financial statements are set out below. These policies have been consistently applied in all the years presented, unless otherwise stated. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 2.1. Basis of presentation a) Statement of compliance The Company’s financial statements have been prepared and are being presented in accordance with International Financial Reporting Standards (IFRSs) issued by the International Accounting Standards Board (IASB) and accounting practices adopted in Brazil. The accounting practices adopted in Brazil comprise those included in the Brazilian Corporate Law, the standards of the Brazilian Securities Commission (CVM), and the pronouncements, guidance and interpretations of the Accounting Pronouncements Committee (CPC). Management states that all information material to the financial statements is being evidenced and corresponds to the information used by it in its management. b) Basis of measurement The Company’s financial statements have been prepared on the historical cost basis, except for the following items recognized in the statement of financial position: derivative financial instruments measured at fair value (Notes 4 and 33); financial instruments measured at fair value through profit or loss (Notes 4 and 33); c) Functional and presentation currency These financial statements are presented in Brazilian reais (R$), which is the Company’s functional currency. All financial information is presented in thousands of reais, unless otherwise stated. d) Segment information Segment information is presented consistently with the internal report provided to the Company’s chief operating decision maker. The chief operating decision maker, responsible for resource allocation and assessment of segment performance, is the Board of Executive Officers, responsible for implementing the Company’s strategic decisions made by the Board of Directors. e) Statements of value added The purpose of this statement is to evidence the wealth created by the Company and its distribution during a certain period and is presented by the Company as required by the Brazilian corporate law, and as supplemental information to the information required by the IFRSs. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. The statement of value added has been prepared based on information obtained from the accounting records used as a basis for the preparation of the financial statements and following the requirements of CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado (Statement of Value Added). The first part of this statement presents the wealth created by the Company, represented by revenues (gross sales revenue, including taxes levied on sales, other revenues and the effects of the allowance for doubtful debts), inputs purchased from third parties (cost of sales and purchases of materials, energy and outside services, including taxes levied on purchases, the effects of impairment and recovery of assets, and depreciation and amortization) and the wealth received from third parties (dividends received, finance income and other income). The second part of the statement of value added presents the distribution of wealth among personnel, taxes and contributions, lenders and lessors, and shareholders. 2.2. Significant accounting practices (i) Cash and cash equivalents Cash and cash equivalents are held to meet short-term cash commitments and other purposes. Cash and cash equivalents include bank deposits and highly liquid short-term investments with original maturity of three months or less, readily convertible into a known amount of cash and subject to an insignificant risk of change in value. (ii) Financial instruments Financial assets and financial liabilities are recognized when the Company becomes a party to the contractual provisions of the instruments. Financial assets and financial liabilities are initially measured at fair value. Transaction costs that are directly attributable to the acquisition or issue of financial assets and financial liabilities (other than financial assets and financial liabilities at fair value through profit or loss) are added to or deducted from the fair value of the financial assets or financial liabilities, as appropriate, on initial recognition. Transaction costs directly attributable to the acquisition of financial assets or financial liabilities at fair value through profit or loss are recognized immediately in profit or loss. (ii.1) Financial assets Financial assets are classified into the following specified categories: financial assets ‘at fair value through profit or loss', ‘held-to-maturity' investments, ‘available-for-sale' financial assets and ‘loans and receivables'. Equity investments that do not have a quoted market price in an active market and whose fair value cannot be reliably measured are measured at cost and tested for impairment. The classification depends on the purpose of the financial assets and is determined at the time of initial recognition. All regular way purchases or sales of financial assets are recognized and derecognized on a trade date basis. Income is Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. recognized on an effective interest basis for instruments other than those financial assets classified as at fair value through profit or loss. Financial assets and liabilities are set off and the net amount presented in the statement of financial position when there is a legally enforceable right to set off the recognized amounts or the intention either to settle them on a net basis or to realize the asset and settle the liability simultaneously. (a) Financial assets at fair value through profit or loss This category includes financial assets held for trading. Financial assets at fair value through profit or loss are carried at fair value, with any gains or losses recognized in profit or loss. A financial asset is classified as held for trading if: (i) it has been acquired principally for the purpose of selling it in the near term; or (ii) on initial recognition it is part of a portfolio of identified financial instruments that the Company manages together and has a recent actual pattern of short-term profit-taking; or (iii) it is a derivative that is not designated and effective as a hedging instrument. (b) Held-to-maturity investments Held-to-maturity investments are non-derivative financial assets with fixed or determinable payments and fixed maturity dates that the Company has the positive intent and ability to hold to maturity. Subsequent to initial recognition, held-to-maturity investments are measured at amortized cost using the effective interest method less any impairment. (c) Available-for-sale financial assets Available-for-sale financial assets are non-derivatives that are either designated in this category or not classified into any other category. They are classified as noncurrent assets, unless management intends to dispose of the investment within 12 months from the end of the reporting period. Changes in the fair value of securities classified as available-for-sale are recognized in equity. The yield on these securities is recognized in the statement of profit or loss as finance income. (d) Loans and receivables This category includes non-derivative financial assets with fixed or determinable payment that are not quoted in an active market. They are classified as current assets, except those with maturities greater than 12 months from the end of the reporting period, which are classified as noncurrent assets. The Company's receivables comprise trade and other receivables, judicial deposits and cash and cash equivalents, except short-term investments. Loans and receivables are measured at amortized cost using the effective interest method. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (e) Impairment of financial assets Financial assets, other than those at fair value through profit or loss, are assessed for indicators of impairment at the end of each reporting period. Financial assets are considered to be impaired when there is objective evidence that, as a result of one or more events that occurred after the initial recognition of the financial asset, the estimated future cash flows of the investment have been affected. For equity investments classified as available-for-sale, a significant or prolonged decline in the fair value of the security below its cost is considered to be objective evidence of impairment. For all other financial assets, objective evidence of impairment could include: significant financial difficulty of the issuer or counterparty; or breach of contract, such as a default or delinquency in interest or principal payments; or it becoming probable that the borrower will enter bankruptcy or financial reorganization; or the disappearance of an active market for that financial asset because of financial difficulties. For certain categories of financial assets, such as trade receivables, assets are assessed for impairment on a collective basis even if they were assessed not to be impaired individually. Objective evidence of impairment for a portfolio of receivables could include the Company's past experience of collecting payments, an increase in the number of delayed payments in the portfolio, as well as observable changes in national or local economic conditions that correlate with default on receivables. For financial assets carried at amortized cost, the amount of the impairment loss recognized is the difference between the asset's carrying amount and the present value of estimated future cash flows, discounted at the financial asset's original effective interest rate. For financial assets that are carried at cost, the amount of the impairment loss is measured as the difference between the asset's carrying amount and the present value of the estimated future cash flows discounted at the current market rate of return for a similar financial asset. Such impairment loss will not be reversed in subsequent periods, applicable to the investment in noncontrolled company, Rohr S.A, see note 13 (b). The carrying amount of the financial asset is reduced by the impairment loss directly for all financial assets with the exception of trade receivables, where the carrying amount is reduced through the use of an allowance account. Subsequent recoveries of amounts previously written off are credited against the allowance account. Changes in the carrying amount of the allowance account are recognized in profit or loss. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. When a financial asset classified as available-for-sale is considered to be impaired, cumulative gains or losses previously recognized in other comprehensive income are reclassified to profit or loss in the period. For financial assets measured at amortized cost, if, in a subsequent period, the amount of the impairment loss decreases and the decrease can be related objectively to an event occurring after the impairment was recognized, the previously recognized impairment loss is reversed through profit or loss to the extent that the carrying amount of the investment at the date the impairment is reversed does not exceed what the amortized cost would have been had the impairment not been recognized. In respect of available-for-sale debt securities, impairment losses are subsequently reversed through profit or loss if an increase in the fair value of the investment can be objectively related to an event occurring after the recognition of the impairment loss. (ii.2) Financial liabilities Financial liabilities are classified as either “Financial liabilities at fair value through profit or loss” or “Other financial liabilities”. (a) Financial liabilities at fair value through profit or loss Financial liabilities are classified as at fair value through profit or loss when the financial liability is held for trading. Financial liabilities at fair value through profit or loss are stated at fair value, with any gains or losses recognized in profit or loss. A financial liability is classified as held for trading if: (i) it has been incurred principally for the purpose of repurchasing it in the near term; or (ii) on initial recognition it is part of a portfolio of identified financial instruments that the Company manages together and has a recent actual pattern of short-term profit-taking; or (iii) it is a derivative that is not designated and effective as a hedging instrument. (b) Other financial liabilities Other financial liabilities (including borrowings and debentures) are measured at amortized cost using the effective interest method. The effective interest method is a method of calculating the amortized cost of a financial liability and allocating interest expense over the relevant period. The effective interest rate is the rate that exactly discounts estimated future cash payments (including all fees and points paid or received that form an integral part of the effective interest rate, transaction costs and other premiums or discounts) through the expected life of the financial liability or, where appropriate, a shorter period, to the net carrying amount on initial recognition. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (ii.3) Derivative financial instruments (a) Hedging activities Derivatives are initially recognized at fair value at the date the derivative contracts are entered into and are subsequently remeasured to their fair value, with any changes in the fair value recognized in profit or loss, except when the derivative is designated as a cash flow hedge. (b) Fair value hedges Changes in the fair value of derivatives that are designated and qualify as fair value hedges are recognized in profit or loss immediately, together with any changes in the fair value of the hedged item that are attributable to the hedged risk. The change in the fair value of the hedging instrument and the change in the hedged item attributable to the hedged risk are recognized in profit or loss in the line item relating to the hedged item. Hedge accounting is discontinued when the Company revokes the hedging relationship, when the hedging instrument expires or is sold, terminated, or exercised, or when it no longer qualifies for hedge accounting. The fair value adjustment to the carrying amount of the hedged item arising from the hedged risk is amortized to profit or loss from that date. (c) Cash flow hedges At its inception of the hedge relationship, the Company documents the relationship between the hedging instrument and the hedged item, along with its risk management objectives and its strategy for undertaking hedge transactions. Furthermore, at the inception of the hedge and on an ongoing basis, the Company documents whether the hedging instrument is highly effective in offsetting changes in fair values or cash flows of the hedged item attributable to the hedged risk. The effective portion of changes in the fair value of derivatives that are designated and qualify as cash flow hedges is recognized in equity. The gain or loss relating to the ineffective portion is recognized immediately in profit or loss. However, when the hedged forecast transaction results in the recognition of a nonfinancial asset (for example, property, plant and equipment), the gains and losses previously accumulated in equity are transferred from equity and included in the initial measurement of the cost of the property, plant and equipment item. The deferred amounts are ultimately recognized in profit or loss through depreciation of the property, plant and equipment items. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. The total fair value of a hedge derivative is classified as noncurrent asset or liability when the remaining maturity of the hedged item exceeds 12 months, and as current asset or liability when the remaining maturity of the hedged item is less than 12 months. (iii) Trade receivables Trade receivables are recognized on an accrual basis when services are rendered or goods are sold to customers. All trade receivables arise from services rendered or goods sold by the Company’s business units. Trade receivables are carried at fair value at the time of sale, adjusted by a provision for impairment (allowance for doubtful debts). The allowance for doubtful debts is recognized when there is objective evidence that the Company will not receive the total amount according to the original terms of the receivables. An allowance for doubtful debts should be recognized for: 1. Any Company receivables sent for court collection. The allowance for this type of receivables is 100%. 2. Past-due Company receivables that are not collateralized should be accrued according to the following criterion: Non-preferred customers, 50% when past due from 61 to 120 days and 100% when past due for over 120 days and; for customers with lower credit risk, 100% over 180 days. The past-due period start date for allowance purposes is the extended due date of each receivable. If an acknowledgment of debt agreement is entered into providing for collaterals (preferably a bank guarantee or a performance bond) no allowance for doubtful debts is recognized. An uncollateralized acknowledgment of debt agreement will result in setting up an allowance for doubtful debts, usually pursuant to the criterion above (only for past-due amounts, not including current amounts). The allowance for doubtful debts is fully reversed after confirmation of timely payment of the second installment of the acknowledgment of debt agreement. If the customer is in default again, the entire debt is recognized in the allowance for doubtful debts. If the event of debt restructuring, the allowance for doubtful debts is recognized pursuant to the rule above, unless the acknowledgment of debt is replaced by a collateral (mortgage or bank guarantee). Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (iv) Inventories Inventories are stated at the lower of cost and net realizable value. Costs of inventories are determined under the average cost method. Net realizable value represents the estimated selling price for inventories less all estimated costs of completion and costs necessary to make the sale. The provision for slow-moving inventories is calculated and recognized monthly. A provision should be recognized for all inventory items without movement for more than one year. Inventories – Other assets held for sale Inventories – other assets held for sale refer to assets previously included in the Company’s property, plant and equipment and currently separated from rental assets due to the purpose of their sale. Such assets are measured in conformity with the requirements of CPC 16 (R1). (v) Current and deferred income tax and social contribution Income tax and social contribution expense represents the sum of the tax currently payable and deferred tax. Current and deferred tax are recognized in profit or loss, except when they relate to items that are recognized in other comprehensive income or directly in equity, in which case, the current and deferred tax are also recognized in other comprehensive income or directly in equity respectively. The current income tax and social contribution expense is calculated based on tax rates prevailing in Brazil at the end of the reporting period, which are 15% for income tax, plus a 10% surtax on taxable profit exceeding R$240, and 9% on taxable profit for social contribution. Management periodically reviews positions taken in respect of tax matters that are subject to interpretation and recognizes a provision when the payment of income tax and social contribution according to the tax bases is expected. Deferred tax is recognized on temporary differences between the carrying amounts of assets and liabilities in the financial statements and the corresponding tax bases used in the computation of taxable profit. The tax rates currently defined are 25% for income tax and 9% for social contribution. Deferred tax assets are recognized to the extent that it is probable that future taxable profits will be available against which those deductible temporary differences can be utilized, based on projections of future results prepared on the basis of internal assumptions and future economic scenarios that are, therefore, subject to changes. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. The carrying amount of deferred tax assets is reviewed at the end of each reporting period and reduced to the extent that it is no longer probable that sufficient taxable profits will be available to allow all or part of the asset to be recovered. Current and deferred tax are recognized in profit or loss, except when they relate to items that are recognized in ‘Other comprehensive income’ or directly in equity, in which case, the current and deferred tax are also recognized in ‘Other comprehensive income’ or directly in equity, respectively. Where current and deferred tax arises from the initial accounting for a business combination, the tax effect is included in the accounting for the business combination. (vi) Judicial deposits Judicial deposits are presented in noncurrent assets, at amounts adjusted for inflation (Note 22). (vii) Property, plant and equipment: own use and operational rental and use Most of the Company's revenues derive from property, plant and equipment for operational rental and use, either through rental only, or rental combined with assembly and disassembly. Property, plant and equipment for own use comprise mainly facilities to store equipment, office, improvements, furniture and equipment necessary for the operation of these facilities. Property, plant and equipment are measured at historical cost, less accumulated depreciation. Historical cost includes costs directly attributable to the acquisition of items and may also include transfers from equity of any gains/losses on cash flow hedges qualifying as relating to the purchase of property, plant and equipment in foreign currency. Subsequent costs are added to the residual value of property, plant and equipment or recognized as a specific item, as appropriate, only if the future economic benefits associated to these items are probable and the amounts can be reliably measured. The residual value of the replaced item is derecognized. Other repairs and maintenance are recognized immediately in profit or loss as incurred. Depreciation is calculated using the straight-line method, at the rates shown in Note 14, which take into consideration the estimated economic useful lives of assets. Land is not depreciated. Assets held under finance leases are depreciated over their expected useful lives on the same basis as owned assets or, where shorter, the term of the relevant lease. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Any gain or loss arising on the disposal of an item of property, plant and equipment is determined as the difference between the sales proceeds and the carrying amount of the asset and is recognized in profit or loss. The residual values and estimated useful lives of assets are reviewed at the end of each reporting period, with the effect of any changes in estimate accounted for on a prospective basis. (viii) Intangible assets Software licenses Carried at cost less accumulated amortization and accumulated impairment losses, where applicable. Costs associated to the development and maintenance of such software licenses are expensed as incurred. Software licenses have finite useful lives and are amortized over ten years (Note 15). The estimated useful life and amortization method are reviewed at the end of each reporting period, with the effect of any changes in estimate being accounted for on a prospective basis. (ix) Goodwill Goodwill arising on an acquisition of a business is carried at cost as established at the date of acquisition of the business less accumulated impairment losses, if any. For the purposes of impairment testing, goodwill is allocated to cash-generating units (CGUs). Goodwill is allocated to each of the Company's cash-generating units (or groups of cash-generating units) that is expected to benefit from the synergies of the combination and is identified according to the operating segment. (x) Impairment of assets At the end of each reporting period, the Company reviews the carrying amount of its tangible and intangible assets to determine whether there is any indication that those assets have suffered an impairment loss. If any such indication exists, the recoverable amount of the asset is estimated in order to determine the extent of the impairment loss (if any). Where it is not possible to estimate the recoverable amount of an individual asset, the Company estimates the recoverable amount of the cash-generating unit to which the asset belongs, for this purpose the Company considers its divisions as cash-generating units. When a reasonable and consistent basis of allocation can be identified, corporate assets are also allocated to individual cash-generating units, or otherwise they are allocated to the smallest group of cash-generating units for which a reasonable and consistent allocation basis can be identified. Intangible assets with indefinite useful lives and intangible assets not yet available for use are tested for impairment at least annually, and whenever there is an indication that the asset may be impaired. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Recoverable amount is the higher of fair value less costs of disposal and value in use, and the latter is the method used by the Company in testing the impairment of the goodwill recognized in the cash-generating unit “Construction”. In assessing value in use, the estimated future cash flows are discounted to their present value using a pretax discount rate that reflects current market assessments of the time value of money and the risks specific to the asset for which the estimates of future cash flows have not been adjusted. If the recoverable amount of an asset (or cashgenerating unit) is estimated to be less than its carrying amount, the carrying amount of the asset (or cash-generating unit) is reduced to its recoverable amount. An impairment loss is recognized immediately in profit or loss. When an impairment loss subsequently reverses, the carrying amount of the asset (or cash-generating unit) is increased to the revised estimate of its recoverable amount, but so that the increased carrying amount does not exceed the carrying amount that would have been determined had no impairment loss been recognized for the asset (or cash-generating unit) in prior years. A reversal of an impairment loss is recognized immediately in profit or loss. (x) Trade payables Trade payables are obligations to pay for goods or services acquired in the normal course of business and are classified as current liabilities if the payment is due within one year. Otherwise, they are classified as noncurrent liabilities. Trade payables are recognized initially at fair value and subsequently measured at amortized cost using the effective interest method. In practice, they are usually recognized at the amount of the corresponding invoice. (xii) Provisions Provisions are recognized when the Company has a present obligation (legal or constructive) as a result of a past event, it is probable that the Company will be required to settle the obligation, and a reliable estimate can be made of the amount of the obligation. The provisions for tax, civil and labor claims are recognized at the amount of probable losses, according to the nature of each provision (Note 22). Based on the opinion of its legal counsel, management believes that the recognized provisions are sufficient to cover any losses on ongoing lawsuits. Provisions are measured at the present value of the expenditures expected to be required to settle the obligation using a pre-tax rate that reflects current market assessments of the time value of money and the risks specific to the obligation. The increase in the provision due to passage of time is recognized as expense. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (xiii) Profit sharing The profit sharing is recognized over the year and paid in the following year (note 20). (xiv) Stock option plan The Company offers stock option plans to certain employees and executives. The fair value of the options granted is recognized as an expense during the period over which the right is vested, that is, period during which specific vesting conditions should be met. At the end of the reporting period, the Company reviews its estimates of the number of options whose rights must be vested based on the conditions. This recognizes the impact of the revision of the initial estimates, if any, in the statement of profit or loss, as a balancing item to the capital reserve in equity. The amounts received, net of any directly attributable transaction costs, are credited to capital when options are exercised. (xv) Borrowings Borrowings are initially recognized at fair value and subsequently carried at amortized cost. The calculation methodology for each borrowing follows the specific conditions of each contract, using the effective interest method. Fees and taxes paid for contracting borrowings are recognized as transaction costs of the borrowings and are also recognized as finance costs at the effective interest rate. Management controls monthly the balances of each debt through managerial controls in which it updates the financial indicators (interest rates) as agreed in each agreement. Borrowings are classified as current liabilities, except for installments that can be unconditionally settled 12 months after the end of the reporting period. (xvi) Leases The Company leases certain property, plant and equipment items. Leases of property, plant and equipment items where the Company retains substantially all the risks and rewards incidental to ownership of such assets are classified as finance leases. On initial recognition the leased asset is measured at the lower of the fair value of the leased asset and the present value of the minimum lease payments. Subsequent to initial recognition, the asset is recognized pursuant to the accounting policy applicable to the asset. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. The Lease finance balance recognized in current and noncurrent liabilities refers to the remaining installments payable of the lease finance agreements. (xvii) Translation into foreign currency Transactions in foreign currency are translated into Brazilian reais using the exchange rates prevailing at the dates of the transactions. The balances of assets and liabilities are translated at the exchange rates prevailing at the end of the reporting period. Exchange gains and losses arising from the settlement of these transactions and from the translation of monetary assets and liabilities denominated in foreign currency are recognized in the statement of profit or loss. Exchange gains and losses arising from the settlement of these transactions and from the translation at year-end exchange rates of monetary assets and liabilities denominated in foreign currency are recognized in the statement of profit or loss, except when deferred in equity as qualifying cash flow hedges. (xviii) Share capital The Company's capital comprises common shares without par value. Incremental costs directly attributable to the issue of new shares or options are shown in equity as a deduction from the proceeds, net of tax. (xix) Share buyback (treasury shares) Repurchased shares are classified as treasury shares and are presented as a deduction from equity until the shares are canceled or reissued. When treasury shares are subsequently sold or reissued, the value received is recognized as an increase in equity, and the resulting surplus or deficit is transferred to/from retained earnings. (xx) Payment of dividends and interest on capital The payment of dividends and interest on capital to shareholders is recognized as a liability in the financial statements at the end of the reporting period based on the Company’s bylaws. Any amount above the minimum mandatory dividend is provided for at the date it is approved by the shareholders at the General Meeting. The tax benefit of interest on capital is recognized in the statement of profit or loss. (xxi) Revenue recognition Revenue from a contract to provide services is recognized by reference to the stage of completion of the contract at the end of the reporting period. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Revenue from the sale of goods is recognized when the Company has transferred to the buyer the significant risks and rewards of ownership of the goods. The Company’s policy for recognition of revenue is the date at which goods are delivered to the buyer. The rental income is prorated and recognized on a straight-line basis over the term of the equipment rental agreements. The Company separates the identifiable components of a single contract or a group of contracts to reflect the substance of the contract or group of contracts, recognizing the revenue of each of the elements proportionally to its fair value. Therefore, the Company's revenue is divided into rental, technical assistance, sales and indemnities/expense recoveries. Interest income is accrued on a time basis, by reference to the principal outstanding and at the effective interest rate through maturity, when it is determined whether such income will accrue to the Company. Dividend income from investments is recognized when the shareholder’s right to receive payment has been established (provided that it is probable that the economic benefits will flow to the Company and the amount of income can be measured reliably). Income, expenses and assets are recognized net of taxes on sales. (xxii) Earnings per share Basic earnings per share are calculated based on the Company's profit for the period and the weighted average of common shares outstanding in the respective period. Diluted earnings per share are calculated based on the mentioned average of outstanding shares, adjusted by instruments potentially convertible into shares, with a diluting effect, in the periods presented, in accordance with CPC 41 and IAS 33. (xxiii) Business combination In the financial statements, acquisitions of businesses are accounted for using the acquisition method. The consideration transferred in a business combination is measured at fair value, which is calculated as the sum of the acquisition-date fair values of the assets transferred by the Company and the liabilities incurred by the Company to the former owners of the acquiree. Acquisition-related costs are generally recognized in profit or loss as incurred. At the acquisition date, the identifiable assets acquired and the liabilities assumed are recognized at their fair value, except that: deferred tax assets or liabilities, and assets or liabilities related to employee benefit arrangements are recognized and measured in accordance with IAS 12 Income Taxes and IAS 19 Employee Benefits (equivalent to CPC 32 and CPC 33), respectively; Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. liabilities or equity instruments related to share-based payment arrangements of the acquiree or share-based payment arrangements of the Company entered into to replace share-based payment arrangements of the acquiree are measured in accordance with IFRS 2 Share-based Payment (equivalent to CPC 10) at the acquisition date; and assets (or disposal groups) that are classified as held for sale in accordance with IFRS 5 Noncurrent Assets Held for Sale and Discontinued Operations (equivalent to CPC 31) are measured in accordance with that Standard. goodwill is measured as the excess of the consideration transferred over the net of the acquisition-date amounts of the identifiable assets acquired and the liabilities assumed. If the consideration is lower than the fair value of the net assets acquired, the excess is recognized immediately in profit or loss as a bargain purchase gain. Subsequent to initial recognition, goodwill is carried at cost less accumulated impairment losses. For the purposes of impairment testing, goodwill arising on an acquisition of a business is, from the acquisition date, allocated to each of the Company's cash-generating units that is expected to benefit from the synergies of the combination, irrespective of other assets or liabilities of the acquiree being attributable to this unit. 2.3. Adoption of new pronouncements, amendments to and interpretations of pronouncements issued by the IASB and CPC and standards in issue but not yet effective a) New standards and interpretations and amendments to existing standards and interpretations that are effective since January 1, 2015: Effective for annual periods beginning on or after July 1, 2014: IAS 19/CPC 33 – Employee Benefits – The amendments clarify how an entity should account for contributions made by employees or third parties based on whether those contributions are dependent on the number of years of service provided by the employee. Annual Improvements to IFRSs 2010-2012 and 2011-2013 Cycles – Minor amendments to existing pronouncements. Management has not identified any impact of these amendments to existing standards. b) New standards, interpretations of and amendments to existing standards that are not yet effective at December 31, 2015: Effective for annual periods beginning on or after January 1, 2016: IAS 16 and IAS 38 – Amendments to these standards to clarify the acceptable methods of depreciation and amortization. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. IFRS 11 – Amendments to this standard to clarify the business combinations that represent principles, disclosed in IFRS 3 and others, provided they are not conflicting. IFRS 27 – Amendments to this standard to clarify the investments in subsidiaries, joint ventures and associates to be optionally accounted for using the equity method in separate financial statements. IAS 1 – Amendments to standard to address potential hindrances identified in exercising judgment in the preparation of financial statements. These amendments clarify that the concept of materiality should be considered both for reporting purposes, either the information is required or not, and in the presentation of the notes to financial statements and in the use of aggregation criteria. Annual Improvements to IFRSs 2010-2012 Cycle – Minor amendments to existing standards. Effective for annual periods beginning on or after January 1, 2017: IAS 7 – Amendments to this standard to clarify that the Companies should provide disclosures that permit users of financial statements to assess the changes in liabilities arising from financing activities, presented in the cash flows. IAS 12 – Amendments to this standard to clarify that the methods to classify unrealized losses on debt instruments measured at cost and fair value is considered as a deductible temporary difference. Effective for annual periods beginning on or after January 1, 2018: IFRS 15 – Revenue from Contracts with Customers – establish five simple steps to be applied to contracts with customers for revenue recognition and disclosure. It will replace the standards (IAS 18 and IAS 11) and interpretations (IFRIC 13, IFRIC 15 and IFRIC 18) currently effective on the matter. IFRS 9 – Financial Instruments – New standard (with amendments subsequent to it) that introduces new requirements for the classification, measurement, impairment, hedge accounting and derecognition of financial assets and liabilities. Effective for annual periods beginning on or after January 1, 2019: Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. IFRS 16 – Specification of recognition, measurement and disclosure of leases, through a single accounting model of lessee. Effective for annual periods beginning on or after an undefined date: IFRS 10 and IAS 28 – Amendments to these standards to clarify the treatment of sale or entry of assets of an investor to its associate or joint venture. The Company intends to adopt these standards when they become effective. The Company is analyzing the impacts of these standards and so far no material impact on its financial statements has been identified. 2.4. Restatement of the statement of cash flows for the year ended December 31, 2014 The Company reviewed the disclosure of the transactions of purchase and sale of rental equipment from its fixed assets in the cash flow statement and concluded that for better presentation, these transactions should be reflected as part of the operational activity, instead of investment activity, as previously reported. Thus, the comparative figures related to the year ended as at December 31, 2014, originally presented in the financial statements approved in March 9, 2015, are being restated as follows: 2014 Original Restated balance Reclassifications balance Trade receivables (22,200) 61,594 39,394 Purchases of rental equipment (182,163) (182,163) NET CASH GENERATED BY OPERATING ACTIVITIES 241,443 (120,569) 120,874 Proceeds from sale of PP&E and intangible assets 61,594 (61,594) Purchases of PP&E and intangible assets Purchases of property, plant and equipment for own use and intangible assets (214,797) - 214,797 (32,634) (32,634) NET CASH GENERATED BY (USED IN) (125,298) INVESTING ACTIVITIES 120,569 (4,729) - 3. CRITICAL ACCOUNTING JUDGMENTS AND KEY ESTIMATES AND ASSUMPTIONS In the preparation of the Company's financial statements, management is required to make judgments, estimates and assumptions about the carrying amounts of revenues, expenses, assets and liabilities, as well as the disclosure of contingent liabilities at the end of the reporting period. However, the uncertainty related to these assumptions and estimates might lead to results that require a significant adjustment to the carrying amount of the affected asset or liability in future periods. The following are the key assumptions concerning the future, and other key sources of Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. estimation uncertainty at the end of the reporting period, hat may have a significant risk of causing a material adjustment to the carrying amount of assets and liabilities within the next fiscal year. 3.1. Impairment of nonfinancial assets and investments carried at cost An asset is impaired when its carrying amount exceeds its recoverable amount, which is the higher of an asset's fair value less costs to sell and its value in use. The value in use calculation is based on the discounted cash flow model. Cash flows derive from the budget and Management’s expectations for the next five years and do not include reorganization activities to which the Company has not yet committed or significant future investments that will improve the asset base of the cash-generating unit or investment subject to testing. The recoverable amount is sensitive to the discount rate used in the discounted cash flow method, as well as to the expected future cash receipts and to the growth rate used for extrapolation purposes, see notes 13 and 15. 3.2 Share-based payment transactions Equity-settled share-based payments to employees are measured at the fair value of the equity instruments at the grant date. The fair value of share-based payments requires the determination of the most appropriate valuation model for the granting of equity instruments, which depends on the terms and conditions of the grant. This also requires the determination of the most appropriate valuation model, including the expected life of the option, volatility and dividend yield and related assumptions. The assumptions and models used to estimate the fair value of share-based payments are disclosed in Note 20. 3.3. Taxes There are uncertainties regarding the interpretation of complex tax regulations, as well as the amount and timing of future taxable profits. Differences between actual results and the assumptions adopted, or future changes in these assumptions, may require future adjustments in tax income and expenses already recorded. The Company recognizes provisions based on applicable estimates, for potential consequences of audits by tax authorities. The amount of these provisions is based on several factors, such as experience of prior tax audits and interpretations diverging from the tax regulations by the taxable entity and by the responsible tax authority. These diverging interpretations may arise in a wide variety of matters, depending on the prevailing conditions prevailing at the Company’s domicile. Deferred tax assets are recognized for all temporary differences to the extent that it is probable that sufficient taxable profits will be available to allow their utilization. Significant judgment by management is required to determine the amount of deferred tax assets that can be recognized, based on the probable term and level of future taxable profits, together with strategies for future tax planning. 3.4. Fair value of financial instruments When the fair value of financial assets and liabilities, such as stock options, securities and hedging instruments presented in the statement of financial position, cannot be obtained from active markets, it is determined by using valuation techniques, including the discounted cash flow method. Inputs for these methods are based on market inputs, when Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. possible; however, when this is not feasible, a certain level of judgment is required to establish the fair value. Judgment includes considerations on the inputs used, such as liquidity risk, credit risk and volatility. Changes in assumptions on these factors could affect the reported fair value of the financial instruments. Note 4 provides detailed information on the main assumptions used in the determination of the fair value of financial instruments, as well as a sensitivity analysis of these assumptions. 3.5. Allowance for doubtful debts The Company recognized an allowance for doubtful debts for all its receivables that meet the detailed criteria in Note 2.2 (iii). The need to recognize such allowance involves an analysis of the available evidence as regards the Company's ability to pay customers, including in a manner so as to classify some of them as preferred customers and base other cases that will be sent to legal collection. Significant judgment by Management is required in classifying its customers, in defining the criteria applied, and in assessing its accuracy. 3.6. Provision for tax, civil and labor claims The Company recognizes a provision for tax, civil and labor risks. The assessment of the likelihood of loss includes examining available evidence, the hierarchy of laws, former court decisions, the most recent court decisions and their relevance in the legal system, and the assessment of the outside legal counsel. The provision is reviewed and adjusted to take into account any changes in circumstances, such as the applicable prescriptive periods, conclusions of tax audits or additional exposures identified based on new matters or court decisions. 3.7. Useful lives of property, plant and equipment As described in note 14, the Company reviews the estimated useful lives of its property, plant and equipment annually at the end of each reporting period. During the year the Company assessed the useful lives of its assets and concluded that the ten-year period adopted in prior years reasonably represents the average useful life of the Company's assets and should be maintained for its equipment in 2015. 3.8. Revenue recognition Service revenue is recognized in profit or loss based on the stage of completion of the services at the end of the reporting period. 4. FINANCIAL RISK MANAGEMENT 4.1. Financial risk factors The Company’s activities expose it to various financial risks: market risk (including currency risk, interest rate risk, cash flow interest rate risk and price risk), credit risk and liquidity risk. The risk management program concentrates on the unpredictability of financial markets and seeks to minimize the potential adverse effects on the Company’s financial performance. The Company uses derivative financial instruments to protect Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. certain risk exposures and does not enter into any derivative transactions for speculative purposes. Risk management is carried out by the Chief Financial Officer, in accordance with policies approved by the Board of Directors, where applicable. The Chief Financial Officer identifies, assesses and protects the Company against potential financial risks in cooperation with the Company’s operating units. The Chief Financial Officer establishes principles for global risk management, as well as for specific areas, such as foreign exchange risk, interest rate risk, credit risk, the use of derivative and non-derivative financial instruments, and the investment of cash surpluses. (i) Sensitivity analysis The following table shows a sensitivity analysis of the financial instruments, including derivatives, describing the risks that could generate material losses to the Company, with the most probable scenario (scenario I) according to management's assessment, considering a one-year time horizon. In addition, two other scenarios are provided, as established by the Brazilian Securities and Exchange Commission (CVM), by mens of Instruction 475/2008, in order to present a 25% and 50% stress of the risk variable considered, respectively (scenarios II and III): Cash equivalents Short-term investments Debt BNDES 1st issue of debentures 2nd issue of debentures 1st series 2nd series 3rd issue of debentures Indicator Current CDI Total 231,867 231,867 Effect on profit (loss) Probable 25% 50% 33,034 33,034 Change 24,775 24,775 25.00% 16,517 16,517 50.00% Effect on profit (loss) Probable 25% 50% Indicator Current TJLP CDI (15,116) (92,751) (1,023) (4,115) (1,072) (5,075) (1,119) (6,018) CDI IPCA CDI Total (169,629) (142,277) (202,527) (622,300) (19,156) (19,016) (29,925) (73,235) Change (23,427) (21,880) (37,056) (88,510) 20.86% (27,635) (24,806) (44,093) (103,671) 41.56% The sensitivity analysis presented above takes into account changes in a certain risk, keeping steady the other variables, associated with other risks. Scenarios Rates CDI (%) (i) TJLP (%) (ii) IPCA(%) (iii) Probable I 12/31/15 Scenario II 25% 14.25% 7.50% 7.57% 17.81% 9.38% 9.46% Scenario III 50% 21.38% 11.25% 11.36% Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (i) As regards the interest rate risk, the Company’s management used as probable assumption (scenario I) for its financial instruments a rate of 14.25%, information extracted from the FOCUS report released by the Brazilian Central Bank on February 26, 2016 , 15.25%, considering an increase in the CDI rate in line with the expected increase in the SELIC rate as there is a direct relation between the rates, and an increase in rate as the assumption for the other two scenarios, according to the stress scenario. (ii) For financial liabilities relating to borrowings - BNDES, the Company’s management used as probable assumption (scenario I) the maintenance of the TJLP rate since there is no evidence of change in rate in the near term, and an increase in rate as the assumption for the other two scenarios. (iii) For financial liabilities relating to the 2nd series debentures, the Company’s management used as probable assumption (scenario I) the IPCA rate estimated for 2016 according to the FOCUS report released by the Central Bank of Brazil on February 26, 2016 since there is no evidence of change in rate in the near term, and an increase in rate as the assumption for the other two scenarios. 4.2. Market risk (i) Foreign exchange risk The Company adopts the policy of reducing the cash risk relating to foreign exchange variation on a conservative basis since all its revenues are earned in Brazilian reais. Therefore, the Company enters into NDF contracts with financial institutions for hedging purposes. As at December 31, 2015, the Company does not have any significant currency exposure or outstanding derivative instrument. (ii) Interest rate risk and adjustment for inflation The Company’s debt is denominated in Brazilian reais and subject to floating interest rates, especially the CDI, IPCA and TJLP rates. There is the risk of the Company incurring losses due to fluctuations in interest rates, which would increase finance costs related to borrowings and debentures raised in the market. As a management policy, the Company does not use any instrument to mitigate its exposure to interest rate fluctuations because it considers this a market risk inherent to all companies operating in Brazil. The Company analyzes its exposure to interest rates in a dynamic way. Various scenarios are simulated, taking into consideration refinancing, financing and hedging. Based on these scenarios, the Company determines a reasonable change in the interest rate. The scenarios are prepared only for liabilities that represent the main interest positions. See the sensitivity analysis of possible fluctuations in interest rates in Note 4.1. (i). Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 4.3. Credit risk Credit risk is the risk of financial loss for the Company should a customer or counterparty in a financial instrument fail to fulfill its contractual obligations arising in its operating (mainly relating to trade receivables) and financing activities, including deposits with banks and financial institutions. (i) Trade receivables The Company periodically bills amounts for rentals and services due by its customers, for past due periods normally ranging from 30 to 60 days, the average collection period in 2015 was 63 days. Therefore, the Company is subject to the risk of default on trade receivables. The Company’s commercial credit portfolio is mainly concentrated in domestic customers. The Company establishes a provision for impairment when it understands there is the risk of amounts due not being received. The customer credit risk is managed by the Company’s financial management, who evaluates the customers’ financial ability to pay. This analysis is performed before the commercial agreement is entered into by the parties, and each customer is analyzed individually taking into consideration mainly the following information: (i) personal data record; (ii) financial information and indicators; (iii) risk ratings (methodology of credit bureau SERASA); (iv) controlling shareholder; and (v) pending issues and protests at Serasa. (ii) Financial instruments and cash deposits The credit risk for balances with banks and financial institutions is managed by the Company’s treasury in accordance with the policy established by that department. Surplus funds are invested only with approved counterparties. The Company adopts the practice of using only large financial institutions that are among the 10 banks with the largest assets in Brazil. Management does not expect any counterparty to fail to fulfill its obligations. 4.4. Liquidity risk Liquidity risk is the risk of the Company facing difficulties in fulfilling its obligations associated with its financial liabilities that are settled with cash payments or with another financial asset. The Company’s approach to manage liquidity is to ensure, to the maximum extent possible, that it always has sufficient liquidity to fulfill its obligations as they fall due, under normal and stress conditions, without causing unacceptable losses or risk of damaging the Company’s reputation. The financial department monitors rolling forecasts of the Company’s liquidity requirements to ensure that it has sufficient cash to meet operating needs. Monthly forecasts take into account the Company’s debt financing plans, the fulfillment of contractual clauses, and the achievement of internal targets according to the Company’s strategic plan. In addition, the Company maintains credit facilities with the major financial institutions operating in Brazil. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. The table below analyzes the main financial liabilities by maturity bracket, corresponding to the remaining period in the statement of financial position through the contractual maturity date, when the Company expects to make the payment. Up to one month At December 31, 2015 Borrowings Debentures Trade payables At December 31, 2014 Borrowings Debentures Derivative financial instruments Trade payables More than one month and less than three months More than three months and Between Between less than one and two and Over five one year two years five years years Total 355 6.844 700 11,464 - 3,088 226,833 - 3,914 192,054 - 7,150 347,308 - 2,658 - 17,865 777,659 6,844 46.378 (1.166) 16.510 998 9,227 - 3,215 150,140 - 4,100 230,266 - 11,002 458,685 - 2,652 64,069 - 68,345 912,387 (1,166) 16,510 The interest rates (CDI and TJLP) estimated for future commitments reflect the market rates in each period. 4.5. . Credit quality of financial assets (i) Cash and cash equivalents and marketable securities Bank account Bank (1) Total Short-term investments Bank (1) Total Total cash and cash equivalents 12/31/2015 12/31/2014 144 144 182 182 231,867 231,867 232,011 193,477 193,477 193,659 (1) Major financial institutions widely operating in Brazil, among the 10 banks with the largest total assets in Brazil. 5. CAPITAL MANAGEMENT The purpose of managing the Company’s desirable capital structure is to protect its equity, allow for business continuity, offer good conditions for its employees and stakeholders and a satisfactory return for shareholders. The Company's general strategy has remained unchanged since 2010. In order to maintain or adjust the capital structure, the Company may, for example, in accordance with its bylaws, increase its capital, issue new shares, and approve the issue of debentures and the buyback of its shares, according to the event after the reporting period specified in note 36. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. In addition, the Company uses as the main performance indicator to assess its gearing ratio the total net debt ratio (total bank debt less total cash and cash equivalents). 2015 2014 Total bank debt 622,300 747,791 Borrowings Debentures (see note 18) 15,116 607,184 64,527 683,264 Cash and cash equivalents 232,011 193,659 Net debt 390,289 554,132 Equity 962,231 1,059,397 Net debt to Equity 0.41 0.52 The Company is not subject to any external capital requirement. Credit lines available 2015 2014 109,584 505,639 15,116 64,527 Unsecured bank credit lines, reviewed annually and with payment upon request: Not used Secured bank credit lines with varying maturity dates that can be extended by common agreement: Used 6. CASH AND CASH EQUIVALENTS 2015 Cash and banks Short-term investments 144 231,867 232,011 2014 182 193,477 193,659 Cash and cash equivalents refer substantially to deposits and highly liquid short-term investments, which are readily convertible into a known amount of cash and subject to an insignificant risk of change in value. As at December 31, 2015, short-term investments refer to repurchase agreements bearing average interest of 100.8% of the interbank deposit certificate (CDI) (bank deposit certificate bearing average interest of 101.5% of the CDI as at December 31, 2014). Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 7. TRADE RECEIVABLES 2015 Business unit Gross receivables Allowance 2014 Net receivables Gross receivables Allowance Net receivables Construction Rental Industrial Services (*) Events Total 132,357 91,967 3,551 227,875 (75,932) (48,673) (3,551) (128,156) 56,425 43,294 99,719 150,520 93,079 3,992 2,022 249,613 (51,117) (36,313) (3,992) (91,422) 99,403 56,766 2,022 158,191 Current Noncurent 227,875 - (128,156) - 99,719 - 248,215 1,398 (91,422) - 156,793 1,398 (*) Remaining amount receivable from customers of the Industrial Services business unit, which was discontinued on November 30, 2013. The allowance for doubtful debts is calculated based on the amount considered sufficient to cover potential losses on the realization of receivables, considering an individual analysis of the major customers. Movement in the allowance for doubtful debts: 2015 2014 Balance at the beginning of the year Recognition of allowance for doubtful debts Reversal of allowance for doubtful debts Write-offs Balance at the end of the year 91,422 77,450 (39,220) (1,496) 128,156 53,861 61,744 (19,443) (4,740) 91,422 Included in the allowance for doubtful debts are impaired trade receivables amounting to R$128,156 as at December 31, 2015 (R$91,422 as at December 31, 2014). The increase in this allowance is basically due to specific customers that had difficulties to fulfill their obligations in 2015. In determining the recoverability of a trade receivable, the Company considers any change in the credit quality of the trade receivable from the date credit was initially granted up to the end of the reporting period. The concentration of credit risk is limited due to the fact that the customer base is large and unrelated. The Company does not have any customer concentration in its revenue or trade receivables as no single customer or corporate group accounts for 10% or more of its trade receivables in any of its segments. Age of trade receivables: Not yet due Current (bills with original due dates extended) 1-60 days past due (*) 61-120 days past due (*) 121-180 days past due (*) Over 180 days past due (*) Total 2015 2014 61,741 10,778 28,549 12,913 10,880 103,014 227,875 83,513 18,101 40,840 19,899 15,797 71,463 249,613 (*) The analysis above was performed considering the extended due dates of the bills. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 8. INVENTORIES 2015 Raw materials Goods for resale Spare parts and supplies Advances for inventories Provision for slow-moving inventories (*) Total 244 5,401 13,921 (1,168) 18,398 2014 2,030 11,660 11,438 88 (3,423) 21,793 (*) Inventory items without movement for more than one year. 9. INVENTORIES – OTHER ASSETS HELD FOR SALE<0} On August 6, 2015 the Board of Directors approved the sale of scissor lifts and telescopic handlers of the Rental business unit, until December 31, 2017, the total amount of which represents up to ten (10%) percent of the residual book value of such unit’s asset, as verified in the Company’s statement of financial position as at June 30, 2015. As at December 31, 2015, 242 equipment were put up for sale and separated from the rental equipment, such equipment were transferred from property, plant and equipment to inventories – other assets held for sale . As from such transfer the depreciation was ceased and the residual book value of these items is R$ 20,687. In the year ended, 65 equipment were sold and the gain or loss on such sale transaction is only recognized upon the delivery of the asset. Inventories of raw materials and advances for inventories refer to toll manufacturing processes to meet the demands of the Company and its customers. Inventories of spare parts refer mainly to access equipment. All inventories are stated at average cost. 10. TAXES RECOVERABLE 2015 2014 PIS and COFINS (taxes on revenue) (*) IRPJ (Corporate Income tax) and CSLL (Social Contribution on Profit) (**) ICMS (State VAT) (***) Others 34,181 16,548 59,259 412 663 390 51,782 933 86 60,690 Current Noncurrent 39,435 12,347 28,677 32,013 (*) PIS and COFINS credits refer basically to amounts recoverable on purchases of property, plant and equipment offset at the rate of 1/48 per month against noncumulative PIS and COFINS federal tax obligations which are expected to be realized by 2018. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (**) Refers to IRPJ and CSLL balances prepaid during the year ended December 31, 2015, which will be adjusted for inflation monthly based on the SELIC rate and offset against taxes of the same nature during 2016. (***) Refers to ICMS (State VAT) levied on the Company’s operations, arising from purchase of parts and equipment for sale. 11. OTHER RECEIVABLES – SALE OF INVESTEE 2015 2014 2015 2016 2017 Total 19,778 19,778 39,556 17,467 17,467 17,467 52,401 Current Noncurrent 19,778 19,778 39,556 17,467 34,934 52,401 On November 30, 2013, the Company completed the sale of its Industrial Services business unit to Fundo de Investimento em Participação (FIP) Leblon Equities Partners V, managed by Leblon Equities Gestão de Recursos Ltda. The agreement stipulates the payment for the acquisition in six (6) installments, all adjusted using the CDI from May 31, 2013 to the payment date, as follows: 1. The first installment of R$25,000 (R$25,207, including the CDI-based adjustment through the payment date) was paid on the agreement signing date; 2. The second installment of R$17,000 (R$18,093, considering the CDI-based adjustment through March 31, 2014) was paid in April 2014, in the amount of R$11,304. The second installment was adjusted for inflation based on the partial performance of the business, which entailed the business profit plus the depreciation of the assets acquired, less investments, plus the increase in trade payables (or less the decrease in trade payables, as applicable), and less the increase in trade receivables (or plus the decrease in trade receivables, as applicable), from May 31, 2013 to the closing date, i.e., November 30, 2013. To arrive at this amount, the same accounting criteria of apportionment of expenses and recognition of allowance for doubtful debts and derecognition of equipment currently used by the Company were adopted. For purposes of calculation of profit for the year, income tax and social contribution rates identical to the average tax rate applied to the Company’s activities in the last twelve months immediately prior to the closing date were considered, and the following were disregarded: (i) allocated costs relating to the Company’s stock options and profit sharing, and (ii) finance income and costs. The accumulated amount relating to the partial performance of the business from June 1 to November 30, 2013, date on which the Company completed the operation, was R$6,789. 3. Four installments of R$15,000 (R$19,778, considering the last two installments adjusted for inflation based on 100% of the CDI through December 31, 2015), with annual maturity counted from the agreement signing date. The first of these installments was received on the maturity date, July 10, 2014, in the amount adjusted for inflation of R$16,601, and the Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. second of these installments was received on the maturity date, July 10, 2015, in the amount adjusted for inflation of R$18,575. 12. OTHER ASSETS 12/31/2015 Trade receivables – Events (i) Loans to employees and credits on payroll (ii) Dividends and interest on capital receivable – Rohr (iii) Prepaid expenses (iv) Others Total (i) 1,623 1,205 1,546 100 842 5,316 12/31/2014 2,570 1,546 119 1,345 5,580 The Company has receivables relating to assets of the Events Business Unit, whose activities were discontinued. Part of these assets was sold in 2008 and 2009 under conditional sale agreements entered into on May 20, 2008 and February 18, 2009. The sales proceed will be received over a period not exceeding eight years, and the installments are adjusted for inflation based on the percentage fluctuation of the Extended Consumer Price Index (IPCA). As at December 31, 2015, the asset is adjusted to present value and Management, based on the collaterals set out in the agreement, believes that the amount will be realized as expected by the due date of the last installment. (ii) Refer to payroll loans granted to employees that will be deducted in installments on the payroll. (iii) Refers to Roh interest on capital receivable, net of taxes, as disclosed in note 13, expected to be received by December 2016. (iv) The balances refer basically to prepaid expenses related to insurance and IPTU (municipal real estate tax). 13. INVESTMENTS a) Non-controlling interest On February 8, 2011, the Company acquired 25% of the capital of Rohr S.A. Estruturas Tubulares (“Rohr”) for R$ 90,000. Rohr is a privately-held company specialized in access engineering and civil construction solutions, which operates mainly in the heavy construction and industrial maintenance sectors. In 2011, the Company received R$2,608 (net of taxes) relating to interest on capital and dividends of prior years, which was recognized reducing the investment amount since it referred to dividends derived from profits or reserves already existing at the share acquisition date. In the fourth quarter of 2011, there was an increase in the stake in Rohr from 25% to 27.47%, resulting from a buyback by Rohr of 9% of its shares, which are currently in its treasury and will be cancelled or proportionally distributed to its shareholders. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. The Company assessed its influence over the management of Rohr and concluded that even though it holds 27.47% of the investee’s capital, it does not have significant influence over it due to the following facts: Mills does not have power to participate in the preparation of and in the decisions on Rohr’s financial, operational and strategic policies, does not control such policies either individually or jointly, and does not have representatives in the investee’s management. Furthermore, there is no shareholders agreement that may confer Mills the right to have influence over the investee’s management or that may confer it the right to increase its ownership interest in the future. Moreover, as the Company does not have shares traded on the market, it considers that it is not possible to reliably estimate the fair value of the investment and maintained the investment stated at cost. In December 2015 the Company recognized finance income of R$1,818 (R$1,818 in December 2014) relating to Rohr interest on capital for 2015. b) Impairment loss In 2015 the Company reviewed the recoverable amount of the investment in Rohr S.A. based on an internal report. The recoverable amount of this asset was determined based on economic projections to determine the recoverable amount of this asset, under the income approach, through the discounted cash flow projection, over a ten-year term for purposes of evidencing the amount stated in the accounting records considering the long period of maturation of the investments in infrastructure and civil construction. The main assumptions were: (i) revenues were projected based on historical data, as well as on the segment and the Brazilian economy growth prospects; (ii) perspective of negative operating result in 2015, due to the slowdown of the industry activity, (iii) the execution of an ongoing program for productivity improvement and cost and expense reduction will make its evolution to be lower than the revenue growth percentage, (iv) the respective flows are discounted at an average discount rate of 16.67%, obtained from a methodology usually applied by the market, taking into consideration the weighted average cost of capital (WACC); (v) a strict control policy in the working capital evolution, in the projection years. Based on this study, Management estimates that the recoverable amount of the investment in Rohr is R$61,200, requiring the recognition of a provision for impairment of this asset of R$26,192, in line item Other operating expenses in the statement of profit or loss. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 14. PROPERTY, PLANT AND EQUIPMENT Equipment for rental and operational use Cost of PP&E, gross Balance at December 31, 2013 Purchases Write-offs/disposals Adjustment for PIS and COFINS credits Reclassification Transfers Balance at December 31, 2014 Purchases Write-offs/disposals Adjustment for PIS and COFINS credits Transfer to inventories Transfers Balance at December 31, 2015 Accumulated depreciation Balance at December 31, 2013 Depreciation Write-offs/disposals Adjustment for PIS and COFINS credits Balance at December 31, 2014 Depreciation Write-offs/disposals Adjustment for PIS and COFINS credits Transfer to inventories Transfers Balance at December 31, 2015 Annual depreciation rates % Property, plant and equipment, net Rental equipment in progress Total rental equipment and operational use Leasehold improvements Buildings Computers and and land peripherals Facilities 1,491,854 167,210 (57,298) 38,506 5,535 (195) 1,530,360 172,745 (57,493) 19,040 8,069 - (18,154) (286) 39,942 286 (39,942) (18,154) - 31 1,623,268 14,114 (84,798) 4,190 (6) 1,627,458 14,114 (84,804) 27,140 4,675 (649) (977) (54,882) 2,777 (2,753) (977) (54,882) 24 131 1,499,502 1,431 1,500,933 31,297 24,211 16,511 1,437 8,711 10,966 (362,749) (155,497) 28,411 - (362,749) (155,497) 28,411 (4,169) (3,342) - (1,526) (670) - (6,594) (2,344) 1 (2,232) (448) 274 (1,051) (534) - (3,398) (745) 4 - - - (34) - (5) (489,835) (154,980) 55,073 - (489,835) (154,980) 55,073 (7,545) (4,764) 265 (2,406) (338) 1,932 34,195 - - 34,195 - (485) 1 - (555,547) - (555,547) (12,528) - - 10 10 24,274 - Vehicles 24,274 10 (73) - (2,196) (669) 39 (2,826) 4 13,886 2,126 (9) 3,640 180 (426) - - (57) 16,003 494 (11) 3,394 324 (2,256) 7,058 1,126 (346) 25 (25) (8,937) (2,367) 4 - 5,470 1,645 - Furniture and fixtures Total PP&E 1,606,195 186,706 (57,951) - - (18,154) - 1,042 - 89,338 7,178 (3,345) 1,716,796 21,292 (88,149) (38) (977) (54,882) (14) 93,133 1,594,066 - (18,970) (8,083) 279 (381,719) (163,580) 28,690 - - (39) (1,590) (685) 329 (4,139) (838) 8 - (26,813) (9,661) 2,577 (516,648) (164,641) 57,650 (70) (1) - - (555) - (555) 34,195 - (34,452) (589,999) 26 10,427 549 (10) - 580 462 - Total assets in use 75,835 13,961 (458) 873 8,945 1,479 (23) Construction in progress (1,042) - (11,300) (812) (2,017) (4,969) - 20 20 10 10 - - (39) - Balance at December 31, 2014 Balance at December 31, 2015 1,133,433 4,190 1,137,623 19,595 22,078 7,066 988 5,468 6,288 1,042 62,525 1,200,148 943,955 1,431 945,386 18,769 21,385 5,211 625 6,694 5,997 - 58,681 1,004,067 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Rental equipment can be summarized as follows: access scaffolding, formworks, props, scissor lifts and telescopic handlers. We present below the main purchases during the year by group of assets: 2015 Props Lifts and handlers Reusable concrete formworks Suspended scaffolding and access structures Machinery and equipment for operating use facilities Leasehold improvements Others Total purchases 2014 4,213 24,606 - 104,152 2,095 12,936 5,224 25,596 2,582 1,126 4,675 1,377 19,416 21,292 186,706 The depreciation for the year, allocated to costs of services and general and administrative expenses, amounts to R$151,915 and R$12,726 as at December 31, 2015 (R$152,874 and R$10,706 as at December 31, 2014), respectively. Certain items of property, plant and equipment are pledged as collateral for borrowings (Note 17). Review of estimated useful life For purposes of this review, based on a valuation by technical experts the Company issued a valuation report dated December 31, 2015, approved at a meeting of the Board of Executive Officers. In order to prepare the report, the technical experts and independent appraisers considered the Company's operational planning for the coming fiscal years, past experience, such as the level of maintenance and use of the items, external elements for benchmarking, such as available technologies, manufacturers' recommendations and technical manuals, and the service lives of the assets. There was no change in the remaining estimated useful life of property, plant and equipment of the rental equipment group in relation to that stated in the February 2011 report and that is in line with the depreciation rates used by the Company. Therefore, there was no change in the depreciation rate for 2015. The Company concluded that there were no events or changes in circumstances indicating that the carrying amount of the assets of its cash-generating unit Rental will not be recoverable. As regards the assets of its cash-generating unit Construction, the Company believes that there were changes in market circumstances and conducted an impairment testing of these assets together with the goodwill related to this unit. For further details, see note 15. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 15. INTANGIBLE ASSETS Intangible Trademarks assets Goodwill on Total Software and patents in progress investments intangible assets Cost of intangible assets, gross Balance at December 31, 2013 Purchases Transfers 20,943 3,927 20,045 895 - 12,626 8,498 (20,045) 44,294 - 78,758 12,425 - Balance at December 31, 2014 Purchases Transfers Provision for impairment Balance at December 31, 2015 44,915 3,086 1,164 49,165 895 2,261 3,156 1,079 1,555 (1,150) 1,484 44,294 (30,918) 13,376 91,183 6,902 14 (30,918) 67,181 Balance at December 31, 2013 (5,839) (295) - (4,232) (10,366) Amortization Balance at December 31, 2014 (4,505) (10,344) (174) (469) - (4,232) (4,679) (15,045) (4,826) (174) - - (5,000) (365) (15,535) 10 (643) 20 - (4,232) - (365) (20,410) - 34,571 33,630 426 2,513 1,079 1,484 40,062 9,144 76,138 46,771 Accumulated amortization Amortization Adjustment for PIS and COFINS credits Balance at December 31, 2015 Annual amortization rates - % Intangible assets, net Balance at December 31, 2014 Balance at December 31, 2015 Provision for impairment of goodwill Goodwill arose on the acquisition of Jahu in 2008 and the acquisition of GP Sul in 2011, which are being considered as contribution of the Real Estate business unit, which represents a CashGenerating Unit (CGU) to which the goodwill is allocated. The recoverable amount of this asset was determined based on economic projections to determine its value, under the income approach, through the discounted cash flow projection, over a ten-year term for purposes of evidencing the amount paid considering the long period of maturation of the investments in infrastructure and civil construction. The main assumptions were: (i) revenues were projected based on historical data, as well as on the segment and the Brazilian economy growth prospects; (ii) perspective of negative operating result in 2015, due to the slowdown of the industry activity, (iii) the execution of an ongoing program for productivity improvement and cost and expense reduction will make its evolution to be lower than the revenue growth percentage, (iv) the respective flows are discounted at an average discount rate of 16.67%, obtained from a methodology usually applied by the market, taking into consideration the weighted average cost of capital (WACC); (v) a strict control policy in the working capital evolution, in the projection years. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Based on this study, Management estimates that the recoverable amount of the assets of the Construction Business Unit, including the goodwill on acquisiton of Jahu in 2008 and of GP Sul, in 2011, is R$ 442,523 (R$ 473,441 in December 2014), thus, a provision for impairment of this asset in the amount of R$ 30,918 was required for the year ended December 31, 2015. 16. TRADE PAYABLES Domestic suppliers Foreign suppliers 2015 2014 6,665 179 6,844 16,240 270 16,510 As at December 31, 2015, trade payables refer basically to services provided and installment purchases of materials and PP&E. 17. BORROWINGS AND FINANCING Borrowings were used for financing the expansion of the Company's investments and for its general expenses and uses, being indexed to the CDI, TJLP and US dollars. Rental equipment financing were contracted with charges based on the Long-Term Interest Rate (TJLP) plus interest of 0.2% to 0.90% per year, with monthly amortization through June 2021. Borrowings are as follows: 12/31/2015 12/31/2014 Borrowings (*) 15,116 64,527 Current Noncurrent 3,185 11,931 15,116 49,637 14,890 64,527 The financial institutions with which the Company has borrowings as at December 31, 2015 are as follows: Banco do Brasil Itaú BBA On December 6, 2013 the Company entered into a borrowing agreement with Banco Itaú BBA S.A., Nassau Branch, in the amount of US$16.9 million (equivalent to R$40.0 million). Principal and interest were settled in a bullet payment on January 30, 2015. In order to eliminate the foreign exchange risk on this borrowing, on the same date of the borrowing the Company entered into a swap transaction with Banco Itaú BBA S.A. in the amount of R$40.0 million in order to convert the obligations (principal and interest) into local currency and on the Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. same maturity dates. This agreement was settled on the same date of maturity of the borrowing, as described above. The table below shows the contracted guarantees outstanding at the dates: Guarantees provided: Collateral sale (*) Total guarantees 2015 2014 27,103 27,103 33,103 33,103 * Refer to equipment purchased under the Federal Equipment Financing Program (FINAME). The maturities of the noncurrent portions as at December 31, 2015 are as follows: 2016 2017 2018 to 2021 3,185 3,138 8,793 15,116 The Company’s borrowings contain covenants, the requirements of which are in line with those presented in the debenture indenture and are detailed in note 18. 18. DEBENTURES Description Series 1st issue Issue cost Single 2nd issue 2nd issue Issue cost 3rd issue Issue cost 1st series 2nd series Single Total debentures Current Noncurrent Issued amount Beginning Maturity Financial charges 12/31/2015 12/31/2014 270.000 Apr/2011 Apr/2016 112.5% of CDI 92,751 (157) 92,594 184,412 (629) 183,783 160.940 Aug/2012 Aug/2017 100% CDI + 0.88% p.a. 169,629 168,121 109.060 Aug/2012 Aug/2020 IPCA + 5.50 p.a. May/2019 108.75% of CDI 142,277 (787) 311,119 202,527 (521) 202,006 605,719 186,634 419,085 128,747 (1,093) 295,775 201,984 (685) 201,299 680,857 105,315 575,542 200.000 May/2014 1st issue of debentures The first issue of Company debentures, of a total of 27,000 simple, nonconvertible, registered, unsecured debentures, in a single series, was approved on April 8, 2011, totaling R$270,000 and unit face value of R$10.00. These debentures mature on April 18, 2016 and pay interest equivalent to 112.5% of the CDI, payable semiannually, and are amortized in three annual, consecutive installments, commencing on April 18, 2014, settled at that date. The transaction costs associated with this issue, in the amount of R$2.358, are being recognized as borrowing costs, in accordance with the contractual terms of the issue. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 2nd issue of debentures The second issue of Company debentures, of a total of 27,000 simple, nonconvertible, registered, unsecured debentures, in two series, was approved on August 3, 2012, totaling R$270,000 and unit face value of R$10.00. The transaction costs associated with this issue, in the amount of R$1,810, are being recognized as borrowing costs, in accordance with the contractual terms of the issue. The debentures have their maturities according to the issue of each series, as follows: 1st series - 16,094 first series debentures, totaling R$160,940, with maturity on August 15, 2017, not subject to adjustment for inflation. The face value of the first series debentures will be amortized in two annual installments as from the fourth year of their issue and interest paid semiannually will correspond to a surcharge of 0.88% p.a. levied on 100% of the accumulated variation of the DI rate; 2nd series - 10,906 second series debentures series, totaling R$109,060, with maturity on August 15, 2020, subject to adjustment for inflation based on the accumulated variation of the IPCA index. The face value of the second series debentures will be amortized in three annual installments as from the sixth year of their issue and interest paid semiannually will correspond to 5.50% p.a. of the amount adjusted for inflation as indicated above. 3rd issue of debentures The third issue of Company debentures, of a total of 20,000 simple, nonconvertible, registered, unsecured debentures, in a single series, was approved on May 30, 2014, totaling R$200,000 and unit face value of R$10.00. These debentures mature on May 30, 2019 and pay interest equivalent to 108.75% of the CDI, payable semiannually, and amortized in three annual, consecutive installments, commencing on May 30, 2017. The transaction costs associated with this issue, in the amount of R$745, are being recognized as borrowing costs, in accordance with the contractual terms of the issue. As at December 31, 2015, the balances of debentures including transaction costs are R$187,251 in current liabilities and R$419,933 in noncurrent liabilities and R$186,634 and R$419,085 less transaction costs respectively (as at December 31, 2014, the gross balance of debentures is R$106,203 in current liabilities and R$577,061 in noncurrent liabilities, and R$105,315 and R$575,542 less transaction costs. Covenants The debenture indentures require the compliance with debt and interest coverage ratios under preset parameters, as follows: (1) Net debt-to-EBITDA ratio equal to or lower than three (3); and (2) EBITDA-to-net financial expenses equal to or higher than two (2). Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (i) “Net Debt” means, based on the Company’s immediately preceding Consolidated Financial Statements, (a) the sum of the Company's onerous debts, on a consolidated basis, to companies, including borrowings with third parties and/or related parties and issue of fixed-income securities, convertible or not, in the local and/or international capital market, as well as guarantees provided by the Company, but excluding debts arising from tax installment payments; (b) less the sum of the Company’s cash and cash equivalents (cash and short-term investments), on a consolidated basis; (ii) “EBITDA” means, based on the Company’s four immediately preceding Consolidated Financial Statements, profit or loss before income tax and social contribution, less income and plus expenses generated by finance income and costs and nonooperating income and expenses, depreciation and amortization, and nonrecurring income and expenses; and (iii) “Net Finance Cost” means, based on the Company’s four immediately preceding Consolidated Financial Statements, the balance of the difference between the consolidated gross finance income and the consolidated gross finance cost Considering the nonrecurring expenses in the calculation of the adjusted EBITDA, as at December 31, 2015 all covenants have been complied with. 19. RELATED PARTIES a) Transactions and balances There were no loans between the Company and its officers during the year. As at December 31, 2015, the Company had no service agreements with members of the Board of Directors. Management compensation The amounts relating to compensation paid to members of the Company’s management are as follows: Salaries and payroll charges - officers Fees of the Board of Directors Share-based payments Total 2015 2014 6,092 1,219 3,382 10,693 7,211 1,352 3,570 12,133 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 20. EMPLOYEE BENEFITS a) Employee profit sharing The provision for profit sharing of employees and executive officers is recognized on an accrual basis and is accounted for as an expense. The determination of the amount, which is paid in the year subsequent to the recognition of the provision, considers the targets program established together with the labor union through a collective labor agreement, in accordance with Law 10,101/00 and the Company’s bylaws. On June 23, 2015, the Board of Directors decided that the employee profit sharing in 2015 will be based on the EBITDA, where up to 5% of the Company's EBITDA can be distributed if the EBITDA reached exceeds the estimated EBITDA. The metrics for this calculation is approved by the Company’s management. Such profit sharing, when any, will be recognized when the EBITDA annual target is reached, and will be disbursed until April 2016. The Company has not reached the targets in 2015 and, therefore, no provision for this expense was recognized. b) Stock option plan The Company has stock option plans approved by the General Meeting aimed at integrating its executives in the Company development process in the medium and long terms. These plans are managed by the Company and the grants are approved by the Board of Directors. Plans 2010 Program 2011 Program 2012 Program 2013 Program 2014 Program Final Grant date exercise date 05/31/2010 04/16/2011 06/30/2012 04/30/2013 04/30/2014 05/31/2016 04/16/2017 05/31/2018 04/30/2019 04/30/2020 Shares in thousands Shares Shares Outstanding granted exercised shares 1,475 1,184 1,258 768 260 (1,369) (592) (401) (97) - 106 592 857 671 260 In order to price the cost of the Top Mills Special Plan relating to its equity component, the applicable volatilities were determined at the risk-free rates and stock prices based on valuations of 6.6 times the EBITDA, less net debt, and the Company used the Black-Sholes model to calculate the fair value. On March 31, 2014, the Company approved at the Board of Directors meeting: (i) the creation of the 1/2014 Stock Option program; (ii) the definition of the criteria to set the exercise price of options and their payment terms; (iii) the definition of the terms and conditions of exercise of options; and (iv) the authorization for the Executive Officers to grant the stock options to the beneficiaries eligible under the 2014 Program. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. At the Board of Directors' meeting held on May 21, 2015, the Company decided to sell the Company’s shares held in treasury in order to exercise the option to purchase the beneficiary's shares under the 2010, 2011, 2012, 2013 and 2014 Stock Option Programs (see note 25 (a.1)). The plans granted as from 2010 were classified as equity instruments and the weighted average fair value of the options granted was determined based on the Black-Scholes valuation model, considering the following assumptions: Program 2010 2010 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 Grant Weighted Weighted average fair average price of value by option - the share at the R$ grant date - R$ First Second Single Basic Discretionary Basic Discricionária Basic Discretionary 3.86 5.49 6.57 21.75 12.57 24.78 11.92 22.46 11.16 11.95 14.10 19.15 27.60 27.60 31.72 31.72 28.12 28.12 Exercise price at the grant Volatility at date R$ the grant date 11.50 11.50 19.28 5.86 19.22 6.81 26.16 7.98 30.94 31.00% 31.00% 35.79% 37.41% 37.41% 35.34% 35.34% 33.45% 33.45% Dividend yield at the grant date 1.52% 1.28% 1.08% 0.81% 0.81% 0.82% 0.82% 0.75% 0.75% Annual Maximum risk-free exercise interest rate period at at the grant the grant date date 6.60% 6.37% 6.53% 3.92% 3.92% 3.37% 3.37% 12.47% 12.47% 6 years 6 years 6 years 6 years 6 years 6 years 6 years 6 years 6 years The exercise price of the options granted under the Plan will be set by the Board of Directors or by the Committee (as appropriate), taking into consideration: (i) in the case of options whose grant has as consideration the acquisition of Company issued shares by the respective Beneficiary, the equity value of the shares at December 31 of the fiscal year immediately prior to the grant date; or (ii) in the other cases, the value equivalent to the average quotation of the Company shares of the same type as those in which the option is referenced on the BM&FBOVESPA S.A. - Stock, Commodities and Futures Exchange, weighted by the trading volume during the fiscal year immediately prior to the grant date. Irrespective of the criterion to be adopted to define the exercise price, this will be adjusted for inflation based on the IPCA (Extended Consumer Price Index) or any other index determined by the Board of Directors or by the Committee (as appropriate), less the amount of dividends and interest on capital per share proposed by the Company as from the grant date. The table below presents the accumulated balances of the plans in the statement of financial position and the effects on the statement of profit or loss. 2015 2014 2002 Plan Capital reserve Number of shares exercised (thousands) 1,446 3,920 1,446 3,920 Top Mills, Special CEO and EX-CEO Plans Capital reserve Number of shares exercised (thousands) 1,148 1,055 1,148 1,055 Mills Rental Executives Plan Capital reserve Number of shares exercised (thousands) 4,007 391 4,007 391 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 2015 2014 2010 Plan Capital reserve Number of exercisable options (thousands) Number of shares exercised (thousands) Number of shares canceled (thousands) 5,693 106 1,369 73 5,727 106 1,369 64 2011 Program (2010 Plan) Capital reserve Number of exercisable options (thousands) Number of shares exercised (thousands) Number of shares canceled (thousands) 7,329 592 592 157 6,750 592 592 75 2012 Program (2010 Plan) Capital reserve Number of exercisable options (thousands) Number of shares exercised (thousands) Number of shares canceled (thousands) 13,011 857 401 336 9,659 859 399 156 2013 Program (2010 Plan) Capital reserve Number of exercisable options (thousands) Number of shares exercised (thousands) Number of shares canceled (thousands) 9,479 671 97 139 5,633 676 92 48 2014 Program (2010 Plan) Capital reserve Number of exercisable options (thousands) Number of shares canceled (thousands) 2,323 260 52 1,026 234 - Total recognized as equity (accumulated) 45,020 35,396 (9,624) (9,539) Effect on the statement of profit or loss 21. INCOME TAX AND SOCIAL CONTRIBUTION a) Income tax and social contribution payable As at December 31, 2015, the Company has not determined taxable income from income tax and social contribution. The amounts prepaid in 2015 and withheld at source on invoices and financial investments make up the negative balance of IRPJ and CSLl that will be used during 2016. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. b) The reconciliation between the income tax and social contribution expense and income at the statutory and effective rates is as follows: 2015 Loss for the year before income tax and social contribution Statutory income tax and social contribution rate Income tax and social contribution at statutory rate Nondeductible provisions (*) and permanent differences Interest on capital - proposed Others Total current and deferred income tax and social contribution Effective rate 2014 (128,718) 34% 43,764 (13,076) 229 30,917 90,336 34% (30,714) (5,802) 8,528 1,920 (26,068) 24% 29% * Non-deductible expenses comprise expenses on provision for cancelations, gifts, debt waivers, and non-compensatory fines. These expenses are comprised as follows: 2015 Provision for cancelations Write-off of inventories Others Total (9,510) (1,655) (1,911) (13,076) 2014 (2,538) (1,740) (1,524) (5,802) c) Income tax and social contribution recognized in other comprehensive income The deferred tax recognized in other comprehensive income arises from the provision for gains/losses on cash flow hedge instruments transferred to the opening carrying amounts of the hedged items. d) Movement in the deferred income tax and social contribution during the year, not considering the offset of balances: Description Stock options Discount to present value Property, plant and equipment hedge Provision for costs and expenses Provision for slow-moving inventories Allowance for doubtful debts Provision for impairment Finance leases Provision for tax, civil and labor risks Provision for loss on lawsuit Murilo Pessoa NDF derivatives Provision for discounts and cancelations Tax losses in 2015 Swap transactions Provision for realization of tax credit December December 31, 31, 2014 Additions Write-offs 2015 3,243 54 (946) 977 1,164 17,993 4,329 4,278 42 (126) 9,355 (396) - 3,284 (2,103) 1,377 13,716 8,906 (3,141) 2,305 6,593 17,290 30 (435) (39) 135 1,188 (2,144) (14,436) (4,329) (933) 126 (13,719) 396 - 6,092 15 (811) 62 397 17,273 8,906 (3,141) 5,650 42 2,229 17,290 30 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Description Taxes with required payment suspended Accelerated depreciation GP Andaimes Sul Locadora goodwill Jahu goodwill Adjustment for inflation of judicial deposits Exchange differences Debentures December December 31, 31, 2014 Additions Write-offs 2015 255 (1,506) (459) (12,949) (1,197) 1,643 (809) 24,945 201 (753) (134) (276) ___ 47,295 10,512 (1,643) 311 (25,010) 456 (2,259) (593) (2,437) (1,473) (498) 47,230 e) The bases and expectations for realization of the deferred income tax and social contribution are presented below: Nature Bases for realization Stock option Discount to present value Property, plant and equipment hedge Provision for slow-moving inventories Provision for impairment Provision for costs and expenses Provision for loss on lawsuit Murilo Pessoa Allowance for doubtful debts Finance leases Exercise of options Tax realization of the loss/gain Depreciation of the asset Write-off or sale of the asset Realization of the provision Payment Receipt of the amount Filing of lawsuits and past-due receivables Realization of the asset over the straight-line depreciation period Tax realization of the loss or closing of the lawsuit Realization of tax credit Provision for tax, civil and labor risks Provision for loss on tax credit NDF derivatives Provision for discounts and cancelations Swap transactions Taxes with required payment suspended Accelerated depreciation GP Andaimes Sul Locadora goodwill Jahu goodwill Adjustment for inflation of judicial deposits Exchange differences Tax losses Debentures Reversal/realization of the provision Settlement of the borrowing Payment or reversal of the provision Tax depreciation over 5 years Disposal/impairment of the asset Disposal/impairment of the asset Withdrawal of the deposit Repayment of the borrowing Expectation of future taxable profits Amortization of the borrowing cost Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. As at December 31, 2015, deferred income tax and social contribution are expected to be realized as follows: Deferred Deferred IR and CSLL IR and CSLL assets liabilities 2016 2017 2018 2019 2020 Beginning 2021 Total 2,694 19,251 10,181 5,806 5,693 14,817 58,442 (1,235) (1,204) (1,149) (1,902) (1,938) (3,784) (11,212) 22. PROVISION FOR TAX, CIVIL AND LABOR RISKS AND JUDICIAL DEPOSITS The Company is a party to tax, civil and labor lawsuits that have arisen in the normal course of business and is discussing the related matters both at the administrative and legal levels. These lawsuits are backed by judicial deposits, when applicable. Based on the opinion of its outside legal counsel, management understands that the appropriate legal measures already taken in each situation are sufficient to cover potential losses and preserve the Company’s equity, being reassessed periodically. The Company does not have any contingent assets recognized. a) Breakdown of the provision for tax, civil and labor risks: Tax (i) Civil (ii) Labor (iii) Success fees (iv) Legal fees and costs (v) Total 2015 2014 4,272 2,419 6,235 2,309 1,377 16,612 4,301 787 3,978 2,660 854 12,580 2015 2014 12,580 5,161 1,618 (1,607) (1,140) 16,612 10,573 3,330 1,670 (2,380) (613) 12,580 Movement in the provision for tax, civil and labor risks: Balance at January 1 Provision Adjustment for inflation Reversals Write-offs Balance at December 31 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (i) Refers basically to a writ of mandamus filed by the Company when challenging the increase in the PIS and COFINS rates (established by the non-cumulative regime of these contributions, with the enactment of Laws 10,637/2002 and 10,833/2003). The Company maintains a judicial deposit for this provision, related to the differences in rates. (ii) The Company has lawsuits filed against it relating to civil liability and compensation claims. (iii) The Company is a defendant in various labor lawsuits. Most of the lawsuits involve claims for compensation due to occupational diseases, overtime, hazardous duty premium and salary equalization. (iv) Contingent fees are generally set at up to 10% of the amount of the claim, payable to outside legal counsel according to the success achieved in each claim. Payment is contingent upon a favorable outcome of the lawsuits. (v) Refers to the provision for legal fees and costs incurred in lawsuits, with probable risk of unfavorable outcome to the Company. b) Breakdown of judicial deposits: Tax (i) Labor (ii) 2015 2014 7,947 3,076 11,023 7,161 3,261 10,422 (i) As at December 31, 2015, judicial deposits for tax lawsuits totaled R$7,947. The reconciliation of this amount refers basically to the challenge of the increase in the PIS and COFINS rates, in the total amount of R$3,755, as informed in note 22, item “a”, subitem “i”, and, also, judicial deposits made on behalf of certain municipalities due to the understanding of our legal counsel as regards the levy of the ISS (service tax) on asset rental income. The balance recognized in this line items is R$ 2,769. Since 2003, with the enactment of the Supplementary Law 116 and based on the opinion of its legal counsel, the Company has not made judicial deposits of this nature. (ii) The judicial deposits are linked to various labor lawsuits in which the Company is the defendant. Most of the lawsuits involve claims for compensation due to occupational diseases, overtime, hazardous duty premium and salary equalization. The Company is a party to tax, civil and labor lawsuits involving risks of loss classified by management as possible based on the assessment of its legal counsel, for which no provision was recognized as estimated below: Tax (i) 2015 2014 40,461 31,559 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Civil (ii) Labor (ii) Total 5,198 18,006 63,665 5,191 15,232 51,982 (i) Tax (main items): a) Disallowance of allegedly nondeductible expenses by the Brazilian Federal Revenue, involving former Mills Formas, due to agreements entered into with various customers, under which Mills Formas was responsible for carrying out the services that were previously carried out by the employees of the former Mills do Brasil; b) Requirement of the Finance Department of the State of Rio de Janeiro relating to ICMS and fine allegedly due arising from transfers of goods without the payment of the related tax. c) Non-recognition by the INSS (National Institute of Social Security) of the possibility of offsetting payments improperly made as social security contribution, based on the method established by Law 9.711/98; d) Requirement by the Brazilian Federal Revenue of fine allegedly due on installment payment of credits derived from voluntary reporting; e) Requirement by the Brazilian Federal Revenue of alleged debts of Tax on Profit (ILL), judged unconstitutional by the STF (Federal Supreme Court). (ii) Civil Lawsuits filed against the Company relating to compensation for pain and suffering and property damages. (iii) Labor The Company is a defendant in various labor lawsuits. Most of the lawsuits involve collection of termination amounts, compensation for pain and suffering, inclusion of premium in the compensation, reinstatement and salary adjustments, and related effects. 23. TAX DEBT REFINANCING PROGRAM (REFIS) In November 2009 the Company enrolled in the Special Installment Payment Plan established by Law 11,941/2009 and Provisional Act 470/2009, with the purpose of equalizing and regularizing the tax liabilities under this special plan for installment payment of tax and social security obligations. The general conditions of this installment payment can be summarized as follow: (a) The installment payment period was 180 months. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (b) 60% reduction of voluntary and late payment fines, and 25% reduction of late payment interest. (c) Debts included in the installment payment plan were: (i) (ii) (iii) (iv) PIS and COFINS (for the period from April 2002 to May 2004). IRPJ (for December 2003, January 2004 and April 2004). CSLL (for November 2003, January 2004 and April 2004). INSS – Additional Occupational Accident Insurance (SAT) contribution. The amounts relating to PIS/COFINS, IRPJ and CSLL had been offset against PIS and COFINS credits on rental (from September 1993 to January 1999), referring to rental and assembly of Company-owned leased assets. The origin of these credits was based on a decision by the Federal Supreme Court that does not consider the rental of chattel as provision of services. In light of the new case law set by the Superior Court of Justice (STJ) (1st Panel of the STJ trial in September 2009 of Special Appeal No. 929.521), which set the understanding of the levy of COFINS on asset rental income, the Company decided to pay in installments the amount relating to the aforementioned debts. The debts were consolidated on June 29, 2011, in accordance with Joint Administrative Rule PGFN/RFB 2/2011. As a result of the enrollment in this special installment payment plan, the Company undertook to pay the installments without late payment exceeding three months, and has paid the REFIS installments of the debt consolidated in June 2011. (d) At the peliminary stage of consolidation of debts for installment payment, on June 30, 2010, the Company decided to include an INSS debt considering the change of the likelihood of a favorable outcome from probable to remote, according to the opinion of its outside legal counsel. Also at the preliminary stage of consolidation of debts for installment payment, PIS and COFINS debts considered expired by the outside legal counsel were excluded. (e) Still in the stage of consolidation of debts in June 2011, the Company identified that five debts, two relating to COFINS and three to CSLL, had not been made available at the Brazilian Federal Revenue (RFB) website for consolidation purposes. A request was made to RFB in July 2011 to include these debts in the program. In August 2011 through Legal Notice No. 1360/2011, the RFB informed that the debts consolidation period had ended on June 30, 2011 and that it would not be reopened, so the debts had their requirement suspended until their clearance. The debts subject to consolidation remained in Mill's liabilities and were adjusted for inflation through the clearance date, which occured in August 2015. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Balance at December 31, 2014 Write-offs PIS 1,729 (183) COFINS 5,298 (584) IRPJ 2,150 (227) 142 (20) 811 (85) 10,130 (1,099) CSLL INSS (Social Security Contribution) Current Noncurrent Inflation Adjustment SELIC Balance at December 31, 2015 174 1,720 238 - 556 5,508 216 2,139 51 20 193 82 808 1,048 10,368 Additions - 289 1,030 9,100 1,174 9,194 24. TAXES PAYABLE PIS and COFINS (taxes on revenue) INSS (Social Security Contribution) ISS (Service Tax) Others 2015 2014 2,188 61 46 392 2,687 2,978 86 500 409 3,973 25. EQUITY a) Subscribed capital The Company’s fully subscribed and paid-in capital as at December 31, 2015 is R$563,319 (R$563,319 as at December 31, 2014), comprising 128,057,000 (128,057,000 thousand as at December 31, 2014) registered common shares without par value Each common share entitles to one vote in the shareholders resolutions. Under the bylaws, the Board of Directors can increase the capital up to a ceiling of 200,000,000 shares. (a.1) Treasury shares On November 10, 2014, the Board of Directors approved the introduction of a buyback program for the Company-issued shares and authorized management to define the opportunity and the number of shares to be acquired under the Buyback Program. The Company’s objective with the buyback program was to acquire up to 4,000 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. thousand shares of its issue, within 365 days from the date of approval by the Board of Directors, to be held in treasury and subsequently canceled or sold, including under the Company’s share buyback program, in the event of exercise of such options. On May 21, 2015, the Company’s Board of Directors approved the sale of 5,434 book-entry registered common shares without par value, issued by the Company, held in treasury in order to exercise the option to purchase shares, in the amount of R$39. On June 17, 2015, the Company’s Board of Directors approved the sale of 1,444 book-entry registered common shares without par value, issued by the Company, held in treasury in order to exercise the option to purchase shares, in the amount of R$9. Until December 31, 2015, 2,285,300 shares had been acquired in the total amount of R$19,730 (in the year ended December 31, 2014, 2014, 1,182,900 shares had been acquired in the total amount of R$10,985) , recorded in the capital reserve. The minimum cost, weighted average and maximum of these shares acquired in the year were, respectively, R$5.32, R$8.65 and R$11.30. (a.2) Share issue The Company's share issue has been made as approved by the Company’s Board of Directors due to the exercise of stock options by beneficiaries. The table below shows the shareholding structure at the reporting dates: Shareholders Andres Cristian Nacht Snow Petrel S.L. HSBC Bank Brasil S.A. Capital Research Global Investors Brandes Investment Partners1 Other signatories of the Company Shareholders Agreement Others 2015 2014 Number Number of shares of shares (in thousands) Percentage (in thousands) Percentage 14,185 17,728 6,323 6,711 11.08% 13.84% 5.00% 5.24% 15,685 17,728 6,323 6,507 - 12.25% 13.84% 5.07% 5.10% - 13,415 69,695 128,057 10.48% 54.36% 100.00 % 11,827 69,987 128,057 9.24% 54.50% 100.00 % 1 On April 21, 2015, it became the holder of a material ownership interest according to information officially received by the Company and disclosed to CVM. 2 Signatories of the Company’s Shareholders Agreement, excluding Andres Cristian Nacht e Snow Petrel S.L., considers the position related to 12/31/2015, already reported to CVM, pursuant to CVM Instruction No. 358/02 b) Earnings reserves Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (b.1) Legal reserve The legal reserve is set up annually by allocating 5% of the profit for the year until it reaches a ceiling of 20% of the capital. The purpose of the legal reserve is to ensure the integrity of the capital and it can be used only to offset losses and increase capital. (b.2) Expansion reserve The purpose of the expansion reserve is to provide funds to finance additional investments in fixed and working capital and expand corporate activities. Under the Company’s bylaws, the ceiling of the expansion reserve is 80% of the Company’s subscribed capital. (b.3) Earnings retention reserve This reserve refers to the retention of the remaining balance of retained earnings in order to fund the business growth project set out in the Company’s investment plan, according to the capital budget proposed by management, to be submitted for approval at the General Meeting, pursuant to Article 196 of the Brazilian Corporation Law. c) Capital reserve The capital reserve includes the transaction costs incurred in capital funding amounting to R$15,069, net of taxes, relating to the primary public offering of shares, the stock option premium reserve amounting to R$45,020, related to the stock option plans for employees, the cost of the canceled shares amounting to R$557, the amount of the buyback of shares in 2015 of R$19,777, and the amount of the sale of shares of R$47, totaling a capital reserve of R$9,664 as at December 31, 2015 (R$8,785 as at December 31, 2014). 26. DIVIDENDS AND INTEREST ON CAPITAL PROPOSED Under the Company’s bylaws, shareholders are entitled to minimum mandatory dividends corresponding to 25% of the profit for the year, calculated in accordance with the Brazilian Corporation Law. The Company can make other distributions, as long as profits and reserves are available. All distributions referred to above can be made in the form of dividends or interest on capital, deductible from income tax. In view of the results for 2015, no dividends or interest on capital were paid. As at December 31, 2014, R$ 25,081 in interest on capital was declared (R$21,810 net of taxes) corresponding to R$0.20 per share, as part of the compensation paid at the end of 2014. According to Art. of Law 9,249/1995, a corporate entity may deduct, for actual profit calculation purposes, interest paid or credited individually to owners, partners or shareholders, as remuneration of own capital, calculated on equity accounts and limited to the variation, on a daily pro rata basis, of the Long-Term Interest Rate (TJLP). The amount credited by the Company as interest on capital is within the legal deductibility limit. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Profit (loss) for the year Legal reserve - 5% Dividend calculation basis Minimum mandatory dividends - 25% (net of taxes) Interest on capital proposed for payment in the following year Withholding income tax - 15% (*) Net interest on capital proposed for payment in the following year Minimum mandatory dividends for payment in the following year Total net dividends proposed for payment Total dividends including income tax proposed for payment Percentage of dividends including income tax on profit for the year 2014 64,268 (3,213) 61,055 15,264 25,081 (3,271) 21,810 21,810 25,081 39.03% (*) Tax rate of 15%, less withholding income tax of exempt shareholders. The amount recognized in current liabilities as at December 31, 2014 is R$21,810, settled on May 5 and 6, 2015. 27. EARNINGS PER SHARE a) Basic Basic earnings per share are calculated by dividing the profit attributable to owners of the Company by the weighted average number of common shares issued during the year. Profit (loss) attributable to owners of the Company Weighted average number of common shares issued (thousands) Basic earnings (loss) per share 2015 2014 (97,801) 64,268 126,686 127,818 (0.77) 0.50 b) Diluted Diluted earnings (loss) per share are calculated by adjusting the weighted average number of common shares outstanding to assume conversion of all dilutive potential common shares. The Company has one category of dilutive potential common shares: stock options. For stock options, a calculation is made to determine the number of shares that would be acquired at fair value (determined as the average annual market price of the Company’s share), based on the monetary value of the subscription rights linked to the outstanding stock options. The number of shares calculated as described above is compared with the number of shares issued, assuming the exercise of the stock options. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Profit (loss) used to determine diluted earnings (loss) per share Weighted average number of common shares issued (thousands) Adjustments for: Stock options* (thousands) Weighted average number of common shares for diluted earnings per share (thousands) 2015 2014 (97,801) 64,268 126,686 127,818 - 406 126,686 128,224 (0.77) 0.50 Diluted earnings (loss) per share (*) The zero effect as at December 31, 2015 is due to the potential anti-dilution common shares. 28. NET REVENUE FROM RENTAL, SALES AND SERVICES The information on net revenue from sales and services below refers only to the nature of the revenue per type of service: 2015 Rentals Sales Technical assistance Indemnities and recoveries Total gross revenue Taxes on sales and services Cancelations and discounts Total net revenue 2014 608,142 869,782 51,826 69,836 16,502 15,302 58,199 94,454 734,669 1,049,374 (56,778) (83,496) (101,785) (171,712) 576,106 794,166 29. COST OF SALES AND SERVICES AND GENERAL AND ADMINISTRATIVE EXPENSES (BY NATURE) Costs refer mainly to personnel expenses, payroll taxes and social security contributions, equipment sublet from third parties when the Company’s inventory is insufficient to meet the demand, freight for equipment transportation between branches and occasionally to customers, and expenses on materials consumed in the projects, from personal protective equipment (PPE) to wood, paint and thermal insulation. General and administrative expenses refer to the management of each Company contract, encompassing project teams and sales function engineers, which correspond basically to salaries, payroll taxes and benefits, and other expenses on travels, representations and communications, as well as expenses of the administrative function. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Nature Personnel Third parties Freight Construction/maintenance and repair materials Equipment rental and others Travel Cost of sales Depreciation and amortization Write-off of assets Allowance for doubtful debts Stock option plan Provisions Provision for impairment Others 2015 Direct General project and and administrative rental expenses and costs others Total (74,203) (97,628) (171,831) (4,914) (20,500) (25,414) (12,093) (3,315) (15,408) 2014 General and Direct administrative project and expenses and rental costs others Total (63,031) (113,336) (176,367) (6,549) (28,198) (34,747) (16,260) (620) (16,880) (42,326) (5,846) (48,172) (44,492) (7,003) (51,495) (5,829) (2,362) (19,548) (6,433) (25,377) (8,795) (5,333) (3,769) (18,241) (10,549) (23,574) (14,318) (34,684) (151,915) (12,833) (2,620) - (34,684) (17,726) (169,641) - (12,833) (38,230) (38,230) (9,624) (9,624) (4,353) (4,353) (57,110) (57,110) (17,592) (20,212) (53,153) (152,874) (13,733) (3,186) (15,385) (42,301) (9,539) (2,485) (26,191) (53,153) (168,259) (13,733) (42,301) (9,539) (2,485) (29,377) (343,779) (297,905) (641,684) (362,380) (273,848) (636,228) 30. OTHER OPERATING EXPENSURES The Company recognized a provision for impairment, as shown the table below: 2015 Construction Business Unit – goodwill Investment in Rohr 30,918 26,192 57,110 The recoverable amounts of these assets were determined based on economic projections described in notes 13 and 15. 31. FINANCE INCOME AND COSTS a) Finance income Dividend income (investment Rohr) Interest income Investment income Discounts obtained Foreign exchange and inflation gains Swap transactions Others 2015 2014 1,818 8,556 22,877 248 3,296 116 36,911 1,818 9,187 11,721 107 1,088 1,166 64 25,151 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. b) Finance costs 2015 Interest on borrowings Foreign exchange and inflation losses Interest on finance leases Interest on debentures Commissions and bank fees Others (2,380) (2,567) (87,607) (2,547) (4,950) (100,051) 2014 (8,357) (7,841) (463) (70,346) (1,087) (4,659) (92,753) 32. SEGMENT INFORMATION Information by operating segment is being presented in accordance with CPC 22 Operating Segments (IFRS 8). The Company’s reportable segments are business units that offer different products and services and are managed separately since each business requires different technologies and market strategies. The main information used by management to assess the performance of each segment is as follows: total property, plant and equipment since these are the assets that generate the Company’s revenue and the profit of each segment to evaluate the return on these investments. The information on liabilities by segment is not being reported since it is not used by the Company’s chief decision makers to manage the segments. Management does not use analyses by geographic area to manage its businesses. The Company’s segments have completely different activities, as described below, and therefore their assets are specific for each segment. The assets were allocated to each reportable segment according to the nature of each item. On September 28, 2015, aimed at obtaining synergy gains and greater productivity, the Company consolidated the commercial management of the business units Heavy Construction and Real Estate. The result of such consolidation was the creation of a new business unit Construction. From that date, segment information is presented according to this new structure, including as regards the comparative information relating to the same period of 2014, which is being restated. Construction Business Unit The Construction business unit operates in the heavy construction market and provides formworks, props, nonmechanized access equipment, mast climbing platforms and scaffolds for the residential and office building construction sector, using cutting edge technology in formworks, props and special equipment systems to perform construction works, and it has the largest product and service portfolio with customized solutions that meet the specific needs of each project and generate efficiency and cut costs. With presence in several states, this business unit draws on a team of engineers and specialized technicians who play advisory and support role to meet deadlines and optimize costs and safety, providing technical assistance and helping planning works, detailing projects, and overseeing the assembly. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Rental Business Unit The Rental business unit operates in the scissor lifts and telescopic handlers lease and sale market, for height works in all sectors of the construction, trade, and manufacturing markets. The BU ensures productivity, profitability and safety, has the most advanced product line for lifting people and cargo, and offers its customers operation training certified by the IPAF (world areal access authority). Its presence in several Brazilian cities not only reinforces only the agility of its commercial service but it also broadens the technical assistance with certified professionals. The accounting policies of the operating segments are the same as those described in the summary of significant accounting policies. The Company assesses the performance by segment based on pretax profit or loss as well as on other operating and financial indicators. . Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Statement of profit or loss by business segment Construction 2015 2014 Net revenue (-) Costs (-) Expenses (-) Allowance for doubtful debts (-) Depreciation and amortization Profit (Loss) before finance income (costs) Finance income Finance costs Profit (loss) before IRPJ/SCL (-) IRPJ/CSL Profit (loss) for the year Rental 2015 Others(*) 2015 2014 2014 Total 2015 2014 282,953 (106,833) (149,156) 423,357 (117,836) (142,232) 293,153 (85,029) (62,781) 370,809 (91,670) (64,443) (30,014) (9,487) 576,106 (191,862) (241,951) 794,166 (209,506) (216,162) (25,633) (24,267) (12,763) (18,025) 166 (9) (38,230) (42,301) (88,917) (87,349) (80,724) (80,910) (169,641) - (168,259) - (87,586) 15,519 (51,772) (123,839) 29,745 (94,094) 51,673 10,162 (50,414) 11,421 (3,296) 8,125 51,856 13,780 (47,692) 17,944 (4,310) 13,634 115,761 8,750 (41,885) 82,626 (23,843) 58,783 (65,578) 36,911 (100,051) (128,718) 30,917 (97,801) 157,938 25,151 (92,753) 90,336 (26,068) 64,268 - - (29,848) 7,612 (587) (22,823) 5,482 (17,341) (9,496) 6,239 (454) (3,711) 1,071 (2,640) (*) Refers to the remaining operations of the former Industrial Services Business Unit and the provison for impairment of the investment in Rohr. Assets by business segment Construction 2015 2014 Property, plant and equipment Acquisition cost (-) Accumulated depreciation Other assets Total assets 860,592 (353,541) 507,051 299,324 806.375 898,005 (305,287) 592,718 358,786 951,504 Rental Others 2015 2014 733,474 (236,458) 497,016 231,880 728,896 818,791 (211,361) 607,430 191,328 798,758 Total 2015 2015 102,686 102,686 142,461 142,461 2015 2014 1,594,066 (589,999) 1,004,067 633,890 1,637,957 1,716,796 (516,648) 1,200,148 692,575 1,892,723 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. 33. FINANCIAL INSTRUMENTS 33.1. Category of financial instruments The classification of financial instruments, by category, can be summarized as follows: Carrying amount 2015 2014 Cash and cash equivalents Loans and receivables: Trade receivables Judicial deposits Financial liabilities measured at amortized cost Borrowings Debentures Trade payables Financial assets at fair value Derivatives - NDF Derivatives - Swap Equity instruments Stock option plans 232,011 193,659 99,719 11,023 158,191 10,422 15,116 605,719 6,844 64,527 680,857 16,510 - 26 1,166 45,020 35,396 33.2. Fair value of financial instruments Several Company accounting policies and disclosures require the determination of the fair value both for financial assets and liabilities and for nonfinancial assets and liabilities. Fair value for measurement and/or disclosure purposes is determined based on the methods below. When applicable, additional information on the assumptions used to calculate the fair values is disclosed in specific notes applicable to such asset or liability. The Company applies CPC 40/IFRS 7 for financial instruments measured in the statement of financial position at fair value, which requires disclosure of fair value measurements at the level of the following fair value measurement hierarchy: Quoted (unadjusted) prices in active markets for identical assets and liabilities (Level 1). Inputs other than quoted prices included within Level 1 that are observable for the asset or liability either directly (e.g. as prices) or indirectly (e.g. derived from prices) (Level 2). Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. The Company does not have financial instruments measured at fair value that are classified as Level 3, i.e., obtained based on valuation techniques that include variables for the asset or liability, but which are not based on observable market inputs. The table below presents the Company’s assets and liabilities measured at fair value as at December 31, 2015 and 2014. Level 2 balances 2015 2014 Assets Derivatives used for hedging Derivatives used for borrowings - Swap Total Assets (a) - 26 1,166 1,192 Fair value Cash and cash equivalents refer to short-term investments with first-tier financial institutions and are indexed to the variation of the Interbank Deposit Certificates (CDI). Considering that the CDI rate already reflects the interbank market position, it is assumed that the carrying amounts of the investments approximate their fair values. (b) Fair value of trade receivables and payables The fair value of trade and other receivables is estimated as the present value of future cash flows, discounted at the market interest rate determined at the end of the reporting period. The fair values of trade receivables and trade payables, considering for calculating the discounted cash flow method, are substantially similar to their carrying amounts. (c) Fair value of borrowings The fair value, which is determined for disclosure purposes, is calculated based on the present value of the principal and future cash flows, discounted at the market interest rate determined at the end of the reporting period. For finance leases, the interest rate is determined by reference to similar lease agreements. The fair value of borrowings from BNDES was not calculated since this type of borrowing does not have observable fair value calculation since BNDES adopts different rates for borrowers. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Borrowings and debentures Debt Working capital 1st Issue of Debentures 2nd Issue of Debentures 1st Series 2nd Series 3rd Issue of Debentures (d) Indicator Fair value 2015 2014 Carrying amount 2015 2014 CDI CDI - 43,030 87,898 185,839 92,751 45,860 184,412 CDI IPCA CDI 144,426 167,397 121,736 122,726 151,410 208,291 169,629 142,277 202,527 168,121 128,747 201,984 Fair value of stock options The fair values of employee stock options and rights to share appreciation are measured using the Black-Scholes model. Changes in measurement include share prices at measurement date, the strike price of the related instrument, the expected volatility (based on the historical weighted average volatility adjusted for expected changes based on publicly available information), the average weighted life of the instruments (based on historical experience and the overall behavior of option holders), expected dividends and risk-free interest rate (based on government bonds). Nonmarket service conditions and performance conditions inherent to the transactions are not taken into account in determining the fair value. (e) Derivatives The fair value of currency forward contracts is calculated at present value, using market rates that are accrued at each measurement date. The fair value of interest rate swap contracts is based on quotations obtained from brokers. These quotations are tested as to their reasonableness by discounting the estimated future cash flows based on the terms and maturity of each contract and using market interest rates for a similar instrument calculated at the measurement date. The fair values reflect the credit risk of the instrument and include adjustments to consider the credit risk of the entity and counterparty, where appropriate. 33.3. Derivative financial instruments (a) Derivative policy In order to protect its equity against the exposure to commitments assumed denominated in foreign currency, the Company developed a strategy to mitigate such market risk. The strategy, when applied, is carried out to reduce the volatility of the cash flow to the desirable level, i.e., to maintain the planned disbursements. Mills believes that the management of such risks is key to supporting its growth strategy without potential financial losses that can reduce its operating profits since the Company does not aim at obtaining financial gains through the use of derivatives. Foreign currency risks are managed by the Finance Manager and the CFO, who evaluate possible exposures to risks and set guidelines to measure, Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. monitor and manage the risk related to the Company’s activities. Based on this objective, the Company enters into derivative transactions, usually NDFs (Nondeliverable Forwards) with first-tier financial institutions (with credit ratings brAAA - national scale, Standard & Poor’s or similar), in order to guarantee the trading value agreed when ordering the goods to be imported. Similarly, swap or NDF contracts are entered into to guarantee the flow of payments (amortization of principal and interest) for foreign currency borrowings. Pursuant to the Company’s bylaws, any contract or obligation assumed which exceed R$10,000 (ten million reais) must be approved by the Board of Directors, unless provided for otherwise in the Business Plan. For amounts below R$100 (one hundred thousand reais) for periods of less than 90 days, it is not necessary to enter into hedge transactions. Other commitments should be hedged against foreign exchange exposure. Swap and NDF transactions are carried out to convert into reais future financial commitments in foreign currency. When these transactions are entered into, the Company mitigates the foreign exchange risk by matching the commitment amount and the exposure period. The derivative cost is pegged to the interest rate, usually a percentage of the CDI rate. The swap and NDF transactions with maturities shorter or longer than the final maturity of the commitments can, over time, be renegotiated so that their final maturities match or approximate the final maturity of the commitment. Therefore, at the settlement date, the gain or loss on the swap or NDF can offset part of the impact of the foreign currency fluctuation in relation to the real, contributing to stabilize the cash flow. As these transactions involve derivatives, the calculation of the monthly position is made using the fair value methodology and they are valued by calculating their present value using market rates that are impacted at the dates of each calculation. This methodology, widely used, can present monthly distortions in relation to the contracted derivative curve; however, the Company believes that this is the best methodology to be applied since it measures the financial risk should an early settlement of the derivative be required. The monitoring the commitments assumed and the monthly fair value measurement of the derivatives permits to follow up on the financial results and the impact on the cash flow, as well as to ensure that the planned objectives are achieved. The calculation of the fair value of positions is made available on a monthly basis for management monitoring purposes. The derivative transactions entered into by the Company for certain equipment imports are intended to hedge against the risk of exchange rate fluctuations during the period between the time an order is placed and the time the equipment is delivered in Brazil and are not used for speculative purposes. (b) The table below presents details of the currency futures contracts outstanding at the end of the reporting period: Outstanding agreements Cash flow hedges Less than three months Total Average exchange rate 12/31/2015 12/31/2014 - 2.61 Foreign currency 12/31/2015 12/31/2014 US$ thousand 499 499 Notional value 12/31/2015 12/31/2014 R$ thousand 1,299 1,299 Fair value 12/31/2015 12/31/2014 R$ thousand 26 26 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (c) Swap transactions The currency swap transaction entered into by the Company is intended to hedge against the exposure of the borrowing of US$16.9 million (see note 17) to exchange rate fluctuations. The swap for this transaction consisted in the swap of the exchange rate fluctuation plus interest of 2.31% p.a. for CDI plus 0.29% p.a. In January 2015, the Company paid the fair value on this transaction of R$43 (until December 31, 2014 - R$1,166 receivable). (d) Derivative fair value calculation methodology Derivatives are measured at present value at the market rate, at the base date of the future flow calculated using the contractual rates through maturity. (e) Hedge effectiveness calculation methodology The Company’s hedge transactions are entered into to hedge against foreign currency fluctuations on its machinery and equipment imports. These transactions are classified as hedge accounting. The Company evidences the effectiveness of these instruments using the Dollar offset methodology, which is commonly used by derivatives market participants. This methodology consists of comparing the present value, net of future exposures in foreign currency, of commitments assumed by the Company with the derivatives contracted for such foreign exchange hedge. In the year ended December 31, 2015, there was no ineffectiveness recognized in profit for the year as a result of the Company’s transactions. (f) Gains and losses for the period Since the Company evidences the effectiveness of the hedge accounting transactions, the losses and gains on these derivative transactions are recognized as a balancing item to the hedged items (property, plant and equipment) as part of the initial cost of the asset at the same time the asset is accounted for.In the year ended December 31, 2015, the amount of R$244 (as at December 31, 2014, R$ 1,175) was transferred from equity and deducted from the initial cost of the equipment. As at December 31, 2015, there were no unrealized gains or losses on derivatives used as hedge. The provision for unrealized losses is recognized in other liabilities in the statement of financial position, as a balancing item to valuation adjustments to equity, in equity. (g) Embedded derivatives All contracts with potential derivative instrument clauses or securities are assessed by the Company’s Finance Manager together with the legal team before their execution, for guidance regarding any effectiveness testing, the definition of the accounting policy to be adopted, and the fair value calculation methodology. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Currently the Company is not a party to any contracts with embedded derivatives. (h) Value and type of margin calls The current foreign currency derivative transactions do not require the deposit of any margin calls. 34. INSURANCE It is the Company’s policy to constantly monitor the risks inherent in its operations. Accordingly, the Company takes out insurance, whose nature and coverage as at December 31, 2015 are indicated below. Type of insurance Rental equipment Property Civil liability Civil liability of officers Environmental risks Vehicles Insured amounts (In thousands of Brazilian reais – R$) 1,168,728 263,913 40,000 80,000 5,000 702 35. NON-CASH TRANSACTIONS On August 7, 2015, the Company entered into an export contract for sale of equipment of the Rental Business Unit and, accordingly, transferred R$ 24,656 from property, plant and equipment to inventories – other assets held for sale-. Until December 31, 2015 the Company wrote off bills up to 5 years past due, totaling R$1,496, which are not reflected in the statement of cash flows. As at December 31, 2015, the Company recorded estimated impairment losses at the Construction Business Unit in the amount of R$ 30,918, and in the investment in Rohr in the amount of R$ 26,192. 36. EVENTS AFTER THE REPORTING PERIOD The Company’s Board of Directors held on February 5, 2016 approved by unanimous vote, without any exceptions or restrictions, except for the member who restrained from voting, the Company's capital increase within the limit of the authorized capital, with possibility of partial ratification, through the issue, for private subscription, of Company’s new common shares, under the terms and conditions set out below. Amount of the Capital Increase: minimum amount of R$105,435,311.36 and maximum amount of R$124,999,999.71, through a private issue of a minimum number of 40,089.472 and a maximum number of 47,528,517 registered common shares without par value. Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. Issue Price: R$2.63 per share. The issue price per share was set without unjustified dilution for the Company’s current shareholders, in accordance with Article 170, paragraph 1, item III, of the Corporation Law, based on quotations of the Company’s shares on the stock exchange, considering the average price (average of the daily closing quotations weighed by the trading volume) of the Company’s shares on the BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros on trading sessions held between November 27, 2015 (including) and February 4, 2016 (including), criterion that, in the Board of Directors' opinion, best adapts to the Company's current reality. Objectives of the Capital Increase: The objectives of the Capital Increase are: (a) strengthening the Company’s capital structure, reinforcing its cash to meet the medium- and long-term cash requirements for the development of its activities; (b) strengthening the Company’s liquidity levels and reducing its indebtedness margins; and (c) allowing the Company to take advantage of the market consolidation opportunities that may arise in the medium term. The capital increase disclosed on February 5, 2016 was received from the shareholders on February 24 and 25, 2016. Number of shares (in thousands) Shareholders Controlling shareholders 15,209 Value of new shares (in R$ thousand) 39,999 The shares described above have not been subscribed up to this date.