pibic - Universidade Federal do Pará

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pibic - Universidade Federal do Pará
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE PESQUISA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO
Período : 08/2014 a 08/2015
( ) PARCIAL
(X) FINAL
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto de Pesquisa (ao qual está vinculado o Plano de Trabalho):
Pesquisa de patógenos emergentes e reemergentes em morcegos nas
mesorregiões metropolitana de Belém e nordeste do estado do Pará.
Nome do Orientador: Valíria Duarte Cerqueira
Titulação do Orientador: Doutora
Faculdade: Faculdade de Medicina Veterinária
Unidade: Campus Castanhal
Laboratório: Laboratório de Patologia Animal
Título do Plano de Trabalho: Pesquisa de patógenos emergentes e
reemergentes em morcegos capturados nas mesorregiões metropolitana de Belém
e nordeste do estado do Pará
Nome do Bolsista: Luis Otávio Cerqueira Lopes
Tipo de Bolsa:
( ) PIBIC/CNPq
( ) PIBIC/UFPA
( ) PIBIC/INTERIOR
( X ) PIBIC/FAPESPA
( ) PRODOUTOR
( ) PARD - renovação
( ) PIBIC/PIAD
( ) PIBIC/AF-CNPq
( ) PIBIC/AF-UFPA
( ) PIBITI
( ) PADRC
1
INTRODUÇÃO
A Amazônia brasileira tem experimentado, de acordo com seu histórico de uso
da terra, uma dinâmica muito veloz no processo de desmatamento. A área
desflorestada neste bioma chegou a 19% de sua área total em 2011 (INPE, 2012;
FERREIRA et al., 2012). Os estados que mais vem contribuindo para isso são:
Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre, onde o desmatamento é mais intenso ao
longo das principais rodovias existentes e ao longo do chamado “Arco do
Desmatamento” (BARRETO et al., 2005).
A escolha dos quirópteros como indicadores de monitoramento de patógenos
se deve ao papel dos morcegos nas doenças virais ser bem estabelecido,
particularmente com relação aos alfavirus, flavivirus, rhabdovirus e arenavirus
(MACKENZIE, FIELD AND GUYATT, 2003). A grande diversidade de espécies de
morcegos, a vida longa, a capacidade de se dispersar por longas distâncias e a
facilidade de algumas espécies de se adaptarem em ambientes periurbanos são
atributos que tornam os morcegos bons reservatórios de agentes não só virais,
mas bacterianos e parasitários também (CALISHER et al., 2006). Os morcegos
também podem estar ligados de diversas maneiras à emergência de doenças
infecciosas, sendo reservatório para o coronavírus responsável pela Síndrome
respiratória aguda grave (SARS-CoV) na China, assim como são conhecidos
reservatórios de muitas outras doenças emergentes no mundo como o Nipah
vírus, Hendra vírus, sendo hospedeiro potencial para o Ebola e doença de
Marburg, assim como de outros patógenos antigos e mais conhecidos como o
vírus rábico (FAO, 2011). Somado a isso, o Pará é o estado com o maior número
de espécies de morcego registradas (120), sendo que a lista de espécies para a
região não está esgotada e é bastante plausível que a Amazônia Brasileira
contenha mais de 160 espécies de morcegos (BERNARD et al., 2011).
As arboviroses são um exemplo de doença causada por alterações nos
ecossistemas pelo envolvimento de mosquitos, aves e animais silvestres,
mostrando um ciclo complexo entre vetores, hospedeiros e ecossistemas
(COLLINGE & RAY, 2007). A proximidade entre o homem, a fauna silvestre e a
doméstica leva à possibilidade de transmissão de agentes infecciosos pelo contato
direto ou por vetores artrópodes, ameaçando a saúde humana, dos animais
domésticos, mas principalmente, dos animais silvestres (GRATZ, 1994). Este
padrão tem sido observado muitas vezes em relação ao desmatamento,
agricultura e pecuária (DAHLBERG, 1992; PETERS, 1997; LACHER et al. 1999;
RUEDAS et al., 2004; CARROLL et al., 2005).
2
JUSTIFICATIVA:
A Amazônia brasileira tem experimentado, de acordo com seu histórico de
uso da terra, uma dinâmica muito veloz no processo de desmatamento. A área
desflorestada neste bioma chegou a 19% de sua área total em 2011 (INPE, 2012;
FERREIRA et al. 2012). Os estados que mais vem contribuindo para isso são:
Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre, onde o desmatamento é mais intenso ao
longo das principais rodovias existentes e ao longo do chamado “Arco do
Desmatamento” (BARRETO et al. 2005). A escolha dos quirópteros como
indicadores de monitoramento de patógenos se deve ao papel dos morcegos nas
doenças virais ser bem estabelecido, particularmente com relação aos alfavirus,
flavivirus, rhabdovirus e arenavirus (MACKENZIE, FIELD AND GUYATT, 2003). A
grande diversidade de espécies de morcegos, a vida longa, a capacidade de se
dispersar por longas distâncias e a facilidade de algumas espécies de se
adaptarem em ambientes periurbanos são atributos que tornam os morcegos bons
reservatórios de agentes não só virais, mas bacterianos e parasitários também
(CALISHER et al, 2006). Os morcegos também podem estar ligados de diversas
maneiras à emergência de doenças infecciosas, sendo reservatório para o
coronavírus responsável pela Síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) na
China, assim como são conhecidos reservatórios de muitas outras doenças
emergentes no mundo como o Nipah vírus, Hendra vírus, sendo hospedeiro
potencial para o Ebola e doença de Marburg, assim como de outros patógenos
antigos e mais conhecidos como o vírus rábico (FAO, 2011). Somado a isso, o
Pará é o estado com o maior número de espécies de morcego registradas (120),
sendo que a lista de espécies para a região não está esgotada e é bastante
plausível que a Amazônia Brasileira contenha mais de 160 espécies de morcegos
(BERNARD et al., 2011).
As arboviroses são um exemplo de doença causada por alterações nos
ecossistemas pelo envolvimento de mosquitos, aves e animais silvestres,
mostrando um ciclo complexo entre vetores, hospedeiros e ecossistemas
(COLLINGE & RAY, 2007). A proximidade entre o homem, a fauna silvestre e a
doméstica leva à possibilidade de transmissão de agentes infecciosos pelo contato
direto ou por vetores artrópodes, ameaçando a saúde humana, dos animais
domésticos, mas principalmente, dos animais silvestres (GRATZ, 1994). Este
padrão tem sido observado muitas vezes em relação ao desmatamento,
agricultura e pecuária (PETERS, 1997; LACHER et al. 1999; RUEDAS et al., 2004;
CARROLL et al., 2005). Muitos desses arbovírus ainda não possuem um ciclo e
reservatórios conhecidos, sendo necessária a investigação em animais silvestres
que possam ser reservatórios desses agentes. A distribuição geográfica do
hospedeiro define a área máxima em que a doença pode ser endêmica, e a
extensão da área geográfica em que o hospedeiro infectado pode ser encontrado
indica a área em que a doença humana pode ser endêmica. A dinâmica e fatores
3
que controlam estes processos são desconhecidos, mas indicam que, embora um
estudo transversal único se possa estimar o intervalo de infecção, levantamentos
repetidos ou estudos longitudinais são necessários para elucidar padrões
temporais e espaciais.
Muitas vezes, a vigilância dessas áreas fornece uma visão mais clara do
potencial de doenças endêmicas do que a vigilância de doenças em seres
humanos, mesmo quando a incidência da doença humana é extremamente baixa
(por exemplo, em áreas endêmicas de Síndrome Pulmonar Hemorrágica - SPH por hantavírus). A distribuição do hospedeiro e do patógeno entre diferentes
comunidades bióticas e tipos de habitat indica o risco de infecção humana nos
vários habitats dentro de uma região geográfica. É provável que os agentes
patogênicos periodicamente sejam extintos em populações de reservatórios locais,
para serem reintroduzidos pelas populações vizinhas. O estudo da ecologia dos
reservatórios levará a integração e aplicação dos dados em relação ao
desenvolvimento ou refinamento de modelos preditivos que ajudem a identificar
para as autoridades de saúde pública os locais que podem representar uma
ameaça para saúde. Além de alertar precocemente para as ameaças, estes
modelos podem sugerir quando, onde e como intervir (por exemplo, sob a forma
de controle do reservatório ou modificação do habitat) para quebrar o ciclo de
transmissão ou para diminuir a incidência de infecção humana. Estudos de
reservatórios são um componente essencial de qualquer resposta de saúde
pública integrada para estabelecer doenças zoonóticas emergentes (MILLS &
CHILDS, 1998).
Na região Amazônica, a dinâmica da Leishmaniose visceral (LV) ainda é
pouco conhecida, mas ao longo dos anos tem-se observado o aumento da
incidência da doença principalmente no estado do Pará (Crescente, 2008).
Segundo Chagas et al. (2008) essa expansão pode estar associada às alterações
ambientais que têm influenciado na transmissão do agente. No Brasil, a espécie
Leishmania infantum chagasi é o agente etiológico da LV e tem como principal
vetor o flebotomíneo Lutzomyia longipalpis, sendo incriminada também a espécie
Lutzomyia cruzi em Corumbá, estado do Mato Grosso do Sul (Galati et al., 1997;
Santos et al., 1998) e em Jaciara, Mato Grosso (Missawa et al., 2011). Assim
como a LV, a Leishmania Tegumentar (LT) também apresenta alta incidência e
ampla distribuição geográfica, ocorrendo nas Américas desde o sul dos Estados
Unidos até o norte da Argentina. No Brasil as principais espécies causadoras
desta enfermidade são a Leishmania (Viannia) braziliensis e a Leishmania
(Leishmania) amazonensis, transmitidas por diferentes espécies de Lutzomyia.
(Medeiros e Roselino, 1999; Neves et al., 2005). Em muitas espécies de
mamíferos têm sido diagnosticada a infecção por L. i. chagasi no território
brasileiro, sendo o cão (Canis familiaris), o principal reservatório no ciclo urbano
da doença e o lobinho (Cerdocyon thous), o principal reservatório no ciclo silvestre
4
(Rey, 2010). Outros canídeos silvestres como o cachorro vinagre (Speothos) e a
raposinha (Lycalopex vetulus) (Almeida et al., 2011), roedores (Rattus rattus)
(Ministério da Saúde, 2006), morcegos (Lima et al., 2008), onça (Dahroug et al.,
2010; Dahroug et al., 2011) e gambás (Didelphis spp.) (CARREIRA et al., 2010)
também albergam este protozoário e podem atuar como reservatórios, sendo
necessários mais estudos para avaliar a sua importância na manutenção dos
ciclos epidemiológicos destes agentes.
OBJETIVOS
 Captura de quirópteros
 Realização de necropsias em quirópteros capturados
 Análises macroscópicas, histopatológicas e/ou imuno-histoquímicas dos
quirópteros
 Análises moleculares quando necessária a investigação mais aprofundada
dos quirópteros.
 Mapear as áreas de interesse para a conservação e de risco para
transmissão de patógenos tanto para animais silvestres, quanto domésticos
e o homem.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Esforço Amostral
Foram realizadas viagens de campo em áreas de floresta nas mesorregiões
Metropolitana de Belém e Nordeste do Pará. Para tanto, foram utilizadas redes de
neblina que armadas durante a noite, por duas noites consecutivas, assim como
uma rede de dossel.
Captura e identificação de quirópteros
A captura de morcegos foi realizada com a utilização de redes-de-neblina (mistnets) de 2,5m x 9m de comprimento, dispostas juntas, em linha ou em forma de L,
armadas ao final do entardecer e posicionadas em locais estratégicos, em geral,
áreas comuns de passagem na mata, de modo a assegurar êxito na captura
(MANGINI; NICOLA, 2003). Os indivíduos coletados foram identificados com
auxílio de chaves específicas (VIZOTTO; TADDEI, 1973; GREGORIN; TADDEI,
2002), medidos, pesados, seguindo-se a anotação dos dados relativos a sexo,
idade e estado reprodutivo.
Os animais capturados foram acondicionados em sacos de pano e pelo menos
dois exemplares de cada espécie serão sacrificados para a coleta de material
biológico e para a coleção de referência. Os mesmos serão sedados com uma
5
associação de ketamina e xilazina por via intramuscular e posteriormente
eutanasiados com superdosagem de lidocaína no forâmen magno, conforme
recomendação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
(CONCEA). Os animais foram necropsiados in locu e fragmentos de todos os
órgãos coletados em duplicata, sendo conservados a -196ºC e em formalina
tamponada a 10 %, para posteriores análises.
Coleta de ectoparasitos
Durante o trabalho de campo, os ectoparasitos em fase parasitária foram
colhidos a partir de uma inspeção minuciosa sobre os quirópteros capturados.
Todos os ectoparasitos colhidos foram acondicionados em frascos protegidos com
algodão ou tecido e transportados até o Laboratório de Parasitologia Animal da
Universidade Federal do Pará, para triagem e identificação.
Análise histopatológica e imunohistoquímica
Parte dos fragmentos de diferentes órgãos foram colhidos e criopreservados a
- 80ºC em recipientes estéreis, visando os estudos moleculares. Os fragmentos de
diferentes órgãos fixados em formol a 10%, tamponado com fosfatos, e, após a
fixação, o material foi clivado, desidratado em álcool etílico, diafanizado em xilol e
incluído em parafina. Fragmentos foram cortados a 5µm para coloração com
hematoxilina e eosina (HE) (PROPHET et al., 1994) e para imuno-histoquímica
(IHQ). A IHQ, quando necessária, seria realizada a partir de protocolo préestabelecido (TUNTASUVAN et al., 2000). O bloqueio da peroxidase endógena
será realizado com peróxido de hidrogênio a 3% em água destilada. A
recuperação antigênica será por calor em tampão citrato (pH 6,0). O bloqueio das
reações inespecíficas será realizado com leite desnatado (Molico, Nestlé®) 5% em
água destilada. Serão utilizados anticorpos primário para os vários patógenos a
serem estudados. Após a incubação no anticorpo primário será aplicado o
anticorpo secundário biotinilado, o conjugado estreptavidina-peroxidase (Dako
LSAB+kit, peroxidase, Dako Corporation, Carpinteria, USA) e o cromógeno DAB
(Diaminobezidina, Dako Corporation, Carpinteria, USA). Os cortes serão
contracorados com hematoxilina de Harris. Como controle positivo serão utilizados
tecidos sbidamente positivos para os respectivos patógenos.
RESULTADOS:
Foram realizadas quatro viagens para captura de morcegos (figura 1, 2 e 3).
Foram necropsiados 53 quirópteros (4). Todos os órgãos foram coletados, fixados
em formol a 10%, tamponado com fosfatos. Após a fixação, o material foi clivado,
desidratado em álcool etílico, diafanizado em xilol e incluído em parafina.
Fragmentos foram cortados a 5µm e corados com hematoxilina e eosina (HE)
6
(PROPHET et al., 1994). Quando possível, era coletado o sangue, fezes em
formol e fragmentos de tecido e armazenados no nitrogênio.
Figura 1. Armação das redes-de-neblina para captura noturna dos quirópteros
Figura 2. Verificação das redes-de-neblina ao longo da noite de captura.
7
Figura 3. Verificação da rede de dossel ao longo da noite de captura (seta
amarela).
Figura 4. Realização de necropsia de um quiróptero durante a captura noturna.
Abaixo segue a tabela da captura de quirópteros com a data e identificação
do local de coleta:
8
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
IDENTIFICAÇÃO
DATA DE
ENTRADA
SEXO
CH01/14
16/10/2014
Macho
CH02/14
16/10/2014
Fêmea
CH03/14
16/10/2014
Macho
CH04/14
16/10/2014
Macho
CH05/14
16/10/2014
Fêmea
CH06/14
16/10/2014
Fêmea
CH07/14
16/10/2014
Fêmea
CH08/14
16/10/2014
Fêmea
CH09/14
16/10/2014
Macho
CH10/14
16/10/2014
Macho
CH11/14
16/10/2014
Macho
CH12/14
16/10/2014
Macho
CH13/14
16/10/2014
Fêmea
CH14/14
16/10/2014
Fêmea
CH15/14
16/10/2014
Macho
CH16/14
16/10/2014
Fêmea
CH17/14
16/10/2014
Macho
CH18/14
16/10/2014
Macho
CH19/14
16/10/2014
Fêmea
CH20/14
17/10/2014
Macho
CH21/14
17/10/2014
Fêmea
CH22/14
17/10/2014
Macho
CH23/14
17/10/2014
Fêmea
CH24/14
17/10/2014
Macho
CH29/14
21/10/2014
Macho
CH30/14
27/10/2014
Macho
CH31/14
29/11/2014
PROCEDÊNCIA
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Assentamento Expedito Ribeiro - Sta.
Bárbara
Fernandes Belo / Fazenda Salinas Viseu
9
28
CH32/14
30/11/2014
Fêmea
Açaiteua - Viseu
29
CH33/14
30/11/2014
Macho
Açaiteua - Viseu
30
CH34/14
30/11/2014
Fêmea
Açaiteua - Viseu
31
CH35/14
30/11/2014
32
MO67/14
04/07/2014
Macho
Fêmea
Nova Timboteua
33
MO68/14
04/07/2014
Fêmea
Nova Timboteua
34
MO69/14
04/07/2014
Fêmea
Nova Timboteua
04/07/2014
Fêmea
Nova Timboteua
04/07/2014
Fêmea
Nova Timboteua
04/07/2014
Fêmea
Nova Timboteua
04/07/2014
Fêmea
Nova Timboteua
Nova Timboteua
35
36
37
38
MO70/14
MO71/14
MO72/14
MO73/14
Açaiteua - Viseu
39
MO74/14
04/07/2014
Fêmea
40
MO75/14
04/07/2014
Fêmea
Nova Timboteua
41
MO76/14
04/07/2014
Fêmea
Nova Timboteua
42
MO77/14
04/12/2014
Fêmea
Nova Timboteua
43
GNF33/14
11/11/2014
Fêmea
Gov. Nunes Freire/MA
44
GNF34/14
11/11/2014
Fêmea
Gov. Nunes Freire/MA
45
GNF35/14
11/11/2014
Fêmea
Gov. Nunes Freire/MA
46
GNF38/14
11/11/2014
Fêmea
Gov. Nunes Freire/MA
47
GNF56/14
11/11/2014
Fêmea
Gov. Nunes Freire/MA
48
GNF59/14
11/11/2014
49
GNF61/14
11/11/2014
Macho
Macho
PC36/14
11/11/2014
PC34/14
11/11/2014
PC28/14
11/11/2014
PC35/14
11/11/2014
50
51
52
53
Macho
Macho
Fêmea
Fêmea
Gov. Nunes Freire/MA
Gov. Nunes Freire/MA
Parque Estadual Chandless - Manoel
Urbano/AC
Parque Estadual Chandless - Manoel
Urbano/AC
Parque Estadual Chandless - Manoel
Urbano/AC
Parque Estadual Chandless - Manoel
Urbano/AC
Foram confeccionadas lâminas de todos os sistemas dos 53 morcegos
necropsiados. Todas as lâminas foram lidas sem que houvessem alterações
dignas de nota. Desta forma, não foram realizadas análises ultraestruturais,
imuno-histoquímicas e moleculares deste material, uma vez que não havia
sugestão de lesões que indicassem outras análises.
10
PUBLICAÇÕES: Ainda não foram geradas publicações com o projeto, mesmo
porque o mesmo será finalizado ainda.
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SILVA, M.N.F., A.B. RYLANDS AND J.L. PATTON. 2006. Biogeografia e
conservação da mastofauna na floresta amazônica brasileira, p. 110-131 In: J.P.R.
Capobianco; A. Veríssimo; A. Moreira; I.S. Sawyer & L.P. Pinto (Orgs).
Biodiversidade na Amazônia Brasileira: avaliação e ações prioritárias para a
conservação, uso sustentável e repartição de benefícios. Estação Liberdade /
Instituto Socioambiental, São Paulo, 540 p.
VIZOTTO, L. D.; TADDEI, V. A. Chave para determinação de quirópteros
brasileiros. Bol. Ciênc., v.1, p. 1-72, 1973.
DIFICULDADES – Não foram encontradas dificuldades para realização do projeto.
PARECER DO ORIENTADOR: O aluno desempenhou as suas atividades com
responsabilidade, tanto no laboratório quanto no trabalho de campo. A captura de
morcegos é um trabalho extenuante, demandando o período da noite e o aluno
esteve presente demonstrando atenção e iniciativa própria em todos os
momentos.
DATA : 10/08/2015
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ASSINATURA DO ORIENTADOR
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ASSINATURA DO ALUNO
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