Coleção Eco Parte 3 - Ar. O Fôlego da vida - Faber-Castell
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Coleção Eco Parte 3 - Ar. O Fôlego da vida - Faber-Castell
Coleção Eco Parte 3 - Ar. O fôlego da vida Caderno de atividades com planos de aulas para os segmentos educacionais: Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II. A terceira parte da Coleção Eco trata de mais um tema vital: o Ar. Diferente dos dois temas anteriores, Solo e Água, que são temas mais palpáveis, o ar parece que passa despercebido, afinal respirar é um ato involuntário. Mas não é preciso se aprofundar muito no assunto para perceber que ele é fundamental para todas as formas de vida do nosso planeta. A partir do filme e do caderno de atividades Ar. O fôlego da vida, os alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II vão ter a oportunidade de iniciar uma discussão estimulante. O filme possui uma introdução para os professores e uma aventura muito especial voltada para os alunos, falando de atmosfera, efeito estufa e qualidade do ar. O caderno de atividades possui planos de aula que ampliam e diversificam os conteúdos do filme, colocando os alunos no lugar de protagonistas da sua aprendizagem através da produção de um brinquedo, uma carta e por meio de um debate, vinculando o conhecimento escolar com a produção social. Para abordar o tema Ar, o artista escolhido para as atividades foi Alexander Calder, que possui uma obra lúdica, com movimento, equilíbrio e correntes de ar. A dica é reunir os alunos e exibir o filme antes de serem iniciadas as propostas do caderno de atividades. Compreendendo que o Ar é um recurso a ser preservado e que a vida do planeta depende dele, seus alunos vão estar no caminho certo para se tornarem mais conscientes como cidadãos do mundo. Faber-Castell Índice Pág. Plano de Aula 1 - Educação Infantil ............................................................................... 3 Atividade 1 - Educação Infantil ...................................................................................... 7 Plano de Aula 2 - Ensino Fundamental I ........................................................................8 Atividade 2 - Ensino Fundamental I ..............................................................................12 Plano de Aula 3 - Ensino Fundamental II ......................................................................13 Atividade 3 - Ensino Fundamental II ............................................................................ 17 Tema: Ar Questão desencadeadora: Como o ar se movimenta? Segmento Educacional: Educação Infantil Disciplinas relacionadas: Ciências Naturais, Geografia e Língua Portuguesa Proposta O trabalho proposto visa possibilitar às crianças elaborar o conceito de que o vento é o ar em movimento, a partir da leitura de textos instrucionais que os capacitem a fazer experiências e brinquedos, e a comprovar as hipóteses sobre o assunto. Depois, os alunos poderão organizar uma exposição com os brinquedos produzidos. Primeiros passos Comece propondo para os alunos a seguinte questão: Como podemos usar o ar nas nossas brincadeiras? Que brinquedos vocês conhecem que precisam do vento para funcionar? Qual a importância do ar para a nossa vida? Esta seqüência prevê algumas etapas em relação à participação dos alunos em atividades de conversa, leitura de textos informativos e instrucionais pelo professor e participação em experiências e realização de brinquedos que comprovem a importância do ar e amplie os conhecimentos das crianças sobre o assunto. Encaminhamentos para o estudo • Encorajar e valorizar as idéias originais dos alunos, suas perguntas e observações. • Incentivar as crianças a elaborar hipóteses sobre o porquê das questões propostas e a fazer investigações e realizar experiências. • Valorizar as experiências dos alunos. 3 Objetivos de aprendizagem • • • • • • • Estabelecer relações entre o tema estudado e sua própria vida. Interessar-se pelo mundo, em especial pelas questões relacionadas à natureza. Formular perguntas sobre o tema. Conhecer e valorizar as diversas fontes de informação disponíveis para se aprender. Saber falar sobre os conteúdos estudados. Valorizar o meio ambiente. Aprender através de situações lúdicas. Passos metodológicos 1) Ar e vento: como eles se mostram no meio ambiente? • Para iniciar a primeira conversa e verificar as idéias dos alunos sobre o tema, proponha que todos pensem e falem como podem comprovar a existência do ar. Organize um registro coletivo com as respostas dos alunos. • Pergunte qual a diferença entre ar e vento. Anote as hipóteses para compará-las após as leituras, o estudo e as experiências que serão realizadas. • Quais as vantagens do vento na nossa vida e quais os perigos que ele pode trazer? (incentive todos os alunos e valorize ao máximo suas idéias originais para saber como pensam e para ajudá-los a avançar cada vez mais em seus conhecimentos). • Será fundamental que os alunos sejam convidados a ler, com a ajuda do professor, alguns textos instrucionais sobre o uso do vento pelos homens. Um deles é o exercício a seguir. Lembre-se que aqui estamos trabalhando com as crianças a modalidade de texto instrucional. Então, para que aprendam suas características, é importante que o passo-a-passo do exercício seja disponibilizado para todas as crianças no quadro negro ou em cartazes ilustrados ou como for melhor para o entendimento dos alunos. O poder dos brinquedos na aprendizagem das crianças O cata-vento é um brinquedo que imita a técnica dos moinhos de vento, aproveitando a força do vento para fazer girar suas pás. É muito antigo o uso de moinhos pelos homens. Eles eram empregados principalmente para moer grãos e para a secagem de terrenos alagados. Como são crianças pequenas, entregue o papel já recortado nas dimensões indicadas para que possam colorir conforme queiram. Depois, ajude-os a montar os cata-ventos e proponha uma corrida no pátio para observar seu movimento. Também vale brincar de soprar forte o cata-vento para ver o que acontece. Outra opção é não colocar a vareta e fazer uma exposição com um varal de cata-ventos para decorar a escola. 4 MODO DE FAZER: 1) Cortar um quadrado com lados de 20 cm cada. 2) Pintar ou fazer desenhos para que o catavento fique bem colorido e bonito. 3) Dobrar o quadrado, de forma a se obter marcas diagonais conforme a figura abaixo. 4) Cortar uma reta nestas marcas, mas com o cuidado de só cortar até um pouco mais do que um quarto do quadrado. 5) Colocar as pontas do quadrado no meio da figura, sempre prestando atenção na orientação que se segue. 6) Colar as pontas no meio do quadrado. 7) Para ter mais estabilidade no cata-vento, ajude os alunos a colar um pedacinho de cartolina no centro do cata-vento e fazer um furo com o alfinete ou a tachinha exatamente no meio, onde está o pedacinho da cartolina. 8) Colocar o cata-vento no canudo, ou espetinho ou palito, e prender com o alfinete ou tachinha. Para evitar acidentes, o professor deve fazer essa etapa final. O cata-vento está pronto para a brincadeira. MATERIAL NECESSÁRIO: • Lápis de Cor Faber-Castell • Cola Branca Lavável Cole Bem Faber-Castell • 1 canudo grosso ou 1 espetinho de churrasco ou 1 palito de sorvete • Cartolina ou papel grosso • Régua de 30 cm • Tesoura • Alfinete ou tachinha 5 Materiais que poderão ser utilizados • Para ampliar os conhecimentos do grupo, organize uma busca de informações em várias fontes: internet, textos informativos, livros didáticos, enciclopédias. • Observe fotos, vídeos e gravuras. • Observe e registre as informações e conhecimentos construídos. Sugestões de encaminhamento • Procure explorar com seus alunos para quê serve o ar. • Sistematize informações e curiosidades sobre o estudo para ser socializado. • Você pode também fazer cartazes sobre o estudo para serem expostos em sala de aula. Propostas de avaliação da atividade Observar se as crianças são capazes de: • Envolver-se nas leituras e interessar-se pela temática. • Participar de discussões sobre o tema. • Interessar-se pelos assuntos do ar – usos e problemas. • Fazer perguntas relacionadas ao tema. • Trabalhar coletivamente. • Falar sobre as curiosidades aprendidas. • Participar do registro dos assuntos estudados sob a forma de textos ditados para o professor. Os conteúdos trabalhados • Ar e vento. • Usos e problemas causados pelos ventos. 6 Tema: Ar Proposta: Criação de Personagens Segmento Educacional: Educação Infantil Disciplina: Artes Orientações para o professor: • Para se preparar para essa atividade, procure informações sobre as obras do artista Alexander Calder. Suas esculturas mais conhecidas são as feitas com arame, em especial, a chamada “Circo”. • Observe nos personagens do “Circo” a engenhosidade e a característica lúdica dessa arte. • Experimente, antes de propor às crianças, confeccionar um personagem humano e um bicho. • Para a Educação Infantil, não reproduziremos a escultura tal como Calder o faz. Em “Circo” ele usou arame para fazer as pernas dos personagens. Aqui o melhor material é o barbante. Por isso, corte dois barbantes de aproximadamente 40 cm para cada criança. Etapas: 1) Apreciação da imagem do Circo de Alexander Calder • Observe quais personagens criou e as soluções que encontrou para definir cada um. • Converse com as crianças sobre os diferentes tipos de animais que existem e outros que poderão inventar. 2) Execução do trabalho • Organize as mesas para execução do trabalho. • Disponibilize os materiais para que seja de fácil acesso para todos os alunos. • Proponha às crianças a confecção individual de um personagem. • Mostre os personagens que você criou e diga a eles que deverão fazer diferente do seu. • Peça às crianças que cada uma pense num personagem que quer criar. • Dobre o papel para desenho ao meio, no sentido vertical. • Coloque a parte fechada do papel dobrado próximo à criança. • Peça que desenhem com Lápis Grafite o personagem, mas que não façam as pernas, pois essas serão de barbante, diga para que não façam pescoços finos, tanto de pessoas como os de animais. • Usem o Lápis de Cor para colorir e as Canetinhas Hidrográficas Laváveis para criar os detalhes. • Peça que recortem contornando o personagem. • Abra o papel com a forma do personagem e passe cola na parte interna. • Coloque um barbante junto da dobra no sentido horizontal e deixe as pontas penduradas, estas serão as pernas. • Coloque um barbante no sentido vertical para que seja o fio que a criança irá segurar para brincar com seu personagem. Orientações para o professor utilizar com os alunos: • Pense em qual personagem irá criar, se será um bicho ou uma pessoa. Se for pessoa, pense se será bailarina, princesa, caçador, príncipe, menino, jogador de futebol etc. • Coloque o papel de desenho sobre sua mesa no sentido vertical. • Dobre-o e deixe a parte fechada perto de você. • Desenhe seu personagem sem colocar as pernas. • Use o Lápis de Cor para colorir e as Canetinhas Hidrográficas Laváveis para criar os detalhes. • Abra o papel e você verá dois personagens. • Passe cola na parte interna. • Coloque um barbante junto da dobra no sentido horizontal e deixe as pontas penduradas, estas serão as pernas. • Coloque um barbante no sentido vertical para que seja o fio que você irá segurar para brincar com seu personagem. Material utilizado: • Lápis de Cor Faber-Castell • Caneta Hidrográfica Lavável Faber-Castell • Lápis Grafite Faber-Castell • Borracha Faber-Castell • Apontador Faber-Castell • Cola Branca Lavável Cole Bem Faber-Castell • Papel para desenho • Tesoura • Barbante 7 Tema: Ar Questão desencadeadora: Quais são os climas da Terra? Segmento Educacional: Fundamental I Disciplinas relacionadas: Geografia e Língua Portuguesa Proposta A proposta deste plano de trabalho é possibilitar o estudo sobre os climas da Terra. Para tanto, os alunos farão uma troca de cartas entre si, comunicando aos colegas de classe informações relevantes sobre os variados tipos de clima que podemos encontrar. Primeiros passos Inicie a seqüência propondo a seguinte questão para seus alunos: Imagine que você mora em um lugar cujo clima seja bem diferente do habitual. Como você o descreveria numa carta para uma pessoa que não conhece esse lugar? O professor deve investigar quais tipos de clima que os alunos conhecem, tentando relacioná-los a lugares em que podemos encontrá-los, no Brasil e no mundo. As etapas desta seqüência prevêem a participação dos alunos em atividades de pesquisa e discussão, bem como em tarefas de escrita do gênero “carta”. 8 Objetivos de aprendizagem • Conhecer os tipos de clima existentes. • Refletir sobre as formas pelas quais os homens se adaptaram às diferentes condições climáticas. • Trabalhar com uma terminologia específica da disciplina de Geografia. • Registrar os conhecimentos através de textos escritos. • Aprender as convenções que caracterizam o gênero carta. • Participar de trocas de informações entre colegas. • Valorizar a preservação do meio ambiente. Passos metodológicos 1) Climas do mundo Após a discussão inicial, na qual o professor efetua um primeiro mapeamento das noções que o grupo possui sobre o tema, é o momento de pesquisar sobre os principais tipos de clima. Por isso, a preocupação deve se centrar em dois pontos: a) Caracterizar os tipos de clima, utilizando critérios como temperatura, índice pluviométrico, umidade etc. b) Localizar os tipos de clima no mundo, utilizando um atlas. É importante relacionar as novas informações adquiridas às que foram previamente coletadas, pois algumas noções que os alunos já possuíam talvez possam servir como suporte para novos saberes. O registro de cada etapa da atividade é importante para que os alunos possam comparar aquilo que pensavam com novos saberes. Não descarte as idéias dos alunos, nem suas hipóteses iniciais. Peça para que todos tenham anotações em seus cadernos. 9 2) Escrevendo uma carta Localizados os tipos de clima, organize a turma em pequenos grupos. A idéia é escolher regiões do mundo caracterizadas pelos diferentes climas a fim de estudar como se vive em cada uma. Uma nova pesquisa pode ser feita para que se levantem informações relevantes sobre as regiões climáticas. Os alunos podem destacar costumes, vestuário, idiomas, comidas típicas etc. A seguir, eles escrevem uma carta, dirigida a alguém da turma, fazendo de conta que estão nesses lugares em razão de uma viagem. Lembre-se de enfatizar algumas características desse gênero, tais como o uso de linguagem pessoal e informal, a necessidade de dirigir a carta a alguém, algumas marcas como data e saudações (por exemplo: “Querido Paulinho”, “Caro amigo” etc). A leitura prévia de cartas também é uma atividade complementar adequada à proposta. 3) Troca de cartas Concluída a escrita das cartas, marque um dia em que as mesmas serão entregues. A leitura pode ser feita em voz alta ou mesmo no interior dos grupos. Discuta com os alunos se eles consideram que o que está escrito realmente caracteriza as regiões climáticas. A idéia desta socialização é apenas uma maneira de apresentar os conhecimentos construídos a partir da pesquisa realizada pelos alunos. 10 Materiais que poderão ser utilizados • Para ampliar as possibilidades de discussão do tema, organize uma busca de informações nas mais variadas fontes: internet, conversa com especialistas, textos de divulgação científica, jornais, revistas especializadas ou não, livros didáticos, enciclopédias, panfletos, textos literários, atlas. • Fotos, vídeos e gravuras. • Ida à biblioteca e sala de leitura. Sugestões de encaminhamento • Uma alternativa interessante é procurar correspondentes em regiões diversas do Brasil e trocar cartas com eles. Nesse caso, o estudo deve limitar-se à investigação de climas brasileiros. • Da mesma forma, uma classe pode trocar correspondências com outras, ou mesmo montar, em toda a escola, um grande painel com as várias cartas produzidas. Propostas de avaliação da atividade A fim de acompanhar a produção de cada aluno ao longo das atividades, é importante observar se ele é capaz de: • Participar de discussões sobre o tema. • Interessar-se pelos assuntos relacionados ao clima e suas variações em diferentes lugares. • Fazer perguntas relacionadas ao tema. • Trabalhar colaborativamente. • Dar explicações sobre os elementos estudados. • Saber registrar os elementos debatidos em forma de textos. • Ser capaz de escrever uma carta. Os conteúdos trabalhados • Tipos de clima e suas características. • Gênero carta. 11 Tema: Ar Proposta: Construção de móbile Segmento Educacional: Ensino Fundamental I (de 1ª a 4ª série) Disciplina: Artes Orientações para o professor: • Para se preparar para essa atividade, procure informações sobre as obras do artista Alexander Calder. Uma série de esculturas muito conhecidas são as feitas com arame, em especial os móbiles. • Observe a maneira como ele consegue dar equilíbrio aos móbiles. • Experimente, antes de propor às crianças, confeccionar seu próprio móbile. • Antes de iniciar, prepare várias estruturas de arame: corte um arame nº 18, de aproximadamente 50 cm, faça uma curvinha em cada ponta e no meio entorte o arame com o alicate, fazendo uma forma parecida com a letra cursiva "e". Etapas: 1) Apreciação da imagem de um móbile produzido por Alexander Calder • Observe a solução que o artista encontrou para conseguir equilibrar as formas no espaço. • Observe os formatos e os tamanhos dos elementos pendurados nos arames. 2) Execução do trabalho • Organize as mesas para execução do trabalho. • Disponibilize os materiais para que seja de fácil acesso para todos os alunos. • Proponha às crianças a confecção individual de móbile. • Mostre as estruturas de arame confeccionadas e que servirão de suporte para pendurar as formas que irão criar. • Fale para cada criança criar no mínimo duas formas para pendurar no móbile, elas terão que desenhar a forma, recortar e pintar com tinta guache. Comente com elas que precisam pensar em formas e cores que se combinam. • Elas devem pintar um lado por vez de cada peça e deixar secar na posição horizontal. • Faça um furo em cada peça. • Cada criança deve amarrar um fio de aproximadamente 30 cm em cada peça furada. • Proponha que coloquem contas ou miçangas nos fios para decorá-los. • Ajude-as a amarrar os fios nas extremidades do arame e diga para observarem o equilíbrio do móbile. • Amarre um fio no meio da estrutura de arame do móbile e pendure num lugar em que a criança tenha acesso a seu arame e possa colocar as formas que criou. • Exponha os móbiles num lugar de visibilidade na escola, para que pais, alunos, professores e demais funcionários possam apreciar. É importante contextualizar a exposição dos móbiles, apresentando a imagem apreciada, complementada com um pequeno texto explicativo. Orientações para o professor utilizar com os alunos: • Crie suas formas no papel, pensando no tamanho e no formato para que as peças se combinem. • Pense qual é a melhor maneira para colorir, se de uma cor só, de várias, fazendo listras, bolinhas, manchas. • Observe em sua pintura como estão combinando as cores. • Deixe secar a pintura na posição horizontal e pinte o outro lado. • Espere secar e utilize as Canetinhas Hidrográficas Faber-Castell para fazer linhas, pontos, círculos, isto é, crie os detalhes gráficos. • Depois de seco, a professora deve furar as formas no lugar em que o aluno indicar. O furo deve ficar na parte de cima. • Amarre o fio nas peças. • Coloque contas ou miçangas para decorar os fios, observando as cores que se combinam. • Observe as peças para escolher como irá pendurar cada uma. Amarre-as buscando soluções para criar equilíbrio no móbile. Material utilizado: • Lápis Grafite Faber-Castell • Tinta Guache Lavável Faber-Castell • Canetinha Hidrográfica Lavável Faber-Castell • Borracha Faber-Castell • Apontador Faber-Castell 12 • Tesoura • Papel Paraná ou papelão • Pincéis médio e fino • Furador • Arame nº 18 • Fio de nylon ou barbante • Alicate • Contas ou miçangas Tema: Ar Questão desencadeadora: Como algumas alterações climáticas afetam nossa saúde? Segmento Educacional: Fundamental II Disciplinas relacionadas: Ciências Naturais, Geografia e Língua Portuguesa Proposta A proposta deste plano de trabalho é realizar com os alunos um Debate, partindo de pesquisas sobre as formas de poluição atmosférica e seus efeitos nas condições da saúde das populações. Primeiros passos Proponha a seguinte questão para seus alunos: De que forma a poluição no ar pode afetar nossa saúde? Os alunos iniciarão a construção do Debate realizando uma pesquisa sobre as várias formas pelas quais o homem vem poluindo a atmosfera e quais as alternativas que possibilitam a melhoria da qualidade do ar. 13 O material coletado e sistematizado servirá de base na elaboração de argumentos para a discussão sobre o tema. Objetivos de aprendizagem • Realizar uma pesquisa dirigida. • Compreender como se realiza um Debate. • Compreender alguns conceitos relacionados à temática da poluição do ar e saúde. • Discutir as relações existentes entre a poluição do ar e a saúde do homem. • Trabalhar com uma terminologia específica da área de Ciências da Natureza e Geografia. • Participar das discussões coletivas compartilhando opiniões e ouvindo os colegas. • Valorizar a preservação do meio ambiente. Passos metodológicos 1) O ar que respiramos • O primeiro passo sugerido para iniciar a discussão sobre a poluição atmosférica é efetuar um levantamento das noções que os alunos possuem a respeito do tema. Assim, algumas perguntas simples podem desencadear essa etapa: Vocês sabem do que é composto o ar que respiramos? Por que o ar é importante para nos mantermos vivos? O que é um “ar limpo”? E um ar poluído? Por que o ar poluído é prejudicial a nossa saúde? • Não se esqueça de pedir aos alunos que anotem as principais informações e as perguntas mais interessantes a serem discutidas. É muito importante que saibam que um bom registro é decisivo para a qualidade final do debate que irão realizar, pois ele funcionará como um roteiro para a formulação de questões objetivas. 14 Talvez os alunos necessitem da ajuda do professor para a organização das informações mais relevantes em seus cadernos. Caso a turma já possua um nível grande de autonomia, a seleção do que registrar ou não deve ficar por conta dos próprios alunos. 2) Aprendendo sobre o tema Em três ou mais grupos, organize os alunos para que pesquisem sobre o conteúdo. Para tanto, algumas dicas podem auxiliar a tarefa do professor: • Distribua nos grupos tarefas bem delimitadas, como o levantamento de fontes e quem serão os relatores. • Peça para os alunos anotarem de quais lugares eles retiraram cada uma das informações. • Varie os tipos de fonte de consultas (livros especializados, livros didáticos, Internet, enciclopédias etc.). • Estimule-os a conversar com outros professores sobre o tema. • Estimule-os a formular questões que os ajudem a problematizar o assunto. • Acompanhe passo-a-passo a pesquisa realizada, dando uma especial atenção aos registros elaborados. 3) Participando de um Debate • Finalizada a etapa de pesquisa, é hora de dar início ao Debate. Mais do que uma conversa solta sobre o tema, o Debate é um gênero do discurso que possui algumas especificidades. Uma das mais importantes é o estabelecimento acordado de algumas convenções que sistematizem a discussão, tais como a delimitação dos tempos de fala de cada grupo, a possibilidade de réplicas ou tréplicas cada vez que a idéia de um grupo for questionada, a existência de um mediador (que, nesse caso, pode ser o professor ou algum aluno escolhido para esse fim), a anotação das considerações mais importantes. • Para que ocorra uma discussão, determine perspectivas divergentes sobre o assunto que foi pesquisado. Isso pode ser feito a partir de uma situação hipotética e polêmica, como: uma indústria será instalada numa cidade próxima a uma reserva florestal, um dos benefícios será a geração de empregos na região, porém seu funcionamento vai trazer muita poluição atmosférica. 15 Sugestões de perguntas – O que seria melhor para a localidade? – É possível que uma cidade de grande porte se desenvolva sem produzir alterações atmosféricas que prejudiquem a saúde de sua população? Materiais que poderão ser utilizados • Organize uma busca de informações numa variedade de fontes: internet, conversa com especialistas (biólogos, geógrafos etc.), textos de divulgação científica, artigos de opinião, jornais, revistas especializadas ou não, livros didáticos, enciclopédias. • Fotos, vídeos e gravuras. • Ida à biblioteca e sala de leitura. Sugestões de encaminhamento • O Debate realizado pela turma pode ser ampliado posteriormente para toda a escola, em um momento de fechamento da atividade, incluindo também pais e comunidade. Propostas de avaliação da atividade A fim de acompanhar a produção de cada aluno ao longo das atividades, é importante observar se ele é capaz de: • Organizar-se coletivamente para a pesquisa. • Interessar-se pelos assuntos pesquisados e discutidos. • Fazer perguntas relacionadas ao tema. • Trabalhar colaborativamente. • Dar explicações sobre os elementos estudados. • Participar ativamente e com adequação do Debate. • Saber registrar os elementos coletados em forma de textos. Os conteúdos trabalhados • Ar. • Poluição atmosférica. • Saúde. 16 Tema: Ar Proposta: Construção de um estábile Segmento Educacional: Ensino Fundamental ll (de 5ª a 8ª série) Disciplina: Artes Orientações para o professor: • Para se preparar para essa atividade, procure informações sobre as obras do artista Alexander Calder. Sua notoriedade vem da criação do móbile, esculturas suspensas e com movimento. A criação do estábile veio na seqüência. Diferentemente do móbile, o estábile é fixo e se compõe por placas encaixadas que se equilibram e que permitem a passagem do ar. • Observe a maneira como ele consegue dar equilíbrio aos estábiles, confeccionados com placas de ferro. Para adequar ao Ensino Fundamental II, propomos a troca das placas de ferro por papelão. • Experimente, antes de propor às crianças, confeccionar um estábile de papelão. Etapas: 1) Apreciação da imagem de um estábile produzido por Alexander Calder • Observe a solução que o artista encontrou para conseguir equilibrar as formas no espaço. • Observe a forma, o tamanho e a cor. 2) Execução do trabalho • Organize as mesas para execução do trabalho. • Disponibilize os materiais para que seja de fácil acesso para todos os alunos. • Ensine como se utiliza o estilete e peça para que tenham muito cuidado: empurre a lâmina deixando aparecer mais ou menos 1 cm, trave-a para não correr, não deixe o dedo no caminho que o instrumento irá percorrer, feche-o sempre que acabar de usar. • Proponha aos alunos a confecção individual de um estábile. • Cada um deve fazer um projeto – um desenho – do estábile. • Transponha esse projeto para o papelão, em tamanho pequeno. • Peça para que observem o equilíbrio e a harmonia das formas. • Quando encontrarem uma boa solução, ampliem o projeto e façam o desenho em papel Paraná. • Recortem com estilete ou tesoura. • Colem ou encaixem uma forma na outra. • Pintem o estábile com a Tinta Guache Lavável. • Exponha os estábiles num lugar de visibilidade na escola, para que pais, alunos, professores e demais funcionários possam apreciar. É importante contextualizar a exposição, apresentando a imagem apreciada, complementada com diferentes textos produzidos pelos alunos (biografia, curiosidades, legendas e placas de identificação das obras expostas). • Aprecie com os alunos as soluções encontradas por cada um. Orientações para o professor utilizar com os alunos: • Crie seu projeto, pensando se o estábile terá formas vazadas ou não, se as formas serão encaixadas umas nas outras ou se o papel será dobrado (vincado). • Pense também no tamanho e na cor de cada elemento, coloque todos os detalhes em seu projeto, pois assim poderá conseguir um produto mais elaborado. • Ao colorir seu projeto, reflita se ficará melhor pintar de uma só cor, de várias, fazendo listras, bolinhas ou manchas. • Reproduza seu projeto em papelão, para que observe o equilíbrio. • Ao encontrar uma boa solução, inicie a confecção do estábile, em tamanho maior. • Recorte com estilete ou tesoura, tenha muito cuidado ao manusear o estilete. • Cole ou encaixe uma forma na outra. • Pinte o estábile de todos os lados e observe como está a combinação de cores. • Observe os detalhes do acabamento e assine o seu nome no estábile. Material utilizado: • Lápis Grafite Faber-Castell • Borracha Faber-Castell • Apontador Faber-Castell • Tinta Guache Lavável Faber-Castell • Cola Branca Lavável Cole Bem Faber-Castell • Papel Paraná • Papelão • Papel Sulfite • Tesoura • Estilete • Pincéis médio e grosso • Fita crepe 17 BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O PROFESSOR • O ar em movimento, ed. Scipione • O ar e o tempo, ed. Scipione • O ar está em toda parte, ed. Ática • Caminhos da Ciência, ed. Sarandi • Coleção os Elementos, ed. Scipione • Coleção Perguntas e Respostas, ed. Ática • Coleção Ciência Divertida, ed. Melhoramentos • Coleção SOS Planeta Terra, ed. Melhoramentos • Coleção Primeira Enciclopédia, ed. Maltese • Coleção Vamos Explorar Ciências, ed. Ática SITES DE REFERÊNCIA www.faber-castell.com.br www.ufsc.br www.jangadabrasil.com.br www.calder.org www.revistavidasimples.com.br www.ciencia.org.br www.pt.wikipedia.org/wiki/clima www.cptec.inpe.br www.ecologica.com.br/airp0dic.htm www.gpca.com.br/gil/art82.htm www.qualar.org/?page=5&subpage=4 www.tierramerica.net/2001/0325/particulo.shtml www.itaucultural.org.br CRÉDITOS Coordenação pedagógica: Lourdes Atié Jornalista responsável: Barbara Guidalli (JP 27192RJ) Elaboração: Eliane Mingues, Heloisa Pacheco, Ricardo Barreto, Sueli Furlan Colaboração: Daniel Helene e Simone Burse 18 A Faber-Castell está sempre inovando em seus produtos, mas tem uma coisa que nunca muda: o respeito ao meio ambiente. Além de desenvolver produtos com alta tecnologia e inovação, a Faber-Castell é um exemplo na implementação de práticas industriais auto-sustentáveis e ambientalmente corretas. É assim, aliando tecnologia e respeito ao meio ambiente, que a Faber-Castell se prepara para os próximos 245 anos de história como empresa. Poly Super 1205 Max As lapiseiras Poly Super possuem um exclusivo O lápis 1205 Max da Faber-Castell possui mina amortecedor que evita a quebra do grafite. de máxima resistência e maciez, proporcionando E o melhor: sua borracha extragrande e giratória alto desempenho na escrita. Com excelente não suja e protege outras áreas do papel. Além apagabilidade e fácil de apontar, o lápis disso, seu corpo triangular e o grip emborracha- 1205 Max é encontrado nas versões redondo do proporcionam maior conforto aos alunos. e sextavado, com e sem borracha. Poly Super, a nova sensação da escrita. 19 Qualidade, Meio Ambiente e Responsabilidade Social A Faber-Castell recebeu certificados nacionais e internacionais referentes à qualidade de seus produtos, segurança das crianças e respeito ao meio ambiente. Entre os compromissos permanentes da Faber-Castell estão: foco na satisfação dos consumidores, clientes e comunidade; cumprimento da legislação sobre conduta social, proteção ambiental e defesa do consumidor; melhora contínua da qualidade de seus produtos e serviços; gestão eficaz do sistema de qualidade ambiental e social; valorização, transparência e respeito no relacionamento com todos os seus públicos. • Inmetro: garante que o produto está de acordo com as normas brasileiras de qualidade e atende aos mais altos padrões de segurança e confiabilidade. • Garante que o produto está de acordo com a EN71: norma européia de metodologia de análise que verifica a ausência de metais pesados. • ACMI (Art & Creative Material Institute): órgão do governo norte-americano que controla qualidade, não-toxicidade e desempenho de materiais artísticos. • ISO 9001: certificado concedido às empresas que possuem o sistema de gestão de qualidade conforme a norma internacional ISO 9001:2000. • ISO 14001: certificado concedido às empresas que possuem o sistema de gestão ambiental conforme a norma internacional ISO 14001. • Empresa Amiga da Criança: selo concedido às empresas pelo comprometimento firmado com a Fundação Abrinq, abrangendo os temas: combate ao trabalho infantil, educação, saúde, direitos civis e investimento social na criança, expressos em dez compromissos. • Empresa que Educa: selo do programa de capacitação de jovens para o trabalho do Senac. Oferecemos espaço para a realização de Estações de Vivências que proporcionam ao jovem condições de exercitar o seu aprendizado. • Sala dos Professores: visite no site www.faber-castell.com.br A.W. Faber-Castell S.A. Rua 1º de Maio, 61 - CEP 13560-911 - São Carlos - SP Tel.: (16) 2106-1000