Deixemo-nos convencer do poder do Rosário!

Transcrição

Deixemo-nos convencer do poder do Rosário!
Nr.º 7 • Setembro/Outubro de 2015
Oito edições anuais
www.fundacao-ais.pt
© Grzegorz Galazka
ISSN 0873-3317
“No Rosário nós dirigimo-nos à
Virgem Maria para que nos guie
rumo a uma união cada vez
mais íntima com o seu Filho
Jesus, para nos conformarmos
com Ele, para termos os seus
sentimentos e para agirmos
como Ele.”
Outubro de 2013, Fátima em Roma: sob o vosso amparo e protecção...
“Rezem o terço todos os dias” foi o último
pedido de Maria no dia 13 de Maio de
1917, em Fátima, quando se revelou como
Rainha do Rosário. Dificilmente haverá
uma aparição de Nossa Senhora reconhecida pela Igreja, em que ela
não nos convide a rezar o
terço. Porque é que esta oração
é tão importante?
Muito mais do que imaginamos, encontramo-nos todos
numa luta espiritual gigantesca, sobre a
qual São Paulo afirma: “Porque nós não
temos de lutar contra a carne e o sangue,
mas contra os principados, potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra os espíritos malignos espalhados pelos ares” (Ef 6,12). Todos
sentimos isso, tanto no nosso dia-a-dia
pessoal como também a nível político
mundial. A vencedora desta batalha espiritual será Maria, pois Deus escolheu-a
para esmagar a cabeça da serpente. Sozinhos não podemos sobreviver a esta batalha. Só como filhos de Maria, pela sua
mão e no seu coração, poderemos dela
Papa Francisco na mensagem aos jovens,
na Lituânia, Junho de 2013
sair vitoriosos. E a “arma” que nos pôs na
mão para isso é o Rosário. O mês de Outubro há-de ser novamente um incentivo
para nós, para pegarmos mais vezes no
terço e para o rezarmos com mais fé, mais
fervor e também com mais fidelidade nas
nossas famílias. Por isso, a AIS também
Na sua Carta Apostólica sobre o Rosário,
São João Paulo II explica: “O Rosário é,
por natureza, uma oração orientada para a
paz, precisamente porque consiste na contemplação de Cristo, Príncipe da paz e
‘nossa paz’ (Ef 2, 14). Depois, o Rosário
é oração de paz também pelos frutos de
caridade que produz. Permitenos esperar que, também hoje,
se possa vencer uma ‘batalha’
tão difícil como é a da paz.”
Deixemo-nos
convencer do poder
do Rosário!
Queridos amigos, deixemonos convencer do poder do Rosário. Na “Escola de Maria” aprendemos
a voltar o nosso olhar para Jesus. Assim
também nos tornamos capazes de renovadamente nos olharmos nos olhos uns aos
outros, falarmos uns com os outros e estarmos disponíveis uns para os outros no
sofrimento.
convida à participação na iniciativa de
oração “Um milhão de crianças reza o
terço”, que se realiza todos os anos no dia
18 de Outubro. Em escolas, em jardins de
infância, em hospitais ou em casa, onde
quer que as crianças estejam, encontramse em todos os continentes, de manhã, às
9 horas, para juntas rezarem o terço pela
paz no mundo. Quanto podem estes cora- Grato, abençoa-vos o vosso
ções simples e puros alcançar junto de
Deus, se os ensinarmos a rezar com confiança! Sejamos um exemplo para eles e
ensinemo-los a usar os meios certos desde
P. Martin M. Barta
pequenos para poderem caminhar para um
Assistente Espiritual
futuro feliz e pacífico.
1
Missa
e
d
s
ndio
Estipê
Disso vive a Igreja
São Paulo...
Os estipêndios de Missa têm um significado existencial. Isto era tão evidente para o Padre Werenfried que determinou no seu testamento pessoal:
“Deixo os meios financeiros de que ainda disponho ao nosso departamento de estipêndios de Missa.”
O padre e fundador da nossa obra tinha
sempre presente o que o seu amigo, São
João Paulo II, escreveu: “A Igreja vive da
Eucaristia” e o que o Concílio anunciou: A
Eucaristia é “fonte e centro de toda a vida
cristã” (Lumen Gentium, 11). Por isso, os
estipêndios de Missa eram para ele uma
ajuda existencial de insondável profundidade. A Igreja vive deles, no sentido espiritual e também físico. Muitas vezes, é a
única ajuda que os padres recebem. Eles
que elevam o Senhor com as suas mãos, de
resto, não têm pão, nem tecto, nem roupa.
Sem estipêndios, teriam que procurar tra-
O Hospício de Cristo-Rei no Líbano:
padres idosos na Missa pelas nossas
intenções.
2
© Aid to the Church in Need/Ilona Budzbon
... diz, não só aos Coríntios, mas também
a nós: “Não sabeis que os ministros do
culto vivem do que é do templo? E que
os que servem ao altar participam do
altar?” (1 Cor 9,13). As vossas intenções
de Missa são parte desse culto. Claro
que os dons da graça não se podem
“comprar”. Mas o estipêndio liga mais intimamente os benfeitores ao sacrifício do
altar, através das suas intenções. De 26
em 26 segundos, é celebrada algures no
mundo uma Missa pelas vossas intenções; ajudais um padre em nove desta
maneira. Doastes 1,2 milhões de estipêndios no ano passado. A necessidade
é grande, sobretudo nos padres em países islâmicos. Aí bem podiam ser também dois milhões de estipêndios...
balho, passando então a ter menos tempo Na Ucrânia, onde a Igreja Greco-Católica
esteve quase extinta no tempo da ditadura sopara a pastoral e as confissões.
viética, vós ajudais através dos estipêndios
Mas não são só o sustento de padres. Mons. também, apoiando, por exemplo, o trabalho
Wilfredo, Bispo da Diocese de Guantá- pastoral e académico dos professores univernamo-Baracoa, em Cuba, escreve-nos que sitários de cinquenta e três seminaristas no
os seus quinze padres usam os estipêndios seminário maior nos arredores de Kiev.
de Missa para ajudar também os pobres,
com comida para os idosos e catequese Sem mãos consagradas, sem padres, não
para as crianças, e que compram remédios há Eucaristia. Milhares destes padres
para o seu antecessor doente, Mons. Carlos vivem à margem da existência. Não raro,
Baladrón Valdés. Também no Bangladesh, em grande solidão. Daí que os encontros
um dos países mais pode padres sejam verdabres do mundo, os fiéis
deiros oásis para a renão podem apoiar finannovação espiritual e
ceiramente os seus pafraterna. Também para
dres, tanto diocesanos
isso servem os estipêncomo religiosos. Não
dios de Missa. Na Patatêm nada. Muitos estão
O testamento do
gónia/Argentina, mais
Padre Werenfried: ele também
desempregados, outros
de cem padres poupapensava sempre nos padres.
trabalham à jorna. Além
ram dinheiro dos estidisso, as barreiras legais
pêndios para custear a
neste país islâmico dificultam a ajuda atra- viagem para um encontro este ano, a fim
vés do país vizinho, a Índia. Graças aos es- de exporem em conjunto a situação nas
tipêndios de Missa, vinte e quatro padres na suas paróquias, à luz da Exortação AposDiocese de Khulna podem dedicar-se mais tólica “Evangelii Gaudium“– e de celeintensamente aos pobres e à catequese; na brarem a Santa Missa em conjunto. O
Padre Werenfried teria aderido logo.
Diocese de Sylhet, são dezoito.
•
O Rosário,
arma
do amor
e da paz
Elas participam:
alunos na Índia recebem
as “instruções”.
Na Europa, na América do Norte e
do Sul, na Austrália, na Ásia e em
África, milhões de mãos de crianças unem-se no dia 18 de Outubro
para rezar o terço pela paz no
mundo. Assim querem salvar o
mundo, com Nossa Senhora.
Começou há onze anos na Venezuela, nos
corações de um punhado de crianças.
Desde então a ideia corre o mundo.
Quando milhões de crianças se reúnem, a
Mãe do Senhor certamente não lhes recusará o desejo que têm de união e paz entre
os homens. Nessa altura, a Venezuela era,
em comparação com os dias de hoje, um
país florescente. Actualmente, o desejo é
mais urgente do que nunca, não só na Venezuela. Na Argentina, por exemplo, a página de Internet desta iniciativa é das mais
visitadas do país. Sandra Liliana confessa:
“Foi a primeira vez que rezei o terço do
Na página
princípio ao fim com as minhas filhas.
www.millonUma experiência maravilhosa! Rezámos
de-criancas.
intensamente pela paz.” Um pároco de
net pode-se
Hannover/Alemanha agradece a iniciativa
fazer o downde “redescoberta da oração do Rosário
load deste
como meio da Nova Evangelização”. A
cartaz.
Professora
Yamileth
Rivera
de
Miami/EUA está entusiasmada, pede terços para os seus alunos e quer levar a
mensagem “a todos os meus amigos e co- Em milhares de lugares no mundo fazemnhecidos que têm filhos. Queremos parti- se terços para o dia da oração conjunta.
No Paraguai, por exemplo, com cinquenta
cipar!”
laranjas e cinco toranjas; num ginásio,
com as próprias crianças, vestindo cada
grupo de dez uma t-shirt encarnada,
branca, azul, verde ou amarela. Assim, o
Rosário é explicado e vivido de forma
bem prática – para muitos pais e, sobretudo, avós, uma oportunidade rara para
descobrir esta preciosidade com as crianças. Para muitos santos, é a oração por excelência. O doutor da Igreja Francisco de
Sales afirma: “O Rosário é a melhor maneira de orar” e o Santo Padre Pio X exclamava: “Dai-me um exército que reze o
Rosário e conquistarei o mundo!” É a
arma do amor. Traz a paz. Continuar a
mobilizar, a informar e a organizar este
exército no mundo inteiro não exige apenas esforço e tempo. Também custa diParte de uma comunidade mundial de cariz especial: jovens a rezar o terço em
nheiro. Para esta campanha prometemos
Assunção/Paraguai.
este ano 38.600 €.
•
3
o
Missã
Os confins
do Evangelho
© Aid to the Church in Need/Magdalena Wolnik
“Sereis minhas testemunhas até
aos confins do mundo.” É o que se
lê nos Actos dos Apóstolos 1,8. E
em São Marcos: “Ide pelo mundo
inteiro e anunciai a Boa Nova a toda
a criatura” (16,15).
Chegar até aos confins do mundo, hoje em
dia, não é uma questão de distância, mas
de meios. Na Diocese de Ruteng/Indonésia, 90% da
população é católica, hoje, 100 anos
depois dos primeiros baptismos. Mas a influência de muçulmanos e seitas, bem
como as mudanças causadas pela sociedade de consumo, requerem um aprofundamento do trabalho de evangelização em
muitas paróquias. Um seminário para 600
padres, religiosos, catequistas e leigos
sobre a primeira Exortação Apostólica do
Papa Franscisco, “Evangelii Gaudium“,
destina-se a possibilitar um levantamento
e assim abrir novos caminhos à evangelização. Para isso, são precisos 16.500 €.
Isso dará novo ímpeto ao apostolado. O
mesmo esperam os Católicos na Diocese
de Sanggau, em Bornéu (Indonésia), do
restauro da casa de retiros “Wisma
Tabor” e da construção de uma capela
digna. Por ano, 12.000 a 15.000 catequistas, mulheres, animadores comunitários,
agentes de pastoral, jovens, acólitos e outros membros das comunidades participam nos cursos e retiros. Graças a esta
boa adesão, os custos correntes podem ser
cobertos. Mas agora o chão e os telhados
estão podres e degradados. Deixam passar mosquitos e bichos da madeira; pinga
no interior. A casa de retiros ainda se
pode restaurar, mas a capela tem que ser
reconstruída. A maioria dos católicos –
isto é, metade da
população – pertencem à tribo dos
Dayak, indigenas
de Bornéu. Vivem
sobretudo do cultivo de arroz e da produção de borracha. Dão o que têm. Mas
ainda faltam 21.500 €.
O desafio missionário
é para todos!
Amar a Boa Nova:
o Padre Wilhelmus, da Indonésia,
um filho da Missão.
Conhecer a Boa Nova:
campo de Verão com famílias das tribos Garo, na Índia.
4
É diferente a situação na Diocese de
Diphu, na Índia. Aí trata-se, em parte, de
uma primeira evangelização (no caso do
povo Garo); noutra parte, de um aprofundamento da fé (junto do povo Karbi). Só
que há poucos padres e religiosas com um
conhecimento suficiente das línguas, canções, danças e costumes destas tribos para
poderem tornar acessível a Boa Nova também a estes povos, transpondo as diferenças culturais. Mas os corações estão
abertos. Os poucos missionários viajam
de aldeia em aldeia, animam grupos bíblicos e de oração, organizam catequeses.
Aqui faltam sobretudo meios para deslocação, alojamento e material para a catequese (20.800 €).
O desafio missionário é para todos, também para nós. Mas há uma divisão do trabalho que a padroeira das missões, a
doutora da Igreja, Santa Teresinha de Lisieux, formula assim: “Não podendo ser
missionária de acção quis sê-lo pelo amor
e pela penitência.” Amor e penitência –
nisso podemos segui-la.
•
V id a
rad a
g
a
s
co n
Kibeho – fonte de graças
de África
Lugar de purificação:
a “Mãe da Palavra” e os seus filhos.
O Padre Pawlowski ajoelha-se muitas vezes diante de Nossa Senhora
de Kibeho. Confessa depois, após
alguma hesitação: “depois confiome à sua ternura maternal. Peçolhe para me ajudar a viver a minha
vocação ainda mais fielmente aqui,
para que Kibeho cresça e Maria
possa levar muitas pessoas ao caminho da reconciliação.”
Kibeho, no Sul do Ruanda, é o primeiro
local de África com uma aparição mariana
oficialmente aprovada pela Igreja, pela
Santa Sé. O Padre palotino Zbigniew Pawlowski é reitor do santuário. Aqui, Nossa
Senhora apareceu a três raparigas entre
1981 e 1989. Das videntes, duas ainda
estão vivas; Alphonsine vive num convento em Itália, Nathalie no próprio santuário. Marie-Claire foi assassinada nos
massacres de 1994, profetizados, em lágrimas, por Nossa Senhora. Os assassinos
também grassaram em Kibeho, hoje, um
lugar de purificação para as almas feridas.
Entretanto, há mais de 600.000 peregrinos
por ano, diz o Padre Pawlowski. Vêm de
muitos países, também da Europa e da
América. E aumentam cada vez mais. As
infraestruturas já são pequenas demais
para acolher todos. “Mas têm que poder
vir todos, porque aqui acontecem milagres
de reconciliação e conversão.”
Por vezes, em alguns grupos de peregrinos
há antigos assassinos “que foram libertados da prisão e estão ao lado de outros que
por pouco escaparam aos horrores de
então. Estão agora juntos diante de Nossa
Senhora, rezando pela reconciliação”. O
perdão começa “primeiro em cada um.
Muitos vêm para pedir perdão a Deus
através de Sua Mãe.” O Santuário de Kibeho é uma fonte de graças para uma sociedade traumatizada pela violência.
“Nossa Senhora consola todos.” Também
veio um bispo do México para contritamente pedir ajuda a “Nossa Senhora das
Dores” por causa da guerra da droga na
sua diocese. Pouco depois, foi capturado
o maior barão da
droga. E tal como
em Lourdes, Fátima, Czestochowa
ou outros santuários, estão sempre a ocorrer curas de
doentes. Também têm vindo mais famílias. Muitos casais sem filhos pedem a
graça da fertilidade e não raro “recebemos
mais tarde participações de nascimentos”.
Nossa Senhora também disse que a família como instituição iria sofrer. Mas que o
carisma de Kibeho era “mensagem de perseverança. O mundo vai mal – isto é o que
Maria nos disse através das três raparigas
ao longo destes oito
anos. E o sofrimento não acabou.
Por isso, temos que
rezar mais.” É o
que ele faz há doze anos, com os outros
padres palotinos e com as irmãs, transmitindo-o também à multidão crescente de
peregrinos.
Lugar de reconciliação
e perdão
Graça para a vida: o Padre Pawlowski
a baptizar crianças em Kibeho.
A Virgem apresentou-se às três raparigas
como “Nyina wa Jambo”,“Mãe da Palavra”. Disse a Nathalie: “Confia em mim.
As pessoas e as coisas passam. Reza, reza
muito, para poderes perseverar.” A palavra
dirige-se a todos. O maior desejo do Padre
Pawlowski “é que as infraestruturas possam continuar a ser ampliadas neste lugar
de reconciliação e perdão”. As instalações
do santuário têm que ser aumentadas, os
alojamentos construídos. “A oração precisa de mais espaço.” Podemos ajudar
nisso.
•
5
Duplicaremos as nossas orações por vós
O seu carisma consiste em levar com
alegria o Mistério
Pascal ao mundo.
As “Irmãs Missionárias da Cruz de
Chavanod” actuam
em dezasseis países e, de acordo
com o carisma da
sua fundação, vivem
e trabalham sobretudo para as mulheres e para os
pobres. Isto nem sempre é fácil para raparigas novas. Precisam de uma
formação sólida. Na Índia, proporcionastes a trinta e uma delas um seminário para tomarem uma maior consciência da sua missão. A Irmã
Mary Pinto escreve em nome delas: “Esta boa notícia de que enviarão
ajuda às jovens irmãs fez avivar também em mim zelo e entusiasmo em
prosseguir o trabalho pela nossa Madre Igreja com ainda mais fervor.
Asseguro-vos: nós, as Irmãs da Cruz, e sobretudo as jovens irmãs, duplicaremos as nossas orações pelos nossos benfeitores e pelo sucesso
de todos os vossos projectos.”
Necessidade, amor e gratidão – as vossas cartas
Graças a Deus por tudo o que Ele dá
O que faço eu para uma Obra tão grandiosa como a Vossa? Uns míseros euros
de tempos a tempos? Umas Orações tão
débeis e às vezes distraídas? Não fora
a Misericórdia Infinita do nosso Bom
Deus e a generosidade de tantos irmãos… Quando recebo notícias Vossas
vibro com pena de não poder dar o que
gostaria, mas as necessidades são tantas: é na família, é na paróquia, são os
nossos irmãos desprotegidos que nos
cercam, e embora o amor seja muito
para com todos, há limites a ponderar.
Dou graças a Deus por tudo aquilo que
Ele me dá, o que me agrada mais e o
que às vezes não me agrada tanto, mas
6
tenho consciência que às vezes me esqueço um pouco das V/ necessidades.
PERDOEM-ME. Vou tentar ser mais
consciente e saber dar as devidas prioridades aos que me rodeiam.
Uma benfeitora de Portugal
Minorar a dor
Todas as manhãs, quando me levanto,
agradeço a Deus a electricidade, o gás,
o aquecimento, a comida e a água corrente quente para o duche. Abala-me
profundamente imaginar o que os meus
irmãos e irmãs têm que suportar na
Síria e no Iraque. Rezo para que o donativo que junto ajude a minorar a dor.
Uma benfeitora da Austrália
Johannes
Freiherr
Heereman,
Presidente
Executivo
Queridos amigos,
A História conhece numerosos acontecimentos que comprovam o efeito
do Rosário e muitos Papas atribuíram
mudanças históricas à acção de
Nossa Senhora após esta oração. É
famosa, até hoje, a batalha naval de
Lepanto, de 7 de Outubro de 1571.
A mim, pessoalmente, gravou-se-me
na memória, de forma inesquecível,
um acontecimento comparativamente
insignificante. Frequentava o sexto
ano e estava em risco de chumbar por
estar quase com negativa a Inglês.
Decidi rezar o terço todas as noites
durante uma semana, antes do exame
decisivo – e, claro, também estudar.
Para espanto do meu professor e da
minha mãe, o exame correu bem. E
tenho a certeza de que a oração ajudou mais do que o estudo. Desde
então, tenho confiado sempre na
acção do Rosário.
São Francisco de Assis dizia: “Uma
Avé Maria faz estremecer o inferno.”
Quanto mais um terço inteiro! Maria
actua e protege no oculto. Não tenho
dúvida: são inúmeros os pequenos e
grandes efeitos da oração do Rosário
no mundo inteiro. Temos que transmitir esta experiência.