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LA COMORBILIDAD ENTRE EL ESTRÉS POSTRAUMÁTICO Y LA DEPRESIÓN COMORBIDEZ ENTRE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO E DEPRESSÃO Geórgia de Oliveira Moura*, João Carlos Alchieri** * Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Norte - UFRN. ** Doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Prof Associado da Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Norte -UFRN. [email protected] Trastorno de estrés post-traumático. La depresión mayor. La comorbilidad, Diagnóstico. Transtorno de estresse pós-traumático. Depressão maior. Comorbidade. Diagnóstico. Disorder. Post-traumatic stress. Major depresión. Comorbidity. Diagnosis. RESUMEN: El trastorno de estrés post-traumático, como la literatura indica, es difícil de diagnosticar debido a que a menudo se produce en comorbilidad con otros trastornos psiquiátricos, como la depresión. Los autores sugieren la necesidad de una mirada cuidadosa a la diagnosis de ambos, para cada uno de estos trastornos aumenta de forma independiente el riesgo de comportamiento suicida. A pesar de estar poco diagnosticada de estrés post-traumático se considera prevalente en la población, y su prevalencia durante toda la vida para los trastornos comórbidos en el TEP fue de aproximadamente 48% para la depresión mayor. El estudio tuvo como objetivo identificar los indicadores de comorbilidad entre el trastorno de estrés postraumático y depresión en una población de Bomberos Militares de dos estados en el noreste de Brasil. La muestra constó de 242 bomberos de diferentes grados, los machos con una edad media de 35 años. Se utilizaron como instrumentos para evaluar la forma sociodemográficas y Inventario Clínico multiaxial de Millon -III. Los participantes mostraron valores altos indican síntomas de la comorbilidad trastorno entre el grupo con síntomas de estrés post-traumático y la depresión, con diferencias significativas entre las medias con respecto a los que no tienen los rasgos de trastornos. Los datos de la literatura son insuficientes y no apuntan a ningún enfoque específico en el tratamiento del trastorno de estrés postraumático comórbido con depresión mayor, se necesitan estudios para verificar la evaluación específica y el tratamiento psicológico de esta comorbilidad de la prevención de la conducta suicida subsiguiente. RESUMO: O transtorno de estresse pós-traumático, conforme a literatura aponta, é de difícil diagnóstico visto que muitas vezes ocorre em comorbidez com outros transtornos psiquiátricos, a exemplo da depressão. Autores sugerem que seja necessário um olhar cuidadoso para o diagnóstico de ambos, pois que cada um desses transtornos aumenta de forma independente o risco para comportamento suicida. Apesar de ser subdiagnosticado o estresse pós-traumático é considerado prevalente na população, e sua prevalência ao longo da vida para transtornos comórbidos no TEPT foi de aproximadamente 48% para depressão maior. O estudo objetivou identificar indicadores de comorbidez entre Transtorno de Estresse Pós-Traumático e depressão em uma população de 1 15º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2014 www.interpsiquis.com - Febrero 2014 Psiquiatria.com LA COMORBILIDAD ENTRE EL ESTRÉS POSTRAUMÁTICO Y LA DEPRESIÓN Bombeiros Militares de dois estados do nordeste do Brasil. A amostra foi composta de 242 bombeiros de diferentes graduações, do sexo masculino com idade média de 35 anos. Foram utilizados como instrumentos de medida o formulário sociodemográfico e Inventário Clinico Multiaxial de Millon–III. Os participantes apresentaram valores elevados para indicação de sintomas de comorbidez do transtorno, entre o grupo com sintomas do estresse pós-traumático e depressão, apresentando diferenças significativas entre as médias com relação ao grupo sem os traços do transtorno. Os dados na literatura são insuficientes e não apontam para nenhuma abordagem específica no tratamento do TEPT comórbido com depressão maior, sendo necessários estudos para verificação da avaliação e acompanhamento psicológico específico no tratamento dessa comorbidez para uma prevenção de comportamentos suicidas posteriores. ABSTRACT: The disorder post-traumatic stress, as the literature indicates, it is difficult to diagnose because it often occurs in comorbidity with other psychiatric disorders, particularly major depression. Authors suggest the need for a careful look at the diagnosis of both, for each of these disorders independently increases the risk of suicidal behavior. Despite being underdiagnosed post-traumatic stress is considered prevalent in the population, and its prevalence throughout life for comorbid disorders in PTSD was approximately 48% for depression maior. The study aimed to identify indicators of comorbidity between Stress Disorder Posttraumatic and depression in a population of Military Firefighters from two states in northeastern Brazil. The sample consisted of 242 firefighters from different grades, males with a mean age of 35 years. Were used as tools to assess sociodemographic form and Millon Multiaxial Clinical Inventory-III. Participants showed high values indicating symptoms of the disorder comorbidity among the group with symptoms of post-traumatic stress and depression, with significant differences between means with respect to those without the disorder traits. The data in the literature are insufficient and do not point to any specific approach in the treatment of PTSD comorbidity with major depression, studies are needed to verify the specific evaluation and psychological treatment of this comorbidity for a prevention of suicidal behavior later. -215º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2014 www.interpsiquis.com - Febrero 2014 Psiquiatria.com LA COMORBILIDAD ENTRE EL ESTRÉS POSTRAUMÁTICO Y LA DEPRESIÓN INTRODUÇÃO Eventos traumáticos podem desencadear diferentes reações nos indivíduos expostos a eles. Estudos indicam que esses indivíduos tem um risco aumentado de desenvolver transtorno de estresse pós-traumatico, depressão maior, ansiedade generalizada e uso abusivo de substancias (1,2). Embora nem todos que são expostos a esses eventos desencadeiem algum transtorno, ter experienciado, testemunhado ou ter sido confrontado com um evento traumático não necessariamente levará um indivíduo a desenvolver alguma psicopatologia (3,4). O desenvolvimento de transtornos, tais como o TEPT ocorre devido a diversos fatores e não apenas ao evento estressor, quais sejam: experiência de traumas passados, levando em consideração sua intensidade e natureza; história pregressa de quadro psiquiátrico; história familiar; fatores neuroendócrinos; a presença de dissociação no momento do trauma; e atitudes frente ao evento. Nesse sentido, é preciso conhecer a história da pessoa para um melhor entendimento do quadro de TEPT, o que justifica o fato de algumas desenvolverem o transtorno e outras não (5,6,7). Uma avaliação clínica adequada das reações pós-traumáticas torna-se relevante, tanto para verificar os efeitos provocados pelo trauma, quanto para determinar a intervenção terapêutica mais específica para o quadro diagnóstico avaliado ou elaborar programas de prevenção e intervenção para aqueles que apresentam risco de desenvolver algum transtorno pós-traumático (8). Dentre os transtornos mais frequentemente encontrados na literatura após eventos traumáticos estão o transtorno de estresse pós-traumático, depressão maior, ansiedade, fobias (9,10). Nestes, o TEPT tem o estressor traumático como fator causador primário para seu desenvolvimento (11), sendo este, um dos únicos transtornos mentais que permitem estabelecer uma relação de causalidade direta com o trauma vivenciado (12). Para o estabelecimento do diagnóstico do TEPT, outros quesitos devem ser preenchidos, conforme descrito no DSM-IV-TR (11). Assim, esse transtorno tem seus sintomas classificados em três grupos: revivência contínua da situação traumática (critério B), evitação e entorpecimento (critério C) e excitabilidade aumentada (critério D). A duração mínima de tais sintomas é um mês (critério E) e o transtorno causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo em áreas importantes da vida do indivíduo (critério F). Em um segundo plano, outro transtorno prevalente após eventos traumáticos é a depressão maior. Conforme o DSM-IV (11) os critérios diagnósticos para essa patologia caracterizam-se por dois sintomas principais, humor deprimido ou perda do interesse ou prazer. Apresentar no mínimo cinco sintomas, dentre uma lista específica em um mesmo período de duas semanas representando uma alteração a partir do funcionamento anterior do sujeito (critério A). Os sintomas não satisfazem os critérios para um Episódio Misto (critério B). Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo (critério C). Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou de uma condição médica geral (critério D), e os sintomas não são mais bem -3- 15º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2014 www.interpsiquis.com - Febrero 2014 Psiquiatria.com LA COMORBILIDAD ENTRE EL ESTRÉS POSTRAUMÁTICO Y LA DEPRESIÓN explicados por luto, ou seja, após a perda de um ente querido, os sintomas persistem por mais de 2 meses (critério E). A literatura indica que em 80% dos indivíduos que apresentam TEPT, também é possível identificar pelo menos outro tipo de transtorno (1), com relação a depressão maior a prevalência ao longo da vida é de aproximadamente 48% (1,13) É importante a identificação de comorbidades em indivíduos com TEPT posto que a literatura aponta que os indivíduos com esse tipo de comorbidade são subjetivamente mais angustiados, sofrem maior incapacitação e apresentam menor remissão dentro dos seis primeiros meses de seguimento quando comparados aos indivíduos diagnosticados apenas com TEPT (14,15). Conforme sugere McFarlane (16) (2004) a existência de um único transtorno psiquiátrico em um quadro clínico é mais frequentemente uma exceção do que uma regra. Em relação ao TEPT e à depressão, sabe-se que o TEPT aumenta o risco para o aparecimento de um primeiro episódio depressivo maior e, por outro lado, a depressão aumenta o risco para a exposição a eventos traumáticos (17), diante dessa possibilidade de comorbidade entre transtornos torna-se necessária uma observação cautelosa dos sintomas apresentados pelo paciente, bem como a compreensão do fenômeno psicopatológico e um correto diagnóstico. Desta forma, este artigo teve como objetivo central identificar a correlação entre TEPT e depressão em uma população de Bombeiros Militares de dois estados do nordeste do Brasil. Levantando a discussão sobre a necessidade de uma avaliação mais detalhada e sobre os aspectos que devem ser considerados na avaliação clínica das reações pós-traumáticas. METODO Prodecimetos Participaram deste estudo 242 bombeiro, todos do sexo masculino, com média de idade de 35 anos. Com diferentes tipos de graduação, desde o fundamental completo até a pós-graduação. O critério de seleção amostral utilizado foi o de conveniência. Foram utilizados como instrumentos de medida o formulário sociodemográfico, Inventário Clinico Multiaxial de Millon–III. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética da universidade dos autores. O contato foi realizado com as corporações de bombeiros dos dois Estados Federativos e a avaliação foi feita coletivamente e durou aproximadamente 50 minutos. -415º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2014 www.interpsiquis.com - Febrero 2014 Psiquiatria.com LA COMORBILIDAD ENTRE EL ESTRÉS POSTRAUMÁTICO Y LA DEPRESIÓN Análise dos Dados Foram utilizadas analises descritivas para caracterização da amostra utilizada. Também foi realizada a correlação entre as escalas R-Transtorno de Estresse Pós-Traumático e CC-Depressão Maior, através do coeficiente de correlação de Spearman. O coeficiente de correlação de Spearman ρ (rho) mede o grau de associação entre duas variáveis numéricas. Este coeficiente varia de -1 a 1, quanto mais próximo estiver de 1 ou -1, mais forte é a associação, quanto mais próximo estiver de zero, mais fraca é a relação entre as duas variáveis. Toda a análise estatística foi realizada no Programa Estatístico SPSS 20. RESULTADOS A distribuição sociodemográfica dos participantes apresentou uma média de 34,8 e desvio padrão de 7,5 anos, com 57% casados e 25,2% solteiros. O grau de escolaridade indica que 48,8% dos participantes tem ensino superior completo e 38,4% com ensino médio completo. Participaram bombeiros de dois estados brasileiros, Rio Grande do Norte com 46,7% de participantes e Paraíba com 53,3%. Foi realizado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov, como os dados indicarão a não-normalidade dos dados optou-se por utilizar testes não-paramétricos. Observou-se para a escala R – TEPT 15,7% dos participantes apresentando traços clinicamente significativos da síndrome, enquanto que para a escala CC – Depressão Maior observou-se 6,19% com traços clinicamente significativos deste transtorno. Cabe destacar que para essa amostra, utilizou-se de participantes sem diagnóstico prévio de transtorno conforme indicado no manual do instrumento, contudo para fins de caracterização da população torna-se possível sua utilização. De acordo com o coeficiente de Spearman observou-se que existe correlação significativa entre a escala CC-Depressão Maior e a escala R-Transtorno de Estresse Pós-Traumático (rs=0,574; p=0,0001; n = 242). DISCUSSÃO A literatura indica que o histórico familiar psiquiátrico pode ser considerado um dos fatores de risco para o desenvolvimento de TEPT, assim como diagnóstico de psicopatologias prévias e vivência de adversidades. Outros transtornos já instalados podem ser os maiores preditores de resposta não adaptativa ao trauma do que a severidade do evento traumático em si (18,19), o surgimento de uma comorbidez entre TEPT e depressão tem se demonstrado um fator de risco, visto -515º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2014 www.interpsiquis.com - Febrero 2014 Psiquiatria.com LA COMORBILIDAD ENTRE EL ESTRÉS POSTRAUMÁTICO Y LA DEPRESIÓN que ela se apresenta como um diagnóstico de difícil entendimento caso não se faça uma avaliação mais aprofundada. Estudos sugerem que os sintomas depressivos apresentam maior intensidade nos indivíduos acometidos por TEPT, indicando que sujeitos diagnosticados com esse transtorno apresentam maiores escores que aqueles admitidos apenas por depressão maior (20,21). Há pesquisas que sugerem que o TEPT e a depressão maior estariam correlacionados, porém seriam respostas independentes ao trauma (22). Há evidências também que essas correlações sugerem a possibilidade de uma vulnerabilidade comum ao TEPT e à depressão maior (23). Uma avaliação detalhada do histórico familiar de psicopatologias é importante posto que estudos apontam que eventos traumáticos aumentariam o risco para a depressão maior, independentemente do desenvolvimento ou não de TEPT. Neste estudo, os autores relataram que a exposição a trauma foi mais elevada em indivíduos com depressão maior prévia quando comparada a indivíduos sem depressão (17). O risco para depressão maior foi 2,8 vezes mais alto em pessoas expostas a eventos traumáticos que desenvolveram TEPT em relação aos que não estiveram expostos, mas somente levemente maior e não significativo nos indivíduos expostos que não desenvolveram TEPT, esse achado sugere que a depressão não pode ser considerada independente do TEPT. A possibilidade da existência de um diagnóstico que indique comorbidez entre TEPT e outros transtornos pressupõe a importância de uma observação cautelosa dos sintomas apresentados pelo paciente, bem como a compreensão global do fenômeno psicopatológico para um correto diagnóstico (24,25). As associações entre transtornos são capazes de alterar a expressão, o curso e o prognóstico, além de implicar em dificuldades em termos de tratamento pois quando o olhar do profissional acaba se detendo em apenas alguns sintomas específicos, em detrimento de outros, surgem essas dificuldades (25,26). É necessária maior atenção a esses pacientes com comorbidades pois, provavelmente, podem apresentar piora na sintomatologia a longo prazo, sintomas de TEPT mais severos, um maior prejuízo no funcionamento que sujeitos diagnosticados apenas com TEPT (26,24). Com relação a prevalência estudos indicam que a elevada taxa de comorbidade seria o fato do TEPT estar relacionado a um elevado risco para desenvolver outros transtornos (25). levantamento indicou Um taxa 62% de comorbidade nos indivíduos com TEPT de uma comunidade (27). Outro estudo indicou que 16% dos indivíduos com TEPT apresentam um outro diagnóstico psiquiátrico, em média 17% têm dois outros, e até 50% apresentam três ou mais diagnósticos psiquiátricos, além do TEPT (1). Vale ressaltar que alguns sintomas presentes no TEPT são semelhantes a sintomas de transtorno de humor como a depressão: alterações no sono, irritabilidade, menor interesse em participar de atividades, entre outros. Estudos indicam que há uma grande quantidade de sintomas comuns entre o TEPT e a depressão maior, o que sugere que os altos índices de comorbidade podem simplesmente ser um epifenômeno dos critérios diagnósticos utilizados (28), sugerindo que a -615º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. Interpsiquis 2014 www.interpsiquis.com - Febrero 2014 Psiquiatria.com LA COMORBILIDAD ENTRE EL ESTRÉS POSTRAUMÁTICO Y LA DEPRESIÓN ocorrência da comorbidade poderia ser a sobreposição de sintomas (29). O que reforça a importância de realizar detalhada avaliação de todos os sintomas presentes para então possibilitar adequada formulação diagnóstica (25). CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados desse estudo corroboram com o proposto na vasta literatura acerca da comorbidez entre TEPT e depressão maior. Torna-se então imprescindível um olhar mais atento na avaliação diagnóstica dos transtornos relacionados com eventos traumáticos. Logo após um evento traumático, a rotina dos envolvidos é alterada de tal modo que se torna difícil diferenciar aqueles que mais provavelmente vão se recuperar sozinhos dos que apresentam maior risco de desencadear um transtorno psiquiátrico crônico, baseando-se somente nos sintomas iniciais (30). Convém destacar a importância de se investigar o histórico de outros transtornos na família, de modo a eliminar possíveis diagnósticos diferenciais. Além disso, a avaliação do funcionamento pré-traumático do paciente pode auxiliar o clínico a estimar o risco para problemas futuros, se há interações entre os transtornos ou problemas, bem como providenciar indicadores dos prováveis benefícios do tratamento, e se outras intervenções são necessárias (8). A identificação dos fatores de risco sejam eles fatores pré-existentes, preditores diretamente relacionados à experiência traumática, características particulares do processamento psicológico durante e após o trauma e, fatores que ocorrem após o trauma auxiliam tanto no entendimento da etiologia do TEPT, como no desenvolvimento de ações preventivas para aquelas pessoas consideradas propensas a desenvolver o transtorno (31). Dessa forma, é preciso que a avaliação para o diagnóstico de TEPT, leve em consideração diversos fatores para verificar a comorbidez e também tratar os sintomas evidentes do transtorno secundário. Para tanto é preciso uma avaliação compreensiva objetivando um plano de tratamento e identificação dos fatores de risco e de proteção, para que tais aspectos possam ser trabalhados em termos de prevenção e/ou tratamento. REFERÊNCIAS 1 . Kessler RC, Sonnega A, Bromet E, Hughes M, Nelson CB. Posttraumatic stress disorder in the national comorbidity survey. Arch Gen Psychiatry. 1995;52:1048-60. 2 . Maes M, Mylle J, Delmeire L, Altamura C. Psychiatric morbidity and comorbidity following accidental man-made traumatic events: incidence and risk factors. Eur Arch Psychiatry Clin Neurosci. 2000;250:156-62. 3. Yehuda, R. Risk factors for posttraumatic stress disorder. Washington, DC: American -715º Congreso Virtual de Psiquiatria.com. 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