CLIPPING SAúDE 16.10.2014
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CLIPPING SAúDE 16.10.2014
Jornal do Commercio 16/10/2014 - 08:17 - PE Doença acende alerta no Estado Com sintomas parecidos com os da dengue, a chikungunya é transmitida pelo mosquito aedes aegypti. Um caso está confirmado e outro em análise em Pernambuco A febre de nome estranho, difícil de ser pronunciado, fez acender o sinal de alerta desde que foram registrados casos no Amapá e na Bahia, em pessoas sem registro de viagem internacional. Causada por vírus do gênero alphavirus e transmitida pela picada dos mosquitos aedes aegypti (transmissor da dengue) e aedes albopictus, a doença chikungunya atingiu mais de 200 pessoas no Brasil e tem sintomas semelhantes aos da dengue: febre de início súbito, mal-estar, dores pelo corpo e de cabeça, apatia e cansaço. Em Pernambuco, já foram registrados seis casos suspeitos: quatro foram descartados, um está em investigação e outro foi confirmado (homem de 25 anos, notificado no Ceará em julho, após ter voltado da República Dominicana). "O risco alto de disseminação da febre no Estado existe, pois há cidades onde há grande infestação do aedes aegypti", avaliou a coordenadora do Programa de Prevenção à Dengue, Febre Amarela e Chikungunya da Secretaria Estadual de Saúde, Claudenice Pontes. Ela enfatiza que o melhor é evitar a proliferação dos mosquitos, com a mesma adoção de medidas contra a dengue. Ou seja, o controle está centrado no combate de focos de acúmulo de água - locais propícios para a criação dos transmissores da chikungunya. Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental reforçar ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos, como verificar se a caixa d’água está bem fechada e se as calhas não estão entupidas, além de colocar areia nos pratos dos vasos de planta. A gestora garante que o Laboratório Central de Saúde Pública Doutor Milton Bezerra Sobral (Lacen-PE) está estruturado para fazer análises dos casos suspeitos. "A comprovação da doença pode ser feita pela sorologia, que se mostra positiva a partir do oitavo dia do início dos sintomas, e pelo PCR, teste capaz de detectar o vírus no sangue no início da chikungunya." Não há tratamento específico contra a doença, mas é possível seguir medidas gerais. "Hidratação adequada e uso de medicação para combater os sintomas", exemplificou a médica Vera Magalhães, professora de infectologia da Universidade Federal de Pernambuco. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS). A especialista salienta que, embora os sinais sejam parecidos com os da dengue, há um quadro de dor articular intensa nos pacientes com chikungunya, o que requer o uso de antiinflamatórios não hormonais. "É um tipo de medicação que pode ser usada porque o risco de sangramento pela chikungunya praticamente não existe. Por sinal, as complicações são bem menores do que as da dengue." A médica ainda reforça que a chikungunya não costuma colocar em risco a vida do paciente, apesar de a dor articular durar semanas ou meses. É bom frisar que os sintomas da doença são mais intensos em crianças e idosos, como também em pessoas com doenças crônicas. Outro detalhe importante é a possibilidade de se ter chikungunya e dengue ao mesmo tempo. Por isso, as medidas preventivas devem ser levadas em consideração. Diario de Pernambuco 16/10/2014 - 08:05 Caso de chikungunya apressa campanha - PE A Secretaria Estadual de Saúde (SES) decidiu antecipar para a próxima semana as ações de controle do mosquito Aedes aegypti, inicialmente previstas para novembro, depois de confirmar o primeiro caso de infecção pelo vírus chikungunya em Pernambuco. O paciente, um missionário oriundo da República Dominicana, já está curado. Outras cinco pessoas apresentaram sintomas da doença, que parece com a dengue, mas o segundo exame delas ainda não está pronto. A primeira avaliação deu resultado negativo. A diretora-geral de Controle de Doenças e Agravos da SES, Roselene Hans, esclareceu que nenhuma transmissão ocorreu dentro do estado, os chamados casos autóctones, o que significa que não há vírus circulando em Pernambuco. O Aedes aegypti pode transmitir a dengue e a chikungunya ao mesmo tempo. A orientação é controlar os focos do mosquito e procurar o posto de saúde se há suspeita. Ontem, representantes das vigilâncias epidemiológicas participaram de um encontro sobre ações de combate. Diario de Pernambuco 16/10/2014 - 08:05 - PE Diario Urbano Os piores… O índice de mortalidade infantil em cinco dos 184 municípios é cerca de três vezes maior do que o nacional. Enquanto o Brasil registra o coeficiente de 13,4 mortes por 1.000 nascidos vivos, Inajá e Manari, no Sertão, e Angelim, Jupi e Palmerina, no Agreste, ficaram acima das 40 mortes. … Os melhores Nessa estatística, os melhores coeficientes, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, são de municípios com população inferior a 40 mil habitantes. Capoeiras, com 3,3 mortes por 1.000 nascidos vivos, seguido de Altinho e Cachoeirinha, ambos com 3,7. Bom Jardim aparece com 4,2, enquanto Chã de Alegria, 4,5. Diario de Pernambuco 16/10/2014 - 08:05 - PE Cartas Descaso extremo Falta insulina lantus há quase dois meses na farmácia do estado, unidade judicial. A ouvidoria manda aguardar resposta em mais um mês. Aos diabéticos, só resta se indignar e protestar através da mídia e redes sociais, contra o descaso da Secretaria de Saúde em cumprir decisões judiciais. João Guilherme de Pontes – recife ANS responde Em resposta à carta do leitor Nilson Aguiar de Freitas, publicada no Diario no dia 13, a Agência Nacional de Saúde Suplementar informa que tem adotado medidas rigorosas para que o atendimento aos consumidores de planos de saúde seja garantido pelas operadoras com qualidade e em tempo oportuno. A suspensão da comercialização dos planos mais reclamados pelos consumidores é uma delas. Dificuldades no agendamento com os profissionais ou estabelecimentos credenciados no plano nos prazos máximos estabelecidos ou negativas de coberturas previstas devem ser denunciadas aos canais de atendimento da Agência: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no portal (www.ans.gov.br) ou ainda, presencialmente, em um dos 12 Núcleos da Agência. Assessoria de imprensa Folha de 16/10/2014 - 07:32 Combate à dengue e à chikungunya Pernambuco - PE As cidades pernambucana vão antecipar de novembro para a próxima semana o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). O estudo mapeia a proliferação do mosquito que transmite o vírus da Dengue e da Chikungunya. A medida, anunciada ontem, pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), faz parte do combate às duas doenças. Apesar da iniciativa combinada, está sendo dada atenção especial à Chikungunya. A doença é nova no Brasil, e ainda não tem casos de infecção no território pernambucano. Um residente do Estado que visitou a República Dominicana voltou contaminado de lá, foi notificado em Pernambuco, mas seguiu doente para o Ceará, onde está se tratando. Outros cinco pacientes, sendo dois com passagem pela África e três que visitaram a cidade de Feira Nova, na Bahia, ainda estão sob investigação. A coordenadora geral de combate de doenças e agravos da SES, Roselene Hans, diz que o risco de Pernambuco ter pessoas infectadas é real. O Estado tem o vetor em todos os municípios. Basta que os mosquitos, que ainda não carrega o vírus, piquem uma pessoa infectada para que se inicie a cadeia de transmissão. Cidades que têm grandes feiras livres terão reforço nas atividades contra a Chikungunya, a exemplo de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, que recebem sulanqueiros de todo o País, inclusive da Bahia, que passa por um surto do vírus. Diario de Pernambuco 16/10/2014 - 08:05 - PE Novo contágio de ebola Uma segunda enfermeira do hospital no Texas onde foi tratado o liberiano morto por ebola, teve positivo o exame de detecção do vírus, informou a ONU, alertando que a doença está vencendo a corrida contra os que tentam combatê-la. A profissional, que já foi isolada, viajou de avião um dia antes de ser diagnosticada, informaram autoridades de Saúde, que agora procuram as 132 pessoas do voo doméstico para submetê-las a exames. Diario de Pernambuco 16/10/2014 - 08:05 - PE Fome: o drama do mundo Hoje é o Dia Mundial da Alimentação e a FAO alerta sobre a ameaça que representa o aumento de preços dos alimentos para populações carentes em todo o planeta Luce Pereira Refletir não é bem um verbo que se conjugue logo no café da manhã, mas a de hoje sugere exatamente isto, por se tratar do Dia Mundial da Alimentação, data criada pela FAO - o organismo das Nações Unidas que desde 1945 lidera esforços internacionais de erradicação da fome e da insegurança alimentar. Por que não começar prestando atenção no que sobra em sua mesa e falta diariamente na de 870 milhões de pessoas, graças ao desperdício de 1,3 bilhão de toneladas de comida por ano no mundo ou 750 bilhões de dólares? As conclusões sobre aonde vai dar tamanho desequilíbrio começaram a ser tiradas já em 1935 pelo pesquisador pernambucano Josué de Castro, o nome mais cintilante na constelação dos que militam contra o flagelo da fome, segundo Castro, o maior drama da humanidade. As teorias do intelectual (médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista social, político e escritor) encontraram terreno fértil na eterna falta de vocação do país para planejar e também criar políticas públicas destinadas ao fortalecimento da agricultura. Hoje o país se ressente não apenas da falta de uma ampla consciência coletiva sobre as consequências da fome para milhões de pessoas, como de garantias de que terá políticas públicas capazes de reduzir o desperdício e, por conseguinte, o flagelo. Entre as causas que alimentam este “monstro”, as desigualdades são, sem dúvida, as maiores responsáveis. Enquanto o mapa dos famintos teima em estragar o apetite de ativistas inspirados na luta de Castro, o Brasil ganha 200 novos ultrarricos, assim chamados porque são donos de fortuna estimada em mais de US$ 50 milhões. Foi o que revelou, na última terçafeira, o levantamento Global Wealth Report, divulgado pelo banco Credit Suisse. A propósito de desigualdades gigantescas, muitas provocadas por esta má distribuição de renda, o tema do Dia Mundial da Alimentação, neste ano, é “Preço dos alimentos – da crise à estabilidade “, porque a alta deles atinge sobretudo as populações mais carentes. Basta dizer que entre 2010 e 2011, este aumento deixou perto de 70 milhões de pessoas em estado de pobreza extrema no mundo, segundo dados do Banco Mundial. No entanto, a realidade mostra que tal quadro passa longe das preocupações dos 200 novos ultrarricos do país, porque se perpetua entre nós a crença de que o “pepino” deve ser descascado apenas pelos governos, quando não envidamos nem o menor esforço para impedir o desperdício. Para o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, é preciso buscar mudanças em todas as esferas da cadeia alimentar humana a fim de evitá-lo, o que é possível, sobretudo,com práticas ambientais como retilização e reciclagem de produtos. O que mais este Dia Mundial da Alimentação ensina é que trabalhar para a erradicação do flagelo não se trata de sonho de ativista, mas de uma batalha de todos contra inimigo poderoso e feroz. Ao menos hoje, durante alguma refeição, vai ser mais difícil ignorar que a fome mata uma pessoa a cada 3,5 segundos no mundo e que já em 2006, segundo relatório da ONU, havia 300 milhões de crianças sem ter o que comer. Jornal do Commercio 16/10/2014 - 08:17 - PE Repórter JC Doença crônica A professora francesa Anick Fontbonne fará hoje palestra sobre doenças crônicas não transmissíveis relacionadas com a transição alimentar e nutricional no Brasil e no mundo. Será no Centro de Estudos Josué de Castro, Coelhos, às 18 horas. Jornal do Commercio 16/10/2014 - 08:17 - PE Voz do Leitor Maternidades As maternidades Bandeira Filho, no bairro de Afogados, e Arnaldo Marques, no Ibura, agora funcionam somente de segunda a sexta-feira. Chegamos a essa conclusão porque todas as gestantes que procuram essas unidades durante o final de semana são mandadas de volta para casa, não importa a situação em que estejam. Essa atitude, além de desumana, é cruel. Lua Lima, via comuniQ Sassepe esquecido Estou de pleno acordo com a leitora Fatima Santos no que se refere ao estado deplorável em que se encontra o nosso Sassepe. Seria um bom começo para o governador eleito visitar o centro hospitalar onde são atendidos servidores do Estado, apreciar bem mais de perto a destruição e finalmente cumprir uma de suas promessas de campanha: humanizar o atendimento. Eneida Fraga [email protected] Médico destrata paciente em Altinho No último dia 13 presenciei uma cena lamentável na Unidade Mista do município de Altinho. Por volta das 21h30, ao levar meu pai, que se encontrava com mal-estar, vi o médico plantonista destratar uma paciente, chegando a rasgar a ficha de atendimento no meio do corredor do hospital, no momento em que a mulher solicitou um atestado médico. Não satisfeito e furioso, o profissional gritou que ela "fosse tomar Buscopan no inferno". Uma total falta de respeito e de ética profissional! Nessas circunstâncias, saímos da unidade de saúde sem o devido atendimento. O fato aconteceu na frente de funcionários de plantão e também de pacientes que esperavam para serem atendidos. Allana Assunção [email protected] Jornal do Commercio 16/10/2014 - 08:17 - PE Novo caso de ebola nos EUA A 2ª enfermeira com ebola chama-se Amber Vinson. Ela também cuidou de Eric Duncan, que morreu semana passada O segundo caso de ebola confirmado ontem nos Estados Unidos aumentou a preocupação sobre a estrutura do país para enfrentar o vírus. Em meio ao medo de que apareçam novos casos, o presidente Barack Obama cancelou uma viagem e ficou na Casa Branca para discutir formas de lidar com a doença. Ele prometeu uma resposta "muito mais agressiva" à ameaça do ebola e insistiu que o risco de uma epidemia séria da febre hemorrágica em solo americano é baixa. Depois de uma reunião de crise com altos assessores na Casa Branca, Obama reforçou a importância em ajudar países africanos a conter a disseminaçao do vírus, referindo-se a esta ajuda como "um investimento em nossa própria saúde pública". A segunda enfermeira norte-americana diagnosticada com ebola chama-se Amber Joy Vinson. Ela, assim como a primeira, Nina Pham, fazia parte da equipe médica responsável pelo tratamento de Eric Duncan, o primeiro a ser tratado com ebola nos Estados Unidos. Ele era liberiano e contraiu a doença quando estava no seu país de origem. Sua morte foi confirmada na quarta-feira da semana passada. Na segunda-feira, um dia antes de começar a apresentar os sintomas de ebola, Amber estava em um voo que saiu de Cleveland para Dallas, da companhia aérea Frontier Airlines. Com ela estavam mais 132 pessoas, que estão sendo procuradas pelas autoridades de saúde para a realização de exames. Dias antes de tomar este voo, Amber também passou por Ohio, onde visitou familiares, segundo informações da Conselho de Saúde Pública da região. Lá também há um esforço para encontrar pessoas que possam ter tido algum tipo de contato com a enfermeira. Ontem, equipe do governo foi até a casa de Amber para desinfectar o local. Relatos da falta de preparo de autoridades e profissionais de saúde no Texas para lidar com a primeira vítima do ebola fazem crescer o medo da população de contrair a doença. Vem sendo frequente também o questionamento de como os hospitais vão responder a um eventual aumento das vítimas, sobretudo quando se considera que não há saúde pública nos Estados Unidos e por volta de 48 milhões de pessoas não estão cobertas por nenhum plano de saúde. No caso do ebola, quem tem dado as diretrizes e informações até agora de como a população e o sistema de saúde devem lidar com a doença é o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês). A própria instituição reconheceu, porém, que deveria ter deslocado pessoas mais qualificadas para lidar com o primeiro caso da doença em Dalas. Ao mesmo tempo, o CDC promete enviar um grupo de respostas mais bem preparado para cada hospital do país que tiver uma suspeita de ebola. Há ainda a discussão de centralizar em alguns poucos hospitais todos os pacientes infectados pelo vírus. Jornal do Commercio 16/10/2014 - 08:17 Vírus matou 4.493 pessoas em 7 países - PE A febre hemorrágica causada pelo vírus ebola matou 4.493 pessoas de um total de 8.997 casos registrados em sete países (Libéria, Serra Leoa, Guiné, Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos), segundo o último balanço mundial divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ontem, com dados coletados até 12 de outubro. O balanço anterior da OMS, feito com informações reunidas até 8 de outubro, contabilizava 4.033 mortos de 8.399 casos registrados. A OMS decidiu dividir em dois grupos os países afetados pela epidemia. Compõem o primeiro grupo os três países mais afetados (Libéria, Serra Leoa e Guiné) e o segundo grupo é formado por Nigéria, Senegal, Estados Unidos e Espanha. A epidemia, a mais grave desde que o vírus foi identificado, em 1976, começou na Guiné no fim de 2013. Desde então, foram registrados 2.458 mortos de 4.249 casos na Libéria (o país mais afetado), 1.183 mortos de 3.252 casos em Serra Leoa, e 843 mortos e 1.472 casos na Guiné. O balanço na Nigéria e no Senegal está inalterado neste último balanço, sendo 20 casos e 8 mortos na Nigéria e um caso no Senegal, de um estudante guineano que teve sua cura anunciada pelas autoridades em 10 de setembro. FORA DA ÁFRICA Nos Estados Unidos, três casos foram registrados, sendo que um deles, um paciente liberiano, morreu da doença. A Espanha registra uma infecção, a primeira fora da África, da auxiliar de enfermagem Teresa Romero, que cuidou de dois missionários infectados pelo vírus e repatriados a Madri, onde faleceram em agosto e setembro. Profissionais de saúde têm sido particularmente afetados pela doença, com 236 mortos de um total de 427 infecções em todos estes países. No total, 96 funcionários sanitários morreram na Libéria, 95 em Serra Leoa e 40 na Guiné, assim como 5 na Nigéria. Um surto de ebola foi detectado numa área remota da República Democrática do Congo (RDC), diferente do que castiga o oeste da África. Ele matou 43 pessoas de um total de 71 casos, desde que apareceu em 11 de agosto, segundo balanço divulgado em 7 de outubro. Folha de Pernambuco PE 16/10/2014 - 07:32 EUA sob tensão com novo caso de ebola União Nacional de Enfermeiros alerta que o País não está preparado para lidar com o vírus e critica ineficiência dos hospitais O segundo caso de ebola confirmado ontem em território americano, a enfermeira Amber Joy Vinon, de 29 anos, que também teve contato coma primeira vítima fatal no País, o liberiano Thomas Duncan, aumentou a preocupação sobre a estrutura o sistema de saúde para enfrentar a disseminação do vírus. Em meio ao medo de que apareçam novos casos, o presidente Obama cancelou até uma viagem que faria ontem e ficou na Casa Branca para discutir formas de lidar com a doença. Há relatos de que houve falta de preparo de autoridades e profissionais de saúde no Texas para lidar com a primeira vítima do ebola no País, Thomas Duncan, que morreu no último final de semana. Vem sendo frequente também o questionamento de como os hospitais vão responder a um eventual aumento de pessoas contaminadas, sobretudo quando se considera que não há saúde pública nos EUA e cerca de 48 milhões de pessoas não estão cobertas por nenhum plano de saúde. Pelas leis americanas, os hospitais dos EUA não podem se recusar a atender um paciente em emergência, mas a pessoa, entretanto, terá que arcar com os custos do tratamento, remédios e exames em seguida. Os pesados custos afastam os mais pobres, sobretudo imigrantes, do sistema de saúde do País e, por isso, Obama lançou em seu primeiro governo a proposta de reforma do sistema para tentar ampliar o número de pessoas que são cobertas por um seguro de saúde. Até abril, o programa, que ganhou o nome de Obamacare, havia atraído 11 milhões de pessoas para planos subsidiados, número ainda insuficiente para cobrir a população sem assistência médica. No caso do ebola, quem tem dado as diretrizes e informações até agora de como a população e o sistema de saúde devem lidar com a doença é o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC). A instituição reconhece que deveria ter deslocado pessoas mais qualificadas para lidar com o primeiro caso da doença em Dallas. SEMESTRUTURA O sindicato nacional dos enfermeiros alertou que os EUA não estão preparados para lidar com o ebola e, no caso do hospital em Dallas, uma série de protocolos de segurança foi quebrada ou nem obedecida. Acredita-se que a primeira enfermeira a contrair o vírus, que estava com uniforme, luvas e máscara, tenha se contaminado ao retirar o material que usava. Folha de 16/10/2014 - 07:32 Enfermeira viajou 24h antes, de avião Pernambuco - PE Amber Joy Vinson, a segunda enfermeira que deu positivo para o ebola fez uma viagem de avião nos EUA menos de 24 horas antes de ser internada depois de apresentar os primeiros sintomas, informaram ontem as autoridades sanitárias. “Por causa da proximidade entre o voo da tarde e o primeiro relatório da doença na manhã seguinte, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)está contatando os passageiros que estavam no voo 1143 de Frontier Airlines, de Cleveland a Dallas/Fort Worth, na última segunda-0feira. A enfermeira não mostrava “sinais ou sintomas da doença durante o voo 1143 de acordo com a tripulação”. Os CDC explicaram que a companhia aérea “trabalha em estreita colaboração” com as autoridades para “identificar e notificar” os passageiros. As autoridades também pediram que 132 passageiros a bordo se comuniquem com os CDC para avaliar cada caso. AVALIAÇÃO - A unidade de Dallas do Centro Americano para Cuidados Médicos e Assistência Médica está examinando as alegações feitas pela União Nacional de Enfermeiros de que o hospital da cidade, ao tratar seu primeiro paciente com Ebola, não tomou as medidas de proteção necessárias. Folha de Pernambuco 16/10/2014 - 07:32 Países restringem entrada de pessoas vindas da África - PE Pessoas que viajaram recentemente para os países onde o surto de ebola está mais grave como Serra Leoa, Guiné, Libéria e Nigéria não poderão entrar na Colômbia. É o primeiro país latino-americano a impor tal restrição. A medida começa a valer desde ontem. Segundo informações do Ministério de Relações Exteriores o procedimento segue uma determinação do Instituto Nacional de Saúde para evitar a propagação do vírus no País. Assim como Colômbia, outros países como Qatar, Cabo Verde e a África do Sul também adotaram medidas restritivas para pessoas que viajaram em regiões afetadas pela epidemia. O surto de ebola na África Ocidental é o pior já registrado, com pelo menos 4.447 mortos. A epidemia ainda está se espalhando pela Guiné, Serra Leoa e Libéria. As projeções mostram que pode haver entre 5.000 e 10.000 novos casos por semana no início de dezembro, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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