Aplicações Industriais - Água Quente Solar para Portugal

Transcrição

Aplicações Industriais - Água Quente Solar para Portugal
INICIATIVA PÚBLICA AQSpP
Água Quente Solar para Portugal
J. Farinha Mendes
Presidente da SPES
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
www.spes.pt
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Portugal - um dos países da Europa com maior
disponibilidade de recurso solar
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Eficiência Energética e Energias Endógenas
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
A oferta descentralizada - energias renováveis
Fontes de Energia
Renováveis
Hídrica
Mini-hídrica
Eólica
Biomassa
Biogás
Resíduos (RSU)
Solar Fotovoltaico
Ondas
Geotérmica (Açores)
Solar térmico
Utilização actual
(MW)
4210
215
115
10
1
70
1
15
Meta E4 - 2010
(MW)
5000
500
3000
100
50
130
50
50
-
0,2x106 m2
1x106 m2
Mais de
4000 MW
de potência
adicional
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Programa AQSpP
Água Quente Solar para
Portugal
integrado no Programa E4
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Iniciativa Pública AQSpP
Entidade Promotora :
Execução :
Financiamento :
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Generació de vapor
Acoblament
directe al procés
Proveïment
central de vapor
Procés
Procés
Procés
Aigua de retorn
Aigua d’alimentació
Preescalfament de
l’aigua d’alimentació
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Aplicações Industriais
•Dimensão do sistema : redução do custo unitário
•Produção em sintonia com o consumo:
armazenamento
rendimento
custo
•Incentivos Fiscais
•Subsídios e Financiamento
•ISO 14000
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Potencial do Mercado
O mercado potencial em Portugal foi estimado
cerca de 2,8 milhões de m2
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Criar um mercado sustentado de 150 000 m2 de
colectores solares instalados por ano, o que implica
multiplicar por ~30 o actual mercado médio anual.
Este objectivo poderá conduzir, em 2010, a
1 milhão de m2 de colectores
instalados e operacionais
Informando :
Certificando:
Inovando:
Incentivando:
Avaliando:
campanha promocional, linha verde, brochuras, etc.
os equipamentos e os instaladores
serviço de venda de água quente
benefícios fiscais, subsídios, financiamentos
observatório solar
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
INSTALADORES
Venda de AQ
Certificação de
Produtos
Certificação
Profissional (IEFP)
SISTEMA
PORTUGUÊS
DE QUALIDADE
DISTRIBUIDORES
LECS / INETI
SISTEMA NAC.
CERTIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
FABRICANTES
DE
SISTEMAS SOLARES
EMPRESAS DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS DE VENDA DE
ÁGUA QUENTE
Venda directa
Contratos de
prestação de serviços
de
sistemas solares
Sector
Doméstico
IRS
MAPE (POE)
IRC
POE
Parcerias e Iniciativas
Públicas (PIP)
UTILIZADORES
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
INCENTIVOS
FINANCEIROS
/FISCAIS
Outros
Sectores
Garantir a qualidade como condição indispensável
ao reforço/restabelecimento da confiança dos
utilizadores no mercado da energia solar
1) Certificar os equipamentos: ensaios de acordo com
as normas europeias (LECS do INETI, laboratório
nacional acreditado) e certificação por empresas
especializadas.
2) Certificar profissionalmente os instaladores e
projectistas, mediante cursos com perfil profissional
adequado (ADENE e INETI, em colaboração com o
IEFP).
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
LECS/INETI - Laboratório de
Ensaio de Colectores Solares
Ensaio de Sistemas Solares,
Colectores e Outros Componentes
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Premiar a qualidade / impor a qualidade
• indexar o valor do incentivo à quantidade de
energia que o sistema fornece;
• financiar apenas sistemas com requisitos mínimos de
qualidade (ensaiados segundo as normas europeias em
laboratórios acreditados), satisfazendo determinadas
especificações técnicas e que sejam instalados por
profissionais certificados.
• inovar com o financiamento do serviço de venda de
água quente.
• melhorar as condições para o sector doméstico (IRS)
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Incentivos fiscais
• Empresas : possibilidade de se amortizar o
investimento no sistema solar em apenas
4 anos para efeito de cálculo do IRC.
• Particulares : 30% de dedução do
investimento à colecta no IRS, até um
montante total de 700 € (140 contos).
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Incentivos financeiros (MAPE)
• Financiamento entre 30 e 40% do valor do investimento, em função da
energia fornecida, premiando os sistemas com melhor desempenho.
• Incentivo: 50% reembolsável (3 anos de carência, 4 de reembolso) e
50% não reembolsável, excepto no caso de entidades públicas
(totalmente não reembolsável).
• O valor do investimento mínimo elegível por aplicação é de 10000 Euros.
• Estabelecimento de um valor máximo do investimento elegível por m2 em
600 Euro/m2; este valor será anualmente ajustado, em função da
evolução do mercado.
• Possibilidade de financiamento de sistemas destinados à venda de energia
a terceiros sob a forma de água quente.
• Imposição de condições técnicas (sistemas) e requisitos mínimos de
qualidade (equipamentos, instaladores).
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Medida de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético
e Racionalização dos Consumos (MAPE)
Portaria 383/2002 (10 Abril)
O financiamento entre 30 e 40% do valor do investimento:
It = ITE * 0,4
para Q > A kWh/m2/ano
It = ITE * 0,3
para Q < B kWh/m2/ano
It = ITE * [0,4-0,1*(A-Q)/200] para A>Q>B
c/ Q calculado com base no Programa SOLTERM do INETI
c/ A= 750 kWh/m2/ano
c/ B = 550 kWh/m2/ano
No caso das CCRN, CCRC e RAA:
os limites A e B tomam os valores 700 e 500 kWh/m2/ano
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Medidas complementares
• Promover o solar térmico activo no âmbito da regulamentação
térmica dos edifícios novos ou reabilitados.
• Promover a conjugação do solar com o gás (sistemas mais
eficientes com termoacumuladores a gás e pequenas caldeiras;
sistemas de chama modulável, em vez do esquentador simples) e
com a electricidade (através do recurso ao tarifário bi-horário).
• Promover o Programa ‘Água Quente Solar’ junto das entidades
financiadoras.
• Incentivar a investigação e desenvolvimento na área do solar
térmico.
• Promover a realização de projectos exemplares, com carácter
demonstrativo, em particular em edifícios públicos.
• Criar, na ADENE, um OBSERVATÓRIO para aferição do progresso
do Programa e cumprimento dos seus objectivos.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
SVAQ
Serviço de Venda de Energia
sob a Forma de Água Quente
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Âmbito dos Serviços
• O fornecedor do SVAQ disponibilizará aquecimento
de água a edifícios (hospitais, hotéis, lares para
idosos, apartamentos...) ou a processos industriais,
assegurando, deste modo, o financiamento, projecto,
instalação, exploração e manutenção dos sistemas.
• O pagamento deste serviço será baseado num
tarifário.
tarifário
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Vantagens para o Utilizador
• Ausência de riscos financeiros
• Garantia da qualidade técnica dos projectos
• Exploração e manutenção são asseguradas por
equipas especializadas
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Vantagens para a Empresa
•
•
•
•
Expansão do mercado
Reduções fiscais
Co-financiamento MAPE
Maior credibilidade
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Verificação da Performance
• Garantia do bom funcionamento do
equipamento solar térmico
• Parâmetros básicos que influenciam a
conversão são definidos à partida
• Relatório energético anual
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Regulamento de Propriedade
• Os contratos devem cobrir um período de 10 a
15 anos,
anos ao longo do qual o equipamento solar
térmico bem como a (caldeira?) serão
propriedade do operador;
• As interfaces de propriedade são determinadas
contratualmente.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Término do Contrato
• Após o término do contrato, o Empresa
procederá ao desmantelamento do sistema
solar;
solar
• A Empresa deverá ter em conta os custos
adicionais para o desmantelamento dos
colectores, o que resulta, geralmente, num
ligeiro aumento do custo do calor convertido.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Responsabilidade
• A empresa poderá efectuar um seguro de
responsabilidade das suas instalações
(sistema de aquecimento, sistema solar
térmico). O seguro de responsabilidade tem
de cobrir acidentes ou danos em pessoas ou
no edifício (i.e. danos na cobertura como
consequência de uma operação deficiente do
sistema solar).
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Potenciais Dificuldades
• Desconhecimento generalizado do
esquema por parte dos potenciais clientes;
• Inexistência de contrato tipo para este
serviço;
• Inexistência de regras.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Metas ...
• A meta a atingir - mercado sustentado de
150 000 m2/ano de colectores instalados
poderá conduzir a um total instalado, em 2010, de
1 milhão de m2 de colectores,
com consequências directas:
– na redução da dependência energética (~0,1 Mtep
energia final) e da factura energética;
– na redução das emissões de gases com efeito de estufa
(~0,5 Mton CO2 evitado);
– na criação de novos empregos (~1500/ano) e
oportunidades de exportação;
– no desenvolvimento de novas aplicações da energia solar
térmica (p. ex. climatização, produção de electricidade).
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.
Workshop QUALISOL, 12 Novembro 2002.

Documentos relacionados

carbowax peg 8000

carbowax peg 8000 ESPECIFICAÇÃO Ensaio Peso Molecular, MW pH - 5% (Aq. 25°C) Cor, Pt/Co (25% Soln Aq.) Água, % peso Viscosidade 210°F, cSt Material Suspenso

Leia mais