Água Quente Solar para Portugal Jorge Cruz Costa

Transcrição

Água Quente Solar para Portugal Jorge Cruz Costa
PIRELIÓFORO
(P
e
Himalaia)
Água Quente
Solar
•Jorge
•
•
Cruz Costa
DER/INETI
•Energia
para PORTUGAL
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Como desenvolver o solar
sem cometer
os erros dos anos 80?
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
O Programa E4,
E4 apresentado no
ano passado pelo Ministério da
Economia inclui explicitamente uma
iniciativa de promoção da energia
solar para aquecimento de água.
ÁGUA QUENTE SOLAR
PARA PORTUGAL-AQSpP
Objectivo 2010
Criar um mercado sustentado (anual) de
150 000 m2
de colectores
o que corresponde a
multiplicar por 30 o actual mercado anual
Este objectivo deverá conduzir, a
1 milhão de m2 de colectores
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Projecto de Iniciativa Pública
Entidade Promotora
Financiamento
Execução
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Problemas / Dificuldades
1980´s
Falta de qualidade de colectores e curto tempo de
vida
„ Falta de qualidade das instalações executadas
„ Falta de manutenção
„ Uma variedade de Ferramentas de
dimensionamento e cálculos deficientes
„
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Barreiras
Elevado investimento inicial
„ Má reputação desta forma de energia
„ Pouco conhecimento por parte do grande público
„ Falta de adequação dos edifícios
„ Falta de informação técnica
„
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Recurso Solar
Portugal - um dos países da Europa com maior
disponibilidade do recurso solar
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
INSTALADORES
Venda de AQ
Venda directa
Contratos de
prestação de serviços
de
sistemas solares
Outros
Certificação de
Produtos
Certificação
Profissional (IEFP)
SISTEMA
PORTUGUÊS
DE QUALIDADE
DISTRIBUIDORES
LECS / INETI
SISTEMA NAC.
CERTIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
FABRICANTES
DE
SISTEMAS SOLARES
Domést.
IRS
MAPE (POE)
IRC
POE
Parcerias e Iniciativas
Públicas (PIP)
INCENTIVOS
FINANCEIROS
/FISCAIS
EMPRESAS DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS DE VENDA DE
ÁGUA QUENTE
UTILIZADORES
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Estratégia - linhas de intervenção
1 Promover a imagem e exploração do interesse económico e social
da opção ‘energia solar’ para o aquecimento de água.
2 Dinamização do processo de certificação de produtos (sistemas
solares) e de certificação profissional de técnicos
instaladores/projectistas.
3 Reforço ou adaptação das medidas de incentivo fiscal e financeiro PORTARIA nº 383/2002, de 10 de Abril.
4 Desenvolvimento de duas vias estructurantes do mercado: serviços
de venda de água quente e venda/instalação de sistemas de
colectores solares.
5 Criação do Observatório
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Público Alvo
„
Projectistas e instaladores de sistemas
solares térmicos
„
Construtores e fornecedores de serviços
„
Grande público
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Promoção de Imagem
„
„
„
„
„
Campanha de promoção do conceito, medidas e
progresso do Programa
Edição de folhetos, brochuras e manuais
Acções de educação energético-ambiental sobre
energia solar térmica
Criação de uma Linha Verde – serviço de apoio
aos utilizadores
Criação do Website do projecto
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
•www.aguaquentesolar.com
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Certificação de Qualidade
•
Garantir a qualidade como condição indispensável
ao reforço/restabelecimento da confiança dos
utilizadores no mercado da energia solar
1) Certificar os equipamentos: ensaios de acordo
com as normas europeias (LECS do INETI,
laboratório nacional acreditado) e certificação
por empresas especializadas.
2) Certificar profissionalmente os instaladores e
projectistas, mediante cursos com perfil
profissional adequado (ADENE e INETI, em
colaboração com o IEFP).
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
QUALIDADE
„
„
„
„
„
A qualidade dos sistemas depende de:
Bons Produtos
Certificados
Bons Projectistas
Certificados
Bons Instaladores
Certificados
Bons Operadores
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
CTE - Energia
Foi criada uma Comissão Técnica de Energia,
no IEFP, com representantes dos Sindicatos, do
Patronato e dos Min. do Emprego e Economia.
„
„
„
„
A CTE definiu:
O perfil profissional dos instalador (em seguida será
o de projectista)
A Entidade Certificadora;
O Curriculum dos Cursos
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
A Port. 383/2002, 10 ABR, impõe que:
„
„
Equipamentos certificados ou, transitoriamente,
ensaiados segundo a EN 12975 em laboratório
acreditado.
As empresas disponham de instaladores certificados
ou, transitoriamente tendo frequentado um curso
reconhecido pelo INETI
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
O INETI dispõe de uma sala para a realização
dos cursos, tendo já sido efectuados:
„
„
„
„
1 Curso de instal./projectista (FUNCHAL 08/01)
6 Cursos de Projectista
8 Cursos de Instalador
2 Cursos de Formador
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
M ês
Jul Ago Set
1
Início
Fim
2
3
O ut
Nov
Dez
Jan
Fev
M ar
Abril
4
5
6
7
8
9
10
T ipo
13-10-2003 17-10-2003 form ação em sala
P2_1
17-11-2003 21-11-2003 form ação em sala
P2_2
16-02-2004 20-02-2004 form ação em sala
P2_3
26-04-2004 30-04-2004 form ação em sala
P2_4
26-02-2004 27-02-2004 form ação em sala
20-10-2003 24-10-2003 form ação em sala
R ESU L
I1_03
15-12-2003 19-12-2003 form ação em sala
19-01-2004 23-01-2004 form ação em sala
I2_03
I3_04
01-03-2004 05-03-2004 form ação em sala
I4_04
15-03-2004 19-03-2004 form ação em sala
I5_04
12-04-2004 16-04-2004 form ação em sala
•Energia
Solar na Hotelaria
I6_04
FIL
Jan 04
Incentivos, Nova Lógica
Premiar a qualidade / impor a qualidade
„
„
„
indexar o valor do incentivo à quantidade de
energia que o sistema fornece
financiar apenas sistemas com requisitos mínimos
de qualidade (ensaiados segundo as normas), e
instalados por profissionais certificados
inovar com o financiamento do serviço de venda de
água quente
ƒ melhorar as condições p/ o sector doméstico (IRS)
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Incentivos Fiscais
„
„
Empresas: mantém-se a possibilidade de se
amortizar o investimento no sistema solar em
apenas 4 anos para efeito de cálculo do IRC.
Particulares: 30% de dedução do investimento
à colecta no IRS, até um montante total que
sobe para 140 contos (700 Euros).
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Incentivos Financeiros
(MAPE)
„
„
„
Financiamento entre 30 e 40% do valor do
investimento, em função da energia fornecida,
premiando
os
sistemas
com
melhor
desempenho.
Incentivo: 50% reembolsável (3 anos de
carência, 4 de reembolso) e 50% não
reembolsável, excepto no caso de entidades
publicas (totalmente não reembolsável).
Redução do valor do investimento mínimo
elegível por aplicação, de 15 000 Euros para
10 000 Euros.
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Incentivos Financeiros
(MAPE)
„
„
Estabelecimento de um valor máximo do
investimento elegível por m2 em 600 Euro/m2;
este valor, será ajustado nos anos seguintes
em função da evolução do mercado.
Possibilidade de financiamento de sistemas
destinados à venda de energia a terceiros sob
a forma de água quente.
Imposição de condições técnicas (sistemas) e
requisitos mínimos de qualidade (equipamentos,
instaladores).
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
SVAQ
Serviço de Venda de Energia
sob a Forma de Água Quente
Âmbito dos Serviços
O fornecedor do SVAQ disponibilizará
aquecimento de água a edifícios (hospitais,
hotéis, lares para idosos, apartamentos...) ou
a processos industriais, assegurando, deste
modo, o financiamento, projecto, instalação,
exploração e manutenção dos sistemas.
O pagamento deste serviço será baseado num
tarifário.
rio
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Vantagens para o Utilizador
„
„
„
Ausência de riscos financeiros
Garantia da qualidade técnica dos projectos
Exploração e manutenção são asseguradas por
equipas especializadas
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Vantagens para a Empresa
„
„
„
„
Expansão do mercado
Reduções fiscais
Co-financiamento MAPE
Maior credibilidade
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Verificação da Performance
„
„
„
Garantia do bom funcionamento do
equipamento solar térmico
Parâmetros básicos que influenciam a
conversão são definidos à partida
Relatório energético anual
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Regulamento de Propriedade
„
„
Os contratos devem cobrir um período de 10 a
15 anos,
anos ao longo do qual o equipamento solar
térmico bem como a (caldeira?) serão
propriedade do operador;
As interfaces de propriedade são determinadas
contratualmente.
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Término do Contrato
„
„
Após o término do contrato, o Empresa
procederá ao desmantelamento do sistema
solar;
solar
A Empresa deverá ter em conta os custos
adicionais para o desmantelamento dos
colectores, o que resulta, geralmente, num
ligeiro aumento do custo do calor convertido.
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Responsabilidade
„
A empresa poderá efectuar um seguro de
responsabilidade das suas instalações (sistema
de aquecimento, sistema solar térmico). O seguro
de responsabilidade tem de cobrir acidentes ou
danos em pessoas ou no edifício (i.e. danos na
cobertura como consequência de uma operação
deficiente do sistema solar).
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Potenciais Dificuldades
„
„
„
Desconhecimento generalizado do esquema
por parte dos potenciais clientes;
Inexistência de contrato tipo para este
serviço;
Inexistência de regras.
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
OBSERVATÓRIO
para o
Solar Térmico
Missão
ACOMPANHAR A IMPLEMENTAÇÃO DO SUBPROGRAMA “ÁGUA QUENTE SOLAR PARA
PORTUGAL”, AFERINDO O SEU PROGRESSO
E O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO,
MERCADO
PROPONDO NOVAS MEDIDAS E AJUSTES QUE
SEJAM CONSIDERADOS NECESSÁRIOS.
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Actividade
„
„
Recolha e tratamento de dados
referentes
componentes,
instalações,
instaladores
e
utilizadores
Vistorias às instalações de
energia
solar
térmica
(por
amostragem)
„
Produção de
referência
•Energia
indicadores
Solar na Hotelaria
de
FIL
Jan 04
Indicadores
„
„
„
„
„
„
„
área instalada/Região
área instalada/tipo de
instalação
custo/m2
custo/kWh
m2/kWh
custo do m2/tipologia de
projecto
área instalada/utilizador
•Energia
„
„
„
„
„
„
„
Solar na Hotelaria
proveito anual/tipo de
instalação
consumo de AQS/utilizador
tempo de retorno do
investimento
apoio concedido/m2
apoio concedido/Região
postos de trabalho criados
redução na emissão de
gases de efeito estufa
FIL
Jan 04
Directório
Componentes
Projectistas
Instaladores
Empresas de Equipamentos e
Serviços
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Directório
PROJECTISTAS
„
Realizar no mínimo uma instalação por ano
„
Evitar reincidência de erros graves
„
Reportar todas as instalações realizadas ao Observatório
INSTALADORES
„
Ter no mínimo uma instalação concretizada por ano,
de cujo o projecto seja responsável
„
Não reincidir em erros graves
„
Reportar todas as instalações realizadas ao
Observatório
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Directório
„
„
„
„
EMPRESAS
Ter no mínimo um projectista ou um instalador ou ambos
em função da actividade da empresa
Ter efectuado no mínimo uma instalação nos últimos 12
meses
Reportar, ao Observatório, todas as instalações
realizadas
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos instalados têm de estar devidamente
ensaiados e certificados segundo a EN 12975,
satisfazendo requisitos mínimos de qualidade
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Conclusão
O Programa “Água Quente Solar para Portugal”
integrado nas medidas da actual Política Energética
(RCM nº 63/2003), cria as condições técnicas e de
incentivo para o aproveitamento, numa base firme e
sustentada, de um recurso (ENERGIA SOLAR)
SOLAR
amplamente disponível mas pouco utilizado em
Portugal, nos últimos anos, para o aquecimento
de água.
•Energia
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04
Jorge Cruz Costa
•[email protected]
•21
•Energia
712 71 84
Solar na Hotelaria
FIL
Jan 04

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