As empresas francesas na vanguarda da segurança cibernética

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As empresas francesas na vanguarda da segurança cibernética
MINISTÈRE DES AFFAIRES ÉTRANGÈRES
ET DU DEVELOPPEMENT INTERNATIONAL
N° 2 – janvier 2015
As empresas francesas na vanguarda da segurança cibernética
Fornecedores de rede na vanguarda da segurança cibernética
Os ciberataques se multiplicam, causando prejuízos colossais. Diante dos hackers da
informática que atacam empresas e particulares, a resistência se organiza tendo a frente os
franceses.
Os sistemas de informação são alvo de invasão de criminosos e hackers da informática visando
desde a violação dos arquivos dos clientes, roubo de dados pessoais dos funcionários, dos diretores,
dos acionistas, informações financeiras e industriais, a dados médicos sigilosos, correspondências...
A proporção dos danos desses ataques parece não ter fim: desvio de fundos, falsificação de
documentos, chantagens, graves desordens na estrutura das empresas e prejuízos a suas imagens.
Muito mais do que um simples ato de criminalidade, os ciberataques representam uma ameaça
crescente de sabotagens informáticas a nossas infraestruturas críticas (ex: energia, finanças,
transportes, saúde...), podendo resultar em graves consequências no andamento do país.
Esse tipo de ameaça não para de crescer à medida que as trocas informáticas se desenvolvem. Os
grandes grupos comerciais e administrações locais não são os únicos visados, as empresas de médio
porte estão cada vez mais na mira: enquanto os ataques aumentaram no mundo inteiro em 42%, eles
mais que dobraram para essas empresas com menos de 250 funcionários.
Os especialistas acreditam que a ciber criminalidade
acarrete um prejuízo de 100 a 300 bilhões de euros no
mundo inteiro. A imprecisão dos dados deve-se à
dificuldade em identificar os ataques, certamente
porque estes nem sempre são comunicados pelas
empresas, que por sua vez se preocupam mais com a
sua imagem, e em calcular o prejuízo, que na maioria
das vezes está ligado a perda de uma vantagem
concorrencial. Fica difícil então mascarar a gravidade
da situação: os ciberataques estão cada vez mais
frequentes, acarretando consequências graves. O setor da ciberataques tornou-se então muito
interessante e a experiência francesa nesse ramo é muito apreciada.
DIRECTION DE LA COMMUNICATION ET DE LA PRESSE
SOUS-DIRECTION DE LA PRESSE
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Podemos encontrar também, nesse mercado, importantes grupos empresariais, como a Thales, a
Airbus Group, a Bull, Safran, mas também várias empresas de pequeno porte. Entre as campeãs
tricolores, Dictao, especialista em segurança de transações (autenticação, cofre-forte digital...),
muito presente na administração pública, nos bancos, nas corretoras de seguros, abriu filiais na
Espanha, na Dinamarca e está se instalando no Reino Unido. O sucesso de suas atividades no ramo
da exportação é uma das características dessas empresas especializadas e inovadoras. Dez delas se
juntaram aos quadros da Hexatrust, uma organização associativa na qual os membros são
responsáveis por 39% do volume de suas vendas no exterior, representando um volume de negócios
global de 110,4 milhões de euros em 2014, um crescimento de 17,5%. O pioneiro dessa iniciativa é
a Wallix, líder europeu na gestão de usuários com privilégios, de conformidade e de rastreamento
em uma única solução, uma tecnologia que seduz também a África, a Ásia e o Oriente Médio.
Hexatrust se associou em outubro passado ao Grupo de empresas francesas de defesa e segurança
terrestre e aeroterrestre, que criou uma direção de sistemas de informação. Note-se que, já em 2008,
o Livro Branco de Defesa e Segurança Nacional colocou a segurança dos sistemas de informação,
ao mesmo nível que a dissuasão nuclear e o setor de mísseis balísticos! O grupo está trabalhando
com a Agência Nacional de Segurança de Sistemas de Informação, na implementação do Plano 33
"segurança cibernética" da Nova França industrial, que planeja incluir também a criação de um
"Label France”, uma marca de confiança, de qualidade e desempenho para as ofertas nacionais.
Dentro da Hexatrust há uma vasta gama de especialistas nesse setor com uma forte dimensão
internacional: firewall, antivírus, sistemas de monitorização, detecção de intrusão, proteção contra
intrusão, serviços de computação em nuvem, etc. Brainwave, um dos líderes em soluções de
análise, controle e auditoria das autorizações é distribuído na Europa, África, América do Norte.
Idecsi, especialista em proteção de e-mails, ganhou o Prêmio de Inovação em 2014, na conferência
sobre sistemas de segurança e de informação.
Prim'X edita softwares de criptografia e Nethéos especializada em desmaterialização segura das
transações e contratos em smartphones e tablets para os bancos. O software Opentrust, software
líder na Europa de programas e serviços confiáveis de nuvem são usados por milhões de pessoas em
todo o mundo. Olfeo especializada na edição de software de segurança de Internet, adapta suas
soluções para cada um de seus mercados, suíços, belgas, alemães, marroquinos... Ozon oferece o
primeiro serviço de nuvem projetado especificamente para proteger sites de comércio eletrônico.
Devemos também mencionar Sentryo, Qosmos, Ilex, Ercom, Bertin, InWebo, iTrust, VPN,
TrustInSoft, Vade Retro, muitas empresas cuja gama de produtos ricos tem em comum a ser ao
mesmo tempo sofisticado e funcional.
O mercado de segurança cibernética é estimado em 4 bilhões de euros na França e está crescendo
no mundo em 10% a cada ano. Além disso, o quadro legislativo está aumentando. A Lei de
Proteção de Dados obriga as empresas a garantir a segurança dos dados pessoais, enquanto a lei de
programação militar de dezembro de 2013 submete as infra-estruturas críticas públicas e privadas a
certas regras estritas sobre segurança cibernética. A cibersegurança é um setor promissor!
Sylvie Thomas
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Para maiores informações:
www.hexatrust.com
www.ssi.gouv.fr
Compromissos
profissionais:
- 7º Fórum Internacional de Cyber Security 2015, em Lille, em 20 e 21 de Janeiro.
- 15ª Conferência sobre a segurança dos sistemas de informação em Mônaco de 30 Setembro a 3 de
Outubro.
Nota: Os comentários e opiniões expressas neste artigo, que visam à informar sobre as realidades da
França contemporânea, não têm qualquer estatuto oficial.
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