tumor de Pancoast - Revista Clínica Española

Transcrição

tumor de Pancoast - Revista Clínica Española
Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 01/10/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato.
12
REVISTA CL!NICA ESPA!VOLA
UN NUEVO CASO DE TUMOR
DE PANCOAST
N. GONZÁLEZ DE V EGA
y
L. PARDO LÓPEZ
Dispensario Antituberculoso Cen t ral de Granada.
Director: N. GONZÁ LEZ DF V FGA
Habiéndose publicado en esta misma R evista y
en época reciente, dos trabajos sucesivos - uno de
JIMÉNEZ DfAZ. en 1942, y o tro de BRAVO O LALLA, en 1943,- en los que cada uno de los autores refierP un caso de tumor de Pancoast (superior
..
15 enero 1945
En el ex amen de los esp utos no se encuentran bacilos de
Koch . La sed imentación globular es de 1 1 5 mm . a la h o ra.
La fó rmula leucocita ria es: o- t -6- 73 neutrófi los, 1 7 li n foCitos, 2 monocitos y 1 eosi nófilo.
A la observación rad ioscópica se ve una som bra densa,
homogénea, q u e oc upa la totalidJd del vé rt1ce y se ext iende
a la región infraclavicular, con limites imp recisos en su pa rte
inferior. 1\ su t ravés parece adivi narse la falta de la imagen
de la parrilla costal, por lo que sospechamos ya q ue p ueda
tratarse de un t umor de PJncoast. L a radiograf1a es bien
expresiva: en ella se ve la imagen antes descrita, observándose
ll ausencia de los arcos posterior1?s de la seg unda tercera v
cuarta costi llas y u n enra recimiento en la trama ósea del borde
super ior de la quinta
T enem os, po r ta n to, una neoplasia to rácica en
la que se dan varios de los signos descritos por
P ANCOAST: localiz ación alta y posterior. corr<'spon
diendo con el sulcus pulmo nar superio r, d olo r a ese
ni vel con irradiació n hacia la espald a , delim itació n
precisa. sin m etást.1sis p ulmonares o en ot ros órga
nos. evolució n lenta y destrucció n de カ。イ
ゥ Zセウ@
costi
ll as. Fa lta n las alteraciones tróficas del b 1,11.0 de re
cho y el sínd rom<' de Bernard -H o rn er y b .w pl'queñas adenopatías cervica les. lo cual no ョッセ@
pa rece
razón suficien te p ua excluirlo del citado s1ndrome,
ya q ue la mayo r afectació n del plexo braquial y de l
イ@ con d tra nscurso d el
simpático pueden Zセーイ」・
tiempo.
Fig 1
pulmonary sulcus tumourJ, describiendo el síndrome y caracteres de este tipo de neoplasia, consideramos innecesario repetir lo que ya ellos dicen,
rem itiendo al lector a esas dos publicaciones y a las
originales de PANCOAST (J. Am. M éd. As. , 1 .407,
1924, 1931 y 1932), a la de D AHN (Fortsch. auf
dem Geb. Rontgen ., XII, 1935 ) , SMERCHINICH
(Riv. Pat. Clin. della Tub., IIL I 941), etc.
Indudablemente se trata de un síndrome poco
frecuente, p ues entre cerca de 1 o.ooo enfermos de
t órax vistos en el Dispensario, cuyas historias y
radiografías hemos revisado con este fin , solamente
h emos encon trado el que describimos a continuación , que compareció en la consulta hace solamente
u nos días.
Se trata de un en fermo. F. C. G. , varón , de 62 años, ferroviario, natural de Almería, que no cuenta en sus antecedentes
más que una ャゥョヲッァ
セ 。ョオャッュエウゥ@
inguinal en su juventud.
Hace un año le apareció dolor torácico, a nivel del vértice
derecho, con irradiación a la espalda. Este dolor ha ido acen tuándose lentamente y desde hace nueve meses es muy intenso.
Tiene oos ligera y hace seis meses tuvo esputos hemoptoicos.
Fué visto hace dos meses en Almería por un médico y le
diagnostica ro n de infiltración del vértice derecho.
Es un h ombre leptosómico, delgado, con palidez de mucosas, en el qu e se encuentra por palpación una tumoración
de límites r egulares, consistencia dura, casi leñosa, del tamaño
de una m ed ia naran ja, colocada en la. fosa supraclavicular derecha y que se extiende hacia atrás unida a los planos profundos. Se p alpan algunos pequeños gan glios en la cadena
cervical de ese lado . No hay trastornos tróficos apreciables en
ese brazo, ni síndrome de Claudio Bernard-Horner. Por percusión se encuentra una zona de macidez absoluta en plano
anterior y posterior, en el tercio superior del hemitórax derecho. Hay una espiración soplante en plano anterior y aboli ción de función en el posterior, a ese mismo nivel. con vibra ciones aumentadas a la palpación .
ACER CA D A CURA RAPIDA DA BLe N ORRAGIA COM OS DERIVADOS
SULFANILAMIDIC OS
V ASCO DA SILVA LOUREIRO
Tendo, por necessidades de cargo, tratado algumas desenas de doentes con blenorragia, nas Forセ。ウ@
expedicionarias aos aセッイ・ウL@
experimentei vareos
de sulfanilamidas esquemas de 。、ュゥョウエイセッ@
com vareos
sulfapiridinas e sulfamido-tiazois resultados.
O artigo do doctor PEDRAZA publicado no
tomo XIV, núm. 3 desta Revista fez-me recordar
o tema, e julgando de algum interesse a ーオ「ャゥ
」 。セッ@
das minhas tentativas, resolví trazer até aquí os seus
resultados.
Devo dizer porem em p rimeiro logar, que nao
poderei apresentar numeros positivos, copias de
analises ou resumas de historias clínicas, porque,
tendo saido dos aセッイ・ウ@
para o Continente precipitadamente, por lá ficaram os m eus apontamentos
e papeis sobre este e outros assu ntos.
Comecei por fazer o tratamento con o classico
Dagenan na dose de 4 gramas diarios nos trez primeiros días, disminuindo a dose nos trez días seguintes. Passei depois ao Albucid dado sensivelmente nas mesmas doses. Os resultados nao foram
brilhantes, se bem que alguns casos agudos, nos
primeiros días de ・ カッャオセ
。 ッ@ tenham realmente obedecido bem. Muitos casos porem nao foram nem
de leve influenciados pelo tratamento, sendo isto
regra geral nos cronicos .
Documento descargado de http://www.revclinesp.es el 01/10/2016. Copia para uso personal, se prohíbe la transmisión de este documento por cualquier medio o formato.
TOMO
nセャero@
43
ASMA BRONQUIAl
XVl
l
Atendendo á menor toxicidad dos sulfamidotiazoís, passei a administrar estes em doses sensivelmente maiores, 6 a 8 gramas diarios, divididos pelo
día, durante trez a quatro días, e se bem que os
resultados tenham melhorado, nao chegaram ainda
aquele otimo desejavel, continuando os casos cronicos a ser quasi permanentemente negativos.
Ensaiei entao um tratamento de choque fazendo
a 。、ュゥョウエイセッ@
do seguinte modo: na primeira
hora, um comprimido de quarto em quarto de hora;
na segunda um comprimido de vinte em vinte minutos; na terceira de meia em meia hora e depois
um comprimido de quarenta e cinco em quarenta
e cinco minutos até a dose total de dez gramas.
Nestas condicóes o doente tomava a dose total em
cerca de I 2 h.oras. Com este esquema de tratamento
praticamente todos os casos agudos se curavam nao
acontccendo porem o mesmo com os cronicos, dos
quais muitos ainda ao fim do tratamento resistiam
continuando a ウオーイ。セッ@
quasi inalterada. A cura
dos casos agudos de morava portante I 2 horas e a
dos cronicos muitas vczes nao se conseguía.
Foi entao que comecei a fazer um tratamento de
choque macisso, administrando de manha em jejum, com urna agua alcalina, numa dose só, um
grama por cada dez quilos de peso do doente, Assim
a um homem de estatura mediana, de 75 quiJos de
peso, administrava quinze comprimidos de meio
de exsudado
grama numa dose só. Os ・ウエイァ。セッ@
uretral feítos de meia em meia hora (prof. doctor
JORGE HORTA) mostravam-se estereis aofim de trez
ou quatro horas. A quantidades de pus ia diminuindo e por vezes a o fim das trez horas já nao existía;
quando porem ainda existía, se bem que esteril ,
urna lavagem com um soluto de acriflavina resolvía
definitivamente o problema. Estes resultados brilhantes mantiveram-se com premanencia em todos
os casos agudos que tratei. Os casos cronicos e especialmente aqueles em que o doente já tomara sulfa
midas, apresentavam-se m ais renitentes, dimínuindo
muito a ウオーイ。セッ@
mas nao chegando ao zero.
Para so casos arrastados e ja com vareas experiendos
cias de sulfamidas, ensaiamos entao a 。ウッ」ゥセ@
dois esquemas ultimes, isto é, de manha em jejum
o choque de um grama por cada dez quitos de peso,
」ッュ・セ。ョ、@
urna hora depois por um comprimido
de I 5 em I 5 minutos, na hora seguinte um de 20
em 20 minutos, etc. Ao mesmo tempo faziamos
lavagens uretrais com acríflavina de trez em trez
horas.
Assim o doente toma va I 6- I 7 ou I 8 gramas de
sulfanilamidotiazol (Cibazol) em I 3 horas.
Depois de estabelecido este modo de actuar, nas
blenorragias agudas fazer só um choque macisso
como relato atraz, nas cronicas um choque macisso
seguido durante 1 2 horas de urna administrac;ilo em
dose forte progressivamente decrescente, associada
com lavagens, todas as blenorragias que encontrei
obedeceram ao tratamento, curando-se no prímeiro
caso em trez ou quatro horas e no segundo em
treze.
Quando comecei a utilisar estes esquemas, deixava
o doente a leite e em repouso na cama, temendo
qualquer 」ッューャゥ。セ£@
gastro-intestinal.
Depois om tolerancias progressivas fui deixando
o doente levantar-se e tomar a sua alimentado normaL tendo por fim como unica イ・ウエゥセ。ᅮ@
o nao
praticar trabalhos violentos.
Em caso nenhum encontrei o mais pequeno
transtorno ou sinal de intolerancia ou intoxicado.
O doente passava o seu día na enfermaría, normalmente, e até em alguns casos em que, por incuria do pessoal de enfermagem, a 。、ュゥョ」[エイセ@
foi feíta com agua de rede geral da 」。ョャゥウセッL@
nada
de anormal se passou.
RESUMO
Apresentam-se dois esquemas de cura raoida da
blenorragia masculina, respectivamente para セウ@ casos
agudos e cronicos.
RESUMEN TERAPÉUTICO DE ACTUALIDAD
RESULTADOS DEL TRATAMIENTO
DESENSIBILIZANTE EN EL ASMA
BRONQUIAL
C. LAHOZ
Jefe del Servicio de Alergia. Instituto 、セ@
M édicas del PROF. JIMÉNEZ
Oョ
カセウエゥァ。」ッョ・@
DfAZ
E.n エ・_、セッウ@
por dcsensibilización o por hiposenslbdiZaClon como quiere DOERR, una forma de
trata.m.iento del asma bronquial que consiste en
a.dmm1strar al enfermo dosis gradualmente progret.lvas del alergeno que le permita tolerar la que co-
rrientemente le es nociva. Esta clase de hiposensibilízación , es la llamada específica y precisamente
es de la que nos vamos a ocupar, pero cuando no
se conoce el alergeno con exactitud o el asma es muy
compleja, o fracasa la primera, podemos recurrir a
ciertas substancias que por un mecanismo proteínoterápico disminuyan la violencia de los choques
constituyendo la desensíbílízación anespecífica.
ARTIIl'S y ANDERSON, entre otros autores, observaron que en los animales de experimentación
después de un choque anafiláctico fuerte quedaban
en situación no reactiva durante algún tiempo aunque se les intentaran nuevos choques: este estado
especial llamado por R. WIEL anaphilaxia disimu -