atribuida medalha de ouro da cidade de lamego ao
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atribuida medalha de ouro da cidade de lamego ao
Arcádia 1 Março de 2007 Arcádia Colégio de Lamego Ano 31 • Nº 103 • 30 Março 2007 • Trimestral • Preço 0,75 Euros Cresci no Colégio de Lamego Exmos. Srs. Padres, alunos, antigos alunos e amigos do Colégio de Lamego Não podia deixar de escrever esta carta a todos os que fazem parte da Instituição do Colégio de Lamego. Hoje, passados 11 anos que deixei o Colégio, quase tantos anos como os que frequentei (8), sinto que deveria deixar aqui uma mensagem de agradecimento à Bruno Cardoso instituição e a todos que dela fazem parte. Como referi, frequentei 8 anos o Colégio de Lamego. Oito anos de camaradagem, de aprendizagem e sobretudo de crescimento. De formação de uma personalidade que mesmo sendo irreverente nunca deixou de se preocupar com o bem dos seus vizinhos, como nos ensina e muito bem a religião católica. Ao longo destes onze anos, passei pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas em Lisboa onde me licenciei em Política Social. Transpus por várias vezes as fronteiras de Portugal para participar em ensinamentos de outros Países Europeus que tanto nos ensinam e nós tão pouco aprendemos. Fundei uma Associação Nacional denominada AJUDE, Associação Juvenil para o Desenvolvimento, onde sou Presidente, que combate o insucesso escolar nas áreas do Porto, Lisboa e Algarve. Fui Director Desportivo num Clube de Basquetebol. Enfim, não vou maçar o caro leitor com estes feitos Curriculares. Quero só frisar que muito do que aqui é descrito tem a mão do Colégio de Lamego, porque foi aí que durante alguns anos aprendi. Foi aí que apesar do transtorno juvenil que nos meus 15 anos achava um desperdício, aprendi religião e moral e ia às orações (mesmo que obrigado) e que tanta falta faz aos jovens de hoje. Muitos dos colegas que me acompanharam nos vários anos que frequentei o colégio, devem-se lembrar do Cardoso. Sim do Cardoso. Ei-lo aqui a escrever este artigo. Tenho pena que durante estes anos em que estive fora de Lamego, em que por razões de estudos, trabalho e outras, poucas vezes vinha a Lamego, fui perdendo o contacto com o Colégio de Lamego e com os meus excolegas. Foi pena. Sei que essa geração (apelidada de rasca) é de ouro e vai deixar uma marca no desenvolvimento de um País que tarda em encontrar o seu rumo. Um dia, ia na rua 5 de Outubro quando me cruzei com o senhor Adelino, o homem forte da portaria da portaria do Colégio. De repente anos de Colégio vieram-me à cabeça. Ano de prazer, de esforço, de algum trabalho e de alguns problemas, como é comum nessas idades. Hoje de manha o meu pai trouxe-me o “Arcádia” dei uma vista de olhos e pensei: não posso deixar de mandar uma carta ao Colégio e a todos os meus amigos que eu gostava que a lessem através do “Arcádia”. Não podia deixar passar em vão esta oportunidade de entrar em contacto com tantas pessoas que constituem a família do Colégio de Lamego. Aproveito ainda para deixar um abraço a todos os que lerem esta carta como forma de cumprimento e ao mesmo tempo de reforço da família do Colégio e do seu trabalho. Bruno Cardoso [email protected] Chefe de Redacção: Pe. Abel • Director: D. Avelino Martins OSB ATRIBUIDA MEDALHA DE OURO DA CIDADE DE LAMEGO AO DOM AGOSTINHO FERNANDES Porque foi responsável por um valioso contributo à educação de várias gerações lamecenses, que lhe granjeou grande admiração entre todos, homem verdadeiramente notável pela sua elevação moral e intensidade de afectos, e para que nunca se perca a memória de quem foi e do que fez, torna-se imperiosa a conces-são, a título póstumo, da medalha de Ouro da Cidade de Lamego a Dom Agostinho Fernandes integrando com inteira justiça a plêiade dos ilustres Cidadãos de Lamego. Paços do Município, 8 de Fevereiro de 2007 O Presidente da Câmara Municipal (Eng.º. Francisco Lopes) DIA DO ANTIGO ALUNO 26 DE MAIO DE 2007 XXV ANIVERSÁRIO DA A.A.A.C.L. Aproxima-se mais um último sábado do mês de Maio. Este ano é no dia 26. Desta vez o Dia do Antigo Aluno é especial. Vamos comemorar o XXV Aniversário da fundação da nossa Associação. Por isso este ano terá algumas alterações em relação aos anos anteriores. Para melhor! Penso eu... Os sócios fundadores terão a sua merecida homenagem, em sinal do nosso reconhecimento pela iniciativa que tiveram há vinte e cinco anos. E os que pela “lei da vida” não podem estar connosco serão recordados com saudade e respeito. A direcção da AAACL tem contado com o apoio de diversos antigos alunos na preparação do nosso encontro anual. Permitam-me que destaque os nossos colegas Gaspar da Costa e João Augusto Rocha, pelos seus conselhos relativamente ao “catering”; Pinto de Sousa, sempre incansável e interessado, que nos acompanhou na visita que fizemos ao Escultor Mário Silva. Em conjunto com o Padre Prior e nosso sócio, conseguimos que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lamego proceda à entrega da medalha de ouro, galardão com que o Município deliberou distinguir e homenagear o nosso saudoso Director do Colégio, Dom Agostinho Fernandes, no decorrer deste convívio. Oportunamente e como é habitual, a Direcção da AAACL enviará a todos a ficha de inscrição com o programa do Dia do Antigo Aluno. Os preparativos estão em marcha. O que falta? Faltarás tu, meu caro colega e antigo aluno?!...Anda daí. Telefona a outros colegas. Combina virem juntos ao Colégio matar saudades do tempo, das coisas e dos homens que nos ajudaram a crescer e a formar. Um abraço e até dia 26 de Maio. Paulo Dolores Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos www.aaacl.com Arcádia 2 Março de 2007 “Com lágrimas nos olhos...” Por: Dr. J. Augisto Rocha Era em Lamego, no dia 15 de Dezembro, e, ao contrário do habitual, não chovia pela influência dos ventos do sul, mas o tempo agreste impunha-se nas suas frialdades acoitado pelos nevoeiros frios que desciam e se adensavam nos vales e obscureciam os horizontes policromos e imperdíveis de uma região de beleza ímpar e de eleição onde pairam no ar as fragâncias o vinho, sempre ele, na luminosidade desta terra, na quinta da Ortigosa, onde está implantado, há quase 150 anos, o nosso Colégio rodeado de vinhas mas também de frondosas e acolhedoras árvores. Mas neste dia, 15 de Dezembro, o clima é rigoroso, gélido e chuvoso, decisivo para confortavelmente se assistir ao grande evento no interior do Colégio onde se realiza a festa natalícia a qual foi amadurecida ao longo de meses e tem o seu ponto alto em ambiente de euforia, exaltação, consubstanciada em representação teatral, painéis de humor, sátira, deslumbramento e também com o envolvimento visível e perceptível de uma saudade corporizada, sobretudo pelos alunos do 12.º ano os quais dizem o seu adeus com lenços verdadeiramente encharcados de emoção ao seu natural quotidiano, aos recantos, aos colegas mais novos, aos seus professores que os acompanharam acrisoladamente e os formaram intelectual e moralmente ao longo de mais de sete anos. Nestes momentos é comum associarmos ao Colégio um certo estado de alma ou emprestarlhe um certo carácter humano: símbolo da solidão, misterioso, alegria, complexidades etéreas, desconhecidas por vezes, mas que exercem fascínio e respiram poesia, criando estados de evasão. Entramos na grande sala, anfiteatro largo e profundo, onde dezenas de pessoas, Comunidade Beneditina, professores, alunos, familiares, elementos da Direcção com os sempre presentes drs. Paulo Dolores e Tojal, seguirem os diversos momentos, apresentados em catálogo, a decorrerem de forma exímia e perfeita não obstante um dos números mais salientes não ter sido apresentado por causas irreversíveis em que os actores foram atingidos por infortúnios de morte de familiar e doença. Sequencialmente tudo foi representado e extinguiu-se o programado. Extinguiu-se? Não, disse mal, pois, de repente, o palco cheio de alunos com primazia para os do 12.º ano, em movimento rítmico, reclamaram e clamaram pela presença no palco do padre Abel Matias o qual inicialmente resistiu ao chamamento. Todavia os apelos subiram em crescendo, a cadência inicialmente lenta tornou-se, tal como poderosa locomotiva que arranca da estação e se lança em desfilada, em velocidade louca e infrene pelos caminhos das planícies, pradarias e montanhas, de tal forma imperativos que Padre Abel teve mesmo que subir e logo foi enquadrado por aquele painel humano que em ritmos, cânticos e traquejos o homenagearam de uma forma extraordinariamente impressiva e profundamente sentida. E nesse movimento crescente e estonteante há uma imagem suprema de osmose absoluta em que o Padre Abel, com lágrimas nos olhos, também dança, bamboleia enternecido, grato, ligeiramente mais adiantado agora com os seus alunos por detrás num cénico de grande beleza estética, de alegrias pagãs e indomáveis e, porque não dizelo, de dramatismo, para uma alma que se despede, quase como Pai, dos seus filhos, os seus Alunos. Confesso que não serei quem melhor poderá descrever o que “vi claramente visto”. Condições subjectivas e específicas poderiam limitar-me, mas há algo em que sou imperativamente honesto e intransigente: na assunção da Verdade. O amor da Verdade e da Justiça que procuro pôr em tudo quanto escrevo e verbalizo, não me tem, presumo, atraído grandes simpatias, donde me é licito concluir, melancolicamente, que os homens não se deixam levar pela Verdade, mas por outros princípios menos amistosos. Mas o acontecido e verificado naquele dia 15 de Dezembro, aquela fotografia intimista, a beleza, a sedução do momento, é imperecível e inapagável. Gostaria que as minhas modestas palavras fossem transmitidas aos corações, aos espíritos que tiveram o privilégio ímpar de apreciar algo de contornos e uma etereidada quase metafísica. Porque o quadro é um hino e uma simbiose perfeita de sincronia, espanto, qual cavaleiro de puro sangue na sua cavalgada épica onde músculos, coração, destreza, crinas em balanço, de ventos perfumados pelas flores primaveris, açoitadas pelos frios de invernos impiedosos, de ardências de estios adustos fortes e prenhes de promessas madrigalescas, de serenidades poéticas outonais, a caminho da glória e dos esplendor dos vencedores. Padre Abel e os seus alunos são verdadeiros vencedores! Padre Abel poderá com toda a legitimidade e unção agradecer: “Louvado Sejas Senhor, nosso Deus, Rei do Universo, que me mantiveste vivo, que me preservaste e me permitiste ver este dia”. Homem de firmes convicções, jamais perdeu o espírito de servir, em total desapego pela sua própria pessoa e glória, o Colégio onde pontifica, os alunos que amou e pelos quais foi amado. Com coragem física e respaldado nas suas profundas convicções religiosas, Padre Abel decidiu sempre pelo supremo interesse da Comunidade Beneditina, discentes colegiais, em detrimento dos seus interesses pessoais ou de exigências mediáticas. Que o que fez e executou até ao momento na sua vida, e continuará a fazer, esperemos por muitos anos, seja lembrado e respeitado pois contribuiu na construção de um mundo mais justo, mais fraterno, tolerante e melhor. Fazendo jus à sua invulgar capacidade de criação, de um espírito crítico extremamente penetrante e de uma ampla e diversificada formação cultural. - Padre Abel Matias com seus alunos - Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos Arcádia 3 Março de 2007 Pelo Colégio Festa de Natal Visita de Estudo 9.º Ano Era uma manhã amena do dia 15 de Dezembro. O boletim meteorológico tinha feito tréguas com o espírito festivo do Colégio. Espreitava mesmo uma réstia de sol por esta e aquela nuvem mais obstinada. Rapazes e raparigas, pequenos e grandes, professores e famílias, muitos antigos alunos, todos entravam no salão de festa com roupas domingueiras. Dr. António Macedo, nosso distinto professor de Português, tinha preparado com os alunos este momento de espírito natalício. Iria pôr em cena, com a experiência de palco do 12º ano, o Rei Édipo, o que não conseguiu, pois os actores principais não puderam estar presentes, o Gabriel uma arreliadora gripe, e a Marta Santiago, por luto da morte de um familiar. Mas, dada a mestria do professor e a criatividade do 12º ano tudo se compôs. Houve festa de alto gabarito, salientando-se a concertina do Nelito e os espaços preenchidos pelo professor de Educação Musical, Rui Aberto Ribeiro, com os seus alunos. Tudo terminou numa ruidosa distribuição de prémios escolares aos melhores. Ao Pódio Entram no Guines dos anais do Colégio, não por altas classificações escolares, pois os últimos três anos foram superiores, mas levados pela tolerância, gratidão, amizade, agradecimento, elegância, estética, quiseram, à laia de despedida, homenagear prefeitos e professores que tiveram ao longo dos oito anos de Colégio. Que homenagem! Mais do que isso, foi uma autêntica consagração daqueles que mais os marcaram nesta escalada, arrebatando-os, no dizer de S. Paulo, ao terceiro Céu! Eu, P. Abel Matias, que lavro estas actas, tonto destas alturas, quero agradecer e classificar estes jovens de “comportamento exemplar.” In memoriam Desta vez não foi festa, mas saudade! Uma missa celebrada na capela do Colégio a comemorar, na intimidade de alunos, professores, empregados e amigos, um ano de partida para a eternidade do P. Director, Agostinho Fernandes e P. Tomás, a 3 e 6 de Janeiro de 2006, respectivamente. Não há mais nada a acrescentar. Paz às suas almas! Actividades do P. Prior É destacar o esforço, dedicação e entrega do D. Avelino Martins. Quer como presidente da conferência do Instituto dos Religiosos em Lamego, na preparação para o dia dos consagrados, conferência a 3 de Março no Colégio da Imaculada Conceição, ora na Direcção do Colégio, formação para o ano 2007 na comissão do escolas do CAE Douro Sul, reunião da AEEP em Fátima, a 27 de Fevereiro, e a 9 de Março na Associação das Escolas Católicas. Continua assim a honrar e prestigiar uma instituição tão digna chamada Colégio de Lamego, que nunca poderá morrer! Dia do Consagrado A capela do nosso Colégio acolheu, no dia 3 de Fevereiro, em celebração do dia do consagrado, as comunidades religiosas de Lamego. Na homilia da Missa, D. Jacinto Botelho, Bispo da Diocese, enalteceu o valor e trabalho destas células de fé na região do Riba Douro. No refeitório dos pequenos foi servida uma simples refeição de confraternização. Todos gostaram do encontro a julgar pela postura e alegria dos comensais. No dia 26 de Fevereiro, a turma do 9º ano desfrutou do privilégio de passear pelos claustros de Singeverga, observando, aprendendo e trabalhando. O nosso objectivo para a disciplina Área Projecto, este ano, é construir um painel de azulejos com uma representação do mosteiro de Singeverga. Aproveitámos esta oportunidade, não só para realizar este trabalho, mas também para fazer uma visita ao edifício. Acompanhados pelos Srs. Prof. José Américo, Paula Teixeira, pelo Sr. Pe. Avelino e ainda pelo Sr. Miranda, que nos tem ajudado, durante este ano, com as técnicas de azulejaria, iniciámos o nosso dia às 8 horas. Com a comparência de todos os elementos da turma, dirigimonos à cidade de Guimarães. Lá, visitamos o Castelo. Infelizmente, só pudemos observar o seu exterior pois, como era 2ª feira, o monumento encontrava-se encerrado. A esta breve visita, seguiu-se uma, igualmente rápida, ao Bom Jesus de Braga. Não havia tempo a perder. Após muita cantoria e diversão no autocarro, chegámos ao “Mosteiro Velho” por volta da hora do almoço. Como é habitual em todas as viagens de estudo o almoço foi fornecido pelo colégio. Comemos, passeámos, deambulamos pelo recinto, ouvimos explicações acerca do Mosteiro e da Ordem e ainda sobre o famoso licor de Singeverga, do qual todos tivemos oportunidade de provar. Referndo do Aborto Vitória? Não! Apenas 25,338% dos portugueses inscritos nos cadernos eleitorais se pronunciaram pelo Sim. Os restantes 74,662% abstiveram-se ou votaram branco, nulo e Não. E, de acordo com sondagens, o voto Sim é predominantemente masculino. Congratulome com a vasta e qualificada mobilização em volta do carácter inviolável da vida humana e da dignidade da maternidade. É um sinal de esperança! Tanta gente boa e de bom senso! Tanta juventude! Dia de S. Valentim Pobre Santo, tão mal honrado pela juventude! Olha o que seria no Colégio de Lamego se o namoro não fosse proibido neste recinto! Conta a lenda que Valentim era um padre que, no século III a.C. casava, em segredo, os jovens namorados. O Imperador Cláudio II, reconhecendo que os melhores soldados eram os solteiros, tinha interdito aos mancebos de contraírem matrimónio. Valentim foi descoberto, preso e decapitado. Um mártir do verdadeiro amor e não dos mitos que criaram à sua volta! 21de Março um dia de festa no Colégio de Lamego. Tolerância de ponte, Comunhão Pascal, a celebrar o padroeiro da Ordem Beneditina, nosso Glorioso Patriarca S. Bento. D. Jacinto Botelho presidiu e, na homilia, deu bons conselhos a esta juventude sedenta de verdade! Saídos da capela, continuou-se por umas horas a confraternização com comida e palavra. Visitámos a oficina da restauração de arte, onde pudemos observar trabalhos restaurados e outros ainda para restauro. No entanto, não podíamos esquecer a nossa missão. Já era altura de começar a fotografar e desenhar partes do monumento. Dirigimo-nos então ao “Mosteiro Novo”, onde encontramos o Sr. Pe. Agostinho Machado que, após muitos anos no Colégio a ensinar jovens como nós, regressou ao Mosteiro. Ouvimos com grande atenção e interesse, explicações, histórias e lendas; observámos a arte do Mosteiro e, então, um pouco dispersos pelo edifício, de lápis e bloco na mão, ou apenas com uma máquina fotográfica, pusemos mãos à obra. Finalmente tínhamos motivos para desenhar o nosso painel. Por volta das 19.45 h., chegámos ao Colégio, estafados, com mais um dia de aulas para preparar. Foi uma viagem muito compensadora, que a maior parte de nós não hesitaria em repetir. Sentimo-nos privilegiados e agradecidos por termos sido recebidos no mosteiro de uma forma tão calorosa, tendo poucas turmas do Colégio a honra de uma viagem igual. Por tudo, o nosso muito obrigado! Bárbara Marinho, Andreia Camila Oliveira e Ruben Pais 9.º Ano A Eugénio de Andrade Numa mão a flor Noutra a palavra – suculentas sílabas de amor que se evadem pela estrada para atingir a plenitude dum infinito Imemorial. As pétalas caindo são chuvas abrindo caminho pelos versos e em cada uma há a pureza de uma fonte bebida sentida até ao limite da pedra. Nesses versos não há tempo só regatos que alimentam O mundo. Dr. António Martins (Prof. de Português) Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos Arcádia 4 Março de 2007 Página D’OURO NOME Ângela Pinto Domingues António José Rebelo Ribeiro Carlos Tiago Feijão Duarte T. Almeida Daniel André Borges Rocha Diogo Manuel R. A. Seabra Pimenta Eduardo Bernardino Santos Monteiro Joana Margarida G. Pereira Pinto José Henrique da Costa S. Coutinho Kevin Loureiro Cardoso Lucas dos Santos Damas Nuno Francisco S. Oliveira O. Pinto Pedro Manuel Mendes Santos Ricardo Monteiro Marinho Samuel da Silva Bastos Sofia Morgado Oliveira NOME Adriana Manuel Oliveira Vaz Andrade Isa Daniela do Carmo Oliveira Gama João Pedro Ferreira Rodrigues Luís Filipe Fernandes V. Almeida Pedro Emanuel Brito S. Mendes Eira NOME David Manuel Almeida Ferreira Reis Diana Gomes Correia Emanuel Morais Brites Aguiar João Pedro Lazaro Mendes Luís Filipe Amaro Nunes Sousa Rego NOME Ana Cristina Dias Costa André Cardoso Martinho Barbara Monteiro Marinho Cristina Andreia Mendes dos Santos Elisa Maria Tiago Batista Hugo José da Costa Pereira Mariana de Almeida P. L. Santos Rubel Micael da Silva Pais NOME Ana Sofia Gonçalinho Rijo João Olindo F. M. Soares Monteiro João Paulo Rolo Pereira Mariana Isabel Matos Marinho Mário Diogo Lopes Guerra Miguel Ângelo Lourenço Rebelo Pedro Miguel M. Guedes Costa Silva Tiago António Almeida Costa NOME Bruna Daniela de Melo Guedes Susete Marli Fonseca da Cruz Carlos Alexandre Seguro de Carvalho Daniela Filipa Morais de Carvalho Fernando José Portela Costa Silva Maria Alves Ribeiro M. Figueiredo Pedro Ruivo Laranjo Sara Sofia Almeida Heleno Andreia Maria Póvoa Vicente António dos Santos M. Borges Pires Cláudia Filipa C. Esteves Bessa Judite Fernandes Pinto Liliana Sofia Rodrigues Martinho Edna Fernandes Teixeira Luciana Almeida Cardoso Tânia Marlene Rego Branquinho Cláudia Rafaela Rodrigues Cabral Cláudia dos Santos Melo Fabiana Lourenço da Silva Leonildo Augusto M. C. Sampaio Leite Mauro Pinto de Jesus MÉDIA 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 MÉDIA 5 5 5 5 5 MÉDIA 5 5 5 5 5 MÉDIA 5 5 5 5 5 5 5 5 MÉDIA 5 5 5 5 5 5 5 5 MÉDIA 20 20 19 19 19 19 19 19 18 18 18 18 18 17 17 17 16 16 16 16 16 NOME MÉDIA Isabel Maria S. Pinto Ribeiro Rocha Cristina Saavedra Rodrigues Marta Soares Pinto Carreira Catarina Penela Amado Tiago Manuel Correia Lopes Fonseca Ana Catarina Ramos Félix Filipe Pinto Paulo Teixeira Joana Filipa Pinto Correia João Pedro da Costa Reis Maurício Pina Rodrigues Pedro Miguel Roseira Rei Rui Jorge Gonçalinho Almeida Soraia Daniela Alves Rua Telma Filipa Santos Osório Marques Tiago Filipe Fernandes Rodrigues Ana Cláudia Esperanço Rodrigues Marta Isabel Martins Coelho Nelson Tiago Carvalho Silva NOME 20 19 19 18 18 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 16 16 16 MÉDIA Alzira Maria de Freitas Nunes Carla Sofia Maravilha Pereira Sara Margarida Filipe Santos Telma Joana Bernardino Cardoso Francisco António D. Botto Márcia Rodrigues Maria Elisabete da Silva Fonseca Marlen da Silva Pinto Marlene Sofia Rijo de Carvalho Sara Alexandra Rodrigues Martinho Alexandre C. Sousa Hoffman Castela Cátia Sofia Cardoso Cyrille Feijó Nuno André Miranda Rosende Venâncio Ana Fátima Gouveia Teixeira Amorim Ana Marta Gonçalves Pereira Pinto Daniel João Silva Cardoso de Sousa Telma Eduarda Silva Rebelo Telmo Pedro Pereira Cardoso NOME Daniela Dias Costa 19 19 19 19 18 18 18 18 18 17 17 17 17 16 16 16 16 16 MÉDIA 17 COLÉGIO DE LAMEGO PRÉMIOS ESCOLARES 2005/2006 A fim de estimular o trabalho dos alunos, e ao mesmo tempo como recompensa do respectivo aproveitamento e bom comportamento, foram instituídos no Colégio de Lamego os seguintes prémios, que é costume distribuir na festa a realizar antes do Natal. Prémio Padre Alfredo Teixeira para o melhor aluno do último ano de PORTUGUÊS, atribuído exaequo a: Alzira Maria de Freitas Nunes, 19 valores Marlene Sofia Rijo de Carvalho, 19 valores Sara Alexandra Rodrigues Martinho, 19 valores Sara Margarida Filipe dos Santos, 19 valores Prémio Coronel Vieira Cardoso para o melhor Aluno do último ano de MATEMÁTICA, atribuído exaequo a: Francisco António Donas Botto Márcia Rodrigues, 19 valores Telma Joana Bernardino Cardoso, 19 valores Prémio Dr. Manuel Cardoso para o melhor Aluno do último ano de CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS, atribuído ex-aequo a: Isabel Maria S. Pinto Ribeiro Rocha, 20 valores Marta Soares Pinto Carreira, 20 valores Prémio Dr. João de Almeida para o melhor Aluno do último ano de BIOLOGIA, atribuído exaequo a: Alzira Maria de Freitas Nunes, 20 valores Carla Sofia Maravilha Pereira, 20 valores Sara Margarida Filipe dos Santos, 20 valores Telma Joana Bernardino Cardoso, 20 valores Prémio Frei Bernardo de Brito instituído pelas “Caves de Espumante da Murganheira”, para o melhor Aluno do último ano de HISTÓRIA, atribuído a: Daniela Dias Costa, do 12.º ano com 18 valores Prémio Frei Bernardo de Vasconcelos (antigo Aluno, Patrono da “Associação dos Antigos Alunos do Colégio de Lamego”) CARÁCTER E PERSONALIDADE instituído pela mesma Associação, para o melhor Aluno de cada ciclo: João Pedro Ferreira Rodrigues– 2.º Ciclo Tiago António Almeida Costa – 3.º Ciclo Nuno André Miranda Rosende Venâncio - Secundário Prémio Melhor Desportista instituído pela mesma Associação, atribuído a: José Pedro Catarino Pinto – 11.º Ano CH. Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos Arcádia 5 Março de 2007 ÁREA DE PROJECTO - 6.º Ano TEMA: O Mundo do Desporto Editorial Talvez pareça estranho estarmos a escrever no Arcádia sobre desporto. É que este ano foi esse o tema que a nossa turma do 6.º ano escolheu para trabalhar ao longo do ano lectivo 2006/2007, nas aulas de Área de Projecto. Temos vindo a fazer uma pesquisa sobre vários desportos antigos e actuais e depois trabalhamos em grupo sobre esse tema. A par disto organizamos um torneio de Futsal interturmas que está a decorrer todas as terças feiras no pavilhão do nosso Colégio. Pretendemos com isto, promover um saudável convívio entre os nossos atletas ao mesmo tempo que damos a conhecer através do nosso Jornal de parede mensal “Mundo do Desporto” algumas modalidades menos conhecidas e praticadas entre nós. O Futebol de salão e o Futsal 6.º Ano Jogos Tradicionais Jogo do Anel Antes de tudo, escolhe-se quem vai ser o portador do anel. Ele põe o anel (ou outra coisa pequena) entre suas mãos, que estão encostadas uma na outra. Os outros jogadores ficam um ao lado do outro, com as palmas das mãos encostadas como as do portador do anel. O portador passa as suas mãos no meio das mãos de cada um dos jogadores, deixando cair o anel na mão de um deles sem que ninguém perceba. Quando tiver passado por todos os jogadores, o portador pergunta a um deles: “Quem ficou com a anel ?”. Se acertar, é o novo portador do anel. Se não, paga a prenda (castigo) que os jogadores mandarem. O portador repete a pergunta até alguém acertar. Quem acertar será o novo portador do anel. Joana :) CURIOSIDADES :) ... o primeiro Grande Prémio de Fórmula 1 em Portugal realizou-se no Porto, a 24 de Agosto de 1958? ... o recorde de salto em comprimento que Jesse Owens estabeleceu nos Jogos Olímpicos de Berlim só viria a ser superado 33 anos mais tarde? ... o atleta mais novo a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos foi um frencês de 7 anos, em 1900, na prova de remo? Sofia Oliveira O futebol de salão e o Futsal, são duas versões de por 2 postes verticais de medidas oficiais, limitadas pela uma mesma modalidade de um mesmo desporte que é altura, por uma trave horizontal, também com medidas o futebol, pois há o Futsal que se originou do Futebol de oficiais, tal como no futebol. Quando tal objectivo é salo-FIFUSA, sendo o primeiro mais semelhante ao futebol alcançado, diz-se que um golo foi marcado, e um ponto é de campo disputado em uma área menor e de piso duro e adicionado à equipe que o atingiu. O guarda-redes, último o segundo é bem similar ao primeiro mas com algumas jogador responsável por evitar o golo, é o único autorizado regras diferenciadas, mas apesar destas diferenças, a segurar a bola com as mãos. A partida é vencida pela ambos são um desporto disputado por duas equipes de 5 equipa que marcar o maior número de golos. jogadores cada. As equipes possuem como principal objectivo colocar a bola na baliza adversária, caracterizada Kevin e Bernardo Basquetebol O basquetebol é um desporto colectivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física James Naismith, na Associação Cristã de Moços de Springfield (Massachusetts), EUA. É jogado por duas equipas de 5 jogadores, que tem objectivo passar a bola por dentro de um cesto colocado nas extremidades do campo de basquete, seja num ginásio ou ao ar livre. O primeiro jogo O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20 de Janeiro de 1892 e visto apenas por funcionários da ACM. Só em 11 de Março aconteceu um jogo com a presença de público externo. Duzentas pessoas viram os alunos vencerem os professores por 5 a 1 . A novidade ficou confinada na ACM por dois anos, até que a União Atlética Amadora formalizou as regras. A primeira partida de basquete feminino aconteceu em 4 de Abril de 1896. A Universidade de Stanford vencer a Universidade da Califórnia. A primeira bola de basquete Em 1894, a empresa Chicope Falls, de Springfield, Massachusetts, produziu a primeira bola específica de basquete. Antes, era usada uma de futebol. Ricardo Marinho e Samuel Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos Arcádia Entrevista ao Sr. Padre Abel Matias 1 - Quando começou a treinar os mais jovens? R: Em 1971, após sete anos de Serviço Militar. 2 - Quantos anos tinha quando começou a treinar os mais jovens? R: Tinha 32 anos, já com o curso de treinador completo. 3 - Como surgiu essa ideia? R: Desde sempre tive uma paixão pela modalidade , remonta ao tempo de Colégio dos 10 aos 17 anos. 4 - Quantos títulos ganhou pelo Colégio? R: Como treinador e dirigente 32 títulos nacionais e dois Vice-campeão europeu. Como praticante, campeão nacional em 1968, pelo CIOE de Lamego. 5 - O voleibol é o seu desporto preferido? R: Sim. 6 - Porquê? R: Porque é um desporto que envolve todas as emoções espirituais e físicas. 7 - Qual o seu Clube? R: F. C. do Porto, embora simpatize com o Varzim e o Braga. Pedro, Lucas, António e Diogo. Entrevista ao Sr. Padre Ramos 1. O senhor Padre está a gostar de nos ajudar no campeonato inter-turmas de futebol? R: Sim, estou. 2. O senhor Padre gosta de futebol? R:Muito, adoro, pois é o meu desporto favorito. 3. Quando o senhor Padre era mais novo gostava de futebol? R:Sim, muito, sempre gostei de praticar desporto. 4. Se o senhor Padre pudesse ser jogador de futebol de algum clube, qual é que escolheria? R:Benfica, Tarouca, Académica de Coimbra e Selecção Nacional. 5. E se pudesse ser treinador, que clube escolheria? R:Benfica, Tarouca e Selecção Nacional. 6. Qual é o desporto de que menos gosta? R: Rugby. 7. De que clube é? Benfica e Selecção Nacional. 8. Uma vez que gosta de desporto que qualidades julga fundamentais ter um desportista? Ser bom ouvinte, ter humildade, ter fair-play, espírito de equipa, perseverança e espírito ganhador. Sofia e Joana Canoagem Modalidade que vem ganhando muitos adeptos nos últimos anos. No Brasil, divide-se em duas classes: Kayak Surf e Waveski. No Kayak Surf, o atleta surfa dentro de um caiaque especialmente produzido para isso. O Waveski é praticado sobre uma prancha desenvolvida para ter melhor flutuação e estabilidade na onda. O praticante usa um remo com duas pás e fica preso à prancha por um cinto, mantendo os pés encaixados numa pedaleira junto ao bico. Muitas vezes a expressão Canoagem Onda é usada para identificar apenas o Kayak Surf. Ângela Domingues e Tiago Feijão 6 Março de 2007 História do Voleibol O voleibol foi criado no ano de 1895 pelo americano William C.Morgan, diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke, em Massachusets, nos Estados Unidos da América do Norte. O voleibol surgiu na América do Sul, por intermédio do Peru, no ano de 1910, através de uma missão contratada pelo governo peruano, junto aos Estados Unidos, com a finalidade de organizar a instrução primária no país. Os membros desta missão foram os senhores Joseph B. Lochey e José A, Macknight. Trabalharam de comum acordo na modificação dos programas de educação física para crianças, que surgiram nessa época e careciam de jogos. Os jogos ensinados foram o basquetebol, o voleibol e o Handebol, mas não chegaram a ultrapassar as fronteiras do país. Somente em 1912, am Montevidéu, no Uruguai, com a apresentação e o incentivo do voleibol pela ACM, surgiram as primeiras sementes que produziram os frutos desejados. No Brasil, dizem uns que ele foi praticado, pela primeira vez, em 1915, no Colégio Marista de Pernambuco, e outros que o mesmo foi intriduzido por volta de 1916/ 1917, pela ACM de São Paulo. O criador do voleibol , William C. Morgam, faleceu em 27 de dezembro de 1942, com 72 anos de idade. Gaspar De 1929 até aos dias de hoje Um pouco de história do Andebol em Portugal O Andebol iniciou-se em Portugal em Novembro de 1929, com a publicação das regras no extinto jornal Sports. Mais de 75 anos depois, fique aqui a conhecer os dados mais relevantes do historial da modalidade: os vencedores, as organizações, os prémios e muito, muito mais... Fundada em 1 de Maio de 1939, por iniciativa das associações de Lisboa, Porto e Coimbra, a Federação Portuguesa de Andebol, actualmente Federação de Andebol de Portugal, foi o corolário lógico do desenvolvimento de uma modalidade que, segundo os dados existentes, tem o seu arranque em Portugal ligado a Armando Tschop, responsável pela publicação das suas regras no extinto jornal Sports, em Novembro de 1929. Divulgadas as regras e desenvolvidos os passos iniciais, as associações de Lisboa e Porto organizam as primeiras competições oficiais no ano de 1932, ainda na variante de onze, já que o andebol de sete só apareceria bastante mais tarde (1949). Para a história ficam, ainda, a realização do I Porto-Lisboa (Junho de 1934) e a entrada da FPA como estado fundador de Federação Internacional de Andebol (IHF), em 1946. Hoje, a realidade é bem diferente. Ninguém duvida que o andebol está no top das modalidades e é uma referência a nível nacional e internacional. Os números dizem tudo: mais de 30 mil atletas e agentes desportivos; prática regular de norte a sul, no continente e nas regiões autónomas. É a modalidade mais praticada pelas mulheres portuguesas. O andebol é um espectáculo! Pedro e Diogo A LUTA LIVRE A luta livre é uma modalidade olímpica. Juntamente com a luta greco romana, representa o wrestling amador nos Jogos Olímpicos A Luta Livre é disputada oficialmente desde 1904, em SaintLouis (EUA). Ao contrário da luta greco-romana, que foi a primeira a fazer parte do programa olímpico, os lutadores também podem usar as pernas e segurar os adversários acima ou abaixo da cintura. São basicamente estas as diferenças entre os dois tipos de luta. O tapete (ou tatame) tem 12 metros de largura por 12 de comprimento, mas a luta ocorre numa área de 7 metros de largura por 7 metros comprimento. Os pontos são ganhos de acordo com cada golpe dado ao lutador adversário. Os “golpes baixos” (pisar o pé, segurar o pescoço do adversário, dar cotoveladas, joelhadas, puxar o cabelo, pele, orelhas, genitais ou roupa do oponente) são punidos com perda de pontos. A luta é travada em dois “rounds” de três minutos com um intervalo de 30 segundos entre os dois. Vence quem alcançar mais pontos no final dos dois “rounds”. Além da vitória por pontos, os lutadores podem terminar a luta se conseguirem levar os ombros do adversário ao chão. Posições A posição inicial é em pé. Cada vez que um dos lutadores é atirado para fora da área de combate, ou é acusado de comportamento passivo, o atacante pode escolher se reinicia a luta a partir da posição em pé (posição inicial) ou de joelhos (posição de tapete). Movimentos 1 - Grande amplitude O lutador puxa o adversário na sua direção; O lutador inclina-se para trás puxando o corpo do adversário do solo; O lutador dá uma volta e atira o adversário com as costas no chão; 2 - Carga de bombeiro O lutador ataca por baixo tentando atingir o ponto abaixo do centro de gravidade do adversário; O lutador consegue imobilizar o braço e a perna direita do oponente fazendo uma “alavanca”; O lutador consegue finalmente rolar o corpo do adversário por cima de seus ombros até ao tapete; A área de combate no tapete Em competições internacionais, a área de combate é normalmente quadrada. O tapete tem de ter pelo menos quatro centímetros de espessura, com uma cobertura de vinil. Daniel Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos Arcádia 7 Março de 2007 ÁREA DE PROJECTO - 8.º Ano TEMA: As 7 Maravilhas do Mundo antigo e os Grandes Monumentos Editorial Desta vez estamos a escrever para o “Arcádia”. Como é para o “Arcádia” necessita de mais “cuidado”. Vamos falar-lhe da eleição das novas sete maravilhas de Portugal. Comecemos pelo nosso país que está repleto de grandes e belos monumentos. Vamos apresentar a lista dos 21 finalistas e sua situação geográfica. Castelo de Almourol, situado numa pequena ilha no curso do rio Tejo; Castelo de Guimarães, situado em Guimarães; Castelo de Marvão, sedeado no Marvão; Castelo de Óbidos, construído na vila de Óbidos; Convento de Cristo, em Tomar; Convento e Basílica de Mafra, sedeado em Mafra; Fortaleza de Sagres, na ponta de Sagres; Fortificação de Monsaraz, situado em Monsaraz; Igreja de S. Francisco, no Porto; Igreja e Torre dos Clérigos, também no Porto; Mosteiro da Batalha, na Batalha, perto de Leiria; Mosteiro de Alcobaça, construído em Alcobaça; Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa; Passo Ducal de vila Viçosa; Universidade de Coimbra, na cidade de Coimbra; Palácio de Mateus, em Vila Real; Palácio Nacional da Pena, escarpado na serra de Sintra; Palácio de Queluz, em Queluz; Ruínas de Conímbriga, em Coimbra; Templo de Diana, em Évora; Torre de Belém, em Lisboa. Luis Rego e Emanuel FAROL DE ALEXANDRIA O Farol de Alexandria foi construído em 280 a.C. pelo arquitecto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido a mando de Ptolomeu. Sobre uma base quadrada erguia-se uma esbelta torre octogonal de mármore com cerca de 130 metros de altura. Situava-se na ilha de Faros, próxima ao porto de Alexandria, Egipto. Em seu interior ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava a grande distância. Essa obra, feita toda em granito, começou a ruir no século XIV, em 1303 e 1323 quando terramotos e deslizamentos tragaram boa parte de Alexandria, acabando com o brilho da “Cidade dos Mil Palácios”. É, talvez, com excepção das pirâmides, a única maravilha que possui alguns vestígios arqueológicos encontrados. Dário e Nuno PIRÂMIDES DE GIZÉ As três pirâmides de Gizé, Keóps, Quéfren e Miquerinos, foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (Keóps), Quéfren, e Menkaure (pai, filho e neto), que dão nome às pirâmides. A primeira delas, Keóps, foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2550 a.C., chamada de Grande Pirâmide, a majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1900), com a construção da Torre Eiffel. O curioso é que as pirâmides de Gizé já eram as mais antigas dentre todas as maravilhas do mundo antigo. Tulha Templo de Diana Templo construído a partir do século 550 a.C, em agradecimento á deusa da caça Diana. Localiza-se em Éfeso, próximo à actual cidade Selcuk, cerca de 50 quilómetros a sul de Izmir, na costa oriental da actual Turquia. Este templo tem 141 metros de comprimento, 73 de largura, 127 colunas com 19 metros de comprimento. A estátua que ornava e distinguia o templo, foi esculpida em mármore, ébano, ouro, prata e pedra negra. Apresentava-se em pé, posição de sentido, com as mãos estendidas para os lados, penteado piramidal enfeitando a cabeça. Foi destruído definitivamente numa invasão dos godos, actualmente só resta um pilar. A sua função era religiosa. Foi construída pela civilização grega. Existiu durante 194 anos. Diana Estátua de Zeus Foi feita pelo grande escultor Phidias no Século V, a.C. Era uma grandiosa estátua de ouro e marfim com 40 pés de altura. Na sua mão direita, havia uma estátua da Vitória e na esquerda, um ceptro - símbolo do poder, com uma águia pousada. A ave simbolizava esta divindade. Após 10 séculos de existência, a estátua foi destruí-da num incêndio em Constantinopla hoje Istambul, na Turquia. A única ideia que se tem da Estátua de Zeus vem das moedas de Elis, que se sua Estátua. Daniela e Alexandra Mausoléu de Halicarnassus O príncipe Máusolo, vice-rei da província persa de Caria (localizada na atual Turquia), mandou construir por volta do ano 360 d.C. um túmulo destinado a fazer perdurar a sua fama através dos tempos.Essa obra foi confiada aos melhores e mais famosos arquitetos e escultores da época. Com a sua morte depois de ser proclamado Rei Máusolo, sua mulher, Artemísia, deu continuidade a construção, uma tumba para receber o seu corpo. A partir disso, a palavra mausoléu passou a significar um monumento às pessoas que morriam. Localizado na cidade de Bodrum, tinha a base, uma espécie de porão retangular, de mármore e bronze, com revestimento em ouro. Logo acima existiam 36 colunas, acima delas uma pirâmide e no topo desta uma estátua do rei e da rainha em uma carruagem com quatro cavalos. Existem duas versões para a destruição desta obra, a primeira foi provavelmente que o topo tenha sido destruído por terremotos, mas seu fim definitivo deu-se no ano de 1494, quando o rei Malta, que invadiu a região, decidiu construir um castelo, que existe até hoje, com as pedras do Mausoléu , a segunda hipótese é que no século XVI, os cavaleiros de São João transformaram o túmulo numa pedreira para a construção da Fortaleza de São Pedro de Helicarnasso. António Ferreira Jardins suspensos da Babilónia Os Jardins da Babilónia foram uma das sete maravilhas do mundo antigo. É uma das maravilhas relatadas sobre a qual menos se sabe. Já foram encontrados, além de um poço fora do comum que parece ter sido usado para bombear água, seis montes de terra artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas de 25 a 100 metros de altura, construídos pelo rei Nabucodonosor, para agradar e consolar sua esposa preferida. Chegava-se a eles por uma escada de mármore. Os terraços foram construídos uns em cima dos outros e eram irrigados pela água bombeada do rio Eufrates. Nesses terraços estavam plantadas árvores, flores tropicais e alamedas de altas palmeiras. Dos jardins podia-se ver as belezas da cidade abaixo. Não se sabe quando foram destruídos. Suspeitase que sua destruição tenha ocorrido na mesma época da destruição do palácio de Nabucodonosor, pois há boatos de que os jardins foram construídos sobre seu palácio. Diana e Alexandra COLOSSO DE RODES O Colosso de Rodes foi uma estátua de Hélios, deus grego do sol, construída entre 292 a.C. e 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos. A estátua tinha 30 metros de altura, 70 toneladas e era feita de bronze. Tornou-se uma das sete maravilhas do mundo antigo. Uma embarcação que chegasse à ilha grega de Rodes, no Egeu por volta de 280 a.C. passaria obrigatoriamente sob as pernas da estátua de Hélios, protector do lugar. É que o colosso tinha um pé em cada margem do canal que dava acesso ao porto. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Carés, que a concluiu doze anos depois. Na mão direita da estátua havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguiria abraçar o seu polegar. O povo de Rodes mandou construir o monumento para comemorar a retirada das tropas do rei macedónio Demétrio, que promovera um longo cerco à ilha na tentativa de conquistála. Demétrio era filho do general Antígono, que após a morte de Alexandre, herdou uma parte do império grego. O material utilizado na escultura foi obtido a partir da fundição dos armamentos que os macedônios ali abandonaram. A estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um terremoto a atirou para o fundo da baía de Rodes onde ficou esquecida até à chegada dos árabes, no século VII, pois os habitantes de Rodes não o reconstruíram (isso deveu-se ao fato de que eles visitaram um oráculo próximo dali, e este recomendou-lhes não reconstruírem o colosso). Os árabes, então, venderam-na como sucata. Para se ter uma ideia do volume do material, foram necessários novecentos camelos para o transportar. Aquela estátua, considerada uma obra maravilhosa, levou Carés a suicidarse logo após tê-la terminado, desgostoso com o pouco reconhecimento público. Grupo 8º Ano Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos Arcádia 8 Março de 2007 Neurónio Polémico A propósito da divergência entre os treinadores José Mourinho e Jaime Pacheco, causada pelo facto de o “Special One” ter afirmado que o treinador do Boavista só possuía um neurónio, surge este nosso artigo que vem contradizer as palavras proferidas pelo treinador do Chelsea. Na verdade, temos conhecimento que o cérebro humano possui entre 10 000 000 000 a 100 000 000 000 neurónios, que cooperam entre si interagindo uns com os outros, pois cada neurónio do cérebro humano está ligado a centenas ou milhares de neurónios. É precisamente a ligação que se verifica entre os neurónios que nos permite apercebermo-nos do que se passa à nossa volta, receber, compreender e responder a estímulos enviados pelo meio, estabelecendo deste modo o conceito de inteligência. A inteligência é um conceito vasto e muito complexo bem como um dos fenómenos psicológicos que melhor conhecemos e do qual temos mais informações. A inteligência é um processo que reúne toda a psicologia cognitiva, e que interliga cognição, emoção, e conação. Sendo a nossa mente um sistema de construção do mundo o indivíduo questiona-se e conhece, sendo alvo de um processo de cognição, que é o conjunto dos actos e dos processos de conhecimento ou o conjunto de mecanismos pelos quais um organismo adquire, trata, conserva, pondera e explora informação. Por outro lado, o indivíduo sente e intelectualiza as emoções. Ao agir e interrogar-se desenvolve um processo de conação. Estes três conceitos interligam-se entre si o que leva a uma relação entre o pensamento e a Identidade com um conjunto integrado de processos, ou seja entre o eu e a mente. A inteligência é um dos factores que condicionam a natureza e eficácia do comportamento do indivíduo. É universalmente aceite que existem diferentes níveis de inteligência. Deste modo, existem indivíduos que possuem maior ou menor aptidão para compreender os problemas que se lhes deparam. Assim, surge a inevitável pergunta: Porque existirão homens mais inteligentes que outros? Somos seres naturalmente inteligentes mas existem uns mais inteligentes que outros… ou melhor, com mais capacidades que outros… Contudo, todos nascemos com aptidões mentais primárias que são: a compreensão verbal, a fluência verbal, a aptidão numérica, a aptidão espacial e visual, a memória, o raciocínio indutivo e a rapidez perceptual. Mas tudo depende da nossa história, ou seja, da interacção do nosso património genético com o meio, havendo assim vários tipos de inteligência segundo Gardner: a linguística, lógicomatemática, musical, espacial, corporal cinestésica, interpessoal, intrapessoal e naturalista. Vimos que a neotenia, nos permite um desenvolvimento mais íntimo com o meio, que facilita a nossa capacidade para aprender. Se o ser Humano apresenta uma elevada imaturidade, o seu cérebro potencia-lhe Arcádia uma vasta gama de aprendizagens que lhe conferem maturação, cuja consequência recai na construção de si mesmo e nas transformações que provoca no mundo. A nossa inteligência, as nossas capacidades não são dadas como certas, o esforço que exercemos no nosso dia a dia para apreender novos conhecimentos, novas experiências de vida, que são registadas a cada momento na nossa memória, contribuem para o exercício da nossa mente, para que o nosso cérebro funcione de um modo sistémico. A plasticidade cerebral também tem um papel muito importante no desenvolvimento das nossas capacidades e é esta que provavelmente permite que uns tenham mais capacidades que outros, isto é, quando os nossos neurónios são estimulados desenvolvem maior quantidade de dendrites, estabelecendo então, uma maior comunicação entre eles o que permite uma maior facilidade em adquirir novos conhecimentos. Quanto mais informação nós adquirimos sob determinado aspecto, maiores vão ser os nossos conhecimentos acerca dele e maiores vão ser as nossas capacidades para esse assunto. O meio condiciona-nos, podemos nascer génios e nunca evidenciarmos a nossa genialidade, ao mesmo tempo que, podemos não nascer génios mas, devido a nossa interacção com o meio, o modo de adquirimos a informação, desenvolver as nossas capacidades e tornarmo-nos muito semelhantes a um génio. O modo como somos aceites em sociedade depende da modo como os outros nos vêem. Assim, muitas vezes os seres sobredotados podem sentir–se discriminados ou superiores, levando-os muitas vezes a reprimirem as suas capacidades ou a exibi-las. Por outro lado, aqueles que revelam menos capacidades são alvo de chacota face às suas dificuldades de aprendizagem. Um dos maiores génios que se conhece é Albert Eneistein. Após a sua morte, foi estudado o seu cérebro, que evidenciou uma anomalia no tamanho, assim como, uma ligação entre neurónios que não era comum nas outras pessoas. Pensase que isso terá contribuído para que ele fosse um ser francamente inteligente. Por todo o mundo inúmeros cientistas realizam estudos sobre o desenvolvimento das capacidades cognitivas dos bébés dentro do ventre materno. PORTUGAL CORREIO EDITORIAL 5100-076 LAMEGO TAXA PAGA Colégio de Lamego - 5100 Lamego Actualmente chegou – se à conclusão que música desde o berço aumenta a inteligência. Esta não influencia a criação de mentes matemáticas mas contribui para aquilo que precisamos desesperadamente: audiências inteligentes. Por outro lado, estudos comprovam que o fumo torna pensamento lento e diminui QI. O trabalho divulgado pelo Laboratório de Neuropsicologia e Investigação indica que rapazes e raparigas têm habilidades e comportamentos distintos porque os cérebros feminino e masculino funcionam de maneira diferente. Enquanto que os rapazes são melhores no raciocínio matemático e na leitura de mapas, as raparigas vêem melhor no escuro, têm mais habilidades verbais, maior persistência e capacidade de concentração sendo dotadas de uma capacidade inata materna. As mulheres estiveram, então, desde sempre ligadas ao papal de mães, de protectoras, tendo uma aptência maior para Humanidades. Estas foram as impulsionadoras da língua pois, sentiam a necessidade de comunicar com os seus filhos, ao passo que os homens não precisavam de falar para as suas actividades físicas. Uma experiência realizada no Reino Unido, consistia em: colocar um rapaz e uma rapariga em sala distintas, sem nenhuma figura de vinculação conhecida, deram a cada um uma boneca com o braço partido. Verificou-se que os rapazes agrediram a boneca e riam da situação, por sua vez, as raparigas tentaram consertá-la acarinhando-a. Esta experiância comprova aquilo que referimos anteriormente. Em suma, vivemos em sociedade, e é no seio desta que cada um desenvolve todo um conjunto de aptidões de que é dotado à nascença, de entre as quais a inteligência. Concluindo, podemos afirmar que todos os indivíduos são dotados de inteligência mas nem todos a desenvolvem da mesma forma, fazendo a diferença entre eles. A inteligência move o mundo nos nossos dias. “ Os limites da minha linguagem, são os limites do meu mundo!” Trabalho realizado por: Diana Dias, Isabel Saavedra, Joana Correia, Marta Carreira( Alunas de Psicologia do 12º Ano) Exmo. Senhor Director do “Arcádia” Agradecia que transmitisse à aluna do 12º ano Cristina Saavedra Rodrigues os meus parabéns pelo humor e rigor do seu artigo “o Saber meter água” no vosso nº. 102 de 15 de Dezembro de 2006 Aproveito para lhe desejar e a todos os do Colégio um excelente 2007. Atenciosos cumprimentos, António Alte da Veiga (antigo aluno do Colégio) Festa a 26o de Ouro para D. Agostinho - 25 Anos A. A. Alunos Visite SiteMaio: Oficial do Colégio de Lamego:Fernandes www.colegiodelamego.com