atribuida medalha de ouro da cidade de lamego ao

Transcrição

atribuida medalha de ouro da cidade de lamego ao
Arcádia
1
Março de 2007
Arcádia
Colégio de Lamego
Ano 31 • Nº 103 • 30 Março 2007 • Trimestral • Preço 0,75 Euros
Cresci no Colégio
de Lamego
Exmos. Srs. Padres, alunos, antigos alunos e amigos
do Colégio de Lamego
Não podia deixar de escrever
esta carta a todos os que fazem
parte da Instituição do Colégio
de Lamego.
Hoje, passados 11 anos que
deixei o Colégio, quase tantos
anos como os que frequentei (8),
sinto que deveria deixar aqui uma
mensagem de agradecimento à
Bruno Cardoso
instituição e a todos que dela
fazem parte.
Como referi, frequentei 8 anos o Colégio de Lamego.
Oito anos de camaradagem, de aprendizagem e sobretudo
de crescimento. De formação de uma personalidade que
mesmo sendo irreverente nunca deixou de se preocupar
com o bem dos seus vizinhos, como nos ensina e muito
bem a religião católica.
Ao longo destes onze anos, passei pelo Instituto
Superior de Ciências Sociais e Políticas em Lisboa onde
me licenciei em Política Social. Transpus por várias vezes
as fronteiras de Portugal para participar em ensinamentos
de outros Países Europeus que tanto nos ensinam e nós
tão pouco aprendemos. Fundei uma Associação Nacional
denominada AJUDE, Associação Juvenil para o
Desenvolvimento, onde sou Presidente, que combate o
insucesso escolar nas áreas do Porto, Lisboa e Algarve.
Fui Director Desportivo num Clube de Basquetebol.
Enfim, não vou maçar o caro leitor com estes feitos
Curriculares. Quero só frisar que muito do que aqui é
descrito tem a mão do Colégio de Lamego, porque foi aí
que durante alguns anos aprendi. Foi aí que apesar do
transtorno juvenil que nos meus 15 anos achava um
desperdício, aprendi religião e moral e ia às orações
(mesmo que obrigado) e que tanta falta faz aos jovens de
hoje.
Muitos dos colegas que me acompanharam nos vários
anos que frequentei o colégio, devem-se lembrar do
Cardoso. Sim do Cardoso. Ei-lo aqui a escrever este artigo.
Tenho pena que durante estes anos em que estive fora
de Lamego, em que por razões de estudos, trabalho e
outras, poucas vezes vinha a Lamego, fui perdendo o
contacto com o Colégio de Lamego e com os meus excolegas. Foi pena. Sei que essa geração (apelidada de
rasca) é de ouro e vai deixar uma marca no
desenvolvimento de um País que tarda em encontrar o
seu rumo.
Um dia, ia na rua 5 de Outubro quando me cruzei com o
senhor Adelino, o homem forte da portaria da portaria do
Colégio. De repente anos de Colégio vieram-me à cabeça.
Ano de prazer, de esforço, de algum trabalho e de alguns
problemas, como é comum nessas idades.
Hoje de manha o meu pai trouxe-me o “Arcádia” dei
uma vista de olhos e pensei: não posso deixar de mandar
uma carta ao Colégio e a todos os meus amigos que eu
gostava que a lessem através do “Arcádia”. Não podia
deixar passar em vão esta oportunidade de entrar em
contacto com tantas pessoas que constituem a família do
Colégio de Lamego.
Aproveito ainda para deixar um abraço a todos os que
lerem esta carta como forma de cumprimento e ao mesmo
tempo de reforço da família do Colégio e do seu trabalho.
Bruno Cardoso
[email protected]
Chefe de Redacção: Pe. Abel • Director: D. Avelino Martins OSB
ATRIBUIDA MEDALHA DE
OURO DA CIDADE DE
LAMEGO AO
DOM AGOSTINHO FERNANDES
Porque foi responsável por um valioso contributo
à educação de várias gerações lamecenses, que
lhe granjeou grande admiração entre todos,
homem verdadeiramente notável pela sua
elevação moral e intensidade de afectos, e para
que nunca se perca a memória de quem foi e do
que fez, torna-se imperiosa a conces-são, a título
póstumo, da medalha de Ouro da Cidade de
Lamego a Dom Agostinho Fernandes integrando
com inteira justiça a plêiade dos ilustres Cidadãos
de Lamego.
Paços do Município, 8 de Fevereiro de 2007
O Presidente da Câmara Municipal
(Eng.º. Francisco Lopes)
DIA DO ANTIGO ALUNO
26 DE MAIO DE 2007
XXV ANIVERSÁRIO DA A.A.A.C.L.
Aproxima-se mais um último sábado do mês
de Maio. Este ano é no dia 26.
Desta vez o Dia do Antigo Aluno é especial.
Vamos comemorar o XXV Aniversário da
fundação da nossa Associação. Por isso este
ano terá algumas alterações em relação aos
anos anteriores. Para melhor! Penso eu...
Os sócios fundadores terão a sua merecida
homenagem, em sinal do nosso reconhecimento
pela iniciativa que tiveram há vinte e cinco anos.
E os que pela “lei da vida” não podem estar
connosco serão recordados com saudade e
respeito.
A direcção da AAACL tem contado com o
apoio de diversos antigos alunos na preparação
do nosso encontro anual. Permitam-me que
destaque os nossos colegas Gaspar da Costa
e João Augusto Rocha, pelos seus conselhos
relativamente ao “catering”; Pinto de Sousa,
sempre incansável e interessado, que nos
acompanhou na visita que fizemos ao Escultor
Mário Silva.
Em conjunto com o Padre Prior e nosso sócio,
conseguimos que o Sr. Presidente da Câmara
Municipal de Lamego proceda à entrega da
medalha de ouro, galardão com que o Município
deliberou distinguir e homenagear o nosso
saudoso Director do Colégio, Dom Agostinho
Fernandes, no decorrer deste convívio.
Oportunamente e como é habitual, a Direcção
da AAACL enviará a todos a ficha de inscrição
com o programa do Dia do Antigo Aluno. Os
preparativos estão em marcha. O que falta?
Faltarás tu, meu caro colega e antigo aluno?!...Anda daí. Telefona a outros colegas. Combina virem juntos ao Colégio matar saudades
do tempo, das coisas e dos homens que nos
ajudaram a crescer e a formar.
Um abraço e até dia 26 de Maio.
Paulo Dolores
Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos
www.aaacl.com
Arcádia
2
Março de 2007
“Com lágrimas nos olhos...”
Por: Dr. J. Augisto Rocha
Era em Lamego, no dia 15 de Dezembro, e, ao
contrário do habitual, não chovia pela influência dos
ventos do sul, mas o tempo agreste impunha-se
nas suas frialdades acoitado pelos nevoeiros frios
que desciam e se adensavam nos vales e
obscureciam os horizontes policromos e
imperdíveis de uma região de beleza ímpar e de
eleição onde pairam no ar as fragâncias o vinho,
sempre ele, na luminosidade desta terra, na quinta
da Ortigosa, onde está implantado, há quase 150
anos, o nosso Colégio rodeado de vinhas mas
também de frondosas e acolhedoras árvores.
Mas neste dia, 15 de Dezembro, o clima é
rigoroso, gélido e chuvoso, decisivo para
confortavelmente se assistir ao grande evento no
interior do Colégio onde se realiza a festa natalícia
a qual foi amadurecida ao longo de meses e tem o
seu ponto alto em ambiente de euforia, exaltação,
consubstanciada em representação teatral, painéis
de humor, sátira, deslumbramento e também com
o envolvimento visível e perceptível de uma
saudade corporizada, sobretudo pelos alunos do
12.º ano os quais dizem o seu adeus com lenços
verdadeiramente encharcados de emoção ao seu
natural quotidiano, aos recantos, aos colegas mais
novos, aos seus professores que os
acompanharam acrisoladamente e os formaram
intelectual e moralmente ao longo de mais de sete
anos.
Nestes momentos é comum associarmos ao
Colégio um certo estado de alma ou emprestarlhe um certo carácter humano: símbolo da solidão,
misterioso, alegria, complexidades etéreas,
desconhecidas por vezes, mas que exercem
fascínio e respiram poesia, criando estados de
evasão.
Entramos na grande sala, anfiteatro largo e
profundo, onde dezenas de pessoas, Comunidade
Beneditina, professores, alunos, familiares,
elementos da Direcção com os sempre presentes
drs. Paulo Dolores e Tojal, seguirem os diversos
momentos, apresentados em catálogo, a
decorrerem de forma exímia e perfeita não obstante
um dos números mais salientes não ter sido
apresentado por causas irreversíveis em que os
actores foram atingidos por infortúnios de morte
de familiar e doença.
Sequencialmente tudo foi representado e
extinguiu-se o programado. Extinguiu-se?
Não, disse mal, pois, de repente, o palco cheio
de alunos com primazia para os do 12.º ano, em
movimento rítmico, reclamaram e clamaram pela
presença no palco do padre Abel Matias o qual
inicialmente resistiu ao chamamento.
Todavia os apelos subiram em crescendo, a
cadência inicialmente lenta tornou-se, tal como
poderosa locomotiva que arranca da estação e se
lança em desfilada, em velocidade louca e infrene
pelos caminhos das planícies, pradarias e
montanhas, de tal forma imperativos que Padre Abel
teve mesmo que subir e logo foi enquadrado por
aquele painel humano que em ritmos, cânticos e
traquejos o homenagearam de uma forma
extraordinariamente impressiva e profundamente
sentida.
E nesse movimento crescente e estonteante há
uma imagem suprema de osmose absoluta em que
o Padre Abel, com lágrimas nos olhos, também
dança, bamboleia enternecido, grato, ligeiramente
mais adiantado agora com os seus alunos por
detrás num cénico de grande beleza estética, de
alegrias pagãs e indomáveis e, porque não dizelo, de dramatismo, para uma alma que se despede,
quase como Pai, dos seus filhos, os seus Alunos.
Confesso que não serei quem melhor poderá
descrever o que “vi claramente visto”. Condições
subjectivas e específicas poderiam limitar-me, mas
há algo em que sou imperativamente honesto e
intransigente: na assunção da Verdade.
O amor da Verdade e da Justiça que procuro pôr
em tudo quanto escrevo e verbalizo, não me tem,
presumo, atraído grandes simpatias, donde me é
licito concluir, melancolicamente, que os homens
não se deixam levar pela Verdade, mas por outros
princípios menos amistosos.
Mas o acontecido e verificado naquele dia 15 de
Dezembro, aquela fotografia intimista, a beleza, a
sedução do momento, é imperecível e inapagável.
Gostaria que as minhas modestas palavras
fossem transmitidas aos corações, aos espíritos
que tiveram o privilégio ímpar de apreciar algo de
contornos e uma etereidada quase metafísica.
Porque o quadro é um hino e uma simbiose
perfeita de sincronia, espanto, qual cavaleiro de
puro sangue na sua cavalgada épica onde
músculos, coração, destreza, crinas em balanço,
de ventos perfumados pelas flores primaveris,
açoitadas pelos frios de invernos impiedosos, de
ardências de estios adustos fortes e prenhes de
promessas madrigalescas, de serenidades
poéticas outonais, a caminho da glória e dos
esplendor dos vencedores.
Padre Abel e os seus alunos são verdadeiros
vencedores!
Padre Abel poderá com toda a legitimidade e
unção agradecer: “Louvado Sejas Senhor, nosso
Deus, Rei do Universo, que me mantiveste vivo,
que me preservaste e me permitiste ver este dia”.
Homem de firmes convicções, jamais perdeu o
espírito de servir, em total desapego pela sua
própria pessoa e glória, o Colégio onde pontifica,
os alunos que amou e pelos quais foi amado. Com
coragem física e respaldado nas suas profundas
convicções religiosas, Padre Abel decidiu sempre
pelo supremo interesse da Comunidade
Beneditina, discentes colegiais, em detrimento dos
seus interesses pessoais ou de exigências
mediáticas. Que o que fez e executou até ao
momento na sua vida, e continuará a fazer,
esperemos por muitos anos, seja lembrado e
respeitado pois contribuiu na construção de um
mundo mais justo, mais fraterno, tolerante e
melhor.
Fazendo jus à sua invulgar capacidade de
criação, de um espírito crítico extremamente
penetrante e de uma ampla e diversificada
formação cultural.
- Padre Abel Matias com seus alunos -
Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos
Arcádia
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Março de 2007
Pelo Colégio
Festa de Natal
Visita de Estudo 9.º Ano
Era uma manhã amena do dia 15 de Dezembro. O boletim
meteorológico tinha feito tréguas com o espírito festivo do Colégio.
Espreitava mesmo uma réstia de sol por esta e aquela nuvem mais
obstinada. Rapazes e raparigas, pequenos e grandes, professores e
famílias, muitos antigos alunos, todos entravam no salão de festa com
roupas domingueiras. Dr. António Macedo, nosso distinto professor de
Português, tinha preparado com os alunos este momento de espírito
natalício. Iria pôr em cena, com a experiência de palco do 12º ano, o
Rei Édipo, o que não conseguiu, pois os actores principais não
puderam estar presentes, o Gabriel uma arreliadora gripe, e a Marta
Santiago, por luto da morte de um familiar. Mas, dada a mestria do
professor e a criatividade do 12º ano tudo se compôs. Houve festa de
alto gabarito, salientando-se a concertina do Nelito e os espaços
preenchidos pelo professor de Educação Musical, Rui Aberto Ribeiro,
com os seus alunos. Tudo terminou numa ruidosa distribuição de
prémios escolares aos melhores.
Ao Pódio
Entram no Guines dos anais do Colégio, não por altas classificações
escolares, pois os últimos três anos foram superiores, mas levados
pela tolerância, gratidão, amizade, agradecimento, elegância, estética,
quiseram, à laia de despedida, homenagear prefeitos e professores
que tiveram ao longo dos oito anos de Colégio. Que homenagem!
Mais do que isso, foi uma autêntica consagração daqueles que mais
os marcaram nesta escalada, arrebatando-os, no dizer de S. Paulo,
ao terceiro Céu! Eu, P. Abel Matias, que lavro estas actas, tonto destas
alturas, quero agradecer e classificar estes jovens de “comportamento
exemplar.”
In memoriam
Desta vez não foi festa, mas saudade! Uma missa celebrada na
capela do Colégio a comemorar, na intimidade de alunos, professores,
empregados e amigos, um ano de partida para a eternidade do P.
Director, Agostinho Fernandes e P. Tomás, a 3 e 6 de Janeiro de
2006, respectivamente. Não há mais nada a acrescentar. Paz às suas
almas!
Actividades do P. Prior
É destacar o esforço, dedicação e entrega do D. Avelino Martins.
Quer como presidente da conferência do Instituto dos Religiosos em
Lamego, na preparação para o dia dos consagrados, conferência a 3
de Março no Colégio da Imaculada Conceição, ora na Direcção do
Colégio, formação para o ano 2007 na comissão do escolas do CAE
Douro Sul, reunião da AEEP em Fátima, a 27 de Fevereiro, e a 9 de
Março na Associação das Escolas Católicas. Continua assim a honrar
e prestigiar uma instituição tão digna chamada Colégio de Lamego,
que nunca poderá morrer!
Dia do Consagrado
A capela do nosso Colégio acolheu, no dia 3 de Fevereiro, em
celebração do dia do consagrado, as comunidades religiosas de
Lamego. Na homilia da Missa, D. Jacinto Botelho, Bispo da Diocese,
enalteceu o valor e trabalho destas células de fé na região do Riba
Douro. No refeitório dos pequenos foi servida uma simples refeição de
confraternização. Todos gostaram do encontro a julgar pela postura e
alegria dos comensais.
No dia 26 de Fevereiro, a turma do 9º ano desfrutou do
privilégio de passear pelos claustros de Singeverga,
observando, aprendendo e trabalhando.
O nosso objectivo para a disciplina Área Projecto, este
ano, é construir um painel de azulejos com uma
representação do mosteiro de Singeverga. Aproveitámos
esta oportunidade, não só para realizar este trabalho,
mas também para fazer uma visita ao edifício.
Acompanhados pelos Srs. Prof. José Américo, Paula
Teixeira, pelo Sr. Pe. Avelino e ainda pelo Sr. Miranda,
que nos tem ajudado, durante este ano, com as técnicas
de azulejaria, iniciámos o nosso dia às 8 horas. Com a
comparência de todos os elementos da turma, dirigimonos à cidade de Guimarães. Lá, visitamos o Castelo.
Infelizmente, só pudemos observar o seu exterior pois,
como era 2ª feira, o monumento encontrava-se encerrado.
A esta breve visita, seguiu-se uma, igualmente rápida,
ao Bom Jesus de Braga. Não havia tempo a perder.
Após muita cantoria e diversão no autocarro, chegámos
ao “Mosteiro Velho” por volta da hora do almoço. Como é
habitual em todas as viagens de estudo o almoço foi
fornecido pelo colégio. Comemos, passeámos,
deambulamos pelo recinto, ouvimos explicações acerca
do Mosteiro e da Ordem e ainda sobre o famoso licor de
Singeverga, do qual todos tivemos oportunidade de provar.
Referndo do Aborto
Vitória? Não! Apenas 25,338% dos portugueses inscritos nos
cadernos eleitorais se pronunciaram pelo Sim. Os restantes 74,662%
abstiveram-se ou votaram branco, nulo e Não. E, de acordo com
sondagens, o voto Sim é predominantemente masculino. Congratulome com a vasta e qualificada mobilização em volta do carácter inviolável
da vida humana e da dignidade da maternidade. É um sinal de
esperança! Tanta gente boa e de bom senso! Tanta juventude!
Dia de S. Valentim
Pobre Santo, tão mal honrado pela juventude! Olha o que seria no
Colégio de Lamego se o namoro não fosse proibido neste recinto!
Conta a lenda que Valentim era um padre que, no século III a.C.
casava, em segredo, os jovens namorados. O Imperador Cláudio II,
reconhecendo que os melhores soldados eram os solteiros, tinha
interdito aos mancebos de contraírem matrimónio. Valentim foi
descoberto, preso e decapitado. Um mártir do verdadeiro amor e não
dos mitos que criaram à sua volta!
21de Março
um dia de festa no Colégio de Lamego. Tolerância de ponte,
Comunhão Pascal, a celebrar o padroeiro da Ordem Beneditina, nosso
Glorioso Patriarca S. Bento. D. Jacinto Botelho presidiu e, na homilia,
deu bons conselhos a esta juventude sedenta de verdade! Saídos da
capela, continuou-se por umas horas a confraternização com comida
e palavra.
Visitámos a oficina da restauração de arte, onde pudemos
observar trabalhos restaurados e outros ainda para
restauro.
No entanto, não podíamos esquecer a nossa missão.
Já era altura de começar a fotografar e desenhar partes
do monumento. Dirigimo-nos então ao “Mosteiro Novo”,
onde encontramos o Sr. Pe. Agostinho Machado que,
após muitos anos no Colégio a ensinar jovens como nós,
regressou ao Mosteiro.
Ouvimos com grande atenção e interesse, explicações,
histórias e lendas; observámos a arte do Mosteiro e,
então, um pouco dispersos pelo edifício, de lápis e bloco
na mão, ou apenas com uma máquina fotográfica,
pusemos mãos à obra. Finalmente tínhamos motivos para
desenhar o nosso painel.
Por volta das 19.45 h., chegámos ao Colégio, estafados,
com mais um dia de aulas para preparar.
Foi uma viagem muito compensadora, que a maior parte
de nós não hesitaria em repetir. Sentimo-nos privilegiados
e agradecidos por termos sido recebidos no mosteiro de
uma forma tão calorosa, tendo poucas turmas do Colégio
a honra de uma viagem igual.
Por tudo, o nosso muito obrigado!
Bárbara Marinho, Andreia Camila Oliveira e Ruben Pais
9.º Ano
A Eugénio de Andrade
Numa mão a flor
Noutra a palavra
– suculentas sílabas
de amor
que se evadem pela estrada
para atingir a plenitude
dum infinito
Imemorial.
As pétalas caindo
são chuvas abrindo
caminho pelos versos
e em cada uma há
a pureza de uma fonte
bebida
sentida até ao limite da pedra.
Nesses versos não há tempo
só regatos que alimentam
O mundo.
Dr. António Martins
(Prof. de Português)
Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos
Arcádia
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Março de 2007
Página D’OURO
NOME
Ângela Pinto Domingues
António José Rebelo Ribeiro
Carlos Tiago Feijão Duarte T. Almeida
Daniel André Borges Rocha
Diogo Manuel R. A. Seabra Pimenta
Eduardo Bernardino Santos Monteiro
Joana Margarida G. Pereira Pinto
José Henrique da Costa S. Coutinho
Kevin Loureiro Cardoso
Lucas dos Santos Damas
Nuno Francisco S. Oliveira O. Pinto
Pedro Manuel Mendes Santos
Ricardo Monteiro Marinho
Samuel da Silva Bastos
Sofia Morgado Oliveira
NOME
Adriana Manuel Oliveira Vaz Andrade
Isa Daniela do Carmo Oliveira Gama
João Pedro Ferreira Rodrigues
Luís Filipe Fernandes V. Almeida
Pedro Emanuel Brito S. Mendes Eira
NOME
David Manuel Almeida Ferreira Reis
Diana Gomes Correia
Emanuel Morais Brites Aguiar
João Pedro Lazaro Mendes
Luís Filipe Amaro Nunes Sousa Rego
NOME
Ana Cristina Dias Costa
André Cardoso Martinho
Barbara Monteiro Marinho
Cristina Andreia Mendes dos Santos
Elisa Maria Tiago Batista
Hugo José da Costa Pereira
Mariana de Almeida P. L. Santos
Rubel Micael da Silva Pais
NOME
Ana Sofia Gonçalinho Rijo
João Olindo F. M. Soares Monteiro
João Paulo Rolo Pereira
Mariana Isabel Matos Marinho
Mário Diogo Lopes Guerra
Miguel Ângelo Lourenço Rebelo
Pedro Miguel M. Guedes Costa Silva
Tiago António Almeida Costa
NOME
Bruna Daniela de Melo Guedes
Susete Marli Fonseca da Cruz
Carlos Alexandre Seguro de Carvalho
Daniela Filipa Morais de Carvalho
Fernando José Portela Costa Silva
Maria Alves Ribeiro M. Figueiredo
Pedro Ruivo Laranjo
Sara Sofia Almeida Heleno
Andreia Maria Póvoa Vicente
António dos Santos M. Borges Pires
Cláudia Filipa C. Esteves Bessa
Judite Fernandes Pinto
Liliana Sofia Rodrigues Martinho
Edna Fernandes Teixeira
Luciana Almeida Cardoso
Tânia Marlene Rego Branquinho
Cláudia Rafaela Rodrigues Cabral
Cláudia dos Santos Melo
Fabiana Lourenço da Silva
Leonildo Augusto M. C. Sampaio Leite
Mauro Pinto de Jesus
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NOME
MÉDIA
Isabel Maria S. Pinto Ribeiro Rocha
Cristina Saavedra Rodrigues
Marta Soares Pinto Carreira
Catarina Penela Amado
Tiago Manuel Correia Lopes Fonseca
Ana Catarina Ramos Félix
Filipe Pinto Paulo Teixeira
Joana Filipa Pinto Correia
João Pedro da Costa Reis
Maurício Pina Rodrigues
Pedro Miguel Roseira Rei
Rui Jorge Gonçalinho Almeida
Soraia Daniela Alves Rua
Telma Filipa Santos Osório Marques
Tiago Filipe Fernandes Rodrigues
Ana Cláudia Esperanço Rodrigues
Marta Isabel Martins Coelho
Nelson Tiago Carvalho Silva
NOME
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MÉDIA
Alzira Maria de Freitas Nunes
Carla Sofia Maravilha Pereira
Sara Margarida Filipe Santos
Telma Joana Bernardino Cardoso
Francisco António D. Botto Márcia Rodrigues
Maria Elisabete da Silva Fonseca
Marlen da Silva Pinto
Marlene Sofia Rijo de Carvalho
Sara Alexandra Rodrigues Martinho
Alexandre C. Sousa Hoffman Castela
Cátia Sofia Cardoso
Cyrille Feijó
Nuno André Miranda Rosende Venâncio
Ana Fátima Gouveia Teixeira Amorim
Ana Marta Gonçalves Pereira Pinto
Daniel João Silva Cardoso de Sousa
Telma Eduarda Silva Rebelo
Telmo Pedro Pereira Cardoso
NOME
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MÉDIA
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COLÉGIO DE LAMEGO
PRÉMIOS ESCOLARES 2005/2006
A fim de estimular o trabalho dos alunos, e ao mesmo
tempo como recompensa do respectivo aproveitamento e bom
comportamento, foram instituídos no Colégio de Lamego os
seguintes prémios, que é costume distribuir na festa a realizar
antes do Natal.
 Prémio Padre Alfredo Teixeira  para o melhor
aluno do último ano de PORTUGUÊS, atribuído exaequo a:
Alzira Maria de Freitas Nunes, 19 valores
Marlene Sofia Rijo de Carvalho, 19 valores
Sara Alexandra Rodrigues Martinho, 19 valores
Sara Margarida Filipe dos Santos, 19 valores
 Prémio Coronel Vieira Cardoso  para o melhor
Aluno do último ano de MATEMÁTICA, atribuído exaequo a:
Francisco António Donas Botto Márcia Rodrigues,
19 valores
Telma Joana Bernardino Cardoso, 19 valores
 Prémio Dr. Manuel Cardoso  para o melhor
Aluno do último ano de CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS, atribuído ex-aequo a:
Isabel Maria S. Pinto Ribeiro Rocha, 20 valores
Marta Soares Pinto Carreira, 20 valores
 Prémio Dr. João de Almeida  para o melhor
Aluno do último ano de BIOLOGIA, atribuído exaequo a:
Alzira Maria de Freitas Nunes, 20 valores
Carla Sofia Maravilha Pereira, 20 valores
Sara Margarida Filipe dos Santos, 20 valores
Telma Joana Bernardino Cardoso, 20 valores
 Prémio Frei Bernardo de Brito  instituído pelas
“Caves de Espumante da Murganheira”, para o melhor
Aluno do último ano de HISTÓRIA, atribuído a:
Daniela Dias Costa, do 12.º ano com 18 valores
 Prémio Frei Bernardo de Vasconcelos (antigo
Aluno, Patrono da “Associação dos Antigos Alunos do
Colégio de Lamego”)  CARÁCTER E PERSONALIDADE  instituído pela mesma Associação, para o
melhor Aluno de cada ciclo:
João Pedro Ferreira Rodrigues– 2.º Ciclo
Tiago António Almeida Costa – 3.º Ciclo
Nuno André Miranda Rosende Venâncio - Secundário
 Prémio Melhor Desportista  instituído pela
mesma Associação, atribuído a:
José Pedro Catarino Pinto – 11.º Ano CH.
Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos
Arcádia
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Março de 2007
ÁREA DE PROJECTO - 6.º Ano
TEMA: O Mundo do Desporto
Editorial
Talvez pareça estranho estarmos a escrever no
Arcádia sobre desporto. É que este ano foi esse o
tema que a nossa turma do 6.º ano escolheu para
trabalhar ao longo do ano lectivo 2006/2007, nas
aulas de Área de Projecto.
Temos vindo a fazer uma pesquisa sobre vários
desportos antigos e actuais e depois trabalhamos
em grupo sobre esse tema.
A par disto organizamos um torneio de Futsal interturmas que está a decorrer todas as terças feiras
no pavilhão do nosso Colégio.
Pretendemos com isto, promover um saudável
convívio entre os nossos atletas ao mesmo tempo
que damos a conhecer através do nosso Jornal de
parede mensal “Mundo do Desporto” algumas
modalidades menos conhecidas e praticadas entre
nós.
O Futebol de salão
e o Futsal
6.º Ano
Jogos Tradicionais
Jogo do Anel
Antes de tudo, escolhe-se quem vai ser o portador do
anel. Ele põe o anel (ou outra coisa pequena) entre suas
mãos, que estão encostadas uma na outra.
Os outros jogadores ficam um ao lado do outro, com as
palmas das mãos encostadas como as do portador do
anel.
O portador passa as suas mãos no meio das mãos de
cada um dos jogadores, deixando cair o anel na mão de
um deles sem que ninguém perceba.
Quando tiver passado por todos os jogadores, o portador
pergunta a um deles: “Quem ficou com a anel ?”.
Se acertar, é o novo portador do anel. Se não, paga a
prenda (castigo) que os jogadores mandarem.
O portador repete a pergunta até alguém acertar. Quem
acertar será o novo portador do anel.
Joana
:)
CURIOSIDADES
:)
... o primeiro Grande Prémio de Fórmula 1 em
Portugal realizou-se no Porto, a 24 de Agosto de
1958?
... o recorde de salto em comprimento que Jesse
Owens estabeleceu nos Jogos Olímpicos de Berlim
só viria a ser superado 33 anos mais tarde?
... o atleta mais novo a conquistar uma medalha
de ouro nos Jogos Olímpicos foi um frencês de 7
anos, em 1900, na prova de remo?
Sofia Oliveira
O futebol de salão e o Futsal, são duas versões de
por 2 postes verticais de medidas oficiais, limitadas pela
uma mesma modalidade de um mesmo desporte que é
altura, por uma trave horizontal, também com medidas
o futebol, pois há o Futsal que se originou do Futebol de
oficiais, tal como no futebol. Quando tal objectivo é
salo-FIFUSA, sendo o primeiro mais semelhante ao futebol
alcançado, diz-se que um golo foi marcado, e um ponto é
de campo disputado em uma área menor e de piso duro e
adicionado à equipe que o atingiu. O guarda-redes, último
o segundo é bem similar ao primeiro mas com algumas
jogador responsável por evitar o golo, é o único autorizado
regras diferenciadas, mas apesar destas diferenças,
a segurar a bola com as mãos. A partida é vencida pela
ambos são um desporto disputado por duas equipes de 5
equipa que marcar o maior número de golos.
jogadores cada. As equipes possuem como principal
objectivo colocar a bola na baliza adversária, caracterizada
Kevin e Bernardo
Basquetebol
O basquetebol é um desporto colectivo inventado em
1891 pelo professor de Educação Física James Naismith,
na Associação Cristã de Moços de Springfield
(Massachusetts), EUA. É jogado por duas equipas de 5
jogadores, que tem objectivo passar a bola por dentro de
um cesto colocado nas extremidades do campo de
basquete, seja num ginásio ou ao ar livre.
O primeiro jogo
O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20 de
Janeiro de 1892 e visto apenas por funcionários da ACM.
Só em 11 de Março aconteceu um jogo com a presença
de público externo.
Duzentas pessoas viram os alunos vencerem os
professores por 5 a 1 . A novidade ficou confinada na
ACM por dois anos, até que a União Atlética Amadora
formalizou as regras. A primeira partida de basquete
feminino aconteceu em 4 de Abril de 1896. A Universidade
de Stanford vencer a Universidade da Califórnia.
A primeira bola de basquete
Em 1894, a empresa Chicope Falls, de Springfield,
Massachusetts, produziu a primeira bola específica de
basquete. Antes, era usada uma de futebol.
Ricardo Marinho e Samuel
Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos
Arcádia
Entrevista ao
Sr. Padre Abel Matias
1 - Quando começou a treinar os mais jovens?
R: Em 1971, após sete anos de Serviço Militar.
2 - Quantos anos tinha quando começou a treinar os
mais jovens?
R: Tinha 32 anos, já com o curso de treinador
completo.
3 - Como surgiu essa ideia?
R: Desde sempre tive uma paixão pela modalidade ,
remonta ao tempo de Colégio dos 10 aos 17 anos.
4 - Quantos títulos ganhou pelo Colégio?
R: Como treinador e dirigente 32 títulos nacionais e
dois Vice-campeão europeu. Como praticante, campeão
nacional em 1968, pelo CIOE de Lamego.
5 - O voleibol é o seu desporto preferido?
R: Sim.
6 - Porquê?
R: Porque é um desporto que envolve todas as emoções
espirituais e físicas.
7 - Qual o seu Clube?
R: F. C. do Porto, embora simpatize com o Varzim e o
Braga.
Pedro, Lucas, António e Diogo.
Entrevista ao
Sr. Padre Ramos
1. O senhor Padre está a gostar de nos ajudar no
campeonato inter-turmas de futebol?
R: Sim, estou.
2. O senhor Padre gosta de futebol?
R:Muito, adoro, pois é o meu desporto
favorito.
3. Quando o senhor Padre era mais novo gostava
de futebol?
R:Sim, muito, sempre gostei de praticar
desporto.
4. Se o senhor Padre pudesse ser jogador de
futebol de algum clube, qual é que escolheria?
R:Benfica, Tarouca, Académica de Coimbra
e Selecção Nacional.
5. E se pudesse ser treinador, que clube
escolheria?
R:Benfica, Tarouca e Selecção Nacional.
6. Qual é o desporto de que menos gosta?
R: Rugby.
7. De que clube é?
Benfica e Selecção Nacional.
8. Uma vez que gosta de desporto que qualidades
julga fundamentais ter um desportista?
Ser bom ouvinte, ter humildade, ter fair-play,
espírito de equipa, perseverança e espírito
ganhador.
Sofia e Joana
Canoagem
Modalidade que vem ganhando muitos adeptos nos últimos anos.
No Brasil, divide-se em duas classes: Kayak Surf e Waveski. No
Kayak Surf, o atleta surfa dentro de
um caiaque especialmente produzido para isso.
O Waveski é praticado sobre uma
prancha desenvolvida para ter
melhor flutuação e estabilidade na
onda. O praticante usa um remo com
duas pás e fica preso à prancha por um cinto, mantendo os pés
encaixados numa pedaleira junto ao bico. Muitas vezes a expressão
Canoagem Onda é usada para identificar apenas o Kayak Surf.
Ângela Domingues e Tiago Feijão
6
Março de 2007
História do Voleibol
O voleibol foi criado no ano de 1895 pelo americano
William C.Morgan, diretor de educação física da
Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de
Holyoke, em Massachusets, nos Estados Unidos da
América do Norte.
O voleibol surgiu na América do Sul, por intermédio do
Peru, no ano de 1910, através de uma missão contratada
pelo governo peruano, junto aos Estados Unidos, com a
finalidade de organizar a instrução primária no país. Os
membros desta missão foram os senhores Joseph B.
Lochey e José A, Macknight. Trabalharam de comum
acordo na modificação dos programas de educação física
para crianças, que surgiram nessa época e careciam de
jogos. Os jogos ensinados foram o basquetebol, o voleibol
e o Handebol, mas não chegaram a ultrapassar as
fronteiras do país. Somente em 1912, am Montevidéu,
no Uruguai, com a apresentação e o incentivo do voleibol
pela ACM, surgiram as primeiras sementes que
produziram os frutos desejados.
No Brasil, dizem uns que ele foi praticado, pela primeira
vez, em 1915, no Colégio Marista de Pernambuco, e
outros que o mesmo foi intriduzido por volta de 1916/
1917, pela ACM de São Paulo.
O criador do voleibol , William C. Morgam, faleceu em
27 de dezembro de 1942, com 72 anos de idade.
Gaspar
De 1929 até aos dias de hoje
Um pouco de história do Andebol em Portugal
O Andebol iniciou-se em Portugal em Novembro de
1929, com a publicação das regras no extinto jornal
Sports. Mais de 75 anos depois, fique aqui a conhecer
os dados mais relevantes do historial da modalidade: os
vencedores, as organizações, os prémios e muito, muito
mais... Fundada em 1 de Maio de 1939, por iniciativa
das associações de Lisboa, Porto e Coimbra, a Federação
Portuguesa de Andebol, actualmente Federação de
Andebol de Portugal, foi o corolário lógico do desenvolvimento de uma modalidade que, segundo os dados
existentes, tem o seu arranque em Portugal ligado a
Armando Tschop, responsável pela publicação das suas
regras no extinto jornal Sports, em Novembro de 1929.
Divulgadas as regras e desenvolvidos os passos iniciais,
as associações de Lisboa e Porto organizam as
primeiras competições oficiais no ano de 1932, ainda na
variante de onze, já que o andebol de sete só apareceria
bastante mais tarde (1949). Para a história ficam, ainda,
a realização do I Porto-Lisboa (Junho de 1934) e a entrada
da FPA como estado fundador de Federação Internacional
de Andebol (IHF), em 1946.
Hoje, a realidade é bem diferente. Ninguém duvida que
o andebol está no top das modalidades e é uma referência
a nível nacional e internacional. Os números dizem tudo:
mais de 30 mil atletas e agentes desportivos; prática
regular de norte a sul, no continente e nas regiões
autónomas. É a modalidade mais praticada pelas
mulheres portuguesas.
O andebol é um espectáculo!
Pedro e Diogo
A LUTA LIVRE
A luta livre é uma modalidade olímpica. Juntamente com a
luta greco romana, representa o wrestling amador nos Jogos
Olímpicos
A Luta Livre é disputada oficialmente desde 1904, em SaintLouis (EUA). Ao contrário da luta greco-romana, que foi a
primeira a fazer parte do programa olímpico, os lutadores
também podem usar as pernas e segurar os adversários acima
ou abaixo da cintura. São basicamente estas as diferenças
entre os dois tipos de luta.
O tapete (ou tatame) tem 12 metros de largura por 12 de
comprimento, mas a luta ocorre numa área de 7 metros de
largura por 7 metros comprimento. Os pontos são ganhos de
acordo com cada golpe dado ao lutador adversário.
Os “golpes baixos” (pisar o pé, segurar o pescoço do
adversário, dar cotoveladas, joelhadas, puxar o cabelo, pele,
orelhas, genitais ou roupa do oponente) são punidos com
perda de pontos.
A luta é travada em dois “rounds” de três minutos com um
intervalo de 30 segundos entre os dois. Vence quem alcançar
mais pontos no final dos dois “rounds”. Além da vitória por
pontos, os lutadores podem terminar a luta se conseguirem
levar os ombros do adversário ao chão.
Posições
A posição inicial é em pé.
Cada vez que um dos lutadores é atirado para fora da área
de combate, ou é acusado de comportamento passivo, o
atacante pode escolher se reinicia a luta a partir da posição em
pé (posição inicial) ou de joelhos (posição de tapete).
Movimentos
1 - Grande amplitude O lutador puxa o adversário na sua
direção; O lutador inclina-se para trás puxando o corpo do
adversário do solo; O lutador dá uma volta e atira o adversário
com as costas no chão;
2 - Carga de bombeiro O lutador ataca por baixo tentando
atingir o ponto abaixo do centro de gravidade do adversário;
O lutador consegue imobilizar o braço e a perna direita do
oponente fazendo uma “alavanca”; O lutador consegue
finalmente rolar o corpo do adversário por cima de seus ombros
até ao tapete;
A área de combate no tapete
Em competições internacionais, a área de combate é
normalmente quadrada. O tapete tem de ter pelo menos quatro
centímetros de espessura, com uma cobertura de vinil.
Daniel
Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos
Arcádia
7
Março de 2007
ÁREA DE PROJECTO - 8.º Ano
TEMA: As 7 Maravilhas do Mundo antigo e os Grandes Monumentos
Editorial
Desta vez estamos a escrever para o “Arcádia”. Como
é para o “Arcádia” necessita de mais “cuidado”. Vamos
falar-lhe da eleição das novas sete maravilhas de
Portugal. Comecemos pelo nosso país que está repleto
de grandes e belos monumentos. Vamos apresentar
a lista dos 21 finalistas e sua situação geográfica.
Castelo de Almourol, situado numa pequena ilha no
curso do rio Tejo; Castelo de Guimarães, situado em
Guimarães; Castelo de Marvão, sedeado no Marvão;
Castelo de Óbidos, construído na vila de Óbidos; Convento de Cristo, em Tomar; Convento e Basílica de
Mafra, sedeado em Mafra; Fortaleza de Sagres, na
ponta de Sagres; Fortificação de Monsaraz, situado
em Monsaraz; Igreja de S. Francisco, no Porto; Igreja
e Torre dos Clérigos, também no Porto; Mosteiro da
Batalha, na Batalha, perto de Leiria; Mosteiro de
Alcobaça, construído em Alcobaça; Mosteiro dos
Jerónimos, em Lisboa; Passo Ducal de vila Viçosa;
Universidade de Coimbra, na cidade de Coimbra;
Palácio de Mateus, em Vila Real; Palácio Nacional da
Pena, escarpado na serra de Sintra; Palácio de Queluz,
em Queluz; Ruínas de Conímbriga, em Coimbra; Templo de Diana, em Évora; Torre de Belém, em Lisboa.
Luis Rego e Emanuel
FAROL DE ALEXANDRIA
O Farol de Alexandria foi
construído em 280 a.C.
pelo arquitecto e engenheiro grego Sóstrato de
Cnido a mando de Ptolomeu.
Sobre uma base quadrada erguia-se uma esbelta
torre octogonal de mármore com cerca de 130 metros de altura. Situava-se
na ilha de Faros, próxima
ao porto de Alexandria,
Egipto. Em seu interior ardia uma chama que,
através de espelhos, iluminava a grande distância.
Essa obra, feita toda em granito, começou a
ruir no século XIV, em 1303 e 1323 quando
terramotos e deslizamentos tragaram boa parte
de Alexandria, acabando com o brilho da “Cidade
dos Mil Palácios”. É, talvez, com excepção das
pirâmides, a única maravilha que possui alguns
vestígios arqueológicos encontrados.
Dário e Nuno
PIRÂMIDES DE GIZÉ
As três pirâmides de Gizé, Keóps, Quéfren e Miquerinos,
foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu
(Keóps), Quéfren, e Menkaure (pai, filho e neto), que dão
nome às pirâmides. A primeira delas, Keóps, foi construída há
mais de 4500 anos, por volta do ano 2550 a.C., chamada de
Grande Pirâmide, a majestosa construção de 147 metros de
altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais
de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século
XIX (precisamente em
1900), com a construção
da Torre Eiffel. O curioso é que as pirâmides de
Gizé já eram as mais antigas dentre todas as
maravilhas do mundo
antigo.
Tulha
Templo de Diana
Templo construído a
partir do século 550
a.C, em agradecimento
á deusa da caça Diana.
Localiza-se em Éfeso,
próximo à actual cidade
Selcuk, cerca de 50 quilómetros a sul de Izmir,
na costa oriental da
actual Turquia. Este
templo tem 141 metros
de comprimento, 73 de largura, 127 colunas com 19 metros de
comprimento. A estátua que ornava e distinguia o templo, foi
esculpida em mármore, ébano, ouro, prata e pedra negra.
Apresentava-se em pé, posição de sentido, com as mãos
estendidas para os lados, penteado piramidal enfeitando a
cabeça. Foi destruído definitivamente numa invasão dos
godos, actualmente só resta um pilar. A sua função era religiosa.
Foi construída pela civilização grega. Existiu durante 194 anos.
Diana
Estátua de Zeus
Foi feita pelo grande escultor
Phidias no Século V, a.C.
Era uma grandiosa estátua de
ouro e marfim com 40 pés de
altura. Na sua mão direita, havia uma estátua da Vitória e na
esquerda, um ceptro - símbolo
do poder, com uma águia pousada. A ave simbolizava esta divindade.
Após 10 séculos de existência, a estátua foi destruí-da num
incêndio em Constantinopla hoje Istambul, na Turquia.
A única ideia que se tem da Estátua de Zeus vem das moedas de
Elis, que se sua Estátua.
Daniela e Alexandra
Mausoléu de
Halicarnassus
O príncipe Máusolo, vice-rei da
província persa de Caria (localizada
na atual Turquia), mandou construir
por volta do ano 360 d.C. um túmulo
destinado a fazer perdurar a sua fama
através dos tempos.Essa obra foi
confiada aos melhores e mais famosos arquitetos e escultores da época. Com a sua morte depois de ser
proclamado Rei Máusolo, sua mulher, Artemísia, deu continuidade a
construção, uma tumba para receber
o seu corpo. A partir disso, a palavra mausoléu passou a
significar um monumento às pessoas que morriam. Localizado
na cidade de Bodrum, tinha a base, uma espécie de porão
retangular, de mármore e bronze, com revestimento em ouro.
Logo acima existiam 36 colunas, acima delas uma pirâmide e no
topo desta uma estátua do rei e da rainha em uma carruagem
com quatro cavalos. Existem duas versões para a destruição
desta obra, a primeira foi provavelmente que o topo tenha sido
destruído por terremotos, mas seu fim definitivo deu-se no
ano de 1494, quando o rei Malta, que invadiu a região, decidiu
construir um castelo, que existe até hoje, com as pedras do
Mausoléu , a segunda hipótese é que no século XVI, os cavaleiros de São João transformaram o túmulo numa pedreira para
a construção da Fortaleza de São Pedro de Helicarnasso.
António Ferreira
Jardins suspensos
da Babilónia
Os Jardins da Babilónia foram uma das sete maravilhas
do mundo antigo. É uma das maravilhas relatadas sobre
a qual menos se sabe.
Já foram encontrados, além de um poço fora do comum
que parece ter sido usado para bombear água, seis
montes de terra artificiais, com terraços arborizados,
apoiados em colunas de 25 a 100 metros de altura,
construídos pelo rei Nabucodonosor, para agradar e
consolar sua esposa preferida. Chegava-se a eles por
uma escada de mármore. Os terraços foram construídos
uns em cima dos outros e eram irrigados pela água
bombeada do rio Eufrates. Nesses terraços estavam
plantadas árvores, flores tropicais e alamedas de altas
palmeiras. Dos jardins podia-se ver as belezas da cidade
abaixo. Não se sabe quando foram destruídos. Suspeitase que sua destruição tenha ocorrido na mesma época
da destruição do palácio de Nabucodonosor, pois há
boatos de que os jardins foram construídos sobre seu
palácio.
Diana e Alexandra
COLOSSO DE RODES
O Colosso de Rodes foi uma estátua de Hélios, deus
grego do sol, construída entre 292 a.C. e 280 a.C. pelo
escultor Carés de Lindos. A
estátua tinha 30 metros de
altura, 70 toneladas e era feita
de bronze. Tornou-se uma das
sete maravilhas do mundo
antigo. Uma embarcação que
chegasse à ilha grega de
Rodes, no Egeu por volta de
280 a.C. passaria obrigatoriamente sob as pernas da
estátua de Hélios, protector do
lugar. É que o colosso tinha
um pé em cada margem do canal que dava acesso ao
porto. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a
estátua começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor
Carés, que a concluiu doze anos depois. Na mão direita da
estátua havia um farol que guiava as embarcações à noite.
Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura
normal não conseguiria abraçar o seu polegar. O povo de
Rodes mandou construir o monumento para comemorar a
retirada das tropas do rei macedónio Demétrio, que
promovera um longo cerco à ilha na tentativa de conquistála. Demétrio era filho do general Antígono, que após a morte
de Alexandre, herdou uma parte do império grego. O material
utilizado na escultura foi obtido a partir da fundição dos
armamentos que os macedônios ali abandonaram. A
estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um
terremoto a atirou para o fundo da baía de Rodes onde
ficou esquecida até à chegada dos árabes, no século VII,
pois os habitantes de Rodes não o reconstruíram (isso
deveu-se ao fato de que eles visitaram um oráculo próximo
dali, e este recomendou-lhes não reconstruírem o colosso).
Os árabes, então, venderam-na como sucata. Para se ter
uma ideia do volume do material, foram necessários
novecentos camelos para o transportar. Aquela estátua,
considerada uma obra maravilhosa, levou Carés a suicidarse logo após tê-la terminado, desgostoso com o pouco
reconhecimento público.
Grupo 8º Ano
Festa a 26 de Maio: Ouro para D. Agostinho Fernandes - 25 Anos A. A. Alunos
Arcádia
8
Março de 2007
Neurónio Polémico
A propósito da divergência entre os treinadores
José Mourinho e Jaime Pacheco, causada pelo facto
de o “Special One” ter afirmado que o treinador
do Boavista só possuía um neurónio, surge este
nosso artigo que vem contradizer as palavras
proferidas pelo treinador do Chelsea.
Na verdade, temos conhecimento que o cérebro
humano possui entre 10 000 000 000 a 100 000
000 000 neurónios, que cooperam entre si
interagindo uns com os outros, pois cada neurónio
do cérebro humano está ligado a centenas ou
milhares de neurónios.
É precisamente a ligação que se verifica entre
os neurónios que nos permite apercebermo-nos
do que se passa à nossa volta, receber,
compreender e responder a estímulos enviados
pelo meio, estabelecendo deste modo o conceito
de inteligência.
A inteligência é um conceito vasto e muito
complexo bem como um dos fenómenos
psicológicos que melhor conhecemos e do qual
temos mais informações. A inteligência é um
processo que reúne toda a psicologia cognitiva, e
que interliga cognição, emoção, e conação. Sendo
a nossa mente um sistema de construção do
mundo o indivíduo questiona-se e conhece, sendo
alvo de um processo de cognição, que é o conjunto
dos actos e dos processos de conhecimento ou o
conjunto de mecanismos pelos quais um organismo
adquire, trata, conserva, pondera e explora
informação. Por outro lado, o indivíduo sente e
intelectualiza as emoções. Ao agir e interrogar-se
desenvolve um processo de conação. Estes três
conceitos interligam-se entre si o que leva a uma
relação entre o pensamento e a Identidade com
um conjunto integrado de processos, ou seja entre
o eu e a mente.
A inteligência é um dos factores que condicionam
a natureza e eficácia do comportamento do
indivíduo. É universalmente aceite que existem
diferentes níveis de inteligência. Deste modo,
existem indivíduos que possuem maior ou menor
aptidão para compreender os problemas que se
lhes deparam.
Assim, surge a inevitável pergunta:
Porque existirão homens mais inteligentes
que outros?
Somos seres naturalmente inteligentes mas
existem uns mais inteligentes que outros… ou
melhor, com mais capacidades que outros…
Contudo, todos nascemos com aptidões mentais
primárias que são: a compreensão verbal, a fluência
verbal, a aptidão numérica, a aptidão espacial e
visual, a memória, o raciocínio indutivo e a rapidez
perceptual. Mas tudo depende da nossa história,
ou seja, da interacção do nosso património genético
com o meio, havendo assim vários tipos de
inteligência segundo Gardner: a linguística, lógicomatemática, musical, espacial, corporal cinestésica,
interpessoal, intrapessoal e naturalista. Vimos que
a neotenia, nos permite um desenvolvimento mais
íntimo com o meio, que facilita a nossa capacidade
para aprender. Se o ser Humano apresenta uma
elevada imaturidade, o seu cérebro potencia-lhe
Arcádia
uma vasta gama de aprendizagens que lhe
conferem maturação, cuja consequência recai na
construção de si mesmo e nas transformações
que provoca no mundo. A nossa inteligência, as
nossas capacidades não são dadas como certas,
o esforço que exercemos no nosso dia a dia para
apreender novos conhecimentos, novas
experiências de vida, que são registadas a cada
momento na nossa memória, contribuem para o
exercício da nossa mente, para que o nosso cérebro
funcione de um modo sistémico. A plasticidade
cerebral também tem um papel muito importante
no desenvolvimento das nossas capacidades e é
esta que provavelmente permite que uns tenham
mais capacidades que outros, isto é, quando os
nossos neurónios são estimulados desenvolvem
maior quantidade de dendrites, estabelecendo
então, uma maior comunicação entre eles o que
permite uma maior facilidade em adquirir novos
conhecimentos. Quanto mais informação nós
adquirimos sob determinado aspecto, maiores vão
ser os nossos conhecimentos acerca dele e maiores
vão ser as nossas capacidades para esse assunto.
O meio condiciona-nos, podemos nascer génios e
nunca evidenciarmos a nossa genialidade, ao
mesmo tempo que, podemos não nascer génios
mas, devido a nossa interacção com o meio, o
modo de adquirimos a informação, desenvolver
as nossas capacidades e tornarmo-nos muito
semelhantes a um génio. O modo como somos
aceites em sociedade depende da modo como os
outros nos vêem. Assim, muitas vezes os seres
sobredotados podem sentir–se discriminados ou
superiores, levando-os muitas vezes a reprimirem
as suas capacidades ou a exibi-las. Por outro
lado, aqueles que revelam menos capacidades são
alvo de chacota face às suas dificuldades de
aprendizagem.
Um dos maiores génios que se conhece é Albert
Eneistein. Após a sua morte, foi estudado o seu
cérebro, que evidenciou uma anomalia no
tamanho, assim como, uma ligação entre neurónios
que não era comum nas outras pessoas. Pensase que isso terá contribuído para que ele fosse um
ser francamente inteligente.
Por todo o mundo inúmeros cientistas realizam
estudos sobre o desenvolvimento das capacidades
cognitivas dos bébés dentro do ventre materno.
PORTUGAL
CORREIO
EDITORIAL
5100-076 LAMEGO
TAXA PAGA
Colégio de Lamego - 5100 Lamego
Actualmente chegou – se à conclusão que
música desde o berço aumenta a inteligência. Esta
não influencia a criação de mentes matemáticas
mas contribui para aquilo que precisamos
desesperadamente: audiências inteligentes.
Por outro lado, estudos comprovam que o fumo
torna pensamento lento e diminui QI.
O trabalho divulgado pelo Laboratório de
Neuropsicologia e Investigação indica que rapazes
e raparigas têm habilidades e comportamentos
distintos porque os cérebros feminino e masculino
funcionam de maneira diferente.
Enquanto que os rapazes são melhores no
raciocínio matemático e na leitura de mapas, as
raparigas vêem melhor no escuro, têm mais
habilidades verbais, maior persistência e capacidade
de concentração sendo dotadas de uma
capacidade inata materna. As mulheres estiveram,
então, desde sempre ligadas ao papal de mães,
de protectoras, tendo uma aptência maior para
Humanidades. Estas foram as impulsionadoras da
língua pois, sentiam a necessidade de comunicar
com os seus filhos, ao passo que os homens não
precisavam de falar para as suas actividades físicas.
Uma experiência realizada no Reino Unido,
consistia em: colocar um rapaz e uma rapariga
em sala distintas, sem nenhuma figura de
vinculação conhecida, deram a cada um uma
boneca com o braço partido. Verificou-se que os
rapazes agrediram a boneca e riam da situação,
por sua vez, as raparigas tentaram consertá-la
acarinhando-a. Esta experiância comprova aquilo
que referimos anteriormente.
Em suma, vivemos em sociedade, e é no seio
desta que cada um desenvolve todo um conjunto
de aptidões de que é dotado à nascença, de entre
as quais a inteligência.
Concluindo, podemos afirmar que todos os
indivíduos são dotados de inteligência mas nem
todos a desenvolvem da mesma forma, fazendo
a diferença entre eles.
A inteligência move o mundo nos nossos dias.
“ Os limites da minha linguagem, são os limites
do meu mundo!”
Trabalho realizado por: Diana Dias, Isabel Saavedra, Joana
Correia, Marta Carreira( Alunas de Psicologia do 12º Ano)
Exmo. Senhor
Director do “Arcádia”
Agradecia que transmitisse à aluna do 12º ano Cristina Saavedra Rodrigues os
meus parabéns pelo humor e rigor do seu artigo “o Saber meter água” no vosso nº.
102 de 15 de Dezembro de 2006
Aproveito para lhe desejar e a todos os do Colégio um excelente 2007.
Atenciosos cumprimentos,
António Alte da Veiga
(antigo aluno do Colégio)
Festa
a 26o de
Ouro
para D. Agostinho
- 25 Anos A. A. Alunos
Visite
SiteMaio:
Oficial
do Colégio
de Lamego:Fernandes
www.colegiodelamego.com

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