Relatório Anual - Sonae Indústria

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Relatório Anual - Sonae Indústria
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A.
Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia
Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034
Capital Social: 700 000 000 euros
Pessoa Colectiva nº 506 035 034
Sociedade Aberta
Relatório Anual
Contas Individuais e Consolidadas
Exercício de 2006
19 de Abril de 2007
Índice
Relatório de Gestão
1.
2.
Mensagem do Presidente.........................................................................................
Relatório de Gestão..................................................................................................
2.1. Actividade Sectorial ........................................................................................
2.2. Actividade Operacional...................................................................................
2.2.1. Península Ibérica............................................................................................
2.2.2. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido .......................................
2.2.3. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul ..........................................
2.3. Actividade Financeira .....................................................................................
2.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA ....................
2.5. Acções Próprias..............................................................................................
2.6. Proposta de Aplicação de Resultados............................................................
2.7. Perspectivas ...................................................................................................
2.8. Política de Dividendos ....................................................................................
2.9. Agradecimentos..............................................................................................
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15
Relatório Ambiental e Social
1.
2.
3.
4.
Introdução ................................................................................................................
1.1. Enquadramento da Actividade .......................................................................
1.2. Uma História de Crescimento ........................................................................
1.3. Valores e Cultura ...........................................................................................
1.4. Governo da Sociedade e Comissão de Responsabilidade Social e
Ambiente (SREC) ..........................................................................................
1.5. Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável .....................................
Responsabilidade Ambiental ....................................................................................
2.1. Sistemas de Gestão .......................................................................................
2.2. Desempenho / Eco-Eficiência (KPIs) ............................................................
Responsabilidade para com os Nossos Colaboradores...........................................
3.1. Higiene e Segurança no Trabalho..................................................................
3.2. Colaboradores ...............................................................................................
Perspectivas Futuras ...............................................................................................
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28
Relatório do Governo da Sociedade
0.
1.
Declaração de cumprimento ....................................................................................
Órgãos de Gestão, Composição e Organização ......................................................
1.1. Composição e Organização do Conselho de Administração ........................
1.2. Composição e Organização da Comissão Executiva ....................................
2. Comissões com Competências Especializadas .......................................................
2.1. Comissão de Auditoria e Finanças ................................................................
2.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente ......................................
2.3. Comissão de Nomeações e Remunerações .................................................
2.4. Responsável pelo Governo Corporativo .......................................................
3. Avaliação do Conselho de Administração ................................................................
4. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões
com Competências Especializadas .........................................................................
5. Remunerações e Outras Compensações ................................................................
6. Estrutura de Capitais ...............................................................................................
7. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas ................................
8. Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de
Administração e alterações aos Estatutos da sociedade .........................................
9. Comissão de Vencimentos .......................................................................................
10. Evolução da Cotação das Acções ...........................................................................
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40
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11. Relações com investidores ......................................................................................
12. Política de Distribuição de Dividendos .....................................................................
13. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de
Aquisição de Acções ...............................................................................................
14. Negócios com Partes Relacionadas ........................................................................
15. Remuneração Anual do Auditor ...............................................................................
16. Gestão de Riscos .....................................................................................................
17. Listagem das funções exercidas pelos membros do Conselho de
Administração noutras sociedades ..........................................................................
18. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do
Conselho de Administração .....................................................................................
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42
43
43
43
43
49
53
Anexos ao Relatório de Gestão e Participações Qualificadas
1. Anexo a que se refere o artº. 447 do Código das Sociedades Comerciais
2. Anexo a que se refere o artº. 448 do Código das Sociedades Comerciais
3. Participações qualificadas
Demonstrações Financeiras Consolidadas
1.
2.
3.
4.
5.
Balanço consolidado
Demonstração consolidada de resultados por naturezas
Demonstração consolidada de alterações no capital próprio
Demonstração consolidada dos fluxos de caixa
Anexo às demonstrações financeiras consolidadas
Demonstrações Financeiras Individuais
1.
2.
3.
4.
5.
Balanço
Demonstração de resultados por naturezas
Demonstração de alterações no capital próprio
Demonstração dos fluxos de caixa
Anexo às demonstrações financeiras
Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria
Relatório do Fiscal Único
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Relatório de Gestão
1.
Mensagem do Presidente
Em 2005, a nossa equipa de gestão assumiu o desafio de redefinir a orientação estratégica
para a Sonae Indústria. O grupo acabava de sair de um período extremamente exigente e
desafiador - consolidando um plano de expansão agressivo lançado 5 anos antes - e
iniciava a recuperação face à forte quebra nos principais mercados europeus, que se fez
sentir nos primeiros anos da década de 2000. A Sonae Indústria passou então a ser um dos
líderes mundiais de painéis derivados de madeira, com uma capacidade produtiva relevante
em 9 países, localizados em 4 continentes, em que cada região apresenta diferentes
dinâmicas de mercado e diferentes níveis de produtividade. Em resultado da nova reflexão
estratégica, decidimos dar continuidade ao objectivo de crescimento com rentabilidade,
enquanto produtor multi-regional de painéis derivados de madeira, mantendo a solidez do
balanço e procurando aumentar a produtividade em todas as geografias onde temos
presença industrial.
Definimos directrizes para as 3 principais áreas geográficas em que operamos: Península
Ibérica: proteger a quota de mercado e a rentabilidade; Europa Central (Alemanha, França e
Reino Unido): aumentar a rentabilidade, desempenhando um papel relevante na
consolidação do sector; e Resto do Mundo (Canadá, Brasil e África do Sul): expandir nos
nossos mercados mais rentáveis e com maior crescimento.
Apraz-me anunciar que, ao fim de apenas dois anos, conseguimos realizar progressos
significativos na implementação desta estratégia.
O ano de 2006 foi particularmente preenchido. Materializamos o acordo de parceria (jointventure) com a Tarkett, para a produção e comercialização de pavimentos laminados
(laminate flooring) na nossa fábrica de MDF em Eiweiler (Alemanha). Adquirimos, ainda na
Alemanha, 3 unidades de produção ao grupo Hornitex, o que nos permitiu aumentar a
capacidade em 1,4 milhões de m3, contribuindo, assim, para a consolidação do sector de
painéis na Europa Central. Em Setembro, adquirimos uma fábrica de aglomerado de
partículas de madeira no sudoeste de França, a qual integramos na nossa estrutura de
gestão ibérica. Em Julho, anunciámos a intenção de adquirir as acções detidas pelos
accionistas minoritários na Tafisa, a oferta foi autorizada pela Comision Nacional del
Mercado de Valores (CNMV - a Entidade Reguladora do Mercado de Valores Mobiliários em
Espanha) no dia 13 de Abril de 2007. Com o propósito de cumprirmos o objectivo de crescer
nos mercados mais rentáveis, demos início à construção de uma nova linha de aglomerado
de partículas na fábrica de White River, na África do Sul, a qual entrará em funcionamento
no 2º trimestre de 2007, e aumentámos a capacidade de revestimento a melamina no
Canadá, por forma a alargarmos a nossa presença em segmentos de mercado de produtos
de maior valor acrescentado.
Infelizmente, em Abril de 2006, sofremos um revés na nossa unidade fabril no Canadá, com
a deflagração de um incêndio numa das duas linhas de produção de aglomerado de
partículas. Felizmente, não houve danos pessoais relevantes a registar, porém a linha foi
gravemente danificada, estando a decorrer as operações de reconstrução.
Em 2006, o Volume de Negócios consolidado atingiu 1,7 mil milhões de euros, o que
representa um aumento de 16%, comparado com 2005, e o EBITDA consolidado aumentou
para 234 milhões de euros, o que compara com 208 milhões de euros em 2005. O início de
2006 foi marcado por um contexto de mercado difícil, devido à forte pressão do aumento do
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custo de matérias-primas, sobretudo da madeira e da energia. Ao longo do ano, esta
pressão foi compensada por aumentos de produtividade, pelo crescimento dos volumes
vendidos e pelo bom desempenho dos preços nos principais mercados, motivado pela
melhoria do clima económico e pelo movimento de consolidação na Europa Central.
Todas as nossas acções e atitudes são norteadas por um comportamento socialmente
responsável e estamos a procurar melhorar a comunicação sobre esta vertente. No segundo
trimestre de 2007, iremos publicar o primeiro Relatório da Sustentabilidade, o qual
proporcionará uma visão alargada sobre a nossa abordagem da gestão sustentável,
enquadrando as acções que temos vindo a concretizar. Demos passos importantes em
áreas específicas, sobretudo relacionadas com os recursos humanos, as normas de higiene
e segurança, a gestão ambiental, sendo que as nossas acções se fundamentam na
prossecução das melhores práticas de governo corporativo e ética empresarial.
Estou seguro de que estão lançados os alicerces para que a Sonae Indústria continue a
desenvolver a sua estratégia de crescimento rentável e sustentável e orgulho-me de poder
contar com uma equipa capaz e dedicada.
2.
Relatório de Gestão
2.1.
Actividade Sectorial
O sector europeu dos painéis derivados de madeira caracterizou-se por um aumento global
da procura. Este aumento, aliado à escassez do fornecimento de madeira em consequência
de um Inverno rigoroso e potenciado pelo facto de algumas fábricas na Europa Central
terem parado para operações manutenção, dada a escassez de madeira, permitiu uma
envolvente de mercado mais favorável, sobretudo para o aglomerado de partículas. Em
Dezembro, a Euroconstruct aumentou, para 3,2% (anteriormente, 2,6%), as estimativas para
o crescimento do sector da construção em 2006, baseando-se numa maior procura de
construção residencial e num maior investimento no sector da construção civil, apesar das
expectativas serem diferentes, consoante o país. Para além disso, as estimativas provisórias
da UEA (Union Européenne de l’Ameublement) para a indústria do mobiliário referem que
2006 foi um ano positivo, sobretudo para os novos países membros da UE.
Na Europa, o desempenho do mercado de pavimentos laminados (laminate flooring) foi
relativamente fraco, devido ao baixo volume de exportações para os mercados norteamericanos. Contudo, em 2006, os volumes de vendas de MDF aumentaram, apoiados na
melhoria registada noutras indústrias e nos mercados de exportação. A procura doméstica
de OSB foi boa, compensando assim o decréscimo das exportações para os EUA resultante
da descida do mercado da habitação e o aumento de capacidade instalada.
O efeito da melhoria da envolvente de mercado foi diluído em parte pelo aumento dos
custos de produção, nomeadamente, dos custos relacionados com a energia, resinas e
madeira. No segundo semestre de 2006, problemas ocorridos na produção de metanol
estiveram na origem da escassez de fornecimento para os mercados europeu e norteamericano, o que conduziu a uma subida abrupta dos preços e, consequentemente, dos
custos da resina. No mesmo período, os custos da madeira sofreram uma pressão
ascendende substancial, resultante do aumento da procura de madeira, como combustível,
para as unidades de produção de energia e para fins domésticos, em substituição do
petróleo, do gás e da electricidade.
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Na América do Norte, no final do ano, os dados do mercado apontam para uma
desaceleração do consumo de aglomerado de partículas, resultante da descida da procura
por parte da indústria do mobiliário e do sector da construção nos EUA. A produção de
mobiliário parece ser inferior, em resultado do decréscimo do consumo interno e da pressão
das importações provenientes da Ásia. Entre o final de 2005 e o início de 2006, o sector
norte-americano de aglomerado de partículas ficou marcado pelo encerramento de alguma
capacidade produtiva, o que, juntamente com o incêndio que deflagrou na nossa fábrica do
Canadá, levou à insuficiência da capacidade e ao aumento subsequente dos preços, que,
apenas no quarto trimestre de 2006, começou a decrescer. Durante os primeiros meses de
2006, o aumento da capacidade de OSB permitiu atingir volumes recorde de produção.
Todavia, este aumento de capacidade, combinado com a queda do mercado da construção
levou a um declínio dos preços do OSB no segundo semestre de 2006. Por conseguinte,
alguns produtores de OSB, devido aos preços baixos e aos custos elevados, sobretudo da
madeira no nordeste americano e no Canadá, acabaram por diminuir a utilização da
capacidade, no segundo semestre de 2006. Contrastando com os volumes baixos das
vendas de aglomerado de partículas e de OSB, o MDF, durante 2006, registou uma
tendência positiva.
Em 2006, o mercado brasileiro apresentou um óptimo desempenho, com um crescimento
sólido do volume, sobretudo do MDF e uma evolução favorável dos preços, apesar do
agravamento da deterioração da competitividade da indústria brasileira de mobiliário, devido
à valorização do BRL. Na África do Sul, o sector da construção manteve um bom
desempenho, apesar da capacidade se manter como um dos principais constrangimentos.
Como consequência, as importações da maior parte dos materiais relacionados com a
construção continuou a florescer, apesar da desvalorização do ZAR, que foi de 18% em
relação ao USD e de 22% em relação ao Euro.
No que respeita a consolidação do mercado, em 2006, ocorreram diversas transacções. Na
Europa, as mais significativas foram: a aquisição pela Sonae Indústria dos activos do grupo
Hornitex na Alemanha e da fábrica de aglomerado de partículas da Darbo no sudoeste de
França e; a venda à Coillte da unidade de MDF da Weyerhaeuser na Irlanda. Na América do
Norte, a Weyerhaeuser vendeu o negócio de painéis derivados de madeira à empresa
canadiana Flakeboard e a Georgia Pacific vendeu seis fábricas de aglomerado de partículas
e uma de MDF à Roseburg Forest Products.
2.2.
Actividade Operacional
2.2.1. Península Ibérica
2006 foi um bom ano para o negócio dos painéis derivados de madeira. Registou-se um
forte crescimento do volume de vendas e uma envolvente económica positiva. Nos
mercados português e espanhol, as tendências foram distintas. Em Espanha, o sector da
construção teve um excelente desempenho, com uma estimativa de 600 mil novas
habitações, tendo-se registado, no consumo de mobiliário, um crescimento entre 2% e 3%.
Relativamente ao sector espanhol do mobiliário, é importante referir que as importações
parecem ter estabilizado e tudo indica que os produtores espanhóis terão conseguido
aumentar o nível de exportações. Em Portugal, as exportações da indústria de mobiliário
continuaram a crescer, representando, em 2006, mais de 50% da produção anual. O sector
da construção mantém-se com pouca vitalidade, registando mesmo uma maior redução em
novas construções residenciais, embora se note alguma melhoria no sector da renovação.
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Nesta região, continuaremos a concentrar-nos na protecção da nossa quota de mercado e
da rentabilidade. Para tal, a actividade de marketing concentrou-se na melhoria do nível do
serviço ao cliente, na gestão do portfolio de produtos e na consolidação da nossa posição
em mercados estratégicos de exportação.
Do ponto de vista industrial, continuamos focalizados na eco-eficiência, na higiene e
segurança e na melhoria generalizada da produtividade. A partir do 4º trimestre de 2006, a
Darbo, uma fábrica de aglomerado de partículas, situada no sudoeste de França, foi
integrada nas operações ibéricas, o que veio reforçar a nossa posição no mercado desta
região.
Iberia
Volume de Negócios e Margem EBITDA Recorrente
142
115
116
115
103
13,9%
14,6%
14,3%
4Q05
1Q06
2Q'06
16,4%
15,0%
3Q'06
4Q'06
O desempenho financeiro foi muito bom em 2006. Registamos um aumento de 10% no
Volume de Negócios na Península Ibérica para 476 milhões de euros, apoiado no
crescimento do volume de vendas e no aumento médio dos preços. A pressão sentida nos
preços das matérias-primas, sobretudo dos produtos químicos, foi compensada através de
maior eficiência produtiva e da melhoria da gestão da madeira alcançadas nas fábricas
ibéricas.
O EBITDA recorrente foi de 72 milhões de euros, o que representa 15% do Volume de
Negócios e um aumento de 19%, em comparação com 2005. O decréscimo da margem de
EBITDA, no 4º trimestre de 2006, é uma consequência da inclusão da fábrica da Darbo, que
gerou uma rentabilidade significativamente inferior à das restantes unidades fabris ibéricas.
Contudo, prevemos que venha a aproximar-se, a médio-prazo, da média desta região.
2.2.2. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido
Iniciou-se a retoma das condições de mercado na Europa Ocidental e do Norte, conduzidas
por uma forte procura na Europa de Leste e pelo bom desempenho económico doméstico.
Todos os segmentos industriais, assim como o comércio e os canais de DIY, registaram
uma maior procura de painéis derivados de madeira. Nos últimos anos, a tendência
decrescente do sector da construção inverteu-se e os novos investimentos aumentaram em
3,6%, comparando com 2005. A procura nacional em França revelou-se activa, coadjuvada
por um sector da construção mais forte. A indústria do mobiliário apresentou um bom
desempenho, apesar do sector poder estar em risco de consolidação. A nossa actividade no
Reino Unido beneficiou também de um aumento da actividade, quer no sector residencial,
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quer no sector da engenharia civil, embora a indústria do mobiliário tenha decrescido,
prejudicada pelo baixo consumo devido ao aumento das taxas de juro.
A mudança mais relevante na estrutura do sector foi a nossa aquisição dos activos do grupo
Hornitex, em Julho de 2006, e a nossa entrada reforçada no mercado de pavimentos
laminados (laminated flooring), em parceria com a Tarkett.
O volume de negócios registou um bom desempenho em 2006, tendo aumentado em 27%
(comparado com 2005), para 938 milhões de euros, dos quais 147 milhões de euros
representam 6 meses de contribuição dos activos adquiridos à Hornitex. O aumento das
vendas de aglomerado de partículas foi influenciado pela melhoria da procura no mercado
interno alemão e na Europa de Leste. As vendas de MDF aumentaram marginalmente em
relação a 2005, apesar do crescimento acentuado registado nos produtos “técnicos” à base
de MDF, como consequência da retoma no sector da construção. No que respeita às vendas
de OSB, os volumes decresceram em 2006, com a descida acentuada do anterior nível
elevado de vendas para o mercado norte-americano. A procura na unidade de Knowsley, no
Reino Unido, foi forte, reforçada por reduções de capacidade instalada de empresas
concorrentes e por um baixo nível de importações, sobretudo devido à boa envolvente
registada nos mercados locais de produtores europeus. Nos três países, os preços médios
registaram aumentos significativos, face à erosão sentida em 2005.
A rentabilidade foi afectada pelo aumento dos custos das matérias-primas, em particular da
madeira, resinas e energia, sendo que a pressão sobre os preços da madeira aumentou
substancialmente na última parte do ano.
Em 2006, a eficiência industrial aumentou, graças à forte procura do mercado, conduzindo a
uma maior utilização da capacidade e a melhorias industriais efectuadas nas fábricas
francesas. Com o arranque da produção de pavimentos em Eiweiler, concentramos a nossa
actividade de produção de flooring nesta fábrica, o que levou ao encerramento da linha
existente em Ussel, França. A produção no Reino Unido aumentou significativamente em
2006, principalmente como resultado dos investimentos em tecnologia de limpeza de
madeira reciclada, efectuados em 2005.
O processo de integração dos activos adquiridos à Hornitex está a decorrer a bom ritmo,
tendo-se atingido sinergias relevantes em áreas-chave, tais como na aquisição de matériasprimas e gestão da relação com clientes, incluindo a sua alocação às fábricas mais
apropriadas. Os investimentos principais efectuados até à data foram a modernização do
equipamento industrial e a melhoria generalizada dos sistemas de informação.
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Europa Central
Volume de Negócios e Margem EBITDA Recorrente
279
262
198
199
8,3%
179
6,7%
5,6%
2,5%
4Q05
3,0%
1Q06
2Q'06
3Q'06
4Q'06
O EBITDA recorrente na Europa Central aumentou para 58 milhões de euros em 2006, dos
quais 18 milhões de euros foram gerados pelas fábricas adquiridas à Hornitex, consolidadas
a partir de 1 de Julho de 2006.
2.2.3. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul
Em 2006, os mercados norte-americanos foram afectados, sobretudo, por dois vectores:
consolidação e encerramentos de fábricas. Entre Junho de 2005 e Abril de 2006, cerca de
10% da capacidade foi encerrada, embora uma das linhas tenha sido reactivada mais tarde
durante o ano, devido à melhoria das condições do mercado. O mobiliário importado da Ásia
continua a pressionar a indústria de mobiliário norte-americana. Em 2006, o nível de novas
construções residenciais atingiu o máximo dos últimos 30 anos e a partir do 4º trimestre foi
registada uma correcção significativa na procura. O diferendo no sector da madeira entre o
Canadá e os Estados Unidos, foi resolvido em 2006, contudo diversas serrações no Canadá
reduziram a actividade, devido ao fortalecimento do CAD em relação ao USD e à
deterioração de preços no sector das madeiras.
O mercado de painéis derivados de madeira do Brasil registou um forte crescimento em
2006, suportado por uma envolvente macro-económica mais estável, sobretudo com a
inflação mais controlada, a redução das taxas de juro, a diminuição do desemprego e a
progressão gradual do rendimento médio. O forte crescimento do volume de vendas foi
sentido nos mercados de MDF e de pavimentos (flooring) e o clima generalizado de preços
manteve-se relativamente estável, com algumas melhorias nos preços de MDF.
A procura no mercado da África do Sul manteve-se em linha com a verificada em 2005,
contudo as autorizações para construção residencial registaram uma tendência negativa,
que contrasta com as autorizações para construção não-residencial, as quais aumentaram
em 2006 face ao ano anterior. Quatro aumentos consecutivos das taxas de juro induziram
uma desaceleração no consumo privado e no mercado residencial. O ZAR desvalorizou ao
longo do ano, perdendo 18% em relação ao USD e 22% face ao Euro. A procura local de
painéis derivados de madeira foi forte, contudo a capacidade está actualmente limitada,
levando a que as quotas de mercado se tenham mantido relativamente estáveis. O risco de
importações para a África do Sul através de empresas sul-americanas diminuiu, uma vez
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que elas próprias também se encontravam com constrangimentos em termos de capacidade
disponível.
Com excepção da linha danificada no Canadá, o desempenho industrial nos três países foi
bom. Em particular, no Brasil, a capacidade de utilização aumentou para 88% em 2006,
comparada com 72% em 2005, o que conduziu a uma melhoria significativa na eficiência
industrial complementada por uma evolução favorável de alguns dos custos variáveis mais
importantes, sobretudo do preço da madeira. A utilização da capacidade na África do Sul foi,
mais uma vez, muito alta em 2006, 99%, contudo tanto os custos dos químicos como da
madeira aumentaram significativamente, afectando, deste modo, as margens operacionais.
Em 2006, iniciámos o investimento na nova linha de aglomerado de partículas na fábrica de
White River, na África do Sul. A construção da nova linha está a decorrer de acordo com o
plano e estima-se que arranque no 2º trimestre de 2007.
Resto do Mundo
Volume de Negócios e Margem EBITDA Recorrente
95
96
86
89
76
32,7%
31,5%
21,5%
21,0%
4Q05
1Q06
26,8%
2Q'06
3Q'06
4Q'06
O Volume de Negócios no “Resto do Mundo” (RdM) foi de 347 milhões de euros,
apresentando um crescimento nulo em relação a 2005. Devido ao incêndio na linha 2 de
aglomerado de partículas no Canadá, os volumes vendidos em 2006 apresentaram uma
redução significativa neste país, quando comparados com 2005.
O EBITDA recorrente aumentou em 18% para 96 milhões, o que representa uma margem
do Volume de Negócios de 28%, contudo tal reflecte a combinação de um melhor
desempenho no Brasil e uma maior margem relativa no Canadá, em consequência do
volume de negócios ser inferior e da contabilização da indemnização do seguro por
interrupção de actividade.
2.3.
Actividade Financeira
A nossa actividade cresceu, de forma significativa, em 2006, conduzida pelo crescimento
dos volumes e preços e pelo alargamento da base de activos, resultante das aquisições da
Hornitex e da Darbo. Como tal, e de modo a ser possível comparar o desempenho de 2006
com o de 2005, é importante ter em consideração quatro efeitos importantes: (i) a aquisição
de activos da Hornitex na Alemanha, que estão consolidados nas nossas contas a partir de
1 de Julho de 2006; (ii) a aquisição da Darbo em França, consolidada a partir de 30 de
Setembro; (iii) o contributo da unidade de Eiweiler para a parceria a 50% com a Tarkett, que
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foi formalizada a 29 de Setembro e (iv) o incêndio na linha de aglomerado de partículas na
fábrica do Canadá, a 17 de Abril de 2006.
(milhões euros)
Volume de negócios consolidado
Outros Proveitos Operacionais
EBITDA
EBITDA excluindo items não-recorrentes
Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes
Amortizações e depreciações
Resultados Operacionais
Encargos Financeiros Líquidos
Resultados antes de Impostos
Impostos
Resultados Liquidos do Exercicio após minoritários
4T'05
3T'06
4T'06
377
19
44
42
431
46
75
57
495
36
61
71
11,0%
13,3%
14,3%
(27)
21
(13)
7
(6)
2
(27)
37
(18)
19
(11)
6
(31)
36
(17)
19
(0)
17
4T'06 /
4T'05
4T'06 /
3T'06
31%
89%
41%
70%
15%
(21%)
(18%)
23%
17%
73%
28%
153%
(93%)
725%
16%
(2%)
(8%)
2%
(96%)
177%
2005
2006
1.465
64
208
183
1.699
119
234
223
12,5%
13,1%
(102)
108
(44)
64
(28)
36
(108)
120
(68)
52
(19)
32
% variação
06/05
16%
87%
13%
22%
6%
11%
54%
(19%)
(33%)
(11%)
O Volume de Negócios Consolidado foi de 1.699 milhões de euros em 2006, comparado
com 1.465 milhões de euros em 2005. Destes, 164 milhões de euros foram gerados pela
mudança do perímetro de consolidação, com a inclusão das unidades adquiridas à Hornitex,
que contribuíram com 6 meses de actividade e com a aquisição da Darbo, que contribuiu
com 3 meses. Fazendo os ajustes respectivos, o Volume de Negócios Consolidado
aumentou em 5%, em 2006, para 1.536 milhões de euros, numa base comparável.
A tendência global, sentida em todas as nossas fábricas, com um maior ou menor grau de
incidência, foi o aumento dos preços das matérias-primas. O ano de 2006 ficou marcado
pelo forte aumento dos preços do petróleo, que afectaram os custos das matérias-primas,
em particular dos transportes e das resinas. O custo da madeira em certas regiões
aumentou de forma significativa, nomeadamente na Europa Central, conduzido pela procura
concorrente por parte de unidades de produção de energia a biomassa e pela utilização de
madeira como fonte doméstica de aquecimento.
O EBITDA Recorrente Consolidado foi de 223 milhões de euros, o que representa uma
margem EBITDA de 13,1%. O EBITDA total comparável, ajustado pelo efeito de
consolidação da Hornitex e da Darbo, foi de 215 milhões de euros, superior em 17% a 2005.
Os itens não-recorrentes foram, em 2006, de 11 milhões de euros: estes incluem um efeito
positivo de 18 milhões de euros, relativo à contribuição dos activos de Eiweiler para a
parceria (joint-venture) com a Tarkett, sendo parcialmente compensado pelos encargos de
cerca de 9 milhões de euros, com a reestruturação dos activos adquiridos à Hornitex.
Volume de Negócios Consolidado
e Margem EBITDA Recorrente
495
431
377
398
375
13,7%
12,0%
11,6%
4Q05
1Q06
2Q06
14,3%
13,3%
3Q06
4Q06
Pág. 11 de 53
Em 2006, as Amortizações foram de 108 milhões de euros, 10,4 milhões de euros dos quais
estão relacionados com a amortização dos activos da Hornitex e da Darbo. As aquisições da
Darbo e dos activos da Hornitex, no 3º trimestre de 2006, foram contabilizados pelo seu
valor de aquisição. No 4º trimestre de 2006, o preço de aquisição foi alocado entre os
activos respectivos, tendo por base avaliações do seu justo valor, de acordo com as normas
internacionais de contabilidade relativamente a combinações empresariais (IFRS3). Desta
forma, foi registado um Goodwill negativo de 19,6 milhões de euros, o qual foi levado a
resultados. Em termos de resultados, este efeito foi compensado por custos de
reestruturação, no valor de 20,2 milhões de euros (8,6 milhões de euros registados como
custos com pessoal e 11,6 milhões de euros registados como provisões).
Os Resultados Operacionais (EBIT) aumentaram para 120 milhões de euros, comparados
com 108 milhões de euros em 2005.
Em 2006, os Encargos Financeiros Líquidos foram de 68 milhões de euros, comparados
com 44 milhões de euros em 2005 e são compostos por:
Milhões de Euros
Juros Líquidos
Perdas Cambiais e Custos com Operações de
Cobertura de Risco
Descontos Financeiros Líquidos e Outros Encargos
Financeiros Líquidos.
Encargos Financeiros Líquidos
2005
(-30,6)
10,1
2006
(-37,3)
(-4,3)
(-23,7)
(-26,1)
(-44,1)
(-67,8)
O aumento dos Juros Líquidos resulta da combinação do nível mais elevado da dívida bruta
e da conjuntura de subida das taxas de juro. O valor negativo das Perdas Cambiais e
Custos com Operações de Cobertura de Risco de 4,3 milhões de euros, que contrasta com
o valor positivo de 10,1 milhões de euros em 2005, justifica-se pela evolução negativa das
taxas de câmbio em 2006, sobretudo em termos de ZAR/Euro, enquanto que, em 2005, a
evolução foi favorável.
Em 2006, os Encargos com Impostos foram de 18,7 milhões de euros, comparados com
27,8 milhões de euros em 2005 e repartem-se entre Impostos Correntes e Impostos
Diferidos, a saber:
Milhões de euros
Imposto Corrente
Impostos Diferidos
Impostos totais
2005
8,4
19,4
27,8
2006
14,1
4,6
18,7
Em 2006, em resultado do aumento da rentabilidade operacional e dos Encargos Líquidos
Financeiros mais negativos, a Sonae Indústria gerou Resultados Líquidos Consolidados
atribuíveis a accionistas, no valor de 32 milhões de euros, o que compara com 36 milhões
de euros em 2005.
Em 2006, o Investimento1 foi de 312 milhões de euros, dos quais as principais componentes
foram a aquisição de activos da Hornitex, a aquisição da Darbo e o projecto de expansão
em White River. No final de 2006, o Fundo de Maneio era de 279 milhões de euros, o que
compara com 233 milhões de euros no final de 2005. As necessidades adicionais de Fundo
1
Variação do Activo Imobilizado Bruto
Pág. 12 de 53
de Maneio incorporadas no Balanço com a aquisição dos activos da Hornitex e da Darbo
foram de 49 milhões de euros.
Activos Não Correntes
Imobilizações Corpóreas
Goodwill
Impostos Diferidos Activos
Outros Activos Não Correntes
Activos Correntes
Existências
Clientes
Caixa e Investimentos
Outros Activos Correntes
Total do Activo
Capitais Próprios
Interesses Minoritários
Capitais Próprios+ Interesses Minoritários
Endividamento Financeiro
CP
MLP
Fornecedores
Outros Passivos
Total do Passivo
Total do Passivo, Capitais Próprios e
Interesses Minoritários
% variação
2006 / 2005
2005
2006
1.241,6
1.128,0
44,5
52,7
16,5
560,9
164,0
239,9
119,9
37,2
1.802,5
1.360,3
1.234,6
51,1
60,0
14,6
795,7
214,0
290,2
194,1
97,4
2.156,0
10%
9%
15%
14%
(11%)
42%
30%
21%
62%
162%
20%
483,5
45,0
528,5
520,0
28,1
548,1
8%
(37%)
4%
753,7
89,1
664,7
183,4
336,9
1.274,1
943,0
140,9
802,1
258,8
406,0
1.607,8
25%
58%
21%
41%
21%
26%
1.802,5
2.156,0
20%
Em comparação com 2005, a Dívida Líquida aumentou de forma significativa, em
consequência das aquisições realizadas e do projecto de expansão de White River. O
impacto total destas aquisições está incluído no Balanço, contudo o impacto na
Demonstração de Resultados reflecte apenas 6 meses de funcionamento das unidades
adquiridas à Hornitex e 3 meses de funcionamento da Darbo, uma vez que estas foram
consolidadas a 1 de Julho de 2006 e a 30 de Setembro de 2006, respectivamente. Este
efeito assimétrico conduziu a uma deterioração temporária dos rácios financeiros. No final
de 2006, a Dívida Líquida era de 749 milhões de euros, o que resultou num rácio de Dívida
Líquida / EBITDA de 3,2. O Endividamento Bruto aumentou de 751 milhões de euros em
2005 para 943 milhões de euros em 2006.
2.4.
Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA
A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do
grupo Sonae Indústria, é responsável por definir as directrizes estratégicas para o grupo,
gerir as participações e monitorizar a actividade das suas subsidiárias. Entre as várias
actividades, a sociedade é responsável pela função financeira global, alocando fundos, para
investimento e para necessidades de tesouraria das suas subsidiárias.
Durante 2006, as principais operações financeiras foram:
a)
b)
c)
Dissolução da empresa Socelpac SGPS, SA, detida na totalidade e que estava inactiva;
Injecção de fundos no valor de 156.753,44 euros na Maiequipa SA, para cobrir prejuízos
acumulados;
Venda à Tafisa SA de todas as acções detidas na Glunz AG, no âmbito do processo de
exclusão de cotação, que permitiu à Glunz AG sair da Bolsa de Valores de Frankfurt,
por 48.000,00 euros;
Pág. 13 de 53
d)
Capitalização com 700.000,00 euros da Sonae Serviços de Gestão, SA, o centro de
serviços partilhados do Grupo Sonae Indústria;
e) A 25 de Janeiro de 2006, a Sonae Indústria assinou um acordo de Papel Comercial até
100.000.000 de euros com diversas instituições financeiras, o qual vence a 27 de
Janeiro de 2016. A 31 de Dezembro de 2006, o montante em dívida era de 60.950.000
euros, relativo a uma emissão de 12 de Dezembro de 2006, a qual se vence a 11 de
Janeiro de 2007. A taxa de juro para esta emissão foi de 3,953 %.
f) Empréstimo obrigacionista, no valor de 50.000.000 de euros, emitido a 28 de Março de
2006. A emissão (Sonae Indústria 2006/2014) é reembolsável no prazo de oito anos. A
taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 87,5 pontos base e
os juros são pagos, duas vezes por ano, a 28 de Março e a 28 de Setembro;
g) Empréstimo obrigacionista, no valor de 50.000.000 de euros, emitido a 3 de Julho de
2006. A emissão (Sonae Indústria 2006/2013) é reembolsável no prazo de sete anos. A
Sonae Indústria tem a opção de reembolsar, em parte ou na totalidade, o montante em
dívida, na data de pagamento de qualquer juro, a partir de Julho de 2011, inclusive. A
taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 86 pontos base e
os juros são pagos, duas vezes por ano, a 3 de Janeiro e a 3 de Julho;
h) Empréstimo obrigacionista, no valor de 50.000.000 de euros, emitido a 2 de Agosto de
2006. A emissão (Sonae Indústria 2006/2014 - segunda emissão) é reembolsável no
prazo de oito anos. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread
de 88 pontos base e os juros são pagos duas vezes por ano, a 2 de Fevereiro e 2 de
Agosto.
A actual Sonae Indústria, SGPS, SA resulta do processo de cisão-fusão e fusão da Sonae
Indústria da Sonae SGPS, SA, que ficou concluído a 15 de Dezembro de 2005. As
126.510.092 acções da nova Sonae Indústria, SGPS, SA, atribuídas aos accionistas da
Sonae SGPS, SA e as 9.322.350 acções atribuídas à Sonae SGPS, SA, no âmbito deste
processo, foram admitidas à cotação na Euronext Lisbon, a 20 de Janeiro de 2006.
No dia 28 de Julho de 2006, a Sonae Indústria, SGPS, SA anunciou uma oferta pública de
aquisição sobre 39.546.174 acções da Tableros de Fibra, SA (Tafisa), detidas por
accionistas minoritários, a um preço de oferta de 1,54 euros por acção. A exclusão da Bolsa
de Madrid foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária de Accionistas, a 13 de
Setembro de 2006 e o pedido formal para registo da oferta pública foi entregue à Comision
Nacional del Mercado de Valores (CNMV - a Entidade Reguladora do Mercado de Valores
Mobiliários em Espanha), a 12 de Dezembro de 2006. Esta transacção foi autorizada pela
CNMV no dia 13 de Abril de 2007.
2.5.
Acções Próprias
A sociedade não adquiriu, nem alienou acções próprias durante o exercício. À data de 31 de
Dezembro, a sociedade não detinha acções próprias.
2.6.
Proposta de Aplicação de Resultados
A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do
grupo, com base nas contas individuais, gerou um resultado líquido no exercício de 2006 de
25,6 milhões de euros. O Conselho de Administração irá propor, na Assembleia Geral de
Accionistas, que não sejam pagos dividendos, de modo a permitir o reforço dos Capitais
Pág. 14 de 53
Próprios e mitigar o aumento do endividamento resultante das aquisições efectuadas ao
longo de 2006, e que o Resultado Líquido seja aplicado como segue:
Euros
Reservas Legais
Reservas Livres
Proposta de Dividendos
2.7.
2006
1.280.144,20
24.322.739,80
0,00
Perspectivas
As nossas expectativas para 2007 são positivas, no que respeita ao desempenho
operacional, em termos de volumes de vendas e preços de mercado, nas nossas principais
áreas geográficas, embora se mantenha a pressão sobre os preços da madeira e resinas.
Continuaremos a focalizar-nos no aumento da rentabilidade dos nossos activos actuais, com
o intuito de aumentar as eficiências de produção e de processo, apoiados na inovação
contínua a todos os níveis da organização.
Em 2007, será dada prioridade à integração dos activos adquiridos em 2006, ao arranque
da nova linha de produção na África do Sul, no 2º trimestre de 2007, e à retoma da produção
da Linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá, calendarizada para o 3º trimestre de
2007.
2.8.
Política de Dividendos
Nos anos mais recentes, a Sonae Indústria não tem distribuído dividendos, tendo optado por
reforçar o balanço, devido à deterioração significativa dos capitais próprios resultante das
perdas acumuladas até 2003. Face ao reforço da estrutura financeira verificado entretanto e
ao facto de a Sonae Indústria estar a gerar resultados positivos, irá ser proposta uma
política de distribuição de até 50% dos Resultados Líquidos atribuíveis aos accionistas da
Sonae Indústria. Todos os anos, a percentagem real de distribuição de resultados a propôr
terá em consideração este objectivo de distribuição de 50% dos resultados e as
oportunidades de investimento que o Conselho de Administração planeie executar no futuro
próximo.
2.9.
Agradecimentos
Agradecemos a todos os colaboradores a sua dedicação contínua à Sonae Indústria, ao
longo do ano. O empenho de todos e a relação sólida e duradoura com os nossos clientes,
fornecedores e comunidades locais contribuíram para que a Sonae Indústria se
transformasse num dos líderes mundiais do sector dos painéis derivados de madeira. Pela
nossa parte, reafirmamos o compromissso assumido pela equipa de gestão, em optar
sempre pelas melhores práticas de gestão e uma cultura de sustentabilidade. Os nossos
agradecimentos são extensíveis a todos os accionistas, investidores e instituições
financeiras, pela confiança no valor e potencial da Sonae Indústria e pelo apoio constante à
nossa estratégia de crescimento, enquanto líder multi-regional na produção de painéis
derivados de madeira. Gostaríamos ainda de manifestar o nosso reconhecimento aos
Auditores Externos, pelos seus préstimos ao longo do exercício.
Pág. 15 de 53
Maia, 19 de Abril de 2007
O Conselho de Administração,
_________________________
Belmiro de Azevedo
_________________________
Álvaro Cuervo
_________________________
Ángel Altozano
_________________________
Paulo Azevedo
_________________________
Per Knuts
_________________________
Thomas Nystén
_________________________
Carlos Bianchi de Aguiar
_________________________
Christian Schwarz
Pág. 16 de 53
_________________________
Rui Correia
_________________________
José Antonio Comesaña
_________________________
Louis Brassard
Pág. 17 de 53
Relatório Ambiental e Social
1.
1.1.
Introdução
Enquadramento da Actividade
A Sonae Indústria é um líder mundial na produção de painéis derivados de madeira (a sua
actividade principal), detendo 34 fábricas, distribuídas por 4 continentes. A Sonae Indústria
ambiciona continuar a crescer, de forma sustentável, mantendo a liderança no sector e
gerando uma maior rendibilidade, apoiada num balanço sólido.
1.2.
Uma História de Crescimento
A primeira fábrica foi instalada, em 1959, no Norte de Portugal. Numa fase inicial,
crescemos essencialmente através da aquisição de operadores locais no mercado
português. Os primeiros passos na internacionalização foram dados no Reino Unido, com a
aquisição da Spanboard, em Coleraine, na Irlanda do Norte, em 1989, e mais tarde, em
1993, adquirimos uma participação no Grupo Tafisa, o qual detinha operações em Espanha
e no Canadá. A restante década de 90 caracterizou-se pela aquisição de outras empresas e
a realização de investimentos de raiz no Brasil, Reino Unido, África do Sul e Canadá. Em
1998, adquirimos o Grupo alemão Glunz e, desta forma, passámos a integrar fábricas na
Alemanha e França.
Em 2001, a nossa capacidade produtiva era já superior a 8 milhões de m3, o que compara
com 5,3 milhões de m3 em 1999. Mais recentemente, em 2006, voltámos a aumentar a
capacidade produtiva instalada para 10 milhões de m3, com a aquisição de um grande
operador alemão, a Hornitex, e de uma fábrica em Linxe, no Sudoeste de França.
Pág. 18 de 53
SONAE INDÚSTRIA: CAPACIDADE DE PAINÉIS CRUS
milhões m
12,0
10,0
10,0
8,3
6,9
8,0
6,0
3
7,4
7,3
7,3
7,6
1,7
1,7
1,7
1,8
5,7
5,6
5,6
5,8
2002
2003
2004
2005
1,8
1,7
5,3
1,7
0,8
8,2
4,0
2,0
6,6
5,2
4,5
0,0
1999
2000
2001
Europa
1.3.
2006
Resto do Mundo
Valores e Cultura
Para compreender melhor a realidade actual da Sonae Indústria, importa sublinhar a grande
diversidade cultural presente nas nossas operações, resultante do facto de sermos uma
organização que cresceu por via da consolidação de várias culturas empresariais,
provenientes das diversas áreas geográficas em que operamos. Pensamos ter sido bem
sucedidos na difusão dos valores, da cultura Sonae e do “modo de fazer” da Sonae, não
obstante estarmos conscientes da importância de manter a mente aberta para apreender e
beneficiar do conhecimento e experiência dos novos colaboradores, que, ao longo dos anos,
se têm juntado à nossa organização.
A cultura de valores da Sonae, cuja origem reside nos valores do grupo Efanor/Sonae, é
relativamente informal, porém está intrinsecamente presente em todas as nossas acções
diárias.
Transparency
Transparência
Loyalty
and
Lealdade
e
Rigour
Rigor
Consciência
Environmental
Ambiental
Awareness
Abertura
à to
Openness
Sociedade
Society
Readiness
for
Disponibilidade
Change
para a
Mudança
Leadership
Liderança
Independence
Independência
Responsibilidade
Entrepreneurial
Cultura Social
Social
Culture
Responsibility
Empresarial
Social
Consciência
Conscience
Social
Trust
Confiança
Ethics
Ética
Responsibility
Independence
Independência Responsabilidade
Towards
os
from
facePolitical
ao Poder com
Employees
Power
Político Colaboradores
Igualdade
no Equality
Tratamento
Career
Desenvolvimento
Development
Profissional
Cooperation
Cooperação
Segurança
Safety
O nosso sistema de valores assenta em quarto pilares: a promoção do espírito
empreendedor; práticas empresariais socialmente responsáveis; um compromisso
permanente para com os nossos colaboradores; e independência da influência do poder
político. O sucesso do nosso crescimento e capacidade de criação de valor assenta no
Pág. 19 de 53
espírito empreendedor e na capacidade de incorporar a mudança através da inovação, ao
nível de produtos e de processos. Diariamente, os nossos gestores são desafiados a
desenvolver as suas capacidades de liderança a todos os níveis da organização, e competenos fornecer-lhes os instrumentos e a motivação suficientes para estimular o
desenvolvimento do seu talento, nomeadamente através de programas de formação
profissional e académicos, um sistema de avaliação de desempenho e desenvolvimento de
carreira sustentado em métricas de avaliação de desempenho e um ambiente profissional
estimulante e saudável. Procuramos salvaguardar boas relações com as autoridades
reguladoras e governamentais, relevantes para os nossos vários mercados, porém
mantemo-nos independentes de qualquer tipo de influência política.
No âmbito do nosso compromisso de comunicar a sustentabilidade na Sonae Indústria,
estamos na fase de formalização da nossa posição face a questões de ética no trabalho,
através da elaboração de um código de conduta. Assim, estaremos em condições de
comunicar a sua implementação em futuros relatórios de sustentabilidade.
1.4.
Governo da Sociedade e Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente
(SREC)
É nossa ambição assumirmos uma posição de referência em termos de boas práticas de
governo corporativo. Para tal, implementámos um conjunto de normas e de estruturas de
governo societário (detalhes sobre a composição, descrição de funções e actividade dos
nossos órgãos sociais e processos encontram-se na secção dedicada ao Governo da
Sociedade neste relatório anual de contas).
A Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente deriva do Conselho de Administração.
Foi constituído em 2004 e é responsável pela análise e acompanhamento dos impactos da
nossa actividade nas dimensões económica, ambiental e social da sustentabilidade.
É também responsável pela revisão e aconselhamento do Conselho de Administração sobre
a informação e comunicação destas matérias, a ser incluída nos relatórios e contas anuais e
trimestrais. Foi também este órgão que lançou o desafio de publicarmos o primeiro relatório
de sustentabilidade em 2007.
1.5.
Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável
Nos últimos anos, no que respeita a sustentabilidade, apresentámos progressos notórios,
nomeadamente através da criação de funções transversais corporativas responsáveis por
Higiene e Segurança, Ambiente e Eco-Eficiência e Gestão de Risco. Em 2006, o
compromisso da Comissão Executiva para com a sustentabilidade foi reforçado com a
aprovação e assinatura da política global de Higiene e Segurança, durante a reunião anual
interna de gestores de topo da Sonae Indústria, provenientes de todas as regiões em que
operamos. Também em 2006, renovámos a nossa política ambiental, reforçando o nosso
empenho em áreas críticas, tais como a utilização de fontes sustentáveis para
aprovisionamento de matérias-primas lenhosas e a adopção de princípios de
desenvolvimento sustentável e de eco-eficiência em todas as nossas práticas de gestão.
Pág. 20 de 53
Enquanto parte integrante do Grupo Sonae, em 2004, a Sonae Indústria tornou-se signatária
do “Global Compact”, subscrevendo todos os princípios aí defendidos. Daqui para a frente,
na elaboração do relatório de sustentabilidade, iremos comunicar a nossa abordagem a
estes princípios. De seguida, apresentamos, de forma breve, o trabalho já efectuado.
2.
Responsabilidade Ambiental
Esta secção irá descrever os aspectos mais relevantes da implementação da Política
Ambiental da Sonae Indústria.
Os principais desenvolvimentos em 2006 foram: aprofundar a integração da gestão
ambiental nas operações e o desenvolvimento de uma abordagem para a elaboração de
Diagnósticos Ambientais Corporativos (DAC). Estes diagnósticos incorporam uma análise ao
sistema de informação ambiental, no sentido de melhorar a qualidade e fiabilidade dos
dados. Nesta secção, irá ser apresentada uma síntese dos principais indicadores.
2.1.
Sistemas de Gestão
O desenvolvimento e implementação de sistemas integrados de gestão na Sonae Indústria
tem sido um esforço contínuo, nos últimos anos.
Em nosso entender, a gestão da qualidade é já um pré-requisito para uma actividade, que
opera num sector tão normalizado como é o nosso.
Relativamente à gestão ambiental, desenvolvemos sistemas ao nível da unidade fabril, os
quais servem de base ao desenvolvimento e implementação da nossa política ambiental. A
integração destes sistemas com a gestão da qualidade é fomentada, para melhorar a
eficiência e minimizar o trabalho administrativo.
Os nossos sistemas de gestão de qualidade e ambiental foram certificados por entidades
independentes, apresentando-se, de seguida, a síntese da nossa situação actual (a 31 de
Dezembro de 2006, com os objectivos para 2007 assinalados entre parêntesis):
Pág. 21 de 53
Qualidade
Ambiente
Cadeia de Responsabilidade dos
produtos florestais
ISO 9001
ISO 14001
PEFC
FSC
Maia*
1
Mangualde
1
(2007)
(2007)
Oliveira do Hospital
1
1
(2007)
Sines**
1
1
Não aplicável
Betanzos
1
1
Linares
(Fev2007)
Solsona
1
1
Valladolid
1
1
Linxe
1
1
Auxerre
1
1
Châtellerault
1
1
Le Creusot
1
1
(Jan2007)
1
1
1
(Jan2007)
1
Lure
St. Dizier
Ussel
Não aplicável
(2007)
1
Pág. 22 de 53
Meppen
1
1
1
1
Eiweiler
1
1
1
1
Nettgau
1
1
1
Kaisersesch
1
1
1
Horn
1
(2007)
1
Beeskow
1
(2007)
1
Duisburg
1
(2007)
1
Knowsley
1
1
1
Coleraine
1
Panbult
1
1
White River
1
1
George
1
1
Lac-Mégantic
1
1
Piên
1
(2007)
1
1
* unidade de produção de HPL
** unidade de produção de resinas
A Sonae Indústria assumiu o compromisso de utilizar, de forma sustentável, os recursos
florestais, principalmente a madeira – a nossa matéria-prima por excelência. Sempre que tal
se revele importante nos mercados em que operamos, procuramos obter certificação
independente das nossas práticas de aprovisionamento de produtos florestais. Desta forma,
procuramos demonstrar que as nossas matérias-primas derivadas de madeira são oriundas
de fontes geridas de forma sustentável.
Pág. 23 de 53
Existem dois sistemas principais de certificação da gestão florestal sustentável e da cadeia
de responsabilidade: PEFC, Programme for the Endorsement of Forest Certification
schemes e FSC, Forest Stewardship Council.
Vinte das nossas unidades produtivas certificaram já as suas cadeias de responsabilidade
de produtos florestais. Onze unidades obtiveram certificação ISO 14001 e estamos a
trabalhar para que mais 6 unidades sejam certificadas em 2007.
Diagnósticos Ambientais Corporativos
Em Julho de 2006, a Comissão Executiva da Sonae Indústria aprovou a abordagem global
para a elaboração de Diagnósticos Ambientais Corporativos (DAC), os quais incluem a
avaliação exaustiva do cumprimento da legislação ambiental, fábrica a fábrica.
Os DAC têm três componentes principais:
• Uma avaliação do Sistema de Gestão Ambiental da unidade, no sentido de identificar os
pontos fortes ou boas práticas a ser partilhadas com o resto do Grupo e os pontos fracos
ou necessidades de melhoria. Nesta fase do diagnóstico, são usadas as melhores
práticas internacionais, em termos de protocolos e procedimentos de auditoria ambiental.
• A verificação das metodologias empregues no cálculo ou medição dos Indicadores
Ambientais mais relevantes.
• Uma avaliação exaustiva do cumprimento da legislação ambiental, fábrica a fábrica
(sendo utilizados listas de verificação específicas para cada fábrica).
DIAGNÓSTICOS
AMBIENTAIS
CORPORATIVOS
Monitorização do progresso e implementação dos SGA
Identificando, ao mesmo tempo, as
melhores práticas, os pontos fortes e os
fracos
Revisão das metodologias para estruturação dos Indicadores-chave Ambientais
Avaliação exaustiva do cumprimento da
legislação ambiental
As obrigações legais incluídas nas listas de verificação serão revistas anualmente, de modo
a assegurar a sua actualização com a legislação nova ou emergente.
Estas listas de verificação foram preparadas, tendo por objectivo servir de ferramenta à
verificação do cumprimento legal, de acordo com os requisistos da norma ISO14001 para
sistemas de gestão ambiental.
Os DAC são uma das principais fontes de actualização dos planos de acção de EcoEficiência ao nível das fábricas. Estes planos de médio, longo-prazo incorporam todos os
investimentos e custos necessários à melhoria da eco-eficiência em cada unidade fabril.
Pág. 24 de 53
2.2.
Desempenho / Eco-eficiência (KPIs)
Os principais indicadores que avaliam o desempenho em termos de eco-eficiência
apresentam-se nos gráficos abaixo. Será fornecida informação mais detalhada sobre a sua
evolução, aquando da publicação do Relatório de Sustentabilidade 2006 da Sonae Indústria.
Consumo de madeira por metro cúbico
produzido (ton seca/m 3)
0,8
Consumo de electricidade por metro cúbico
produzido (kWh/m 3)
200
175
0,7
150
0,6
125
100
0,5
2006
2005
2006
2004
2005
2004
Custos com água por metro cúbico produzido
(euro/m 3)
Custos com resíduos por metro cúbico
produzido (euro/m 3)
0,4
0,4
0,3
0,3
0,2
0,2
0,1
0,1
0,0
0,0
2006
2005
2006
2004
Consumo de água por metro cúbico
produzido (m 3/m3)
2004
Resíduos gerados por metro cúbico produzido
(kg/m 3)
0,6
80,0
0,5
60,0
0,4
40,0
0,3
20,0
0,2
2005
0,0
2006
2005
2004
2006
2005
2004
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Consumo de madeira por tipo, 2006 (vs 2005)
100%
12%
25%
26%
38%
80%
48%
33%
47%
50%
64%
60%
Rolaria
88%
60%
52%
40%
Subprodutos
88%
39%
24%
22%
19%
17%
TOTAL
2006
TOTAL
2005
Reciclados
35%
20%
15%
43%
51%
13%
15%
12%
12%
França
Alemanha
Canadá
Brasil
53%
0%
Portugal
3.
Espanha
Reino
Unido
África do
Sul
Responsabilidade para com os Nossos Colaboradores
Nesta secção, apresentamos os eventos e indicadores mais relevantes sobre os nossos
colaboradores e aspectos de higiene e segurança no ambiente de trabalho.
3.1.
Higiene e Segurança no Trabalho
A higiene e segurança dos nossos colaboradores são valores fundamentais para a Sonae
Indústria.
Em 2006, realizámos um diagnóstico exaustivo de higiene e segurança. Não obstante o
aumento do nosso esforço nesta área, persistem abordagens diferentes entre as nossas
fábricas e registaram-se níveis diferentes de desempenho de país para país. De forma a
harmonizar o nosso desempenho, desenvolvemos Normas Corporativas de Higiene e
Segurança no trabalho, o que reflecte o nosso empenho e preocupação com estas áreas.
Lamentamos informar que, e apesar de todos estes nossos esforços, ocorreram 6 acidentes
fatais em 2006, envolvendo 2 colaboradores da Sonae Indústria e 4 colaboradores de
empresas subcontratadas. Ferimentos graves e acidentes fatais são uma fonte de grande
preocupação e todos os incidentes graves ocorridos são objecto de um processo de
investigação exaustivo e comunicados à Comissão Executiva. Desde logo são tomadas
medidas correctivas e os processos de segurança são melhorados, existindo sempre a
preocupação de partilhar a aprendizagem com toda a organização.
Realizámos um road show sobre Higiene e Segurança no trabalho, através do qual
visitámos todos os países em que operamos, com o propósito de apresentar as Normas
Corporativas e para assegurar que todos os nossos gestores estão conscientes da nossa
estratégia e das suas implicações para as fábricas. Ao longo das sessões, foi dada
formação sobre as Normas e foram identificadas as principais lacunas face às mesmas, em
cada fábrica. O processo de formação facilitou a formulação de planos de acção por fábrica,
que servirão de base ao desenvolvimento de procedimentos e práticas de trabalho, no
sentido de assegurar o cumprimento integral das Normas Corporativas até 2010.
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ROAD SHOWS
Número
Participantes (Gestores e Supervisores)
Número de horas de formação/informação
20
230
5.364
Em 2006, foram concretizadas mais de 110 mil horas de formação, a nível mundial, das
quais 26% foram dedicadas a programas específicos de higiene e segurança no trabalho.
2006
Absentismo (% horas de trabalho)
4,0%
Formação (milhares de horas)
110
Formação em Higiene e Segurança (em % de 26%
horas de formação)
% horas perdidas por acidentes
0,5%
2005
5,0%
80
24%
2004
4,3%
72
27%
2003
4,8%
67
19%
0,6%
0,8%
0,8%
Em 2006, introduzimos novos indicadores corporativos de desempenho, para acompanhar o
grau de cumprimento das Normas. Em 2007 e 2008, serão desenvolvidas acções
corporativas para apoiar e controlar a implementação das Normas, tais como:
• Ferramentas de auto-avaliação de controlo;
• Visitas de acompanhamento de Higiene e Segurança no trabalho, no sentido de
apoiar a implementação das Normas e partilhar informação, aconselhar e
proporcionar formação; e
• Verificações para validar o grau de implementação e cumprimento das Normas de
Higiene e Segurança.
3.2.
Colaboradores
Os valores e princípios da Sonae Indústria respeitam os Direitos Humanos internacionais e,
até à data, nunca foi registada qualquer reclamação por participação ou cumplicidade em
ofenças aos direitos humanos.
A Sonae Indústria não participa em qualquer tipo de trabalhos forçados ou obrigatórios ou
em discriminação laboral e a idade mínima de contratação é de 18 anos.
A 31 Dezembro de 2006, a Sonae Indústria empregava 7.049 pessoas (86% homens / 14%
mulheres), mais 30% do que no ano anterior, por força, principalmente, da aquisição da
Hornitex (1.369 colaboradores) e da Darbo (150 colaboradores). Em 2007, continuará o
desafio de integração dos novos colaboradores e de melhoria da produtividade.
Em 2006, lançámos o primeiro “Inquérito de Clima Social”, o qual obteve uma taxa de
participação de 60%. Comunicámos os resultados do inquérito a todos os colaboradores
envolvidos e reiterámos o compromisso da Comissão Executiva para com a melhoria
contínua nas áreas em que o estudo revelou necessidade de intervenção.
Em Espanha chegou-se a um acordo salarial com os representantes dos colaboradores, o
qual é válido para o período de 2006-09 (2006-08 no caso da fábrica de Valladolid). Foi
ainda iniciado, em França, um processo de harmonização das compensações e benefícios
dos colaboradores entre as diferentes fábricas. No Canadá, concluiu-se, com sucesso, as
negociações com os representantes dos colaboradores, tendo-se chegado a um acordo
salarial válido até 2011. Na África do Sul, projectos de investimento social corporativo,
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nomeadamente em áreas como o ensino, a higiene e segurança no ambiente de trabalho
(HIV / SIDA), estiveram na ordem do dia. A maioria destes projectos está em curso ao longo
de 2007 e têm um prazo total de 2 a 3 anos. Alcançaram-se também resultados positivos no
recrutamento de pessoas anteriormente menos privilegiadas (previously disadvantaged
individuals - PDI's), o que, em 2006, representou mais de 40% das novas contratações.
Colaboradores por género e idade, no final de 2006:
Idade
Homens
Mulheres
Total
<= 23 anos
3%
1%
4%
24 a 29 anos
9%
3%
12%
30 a 39 anos
24%
5%
29%
40 a 49 anos
30%
3%
33%
50 a 59 anos
18%
2%
19%
=> 60 anos
2%
0%
2%
Total
86%
14%
100%
Colaboradores por antiguidade, no final de 2006:
Antiguidade
<= 1 anos
12%
2 a 5 anos
23%
6 a 10 anos
19%
11 a 15 anos
16%
=> 16 anos
30%
Total
100%
4.
Perspectivas Futuras
Em 2006, decidimos produzir o primeiro relatório de sustentabilidade, a ser publicado no
primeiro semestre de 2007. Desta forma, iremos emitir um documento que procurará
comunicar, de forma transparente, os nossos valores, as nossas práticas de gestão e o
nosso desempenho.
O relatório irá apresentar as principais orientações da nossa estratégia de sustentabilidade
para o futuro, especificando compromissos assumidos e respectivos planos de
implementação. Estamos certos de que constituirá uma excelente oportunidade de
comunicar, a todas as partes interessadas, o nosso progresso na implementação de boas
práticas de gestão sustentável.
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Relatório do Governo da Sociedade
0.
Declaração de cumprimento
A Sonae Indústria está empenhada no desenvolvimento e implementação de boas práticas
de governo corporativo, que extravasam o cumprimento das obrigações regulamentadas. A
Sonae Indústria está consciente de que um bom governo corporativo reduz o risco e cria
valor para os accionistas. Uma boa governação deve incluir práticas responsáveis de gestão
e uma preocupação global com temas ambientais, sociais e éticos.
Actualmente, a Sonae Indústria cumpre todas as recomendações, excepto a 2, a 8, a 8-A e
a 10-A das Recomendações para o Governo das Sociedades Cotadas, fixadas pela CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Relativamente à Recomendação 2, os estatutos da Sonae Indústria, actualmente, permitem
aos accionistas votar por correspondência, em caso de alterações aos Estatutos e de
eleições para os Órgãos Sociais. Na Assembeia Geral de Accionistas de 2007, vai ser
apresentada uma proposta de alteração dos Estatutos, com vista a ser permitido o voto por
correspondência relativamente a todas as matérias constantes da ordem de trabalhos da
respectiva Assembleia Geral.
No que respeita a Recomendação 8, a Sonae Indústria divulga a remuneração individual do
Presidente do Conselho de Administração e do Presidente Executivo, assim como a
remuneração agregada dos Administradores Executivos e Não-Executivos. Esta decisão do
Conselho de Administração assenta no facto de a divulgação da remuneração individual de
todos os Administradores não ser uma prática genericamente aceite entre as empresas
portuguesas. Para além disso, o Conselho de Administração entende que a divulgação
actual é suficiente para avaliar separadamente a remuneração das principais componentes
do Conselho de Administração: o Presidente do Conselho de Administração, o Presidente
Executivo, a Comissão Executiva e os Administradores Não-Executivos.
Relativamente à recomendação 8-A, na Assembeia Geral de Accionistas de 2007, vai
igualmente ser apresentada uma proposta sobre a política de remunerações a aplicar aos
órgãos sociais.
A Sonae Indústria lançou um processo de desenvolvimento de uma estratégia de
comunicação da sustentabilidade para 2007. A prática empresarial da Sonae Indústria
alicerça-se em normas e procedimentos éticos sólidos, que, até à data, não foram
formalmente elaborados e divulgados externamente. No âmbito desta estratégia, a Sonae
Indústria irá desenvolver e disseminar, dentro da organização, o Código de Conduta da
empresa, assim como os procedimentos para comunicar irregularidades, dando, deste
modo, cumprimento ao estipulado na recomendação 10-A.
Em consequência das alterações efectuadas ao Código das Sociedades Comerciais em
2006, o Conselho de Administração irá apresentar, na Assembleia Geral Anual de
Accionistas de 2007, uma proposta de alteração aos Estatutos da sociedade, a qual irá
incluir a adopção do denominado «modelo latino reforçado», como modelo de governo
societário, passando assim a fiscalização da dociedade a ser exercida por um Conselho
Fiscal e por um Revisor Oficial de Contas.
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1.
Órgãos de Gestão, Composição e Organização
Conselho
BOARD
OFde
Administração
DIRECTORS
Carlos Bianchi de Aguiar (CEO)
Christian Schwarz(VP)
Rui Correia (CFO)
José Antonio Comesaña (COO)
Louis Brassard (COO)
EXECUTIVE
Comissão
Executiva
COMMITTEE
Centro deSERVICE
SHARED
Serviços
Partilhados
CENTRE
Belmirode Azevedo
Azevedo(Presidente)
Álvaro CuervoGarcía
CuervoGarcia
Ángel García Altozano
Paulo Azevedo
Per Knuts
Thomas Nystén
Carlos Bianchi de Aguiar
Christian Schwarz
RuiCorreia
Jos Antonio Comesaña
José
Louis Brassard
11 Administradores
6 Não-Executivos
dos quais
4 Independentes
5 Executivos
Centro Corporativo
CORPORATE
CENTRE
Exportação
EXPORT
Península
IBERIA
Ibérica
BRAZIL
Brasil
FRANCE
França
GERMANY
Alemanha
UNITED
Reino
KINGDOM
Unido
CANADA
Canadá
SOUTH
África
do Sul
AFRICA
1.1. Composição e Organização do Conselho de Administração
O Conselho de Administração da Sonae Indústria é composto por 11 administradores,
eleitos na Assembleia Geral de Accionistas. O Conselho de Administração elege o
Presidente. O número de Administradores Não-executivos (6) excede o número de
Administradores Executivos (5); dos Administradores Não-executivos, 4 são Independentes,
ou seja, não estão associados a grupos de interesse relacionados quer com a Sociedade,
quer com o seu accionista de referência, para além de não terem interesses relevantes que
possam interferir com a capacidade de exercer livremente a sua função. Estes
Administradores independentes exercem uma influência importante no processo de tomada
de decisões e no desenvolvimento da estratégia e da política da empresa e, como tal, o
Conselho de Administração apresenta um equilíbrio notório entre o número de
Administradores, que representam os accionistas de referência e o número de
Administradores independentes. O mandato do Conselho de Administração é de três anos,
com a possibilidade de reeleição. O mandato actual do Conselho de Administração é de
2006 a 2008. Todos os membros do Conselho de Administração foram designados, com
efeitos a partir de 15 de Dezembro de 2005, data do registo da fusão da «antiga» Sonae
Indústria - SGPS, SA na Sonae 3P - Panels, Pulp and Paper, SA e a redenominação desta
última para Sonae Indústria, SGPS, SA, com a excepção de Rui Correia, que foi designado
para o Conselho de Administração da Sonae 3P, a 22 de Julho de 2002.
Tal como estipulado nos Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração da Sonae
Indústria reúne trimestralmente e, adicionalmente, sempre que o Presidente ou dois dos
seus membros o convoquem. Todas as decisões tomadas são registadas nas actas
respectivas. Houve 8 reuniões do Conselho de Administração em 2006. O Conselho de
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Administração apenas pode deliberar, se a maioria dos seus membros estiver presente ou
representada e as decisões são tomadas por maioria dos votos presentes.
Os membros do Conselho de Administração, actualmente, acumulam a função de membros
do Conselho de Administração de outras sociedades, que estão listadas no Ponto 17 deste
relatório. Funções anteriores, exercidas nos últimos 5 anos, estão também enumeradas no
Ponto 18 deste relatório.
O Conselho de Administração está mandatado para assegurar a gestão da empresa, de
acordo com o objecto estipulado nos Estatutos. Actualmente, o Conselho de Adminsitração
pode deliberar sobre o aumento do capital social até ao montante de dois mil milhões de
euros, numa ou mais vezes, nos termos estipulados pela lei.
Conselho de Administração da Sonae Indústria
Belmiro de Azevedo (Presidente): Licenciatura em Engenharia Química Universidade do Porto; PhD da Harvard Business School e participou no
Programa de Gestão Financeira da Universidade de Stanford; desde cedo,
ocupou diversas funções no grupo Efanor/Sonae. É, actualmente, Presidente do
grupo Sonae e membro de: «European Union Hong-Kong Business Cooperation
Committee; do «International Advisory Board» da Allianz AG; do «International
Advisory Board» da Harvard Business School. Foi diversas vezes condecorado,
sendo de destacar: a «Encomienda de Numero de la Ordem del Mérito Civil»
por Sua Majestade, D. Juan Carlos, Rei de Espanha; a «Ordem do Cruzeiro do
Sul» pelo Presidente da República Federal do Brasil; a «Grã-Cruz da Ordem do
Infante D. Henrique» pelo Presidente da República de Portugal; nomeação
como «Honorary Fellow» pela London Business School e membro da «Order of
Outstanding Contributors to Sustainable Development» pelo World Business
Council for Sustainable Development.
Álvaro Cuervo García (Independente): Pós-graduação em Estatística e
Psicologia e PhD em Economia da Universidade de Madrid (Espanha). É
professor universitário de Economia para Gestão Empresarial e foi Chefe do
Departamento de Gestão Empresarial da Universidade Complutense em Madrid
e, ainda, professor universitário de Economia para Gestão Empresarial nas
Universidades de Valladolid e Oviedo (Espanha) e de CIDE (México). É também
Professor Convidado nas Universidade de Nova Iorque e de Califórnia Berkeley
(EUA). É membro do Comité Consultivo do Governo para as Privatizações
(espanhol) e Presidente da Associação Ciêntífica de Economia e Empresas
(Espanha). Desempenha diversas funções de direcção.
Angel García Altozano (Independente): Licenciatura em Engenharia Civil Universidade de Madrid (Espanha) e MBA da Universidade de Dayton (Ohio –
EUA). Desempenha diversas funções de gestão e administração.
Paulo Azevedo: Licenciatura em Engenharia Química - EPF Lausanne (Suíça)
e Pós-graduação em Estudos Empresariais - EGP (ex-ISEE/UP). Exerceu o
cargo de Presidente Executivo da Optimus – Telecomunicações, S.A., entre
1998 e 2000; Presidente Executivo da Sonaecom – SGPS, S.A. e Presidente do
Conselho de Administração da Optimus - Telecomunicações S.A.. Desempenha
diversas funções de gestão e administração no grupo Efanor/Sonae. Paulo
Azevedo é filho de Belmiro de Azevedo.
Per Knuts (Independente): Licenciatura em Engenharia Química - Royal
Institute of Technology (Suécia) e foi Presidente do Conselho de Administração
do Conselho Global das empresas da Stora Feldmühle AG e da FPB Holding
AG (Düsseldorf – Alemanha), entre 1998 e 2004.
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Thomas Nystén (Independente): Licenciatura em Ciências Políticas Universidade de St. Andrews (Escócia), em 1963, tendo concluído, em 1984, um
AMP na Harvard Business School. Foi Administrador Executivo da Myllyskoski
Corporation, em Helsínquia e Presidente Executivo da MD Lang Papier, na
Alemanha (1994-2004).
Carlos Bianchi de Aguiar (Presidente da Comissão Executiva e Presidente
Executivo da Sonae Indústria): Licenciatura em Economia - Universidade do
Porto. Quadro da Sonae Indústria desde 1986, ocupou diversas funções de
gestão e administração, em diversas áreas geográficas, nomeadamente: Reino
Unido (1990-1995); Espanha (1996-1997) e Alemanha (2000-2001). Regressou
a Portugal, em 2002, para ocupar o cargo de Administrador Financeiro (CFO),
tendo sido nomeado Presidente Executivo, em 2005.
Christian Schwarz (Vice-Presidente da Comissão Executiva e COO da
Europa Central e do Reino Unido): Licenciatura em Engenharia Industrial Universidade Técnica de Karlsruhe (Alemanha). Durante muitos anos,
desempenhou funções de director executivo no sector automóvel. Entrou para a
Sonae Indústria, em 2002, e, desde então, ocupou diversas funções de gestão e
de administração.
Rui Correia (CFO): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto e Pósgraduação em Gestão Empresarial - EGP (ex-ISEE/UP). Integra o Grupo
Efanor/Sonae desde 1994, foi Director do Departamento Financeiro da Sonae
SGPS, a partir de 2000, tendo sido nomeado Administrador Financeiro (CFO) da
Sonae Indústria, em 2005. A partir de 2001, ocupou diversos cargos de gestão e
administração no grupo Efanor/Sonae.
José Antonio Comesaña (COO Península Ibérica e Brasil): Licenciatura em
Engenharia Mecânica Industrial - Escuela de Ingenieros Industriales de
Barcelona (Espanha). Ocupou diversos cargos de gestão e administração no
grupo Sonae Indústria. Iniciou a sua carreira no sector das resinas e, desde há
33 anos, através da Tafisa, está ligado ao sector dos painéis derivados de
madeira. Ocupou diversas funções ao nível da gestão de fábrica e, desde 1998,
ocupa o cargo de COO da Península Ibérica. Entrou para a Sonae Indústria, em
1993, aquando da aquisição da Tafisa.
Louis Brassard (COO do Canadá e África do Sul): Licenciatura em
Engenharia Industrial - Montréal Polytechnic School (Quebeque - Canadá); MBA
em Finanças e Marketing - Universidade de Montréal. Integra a Sonae Indústria
desde 1994 e ocupou diversos cargos de gestão e administração.
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Os Administradores da Sonae Indústria detêm o seguinte número de acções da sociedade:
Número de Acções
Belmiro Mendes de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
(1)
49.999.997
1.010
Carlos Bianchi de Aguiar
Sonae Indústria, SGPS, SA
Rui Manuel Gonçalves Correia
Sonae Indústria, SGPS, SA
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)
Imparfin, SGPS, SA (5)
Sonae Indústria, SGPS, SA
Número de Acções
(1) Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
44.674.706
Pareuro, BV (2)
20.000
Sonae-SGPS, SA (3)
658.804.410
720
5.000
(2) Pareuro, BV
Sonae, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
400.000.000
27.118.645
(3) Sonae-SGPS, SA
1
150.000
40.172
Sonae Capital-SGPS, SA
(4)
391.046.000
(4) Sonae Capital-SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
9.521.815
(5) Imparfin, SGPS, SA
Sonae, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
4.105.273
278.324
1.2. Composição e Organização da Comissão Executiva
A Comissão Executiva é nomeada pelos membros do Conselho de Administração e é
composta por: Presidente Executivo, Administrador Financeiro e Administradores
Operacionais das três grandes áreas geográficas onde a sociedade tem operações. Os
Estatutos da Sociedade permitem que o Conselho de Administração delegue a gestão
corrente na Comissão Executiva.
Entre os membros da Comissão Executiva, as responsabilidades estão assim divididas:
EXECUTIVE EXECUTIVA
COMISSÃO
COMMITTEE
Carlos
Carlos Bianchi
Bianchi de
de Aguiar
Aguiar
Presidente da Comissão Executiva (CE) e CEO
President of the Executive Committee and CEO
Christian Schwarz
Schwartz
Vice President of
Vice-Presidente
dathe
CEExecutive
e COO daCommittee
Alemanha, and
França
COO
e Reino
Germany,
UnidoFrance & UK
Rui Correia
CFO
Louis Brassard
Canada,
SouthAfrica
COO do
Canadá
e África do Sul,
Jos é Anto
ó nio Comesa ñ a
COO da
Iberia
Península
& BrazilIbérica e Brasil
O Conselho de Administração delegou na Comissão Executiva todos os poderes de gestão
corrente da sociedade, com expressa exclusão dos seguintes:
a) eleição do Presidente do Conselho de Administração;
b) cooptação de administradores;
c) pedido de convocação de Assembleias Gerais;
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d)
e)
f)
g)
h)
i)
aprovação do Relatório e Contas anuais;
prestação de cauções e garantias reais ou pessoais pela sociedade;
deliberação de mudança de sede e de aumento de capital social;
deliberação sobre projectos de fusão, cisão e transformação da sociedade;
aprovação do Plano de Actividades e do orçamento anual da sociedade;
definição das políticas de recursos humanos, nomeadamente planos de atribuição de
acções e planos de atribuição de remuneração variável, aplicável a quadros de topo
(nível G4 e superior), em áreas que não sejam da competência da Assembleia Geral ou
da Comissão de Vencimentos, assim como decisões sobre a compensação individual de
quadros de Nível G3 e superior, que estão delegadas à Comissão de Nomeações e
Remunerações e, quando estes são Administradores da Sociedade é requerida a
deliberação da Comissão de Vencimentos ou da Assembleia Geral de Accionistas;
j) definição ou alteração de políticas contabilísticas, sempre que a sociedade em causa
esteja integrada no perímetro de consolidação do Grupo;
k) aprovação das contas trimestrais e semestrais;
l) compra e venda, leasing financeiro de longa duração ou outros investimentos em activos
fixos tangíveis, quando envolvam valores que excedam o montante de 5.000.000 euros
por cada transacção, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do
Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;
m) subscrição ou compra de acções em sociedades participadas se, durante o exercício
social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 20.000.000 euros, excepto se
enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades aprovados em
Conselho de Administração;
n) investimento em novas sociedades bem como investimento noutros activos financeiros
se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de
10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano
de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;
o) outros investimentos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto,
excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito
do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de
Administração;
p) desinvestimentos ou alienação de activos, desde que resulte da referida transacção um
efeito significativo (entendido como sendo igual ou superior a 5%) sobre os resultados
operacionais da sociedade ou afecte os postos de trabalho de mais de cem
trabalhadores, excepto se enquadrados no âmbito do orçamento anual ou do Plano de
Actividades, aprovados em Conselho de Administração.
A Comissão Executiva reúne-se ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês e, além
disso, todas as vezes que o seu Presidente ou a maioria dos seus membros a convoque por
escrito, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data marcada; a reunião só
poderá realizar-se, desde que se encontrem presentes (fisicamente ou por
videoconferência) quatro dos seus membros. O Presidente Executivo preside à reunião. Ao
longo do exercício de 2006, a Comissão Executiva reuniu-se 20 vezes.
As deliberações da Comissão Executiva são tomadas por maioria de quatro membros. Na
falta desta maioria, a Comissão Executiva deverá submeter a matéria em causa a
deliberação do Conselho de Administração. Com o objectivo de manter o Conselho de
Administração permanentemente informado das deliberações da Comissão Executiva, é
enviado a todos os seus membros um sumário das actas das reuniões da Comissão
Executiva.
Pág. 34 de 53
2.
Comissões com Competências Especializadas
Para melhorar a eficiência operacional do Conselho de Administração e indo ao encontro
das melhores práticas para o governo das sociedades, o Conselho de Administração criou 3
Comissões com Competências Especializadas e um Responsável pelo Governo
Corporativo:
COMISSÕES
COM COMPETÊNCIAS
BOARD COMMITTEES
ESPECIALIZADAS
BAFC
Board
Auditde
and
Financee
Comissão
Auditoria
Finanças
Committee
SREC
Social Comissão
Responsability
de and
Responsabilidade
Social
Environment Committee
e Ambiente
Álvaro Cuervo (Ind)
Ángel Altozano (Ind)
Paulo Azevedo
Per Knuts (Ind)
Belmiro de Azevedo
Christian Schwarz
Per Knuts (Ind)
Thomas Nystén (Ind)
BNRC
Board Nomination
and e
Comissão
de Nomeações
Remunerações
Remuneration
Committee
Belmiro de Azevedo
Álvaro Cuervo (Ind)
Carlos Bianchi de Aguiar
Paulo Azevedo
Thomas Nyst én (Ind)
2.1. Comissão de Auditoria e Finanças (BAFC):
O BAFC é composto pelos seguintes Administradores Não-executivos:
•
•
•
•
Álvaro Cuervo (Presidente; Independente);
Ángel Altozano (Independente);
Paulo Azevedo;
Per Knuts (Independente).
O BAFC reúne, ordinariamente, pelo menos 5 vezes por ano, tendo as seguintes atribuições
principais:
•
•
•
•
•
•
proceder à análise das demonstrações financeiras e das apresentações de resultados, a
publicitar ao mercado, e reportar as suas conclusões ao Conselho de Administração;
verificar a gestão de risco e os processos de controlo interno e de negócio;
verificar os resultados dos trabalhos da auditoria interna e externa;
aconselhar sobre quaisquer alterações nas políticas e práticas contabilísticas;
verificar o cumprimento das normas contabilísticas;
verificar o cumprimento das obrigações legais e estatutárias, em particular de âmbito
financeiro.
Durante 2006, o BAFC reuniu 6 vezes.
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2.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC)
O SREC é composto pelos seguintes Administradores:
•
•
•
•
Belmiro de Azevedo (Presidente);
Christian Schwarz;
Per Knuts (Independente);
Thomas Nystén (Independente).
Esta Comissão reuniu duas vezes no ano de 2006, sendo a sua atribuição principal a
análise dos impactos, nas vertentes económica, ambiental e social da sustentabilidade.
2.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (BNRC)
O BNRC é composto pelos seguintes Administradores:
•
•
•
•
•
Belmiro de Azevedo (Presidente);
Álvaro Cuervo (Independente)
Carlos Bianchi de Aguiar
Paulo Azevedo
Thomas Nystén (Independente)
Esta Comissão reúne, normalmente, pelo menos, duas vezes por ano, sendo a sua
atribuição principal analisar e aprovar propostas e recomendações, em nome do Conselho
de Administração, relativas à remuneração e outras compensações dos membros do
conselho de administração e de outros quadros de topo do grupo Sonae Indústria.
O BNRC faz a ligação com a Comissão de Vencimentos da Sonae Indústria. Pode também
soliciar assessoria de entidades externas, desde que estas se comprometam a manter sigilo
absoluto sobre a informação obtida em resultado dessa cooperação.
Em 2006, o BNRC reuniu 3 vezes.
2.4. Responsável pelo Governo Corporativo
Na reunião de 31 de Outubro de 2006, o Conselho de Administração deliberou sobre a
criação da figura do Responsável pelo Governo Corporativo (BCGO), tendo sido designado
David Graham Shenton Bain, para o desempenho desta função.
O Responsável pelo Governo Corporativo reporta ao Conselho de Administração, através do
Presidente.
As suas atribuições principais são:
•
•
•
apoiar o Conselho de Administração na definição da função, objectivos e procedimentos
operacionais, de modo a optimizar o desempenho deste órgão;
assumir um papel de liderança na organização das avaliações ao Conselho de
Administração;
estar ao corrente de todas as alterações legislativas, reguladoras e de governo
corporativo;
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•
•
apoiar e desafiar o Conselho de Administração para alcançar os standards mais
avançados de governo corporativo;
apoiar o Conselho de Administração, assegurando-se de que o conceito de grupos de
interesse e a necessidade de proteger os interesses minoritários estão acautelados,
aquando da tomada de decisões importantes para o negócio.
Esta função é acumulada com a de secretário do BAFC e do BNRC.
3.
Avaliação do Conselho de Administração
De acordo com as melhores práticas de governo corporativo, o Conselho de Administração
tenciona efectuar uma auto-avaliação, de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos. A última avaliação
formal foi realizada em 2005, com o apoio de um consultor externo. A avaliação foi
concebida para analisar o modo de funcionamento do Conselho e das respectivas
Comissões, para avaliar o governo corporativo ao nível do Conselho e propor acções de
melhoria. As acções principais, identificadas na auto-avaliação em 2005, foram já
implementadas.
4.
Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões
Directivas
Durante o exercício de 2006, o Conselho de Administração e as respectivas Comissões
tiveram o seguinte número de reuniões e de participação, a saber:
Número de
Reuniões
Participação
Conselho de Administração
8
86%
Comissão Executiva
20
98%
Comissão de Auditoria e Finanças
6
70%
Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente
2
100%
Comissão de Nomeações e Remunerações
3
93%
5.
Remunerações e Outras Compensações dos Administradores
A remuneração e outras compensações dos membros executivos do Conselho de
Administração é composta por três componentes: a remuneração anual fixa, o prémio de
desempenho a curto-prazo e o prémio de desempenho diferido a médio prazo.
A remuneração anual fixa baseia-se nos valores de referência do mercado para funções
similares e é paga em doze prestações mensais.
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O prémio de desempenho a curto-prazo está indexado a uma percentagem da remuneração
fixa anual. Os montantes efectivamente auferidos estão dependentes de duas vertentes: a
avaliação individual e o atingimento de diversos indicadores-chave de desempenho, prédefinidos anualmente, directamente relacionados com os objectivos financeiros e
operacionais a curto-prazo da Sonae Indústria.
O prémio de desempenho diferido a médio-prazo está indexado a uma percentagem do
prémio de desempenho a curto prazo. Os pagamentos são diferidos por um período de 3
anos e os montantes efectivamente auferidos estão dependentes do atingimento de um
indicador pré-definido a médio-prazo (Resultado Económico) directamente relacionado com
os objectivos estratégicos a médio-prazo da Sonae Indústria.
A remuneração dos Membros Não-Executivos do Conselho de Administração consiste numa
remuneração anual, fixa, com base em análises e comparações com o mercado para
funções similares. Montantes adicionais são pagos pela participação nas Comissões
Especializadas e pela função de Presidência, de forma a reflectir o tempo adicional e a
responsabilidade envolvidos. Os Membros Não-Executivos não auferem nenhuma
remuneração variável.
2006
Total da Remuneração
Anual Fixa
Total do Prémio de Total do Prémio
de Desempenho
Desempenho a
diferido a médio-prazo
curto-prazo
2005
2006
Presidente do Conselho de Administração
105000 *
61.000
Presidente Executivo
216.000
221.400
105.450 102.000
128.340
147.200
Administradores Executivos (restantes)
848.500
775.270
458.394 283.815
405.400
261.780
1.712.294 1.320.865
77.688
173.070
1.247.188 1.230.740 563.844 385.815
533.740
408.980
2.344.772 2.025.535
Administradores Não-Executivos (restantes)
Conselho de Administração - Total
2005 (a) 2006 (c) 2005 (b) 2006 (d)
Total 2006
2005
2006
105.000
61.000
449.790
470.600
77.688
173.070
(*) relativo a 2004 e 2005
(a) relativo a 2004
(b) relativo a 2003 e 2004
(c) relativo a 2005
(d) relativo a 2005 e a ser pago em 2008
Não existem acordos especiais relativos a indemnizações ou pagamentos a efectuar, quer a
administradores, quer a outros colaboradores, por termo do contrato resultante de ofertas
públicas.
6.
Estrutura de Capitais
O capital social da Sonae Indústria é de 700 milhões de euros e está representado por 140
milhões de acções ordinárias com um valor nominal de 5 euros por acção. Todas as acções
estão cotadas na Euronext Lisbon. Não há limitações, nem restrições, relativamente à
transferência ou venda de acções.
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Participações qualificadas, de acordo com o Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento nº
04/2004 da CMVM.
Accionista
Número de Acções
% do Capital Social
% Direito de Voto
Efanor Investimentos, SGPS, S.A.
44.674.706
31,9105%
31,9105%
Pareuro, BV
27.118.645
19,3705%
19,3705%
9.521.815
6,8013%
6,8013%
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
40.172
0,0287%
0,0287%
Maria Claudia Teixeira de Azevedo
23.186
0,0166%
0,0166%
1.010
0,0007%
0,0007%
969
0,0007%
0,0007%
81.380.503
58,1290%
58,1290%
Sonae Capital, SGPS, SA
Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo
Nuno Miguel Teixeira de Azevedo
Total
7.
Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas
Nos termos dos estatutos da sociedade, a Assembleia Geral é constituída apenas pelos
accionistas com direito a voto, possuidores de acções ou títulos de subscrição, que, até
cinco dias úteis antes da realização da Assembleia, comprovem junto da sociedade a sua
titularidade, nos termos estabelecidos na lei.
Actualmente, a cada grupo de cem acções corresponde um voto, tendo os accionistas
tantos votos quantos os correspondentes à parte inteira que resultar da divisão por cem do
número de acções que possuam. Irá ser apresentada uma proposta de alteração dos
Estatutos, na Assembleia Geral de Accionistas de 2007, para se adoptar o sistema de a
cada acção corresponder um voto.
Excepto se a lei exigir de forma diversa, as deliberações em Assembleia Geral são tomadas
por maioria simples.
Os accionistas que sejam pessoas singulares podem fazer-se representar nas reuniões da
Assembleia Geral, mediante carta, dirigida ao presidente da mesa, que indique o nome,
domicílio do representante e data da assembleia.
As pessoas colectivas podem fazer-se representar pela pessoa que para o efeito
designarem através de carta, cuja autenticidade será apreciada pelo Presidente da Mesa.
Nenhum accionista detém direitos especiais de voto. O Conselho de Administração não tem
conhecimento de quaisquer acordos de accionistas, em que a sociedade ou accionistas
estejam envolvidos.
A sociedade não tomou medidas, que impeçam o sucesso de ofertas públicas de aquisição
de acções da sociedade. A empresa não estabeleceu nenhum tipo relevante de acordo, que
estaria sujeito a alterações ou extinção no caso de transferência de controlo, resultante de
uma oferta pública de aquisição.
Enquanto a sociedade for considerada «sociedade com o capital aberto ao investimento do
público», os accionistas poderão votar por correspondência, no que se refere exclusivamente à alteração do contrato social e à eleição dos órgãos sociais. Uma proposta de
alteração dos Estatutos será apresentada na Assembleia Geral de Accionistas de 2007, com
vista à eliminação das restrições existentes ao voto por correspondência.
Só são considerados os votos por correspondência, desde que recebidos na sede da
sociedade, por meio de carta registada com aviso de recepção, dirigida ao Presidente da
Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data
da Assembleia, sem prejuízo da obrigatoriedade da prova da qualidade de accionista.
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A Sonae Indústria disponibiliza um modelo específico de voto por correspondência, tanto no
seu sítio, www.sonaeindustria.com, como na sede da Sociedade.
São colocados à disposição dos senhores accionistas, na sede social e no sítio da
sociedade www.sonaeindustria.com, no prazo legal, as propostas a submeter pelo
Conselho de Administração à Assembleia Geral de Accionistas, acompanhadas dos
relatórios, documentos e demais elementos de informação preparatória que legalmente as
devem acompanhar.
8.
Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de
Administração e alterações aos Estatutos da sociedade
Os membros do Conselho de Administração são eleitos pela Assembleia Geral de
Accionistas. Grupos de accionistas, representando entre 10 e 20% do capital social da
sociedade, podem apresentar uma proposta independente, enviada previamente à
Assembleia Geral de Accionistas, para nomear um Administrador. Cada grupo de accionistas pode apenas apoiar uma lista de Administradores e cada lista tem de identificar, pelo
menos duas pessoas, para preencher cada lugar no Conselho de Administração. Se mais do
que uma lista for apresentada por mais do que um grupo de accionistas, as listas serão
submetidas, simultaneamente, a votação. Para apresentar uma lista, os accionistas têm de
comprovar que o são há mais do que três meses em relação à data da Assembleia Geral de
Accionistas. Vai ser apresentada uma proposta de alteração aos Estatutos, na Assembleia
Geral de Accionistas de 2007, para a eliminação da necessidade de comprovação da
qualidade de accionista até três meses em relação à data da Assembleia Geral de
Accionistas.
Em caso de morte, renúncia ou incapacidade temporária ou permanente de qualquer um
dos Administradores, o Conselho de Administração é responsável pela sua substituição. Se
o Adminsitrador em causa tiver sido nomeado pelos accionistas minoritários, terá de ser
realizada uma eleição separada.
Para que a Assembleia Geral de Accionistas possa funcionar em primeira reunião, é
necessário que se encontrem presentes ou representados accionistas titulares de mais de
50% do capital social. As deliberações são tomadas por maioria simples, excepto se a lei
exigir outra maioria.
9.
Comissão de Vencimentos
A Comissão de Vencimentos da sociedade é eleita em Assembleia Geral para mandatos de
três anos, sendo, actualmente, composta pela Efanor Investimentos - SGPS, SA, representada pelo Senhor Professor José Manuel Neves Adelino e pela Imparfin - SGPS, SA, representada pelo Senhor Engº Bruno Walter Lehmann.
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10. Evolução da Cotação das Acções em 2006
Evolução da cotação das acções da Sonae Indústria - 2006
2-Nov
2-Out
2-Set
2-Ago
2-Jul
2-Jun
2-Mai
Sonae Indústria
2-Dez
29/12/06
7,5 euros
Sonae Indústria+30%
PSI20 +30%
2-Abr
2-Mar
2-Jan
1,50
1,40
1,30
1,20
1,10
1,00
0,90
0,80
2-Fev
2/01/06
5,76 euros
PSI20
Principais eventos em 2006
2-6 Janeiro
Período de transacção dos direitos de cisão-fusão para os accionistas da Sonae SGPS
20 Janeiro
Admissão à cotação das acções da Sonae Indústria atribuídas aos accionistas da
Sonae SGPS
20 Janeiro
Admissão à cotação das acções da «nova» Sonae Indústria
22 Fevereiro
Apresentação dos Resultados relativos ao exercício de 2005
22 Fevereiro
Anúncio do acordo de aquisição de activos do grupo Hornitex, sujeitos a aprovação pela
autoridade da concorrência.
28 Março
19 Abril
4 Maio
Anúncio da emissão de empréstimo obrigacionista, a 8 anos, no montante de 50 milhões
de euros
Anúncio do incêndio na fábrica do Canadá
Apresentação dos Resultados do 1º Trimestre de 2006
28 Junho
Anúncio da aprovação da aquisição de activos da Hornitex pela autoridade da concorrência.
3 Julho
Anúncio da emissão de empréstimo obrigacionista, a 7 anos, no montante de 50 milhões
de euros
12 Julho
Anúncio do acordo de aquisição da Darbo
Anúncio da decisão do CA de lançar uma oferta pública sobre as participações minoritárias da Tafisa (39.546.174 acções)
Anúncio da emissão de empréstimo obrigacionista, a 8 anos, no montante de 50 milhões
de euros
28 Julho
2 Agosto
31 Agosto
Apresentação dos Resultados do 2º Trimestre de 2006
8 Setembro
Anúncio da aprovação da aquisição da Darbo pela autoridade da concorrência
2 Novembro
Apresentação dos Resultados do 3º Trimestre de 2006
Ao longo de 2006, a cotação das acções da Sonae Indústria aumentou em 30%, para
encerrar, a 29 de Dezembro, a 7,5 euros por acção, em linha com a valorização do principal
índice do mercado de capitais português (PSI-20). O volume médio diário de transacções da
Sonae Indústria foi de 396 mil acções, o que compara com apenas 8 mil acções em 2005 e
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é justificado pelo aumento do free-float de ligeiramente inferior a 3% para aproximadamente
42%, após a autonomização da Sonae SGPS, SA. No final de 2006, a capitalização bolsista
da Sonae Indústria era de cerca de 1,050 milhões de euros.
11. Relações com Investidores
A Sonae Indústria tem um Departamento de Apoio ao Investidor, responsável por gerir a
relação entre a Sociedade e os accionistas, investidores, analistas e autoridades de
mercado, incluindo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Trimestralmente, este departamento é responsável por coordenar a preparação da
apresentação de resultados a ser divulgada ao mercado, assim como esclarecer, sempre
que necessário, quaisquer factos relevantes ou eventos, que possam influenciar o preço da
acção. Este departamento está permanentemente disponível para responder a qualquer
questão formulada pelo mercado. A Sociedade está disponível para reunir com investidores,
quer em roadshows, em reuniões individuais, que lhe sejam solicitadas, quer em
conferências em que participe.
O Departamento de Apoio ao Investidor pode ser contactado por email,
[email protected] ou por telefone: +351.220.100.638. A directora do
departamento é Maria João Carrapato.
Para além disso, a Sonae Indústria tem um sítio institucional, www.sonaeindustria.com,
onde são colocados todas as informações relevantes, tais como: apresentações de
resultados, comunicados, relatórios e contas e outros documentos do domínio público, notas
de imprensa ou notícias genéricas sobre diversos temas relacionados com a Sociedade e o
grupo.
O representante legal da Sonae Indústria para as Relações com o Mercado é Rui Correia,
que pode ser contactado via Departamento de Apoio ao Investidor, ou, se pretendido,
através do email, [email protected].
12. Política de Distribuição de Dividendos
Recentemente, a Sonae Indústria não tem distribuído dividendos, tendo optado por reforçar
o balanço, devido à deterioração significativa dos capitais próprios, resultante das perdas
acumuladas desde 2003. Como a Sonae Indústria recuperou a sua solidez financeira e está
a gerar resultados positivos, irá ser proposta uma política de distribuição, até 50% dos
Resultados Líquidos, atribuível aos accionistas da Sonae Indústria. Todos os anos, o rácio
de pagamento real a ser proposto, terá em consideração o cumprimento deste objectivo de
rácio de pagamento de 50% e o planeamento de oportunidades de investimento, no futuro
próximo, pelo Conselho de Administração.
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13. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de Aquisição
de Acções
A Sonae Indústria não atribui remunerações ou outras compensações, que envolvam ou
estejam relacionados com planos de atribuição de acções ou de atribuição de opções de
aquisição de acções.
14. Negócios com Partes Relacionadas
A sociedade não efectuou nenhum negócio ou operação com os membros do Conselho de
Administração, bem como com o Fiscal Único.
As operações com sociedades em relação de domínio ou de grupo fazem parte da
actividade normal da sociedade e foram realizadas em condições normais de mercado e a
preços que respeitam as normas sobre preços de transferência.
15.
Remuneração Anual do Auditor
Os auditores externos da sociedade são a PriceWaterhouseCoopers, que, no exercício de
2006, facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas participadas o valor total de 755.310
euros, sendo 87,5% relativos a serviços de auditoria e de revisão legal de contas e 12,5%
relacionados com outros serviços.
Os serviços de consultadoria fiscal e os outros serviços são prestados por técnicos
diferentes dos que estão envolvidos no processo de auditoria, pelo que se encontra
salvaguardada a independência do auditor.
Durante 2005, a Sonae Indústria abriu um concurso para selecção de um auditor externo de
entre as 4 maiores empresas multinacionais de auditoria, para o período de 2006 a 2009.
Em resultado deste processo, a Deloitte, a empresa auditora externa da Sonae Indústria de
2000 a 2005, foi substituída pela PriceWaterhouseCoopers.
No exercício de 2005, a Deloitte facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas
participadas o valor total de 1.112.209 euros, sendo 58,2% relativos a serviços de auditoria
e de revisão legal de contas, 16,5% a serviços de consultadoria fiscal e 25,3% a outros
serviços.
16. Gestão de Riscos
A Sonae Indústria possui um departamento de gestão de risco, o qual acompanha e
promove o desenvolvimento de actividades sistemáticas e estruturadas de gestão dos riscos
do negócio.
A Gestão de Risco é uma das componentes da cultura da Sonae Indústria, está presente em
todos os processos de gestão e é uma responsabilidade de todos os gestores e
colaboradores, aos diferentes níveis da organização.
Pág. 43 de 53
A Gestão de Risco compreende os processos de identificação dos riscos potenciais,
analisando o seu possível impacto nos objectivos estratégicos da organização e prevendo a
probabilidade da sua ocorrência, de modo a determinar a melhor forma de gerir a exposição
a esses riscos.
A Gestão de Risco é a cultura, os processos e a organização que auxiliam a Sonae Indústria
a identificar e avaliar os riscos, a aferir o seu efeito potencial no negócio e a planear as
acções adequadas de forma a gerir eficazmente o impacto dos riscos. Na impossibilidade de
eliminar todos os riscos, a organização implementou processos, eficientes e eficazes, de
modo a assegurar que estes são mantidos a um nível entendido como adequado, que os
riscos inaceitáveis são rejeitados, que alguns são transferidos através de políticas de
seguros e que outros são evitados.
Realiza-se uma abordagem global para assegurar uma cobertura adequada e equilibrada do
risco operacional, através da transferência deste para o painel re-segurador. Os riscos
relacionados com danos patrimoniais e perdas de exploração estão cobertos por uma
apólice global, desenvolvida e implementada localmente. A Sonae Indústria adopta esta
apólice global como suporte aos processos de gestão de risco e está empenhada em
melhorar, quer a protecção das fábricas, quer os níveis de prevenção, para reforçar esta
parceria.
O processo de Gestão de Risco Integrada
A Gestão de Risco na organização está suportada numa metodologia standard e integrada,
denominada Enterprise-Wide Risk Management (EWRM).
Neste exercício, o processo de sistematização, desencadeado em 2004, foi consolidado,
tendo sido perfeitamente integrado e alinhado com os objectivos estratégicos do negócio,
visando a prioritização, por um lado, dos riscos relevantes do negócio e, por outro, a
identificação das acções para mitigar os seus impactos. Este processo percorreu a
organização de forma transversal e completa, envolvendo todos os países e funções
corporativas.
O Modelo de Risco, construído em 2004, agregou os riscos do negócio em três categorias
(Riscos de Envolvente de Negócio, Riscos do Processo de Negócio e Riscos da Informação
para a Tomada de Decisão), foi revisto e os riscos-chave foram identificados, prioritizados e
analisados durante o ciclo de planeamento do negócio de 2006, assegurando que as
estratégias de mitigação de riscos foram desenvolvidas e que as acções e recursos
definidos contribuirão para uma eficiente e eficaz gestão dos principais riscos do negócio.
Com base no trabalho anterior, no Modelo de Risco de 2005 e no cumprimento dos Planos
de Acções EWRM para 2005, o Modelo de Risco foi reavaliado em duas dimensões - Sonae
Indústria e País. O Modelo de Risco para 2006 contém a quantificação da Relevância
(impacto no EBITDA e na eficiência operacional), assim como da Probabilidade (a
frequência da ocorrência do acontecimento ou do cenário) de riscos críticos para a Sonae
Indústria.
Foi desenvolvido um ScoreCard de Riscos (RiSC 07), identificando e definindo os
indicadores-chave de desempenho (KPIs), para desafiar e monitorizar o cumprimento dos
Planos de Acção preparados para responder aos Riscos Críticos identificados. Os KPIs
identificados são integrados no Processo de Compensação dos colaboradores que têm a
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capacidade para lidar e gerir estes riscos. Tal é efectuado através da identificação e
cumprimento de acções, incluídas no processo PAR (Plano de Acções e Recursos), para
responder àqueles riscos e subsequente medição do seu impacto através dos KPIs. A
medição dos KPIs e a definição dos objectivos são efectuadas localmente (em cada país).
Como exemplo de um processo EWRM, em 2005, a «Infra-estrutura de Tecnologias de
Informação» foi identificada como um risco significativo (com uma probabilidade baixa, mas
com grande relevância). Consequentemente, foi lançado, em 2006, um projecto de
Recuperação de Catástrofe e Continuidade do Negócio para Tecnologias de Informação, o
qual será implementado em 2007.
A gestão dos riscos financeiros, enquadrada nos riscos do processo do negócio, é efectuada
e monitorizada no âmbito da actividade da função financeira.
A Gestão de Risco Operacional
O fabrico de painéis derivados de madeira é uma actividade industrial com um risco
operacional muito significativo, quer de incêndio, quer de explosão. Enquanto líder mundial,
seria inaceitável para a Sonae Indústria não ter capacidade para recuperar de forma cabal
de um evento catastrófico. Por isso, a prevenção de perdas e a protecção de activos-chave
é uma preocupação constante no nosso Grupo.
Como resposta estruturada para esta «exposição ao risco», foi estabelecido, em 2003, um
Programa ambicioso de Prevenção de Perdas.
Este programa é a base fundamental para a estratégia de prevenção de perdas e de danos
aos activos fixos, para todas as fábricas:
Standards Corporativos de Risco
Desenvolvidos em 2003, os Standards para Riscos Corporativos estão divididos em diversos
grupos de Prevenção de Danos, a saber:
• Programas de Gestão
• Protecção Automática contra Incêndios
• Sistemas específicos de Protecção de Maquinaria e Equipamento
• Vigilância
• Combate a Incêndios
• Armazenamento
• Manutenção
• Abastecimento de Água
• Planos de Contingência e de Continuidade do Negócio
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Inspecções Externas
Apoiada nos Standards de Risco Corporativo, a Swiss Re GAPS efectua inspecções a todas
as unidades, de dois em dois anos, emitindo um relatório com um conjunto de
recomendações e a atribuição de um índice de qualidade do risco para cada fábrica (QIN Quality Index Number). Desde 2000, o QIN global da Sonae Indústria tem melhorado
continuamente de 5,8 em 2000 para 7,0 em 2006 (numa escala de 0 a 10).
QIN SONAE Indústria
Weighed (Capital Seguro)
7,0
7
6,8
6,8
6,6
6,6
6,5
6,4
6,2
6,2
6,1
6
5,8
5,8
5,6
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Complementarmente, a AXA Corporate Solutions participa activamente no programa de
Engenharia de Risco em colaboração com a Swiss Re e os serviços de gestão de risco da
nossa mediadora de seguros - MDS. A função da AXA Corporate Solutions concentra-se na
análise específica dos riscos operacionais especiais: análise do risco das instalações de
termo-fluido, um dos riscos mais significativos da indústria dos painéis derivados de
madeira. O cumprimento das recomendações da AXA CS consta do plano de investimentos
e do programa de melhorias.
Em 2006, foram efectuadas 21 inspecções externas pela Swiss Re GAPS e pela AXA CS.
Inspecções Internas
É efectuada uma visita interna a todas as fábricas, de 18 em 18 meses, para analisar a
situação das recomendações internas e externas anteriores e para avaliar o cumprimento
dos Standards Corporativos de Risco. Em 2006, foram efectuadas 10 inspecções internas.
Formulário de Auto-Avaliação
Um Procedimento Trimestral de Control Self-Assessment, utilizando um formulário de autoavaliação, tem vindo a ser efectuado, por cada fábrica, desde 2000. Este formulário avalia
106 aspectos, agrupados por 23 categorias. Todas as não-conformidades detectadas
automaticamente geram uma acção correctiva; trimestralmente, o sistema faz uma
acompanhamento das acções correctivas pendentes.
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De 2005 a 2006, com o Formulário de Auto-avaliação implementado em LotusNotes, o
processo gerou 786 acções correctivas, das quais 587 foram implementadas e 199 estavam
em curso, no final do ano.
Plano de Risco 2004-2010
Todos os planos individuais das fábricas (que são actualizados anualmente) definem um
conjunto de medidas a tomar, visando o cumprimento, até 2010, dos Standards Corporativos
de Risco. Os principais objectivos são:
•
obter um retorno financeiro, reflectido no prémio do seguro (a demonstração real da
preocupação com a prevenção de danos).
•
constituir a base para a preparação do orçamento anual para o investimento em medidas
de Prevenção de Danos e estabelecer prioridades, com base no impacto na Prevenção
de Danos.
O Plano de Risco 2004-2010 foi integrado no Plano-Base Industrial de 2006 da Sonae
Indústria, o qual consiste do planeamento do investimento, para cada fábrica, nos próximos
5 anos, no que respeita:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Remoção de estrangulamentos
Tempos de paragem
Qualidade
Ambiente e Eco-Eficiência
Energia
Higiene e Segurança e Gestão de Risco
Logística e Cadeia de Abastecimento
Gama de Produtos e Oportunidades de Marketing
Processo e Tecnologia / Reengenharia
Sistemas de Informação e de Gestão
Distribuição do Prémio do Seguro
O prémio global do seguro da Sonae Indústria é imputado a cada fábrica, sendo que 50% do
valor é alocado, de acordo com os preços locais do mercado segurador e 50% calculado
pela qualidade do risco de cada fábrica. O primeiro é calculado, de acordo com os níveis
locais de prémios do mercado segurador e o último, segundo o QIN de cada fábrica, de
modo a que os que têm um desempenho inferior paguem a sua quota justa dos custos do
seguro.
Facto Relevante
A 17 de Abril, ocorreu um incêndio importante na fábrica da Sonae Indústria, em Lac
Mégantic, no Canadá. A área produtiva principal da fábrica - a segunda linha de aglomerado
de partículas - e uma parte substancial da área de preparação foram fortemente afectadas.
A actividade operacional foi interrompida por um longo período de tempo e apenas
recomeçará no 3º trimestre de 2007.
Pág. 47 de 53
Os procedimentos de gestão de risco existentes contribuíram para a ausência de danos
pessoais graves. Em termos económicos, o impacto não deverá ser significativo, dado existir
uma cobertura de riscos patrimoniais e de perdas de exploração.
Imediatamente após o incêndio, uma equipa multi-disciplinar foi designada, para gerir o
projecto de recuperação, em colaboração e com o apoio dos peritos nomeados pela
empresa seguradora e outro pessoal externo especializado. Os objectivos desta equipa são:
•
•
•
Recuperar, no período de tempo mais curto possível, a produção normal e a actividade,
minimizando, ao mesmo tempo, os riscos patrimoniais e as perdas de exploração;
Assegurar que as necessidades dos clientes são colmatadas;
Garantir a segurança dos colaboradores.
Novas Aquisições
Durante 2006, foram adquiridas pela Sonae Indústria quatro fábricas: três na Alemanha e
uma em França. No segundo semestre do ano, a Gestão de Risco iniciou o processo de
implementação dos Standards Corporativos de Risco nestas fábricas. Em 2007, serão
efectuadas inspecções de risco externas a estas fábricas pela Swiss Re GAPS/AXA
Corporate Solutions, utilizando os standards de referência e emitindo o QIN (Quality Index
Number) resultante.
A Organização da Gestão de Risco
Sendo responsabilidade de todos os gestores e colaboradores da Sonae Indústria nos
diferentes níveis da organização, a actividade de gestão de risco é apoiada e suportada pelo
Departamento de Gestão de Risco e também pelo Departamento de Planeamento e
Controlo de Gestão.
O departamento de Gestão de Risco tem uma equipa central de 2 pessoas a tempo inteiro.
Está formalmente constituída uma rede de Responsáveis pela Gestão de Risco por País, em
cada um dos países onde a Sonae Indústria tem fábricas e, em cada uma das unidades,
existe um Responsável da Unidade pela Gestão de Risco.
O Departamento de Planeamento Corporativo e de Controlo de Gestão tem 7 pessoas e
está dividido em duas equipas, para permitir uma gestão mais eficaz dos desafios e
alterações que os nossos negócios enfrentam: a equipa de Reporte Corporativo, que é
também responsável pela análise do negócio e a equipa de Análise de Investimentos,
Fusões e Aquisições e de Planeamento Estratégico.
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17. Listagem das funções exercidas pelos membros do conselho de administração
noutras sociedades:
Belmiro Mendes de Azevedo:
• BA – Business Angels SGPS, S.A. (Administrador Único)
• Casa Agrícola de Ambrães, S.A.(Presidente)
• Efanor Investimentos, SGPS, S.A. (Presidente)
• Modelo Continente, SGPS, S.A. (Presidente)
• Praça Foz – Sociedade Imobiliária, S.A. (Presidente)
• Setimanale – SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonae – SGPS, S.A. (Presidente e Presidente Executivo)
• Sonae Capital – SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonae Sierra – SGPS; S.A. (Presidente)
• Sonaecom – SGPS, S.A. (Presidente)
José Álvaro Cuervo García:
• ACS – Actividades de Construccion Y Servicios, S.A.
• Bolsas y Mercados Españoles (BME)
• BA Vidrio, S.A.
• ThyssenKrupp, S.A.
• Sonae – SGPS, S.A.
• Tableros de Fibras, S.A.
Ángel Manuel García Altozano:
• Abertis Infraestructuras, S.A.
• Abertis Telecom, S.A.
• ACS Servicios y Concesiones, S.L.
• ACS Servicios, Comunicaciones y Energía, S.L.
• ACS Telefonía Móvil, S.A.
• Clece, S.A.
• Continental Auto, S.L.
• Dragados Servicios Potuarios y Logisticos, S.A.
• Dragados, S.A.
• Dragados Industrial, SA
• Energías Ambientales de Novo, S.A. (Presidente)
• Energías Ambientales de Somozas, S.A. (Presidente)
• Energías Ambientales de Vimianzo, S.A. (Presidente)
• Energías Ambientales EASA, S.A. (Presidente)
• Inversora de Infraestructuras, S.L.
• Iridium Concesiones, S.A.
• Novovilla,S.A.
• Saba Aparcamientos, S.A.
• Publimedia Sistemas Publicitários, SL
• PR Pisa, S.A.
• Roperfeli, S.A.
• Residencial Monte Carmelo, S.A.
• Societat Eolica de L’Enderrocada, S.A. (Presidente)
• TBl plc
• Tableros de Fibras, S.A.
• Unión Fenosa, S.A.
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•
•
•
Urbaser, S.A.
Villanova, S.A.
Xfera Moviles, S.A. (Presidente)
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo:
• Efanor Investimentos, SGPS, S.A.
• Glunz AG (Presidente do Conselho Geral)
• Imparfin, SGPS, S.A.
• Migracom – SGPS, S.A.(Presidente)
• Modelo Continente, SGPS, SA
• Novis Telecom, S.A. (Presidente)
• Optimus – Telecomunicações, SA (Presidente)
• Praça Foz - Sociedade Imobiliária, S.A.
• Profimetrics – Softaware Solutions, S.A. (Presidente)
• Público Comunicação Social, S.A. (Membro do Conselho Geral)
• SonaeCom – Sistemas de Informação, SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonae Matrix Multimédia, SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonae Telecom, SGPS, S.A. (Presidente)
• Sonae, SGPS, S.A. (Membro da Comissão Executiva)
• Sonaecom, SGPS, S.A. (Presidente Executivo)
• Tableros de Fibras, S.A. (Presidente)
• We do Consulting – Sistemas de Informação, S.A. (Presidente)
Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar:
• Agepan Tarkett Laminate Park, GmbH & Co. Kg
• 173509 Canada, INC.
• Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A.
• Aserraderos de Cuéllar, S.A.
• Darbo, SAS
• Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A.
• Ecociclo II Energias, SA
• Euro Decorative Boards, Ltd.
• Euromegantic Ltée.
• Euroresinas - Industrias Químicas, S.A.
• GHP GmbH
• Glunz AG (Presidente)
• Glunz Service GmbH
• Glunz UK Holdings, Ltd.
• Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A.
• Ipaper – Indústria de Papeis Impregandos, S.A.
• Isoroy SAS (Presidente)
• Maiequipa – Gestão Florestal, S.A.
• Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A.
• Poliface North America Inc.
• Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A.
• Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A.
• Rochester Real Estate, Ltd.
• SIAF - Imobiliária, S.A.
• Somit - Imobiliária, S.A.
• Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A.
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•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sonae – Serviços de Gestão, S.A.
Sonae International, Ltd.
Sonae Novobord (PTY) Ldt. (Presidente)
Sonae Tafibra Benelux, B.V.
Sonae Tafibra UK, Ltd.
Sonae UK, Ltd.
Spanboard Products, Ltd.
Tableros de Fibras, S.A.
Tableros Tradema, SL
Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL
Tafibra South Africa (PTY) Ldt. (Presidente)
Tafibrás Participações S.A.
Tafisa Brasil S.A.
Tafisa France S.A. (Presidente)
Tafisa UK, Ltd.
Taiber – Tableros Aglomerados Ibéricos, SL
Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A.
Christian Günther Schwarz:
• Agepan Tarkett Laminate Park, GmbH & Co. Kg
• GHP GmbH
• Glunz AG
• Glunz UKA GmbH
• Isoroy S.A.S.
• OSB Deutschand Gmbh
• Sonae Novobord (PTY) Ldt.
• Sonae UK, Ltd.
• Spanboard Products, Ltd.
• Tafibra South Africa (PTY) Ldt.
• Tafisa France S.A.
• Tafisa UK, Ldt.
• Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS
• Tavapan SA (Supervisory Board)
• Tool GmbH
Rui Manuel Gonçalves Correia:
• 173509 Canada, INC.
• Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg
• Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A.
• Aserraderos de Cuellar, S.A.
• Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A.
• Ecociclo II- Energias, S.A.
• Euromegantic Ltée.
• Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A.
• GHP GmbH
• Glunz AG
• Glunz UK Holdings, Ltd.
• Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A.
• Isoroy SAS
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•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Maiequipa – Gestão Florestal, S.A.
Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A.
Poliface North America Inc.
Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A.
Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A.
SC - Consultadoria de Gestão, S.A.
SIAF - Imobiliária, S.A.
Somit - Imobiliária, S.A.
Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A.
Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A.
Sonae – Serviços de Gestão, S.A.
Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A.
Sonae Novobord (PTY) Ldt.
Tableros de Fibras, S.A.
Tafibra South Africa (PTY) Ldt.
Tafisa France S.A.
Tafisa UK, Ltd.
Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A.
José Antonio Comesaña Portela:
• Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A.
• Aserraderos de Cuéllar, S.A. (Presidente)
• Compañia de Industrias y Negocios, S.A.
• Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A.
• Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A.
• Maiequipa – Gestão Florestal, S.A.
• Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A.
• Scs Beheer, B.V.
• Serradora Boix, SL
• Siaf – Imobiliária, S.A.
• Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A.
• Somit – Imobiliária, S.A.
• Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A.
• Sonae – Serviços de Gestão, S.A.
• Sonae España, S.A.
• Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A.
• Tableros de Fibras, S.A.
• Tableros Tradema, SL
• Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricos, SL
• Tafibrás Participações, S.A. (Presidente)
• Tafisa Brasil, S.A. (Presidente)
• Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, SL
• Tecmasa Reciclados de Andalucia
• Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. (Presidente)
Louis Maurice Brassard:
• 173509 Canada, Inc.
• Isoroy SAS
• Sonae Novobord (PTY) Ldt.
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•
•
Tafibra South Africa (PTY) Ldt.
Tafisa France S.A.
18. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do conselho de
administração
Nos últimos cindo anos, Belmiro de Azevedo, Carlos Bianchi de Aguiar, Christian Schwarz,
Rui Correia, José Antonio Comesaña e Paulo Azevedo foram Administradores de outras
empresas do grupo Efanor/Sonae.
No mesmo período, os seguintes Administradores exerceram outros cargos nas seguintes
empresas, não pertencentes ao grupo Efanor/Sonae:
Christian Günther Schwarz:
• Heraeus Sensor - Nite International, Amsterdam
Ángel Manuel García Altozano:
• Accesos de Madrid, C.E.S.A.
• ACS Proyectos, Obras Y Construcciones, S.A.
• Alazor Inversiones, S.A.
• Autopista Central Gallega, C.E.S.A.
• Autopista Trados 45, S.A.
• Broadnet Consorcio S.A.
• Cobra Instalaciones Y Servicios, S.A.
• Tacel Inversiones, S.A.
• Tecmed, S.A.
• Vias Y Construcciones, S.A.
• Dragados Concesiones de Infraestructuras
• Energías Ambientales de Outes, S.A.
• SAFRA, Energía Eólica, S.A.
Per Otto Knuts:
• Stora Feldmühle AG
• FPB Holding AG
Knut Thomas Alarik Nystén:
• MD Lang Papier GmbH
• Myllykoski Corporation
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Anexos ao Relatório de Gestão
Participações Qualificadas
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 447º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Data
Aquisições
Quantidade Valor Md. €
Alienações
Quantidade Valor Md. €
Saldo em
31.12.2006
Quantidade
Belmiro Mendes de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)
Sonae Indústria, SGPS, SA(*)
20.01.2006
1,010
0
49,999,997
1,010
Carlos Bianchi de Aguiar
Sonae Indústria, SGPS, SA (*)
20.01.2006
720
0
720
02.01.2006
20.01.2006
20.01.2006
08.05.2006
1,875
2,372
128
2,500
0.38
0
Rui Manuel Gonçalves Correia
Sonae Indústria, SGPS, SA
Compra de direitos de cisão-fusão
Acções(*)
Acções(**)
Compra
Tableros de Fibras, SA
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)
Imparfin, SGPS, SA (6)
Sonae Indústria, SGPS,SA
(*)
Entrega ao abrigo do Plano de Desempenho Diferido da Sonaecom
Jose Antonio Comesaña Portela
Tableros de Fibras, SA
Venda
5,000
7.35
100
1
150,000
40,172
20.01.2006
10.03.2006
24,446
15,726
0
0
0
23.02.2006
Data
(1) Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae Indústria - SGPS, SA
(*)
20.01.2006
Pareuro, BV (2)
Sonae-SGPS, SA (3)
Sonaecom-SGPS, SA (4)
57,024
Aquisições
Quantidade Valor Md. €
1.70
Alienações
Quantidade Valor Md. €
44,674,706
44,664,706
0.00
20,000
658,804,410
1,000
(2) Pareuro, BV
Sonae, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA(*)
400,000,000
27,118,645
20.01.2006
(3) Sonae-SGPS, SA
Sonae Indústria - SGPS, SA
Venda
Sonae Capital-SGPS, SA (5)
Sonaecom-SGPS, SA
Sonae Investments BV (7)
27,118,645
0
0
16.05.2006
1,000,000
7.35
391,046,000
46,572,998
18,151
(4) Sonaecom-SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Direitos de cisão-fusão
(*)
Entregues a colaboradores Sonaecom
Venda
09.01.2006
20.01.2006
10.03.2006
23.03.2006
1,120,074
75,937
(5) Sonae Capital-SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Compra
Compra
16.05.2006
27.12.2006
1,000,000
199,461
0
0.37
37,103
38,834
0
6.37
9,521,815
7.35
7.51
(6) Imparfin, SGPS, SA
Sonae, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA (*)
4,105,273
278,324
20.01.2006
(7) Sonae Investements BV
Sonaecom-SGPS, SA
Saldo em
31.12.2006
Quantidade
278,324
0.00
143,596,649
(*) - Acções resultantes da oepração de cisão-fusão que envolveu a Sonae, SGPS, SA, a Sonae Indústria, SGPS, SA e a Sonae
Indústria-SGPS, SA (sociedade extinta).
(**) - Acções resultantes da aquisição de direitos de cisão-fusão
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Número de acções a 31.12.06
Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae Indústria,SGPS, SA (*)
Pareuro, BV
Sonae-SGPS, SA
44,674,706
20,000
658,804,410
Pareuro, BV
Sonae Indústria, SGPS, SA(*)
Sonae, SGPS, SA
27,118,645
400,000,000
Sonae-SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Sonae Capital-SGPS, SA
Sonaecom-SGPS, SA
Sonae Investments BV
Sonae Capital-SGPS, SA
Sonae Indústria,SGPS, SA
Sonaecom-SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Sonae Investements BV
Sonaecom-SGPS, SA
0
391,046,000
46,572,998
18,151
9,521,815
0
143,596,649
(*) - Acções resultantes dos direitos de cisão-fusão da operação de cisão-fusão e fusão que
envolveu a Sonae, SGPS, SA, a Sonae Indústria - SGPS, SA e a Sonae Indústria-SGPS, SA
(sociedade extinta)
PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS
Cumprimento do disposto no Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004
Accionista
Nº de acções
% Capital Social
% Direitos de Voto
Efanor Investimentos, SGPS, S.A.
44,674,706
31.9105%
31.9105%
Pareuro, BV
27,118,645
19.3705%
19.3705%
9,521,815
6.8013%
6.8013%
1,010
0.0007%
0.0007%
Nuno Miguel Teixeira de Azevedo
969
0.0007%
0.0007%
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
40,172
0.0287%
0.0287%
Maria Claudia Teixeira de Azevedo
23,186
0.0166%
0.0166%
81,380,503
58.1290%
58.1290%
Sonae Capital, SGPS, SA
Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo
Total de Imputação
Demonstrações Financeiras
Consolidadas
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005
(Montantes expressos em euros)
IFRS
ACTIVO
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Imobilizações corpóreas
Diferenças de consolidação
Imobilizações incorpóreas
Propriedades de investimento
Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação
Investimentos disponíveis para venda
Activos por impostos diferidos
Outros activos não correntes
Total de activos não correntes
ACTIVOS CORRENTES:
Existências
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros activos correntes
Investimentos
Caixa e equivalentes de caixa
Total de activos correntes
Notas
31.12.06
31.12.05
1 234 559 373
51 105 176
510 166
8 410 688
2 985 727
1 409 864
60 007 308
1 284 956
1 360 273 258
1 127 955 731
44 492 181
896 245
8 985 512
3 213 222
1 372 620
52 685 592
2 007 538
1 241 608 641
213 971 609
290 208 628
23 056 810
18 785 614
55 603 220
4 769 781
189 289 129
795 684 791
163 976 752
239 891 538
16 676 327
15 538 683
4 973 080
3 041 265
116 842 604
560 940 249
2 155 958 049
1 802 548 890
700 000 000
59 994
- 212 328 870
32 311 969
520 043 093
28 100 792
548 143 885
700 000 000
- 252 848 817
36 383 591
483 534 774
44 960 793
528 495 567
25
25
25
25
28
27
15
31
134 085 215
530 273 929
41 897 417
95 856 073
24 984 515
111 284 832
57 635 679
35 380 272
1 031 397 932
176 146 046
381 101 414
229 326
107 182 288
23 770 510
106 236 035
43 136 143
17 254 812
855 056 574
25
25
25
25
39 959 384
97 996 052
2 483 759
411 087
258 824 535
27 741 983
141 969 877
7 029 555
576 416 232
56 192 111
27 347 137
4 476 336
1 072 734
183 420 752
21 136 608
120 073 415
5 277 656
418 996 749
2 155 958 049
1 802 548 890
11
9, 14
12
13
10
10
15
16
17
18
19
21
20
10
22
TOTAL DO ACTIVO
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social
Reservas Legais
Reservas e resultados transitados
Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe
Interesses Minoritários
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo
Outros empréstimos
Responsabilidades por pensões
Outros passivos não correntes
Passivos por impostos diferidos
Provisões
Total de passivos não correntes
PASSIVOS CORRENTES:
Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos bancários de curto prazo
Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo
Outros empréstimos
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outros passivos correntes
Provisões
Total de passivos correntes
23
24
29
30
31
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005
(Montantes expressos em euros)
IFRS
Notas
Proveitos operacionais:
Vendas
Prestações de serviços
Diferenças de consolidação negativas
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais
Custos operacionais
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Custos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Total de custos operacionais
Resultados operacionais
37
37
9
3, 34
11, 12
3, 10, 11, 31
35
31.12.06
2º. Sem. 2006
31.12.05
1 692 333 903
6 981 465
19 565 777
119 474 376
1 838 355 521
921 383 898
4 356 536
19 565 777
82 600 015
1 027 906 226
1 459 552 013
5 468 193
64 041 058
1 529 061 264
847 678 904
- 7 873 782
463 165 266
244 471 593
107 971 033
35 088 175
27 795 419
1 718 296 608
120 058 913
466 601 704
- 8 744 225
253 732 774
139 168 511
58 429 992
31 116 684
14 808 362
955 113 802
72 792 424
702 113 592
- 4 653 806
392 744 222
206 049 227
101 827 792
801 737
21 793 187
1 420 675 951
108 385 313
Proveitos financeiros
Custos financeiros
Resultados relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
Resultado antes de impostos
36
36
51 525 288
119 302 883
- 5 205
72 557
52 348 670
35 732 588
70 941 704
- 197 596
601
37 386 313
31 836 538
75 961 611
133 356
- 141 358
64 252 238
Imposto sobre o rendimento
Resultado depois de impostos
37
18 702 317
33 646 353
11 773 801
25 612 512
27 820 544
36 431 694
-
-
-
33 646 353
25 612 512
36 431 694
32 311 969
1 334 384
23 684 400
1 928 112
36 383 591
48 103
0.2308
0.2308
0.1692
0.1692
0.2599
0.2599
Resultados de operações em descontinuação após impostos
Resultado consolidado do exercício
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe
Interesses Minoritários
Resultados por acção
Excluindo operações em descontinuação
Básico
Diluído
Das operações em descontinuação
Básico
Diluído
38
38
38
38
-
-
-
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005
(Montantes expressos em euros)
Notas
Capital
Social
Saldo em 1 de Janeiro de 2005
Aplicação do resultado consolidado de 2004:
Transferência para reserva legal e resultados transitados
Variação nas reservas de conversão monetária
Aumento / (diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, líquido de imposto
Resultado consolidado líquido do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2005
Outros
700 000 000
Saldo em 31 de Dezembro de 2005
700 000 000
Saldo em 1 de Janeiro de 2006
Aplicação do resultado consolidado de 2005:
Transferência para reserva legal e resultados transitados
Variação nas reservas de conversão monetária
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, líquido de imposto
Aquisição de partes de capital
Resultado consolidado líquido do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2006
Outros
700 000 000
Saldo em 31 de Dezembro de 2006
700 000 000
Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe
Reservas e
Resultados
Resultado
Transitados
Liquído
- 311 273 229
42 580 440
42 580 440
15 803 248
- 42 580 440
Interesses
Minoritários
Total do
Capital Próprio
Total
431 307 211
38 906 799
470 214 010
15 803 248
6 281 046
22 084 294
- 1 650 356
- 160 039
- 1 810 395
36 383 591
36 383 591
1 691 080
48 103
- 115 116
36 431 694
1 575 964
- 252 848 817
36 383 591
483 534 774
44 960 793
528 495 567
-252 848 817
36 383 591
483 534 774
44 960 793
528 495 567
36 383 591
-12 746 692
-36 383 591
-12 746 692
-1 785 925
-14 532 617
1 225 189
118 790
-1 356 364
1 343 979
-1 356 364
32 311 969
32 311 969
15 717 853
1 334 384
-15 170 886
33 646 353
546 967
32 311 969
520 043 093
28 100 792
548 143 885
- 1 650 356
1 691 080
1 225 189
15 717 853
- 212 268 876
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005
(Montantes expressos em euros)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Notas
Recebimento de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxos gerados pelas operações
Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional
Fluxos das actividades operacionais (1)
31.12.06
31.12.05
1 673 124 336
1 273 235 770
237 782 110
162 106 456
9 659 575
40 058 705
192 505 586
1 444 830 952
1 080 776 757
205 524 987
158 529 208
6 619 028
20 591 437
172 501 617
81 944 704
1 147 225
96 883
7 164 502
4 764 495
55 815
107 624 889
23 745 895
433 627
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas e incorpóreas
Empréstimos concedidos
Subsídios ao investimento
Juros e proveitos similares
Dividendos
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas e incorpóreas
Empréstimos concedidos
Fluxos das actividades de investimento (2)
95 173 624
3 645 457
47 058
7 442
135 504 368
177 535 737
99 993 857
329 270
277 858 864
- 182 685 240
99 200 072
40 282 011
158 901
139 640 984
- 4 136 616
210 570 425
30 090 000
240 660 425
348 462 286
123 741 992
45 597 123
175 232 671
65 427 754
427 014 965
43 790 120
5 013
4 280 593
60 240
475 150 931
- 126 688 645
75 248 100
3 007 610
116 475 852
188 716 342
41 676 356
- 2 629 424
72 170 072
116 475 852
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Constituição de empresas controladas conjuntamente
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Juros e custos similares
Dividendos
Amortização de contratos de locação financeira
Outros
5 893 556
Fluxos das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
22
22
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
348 462 286
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em euros)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado
1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas
conforme indicado nas Notas 5 a 7 (“Grupo Sonae Indústria”). Os negócios do Grupo e as
áreas de actuação encontram-se descritos na Nota 39.
Em 15 de Dezembro de 2005 foi celebrada escritura pública que formalizou a cisão da
Sonae SGPS, SA por destaque de parte da participação detida por esta sociedade no
capital da Sonae Indústria, SGPS, SA, correspondente a 90,3644% do respectivo capital
social, e a sua incorporação na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA e,
simultaneamente, a incorporação da totalidade do património da Sonae Indústria, SGPS, SA
na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA, com consequente extinção jurídica da
primeira e alteração da denominação social da sociedade incorporante para Sonae
Indústria, SGPS, SA.
Pelo facto de substancialmente a actividade do Grupo Sonae Indústria se ter mantido
inalterada com a operação de fusão acima mencionada, não foi afectada a comparabilidade
das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de
2006 e 2005.
2.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras consolidadas são as seguintes:
1
2.1.
Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as
Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas
Internacionais de Contabilidade – “IAS”) emitidas pelo “International Accounting Standards
Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting
Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee”
(“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2006.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e
registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 5) no pressuposto da
continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para os
instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor (Notas 2.12).
2.2.
Princípios de consolidação
São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:
a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou
indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas
ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição
de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nestas demonstrações financeiras
consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado
líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são
apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados
consolidada, respectivamente, na rubrica Interesses minoritários. As empresas incluídas
nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5.
Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no
capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais,
excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses
prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros
até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de
aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e
passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação positiva
(Notas 2.2.d) e 14). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor de
activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como
2
proveito do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de
accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos
activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas
demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua
venda.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras
das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As
transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são
eliminados no processo de consolidação.
b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente
As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente (empresas que o
Grupo controla em conjunto com entidades terceiras, sendo o controlo conjunto
estabelecido contratualmente ou por acordo parassocial) foram valorizadas nestas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional,
desde a data em que o controlo conjunto é adquirido ou constituído. De acordo com este
método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas
demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do
controlo atribuível ao Grupo.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis
da associada na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (Nota
2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e
passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do
exercício.
As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados,
na proporção do controlo atribuível ao Grupo.
As empresas conjuntamente controladas encontram-se detalhadas na Nota 6.
c) Investimentos financeiros em empresas associadas
Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce
uma influência significativa, através da participação nas decisões financeiras e
3
operacionais da empresa, mas não detém quer o controlo quer o controlo conjunto das
mesmas - geralmente investimentos representando entre 20% e 50% do capital de uma
empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são
registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à
participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido)
das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do período, e pelos dividendos
recebidos.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos
identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como
diferenças de consolidação positivas (Nota 2.2.d)). Se essas diferenças forem negativas
são registadas como proveito do exercício na rubrica resultados relativos a empresas
associadas.
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que
o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por
imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas
em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor
pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo,
excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.
Os ganhos não realizados com associadas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma
associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao
ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de
imparidade.
Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na
Nota 7.
d) Diferenças de consolidação
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data
da sua aquisição, se positivas, foram registadas na rubrica Diferenças de consolidação
(Nota 14). As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais
4
sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas
filiais à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas
filiais, sendo convertidas para a moeda de relato do Grupo (euro) à taxa de câmbio em
vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são
registadas na rubrica Reserva de conversão cambial incluída em Reservas e resultados
transitados.
O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente
para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das
diferenças de consolidação constatadas no exercício são registadas na demonstração
de resultados do exercício, na rubrica provisões e perdas por imparidade.
As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser
revertidas.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
empresas associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas
empresas à data da sua aquisição, se negativas foram reconhecidas como proveito na
data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos
identificáveis.
e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são
convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os custos e
proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para euros utilizando a taxa de
câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante gerada após 1 de
Janeiro de 2004, é registada no capital próprio na rubrica de Reserva de conversão
cambial incluída na rubrica Reservas e resultados transitados. As diferenças cambiais
geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por
contrapartida de resultados transitados.
O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da
aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa
entidade e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do
exercício.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é
reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação.
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas
associadas estrangeiras foram as seguintes:
5
31.12.2006
Final do
Média do
exercício
exercício
Libra inglesa
Real brasileiro
Rand sul-africano
Dólar canadiano
Dólar americano
Franco suiço
Zloty polaco
0.6715
2.8118
9.2123
1.5281
1.3170
1.6069
3.8310
0.6816
2.7279
8.4381
1.4227
1.2544
1.5727
3.8942
31.12.2005
Final do
Média do
exercício
exercício
0.6853
2.7440
7.4644
1.3725
1.1797
1.5551
0.6837
3.0049
7.9120
1.5029
1.2418
1.5483
Fonte: Bloomberg
2.3.
Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo
de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Edifícios e outras construções
50
Equipamento básico
15
Equipamento de transporte
5
Ferramentas e utensílios
4
Equipamento administrativo
10
Outras imobilizações corpóreas
5
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
exercício em que ocorrem.
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
6
2.4.
Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para
o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são
reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas.
As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais
seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são
capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são
registadas como custo do exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações
estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual
corresponde genericamente a 5 anos.
Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida, não são calculadas amortizações,
sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual.
2.5.
Locações
Os contratos de locação, em que o Grupo age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos
e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não
forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes
responsabilidades,
são
contabilizados
pelo
método
financeiro,
7
reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes e as
dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual.
Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado
corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício a que
respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
2.6.
Propriedades de Investimento
As propriedades de investimento encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido
das
amortizações
e
das
perdas
de
imparidade
acumuladas.
São
constituídas,
essencialmente, por terrenos e edifícios de operações descontinuadas em relação aos
quais o Grupo celebrou contratos de arrendamento com entidades terceiras.
2.7.
Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando
existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as
condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são
reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os custos incorridos.
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de imobilizado, são incluídos
na rubrica Outros passivos não correntes e são creditados na demonstração de resultados
em quotas constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos.
2.8.
Imparidade dos activos não correntes, excepto Diferenças de consolidação
É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja
identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiciem que o montante pelo
qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de
resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
8
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação
no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente
ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.
2.9.
Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, directamente relacionados com a
aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do
custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das
actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida quando o activo
se encontra pronto a ser utilizado ou quando o projecto se encontra suspenso. Quaisquer
proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos, directamente relacionados com um
investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para
capitalização.
2.10. Existências
As mercadorias e matérias-primas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou ao
valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de
custeio.
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Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e trabalhos em curso
encontram-se valorizados ao custo médio ponderado de produção ou ao valor realizável
líquido, dos dois o mais baixo. O custo de produção inclui o custo das matérias-primas
incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico (considerando as amortizações dos
equipamentos produtivos calculadas em função de níveis normais de utilização).
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para
completar a produção e dos custos de comercialização.
As diferenças entre o custo e o respectivo valor de realização das existências, no caso de
este ser inferior ao custo, são registadas como custos operacionais nas rubricas de Custo
das vendas ou Variação de produção, consoante respeitem a existências de mercadorias e
matérias-primas ou a existências de produtos acabados e semi-acabados, subprodutos e
trabalhos em curso, respectivamente.
2.11. Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação
presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a
resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa
ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são
ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que
exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido
comunicado às partes envolvidas.
2.12. Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos classificam-se como segue:
-
Investimentos detidos até ao vencimento
-
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
-
Investimentos disponíveis para venda
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos
não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses
da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade
10
definida para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa
data.
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados
como investimentos correntes.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não
correntes.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na demonstração
de resultados do exercício.
Os investimentos detidos até ao vencimento são registados ao custo capitalizado
através da taxa de juro efectiva, líquido de amortizações de capital e juros recebidos.
11
b)
Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais
perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas
a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
c)
Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumem.
d)
Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração
de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme
política definida na Nota 2.9. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a
emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso
não sejam liquidados durante o exercício.
e)
Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
f)
Instrumentos derivados
O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como
forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos
derivados com o objectivo de negociação.
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de
cobertura de taxa de juros e de taxa de câmbio de empréstimos obtidos. Os
indexantes, as convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os
planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro e taxa de câmbio
são materialmente idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos
subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. As
12
ineficiências eventualmente existentes são registadas na Demonstração de
resultados.
Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como
instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
-
Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de
alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
-
A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
-
Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da
cobertura;
-
A transacção objecto de cobertura é altamente provável.
Os instrumentos derivados utilizados, quando classificados como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e
subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes
instrumentos são reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de
cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas
para resultados no mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura
afecta resultados. Quanto aos instrumentos derivados que a empresa opte por não
aplicar “hedge accounting”, as variações de justo valor afectam diariamente e de
forma imediata a demonstração de resultados.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o
instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado
deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor
acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura incluída
em Reservas e resultados transitados são transferidas para resultados do exercício,
ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de
cobertura
deram
origem,
e
as
reavaliações
subsequentes
são
registadas
directamente nas rubricas da demonstração de resultados.
Nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objectivo
específico
de
cobertura
dos
riscos
financeiros
inerentes
ao
negócio
(fundamentalmente, “forwards” de taxas de câmbio para cobertura de importações
futuras), não se enquadram nos requisitos definidos na Norma Internacional de
Contabilidade 39 para classificação como instrumentos de cobertura, as variações do
justo valor afectam directamente a demonstração de resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros
contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que
13
os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e
nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com
os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados.
Em situações específicas, o Grupo pode proceder à contratação de derivados de taxa
de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os
derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração de
resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja
mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao
custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico
do instrumento coberto, através da demonstração de resultados.
g)
Instrumentos de capital próprio
Os instrumentos de capital próprio evidenciam um interesse residual nos activos do
Grupo após dedução dos passivos e são registados pelo valor recebido, líquido de
custos suportados com a sua emissão.
h)
Acções próprias
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um
abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções
próprias são registadas em Outras reservas incluída em Reservas e resultados
transitados.
i)
Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes
de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de
Empréstimos, no balanço.
2.13. Responsabilidades por pensões
Conforme mencionado na Nota 28 o Grupo assumiu, através de algumas filiais, o
compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de
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complementos de pensões de reforma, os quais configuram um plano de benefícios
definidos, tendo sido constituídos para o efeito fundos de pensões autónomos.
A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o
Grupo
segue
o
procedimento
de
obter
anualmente
cálculos
actuariais
das
responsabilidades determinados de acordo com o “Projected Unit Credit Method”. Os
ganhos e perdas actuariais que excedam 10% do maior entre o valor presente das
responsabilidades totais e o justo valor dos activos do fundo constituído, são reconhecidos
na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período médio
remanescente de vida dos participantes.
Os custos por responsabilidades passadas são reconhecidos imediatamente nas situações
em que os benefícios se encontram a ser pagos, caso contrário são reconhecidos em
quotas constantes durante o período médio estimado até à data em que os direitos dos
colaboradores se vencem (geralmente na data de reforma caso estejam ao serviço do
Grupo).
As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor
presente das obrigações por planos definidos ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou
de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas reduzido do justo valor dos
activos líquidos do fundo de pensões.
2.14. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma
saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não
são objecto de divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas
mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.15. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis
das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das
empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da
sede de cada empresa do Grupo, considerando o resultado e a taxa anual efectiva de
imposto estimada.
15
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em
que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no exercício da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
2.16. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados
consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos
para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As
vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua
concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados consolidada com referência à respectiva fase de acabamento à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram,
16
mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um
desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.
2.17. Mais-valias e menos-valias
As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações
corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de
resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido
contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais
e Outros custos operacionais.
2.18. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As transacções são registadas nas demonstrações financeiras individuais das filiais na
moeda funcional da filial, utilizando as taxas em vigor na data da transacção.
Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira nas
demonstrações financeiras individuais das filiais são convertidos para a moeda funcional de
cada filial, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data do balanço de cada exercício.
Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira e registados ao
justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando para o efeito a
taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício, excepto as
relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente
em capital próprio.
Quando pretende diminuir a exposição ao risco de taxa de câmbio o Grupo contrata
instrumentos financeiros derivados de cobertura (Nota 2.12.f)).
2.19. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras
consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre
condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras consolidadas, se materiais.
17
2.20. Informação por segmentos
Em cada exercício são identificados todos os segmentos geográficos e segmentos de
negócio aplicáveis ao Grupo.
A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída
na Nota 39.
3.
EVENTOS RELEVANTES
No dia 17 de Abril de 2006 ocorreu um incêndio na linha nº. 2 da unidade industrial de Lac
Mégantic, Canadá, que teve como consequência a destruição de parte significativa dos
activos desta linha e a interrupção da produção da linha nº. 1 durante cerca de dois meses.
Os danos provocados por este sinistro, designadamente, a destruição de activos e as
perdas operacionais decorrentes da inoperacionalidade das linhas, encontram-se cobertos
por apólice de danos no património e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade
será indemnizada pelo montante correspondente à aquisição dos activos necessários para
repor a capacidade produtiva e às perdas de exploração incorridas em consequência da
inoperacionalidade das linhas de produção durante o período em que a mesma se mantiver,
que poderá atingir um máximo de 18 meses.
Em consequência, as demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2006
incluem uma perda por imparidade correspondente ao valor contabilístico líquido dos
activos destruídos (38 115 481 euros), incluída na rubrica Provisões e perdas por
imparidade da demonstração consolidada de resultados, bem como a correspondente
indemnização (38 115 481 euros), incluída nas rubricas Provisões e perdas por imparidade
da demonstração consolidada de resultados e Outros activos correntes do balanço
consolidado. Incluem, ainda, uma indemnização correspondente à estimativa das perdas de
exploração incorridas (31 025 219 euros), incluída na rubrica Outros proveitos operacionais
da demonstração consolidada de resultados e Outros activos correntes do balanço
consolidado. Esta estimativa foi calculada pela Sociedade de acordo com os princípios
estabelecidos na apólice de seguro, segundo os quais deve ser tida em consideração a
margem de lucro bruta e o volume de negócios realizados no ano anterior, ambos ajustados
pela tendência verificada no negócio, e está suportada em toda a informação disponível à
data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas.
O montante de perdas de exploração incorridas até à data de 31 de Dezembro de 2006 em
resultado do sinistro mantém-se em análise, pelo que a estimativa no montante de 31 025
219 euros incluída, a título de indemnização, na rubrica Outros proveitos operacionais da
demonstração consolidada de resultados, apenas será confirmada após o termo do período
18
de cobertura da respectiva apólice, com o acordo final entre a Sociedade e as companhias
de seguros envolvidas.
4.
ALTERAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS
FUNDAMENTAIS
Durante o período não ocorreram alterações das políticas contabilísticas mencionadas na
Nota 2 nem correcções de erros relativos a exercícios anteriores.
5.
EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital
detido em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, são as seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL
CONDIÇÕES
DETIDO
DE
31.12.2006
31.12.2005
Directo
Total
1)
Agepan Eiweiler Management, GmbH
Eiweiler (Alemanha)
100,00%
91,16%
2)
Agepan Flooring Products, SARL
Luxemburgo
100,00%
91,16%
Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
Cia. De Industrias y Negocios, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
3)
Darbo, SAS
Linxe (França)
100,00%
91,16%
Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
4)
Ecociclo II – Energias, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
5)
6)
Directo
INCLUSÃO
Total
a)
a)
a)
a)
a)
100,00%
100,00%
a)
a)
Euro Decorative Boards Ltd.
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Euromegantic Lteé
Lac Mégantic (Canadá)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
100,00%
100,00%
Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
GHP, GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
91,16%
a)
a)
Glunz AG
Meppen (Alemanha)
100,00%
91,16%
98,17%
90,36%
Glunz Service GmbH
Hamm (Alemanha)
100,00%
91,16%
100,00%
90,36%
a)
a)
Glunz UK Holdings, Ltd.
Londres (Reino Unido)
100,00%
91,16%
100,00%
90,36%
a)
100,00%
90,36%
a)
Glunz UkA GmbH
Hamm (Alemanha)
100,00%
91,16%
7)
Hornitex Polska
Poznan (Polónia)
100,00%
91,16%
8)
Isoroy Transformation S.A.S.
St. Dizier (França)
99,99%
91,16%
99,99%
91,16%
Isoroy, SAS
Boulogne (França)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Maiequipa - Gestão Florestal, S.A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
a)
9)
a)
a)
Megantic B.V.
Amsterdão (Países Baixos)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
Movelpartes – Comp. para a Indústria do Mobiliário, S.A.
Paredes (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
OSB Deustchland
Alemanha
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Poliface Brasil, Ltda.
São Paulo (Brasil)
99,99%
99,99%
99,99%
99,99%
a)
Poliface North America
Baltimore (EUA)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Racionalización y Manufacturas Florestales, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A.
Vila de Conde (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
SCS Beheer, BV
Holanda
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Siaf – Soc. de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, S.A.
Mangualde (Portugal)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Socelpac, SGPS, SA
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Sociedade de Iniciativa e Aproveit. Florestais - Energias, S.A.
Mangualde (Portugal)
100,00%
91,18%
100,00%
91,18%
a)
Société Industrielle et Financière Isoroy
Rungis (França)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Somit – Imobiliária, S.A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Sonae – Serviços de Gestão, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Sonae España, S. A.
Madrid (Espanha)
99,94%
99,94%
99,94%
99,94%
a)
Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados Madeira, S. A.
Mangualde (Portugal)
100,00%
91,41%
100,00%
91,41%
Sonae Indústria – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A.
Maia (Portugal)
MÃE
MÃE
MÃE
MÃE
a)
MÃE
Sonae Indústria Brasil, Ltda.
São Paulo (Brasil)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Sonae Indústria de Revestimentos, S.A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Sonae Novobord (Pty) Ltd
Woodnead (África do Sul)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
19
Sonae Tafibra (UK) Ltd
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
Sonae Tafibra Benelux, B. V.
Woerden (Países Baixos)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
a)
Sonae UK, Limited
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Spanboard Products Ltd
Belfast (Reino Unido)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Tableros de Fibras, S.A.
Madrid (Espanha)
91,16%
91,16%
91,16%
91,16%
a)
Tableros Tradema, S.L.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricas, S.L.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Tafibra South Africa, Limited
África do Sul
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Tafibras, S.A.
Curitiba (Brasil)
54,32%
49,55%
54,32%
49,55%
a)
Tafisa Brasil, S.A.
Curitiba (Brasil)
100,00%
57,46%
100,00%
57,46%
a)
Tafisa Canadá Societé en Commandite
Lac Mégantic (Canadá)
99,99%
91,16%
99,99%
91,16%
a)
Tafisa France S.A.S.
Rungis (França)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Tafisa U.K.Ltd.
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
a)
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
Tavapan, SA
Tavannes (Suiça)
100,00%
91,16%
100,00%
90,36%
a)
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A.
Barcelona (Espanha)
100,00%
91,16%
100,00%
91,16%
a)
Tool, GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
91,16%
100,00%
90,36%
a)
a) Controlo detido por maioria de votos.
1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006;
3) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006;
4) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006;
5) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
6) Aquisição, em 31 de Março de 2006, da totalidade das acções até então detidas por entidades terceiras;
7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
8) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006
9) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006.
Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por
integração global, conforme indicado na Nota 2.2.a).
6.
EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE
Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de
balanço em 31 de Dezembro de 2006 são os seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL DETIDO
Directo
1)
Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG
Eiweiler (Alemanha)
50,00%
2)
Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS
Luxemburgo
50,00%
3)
Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L.
Alcalá de Guadaira (Espanha)
50,00%
Total
1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
2) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006;
3) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006.
As empresas controladas conjuntamente foram incluídas na consolidação pelo método de
consolidação por integração proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b).
20
7.
INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
As empresas associadas, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de
balanço em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 são as seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL
DETIDO
31.12.2006
31.12.2005
Directo
Total
Directo
Total
Ipaper - Indústria de Papéis Impregnados, S. A.
Maia (Portugal)
49,00%
49,00%
49,00%
49,00%
27,60%
Promodeco – Proj. Imobiliário Decoração e Constr., Lda.
Maia
27,60%
27,60%
27,60%
Serradora Boix
Barcelona
31,25%
28,49%
31,25%
28,49%
Sonaegest
Maia
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência
patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).
8.
ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
A comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2006 e
2005 é afectada pelas sociedades que entraram e saíram do perímetro de consolidação
durante o exercício de 2006 e pelas sociedade que saíram durante o exercício de 2005.
Entradas durante o exercício de 2006:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
aquisição / constituição
Directo
Total
Eiweiler (Alemanha)
100,00%
91,16%
Agepan Flooring Products, SARL
Luxemburgo
100,00%
91,16%
Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. GK
Eiweiler (Alemanha)
4)
Darbo, SAS
Linxe (França)
5)
Ecociclo II – Energias, S. A.
6)
GHP, GmbH
7)
Hornitex Polska
Poznan (Polónia)
100,00%
91,16%
8)
Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS
Luxemburgo
50,00%
45,58%
9)
Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L.
Alcalá de Guadaira (Espanha)
50,00%
45,58%
1)
Agepan Eiweiler Management, GmbH
2)
3)
50,00%
45,58%
100,00%
91,16%
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
Meppen (Alemanha)
100,00%
91,16%
1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006;
3) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
4) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006;
5) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006;
6) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
8) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006;
9) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006.
21
A entrada destas sociedades no perímetro de consolidação durante o exercício de 2006
afectou a comparabilidade das Demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios
de 2006 e 2005 da seguinte forma:
Ano 2006
Ano 2006
Entradas
durante 2006
base comparável
[2]
[1] - [2]
[1]
Ano 2005
Proveitos operacionais:
Vendas
Prestações de serviços
Diferenças de consolidação negativas
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais
1 692 333 903
6 981 465
19 565 777
119 474 376
1 838 355 521
163 572 485
25 884
19 565 777
19 649 735
202 813 881
1 528 761 418
6 955 581
1 459 552 013
5 468 193
99 824 641
1 635 541 640
64 041 058
1 529 061 264
Custos operacionais
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Custos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Total de custos operacionais
Resultados operacionais
847 678 904
- 7 873 782
463 165 266
244 471 593
107 971 033
35 088 175
27 795 419
1 718 296 608
120 058 913
83 252 628
- 1 869 847
51 977 041
40 678 513
10 361 225
12 659 869
517 618
197 577 047
5 236 834
764 426 276
- 6 003 935
411 188 225
203 793 080
97 609 808
22 428 306
27 277 801
1 520 719 561
114 822 079
702 113 592
- 4 653 806
392 744 222
206 049 227
101 827 792
801 737
21 793 187
1 420 675 951
108 385 313
51 525 288
119 302 883
- 67 777 595
4 167 644
12 202 622
- 8 034 978
47 357 644
107 100 261
- 59 742 617
31 836 538
75 961 611
- 44 125 073
133 356
- 141 358
64 252 238
Proveitos financeiros
Custos financeiros
Resultado financeiro
Resultados relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
Resultado antes de impostos
- 5 205
72 557
52 348 670
- 2 798 144
- 5 205
72 557
55 146 814
Imposto sobre o rendimento
Resultado depois de impostos
18 702 317
33 646 353
- 7 120 985
4 322 841
25 823 302
29 323 512
27 820 544
36 431 694
33 646 353
4 322 841
29 323 512
36 431 694
32 311 969
1 334 384
5 608 430
- 1 285 589
26 703 539
2 619 973
36 383 591
48 103
Resultado consolidado do exercício
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-mãe
Interesses Minoritários
Saídas durante o exercício de 2006:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
alienação/liquidação
1)
Isoroy Transformation S.A.S.
St. Dizier (França)
2)
Socelpac, SGPS, SA
Maia (Portugal)
Directo
Total
99,99%
91,16%
100,00%
100,00%
1) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006
2) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006.
A saída destas sociedades do perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não
afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos
exercícios de 2006 e 2005.
22
Saídas durante o exercício de 2005:
SEDE SOCIAL
FIRMA
% de capital detido à data de
alienação/liquidação
Directo
1)
Total
Explotaciones Comerciales, Industriales y de Servicios, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,16%
2)
Explotaciones Madereras Catalanas, S. A.
Barcelona (Espanha)
100,00%
91,16%
3)
Florestal y Maderera, S. A.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,16%
4)
Gollin GmbH
Bad Oeynhausen (Alemanha)
90,00%
81,32%
5)
Orpin, S. A.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,16%
6)
Tafibra - Tableros Aglomerados y de Fibras, A.I.E.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,18%
7)
Sonae 4-P, Panels, Pulp, Paper and Packiging, S. A.
Madrid (Espanha)
100,00%
91,16%
8)
Novobord (Pty) Ltd.
Woodnead (África do Sul)
100,00%
91,16%
1) Sociedade alienada à data de 31.12 2005;
2) Sociedade alienada à data de 25.10.2005:
3) Sociedade alienada à data de 25.10.2005;
4) Sociedade alienada à data de 31.12.2005;
5) Sociedade alienada à data de 25.10.2005;
6) Sociedade liquidada à data de 30.12.2005;
7) Sociedade liquidada à data de 31.12.2005.
8) Sociedade liquidada durante o exercício de 2005, tendo os activos desta sociedade sido transferidos para a
Sonae Novobord (Pty) Ltd.
A saída destas sociedades durante o exercício de 2005 não afectou materialmente a
comparabilidade das demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2005 e
2006.
9.
COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS
Conforme referido nas Notas 5 e 8, durante o exercício o Grupo procedeu à aquisição de
100% do capital social das sociedades GHP GmbH, Darbo SAS e Hornitex Polska.
Procedeu, ainda, à aquisição da totalidade das acções da subsidiária Glunz AG que se
encontravam na posse de entidades terceiras.
Os activos adquiridos e as diferenças de consolidação reconhecidas na consolidação
detalham-se como segue:
GHP GmbH
Darbo SAS
Em Euros
Custo
Preço de aquisição
Custos atribuíveis à aquisição
Justo valor dos activos líquidos à data de aquisição
Percentagem de interesse directa adquirida
Percentagem de interesse total adquirida
Diferença de consolidação positiva (nota 14)
Diferença de consolidação negativa
Hornitex
Polska
Glunz AG
60 500 000
256 130
60 756 130
30 514 175
11 175
30 514 175
11 175
2 276 832
546 715
2 823 547
82 218 940
23 901 996
(1 302 906)
95 682 156
100.00%
91.16%
100.00%
91.16%
100.00%
91.16%
0.88%
0.81%
6 027 749
1 197 933
1 802 514
(19 565 777)
-
-
-
Total
9 028 195
(19 565 777)
23
O justo valor dos activos líquidos à data de aquisição pode ser detalhado da seguinte forma:
GHP GmbH
Darbo SAS
Valor contabilístico
à data de aquisição
Ajustamentos
justo valor
Justo valor
à data de aquisição
Valor contabilístico
à data de aquisição
Ajustamentos
justo valor
Justo valor
à data de aquisição
167 384 607
4 458 049
171 842 656
19 138 832
10 421 174
29 560 006
11 175
11 123
35 008 859
17 090 905
Activos não correntes
Imobilizado corpóreo e incorpóreo
Outros activos não correntes
11 175
Activos correntes
35 008 859
Passivos não correntes
62 651 101
41 089 116
103 740 217
Passivos correntes
19 757 744
1 145 789
20 903 533
119 995 796
-37 776 856
82 218 940
Activos líquidos
11 123
17 090 905
5 070 612
5 070 612
17 377 435
311 991
17 689 426
18 863 425
5 038 571
23 901 996
O justo valor dos activos e passivos adquiridos foi obtido através de avaliações
independentes e peritagens internas. Os ajustamentos anteriormente mencionados incluem,
além de alterações do valor contabilístico dos activos e passivos de acordo com as
avaliações efectuadas, o reconhecimento do justo valor de locações financeiras
classificadas como locações operacionais nas demonstrações financeiras das respectivas
Sociedades anteriores à aquisição. Esta reclassificação implicou um aumento das
imobilizações corpóreas no montante de 43 104 726 euros (40 542 726 euros na GHP
GmbH e 2 562 000 euros na Darbo SAS), um aumento dos passivos não correntes no
montante de 41 423 843 euros (39 237 658 euros na GHP GmbH e 2 186 185 euros na
Darbo SAS) e um aumento no passivo corrente no montante de 1 617 059 euros (1 305 068
na GHP GmbH e 311 991 euros na Darbo SAS).
As sociedades adquiridas contribuíram 162 651 131 euros para o volume de negócios
consolidado e 7 161 555 euros para o resultado consolidado atribuível à empresa-mãe. Se
as aquisições tivessem ocorrido em 1 de Janeiro de 2006, o volume de negócios
consolidado viria acrescido em 192 688 021 euros e o resultado consolidado atribuível à
empresa-mãe viria diminuído em 4 984 173 euros. A quantificação destes montantes foi
efectuada com recurso à informação financeira destas entidades para o período em
questão, sem terem sido efectuados ajustamentos de homogeneização com as políticas
contabilísticas utilizadas pelo Grupo Sonae Indústria.
A diferença de consolidação positiva registada na sequência da aquisição da sociedade
Darbo SAS, no montante de 6 027 749 euros, justifica-se pela perspectiva de esta empresa
gerar resultados positivos no futuro, em consequência das sinergias que o Grupo espera
obter na área geográfica correspondente à Península Ibérica e França.
A diferença de consolidação negativa registada pela aquisição da sociedade GHP GmbH,
no montante de -19 565 777 euros, justifica-se essencialmente pelos custos em que o
24
Grupo incorrerá com a implementação de planos de reestruturação da actividade adquirida,
que não puderam ser afectos à diferença de consolidação em conformidade com as
disposições da Norma Internacional de Relato Financeiro (IFRS) 3. Até à data de 31 de
Dezembro de 2006 já haviam sido incluídos, nas demonstrações financeiras consolidadas,
custos de reestruturação no montante de 20 236 891 euros.
10.
INVESTIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro 2005 esta rubrica pode ser decomposta
como segue:
31.12.06
Correntes
Não correntes
Investimentos em filiais excluídas da consolidação
Saldo inicial
Alienação
Liquidação
Saldo final
Investimentos em associadas
Saldo inicial
Aumento de capital
Alienação
Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial
Variação de perímetro
Transferência
Saldo final
42 726 009
42 948 640
196 990
25 641
42 726 009
42 661 176
64 833
42 661 176
64 833
3 148 389
2 920 894
3 168 799
100 000
50 463
137 700
- 138 744
- 68 903
3 148 389
2 920 894
3 148 389
- 227 495
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31)
Valor líquido dos investimentos em associadas
31.12.06
Correntes
Não correntes
Investimentos disponíveis para venda
Saldo inicial
Aquisição
Alienação
Transferência
Efeito da conversão cambial
Saldo final
Correntes
31.12.05
Não correntes
1 396 195
85 227
20 489
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31)
Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31)
Valor líquido dos investimentos mensurados ao justo valor
31.12.05
Não correntes
42 726 009
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31)
Valor líquido dos investimentos em filiais excluídas da consolidação
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
Saldo inicial
Aquisição
Alienação
Saldo final
Correntes
3 079 442
83 312 680
81 622 341
4 769 781
4 769 781
- 27 501
1 433 432
6 437 535
8 209
5 393 091
68 903
274 639
1 396 195
23 568
1 409 864
23 575
1 372 620
15 287 880
12 208 438
3 079 442
38 177
3 041 265
25
11.
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade
acumuladas, foi o seguinte:
2006
Terrenos e
edificios
Equipamento Básico
Equipamento de
transporte
Ferramentas e
utensilios
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
Saldo Final
399 281 939
52 392 910
2 200 820
6 672 303
25 443 410
- 8 184 913
464 461 863
1 645 040 536
262 218 070
5 579 755
41 374 848
40 078 706
- 29 889 103
1 881 653 116
13 234 771
33 878
413 257
879 023
- 2 593 489
- 107 719
10 101 675
Depreciações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Depreciações do exercício
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
92 741 075
29 318 140
12 742 729
3 597 419
251 778
- 1 314 366
130 141 937
863 283 400
107 198 251
135 718 826
30 129 074
1 551 869
- 14 906 954
1 062 716 318
9 127 212
5 278 556
603 528
746 776
- 476 963
- 106 500
8 400 501
1 392 699
93 081
334 319 926
818 936 798
1 701 174
Saldo final líquido
Equipamento
administrativo
8 116 441
Outros
activos
tangíveis
45 754 871
10 548 513
950 511
2 286 630
2 963 004
- 863 842
57 066 427
12 820 081
- 68 074
- 268 251
186 772
610 684
2 615
12 910 283
- 12 404
6 565 770
31 330 191
5 031 473
5 324 355
1 966 583
466 204
- 556 726
39 628 914
10 853 450
- 57 863
763 461
164 848
22
48
11 394 270
2 845 244
17 437 513
1 516 013
8 163
95 130
1 501 204
- 119 664
9 411 014
Imobilizado em
Curso
16 320 975
17 422 955
107 412 322
16 086 111
- 63 639 670
- 3 284 319
58 146 152
Total activos
tangíveis
2 140 569 614
342 548 252
116 296 577
67 580 817
4 363 849
- 42 446 945
2 493 750 530
343 447
1 012 613 884
141 490 001
156 889 045
36 697 781
1 792 910
- 16 896 902
1 259 191 157
57 802 705
1 234 559 373
343 447
2005
Terrenos e
edificios
Equipamento
Básico
Equipamento Ferramentas
de transporte e utensilios
Equipamento
administrativo
Outros activos
tangíveis
Imobilizado em
Curso
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
Saldo Final
398 140 852
- 2 367 295
44 217
11 017 239
- 4 631 141
19 112 545
399 281 939
1 577 797 176
- 3 710 067
697 604
26 010 103
34 086 784
62 179 141
1 645 040 535
13 514 125
- 354 410
168 833
662 370
175 266
393 326
13 234 770
5 805 246
- 57 529
32 948
368 722
2 574 827
129 672
8 116 442
42 552 969
- 609 014
424 903
157 874
2 065 330
1 478 557
45 754 871
12 498 164
16 527 666
79 037
85 454
310 805
17 533
12 820 085
- 40 422 686
679 825
16 320 975
Depreciações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Depreciações do exercício
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
89 325 386
- 868 563
7 002 453
6 415 295
1 588 919
2 108 175
92 741 075
780 914 776
- 2 669 092
87 784 816
22 439 988
- 2 880 082
22 572 970
863 283 400
9 098 282
- 309 192
675 493
614 109
- 6 841
283 578
9 127 211
4 161 927
- 45 767
1 143 678
56 948
- 12 867
88 535
5 278 558
26 744 724
- 455 852
4 404 918
118 902
- 13 733
769 037
31 330 192
10 047 307
306 540 864
781 757 135
4 107 559
2 837 884
14 424 679
1 966 635
Saldo final líquido
39 536 170
Total activos
tangíveis
2 066 836 198
- 7 098 315
40 983 712
38 301 762
- 5 840 815
83 990 599
2 140 569 617
920 292 402
- 4 348 466
101 918 638
29 730 203
- 1 340 780
25 822 295
1 012 613 886
907 280
84 961
- 16 176
10 853 450
16 320 975
1 127 955 731
A rubrica Depreciações do exercício (2006) inclui 50 156 311 euros de perdas por
imparidade dos quais 38 115 481 euros dizem respeito ao valor contabilístico líquido dos
activos tangíveis da filial Tafisa Canada destruídos em consequência do sinistro referido na
Nota 3. O efeito desta perda por imparidade na Demonstração Consolidada de Resultados
encontra-se igualmente descrito na referida Nota 3.
26
O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 31.
Durante o exercício de 2006 não foram capitalizados juros suportados e outros encargos
financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9.
Em 31 de Dezembro de 2006 o Grupo tinha hipotecado Terrenos e Edifícios no montante de
27 137 500 euros (33 492 500 euros em 31 de Dezembro de 2005) como garantia de
empréstimos bancários obtidos.
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as imobilizações corpóreas adquiridas com recurso a
locação financeira apresentavam o seguinte detalhe:
Saldo Inicial
Activo Bruto:
Terrenos e Edifícios
Equipamento básico
Equipamento transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
6 602 696
20 461 790
338 023
Activo Bruto Líquido de Depr. e Perdas por
Impar. Acumulado
2 562 000
40 542 726
31.12.05
Outras
variações
2 382 831
4 177 237
49 811
43 104 726
5 035 548
6 914 478
133 922
Saldo final
Saldo final
11 547 527
65 181 753
387 834
6 602 696
20 461 790
338 023
712 964
712 964
6 609 879
77 830 078
28 115 473
436 646
5 213 208
95 870
5 472 194
12 127 686
229 792
5 035 548
6 914 478
133 922
712 964
28 115 473
Depreciações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Terrenos e Edifícios
Equipamento básico
Equipamento transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Outras imobilizações corpóreas
2006
Variação
perímetro
consolidação
599 072
39 000
638 072
599 072
12 683 020
5 784 724
18 467 744
12 683 020
825 155
59 362 334
15 432 453
15 432 453
43 104 726
27
12.
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
2006
Custos de
desenvolvimento
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
Saldo Final
Amortizações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Amortizações do exercício
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
Saldo final líquido
Patentes,
Royalties e outros
direitos
805 060
4 036 502
- 1 461
803 599
12 910
2 214
4 051 626
564 527
3 918 902
95 977
29 983
Outros activos
intangíveis
"Software"
223 951
63 454
827
1 655 526
14
288 246
1 655 526
179 160
60 329
46 419
- 242 356
- 725
417 423
2 022
3 950 907
14
285 922
386 176
100 719
2 324
Imobilizado em
curso
20 947
20 947
1 183 152
Total activos
intangíveis
6 741 986
63 454
827
12 910
767
6 819 944
5 845 741
60 329
402 397
230 018
242 356
1 311
6 309 778
1 655 526
20 947
510 166
2005
Custos de
Patentes,
desenvolviment
Royalties e
o
outros direitos
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
Saldo Final
Depreciações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Depreciações do exercício
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
Saldo final líquido
828 159
3 993 935
"Software"
223 951
Outros activos
intangíveis
1 724 531
- 69 005
Imobilizado em
curso
62 081
7 689
6 795
- 42 031
23 325
226
805 060
39 811
2 759
4 036 505
223 951
1 655 526
479 142
3 837 003
134 370
105 853
20 604
79 220
44 790
868 209
- 15 787
330 730
136
564 527
2 679
3 918 902
179 160
1 183 152
240 533
117 603
44 791
472 374
20 944
Total activos
intangíveis
6 832 657
- 69 005
7 689
30 120
- 2 220
2 985
6 741 986
5 318 724
- 15 787
560 593
20 604
2 815
5 845 741
20 944
896 245
28
13.
PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das
propriedades de investimento, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
2006
Custo
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Aumento
Diminuição
Transferências
Saldo Final
Amortizações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Depreciações do período
Diminuição
Transferências
Variações câmbiais
Saldo Final
Saldo final líquido
14.
2005
Em construção
Total
9 237 766
9 237 766
380 000
- 69 367
8 788 399
380 000
- 69 367
8 788 399
252 254
252 254
154 590
29 133
154 590
29 133
Total
9 237 766
9 237 766
155 856
96 398
377 711
377 711
252 254
8 410 688
8 410 688
8 985 512
DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das
diferenças de consolidação positivas foi o seguinte:
31.12.06
31.12.05
Diferenças de consolidação positivas
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Aumentos
Diminuições
Reclassificação / Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
44 492 181
9 028 195
-2 415 200
51 105 176
45 269 819
219 726
1 400 250
26 811
376 075
44 492 181
Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Final
As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade
das diferenças de consolidação com periodicidade anual.
29
15.
IMPOSTOS DIFERIDOS
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2006 e
2005, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
Activos por impostos diferidos
31.12.06
Diferença entre Justo Valor e Custo Histórico de Imob. Corpóreo
Homogenização de amortizações
Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente
Imparidade de Activos
Anulação de imobilizações incorpóreas
Anulação de imobilizações corpóreas
Anulação de custos diferidos
Valorização de instrumentos derivados de cobertura
Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável
Prejuízos fiscais reportáveis
Outros impostos diferidos
31.12.05
10 780 570
1 757 559
13 910
240 530
31.12.06
505 112
2 651 114
48 254 901
5 001
52 685 592
31.12.05
52 685 592
66 318 079
7 184 972
1 757 559
- 170 782
- 59 008
- 43 328
1 320 656
Saldo final
2 005 301
43 136 143
Passivos por impostos diferidos
31.12.06
31.12.05
43 136 143
32 127 706
2 335 368
4 524 632
- 225 543
- 40 118
- 45 497
- 3 396 749
- 16 036 341
29
- 15 026 814
- 703 461
89 028
- 614 433
1 394 327
1 394 327
Efeito de alteração do perímetro:
Aquisições
Alienações
Descompensação de Impostos Diferidos
9 106 523
57 635 679
551 458
- 17 874
5 272 664
Efeito em reservas:
Efeito de conversão monetária
Constatação em Reservas
41 130 842
184 692
299 538
43 327
86 125
47 128 614
31.12.05
3 898 133
Activos por impostos diferidos
Efeito em resultado:
Homogenização de amortizações
Movimento de provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente
Imparidade de activos
Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações incorpóreas
Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações corpóreas
Anulação de custos diferidos
Valorização de instrumentos derivados de cobertura
Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável
Prejuízos fiscais reportáveis
Outros impostos diferidos
31.12.06
2 502 275
42 870 655
60 007 308
Saldo inicial
Passivos por impostos diferidos
7 007 368
9 876 320
2 680 110
7 204 742
- 4 245 379
594 718
- 3 650 661
3 803 695
3 803 695
5 610 392
2 663 485
60 007 308
2 663 485
52 685 592
57 635 679
43 136 143
Em conformidade com o disposto nas Normas Internacionais de Contabilidade / Normas
Internacionais de Relato Financeiro, o Grupo efectua anualmente uma avaliação dos activos
por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais reportáveis.
De acordo com a estimativa de resultado fiscal do exercício de 2006 e com as declarações
fiscais do exercício de 2005 das empresas que registam activos por impostos diferidos
referentes a prejuízos fiscais, os mesmos eram reportados como segue:
30
Prejuízo fiscal
Gerados em 1993
Gerados em 1999
Gerados em 2000
Gerados em 2001
Gerados em 2001
Gerados em 2002
Gerados em 2002
Gerados em 2003
Gerados em 2003
Gerados em 2004
Gerados em 2004
Gerados em 2005
Gerados em 2005
Gerados em 2006
Gerados em 2006
Sem caducidade
1 528 502
36 725
84 657
38 865 008
153 061
13 714 886
544 023
3 740 985
8 788 231
53 271
161 732
179 848
10 995 457
203 458
79 049 844
31.12.06
Activos por impostos
diferidos
496 763
11 938
21 164
12 245 372
38 266
4 114 466
136 005
1 122 293
2 197 058
15 981
40 433
17 805
1 088 550
50 865
21 596 959
Caducidade
2014
2015
2007
2016
2008
2017
2009
2018
2010
2019
2011
2014
2015
2012
Prejuízo fiscal
31.12.05
Activos por impostos
diferidos
2 310 596
1 528 502
36 725
97 047
40 877 400
269 693
13 714 886
138 205
3 740 985
9 468 726
53 271
808 708
534 976
12 854
26 688
14 306 985
74 166
4 800 210
38 462
1 309 345
2 374 689
18 645
72 236 036
24 305 728
84 998 784
25 531 655
64 569 001
23 949 173
164 048 628
47 128 614
136 805 037
48 254 901
Caducidade
2008
2014
2015
2007
2016
2008
2017
2009
2018
2010
2019
2011
2010
O montante de activos por impostos diferidos reconhecidos por prejuízos fiscais reportáveis
foi afectado por diminuições na taxa de imposto sobre o rendimento das sociedades,
aplicáveis a diversas empresas do Grupo nos próximos exercícios.
Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os prejuízos fiscais para os quais não
foram registados activos por impostos diferidos, podem ser detalhados como segue:
31.12.06
Prejuízo fiscal
Gerados em 1999
Gerados em 2001
Gerados em 2002
Gerados em 2002
Gerados em 2003
Gerados em 2003
Gerados em 2004
Gerados em 2004
Gerados em 2005
Originated in 2006
Originated in 2006
Originated in 2006
Sem caducidade
Crédito de imposto
31.12.05
Caducidade
2014
2016
2008
2017
2009
2018
2010
2019
2011
2012
2013
2021
Prejuízo fiscal
43 812 435
48 908 453
5 338
48 725 176
172 496
95 088 900
263 398
19 280 761
375 609
Crédito de imposto
20 999 339
50 945 246
5 720
48 726 117
173 858
95 081 602
83 551
19 280 761
417 922
62 900 153
2 793 827
4 244 376
305 652 472
6 299 801
15 283 574
1 564
14 617 835
43 465
28 524 481
22 956
5 784 229
104 488
15 725 038
276 589
1 400 644
88 084 664
786 519 961
284 461 788
768 067 547
267 719 807
1 092 172 433
372 546 452
1 024 700 113
357 479 942
256 632 566
15 334 352
17 117 959
1 468
17 053 812
47 436
33 281 115
72 434
6 748 266
103 293
Caducidade
2014
2016
2008
2017
2009
2018
2010
2019
2011
89 760 135
Os activos por impostos diferidos são compensados com o valor dos passivos por impostos
diferidos nas situações em que a Empresa geradora das respectivas diferenças temporárias
tenha a capacidade legal para compensar as quantias reconhecidas e pretenda liquidar o
imposto numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar o passivo por imposto diferido
simultaneamente.
31
16.
OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Outros activos não correntes do balanço
consolidado tinha a seguinte composição:
31.12.06
Empresas associadas
Outros Empréstimos Concedidos
Clientes e Outros Devedores
Outros
Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31)
31.12.05
14 132 897
266 671
1 079 300
69 124
15 547 992
14 263 036
1 284 956
14 132 905
161 200
1 770 959
75 395
16 140 459
14 132 921
2 007 538
O valor de perdas por imparidade acumuladas inclui a totalidade do saldo da rubrica
Empresas associadas.
17.
EXISTÊNCIAS
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Existências do balanço consolidado
detalhava-se como segue:
31.12.06
Mercadorias
Produtos acabados e intermédios
Produtos e trabalhos em curso
Matérias primas, subsidiárias e de consumo
Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31)
18.
15 723 822
89 181 673
2 995 739
121 613 564
229 514 798
15 543 189
213 971 609
31.12.05
10 672 926
64 509 000
2 353 767
91 212 997
168 748 690
4 771 938
163 976 752
CLIENTES
À data de 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de Clientes do balanço consolidado
podia decompor-se como segue:
31.12.06
31.12.05
Clientes, conta corrente
Clientes, títulos a receber
Clientes de cobrança duvidosa
255 716 807
37 741 009
15 261 669
308 719 485
Reexpresso
222 880 882
20 744 711
12 561 675
256 187 268
Publicado
243 284 568
341 025
12 561 675
256 187 268
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 31)
18 510 857
290 208 628
16 295 730
239 891 538
16 295 730
239 891 538
32
19.
OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Outras dívidas de terceiros do balanço
consolidado tinha a seguinte decomposição:
31.12.06
20.
31.12.05
Outros devedores
Adiantamentos a fornecedores
Accionistas
19 306 235
1 525 550
2 668 198
23 499 983
14 175 453
829 448
2 163 548
17 168 449
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 31)
443 173
23 056 810
492 122
16 676 327
OUTROS ACTIVOS CORRENTES
O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço consolidado em 31 de Dezembro
de 2006 e 2005 é o seguinte:
31.12.06
Acréscimo de proveitos
Custos diferidos
Instrumentos derivados
Outros
31.12.05
43 096 500
5 899 593
6 528 109
79 018
55 603 220
1 386 208
3 503 054
83 818
4 973 080
A rubrica Acréscimo de proveitos inclui 41 351 673 euros de estimativa de indemnização,
líquida do adiantamento recebido das Seguradoras até final do exercício, referente às
perdas de exploração e à perda por imparidade dos activos destruídos no âmbito do sinistro
referido na Nota 3.
21.
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE)
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Estado e outros entes públicos podia
decompor-se como segue:
31.12.06
Estado e outros entes públicos:
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a segurança social
Outros
4 905 409
11 303 377
10 327
2 566 501
18 785 614
31.12.05
4 059 189
10 295 174
14 993
1 169 327
15 538 683
33
22.
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa do
balanço consolidado era o seguinte:
31.12.06
31.12.05
Numerário
Depósitos bancários
Aplicações de tesouraria
Caixa e equivalentes de caixa no balanço
Descobertos bancários
1 994 530
103 065 901
84 228 698
189 289 129
572 787
3 175 464
52 823 600
60 843 540
116 842 604
366 752
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa
188 716 342
116 475 852
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com
instituições financeiras, incluídos no passivo corrente do balanço consolidado, na rubrica de
empréstimos bancários.
O saldo de aplicações de tesouraria existente em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 era
composto por aplicações de tesouraria de muito curto prazo efectuadas em bancos, com
baixo risco (risco bancário) e com remuneração em linha com o mercado para aplicações
de prazo e risco semelhantes.
23.
CAPITAL SOCIAL
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o capital social, integralmente subscrito e realizado,
estava representado por 140 000 000 de acções ordinárias, sem direito a uma remuneração
fixa, com o valor nominal de 5 euros cada uma. Nessa data a sociedade e suas filiais não
detinham quaisquer acções próprias.
A Sonae Indústria, SGPS, SA é incluída no perímetro de consolidação da Efanor
Investimentos, SGPS, SA.
24.
INTERESSES MINORITÁRIOS
Os movimentos desta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e
2005 foram os seguintes:
31.12.06
Saldo Inicial
Diminuição / (aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas
Variação resultante da conversão monetária
Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários
Outros
Saldo final
44 960 793
- 1 356 364
- 1 785 924
1 334 384
- 15 052 097
28 100 792
31.12.05
38 906 799
- 235 893
6 318 979
48 103
- 77 195
44 960 793
34
A rubrica Diminuição/(aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas inclui
essencialmente a variação de interesses minoritários resultantes da aquisição de acções da
subsidiária Glunz Ag (Nota 5).
A rubrica Outros inclui o efeito de uma revisão do método de cálculo dos interesses
minoritários efectuada durante o exercício, da qual resultou uma redução cerca de 16 000 000
euros no respectivo valor, por contrapartida da rubrica Reservas e resultados transitados, sem
qualquer efeito nos resultados do exercício corrente ou do exercício apresentado como
comparativo.
25.
EMPRÉSTIMOS
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 os empréstimos tinham o seguinte detalhe:
31.12.06
31.12.05
Custo Amortizado
Corrente
Não corrente
137 955 436
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
Endividamento bruto
2 483 759
411 087
140 850 282
Investimentos
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
- 53 208 628
Valor nominal
Corrente
134 085 215
530 273 929
41 897 417
95 856 073
802 112 634
2 483 759
411 087
140 850 282
802 112 634
- 53 208 628
4 769 781
189 289 129
137 955 436
Corrente
134 085 215
535 000 000
41 897 417
95 856 073
806 838 705
4 476 336
1 072 734
89 088 318
806 838 705
- 30 795 551
4 769 781
189 289 129
748 904 006
Endividamento líquido total
Não corrente
Custo Amortizado
Não corrente
83 539 248
176 146 046
381 101 414
229 326
107 182 288
664 659 074
4 476 336
1 072 734
89 088 318
664 659 074
- 30 795 551
3 041 265
116 842 604
753 630 077
Valor nominal
Corrente
83 539 248
Não corrente
176 146 046
385 000 000
229 326
107 182 288
668 557 660
3 041 265
116 842 604
633 863 523
668 557 660
637 762 109
Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:
31.12.06
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Após 2012
140 850 282
140 622 195
212 935 155
175 114 511
22 324 796
21 084 827
234 757 221
947 688 987
31.12.05
89 088 318
37 961 270
140 970 897
224 227 737
172 619 155
19 836 061
72 942 540
2 006
2 007
2 008
2 009
2 010
2 011
Após 2011
757 645 978
Os empréstimos referidos nos quadros anteriores não incluem empréstimos concedidos por
partes relacionadas.
35
25.1. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
A rubrica Empréstimos bancários do quadro da Nota 25. inclui as rubricas Empréstimos
bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo, Parcela de curto prazo dos
empréstimos bancários de longo prazo e Empréstimos bancários de curto prazo do balanço
consolidado e detalhavam-se à data de 31 de Dezembro de 2006 como segue:
Empréstimos bancários
Corrente
Não corrente
Sociedade
Glunz AG
Sonae Indústria-SGPS,SA
Sonae Novobord (Pty) Ltd
Tafisa Brasil, SA
Sonae UK,Ltd.
Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA
Outros
Empréstimos
bancários
Parcela de curto
prazo
78 349 600
21 875 000
14 479 803
319 756
10 424 399
7 627 148
1 009 509
14 042 000
6 250 000
4 678 930
37 342
6 949 600
4 964 045
3 037 467
134 085 215
39 959 384
Curto prazo
Descobertos
bancários
Total
4 465
77 561
92 391 600
89 075 000
34 538 694
21 445 937
17 869 225
12 591 193
4 129 002
97 423 265
572 787
272 040 651
60 950 000
15 379 961
21 088 839
495 226
a) Durante o exercício de 2002, a Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A., conjuntamente com o
seu principal accionista, Sonae S. G. P. S., S. A. e com a sua filial Glunz AG, celebraram
um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento, no montante total
de 119 000 000 euros, utilizado na totalidade à data de 31 de Março de 2005. Este
empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa fixa de 3,64%, e será reembolsado em
16 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se vencido a primeira em Junho de
2005. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo ascendia a 92 391 600
euros. No âmbito do processo de autonomização financeira da Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A., a Sonae, S. G. P. S., S. A. ficou entretanto desvinculada deste empréstimo;
b) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o
Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence
juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2006 o valor do empréstimo
totalizava 28 125 000 euros;
c) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
e um conjunto de instituições financeiras para emissão de papel comercial até ao montante
36
nominal máximo de 100 000 000 euros. O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro
de 2016. À data de 31 de Dezembro de 2006, o saldo é de 60 950 000 euros e respeita a
uma emissão que se vence em 11 de Janeiro de 2007. Os juros são calculados à taxa
Euribor referente ao prazo de emissão.
d) A Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do Firstrand Bank no montante total
de ZAR 200 000 000. Este empréstimo vence juro a uma taxa fixa de 13,18%, pagos
semestralmente, e será reembolsado em 14 prestações semestrais sucessivas e variáveis,
tendo-se vencida a primeira em 30 de Junho de 2003. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor
do empréstimo ascendia a 19 158 733 euros;
e) Em 04 de Dezembro de 2006 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do
banco Santander Totta denominado em ZAR (Rand Sul Africano) com um contravalor
máximo de 15 000 000 euros à data do saque dos fundos. O empréstimo foi contratado por
três meses, renovando-se automaticamente por iguais períodos de tempo e vencendo Juros
a uma taxa de mercado, pagos trimestralmente. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor
do empréstimo era de 15 379 961 euros.
f) A Sonae UK celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de
Investimento, no montante total de GBP 35.000.000. Este empréstimo vence juros à taxa de
mercado, e será reembolsado em 15 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se
vencido a primeira em Junho de 2002. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo
ascendia a 17 374 000 euros;
g) Durante o exercício de 2000, a Sonae Indústria – Produção e Comercialização de
Derivados de Madeira, S. A. celebrou um contrato de financiamento junto do Banco
Europeu de Investimento no montante de 27 000 000 euros. O empréstimo vence juros
semestrais, indexados à taxa fixa de 3,16%, e será reembolsado em 16 prestações
semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo era de
10 125 000 euros;
h) Durante o exercício de 2005 a Tafisa Brasil celebrou dois contratos de financiamento
junto do banco Santander Banespa no montante de 80 000 000 reais. Os empréstimos
vencem juro a uma taxa de mercado e renovam-se automaticamente no final de cada mês.
À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo era de 59 000 000 reais (20 982
760 euros).
37
25.2. EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS
a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 5 anos. A Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em
qualquer data de pagamento de juros a partir de Abril de 2008, inclusive. Os juros são
calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos
semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 – 1ª. emissão, emitido em 28 de
Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no
final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de
cada ano;
f) Empréstimo obrigacionaista 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no montante de
50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A
Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em qualquer data de
pagamento de juros a partir de Julho de 2011, inclusive. Os juros são calculados à taxa
EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 3 de
Janeiro e 3 de Julho de cada ano;
g) Empréstimo obrigacionista 2006/2014 – 2ª. emissão, emitido em 2 de Agosto de 2006, no
montante de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
38
de 8 anos. Os juros são calculados semestralmente à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada
ano.
25.3. OUTROS EMPRÉSTIMOS
A rubrica Outros empréstimos do quadro da Nota 25 inclui a rubrica Outros empréstimos do
passivo corrente e do passivo não corrente do balanço consolidado e tinha o seguinte
detalhe à data de 31 de Dezembro de 2006:
Outros Empréstimos
Sociedade
Operação
securitização
Tableros Tradema,S.L.
Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA
Isoroy SAS
Glunz AG
Sonae Tafibra Benelux, BV
Sonae UK,Ltd.
Spanboard Products,Ltd
Outros
Curto Prazo
Longo Prazo
12 352 671
18 214 271
20 213 491
15 244 345
9 402 221
17 020 919
2 456 912
94 904 830
Outros
Outros
59 645
167 144
59 646
169 176
44 425
724 454
137 840
951 243
411 087
Durante o exercício de 2004, a Sonae Indústria, S.G.P.S., S.A. conjuntamente com as suas
filiais Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. (então
Sonae Tafibra – Gestão Comercial, S.A.), Tableros Tradema, S.L. (então Tafibra, Tableros
Aglomerados y de Fibras, A.I.E.), Isoroy S.A.S. (então Isoroy Diffusion S.N.C.), Glunz AG,
Sonae Tafibra Benelux, B.V., Sonae (UK) Limited e Spanboard Products Limited,
celebraram junto do Banco ABN Amro, N.V. e da TAPCO – Tulip Asset Purchase Company
B.V. uma operação de Securitização de créditos comerciais num montante máximo de 120
000 000 euros, posteriormente aumentado para 150 000 000 euros. O prazo desta
operação vence em Março de 2009. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor máximo do
empréstimo ascendia a 94 904 830 euros.
39
25.4. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição:
Pagamentos mínimos
de locação financeira
31.12.06
31.12.05
2006
2007
2008
2009
2010
2011
após 2011
26.
7 134 059
6 780 212
6 620 369
6 411 164
6 172 911
49 824 097
82 942 812
5 363 377
147 775
114 656
Valor actual dos pagamentos
mínimos de locação financeira
31.12.06
31.12.05
2 483 758
2 319 852
2 367 727
2 379 621
2 372 999
32 457 219
44 381 176
4 705 662
Credores por locação financeira - corrente
2 483 759
4 476 336
Credores por locação financeira - não corrente
41 897 417
229 326
5 625 808
4 443 758
147 248
114 656
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
Derivados de taxa de câmbio
O Grupo utiliza derivados fundamentalmente com o objectivo de efectuar a cobertura de
fluxos de caixa futuros e não com o objectivo de negociação.
Desta forma o Grupo contratou diversos “forwards” de taxa de câmbio que não configuram
relações perfeitas de cobertura e, portanto, não receberam tratamento de “hedge
accounting”, mas que permitem mitigar de forma muito significativa o efeito das variações
cambiais dos empréstimos em moeda em relação aos quais o Grupo pretende cobrir o risco
cambial.
Os ganhos e perdas associados a variações de valor dos instrumentos derivados que não
receberam tratamento de “hedge accounting”, no montante de 9 799 631 euros, foram
registados directamente na demonstração de resultados, na rubrica de Resultados
financeiros, na qual se encontram igualmente registadas as variações cambiais de sentido
contrário dos empréstimos cujo risco cambial o Grupo pretende cobrir.
Derivados de taxa de juro
Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo existentes em 31 de
Dezembro de 2006, respeitam, fundamentalmente, a “swaps” que envolvem taxas de juro
(“cash flow hedges”) contraídos com o objectivo de cobertura do risco de taxa de juro de
40
empréstimos no montante de 19 158 733 euros (24 724 190 euros em 31 de Dezembro de
2005).
Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo
valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pelo Grupo com recurso a
sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados. A determinação do justo
valor destes instrumentos financeiros teve por base, para os “swaps”, a actualização para a
data do balanço dos “cash-flows” futuros do “leg” fixo do instrumento derivado e dos “cashflows” futuros do “leg” variável do instrumento derivado. Para opções o justo valor é
determinado com base no modelo de “Black ‘76”.
Os princípios de cobertura de risco geralmente utilizados pelo Grupo na contratação destes
instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:
-
“Matching” entre fluxos de caixa pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as
datas de refixação da taxa de juro dos financiamentos contratados com o banco e as
datas de refixação da taxa de juro no derivado;
-
“Matching” perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro
de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes.
Os instrumentos de cobertura de taxa de juro são inicialmente registados ao seu custo, se
algum existir, e subsequentemente avaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor
destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica Reservas de
cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas para
resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.
Assim sendo, o Grupo contabilizou nesta rubrica de reservas, o montante de -889 267 euros
de perdas.
Justo valor de instrumentos financeiros derivados
O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue:
Outros activos correntes
(nota 20)
31.12.06
Derivados de taxa de câmbio
Derivados de cobertura
5 829 177
698 932
6 528 109
31.12.05
Outros passivos correntes
(nota 30)
31.12.06
3 216 459
56 762
3 273 221
31.12.05
3 920 051
2 872 692
6 792 743
Outros passivos não correntes
(nota 27)
31.12.06
836
836
31.12.05
402 066
402 066
41
27.
OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica “Outros passivos não correntes” pode ser
detalhada como segue:
31.12.06
Estado e outros entes públicos:
Outros
Accionistas
Outras dívidas de terceiros
31.12.05
33 772 070
72 604
77 440 158
111 284 832
26 656 350
72 604
79 507 081
106 236 035
A rubrica Estado e outros entes públicos – Outros inclui o saldo referente ao ICMS –
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços a pagar pela
subsidiária Tafisa Brasil nos termos do acordo celebrado com o Governo do Estado do
Paraná (Brasil), que considera a dilação do pagamento de 90% de cada parcela de imposto
por um prazo de 12 anos, sujeita a um factor de actualização monetária anual
correspondente a 10% do índice FCA.
A rubrica Outras dívidas de terceiros não correntes inclui o valor de aproximadamente 77
004 000 euros referentes ao diferimento de proveitos com subsídios ao investimento.
28.
RESPONSABILIDADES POR PENSÕES
Diversas empresas do Grupo assumiram o compromisso de conceder aos seus
empregados prestações pecuniárias a título de complemento de reforma por velhice,
invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Estas prestações consistem
numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à
tabela salarial negociada anualmente.
O valor actual das responsabilidades por benefícios definidos é avaliado anualmente
através de estudos actuariais realizados com base no método “Projeted Unit Credit”. Os
pressupostos actuariais utilizados na avaliação efectuada em 31 de Dezembro de 2006,
foram os seguintes:
África do Sul
31.12.06
Tábua de mortalidade
Taxa de crescimento salarial
Taxa de rendimento do fundo
Taxa técnica actuarial
Taxa de crescimento das pensões
31.12.05
A55
PA (90)
5,5%
8,5%
8,5%
5,0%
5,0%
8,0%
8,0%
3,5%
Alemanha
Glunz AG
GHP GmbH
31.12.06
31.12.05
31.12.06
31.12.05
Richttafeln
2005 G
2,0%
4,5%
4,5%
1,5%
Richttafeln
1998
2,0%
4,5%
1,5%
Richttafeln
2005 G
0,00%
4,10%
4,75%
1,50%
-
França
Portugal
31.12.06
31.12.05
31.12.06
31.12.05
TPG 1993
TPG 1993
TV 88/90
TV 73/77
2,0%
4,5%
2,0%
2,0%
4,0%
2,0%
3,0%
6,0%
4,0%
0,0%
3,0%
6,0%
4,0%
0,0%
Em exercícios anteriores foram criados fundos de pensões e provisões para pensões por
diversas sociedades do Grupo nos seguintes países:
42
África do Sul:
A Sonae Novobord (PTY) Ltd. dispõe do seguinte esquema de benefícios aos seus
colaboradores:
Plano de contributos definidos, que compreende um conjunto de activos afectos a
um fundo gerido por entidade terceira. A obrigação da sociedade consiste na
entrega ao fundo das contribuições definidas. À data de 31 de Dezembro de 2006
não existiam contribuições devidas e não pagas ao fundo;
Plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19 com base
em estudos actuariais realizados por entidade independente.
Esquema de comparticipação em despesas de saúde realizadas após a data de
reforma dos colaboradores abrangidos, segundo o qual a empresa comparticipará
50% das despesas de saúde elegíveis.
De acordo com um estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2006, o
valor das responsabilidades ascendia a 40 903 003 ZAR (4 440 021 euros),
cobertas pelo fundo com um valor de mercado de 34 111 000 ZAR (3 702 749
euros), e por uma provisão no montante de 6 792 000 ZAR (737 272 euros),
incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do
balanço consolidado;
Alemanha:
A Glunz AG dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constítuido,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em
estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. A sociedade tem
registada uma provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo
não correntes do balanço consolidado, no montante de 19 133 237 euros, que cobre o
valor das responsabilidades calculadas através de estudo actuarial reportado à data de
31 de Dezembro de 2006. À mesma data, o valor do fundo, constituído no final do
exercício, ascendia a 27 117 euros.
A GHP GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. Segundo o
estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2006, o valor
das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 1 029 103 euros, cobertas
pelo fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do
43
passivo não corrente do balanço consolidado, no montante de 8 117 euros e 1 020 986
euros, respectivamente.
França:
A Isoroy SAS e a Darbo SAS estão obrigadas a pagar, no momento de reforma dos seus
colaboradores, uma quantia definida nos termos do acordo colectivo de trabalho do
sector. A responsabilidade das duas sociedades foi avaliada por estudo actuarial
efectuado à data de 31 de Dezembro de 2006 e encontra-se integralmente coberta por
provisão no montante de 1 838 429 euros, incluída na rubrica Responsabilidades por
pensões do passivo não corrente do balanço consolidado.
Portugal:
Diversas sociedades do grupo dispõem de um plano de benefícios definidos, com fundo
constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional
de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade
independente. Estão abrangidos os trabalhadores de nove sociedades contratados até
31 de Dezembro de 1994 que, a partir do momento da reforma e até ao termo da vida,
receberão mensalmente uma renda correspondente a 20% do seu salário à data de
reforma. Com base em estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2006, as
responsabilidades por benefícios definidos ascendiam a 3 541 864 euros, cobertas pelo
valor do fundo e por provisão incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do
passivo não corrente do balanço consolidado, no valor de 1 287 273 euros e 2 254 591,
respectivamente.
O movimento ocorrido nos exercícios de 2006 e 2005 no valor presente das obrigações
pode ser decomposto como segue:
31.12.06
31.12.05
Saldo inicial do valor presente das obrigações
Serviço da dívida corrente
Custo por serviços correntes
Perdas / (Ganhos) actuariais
Custos reconhecidos por serviços passados
Pensões pagas
Actualização cambial
Variação perímetro de consolidação
30 240 033
1 352 903
644 580
-1 050 134
1 024 696
1 671 546
-1 035 535
1 244 542
25 980 562
1 548 985
477 698
3 144 097
525 769
1 562 009
124 932
Saldo final do valor presente das obrigações
30 749 539
30 240 034
44
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o valor das responsabilidades por benefícios
definidos reconhecidos no balanço consolidado é como segue:
31.12.06
31.12.05
Valor presente das obrigações
Perdas / (Ganhos) actuariais não reconhecidas
Justo valor dos activos do fundo de pensões
30 749 539
739 768
5 025 256
30 240 034
1 171 751
5 297 773
Responsabilidades por pensões
24 984 515
23 770 510
O efeito destas responsabilidades nas demonstrações consolidadas de resultados dos
exercícios de 2006 e 2005 é o seguinte:
31.12.06
Serviço da dívida corrente
Custo por serviços correntes
Custos reconhecidos por serviços passados
(Aumento) / diminuição do justo valor nos activos do fundo
(Ganhos) / perdas actuariais reconhecidas
29.
31.12.05
1 385 652
598 404
1 024 696
- 296 156
- 956 835
1 548 985
477 698
525 769
639 305
- 101 649
1 755 761
3 090 108
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE)
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica Estado apresentava a seguinte
decomposição:
31.12.06
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a segurança social
Outros
13 743 944
3 474 862
7 945 825
2 577 352
27 741 983
31.12.05
8 598 252
2 828 463
7 825 568
1 884 325
21 136 608
45
30.
OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica Outros passivos correntes pode ser
detalhada como segue:
31.12.06
Accionistas
Instrumentos financeiros derivados
Adiantamentos de clientes
Fornecedores de imobilizado
Outros credores
Custos a pagar:
Seguros
Custos com o pessoal
Encargos financeiros
Descontos de quantidade
Fornecimentos e serviços externos
Outros
Proveitos diferidos:
Subsídios ao investimento
Outros
31.12.05
814 434
3 273 221
493 850
8 415 384
23 995 329
983 195
6 792 743
181 611
15 883 230
33 081 546
332 978
29 390 350
6 713 869
31 745 244
13 321 427
13 157 603
632 031
17 366 221
3 517 003
18 653 530
8 922 036
6 827 808
10 314 172
2 016
141 969 877
7 232 200
261
120 073 415
A rubrica Outros credores inclui 12 600 000 euros de adiantamentos recebidos por conta da
venda de terrenos.
31.
PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante os
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 foi o seguinte:
2006
Rubricas
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 10)
Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 11)
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 16)
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 18)
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 19)
Perdas de imparidade em existências (Nota 17)
Provisões
Saldo inicial
42 722 928
877 301
14 132 921
16 295 730
492 122
4 771 938
22 532 468
101 825 408
Variação
cambial
Variação
de perímetro
Aumento
Utilização
Saldo final
42 684 744
45 391 373
14 263 036
18 510 857
443 173
15 543 189
42 409 827
179 246 199
Saldo final
- 484 435
1 240 077
6 149 821
3 695 994
- 107 697
- 508 572
- 3 725 612
10 308 751
688 045
12 236 873
7 036 668
20 520 721
83 171 778
5 716 013
3 609 825
13 038 841
- 21 437
- 2 325 326
130 115
- 994 342
- 48 949
- 750 458
2 786 990
- 1 223 407
Utilização
Outras
variações
- 2 624 908
49 464 568
16 747
262
Outras
variações
2005
Rubricas
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 10)
Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 11)
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 16)
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 18)
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 19)
Perdas de imparidade em existências (Nota 17)
Provisões
Saldo inicial
52 345 667
504 606
14 434 255
14 800 242
2 588 307
3 009 927
23 726 803
111 409 807
Variação
cambial
Variação
de perímetro
- 181 572
553 199
121 940
2 809 982
3 485 121
Aumento
- 22 058
10 597
807 306
262 402
3 091 327
156 637
1 372 450
- 395 785
- 599 415
3 906 787
5 592 031
13 670 450
2 266 716
8 722 707
12 518 510
- 9 295 127
- 434 611
- 563 736
- 754 530
- 2 096 185
- 477 856
- 13 622 045
42 722 928
877 301
14 132 921
16 295 730
492 122
4 771 938
22 532 468
101 825 408
O aumento de provisões ocorrido no exercício de 2006 inclui 11 600 000 euros referentes a
custos de reestruturação com as actividades adquiridas referidas nas Notas 5, 8 e 9.
46
As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.
Os aumentos e utilizações de perdas por imparidade em investimentos encontram-se
incluídos na rubrica Resultados relativos a investimentos da demonstração consolidada de
resultados.
O aumento de perdas por imparidade em imobilizações corpóreas encontra-se registado na
rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados, não
obstante ter sido compensado, nesta mesma rubrica, pela estimativa referida na Nota 3 (38
115 481 euros). A respectiva diminuição encontra-se incluída na rubrica Outros proveitos
operacionais da demonstração consolidada de resultados.
Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em clientes encontram-se registados
nas rubricas Provisões e perdas por imparidade e Outros proveitos operacionais da
demonstração consolidada de resultados, respectivamente.
Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em existências encontram-se
incluídos nas rubricas Custo das vendas e Variação da Produção da demonstração
consolidada de resultados, consoante a natureza das existências.
Os valores indicados na coluna Outras variações, referentes às perdas por imparidade,
dizem principalmente respeito ao abate do activo por contrapartida da respectiva perda por
imparidade registada anteriormente.
32.
LOCAÇÕES OPERACIONAIS
À data de 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o Grupo detinha contratos irrevogáveis de
locação operacional cujas rendas vencem como segue:
Pagamentos mínimos
de locação operacional
31.12.06
31.12.05
2006
2007
2008
2009
2010
2011
após 2011
8 568 812
7 049 890
4 277 993
3 520 312
2 662 137
6 915 257
32 994 401
5 761 681
4 803 099
4 807 772
2 888 350
13 045 077
2006
2007
2008
2009
após 2009
31 305 979
47
33.
PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:
Saldos
Contas a receber
Contas a pagar
Empréstimos
Obtidos
31.12.06
31.12.06
31.12.05
Empresa-mãe e filiais
9 402 672
9 726 889
9 253 321
8 318 020
Empresas associadas
400 719
800 135
807 532
971 587
Transacções
Vendas e
Prestações de Serviços
31.12.06
34.
31.12.05
31.12.05
Compras e
Serviços Recebidos
31.12.06
31.12.05
Empresa-mãe e filiais
10 517 966
11 133 610
56 983 722
48 343 371
Empresas associadas
1 873 328
669 158
4 741 860
1 073 732
31.12.06
Concedidos
31.12.05
31.12.06
72 605
2 007 687
Juros auferidos
31.12.06
47 609
31.12.05
1 650 191
Juros Suportados
31.12.05
31.12.06
31.12.05
222 690
2 664 210
5 029
163
OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2006 e 2005 detalha-se como segue:
31.12.06
Ganhos na alienação de investimentos não correntes
Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos
Proveitos suplementares
Subsídios ao investimento
Restituição de impostos
Reversão de perdas por imparidade
Ganhos em provisões
Outros
18 564 247
22 682 065
7 465 627
8 886 645
3 696 256
3 609 825
54 569 711
119 474 376
31.12.05
12 551 322
16 738 981
6 456 663
8 429 234
5 889 593
1 283 089
8 722 708
3 969 468
64 041 058
A rubrica Outros inclui 42 150 387 euros de estimativa de indemnização referente às perdas
operacionais e danos decorrentes do sinistro referido na Nota 3.
A rubrica Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos inclui o montante de 17
779 903 euros reconhecido na sequência da entrada em espécie de activos pela
constituição da Sociedade Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG (Nota 6), que
implicou o desreconhecimento de 50 % do valor pelo qual os activos estavam anteriormente
reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas.
48
35.
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros custos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2006 e 2005 tinha a seguinte decomposição:
31.12.06
Impostos
Perdas na alienação de investimentos não correntes
Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos
Outros
36.
11 959 396
269 511
1 035 305
14 531 207
27 795 419
31.12.05
11 693 868
1 688 575
3 088 392
5 322 352
21 793 187
RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos exercícios de 2006 e 2005 têm a seguinte composição:
Custos e perdas:
Juros suportados
Descontos de pronto pagamento concedidos
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros
Resultados financeiros
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos
Descontos de pronto pagamento obtidos
Diferenças de câmbio favoráveis
Outros
31.12.06
31.12.05
42 351 193
20 436 456
27 708 294
28 806 940
- 67 777 595
51 525 288
33 887 807
15 300 847
10 870 856
15 902 100
- 44 125 073
31 836 538
5 057 012
3 866 301
13 568 462
29 033 513
51 525 288
3 265 086
2 153 661
25 817 621
600 170
31 836 538
A rubrica Outros inclui ganhos e perdas referentes à variação do justo valor de instrumentos
financeiros derivados, detalhados na Nota 26.
49
37.
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios de 2006 e 2005 são
detalhados como segue:
31.12.06
Imposto corrente
Imposto diferido
14 098 661
4 603 656
18 702 317
31.12.05
8 387 026
19 433 518
27 820 544
A reconciliação do resultado antes de impostos consolidado com o imposto sobre o
rendimento do exercício consolidado, pode ser apresentada da seguinte forma:
31.12.2006
Resultado antes de imposto consolidado
52 348 670
64 252 238
27.50%
27.50%
14 395 884
17 669 365
Taxa imposto
Imposto expectável à taxa de 27,5%
31.12.2005
Diferença em taxas de imposto estrangeiras
(+)
- 939 188
- 370 324
Efeito de impostos provinciais
(+)
734 479
1 534 255
Ajustamentos de consolidação
(-)
18 849 406
2 134 245
Diferenças permanentes
Custos não dedutíveis
Proveitos não tributados
(+)
(-)
3 076 294
2 347 148
6 543 201
7 269 177
Prejuízos fiscais reportáveis
Activo por imposto diferido reconhecido
Activo por imposto diferido revertido
Activo por imposto diferido não reconhecido, em conformidade com IAS 12
Utilização de prejuízos fiscais reportáveis cujo imposto diferido não foi reconhecido em exercícios anteriores
(+)
(+)
(-)
(+)
-2 618 452
7 044 100
-17 864 533
-5 354 615
-23 724 358
30 838 876
-15 825 163
-9 443 503
Efeito de compensação de passivos por imposto diferido referentes a depreciações
(+)
1 308 514
2 787 381
Efeito da alteração de taxa de imposto
(+)
3 279 488
- 95 192
Outros activos e passivos por imposto diferido não reconhecidos, em conformidade com IAS 12
(+)
- 725 013
-4 762 398
Outros
(+)
1 832 845
421 499
18 702 317
27 820 544
Imposto sobre o rendimento do exercício consolidado
O montante de 18 849 406 euros referente à correcção do imposto expectável pelo efeito
dos ajustamentos de consolidação inclui, nomeadamente, o efeito da diferença de
consolidação negativa referida na Nota 9 e da mais-valia referida na Nota 34.
50
38.
RESULTADOS POR ACÇÃO
Os resultados por acção do exercício, excluindo o efeito das operações em descontinuação,
foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
31.12.06
31.12.05
32 311 969
36 383 591
32 311 969
36 383 591
140 000 000
140 000 000
140 000 000
140 000 000
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico
(resultado líquido do exercício)
Efeito das acções potenciais
Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção básico
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção diluído
Durante o exercício não se registaram resultados significativos referentes a operações
descontinuadas.
39.
INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e
produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Países Baixos, Canadá, Brasil e
África do Sul. Trata-se, pois, de uma actividade caracterizada por uma elevada dispersão
geográfica dos activos e mercados, e por uma relativa homogeneidade de produtos. Para
efeitos de análise segmental, o elemento geográfico é considerado como sendo o principal
vector de segmentação da actividade do Grupo, sendo esta a forma como se encontra
organizado o sistema interno de gestão e de relato financeiro ao Conselho de
Administração.
Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2006 e 2005 foram os seguintes:
-
Portugal
-
Espanha
-
França
51
-
Reino Unido
-
Alemanha
-
Resto da Europa
-
Brasil
-
Canadá
-
Africa do Sul
39.1. Segmentos geográficos
Os contributos dos principais segmentos geográficos para a Demonstração de resultados
consolidada dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, tendo por base a
localização dos activos, podem ser analisados como segue:
2006
Portugal
Espanha
França
R. Unido
Alemanha
Resto Europa
Brasil
Canadá
África do Sul
Consolidado
Proveitos Operacionais
Eliminações Intersegmentais
Proveitos Operacionais Externos
297 751 696
- 104 691 595
193 060 101
330 551 488
- 45 803 659
284 747 829
281 892 276
- 94 601 746
187 290 530
116 545 523
- 505
116 545 018
677 246 760
- 168 607 638
508 639 122
165 140 987
- 6 946 701
158 194 287
134 615 607
- 2 679 896
131 935 711
148 977 450
- 99 421
148 878 029
109 154 084
- 85 469
109 068 615
1 838 359 242
Resultado Operacional Imputável
17 577 984
16 994 106
- 19 796 430
- 5 692 032
38 939 538
1 585 957
18 917 312
23 429 482
28 364 848
120 320 765
Resultado Operacional Não Imputável
- 261 852
Resultado Financeiro
- 67 777 595
Result. Relativos a empresas associadas
Result. Relativos a investimentos
- 5 205
72 557
Imposto sobre o rendimento
18 702 317
Resultado Liquido
Atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Atribuível a interesses minoritários
33 646 353
32 311 969
1 334 384
Portugal
Spain
France
Un. Kingdom
Germany
2005
Rest of Europe
Brazil
Canada
South Africa
Consolidated
Proveitos Operacionais
Proveitos Operacionais
Eliminações Intersegmentais
Proveitos Operacionais Externos
278 570 767
278 570 767
- 99 059 074
179 511 693
293 009 303
293 009 303
- 45 941 577
247 067 726
256 639 442
256 639 442
- 84 517 012
172 122 430
107 038 696
107 038 696
- 109 495
106 929 201
436 519 303
436 519 303
- 155 932 162
280 587 141
171 724 901
171 724 901
- 5 357 595
166 367 306
101 280 113
101 280 113
- 1 899 145
99 380 968
141 842 073
141 842 073
- 23 084
141 818 989
105 972 745
105 972 745
105 972 745
1 499 758 199
Resultado Operacional Imputável
14 285 075
10 353 074
- 7 675 957
- 3 159 127
13 992 009
655 195
7 393 907
17 984 188
30 313 081
84 141 445
Resultado Operacional Não Imputável
24 243 868
Resultado Financeiro
Result. Relativos a empresas associadas
Result. Relativos a investimentos
- 44 125 073
133 356
- 141 358
Imposto sobre o rendimento
27 820 544
Resultado Liquido
Atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Atribuível a interesses minoritários
36 431 694
36 383 591
48 103
52
O resultado operacional imputado ao segmento geográfico “Alemanha” no exercício de
2006 inclui, designadamente, a diferença de consolidação negativa referida na Nota 9 e a
mais-valia referida na nota 34.
Os contributos dos segmentos geográficos anteriormente identificados para o Balanço
consolidado em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, tendo por base a localização dos activos,
podem ser analisados como segue:
31.12.06
Portugal
Activos liquidos segmentais
Não correntes
Correntes
Investimento em associadas
227 817 012
151 098 149
76 718 863
686 572
Espanha
277 847 044
189 181 012
88 666 032
2 234 322
França
Alemanha
Reino
Unido
223 799 106 544 635 342 142 214 197
147 665 503 405 660 838 102 824 126
76 133 603 138 974 504
39 390 071
Brasil
138 465 124
109 582 509
28 882 615
Canadá
151 587 473
106 748 337
44 839 136
África
do Sul
105 788 902
72 332 119
33 456 783
Outros
20 911 765 1 833 065 965
1 825 391 1 286 917 984
19 086 374
546 147 981
2 920 894
Activos liquidos não imputados
319 971 190
Activos líquidos totais consolidados
Passivos segmentais
Não correntes
Correntes
Consolidado
2 155 958 049
53 815 958
4 751 881
49 064 077
92 987 395
22 677 761
70 309 634
76 499 522 221 160 571
10 539 914
90 831 938
65 959 608 130 328 633
23 435 151
5 254 767
18 180 384
54 571 648
38 091 128
16 480 520
20 316 513
299 720
20 016 793
21 871 129
737 272
21 133 857
4 698 233
0
4 698 233
569 356 120
173 184 381
396 171 739
Passivos não imputados
1 038 458 044
Passivos totais consolidados
1 607 814 164
Investimento em imobilizado
corpóreo e incorpóreo
Amortizações do exercício
8 056 349
11 490 408
5 351 313
46 430 492
2 092 538
5 468 878
21 726 712
23 371 649
1 337 262
125 325 601
14 261 686
16 135 774
15 262 671
30 402 755
7 831 471
9 154 818
10 612 197
4 165 191
144 470
107 971 033
Espanha
França
Alemanha
Portugal
Activos liquidos segmentais
Não correntes
Correntes
Investimento em associadas
233 981 407
165 215 830
68 765 577
692 040
236 179 580
163 556 558
72 623 022
2 456 354
31.12.05
Reino
Brasil
Unido
232 203 072 308 009 766 141 673 518 148 892 928
162 135 196 245 491 913 106 594 251 116 035 910
70 067 876
62 517 853 35 079 267
32 857 018
Canadá
África
do Sul
170 708 801 99 909 014
147 143 495 67 782 319
23 565 306 32 126 695
Outros
18 260 272 1 589 818 358
621 146 1 174 576 618
17 639 126
415 241 740
3 148 394
Activos liquidos não imputados
209 582 138
Activos líquidos totais consolidados
Passivos segmentais
Não correntes
Correntes
1 802 548 890
46 141 456
3 896 211
42 245 245
76 493 857
23 882 252
52 611 605
70 335 974 131 357 630
9 600 238
68 982 985
60 735 736
62 374 645
22 678 259
5 565 665
17 112 594
36 016 926
24 481 958
11 534 968
19 720 839 20 437 663
0
975 837
19 720 839 19 461 826
2 555 558
0
2 555 558
Passivos não imputados
Amortizações do exercício
425 738 162
137 385 146
288 353 016
848 315 161
Passivos totais consolidados
Investimento em imobilizado
corpóreo e incorpóreo
Consolidado
1 274 053 323
3 554 681
4 370 139
6 563 859
5 824 289
10 596 362
1 112 792
6 620 100
2 287 324
61 849
40 991 395
17 386 341
15 940 057
13 847 854
21 767 425
8 257 730
8 169 637
11 905 997
4 421 085
131 666
101 827 792
As transacções entre os diversos segmentos foram efectuadas a preços de mercado e em
condições idênticas às praticadas entre entidades independentes.
53
O número médio de trabalhadores, por localização geográfica, é detalhado como segue:
31.12.06
31.12.05
1 097
2 580
854
977
402
319
352
311
50
6 942
1 090
1 135
881
828
391
323
320
302
38
5 308
Portugal
Alemanha
França
Espanha
África do Sul
Canadá
Brasil
Reino Unido
Outros
As vendas e prestações de serviços dos exercícios de 2006 e 2005, com base na
localização geográfica dos clientes externos, podem detalhar-se da seguinte forma:
2006
Segmento
Mil Euros
Alemanha
Espanha
França
Portugal
América do Norte
Brasil
África do Sul
Reino Unido
Outros
405 434
266 218
187 602
148 659
119 021
116 257
106 320
104 054
245 750
TOTAL
1 699 315
24%
16%
11%
9%
7%
7%
6%
6%
14%
2005
Segmento
Mil Euros
248 419
240 703
168 189
150 028
115 694
103 983
90 054
87 971
259 979
Alemanha
Espanha
França
América do Norte
Portugal
África do Sul
Reino Unido
Brasil
Outros
17%
16%
11%
10%
8%
7%
6%
6%
18%
1 465 020
Os fluxos de caixa por segmento geográfico, atendendo à localização geográfica dos
activos, podem ser apresentados como segue:
2006
Portugal
Espanha
França
Alemanha
Reino Unido
Brasil
Canadá
África do Sul
Luxemburgo
Outros
Fluxos de caixa de:
Actividades operacionais
Actividades de investimento
Actividades de financiamento
Variação de Caixa e
Equivalentes de Caixa
Eliminações
Intersegmentais
Consolidado
33 689 601
27 817 596
4 179 852
16 919 932
105 239
44 184 412
28 580 368
24 588 855
15 079
2 160 777
10 263 875
192 505 586
-114 955 598
-121 152 540
-35 211 395
-77 867 769
-4 651 094
-4 732 978
-30 309 855
-18 447 253
38 079
6 335 001
218 270 162
-182 685 240
143 266 768
102 369 056
32 000 633
78 794 107
1 344 540
-36 876 284
-3 390 491
-16 578 642
60 572
-7 028 468
-228 534 037
62 000 771
9 034 112
969 090
17 846 270
-3 201 315
2 575 150
-5 119 978
-10 437 040
113 730
1 467 310
65 427 754
75 248 100
54
2005
Fluxos de caixa de:
Actividades operacionais
Actividades de investimento
Actividades de financiamento
Variação de Caixa e Equivalentes
de Caixa
1 294 369
41 770 882
- 42 063 817
Eliminações
intersegmentais
- 16 075 320
234 485 311
- 219 936 525
172 501 617
- 4 136 616
- 126 688 645
1 001 434
- 1 526 534
41 676 356
Portugal
Espanha
França
Alemanha
Reino Unido
Brasil
Canadá
África do Sul
Outros
24 920 517
- 307 467 645
272 862 040
30 490 584
80 955 787
- 71 513 157
22 199 583
- 13 214 486
- 8 037 959
27 065 914
13 653 446
- 42 714 032
- 913 972
- 9 237 217
15 332 577
20 030 614
- 813 200
- 17 765 711
28 812 944
- 13 640 878
- 18 369 653
34 676 384
- 30 628 616
5 517 592
- 9 685 088
39 933 214
947 138
- 1 994 672
5 181 388
1 451 703
- 3 197 587
9 565 360
Consolidado
39.2. Segmentos de negócio
Durante o exercício de 2006, o segmento dos derivados de madeira, principal segmento de
negócio do Grupo Sonae Indústria, representou mais de 95% do rédito, do activo líquido e
do investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo.
40.
APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de
Administração e autorizadas para emissão em 19 de Abril de 2007.
55
Demonstrações financeiras individuais
Sonae Indústria-SGPS,SA
BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005
ACTIVO
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Propriedades de investimento
Propriedades de investimento em desenvolvimento
Diferenças de consolidação
Investimentos em empreendimentos conjuntos
Investimentos em empresas do grupo e associadas
Investimentos disponiveis para venda
Impostos diferidos activos
Outros activos não correntes
Total de activos não correntes
ACTIVOS CORRENTES:
Existências
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros activos correntes
Investimentos detidos para negociação
Caixa e equivalentes de caixa
Total de activos correntes
Notas
31.12.06
31.12.05
3
4
36,064
29,019
623,323,924
17,922
3,047,624
988,568,166
1,615,022,719
47,100
41,457
680,111,535
17,922
809,148,197
1,489,366,210
776,381
379,419
1,134,177
144,204
97,771,288
100,205,469
377,841
5,839
192,930
83,660
36,421,049
37,081,319
5
5
6
7
7
7
8
9
Activos não correntes classificados como detidos para venda
TOTAL DO ACTIVO
-
-
1,715,228,189
1,526,447,529
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social
Acções Próprias
Prestações Suplementares
Reservas Legais
Reservas de Reavaliação
Reservas de Cobertura
Outras Reservas
Resultados Transitados
Resultado líquido do período
700,000,000
59,994
246,902,887
25,602,884
700,000,000
245,920,750
(157,749)
1,199,879
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
972,565,765
946,962,880
21,875,000
530,273,929
56,427
552,205,356
28,125,000
381,101,414
56,427
409,282,841
6,250,000
60,950,000
494,315
115,136,053
571,764
7,054,935
190,457,068
6,250,000
399,677
158,724,840
1,604,721
3,222,570
170,201,808
-
-
1,715,228,189
1,526,447,529
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo
Derivados
Outros empréstimos
Responsabilidades por pensões
Responsabilidades por opções de acções
Outros credores não correntes
Impostos diferidos passivos
Provisões
Total de passivos não correntes
PASSIVO CORRENTE:
Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos bancários de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - curto prazo
Derivados
Outros empréstimos
Fornecedores
Outras dívidas a terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros passivos correntes
Responsabilidades por opções de acções
Responsabilidades por pensões
Provisões
Total de passivos correntes
Passivos directamente associados a activos não correntes
classificados como detidos para venda
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
11
11
12
11
11
13
14
14
15
Sonae Indústria-SGPS,SA
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS
Notas
Proveitos operacionais:
Vendas
Prestações de serviços
Variação de valor das propriedades de investimento
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais
Custos operacionais
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Custos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Total de custos operacionais
Resultados operacionais
20
21
31.12.06
3,049,812
126,223
3,176,036
31.12.05
685,649
55
685,704
(2,508,538)
(2,261,535)
(31,849)
(74,205,108)
(79,007,030)
(75,830,994)
(903,070)
(572,272)
(11,205)
(83,149)
(1,569,697)
(883,993)
Resultados financeiros
Resultados relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
Resultado antes de impostos
22
13,822,300
83,891,674
21,882,981
2,573,102
1,689,109
Imposto sobre o rendimento - imposto corrente
Imposto sobre o rendimento - mposto diferido
Resultado depois de impostos
24
24
672,279
3,047,624
25,602,884
(489,230)
1,199,879
25,602,884
1,199,879
Resultados de operações em descontinuação após impostos
Resultado Liquido do exercício
Sonae Indústria-SGPS,SA
DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005
Reservas
Notas
Saldo em 1 de Janeiro de 2005
Reservas de
Reserva
Capital
Acções
Prémios de
Prestações
Reservas
Reavaliação
de justo
Reservas
Outras
Resultados
Social
próprias
Emissão
Suplementares
legais
Legais
valor
de cobertura
Reservas
Acumulados
Resultado líquido
50,000
-
-
-
-
-
-
-
-
(2,338)
Transferência para reserva legal
-
-
-
-
-
-
-
-
155,000
(155,000)
Dividendos distribuídos
-
-
-
-
-
-
-
-
(411)
Total
(411)
47,251
Aplicação do resultado de 2004:
Transferência para resultados transitados
Aquisição/(Alienação) de acções próprias
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
411
-
-
-
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura
Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos investimentos financeiros disponíveis para venda
Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2005
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1,199,879
1,199,879
699,950,000
-
-
-
-
-
-
-
245,765,750
-
-
945,715,750
Saldo em 31 de Dezembro de 2005
700,000,000
-
-
-
-
-
-
-
245,920,750
(157,749)
1,199,879
946,962,880
Saldo em 1 de Janeiro de 2006
700,000,000
-
-
-
-
-
-
-
245,920,750
(157,749)
1,199,879
946,962,880
Transferência para reserva legal
-
-
-
-
59,994
-
-
-
982,136
(1,042,130)
-
-
Dividendos distribuídos
-
-
-
-
-
-
-
-
Outros
Aplicação do resultado de 2005:
Transferência para resultados transitados
Aquisição/(Alienação) de acções próprias
-
-
-
-
1,199,879
(1,199,879)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2006
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
25,602,884
25,602,884
Outros
dos investimentos financeiros disponíveis para venda
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
700,000,000
-
-
-
59,994
-
-
-
246,902,887
-
25,602,884
972,565,765
Saldo em 31 de Dezembro de 2006
SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimento de Clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao Pessoal
Fluxo Gerado Pelas Operações
Pagamento/recebimento imposto s/rendimento
Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional
Dezembro de 2006
Dezembro de 2005
2,651,272
2,451,890
2,788,387
799,363
637,134
-324,508
-2,589,005
486,737
1,150,058
431,818
54,675
430,387
Fluxo das actividades operacionais [1]
-3,307,245
862,449
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Dividendos
Juros e proveitos similares
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
46,085,197
41
20,706,168
2,631,747
69,423,153
856,753
11,737
Variação de empréstimos concedidos
Fluxo das actividades investimento [2]
388,999
388,999
195,555
4,613
868,490
200,168
143,235,173
-82,469,153
-74,680,511
82,657,984
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Aumentos capital , prest.supl.,pr.emissão
35,000
0
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares
Dividendos pagos
Outros
26,130,589
35,000
20,261,516
26,130,589
20,261,516
165,468,583
-53,398,550
139,337,994
-73,625,066
Variação de caixa e seus equivalentes
61,350,239
9,895,366
Caixa e seus equivalentes início exercício
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício
Variação de caixa e seus equivalentes
36,421,049
97,771,288
61,350,239
10,967
9,906,333
9,895,366
Variação de empréstimos obtidos
Fluxo das actividades de financiamento [3]
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em euros)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. (“Empresa”) tem a sua sede no Lugar do Espido, Via
Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.
2.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras são as seguintes:
2.1.
Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas
Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas
Internacionais de Contabilidade – “IAS”) emitidas pelo “International Accounting Standards
Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting
Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee”
(“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2005.
1
A adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) ocorre pela primeira
vez em 2005, pelo que a data de transição dos princípios contabilísticos portugueses para
esse normativo foi 1 de Janeiro de 2004, tal como estabelecido pela IFRS 1 – “Adopção
pela primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro”.
Estas demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos
contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações.
Em 15 de Dezembro de 2005 foi celebrada escritura pública que formalizou a cisão da
Sonae SGPS, S.A. por destaque de parte da participação detida por esta sociedade no
capital da Sonae Indústria, SGPS, S.A., correspondente a 90,3644% do respectivo capital
social, e a sua incorporação na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, S.A. e,
simultâneamente, a incorporação da totalidade do património da Sonae Indústria, SGPS, SA
na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, S.A., com consequente extinção jurídica da
primeira e alteração da denominação social da sociedade incorporante para Sonae
Indústria, SGPS, S.A.. Desta forma, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31
de Dezembro de 2006 não são comparáveis com as do exercício anterior.
A fusão produziu efeitos contabilísticos a partir de 1 de Outubro de 2005.
2.2
Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas
As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de
aquisição adicionado de eventuais despesas de compra. É feita uma avaliação dos
investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de
que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo as perdas de
imparidade que se demonstrem existir.
Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são
registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a
sua distribuição.
2.3
Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
2
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, de acordo com o
método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para
cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Equipamento Básico
Equipamento administrativo
15
4
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
exercício em que ocorrem.
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são
determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na
data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de
resultados, como Outros proveitos operacionais ou Outros custos operacionais.
2.4
Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para
a empresa, sejam controláveis por esta e se possam medir razoavelmente o seu valor.
3
As despesas de desenvolvimento, para as quais a Empresa demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar o seu uso e para as quais seja provável que o
activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas
de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do
exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas
situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual
corresponde genericamente a 5 anos.
2.5
Locações
Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos
e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não
forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
4
2.6.
Imparidade dos activos não correntes
É efectuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada exercício e
sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que
o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de
resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação
no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente
ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
2.7.
Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como
custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
5
2.8.
Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a sociedade tem uma
obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que
para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação
possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e
são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
2.9.
Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos classificam-se como segue:
-
Investimentos detidos até ao vencimento
-
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
-
Investimentos disponíveis para venda
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos
não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses
da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade
definida para os quais a sociedade tem intenção e capacidade de os manter até essa
data.
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados
como investimentos correntes.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como Activos não
correntes.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
6
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na demonstração
de resultados do período.
b)
Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais
perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas
a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
c)
Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumem.
d)
Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração
7
de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme
política definida na nota 2.13. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a
emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso
não sejam liquidados durante o período.
e)
Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
f)
Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes
de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de
Empréstimos, no balanço.
2.10. Responsabilidades por pensões
Conforme mencionado na Nota 12, a empresa tem constituído um contrato seguro para os
trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos seja pago o correspondente a 24 meses
do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores
contratados até 31/12/94.
É um Plano de Benefícios Definidos que tem a forma de contrato seguro celebrado com a
Fidelidade.
2.11. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os
mesmos divulgados no anexo (Nota 17), a menos que a possibilidade de uma saída de
fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto
de divulgação.
8
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas
divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.12. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis
da sociedade de acordo com as regras fiscais, quando existem situações relevantes, a
tributação diferida.
Em 2006 a empresa optou pela Aplicação do Regime Especial de Tributação dos Grupos de
Sociedades, onde estão incluídas as seguintes empresas participadas: Euroresinas –
Indústrias Químicas,S.A, Sonae Indústria de Revestimentos,S.A., Ecociclo – Energia e
Ambiente, S.A., Maiequipa – Gestão Florestal,S.A, Resoflex – Mobiliário e Equipamento de
Gestão,S.A., Movelpartes – Componentes para a Industria de Mobiliário,S.A e Sonae
Serviços de Gestão,S.A.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em
que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
9
2.13. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os
custos
e
proveitos
são
contabilizados
no período
a que
dizem
respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas
que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses
períodos, pelo valor que lhes corresponde.
2.14. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração de resultados do período, excepto as relativas a
valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital
próprio.
2.15. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que
ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se
materiais.
10
3.
Imobilizações corpóreas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, o movimento ocorrido no
valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
2006
Terrenos e
Edifícios
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
Equipamento
administrativo
Ferramentas e
utensílios
Taras e
Vasilhames
Outras
imobilizações
corpóreas
Imobilizações
em curso
Adianamentos a
Fornecedores de
Imobilizado
Total
Activo bruto:
Saldo inicial
-
29.923
-
130.459
-
-
-
-
-
160.382
Variações do perímetro de consolidação
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fusões
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Cisões
-
Efeito da conversão cambial
-
-
Aquisições
-
-
-
Alienações
-
-
-
-
Abates
-
-
-
Transferências
-
8.376
-
-
-
-
-
-
-
-
-
10.256
-
10.256
-
-
-
-
(1.880)
-
(5.878)
-
-
-
-
-
-
-
-
(3.998)
-
(8.376)
-
-
-
-
Custos financeiros capitalizados
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo final
-
38.299
-
126.461
-
-
-
-
-
164.759
Saldo inicial
-
5.928
-
107.355
-
-
-
-
-
113.282
Variações do perímetro de consolidação
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fusões
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
-
Cisões
-
Efeito de conversão cambial
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Amortização do exercício
-
8.398
-
11.013
-
-
-
-
-
19.411
Perdas de imparidade do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(3.998)
-
Alienações
-
-
-
-
-
-
-
-
Transferências
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(3.998)
Abates
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo final
-
14.326
-
114.370
-
-
-
-
-
128.695
Valor líquido
-
23.973
-
12.091
-
-
-
-
-
36.064
-
2005
Terrenos e
Edifícios
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
Equipamento
administrativo
Ferramentas e
utensílios
Outras
imobilizações
corpóreas
Taras e
Vasilhames
Imobilizações
em curso
Adianamentos a
Fornecedores de
Imobilizado
-
Total
Activo bruto:
Saldo inicial
-
-
-
-
-
-
-
-
Fusões
-
24.742
-
130.303
-
-
-
321.316
476.361
Aquisições
-
-
-
-
-
-
-
1.496
Alienações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Abates
-
-
-
-
-
-
-
-
Transferências
-
5.181
-
156
-
-
-
Custos financeiros capitalizados
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo final
-
29.923
-
130.459
-
-
-
-
-
-
-
1.496
-
(322.812)
(317.475)
160.382
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Saldo inicial
-
-
-
-
-
-
-
Fusões
-
1.568
-
98.452
-
-
-
-
Amortização do exercício
-
4.360
-
8.903
-
-
-
Perdas de imparidade do exercício
-
-
-
-
-
-
-
Alienações
-
-
-
-
-
-
-
-
Transferências
-
-
-
-
-
-
-
-
100.020
13.262
-
-
-
Abates
-
-
-
-
-
-
-
Saldo final
-
5.928
-
107.355
-
-
-
-
-
113.282
Valor líquido
-
23.995
-
23.104
-
-
-
-
-
47.100
-
11
4.
Imobilizações incorpóreas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o movimento ocorrido no
valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
2006
Despesas de
desenvolvimento
Propriedade
industrial e Outros
Direitos
Software
Outras
Imobilizações
Incorpóreas
Trespasses
Imobilizado em
curso
Total
Activo Bruto:
Saldo inicial
62.187
-
-
-
-
-
Fusões
-
-
-
-
-
-
-
Aquisições
-
-
-
-
-
-
-
Alienações
-
-
-
-
-
-
-
Abates
-
-
-
-
-
-
-
Transferências
-
-
-
-
-
-
-
62.187
-
-
-
-
-
62.187
20.730
-
-
-
-
-
20.730
-
-
-
-
-
-
-
12.438
-
-
-
-
-
12.438
Saldo final
62.187
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Saldo inicial
Fusões
Amortização do exercício
Perdas de imparidade do exercício
-
-
-
-
-
-
-
Alienações
-
-
-
-
-
-
-
Abates
-
-
-
-
-
-
-
Transferências
-
-
-
-
-
-
-
Saldo final
33.168
-
-
-
-
-
33.168
Valor líquido
29.019
-
-
-
-
-
29.019
2005
Despesas de
desenvolvimento
Propriedade
industrial e Outros
Direitos
Software
Outras
Imobilizações
Incorpóreas
Trespasses
Imobilizado em
curso
Total
Activo Bruto:
Saldo inicial
Fusões
-
-
-
-
-
-
-
62.187
-
-
-
155.000
-
217.187
Aquisições
-
-
-
-
-
-
-
Alienações
-
-
-
-
-
-
-
Abates
-
-
-
-
Transferências
-
-
-
-
62.187
-
-
-
-
-
-
17.620
-
-
Saldo final
(155.000)
-
-
-
(155.000)
-
-
62.187
-
-
-
-
-
5.178
-
22.798
(5.178)
-
(2.068)
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Saldo inicial
Fusões
Amortização do exercício
3.110
-
-
-
Perdas de imparidade do exercício
-
-
-
-
-
-
-
Alienações
-
-
-
-
-
-
-
Abates
-
-
-
-
-
-
-
Transferências
-
-
-
-
-
-
-
Saldo final
20.730
-
-
-
-
-
20.730
Valor líquido
41.457
-
-
-
-
-
41.457
12
5.
Investimentos
Em 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
2006
Correntes
Investimentos em Empresas do Grupo
Saldo em 1 de Janeiro
Aumentos durante o período
Alienações durante o período
Fusão ( Nota 2.1)
Saldo em 31 de Dezembro
Perdas por imparidade acumuladas
-
Investimentos disponiveis para venda
Justo valor em 1 de Janeiro
Aumentos durante o período
Alienações durante o exercício
Aumento/(diminuição) no justo valor
Fusão ( Nota 2.1)
Justo valor em 31 de Dezembro
2005
Não Correntes
Correntes
754.797.511
156.753
(120.129.870)
Não Correntes
-
634.824.394
(11.500.469)
623.323.924
195.555
754.601.956
754.797.511
(74.685.976)
680.111.535
-
17.922
17.922
-
17.922
17.922
-
623.341.846
-
680.129.457
O valor registado em alienações durante o período diz respeito à liquidação da Socelpac,
Sgps, S.A e à alienação das acções da Glunz que estavam registadas em investimentos por
120.000.000 euros e 129.870 euros respectivamente. Como consequência da liquidação da
Socelpac, Sgps, S.A. anulou-se a perda de imparidade criada em 2005.
O valor registado em “aumentos durante o período” diz respeito à cobertura de prejuízos na
Maiequipa – Gestão Florestal, S.A., realizada em Fevereiro de 2006.
As perdas de imparidade registadas dizem respeito às participações financeiras na Agloma
– Sociedade de Madeiras Aglomeradas, S.A., na Resoflex – Mobiliário e Equipamento de
Gestão,S.A e na Sonae Indústria Brasil.
Em 31 de Dezembro de 2006, a Sociedade detinha as seguintes participações em
empresas do Grupo e Associadas:
Sociedade
Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A.
%
Custo de
Capitais
Resultados
Participação
Aquisição
Próprios
Liquidos
100,00%
5.204.481
8.323.494
1.732.689
49,00%
509.144
-459.956
-508.346
Maiequipa - Gestão Florestal,S.A.
100,00%
3.438.885
762.272
115.908
Movelpartes - Componentes para Industria do Mobiliário,S.A.
100,00%
4.437.198
4.533.798
701.773
Resoflex - Mobiliário e Equipamento de Gestão,S.A.
100,00%
3.742.915
1.510.440
-793.429
99,98%
38.548.932
29.986.690
825.854
Ipaper . Produção de Papeis Impregnados,S.A.
Sonae Industria de Revestimentos,S.A.
99,94%
9.976
-337.199
3.411
Sonae Industria Brasil
100,00%
490.252
236.709
-7.561
Sonae Serviços de Gestão,S.A.
100,00%
2.000.000
2.924.815
645.819
20,00%
159.615
1.397.239
20.693
0,02%
25.142
11.599.604
4.083.587
-1.529.554
Sonae Espanha
Sonaegest
Taiber
Tafisa - Tableros de Fibras,S.A.
89,01%
514.937.661
171.159.793
100,00%
631.267
695.822
266.591
0,02%
5.000
59.532.897
8.603.830
Sonae Industria - Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A.
2,81%
3.868.925
100.761.292
12.113.588
Siaf Energia, S.A.
0,20%
5.000
2.613.747
46.493
0,02%
5.000
26.568.935
1.718.044
99,84%
56.805.000
48.104.136
1.126.237
Ecociclo - Gestão Ambiental,S.A.
Somit Imobiliária,S.A.
Siaf Imobiliária,S.A.
Agloma - Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A.
13
a)
a)
b)
a)
a) Estimou-se que o montante pelo qual o valor das participaçõe financeiras da Agloma,
Resoflex e Sonae Industria Brasil se encontravam registadas eram superiores à sua
quantia recuperável, pelo que foram reconhecidas perdas por imparidade, registadas na
demonstração de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade (Nota 16).
b) O valor dos capitais próprios e resultado líquido da Sonae Industria - Pcdm,,S.A.
respeitam a contas preparadas de acordo com o normativo IFRS.
6.
Outros activos não correntes
O detalhe dos outros activos não correntes em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro
de 2005, é o seguinte:
Empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 2.1 e 19)
Outros Empréstimos Concedidos
Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros
Outros Devedores
Estado e Outros entes Públicos
Outros Activos não Correntes
Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 16)
31.12.06
31.12.05
988 969 071
0
0
0
0
0
988 969 071
400 905
988 568 166
809 549 102
0
0
0
0
0
809 549 102
400 905
809 148 197
Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo
e no final do ano venciam juros à taxa de 4,439%.
7.
Clientes , Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica Clientes tinha s seguinte composição:
31.12.06
Clientes, conta corrente
Clientes, títulos a receber
Clientes de cobrança duvidosa
Perdas de imparidade acumuladas em clientes
31.12.05
776 381
0
0
377 841
0
0
0
0
776 381
377 841
14
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as rubricas Outras dívidas de terceiros e Estado e
Outros entes públicos tinham a seguinte composição:
31.12.06
31.12.05
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento
960 725
58 952
Imposto sobre o valor acrescentado
173 452
133 978
1 134 177
192 930
379.419
5.839
Contribuições para a segurança social
Outros
Outros devedores
8.
Outros activos correntes
O detalhe dos outros activos correntes em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro de
2005, é o seguinte:
31.12.06
Acréscimos de Proveitos
Custos Diferidos
31.12.05
137 696
77 153
6 507
6 507
144 204
83 660
Perdas de Imparidade Acumuladas
0
0
144 204
83 660
O saldo da rubrica “Outros activos correntes” incui essencialmente juros vencidos por
liquidar relativos a suprimentos concedidos a empresas participadas.
9.
Caixa e equivalentes de caixa
Em 31 de Dezembro de 2006 e em 31 de Dezembro de 2005 o detalhe de caixa e
equivalentes de caixa era o seguinte:
31.12.06
Numerário
Depósitos bancários
Aplicações de tesouraria
Caixa e equivalentes de caixa no balanço
Descobertos bancários
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa
31.12.05
957
61 318 245
36 452 086
97 771 288
869
425 403
35 994 778
36 421 049
0
0
97 771 288
36 421 049
15
A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos
imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento
a menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pela constituição junto de instituições
bancárias de duas aplicações no montante de 5.700.000 euros com vencimento a 3 de
Janeiro de 2007, pelo montante de 14.443.086 euros referente Cash Reserve relativo ao
processo de Securitização do grupo com vencimento a 8 de Janeiro de 2007 e
pela
constituição de várias operações financeiras com empresas do grupo no montante de
16.309.000 euros.
10.
Capital social
Em 31 de Dezembro de 2006, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está
representado por 140 000 000 de acções ordinárias, ao portador e escriturais, com o valor
nominal de 5 euros .
As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de
Dezembro de 2006:
Entidade
%
Efanor Investimentos, SGPS, S. A.
11.
31,9
Empréstimos
Em 31 de Dezembro de 2006 e em 31 de Dezembro de 2005 os empréstimos tinham o
seguinte detalhe:
31.12.06
Custo amortizado
Correntes
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
6 250 000
Não correntes
21 875 000
530 273 929
60 950 000
31.12.05
Valor Nominal
Correntes
Não correntes
6 250 000
Custo amortizado
Correntes
Não correntes
Valor Nominal
Correntes
Não correntes
21 875 000
535 000 000
6 250 000
28 125 000
381 101 414
6 250 000
28 125 000
385 000 000
60 950 000
Descobertos bancários
Instrumentos derivados de cobertura (Nota
Endividamento bruto
Investimentos
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
Endividamento líquido total
67 200 000
552 148 929
67 200 000
556 875 000
6 250 000
409 226 414
6 250 000
413 125 000
97 771 288
- 30 571 288
552 148 929
97 771 288
- 30 571 288
556 875 000
36 421 049
- 30 171 049
409 226 414
36 421 049
- 30 171 049
413 125 000
521 577 641
526 303 712
379 055 365
382 953 951
16
Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:
31.12.06
2006
31.12.05
6 250 000
2007
67 200 000
6 250 000
2008
106 250 000
106 250 000
2009
86 250 000
86 250 000
2010
156 250 000
156 250 000
Após 2010
208 125 000
58 125 000
624 075 000
419 375 000
Em 31 de Dezembro de 2006, os empréstimos contraídos resumem-se como segue:
a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o
Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence
juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
17
consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2006 o valor do empréstimo totalizava
28.125.000 euros.
f) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014, emitido em 28 de Março de 2006,
no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano;
g) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
e um conjunto de instituições bancárias para emissão de papel comercial até ao montante
nominal máximo de 100.000.000 O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro de
2016.O saldo em 31 de Dezembro de 2006 é de 60.950.000 euros respeitantes a uma
emissão registada em 12 de Dezembro de 2006 e que se vence em 11 de Janeiro de
2007.Os juros são calculados à taxa Euribor referente ao prazo de emissão.
h) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006,
no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 7 anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar parcialmente ou na sua totalidade
(por redução ao valor nominal das Obrigações) a partir de Julho de 2011.Os juros são
calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos
semestralmente nos dias 03 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano;
i) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 (2º emissão), emitido em 2 de
Agosto de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no
final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada
ano;
12.
Responsabilidades por pensões
A Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A, tem
constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos
é pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos
neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. Estão incluídos nesta
apólice os colaboradores da Sonae Indústria,SGPS,S.A.
18
É um Plano de Benefícios Definido que tem a forma de contrato de seguro celebrado com
uma companhia de seguros portuguesa.
De acordo com os estudos actuariais realizados pela entidade gestora do fundo, o valor
das responsabilidades por serviços passados sem crescimento salarial é de 210.008
euros. O valor do contrato de seguro referido acima é de 109.274 euros, tendo a empresa
constituída uma provisão no montante de 56.427 euros.
Os pressupostos actuariais foram os seguintes:
Taxa de Crescimento de Pensões:0%
Taxa de Rendimento projectado: 6%
Taxa de Crescimento salarial esperada: 3%
Taxa Técnica actuarial : 4%
Tábua de Mortalidade: TV 88/90
13.
Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes
de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da sociedade.
14.
Outras dívidas a terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 estas rubricas tinham a seguinte composição:
31.12.06
31.12.05
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento
Contribuições para a segurança social
Outros
545 251
26 463
50
571 764
1 573 755
30 881
85
1 604 721
114 894 000
158 023 296
Outras dívidas a terceiros
Empréstimos obtidos de empresas do Grupo (Nota 19)
Fornecedores de imobilizado
Outros credores
47
1 528
242 006
700 017
115.136.053
158.724.840
19
15.
Outros passivos correntes
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição
31.12.06
Custos a pagar
Seguros a liquidar
Férias a pagar no exercício seguinte
4 913
235 673
Prémios a pagar no exercício seguinte
Juros a liquidar
125 781
430 590
339 191
6 377 259
2 721 871
Estimativa f.serviços
16.
31.12.05
6 500
35 727
7 054 935
3 222 570
Provisões e perdas de imparidade acumuladas
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o
exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte:
Rubricas
Saldo inicial
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 5)
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 6)
74 685 976
Aumento
Fusões
(Nota 2.1)
Diminuições
11 500 469
Reversões
Saldo final
74 685 976
0
0
400 905
0
0
0
0
400 905
75 086 881
11 500 469
74 685 976
0
0
11 500 469
11 901 374
As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.
17.
Activos e passivos contingentes
31.12.06
31.12.05
Garantias Prestadas:
por processos fiscais em curso
357.258
357.258
1.250.000
1.750.000
por processos judiciais em curso
Outras - Siempelkamp
Garantias prestadas por conta de empréstimos obtidos
Abn - Glunz
Abn - Isoroy
2.276.832
252.823
Bei - Isoroy
28.243.745
37.500.744
Bei - Glunz
89.250.000
119.000.000
121.630.658
158.608.002
A empresa efectuou juntamente com as suas filiais, Isoroy e Glunz contratos de
financiamento junto do Banco Europeu de Investimento e do ABN para os quais foram
prestadas garantias bancárias pelo montante em dívida.
20
18.
Locações operacionais
Durante o exercício de 2006 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 64.722
euros relativo a rendas a titulo de contratos de locação operacional. No exercício de 2005
foi reconhecido como custo do exercício o montante de 13.981 euros.
Adicionalmente, à data de balanço a sociedade detinha contratos irrevogáveis de locação
operacional, cujas rendas vencem como se segue:
31.12.06
31.12.05
Vencíveis em 2006
61.675
Vencíveis em 2007
47.925
51.775
Vencíveis em 2008
34.638
38.031
Vencíveis em 2009
14.750
21.155
97.313
172.636
Vencíveis após 2009
19.
Partes relacionadas
Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de
2006 e 2005 podem ser detalhados como se segue:
Transacções
Vendas e
Prestações de Serviços
31.12.06
Empresa-mãe e relacionadas
- Agloma
- Ecociclo
- Euroresinas
- Glunz
- Implamac
- SInd-pcdm
- Isoroy
- Maiequipa
- Movelpartes
- Resoflex
- Sc - Consultadoria
- Siaf Imobiliária
- Siaf Energia
- Sonae Industria Revestimentos
- Socelpac
- Somit
- Somit Imobiliária
- Solinca
- Sonae ,sgps
- Sonae Uk
- Spanboard
- Sonae Serviços de Gestão
- Tafisa Benelux
- Tafisa Canadá
- Tafisa Espanha
- Tafisa South Africa
- Tavapan
- Taiber
- Tradema
- Imosede
- Novis
- Mch
- Praedium III
- Optimus
- Box Lines
- Equador
Empresas associadas
- Ipaper
Compras e
Serviços Recebidos
31.12.05
31.12.06
3 039 763
1 842
10 339
25 020
639 200
3 684
461 485
532 866
4 073
7 285
9 254
685 152
2 616
3 343
115 955
1 244
119 253
140 112
1 244
1 380
1 244
3 684
2 318
13 777
1 741
423
2 770
1 842
1 842
1 244
1 155 071
13 174
78 429
5 658
32 232
31.12.05
38 284 683
7 339 518
91 062
935 816
19 294
163 719
949 401
13 193
- 156
31.12.06
31.12.05
3 752 982
1 509 905
1 170 045
302 592
112
532
365 176
24 990
22 254
2 329
5 092
454 418
570 191
502 230
2 535
18 929
110 752
286 606
660 921
76 006
7 429
28
4 686
244 619
142 931
69 684
3 210
109 431
35 029
11 676
1 514
54 852
319 582
238 761
4 220
44 588
63 513
141 752
39 099
887
16 559
488
1 261
8 650
3 441
20 701
5 269
15 679
2 845
181 774
10 047
10 047
284 398
Juros Suportados
31.12.06
51 158
980
165 033
33 500
4 123
8 102
374 279
528 599
206 451
1 165
Juros auferidos
31.12.05
9 064
1 925
193
2 768
36 012 434
7 138 775
1 166
3 403
45 864
497
497
21
Contas a receber
Saldos
Contas a pagar
Empréstimos
Obtidos
31.12.06
Empresa-mãe e relacionadas
- Agloma
- Ecociclo
- Euroresinas
- Sonae Espanha
- Glunz
- Implamac
- SInd-pcdm
- Isoroy
- Maiequipa
- Movelpartes
- Resoflex
- Sc - Consultadoria
- Siaf Imobiliária
- Siaf Energia
- Sonae Industria Revestimentos
- Socelpac
- Somit
- Somit Imobiliária
- Solinca
- Sonae ,sgps
- Sonae Uk
- Spanboard
- Sonae Serviços de Gestão
- Tafisa Benelux
- Tafisa Canadá
- Tafisa Espanha
- Tafisa South Africa
- Taiber
- Tradema
- Tavapan
- Novis
- Optimus
- Box Lines
- MDS
- MCH
- Equador
774 442
186
1 043
14 302
375 310
158 736
371
109 615
137 508
411
2 698
929
38 652
502
56 059
47 992
502
557
502
743
234
4 879
702
171
1 117
186
186
502
31.12.06
212 892
31.12.05
263 077
31.12.06
31.12.05
114 894 000
47 951 000
158 023 296
57 000 000
1 055
1 348
21 353
49 156
2 792
416
675
113 002
112 645
53 011
11 676
3 892
611
10 621
97
3 219
67 383
47 251
91 617
13 794
1 686 847
1 403 000
918 000
657 500
1 093 800
988 869 071
809 449 102
312 486
20 934 190
400 905
310 099
15 803 890
400 905
18 031 073
16 658 000
14 298 200
16 708 000
24 936 500
45 683 549
30 067 000
12 660 600
1 189 000
6 300
342 903
1 806
4 952
4 006 905
1 260
22 635
49 284
90 647
3 155
4 220
4 496
1 799
173 247
3 656
713
140
483
1 753
491
2 182
3 442
109
5 019
23 909
1 940
1 940
Concedidos
31.12.06
31.12.05
846 406
2 702
Empresas associadas
- Ipaper
20.
31.12.05
944 337 106
792 589 499
100 000
100 000
100 000
100 000
885
2 628
37 015
201
201
Prestações de Serviços
As prestações de serviços em 2006 e 2005 foram como se seguem:
Prestação de Serviços
31.12.06
31.12.05
Serviço comunicação interna
351.121
Serviço consolidação e controlo de gestão
129.390
36.897
Serviço juridico legal
165.792
34.786
Serviço higiene e segurança
Serviço administração
Serviços de engenharia
Serviços diversos
TOTAL
128.382
454.438
1.254.827
285.392
272.951
52.858
421.292
147.334
3.049.812
685.649
22
21.
Outros custos operacionais
31.12.06
Impostos
Perdas na alienação de investimentos não correntes
96.453
28.371
74.044.674
0
63.981
54.778
74.205.108
83.149
Outros
22.
31.12.05
Resultados financeiros
31.12.06
31.12.05
Custos e perdas:
Juros suportados
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros
Resultados financeiros
24 422 525
5 652
4 752 751
2 144
637 381
99 481
13 822 301
2 573 102
38 887 859
7 427 478
38 882 239
7 426 524
5 620
954
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos
Diferenças de câmbio favoráveis
Outros
23.
0
0
38.887.859
7.427.478
Ganhos relativos a Investimentos
Em Maio de 2006 procedeu-se à liquidação da sociedade Socelpac,Sgps,S.A.que gerou
um ganho de 641.302 euros.Este ganho resultou da diferença entre a perda registada pela
liquidação (74.044.674 euros) e o proveito registado pela anulação da perda de imparidade
reconhecida em 2005 de 74.685.976 euros.
A sociedade recebeu dividendos no montante de 20.706.168 euros das seguintes
empresas:
Agloma – Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A.
9.995.558 €
Sonae Industria de Revestimentos,S.A.
9.557.206 €
Sonae Industria – Produção e Comercialização Derivados Madeira,S.A.
1.151.210 €
Siaf Energia,S.A.
2.194 €
23
24.
Impostos sobre rendimento
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2006 e 2005 são detalhados como segue:
31.12.06
Imposto corrente
Imposto diferido
(672.279)
(3.047.624)
(3.719.903)
31.12.05
489 230
489 230
O valor registado em imposto corrente diz respeito ao imposto estimado da Sonae Industria,
Sgps, S.A. referente à Tributação Autónoma estimada no montante de 12.179,16 euros e à
poupança fiscal no montante de 690.793,52 euros resultante da constituição do Perímetro
de Regime Especial de Tributação.
Reconheceu-se imposto diferido activo das perdas de imparidade de investimentos
financeiros registadas.
A reconciliação do resultado antes de imposto com o imposto do exercício é como se
segue:
31.12.06
Resultado antes de impostos
Proveitos não tributáveis
Ganhos não realizados em imobilizado corpóreo
Dividendos
Reversão de provisões
Amortizações fiscais de imobilizado anulado na conversão para IFRS
Outros
Custos não dedutíveis para efeitos fiscais
Perdas não realizados em imobilizado corpóreo
Valorização de instrumentos financeiros
Amortizações não aceites fiscalmente
Provisões não aceites fiscalmente
Outros
Lucro tributável
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Imposto calculado
Tributação autónoma
Poupança fiscal das empresas que incluem perímetro fiscal
Insuficiência /excesso estimativa
Imposto sobre o rendimento
21.882.981
41
20.706.168
74.685.976
54.767
115.691
95.562.643
31.12.05
1.689.109
63.844
63.844
83.870
74.597
158.467
21.331
8.151
56.427
13.137
99.046
-73.521.195
1.724.311
27,5%
474.186
12.179
-690.794
6.335
-672.279
1.506
13.538
489.230
24
25.
Resultados por acção
Os resultados por acção do exercício,
excluíndo o efeito das operações em
descontinuação, foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
31.12.06
31.12.05
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico
(resultado líquido do período)
25 602 884
1 199 879
25 602 884
1 199 879
140 000 000
140 000 000
140 000 000
140 000 000
Efeito das acções potenciais
Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção básico
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção diluído
Durante o exercício não se registaram resultados referentes a operações em
descontinuação.
26.
Aprovação das demonstrações financeiras
As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração
em 19 de Abril de 2007.
25
Certificação Legal de Contas
Relatório de Auditoria
Relatório e Parecer do Fiscal Único

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