- Mato Grosso

Transcrição

- Mato Grosso
DIRETORIA DE POLITICA EDUCACIONAL
CRECHE MUNICIPAL PROF. JOÃO CRISÓSTOMO DE FIGUEIREDO
RUA BAKAIRI QDA 25 L.20 BAIRRO DR. FABIO I CUIABÁ-MT FONE (65) 3649-6228
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA CRECHE MUNICIPAL
PROFESSOR JOÃO CRISÓSTOMO DE FIGUEIREDO
EQUIPE GESTORA:
Conceição Aparecida Bastos
Diretora
Shislene Loango Araujo
Coordenadora de Polo
Cuiabá-MT/2015
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
2
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA CRECHE MUNICIPAL
PROFESSOR JOÃO CRISÓSTOMO DE FIGUEIREDO
2
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
3
MENSAGEM
“Investir na criança de hoje é ter certeza de
melhores dias no futuro de nosso país.”
Monteiro Lobato
3
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
4
SUMÁRIO
I – APRESENTAÇÃO...........................................................................................06
II – JUSTIFICATIVA............................................................................................. 09
1 – IDENTIFICAÇÃO........................................................................................... 11
2 – DIAGNÓSTICO DA CRECHE......................................................................... 12
2.1 Histórico da creche e Biografia do Patrono...................................................................... 12
2.2 Caracterização Socioeconômica....................................................................................... 13
2.3 Espaço Físico.................................................................................................................... 14
2.4 Quadro de Profissionais.................................................................................................... 18
3 – FUNÇÃO DA CRECHE/Filosofia/Missão/Valores e Visão da Creche................... 19
4- OBJETIVO........................................................................................................ 20
4.1 Objetivos Gerais .......................................................................................................20
4.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 20
5 – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA.................................................................. 22
5.0 Cuidar e Educar..................................................................................................................................22
5.1 Concepção de criança. Seu desenvolvimento e aprendizagem........................................ 23
5.1.1 Desenvolvimento da Criança........................................................................
27
5.1.2 Psicologia do Desenvolvimento.......................................................................
28
5.1.2.1 – Contribuições Teóricas...............................................................................28
5.1.3 Exploração dos Objetos e Brincadeiras..........................................................................29
5.2 – AÇÃO EDUCATIVA, METODOLÓGICA E ORGANIZAÇÃO
DO COTIDIANO......................................................................................... 30
5.2.1 Desenvolvimento Físico................................................................................................. 31
5.2.2 Desenvolvimento Intelectual........................................................................................... 31
5.2.3 Desenvolvimento Social................................................................................................. 32
5.2.4 Desenvolvimento Emocional ......................................................................................... 32
5.2.5 Características da faixa etária dos 03 aos 04 anos ....................................................... 33
5.2.6 Desenvolvimento Físico .................................................................................................33
5.2.7 Desenvolvimento Intelectual........................................................................................... 33
5.2.8 Desenvolvimento Social ................................................................................................ 33
5.2.9 Desenvolvimento Emocional ......................................................................................... 34
5.2.10 Desenvolvimento Moral ............................................................................................... 34
5.2.11 O porquê trabalhar com Projetos na Educação Infantil............................................... 36
5.2.12 Perspectiva dos Projetos de Trabalho ......................................................................... 37
5.2.13 Organização dos Projetos de trabalho ........................................................................ 38
5.2.14 Avaliação do Projeto .................................................................................................... 39
5.2.15 Critério da Avaliação ....................................................................................................40
5.2.16 Instrumento de Avaliação............................................................................................. 41
5.2.17 Cotidiano ......................................................................................................................42
5.2.18 Rotina da Unidade de Creche Municipal Profº João Crisóstomo de Figueiredo....... 44
5.2.19 Rotina Semanal ........................................................................................................... 44
5.2.20 Rotina Anual ................................................................................................................ 44
5.3 – FORMAS DE AGRUPAMENTOS E RELAÇÃO EDUCADOR /CRIANÇA 45
5.4 - PROCESSO DE PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO.................................. 46
5.5 – ARTICULAÇÃO COM FAMÍLIA/COMUNIDADE E PARCEIROS.............. 53
4
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
5
5.5.1 DESAFIO DA GESTÃO DEMOCRATICA.......................................................
56
Lei nº 10.741 - Dispõe sobre o Estatuto do Idoso. Alterado pela
Lei nº 12.896, de 18/12/2013..................................................................................56
Lei nº 10.639/2003 o ensino sobre cultura e história Afro- Brasileira.........................56
5.6 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO...................................................................... 59
5.6.1 Auto-Avaliação Institucional............................................................................................59
5.6.2 Avaliação da criança pequena........................................................................................59
5.6.2.1 Instrumento de avaliação...................................................................................61
6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA.............................................................. 61
6.1 Princípios da Gestão......................................................................................................... 61
6.2 Conselho Unidade de Creche............................................................................................63
6.2.1 Conceituação.................................................................................................................. 63
6.2.2 Finalidade....................................................................................................................... 63
6.2.3 Compete ao Presidente.................................................................................................. 63
6.2.4 Compete ao Secretário................................................................................................... 64
6.2.5 Compete ao tesoureiro................................................................................................... 64
6.2.6 Competências do CUC................................................................................................... 65
6.2.7 Profissionais da Educação............................................................................................. 66
6.3.1 Perfil Profissionais da educação.................................................................................... 68
6.3.2 Direção........................................................................................................................... 68
6.3.2.1 Atribuições......................................................................................................69
6.3.3 Coordenador Pedagógico............................................................................................... 69
6.3.3.1 Atribuições...................................................................................................... 70
6.3.4 Corpo Técnico em Desenvolvimento Infantil - TDI........................................................ 70
6.3.4.1 Atribuições da Função....................................................................................71
6.3.5 Corpo Técnico Administrativo...................................................................................... 72
6.3.6 Técnico em Nutrição Escolar -TNE (merendeira/lactarista)...........................................72
6.3.6.1 Atribuições.......................................................................................................69
6.3.7 TMIE/VIGILANTE...........................................................................................................74
6.3.7.1 Atribuições.......................................................................................................74
6.3.8 TMIE/VIGILANTE...........................................................................................................75
6.3.8.1 Atribuições.......................................................................................................75
6.4- ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO...77
6.4.1 Dos Direitos...................................................................................................................... 77
6.4.2 Dos Deveres..................................................................................................................... 77
6.4.3 É vetado aos profissionais da creche.............................................................................. 77
6.4.4 Ações Disciplinares........................................................................................ 78
7- PAIS OU RESPONSÁVEIS DAS CRIANÇAS.................................................. 79
7.1 São Direitos dos Pais ou Responsáveis............................................................................ 79
7.2 São Deveres dos Pais ou Responsáveis...........................................................................80
8- ESCRITURAÇÃO DA CRECHE..................................................................... 81
9- POLÍTICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA.................................................... 83
10- PROJETOS ESPECIAIS................................................................................. 85
11- DISPOSIÇÕES GERAIS................................................................................. 88
12- BIBLIOGRAFIA.............................................................................................. 89
13- ANEXOS......................................................................................................... 91
5
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
6
I - APRESENTAÇÃO
A Creche Municipal Prof. João Crisóstomo de Figueiredo tras em publico o
presente plano de trabalho para ser desenvolvido nesta unidade de ensino a partir
do ano de 2015. Este Projeto Político Pedagógico (PPP) baseia-se na política
educacional vigente no país, preconizada pelo Ministério da Educação e na
contribuição de pensadores influentes tais como Piaget e Vygotsky.
Compreendemos que o Projeto Político Pedagógico como o planejamento e
sistematização de toda a estruturação e das ações a serem desencadeadas e
desenvolvidas no âmbito da comunidade que compõe o espaço da Creche de curto,
médio e longo prazo, de forma integral, flexível, democrática, objetivando não só o
acesso e a permanência da criança na Creche, mas também o cuidar e o educar
intimamente ligados e humanizados
A proposta deste Projeto Político Pedagógico tem o objetivo de atender as
necessidades da Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo, e
pretende situar e orientar os trabalhadores da Creche quanto aos procedimentos
essenciais na sua ação educativa e, essa proposta será norteada nas leis vigentes
do País e na política pedagógica do município de Cuiabá, contemplando a gestão
democrática como ponto primordial de transparência e valores autênticos, primando
pela participação de todos os segmentos e com a finalidade principal a criança de 2
anos à 3 anos e 11 meses, que segundo Celso Antunes...( ) “ O crescer de um ser
humano guarda paralelos marcantes com o desabrochar de uma flor. Requer que se
tenha sobre cada etapa, cada dia, cada descoberta, cada aventura, um ouvido pleno
de empatia, um olhar carregado de paixão, uma ajuda sem pressa, marcada pela
serenidade da ternura’’...
O
Projeto
Político
Pedagógico
deve
refletir
os
anseios
e
o
comprometimento de todos os segmentos que compõe a Creche, buscando transpor
as dificuldades, propondo ações concretas, dentro da governabilidade da instituição
passíveis de serem executadas e que todos se sintam autores e co responsáveis por
elas.
Frente ao exposto, vimos à necessidade de, sinteticamente, abordamos a
construção do Projeto Político Pedagógico desta instituição.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico – PPP que ora apresentamos, deu-se
em várias etapas ao longo dos anos de 2008 e 2009. Sendo reformulada no segundo
6
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
7
semestre do ano de 2012 e inicio do ano de 2013 e no segundo semestre de 2014 e no
segundo semestre de 2015. No princípio do ano 2008, devido a nescessidade de
Registrar a Creche Minicipal Prof. João Crisóstomo de Figueiredo, Eliane Menacho,
diretora da Creche lançou as teses básicas para dar início ao processo de elaboração
do PPP. Em seguida, foi delegado a um grupo de TDIs para continuar a sua discussão
e elaboração, acontecendo dessa forma a primeira etapa do trabalho. Nesta ocasião foi
montado um documento-base contendo questões essenciais que pudessem gerar as
discussões posteriores.
Nesse período fizemos levantamento sócio-econômico da
clientela atendida pela creche para que através, dos fatos e dados pudéssemos calcar
nossa proposta. Utilizamos-nos também dos dados constantes nas fichas de matricula,
nos relatório das crianças dos anos anteriores, dos cadernos de registros das
educadoras e dos relatórios da Assessoria Pedagógica. Após todas essas ações,
passamos à sistematização e redação da proposta e a cada nova ideia fazíamos a
inserção mediante a consulta e aprovação dos colaboradores.
Ao chegarmos ao final da redação da proposta, e enviaremos para analise e
aprovação da SME / DIPE / Educação Infantil e posteriormente para ser aprovada
pela assembleia geral da Creche Municipal Prof. João Crisóstomo de Figueiredo.
Após a sua aprovação pela assembleia este projeto será amplamente divulgado a
todos os segmentos desta unidade da Creche, para que possamos de fato implantála, oferecendo um espaço onde a criança possa se expressar e desenvolver todo o
seu potencial, onde a comunidade externa tenha acesso e participação efetiva na
Gestão e em que os profissionais se sintam seguros, tranquilos, coesos e
conscientes de sua função transformadora e libertadora.
Partindo da premissa de restabelecer ações, métodos e inovações será uma
conquista devendo ter uma inter-relação entre todos os segmentos para
consolidação de um trabalho digno e consistente.
A intenção maior desse documento é retomar o exercício da discussão e
conclusão coletiva, para que o Serviço do Cuidar e Educar Infantil tenha definido o
seu PPP e assim direcionar todo o trabalho desenvolvido na Creche. O PPP não é
nada mais que um referencial de qualidade necessário para a fundamentação
pedagógica no trabalho executado na instituição.Nele estão inseridos o pensamento
e a proposta de trabalho dos profissionais da Creche em resposta às necessidades
e aspirações dos seus usuários.
7
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
8
A última fase tratará da discussão para a aprovação final do documento, com
a participação de grande parte do corpo funcional da Creche e dos responsaveis
pelas crianças que frequentam a creche.
Assim, desejamos que este trabalho represente uma consistente e
significativa contribuição a todos os profissionais.
8
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
9
II - JUSTIFICATIVA
Este documento tem por finalidade registrar o Projeto Político Pedagógico que
norteará as ações pedagógicas da CRECHE MUNICIPAL PROFESSOR JOÃO
CRISÓSTOMO DE FIGUEIREDO, buscando através dela o reconhecimento de que
a Educação Infantil atenda às crianças de 02 à 03 anos e 11 meses de idade,
considerada a 1ª etapa da Educação Básica, indispensável à construção da
cidadania.
A Unidade de Creche deve ser entendida como um espaço público de
construção de idéias, através do estudo, reflexão coletiva e ações conjuntas,
buscando a sistematização de suas atividades e através delas a superação das
dificuldades e propiciando a todos a resolução dos conflitos com equidade, o resgate
da dignidade humana, a democracia – no seu aspecto mais abrangente e a
autonomia.
Para tanto, é necessário instaurar uma forma de organização do trabalho
‘’Cuidar e Educar’’ que atenda as mudanças pelas quais a sociedade passa e por
isso, deve ser dinâmico e flexível levando em conta as exigências econômicas e
políticas, sem ferir nossos valores, buscando sempre a ‘’Identidade desta Unidade
de Creche Profº João Crisóstomo de Figueiredo”.
Esta identidade é a marca, a forma de ação de todos os que estão
envolvidos no processo.
Por isso a necessidade de elaboração de um documento que trace o perfil
da Creche como um todo (comunidade / crianças / profissionais) de forma coletiva,
inovadora, comprometido e responsável.
A esse documento
que
consta
todas
as ações administrativas,
pedagógicas e sociais da Creche, bem como o papel de cada segmento para formar
o todo é que denominamos Projeto Político Pedagógico (PPP).
A comunidade escolar da Creche ao elaborar este documento busca destacar a
função principal da entidade que é cuidar e educar. Solidifica desta forma, seu
papel social e possibilita às crianças o sucesso educacional, preservando seu bemestar físico, e estimulando seus aspectos cognitivo, emocional e social.
Decidimos por uma fundamentação pedagógica que permita acompanhar o
educando em seu desenvolvimento considerando suas particularidades e ao mesmo
tempo oferecendo suporte afetivo e educativo.
9
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
10
O PPP é uma proposta flexível a ser concretizada nos projetos educacionais,
planejados semanalmente, e anualmente. Nela estão contidas as tendências
pedagógicas utilizadas na Creche, bem como o sistema de estimulação,
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças. As metas aqui
propostas efetivar-se-ão em parceria com toda a comunidade escolar e com o real
comprometimento de todos os profissionais que a elaboraram.
Fundamenta-se na construção de um conhecimento que não é pronto e
acabado, mas que está em permanente avaliação e reformulação, de acordo com os
avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade ou outras alterações
que se fizerem necessárias.
Não deseja ser, portanto um manual de ação pedagógica, mas um caminho
aberto para ser enriquecido pela dinâmica da prática, tanto nos aspectos estruturais,
como nos conteúdos e metodologia educacionais praticados.
Pretendemos que este PPP seja o impulsor e condutor do bom desempenho do
corpo técnico e administrativo no alcance das metas e objetivos que o Serviço de
Cuidar e Educar se propõe a concretizar neste espaço de educação infantil.
10
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
11
1 – IDENTIFICAÇÃO
1.1 – Denominação: Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo.
1.2 - Endereço: Rua Bakairi Quadra. 25, Lote 20 Bairro- Dr. Fabio Leite I etapa.
1.3 – Ato de Criação: Decreto nº 4.573 de 08/08/2007.
1.4 - Reconhecimento: Resolução n.º em tramite.
1.5 - Modalidades de Ensino:
Jardim I (02 à 03 anos) - 54 alunos matriculados
Jardim II (03 anos e 1 mes a 03 anos e 11 meses) – 55
1.6 - Regime de Funcionamento:
Matutino e Vespertino (das 6:00 horas da manhã as 18:00 da tarde)
11
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
12
2 – DIAGNÓSTICO DA CRECHE
2.1 – HISTÓRICO DA CRECHE E BIOGRAFIA DO PATRONO
A Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo foi uma
conquista dos moradores do bairro Dr. Fabio juntamente com o clube de mães, na
pessoa da Presidente Delci Pereira e do Presidente do bairro o Sr. Moacir,
conhecido como seu Jota, que aceitando as reivindicações das mães trabalhadoras
e/ou desempregadas que na época era a maioria, enviou vários ofícios ao prefeito
Roberto França e não obtendo resposta procurou o Deputado Federal Lino Rossi,
este interviu junto aos órgãos competentes, possibilitando assim a construção da
creche.
A creche foi inaugurada no dia 06 de abril de 2003. Teve como primeira
gestora a professora Maria Orly, que sensibilizada com a carência das pessoas da
comunidade do bairro efetuou a matrícula de 120 crianças entre a faixa etária de 8
meses de vida a 6 anos e naquele momento devido ao super-lotamento nas salas de
aula e a heterogeneidade das idades das crianças atendidas e tendo apenas duas
salas de aula, a gerente e Adis tiveram a iniciativa de transformar o refeitório em sala
de aula. Como sucessora, em 2008 veio para dirigir a creche a professora Luciene
Ferreira de Oliveira (in memorian) e posteriormente dirigiu a creche a professora
Elizete Reis. O trabalho realizado neste período era de assistencialismo, onde o foco
era o “cuidar”. Aos poucos as mudanças começaram acontecer, sendo que em 2005
as creches deixou de ser da secretaria de bem - estar - social e passou ao quadro
da secretaria de educação conseqüentemente todos ao profissional passaram por
qualificação para atender as clientelas.
Com aprovação da lei de gestão democrática nas creches do município de
Cuiabá em 2007, Lei 4.940 de 29 de julho houve então a eleição para direção das
creches municipais de Cuiabá. E na creche Professor João Crisóstomo foi eleita a
T.D.I. Eliane Menacho que administrou a creche durante o triênio de 2008 à 2010,
sendo reeleita no final de 2010 para mais um triênio de 2011 à 2013. Em 2012 pediu
sua desincompatibilização para concorrer ao pleito eleitoral municipal como
candidata a vereadora pelo município de Cuiabá, atendendo o que rege no Estatuto
do Servidor Publico e a Lei Eleitoral. Durante a sua desincompatibilização assumiu a
direção da creche como diretora temporária a professora Marinil Alessandra Siqueira
12
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
13
Ribeiro, que ficou no cargo até o dia 17 de outubro de 2014 onde a professora
Eliane Menacho foi reempossada pela Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá,
onde a mesma continua desenvolvendo o trabalho frente a direção da creche. Nos
dias atuais as melhorias não param de contemplar o cuidar e o educar de crianças
pequenas assim sendo no final de 2011 chega a coordenação pedagógica nas
creches municipais de Cuiabá. E a primeira coordenadora deste espaço foi a T.D.I.
Wilza Aparecida. Carvalho do Espírito Santo.
Atualmente a diretora é Conceição Aparecida Bastos que foi designada em
janeiro de 2014 pela Secretaria Municipal de Educação, pois não houve candidatos
na unidade para concorrer a eleição,e a coordenadora é Shislene Loango Araújo
como Coordenadora de pólo.
No ano letivo de 2008 foram matriculados 80 alunos na creche, em 2009
foram atendidos 95 alunos, em 2010 foram atendidos 105 alunos sendo 01 ANE, em
2011 foram atendidos 105 sendo 01 ANE, em 2012 foram atendidas 105 alunos e
em 2013 esta sendo atendidos 109 alunos sendo 02 ANEs. A faixa etaria dos alunos
atendidos por este estabelecimento de educação é de 2 anos a 3 anos e 11 meses.
No ano letivo de 2014, foram matriculadas 109 crianças que são atendidas
nesta unidade.
No de ano 2015, foram matriculadas 90 crianças que são atendidas nesta
unidade este ano.
A creche recebeu esse nome em homenagem ao grande professor João
Crisóstomo de Figueiredo, da cátedra de Matemática, que era inovador, alegre,
cheio de vida e justo com seus alunos (conforme o relato de sua irmã Margarida; seu
filho Gerson e sua ex-aluna Maria Helena) que encantou e marcou a vida de seus
pupilos como ele chamava seus alunos e alunas, assim, recebeu a justa
homenagem do seu ex-aluno e então prefeito Roberto França Auad.
2.2 – CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONOMICA
Os dados relativos à caracterização sócio-econômica dos alunos que utilizam
esta creche foram obtidos através de uma pesquisa qualitativa. Estes dados foram
levantados pela direção e demais funcionários com a aplicação de um questionário
aos pais.
13
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
14
Nossa comunidade escolar advém do processo de grilagem, é caracteizada,
em sua maioria, por familias advindas da classe baixa, cuja renda oscila de um
salario minímo á um salario e meio, residindo a grande maioria em casas sem
reboucos, sem rede de esgoto, com energias eletricas clandestinas (gambiarras) e
também com aguas na mesma situação. agua sem filtrar e nem ferver.muitas casas
os pisos são de terra, algumas são barracos de madeira sem nenhuma condição de
moradia.
A grande maioria dos alunos atendidos pela nossa creche não dependem do
transporte coletivo ou escolar, por causa da distância da escola até a localidade
onde moram, porem alguns vem de transporte próprio como, motos, carros e
bicicletas.
A comunidade local é caracterizada como um dos que apresentam pouco
indice de desenvolvimento Humano (IDH), sendo, portanto constituído como uma
população carente. Nossa comunidade escolar, além de atender a clientela dos
bairros Dr. Fábio 1ª e 2ª etapa, também atende crianças advindas dos bairros Jardim
Brasil, Altos da Serra, CPA 3, CPA 4, Ouro Fino e mais recentemente do bairro
Nova Canaã, pertencentes à classe baixa, moradores da zona urbana, da cidade de
Cuiabá-MT em sua maioria possuem apenas o ensino fundamental, com pouco
acesso aos bens de consumo e à assistência à saúde. As crianças da Creche
“Municipal João Crisóstomo de Figueiredo” quase sempre não têm,
suas
necessidades básicas atendidas, e suas carências, são inúmeras, desde, privação
de alimentos á falta de vestuário suficiente para o dia a dia. De uma maneira geral,
necessitam de muitos cuidados e atenção, por parte da unidade de creche e acima
de tudo do poder público.
A participação dos pais na nossa creche é ainda uma meta a ser aprimorada
pela nossa instituição, embora a maioria participe das reuniões destinadas a
discussões sobre interesse geral ou quando se trata exclusivamente e questões
pedagogica, dentre outros assuntos. A escolaridade dos pais de nossos alunos varia
de analfabeto á cursos técnicos e cursos superiores, sendo que a grande maioria
possui somente o ensino fundamental incompleto.
14
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
15
2.3 – ESPAÇO FÍSICO
– Aspecto físico
Dependências
Diretoria
Quantidade
01
Adequações
A diretoria e a secretaria funcionam em um
mesmo espaço.
Secretaria
Sala de
02
aula
Brinquedoteca
Funciona junto com a direção
Não adequadas muito pequenas, pois no
mesmo espaço é utilizado como dormitório
01
Sala que esta adequada com brinquedos e
piscina de bolinha e tapete de história etc
Sala de TV e Vídeo
-
Funciona no mesmo espaço do dormitório e
sala de aula.
Almoxarifado
01
Foi construído na área externa da creche
Uma sala ampla para guardar colchões e
Materiais pedagógicos, materiais de limpeza
entre outros.
Despensa
01
É pequeno / não tem ventilação / ausência
de mobiliário .
Refeitório
01
Em ambiente improvisado na área interna da
creche
Recreio coberto
-
Não temos espaços cobertos para as
Atividades fora da sala.
Lavanderia
01
Lavanderia da creche é pequeno, sem
ventilação e não há mobiliário adequado
15
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
16
Dependências
Quantidade O que está Inadequado
Cozinha
01
Pouco arejada; pequena sem muito espaço.
Sanitário dos
01
Há um banheiro apenas para uso coletivo
funcionários
de homens e mulheres;
Sanitário dos
Dois banheiro, são oito vasos sanitários,
Alunos
02
utilizam o mesmo banheiro para meninos e
meninas.
Sanitário para os
-
portadores de
Não há qualquer tipo de adequação para
portadores de necessidades especiais.
necessidades
especiais
•
Escóvodromo
• Caixas de água
elevadas
01
Onde as duas salas utilizam
01
Utilizada na creche inteira
01
Utilizada na creche inteira
de
10.000 litros
• Um
reservatório de
15.000
A creche é de porte pequeno e a sua estrutura física está assim constituída:
•
01 Secretaria
•
01 refeitório
•
02 banheiros infantis
•
01 banheiro para funcionários
•
01 caixas de água elevadas de 10.000 litros
•
01 reservatorio de água plástica de 15.000 litros
16
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
17
•
01 cozinha equipada porem não adequada
•
01 lavanderia (não adequada)
•
01 dispensa
•
02 salas de atividade não adequadas
•
01 parquinho infantil (não adequado)
•
01 brinquedoteca
Os utensílios de cozinha são em números suficientes para confeccionar e
servir a alimentação.
Os jogos de mesas e cadeiras são adequados para crianças na faixa etária
atendida, porem quase todos estão inadequados para uso.
02 televisão
01 armário de aço com gavetas
03 armários de madeira MDF
04 estantes de madeira (1 na lavanderia, 3 na cozinha)
01 estante de madeira MDF
01 bebedouro
02 aparelhos de som (rádio e cd)
02 computador
02 máquinas de lavar
15 ventiladores de teto
02 vestilador de parede
03 mesas de madeira
02 mesas MDF
01 fogão industrial
01 freezer horizontal
02 geladeira pequena
02 escrivaninhas inadequadas
05 ar condicionado
05 armarios de aço
01 empressora
No resultado do levantamento de dados que realizamos nesta unidade de
creche constatamos a necessidade de:
•
Construção de mais uma sala de aula
17
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
18
•
Reforma do parque infantil
•
Substituição de Piso
•
Horta
•
Jardinagem
•
Substituição de telha
•
Adequação da lavanderia
•
Adequação da cozinha
•
Construção de um refeitório
Diante desses resultados, convém salientar que esta unidade de creche
atende uma grande demanda e existe ainda uma grande procura por vaga. Daí a
necessidade da construção de mais uma sala de aula,e um refeitório adequado e
reformas no prédio.
Atendemos crianças da comunidade e também os bairros adjacentes.
A creche apresenta problemas físicos gravíssimos. Não possuímos nenhum
espaço coberto para atividades fora da sala e devido ao sol escaldante e o calor
intenso que faz em Cuiabá, a ausência desse espaço prejudica muito as ações da
Creche.
O período vespertino é o mais afetado porque ainda há o problema do sol que
entra pelas janelas e a sensação térmica é muito superior.
O dormitório é improvisado às turmas dormem na própria sala.
Hoje a proposta da Creche é o ‘’cuidar associado ao educar’’ e as ações devem ser
planejadas. Não temos nenhum espaço para que as educadoras se reúnam para o
planejamento e estudo. Toda a acomodação da Creche é improvisada e isso causa
sim uma dificuldade na execução da proposta.
Assim, atendendo à essas necessidades significa organizar e adequar a
creche em relação ao tempo e o esaço, considerando os aspectos do cuidar e do
educar como dimensões essenciais ao desenvovimento das crianças, de modo que
profissionais e crianças aprendam a conviver e a viver face à multiplicidade de
interferências sem deixar de lado a importância de realizar ações articuladas com
outros setores da sociedade igualmente responsáveis por esse espaço educativo.
18
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
19
2.4 – QUADRO DE PROFISSIONAIS:
FUNÇÃO
QUANTIDADE
Diretora
01
Coordenadora de polo
01
TDIs- Efetivo
11
TDIs-Contrato
09
TMIE- ASG
04
TMIE - vigilantes-Efetivo
03
TNE-Efetivo
02
TMIE - vigilantes-contrato
01
19
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
20
3- FUNÇÃO SOCIAL/ FILOSOFIA/ MISSÃO DA CRECHE
3.1 - FUNÇÃO SOCIAL
Segundo o que preconiza o Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil (1998),
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados,
brincadeiras, e aprendizagens orientadas de forma integradas e que
possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis
de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma
atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas
crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e
cultural. (1998. p.23).
Assim sendo função social da creche municipal Prof. João Crisóstomo de
Figueiredo busca o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e
afetivas das crianças pequenas por meio da aprendizagem dos conteúdos,
conhecimento,
habilidades,
procedimentos
atitudes
e
valores
de
forma
contextualizada desenvolvendo nas crianças a capacidade de tornarem-se cidadãos
participativos, críticos, reflexivos, autônomos, consciente de seus direitos e deveres
e capazes de compreender a realidade da sociedade em que vivem.
3.2 - FILOSOFIA
Pretendemos “Ser uma creche inclusiva inovadora onde se busca a
valorização das características individuais da criança/cidadã dentro de uma
coletividade, favorecendo o crescimento/desenvolvimento humano e intelectual dos
atores envolvidos: alunos, pais e profissionais da educação, para que estes possam
compreender e intervir na sua realidade imediata, que está ao seu alcance”.
3.3 - MISSÃO
Oferecer condições para que a criança amplie sua visão de mundo e de si
mesma, por meio do cuidar e o educar, constituindo-se como cidadãos ativos,
criador, pensante que produz e transforma a sociedade.
3.4 - VALORES
Compromisso
social,
profissionalismo,
determinação,
probidade e transparência, companheirismo, solidariedade e amor.
20
eficácia,
ética,
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
21
3.5 - VISÃO
Ser uma creche de referência pela qualidade dos atendimentos prestados,
com uma organização ágil, eficaz e de excelência na formulação de propostas e
projetos de educação infantil.
4 – OBJETIVOS
4.1 – OBJETIVO GERAL
Buscar o desenvolvimento integral das crianças que participam da creche
assegurando-lhes a formação de hábitos saudáveis, indispensáveis para a formação
do caráter, para o cresimento intelectual e para o exercício da cidadania.
4.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•
Cuidar do educando e educar cuidando das crianças participantes da creche,
promovendo seu bem estar emocional, físico e motor;
•
Proporcionar as crianças melhores condições de saúde, através de uma
alimentação balanceada;
•
Estimular o interesse das crianças pelo processo do conhecimento do ser
humano, da natureza e da sociedade.
•
Propiciar condições adequadas para o pleno desenvolvimento das habilidades
cognitivas, sociais e culturais.
•
Fomentar a criatividade, satisfazendo suas curiosidades.
•
Fortalecer a participação dos pais nas atividades da creche;
•
Garantir a formação continuada as TDIs e demais profissionais da educação;
•
Avaliar de forma constante suas práticas pedagógicas.
•
Eexperimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação das
necessidades essenciais da criança, expressando seus desejos, sentimentos,
vontades e desagrados, e agindo com progressiva autonomia;
•
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente
seus limites, sua unidade e as sensações que ele produz;
21
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
22
•
Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando
ações simples relacionadas à saúde e higiene;
•
Proporcionar o ato de brincar e as brincadeiras para que as crianças se
desenvolvam e através deles que a criança aprenda a se conhecer e atue no
mundo que a rodeia;
•
Relacionar-se progressivamente com mais crianças, com suas educadoras e
com demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e
interesses.
•
Identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais
participam, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade
que os compõe.
22
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
23
5 – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Procurando trabalhar os conteudos de cuidar e educar de maneira
contextualizada e o mais próximo de sua realidade vivencial, o trabalho pedagógico
foi organizado da seguinte forma:
•
Eixos de trabalho: - construção da identidade e autonomia ( convivência com as
diversidades e diferenças, auto governo em questões situadas no plano das
ações conccretas) e construção de diferentes linguagens (movimento, musica,
artes visuais, linguagem e código, natureza, sociedade e ultura, matemática e
lógica.
5.0 -Cuidar e Educar
Cuidar e Educar são procedimentos que o educador infantil pode realizar
simultânea e prazerosamente, desde que possua conhecimento e desenvolva ações
integradas suficientes para sustentar sua prática. “Cuidar” é parte integrante da
educação para um desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados relacionais
que envolvem a dimensão afetiva e dos cuidados com os aspectos biológicos do
corpo, como a quantidade da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da
forma como esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a
conhecimentos variados.
As necessidades humanas básicas são comuns; alimentar-se, proteger-se,
vestir-se, mas elas podem ser modificadas e acrescidas de outras de acordo com o
contexto sociocultural, as necessidades afetivas também são base para o
desenvolvimento infantil além dos que preservam a vida orgânica.
As ações relativas ao cuidar, devem prestigiar o desenvolvimento integral da
criança, envolvendo aspectos afetivos, relacionais, biológicos, alimentares e
concernentes à saúde.
O educador deve estar envolvido e comprometido com a criança em todos os
seus aspectos, e a compreensão sobre o que ela pensa o que traz consigo a sua
história e seus desejos.
“O mais importante no cuidado humano, é compreender como ajudar o outro,
a se desenvolver como ser humano”. Cuidar significa valorizar e ajudar a
desenvolver capacidade. O cuidado é um ato em relação ao outro e a si próprio, que
23
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
24
possui uma dimensão expressiva e implica em procedimentos específicos’’
(SJGNORTTE, 2002).
Para que tudo isso ocorra, é necessário que se construa um vinculo entre
“quem’’ cuida e “quem é’’ cuidado.
Quem cuida deve interessar-se sobre o que ele sabe sobre si e sobre o
mundo buscando ampliar seus conhecimentos e mobilidades, para que se torne aos
poucos, independente e autônomo.
“Educar’’ é propiciar situações de cuidados, brincadeiras, aprendizagens
orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das
capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma
atitude básica de aceitação, respeito, confiança e acesso, pelas crianças ao
conhecimento mais amplo da realidade social e cultural.
O educador deve criar situações significativas de aprendizagem para que haja
o
desenvolvimento
das
habilidades
cognitivas,
psicomotoras,
socioafetivas,
entendendo que a formação das crianças é um ato inacabado, sempre sujeito a
novas inserções, a novos recuos a novas tentativas.
É necessário incorporarmos de forma integrada as funções de cuidar e educar
associadas a padrões de qualidade. Devemos considerar as crianças nos seus
contextos sociais, ambientais, culturais, nas interações e práticas sociais que lhes
fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato com os
mais variados conhecimentos para a construção da autonomia.
5.1 CONCEPÇÃO DE CRIANÇA, SEU DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
“Concepção de Criança /Infância - Criança e Infância são conceitos que se
complementam, culturalmente determinados e historicamente construídos. Pode-se
demarcar biologicamente o período da infância, mas psicologicamente não”.
Nunca se deu tanta atenção aos estudos da criança e da infância. O que é a
infância afinal? As respostas a estas questões variam conforme a concepção que se
tem delas. Para alguns é uma fase da vida onde reina a fantasia e a liberdade.
Outros ainda consideram a infância como uma fase em que a criança vai ser
preparada para o futuro. Partindo destas interrogações, esta comunicação tem como
proposta discutir a evolução do conceito de criança e infância a partir de uma
perspectiva sociológica.
24
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
25
O significado que damos à infância depende do contexto no qual surge e se
desenvolve e também das relações sociais nos seus aspectos econômico, histórico,
cultural e político, entre outros que colaboram para a constituição de tais significados
e concepções, que por sua vez, nos remetem a uma imagem de criança como
essência, universal descontextualizada ou então, nos mostram diferentes infâncias
coexistindo num mesmo tempo e lugar. Por isso para definirmos ‘’criança’’ e
‘’infância’’ é necessário uma contextualização sobre a época, quais as referências
vão ser usadas para descrever tal conceito, incluindo a classe social e a raça.
Porque ser criança na sociedade contemporânea é muito diferente de ser criança
nos períodos históricos anteriores. A “cultura’’ infantil ganhou uma nova conotação
na sociedade contemporânea, alterando, inclusive, características próprias como a
vestimenta, a alimentação a linguagem e as brincadeiras.
Pode-se dizer que não existe uma única concepção de infância com um
desenvolvimento linear, progressivo. Essas concepções se apresentam de várias
maneiras e estão diretamente relacionadas às classes sociais, bem como de acordo
com o tempo e o espaço em que foram geradas.
Essas definições podem tornar diferentes formas de acordo com as
referências que tomamos para concebê-las.
A palavra ‘’infância’’ evoca um período da vida humana; o período da palavra
inarticulada; o período que poderíamos chamar de construção / apropriação de um
sistema pessoal de comunicação de signos e sinais a fazer-se ‘’ouvir”.
“Criança’’ por sua vez, indica uma realidade psicobiológica referenciada ao
individuo”. Criança é um ser de pouca idade (Aurélio).
Infância período de crescimento, no ser humano que vai do nascimento até a
puberdade (Aurélio).
Etimologicamente ‘’infância’’ vem do latim ‘’in-fans’’, que significa: sem
linguagem. No interior da tradição filosófica ocidental, não ter linguagem significa
não ter pensamento, não ter conhecimento, não ter racionalidade, nesse sentido a
criança é focalizada como um ser menor, alguém a ser adestrado, a ser moralizado,
a ser educado. Alguém que na concepção de Santo Agostinho, é pecaminoso, que
provem do pecado – pecado da união dos pais – e que em si mesmo deve ser
considerado pecaminoso pelos seus desejos libidinosos, pois para ele, a
racionalidade, como dom divino, não pertence à criança. Já o Estatuto da Criança e
do Adolescente (Brasil, 1990) define‘’ a criança como a pessoa até os 12 anos de
25
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
26
idade incompletos’’.Desse modo o significado genérico da infância está diretamente
ligado às transformações sociais, culturais, econômicas, etc, da sociedade de um
determinado tempo e lugar, que possui seus próprios sistemas de classes, de idades
e seus sistemas de status e de papel social.
Na Idade Média, a criança vivia misturada aos adultos, não havendo inclusive
diferença quanto a vestimentas, jogos, atividades, aprendizagem e até mesmo em
relação ao trabalho era vista como um pequeno adulto, gradativamente ela foi sendo
valorizada em si mesma, mas a partir de uma visão que considerava a infância como
a idade da imperfeição. A infância deixa de ocupar seu lugar de resíduo da vida
comunitária, como parte de um grande corpo coletivo. Agora a criança começa a ser
percebida como um ser inacabado, carente e, portanto, individualizado, produto de
um recorte que conhece nela a necessidade de resguardo e proteção (NARD
DOWSK, 2001).
A imagem da criança e da infância produzida pelas crianças humanas
evidencia sua variação histórica e cultural como elementos de regularidade em todas
as sociedades ocidentais, ou seja, a idéia de infância é uma construção social
moderna (ARIÉS – 1978).
No século XVIII, com fortes influências Rousseau, surge a concepção
romântica de criança, que resulta de uma dualidade de posições, assumidas, por um
lado na valorização do bem, da inocência e do outro uma característica do
protestantismo, uma perspectiva pessimista. Neste caso, a vitória do bem sobre o
mal resultou numa concepção que valorizava fundamentalmente a inocência e
naturalidade da criança e acentuava assim o seu caráter romântico.
Da Revolução Industrial, nasceu a criança operária, potencial vítima das
transformações econômicas, sociais e familiares impulsionadas pela referida
revolução. A sua mão-de-obra era aproveitada e muitas vezes como fundamental na
manutenção econômica do agregado familiar. Esta criança só adquiriu visibilidade
social quando os movimentos filantrópicos iniciaram campanhas de denúncia e
sensibilização, relativas às condições sub-humanas em que estas crianças
sobreviviam.
Nos meados do século XIX, surge uma nova concepção de criança: a criança
delinqüente. Elas assumem-se com o rosto visível das deficiências de uma precoce
escola da vida, assumido pela fábrica acetificação da infância precoce e relativa
autonomia que estas crianças operárias adquiriam o prematuro abandono a si
26
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
27
próprias, resultava muitas vezes em situações de vadiagem e delinqüência e
contribuiu assim por que mais uma nova concepção de criança torna-se socialmente
visível.
A criança médico-psicológico surge entre os séculos XVIII e XIX é o resultado
de graduais e significativos investimentos na preocupação de obter respostas
científicas acerca do desenvolvimento infantil.
Em fins do século XVIII com o desenvolvimento, surge a criança “aluna” que é
uma contracorrente a criança “delinqüente”, à luz de tendência de socialização que
acentuam a escola como um dos principais meios de moralizar as crianças e evitar a
reprodução de comportamentos desviantes e perturbadores da ordem social. A
escola surge, assim como a principal fonte de socialização e uniformização, ao impor
um padrão universal de saberes e comportamentos, assumindo-se ao mesmo tempo
como meio fundamental de prevenção e mobilização das classes populares.
Em fins do séc. XIX e início do XX, com o resultado de investimentos feitos na
saúde, prevenção social e educação, surge a concepção de criança bem estar, em
relação a qual se organizam serviços específicos e especializados no sentido de
atender as suas necessidades específicas.
Durante a primeira década do séc. XX, a infância era alvo de interesse e
definição de campos muito específicos, como a medicina, psicologia, sendo esta
última a que mais influenciava as posturas e atitudes para com as crianças,
resultando daí a criança psicológica.
A dicotomia, criança da família e criança pública, surge entre as duas grandes
guerras mundiais. As conseqüências negativas advindas do período de guerra e
pós-guerra conduziram a situações em que as crianças eram privadas do contato
com os pais. Esta privação veio tornar visível a importância que os laços familiares,
a vinculação, têm no desenvolvimento da criança, e por outro lado, a organização de
diferentes respostas a estes problemas atribuindo-lhes uma dimensão pública.
Precisamos estar atentos não só às especificidades das vivências das
crianças concretas de diferentes classes sociais, gêneros, etnias, etc. como também
a heterogeneidade da infância, que de acordo com determinados aspectos espaçotemporais produz diferentes infâncias.
O sentimento de infância, de preocupação e investimento da sociedade e dos
adultos sobre as crianças, de criar formas de regulação da infância e da família são
idéias que surgem com a modernidade.
27
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
28
Os estudos contemporâneos trazem como tese principal o fato de que as
crianças participam coletivamente na sociedade e são dela sujeitos ativos e não
meramente passivos. Trazem uma proposta de estudar a infância por si própria,
rompendo com o adultocentrísmo, entendendo a criança como um ser social e
histórico, produtora de cultura.
As crianças são atores sociais, porque interagem com as pessoas, com as
instituições, reagem frente aos adultos e desenvolvem estratégias de luta para
participar no mundo social. Elas nos colocam inúmeros desafios, seja na vida
privada ou pública.
5.1.1 - DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
O desenvolvimento de uma criança não acontece de forma linear; as
mudanças que vão se produzindo, ocorrem gradualmente, são períodos contínuos,
que vão se sucedendo e se superpondo.
A criança experimenta avanços e retrocessos, vivendo seu desenvolvimento
de modo particular durante toda sua evolução.
Temos que compreender e respeitar que cada idade há um jeito próprio de se
manifestar a construção de sua personalidade. Antecipar etapas ou deixar de
estimular a criança, pode ser gerador de futuros conflitos.
A família e a creche/escola devem conhecer e respeitar os passos do
desenvolvimento infantil.
A trajetória que a criança percorre desde que começa a deixar de ser bebê
(dependência total) até começar a se transformar em um ser mais independente e
autônomo, está relacionado tanto às condições biológicas, como aquelas
proporcionadas pelo espaço familiar e social, com o qual interage.
28
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
29
5.1.2 - Psicologia do Desenvolvimento
Contribuições Teóricas –
Sigmund Freud (1856-1939)
Na perspectiva freudiana, a “construção do sujeito, da sua personalidade, não
se processa em termos objetivos (de conhecimento), mas em termos objetais”. O
objeto em Freud é libidinal, de prazer ou desprazer; bom ou mau; gratificante ou não
gratificante; positivo ou negativo.
A formação dos diferentes estágios - oral/anal/fálico/latência/genital – é
determinada precisamente por essa relação objetal.
Sua teoria sobre o desenvolvimento da personalidade atribui uma nova importância
às necessidades da criança em diversas fases do desenvolvimento e sobre as
conseqüências para a formação da personalidade.
Jean Piaget (1896-1980)
Acreditava que o que distingue um ser humano dos outros animais é a sua
capacidade de ter um pensamento simbólico e abstrato. A maturação biológica
estabelece as pré-condições para o desenvolvimento cognitivo.
Piaget descreveu dois processos utilizados pelo sujeito na sua tentativa de
adaptação: assimilação e acomodação. Estes dois processos são utilizados ao longo
da vida, a medida que a pessoa se vai progressivamente adaptando ao ambiente de
uma forma mais complexa. Encara as crianças como sujeitos ativos da sua
aprendizagem.
Lev Vygotsky (1896-1934)
Ele acreditava que a aprendizagem na criança podia ocorrer através do jogo,
da brincadeira, da instrução formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz
mais experiente. O processo básico pelo qual isso ocorre é a “mediação”. Vygotsky
via o desenvolvimento cognitivo como dependo mais das interações com as pessoas
e com os instrumentos do mundo das crianças.
29
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
30
Tanto Piaget como Vygotsky concebem a criança como um ser ativo, atento
que constantemente cria hipóteses sobre o seu ambiente.
Para Piaget o sujeito constrói seu próprio conhecimento, esse processo
ocorre a partir da interação com os outros e com o mundo dos objetos e das idéias.
Partindo desse princípio, foi elaborado pelo MEC/1998 o Referencial Curricular
Nacional para Educação Infantil buscando traçar metas que norteiam esse trabalho,
para garantir o desenvolvimento das crianças.
O Projeto da Creche deve apontar quais experiências de aprendizagem são
fundamentais para o desenvolvimento da criança, considerando as principais
conquistas
desse
período:
marcha/linguagem/formação
do
pensamento
simbólico/sociabilidade. Esta proposta é que vai orientar ações e definir os
parâmetros de desenvolvimento das crianças atendidas.
Apropriamos-nos dos sete eixos trocados pela “Nova Escola” dentro dos
PCN’s que organizam a aprendizagem buscando oferecer cuidado, segurança,
acolhimento e condições para o desenvolvimento subjetivo e intelectual das crianças
entre os 0 e 3 anos.
5.1.3 - Exploração dos objetos e brincadeiras
O brincar é o principal modo de expressão e uma das atitudes mais
importantes para a criança se constitua como sujeito da cultura.
Quando brinca, a criança usa recursos para explorar o mundo, amplia sua
percepção sobre o ambiente e sobre e sobre si, organiza o pensamento, além de
trabalhar seus afetos e sensibilidades. Entre o e 2 anos, os bebês praticam os
chamados jogos de exercício – as brincadeiras sensório-motoras designadas por
Piaget, como quando os pequenos descobrem novos objetos ou imitam os gestos
corporais e vocais de seus parceiros mais experientes, colocando em ação um
conjunto de condutas que os ajudam a desenvolver suas potencialidades.
Por isso, desde o berçário, o professor deve observar e registrar as ações das
crianças ao longo da brincadeira para propor desafios diferenciados, de acordo com
a idade e a situação. O controle do corpo, os movimentos, as expressões e a
exploração dos cantinhos – espaços da creche intencionalmente organizados para
desafios – motivam os pequenos.
30
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
31
A partir dos 2 anos, as brincadeiras tradicionais, como as cirandas, são
facilmente aprendidas e o faz de conta propicia a criação por meio de uma
negociação de significados e regras compartilhadas. Quando brincam de faz de
conta as crianças analisam aspectos da vida cotidiana e conquistam espaços de
poder que as auxiliam a confrontar o mundo e os adultos. E é o faz de conta uma
das principais marca da entrada da criança no jogo simbólico, no universo da cultura
e da sociabilidade.
5.2 - AÇÃO EDUCATIVA, METODOLÓGICA E ORGANIZAÇÃO DO COTIDIANO
A ação educativa na Creche Prof. João Crisóstomo de Figueiredo esta
vinculada a concepção do cuidar e educar. Tendo em vista que na Educação Infantil,
o ato de cuidar e educar são indissociáveis, não tendo como separar essas duas
ações, quando se trata de trabalhos desenvolvidos em Instituições Educativas.
Portanto, o cuidar e educar na educação infantil são interdisciplinares.Porque, o
cuidar e educar das crianças pequenas nas dependências das Instituições
Educativas está nas coisas mais simples da rotina pedagógica, desde ao trocar uma
fralda, alimentar a criança ou estimula-la a sua autonomia, intelecto, afetividade ou
ao conhecimento mais elaborado e complexo.
Desta forma os conteúdos que trabalhamos têm em vista a interação da área
psicomotora com a construção de conhecimentos e atitudes, e com características e
especificidades do mundo infantil, pois as dimensões motoras, cognitivas, afetivas,
social e a formação dos hábitos, juntas, compõem os conteúdos pedagógicos
básicos próprios da faixa etária das crianças.
O modo como são organizados os conteúdos aqui nesta creche giram em
torno de um projeto com temas específicos, privilegiando sempre o universo lúdico,
reconhecendo as crianças como serem únicos e capazes, que aprendem a fazer, a
ser e a conviver consigo mesmos, com os outros e com o meio ambiente de maneira
integrada e gradual.
Para tanto os planejamentos são elaborados anuais, bimestrais e semanais,
de forma coletivas com intuito de construir propostas interdisciplinares em diferentes
níveis. Desta forma as atividades pedagógicas são organizadas de modo a seguir
31
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
32
uma rotina desde a chegada das crianças na instituição até o momento de sua
saída.
A proposta de trabalho da Creche Prof. João Crisóstomo de Figueiredo está
voltada para uma educação contextualizada, respeitando sempre as etapas do
desenvolvimento infantil. Busca-se facilitar o processo e organizar situações de
aprendizagem, problematizando-as, para que a criança assimile e crie seu próprio
contexto.
Para isso, procuramos pensar criticamente o cotidiano, propondo uma
educação infantil em que as crianças se desenvolvam, construam e adquiram
conhecimento e se tornem autômas e cooperativas.
Neste projeto, considera que a educação é ao mesmo tempo um processo
individual e um processo social facilitado através das inter-relações, pois assim, a
criança
desenvolve
sua
própria
inteligência
adaptativa
na
elaboração
do
conhecimento. O papel educativo proposto será o de estimular a capacidade de
descobrir, produzir e criar, e não apenas de repetir. Respeitar o tempo de aquisição
das habilidades necessárias ao desenvolvimento da criança de acordo com seu
talento e potencialidade.
Procuramos desenvolver as atividades sempre observando as característica
da faixa etária dos 2 aos 3 anos, que são elas:
5.2.1 - Desenvolvimento Físico:
•
À medida que o seu equilíbrio e coordenação, a criança é capaz de saltar ou
saltar de um pé para o outro quando está a correr ou a andar;
•
É mais fácil manipular e utilizar objetos com as mãos, como um lápis de cor para
desenhar ou uma colher para comer sozinha;
•
Começa gradualmente a controlar os esfíncteres (primeiro os intestino e depois a
bexiga).
5.2.2 - Desenvolvimento Intelectual:
•
Fase de grande curiosidade. Sendo muito freqüente a pergunta ‘’Por quê?’’;
•
À medida que se desenvolvem as suas competências lingüísticas, a criança
começa a exprimir-se de outras formas, que não apenas a exploração física –
32
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
33
trata-se de juntar as competências físicas e de linguagem (por ex, quando faço
isto, acontece aquilo), o que ajuda ao seu desenvolvimento cognitivo;
•
É capaz de produzir regularmente frases de 3 e 4 palavras. A partir dos 32
meses, já capaz de conversar com um adulto usando frases curtas e de continuar
a falar sobre um assunto por um breve período;
•
Desenvolvimento da consciência de si: a criança pode referir-se a si próprio como
‘’eu’’ e pode conseguir descrever-se por frases simples, como ‘’tenho fome’’;
•
A memória e a capacidade de concentração aumentaram (a criança é capaz de
voltar a uma atividade que tinha interrompido, mantendo-se concentrada nela por
períodos de tempo mais longos);
•
A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que a leva à
compreensão dos conceitos – progressivamente, e com a ajuda dos pais, vai
sendo capaz de compreender conceitos como dentro e fora, cima e baixo;
•
Por volta dos 32 meses, começa a apreender o conceito de seqüencias
numéricas simples e de diferentes categorias (por ex., é capaz de contar até 10 e
de formar grupos de objetos – 10 animais de plástico podem ser 3 vacas, 5
porcos e 3 cavalos).
5.2.3 - Desenvolvimento Social:
•
A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da criança, não
gostando de estranhos. A partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor
quando é separada da mãe, para ficar à guarda de outra pessoa, embora
algumas crianças consigam este progresso com menos ansiedade do que outras;
•
Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar a louça,
maquiar-se, etc.;
•
É capaz de participar em atividades com outras crianças. Como por exemplo.
Ouvir histórias.
5.2.4 - Desenvolvimento Emocional:
•
Inicialmente o leque de emoções é vasto desde o puro prazer até a raiva
frustrada. Embora a capacidade de exprimir livremente as emoções seja
considerada saudável, a criança necessitará de aprender a lidar com as suas
emoções e de saber que sentimentos são adequados, o que requer prática e
ajuda dos pais;
33
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
34
•
Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança chamar a
atenção – geralmente deve-se a mudanças ou a acontecimentos, ou ainda a uma
resposta aprendida (as birras costumam estar relacionadas com a frustração da
criança e com a sua incapacidade de comunicar de forma eficaz).
5.2.5 - Características da faixa etária dos 03 aos 04 anos
5.2.6 - Desenvolvimento Físico:
•
Grande atividade motora: corre, salta, começa a subir escadas, pode começar a
andar de triciclo; grande desejo de experimentar tudo;
•
Embora ainda não seja capaz de amarrar sapatos, veste-se sozinha
razoavelmente bem;
•
É capaz de comer sozinha com uma colher ou um garfo;
•
Copia figuras geométricas simples;
•
É cada vez mais independente ao nível da sua higiene; é já capaz de controlar os
esfíncteres (sobretudo durante o dia).
5.2.7 - Desenvolvimento Intelectual:
•
Compreende a maior parte do que ouve e o seu discurso é compreensível para
os adultos;
•
Utiliza bastante a imaginação: inicio dos jogos de faz-de-conta e dos jogos de
papéis;
•
Compreende o conceito de ‘’dois’’;
•
Sabe o nome, o sexo e a idade;
•
Repete seqüências de 3 algarismos;
•
Começa a ter noção das relações de causa e efeito;
•
É bastante curiosa e investigadora.
5.2.8 - Desenvolvimento Social:
•
É bastante sensível aos sentimentos dos que a rodeiam relativamente a si
própria;
•
Tem dificuldades em cooperar e partilhar;
•
Preocupa-se em agradar os adultos que lhe são significativos, sendo dependente
da sua aprovação e afeto;
34
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
35
•
Começa a aperceber-se das diferenças no comportamento dos homens e das
mulheres;
•
Começa a interessar-se mais pelos outros e a integrar-se em atividades de grupo
com outras crianças.
5.2.9 - Desenvolvimento Emocional:
•
É capaz de se separar da mãe durante curtos períodos de tempos;
•
Começa a desenvolver alguma independência e autoconfiança;
•
Pode manifestar medo de estranhos, de animais ou do escuro;
•
Começa a reconhecer os seus próprios limites, pedindo ajuda;
•
Imita os adultos.
5.2.10 - Desenvolvimento Moral:
•
Começa a distinguir o certo do errado;
•
As opiniões dos outros, acerca de si própria assumem grande importância para a
criança;
•
Consegue controlar-se de forma mais eficaz e é menos agressiva;
•
Utiliza ameaças verbais extremas, como por exemplos: ‘’eu te mato’’, sem
ter
noção das suas implicações.
Sabendo que o desenvolvimento infantil se dá pela interação da criança com
outras pessoas do seu meio e é através dessa interação, adultos-crianças que vai se
construindo suas características do modo de agir, pensar, sentir, sua visão de
mundo, conhecimento, autonomia, é que vamos trabalhar numa perspectiva
construtivista.
A Creche tem uma função social e deve entender a criança como um ser
complexo, cujo desenvolvimento cognitivo, social, afetivo, lingüístico, fisicomotor
ocorre desde o nascimento e ela – a creche – é apenas mais um dos contextos de
desenvolvimento da criança que jamais irá substituir a família, mas deve oferecer um
cuidar e educar com intencionalidade, possibilitando sua socialização, explorando
seu conhecimento e os traços afetivos entre adultos e crianças e entre elas próprias.
Vale ressaltar que não é apenas a criança que se desenvolve no processo de
interação, mas todos aqueles do seu convívio social também se modificam. Dessa
forma, quando nasce um bebê, também nasce uma mãe, um pai, um (a) irmão (ã),
35
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
36
tio (a), avô (ó)... Nessa perspectiva, vamos realizar um trabalho que leve a criança a:
interagir no meio, dando-lhe autonomia; explorar; brincar; transformar situações
cotidianas em novos elementos de maneira a desenvolver a fantasia, o faz-de-conta,
a criatividade; desenvolver uma imagem positiva de si mesma vivenciando situações
que favoreçam a autonomia, participação, disponibilidade, comunicação, confiança;
desenvolver aspectos afetivos, perceptivos e intelectuais através de diferentes
linguagens (corporal/musical/plástica/oral/escrita); estabelecer relações afetivas
ampliando as relações sociais; utilizar de atividades lúdicas para expressar
emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.
Cuidar e educar são ações que se complementam para promover um
crescimento saudável. O desenvolvimento das crianças, na Educação Infantil,
depende das oportunidades de aprendizagem oferecidas pelo mundo que as cerca.
Todos os momentos vivenciados na creche são oportunidades riquíssimas de
desenvolvimento e crescimento desde que sejam executadas com intencionalidade
pelo educador. É isso que difere o cuidar da creche com o da família. Dessa forma
iremos sistematizar nosso trabalho na perspectiva de trabalhar por “Projetos”.
Na creche são praticados diversos tipos de atividades envolvendo a jornada
diaria das crianças que vai desde o horário da chegada e saida, o café da manha e
lanche da tarde, o almoço e jantar, a higiene, as brincadeiras, jogos ludicos e
imitativos e motores, os livros de historia e as atividades coordenadas pelos adultos,
a hora do sono, dentre outras atividades desenvolvidas nos espaços internos e
externos. Por isso todas as atividades são desenvolvidas para a aprendizagem das
crianças sejam eles desenvolvidos nos espaços abertos e fechados, devem permitir
experiências, que estimulem a criatividade, a imaginação, o desenvolvimento da
linguagem e a interação com outras ciranças e pessoas. É importante ressaltar, que
essas aprendizagens de naturezas diversas, devem ocorrer de maneira integrada e
natural no processo de desenvolvimento infantil, contribuindo para a formação de
crianças felizes e saudaveis.
Todos os momentos são pedagóicos no trabalho com crianças de dois anos a
três anos e onze meses, pois há varios objetivos que permeiam o trabalho da
educação infantil na articulação entre o cuidar e o educar, em especial a construção
da sociabilidade, interação, aprendizagem e da independência no desenvolvimento
da autonomia, bem como os cuidados necessários à sua higiene, a alimentação, a
segurança, as brincadeiras e ao vinculo afetivo.
36
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
37
5.2.11 - O porquê trabalhar com Projetos na Educação Infantil...
No processo de construção do conhecimento a interação entre as crianças é
um momento muito importante, pois gera cooperação, socialização, conflitos,
hipóteses, desenvolvendo a capacidade de ouvir o outro, falar, refletir, questionar e
argumentar. A criança aprende em interação com o outro.
Trabalhar com projetos significa dar às crianças oportunidades de aprender a
fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade. A
aprendizagem se dá durante todo o processo.
Através do trabalho com projetos, as crianças aprendem a conviver negociar,
a buscar e selecionar informações e a registrar tudo isso. E o resultado de um
projeto pode ser uma ação ou um produto.
A medida que a criança interfere num projeto, ela o faz através da sua história
de vida, que está ligada a história familiar, que traz consigo uma história do grupo a
que pertence, que ainda está ligada a história da sua nação. Assim, a família se
envolve, motivando, aumentando e ampliando o projeto com recursos diversos.
Trabalhar com projetos é fascinante e surpreendente.
•
Fascina pela capacidade de envolver todo tipo de criança.
•
Surpreende por trazer embutido o germe do inesperado.
O trabalho com projetos possibilita a integração das áreas do conhecimento
evitando a fragmentação.
•
Propõe desafios, desperta curiosidade e permite à criança confrontar suas
hipóteses com o conhecimento historicamente constituído, caminhando assim
gradativamente para a construção de conceitos científicos.
•
Permite um trabalho amplo, flexível, aumentando significativamente o repertório
infantil o que possibilita a construção de novos conhecimentos.
•
Gera a possibilidade de uma aprendizagem significativa e contextualizada.
O trabalho com projetos se concretiza como um processo criativo que
possibilita relacionar ensino aprendizagem de uma forma globalizada.
A proposta pedagógica da Creche fundamenta-se na concepção teórica
sócio- internacionalista,enfatiza a importância da brincadeira para o desenvolvimento
infantil e utiliza como metodologia, o desenvolvimento de projetos de trabalho.
37
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
38
A proposta pedagógica só se concretiza com o envolvimento dos diferentes
atores (família/crianças/todos os profissionais da creche) que a tornam real a cada
dia. É um processo de busca constante em que todos se envolvem, em que há a
necessidade de momentos para articular o trabalho das diferentes equipes,
buscando a construção das “transdisciplinaridade” (Hernandez). e da visualização da
articulação presente a cada momento.
Estaremos implementando uma prática globalizada ou, segundo Hernandez,
“transdisciplinares que apontam outra maneira de representar o conhecimento
escolar baseado na interpretação da realidade”.
5.2.12 - Perspectiva dos Projetos de Trabalho
•
Enfoque globalizado, centrado na resolução de problemas significativos;
•
Conhecimento como instrumento para a compreensão da realidade e possível
intervenção nela;
•
O educador intervém no processo de aprendizagem ao criar situações
problematizadoras, introduz novas informações e dá condições para que seus
alunos avancem em seus esquemas de compreensão da realidade;
•
A criança é vista como sujeito ativo, que usa sua experiência e seu conhecimento
para resolver problemas;
•
Os conectores estudados são vistos dentro de um contexto que lhes dá sentido;
•
A sequenciação é vista em termos de nível de abordagem e de aprofundamento
em relação às possibilidades das crianças;
•
Baseia-se fundamentalmente em uma análise global da realidade;
•
Há flexibilidade no uso do tempo e do espaço da creche;
•
Propõe atividades abertas, permitindo que as crianças estabeleçam suas
próprias estratégias.
5.2.13 - Organização dos Projetos de Trabalho
38
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
39
Na organização e desenvolvimento dos projetos, faz-se necessário definir os
problemas que permitirão a efetivação das atividades.O tema poderá surgir da
criança, do educador ou do grupo da creche, porém com a condição do
envolvimento efetivo de todos, desde a definição dos objetivos até a socialização do
trabalho, como as etapas para alcançá-los.
O projeto precisa ter uma definição estrutural:
•
Definição do tema.
•
Problematização.
•
Justificativa.
•
Objetivos.
•
Possibilidades de trabalho com todas as áreas.
•
Competências e habilidades/conectores de aprendizagem.
•
Duração.
•
Desenvolvimento/ Metodologias.
•
Avaliação.
•
Referencias Bibliográficas.
Há três fases para a organização do desenvolvimento dos projetos de
trabalho; esses três momentos são fundamentais:
1 – Problematização → É o ponto de partida, o momento detonador do projeto a
partir do qual o grupo levanta questões significativas para investigar. Sem essas
questões não há como falar em projetos. É necessário que haja um fio condutor para
o grupo seguir. O papel do educador é fundamental no desenvolvimento do sistema
de projetos. Ele deve propor o debate e instigar a discussão.
2 -Desenvolvimento → São criadas estratégias para buscar respostas às questões
formuladas pelo grupo. As crianças vão se defrontando com vários pontos de
vista desenvolvendo habilidades, atitudes e aprendendo a aprender.
3 – Síntese → Momento em que as convicções iniciais serão superadas e outras
mais complexas serão construídas. Quando as novas aprendizagens passam a
fazer parte do conhecimento das crianças, como conceitos e pré requisitos pra
outras aprendizagens.
39
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
40
O desenvolvimento de um projeto constitui-se em uma orientação pedagógica
que dá a atividade de aprender um sentido novo, onde as necessidades de
aprendizagem tornam-se reais e, por isso, significativas, permitindo à criança sua
autonomia e seu compromisso com a realidade.
Entre as etapas que constituem os projetos temáticos temos o índice que é a
pesquisa sobre o conhecimento que as crianças já têm sobre o tema abordado e a
delimitação dos objetivos que serão contemplados com o projeto. Além dele temos o
desenvolvimento que é todo o processo de produção coletiva de novas informações
através do projeto e o dossiê, que é um portfólio, ou seja, as produções do grupo
sobre o tema estudado. O dossiê é arquivado na creche e utilizado como material de
pesquisa para as demais crianças que desejam saber sobre os temas abordados.
Podemos destacar como características gerais dos projetos de trabalho:
1 – Percurso por um tema – problema que facilita a análise, a interpretação e a
crítica;
2 – Predominância de atitudes de cooperação – o educador é um aprendiz e não
um especialista;
3 – Percurso que busca estabelecer conexões entre os fenômenos e que questiona
a idéia de uma visão única da realidade;
4 – Cada percurso é singular e é trabalhado com diferentes tipos de informações;
5 – O educador ensina a escutar – a aprender/construir com os outros;
6 – Há diferentes formas de aprender o que o educador quer trabalhar, há várias
fontes de informações que não apenas o educador;
7 – A aproximação atualizada aos problemas das disciplinas e dos saberes;
8 – Forma de aprendizagem em que se leva em conta que todas as crianças podem
construir sua aprendizagem e encontram um papel para desempenhar;
9 – Não se esquece que a aprendizagem é vinculada ao fazer manual à intelectual e
outras modalidades de atividades.
5.2.14 - Avaliação do Projeto
A avaliação deve ser um trabalho com sentido investigativo e diagnóstico.
É preciso saber o que se quer exatamente com a avaliação e a criança tem
que ser o parceiro.
40
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
41
Nesse processo há um foco no todo, no coletivo, mas também nos
protagonistas principais: educador e criança. A avaliação deve ser encarada como
uma reorientação para uma aprendizagem melhor. Todo educador deve ficar atento
aos aspectos afetivos e culturais da criança, não só ao cognitivo. Ela deve ser um
processo dialógico, interativo, que vise fazer da criança um ser mais crítico, criativo,
autônomo, participativo, possibilitando-lhe um crescimento como indivíduo e como
integrante de uma comunidade.
5.2.15 - Critérios da Avaliação
O documento da avaliação deve conter informações sobre atitudes,
procedimentos e apreensão de competências e habilidades.
Ao dialogar com as crianças, o educador divide a responsabilidades sobre os
resultados. A auto avaliação coloca a criança como sujeito da própria educação e dá
mais segurança ao educador.
A família também fará parte no processo de avaliação. Ela participará
ativamente apontando os avanços sentidos e as dificuldades encontradas,
auxiliando o educador a detectar os motivos da falta de atenção, indisciplina,
agressividade e outros fatores.
A avaliação não é apenas da criança, mas sim de todo um trabalho realizado
pelo educador e pela creche.
Ao avaliar devemos levar em consideração os seguintes critérios:
•
Participação e envolvimento → demonstra iniciativa, participa ativamente dos
trabalhos sugeridos;
•
Responsabilidade → capacidade de proceder a uma leitura dos eventos que vive
e participa, construindo no coletivo regras e conceitos necessários à vida em
comunidade e a partir dessa construção capacitar-se para estabelecer e cumprir
compromissos com os outros e consigo mesmo;
•
Capacidade de relacionar-se → significa comunicar e conviver com seus
semelhantes, estabelecendo relações afetivas condicionadas por uma série de
atitudes recíprocas. Pode ser percebida: situações de trabalho em grupo na
forma de colaborar e contribuir com o outro; conseguir expor suas idéias,
defender seu espaço e aceitar pensamentos divergentes do seu; negociar
41
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
42
conceitos e decisões que afetem o coletivo, construindo uma visão autocrítica,
percebendo seus pontos positivos e negativos, mas principalmente sua
capacidade de superá-las; afetividade com o outro – brincar, divertir,
compartilhar, associar...; ecologia humana, auto-imagem, preservação; ritmo;
liberdade de expressar e aceitar a opinião do outro, respeito a vez de falar,
capacidade de perceber que a sua opinião não é a única, saber fazer
concessões; elaborar, ajudar, auxiliar, é a capacidade de trabalhar para o bem
comum;
•
Autonomia nas questões de caráter individual e coletivo → facilidade de
governar-se por si mesmo, liberdade ou independência moral ou intelectual;
propriedade pela qual se podem escolher as leis que regem a sua conduta;
•
Noções e conceitos das diferentes áreas do conhecimento e os aspectos
cognitivos envolvidos na sua construção. Dependem das especificidades dos
projetos a serem desenvolvidos, variando e progredindo no decorrer do processo,
no sentido de gerar um conhecimento cada vez mais elaborado.
5.2.16 - Instrumento de Avaliação
O educador fará um relatório de acompanhamento de cada criança, levandose em conta todos os critérios da avaliação, as metas a serem atingidas em cada
projeto.
O educador irá pontuar o conhecimento prévio de cada criança, seus
avanços, suas dificuldades, quais os pontos necessitam de maior atenção/estímulo.
O relatório deve expressar conquistas, avanços, descobertas das crianças,
bem como, relatar o processo vivido em sua evolução, em seu desenvolvimento,
dirigindo-se aos encaminhamentos, as sugestões. Devem conter também as
intervenções do educador na resolução de problemas e o resultado alcançado;
relatar as áreas do conhecimento trabalhadas com as crianças, os avanços que vêm
demonstrando nessas áreas, como se trabalhou as questões sócio-afetivas; como os
pais se referem ao seu desenvolvimento.
42
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
43
5.2.17 - COTIDIANO
Barbosa e Horn (2001) afirmam que o cotidano da creche tem de prever
momentos diferenciados dos fornecidos para crianças maiores.
Salientam que
vários tipos de atividades devem envolver a jornada diária das crianças.
O cotidiano desta creche é composto de atividades que envolvem:
•
Recepção da chegada e saída das crianças:
•
Cuidado de higiene e repouso;
•
Alimentação balanceada e adequada às diferentes faixas etárias e às
necessidades da clientela
•
Atividades de recreação livre nas salas e no espaço externo;
Atividades
educativas dirigidas e parcialmente dirigidas, tanto nos espaços internos como
externos utilizando materiais e locais apropriados para tal fim.Exploração de
materiais gráficos e plásticos (os livros de histórias, as atividades coordenadas
pelo adulto);
•
Brincadeiras;
•
Jogos diversificados (como o faz de conta, os jogos imitativos e motores)
Segundo ainda essas autoras, as atividades, querem seja elas realizadas em
espaços abertos ou fechados, devem sempre permitir experiências múltiplas que
estimulem a criatividade, a experimentação, a imaginação, estimulando distintas
linguagens expressivas e incentivando a interação social.
Acontecendo:
•
Momentos de pequenos grupos: organização feita para as crianças onde o
agrupamento de crianças envolve apenas as crianças de uma única turma.
Estes momentos ocorrem em diferentes momentos do dia, segundo a
necessidade de cada faixa etária;
•
Momentos coletivos: a organização é feita envolvendo as crianças do Jardim I e
II. As propostas de trabalho ocorrem nos diferentes ambientes e envolvem
diferentes tipos de brinquedos e materiais pedagógicos. Eles ocorrem tanto no
período matutino quanto vespertino;
43
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
44
•
Os passeios são organizados para todas as crianças e podem ser internos ou
externos, como as idas ao parque, pelo bairro, aos pátios da creche, passeios
em praças, parques e zoológico;
•
As excursões são organizadas com o propósito de desenvolver uma atividade de
in-vestigação durante a realização dos projetos de estudo para as crianças de 03
anos. Nestas oportunidades elas podem visitar museus, laboratórios, oficinas,
zoológicos, etc;
•
Situações acidentais: são situações inusitadas, ou seja, que não estavam
organizadas previamente no planejamento dos educadores, mas se constituem
em oportunidades importantes para as crianças investigarem algo, ou qualquer
fenomeno natural, como por exemplo, tempestades, animais que aparecem na
creche, etc, ou ainda temas peri-féricos que surgem durante uma atividade;
•
Uma vez por semana os TDI’s se reúnem para discutir o planejamento semanal.
•
Uma vez por semana os TDI’s responsaveis pela sistematização do
planejamento semanal se reunem com a coordenadora pedagógica e diretora
(esta ultima dentro do possivel) para discutir o planejamneto da semana
seguinte;
•
Toda segunda-feira os TDIs apresentam a direção da creche o planejamento da
semana digitalizado ou manuscrito;.
•
Uma vez por bimestre todos os educadores se reunem para elaborar o projeto do
bimestre;
•
Os pais se reúnem com a creche a cada bimestre para dar sugestões de
funcionamento das atividades pedagógicas da unidade.
•
Uma vez por mês acontecem os momentos de estudo e formação continuada na
Roda de Conversa;
•
Para o controle de entrada de saída das crianças há um caderno de bordo
(individual de cada criança), onde consta o nome do responsável para trazer e
buscar a criança na creche e anotaçoes dos pertences que a mesma trouxe para
a creche naquele dia.
Encontra-se em fase de implantação o sistema de
carteirinhas emitidas pela SME, que facilitarão esse controle contendo foto e
dados da criança. Elas serão entregues em reunião ainda a ser realizada com os
pais.
44
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
45
5.2.18 – ROTINA DA UNIDADE DE CRECHE MUNICIPAL PROFº. JOÃO
CRISÓSTOMO DE FIGUEIREDO
Das 06:00 às 7:30 h
Acolhida das crianças
Das 7:30 as 8:00 h
Café da manhã
Das 8:00 às 8:20 h
Escovação
Das 8:20 às 10 h
Atividades Recreativas e Pedagógicas
Das 10 às 10:30 h
Banho Matutino
Das 10:30 às 11:00 h
Almoço
Das 11 às 13:30:00 h
Sono/Repouso
Das 13:30 às 14:00 h
Lanche da tarde
Das 14:30 às 14:30 h
Higienização das mãos e bocas
Das 14:30 às 16 :00 h
Atividades Recreativas e Pedagógicas
Das 16 às 16:30 h
Banho
Das 16:30 às 17 h
Jantar e Escovação
Das 17 às 18 h
Saída/ Despedida
5.2.19 – Rotina Semanal
- Atividades de campos;
- Passeio na comunidade;
- Atividades de movimento
- Atividades de fundamentos sobre sociedade e natureza;
- Recreação coletiva e integração Jardim I e II;
- Filmes e teatros;
- Parquinho.
5.2.20 – Rotina Anual
- Atividades em cantos temáticos
- Mostras de trabalhos;
- Reuniões de pais e mestre;
45
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
46
- Passeios para aula de campo;
- Datas comemorativas;
- Festa Junina;
- Festa da primavera;
- Celebração da Páscoa
A Diretoria da Creche Municipal “Prof. João Crisóstomo de Figueiredo” possui
natureza consultiva e normativa que tem como objetivo estabelecer a filosofia da
instituição, bem como deliberar e normatizar questões pedagogicas, políticas e
administrativas da mesma, podendo suas decisões serem encaminhadas ou não
para Assembléia Geral da Comunidade Creche, com um quorum mínimo de
cinquenta por cento mais um de de seus membros.
O Setor de Pedagogia tem como principal atribuição garantir a execução da
proposta pedagógica, visando promover o desenvolvimento das crianças em cada
uma das faixas etárias e a adequação do trabalho pedagógico aos recursos
disponíveis. O Setor de Nutrição está encarregado de coordenar, supervisionar e
orientar os serviços de produção de alimentos, devendo atender aos diversos
cardápios servidos diariamente, estando atenta às restrições alimentares que
eventualmente as crianças tenham, ou seja, prestar atendimento individualizado às
crianças.
5.3 - FORMAS DE AGRUPAMENTOS E RELAÇÃO EDUCADOR/CRIANÇA
A organização das crianças nesta creche se dá pela divisão em duas turmas,
e esta divisão é pela faixa etária. Jardim I atende crianças de 2 anos a 2 anos e 11
meses e jardim II crianças de 3 anos a 3 anos e 11 meses e a relação TDI/Aluno e 1
educador para cada 10 crianças por turno e 1 educadora para aluno NE por turno.
O agrupamento é muito importante para as crianças, uma vez que podemos
observar as tendências criativas e intelectuais das crianças e ver até onde eles
expressam a sua parte lúdica e sua maneira de interagir com as outras.
As crianças precisam ter espaços suficientes para expressar sua condição
infantil, onde ela exprime seus sentimentos de inocência e sua particularidade de
aprendiz.
46
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
47
A composição das turmas deverá considerar a faixa etária das crianças, a
dimensão do espaço físico destinado à sala de aula e a especificidade da proposta
educativa adotada. Para tanto, é preciso observar a metragem das salas de
atividades recomendada, no mínimo, a seguinte área útil: crianças de zero a três
anos (1,50 m² por criança) e criança de quatro a cinco anos (1,20 m² por criança.
Uma vez respeitando o dimensionamento mínimo para a sala de atividades,
recomenda-se o seguinte parâmetro de distribuição de criança por turma segundo a
instrução normativa 001/2010:
•
Berçário (para crianças de quatro meses a um ano) a cada dez crianças, dois
adultos (10:2)
•
Maternal (para crianças de um a dois anos) a cada quinze crianças, dois adultos
(15:2).
•
Jardim (para crianças de dois a três anos e onze meses) a cada vinte crianças,
dois adultos (20:2)
A lógica de enturmação pode ser flexível, considerando os processos de
formação da criança, é importante que a instituição oportunize momentos de
interação das crianças com os seus pares de idade e idades diferenciadas, deve-se
possibilitar as mais diversas formas de socialização entre crianças de diferentes
idades. Considera-se importante ressaltar as outras interações como de gêneros,
credo, raça, nacionalidade, da socialização em outros espaços fora do lar e da
instituição.
A relação educador/criança deve ser de forma natural, não forçando a criança
a fazer o que não quer, ter mais compromisso com o seu papel de educador, pois o
foco deve ser voltado para o cuidar e educar a criança que esta na nossa
responsabilidade, precisamos ter em mente que nos aprendemos com as crianças e
nesse aprendizado podemos adquirir conhecimentos que vai nortear a nossa vida
profissional, e ter sempre em mente que precisamos inovar.
5.4 PROCESSO DE PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
A realização do planejamento é imprescindível no processo de “cuidar e
educar”. O planejamento está presente em todas as nossas ações, pois ele norteia a
realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da
vida social, tornando-se também imprescindível na área docente.
47
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
48
O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito
no processo de aprendizagem. A sua ausência pode ter como conseqüência
atividades monótonas, desorganizadas desencadeando o desinteresse das crianças
pelo conteúdo e tornando as ações desestimulantes.
O planejamento do dia é um instrumento essencial para o educador elaborar
sua metodologia, conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente
adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de
alterações. Ele deve estar intimamente ligado ao projeto desenvolvido pela turma.
O planejamento pedagógico deve ser elaborado na tendência crítico-social
dos conteúdos/conectores de aprendizagem, pois estamos trabalhando o currículo
por projetos de trabalho que valoriza o educador como mediador entre a criança e o
conhecimento.
“Educar é ser um artesão da personalidade, um poeta da inteligência, um
semeador de idéias” (Augusto Cury).
A criança tem que ser percebida como sujeito em plena construção pessoal e
social, e que precisa ser respeitada em cada época de sua vida.
Cabe ao educador o despertar deste processo educativo, onde a creche
busca uma proposta recriadora e transgressora para uma escolarização que
proporciona desvincular-se de uma visão tradicional, tecnicista e descontextualizada.
Didaticamente é prever os acontecimentos a serem trabalhados, organizando
atividades de experiência de ensino-aprendizagem, considerados mais adequados
para a consecução dos objetivos determinados, de acordo com a realidade,
necessidade e interesse dos participantes. É uma escolha entre possíveis
alternativas.
O planejamento pedagógico da creche deverá contemplar todas as atividades
rotineiras com uma intencionalidade. Temos um plano anual que é dividido em
quatro bimestres que terão temas específicos e contaremos também com projetos
especiais, tais como, festa cultural, meu amigo diferente e especial (consciência
negra e deficiências) e outros que poderão surgir por iniciativa das educadoras.
Será um planejamento por turma e turno, contemplando as atividades de ambos os
horários em uma seqüência entrelaçada.
O planejamento conte as ações, o objetivo, as estratégias ou metodologias,
os recursos, o desenvolvimento e a avaliação. Ele deve contemplar desde a acolhida
até a saída da criança da creche.
48
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
49
A sala terá um caderno de planejamento por turma e turno, bem como, um
caderno de registro dos acontecimentos diários.
Será feito pela direção/coordenação da creche, um cronograma de
acompanhamento, orientação e intervenção no planejamento, em que cada turma,
no contra turno, será atendida uma vez por semana.
Os elementos que devem conter um plano de aula:
•
Clareza e objetividade.
•
Atualização do plano.
•
Conhecimento dos recursos disponíveis na creche.
•
Conhecimento do que as crianças já possuem sobre o que vai ser abordado.
•
Articulação entre a teoria e a prática.
•
Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo.
•
Sistematização das atividades com o tempo.
•
Flexibilidade frente às situações imprevistas.
•
Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais,
filmes, entre outros.
•
Elaboração das atividades de acordo com a realidade sócio-cultural das crianças.
O bom planejamento da aula aliado à utilização de novas metodologias
(filmes/mapas/poesias/música/computador/jogos...) contribui para a realização de
atividades mais satisfatórias em que as crianças e os educadores se sintam
estimulados tornando os conectores de aprendizagem mais agradáveis com vistas a
facilitar a compreensão e construção.
A creche trás para sua prática artefatos legais que legitimam os direitos das
crianças, evidenciando uma proposta que se constrói no dia a dia, ou seja, com um
dialogo para a diversidade social/cultural que a cerca.
A lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/96) e o Referencial Curricular
Nacional para a educação Infantil (Brasil, 1998) representam um grande avanço
conceitual, colocando a educação infantil como primeira etapa da educação básica.
Esta tem por finalidade o desenvolvimento integral de todas as crianças, do
nascimento aos seis anos (art.58), inclusive as com necessidades educacionais
especiais, promovendo seus aspectos físico, psicológico, social, intelectual e
cultural. Dessa forma, a educação infantil enfrenta hoje um grande desafio - a
49
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
50
inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas e préescolas.
Compreendemos que nessa nova situação, a construção do conhecimento
dos alunos apresenta níveis e possibilidades diferentes, trazendo para o professor
muita ansiedade, medo e alguns questionamentos. Deparamos ainda, com as
barreiras de comunicação. Quando se fala de pessoas com necessidades especiais,
percebemos que na Creche há a necessidade de capacitação e preparo dos
funcionários para receber essas crianças. No momento, a creche não se encontra
em condições de atender este segmento social, porém, com orientação adequada,
algumas mudanças e adaptações na creche ou pré-escola, na maneira de interagir e
ensinar, todas as crianças, podem se beneficiar da convivência e aprendizagem
junto com outras crianças que aprendem por caminhos diferentes. Segundo Vigotsk,
a criança aprende na interação com outras crianças e mediação e aquilo que elas
aprendem e poderão fazer sozinhas.
Educação Inclusiva
A inclusão de crianças com necessidades especiais na educação infantil vem
se tornando gradativamente uma realidade. O Brasil tem avançando nesse sentido
com implementação da Política Nacional de Inclusão desde lei nº. 9.394/96.
Entretanto, os caminhos e formas para programar projetos e ações contemplando as
necessidades especificamente inclusivas, já começam a ser debatidas e construídas
por muitas escolas e creches e pelos órgãos competentes, como as ações do
município, a fim de garantir o acesso, permanência e a qualidade de educação
oferecida a todas as crianças na educação infantil, pois, somos mediadores das
crianças na abertura deste caminho rumo a cidadania.
As barreiras atitudinais são estabelecidas na esfera social em que as relações
humanas centram-se nas restrições dos indivíduos e não em suas habilidades, a
exemplo de um professor que impede um aluno cadeirante de participar de um jogo
de bola, ora, esse professor não reconhece o direito do aluno a inclusão. O
professor tem que saber criar modos de que permitam sua inclusão e participação
no jogo. O professor é responsável pelo conhecimento sistematizado por isso é o
mediador, o pedagogo é de suma importância para a inclusão do aluno especial, ele
50
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
51
tem que criar situações onde o aluno possa interagir com os outros e até mesmo
preparar os alunos para receber essas crianças especiais.
As barreiras físicas são representadas por elementos arquitetônicos que
dificultam ou impedem a realização das atividades desejadas de forma independente
causando diversos tipos de restrições. Segundo o fascículo, toda criança com
necessidades, tem direito assegurado pela Constituição Federal em seus artigos 208
e 227, a lei nº. 9394/96,. A declaração de Salamanca e outras ainda apresentam
seus dispositivos legais para o cumprimento da normatização da política educacional
para a educação especial. A política inclusiva de alunos especiais na rede regular de
ensino não se resume apenas na permanência física desses alunos juntos aos
demais, mas, principalmente, a inclusão desse aluno e o desenvolvimento do
potencial dessas pessoas, levando-se em conta a diversidade e a capacidade de
cada ser.
É importante ressaltar que a inclusão de alunos com deficiência não depende
do grau de seriedade, da deficiência ou do nível de desempenho intelectual, mas
principalmente, da possibilidade de interação, socialização e adaptação do sujeito ao
grupo na escola comum. Esse é o maior desafio para a escola e seus profissionais,
modificar-se e aprenderem a conviverem com dificuldades de adaptação, gestos,
interesses e níveis diferentes de desempenho na creche ou pré escola.
Educação étnico-racial
As relações étnico-raciais no Brasil são profundamente complexas no que se
referem ao usufruto dos bens sociais. A contribuição de povos de diferentes matizes
e culturas se evidencia nas tonalidades de pele e nas manifestações culturais do
povo brasileiro. Isso, no entanto, não tem propiciado a promoção de políticas que
permitam acesso aos bens sociais de forma equanime aos brasileiros.
Mediante a Constituição Federal de 1988, o Brasil se reconhece um pais
racista e condena as práticas discriminatórias. Pauta o racismo como um problema a
ser enfrentado por toda a sociedade brasileira em uma perspectiva de garantia dos
direitos humanos.
É oportuno destacar que em Mato Grosso, o Conselho Estadual de Educação
– CEE/MT já aprovou, em 05 de setembro de 2006, a Orientação sobre a Educação
das Relações Étnico-Raciais para o Ensino de Historia e Cultura Afro-brasileira e
51
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
52
Africana e que a Lei Orgânica do Municipio de Cuiabá determina como competência
do municipio:
a) proporcionar os meios de acesso à cultura , à educação, à ciência e à pesquisa
(Art. 5º, V);
b) organizar seu sistema de ensino, garantindo a todos ensino de qualidade,
gratuito e em todos os níveis, pautado nos ideais de igualdade, liberdade e
solidadriedade social, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa humana (Art.
128).
Diante disso tudo, o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial
propõe à Prefeitura de Cuiabá, mediante a Secretaria de Educação, Desporto e
Lazer e ao Conselho Municipal de Educação, o presente programa para
implementação da Lei n° 10.639/03, a partir de 2007, favorecendo no município a
construção e consolidação de uma política de educação das relações étnico-raciais
que reconheça e valorize a identidade, a cultura e a história dos negros na
sociedade brasileira. Uma das formas de interferir pedagogicamente na construção
de uma pedagogia da diversidade e garantir o direito à educação é saber mais sobre
a história e a cultura africanas e afro-brasileiras com projeto especifico abordando
este tema (música, dança, costumes, penteados, alimentação,) e inserir as ações no
dia a dia incentivando tais características. Esse entendimento poderá nos ajudar a
superar opiniões preconceituosas sobre os negros, a África, a diáspora; a denunciar
o racismo e a discriminação racial e a implementar ações afirmativas, rompendo com
o mito da democracia racial.
Educação inclusiva é uma educação voltada à diversidade humana, tendo
como princípio democrático à educação para todos, não apenas para alunos com
necessidades educacionais especiais. Prima uma educação que tenha um ensino de
qualidade para todos os alunos, provocando e exigindo novos posicionamentos
sendo um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os profissionais
se aperfeiçoem em suas práticas. É uma educação inovadora que implica em
esforços de atualização e reestruturação.
Dentro dos aspectos organizacionais, para a lei n° 10.098/2000 que aborda a
inclusão de pessoas com deficiência, tem como eixo à aprendizagem utilizando
iniciativas instrucionais e práticas, como: Efetivação da matricula com laudo ou não;
Solicitação de avaliação da equipe de educação especial (SME), diante da avaliação
52
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
53
envio de articuladora especialista para orientação especifica, envio ou não de um
educador para apoio de acordo com a necessidade e adaptação curricular.
A pessoa idosa, nas instituições de educação, mantém-se como um
importante recurso. Quando considerado, o idoso é, não só uma referência a nível
de conhecimentos e aconselhamento, uma pessoa que já viveu mais e tem uma
experiência de vida que deve ser valorizada, como também uma mais-valia na
participação nos cuidados e contato com as gerações mais novas. Ser um avô
participante, no seio da família e da sociedade, representa uma fonte de gratificação
para o idoso e um importante laço estruturante na educação dos mais novos.
Neste contexto, o papel da família e da creche no apoio ao idoso passa por
valorizar
a
pessoa
em
questão:
os
seus
conhecimentos,
opiniões
e
aconselhamentos podendo contribuir também em pequenas ações do dia a dia como
o contar de estórias, e a creche pode e deve voltar uma atenção nos direitos já
garantidos na legislação seja cumpridos.
Instituições educativas (creches/escolas), lugar onde as culturas se
reverenciam a existência, a vida das pessoas, que independente de faixa etária, de
comportamento, da saúde,..., podem ser vistas como divinas. São esses alguns
desafios e as possibilidades postas à educação municipal neste momento.
Educação Ambiental
A educação ambiental ela deve ser aplicada em todas as escolas de ensino
infantil, pois é as crianças o principal público alvo da nova geração e cultura da
sociedade. Segundo a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a
Educação Ambiental, no Art. 9 fala que: “Entende-se por educação ambiental na
educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino
públicas e privada, englobando: I - educação básica: a) educação infantil;...”
O planeta necessita de procedimentos como esse, ao ensinar uma criança
como plantar uma pequena semente, fechar a torneira quando for fazer sua higiene
bucal, lixo no local adequado, isso facilita e ajuda o meio em que vivemos, para que
no futuro não venha desaparecer os recursos naturais. E essas ações são inseridas
no cotidiano da creche.
Praticar Educação Ambiental é, antes de mais nada, gostar de si, do seu
próximo e da natureza à nossa volta. Ter consciência ambiental é reconhecer o
53
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
54
papel que cada um de nós em na proteção de todos os lugares onde a vida nasce e
se organiza. É querer auxiliar as pessoas ao nosso redor. É reconhecer a
necessidade de vivermos em harmonia com a terra, as águas, as plantas, os
animais e todas as demais formas de vida. É querer ser feliz sem causar danos a
ninguém.
5.5 ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMILIA E A COMUNIDADE
Se toda relação humana estabelecida com a criança é educativa, observamos
que a família e creche parecem ter seus papeis um tanto misturados. Perceba que o
espaço e o tempo infantil na família está relacionado a total dependência inicial e ao
inicio do desenvolvimento sócio emocional, intelectual e afetivo, além dos aspectos
físicos, básicos, para viver e conviver no grupo social (mundo/família). Portanto, o
espaço e o tempo formalizado da educação infantil exigirão pessoal especializado
para a função educativa a que se propõe, com o objetivo de atender as
necessidades especificas de comunicação, de arte, de ludicidade, da área cognitiva
e de vida prática, predispondo a criança à educação fundamental. Numa instituição
de educação infantil adultos e crianças reúnem-se, a partir das necessidades e
desejos dos diversos grupos, buscando objetivos comuns. A instituição, sem ser
uma família, é familiar, ou seja, com rotinas e organização própria, leis e escolhas
voltadas para proporcionar bem estar, segurança e orientação adequada no período
em que os adultos e crianças convivem na comunidade creche.
As famílias encontram dificuldades atualmente para educar e criar sozinhas
os filhos. A creche pode contribuir para que encontrem nela esse quadro relacional
mais amplo que o próprio círculo família. Para isso, é necessário promover a
participação e relação ativa, seja estabelecendo tempos para compartilhar dúvidas,
opiniões, interesses e preocupações com outras famílias e com os profissionais, seja
ajudando a conhecer o crescimento e a aprendizagem, não apenas no momento
presente que vive seu filho, mas em uma perspectiva de processo mais ampla que
apóie novas situações vitais. Isso será possível se estabelecermos relações claras,
baseadas na confiança mútua e na comunicação, em que se facilite o encontro e o
intercâmbio, tanto em nível individual quanto coletivo. Por isso esta creche esta
aberta ao dialogo com os pais e comunidade através da equipe gestora e demais
funcionários.
54
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
55
A creche requer profissionais que saibam compartilhar com as famílias o fato
de que as crianças vão construindo suas primeiras identidades a partir do leque de
possibilidades que lhes oferece o mundo. Requer disposição na maneira de se dirigir
às crianças, na maneira de ouvir suas necessidades, descartando as idéias
preconcebidas e os preconceitos sobre as capacidades da infância.
Para desenvolvermos nossa tarefa educativa, temos de criar uma
organização e um ambiente que favoreçam o dialogo e o debate, a análise e a
reflexão da prática educativa. A equipe de profissionais é o motor da escola. O
trabalho em equipe responde à necessidade de aprendizagem e profissionalização,
enquanto o objetivo é juntar a tarefa de todos, dar coerência e unidade ao projeto
educativo, criar tempos, espaços e meios para sustentar o plano de trabalho, além
de promover o intercâmbio de todos os membros da comunidade educativa.
O atendimento sistemático se dará em reuniões mensais ou bimestrais, de
acordo com a necessidade.
Durante o ano letivo será propiciado momentos de interação pais-crechecomunidade, em oportunidades comemorativas, reuniões, palestras, encontros e
grupos de discussões temáticas.
A participação dos pais na creche é fundamental para um trabalho de
qualidade, pois é através dos pais que conheceremos melhor as crianças.
Os pais precisam dialogar constantemente com a equipe gestora e com as
educadoras sobre o dia a dia da criança na creche.
Nesta unidade de creche o envolvimento da família será efetivado através
de vários níveis e momentos, a saber:
•
Matrícula: informar-se sobre os hábitos alimentares e a rotina, para facilitar a
adaptação.
•
Reuniões: comunicar no inicio do ano dia e horário previstos para os encontros
de acordo com o levantamento feito aos pais sobre o horario, compatíveis com
os de quem trabalha fora; no comunicado citar os objetivos da reunião; informar
sobre os projetos didáticos e perguntar como cada família pode contribuir.
•
Dia a dia: convidar os pais não tão somente para comparecer, como também
para ajudar na organização de Festas Culturais e eventos comemorativos e
gincanas; promover palestras e debates que tenham como objetivo a formação
dos pais, tratando de assuntos gerais (saúde, higiene, etc), conforme o projeto
55
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
56
Reunião com familiares
na Creche Municipal Prof. João Crisostomo de
Figueiredo.
Na busca desse processo, família e creche, é de fundamental importância
que seja baseada na cooperação, no respeito e na confiança. E para que seja ainda
mais efetivada essa parceria contamos com a colaboração de parceiros como:
Escola Chave do Saber, que nos oferece alimentos não perecíveis, brinquedos,
roupas e calçados; Comerciantes do bairro que colaboram com produtos
cosmetiveis e brindes para realizações de festas, familias que nos doam roupas,
brinquedos, o grupo da alegria que realizam festas de pascoa e encerramentos do
ano letivo.
A articulação com a família, comunidade e parceiros dar-se-á de forma
atraves da parceria escola x família x parceiros com reuniões, boletins informativos,
esclarecimento sobre o funcionamento do CUC e outros eventos. Todos eles são
imprencisdiveis para o êxito de nosso trabalho.
E para que pudessemos conhecer melhor a comunidade foram feitos
discussoes e entrevistas com os pais e responsaveis pelos alunos. Nestas açoes foi
possivel conhecer um póuco de que essas familias pensavam sobre o que define
uma creche de qualidade.
Dentre eles, são citados:
• A forma como recebem (acolhida) e entregam (saida) as crianças aos seus
responsaveis;
• Não haver discriminação de qualquer especie;
• Participação ativa da comunidade no dia a dia da creche;
• Haver organização e educadores miotivados e compromissados com sua
função;
• Materiais disponiveis ao processo de cuidado e educação astualizados e que
atendam as exigencias da educação infantil;
• Creche Democratica;
• Boa estrutura fisica.
Muitos pais acreditam estar contribuindo para o bom andamento da creche da
seguinte maneira:
• Participando dos encontros proporcionados pela creche;
• Dialogando com os filhos sobre a questão de valores;
56
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
57
• Colocando-se a disposição para auxiliar nos enventos promovidos pela
instituição.
5.5.1 - DESAFIO DA GESTÃO DEMOCRATICA
Lei nº 10.741 - Dispõe sobre o Estatuto do Idoso/Alterado pela LEI Nº 12.896, de 18/12/2013.
Lei nº 10.639/2003 o ensino sobre cultura e história afro-brasileiras.
Antes de qualquer reflexão a respeito do desafio da gestão democrática, envolvendo
cultura, valores, o social, a qualidade de vida, as adversidades, diretamente os
sujeitos da terceira idade e os afrodescendentes, bem como a importância
pedagógica representada pela maior parte das ações educativas oferecidas no País
escolas e creches.
A Creche não existe para substituir a Família ou apenas cuidar da criança
enquanto os pais trabalham. A Creche de educação infantil vai muito além desse
simples contexto, pois é na creche que a criança aprende desde que nasce que é o
ambiente social mais importante depois da família.
As primeiras experiências são
as que marcam mais profundamente a pessoa, e quando positivas, tendem a
reforçar ao longo da vida as atitudes de autoconfiança, de cooperação, solidariedade
e responsabilidade. A Educação Infantil é algo mágico, único e essencial na vida do
homem; que "canta e encanta" a quem a ela tem acesso; sendo rico e
engrandecedor acompanhar o desenvolvimento desses pequenos seres durante
essa etapa de suas vidas. É incrível a percepção da capacidade de aprendizado
das crianças, sua receptividade, carinho e pureza, e o que uma educação de
qualidade e devidamente adequada ao desenvolvimento cognitivo, motor, social e
emocional, vivenciado por elas, pode fazer em suas histórias.
Em respeito às leis a unidade de creche Municipal Professor João Crisóstomo
atende ao novo desafio de socializar e integração do Idoso e Afro- descendentes de
uma forma natural através de projetos inseridos no planejamento anual.
A Lei nº 10.639/2003 acrescentou à Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) dois artigos: 26-A e 79-B. O primeiro estabelece o ensino sobre
cultura e história afro-brasileiras e especifica que o ensino deve privilegiar o estudo
da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. O mesmo artigo ainda
determina que tais conteúdos devem ser ministrados dentro do currículo escolar, em
57
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
58
especial nas áreas de educação artística, literatura e história brasileiras. Já o artigo
79-B inclui no calendário escolar o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado
em 20 de novembro.
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso. LEI Nº 10.741 - DE 1º DE OUTUBRO DE 2003
- DOU DE 03/10/2003 Alterado pela LEI Nº 12.896, DE 18 DEZEMBRO DE 2013 DOU DE 19/12/2013
OS DIREITOS DO IDOSO
IDOSO É TODA PESSOA ADULTA COM 60 ANOS OU MAIS
O IDOSO TEM DIREITO À VIDA
• A família, a sociedade e o Estado, tem o dever de amparar o idoso
garantindo-lhe o direito à vida;
• Os filhos maiores tem o dever de ajudar a amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade;
• Poder público deve garantir ao idoso condições de vida apropriada;
• A família, a sociedade e o poder público, devem garantir ao idoso acesso aos
bens culturais, participação e integração na comunidade;
• ·Idoso tem direito de viver preferencialmente junto a família;
• Idoso deve ter liberdade e autonomia.
O IDOSO TEM DIREITO AO RESPEITO
• Idoso não pode sofrer discriminação de qualquer natureza;
• A família, a sociedade e o Estado tem o dever de: assegurar ao idoso os
direitos de cidadania;
• Assegurar sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem
estar;
• Os idosos devem ser respeitados pelos motoristas de ônibus, que devem
atender suas solicitações de embarque e desembarque, aguardando sua
entrada e saída com o ônibus parado;
• Todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviço deverão dar
preferência ao atendimento ao idoso, devendo ter placas afixadas em local
visível com os seguintes dizeres: "Mulheres gestantes, mães com criança de
58
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
59
colo, idosos, e pessoas portadoras de deficiência têm atendimento
preferencial";
O IDOSO TEM DIREITO À EDUCAÇÃO
Dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de ensino
fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria;
• Aos órgãos estaduais e municipais de educação compete:
• Implantar programas educacionais voltados para o idoso, estimulando e
apoiando assim, a admissão do idoso na universidade;
• Incentivar o desenvolvimento de programas educativos voltados para a
comunidade, ao idoso e sua família, mediante os meios de comunicação de
massa;
• Incentivar a inclusão nos programas educacionais de conteúdo sobre o
envelhecimento;
• Incentivar a inclusão de disciplinas de Gerontologia e Geriatria nos currículos
dos cursos superiores;
• Idoso tem o direito de participar do processo de produção, reelaboração e
fruição dos bens culturais;
• Saber do idoso deve ser valorizado, registrado e transmitido aos mais jovens
como meio de garantir a sua continuidade, preservando-se a identidade
cultural.
O IDOSO TEM DIREITO À JUSTIÇA
•
Todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente qualquer
forma de negligência ou desrespeito ao idoso;
• Ao Ministério da Justiça (nos âmbitos estadual e municipal) compete zelar
pela aplicação das normas sobre o idoso, determinando ações para evitar
abusos e lesões a seus direitos, assim como acolher as denúncias para
defender os direitos da pessoa idosa junto ao Poder Judiciário.
59
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
60
5.6 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um trabalho com sentido investigativo e diagnóstico.
É preciso saber o que se quer exatamente com a avaliação e a criança tem
que ser o parceiro.
Nesse processo há um foco no todo, no coletivo, mas também nos
protagonistas principais: educador e criança.
A avaliação deve ser encarada como uma reorientação para uma
aprendizagem melhor. Todo educador deve ficar atento aos aspectos afetivos e
culturais da criança, não só ao cognitivo.
Ela deve ser um processo dialógico, interativo, que vise fazer da criança um
ser mais crítico, criativo, autônomo, participativo, possibilitando-lhe um crescimento
como indivíduo e como integrante de uma comunidade.
5.6.1 Avaliação Institucional
A avaliação institucional refere-se ao trabalho da equipe no sentido de
analisar a dinâmica da UEI levando em conta categorias tais como: infra-estrutura,
materiais e equipamentos, relacionamento interpessoal entre os componentes da
equipe, características da gestão na unidade de atendimento, formação dos
educadores, planejamento e execução das ações coletivas, planejamento e prática
pedagógica, articulação com a família, articulação com a SME e outras instituições,
qualidade do processo eleitoral e seletivo, atuação nos e dos Conselhos de Unidade
de Creche (CUC).
Neste sentido a avaliação deve ser sistemática e contínua e prever a
participação dos educadores e familiares.
5.6.2 Avaliação Da Criança Pequena
O documento da avaliação deve conter informações sobre atitudes,
procedimentos e apreensão de competências e habilidades.
Ao dialogar com as crianças, o educador divide a responsabilidades sobre os
resultados. A auto avaliação coloca a criança como sujeito da própria educação e dá
mais segurança ao educador.
A família também fará parte no processo de avaliação. Ela participará
ativamente apontando os avanços sentidos e as dificuldades encontradas,
60
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
61
auxiliando o educador a detectar os motivos da falta de atenção, indisciplina,
agressividade e outros fatores.
A avaliação não é apenas da criança, mas sim de todo um trabalho realizado
pelo educador e pela creche.
Ao avaliar devemos levar em consideração os seguintes critérios:
•
Participação e envolvimento → demonstra iniciativa, participa ativamente dos
trabalhos sugeridos;
•
Responsabilidade → capacidade de proceder a uma leitura dos eventos que vive
e participa, construindo no coletivo regras e conceitos necessários à vida em
comunidade e a partir dessa construção capacitar-se para estabelecer e cumprir
compromissos com os outros e consigo mesmo;
•
Capacidade de relacionar-se → significa comunicar e conviver com seus
semelhantes, estabelecendo relações afetivas condicionadas por uma série de
atitudes recíprocas. Pode ser percebida: situações de trabalho em grupo na
forma de colaborar e contribuir com o outro; conseguir expor suas idéias,
defender seu espaço e aceitar pensamentos divergentes do seu; negociar
conceitos e decisões que afetem o coletivo, construindo uma visão autocrítica,
percebendo seus pontos positivos e negativos, mas principalmente sua
capacidade de superá-las; afetividade com o outro – brincar, divertir,
compartilhar, associar...; ecologia humana, auto imagem, preservação; ritmo;
liberdade de expressar e aceitar a opinião do outro, respeito a vez de falar,
capacidade de perceber que a sua opinião não é a única, saber fazer
concessões; elaborar, ajudar, auxiliar, é a capacidade de trabalhar para o bem
comum;
•
Autonomia nas questões de caráter individual e coletivo → facilidade de
governar-se por si mesmo, liberdade ou independência moral ou intelectual;
propriedade pela qual se podem escolher as leis que regem a sua conduta;
•
Noções e conceitos das diferentes áreas do conhecimento e os aspectos
cognitivos envolvidos na sua construção. Dependem das especificidades dos
projetos a serem desenvolvidos, variando e progredindo no decorrer do processo,
no sentido de gerar um conhecimento cada vez mais elaborado.
61
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
62
Instrumento de Avaliação
O educador fará um relatório de acompanhamento de cada criança, levandose em conta todos os critérios da avaliação, as metas a serem atingidas em cada
projeto.
O educador irá pontuar o conhecimento prévio de cada criança, seus
avanços, suas dificuldades, quais os pontos necessitam de maior atenção/estímulo.
O relatório deve expressar conquistas, avanços, descobertas das crianças,
bem como, relatar o processo vivido em sua evolução, em seu desenvolvimento,
dirigindo-se aos encaminhamentos, as sugestões. Devem conter também as
intervenções do educador na resolução de problemas e o resultado alcançado;
relatar as áreas do conhecimento trabalhadas com as crianças, os avanços que vêm
demonstrando nessas áreas, como se trabalhou as questões sócio-afetivas; como os
pais se referem ao seu desenvolvimento.
A avaliação sera realizada em dois momentos:
Primeiro momento no primeiro semestre para diagnosticar como a criança chegou na
instituição até o final de julho.
E o segundo momento onde sera realizado o diagnostico do segundo semestre.
6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Nesta
unidade
de
creche
procuramos
referandar
na
organização
administrativa e funcional, as diretrizes da SME (Secretaria Municipal de Educação)
no que se refere a documentação, educação, política de atendimetno, projetos
pedagógicos, formação continuada para funcionários e manutenção da estrutura
física, à alimentação, saúde, orientações, fornecimento de materiais e manutenção
básica.
6.1 – Princípios da Gestão
O artigo n.º 14 , inciso I e II da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – Lei n.º 9394/96, define que “os sistemas de ensino definirão as normas
62
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
63
da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com a sua
peculiaridades e conforme os seguintes princípios: participação dos profissionais da
educaçao na
elaboração do projeto pedagógico da creche e participação da
comunidade escolar e conselhos escolares ou equivalentes”.
Sendo assim, esta instituição desenvolve uma gestão democrática centrada
nos valores e princípios democráticos pela natureza social da creche. O trabalho
por ela desenvolvido visa o cumprimento da função social e política da educação,
que é a formação social do cidadão participativo, responsável, crítico e criativo,
através da produção e socialização do saber historicamente acumulado pela
humanidade e constitui um processo pedagógico dinâmico onde há um envolvimento
harmonioso entre o corpo docente, discente, funcionários e comunidade em geral,
baseada na cojunção de liberdade e co-responsabilidade nas decisões a serem
tomadas com relação da melhoria do processo ensino aprendizagem.
Portanto, a gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição
vigente e abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras e exige
a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica.
Ela visa romper com a separação entre separação e execução, entre o pensar e o
fazer, entre teoria e prática.
A participação popular melhora a qualidade das decisões tomadas na área da
educação e têm um papel fundamental na democratização da gestão.
Assim,
organizamos e articulamos as ações necessárias ao funcionamento da creche sob
esse ponto de vista.
a) Participação dos pais
•
Realização de reuniões coletivas para discussão de assuntos gerais do interesse
de todos e tomada de decisões;
•
Reuniões coletivas e por turmas para assuntos pedagógicos, junto aos TDIs,
direção, pais no início do ano letivo e quando se fizer necessário;
•
Reuniões coletivas de orientação com profissionais da saúde e do conselho
tutelar;
•
Atendimento individual para tratar de assuntos pedagógicos e disciplinatesem
relação aos filhos;
•
Convite à participação em projetos desenvolvidos pela creceh durante o ano
letivo.
b) Conselho de Unidade de Creche/ CUC:
63
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
64
•
Reuniões ordinárias mensal e extraordinárias para tratar de assuntos
relacionados ao andamento da creche, à tomada de decisões administrativas;
conhecimento da realidade pedagógica da creche, entre outros assuntos;
•
Convite à participação em projetos desenvolvidos na creche;
•
Representatividade junto à direção em assuntos de interesse dos pais.
Os principais princípios que devem nortear uma creche democrática se efetiva
pela igualdade e qualidade de ensino. O primeiro se caracteriza pelas condições de
acesso e permanência do aluno na creche, garantida pela mediação da mesma; no
que se refere à qualidade, destacamos que a creche não pode ser privilégio de
algumas poucas crianças, mas sim, o desafio é propiciar acesso e permanência com
qualidade de ensino para todos.
6.2 – CONSELHO UNIDADE DE CRECHE
6.2.1 – Conceituação
Art. 1º (Estatuto do CUC) – é uma sociedade civil sem fins lucrativos, de duração
indeterminada, com atuação junto à referida unidade da creche,
6.2.2 – Finalidade
Art. 2º (Estatuto do CUC) : a entidade tem por finalidade geral colaborar na
assistência e formação do educando, por meio da integração entre alunos,
professores, pais e servidores, promovendo a interface: poder Público, comunidade,
creche e família.
Constituição do Conselho da Unidade de creche – CUC/Gestão 2013/2015
• Presidente: Loreci de Mello Silva
• Secretária: Marli Mendes Correa
• Conselheiros: Conceição Aparecida Bastos (Membro Nato)
• Tesoureira: Mara Letícia da Silva Senhoriho
64
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
65
6.2.3 – Compete ao Presidente:
I.
Representar o Conselho de Unidade de Creche em juízo e demais fóruns e
divulgar as suas finalidades;
II.
Administrar conjuntamente com o Diretor a Unidade de Creche, em
consonância
com
Estatuto,
os
recursos
financeiros
da
entidade
e
responsabilizar pelo mau uso dos recursos;
III.
Convocar assembleia Geral, reuniões ordinárias e extraordinárias;
IV.
Presidir assembleia Geral e as reuniões do Conselho Escolar Comunitário
deliberando sobre a pauta, juntamente com os demais membros;
V.
Assinar cheques juntamente com o tesoureiro e diretor da unidade, bem como
as correspondências oriundas do Conselho;
VI.
Promover o entrosamento entre os membros da Diretoria, a fim de que as
funções sejam desempenhadas satisfatoriamente.
6.2.4 – Compete ao Secretário:
I.
Auxiliar o Presidente em suas funções;
II.
Preparar e organizar o material de expediente do Conselho;
III.
Elaborar a correspondência e a documentação: atas, ofícios, comunicados,
convocações, manter os relatórios e demais registros em dia:
IV.
Secretariar a Assembléia juntamente com o Presidente;
V.
Assinar juntamente com o Presidente, a correspondência expedida;
VI.
Ler as atas em reuniões e assembléias;
VII.
Receber os materiais adquiridos e atestar as notas fiscais;
6.2.5 – Compete ao Tesoureiro:
I.
Proceder a escrituração das receitas e despesas advindas; da Unidade de
Creche;
II.
Elaborar trimestralmente o relatório financeiro da Unidade de Creche;
III.
Elaborar semestralmente o relatório patrimonial da Unidade de Creche;
IV.
Manter em ordem os livros contábeis (caixa e tombo), registros de sua
competência;
65
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
66
V.
Assinar cheques juntamente com Presidente e Diretor da Unidade de Creche
e responsabilizar pelo mau uso dos recursos financeiros;
VI.
Apresentar sempre que solicitado pelos órgãos competentes, planilha da
aplicação e movimentação dos recursos advindos da Unidade de Creche;
VII.
Em caso de convênios, enviará à Secretaria Municipal de Educação,
trimestralmente, o demonstrativo de receitas e despesas e a prestação de
contas, com o Conselho de Unidade de Creche, obedecendo a critérios de
aplicação definidos nos convênios;
VIII.
Elaborar anualmente o relatório com os demais membros do Conselho de
Unidade da Creche;
IX.
Elaborar e encaminhar a prestação de conta, para Secretaria Municipal de
Educação e outros órgãos conveniados.
6.2.6– Competências do CUC
I.
Eleger, dentre seus componentes, o Presidente, o Secretário e o Tesoureiro;
II.
Acompanhar e avaliar o projeto educativo da Unidade de Creche assegurando a
participação dos profissionais e da comunidade usuária;
III.
Acompanhar e avaliar constantemente todas as ações físico-financeiro e sócioeducativa na Unidade de Creche, propondo metas de implementação e melhoria
para o funcionamento da mesma, submetendo-se à apreciação da Assembléia
Geral e encaminhando as afins, quando necessário;
IV.
Coordenar o processo de eleição para Diretor da Unidade de Creche;
V.
Analisar planilhas e orçamentos para realização de reparos, reformas e
ampliações no prédio escolar, acompanhando sua execução e propondo
mudanças quando necessárias, conforme normas técnicas;
VI.
Deliberar sobre a contratação de serviços e aquisição de bens para a escola,
observando a aplicação da legislação vigente quando a fonte recursos for de
natureza pública e privada, de acordo com o Projeto Educativo da Unidade de
Creche;
VII.
Deliberar sobre propostas de convênios com o Poder Público ou instituições não
governamentais;
66
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
67
VIII.
Conferir e fiscalizar a folha de pagamento dos Profissionais da Educação da
unidade de creche;
IX.
Aprovar e fiscalizar a prestação de contas dos recursos públicos ou privados,
angariados e aplicados na Unidade de Creche;
X.
Encaminhar,
quando
necessário,
à
autoridade
competente
solicitação
fundamentada de sindicância em relação aos profissionais da Unidade de
Creche, incluindo o Diretor;
XI.
Deliberar sobre a disposição do espaço físico da Unidade de Creche,
exclusivamente nos dias não previstos no calendário educativo, atendendo às
solicitações dos profissionais e comunidade usuárias;
XII.
Apresentar anualmente à Secretaria Municipal de Educação, Plano de Expansão
de atendimento com base em dados cadastrais, de capacidade física, material e
humana da Unidade de Creche, observando as disposições legais;
XIII.
Cadastrar e autorizar devidamente as entidades e organizações que se
proponham à atuação conjunta no projeto educativo da Unidade de Creche,
juntamente com a Secretaria Municipal de Educação;
XIV.
Acompanhar o desempenho dos profissionais da Unidade de Creche, com
assessoria da equipe técnica especializada da Secretaria Municipal de
Educação;
XV.
Acompanhar o desempenho dos profissionais da Unidade de Creche, com
assessoria da equipe técnica especializada da Secretaria Municipal de
Educação, sugerindo medidas que favoreça a superação das deficiências,
quando estas existirem;
XVI.
Decidir os casos omissos;
XVII.
Cumprir e fazer cumprir as deliberações das Assembléias Gerais;
XVIII.
Exercer as demais atribuições decorrentes de outros dispositivos deste Estatuto
e as que lhe venham a ser legalmente conferidas.
6.2.7– Profissionais da Educação
No quadro de funcioanrios da Creche encontram-se os seguitnes profissionais:
•
Técnicos em Desenvolvimento Infantil: efetivo da Prefeitura Municipal de Cuiabá
e contratados temporariamente conforme legislação específica:
67
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
68
•
Servidores Técnicos e de Apoio Administrativo (TNE, TMIE – ASG do quadro
efetivo da Prefeitrura Municipal de Cuiabá e contratados temporariamente
conforme legislação específica; conforme quadro de funcionários abaixo:
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
NOME
CARGO
SITUAÇÃO
Conceição Aparecida Bastos
Diretora
Efetiva
Superior
Shislene Loango Araujo
Efetiva
Superior
Andrea Bezerra Novaes
CoordenadoraPolo
TDI
Efetivo
Sup.Incomp
Adriana Maria Campos
TDI
Contrato
Dalticléia Ferreira de Oliveira
TDI
Efetiva
Magisterio
Divina Barbosa da Costa
TDI
Efetiva
Sup. Incomp. Curs.
Durvalice Souza Santana
TDI
Contrato
Edineila Bispo da Silva
TDI
Efetiva
Pós graduada
Eliane Menacho
TDI
Efetiva
Pós graduada
Francismar Maria da Silva
TMIE/ASG
Efetiva
Ensino Médio
Helenice Mariano de Souza
TDI
Contrato
Joelma Ferreira Rodrigues
TDI
Efetiva
Jose Aparecido Gomes
TMIE/Vigilante
Efetivo
Jose Mario Xavier
TMIE/Vigilante
Efetivo
Leonice Ribeiro de Souza Silva TDI
Contrato
Loreci de Mello Silva
TMIE/ASG
Efetiva
Lozenil da Silva
TMIE/MER
Efetiva
Luciana Lino do Amaral
TDI
Efetiva
Lucinete Pereira da Rocha
TMIE/ASG
Efetiva
68
ESCOLARIDADE
Pós Graduada
Superior
Superior
Sup.Incompcursando
Ensino Médio
Ensino
Tecnico
Superior
Médio-
Ensino
MédioTecnico
Sup.Incompcursando
Sup.Incompcursando
Superior
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
69
Luzalith Barbosa de Oliveira
TMIE/MER
Efetiva
Ensino Médio
Maria da Piedade de Oliveira
TMIE/Vigilante
Contrato
Ensino Médio
Márcia Maria Xavier
TDI
Contrato
Pós Graduação
Maria
Batista
Alves
Almeida
Miletto Jose da Silva
de TDI
Patricia Fonseca da Silva
Pedrosa
Backer
Santa Rita
Efetivo
Superior
TMIE/Vigilante
Efetivo
Ensino Médio
TDI
Efetivo
Superior
Hurtado TDI
Efetivo
Pós grad.
Especialista
em
Educação Infantil
Superior
Rafael de Arruda Falcão Neto
TDI
Efetivo
Selma Maria de Souza
TDI
Contrato
Sirlene R. Novaes da Silva
TDI
Efetiva
Solange Vasquez Pistorio
TMIE/ASG
Efetiva
Superior incompleto
cursando.
Ensino Médio
6.3 – Perfil: Profissional da Educação
Os profissionais da educação devem ter um perfil mediante a contrução
coletiva como forma de compromisso e conscientização de sua importância no
processo educacional desta unidade e que através do processo investigativo
constatou-se o seguinte:
6.3.2 – Direção
É o profissional que atua na gestão da unidade de creche. Responsável pela
consolidação dos princípios da gestão democrática, bem como pelo pleno
funcionamento da creche nas suas diferentes perspectivas, sendo elas relacionadas
à infra-estrutura, planejamento, concepção, elaboração e execução da proposta
pedagógica; articulação com a comunidade, com a SME e demais orgãos públicos e
grupos da sociedade organizada.
69
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
70
Perfil Diretor (a),
Ser competente no aspecto organizacional, firme nas decisões tomadas,
porém com flexibilidade nas decisões tomadas pelo grupo; dar abertura para a
participação da co-munidade, ser gentil, atencioso e dinâmico; estar junto ao que
acontece na creche.
6.3.2.1 – Atribuições
I.
Tomar conhecimento de todos os assuntos que envolva a
creche, da estrutura físcia, pa-trimônio, mobiliário, clientela,
funcionários, o CUC;
II.
Elaborar anualmente seu Plano de Ação;
III.
Delegar funções a todos os funcionários da creche, observando
o perfil profissional, assiduidade, pontualidade e outros;
IV.
Promover
reuniões
e
encontros
de
pais,
comunidade,
funcionários e CUC;
V.
Acompanhar e avaliar o desempenho da instituição, do
atendimento e dos funcionários;
VI.
zelar pelo cumprimento das normas estabelecidas.
VII.
Participar de eventos, reuniões e festas da creche;
VIII.
Cumprir o Estatuto dos Servidores Públicos de Cuiabá (Lei n.º
093/2003).
6.3.3 - Coordenadora Pedagógica
Perfil
Deve
ser
responsável
pela
orientação,
colaboração
e
coordenação
sistematização, do planejamento em nível coletivo. E dos documentos que
explicitem, registrem, avaliem e concretizem o plano de trabalho. Dando suporte ao
acompanhamento e orientação das educadoras e famílias no trabalho conjunto com
a direção e articulação com a SME e demais órgãos colaboradores.
70
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
71
6.3.3.1 – Atribuições
•
Organizar e sistematizar o planejamento Pedagógico no coletivo e
semanal
•
Coordenar, incentivar, organizar e orientar planos de atividades e
projetos pedagógicos com as educadoras, assegurando o cuidar e o
educar com qualidade;
•
Acompanhar e orientar os educadores e familiares, no trabalho
conjunto com a direção da unidade de creche, junto a SME- Cuiabá
e demais órgões colaboradores;
•
Orientar sue trabalho levando em conta a inclusão da família das
crianças, tanto como ele-mento de avaliação do desenvolvimento e
aprendizagem infantil, como parceira nas ativida-des pedagógicas
propostas;
•
Coletar e orientar as educadoras na laboração de relatórios de
desempenho das crianças;
•
Desenvolver e coordenar sessão de estudos na troca de turno;
•
Analisar e avaliar , junto as educadoras e direção, as causas de
falta cosecutiva da criança;
•
Propor e planejar ações de atualização dos profissionais da unidade
de creche, visando a melhoria profissional;
6.3.4 - Técnico em Desenvolvimento Infantil -TDI
São os profissionais com participação integrada em todas as atividades
atribuídas
ao
professor,
especialmente
aquelas
relativas
ao
planejamento
pedagógico, práticas educativas e recreativas; realiza intervenções, com observação
e avaliação das crianças como membro do coletivo da creche, envolvimento com
atividades dirigidas ao seu desenvolvimento pro-fissional. Trabalha articuladamente
junto a Direção e profissional, ou seja, a educadora da creche, poderá assumir
turmas conforme necessidade da creche, faz parte do quadro de educadores.
71
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
72
Perfil
Ser compromissado com a proposta pedagógica e filosófica, carinhoso,
paciente, critativo e dinâmico, pesquisador e conhecedor do processo de
desenvolvimento infantil.
6.3.4.1 – Atribuições
• Ser assídua, pontual e ter boa intenção com os demais colegas;
• Registrar ponto eletronico entrada e saída;
• Participar de eventos, reuniões e festas da creche;
• Cumprir o Estatudo dos Servidores Públicos de Cuiabá (Lei n.º
093/23/06/2003);
• Participar do planejamento da Semana Pedagógica, Roda de Conversa
e outros da SME/ Crche;
• Planejar
atividades
Anual/
Bimestral/
Semanal
proporcionando
oportunidades de experiên-cias coletivas e individuais das crianças
estimulando sua autonomia;
• Considerar a importância do cuidar e educar com responsabilidade,
criatividade, paciência, respeito, carinho e afeto;
• Refletir individualmente e coletivamente sobre suas práticas diáiras
• Fazer chamadas dos alunos todos os dias e comunicar as faltas a
direção;
• Favorecer a interação creche-família trocando informação com os pais
sobre a criança;
• Comunicar a direção, qualquer observação sobre a saúde física e
mental do aluno;
• Devolver as toalhas às sextas-feiras aos alunos;
• Fazer relatório diário dos alunos de um turno para outro e registrar o
desenvolvimento da criança;
• Manter atualizados os registros pertinentes a sua função docente, tais
como
relatórios
de
atividades
desenvolvidas,
avaliação
do
desempenho da criança, freqüência, planejamentos e outros; Ministrar
aulas, propondo atividades coerentes com a concepção de ensino e
eixos norteadores do projeto Educativo da Creche;
72
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
73
• Elaborar com antecedência e executar o plano de aula, fazendo
adequações de acordo com o desenvolvimento da turma;
• Responsabilizas-se pela utilização, manutenção e conservação dos
equipamentos e matérias da ambiência em que atua;
• Decorar os ambientes onde os alunos circulam, manter e zelar
armários, brinquedos e todo material do aluno em ordem e limpo.
• Acompanhar a criança durante todo período das atividades educativas;
• Participar das atividades extraclasses como reuniões, capacitação
promovidos pela creche e das atividades cívicas culturais e educativas
da comunidade Creche;
6.3.5 – Corpo Técnico Administrativo
Profissionais independentes do setor onde atuam, estes deverão implicar-se
no pleno exercício de sua função e, em consonância com o seu perfil de educador;
deverão participar das atividades coletivas junto às crianças, considerando o âmbito
da sua área de atuação.
Cabe também aos servidores participar de formação
continuada junto a SME ou promovida pela creche ou outras agências formadoras
ligadas à educação, garantindo assim o seu de-senvolvimento pessoal e profissional
conforme Lei Organica do Municipio, que especifica sua função.
6.3.6 – Técnico em Nutrição Escolar -TNE (merendeira/lactarista)
Perfil
Deve ser higiênica, fazer comidas saborosas; simpática, criativa, gostar do que faz,
ter a carteira de saúde, utilizar o uniforme no serviço, e seguir todas as normas de
higiene pessoal.
6.3.6.1. – Atribuições
•
Cumprir o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá
•
É o responsável pela alimentação de todas as crianças da Creche;
73
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
74
•
Estar no local de trabalho, no horário pertinente, cumprir
rigorosamente sua jornada, devidamente trajado;
•
Usar touca, avental e jaleco;
•
Estar sempre com os cabelos presos unhas cortadas, limpas sem
esmalte, não usar adornos no horário de trabalho;
•
Receber os alimentos (perecíveis e não perecíveis) conferir o
estado de conservação, o prazo de validade, se a quantidade á
marca e o peso condiz com a guia de entrega (pesar os alimentos
que são entregues por peso);
•
Fazer, no livro próprio, todo o registro de entrega e saída dos
gêneros alimentícios, diariamente em ambos os horários, assinar e
carimbar as notas de entrega e proceder a arquivo;
•
Cumprir o cardápio enviado pelo setor de alimentação escolar/SME
e quando da impossibilidade, justificar na livro de registro e não
cumprimento e o que foi feito em substituição bem como todas as
doações recebidas;
•
Manter os alimentos devidamente estocados, organizados na
dispensa, freezer ou geladeira de forma higiênica e anotar o prazo
de validade;
•
Higienização da cozinha e dispensa diariamente;
•
Realizar a faxina semanal toda sexta-feira, sendo cada semana um
turno responsável, de acordo co a agenda fixada no inicio do ano;
•
Lavar azulejos / portas / janelas / armários / prateleiras / estantes /
exaustor / fogão / geladeira / freezer / ventiladores);
•
Lavar todos os utensílios de cozinha, diariamente;
•
Confeccionar e distribuir os alimentos às crianças, em quantidade
necessária, orientando-as da importância de se consumir o que
lhes é oferecido;
•
Preparar os alimentos com esmero e criatividade;
•
Observar as crianças que por algum problemas de saúde
requerem alimentação diferenciada, manter um cartaz informativo
sobre as especificidades;
•
Toda e qualquer alimentação realizada na creche será de
responsabilidade das TNE
74
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
75
•
As TNE devem atender a todos com presteza, gentileza,
cordialidade, assumindo o papel de educadora na creche;
•
Utilizar todo seu material de trabalho com zelo, cuidado, economia,
buscando sempre maximizar os recursos;
•
Informar quando deverá ser procedida a troca do gás;
•
Informar a direção da creche de todo e qualquer problema ocorrido,
bem como reparos necessários;
•
Participar dos eventos e atividades realizadas pela creche.
6.3.7 - TMIE/Vigilante
Perfil
Deve ser cooperador quando necessário; responsável em relação à entrada e saída;
atencioso à comunidade escolar.
6.3.7.1 - Atribuições
Técnico em Manutenção e Infra Estrutura – o presente
cargo definido na Lei Orgânica dos Profissionais da Secretaria
de Educação fundiu os cargos de vigilantes e auxiliar de serviços
gerais, abarcando as funções de zeladoria, atendimento,
vigilânci, limpeza, apoio na confecção e distribuição da
alimentação escolar e manutenção da infra-estrutura. Os
técnicos foram dividos em dois grupos, tendo as seguintes
atribuições:
•
Cumprir o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de
Cuiabá
•
Estar presentes a Creche no seu dia e rigorosamente no horário;
•
Cuidar e zelar de todo o espaço físico bem como de todo o
patrimônio;
•
Impedir a entrada de vândalos e estranhos;
•
Receber e identificar as pessoas dentro do recinto;
75
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
76
•
Fazer a troca dos plantões com ronda pelo espaço,
procedendo as anotações necessárias, no livro de registro;
•
Efetuar pequenos reparos / consertos nas dependências da
Creche;
•
Verificar sempre se as luzes e ventiladores estão desligados
e se as portas e janelas devidamente trancadas;
•
Nos finais de semana e feriados, molhar todas as plantas da
Creche, varrer e limpar o pátio e a frente evitando aparência
de abandono;
•
Capinar, rastelar e juntar á frente da creche-calçada e
canteiro, bem como o pátio e o parquinho;
•
Limpar todos os ventiladores da Creche, bem como, o
exaustor da cozinha
•
Lavar o bebedouro quinzenalmente;
•
Atender a todos com presteza, gentileza e cordialidade,
assumindo o papel de educador na creche;
•
Participar dos eventos e atividades realizadas pela creche.
6.3.8 - TMIE – Auxiliar Serviços Gerais - ASG
Perfil
caprichoso, amoroso e responsável.
6.3.8.1 - Atribuições
•
Estar no local de trabalho no horário pertinente devidamente
trajado.
•
Higienizar o local de trabalho:
•
Manter todos os espaços da Creche limpos: as salas / corredores
internos e externos / banheiros / almoxarifados / pátios internos / e
externos / lavanderia / entrada-calçada / frente da Creche / espaço
administrativo;
•
Vasculhar, lavar as janelas e portas;
•
Os banheiros, as salas e os corredores devem ser lavados todos os
dias;
76
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
77
•
Tirar pó dos armários, estantes, arquivos e demais mobiliários;
•
Lavar as mesinhas e cadeiras das salas e refeitório;
•
Desinfecção dos brinquedos e colchões;
•
Colocar e retirar os colchões nos espaços adequados para o sono
das crianças: organizá-los corretamente, lavá-los sempre que
necessário, colocar no sol uma vez por semana;
•
Lavar diariamente todos os lençóis utilizados, recolher, dobrar e
guardar no local adequado;
•
Lavar o refeitório todos os dias, bem como, as mesinhas e cadeiras;
•
Lavar os banheiros todos os dias nos dois períodos (azulejos /
vasos / pisos / janelas / portas / chão;)
•
Fazer a limpeza do espaço sempre que necessário (quando a
criança vomitar, evacuar ou derrubar algo;)
•
Manter a lavanderia limpa e organizada;
•
Utilizar os materiais de trabalho com zelo cuidado e economia.,
maximizando os recursos;
•
Proceder à coleta do lixo, organizando-o no espaço adequado.
Nunca deixar os banheiros com o cesto cheio de papeis ou fraldas
descartáveis;
•
Molhar e cuidar das plantas existentes no espaço;
•
Rastelar o parquinho de areia todos os dias;
•
Informar a direção sobre quaisquer problemas ocorridos no seu
setor ou reparos necessários;
•
Efetuar faxina geral uma vez por mês;
•
Atender a todas com presteza, cordialidade, assumir o papel de
educador na Creche;
•
Participar de todos os eventos e atividades realizadas pela Creche.
77
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
78
6.4 – ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
6.4.1 – DOS DIREITOS
Os direitos funcionais de cada servidor estão assegurados no Estatuto dos
Servidores Públicos Muncipal de Cuiabá (Lei n.º 093/2003).
Em relação aos direitos ao ambiente de trabalho é assegurado as condiçõespara
desempenhar suas funções com os recursos necessários dentro das possibilidades
e recursos destinados às demais instituições de creches municipais:
•
É facultativo ao funcionário um ambiente tranquilo e acolhedor;
•
Todo funcionário tem o direito de ser tratado com respeito e dignidade, e não
sofrer nenhum tipo de discriminação.
6.4.2 – DOS DEVERES
São deveres de todos o Profissionais da Educação no exercício da sua função
dentro da unidade de creche:
•
Zelar pelo patrimônio e pela imagem da instituição;
•
Comparecer ao trabalho assiduamente e no horário estabelecido;
•
Tratar as crianças, as famílias e os colegas com educação e respeito;
•
Ser atencioso (a) e afável com as pessoas;
•
Vestir-se adequadamente para o trabalho, não portando objetos pontiagudos,
unhas cumpridas e salto fino;
•
Ser colaborador e solidário com os colegas;
•
Participar das reuniões de pais, eventos comemorativos, e outras atividades
regulares ou extraordinárias na creche;
•
Se dirigir à direção para tirar dúvida, solicitar informação e ajuda, ou informar
anor-malidade.
6.4.3 – É VETADO AOS PROFISSIONAIS DA CRECHE
•
Falar, escrever ou publicar em nome da creche sem que para isso esteja
autorizado, pela direção e CUC;
78
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
79
•
Retirar-se de seu local de trabalho, durante o seu turno, sem motivo jsutificado e
comunicação à direção da creche;
•
Programar atividades contrárias à finalidade e aos objetivos do Projeto Educativo
da Creche;
•
Fumar e estar sob efeitos de álcool e/ ou outras drogas em qualquer
dependência da creche;
•
Servir-se de suas funções para pregar doutrinas/ concepções contrárias aos
interes-ses da unidade da creche;
•
No caso específico do TDI, sair da sala de aula para ir conversar ou resolver problema particular ou outro tipo de problemas, durante o horário de expediente,
sem que para tanto, tenha outra pessoa para subtitui-lo;
•
Rasurar, e/ ou adulterar relatórios, diários, livro ponto ou quaisquer documentos
escolares;
•
Comentar com terceiros as discussões, encaminhamentos e/ ou decisões tomadas em reuniões dos profissionais;
•
Dar conhecimento aos alunos e pais de alunos de informações que a direção
pre-tende reservar a si;
•
Agredir física e/ ou moralmente qualquer pessoa da comunidade escolar, nas dependências da unidade da creche.
6.4.4 – AÇÕES DISCIPLINARES:
O não cumprimento das normas de trabalho estabelecidas no âmbito da
creche, impli-cará em advertências, inicialmente verbal, escrita e documental, sendo
esta última através de formulário próprio e registro em ata que posteriormente
deverá ser encaminhado à SME/ DGP para compor a pasta do funcionário.
De acordo com a Lei n.º 093/2003, artigo 139: são penalidades disciplinares:
adver-tência, suspensão, destituição de cargo em cimissão, destituição de função
comissionada, demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
Artigo 140: Na aplicação da pensalidade considerar-se-ão a natureza e a gravidade
da infração, o dano que dela prover para o serviço público, a circustância agravante
ou atenuante e os antecendentes funcionais.
79
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
80
7 – PAIS OU RESPONSÁVEIS DAS CRIANÇAS
Esta unidade de creche e estruturada e respaldada pela SME para uma
gestão participativa, com um trabalho transparente, onde gestores, funcionário, pais
e comunidade participem ativamente da creche.
A participação dos pais na creche é fundamental para um trabalho de
qualidade, pois é através dos pais que conheceremos melhor as crianças. Os pais
devem dialogar constante-mente com a Direção e TDI’S sobre o dia-a-dia da
crianaça na creche.
É importante que os educadores da creche estabeleçam contato diário com
os pais das crianaças, o que resulta num relacionamento aberto e muito especial.
O bom relacionamento entre pais e a creche pode contribuir no trabalho com as
crianças e solucionar qualquer dificuldade que se apresente e mesmo ainda
proporcionar maior segurança nas tomadas decisões em relação às crianças. Como
afirma Oliveira & Oliveira (2005; 47): “Cuidados com esta relação podem prevenir
alguns problemas que costumam surgir”.
A Creche Municipal “Prof. João Crisósotmo de Figueiredo” atende crianças de
02 a 03 anos e 11meses, que necessitarem da creche, de acordo com a capacidade
de atendimento em consonância com a LDB.9394/96 e Estatuto da Criança e do
Adolescente Lei.8.069/9, respeitando a capacidade de atendimento da unidade.
7.1 – São Direitos dos Pais ou Responsáveis
•
Participar das discussões a cerca do processo educativo, que a creche realiza na
sua ação docente pedagógica, dando sugestões e opinando sobre o trabalho
desenvolvido;
•
Tomar o conhecimento e discutir o desempenho escolar do seu filho, com os
TDI’S;
•
Participar do CUC quando eleito pelos seus pares;
•
Apresentar reclamação à direção sobre fatos ocorridos com seu filho dentro da
unidade de creche, quer seja em relação aos profissionais ou colegas de aulas;
•
Votar as pautas de decisões das Assembléias Gerais, convocadas pelo CUC;
80
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
81
•
Ser tratado com respeito e urbanidade por todos os profissionais e crianças
dentro da unidade de creche;
•
Participar de todos os eventos promovidos pela creche.
7.2 – São Deveres dos Pais ou Responsáveis
•
Cumprir os horários de entrada e saída da criança na creche;
•
Manter atualizada as informações de endereço e telefione que deverão ser
contatados em casos de emergência;
•
Informar a creche os motivos da ausência da criança;
•
Comunicar a gerência da creche o desligamento da criança e o motivo num
prazo máximo de 10 (dez) dias.
•
Comparecer às reuniões quando for solicitado;
•
Cuidar da crinaça quando estiver doente;
•
Não mandar jóias, objeto de valor ou alimento para a creche;
•
Marcar os pertences pessoais da criança;
•
Não trazer medicamentos sem receita médica para a creche;
•
Manter controle sistemático dos filhos com relação a escabiose, pediculose,
impetigo e outros;
•
Manter as vacinas da criança em dia, levando aos postos de vacinação em
tempo e idade hábil;
•
Particpar das campanhas preventivas de saúde.
81
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
82
8 – ESCRITURAÇÃO DA CRECHE
A Creche municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo tem os seguintes
itens/ Documentos que dão sustentabilidade ao seu funcionamento e que devem
estar rigorosamente em dia e encontra-se
na sala da direção e organizada da
seguinte forma:
•
Ato de Criação.
•
Autorização.
•
Projeto Político Pedagógico.
•
Regimento Interno.
•
Regimento do Conselho de Unidade de Creche.
•
Plano dinheiro Direto na Escola (PDDE).
•
Pasta com documentação de todos os profissionais da creche.
•
Pasta com matrícula e documentação de todas as crianças atendidas, contendo
ficha de matrícula, cópia da certidão de nascimento, cópia do cartão de vacina,
foto, cópia do comprovante de endereço, cópia de documento dos pais ou
responsável e ficha de atualização da criança;
•
Livro Tombo.
•
Livro Ata das Reuniões Administrativas.
•
Livro Ata das Reuniões Pedagógicas.
•
Livro de Ocorrência aos Pais.
•
Livro de Comunicação Interna.
•
Livro de Registro dos Vigilantes.
•
Livro de Ponto.
•
Livro Tombo
•
Livro Caixa
•
Arquivo dos Ofícios recebidos e enviados.
•
Arquivo Passivo.
•
Livro de Registro da Alimentação Escolar.
•
Livro de Controle de Estoque de Material.
•
Livro de Registro de medicação feito às crianças mediante receita médica.
•
Livro das Evidencias de toda e qualquer comunicação feita aos pais.
•
Livro de Registro Interno de todas as salas “Diário de Bordo”.
82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
83
•
Pastas de alunos desligados;
•
Pastas contendo ofícios expedidos e recebidos;
•
Pasta com Prestação de Contas;
•
Pasta com Gazeta Municipal;
•
Pasta de Legislação;
•
Livro de matrícula;
•
Armário com materiais de consumo;
•
Armário com lençóis e cobertas para as crianças;
•
Um computador;
•
Estante com som, TV, DVD e coletâneas de livros infantis e de apoio
pedagógico.
83
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
84
9 – POLÍTICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Nos dias de hoje a busca pela qualificação profissional está cada vez mais
presente na vida dos educadores de educação infantil. Assim cursos de extensão,
palestras e outros momentos de exposição sobre assuntos relacionados às áreas de
interesse tornam-se importante para que ocorra a qualificação.
Libânio (1998) acredita que os momentos de formação continuada levam os
educadores a uma ação reflexiva. Uma vez que após o desenvolvimento da sua
prática, os educadores poderão reformular as atividades para um próximo momento,
repensando os pontos positivos e negativos ocorridos durante o desenrolar das
atividades pedagógica. Buscando assim melhorias nas atividades e exercícios que
não mostraram-se eficientes e eficazes no decorrer do período de desfecho das
atividades.
A prática pedagógica nas creches da atualidade, exige um educador bem
capacitado e preparado para trabalhar com os alunos da educação infantil e também
com as novas problemáticas que estão presentes no cotidiano da sociedade. Com a
responsabilidade ampliada, a creche hoje deve dar conta de proporcionar o
conhecimento necessário de cuiadar e educar, mas também deve contribuir na
formação do cidadão. Nessa perspectiva o papel do educador-TDI que é o
profissional que tem contato direto com o aluno foi ampliado. Sua função hoje é levar
o educando á construção das noções dos conceitos significativos ao seu
desenvolvimento integral na primeira fase da educação basica.
A formação continuada do educador vem a ser mais um suporte para que o
docente consiga trabalhar e exercer a sua função diante da sociedade, podendo
perceber como atuar para que toda ação no espaço de creche seja um momento de
aprendizado.
Assim esta unidade de creche procura identificar, observar e analisar os
principais motivos para que a formação continuada do educador ocorra, bem como
quais serão as diferenças que poderão acontecer entre açoes pedagógicas com
profissionais atualizados ou não.
Nessa perspectiva, a formação continuada possibilita ao docente a aquisição
de conhecimentos específicos da profissão, se tornando assim seres mais
capacitados a atender as exigências impostas pela sociedade, exigências estas que
se modificam com o passar dos tempos, tendo então o educador que estar
constantemente atualizado. Pois, conforme, Sousa (2008, p.42):
84
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
85
Ser professor, hoje, significa não somente ensinar
determinados conteúdos, mas sobre tudo um ser educador
comprometido com as transformações da sociedade,
oportunizando aos alunos o exercício dos direitos básicos à
cidadania.
Mediante a essas constatações, observamos que um dos fatores que influem
na qualidade da educação é a qualificação dos profissionais que trabalham com
crianças. Essa qualificação perpassa pela formação desses profissionais e com o
apoio da direção e demais profissionais trabalhando em conjunto e procurando
aprimorar constantemente suas práticas em busca de uma instituição de educação
infantil de qualidade.
Com o obejtivo de enfrentar os desafios do processo educativo que garanta a
melhoria da prática pedagógica e do ensino, a Secretaria Municipal de Educação
desenvolve a formação contiruada para os profissionais da educação através de
processos coletivos de reflexão com os seguitnes projetos, em parceria com o
Governo Federal: Formaçao Docente em Pedagogia para Educação Infantil e Series
Iniciais atraves da modalidade-NEAD, Gestão Escolar/coordenação/Escolas de
Gestores, Proinfantil e Profuncionário;
Formação Tecnico em Educação Infantil
atraves do CEMETEC (Centro Tecnico e Tecnologico de Cuiabá; CIMEC/PDDE;
Roda de Conversa e Avaliar; Programa Currículo da Diversidade: Ludo-Infância,
Inclusão em Evidência, Contação de História, Brinquedoteca, e outros que atendem
os educadores do Ensino Fundamental.
Esta instituição busca oferecer um programa de formação continuada em
parceria com a SME para que os educadores atualizem seus conhecimentos através
de leitura e discussão de pessquisas e estudos sobre as práticas de educação.
Essa formação continuada possibilita que os educadores planejem, avaliem,
aprimorem seus registros e reorientem suas práticas. Esses momentos acontecem
não só em momento específico da capacitação, como também em momentos de
Semana Pedagógica, planejamento (semanal) e na Roda de Conversa.
85
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
86
10 – PROJETOS ESPECIAIS
Considerando que o papel da educação infantil é desenvolver hábitos,
atitudes, habilidades e comportamentos necessários à sua vida através de
atividades lúdicas, a prática educativa na creche busca levar as pessoas envolvidas
no seu processo e participarem efetivamente de todas as suas ações.
Sentir-se capaz de administrar exige de auto confiança a reconhecimento social para
o desempenho do papel.
Cada novo conhecimento se produz em unidade e luta com o conhecimento anterior.
Esta unidade de creche encontra-se desenvolvendo e implantando os seguintes
projetos:
Projeto Anual: Linguagem: A cada Dia Um Novo Dia
Objetivo: Propor uma ação pedagógica que possibilite as crianças às
apropriações
nos
processos
de
conhecimento,
desenvolvimento
e
aprendizagem, envolvendo-as em situações que possibilitem elaborar sua
identidade dentro de um grupo, através da relação com os outros, consigo
mesmas e com o mundo.
Projeto: Adaptação para Educação Infantil
Objetivo: Estabelecer Relação de Confiança recíproca entre eduacadores e
crianças, envolvendo as famílias que chegam a esta unidade pela primeira
vez num clima de acolhimento, afeto e cuiadado.
Projeto: Reunião com familiares na Creche Municipal Prof. João Crisóstomo de
Figueiredo
“anual” em 2015.
Objetivos - Aproximar os familiares das atividades das crianças na creche.
Favorecer o intercâmbio de informações sobre as crianças e a creche.
PROJETOS DE INCENTIVO Á LEITURA
86
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
87
Projeto: Leitura na primeira infância.
Objetivos: Adaptação de uma biblioteca com e para crianças menores de 3
anos
Objetivo Especificos:
- Construir, coletivamente, uma biblioteca como lugar capaz de abrigar não somente
livros, mas de suscitar rituais agradáveis de leitura;
- Apresentar o acervo de livros, promovendo o gosto pelas histórias e ampliando
repertórios;
- Estreitar a relação creche-família por meio do empréstimo de livros.
Projeto:Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias.
Objetivos:
- Criar o hábito de escutar histórias.
-Favorecer momentos de prazer em grupo.
-Enriquecer o imaginário infantil
-Favorecer o contato com textos de qualidade literária.
-Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento.
Projeto:Leitura de textos informativos na creche
Objetivos:
- Escutar a leitura de textos informativos feita pelo TDI.
- Desenvolver comportamentos leitores e escritores quando se quer saber mais
sobre um tema.
Projetos sobre o meio ambiente
PROJETO: Reciclando e Conservando o Meio Ambiente.
Objetivos
- Conscientizar nossos alunos e seus familiares sobre a importância da Preservação
do Meio. Ambiente como meio de preservação da própria vida.
87
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
88
PROJETOS DE INCLUSÃO SOCIAL
Projeto: Cultura afro-brasileira na educação infantil
Objetivos:
•
Valorizar a cultura Afro-brasileira, identificar no dia a dia elemento presentes no
cotidiano que são de origem africana.
•
Perceber que vivemos numa pluralidade cultural e étnica.
•
Perceber que são as diferenças que enriquecem a cultura brasileira.
•
Atendendo a legislação e adepta da educação inclusiva, este projeto busca
promover o aprendizado e trabalhar a estimulação precoce das crianças com
necessidades especiais, garantindo o melhor desenvolvimento de suas
potencialidade e proporcionando-lhes um futuro melhor.
•
Temática da História Cultural Afro Brasileira:através da obrigatoriedade da Lei n.º
10.638/2003 no Ensino Fundamental e Médio , é trabalhada de acordo com a
faíxa etaria adequada às crianças com o objetivo de lutar contra discrminações e
combater preconceitos. Através de atividades que expõem as contribuições dos
africanos, rodas de conversa, contação de histórias, bonecos negros, trabalhar
com toque no cabelo expondo o tamanho, a cor e textura exposição de cartazes
e utilização de outros recursos didáticos.
•
Temática sobre o Idoso: embasado pelo Estatuto do Idoso temos como forma de
incentivar a valorização do idoso pelas crianças através de forma lúdicae ainda
mostrar a elas que o envelhecimento é um processo natural do ser humano e
que todos os idosos devem ser respeitados.
11 – DISPOSIÇÕES GERAIS
A presente proposta será revisada anualmanete
e será discutida com a
equipe de profissionais da creche e pais respaldada pelo CUC e
Secretaria
Municipal de Educação.
Serão incorporadas ainda a este Projeto Político Pedagógico, todas as
disposições de leis e normas de ensino emanadas de órgãos ou poderes
competentes, alterando as disposições que dela conflitarem.
88
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
89
BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:
1998.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura Compromisso Todos pela Educação;
ACES, 2009.
_______.Marcos Legais e Referenciais para a Educação Infantil, 2009.
BRASIL, Presidência da República. DECRETO Nº6. 094 – 24/04/2007.
CEE/MT. – Gestão Democrática nas Creches. RESOLUÇÂO Nº267/2000 –. LEI Nº4.
998 - 25/07/2007
COLL, César (Org.) Conteúdo na Reforma. 1ª Ed. Artmed. 1998
CUIABÁ, Prefeitura Municipal. SME; Subsídios de Educação Infantil em Creche.
________ .Ressignificar a Prática Pedagógica na Educação Infantil, 2009.
________.Organização do Espaço da Creche, 2009.
________.Proposta Pedagógica para Educação Infantil no Município de Cuiabá;
2008.
________. CROQUI de um Planejamento Diário – DIPE/SME/2010.
FERNANDEZ, Claudia Oliveira e FREITAS, Luiz Carlos. Indagações sobre Currículo –
Currículo e Avaliação.
FUNDESCOLA. Psicopedagogia Orientações para professores, 2005.
FREIRE, Madalena. Avaliação e Planejamento, a Prática Educativa em Questão.
GONÇALVES, Renata. A Inserção da Criança na Creche.
HERNANDEZ, Fernando. A Transdisciplinaridade como Marco para a Organização de
um Currículo Integrado
HERNANDEZ, Fernando. TRANSGRESSÃO e Mudança na Educação.
HERNANDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A Organização do Currículo por
Projetos de Trabalho
HOFFMAN, Jussara. Avaliação na Pré Escola: Um olhar reflexivo sobre a criança.
89
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
90
KRAMER, Sônia. Propostas Pedagógicas ou Curriculares de Educação Infantil.
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro Pedagogia dos Projetos..
PILANI, Prof. Pedro. O QUE é um Projeto Político Pedagógico
PINHO, Fernanda Mello Resende. O Ato de Planejar.
RODRIGUÊS, Maria Bernadete et al. Linhas Norteadoras em Educação Infantil.
SÁ, Lilian de Almeida P.B. A importância do Brincar na Aprendizagem. 2007.
SCHLEMMER, Eliane. Por que trabalhar com projetos. Nova Escola, São Paulo, n. 146, p.
2-4, out. 2001
TEDESCO, Juan Carlos. O Novo Pacto Educacional.
THUGUET, Tereza. Educação Infantil – “Aprender – Ensinar”.
VASCO, Pedro
Competências.
Moretto.
REFLEXÕES
Construtivistas
sobre
Habilidades
ZOBALA, Antonio. Como trabalhar os Conteúdos Procedimentais em Sala de Aula.
90
e
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
91
ANEXOS
Atividades de competição esportiva: corrida de motoca, trabalhando a
motricidade e limites espaciais
Educadoras apresentando peça de teatro sobre a familia, em
formação do projeto “Roda de Conversa”
Contação de História através de “Avental”
91
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
92
Aluno contando História através de “Televisão”, produzida em sala
de Aula com os alunos
Alunos representando a música “Meu Pintinho Amarelinho”
Aluno representando o “Boneco de Lata”
onde trabalha a identificação das partes do corpo
92
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
93
Educadora contando a História “Menina Bonita do Laço Fita
”
Festa Cultural: Dança da Peneira
Atividade representando as profissões.
93
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
94
Desenvolvimento do Projeto: Paz no Trânsito
Desenvolvimento do Projeto sobre o Meio Ambiente:
94
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
95
CRECHE MUNICIPAL PROF. JOÃO CRISÓSTOMO DE FIGUEIREDO
ENTREVISTA COM OS PAIS/_________
1 – IDENTIFICAÇÃO
NOME:_________________________________________________________
ENDEREÇO:____________________________________________________
BAIRRO:_______________________________________________________
CIDADE:_______________________________________________________
2 – GRAU DE ESCOLARIDADE:
( ) Ensino Fundamental Completo ( ) Ensino Fundamental Incompleto
( ) Ensino Médio Completo ( ) Ensino Médio Incompleto
( ) Superior Completo
( )Superior Incompleto (Cursando:__________)
3 – TIPO DE MORADIA
( ) Casa Própria
( ) Alugada
(
) Cedida
4 – Nº DE CÔMODOS NA MORADIA:
( )2 ( )3
( )4
( ) Acima de 4
5 – RENDA FAMILIAR
( ) Até um salário mínimo ( ) Até dois salários mínimos
( ) Até três salários mínimos
( ) Acima de três salários mínimos
6 – PROFISSÃO
Profissão do Pai_______________________ da Mãe:_____________________
95
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Creche Municipal Professor João Crisóstomo de Figueiredo
96
CRECHE MUNICIPAL PROF. JOÃO CRISÓSTOMO DE FIGUEIREDO
ENTREVISTA COM OS PAIS/ ____________
1 – Como vocês avaliam o trabalho dos profissionais desta creche?
2 – Quais as sugestões para motivarem os pais a participarem das reuniões? Qual o horário e
dia são possíveis participar?
3 – Como vocês avaliam a sua participação quando nas atividades da creche?
4 – Como vocês como deve ser uma creche de qualidade?
5 – Nome do Responsável pelo preenchimento da entrevista:
96