Estudo das amarrações entre barcaças de comboio
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Estudo das amarrações entre barcaças de comboio
24º Congresso Nacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore Rio de Janeiro, 15 a 19 de Outubro de 2012 Estudo das amarrações entre barcaças de comboio de minério de ferro na Baia de Marajó Celso Massahiro Nagado Sergio Lukine Evandro Tozzi Mendonça Faculdade de Tecnologia de Jahu - CEETEPS Resumo: O objetivo do estudo é verificar a forma mais adequada de realizar as amarrações entre barcaças é avaliar as condições de navegação de um comboio fluvial, composto de nove barcaças para transporte de minério na Baía de Marajó, no estado do Pará. As barcaças foram amarradas com cabos de aço de 7/8 pol, percorrendo o trecho entre o Porto da Lubrific em Belém-PA até o alinhamento do Farol Simão Grande / Farol Ponta de Taipu, retornando ao ponto de origem. Para medir os esforços nos cabos foram utilizadas Células de carga KRATOS para 100 t. A amarração feita apenas com cabos de aço foi inadequada para operação em ondas de altura significativa, uma vez que o movimento vertical entre as barcaças enfraquece e danifica os cabos e cabeços. Os esforços decorrentes do movimento vertical se somam aos decorrentes das manobras, tornando as tensões superiores à resistência dos cabos, manilhas e cabeços. Após a avaliação dos resultados das medições verificou-se que os esforços sobre os cabos de amarração são diretamente proporcionais à altura de onda e velocidade do comboio, movimentos verticais entre as barcaças, as manobras de giro do comboio, principalmente quando existe inversão de giro (Zig-Zag). Foi adotado um novo sistema de amarração (mais flexível, com cabos de polipropileno tracionados por cabos de aço) que possibilitou um melhor comportamento operacional do comboio. 1 – Introdução O objetivo do estudo é verificar a forma mais adequada de realizar as amarrações entre barcaças e avaliar as condições de navegação de um comboio fluvial, composto de nove barcaças para transporte de minério na Baía de Marajó, no estado do Pará. A primeira viagem foi realizada com o comboio vazio, e as barcaças foram amarradas com cabos de aço de 7/8 de polegadas, percorrendo o trecho entre o Porto da Lubrific em Belém-PA até o alinhamento do Farol Simão Grande / Farol Ponta de Taipu (Limite da Área 2 – Águas Interiores), retornando ao ponto de origem. Para o estudo e avaliação foi utilizado um empurrador de 28 metros de comprimento com um sistema de propulsão composto de 2 motores Wartsila NSD FINLAND OU – 8L20C, com 1932,8 HP cada motor, sistema de transmissão ULSTEIN AQUAMASTER US205 FP – Azimutal e hélices de 2500 mm de diâmetro. Foi utilizada chata do tipo integrada (acoplada ao empurrador através de dois cilindros de aço com deslocamento pneumático) com 80 metros de comprimento total e 16 metros de boca moldada; barcaças do tipo “Racked” (não integrada) de 80 metros de comprimento total e 16 metros de boca moldada; barcaças do tipo “Box” (caixa) de 80 metros de comprimento total e 16 metros de boca moldada. Para medir os esforços nos cabos foram utilizadas Células de carga KRATOS para 100 t, e as leituras foram realizadas nas seguintes situações: atracado ao cais da LUBRIFIC, desatracando do cais em Guará (LUBRIFIC), singrando com leme a "zero", parada brusca, Zig-Zag (1ª pernada) leme 10 graus a bombordo e segunda pernada do Zig-Zag, leme 10 graus a boreste. 1 A amarração feita apenas com cabos de aço foi inadequada para operação em ondas de altura significativa (maiores que 20 cm), uma vez que o movimento vertical entre as barcaças enfraquece e danifica os cabos, cabeços, além de contribuir significativamente com os esforços sobre os mesmos. Os esforços decorrentes do movimento vertical se somam aos decorrentes das manobras, tornando as tensões superiores à resistência dos cabos, manilhas e cabeços. Após a avaliação dos resultados das medições verificou-se que os esforços sobre os cabos de amarração são diretamente proporcionais à altura de onda e velocidade do comboio, movimentos verticais entre as barcaças, as manobras de giro do comboio, principalmente quando existe inversão de giro (Zig-Zag). Foi adotado um novo sistema de amarração (mais flexível, com cabos de polipropileno tracionados por cabos de aço), possibilitou um melhor comportamento operacional do comboio, tanto durante os testes realizados quanto ao enfrentar ondas no limite da Área 2 (Alinhamento do Farol do Simão Grande / Farol de Taipu). 2 - Características e formação do comboio 2.1 – Empurrador Para o estudo e avaliação foi utilizado um empurrador com as características descritas na Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3. Tabela 1 – Características do Empurrador Comprimento Total 28,00 m Boca Moldada 8,90 m Pontal 4,50 m Calado de Projeto 4,26 m Deslocamento Leve 221,4 t Deslocamento Carregado 477,7 t Porte Bruto 256,3 t Arqueação Bruta 261 Arqueação Líquida 78 Sociedade Classificadora ABS Tabela 2 - Motores de Propulsão do Empurrador WARTSILA NSD Marca / Tipo FINLAND OU – 8L20C Número de 8 cilindros em linha Cilindros Potência Máxima 1440 Kw (1932,8 hp) Contínua (PMC) Rotação (PMC) 1.000 rpm Quantidade de 2 propulsores Tabela 3 - Sistemas de Governo / Redutor do Empurrador ULSTEIN Marca / Tipo AQUAMASTER US205 FP / AZIMUTAL Diâmetro do 2.500 mm Hélice Número de Pás 4 Relação de 3,55 : 1 Redução 2.2 – Barcaças As barcaças utilizadas para o estudo foram do tipo Integrado, acoplada ao empurrador, “Racked” (não integrada) e do tipo “Box” (caixa) descritas na Tabela 4, 5 e 6. Tabela 4 - Chata tipo integrada (Acoplada ao empurrador através de dois cilindros de aço com deslocamento pneumático) Comprimento Total 80,00 m Boca Moldada 16,00 m Pontal 6,50 m Calado de Projeto 5,14 m Deslocamento Leve 824,69 t Deslocamento Carregado 6258,95 t (Área 2) Porte Bruto 5434,25 t Arqueação Bruta 2466 Arqueação Líquida 1055 Sociedade Classificadora ABS Tabela 5 – Chata tipo “Racked” (não integrada) Comprimento Total 80,00 m Boca Moldada 16,00 m Pontal 6,50 m Calado de Projeto 5,14 m Deslocamento Leve 680,03 t Deslocamento Carregado 6301,20 t Porte Bruto 5621,17 t Arqueação Bruta 2484 Arqueação Líquida 1104 Sociedade Classificadora ABS Tabela 6 – Chata do tipo “Box” (caixa) Comprimento Total 80,00 m Boca Moldada 16,00 m Pontal 6,50 m Calado de Projeto 5,20 m Deslocamento Leve 770 t Deslocamento Carregado 6650 t Porte Bruto 5880 t Arqueação Bruta 2616 Arqueação Líquida 1207 Sociedade Classificadora ABS 2 2.3 - Disposições do Comboio Figura 3: Visão de popa do comboio a plena carga. A Figura 1 mostra a disposição das 9 barcaças e do Empurrador compondo o comboio. Na condição de meia carga, com TPB de 25.200 t, o empurrador estava com calado máximo de 4,26 m e as barcaças com 3,0 m, na condição de carga máxima, com TPB de 50.617,50 t, o empurrador estava com calado máximo de 4,26 m e as barcaças com 5,00 m. As figuras 2, 3 e 4 são imagens do empurrador e das barcaças utilizadas. Figura 4: Visão do passadiço do comboio a plena carga. 3 – Montagens do Comboio 3.1 – Acoplamentos entre o empurrador e a chata integrada Figura 1 – Composição do Comboio com 9 barcaças e um Empurrador. Figura 2: Aspecto geral do comboio de 9 barcaças de minério vazia. O acoplamento entre o empurrador e a chata integrada é realizado através de pinos de acoplamento, acionada por meio de um sistema pneumático, conforme figuras 5, 6 e 7. Figura 5 – Esquema do acoplamento (fonte: Intercon) Figura 6 – Esquema do acoplamento (fonte: Intercon) 3 4 – Equipamentos de Medição Utilizados 4.1 – Acelerômetro A figura 10 mostra o acelerômetro utilizado para medir os movimentos das barcaças durante o teste deste estudo. Figura 7 – Esquema de acionamento (Fonte: Intercom) 3.2 – Amarrações das barcaças Foram utilizados cabos de aço de 7/8 de polegadas para amarrar as barcaças, conforme as figuras 8 e 9. Figura 10: Acelerômetro posicionado no convés da barcaça nº 06 4.2 – Células de Carga As figuras 11 e 12 mostram as células de carga utilizadas para medir os esforços nos cabos de amarração das barcaças. Figura 8 – Amarração entre duas barcaças. Figura 11: Cédula de Carga – posicionada no convés da Barcaça nº 06. Figura 9 – Detalhe da amarração entre duas barcaças. Figura 12 – Célula de Carga instalada nos cabeços de bombordo entre as barcaças nº 06 e 16. 4 5 – Operações realizadas com o comboio Parada brusca – o comboio percorrendo uma trajetória retilínea, com a velocidade máxima, foi submetido a uma parada de emergência: os dois azimutais foram invertidos até que houvesse a parada do comboio. Zig-Zag – Com o comboio em trajetória retilínea, foram acionados os azimutais de modo a estabelecer guinadas para boreste e, depois bombordo. O ângulo escolhido foi de 10º para ambos os bordos. O ângulo foi mantido constante por um determinado período de tempo de modo a ocorrer à mudança do rumo e obter-se a velocidade angular. As Tabelas 2 a 9 mostram as leituras dos esforços nos cabos que uniam as barcaças nº 6 e 16, nas diversas condições de navegação. As manobras de zig-zag e parada brusca foram realizadas nas diversas variações da velocidade do vento e altura de ondas. Tabela 2 – Condição inicial, ainda atracado. Manobra: Atracado ao cais da LUBRIFIC "Zero" do cabo Vento: 5 nós Altura da Onda: 0,1 m Observações: Medições realizadas antes da desatracação, para aferir o pré-tensionamento do cabo Leituras (t): 3,22 2,24 1,68 3,77 2,11 3,09 3,25 1,90 2,54 3,17 1,73 2,09 3,36 2,74 3,82 3,17 2,12 4,01 3,33 3,00 3,86 6 – Resultados obtidos Média (t): 2,87 A tabela 1 apresenta o desempenho do sistema de propulsão nas condições de operação do comboio. A rotação máxima dos MCP`s do empurrador é de 1000 rpm com uma redução de transmissão para os hélices de 3,55:1. As medições ocorreram observando as condições de vento e a influência das marés no desempenho do sistema de propulsão do empurrador. Os dados foram utilizados como base para a realização das medições dos esforços nos cabos de amarração. Tabela 3 – Desatracando. Manobra: Desatracando do cais em Guará (LUBRIFIC) Vento: 5 nós Altura da Onda: 0,1 m Observações: Manobra de desatracação e giro Tabela 1 – Dados obtidos com o comboio operando na condição de exigência máxima do sistema de propulsão. Veloc. Pico Máximo (t): 4,01 do comboio para iniciar viagem rio abaixo Leituras (t): 4,32 5,98 6,13 4,78 4,29 6,27 5,53 4,60 1,80 Média (t): 5,99 5,93 4,78 8,26 5,96 6,02 5,74 6,22 8,15 7,56 Pico Máximo (t): 8,30 Tabela 4 – Condição de leme a zero e maré vazando. Manobra: Singrando com leme a "zero" Vento: 20 nós Altura da Onda: 1 m Observações: Rumo 58 graus, velocidade sobre o solo de 8,8 nós (Maré vazando) - Após reaperto dos cabos Leituras (t): Prof. Vento Nós (m) Veloc. (nós)/ Direçã o relat. 247 5,6 22,8 12/45º 962 271 6,8 23,0 12/45º 100 962 271 7,2 24,9 12/40º 09:47 50 802 226 6,8 25,1 12/40º 10:08 70 877 247 7,2 24,7 11/45º 10:28 50 795 224 7,9 23,0 11/45º 10:43 70 877 247 8,4 21,8 11/40º 8,5 nós até velocidade zero sobre o solo 11:00 90 916 258 9,0 17,4 12/00º Leituras (t): 11:15 100 962 271 9,6 14,2 12/00º 9,83 15,48 11:32 90 916 258 9,2 11,6 -- 11:47 100 962 271 10,0 9,5 -- 14:36 50 795 224 6,1 8,2 -- RPM dos Prop. 877 100 09:17 Hora / Min. Pot % RPM dos MCP’s 08:00 70 08:50 6,88 8,22 8,30 14,05 17,37 9,50 7,14 15,31 10,57 1,73 5,27 5,50 Média (t): 9,61 4,29 10,48 11,50 9,90 2,53 10,0 8,87 6,02 6,70 11,85 18,08 15,05 Pico Máximo (t): 18,08 Tabela 5 – Condição de parada brusca. Manobra: Parada brusca Vento: 25 nós Altura da Onda: 1 m Observações: Manobra de parada brusca, de 2,15 0,92 1,17 4,20 Média (t): 9,61 12,27 1,34 3,17 11,07 3,72 1,81 10,09 2,81 Pico Máximo (t): 18,08 5 Tabela 6 – Condição de leme a zero e maré virando. Manobra: Singrando com leme a "zero" Vento: 25 nós Altura da Onda: 1 m Observações: Rumo 40 graus, velocidade do comboio sobre o solo de 6,3 nós (Maré virando) Leituras (t): 6,12 10,81 0,72 7,92 5,30 9,02 Média (t): 6,26 8,11 16,30 2,43 1,19 0,73 6,28 7,65 5,10 Pico Máximo (t): 16,30 Tabela 7 – Condição de leme a zero e maré contra o comboio. Manobra: Singrando com leme a "zero" Vento: 25 nós Altura da Onda: 1 m Observações: Rumo 40 graus, velocidade do comboio sobre o solo de 5 nós (Maré contra o comboio) Leituras (t): 0,91 1,88 3,27 3,39 0,59 2,00 Média (t): 3,50 3,97 7,43 2,30 10,62 2,64 3,76 1,22 0,64 7 – Alterações no sistema de amarração das barcaças Um novo sistema de amarração foi testado. Foi utilizado cabos de polipropileno tracionados por cabos de aço, mais flexível, que possibilitou um melhor comportamento operacional do comboio, tanto durante os testes realizados quanto ao enfrentar ondas no limite da Área 2 (Alinhamento do Farol do Simão Grande / Farol de Taipu), de acordo com as figuras 13 a 16. 4,63 1,57 Pico Máximo (t): 10,62 Tabela 8 – Condição zig-zag, leme 10 graus a bombordo. Manobra: Zig-Zag (1ª pernada) leme 10 graus a bombordo Vento: 30 nós Altura da Onda: 1 m Observações: Primeira pernada do zig-zag, com leme a bombordo até comboio mudar rumo verdadeiro em 15 graus Leituras (t): 2,21 0,56 próprias barcaças também foram danificados pelo mesmo motivo. 4,83 1,95 Média (t): 2,68 0,35 0,80 4,34 2,47 1,49 1,12 Figura 13 - cabos de polipropileno tracionados por cabos de aço. 14,50 1,05 Pico Máximo (t): 14,50 Tabela 9 – Condição zig-zag, leme 10 graus a boreste. Manobra: Segunda pernada do Zig-Zag, leme 10 graus a boreste Vento: 30 nós Altura da Onda: 1 m Observações: Assim que o leme a boreste foi aplicado, as leituras subiram até o cabo romper* com 50 t de tração Leituras (t): 21,62 35,30 50,00 Média (t): 35,64 Figura 14 – Amarração sendo realizada com cabos de polipropileno. Cabo de amarração rompido Pico Máximo (t): 50,00 Pelo menos sete cabos de amarração romperam durante a manobra de zig-zag, e vários outros foram danificados pela manobra em conjunto com o movimento vertical das barcaças devido às ondas; cabeços e as Figura 15: Amarração do comboio utilizando cabos de polipropileno (cor amarela) de 4 polegadas. 6 MIGUENS, A. P. CMG – Navegação: A Ciência e a Arte – Diretoria de Hidrovia e Navegação – DHN – Rio de Janeiro, 1996. PADOVEZI, C. D. Conceito de Embarcações Adaptadas à Via Aplicado à Navegação Fluvial no Brasil – Tese de Doutorado, USP-SP, São Paulo, 2003. RIVA J. C. T. Considerações Técnicas e Operacionais sobre a potencia propulsiva e condições de Governo e Manobra de Comboios Fluviais, São Paulo, 2000. PADOVEZI, C. D. Potência Mínima para Garantia de Segurança de Operação de Comboios Fluviais, IPT, 19ª SOBENA, 2002. Figura 16: barcaças. Detalhes da amarração das 8 - Conclusões Como os esforços sobre os cabos de amarração são diretamente proporcionais à altura de ondas e a velocidade do comboio, próximo a limite da área 2 (Águas Interiores), onde há uma incidência de ondas de dimensões significativa (maiores do que 20 cm) e grande influência das marés sobre a velocidade do comboio, a amarração das barcaças somente com cabos de aço não é adequada. Para que os cabos de aço suportem os esforços seria necessário aumentar significativamente o seu diâmetro, consequentemente o seu peso, dificultando muito o seu manuseio, além de ser necessário o reforço das manilhas e cabeços de amarras. Os novos sistemas de amarras utilizando cabos de polipropileno se mostraram eficientes, absorvendo os esforços provocados pelos movimentos das barcaças próximos a limite da área 2 e durante as manobras de giro do comboio e parada brusca. Mesmo tornando o comboio menos rígido, o novo sistema de amarração não alterou significativamente a manobrabilidade do comboio. Este estudo demonstra que grandes comboios, tipicamente fluviais, podem operar normalmente até o limite da área 2, com segurança. 9 – Referências Bibliográficas FONSECA, M. M. CMG – Arte Naval – Serviço de Documentação da Marinha – Rio de Janeiro, 2005. PADOVEZI, C. D. Comboios Fluviais Adaptados à Via Navegável, IPT, 3º Seminário de Transporte Hidroviário Interior, Corumbá – MT, 2003. MARINHA DO BRASIL, Comando Naval da Amazônia Ocidental, Normas e Procedimentos da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental – NPCF, 2004. 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