Programa - Companhia Nacional de Bailado

Transcrição

Programa - Companhia Nacional de Bailado
DIREÇÃO ARTÍSTICA
LUÍSA TAVEIRA
LA VALSE
CURTA-METRAGEM
Realização João Botelho ◆ Coreografia Paulo Ribeiro
Música Maurice Ravel
A FUNDAÇÃO EDP
Co-produção Ar de Filmes / CNB
É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
Com os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado
E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões, 24 de maio de 2012
A SAGRAÇÃO
DA PRIMAVERA
CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DA ESTREIA
Direção / Coreografia Olga Roriz ◆ Música Igor Stravinski
Cenografia Pedro Santiago Cal ◆ Figurinos Olga Roriz e Pedro Santiago Cal
Desenho de luz Clemente Cuba
Ensaiadores Cristina Maciel e Rui Alexandre
Assistente de Olga Roriz Sylvia Rijmer
Estreia absoluta (produção original) Paris, Teatro dos Campos Elísios,
Ballets Russes de Serge Diaghilev, 29 de maio 1913
Estreia absoluta (versão Olga Roriz) Lisboa, Centro Cultural de Belém,
Companhia Olga Roriz, 29 de maio de 2010
Estreia CNB (versão Olga Roriz) Lisboa, Teatro Camões, 24 de maio de 2012
DIGRESSÃO NACIONAL 2013
O Lagos dos Cisnes 22 de Junho, Centro Cultural Vila Flor, Guimarães
La Valse + A Sagração da Primavera 6 de Julho, Teatro Municipal de Faro, Faro
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
Direção Musical José Miguel Esandi
TEATRO CAMÕES
MAIO dias 23, 24, 25 e 29 às 21h; dia 26 às 16h
La Valse + A Sagração da Primavera 12 de Julho, Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz
La Valse + A Sagração da Primavera 16 de Julho, Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra
O Lagos dos Cisnes 21 de Julho, Centro Cultural de Congressos, Caldas da Rainha
Nos espetáculos da digressão nacional são utilizadas versões gravadas de A Sagração da Primavera, pela Orquestra Filarmónica de
Berlim, sob a direção do Maestro Herbert Von Karajan [1964], e de La Valse, pela Orchestre du Théâtre des Champs-Élysées, sob a
direção musical do Maestro Pedro de Freitas Branco [1953].
LA VALSE
JOÃO BOTELHO E PAULO RIBEIRO
JOÃO BOTELHO
PAULO RIBEIRO
REALIZAÇÃO
COREOGRAFIA
João Botelho é um cineasta português nascido em
Natural de Lisboa, fez carreira como bailarino na
Lamego. Estudou cinema no Conservatório Nacional
Bélgica e em França, países onde desenvolveu as
e engenharia mecânica na Universidade de Coimbra.
primeiras experiências como coreógrafo. Regressou
Cineclubista no Porto e em Coimbra, onde dirigiu o
a Portugal em 1988, colaborando com a Companhia
Quando em 1920 Maurice Ravel, respondendo a uma
Adoro valsas, mesmo em silêncio, adoro o gingar e a
CITAC – Circulo de Iniciação Teatral da Academia de
de Dança de Lisboa e com o Ballet Gulbenkian, para
encomenda de Diaghilev para os seus ballets russos,
fúria ternária.
Coimbra. Foi crítico de cinema e data de 1976 a pri-
os quais criou respetivamente Taquicardia e Ad Vitam.
compôs o seu precioso “poema coreográfico”, numa
É uma obsessão é um vento que acaricia ou devasta.
meira de mais de duas dezenas de obras como rea-
Representou Portugal no Festival Europália 91, com
narrativa de apenas 13 minutos, desenhou o nascimen-
É uma musicalidade de todas as possibilidades.
lizador. O Filme do Desassossego é a sua mais recente
o solo Modo de utilização que interpretou. No plano
to, a decadência e a destruição de um grande género
A Luísa convidou-me, o João orientou-me e num tem-
prestigiada longa metragem. As suas obras tem in-
internacional criou obras para companhias de reno-
musical: a valsa. Radical, incompreendida, maldita e
po Express surgiram estas imagens que ficarão para
tegrado alguns dos mais importantes festivais da sé-
me como Nederlands Dans Theater II e III, Ballet du
genial. Esta pequena obra-prima iria provocar o cor-
sempre. Infelizmente, muito para lá da muito bela re-
tima arte como sejam os de Veneza, Cannes, Locar-
Grand Théâtre de Genève, Centre Chorégraphique
te de relações definitivo com Diaghilev (chegaram a
cordação que guardarei deste projecto. As emoções são
no, Nova Iorque, Londres ou Rio de Janeiro. Banksters
de Nevers, Bourgogne e Ballet de Lorraine. Entre as
desafiar-se para um duelo) e só foi dançado em palco
efémeras, as imagens não.
de Nuno Corte-Real, apresentado no Teatro Nacio-
várias criações para o Ballet Gulbenkian, que dirigiu
mais de duas décadas após a sua criação. Quando a
O Diaghilev estava enganado. La Valse pode ser um bal-
nal de São Carlos em março de 2011, marcou a sua
entre 2003 e 2005, destacar-se-ão White e Organic
Luísa Taveira me convidou para realizar um filme sobre
let!!!! Ou muito mais. /
incursão na ópera, como encenador. De momento
Spirit, Organic Beat, Organic Cage. Em conjunto com
encontra-se a preparar o seu mais recente filme, Os
Clara Andermatt, criou sob encomenda de Lisboa 94,
Maias – (alguns) Episódios da Vida Romântica, a partir a
Dançar Cabo Verde que viria a ser distinguido com o
obra homónima de Eça de Queiroz. /
Prémio Acarte. Em 1995, fundou a Companhia Paulo
La Valse fiquei inquieto e alvoroçado. Claro que gosto
de dançar, claro que gosto de cinema, mas filmar bailado é uma perigosa aventura. Mas os tempos são de
Paulo Ribeiro
risco e os aliciantes eram muitos: a música vinda da or-
Ribeiro, para a qual criou dezena e meia de coreo-
questra dirigida pelo maestro Pedro Freitas Branco, “o
grafias, sendo Jim a mais recente. O trabalho com a
melhor diretor para as minhas obras” dizia Ravel, a co-
própria companhia permitiu-lhe desenvolver a sua
reografia de Paulo Ribeiro, os magníficos bailarinos da
linguagem pessoal como coreógrafo, facto traduzido
CNB à minha disposição e liberdade total. Viva então
na atribuição de prémios em Portugal, França, Grã-
esta encomenda. Atrevi-me a um prólogo didático de
Bretanha e Croácia. Paulo Ribeiro foi Comissário do
sete minutos para colar a essa dança que redime os pe-
ciclo “Dancem”, no Teatro Nacional S. João, e da área
cados, cura os males e leva os espíritos para lá da pre-
da dança em Coimbra 2003. Entre 1998 e 2003, e de
visível e trágica condição humana. Então dancemos,
novo desde 2006 exerce o cargo de Diretor-geral de
dancemos, no ar, no fogo, na água e na terra, no meio
Programação do Teatro Viriato/CRAE. Recentemente
da destruição e do caos que a Europa de hoje é quase
colaborou, como coreógrafo, em Evil Machines, de Ter-
tão angustiante como a Europa de há cem anos. Ah,
ry Jones, e Sombras, de Ricardo Pais. Em 2011 criou De-
meu Deus, como os meus bailarinos dançam bem! /
safinado para o grupo Dançar com a Diferença. Para a
João Botelho
CNB coreografou um quarteto do espetáculo coletivo
Uma Coisa em Forma de Assim, Du Don de Soi e a curtametragem La Valse, do realizador João Botelho. /
La valse, Fotograma da curta-metragem
A SAGRAÇÃO
DA PRIMAVERA
TEXTOS DE OLGA RORIZ SOBRE O PERCURSO DE CRIAÇÃO
Na minha visão, a Eleita não é uma pobre vítima
O tempo parece não ter passado desde a primeira
condenada a dançar até à morte para que a consu-
vez que vi, num minúsculo televisor, a versão de Pina
mação do seu sacrifício apazigue os deuses.
Bausch e ter decidido nunca coreografar esta peça.
A minha Eleita quer dançar até morrer. Sente-se
O tempo parece não ter passado desde a polémica
uma privilegiada por ter sido a escolhida. Repudia
estreia de Nijinsky/Stravinsky.
qualquer um que a impeça de dançar e qualquer
Mas o tempo passou e a obra perdura no nosso ima-
uma que a queira substituir.
ginário coletivo.
Não há drama nem sofrimento pois para ela não
O fascínio e respeito pela partitura foram determi-
existe condenação mas sim libertação.
nantes para a minha interpretação, construção dra-
A sua luta reduz-se a vencer o cansaço.
matúrgica e coreográfica da peça.
SOBRE O QUE SINTO
Estas duas âncoras foram, como todos sabemos, al-
A todo o custo ela exibe a sua juventude, a sua força
A fidelidade ao guião de Stravinsky foi, desde o início,
Duas são, à partida e penso que à chegada, as mi-
teradas, adulteradas, recriadas, reinterpretadas por
vital, selvagem, a sua energia desmedida e descon-
o único caminho que me propus confrontar.
nhas âncoras nesta peça que, inesperadamente, me
variadíssimos coreógrafos que com maior ou menor
trolada. O seu vigor parece inesgotável. De súbito
No entanto, dois aspetos se distanciaram do concei-
proponho, predisponho ou imponho agora criar.
sucesso mergulharam nesta obra.
tudo pára. /
to original. Visões personalizadas que imprimem à
Digo inesperadamente porque ao longo de todo o
Quanto a mim e sem desprimor do que já foi feito,
meu percurso como coreógrafa, e já lá vão 32 anos,
apesar de apenas me identificar com a versão de Pina
são, mais aprazível à minha manipulação.
a única peça que decididamente nunca quereria co-
Bausch, não pretendo fazer ou inventar floreados.
Em primeiro lugar concedi ao personagem do Sá-
28 de fevereiro de 2010
história uma lógica mais possível à minha compreen-
COREOGRAFAR A SAGRAÇÃO
bio um protagonismo invulgar, sendo ele que inicia
As razões, até há alguns anos atrás, eram todas elas
Quero dizer com isto que em primeiro lugar a música
Coreografar A Sagração da Primavera de Igor Stra-
a peça. Ainda em silêncio e durante todo o Prelúdio
tão óbvias que nem por um momento me preocupei
é intocável, no sentido de não alterável; em segundo
vinsky nunca pode acontecer por acaso nem ter data
habita o espaço solitário e vazio traçando nos seus
ou lamentei com essa minha decisão.
lugar que o tema e quase a totalidade do guião que
marcada ou ser uma encomenda alheia à vontade do
gestos um percurso de premunição, antecipação e
lhe está subjacente me parece suficiente aliciante,
criador.
preparação do terreno para o ritual. A segunda op-
E agora aqui estou perante a obra recusada. Peran-
belo e coerente e de algum modo atual, para que
A Sagração é uma peça à espera do momento, do lugar
ção, que se distancia drasticamente do conceito ori-
te essa obra assustadoramente maior. No entanto
sinta necessidade de o modificar.
certo, duma vontade, de um desejo incontornável.
ginal, reside no facto de o personagem da Eleita não
A Sagração é um desafio, um risco, um precipício no
ser tratada como uma vítima no sentido dramático
reografar era precisamente A Sagração da Primavera.
tenho de confessar, talvez com alguma arrogância
ou inconsciência, que pouco a pouco me deixa de as-
Isto não significa que vá seguir à regra o guião que
abismo ao qual loucamente me lancei com toda a
da questão. A minha Eleita sente-se uma privilegiada
sustar. Talvez porque me estou a apaixonar ou já me
Stravinsky e Roerich escreveram para inspirar Ni-
minha paixão. /
e quer dançar até sucumbir. Em nenhum momento
apaixonei e quando isso me acontece sou imparável
jinsky na sua criação coreográfica.
e só me tranquilizo quando consumo totalmente
Apenas irei por vezes simplificar, aglutinar, atrasar ou
Ela expõe a sua força e energia vitais lutando cega-
esse objeto desejado.
antecipar cenas. A noção básica de ritual mantém-
mente contra o cansaço. /
10 de maio de 2010
-se. Acrescentarei cenas, originalmente inexisten-
A MINHA SAGRAÇÃO
Mas falava eu de duas âncoras: A primeira delas,
tes como por exemplo: o Prelúdio (em princípio com
Apenas o facto de escrever ou deixar escapar-me da
primordial e incontornável é a música. Essa força da
um solo iniciático e premonitório do Sábio) e a In-
boca a conjugação destas duas simples palavras «a
natureza, magistralmente composta por um genial
trodução do 2º Ato (com uma longa via-sacra dos
minha Sagração», me transtorna a mente, o coração,
ser humano. A segunda é um tema, uma história,
homens e mulheres). Uma outra alteração, esta sim
a flor da pele.
uma espécie de guião que inspira e percorre a evo-
mais significativa, diz respeito à postura mental e por
O tempo parece não ter passado desde que, ainda
lução da partitura musical, imaginada pelo próprio
consequência física, da Eleita que por si irá também
jovem, interpretei o papel da eleita do coreógrafo Jo-
compositor.
condicionar as ações e reações de todos os outros.
seph Roussillo no Ballet Gulbenkian.
se sente obrigada ou castigada nem o medo a invade.
10 de maio de 2010
OLGA RORIZ
PEDRO SANTIAGO CAL
CLEMENTE CUBA
DIREÇÃO / COREOGRAFIA
CENOGRAFIA E FIGURINOS
DESENHO DE LUZ
Olga Roriz, natural de Viana do Castelo teve como
Concurso de Dança de Osaka-Japão (1988), Prémio
Nasceu em Coimbra em 1977. Licenciou-se em
Entre 1979 e 1986 foi responsável técnico de ilumina-
formação artística na área da Dança o curso da Esco-
da melhor coreografia da Revista Londrina Time-Out
Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da
ção e de som, no Teatro ABC. Em 1986 iniciou uma
la de Dança do Teatro Nacional de S.Carlos com Ana
(1993), Prémio Almada (2004), Condecoração com a
Universidade Técnica de Lisboa em 2001. Estudou
colaboração regular com o Serviço ACARTE da Fun-
Ivanova e o curso da Escola de Dança do Conserva-
insígnia da Ordem do Infante D. Henrique – Grande
dança clássica com Anna Mascolo entre 2004 e
dação Calouste Gulbenkian e com autores das obras
tório Nacional de Lisboa. Em 1976 integrou o elenco
Oficial pelo Presidente da República (2004), Grande
2010. Desenhou cenografias para Cláudia Nó-
aí apresentadas. É desde 2001 Coordenador Técnico
do Ballet Gulbenkian sob a direção de Jorge Salavisa,
Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e Mille-
voa, Mafalda Saloio, Teatro O Útero, Circolando,
para as áreas de Audiovisuais e Iluminação de Cena
permanecendo até 1992 onde foi primeira bailarina
niumbcp (2008), Prémio da Latinidade (2012)./
Aldina Duarte, Companhia Nacional de Baila-
da mesma instituição. Nos Encontros ACARTE 89
e coreógrafa principal. Em Maio de 1992 assumiu a
do, Balé Teatro Guaíra e Companhia Olga Roriz.
desenhou as luzes para o espetáculo Discoveries, pelo
direção artística da Companhia de Dança de Lisboa.
Para esta última criou as seguintes cenografias:
grupo inglês Welfere State International. Em 1993 co-
Em Fevereiro de 1995 fundou a Companhia Olga Ro-
Jump-up and Kiss me (2003), Confidencial (2004),
laborou com a Companhia de Dança de Lisboa, nos
riz, da qual é diretora e coreógrafa. O seu reportório
O Amor ao Canto do Bar Vestido de Negro (2005), Da-
espetáculos Cenas de Caça e Introdução ao Princípio
na área da dança, teatro e vídeo é constituído por
qui em Diante (2006), Paraíso (2007), Inferno (2008),
das Coisas, com coreografia de Olga Roriz. Foi res-
mais de 90 obras, onde se destacam as peças Tre-
Nortada (2009) e A Sagração da Primavera (2010) e Ci-
ponsável pelo desenho de luzes de produções como
ze Gestos de um Corpo, Isolda, Casta Diva, Pedro e Inês,
dade (2012). Criou os espectáculos Lugar Vagon (1999)
Cânticos para a remissão da fome com encenação de
Paraíso, Electra, Nortada e A Sagração da Primavera.
– com Mafalda Saloio – prémio Teatro na Década
Fernanda Lapa, Solidão encenado por Gastão Cruz, Li-
Criou e remontou peças para um vasto número de
2000, Linha de Montagem (2000) – com Mafalda Sa-
bentíssimo de Luís Bragança Gil e Luísa Costa Gomes,
companhias nacionais e estrangeiras entre elas o
loio, Aguada, um espectáculo nas termas (2003) – com
Comédia Ulíssipo, Almeida Garrett, Só Puro Amor e Alegre
Ballet Gulbenkian e Companhia Nacional de Bailado
Bruno Alexandre e Mafalda Saloio e a solo Rio Mon-
Campanha do Teatro Maizum, Facas com encenação
(Portugal), Ballet Teatro Guaira (Brasil), Ballets de
dego (2006). Como intérprete trabalhou na compa-
de António Rama, Uma Prenda para Eugénio de Andra-
Monte Carlo (Mónaco), Ballet Nacional de Espanha,
nhia Theatre Turak (1999), no Teatro O Útero (2000-
de de Paulo Rodrigues e Coro de Câmara de Lisboa,
English National Ballet (Reino Unido), American Re-
2001), na Circolando (2001-2004) e na Companhia
Senso de Carlos Zíngaro, X-ray de Ludger Lamers. Di-
portory Ballet (E.U.A.), Maggio Danza e Alla Scala
Olga Roriz (2001-2012), e para cinema em filmes de
retor Técnico da Companhia Olga Roriz, entre 1995 e
(Itália). Internacionalmente os seus trabalhos foram
Raquel Freire, Pedro Serrazina e Olga Roriz. /
1999, tem desenhado luzes de obras desta coreógrafa
apresentados nas principais capitais europeias, assim
como Finis Terra, Propriedade Privada, a ópera Persé-
como nos E.U.A., Brasil, Japão, Egipto, Cabo Verde,
fone para o Teatro Nacional de São Carlos, Start and
Senegal e Tailândia. Tem um vasto percurso de cria-
Stop Again, Os Olhos de Gulay Cabbar, Não Destruam os
ção de movimento para o Teatro e Ópera. Na área
Malmequeres, Anjos, Arcanjos, Serafins, Querubins, e…
do cinema realizou três filmes, Felicitações Madame, A
Potestades, Propriedade Pública uma encomenda da
Sesta e Interiores. Várias das suas obras estão editadas
EXPO 98, F.I.M. Fragmentos, Inscrições, Memórias para
em DVD pela produtora Real Ficção, realizadas por
o Ballet Gulbenkian, Inferno e A Sagração da Primavera.
Rui Simões.Uma extensa biografia sobre a sua vida
Participou em diversas edições do Jazz em Agosto e
e obra foi editada em 2006 pela Assírio&Alvim com
colaborou nas luzes de seis óperas do Programa Gul-
texto de Mónica Guerreiro. Desde 1982 Olga Roriz tem
benkian Criatividade e Criação Artística, Curso de En-
sido distinguida com relevantes prémios nacionais e
cenação de Ópera. /
estrangeiros. Entre eles destacam-se o 1º Prémio do
© Ricardo Brito
JOSÉ MIGUEL ESANDI
DIREÇÃO MUSICAL
ORQUESTRA
SINFÓNICA PORTUGUESA
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira
BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral;
Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Fernando Duarte; Mário Franco; BAILARINOS SOLISTAS Fátima
Iniciou os estudos musicais na Argentina, seu país
Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa
natal, onde tocou trompa na Orquestra Nacional
(OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional
da Juventude. Obteve o Bacharelato na New World
de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma ativi-
School of the Arts, em Miami, EUA. Prosseguiu es-
dade sinfónica própria, incluindo uma programação
tudos na Universidade de Música de Viena, onde se
regular de concertos, participações em festivais
diplomou com distinção, em 1998. Maestro filiado
de música nacionais e internacionais. Colabora re-
do Estúdio de Ópera do Conservatório Real de Haia,
gularmente com a Rádio e Televisão de Portugal
Países Baixos, dirigiu produções das óperas L’ Enfant
através da transmissão dos seus concertos e ópe-
et les sortilèges, A Flauta Mágica, Albert Herring, As duas
ras pela Antena 2, designadamente a realização da
viúvas de Smetana, As Bodas de Fígaro e La Colombe de
Tetralogia O Anel de Nibelungo, transmitida na RTP2
Gounod. Mais recentemente, dirigiu O Elixir do Amor
e da participação em iniciativas da própria RTP. No
numa nova produção de Donizetti, Manon Lescaut e
âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP
La Bohéme de Puccini na Ópera de Graz, La Rondine no
tem-se apresentado sob a direção de notáveis ma-
Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Leonor Távora; Yurina Miura; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; Maxim Clefos;
Rui Lopes Graça BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria João Pinto;
Marta Sobreira; Seongwan Moon; Armando Maciel; Freek Damen; Miguel Ramalho; Pedro Mascarenhas; Tom Colin; Xavier Carmo
CORPO DE BAILE África Sobrino; Anabel Segura; Anna Blackwell; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira;
Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Helena Marques; Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Margarida Pimenta; Maria
Santos; Marina Figueiredo; Sílvia Santos; Susana Matos; Vera Alves; Christian Schwarm; Dominic Whitbrook; Dukin Seo; Filipe
Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Kilian Souc; Mark Biocca; Nuno Fernandes; Ricardo Limão;
BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Andréia Mota; Giorgina Hauser; Júlia Roca; Melissa Parsons; Lourenço Ferreira
MESTRES DE BAILADO Cristina Maciel (coordenadora); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO
ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola
INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS Humberto
Ruaz**; João Paulo Soares**; Viviena Tupikova**; PROFESSOR CONVIDADO Guilherme Dias**;
OPART E.P.E.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vogal César Viana; Vogal João Villa-Lobos DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS CNB Diretora Margarida
Teatro Nacional de São Carlos, La Bohème no Théâtre
estros, tais como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain
de la Monnaie, Rigoletto e Carmen na Opéra Natio-
Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christo-
nal da Lorraine, La Bohème na Ópera de Los Angeles
phers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof
e A Flauta Mágica no Teatro de Hagen. Em concerto
Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeffrey
dirigiu, entre outras, as orquestras filarmónicas de
Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia
Roterdão, de Haia, de Marselha, da Academia de
da OSP conta com dois CD’s para a etiqueta Marco
França (assistente / contrarregra) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
Viena, Nacional do México, da Sinfónica da Rádio de
Polo, com as Sinfonias números 1, 3, 5 e 6, de Joly Braga
Cristina de Jesus (coordenadora); Laura Pinto (assistente) Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes
Viena, Sinfónica e Lírica de Nancy e a Orquestra do
Santos, as quais gravou sob a direção do seu primei-
Design João Campos** Bilheteira Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA
Teatro Argentino. Foi assistente de grandes nomes
ro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing Borders
OPART Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e
da direção musical, nomeadamente, James Conlon,
(obras de Wagner, Gershwin, Mendelssohn), sob a
Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria
Hartmut Hänchen, Carlo Rizzi, Valeri Guerguiev e
direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela
Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE
Yannick Nézet-Séguin, em produções de ópera apre-
Antena 2. No cargo de maestro titular, seguiram-
GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Daniel
sentadas, por exemplo, na Ópera dos Países Baixos,
se José Ramón Encinar (1999/2001), Zoltán Peskó
Vlaamse Oper, Opéra National de Paris e Festival de
(2001/2004) e Julia Jones (2008/2011); Donato Ren-
Salzburgo. Futuros compromissos incluem a ópera
zetti desempenhou funções de Primeiro Maestro
La Bohéme com a Ópera de Graz, bem como diversos
Convidado entre 2005 e 2007. /
Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente); Lurdes Almeida (assistente
administrativa)* ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes; Conceição Santos
DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis*
Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro
Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria*; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda
Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Mário Marques; Miguel Vilhena; Rui Rodrigues e Sandra Correia GABINETE JURÍDICO
OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do Conselho de
Administração Regina Sutre CONSULTOR EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Nuno Jorge da Silva Moura OSTEOPATA Vasco
Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA Infocut
concertos do repertório sinfónico e uma produção
de dança intitulada Die Liebe einer Königin, com obras
de Rachmaninov, dirigindo a Orquestra Sinfónica de
Graz. Numa primeira colaboração com a Companhia
Nacional de Bailado, dirige a Orquestra Sinfónica
Portuguesa na interpretação de La Valse, de Ravel, e
A Sagração da Primavera, de Stravinski. /
* Licença sem vencimento ** Prestadores de serviço
© Inês Gonçalves
PRÓXIMAS ATIVIDADES
GESTO
CONTÍNUO
TEATRO CAMÕES 28 E 29 JUNHO 2013
Gesto Contínuo é um atelier de composição coreográfica, de carácter
permanente, da Companhia Nacional de Bailado. Um espaço para
a criação cujo objetivo é revelar, promover e desenvolver novos valores
na área da coreografia no seio da Companhia Nacional de Bailado.
BILHETEIRAS E RESERVAS
TEATRO CAMÕES Quarta a domingo 13h às 18h (01 NOV - 30 ABR); 14h às 19h (01 MAI - 31 OUT)
Dias de espetáculo até meia-hora após o início do mesmo // Telef. 218 923 4 77
TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Segunda a sexta 13h às 19h // Telef. 213 253 045
TICKETLINE www.ticketline.pt // Telef. 707 234 234; LOJAS ABREU, FNAC, WORTEN, EL CORTE INGLÉS, C.C. DOLCE VITA
CONTACTOS
TEATRO CAMÕES Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa // Telef. 218 923 470
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO
Não é permitida a entrada na plateia enquanto o espetáculo de bailado está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro);
É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de
CAPA © RICARDO BRITO
espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir ao
espetáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos.
Espetáculo M/4
Apoios à divulgação:
Apoio ao alojamento:
www.cnb.pt // www.facebook.com/cnbportugal
24 HOTÉIS QUE VÃO DEIXAR SAUDADES
WWW.VILAGALE.PT - 707 214 214

Documentos relacionados